diretiva 2012/27/eu artigo 5.º papel exemplar dos edifícios dos

25
Diretiva 2012/27/EU Artigo 5.º Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos dezembro de 2013

Upload: lytruc

Post on 08-Jan-2017

240 views

Category:

Documents


4 download

TRANSCRIPT

Diretiva 2012/27/EU

Artigo 5.º

Papel Exemplar dos Edifícios dos

Organismos Públicos

dezembro de 2013

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 2

1. ÍNDICE

ÍNDICE ....................................................................................................................................... 2

INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 3

PARQUE EDIFICADO NACIONAL ............................................................................................ 5

EDIFÍCIOS DETIDOS E OCUPADOS PELA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO ESTADO ...... 8

ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO ........................................................... 10

MEDIDAS ALTERNATIVAS ..................................................................................................... 12

ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR ................................................................................. 13

INVENTÁRIO DOS EDIFÍCIOS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL ........................................ 15

CÁLCULO DAS ECONOMIAS DE ENERGIA .......................................................................... 24

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 3

2. INTRODUÇÃO

De acordo com o n.º 1 do artigo 5.º da Diretiva 2012/27/EU, do Parlamento Europeu e

do Conselho, relativa à eficiência energética, os Estados Membros devem assegurar

que, a partir de 1 de janeiro de 2014, sejam renovados todos os anos 3 % da área

construída total dos edifícios aquecidos e/ou arrefecidos detidos e ocupados

pelas respetivas administrações centrais, a fim de cumprir pelo menos os requisitos

mínimos de desempenho energético por si estabelecidos em aplicação do artigo 4.º da

Diretiva 2010/31/UE. Essa taxa de 3 % é calculada sobre a área construída total dos

edifícios com uma área útil total superior a 500 m2 detidos e ocupados pela

administração central do Estado-Membro em causa e que, em 1 de janeiro de cada

ano, não cumpram os requisitos mínimos nacionais de desempenho energético fixados

em aplicação do artigo 4.º da Diretiva 2010/31/UE. A partir de 9 de julho de 2015, esse

limiar é reduzido para 250 m2.

Permite ainda a Diretiva, através do n.º 2 do referido artigo, que possam não ser

aplicados os requisitos anteriormente referidos às seguintes tipologias de edifícios:

a) Edifícios oficialmente protegidos como parte de um ambiente classificado ou

devido ao seu valor arquitetónico ou histórico especial, na medida em que o

cumprimento de certos requisitos mínimos de desempenho energético possa

alterar de forma inaceitável o seu caráter ou o seu aspeto;

b) Edifícios que sejam propriedade das forças armadas ou da administração

central e que sirvam para fins de defesa nacional, com exclusão dos edifícios

destinados quer ao alojamento individual, quer a escritórios das forças armadas

e restante pessoal ao serviço das autoridades nacionais de defesa;

c) Edifícios utilizados como locais de culto ou para atividades religiosas.

Em alternativa ao estabelecimento de tais regimes, o n.º 6 do mesmo artigo prevê

que os Estado Membros podem optar por tomar uma abordagem alternativa e

implementar outras medidas rentáveis, incluindo renovações profundas e medidas

destinadas a modificar o comportamento dos ocupantes, de modo a conseguirem

obter, até 2020, economias de energia equivalentes, ou superiores, àquelas que

resultam da aplicação do disposto no n.º 1.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 4

Em cumprimento das disposições do artigo 5.º, Portugal, por intermédio do presente

relatório, vem notificar a Comissão que decidiu utilizar a abordagem alternativa

prevista no n.º 6 e comunicar as medidas alternativas que tenciona adotar de modo a

obter uma melhoria do desempenho energético dos edifícios aquecidos e/ou

arrefecidos, detidos e ocupados pela sua Administração Central.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 5

3. PARQUE EDIFICADO NACIONAL

Importa, para efeitos do presente relatório caraterizar o parque edificado do Estado,

nomeadamente no que diz respeito às suas principais características, resultantes das

condicionantes climáticas, das práticas construtivas e do comportamento dos seus

ocupantes, que se refletem no seu desempenho energético. Do ponto de vista

climático, e à semelhança dos restantes países da sul da europa e da bacia do

mediterrâneo, os edifícios nacionais estão sujeitos a condições climatéricas mais

amenas, com invernos menos rigorosos e verões mais quentes, com a consequente

redução das necessidades de aquecimento e o consequente aumento das

necessidades de arrefecimento. Importa logicamente salientar que a predominância de

qualquer uma das funções (aquecimento ou arrefecimento) num determinado edifício,

depende também da tipologia de operação, arquitetura e soluções construtivas do

edifício, sendo que o recurso a soluções passivas permite minimizar tanto as

necessidades energéticas de aquecimento quanto as de arrefecimento.

Verifica-se ainda, e acompanhando os fluxos migratórios que se têm feito sentir nas

últimas décadas no território nacional, a existência de uma elevada concentração de

edifícios detidos e ocupados pela Administração Central nos grandes aglomerados

urbanos e nos seus centros históricos, existindo por isso um número bastante elevado

de imóveis classificados enquanto monumentos ou devido ao seu valor arquitetónico,

que apresentam um conjunto significativo de condicionantes à sua utilização, à sua

reabilitação e à implementação de medidas de eficiência energética.

No que aos sistemas de climatização diz respeito verifica-se a predominância de

sistemas de climatização individuais face aos sistemas de climatização centralizados,

sendo que na generalidade dos edifícios a climatização abrange apenas uma parte da

área ocupada nos edifícios. Desta forma, verifica-se que os consumos de energia para

climatização são, na generalidade dos casos, baixos quando comparados com os

valores de referência considerados para edifícios em condições de utilização nominais,

com sistemas de climatização em funcionamento, sendo que muitas vezes os

consumos de energia dos edifícios resultam quer dos sistemas de iluminação quer dos

circuitos de tomadas (computadores, impressoras e outros equipamentos).

Usando como base os dados disponíveis no Instituto Nacional de Estatística

(www.ine.pt), relativos ao ano de 2011, e tendo como objeto a caracterização do

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 6

parque habitacional nacional demonstra-se, na tabela seguinte, o fraco recurso a

sistemas de climatização no parque edificado de Portugal Continental:

Tabela 1 – Tipo de sistema de aquecimento por alojamento familiar clássico

Tipo de Sistema Número

Aquecimento central 424.717

Aquecimento não central - aparelhos fixos (salamandra, aquecedores de parede, etc.)

304.421

Aquecimento não central - recuperador de calor 339.730

Aquecimento não central - lareira aberta 711.897

Aquecimento não central - aparelhos móveis (aquecedores elétricos, a gás, etc.) 1.604.070

Nenhum 440.196

TOTAL 3.825.031

Para efeitos de aplicação do Sistema de Certificação Energética apenas os sistemas

centrais e os sistemas fixos são considerados para efeitos de existência de sistemas

de climatização, resultando assim que em apenas 28% dos edifícios de habitação se

considera a existência de sistemas de aquecimento.

