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1 DIREITO TRIBUTÁRIO IMPOSTOS Profa. Dra. Liziane Angelotti Meira IGEPP – Instituto de Gestão Economia e Políticas Públicas JULHO- 2015 O gabarito das questões será disponibilizado posteriormente. Algumas questões são sugeridas como exercício de fixação em casa.

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DIREITO TRIBUTÁRIO

IMPOSTOS

Profa. Dra. Liziane Angelotti Meira

IGEPP – Instituto de Gestão Economia e Políticas Públicas

JULHO- 2015

O gabarito das questões será disponibilizado posteriormente. Algumas questões são sugeridas como

exercício de fixação em casa.

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IMPOSTOS EM ESPÉCIE

TRIBUTOS EM ESPÉCIE

IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS ESTADOS E DF IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DF

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

1. Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros;

2. Imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados;

3. Imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza;

4. Imposto sobre produtos industrializados;

5. Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários;

6. Imposto sobre propriedade territorial rural;

7. Imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar.

Art. 153 da CF

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros

Exceção aos princípios da legalidade, anterioridade geral e nonagesimal.

As alíquotas são fixadas por Resolução da Camex Pode ser instituído ou majorado por MP e não há

necessidade de que seja convertida em lei no ano anterior à exigência.

Extrafiscalidade ou caráter regulatório

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Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros

Fato gerador: importar produtos estrangeiros do exterior

Elemento temporal: registro da declaração de importação no Siscomex

Sujeito ativo: União

Sujeito passivo

• contribuinte: importador, destinatário postal, adquirente de mercadoria entrepostada

• responsável: depositário, transportador

• responsável solidário: adquirente de mercadoria com isenção; representante de transportador estrangeiro; expedidor de transporte multimodal; encomendante e real adquirente

Base de cálculo

Valor aduaneiro – valor da mercadoria mais frete e seguro internacionais

Alíquotas – podem ser específicas, mas são todas percentuais – encontradas na TEC

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1. Prova: ESAF - 2012 - Receita Federal - Analista Tributário da

Receita Federal

Julgue as afirmações:

a) para efeito de cálculo do imposto, considera- se ocorrido o fato

gerador na data do registro da declaração de importação de mercadoria

submetida a despacho para consumo.

b) são contribuintes do imposto o importador, assim considerada

qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no

Território Nacional, o destinatário de remessa postal internacional

indicado pelo respectivo remetente e o adquirente de mercadoria

entrepostada.

c) o representante, no País, do transportador estrangeiro é responsável

subsidiário pelo imposto.

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados

Nacional – produzido no Brasil

Nacionalizado – importado do exterior definitivamente, com pagamento dos tributos

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados

Exceção aos princípios da legalidade, anterioridade geral e

nonagesimal. As alíquotas são fixadas por Resolução da Camex Pode ser instituído ou majorada por MP e não há necessidade de

que seja convertida em lei no ano anterior à exigência. Extrafiscalidade ou caráter regulatório

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre a exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados

Fato gerador – exportar produtos nacionais ou nacionalizados

Sujeito Ativo: União

Sujeito Passivo

Contribuinte: exportador

Responsável

Base de Cálculo: equivalente ao FOB

Alíquotas percentuais

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2. Prova FCC 2008 TRF – 5ª REGIÃ0 – Analista Judiário

É correto afirmar que o imposto sobre

a) renda ou proventos de qualquer natureza tem como sujeito passivo a pessoa física ou jurídica que registra acréscimos em seu patrimônio, mas não aquela que tem a obrigação de reter o imposto na fonte.

b) importação de produtos estrangeiros incide em relação a produtos determinados, e desde que previstos no Código Tributário Nacional, estando sujeito ao princípio da anterioridade.

c) exportação abrange os produtos nacionais ou nacionalizados, não está sujeito ao princípio da anterioridade, considerando também que não incide o imposto sobre produtos industrializados nos produtos destinados ao exterior.

d) propriedade territorial rural é de competência concorrente da União e Municípios, mas se instituído pela primeira deverá repassar vinte e cinco por cento para o respectivo Município.

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza

Capacidade Contributiva, Progressividade e Pessoalidade – CF, art. 145, § 2o

Generalidade, universalidade e progressividade – CF, art. 153, § 2o

Exceção à anterioridade nonagesimal MAS NÃO GERAL

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza

Imposto sobre a Renda da Pessoa Física - IRPF

Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ

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IRPF – Progressividade Base anual 2014-2015

Base de cálculo anual em R$

Alíquota % Até 21.453,24

- De 21.453,25 até 32.151,48

7,5

De 32.151,49 até 42.869,16 15,0

De 42.869,17 até 53.565,72

22,5

Acima de 53.565,72 27,5

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3. Prova: FCC - 2013 - PGE-BA - Analista de Procuradoria - Área de Apoio Calculista

Sobre o Imposto de Renda de Pessoa Física

a) tem lançamento por declaração, na medida em que o Fisco só passa a exigir o crédito tributário decorrente do imposto de renda após a apresentação, pelo contribuinte, da Declaração de Ajuste Anual.

b) tem alíquota proporcional, pois as alíquotas vão aumentando gradativamente, conforme vai aumentando a base de cálculo, que é a renda ou provento de qualquer natureza.

c) relativamente às rendas auferidas pelos servidores públicos estaduais e municipais, é de competência do Estado e do Município, respectivamente.

d) pode ser instituído somente por lei complementar e não deve obediência à anterioridade anual e nonagesimal.

e) tem por fato gerador as rendas e proventos de qualquer natureza ( acréscimos patrimoniais líquidos ) auferidos em determinado período de tempo.

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IRPJ

Fato Gerador – auferimento de lucro pelas pessoas jurídicas

Sujeito ativo: União

Sujeito Passivo: PJs

Lucro Real(obrigatório para empresas com receita total acima de 78 milhões/ano)

Alíquota: 15%

Adicional: 10% (para lucros acima de 20 mil multiplicado pelo número de meses de funcionamento da empresa no período)

Lucro Presumido

Lucro Arbitrado

Simples Nacional (3,6 milhões/ano) – inclui IRPJ, CSLL, IPI, Cofins, PIS/Pasep, CPP, ICMS e ISS

Não inclui contribuição previdenciária do empregado, FGTS, IR ganho de capital e nem os tributos sobre a importação.

