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1 UNIJORGE – CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO PÓS-GRADUAÇÃO GESTÃO DA QUALIDADE E CERTIFICAÇÕES MODELO DE DIAGNÓSTICO PARA UM SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E SAÚDE PARA A UNIJORGE – CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO ROSELY CRISTINA LIRA DA SILVA SALVADOR, BAHIA

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UNIJORGE – CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

PÓS-GRADUAÇÃO

GESTÃO DA QUALIDADE E CERTIFICAÇÕES

MODELO DE DIAGNÓSTICO PARA UM SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E

SAÚDE PARA A UNIJORGE – CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

ROSELY CRISTINA LIRA DA SILVA

SALVADOR, BAHIA

2009

2

ROSELY CRISTINA LIRA DA SILVA

MODELO DE DIAGNÓSTICO PARA UM SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E

SAÚDE PARA A UNIJORGE – CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Gestão da Qualidade e Certificações da UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado, como requisito parcial para a obtenção do grau de Especialista.

Prof. Eduardo Araújo – Orientador

SALVADOR, BAHIA.

3

2009

MODELO DE DIAGNÓSTICO PARA UM SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA E

SAÚDE PARA A UNIJORGE – CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO

Por

ROSELY CRISTINA LIRA DA SILVA

Trabalho de Conclusão de Curso aprovado para obtenção do grau de Especialista, pela Banca examinadora formada por:

_________________________________________________Presidente: Prof. Eduardo Araújo, Mestre - Orientador,

UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado

Eduardo, 24/09/09,
Esta página pode ser suprimida.
Eduardo, 31/08/09,
Não há uma análise de banca, mas não esquente agora com estes detalhes de forma. Depois a gente ajeita. Quero ver conteúdo.

4

SALVADOR, 22 DE JULHO DE 2009.

5

Aos meus filhos, Victor e Rodrigo, que me impulsionam no sentido do crescimento e que são a razão da minha persistência em não me acomodar diante das pressões atuais, cada vez mais pobres em valores humanos, na certeza de que eles perpetuarão a importância da dignidade, do trabalho e da busca incessante pelo melhor.

6

AGRADECIMENTOS

Aos meus pais (José Antônio e Maria José) pelo investimento na educação e por

despertarem em mim a certeza de que apenas o conhecimento liberta.

Aos meus irmãos (Ricardo, Rosimere e Rejâne) pela união e pela presença importante nos

bons e maus momentos.

A Miguel Tolentino, companheiro dos últimos anos, pela paciência, apoio e carinho.

7

“Quem nada conhece nada ama. Quem nada pode fazer nada compreende. Quem nada compreende também ama, observa, vê... Aquele que imagina que todos os frutos amadurecem ao mesmo tempo, como as cerejas, nada sabe a respeito das uvas.”

Paracelso

8

RESUMO

Este trabalho efetua um diagnóstico do setor de Laboratórios de Saúde e Engenharia

(LABSAEN) da UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado, Instituição de Ensino Superior

baiana, situada na cidade de Salvador. Para a sua concretização elaborou-se um Roteiro de

Diagnóstico de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional (SSO) com base na OHSAS

18001:2007, para averiguar a real situação desse setor e a possibilidade de desenvolvimento e

implementação de um Sistema de Gestão de SSO. A realidade da preocupação no Brasil com a

Saúde e Segurança Ocupacional é facilmente percebida no grupo de empresas certificadas pela

OHSAS 18001:2007 que envolve nas suas atividades grau de risco maior e, portanto, um elevado

custo por conta do alto número de acidentes de trabalho. As Instituições de Ensino Superior

(IES’s), mesmo aquelas que possuem laboratórios de graduação, de pesquisa ou de prestação de

serviços, ainda não estão envolvidas com essa preocupação, o que se justifica pela ausência de

bibliografia e de trabalhos científicos publicados. O setor LABSAEN - Laboratórios de Saúde e

Engenharia da UNIJORGE já demonstra um nível de gestão voltado para a Saúde e Segurança

Ocupacional propício para o desenvolvimento e implantação de um Sistema de Gestão de Saúde

e Segurança Ocupacional (SSO) que necessita apenas da aprovação da alta direção da Instituição

e, uma vez desenvolvido e implementado, pode se tornar um modelo de referência a ser aplicado

nas demais Instituições de Ensino Superior brasileiras.

9

ABSTRACT

This work makes a diagnosis about

Eduardo, 24/09/09,
Vai fazer o abstract?
Eduardo, 31/08/09,
Falta, mas posso dar boa ajuda aqui.

10

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.........................................................................................................1010

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA.....................................................................................1212

1.2 QUESTÃO DE PESQUISA........................................................................................1313

1.3 OBJETIVOS................................................................................................................1313

1.3.1 GERAL........................................................................................................................1313

1.3.2 ESPECÍFICOS............................................................................................................1414

1.4 JUSTIFICATIVA PARA ESTUDO DO TEMA........................................................1414

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO................................................................................1717

2 REVISÃO DE LITERATURA.................................................................................1818

3 MÉTODO DE PESQUISA.......................................................................................2323

3.1 POPULAÇÃO E AMOSTRA.........................................................................................23

4 RESULTADO DA PESQUISA....................................................................................24

5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES...................................................................25

REFERÊNCIAS...........................................................................................................................27

APÊNDICE A - ESTRUTURA DOS LABSAEN - 2009.2...........................................................28

APÊNDICE B - ROTEIRO DE DIAGNÓSTICO PARA OS LABSAEN.................................30

APÊNDICE C - RELATÓRIO FINAL DE AVALIAÇÃO DOS LABSAEN..............................48

11

1 INTRODUÇÃO

A OHSAS 18001:2007 é uma das Normas da série OHSAS – Occupational Health and

Safety Assessment Series e consiste em uma ferramenta que proporciona o desenvolvimento de

um Sistema de Gestão voltado para a Segurança e Saúde Ocupacional através do estabelecimento

de metas, objetivos, indicadores e planos de ação de uma Instituição, o que confere o seu

comprometimento com essas questões tão valorizadas atualmente, principalmente no mercado

intenacional globalizado.

A OHSAS 18001:2007 também é baseada na metodologia que utiliza o ciclo PDCA

(Plan-Do-Check-Act) e está alinhada com a ISO 14001:2004 e a ISO 9001:2000, de forma a

proporcionar o desenvolvimento de um SGI – Sistema de Gestão Integrada. Vale ressaltar que o

desenvolvimento de um Sistema de SSO – Segurança e Saúde Ocupacional baseado na OHSAS

18001:2007 não determina critérios específicos de desempenho de SSO nem fornece

especificações detalhadas para o projeto de um Sistema de Gestão. A extensão da aplicação

dependerá de fatores como a política de SSO da organização, bem como das suas atividades e os

riscos e complexidade das suas operações.

A UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado, Instituição de Ensino Superior

(IES) mantida pela ASBEC – Sociedade Baiana de Educação e Cultura está no mercado baiano

há dez anos e oferece, dentre o seu leque de opções, cursos de Graduação nas áreas de Saúde

(Fisioterapia, Nutrição, Fonoaudiologia, Enfermagem e Psicologia), Licenciatura (Educação

Física e Ciências Biológicas), Engenharia (Ambiental, Civil, Elétrica, Petróleo e Gás, Produção e

Telecomunicações) e Tecnológicos de Segurança no Trabalho, Hotelaria e Gastronomia. As

disciplinas básicas e específicas desses cursos, em especial, demandam uma estrutura de

12

Laboratórios que têm que aliar questões específicas na área de Segurança e Saúde, além de uma

equipe com formação técnica para cada espaço. O campus da UNIJORGE em Salvador possui

uma estrutura, os LABSAEN – Laboratórios de Saúde e Engenharia, organizada para atender a

essas demandas e vem desenvolvendo, há três anos, procedimentos e ações voltadas para áreas de

Segurança e Saúde que envolvem desde treinamentos, sinalização e adequação dos espaços até o

PGRSS – Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, sendo o único setor da

Instituição com essa cultura estabelecida e organizada.

