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Campanha da Fraternidade inicia no dia 18 de fevereiro ANO XV l nº 157 l Fevereiro de 2015 l Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br Diocese de Blumenau Jornal da Diocese de Blumenau CNBB Regional Sul 4 Ano da Missão Diocesana Dom João Francisco Salm é o administrador apostólico da Diocese de Blumenau Convite e orientações aos catequistas para abraçar o Ano da Missão Diocesana A 16ª edição do Queremos Deus ocorre de 14 a 17 de fevereiro em Blumenau Página 4 Página 12 Página 15 Página 8

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Page 1: Diocese de Blumenau Jornal dava do Brasil este é um momento histórico. Desde a proclamação da República, em 1889, não ha-via mais um instrumento ju-rídico dessa envergadura,

Campanha da Fraternidade inicia no dia 18 de fevereiro

ANO XV l nº 157 l Fevereiro de 2015 l Leia mais: www.diocesedeblumenau.org.br

Diocese de BlumenauJornal da

Diocese de BlumenauCNBB Regional Sul 4

Ano da Missão Diocesana

Dom João Francisco Salm é o administrador apostólico da Diocese de Blumenau

Convite e orientações aos catequistas para abraçar o Ano da Missão Diocesana

A 16ª edição do Queremos Deus ocorre de 14 a 17 de fevereiro em Blumenau

Página 4 Página 12 Página 15

Página 8

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Opinião “Tempo de rasgar, e tempo de coser; tempo de estar calado, e tempo de falar” (Ecl 3,7)

Acordo entre Brasil e Santa SéNovos horizontes

Edito

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No dia 7 de outubro de 2009, dia de N.Sra. do Rosário,

o plenário do Senado Federal aprovou por unanimidade o tex-to do Acordo entre o Brasil e a Santa Sé sobre o Estatuto jurídi-co da Igreja Católica no Brasil. A Santa Sé, denominação jurídica internacional da sede da Igreja, no Vaticano, representa a Igreja Católica no foro internacional e tem o status de um País inde-pendente e autônomo, reconhe-cido pela maioria dos países. Este reconhecimento está na base da troca de embaixadores que, no caso da Santa Sé, são chamados Núncios Apostólicos, e a esta-belecer vários tipos de Tratados internacionais de recíproco reco-nhecimento e colaboração.

Para as relações entre a Igreja Católica e a República Federati-va do Brasil este é um momento histórico. Desde a proclamação da República, em 1889, não ha-via mais um instrumento ju-rídico dessa envergadura, que mostrasse com clareza qual é o estatuto jurídico, no Brasil, desta instituição chamada Igreja Cató-lica Apostólica Romana. É bem

verdade que na legislação brasi-leira há várias leis dispersas, que diziam respeito à Igreja Católica, bem como às demais igrejas e re-ligiões; mas isso precisava ser re-colhido e organizado num corpo jurídico orgânico.

Há aplicações imediatas para o reconhecimento, perante o Es-tado, das Instituições eclesiásticas previstas no Direito Canônico, como a Conferência Episcopal, as dioceses, as paróquias e as Congregações Religiosas. Assim também, as “pessoas jurídicas

eclesiásticas” voltadas para a as-sistência social, como as obras sociais, terão o direito às isen-ções, imunidades e benefícios a que fazem jus entidades congê-neres previstas no ordenamento jurídico brasileiro. O patrimônio histórico, artístico e cultural da Igreja Católica será considerado “patrimônio cultural brasileiro” e terá o direito à proteção e sal-vaguarda por parte do Estado; os lugares de culto, as simbologias, liturgias, imagens e objetos cul-turais da Igreja Católica estarão protegidos contra violações e qualquer forma de desrespeito; títulos acadêmicos e qualifica-ções, em nível de graduação e pós-graduação, conseguidos em universidades da Igreja, fora do Brasil, poderão ser reconhecidos no Brasil; é afirmada a importân-cia do ensino religioso, em vista da formação integral da pessoa; e torna-se possível o ensino re-ligioso católico em escolas pú-blicas de ensino fundamental; a matrícula permanece facultativa.

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau2

Paz e Bem, caros diocesanos e amigos! Elaboramos o nosso

jornal deste mês com alguns desta-ques. Temos a alegria de anunciar que o Papa Francisco nomeou Dom João Francisco Salm, bispo diocesa-no de Tubarão, como administrador apostólico para a Diocese de Blu-menau. Agradecidos ao Pai do céu, exclamamos: “Bendito o que vem em nome do Senhor” (Sl 118,26)! Ao mesmo tempo, não só a equipe do jornal, mas, toda a comunidade diocesana de Blumenau, colocamo--nos ao inteiro dispor do nosso ad-ministrador. Desejamos viver a pala-vra de Jesus, dirigida aos apóstolos e discípulos: “Quem vos ouve a mim, ouve” (Lc 10,16).

Na quarta-feira de cinzas, dia 18 de fevereiro, iniciaremos a 52ª Cam-panha da Fraternidade, que tem como tema “Fraternidade, Igreja e Socieda-de” e por lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45). Unimo-nos a toda a Igre-ja no Brasil nesta reflexão de alcan-ce nacional que oportuniza a grande campanha evangelizadora, promovida e animada pela CNBB. Sem nos con-tentarmos com generalidades nesse sentido, buscamos conversão entre

nós, nas cidades e comunidades onde moramos. Aí precisamos detectar de-safios, necessidades, que exigem nossa colaboração consciente com as diver-sas instâncias da sociedade, exatamente para servirmos conforme o exemplo de Jesus.

Este ano de 2015 é de come-moração para a Diocese de Blume-nau. O terceiro lustro nos separa da inesquecível data de criação da nossa Igreja Particular. O termo “particular” aponta para o sentido de partícula. De forma alguma para o separado, o individual. No mar da Igreja do Senhor, Blumenau é uma partícula, uma porção, que se integra ao todo. E como tal, somos também, de certa forma, o todo, o mar, pre-sente aqui porque somos completos. Somos aqui a Igreja de Jesus. Com a Missão Diocesana, que assumi-mos juntos, como forma mais ade-quada de comemoração do especial aniversário, tencionamos qualificar nosso ser e nosso agir para que de-mos nosso contributo positivo, “na edificação do corpo de Cristo, que é a Igreja” (Ef 4,12).

Deus nos abençoe neste novo ano de atividades evangelizadoras!

O patrimônio histórico, artístico e

cultural da Igreja Católica será considerado patrimônio

cultural brasileiro

Há um ditado que nos diz: “Só se ama o que se conhece”.

Perfeitamente, se pode associar esta afirmação ao bispo. Quanto mais entendemos a sua identidade, mis-são, história, mais o amamos, como sucede com todas as coisas de Deus.

Afirma-se teologicamente que o episcopado é de origem divina. Os apóstolos foram os primeiros bis-pos. Chamados pessoalmente pelo próprio Jesus, o Filho de Deus, o Enviado do Pai, eles foram cons-tituídos como colunas e mestres da fé, “para a edificação do Corpo

de Cristo” (Ef 4,12), que é a Igreja. Os bispos, em cada época, em cada tempo, foram e são a continuidade do colégio apostólico. Foi o Concí-lio Vaticano II que declarou clara-mente que o Bispos são sucessores dos apóstolos.

O Papa Francisco vem acen-tuando frequentemente o aspecto pastoral do serviço prestado pelo bispo. Não lhe nega a autoridade, o serviço de governar e de santifi-car. Lembra o protótipo de pastor, tão querida ao Senhor. O povo do seu tempo também conhecia

muito bem quem era e o que fa-zia o pastor, pois o trabalho com ovelhas estava entre os mais uti-

lizados. Jesus se identifica como o “Bom Pastor” (Jo 10,11), em con-traposição ao “mercenário” (nego-ciante). Este “vê o lobo chegar e foge” (Jo 10,12). Jesus é o verda-deiro pastor porque “dá a vida pelas ovelhas” (Jo 10,11). Deu-a, de fato, sobre a cruz para libertar e salvar a todos do pecado e de todo mal.

Na realidade de desorientação e divisões que vivemos no nosso mundo de hoje, impõe-se a figura do bispo como centro de unidade da Diocese, da Igreja. Não enten-demos a unidade como unifor-

midade e, sim, como “diversidade reconciliada”. A diversidade é sadia enquanto não desvia as pessoas do ensinamento, do exemplo e da vida de Jesus Cristo, por meio do qual nós conhecemos o Pai (Cf. Jo 14,9). Necessário se faz, então, a conver-são de uma visão individualista, pre-conceituosa, interesseira, para uma visão comunitária da Igreja.

Termino louvando a Deus, que enriqueceu e garantiu a sua Igre-ja com tão importante serviço, o ministério episcopal. Aí estão a in-comparável sabedoria e o imenso amor divinos para com a humani-dade, para conosco. Não há como deixar de reconhecer na pessoa e no trabalho do Bispo o apelo a que, de fato, sejamos povo de Deus, “reunido na unidade do Pai, do Fi-lho e do Espírito Santo”, expressão de São Cipriano e assumida pelo Concílio Vaticano II (LG,4) como definição do que é a Igreja. Assim, o Bispo é sacramento da unidade da Trindade para todo o povo de Deus.

