direito ambiental meio ambiente – significa o lugar, o sítio, o recinto, o espaço que envolve os...

Direito Ambiental

Meio ambiente – significa o lugar, o Meio ambiente – significa o lugar, o sítio, o recinto , o espaço que envolve sítio, o recinto , o espaço que envolve os seres vivos ou as coisasos seres vivos ou as coisas..

Meio Ambiente

Direito Ambiental

Meio ambiente – significa o lugar, o Meio ambiente – significa o lugar, o sítio, o recinto , o espaço que envolve sítio, o recinto , o espaço que envolve os seres vivos ou as coisasos seres vivos ou as coisas..

Conceito normativo de meio Conceito normativo de meio ambienteambiente

Art. 3º, I da Lei 6938, de 31.081981Art. 3º, I da Lei 6938, de 31.081981

““Meio ambiente: é o conjunto de condições, Meio ambiente: é o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite abriga e rege química e biológica, que permite abriga e rege a vida em todas as suas formas.”a vida em todas as suas formas.”

A Constituição Federal ampliou o A Constituição Federal ampliou o conceito de meio ambienteconceito de meio ambiente

Art. 225, da Constituição Federal de 1988 -Art. 225, da Constituição Federal de 1988 - ““Todos têm direito ao meio ambiente Todos têm direito ao meio ambiente

ecologicamente equilibrado, bem de uso ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder qualidade de vida, impondo-se ao poder público e á coletividade o dever de defendê-público e á coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.”gerações.”


O direito ao meio ambiente ecologicamente O direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado está intrinsecamente ligado ao equilibrado está intrinsecamente ligado ao direito à vida – sadia em sua qualidade, bem direito à vida – sadia em sua qualidade, bem como a vida em todas as suas formascomo a vida em todas as suas formas..


Conceito constitucional – art. 3º, I da Lei Conceito constitucional – art. 3º, I da Lei 6.938/81, art. 5º, 6º e 225 da Constituição 6.938/81, art. 5º, 6º e 225 da Constituição Federal – Cláusula Pétrea – fundamentos Federal – Cláusula Pétrea – fundamentos constitucionais e princípios da República - constitucionais e princípios da República - art. 1º e 3º ( soberania, dignidade da pessoa art. 1º e 3º ( soberania, dignidade da pessoa humana, desenvolvimento sustentável – humana, desenvolvimento sustentável – capitalismo)capitalismo)

Evolução da legislação ambiental no Evolução da legislação ambiental no BrasilBrasil

No Brasil a proteção jurídica ao meio No Brasil a proteção jurídica ao meio ambiente sofreu profundas transformações.ambiente sofreu profundas transformações.

Prevalecia uma forte concepção privatista em Prevalecia uma forte concepção privatista em razão do direito ilimitado ao uso da razão do direito ilimitado ao uso da propriedade.propriedade.


Neste contexto começaram a surgir algumas Neste contexto começaram a surgir algumas legislações de incidência restrita que legislações de incidência restrita que protegiam determinados bens, como: as águas, protegiam determinados bens, como: as águas, as florestas, a fauna, a saúde pública.as florestas, a fauna, a saúde pública.

Antes de 1972, portanto, no Brasil não havia Antes de 1972, portanto, no Brasil não havia uma proteção sistêmica ao meiouma proteção sistêmica ao meio ambiente.ambiente.


Somente após a Convenção da ONU sobre o Somente após a Convenção da ONU sobre o Meio Ambiente Humano realizada em Meio Ambiente Humano realizada em Estocolmo em 1972, da qual o Brasil foi Estocolmo em 1972, da qual o Brasil foi membro, a legislação ambiental foi membro, a legislação ambiental foi sistematizada em um conjunto de normas sistematizada em um conjunto de normas voltadas para a proteção do meio ambiente de voltadas para a proteção do meio ambiente de forma globalizada.forma globalizada.


1 – criação da SEMA – Secretaria Especial de 1 – criação da SEMA – Secretaria Especial de Meio Ambiente - Dec. 73.030, de 30.10.1973, Meio Ambiente - Dec. 73.030, de 30.10.1973, no âmbito do Ministério do Interiorno âmbito do Ministério do Interior

2 – Lei 6938, de 31.08.1981 dispõe sobre a 2 – Lei 6938, de 31.08.1981 dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente e o Política Nacional de Meio Ambiente e o SisnamaSisnama

3 – Constituição Federal de 1988 – Art. 2253 – Constituição Federal de 1988 – Art. 225 4 – Lei 9.605, de 18.02.1998 – Lei de Crimes 4 – Lei 9.605, de 18.02.1998 – Lei de Crimes

Ambientais.Ambientais.

