direito de autor na internet de quem e o que 17.11.2010 ... -obras de desenho tapeçaria pintura...

UNIVERSIDADE DO PORTO

Direito de Autor Na Direito de Autor Na Internet de quem o qu?q qHugo Monteiro de QueirsUniversidade do Porto Reitoria Servio de Apoio Jurdico

Direito de Autor Na Internet de quem o qu?

Programa

IntroduoObra- Definio e contedo

Autoriauto a- Regra geral- Caractersticas- Excepes- Direito de autor na U.Porto

D di it f id- Durao e direitos conferidos

Utilizao livreA incluso de contedos em plataformas de e-learningAs bases de dadosA obra fotogrfica e o uso de imagens

Direito de Autor Obra Definio

O direito de autor nasce com a criao de uma obra do domnio literrio cientfico ou artstico quaisquer que sejam domnio literrio, cientfico ou artstico, quaisquer que sejam o gnero, a forma de expresso, o mrito, o modo de comunicao e o objectivo (arts. 1 e 2 do CDADC) j ( )

Direito de Autor Obras

As obras protegidas por direito de autor, incluem, entre outras (art. 2 CDADC):

- Livros, folhetos, revistas, jornais, e outros escritos (al.a);

- Conferncias, lies, alocues e sermes (al.b);

- Obras dramticas, dramtico musicais e sua encenao (al.c);

-Composies musicais, com ou sem palavras (al. e);

Direito de Autor Obras

As obras protegidas por direito de autor, incluem, entre outras (art. 2 CDADC):

-Obras cinematogrficas, televisivas, fonogrficas, id fi di f i ( l f)videogrficas e radiofnicas (al. f);

-Obras de desenho tapearia pintura escultura cermica Obras de desenho, tapearia, pintura, escultura, cermica, azulejo, gravura, litografia e arquitectura (al.g);

- Obras fotogrficas (al. h);

P d t d (DL / d ) - Programas de computador (DL n. 252/94, de 20-10)

Direito de Autor Obra Contedo

Abrange direitos de carcter patrimonial e direitos de natureza pessoal (art 9 CDADC)natureza pessoal (art. 9 CDADC).

Direito de Autor Obra Contedo

No exerccio dos direitos de carcter patrimonial o autor tem o direito exclusivo de dispor da sua obra e de fru-la e utiliz-o direito exclusivo de dispor da sua obra e de fru-la e utiliz-la, ou autorizar a sua fruio ou utilizao por terceiro, total ou parcialmente (n 2 do art. 9 CDADC), no que se p ( 9 ), qcompreendem, nomeadamente, as faculdades de a:

Di l-Divulgar;

- Publicar;Publicar;

- Explorar economicamente (art. 67, n 1 CDADC).p

Direito de Autor Obra - Contedo

O autor goza do direito moral de reivindicar a paternidade da obra e assegurar a genuinidade e integridade desta. Este g g gdireito inalienvel, irrenuncivel e imprescritvel (art. 56, ns 1 e 2 CDADC)

Direito de Autor Autoria Regra Geral e CaractersticasCaractersticas

O direito de autor pertence ao criador intelectual da obra, salvo disposio expressa em contrrio (art. 11 CDADC).p p

No necessria a prtica de qualquer acto de registo, d it l t f lid d l l depsito ou qualquer outra formalidade legal para que o direito de autor seja reconhecido (art. 12 CDADC).

Direito de Autor Autoria Regra Geral e CaractersticasCaractersticas

E se forem vrios os autores? Nesse caso, a obra denomina-se:

Obra feita em colaborao, quando divulgada ou publicada em nome dos colaboradores ou de alguns deles, quer possam di i i t ib t i di id i l ) d discriminar-se quer no os contributos individuais - al. a) do n1 do 16 CDADC;

Obra colectiva, quando organizada por iniciativa de entidade singular ou colectiva e divulgada ou publicada em seu nome -al. b) do n1 do 16 CDADC.