A UNIJORGE, assim como as demais IES’s baianas, não possui nenhum Sistema

da Qualidade implantado, sendo esse um trabalho pioneiro no segmento de ensino superior. Por

se tratar de um trabalho pioneiro demandará uma fase de diagnóstico que poderá servir

futuramente de base para elaboração de um Sistema de Gestão de Segurança e Saúde

Ocupacional (SSO) baseado na OHSAS 18001:2007 ou de um SGI - Sistema de Gestão

Integrado, englobando também a ISO 9001:2000 e a ISO 14001:2004.

Apesar de não possuir nenhum Sistema de Qualidade implantado, a UNIJORGE

se destaca dentre as demais IES’s baianas por possuir uma Mantenedora – A ASBEC (Sociedade

Baiana de Educação e Cultura) - que estruturou, desenvolveu e publicou em 02/02/2009 um

Manual de Gestão que engloba diversos itens de um Sistema da Qualidade, que também poderão

servir de diretrizes para elaborar os documentos que atendam aos requisitos da OHSAS

18001:2007.

O Manual de Gestão da ASBEC está estruturado conforme segue:

1. Declaração Estratégica (Missão, Visão e Valores Corporativos);

2. Código de Ética e Conduta;

3. Histórico da ASBEC;

Eduardo, 31/08/09,
Boa contextualização

13

4. Modelo de Gestão;

5. Estrutura Organizacional;

6. Portfólio Institucional;

7. Documentação Normativa;

8. Documentos de Referência;

9. Políticas (Educacional e Administrativas);

10. Lista mestra.

1.1 PROBLEMA DE PESQUISA

A implementação de um Sistema da Qualidade, seja um SGI – Sistema de Gestão

Integrada ou um Sistema de SSO – Segurança e Saúde Ocupacional baseado na OHSAS

18001:2007 demanda uma fase inicial dedicada a um diagnóstico que revele e identifique os

pontos críticos da Instituição com referência aos requisido da (s) Norma (s) de interesse. Essa

fase de diagnóstico é fundamental para o conhecimento do setor ou processo em questão,

podendo sinalizar os graus de dificuldades de adequação, necessidades de atendimento a Leis

Municipais, Estaduais ou Federais, uma previsão mais segura sobre o tempo de duração até a fase

de Auditoria para a Certificação e, principalmente, os custos envolvidos para novas contratações,

treinamentos e demais adaptações da estrutura física e dos processos em questão.

Uma fase inicial bem estruturada e dedicada ao diagnóstico pode auxiliar na decisão da

alta direção da Instituição sobre a real situação do setor ou processo em questão e pode abreviar,

aprovar, adiar ou cancelar o início dos trabalhos, por compreender com mais propriedade os

graus de dificuldade, evitando custos desnecessários.

Eduardo, 31/08/09,
Chega de falação aqui. Detalhemos mais para a frente do trabalho.

14

1.2 QUESTÃO DE PESQUISA

As questões de pesquisa que norteiam este estudo são as seguintes:

a) Qual o grau de maturidade dos LABSAEN – Laboratórios de Saúde e Engenharia

com relação aos requisitos da OHSAS 18001:2007?

É factível a adequação dos LABSAEN aos requisitos da OHSAS 18001:2007

levando em consideração os benefícios para a Instituição, custos envolvidos e tempo

para a conclusão desse processo?

1.3 ANTES DE SE TORNAR UM MODELO DE REFERÊNCIA PARA AS DEMAIS

INSTITUIÇÕES DE ENSINO SUPERIOR COM ESTRUTURAS

SEMELHANTES DE LABORATÓRIOS, POR NÃO EXISTIR PUBLICAÇÕES

NESSA ÁREA, ESSE MODELO PODE SER APLICADO EM OUTROS

SETORES DA UNIJORGE, MESMO QUE EM OUTROS NÍVEIS DE

MATURIDADE COM RELAÇÃO AOS REQUISITOS DA OHSAS 18001:2007?

1.4

b) É factível a adequação dos LABSAEN aos requisitos da OHSAS 18001:2007? Quais

os benefícios, custos e previsão de tempo para essa adequação?

1.5 OBJETIVOS

A seguir enunciam-se os objetivos geral e específicos de pesquisa.

Eduardo, 31/08/09,
Precisaríamos ter um objeto c (fácil de responder) para aumentar a importância do trabalho: essa adequação é aplicável a outros laboratórios que se encontrem no estágio do LABSAEN?
Eduardo, 24-09-2009,
Não entendi o porque deste texto aqui onde está.

15

1.5.1 Geral

Promover um Diagnóstico dos Laboratórios de Saúde e Engenharia – LABSAEN da

UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado, verificando o grau de atendimento aos

requisitos da OHSAS 18001:2007, gerando um relatório final que propicie a avaliação pela alta

direção da Instituição sobre as possibilidades de implantação de um SSO – Sistema de Saúde e

Segurança para esse setor.

1.5.2 Específicos

a) Elaborar um CHECK LIST que verifique o atendimento ou não aos quatro itens da

OHSAS 18001:2007, incorporando a esse documento observações importantes e

esclarecedoras para a definição da real situação dos LABSAEN – Laboratórios de

Saúde e Engenharia quanto à Saúde e Segurança;

b) Levantar, através de contatos com Instituições de Referência ou através de pesquisa

bibliográfica Resoluções, Leis e demais obrigatoriedades legais em diversos níveis

(Municipais, Estaduais e Federais), destacando as implicações financeiras e legais

que possam decorrer do não atendimento a essas diretrizes;

c) Gerar um Relatório Final com base no diagnóstico realizado de forma a apresentar

para a alta direção da Instituição a realidade dos LABSAEN – Laboratórios de Saúde

e Engenharia no que se refere à Saúde e Segurança e, conforme os resultados

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obtidos, recomendar ou não o desenvolvimento de um Modelo de SSO – Saúde e

Segurança Ocupacional com base nos requisitos da OHSAS 18001:2007;

d) d) Com base no Relatório Final prever a possibilidade de adequação desse modelo

de Diagnóstico a outras Instituições de Ensino Superior com semelhantes estrutura

de Laboratórios ou a aplicação em outros setores da UNIJORGE.

1.4 JUSTIFICATIVA PARA ESTUDO DO TEMA

Os LABSAEN – Laboratórios de Saúde e Engenharia da UNIJORGE – Centro

Universitário Jorge Amado englobam os Laboratórios de uso geral e específico que são

atualmente utilizados pelos Cursos de Graduação nas áreas de Saúde (Fisioterpia, Nutrição,

Fonoaudiologia, Enfermagem e Psicologia), de Licenciatura (Educação Física e Ciências

Biológicas), de Engenharia (Ambiental, Civil, Elétrica, Petróleo e Gás, Produção e

Telecomunicações) e Tecnológicos de Segurança no Trabalho, Hotelaria e Gastronomia. Nestes

espaços são desenvolvidas atividades práticas de graduação, atividades de iniciação científica

(ainda em pequeno número) e outras atividades (treinamentos ou eventos relacionados aos

Cursos). Por se tratar de estrutura caracteristicamente técnica, demanda preocupações na área de

Biossegurança e políticas específicas de gestão, ocupação e condução dos trabalhos da equipe.

Durante os últimos três anos a Coordenação dos LABSAEN tem investido em ações

voltadas para as áreas de Saúde e Segurança, adotando procedimentos comprometidos com a

Biossegurança, com a Segurança de uma forma geral e com as questões legais (como a

obrigatoriedade do desenvolvimento e implantação do PGRSS – Plano de Gerenciamento de

Resíduos de Serviços de Saúde, norteados pela RDC/ANVISA 306 de 07 de dezembro de 2004 e

Eduardo, 24/09/09,
Mais uma vez acho que são muitos os objetivos. Vamos analisar ao longo do trabalho se foram atingidos.
Eduardo, 31/08/09,
Ver a consideração anterior que fiz.

17

a RESOLUÇÃO CONAMA 358, de 29 de abril de 2005). Por ser uma Instituição voltada para a

prestação de serviços na área de Ensino Superior, com uma realidade bastante diferenciada de um

ambiente industrial, nota-se um pequeno comprometimento com as questões de Saúde e

Segurança e com ações bastante lentas ou quase inexistentes nessas áreas, deixando uma enorme

lacuna e repetindo as realidades das outras IES’s baianas, sinalizando que um processo de

Certificação ou mesmo de implantação de algum Sistema da Qualidade só serão deflagrados por

pressões externas (de mercado), por conta da falta de informações sobre os benefícios que esse

tipo de proposta pode trazer para a Instituição como um todo.

