director e editor - biblioteca.cascais.pt · mas como o tempo se enca1'l'ega, por vezes,...

4
t1r-tO VI Il ORGÃO DE PROPAGANDA E TURISMO OE PORTUGAL CONDiÇÕES DE ASSINATURA N.· 145 REDACÇAO E ADMINISTRAÇÃO MONTE ESTORIL TELEFONE 282 Composto e I mpresso nas Por trimestre (12 nu- o FI C I N AS FE R 7 $ O O e Rua da Cruz dOI Polals. 103 meros· • . • • • • . LISBOA - Telel. 27784 ANUNCIOS Preços convencionais Não se devolvem os originais embora não sejam publicados Propriedade da Empreza de Publicidade Estoril Gráfica (em organisação) Director e Editor - ANTONIO ALVES Os artigos não assinados são da responsabilidade do director do jornal ONDE COMEÇA E ONDE Ae:â:Bâ: A COSTA DO SOL É de grandes locubrações internacionais o momento que estamos vivendo, mais dado talvez a trabalhar na arte da guerra, do que para agitar a propaganda de interêsses sôbre os quais o mundo não tem agora vagar e tempo para pensar, relegando-os de momento para um plano secundário. Ora nós, embora colocados na zona perigosa, ainda não fomos toca- dos por aquela onda de pessimismo que parece dominar as vontades mais ousadas e as organizações de. certa consistência política, económica e social. Aquecidos por um sol bemdito, e bafejados por um clima insuperá- vel, entendemos que, ao contrário de tantos, o problema do turismo não pode desassociar-se dos assuntos mais vitais e de certa transcendência internacional, por- que o seu valor eco- nómico é tão apre- ciável na paz como na guen'a, dada a nossa invejável posi- çao geográfica, da qual, se quizermos, poderemos tirar pro- veito compensador. A nossa aten- ção neste momento fixa-se de preferên- cia na zona oficial da Costa do Sol, que até pouco com- preendia apenas o concelho de Cascais, s e n d o prolongada até Algés pelo de- creto-lei da urbani- z a ç ã o, atribuindo, portanto, a tôda a zona marginal, uma grande importância turística, Defendemos em tempo e nestas colu- nas a criação duma Comissão de Turis- mo em Oeiras, e a Câm.3IJ.t& I chegou a faz e r oficialmente RI/a José Falcão eAve- lIida Carlos Silva) em S.'· Amaro rJe Oeiras) ladeadas por litldas árvores e belos edi- }icios. Fotos gellNlmente ce- didas pelo Ex."'· Sr. Dr. Domingos Rosa- do) de Evora êsse pedidó, não até-agGl!a com os do seu indeferimento, tanto mais que pequenas estâncias balneares tinham essa regalia. Mas como O tempo se enca1'l'ega, por vezes, de trazer o facho da jus- tiça, Oeiras sofreu resignada essa falta de atenção, chegando agora o momento de avocar a quota parte de direitos que legitimamente lhe pertencem, pelo seu passado histórico, valer industrial 'e pela posição que ocupa na primeira zona portuguesa de turismo, podendo justamente considerar-se a sua entrada principal. Os jornai.s dos últimos di.as noticiaram que vai ser construido o Estadio .J.:Jacional, no vale do Jamôr, na Cruz Quebrada. Esta obra, levada a efeito, justifica por si a importância extraordinária que o con- celho de Oeiras vai adquirir e o papel preponderante que virá a exercer na primeira zona de turismo do País, Urge, portanto, que se alindem e preparem convenientemente os pontos mais concorridos entre Algés e Oeiras, para que os turistas trans- ponham a «porta principal» e entrem na «sala de visitas» bem impres- sionados, cuidando-se desde do saneamento das ribeiras ao longo da linha e doutros trabalhos de higiene ptlblica. Desde Algés até ao Guincho, construi da a auto-estrada em projecto, tudo concorre para a realização duma grande obra nacional, que deverá completar-se com ligações até Sintra, Ericeira e l\1afi'a, perfeitamente integradas no «Triângulo de Tm'ismo» em que muito se fala, e dei- xando assim de existir certas incompatibilidades entre si, porque a reali- zação dum plano de conjunto completa o enorme valor que representam na vida da Nação. Muita coisa se tem feito nos últimos tempos para valorizar a indús- tria do turismo, mas é indispensável, dado o desenvolvimento que atingi'}, legislar agora com mais largueza de vistas, tendo em atenção as neces- sidades e o valor que as atuais zonas de turismo representam no conceito internacional. A parte denominada Costa do Sol carece, Três interessantes as- pectos da bela e ex- tmsa praia de Santo Amaro de Oeiras) á hora buliçosa do ba- nho) e ao cair da tarde em Pleno verão sem dúvida, de maior cuidado, porque é, de facto, aquela que mais tem concor- rido, quer pelos me- lhoramentos oficiais dos 11ltimos tempos e sua especial situa- ção, para a valoriza- ção e propaganda do turismo no es- trangeiro. E os concelhos de Cascais e Oeiras, que até aqui, e em- bora v i z i n h o s de paredes meias, pare- ciam não se conhe- cer, o destino encar- r e g o u - s e de os irmanar no mesmo anseio de engrande- cimento, indisso- luvelmente ligados entre si por um inte- l'êsse comum e supe- rior, constituindo, de facto e de direito, a «Costa do Sol» de Portugal. A-pezar-de tudo e de tôdas as indicações para se entrar numa fase de mútua compreensão, ainda não vimos as entidades oficiais darem um passo num entendimento profícuo e isento de qualquer espírito bairrista, que tem servido para prejudicar as intenções que presidiram à elabo- ração do projecto de urbanização de tôda a orla marginal Vai realizar-se o 1.0 Oongresso Nacional, tudo indicando que se lhe seguirá a publicação da nova lei de turismo, pOl'que as teses e os traba- lhos que ali vão ser apresentados e discutidos, hão-de, por certo, fornecer matéria bastantemente proveitosa para habilitar o legislador ou o Go- vêrno a pronunciar-se definitivamente sôbre o assunto, resolvendo-o de harmonia com as exigências do interêsse nacional. Não sabemos se ficam as Comissões de Iniciativa ou se uma nova modalidade vai orientar a administração do turismo luzitano. Seja, porém, qual fór a nova legislação, nada irá alterar o que está especial- mente legislado para a «Oosta do Sob, que começa em Algés e acaba em Cascais. E' isto que importa e tem de ser observado com a maior atenção e boa fé, no interêsse regionalista e do tm'ismo do País. I:stcz numfZro foi visado pczla Comisssão dfZ CfZnsura