Direito de Autor Autoria Excepes

Os direitos de carcter patrimonial so transmissveis a terceiro, total ou parcialmente, que fica investido nessa p qtitularidade.

P t d t di it i t i i i Por morte do autor, os direitos morais e patrimoniais transmitem-se por via sucessria.

Depois da entrada da obra no domnio pblico, os direitos morais so exercidos pelo Estado e exercida atravs do Ministrio da Cultura (n 2 do art. 57 CDADC)


Obras por encomenda ou por conta de outrem determina-se de acordo com o que tiver sido convencionado (n 1 do art. q14 CDADC);

T b lh j l ti t d t t Trabalhos jornalsticos por conta de outrem se comportar identificao de autoria, por assinatura ou outro meio, pertence ao autor Se os trabalhos referidos no estiverem pertence ao autor. Se os trabalhos referidos no estiverem assinados ou no contiverem identificao do autor, o direito de autor ser atribudo empresa a que pertencer o jornal ou a publicao em que tiverem sido inseridos, e s com autorizao desta podero ser publicados em separado por

l ( d t d t aqueles que os escreveram (n 3 do art. 19 e ns 1 e 4 do art. 174 CDADC)


Obra feita em colaborao - O direito de autor de obra feita em colaborao, na sua unidade, pertence a todos os que nela p qtiverem colaborado, aplicando-se ao exerccio comum desse direito as regras da compropriedade (n 1 do art. 17 CDADC)

Obra colectiva - atribudo entidade singular ou colectiva que tiver organizado e dirigido a sua criao e em nome de que tiver organizado e dirigido a sua criao e em nome de quem tiver sido divulgada ou publicada (n 1 do art. 19 CDADC).


Programas de computador - O programa que for realizado no mbito de uma empresa presume-se obra colectiva. p pQuando um programa de computador for criado por um empregado no exerccio das suas funes, ou segundo i t d d d d d t b lh instrues emanadas do dador de trabalho, ou por encomenda, pertencem ao destinatrio do programa os direitos a ele relativos salvo estipulao em contrrio ou se direitos a ele relativos, salvo estipulao em contrrio ou se outra coisa resultar das finalidades do contrato. Ao contrrio do estabelecido como regra geral no CDADC, no domnio dos programas de computador a introduo de modificaes no depende do consentimento do criador i t l t l liintelectual, livre.


Obra fotogrfica - Se a fotografia for efectuada em execuo de um contrato de trabalho ou por encomenda, presume-sep pque o direito previsto neste artigo pertence entidade patronal ou a pessoa que fez a encomenda (n 2 do art. 165 d CDADC) do CDADC).

Direito de Autor Autoria Direito de Autor na U PortoU.Porto

Enquadrado pelo Regulamento de Propriedade Intelectual da Universidade do Porto (arts. 14 a 19 RPIUP).

Titularidade: Presuno de titularidade a favor do criador i t l t l d b ( t RPIUP) j l d t intelectual da obra (art. 15 RPIUP), seja ele docente, investigador, funcionrio ou discente;


Casos Especiais (art. 16 RPIUP): A U.Porto pode assumir a titularidade (mediante acordo) nos seguintes casos:g

- se a obra decorrer da execuo de um contrato;- se implicar uma utilizao significativa de meios

d t d U i id dou dotaes da Universidade.


Benefcios: No caso de valorizao de direito patrimonial de autor pertencente U.Porto os benefcios so distribudos da pseguinte forma (art. 19 RPIUP):

- 10% para a U.Porto;% id d i d f i - 30% para a unidade orgnica onde foi

desenvolvida a obra;- 60% para o criador60% para o criador.

