direito coletivo do trabalho aula 1 da semana de 30/3 a … · title: direito coletivo do trabalho...
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REMUNERAÇÃO LEGALE – 18.04.2020
Professor Gilberto Carlos Maistro Junior
Instagram: @gmaistrojr
Origem
Salarium argentum
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Base Legal
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CF, artigo 7º, IV e VI, dentre outros
CLT, artigos 76 a 83 = salário mínimo
CLT, artigos 457 a 467 = remuneração
Convenções da OIT (algumas)
Vale conferir, pois, ratificadas pelo Brasil:
26 (métodos de fixação do salário mínimo)
95 (medidas de proteção ao salário)
99 (salário mínimo)
100 (igualdade de salários)
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Alguns verbetes da Súmula do TST
6, 7, 15, 27, 39, 45, 46, 47, 50, 52, 63, 67, 80, 91, 93,96, 101, 132, 139, 143, 148, 155, 157, 171, 191, 202,203, 241, 248, 253, 254, 258, 289, 293, 318, 340, 344,354, 358, 361, 367, 370, 375, 388 e 431
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Remuneração (conceito)
Remuneração = gêneroSalário = espécie
Remuneração = salário + gorjetas
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Remuneração (conceito)
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente
pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber. (Redação dada pela Lei nº 1.999, de 1.10.1953)
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Remuneração (conceito)
Remuneração = totalidade dos ganhos do empregado, pagos pelo empregador ou terceiros
Salário = espécie = valor pago diretamente pelo empregador “pela contraprestação” do trabalho.
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Remuneração (conceito)
Relatório da Comissão de elaboração do artigo 457 da CLT, cf.lembraAmauri Mascaro Nascimento:
“O salário é devido e pago diretamente pelo empregador, mão se incluindo, obviamente, no conceito de salário, as gorjetas, que são
arbitrárias recompensas atribuídas por terceiros, aos seus eventuais e atenciosos servidores”.
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Remuneração (conceito)
Maurício Godinho Delgado:“... parcelas que evidenciam que a relação jurídica de trabalho se formou com intuito oneroso por parte do empregado, com intuito contraprestativo, com a intenção obreira de receber retribuição econômica em virtude da relação laboral estabelecida. A esse
conjunto de parcelas retributivas conferem-se, regra geral, os epítetos de remuneração ou salário”.
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Remuneração (conceito)Alice Monteiro de Barros
Salário como retribuição
“... a contraprestatividade nem sempre está presente, como ocorre, por exemplo, nas hipóteses de interrupção do contrato de trabalho, em que o empregado recebe o salário, embora não preste serviço”.
Conceitua “salário” como: “a retribuição devida e paga diretamente pelo empregador ao empregado, de forma habitual, não só pelos
serviços prestados, mas pelo fato de se encontrar à disposição daquele, por força do contrato de trabalho”.
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Remuneração (conceito)
Gorjetas
§ 3º Considera-se gorjeta não só a importância espontaneamente dada pelo cliente ao empregado, como também o valor cobrado pela empresa, como serviço ou
adicional, a qualquer título, e destinado à distribuição aos empregados. (Redação dada pela Lei nº 13.419, de 2017)
§ 4o Consideram-se prêmios as liberalidades concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em
razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no exercício de suas atividades. (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017)
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Remuneração (conceito)
Gorjetas na MP 905
Art. 457-A. A gorjeta não constitui receita própria dos empregadores, mas destina-se aos trabalhadores e será distribuída segundo critérios de custeio e de rateio definidos em convenção ou acordo coletivo de trabalho. (Incluído pela Medida Provisória nº
905, de 2019) Produção de efeitos§ 1º Na hipótese de não existir previsão em convenção ou acordo coletivo de trabalho, os critérios de rateio e de distribuição da gorjeta e os percentuais de
retenção previstos nos § 2º e § 3º serão definidos em assembleia geral dos trabalhadores, na forma prevista no art. 612. (Incluído pela Medida Provisória
nº 905, de 2019) Produção de efeitos
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Remuneração (conceito)Gorjetas na MP 905
Art. 457-A. ...
