Fortaleza, 2 de Setembro de 1*)30 ANNO II — NUM. 426m ¦ M

Director Politico—DR. MELLO E SILVA Director Commercial-GEL. VICENTE CARNEIRO

Ainda Em Tomo das La-lamentações de Caim

Situação Indecisa a dos Pampas

Serviço Telegraphico

Fraquejou Na Marcha, \r-rede-se da Estrada

Rio, 1 — Falando-nos a propósito dasituação gauchav illustre congressista de-clarou-nos:

A chefia do Partido está virtualmenteentregue ao sr. Getulio Vargas.

O sr. Borges de Medeiros, já não seacha com animo para arrostar com as dif-ficuldades do momento.

Intsrrogamos o nosso entrevistado so-bre as noticias de scisão no seio do Par-ttdo Republicano.

Respondeu-nos: a luta entre os borgis-tas está latente e não constituirá surprezaum provável rompimento entre os proce-res republicanos.

Concluindo, disse:Nâo posso prever o desfecho dessa

complicada situação do Rio Grande, e o

que mais nos enche de apprehensões, é aattitude vacilante e tiaiida do sr. GetulioVargas que não tem sabido agir com de-cisão e firmeza.

Distribuição de MerendasSão Salvador, 1—No seio da corrente

mangabeiristas é voz geral que o sr. Octa-vio Mangabeira substituirá no senado aosr. João Mangabeira, que será convidado

para ministro do exterior do futuro go-verno.

Caso Idêntico, se dará em Santa Ca-tharina vindo o sr. Victor Konder para acadeira do sr. Adolpho Konder que seráo futuro prefeito do Districto Federal.

Depois Vae RepousarRio, 1—Logo que passe o governo de

Minas ao sr. Olegario Maciel o sr. Anto-nio Carlos virá ao Rio onde se demoraráalguns dias, seguindo depois para a suafazenda em Juiz de Fora.

Reunião de Gaúchos

Porto Alegre, 1—Continuam a chegaia esta capital os chefes das municipalida-des que tomarão parte da reunião convo-cada pelo sr. Getulio Vargas.

Ainda não está marcada a installaçãoofficial dos trabalhos.

O congresso, segundo informações fi-dedignas. não terá caracter politico, tendo

por objectivo, assentar medidas tendentesa solucionar os complexos problemas deordem regional, principalmente os querelacionam com a vida econômico finan-ceira do Estado.

Cambio a 4 - Dollar a 12$000

ÓLEO DE OITICICA, continua GARRAFA 1$500

Vae Afastar-se da VidaActiva

Rio, 1—Com o seu afastamento da li.derança mineira no governo do sr. Olega.

Deputado José Bonifácio

rio Maciel, o dep..-.rio José Bonifácio dei-xará também de empregar a sua activida-de na sociedade anonyma «Diário da Noi*te», embarcando para a Europa.

E' Assim na Feitoria dosCaiados

Rio, 1-—Os jornaes opposicionistas deGoyaz foram intimados a modificar a Iinguagem, em face da delicada situação po-litica do Estado.

FaçalssoQue é Bom!Bello Horizonte, 1—O sr. Olegario Ma-

ciei pensa em instituir no Estado, o ensino primário obrigatório.

Banqueis de Trezentos Ta-lheres

Rio, 1—Ao sr. Antônio Carlos será of-ferecido um banquete de trezentos talhe-res no dia í Setembro, quando passará ogoverno do Estado ao sr. Olegario Maciel.

Si é Dedicado, Vá!Rio, 1—E' esperado nesta capital o sr.

Anstheu Aguiar.Dizem que o presidente capichaba

vem pleitear a chefatura de policia no fu-turo governo da Republica.

FERRA

J. Torquato <

íuSiflBi

Porto Ale^, 1—Depois da conferênciados srs. Lindolpho Collor e Neves da Fontou-ra começaram a circular na cidade boatosdesencontrados sobre os novos rumos da po-litica gaúcha.

Diziam uns que no caso do sr. Bor

ges de Medeiros endossar as aííirmações

que o sr. Paim Filho lez no Senado, os ele-menos componentes da corrente extremistado Partido, romperiam com o sr. Borges deMedeiros e na Câmara, alliados aos liberta-dores, iriam combater o governo gaúcho.

Outros, com mais foros de verdade, da-vam que a palestra entre os srs. LmdolphoCollor e Neves da Fontoura girara exclusivamente em torno do processo de responsabili-dade contra Washington Luiz, sendo posto ámargem o discurso do sr. Paim Filho, que te-ria falado á revelia do sr. Borges de Medei-ros e portanto, desautorizado por este.

O sr. Paim Filho não tem autoridade parafalar em nome do Rio Grande.

Assiste essa direito, ao lider da bancada

gaúcha, que, no parlamento, é a voz autori-zada do Rio Grande official.

Um terceiro boato accrcsoentava que osr. Lindolpho Collor deveria partir Immediata-mente para Irapuazinho, de onde traria a pa-lavra definitiva do sr. Borges de Medeiros.

A situação até o momento continua in-decifravel, não se sabendo o fim de tudo isso.

Para os gastos officiaes, alguns supérfluos,todos elles sem applicação immediata em b-neficioda colleetividade, o Ceará Dão atravessa crise denenhuma espécie.

Nos departamentos officiaes se não observaa menor sombra de economia. -

Seduzidos pela fascinação de ouro o pela fa-cilidade da sua captação nas arcas do nosso rair-rado Thezouro, os dirigentes da coisa publica nãose apercebem de que a crise avassaladora queasphyxia o commercio, as industrias e todas asfontes produetoras, refleete-se directamente naeconomia do Estado.

Si quizermos fazer uma illação do que seja asituação fnancelra do Estado e para isso nosnorteamos pelo critério adoptado na applicaçãodos dinheiro8 públicos, ter»mos a impressão de

que tudo marcha as mil maravilhas (sem allusâo).As secretarias e departamentos olfiefaes vi-

vem abarrotando de empregados que. pela suamultinlicidade e falta de occipação, ao envez deauxiliarem criam entraves ao mechanismo interno.

No emtento, constantemente são creados no-vos cargos para que a interminável geração dosap drinhados, dos que têm pae alcaide, sugue ai-

guuia coisa nas tetas mirradas do Thesouro-Eraquanto isso, medidas q e podem directa-

mente beneficiar a população como seja uma com-panhia de b mbeiros, são postas a margem á foi-ta do dinheiro.

No governo passado, algumas dúzias de con*tos foram dispendidas com a reforma, do casarãoonde os deputados se r<mem.

Pois bem, agora vão sêr despendidos apenas-mente 150 contos, só com a mudança, do soalho.

A casa presidencial está com o tecto avaria*do, ameaçando a integridade dos seus illustres hos-

pedes.O soalho da Assembléa não está para o

thezouro como o tecto de palácio. Donde conclui-mos que, neste não serão gastos só 15<» contos.

Para o orçamento de 1931, a Força Publicadepois de tantas innovações ainda tem a sua do*tação orçamentaria augmentada sensivelmente, ao

passo que no interior os pobres sertanejos lançammão da ultima economia para que o «Rural» nftolhes tome as terras e os proprietários da capitalexercem compulsoriamente attribuições do Estado,calçamentando as ruas.