Direito de Autor Da Durao

Pessoa(s) Singular(es) caduca 70 anos aps a morte do criador intelectual, mesmo que a obra s tenha sido publicada q pou divulgada postumamente (art. 31 CDADC)

Ob C l ti i i i t t ib d P Obra Colectiva ou originariamente atribuda a Pessoa Colectiva caduca 70 anos aps a primeira publicao ou divulgao lcitas (art 32 n 2 CDADC)divulgao lcitas (art. 32 , n 2 CDADC)

Direito de Autor Da Violao

Crime de Usurpao quem utilizar uma obra por qualquer das formas previstas no CDADC sem autorizao do autorp (art. 195, n 1 CDADC)

C i d C t f tili d i Crime de Contrafaco - quem utilizar, como sendo criao ou prestao sua, uma obra que seja mera reproduo total ou parcial de obra alheia ou por tal modo semelhante que no parcial de obra alheia, ou por tal modo semelhante que no tenha individualidade prpria (art. 196, n 1 CDADC)

Penas priso at 3 anos e multa de 150 a 250 dias (art. 197 CDADC)

Direito de Autor Da Violao

Penas priso at 3 anos e multa de 150 a 250 dias (art. 197 CDADC)

Responsabilidade Civil independente do procedimento i i l t d i d d id criminal a que esta d origem, podendo ser exercida em

conjunto com a aco penal (226 CDADC)

Procedimentos cautelares em caso de violao, os titulares do direito de autor podem requerer o decretamento de medidas cautelares para a proteco urgente do direito (227, n 1 CDADC)

Direito de Autor Obras de utilizao livre

So lcitas, sem o consentimento do autor, as seguintes utilizaes da obra (n 2 do art. 75 CDADC) elenco taxativo:

) A d d b fi l i t i d a) A reproduo de obra, para fins exclusivamente privados, em papel ou suporte similar, realizada atravs de qualquer tipo de tcnica fotogrfica ou processo com resultados tipo de tcnica fotogrfica ou processo com resultados semelhantes, com excepo das partituras, bem como a reproduo em qualquer meio realizada por pessoa singular para uso privado e sem fins comerciais directos ou indirectos;


b) A reproduo e a colocao disposio do pblico, pelos meios de comunicao social, para fins de informao, de p discursos, alocues e conferncias pronunciadas em pblico, por extracto ou em forma de resumo;

c) A seleco regular de artigos de imprensa peridica, sob forma de revista de imprensa;forma de revista de imprensa;

d) A fixao, reproduo e comunicao pblica, por quaisquer meios, de fragmentos de obras literrias ou artsticas, quando a sua incluso em relatos de

t i t d t lid d f j tifi d l fi d acontecimentos de actualidade for justificada pelo fim de informao prosseguido;


e) A reproduo, no todo ou em parte, de uma obra que tenha sido previamente tornada acessvel ao pblico, desde que tal p p qreproduo seja realizada por uma biblioteca pblica, um arquivo pblico, um museu pblico, um centro de d t i l i tit i i tfi documentao no comercial ou uma instituio cientfica ou de ensino, e que essa reproduo e o respectivo nmero de exemplares se no destinem ao pblico se limitem sexemplares se no destinem ao pblico, se limitem snecessidades das actividades prprias dessas instituies e no tenham por objectivo a obteno de uma vantagem econmica ou comercial, directa ou indirecta, incluindo os actos de reproduo.


f) A reproduo, distribuio e disponibilizao pblica, para fins de ensino e educao, de partes de uma obra publicada, p pcontanto que se destinem exclusivamente aos objectivos do ensino nesses estabelecimentos e no tenham por objectivo a

bt d t i i lobteno de uma vantagem econmica ou comercial,directa ou indirecta;

g) A insero de citaes ou resumos de obras alheias, quaisquer que sejam o seu gnero e natureza, em apoio das prprias doutrinas ou com fins de crtica, discusso ou ensino, e na medida justificada pelo objectivo a atingir;


h) A incluso de peas curtas ou fragmentos de obras alheias em obras prprias destinadas ao ensino;p p