Fruto da conjuntura macroeconómica que se tem feito sentir, verifica-se também uma

diminuição dos rendimentos disponíveis, com os consequentes impactos nos hábitos

de consumo das famílias, das empresas e do Estado. Assim, na tabela seguinte

apresenta-se a evolução do consumo de energia por habitante entre 2004 e 2011,

sendo na mesma possível verificar a retração no consumo de energia, sendo que em

2011 se verificou uma intensidade energética idêntica à verificada no ano de 2007,

sendo que a utilização dos sistemas de climatização foi certamente um dos setores

que mais sofreu com a situação descrita.

Tabela 2 – Indicadores de Eficiência Energética de Referência (IEEref)

Local

Consumo de energia elétrica por habitante

(kWh/hab)

2011 2010 2009 2008 2007 2006 2005 2004

Continente 4 728 4 826 4 647 4 692 4 752 4 654 4 525 4 402

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 7

Demonstra-se assim a fraca utilização de sistemas de climatização nos edifícios em

Portugal, fruto quer da situação económica do país quer da existência de um clima

ameno, com baixas amplitudes térmicas, em resultado da influência atlântica e

mediterrânea sobre o território nacional.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 8

4. EDIFÍCIOS DETIDOS E OCUPADOS PELA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL DO ESTADO

Para efeitos do cumprimento do disposto no n.º 5 do artigo 5.º da Diretiva 2012/27/EU,

designadamente na realização do inventário dos edifícios da administração central

aquecidos e/ou arrefecidos com uma área útil total superior a 500 m2 e, a partir de 9 de

julho de 2015, a 250 m2, recorreu-se à informação disponibilizada em diversas fontes

de informação, que permitiram obter a melhor informação disponível, de entre os quais

salientamos os seguintes:

a) Base de dados do Sistema de Certificação Energética, com a caracterização

dos edifícios públicos que se encontram presentemente certificados, em

resultado da transposição da Diretiva 2002/91/CE, revogada pela Diretiva

2010/31/UE;

b) Barómetro ECO.AP, destinado a avaliar a eficiência dos edifícios e

equipamentos públicos, em resultado da publicação da Resolução de Conselho

de Ministros n.º 2/2011, que estabelece o Programa de Eficiência Energética

na Administração Pública (ECO.AP);

c) Relatório 2012 do Programa de Gestão do Património Imobiliário Público do

Estado (PGPI), realizado pela Direção Geral de Tesouro e Finanças;

d) Sistema de Informação dos Imóveis do Estado (SIIE), disponível em

https://siie.dgtf.pt/ e;

e) Sistema de Informação da Organização do Estado (SIOE), disponível em

http://www.sioe.dgaep.gov.pt.

Assim, o trabalho produzido e agora apresentado reflete a melhor informação

disponível nas fontes de informação anteriormente referidas, e reflete a melhor

informação existente à data da realização do presente relatório. Certos de que o

Património do Estado é dinâmico, e sujeito a novas aquisições assim como a

alienação, desde já manifestamos a necessidade de proceder à atualização dos dados

agora apresentados nos próximos anos de modo a que os objetivos estabelecidos

reflitam na totalidade o Património detido e ocupado pelas Entidades da Administração

Central do Estado.

Realça-se ainda o facto o trabalho produzido ter por base a informação constante nas

diferentes bases de dados, sendo que eventuais incorreções na inserção da

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 9

informação na base de dados podem condicionar os resultados aqui apresentados.

Ainda assim, e tendo em consideração as diferentes fontes de informação disponíveis,

foi efetuado o cruzamento da informação das diferentes bases de dados de modo a

corrigir erros e lacunas de informação existentes.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 10

5. ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO DO ESTADO

Recordando que a Diretiva 2012/27/EU utiliza o conceito de administração central para

delimitar o âmbito da intervenção nos edifícios detidos e ocupados por aquela e, logo,

do inventário dos mesmos, importa, face à ausência de definição legal daquele,

esclarecer, desde já, o que entende a doutrina portuguesa por administração central.

Tradicionalmente, a Administração Pública é entendida num duplo sentido: sentido

orgânico e sentido material. No sentido orgânico, a administração pública é o sistema

de órgãos, serviços e agentes do Estado e de outras entidades públicas que visam a

satisfação regular e contínua das necessidades coletivas; no sentido material, a

administração pública é a própria atividade desenvolvida por aqueles órgãos, serviços

e agentes.

No que respeita ao sentido subjetivo ou orgânico, é possível distinguir na

Administração Pública três grandes grupos de entidades: entre administração direta do

Estado e administração indireta do Estado, bem como entre administração central do

Estado e administração local do Estado, desconsiderando-se, para estes efeitos, a

administração autónoma.

A primeira distinção decorre da classificação feita no artigo 199.º, alínea d) da

Constituição da República Portuguesa1, que não aprofunda, no entanto, qualquer dos

dois conceitos. A Lei n.º 4/2004, de 15 de janeiro2, que estabelece os princípios e

normas a que obedece a organização da administração direta do Estado, explica, por

sua vez, que os serviços centrais e periféricos que, pela natureza das suas

competências e funções, devam estar sujeitos ao poder de direção do Governo, são

parte integrante da administração direta,

A diferença entre administração direta e administração indireta consubstancia-se,

então, não nos fins da atividade em si, mas na pessoa que a leva a cabo: enquanto na

primeira a atividade administrativa é exercida por serviços integrados na pessoa

1 Compete ao Governo, no exercício de funções administrativas: d) Dirigir os serviços e a atividade da

administração direta do Estado, civil e militar, superintender na administração indireta e exercer a tutela sobre esta e sobre a administração autónoma. 2 Alterada pela Lei n.º 51/2005, de 30 de agosto, pelo Decreto-Lei n.º 200/2006, de 25 de outubro, pelo

Decreto-Lei n.º 105/2007, de 3 de abril, pela Lei n.º 64-A/2008, de 31 de dezembro, pela Lei n.º 57/2011, de 28 de novembro, pelo DL n.º 116/2011, de 5 de dezembro e pela Lei n.º 64/2011, de 22 de dezembro.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 11

coletiva Estado, na segunda a atividade é exercida por pessoas coletivas públicas

distintas do Estado3.

Assim, as entidades da Administração direta do Estado estão hierarquicamente

subordinadas ao Governo (poder de direção) e as entidades da Administração indireta

do Estado estão sujeitas à sua superintendência e tutela (poderes de orientação e de

fiscalização e controlo).

Conforme referido, nem todos os serviços da administração direta do Estado têm a

mesma competência territorial: os serviços centrais exercem a competência extensiva

a todo o território nacional e os serviços periféricos, instalados em vários locais do

território, têm a sua competência limitada a determinadas áreas. Os primeiros, nos

quais se incluem as direções-gerais, integram a administração central e os segundos a

administração local do Estado, como é o caso das direções regionais.

Face ao exposto, exclui-se do conceito de edifícios detidos e ocupados pela

administração central, aqueles que são detidos ou se encontram ocupados pela

administração indireta ou por serviços periféricos, incluindo-se nestas categorias, a

título de exemplo, institutos públicos, empresas do sector público empresarial, fundos

personalizados, universidades, hospitais públicos e serviços sociais.