Ha nisso um evidente contraste de scenarios*

Cuidado, Coronel!Rio, 1 —Telegrammas de Sao Salvador,

informa que o chefe se.tanejo Franklinlbuquerque, está com dusentos iOmens

bem armados e municiados, dispostos adar caça ao grupo de Lampeão, que con-tinua a operar no norte do Estado.

Alfredo Salgado

Temos a satisfação de registar, nestas colum-nas, a decorrência, hontem, do anniversario natali-cio do respeitável cidadão sr. Alfredo Salgadoche e da importante e acreditada firma exportadoradesta praça, Salgado, Filhos & Cia.

au VaVo'íleir0 de fina e aciirada educação, o sr.

Alfredo balgado é sobejamente estimado na socie-

DitosdFeitos **¦*• H-fel ll m ,

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^n/Í'' 7

Cornsatií

orre á bocea p >quena. que ésamento do governo feder*]

tractar as obras do porto de For-aleza e a continuação dos serviços doOros, com duas possantes cumpanhiasamericanas. ^ uas

E' profundamente lamentável que issoaconteça, pois já tivemos uma dolorosadecepção destas leviandades governaooentaes. s^^inaAs passadas obras do nosso porto ce-didas a uma companhia extraneeira dee:e-neraram num destes "panamás"

vergonho-sos qae iníelicitaram o governo ,° Xgrande e bem intencionado estadista.

E, encravado nas brancas areias daPraia de Iracema, ainda hoje existe umesqueleto de cimento armado significandoa passagem de uma turma de refinadSmos patuscos gue, valendo-se da nossaingenuidade, aqui vieram sugar as denau-

Desmentido

•i.^o1110; 1-„° <<JorreioPaulistano» publica

i- TJt Tr' desmentindo os boatos de que. O Sr. JullO Pí'Psro« rorio +„^„,j„ ._, 4UC

- pen-._ __ vyr' -w^wiw u» uuaios ae auefederal con ° ** Jull° Prestes teria trocado telegram-mas com o cel. Franklin Dantas, a rlspei-

%ífS°d0 assassino do i"«S

líe oe rfv^n\CaVaJCante> irmã d0 sr- Clodoveu

uSSS íala,,Ca!lte' esf°rvado escrivão da 2a De-legac.a de Pohcia e inteligente acadêmico de dl

Ia ^T*uTrar}d° a

?Pheme"<Je, as amiguinhasJ Tfea a^^^0á^pS'

£»HSâ£__£felici4õéstinCta

nataIiciante aviamos as nossas

Oros, então... só qu«m ali esteve oode * D' SINHa' correia LIMA-o dia de hon

»_LSB____«_f_ • ?S *.=__ ¦-__*_ a-#*Ê — S,

dade cearense, já pela lhaneza do seu trato, já oe'los seus predicados de espirito e coração.

sr AH~HrteCcd,°r d0S adiantados centros do paiz, i

,Alred0 Salgado é possuidor de um espirito attrahente e communicabvo.

ciaes lhÍ ° grande numer0 das suas relações so

-_- *A

i__H?0*» ^ue muit0 admira as suas onti

pSUSS^** envia'lhe os mais dtusivos «»•

e>®$® CaféParaense

Kilo 3$6oo

De SILVA RAMOS

Tenho-o presente como agora aquellaCruel noite da triste despedidaA aragem, levemente arrefecida,Mo barão enfuna a desfraldada vela.

Longe, como num fundo de aguarella

íftK_ÍV man?a vi,,a «dormecida

'.

E abobada cerulea, reflectida«o-no, as águas límpidas estrêlla.

Scena viva que a mente me descreve •Dos amigos em grupos pelo cãesvozes perpassam num sussuro leve... '

Trocam-se as doces expressões finaes..E, emquanto as bocas dizem :-até breveOs corações murmuram:-nunca mais!

'

ANNIVERSARIOS

tóW^K°„r.r^_^3S?a;

djrno imperai na^.«ã bSSÍ. „de ^fundmdo-se as línguas, confundiam se tam-bem os marotos, cuja preocupação única

bícâo J"*? aça°- da,mais requintada am

cenda mm8 desbr^da concupis-

E não ficou sò no elemento importa-do a corrupção Lavrou em muitas con-adendas embotadas de brazileiros semescrúpulos, em que se apagara os u\ü-mos vestígios de patriotismo e honradezEmquanto isso o operário cearense simoles stoico e cheio de abnegação, se em-penhava numa tarefa sobrehumana naesperança de vêr o Ceará possuir o«mato?reservatório dágua do mundo. E tudo èm

face lsmconst?uÇia do des«™ m_do__tace dos acontecimentos, dissipando ossonhos acalentados por esta geme bôa

iUtaZanasa0 mesclava no conouffi das

O epílogo do advento de facilidadesoi dramático, tristíssimo. Um form davelncendio destruiu o Alm-xarifado deste'sendo ao mesmo tempo a pista que se

ir^uefa%uSaagarrar °S Lsi^°™

imda quer renovar a comedia deixando

tadoaresem ^ CSta Sucia de?^

E a engenharia nacional com as suasíguras proeminentes, onde fica ? Diaace para uma nova bofetada ?Os dias sombrios que vivemos auto-azam-nos a acreditar nisso.

> attLt«grerH«S -'f0 .os.Primeir,s a dar3 attestado da inferioridade da no^.¦aça robustecendo o conceito que lá fore

uefLTr8 faz-em de nos- *mÍ__,ue o Biazil e um paiz de negroides.

^ p™ ique: Parece- os homens públicos__l_M_lw"

d«tanciados da esphera3nde residem as mentalidade superiores

AmSwi™ re r uma obra de "SS2

Min«sh0n?k^SerÍa ennumerar as obras vul-

222S5 °?de a eQgenha_ia braziieira haceaffirmado a mais sobeja competência ea mais positiva capacidade.

ümpeiencia e

_no^o(l^qu!, entã0 ° governo num paiz es-encialmente cosmopolita como o nossoainda quer importar novas companhias

£S_*!_\. P°nd°-as ao correSte dlfactos que devem constituir patriotismoaxclusivo do povo brazileiro ? po"luusmo

Que sentimento íala ahi ?

da exmH ara ri SinfíT .an"'yersano natalicio

sorte^ do í_i«.Snhá Correia Lima, virtuosa con-

_ •_ , fst,mado cidadão dr. Amora Man» rn.nheerfo beHetrista e alto funcdo^lJÍSft.Ste

b3nsA dÍgna S6nh0ra enviam^s os nossos para-

v„ih^AnnÍX?rSariou^ ante-hontem, o estimado ca-

rio da R Ve*"* CarVa'h0 de tíritt0' ,unc"'°°a-

j_^^4líSU>lL£_f__•»«SSST8Ü_ d0 concdtuado So

Enviamos-lhe parabéns.

t«o ~Pe^orreu,',hontera-

o anniversario do ioven

-T£t pri?110 N°gUelra' aUXÜÍar » «^

a_rlr_^^A,ws«:cta filha do saudoso senhor João Vianna e de suiv.rtuo3a esposa d. Georgina Viannarehcitamol-a.—Teve, na data de ante-hontem o sph «nniversano natalicio o distineto moço Manoel de Fre"-tas Serra, intelligente estudante nesta capital.