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Quanto mais entendemos a sua identidade, missão, história, mais o amamos

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Igreja

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau

“Há um só corpo e um só espírito, como também é uma só a esperança à qual fostes chamado” (Ef 4,4)

20 novos cardeais, cinco serão eméritos

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Papa Francisco anuncia nomes de cardeais que serão criados no próximo Consistório

O s nomes dos 15 cardeais que serão criados no próximo Consistório, agendado para

o dia 14 de fevereiro, foram anun-ciados pelo papa Francisco no dia 04 de janeiro. Os futuros cardeais representam 14 países diferentes: cinco da Europa, três da Ásia, três da América Latina (incluindo México), dois da África e dois da Oceania. Se-gundo o papa, os nomes escolhidos “manifestam a indissociável ligação entre a Igreja de Roma e as Igrejas particulares”. Durante a coletiva de imprensa, o porta-voz do Vaticano, padre Frederico Lombardi, asse-gurou que o papa Francisco volta a olhar para as “periferias existenciais”, não se detendo a meras nomeações.

O papa Francisco também irá conferir o cardinalato a cinco arce-bispos eméritos, sem direito a voto em Conclave. A escolha foi motiva-da pelo comprometimento e carida-

de pastoral dos bispos no serviço da Santa Sé à Igreja. “Eles representam tantos bispos que, com a mesma solicitude de pastores, deram teste-munho de amor a Cristo e ao Povo de Deus seja nas Igrejas particulares, seja na Cúria Romana, assim como no Serviço Diplomático da Santa Sé”, destacou Francisco.

Futuros cardeais: Dom Do-minique Mamberti, Arcebispo de Sagona, Prefeito do Supremo Tribu-nal da Signatura Apostólica. Dom Manuel José Macário do Nasci-mento Clemente, Patriarca de Lis-boa (Portugal). Dom Berhaneye-sus Demerew Souraphiel, C.M., arcebispo de Addis Abeba (Etiópia).

O ano de 2015 será dedicado à Vida Consagrada. Para marcar a abertura das celebrações referentes ao assunto, ainda no mês de no-vembro, o papa Francisco enviou uma mensagem com um chamado para que os consagrados “despertem o mundo!”. O texto é inspirado na Exortação Vita Consecrata de São João Paulo II e apresenta alguns ob-jetivos, expectativas e os horizontes do Ano da Vida Consagrada, que

prosseguirá até 02 de fevereiro de 2016.

Na mensagem, o Pontífice indica aos consagrados para a realização da própria vocação: “olhar para o passa-do com gratidão”, para manter viva a própria identidade, sem fechar os olhos diante das incoerências, resul-tado das fraquezas humanas; “viver o presente com paixão”, vivendo o Evangelho a fundo e com espírito de comunhão; “abraçar o futuro com

esperança”, sem perder a coragem diante das inúmeras dificuldades que se encontrarão ao longo da vida consagrada, a partir da crise das vo-cações.

O papa Francisco também aler-tou os mais jovens para que não caiam na “tentação dos números e da eficiência, tampouco àquela de confiar exclusivamente nas suas pró-prias forças. A caridade não conhece limites e precisa de entusiasmo para

levar adiante o sopro do Evangelho nos mais diversos ambientes sociais e culturais”.

Ele ainda destacou que é preciso que os consagrados saibam transmi-tir a alegria e a felicidade da fé vivi-da em comunidade, por meio do testemunho do amor fraterno, da solidariedade, da partilha que dá va-lor à Igreja. “Uma Igreja que deve forjar profetas visionários e capazes de interpretar os acontecimentos,

denunciando o mal do pecado e da injustiça”.

Na carta, Francisco enfatiza a função dos leigos, “que, com os con-sagrados, partilham ideais, espírito e missão”. O papa pede aos bispos que sejam zelosos no promover nas respectivas comunidades “os caris-mas distintos, apoiando, animando e ajudando no discernimento para que a beleza e a santidade da vida consa-grada resplandeçam na Igreja”.

Dom John Atcherley Dew, arce-bispo de Wellington (Nova Zelân-dia). Dom Edoardo Menichelli, arcebispo de Ancona-Osimo (Itália). Dom Pierre Nguyên Vãn Nhon, arcebispo de Hanóid (Vietnã). Dom Alberto Suárez Inda, arcebispo de Morelia (México). Dom Charles Maung Bo, S.D.B., arcebispo de

Yangon (Myanmar). Dom Francis Xavier Kriengsak Kovithavanij, arcebispo de Bangkok (Tailândia). Dom Francesco Montenegro, arcebispo de Agrigento (Itália). Dom Daniel Fernando Sturla Berhouet, S.D.B., arcebispo de Montevidéu (Uruguai). Dom Ri-cardo Blázquez Pérez, arcebis-po de Valladolid (Espanha). Dom José Luis Lacunza Maestrojuán, O.A.R., bispo de David (Panamá). Dom Arlindo Gomes Furtado, bispo de Santiago de Cabo Verde (Cabo Verde). Dom Soane Patita Paini Mafi, bispo de Tonga (Ilhas de Tonga).

Eméritos indicados: Dom José de Jesús Pimiento Rodrí-guez, arcebispo emérito de Ma-nizales (Colômbia). Dom Luigi De Magistris, arcebispo de Nova, pró-Penitencieiro Maior emérito (Itália). Dom Karl-Joseph Rau-ber, arcebispo de Giubalziana, Núncio Apostólico (Alemanha). Dom Luis Héctor Villalba, arce-bispo emérito de Tucumán (Argen-tina). Dom Júlio Duarte Langa, bispo Emérito de Xai-Xai (Moçam-bique). *Informações do News.va e Rádio Vaticano.

Papa envia carta ao mundo com mensagem para o Ano da Vida Consagrada

PAPA Francisco - D.R.

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Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau4

Diocese “Os campos se vestem de rebanhos, e os vales se cobrem de trigo; eles se regozijam e cantam” (Sl 65,13)

SANT

O DO

MÊS Amor frater-

nal e devoção. Santa Escolástica era irmã gêmea de São Bento. Ambos nasceram em Nórcia, re-gião Central da Itália, no ano de 480. Eram filhos de um nobre de nome Eupróprio, que ficou viúvo assim que eles nasceram, pois a esposa morreu durante o parto. Ainda jovem, Es-colástica se consagrou a Deus com voto de virgin-dade, antes mesmo do irmão, que estudava retórica em Roma. Mais tarde, Bento fundou o mosteiro de Monte Cassino, criando a Ordem dos Benediti-nos. Escolástica, inspirada por ele, com um pequeno grupo de jovens consagradas, fundou a Ordem das Monjas Beneditinas.

A biografia de Santa Escolástica foi escrita qua-renta anos depois de sua morte pelo beneditino São Gregório Magno, que se baseou em depoimentos de testemunhas vivas, apresentando Escolástica como referência na vida de São Bento, pai dos monges oci-dentais.

Nesta narração expressiva, perenizou-se o fato de os dois irmãos se mortificarem espiritualmente como caminho de santidade. Encontravam-se ape-nas uma vez ao ano, na Páscoa. Certa vez, Escolástica foi ao seu encontro, acompanhada por um grupo de irmãs, quando Bento chegou também com alguns discípulos. Passaram todo o dia conversando sobre assuntos espirituais e atividades da Igreja. Anoiteceu, e Bento, rigoroso diante das Regras, ia se despedindo da irmã, mas Escolástica pediu para permanecerem mais tempo conversando e rezando. Bento se man-teve intransigente, alegando ter obrigações. Ela se pôs a rezar com tanto fervor que uma tempestade se for-mou com raios e chuva forte, durando a noite toda e ele teve que ceder. Os dois irmãos puderam con-versar longamente, despedindo-se, no dia seguinte, ao raiar do sol. Essa seria a última vez que os dois se veriam na terra.

Três dias depois, enquanto rezava em seu mostei-ro, Bento recebeu a notícia da morte de Escolástica. Foi no dia 10 de fevereiro de 547, quarenta dias antes da morte do venerado irmão. Ele mandou sepultá-la no túmulo que havia preparado para si. Escolástica é considerada a primeira monja beneditina Santa.

Santa Escolástica

Dom João Francisco Salm acumulará dois cargos até que seja nomeado um Bispo Diocesano

O Papa Francisco nomeou, no mês de janeiro, Dom João Francisco Salm como administrador apostólico

para a Diocese de Blumenau. Dom João Francisco atualmente é o Bispo Diocesano de Tubarão, em Santa Catarina, e acumula-rá os dois cargos até que seja nomeado um Bispo Diocesano para a Diocese.