§ 2º As empresas que cobrarem a gorjeta deverão inserir o seu valor correspondente em nota fiscal, além de: (Incluído pela Medida
Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitosI - para as empresas inscritas em regime de tributação federal diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até vinte
por cento da arrecadação correspondente, para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas derivados da sua integração à remuneração
dos empregados, a título de ressarcimento do valor de tributos pagos sobre o valor da gorjeta, cujo valor remanescente deverá ser revertido
integralmente em favor do trabalhador; (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos
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Remuneração (conceito)Gorjetas na MP 905
Art. 457-A. ...
§ 2º As empresas que cobrarem a gorjeta deverão inserir o seu valor correspondente em nota fiscal, além de: (Incluído pela Medida
Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitosII - para as empresas não inscritas em regime de tributação federal
diferenciado, lançá-la na respectiva nota de consumo, facultada a retenção de até trinta e três por cento da arrecadação correspondente para custear os encargos sociais, previdenciários e trabalhistas, derivados da sua integração
à remuneração dos empregados, a título de ressarcimento do valor de tributos pagos sobre o valor da gorjeta, cujo valor remanescente deverá ser
revertido integralmente em favor do trabalhador; e (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos
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Remuneração (conceito)
Gorjetas na MP 905
Art. 457-A. ...
§ 2º As empresas que cobrarem a gorjeta deverão inserir o seu valor correspondente em nota fiscal, além de: (Incluído pela Medida
Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitosIII - anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no contracheque de seus empregados o salário contratual fixo e o percentual percebido a título
de gorjeta. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos
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Remuneração (conceito)
Gorjetas na MP 905
Art. 457-A. ...
§ 4º As empresas deverão anotar na Carteira de Trabalho e Previdência Social de seus empregados o salário fixo e a média dos valores das gorjetas referentes aos últimos doze meses. (Incluído pela Medida Provisória
nº 905, de 2019) Produção de efeitos
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Remuneração (conceito)
Gorjetas na MP 905
Art. 457-A. ...
§ 5º Cessada pela empresa a cobrança da gorjeta de que trata este artigo, desde que cobrada por mais de doze meses, esta se incorporará ao salário
do empregado, tendo como base a média dos últimos doze meses, exceto se estabelecido de forma diversa em convenção ou acordo coletivo de
trabalho. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de efeitos
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Remuneração (conceito)
Gorjetas na MP 905
Art. 457-A. ...
§ 6º Comprovado o descumprimento do disposto nos § 1º, § 3º, § 4º e § 6º, o empregador pagará ao empregado prejudicado, a título de pagamento de
multa, o valor correspondente a um trinta avos da média da gorjeta recebida pelo empregado por dia de atraso, limitada ao piso da categoria,
assegurados em qualquer hipótese os princípios do contraditório e da ampla defesa. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019) Produção de
efeitos
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Remuneração (conceito)
Gorjetas
Art. 611-A. ...IX - remuneração por produtividade, incluídas as gorjetas percebidas
pelo empregado, e remuneração por desempenho individual;
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Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
Não prospera o inconformismo. A prova oral revela que o reclamado tinha ciência dos valores arrecadados a título de gorjeta, conforme revelado pelo depoimento do
preposto, inclusive no sentido da existência de fundo para pagamento da gorjeta. A testemunha Tadeu, também confirmou que: “que o dinheiro da gorjeta sobe para o
escritório, calculada sobre 10%, que a conta que é paga em cartão vai até o escritório ...” (fls. 118). Devida, portanto, a integração da parcela, com os reflexos deferidos. Não
provejo. (TRT/SP, Recurso Ordinário – processo nº 0000394-81.2014.5.02.0051 -16ª Turma, rel. Nelson Bueno do Prado, d.j.28.10.2015).
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
GORJETAS. INTEGRAÇÃO DO VALOR TOTAL RECEBIDO A ESSE TÍTULO NAS DEMAIS RUBRICAS CONTRATUAIS, OBSERVADA A SÚMULA 354 DO C. TST. Se do conjunto probatório emana a ilação de que o empregador teve acesso à informação relativa ao quantum pago
a cada garçom a título de gorjeta e se o seu preposto, em depoimento pessoal, afirmou desconhecer o valor pago ao reclamante a título de gorjetas, não pode prevalecer a
argumentação de que a sua repercussão deva tomar por base mera tabela de estimativa de gorjetas prevista em cláusula normativa. Recurso ordinário interposto pela ré ao qual se nega provimento. (TRT/SP, Recurso Ordinário – processo nº 0003055-46.2013.5.02.0058 -
17ª Turma, rel. Celso Ricardo Peel Furtado de Oliveira, d.j.15.03.2018).
