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Dificuldades de utilização de aparelhos eletrônicos por idosos
D O Silva1, C S Santana
José Duarte de Souza, 618 – São Carlos, SP, BR
Email: [email protected]
Abstract. O envelhecimento vem sendo muito estudado devido ao aumento de idosos no
mundo. Um desses estudos é a gerontotecnologia que pesquisa o desenvolvimento de tecnologias relacionadas ao idoso. Aparelhos com funções variadas têm invadido e ganhado
lugar em residências e comércio de cidades civilizadas e em crescimento, são novas
tecnologias com diferentes finalidades, e os idosos têm dificuldade em realizar certas tarefas
principalmente quando se refere à tecnologia. Objetivos: Identificar quais dificuldades os
idosos possuem na utilização de aparelhos eletrônicos encontrados em ambientes domésticos.
Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo, exploratório, descritivo e transversal
desenvolvido no período de maio/2010 a março/2011, composta por 135 Idosos através de
entrevistas. Resultados e discussão: Observa-se que muitos aparelhos não são utilizados no
dia a dia, por sua complexidade e quantidade de funções não conhecidas pelos idosos. A
demora na execução da tarefa e medo de danificarem os produtos por desconhecimento do
modo de usar faz com que os idosos optem por pedir para que uma pessoa mais jovem realize a tarefa por eles. Recomenda-se a realização de estudos de produtos voltados a este público alvo,
o desenvolvimento e adaptação dos aparelhos já existentes e a elaboração de programas de
inclusão digital voltadas para eletrônicos domésticos.
Palavras-chave: Idosos. Gerontotecnologia. Aparelhos eletrônicos.
1. Introdução O envelhecimento vêm sendo cada vez mais estudado devido ao aumento de idosos no mundo. No
Brasil o envelhecimento populacional cresceu 500% nos últimos 40 anos, representando 11,3% de
brasileiros com 60 anos ou mais de idade no ano de 2009 [1]. Estimativas chegam a afirmar que em
2020 o Brasil terá 30 milhões de idosos colocando o país em sexto lugar em número de pessoas com mais de 60 anos de idade [2]. Em uma pesquisa realizada pelas Nações Unidas para identificar
projeções da população no ano de 2050, a população brasileira será de mesma faixa etária que países
desenvolvidos com 45% da população acima dos 45 anos de idade. Dentre elas 19,8% serão de pessoas acima dos 65 anos de idade [3]. Considerando um aumento de aproximadamente 321% de
pessoas entre 65 e 74 anos e um crescimento de 622% para pessoas com 75 anos ou mais no período
compreendido entre 2000 e 2050. A Gerontotecnologia é uma área de estudos e pesquisas para desenvolvimento de tecnologias
voltadas para melhoria da qualidade de vida de idosos e de novas descobertas relacionadas ao
envelhecimento e explorada em interdisciplinaridade com áreas da saúde e áreas tecnológicas, e busca
promover adequações em produtos e técnicas para compensar perdas cognitivas, físicas e perceptivas dos idosos e dar suporte técnico às pessoas responsáveis pela saúde de um idoso. Procura também
1 To whom any correspondence should be adressed
XVIII Congreso Argentino de Bioingeniería SABI 2011 - VII Jornadas de Ingeniería Clínica Mar del Plata, 28 al 30 de septiembre de 2011
coletar opiniões e sugestões sobre o objeto de estudo a fim de identificar se as dúvidas e percepções
existentes são realísticas. [4][5][6]
Aparelhos com funções variadas têm invadido e ganhado lugar em residências e comércio de
cidades civilizadas e em crescimento. Mudanças radicais na tecnologia têm obrigado a população mundial a aprender a utilizar aparelhos multi-tarefas. Isso requer um conhecimento básico de
manuseio de equipamentos eletro-eletrônicos como aparelhos de celular, televisão, DVD, forno de
microondas, computadores entre outros. Idosos têm maior dificuldade em realizar certas tarefas principalmente quando se refere à tecnologia [7]. No entanto inexiste uma discussão aprofundada
sobre qual o melhor tipo de equipamento doméstico é aplicável para este público [8]. Podemos
facilitar o uso de aparelhos eletrônicos por idosos através de novos projetos e alterações dos produtos
existentes, incluindo adaptações que considerem: pouca visão ou audição, a falta de conhecimento no manuseio, fraca coordenação motora e diminuição de memória de curto prazo[4].
