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DIN

ÂM

ICA

TEMÁTICA MANHÃ:

EIXO DESENVOLVIMENTO 09:00 às 10:50 Pausa 10 min. 11:00 às 13:00

INTERVALO PARA O ALMOCO: 13:00 ÀS 14:00 H

(o almoço será fornecido na quadra - subsolo)

TEMÁTICA TARDE: EIXO DESENVOLVIMENTO (continuação)

14:00 às 15:00

EIXO HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL 15:00 às 15:50 Pausa 10 min. 16:00 às 18:00

! A construção de cidades mais justas requer políticas urbanas de acesso à terra, bem localizada, legal e formal por parte dos mais pobres.

O solo urbano deve ser um dos componentes essenciais da política urbana. Sua disponibilidade em quantidade e condições adequadas para a promoção de programas e projetos de moradia é fundamental para seu êxito.

Cartilha do Ministério das Cidades: “Acesso à terra urbanizada implementação de Planos Diretores e regularização fundiária plena”.

INTR

OD

ÃO

Estratégias para ampliar e garantir disponibilidade de terra urbanizada.

Por se tratar de um bem escasso, o solo urbano tem seu preço formado num vasto leilão social, de caráter permanente, em que os demandantes com maior capacidade de pagamento têm o “poder de preempção” na escolha da localização mais adequada ao seu uso – no marco da regulação urbanística vigente, mas também fora dela.

Metáfora do Teatro de Ópera:

Na ópera, os mais ricos costumam pagar caro pela exclusividade dos camarotes. Outros preferem os assentos mais centrais e próximos ao palco. Há quem prefira pagar um pouco menos para ficar relativamente próximo ao palco, porém no alto e lateralmente, para poder apreciar o trabalho da orquestra. Quem não pode, ou não está disposto, a pagar mais, deve ser contentar em desfrutar o espetáculo sentado nas galerias distantes. Quem chega atrasado só consegue ingresso, muito mais caro, com o cambista. E em teatros com pouco zelo pela segurança, os retardatários podem dar um “jeitinho” de assistir ao espetáculo em pé, nos corredores – vale dizer, em situação de risco.

INTR

OD

ÃO

CONCEITOS

AMBIENTAL

Disseminação de qualidade urbana ambiental – Rede de

áreas verdes, corredores arborizados e parques

PATRIMÔNIO

Proteção do patrimônio e valorização de bairros

históricos

DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO

Disseminação de centros e

centralidades urbanos – Rede de atividades produtivas e de

comércio e serviços

HABITAÇÃO

Ampliação da possibilidade de produção de moradia de

interesse social

Eixo

s Es

trutu

raçã

o U

rban

a

Categorias de Estruturação Urbana: Proposta de preservação e ocupação do território, definida a partir da capacidade de suporte das regiões e da dinâmica da cidade, identificadas no diagnóstico multissetorial dos Planos Diretores Regionais.

Categorias Complementares: Proporcionam sentido e função específica a espaços, com o objetivo de dotá-los de padrões especiais de ocupação e uso do solo a impulsionarem processos de ordenamento do território. Padrões específicos que prevalecem sobre parâmetros das categorias de estruturação urbana.

Estru

tura

ção

Urb

ana

Ca

tego

rias

Estru

tura

Urb

ana

Cate

goria

s PRESERVAÇÃO AMBIENTAL : Presença de atributos ambientais e paisagísticos relevantes ou áreas com necessidade de recuperação da qualidade ambiental.

OCUPAÇÃO MODERADA : Restrição ao adensamento construtivo e populacional.

OCUPAÇÃO PREFERENCIAL: Possibilidade de receber adensamento construtivo e populacional em função da disponibilidade de infraestrutura local.

ZONAS DE ESPECIAL INTERESSE SOCIAL Áreas ocupadas desordenadamente por população de baixa renda ou áreas onde o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de interesse social.

