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Diplomados da ESEV no estrangeiro… (no domínio da formação) Março de 2014

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Diplomados da ESEV no estrangeiro…

(no domínio da formação)

Março de 2014

Miguel Ângelo Figueiredo Ribeiro

Curso frequentado na ESEV: Ano de conclusão: Local de trabalho: Tipo de trabalho que realiza:

• Professores do Ensino Básico, variante de

Educação Física

• 2008

• Högalidskolan – Kiruna – Suécia • Tidningstjänst AB – Kiruna – Suécia • Jet Pack – Kiruna – Suécia

• Högalidskolan – Professor estagiário de

Educação Física e professor substituto em diversas disciplinas;

• Tidningstjänst AB – distribuição de correio, jornais e revistas;

• Jet Pack – mudanças de bens móveis

Como teve conhecimento deste emprego? Diligências que efetuou antes de iniciar o contrato (nomeadamente com o diploma):

• Através de contacto pessoal.

• No caso do trabalho na escola, tive de traduzir todos os meus documentos de formação para inglês, numa tradutora oficial, e entregá-los na Câmara Municipal da cidade onde me encontro. Foi igualmente necessário preencher um formulário na Polícia, de modo a que eles pudessem ter acesso ao meu cadastro e, assim, darem-me autorização para trabalhar com crianças e jovens.

• Encontro-me igualmente a meio de um processo de Avaliação da Formação no Educação Superior, enquanto estrangeiro na Suécia. Para isso tive de enviar cópia dos meus documentos em português, bem como a respetiva tradução em inglês, para um dos membros do “Ministério da Educação” sueco “Universitets och Högskolerådet”.

Vantagens de trabalhar no estrangeiro: Inconvenientes:

• Contacto com alunos de nacionalidades, etnias e culturas diversas;

• Maior reconhecimento na profissão; • Contratos de trabalho que possibilitam uma

vida estável; • No caso específico da Educação Física:

maior desenvolvimento das competências devido ao contacto com uma maior diversidade de modalidades estabelecidas no currículo escolar sueco.

• Dificuldade em comunicar com algumas pessoas;

• Possibilidade de uma adaptação difícil a uma nova cultura de trabalho e de vida;

Dicas, para quem quer trabalhar no estrangeiro:

• A não ser que tenham possibilidade de ajuda (família, amigos) no país para onde se dirigem, que possam auxiliar durante uma possível procura de trabalho no local, tentem sempre, em primeiro lugar, entrar em contacto com as “empresas” e deixar tudo pré-estabelecido em vez de viajarem sem nada certo.

• Perguntem, questionem, tirem dúvidas com pessoas que já possam estar no sítio para onde vão.

• Torna-se sempre mais vantajoso e fácil trabalhar e viver no estrangeiro com amigos, familiares, conhecidos.

Guilherme da Silva Figueiredo

Curso frequentado na ESEV: • Publicidade e Relações Públicas

Ano de conclusão: • 2011

Local de trabalho (e país): • Centro de Língua Portuguesa, Camões,

Instituto da Cooperação e da Língua, Praga –

República Checa

Tipo de trabalho que realiza: • Programador Cultural (Programa Fernão

Mendes Pinto)

Como teve conhecimento deste emprego?: • Após a conclusão do estágio curricular ao

abrigo do programa Erasmus, na mesma

instituição

Inconvenientes: Dicas, para quem quer trabalhar no estrangeiro: Outros aspetos que quer relevar:

• Durante o período de adaptação a um clima, língua, cultura e gastronomia diferentes.

• Procura intensiva de empregos, intercâmbios, programas e bolsas no estrangeiro;

• Domínio de línguas estrangeiras; • Mentalidade não comodista e aventureira.

• Sem dúvida um excelente meio de

desenvolvimento profissional e pessoal que permite uma visão mais abrangente do mundo além-fronteiras.

