diodos4

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Estudamos o retificador em ponte e retificador de pico. Analisamos o comportamento de um circuito retificador de pico baseado em um retificador de meia onda e derivamos expressões para a amplitude da oscilação da tensão de regulação e para as correntes média e máxima. Apresentamos o conceito de circuitos limitadores e sua implementação com diodos. Por fim, vimos os circuitos grampeadores e uma aplicação como um dobrador de tensão. Vimos também alguns conceitos básicos de semicondutores e estudamos a junção pn nas condições de circuito aberto, polarização inversa e polarização direta.

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Page 1: Diodos4

Eletrônica 1

Diodos

Prof. Hermano Cabral

Depto de Eletrônica e Sistemas � UFPE

Page 2: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Introdução

O silício intrínseco tem uma estrutura com organizaçãoatômica regular mantida por ligações covalentes.

Algumas destas ligações podem ser rompidas por ionizaçãotérmica, gerando um par de lacuna-elétron que podem fazerparte da corrente elétrica.

A ionização térmica gera iguais quantidades de lacunas eelétrons, também chamados de portadores.

O processo inverso é a recombinação, quando um elétron euma lacuna se combinam para formar uma ligação decovalência, acarretando o desaparecimento de ambos dacorrente elétrica.

Page 3: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Introdução

O silício intrínseco tem uma estrutura com organizaçãoatômica regular mantida por ligações covalentes.

Algumas destas ligações podem ser rompidas por ionizaçãotérmica, gerando um par de lacuna-elétron que podem fazerparte da corrente elétrica.

A ionização térmica gera iguais quantidades de lacunas eelétrons, também chamados de portadores.

O processo inverso é a recombinação, quando um elétron euma lacuna se combinam para formar uma ligação decovalência, acarretando o desaparecimento de ambos dacorrente elétrica.

Page 4: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Introdução

O silício intrínseco tem uma estrutura com organizaçãoatômica regular mantida por ligações covalentes.

Algumas destas ligações podem ser rompidas por ionizaçãotérmica, gerando um par de lacuna-elétron que podem fazerparte da corrente elétrica.

A ionização térmica gera iguais quantidades de lacunas eelétrons, também chamados de portadores.

O processo inverso é a recombinação, quando um elétron euma lacuna se combinam para formar uma ligação decovalência, acarretando o desaparecimento de ambos dacorrente elétrica.

Page 5: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Introdução

O silício intrínseco tem uma estrutura com organizaçãoatômica regular mantida por ligações covalentes.

Algumas destas ligações podem ser rompidas por ionizaçãotérmica, gerando um par de lacuna-elétron que podem fazerparte da corrente elétrica.

A ionização térmica gera iguais quantidades de lacunas eelétrons, também chamados de portadores.

O processo inverso é a recombinação, quando um elétron euma lacuna se combinam para formar uma ligação decovalência, acarretando o desaparecimento de ambos dacorrente elétrica.

Page 6: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Semicondutores dopados

Semicondutores dopados diferem do semicondutor intrínsecopor apresentarem uma predominância de um dos tipos deportadores (elétrons para o tipo n, lacunas para o tipo p).

Estes semicondutores são obtidos pela introdução de umpequeno número de átomos de impureza.

Page 7: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Semicondutores dopados

Semicondutores dopados diferem do semicondutor intrínsecopor apresentarem uma predominância de um dos tipos deportadores (elétrons para o tipo n, lacunas para o tipo p).

Estes semicondutores são obtidos pela introdução de umpequeno número de átomos de impureza.

Page 8: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Mecanismos de Corrente Elétrica em um Semicondutor

Há 2 mecanismos de deslocamento dos portadores:

Difusão

Deriva

Ambos são importantes para o estudo da corrente elétrica emum semicondutor.

Page 9: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Mecanismos de Corrente Elétrica em um Semicondutor

Há 2 mecanismos de deslocamento dos portadores:

Difusão

Deriva

Ambos são importantes para o estudo da corrente elétrica emum semicondutor.

Page 10: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Difusão

A difusão acontece quando há uma variação na concentraçãode um tipo de portador, fazendo com que os portadores sedesloquem da região de maior concenrtação para a de menor.

A densidade de corrente de difusão para um dado tipo deportador, Jdifusão, é proporcional ao negativo da taxa devariação de concentração do portador multiplicada pela cargaelétrica do portador.