CATEGORIAS DE ESTRUTURAÇÃO URBANA - HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: regiões edificadas, nas quais há interesse público em ordenar a ocupação por meio de programas habitacionais de urbanização e regularização fundiária, urbanística e jurídica, visando a promoção da melhoria da qualidade de vida de seus habitantes e a integração à malha urbana.

Zonas Especiais de Interesse Social-1

Zonas Especiais de Interesse Social-2

ZON

AS E

SPEC

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DE

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RESS

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CIAL

Regiões ocupadas desordenadamente por

população de baixa renda.

Regiões edificadas em que o Executivo tenha implantado conjuntos habitacionais de

interesse social.

ZON

AS E

SPEC

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DE

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RESS

E SO

CIAL

Barragem Santa Lúcia Conjunto Jardim Felicidade

Zonas Especiais de Interesse Social-1

Zonas Especiais de Interesse Social-2

Estruturação 7:

Ocupação Moderada 4 – OM-4

Incentivo à ocupação e acesso a

imóveis.

Possibilidade de terrenos pequenos

para estimulo à provisão habitacional,

sobretudo por autoconstrução e

voltada à produção de moradias de

interesse social e pequenos estabelecimentos comerciais.

OCU

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bas

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cent TO TP Quota

Lote

Mínimo

(m²)

- 1,0 - 1,2 0,7

0,8² 20%¹

25

50² para ODC

1- para lotes com área igual ou maior que 360m² a TP será de 10% . 2 - parâmetros a serem adotados para lotes com área menor ou igual a 220m²

PROPOSTAS

!

Estender às ZEIS, em áreas de reassentamento, regra já válida para a circulação vertical nas AEIS.

Uniformizar o tratamento para as regiões da cidade definidas como de interesse social, permitindo uma maior flexibilidade nos projetos.

A regra prevê que a circulação vertical, a partir de qualquer apartamento, deve atender a desnível máximo de 11 metros em relação:

1) ao acesso da edificação mais próximo da unidade; 2) à área de estacionamento vinculada à unidade ou grupo de

unidades.

PRO

POST

AS Z

EIS-

1 E

ZEIS

-2

!

Estabelecer regras para a disponibilização de vagas de estacionamento nos projetos em ZEIS

Evitar que, em terrenos pequenos, a exigência de vagas acabe por reduzir o número de apartamentos que poderão ser construídos. O que não impedirá a implantação das vagas de estacionamento sempre que possível.

A) Nas áreas de reassentamento maiores que 1.000 m², utilizar a mesma exigência válida para AEIS-1: 1 vaga para cada 3 apartamentos.

B) Nas áreas de reassentamento menores que 1.000 m²,

dispensar a exigência de vagas.

PRO

POST

AS Z

EIS-

1 E

ZEIS

-2

!

Definir largura mínima de 1,20m para todas as vias de pedestres, em qualquer situação, sem exigência de faixa de alargamento de 0.80m.

Reduzir o número de remoções em função de implantação de vias, facilitar a regularização fundiária e fiscalização de obstruções nas vias

!

Permitir a implantação das vias compartilhadas por pedestres e veículos nas ZEIS, com largura mínima de 3 metros e baixas declividades.

Reduzir o número de remoções em função de implantação de vias, facilitar a regularização fundiária. PR

OPO

STAS

ZEI

S-1

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IS-2

!

Flexibilizar, mediante estudos técnicos, a aplicação dos critérios para a delimitação de ZEIS.

A demarcação de ZEIS é o reconhecimento de uma situação real, já consolidada. A delimitação de áreas como ZEIS seguirá o conceito já estabelecido, considerando ainda que tais áreas já estão sujeitas a flexibilização pela legislação federal.

! Permitir a promoção de ajustes nos perímetros de ZEIS pelo Executivo.

