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DIOCESE DE EREXIM SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL www.diocesedeerexim.org.br E-mail: [email protected] Fone/Fax: (54) 3522-3611 ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO Ano 22 nº. 1.09502 de abril de 2017 Agenda do Bispo: - Neste domingo, às 11h, missa na capela das irmãs da Sagrada Família em Viadutos. - Segunda-feira, às 17h, reunião da Coordenação de Pastoral. - Segunda e terça-feira, reunião da Organização dos Seminários e Institutos de Teologia do Brasil do Rio Grande do Sul em Passo Fundo. - Terça-feira, às 14h, reunião de formadores em Passo Fundo; 19h, reunião com a Ordem Franciscana Secular, em Erechim. Agenda Pastoral: - Deste domingo até sábado, peregrinação da imagem de Fátima na Paróquia N. Sra. de Fátima, em Entre Rios do Sul. - Sábado, reunião das equipes diocesanas de articulação do Conselho de Leigos do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre. - Domingo, Dia de Ramos e da Paixão Coleta da Solidariedade, na conclusão da Campanha da Fraternidade; às 08h30, 3º Encontro de Formação do Movimento de Cursilho, no Seminário de Fátima; até dia 26, peregrinação da imagem de Fátima na Paróquia N. Sra. dos Navegantes, Campinas do Sul. Cantos em honra de Nossa Senhora: No contexto do Ano Nacional Mariano pelos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e Diocesano do Centenário das Aparições de Fátima, Pe. José Carlos Sala e Pe. Olírio Streher, com músicos no violão e teclado, realizaram ensaio de cantos marianos na tarde do dia 25, no espaço provisório das celebrações do Santuário, com a participação de mais de 90 lideranças de comunidades. Os dois padres lembraram a natureza do canto litúrgico, louvar e bendizer a Deus. Maria, a Mãe de Jesus, oferece inspiração especial para isto, pois ela proclama: Minha alma engradece o Senhor e meu espírito exulta em Deus meu Salvador. O ensaio contemplou 19 cantos em honra a Nossa Se nhora. Pe. Sala e Pe. Olírio organizaram três subsídios para o ensaio e que estão à disposição das Paróquias na Livraria Diocesana: o folheto com a letra dos cantos, uma apostila com a partitura dos mesmos e um CD com a gravação deles. Lideranças da Área de Aratiba estudam Plano Diocesano da Ação Evangelizadora: Dia 28, véspera do 4º domingo da quaresma, solenidade da Anunciação do Senhor, foi dia de encontro de mais de 300 lideranças das paróquias da área pastoral de Aratiba (Aratiba, Barra do Rio Azul, Sede Dourado e Itatiba do Sul), na sede paroquial de Itatiba do Sul. Estudaram o 13º Plano da Ação Evangelizadora da

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DIOCESE DE EREXIM

SECRETARIADO DIOCESANO DE PASTORAL

www.diocesedeerexim.org.br E-mail: [email protected]

Fone/Fax: (54) 3522-3611

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO

Ano 22 – nº. 1.095– 02 de abril de 2017

Agenda do Bispo: - Neste domingo, às 11h, missa na capela das irmãs da Sagrada

Família em Viadutos. - Segunda-feira, às 17h, reunião da Coordenação de Pastoral.

- Segunda e terça-feira, reunião da Organização dos Seminários e Institutos de

Teologia do Brasil do Rio Grande do Sul em Passo Fundo.

- Terça-feira, às 14h, reunião de formadores em Passo Fundo; 19h, reunião com a

Ordem Franciscana Secular, em Erechim.

Agenda Pastoral: - Deste domingo até sábado, peregrinação da imagem de Fátima

na Paróquia N. Sra. de Fátima, em Entre Rios do Sul.

- Sábado, reunião das equipes diocesanas de articulação do Conselho de

Leigos do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre.

- Domingo, Dia de Ramos e da Paixão – Coleta da Solidariedade, na

conclusão da Campanha da Fraternidade; às 08h30, 3º Encontro de

Formação do Movimento de Cursilho, no Seminário de Fátima; até dia 26,

peregrinação da imagem de Fátima na Paróquia N. Sra. dos Navegantes,

Campinas do Sul.

Cantos em honra de Nossa Senhora: No contexto do Ano Nacional Mariano pelos 300 anos do

encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida e Diocesano do Centenário das

Aparições de Fátima, Pe. José Carlos Sala e Pe.

Olírio Streher, com músicos no violão e

teclado, realizaram ensaio de cantos marianos

na tarde do dia 25, no espaço provisório das

celebrações do Santuário, com a participação

de mais de 90 lideranças de comunidades. Os

dois padres lembraram a natureza do canto

litúrgico,

louvar e

bendizer a

Deus.

Maria, a Mãe de Jesus, oferece inspiração especial para isto, pois

ela proclama: Minha alma engradece o Senhor e meu espírito exulta

em Deus meu Salvador. O ensaio contemplou 19 cantos em honra a

Nossa Se nhora. Pe. Sala e Pe. Olírio organizaram três subsídios

para o ensaio e que estão à disposição das Paróquias na Livraria

Diocesana: o folheto com a letra dos cantos, uma apostila com a partitura dos mesmos e um CD com a

gravação deles.

Lideranças da Área de Aratiba estudam Plano Diocesano da Ação Evangelizadora: Dia 28, véspera

do 4º domingo da quaresma, solenidade

da Anunciação do Senhor, foi dia de

encontro de mais de 300 lideranças das

paróquias da área pastoral de Aratiba

(Aratiba, Barra do Rio Azul, Sede

Dourado e Itatiba do Sul), na sede

paroquial de Itatiba do Sul. Estudaram o

13º Plano da Ação Evangelizadora da

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Diocese de Erexim, com assessoria do Pe. Jair Carlesso, pároco da paróquia Nossa Senhora do Rosário

de Barão de Cotegipe. O assessor retomou a caminhada de preparação à Assembleia diocesana, na qual

foi definido este plano, que contém dados da realidade da Diocese e as 5 linhas de ação assumidas pelo

Regional Sul 3 da CNBB. Os participantes também receberam texto de aprofundamento sobre as

dimensões da Igreja que o plano destaca: discípula, missionária, profética e misericordiosa. Os quatro

párocos das paróquias da área estiveram presentes e participaram dos debates e conversas com as

lideranças. Pe Maicon A. Malacarne, coordenador de pastoral, também participou do encontro,

encerrado à tarde com missa organizada pelas lideranças da paróquia de Itatiba do Sul.

Centenário de Fátima terá celebrações mensais: A equipe de liturgia da Romaria de Fátima realizou,

segunda-feira, sua primeira reunião para preparar o

evento. Dentro do Ano Diocesano do Centenário das

Aparições de Fátima, a equipe encaminhou preparativos

também para celebrações especiais nos dias 13 de cada

mês de maio a outubro, com terço e missa às 14h, no

espaço provisório das celebrações no Centro de Eventos e

procissão e missa campal à noite. No dia 13 de maio, que

lembra a primeira das aparições, véspera do dia das mães,

por cair em sábado, a procissão será às 19h30, uma vez

que não há Voz do Brasil e as rádios podem transmitir o

ato religioso mais cedo. A procissão será luminosa e a

missa terá a presidência de Dom José. No terço e na missa das 14h, haverá a concentração das zeladoras

das capelinhas de toda a Diocese.

Catequistas refletem sua missão à luz de Nossa Senhora: Em encontro periódico de formação,

coordenadores e coordenadoras de 27 das 30 paróquias da Diocese de Erexim, segunda-feira, no Centro

Diocesano, aprofundaram a iniciação ao mistério da fé à

luz de Nossa Senhora, a partir de sua resposta ao

chamado de Deus para ser a Mãe do Salvador, “Faça-se

em mim segundo a tua palavra”. Pe. Anderson Faenello,

Reitor do Seminário Menor Bom Pastor de Barão de

Cotegipe, assessor do encontro, observou que o Anjo a

visitou na sua casa. Isto indica que a casa é lugar de

referência para o encontro, o diálogo, o aconchego, a

iniciação à vida social e à vida cristã. Pe. Maicon

Malacarne, coordenador diocesano de pastoral saudou o

grupo, ressaltando a importância de servir e de participar de um novo processo na caminhada de

iniciação à vida cristã. Dom José recordou ao grupo o ano nacional mariano e diocesano do centenário

das aparições de Fátima. Destacou a importância da formação permanente dos agentes de pastoral para a

implementação do projeto de iniciação à vida cristã. A outra parte da reunião foi dedicada à partilha das

atividades paroquiais e a informações a respeito da Segunda Jornada Estadual da Catequese, no dia 07

de maio, em Caxias do Sul.

Casais vocacionais refletem sobre espiritualidade: Pe. Mauro Argenton, da Diocese de Frederico

Westphalen, orientou retiro para os casais vocacionais da

Diocese de Erexim, dia 25, solenidade da Anunciação do

Senhor, em Marcelino Ramos. Os 28 participantes do

encontro aprofundaram a espiritualidade dos animadores

vocacionais, alternando momentos de reflexão e de oração,

contemplando alguns momentos fortes do dia. Para o

assessor, a espiritualidade não é só rezar. É o jeito cristão de

viver a fé e a vida, segundo o Evangelho de Jesus Cristo,

sob a luz do Espírito Santo.

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Cáritas Diocesana planeja ações para concretizar orientações de Encontro Nacional: As

coordenações paroquiais da Cáritas realizaram encontro na tarde de terça-feira, no Centro Diocesano,

sob a coordenação do Ir. Darci Zacaron. Refletiram sobre o

cuidado com a criação, especialmente os biomas brasileiros,

dons de Deus para todos, promovendo relações fraternas no

respeito à vida e à cultura dos povos originários, conforme

propõe a Campanha da Fraternidade, em consonância com a

Laudato Si, do Papa Francisco, a respeito do cuidado da Casa

Comum. Planejaram também como implementar as orientações

e estratégias do V Congresso Nacional da entidade em

novembro passado, em Brasília, tendo como meta promover e

defender a vida em todas as situações. Os participantes da

reunião refletirão com os agentes de sua respectiva paróquia quais ações prioritárias levar adiante.

Pastoral da pessoa idosa reflete sua ação no contexto da quaresma: Coordenadores e coordenadoras

paroquiais da Pastoral da pessoa idosa reuniram-se no Centro Diocesano de Pastoral dia, 23. Durante a

oração inicial, com a passagem do evangelho da

parábola do semeador, Dom Girônimo, bispo

referencial para esta Pastoral no Rio Grande do

Sul, ressaltou importância de se lançar sempre a

semente do bem e do amor. Pe. Maicon

Malacarne, coordenador diocesano de pastoral,

conduziu reflexão sobre o espírito quaresmal,

lembrando o evangelho do domingo anterior que

apresentava o encontro da samaritana com Jesus

junto ao poço de Jacó. Caracterizou a Pastoral

como um encontro de pessoas, marcado pela ternura e o amor, que ajudam as pessoas a retomarem a

alegria de viver. Pe. Bonetti transmitiu ao grupo a saudação de Dom José, incentivando a todos no

serviço que prestam aos outros. A coordenadora diocesana desta Pastoral, Idesse Santin, ajudou os

participantes a entender e a preencher a folha de acompanhamento domiciliar da pessoa idosa e o resumo

anual de indicadores de fragilidade.

Coleta da Campanha da Fraternidade, um gesto de solidariedade: A Campanha da Fraternidade, no

espírito da quaresma, que propõe o jejum, a oração e a

esmola ou a caridade, apresenta sempre a reflexão sobre

determinado assunto em relação ao qual propõe gestos

concretos de conversão . Um destes gestos é a coleta da

solidariedade no dia de ramos e da paixão, no próximo

domingo. Ela é parte integrante da Campanha. Assim, a coleta nas celebrações de

todas as comunidades católicas do Brasil no próximo domingo será destinada ao

fundo de solidariedade em nível nacional, regional e diocesano.

Pe. Ivo Moehlecke hospitalizado em Passo Fundo: No dia 15 de março, na casa do vizinho da sua

irmã, em Almirante Tamandaré, Pe. Ivo, de 77 anos, teve uma queda

fraturando o fêmur. Por opção sua, ficou

hospitalizado em Carazinho, onde faria cirurgia

simples para colocação de pinos para reparação da

fratura. Como surgiram algumas complicações, foi

encaminhado à Clínica Iotti, em Passo Fundo, no dia

21. Por insuficiência cardíaca, não foi submetido

logo à cirurgia no fêmur. No dia 24, passou por um cateterismo. No dia 27, foi

realizada a cirurgia para prótese corretiva. Transcorreu bem. Mas, continua no

CTI da Clínica, recebendo tratamento máximo para manter a pressão. Os rins

estão comprometidos e foi descoberta uma bactéria na urina. Seu quadro clínico inspira muitos cuidados.

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Concluímos Voz da Diocese de hoje, convidando para a edição do próximo domingo. Deus abençoe

você e sua família, ouvinte amigo. Com a oração diária, a leitura orante da Palavra de Deus, a

participação na celebração litúrgica da comunidade, chegaremos à fé sempre mais firme na ressurreição,

a exemplo de Marta, irmã de Lázaro, conforme o evangelho deste domingo.

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Do dia 30/3/17

Encontro sobre evangelização com povos indígenas aponta formação como eixo de trabalho

Iniciativa dá esperança a trabalho em conjunto na Igreja com indígenas e indigenistas

pensando juntos

Ao final do Encontro sobre a evangelização dos povos indígenas, realizado em Brasília (DF), nos

dias 27, 28 e 29 de março, foi constituída uma equipe para sistematizar as sugestões propostas pelos

grupos de trabalhos em três eixos para a Evangelização dos povos indígenas: formação específica dos

missionários que irão trabalhar com os povos indígenas; oferta de formação e qualificação dos indígenas

para serem eles evangelizadores discípulos missionários de Jesus Cristo e a instituição de ministérios e

ritos próprios para os sacramentos e bênçãos para as culturas indígenas.

O encontro foi promovido pela Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Missionária e pela

Comissão Episcopal para a Amazônia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Foram

parceiras as Comissões Episcopais para a Animação Bíblico-Catequética e a Comissão para a Liturgia.

Esperança de trabalho em conjunto

“Estou há mais de 20 anos trabalhando nas pastorais, como liderança das comunidades, ajudando

no nível espiritual, social e político do meu povo na Igreja. É a primeira vez que sentamos com os

senhores bispos, em nível de Brasil para refletir sobre a evangelização dos povos indígenas. Isso nos dá

muita esperança, no sentido de um trabalho em conjunto na Igreja, indígena e indigenista pensando

juntos”, conta Leonardo Ferraz Penteado, do povo indígena Tukano, e coordenador do conselho

paroquial em Iauaretê, um povoado de São Gabriel da Cachoeira (AM). Leonardo faz questão de

lembrar seu nome indígena Enêminê, “meu nome quer dizer pássaro que canta muito, anima, alegra, ou

como dizem em português, rouxinol”.

Marco para a Igreja no Brasil

Nesse encontro, participaram bispos que têm no território de suas dioceses povos indígenas,

lideranças que trabalham como povos indígenas, padres, religiosas/os e lideranças indígenas das

comunidades católicas. O arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para

a Amazônia da CNBB, cardeal Cláudio Cardeal Hummes, avalia o encontro como um marco para a

Igreja no Brasil. “Em algumas dioceses, sobretudo, na Amazônia há a participação dos povos indígenas

na evangelização para seus povos, mas neste encontro quisemos abranger o Brasil inteiro, que em

diversas regiões as populações indígenas estão vulnerabilizadas, abandonadas, degradadas em seus

direitos, vivendo uma situação profundamente desumana e preocupante, em acampamentos anos e anos,

morrendo de fome”, relata o cardeal, que é presidente da Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam).

De acordo com dom Cláudio, o encontro quis ouvir a atuação da Igreja junto às populações

indígenas, em todo o Brasil. “Quisemos ouvir de que forma a Igreja está presente na vida dessas

comunidades, como está evangelizando, de que forma está inculturando a fé, e como estamos assumindo

as propostas do papa Francisco de uma Igreja mais próxima daqueles que são os últimos, uma Igreja

misericordiosa, uma Igreja que encoraja, caminha junto, que anima, que ajuda a não perder o sonho a

esperança, uma Igreja desejosa que os indígenas sejam protagonistas de sua história e na evangelização”,

explica.

Padre Justino Sarmento Rezende, do povo Tuyuka, de São Gabriel da Cachoeira (AM), ordenado

padre há 23 anos, conta que enfrentou vários desafios no sentido de não perder suas raízes na

inculturação da fé cristã. “Nós temos nosso modo próprio de viver a fé, mas é no mesmo Deus criador

que cremos, só vivemos de forma diferente”, afirma o padre que, ressalta ainda, ser a proposta do

encontro sobre evangelização dos povos indígenas, um marco, pois a Igreja do Brasil senta-se para ouvir

o que os indígenas têm a dizer sobre o modo de viver a fé cristã católica.

“Quando se pensa em povos indígenas é comum voltar-se para a Amazônia que tem uma

proporção populacional maior, contudo, vale ressaltar que no Brasil inteiro há povos indígenas”, lembra

Marline Dassoler Buzatto, do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Para Marline o encontro

fortalece o Cimi, que é um organismo ligado à CNBB. “Assim, nós Igreja, poderemos compreender a

diversidade que é o mundo indígena, e enfatizar o trabalho do Cimi na questão dos direitos dos povos

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indígenas, do protagonismo dos mesmos e que também é possível promover uma evangelização

somando à questão social, política e antropológica. Percebo que estamos construindo um novo caminho

e quem sai ganhando são os povos indígenas”, relata Marline.

Fonte: CNBB

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CBJP convida membros para inserção nos debates e mobilizações sobre PEC 287

Iniciativa é uma forma de atender convocação dos bispos sobre a Reforma da Previdência

O secretário executivo da Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP), Carlos Alves Moura,

assinou carta-aberta do organismo lembrando a convocação dos bispos contida na nota sobre a Reforma

da Previdência, divulgada no último dia 23. “O chamamento feito pelos nossos pastores, impele as

comissões justiça e paz a procurar formas e meios para atender ao chamado de nossos bispos”.

Como sugestão de envolvimento das comissões diocesanas, Moura indica a inserção nos debates

e mobilizações nas regiões do Brasil, a identificação dos deputados que atuam nas dioceses e

arquidioceses, de modo a não aprovarem a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016 “pelos

graves riscos nela embutidos à Segurança Social, especialmente aos mais vulneráveis”.

O secretário executivo do organismo, que é vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do

Brasil (CNBB), também lembrou da aprovação do projeto de lei que trata da terceirização em todas as

atividades de uma empresa, “com impactos negativos sobre a Previdência Social, ampliando a

precarização do mercado de trabalho, favorecendo o crescimento do número de trabalhadores que não

contribuem regulamente com a Previdência”.

No texto, aprovado pelo Conselho Permanente da CNBB, disponível aqui, os bispos elencam

alguns pontos da proposta, considerando que a mesma “escolhe o caminho da exclusão social” e

convocam os cristãos e pessoas de boa vontade “a se mobilizarem para buscar o melhor para o povo

brasileiro, principalmente os mais fragilizados”.

-----.

Carta Circular às Comissões Justiça e Paz

Confrades e confreiras,

A Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), divulgou dia 23 de março,

nota sobre a Reforma da Previdência. No texto, os bispos sustentaram que a Proposta de Emenda à

Constituição (PEC) 287/2016 “escolhe o caminho da exclusão social”.

Os bispos também convocaram os cristãos e pessoas de boa vontade “a se mobilizarem para

buscar o melhor para o povo brasileiro, principalmente os mais fragilizados”. O chamamento feito pelos

nossos pastores, impele as comissões justiça e paz a procurar formas e meios para atender o chamado de

nossos bispos, como por exemplo, a se inserirem nos debates e mobilizações em suas regiões,

identificando quais deputados (as) atuam nas dioceses e arquidioceses, de modo a não aprovarem a PEC

287 pelos graves riscos nela embutidos à Segurança Social, especialmente aos mais vulneráveis.

É forçoso informar que no mesmo dia em que a nota foi tornada pública, a Câmara dos

Deputados aprovou Projeto de Lei 4.302/1998, que libera a prática da terceirização em todas as

atividades da empresa, com impactos negativos sobre a Previdência Social, ampliando a precarização do

mercado de trabalho, favorecendo o crescimento do número de trabalhadores que não contribuem

regulamente com a Previdência.

Trata-se de mais um golpe na dignidade do trabalho, o que poderá nos fazer regredir 80 anos,

quando os trabalhadores e trabalhadoras eram relegados à “coisa”, sem nenhum direito à proteção social.

Um verdadeiro atentado, oposto à dignidade do trabalho, valor ardorosamente consagrado no Ensino

Social da Igreja e que, por imperativo evangélico, somos obrigados a defender.

Brasília, 27 de março de 2017

Carlos Moura

Secretário Executivo da CBJP

Fonte: CNBB

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Papa: migrantes órfãos precisam de paternidade e maternidade

O Papa Francisco concluiu sua série de audiências recebendo esta quinta-feira (30/03) os

participantes do Capítulo Geral dos Somascos.

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O lema do Capítulo: "Passemos à outra margem do lago com os nossos irmãos com os quais

queremos viver e morrer", levou o Papa a falar dos momentos cruciais da Ordem e de seu fundador, São

Jerônimo Emiliani, padroeiro universal dos órfãos e da juventude abandonada.

O santo veneziano foi movido pelo desejo de reformar a Igreja através de suas obras de caridade.

O projeto era reformar primeiro a si próprio na fidelidade ao Evangelho, e depois a comunidade cristã e

a sociedade civil, que não podem ignorar os marginalizados, que é o carisma próprio da Ordem: os

órfãos e a juventude abandonada.

“E falando de órfãos, hoje existem os „meio-órfãos‟: migrantes – jovens e crianças – que chegam

sozinhos às nossas terras e precisam encontrar paternidade e maternidade. Gostaria de destacar isso. Nas

embarcações, muitos chegam sozinhos e precisam disso. Isso é outra tarefa de vocês.”

“Também eu os encorajo a permanecerem fiéis à inspiração originária e a „colocar-se em saída‟

rumo à humanidade ferida e descartada, com escolhas evangelicamente eficazes”, disse Francisco,

referindo-se de modo especial ao carisma da Ordem. O Papa exorta os somascos a estarem atentos às

diversas formas de marginalidade nas periferias geográficas e existenciais, sem se deixar levar por

estruturas que oferecem falsa proteção e freiam o dinamismo da caridade e do serviço ao Reino de Deus.

Neste serviço, o Pontífice pede o envolvimento dos leigos somascos, de modo especial em prol

dos direitos humanos, da infância e da adolescência, na prevenção da exploração e do tráfico de seres

humanos. Em seu discurso, Francisco falou ainda da importância do diálogo ecumênico, da formação

dos catequistas, dos animadores leigos e do clero contra “um dos maiores perigos da Igreja: o

clericalismo”. E o Papa concluiu com mais um encorajamento:

“Que um renovado ardor missionário os impulsione a se dedicar ao serviço do Reino de Deus

através da educação dos jovens, para que cresçam firmes na fé, livres e responsáveis, corajosos no

testemunho e generosos no serviço.”

A Congregação A ordem religiosa é inspirada na vida de São Jerônimo Emiliani e mantém a tradição na

composição de seus membros. Todos são irmãos, consagrados pelos votos de pobreza, castidade e

obediência. Os irmãos com vocação para o sacerdócio são ordenados para o ministério. Assim, a família

dos religiosos somascos é composta por irmãos e irmãos padres.

A Congregação está presente no Brasil e nos cinco continentes. A casa mãe está localizada em

Somasca, pequeno vilarejo do norte da Itália. A última comunidade somasca a ser aberta foi na

República Dominicana, próximo ao Haiti.

Fonte: Rádio Vaticano

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Papa: a família continua sendo uma boa nova para o mundo

Foi divulgada, nesta quinta-feira (30/03), a carta do Papa Francisco para o 9º Encontro Mundial

das Famílias que se realizará em Dublin, na Irlanda, de 21 a 26 de agosto de 2018, sobre o tema “O

Evangelho da Família: alegria para o mundo”.

O texto foi apresentado, esta manhã, na Sala de Imprensa da Santa Sé pelo Prefeito do Dicastério

para os Leigos, Família e Vida, Cardeal Kevin Joseph Farrell, e pelo Arcebispo de Dublin, Dom

Diarmuid Martin.

No final do 8º Encontro Mundial das Famílias realizado, na Filadélfia (EUA), em setembro de

2015, o Papa anunciou que o congresso sucessivo com as famílias católicas do mundo se realizaria em

Dublin.

Na carta, Francisco oferece algumas indicações precisas. “Desejo que as famílias tenham a

oportunidade de aprofundar a sua reflexão e partilha sobre os conteúdos da Exortação Apostólica pós-

sinodal Amoris laetitia”.

O Pontífice convida a se perguntar: O Evangelho continua sendo alegria para o mundo? A

família continua sendo uma boa nova para o mundo de hoje? “Tenho certeza que sim”, responde o Papa,

e “este sim está firmemente estabelecido no desígnio de Deus”.

Segundo Francisco, “o amor de Deus é o seu sim a toda a Criação e ao ser humano, centro da

Criação. É o sim de Deus pela união entre o homem e a mulher, abertura e serviço à vida em todas as

suas fases. É o sim e o compromisso de Deus pela humanidade ferida, maltratada e dominada pela falta

de amor. A família é o sim de Deus-Amor. Somente a partir do amor, a família pode manifestar, difundir

e regenerar o amor de Deus no mundo. Sem o amor não é possível viver como filhos de Deus, como

cônjuges, pais e irmãos”.

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O Papa sugere às famílias de se perguntarem várias vezes se estão vivendo a partir do amor, para

o amor e no amor. “Isso significa concretamente: doar-se, perdoar-se, não perder a paciência, antecipar o

outro e respeitar-se. Como seria melhor a vida familiar se a cada dia fossem vividas três palavras

simples: permissão, obrigado e desculpa. Todos os dias fazemos experiência de fragilidade e fraqueza.

Por isso, todos nós, famílias e pastores, precisamos de uma humildade renovada que plasme o desejo de

nos formar, nos educar e ser educados, de ajudar e ser ajudados, de acompanhar, discernir e integrar

todos os homens de boa vontade”.

“Sonho uma Igreja em saída, não auto-referencial, uma Igreja que não passe distante das feridas

do ser humano. Uma Igreja misericordiosa que anuncie o coração da revelação do Deus-Amor que é

Misericórdia. Esta misericórdia nos faz novos no amor. Sabemos quanto as famílias cristãs são lugares

de misericórdia e testemunhas de misericórdia. Depois do Jubileu Extraordinário serão ainda mais, e o

encontro de Dublin lhes oferecerá sinais concretos.”

O Papa convida toda a Igreja a recordar essas suas indicações na preparação do próximo

Encontro Mundial das Famílias, a promover os ensinamentos da Amoris laetitia a fim de que as famílias

estejam sempre a caminho, naquela peregrinação interior que é manifestação de vida autêntica.

Francisco agradece a Arquidiocese de Dublin e toda a nação irlandesa pelo acolhimento generoso

e pelo compromisso de hospedar um evento dessa grandeza. “Que a Santa Família de Nazaré guie,

acompanhe e abençoe o seu serviço e todas as famílias comprometidas na preparação desse grande

Encontro Mundial, em Dublin”.

Fonte: Rádio Vaticano

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Vaticano demonstra preocupação com políticas de Trump

As posições de Donald Trump em matéria ambiental, contra os imigrantes e em relação aos

países em desenvolvimento “preocupam” o Vaticano, afirmou aos jornalistas o Cardeal Peter Turkson,

prefeito do Dicastério para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral. O encontro foi promovido

em vista da divulgação da conferência da próxima semana pelos 50 anos da Encíclica de Paulo VI, a

“Populorum progressio”.

“Por sorte”, disse o prelado, “inclusive nos Estados Unidos há vozes de divergência, vozes

contrárias, em desacordo explícito contra as posições de Trump”. Dessa forma se espera, segundo o

cardeal, que através da sociedade e dos meios políticos, “pouco a pouco o próprio Trump comece a

repensar algumas das suas decisões”. O presidente dos EUA, de fato, “está realizando as suas promessas

feitas durante a campanha eleitoral e espero que perceba a dissonância que existe entre a realidade das

coisas e a campanha”.

