direito civil professor: caio wagner de oliveira couto

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DIREITO CIVIL DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto de Oliveira Couto

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Page 1: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DIREITO CIVILDIREITO CIVIL

Professor: Caio Wagner de Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto Oliveira Couto

Page 2: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA PROPRIEDADE DA PROPRIEDADE

O proprietário tem a faculdade de usar, O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.injustamente a possua ou detenha.

Page 3: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

A propriedade do solo abrange a do A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las.interesse legítimo em impedi-las.

Page 4: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

A propriedade do solo não abrange as A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e demais recursos jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais de energia minerais, os potenciais de energia hidráulica, os monumentos hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos por arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais.leis especiais.

A propriedade presume-se plena e A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário.exclusiva, até prova em contrário.

Page 5: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA DESCOBERTADA DESCOBERTA

Quem quer que ache coisa alheia Quem quer que ache coisa alheia perdida há de restituí-la ao dono ou perdida há de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor.legítimo possuidor.

Não o conhecendo, o descobridor fará Não o conhecendo, o descobridor fará por encontrá-lo e, se não o encontrar, por encontrá-lo e, se não o encontrar, entregará a coisa achada à autoridade entregará a coisa achada à autoridade competente.competente.

Page 6: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

O descobridor responde pelos prejuízos O descobridor responde pelos prejuízos causados ao proprietário ou possuidor causados ao proprietário ou possuidor legítimo, quando tiver procedido com legítimo, quando tiver procedido com dolo.dolo.

A autoridade competente dará A autoridade competente dará conhecimento da descoberta através da conhecimento da descoberta através da imprensa e outros meios de informação, imprensa e outros meios de informação, somente expedindo editais se o seu valor somente expedindo editais se o seu valor os comportar.os comportar.

Page 7: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE IMÓVELIMÓVEL

DA USUCAPIÃODA USUCAPIÃO

Aquele que, por quinze anos, sem Aquele que, por quinze anos, sem interrupção, nem oposição, possuir como interrupção, nem oposição, possuir como seu um imóvel, adquire-lhe a seu um imóvel, adquire-lhe a propriedade, independentemente de propriedade, independentemente de título e boa-fé.título e boa-fé.

Page 8: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

O prazo estabelecido para usucapião de O prazo estabelecido para usucapião de quinze anos reduzir-se-á a dez anos se o quinze anos reduzir-se-á a dez anos se o possuidor houver estabelecido no imóvel possuidor houver estabelecido no imóvel a sua moradia habitual, ou nele realizado a sua moradia habitual, ou nele realizado obras ou serviços de caráter produtivo.obras ou serviços de caráter produtivo.

Page 9: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

Aquele que, não sendo proprietário de Aquele que, não sendo proprietário de

imóvel rural ou urbano, possua como imóvel rural ou urbano, possua como

sua, por cinco anos ininterruptos, sem sua, por cinco anos ininterruptos, sem

oposição, área de terra em zona rural oposição, área de terra em zona rural

não superior a cinqüenta hectares, não superior a cinqüenta hectares,

tornando-a produtiva por seu trabalho tornando-a produtiva por seu trabalho

ou de sua família, tendo nela sua ou de sua família, tendo nela sua

moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.moradia, adquirir-lhe-á a propriedade.

Page 10: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

Poderá o possuidor requerer ao juiz seja Poderá o possuidor requerer ao juiz seja

declarada adquirida, mediante declarada adquirida, mediante

usucapião, a propriedade imóvel.usucapião, a propriedade imóvel.

Adquire também a propriedade do Adquire também a propriedade do

imóvel aquele que, continua e imóvel aquele que, continua e

incontestadamente, com justo título e incontestadamente, com justo título e

voa-fé, o possuir por dez anos.voa-fé, o possuir por dez anos.

Page 11: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA AQUISIÇÃO PELO REGISTRO DO DA AQUISIÇÃO PELO REGISTRO DO TÍTULOTÍTULO

Transfere-se entre vivos a propriedade Transfere-se entre vivos a propriedade mediante o registro do título translativo mediante o registro do título translativo no Registro de Imóveis.no Registro de Imóveis.

O registro é eficaz desde o momento em O registro é eficaz desde o momento em que se apresentar o título ao oficial do que se apresentar o título ao oficial do registro, e este o prenotar no protocolo.registro, e este o prenotar no protocolo.