O administrador apostólico foi apre-sentado oficialmente na Catedral de Blu-menau no dia 25 de janeiro, na celebração do Dia do Padroeiro Diocesano, São Paulo Apóstolo.

Em missa transmitida pela FURB TV e Rádio Arca da Aliança, foi acolhida a ima-gem-réplica de Nossa Senhora Aparecida, trazida diretamente do Santuário Nacional, em São Paulo; abrindo oficialmente o Ano da Missão Diocesana, em comemoração ao 15º aniversário da Diocese de Blumenau.

Um homem escolhido

Com um histórico rico e de benfeitorias à comunidade católica, Dom João Francis-co Salm nasceu no dia 11 de outubro de 1952, em São Pedro de Alcântara, em São José, Santa Catarina. Filho de Francisco Salm e de Maria Ida Schmitt Salm, tem um irmão e três irmãs. Fez os estudos pri-mários em sua terra natal, completando-os no pré-seminário de Antônio Carlos, onde ingressou com a idade de 12 anos, em fe-vereiro de 1965.

De 1967 a 1972, completou os estudos do ginásio e do segundo grau no Seminá-rio Menor Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Azambuja, Brusque. De

ministério de reitor do Seminário de Te-ologia, foi coordenador arquidiocesano da Pastoral Vocacional da Arquidiocese de Florianópolis, juiz do Tribunal Eclesiásti-co Regional de Florianópolis, coordenador arquidiocesano de pastoral da Arquidioce-se de Florianópolis, foi pároco da Paróquia de Santa Teresinha, em Brusque, adminis-trador arquidiocesano da Arquidiocese de Florianópolis, ecônomo arquidiocesano e coordenador da Cúria Metropolitana da Arquidiocese de Florianópolis. Em 26 de setembro de 2012 foi nomeado bispo dioce-sano de Tubarão. Foi membro, por diversos períodos, do Conselho Presbiteral da Arqui-diocese de Florianópolis, como representan-te dos seminários da Arquidiocese.

Em 24 de novembro de 2012 foi orde-nado bispo e tomou posse como 6º Bispo Diocesano de Tubarão. Seu lema episco-pal é: “Ite in vineam” (Ide para a vinha) – Mt 20,7.

Diocese de Blumenau tem administrador apostólico

DOM João Francisco Salm, administrador apostólico da Diocese de Blumenau

1973 a 1975, frequentou a primeira tur-ma do curso superior de Estudos Sociais e de 1975 a 1979, fez o curso de Teologia no Instituto Teológico de Santa Catarina, ITESC, em Florianópolis. Foi ordena-do diácono em 13 de maio de 1979, em Camboriú, e presbítero em 30 de junho de 1979, no Santuário de Azambuja. De janei-ro de 1980 ao fim de 1983, exerceu o mi-nistério de professor e orientador dos alu-nos do Seminário Menor Metropolitano, de Azambuja. Em janeiro de 1984, foi no-meado reitor do Santuário Episcopal Nossa Senhora de Azambuja e reitor do Seminá-rio Menor Metropolitano Nossa Senhora de Lourdes, em Brusque. Em março do mesmo ano foi nomeado administrador paroquial da Paróquia de Santa Catarina, em Dom Joaquim, Brusque. Exerceu esses cargos em Azambuja e em Dom Joaquim até o fim de 1991.

De janeiro de 1992 até 2011 exerceu o

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Alfredo Scottini

Vocação

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau

“Portanto, procurai com zelo os melhores dons; e eu vos mostrarei um caminho mais excelente” (1Cor 12,31)

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Desde o início de sua caminhada, Francisco, sempre, difundiu a Paz e, como resultado, colheu o Bem. Pre-gava a todos o lema, mas, praticava-o em todos os momentos da vida. É um exemplo único para todos nós. Neste mundo cheio de tanta violência, faz--se preciso que sejamos firmes e for-tes, a fim de semearmos a Paz entre as pessoas e em todos os lugares. O bom franciscano deve de ter o hábito do cumprimento para com as pessoas. Um bom dia sorridente abre as men-tes e atrai as pessoas. Este hábito se firma, todos os dias, todas as horas. O cumprimento deve vir acompanhado da saudação de São Francisco: Paz e Bem.

Todos somos missionários da Paz e do Bem. A oração constante, ideias firmes e fortes nos levam a derramar a Paz e o Bem em todos os locais. Precisamos empenhar-nos com fir-meza e sempre. Um bom propósito para 2015 e o zelo para, realmente, executar o objetivo. Seremos filhos de São Francisco e seguidores convictos. Sejamos semeadores da Paz e do Bem e o mundo florescerá radiante e fran-ciscano.

Os Caminhos de São Francisco

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VISITA da equipe da Pastoral Vocacional a Grupo de Jovens da Diocese de Blumenau

SEMINARISTA Fernando Steffens, Comarca de Timbó, falando sobre vocação

Um ano de ações voltadas à reflexão e à conscientizaçãoA Pastoral Vocacional passará a visitar mais grupos para inserir ponderações e discussões sobre a vocação de cada um

O ano de 2015 promete ser especial para a Dio-cese de Blumenau. No

Ano da Missão Diocesana, a Pastoral Vocacional também preparou as suas programações. “Inspirada pelas diretrizes dio-cesanas, a Pastoral Vocacional passará a visitar mais grupos de jovens em seus encontros para inserir reflexões e discussões sobre a vocação de cada um. Estes encontros servem para incitar um possível e posterior acompanhamento mais pró-

ximo e contínuo para melhor discernimento vocacional”, afirma o seminarista de Teolo-gia, João Humberto Luciani.

Apoiada também pela Cam-panha da Fraternidade de 2015, Igreja e Sociedade, a equipe da diocese organiza uma escola de formação vocacional, a fim

de ouvir, debater, formar mais pessoas e ampliar o alcance das ações vocacionais, principal-mente em meio a jovens lide-ranças que sentem o desejo de contribuir ou aprender ainda mais.

Segundo Luciani, 2015 é ainda o Ano da Vida Religiosa.

“É um período muito especial para refletirmos e conhecermos mais sobre tantas pessoas que consagram suas vidas a Deus em nome da construção de seu Reino. Cabe reservar ao tema grandes discussões e reflexões, gerando conscientização em toda a diocese para bem viver-mos os objetivos deste ano”, explica.

O seminarista, ainda, faz menção e lembra a mensagem de início do Ano da Vida Re-ligiosa, na qual o Papa Fran-cisco menciona a necessidade de olhar com gratidão para o passado, sem cair numa arque-ologia. “Viver com paixão o presente, pois Cristo caminha conosco; e abraçar com espe-rança o futuro, não preocupa-dos com meros números, mas revestidos da graça de Deus”, completa com entusiasmo Lu-ciani.

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Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau6

Curtas “Graças a Deus que nos dá a vitória em Nosso Senhor Jesus Cristo” (1Cor 15,57)

Dom José Negri e relíquia

Missa solene realizada na Catedral São Paulo Apóstolo, no dia 14 de dezembro, em Blumenau, rendeu ação de graças a Deus pelo ministério episcopal de Dom José Negri, especialmente en-quanto o exerceu como bispo diocesano de Blumenau. Na mes-ma celebração, ao fim da santa missa, foi acolhida com grande emoção a relíquia de São João Paulo II, um pedacinho de tecido da sua veste embebida em sangue, da mesma que vestia quando, no dia 13 de maio de 1981, foi alvejado com tiros na Praça de São Pedro. A relíquia peregrinará pelas paróquias neste ano do 15º aniversário da Diocese e, depois, permanecerá na Catedral.

Missa de ação de graças

Com a presença de diversos bispos, padres e diáconos e uma verdadeira multidão de simpatizantes, inclusive de outros países, as Irmãs Catequistas Franciscanas promo-veram a missa de ação de graças pelo centenário da Con-gregação, no dia 14 de janeiro, no Centro de Eventos, em Rodeio. O presidente da celebração foi o bispo Dom Le-onardo Ulrich Steiner, atual secretário geral da CNBB e bispo auxiliar de Brasília.

Despedida

A Igreja Matriz de Rio dos Cedros despediu-se de Dom José Negri na manhã do dia 14 de dezembro, quan-do celebrou a Crisma de 90 jovens, provenientes de quase todas as comunidades da paróquia. Dom Negri, comovi-do, expressou sua gratidão por toda a colaboração e ami-zade que recebeu do povo riocedrense e de toda a Diocese de Blumenau.

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ParticipeQuer ver sua paróquia no jornal? Estamos esperando a sua contribuição, com sugestões de assuntos que podem ser abordados nesta página interativa do Jornal da Diocese. Se você tem alguma sugestão de curtas sobre eventos ou outros materiais importantes sobre sua paróquia, escreva para nós no e-mail [email protected], com uma foto em alta resolução, média de 500 Kb, e uma breve descrição, no máximo 360 caracteres.