E o Card. Turkson prosseguiu: “estamos cheios de esperança que as coisas mudarão”, pois

“vários membros do episcopado estadunidense já comentaram sobre as posições do presidente e

poderiam ter alguma influência sobre ele”.

Em matéria ambiental, observou o prelado, “uma outra potência mundial está repensando as suas

posições, como nos esforços para controlar as temperaturas”. É o caso da China, um país “com sempre

mais poluição”, que “prometeu destinar sete milhões de dólares” nesse âmbito.

Em se tratando de imigração, o Card. Turkson enfrentou o tema com muita prudência,

sublinhando que, além do direito de emigrar, há aquele para não imigrar que deve ser apoiado pelas

forças internacionais. E o prelado fez uma analogia: “a imigração é como a água que escorre da torneira,

não se deve somente secá-la, mas fechar a torneira”. A imigração, explicou o prelado, é um fenômeno a

longo prazo, por isso é necessário “programar de maneira mais sistemática e fechar a torneira”,

promovendo projetos nos países de proveniência dos migrantes “para prevenir a necessidade das pessoas

de emigrar”.

Outra prioridade para Turkson é “permitir o acesso aos mercados por parte dos países em

desenvolvimento”. O cardeal enfatizou “a preocupação que a chegada de tantas populações aconteça em

países onde há uma queda demográfica: onde há mais hóspedes que filhos, há sempre tensão. Dar asilo é

pertinente quando há segurança na demografia local, mas quando há uma queda nos nascimentos, a

chegada dessas pessoas preocupa as populações locais. O nascimento dos nacionalismos deriva

realmente daqui, da preocupação, da parte de um país, de ser engolido com a chegada em massa de

novas populações”. (AGI/SIR/AC)

Fonte: Rádio Vaticano

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Dom Tomasi: "Querer bem ao próximo, alicerce da sociedade"

Com a participação de 4 cardeais e do Papa Francisco, o Dicastério Vaticano para o

Desenvolvimento Humano Integral promove nos próximos dias 3 e 4 de abril o Congresso

internacional “Perspectivas para o serviço do desenvolvimento humano integral, há 50 anos da

Populorum progressio”. O evento foi apresentado aos jornalistas na manhã de quinta-feira (30/03)

pelo Cardeal Peter Turkson, e por Dom Silvano Maria Tomasi, respectivamente Prefeito e Secretário do

novo Dicastério.

Publicada em 26 de março de 1967, a encíclica de Paulo VI denuncia o agravamento do

desequilíbrio entre países ricos e pobres, critica o neocolonialismo e afirma o direito de todos os povos

ao bem-estar. Dedicado à cooperação entre os povos e ao problema dos países em desenvolvimento, o

texto propõe a criação um grande Fundo mundial, sustentado por uma parte da verba das despesas

militares, para vir em auxílio dos mais deserdados.

O mundo vivia o clima de guerra fria, mas Paulo VI, ao invés de dividi-lo entre Leste e Oeste,

denunciava que a verdadeira „cortina de ferro‟ era a que separava o Norte do Sul: os „povos da

opulência‟ dos „povos da fome‟. Hoje, cinquenta anos depois, o „progresso dos povos‟ permanece um

sonho, mas a Igreja não desiste e o Papa Francisco, com o seu magistério, é um garante do

desenvolvimento humano integral propagado por Paulo VI e relançado como tema protagonista da

Encíclica Laudato si. Para o arcebispo Silvano Maria Tomasi, existe grande continuidade entre o ensinamento

social de Papa Paulo VI e do Concílio com o que está dizendo o Papa Francisco.

“O ponto fundamental é que a dignidade de cada pessoa deve ser respeitada e para respeitar esta

dignidade, as pessoas devem ter acesso ao trabalho, devem ser integradas na sociedade e participar com

pleno direito, e não excluídas. Não pode haver muros. Devemos criar relações construtivas e criativas,

que ajudem as pessoas a se conhecer e a se ajudarem a crescer, criando um mundo mais vivível para

todos. Assim, a exclusão feita por partidos xenófobos, o populismo, é utilizado para atacar de maneira

negativa grupos, comunidades, imigrantes, refugiados, requerentes de asilo. São atitudes que excluem

inteiros povos da participação social e política; não podem ser aceitas porque basicamente são

contrárias ao grande princípio da vida cristã, que é querer bem ao próximo. É um princípio muito

simples, mas é tão fundamental que sem ele, desaba toda a estrutura da sociedade”.

Além do Cardeal Turkson e do arcebispo Tomasi, serão relatores do Congresso, na Sala Nova do

Sínodo, no Vaticano, os cardeais Muller (Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé), Parolin

(Secretário de Estado) e Tagle (Presidente da Caritas Internacional).

Fonte: Rádio Vaticano

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"O Papa da paz no Egito" é o lema da próxima viagem de Francisco

“O Papa da paz no Egito” é o lema da viagem que o Pontífice realizará ao Egito nos dias 28 e 29

de abril, visitando a cidade do Cairo.

A informação – divulgada pelo L‟Osservatore Romano – é do Presidente do Comitê organizador

local, o Bispo de Luxor Dom Emmanuel Ayad Bushay. O anúncio da viagem havia sido oficializado no

sábado, 18 de março.

O Pontífice fora convidado pelo Presidente da República, Abad al-Fattah al-Sisi, pelos bispos da

Igreja Católica, por Sua Santidade Papa Tawadros II e pelo Grão-Imame da Mesquita de Al Azhar,

Xeque Ahmed Mohamed el-Tayyib.

O anúncio da viagem foi motivo de grande alegria no país norte-africano, sobretudo para a

comunidade copta católica.

A Universidade de Al-Azhar está trabalhando no sentido de que o Papa Francisco e o Xeique de

al-Azhar Ahmed al-Tayyeb encerrem os trabalhos da Conferência Mundial sobre a Paz que se realizará

no Cairo nos dias 27 e 28 de abril. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano

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Papa presidirá Vigília de Oração da 32ª JMJ

O Papa Francisco participará no próximo dia 8 de abril, na Basílica Santa Maria Maior, da

Vigília de Oração promovida pelo Serviço da Pastoral Juvenil da Diocese de Roma. A Rádio Vaticano

vai transmitir o encontro, com comentários em português.

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Este evento realiza-se na véspera do Domingo de Ramos, quando em todas as dioceses do

mundo é celebrada a Jornada Mundial da Juventude, que chega em 2017 à sua 32ª edição. A primeira foi

realizada em março de 1985, por desejo de São João Paulo II.

Preparação ao Sínodo dos Bispos 2018

“Em Roma, este ano, a Jornada – precisa um comunicado do Serviço Diocesano – terá uma

característica especial: será dado, de fato, o envio oficial ao caminho de preparação de toda a Igreja à

celebração do próximo Sínodo dos Bispos de 2018, que terá como tema precisamente os jovens, o

discernimento e o acompanhamento vocacional”.

“É desejo da Igreja – continua a nota – fazer dos jovens protagonistas deste caminho e fazê-los

entrar com a sua presença e a sua oração no caminho sinodal. Nos primeiros dias de Ramos estarão em

Roma 350 jovens, representantes de todas as Conferências Episcopais do Mundo. Eles darão vida a um

Fórum internacional que será o ponto de largada para o Sínodo de outubro do próximo ano”.

Assim, no contexto do Fórum, se realizará no sábado, 8 de abril, das 17 às 19h30min, uma

celebração mariana presidida pelo Papa Francisco, para a qual são convidados todos os jovens do Lácio,

“incluídos, obviamente, os romanos”.

“Será uma bonita experiência de comunhão, de oração que ajudará a nossa Igreja de Roma a

entrar no caminho sinodal. Todos os jovens, os grupos e as agremiações de leigos são convidados a

unirem-se a este momento de oração onde estará presente o Santo Padre. A Vigília terá lugar na Basílica

de Santa Maria Maior”. (JE/AGI)

Fonte: Rádio Vaticano

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Enviado a Medjugorje: piedade popular do lugar chama atenção do Papa

“Nos encontramos em um local onde se reúne uma multidão de peregrinos. Peçamos todos

juntos a intercessão da Mãe de Deus, para que abra os nossos corações e também as nossas mentes à

graça divina, ao ensinamento da Igreja e à Palavra de Deus. O Espírito Santo é a nossa vida e ele é

também a alma da Igreja. Busquemos a verdade de Deus sobre nós mesmos e também a verdade de Deus

sobre o homem”.

Com estas palavras o enviado especial da Santa Sé, Dom Henryk Hoser, dirigiu-se a um grupo de

fiéis reunidos na Igreja de São Tiago, em Medjugorje. O prelado polonês chegou na tarde de quarta-

feira, acompanhado pelo Padre Miljenko Steko, Provincial da Província Franciscana de Herzegóvina,

depois de ter cumprido etapas em Sarajevo e Mostar.

Segundo o site Medjugorje.hr, Dom Hoser foi acolhido pelo Padre Marinko Sakota, pároco em

Medjugorje, por frades franciscanos e irmãs franciscanas que ali desenvolvem seu ministério, além de

paroquianos e peregrinos. Ao chegar, crianças lhe ofereceram flores.

“Este lugar de oração – afirmou o enviado Papal – é agora conhecido no mundo inteiro. O Santo

Padre está muito interessado no desenvolvimento da piedade popular que existe neste local. Isto também

faz parte da minha missão: avaliar a pastoral deste lugar e propor diretivas que deverão ser adotadas no

futuro. Venho de um país que tem muita devoção pela Mãe de Deus. Maria é a Rainha da Polônia. Faço

votos que todos vocês façam de Maria a rainha da vossas vidas. De momento, estas palavras são

suficientes”. (JE/SIR)

Fonte: Rádio Vaticano

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Obra de 13 estudiosos homenageia 90 anos de Bento XVI

Por ocasião do 90º aniversário do Papa emérito Bento XVI, em 16 de abril próximo, a Fundação

Joseph Ratzinger-Bento XVI promove o lançamento do livro “Cooperatores Veritatis. Escritos em honra

ao Papa emérito Bento XVI pelo seu 90º aniversário”.

O evento terá lugar no dia 6 de abril, no Instituto Patrístico Augustinianum, de Roma, a partir das

17h30min. Após as saudações do Reitor do Augustinianum, Padre Giuseppe Caruso, e do Diretor da

Livraria Editora Vaticana (LEV), Padre Giuseppe Costa, o Presidente da Fundação Ratzinger, Padre

Federico Lombardi, apresentará a obra por ele organizada, juntamente com Pier Luca Azzaro.

O livro reúne a contribuição de 13 estudiosos, que desde 2011 até hoje foram agraciados com o

Prêmio Ratzinger.

O Presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos e membro da

Fundação, Cardeal Kurt Koch, proferirá uma palestra que terá por título “Uma sinfonia de amor e

verdade na liberdade. Joseph Ratzinger/Bento XVI, testemunha agradecida da fé pascal”.

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O volume celebrativo – uma verdadeira “Festschrift” ("comemoração"), segundo a terminologia

acadêmica alemã – “constitui um caminho original para entrar em contato com um grupo internacional

de reconhecidos estudiosos, que trataram sobre o pensamento de Joseph Ratzinger”, escreve Padre

Lombardi na introdução.

Os autores dos ensaios, provenientes de 11 diferentes países, são o jesuíta brasileiro Mario De

Franca Miranda, o Monsenhor ambrosiano Inos Biffi, o filósofo francês Rémi Brague, o biblista

anglicano Richard Burridge, o teólogo polonês Mons. Waldemar Chrostowski, o jesuíta estadunidense

Brian E. Daley, o teólogo espanhol Padre Olegario Gonzalez de Cardedal, o Abade cisterciense de

Heiligenkreuz na Áustria Maximiliam Heim, o estudioso libanês Nabil el-Khoury, o teólogo greco-

ortodoxo Ioannis Kourempeles, a teóloga francesa Anne-Marie Pelletier, o teólogo alemão Christian

Schaller e o curador da Opera omnia de Joseph Ratzinger-Bento XVI, o italiano Manlio Simonetti,

conhecido expert em Patrística.

Fonte: Rádio Vaticano

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Paraguai: Bispos pedem legalidade e respeito pela democracia

“As decisões tomadas, com sérias dúvidas sobre a legalidade e legitimidade, são um sinal da

absoluta falta de consideração e de respeito pela instituição democrática que com tanto esforço e

dedicação conquistamos depois de décadas de ditadura”: esta é a firme declaração da Conferência

Episcopal do Paraguai sobre o episódio da última, terça-feira, 28 de março, quando os parlamentares do

governo estabeleceram um acordo com um grupo da oposição para apresentar e aprovar, em poucas

horas, uma emenda constitucional para consentir a reeleição presidencial. Desde 1992, no Paraguai, a

reeleição do Presidente é proibida pela Constituição para proteger o país de ditaduras e assim, o

Presidente pode realizar um só mandato.

“É urgente refletir, com calma e de modo responsável sobre o que aconteceu, e liderar esforços

para recuperar a confiança numa instituição de alto valor para a República, o Poder Legislativo,

mostrando uma forte vontade de alcançar acordos no contexto da legalidade”, escrevem os Bispos.

A tensão é alta no país, informa uma nota enviada à agência Fides: Na terça-feira à noite, mil

pessoas saíram às ruas com o prefeito da capital, Assunção, para manifestar contra o que definem como

“golpe de Estado parlamentar”.

Na conclusão do documento, os Bispos escrevem: “Consideramos prudente não insistir na

introdução da reeleição presidencial por meio de emenda constitucional, porque isto gera inútil tensão e

polarização social, que se não for bem administrada, pode degenerar em violência, com consequências

imprevisíveis”. (SP)

Fonte: Rádio Vaticano

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Portugal reforça controle de fronteiras durante visita do Papa

Portugal irá reestabelecer o controle dos passaportes e documentos de identidade para quem

ingressar no país entre 10 a 14 de maio, coincidindo com a visita pastoral do Papa Francisco por ocasião

das comemorações do centenário das aparições de Fátima.

A medida - tomada esta quinta-feira, 30 de março, pelo Conselho de Ministros – foi explicada em

um comunicado como uma decisão que busca garantir a segurança, “levando em consideração a

dimensão e a grande afluência de pessoas esperadas” para a visita do Pontífice.

Esta será a terceira vez que Portugal retoma temporariamente este tipo de controle, depois da

reunião de cúpula da OTAN de Lisboa em 2010 e a celebração da Eurocopa em 2004.

O Papa chegará no dia 12 de maio na Base Aérea de Monte Real e se deslocará em helicóptero

até Fátima, distante 130 km de Lisboa.

No Santuário, o Pontífice presidirá a celebração de uma Missa e participará da oração noturna do

Rosário.

No dia seguinte irá até a Basílica Nossa Senhora do Rosário, onde celebrará Missa na esplanada

do Santuário.

O Papa Francisco será o quarto Pontífice a visitar Portugal, depois de Paulo VI em 1967, João

Paulo II em 1982, 1991 e 2000 e Bento XVI em 2010.

Durante esta viagem também estarão em território português os Presidentes da Colômbia, Juan

Manuel Santos e do Paraguai, Horácio Cartes, assim como os Chefes de estado de São Tomé, Cabo

Verde e Guiné Bissau. (JE/EFE)

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Fonte: Rádio Vaticano

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Dom Gallagher: cristãos sempre mais discriminados na Europa

O secretário para as Relações com os Estados do Vaticano, Dom Paul Richard Gallagher, esteve

na Universidade Católica de Milão nesta quinta-feira (30) para participar como relator de um convênio

sobre os atuais desafios dos cristãos. O prelado abordou como tema “a Santa Sé e a defesa do direito à

liberdade religiosa de Pio XI a Francisco”.

Dom Gallagher observou como ultimamente, em escala mundial e “sem exceção no continente

europeu”, estamos testemunhando que o respeito à liberdade religiosa está comprometido, “com uma

pior preocupação das condições dessa liberdade fundamental, que em vários casos alcançou um grau de

uma perseguição aberta, em que sempre mais frequentemente os cristãos são as primeiras vítimas, se

bem que, não as únicas”.

Segundo o prelado, fatores determinantes dessas situações alarmantes podem ser reconduzidas

aos “Estados autoritários e não-democráticos”. A essa realidade se constata também que, “inclusive em

muitos países de antiga tradição democrática, a dimensão religiosa tende a ser vista com uma certa

suspeita, seja por causa das problemáticas inerentes ao contexto multicultural seja pelo afirmar-se

ideológico de uma visão secularista, segundo as quais as religiões representariam uma forma de

„subcultura‟, portadoras de um passado para ser superado”, acrescentou Dom Gallagher.

O prelado revelou durante a sua explanação que, “infelizmente, também na Europa se nota um aumento

inquietante de forma de intolerância e de episódios de discriminação em relação aos cristãos”. Entre os

anos de 2014 e 2015, segundo o secretário, o Observatório para a Intolerância e a Discriminação contra

os Cristãos na Europa recebeu cerca de 1700 notificações de casos de intolerância e de discriminação

contra os cristãos no Velho Continente.

"Trata-se de um fenômeno que está despertando uma atenção maior também em âmbito

internacional. Deve-se, então, ser um dever das instituições combater toda forma de discriminação de

orientação religiosa e, em perspectiva positiva, promover e proteger a liberdade religiosa, do mesmo

modo e com todos os instrumentos pela defesa de cada direito fundamental”, concluiu o prelado. (AC)

Fonte: Rádio Vaticano

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OMS: Depressão é a maior causa de doenças e invalidez no mundo

Mais de 300 milhões de pessoas são atingidas pela depressão, segundo OMS

A depressão é hoje a principal causa de problemas de saúde e invalidez no mundo, alertou a

Organização Mundial da Saúde (OMS) nesta quinta-feira, 30, e vitima mais de 300 milhões de pessoas.

Os índices de depressão aumentaram mais de 18 por cento desde 2005, mas a falta de apoio à

saúde mental, combinada ao temor comum da estigmatização, faz com que muitos não recebam o

tratamento que precisam para viver de maneira saudável e produtiva.

“Estas novas cifras são um chamado para que todos os países repensem suas abordagens para a

saúde mental e a tratem com a urgência que ela merece”, disse Margaret Chan, diretora-geral da OMS,

em um comunicado feito na sede da agência da Organização das Nações Unidas (ONU) em Genebra.

A OMS está realizando uma campanha de saúde mental para enfrentar os estigmas e os

equívocos ligados ao tema chamada “Depressão: Vamos Conversar”.

“Para alguém que vive com depressão, conversar com uma pessoa em quem confiam muitas

vezes é o primeiro passo rumo ao tratamento e à recuperação”, disse Shekhar Saxena, que dirige o

departamento de saúde mental da OMS.

A depressão é uma doença mental comum caracterizada pela tristeza persistente, perda de

interesse e falta de capacidade para atividades cotidianas e o trabalho, e afeta cerca de 322 milhões de

pessoas em todo o mundo.

Ela ainda aumenta o risco de várias doenças e transtornos graves, como vício, comportamento

suicida, diabetes e doenças cardíacas, que em si mesmas são algumas das maiores causas de mortalidade.

A OMS expressou o temor de que em muitos países exista pouco ou nenhum apoio para pessoas

com distúrbios mentais, e disse que só cerca de metade das pessoas com depressão recebem tratamento

em nações mais ricas.

Em média, só 3 por cento dos orçamentos de saúde dos governos são investidos na saúde mental,

variando de 1 por cento em países pobres a 5 por cento nos ricos, de acordo com a OMS.

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“Uma compreensão melhor da depressão e de como ela pode ser tratada… é só o começo”, disse

Saxena. “O que precisa vir a seguir é um reforço contínuo nos serviços de saúde mental acessíveis a

todos, até as populações mais remotas”.

Fonte: Canção Nova.

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Através de questionário online, jovens contribuirão com sínodo dos bispos

Responsável pelo setor na Santa Sé diz que questionário online será disponibilizado em meados

de maio

Participantes do Simpósio CCEE em Barcelona / Foto: Agência Ecclesia

A secretaria do Sínodo dos Bispos sobre a juventude vai divulgar um questionário na internet,

dirigido aos jovens para escutar a todos, mesmo “os mais distantes da Igreja”.

Este segundo questionário é aguardado desde janeiro deste ano, quando foi divulgado o

documento preparatório para o sínodo.

Os dois questionários fazem parte de um processo de consulta que culminará na redação do

instrumento de trabalho para a 15ª assembleia ordinária do Sínodo dos Bispos, convocada pelo Papa

Francisco para outubro de 2018, sob o tema: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional‟.

Em entrevista à Agência Ecclesia, o responsável pela seção da Juventude do Dicastério para os

Leigos, a Família e a Vida, da Santa Sé, padre João Chagas, falou sobre a relevância deste questionário

online, que será divulgado em meados de maio.

“Poderíamos utilizar este questionário para ir ao encontro dos jovens e perguntar o que pensam

da Igreja, da fé, da vida e, quem sabe, através dessas perguntas, começa um diálogo”, afirmou o

sacerdote.

Para o padre João Chagas, não é possível construir uma teoria sobre a juventude sem interpelar

os “mais diretos interessados na questão”.

“Os jovens não podem ser estudados como se fossem um animal de estimação. É preciso entrar

em contato com eles”, sublinhou.

O responsável pela seção da Juventude na Santa Sé indicou que o diálogo com os jovens deve

acontecer “no mundo onde eles estão”, utilizando por isso a internet para recolher suas opiniões.

“Quanto mais pessoas pudermos escutar, melhor. Depois o importante é que se faça um bom

trabalho de síntese”, concluiu o padre João Chagas.

O sacerdote participa de um simpósio promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da

Europa (CCEE) em Barcelona (Espanha) sobre o acompanhamento dos jovens e o discernimento

vocacional.

Com o tema „Acompanhar os jovens a responder livremente ao chamamento de Cristo‟, o

simpósio reúne 275 participantes de 37 países da Europa, incluindo Portugal, que procuram respostas

para a presença da Igreja Católica junto à juventude.

Fonte: Canção Nova.

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Dom Jaime Spengler discute reforma da previdência com lideranças da CUT

O arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, recebeu nesta quinta-feira de

manhã, dia 30, o presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio Grande do Sul, Claudir

Nespolo, e o secretário de comunicação da entidade, Ademir Wiederkehr. A pauta do encontro foram as

reformas da previdência, trabalhista e da terceirização, propostas pelo governo federal. “Viemos

manifestar nosso apoio à nota da CNBB sobre o tema da previdência”, afirma Wiederkehr.

O secretário de Comunicação destaca que a CUT vem participando da mobilização que, segundo

ele, quer “abrir os olhos da sociedade para a gravidade das propostas que vão retirar os direitos dos

trabalhadores”. Estão sendo realizados encontros com lideranças e entidades e feito um trabalho nos

municípios para que haja uma pressão juntos aos deputados e senadores gaúchos que participam da base

do governo com o objetivo de que eles votem contra as propostas.

Nesta sexta-feira, dia 31, haverá uma mobilização na Esquina Democrática, em Porto Alegre, às

18h. para o dia 28 de abril está prevista uma greve geral.

Fonte: Arquidiocese de Porto Alegre

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Dom Leomar Brustolin lança livro sobre Maria

Muitos foram os momentos que ligaram Dom Leomar Antônio Brustolin a Nossa Senhora: as

histórias de devoção que o pai contava, a coleção de estátuas que iniciou aos quatro anos, o testemunho

de situações de fé ao longo da caminhada vocacional. Todos esses acontecimentos, aliados ao Ano

Nacional Mariano, celebrado em 2017, motivaram o livro “Eis tua mãe – Síntese de Mariologia”. “É um

tempo de celebração, mas também de reflexão e formação para conhecer melhor a Virgem Maria”,

observa Dom Leomar.

A 32ª obra do bispo auxiliar de Porto Alegre, doutor em Teologia e coordenador e professor no

programa de Pós-graduação em Teologia da PUCRS foi editada pelas Paulinas e chegou nesta semanas

às mãos do autor. “O livro pretende recuperar dados bíblicos e teológicos fundamentais para a devoção

mariana. A linguagem é propositalmente simples para proporcionar uma introdução à Mariologia”,

explica.

Toda a abordagem da publicação é amparada no capítulo 8 da Lumen Gentium, do Concílio

Vaticano II. Por isso, trata-se de um subsídio acessível, mas fundamentado para reflexões sobre a Mãe

de Deus. “Esclarece aspectos sobre as aparições de Nossa Senhora e as devoções marianas como

expressão da religiosidade popular”, completa Dom Leomar.

Fonte: Arquidiocese de Porto Alegre.

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Do dia 29/3/17

Papa Francisco nomeia bispo para Floriano (PI)

Diocese estava vacante desde maio de 2016. Padre Edivalter será o terceiro bispo diocesano

A Nunciatura Apostólica no Brasil comunicou na manhã desta quarta-

feira, 29 de março, a decisão do papa Francisco em nomear para a vacante

diocese de Floriano (PI), padre Edivalter Andrade. Atualmente ele exerce o

posto de vigário geral da diocese de São Mateus (ES).

A diocese de Floriano foi criada em 27 de fevereiro de 2008 pelo papa

Bento XVI, por ocasião do desmembramento da Diocese de Oeiras-Floriano.

Ela estava vacante desde o dia 4 de maio de 2016, quando o papa Francisco

nomeou dom Valdemir Ferreira como bispo de Amargosa (BA). Padre

Edivalter será o terceiro bispo diocesano.

Natural de Barra de São Francisco (ES), padre Edivalter tem 54 anos

de idade. Nasceu em 17 de abril de 1962. Formado em Filosofia e Teologia

pelo Instituto de Filosofia e Teologia da arquidiocese de Vitória (IFTAV), concluiu seus estudos em

1988. Logo após, em 1989, foi ordenado padre.

No início de seu ministério, padre Edivalter atuou como vigário na paróquia de São Mateus. De

1990 a 2000, foi reitor no Seminário Maior da diocese de São Mateus, localizado em Carapina-Serra

(ES). O presbítero atuou também como administrador paroquial na paróquia São Cipriano, em Jaguaré

(ES), nos anos de 1997 a 2002. Foi coordenador diocesano de pastoral, pároco na paróquia São Mateus e

ecônomo diocesano.

Padre Edivalter também exerceu o posto de diretor da Rádio Kairós, no período de 2007 a 2013.

Foi representante dos presbíteros e membro do Conselho Presbiteral e do Colégio de Consultores. Em

março de 2016, foi nomeado vigário geral da diocese de São Mateus pelo bispo diocesano, dom Paulo

Bosi Dal‟Bó.

Fonte: CNBB

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Papa pede proteção para os civis iraquianos

Na conclusão da audiência geral aos fiéis, na praça São Pedro, o Papa Francisco saudou os

grupos presentes na Praça, como a delegação iraquiana de representantes religiosos acompanhada pelo

Cardeal Jean-Louis Tauran, Presidente do Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso. A eles,

o Pontífice dirigiu especificamente algumas palavras:

“A riqueza da querida nação iraquiana reside precisamente neste mosaico que representa a

unidade na diversidade, a força na união, a prosperidade na harmonia. Queridos irmãos, encorajo-os a

continuar assim, convidando-os a rezar para que o Iraque encontre na reconciliação e na harmonia

entre seus componentes étnicos e religiosos, a paz, a unidade e a prosperidade. Meu pensamento é

para os civis retidos nos bairros ocidentais de Mossul e os desalojados pela guerra, aos quais me sinto

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unido no sofrimento por meio da oração e da proximidade espiritual. Ao expressar profunda dor pelas

vítimas do sangrento conflito, renovo a todos o apelo a se comprometerem com toda a firmeza possível

com a proteção dos civis: é uma obrigação imperativa e urgente”.

As últimas notícias provenientes do Iraque falam da descoberta daquela que seria a maior vala

comum do Iraque, próxima da cidade de Mossul, onde os militantes do Daesh teriam enterrado as suas

vítimas. As autoridades iraquianas admitem que pode haver restos mortais de seis mil pessoas. As

vítimas seriam elementos dos serviços de segurança e da polícia que foram mortos quando o

autoproclamado „Estado Islâmico‟ conquistou a cidade, em 2014.