3 Cfr. FREITAS DO AMARAL, Diogo, em Curso de Direito Administrativo, Almedina, Vol. I, 3.ª edição, pág.

228.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 12

6. MEDIDAS ALTERNATIVAS

Nos termos do n.º 6 do artigo 5.º da Diretiva, apresenta-se uma listagem, não

exaustiva, das medidas identificadas tendo como objetivo obter economias de energia

equivalentes àquelas que resultam da aplicação do n.º 1 do mesmo artigo.

Para o efeito, uma parte significativa das ações a implementar, resultam do Programa

de Eficiência Energética na Administração Pública (ECO.AP) estabelecido pela

Resolução de Conselho de Ministros n.º 2/2011 de 12 de janeiro que estabelece as

seguintes medidas:

a) Identificação de um gestor local de energia, responsável pela promoção da

eficiência energética nas diferentes Entidades da Administração Pública;

b) Celebração de contratos de gestão de eficiência energética, para os edifícios

com consumos relevantes para o efeito;

c) Adoção e implementação de um plano de ação de eficiência energética de

modo a promover a utilização eficiente dos recursos energéticos.

De forma transversal as medidas anteriormente descritas permitem perspetivar a

implementação de um vasto leque de ações que visam a promoção da eficiência

energética, e que conjuntamente com outros mecanismos de política que visam a

promoção da eficiência na Administração Central, como é exemplo o Plano de

Redução e Melhoria da Administração Central (PREMAC), contribuem de forma

significativa para assegurar o cumprimento das economias de energia estabelecidas.

As medidas de eficiência energética a implementar poderão ser de natureza

tecnológica (troca por equipamentos mais eficientes, ou instalação de sistemas de

gestão de energia) ou comportamental e incidirão preferencialmente nos seguintes

setores:

a) Aquecimento, ventilação e ar condicionado (AVAC);

b) Iluminação;

c) Água quente sanitária;

d) Energias renováveis;

e) Envolvente dos edifícios;

f) Outros equipamentos.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 13

7. ENQUADRAMENTO REGULAMENTAR

De acordo com o disposto no artigo 5.º da Diretiva 2012/27/EU, do Parlamento

Europeu e do Conselho, as economias de energia a obter, tanto por via da renovação

dos edifícios como por medidas alternativas, nos edifícios aquecidos e/ou arrefecidos,

detidos e ocupados pela administração central do Estado, são determinadas tendo por

base os requisitos mínimos de desempenho energético estabelecidos em aplicação do

artigo 4.º da Diretiva 2010/31/EU.

Assim, foi considerado o disposto no Decreto-Lei n.º 118/2013 de 20 de agosto,

nomeadamente nos requisitos estabelecidos para os edifícios novos, sendo que para

efeitos da verificação das economias de energia a alcançar, foram considerados perfis

normalizados de funcionamento para as diferentes tipologias de edifícios, de modo a

poder obter-se um conjunto de condições padrão que possam ser utilizadas como

referência comparativa para as diferentes tipologias de edifícios, tendo por base os

requisitos regulamentares dispostos na Portaria n.º 349-D/2013, de 2 de dezembro.

Assim, e tendo como referencial os Indicadores de Eficiência Energética (IEEref)

resultantes da aplicação do referido decreto-lei, e sobre o qual foram aplicados perfis

normalizados de utilização dos edifícios, é avaliado o desempenho energético dos

edifícios detidos e ocupados pela administração central do Estado e, em função disso

determinados e estabelecidos os objetivos nacionais de redução dos consumos de

energia.

Desta forma, apresentam-se na tabela seguinte os valores de IEEref considerados

para efeitos do presente relatório:

Tabela 3 – Indicadores de Eficiência Energética de Referência (IEEref)

Tipologia IEEref

[kWh/m2]

Escritórios 120

Bibliotecas 51

Museus e galerias 51

Tribunais 51

Estabelecimentos prisionais 68

Escolas 51

Estabelecimentos de saúde 103

Estabelecimentos prisionais 68

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 14

Teatros 34

Refeitórios 430

Dormitórios 86

Tendo os valores anteriores como referencial, são determinados os objetivos de

poupança global, através somatório das diferenças entre os valores da tabela 1 e os

indicadores de eficiência energética de cada um dos edifícios, através da seguinte

expressão:

∑( )

Em que:

IEEref – Indicador de Eficiência Energética de referência, [kWh/m2.ano];

IEEedif – Indicador de Eficiência Energética do edifício, [kWh/m2.ano];

Aup – área útil de pavimento, [m2].

O indicador de eficiência energética representa os diferentes consumos de energia

que se verificam num edifício, como é o caso de aquecimento, ventilação, ar

condicionado, iluminação, AQS, entre outros equipamentos, ilustrando assim o nível

de eficiência energética global do edifício.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 15

8. INVENTÁRIO DOS EDIFÍCIOS DA ADMINISTRAÇÃO CENTRAL

Assim, e tendo primeiramente como base os dados, disponibilizados pela Direção

Geral de Tesouro e Finanças, que se encontram disponíveis no Sistema de

Informação de Imóveis do Estado, o trabalho agora apresentado partiu de um universo

de 3.562 edifícios, conforme presente no Quadro 37 do relatório de 2012 do PGPI:

Tabela 4 – Número de Edifícios da Administração Central, Relatório 2012 PGPI

Título Jurídico Administração Direta do Estado

Próprio 664

Arrendado 118

Afeto 2.780

Gratuito 2.741

Oneroso 2

Outro 37

TOTAL 3.562

Assim, e a partir da listagem anterior, foram aplicados diversos filtros de modo a

adequar a listagem aos objetivos pretendidos pelo Artigo 5.º da Diretiva, de entre os

quais se destacam os seguintes:

a) Conceito de Administração Central do Estado, explicitado no ponto 5 do

presente relatório;

b) Edifícios aquecidos e/ou arrefecidos, com área útil de pavimento superior a 250

m2;

c) Edifícios oficialmente protegidos como parte de um ambiente classificado ou

devido ao seu valor arquitetónico ou histórico especial, na medida em que o

cumprimento de certos requisitos mínimos de desempenho energético possa

alterar de forma inaceitável o seu caráter ou o seu aspeto;

d) Edifícios que sejam propriedade das forças armadas ou da administração

central e que sirvam para fins de defesa nacional, com exclusão dos edifícios

destinados quer ao alojamento individual quer a escritórios das forças armadas

e restante pessoal ao serviço das autoridades nacionais de defesa;

e) Edifícios utilizados como locais de culto ou para atividades religiosas.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 16

Assim, a aplicação conjugada dos requisitos anteriormente explicitados resultou na

identificação de uma listagem com 309 imóveis, que se identificam de seguida:

Tabela 5 – Edifícios detidos e ocupados pela Administração Central do Estado

Imóvel Morada

129 RUA DOS MARITIMOS, 54, 56 E 58 - ARMAZEM DA EX-EPAC

146 DIRECÇÃO-GERAL DAS PESCAS E AQUICULTURA - SEDE

169 DIRECÇÃO-GERAL DAS PESCAS E AQUICULTURA - EDIFICIO DE ALGÉS

174 DIRECÇÃO-GERAL DAS PESCAS E AQUICULTURA - ARQUIVO HISTÓRICO

263 MINISTÉRIO DAS FINANÇAS - ARQUIVO CONTEMPORÂNEO (SGMFAP)

480 GNR-SECRETARIA GERAL DA GUARDA-PRAZERES-PRAÇA DA ARMADA-ARQUIVO HISTORICO (Q.)

483 GNR-SECRETARIA GERAL DA GUARDA-LISBOA-PRAZERES-RUA DO SACRAMENTO 062.00M04/04-A/05/22/28/40/41 (7 C.GUARNIÇÃO)

1001 SERVIÇO DE ESTRANGEIROS E FRONTEIRAS - GABINETE NACIONAL SIRENE

1365 GNR-UAG-INTENDÊNCIA-GRAÇA 040.00/M01 (QUARTEL/C.GUARNIÇÃO)

1366 GNR-SECRETARIA GERAL DA GUARDA-DIVISÃO ASSISTÊNCIA NA DOENÇA (QUARTEL)

1374 GNR-UAF-DEST.PESQUISA;DEST.DE ACÇÃO FISCAL; UAG-CENTRO PSICOLÓGICO-BEATO 812.00 (QUARTEL)

1389 GNR-ESCOLA DA GUARDA-QUELUZ 100.00 (QUARTEL)

1395 GNR-ESCOLA DA GUARDA-CENTRO DE FORMAÇÃO DE PORTALEGRE 130.00 (QUARTEL)

1396 GNR-ESCOLA DA GUARDA-CENTRO DE FORMAÇÃO DA FIGUEIRA DA FOZ 160.00 (QUARTEL)

1515 PAVILHÃO N.º 25

1723 GABINETE DE PREVENÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES COM AERONAVES -FRAÇÃO G

2210 PSP - EDIFÍCIO DA AVENIDA ANTÓNIO AUGUSTO DE AGUIAR - DN

2211 PSP - DIRECÇÃO NACIONAL DA PSP - DN

2574 SEDE ANPC

2872 PSP - EDIFÍCIO DA RUA - DN

3025 DIREÇÃO-GERAL DO TERRITÓRIO - SERVIÇOS CENTRAIS

3041 UNIDADE HABITACIONAL DE SANTO ANTONIO

3318 PSP - EDIFÍCIO DA BANDA DE MÚSICA DA PSP - DN

5138 PSP - EDIFÍCIO DO CIEXSS - UNIDADES ESPECIAIS

5140 PSP - BLOCO A DO GRUPO DE OPERAÇÕES ESPECIAIS - UNIDADES ESPECIAIS

5199 GNR-ESCOLA DA GUARDA-CENTRO DE FORMAÇÃO DE PORTALEGRE 130.00 (CARREIRA DE TIRO)

5267 PSP - PALACETE DA QUINTA DAS ÁGUAS LIVRES - DN

5286 PSP - EDIFÍCIO EM FORMA DE U - UNIDADES ESPECIAIS

5291 PSP - EDIFÍCIO DA SEGURANÇA DE INSTALAÇÕES - UNIDADES ESPECIAIS

5292 PSP - EDIFÍCIO DO GRUPO OPERACIONAL CINOTÉCNICO - UNIDADES ESPECIAIS

5293 PSP - EDIFÍCIO DA MESSE - UNIDADES ESPECIAIS

5373 PSP - ESCOLA PRÁTICA DE POLÍCIA - UNIDADES ESPECIAIS

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 17

5418 PSP - INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS POLICIAIS E SEGURANÇA INTERNA - UNIDADES ESPECIAIS

5724 AV. 5 DE OUTUBRO, Nº 89, 2º

5740 CENTRO DE CAPARIDE

5752 DIREÇÃO-GERAL DO CONSUMIDOR -R/C

6678 RUA DOUTOR ALFREDO MAGALHÃES RAMALHO, N.º 1

8363 PM 050/HORTA - POSIÇÃO DA ESPALAMACA

8382 PM 068/LOURES - POSTO MILITAR DE CAMARATE

8766 EDITORIAL DO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

9679 EMGFA 03 - FORTE DO AREEIRO (CATALAZETE)

9695 RUA DO SACRAMENTO A ALCANTARA N51- CONVENTO DO SACRAMENTO

10564 CASA-MUSEU DR.ANASTÁCIO GONÇALVES

10580 MUSEU DA CERÂMICA

10591 MUSEU ETNOGRÁFICO E ARQUEOLÓGICO DR. JOAQUIM MANSO

10597 MUSEU DA TERRA DE MIRANDA - IMÓVEL1

10601 MUSEU NACIONAL DE MACHADO DE CASTRO - QUARTEL DA SOFIA

10621 MUSEU DE LAMEGO

10622 MUSEU NACIONAL SOARES DOS REIS - CASA-MUSEU FERNANDO DE CASTRO - IMÓVEL 1

10623 MUSEU NACIONAL SOARES DOS REIS - CASA-MUSEU FERNANDO DE CASTRO - IMÓVEL 2

10634 MUSEU DA MÚSICA

10635 MUSEU NACIONAL DO AZULEJO

10641 MUSEU NACIONAL DE ETNOLOGIA

12106 PSP - ANTIGO HOSPITAL MILITAR - EPP- UNIDADES ESPECIAIS

12702 N3.03.F02.12 RESIDÊNCIA Nº18 NA LAPA

12716 N6.02.F02.13 - RESIDÊNCIA Nº 30 NA RUA DO FAROL

13162 EMGFA 05 - QG DO COMANDO OPERAÇIONAL DA MADEIRA (1/3)

14719 PM 135/ANGRA DO HEROÍSMO - ERMIDA DA BOA NOVA (HOSPITAL MILITAR ANTIGO)

14778 PM 003/LAMEGO - CONVENTO DE ALMACAVE OU DE SÃO FRANCISCO

14785 PM 007/LAMEGO - ANTIGO SEMINÁRIO OU QUARTEL DO ROSSIO

14825 PM 015/VILA REAL - FRACÇÃO A DO BLOCO B4, NA RUA DE SANTA IRIA