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“Conceitualmente tem-se que as gorjetas podem ser espontâneas ou compulsórias. No caso das primeiras, os clientes entregam aos empregados valor não estipulado, fazendo-
o segundo seus próprios critérios de avaliação e recompensa ao serviço oferecido, em importes que estes embolsam sem a participação do empregador, ou não, havendo casos
em que a quantia é dirigida ao estabelecimento para posterior rateio. Nessa hipótese não participando o empregador da percepção das gorjetas, consequentemente, não tem informação a respeito do quantum percebido a esse título, razão pela qual providenciou
a norma coletiva aplicável à categoria profissional a criação de uma estimativa de gorjetas para proceder às integrações aos salários. [...].”.
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“Essa estimativa é estabelecida de acordo com a categoria do bar ou restaurante em que o trabalho está sendo prestado, para representar o volume médio das gorjetas
espontâneas que o empregado pode receber mensalmente, sendo certo que tais valores devem aparecer nos recibos salariais para serem somados aos salários dos empregados a fim de se saber o total do ganho, de forma a incidir nos recolhimentos previdenciários
e do FGTS, não obstante a necessidade de ser indicada na coluna de destinada às deduções, pois a estimativa não deve ser paga juntamente com o salário-base,
porquanto antes já recebida na forma de gorjetas espontâneas. [...].”.
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“Doutra parte, aquelas consideradas compulsórias ou obrigatórias, por sua vez, referem-se às taxas de serviço estipuladas pelas empresas e
que são cobradas dos clientes juntamente com as despesas de consumo no estabelecimento, cujos valores o empregador conhece e, portanto, pode quitar sob a rubrica de gorjetas ou taxa de serviço, nos próprios
recibos salariais. [...].”.
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“Indiscutível, ademais, a existência de previsão legal autorizando a integração das gorjetas à remuneração, seja a que título for. Trata-se do disposto no art. 457 da CLT,
combinado ao entendimento sedimentado na Súmula 354 do C. TST, aos quais é impositivo conferir-se plena eficácia. Contudo a versão conferida aos fatos constante da peça inicial não restou respaldada por suficientes elementos de prova, tampouco
infirmada a tese defensiva e no sentido de ter adotado o sistema de gorjetas facultativas, a saber, aquelas oferecidas espontaneamente pelos clientes, razão pela qual a parcela sempre foi quitada em consonância à tabela de estimativa fixada na norma coletiva aplicável à categoria e satisfeitos os reflexos a partir de tais valores.
[...].”.
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“Decerto, competia ao Sindicato autor a comprovação de suas alegações, porquanto, fato constitutivo do direito pretendido consubstanciado na suposta cobrança de 10%
a título de serviços prestados ao cliente, ou gorjeta compulsória, ocultada da nota fiscal e da comanda oferecida para conferência do consumo no estabelecimento, mas
que seria cobrada em apartado para fins de evitar a incidência da parcela à remuneração dos empregados envolvidos naquela atividade. [...].”.
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“Observo que não ficou demonstrado que a cobrança dava-se em caráter obrigatório, tampouco em adoção à sistemática denunciada na causa de pedir, porquanto, o
documento 32 traz encartados dois comprovantes, sendo um relativo ao consumo no restaurante e o outro correspondente ao extrato impresso pela máquina de cartão de crédito. Embora o valor ali estampado represente, de fato, o total da nota dos serviços
acrescido de 10%, não há nenhum indicativo apto a vincular os documentos apresentados, ou seja, impossível atestar que o cliente gastou a importância constante
da nota fiscal, mas efetivamente tenha pago o valor indicado no recibo emitido pela máquina de cartão de crédito. [...].”.
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“A par disso, pode-se afirmar que a prova produzida pelo recorrente revelou-se absolutamente frágil, incapaz de atestar, com a necessária robustez e
segurança, o procedimento alegado na causa de pedir e atribuído à reclamada como forma de mascarar a cobrança da gorjeta de forma o obrigatória e à
razão de 10%. É bastante factível, a propósito do tema, que o próprio cliente, de forma espontânea e, portanto, a configurar o oferecimento de gorjeta facultativa, oferecido os mesmos 10% comumente cobrados em bares e
restaurantes a título de serviços. [...].”.