Upload: vukien

Post on 04-Dec-2018

217 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Director e Editor - biblioteca.cascais.pt · Mas como O tempo se enca1'l'ega, por vezes, de trazer o facho da jus tiça, Oeiras sofreu resignada essa falta de atenção, chegando

t1r-tO VI Il

ORGÃO DE PROPAGANDA

E TURISMO OE PORTUGAL ~

CONDiÇÕES DE ASSINATURA

N.· 145

REDACÇAO E ADMINISTRAÇÃO

MONTE ESTORIL TELEFONE 282

~

Composto e I mpresso nas

Por trimestre (12 nu- o FI C I N AS FE R NAND .~S

7 $ O O e Rua da Cruz dOI Polals. 103

meros· • . • • • • . LISBOA - Telel. 27784

ANUNCIOS

Preços convencionais Não se devolvem os originais

embora não sejam publicados

Propriedade da Empreza de Publicidade Estoril Gráfica (em organisação) Director e Editor - ANTONIO ALVES Os artigos não assinados são da responsabilidade do director do jornal

ONDE COMEÇA E ONDE Ae:â:Bâ:

A COSTA DO SOL É de grandes locubrações internacionais o momento que estamos

vivendo, mais dado talvez a trabalhar na arte da guerra, do que para agitar a propaganda de interêsses sôbre os quais o mundo não tem agora vagar e tempo para pensar, relegando-os de momento para um plano secundário.

Ora nós, embora colocados na zona perigosa, ainda não fomos toca­dos por aquela onda de pessimismo que parece dominar já as vontades mais ousadas e as organizações de. certa consistência política, económica e social.

Aquecidos por um sol bemdito, e bafejados por um clima insuperá­vel, entendemos que, ao contrário de tantos, o problema do turismo não pode desassociar-se dos assuntos mais vitais e de certa transcendência internacional, por-que o seu valor eco­nómico é tão apre­ciável na paz como na guen'a, dada a nossa invejável posi­çao geográfica, da qual, se quizermos, poderemos tirar pro­veito compensador.

A nossa aten­ção neste momento fixa-se de preferên­cia na zona oficial da Costa do Sol, que até há pouco com­preendia apenas o concelho de Cascais, s e n d o prolongada até Algés pelo de­creto-lei da urbani­z a ç ã o, atribuindo, portanto, a tôda a zona marginal, uma grande importância turística,

Defendemos em tempo e nestas colu­nas a criação duma Comissão de Turis­mo em Oeiras, e a Câm.3IJ.t& I chegou a faz e r oficialmente

RI/a José Falcão eAve­lIida Carlos Silva) em S.'· Amaro rJe Oeiras) ladeadas por litldas árvores e belos edi-

}icios. Fotos gellNlmente ce­didas pelo Ex."'· Sr. Dr. Domingos Rosa-

do) de Evora

êsse pedidó, não at.inand~ até-agGl!a com os moti~s do seu indeferimento, tanto mais que pequenas estâncias balneares tinham essa regalia.

Mas como O tempo se enca1'l'ega, por vezes, de trazer o facho da jus­tiça, Oeiras sofreu resignada essa falta de atenção, chegando agora o momento de avocar a quota parte de direitos que legitimamente lhe pertencem, pelo seu passado histórico, valer industrial 'e pela posição que já ocupa na primeira zona portuguesa de turismo, podendo justamente considerar-se a sua entrada principal.

Os jornai.s dos últimos di.as noticiaram que vai ser construido o Estadio .J.:Jacional, no vale do Jamôr, na Cruz Quebrada. Esta obra, levada a efeito, justifica só por si a importância extraordinária que o con­celho de Oeiras vai adquirir e o papel preponderante que virá a exercer na primeira zona de turismo do País,

Urge, portanto, que se alindem e preparem convenientemente os pontos mais concorridos entre Algés e Oeiras, para que os turistas trans­ponham a «porta principal» e entrem na «sala de visitas» bem impres­sionados, cuidando-se desde já do saneamento das ribeiras ao longo da linha e doutros trabalhos de higiene ptlblica.

Desde Algés até ao Guincho, construi da a auto-estrada em projecto,

tudo concorre para a realização duma grande obra nacional, que deverá completar-se com ligações até Sintra, Ericeira e l\1afi'a, perfeitamente integradas no «Triângulo de Tm'ismo» em que há muito se fala, e dei­xando assim de existir certas incompatibilidades entre si, porque a reali­zação dum plano de conjunto completa o enorme valor que representam na vida da Nação.

Muita coisa se tem feito nos últimos tempos para valorizar a indús­tria do turismo, mas é indispensável, dado o desenvolvimento que atingi'}, legislar agora com mais largueza de vistas, tendo em atenção as neces­sidades e o valor que as atuais zonas de turismo representam no conceito internacional.

A parte denominada Costa do Sol carece,

Três interessantes as-

pectos da bela e ex-

tmsa praia de Santo

Amaro de Oeiras) á

hora buliçosa do ba-

nho) e ao cair da tarde

em Pleno verão

sem dúvida, de maior cuidado, porque é, de facto, aquela que mais tem concor­rido, quer pelos me­lhoramentos oficiais dos 11ltimos tempos e sua especial situa­ção, para a valoriza­ção e propaganda do turismo no es­trangeiro.