VIAJANTES

do doDr.'PaniUARD0 PESS0A MOHAUPT-A bor-ao do «Fará»,

que em nosso porto deverá torar

FZktdoPe^ Pi?l0iti0 OeJaneirodoilía8tn?Ca .'

le_acH H^ Tr- n _?_?% alt0 fracionário da De-legacia do Tribunal de Contas, deste Estado.O distineto funecionario, que ha cerca de doisannos vinha prestando os seus serviços^ na secção

por determinação do governo da Republica vaeecolher-se á sede do Tribunal de Conías, no Riofr.sante prova de confiança do dirigente da Naçãodando-lhe um posto de merecido destaque nessa

DTa2_lrt,H>parí-içSoIedfraI- a "ue —íl_-™Spela sua dedicação e esclarecida intellieencia corno

ffásirt-gsrda Deie8acia r™=.«

VOuSr- ,dr>

Eduflrdo Pessoa, que viaiará em"Xa dS 8Ua eXma' 'amilia- desejamoi Ót«m"

Cel. ÁLVARO DE CASTRO CORREIA-Rp

tmmmSAV^- viado <*e Recife" oade tora

tineto em, ÍLim ***>«***. firmí o nosso dis-

SS^Vrtfe* ÍnCOntUndiVel -ievod0dan°aSua

Ao digno cavalheiro «A Razão», por seus re-t0p?nRDt8 votos de bôa-vindaP

«em acpRtoi iSSP* WWSSoSd. sua via-gem ao Kio de Janeiro, regressou a esta raniíai nnosso prezado conterrâneo V George Morena Pe-

queno, cmenoso contador da Rede cte viaçâo Cea-

cartà^de^vlsita0 ^^ aPreae»'a»<« » nosso

FALLECIMENTOS

íírüasrwLrEmar -«rasalte-h^S^-^!-^^=^

XAlil'- S_5__ MA,GPALENA MONTE QUI-aaija — hinou-se, ante-hontem, neata canital p

-_T_fí__ MarJ8 M.K.«aiena Monle^Qui.

nho biiva M i1 hSS° Saud0S0 conterraneo cel. Adol-

Q_ixadá SUa exma> e8posa dona Noei"ia

^ nJiiSSP-^ que era sobrinha dos drs. Rubense Humberto Monte, e neta do desembargador la-

È,0ul_i"_^ ,0i inhumada as » horas Sedómin.

go^ultuno. tendo o seu enterro sido muito con?o.-

pezantesre8emam°S Ó familia enIutada os sentidos

\ ¦

Terça-felre 2 de Setembro do 1930gggeaw ' ¦¦¦'! i ' Ir' HMBBP

Dr. IVSello <e SilvaAcceita causas no faro deita evitai princí-

palmente junto ao Superior Tribunal deJustiça

Escriptorio—Redacção da «A Razão»

«Theatro José deAlencar»

ó

emmtMmmWtMSmmWÊmWaoWÊÈfMSMmÊSMSt^

1 Calcados 8ir i ^

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üJororoo

Em forno do umarepresentação

Como vimos, «Senhora» é um drama que en-cerra a mais eloqüente e proveitosa lição de psy-chologia sociai.

Sabbado passado foi elle representado pela2a vez pela brilhante troupe da «Sociedade Cea-rense de Cultura Theatral» dirigida pelo aplaudi-do escriptor dramático e tambem actor, RenatoVianna.

Foi simplesmente uina noitada de inefáveisemoções e de deslumbramento p?ra todos que aassistiram, uma vez que a representação da peça,estou certo, honraria qualquer pa co. Foi umarevelação e um encanto para todos aquelles que,eome eu, têm sede ardente de puras emoções.

Foi uma estréa maravilhosa, alcançando êxitoinsofismável pela perfeita eriscenação, pelo cabaldesempenho que lhe deram sobretudo os seus

principàes protagonistas, porque a representaçãoda peça, francamente, valeu por uma lança emÁfrica, visto não se tratar de profissionaes, porémde simples amadores.

Dahi o meu sincero enthusiasmo e a conso-ladora esperança em dias melhores para o theo-tro brazileiro, poróra ainda embryonario.

Foi uma revelação e um encanto para mimaquillo tudo.

A «Sociedade Cearense de Cultura Theatral»estreiou victoriosamente, alcançando êxito formi-davel pela maneira por que foi interpretada essa

peça.Ora, o theatro nacional, continua a sêr ainda

um «sonho de uma noite de estio», pura ficção.

Quem sabe, porem, si não está fadado aonosso querido Ceará, a gloria suprema da suafutura, si não próxima fundação ?

A representação de «Senhora» foi mais umaconsagração mais um triumpho para Renato Vian-na, mais uma prova da capacidade artistica docearense, um desmentido ao derrotismo vesgo.

Quanto ao theatro nacional, esse é ainda

uma flôrzinha «sem viço e sem matiz» por faltade uma organisação systematica-Renato Vianna,como Carlos Câmara e o nosso saudoso CarlosSevero, são no Ceará os precursores dessa cru-zada de emancipação intellectual arrancando-nosdesse captiveiro em que temos vivido atoladosaté hoje apezar de um decantado século de inde-

pendência politica.Em a8sumptos theatraes que vemos ahi ? A

copia servil do theatro parisiense intoxicado de

profanações á verdadeira Arte, divina e immortal,

que paira bem alto nas regiões extra-terrenas, em

harmonia com a Pureza e com ti Sublimidade.Sobre quem deve recahir a responsalidade

por essa triste situação ? Certamente que a certa

imprensa mercantilista e consagradora do Rio, á

certa Imprensa que se aluga, á imprensa vendida

ao galleguismo, silenciosa, a troco de bronze

quando se cogita dos nossos valores mentaes.

Chega ao Brazil uma troupe estrangeira, re-

sôa immediatamente o pandeiro do reclamo, a qual-

querpapangú forasteiro e cavador, que aqui aporte

confiado na hospitalidade tradiccional do brazileiro

que acolhe carinhosamente todos quanto» apareçam

varridos pelo tufão da miséria da culta Europa.

i Pata o autor e o artista nacionaes, conspiração

: do silencio, cusparada, beliscão, dentada de furto.

Não haverá para elles a seiva do estimulo, o

aioma do incentivo que revigora.Temos ahi a obra dos brazileiros degenerados,

desses molluscos que transformam a imprensa num

perfeito mercado de peixe, interessados que se

acham nessa rendosa exploração. Os lucros dos

espectaculos de companhias alienigeras, são canali

sados para o estiangeiro. Quanto se trata porém,do theatro verdadeiramente brazileiro, os lucros

aqui ficam em prol do nosso engrandecimeuto mo-

rai e econômico.Agora mesmo a segunda representação de

«Senhora» no;Alencar, foi em beneficio do «Asylo

de Alienados».Gesto opportunissimo, digno de louvores.

Não entro na apreciação do trabalho de cada

um dos artistas que tomaram parte na representa-

ção de «Senhora».

Não penso como Boileau quando diz: crüiquer

c'est facile, mais VAH est difficile. Criticar, se-

mindo os preceitos de Araripe Júnior, ê empreza

Visitem as novas ínstallações da

casa de calçados Luis Carvalho!