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4. Prova: FCC - 2012 - Prefeitura de São Paulo - SP - Auditor Fiscal do Município - Gestão Tributária

A Igreja Mundial do Imposto Sagrado, tendo em vista a ampliação de suas atividades religiosas, começou a cobrar de seus fiéis o valor de R$ 100,00 por batismo realizado. Responsáveis pela entidade religiosa regularmente constituída formulam consulta ao órgão competente do município de sua localização, para saber se devem, ou não, recolher o ISS pelos serviços religiosos prestados. Formulam consulta, também, ao fisco federal, para saber se a renda auferida com os batismos deve ser declarada como tributada pelo Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza - Pessoa Jurídica - IRPJ da entidade religiosa. Nesse caso,

a) o ISS e o IRPJ devem ser cobrados, em razão do princípio da igualdade, pois os templos de qualquer culto devem ser tratados tributariamente como qualquer pessoa jurídica que realize um serviço tributável e que aufira rendas.

b) o ISS não deve ser cobrado, tendo em vista que o serviço de batismo é atividade relacionada às finalidades religiosas da entidade, porém, o IRPJ deve ser cobrado, pois a renda auferida com qualquer serviço prestado pelo templo é tributada.

c) tanto o ISS como o IRPJ devem ser cobrados, pois não há dispositivo normativo que exima o templo de qualquer culto de quaisquer cobranças tributárias.

d) nem o ISS, nem o IRPJ devem ser cobrados, tendo em vista que, tanto o serviço de batismo, como a renda respectivamente auferida, estão relacionados às finalidades essenciais da entidade religiosa.

e) o IRPJ não deve ser cobrado, pois a renda auferida com os batismos resta alcançada por imunidade tributária; porém, sobre o serviço de batismo deve ser cobrado o ISS, tendo em vista a ausência de dispositivo normativo em sentido contrário.

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre produtos industrializados - IPI

Não cumulatividade

Seletividade

Imunidade das exportações

Terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital

Exceção ao Princípio da Legalidade geral

Aplicação do Princípio da Noventena

Extrafiscalidade

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5. Prova: FCC - 2014 - TRF - 4ª REGIÃO - Técnico Judiciário - Área Administrativa

Acerca do Imposto sobre Produtos Industrializados,

a) por ter natureza extrafiscal, é exceção à legalidade, irretroatividade, anterioridades anual e nonagesimal.

b) pode ser instituído ou majorado por ato do Poder Executivo, sendo exceção à regra da legalidade.

c) é instituído por lei, mas tem as alíquotas incidentes sobre cada produto industrializado fixadas por ato do Poder Executivo, mais especificamente Decreto.

d) é exceção à anterioridade nonagesimal, mas deve obediência à anterioridade anual.

e) é exceção à anterioridade anual e nonagesimal.

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre produtos industrializados - IPI

Fato gerador Operações com produtos industrializados

Importação – desembaraço aduaneiro

Saída do estabelecimento industrial (circulação comercial)

Sujeito ativo: União

Sujeito Passivo: industrial ou importador (PF ou PJ)

Alíquotas específicas e ad valorem (TIPI)

Não há incidência na arrematação em leilão, apesar das disposições do art. 46, III, do CTN.

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários – IOF

Exceção ao Princípio da Legalidade

Exceção ao Princípio da Noventena Ouro ativo financeiro ou cambial – somente IOF com alíquota de 1%

CF, art. 153

§ 5º - O ouro, quando definido em lei como ativo financeiro ou instrumento cambial, sujeita-se exclusivamente à incidência do imposto de que trata o inciso V do "caput" deste artigo, devido na operação de origem; a alíquota mínima será de um por cento, assegurada a transferência do montante da arrecadação nos seguintes termos:

I - trinta por cento para o Estado, o Distrito Federal ou o Território, conforme a origem;

II - setenta por cento para o Município de origem.

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários – IOF

Fatos Geradores:

Operações de crédito

Operações de câmbio

Operações de seguro

Operações relativas a títulos e valores mobiliários

Operações com ouro como ativo financeiro

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6. Prova: ESAF - 2009 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - Analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos(F). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas: I. as operações de câmbio constituem fato gerador do IOF - imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; II. o câmbio traz um comércio de dinheiro, no qual este se torne mercadoria e, como tal, tem custo e preço; III. operações de câmbio são negócios jurídicos de compra e venda de moeda estrangeira ou nacional, ou, ainda, os negócios jurídicos consistentes na entrega de uma determinada moeda a alguém em contrapartida de outra moeda recebida.

a) Somente o item I está correto.

b) Estão corretos somente os itens I e II.

c) Estão corretos somente os itens I e III.

d) Todos os itens estão corretos.

e) Todos os itens estão errados.

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre a propriedade territorial rural – ITR

• Progressivo para desestimular propriedades improdutivas

• Imunidade para pequenas glebas rurais, definidas em lei, exploradas por proprietário que não possua outro imóvel;

• será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim

optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal

Cf. a Constituição Federal

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DA UNIÃO

Imposto sobre a propriedade territorial rural – ITR

• Fato Gerador

a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza na zona rural Base de cálculo – valor da terra nua

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ITR •Fato Gerador - a propriedade, o domínio útil ou a posse de imóvel por natureza na zona rural - definição por exclusão:

Área Urbana -IPTU

Requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior

Art. 32 do CTN, § 1º, do CNT

(definição da zona rural por exclusão)

Jurisprudência do STJ

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7. Prova: FCC - 2006 - SEFAZ-PB - Auditor Fiscal de Tributos Estaduais

O imposto sobre propriedade territorial rural

a) será progressivo e terá suas alíquotas fixadas a fim de estimular a manutenção de propriedades improdutivas.

b) será fiscalizado e cobrado pelos Municípios que assim optarem, na forma da lei, desde que não implique redução do imposto ou qualquer outra forma de renúncia fiscal.

c) é instituído pela União, sendo que a competência legislativa para sua instituição ou aumento pode ser delegada aos Municípios.

d) não incidirá sobre pequenas glebas rurais, definidas em lei, mesmo quando o proprietário possua outros imóveis.

e) não incidirá sobre pequena gleba rural, exigindo-se, apenas, que o proprietário a explore só ou com sua família.

