direito do urbanismo

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CONCEITO DE URBANISMO PLURALIDADE DE SENTIDOS: 1- COMO FACTO SOCIAL 2- COMO TÉCNICA 3- COMO CIÊNCIA 4- COMO POLÍTICA 1 - URBANISMO COMO FACTO SOCIAL O fenómeno de crescimento da cidade pela atracção que exerce sobre as populações rurais. • Taxa de Urbanização: percentagem da população que em cada país vive em cidades; • Dicotomia Rural/Urbano; • Critérios demográficos/económicos/culturais/sociais = para definir a partir de quando um aglomerado deixa de ser rural e passa a ser urbano; • Para a ONU – São populações urbanas as que residem em localidades com pelo menos 2.000 habitantes. Outros falam de 5.000 habitante e mesmo 10.000 habitantes como patamar normal. Dividir aglomerados: - Até 1.999 habitantes; - De 2.000 até 4.999 habitantes; - De 5.000 até 9.999 habitantes.

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Page 1: Direito Do Urbanismo

CONCEITO DE URBANISMO

PLURALIDADE DE SENTIDOS:

1- COMO FACTO SOCIAL2- COMO TÉCNICA3- COMO CIÊNCIA4- COMO POLÍTICA

1 - URBANISMO COMO FACTO SOCIAL

O fenómeno de crescimento da cidade pela atracção que exerce sobre as populações rurais.

• Taxa de Urbanização: percentagem da população que em cada país vive em cidades;• Dicotomia Rural/Urbano; • Critérios demográficos/económicos/culturais/sociais = para definir a partir de quando um aglomerado deixa de ser rural e passa a ser urbano;• Para a ONU – São populações urbanas as que residem em localidades com pelo menos 2.000 habitantes. Outros falam de 5.000 habitante e mesmo 10.000 habitantes como patamar normal.

Dividir aglomerados:- Até 1.999 habitantes;- De 2.000 até 4.999 habitantes;- De 5.000 até 9.999 habitantes.

Também interessa a consideração de cidade isolada ou em área metropolitana, área central ou alargada (inclui envolvente periurbana).

• Fenómeno da RURBANIZAÇÃO = Conjunto de Habitações dispersas por um espaço ainda parcialmente agrícola.

Tem sido feito o tratamento para verificação da evolução da concentração das populações urbanas fenómeno universal e bem marcado ao longo dos séculos associado às fases de progresso = civilização.Desenvolveu-se especialmente nos Séculos XIX E XX.

Page 2: Direito Do Urbanismo

1800 – Taxa de urbanização 2,2%1900 – “ “ 13,6%1950 - “ “ 28,2%1998 - “ “ 46,6%2015 (expectativa) “ 54,4%

• Percentagens de população urbana (estudo ONU)Bélgica – 97,2% Islandia – 92%Reino Unido – 89,4% Holanda – 89,2%Alemanha – 87,2% Espanha – 77,1%França – 75,2% Itália – 66,8%Portugal 37%*

• Dados Portugueses indicam 49% ONU (2002) 54,1% INE + que 60% (esta dificuldade de dados relativos a Portugal e o Seu carácter muito baixo, pode ter a ver com o nosso povoamento disperso e a utilização de critériosdiversos).

PORTUGAL

Relatório PNPOT

Evolução do sistema tem como pano de fundo:- despovoamento de vastas áreas rurais- urbanização das populações “3/4 da população concentra-se em áreas com características predominantemente urbanas”

Temos:• 2 áreas metropolitanas (grande dimensão, frágil projecção funcional em termos internacionais)• extensa mancha litoral de urbanização difusa – sistemas urbanosPlurinucleados.• urbanização linear ao longo da costa algarvia• rede de pequenas e médias cidades no interior

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PNPOT - 4 grandes tendências:

1.Estabilização do peso das áreas metropolitanas2.Reforço das cidades médias (sobretudo no litoral)3.Afirmação do dinamismo de alguns centros do interior em contexto dedespovoamento rural4.Reforço do policentrismo e da suburbanização no interior das áreas metropolitanas