Reflexão e agradecimento

No dia 9 de dezembro, colaboradores da Universida-de Fundação Regional de Blumenau (FURB) reuniram--se para agradecer as conquistas do ano de 2014, celebrar o Natal e invocar bênçãos para o ano novo que, então, despontava. O alegre momento de reflexão e oração foi conduzido por representantes de três igrejas cristãs: Igreja Metodista, Igreja Evangélica de Confissão Lutera-na no Brasil e Igreja Católica Apostólica Romana.

Homenagem

Em sessão solene, a Câmara Municipal de Blumenau homenageou o Dom José Negri, no dia 12 de dezembro, em sua sede, por exercer seu ministério episcopal com de-dicação nessa cidade e Diocese por quase seis anos. Foi--lhe entregue uma moção de louvor como sinal de grati-dão de todos os blumenauenses e diocesanos.

Dom Angélico

No dia 25 de janeiro, Dom Angélico Sândalo Bernardino, bis-po emérito de Blumenau, completou seu 40º aniversário de orde-nação episcopal. Tendo muito presente seu lema episcopal, “Deus é amor” (1Jo 4,8), nesta feliz ocasião, renovamos nossa gratidão pela dedicação que manifestou e continua manifestando pela nossa e sua Diocese, à Igreja do Senhor. Ao mesmo tempo, enquanto o cumprimentamos jubilosamente, formulamos sinceros votos de vida longa e abençoada com todas as bênçãos do céu!

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Paróquias

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau

“O Senhor dará força ao seu povo; o Senhor abençoará o seu povo com paz” (Sl 29,11)

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Éum evento que vem desper-tando a atenção dos fiéis. Organizado pela equipe de

campistas da Paróquia Imaculada Conceição, o acampamento de Rio dos Cedros é realizado em um centro de formação em meio à natureza, conta com o apoio da Paróquia São Domingos de Gus-mão, de Navegantes, e com uma equipe vinda de Presidente Ven-ceslau, São Paulo. O administra-

dor paroquial, padre José Vidal-vino Fontanela da Silva, comenta que o principal objetivo é evan-gelizar. “O acampamento leva a pessoa a fazer uma experiência pessoal com Deus, consigo mes-mo, com a comunidade e com a Igreja. Acontece um verdadeiro processo de conversão, no qual o campista é levado, em primei-ro lugar, a vivenciar a experiência do amor de Deus em sua vida”,

afirma.Em 2014, foram realizados

três acampamentos. O primeiro ocorreu entre os dias 29 de janei-ro e 02 de fevereiro. O segundo foi realizado de 25 a 29 de junho. Já no mês de novembro, entre os dias 27 e 30, ocorreu a chamada Formação de Adolescentes Cris-tãos (FAC).

E o ano de 2015 também já se iniciou com atividades. Entre os dias 07 e 11 de janeiro foi re-alizado mais um acampamento. O próximo está marcado para os dias 15 a 19 de julho e o FAC nos dias 9 a 12 de outubro.

O padre Vidalvino destaca que o evento é um retiro espiritual

com metodologia de acampamen-to, que leva a pessoa a conhecer Deus, usando uma dinâmica dife-rente dos demais retiros. “É uma forma diferente e alegre para falar de Deus e da Igreja. Por causa da metodologia, precisa ser realizado em um local retirado do movi-mento e de agito, de preferência longe de moradores. E que tenha mata próximo do centro de pales-tras”, explica.

Ele acrescenta que o acam-pamento tem uma metodologia própria e sigilosa. “Não revelamos o que acontece lá dentro. Como dizemos quando alguém nos pergunta o que se faz lá respon-demos: ‘vá fazer’. A experiência

é pessoal, sendo assim, se for re-velado, estragamos o momento de quem vai participar”, diz.

O acampamento tem várias etapas e a programação é adequa-da para pessoas de todas as ida-des. Segundo o padre Vidalvino, o acampamento vem mostrar que é possível falar de Deus de uma forma alegre, pois apresenta aos jovens uma Igreja alegre, e não só uma igreja parada e fria. “O grande diferencial é o processo de conversão. As mudanças que acontecem na vida de quem faz o acampamento. Mudanças não só na vida pessoal, mas até na vida de Igreja. É a forma alegre de se evangelizar”, destaca.

Encontro de fé

CENTRO de formação Acampamento na Comunidade N. Sra. de Fátima, Alto São Bernardo, Rio dos Cedros

O acampamento de Rio dos Cedros é realizado na Paróquia Imaculada Conceição e tem o objetivo de evangelizar, utilizando uma metodologia diferenciada

3232-0909Rua dos Caçadores 499 - Velha - Blumenau/SC

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MATRÍCULAS ABERTAS

Page 8: Diocese de Blumenau Jornal dava do Brasil este é um momento histórico. Desde a proclamação da República, em 1889, não ha-via mais um instrumento ju-rídico dessa envergadura,

De uma iniciativa para arreca-dar fundos para a Cáritas de uma Diocese do estado do Rio

Grande do Norte, a Campanha da Fraternidade se estendeu para todo o Brasil e vai ultrapassando barreiras e fronteiras. Com o tema “Fraterni-dade, Igreja e Sociedade” e lema “Eu vim para servir” (Mc 10,45), a 52ª Campanha da Fraternidade se inicia no dia 18 de fevereiro. “Promovida e animada pela CNBB, o movimento não cresceu somente em dimensão geográfica, ele evoluiu e ainda está evoluindo na sua metodologia, nos seus subsídios, nas suas motivações pastorais, teológicas e bíblicas”, ex-plica o coordenador diocesano da pastoral da comunicação, Pe. Raul Kestring.

Segundo o coordenador diocesa-no, a Igreja no Brasil tem um poten-te meio de evangelização para todo o período da Quaresma de cada ano e alarga sua reflexão, inspirando ações em torno do tema durante o período de 12 meses e influencia a caminhada da Igreja, no rumo traçado pelo Con-cílio Vaticano II.

Conheça alguns dos fios conduto-res e dos benefícios correspondentes à Campanha da Fraternidade:

REFLEXÃO: o verbo refletir suge-re voltar-se sobre, curvar-se dian-

te de um universo desafiador, compreendê-lo e dele tomar consciência. Uma reflexão de

duas ou três pessoas sobre determinado tema enrique-ce o debate e a busca de so-luções. Ainda mais quando,

além de inúmeros espe-cialistas, esta reflexão

atinge milhares de grupos, multi-dões, o povo.

“Os cristãos, as pessoas de boa vontade, a quem é dirigida a Campa-nha, despertam para a urgência, para os desafios, como também para as iniciativas existentes em torno das ca-rências que levanta, ampliando apoio e solidariedade”, complementa Pe. Kestring.

CELEBRAÇÃO DA VIDA: no início, a Campanha contemplava a Igreja no seu aspecto interno da re-novação, conversão e participação. Depois, foi assumindo problemas sociais, como a fome, o desem-prego, a educação, entre ou-tras demandas. Em todos esses desafios, percebe-se que existem muitas situ-ações a serem trabalhadas e que muitos bons tra-balhos já foram realizados, em nome da fraternidade. Se-gundo Pe. Kestring, é preciso lou-var e celebrar o que existe de bom. Alegrar-se com as soluções que se vão se descobrindo diante do cami-nho e que ganham também os espa-ços da informação, potencializando os mesmos projetos.

CONVERSÃO: palavra-chave do tempo quaresmal, com a proposta da Campanha da Fraternidade, a con-versão individual ao projeto de Jesus adquire dimensões comunitárias e ainda define um desafio, quase um propósito, diante dos sofrimentos dos irmãos ou da complexa realida-de contemplada pelo tema. Diversas pastorais de âmbito nacional surgi-ram com a Campanha: a Pastoral da Pessoa Idosa, a Pastoral da Sobrie-dade, a Pastoral da Comunicação, a

Pastoral Carcerária.

ESPERANÇA: com o aprofunda-mento do tema, iluminação bíblico--teológica-histórica-sociológica, expande-se o olhar e descobre-se que, mesmo percebendo ainda mais a gravidade dos problemas que pa-reçam insolúveis, vê-se uma saída. Encontram-se formas individuais e comunitárias para encarar as carên-cias e injustiças. Como uma campa-nha evangelizadora, não poderia ser diferente.

ORAÇÃO: pormo-nos em ora-ção significa buscar a ajuda

deste grande companheiro de viagem, Jesus ressus-citado, o Onipotente. “A oração nos faz acreditar novamente que Deus nos ama, caminha co-

nosco, conta com a nossa colaboração para seu projeto

de libertar e salvar as pessoas cativas da morte, do mal, da indignidade e da escravidão”, declara o coordenador diocesano.

FÉ: conforme Pe. Kestring, uma sociedade nova não se faz somente com planos estratégicos, motivações, investimentos, mesmo em se tratan-do de evangelização. Uma sociedade nova somente acontecerá com novos homens, transformados e impulsiona-dos pela fé. “O apóstolo Paulo afirma que ‘o justo vive pela fé’ (Hb 10,38)! Sonhemos com governantes e cida-dãos, grandes e pequenos, patrões e operários, que vivam a sua fé como dinâmica de mudança. A consequên-cia será o reino do amor, da paz, da fraternidade, expandindo-se no mun-do”, complementa.