O idoso vem reconquistando seu lugar na sociedade a cada dia seja com filas preferenciais e
vagas de estacionamento reservadas em bancos, supermercados e estabelecimentos públicos e privados; passe livre em ônibus e descontos em eventos culturais e esportivos; o direito à
aposentadoria; o aparecimento de mais atividades culturais para idosos como danças, festas, bailes,
artesanato; as universidades voltadas para a terceira idade e até mesmo prioridade em processos jurídicos são fatores que estão contribuindo positivamente para a qualidade de vida e o bem estar
social desta população. [9][10]
2. Objetivos
Identificar quais dificuldades os idosos possuem na utilização de aparelhos eletrônicos encontrados em
ambientes domésticos.
3. Materiais e Métodos
Trata-se de um estudo prospectivo, exploratório, descritivo e transversal desenvolvido no período de
maio/2010 a março/2011, composta por 135 Idosos de diferentes procedências, gênero, classe sócio-
econômica, escolaridade, que residiam sozinhos ou não. A coleta foi realizada com sujeitos em localidades variadas (praças públicas; ruas; igrejas, grupos de terceira idade da Universidade Aberta da
Terceira Idade - UATI) localizados na cidade de São Carlos e com participantes do Projeto de Inclusão
Digital de Idosos-PIDI da FMRP-USP. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCFMRP-USP. Os procedimentos de coleta de dados incluíram a) Questionário Sócio-econômico; b)
Questionário com perguntas fechadas e semi-abertas, c) Protocolos de Avaliação da Capacidade
Funcional e qualidade de vida (The Index of Independence in Activities of Daily Living (IADL). Fora excluídos da pesquisa idosos com déficit cognitivo, com alta dependência nas Atividades de Vida
Diária - AVDs (Básicas e Instrumentais), e que residam em Instituições de Longa Permanência para
Idosos - ILPI.
Os questionários foram organizados contendo exemplos de 62 aparelhos eletrônicos divididos a partir da classificação dos Produtos e Tecnologias contidos nos Aspectos Ambientais da
Classificação de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde –
OMS (OMS 2004), compreendendo Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária; Produtos e tecnologias para a comunicação; Produtos e tecnologias para o trabalho; Produtos e tecnologias para a
cultura, atividades recreativas e desportivas; Produtos voltados para o conforto e bem estar. Buscou-se
identificar os aparelhos aos quais os idosos teriam maior dificuldade durante a utilização. Os dados foram ponderados através da técnica de análise de conteúdo a partir da formação de categorias de
análise, associada à estatística descritiva.
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4. Resultados
Quanto aos Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária, identificou-se que dos aparelhos
para o preparo de alimentos, o fogão possui 1% (N=135) dos sujeitos informaram precisar do auxilio
na utilização do fogão, pois se sentem fracos e não conseguem levantar panelas pesadas. Os sujeitos que tem dificuldades para usar a batedeira (4,3%) alegaram que não sabe encaixar as peças, não gostar
de usar e 2,9% informou que não sabe usar. O aparelho de microondas foi o que obteve maior índice
de reclamação quanto ao uso, pois 27,5% dos usuários alegam ter dificuldades com o dispositivo e 7,2% informam não saber usar nada do aparelho. Considerando a descrição das dificuldades
encontradas, podemos citar: O manual que vem com o aparelho é com instruções em Inglês o que
impossibilita a leitura e entendimento; não saber acertar o relógio no display digital, não saber todos
os comandos que o aparelho dispõe, alguns precisam de auxilio na utilização, pois sabem somente ligar e desligar ou sabem apenas aquecer a comida. Uma das entrevistadas afirmou ter “medo” de
retirar a comida preparada no aparelho de microondas e se machucar então, geralmente pede auxilio a
alguém para realizar essa tarefa. Quanto ao liquidificador 1,2% alegam ter algum tipo de dificuldade relativo aos comandos de funcionamento do aparelho, e 3,5% afirmam não saber usar. A torradeira
não obteve muitos sujeitos com dificuldade, as 5,6% dos usuários afirmam não saber acertar o botão
temporizador e sempre queima as torradas. Nenhum entrevistado tem dificuldades quanto ao uso dos aparelhos de higiene pessoal.