Garantir maior agilidade no correção de perímetros de ZEIS em áreas que sofreram alterações pelo poder público, de forma a não vincular sua adequação aos prazos de 4 anos da Conferência de Política Urbana. PR

OPO

STAS

ZEI

S-1

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IS-2

HAB

ITAÇ

ÃO

Zonas Especiais de Interesse Social-1 e 2 Interesse Público em Ordenar a Ocupação e promover a regularização fundiária • Instrumento de planejamento: Planos Globais Específicos. • Critérios especiais de parcelamento, ocupação e uso do solo.

ZEIS

-1 e

2

CONCEITOS

CATEGORIAS COMPLEMENTARES DE HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: áreas destinadas à implantação de programas e empreendimentos de interesse social, vinculados ao uso habitacional, conforme diretrizes da Política Municipal de Habitação.

Áreas Especiais de Interesse

Social-2

ÁREA

S ES

PECI

AIS

DE

INTE

RESS

E SO

CIAL

Áreas Especiais de

Interesse Social-1

Áreas Especiais de

Interesse Social-1

Ambientais

Áreas Especiais de Interesse Social-1

Ambientais

Áreas Especiais de Interesse Social-2

ÁREA

S ES

PECI

AIS

DE

INTE

RESS

E SO

CIAL

Áreas Especiais de Interesse Social-1

Áreas destinadas à

produção de moradias, compostas de áreas vazias,

edificações existentes e edificações subutilizadas ou

não utilizadas.

Áreas subutilizadas ou desocupadas, com elementos

ambientais relevantes, destinadas à proteção

ambiental e paisagística associada à ocupação por

empreendimentos habitacionais de interesse

social e espaços públicos de lazer.

Loteamentos passíveis de regularização fundiária nos

termos do art. 46 da Lei Federal n°11.977/09,

ocupados, predominantemente, por população de baixa renda

que se enquadre nos critérios de atendimento da

Política Municipal de Habitação.

ÁRE

AS E

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CIAL

-2

AEIS-2: Loteamentos passíveis de regularização fundiária, ocupados, predominantemente, por população de baixa renda que se enquadre nos critérios de atendimento da PMH.

Novo Lajedo Montes Claros

ÁRE

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CIAL

-2

Regularização fundiária é o conjunto de medidas jurídicas, urbanísticas, ambientais e sociais que visam à regularização de assentamentos e à titulação de seus ocupantes, de modo a garantir o direito social à moradia, o pleno desenvolvimento das funções sociais da propriedade e o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado.

“Para deter o crescimento do mercado informal, é preciso ou uma redução significativa do preço da terra urbanizada ou um aumento mais que proporcional dos rendimentos das camadas mais pobres da população.”

Cartilha do Ministério das Cidades: “Acesso à terra urbanizada implementação de Planos Diretores e regularização fundiária plena”.

Critérios específicos para áreas de diretrizes especiais que contemplarem AEIS-2, caso seja pertinente. É vedada a instituição de novas AEIS-2 em área cuja destinação, definida em plano urbanístico objeto de Lei, seja incompatível com a regularização da ocupação existente.

ÁRE

AS E

SPEC

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DE

INTE

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E SO

CIAL

-2

As AEIS-2 devem contemplar:

Presença de deficiência de infraestrutura urbana ou irregularidade quanto à posse e propriedade do imóvel.

Loteamentos irregulares predominantemente utilizados para fins de moradia de famílias com renda familiar até 6 salários mínimos;

! I – acesso à terra e prioridade para permanência; II – articulação com as políticas setoriais; III –participação dos interessados; IV – estimulo à resolução extrajudicial de conflitos; e V – concessão do título preferencialmente para a mulher

Critérios utilizados para delimitação de AEIS-2: Á

REAS

ESP

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SOCI

AL-2

LOTEAMENTOS COM INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS

DE BAIXA COMPLEXIDADE

LOTEAMENTOS COM INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS

DE CARÁTER ESTRUTURAL

ÁRE

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CIAL

-2

Instituição do Plano de Regularização Urbanística (PRU) - O PRU tem como principal atribuição definir diretrizes para

intervenções e para efetivar a regularização urbanística e jurídica de cada assentamento;