A Coordenação atual dos LABSAEN engloba a formação em Química e

responsabilidade técnica pelo PGRSS da UNIJORGE. Devido ao envolvimento e ao

conhecimento da área técnica verificam-se as consequências da inexistência registros de trabalhos

nas áreas de Saúde e Segurança voltados para o ambiente de Laboratórios, principalmente de

Laboratórios de Graduação de IES’s. Dentre as consequências posso destacar as negativas (não

existem parâmetros de comparação para não repetir erros ou oportunidades para Benchmarking) e

as positivas (desenvolver trabalhos pioneiros e específicos para essa realidade). Por possuir

afinidade e interesse específico pelas áreas de Saúde e Segurança e conhecimento da realidade

Institucional é notória a contribuição significativa que esse diagnóstico que está sendo

excetutado, deixando-o registrado através desse trabalho e, sendo possível, dando continuidade às

adequações necessárias até que todos os itens estejam alinhados com os requisitos da OHSAS

18001:2007.

18

1.5 ESTRUTURA DO TRABALHO

A estrutura do trabalho é a seguinte:

O Roteiro de diagnóstico de Gestão de SSO para os LABSAEN será realizado

contemplando todos os itens da OHSAS 18001:2007, demonstrando a situação atual do setor com

referência a cada item da Norma, enriquecendo as informações com comentários e sugestões,

quando possível.

É importante ressaltar lembrar a importância da fase de diagnóstico para o sucesso da

implementação de um Sistema de Gestão baseado no Ciclo do PDCA, destacando que os itens 4

até 4.3.4 da OHSAS 18001:2007 correspondem à fase do Planejamento (Plan), pois destacam

enfatizam as exigências gerais do Sistema de Gestão de SSO (4.1); a Política de SSO (4.2); a

Identificação dos Perigos, Avaliação dos Riscos e Definição dos Controles (4.3.1), as Exigências

Legais e Outras Exigências (4.3.2) e os Objetivos do Programa (4.3.3). Os os itens 4.4 até 4.4.6

correspondem à fase de Implantação (Do), pois enfatizam os Recursos, Papéis,

Responsabilidade, Responsabilidade Final e Autoridade (4.4.1); as Competências, Treinamento e

Conscientização (4.4.2); a Comunicação (4.4.3.1); a Participação e Consulta (4.4.3.2); a

Documentação (4.4.4); o Controle de Documentos (4.4.5) e o Controle Operacional (4.4.6). Os os

Eduardo, 31/08/09,
Faça referência aos itens do trabalho. Exemplo: “No item 2 veremos....... No item 3 faremos....
Eduardo, 24/09/09,
Rosely: faltou você se ater à estrutura do trabalho. Estas monografia está dividida em 5 partes. O que será vista em cada uma destas partes - 2revisão de literatura� PAGEREF _Toc82944399 \h �18� 3MÉTODO DE PESQUISA� PAGEREF _Toc82944402 \h �23� 3.1POPULAÇÃO E AMOSTRA23 4RESULTADO DA PESQUISA24 5CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES25

19

itens 4.4.7 até 4.5.4 corresponde à fase de Verificação (Check), pois enfatiza a Preparação e

Resposta a Emergências (4.4.7); a Medição e monitoramento do desempenho (4.5.1); a Avaliação

da Conformidade (4.5.2.1 e 4.5.2.2); a Investigação de Incidentes (4.5.3.1); as Não-

conformidades, Ações Corretivas e Ações Preventivas (4.5.3); o Controle de Registros (4.5.4) e a

Auditoria Interna (4.5.5). Por fim, e o item 4.6 corresponde à fase de Atuar Preventivamente

(Act), pois enfatiza a Revisão da Direção. Os resultados obtidos após essa fase de diagnóstico

dará darão subsídios à elaboração de um Relatório Final que apontará os requisitos legais

norteadores das atividades desenvolvidas nos LABSAEN e as adequações necessárias, assim

como as penalidades no caso do não atendimento, os benefícios que a implantação de um Sistema

de SSO trará para a Instituição, as limitações que a proposta envolve e os custos para a execução.

20

21

2 REVISÃO DE LITERATURA

Segundo o QSP – Centro da Qualidade, Segurança e Produtividade para o Brasil e

América Latina atualmente existem mais de quatrocentas empresas certificadas pela OHSAS

18001 no Brasil, incluindo as suas unidades em diversas cidades. Neste grupo, existem pouco

mais de vinte empresas certificadas no estado da Bahia. Dentre elas estão: Alcan Composites

Brasil, Alstom Brasil, Bahia Sul Celulose, Cargill Agrícola, Cemon Engenharia, CETREL,

Construtora Elos Engenharia, Construtora Movimento, Eka Bahia, ERM Brasil, Eternit, GDK,

Monsanto NE, Montril Montagens Industriais, Nordeste Segurança e Transporte de Valores

Bahia, Petróleo Brasileiro, Petróleo Brasileiro – RLAM, Petróleo Brasileiro – Petrobrás Fafen,

Politeno Indústria e Comércio, Qualidados Consultoria e Sistemas, Robert Bosh, Tecnosonda,

Tenace Engenharia e Consultoria Ltda, Ucar Produtos de Carbono e Unitech Tecnologia de

Informação. De acordo com essa lista, comprova-se que não existe nenhuma empresa certificada

pela OHSAS 18001 na área de Educação Superior na Bahia ou mesmo no Brasil.

A literatura sinaliza que as empresas que demonstram interesse e adotam procedimentos

nessa área (SST – Saúde e Segurança no Trabalho) o fazem com o objetivo não apenas de

cumprir com as determinações impostas pelo mercado nacional e internacional, mas também por

terem ciência dos custos que envolvem os acidentes e o prejuízo para a imagem da empresa tão

difícil de recuperar, após informações dessa natureza serem divulgadas na imprensa. Além disso,

os profissionais envolvidos na Gestão de SST comprovam que existem diversos benefícios para a

22

empresa, dentre eles: crescimento da produtividade, redução de custos, crescimento da retenção

dos talentos e um aumento no moral dos empregados.

Segundo a BSI Management System, a OHSAS 18001 foi desenvolvida e veio a efeito

em abril de 1999, inicialmente modelada pela BS 8800:1996 – Diretrizes para Sistemas de Saúde

e Segurança Ocupacional. Em dezembro de 2005 os usuários dessa norma indicaram ser

necessário também um alinhamento com a ISO 14001:2004. As discussões envolvendo os

comentários realizados pelos usuários resultaram no novo padrão da OHSAS 18001, de julho de

2007, que mostra correspondências com a ISO 9001:2000 e com a ISO 14001:2004.

A metodologia da OHSAS 18001 é baseada no ciclo de Deming PDCA (Plan – Do –

Check – Act), conforme figura a seguir:

Fig.1. Ciclo PDCA

Canossa (2008).

23

Fig. 2. Estrutura da Norma OHSAS 18001 e o Ciclo do PDCA.

Fernandes (2000).

A OHSAS 18001:2007 contém exigências que podem ser objetivamente auditadas e não

estabelece exigências absolutas para o desempenho de SSO (Saúde e Segurança Ocupacional),

com as exigências legais aplicáveis e com as outras exigências que a organização definir, para a

prevenção de lesões e doenças ocupacionais e a melhoria contínua. A extensão da documentação

e os recursos investidos dependem do escopo do sistema, do tamanho da instituição e da natureza

das suas atividades, produtos e serviços. É importante destacar a necessidade do

24

comprometimento da alta direção da empresa, a ênfase à prevenção (ao invés de adotar as ações

corretivas), ao atendimento aos requisitos legais e ao processo que objetiva a melhoria contínua.

Voltando ao grupo das empresas que possuem certificação ISO OHSAS 18001 podemos

verificar um interesse especial das empresas que envolvem riscos maiores e, consequentemente,

alimentam as estatísticas com os maiores números de acidentes de trabalho, gravidade do

acidente e número de óbtitos, por envolverem riscos maiores no desenvolvimento das suas

atividades.