Soitimento novos recebidos excepcionalmen-te para a inauguração da nova e

confortável casa

FAÇAM UMA VISITA SEM COMPROMISSO AFIM DE

CONHECER O MAIS MODERNO ESTABELECIMEN-TO DE CALÇADOS DO ESTADO.

R. Barão Rio Branco, 234L! ¦¦¦¦a^^aWOiaWaOWBMBa^MBa^BaWMMMaWBMBBa»"

*****

OS VENCIDOS DA VIDA

Tentativa de Suicídio no Parqueda Independência

Para muita gente, fugir á vida é o remédio

seguido para esquecer dissabores.Domingo uliimo oceorreu mais um desses ca-

sos reveladores da nossa asserção.

Desgostos

José Marcelino dos Samos é um jovem opera-

rio que tem os seus sonhos e as suas aspirações:

Ama? Quem sabe?!Deceit i que sim, dada a sun mocidade e o

temperamento amoroso da nossa raça.

No albor da existência, Marcelino, que conta

23 annos e é padeiro, não dispõe ainda de recur-

sos para tornar em realidade as suas illusões.

E dahi adviramlhe os desgostos.

Resolução Fatal

Seriam 13 horas de domingo ultimo.Mareellino achava-se no Parque da Indepen

dencia, sentado num banco, pensando na sua

sorte.Analvsou a sua existência desde creança.

Relembrou as suas desditas e todo o desenrolar du-

ma vida de difficuldades e amarguras.Perto, o lago reflectia no espelho das águas

o azul sereno do nosso céo incomparavel. Vinha

das águas como que a attracção mágica da noite

eterna.Mareellino, impulsionado pelos seus pensa-

meatos e procurando na morte um lenitivo paraas suas maguas, atirou se ás águas.

Salvo

Poucos minutos permaneceu o tresloucadomo-

ço nas águas do lago.Os guardas n. 195 e João Pereira Cavalcante,

de serviço no iocal, accorreram e conseguiram sal-

var o desditoso moço.Felizmente nada aconteceu a José Mareellino,

alem do banho.O caso foi communicado á 2a. Delegacia e

tudo terminou em paz.

Noite Sertaneja

?rxni

ArriscadaApenas me limito a dizer do alto dos meus

tamancos de bárbaro no rssumpto, que para ama-

dores foi muito o que o Ceará em peso assistiu.

Si se tratasse de simples proiissionaes, não

seria tão profundo, quão sincero o meu enthusias-

mo. Aquelle que tiver olhos de lynce que lhe descubra

senões, quanto a mim s«'i achei motivos para para-benisar todos aquelles que nos fizeram viver mo-

mentos tão felizes da mais alta e requintada espi-

ritualiddde.

EUCLIDES CEZAR .

Ante-hontem, ás 8 e meia da noite, realizou-

se no «Theatro José de Alencor» o annunciado

festival matuto em beneficio do livro «Minha Viola»

do poeta conterranto Napolião Menezes.

O programma constou do números variados,

executados pelas senhorinhas Alcides, Maria JoséDamasceno, Juracy Farias, Eliza Salles Paula,

Leonor Marques, Rosicler e Annanelia Nunes.

Os exímios violonistas Lino Azevedo e Vi

cente Freire emprestaram muito brilho ao festival,

com a execução aprimorada de muscas adequadas.

Pela graça e desenvoltura, nos seus trajes

typicos de filhas do sertão, resaltaram se no fes-

tival as senhorinhas Zeneida e Leonor Marques,

alem das outras, que excederam a expectativa.

Mario dc Andrade leu substancioso trabalho

eritico sobre o livro «Minha Viola»,

Rachel de Queiroz, a Joven escriptora patri-cia cujo nome so consagrou nas paginas do «Quin-

ze», disse lindos versos próprios, seguindc-se-lhe

o sr. Martins Varella.Annamelia Nunes cantou cora muita arte «O Va-

queiro», letra de Napoleão Menezes e musica do

maestro Silva Novo, tendo sido muito applaudida

ao concluir.Em seguida, o Dr. Terencio Guedes cantou

uma canção na qual interpretou com muita segu-

rança a alma irrequieta e dolente do verdadeiro

bohemlo entregue aos prazeres de Baccho.

Napoleão Menezes recitou alguns versos es-

colhidos do «Minha Viola»Executou se um choro ao violão por violinis-

tas da terra e um samba quedespetou muito en-

thusiasmo da platéa.Foram executados dois coros magníficos: «Ai!

Jacaré» e «Ai, Sá Dona Maria» Esses coros enthu-

siasmaram a assistência que não lhes regateou es-

trepitosas palmas, tendo sido bisadi o primeiroTivemos o prazer de apreciar a desenvoltura

irresistível e a graça das g mis senhoritas quenelles tomaram porte, dando expansão ao tempe-

ramento no estrugir crepitante do desalio numa

festa de arte puramente sertaneja.

O Dr. Terencio Guedes durante o esfusiar da

folgança. nas piadas e nas trovas populares revê-

lou-se um conhecedor perfeito desses folguedos

tão genuinamente brasileiros e tão cheios de en*

canto.Foi uma festa inspirada no sentimento de

brazilidade e que em todos deixou a mais agra

davel inspiração pelo muito que desopilou u ain-

da mais, pelo fiel desempenho do seu original e

interessante programma organisado pelos nossos

intellectuaes cuja collocação foi valiosa nessa fes-

t^ sertaneja, que deveria ser repetida.

Annuociae na «A Razão»

E' de graça...Uma roupa de casemira por loOSOOO e uma de

Palmbeah por 150SO00

Forros especiaes

João de DeusAlfaiate

8 — Ruas das Trincheiras — 8

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Sede social: Rua Floriano Peixotons. 284 e 286

Ceará — Fortaleza

Resultado do sorteio n. 100, realizado pelaLoteria Federal no dia 1\ de Setembro

de 1930

N. premiado na Loteria Federal 16242Correspondente ao C. O. Mercantil 16242

1 prêmio maior no valor de 1o:ooo$oooCoube á caderneta n. 16.242 de propriedade

do prestamista sr. Francisco Pinto, Natal

prêmios de l:ooo$ooo cada um 6:ooo$ooo12642 Vago16242 Já premiado21242 Maria Djanira, Pará.26142 José Bruno de Miranda, Fortaleza81242 José Cosmo, Parahyba62142 Henriqueta P. Silva, Therezina

prêmios de 5oo$ooo cada um 3:5oo$ooo

Maria Dias, ParahybaJá premiadoUbirajara Pereira, Campina Grande-ParahybaBrandlm José e Manoel Tinoro Siqueira, Pedra-Per-nambucoFrancisco Gonçalves, Coqueiro-MaranhãoManoel Leonel Costa, Colté-ParahybaMaria L. Senhora, Pernambuco

70 prêmios de loo$ooo cada um 7:000$000

06242

16242

26242

36242

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56242

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Irene Carvalho, ParnahvbaAffon8o Silva, PereiroVagoJosé Duarte, ManaosJoão M. Ferreira, ParáVagoJá premiadaCecília Frazâo, ParahybaAurelino Tavares, BaturitéMaria Florisbella, ParáAlfredo M. Oliveira, ParáFrancisco Valle, ParáAmérico F. Maia, FortalezaAcuilles Antonio Bezerra, Picos-PiauhyVagoVagoJá premiadoElizeu Reolus Duarte, ParáDr. João Ramos Filho, HaturitéArgentin J. Medeiros, NatalManoel Polidorio, Cajaieiras-ParahybaAntonio Souza, Victoria-E. .SantoVago

Vida dos Municípios

E' pensamento da direcçâo deste jornalfocalizar constantemente o* acontecimentosdo interior do Estado, fazendo justiça a quemmerecer, censurando e reprovando os quese fizerem passíveis de censura e reprova-ç/lo e clamando em publico contra aquellesque firam directamente os direitos communsdo indivíduo e da conectividade.