Page 12: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

Se o teor do registro não exprimir a Se o teor do registro não exprimir a

verdade, poderá o interessado reclamar verdade, poderá o interessado reclamar

que se retifique ou anule.que se retifique ou anule.

Cancelado o registro, poderá o Cancelado o registro, poderá o

proprietário reivindicar o imóvel, proprietário reivindicar o imóvel,

independentemente da boa-fé ou do independentemente da boa-fé ou do

título do terceiro adquirente.título do terceiro adquirente.

Page 13: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA AQUISIÇÃO POR ACESSÃODA AQUISIÇÃO POR ACESSÃO

A acessão pode dar-se:A acessão pode dar-se:

• Por formação de ilhasPor formação de ilhas• Por aluviãoPor aluvião• Por avulsãoPor avulsão• Por abandono de álveoPor abandono de álveo• Por plantações ou construçõesPor plantações ou construções

Page 14: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE DA AQUISIÇÃO DA PROPRIEDADE MÓVELMÓVEL

DA USUCAPIÃODA USUCAPIÃOAquele que possuir coisa móvel como Aquele que possuir coisa móvel como sua, contínua e incontestadamente sua, contínua e incontestadamente durante três anos, com justo título e boa-durante três anos, com justo título e boa-fé, adquirir-lhe-á a propriedade.fé, adquirir-lhe-á a propriedade.Se a posse da coisa móvel se prolongar Se a posse da coisa móvel se prolongar por cinco anos, produzirá usucapião, por cinco anos, produzirá usucapião, independentemente de título ou boa-fé.independentemente de título ou boa-fé.

Page 15: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA OCUPAÇÃODA OCUPAÇÃO

Quem se assenhorear de coisa sem dono Quem se assenhorear de coisa sem dono para logo lhe adquire a propriedade, não para logo lhe adquire a propriedade, não sendo essa ocupação defesa por lei.sendo essa ocupação defesa por lei.

Page 16: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DO ACHADO DO TESOURODO ACHADO DO TESOURO

O depósito antigo de coisas preciosas, O depósito antigo de coisas preciosas, oculto e de cujo dono não haja memória, oculto e de cujo dono não haja memória, será dividido por igual entre o proprietário será dividido por igual entre o proprietário do prédio e o que achar o tesouro do prédio e o que achar o tesouro casualmente.casualmente.

O tesouro pertencerá por inteiro ao O tesouro pertencerá por inteiro ao proprietário do prédio, se for achado por proprietário do prédio, se for achado por ele, ou em pesquisa que ordenou, ou por ele, ou em pesquisa que ordenou, ou por terceiro não autorizado.terceiro não autorizado.

Page 17: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA TRADIÇÃODA TRADIÇÃO

A propriedade das coisas não se transfere A propriedade das coisas não se transfere pelos negócios jurídicos antes da tradição.pelos negócios jurídicos antes da tradição.

Subentende-se a tradição quando o Subentende-se a tradição quando o transmitente continua a possuir pelo transmitente continua a possuir pelo constituto possessório; quando cede ao constituto possessório; quando cede ao adquirente o direito à restituição da coisa, adquirente o direito à restituição da coisa, que se encontra em poder de terceiro; ou que se encontra em poder de terceiro; ou quando o adquirente já está na posse da quando o adquirente já está na posse da coisa, por ocasião do negócio jurídico.coisa, por ocasião do negócio jurídico.

Page 18: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA ESPECIFICAÇÃODA ESPECIFICAÇÃO

Aquele que, trabalhando em matéria-Aquele que, trabalhando em matéria-prima em parte alheia, obtiver espécie prima em parte alheia, obtiver espécie nova, desta será proprietário, se não se nova, desta será proprietário, se não se puder restituir à forma anteriorpuder restituir à forma anterior

Se toda a matéria for alheia, e não se Se toda a matéria for alheia, e não se puder reduzir à forma precedente, será puder reduzir à forma precedente, será do especificador de boa-fé a espécie nova.do especificador de boa-fé a espécie nova.