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DOS ESTADOS

1. ITCD (imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos)

2. ICMS (imposto sobre a operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior)

3. IPVA (imposto sobre propriedade de veículos automotores)

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ITCD - imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (CF, art. 155, I)

Finalidade fiscal, arrecadatória – principal

Finalidade extrafiscal – desestimula a manutenção da riqueza (em 2013, o STF admitiu a progressividade das alíquotas)

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ITCD - imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (CF, art. 155, I)

Fato gerador: transferência de bens de forma não onerosa (doação ou causa mortis)

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ITCD - imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (CF, art. 155, I)

• relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

• relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal;

terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

• terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.

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8. Prova: CESPE - 2008 - PGE-PB - Procurador do

Estado (adaptada)

Acerca do imposto sobre transmissão causa mortis e doação, julgue os seguintes itens. I Esse imposto incide sobre as transmissões onerosas. II De acordo com o ordenamento jurídico, esse imposto pode ser progressivo. III Se o doador tiver domicílio ou residência no exterior, a competência para a cobrança desse imposto é regulada por lei complementar. IV Esse imposto possui natureza fiscal, incidindo, inclusive, nas aquisições originárias, como é o caso do usucapião. V Na transmissão causa mortis, o fato gerador é único em razão da universalidade dos bens da herança.

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ITCD - imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (CF, art. 155, I)

• relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado da situação do bem, ou ao Distrito Federal

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ITCD - imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (CF, art. 155, I)

•relativamente a bens móveis, títulos e créditos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal

Súmula 435 do STF: “O imposto de transmissão causa mortis pela transferência de ações é devido ao Estado em que tem sede a companhia”.

Mas para ações em bolsa, há bancas que consideram superada essa súmula (Cespe)

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ITCD ou ITCMD - Súmulas do STF SÚMULA 111 - É LEGÍTIMA A INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" SOBRE A RESTITUIÇÃO, AO ANTIGO PROPRIETÁRIO, DE IMÓVEL QUE DEIXOU DE SERVIR À FINALIDADE DA SUA DESAPROPRIAÇÃO.

SÚMULA 112 - O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" É DEVIDO PELA ALÍQUOTA VIGENTE AO TEMPO DA ABERTURA DA SUCESSÃO.

SÚMULA 113 - O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" É CALCULADO SOBRE O VALOR DOS BENS NA DATA DA AVALIAÇÃO.

SÚMULA 114- O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" NÃO É EXIGÍVEL ANTES DA HOMOLOGAÇÃO DO CÁLCULO.

SÚMULA 115 - SOBRE OS HONORÁRIOS DO ADVOGADO CONTRATADO PELO INVENTARIANTE, COM A HOMOLOGAÇÃO DO JUIZ, NÃO INCIDE O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS".

SÚMULA 116 - EM DESQUITE OU INVENTÁRIO, É LEGÍTIMA A COBRANÇA DO CHAMADO IMPOSTO DE REPOSIÇÃO, QUANDO HOUVER DESIGUALDADE NOS VALORES PARTILHADOS.

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ITCD ou ITCMD - Súmulas do STF SÚMULA 331 - É LEGÍTIMA A INCIDÊNCIA DO IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" NO INVENTÁRIO POR MORTE PRESUMIDA.

.

SÚMULA 435 - O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO CAUSA MORTIS PELA TRANSFERÊNCIA DE AÇÕES É DEVIDO AO ESTADO EM QUE TEM SEDE A COMPANHIA.

Há entendimentos que não se aplica a empresas com ações em bolsa de valores (que a Súmula está ultrapassada) - CESPE

SÚMULA 590 - CALCULA-SE O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "CAUSA MORTIS" SOBRE O SALDO CREDOR DA PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL, NO MOMENTO DA ABERTURA DA SUCESSÃO DO PROMITENTE VENDEDOR.

O STJ assentou entendimento no sentido de que a incidência do ITCD sobre a promessa de compra e venda somente ocorrerá quando o compromisso tiver sido registrado, já que somente assim se transfere o domínio ou propriedade.

Se o negócio foi totalmente realizado e pago antes do falecimento, não cabe ITCD.

Não incide ITCD na renúncia adjudicativa ou abdicativa (a favor do monte).

Incide ITCD na renúncia-cessão (a favor de alguém - beneficiário).

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9. Prova: ESAF - 2012 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal

Sobre o imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos, de competência dos Estados e do Distrito Federal, assinale a opção incorreta.

a) Sua incidência é legítima no caso de inventário por morte presumida.

b) Não incide sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante, com a homologação do juiz.

c) Sua existência não obsta que se utilize o valor do monte-mor como base de cálculo da taxa judiciária.

d) Não é exigível antes da homologação do cálculo do valor do bem transmitido.

e) É calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.

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10. Prova: CESPE - 2009 - PC-RN - Delegado de Polícia

Acerca do imposto de transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos, assinale a opção incorreta.

a) É vedada a atualização de seu valor por índice de correção estadual.

b) Deve ser calculado sobre o valor dos bens na data da avaliação.

c) Não incide sobre os honorários do advogado contratado pelo inventariante.

d) Não é exigível antes da homologação do cálculo do valor devido.

e) É legítima sua incidência no inventário por morte presumida.

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ITCD - imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (CF, art. 155, I)

Súmula 328: “É legítima a incidência do imposto de transmissão 'inter vivos‘ sobre a doação de imóvel”. (riscos não estão no original, acrescentados com fins didáticos pela professora)

Súmula ultrapassada na sua redação original. Agora ela se aplica ao ITCD normalmente. Assim, autlamente incide ITCD sobre a doação de imóvel e não ITBI.

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ITCD - imposto sobre transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos (CF, art. 155, I)

• terá competência para sua instituição regulada por lei complementar:

a) se o doador tiver domicilio ou residência no exterior;

b) se o de cujus possuía bens, era residente ou domiciliado ou teve o seu inventário processado no exterior;

Não existe a lei complementar, mas os Estados tributam.