E os concelhos de Cascais e Oeiras, que até aqui, e em­bora v i z i n h o s de paredes meias, pare­ciam não se conhe­cer, o destino encar­r e g o u - s e de os irmanar no mesmo anseio de engrande­cimento, já indisso­luvelmente ligados entre si por um inte­l'êsse comum e supe­rior, constituindo, de facto e de direito, a « Costa do Sol» de Portugal.

A-pezar-de tudo e de tôdas as indicações para se entrar numa fase de

mútua compreensão, ainda não vimos as entidades oficiais darem um passo num entendimento profícuo e isento de qualquer espírito bairrista, que só tem servido para prejudicar as intenções que presidiram à elabo­ração do projecto de urbanização de tôda a orla marginal

Vai realizar-se o 1.0 Oongresso Nacional, tudo indicando que se lhe seguirá a publicação da nova lei de turismo, pOl'que as teses e os traba­lhos que ali vão ser apresentados e discutidos, hão-de, por certo, fornecer matéria bastantemente proveitosa para habilitar o legislador ou o Go­vêrno a pronunciar-se definitivamente sôbre o assunto, resolvendo-o de harmonia com as exigências do interêsse nacional.

Não sabemos se ficam as Comissões de Iniciativa ou se uma nova modalidade vai orientar a administração do turismo luzitano. Seja, porém, qual fór a nova legislação, nada irá alterar o que está especial­mente legislado para a «Oosta do Sob, que começa em Algés e acaba em Cascais.

E' isto que importa e tem de ser observado com a maior atenção e boa fé, no interêsse regionalista e do tm'ismo do País.

I:stcz numfZro foi visado pczla Comisssão dfZ CfZnsura

Page 2: Director e Editor - biblioteca.cascais.pt · Mas como O tempo se enca1'l'ega, por vezes, de trazer o facho da jus tiça, Oeiras sofreu resignada essa falta de atenção, chegando

I

Pág. 2 O ' ESTORIL N.D 145

Terminadas as férias cada qual volta com ale­gria, mas não sem alguma saüdade, ao seu trabll.­lho e ao seu lar. A conservaçao da casa ' As rugas teem na massagem eléctrica o seu mais

poderoso inimigo. Ignoram, talvez, V. Ex.· s que já hoje a sua

roupa pode ser lavada em casa, numa lavadeira eléctrica, que executa êsse trabalho sem ruido t'>

sem cheiro.

E' a época das transformações. A dona da casa deseja aformosear o seu lar e torná-lo mais agra­dável e mais íntimo. Deslocam-se "divans», tape ... tes, . . e descobre-se que durante o periodo das fériQs, a poeira se introduziu na casa, ocupando, metodicamente, todos os recantos e entricheiran­do-s8 como num reduto, por detrás dos móveis e dos tapetes.

e os benefícios da electricidade · Escusado será acentuar a economia que resulta

da aplicação dêste processo.

Parece-nos que nunca mais nos livraremos dessa maldita poeira e, afinal, é êsse o menor cuidado das pessoal! bem avisadas que acompanham o pro· gresso, visto tôdas el as possuirem um aspirador e uma enceradeira eléctricos.

Estes aparelhos tornam-se, de facto, os auxi­liares preciosos da dona da casa, de tal modo o seu emprêgo é cómodo e prático.

Com uma reduzidissima despeza de corrente, o fiel aspirad'lr funciona durante uma hora, absor­vendo o pó alastrado em todos os cantos duma casa de muitas divisões.

A duração dêste trabalho é duas vezes mais re­duzida , donde resulta economia em mão de obra.

Tôdas as poeiras e todos os micróbios são aspi­rados para dent ro dum depósito especial , daqui resultando uma higiene absoluta, impossivel de obter de qualquer outra maneira.

Terminou a necessidade de levantar e bater os

BARBEARIA

~anue1 Serra ~odrigues ~ Irmão Largo 5 de Outubro ~ OEIRAS

Gabinete de cabeleireiro de senhoras dirigido por Mário Serra Rodrigues

Ondulação Marcel, Mis-en-Pljs, etc .

Brevemente serviço para permanentes

PERFUMARIA E ARTIGOS DE TOILETE

tapetes, que o aspirador eléctrico conserva eterna­mente limpos.

Finalmente deixou de ser necessário subirmos a escadotes ou escadas para proceder à limpeza das cornijas elevadas, baixarmo-nos para tirar a poeira de sob os móveis. Nada de movimentos in­comodativos ou de fadiga.

Uma série dos mais variados acessórios, eSCOV8P aspirantes, etc., permite manter num irrepreensÍ­vel estado de asseio os tapetes, os móveis, tudo quanto, enfim, se encontra no interior duma casa moderna.

Para nos convencermos da sua eticácia, basta servirmo-nos do aparelho numa casa que já hon­vesse sido limpa à mão. A quantidade de poeira que se retira do saco, mostrará a superioridade do aspirador eléctrico.

A enceradeira é, por si, o complemento indis­pensável do aspirador. Empregada depois dêle tor­nará brilhantes os sobrados mais difíceis de ence­rar. J á não é preciso recorrermos a um homem

PADARIA HIGIEnlafl

DE

Alve..;;, Paz & Cunha

LARGO DA BOA VISTA J 6 e 7

OEIRAS

encerador sempre exigente e , por vezes, difíeil de encontrar. De resto, a economia que com êste aparelho se realiza, eompensa largamente a insi­gnificante despeza da corrente que consome.

O aspirador e a enceradeira são resistentes e funcionam durante anos sem nada exigirem além duma gota de óleo de tempos a tempos .

Perante tais vantagens, é impossível duvidar-se de que, com êstes aparelhos, a conservação da casa represente um cuidado.