Um comunicado da Anistia Internacional divulgado terça-feira (28/03) denuncia que centenas de

civis morreram em Mossul no interior das suas casas ou em refúgios depois de o Governo do Iraque

lhes ter pedido para não fugirem durante a ofensiva da cidade. (CM)

Fonte: Rádio Vaticano

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Papa a Superintendências iraquianas: satisfação por este encontro de diálogo

Antes da Audiência Geral desta quarta-feira (29/03), o Papa Francisco recebeu em seu escritório,

na Sala Paulo VI, no Vaticano, os participantes da reunião da Comissão Permanente para o Diálogo

entre o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso e as Superintendências iraquianas para os

xiitas, sunitas, cristãos, yazidis, sabeus/mandeus do Ministério para Assuntos Religiosos do País do

Golfo.

O Pontífice saudou e agradeceu os participantes pela visita e presença, e ouviu, comovido,

histórias de violência e destruição.

“Tenho grande satisfação por este encontro de diálogo e fraternidade. Somos todos irmãos, e

onde há fraternidade, há paz. Somos todos filhos de Deus e temos um Pai comum aqui na Terra:

Abraão”, disse Francisco.

“Somos irmãos e como irmãos somos diferentes e iguais, como os dedos de uma mão: os dedos

são cinco, mas são diferentes. Agradeço a Deus, ao Senhor, que nos ajudou a estar unidos aqui. Esse

diálogo, essa visita é uma riqueza verdadeira de fraternidade. Por isso, é uma estrada para a paz, de

todos. A paz do coração, a paz das famílias, a paz dos países, a paz do mundo.”

O Santo Padre pediu a Deus para abençoar os participantes desse encontro e pediu-lhes para rezar

por ele.

Uma cópia do Alcorão e um manto tradicional foram presenteados ao Papa Francisco. Esses dons

manifestam o desejo de diálogo dos muçulmanos iraquianos que vieram a Roma para relançar as

iniciativas comuns com o Pontifício Conselho para o Diálogo Inter-religioso, cujo presidente é o Cardeal

Jean-Louis Tauran.

O Papa encorajou os participantes iraquianos que apresentaram-lhe situações dramáticas, como

as vividas pelas populações civis retidas nos bairros ocidentais de Mosul.

Foi reconhecido o trabalho de assistência desempenhado pela Igreja católica entre os pobres e

deslocados, sem distinção de pertença religiosa.

Ao apresentar ao Papa o trabalho da comissão, o Cardeal Tauran lembrou que “verdade, justiça,

amor e liberdade são as colunas da paz na perspectiva de cristãos e muçulmanos” e que a caridade é uma

linguagem concreta, comum e compreensível a todos.

Estavam presentes alguns membros do dicastério vaticano, como Dom Miguel Ángel Ayuso

Guixot, secretário, e Mons. Khaled Akasheh, responsável pelo escritório para o Islã, além de alguns

protagonistas do diálogo inter-religioso no Iraque.

Fonte: Rádio Vaticano

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Papa: jovens sejam portadores convictos da alegria do Evangelho

O Papa Francisco enviou uma mensagem aos participantes do Simpósio europeu sobre os

jovens, que se realiza em Barcelona (Espanha) de 28 a 31 de março.

O evento é promovido pelo Conselho das Conferências Episcopais da Europa (Ccee), sobre o

tema: “Acompanhar os jovens a responder livremente ao chamado de Cristo”.

Na mensagem, assinada pelo Secretário de Estado, Card. Pietro Parolin, o Pontífice encoraja os

participantes a conduzirem uma reflexão sobre os desafios da evangelização e sobre o acompanhamento

dos jovens para que, mediante o diálogo e encontro, “os jovens sejam portadores convictos da alegria do

Evangelho em todos os âmbitos”.

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O Simpósio reúne mais de 200 representantes dos episcopados de todo o continente e

pretende ser preparatório para o Sínodo convocado pelo Papa Francisco para o próximo ano e que será

centralizado na juventude.

Os participantes estão analisando como aumentar o número de vocações e como atrair os jovens

ao catolicismo, a partir de cinco âmbitos cruciais: catequese, escola, universidade, vocações e

tecnologia. Fonte: Rádio Vaticano

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Egito: Papa poderá concluir Conferência sobre a Paz em Al-Azhar

No Egito “se está trabalhando no sentido de que o Papa Francisco e o Xeique de al-Azhar Ahmed

al-Tayyeb concluam os trabalhos da Conferência Mundial sobre a Paz que se realizará no Cairo nos dias

27 e 28 de abril”.

A informação à Agência Aki-Adnkronos International é de uma fonte egípcia, que precisou que

os trabalhos da Conferência serão concluídos em concomitância “com o primeiro dia da visita” do Sumo

Pontífice à capital egípcia.

“Al-Azhar - explicou a mesma fonte - convocará uma conferência mundial para a paz por

ocasião da visita do Papa Francisco”, conferência que “já havia sido anunciada pelo Xeique de Al-

Azhar há um ano, por ocasião de sua visita ao Vaticano”.

No encontro realizado no Vaticano em 23 de maio de 2016 o Papa e o Grão-Imame haviam

falado sobretudo do compromisso comum das autoridades e fiéis com a paz no mundo, no rechaço à

violência e ao terrorismo e na situação dos cristãos e sua proteção no contexto dos conflitos no Oriente

Médio. Ambos concordaram com a importância deste novo encontro no âmbito do diálogo entre a Igreja

Católica e o Islã.

A visita que o Papa Francisco fará ao Egito nos dias 28 e 29 de abril é uma resposta aos convites

feitos Presidente do país Abdelfattah al-Sisi e pelo Patriarca da Igreja Copta Ortodoxa Tawadros II.

Será o segundo pontífice a visitar o país, após João Paulo II no ano 2000. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano

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Brasil: relatório do jornal “O Globo” sobre as organizações religiosas

Segundo o jornal “O Globo”, desde 2010, uma nova organização religiosa surge por hora no

Brasil. A facilidade para a abertura de novas igrejas, o fortalecimento do movimento neopentecostal e

efeitos da situação econômica são apontados como principais motivos.

De acordo com os relatórios publicados pelo jornal, de janeiro

de 2010 a março de 2017, todos os dias, em particular no Rio de

Janeiro, nasceram 25 novas organizações religiosas ou espirituais.

O processo para abrir uma organização religiosa ou filosófica no

Brasil é simples e rápido. A Constituição Brasileira proíbe a cobrança

de imposto de “templos de qualquer culto”, que são isentos do

pagamento de impostos sobre propriedade, imposto de renda sobre as

doações recebidas, além do IPVA sobre os veículos adquiridos. Em

alguns estados essas organizações também estão isentas do

pagamento do IVA.

O texto constitucional estabelece a imunidade fiscal e a

liberdade de culto. Não há, portanto, a necessidade de apresentar

requisitos teológicos ou doutrinários para abrir uma igreja. A

facilidade faz com que muitas organizações sequer tenham um

lugar, próprio ou alugado, para receber os fiéis, informando o

endereço de imóveis residenciais ou de outras empresas como sendo

seus.

Dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), mostram que há 21.333

CNPJs ativos de organizações religiosas. De janeiro de 2010 a fevereiro deste ano, houve 9.670

registros. O estado campeão no período foi São Paulo, com 17.052. Entre as denominações que

surgiram, o Jornal o “Globo” citou movimentos como a “Associação Ministerial Homens Corajosos”. O

grupo não tem um templo próprio e percorre diversas igrejas evangélicas com palestras sobre os valores

da vida em família.

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O crescimento das organizações religiosas no país despertou várias desconfianças. Do ponto de

vista tributário, a fiscalização sobre os impostos da União cabe à Receita Federal, enquanto as

secretarias estaduais e municipais de Fazenda devem supervisionar os tributos a cargo dos estados e

cidades. O Ministério Público também tem o dever de averiguar possíveis irregularidades e desvios

provocados pela blindagem fiscal.

Outra questão que tem suscitado debates é a presença maciça de programas produzidos por

igrejas evangélicas nas grades das emissoras abertas de televisão, e despertou a atenção do Ministério

Público Federal (MPF), que apura possíveis irregularidades na prática. O caso mais notável é o canal

“CNT”, que em sua programação tem cerca de 90% da programação vendida para “Igreja Universal do

Reino de Deus”.

As regras para radiodifusão não estabelecem limites para a produção de programas por terceiros,

o que, de acordo com esta interpretação, seria o caso, e não uma relação publicitária. Segundo relatado

na matéria do “jornal”, nos documentos que constam do inquérito, as emissoras negam irregularidades,

sustentam que são responsáveis pelos conteúdos veiculados e garantem que respeitam os limites

determinados para a exibição de publicidade.

Fonte: Rádio Vaticano

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Colômbia: Encontro de Iniciação Cristã recorda 10 anos do CELAM em Aparecida

Por ocasião do 10° aniversário da 5a Conferência Geral do Episcopado Latino-americano -

celebrado em Aparecida em 2007 - o Centro Pastoral para la Evangelización y la Fe da Conferência

Episcopal da Colômbia (CEC), realizará em Bogotá, de 15 a 17 de maio, o Encontro Nacional de

Iniciação Cristã.

O evento quer impulsionar a opção pela iniciação cristã, "como maneira ordinária de fazer

discípulos missionários em todo o continente", como foi assinalado pelos bispos da América Latina e

Caribe no encontro de Aparecida, refere um comunicado divulgado pela CEC.

O público alvo da iniciativa são os Vigários de Pastoral, delegados de Catequese, Liturgia,

Animação Bíblica, Doutrina, Educação, Promoção da Unidade e Diálogo, e missões, de cada uma das

dioceses do país.

O Bispo de Facatativá e Coordenador do centro, Dom José Miguel Gómez, afirma no convite que

"esta comemoração é uma boa oportunidade para fazer uma avaliação daquelas opções fundamentais que

como Igreja colombiana fizemos até agora".

A missiva convida, outrossim, para que o processo de iniciação cristã seja assumido como uma

maneira indispensável de introduzir a vida cristã nos fieis e assim, junto com a catequese básica e

fundamental, responder aos desafios que a evangelização apresenta.

Iniciação cristã em Aparecida No documento final da 5a Conferência Geral do Episcopado Latino-americano, é reiterada a

urgente necessidade de desenvolver nas comunidades de fé um processo de iniciação na vida cristã que

leve a um encontro pessoal e maior com Jesus, que é perfeito Deus e perfeito homem.

"Trata-se de uma experiência que introduz em uma profunda e feliz celebração dos Sacramentos,

com toda a riqueza de seus signos. Deste modo, a vida vai se transformando progressivamente pelos

santos mistérios que se celebram, capacitando ao crente transformar o mundo. Isto é o que se chama

'catequese mistagógica', tal como é sublinhado no documento conclusivo de Aparecida.

Também se recorda que a iniciação cristã "dá a possibilidade de uma aprendizagem gradual no

acontecimento, amor e seguimento de Jesus Cristo", que "forja a identidade cristã com as convicções

fundamentais e acompanha na busca do sentido da vida".

Neste sentido, o documento convida a assumir a dinâmica catequética da iniciação cristã,

destacando que "uma comunidade que assume a iniciação cristã renova sua vida comunitária e desperta

seu caráter missionário"; o que requer novas atitudes pastorais tanto dos bispos, como dos sacerdotes,

diáconos, consagrados e agentes de pastoral.

O documento fala da paróquia como lugar onde se deve assegurar a iniciação cristã com

determinadas tarefas: "iniciar na vida cristã aos adultos batizados e não suficientemente evangelizados;

educar na fé as crianças batizadas em um processo que as leve a completar sua iniciação cristã; e iniciar

aos não-batizados que tendo escutado o "kerigma" queiram abraçar a fé".

Fonte: Rádio Vaticano

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Papa Francisco irá receber 4 imames ingleses, diz Card. Nichols

Na próxima quarta-feira, 5 de abril, quatro imames ingleses serão recebidos em audiência privada

pelo Papa Francisco, no Vaticano, após o ataque de matriz terrorista deste 22 de março em Westminster

Bridge, em Londres. Foi o que anunciou à agência católica Sir o arcebispo de Westminster, Cardeal

Vincent Nichols, em entrevista concedida à margem do Simpósio europeu sobre jovens em andamento

em Barcelona, na Espanha.

“Na próxima semana levarei 4 líderes muçulmanos da Inglaterra ao Papa Francisco para dizer

que os líderes religiosos querem e estão comprometidos na construção de relações”, afirmou o

purpurado.

Em relação ao ataque em Westminster, observou o arcebispo, “é claro que o que ocorreu não tem

nada a ver com os confins. O autor do atentado era um homem nascido na Inglaterra, crescido na

Inglaterra”.

É verdade, acrescentou, “transcorreu um breve período na Arábia e se tornou muçulmano. Mas é

também preciso dizer que era um homem com uma longa histórica de violência. Esteve 5, 6 vezes na

prisão e quem o conheceu fala de um homem muito colérico. Esse atentado deve ser visto e interpretado

em sua realidade”. O atentado deixou 4 mortos, incluindo o autor do mesmo.

Para o futuro, acrescentou o purpurado, “há uma coisa muito importante a ser aprendida: não

permitir que as comunidades se isolem. Penso que as pessoas de fé têm muito a oferecer”.

“O diálogo entre pessoas que creem em Deus cria um espaço comum. E é desse ponto de vista

um dever para os líderes religiosos falar entre si, encontrar-se, buscar juntos soluções comuns, enfrentar

a questão do credo religioso que acaba em extremismo e violência”, disse o Cardeal Nichols.

”É preciso estar atento a não relegar a fé a uma esfera privada porque isso contribui ainda mais

para o isolamento das comunidades e não contribuição para a construção de uma sociedade inclusiva”,

advertiu. (Sir / RL)

Fonte: Rádio Vaticano

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Bispo na Nicarágua: corrupção e injustiça campeiam no país

“Há muita corrupção. Há muitas mentiras, egoísmo e muita avidez pelo dinheiro e o poder, e isso

cria injustiça e faz aumentar o números dos pobres”: afirmou durante a missa, domingo passado (26/03),

o bispo auxiliar de Manágua, na Nicarágua, Dom José Silvio Baez.

É verdade que há coisas positivas no país, mas não estamos satisfeitos com o andamento”, disse

o prelado comentando o trecho do Evangelho onde Jesus restitui a visão a um cego.

Dom Baez reiterou que somos todos membros da sociedade: “devemos restituir a vista à

sociedade, restituir-lhe a alma, porque a nossa sociedade parece viver sem a alma, sem a vista, sem a

mente, porque, como todos podemos verificar, são por demais os atos irracionais”.

Em seguida, o bispo nicaraguense acrescentou que “a pobreza é fruto desta cegueira, bem como o

fanatismo religioso ou político”, refere a agência missionária Fides.

O prelado ressaltou que a Nicarágua ainda se encontra estarrecida com o ocorrido um mês atrás,

quando numa igreja evangélica uma mulher de 25 anos foi queimada viva porque considerada

endemoniada.

A jovem morreu quatro dias depois, quando finalmente foi levada para o hospital. A polícia ainda

investigando o ocorrido e foram detidos alguns líderes da comunidade evangélica. Um fato dessa

natureza jamais tinha sido verificado no país centro-americano.

Dom Baez concluiu a homilia recordando que “nós, cristãos, somos chamados a tornar-nos luz

do mundo, como Jesus, a tirar a cegueira que nos leva a um caminho sem saída. Viram quanto crime,

quanto fanatismo religioso?” – perguntou o bispo auxiliar de Manágua. “Falta luz na Nicarágua”,

completou. (RL)

Fonte: Rádio Vaticano

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Feira das Boas Ações apresenta criatividade dos jovens católicos em Barcelona

Termina nesta sexta-feira (31) o Simpósio Europeu sobre os Jovens em Barcelona. O evento está

sendo acompanhado pelo Papa Francisco, do Vaticano, que já enviou uma mensagem de encorajamento

e reflexão sobre os desafios da evangelização: que através do diálogo, “os jovens sejam portadores

convictos da alegria do Evangelho”.

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O Cardeal Antonio Canizares Llovera, vice-presidente da Conferência Episcopal dos Bispos da

Espanha, sublinhou a mensagem do Papa afirmando que os jovens “precisam de Cristo para edificar uma

nova humanidade feita de homens e de mulheres que precisam aprender a arte de viver que Ele nos

ensina. A Igreja não tem outra riqueza nem outra palavra que Cristo, e ela não pode ser silenciada”.

Nesta quarta (29), os participantes puderam explorar da Feira das Boas Ações, um espaço para

“mostrar o dinamismo e a criatividade da Igreja na Europa”, disse Dom Michel Remery, vice-secretário

geral do Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), que promove o evento. Ele explicou

que a inspiração parte dos próprios jovens, já que demonstram que “não são somente usuários dos

serviços, mas os principais protagonistas da sua pastoral, se adequadamente acompanhados”.

Entre as iniciativas da Feira, destaca-se a “Valeria e o padre” (Valerie um der Priester), uma

página no Facebook seguida por mais de um milhão de pessoas. O espaço foi criado por uma jovem

jornalista alemã que acompanhou e observou por um ano inteiro a vida de um jovem sacerdote. Um

outro canal, o “Espaços de oração nas escolas” (Prayer spaces school), ajuda crianças e jovens a explorar

os temas da vida, da espiritualidade e da fé num ambiente dinâmico e interativo.

Todas as ações desenvolvidas na Feira podem ser aprofundadas no site oficial do evento, o

symposium2017.ccee.eu, que também está fazendo transmissões via streaming do Simpósio. (AC)

Fonte: Rádio Vaticano

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Comissões da CNBB realizam encontro sobre a evangelização dos povos indígenas

Convite é “sair dos muros, das estruturas que nos defendem, ir ao encontro, acolhendo e

integrando as diferenças”

A evangelização no âmbito das comunidades indígenas do Brasil é o tema de um encontro que

reúne quatro comissões episcopais da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Desde

segunda-feira, estão reunidos, em Brasília (DF), indígenas, missionários indigenistas, padres e padres

indígenas, bispos e arcebispos do Brasil que contam com a presença de povos indígenas nas prelazias,

dioceses e arquidioceses.

O encontro que será encerrado nesta quarta-feira foi organizado pela Comissão Episcopal

Pastoral para a Ação Missionária e a Comissão Episcopal para a Amazônia em parceria com as

Comissões Episcopais Pastorais para a Animação Bíblico-Catequética e para a Liturgia da CNBB.

O arcebispo emérito de São Paulo (SP) e presidente da Comissão Episcopal para a Amazônia,

cardeal Cláudio Hummes, que também preside a Rede Eclesial Pan-Amazônica (Repam), afirma que

encontro objetiva “buscar caminhos para uma evangelização missionária, uma Igreja misericordiosa,

pobre, com os pobres e para os pobres”. Para o cardeal o convite é “sair dos muros, das estruturas que

nos defendem, para ir ao encontro, acolhendo e integrando as diferenças. No caso, o respeito e acolhida

dos povos indígenas e inculturar a fé nas culturas indígenas”. Outro objetivo do encontro é refletir sobre

a inculturação da fé nas culturas indígenas, mas também nas culturas afro-americanas e dos povos da

floresta.

Desde segunda-feira os participantes contam com painéis com apresentações de experiências de

evangelização juntos aos povos indígenas, bem como a realidade social em que vivem as populações

indígenas no Brasil. Também acontecem momentos partilhas e vivências de padres indígenas entre os

indígenas.

A partir do encontro, os participantes irão discutir quais caminhos deverão ser percorridos e serão

definidas ações e passos em vista da evangelização de povos indígenas.

Clero autóctone

Um ponto-chave da evangelização na Amazônia e com os povos indígenas foi apontado pelo

papa Francisco em sua visita ao Brasil, em 2013. Para o pontífice, é necessário qualificar formadores,

especialmente aqueles na área de teologia, “para consolidar os resultados alcançados no campo da

formação de um clero autóctone, inclusive para se ter sacerdotes adaptados às condições locais e

consolidar por assim dizer o «rosto amazônico» da Igreja”.

Um exemplo de clero autóctone é o padre salesiano Justino Sarmento Rezende, do povo

Tucuyka. Ele é o primeiro padre indígena ordenado na diocese de São Gabriel da Cachoeira (AM), que

atualmente possui outros sacerdotes de origem indígena, tanto salesianos, como diocesanos e

capuchinhos.

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“A vocação ao sacerdócio para nós indígenas sempre foi um desafio, porque nós estávamos

acostumados a receber os missionários, e depois de muitos anos nós começamos a sentir o chamado de

Deus e acreditar que também nós podíamos nos tornar padres”, conta o padre Justino.

O presbítero, ordenado há 23 anos, ressalta a contribuição que os indígenas podem dar à Igreja.

“Nós temos muitas riquezas dos nossos povos, tradições, costumes, sabedorias, então, tudo isso pode ser

enriquecedor”, considera. Padre Justino lembra que a Igreja chegou às comunidades indígenas através de

missionários de várias nacionalidades, os quais contribuíram também para o enriquecimento de suas

culturas. “Por isso que a Igreja sonha que todas as culturas, todas as dioceses tenham seu clero, para nós

é uma realidade, porque nós indígenas, em nossos encontros, formações nos preocupamos como nós

vamos assumir estes desafios de contribuir com a nossa Igreja católica, com as sabedorias dos

antepassados”, explica.

Catequese

O indígena Leonardo Ferraz Penteado, da tribo Tukano, é professor e educador nas comunidades

de São Gabriel da Cachoeira. Ele conta que é feito um trabalho com os 13 povos indígenas da região. A

catequese é abordada na realidade daqueles povos, com suas culturas e línguas. Ele lembra a

contribuição do bispo diocesano: “Dom Edson Damian tem incentivado muito para que possamos assim

desenvolver melhor e caminhar melhor para a vida cristã”.

Leonardo também fala dos desafios enfrentados na atualidade, como o alcoolismo e as drogas.

“Mas com o estudo e análises com o povo e as lideranças, sempre vem ajudando com incentivos, através

de nossos missionários e da diocese, e nós sempre estamos orientando a nossa nova geração indígena

para o futuro”, pondera confiante.

Fonte: CNBB

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Paraguai: “Golpe de Estado parlamentar”: os Bispos pedem legalidade e respeito

"As decisões tomadas, com sérias dúvidas sobre a legalidade e legitimidade, são um sinal da

absoluta falta de consideração e de respeito pela instituição democrática que com tanto esforço e

dedicação conquistamos depois de décadas de ditadura”: é a firme declaração da Conferência episcopal

do Paraguai sobre o episódio de ontem, terça-feira, 28 de março, quando os parlamentares do governo

estabeleceram um acordo com um grupo da oposição para apresentar e aprovar, em poucas horas, uma

emenda constitucional para consentir a reeleição presidencial. Desde 1992, no Paraguai, a reeleição do

Presidente é proibida pela Constituição para proteger o país de ditaduras e assim, o Presidente pode

realizar um só mandato.

“É urgente refletir, com calma e de modo responsável sobre o que aconteceu, e liderar esforços

para recuperar a confiança numa instituição de alto valor para a República, o Poder Legislativo,

mostrando uma forte vontade de alcançar acordos no contexto da legalidade”, escrevem os Bispos.

A tensão é alta no país, informa uma nota enviada pela Fides: ontem à noite, mil pessoas

desceram às ruas com o prefeito da capital, Assunção, para manifestar contra o que definem como

“golpe de Estado parlamentar”.

Na conclusão do documento, os Bispos escrevem: “Consideramos prudente não insistir na

introdução da reeleição presidencial por meio de emenda constitucional, porque isto gera inútil tensão e

polarização social, que se não for bem administrada, pode degenerar em violência, com consequências

imprevisíveis”.

Fonte: Catolicos.

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Arcebispo de Teresina elabora cartilha para encontros marianos

Em 2017, a Igreja Católica no Brasil vive o Ano Nacional Mariano, bem como as comemorações

pelos 300 anos do encontro de Nossa Senhora Aparecida. Há também os festejos por ocasião ao

centenário das aparições de Fátima aos três pastorinhos em Portugal.

Todas essas celebrações possuem um caráter especial, uma vez que homenageiam a memória da

Mãe do Filho de Deus.

Para marcar este ano em honra a Mãe Santíssima, a Arquidiocese de Teresina promove no

próximo dia 3 de abril a distribuição de uma cartilha, elaborada por Dom Jacinto Brito. Intitulada "Quem

é esta mulher?", tem a finalidade de revigorar o amor e devoção a Virgem Maria

Segundo Dom Jacinto, o material traz em seu conteúdo a orientação para 27 encontros que

devem ser realizados durante todo o mês de maio.

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"Um trabalho que visa descobrir à luz da Palavra de Deus, dos ensinamentos de santos padres e

também do magistério da Igreja, particularmente dos últimos papas e dos grandes escritores cristãos,

quem é essa mulher. Para isso o conteúdo sugere a cada dia do mês de maio uma celebração com

temática própria, enfocando aspectos diversos da pessoa de Nossa Senhora, a fim de conhecê-la melhor

tal qual Deus a revelou. Afinal, ninguém melhor do que Ele para dizer sobre a sua obra e intenção",

explicou.

O Magnificat de Maria Santísisma, que também é citado no documento, é justificado pelo

arcebispo: "a oração do santo terço, leituras bíblicas, a explicação de títulos marianos e até o rosário do

oficio da Imaculada Conceição. Todas essas informações estarão contidas nesse subsídio que será

disponibilizado em breve, para aquisição na cúria diocesana e nas livrarias de Teresina. A intenção é

facilitar a realização dos encontros nas mais diversas formas: sejam em família; em grupos e

comunidades, ou mesmo nas Igrejas".

A orientação da Igreja, conforme Dom Jacinto, é possibilitar aos irmãos uma vivência, neste mês

de maio, tendo ao dispor este roteiro que "foi preparado para nos dar uma fundamentação mais bíblica e

teológica da pessoa de Maria".

"Portanto, vale a pena a partir do início de abril ir se inteirando de como é escrito e como devem

acontecer as celebrações para assim podermos, no mês de maio, honrar Nossa Senhora, amando mais

aquela que o Senhor nos deu como mãe", concluiu o prelado.

Fonte: Catolicos.

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Bispos europeus atentos a clima de receio e incerteza

A cidade de Barcelona acolhe desde esta terça-feira um encontro de responsáveis de 37

conferência episcopais da Europa, incluindo a portuguesa, para debater a relação entre a Igreja Católica

e os jovens.

O cardeal Vincent Nichols, vice-presidente do Conselho das Conferências Episcopais da Europa

(CCEE) e arcebispo de Westminster (Inglaterra), disse aos jornalistas que o Papa Francisco tem razão ao

afirmar que a União Europeia “perdeu a sua visão”, o que não acontece com os jovens e a sua

capacidade de compreender os “fundamentos” da sociedade.

O purpurado realçou a importância de ouvir os “receios” dos jovens, que vivem num clima de

“incerteza” perante os “desafios imensos” que enfrentam.

“Não fingimos que o Evangelho tem respostas políticas para estas questões, mas estamos

convencidos de que para construir sobre terreno sólido, as respostas têm de ser encontradas no encontro

pessoal com Jesus”, declarou.

O Simpósio organizado pelo CCEE propõe um debate sobre o acompanhamento dos jovens e o

discernimento vocacional, que vai estar no centro da próxima assembleia do Sínodo dos Bispos, em

2018.

“O mais importante que fazemos no acompanhamento dos jovens é ouvir com muita atenção”,

afirmou o cardeal Nichols, para quem o principal desafio que a Igreja Católica enfrenta é a “indiferença”

e o “cinismo”.

O purpurado inglês quis ainda sublinhar que o „Brexit‟ representa uma saída da União Europeia,

mas não da Europa.

Para o presidente da Conferência Episcopal da Inglaterra e Gales, uma liderança baseada no

medo é uma “liderança pobre”; pelo contrário, uma boa liderança apela “ao melhor” que há em cada um.

O encontro de Barcelona, que decorre até sexta-feira, reúne 275 peritos na pastoral, universitária,

vocacional e catequética, acompanhados por 32 bispos.

O cardeal Antonio Cañizares, vice-presidente da Conferência Episcopal Espanhola, convidou os

responsáveis católicos e políticos a “desmontar” os populismos, que não estão a fazer das pessoas nem

da sua liberdade.

O arcebispo de Valência sublinhou a importância de aproximar os jovens da mensagem cristã,

“da Igreja e dos pobres”.

Já o anfitrião do encontro, D. Juan José Omella Omella, arcebispo de Barcelona, desejou uma

sociedade “mais solidária”, para contrariar um “ambiente de mentira e de corrupção”.

