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Num domingo de manh acordmos com a notcia de que o Leonel

fugido de casa.

Deixara um papel escrito,pregado na porta, do lado de fora, a info

que tinha ido procura da me. Pedia ao pai para no se consumir a

5 curlo.

!m Pardinhas as opini"es di#idiam se. $ maioria no concorda#a c

atitude do rapa%, e insulta#amnopor ter a&andonado o pai, assim le

namente, como se a&andona um co #elho, ou um gato cego. $pesar

partidas que ele nospregara logo noprimeiro dia de escola e que nunca

'( fomos capa%es de esquecer, sentimos um grande #a%io com a sua partiria

admir#amolo pela coragem que tinha mostrado ao resol#erse aro .

os montes, so%inho e determinado.

) pai, o *oaquim +apateiro, era um homem &aixinho, de nari% compri

oca#a #iolino com tantapercia como fa%ia&

'5 no#as. -as&e&ia muito. !ra o grande &&ado de

dinhas. -uitas #e%es o #imos a con#ersar so%i

cam&aleante, agarrado sparedespara no cair.

#e%es fica#a estendido no cho e adormecia. /or0

#inho torna#ase um homem #iolento0 insulta#a

1( mesma forma um co #adio ou umapessoa. ! quentra#a em casa discutia com a mulher, a 2loriu0

estilha3a#a tudo o que encontra#a, espanca#a&ruta

mente a mulher su&missa.

2arta daquele #i#er, depois de Leonel come3a4

15 frequentar a escola, a 2lorinda arranou outro hom

e saiu de #e% daquela casa. ! nunca mais se sou&e

onde tinham ido morar.

6umilhado, o sapateiro come3ou a curar as &e

de iras com outras &e&edeiras. ! o filho ficou entre,7( a si mesmo e muitas #e%es,para fugir pancadaria

farto de ou#ir as con#ersas dopai, ia dormir aos

lheiros.

Nos momentos raros de lucide%, opai do Leo

chora#a como uma criancinha epedia 8he perd,

75 9No me a&andones:9 , suplica#a.

;uando demos a notcia na escola, hou#e gran4

excita3o. ) Leonel transformouse de repente n

her