Se quizéssemos espraiar-nos sôbre as inúmeras aplicações da electricidade, não nos bastaria um volllme, quanto mais um simples artigo em que apeuas desejamQs acentuar os serviços que, quotidi­anamente, a electricidode pode prestar-nos na vida.

Qualquer s enhora não resistirA, certamente, ao desejo de, após o seu banho, proceder à secagem do seu cabelo, por meio dum aparelho eléctrico.

Se V. Ex as tiverem qualquer dôr, nevralgia ou pontada, a almofada eléctrica t.irar-Ihas-á em pou­cos instantes.

Mercearia Popular Oeirense Fundada em 1 de Abril de 1907

FERRAGENS E DROGARIA

Tabacos, Vlnbos finos e Licores, Papalarla e Livraria Escolar, Louças, Carvorla, Vidros e Vidraça

AgeDte da Sociedade AleDtefana de Seguros « A Palrla"

JOÃO LUIZ DE MATOS Largo 5 de Outubro, 5 a 7 - O EIRAS

Telefone 10

E lavada a roupa, secá-la e engomá-la com o auxilio da electricidade, é coisa que V. Ex. asfarão quAsi a brincar.

Na hora própria, uma pequena chaleira prepa­rar-lhes-A o chá, ao mesmo tempo que uma torra­deira eléctrica lhes dará o prazer de saborearem magnificas torradas.

Ao jantar, V, Ex.as empregarão um aquecedor el e pratos, que lhes couservará a temperatura da comida.

Com a mesma facilidade poderão V. Ex.as lavar a loiça num aparelho eléctric.o.

E visto que introduziram na sua casa o progresso, ao adquirirem os aparelhos de que acima falámos, porque não introduzir também nela um pequeno mo­tor eléctrico que possa pôr em aodamento outros aparelhos, tais como a máquina de cortar carne, de ralar pão ou queijo, de pelar e cortar batatas 6

frutas, de bater ovos, de amolar facas, etc. Não esquecendo, também, um fogão eléctrico, com o seu foruo para assados e pastelaria.

LEITARIA E CERVEJARIA

A CENTRAL = DE =

Manoel Moreira Rato Vinhos fi nos e de consumo. L icores, Champagnes, Aguas minerais, Carnes

fumadas e outras especialidades.

RUA CANDIDO DOS REIS, 53

OE::c:e.A.S

Pensão Central

Aven. Miguel Bombarda, t 2

S.TO AMARO

DE OEIRAS

fH~ricH PortulueSH ~e f_ermentos HoIHn~eSeS, - limitH~H RESTAURANTE

MAR III CLARA Cruz Quebrada- tinha dIZ Cascais

(a I minuto da estaçao) Telegramas: FERMENTOS-DAFUNDO - Telefone: Paço d' Arcos, 23 - Apartado n. o 29 a-LISBOA

Jantares e al1noços

S erviço esmerado

LE E RA ACTIUA I

Junto ao apeadeiro

de Santo Amaro de Oeiras

R ecebe comensais { forllece jantares e almoços

A melhor, a mais enérgica c' a mais rápida para o fabrico de pãO e pastelaria ao domicílio. ( Serviço de mesa e dormida

PRECOS II ECONÓMICOS

A preferida por tõda a , ela' se panificadora do país, conservando sempre a mesma ótima qualidade, tanto no verão como no inverno

TELEFONE 81--0EIRAS A única que dá inteira satisfaçãO ao índnstrial--- Experimentá-la é aooptá-Ia Recebe comensais a preços

económicos

RETROZARIA AUREA Parque Estoril, ~Ia dir4Zita, 13 cz 14 Granae existencia e enorme sortido de lãs nacionais e estrangei~as, tendo sempre em depósito agulbas para todos os trabalhos de malha e tricoto

Fatos de banho dos mais variados modelos, toucas, boinas e chapéus para praia

Secção completa de retrozaria, camisaria, gravatas, meias, suspenoorioa e ligas

Lindos bordados e trabalh(ls regionais, especialmente do Minho, como lenços, toalhas, almofadas, panos bordados, sacos de praia, ditos de guardanapos, etc. Naperolls~ . chemills, carteiras. Artigos proprios para brindes e lembranças.

Visite V. Ex. a a nossa casa e nela encontrará muitos outros objectos e artigos de utilidade

PREÇOS ACESSIVEIS TELEFONE 227 ESTORIL

ERCA, L. DA

Galerias do Parque Estoril

TELEFONE: Estoril. 149

ARTIGOS PARA BRINDES Ultimas novidades de

Paris

Londres

Berlitn.

APRESENTAM:

Mobiliário mo d e r n o para tôdas as aplicações, tecidos para cortinados e estofos, papeis pintados, lindos can­dleiros da Bohémia, tapetes, -- blbelots, etc. --

44, RUA IVENS Tel. 28089

L::CS:S O...e..

PASTELARIA

Hote.l ~tla·ntic:o MONTE ESTORIL

O único hotel da Costa do Sol situado junto á beira-mar, com entrada particular para a praia

SALÃO DE CHÁ-BAR-RESTAURANT Magnificos terraços e grande jardim

INSTALAÇÕES MODERNAS TELEFO~E 270 ES10RIL

CAIS 00 SOORÉ 'L. DA

Rua Bernardino Costa, 21, 23-LlSBOA (Ao -Corpo Santo) Abriu esta novs casa com um esmerado serviço de pastelaria e bolos finos

F a br-ico da nossa casa

Fornecem-se lanches para casamentos, baptlsados e soirées Serviço de Chá, Café, Leite, Cacau, Ovomaltille, Toddi c Banacao. Vinhos do Porto,

Madeira, Licores naciOl1ais e estrangeiros SERVI ÇO DE B AR

PEDIDOS PELO TELEFONE 2 3832 TODAS AS I NSTALAÇÕES DA F ÁBRICA DESTA OASA ESTÃO PATENTES A P6BLICO

Casa Ilha da lVI adeira. PARQUE ESTORIL ALA ESQUERDA

Exposição permanente de todos os artigos da 11ha da Madeira: Bordados feitos à mão, jogos, toalhas, colchas, etc. Mobflias de vêrga, cadeiras, canapés ejogos de sala

Vinhos engarrafados, etc.