Este responsável considerou que “os jovens têm muito a dar à Igreja e à sociedade” e são capazes

de abrir caminho a “uma sociedade nova” na Europa.

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No início dos trabalhos do simpósio do CCEE, um grupo de jovens de Barcelona fez uma

apresentação multimédia sobre os desafios, problemas e esperanças da sua geração.

O primeiro dia desta iniciativa concluiu-se com uma Missa presidida pelo cardeal Vincent

Nichols.

Fonte: Catolicos.

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Do dia 28/3/17

Bispos realizam visitas às paróquias da Arquidiocese

A melhor maneira de se conhecer uma comunidade é estando com ela. Pensando assim, o

arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, e os três bispos auxiliares, Dom Adilson

Pedro Busin, Dom Aparecido Donizeti de Souza e Dom Leomar Antônio Brustolin, iniciaram, neste mês

de março, as visitas pastorais às paróquias da Arquidiocese. “Elas são para nós uma oportunidade para

criar laços, estabelecer contatos, promover a participação na vida comunitária eclesial”, explica Dom

Jaime.

As paróquias do Vicariato de Guaíba já estão recebendo os bispos. Nos dias 10 a 12 Dom Jaime

esteve em General Câmara; Dom Donizeti em São Jerônimo; e Dom Adilson em Charqueadas. No fim

de semana seguinte, de 17 a 19, foi a vez de Barra do Ribeiro acolher Dom Jaime, enquanto três

paróquias de Guaíba receberam os bispos auxiliares. O projeto tem continuidade neste fim de semana

Nos dias em que está na paróquia, o bispo conhece mais sobre o dia a dia de trabalho e participa

de reuniões dos conselhos de Pastoral e Econômico, com os ministros da Eucaristia e Esperança e

projeto da Iniciação à Vida Cristã. Procura estar presente nas celebrações nas comunidades, visita

hospitais e pessoas doentes e se encontra com autoridades civis locais.

Muitos fiéis têm comentado e agradecido a presença dos bispos junto às paróquias, conta Dom

Adilson. “É importante para a comunidade sentir que o pastor está perto. Para nós, é uma alegria muito

grande, voltamos revigorados”, afirma. Também é uma oportunidade de conhecer a realidade da

Arquidiocese, para melhor servi-la, animar a missão evangelizadora, apoiar e orientar as atividades

desenvolvidas no âmbito da administração e da pastoral. “Além de ver as coisas boas que se faz em

nossas comunidades, nos confrontamos com as necessidades e os desafios do Povo de Deus”, observa

Dom Adilson.

As visitas continuarão em outras paróquias.

Fonte: Arquidiocese de Porto Alegre.

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Setor Espaço Litúrgico realiza 11º Encontro Nacional de Arquitetura e Arte Sacra

Evento acontecerá de 19 a 23 de setembro, em Curitiba

A Comissão Episcopal Pastoral para a Liturgia da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

(CNBB), através do Setor Espaço Litúrgico, realiza a cada dois anos o Encontro Nacional de Arquitetura

e Arte Sacra, com a intenção de promover um debate acadêmico e interdisciplinar sobre a dignidade dos

espaços de celebração, bem como a importância da preservação do patrimônio artístico e cultural da

Igreja.

A cada edição, de maneira itinerante, uma universidade é convidada a ser parceira na realização

do encontro. Neste ano, o 11º Encontro Nacional de Arquitetura e Arte Sacra contará com a Pontifícia

Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), que sediará o evento em seu campus, em Curitiba (PR), do

dia 19 ao dia 23 de setembro.

A parceria possibilitará a realização de apresentação de comunicações e trabalhos acadêmicos,

que promoverá o intercâmbio de pesquisas na área da arquitetura e arte sacra. O evento contará com

presença do teólogo e mosaicista, padre Marko Ivan Rupnik, como principal conferencista do evento.

As inscrições para participar do encontro são pagas e já estão abertas. Os interessados podem se

inscrever através do site do evento.

Fonte: CNBB

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Papa contra as armas nucleares: a paz não se constrói sobre o medo

O Papa Francisco enviou uma mensagem à Conferência da ONU sobre armas nucleares, em

andamento em Nova Iorque de 27 a 31 de março. A finalidade da Conferência é negociar um

instrumento juridicamente vinculante sobre a proibição das armas nucleares, que conduza à sua total

eliminação.

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Representando a Santa Sé, participa do evento o Subsecretário das Relações com os Estados,

Mons. Antoine Camilleri, que leu a mensagem do Papa Francisco.

No texto, o Pontífice cita os efeitos devastadores das armas nucleares e suas catastróficas

consequências humanitárias e ambientais para questionar a sustentabilidade de um equilíbrio baseado

no medo.

“A paz e a estabilidade internacionais não podem ser fundadas sobre um falso sentido de

segurança, sobre a ameaça de uma destruição recíproca ou de total aniquilamento, sobre a simples

manutenção de um equilíbrio de poder”, afirma o Papa. Pelo contrário, a paz deve ser construída sobre a

justiça, sobre o desenvolvimento humano integral, sobre o respeito dos direitos humanos fundamentais e

da natureza.

Portanto, nesta perspectiva, para Francisco é preciso ir além da proibição das armas nucleares,

adotando estratégias de longo alcance para promover a paz e a estabilidade e evitar políticas míopes aos

problemas de segurança nacional e internacional, que ultrapassem o medo e o isolacionismo.

Neste contexto, prossegue o Papa, “o objetivo final da eliminação das armas nucleares se torna

seja um desafio, seja um imperativo moral e humanitário”. Ainda na mensagem, o Pontífice insiste na

necessidade do diálogo, da confiança recíproca e do envolvimento de todos os Estados, que possuam ou

não armas nucleares. “A humanidade tem a capacidade de trabalhar junta para construir a nossa casa

comum; temos a liberdade, a inteligência e a capacidade de guiar e dirigir a tecnologia, assim como a de

limitar o nosso poder e de colocá-lo a serviço de outro tipo de progresso: mais humano, mais social e

mais integral.”

Por fim, Francisco faz votos de que a Conferência seja profícua e dê uma contribuição eficaz no

avanço da ética da paz e da segurança cooperativa multicultural, “de que a humanidade tanto necessita”.

Fonte: Rádio Vaticano

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Parolin: fortalecer a agricultura para que haja comida para todos

“Serve um maior compromisso em favor do setor agrícola, não somente na questão da melhoria

dos sistemas de produção ou comercialização, mas sobretudo no enfatizar o direito de todo ser humano

de ter acesso ao alimento saudável e suficiente, e ser nutrido na medida de suas necessidades.”

Este é o apelo do Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, numa carta enviada ao presidente

do 10º Fórum para o Futuro da Agricultura, Janez Potocnik, promovido, em Bruxelas, na Bélgica, nesta

terça-feira (28/03).

Estendendo a todos os participantes a saudação do Papa Francisco, o purpurado pede todo

esforço para que cada país “aumente os próprios recursos a fim de alcançar a autossuficiência alimentar,

pensando aos novos modelos de desenvolvimento e consumo, facilitando formas de organização

comunitária que valorizem os pequenos agricultores e preservem os ecossistemas locais e a

biodiversidade”.

“Cada vez mais se evidencia a necessidade de colocar a pessoa no centro do setor agrícola”,

afirma o Cardeal Parolin, sugerindo uma abordagem que mostre a “relação estreita entre agricultura,

proteção da criação, crescimento econômico, desenvolvimento e necessidades da população mundial”.

O purpurado pede uma atenção maior para as áreas do mundo mais vulneráveis, em que as

pessoas são “excluídas dos processos produtivos” e muitas vezes são “obrigadas a deixar suas terras” em

busca de refúgio e esperança de vida.

Em muitos países, a atividade agrícola é carente, não diversificada suficientemente e inadequada

para responder ao contexto ambiental ou às mudanças climáticas. Pensando nessas áreas, o Cardeal

Parolin menciona os elevados níveis de desemprego e a desnutrição, até mesmo crônica, de milhões de

seres humanos.

A solução não é impor “um modelo de produção a favor de grupos restritos”, nem pensar no

trabalho agrícola partindo dos resultados obtidos em pesquisas de laboratórios”. Uma tal abordagem,

mesmo sendo fonte de vantagem imediata para alguns, prejudica outros.

Fonte: Rádio Vaticano

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Card. Parolin: os desastres não têm a última palavra

O Secretário de Estado do Vaticano, Cardeal Pietro Parolin, afirmou que as consequências dos

desastres naturais, como o luto e as devastações, “não têm a última palavra”, porque com a ajuda de

Deus sempre é possível seguir em frente. Palavras pronunciadas pelo purpurado durante a sua homilia na

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Missa no último sábado, dia 25 de março, na reabertura da Catedral da cidade italiana de Carpi. A igreja

foi gravemente afetada por um terremoto em maio de 2012.

O cardeal destacou que os terremotos, assim como outros desastres, “que podem abalar a

sociedade, com o luto e devastações, não têm a última palavra. Com a ajuda do Senhor e perseverando

com o trabalho e a coragem, a vida renasce, as feridas cicatrizam e novamente é possível esperar,

planejar e construir juntos”.

“Esta celebração, - continuou o cardeal italiano -, demonstra que o terremoto pode abalar e ferir,

mas não pode derrotar nem aniquilar, pode danificar e fazer a terra tremer, mas não pode desintegrar ou

dispersar uma comunidade que se esforça para renascer”.

Para o Secretário de Estado, reabrir este templo “será mais significativo quanto mais reabrirmos

também os corações e as mentes a Cristo, à sua mensagem de paz, de salvação, de alegria, de autêntica

libertação”.

“Se Deus se faz pequeno por nós, o único caminho para nos tornarmos grandes é o de serviço ao

próximo e, sobretudo, aos pequenos e aos pobres, sendo testemunho crível do seu amor”. Nesta igreja,

destacou o Secretário de Estado, “celebramos então a beleza do templo restaurado, o lugar onde

podemos celebrar a Eucaristia e adorar o Senhor presente no Santíssimo Sacramento”.

A reabertura da Catedral se verifica uma semana antes da visita do Papa Francisco a Carpi, no

próximo domingo, 2 de abril.

O Cardeal Parolin comentou que a visita do Santo Padre a Carpi permitirá que os seus habitantes

sejam confirmados na fé e recebam “a mensagem de esperança sempre atual que brota do Evangelho”.

Deste modo, disse, poderão ser “um sinal concreto de proximidade e solidariedade por tudo o que

sofreram aqui; assim como para agradecer ao Senhor pela rapidez da obra de reconstrução e volta à

normalidade”.

A viagem do Papa a Carpi será a segunda que irá realizar na Itália depois do Ano Santo da

Misericórdia, após a visita a Milão, em 25 de março. (SP-ACI)

Fonte: Rádio Vaticano

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Título de honoris causa em Medicina ao Papa, “um médico das almas”

A Universidade de Salerno, cidade ao sul da Itália, pretende conferir o título de doutor honoris

causa em Medicina ao Papa. Um documento oficial já foi enviado ao Pontífice e ao secretário de Estado

do Vaticano, o Cardeal Pietro Parolin, justifica o título honorífico a Francisco “pelos seus dotes e

capacidades, universalmente reconhecidos, de médico das almas e de íntimo conhecedor das

necessidades das pessoas mais vulneráveis, mais pobres, mais necessitadas da divina misericórdia e da

solidariedade humana”.

O anúncio foi feito há 10 dias pelo reitor da universidade, Aurelio Tommasetti, e pelo diretor do

Departamento de Medicina, Mario Capunzo, durante um convênio dos médicos católicos em Baronissi.

O evento sobre a humanização da medicina foi promovido pela Associação dos Médicos Católicos

Italianos e pela Escola Médica de Salerno, a mais antiga do gênero no mundo.

O título de honoris causa é entregue a personalidades que tenham se destacado em determinada

área do conhecimento, sem que necessariamente possuam um diploma universitário. (AC)

Fonte: Rádio Vaticano

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5° encontro mundial "Jovens pela Paz" apresentado no Vaticano

O 5° encontro mundial "Jovens pela Paz", organizado pelo Serviço Missionário Jovem de Turim

e Pádua, foi apresentado na segunda-feira (27/03) ao Cardeal Pietro Parolin. O evento, que envolve

jovens de todas as partes do mundo, está programado para o próximo dia 13 de maio.

"Apresentamos o grande encontro de Pádua - explica Ernesto Olivero, fundador da Semig - como

um grande sinal de esperança para a nossa época. Dezenas de milhares de jovens se encontrarão para

dizer que é possível não deixar-se aprisionar e deter o ódio. Podemos recomeçar a partir do amor, da

concretude dos ideais e das escolhas de justiça que cada um pode fazer. Ficamos felizes em encontrar o

Cardeal Parolin, um homem bom a serviço da paz".

Na ocasião, Olivero apresentou também a iniciativa "Bambini d'Italia" dos jovens de origem

estrangeira que frequentam o Arsenal da Paz (sede do Seming em Turim), para que o Parlamento aprove

a lei que concede a cidadania aos menores nascidos na Itália de pais estrangeiros e regularmente

residentes ou para quem veio à Itália e aqui concluiu um ciclo de estudos.

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O apelo dos jovens nas últimas semanas havia sido subscrito também pelo Papa Francisco.

O encontro com o Cardeal Parolin realizou-se após aquele ocorrido com o Presidente da

República italiana Sergio Mattarella, que em setembro passado havia recebido os jovens do Semig no

Quirinale, no dia do anúncio do encontro em Pádua.

Fonte: Rádio Vaticano

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Inundações no Peru: novo apelo dos bispos à caridade aos atingidos

Continua a emergência das inundações na zona norte e central do Peru, inclusive na capital de

Lima, com o balanço das vítimas que voltou a subir com o passar dos dias. Os bispos do país divulgaram

um novo apelo, através de uma mensagem que sublinha o período vivido de “extremo sofrimento,

preocupação e dor, mas também de solidariedade”.

No texto, os bispos comentam que as inundações do país estão “desafiando a capacidade de

resposta das autoridades e estão pedindo coragem e força às pessoas atingidas para que enfrentem as

adversidades”. Momento em que todos estão sendo chamados para se empenhar de maneira mais

concreta, através da caridade, “para manter viva a esperança entre as pessoas atingidas”.

Ao exortar a população a não se abater perante as adversidades climáticas, os bispos sublinham

que “esta não é hora do medo”, mas é o momento de “confiar na providência de Deus. É a hora da

oração e da solidariedade, como está realmente demonstrando o nosso povo”. A nota do episcopado

procura enaltecer, no entanto, que o momento não é de “procurar os culpados, mas de unir os esforços”

para ajudar as vítimas.

Por isso o apelo à mútua solidariedade e à atenção para os mais fracos, em especial as crianças,

os idosos e as gestantes. Os bispos também fazem um agradecimento especial ao exército, à polícia e às

autoridades civis pelo trabalho pontual “de socorro”, além de enfatizar o empenho da rede das paróquias

e das Caritas diocesanas. (L‟Osservatore Romano/AC)

Fonte: Rádio Vaticano

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Bispos mexicanos: silêncio sobre aborto nos torna cúmplices

O silêncio diante da supressão da vida que nasce, nos torna cúmplices do crime do aborto.

É o que afirmam, em síntese, os bispos mexicanos em um comunicado divulgado por ocasião do

Dia da Vida, que em nível nacional, foi celebrado no dia 25 de março, dia da Anunciação.

"A vida não é um bem que nós damos, mas um dom que recebemos - lê-se na mensagem,

assinada pelo Bispo de Toluca e responsável pela Comissão Episcopal para a Vida, Dom Javier Chavolla

Ramos. Ninguém pode violar a integridade de outro ser humano; nem com o objetivo de pesquisa, nem

porque é idoso, com necessidades especiais, doente, incapaz de entender e querer, ou migrante".

Ideologia contra a família e confusão anti-humana "Hoje, no México, são muitas as ameaças contra a vida familiar", voltadas a transformar, por via

legal, o rosto e a dignidade do matrimônio, o respeito pela vida e a identidade da família.

Na sociedade atual, "a ideologia do respeito pelos animais é vivida como responsabilidade,

enquanto matar um nascituro é concebido como um direito".

"Uma confusão antihumana e criminosa - é a denúncia - está permeando em todo o país e hoje no

México milhares de crianças nas-nascidas não mortas".

O silêncio nos torna cúmplices do crime do aborto Forte o chamado aos pastores, aos fieis e aos cidadãos: estes desafios nos interpelam, "temos uma

séria responsabilidade humana e social". "As palavras do Anjo a Maria, "não temer", nos recordam para

defender a vida sem medo".

"Que o tempo da Quaresma - são os votos - seja ocasião para corrigir os nossos erros, o primeiro

do quais o silêncio, que nos torna cúmplices do crime do aborto.

O convite é para pedir perdão aos tantos seres humanos que perderam a vida com o aborto: "com

o nosso silêncio contribuímos para a morte deles". (PO/JE)

Fonte: Rádio Vaticano

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Tawadros II: Sem alarmismos sobre violências anti-cristãs

Os acontecimentos envolvendo violências contra os cristãos registados no Sinai do Norte são

uma exceção, em um país onde a Sagrada Família, fugindo de Herodes, veio buscar refúgio e proteção.

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Com esta sugestiva menção à fuga para o Egito de José, Maria e o Menino Jesus, narrada no

Evangelho de São Mateus, o Patriarca Copta Ortodoxo Tawadros II quis dar uma outra dimensão aos

alarmismos sobre as condições dos cristãos no Egito, desencadeados após os violentos homicídios contra

a comunidade copta.

Em entrevista ao canal CBC na última segunda-feira, 27 de março, o Primaz da mais consistente

Igreja radicada em um país árabe, quis ressaltar que os ataques de grupos jihadistas certamente atingiram

os cristãos egípcios, mas também o exército, as forças de polícia, a magistratura.

Por trás de tais ações terroristas dos jihaditas ligados ao autoproclamado Estado Islâmico -

denunciou Tawadros - existem forças e organizações estranhas à sociedade egípcia, que têm por objetivo

dividir o país.

Durante a entrevista, o Patriarca da Igreja Copta ressaltou as relações harmoniosas existentes

entre a Igreja e instituições civis, respondendo indiretamente assim às críticas sobre o excessivo

alinhamento da Igreja Copta com o bloco político-social liderado pelo Presidente Abdel Fattah al Sisi.

Tawadros II fez questão de frisar que as boas relações existentes entre a Igreja e as instituições

civis "não representam um fato negativo", e que a Igreja pode desenvolver com mais serenidade a

própria missão quando não existe polarização entre o grupo eclesial e o Estado, e quando prevalece a

concórdia entre os diversos componentes da sociedade.

A respeito do êxodo forçado de mais de trezentas famílias coptas fugidas do Sinai do Norte em

fevereiro passado, após a série de assassinatos de cristãos coptas, o Patriarca recordou que a

transferência deles representou uma medida excepcional e temporária, tomada para salvaguardar a vida

de todos, e confirmou que em breve as famílias poderão retornar às próprias casas.

De fato, a notícia do retorno dos cristão ao Sinai do Norte já havia sido confirmada pelo Bispo

copta-ortodoxo de al-Arish, Dom Anba Kosman, que assegurou a volta à normalidade.

Fonte: Rádio Vaticano

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AIS: 12 mil casas destruídas pelo Estado islâmico na Planície de Nínive

Quase 12 mil casas, situadas nos povoados cristãos da Planície de Nínive, no Iraque, foram

destruídas pelo Estado islâmico. Os custos para a reconstrução são estimados em quase 190 milhões de

dólares.

Estas são as conclusões de um estudo realizado pela fundação pontifícia „Ajuda à Igreja que

Sofre‟ (AIS). “Atualmente, em Irbil, no Curdistão iraquiano, existem cerca de 14 mil núcleos familiares

que fugiram da Planície de Nínive por causa da violência perpetrada pelo Estado islâmico”, lê-se na nota

de AIS, divulgada nesta terça-feira (28/03).

Segundo a Agência Sir, trata-se de cerca de 90 mil pessoas (eram mais de 120 mil em 2014).

Doze mil famílias ainda dependem da ajuda humanitária fornecida por AIS. Foi perguntado a mil e

quinhentas famílias se pretendem retornar a seus povoados de origem. Mais de mil e trezentas

responderam à enquete: 41% respondeu afirmativamente, e 46% está avaliando tal hipótese.

Em novembro passado, AIS fez outra pesquisa entre 5.762 refugiados internos: 3,3% dos

entrevistados tinham a intenção de retornar a seus povoados.

Naquela época, a segurança nas regiões libertadas era muito precária, e as operações militares

estavam ainda em andamento. Segundo um estudo recente, 57% dos entrevistados referiram que suas

propriedades foram saqueadas, 22% disseram que suas casas foram destruídas. O restante não estava em

condições de fornecer informações sobre o estado atual de suas moradias. 25% referiram que seus

documentos de identidade foram roubados pelos terroristas do Estado islâmico.

Depois de calcular os danos, a fundação AIS, auxiliada por agentes das dioceses locais, está procedendo

na avaliação dos edifícios destinados ao público como escolas, clínicas e lugares de culto.

“A fase de avaliação dos prejuízos já foi quase concluída. Estamos prontos para a fase

operacional. O projeto de fazer a vida retornar aos povoados cristãos da Planície de Nínive é realmente

ambicioso”, disse o diretor de AIS-Itália, Alessandro Monteduro

“Daqui aos próximos meses, todo benfeitor da fundação poderá por uma pedra para a

reconstrução. Ajudar os cristãos iraquianos a viver em sua pátria, como eles desejam, é uma ação

concreta e construtiva ao alcance de todos. Significa a esperança que cairá sobre o horror causado pelo

Estado islâmico”, concluiu Monteduro.

Fonte: Rádio Vaticano

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82,1% dos portenhos têm uma imagem positiva de Francisco

Uma pesquisa de opinião realizada por um grupo privado entre os portenhos e os moradores da

grande Buenos Aires, revelou que o Papa Francisco é visto de forma muito positiva, principalmente

entre as mulheres e a faixa etária acima dos 60 anos. A sondagem foi realizada entre os dias 17 e 20

deste mês, num universo de 2 mil entrevistados.

82,1% dos entrevistados têm uma imagem positiva a respeito de Francisco, 12,3% negativa e

5,6% não têm opinião.

Bergoglio, segundo a sondagem, é visto de forma "muito boa" por 41,8% dos entrevistados,

"boa" por 24,9%, "regular positiva" por 15,4%, "regular negativa" por 6,2%, "negativa" por 2,4% e

"muito negativa" por 3,8%.

A análise dos dados destaca que, mesmo tendo sido registrada uma avaliação positiva em todos

os grupos sondados, "a imagem positiva do Papa atinge seu pico entre as mulheres e os adultos entre 45

e 59 e maiores de 60 anos, segmentos estes onde alcançou aprovação superior a 85%.

A pesquisa também quis saber sobre o que mais chama a atenção no Papa: "a austeridade e a

honestidade que professa" foi o item citado por 27,5% dos entrevistados, seguido pela preocupação

"com os pobres, migrantes e excluídos", com 21,4%, "a crítica ao capitalismo", 15,8% e por fim a

denúncia contra padres pedófilos (12%), tema que motivou algumas críticas após a confirmação da

condenação por abusos do sacerdote Julio César Grassi.

No último final de semana, precisamente, na contra-capa do L'Osservatore Romano, foi

publicada novamente uma carta do Papa de meados de 2016, em que condenava os abusos sexuais.

Outro item investigado, foi o impacto que a eleição de Bergoglio teve na vida religiosa dos

portenhos. 40,7% dos consultados assegura sentir-se tão próximo da Igreja quanto antes de sua eleição à

Cátedra de Pedro. 30,1% não se sente mais próximo e 29,2% se sente mais próximo.

Por fim, a pesquisa quis saber o grau de confiança dos entevistados nas instituições. A Igreja

Católica encabeça a lista com 27,9% dos votos, seguida pelos meios de comunicação, com 10,5%,

ONGs ou fundações, com 7,2% e a Justiça com 7,2%.

Fonte: Rádio Vaticano

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Francisco e o cinema italiano: para falar de crianças e educação na fé

"As crianças, os filhos, observam o comportamento dos pais". Ao concluir sua visita a Milão,

com o encontro com os crismandos, o Papa Francisco afirmou que o exemplo dos pais é a melhor forma

de transmitir da fé aos filhos.

E então, demonstrou mais uma vez sua paixão pelo cinema italiano ao recordar o filme do

Diretor italiano Vittorio De Sica, "I bambini ci guardano" ("As crianças nos olham"), dizendo que

"aqueles filmes italianos do pós-guerra foram uma verdadeira catequese da humanidade. Procurem-os!",

aconselhou.

"As crianças nos olham, como diz o filme de Vittorio De Sica, e vocês não podem imaginar o

quanto sofrem quando os pais brigam. Se a conta é apresentada, são eles que pagam. As crianças sofrem

quando vocês brigam. Conseguem captar tudo, se dão conta de tudo e dado que são muito intuitivas, são

muito espertas, absorvem os conhecimentos deles", disse Francisco, que acrescenta: "Cuidem das

alegrias e das esperanças deles. Os seus olhos entendem se vocês os enganam. E observam se a fé os

ajuda a seguir em frente", disse Francisco ao responder a pergunta de um pai, sobre como transmitir a fé

aos filhos.

O filme de Vittorio de Sica foi realizado entre 1942 e 1943, entrando em cartaz somente um ano

mais tarde. Ao lado de "Ossessione", de Visconti e "Quattro passi tra le nuvole", de Blasetti, é um dos

precursores do Neorealismo, o movimento que com Roberto Rossellini e o próprio De Sica, a partir de

1945 lançou o cinema italiano em todo o mundo com sua narrativa seca, mas permeada de elevada

poesia sobre a vida dos humildes, homens, mulheres e crianças, que com a sua força de ânimo, procuram

resistir em um mundo ainda marcado pela crueldade da guerra.

"I bambini ci guardano", inspirado no romance de Pricò de Cesare Giulio Viola, marcou a

primeira colaboração de De Sica com Cesare Zavanttini e é a primeira de uma trilogia de obras-primas

sobre a infância, junto com "Sciuscià" e "Ladrões de bicicleta". Foi também o primeiro filme em que De

Sica não aparece como ator, uma escolha feita para marcar o distanciamento de sua precedente carreira

de "divo" do cinema dos "telefones brancos".

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O papel de protagonista coube a Luciano De Ambrosis, uma criança de Turim de cinco anos que

interpretou com maestria Pricò, um menor que vive em um bairro popular de Roma e sofre com a

separação dos pais, provocada pelo relacionamento de sua mãe com outro homem. O pai tenta protegê-lo

como pode, mas a criança assiste com os olhos sempre mais perdidos às maldades e à indiferença dos

adultos concentrados somente em si mesmos e em suas mesquinharias.

Os olhos de Pricò são os mesmos de Edmund, o menino que perambula pelos escombros de

Berlim na Alemanha ano zero de Rosselini de 1948 e de todos os outros pequenos que ainda hoje nos

pedem somente uma coisa: que, como disse o Papa Francisco, sua alegria e esperança sejam respeitadas.

Neste sentido que Francisco aconselha que estas verdadeiras pérolas do cinema italiano sejam

resgatadas e revistas.

Fonte: Rádio Vaticano

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Justiça Restaurativa: transformando a realidade carcerária

Sábado passado, por ocasião de sua visita a Milão, o Papa Francisco dedicou parte do seu dia aos

detentos da penitenciária São Vítor – a primeira visita de um Pontífice a esta prisão.

Longe das telecâmeras, Francisco pôde conversar e almoçar com os detentos – momento que o

fez “sentir-se em casa”, como disse o próprio Papa.

A Igreja, através da Pastoral Carcerária, partilha desta mesma sensibilidade de Francisco e há

anos acompanha os detentos.

No Brasil, diante da crise penitenciária, propõe um novo modelo de Justiça: a Justiça

Restaurativa, que foi tema de um seminário internacional nos dias 23 e 24 de março, em São Paulo.

Com o título “Diversos Saberes dialogando para transformar realidades”, o seminário contou

a participação de diversas personalidades brasileiras, além de dois especialistas do Canadá.