Para isso pedimos aos nossos amigose assignantes do interior do Estado que nosenviem informações detalhadas de todos osfactos sobre os quaes possa recahir n acçãoda imprensa independente.

Outrosim, as columnas deste jornal es-tarâo abertas para todos os nossos amigosque porventura soffram coacçao do mando-nismo local.

José Alves Rocha, ParnahybaVagoHelena Baptista, ParáJá premiadoManoel Francisco, ManaosGeraldo Ferreira da Costa, FortalezaJ. M. Costa, NalalMaria Pereira da Silva, ParáAntonio Almeida, ParáAntonio Arruda, PernambucoTácito Gomes Raphael, ParahybaEunice Lopes Jatobá e Guilherme de Almeida-Pa-rahybaVagoJá premiado ,Alberto Lemos, PernambucoSimão Soares Bastos, BahiaPedro Trajano da Costa, ParahybaRuy P. Santos, ParáVagoVagoVagoVagoVagoJá premiadoVagoVagoVagoMilton da Silva, ManaosDomingos Alves e Maria Bastos, CurralinhoMaria Pessoa de Moura, PernanbucoBernardina Amazonas e Raymunda, ParáMaria Rocha, FortalezaClecina Queiroz, Assú-R. G. NorteJá premiadoVagoMaria Regina Gonçalves, BahiaVagoVagoJá premiadoVagoVagoSerrila Alves, Acary-R. G. do NorteVagoMaria Emygdia Coutinho. IndependênciaJíanoel L. Carneiro, Tauhape-FortalezaJoão Pedro de Souza, TherezinaSeverino Esmeraldino, Rio Grande do Norte

120 prêmios de 50$000 cada um 6:000$000

I1J46 Vago122M Vago1242'í Serraria Cruzeiro do Sul-Párá124f :í Thereza de Jesus, R. G. do Norte12f)* Joaquim Frederico de Castro, Fortaleza1264? Vago1422. Vago142C2 Vago '

U<\'J2 Vago16221 Sebastiana Cambraia, Palmeira-Parahyba1624 Já premiado16421 Vago

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Sociedade de EstudosPedagógico»

Offerecido pela Directoria de Iustrucças, re-cebemos o folheto que con rem os Estatutos daSociedade de Estudos Pedagógicos, que foi fun-dada a 6 de Junho próximo passado.

E' elle um repositório dos fins e deveres danovel associação, que se annuncfa vigorosa epromette auxiliar os poderes na obra da desanal-phabetização do Ceará.

Uma Nova Estação Telegraphica

Foi inaugurada, a 26 do transacto, a novaestação telegraphica, sob o nome de Tabatinga,próximo á vizinha cidade de Maranguape.

Cecilia Martins Pinheiro-PentecosteFrancisco Cavalcante, ParáElias Avelino Silva, PiauhyVicente H. Azevedo, R. G. do NorteMoquilina Souza, ParahybaJá premiadoVagoAntonio M. Silva, ParáMaria José Santos, RecifeAbbel Vieira, BelémSeberino Mello, ParáVagoAntonio A. Silva, NatalFrancisco Severino Leite, ParahybaJoaquim G. Pimentel, PernambucoLeandra Alves de Lima, QuixadáVagoDeolinda T. Carvalho, /"arahybaVagoJá premiadoJosé A. Albuquerque, ParnahybaVagoVagoFrederico C. Monteiro, ParahybaVagoVagoVagoVagoMaria Amélia Câmara, ParahybaVagoVagoSeverino A. Sobrinho, R. G. do NorteCustodio Moreira, Parelhas, R. G. do NorteRaymundo Macedo, MaranhãoMaria J. Nazareth, MaranhãoVagoVagoJá premiadoSebastião A. Lima, R. G. do NorteVagoJá premiadoEduardo F. Silva, PalmaresVagoJ. D. Motta, R. G. do NorteJ. Domingos e AUce B. Fernandes, MaranhãoVago

Francisco Braz Araújo, TherezinaJosino Pereira Filho, Acary

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Lavras não é foco debanditismo

Illmo. Sr. Dr. Mello e Silva

Venho pedir a V. S. agasalho em seu

jornal para as linhas abaixo, que peço pu-blicar sob a epigraphe — «Lavras não é fó-co de banditismo».

•%

Todos os annos. em épocas differen-tes, uma pessoa que não sei quem seja,simulando, muito de industria, querer fo-causar diversas localidades em que se en-contram remanescentes de banditismo,concentra seu commentario quasi exclusi-vãmente sobre Lavras e seus costumes.

Antes de tudo, é de lastimar-se quealguém, interessado em ferir directamenteos dirigentes de Lavras, generaliseconceitos que vêm ferir em cheio todos oshabitantes desse municipio, admirável pe-Ia bondade da maioria dos seus filhos,

pelo seu desenvolvimento agricola e pelasua riqueza. E' um procedimento reprova-do sob muitos aspectos, e sobretudo lesi-vo aos inteiesses commerciaeo daquelle

povo.Em segundo logar, até onde se pre-

tende prolongar essas accusações acercados costumes e do cangaço de Lavras?

Nota-se que o sr. P. C. M. não vemarmado de boas intenções, quando preten-de informar o publico a respeito das cou-sas daquella terra.

Todo commercio do Ceará conheceAlagoinha como meio pacifico, de gentemuito boa, e como um grande centro pro-ductivo de algodão, talvez mesmo um dosmaiores do Estado. Pois bem: foi alli queP. C. M. descobriu somente um antro debandidos, ladrõea e incendiamos.

Iracema e São Domingos, — que elle

salienta como um covil em que se açoitamas mesmas figuras de saqueadores e crimi-nosos de toda marca e feitio,—são grandespropriedades agrícolas que podem servirde modelo a outras do Estado, e em queos aggregados, affeitos ao trabalho e nãoao vicio e ao crime, mal despõem detempo para o cultivo das terras ao seucargo.

Não quer isso dizer que durantemuitos annos os dirigentes de Lavrasnão se tivessem preoccupado quasi exclu-sivamente com as armas e com o ean-gaço.

Infelizmente as luetas politicas ali de-senroladas e que tiveram tão lamentáveisconseqüências, deram logar a que grange-asse aquelle futuroso municipio a fama in-desejável de terra ae cangaceiros.

Actualmente, porém, as cousas passam-se differentemente.