Convidamos V. Ex.a a visitar a nossa casa

Page 3: Director e Editor - biblioteca.cascais.pt · Mas como O tempo se enca1'l'ega, por vezes, de trazer o facho da jus tiça, Oeiras sofreu resignada essa falta de atenção, chegando

o ESTORIL Pág. 3

LDA.

'PRODUTOS LACTEOS • Alimentos Dieteticos PRIMEIRO ESlRBELECIMEN10 MODERNO DE HIGIENIZRÇf'\O,. PI1STEURIZI1Çf'\O E REFRIGERI1ÇAo DE LEITE EM I?ORTUG11L

Séde: RESELBA-CARCAVELOS ._ Agência: Praça de S. Paul~, 19, 3.o -LISBOA ;

TELEF. 21838 Distribuição aos domicilios em Lisboa e linha de Cascais dos seus produtos :

Leite «ALPINA» ~ Pasteurisado, em garrafas • do sangue. É um leite coalhado segundo de vidro hermeticamente fechadas. o processo Metschnikoff, preparado com

Leite «ALPINA» - Matem/sado, o alimento Bacterias Vivas pelo m~todo «Alpina». insuperável para a criança. Yoghurtogenol "ALPINA»- E o produto con-

Leite Nutritivo «NUTROLATTO» - O grande centrado extraido do Yoghourt «Alpina». tónico para adultos e crianças com mais Nata «ALPIr A» Pasteurisada - Especial para de 2 anos. ' famílias.

Yoghurt . ALPINA» - O melhor purificador Leite «ALPINA» - Esterilisado.

ALPIN A L DA Usa para fabricação de seus produtos, . ,. leite de estábulos controlados.

INST ALACOES MODERNAS E HIGIÉNICAS MÉTODOS DE FABRICAÇÃO PRivILEGIADOS CONTRO L E CI:E:NTíF I CO

AsrO'RIA PENSÃO

DE

Csfopil

gelefone 167 " LUXO

III

TENHrt 'C U II:) " I:) O CONSIGO!

Tome, BOV'RIL B o VRIL tem provado o

. seu valor não só nos esta­dos de fraques a ' e con­valescença, mas ainda quando se est~ de saúde e se deseja continuar de saúde, porque BOVRIL garante uma nutrição saudável, da qual depende a vitalidade e · o poder de resistência con­tra a fraques a e a doença.

-,

-BOVRIL·, Vende-se nas Farmácias, Drogarias, Mercearias, etc.

A.GENTES EM PORTUGAL-A. L. Simões &. Pina, L.da

22, RUA DAS FLORES - LISBOA

DINHEIRO Empresta-se sôbre tudo que ofereça garantia, juro convencional --

Na "COMI:RCIAL" T. 08 TRINDADE, t 8 a 22 (Junto ao Cbiado)

Pede-se a f ineza de não comprarem pratas e ]0115 sem primeiro verem as de penhor. que temos á venda naS melhores condições Nesta caSa também vendemos pianos, móvei.s, i.nt lguidad l S, louças , etc, etc .

III

Gr·aham's· "'V"'.!:~:s:O DO FaRTO

Adquire-se nos principais Roteis, Pensões, Restaurantes e na Mer­cearia de Francisco Alves - S. João do E storil-Telef. Estoril-34

Agentes:

W m. Graham J nr. & C. a - Rua dos Fan­queiros , 7 - Lisboa - Telefone 2 0066

'HERNIA Está provado que uma funda má ou em mau estado pro­

'voca o estrangulamento.

o Dr. Barrere de Paris, o insigne inventor da afamada Funda Super-neo sem molas e sem palotas, .recomenda aos seus numerosos clientes e em geral a todos os herniados o uso do seu aparelho, a fim de evitar o estrangulamento e dar ao herniado a sensação de não sofrer de Hernia. .. . ,

Leve, suave e de fácil aplic.ação. Centenas de milhar de herniados a usam e mais de cinco mil médicos a aconselham entre os quais os mais distintos de Portugal.

O especialista dos eshbelecimentos do Dr. Barrere de Paris, atende pessoalmente os seus clientes na .

FARMACIA OLIVEIRA - RUA DA PRATA, 24 -LISBOA

As mais bel~s de Portugal

CULTURA INTENSIVA

Primeiros prémios nas exposições da COSTA DO SOL Pedidos à

QUINTA DA MAR.INHA

TELEFONE 200 - CASCAIS

Rczstaurant ',Bar' "PRRRIZO" ALMOÇOS - Mesa redonda, 8$00, com fruta ou doce e vinho JANTARES - Mesa redonda, 10$00 com vinho, fruta e doce

SERViÇO Á CARTA 1\1 COZINHA ESMERADA

PAST~LARIA, V:::NHOS E LICORES

42, Rua Bernardino Costa, 44 (Corpo Santo) Lisboa Tel. 21669

HOTEL

MIRIiMIiR MONTE ESTORIL

Optimas e modernas instalações

I Esplêndido serviço de mesa

Telefone: ESTORIL -10

ited 5tates ' Lines Serviço regular semanal de Havre, Southampton e Londres De Havre e Soutbampton todas as quintas Londr.es todas as sextas Passageiros de Ca~arote, ' Turistas e de Terceira Classe

Para tc:»das a. informações dirija-se a:

OERM~NO S~~RÃO ARN~Up AGENTE GERAL PARA PORTUGAL

~v(Znida 24 de Julho, 2, 2.0 - L I S B O ~

Telegramas: G E R A R NAU D Telefone: 2 O 2 '1 4

SUB-AGENTES EM TODA A PARTE

HOTEI5 EM PORT~UGi9L

COIMBRA

Hotel Astoria

Appartements completos, todos os quartos com telefone e aquecimento. Telefone 396

LISBOA Hotel Metropole

, No centro da cidade, instaltlção moderoa, appar­temente completos. Edificio expressamente cons-truido para hotel. Telefone 23740

Hotel Eu ropa Situação magnifica, appartements completos .