Vanessa Diana Rego Santos

Curso frequentado na ESEV: • Comunicação Social

Ano de conclusão: • 2012

Local de trabalho (e país): • Televisão regional por cabo, MAXTV -

Yverdon-les-Bains - Suíça

Tipo de trabalho que realiza: • Jornalista / Repórter de Imagem / Editor de

vídeo

Como teve conhecimento deste emprego?: • Via Internet

Diligências que efetuou antes de iniciar o

contrato (nomeadamente com o diploma):

• Reconhecimento do diploma;

• Reformulação do CV para o modelo Suíço.

Vantagens de trabalhar no estrangeiro: • Maior oportunidade de trabalho;

• Salário mais elevado;

• Maior valorização do trabalhador por parte

da entidade empregadora.

Inconvenientes:

Dicas, para quem quer trabalhar no

estrangeiro:

• Equivalência do diploma (custo elevado); • Dificuldade na atribuição de um “permis de

travail” aos estrangeiros (cada vez mais); • Dificuldade de atribuição de alojamento a

um estrangeiro.

• Investir na formação linguística antes de se aventurar;

• Reformular o CV para o modelo suíço (nunca enviar CV europass, altamente desvalorizado na Suíça);

• Fazer uma carta de motivação bem elaborada (muito apreciado pelos Suíços);

• Procurar alojamento antecipado; • Procurar fazer uma compilação de trabalhos

na área do vídeo (se for o caso), para mostrar na hora da entrevista;

• Mostrar-se polivalente.

Curso frequentado na ESEV:

• Comunicação Social

Ano de conclusão: • 2009

Local de trabalho (e país):

Tipo de trabalho que realiza:

• Salt and Light TV – Toronto - Canadá

• Salt and Light é uma televisão pequena e portanto aqui é necessário fazer um pouco de tudo. Iniciei o meu trabalho no departamento de produção onde pude realizar trabalhos como operador de camera, floor director e até pivot no programa diário de noticias do mundo católico “Perspectives”.

Carlos Miguel Baptista Ferreira

• Em maio de 2013, parti para o Brasil onde fui o elo de ligação entre um consórcio de organizações ligadas a igreja católica nos países de língua oficial inglesa. A minha função foi coordenar e organizar toda a logística de um evento que teve lugar durante a Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro, bem como facilitar toda a logística da parte técnica da cobertura da JMJ pela nossa televisão.

• Depois da JMJ, foi-me dada a oportunidade de integrar o departamento de marketing devido ao facto de eu também ter formação na área e de haver uma necessidade de incrementar a presença da televisão Salt and Light TV na comunidade portuguesa no Canadá com a intenção de aferir se existe mercado para produção de conteúdos em português.

Como teve conhecimento deste emprego?: • Tive conhecimento do emprego durante o

meu trabalho como voluntário no

departamento de comunicação da JMJ em

2011 em Madrid.

Diligências que efetuou antes de iniciar o

contrato (nomeadamente com o diploma):

• Antes de começar o meu trabalho aqui,

procurei conhecer as leis do trabalho no

país, bem como tentar conhecer um pouco

de como o mercado da comunicação

funciona no Canadá.

• Como a Televisão para a qual trabalho é uma

televisão Católica, o reconhecimento de

diploma não é necessário; a grande maioria

dos profissionais com cursos ligados a

comunicação que aqui trabalham vêm de

países europeus ou da América Latina.

Vantagens de trabalhar no estrangeiro: • Trabalhar no estrangeiro tem vantagens uma

vez que se conhece uma nova realidade e, no

meu caso, como tive a oportunidade de

trabalhar em campos diferenciados, tenho

tido oportunidades que não teria em

Portugal. Trabalhar num mercado maior e

mais diversificado que o português representa

um desafio maior mas também uma evolução

profissional muito mais rápida.

Inconvenientes: • A distância do suporte familiar, os desafios de

um pais com cultura e clima muito diferente.

Dicas, para quem quer trabalhar no estrangeiro: • Para trabalhar no estrangeiro numa área

como a comunicação, há que trazer algo que

não é fácil de encontrar no país em que se

pretende trabalhar; no meu caso: a minha

experiência dentro da organização de eventos

relacionados com a igreja católica e as línguas

que falo. Aprender línguas não é perda de

tempo, pelo contrário; num pais como o

Canadá com grande diversidade cultural, pode

ser uma grande vantagem.