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“Mesmo admitindo-se que o pagamento da conta de consumo tenha recebido um acréscimo de 10%, não havendo indicação expressa na comanda ou na nota fiscal emitida pelo estabelecimento comercial não se pode afirmar a obrigatoriedade da
cobrança. Não havendo, ainda, outras provas indicativas de que a reclamada efetivamente cobrava os 10% da gorjeta separadamente, outra solução não há
senão concluir-se pela inexistência da obrigatoriedade quanto ao pagamento. [...].”.
Remuneração (conceito)
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Gorjetas e tabela de estimativa em norma coletiva
“Oportuno destacar que, conforme referido anteriormente, independentemente da cobrança compulsória das gorjetas ou do pagamento espontaneamente pelos clientes, os respectivos valores sempre integrarão a remuneração. Assim, não
havendo prova sobre a obrigatoriedade quanto ao pagamento dos 10%, tem-se que as gorjetas eram facultativas e que a reclamada aplicava a tabela de estimativas prevista em norma coletiva, não tendo o autor apontado eventual irregularidade em tal procedimento, tampouco postulado o pagamento de eventuais reflexos daí
provenientes. [...].”. (TRT/SP, Recurso Ordinário – processo nº 00026669320135020015, 10ª Turma, Rel.
Sonia Aparecida Gindro, d.j.30.10.2018)
Outras parcelas de natureza remuneratória
Gueltas
Origem etimológica: “corruptela da palavra ‘Geld’, que, em alemão, precedida do prenome ‘Wechsel’, significa troco
(‘Wechselgeld’)”.
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Outras parcelas de natureza remuneratória
• Gueltas
• Natureza jurídica
• Cf.jurisprudência majoritária = remuneratória
• Exemplo:
• “GUELTAS. NATUREZA SALARIAL. SÚMULA 354 DO TST. Consoante a jurisprudência desta Corte, as chamadas gueltas
equiparam-se às gorjetas, porque são pagas por terceiros e com habitualidade, integrando a remuneração do empregado” (RR 13719/2006-010-09-00-2, ac.5ª T., rel.Min.Kária Magalhães
Arruda, d.p.13.11.2009).
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Outras parcelas de natureza remuneratória
Direito de arena do atleta profissional
Verba paga por terceiro ao atleta profissional
CF, artigo 5º, XXVIII, a: assegura a proteção à reprodução da imagem e da voz humanas, inclusive nas atividades desportivas.
Lei Pelé (9.615/1998, artigo 42): antes e depois da Lei 12.395/2011
Titularidade: da entidade de prática desportiva
• Qual a sua natureza jurídica?
• Remuneratória ou civil?
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Outras parcelas de natureza remuneratória
Parcial provimento ao recurso do reclamante. Direito de arena. Naturezanão remuneratória. As parcelas pagas a título de direito de arena não têmnatureza salarial ou remuneratória, pois não remuneram o trabalho ou otempo à disposição do empregador. Igualmente não servem de base paraincidência de FGTS ou contribuição previdenciária. Vinculam-se ao direitoautoral, sendo indistintamente devidas - em partes iguais - a atletasempregados ou não empregados. (TRT/RJ, Recurso Ordinário – processo nº0116700-59.2004.5.01.0004, 3ª Turma, rel. José Luiz da Gama LimaValentino, d.j.24.02.2011).
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Outras parcelas de natureza remuneratória
Atleta Profissional de Futebol. Direito de Arena. Natureza salarial. A parceladenominada direito de arena, ainda que seja consequência da exploração daimagem dos atletas, é assegurada, por expressa disposição legal, em razãoda “transmissão ou retransmissão de imagem dos eventos desportivos deque participem”. Ou seja, trata-se de valor vinculado à participação do atletaprofissional no evento desportivo, como contraprestação aos serviçosprestados, revestindo-se de nítida natureza salarial. (TRT/SP, RecursoOrdinário – processo nº 0225000-69.2009.5.02.0083, 3ª Turma, rel.TherezaCristina Nahas, d.j.09.04.2013).