Objetivo do Direito AmbientalObjetivo do Direito Ambiental

O Direito Ambiental se preocupa com todos O Direito Ambiental se preocupa com todos os recursos ambientais. os recursos ambientais.

Engloba não só o meio ambiente natural, as Engloba não só o meio ambiente natural, as condições físicas da terra, da água e do ar, condições físicas da terra, da água e do ar, mas também o meio ambiente humano – mas também o meio ambiente humano – condições produzidas pelo homem e que condições produzidas pelo homem e que afetam sua existência no Planeta. afetam sua existência no Planeta.

Objetivo da Ciência do DireitoObjetivo da Ciência do Direito

O Direito é um conjunto compacto de O Direito é um conjunto compacto de normas, instituições e decisões que lhe normas, instituições e decisões que lhe compete sistematizar, interpretar e compete sistematizar, interpretar e direcionar para a prática de solucionar direcionar para a prática de solucionar conflitos desencadeados no seio socialconflitos desencadeados no seio social. .

A coerência do sistema jurídicoA coerência do sistema jurídico

O jurista moderno preocupa-se com o O jurista moderno preocupa-se com o direito que ele postula ser um todo coerente direito que ele postula ser um todo coerente e relativamente preciso em suas e relativamente preciso em suas determinações, orientado para uma ordem determinações, orientado para uma ordem finalista que protege a todos finalista que protege a todos indistintamente.indistintamente.

Visão antropocêntrica e biocentricaVisão antropocêntrica e biocentrica

Antropocentrismo – pensamento que tem Antropocentrismo – pensamento que tem por fundamento os movimentos filosóficos por fundamento os movimentos filosóficos do humanismo tendo o homem como centro do humanismo tendo o homem como centro de tudo, ou seja tudo que se encontra na de tudo, ou seja tudo que se encontra na natureza está a disposição para uso e natureza está a disposição para uso e fruição do homem, sem que ele se preocupe fruição do homem, sem que ele se preocupe com as outras formas de vida.com as outras formas de vida.

Visão antropocêntrica e biocentricaVisão antropocêntrica e biocentrica

Biocentrismo – reconhecimento do homem Biocentrismo – reconhecimento do homem como parte integrante da natureza, havendo como parte integrante da natureza, havendo uma harmonia entre todos os elementos uma harmonia entre todos os elementos componentes do mundo natural.componentes do mundo natural.

A medida que possamos entender e A medida que possamos entender e assegurar direitos da natureza, seremos assegurar direitos da natureza, seremos capazes de reconhecer e tornar efetivo capazes de reconhecer e tornar efetivo direitos dos próprios seres humanos e da direitos dos próprios seres humanos e da humanidade.humanidade.

Visão biocentricaVisão biocentrica Resolução 37/7, de 28.10.82 da ONU – Resolução 37/7, de 28.10.82 da ONU –

Princípios Ambientais – referentes ao Princípios Ambientais – referentes ao conceito normativo de meio ambiente e sua conceito normativo de meio ambiente e sua proteção: “Toda a forma de vida é única e proteção: “Toda a forma de vida é única e merece ser respeitada, qualquer que seja a merece ser respeitada, qualquer que seja a sua utilidade para o homem, e com a sua utilidade para o homem, e com a finalidade de reconhecer aos outros finalidade de reconhecer aos outros organismos vivos este direito, o homem deve organismos vivos este direito, o homem deve se guiar por um código moral de ação.”se guiar por um código moral de ação.”

PrincípiosPrincípios Os Princípios jurídicos são mandamentos Os Princípios jurídicos são mandamentos

basilares de um sistema jurídico. basilares de um sistema jurídico. São formulações gerais de otimização, que São formulações gerais de otimização, que

envolvem valores e sua flexibilidade, podem envolvem valores e sua flexibilidade, podem ocorrer entre si, admitindo ponderação e ocorrer entre si, admitindo ponderação e sopesamento dos valores que representam.sopesamento dos valores que representam.