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11. Prova: CESPE - 2014 - TJ-DF - Titular de Serviços de Notas e de Registros

A respeito do imposto sobre transmissão causa mortis e da doação, assinale a opção correta.

a) Caso o doador tenha domicílio ou residência no exterior, a instituição do imposto será regulada por decreto legislativo.

b) As alíquotas mínimas referentes aos impostos em questão serão fixadas pelo Congresso Nacional.

c) A instituição desse imposto implica crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.

d) Em função da essencialidade dos bens, o imposto deverá ser seletivo.

e) No que diz respeito a títulos e créditos, o referido imposto compete ao estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao DF.

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ITCD IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.

Resolução do Senado no. 9, de 1992

Art. 1° A alíquota máxima do imposto de que trata a alínea a, inciso I, do art. 155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1° de janeiro de 1992.

Art. 2° As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser progressivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição Federal.

Em 12/2013, o STF admitiu a constitucionalidade da progressividade das alíquotas (RE 562045 - com repercussão geral)

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ITCD IV - terá suas alíquotas máximas fixadas pelo Senado Federal.

Resolução do Senado no. 9, de 1992

Art. 1° A alíquota máxima do imposto de que trata a alínea a, inciso I, do art. 155 da Constituição Federal será de oito por cento, a partir de 1° de

janeiro de 1992.

Art. 2° As alíquotas dos impostos, fixadas em lei estadual, poderão ser

progressivas em função do quinhão que cada herdeiro efetivamente receber, nos termos da Constituição Federal.

Em 12/2013, o STF admitiu a constitucionalidade da progressividade das alíquotas (RE 562045 - com repercussão geral)

A ALÍQUOTA NO DF É DE 4%

BASE DE CÁLCULO É O VALOR DO BEM

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IMPOSTOS DE COMPETÉNCIA DOS ESTADOS

ICMS (imposto sobre a operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, ainda que as operações e as prestações se iniciem no exterior)

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12. Prova: FUNIVERSA - 2010 - SEPLAG-DF - Analista - Ciências Contábeis

Assinale a alternativa correta quanto à competência tributária de estados e municípios.

a) O imposto sobre transmissão causa mortis e doação terá suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.

b) O imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS) será seletivo.

c) O ICMS terá as alíquotas aplicáveis às operações e às prestações, interestaduais e de exportação, estabelecidas pela maioria absoluta dos membros do Senado Federal, por meio de uma resolução dessa Casa, de iniciativa privativa do presidente da República.

d) O imposto sobre a propriedade territorial urbana será progressivo.

e) O imposto sobre transmissão de bens imóveis compete ao município da situação do bem.

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ICMS

• será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação de serviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal;

• poderá ser seletivo, em função da essencialidade das mercadorias e dos serviços;

• a isenção ou não-incidência, salvo determinação em contrário da legislação:

•a) não implicará crédito para compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes;

•b) acarretará a anulação do crédito relativo às operações anteriores;

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ICMS

Incidirá também:

a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

b) sobre o valor total da operação, quando mercadorias forem fornecidas com serviços não compreendidos na competência tributária dos Municípios – Lei Complementar 116, de 2003

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ICMS

Com exceção do II, do IE e do ICMS, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

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ICMS Não incidirá:

a) sobre operações que destinem mercadorias para o exterior, nem sobre serviços prestados a destinatários no exterior, assegurada a manutenção e o aproveitamento do montante do imposto cobrado nas operações e prestações anteriores; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003) – IMUNIDADE PARA AS EXPORTAÇÕES

b) sobre operações que destinem a outros Estados petróleo, inclusive lubrificantes, combustíveis líquidos e gasosos dele derivados, e energia elétrica;

c) sobre o ouro, nas hipóteses definidas no art. 153, § 5º (ativo financeiro ou cambinal – somente IOF)

d) nas prestações de serviço de comunicação nas modalidades de radiodifusão sonora e de sons e imagens de recepção livre e gratuita; (Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

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ICMS

•Salvo deliberação em contrário (do Confaz) as alíquotas internas não poderão ser inferiores às previstas para as operações interestaduais

•Em relação às operações e prestações que destinem bens e serviços a consumidor final localizado em outro Estado, adotar-se-á:

a) a alíquota interestadual, quando o destinatário for contribuinte do imposto;

b) a alíquota interna, quando o destinatário não for contribuinte dele.

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ICMS

• O ICMS não compreenderá, em sua base de cálculo, o montante do IPI quando a operação, realizada entre contribuintes e relativa a produto destinado à industrialização ou à comercialização, configure fato gerador dos dois impostos.

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ICMS – FUNÇÕES DO SENADO FEDERAL

Resolução do Senado Federal, de iniciativa do Presidente da República ou de um terço dos Senadores, aprovada pela maioria absoluta de seus membros, estabelecerá as alíquotas aplicáveis às operações e prestações, interestaduais e de exportação (continua com essa redação, apesar da imunidade)

V - é facultado ao Senado Federal:

a) estabelecer alíquotas mínimas nas operações internas, mediante resolução de iniciativa de um terço e aprovada pela maioria absoluta de seus membros;

b) fixar alíquotas máximas nas mesmas operações para resolver conflito específico que envolva interesse de Estados, mediante resolução de iniciativa da maioria absoluta e aprovada por dois terços de seus membros;

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ICMS – FUNÇÕES DO SENADO FEDERAL

•Resolução 12, de 2013 (com adaptações e supressões)

Art. 1º A alíquota do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS), nas operações interestaduais com bens e mercadorias importados do exterior, será de 4% (quatro por cento).

§ 1º O disposto neste artigo aplica-se aos bens e mercadorias importados do exterior que, após seu desembaraço aduaneiro:

I - não tenham sido submetidos a processo de industrialização;

II - ainda que submetidos a qualquer processo de transformação, beneficiamento, montagem, acondicionamento, reacondicionamento, renovação ou recondicionamento, resultem em mercadorias ou bens com Conteúdo de Importação superior a 40% (quarenta por cento).