Page 11: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Difusão

A difusão acontece quando há uma variação na concentraçãode um tipo de portador, fazendo com que os portadores sedesloquem da região de maior concenrtação para a de menor.

A densidade de corrente de difusão para um dado tipo deportador, Jdifusão, é proporcional ao negativo da taxa devariação de concentração do portador multiplicada pela cargaelétrica do portador.

Page 12: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Deriva

O mecanismo de deriva de portadores acontece quando umcampo elétrico é aplicado a um pedaço de silício.

A densidade de corrente de deriva para um dado tipo deportador, Jderiva, é proporcional à magnitude do campoelétrico multiplicada pela magnitude da carga elétrica doportador e pela quantidade de portadores na região.

Page 13: Diodos4

Conceitos Básicos de Semicondutores

Deriva

O mecanismo de deriva de portadores acontece quando umcampo elétrico é aplicado a um pedaço de silício.

A densidade de corrente de deriva para um dado tipo deportador, Jderiva, é proporcional à magnitude do campoelétrico multiplicada pela magnitude da carga elétrica doportador e pela quantidade de portadores na região.

Page 14: Diodos4

A Junção pn na Condição de Circuito Aberto

Introdução

Consideremos agora uma junção pn na condição de circuito emaberto.

Page 15: Diodos4

A Junção pn na Condição de Circuito Aberto

Corrente de Difusão

Devido à diferença de concentração de portadores na junção,existe uma corrente de difusão ID .

Page 16: Diodos4

A Junção pn na Condição de Circuito Aberto

Corrente de Deriva

Devido à recombinação de portadores, isto cria uma região,denominada de região de depleção, com cargas �xasdescobertas, o que leva ao aparecimento de um campoelétrico E .

Este campo elétrico leva ao aparecimento de uma diferença depotencial V0 entre a região p e a n.

Page 17: Diodos4

A Junção pn na Condição de Circuito Aberto

Corrente de Deriva

Devido à recombinação de portadores, isto cria uma região,denominada de região de depleção, com cargas �xasdescobertas, o que leva ao aparecimento de um campoelétrico E .

Este campo elétrico leva ao aparecimento de uma diferença depotencial V0 entre a região p e a n.

Page 18: Diodos4

A Junção pn na Condição de Circuito Aberto

Corrente de Deriva

Esta queda de tensão leva tanto a uma corrente de deriva Isno sentido oposto ao da de difusão, como coloca um limite aesta última.

A corrente Is é formada pelos portadores minoritários geradostermicamente, e portanto dependerá da temperatura mas nãode V0.

O oposto ocorre com a corrente ID .

Como os terminais da junção estão em aberto, não pode havercorrente líquida e portanto

ID = Is

Page 19: Diodos4

A Junção pn na Condição de Circuito Aberto

Corrente de Deriva

Esta queda de tensão leva tanto a uma corrente de deriva Isno sentido oposto ao da de difusão, como coloca um limite aesta última.

A corrente Is é formada pelos portadores minoritários geradostermicamente, e portanto dependerá da temperatura mas nãode V0.

O oposto ocorre com a corrente ID .

Como os terminais da junção estão em aberto, não pode havercorrente líquida e portanto

ID = Is

Page 20: Diodos4

A Junção pn na Condição de Circuito Aberto

Corrente de Deriva

Esta queda de tensão leva tanto a uma corrente de deriva Isno sentido oposto ao da de difusão, como coloca um limite aesta última.

A corrente Is é formada pelos portadores minoritários geradostermicamente, e portanto dependerá da temperatura mas nãode V0.

O oposto ocorre com a corrente ID .

Como os terminais da junção estão em aberto, não pode havercorrente líquida e portanto

ID = Is

Page 21: Diodos4

A Junção pn na Condição de Circuito Aberto

Corrente de Deriva

Esta queda de tensão leva tanto a uma corrente de deriva Isno sentido oposto ao da de difusão, como coloca um limite aesta última.

A corrente Is é formada pelos portadores minoritários geradostermicamente, e portanto dependerá da temperatura mas nãode V0.

O oposto ocorre com a corrente ID .

Como os terminais da junção estão em aberto, não pode havercorrente líquida e portanto

ID = Is

Page 22: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Inversa

Introdução

Consideremos agora a situação de uma junção pn empolarização reversa causada por uma fonte de corrente I .