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Outras parcelas de natureza remuneratóriaTST - AIRR - 940/2002-004-03-40 - DJ - 18/02/2005 - AGRAVO DE INSTRUMENTOEM RECURSO DE REVISTA. 1. DO DIREITO DE ARENA. NATUREZA JURÍDICA.INTEGRAÇÃO AO SALÁRIO. Sendo o direito de arena resultante da participação dosatletas profissionais sobre o valor negociado pela entidade desportiva com órgãosresponsáveis pela transmissão e retransmissão de imagens, o valor percebido, valedizer, condicionado à participação no evento, resulta da contraprestação por esteato, decorrente da relação empregatícia, possuindo, então, natureza jurídica desalário, nos termos dos arts. 457 da CLT c/c 42, § 1º, da Lei n. 9.615/98. Inexistemofensas às normas dos arts. 5º, II e XXVIII, da CF/88 e 214 do Decreto n. 3.048/99.Agravo improvido. 2. MULTA DO ART. 467 DA CLT.
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Outras parcelas de natureza remuneratória
RECURSO DE REVISTA. DIREITO DE ARENA. NATUREZA JURÍDICAREMUNERATÓRIA. REFLEXOS. Recurso calcado em violação do artigo 42 da Lei 9.615/98e em divergência jurisprudencial. O Tribunal Regional decidiu em consonância comentendimento desta Corte Superior no sentido de que o direito de arena possui naturezaremuneratória, repercutindo nos reflexos daremuneração do atleta. Precedentes. Recurso de revista não conhecido.(Recurso de Revista n° TSTRR3671600 80.2009.5.09.0004, Ministro Relator AlexandreAgra Belmonte, 3ª Turma, DEJT 04/10/2013)
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Outras parcelas de natureza remuneratória
DIREITO DE ARENA – NATUREZA JURÍDICA – SALARIAL. O entendimento desta Corte é no sentido de que, por ser uma verba
vinculada ao contrato de trabalho e à prestação de serviços dos jogadores profissionais dos clubes,
o direito de arena tem natureza jurídica salarial. Precedentes.
(TST, Ag-RR - 180-05.2013.5.04.0008, 7ª Turma, Ministro Vieira de Mello Filho, d.j.17.12.2019).
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Outras parcelas de natureza remuneratória
Lei 9.615/1998
Art. 42. Pertence às entidades de prática desportiva o direito de arena,consistente na prerrogativa exclusiva de negociar, autorizar ou proibir acaptação, a fixação, a emissão, a transmissão, a retransmissão ou a reproduçãode imagens, por qualquer meio ou processo, de espetáculo desportivo de queparticipem. (Redação dada pela Lei nº 12.395, de 2011).
§ 1º Salvo convenção coletiva de trabalho em contrário, 5% (cinco por cento) dareceita proveniente da exploração de direitos desportivos audiovisuais serãorepassados aos sindicatos de atletas profissionais, e estes distribuirão, empartes iguais, aos atletas profissionais participantes do espetáculo, comoparcela de natureza civil. (Redação dada pela Lei nº 12.395, de2011).
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Outras parcelas de natureza remuneratória
ATLETA PROFISSIONAL. DIRETO DE ARENA. ARTIGO 42, §1º, DA LEI
9.615/98, COM A REDAÇÃO DADA PELA LEI N. 12.395/2011. NATUREZA
CIVIL. O direito de arena passou a ter natureza civil, com o advento da Lei
n. 12.395/2011, de modo que o contrato de trabalho firmado sob sua égide
a ela fica sujeito, o que significa que essa parcela não gera reflexos
trabalhistas. (TRT-1 – RO 00026892320135010482 RJ, rel. Rildo Brito, j.3-
11-2014, 3ª T., d.p.13.11.2014).
Fonte: Adriana Calvo, Manual de Direito do Trabalho.
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Morfologia do Salário
Salário fixo x salário variável
CLT
Art.457, § 1o Integram o salário a importância fixa
estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas
pelo empregador. (Redação dada pela Lei nº
13.467, de 2017)
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Morfologia do Salário
Salário fixo x salário variável
CLT
Art.457, §2o As importâncias, ainda que habituais, pagas a título de
ajuda de custo, auxílio-alimentação, vedado seu pagamento em
dinheiro, diárias para viagem, prêmios e abonos não integram a
remuneração do empregado, não se incorporam ao contrato de
trabalho e não constituem base de incidência de qualquer encargo
trabalhista e previdenciário. (Redação dada pela Lei nº
13.467, de 2017)
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Morfologia do Salário
Parcelas excluídas do rol de verbas de salário
variável:
(1) Percentagens
(2) Gratificações ajustadas
(3) Diárias para viagens
(4) Abonos pagos pelo empregador.