Os princípios jurídicos são a essência da Os princípios jurídicos são a essência da ordem legal, aos quais as normas e decisões ordem legal, aos quais as normas e decisões devem se adequar, pois representam no devem se adequar, pois representam no processo democrático, as escolhasprocesso democrático, as escolhas e opções e opções da coletividade a que se destinamda coletividade a que se destinam

Princípios do Direito AmbientalPrincípios do Direito Ambiental Estes princípios formam a base dos sistemas Estes princípios formam a base dos sistemas

políticos-jurídicos dos Estados civilizados e políticos-jurídicos dos Estados civilizados e são internacionalmente adotados. são internacionalmente adotados.

Criados na Conferência Internacional da Criados na Conferência Internacional da ONU em Estocolmo 72, ampliados e ONU em Estocolmo 72, ampliados e ratificados na ECO 92 ( Rio de Janeiro)ratificados na ECO 92 ( Rio de Janeiro)

Lei 6.938, de 31.08.81 – Lei de Política Lei 6.938, de 31.08.81 – Lei de Política Nacional de Meio AmbienteNacional de Meio Ambiente

Princípios do Direito AmbientalPrincípios do Direito Ambiental - Princípio do Direito Humano FundamentalPrincípio do Direito Humano Fundamental- Princípio Democrático, da Publicidade, da Princípio Democrático, da Publicidade, da

Informação, da ParticipaçãoInformação, da Participação- Princípio da Prevenção e da PrecauçãoPrincípio da Prevenção e da Precaução- Princípio do Equilíbrio, da UbiquidadePrincípio do Equilíbrio, da Ubiquidade- Princípio do LimitePrincípio do Limite- Princípio da Responsabilidade, Princípio da Responsabilidade,

Poluidor/pagador ou Usuário/pagadorPoluidor/pagador ou Usuário/pagador

Princípio do Direito Humano Princípio do Direito Humano FundamentalFundamental

É um direito fundamental da humanidade É um direito fundamental da humanidade viver em um ambiente ecologicamente viver em um ambiente ecologicamente equilibrado, garantido na CF de 1988.equilibrado, garantido na CF de 1988.

Dele decorrem todos os demais princípios.Dele decorrem todos os demais princípios.É um Direito indisponível por sua natureza difusa.É um Direito indisponível por sua natureza difusa.

Princípios do Direito Humano Princípios do Direito Humano FundamentalFundamental Eco 92: Princípio 1 – O homem tem direito Eco 92: Princípio 1 – O homem tem direito

fundamental à liberdade, à igualdade e ao fundamental à liberdade, à igualdade e ao desfrute das condições de vida adequadas desfrute das condições de vida adequadas em um ambiente de qualidade tal que lhe em um ambiente de qualidade tal que lhe permita levar uma vida digna, gozar de bem permita levar uma vida digna, gozar de bem estar e é portador solene da obrigação de estar e é portador solene da obrigação de melhorar o meio ambiente paramelhorar o meio ambiente para as gerações as gerações presentes e futuras.presentes e futuras.

Princípio do Direito Humano Princípio do Direito Humano FundamentalFundamental Eco 92: Princípio 2 – Os recursos naturais da Eco 92: Princípio 2 – Os recursos naturais da

terra, incluídos o ar, a água, o solo, a flora, terra, incluídos o ar, a água, o solo, a flora, a fauna e especialmente parcelas a fauna e especialmente parcelas representativas de ecossistemas naturais, representativas de ecossistemas naturais, devem ser preservadas em benefício das devem ser preservadas em benefício das gerações atuais e futuras.gerações atuais e futuras.

( Desenvolvimento Sustentável)( Desenvolvimento Sustentável)

Princípio Democrático – Publicidade Princípio Democrático – Publicidade - Informação- Informação É assegurado aos cidadãos o direito pleno de É assegurado aos cidadãos o direito pleno de

participar na elaboração das políticas participar na elaboração das políticas públicas ambientais. Deve ser garantido o públicas ambientais. Deve ser garantido o direito de receber informações sobre as direito de receber informações sobre as diversas intervenções que atinjam o meio diversas intervenções que atinjam o meio ambiente, e sendo assegurado os ambiente, e sendo assegurado os mecanismos necessários a efetividade desse mecanismos necessários a efetividade desse princípio.princípio.