Especial

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau8 Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau 9

Desafios no âmbito da

comunidade

A palavra comunidade é muito utilizada no mundo virtual, local que rompe com o espa-ço físico e constrói novos territórios, baseados em diversos interesses, superando a noção de espaço e de tempo. A transformação do nosso tempo provoca uma nova concepção dos li-mites paroquiais, sem delimitação geográfica. Habitar determinado espaço físico não signi-fica, necessariamente, estabelecer vínculos com aquela realidade geográfica. A mobilidade, es-pecialmente urbana, possibilita muitos fluxos nas relações.

O ser humano atual vive marcado pela mobilidade e pelo dinamismo de suas relações. As noções de espaço e de território passam por questionamentos. Prefere-se entender o espaço como lugar habitado, onde as pessoas intera-gem e convivem. Assim a paróquia, sem pres-cindir do território, é muito mais o local onde a pessoa vive sua fé, compartilhando com ou-tras pessoas a mesma experiência. O referencial mais importante é o sentido de pertença à co-munidade e não tanto o território.

Numa sociedade plural, informada e com-plexa, é um desafio evangelizar. Somos cha-mados a anunciar Jesus Cristo em linguagem acessível e atual. A renovação paroquial e a revitalização das comunidades exigem novas for-mas de evangeli-zar tanto o meio urbano como o rural. Apesar das comunidades ru-rais estarem distantes dos centros geradores da nova cultura urbana, em vista do fácil acesso às informações, também nessas áreas cres-cem os problemas de vínculo comunitário. É urgente pensar novas estruturas pastorais, in-clusive em meios rurais, de modo que cuidem das pessoas na atual cultura.

Há excesso de burocracia e falta de aco-lhida em muitas secretarias paroquiais. Não basta multiplicar ministérios para administrar os sacramentos. Nossas paróquias precisam, urgentemente, rever questões, como: dar atendimento aos doentes, aos solitários, aos enlutados, aos deprimidos e dependentes quí-micos. Nossas comunidades precisam ampliar o atendimento às grandes carências de nosso tempo, como: acompanhar as famílias, o povo de rua, a miséria e a violência urbanas. Para que isso aconteça é necessário o efetivo desen-volvimento dos serviços e dos ministérios dos leigos. A evangelização depende da conversão profunda das pessoas e das comunidades para Cristo.

Trecho da primeira parte do livro: For-mando Lide-ranças Para a

Missão, Diocese de Blumenau

(págs. 22 e 23).

Lembrança evangelizadoraA relíquia de São João Paulo II está na Catedral de Blumenau

Durante a missa de ação de graças pelo ministério epis-copal de Dom José, celebrada no dia 14 de dezembro, na Catedral de Blumenau, um diácono, acompanhado por dois acólitos de velas acesas, percorreu o corredor central do templo, sob o olhar enternecido da multidão reunida. Eles trouxeram até o presbitério um belo relicário que car-rega um pedacinho da veste de São João Paulo II, embebi-do em sangue.

No dia 13 de maio de 1981, enquanto, em seu papa-móvel, percorria a Praça de São Pedro, no Vaticano, o Papa Wojtyla foi alvejado por um tiro de arma de fogo. Ele mes-mo, em certa ocasião, afirmou que não morreu por causa da intervenção materna de Nossa Senhora de Fátima. Foi constatado que o trajeto da bala sofreu milimétrico desvio que livrou o Papa da morte. Em sinal de perpétua gratidão,

ele mandou cravar o projétil na coroa da Mãe de Fátima, em Portugal.

A relíquia está na Catedral de Blu-menau, onde permanecerá, pois o santo papa foi quem criou a Dioce-se de Blumenau, no ano do Grande Jubileu, em 2000. Dom José Negri, a quem coube a iniciativa de trazer essa relíquia de São João Paulo II a Blumenau, expressou-se da seguinte forma: “Com esta relíquia, queremos que São João Paulo II nos ajude a evangelizar”.

As relíquias dos que viveram, san-tamente, desde o início da Igreja, são veneradas. Eram cuidadosamente guardadas. Sobre elas, construíam-se santuários e basílicas. Seu toque por pessoas devotas fizeram acontecer fa-

tos milagrosos, curas corporais e espirituais. Assim, perpe-tua-se a crença de que objetos que pertenceram aos santos podem ser, de certa forma, uma extensão da sua pessoa, da sua fé e do seu amor a Deus e ao próximo.

“São João Paulo II, com certeza, vai a nossa frente no desempenho da Missão Diocesana, neste ano do 15º aniversário de criação da Diocese. A história o registrou como um dos maiores evangelizadores do nosso tempo. Foi esse ardor missionário que o levou à honra dos alta-res. Deus é quem sabe, no entanto, todo o bem que trará a peregrinação de tão preciosa relíquia por todos os can-tos da nossa Diocese. Fazemos votos que a santa relíquia do pai da nossa Diocese possa ser instrumento do amor e da graça de Deus por cada um de nós”, explica o coor-denador diocesano da pastoral da comunicação, Pe. Raul Kestring.

Uma campanha de fé e de amor ao próximo

Com o tema Fraternidade, Igreja

e Sociedade, a 52ª Campanha da

Fraternidade se inicia no dia 18 de fevereiro

RELÍQUIA de São João Paulo II

Page 9: Diocese de Blumenau Jornal dava do Brasil este é um momento histórico. Desde a proclamação da República, em 1889, não ha-via mais um instrumento ju-rídico dessa envergadura,

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau10

Comunidade

Dica de Leitura

“Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef 5,1)

Para auxiliar a Campanha da Fraternidade deste ano, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) disponibiliza o manual da ação como um subsídio a mais para os fiéis. O livro traz informações relevantes acerca do tema deste ano - Fraternidade: Igreja e Socie-dade - abordando de maneira destacada a re-lação entre a Igreja e a sociedade, com tópicos atuais e importantes para a humanidade como um todo, como, por exemplo, a cultura do descartável e do materialismo.

O material reúne todos os subsídios da Campanha da Fraternidade 2015 em um úni-co volume, acompanhado de um DVD, com

temas relacionados. Desta forma, é uma excelente ferramenta para ser utilizada na formação dos multi-plicadores e agentes de pastorais. São mais de 400 páginas com explicações sobre o assunto escolhido, informações e orientações mais detalhadas que devem facilitar o desen-volvimento da Campanha nas dioceses. O manual pode ser adquirido pelo site: www.cnbb.org.br

Os discípulos lembraram-se, então, do que está escrito: ‘O zelo pela tua casa me consome’ (Jo 2,17). Esta lembrança dos discípulos mencionada no Evangelho de João – cuja citação vem lá do Sal-mo 68(69) –, se dá em relação a Jesus e em ra-zão de sua ação no Templo, ao expulsar aqueles que deturpavam a casa do Pai.

Jesus pratica um ato de resgate do sentido do Templo: a casa do Pai, Casa de Oração (Is 56,7). Ainda que a ação dos cambistas e vendedores fosse permitida pelas autoridades religiosas da época, aquilo profanava o Templo.

Também nossas condutas e nossos atos pre-cisam buscar sua razão de ser. Falando especi-ficamente do dízimo, precisamos aprofundá-lo em seu sentido, para que não ocorra que o de-turpemos.

Como Jesus era zeloso pelas coisas do Pai, também nós somos convidados a ter profundo zelo pelas coisas de Deus, pela Igreja. A Igreja tem a missão de anunciar e testemunhar Jesus Cristo, e é por essa missão que cada cristão é chamado a zelar. Há muitas formas e maneiras

de cada um participar dessa missão: o dízimo é uma delas. Quando se trata da manutenção das necessidades materiais e financeiras da Igreja, o dízimo é a forma mais coerente de se prover essas necessidades, é a forma que encontra res-sonância bíblica.

O dízimo cristão, em seu sentido primeiro, tem esse caráter de zelo pelas coisas de Deus, zelo pela Igreja, por sua missão nas dimensões religiosa, missionária e social. É preciso cuidar para não atribuir outros interesses ao dízimo.

Assim, querido irmão e irmã, aquele que tem zelo pela Igreja também não se omite em contribuir com o dízimo em sua comunidade; e o faz sem nenhum outro interesse senão o de contribuir com a missão da Igreja, com a qual, afinal, somos corresponsáveis.

Como os discípulos, lembremo-nos do zelo de Jesus e também sejamos zelosos para com nossa Igreja, ajudando-a em suas necessidades.

Neste ano de 2015, procure sua Comunida-de, seja um dizimista. Seja zeloso em sua prática de fé!

Eusébio Luiz Fuck - Pastoral do Dízimo

DÍZIMO é uma opção pessoal, entregue mensalmente na comunidade e dado com consciência e generosidade

DízimoCaminhando no amor e na graça

Manual da Campanha da Fraternidade 2015

Novo livro dos Grupos de Reflexão aborda o Ano Missionário

O zelo pela tua casa me consome...