Segundo o MPAS – Ministério da Previdência Social, no seu Anuário Estatístico da

Previdência Social de 2007, foram registrados em 2007 no INSS cerca de 653,1 mil acidentes do

trabalho, o que caracteriza um aumento de 27,5% com relação ao ano de 2006. Os homens

correspondem a 79,3% dos acidentados e as mulheres a 20,7%. O setor agrícola colabora com

5,1% do total de acidentes, o setor de indústrias com 49,3% e o setor de serviços com 45,6%. Os

demais são de atividades ignoradas. A região sudeste é a região que lidera em número de

acidentes (55,7%) e a região nordeste está em terceiro lugar, com 11,0% dos acidentes no ano de

2007. Esse mesmo quadro se repete para o número de óbitos decorrentes de acidentes de

trabalho: região sudeste com 49,5% e região nordeste com 13,9%. Comparando as estatísticas do

MPAS – Ministério da Previdência Social com o número de empresas certificadas pela OHSAS

18001, conforme quadro apresentado pelo QSP – Centro da Qualidade, Segurança e

Produtividade para o Brasil e América Latina, podemos verificar uma correspondência, uma vez

que o número de empresas certificadas na região sudeste lidera as estatístas e também engloba

um percentual maior de empresas do setor industrial. Esses dados podem colaborar para a decisão

da alta direção da empresas adotar as ações de prevenção para a redução de custos com os

acidentes, o que também pode reduzir.

Eduardo, 24/09/09,
? 653100?

25

O foco desse trabalho é uma Instituição de Ensino Superior que, apesar de estar

enquadrada no grupo C-31 (Ensino), segundo as NR – Normas Regulamentadoras Relativas à

Segurança e Medicina do Trabalho, do MTE – Ministério do Trabalho e Emprego, e possuir grau

de risco 2 (numa escala de 1 – 4), pelo número de colaboradores em regime de CLT

(Consolidação da Leis do Trabalho) não está desobrigada de obedecer às NR–4 (Serviços

Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho – SESMT), NR–5

(Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA), NR-6 (Equipamento de Proteção

Individual – EPI), NR-7 (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional), NR-9 (Programa

de Prevenção de Riscos Ambientais) e NR-23 (Proteção Contra Incêndios), além das Legislações

que envolvem o descarte de resíduos de serviços de saúde, conforme citado na Introdução (item

1). Sendo uma Instituição de Ensino Superior que oferece Cursos nas áreas de saúde e

engenharia, possui uma estrutura de Laboratórios conforme APÊNDICE A que exige uma

atenção diferenciada e um investimento nas áreas de saúde e segurança.

Não existem registros de trabalhos específicos para Instituições de Ensino Superior que

contemplem os requisitos da OHSAS 18001:2007.

 

26

3 MÉTODO DE PESQUISA

Foi elaborado o Roteiro de Diagnóstico de Gestão de SSO para os LABSAEN –

Laboratórios de Saúde e Engenharia da UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado

(APÊNDICE B) contemplando todos os Requisitos da OHSAS 18001:2007 (itens 4 a 4.6). Com

base nos resultados desse Roteiro de Diagnóstico foi elaborado o Relatório Final de Avaliação

dos LABSAEN (APÊNDICE C) com a real situação do setor com relação às possibilidades de

desenvolvimento e implementação de um Sistema de SSO.

3.1 POPULAÇÃO E AMOSTRA

O Roteiro de Diagnóstico de Gestão de SSO foi aplicado apenas aos LABSAEN –

Laboratórios de Saúde e Engenharia da UNIJORGE, que possui a estrutura conforme

APÊNDICE A.

27

4 RESULTADO DA PESQUISA

Os resultados da pesquisa podem ser verificados no Relatório Final após fase de Diagnóstico de

Gestão de SSO para os LABSAEN – Laboratórios de Saúde e Engenharia da UNIJORGE –

Centro Universitário Jorge Amado, com base na OHSAS 18001:2007 (APÊNDICE B).

Os resultados obtidos no Relatório Final sinalizam a maturidade das ações implementadas face

aos requisitos da Norma em questão e apontam os pontos favoráveis e os pontos críticos

identificados para cada item, assim como sugerem ações a serem adotadas. Pode-se verificar,

por exemplo, que as duas premissas iniciais de um Sistema de Gestão de SSO (Exigências

Gerais e Política de SSO), apesar de não existirem, são as adequações mais simples a serem

feitas, pois envolvem apenas os LABSAEN e a alta direção da Instituição. Em contrapartida,

as demandas que envolvem outros setores, como: SESMT (Serviço Especializado em

Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) e a estrutura da CIPA (Comissão Interna

de Prevenção de Acidentes), que não estão alinhadas com as Normas Regulamentadoras do

Ministério do trabalho e Emprego são bem mais sutis, pois envolvem outras equipes, de

acesso não tão simples. Dificuldades como estas, somadas à ausência do Alvará de Saúde,

impactam na ausência dos Mapas de Riscos dos Setores, indisponibilidade do PCMSO

(Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e PPRA (Programa de Prevenção de

Riscos Ambientais), assim como impede a finalização do PGRSS – Programa de

Gerenciamento de Serviços de Saúde. Por se tratarem de exigências legais, essas pendências

são extremamente graves, pois podem ocasionar multas e prejuízos à imagem da Instituição.

Eduardo, 24/09/09,
OK!!!!!
Eduardo, 31/08/09,
Mesmo tendo sido relatado mais adiante, faça comentários sobre estes resultados, mesmo que de forma resumida.

28

29

CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

As Instituições de Ensino Superior, apesar de terem suas atividades classificadas

com grau de risco 2, risco relativamente baixo se comparado com as empresas do ramo Químico

e Petroquímico, e um número de acidentes de trabalho insignificante, se comparado com o

número de acidentes do ramo da Construção Civil, se configuram num ambiente extremamente

propício para o desenvolvimento e ampla divulgação de um Sistema de Gestão de Saúde e

Segurança Ocupacional. Por serem Instituições comprometidas com a formação dos futuros

profissionais, portanto fornecedoras da mão-de-obra qualificada, podem prestar um serviço

fundamental na mudança do quadro brasileiro, caracterizado por números alarmantes de

acidentes de trabalho (cerca de 1,3 milhão de novos casos de doenças e acidentes a cada ano,

segundo a OIT -Organização Internacional do Trabalho), que ocupa o 4º lugar em relação ao

número de mortes , perdendo apenas para a China, Estados Unidos e Rússia.

Nota-se que as empresas que investiram na Certificação OHSAS

18001:2007 o fizeram por imposições de mercado ou por serem empresas multinacionais com

sede no Brasil, o que dificilmente ocorreria com uma Instituição de Ensino Superior que não tem

na sua fase final produtos, mas serviços voltados para o desenvolvimento e aprimoramento do

conhecimento e do intelecto humano, de difícil mensuração. Sendo assim, o comprometimento

com um trabalho pioneiro dessa natureza poderá trazer benefícios diversos para a Instituição,

principalmente no que se refere à imagem, por investir no seu bem maior, que é a sua equipe de

colaboradores.

A UNIJORGE – Centro Universitário Jorge Amado, apesar de ter apenas

dez anos no mercado baiano, já demonstra uma imagem sólida perante àperante a sociedade, por

apresentar um histórico ascendente de número de alunos matriculados, número e variedade de

30

cursos ofertados. Como tem no Setor LABSAEN - Laboratórios de Saúde e Engenharia (por onde

circulam dezenas de alunos e professores diariamente), um trabalho caracterizado pelo

compromisso com a Segurança e Saúde Ocupacional, uma equipe motivada e alinhada com essas

questões, ambientes propícios e processos de fácil adequação às diretrizes da OHSAS

18001:2007, seria extremamente positivo esse passo à frente das demais IES’s brasileiras,

podendo se tornar um modelo alinhado com o seu Projeto Estratégico que tem como norteadores

a Missão de “produzir, sistematizar e difundir conhecimentos que contribuam com a formação de

profissionais éticos, empreendedores, dotados de senso crítico, sensibilidade cultural e

inteligência criativa, conscientes do seu papel social e do seu compromisso com a cidadania” e a

Visão de “ser reconhecida como uma instituição moderna, arrojada e inovadora, referência pela

excelência do seu Projeto Pedagógico, das suas práticas administrativas e pela qualidade,

organização e resultado de todos os serviços prestados.”.