Todos os quartos com telefone e aquecimento. Telefones : 20281 e 20282.

Francfort Hotel (Rossio) Sôtllado no centro 'da cidade, tecomendado para

familias. Telefone 2 4421

CURIA Palace Hotel da Curia

(Aberto todo o a~o)

O mluor hotel de Portugal. 40) quartos simples e de luxo. Appartements completos. Parque, jar­dim, capela, garage. Orquestra permanente, dan-cing , etc. Telefone Curia 2

"ParaiZOll PiscIna· Praia da Cu ria

Uma das melhores da Europa.

BUSSACO Palace Hotel do Bussaco

O melhor botei de Portugal e um dos melhores da Europa. Instalações artisticas e de luxo.

Telefone Luso 1

:Eroprietário - Sflexandre li EJllmeida Pedidos de informações e reservas de quarto8 aos Directores

dêetes Ilotei" ou ao E scrit61'io Geral em Lisboa, no R O S S I O I O 8 2 o ; ,.

Page 4: Director e Editor - biblioteca.cascais.pt · Mas como O tempo se enca1'l'ega, por vezes, de trazer o facho da jus tiça, Oeiras sofreu resignada essa falta de atenção, chegando

Pág. 4

o EXODO Poucas famílias de veraneantes se encon­

tram ainda aqui, tudo regressando já ao seu lar, após uma temporada de repouso, levan­do os pulmões bem impregnados de ar puro e bemfazejo.

Farta foi a concorrência de portugueses, mas os espanhóis deram êste ano o maior número, podendo comportar-se em dois mil, enchendo hotéis e pensões, além da grande quantidade de casas que alugaram, os quais imprimiram, além de desusada movimento a toda o concelha, uma permanente alegria, dando-nas por vezes a impressão de êle ter sido inteiramente conquistado pelos nossos simpáticos visinhos .••

Nãa sabemos se as entidades mais inte­ressadas em que a afluência se mantenha ou aumente no próximo ano, curaram de saber as deficiências que ae notaram e são susceptíveis de remediar, para que os mo­tivos de quaisquer aborrecimentos sejam cada vez menores.

A falta de água que se notou, e agora iá podemos agitar o caso porque é a época própria para o fazer, deve ter desgostado muitos veraneantes, por isso é indispensá­vel que a Câmara continui a empregar o seu melhar esfôrço no abastecimento do precioso líquida, quer fazendo a tempo as obras da reprêsa do Rio da Mula, quer procurando a forma de conduzir, embara pela canalização de Oeiras, a água bastante para cobrir grande parte do déficit.

Não há dúvida que a estiagem dos últi­mos três anas foi grande, mas n1l0 devemos confiar demasiado nos reservatórios que a o inverno que vai cameçar pade trazer, pois já entrou o autano continuando sêco, quando nesta épaca já tínhamos chuvas ab11ndantes, parecendo que, por êste ca­minhar, vamos entrar no verão de S. Mar­tinho a valer.

Estamos convencidos de que o próximo ano vai ser melhor, não só pelas providên­cias e trabalhos que a Câmara está exe­cutando, como pelos recursos de que dispõe a Estoril-PI age.

Seria criminoso que não se fizesse t11do para manter a afluência de espanhóis no verão, tão interessante como a vinda dos ingleses no inverno.

Escola moderna de pintura ao ar livre, no Estoril

Está aberta a inscrição de alunos na Esco­l~ de Pintura do Estoril, ala esquerda do Par­que, dirigida pelo pintor Guilherme Filipe.

Do intel'esse e utilidade desta escola para as crianças desta região falam, melhor que nós, alguns dos homens mais representati­vos nas artes, nas letras e nas ciências do nosso país, com a presente circular que tem sido distribuida com o apêlo seguinte:

«Guilherme Filipe é um artista moderno, de altíssimos méritos. O seu nome, firmado nas exposições de Madrid e de Lisboa, con­ta entre os mais brilhantes da nossa gera­ção. Simultâneamente, é um apóstolo da sua arte. No Estoril, fundou uma escola de pintura, «segundo o método da acção artís­tica ' directa», que desdobrou em duas sec­ções: de inscrição gratuita e de inscrição remunerada. Sucede, porém, que contando a primeira secção uma freqüência de 95 alunos, a cancorrência à segunda é tão de­minuta que, não só justifica a sua manu­tenção, como é de todo ineficaz para custear as despesas com o curso destinado às clas­ses menos favorecidas. A iniciativa de Gui­lherme Filipe merece, todavia, a protecção e carinho das pessoas de teres. Ali poderão seus filhos realizar uma útil e fácil apren­dizagem artística, ao mesmo tempo que auxiliam a farmação de erianças pobres e não raro dotadas de decidida e notável vo­cação para as belas artes, pois que a sec­ção gratuita é condicionada pela existência da secção remunerada, recomenda se a t8-das as pessoas de boa vontade e com os meios próprios; visitem a escôla Guilherme Filipe; inscrevam os seus filhos; eduquem­~lhes o gôsto; ajudem à formação artística de pobrezinhos e mimosos de talento; e todos os que prégam a arte e têm a verda­deira noção da sua imensa acção pedagó­gica, dignem-se entrar para o grupo de amigos da Escola de Arte do Estoril, em organização» .