Princípio Democrático - InformaçãoPrincípio Democrático - Informação1 – art. 225 da CF – Dever jurídico de 1 – art. 225 da CF – Dever jurídico de

proteger o meio ambienteproteger o meio ambiente2 – direito de informação e participação na 2 – direito de informação e participação na

elaboração das políticas públicas elaboração das políticas públicas ambientais – audiências públicas, órgãos ambientais – audiências públicas, órgãos colegiados ( Lei 10.650, de 16.04.2003)colegiados ( Lei 10.650, de 16.04.2003)

3 – mecanismos judiciais e não judiciais de 3 – mecanismos judiciais e não judiciais de controle – ACP, AP, EIA-RIMA, Educação controle – ACP, AP, EIA-RIMA, Educação Ambiental, etc.Ambiental, etc.

Princípio da Prevenção e da Princípio da Prevenção e da PrecauçãoPrecaução

É o princípio que determina que não se É o princípio que determina que não se produzam intervenções no meio ambiente produzam intervenções no meio ambiente antes de ter a certeza de que estas não serão antes de ter a certeza de que estas não serão adversas para ele.adversas para ele.

In dúbio pro ambienteIn dúbio pro ambiente


Princ. 15 – De modo a proteger o meio Princ. 15 – De modo a proteger o meio ambiente, o princípio da precaução deve ser ambiente, o princípio da precaução deve ser amplamente observado pelos Estados de amplamente observado pelos Estados de acordo com suas capacidades. Quando acordo com suas capacidades. Quando houver ameaça de danos sérios ou houver ameaça de danos sérios ou irreversível, a ausência de absoluta certeza irreversível, a ausência de absoluta certeza científica não deve ser utilizada como razão científica não deve ser utilizada como razão para postergar medidas eficazes e para postergar medidas eficazes e economicamente viáveis para prevenir a economicamente viáveis para prevenir a degradação ambiental. degradação ambiental.


Precaução – necessidade de tomar decisões Precaução – necessidade de tomar decisões relacionadas ao meio ambiente diante da relacionadas ao meio ambiente diante da incerteza científica sobre o potencial dano incerteza científica sobre o potencial dano futuro de determinada atividade. – riscos de futuro de determinada atividade. – riscos de danos sérios, irreversíveis e duradouros e danos sérios, irreversíveis e duradouros e consequências desconhecidasconsequências desconhecidas


Prevenção – adoção de estratégias para Prevenção – adoção de estratégias para impedir e/ou eliminar a geração dos riscos impedir e/ou eliminar a geração dos riscos de dano ambiental e consequências de dano ambiental e consequências conhecidas e previsíveis.conhecidas e previsíveis.


Mecanismos e instrumentos de prevenção e Mecanismos e instrumentos de prevenção e precaução – Estudos Ambientais; ACV; precaução – Estudos Ambientais; ACV; Fator 10, banimento de substâncias; Fator 10, banimento de substâncias;

Princípio do Equilíbrio - UbiquidadePrincípio do Equilíbrio - Ubiquidade

Devem ser pesadas todas as implicações de Devem ser pesadas todas as implicações de uma intervenção no meio ambiente, uma intervenção no meio ambiente, buscando-se adotar a solução que melhor buscando-se adotar a solução que melhor concilie um resultado globalmente positivo.concilie um resultado globalmente positivo.

Análise das conseqüências ambientais – Análise das conseqüências ambientais – impactos de natureza econômicas , sociais, impactos de natureza econômicas , sociais, etc.etc.

Princípio do LimitePrincípio do Limite

A administração tem o dever de fixar A administração tem o dever de fixar parâmetros para as emissões de partículas, parâmetros para as emissões de partículas, ruídos e presença de corpos estranhos ao ruídos e presença de corpos estranhos ao meio ambiente, levando em conta a proteção meio ambiente, levando em conta a proteção da vida e do próprio meio ambiente e a da vida e do próprio meio ambiente e a qualidade ambiental. - art. 225, § 1º, V da qualidade ambiental. - art. 225, § 1º, V da Constituição FederalConstituição Federal

Padrão de qualidade ambiental - sançõesPadrão de qualidade ambiental - sanções

Princípio da Responsabilidade – Princípio da Responsabilidade – Poluidor/pagador, Usuário/pagadorPoluidor/pagador, Usuário/pagador

O poluidor deve responder por suas ações ou O poluidor deve responder por suas ações ou omissões, em prejuízo do meio ambiente, de omissões, em prejuízo do meio ambiente, de maneira a mais ampla possível de forma maneira a mais ampla possível de forma que se possa repristinar a situação que se possa repristinar a situação ambiental degradada e que a penalização ambiental degradada e que a penalização aplicada tenha efeitos pedagógicos e aplicada tenha efeitos pedagógicos e impedindo que os custos recaiam sobre a impedindo que os custos recaiam sobre a sociedade.sociedade.