Tem-se assistido:-Redução da população rural (persistente e regular)-Fenómeno cá como na Europa de suburbanização (deslocamento do centro para aperiferia nos grandes centros urbanos)-Aumento da população (Portugal 1864 – 3,9 milhões 1981 – 9,3 milhões 2001 – 10,5milhões)-Envelhecimento da população (25% da população com 60 ou + anos)Em 2008 ½ da população mundial viva em zonas urbanas (3,3 milmilhões)Em 2030 deverão ser 5 mil milhões (crescimento das Mega Cidades)Acréscimo da população urbana crescimento populacional

Conjunto de Problemas:

• Crescimento desordenado e caótico das cidades, devido à ausência de planeamento global e eficaz;• Enorme procura de terrenos para construção, não contrabalançada por uma oferta suficiente e consequente aumento dos preços;• Aparecimento de elevado défice de habitações.• Construção de habitações sem obediência a padrões mínimos.

PORTUGAL –SUCESSO DO DEC-LEI 163/93, 7 Mai, com várias alterações - “Programa Especial de Realojamento nas Áreas Metropolitanas de Lisboa e Porto”- Dec-Lei 164/93, 7 Mai, “Programa de Construção de HabitaçõesEconómicas”

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Perante esta problemática foi-se formando um conjunto de preceitos jurídicos, em quantidade e complexidade crescentes, que vieram dar corpo ao Direito do Urbanismo.

2 - URBANISMO COMO TÉCNICA

Técnica urbanística = técnica de criação. Desenvolvimento e reforma das cidades

Têm variado com consolidação e o desenvolvimento da cidade, variandotambém com as correntes da arquitectura, técnicas de planeamento econstrução, meios de transporte e das próprias concepções político-ideológicasDiversas técnicas:

ALINHAMENTO (Fluchtlinie) = Fixação de uma linha que delimita as zonas edificáveis das não edificáveis, definindo ruas, as praças e o próprio recinto da cidade.

A definição das linhas por onde a construção passava é intervenção da Administração Pública , disciplinando (hoje integra-se no conceito de PlanoUrbanístico)

A expansão e a renovação urbanas = expansão (ensanhce) consiste na adiçãode novos bairros ao sector antigo da cidade, os quais são planeados de ummodo abstracto, em regra por quadrículos regulares progressão das cidades para fora das muralhas = renovação urbana o derrube de bairros antigos para abrir novas ruas e construir edifícios mais higiénicos e de melhor qualidade estética/arquitectónica

ex: plano central de Madrid (1860)plano Cerdá de Barcelona (1859)

A técnica da expansão foi superada , por criar problemas ao adicionar bairros mantendo o centro administrativo inicial que vê aumentar a área e a distancia continua actual nas pequenas concentrações urbanas, desde que complementada com criação de novos serviços de utilização comum em cada novo sector

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A técnica da renovação na sua versão inicial é hoje rejeitada devido à nova sensibilidade para a preservação e valorização do património arquitectónico e cultural. Hoje: Renovação, reabilitação e reestruturação urbanas preservar características.

A renovação urbana ocupa hoje um lugar central no nosso direito do urbanismo e consitui um virtuoso instrumento de melhoria e tutela do ambiente urbanso. A renovação liga-se hoje a reabilitação com uma visão integrada e não casuística planos de pormenor. O estado a que chegaram as cidades implica que se dê maior atenção às zonas consolidadasem detrimento da sua expansão.

RENOVAÇÃO URBANA conjunto de acções estruturadas, objecto de planificação global, de iniciativa dos poderes públicos, com ou sem cooperação dos particulares, que visam a requalificação de zonas urbanas, de modo a adaptar o existente carecido de intervenção aos objectivos urbanísticos de melhoria das condições de vida e de multifuncionalidade dos espaços urbanos, bem como aos fins ambientais de melhoria da qualidade do ambiente urbano e sociais de disponibilização de habitações em condições condignas e de luta contra a exclusão social.

RENOVAÇÃO URBANAconceito mais amplo que: recuperação, reabilitação, reconversão, requalificação e revitalização.