Entre os relatores, estava Petronella Maria Bonen, da Congregação das Servas do Espírito

Santo, Fundadora da linha de Práticas Restaurativas do Centro de Direitos Humanos e Educação Popular

de Campo Limpo – SP. Em entrevista ao vice-coordenador da Pastoral Carcerária, Pe. Gianfranco

Graziola,

Fonte: Rádio Vaticano

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Do dia 27/3/17

Presidente da CRB visita Haiti e articula liberação de recursos para emergências

Missionários brasileiros foram à região de Jérémie, na península sudoeste do país, atingida

pelo furacão Matthew

Os missionários brasileiros no Haiti experimentaram uma visita de apoio e carinho em meio ao

sofrimento que vivem junto ao povo atingido pela miséria e por desastres naturais. A presidente da

Conferência dos Religiosos do Brasil (CRB), irmã Maria Inês Ribeiro, acompanhada da também

religiosa irmã Ada Morelli, foi à região sudoeste do país no final de fevereiro. Ela conta o que

presenciou e o esforço daqueles que buscam ajudar nas emergências e na recuperação da população

local.

O Haiti foi atingido no ano passado pelo furacão Matthew, que devastou novamente o país

afetado em 2010 por um terremoto. A Igreja no Brasil mantém, por meio de uma parceria entre a CRB

e a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), um projeto Missionário Intercongregacional

de Solidariedade, atendendo os haitianos há sete anos.

“Os nossos missionários brasileiros pensaram em fazer uma visita aos religiosos que estão na

área atingida pelo furacão, o primeiro intuito foi esse: uma visita de apoio, carinho, que, com certeza

eles experimentaram, porque o sofrimento foi muito grande junto ao povo”, conta irmã Maria Inês.

Ela recorda, quando fala do sofrimento, de um frei capuchinho que quase morreu em

consequência do furacão Matthew. O frade saiu da casa paroquial, possivelmente para buscar algum

alimento no deposito para atender as pessoas que estavam na casa, “que foi menos atingida, apesar de

descoberta”, ressalta. “Mas ele saiu para o galpão e o vento era fortíssimo e ele se agarrou [em algo] e

quase foi levado, está vivo por milagre”, relata.

De acordo com a presidente da CRB, missionários quiseram partilhar, fazer presença, mas

quando viram a situação do povo, pensaram em unir forças para atender a população mais

marginalizada em regiões em que os carros oficiais não chegavam. “Os missionários brasileiros da

capital Porto Príncipe foram com os carros até onde deu e seguiram com mantimentos, lonas para

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cobrir as casas, medicamentos, principalmente para curativos, ao encontro da população mais carente,

mais sofrida após o furacão”, lembra.

Liberação de recursos

A Cáritas Internationalis mobilizou mais de 30 organizações da sua confederação ao redor do

mundo para contribuir com a reconstrução do Haiti. O orçamento estimado para esta ajuda é de mais

de 3 milhões de euros. Atualmente, as organizações Cáritas já arrecadaram um valor total de

2.139.932 de euros, dos quais 1.325.220 já foram transferidos ao país, segundo a entidade.

No Brasil, também foram arrecadados recursos em uma campanha SOS, atualmente no total de

600 mil reais. O planejamento para a utilização desses valores era a aplicação no “pós-furacão”, pois

no momento seguinte à tragédia, muitas organizações que atendem a população com água, alimento,

entre outras necessidades, retiram-se para outras iniciativas. A Campanha SOS Haiti continua, saiba

como participar.

Nesta situação, os missionários solicitaram liberação dos recursos para atender às urgências

mais gritantes. Irmã Maria Inês conta que com os valores que chegaram inicialmente foi possível o

atendimento de pessoas ainda machucadas, passando fome extrema, além de ações em casas

descobertas e com pessoas que estavam dormindo debaixo das árvores.

Logo após, foi feito, no âmbito das Cáritas diocesanas do Haiti, um plano de ação com

participação da Cáritas da Espanha, para reconstrução, auxílio na parte de agricultura e reconstrução

de casas.

As ajudas têm o foco nos esforços de recuperação mais sustentáveis. Com o auxílio da Cáritas

Brasileira e demais organizações, a Caritas Haiti pretende contribuir para a recuperação de 6.550

famílias (31.250 pessoas), as mais afetadas pelo furacão Matthew. As principais atividades são

revitalização de atividades agrícolas, prevenção de doenças infecciosas, reparação e reconstrução de

casas e proteção do ambiente natural.

A ideia é que nos próximos 6 meses, a união entre governo local, Cáritas Haiti e as Cáritas ao

redor do mundo centre esforços na construção de 200 clínicas móveis, em reparos de abrigos e na

compra e distribuição de 1.560 caprinos.

Nova missionária

O projeto missionário intercongregacional no Haiti ganhará mais uma religiosa: irmã Edenice

Maria da Silva, da Congregação da Instrução Cristã. Na última terça-feira, 21 de março, os membros

do Conselho Permanente da CNBB participaram de celebração na qual foi feito o envio da

missionária. A celebração foi presidida pelo bispo presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a

Ação Missionária, dom Esmeraldo Barreto de Farias.

Natural de Gravatá (PE), atualmente reside em Fortaleza (CE). A missionária é graduada em

pedagogia, serviço social e, especializada, em planejamento e gestão escolar. Atuou na Pastoral

Catequética, na infância missionária, no acompanhamento de jovens e casais e participou da "Rede

Um Grito pela Vida”, da CRB.

Em Brasília, irmã Edenice participou no Centro Cultural Missionário (CCM), do curso

preparatório para Missão Ad Gentes, com outros missionários do Brasil, com o objetivo de

compreender as dimensões fundamentais da experiência missionária Solidariedade.

Irmã Edenice integra, naquele país, a comunidade Intercongregacional constituída por sete

Congregações que atuam na Missão, alicerçada em dois grandes Eixos: Evangelização e Promoção

Humana e Social. A missionária atuará no Haiti, a princípio, por três anos.

Fonte: CNBB

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Beatificação do Pe. João Schiavo será nos Pavilhões da Festa da Uva A Comissão Central Pró-Beatificação do Pe. João Schiavo, representada pelo provincial dos

Josefinos, Pe. Lauri de Souza e pelo Pe. Renato Fantin, juntamente com as Irmãs Murialdinas, Regina

Mânica e Maristela Galiotto, estiveram na tarde desta segunda-feira (27.03), em reunião com a primeira-

dama de Caxias do Sul, Andrea Marchetto Guerra; a secretária de governo, Vania Espeiorin; a secretária

do Turismo, Renata Carraro; a diretora artística da Secretaria de Cultura, Tita Sachet; além dos diretores

da Festa da Uva - administrativo e financeiro, Cleiton De Bortoli, e o comercial, Fabrício Lorandi, para

tratar do evento marcado para o dia 28 de outubro de 2017.

O objetivo foi oficializar os Pavilhões da Festa da Uva, em Caxias do Sul, como o local da cerimônia de

beatificação do referido sacerdote, que contará com o representante do Papa Francisco. Na ocasião, foi

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firmada uma parceria com o poder público que resultará em apoio na realização da celebração da

Beatificação, a qual deverá ser prestigiada por milhares de pessoas, inclusive do exterior, vindas em

expressivo número da Argentina e Itália e também do Chile e Equador. Ao final do encontro, o prefeito

Daniel Guerra juntou-se ao grupo para saudar a Comissão e reforçou a importância e o apoio do

executivo ao evento religioso.

Margô Segat – Jornalista

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Conselho Missionário Nacional realiza Assembleia e reflete sobre a alegria do Evangelho

"O encontro reuniu em Brasília, 65 pessoas entre bispos, coordenadores dos Conselhos

Missionários Regionais (Comires) e representantes de organismos missionários de todo o Brasil

Refletir sobre a preparação do 4º Congresso Missionário Nacional e avaliar a caminhada dos

Conselhos Missionários Regionais e Diocesanos (Comires e Comidis). Este foi o objetivo da 34ª

Assembleia Anual do Conselho Missionário Nacional (Comina) realizada neste final de semana, dias

24 a 26, na sede das POM em Brasília (DF). O encontro reuniu 65 pessoas entre bispos, coordenadores

dos Conselhos Missionários Regionais (Comires) e representantes de organismos missionários de todo

o Brasil. Dos 18 bispos referenciais para a missão nos regionais da CNBB, 15 participaram do

encontro.

Boa parte da Assembleia foi dedicada ao estudo do Texto-base do 4º Congresso Missionário

Nacional (4º CMN), a ser realizado nos dias 7 a 10 de setembro de 2017, em Recife (PE). O

documento está organizado em três eixos temáticos: a alegria do Evangelho, sinodalidade e comunhão,

e testemunho e profetismo. A Igreja em saída na perspectiva ad gentes é o eixo transversal que

percorre todo o documento. Após explanação sobre cada um dos eixos, a temática foi aprofundada em

grupos.

Padre Maurício da Silva Jardim, diretor das POM, explicou os passos dados no processo de

preparação do 4º CMN e distribuiu aos coordenadores dos Comires as fichas de inscrição para os

delegados que ao todo serão 600. Devem participar também, outros 100 convidados. “O objetivo do

Congresso é impulsionar as Igrejas no Brasil para um dinamismo de saída e caminhar juntos no

testemunho da alegria do Evangelho, da comunhão e profetismo”, recordou padre Maurício. O evento

está em sintonia com a realização do V Congresso Missionário Americano (CAM 5) em julho de

2018, na Bolívia.

O presidente da Comissão para a Ação Missionária da CNBB e presidente do Comina, dom

Esmeraldo Barreto de Farias ressalta que “despertar o coração das pessoas para o seguimento a Jesus

Cristo é estar disponível para caminhar juntos na participação e a comunhão”. Para o bispo, “caminhar

juntos (sinodalidade) nos pede escutar com mais profundidade as pessoas, famílias, comunidades,

grupos, pastorais e movimentos para descobrirmos o que Deus está nos dizendo”. Na avaliação do

bispo, ao estudar oDSC_0045 tema do 4º CMN, “essa Assembleia nos motiva a abraçar, com mais

ardor, a alegria do Evangelho que abre o nosso coração para sermos testemunhas de Jesus Cristo

amigo dos pobres e pecadores. Esse processo tem suas exigências, pois nos pede renunciar a nós

mesmos e a nossos projetos. Aqui tivemos indicações importantes para preparar o 4º CMN e as ações

dos conselhos missionários regionais, diocesanos e paroquiais”, complementou dom Esmeraldo.

A programação da Assembleia incluiu celebrações, reflexões e orações bem sintonizadas com a

mística missionária. A riqueza da caminhada missionária nas dioceses e regionais ficou evidente na

partilha feita pelos organismos e instituições que compõem o Comina. Esse trabalho envolve leigos e

leigas, religiosos e religiosas, diáconos, seminaristas, padres e bispos comprometidos com a animação

para a missão no Brasil que vão desde as Santas Missões Populares até o envio de missionários e

missionárias além-fronteiras.

Gilberto Vieira dos Santos, representante do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), expôs

as dificuldades na missão junto aos povos indígenas do Brasil. “Nesse trabalho é preciso a coragem

dos profetas e a mística dos mártires, como Vicente Canãs e tantos outros que doaram a vida pela

causa indígena”, lembrou Gilberto.

As irmãs Maria Inês Vieira e Maria de Fátima Kapp, da Conferência dos Religiosos do Brasil

(CRB) falaram da missão Intercongregacional no Haiti e Moçambique. Irmã Maria Inês esteve

recentemente no Haiti onde atuam sete religiosas brasileiras de sete congregações. “A missão das

irmãs é estar próximas ao povo haitiano e diante dos desafios, caminhar com juntos”. Em Pemba,

norte de Moçambique, trabalham outras quatro irmãs brasileiras em um segundo projeto

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Intercongregacional. O Regional Sul 1 da CNBB, também decidiu assumir naquele país africano para

onde já enviou o padre Salvador Rodrigues de Brito, da diocese de Guarulhos.

João Luiz da Silva, seminarista da arquidiocese de Mariana (MG), coordenador da Comissão

Nacional dos Conselhos Missionários de Seminaristas (Comises) informou que no Brasil existem 47

Comises envolvendo seminaristas de 106 dioceses e três congregações religiosas. Existe coordenação

em 15 dos 18 regionais da CNBB. O trabalho visa colocar a missão no coração dos futuros presbíteros.

A propósito disso, em reunião que antecedeu Assembleia do Comina, os bispos referenciais

para a missão nos regionais da CNBB, se mostraram preocupados com a formação missionária não

somente dos seminaristas, mas de todo o Povo de Deus. Padre Sidnei Marco Dornelas, assessor da

Comissão para a Ação Missionária e secretário executivo do Comina, acompanhou a reunião. “É

grande o desejo de colocar toda a Igreja em estado permanente de missão, e de que a missão seja de

fato o eixo de toda atividade evangelizadora da Igreja. Para isso, a preocupação é cativar as novas

gerações, a juventude, os seminaristas, principalmente por experiências missionárias que toquem o seu

coração para a missão”. No final da reunião os bispos mostraram essa preocupação por meio de uma

carta.

Diante da Cruz da Missão, principal símbolo do 5º Congresso Missionário Americano (CAM

5), os participantes da Assembleia encerraram os trabalhos com um momento de oração motivados a

seguir testemunhado a alegria do Evangelho. Assista vídeo da celebração

Criado pela CNBB em 1972, o Comina nasceu com o objetivo de unir os organismos e

instituições envolvidos na animação e cooperação missionária. Este Conselho tem a tarefa de

programar, executar e rever as principais atividades de cooperação em nível nacional.

Fonte: POM

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Bispos do Canadá ao Papa: diálogo ecumênico para melhor convivência entre os povos

Na manhã desta segunda-feira (27), o Papa Francisco recebeu em visita ad Limina, no Vaticano,

os bispos da Conferência Episcopal do Canadá Ocidental.

Muitos são os desafios sociais e as problemáticas pastorais para Igreja católica naquele país, nos

últimos anos, um dos mais secularizados ao mundo e entre aqueles mais avançados na legitimidade de

práticas controversas que interpelam questões éticas como a reprodução assistida, a clonagem humana, a

eutanásia e o suicídio assistido.

O comprometimento dos bispos sobre tantas temáticas abertas é grande para levar a mensagem

evangélica ao coração de cada pessoa. A Igreja canadense é assídua sobre argumentos como a paz no

mundo, o desarmamento, o desenvolvimento sustentável e a proteção do ambiente, a justiça social, a

defesa das populações indígenas, dos imigrantes e refugiados, de todos os excluídos da sociedade.

Entre os temas mais dolorosos levantados em questão durante o encontro com o Pontífice, aquele

sobre os casos de abusos e maus tratos às crianças, ocorridos no passado e que a Igreja canadense

reconheceu e pediu perdão.

Na audiência com o Papa, os bispos também abordaram o profícuo diálogo ecumênico e inter-

religioso em defesa dos princípios da solidariedade e da convivência dos povos, visto o recente ataque à

mesquita de Quebec e as medidas restritivas de migração do presidente dos Estados Unidos, Donald

Trump.

A população, de 35 milhões de habitantes, é um mosaico de povos de diversas origens,

agrupados em duas áreas culturais e linguísticas, ligadas à sua colonização: o país é bilíngue e

multicultural, com o inglês e o francês como línguas oficiais. Historicamente influenciada, 40% são

batizados católicos, um outro terço é de protestantes; os muçulmanos são 2%, seguidos de hebreus,

budistas e hindus com 1% cada um. O Canadá é o segundo maior país do mundo, superado apenas pela

Rússia, e um dos mais desenvolvidos do planeta. (AC)

Fonte: Rádio Vaticano

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Comissão Tutela de Menores: mais atenção às vítimas

Concluiu-se, neste domingo (26/03), a plenária da Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores,

reunida desde a última sexta-feira (24/03).

O organismo vaticano assumiu o compromisso de “encontrar novos caminhos para dar mais voz

às vítimas da pedofilia”.

Gratidão a Marie Collins

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Marie Collins, vítima de abusos da parte de um sacerdote quando criança, fazia parte da

Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores e demitiu-se do cargo no dia 1º deste mês. A sua

demissão foi um dos temas abordados na plenária.

Num comunicado, o organismo pontifício agradece a Marie Collins pelo seu compromisso contra

a pedofilia e manifesta apoio ao seu trabalho em favor das vítimas e na prevenção de toda forma de

abuso aos menores. Os membros da comissão agradecem também a sua disponibilidade em continuar

trabalhando nos programas de educação aos novos bispos e organismos da Cúria Romana.

Resposta imediata Muitas ideias foram implementadas e consideradas atentamente, e serão levadas ao conhecimento

do Santo Padre. A comissão deseja que quando uma vítima de abusos escrever aos organismos da Santa

Sé, possa receber logo uma resposta, no sinal da transparência.

Segundo os membros, “elementos importantes no progresso da transparência são: dar atenção à

correspondência e respostas imediatas e pessoais. Esta tarefa exige recursos e procedimentos claros e

específicos”.

“A comissão continua trabalhando, impelida pelo Papa Francisco, a fim de ajudar as Igrejas

locais em sua responsabilidade na tutela dos menores, através de visitas locais e conferências. O

organismo está recebendo os representantes das conferências episcopais quando vêm a Roma para as

visitas Ad Limina”, ressalta a nota.

Diretrizes O comunicado reitera que “um elemento essencial no combate aos abusos na Igreja sãos as

„Diretrizes‟ da Pontifícia Comissão para a Tutela de Menores, instrumento fortemente apoiado pelo Papa

Francisco. Os membros da comissão confirmam o desejo de trabalhar junto com a Congregação para a

Doutrina da Fé, em comunicar as „Diretrizes‟ às Conferências Episcopais, e diretamente com as

congregações religiosas e através do site da comissão.

Formação O comunicado lembra o encontro sobre educação e prevenção realizado na Pontifícia

Universidade Gregoriana, promovido pelo Centro para a Proteção de Menores, situado no ateneu, e pela

Congregação para a Educação Católica.

Participaram do evento, com especial foco na América Latina, mais de 150 personalidades,

incluindo o Secretário de Estado, Cardeal Pietro Parolin, e vários responsáveis de organismos vaticanos.

Fonte: Rádio Vaticano

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Santa Sé nos 50 anos da Populorum progressio: supreendente atualidade

“Colher como os ensinamentos de Paulo VI, por sua surpreendente atualidade, respondem

também aos desafios do atual contexto sociocultural – marcado pela interdependência planetária,

eclodida com a globalização –, da prolongada crise econômica e do mais recente fenômeno dos

refugiados.”

Segundo afirmou o secretário da Congregação para a Educação Católica, Dom Angelo Vincenzo

Zani, esse foi o objetivo do Simpósio sobre “Educação e desenvolvimento para a paz entre os povos”,

concluído este sábado em Brescia – região italiana da Lombardia –, na sede da Universidade Católica.

O evento acadêmico teve lugar por ocasião dos 50 anos da Carta encíclica “Populorum

progressio” (celebrados este domingo, 26 de março) e dos 60 anos dos Tratados de Roma – que

instituíram a Comunidade Econômica Europeia (CEE).

“A Populorum progressio deu decididamente uma orientação mundial à Doutrina social da Igreja

no campo social que, até aquele momento, tinha sido abordada numa ótica prevalentemente europeia”,

disse o arcebispo no Simpósio.

“A verdade do desenvolvimento consiste na sua integralidade: se não é do homem por inteiro e

de todo homem, o desenvolvimento não é verdadeiro desenvolvimento.”

Para Dom Zani, essa é uma das afirmações-chave da encíclica de Paulo VI, na qual se encontra a

própria “fonte de inspiração” também o compromisso da Congregação para a Educação Católica, que

tem a finalidade de acompanhar mais de 215 mil escolas católicas e 1.865 universidades católicas,

frequentadas por cerca de 60 milhões de estudantes, entre os quais um alto percentual pertencentes a

culturas e religiões não-cristãs. (Sir / RL)

Fonte: Rádio Vaticano

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Milagre atribuído à intercessão de Romero é analisado pelo Vaticano

No último dia 24 de março, há exatos 37 anos de seu homicídio, foi iniciado na Congregação das

Causas dos Santos o exame de um suposto milagre atribuído à intercessão de Dom Óscar Romero, que

se confirmado, poderá levá-lo à honra dos altares.

Foi o próprio Postulador, Dom Vincenzo Paglia, que confirmou à Catholic News Service a

abertura da documentação por parte dos oficiais do dicastério vaticano e o início das análises.

O Arcebispo salvadorenho foi beatificado em 23 de maio de 2015, depois de o Papa Francisco ter

assinado o decreto que reconheceu o seu assassinato - enquanto celebrava uma Missa - como martírio

por ódio à fé.

Recebendo um grupo de bispos e fiéis salvadorenhos, após a beatificação, o Pontífice afirmou

abertamente que o martírio de Romero não havia sido somente aquele sofrido com a morte, mas também

após, porque "uma vez morto - e eu era jovem sacerdote e fui testemunha disto - foi difamado,

caluniado, enlameado.

Agora foi identificado um possível milagre atribuído à sua intercessão do Beato Romero. "Trata-

se de uma mulher de El Salvador – disse Dom Vincenzo Paglia - que estava na sua sétima gravidez e

devido à complicações corria o risco de perder a criança e de morrer também ela. Os seus amigos

rezaram para o Beato Romero e após algumas semanas, a mulher não somente não morreu como pode

ter a criança. Os boletins clínicos, segundo os médicos, provam um evento extraordinário, milagroso".

"Com base nestas primeiras indicações - recordou - foi instituído um tribunal diocesano para que

desse início a um apurado exame sobre o ocorrido: exame dos dados e das testemunhas, assim como da

própria mulher, dos amigos que rezaram por ela, os médicos. O processo concluiu-se nos dias passados e

os resultados foram enviados à Congregação das Causas dos Santos, que deverá, por sua vez, submetê-

los à análise de especialistas e teólogos".

"Em 28 de fevereiro passado concluímos a instrução do processo para o milagre", afirmou à

Rádio Vaticano nos dias passados o Arcebispo de El Salvador e Presidente da Conferência Episcopal,

Dom José Luis Escobar Alas, que guiou os bispos salvadorenhos na visita "ad Limina apostolorum".

"Certamente, nós gostaríamos que o Papa canonizasse Romero em El Salvador e o convidamos

para ir em 15 de agosto, dia do centenário de seu nascimento. Quem dera, se assim a Divina Providência

o quiser, o milagre será aprovado pela Santa Sé e o Papa o canonizará em 15 de agosto. Seria para nós

uma bênção muito grande".

"Nós - acrescentou ainda o prelado - gostaríamos que fosse também beatificado Padre Rutilio

Grande, o sacerdote jesuíta morto mártir como Romero, em 1977. A fase diocesana da sua causa de

beatificação foi concluida no último ano e a documentação já foi enviada à Congregação para a Causa

dos Santos". (JE)

Fonte: Rádio Vaticano

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Igreja do México adverte que “trai a pátria” quem ajudar a construir o muro

As empresas mexicanas que estão prontas para trabalhar na construção do muro na fronteira com

os Estados Unidos “traem a pátria”, segundo editorial publicado neste domingo (26) na revista semanal

católica “Desde la fe” que orienta a comunidade católica do México.

O artigo dedicado à seção de atualidade leva o título de “Traição à pátria” e adverte que “é

considerada imoral qualquer sociedade que pretende investir no muro do fanático Trump, e sobretudo os

seus acionistas devem ser considerados como traidores da pátria”.

Ainda segundo o editoral, decidir se unir a um projeto “que é uma grave afronta à dignidade é se

dar um tiro no pé”. O muro é “um monumento de intimidação e silêncio, de ódio xenófobo para calar as

vozes de trabalhadores mal pagos e maltratados, de famílias desprotegidas e de pessoas violentas”. O

texto também recorda o apelo pela paz feito por Papa Francisco em fevereiro de 2017, durante uma

catequese semanal, a não construir muros, mas pontes.

O problema é que não se trata somente de “duas ou três sociedades” prontas para oferecer

material para o muro, do cimento à pintura, “mas de mais de 500”, denuncia a Igreja mexicana: “a coisa

mais surpreendente é a timidez das autoridades econômicas do governo mexicano que não se

movimentaram com firmeza contra essas empresas”.

O ministro da Economia do México, Ildefonso Guajardo, durante um encontro com as empresas

interessadas no muro de Trump, excluiu restrições, mas advertiu que estarão cientes, nas decisões de

negócios no futuro, sobre quais empresas foram leais à identidade nacional e quais não. (AC/AGI)

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Fonte: Rádio Vaticano

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Bispos peruanos: solidariedade para manter viva a esperança

“Não é hora de olhar para as falhas, é hora de unir forças.” Essas foram as palavras dos bispos

peruanos diante das chuvas, deslizamentos de terra e inundações que atingiram o país.

No ultimo dia 24 de março, a Conferência Episcopal Peruana (CEP) emitiu um comunicado

pedindo aos peruanos, generosidade e caridade para manter viva a esperança daqueles que perderam

tudo. Até o momento 90 pessoas morreram, e mais de 100 mil foram afetadas, de acordo com o Centro

de Operações de Emergência Nacional.

“Nós vivemos um período de sofrimento, preocupação e dor, mas também de solidariedade. Não

é tempo de medo! É hora de confiar na providência de Deus.”

Os bispos do Peru recordam a necessidade do respeito com a natureza e um melhor planejamento

das novas cidades. A CEP também convidou a população peruana a se preocupar uns com os outros,

dando prioridade aos mais vulneráveis – as crianças, os idosos e as mulheres grávidas. “Convidamos

aqueles que não foram diretamente afetados pela força da natureza, para serem generosos, mesmo

quando a caridade for fruto do sacrifício.”

Um agradecimento especial foi dirigido ao Exército, Polícia e autoridades civis que estão

fazendo o trabalho de resgate, e reiterado o convite para a solidariedade e generosidade, que se expressa

no âmbito eclesial através da rede de paróquias e a Caritas diocesana. “Pedimos para aqueles que ainda

estão sofrendo com a fúria da natureza para continuarem sendo corajosos, como a Virgem Maria diante

da cruz de Jesus, confiante que este momento vai passar e tempos melhores virão.”

Fonte: Rádio Vaticano

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Londres: Católicos e luteranos juntos na Catedral de São Jorge

"Um encontro que teria sido impossível há cinquenta anos e que permite a católicos e luteranos

superar as tradições às quais se apegaram no decorrer dos séculos, como resultado de histórias

diferentes, para reconhecer a presença de Cristo uns nos outros".

Palavras do Arcebispo de Birmingham, Dom Bernard Longley, pronunciadas na celebração que

reuniu no domingo (26/03), na Catedral de São Jorge, em Londres, católicos e luteranos, em recordação

aos 500 anos da Reforma protestante e os 50 anos de diálogo ecumênico.

Uma ocasião também para rezar pelas vítimas do terrorismo e recordar o ataque ocorrido na

última semana em Westminster.

Tomaram parte na oração comum, entre outros, o Reverendo Martin Lind, Bispo da Igreja

Luterana na Grã Bretanha e o Arcebispo de Southwark Peter Smith.

Católicos e luteranos agradeceram pelo Evangelho que partilham, expressando também

arrependimento pela tristeza das divisões da Reforma e assumindo o compromisso de testemunhar a

mensagem cristã em um mundo dividido e ferido.

Depois de ter recordado a história comum dos católicos e dos luteranos no Reino Unido e as

figuras mais importantes dos bispos que a construíram, o Arcebispo Longley disse que "hoje as duas

Confissões têm a oportunidade de comprometerem-se novamente, em trabalhar e rezar juntos pela

unidade dos cristãos".

"O caminho que nos leva próximos uns dos outros - disse ainda Dom Longley - é a obediência ao

chamado de Cristo como expressão no Sermão da Montanha: Vós dois o sal da terra". (JE/SIR)

Fonte: Rádio Vaticano

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150 igrejas danificadas pelos terremotos na Itália em 2016

"As Igrejas em cada território eram um ponto de referência não somente religioso, mas também

cultural. Elas representam a identidade destes lugares, e portanto, a atenção a elas reservada deve ser

duplicada, para reconstruir aquela dimensão comunitária sem a qual é difícil permanecer".

A declaração é do Bispo de Rieti, Dom Domenico Pompili, ao fazer um balanço para a Agência

SIR do estado dos locais de culto de Amatrice, Accumoli e de seus territórios.