Conforme citado no início do trabalho, a UNIJORGE não possui nenhum Sistema da

Qualidade Implantado, além de não ter uma cultura voltada para priorizar a Segurança e a Saúde

Ocupacional nos seus setores. Por conta disso, o início e a conclusão desse modelo nos

LABSAEN poderia servir como incentivador e multiplicador para os demais setores já em

funcionamento e com estruturas semelhantes, como: Clínica Escola (CLINESC), Laboratórios de

Comunicação Social (LABCOM) e Laboratórios de Informática (LABINF), ampliando para as

estruturas que estão sendo planejadas, como os Laboratórios de Pesquisa e os Laboratórios de

Prestação de Serviços.

.

Eduardo, 31/08/09,
Sim, mas... E as respostas? Vi que no relatório adiante elas estão respondidas. Cite os pontos principais aqui na conclusão, se não a leitura do trabalho fica recortada.

31

REFERÊNCIAS

HOEPPNER, Org. M. G., NR Normas Regulamentadoras Relativas à Segurança e Medicina do Trabalho (Capítulo V, Título II, da CLT), São Paulo: Ícone, 2003.

CARPINETTI, LUIZ C. R.; MIGUEL, P. A. C.; GEROLAMO, M. C., Gestão da Qualidade ISO 9001:2000: princípios e requisitos. São Paulo: Atlas: 2007.

CICCO, FRANCESCO DE, A OHSAS 18001 e a Certificação de Sistemas da Segurança e Saúde no Trabalho, acesso em 11/08/09 no site: http://www.qsp.org.br/ohsas18001.shtml.

ANUÁRIO ESTATÍSTICO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – AEPS 2007, MINISTÉRIO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL – MPES. Brasília, DF.

WANG, WILHELM, Sistema de Gestão de Saúde e Segurança Ocupacional OHSAS 18001:2007 – Aplicação, Realização e Integração, BSI Management System, São Paulo, Brasil, 03 de dezembro de 2007.

SEIFFERT, MARI E. BERNARDINI, Sistemas de Gestão Ambiental (ISO 14001) e Saúde e Segurança Ocupacional (OHSAS 18001) – Vantagens da Implantação Integrada, São Paulo, Editora Atlas S. A. – 2008.

OHSAS 18001:2007 – Sistema de Gestão de Segurança e Saúde Ocupacional – Exigências.

ARAÚJO, NELMA M. C. DE (1); RODRIGUES, CELSO L. P. (2), Sistema de Gestão da Segurança, baseado na OHSAS 18001:2007, para Empresas Construtoras, SP, 2003.

CORREIA, LUÍS DA C. C. (1); MÉLO, MARIA A. N. (2); MEDEIROS, DENISE D. DE (3), Modelo de Diagnóstico e Implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade: estudo de um caso, São Paulo, 2006.

32

APÊNDICE A – ESTRUTURA DOS LABSAEN – 2009.2

33

Eduardo, 24/09/09,
Não está legível.

34

APÊNDICE B – ROTEIRO DE DIAGNÓSTICO DOS LABSAEN

35

ROTEIRO DE DIAGNÓSTICO DE GESTÃO DE SSO PARA OS LABSAEN –

LABORATÓRIOS DE SAÚDE E ENGENHARIA DA UNIJORGE – CENTRO

UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO, COM BASE NA OHSAS 18001:2007

4 Exigências do Sistema de Gestão de SSO4.1 Exigências Gerais

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.Não existem propostas da Instituição para um Sistema de Gestão de SSO, mas existe um trabalho pontual no setor (LABSAEN) que pode favorecer o desenvolvimento e implantação desse Sistema, trazendo diversos benefícios para a Instituição e ampliando o compromisso e as ações nos demais setores, principalmente naqueles que envolvem os riscos maiores.

.Existe comprometimento da gestão dos LABSAEN com a Saúde e a Segurança Ocupacional e uma preocupação de criar, melhorar e manter todos os registros que comprovam o amadurecimento do Setor nessa área.

.Após o Checklist e a elaboração do parecer sobre os LABSAEN os resultados deveriam ser encaminhados para avaliação da alta direção e verificação sobre a possibilidade de início dos trabalhos.

4.2 Política de SSO SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Não existe uma Política de SSO na Instituição ou nos LABSAEN, mas existe um Manual de Gestão da ASBEC que demonstra no item 9 (Políticas) um compromisso do Setor com as questões voltadas para a Segurança e Biossegurança, que podem servir de base para o desenvolvimento de uma Política de SSO.

.A ASBEC, mantenedora da UNIJORGE, possui um Manual de Gestão que contempla Missão, Visão e Valores Corporativos que já seguem o modelo de um Sistema da Qualidade, que pode facilitar a elaboração da Política de SSO.

.Definir a Política de SSO dos LABSAEN, mesmo que independentemente da aprovação da alta direção, de forma a conduzir e orientar as ações futuras com base no escopo definido, pois a Política seria a base e a ação inicial para o desenvolvimento do Sistema de Gestão de SSO.

36

4.3 Planejamento4.3.1 Identificação dos Perigos, Avaliação dos Riscos e Definição dos Controles

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.Existe um Manual de Normas e Procedimentos dos LABSAEN, já na terceira revisão, homologado pela Direção da Instituição que contempla (Finalidade, Posição Hierárquica, Localização, Horário de Trabalho, Contatos, Pessoal e seus Requisitos, Atribuições, Normas, Rotinas, Medidores de Desempenho e Disposições Gerais);

.Não existe a identificação formal de perigos e avaliação de riscos;

.Existe um histórico documentado de Treinamento sobre Biossegurança para a equipe de colaboradores e demais Treinamentos, como Primeiros Socorros;

.Todos os Laboratórios possuem sinalizações claras alertando para as saídas de segurança, EPC’s (equipamentos de proteção coletiva) e disposição dos resíduos gerados pelas atividades práticas;

.Os equipamentos considerados como críticos recebem manutenção preventiva e os demais que

.A CIPA (Comissão Interna de Prevenção de Acidentes) existe, mas não funciona seguindo as diretrizes da NR-5. Dessa forma, não recebemos visitas dos seus integrantes e não participamos e desconhecemos as ações adotadas;

.O SESMT (Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) não existe como estrutura independente da Segurança Patrimonial e não segue a NR-4;

.Foi contratada uma empresa para elaborar o PCMSO (Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional) e o PPRA (Programa de Prevenção de Riscos Ambientais), mas os documentos emitidos há dois anos contêm erros grosseiros. Foi contratada nova empresa prestadora de serviços, mas os documentos não foram emitidos;

.Os setores não possuem Mapas de Riscos que, por determinação da Instituição, seriam providenciados pelas equipes da CIPA e do

.A instituição deveria repensar a CIPA e o SESMT seguindo as NR’s específicas e envolver todos os colaboradores e setores nas suas ações;

.É imprescindível o Mapa de Riscos dos LABSAEN para a identificação de Perigos e Avaliação de Riscos;

.Os treinamentos não devem ser interrompidos e, para tanto, a Instituição deveria apoiar e garantir a continuidade dessas ações;

.Os professores de aulas práticas não recebem treinamentos específicos e ficam desorientados sem saber como proceder em caso de acidentes, implicando na ação imediata da nossa equipe. Essa situação é crítica e pode ampliar ou agravar as consequências de um acidente;

37

apresentam problemas são imediatamente retirados do local;

.Os Laboratórios têm acesso restrito e uma equipe de Técnicos que realiza uma vistoria antes e após o desenvolvimento das atividades práticas;

.Todas as instalações hidráulicas, elétricas e sanitárias são feitas e sofrem manutenção pelo setor específico e por pessoal qualificado;

.Os novos equipamentos são instalados seguindo orientações do fabricante e apenas são manipulados por Técnicos capacitados ou pelos professores de prática, que passam a responder pelos espaços durante a realização das atividades;

.Existe uma avaliação a cada fechamento de ciclo (semestre) e novas ações preventivas e corretivas são adotadas, tornando o processo dinâmico;

.Os LABSAEN possuem Relatórios de avaliação de Periculosidade e Insalubridade emitidos por Engenheiro de Segurança com base nas NR-15 e NR-16, atestando que as atividades desenvolvidas nesses espaços não são caracterizadas como insalubres ou perigosas;

SESMT ou através de empresa terceirizada; .Os Treinamentos obrigatórios já aprovados e homologados nos Manuais do Setor foram transferidos para o RH da Instituição e há mais de um ano estamos impossibilitados de oferecer e documentar novos treinamentos;

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.Todos os colaboradores dos LABSAEN recebem os EPI’s (equipamento de proteção individual) adequados às suas funções e são orientados sobre o uso. Existe registro de entrega de EPI’s para cada colaborador, arquivado de maneira correta e que pode ser prontamente recuperado;

.Não existe Brigada de Incêndio na Instituição e os treinamentos realizados ainda não foram documentados com Certificados;

.Todos os Laboratórios possuem extintores de pó químico, assim como existem nas áreas de circulação e mantemos o Técnico de Segurança informado sobre a necessidade de reposição;

.Todos os colaboradores dos LABSAEN são obrigados a comprovar a vacinação de acordo com as determinações da Secretaria de Saúde e são encaminhados para as novas vacinas ou reforços (ex: Tétano) em caso de acidentes.