§ 4º O disposto nos §§ 1º e 2º não se aplica:

I - aos bens e mercadorias importados do exterior que não tenham similar nacional, a serem definidos em lista a ser editada pelo Conselho de Ministros da Câmara de Comércio Exterior (Camex) para os fins desta Resolução;

II – Zona Franca de Manaus.

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13. Prova: FUNIVERSA - 2009 - PC-DF - Delegado de Polícia –

A Indústria Milho Bom S/A adquiria milho de pequenos produtores localizados no Distrito Federal (DF) e no Entorno e, após submetê-lo a processo de industrialização, enlatava e vendia para distribuidores que os revendiam para comercialização em supermercados e quitandas da região. O ICMS era recolhido aos cofres do DF pela indústria, tanto o incidente na aquisição quanto na alienação. O primeiro era calculado e cobrado do produtor pelo preço do milho adquirido e, na saída da mercadoria industrializada, era retido e calculado com base no preço que se presumiu ser praticado na venda ao consumidor final, passando a não incidir nas operações de circulação de mercadoria subsequentes. Tudo isso era feito com base em convênio celebrado entre os estados e o Distrito Federal no CONFAZ. Face a essa situação hipotética, assinale a alternativa correta.

a) O ICMS é tributo não cumulativo e, por isso, incidente em cada fase de circulação de mercadoria, em razão do que a apuração não pode ser realizada antes que tal ocorra.

b) A existência do convênio estabelecendo tal forma de apuração de tributo torna lícita a apuração.

c) O cálculo do ICMS, quando da alienação, foi efetivado com base no instituto do diferimento, já que considerou todas as fases de circulação da mercadoria.

d) A apuração do ICMS tomou por base a substituição tributária para trás e para frente.

e) O ICMS não pode ser calculado e exigido da indústria como foi feito, máxime porque não se sabe se a circulação de mercadoria ocorrerá, face às perdas decorrentes de fatores supervenientes, tais como vencimento do prazo de validade do produto e avarias durante o transporte.

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ICMS

b) dispor sobre substituição tributária LC 87, de 1996

Lei estadual deve indicar responsável e substituto

Responsabilidade (ou substituição) para frente, pra trás ou concomitante.

Base de cálculo

• para trás (ou operações antecedentes)– valor efetivo

• para frente (ou operações subsequente) - considera valor das operações futuras, inclusive margem de lucro – se o preço final for tabelado ou fixado, poderá ser considerado esse preço final.

É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar .

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ICMS sobre lubrificantes, gás natural e combustíveis

Com exceção do II, do IE e do ICMS, nenhum outro imposto poderá incidir sobre operações relativas a energia elétrica, serviços de telecomunicações, derivados de petróleo, combustíveis e minerais do País.

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ICMS sobre lubrificantes, gás natural e combustíveis

EXCEÇÃO ESPECÍFICA AOS PRINCÍPIOS DA LEGALIDADE E ANTERIORIDADE

GERAL • as alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos Estados e Distrito Federal (CONFAZ), observando o seguinte:

•serão uniformes em todo o território nacional, podendo ser diferenciadas por produto;

•b) poderão ser específicas, por unidade de medida adotada, ou ad valorem, incidindo sobre o valor da operação ou sobre o preço que o produto ou seu similar alcançaria em uma venda em condições de livre concorrência;

•c) poderão ser reduzidas e restabelecidas, não se lhes aplicando a anterioridade geral

COMO É UMA EXCEÇÃO MUITO ESPECÍFICA, NORMALMENTE NÃO COMENTADA NO ESTUDO DO LEGALIDADE, COSTUMA SER PEDIDA (E ERRADA PELOS CANDIDATOS)

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ICMS – SÚMULAS

Súmula 660: “Não incide ICMS na importação de bens por pessoa física ou jurídica que não seja contribuinte do imposto”. - ULTRAPASSADA

Súmula 570: “O imposto de circulação de mercadorias não incide sobre a importação de bens de capital”. ULTRAPASSADA Súmulas 660 e 570 , ambas ultrapassadas em decorrência da atual redação do art. 155,§2°, IX, “a”, da CF: a)sobre a entrada de bem ou mercadoria importados do exterior por pessoa física ou jurídica, ainda que não seja contribuinte habitual do imposto, qualquer que seja a sua finalidade, assim como sobre o serviço prestado no exterior, cabendo o imposto ao Estado onde estiver situado o domicílio ou o estabelecimento do destinatário da mercadoria, bem ou serviço;(Redação dada pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001)

Súmula 575: “A mercadoria importada de país signatário do GATT, ou membro da ALALC, estende-se a isenção do imposto sobre circulação de mercadorias concedida a similar nacional”.

Súmula nº 576: “É lícita a cobrança do imposto de circulação de mercadorias sobre produtos importados sob o regime da alíquota zero”.

Súmula 661: “Na entrada de mercadoria importada do exterior, é legítima a cobrança do ICMS por ocasião do desembaraço aduaneiro”. Mas quem cobra é o Estado de domicílio do contribuinte

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ICMS - SÚMULAS

Súmula 573: “Não constitui fato gerador do imposto de circulação de mercadorias a saída física de máquinas, utensílios e implementos a título de comodato”.

Súmula 574: “Sem lei estadual que a estabeleça, é ilegítima a cobrança do imposto de circulação de mercadorias sobre o fornecimento de alimentação e bebidas em restaurante ou estabelecimento similar”.

Súmula 578 Não podem os estados, a título de ressarcimento de despesas, reduzir a parcela do produto da arrecadação do imposto de circulação de mercadorias, atribuídas aos municípios. (adaptada pela Professora)

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ICMS - SÚMULAS Súmula 579: “A cal virgem e a hidratada estão sujeitas ao imposto de circulação de mercadorias”.

Súmula 662: “É legítima a incidência do ICMS na comercialização de exemplares de obras cinematográficas, gravados em fitas de videocassete”.

Súmula Vinculante 32: “O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras”.

Súmula 546: “Cabe a restituição do tributo pago indevidamente, quando reconhecido por decisão, que o contribuinte de jure não recuperou do contribuinte de facto o quantum respectivo.”