Porcelanatos e Revestimentos Cerâmicos

Rua: Sete de Setembro, 2291 - Blumenau - SC 3326-2111

P ara entrar no clima da Missão Diocesana e das comemorações do aniver-

sário de 15 anos da Diocese de Blumenau, os Grupos de Re-flexão contam, em 2015, com o livro subsídio sob o tema “Ano Missionário”. Para a elaboração, foram utilizados o Texto-base da CF-2015, o Documento da CNBB: Comunidade de Co-munidades - Uma nova Paró-quia, o artigo do Pe. José Luiz Gonzaga do Prado, Paróquia, rede de comunidades – a con-versão pastoral e, finalmente, o Subsídio Formando Lideranças para a Missão – Diocese de Blu-menau (2014).

Organizado pelo Pe. Antô-nio Francisco Bohn, o exem-plar conta com a colaboração da coordenadora Carmen Maria Suave, do assessor Pe. Carlos Ronaldo Evangelista da Silva e da equipe diocesana dos Grupos de Reflexão. São nove mil exempla-res distribuídos para as 40 paró-quias da Diocese e Área Pastoral São João Batista. O livro é alusi-vo aos meses de fevereiro a julho e é considerado a identidade dos integrantes dos grupos.

A coordenadora diocesana dos Grupos de Reflexão, Maria Carmen Suave, comenta que o livro traz uma mensagem do bispo Dom José Negri. “O livro

nos mostra que é preciso, neste ano, que sejamos missionários. Demonstra, ainda, que a alegria do Evangelho seja fruto do en-contro com a palavra viva e que nos desperte para a missão em nossas comunidades”, enfatiza.

Grupos de Reflexão

São pessoas que se reúnem uma vez por semana, procuran-do sempre caminhar sob a luz do Espírito Santo, visando sem-pre visitar todas as casas, princi-palmente aquelas onde o indi-víduo não participa da vida em comunidade, buscando aquele irmão ou irmã que está com di-ficuldades. “Esta é a nossa mis-são: jamais pensar que só porque participamos do grupo, não é preciso ir à igreja. Muito pelo contrário, temos que ir à missa sempre, para nos fortalecermos com a Eucaristia e também na convivência com nossos irmãos, fortalecendo a vida em comuni-dade”, afirma Maria Carmen.

Ela complementa que, em

2014, o grupo da coordena-ção diocesana desse trabalho visitou as paróquias da diocese com informação, animação e também para conhecer a realida-de. “Em todos os lugares fomos muito bem recebidos. Em 2015 vamos começar a visitar os gru-pos e também teremos um novo assessor espiritual, no lugar de Pe. Carlos Ronaldo Evangelista, a quem nós temos muito o que agradecer por dois anos em que caminhou conosco. A ele a nossa oração”, destaca.

Oração pela Diocese

JD

Segundo o Pe. Antônio Francisco Bohn, em todos os encontros, está prevista a oração elaborada para os 15 anos da Diocese de Blumenau:

“Trindade Santa, a Diocese de Blumenau agradecida pelos quinze anos de sua criação, louva, bendiz e glorifica vossos imensos benefícios. Caminhando no amor e na graça, o ano missionário, renova nossa fé, compromisso e nosso testemunho. Discípulos-missionários, queremos servir com amor, evangelizar com fervor, testemunhar com ardor. Animados pela Palavra, no serviço e pela caridade, comunidades vivas, atuantes e dedicadas na missão. Como Paulo Apóstolo, cada um de nós quer proclamar: “Ai de mim se eu não anunciar o Evangelho” (1Cor 9,16). São João Paulo II, rogai por nós. Nossa Senhora Aparecida, intercedei por nós. Amém.”

Page 10: Diocese de Blumenau Jornal dava do Brasil este é um momento histórico. Desde a proclamação da República, em 1889, não ha-via mais um instrumento ju-rídico dessa envergadura,

“Então a nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de canções; até entre as nações se comentava: “O Senhor foi grande com eles” (Sl 126,2)

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau 11

Direção Geral:Dom João Francisco Salm

Diretor Geral:Pe. Raul Kestring

Diretor Comercial:Pe Almir Negherbon

Textos e edição:Nane Pereira/New Age

Comunicação (47) 3340-8208

Jornalista Responsável:Marli Rudnik (DRT 484)

[email protected]

Fotografias:Acervo da Diocese de Blumenau,

e Divulgação

Revisão:Pe Raul KestringRaquel ResendeAlfredo Scottini

Impressão:Jornal de Santa Catarina

Tiragem:20 mil

Periodicidade:Mensal

Distribuição gratuitaCorrespondência

Cúria Diocesana de BlumenauRua XV de Novembro,

955 - Centro(47) 3322-4435Caixa Postal 222CEP: 89010-971

Blumenau/SC

www.diocesedeblumenau.org.br

Sugestões de matérias, fotos, artigos e outras contribuições para o Jornal da Diocese podem ser feitas pelo e-mail

[email protected] até o dia 12 de cada mês.

ExpedienteJornal da Diocese

de Blumenau

Uma bela São Domingos

Guiada pelos conceitos e símbolos da liturgia católica, a obra mostra que é possível manter a tradição da Igreja com a arquitetura do século XXI

História

Com referência na rica história da arquitetura de igrejas, atualizada para as técnicas construtivas e

para a linguagem da arquitetura con-temporânea, à luz do Concílio Vatica-no II, a reforma da Igreja Matriz São Domingos de Gusmão, no bairro São Domingos, em Navegantes, Santa Catarina, mostra que é possível man-ter a tradição da Igreja com a arqui-tetura do século XXI. Depois de um ano de muito trabalho e dedicação, a comunidade recebeu a nova Matriz São Domingos no dia 5 de novembro de 2014.

O responsável pelos projetos ar-quitetônico, mobiliário litúrgico, ar-tesanato litúrgico e projeto lumino-técnico, é o arquiteto Eduardo Faust, especialista em Espaço Celebrativo Litúrgico e Arte-sacra. “Na edifica-ção em si, basicamente se manteve a estrutura, algumas paredes e a cober-tura. No interior foi mantido o ícone pintado aos fundos, os patamares do presbitério e os bancos. Foram cria-dos: batistério, capela do santíssimo, mezaninos, iluminação, forro, altar, espaço para os padroeiros, capela da reconciliação, escadas, torre, fachadas, coberturas, portas, janelas, revesti-mentos de parede e piso”, declara.

Faust diz que no presbitério foram criados volumes vazados de madeira que, além de enfatizar as imagens dos padroeiros, emoldura o Pantocrator e o presbitério como um todo, eviden-ciando a centralidade do Altar. “Com esta configuração temos: altar no pon-to focal de uma assembleia semicir-cular; ambão à direita; sedia alinhada com o altar. A mesma estrutura que apoia as imagens, de São Domingos de Gusmão e da Nossa Senhora do Car-mo, se projeta ao longo da assembleia conduzindo o presbitério até a nova porta central, antes localizada na late-ral”, explica o arquiteto.

As áreas cobertas externas foram incorporadas ao interior, gerando a ca-pela do santíssimo e o batistério. Con-forme Faust, ambas são marcadas por pilares com desenhos inspirados nas árvores do paraíso: Árvore do conhe-cimento do bem e do mal, brota das águas da pia batismal em formato oc-

togonal (oitavo dia). “Quando o cris-tão é batizado ele nasce em Cristo, que em sua ressurreição (oitavo dia) resgata Adão dos seus pecados (conhecimen-to do bem e do mal). A árvore da vida está simbolizada simetricamente no lado oposto da nave, junto à Capela do Santíssimo”, complementa.

Já na parte externa, Faust diz que a obra tem como inspiração exemplares da Igreja Paleocristã, de formas arre-dondadas, destacando externamente a volumetria da nave central, da capela do

santíssimo, do batistério e da capela da reconciliação. “O maior destaque fica pela torre, simbolizando a “Ascensão de Cristo”, a grande Cruz está fincada ao solo simbolizando a passagem de Jesus (o homem) na terra e paredes circula-res recortadas nos levam ao alto, en-contrando o topo da Cruz simbolizan-do Jesus, o Cristo (o Deus)”, afirma.

O arquiteto

Eduardo Faust é arquiteto e ur-

banista, graduado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), pós-graduado em Espaço Celebrativo Litúrgico e Arte-sacra pela Faculda-de Jesuíta de Filosofia e Teologia de Minas Gerais (FAJE). Sócio-funda-dor da empresa Faust Arquitetura, em 2005, ele assina a autoria de 74 igrejas, 22 salões paroquiais, 19 cen-tros de evangelização, três sedes de ação social e quatro casas paroquiais, em 11 estados e mais de 30 cidades. Além disso, participou de outros projetos e obras como consultor. Ministra cursos e palestras em Ar-quitetura Sacra. Escreve para a revista Paróquias e Casas Religiosas de São Paulo e possui projetos publicados em vários veículos de imprensa. O projeto da Igreja Santa Teresa Dávila, de Águas Mornas, foi exposto na VII Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo.