39

4.3.2 Exigências Legais e Outras ExigênciasSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.A Coordenadora dos LABSAEN responde tecnicamente pela elaboração, condução e adequação do PRGSS – Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde seguindo as RDC/ANVISA 306 de 07 de dezembro de 2004 e a RESOLUÇÃO CONAMA 358, de 29 de abril de 2005), mas o PGRSS foi avaliado pela DIVISA – Divisão de Vigilância Sanitária e Ambiental, mas ainda não foi aprovado pela falta do Alvará Sanitário da Instituição, que está sob a responsabilidade da Clínica Escola;

.Todas as lâmpadas fluorescentes da Instituição são descaracterizadas pelo método “IN COMPANY” e existem registros de todas as ações;

.Existem registros de Treinamentos sobre o PGRSS para os níveis hierárquicos superiores (Coordenadores e Diretorias) e para os colaboradores dos LABSAEN;

.A empresa possui contrato com a SERQUIP – Tratamento de Resíduos Ltda para a disposição final dos resíduos químicos e

.É imprescindível a regularização junto à DIVISA para a emissão do Alvará Sanitário e aprovação final do PGRSS da Instituição;

.É imprescindível a regularização dos Convênios com a Secretaria de Saúde e com a Secretaria de Segurança Pública.

.Na construção do PGRSS a Instituição optou por naõ desenvolver nenhum programa de reciclagem dos resíduos comuns e essa oportunidade deveria ter sido aproveitada, já que a Instituição desenvolve trabalhos diversos com as comunidades próximas, onde se localiza uma grande Cooperativa que poderia trabalhar em parceria para a destinação dos resíduos comuns, melhorando a imagem institucional nessa área.

.No desenvolvimento do PRGSS da Instituição foram contempladas apenas a destinação e descaracterização das lâmpadas fluorescentes do Campus da Paralela. Porém, existem outras unidades (EAD e Pós-graduação) que também geram lâmpadas fluorescentes que deveriam sofrer o mesmo processo e não sabemos qual o destino desse material, apesar da sinalização dessa obrigatoriedade para a Direção Administrativa da UNIJORGE, que poderia servir como ponte para as demais unidades (EAD e Pós-Graduação).

40

biológicos;.A empresa possui registro junto ao Conselho Regional de Medicina Veterinária para o funcionamento e manutenção do Biotério, sob a responsabilidade de um médico Veterinário;

.A Instituição não formalizou os Convênios com a Secretaria Estadual de Saúde (para garantir a doação e utilização de esqueletos já doados pelo Cemitério Quintas dos Lázaros) e com a Secretaria de Segurança Pública (para garantir novas doações e a manutenção dos cadáveres existentes).

4.3.3 Objetivos e ProgramasSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Não existem objetivos estabelecidos de SSO para os LABSAEN.

.Estabelecer objetivos de SSO, mantendo-os documentados.

4.4 Implementação e Operação4.4.1 Recursos, Papéis, Responsabilidade, Responsabilidade Final e Autoridade

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.A Direção Administrativa da UNIJORGE apoia as questões de SSO para os LABSAEN, mas não existe definição de um membro legal da Instituição com responsabilidade específica pelas questões de SSO;

.Só existe Responsabilidade Técnica definida para o PGRSS - Programa de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde, conforme Normas ANVISA

41

e CONAMA.

4.4.2 Competência, treinamento e ConscientizaçãoSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Nos Manuais dos LABSAEN existem definições de atribuições de toda a equipe que desempenha as atividades e as novas contratações são conduzidas pelo setor de Recursos Humano dentro dos perfis estabelecidos nesses Manuais;

.Existia a obrigatoriedade de um Treinamento Básico de Introdução à Biossegurança e sobre o PGRSS, mas os treinamentos foram suspensos, uma vez que o setor de Recursos humanos estava desenvolvendo um Projeto Macro de Treinamentos para toda a Instituição;

.Existe um cuidado no Setor de realizar uma integração com o novo colaborador até a sua adequação às suas rotinas;

.O colaborador só inicia as atividades após o recebimento e orientação sobre os EPI’s (equipamentos de proteção) obrigatórios e como utilizá-los e até a complementação da integração o colaborador permanece acompanhado e orientado por outro mais antigo;

.Já que os custos com treinamentos são previstos nos orçamentos anuais do setor, retomar a discussão junto à direção da instituição sobre a importância de resgatar esses treinamentos, reciclando os conhecimentos já passados aos colaboradores mais antigos e envolver os novos colaboradores;

.Apresentar para a Direção acadêmica da Instituição a importância dos treinamentos básicos envolvendo os professores de aulas práticas e os alunos do primeiro semestre dos cursos que têm aulas práticas nos LABSAEN, pois a nossa equipe não participa do desenvolvimento das atividades prática que, quando iniciam passam a ser de total responsabilidade do professor.

42

4.4.3 Comunicação, Participação e Consulta4.4.3.1 Comunicação

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.A comunicação na Instituição apresenta muitas falhas e não é padronizada. Por isso, não recebemos nenhuma informação sobre as ações da CIPA e do SESMT, assim como não recebemos as alterações na estrutura do setor na fase de programação (aquelas que provocarão impactos nos LABSAEN) e na maioria das vezes somos direcionados a trabalhar de forma corretiva;

.Todas as sinalizações que dependem apenas da Coordenação dos LABSAEN são transmitidas para todos os envolvidos, através de placas, cartazes, painéis e e-mail;

.A Coordenação dos LABSAEN desenvolveu uma Cartilha de Sinalização que compartilha com os usuários dos Laboratórios informações sobre a disponibilização das placas de segurança, Regras de Segurança, EPI’s (Equipamentos de proteção individual), EPC’s (equipamentos de proteção coletiva) e descarte de resíduos gerados durante a execução das práticas;

.Sugerir à Direção da Instituição a necessidade de melhora da comunicação em todos os sentidos e nos vários níveis hierárquicos, colaborando no processo de clareza e transparência das informações.

43

.Todo o contato com as partes interessadas (Coordenações de Curso, professores, demais setores e colaboradores e demais colaboradores dos LABSAEN) são mantidas em meio eletrônico e é realizado um backup mensal dessas mensagens e arquivamentos em mídia eletrônica. As comunicações em papel que são enviadas ou recebidas são protocoladas e arquivadas em pastas na Coordenação dos LABSAEN.

44

4.4.3.2 Participação e ConsultaSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Todas as ações envolvendo SSO nos LABSAEN são compartilhadas com a equipe. As sugestões e o envolvimento são solicitados desde a fase de construção do orçamento anual do setor, onde são contempladas as verbas para a implementação das ações corretivas e preventivas;

.Ao final de cada semestre, a equipe de Técnicos e Auxiliares emite Relatórios de Atividades que são compartilhados com as Coordenações envolvidas, professores e direção da Instituição, sinalizando toda a dinâmica de cada espaço, assim como as necessidades de adaptação e melhorias, com o objetivo de corrigir as falhas identificadas, gerando oportunidades de melhoria e proporcionando sempre a ação preventiva.

.As Coordenações dos Cursos e Diretorias ainda não tomam como base as informações apresentadas nos Relatórios emitidos pela equipe dos LABSAEN, dificultando a ação preventiva e o processo de melhoria contínua.