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ICMS - SÚMULAS

Súmula Vinculante 32: “O ICMS não incide sobre alienação de salvados de sinistro pelas seguradoras”.

Súmula 334 do STJ: "O ICMS não incide no serviço dos provedores de acesso à Internet.

Súmula 432 do STJ: “As empresas de construção civil não estão obrigadas a pagar ICMS sobre mercadorias adquiridas como insumos em operações interestaduais”.

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ICMS – SÚMULA do STJ

Súmula 431: “É ilegal a cobrança de ICMS com base no valor da mercadoria submetido ao

regime de pauta fiscal”.

O fundamento é que se essa pauta não foi estabelecida por lei e nem pelo devido processo administrativo, fere o princípio da legalidade.

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IPVA (imposto sobre propriedade de veículos automotores)

terá alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal; (Incluído pela Emenda Constitucional nº

42, de 19.12.2003)

Não há Resolução do Senado. Estados exercem competência plena (art. 24, § 2º, CF)

poderá ter alíquotas diferenciadas em função do tipo e utilização.(Incluído pela Emenda Constitucional nº 42, de 19.12.2003)

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14. Prova: FCC - 2014 - SEFAZ-RJ - Auditor Fiscal da Receita

De acordo com o que estabelece a Constituição Federal, o IPVA é tributo de competência estadual e 50% de sua receita deve ser repassada aos municípios, observados os critérios constitucionais para isso. Nesse sentido, considere: I. As atribuições do Estado do Rio de Janeiro para arrecadar o crédito tributário do IPVA e para fiscalizá-lo são delegáveis aos municípios fluminenses, relativamente aos veículos neles licenciados. II. A competência do Estado do Rio de Janeiro para instituir o IPVA é delegável aos municípios fluminenses, em cujos territórios os proprietários de veículos tenham seus domicílios. III. Caso o Estado do Rio de Janeiro decida por não exercer sua competência tributária, tal fato só deferirá essa competência aos municípios fluminenses que tiverem veículos licenciados em seus territórios. IV. O Estado do Rio de Janeiro tem competência legislativa plena, em relação ao IPVA, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal e na Constituição Estadual Fluminense. V. O fato de os municípios fluminenses terem direito a receber 50% da receita do IPVA não retira a competência do Estado do Rio de Janeiro para legislar sobre esse imposto, mas permite o compartilhamento da atividade legislativa, em relação às obrigações tributárias acessórias.

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IPVA (imposto sobre propriedade de veículos automotores)

Segundo o STF, IPVA não incide sobre aeronaves e embarcações.

Estado de residência.

50% repassado para os municípios.

Não pode haver diferença de alíquotas em razão da procedência dos veículos, nem mesmo para os

importados.

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IPVA (imposto sobre propriedade de veículos automotores)

Fato gerador: propriedade de veículo automotor

Segundo o STF, IPVA não incide sobre aeronaves e embarcações.

Elemento Temporal:

Novos: aquisição

Usados: data (01/01)

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IPVA (imposto sobre propriedade de veículos automotores)

Sujeito Ativo: Estado de residência

Base de cálculo: valor venal

Exceção à noventena

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15. Prova: FCC - 2010 - PGE-AM - Procurador do Estado

Em relação às alíquotas do IPVA, a legislação tributária do Estado poderá estabelecer

a) apenas valores venais distintos, não podendo alterar as alíquotas.

b) alíquotas diferentes em função do tipo e utilização, desde que observe a alíquota mínima fixada pelo Senado Federal.

c) apenas a base de cálculo, devendo adotar a mesma alíquota dos demais Estados, em função do princípio da uniformidade geográfica.

d) alíquotas diferentes em função do tipo e utilização, desde que observe a alíquota máxima fixada pelo Senado Federal.

e) alíquotas em função do tipo, utilização e marca, aplicando- se apenas os limites estabelecidos na Lei Orgânica do Estado.

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16. Prova: FCC - 2009 - PGE-SP - Procurador do Estado I. Segundo o Supremo Tribunal Federal, é constitucional a lei estadual que institui o imposto sobre a propriedade de aeronaves e embarcações náuticas. II. Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com as mesmas características e faixa de valor, caso um deles seja nacional e o outro importado. III. Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com as mesmas características e faixa de valor, caso um deles seja movido a gasolina e o outro a álcool. IV. Lei estadual pode fixar alíquotas diversas do IPVA para dois automóveis com a mesma potência e faixa de valor, caso um deles seja destinado ao transporte coletivo de passageiros e o outro seja caracterizado como automóvel de passeio. V. Lei federal pode instituir isenção do IPVA aos portadores de deficiência física que necessitem de veículos adaptados. Está correto o que se afirma em

a) II e V, apenas.

b) III e IV, apenas.

c) I, II e IV, apenas.

d) I, III e V, apenas.

e) I, II, III, IV e V.

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TRIBUTOS EM ESPÉCIE

IMPOSTOS DE COMPETÊNCIA DOS MUNICÍPIOS E DF

Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU)

Imposto sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI)

Imposto sobre serviços de qualquer natureza, não compreendidos no art. 155, II, definidos em lei complementar (ISS)

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Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU)

progressivo em razão do valor do imóvel (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

ter alíquotas diferentes de acordo com a localização e o uso do imóvel. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 29, de 2000)

CF, art. 182

§ 4º - É facultado ao Poder Público municipal, mediante lei específica para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da lei federal, do proprietário do solo urbano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena, sucessivamente, de:

I - parcelamento ou edificação compulsórios;

II - imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - desapropriação com pagamento mediante títulos da dívida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal, com prazo de resgate de até dez anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os juros legais.

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Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU)

FATO GERADOR (CTN, art. 32)

A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

Para os efeitos deste imposto, entende-se como zona urbana a definida em lei municipal; observado o requisito mínimo da existência de melhoramentos indicados em pelo menos 2 (dois) dos incisos seguintes, construídos ou mantidos pelo Poder Público:

I - meio-fio ou calçamento, com canalização de águas pluviais;

II - abastecimento de água;

III - sistema de esgotos sanitários;

IV - rede de iluminação pública, com ou sem posteamento para distribuição domiciliar;

V - escola primária ou posto de saúde a uma distância máxima de 3 (três) quilômetros do imóvel considerado.