A concretização das políticas de renovação urbana presuupõe uma estreitacooperação entre a Adm. Directa e indirecta do Estado e a Adm. LocalConstitui uma componente importante dos objectivos estratégicos e dosobjectivos específicos do PNPOTEspaço importante para a cooperação intermunicipal e para as áreasmetropolitanasAo contrário do que acontece noutros países, não há em Portugal uma leigeral que defina e enquadre a política de renovação urbana.Mas há várias figuras jurídicas, programas e instrumentos que seenquadram neste conceito.

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• ZONAMENTO

Um pilar do urbanismo contemporâneorepartição ou demarcação do solo correspondente a umadeterminada unidade territorial (o espaço municipal em regra), reservandoos sectores ou as zonas a destinos e fins determinadosDefinição de zonas habitacionais / industriais / comerciais / zonas verdes /zonas desportivas / zonas histórico-monumentais / estabelecimentos deensino / vias de comunicação / zonas hoteleiras / zonas agrícolas / etc.Elemento essencial do conteúdo material e documental dos planosterritoriais (PMOT) e está na base da classificação do solo (solo urbano /rural) e na qualificação do solo (aproveitamento do solo em função dautilização dominante)

A partir dos anos 60 começou-se a criticar a monofuncionalidade das zonas epassou-se a defender a reestruturação das cidades e a criação de zonad de usomisto - coexistência harmoniosa de funções zonamento plurifuncional

CIDADE-JARDIM

Surgiu no final do Sec. XIX, procura harmonizar o ambiente urbano com o rústico, através da vivenda unifamiliar rodeada de jardim Procura congregar aspectos positivos da cidade e do campo.

Terceira via : edificar aglomerados urbanos afastados dasgrandes cidades com casas rodeadas de jardins.

CIDADE-LINEAR

Estrutura urbana estreitamente ligada a uma via rápidade comunicação de pouca largura para manter ligada à via de contacto. A cidade mantém-se em contacto com o campo. Permite facilmente a disposição em grandes franjas longitudinais de todas as canalizações da cidade moderna.

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REGIONALISMO URBANÍSTICO

Assenta em dois princípios ligados entre si:o reconhecimento de que é impossível controlar eficazmente o crescimento das cidades e o seu impacto sobre o território circundante, se se tomar em consideração apenas o espaço estritramente urbano e que a vida das cidades não se confina à área urbana, antes se estendendo a toda a área de um Município, de uma Região e mesmo de um país.

O urbanismo deve alargar o seu âmbito, englobando o ordenamento doterritório urbano e rural, numa dimensão local, regional e mesmo nacional,tendo em conta os diversos factores que influenciam a cidade

De um micro-urbanismo para um macro-urbanismoEx: Plano de Nova Yorque 1929PLANO URBANÍSTICO e o funcionalismo racionalista planning documento onde são recolhidas muitas das técnicas já anteriormente utilizadas, colocando-as ao serviço de um determinado espaço e tendo em conta as suas características específicas Utilização em larga escala com a escola do funcionalismo racionalista Le Corbusier (1928) utopia da cidade moderna.Carta de Atenas (1933) critica o caos das cidades e defende que a cidade dever ser regida pela escala humana implica a necessidade da sua organização com base nas quatro funções do homem dentro da cidade:- habitar- trabalhar- recrear-se- circular

Le Corbusier:

Os planos deverão determinar a estrutura de cada um dos sectores destinados aquelas funções-chave e assinalar a respectiva localização no conjunto cidade unidade funcional. Defende edifícios em altura com grandes espaços verdes, que funcionem para fazer a divisão dos edifícios habitacionais em relação às vias de comunicação. Inspirou a reconstrução de cidades após II Guerra Mundial e nos países do 3º Mundo.

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NOVAS CIDADES (New Towns)

Enquadra-se nos regionalismos urbanísticos: construção de novas cidades artificiais, unidades completas de vida integral, destinadas a descongestionar zonas urbanas. Têm por base uma política de descentralização industrial e de equilíbrio regional motivadas por fins de ordenamento ou de planeamento metropolitano. Cidades posicionais relativamente e equilibradas na dimensão em vez de cidades satélite. Todas estas técnicas continuam presentes e a influenciar, em grau diverso, o arsenal técnico e jurídico do urbanismo dosnossos dias.