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Morfologia do Salário
Gratificações
“Caracteriza-se como uma forma de
agradecimento ou reconhecimento pelos serviços
prestados pelo empregado. Pode ser prevista
legalmente (gratificação legal) ou ajustada por
norma contratual/convencional”. (Adriana Calvo)
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Morfologia do Salário
Gratificações
“Caracteriza-se como uma forma de
agradecimento ou reconhecimento pelos serviços
prestados pelo empregado. Pode ser prevista
legalmente (gratificação legal) ou ajustada por
norma contratual/convencional”. (Adriana Calvo)
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Morfologia do Salário
Gratificações
“As gratificações legais pagas pelo empregador integram o
salário, como a gratificação de função do bancário (§2º do
art.224 da CLT), de gerência, chefia (parágrafo único do art.
62 da CLT), do §2º do art. 468 da CLT.
As gratificações que não forem legais não integram o
salário”. (Sérgio Pinto Martins)
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Morfologia do SalárioAbonos pagos pelo empregador
“Quanto aos abonos, inexplicável a opção legislativa,
pois o abono é salário, e não tem como definir de
forma diversa. O abono somente poderá ser excluído
do salário se houver uma condição para o seu
recebimento, nos mesmos moldes dos prêmios.
Repita-se, abono incondicional é salário”. (Antero
Arantes Martins)
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Morfologia do Salário
Prêmios
CLT, art.457, § 4o . Consideram-se prêmios as liberalidades
concedidas pelo empregador em forma de bens, serviços ou
valor em dinheiro a empregado ou a grupo de empregados, em
razão de desempenho superior ao ordinariamente esperado no
exercício de suas atividades. (Redação dada pela Lei nº
13.467, de 2017)
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Morfologia do Salário
Prêmios
“são vinculados a comportamentos e resultados de ordem
pessoal do empregado. É um suplemento de salário destinado
ao trabalhador que demonstra mais eficiência e produtividade.
Difere da gratificação no ponto em que depende de apreciação
subjetiva do empregador, em consideração à diligência especial
do empregado” (Adriana Calvo)
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Morfologia do Salário
Trazia a doutrina...
“Trata-se de uma parcela de natureza indiscutivelmente salarial,
vinculada a fatores pessoais de um ou de muitos empregados,
quase sempre a produção. Tem natureza condicional, pois só
são pagos quando atingida a condição preestabelecida. Se o
prêmio for eventual, não se caracterizará como salário”. (Marcelo
Mauad e Nei Frederico Cano Martins)
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Morfologia do Salário
Trazia a doutrina...
“Além do prêmio de produção, que é o mais comum,
encontramos também o prêmio de assiduidade e o prêmio de
zelo (para o empregado que não danifica os bens da empresa)”.
(Marcelo Mauad e Nei Frederico Cano Martins)
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Morfologia do Salário
CLT, art.611-A...
XIV - prêmios de incentivo em bens ou serviços, eventualmenteconcedidos em programas de incentivo; (Incluído pela Lei nº13.467, de 2017)
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Morfologia do Salário
MP 905, art.5º-AArt. 5º-A. São válidos os prêmios de que tratam os § 2º e § 4º do art.457 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº5.452, de 1943, e a alínea “z” do § 9º do art. 28 desta Lei,independentemente da forma de seu de pagamento e do meioutilizado para a sua fixação, inclusive por ato unilateral do empregador,ajuste deste com o empregado ou grupo de empregados, bem comopor norma coletiva, inclusive quando pagos por fundações eassociações, desde que sejam observados os seguintesrequisitos: (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019)
I - sejam pagos, exclusivamente, a empregados, de forma individual oucoletiva; (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019)
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Morfologia do Salário
MP 905, art.5º-AArt. 5º-A. ...
II - decorram de desempenho superior ao ordinariamente esperado, avaliadodiscricionariamente pelo empregador, desde que o desempenho ordináriotenha sido previamente definido; (Incluído pela Medida Provisória nº905, de 2019)III - o pagamento de qualquer antecipação ou distribuição de valores sejalimitado a quatro vezes no mesmo ano civil e, no máximo, de um no mesmotrimestre civil; (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019)IV - as regras para a percepção do prêmio devem ser estabelecidas previamenteao pagamento; e (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019)V - as regras que disciplinam o pagamento do prêmio devem permanecerarquivadas por qualquer meio, pelo prazo de seis anos, contado da data depagamento. (Incluído pela Medida Provisória nº 905, de 2019)
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Morfologia do Salário
Cinco elementos do Salário cf.Amauri Mascaro Nascimento:
(1) Habitualidade
(2) Periodicidade
(3) Quantificação
(4) Essencialidade
(5) Reciprocidade
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Morfologia do Salário
Maurício Godinho Delgado afirma que o salário tem as seguintes
características:
(1) Caráter alimentar
(2) Caráter forfetário
(3) Indisponibilidade
(4) Irredutibilidade
(5) Periodicidade
(6) Persistência ou continuidade
(7) Pós-remuneração
(8) Caráter sinalagmático
.