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4.4.4 DocumentaçãoSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Na documentação disponível para o SSO não existe definição de Política e objetivos, assim como não existe escopo do Sistema de Gestão de SSO;

.Todos os registros de treinamentos, acidentes, vacinação obrigatória, controle de entrega de EPI’s, descarte de resíduos e outros são arquivados na Coordenação dos LABSAEN;

.Existem no setor cópias de todas as Legislações Municipais, Estaduais e Federais que têm impacto direto nos LABSAEN, no que se refere à SSO.

.Definir tempo de arquivamento e controlar as revisões dos registros já implementados.

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4.4.5 Controle de DocumentosSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Não existem procedimentos estabelecidos para o controle de documentos, mas existe uma preocupação do seu arquivamento de forma a permitir um resgate imediato, quando necessário;

.O acesso aos documentos dos LABSAEN é restrito;

.Os documentos obsoletos são mais utilizados e retirados após a modificação e divulgados para os setores afins, mas estes regularmente utilizam esses documentos de forma indiscriminada, desconsiderando as informações atualizadas;

.Na INTRANET existe uma diretriz para o controle de documentos e controle das suas alterações que poderá ser utilizada.

.Apesar do recurso da INTRANET ainda não existe uma cultura de acesso às informações disponibilizadas ou de pesquisa para o acesso dos registros nas versões atualizadas.

.Continuar com o trabalho de amadurecimento da equipe no que se refere ao acesso das informações através da Intranet e da importância de apenas utilizar os registros nas versões atualizadas.

47

4.4.6 Controle Operacional

48

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.O setor aguarda a divulgação dos Mapas de Risco para o desenvolvimento de novas ações de SSO;

.Todos os manuais dos equipamentos mais críticos instalados foram recuperados e estão arquivados de forma a serem prontamente recuperados, quando necessário;

.Existem Registros especialmente desenvolvidos para documentar todas as manutenções preventivas e corretivas desenvolvidas. Esses Registros são arquivados de forma a serem prontamente recuperados, quando necessário;

.Os visitantes são abordados pela equipe de segurança e são conduzidos aos setores de destino, quando tentam ter acesso aos LABSAEN. As portas de todos os Laboratórios permanecem trancadas quando não estão ocorrendo atividades práticas e existe um Registro de Controle de Entrega e Devolução de Chaves;

.Nos feriados prolongados e

49

demais recessos os setores de Segurança e de Manutenção são informados sobre os equipamentos críticos e sobre as ações que devem ser tomadas em caso de falta de energia elétrica;

.Está sendo finalizada a colocação de portões de acesso aos LABSAEN nos pontos mais críticos e espera-se a instalação de porteiros eletrônicos nesses portões para que sejam mantidos fechados, mas de forma a serem facilmente abertos em caso de emergência.

4.4.7 Preparação e Resposta a Emergências

50

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.Já existe um plano de contenção para o caso de derramamento de produtos químicos, com material especial e pessoal treinado;

.Em vários pontos dos LABSAEN existem impressos os telefones internos de emergência (setores importantes: segurança, manutenção e apoio), assim como telefone do Corpo de Bombeiros e telefones dos responsáveis para a localização e informação imediata da situação e orientação breve;

.Em caso de desmaio, mal estar, queimaduras ou outras situações críticas a equipe dos LABSAEN contata o Serviço de apoio (SEOP) para o acionamento de ambulâncias (contratado pela Instituição).

.Todos os Laboratórios críticos dos LABSAEN possuem chuveiros de emergência, lava-olhos e a maioria deles têm duas portas, sendo uma porta de emergência;

.Todos os Laboratórios possuem extintores de pó químico e quase toda a equipe recebeu treinamento de Combate em Princípio de Incêndio e Primeiros Socorros.

.O atendimento das ambulâncias é lento, na maioria dos casos e a agilidade do socorro independe das nossas ações;

.A Instituição deveria montar uma Enfermaria com a presença de uma equipe de enfermeiras do trabalho durante os três turnos e um médico do trabalho em horários alternados. Esse local deveria ser divulgado e todo o pronto-atendimento deveria ser desviado para esse local;

.Os treinamentos da equipe dos LABSAEN foram interrompidos, pois passaram a ser responsabilidade do Setor de Recursos Humanos, mas deveria haver uma priorização dos Treinamentos indispensáveis, como: Biossegurança, PGRSS, Primeiros Socorros e Combate em Princípio de Incêndio e Controle de Pânico, envolvendo a reciclagem dos conhecimentos e a obrigatoriedade para o início dos novos colaboradores do setor.

51

4.5 Verificação4.5.1 Medição e Monitoramento do Desempenho

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.Não existem ações implementadas ou em desenvolvimento.

4.5.2 Avaliação da Conformidade4.5.2.1

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.Não existem ações implementadas ou em desenvolvimento.

4.5.2.2SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Não existem ações implementadas ou em desenvolvimento.

4.5.3 Investigação de Incidentes, não-conformidades, ações corretivas e ações preventivas4.5.3.1 Investigação de Incidentes

SITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES.Os acidentes que aconteceram nos LABSAEN forma devidamente registrados e compartilhados com o Setor de Segurança e com a CIPA para a discussão nas suas reuniões, mas apenas recebemos os Relatórios do setor de Segurança, que estão arquivados;

.Os incidentes e acidentes são discutidos nas reuniões periódicas com a equipe dos LABSAEN, onde são deflagradas oportunidades de melhorias e ações corretivas e preventivas.

.A Instituição deveria apoiar a Gestão do SESMT e da CIPA de acordo com as NR’s 4 e 5, respectivamente.

52

4.5.3.2 Não-conformidades, Ações Corretivas e Ações PreventivasSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Não existem ações implementadas ou em desenvolvimento, com exceção das ações pontuais do Setor, mais que ainda não estão alinhadas com a Norma em questão.

4.5.4 Controle dos RegistrosSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.No Manual de Gestão da ASBEC consta a orientação para a documentação Normativa (cap. 7);

.É necessário refazer toda a documentação dos LABSAEN conforme Manual de Gestão da ASBEC e OHSAS 18001:2007.

4.5.5. Auditoria InternaSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Não existem ações implementadas ou em desenvolvimento.

4.6 Revisão da DireçãoSITUAÇÃO ATUAL COMENTÁRIOS SUGESTÕES

.Não existem ações implementadas ou em desenvolvimento.

53

APÊNDICE C – RELATÓRIO FINAL DOS LABSAEN

54

RELATÓRIO FINAL APÓS FASE DE DIAGNÓSTICO DE GESTÃO DE SSO PARA OS

LABSAEN – LABORATÓRIOS DE SAÚDE E ENGENHARIA DA UNIJORGE –

CENTRO UNIVERSITÁRIO JORGE AMADO,

COM BASE NA OHSAS 18001:2007

O Relatório Final de avaliação dos LABSAEN foi elaborado com base nos dados

obtidos durante a fase de diagnóstico, fase extremamente crítica e importante para a definição

sobre a implantação de um Sistema de SSO, onde devem ser identificados todos os pontos

limitantes do processo em questão, principalmente aqueles relacionados com as obrigatoriedades

legais que podem trazer prejuízos financeiros e de imagem, caso não sejam identificados em

tempo e trabalhados no sentido da adequação.

A avaliação dos resultados será dividida conforme o Ciclo do PDCA, ou seja: destacará

os pontos favoráveispositivos e os pontos críticos obtidos para cada fase relacionada com o Plan

(Planejamento), Do (Implantação), Check (Verificação) e Act (Atuação preventiva), conforme

segue:

1.Fase 1 – Plan (itens 4 a 4.3.3)

Apesar de não existir uma intenção explícita da UNIJORGE em desenvolver e

implementar um Sistema de Gestão de SSO e, por isso, não haver uma Política de SSO

estabelecida, existe um trabalho bastante significativo nos LABSAEN voltado para SSO, que está

bastante alinhado aos requisitos da OHSAS 18001:2007, necessitando apenas de adaptações com

base nos modelos dos registros desenvolvidos, que já podem ser apoiados pelo Manual de Gestão

da ASBEC, já alinhado conforme a as Normas da qualidade. Como existe na Instituição Missão e

55

Visão estabelecidos, havendo posicionamento da alta direção para o início do processo, definir

uma Política de SSO para os LABSAEN seria extremamente simples, já que seus processos estão

bem claros nos Manuais do Setor, homologados pela direção da UNIJORGE.