Leia na próxima edição sobre a reforma da Igreja Matriz Santa Terezinha, de Timbó.

ÁREA externa da Igreja Matriz São Domingos de Gusmão

ÁREA interna da Igreja Matriz São Domingos de Gusmão

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Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau12

“Todas as vossas coisas sejam feitas com amor” (1Cor 16,14)

Iniciação para a Vida CristãCoordenadora da Catequese convida todos os catequistas da diocese para abraçar o Ano da Missão Diocesana

O rientação e comprometimento. Em novembro de 2014, a Conferência Episcopal e Vida da Igreja Católica

no Brasil (CNBB) lançou o Itinerário Ca-tequético de Iniciação à Vida Cristã – um processo catecumenal. Segundo a coorde-nadora diocesana da Catequese, Irmã Car-melita Tenfen, o Itinerário apresenta dire-ções para um caminho possível a ser feito em todas as realidades do território nacio-nal, oferecendo orientações que possam iluminar a Pastoral Bíblico-catequética e indicando soluções que possibilitem a con-cretização de uma verdadeira Iniciação à Vida Cristã aos que buscam esse caminho.

Irmã Carmelita comenta que a Cate-quese da Diocese de Blumenau, atenta aos apelos da Igreja e da realidade de assumir a Iniciação à Vida Cristã, está dando alguns passos importantes. Em 2013 - 2014 acon-teceu a formação sistemática dos catequis-tas por meio das Cartas, e, em 2015, a Ca-tequese terá o novo material que auxiliará a desenvolver o processo com os catequi-zandos e seus familiares ou responsáveis.

“Estamos cientes de que não é o novo material que irá solucionar os problemas da nossa catequese, pois a Iniciação à Vida Cristã está impregnada mais em atitudes de fé. Por isso, é necessário sairmos dos rotineiros e cômodos métodos e tornar nossa catequese mais evangelizadora, mais missionária”, diz a coordenadora diocesana.

Catequese

Algumas orientações da Irmã Carmelita:

JD

O novo livro será adotado para todas as etapas da catequese.

Iniciaremos os encontros com o novo material após a Páscoa, antes trabalharemos o tempo litúrgico, Campanha da Fraternidade de 2015 e os catequistas receberão orientações pedagógicas e metodológicas a respeito do uso do material nas respectivas Comarcas.

Cada Paróquia será responsável para adquirir o material com a Editora Paulus.

Os subsídios: Eucaristia e Crisma serão para dois anos, a proposta é de se trabalhar o tempo litúrgico na catequese, bem como, os meses temáticos;

O catequista também terá seu livro para estudo e aprofundamento permanente para melhor desenvolver o encontro catequético.

Por Irmã Carmelita Tenfen, Coordenadora diocesana da Catequese

LIVROS que serão utilizados

nhos para a nossa catequese. A Exortação Apostólica do Papa Francisco diz que: os desafios existem para serem superados. Sejamos realistas, mas sem perdermos a alegria, a audácia e a dedicação cheia de esperança (EG n. 109)”, explica a Irmã Carmelita.

A coordenadora diocesana da Cate-quese convida todos os catequistas da diocese para abraçar o Ano da Missão Diocesana. “É uma belíssima oportuni-dade para visitarmos os catequizandos e suas famílias. A Catequese precisa ter a dimensão missionária, assim como o Documento de Aparecida nos chama a atenção dizendo que a Catequese tem a incumbência de formar discípulos mis-sionários”, afirma.

Ela faz menção ao que diz o Papa Francisco na EG n.33. Que a pastoral em chave missionária exige o abandono des-te cômodo critério: fez-se sempre assim. “Convido todos a serem ousados e criati-vos nesta tarefa de repensar os objetivos, as estruturas, o estilo e os métodos evan-

gelizadores das respectivas comunidades”, acrescenta.

“Certamente, no caminhar do pro-cesso catequético da nossa diocese, pa-róquia, encontraremos muitos desafios e resistências, mas não percamos a esperan-ça, tenhamos sonhos de melhores cami-

EDITORA PAULUS/DIVULGAÇÃO

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Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau

“Segui o amor, e procurai com zelo os dons espirituais, mas principalmente o de profetizar” (1Cor 14,1)

13

5º Missão Jesus no LitoralO projeto de evangelização ocorreu entre os dias 27 de dezembro e 03 de janeiro nas praias de Santa Catarina

Juventude

P raia, sol, mar e a alegria de es-tar em contato

com a palavra de Deus. De 27 de dezembro a 03 de janeiro, 25 jovens do Ministério Jovem - RCC da Diocese de Blumenau - par-ticiparam da Missão Jesus no Litoral, um projeto de evangelização que ocorre nas praias por todo o País e que já está em sua quinta edição em Santa Catarina.

Pelo segundo ano conse-cutivo, a cidade de Itapema sediou a Missão, que também contemplou as praias e as casas de Porto Belo e Cam-boriú. Estiveram reunidos, aproximadamente, 250 jovens de todo o Estado que viveram dias intensos de oração, pre-gação e missão.

Lucas Félix dos Anjos, do Núcleo de Comunicação da RCC Diocese de Blume-

nau, comenta que, nos primeiros dias, os jovens participaram de pregações formativas, que, por meio da palavra, serviram de alicerce para bem anunciar o amor de Deus. “Estiveram conosco conduzindo os momentos de formação: Adriano José Men-des, presidente do Conselho Estadual da RCC Santa Ca-tarina; e Kátia Roldi Zavaris, presidente do Conselho Na-cional da RCC Brasil”, acres-centa.

Após os dias de formação, a juventude saiu às praias para evangelizar. “Entre a divul-

gação do projeto e a missão querigmática, do anúncio do amor de Deus, feita de guarda-sol em guarda-sol, era visível no olhar de cada mis-sionário o desejo de levar a boa nova a cada um daqueles milhares de turistas e mora-dores locais que passavam suas férias à beira-mar”, diz Félix dos Anjos.

Além da missão nas praias, famílias de bairros periféri-cos de Itapema e Camboriú também receberam os jovens entusiasmados em suas casas, que, de dois em dois, não le-

vavam muitas coisas na baga-gem, mas levaram aquilo que há de mais precioso: Jesus Cristo.

Félix dos Anjos acrescenta que em cada um dos oito dias de projeto, os missionários puderam participar da Santa Missa e se abastecerem por meio da liturgia da palavra e da comunhão. Na virada de ano, os mais de 200 jovens celebraram o ano novo ado-rando a Jesus Cristo, presente na sagrada eucaristia.

O término do Jesus no Litoral se deu com a Santa Missa na praia de Itapema,

Missa do Setor JuventudePara iniciar as atividades de 2015 do Setor Juventude da

Diocese de Blumenau, o Pe. Eduardo Bastos convida todas as expressões juvenis para participarem de uma missa, que ocorrerá no dia 08 de fevereiro, às 18h, na Paróquia São José Operário, à Rua Carl Detmer, em Blumenau. O Pe. Eduar-do foi nomeado o novo coordenador do Setor Juventude, ainda em 2014, e agora está à frente das suas atividades.

250 jovens de todo o Estado viveram dias intensos de oração,

pregação e missão

presidida por Dom Wilson, Arcebispo de Florianópolis, e celebrada também pelo Pe. Eduardo Bastos, Diocese de Blumenau. Após a missa, a praia foi o palco do show na-cional com Olívia Ferreira. “Revigorados pela missão, os

jovens de nossa diocese re-tornaram para as suas casas com belíssimos testemunhos e, no coração, a certeza de que a missão continua em nossos lares, cidades, trabalho, escolas e onde mais o Senhor nos en-viar”, afirma Félix dos Anjos.

Page 13: Diocese de Blumenau Jornal dava do Brasil este é um momento histórico. Desde a proclamação da República, em 1889, não ha-via mais um instrumento ju-rídico dessa envergadura,

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau14

Família “Alegre-se o campo com tudo o que há nele; então se regozijarão todas as árvores do bosque” (Sl 96,12)

Novo compromisso com a família

Ano novo e vida nova. Com esta motivação, o casal co-ordenador da Pastoral Fa-

miliar Diocesana - Diácono Car-los Pedro Kleis e sua esposa Jaira Kleis - sugere aos Agentes de Pas-torais e Movimentos ações práti-cas para a vivência de uma Igreja

Ações práticas para a vivência de uma Igreja Doméstica que tem como missão “cuidar” do bem mais precioso

JD

Em tom audaz, o diácono Kleis diz que os desafios devem nor-tear a ação evangelizadora em favor da Família, com destaque para algumas prioridades em 2015:

Participar das Missões nas Paró-quias e Diocese.

Celebrar os momentos fortes da Família, ação conjunta - com desta-que à ação do Setor Vida e Família da Diocese.

