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1 DIREITO AMBIENTAL Informativo nº26 - OUTUBRO 2006 LEGISLAÇÃO FEDERAL LODO DE ESGOTO A Resolução CONAMA nº 375, publicada em 13.09.06, define os critérios e procedimentos, para o uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seus produtos derivados. Segundo estabelece a Resolução, o controle do uso visa auferir benefícios à agricultura e evitar riscos à saúde pública e ao meio ambiente. REDUÇÃO DE RESERVA LEGAL O Decreto Federal nº 5.875, publicado em 16/08/06, adota a Recomendação nº 003, de 22/02/06 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (“CONAMA”), que autoriza a redução, para fins de recomposição, da área de reserva legal, para até cinqüenta por cento, conforme definido no Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico do Estado de Rondônia. DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTAL A Portaria do Ministério do Meio Ambiente nº 253, publicada em 21/08/06, instituiu a partir de 1º de setembro de 2006, no âmbito do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, o Documento de Origem Florestal – DOF, em substituição à Autorização para Transporte de Produtos Florestais – ATPF. De acordo com esta Portaria, o DOF é a licença obrigatória para transporte e armazenamento de produtos e subprodutos florestais de origem nativa, contendo as informações sobre a procedência desses produtos, gerado pelo sistema eletrônico denominado “Sistema-DOF”. O Sistema-DOF será disponibilizado no endereço eletrônico do IBAMA na Internet. MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO LICENCIAMENTO AMBIENTAL O Decreto nº 26.912, publicado em 22/08/06, regulamenta o Licenciamento Ambiental, a Avaliação de Impactos Ambientais e o Cadastro Ambiental Municipal do Rio de Janeiro. De acordo com o Decreto a execução de planos, programas, projetos e obras, a localização, construção, instalação, modificação, operação, ampliação de atividades e empreendimentos, bem como o uso e a exploração de recursos ambientais, de qualquer natureza, por parte da iniciativa privada ou do Poder Público, de impacto ambiental local, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, ou capazes de, sob qualquer forma, causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento ambiental pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (“SMAC”), sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis. As atividades e empreendimentos, de impacto ambiental local, que devem ser licenciados pela SMAC e que possuem licença ambiental expedidas por órgãos estadual ou federal, anterior a 1 2 3 NESTA EDIÇÃO Lodo de esgoto Redução de reserva legal Documento de origem florestal Licenciamento Ambiental Óleos lubrificantes 4 5

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DIREITO AMBIENTALI n f o r m a t i v o

nº26 - OUTUBRO 2006

LEGISLAÇÃO FEDERAL

LODO DE ESGOTOA Resolução CONAMA nº 375, publicada em 13.09.06, define os critérios e procedimentos, parao uso agrícola de lodos de esgoto gerados em estações de tratamento de esgoto sanitário e seusprodutos derivados.

Segundo estabelece a Resolução, o controle do uso visa auferir benefícios à agricultura e evitarriscos à saúde pública e ao meio ambiente.

REDUÇÃO DE RESERVA LEGALO Decreto Federal nº 5.875, publicado em 16/08/06, adota a Recomendação nº 003, de22/02/06 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (“CONAMA”), que autoriza a redução, parafins de recomposição, da área de reserva legal, para até cinqüenta por cento, conforme definidono Zoneamento Sócio-Econômico-Ecológico do Estado de Rondônia.

DOCUMENTO DE ORIGEM FLORESTALA Portaria do Ministério do Meio Ambiente nº 253, publicada em 21/08/06, instituiu a partir de1º de setembro de 2006, no âmbito do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos RecursosNaturais Renováveis – IBAMA, o Documento de Origem Florestal – DOF, em substituição àAutorização para Transporte de Produtos Florestais – ATPF.

De acordo com esta Portaria, o DOF é a licença obrigatória para transporte e armazenamento deprodutos e subprodutos florestais de origem nativa, contendo as informações sobre a procedênciadesses produtos, gerado pelo sistema eletrônico denominado “Sistema-DOF”. O Sistema-DOFserá disponibilizado no endereço eletrônico do IBAMA na Internet.

MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO

LICENCIAMENTO AMBIENTALO Decreto nº 26.912, publicado em 22/08/06, regulamenta o Licenciamento Ambiental, aAvaliação de Impactos Ambientais e o Cadastro Ambiental Municipal do Rio de Janeiro.

De acordo com o Decreto a execução de planos, programas, projetos e obras, a localização,construção, instalação, modificação, operação, ampliação de atividades e empreendimentos, bemcomo o uso e a exploração de recursos ambientais, de qualquer natureza, por parte da iniciativaprivada ou do Poder Público, de impacto ambiental local, consideradas efetiva ou potencialmentepoluidoras, ou capazes de, sob qualquer forma, causar degradação ambiental, dependerão deprévio licenciamento ambiental pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (“SMAC”), semprejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

As atividades e empreendimentos, de impacto ambiental local, que devem ser licenciados pelaSMAC e que possuem licença ambiental expedidas por órgãos estadual ou federal, anterior a

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NESTA EDIÇÃO

Lodo de esgoto

Redução de reserva legal

Documento de origem florestal

Licenciamento Ambiental

Óleos lubrificantes

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expedição desse Decreto, quando da expiração dos respectivos prazos de validade, deverãorequerer a renovação da licença junto à SMAC de acordo com o prazo estabelecido nesta norma.

Além disso, o Decreto estabelece que compete a SMAC organizar e manter Cadastro AmbientalMunicipal incluindo as atividades e empreendimentos efetiva ou potencialmente poluidores oudegradadores constantes no anexo I desta norma, bem como de pessoas físicas ou jurídicas quese dediquem à prestação de serviços de consultoria em meio ambiente; à elaboração de projetos,bem como à fabricação, comercialização, instalação ou manutenção de equipamentos, aparelhose instrumentos destinados ao controle e proteção ambiental.

MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

ÓLEOS LUBRIFICANTES

O Decreto nº 47.545, publicado em 04/08/06, regulamenta a Lei nº 14.040, de 27 de julho de2005, que dispõe sobre a proteção do meio ambiente através do controle de destino de óleoslubrificantes servidos, no Município de São Paulo.

O Decreto estabelece as obrigações que deverão ser observadas pelos revendedores, comerciantes,geradores, consumidores, fabricantes, distribuidores e importadores de óleos lubrificantes.

De acordo com o Decreto, a fiscalização do cumprimento das disposições da Lei regulamentada edo próprio Decreto, no que concerne às atribuições do Município, ficará a cargo do Departamentode Controle da Qualidade Ambiental (“DECONT”), observado o disposto na Resolução CONAMAnº 362/2005, em especial a fiscalização dos volumes repassados às rerrefinadoras de lubrificantes.

Esta publicação possui caráter meramente informativo, constituindo apenas uma abordagem geral dasmatérias, não se tratando, portanto, de opinião legal.

Contatos

Alvaro A. F. C. Palma de Jorge Monica Jaén Luís Felipe Aguiar de AndradeTel.: (55)(21) 3824-5877 Tel.: (55)(21) 3824-5877 Tel.: (55)(11) [email protected] [email protected] [email protected]

Thiago Fenili de MouraTel.: (55)(11) [email protected]

Rio de Janeiro Av. Almirante Barroso, 52 – 32º andar Cep: 20031-000 RJ Brasil Tel: (+55)(21) 3824-5800 Fax: (+55)(21) 2262-5536 2262-5537 e-mail: [email protected]

São PauloAv. Juscelino Kubitschek, 50 – 4º andar Cep: 04543-000 SP Brasil Tel: (+55)(11) 3365-4600 Fax: (+55)(11) 3365-4597 e-mail: [email protected]

BrasíliaSCS Quadra 01 Bloco F – 7º andar - Edifício Camargo Correa Cep: 70397-900 DF Brasil Tel: (+55)(61) 3218-0300 Fax: (+55)(61) 3218-0315 e-mail: [email protected]