Pela comarca de Lavras têm passado,nos últimos annos, juizes da integridade eenvergadura dos drs. Leite de Albuquer-

Roulien e a Sua Companhia deiCam-*raIIO Ha AhrAll«Fllms-Scenicos» Chegara Ama-I v^^PiSlianU ü© MDieU

nha a Fortaleza

Amanhã chegará ao nosso porto o «Duque deCaxias» trazendo a bordo a grande «CompanhiaRoulien», que vae actuar no «José de Alencar» eque é auspiciosamente esperada nesta capital.

A formidável assignatura que a «CompanhiaRoulien» conseguiu, é o enorme «pivot» para a es-tréa, é bem o fiel de balança t'por onde se pôdeavaliar o interesse do publico pelos espectaculos,lo grande artista patrício.

Com Roulien e sua companhia viaja a grandeo.chestra «Jazz-Roulien», composta de 11 professo-res sob a hábil e excêntrica dlrecção de J. Tho-mas.

A peça de estréa será «O Irresistível Rober-to», finissima charge social em 3 actos e 5 quadrosoriginaes da lavra do próprio Raul Roulien, sendointeiramente desconhecida do nosso publico, comoaliás é todo o seu repertório.

(RIACHAO)

que o Daniel Lopes, e duvido seja essa aimpuessão que tenham trazido daquellemeio.

Agora mesmo está a frente daquellacomarca o dr. Henoch Nogueira, muitocioso do cumprimento dos seus deveres, e,estou certo, a sua integridade não soffre-ria, sem grande reacção, a companhia debandidos e criminosos. A sua justiça tudofaria para punil-os, pois é assim que temprocedido sem restricções.

E os roubos?E' verdade que em Lavras, como em

todos aquelles municípios vizinhos teem-sepraticado roubos.

Municipio rico, de habitantes abasta-tados, têm atraüido a cubiça dos bando-leiros que, vindos dos sertões de Alagoase Pernambuco, formam quadrilhas, comcentro em Juaseiro, irradiando e operan-do pelas visinhanças. Hoje é isso um fac-to conhecido da justiça e da policia, e deboa lé ninguém se atreve a arguir. de tãofeios e reprovados costumes, a honestapopulação de Lavras.

Não quer isso ainda dizer que estejaaquelle municipio, de tão grande extensãoterritorial, isento da cifra comaium de criminalidade,que se não pode evitamos meiosos mais civilisados. Nove districtos popu-lusos, com outras tantas povoações, emqne se reúnem, nas chamadas feiras, gen-te de toda espécie, bastava isso para ga-rantir barulho e processos para toda vida.

Mas não é sô em Lavras, sr. P. C. M.,que tal se verifica. Em toda parte é assim.

A. PINTO

CAMAS!!! TELAS!!!Não compre sua cama de madeira ouferro, para solteiro ou casal, sem pri-meiro examinar as da casa ôalthazarBarreira á Rua Major Facundo, n. 76onde se encontram todos os moveis.

Preços a contento do freguez

A Falta Dágua t9i Provlden-cias Inadiáveis

A dolorosa situação de uma zona fortementeagricola e habitada, como é a de Capistrano deAbreu (Riachao), exige, no dilficil momento que pas-sa, um olhar de carinho e de conforto do governo,que tem obrigação inadiável e absoluta de solucio-nar o lamentável transe em que se debate essedistricto de mais de 11.000 habitantes.

O inverno do anno corrente foi um invernoprecário, de chuvas irregularissiraas, tendo culmi-nado a sua escassez em certas zonas, entre asquaes tem destacado logar, a colmeia milagrosa,de terras riquíssimas de cultura, que é Capistrano deAbreu.

A falta dágua, ali, tem aspectos jamais imagi-nados e que só os podem comprehender e sentiraquelles que «in loco» presenciaram o daníescosupplicio que vergasta aquellas famílias cearenses,que ali mourejam e procuram viver.

Desamparado irritantemente pelos poderes pu-blicos, que, em vez de «estudos» onerosos e inu-teis que disfarçam a madraçaria do filhotismo es-teril, devia realizar naquelle recanto as providen-cias que se impõem inadiáveis e urgentes, Capis-trano de Abreu precisa apenas de um poucodágua!

Água 1 Água ! Senhores do Governo !Ha poucos annos foi estudado um açude nas

proximidades do logarejo, em local magnífico, queremoveria de prompto, a angustia allucinante da-quelle povo.

Não fora o eminente director da Rede de Via-ção Cearense, que, solicitado por auxiliares queconhecem a tortura daquella gente laboriosa e va-ronil, vai mitigando aquella sede, com a re-messa de tenders dágua, ali distribuída para as im-periosas necessidades de cada dia, e aquella pobreterra já estaria nesse começo de Setembro reviven-do a pagina afflictiva das immensas calamidadescearenses.

Faça-se o açude de Capistrano de Abreu, deorçamento ridículo e que as aperturas financeiras,oriundas dos maus governos, não têm direito depostergar; attenda-se ao clamor justo e vibrantedaquella gente; dê-se água aquelle povo, que pedetão pouco, e que tem direito de pedir, porque tra-balha e porque produz, e terá sido removida umagrande miséria e uma criminosa injustiça.

Façam-se^ poços tubulares, em locaes intelli-gentemente escolhidos, com boa vontade e critério,e tão fáceis para a Inspectoria de Seccas, e terádesapparecido essa vergonha degradante de umapopulação chorando de sede, pela incúria daquellesque contrahiram deante do povo, que paga impôs-tos e supporta humilhações, a obrigação sagrada debem servil-o e protegel-o.

Ao mínimo preço

Kermesses no mstituto Epi-tacio Pessoa

Em beneficio da construcção de um salãopara ensino de cathecismo ás crianças pobres, noInstituto Epitacio Pessoa, á rua Barão do RioBranco, realizar-se-ão, ali, nos dias 4, 5 e 6 docorrente, animadas kermesses.

A 1a. noite será patrocinada pela União deMoços Catholicos; a 2.a pela loja «A Cearense» ea 3.a pelo Centro dos Retalhistas.

O programma a ser executado é o seguinte:Restaurant S. José: Uma noite de S. João —

Dirigido pe a senhora Sarah do Carmo Paula e

Arroz Typo Agulha, Feijão Ga-

lanjâo novo especial

Camarão Novíssimo, Tapioca do Pará

e Farinha do Maranhão

Vende-se

á Rua Pedro Borges, 15

Que cidade admirável!!Até parece que estou no Rio III

Cheguei de viagem com a roupasuja e marrotada, parecendo um

vagabundo; fui aTinturaria a Chapalarla Italiana

esperei alguns minutos em um con-fortavel gabinete e eis-me de roupa

chapéo limpos como se fossemnoves.