i) A reproduo, a comunicao pblica e a colocao di i d bli f d d fi i i d disposio do pblico a favor de pessoas com deficincia de obra que esteja directamente relacionada e na medida estritamente exigida por essas especficas deficincias e desde estritamente exigida por essas especficas deficincias e desde que no tenham, directa ou indirectamente, fins lucrativos;

j) A execuo e comunicao pblicas de hinos ou de cantos patriticos oficialmente adoptados e de obras de carcter

l i t li i d t t d lt exclusivamente religioso durante os actos de culto ou as prticas religiosas;


l) A utilizao de obra para efeitos de publicidade relacionada com a exibio pblica ou venda de obras artsticas, na pmedida em que tal seja necessrio para promover o acontecimento, com excluso de qualquer outra utilizao

i lcomercial;

m) A reproduo comunicao ao pblico ou colocao m) A reproduo, comunicao ao pblico ou colocao disposio do pblico de artigos de actualidade, de discusso econmica, poltica ou religiosa, de obras radiodifundidas ou de outros materiais da mesma natureza, se no tiver sido expressamente reservada;


n) A utilizao de obra para efeitos de segurana pblica ou para assegurar o bom desenrolar ou o relato de processos p g padministrativos, parlamentares ou judiciais;

) A i l di i d bli o) A comunicao ou colocao disposio do pblico, para efeitos de investigao ou estudos pessoais, a membros individuais do pblico por terminais destinados para o efeito individuais do pblico por terminais destinados para o efeito nas instalaes de bibliotecas, museus, arquivos pblicos e escolas, de obras protegidas no sujeitas a condies decompra ou licenciamento, e que integrem as suas coleces ou acervos de bens;


p) A reproduo de obra, efectuada por instituies sociais sem fins lucrativos, tais como hospitais e prises, quando a p p qmesma seja transmitida por radiodifuso;

) A tili d b l b d q) A utilizao de obras, como, por exemplo, obras de arquitectura ou escultura, feitas para serem mantidas permanentemente em locais pblicos;permanentemente em locais pblicos;

r) A incluso episdica de uma obra ou outro material protegido noutro material;

) A tili d b l i d d t s) A utilizao de obra relacionada com a demonstrao ou reparao de equipamentos;


t) A utilizao de uma obra artstica sob a forma de um edifcio, de um desenho ou planta de umpedifcio para efeitos da sua reconstruo ou reparao

O t d d t i j t it i - Os actos de reproduo temporria que sejam transitrios, episdicos ou acessrios, que constituam parte integrante e essencial de um processo tecnolgico e cujo nico objectivo essencial de um processo tecnolgico e cujo nico objectivo seja permitir uma transmisso numa rede entre terceiros por parte de um intermedirio, ou uma utilizao legtima de uma obra protegida e que no tenham, em si, significado econmico, incluindo, na medida em que cumpram as

di t t ibilit condies expostas, os actos que possibilitam a


navegao em redes e a armazenagem temporria, bem como os que permitem o funcionamento eficaz dos sistemas de q ptransmisso, desde que o intermedirio no altere o contedo da transmisso e no interfira com a legtima utilizao da t l i f b h id l dtecnologia conforme os bons usos reconhecidos pelo mercado,para obter dados sobre a utilizao da informao, e em geral os processos meramente tecnolgicos de transmisso (n 1 do os processos meramente tecnolgicos de transmisso (n 1 do art. 75 CDADC).


tambm lcita a distribuio dos exemplares licitamente reproduzidos, na medida justificada pelop j pobjectivo do acto de reproduo (n 3 do art. 75 CDADC).

O d d i d tili li d ti i Os modos de exerccio das utilizaes livres no devem atingir a explorao normal da obra, nem causar prejuzo injustificado aos interesses legtimos do autorinjustificado aos interesses legtimos do autor.