Destacam-se como pontos favoráveis:

O fato da Coordenadora dos LABSAEN ter formação na área de Gestão da

Qualidade e Certificações, o que poderia reduzir os Custos com treinamento contratados por

empresas terceirizadas e poderia apresentar uma proposta de Política de SSO para os LABSAEN,

por conhecer as particularidades técnicas e administrativas dos procedimentos desenvolvidos;

Uma vez aprovada a Política de SSO, existe a facilidade para o compartilhamento

do seu conteúdo através da Intranet e de painéis do setor;

Existem Manuais de Normas e Procedimentos dos LABSAEN, já homologados

pela direção da UNIJORGE, que funcionam como diretrizes para o seu funcionamento;

Apesar de não haver formalmente identificados os perigos e feita a avaliação dos

riscos, todas as atividades críticas são monitoradas, os equipamentos recebem manutenção

periódica e são instalados por pessoal qualificado;

Todos os laboratórios são sinalizados, os EPI’s são fornecidos regularmente e os

EPC’s são de conhecimento dos usuários do setor;

Já existe Relatório de Insalubridade e Periculosidade registrando que as atividades

desenvolvidas não são insalubres ou periculosas;

Sendo divulgados os Mapas de Riscos do Setor o processo de identificação dos

perigos e a avaliação dos riscos será mais fácil e rápida;

A instituição possui PGRSS implementado, conforme Normas do CONAMA e da

ANVISA.

56

Destacam-se como pontos desfavoráveis:

Ainda não foram divulgados os Mapas de riscos do setor, por ser essa uma

atribuição da CIPA e do SESMT, que ainda não seguem as NR-5 e NR-4;

A UNIJORGE ainda não possui Alvará da ANVISA, o que impede a regularização

final do PGRSS;

Não foram formalizados os Convênios com a Secretaria de Saúde e com a

Secretaria de segurança Pública, que são exigências legais.

2.Fase 2 – Do (itens 4.4 a 4.4.6)

Destacam-se como pontos favoráveis:

A direção da Instituição transfere para os gestores dos setores as responsabilidades

técnicas e administrativas em sua totalidade e a Coordenadora dos LABSAEN poderia dar o

suporte fundamental para o representante da Direção nomeado para as questões de SSO;

Todos os colaboradores dos LABSAEN possuem seus papéis definidos, através da

descrição das funções e existe um rigor para que não haja desvios de funções;

Os colaboradores dos LABSAEN, na sua maioria, receberam treinamentos em

Biossegurança, Gerenciamento de Resíduos, Primeiros Socorros e Combate em Princípios de

incêndio. Os treinamentos estão registrados e arquivados;

Foi elaborado um mapa de necessidades de treinamentos para o setor, que foi

incluso no Orçamento anual, mas aguarda aprovação;

57

Existe Cartilha de segurança dos LABSAEN já divulgada para as Coordenações

dos Cursos e de conhecimento dos colaboradores internos;

Os Laboratórios possuem acesso restrito e podem ser monitorados por câmeras de

segurança nas suas áreas mais críticas;

Todos os documentos são arquivados no setor e possuem acesso restrito,

impedindo modificação e podem ser facilmente adaptáveis aos requisitos da OHSAS

18001:2007;

Existe a possibilidade de divulgação dos documentos atualizados através da

Intranet;

Existe o controle operacional de forma indireta, mas que pode ser facilmente

adaptado aos requisitos da OHSAS 18001:2007. Existe plano de manutenção preventiva de todos

os equipamentos críticos e manual de todos os equipamentos disponíveis.

Destacam-se como pontos desfavoráveis:

A interrupção dos treinamentos pela Coordenação e transferência da

responsabilidade para o setor de RH, que provocou interrupção do processo;

Os treinamentos promovidos pelo SESMT não foram concluídos e não existem

registros;

Existem falhas de comunicação na Instituição nos diversos níveis, o que torna os

processos morosos;

Não existe um envolvimento da equipe acadêmica com as questões de SSO, o que

promove modificações no setor que desconsideram essas premissas;

Não existe uma maturidade por parte da maioria dos colaboradores da UNIJORGE

para acessar a Intranet e consultar os documentos e portarias que são divulgados.

58

3.Fase 3 – Check (itens 4.4.7 a 4.5.4)

Destacam-se como pontos favoráveis:

Existe plano de contenção para o caso de derramamento de produtos químicos nos

LABSAEN e pessoal capacitado para agir;

Existem extintores de pó químico em todos os locais críticos e corredores dos

LABSAEN e portas de emergência;

A maioria dos colaboradores recebeu treinamentos em primeiros socorros e

combate em princípio de incêndio;

Os telefones de emergência são amplamente divulgados no setor;

Destacam-se como pontos desfavoráveis:

O serviço de emergência é moroso, não existem rotas de fuga, brigada de incêndio

formada e enfermaria para o primeiro atendimento no Campus e as ações podem ser concentradas

na equipe dos LABSAEN, quando deve envolver toda a Instituição;

Os acidentes que ocorreram foram registrados nos LABSAEN, mas não foram

feitas investigações envolvendo o SESMT e a CIPA. As ações corretivas e preventivas foram

tomadas, mas ficaram limitadas ao setor;

Não existem ações específicas para a fase de verificação e avaliação da

conformidade conforme a OHSAS 18001:2007, apenas os relatórios semestrais desenvolvidos

pela equipe, mas que englobam todos os demais aspectos, inclusive os técnicos e administrativos;

Não existe possibilidade de realizar auditorias, até adequação à OHSAS

18001:2007.

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4.Fase 4 – Act (item 4.6)

Destacam-se como pontos desfavoráveis:

Não existem ações implementadas ou em desenvolvimento.

Conforme relatado nas diversas fases do PDCA pode-se notar um caminho percorrido no

setor em concordância com as diretrizes estabelecidas pela OHSAS 18001:2007, necessitando

apenas de ajustes e adequações.

Um sistema de gestão que envolve os aspectos de Saúde e Segurança Ocupacional

geralmente se depara com as limitações dos próprios colaboradores que, na grande maioria, têm

dificuldade para atender às diretrizes de utilização adequada dos EPI’s, respeito às Regras de

Segurança e desenvolvimento das atividades conforme descrições. Esses fatores proporcionam a

ocorrência de acidentes e precisam ser monitorados com rigor. A equipe dos LABSAEN possui,

atualmente, 25 (vinte e cinco) colaboradores que compartilham dessa preocupação com a SSO,

tornando-se multiplicadores dentro da Instituição.

Para que o processo de desenvolvimento de um Sistema de SSO seja iniciado nos

LABSAEN da UNIJORGE é indispensável a apresentação formal dos resultados obtidos nessa

avaliação, destacando os resultados positivos que podem ser gerados, como: melhoria da imagem

da instituição, ser pioneira nessa área, reduzir os índices de acidentes, ser incentivador para a

adequação da CIPA e dos SESMT às Normas Regulamentadoras do MTE – Ministério do

Trabalho e Emprego, diminuição a taxa de absenteísmo, redução de gastos com consultoria (já

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que o sistema está parcialmente estruturado), melhoria do clima organizacional (colaboradores se

sentem como partes importantes da Instituição), redução dos fatores de risco e a formação de uma

equipe cada vez mais capacitada e comprometida. Além do comprometimento formal da alta

direção, é indispensável concluir o processo de regularização junto à DIVISA – Divisão de

Vigilância Sanitária do Município para emissão do Alvará, conclusão da regularização do PGRSS

– Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde.

Levando-se em consideração a atual realidade atual da Instituição no nível de

comprometimento com projetos pioneiros, pode-se concluir que o desenvolvimento e

implementação de um Sistema de Gestão de SSO para os LABSAEN da UNIJORGE é factível e

pode ser desenvolvido e concluído num prazo de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro) meses, caso

haja apoio e investimentos da alta direção. Para tal processo, os custos previstos incluem

treinamentos (que já estão na maioria previstos no Orçamento anual dos LABSAEN) e custos

com a certificação (que dependerão da avaliação e do organismo certificador escolhido).