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A Tinturaria Chapalarla Italiana

franqueia as suas officinas ao Publico, que poderá verificar, de visu. osseus trabalhos de começo ao fim, porque não usa drogas nocivas que

estragam oa tecidos

-— V

Pelo Commercio

A nova directoria da Associação Commer-

ciai de Iguatú

O sr José da Silva Romeiro, secretario da

Associação Commercial de Iguatú, teve a gentileza

de communicar-nos que foi empossada a 19 de

Agosto transacto a nova directoria dessa progres-

sista aggreminçfto, que ficou assim constituída:

Presidente, dr. José Hosanna Coelho de Arau-

io' viee-dito, Joaquim Correia Lima; Secretario,

Tose da Silva Romeiro; Adjuncto, Eduardo Beu -

cio' Thesoureiro, Jofto da Silva Mello; Conselhei-

ros, Octaviano de Alencar Benevides, Gustavo

Correia Lima, Theophilo Hamdan, Alfredo Noguei-

ra de Castro, Honorio Jucá, Casimiro Pereira, Cel-

so Lima Verde Sobrinho, Octavio Feijó a Manuel

Alexandre de Sousa; Commissão de Contas: Braz

Papaleo, Joaquim Teixeira de Alcântara e Solon

Ferreira Lima.

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Terça-feira 2 de Sctempro do 193Ummmmmm wm ^¦¦¦¦m**»**»--**-»*^

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tenegro. Nubla Araújo, Raymundinha Portella, Té-

té de Paula, Rosa Feijó e pequenas «garçonnettes»

Barraca das Flores: (Uma chuva de rosas de

Sta. Theiezinha) Donas Antonina Siqueira de Cas

tro, Leona e lldegunda P. de Carvalho. Elba de Al

cantara Pessoa e mimosas floristas.

Barraca S. Antônio: Ylsah. Zuleide, Myrtes e

Berenice Souza Carvalho, Maria Victoria e Neuza

Ahuiar. „ .Barraca Menino Jesus: D. Augusta Freitas

Carvalho, Guiomar, Zuleika, Maria Augusta e Lais

Carvalho. _Barraca da Pesca; Jandyra R. Grangeiro, Aida

R. Medeiros, Maria Julia Paula e Luiza do Nasci-

mento. „ . . nPortão: D. Esther Bezerra Correia, d. Rosa

Pinto da Frote e d. Rosa Pinto da Frota e d. Etel-

vina Monteiro.Realizar-se-fio interessantes jogos, sob a di-

reeção da sta. Francisca Pinto da Frota e haverá

um concurso de belleza.

CinemasMODERNO

Hoje, ás 19 e 1*2 horas :

«Hollywood revue»—O maisdeslumbrante espectaculo derevista, todo falado, cantado,bailado e musicado, com 25«estrellas» e 150 «girls».

MAJESTIC

Hoje, ás 19 horas:

«Forasteiros em Paris»—Hi-lariante producçao em 7 ac-tos «Jewel», com J. Farrel,Mac Donald e George Sidney.

Amanha, aa 19 horas:

«O primeiro beijo» — Belloe adorável film da Paramountem 8 aetos com os dois queridos astros Garry Cooper eFay Way

POLYTHEAMA

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Fabricantes:

Irmãos Corrêa — S. PauloAgentes geraes para os Estados do Ceará, Hauhy, Maranhão e Pará:

Quirino «St Oi«a.Ruas: Barão do Rio Branco 93 e Senador Alencar, 87

aetos hilariantes, da Para-mount. com Bebe Daniels eNeil Hamilton.

Amanha, ás 19 e 201*4 :

«0 valle encarnado» — Vi-braute film de aventuras em7 aetos com o querido cow-boy Ted Wells.

CINE-RECREIO-IRA-

CEMA

Hoje, ás 19 1x2 horas:

«Uma mocinha pesada» —Primorosa oomedia da Para-mount, em 7 aetos, com BebeDaniels e Neil Hamilton.

CINE-PHENIX

Amanha, ás 19 e 1*4:

«Perseguido da sorte»—Vi-brante film de aventuras como grande «cow-boy» HootGibson.

Fundição AmericanaCasa fundada em 1926—End. telg. COSTA

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quaesquer outras de bronze e ferro.Montam-se cataventos, bem como engenhos e

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grande ou pequena, de ferro fundido ou batido, aço

bronze, alumínio ou qualquer mstal.

Preenche-se folgas de costellas de machinas

descaroçar algodão.Attende chamados para o interior.Serviço rápido e garantido.

Notas TheatraesSerá enscenado, no próximo sabbado, no Sa-

lão S. Vicente, no Bemfica, a conhecida burleta«O Cannabrava», de autoria do consagrado thea-

troloj-o Silvano Serra.

O desempenho da peça foi confiado aos ama-

dores do Grêmio Pio X, que, pelos suecessos jáobtidos, promette novo êxito.

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CURSO PREPARATÓRIO (ensino primário ele-mentar).

CURSO PROFISSIONAL (prepara Guarda-li-vros).

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bos os sexos.Para melhor informação peçam Esta-

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BAIÃO

Estimulando a Instrucçào

O interesse que vem despertando nos meios escolares o nosso

concurso corresponde á nossa «8PeCtatiya. r0 de Concurrentes ao

Cada semana que se passa.maior e ^ StSSSiaroe que estudam ao

certamen, que, como ,á «-"«M,**?tf ASSsSpS» q£ bebem as

«.•^^TSw^-^^ q"e a ¦bene,lc,ada— ° '"S^âo

esisSTum indicio do amor ao «tudo dos que vi-

todos os estabelecimentos o de cada um de per si.

O encerramento do certamen

Está resolvido para o dia 30 de Setembro próximo o encerramento

do noaso ^»rec0ommerci((> 9abedor d0 m altruisUco do certamen, vae co-

linda •$**•« brindeg iremo8 publicando noutras edições.

Resultado conhecido

Alumnas

(Curso secundário)

Emir de Horacio Pereira—Lyceu do Ceará

Maria Nemaura Borges Mendes-Lyceu do Ceara

Alba Nogueira—Escola Normal

Maria José Fontes-Escola Normal fWeicâo

Maria Doralice Gomes de Maltos-Collegio da Imraac. Conceição

Rosaly Elias—Escola Normal

Arycia Papi Júnior—Escola Normal

Julieta Fontes—Escola Normal

Ayla Filgueiras Linhares—Escola Normal

Terça-feira 2 de Setembro de193ü

BANCO DOS PROPRIETÁRIOS(sociedade Cooperativa de Responsabilidade Limitada)

103—Rua B. do Rio Branco—104-Caixa Postal, 122

End. Telegraphico «PROPRIETAS»— Telephone, *2

Ceara — Fortaleza

TAXAS DE DEPÓSITOS

Deposito em cie com juros 4 oioidem em cie limitada 6 oioidem a praso iixo, 6 mezes 7 oioidem a idem 9 « 8 oioidem a idem 12 • 9 oioidemaidfm 18 « 10 oio

idem a idem ?4 « (com

pagamentos de juros men.) 10 oio

Deposito com aviso prévio30 dias

idem 60 diasidem 90 dias

Depósitos especiaesDepósitos populares

oiooioolo

8olo10 oto

Carteiras de cobranças e alugueis de casas

Alugueis até 50SO0O 5 oioidem, de 50$ a 100$ 4 oio

Idem, de 100$ a 200$Idem, de 200$ a 500$

3 olo2 \\2 olo

Alugueis de mais de 500$000 2 olo

7.6007.6007.0004.4003.7002.5001.500

250150

votosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotos

O Banco encarrega-se da venda de prédios e de terrenosmediante commissào a ser ajustada

Conselho de Administração do Banco

Presidente-Dr. Raymundo Gomes; Gerente—Joaquim Antônio

Vianna Albano; Conselheiros—Gervasio Gurgel do Amaral, dr. uus-

tavo da Frota Braga, cel. Antônio Diogo de Siqueira, Manoel Gon-

çalves doa Santos, Octavio Veríssimo; Conselho Fiscal-Antonio Bo-

dricues Carneiro, cel. Antônio Mattos Porto, cel. João Cavalcante e SU-

va; Supplentes-Dr. Nathanael Cortez, João Fontenelle, Alberto Craveiro.