A utilizao livre deve ser acompanhada:

a) Da indicao, sempre que possvel, do nome do autor e do editor, do ttulo da obra e demais circunstncias que os id tifiidentifiquem;

b) Nos casos das alneas a) e e) do n 2 do artigo anterior de b) Nos casos das alneas a) e e) do n. 2 do artigo anterior, de uma remunerao equitativa a atribuir ao autor e, no mbito analgico, ao editor pela entidade que tiver procedido reproduo;


c) No caso da alnea h) do n. 2 do artigo anterior, de uma remunerao equitativa a atribuir ao autor e ao editor; q

d) No caso da alnea p) do n. 2 do artigo anterior, de uma it ti t ib i tit l d di itremunerao equitativa a atribuir aos titulares de direitos.

A reproduo ou citao no podem ser to extensas que A reproduo ou citao no podem ser to extensas que prejudiquem o interesse por aquelas obras.

Direito de Autor Utilizao livre e acesso livre

O Acesso Livre ou Acesso Aberto traduz-se na disponibilizao livre e gratuita na Internet de cpias online de obras literrias, cientficas ou artsticas, na definio que lhes dada pelo CDADC.

No se trata pois de analisar o que pode ou no pode ser utilizado, e em que medida, mas sim de uma forma (entre utilizado, e em que medida, mas sim de uma forma (entre vrias possveis) de tornar as obras acessveis gratuitamente online para toda a comunidade, cientfica, acadmica ou profissional.


Como se concretiza o acesso livre?:

Publicao em revistas de acesso livre: revistas acessveis sem necessidade de compra ou assinatura (possibilidade de reviso pelos pares)reviso pelos pares).

Depsito das obras em repositrios de acesso livre: Depsito das obras em repositrios de acesso livre: repositrios de disciplina (temticos) ou institucionais (que se tm desenvolvido nas universidades).


Na U.Porto: http://repositorio.up.pt/repos.html

Este repositrio institucional visa coleccionar preservar e Este repositrio institucional visa coleccionar, preservar e disponibilizar na Internet a produo intelectual, em texto integral de acesso livre, da comunidade acadmica da U.PORTO. As obras depositadas neste Repositrio, embora de acesso livre, esto abrangidas pela licena pblica C ti C Creative Commons.


Na U.Porto: http://repositorio.up.pt/repos.html

Pretende alojar a produo cientfica da sua comunidade acadmica Os seus contedos poderem incluir desde acadmica. Os seus contedos poderem incluir desde publicaes em revistas internacionais a teses de doutoramento, dissertaes de mestrado ou outros trabalhos de carcter cientfico. Num nico local esto acessveis as publicaes em texto integral das diferentes Unidades O i d U PORTO Orgnicas da U.PORTO.


Acesso livre: Creative CommonsSo modelos de licenas contratuais que os autores escolhem qpara disponibilizar as suas obras. Tipos:

Att ib ti P t l ( i di t ib i t iti Attribution 2.5 Portugal (copiar, distribuir, transmitir e adaptar/alterar a obra)

Attribution-NonCommercial 2.5 Portugal (copiar, distribuir, transmitir e adaptar/alterar a obra. No pode ser usada para fins comerciais)


Attribution-NonCommercial-NoDerivs 2.5 Portugal (copiar, distribuir transmitir No pode ser usada para fins comerciais distribuir, transmitir. No pode ser usada para fins comerciais nem adaptada/alterada)

Attribution-NonCommercial-ShareAlike 2.5 Portugal (copiar, distribuir, transmitir e alterar/adaptar. No pode ser usada

fi i i S l f d para fins comerciais. Se alterar, transformar, ou adaptar esta obra, ou se a utilizar noutras obras, s pode distribuir a obra resultante licenciando-a com a mesma licena ou com uma resultante licenciando a com a mesma licena ou com uma licena semelhante a esta).