URBANISMO COMO CIÊNCIA

Tem como objecto a investigação e o ordenamento dos aglomerados urbanos. Surgiu na Europa, entre o final do Sec. XIX e a II Guerra Mundial. Apareceu como inventário de instrumentos empírico-científicos destinados a proporcionar uma sintese propositiva-operativa da evolução e da transformação da cidade.

É eminentemente interdisciplinar:-Geografia Ciência política-Arquitectura Socilologia-Estatística e economia História

Visa proporcionar o desenvolvimento harmonioso e racional dos aglomerados urbanos ultrapassou os limites da cidade e abarca todo o território, seja local, regional ou nacional.

Alves Correia “Actualmente o urbanismo designa o ordenamento do solo a todos os níveis e o estudo de todas as formas de localização humanas na terra”

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URBANISMO = é a ciência que estuda o modo de tornarcompatíveis entre si os vários usos possíveis do território,de evitar entre eles as interferências reciprocas negativas,de optimizar o gozo do solo – território quem ache muito abrangente e confundível com ordenamento do território.

URBANISMO COMO POLÍTICA

Conjunto articulado de objectivos e de meios de natureza pública com vista à ocupação, uso e transformação do solo de modo racional. Matéria de reserva relativa da Assembleia da República concretizada pela Lei 48/98, 11 Ago (LBPOTU) = Lei de Bases da Política de Ordenamento do Território e de Urbanismo.

Direito do Urbanismo

Conceito:

Conjunto de normas, princípios e institutos respeitantes à ocupação, uso e transformação do solo, i. é ao complexo das intervenções e das formas de utilização do solo.

Alves Correia --- “dedica-se ao território globalmente entendido e não apenas à Urbe – cidade”

Conjunto de normas e princípios jurídicos que disciplinam a actuação da Administração e dos particulares com vista ao correcto ordenamento da ocupação, utilização e transformação do solo para fins urbanísticos, i. é para fins que excedam um aproveitamento agrícola, florestal, pecuário, mineiro ou cinegético dos solos.

• HarmonizaçãoCompatibilização dos diversos interesses no uso e transformação do solo ponderação de interesses superação dos conflitos de interesses.

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Objecto

5 sectores:

(1) Normas jurídicas ------- disciplinam a ocupação, uso e transformação doSolo fonte ------ lei ------- planos territoriais (PMOT)

(2) Direito e política dos solos---- dto de propriedade privada---- mecanismos de intervenção da Adm. nos solos

(3) Sistemas e instrumentos de execução dos planos:

Sistemas: compensação, cooperação e imposição administrativaInstrumentos: expropriação por utilidade pública dto de preferência urbanisticareparcelamento do solo controlo prévio de obras particulares (operaçõesurbanisticas) – licenciamento e comunicação prévia

(4) Dto Administrativo da Construção (*)regras técnicas e jurídicas a que deve obedecera construção de edifícios(*) do dto. Privado da construção – relações entre sujeitos do processoconstrutivo – dono de obra e arquitecto, dono de obra e empreiteiro, dono de obra eoutros intervenientes

(5) Contencioso do Urbanismo ---- Tribunais Administrativos

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Natureza:

Parte integrante do Dto Administrativo e não ramo autónomo, relações jurídico-administrativo, conflituantes de interesse público e particularmatriz própria dos seus princípios.Tem, no entanto, traços particulares dentro do Dto Administrativo:

- complexidade das suas fontes (de âmbito geral e local)- Mobilidade das suas normas (instabilidade e mutabilidade dasnormas, sejam gerais, sejam planos)- Natureza intrinsecamente discriminatória dos preceitos (com aprescrição de destinos diversos e características próprias dos diversosespaços, são naturalmente discrimnatórias, mas devem prevermecanismos de correcção – perequação, para cumprir o princípio daigualdade - artº 266º/2 CRP)

AUTONOMIA DIDÁCTICA:Recentemente conquistada nos cursos superiores

Distinção:

Dto do Urbanismos Dto do Ordenamento do Território:O ordenamento do Território privilegiou originariamente a valorização do espaço numa perspectiva de política económica, através do estimulo à descentralização industrial e ao desenvolvimento da economia.A partir dos anos 70 (Sec.XX) foram acrescentados novos objectivos, como aprotecção do meio ambiente, a preservação das riquezas naturais e a melhoria da qualidade de vida.

