exemplar especial

9
CASO DR. CONRAD MURRAY Julgamento Completo do Médico Pessoal de Michael Jackson CRIADO POR: K.S.C. Vídeo Produções JULGAMENTO PRELIMINAR DE UM POSSIVEL ASSASSINO: (DR. CONRAD MURRAY). A K.S.C. Vídeo Produções teve a idéia de criar esse Super Exemplar para que os fãs de Michael Jackson saibam realmente o que se passou no julgamento do Dr. Conrad Murray. Percebemos que a mídia não está dando atenção a esse caso deixando todos nós desinformados sobre o que realmente aconteceu. Dia 04/01/2011 começou o julgamento do Dr. Conrad Murray, médico pessoal de Michael acusado de ter matado o cantor. Você saberá nesse exemplar o que as pessoas falaram durante o julgamento, a versão de Murray, a parte julgadora... Nossas matérias são baseadas em noticias do site “TMZ”, site que foi o primeiro a noticiar a morte de Michael Jackson, CNN, MTV, Globo.com, entre muitos outros. Saiu um comentário na Internet que o Dr. Murray não soube administrar o remédio para o cantor e que não soube reanima-lo no momento de sua morte. Outros já dizem que Michael Jackson teria se matado acidentalmente injetando em si mesmo a dose fatal de propofol no momento em que o médico havia saído do local. O que realmente aconteceu? Essa resposta você verá apenas aqui no Exemplar Especial de K.S.C. Vídeo Produções criado para todos os fãs de Michael Jackson. O QUE PERDEMOS AFINAL? Com a morte de Michael Jackson, não perdemos apenas mais um cantor americano, mais sim uma lenda inacreditavelmente rara. Michael era um homem que se importava realmente com seus fãs e apesar de todas as acusações de que ele sofrera, Michael nunca deixou de amar as crianças. Outros dizem que isso se chama Pedofilia, loucura, ambição, publicidade... Mas para nós, isso se chama amor, compromisso, bondade, alegria... Michael detestava o fato de ver uma criança sofrendo e não ajuda- la. Ele era bom. No decorrer de sua vida, Michael Jackson salvou crianças que para os médicos, não havia mais jeito nenhum. Michael é uma estrela ainda viva. Pois uma estrela nunca morre, apenas muda de local. Michael é essa estrela. O rei do pop ainda vive no coração de todos que eram fãs e de todos que não eram fãs. Ele nos deixou, mas seu legado ficará para sempre em nossos corações. (This Is It – É isso ai).

Upload: klayton-clemente

Post on 17-Jun-2015

308 views

Category:

News & Politics


2 download

DESCRIPTION

Baixe aqui o exemplar extra da 2ª Edição da Revista HIStory, produzida pela K.S.C. Vídeo Produções e lançada pelo Site da Revista HIStory.

TRANSCRIPT

Page 1: Exemplar especial

CASO DR. CONRAD MURRAY Julgamento Completo do Médico Pessoal de Michael Jackson

CRIADO POR: K.S.C. Vídeo Produções

JULGAMENTO PRELIMINAR DE UM POSSIVEL ASSASSINO: (DR. CONRAD MURRAY). A K.S.C. Vídeo Produções teve a idéia de criar esse Super Exemplar para que os fãs de Michael Jackson saibam realmente o que se passou no julgamento do Dr. Conrad Murray. Percebemos que a mídia não está dando atenção a esse caso deixando todos nós desinformados sobre o que realmente aconteceu.

Dia 04/01/2011 começou o julgamento do Dr. Conrad Murray, médico pessoal de Michael acusado de ter matado o cantor. Você saberá nesse exemplar o que as pessoas falaram durante o julgamento, a versão de Murray, a parte julgadora... Nossas matérias são baseadas em noticias do site “TMZ”, site que foi o primeiro a noticiar a morte de Michael Jackson, CNN, MTV, Globo.com, entre muitos outros.

Saiu um comentário na Internet que o Dr. Murray não soube administrar o remédio para o cantor e que não soube reanima-lo no momento de sua morte. Outros já dizem que Michael Jackson teria se matado acidentalmente injetando em si mesmo a dose fatal de propofol no momento em que o médico havia saído do local.

O que realmente aconteceu? Essa resposta você verá apenas aqui no Exemplar Especial de K.S.C. Vídeo Produções criado para todos os fãs de Michael Jackson.