Attribution-NoDerivs 2.5 Portugal (copiar, distribuir e transmitir a obra No pode alterar ou transformar esta obra transmitir a obra. No pode alterar ou transformar esta obra, nem adapt-la ou utiliz-la noutras obras).

Attribution-ShareAlike 2.5 Portugal (copiar, distribuir, transmitir e adaptar/alterar a obra. Se alterar, transformar,

d b ili b d ou adaptar esta obra, ou se a utilizar noutras obras, s pode distribuir a obra resultante licenciando-a com a mesma licena ou com uma licena semelhante a esta)licena ou com uma licena semelhante a esta).

Direito de Autor A incluso de contedos em plataformas de e learningplataformas de e-learning

Existem 2 grandes grupos de formas de utilizao de obras: (1) a representao arts 107 e ss CDADC e (2) a (1) a representao arts. 107 e ss CDADC e (2) a reproduo (cfr. art. 68 CDADC).

As plataformas de e-learning podem reunir ambas as formas, e mesmo o cruzamento das duas. As autorizaes conferidas

l d ifi i f d pelo autor devem especificar quais as formas concretas de utilizao autorizadas, ficando as restantes excludas.

Exemplo: a celebrao de um contrato de edio de uma obra literria (1 tiragem de 2000 exemplares) no d o direito g peditora de colocar o livro numa plataforma de e-learning.

Direito de Autor A incluso de contedos em plataformas de e learningplataformas de e-learning

No esto sujeitas a autorizao, como vimos antes, as formas de utilizao livre incluindo a colocao em plataformas de e-de utilizao livre, incluindo a colocao em plataformas de e-learning.

Veja-se os casos das al. a), e), f), g), o) e r) do n 2 do art. 75 CDADC.

As restantes formas de utilizao esto sujeitas a licena ou autorizao especfica para essa finalidadeautorizao especfica para essa finalidade.

Direito de Autor As bases de dados

A proteco jurdica das bases de dados em Portugal regulada pelo Decreto Lei n 122/2000 de 4 de Julho que regulada pelo Decreto-Lei n. 122/2000, de 4 de Julho, que transpe para a ordem jurdica portuguesa a Directiva do Parlamento Europeu e do Conselho n 96/9/CE, de 11 de a a e to u opeu e do Co se o 96/9/C , de deMaro.


Foi adoptado um regime de dupla proteco sobre as bases de dados e em que se estatui que:dados, e em que se estatui que:

a) As bases de dados que constituam criaes intelectuais, a) s bases de dados que co st tua c aes te ectua s,i.e., que pela seleco ou disposio dos respectivos contedos, constituam criaes intelectuais, so protegidas em sede de direito de autor (Cap. II);


b) Quando a obteno, verificao ou apresentao do contedo de uma base de dados represente um investimento contedo de uma base de dados represente um investimento substancial do ponto de vista qualitativo ou quantitativo, o seu fabricante goza do direito de autorizar ou proibir a seu ab ca te go a do d e to de auto a ou p o b aextraco e ou a reutilizao da totalidade ou de uma parte substancial, avaliada qualitativa ou quantitativamente, do seu contedo;


A criao da bases de dados pressupe, mais uma vez, que se tratem de obras ou dados autorizados pelo autor da obra ou tratem de obras ou dados autorizados pelo autor da obra ou que sejam contedos de livre utilizao.


O titular de uma base de dados criativa goza do direito exclusivo de efectuar ou autorizar:exclusivo de efectuar ou autorizar:

a) A reproduo permanente ou transitria, por qualquer a) ep oduo pe a e te ou t a s t a, po qua queprocesso ou forma, de toda ou parte da base de dados;

b) A traduo, a adaptao, a transformao, ou qualquer outra modificao da base de dados;

c) A distribuio do original ou de cpias da base de dados;


d) Qualquer comunicao pblica, exposio ou representao pblicas da base de dados;representao pblicas da base de dados;

e) Qualquer reproduo, distribuio, comunicao, exposio e) Qua que ep oduo, d st bu o, co u cao, e pos oou representao pblica da base de dados derivada, sem prejuzo dos direitos de quem realiza a transformao.


