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  • 7/23/2019 Direito brasileiro colonial.ppt

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    Prof. Ms. Victor Miranda

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    Fruto da formao dos ESTADOS NACIONAISMODERNOS, do ABSOLUTISMO e doMERCANTILISMO;

    O pioneirismo portugus e espanhol,

    O Tratado de Tordesilhas (1494);

    Criao de entrepostos comerciais;

    Formao do Imprio Ultramarino Portugus.

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    Associao entre iniciativa privada e oEstado portugus;

    PATRIMONIALISMO: confuso entre poderpblico e poder privado;

    Dominao social de uma elite agrria eescravocrata; Hegemonia ideolgica de um liberalismo

    paradoxalmente conservador; Submisso econmica aos Estados mais

    avanados; Aliana com a Igreja Catlica Romana.

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    1) Capitanias hereditrias:a) Diviso do territrio em grandes pores de

    terra e entregue administrao particular;

    b)

    Donatrio como autoridade mxima dentroda capitania e poder hereditrio;

    c) Documentos bsicos: Carta de Doao eCarta Foral;

    d) Ausncia de burocratizao dosprocedimentos adotados;

    e) Capito donatrio legislar, acusar e julgar.

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    1) Direitos:a) Criar vilas e distribuir terras (sesmarias);b)Por meio da chamada guerra justa, escravizar os

    indgenas considerados inimigos, obrigando-os atrabalhar na lavoura;

    c)Receber a vigsima parte (5%) dos lucros sobre ocomrcio do pau-brasil

    2) Deveres em relao Portugal:a) 10% dos lucros sobre todos os produtos da terra;b) 20 % dos lucros sobre metais preciosos que

    fossem encontrados;c) Monoplio da explorao do pau-brasil.

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    Coexistncia com as capitanias hereditriasat 1759;

    Bahia como sede do Governo Geral;

    Funes do Governador Geral:a) Comando e defesa militar da colnia;

    b) Controle dos assuntos ligados s finanas;

    c) Nomear funcionrios da justia e alterar

    penas;d) Indicao de sacerdotes para as parquias.

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    Ouvidor-mor:encarregado dosnegcios da

    Justia; Provedor-mor:

    encarregado dosassuntos daFazenda;

    Capito-mor:encarregado dadefesa do litoral.

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    Prprios da Coroa; Impostos ou tributos;

    Estancos ou monoplios;

    Condenaes.

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    Primeira instncia:a) Juzes da Terra (ou juzes ordinrios) eleitos pela comunidade, no sendo letrados, queapreciavam

    as causas em que se aplicavam os forais, isto , o direito local, e cuja jurisdio era simbolizadapelo

    basto vermelho que empunhavam (2 por cidade).b) Juzes de Fora (figura criada em 1352) nomeados pelo rei dentre bacharis letrados, com afinalidade de serem o suporte do rei nas localidades, garantindo a aplicao das ordenaes

    gerais doReino.c) Juzes de rfos com a funo de serem guardies dos rfos e das heranas, solucionando

    as

    questes sucessrias a eles ligados.d) Provedores colocados acima dos juzes de rfos, para o cuidado geral dos rfos,instituies de

    caridade (hospitais e irmandades) e legitimao de testamentos (feitos, naquela poca,

    verbalmente, oque gerava muitos problemas).e) Corregedores nomeados pelo rei, com funo primordialmente investigatria e recursal,

    inspecionando, em visitas s cidades e vilas que integravam sua comarca, como se dava aadministrao

    da Justia, julgando as causas em que os prprios juzes estivessem implicados.

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    Segunda instncia: juzes colegiados nos Tribunais da Relao.

    (Bahia/1609, Rio de Janeiro/1751, Maranho/1812 ePernambuco/1821). Competncias: instncia recursal, aesoriginrias (cvel, criminal e do patrimnio estatal) e avocatria;

    A partir do sculo XVII comeam a funcionar tribunais e juizadosespecializados: Juntas Militares e Conselhos de Guerra (parajulgar os crimes militares e crimes conexos); Juntas da Fazenda(para apreciar as questes alfandegrias, tributrias e fiscais);

    Juntas do Comrcio (para apreciar as questes econmicas,envolvendo tambm a agricultura, navegao, indstria ecomrcio). MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Evoluo

    Histrica da Estrutura Judiciria Brasileira. Revista JurdicaVirtual, Braslia, v. 1, n. 5, set. 1999.

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    A justia colonial compreendeu a justia real diretamenteexercida e a justia concedida. A diretamente exercida tinhacarter ordinrio e especializado. A de carter ordinrio tinha

    funes mais amplas que as judiciais: de governo eadministrativas. As juzes de fora cabia a presidncia dacmara, responsabilidades administrativas e de fomentoeconmico. Os ouvidores tinham essas atribuies ampliadaspara a esfera das comarcas que regiam. Os tribunais darelao exerciam tambm consultoria a governadores e vice-reis e intervenes de carter poltico e administrativo fora daesfera judicial. A justia real especializada comeou a sedelinear com o crescimento e sofisticao do aparelho estatal:

    justia militar, fiscal etc. A justia concedida abrangeu adelegao real aos donatrios a amplo exerccio da justia civil

    e criminal, mas seus braos mais importantes porm foram aeclesistica e a municipal. Esta ltima exercida pelos juzeseleitos das cmaras, tinha suas atribuies definidas pelasOrdenaes e se limitava a causas de menor valor, temas cveise criminais. Existia tambm todo um universo fora da

    jurisdio efetiva da justia real: senhores de engenho,ecuaristas bandeiras comunidades ind enas e uilombos.

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    Terceira instncia: Tribunal de Justia Superior, Lisboa. Tambmchamada de Casa de Suplicao. Para o despacho das causas havia um regedor, um chanceler,

    desembargadores dos agravos, corregedores do crime e corregedoresdo cvel da Corte, juzes dos feitos da Coroa e Fazenda, ouvidores dasapelaes crime, procurador dos feitos da Coroa, procurador dos feitosda Fazenda, juiz da Chancelaria e um procurador da Justia.

    Havia ainda oficiais menores como: guarda-mor, porteiros, escrives,solicitadores, meirinhos, executores, tesoureiros, carcereiros,caminheiros, guardas das cadeias, guarda-livros, pagem do basto,alcaides, mdico, cirurgio e ministro das execues. Alm dedesembargadores extravagantes, distribudos pelas mesas, consoante aqualidade e a quantidade dos feitos. Desembargadores e escrives eramobrigados a residir em bairros prprios. O nmero de ministros foiaumentando ao longo dos tempos.

    Por alvar de 13 de Maio de 1813, o Princpe Regente D. Joo, paradiminuir as despesas da Fazenda Real e simplificar a administrao da

    justia cvel e criminal, reduziu para 60 o nmero de ministros comexerccio efectivo na Casa da Suplicao.

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    a) Designao apenas por um perodo detempo no mesmo lugar;

    b) Proibio de casar sem licena especial;c) Proibio de pedir terras na sua jurisdio;

    d) No podiam exercer o comrcio em proveitopessoal.

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    A pouca distino entre o pblico e o privado(privatizao do pblico);

    Forma de institucionalizar a dominaopessoal do rei;

    Burocracia estatal formada a partir deinteresses privados;

    Prestgio dos magistrados;

    Cargos como prmios; Dificuldade de estabelecer relaes pblicas e

    racionais entre o Estado e o Cidado.

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    fim