- Definirá parâmetros de parcelamento, ocupação e uso do solo, devendo cumprir, no mínimo, os parâmetros de ocupação de AEIS-1;

- Deverá abordar os aspectos físicos, ambientais, jurídicos, socioeconômicos e organizativos relacionados à área a que se destina;

- Poderá indicar a manutenção ou supressão do sobrezoneamento AEIS-2 após a conclusão do processo de regularização fundiária.

LOTEAMENTOS COM INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS

DE CARÁTER ESTRUTURAL

PRU PR

OPO

STAS

AEI

S-2

O Executivo poderá firmar parceria com urbanizador social com vistas à regularização fundiária de área inserida em AEIS-2

URBANIZADOR SOCIAL o proprietário do lote ou gleba; os residentes nas unidades habitacionais; cooperativas habitacionais; empreendedor imobiliário; instituições financiadoras de programas habitacionais. PR

OPO

STAS

AEI

S-2

HAB

ITAÇ

ÃO

Áreas Especiais de Interesse Social-2 Interesse Público em promover a regularização fundiária • Instrumento de Planejamento: Plano de Regularização Urbanística (PRU); • Flexibilização para regularização do parcelamento; • Parcerias com urbanizador social.

AEIS

-2

CAmin CAbas CAmax CAcent

TO TP Quota

Lote Mínimo

(m²)

- 1,7 em

parcerias*

- - - - -

•majorado em situações de aplicação de instrumentos de Política Urbana previstos no Plano Diretor para formação de parcerias – contemplando urbanizadores sociais – para os processos de estruturação das áreas, conforme indicado pelo PRU.

OBS.: Coeficiente sem desconto à área edificada.

SOBR

EPO

SIÇÃ

O

Preservação Ambiental 2 e 3 (PA-2 e 3)

+ Área Especial de Interesse Social-2 Possibilidade de conjugação de ocupação de interesse social com a capacidade de suporte restrita por fragilidade ou importância ambiental de alta relevância.

PAs

! Exigência de PRU para avaliar as questões ambientais, utilizando de forma mais moderada os parâmetros flexibilizados para viabilizar moradias e equipamentos comunitários.

ÁRE

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CIAL

-1

AEIS-1: Áreas destinadas à produção de moradias, compostas de áreas vazias, edificações existentes, subutilizadas ou não utilizadas.

CONCEITO AEIS-1: ampliação da produção de moradia de interesse social

Compreensão do direito social à habitação, como direito ao acesso à infraestrutura, equipamentos comunitários e rede de comércio e serviços;

Elaboração de um cadastro de terras com melhor distribuição das áreas destinadas à produção de moradias pelo território;

Sobreposição e proximidade com as categorias complementares de centralidade;

Aplicação dos instrumentos de política urbana com objetivo de regular o valor da terra para viabilizar HIS;

Demarcação de áreas para reassentamento nas proximidades de vilas e favelas, preservando as relações dos moradores de proximidade, vizinhança, deslocamento, trabalho e renda. Á

REAS

ESP

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SOCI

AL-1

- destinação de, no mínimo, 70% das unidades habitacionais a serem comercializadas a EHIS voltados para beneficiários com renda familiar mensal de até 3 salários mínimos;

- destinação do restante das unidades habitacionais a serem comercializadas a EHIS voltados para beneficiários com renda familiar mensal acima de 3 e até 6 salários mínimos;

- destinação de até 30% da área total de lotes do empreendimento à livre comercialização, para os quais a área mínima será de 360 m², garantida a vinculação de um terço desse percentual ao uso não residencial.