Visitar as Paróquias - Implantação da Pastoral Familiar onde não há e apoiar firmemente as que têm.

Participar da Formação e Reunião do Regional CNBB - Sul IV.

Participar do 5º Simpósio e da 7ª Peregrinação Nacional da Família no Santuário Nacional da Mãe Aparecida, em Aparecida do Norte, São Paulo.

Dar atenção especial aos setores Pré-matrimônio, Pós-matrimônio e Casos Especiais, com prioridade aos casais de segunda união (novas uniões).

Criar a Comissão de Estudos e For-mação da Pastoral Familiar.

Celebrar com intensidade a Sema-na Nacional da Família / Paróquias – Comarcas.

Celebrar e motivar a Semana Nacional da Vida / Paróquias – Co-marcas.

Celebrar em todas as Paróquias o dia do Nascituro, Dia Nacional da Família e a Festa da Sagrada Família.

“Além dessas prioridades, acre-ditamos que um desafio urgente é conduzir, novamente. nossas famílias aos desígnios de Deus, per-didos com a modernidade. A vocês, discípulo (a) agentes da Evange-lização da Família, pedimos que continuem firmes, sendo o diferen-cial, o protagonista das mudanças favoráveis à Família, servindo com gratuidade no Serviço ao Reino. Jesus nos alerta que não é fácil, porém, muito gratificante”, clama o casal coordenador, Kleis e Jaira.

FAMÍLIA: ano novo e vida nova

COORDENADOR Diocesano da Pastoral da

Família Diácono Carlos Pedro Kleis e sua esposa Jaira Kleis

Doméstica, que tem como missão primeira “cuidar” da família.

“Louvável é ver a grande-za da gratuidade e disponi-bilidade de tantas pessoas de boa vontade nas mais diversas pastorais e mo-vimentos, servindo com alegria a Santa Mãe Igre-ja”, diz o coordenador dio-cesano da Pastoral da Família, Diácono Carlos Pedro Kleis. “Servir - e ser testemunha - é um grande desafio nesse mundo em rápidas transformações, onde a instituição “Família” se deses-trutura e se fragmenta, perdendo o equilíbrio. Eis aí nossa maior

meta”, acrescenta ele.Segundo o casal coordena-

dor, é preciso, sem medo, levar a Boa Nova, o “Evangelho”, com alento e carinho, reve-lando a beleza do rosto de Jesus Cristo, vivo e ressus-citado, presente no meio de nós, como também os desíg-

nios de Deus para cada pessoa. “Isso exige de todos: Agentes

de Pastorais e Movimentos, uma formação adequada e contínua, conhecimento das realidades e muita oração, em especial, a par-tir da “Lectio Divina” (Leitura Orante da Palavra de Deus), dia-riamente”, comenta.

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Pe. Alcimir José Pillotto

Vida Missionária

Fevereiro de 2015 l Jornal da Diocese de Blumenau

“Os céus anunciam a sua justiça, e todos os povos veem a sua glória” (Sl 97,6)

15

Cantai a Deus com JúbiloA 16ª edição do Queremos Deus, em Blumenau, ocorre de 14 a 17 de fevereiro, na comunidade Católica Arca da Aliança, na Itoupava Central

Com o tema “Cantai a Deus com Júbilo (Sl 41,5)”, o evento: Quere-

mos Deus, realizado todos os anos no feriado do carnaval, e aberto ao público, reúne pes-soas de todas as idades. “To-dos os que desejam fazer uma nova experiência, um encon-tro com Jesus, com a alegria que vem de Deus estão con-vidados a participar”, comenta o Consagrado Missionário da Arca da Aliança, Giovani Alves de Lima.

A 16ª edição do Queremos Deus, em Blumenau, ocor-re de 14 a 17 de fevereiro,na comunidade Católica Arca da Aliança, no fim da Rua Hen-rique Griebell, no bairro Itou-pava Central. A programação de 2015 inicia às 14h com o Queremos Deus Mirim, com muita animação e evangeliza-ção das crianças. A partir das 15h, a agitação continua com música, dança, louvor, teste-munhos e oração para todas as idades. Segundo Alves de Lima, a tarde segue com o momento mais marcante do evento, a adoração ao Santíssi-mo Sacramento. Todos os dias haverá Santa Missa, às 20h, e após, shows de evangelização. O evento conta com Espaço

A conversão pastoral da paróquia

A Igreja é a comunidade! Quantas vezes você já ouviu essa expressão? Muitos cantos e orações que usamos em nossas celebra-ções manifestam essa dimensão da nossa experiência de fé. Mas, é também comum ouvirmos falar do enfraquecimento dos laços comu-nitários, de crises em muitas comunidades. Parece que há um sen-timento comum que algo precisa ser mudado, para que nossa Igreja seja mais dinâmica a partir de comunidades mais vivas e atuantes! O que fazer?

A Igreja no Brasil nos apresentou recentemente o documento “Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia – a conver-são pastoral da paróquia”. Ele reflete o esforço da Igreja nessa busca de renovação eclesial, reforçando justamente a dimensão comunitá-ria da fé. Propõe “ampliar a formação de pequenas comunidades de discípulos convertidos pela Palavra de Deus e conscientes da urgên-cia de viver em estado permanente de missão”. Creio eu que todas as lideranças estudaram no ano de 2014 este documento.

Por que é necessário dizer novamente que a Igreja é comuni-dade?

Porque precisamos dizer a mesma verdade, de outros modos. Porque as pessoas vivem em contextos diferentes. Como discípulos de Jesus Cristo, somos chamados a reconhecer os sinais dos tempos. A Igreja precisa sempre se reformar para dar respostas eficazes aos diferentes contextos onde se encontra. Vivemos numa profunda mu-dança de época, na qual percebemos o fortalecimento da subjetivida-de, do individualismo e enfraquecimento dos vínculos comunitários. Muitos entendem que a felicidade consiste em libertar-se da família, da comunidade e da religião.

Do ponto de vista religioso predomina a vivência de uma reli-giosidade não institucional e sem comunidade. As pessoas preferem Deus sem Igreja e, às vezes, Jesus Cristo sem cruz. Em algumas paróquias predomina a pastoral de manutenção, sem empenho missionário, onde o aspecto administrativo é tratado com maior im-portância. Sendo assim, há dificuldades em acolher, acompanhar, e animar as pessoas e grupos. Muitas de nossas comunidades são “co-munidades anônimas”, nas quais as pessoas não se sentem ouvidas, reconhecidas e com senso de pertença.

É preciso recuperar o sentido mais profundo de ser comunidade, para que possamos formar cristãos maduros na sua fé e comprometi-dos com o Reino de Deus! Sem dúvida, esse Documento “Comu-nidades de Comunidades: uma nova paróquia” já está inspirando muitas comunidades em sua renovação. Trata-se de um documento muito rico, a ser estudado e partilhado em todos os âmbitos eclesiais.

Comecemos com entusiasmo este ano, com nossa Missão Dioce-sana e na renovação de nossas comunidades paroquiais. Fraternal-mente em Cristo.

Jovem, praça de alimentação, barraca vocacional, Livraria Católica, atendimento de con-fissão e atendimento de oração das 14h às 18h.

O missionário explica que o “Queremos Deus” é o maior evento da Comunidade Arca da Aliança e ocorre todos os anos com o objetivo, direcio-nado aos jovens e às famílias, de viverem esses dias de car-naval de forma sadia, buscan-do a santidade, na presença de Deus. Com uma programação dinâmica e intensa o evento atrai público de todas as ida-des. Sua identidade é marcada como oportunidade de con-versão, encontro eucarístico, descoberta vocacional e muita

alegria em Jesus. É o ponto de encontro de grupos de jovens e também de expressões artís-ticas como ministérios de dan-ça e de música.

“De uma forma alegre e descontraída oferecemos no Queremos Deus uma experi-ência profunda com Jesus por meio da reconciliação (con-fissão), encontro com muitas pessoas (amizade), louvor, animação, arte, adoração a Je-sus Eucarístico, Santa Missa. É uma proposta diferente, para quem deseja ser feliz e se ale-grar de uma forma saudável na Presença de Deus”, afirma o consagrado missionário.

O primeiro evento “Que-remos Deus” ocorreu em

Joinville, nos dias de carnaval de 1990, e completa neste ano o seu jubileu de 25 anos, e em Blumenau, a sua 16ª edição. Os encontros também ocor-rem nas cidades de Montes Claros (MG) e Paulo Afonso (BA).

“O evento é organizado pelos Consagrados Missioná-rios da Comunidade Arca da Aliança e pelo setor de eventos. Contamos com uma grande equipe de pessoas comprome-tidas com a obra; voluntários, padres e profissionais que aju-dam nos setores de comunica-ção, alimentação, infraestrutu-ra, espiritualidade, e no que for necessário”, acrescenta Alves de Lima.

O “Queremos Deus” é o maior evento da Comunidade Arca da Aliança e ocorre todos os anos

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