O QUE PERDEMOS AFINAL? Com a morte de Michael Jackson, não perdemos apenas mais um cantor americano, mais sim uma lenda inacreditavelmente rara. Michael era um homem que se importava realmente com seus fãs e apesar de todas as acusações de que ele sofrera, Michael nunca deixou de amar as crianças. Outros dizem que isso se chama Pedofilia, loucura, ambição, publicidade... Mas para nós, isso se chama amor, compromisso, bondade, alegria...

Michael detestava o fato de ver uma criança sofrendo e não ajuda-la. Ele era bom. No decorrer de sua vida, Michael Jackson salvou crianças que para os médicos, não havia mais jeito nenhum.

Michael é uma estrela ainda viva. Pois uma estrela nunca morre, apenas muda de local. Michael é essa estrela. O rei do pop ainda vive no coração de todos que eram fãs e de todos que não eram fãs. Ele nos deixou, mas seu legado ficará para sempre em nossos corações. (This Is It – É isso ai).

Page 2: Exemplar especial

JULGAMENTO COMPLETO DE CONRAD MURRAY O que aconteceu no 1º dia da audiência preliminar do Dr. Conrad Murray

Katherine, Jackie e La Toya Jackson chegam à corte de Los Angeles onde ocorrerá a primeira audiência preliminar onde o juiz decide se o Dr. Conrad Murray

será julgado pela morte, ainda que involuntária, de Michael Jackson. A caminho do tribunal, Jackie disse à imprensa que a única coisa que a família Jackson espera é justiça. O médico Conrad Murray, que é acusado de aplicar uma dose letal de um potente anestésico no Rei do Pop, o que teria provocado sua morte, chegou mais cedo à corte.

O pai, Joe Jackson, embora não estivesse presente para o inicio das 2

semanas de audiências, já foi citado negando as afirmações de que Michael teria se matado ao tomar os medicamentos por conta própria. “Ele é um Jackson. Ele não pensa assim. Um mês antes de morrer, disse a Katherine que eles iam mata-lo por seu catálago de publicações”, afirmou à um site sem dizer quem eram “eles”. “Ele disse que

iam mata-lo. Por que ele iria se matar? ”, acrescentou Joe Jackson em Las Vegas.

Em outra ação, Joe

Jackson busca obter indenização por perdas e danos não especificados de Murray e outros, inclusive de uma farmácia de Las Vegas que teria fornecido o sedativo propofol administrado ao cantor antes de sua morte.

Os exames de autópsia mostram que Michael Jackson morreu de sobredosagem de medicamentos, mas falta saber se o seu médico pessoal teve responsabilidade no caso. Conrad Murray,

de 57 anos, diz que é inocente mas é ouvido por um juiz de Los Angeles, que

determinará se estão reunidas provas suficientes para o julgar por homicídio do cantor pop norte-americano.

Tecnicamente trata-se da primeira audiência preliminar ao arguido, suspeito de homicídio involuntário, no caso da morte do

“Rei do Pop”, a 25 de Junho de 2009. O juiz Micahel Pastor vai deliberar se haverá um julgamento, com recurso a jurados, do famoso cardiologista que trabalhava com o cantor desde Maio de 2009.

Michael Jackson, com 50 anos, queria um acompanhamento médico próximo para cuidar da sua preparação física para o regresso aos palcos, na Europa. A Turnê “This Is It” era a primeira depois de um longo retiro, após o julgamento por abuso sexual de menores, em 2005.

Há muito tempo que era conhecido o recurso abusivo do cantor a

tranquilizantes e sedativos. Foi exatamente uma dose excessiva de anestésicos e sedativos (incluindo propofol) que esteve na origem da morte, que ocorreu na sua mansão de Los Angeles, quando estava acompanhado do médico.

A defesa do cardiologista alega que o cantor se auto-medicou com propofol já depois do médico ter deixado o quarto para fazer telefonemas. A morte teria sido, deste ponto de vista, acidental, não constatando

homicídio nem suicídio. Mas espera-se que especialistas chamados pelo Ministério Público aleguem que o uso de propofol só deve ocorrer em instalações hospitalares, com a devida monotorização, e que o médico não devia ceder aos pedidos de Michael para o ter disponível em casa.

1º DIA (04/01/2011)

Page 3: Exemplar especial

O promotor David Walgren garantiu na audiência preliminar que ocorreram várias falhas de procedimento que levaram à morte do rei do pop.