ÁRE

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CIAL

-1

As AEIS-1 devem contemplar:

- área mínima do lote para os condomínios habitacionais equivalente à da categoria de estrutura urbana ou à da área de diretrizes especiais, seguindo-se o critério mais restritivo;

- critérios específicos para áreas de diretrizes especiais que contemplarem AEIS-1, caso seja pertinente; - parcelamentos admitidos somente sob a modalidade parcelamento vinculado.

ÁRE

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CIAL

-1

As AEIS-1 devem contemplar:

Critérios utilizados para delimitação de AEIS-1:

Não coincidentes com algumas áreas de categorias complementares por incompatibilidade de tipologia de ocupação: áreas de grandes equipamentos econômicos (AGEE), áreas de grandes equipamentos de uso coletivo (AGEUC), ADEs de uso unifamiliar.

Existência de infraestrutura adequada e equipamentos comunitários ou com possibilidade de previsão e expansão;

Condições topográficas e geológico-geotécnicas adequadas;

Glebas vagas, lotes vagos agrupados que apresentam área mínima de 1.200 m², exceto aqueles nas proximidades de ZEIS destinados a reassentamento;

Não coincidentes com as áreas de proteção ambiental (PA-1 e PA-2), exceto quando forem AEIS-1 Ambientais;

ÁRE

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SPEC

IAIS

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CIAL

-1

!

A área mínima do lote para os condomínios habitacionais deve ser aquela da categoria de estrutura urbana ou da área de diretrizes especiais, seguindo-se o critério mais restritivo.

Manter o mesmo padrão de urbanização do entorno.

!

Os parâmetros de AEIS-1 poderão ser aplicados a qualquer EHIS, limitado o Coeficiente de Aproveitamento igual a 1,7.

Estender os benefícios das AEIS-1 para Empreendimentos Habitacionais de Interesse Social a ser implantados em qualquer ponto do território de Belo Horizonte. PR

OPO

STAS

AEI

S-1

HAB

ITAÇ

ÃO

Áreas Especiais de Interesse Social-1 Áreas destinadas à produção de moradias, compostas de áreas vazias, edificações existentes, subutilizadas ou não utilizadas.

AEIS

-1

CAmin CAbas CAmax CAcen

t TO TP Quota

Lote Mínimo

(m²)

Da categoria

1,7 2,8¹

2,5² - - 20%³ - -

¹ Coeficiente aplicável para lotes que atendam às seguintes condições:

a) estejam inseridos em empreendimentos que abarquem, no mínimo, 2/3 da área da mancha, incluídas nessa fração as áreas transferidas ao Município;

b) destinem de 15% do potencial construtivo exercido nos lotes vinculados aos EHIS ao uso não residencial, voltados para o logradouro público, com fachada ativa.

² Coeficiente aplicável para lotes inseridos em empreendimentos que abarquem, no mínimo, 2/3 da área da mancha, incluídas nessa fração as áreas transferidas ao Município.

³ 10% para lotes com área menor ou igual a 360 m².

OBS.: Coeficientes sem desconto à área edificada.

ÁRE

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CIAL

-1

AEIS-1 de Interesse Ambiental: Áreas subutilizadas ou desocupadas, com elementos ambientais relevantes, destinadas à proteção ambiental e paisagística associada à ocupação por EHIS e espaços públicos de lazer.

Berlim, Alemanha Conjunto Habitacional Estrela Dalva, BH

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Ambi

enta

l Critérios utilizados para delimitação de AEIS-1 Ambiental

Presença de atributos ambientais relevantes a serem preservados em conciliação com as áreas edificáveis;

Áreas mínimas de 13.000 m² (glebas ou conjunto de lotes);

Sobreposição de parte da área às categorias ambientais (PA-1, PA-2) e conexão com a proposta de estruturação ambiental e conservação estratégica.

Instituição do Plano de Preservação Ambiental em Empreendimentos de Interesse Social

O parcelamento e a ocupação das áreas ficam condicionados à execução de um Plano de Preservação Ambiental e Ocupação Especial de Interesse Social – PRAEIS.