A lei municipal pode considerar urbanas as áreas urbanizáveis, ou de expansão urbana, constantes de loteamentos aprovados pelos órgãos competentes, destinados à habitação, à indústria ou ao comércio, mesmo que localizados fora das zonas definidas nos termos do parágrafo anterior.

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17. Prova: ESAF - 2012 - Receita Federal - Auditor Fiscal da Receita Federal - O IPTU – imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana, de competência dos Municípios e do Distrito Federal, possui as seguintes características, exceto: a) pode ser progressivo em razão do valor venal do imóvel, o que permite calibrar o valor do tributo de acordo com índice hábil à mensuração da essencialidade do bem. b) a progressividade de sua alíquota, com base no valor venal do imóvel, só é admissível para o fim de assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana. c) é inconstitucional a lei do município que reduz o imposto predial urbano sobre imóvel ocupado pela residência do proprietário, que não possua outro. d) pode ter diversidade de alíquotas no caso de imóvel edificado, não edificado, residencial ou comercial. e) não se admite a progressividade fiscal decorrente da capacidade econômica do contribuinte, dada a natureza real do imposto.

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Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU)

FATO GERADOR (CTN, art. 32)

A propriedade, o domínio útil ou a posse de bem imóvel por natureza ou por acessão física, como definido na lei civil, localizado na zona urbana do Município.

Locatário não é sujeito passivo, mesmo com previsão contratual – convenções particulares não alteram a sujeição passiva

Art. 123 do CTN: Salvo disposições de lei em contrário, as convenções particulares, relativas à responsabilidade pelo pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito passivo das obrigações tributárias correspondentes.

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Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU)

BASE DE CÁLCULO (ART. 33 DO CTN)

A base do cálculo do imposto é o valor venal do imóvel.

Na determinação da base de cálculo, não se considera o valor dos bens móveis mantidos, em caráter permanente ou temporário, no imóvel, para efeito de sua utilização, exploração, aformoseamento ou comodidade.

HÁ EXCEÇÃO AO PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE NONAGESIMAL NA BC.

Súmula 160 do STJ : “É defeso, ao Município, atualizar o IPTU, mediante decreto, em percentual superior ao índice oficial de correção monetária”.

CONTRIBUINTE (ART. 34 DO CTN)

Contribuinte é o proprietário do imóvel, o titular do seu domínio útil, ou o seu possuidor a qualquer título.

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Imposto sobre a propriedade predial e territorial urbana (IPTU)

SÚMULA 668 DO STF

"É inconstitucional a lei municipal que tenha estabelecido, antes da EC 29/2000, alíquotas progressivas para o IPTU, salvo se destinada a assegurar o cumprimento da função social da propriedade urbana."

ULTRAPASSADA

Não ocorre a constitucionalidade superveniente (depois da Emenda) de lei que, na redação anterior, estava viciada de inconstitucionalidade.

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18. Prova: ESAF - 2010 - SMF-RJ - Agente de Fazenda

Sobre o IPTU – Imposto sobre a Propriedade Territorial Urbana no Município do Rio de Janeiro, julgue os itens a seguir: I. o fato que faz nascer a obrigação de pagar o IPTU é a propriedade, o domínio útil ou a posse, no primeiro dia do ano, de bem imóvel, edificado ou não, localizado na zona urbana do Município; II. contribuinte do IPTU é o proprietário de imóvel, o titular de seu domínio útil, o possuidor a qualquer título, os promitentes compradores imitidos na posse, os posseiros, ocupantes ou comodatários de imóveis pertencentes à União, aos Estados, aos Municípios, ou a quaisquer outras pessoas jurídicas de direito público isentas do imposto ou a ele imunes; III. os imóveis localizados no Município do Rio de Janeiro, ainda que isentos ou não sujeitos à incidência do imposto, são obrigados à inscrição no Sistema de Cadastro Imobiliário da Secretaria Municipal de Fazenda; IV. a base de cálculo do IPTU é o valor venal da unidade imobiliária, assim entendido o valor que esta alcançaria para compra e venda à vista, segundo as condições do mercado.

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Imposto sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI)

Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

Compete ao Município da situação do bem.

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19. Prova: FCC - 2015 - TJ-GO - Juiz Substituto

Sobre o ITBI é correto afirmar que

a) não incide sobre a promessa de compra e venda de bem imóvel.

b) incide sobre a transmissão, a qualquer título, da propriedade de bens imóveis, por natureza ou acessão física.

c) não incide sobre a cessão de direitos relativos à transmissão de bens imóveis por ato inter vivos, a título oneroso.

d) é um imposto de competência municipal e do Distrito Federal, sendo devido ao Município do domicílio do comprador, titular da respectiva capacidade contributiva.

e) não incide sobre a cessão de direitos reais de garantia sobre o bem imóvel.

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ITBI

Fato Gerador

I - a transmissão, a qualquer título, da propriedade ou do domínio útil de bens imóveis por natureza ou por acessão física, como definidos na lei civil;

II - a transmissão, a qualquer título, de direitos reais sobre imóveis, exceto os direitos reais de garantia;

III - a cessão de direitos relativos às transmissões referidas nos incisos I e II.

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ITBI

Fato Gerador (DF)

• São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente (art. 79 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil).

• São também considerados imóveis para os efeitos legais (art. 80 da Lei Federal nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002 - Código Civil):

• - os direitos reais sobre imóveis e as ações que os asseguram;

• - o direito à sucessão aberta.

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ITBI

Fato Gerador (DF)

STJ: somente ocorre o FG no momento de inscrição (registro) do título no Serviço de Registro de Imóveis competente.

Sujeito Passivo: adquirente, o cessionário e o promitente comprador do bem ou direito

• Responsáveis: os tabeliães, escrivães, notários, oficiais de registros públicos e demais serventuários de ofício pelas omissões que praticarem.

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ITBI

Fato Gerador (DF) Base de cálculo: valor venal STF: no caso de arrematação judicial, o valor venal é o

valor da arrematação Alíquota no DF: 2% SÚMULA 656

É INCONSTITUCIONAL A LEI QUE ESTABELECE ALÍQUOTAS PROGRESSIVAS PARA O IMPOSTO DE TRANSMISSÃO "INTER VIVOS" DE BENS IMÓVEIS - ITBI COM BASE NO VALOR VENAL DO IMÓVEL.