Excepes proteco (art. 10 CDADC):

a) A reproduo para fins privados de uma base de dados no electrnica;e ect ca;

b) As utilizaes feitas com fins didticos ou cientficos, desde que se indique a fonte, na medida em que isso se justifique pelo objectivo no comercial a prosseguir;

c) As utilizaes para fins de segurana pblica ou para efeitos de processo administrativo ou judicial;p j ;


d) As restantes utilizaes livres previstas no direito de autor nacional nomeadamente as constantes no artigo 75 do nacional, nomeadamente as constantes no artigo 75. do Cdigo de Direito de Autor e dos Direitos Conexos, sempre que se mostrem compatveis.que se ost e co pat e s

Direito de Autor A obra fotogrfica e o uso de imagensimagens

Para que a fotografia seja protegida necessrio que pela escolha do seu objecto ou pelas condies da sua execuo escolha do seu objecto ou pelas condies da sua execuo possa considerar-se como criao artstica pessoal do seu autor (excluem-se as fotografias de escritos, de documentos, auto (e c ue se as otog a as de esc tos, de docu e tos,de papis de negcios, de desenhos tcnicos e de coisas semelhantes).

Consideram-se fotografias os fotogramas das pelculas cinematogrficascinematogrficas.

Art. 164 e ss. CDADC4


O autor da obra fotogrfica tem o direito exclusivo de a reproduzir difundir e pr venda com as restries reproduzir, difundir e pr venda com as restries referentes exposio, reproduo e venda de retratos e sem prejuzo dos direitos de autor sobre a obra reproduzida, no p eju o dos d e tos de auto sob e a ob a ep odu da, oque respeita s fotografias de obras de artes plsticas (depende de autorizao do autor da obra fotografada).

Se a fotografia for efectuada em execuo de um contrato de trabalho ou por encomenda presume se que o direito previsto trabalho ou por encomenda, presume-se que o direito previsto neste artigo pertence entidade patronal ou pessoa que fez a encomenda.


A alienao do negativo de uma obra, fotogrfica importa, salvo conveno em contrrio a transmisso dos direitos salvo conveno em contrrio, a transmisso dos direitos referidos nos artigos precedentes.


Os exemplares de obra fotogrfica devem conter as seguintes indicaes:indicaes:a) Nome do fotgrafo;b) Em fotografia de obras de artes plsticas, o nome do autor b) otog a a de ob as de a tes p st cas, o o e do autoda obra fotografada.

S pode ser reprimida como abusiva a reproduo irregular das fotografias em que figurem as indicaes referidas, no podendo o autor na falta destas indicaes exigir as podendo o autor, na falta destas indicaes, exigir as retribuies previstas no presente Cdigo, salvo se o fotgrafo provar m-f de quem fez a reproduo.p q p


Salvo conveno em contrrio, a fotografia de uma pessoa, quando essa fotografia seja executada por encomenda pode quando essa fotografia seja executada por encomenda, pode ser publicada, reproduzida ou mandada reproduzir pela pessoa fotografada ou por seus herdeiros ou transmissrios pessoa otog a ada ou po seus e de os ou t a s ss ossem consentimento do fotgrafo seu autor.

Se o nome do fotgrafo figurar na fotografia original, deve tambm ser indicado nas reprodues.

Hugo Monteiro de QueirsUniversidade do Porto Reitoria

i d i diServio de Apoio Jurdico

Praa Gomes Teixeira 4099-002 Porto - PORTUGAL

Tel.+351 220408136 Fax+351 220408181Fax+351 220408181

Ext.5615

www.up.ptp p

direito de autor na internet de quem e o que 17.11.2010 ... -obras de desenho tapeçaria pintura...

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