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Apesar da atual proibição às contribuições financeiras provenientes de pessoas jurídicas a partidos e candidatos, há diversos pontos de contato e interface entre as empresas e as eleições e, dentre eles, destacam-se dois eixos nos quais é possível perceber os desafios que se impõem. Para todos, o VGP procura apresentar soluções jurídicas personalizadas de acordo com a demanda do cliente. O primeiro eixo é resultado do objeto de negócio de determinadas empresas, como ocorre com: Meios de comunicação e imprensa (rádio, TV, internet, jornais e revistas); Institutos de pesquisas que também operam em pesquisas eleitorais; Provedores de aplicação e de conexão, em especial, diante dos conflitos criados pelos seus usuários e pelo uso e privacidade de dados; Artistas e digital influencers no cenário político-eleitoral; Empresas de processamento de pagamentos online e plataformas de arrecadação coletiva de fundos para as campanhas eleitorais (crowdfunding eleitoral); Iniciativas tecnológicas que buscam a atuação diante das eleições, seja com marketing, seleção, frentes cívicas e auxílio ao eleitor na indicação de perfis de candidatos; Outras iniciativas de participação corporativa no processo eleitoral ou em que o objeto de negócio envolve, direta ou indiretamente, as eleições. DIREITO ELEITORAL CORPORATIVO O segundo eixo que conecta as empresas e as eleições independe do tipo de negócio da empresa. A sensibilidade surge na esfera das pessoas físicas que a compõem, tais como: sócios, dire- tores e funcionários. Muitas vezes a atuação da pessoa física pode gerar reflexos na arena eleitoral para as pessoas jurídicas e este risco se acentuou a partir da proibição do financiamento empresarial de cam- panha eleitoral em 2015. Com a proibição muitos outros deveres e riscos jurídicos, tanto explícitos quanto implícitos, foram gerados e vêm alcançando, cada vez mais, o patrimônio jurídico das empresas. Neste novo cenário eleitoral, todas as empresas, independente de seu objeto de negócio, estão sob o radar da fiscalização da Justiça Eleitoral. A título de exemplo, a experiência das eleições de 2016 indicou muitas doações de pessoas físicas como “suspeitas” por indícios de fraude, justamente por serem provenientes de sócios e diretores de empresas que, tradicionalmente, eram doadoras de campanha. Mas qual a legitimidade e extensão da limitação da atividade política de seus funcionários? Pode a empresa intervir nesta seara? Quais instrumentos jurídicos são capazes de mitigar o risco?

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Page 1: DIREITO ELEITORAL CORPORATIVO · DIOGO RAIS Advogado. Mestre e Doutor em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), com cursos de extensão

Apesar da atual proibição às contribuições financeiras provenientes de pessoas jurídicas a partidos e candidatos, há diversos pontos de contato e interface entre as empresas e as eleições e,

dentre eles, destacam-se dois eixos nos quais é possível perceber os desafios que se impõem. Para todos, o VGP procura apresentar soluções jurídicas personalizadas de acordo com a

demanda do cliente.

O primeiro eixo é resultado do objeto de negócio de determinadas empresas, como ocorre com:

► Meios de comunicação e imprensa (rádio, TV, internet, jornais e revistas);

► Institutos de pesquisas que também operam em pesquisas eleitorais;

► Provedores de aplicação e de conexão, em especial, diante dos conflitos criados pelos seus usuários e pelo uso e privacidade de dados;

► Artistas e digital influencers no cenário político-eleitoral;

► Empresas de processamento de pagamentos online e plataformas de arrecadação coletiva de fundos para as campanhas eleitorais (crowdfunding eleitoral);

► Iniciativas tecnológicas que buscam a atuação diante das eleições, seja com marketing, seleção, frentes cívicas e auxílio ao eleitor na indicação de perfis de candidatos;

► Outras iniciativas de participação corporativa no processo eleitoral ou em que o objeto de negócio envolve, direta ou indiretamente, as eleições.

DIREITO ELEITORAL CORPORATIVO

O segundo eixo que conecta as empresas e as eleições independe do tipo de negócio da empresa. A sensibilidade surge na esfera das pessoas físicas que a compõem, tais como: sócios, dire-

tores e funcionários.

Muitas vezes a atuação da pessoa física pode gerar reflexos na arena eleitoral para as pessoas jurídicas e este risco se acentuou a partir da proibição do financiamento empresarial de cam-

panha eleitoral em 2015.

Com a proibição muitos outros deveres e riscos jurídicos, tanto explícitos quanto implícitos, foram gerados e vêm alcançando, cada vez mais, o patrimônio jurídico das empresas.