Súmula 470 - O imposto de transmissão "inter vivos" não incide

sobre a construção, ou parte dela, realizada, inequivocamente, pelo promitente comprador, mas sobre o valor do que tiver sido construído antes da promessa de venda.

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20. Prova: FCC - 2012 - TJ-GO – Juiz

Um Município alterou sua legislação para instituir o IPTU progressivo em razão do valor venal do imóvel, criando uma tabela com alíquotas variando de 0,5% a 2,5%. Do mesmo modo instituiu também o ITBI progressivo em razão do valor venal do imóvel, com alíquotas variando de 1% a 5%. Nesse caso, a partir dos fatos apresentados e do entendimento do Supremo Tribunal Federal, a) é constitucional a instituição tanto do IPTU como do ITBI progressivo em razão do valor venal do imóvel como forma de graduação dos impostos segundo a capacidade contributiva.

b) é inconstitucional a instituição de alíquotas progressivas para o IPTU e para o ITBI, pois ambos são impostos reais e, portanto, não podem ter alíquotas progressivas.

c) é inconstitucional a instituição de dois impostos municipais com mesma base de cálculo, qual seja, valor venal do imóvel, pois caracteriza bis in idem.

d) é constitucional apenas a instituição do IPTU progressivo em razão do valor venal do imóvel, por expressa autorização na Constituição Federal.

e) é constitucional apenas a instituição do ITBI progressivo em razão do valor venal do imóvel, por expressa autorização na Constituição Federal.

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21. Prova: FUNIVERSA - 2009 - ADASA - Advogado

Um imóvel foi negociado e a venda ocorreu por meio de contrato de compromisso de compra e venda registrado no cartório de registro de títulos e documentos. A respeito do ITBI, assinale a alternativa correta.

a) O tributo do ITBI é de competência dos estados e do Distrito Federal.

b) O fato gerador do ITBI ocorre com o registro do contrato de compromisso de compra e venda no Cartório de Títulos e Documentos.

c) O fato gerador ocorre com o registro da transmissão da propriedade no Cartório de Registro de Imóveis.

d) A mera tradição do bem imóvel é fato gerador do ITBI.

e) O ITBI é um tributo que não tem previsão constitucional, podendo ser regulamentado pelos municípios de forma autônoma.

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ISS

FATO GERADOR

LISTA DE SERVIÇOS DO ANEXO DA LEI COMPLEMENTAR 116, DE 2013.

E SERVIÇOS IMPORTADOS DO EXTERIOR

Ressalvadas as exceções expressas na lista anexa, os serviços nela mencionados não ficam sujeitos ao ICMS, ainda que sua prestação envolva fornecimento de mercadorias.

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ISS

Incide ainda sobre os serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente mediante autorização, permissão ou concessão, com o pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário final do serviço.

A incidência do imposto não depende da denominação dada ao serviço prestado.

Súmula Vinculante do 31 do STF: É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.

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ISS

Sujeito Ativo: município do estabelecimento do prestador (Guerra Fiscal)

Contribuinte: prestador do serviço

Lei municipal pode indicar responsável.

Base de Cálculo: preço do serviço

Alíquota mínima é de 2% - art. 88, do ADCT

Alíquota máxima: 5% (LC 116, de 2003)

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22. Prova: FCC - 2014 - SEFAZ-PE - Auditor Fiscal do Tesouro Estadual

De acordo com a Constituição Federal, o

a) ITBI não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, mesmo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

b) IPVA terá suas alíquotas mínimas fixadas mediante Lei Complementar.

c) ITCMD, relativamente a bens imóveis e respectivos direitos, compete ao Estado onde se processar o inventário ou arrolamento, ou tiver domicílio o doador, ou ao Distrito Federal; cabe à Lei Complementar, em matéria tributária.

d) ITCMD terá suas alíquotas mínimas fixadas pelo Senado Federal.

e) ISSQN terá suas alíquotas mínimas e máximas fixadas mediante Lei Complementar.

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ISS - Jurisprudência

SÚMULA STJ Nº 138 O ISS INCIDE NA OPERAÇÃO DE ARRENDAMENTO MERCANTIL DE COISAS MOVEIS

SÚMULA STJ Nº 156 A PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE COMPOSIÇÃO GRAFICA, PERSONALIZADA E SOB ENCOMENDA, AINDA QUE ENVOLVA FORNECIMENTO DE MERCADORIAS, ESTA SUJEITA, APENAS, AO ISS.

SÚMULA STJ Nº 167 O FORNECIMENTO DE CONCRETO, POR EMPREITADA, PARA CONSTRUÇÃO CIVIL, PREPARADO NO TRAJETO ATE A OBRA EM BETONEIRAS ACOPLADAS A CAMINHÕES, E PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, SUJEITANDO-SE APENAS A INCIDENCIA DO ISS.

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ISS - Jurisprudência

SÚMULA STJ Nº 274 O ISS INCIDE SOBRE O VALOR DOS SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA MÉDICA, INCLUINDOSE NELES AS REFEIÇÕES, OS MEDICAMENTOS E AS DIÁRIAS HOSPITALARES.

SÚMULA STF Nº 588 O IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS NÃO INCIDE SOBRE OS DEPÓSITOS, AS COMISSÕES E TAXAS DE DESCONTO, COBRADOS PELOS ESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS.

Súmula Vinculante do 31 do STF: É inconstitucional a incidência do imposto sobre serviços de qualquer natureza - ISS sobre operações de locação de bens móveis.

O ISS não incide sobre operações de industrialização por encomenda de embalagens, destinadas à integração ou utilização direta em processo subsequente de industrialização ou de circulação de mercadoria.

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Imposto sobre a transmissão "inter vivos", a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão física, e de direitos reais sobre imóveis, exceto os de garantia, bem como cessão de direitos a sua aquisição (ITBI)

Não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio de pessoa jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrente de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a atividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercantil.

Compete ao Município da situação do bem.