Segundo o promotor, o Dr. Murray não chamou o serviço de emergência de imediato e também não informou aos

paramédicos o que havia feito com a vitima. Murray teria ainda errado no procedimento de reanimação do Rei do Pop, afirmou Walgren no tribunal. “Na opinião de nossos especialistas em medicina, está claro que houve um desvio no nível da atenção médica que se espera”, destacou Walgren.

Uma semana antes, Walgren revelou que a defesa de Murray insistiria na “Teoria do Suicídio de Michael Jackson”.

Entre os depoentes desta 1ª audiência estava o Assistente Pessoal do cantor, Michael Williams, que contou como recebeu uma mensagem de Murray

“desesperado”, pedindo que fosse à mansão de Jackson.

Com o corpo do cantor ainda sobre

a cama, Williams revelou que recebeu um estranho pedido do médico: “o senhor Jackson tinha um creme em seu quarto que gostaria que ninguém visse. Pode pedir a um dos homens (da segurança) que volte à casa e o recupere?”

“Jackson acabara de morrer e esta era a última coisa que alguém poderia pensar”, disse Williams na audiência.

As audiências preliminares ocorrem após a família Jackson reapresentar a ação civil contra o Dr. Murray, argumentando que houve negligência na morte do artista.

Na ação, a família alega que Conrad Murray, um especialista em cardiologia, ficou por 47 min conversando ao telefone

enquanto Jackson morria de overdose de analgésicos.

O processo também questiona o médico pessoal de Jackson pelo débil estado de saúde do astro pop, que sofria de anemia, pneumonia crônica e bronquite crônica, um quadro que contribuiu para sua morte.

Um segurança testemunhou que

Murray pediu sua ajuda para fazer a reanimação cardiopulmonar e parecia não saber executar a manobra. Faheem Muhammad estava no quarto quando Jackson parou de respirar e contou:

“Lembro-me que ele (Murray) entrou em uma espécie de estado de pânico e que, logo depois, perguntou se alguém na sala sabia fazer a manobra de reanimação.”

Muhammad disse que ele e um outro segurança ficaram chocados ao ver que o medico não sabia fazer o procedimento. O outro guarda começou a ajudar, enquanto Faheem se encarregou de manter os filhos de Jackson fora do quarto.

O assistente pessoal de Jackson também testemunhou o pânico e o caos na

casa e no hospital e disse que Murray lhe pediu para retirar um pote de creme do quarto, depois que Jackson foi declarado morto.

A primeira testemunha chamada pelo juiz foi o famoso coreógrafo Kenny Ortega. Ele estava trabalhando com Michael Jackson em sua próxima turnê “This Is It”.

Ortega disse que, 4 dias antes da morte, Michael estava se sentindo doente no ensaio e por isso o mandou para casa mais cedo.

A audiência preliminar é um procedimento de rotina no qual apenas uma ou duas testemunhas são convocadas, mas os promotores devem chamar até 35

testemunhas.

Page 4: Exemplar especial

Show de Michael Jackson no Youtube

Gostaríamos de avisar aos nossos leitores que a K.S.C. Vídeo Produções postou no Youtube o show que Michael Jackson realizou em Bucharest, durante a Turnê Dangerous, totalmente traduzida. Ou seja, ao mesmo tempo em que você está assistindo ao show, logo abaixo você verá a legenda com a tradução em português do que Michael Jackson está cantando.

Achamos a necessidade de postar esse aviso nessa coluna, porque percebemos que quase ninguém está acessando o vídeo então percebemos a carência de divulgação por nossa parte.

Se o show postado atualmente no Youtube fizer o sucesso esperado pela K.S.C. Vídeo Produções, pretendemos postar o filme “Michael Jackson This Is It” totalmente legendado com as traduções das vozes e das músicas apresentadas no filme.

É a K.S.C. Vídeo Produções tentando proporcionar a você leitor o máximo de Michael Jackson possível e só assim levar adiante a mensagem de amor que ele deixou para nós.

Janet Jackson chegou no segundo dia da audiência preliminar de Conrad Murray, acusado de homicídio involuntário pela morte de Michael Jackson, ao lado da irmã Rebbie. Latoya, Katherine e Joe também foram ao local.

Um ex-guarda-costas do cantor

Michael Jackson testemunhou no segundo da da audiência. Segundo ele, o médico teria dado instruções a ele para que removesse do quarto de Michael diversas garrafas e uma bolsa de soro contendo uma substância de cor branca leitosa antes de ligar para a emergência.