Esta circular é assinada pelos Ex.mos Srs. : Dr. Caeiro da Mata, José Viana da Mota, José Veloso Salgado, Dr. Joaquim Manso, Adriano de Sousa Lopes, Dr. Reinaldo dos Santos, António Sérgio e Aquilino Ribeiro.

Estamos certos que esta louvável e va­liosa iniciativa vai merecer atenção e soli­dariedade de tôdas as entidades oficiais e particulares, pelos altos benefícios que a Es­cola de Arte do Estoril pode trazer à educa­ção das crianças e à propaganda desta região.

Que todos ajudem, pois, a linda idéia de Guilherme Filipe.

AUTOMOBILISMO I Circuito do Estoril

El enorme o entusiasmo desper­tado entre o público para a pr6xima corrida de autom6veis do dia 20 de Outubro, organizada nos moldes das grandes competições internacionais e na qual estão inscritos os nossos mais conhecidos volantes.

A luta vai ser renhida e a prova rijamente disputada, e como a dura­ção da mesma é bastante longa~ a resistência e virtuosidade dos condu­tores, assim como a afinação dos seus canos, serão vibrantemente postos em relêvo.

Haverá, para o público, lugares de tribunas reservadas, tribunas sim­ples, cadeiras e peões. Como o resul­tado líquido do 1.0 Circuito do Estoril se destina à beneficência de Cascais, é de esperar que ninguém deixe de ajudaI' tão carinhosa iniciativa, que proporcionará a todos que a ela assis­tam uma tarde magnífica de desporto automobilista.

o ESTORIL

Campo dt "Golf" Por ter saído com algumas inexac­

tidões, reproduzimos hoje ~s palavras proferidas pelo Ex.mb Sr. Dr. Cai'lôs Tavares, administrador da Caixa Ge­l'al de Dep6sitos no brinde que pro­nunciou por ocasião da visita ao novo campo de 'golfl. Declarou S. Ex.a que registava com prazer as ofertas de apoio à Estoril-PIage que acabava de ouvir das entidades que o haviam pre­cedido no uso da palavra. Por parte da Caixa Gera] de Dep6sitos não podia oferecer outro, nem maior apoio, que aquele que já tinha sido prestado. Felicitava-se, pois1 pela importante realização que acabava de constatar. Obras destas eram sempre muito apre­ciadas pela Caixa Geral de Dep6sitos. E terminou declarando-se confiado em que, dentro em pouco, se conse­guissem novas realizações que se pu­dessem1 como acontece com esta, ser aplaudidas sem reservas.

Lêr 110 próximo número:

O ESTAolO NACIONAL

RADIO CLUB PORTUGUES fJ)e tôda a parte estão chegando donativos à eomissão executiva

do :Rádio elub :forfuguês, que são outras tanfas provas de solidarie­dade para com o simpático e antigo pôsto emissor, decorrendo com celeridade os trabalhos para a sua reconstrução~

Ousamos lembrar às eâmaras, eomissões de !Iniciativa e .1foteis de ftortugal quanto seria valioso o seu auxílio nesta emergência, reti­rando da verba de propaganda uma quotização para que o :Rádio elub ftortuguês possa em breve prosseguir na sua missão educativa, levando também ás cinco partes do- mundo um pedaço da alma .s:u­zíada, transmitida pelos seus concêrtos de genuina música portuguesa e pela palavra de ilustres conferencistas.

CaDlara 1t1aniclpal de Cascâls Resumo das deliberações tomadas pela

Comissão Administrativa da Câmara Muni­cipal de Cascais, em sua sessão bavida em 4 de Outubro de 1935: _J

L' - Enviar ao Sr. Inspector do Matadouro as propostas para o fornecimento de gado lanigero e para a compra dos chifres existentes no Matadouro Municipal.

2.' -Enviar à Repartição de Engenharia a proposta apresentada para a adjudicação dos resi­dnos da nitre ira da Tôrre.

3.' - Anular um conhecimento do serviço de águas, outro do serviço de limpeza de fossas e um outro de taxas de turismo.

4.' - Autorizar o pagamento da importaneia de 339~50 dispendida pelo Regedor da freguesia de Alcabideehe nos trabalhos de abertura do pôço para abastecimento de água à povoação do Ca­breiro.

5' - Intimar o sr. António Damião a, no prazo de 8 dias, 88tisfazer a importancia correspondente a 56m,270 de terreuo a l~OO cada metro quadrado junto à sua propriedade, sita na Rua Paulo Fal­cão, em Parede.

6.' - Dar plenos poderes ao ' sr. Presidente para representar a Comissão 'Administrativa a consti~ tuir·se parte em todos os processos de julgamento por transgressões de taxas de turismo.

7." - Autorizar o encerramento ao público da Secretaria e Tesouraria às 15 horas,

8.' - Tomar a responsabilidsde da satisfação dos encargos de iluminação on de quaisquer outros que o funcionamento do curso nocturno a criar na Escola do sexo masculino de Alcabideche deter­mine.

NOTICIAS PESSOAIS Regressou do estrangeiro, onde foi fazer uma

cura de águas, o n08SO ilustre assinante e amigo, sr. dr. Emídio Mendes.

-Já reassumiu as junções na direcção do E3/0-ril-Palácio, o nOS80 pruado amigo sr. José So­leira, que passou a época de verão, com sua edposa e filho3, no Grande Hotel das Pedras Salgadas

- Tivemos o prazer de abraçar o nOS80 querido amigo e distinto clínico sr. dr. José Correia Ri­beiro, que r~gressou do estrangeiro com sua esposa e fitho.

- Tem estado no E8toril, com ma ex. m(> fami­lia, o n08SO ilustre amigo 8r. Dr. Fernando Tava­res de Carvalho.

- Das 8uas propriedades de Lagôa, Algarve, regre8sou à sua ca.sa de Lisboa, com sua esposa e e filhos, o nosso bom amigo e ilustl'e caustdico SI'. Dr. Diogo Ribeiro.