14827 PM 002/VISEU - CARREIRA DE TIRO DE FRAGOSELA

14887 PM 217/LISBOA - EDIFÍCIO CEUTA

14889 PM 186/LISBOA - EDIFÍCIO DA RUA DOS REMÉDIOS

14912 PM 010/OEIRAS - MORADIAS PARA OFICIAIS NA MEDROSA 1/4

14985 PM 064/LISBOA - EDIFÍCIO DA RUA DE SANTO ANTÓNIO DA SÉ

15299 IDN 001 INSTITUTO DA DEFESA NACIONAL

15560 PM 174/LISBOA - EDIFÍCIO DO CAMPO DE SANTA CLARA, 63

15609 PM 043/LISBOA - EDIFÍCIO DOS TRIBUNAIS MILITARES OU PALÁCIO MARQUÊS DO LAVRADIO OU DO CONDE DE AVINTES

15859 PM 046/LISBOA - OFICINAS GERAIS DE FARDAMENTO E EQUIPAMENTO NO CAMPO DE SANTA CLARA

15867 PM 002/AMADORA - QUARTEL N.º 2 DA AMADORA

15936 PM 216/LISBOA - CASA DE SAÚDE DA FAMÍLIA MILITAR

15944 PM 071/LISBOA - CONVENTO DO COLEGINHO

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 18

15947 PM 136/LISBOA - QUARTEL DA ENCARNAÇÃO

15949 PM 081/LISBOA - OFICINAS GERAIS DE FARDAMENTO E EQUIPAMENTO NO OUTEIRINHO DA AMENDOEIRA

15966 PM 129/LISBOA - POSTO TAVARES (NO ÂNGULO ENTRE O EM/RSSC E O DESVIO P/AMEIXOEIRA)

16062 PM 203/LISBOA - SERVIÇOS CARTOGRÁFICOS DO EXÉRCITO NA ENCARNAÇÃO

16086 PM 008/LISBOA - QUARTEL DE BAIXO DA CALÇADA DA AJUDA

16097 PM 012/LISBOA - QUARTEL DO CONDE DE LIPE

16116 PM 010/ABRANTES - QUARTEL DE S.LOURENÇO

16129 PM 175/LISBOA - BLOCO HABITACIONAL NA PÇ DR BERNARDINO ANTÓNIO GOMES

16167 PM 001/ANGRA DO HEROISMO - CASTELO DE S.JOÃO BATISTA, CAMPO DO RELVÃO E CT DE ANGRA DE HEROISMO

16172 PM 171/ANGRA DO HEROISMO - CASAS DO ESTADO

16174 PM 165/LISBOA - MANUTENÇÃO MILITAR NA QUINTA DE LAFÕES

16176 PM 172/ANGRA DO HEROISMO - 2º ANDAR (DTº E ESQº) NO PRÉDIO DA PCT G.COUTINHO E S.CABRAL, 22

16182 PM 007/AVEIRO - QUARTEL DE SÁ

16187 PM 012/AVEIRO - INSTALAÇÕES MILITARES DE S.JACINTO

16232 PM 058/LISBOA - QUARTEL DE CAMPO DE OURIQUE

16250 PM 006/BEJA - QUARTEL DO VALE DO AGUILHÃO

16256 PM 050/LISBOA - FUNDIÇÃO DE CANHÕES

16258 PM 011/BEJA - CAMPO DE INSTRUÇÃO TÁCTICA E TÉCNICA E CT DA CABEÇA DE FERRO

16261 PM 007/BRAGA - CAMPO OU QUARTEL DAS CARVALHEIRAS

16263 PM 049/LISBOA - FÁBRICA MILITAR DE SANTA CLARA

16275 PM 011/BRAGA - QUARTEL DO AREAL

16276 PM 048/LISBOA - FUNDIÇÃO DE BAIXO

16282 PM 019/BRAGA - PRÉDIO NA RUA BERNARDO SEQUEIRA,Nº.247

16285 PM 003/CALDAS DA RAINHA - QUARTEL DOS CASAIS DE PEDRÓGÃO

16334 PM 005/CASCAIS - BATERIA DA PAREDE E RAMAL DE SERVENTIA

16370 PM 021/LISBOA - MANUTENÇÃO MILITAR NA RUA DO GRILO ALA NORTE

16443 PM 047/CHAVES - QUARTEL DO ALTO DA TRINDADE

16445 PM 032/LISBOA - INSTITUTO MILITAR DOS PUPILOS DO EXÉRCITO, ESTRADA DE BENFICA

16446 PM 034/LISBOA - QUARTEL DA LUZ - ANEXO AO COLÉGIO MILITAR

16448 PM 005/COIMBRA - CASA DOS JESUITAS

16451 PM 006/COIMBRA - CONVENTO DAS URSULINAS

16452 PM 010/COIMBRA - SUCURSAL DE MM NA RUA OLÍMPIO NICOLAU FERNANDES

16476 PM 014/COIMBRA - QUARTEL DE SANTANA

16479 PM 007/LISBOA - HOSPITAL MILITAR DE BELÉM

16481 PM 001/CONSTÂNCIA - CAMPO DE INSTRUÇÃO DE SANTA MARGARIDA

16507 PM 036/LISBOA - QUARTEL DA PONTINHA

16509 PM 078/ELVAS - CONVENTO OU QUARTEL DE S.DOMINGOS

16510 PM 079/ELVAS - QUARTEL DE CAVALARIA

16511 PM 082/ELVAS - QUARTEL DO CALVÁRIO

16512 PM 135/LISBOA - LABORATÓRIO MILITAR DA ENCARNAÇÃO

16515 PM 003/ENTRONCAMENTO - QUARTEL DA COMPANHIA DIVISIONÁRIA DE MANUTENÇÃO DE MATERIAL

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 19

16518 PM 008/ENTRONCAMENTO - SUCURSAL DA MM

16520 PM 009/ENTRONCAMENTO - QUARTEL DO BATALHÃO DE SAPADORES DE CAMINHOS DE FERRO

16536 PM 016/ENTRONCAMENTO - BLOCO HABITACIONAL NA RUA CIDADE DE PENAFIEL, 31

16540 PM 017/ENTRONCAMENTO - BLOCO HABITACIONAL NA RUA G DA URBANIZAÇÃO DO CASAL SALDANHA

16547 PM 001/AMADORA - QUARTEL Nº 1 DA AMADORA OU ANTIGO AERÓDROMO