Ele disse que entrou no quarto às 12h 17min e Michael estava deitado e imóvel. Segundo o depoimento do guarda-costas, Murray comentou com ele que

Michael teria tido uma reação alérgica e ordenou a ele que recolhesse as garrafas e as guardasse em uma sacola.

Murray, médico com consultórios em Houston e Las Vegas, foi contratado para tratar de Jackson antes de uma série de shows em Londres, que deveriam começar em Julho de 2009.

Os promotores acreditam que Murray administrou uma overdose de propofol, substância que o Rei do Pop usava

como sonífero. Na audiência preliminar, que vai oferecer provas para avançar essa teoria, um juiz irá determinar se os fatos são suficientes para trazer Murray a julgamento, possivelmente diante de um júri.

Segundo essa mesma testemunha ouvida na audiência, os filhos de Michael Jackson viram o pai morrer.

Alberto Alvarez disse que Paris e Prince entraram no quarto enquanto o

médico de Michael tentava reanima-lo. “Paris gritou pelo pai e começou a chorar”, disse Alvarez.

JULGAMENTO COMPLETO DE CONRAD MURRAY O que aconteceu no 2º dia da audiência preliminar do Dr. Conrad Murray

2º DIA (05/01/2011)

VEJA SUA HOMENAGEM À MICHAEL JACKSON NA

REVISTA HISTORY Você é fã de Michael Jackson? Então faça uma linda homenagem ao nosso incrível astro da música pop e veja ela publicada em nossa Revista. Não importa o que seja: desenho, texto, animação em flash, carta, foto, montagem no Photoshop...

Vale lembrar que as prediletas são homenagem feitas em textos e/ou cartas. Queremos sua colaboração na Revista History, mas para isso você deve emocionar os nossos editores com sua homenagem.

Não se esqueça do trecho do Diário de Michael Jackson onde ele deixou escrito: “Amamos Michael. E todos dizem: Amamos Michael, não importa o que aconteça. Não importa o que ele tenha feito.” Mande sua mensagem para: [email protected] as melhores serão postadas nas edições seguintes da Revista History. Inspire-se e use sua imaginação!!!

ORGANIZAÇÃO: K.S.C. Vídeo Produções

Page 5: Exemplar especial

Na Quinta-Feira no 3º dia de audiência do julgamento do Dr. Conrad Murray, acusado de matar o Rei do Pop, uma das testemunhas foi um dos paramédicos que socorreu o cantor em sua mansão.

O paramédico Martin Blount, o

segundo a dar seu depoimento neste processo preliminar, seguiu o mesmo caminho das declarações de seu colega, ao afirmar que o médico de Jackson retirou material médico enquanto eles chegavam à mansão de Beverly Hills, local onde estava o cantor astro da música Pop.

Os dois paramédicos que testemunharam declararam que Murray, a principio, negou ter dado remédios a Jackson.

Blount disse que quando os paramédicos chegaram à mansão de Jackson, o rei do pop já parecia morto, com a pele fria e dura e os olhos dilatados.

“Era como se tivesse ocorrido há algum tempo”, afirmou o paramédico na Corte Superior de Los Angeles.

O depoimento de Blount respaldou a versão de seu colega Richard Senneff, ao

estimar que Jackson pode ter deixado de respirar entre 20min e uma hora antes de

sua chegada, quatro minutos após receber a ligação de emergência através do número 911.

Blount revelou que Murray, a principio, negou ter dado medicamentos a Jackson, masafirmou que viu o médico com uma agulha e três frascos do analgésico Lidocaína, que estava no chão.

“Eles os recolheu do chão e os colocou em uma bolsa preta”, afirmou

Blount, coincidindo com o depoimento de Seneef.

Disse ainda que Murray também

pegou uma agulha hipodérmica em um instante e quis injetá-la no cantor. Blount declarou que ele e seus companheiros não permitiram.

Nesta fase de audiências preliminares, o promotor David Walgren disse que Murray dava propofol a Jackson todas as noites por quase 2 meses para ajuda-lo a controlar seus problemas de insônia, enquanto o astro se preparava para relançar sua carreira com uma série de

shows em Londres.