20 de Maio 1983 – Conselho da Europa – Carta Europeia do Ordenamento do território é uma disciplina, uma técnica e uma política com uma abordagem interdisciplinar, visando desenvolver de modo equilibrado as regiões e organizar fisicamente o espaço segundo uma concepção orientadora.

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Objectivos:

- desenvolvimento sócio-económico equilibrado das regiões melhoria da qualidade de vida gestão responsável dos recursos naturais protecção do ambiente utilização racional do território;Maio de 1999 – Conselho da UE – Esquema de Desenvolvimento do EspaçoComunitário (EDEC)

3 princípios:

• desenvolvimento de um sistema urbano equilibrado e policêntrico e acriação de uma nova relação campo-cidade;• garantia de igualdade de acesso às infra-estruturas;• Desenvolvimento durável, gestão inteligente e preservação da natureza edo património cultural.

A CRP considera o ordenamento do território e o urbanismo como duasrealidades distintas, mas complementares.

A doutrina tem usado vários critérios para distinguir o Dto do Ordenamentodo Território do Dto do Urbanismo:

• Face ao diferente âmbito territorial de aplicação• Contraposição direito-política• Critério dos instrumentos jurídicos urb. = medidas imperativasO.T. = medidas de apoio e incitamento• Critério da eficácia jurídica das normasUrb.= directa e imediatamente vinculativoO.T. = directivas orientadoreas e coordenadoras

Alves Correia = não há um critério seguro e rigoroso temos que descobrir notas dominantes Maior amplitude dos fins do Dto do Ordenamento do território urbanismos mais ligado às normas relativas à ocupação, uso e transformação do Solo.

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LEGISLAÇÃO ESSENCIAL:• Lei 48/98, de 11 de Agosto (LBPOTU)com as alterações da Lei 54/2007, de 31 de Agosto• Dec.Lei 380/99 de 22 de Setembro (RJIGT)na redacção do Dec.Lei 46/2009, 20 Fevereiro• Dec.Lei 58/2007 de 4 de Setembro (PNPOT)Dec. Rect. 80-A/2007, 7 Set.Dec. Rect. 103-A/2007, 2 Nov.(consulta no site www.dgotdu.pt/PNPOT)• Dec.Lei 73/2009, de 31 de Março (RJRAN)• Dec.Lei 166/2008, 22 de Agosto (RJREN)Portaria 1356/2008 (Estabelece as condições dos usos e acçõescompativeis com a REN)• PROT ALGARVE (Res. Cons. Ministros 102/2007, 3 deAgosto de 2007)consulta em www.territorioalgarve.pt• Dec.Lei 140/99, de 24 de Abril (Regime Jurídico da RedeNatura 2000)alterado pelo Dec.Lei 49/2005, 24 de Fev.Resolução do Conselho de Ministros 115-A/2008, 21 de Julho(Plano Sectorial da Rede Natura 2000 – continente)• Lei dos Solos – Dec. Lei 794/76, 5 Nov., rectificação de 28Jan.1977, com alterações do Dec.Lei 313/80, 19 Ago.,Dec.Lei 400/84, 31 Dez. e Dec.Lei 380/99, 22 Set.• Dec. Lei 13/94, 15 Jan. (estabele faixa non aedificandi junto àsestradas nacionais, constantes do Plano Rodoviário Nacional)• Dec. Regulamentar 9/2009, 29 Mai. (conceitos técnicos nosdomínios do ordenamento do território e urbanismo)• Dec. Regulamentar 11/2009, 29 de Mai. (estabelece critériosuniformes de classificação e reclassificação do solo, de definição deutilização dominante, bem como das categorias relativas ao solo rural eurbano, aplicáveis a todo o território nacional).