O PRAEIS deve considerar o Mapeamento Municipal de Relevância Ambiental, resguardando-se às áreas de preservação ambiental – PA-1.

Caberá ao PRAEIS definir as áreas passíveis de serem ocupadas, bem como as destinadas a preservação e recuperação ambiental.

PRO

POST

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1 D

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L

- O PRAEIS deverá abordar os aspectos físicos, ambientais, jurídicos, socioeconômicos e organizativos bem como parâmetros de parcelamento, ocupação e uso do solo;

- O PRAEIS poderá ser implantado em etapas e indicar revisão do perímetro das AEIS-1 de Interesse Ambiental;

- O PRAEIS deverá promover a integração entre as áreas verdes, espaços livres de uso público e APPs, garantindo a continuidade dos percursos de pedestres.

AEIS-1 AMBIENTAIS

PRAEIS

PRO

POST

AS A

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1 D

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SSE

AMBI

ENTA

L

O Executivo poderá firmar parceria com urbanizador social com vistas à viabilização das AEIS-1 Ambientais.

URBANIZADOR SOCIAL o proprietário do lote ou gleba; os residentes nas unidades habitacionais; cooperativas habitacionais; empreendedor imobiliário; instituições financiadoras de programas habitacionais. PR

OPO

STAS

AEI

S-1

DE

INTE

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BIEN

TAL

- 20% da área da gleba para espaço livre de uso público ou 20% da área de lotes ou conjunto de lotes para área de fruição pública;

- 10% da área da gleba para equipamentos públicos, sendo o terreno mínimo para essa finalidade com área de 2.000 m²;

- 30% da área total de lotes do empreendimento para usos não residenciais - lotes para livre comercialização com área mínima de 500m² ou edificações de uso misto;

- 50% para famílias com renda familiar mensal de até 3 (três) salários mínimos;

- 25% para famílias com renda familiar mensal acima de 3 (três) e até 6 (seis) salários mínimos;

- Possibilidade de unidades habitacionais para famílias com renda mensal acima de 6 salários mínimos, desde que cumpridas a demais exigências.

As AEIS-1 de Interesse Ambiental devem contemplar: Á

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Preservação dos elementos naturais relevantes existentes nos lotes, devendo a localização da área permeável ser coincidente com a localização desses elementos, além da obediência ao afastamento frontal mínimo;

Manutenção dos córregos em leito natural e transposição em desnível;

Destinação das áreas lindeiras aos cursos d’água, preferencialmente, à implantação de parques;

Execução da arborização dos espaços de uso e fruição públicos e compensação pela supressão de indivíduos arbóreos com espécies da flora nativa local;

Manutenção dos atributos naturais Á

REAS

ESP

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tal

É obrigatória a transferência das Áreas de Preservação Ambiental, mesmo que exceda a área mínima a ser transferida como espaço livre de uso público ou como área de fruição pública, com vistas à implantação de parques.

Parcelamento, uso e ocupação do solo:

As áreas classificadas em categorias de estruturação urbana de preservação podem gerar UTDC com referência ao coeficiente básico de AEIS-1 de Interesse Ambiental se a transferência for para dentro do PRAEIS e com referência ao coeficiente básico da categoria de estruturação urbana se a transferência for para fora do perímetro do PRAEIS;

ÁRE

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As vedações de todos os lotes devem ter permeabilidade visual sempre que forem divisores entre logradouros públicos;

Afastamento frontal mínimo de 6 metros vegetado e arborizado, contendo ampliação da faixa livre de pedestre a partir do alinhamento do terreno, se necessário à obtenção de largura do passeio de 3,0 metros a partir da face interna do meio fio dos logradouros. O afastamento frontal deverá estar completamente integrado ao logradouro sendo proibida qualquer elemento construtivo em sua extensão;

A instalação das atividades do Grupo IV, fica condicionada à deliberação do COMAM, a partir de parecer do órgão municipal responsável pelas políticas de preservação ambiental, não sendo admitidas aquelas atividades que apresentem risco de contaminação do lençol freático ou das águas superficiais.