Art. 225, § 3º da CF – responsabilidade Art. 225, § 3º da CF – responsabilidade objetiva por danos ambientaisobjetiva por danos ambientais

Declaração da ONU sobre o Meio Ambiente e Declaração da ONU sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento Sustentável – Princípio o Desenvolvimento Sustentável – Princípio 1616

Lei 6.938/81 – art. 14, § 1º - o poluidor é Lei 6.938/81 – art. 14, § 1º - o poluidor é obrigado a indenizar ou reparar os danos obrigado a indenizar ou reparar os danos ambientais independente de culpa.ambientais independente de culpa.


.A Responsabilidade civil objetiva não .A Responsabilidade civil objetiva não importa em nenhum julgamento de valor importa em nenhum julgamento de valor sobre os atos do responsável. Basta que o sobre os atos do responsável. Basta que o dano se relacione materialmente com estes dano se relacione materialmente com estes atos, porque aquele que exerce uma atos, porque aquele que exerce uma atividade deve assumir os riscos. atividade deve assumir os riscos. (Carbonnier)(Carbonnier)


.Na responsabilidade civil objetiva examina-se .Na responsabilidade civil objetiva examina-se apenas: o dano, a autoria do evento apenas: o dano, a autoria do evento danoso, e o nexo de causalidade.danoso, e o nexo de causalidade.

Impõe: Impõe: a)a) prioridade na reparação específica do prioridade na reparação específica do

dano ambientaldano ambientalb)b) Solidariedade de todos os agentes para Solidariedade de todos os agentes para

suportar os danos ambientaissuportar os danos ambientais


Fundamentos:Fundamentos:a)a) Dificuldade de valorar, quantificar o bem Dificuldade de valorar, quantificar o bem

ambientalambientalb)b) Dificuldade de quantificar custos para Dificuldade de quantificar custos para

recuperação ambientalrecuperação ambientalc)c) Dificuldade de substituir a vida perdida, Dificuldade de substituir a vida perdida,

pois o bem ambiental é infungívelpois o bem ambiental é infungível


Conseqüências:Conseqüências:a)a) Inversão do ônus da provaInversão do ônus da provab)b) Indenização por danos moraisIndenização por danos morais


Poluidor/pagador: o princípio tem por Poluidor/pagador: o princípio tem por objetivo afastar o ônus do custo econômico objetivo afastar o ônus do custo econômico da sociedade e dirigi-lo diretamente ao da sociedade e dirigi-lo diretamente ao utilizador do recurso ambiental. (produtor utilizador do recurso ambiental. (produtor e consumidor)e consumidor)

Custos públicos – são suportados pela Custos públicos – são suportados pela sociedadesociedade

Custos econômicos – suportados pelo poluidor Custos econômicos – suportados pelo poluidor e pelo usuárioe pelo usuário

Classificação do Meio AmbienteClassificação do Meio Ambiente

Meio ambiente Físico ou Natural – art. 3º, I Meio ambiente Físico ou Natural – art. 3º, I da Lei 6.938/81da Lei 6.938/81

Meio Ambiente Cultural – art. 215, 216 da CFMeio Ambiente Cultural – art. 215, 216 da CFMeio Ambiente Artificial – art. 182 da CFMeio Ambiente Artificial – art. 182 da CFMeio Ambiente do Trabalho – art. 200, VIII, e Meio Ambiente do Trabalho – art. 200, VIII, e

196 da CF196 da CF

Natureza Jurídica do Direito Natureza Jurídica do Direito AmbientalAmbiental

O Direito Ambiental por conseqüência é uma O Direito Ambiental por conseqüência é uma ciência própria e não uma ramificação do ciência própria e não uma ramificação do Direito Público, dando-se enfoque a Direito Público, dando-se enfoque a natureza jurídica do bem ambiental como natureza jurídica do bem ambiental como um bem difuso.um bem difuso.

direito ambiental meio ambiente – significa o lugar, o sítio, o recinto, o espaço que envolve os...

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