16548 PM 003/ESPINHO - QUARTEL OU CAMPO DE AVIAÇÃO DE ESPINHO

16549 PM 008/ESPINHO - BLOCOS HABITACIONAIS Nº 1 E 2, NA FREG. DE ANTA

16581 PM 028/ESTREMOZ - QUARTEL DOS TELHEIROS

16584 PM 029/ESTREMOZ - CONVENTO DE S.JOÃO DE DEUS (ANTIGO HOSPITAL)

16592 PM 037/ESTREMOZ - QUARTEL DO ROSSIO OU DA BRIGADA

16613 PM 089/LISBOA - PÁTIO DAS ZEBRAS - ARMAZENS E CASAS DO ESTADO

16618 PM 020/ÉVORA - SUCURSAL DA MM

16629 PM 015/FARO - PRÉDIO SITO NAS RUAS VENTURA COELHO, 31 E 33 E INFANTE D.HENRIQUE, 67, 69 E 71

16636 PM 008/FIGUEIRA DA FOZ - QUARTEL DA LAPA

16642 PM 056/FUNCHAL - PRÉDIO DA QUINTA DO DEÃO

16643 PM 059/FUNCHAL - PRÉDIO DA RUA DA CARREIRA, 153 E 155

16644 PM 010/FUNCHAL - BATERIA DO PICO DA CRUZ

16646 PM 021/FUNCHAL - FORTALEZA DE S.LOURENÇO

16652 PM 026/FUNCHAL - QUARTEL DA NAZARÉ

16669 PM 024/HORTA - ENFERMARIA REGIMENTAL - (EXTINTO CONVENTO DE Nª Sª DO LIVRAMENTO

16678 PM 011/LAGOS - QUARTEL DE S.GONÇALO

16684 PM 022/LAGOS - MESSE DE OFICIAIS DE LAGOS NO CONVENTO DA GRAÇA

16685 PM 024/LAGOS - CASA DA GUARDA PRINCIPAL - (ANTIGO MERCADO DE ESCRAVOS)

16686 PM 010/LEIRIA - QUARTEL DA CRUZ DA AREIA

16688 PM 001/LAMEGO - QUARTEL DE SANTA CRUZ

16689 PM 137/LISBOA - INSTITUTO DE S.DOMINGOS DE BENFICA

16690 PM 164/LISBOA - MANUTENÇÃO MILITAR NA RUA DO GRILO ALA SUL

16691 PM 014/LEIRIA - LOTES 71 E 72 NA URBANIZAÇÃO QUINTA DA MATINHA

16701 PM 002/MEALHADA - MUSEU MILITAR DO BUÇACO

16709 PM 009/LISBOA - PÁTIO DA NORA

17913 PM 007/OEIRAS - BATERIA, FORTE OU PAIOL DE S.GONÇALO, RAMAL DE SERVENTIA E TERRENOS ANEXOS

17916 PM 018/OEIRAS - QUARTEL DE PAÇO DE ARCOS

17922 PM 031/OEIRAS - MORADIAS P/SARG. NO ESPARGAL

17926 PM 086/OEIRAS - MORADIA P/OFICIAL NO ESPARGAL

17932 PM 089/OEIRAS - MESSE DE OFICIAIS DE CAXIAS

17937 PM 096/OEIRAS - SUCURSAL DA MM EM CAXIAS

17938 PM 006/PORTO - MESSE DE OFICIAIS DO PORTO

17962 PM 002/PENAFIEL - QUARTEL DE PENAFIEL

17969 PM 001/PONTA DELGADA - FORTE DE S.BRÁS

17975 PM 011/PORTO - TREM DO OURO - (SUC. DA MM)

17985 PM 013/PORTO - OFICINAS GERAIS DE FARDAMENTO E EQUIPAMENTO

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 20

17988 PM 020/PONTA DELGADA - PAIOL MILITAR DE PONTA DELGADA

18133 PM 053/PONTA DELGADA - FRACCÃO F - 2º ANDAR ESQº - DO PRÉDIO DA RUA DAS LARANJEIRAS, 2

18143 PM 021/PORTO - QUARTEL DE SÃO BRÁS

18144 PM 014/PORTO - QUARTEL DE SANTO OVÍDIO

18145 PM 056/PONTA DELGADA - BLOCOS HABITACIONAIS DE S.GONÇALO

18146 PM 017/PORTO - CASA DO LORDELO DO OURO

18147 PM 041/PONTA DELGADA - QUARTEL DOS ARRIFES

18149 PM 042/PONTA DELGADA - QUARTEL DE S.GONÇALO

18152 PM 046/PONTA DELGADA - SOLAR DE SANTA CATARINA

18154 PM 022/PORTO - QUARTEL DO VISO

18165 PM 023/PORTO - ANEXO AO QUARTEL DO VISO

18166 PM 049/PONTA DELGADA - PRÉDIO NA RUA DIREITA, 69, NA FAJÃ DE BAIXO

18172 PM 051/PONTA DELGADA - RESIDENCIAL INTERILHAS

18184 PM 047/PORTO - EDIFÍCIO DA AVENIDA DE FRANÇA

18187 PM 006/PÓVOA DO VARZIM - QUARTEL DA PÓVOA

18190 PM 048/PORTO - EDIFÍCIO DA AV.FERNANDO DE MAGALHÃES

18193 PM 008/PÓVOA DO VARZIM - QUARTEL DE PAREDES

18200 PM 025/SETÚBAL - EDIFÍCIO DA PRAÇA DO BOCAGE

18205 PM 024/SINTRA - CAMPO DE TIRO DA SERRA DA CARREGUEIRA

18216 PM 005/TAVIRA - BLOCO RESIDENCIAL PARA SARGENTOS NO CAMPO DA ATALÁIA

18219 PM 006/TAVIRA - QUARTEL DAS OLARIAS

18222 PM 007/TAVIRA - QUARTEL DA ATALAIA

18242 PM 011/TOMAR - QUARTEL DO ALVITO

18258 PM 018/TOMAR - CASA DE RECLUSÃO DE TOMAR - (DESTACADA DO PM11)

18263 PM 001/TORRES NOVAS - EDIFICIO DO ANTIGO HOSPITAL

18271 PM 002/TORRES NOVAS - QUARTEL DE TORRES NOVAS, INCLUI CARREIRA DE TIRO

18297 PM 007/VENDAS NOVAS - QUARTEL DA RUA DA ESTAÇÃO

18305 PM 001/VILA NOVA DA BARQUINHA - POLÍGONO DE TANCOS - ETAT 1/62