Morfologia do Salário
Formas de pagamento
1) Por unidade de tempo
2) Por unidade de obra
3) Por tarefa
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Morfologia do Salário
Formas de pagamento: críticas doutrinárias, de Marcelo Mauad e Nei Frederico
Cano Martins
1) Por unidade de tempo: é impreciso, pois remunera da mesma forma tanto o
trabalhador mais ágil quanto o inoperante; é injusto, pois, se o empregado
passa a produzir mais, o único beneficiado é o empregador; não favorece a
produção, pois, o empregado não tem interesse no resultado de seu
trabalho.
2) Por unidade de obra: crítica jurídica: dificuldades para o cálculo, inclusive no
que toca aos demais direitos; social: o empregado pode exaurir as suas
forças nas buscas de um salário mais elevado.
3) Por tarefa.
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Morfologia do Salário
Formas de pagamento: críticas doutrinárias, de Marcelo Mauad e Nei Frederico
Cano Martins
1) Por unidade de tempo: é impreciso, pois remunera da mesma forma tanto o
trabalhador mais ágil quanto o inoperante; é injusto, pois, se o empregado
passa a produzir mais, o único beneficiado é o empregador; não favorece a
produção, pois, o empregado não tem interesse no resultado de seu
trabalho.
2) Por unidade de obra: crítica jurídica: dificuldades para o cálculo, inclusive no
que toca aos demais direitos; social: o empregado pode exaurir as suas
forças nas buscas de um salário mais elevado.
3) Por tarefa.
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho Delgado:
(1) Salário Mínimo Legal
(2) Salário Profissional
(3) Salário Normativo
(4) Salário Básico
(5) Salário Isonômico
(6) Salário Equitativo
(7) Salário-Substituição
(8) Salário Supletivo
(9) Salário Complessivo
(10)Salário-Condição
(11)Salário Progressivo
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho
Delgado:
(1) Salário Mínimo Legal
CF, artigo 7º.
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de
atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim;
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho
Delgado:
(1) Salário Mínimo Legal
CF, artigo 7º.
IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de
atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com
moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene,
transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe
preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para
qualquer fim;
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho Delgado:
(1) Salário Mínimo Legal
Orientação Jurisprudencial da SBDI-1 do TST
358. SALÁRIO MÍNIMO E PISO SALARIAL PROPORCIONAL À JORNADA REDUZIDA.
EMPREGADO. SERVIDOR PÚBLICO (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno
realizada em 16.02.2016) - Res. 202/2016, DEJT divulgado em 19, 22 e 23.02.2016
I - Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão
constitucional de oito horas diárias ou quarenta e quatro semanais, é lícito o
pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo
trabalhado.
II – Na Administração Pública direta, autárquica e fundacional não é válida
remuneração de empregado público inferior ao salário mínimo, ainda que cumpra
jornada de trabalho reduzida. Precedentes do Supremo Tribunal Federal.
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho Delgado:
(1) Salário Mínimo Legal
Orientação Jurisprudencial da SBDI-1 do TST
358. SALÁRIO MÍNIMO E PISO SALARIAL PROPORCIONAL À JORNADA REDUZIDA.
EMPREGADO. SERVIDOR PÚBLICO (redação alterada na sessão do Tribunal Pleno
realizada em 16.02.2016) - Res. 202/2016, DEJT divulgado em 19, 22 e 23.02.2016
I - Havendo contratação para cumprimento de jornada reduzida, inferior à previsão
constitucional de oito horas diárias ou quarenta e quatro semanais, é lícito o
pagamento do piso salarial ou do salário mínimo proporcional ao tempo
trabalhado.
II – Na Administração Pública direta, autárquica e fundacional não é válida
remuneração de empregado público inferior ao salário mínimo, ainda que cumpra
jornada de trabalho reduzida. Precedentes do Supremo Tribunal Federal.