JULGAMENTO COMPLETO DE CONRAD MURRAY O que aconteceu no 3º dia da audiência preliminar do Dr. Conrad Murray

3º DIA (06/01/2011)

Page 6: Exemplar especial

JULGAMENTO COMPLETO DE CONRAD MURRAY O que aconteceu no 4º dia da audiência preliminar do Dr. Conrad Murray

Uma das testemunhas do 4º dia de audiência do julgamento de Murray surpreendeu a todos: uma garçonete.

A garçonete contou na corte de Los Angeles que ela estava falando por telefone com o médico pessoal de Michael Jackson

no dia em que o rei do pop morreu, e escutava ruídos de “comoção” aparentemente enquanto o médico lidava com a crise.

Sade Anding, oriunda da cidade de Houston, Texas, foi uma das 11 pessoas com as quais o médico Conrad Murray falou por telefone nas horas que antecederam a morte de Jackson, no dia 25 de Junho de 2009.

A garçonete disse que conheceu Murray em uma churrascaria do Texas em fevereiro do mesmo ano. Ambos trocaram números de telefone e ela recebeu uma

ligação do médico na manhã do dia em que Jackson faleceu. “Ele me disse que estava bem”, revelou Anding, acrescentando que começou a falar com o médico, mas 5 ou 10 minutos depois se deu conta de que Murray já não estava no telefone. “Ouvi comoção... tosse, murmúrio de vozes”, disse ela, embora não tenha certeza se os murmúrios eram de Murray.

Anding disse que aguardou no telefone durante 5 min porque era pouco

comum que Murray ficasse sem responder: “Só me lembro de ter dito: ‘Alô? Alô? Alô? Continua ai?’”. Depois, a garçonete desligou, tentou telefonar novamente para Murray e enviou mensagens ao médico, mas ele não respondeu. Os promotores indicaram que Murray, de 57 anos, foi negligente ao

administrar uma dose muito alta do poderoso sedativo propofol a Jackson para ajuda-lo a dormir, e depois tentou ocultar o fato.

Paramédicos e médicos da sala de emergência do hospital para onde o rei do

pop revelaram nas audiências preliminares que Murray nunca disse que havia aplicado propofol, e que o músico parecia ter morrido pelo menos 20 min antes da chegada das equipes de emergência à mansão que ele alugava em Beverly Hills.

A defesa de Conrad Murray, levantou a tese de suicídio ao questionar nos tribunais se o rei do pop poderia ter injetado nele próprio o anestésico que causou a sua morte.

Michael Flanagan, advogado que representa Murray na audiência preliminar do caso Michael Jackson, questionou a

legista Elissa Fleak, durante interrogatório, se o artista poderia ter tido acesso às seringas que estavam em sua cama quando seu médico particular se ausentou.

O advogado apresentou pela primeira vez neste processo a idéia de que o cantor poderia ter tirado a própria vida, uma hipótese que veículos da imprensa americana haviam antecipado que seria usada pela defesa de Murray.

Na sessão dessa mesma sexta-feira, se soube ainda que as autoridades encontraram no quarto do cantor 2 frascos vazios do anestésico propol – um deles

perto da mesa de cabeceira – e outros 10 cheios guardados no armário.

4º DIA (07/01/2011)

A promotoria sustenta que Conrad Murray atuou indevidamente como médico de

Michael Jackson, por ter administrado propofol no artista, o que causou a sua morte, e posteriormente tentar ocultar as provas antes de chamar os serviços de emergência.

A audiência preliminar do caso da morte de Michael Jackson, começou a 4 dias e se prolongará até a próxima

semana para que o juiz Michael Pastor, da corte Superior de Los Angeles, determine se Murray será julgado por homicídio culposo.

Page 7: Exemplar especial

O farmacêutico Tim Lopez afirmou durante depoimento à Justiça sobre a morte de Michael Jackson, que o médico pessoal do cantor encomendou a uma farmácia de Las Vegas mais de 15 litros de

propofol, o poderoso anestésico que matou o cantor.

Murray teria comprado 255 frascos nos 3 meses anteriores à morte de Jackson, em 4 encomendas entre 6 de Abril e 10 de Junho de 2009, afirmou o farmacêutico Tim Lopez. Ao todo foram 130 frascos de propofol com doses de 100 mililitros e outros 125 frascos com doses menores, de 20 mililitros. O propofol é usado em hospitais, em cirurgias, mas Jackson pedia

que lhe fosse ministrado como ajuda para dormir.

Também veio à tona o fato de que Murray enviou um e-mail para um agente de seguros britânicos, garantindo que Jackson estava bem 40min antes de perceber que ele havia parado de respirar.