18433 EMGFA 15 - EDIFICIO LARANJEIRAS - RUA DAS LARANJEIRAS Nº 2 R/C DTO - PONTA DELGADA

18434 EMGFA 16 - EDIFICIO LARANJEIRAS - RUA DAS LARANJEIRAS Nº 2 R/C ESQ. - PONTA DELGADA

18435 EMGFA 17 - EDIFICIO LARANJEIRAS - RUA DAS LARANJEIRAS Nº 2 - 1º DTO - PONTA DELGADA

18436 EMGFA 18 - EDIFICIO LARANJEIRAS - RUA DAS LARANJEIRAS Nº 2 - 1º ESQ - PONTA DELGADA

18437 EMGFA 19 - EDIFICIO LARANJEIRAS - RUA DAS LARANJEIRAS Nº2 - 2º ESQ - PONTA DELGADA

18438 EMGFA 20 - EDIFICIO LARANJEIRAS - RUA DAS LARANJEIRAS Nº 2 - 3º ESQ - PONTA DELGADA

18590 PM 001/AVEIRO - CARREIRA DE TIRO DA ESGUEIRA 1/4

18633 PM 029/LISBOA - CAMPO DAS SALÉSIAS OU TERRAS DO DESEMBARGADOR 1/21

18641 PM 042/LISBOA - QUARTEL DE SAPADORES OU DA CRUZ DOS 4 CAMINHOS 1/16

18655 EMGFA 36 - CASA DO LIVARAMENTO - 1º PISO

18661 PM 009/OEIRAS - QUARTEL DA MEDROSA 1/17

18743 PM 001/ALMADA - BATERIA DA RAPOSEIRA 1/5

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 21

18745 PM 019/ALMADA - BATERIA DA RAPOSA 1/13

18753 PM 006/ESPINHO - CONSTRUÇÕES NA PRAIA 1/6

18774 PM 005/LAMEGO - CARREIRA DE TIRO DE PENUDE 1/4

18776 PM 006/LAMEGO - QUARTEL DA CRUZ ALTA OU DAS PORTAS 1/7

18777 PM 027/ÉVORA - INSTALAÇÕES DA AVENIDA BARAHONA

18793 PM 005/PORTALEGRE - QUARTEL DE S.BERNARDO

18795 PM 021/HORTA - QUARTEL DO CARMO - (ANTIGO CONVENTO)

18796 PM 013/FUNCHAL - BATERIA DE S.MARTINHO

18806 PM 011/LISBOA - QUARTEL DE CIMA DA CALÇADA DA AJUDA 1/17

18817 PM 158/LISBOA - PALÁCIO DE VILALVA OU DE S.SEBASTIÃO DA PEDREIRA

18819 PM 057/MAFRA - BLOCO HABITACIONAL Nº 6 NA URBANIZAÇÃO DO PINHEIRO

18821 PM 058/MAFRA - BLOCO HABITACIONAL Nº 7, NA URBANIZAÇÃO DO PINHEIRO

18822 PM 059/MAFRA - BLOCO HABITACIONAL Nº 8, NA URBANIZAÇÃO DO PINHEIRO

18823 PM 060/MAFRA - BLOCO HABITACIONAL Nº 10, NA URBANIZAÇÃO DO PINHEIRO

18824 PM 061/MAFRA - BLOCO HABITACIONAL Nº 9, NA URBANIZAÇÃO DO PINHEIRO

18825 PM 062/MAFRA - BLOCO HABITACIONAL Nº 11, DA URBANIZAÇÃO DO PINHEIRO

18827 PM 063/MAFRA - QUINTA DA VELA OU DO BOM SUCESSO

18829 PM 006/SESIMBRA - PAIÓIS DO MARCO DO GRILO

18830 PM 007/VILA NOVA DE GAIA - QUARTEL DA SERRA DO PILAR E CAMPO DE MANOBRAS

18835 PM 013/VILA REAL - QUARTEL DA BORRALHA

18852 PM 049/PORTO - EDIFÍCIO DO LARGO SOARES DOS REIS, 23, 25 E RUA DO HEROISMO, 327 E 329

18893 PM 013/VISEU - QUARTEL DOS VIRIATOS

19792 PM 006/LAMEGO - QUARTEL DA CRUZ ALTA OU DAS PORTAS 4/7

19794 BAIRRO SANTA MARIA, URMEIRA PAIÃ PONTINHA - LARGO DO POSTO MÉDICO - EDIFÍCIO PÚBLICO

20110 PM 006/LAMEGO - QUARTEL DA CRUZ ALTA OU DAS PORTAS 5/7

20506 PM 006/LAMEGO - QUARTEL DA CRUZ ALTA OU DAS PORTAS 2/7

20507 PM 006/LAMEGO - QUARTEL DA CRUZ ALTA OU DAS PORTAS 3/7

20508 PM 006/LAMEGO - QUARTEL DA CRUZ ALTA OU DAS PORTAS 6/7

20509 PM 006/LAMEGO - QUARTEL DA CRUZ ALTA OU DAS PORTAS 7/7

20586 PM 040/LISBOA - CERCA DO CONVENTO DA ESTRELA

21266 N5.02.M02.11 - INSTALAÇÕES NAVAIS DA BOA-NOVA

21325 C4.03.M01.11 - REDUTO GOMES FREIRE (JC LISBON, NATO)

21327 C4.04.F01.11 - DIRECÇÃO DE FARÓIS, COMPOSTO DE 4 EDIFÍCIOS

21335 C4.06.M02.11 - AQUÁRIO VASCO DA GAMA EM ALGÉS (COMPOSTO POR QUATRO EDIFÍCIOS)

21336 C4.09.M02.11 - PLANETÁRIO CALOUSTE GULBENKIAN,COMPOSTO DE 1 EDIFÍCIO.

21339 C4.09.M03.11 - MUSEU DA MARINHA, COMPOSTO DE 5 EDIFÍCIOS.

21340 C4.09.M04.11 - BIBLIOTECA CENTRAL DE MARINHA, COMPOSTO DE 1 EDIFÍCIO.

21341 C4.10.M01.11 - INSTITUTO SUPERIOR NAVAL DE GUERRA, COMPOSTO POR 1 EDIFÍCIO.

21342 C4.10.M02.11 - EXTENSÃO DO MUSEU DA MARINHA (EX- F.N.C. COMPOSTO POR 3 EDIFÍCIOS.

21344 C4.07.M01.11 - CCDCM POLO DE MONSANTO, COMPOSTO POR 17 EDIFICIOS

21353 C4.12.M06.11 - HOSPITAL DA MARINHA - COMPOSTO POR 2 EDIFICIOS.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 22