150 igrejas atingidas O prelado fala de "condições realmente graves devido aos abalos sísmicos em sequência. Quase

cem igrejas foram atingidas - de diversos valores - mas todas, mesmo as menores, dotadas de elementos

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de valor. A estas - completou - somam-se outras 50 gravemente danificadas que foram fechadas à espera

de uma avaliação".

"Diante de uma situação assim tão vasta, quer do ponto de vista da quantidade como da

qualidade, é necessário fazer escolhas, dar prioridades. Isto, naturalmente, irá requerer um discernimento

para entender por onde começar, para então chegar a todas as igrejas".

Colaboração A colaboração com as Instituições, com o Ministério dos Bens Culturais, são boas, explica Dom

Pompili. "Os contatos são semanais, senão diários, sobretudo nesta fase de colocar em segurança, para

então entender aquilo que eles podem fazer e aquilo que nós podemos fazer, para evitar inúteis

sobreposições".

A Diocese de Rieti lançou, logo após o primeiro abalo de 24 de agosto, um programa para

colocar em segurança as obras de arte presentes em todas as igrejas atingidas pelo terremoto.

Segundo Lorenzo Serva, encarregado da Cúria de Rieti para a recuperação dos bens culturais na

área de Amatice e Accumoli, mais de 90% dos lugares de culto estão totalmente sem condições de uso.

Catalogação de obras recuperadas "Neste meses, praticamente completamos a recuperação das obras que estavam nas igrejas e

santuários atingidos. Faltam cerca de 15 locais e não será necessário muito mais tempo para concluir

esta fase dos trabalhos", observa

"O procedimento prevê que os bens inscritos nos arquivos ministeriais, portanto, de maior valor,

devem ser catalogados e colocados em custódia em Cittaducale, em um hangar da antiga caserna da

Guarda Florestal".

Obras com valor afetivo As obras restantes, no geral presentes e obras doadas pela população, "são levadas à Rieti em um

local da Cúria. São obras de alto valor afetivo e por isto a diocese apressou-se em preservá-las, em vista

do retorno delas às igrejas de origem, uma vez colocadas em pé novamente e reabertas. No geral, trata-se

de mobília sacra, quadros, estátuas, objetos que testemunham graças recebidas e ligações de fé com os

santos".

Fonte: Rádio Vaticano

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Coptas começam o retorno a suas casas no Sinai do Norte

Começam a retornar às suas casas algumas das famílias coptas que em fevereiro passado foram

obrigadas a fugir do Sinai do Norte - sobretudo da cidade de Al Arish - devido a uma série de violências

e assassinados cometidos contra a população cristã local.

No domingo, 26 de março, a notícia foi confirmada pelo Bispo de Al Arish e do Sinai do Norte,

Dom Anba Kosman. O prelado também referiu que na cidade são celebradas missas diariamente e que

os sacerdotes circulam livremente pela cidade, desmentindo assim boatos de uma suposta "caça aos

saceRdotes" por parte de terroristas que atuam na região. Em outras palavras, a situação começa a voltar

à normalidade.

Segundo fontes locais, foram mais de 300 as famílias cristãs que tiveram que abandonar às

pressas suas moradias em Al Arish, depois da série de sete assassinatos de cristãos. A maior parte dos

deslocados encontrou refúgio na cidade de Ismailia, 120 km a leste do Cairo.

Muçulmanos condenam violências contra cristãos Naquelas semanas foram registradas significativas tomadas de posição de instituições islâmicas

sobre a nova espiral de violência contra os cristãos coptas. A Casa da Fatwa (Dar al Ifta al Misryah) -

organismo egípcio presidido pelo Grão Mufti do Egito e encarregado de difundir pronunciamentos

orientativos e dirimir dúvidas e controvérsias em relação à aplicação de preceitos corânicos - divulgou

um comunicado condenando a série de homicídios e sublinhando que a campanha orquestrada por

grupos jihadistas contra os cristãos autóctones do Egito busca sabotar a unidade nacional.

Também o porta-voz do Partido salafita ultraconservador al-Nur, condenou publicamente a morte

de cristãos coptas, reiterando que "vão contra os ensinamentos do islã".

Há anos o Sinai do Norte é palco de violência perpetradas por grupos jihadistas contra o exército,

polícia e população civil.

Quando a série de ataques contras os coptas teve início, afiliados ao autoproclamado Estado

Islâmico divulgaram um vídeo onde reivindicavam a nova campanha de violências contra os cristãos

coptas, por eles definidos como "a presa preferida".

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A vídeo-mensagem exaltava a figura de Abu Abdullah al-Masri, o jovem kamikaze que em 11 de

dezembro passado se explodiu na Igreja de Botrosiya, no complexo de edifícios eclesiásticos adjacentes

à Catedral copta-ortodoxa do Cairo, provocando a morte de 29 pessoas.

Fonte: Rádio Vaticano

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Bispo atribui altas taxas de suícidio no Japão à falta da religião

De 1998 a 2010, mais de 30 mil pessoas, a cada ano, tiram a própria vida no Japão. Segundo

recente persquisa governamental, somente 20% dos suicídios foram cometidos por motivos econômicas.

Outros 60% são atribuídos à motivos ligados à saúde física e à depressão.

O Bispo japonês, Dom Isao Kikuchi, escreveu um artigo sobre o fenômeno, publicado pela

Agência Asianews, e que propomos agora:

"No decorrer dos últimos anos, no Japão, mais de 30 mil pessoas se suicidaram a cada ano. Tudo

começou em 1998, quando diversos bancos japoneses declararam falência, a economia do país entrou

em recessão e o tradicional "sistema de emprego definitivo" começou a ruir.

Desde então e até 2010, por cerca de 12 anos, mais de 30 mil pessoas a cada ano - cinco vezes

mais do que o número anual de mortes provocadas por acidentes rodoviários - sentiram-se motivadas a

tirar a vida neste rico, moderno e avançado país. Os japoneses, circundados por abundantes riquezas

terrenas e bens materiais, tiveram dificuldades em encontrar uma esperança para o próprio

futuro.

Uma pequena mudança foi registrada por ocasião do enorme desastre de 2011, durante o qual o

número de suicídios caiu um pouco. Em 2010 foi de 31.690. Em 2011 foi de 30.651. Em 2012, 27.858.

Em 2013, 27.283. A razão deste declínio ainda não é conhecida, mas se presume que seja devido à

reflexão sobre o significado da vida iniciado após o colossal desastre que levou embora a vida de muitos

japoneses sem uma razão plausível.

Segundo uma recente pesquisa governamental, somente 20% dos suicídios foram cometidos por

motivos econômicos. 60% foram devido a motivos ligados à saúde física e à depressão.

Os motivos por trás destes casos de suicídio devem ser realmente muito complexos e não é fácil

assinalar uma única causa. Em todo caso, é correto afirmar que uma das razões deste fenômeno é a

falta de religião na vida cotidiana das pessoas no Japão.

É óbvio que uma abundância de riquezas terrenas e materiais ou o desenvolvimento tecnológico

não podem levar a um enriquecimento espiritual. Pelo contrário, alimentam o vazio nos corações de

muitos. Enquanto a sociedade continuou a buscar o desenvolvimento material, a espiritualidade

religiosa perdeu o seu lugar na sociedade e nas comunidades locais e foi destruída, deixando as pessoas

isoladas. O isolamento é uma das principais causas que levam as pessoas a colocarem fim à própria

vida.

A Igreja Católica no Japão trabalhou nesta questão por muito tempo. Ambas as mensagens dos

bispos católicos japoneses: em 2001 "Reverência pela vida" e a sua versão reelaborada divulgada em

janeiro de 2017, mencionaram o problema do suicídio e foi lançado um apelo à população em geral para

prestar atenção ao caso do "isolamento" das pessoas.

A Caritas Japão trabalhou em cima deste problema por muito tempo, organizando seminários

para chamar a atenção das pessoas para aqueles que estão isolados e que pedem ajuda. Também muitos

católicos fazem parte das ONGs locais que apoiam as pessoas que encontram dificuldades em suas

vidas.

Na mensagem, também os bispos lançaram um apelo aos católicos para que não julguem as

pessoas que se suicidaram, mas demonstrem por eless e por suas famílias, a misericórdia pastoral".

Fonte: Rádio Vaticano

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Card. Scola: “Porque o povo ama este Papa”

O arcebispo de Milão, card. Ângelo Scola apresenta um primeiro balanço da extraordinária

jornada em Milão com o Santo Padre. «Francisco comunica com palavras extremamente familiares

também as realidades mais importantes, como ouvimos nestas suas 11 horas em terras ambrosianas»

Um milhão de pessoas participando da Missa em Monza, mais de 500 mil nas celebrações

milanesas e aos logos dos 100 km que foram percorridos pelo papa Francisco em sua visita falam por si

do amor das pessoas por este Pontífice. O povo quer encontra-lo porque reconhece em Francisco uma

pessoa realizada, plena.

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A questão é se perguntar de onde vem esta realização. Certamente vem de sua fé em Jesus, uma

fé amadurecida no concreto da vida. Disto nasce aquela linguagem da mente, do coração e das mãos.

Francisco comunica de maneira bem familiar também as realidades mais importantes, como ouvimos

nestas suas 11 horas em terras ambrosianas. Lembrando algumas de suas palavras, durante o encontro na

catedral com os Ministros ordenados e a Vida consagrada, fiquei impressionado com o tema da alegria

do Evangelho e de um serviço pastoral realizado se a preocupação do sucesso, integralmente confiado na

Providência.

O Santo Padre atacou aquele desânimo que leva à amargura e, portanto, trona incapazes de

transmitir essa alegria. Na homilia na Missa em Monza, analogamente, abordou o tema da especulação,

desta maneira de agir que se torna instrumental e antissolidária, incapaz de construir comunhão. No

caloroso encontro com os 80 mil no estádio de San Siro, além do diálogo vibrante com os mais jovens,

tão ligados, apresentou em clima familiar o que pode ajudar um garoto a crescer na fé, sublinhando o

papel doa avós, a importância da escuta dos filhos pelos pais, a solidariedade entre as famílias.

Esta é a minha primeira avaliação, um tanto rápida, desta viagem em que fica certamente a

grande responsabilidade da Igreja milanesa e lombarda diante da provocação poderosa e universal que

Francisco nos trouxe. O povo segue-o com entusiasmo porque o entende e lhe quer bem, percebe que

Francisco cuida de cada um e ama cada um. [Um exemplo disso é o carinho e a atenção por cada um dos

presos de San Vittore que ele pessoalmente cumprimentou, demonstrando um carinho especial por cada

um. Este fato impressionou deste a diretora até o último dos guardas carcerários; n.d.r] É fundamental

assumi seriamente seu apelo para praticar um estilo de relação entre a Igreja e a realidade civil que

devolva o gosto e a alegria de construir juntos uma sociedade que está passando por uma grande e

turbulenta mudança.

Fonte: Catolicos

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Lei orçamentária de Trump preocupa a Igreja católica norte-americana

35 minutos de conversa entre dom Oscar Cantù, presidente da Comissão Justiça e Paz da

Conferência episcopal norte-americana e Rex Tillerson, secretário de Estado, deram início a um diálogo

para apresentar várias preocupações. Dom Cantù, de fato, destacou ter apresentadas as preocupações dos

Bispos, visando sempre o bem comum. Por isso, destacou as dúvidas do episcopado em relação ao

chamado «muslim ban», que diz respeito às pessoas que pedem asilo, fugindo da guerra e da violência

dos Países do Médio Oriente; O bispo também expressou a esperança de uma redução do arsenal nuclear

norte-americano, de uma solução com os dois Estados entre israelenses e palestinos e de um sério

compromisso na reconstrução da Síria e do Iraque.

Na entrevista ao Catholic News Service, dom Cantù afirmou que o encontro serviu para dar

início a uma troca de ideais que ambas as partes esperam possa continuar com proveito para todos.

“Falamos, em particular, da realidade internacional, do problema migratório com particular destaque

para a América Central e o México e, depois, também da lei orçamentária, apresentada pela

administração Trump”, declarou, destacando o corte de 10 bilhões de dólares que interessam o programa

“Alimentos e Paz”, visando o combate falta de alimentos em Países pobres. Esta proposta de clara

redução acontece na hora em que a ONU informa que 5,5 milhões de pessoas correm o risco de morrer

de fome e a Igreja norte-americana está particularmente preocupada com o Sul Sudão e os Países do

sudeste da África. Junto a este aspecto, a Igreja também está preocupada com o aumento de 54 bilhões

de dólares com as despesas militares.

“Estamos preocupados com o aumento de recursos com os gastos militares, a redução das ajudas

internacionais. Achei importante destacar isto por causa da necessidade do desenvolvimento de regiões

que necessitam de estabilidade e, portanto, como seja importante investir na agricultura, educação e

saúde das pessoas que nelas vivem”.

Dom Oscar Cantù também sublinhou também a situação dos cristãos do Médio Oriente,

destacando que “não querem viver em guetos” e que as Igrejas do Médio Oriente podem desenvolver um

papel de ponte entre os muçulmanos sunitas e xiitas, como fundamento de sua importância.

Fonte: Catolicos.

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Do dia 26/3/17

Ex-vice-presidente da CNBB faleceu aos 88 anos de idade em Recife (PE)

Dom Marcelo Pinto Carvalheira era arcebispo emérito da Paraíba

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Faleceu neste sábado, 25 de março, aos 88 anos, o arcebispo emérito da Paraíba, dom Marcelo

Pinto Carvalheira. Ele exerceu a vice-presidência da CNBB no período de 1998 a 2003.

Trajetória

Filho de Álvaro Pinto Carvalheira e Maria Tereza Mendonça

Carvalheira, dom Marcelo entrou no Seminário Arquidiocesano de

Olinda, em 1944. Em 1946, foi para a Pontifícia Universidade

Gregoriana, em Roma, onde cursou a Filosofia e a Teologia e se

especializou em Teologia Dogmática.

Ordenado padre no dia 28 de fevereiro de 1953, foi Professor

de Teologia no Seminário de Olinda; Diretor Espiritual do Seminário;

primeiro reitor do Seminário Regional do Nordeste Olinda; Assistente

Eclesiástico da Ação Católica e Subsecretário do Regional Nordeste 2 da CNBB.

Durante o regime militar no Brasil, defendeu os líderes católicos perseguidos, sendo ele mesmo

preso e torturado.

Foi nomeado bispo auxiliar da Paraíba em outubro de 1975, e ordenado bispo aos 47 anos em

dezembro de 1975 pelas mãos de Dom Helder Câmara, Dom Aloísio

Lorscheider e Dom José Maria Pires.

Em novembro de 1981, aos 53 anos, foi designado bispo da recém

criada Diocese de Guarabira. Em 29 de novembro de 1995 foi designado para

ser Arcebispo da Arquidiocese da Paraíba.

Como bispo e arcebispo, foi membro da Comissão Episcopal de

Pastoral da CNBB Nacional (1987-1991 e 1995-1998), responsável pelo setor

Leigos e CEBs; Vice-Presidente da CNBB Nacional (1998 a 2004). Participou

do Sínodo dos Bispos sobre os Leigos e da Quarta Conferência Geral do

Episcopado Latino-Americano, em Santo Domingo. Foi delegado à Assembleia Especial do Sínodo dos

Bispos para a América por eleição da Assembleia da CNBB e confirmado pelo Papa João Paulo II

(1997).

Velório e sepultamento

Segundo informações da Arquidiocese da Paraíba, O corpo de Dom Marcelo Pinto Carvalheira

será velado neste domingo, dia 26, a partir das 10h, na Catedral da Sé em Olinda (PE). A Missa de

Corpo Presente será às 16h. Depois, o corpo será levado para a Catedral da Luz, em Guarabira (PB),

onde será velado durante a noite. Na segunda-feira, dia 27, pela manhã, haverá uma Missa em

Guarabira, e logo após o corpo será levado para João Pessoa, com chegada prevista para às 9h30. O

velório será na Catedral Basílica de Nossa Senhora das Neves. A Missa de Exéquias, seguida do

sepultamento, está marcada para às 16h.

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CNBB envia mensagem de condolências pelo falecimento de dom Marcelo Carvalheira

Brasília, 26 de março de 2017

Caro Administrador Apostólico: Dom Genival Saraiva de França.

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) manifesta pesar pelo falecimento de dom

Marcelo Pinto Carvalheira, arcebispo emérito da Paraíba, ocorrido neste sábado, 25 de março de 2017,

na cidade de Recife (PE).

Dom Carvalheira prestou grandes serviços à nossa Conferência, especialmente nos períodos em

que coordenou o Setor Leigos e CEBs e também quando participou da presidência da CNBB entre 1998

e 2003, quando ocupou a vice-presidência e colaborou com dom Jayme Henrique Chemello e o Cardeal

Raymundo Damasceno, presidente e secretário-geral, respectivamente.

O Brasil conhece o itinerário de compromisso com os pobres e de fidelidade à Igreja, ao

Evangelho e a Jesus Cristo de dom Marcelo. Como monge beneditino, bispo auxiliar da Paraíba, bispo

de Guarabira e arcebispo da Paraíba, ele sempre esteve presente e atuante nas mais importantes reflexões

e ações da Igreja local e na CNBB. Louvamos e agradecemos a Deus pela presença de dom Marcelo em

nossa caminhada eclesial.

Seu lema episcopal, “Evangelizar”, é, ao mesmo tempo, marca da sua vida e missão e legado

para todos que estão no seguimento de Cristo Jesus.

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Na morte e ressurreição de dom Marcelo, nos unimos para rezar pelo senhor, Dom Genival, pelos

familiares de dom Marcelo e pelo povo das Igrejas Particulares por onde ele passou e deixou seu rastro

de bondade e de cuidado pastoral.

Dom Leonardo Steiner

Secretário-Geral da CNBB

Fonte: CNBB

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Cardeal Zenari: quem não acredita no inferno, vá à Síria

“Não existem palavras para descrever o sofrimento do povo sírio”. Foi o que afirmou com

amargura o Cardeal Mario Zenari, Núncio Apostólico em Damasco, após a Santa Missa celebrada no

sábado (25/03) em Roma para a tomada de posse da paróquia romana de Santa Maria das Graças “alle

Fornaci”. A Rádio Vaticano estava lá.

Em sua homilia, o purpurado exortou a viver “com humildade” e a ser “filhos da luz” para

contrastar “a indiferença”, “a aparência”, vivendo com o coração e os olhos orientados a Cristo. E assim,

apreciar “o dom da vida”, “dos afetos” e ser capazes de perceber o outro e de como nos amamos.

O pensamento, a compaixão do Núncio então, como “o grito de compaixão de Jesus”, dirigiu-se

à Síria, dilacerada há seis anos por uma guerra sem regras:

“400 mil mortos; dois milhões de feridos, entre os quais muitos mutilados; cerca de cinco

milhões de refugiados em países fora da Síria; mais de seis milhões de deslocados internos; mais de 600

mil sitiados sem possibilidade de acesso às ajudas humanitárias. Milhares de crianças mortas sob os

bombardeios: feridos, mutilados, dilacerados no corpo e na alma. Uma verdadeira tragédia dos

inocentes”.

“O Papa está sempre informado sobre o que acontece na Síria – disse Dom Zenari após a

celebração, ao ser interpelado por jornalistas. Ele gostaria de ir”, mas isto colocaria todos em perigo:

“Ele está pronto para ir, mas a questão é que não pode se não existe um mínimo de segurança,

quer para ele, e sobretudo para as pessoas, porque se o Papa vai à Síria, não poderá permanecer na

Nunciatura. Deve encontrar as pessoas, deve encontrar as multidões. E vemos também em Damasco o

que está acontecendo com os kamikazes! E o Papa não pode assumir esta responsabilidade se acontece

algum incidente do gênero. É necessário dizer a ele para esperar um pouco, precisamente para a

segurança de todos, não somente a sua, mas dos fiéis. Porque aquilo que vemos, esta explosão dos

kamikazes: 70, 40 mortos...Um banho de sangue!”.

“Não sei como descrever estas atrocidades”, prosseguiu:

“Quem paga a conta é a gente simples, as pessoas inocentes, civis: mulheres, crianças. Realmente

é uma guerra horrível, horrível! Eu digo sempre: “Quem não acredita no inferno, basta que vá até lá e se

dará conta do que é o inferno”.

O Cardeal, então, exortou a comunidade internacional a realizar maiores esforços para construir a

paz no país e ajudar a população, e solicitou à opinião pública para exercer pressões sobre os governos:

“A opinião pública deve pressionar seus vários governos, porque um grande perigo é que estes

dramas sejam pouco a pouco esquecidos”.

Falando após desta “ponte” criada com a tomada de posse da Paróquia, dos Trinitários, de Santa

Maria das Graças “alle Fornaci”, Dom Zenari manifestou a certeza de que as orações desta comunidade

acompanharão o seu caminho e aquele do povo sírio. (MM/JE)

Fonte: Rádio Vaticano

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Após 60 anos, Pequenas Irmãs de Jesus deixam o Afeganistão

Depois de sessenta anos de serviço aos afegãos mais pobres, as Pequenas Irmãs de Jesus viram-

se obrigadas a deixar o país por falta de vocações. A notícia é do L‟Osservatore Romano.

Afegãs entre os afegãos

“As Pequenas Irmãs de Jesus eram afegãs entre os afegãos. Por todos estes anos – contou à

Asianews Padre Giuseppe Moretti, por 18 anos capelão em Kabul – nunca deixaram a capital: nem

durante a ocupação soviética, nem sob os talibãs e nem mesmo sob os bombardeios”.

Presença silenciosa, longe dos refletores

O fato de estarem próximas aos mais necessitados, “no silêncio”, tocava muito, diz o sacerdote.

Mesmo com a chegada da OTAN em 2002, “sempre recusaram, com gentileza, todos os convites para

entrevistas. Não somente para não serem visadas ou consideradas espiãs, mas precisamente pelo

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caminho de sua dedicação e reserva. Muitas mulheres se dirigiam a elas, em busca de apoio, consolação

ou força, e suas histórias sempre foram mantidas em segredo”.

Respeitadas pelos talibãs

As irmãs – revelou Padre Moretti – “falavam a língua farsi, viviam como afegãs, dormindo sobre

um tapete no chão e usando as vestimentas tradicionais”. Por isto, as irmãs eram muito amadas e

estimadas pela comunidade, tanto que nos últimos anos haviam obtido a cidadania afegã. E “brincavam,

dizendo que não era verdade de que não existiam mais afegãos cristãos”.

As religiosas eram respeitadas também pelos talibãs. “Em 1993 iam todas as sextas-feiras à

capela da embaixada rezar, não obstante estivesse fechada devido à guerra civil. Os talibãs sabiam quem

eram, mas sempre as deixaram entrar. Na fachada da capela tem uma cruz bem visível. A sede central da

polícia religiosa era bem próxima dali. Eles poderiam ter destruído a capela, mas não o fizeram”.

A experiência das Pequenas irmãs de Jesus terminou em fevereiro passado, com a partida das

duas últimas religiosas, Marianne e Catherine. “A delas – conclui o sacerdote – é uma história para a

qual devemos olhar”.

Fonte: Rádio Vaticano

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Do dia 25/3/17

Papa chega a Milão e visita famílias na periferia

O Santo Padre deixou o Vaticano, na manhã deste sábado (25/3), às 7h10 (hora local), e se

dirigiu ao aeroporto romano de Fiumicino, para mais uma Viagem Pastoral: a visita à cidade de Milão.

Milão, capital da região da Lombardia, no norte da Itália, a segunda maior do país, tem uma

população de cerca de um milhão e meio de habitantes. A capital lombarda é cosmopolita: quase 14% da

população é de origem estrangeira. A cidade continua sendo um dos principais centros industriais da

Europa; sua economia é uma das mais ricas do mundo e uma das mais caras também, além de ser

classificada como uma das mais poderosas e influentes.Milão é conhecida mundialmente como a capital

do design e da moda, e tem um rico patrimônio cultural e religioso.

A Arquidiocese é dirigida pelo Cardeal-arcebispo Angelo Scola. A Sé da cidade de Milão tem a

famosa Catedral ou “Duomo” dedicada a Santa Maria Nascente. A arquidiocese, com suas 1.108

paróquias, é uma das mais extensas do mundo. Seu Padroeiro é Santo Ambrósio, que foi Bispo da cidade

de 374 até 397.

Periferia O Papa chegou ao aeroporto de Milano-Linate às 8.15 horas (4.15 hora de Brasília). A seguir,

dirigiu-se ao bairro popular Forlanini, conhecido como “Casas Brancas”onde visitou duas famílias em

seus apartamentos e conversou com os moradores no pátio do condomínio. Ali, Francisco encontrou

ainda alguns representantes de famílias nômades, islâmicas e imigrantes, que vivem no bairro. A eles o

Papa fez uma breve saudação, dizendo:

“São vocês que me acolhem ao chegar a Milão! Este é um grande presente para mim: entrar na

cidade e encontrar rostos, famílias, uma comunidade. Agradeço-lhes pelos presentes que me deram: uma

estola, sinal tipicamente sacerdotal, e uma estátua de Nossa Senhora, que representa aquela posta no

ponto mais alto sobre a Catedral”.

Explicando o significado de cada um dos presentes que recebeu da comunidade do bairro

Forlanini Francisco disse: "A estola lembra que venho entre vocês como sacerdote. É uma estola tecida

de modo artesanal. Sua importância consiste em recordar que o sacerdote cristão é escolhido pelo povo,

para servir o povo... O sacerdócio é tecido pela fé, o trabalho, as orações e as lágrimas do povo".

Ao agradecer o segundo presente, a estátua de Nossa Senhora, cópia daquela que se encontra

sobre a Catedral de Milão, chamada “Madonnina” (pequena Nossa Senhora), o Papa disse: “É ela que

me acolhe na entrada da Cidade”, e acrescentou:

“Ela recorda a pressa de Maria que corre ao encontro de sua prima Isabel. É como a pressa, a

solicitude da Igreja, que não está inerte esperando, mas vai ao encontro de todos, nas periferias, dos

cristãos e não cristãos. Ela leva Jesus a todos, dá sentido à nossa vida e nos salva do mal".

Ao se despedir do povo, o Papa concedeu a todos a sua Bênção Apostólica. (MT)

Fonte: Rádio Vaticano

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Na Catedral de Milão, Papa dialoga com sacerdotes e consagrados

Ao se despedir dos moradores do bairro “Casas Brancas” na periferia de Milão, Francisco se

dirigiu à famosa Catedral da Cidade para o encontro com os sacerdotes e consagrados.

O discurso do Santo Padre consistiu em respostas a três perguntas feitas por um sacerdote, um

diácono permanente e uma freira.

Respondendo ao sacerdote, Padre Gabriel Gioia, que lhe perguntou sobre a secularização e a

sociedade multiétnica, multirreligiosa e multicultural de Milão, Francisco disse que uma das primeiras

coisas que lhe vem em mente é a palavra “desafio”. Todas as épocas históricas, desde o início do

cristianismo, foram submetidas a numerosos desafios, tanto na comunidade eclesial como na social:

“Não devemos temer os desafios, aliás é bom que existam, porque são sinais de uma fé e de uma

comunidades vivas que buscam o Senhor. Devemos temer quando uma fé não representa um desafio;

elas fazem com que a fé não se torne ideologia”.

Depois, referindo-se à realidade multicultural, multireligiosa e multiétnica, contida na pergunta

do Padre Gabriel Gioia, o Pontífice disse que a Igreja, em toda a sua história, sempre teve algo para nos

ensinar em relação à cultura da diversidade: as dioceses, os presbíteros, as comunidades, as

congregações.

A Igreja é “una” nos seus aspectos multiformes. O Evangelho é “uno”. Não devemos confundir

unidade com deformidade; é preciso, com a graça do Espírito Santo, fazer discernimento de tudo aquilo

que nos conduz à ressurreição e à vida, não a uma cultura de morte.

A seguir, respondendo à segunda pergunta que um diácono permanente lhe fez sobre a

“contribuição que um diácono pode dar para delinear o rosto de uma Igreja feliz, desapegada e humilde”,

o Santo Padre disse que “os diáconos têm sempre muito para dar. E aqui, voltou a esclarecer o valor do

discernimento. O diácono não deve ser confundido como “meio padre” e como “meio leigo” e nem

como intermediário entre os fiéis e os pastores:

“O diaconato é uma vocação específica, uma vocação familiar que evoca o serviço, como um dos

dons característicos do Povo de Deus. O diácono é o defensor do serviço no âmbito da Igreja: servir ao

Altar, servir à Palavra, servir aos Pobres. A sua contribuição e missão consiste em recordar a todos a

dimensão do serviço à fé, em âmbito laical, clerical e familiar”.