(Curso primário)

Maria Aylza Franco—Escola Modelo

Maria Carmosita Ramos—Escola Modelo

Maria de Carmo Pereira—G. Gonçalves Ledo

Helena Guedes Rosa—Escola Modelo

Maria Myrtes PeixotD Amorim—Collegio Santa Cecília

Maria Helena Correia Leitfto-Escola Modelo

Yolanda Mosca—Collegio Santo Irineu

Donatilla Leite-G. Gonçalves Ledo

Iracema de Almeida Freire—Externato Cearense

Rosicler de Lima Motta—G. Gonçalves Ledo

Isaura Gomes—Grupo Gonçalves Ledo

Elza Diniz—G. Gonçalves Ledo .

Helena da Costa Rodrigues—Collegio Santo Irineu

Isaura Conde de Araújo-Grupo do Bemlica

Olivia Coelho Freire—G. Gonçalves Ledo

Raimunda Gurgel—G. Gonçalves Ledo

Lili Lima Monteiro—Grupo 8. Gerardo

Climar Soar«8—G. Gonçalves Ledo

Adelia Teixeira Moura-Grupo S. Gerardo

Maria Angelita de Saboya Campos-Collegio Santo Irineu

Carmelia Abreu Silva—Grnpo Norte da Cidade

Célia Porto Lima—Col. Imm. Conceiçfto

Zaira Bandeira—Grupo Gonçalves Ledo

Euridyce de Castro—G. Gonçalves Ledo

Maria Carmo Ramos—G. Gonçalves Ledo

Jul'a Maria Marinho—Grupo Santos Dumont

Yedda Madeira—Externato S. Luiz

Maria Clea Meirelles—Escola Modelo

Enilce Mourfto Teixeira—Grupo Gonçalves Ledo

Yeda Martins Albuquerque—Grupo S. Gerardo

Maria Amélia Barreto—Grupo Santos Dumont

Francisca Lúcia—Grupo Gonçalves Ledo

Maria Perpetua Leite-G. Gonçalves Ledo

Maria E. Lima—Grupo Santos Dumont

Alumnos

[(Curso secundário)

Edson de Alencar Cabral—Collegio Militar

Cândido Couto-Instituto S. Luiz .Cassildo de Castro e Silva -E. de Comm. Phenix Caixeiral

Paulo Emygdio Barbosa de Freitas—Collegio Santo Irineu

Newton Theophilo Gonçalves-Lyceu do Ceará

Ivanildo Peixoto Amorim—Collegio Santa Cecília

(Curso Primário)

José Helito Gondim Pamplona—Col. Nogueira

Jorge de Serpa Filho—Col. CearenseRaymundo de Lima e Silva—Grupo Santos Dumont

Edilson Gurgel Santos—Collegio Nogueira

José Carlos Ferreira—Collegio Santo Irineu

Francisco Correia Lima de Magalhães—G. Santos Dummont

Mario de Sá Gurgel-Grupo S. Gerardo

Eliezer Pacheco de Moraes—Externato Cearense

Aluisio Caldas Medeiros—Collegio Santo Irineu

José Fenelon de Queiroz—Grupo do Bemfica

Luiz Mendes—G. Gonçalves Ledo

Edmilson Pereira Motta—G. Gonçalves Ledo

Ademizio Coelho Freire-C Gonçalves Ledo

José Magalhães e Silva-Collegio Santo Irineu

Adelmir Freire—G. Gonçalves Ledo

'.recebido no valor de 100 reis.

8.3007.5004.4003.6003.3502.8002.5501.8001,6501.2001.1001.0001.0001.0001.000

900650550500500450400400350300100100100100100100505050

votosvotosvotosvotosvotos jvotos!votos IVOt08 Ivotosvotos'votos!votos Ivotos jvotosV0t08

votosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosvotosVOt08

votos

H_A cada cincoenta (50) coupons de ;bond se deve juntar um

coupon de «A Razão», que é publicado em todas as edições, devidamente

preenchido com o nome do votado e estabelecimento onde estuda.

III—Náo serão acceitos votos em numero inferior a cincoenta

sem o coupon a que se refere a condição n. II.

ou

IV—As apurações serão publicadas nas nossas edições das quin-

tas e ommgcs^ c(mcurso poderfto ser votados os alumnos e alumnas de

qualquer estabelecimento de ensino, tanto do curso primário como do se-

cun ano. ^^ ^ vencedores serão classificados pelo maior numero de

votos recebido até o dia do encerramento do concurso, havendo quatro pri-

meiros logares, a saber:

—O alumno do curso piimario mais applicado;—A alumna do curso primário mais applicada;—O alumno do curso secundário mais applicado;—A alumna do curso secundário mais applicada;

VII—Serão considerados alumnos do curso primário desde o estu-

dante dasflp rimei ras letras até do termino do curso elementar; do curso se-

cundsrio, os alumnos que estudam as matérias ensinadas no Lyceu do ceara,

Escola Normal e estabelecimento congêneres.

VIII- Aos vencedores serão concedidos vários brindes, offertas de

commerciantes de nossa praça e um especial desta folha.

NOTA-Os coupons recebidos para o presente concurso revertarão

em beneficio da Caixa Escolar.

5.000 votOí>2.300 votos1.300 votos1.000 votos1.000 votos

750 votos

15.6006.4003.5003.0002.5002.5002.0501.6501.3001.100

600500500200100

itif iinirrmmnmni

V0t08

votosvotosvotosvotosvotosV0Í08

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VOt08

votosVO*OS

votosvotos

A Razão»

.... alumn ... mais applicad ... é

do Curso

Estabelecimento onde estuda

(colar d1

¦ ,,,¦¦¦¦¦¦¦¦¦ ¦¦¦¦¦¦¦¦¦ niimt1NOTA IMPORTANTE—Em virtude do elevado numero de concur-

rentes e do espaço occupado em nosso jornal, resolvemos publicar so-

mente os votos que se elevem de cem a mais.

/-»„ ?„„ o*,.***,

Condições do Concurso

onntgHn« A rarão de um èm cada coupon de bond

Protectora Cearense

José Joaquim de Farias Júnior

São convidados os Senhores sócios a virem

pagar a 277.' contribuição relativa ao fallecimento

do sócio José Joaquim de Farias Júnior, no prasode dez dias úteis a terminar em 13 do corrente.

Fortaleza, 1 de Setembro de 1930.

A Directoria

Queima ?

Nfto 1 a loja «O Gabriel»nfto queima, mas, vende

linhas, miudezas, mai ba-rato que qualquer outra.

MerceariaTraspassa-se uma bem

afreguezada, sita no Bou-levard Visconde do RioBranco no.-*-1