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho
Delgado:
(1) Salário Mínimo Legal
Orientação Jurisprudencial da SBDI-1 do TST
393. PROFESSOR. JORNADA DE TRABALHO ESPECIAL. ART. 318 DA CLT. SALÁRIO MÍNIMO. PROPORCIONALIDADE. (DEJT divulgado em 09, 10
e 11.06.2010)
A contraprestação mensal devida ao professor, que trabalha no limite máximo da jornada prevista no art. 318 da CLT, é de um salário mínimo
integral, não se cogitando do pagamento proporcional em relação a jornada prevista no art. 7º, XIII, da Constituição Federal.
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho Delgado:
(2) Salário Profissional
Valor mínimo, fixado em lei específica, que deve ser garantido a determinada
profissão. Exemplos: Lei 3.999/1961 (médicos), Lei 4.950-A/1966
(engenheiros), dentre outras
VERBETES DA SÚMULA DO TST
143. SALÁRIO PROFISSIONAL (mantida). O salário profissional dos médicos e dentistas guarda proporcionalidade com as horas efetivamente
trabalhadas, respeitado o mínimo de 50 (cinqüenta) horas (ex-Prejulgado nº 15)
358. RADIOLOGISTA. SALÁRIO PROFISSIONAL. LEI Nº 7.394, DE 29.10.1985 (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. O salário profissional dos técnicos em radiologia é igual a 2 (dois) salários mínimos e não a 4 (quatro).
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho Delgado:
(3) Salário Normativo
SN, ACT, CCT
CF, art.7º, V - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
(4) Salário Básico
Faixa salarial base paga pelo empregador (sem qualquer outra contraprestação)
Exemplo: Verbete da Súmula do TST.
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO (cancelada a parte final da antiga redação einseridos os itens II e III) - Res. 214/2016, DEJT divulgado em 30.11.2016 e 01 e 02.12.2016
I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outrosadicionais.
II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985,deve ser calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma coletiva mediante aqual se determina a incidência do referido adicional sobre o salário básico.III - A alteração da base de cálculo do adicional de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a partir de sua vigência, de modo que, nesse caso, ocálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT.
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho Delgado:
(5) Salário Isonômico
CLT, art.461
(6) Salário equitativo
Adriana Calvo define como sendo “o salário pago ao trabalhador temporário e empregado da mesma categoria da empresa tomadora dos serviços
temporários – entram também nesta diretriz os empregados brasileiros que exerçam função análoga à cumprida por empregado estrangeiro em
empresa localizada no território nacional”.
(7) Salário-substituição
CLT, art. 450 - Ao empregado chamado a ocupar, em comissão, interinamente, ou em substituição eventual ou temporária, cargo diverso do que exercer na empresa, serão garantidas a contagem do tempo naquele serviço, bem como volta ao cargo anterior.
Súm.159 do TST. SUBSTITUIÇÃO DE CARÁTER NÃO EVENTUAL E VACÂNCIA DO CARGO (incorporada a Orientação Jurisprudencial nº 112 da SBDI-1) - Res. 129/2005, DJ 20, 22 e 25.04.2005
I - Enquanto perdurar a substituição que não tenha caráter meramente eventual, inclusive nas férias, o empregado substituto fará jus ao salário contratual do substituído. (ex-Súmula nº 159 - alterada pela Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)
II - Vago o cargo em definitivo, o empregado que passa a ocupá-lo não tem direito a salário igual ao do antecessor. (ex-OJ nº 112 da SBDI-1 - inserida em 01.10.1997).
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Morfologia do SalárioClassificação da Morfologia do salário, cf.Maurício Godinho Delgado:
(8) Salário Supletivo
Art. 460 - Na falta de estipulação do salário ou não havendo prova sobre a importância ajustada, o empregado terá direito a perceber salário igual ao daquela que, na mesma empresa, fizer serviço
equivalente ou do que for habitualmente pago para serviço semelhante.
(9) Salário complessivo
Súm.91 do TST. SALÁRIO COMPLESSIVO (mantida). Nula é a cláusula contratual que fixa determinada importância ou percentagem para atender englobadamente vários direitos legais ou
contratuais do trabalhador
(10) Salário-condição
(11) Salário progressivo: verba salarial básica + verbas salariais variáveis e crescentes.
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