O diácono, explicou ainda o Papa, é sacramento do serviço a Deus e aos irmãos na família e entre

o Povo de Deus. O diaconato é uma vocação eclesial e um dom do Espírito Santo a serviço de Deus, dos

irmãos, dos pobres e de uma comunidade solidária.

Por fim, dirigindo-se à religiosa, Madre Paola Paganini, que lhe perguntou “como ser sinais,

hoje, de profecia e testemunhas de uma vida pobre, virgem, obediente e fraterna, sendo uma minoria no

mundo”, Francisco respondeu-lhe, partindo precisamente da palavra “minoria” que, muitas vezes, é

acompanhada pela “resignação”, por causa da fragilidade, da velhice:

“A maioria dos nossos padres e madres fundadores jamais pensaram em ser uma multidão ou

uma grande maioria. Os nossos fundadores foram movidos, pela ação do Espírito Santo e em certo

momento da história, para ser presença alegre do Evangelho entre os irmãos; renovar e edificar a Igreja

como fermento na massa e como sal e luz do mundo”.

A realidade de hoje, explicou o Santo Padre, precisa de unidade, de fermento e de sabor

religioso, sobretudo nas periferias, onde as pessoas são excluídas, abandonadas, pobres. Apesar de serem

poucos, numericamente, os religiosos devem, segundo seus carismas, irem às periferias para dar

esperança e alegria, que brotam da mensagem evangélica. Colocar Cristo ao centro de tudo. E o Bispo de

Roma concluiu:

“A evangelização nem sempre é sinônimo de pescar peixes, mas é tomar o largo, ser testemunhas

de Jesus Cristo. Mas, depois, é o Senhor que pesca peixes como, quando e onde não sabemos. Isso é

muito importante!"

Fonte: Rádio Vaticano

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Papa aos detentos na prisão de San Vittore: "Me sinto em casa!"

O Papa Francisco visitou no final da manhã deste sábado em Milão a prisão San Vittore, onde

estão reclusos 900 presos. Depois de percorrer os diferentes pavilhões e saudar os detentos, almoçou

com cerca de cem deles.

As autoridades da prisão pensaram que o Papa se sentiria mais à vontade se durante o almoço

pudesse trocar algumas palavras com detentos que falassem seu próprio idioma. Por esta razão,

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colocaram em sua mesa algumas detentas latino-americanas, como a equatoriana Dalia, a argentina

Mónica e a chilena Gemma.

Os demais lugares no improvisado refeitório foram ocupados por presos representando diferentes

nacionalidades e religiões, que aguardam a sentença definitiva.

Francisco visitou o primeiro pavilhão onde se encontram as mulheres detidas com seus filhos

pequenos. O Papa saudou as detentas e conversou com os voluntários que trabalham no local.

Jorge Bergoglio percorreu os diversos setores da prisão até chegar na “Rotonda”, a parte central

do complexo prisional, que serve de praça para os reclusos e onde pode saudar e ouvir uma ampla

explanação.

“Me sinto em casa”, disse Francisco aos presos, segundo informou o jornal Avvenire.

Um representante dos presos pediu ao Papa para rezar por eles para “que seus erros possam ser

perdoados” e “as pessoas não olhem para eles com desprezo”.

O almoço foi preparado por detentas que frequentam o curso da chamada “Escola Livre de

Cozinha”. No menu, pratos típicos da cozinha milanesa, como risoto, chuleta empanada acompanhada

por batatas e sobremesa.

Os responsáveis da prisão haviam colocado à disposição do Papa, segundo seu desejo pessoal, o

quarto do Capelão para um breve repouso, fato não realizado pela falta de tempo, visto que presidiria

logo após a Santa Missa no Parque de Monza, distante 20 km.

Francisco é o primeiro Pontífice a entrar na Prisão San Vittore, um cárcere utilizado durante a

ocupação nazista como centro de tortura e detenção de judeus antes de sua deportação para Auschwitz.

Fonte: Rádio Vaticano

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Papa: Deus continua a procurar aliados para cooperar com a criatividade do Espírito

Diante de um público estimado em 1 milhão de pessoas, o Papa Francisco presidiu na tarde deste

sábado, no Parque de Monza, a Santa Missa na Solenidade da Anunciação. Francisco destacou que como

ontem, Deus continua a procurar aliados, continua a procurar homens e mulheres capazes de acreditar,

capazes de fazer memória, de sentir-se parte de seu povo para cooperar com a criatividade do Espírito".

A homilia do Papa

“Acabamos de ouvir o anúncio mais importante de nossa história: a anunciação a Maria (cfr. Lc

1, 26-38). Uma passagem densa, cheia de vida, e que gosto de ler à luz de outro anúncio: o do

nascimento de João Batista (cfr Lc 1, 5-20). Dois anúncios que se seguem e que estão unidos; dois

anúncios que, comparados entre eles, nos mostram o que Deus dá a nós em seu Filho.

A anunciação de João Batista ocorre quando Zacarias, sacerdote, pronto para dar início à ação

litúrgica, entra no Santuário do Templo, enquanto toda a assembleia está do lado de fora, à espera. A

anunciação de Jesus, ao invés disto, realiza-se em um lugar perdido da Galileia, em uma cidade

periférica e com uma fama não particularmente boa (cfr Jo 1,46), no anonimato da casa de uma jovem

chamada Maria.

Um contraste não sem pouca importância, que nos indica que o novo Templo de Deus, o novo

encontro de Deus com o seu povo, terá lugar em locais onde normalmente não se espera, às margens, na

periferia. Lá se marcarão os encontros, lá se encontrarão; lá Deus se fará carne para caminhar junto a nós

desde o seio de sua Mãe. Já não será mais um lugar reservado a poucos, enquanto a maioria permanece

fora, à espera. Nada e ninguém lhe será indiferente, nenhuma situação será privada da sua presença: a

alegria da salvação tem início na vida cotidiana da casa de uma jovem de Nazaré.

Deus mesmo é Aquele que toma a iniciativa e escolhe inserir-se, como fez com Maria, em nossas

casas, nas nossas lutas cotidianas, cheias de ansiedades e desejos. E é precisamente dentro das nossas

cidades, das nossas escolas e universidades, das praças e dos hospitais que se cumpre o anúncio mais

belo que podemos ouvir: “Alegra-te, o Senhor é contigo!”. Uma alegria que gera vida, que gera

esperança, que se faz carne no modo em que olhamos ao amanhã, na postura com que olharmos para os

outros. Uma alegria que se torna solidariedade, hospitalidade, misericórdia para com todos.

Como Maria, também nós podemos ser tomados pela dúvida. “Como acontecerá isto?” em

tempos assim com tanta especulação? Se especula sobre a vida, o trabalho, a família. Se especula sobre

os pobres e os migrantes; se especula sobre os jovens e sobre seu futuro. Tudo parece reduzir-se a cifras,

deixando por outro lado, que a vida cotidiana de tantas famílias se tinja de precariedade e de

insegurança. Enquanto a dor bate em muitas portas, enquanto em tantos jovens cresce a insatisfação pela

falta de oportunidades reais, a especulação é abundante por tudo.

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Certamente, o ritmo vertiginoso a que somos submetidos parece nos roubar a esperança e a

alegria. As pressões e a impotência diante de tantas situações pareceriam quase nos tirar o ânimo e

tornar-nos insensíveis diante de inúmeros desafios. E paradoxalmente quando tudo se acelera para

construir – em teoria – uma sociedade melhor, no final não se tem tempo para nada e para ninguém.

Perdemos o tempo para a família, o tempo para a comunidade, perdemos o tempo para a amizade, para a

solidariedade e para a memória.

Nos fará bem perguntarmo-nos: Como é possível viver a alegria do Evangelho hoje nas nossas

cidades? É possível a esperança cristã nesta situação, aqui e agora?

Estas duas perguntas dizem respeito à nossa identidade, a vida das nossas famílias, dos nossos

países e das nossas cidades. Dizem respeito à vida de nossos filhos, de nossos jovens e exigem de nossa

parte um novo modo de situar-nos na história. Se a alegria e a esperança cristã continuam a ser possíveis,

não podemos, não queremos permanecer diante de tantas situações dolorosas como meros expectadores

que olham para o céu esperando que “pare de chover”. Tudo aquilo que acontece exige de nós que

olhemos para o presente com audácia, com a audácia de quem sabe que a alegria da salvação toma forma

na vida cotidiana da casa de uma jovem de Nazaré.

Diante da dúvida de Maria, diante de nossas dúvidas, três são as chaves que o Anjo nos oferece

para ajudar-nos a aceitar a missão que nos é confiada:

1.Evocar a Memória

A primeira coisa que o Anjo faz é evocar a memória, abrindo assim o presente de Maria a toda

história da salvação. Evoca a promessa feita a Davi como fruto da aliança com Jacó. Maria é filha da

Aliança. Também nós hoje somos convidados a fazer memória, a olhar para o nosso passado para não

esquecer de onde viemos. Para não nos esquecermos dos nossos antepassados, dos nossos avós e de tudo

aquilo que passaram para chegarmos onde estamos hoje. Esta terra e a sua gente conheceram a dor de

duas guerras mundiais; e às vezes viram a sua merecida fama de trabalhadores e de civilidade manchada

por desregradas ambições. A memória nos ajuda a não permanecer prisioneiros de discursos que

semeiam fraturas e divisões como único modo para resolver os conflitos. Evocar a memória é o melhor

antídoto a nossa disposição diante das soluções mágicas da divisão e do afastamento.

2.A pertença ao Povo de Deus

A memória permite a Maria de apropriar-se de sua pertença ao Povo de Deus. Nos faz bem

recordar que somos membros do Povo de Deus! Milaneses, sim, ambrosianos, certo, mas parte do

grande Povo de Deus. Um povo formado por mil rostos, histórias e proveniências, um povo multicultural

e multiétnico. Esta é uma das nossas riquezas. É um povo chamado a acolher as diferenças, a integrá-las

com respeito e criatividade e a celebrar a novidade que provém dos outros; é um povo que não tem medo

de abraçar as fronteiras; é um povo que não tem medo de dar acolhida a quem tem necessidade porque

sabe que ali está presente o seu Senhor.

3. A possibilidade do impossível

“Nada é impossível para Deus” (Lc 1,37): assim termina a resposta do Anjo a Maria. Quando

acreditamos que tudo depende exclusivamente de nós, permanecemos prisioneiros das nossas

capacidades, das nossas forças, dos nossos míopes horizontes. Quando, pelo contrário, nos dispomos a

deixar-nos ajudar, a deixar-nos aconselhar, quando nos abrimos à graça, parece que o impossível começa

a se tornar realidade. Sabem bem estas terras que, no decorrer de sua história, geraram tantos carismas,

tantos missionários, tanta riqueza para a vida da igreja! Tantos rostos que, superando o pessimismo

estéril e divisor, abriram-se à iniciativa de Deus e tornaram-se sinal do quão fecunda possa ser uma terra

que não se deixa fechar nas próprias ideias, nos próprios limites e nas próprias capacidades e se abrem

aos outros.

Como ontem, Deus continua a procurar aliados, continua a procurar homens e mulheres capazes

de acreditar, capazes de fazer memória, de sentir-se parte de seu povo para cooperar com a criatividade

do Espírito. Deus continua a percorrer os nossos bairros e as nossas ruas, vai em cada lugar em busca de

corações capazes de escutar o seu convite e de fazê-lo tornar carne aqui e agora. Parafraseando Santo

Ambrósio em sua comentário a esta passagem podemos dizer: Deus continua a buscar corações como o

de Maria, dispostos a acreditar até mesmo em condições extraordinárias (cfr. Esposizione del Vangelo

sec. Luca II, 17: PL 15, 1559). Que o senhor faça crescer em nós esta fé e esta esperança. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano

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Encontro com crismandos conclui visita do Papa a Milão

Uma multidão de 80 mil jovens acolheu o Papa no Estádio de São Siro, em Milão, aos gritos de

“Francisco, Francisco”, naquele que foi seu último compromisso em terras ambrosianas antes de retornar

a Roma. Uma verdadeira festa da fé, com muita música, cores e danças.

No encontro com os crismandos, o Santo Padre respondeu a algumas perguntas feitas por um

jovem crismando, por um casal e por uma catequista.

Um jovem O primeiro a interpelar Francisco foi um jovem: “Quando tinhas a nossa idade, o que te ajudou a

fazer crescer a amizade com Jesus?”

“São três coisas, com um fio unindo as três”. Os avós podem ajudar a crescer na amizade com

Jesus, esta é a minha experiência, disse Bergoglio. “A nona me ensinou a rezar, também minha mãe”.

“Os avós tem a sabedoria da vida”, reiterou o Papa, e com esta sabedoria “nos ensinam como caminhar

próximos a Jesus. A mim o fizeram”. “Falem com vossos avós. Perguntem a eles, escutem-nos, falem

com eles”.

Depois, “brincar com os amigos também me ajudou muito” – acrescentou o Papa - pois é bom

“sentir alegria nas brincadeiras com os amigos, sem insultos”, e pensar, “assim brincava Jesus”. “Nos

faz bem brincar com os amigos, porque quando o jogo é limpo, se aprende a respeitar os outros, se

aprende a fazer uma equipe, a trabalhar juntos. E isto nos une a Jesus”. E se houver brigas, “depois pedir

perdão”.

Por fim, uma terceira coisa que o ajudou muito a crescer na amizade com Jesus: ir à paróquia,

reunir-se com os outros. É algo importante. Estas três coisas...um conselho que dou a vocês. Vos farão

crescer na amizade com Jesus. “Com estas três coisas tu rezarás mais. E a oração é aquele fio que une as

três coisas”.

Um pai Um pai, ao lado de sua esposa, foi o segundo a dirigir-se ao Pontífice: “Como transmitir aos

nossos filhos a beleza da fé? Às vezes parece realmente difícil poder falar deste tema sem ser chatos e

banais e partilhar com eles a fé? Que palavras usar?

Em resposta, o Papa convidou os pais a recordarem-se das pessoas “que deixaram uma marca” na

fé deles e “o que deles ficou marcado”, pedindo que por alguns minutos “voltassem a ser filhos para

recordar as pessoas” que os ajudaram a acreditar. “Todos trazemos na memória, mas especialmente no

coração, alguém que nos ajudou a crer”, observou.

O Papa explica que as crianças, os filhos, observam o comportamento dos adultos, “captando

tudo”, “tirando as suas conclusões e os seus ensinamentos”. Neste sentido, aconselha os pais “a terem

cuidado deles, a ter cuidado de seus corações, de sua alegria e de sua esperança”.

Quando se coloca um filho no mundo se deve ter a consciência de que temos a responsabilidade

de fazê-los crescer na fé. E acrescentou, que quando os pais brigam, as crianças sofrem e não crescem na

fé.

“Os “olhos” de vossos filhos pouco a pouco memorizam e leem com o coração como a fé é uma

das melhores heranças que vocês receberam de vossos pais, de vossos antepassados. Mostrar a eles

como a fé nos ajuda a seguir em frente, a enfrentar os tantos dramas que temos, não com uma atitude

pessimista, mas confiante, este é o melhor testemunho que podemos dar a eles”.

Existe um dito: “As palavras são levadas pelo vento”, mas aquilo que se semeia na memória, no

coração, permanece para sempre.

O Papa observa que em muitos lugares, muitas famílias têm a bonita tradição de irem juntas à

Missa e depois a um parque. Assim, que a fé se torna uma exigência da família com outras famílias.

Neste sentido. Francisco também exorta os pais a brincarem com seus filhos, a “perderem tempo” com

eles.

Também educar à solidariedade, às obras de misericórdia. Neste ponto o Papa coloca um acento

na “festa, na gratuidade, no buscar outras famílias e viver a fé como um espaço de prazer familiar”. A

isto deve ser acrescentado outro elemento: “não existe festa sem solidariedade”. Não dar o supérfluo,

“mas dividir com os outros aquilo que temos”.

Uma catequista Por fim, uma catequista pede ao Papa um conselho sobre como abrir à escuta e ao diálogo com

todos os educadores que trabalham com os jovens:

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A educação deve ser harmônica, responde o Papa. Educar com o conteúdo, as atitudes na vida e

os valores. Mas nunca educar somente, por exemplo, com noções, ideias. Também o coração se deve

fazer crescer na educação, o fazer, o modo de caminhar na vida.

Uma educação baseada no pensar-fazer-sentir (cabeça-mãos-coração). O conhecimento é

multiforme, nunca é uniforme. Não separar. Não educar somente o intelecto – dar noção intelectual é

importante, mas isto, sem o coração e as mãos, não serve.

Os jovens/alunos tem interesses e facilidades diferentes. Para isto – diz o Papa – o professor

deve estimular as boas qualidades de seus alunos.

O Papa, por fim, chama a atenção para o bullying. “Estejam atentos!”.

Agora pergunto a vocês, crismandos...escutem em silêncio: na vossa escola, em vosso bairro, há

alguém que você insulta, engana, porque ele/ela tem algum defeito, porque é gordo, magro, isto ou

aquilo?...pensem! Vocês gostam de fazê-los passar vergonha e de bater neles por isto? Pensem! Isto se

chama bullying. Por favor...ainda não acabei...Por favor! Para o Sacramento da santa Crisma, façam a

promessa ao Senhor de nunca fazer isto e nunca permitir que se faça isto em vosso colégio, escola,

bairro, entendido? E me prometam nunca enganar, insultar o companheiro de colégio, de bairro.

Prometem isto hoje? (Siiim, respondem!). O Papa não está contente com a resposta. Prometem isto?

(Siiim, respondem!). Este sim disseram ao Papa. Agora em silêncio, pensem que coisa ruim é isto e

pensem se vocês são capazes de prometer isto a Jesus. Prometem a Jesus nunca fazer este bullying?

...siiim!. Obrigado! E que o Senhor vos abençoe.

Com a oração do Pai Nosso e a bênção final, o Santo Padre deixou o Estádio de São Siro pouco

depois das 19 horas (hora local), para dirigir-se ao aeroporto e retornar a Roma. (JE)

Fonte: Rádio Vaticano

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Ceia Pascal Judaica na Catedral de Porto Alegre reforça diálogo inter-religioso

Enquanto notícias de intolerância e violência crescem e atacam a pluralidade cultural e religiosa

atual, em Porto Alegre a Arquidiocese e a Sociedade Israelita Brasileira de Cultura e Beneficência

(Sibra) aproximam-se para desenvolver a cultura do encontro. Nos passos de São João Paulo II, do Papa

Bento XVI e do Papa Francisco, a Igreja Católica busca concretizar o ensinamento da Nostra Aetate, a

declaração do Concílio Vaticano II que sugere o diálogo fraterno com os judeus. A Ceia Pascal Judaica,

tradicionalmente realizada nas sinagogas, terá como cenário neste ano o subsolo da Catedral

Metropolitana de Porto Alegre, que serve de espaço de eventos culturais e sociais.

A celebração chamada de Pêssach, que recorda o êxodo do Egito, será no dia 11 de abril, às

19h30min. Os ingressos custam R$ 90 (R$ 70 para crianças de quatro a 12 anos) e já podem ser

adquiridos na Cúria Metropolitana e na sede da Sibra (Rua Mariante 772, bairro Rio Branco). Cerca de

250 pessoas são esperadas para o jantar, que seguirá todos os rituais tradicionais, com comida típica e

cânticos em hebraico e aramaico. “Este é um claro exemplo do que significa, na prática, o diálogo inter-

religioso que existe em Porto Alegre. São fatos como esse que marcam, aproximam e que criam respeito

entre as religiões”, destaca o líder religioso da sinagoga Sibra, Rabino Guershon Kwasniewski.

A iniciativa surgiu diante da proposta de se promover um jantar da Páscoa judaica para

apresentar o ritual aos cristãos da Arquidiocese. A ceia é um tributo à liberdade, afirma o rabino. Ao

ouvir a narrativa do Êxodo, os judeus se ligam aos antepassados e refletem sobre a importância de viver

em liberdade. “Devemos sentir como se nós mesmos tivéssemos saído do Egito, ou seja, devemos nos

colocar no lugar do outro. Entendendo o que foi a escravidão, podemos desfrutar ainda mais a

liberdade”, pondera Kwasniewski, ressaltando que esse não é apenas um valor judaico, mas universal.

Para o arcebispo metropolitano de Porto Alegre, Dom Jaime Spengler, a realização da Páscoa

judaica na Catedral Metropolitana vai ao encontro do pedido do Papa Francisco. “Estamos construindo

pontes, criando espaços de aproximação, de diálogo e também de fé”, enfatiza.

“Vivemos num mundo com pouco respeito pelo próximo”, afirma rabino.

Tolerância tem sido uma palavra recorrente em todos os idiomas. Em diversos lugares do mundo

as pessoas são incentivadas a tolerar quem tem outra raça, religião e posição política. Para o Rabino

Guershon Kwasniewski, porém, deveríamos usar a palavra respeito. “A palavra tolerância tem uma

conotação negativa. Quando digo que te tolero, quero dizer que tem algo em ti que me incomoda, mas eu

me seguro e convivo contigo”, observa.

O líder religioso da Sibra destaca que conhecimento é o ponto-chave para o respeito. “Quando

entro numa igreja, acompanho uma missa e conheço, me informo, estudo e apreendo sobre essa

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realidade, isso me leva a compreender melhor os rituais e a respeitar mais o meu próximo. Isso em

qualquer religião”, pondera. Segundo o rabino, vivemos num mundo com pouco respeito pelo próximo,

onde aquele que pensa e age diferente incomoda. Kwasniewski acredita que as lideranças têm a

obrigação de aprofundar o diálogo e de tornar os caminhos para a convivência mais fáceis.

Kwasniewski avalia que o diálogo inter-religioso é uma realidade relativamente nova dentro da

histórica. Ele observa que iniciativas como o Concílio Vaticano II e a declaração Nostra Aetate, que

aproximaram o mundo católico às outras crenças, têm apenas 50 anos. “Avançamos muito e esses

exemplos (da celebração da Páscoa Judaica num espaço destinado a eventos católicos) são uma forma de

levar esse diálogo para o povo, de sair das salas e mostrar publicamente que esse diálogo é possível”,

afirma o líder da Sibra, ressaltando que à medida em que se que caminha, se gera confiança. “Essa

confiança derruba preconceitos”, argumenta.

Fonte: Arquidiocese de Porto Alegre.

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Do dia 24/3/17

Comissão se reúne na CNBB e prepara atividades para o Ano do Laicato

“O que nós queremos atingir é a transformação da sociedade”, diz dom Severino

A Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil

(CNBB), está reunida na sede da entidade, em Brasília (DF), para preparar as atividades que serão

realizadas durante o Ano do Laicato. A abertura será na festa de Cristo Rei, que este ano será celebrada

dia 26 de novembro e segue até a mesma festa em 2018. Durante este período, a comissão espera realizar

seminários regionais e temáticos, eventos, publicação de livros e de mensagens, na busca de

disponibilizar diversas estruturas que possam envolver ao máximo os cristãos leigos e leigas.

De acordo com o bispo de Caçador (SC) e presidente da Comissão para o Laicato da CNBB,

dom Severino Clasen, a Igreja deve ser um sinal para que os leigos e leigas sejam protagonistas da

transformação da sociedade. “O que nós queremos atingir é a transformação da sociedade. Os cristãos

leigos e leigas devem ser sal e luz no mundo, na sociedade. Purificar os mecanismos da sociedade que

nós temos, que aí sim a graça do batismo seja de fato o sacramento que transforma, que ilumina. E que a

graça de Deus perpasse e penetre em todas as camadas da sociedade", disse o bispo.

Dom Severino espera que o Ano do Laicato sirva de motivação para que a sociedade se engaje

cada vez mais. “O legado que a celebração quer deixar é o envolvimento de toda a sociedade para que

faça a auditoria da dívida pública. Como fazer? Com o espírito cristão, com a luz do Espírito Santo, com

a consciência de igreja para transformar o mundo”, declarou.

A expectativa é que a abertura do Ano do Laicato seja feita com uma mensagem do papa

Francisco. Para o bispo, é importante que as pessoas se engajem durante a celebração e que todas as

pessoas sintam-se participantes, e para isso, não fique esperando pelos outros. Dom Severino deseja que

os leigos participem deste momento e esteja engajada com as questões sociais propondo, debatendo e

apresentando ideias.

Durante o Ano do Laicato também será comemorado os 30 anos do Sínodo Ordinário sobre os

Leigos (1987) e da Exortação Apostólica Christifideles Laici, de São João Paulo II, sobre a vocação e a

missão dos leigos na Igreja e no mundo (1988). A comemoração terá como eixo central a presença e a

atuação dos cristãos leigos e leigas como “ramos, sal, luz e fermento” na Igreja e na sociedade. “Um ano

que se nós pudéssemos trabalhar a expressão do acolhimento, acolher todas as pessoas e fazer com que

nesse acolhimento façamos o exercício do cuidado”, destaca dom Severino.

Além do presidente dom Severino Clasen, estiveram presentes na reunião o bispo de Cachoeira

do SUl (RS) e membro a Comissão, dom Remídio José Bohn, o assessor Laudelino Augusto Azevedo, o

assessor das Comunidades Eclesiais de Base (Cebs), Celso Carias, o secretário do Centro de Fé e

Política Dom Helder Câmara (Cefep), padre Ernane Pinheiro e a presidente do Conselho Nacional do

Laicato do Brasil, Marilza Schuina.

Fonte: CNBB

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Comissão para os Ministérios Ordenados discute formação para Diretores Espirituais

Proposta é que curso ocorra em quatro escolas do Brasil

Uma formação para Diretores Espirituais está na pauta da Comissão para os Ministérios

Ordenados e a Vida Consagrada da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Para discutir o

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assunto, representantes da Comissão estiveram reunidos hoje, 24, na sede da Conferência, em Brasília

(DF).

A ideia é que o curso seja oferecido nas quatro escolas de formação que existem hoje no Brasil,

nas seguintes cidades: Fortaleza (CE), Taubaté (SP), Belo Horizonte (MG) e Londrina (PA). De acordo

com o bispo auxiliar de São Paulo e referencial da Pastoral Vocacional, dom José Roberto Fortes Palau,

o objetivo é qualificar os padres para assumir a missão: “Precisamos qualificar os nossos padres para

essa missão tão importante na Igreja, que é o acompanhamento espiritual, e por isso, nós estamos

pensando em oferecer pela CNBB uma formação qualificada sobre esse assunto da direção espiritual”,

enfatizou.

Para o bispo, há uma carência muito grande de formação para Diretores Espirituais no Brasil, e

por isso, a Comissão resolveu tomar essa atitude. “Nós temos poucos diretores espirituais no Brasil,

precisaríamos de um número bem maior”, sublinhou.

A proposta da Comissão é que o Curso para Diretores Espirituais comece a ser desenvolvido em

meados do mês de julho em pelo menos duas escolas de formação. “É uma carência que nós percebemos

e que precisamos atender essa demanda, então há uma preocupação da CNBB de preparar os formadores

dos nossos seminários, e essa então é urgente e necessária”, completou dom José.

A formação terá como tema “Orientação e Prática de Direção Espiritual” e sua ementa pretende

girar em torno de temas relacionados a “Direção Espiritual” e ao “Discernimento dos Espíritos”. “Desta

forma pretendemos ajudar os nossos formadores nesse trabalho que é árduo, mas que é fundamental para

a formação dos nossos padres, conclui dom José Roberto Palau.

Curso Nacional de Atualização para Formadores

No período da tarde, a Comissão também discutiu uma outra proposta, a do Curso Nacional de

Atualização para Formadores. A iniciativa acontecerá nos dias 10 a 14 de julho, no Centro de Eventos

Padre Vitor Coelho de Almeida, em Aparecida, São Paulo (SP). Para o arcebispo de Porto Alegre e

presidente da Comissão, dom Jaime Spengler, a ocasião trará a oportunidade de tratar sobre a dimensão

espiritual na vida do seminarista e do futuro presbítero. “Se trata de uma dimensão fundamental na vida

dos padres e também dos consagrados. Nós desejamos nesse encontro debater e estudar com mais

profundidade esta questão. Para isso, estará conosco dom Jorge Patrón, que é o secretário da

Congregação para o Clero e que se dedica a dimensão dos seminários. Esperamos reunir em Aparecida

um número consistente de Formadores e Diretores Espirituais dos nossos seminários, para que possamos

realmente crescer na compreensão desta dimensão tão importante na nossa vida”, destacou.