Neste novo cenário eleitoral, todas as empresas, independente de seu objeto de negócio, estão sob o radar da fiscalização da Justiça Eleitoral. A título de exemplo, a experiência das eleições de

2016 indicou muitas doações de pessoas físicas como “suspeitas” por indícios de fraude, justamente por serem provenientes de sócios e diretores de empresas que, tradicionalmente, eram

doadoras de campanha. Mas qual a legitimidade e extensão da limitação da atividade política de seus funcionários? Pode a empresa intervir nesta seara? Quais instrumentos jurídicos são

capazes de mitigar o risco?

Page 2: DIREITO ELEITORAL CORPORATIVO · DIOGO RAIS Advogado. Mestre e Doutor em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), com cursos de extensão

DIOGO RAIS

Advogado. Mestre e Doutor em Direito Constitucional pela Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo (PUCSP), com cursos de extensão em Justiça Constitucional pela

Université Paul Cézanne (França). Colaborador do caderno Poder da Folha de São

Paulo para as Eleições de 2018. Professor de Direito Eleitoral da Universidade Presbi-

teriana Mackenzie e Coordenador do grupo MackEleições.

[email protected]

São sobre esses dois eixos que se evidencia a interface entre o cenário jurídico-

eleitoral e as empresas, sendo esta conexão o objeto o Direito Eleitoral Corporativo.

Neste amplo espectro de desafios impostos, o VGP apresenta diversas soluções,

dentre elas destacam-se:

Na consultoria e prevenção de riscos:

► Análise e atuação estratégica para mapear e mitigar riscos diante das irregulari-

dades eleitorais e seus efeitos conexos;

► Análise e atuação estratégica para a redução de custos com o contencioso eleitoral

e com multas eleitorais;

► Consultoria específica e especializada nas questões que envolvem o Direito Elei-

toral Digital;

► Consultoria para a concretização de reuniões estratégicas com pré-candidatos,

candidatos e partidos políticos;

► Compliance eleitoral;

► Treinamentos e workshops exclusivos, com o objetivo de criar engajamento empre-

sarial em prol do compliance eleitoral;

► Elaboração de diretrizes e de um plano de implementação de boas práticas corpo-

rativas diante das eleições visando a mitigação de riscos.

No contencioso eleitoral corporativo:

► Contencioso eleitoral digital: aplicação de sanções eleitorais, remoção de conte-

údos e fornecimento de dados de usuários;

► Atuação contenciosa em: privacidade de dados, big data, fake news, utilização de

robôs em campanha eleitoral, cibersegurança eleitoral entre outros desdobramen-

tos;

► Representações eleitorais por propaganda ilícita, doações financeiras ilícitas e em

excesso a empresas, sócios, diretores e funcionários;

► Ações por 'Caixa Dois', abuso de poder econômico e dos meios de comunicação

relacionadas à atuação corporativa nas eleições;

► Contencioso eleitoral efetivo em todas as instâncias;

► Contencioso em ações criminais e cíveis relacionadas ao Direito Eleitoral Corporativo;

► Estruturação de equipes de jurídico eleitoral estratégico em empresas.

GUIA PRÁTICO DAS

ELEIÇÕES 2018

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Sócios responsáveis

LUIZ EDUARDO PECCININ

Advogado. Mestre em Direito do Estado pela Universidade Federal do Paraná

(UFPR). Especialista em Direito Administrativo pelo Instituto de Direito Romeu Felipe

Bacellar. Especialista em Direito Eleitoral pela Universidade Positivo (UP). Vice-

presidente do Instituto Paranaense de Direito Eleitoral (IPRADE).

PAULO HENRIQUE GOLAMBIUK

Advogado. Especialista em Direito Eleitoral pela Universidade Positivo (UP).

Graduado pelo Centro Universitário Autônomo do Brasil (UniBrasil). Membro da

Comissão de Direito Eleitoral da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Paraná.

MAITÊ NAKAD MARREZ

Advogada. Pós-graduanda em Direito Eleitoral pela Universidade Positivo (UP). Gra-

duada em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR).

LUIZ FERNANDO CASAGRANDE PEREIRA

Advogado. Mestre e Doutor em Direito Processual Civil pela Universidade Federal do

Paraná (UFPR). Autor de diversos livros, artigos e palestras na área do Direito Eleito-

ral. Possui experiência de mais de 15 anos como coordenador jurídico de campa-

nhas eleitorais. É Presidente do Congresso Brasileiro de Direito Eleitoral (IPRADE).

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