- Do no!' te, onde. esteve a jazer tratamento de á.guas, chegou hã diaB à capital, o nOSBO velho amigo e conBiderado advogado sr Dr. Olivelra SantoB, com sua esposa a Blffihora Doutora D. Laurinda Ala!~lbre, a 'lztal já retomou a sua ctínica.

Plantação de f\n7ores Por todo o concelho começam a

vêr-se algumas ruas e à beÍl'a das estra.das bastantes árvores plantadas, o que s6 é digno de louvor, m6rmente numa região como esta, tão falha de vegetação.

Muitas mais veriamos se certos vândalos e a garotada não as des­truissem, com requintes de maldade que a policia corrigiria se os apa­nhasse na sua furia malévola.

O ano passado plantaram alg'umas amendoeiras no Monte Estoril, e vi­lhos outras árvores espalhadas por diversos pontos1 confessando que não seria demais se as tivessem conser­vado nos viveiros por mais dois in­vernos, tão débeis elas eram, desapa­recendo jà grande parte.

Por terras do Norte e Beiras existe o hábito louvável e necessário de per­servar as árvores que plantam à beira daR estradas, nas ruas, passeios e jar­dins públicos, com uma grade de madeira e às vezes em ferro e arame, protegendo-as não s6 contra os maus viandantes, aQ \mesmo tempo que as amparam no seu desenvolvimento, criando-se por isso lindos exemplares e de porte magestoso.

Por aqui não existem êsses cuida­dos, nem na selecção 1 nem na plan­tação. Plantam tudo e de qualquer maneira, faltando ao mesmo tempo a vigilância pam as amparar quando o vento as derruba.

São Domingos de Rana Esta localidade está hoje em festa, reali­

zando-se a cerimónia, precedida de sessão solene, da inauguração oficial de uma nova rua, descerramento de uma lápide e deno­minação de outras artérias.

Agradecemos o c'onvite que nos dirigiu a respectiva Junta de Freguesia, cujos esfor­ços muito teem contribuído para este e ou­tros importantes melhoramentos.

N.~ 145

Largo das Palm«liras (sem palmeiras)

O que está, está, e não seremos n6s que vamos perder mais tempo a manifestar as no~sas discordâncias~ Somente queremos lembrar a conve­niência de ir substituindo as árvores. de fôlha caduca que ali plantamm,. por outros exemplares de fôlha per­manente, não sendo necessário fazê­-lo de uma vez, pois basta que o fa­çam apenas a metade.

Há certos êl'l'OS que, sendo de fácil remédio, nada deslustram em serem reparados a tempo, porque assim ma­nifestam-se boas intenções e desejos. de acertar1 pondo de lado escusadas. teimosias.

E assim é que está certo.

Guilherme Cardim A bordo do "Carvalho Araujo» regressou no dia.

8 do coerente o sr. Guilherme Cardim, adminis­trador-gerente da Sociedade Estoril-Plage, sendo­esperado por muitos amigos e pessoas de famili'l.

Da SUIl missão aos Açores e Madeira estamo~ certos que hilo-de resultar muitos beneficios para o turismo nacional , tendo sido cumnIado de aten­ções pelas entidades com quem teve de tratar os assuntos que ali o levaram.

Nascimento

Teve ha dias o seu bom sucessa, madame Francine Laurens Farinhas, esposa do nosso­querido amigo e distinto engenheiro sr. Manuel Farinhas.

Mãe e filho encontram-se bem.

Os Desportos e a Edacaçã Mantivemos sempre pela educaçã()­

tisica um especial interêsse, e desde muito novos nos entregámos à prá­tica de certos desportos, que naquele tempo faziam na nossa provincia. verdadeiros atletas, ao mesmo temp()­que muito contribuíam para aperfei­çoar a educação moral e o aprumo­da juventude.

Ora desde h30 tempo que vimos. observando e notando sintomas de um tremendo e grave desiquilibrio­nos rapazes que cultivam certos des­portos1 ou que frequentam os campos das suas exibições, sendo da maior urgencia que as autoridades procurem evitar que o mal se agrave e que o­Govêrno decrete medidas que façam deter essa onda perigosa.

Nos comboios, nos carros1 nos pas­seios, nos cinemas, por toda a parte os rapazes, com gravata ou sem ela,. com bÔa ou fraca indumentária to­mam atitudes duma grosseria atroz,. sem os mais elementares preceitos de educação. Gritam como pocessos, assobiam desatinadamente, pisam toda. a gente, não tendo o menor respeito por idades e logares que ocupam.

Todos os dias assistimos a cenas que mereciam um correctivo violento­e oportuno.

Os rapazes, alguns já homens com cara de garotos, estão habituados a berrar e ao destempero no campo de Foot Ball e outros desportos seme­lhant~s, e julgam que por toda d.

parte podem usar dos mesmos pro­cessos, atitudes e linguagem despe­jada.

Impõe-se a urgência do Estado intervir, de modo que a prática da educação fisica seja acompanhada dos necessários preceitos morais, pela aplicação do sempre oportuno e sábio­conceito: - Mens sana, in corrporre sano.

Falecir.o.e::n to Em l'~spariz, Beira Alta, enterron-se ha dias,

com a idade de 81 anos, a Sr.- D. Maria da Luz Fernandes Correia, mãe do nOsso ilustre amigo e­prestigioso director da Faculdade de Letras. sr. Dr. João da Silva Correia, que acompanhou a. bondosa senhora nos ultimos dios da sua exístencia.

A sua morte foi muito sentida, pela delicadeza de seus sentimentos e bondade extrema, consti­tuindo o seu funeral uma grande manifestação de pesar.

A' familia enlutada, e em especial ao nosso dis­tinto amigo sr. Dr. João Correia enviamos 0&

nOS808 sentimentos.