Parcelamento, uso e ocupação do solo:

As vias locais deverão ter calçamento intertravado, garantindo a permeabilidade da via e que seja adequado à moderação da velocidade de veículos e à criação de modelo de pavimentação compatível, preservando-se faixa livre de pedestres e com acessibilidade universal;

ÁRE

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l

É obrigatório o plantio de árvore em canteiro com largura mínima de 1,0 metro a partir da face interna do meio fio, conformando faixa de mobiliário urbano e arborização com esta dimensão;

AEIS-1 de Interesse Ambiental Proteção ambiental e paisagística associada a ocupação e utilização por empreendimentos de interesse social e espaços públicos de lazer • Instrumento de Planejamento: PRAEIS

CAmin CAbas CAmax CAcent TO TP Quota

Lote Mínimo

(m²)

- 1,7 2,8¹ 2,5²

- 50%³ 30%4 - 500 ou 1.2005

¹ Coeficiente aplicável para lotes, não contemplando desconto: Para empreendimentos que abarquem, no mínimo, 2/3 da mancha de AEIS-1 e que destinem 15% do potencial exercido nos lotes vinculados aos EHIS ao uso não residencial, voltado para o logradouro público, com fachada ativa. ² Para empreendimentos que abarquem, no mínimo, 2/3 da mancha. ³ Taxa de Ocupação exigida para empreendimentos que abarquem área menor que 2/3 da área de AEIS-1 de Interesse Ambiental; 4 Taxa de permeabilidade vegetada de 10% para lotes com área menor ou igual a 360 m². 5 A área mínima do lote passa a ser aquela da categoria de estruturação urbana, quando esta for superior a 1200 m². A área mínima dos lotes destinados a livre comercialização é de 500 m².

OBS.: Coeficiente sem desconto à área edificada.

HAB

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ÃO

AEIS

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Categorias Ambientais

PA1, PA2, PA3 +

AEIS-1 Ambiental

RESULTADOS ESPERADOS

HAB

ITAÇ

ÃO

Zonas Especiais de Interesse Social 1 e 2 Áreas Especiais de Interesse Social-1 e 2 Áreas Especiais de Interesse Social - 1 de Interesse Ambiental

SÍN

TESE

INSTRUMENTOS DE POLÍTICA URBANA

CONCEITOS

! A incidência do Direito de Preempção permite ao Poder Público constituir uma reserva de áreas, não submetidas à urgência dos processos de desapropriação, mas capazes de garantir a realização progressiva das políticas ambientais, habitacionais e de distribuição de equipamentos urbanos, segundo as estratégias do planejamento municipal.

Direito de Preempção:

Este instrumento dá ao poder

público a preferência na

compra de imóvel urbano

colocado a venda pelo

mercado.

Estratégia de aplicação

a curto prazo:

O prazo de vigência do instrumento nas áreas em que incide, foi fixada

em 5 anos, renovável a partir de um ano após o decurso do prazo inicial

de vigência.

INST

RUM

ENTO

S

FINALIDADES DE APLICAÇÃO DO DIREITO DE PREEMPÇÃO: (Estatuto da Cidade e Plano Diretor de BH) • regularização fundiária; • execução de programas e projetos habitacionais de interesse social; • constituição de reserva fundiária; • ordenamento e direcionamento da expansão urbana; • implantação de equipamentos urbanos e comunitários; • criação de espaços públicos de lazer e áreas verdes; • criação de unidades de conservação ou proteção de outras áreas de interesse ambiental; • proteção de áreas de interesse histórico, cultural ou paisagístico.