Page 19: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA CONFUSÃO, DA COMISSÃO E DA DA CONFUSÃO, DA COMISSÃO E DA ADJUNÇÃOADJUNÇÃO

As coisas pertencentes a diversos donos, As coisas pertencentes a diversos donos, confundidas, misturadas ou adjuntadas confundidas, misturadas ou adjuntadas sem o consentimento deles, continuam a sem o consentimento deles, continuam a pertencer-lhes, sendo possível separá-las pertencer-lhes, sendo possível separá-las sem deterioração.sem deterioração.

Page 20: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

Se a confusão, comissão ou adjunção se Se a confusão, comissão ou adjunção se operou de má-fé, à outra parte caberá operou de má-fé, à outra parte caberá escolher entre adquirir a propriedade do escolher entre adquirir a propriedade do todo, pagando o que não for seu, abatida todo, pagando o que não for seu, abatida a indenização que lhe for devida, ou a indenização que lhe for devida, ou renunciar ao que lhe pertencer, caso em renunciar ao que lhe pertencer, caso em que será indenizado.que será indenizado.

Page 21: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA PERDA DA PROPRIEDADEDA PERDA DA PROPRIEDADE

Além das causas consideradas neste Além das causas consideradas neste Código, perde-se a propriedade:Código, perde-se a propriedade:•Por alienaçãoPor alienação•Pela renúnciaPela renúncia•Por abandonoPor abandono•Por perecimento da coisaPor perecimento da coisa•Por desapropriaçãoPor desapropriação

Page 22: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

O imóvel urbano que o proprietário O imóvel urbano que o proprietário

abandonar, com a intenção de não mais abandonar, com a intenção de não mais

o conservar em seu patrimônio, e que se o conservar em seu patrimônio, e que se

não encontrar na posse de outrem, não encontrar na posse de outrem,

poderá ser arrecadado, como bem vago, poderá ser arrecadado, como bem vago,

e passar, três anos depois, à propriedade e passar, três anos depois, à propriedade

do Município ou à do Distrito Federal, se do Município ou à do Distrito Federal, se

achar nas respectivas circunscrições.achar nas respectivas circunscrições.

Page 23: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DOS DIREITOS DE VIZINHANÇADOS DIREITOS DE VIZINHANÇA

DO USO ANORMAL DA DO USO ANORMAL DA PROPRIEDADEPROPRIEDADE

O proprietário ou o possuidor de um O proprietário ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de provocadas pela utilização de propriedade vizinha.propriedade vizinha.

Page 24: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

Ainda que por decisão judicial devam ser Ainda que por decisão judicial devam ser toleradas as interferências, poderá o toleradas as interferências, poderá o vizinho exigir a sua redução, ou vizinho exigir a sua redução, ou eliminação, quando estas se tornarem eliminação, quando estas se tornarem possíveis.possíveis.

O proprietário ou o possuidor tem direito O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente.caução pelo dano iminente.

Page 25: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

O proprietário ou o possuidor de um O proprietário ou o possuidor de um prédio, em que alguém tenha direito de prédio, em que alguém tenha direito de fazer obras, pode, no caso de dano fazer obras, pode, no caso de dano iminente, exigir do autor delas as iminente, exigir do autor delas as necessárias garantias contra o prejuízo necessárias garantias contra o prejuízo eventual.eventual.

Page 26: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DAS ÁRVORES LIMÍTROFESDAS ÁRVORES LIMÍTROFES

A árvore, cujo tronco estiver na linha A árvore, cujo tronco estiver na linha divisória, presume-se pertencer em divisória, presume-se pertencer em comum aos donos dos prédios confinantes.comum aos donos dos prédios confinantes.

As raízes e os ramos de árvore, que As raízes e os ramos de árvore, que ultrapassarem a estrema do prédio, ultrapassarem a estrema do prédio, poderão ser cortados, até o plano vertical poderão ser cortados, até o plano vertical divisório, pelo proprietário do terreno divisório, pelo proprietário do terreno invadido.invadido.

Page 27: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA PASSAGEM FORÇADADA PASSAGEM FORÇADA

O dono do prédio que não tiver acesso a O dono do prédio que não tiver acesso a via pública, nascente ou porto, pode, via pública, nascente ou porto, pode, mediante pagamento e indenização mediante pagamento e indenização cabal, constranger o vizinho a lhe dar cabal, constranger o vizinho a lhe dar passagem,cujo ramo será judicialmente passagem,cujo ramo será judicialmente fixado, se necessário.fixado, se necessário.