21354 C4.11.M02.11 - INSTALAÇÕES NAVAIS DE ALCÂNTARA- COMPOSTO POR 9 EDIFICIOS

21413 PM 001/VILA NOVA DA BARQUINHA - POLÍGONO DE TANCOS

21433 C5.03.M01.11 - INSTALAÇÕES NAVAIS DA AZINHEIRA - COMPOSTO DE 20 EDIFICIOS

21573 A1.01.M09.11 - PRÉ- FABRICADOS NO BAIRRO DAS LARANJEIRAS - COMPOSTO DE 2 EDIFICIOS

21576 A1.01.M08.11 - MESSE DE OFICIAIS NO LORETO - COMPOSTO DE 4 EDIFICIOS

21587 A1.01.M09.14 - BLOCO HABITACIONAL NA RUA DO PAIOL (LOTEB) - COMPOSTO DE 1 EDIFICIO

21616 A1.01.F17.11 INSTALAÇÕES NO ESTRADINHO EM PONTA DELGADA COMPOSTO POR 4 EDIFICIOS

21617 A1.02.M01.11 ESTAÇÃO RADIO-NAVAL CENTRAL TX EM PONTA DELGADA - COMPOSTO POR 3 EDIFICIOS

21638 A4.01.F04.11 RESIDENCIAS PRE-FABRICADAS, COMPOSTO DE 4 EDIFICIOS.

21640 A4.01.M05.11 POSTO DE CONTROLO, COMPOSTO DE CINCO EDIFICIOS.

21824 C5.13.N01.11

21835 C4.12.M01.11 INSTITUTO HIDROGRÁFICO

21971 PSP - CORPO DE INTERVENÇÃO - AJUDA - UNIDADES ESPECIAIS

23732 FA«»CA«»UI-100«»COMANDO AÉREO

23733 FA«»CRFA«»UI-111«»CENTRO DE RECRUTAMENTO MILITAR DA AV. GAGO COUTINHO

23734 FA«»BA1«»UI-121«»BASE AÉREA N.º 1 (INCL. AFA E IAEFA)

23735 FA«»CFMTFA«»UI-122«»CENTRO DE FORMAÇÃO MILITAR E TÉCNICA DA FORÇA AÉREA (EX-BA2)

23736 FA«»BA4«»UI-124«»BASE AÉREA N.º 4

23737 FA«»BA5«»UI-125«»BASE AÉREA N.º 5

23739 FA«»BA6«»UI-126«»BASE AÉREA N.º 6

23740 FA«»BA11«»UI-131«»BASE AÉREA N.º 11

23741 FA«»EMFA«»UI-138«»ESTADO MAIOR DA FORÇA AÉREA

23742 FA«»AT1«»UI-141 «»AERÓDROMO DE TRÂNSITO N.º 1

23743 FA«»AM1«»UI-144 «»AERÓDROMO DE MANOBRA N.º 1

23746 FA«»DGMFA«»UI-160«»DEPÓSITO GERAL DE MATERIAL DA FORÇA AÉREA

23747 FA«»CZAA«»UI-535«»CENTRO DE RECEPTORES

23750 FA«»BA6«»UI-483«»CARREIRA DE TIRO DE PENAMACOR

23757 FA«»BALUM«»UI-181«»BASE DO LUMIAR

23758 FA«»CT«»UI-189«»CAMPO DE TIRO

23760 FA«»CA«»UI-303«»MOINHO DO ALFERES

23768 FA«»CME«»UI-432«»INSTALAÇÕES DA ARRÁBIDA

23770 FA«»CME«»UI-431«»INSTALAÇÕES DE CHORAFOME

23772 FA«»CME«»UI-433«»INSTALAÇÕES DE JOÃO MENDES

23774 FA«»CME«»UI-436«»INSTALAÇÕES DE S. MAMEDE

23775 FA«»CME«»UI-434«»INSTALAÇÕES DO CERCAL

23776 FA«»BA5«»UI-452«»INSTALAÇÕES DE COIMBRÃO 1

23780 FA«»BA5«»UI-456«»INSTALAÇÕES DE CARVIDE

23781 FA«»BA5«»UI-457«»INSTALAÇÕES NO TREVIM

23782 FA«»AM3«»UI-674 «»ZONA RESIDENCIAL

23783 FA«»BA5«»UI-459«»BLOCOS HABITACIONAIS

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 23

23784 FA«»CME«»UI-435«»INSTALAÇÕES DOS CANDEEIROS

23785 FA«»CZAA«»UI-502«»BAIRRO BEIRA-MAR (BAIRRO AMERICANO)

23796 FA«»CZAA«»UI-549 «»ANTIGO G.D.A.C.I.

23803 FA«»CZAA«»UI-518«»CLUBE DE SARGENTOS

23804 FA«»CZAA«»UI-519«»CLUBE DE OFICIAIS

23814 FA«»AM1«»UI-630«»INSTALAÇÕES DE MONTE ALTO

23816 FA«»AM1«»UI-642«»POL OFF BASE DE OVAR

23818 FA«»AM1«»UI-644«»DF DE OVAR

23819 FA«»AM1«»UI-629«»INSTALAÇÕES DE S. PEDRO O VELHO

23822 FA«»CZAA«»UI-558«»EX-HOSPITAL MILITAR DE TERRA CHÃ

23832 FA«»BA11«»UI-582«»BAIRRO RESIDENCIAL DE BEJA

23837 FA«»ER1«»UI-702«»BAIRRO RESIDENCIAL DE MONCHIQUE

23839 FA«»AM3«»UI-671«»ZONA DE ADMINISTRAÇÃO

23840 FA«»AM3«»UI-676«»ZONA POL 1

23841 FA«»AM3«»UI-677«»ZONA POL 2

23842 FA«»DGMFA«»UI-691«»VIVENDA DO COMANDANTE

23843 FA«»ER1«»UI-703«»INSTALAÇÕES DE VALINHOS

23845 FA«»DGMFA«»UI-692«»VIVENDA NO BAIRRO DAS OGMA

23848 FA«»ER3«»UI-602«»MORADIAS

23870 FA«»ER2«»UI-627«»FONTE DO ERMITÃO

23873 FA«»BA5«»UI-453«»INSTALAÇÕES DE COIMBRÃO 2

23899 FA«»EMFA«»UI-312«»INSTALAÇÕES DA SERRA DA ESTRELA

23900 FA«»BA1«»UI-414«»INSTALAÇÕES DO FUNCHAL

24042 C5.05.M10.11 INSTALAÇÕES NAVAIS DO ALFEITE

24102 C4.07.M02.11 ESTAÇÃO RÁDIO-NAVAL COMANDANTE NUNES RIBEIRO (RX)

24132 C5.02.M01.11 ESCOLA DE FUZILEIROS (INSTALAÇÕES MILITARES DO VALE ZEBRO)

24154 A9.02.M02.11 EX. ESTAÇÃO LORAN DAS FLORES

25127 DIREÇÃO-GERAL DO CONSUMIDOR - FRAÇÃO D

25128 DIREÇÃO-GERAL DO CONSUMIDOR - FRAÇÃO E

25129 DIREÇÃO-GERAL DO CONSUMIDOR - FRAÇÃO F

25130 DIREÇÃO-GERAL DO CONSUMIDOR - FRAÇÃO H

25513 GNR - UAG - COMPANHIA DE TRANSPORTES

25641 EDIFICIO SEDE DA INSPEÇÃO-GERAL DAS ATIVIDADES EM SAÚDE

Importa salientar o elevado número de Prédios Militares (PM) presentes na lista

anterior, sendo que muitos deles poderão vir a ser removidos caso se verifique a sua

consideração em alguma das situações de exclusão previstas no n.º 1 e no n.º 2 do

Artigo 5.º da Diretiva. Dada a confidencialidade associada a parte significativa destes

edifícios não foi possível, em tempo útil, determinar a afetação de cada um destes de

forma rigorosa, tendo unicamente sido retirados os edifícios para os quais foi possível

determinar, com um nível de certeza adequado, a tipologia de utilização.

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 24

9. CÁLCULO DAS ECONOMIAS DE ENERGIA

Através da aplicação da expressão descrita no ponto 7 foi possível contabilizar

economias de energia a alcançar de 634 MWh, nos edifícios da Administração Central

do Estado.

Conforme referido anteriormente, verifica-se que na generalidade dos edifícios

públicos uma utilização reduzida de sistemas de climatização, assim como dos

restantes sistemas técnicos, em resultado, entre outros, dos seguintes fatores:

a) Inexistência de sistemas de climatização instalados;

b) Clima ameno do território nacional durante parte do ano;

c) Constrangimentos orçamentais que resultam numa utilização mais racional e

restrita dos sistemas de climatização.

Assim, os fatores anteriormente elencados têm vindo a contribuir para uma redução

dos consumos específicos e globais de energia nos edifícios, baixando a sua

intensidade energética e levando a que eventuais medidas de eficiência energética

deixem de apresentar viabilidade económica.

Face às condicionantes anteriormente descritas, e ao impacto que um novo ciclo de

crescimento económico pode ter na evolução dos consumos de energia, prevê-se que

os valores de economias de energia anteriormente apresentados possam ser revistos

e ajustados periodicamente, caso necessário, fazendo assim refletir a evolução do

desempenho energético dos edifícios detidos e ocupados pela Administração Central

do Estado.

Importa também salvaguardar eventuais impactos resultantes de programas de

restruturação da administração pública, assim como da gestão corrente que pode

envolver novas aquisições ou alienações, que originem alterações no número de

edifícios da Administração Central do Estado, e assim nas metas de economia de

energia associadas.

Importa também salientar que se espera que a implementação do Programa ECO.AP

possa produzir economias de energia muito superiores às apresentadas

anteriormente, uma vez que o programa em questão apresenta um conjunto de

ferramentas e metodologias que permitem a sua aplicação transversalmente à

generalidade dos edifícios públicos, com a implementação quer de programas

Artigo 5.º - Papel Exemplar dos Edifícios dos Organismos Públicos 25

destinados a intervenções relevantes nos edifícios quer à implementação de simples

medidas de natureza comportamental.

Salienta-se ainda que, nas situações em que existia alguma dúvida relativamente à

tipologia de utilização, se optou sempre pela tipologia que apresenta um IEE mais

baixo, fazendo assim aumentar os requisitos de eficiência sobre os edifícios listados.