Fonte: CNBB

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CNBB envia mensagem ao Papa Francisco pelos 4 anos de Pontificado

A mensagem dos bispos foi enviada durante reunião do Conselho Permanente da CNBB

Cardeal Sergio da Rocha, arcebispo de Brasília (DF) e presidente da CNBB, anunciou na

Coletiva de Imprensa concedida na tarde desta quarta-feira, 23 de março, que o Conselho Permanente da

Conferência enviou uma carta de saudação ao Papa Francisco pelos 4 anos de pontificado celebrado na

semana passada. Dom Sérgio distinguiu as datas: dia 13 março se celebrou aniversário de eleição e 19,

do início oficial do pontificado.

A Santa Sé destacou eventos significativos do ministério no decorrer do mais recente ano do

pontificado do Papa Francisco: "Este quarto ano foi denso de momentos e documentos do magistério.

Foi o ano da Exortação Apostólica Amoris Laetitia e do abraço histórico com o Patriarca Kirill em Cuba,

o ano da JMJ de Cracóvia, e da visita ao campo de concentração de Auschwitz, da canonização de

Madre Teresa de Calcutá e da viagem ecumênica a Lund, na Suécia, pelos 500 anos da Reforma

Protestante."

Fonte: CNBB

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Papa: Europa precisa reencontrar o espírito de família

O Papa Francisco recebeu na tarde desta sexta-feira (24/03), no Vaticano, os Chefes de Estado e

de Governo da União Europeia por ocasião do 60° aniversário dos Tratados de Roma.

Os Tratados de Roma, assinados em 25 de março de 1957, na capital italiana, fazem referência à

constituição da Comunidade Econômica Europeia (rebatizada nos Anos 90 como União Europeia), e à

Euratom, a Comunidade Europeia da Energia Atômica (hoje autônoma). A assinatura dos Tratados

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representou um marco na história geopolítica do mundo, por culminar de um processo pós-Segunda

Guerra Mundial que deixou a Europa econômica e politicamente destruída.

“Voltar a Roma após sessenta anos, não pode ser apenas uma viagem de recordações. É preciso

identificar-se com os desafios de então para enfrentar aqueles de hoje e de amanhã. Não se pode

compreender o tempo em que vivemos sem o passado, entendido não como um conjunto de

acontecimentos distantes, mas como a linfa vital que se destaca no presente”, disse Francisco em seu

discurso.

Futuro melhor Depois dos anos obscuros e cruentos da Segunda Guerra Mundial, os líderes da época

acreditaram na possibilidade de um futuro melhor.

Os Pais fundadores nos recordam que a Europa não é um conjunto de regras a serem observadas,

nem um prontuário de protocolos e procedimentos a serem seguidos. Ela é uma vida, um modo de

conceber o homem, a partir da sua dignidade transcendente e inalienável, e não apenas um conjunto de

direitos a serem defendidos ou de pretensões a serem reivindicadas.

Roma, com a sua vocação de universalidade, é o símbolo desta experiência e, por isso, foi

escolhida como lugar da assinatura dos Tratados, porque aqui “foram lançadas as bases políticas,

jurídicas e sociais da nossa civilização”.

Solidariedade “O primeiro elemento da vitalidade europeia é a solidariedade. Este espírito é muito necessário,

hoje, diante dos impulsos centrífugos, como também da tentação de reduzir os ideais básicos da União às

necessidades produtivas, econômicas e financeiras.

Em um mundo, que conhecia bem o drama dos muros e as divisões, era bem evidente a

importância de trabalhar por uma Europeia unida e aberta e o desejo comum de remover aquela barreira

inatural que, do Mar Báltico ao Adriático, dividia o continente. Quanto esforço para abater aquele muro!

Não obstante, hoje, perdeu-se a memória daquele esforço. Perdeu-se até a consciência do drama das

famílias separadas, da pobreza e da miséria que aquela divisão provocou. Onde as gerações tinham a

ambição de ver abatidos os sinais de inimizade forçada, agora se discute como excluir os “perigos” do

nosso tempo, a partir da longa fila de mulheres, homens e crianças, em fuga da guerra e da pobreza, que

pedem somente a possibilidade de um futuro para si e para seus entes queridos.

Para os Pais fundadores era clara a consciência de se fazer parte de uma obra comum, que não ia

apenas além dos confins dos Estados, mas também daqueles do tempo, a ponto de unir as gerações entre

si, todas igualmente partícipes da construção da Casa comum.

Crise entre as instituições Nos últimos sessenta anos, o mundo mudou muito.

Uma crise econômica, que se destacou no último decênio; uma crise familiar e de modelos

sociais consolidados; uma difundida “crise entre as instituições” e a crise dos migrantes: tantas crises

que ocultam o medo e o extravio profundo do homem contemporâneo, que exige uma nova

hermenêutica para o futuro.

Este, portanto, é um tempo de discernimento, que nos convida a avaliar o essencial e a construir

sobre ele: logo, é um tempo de desafios e de oportunidades.

“O que os Pais fundadores nos deixaram? As respostas podem ser encontradas nos pilares sobre

os quais eles quiseram edificar a Comunidade Econômica Europeia: Centralidade do homem,

solidariedade concreta, abertura ao mundo, busca da paz e do desenvolvimento, abertura ao futuro.

Quem governa tem a tarefa de discernir os caminhos da esperança”, frisou o Papa.

Espírito de família A Europa reencontra esperança quando o homem é o centro e o coração das suas instituições.

Afirmar a centralidade do homem significa também reencontrar o espírito de família, em que

cada um contribui livremente segundo as próprias capacidades e dotes, à casa comum. É oportuno ter

presente que a Europa é uma família de povos e - como em toda boa família - existem susceptibilidades

diferentes, mas todos podem crescer na medida em que se está unido. A União Europeia nasce como

unidade das diferenças e unidade nas diferenças. As peculiaridades não devem por isto assustar, nem se

pode pensar que a unidade seja preservada da uniformidade. Ela é antes a harmonia de uma comunidade.

A Europa reencontra esperança na solidariedade, que é também o mais eficaz antídoto aos

populismos modernos.

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A solidariedade não é somente um bom propósito: é caracterizada por fatos e gestos concretos,

que aproximam ao próximo, em qualquer condição este se encontre. Ao contrário, os populismos

nascem precisamente do egoísmo, que fecha em um círculo restrito e sufocante e que não permite de

superar o limite dos próprios pensamentos e "olhar além". É preciso recomeçar a pensar de modo

europeu, para esconjurar o perigo oposto de uma cinzenta uniformidade, ou mesmo o triunfo dos

particularismos.

A Europa reencontra esperança quando não se fecha no medo de falsas seguranças.

Não se pode limitar em administrar a grave crise migratória destes anos como se fosse somente

um problema numérico, econômico ou de segurança. A questão migratória coloca uma pergunta mais

profunda, que é antes de tudo cultural. Qual cultura propõe a Europa hoje? O medo que frequentemente

se adverte encontra, de fato, na perda dos ideais, a sua causa mais radical. Sem uma verdadeira

perspectiva ideal se acaba por ser dominados pelo temor que o outro nos prive dos hábitos consolidados,

nos prive dos confortos adquiridos, coloque em discussão um estilo de vida feito muito frequentemente

somente de bem-estar material. Pelo contrário, a riqueza da Europa sempre foi a sua abertura espiritual e

a capacidade de colocar-se perguntas fundamentais sobre o sentido da existência.

A Europa reencontra esperança quando investe no desenvolvimento e na paz. O desenvolvimento

não é dado por um conjunto de técnica produtivas.

"O desenvolvimento é o novo nome da paz", afirmava Paulo VI, pois não existe verdadeira paz

quando existem pessoas marginalizadas ou obrigadas a viver na miséria. Não existe paz onde falta

trabalho ou a perspectiva de um salário digno. Não existe paz nas periferias das nossas cidades, nas

quais se dissemina droga e violência.

Abertura ao futuro A Europa reencontra esperança quando se abre ao futuro. Quando se abre aos jovens, oferecendo

a eles perspectivas sérias de educação, reais possibilidades de inserção no mundo do trabalho. Quando

investe na família, que é a primeira e fundamental célula da sociedade. Quando respeita a consciência e

os ideais de seus cidadãos. Quando garante a possibilidade de fazer filhos, sem o medo de não poder

mantê-los. Quando defende a vida em toda a sua sacralidade”.

No geral aumento da perspectiva de vida, sessenta anos são hoje considerados o tempo da plena

maturidade. Uma idade crucial na qual mais uma vez se é chamados a colocar-se em discussão. Também

a União Europeia é chamada hoje a colocar-se em discussão, a cuidar das inevitáveis doenças que vem

com os anos e a encontrar percursos novos para prosseguir o próprio caminho. À diferença, porém, de

um ser humano de sessenta anos, a União Europeia não tem diante de si uma inevitável velhice, mas a

possibilidade de uma nova juventude.

Fonte: Rádio Vaticano

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Card. O'Malley: Papa comprometido em erradicar abusos na Igreja

"O Papa Francisco está seriamente empenhado em erradicar os abusos sexuais na Igreja", para

fazer "da nossa Igreja uma casa segura para todos", promovendo em seu interior "uma cultura da tutela

da pessoa".

Foi o que assegurou o Arcebispo de Boston e Presidente da Pontifícia Comissão para a Tutela

dos Menores, Cardeal Seán Patrick O‟Malley, ao pronunciar-se no "Education Day", realizado na

Pontifícia Universidade Gregoriana, num apromoção da mesma comissão e do Centre for Child

Protection do ateneu pontifício.

Escolheu-se como tema do encontro “Safeguarding in Homes and Schools: Learning from

Experience Worldwide” („Salvaguarda em casas e escolas: Aprendendo com a experiência mundial‟)

porque - explica o purpurado - "a educação foi identificada pela Comissão como elemento central de seu

trabalho".

O Cardeal, que esteve à frente da Diocese de Boston após os escândalos dos abusos sexuais

contra menores, expressou sua solidariedade às vítimas e aos feridos pelo atentado de Londres,

convidando a rezar por eles e pelas crianças vítimas de abusos. O purpurado pediu também oração para

que "a Igreja seja portadora da mensagem evangélica no mundo também no esforço de proteção dos

menores.

O nosso objetivo "é continuar a aprender meios para implementar e desenvolver programas para

tutelar as vítimas de abusos sexuais". (JE/SIR)

Fonte: Rádio Vaticano

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Beatificação de Pe. Libério: documentação já está no Vaticano

Quarta-feira, (22/03) foram entregues à Congregação das Causas dos Santos, no Vaticano, os

atos da pesquisa diocesana relativos à causa para a beatificação do padre mineiro Libério Rodrigues

Moreira. Este ato jurídico constituiu o primeiro passo na etapa do reconhecimento da heroicidade das

virtudes do servo de Deus.

A partir de agora, teólogos devem verificar as evidências a favor da beatificação de Libério. A

terceira fase será o reconhecimento de algum possível milagre. Por fim, o planejamento da beatificação e

o procedimento em si. “Não é possível estimar quando o processo terminará, pois a duração varia de

acordo com cada caso", revela o Postulador da causa, Pe. Adelmo Gomes, em entrevista ao G1.

Exumação Em março de 2016, uma comitiva do Vaticano esteve no Centro-Oeste de Minas para presenciar

a exumação do corpo do padre, em Leandro Ferreira. Também foram apuradas várias informações na

cidade. No dia 12 do mesmo mês, diante de mais de 6 mil pessoas, segundo estimativa da Polícia

Militar, o Bispo de Divinópolis, Dom José Carlos presidiu a cerimônia de transladação dos restos

mortais de Padre Libério para a Igreja de São Sebastião, em Leandro Ferreira Em 13 de novembro, foi

encerrado o processo em nível diocesano.

Quem foi Segundo relatos divulgados pela Diocese, desde criança Libério ajudava o pai guiando bois. Em

1902, a família mudou-se para Mateus Leme, onde ele trabalhou como servente de pedreiro. Com 22

anos, ingressou em um seminário em Mariana, onde foi ordenado em 20 de março de 1916.

O padre faleceu em Divinópolis no dia 21 de dezembro 1980, aos 86 anos. Foi velado em Pará de

Minas e sepultado em Leandro Ferreira no dia seguinte.

Nesta cidade foi instalado um pequeno museu que conta parte de sua história. Por sua vida

piedosa e por alguns milagres que lhe são atribuídos, é considerado popularmente como santo na região

Centro-Oeste de Minas Gerais. Sua sepultura é local de romaria e peregrinações.

A data de nascimento do religioso, 30 de junho, é recordada anualmente com um feriado

municipal e com diversas atividades.

Fonte: Rádio Vaticano

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Criança miraculada pelos pastorzinhos de Fátima é brasileira

A aprovação pelo Papa Francisco do milagre necessário para a canonização dos Beatos

Francisco e Jacinta Marto, no ano do Centenário das Aparições, “foi mais rápida do que

esperávamos”, disse o bispo da Diocese de Leiria-Fátima, Dom Antonio Marto.

“O centenário não estaria completo sem a canonização”, afirmou, considerando que esta

coincidência é providencial. Dom Antonio Marto deixou aberta a possibilidade que se realize no dia 13

de maio, durante a viagem do Papa a Fátima. “Estamos a tempo, nada é impossível”, frisou o bispo..

A data e local para a cerimónia de canonização serão decididos no próximo consistório no

Vaticano, marcado para 20 de abril.

Entrevistada pela RV, a postuladora da Causa de Canonização dos Pastorzinhos, Irmã

Ângela Coelho, confirmou que o milagre em causa diz respeito à cura de uma criança brasileira, mas

não entrou nos detalhes; “todas as partes envolvidas nesta consulta estão obrigadas a guardar segredo,

sobretudo se o miraculado for menor”, especifica. E fala do significado especial de duas crianças

realizarem um milgare em outra criança.

Fonte: Rádio Vaticano

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Fome na África: novo apelo da Caritas para solidariedade

Continuam os apelos incessantes das agências internacionais e das Igrejas africanas, para a fome

que afeta vários países do continente. As principais causas da crise alimentar são os conflitos

localizados, a seca e os altos preços dos alimentos.

Após o Sudão do Sul também na Somália foi decretado estado de fome. A Caritas na África há

meses tem aumentado as intervenções para assegurar a alimentação das comunidades, com atenção

especial aos grupos mais vulneráveis (crianças, mulheres, doentes). Segundo um comunicado da Caritas

Italiana, tem sido um grande desafio exigir esforços adicionais urgentes e solidariedade internacional

que, infelizmente, até agora não são suficientes.

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“Neste momento” – disse o Papa Francisco na audiência do último dia 22 de fevereiro, “é mais

necessário do que nunca o empenho de todos para não parar apenas nas declarações, mas para fazer que

a ajuda alimentar seja real e chegue até aos povos que sofrem.” A Caritas eleva fortemente este apelo a

todos, para que não fiquem indiferentes a esta crise dramática, para que não volte a acontecer o que

aconteceu em 2011, quando 250 mil pessoas morreram de fome.

“Para evitar que situações semelhantes se repitam é essencial que junto com a resposta

humanitária haja um comprometimento de agir sobre as causas da crise: a guerra, a erosão ambiental,

mudanças climáticas e as politicas econômicas que favorecem grandes corporações em detrimento dos

pequenos agricultores e comunidades rurais”, disse o Diretor da Caritas Italiana, Pe. Francesco Soddu.

Fonte: Rádio Vaticano

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Card. Peter Turkson: "água não é mercadoria"

“A água não pode ser considerada como uma mercadoria comercial. A água é um direito”: em

pronunciamento feito quarta-feira (22/03) no congresso internacional organizado pelo Pontifício

Conselho da Cultura, no Dia Mundial da Água, o Cardeal Peter Kodwo Appiah Turkson evidenciou o

grande desafio que envolve a comunidade humana e que coloca em risco a dignidade das pessoas e a

busca do bem comum.

A água, como disse o prefeito do Dicastério para o serviço do desenvolvimento humano

integral, “é um bem comum; pertence a todos porque é um recurso da natureza e não pode ser

monetizado”.

“Como dizer a alguém que não pode ter água se não pagar por ela?”, questionou o cardeal.

No entanto, o acesso não é igual para todos e, segundo dados da FAO, mais de 600 milhões de

pessoas não têm esta oportunidade. Além disso, as previsões para o próximo futuro não oferecem

esperanças: calcula-se que em 2050 a população mundial chegará a 9 bilhões de pessoas, em meio às

mudanças climáticas que causam a redução drástica das chuvas tropicais. O risco já foi advertido pelo

Papa: o de uma “grande guerra mundial pela água”.

Em sua palestra, o Cardeal Turkson se disse preocupado pelo fato que o acesso à água está se

tornando um motivo de conflito e um “instrumento de guerra”.

Para o Cardeal Gianfranco Ravasi, presidente do Dicastério da Cultura, “a água é sem

dúvida um dos símbolos arquétipos da humanidade, símbolo em todas as religiões de catarse e

purificação, mas também de fecundidade e vida nova”.

Fonte: Rádio Vaticano

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Papa Francisco doa US$ 100 mil para vítimas de inundações no Peru

O papa Francisco enviou ao Peru uma doação de US$ 100 mil "como expressão de seu carinho e

proximidade com os afetados" pelas chuvas e inundações que causaram, até o momento, 84 mortes e

mais de 111 mil desabrigados, informou nesta sexta-feira (24) a Conferência Episcopal Peruana (CEP).

De acordo com um comunicado da CEP, a doação foi remitida do Dicastério para o Serviço do

Desenvolvimento Humano Integral para ser distribuída por intermédio da Caritas do Peru.

"Com este gesto significativo de preocupação paternal, o papa Francisco acompanha a dor de

milhares de irmãos que sofrem em consequência dos embates da natureza", acrescentou a CEP.

A Conferência Episcopal Peruana agradeceu ao papa "em nome de todos os peruanos e

especialmente dos atingidos... por sua oração e por seu gesto de proximidade efetiva para com aqueles

que sofrem e necessitam de solidariedade".

O papa manifestou no último domingo sua "proximidade" com a "querida" população do Peru

durante a oração do Ângelus na Praça de São Pedro, no Vaticano.

"Quero transmitir minha proximidade à querida população do Peru, duramente atingida por

inundações devastadoras. Rezo pelas vítimas e para os que se esforçam para oferecer socorro", disse o

pontífice na Praça de São Pedro.

O Peru enfrenta uma emergência climática causada pelo fenômeno do "El Niño litorâneo", que

provocou intensas chuvas e deslizamentos em toda a costa do país, principalmente no norte e no centro,

inclusive na capital Lima.

As inundações registradas desde dezembro deixaram até o momento 84 mortos, 111.098

desabrigados e 666.534 atingidos, segundo o relatório oficial mais recente publicado pelo Centro de

Operações de Emergências Nacional (COEN).

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Fonte: Catolicos.

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Europa/Igreja: Comissões Justiça e Paz deixam propostas políticas para momento de

incertezas

Organismos da Igreja Católica partilham sugestões para questões ambientais, laborais, de

relações económicas e sociais

A Conferência Europeia das Comissões de Justiça e Paz (Justiça e Paz Europa) divulgou dez

propostas políticas, numa ação concertada perante uma Europa que se encontra na "encruzilhada”.

“A política é mais do que a busca do interesse pessoal por meios estratégicos e táticos. Num

mundo em rápida mudança, é necessária uma reinterpretação dinâmica do papel e da responsabilidade da

Europa”, afirma o documento, enviado hoje à Agência ECCLESIA.

A primeira proposta política a uma „Europa na Encruzilhada‟ é “reformar o sistema comum europeu de

asilo” para manter esse “direito universal”, sem "restrições”.

A Justiça e Paz Europa considera que, para a renovação do projeto europeu, é necessária uma

“visão clara do seu mérito excecional”, combinada com um discurso público europeu sobre “a sua

identidade e futuro, bem como os valores em que assenta”.

Na informação, enviada pela Comissão Nacional Justiça e Paz, evoca-se o referendo de junho de

2016 que conduziu o Reino Unido ao 'Brexit' e “inaugurou um período de dúvida e incerteza”.

“Deve ser visto como um sinal alarmante de uma ampla insatisfação e mal-estar, que exige

respostas convincentes”, observam os organismos católicos.

As comissões „Justiça e Paz‟ da Europa, incluindo a de Portugal, observam que a liberalização do

mercado comum “não é um objetivo em si mesmo”.

“É inaceitável, numa Europa que se pretende modelo de progresso social e onde não faltam

recursos, a persistência de elevados níveis de pobreza em vários países. Como não é aceitável a

persistência de níveis elevados de desemprego”, alertam.

O ponto 4.º sugere que a Comissão Europeia e os parceiros sociais - sindicatos e empresas -

organizem uma “Conferência Europeia do Trabalho” para analisarem “ideias relativas aos salários, ao

seguro de trabalho e à criação de emprego”, na perspetiva da alteração da “economia de mercado

europeia” pela “revolução digital”.

A Conferência Europeia das Comissões de Justiça e Paz aponta como aspeto negativo da

globalização a “cada vez menor tributação de multinacionais e indivíduos muito ricos” e, neste âmbito,

confia e espera que os Estados-Membros da UE possam chegar a acordo sobre “regras comuns de

cálculo dos lucros das empresas”, ao longo deste ano.

Os organismos Justiça e Paz da Igreja Católica na Europa recordam que o Papa Francisco na

encíclica „Laudato si‟ apela a uma "revolução cultural" quanto ao “estilo de vida” das pessoas e às suas

consequências para o ambiente.

Já o número nove propõe que a União Europeia reforce a sua “política comum de segurança e

defesa”, bem como “politicas de promoção da paz”.

Na décima e última proposta política, a Justiça e Paz Europa observa que as instituições

europeias são “regularmente acusadas de ser não-democráticas”, uma situação que “pode e deve ser

melhorada”.

No documento, disponível na página da Comissão Nacional Justiça e Paz, na rede social

Facebook, é manifestada a disponibilidade da Igreja Católica de colaborar “com todos os que lutam pelo

bem comum” para “ajudar a reavivar o espírito europeu de paz”.

Fonte: Agência Ecclesia

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Bombeiros resgatam de basílica em escombros a imagem de São Bento de Núrsia

Cerca de cinco meses após o terremoto que destruiu o centro da Itália, um grupo de bombeiros

entrou na Basílica de São Bento em Núrsia para resgatar a imagem intacta da padroeira da Europa.

Em 30 de outubro de 2016, um terremoto atingiu várias localidades das regiões de Úmbria e

Marcas, deixando vários edifícios em escombros, entre eles a Basílica de São Bento de Núrsia.

Entretanto, em 21 de março, na festa do Trânsito de São Bento, um grupo de bombeiros entrou

no templo e desceu à cripta pela primeira vez desde que ocorreu o terremoto e resgatou a imagem de

bronze do santo, em perfeito estado.

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No vídeo divulgado pelos bombeiros, eles aparecem andando sob os escombros para chegar à

cripta onde está a imagem e, depois de cobri-la com um casaco, conseguiram evacuá-la.

“Com a inspeção improvisada da cripta, onde segundo a tradição nasceram São Bento e Santa

Escolástica (sua irmã), descobrimos que grande parte do local está em pé”, declarou a imprensa o

prefeito de Núrsia, Nicola Alemanno. Entretanto, “o mais incrível é que, em uma capelinha

completamente destruída, permaneceu de pé uma pequena imagem de São Bento”, expressou.

São Bento salvou nossa vida

Por sua parte, nesse mesmo dia, o prior da comunidade beneditina de Núrsia, Pe. Benedicto

Nivakoff, disse que as celebrações do padroeiro da Europa deste ano serão “uma oportunidade para

todos os cidadãos europeus redescobrirem as três virtudes mais preciosas do santo: humildade,

obediência e silêncio”.

Na praça da cidade, o monge recordou que “nosso padroeiro salvou a nossa vida e mais do que

nunca estamos perto dele”, pois “é um milagre não ter morrido rezando dentro da basílica no dia 30 de

outubro”.

Além disso, através de uma carta enviada ao Arcebispo de Spoleto e Núrsia, Dom Renato

Boccardo, o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, assegurou o compromisso da

organização para contribuir na reconstrução da cidade e da basílica.

“Gostaria de confirmar que sigo de perto os progressos relacionados à reconstrução da Basílica

de São Bento e a contribuição da União Europeia neste projeto”, afirmou.

A autoridade europeia disse que “a reconstrução da basílica é apenas uma parte da contribuição

da União em resposta ao terremoto que atingiu” o centro da Itália desde o primeiro terremoto de terra no

dia 24 de agosto de 2016.

A reconstrução da Basílica de São Bento é “uma ação emblemática da necessidade de reconstruir

o patrimônio cultural, social e histórico do território como um pré-requisito do pleno restabelecimento

da atividade econômica na região atingida pelo terremoto”, afirmou.

Fonte: ACIDigital

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Não usem a Bíblia para promover a pena de morte, exortam bispos das Filipinas

Lembrem-se do que significa a cruz de Jesus e não abusem da Bíblia para justificar a pena de

morte, exortaram os bispos das Filipinas em um comunicado que foi lido em todas as Missas no país no

domingo, 19 de março.

“Precisamos assinalar às pessoas que usam a Bíblia para defender a pena de morte quantos outros

crimes contra a humanidade foram justificados usando a mesma Bíblia?”, perguntaram os prelados na

declaração assinada pelo Presidente da Conferência Episcopal das Filipinas, Dom Socrates Villegas.

“Humildemente pedimos que interpretem corretamente as Escrituras, que seja lida como uma

revelação progressiva de Deus à humanidade, com o seu cumprimento final em Jesus Cristo, a Palavra

definitiva de Deus ao mundo”, acrescentaram.

Além disso, os bispos explicaram que Jesus não veio abolir a lei, mas cumpri-la, porque “Jesus

nunca foi a favor de alguma forma de „assassinato legal‟”.

“Defendeu a mulher adúltera contra aqueles que exigiam o seu sangue e desafiou os que entre

eles estavam sem pecado a serem os primeiros a jogar uma pedra nela”.

A pena de morte foi abolida nas Filipinas em 2006. Entretanto, o atual presidente Rodrigo

Duterte, que está liderando uma repressão brutal contra o narcotráfico, defende a sua restauração.

Em sua carta, os bispos detalharam a recente aprovação da Câmara dos Representantes de um

projeto de lei que restauraria a pena de morte.

“Na Quarta-feira de Cinzas, os membros da Câmara dos Deputados, durante a segunda leitura do

projeto de lei da pena de morte, votaram a favor. Ironicamente, apareceram na televisão gritando a favor

da morte com suas testas marcadas com cruzes feitas de cinzas”, detalharam.

“Será que esqueceram o que significava esta cruz?”, lamentaram os prelados.

Do mesmo modo, indicaram que a expressão na Bíblia “olho por olho, dente por dente” foi

desafiada por Jesus, que não defendia a represália do mal pelo mal, mas pela justiça fundada na

misericórdia.

“Inclusive com as melhores intenções, a pena de morte nunca demonstrou ser eficaz como

elemento que impede o crime. Obviamente, é mais fácil matar os criminosos do que se livrar das causas

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fundamentais da criminalidade na sociedade. A pena de morte e um sistema jurídico defeituoso são

sempre uma mistura mortal”, indicaram os prelados.

A declaração também se referiu às vítimas, pois temem que a pena de morte seja mais aplicada

aos pobres, “que não podem pagar as defesas legais adequadas”.

Em seguida, os bispos asseguraram que os culpados devem se arrepender e reparar os seus

pecados e, por outro lado, ofereceram amor, compaixão e esperança aos afetados.

“Como uma lei, a pena de morte contradiz diretamente o princípio da inalienabilidade do direito

humano básico à vida, que está na maioria das constituições dos países que assinaram a Declaração

Universal dos Direitos Humanos”, manifestaram.

Finalmente, os bispos das Filipinas pediram orações pelos legisladores do país e ofereceram

Missas pela salvação deles, “para tocar suas consciências e ajudá-los a abolir a pena de morte de uma

vez por todas”.

Fonte: ACIDigital

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