Page 28: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DA PASSAGEM DE CABOS E DA PASSAGEM DE CABOS E TUBULAÇÕESTUBULAÇÕES

Mediante recebimento de indenização que Mediante recebimento de indenização que atenda, também, à desvalorização da área atenda, também, à desvalorização da área remanescente, o proprietário é obrigado a remanescente, o proprietário é obrigado a tolerar a passagem, através de seu imóvel, de tolerar a passagem, através de seu imóvel, de cabos, tubulações e outros condutos cabos, tubulações e outros condutos subterrâneos de serviços de utilidade pública, subterrâneos de serviços de utilidade pública, em proveito de proprietários vizinhos, quando em proveito de proprietários vizinhos, quando de outro modo for impossível ou de outro modo for impossível ou excessivamente onerosa.excessivamente onerosa.

Page 29: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DAS ÁGUASDAS ÁGUAS

O dono ou possuidor do prédio inferior é O dono ou possuidor do prédio inferior é obrigado a receber as águas que correm obrigado a receber as águas que correm naturalmente do superior, não podendo naturalmente do superior, não podendo realizar obras que embaracem o seu realizar obras que embaracem o seu fluxo; porém a condição natural e fluxo; porém a condição natural e anterior do prédio inferior não pode ser anterior do prédio inferior não pode ser agravada por obras feitas pelo dono ou agravada por obras feitas pelo dono ou possuidor do prédio superior.possuidor do prédio superior.

Page 30: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DOS LIMITES ENTRE PRÉDIOS E DO DOS LIMITES ENTRE PRÉDIOS E DO DIREITO DE TAPAGEMDIREITO DE TAPAGEM

O proprietário tem direito a cercar, murar, O proprietário tem direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à seu confinante a proceder com ele à demarcação entre os dois prédios, a aviventar demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente entre os interessados as proporcionalmente entre os interessados as respectivas despesas.respectivas despesas.

Page 31: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

DO DIREITO DE CONSTRUIRDO DIREITO DE CONSTRUIR

O proprietário pode levantarem seu O proprietário pode levantarem seu terreno as construções que lhe aprouver, terreno as construções que lhe aprouver, salvo o direito dos vizinhos e os salvo o direito dos vizinhos e os regulamentos administrativos.regulamentos administrativos.

O proprietário construirá de maneira O proprietário construirá de maneira que o seu prédio não despeje águas, que o seu prédio não despeje águas, diretamente, sobre o prédio vizinho.diretamente, sobre o prédio vizinho.

Page 32: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, É defeso abrir janelas, ou fazer eirado, terraço ou varanda, a menos de metro e terraço ou varanda, a menos de metro e meio do terreno vizinho.meio do terreno vizinho.

Na zona rural, não será permitido Na zona rural, não será permitido levantar edificações a menos de três levantar edificações a menos de três metros do terreno vizinho.metros do terreno vizinho.

Page 33: DIREITO CIVIL Professor: Caio Wagner de Oliveira Couto

Não é lícito encostar à parede divisória Não é lícito encostar à parede divisória chaminés, fogões, fornos ou quaisquer chaminés, fogões, fornos ou quaisquer aparelhos ou depósitos suscetíveis de aparelhos ou depósitos suscetíveis de produzir infiltrações ou interferências produzir infiltrações ou interferências prejudiciais ao vizinho.prejudiciais ao vizinho.

São proibidas construções capazes de São proibidas construções capazes de poluir, ou inutilizar, para uso ordinário, poluir, ou inutilizar, para uso ordinário, a água do poço, ou nascente alheia, a elas a água do poço, ou nascente alheia, a elas preexistentes.preexistentes.

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Não é permitido fazer escavações ou Não é permitido fazer escavações ou quaisquer obras que tirem ao poço ou à quaisquer obras que tirem ao poço ou à nascente de outrem a água indispensável nascente de outrem a água indispensável às suas necessidades normais.às suas necessidades normais.

Não é permitida a execução de qualquer Não é permitida a execução de qualquer obra ou serviço suscetível de provocar obra ou serviço suscetível de provocar desmoronamento ou deslocação de terra, desmoronamento ou deslocação de terra, ou que comprometa a segurança do ou que comprometa a segurança do prédio vizinho prédio vizinho

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DO CONDOMÍNIO GERALDO CONDOMÍNIO GERAL

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