O Direito de Preempção poderá ser utilizado sempre que a cidade precisar de terrenos bem localizados para a construção de escolas, centro de saúde, habitação popular, praças, etc. IN

STRU

MEN

TOS

Parcelamento Compulsório é a obrigação de lotear uma gleba não

ocupada.

Utilização Compulsória é a obrigação de dar uso a uma edificação

abandonada.

Edificação Compulsória é a obrigação de construir em terreno vago.

INST

RUM

ENTO

S

Compulsórios:

Estes instrumentos têm o

objetivo de evitar que áreas

bem localizadas e com boa

infraestrutura não sejam

utilizadas.

Quando notificado o proprietário tem um prazo para parcelar, ocupar ou utilizar o imóvel

notificado.

Pela regra atual, o proprietário tem um prazo de dois anos para apresentar projeto e mais dois

anos para iniciar a obra e um para construir.

IPTU Progressivo:

Se o proprietário nada fizer, poderá ser aplicado o IPTU

progressivo, com aumento do valor todo ano. Passados cinco

anos de cobrança , o imóvel pode ser desapropriado com

pagamento com títulos da dívida pública.

INST

RUM

ENTO

S

Os dois instrumentos podem ser tratados conjuntamente, com foco na destinação das áreas vagas estratégicas no território municipal. Compulsórios: adequada destinação por parte da iniciativa privada, na função e no tempo. Preempção: garantir a preferência de ocupação das áreas de interesse da municipalidade para implantação de projetos e programas de interesse público.

! Os instrumentos podem ser aplicados com intuito de influenciar no valor da terra, induzir a atuação do mercado, bem como garantir banco de terras público para produção de habitação de interesse social, de forma a contribuir para implantação da política habitacional do município. IN

STRU

MEN

TOS

PROPOSTAS DE APLICAÇÃO

DIREITO DE PREEMPÇÃO:

Priorizar a aquisição pelo poder público dos terrenos

com menor custo de aquisição, para fins da

produção pública de HIS.

COMPULSÓRIOS:

Induzir a disponibilização da terra pelos proprietários destinadas para Habitação de Interesse Social em áreas mais bem localizadas.

INST

RUM

ENTO

S PR

OPO

STA

APLI

CAÇÃ

O

! Os instrumentos de Preempção e Compulsórios serão utilizados conjuntamente com as AEIS, de modo a contribuir para a constituição de reserva fundiária e produção de Habitação de Interesse Social.

INST

RUM

ENTO

S Direito de Preempção:

Deve ser priorizado em áreas que poderão sofrer processo de valorização em função de projetos ou investimentos públicos.

Compulsórios:

Deve ser priorizado em áreas com infraestrutura instalada e onde o Plano Diretor e LPOUS apontam para a possibilidade de adensamento em função de infraestrutura instalada subutilizada.

Exemplo: AEIS localizadas nas categorias de ocupação preferencial, nas Centralidades Intermediárias, Regionais e entorno.

PRO

POST

A AP

LICA

ÇÃO

! A possibilidade de sobreposição da obrigatoriedade de parcelamento e edificação em uma área gravada como AEIS, pode atingir a dois objetivos: o de disponibilizar a terra e o de atender a população de baixa renda em áreas urbanizadas. Neste caso, a constituição do Consórcio Imobiliário possibilita ainda a produção de lotes urbanizados ou edificados pela municipalidade.

1- AEIS distribuídas no território.

Reserva Fundiária para HIS.

2- Preempção nas AEIS periféricas e Compulsórios nas AEIS próximas às centralidades.

Produção habitacional mais barata.

3- Consórcio Imobiliário

Parcerias entre a iniciativa pública e privada para produção de HIS

INST

RUM

ENTO

S PR

OPO

STA

APLI

CAÇÃ

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Telefones:

3246-0016 – Cristina 3246-0023 – Sérgio

CO

NTA

TOS

[email protected]

PLANTÃO DÚVIDAS

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