Jackson tinha um contrato milionário para realizar 50 shows em Londres, e por isso sua saúde era acompanhada pela seguradora.

Em seu depoimento, Conrad Murray afirmou que o cantor implorou pelo

medicamento propofol antes de morrer.

Murray ainda declarou que Michael estava com problemas para dormir e tomou propofol todas as noites durante 2 meses.

O médico contou que lhe deu vários medicamentos mas não obteve resultado. Ele falou que Michael disse que se não conseguisse dormir, teria que cancelar o ensaio. Segundo o interrogatório feito 2 dias após a morte do cantor, Murray

afirmou que estava se sentindo muito pressionado por Michael. O médico lhe deu uma dose reduzida de propofol com a ajuda do cantor. Murray disse que foi ao banheiro e quando voltou viu Michael sem conseguir respirar.

JULGAMENTO COMPLETO DE CONRAD MURRAY O que aconteceu no 5º dia da audiência preliminar do Dr. Conrad Murray

5º DIA (10/01/2011)

Page 8: Exemplar especial

Depois de seis dias de audiências preliminares, o juiz da Corte de Los Angeles Michael Pastor determinou que Conrad Murray será julgado por homicídio culposo (quando não há intenção de matar) no caso

que vitimou Michael Jackson em Junho de 2009. Pastor também suspendeu a licença médica de Murray.

Ao longo dos testemunhos, os advogados de defesa do médico tentaram alegar que Jackson teria aplicado em si a dosagem fatal de propofol.

O juiz do Superior Tribunal de Los Angeles Michael Pastor determinou que havia provas suficientes para julgar o Dr. Murray pela morte do cantor.

Entre as testemunhas, foram ouvidas pessoas como o legista Christopher Rogers e o paramédico Martin Blount. Murray pode ter que cumprir até 4 anos de prisão.

A promotoria acusa Murray de ter ministrado a Jackson propofol em excesso na mansão dele em Los Angeles. Os

promotores dizem que Murray tentou acobertar suas ações quando descobriu que o cantor parara de respirar.

Durante a audiência, os promotores construíram uma linha do

tempo das horas finais de Jackson e das ações de Murray, sugerindo que o cantor morreu por causa da “negligência do médico”.

Por meio de gravações telefônicas e depoimentos de atuais ex-namoradas de Murray, os promotores também provaram

que o médico estava usando o telefone, antes e depois que ele deu a Jackson a dose letal de sedativos.

Apresentando os argumentos finais da defesa na audiência, o advogado do médico, Joseph Low, disse que a acusação deveria ser rejeitada porque os promotores não teriam provado com clareza que Murray era culpado pela morte, e que a saúde frágil do cantor poderia ter sido um agravante no caso.

De acordo com Peter Bowes, a irmã do músico, a cantora La Toya Jackson, disse, ao sair do tribunal, que estava satisfeita com

o resultado da audiência.

JULGAMENTO COMPLETO DE CONRAD MURRAY O que aconteceu no último dia da audiência preliminar do Dr. Conrad Murray

6º DIA (11/01/2011)

Page 9: Exemplar especial

MICHAEL JACKSON AGORA PODE DESCANSAR EM PAZ

Muitas pessoas sofreram com a morte de Michael Jackson e todo o mundo se espantou com a noticia de última hora. Vimos o funeral especial em homenagem à Michael no Staples Center e “presenciamos” o enterro do cantor.

Mas ainda o caso Michael Jackson circulava pelo planeta, pois ainda faltava o responsável por sua morte pagar pelo o que fez. Foram seis dias de audiência preliminares para só assim descobrirem que o responsável pela morte do rei do pop foi seu médico pessoal. Culpado por homicídio culposo (sem a intenção de matar), 4 anos de prisão.

Alguns fãs não se conformaram com a decisão do juiz. Para a morte do Rei do

Pop apenas quatro anos de prisão? Não importa mais o que os outros achem, está concluído a história de um dos maiores cantores que o planeta já teve.

Nossa missão agora é levar adiante a mensagem que ele deixou aqui na terra: “Amor, amor, o mundo devia estar repleto de amor. É assim que deve ser”.

Concluímos aqui nosso exemplar especial sobre o caso Dr. Conrad Murray. Esperamos que vocês leitores tenham achado esse exemplar bem informativo e que vocês

não deizem de ler as próximas edições da Revista History (A História de um Rei).