Page 23: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Inversa

Análise

Esta corrente I retira elétrons da região n e lacunas da regiãop, o que aumenta a região de depleção e a queda de tensão V0.

Isto faz com que a corrente ID diminua até que no equilíbriotenhamos

I = Is − ID

Page 24: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Inversa

Análise

Esta corrente I retira elétrons da região n e lacunas da regiãop, o que aumenta a região de depleção e a queda de tensão V0.

Isto faz com que a corrente ID diminua até que no equilíbriotenhamos

I = Is − ID

Page 25: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Inversa

Análise

O aumento da diferença de potencial na região de depleçãoocasiona o aparecimento de uma tensão externa VR entre osterminais da junção com a polaridade mostrada acima.

Page 26: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Inversa

Capacitância de Depleção

Devido às cargas �xas, existe uma analogia entre a região dedepleção e um capacitor.

Page 27: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Inversa

Capacitância de Depleção

Pode-se mostrar que a relação entre a quantidade de carga Qj

na região e a tensão reversa VR é não-linear.

Este efeito, entretanto, signi�ca que, ao mudar VR , haverá umtransiente na corrente para se recarregar este capacitor.

Esta capacitância é denominada de capacitância de depleção

ou capacitância de junção.

Page 28: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Inversa

Capacitância de Depleção

Pode-se mostrar que a relação entre a quantidade de carga Qj

na região e a tensão reversa VR é não-linear.

Este efeito, entretanto, signi�ca que, ao mudar VR , haverá umtransiente na corrente para se recarregar este capacitor.

Esta capacitância é denominada de capacitância de depleção

ou capacitância de junção.

Page 29: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Inversa

Capacitância de Depleção

Pode-se mostrar que a relação entre a quantidade de carga Qj

na região e a tensão reversa VR é não-linear.

Este efeito, entretanto, signi�ca que, ao mudar VR , haverá umtransiente na corrente para se recarregar este capacitor.

Esta capacitância é denominada de capacitância de depleção

ou capacitância de junção.

Page 30: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Introdução

Consideremos agora a situação de uma junção pn empolarização direta causada por uma fonte de corrente I .

Page 31: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Análise

Esta corrente I fornece portadores majoritários em ambos oslados da junção.

Isto acarreta um estreitamento da região de depleção e umadiminuição em V0.

Page 32: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Análise

Esta corrente I fornece portadores majoritários em ambos oslados da junção.

Isto acarreta um estreitamento da região de depleção e umadiminuição em V0.

Page 33: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Análise

Esta diminuição em V0 causa um aumento na corrente ID .

No equilíbrio teremos

I = ID − Is

Page 34: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Análise

Esta diminuição em V0 causa um aumento na corrente ID .

No equilíbrio teremos

I = ID − Is

Page 35: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Análise

Em termos de concentração de portadores minoritários, acorrente I acarreta um aumento exponencial nestasconcentrações nas regiões próximas à região de depleção.

Page 36: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Análise

Devido à recombinação, esta concentração diminui à medidaque se afasta da região de depleção.

É esta diferença na concentração que causa o aumento dacorrente de difusão ID .

Page 37: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Análise

Devido à recombinação, esta concentração diminui à medidaque se afasta da região de depleção.

É esta diferença na concentração que causa o aumento dacorrente de difusão ID .

Page 38: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Capacitância de Difusão

A concentração de portadores nas imediações da região dedepleção também tem um efeito capacitivo.

Se a tensão entre os terminais da junção muda, existirá umtransiente na corrente para mudar esta concentração atéchegar ao equilíbrio novamente.

Esta capacitância, denominada de capacitância de difusão, éproporcional à corrente de polarização.

Page 39: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Capacitância de Difusão

A concentração de portadores nas imediações da região dedepleção também tem um efeito capacitivo.

Se a tensão entre os terminais da junção muda, existirá umtransiente na corrente para mudar esta concentração atéchegar ao equilíbrio novamente.

Esta capacitância, denominada de capacitância de difusão, éproporcional à corrente de polarização.

Page 40: Diodos4

A Junção pn na Condição de Polarização Direta

Capacitância de Difusão

A concentração de portadores nas imediações da região dedepleção também tem um efeito capacitivo.

Se a tensão entre os terminais da junção muda, existirá umtransiente na corrente para mudar esta concentração atéchegar ao equilíbrio novamente.

Esta capacitância, denominada de capacitância de difusão, éproporcional à corrente de polarização.