Quanto aos produtos voltados para o conforto e bem estar, os produtos de atividades
domésticas as dificuldades relatadas ficaram para o ferro de passar, que os sujeitos alegam ser muito
pesados para utilizar, e por este motivo as famílias tem medo que eles se machuquem, colocando outra pessoa responsável pela realização da tarefa. Quanto à máquina de lavar roupas 8,9% dos sujeitos
informam ter dificuldades na utilização por não saberem utilizar todos os comandos. A quantidade de
sujeitos que não utilizam os produtos para a realização de tarefas domésticas é grande, 42% dos usuários informam contratar pessoas responsáveis por desempenhar essas atividades.
Quanto aos produtos e tecnologias para a comunicação, o DVD teve 46% dos usuários
alegando dificuldades durante o uso e foi o aparelho com maior índice de reclamações as quais se
pode citar: O manual que vem com o aparelho é com instruções em Inglês o que impossibilita a leitura e entendimento; Não consegue entender as teclas do controle remoto, pois estão em inglês; Não gosta
de usar; Não tem tempo para usar; Não sabe configurar para mudar legenda ou áudio; Precisa de
auxilio para usar determinados comandos; Alguns usuários preferem usar o computador para assistir filmes e ouvir musicas a usar o DVD; os controles possuem muitos botões e não sabem para que serve
a grande maioria deles; Alguns sabem apenas ligar e desligar, outros sabem apenas colocar o CD
dentro do aparelho e 30% dos sujeitos não sabe usar. Estes problemas foram identificados também para o controle remoto e os comandos de funcionamento do aparelho de som, além das dificuldades
citadas anteriormente, ainda existem dificuldades com a gravação de musicas, muitos não sabem
manusear nem para colocar o CD ou trocar as funções entre CD, rádio e fita cassete preferindo que
outras pessoas liguem o aparelho para eles. Dos sujeitos que possuem televisão as dificuldades mais citados entre os usuários são: Não entende as teclas do controle remoto; Precisa de auxílio para usar
determinados comandos; Sabe apenas ligar e desligar; Não tem tempo para usar; Não sabe configurar
imagem e brilho da tela; os botões do controle são muito pequenos e difíceis de enxergar; Não consegue entender as teclas do controle remoto, pois estão em inglês e o manual que vem com o
aparelho é com instruções em Inglês o que impossibilita a leitura e entendimento. Com o telefone fixo
os usuários afirmam ter dificuldades relacionadas a não saber configurar comandos avançados de aparelhos digitais, e precisam de auxilio quando usam o aparelho sem fio. Quanto aos 75,8% dos que
possuem aparelho celular, 66,7% alegam não saber usar a maioria das funções, utilizando o dispositivo
apenas para receber e realizar ligações e 13% não sabem realizar nenhum comando no aparelho. As
maiores dificuldades quanto ao celular estão relacionadas com as ferramentas extras do aparelho como câmera fotográfica, alarme, agenda, entre outros e com os comandos mais avançados. As reclamações
mais freqüentes foram: Saber apenas atender ligações; saber apenas ligar e desligar o aparelho;
precisar de auxilio para realizar ligações; não saber configurar certos comandos; não saber tirar fotos
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ou enviar mensagens; não saber programar a agenda; geralmente o usuário desconfigura as funções
normais e não sabe configurar para voltar as funções anteriores; não saber ver chamadas recebidas e
perdidas; não saber ver contatos de agenda; não escutar direito quanto o telefone toca e não saber
configurar as opções de volume de toque ou de chamada. Entre os produtos e tecnologias para o trabalho, o computador é o mais freqüente nas
residências, e é o que possui o maior número de sujeitos com problemas na utilização, onde 37,9% dos
usuários que usam o aparelho têm alguma dificuldade e 44,8% dos que possuem não sabe usar. As maiores dificuldades relatadas pelos sujeitos são: Não saber para que serve a maioria dos botões e
comandos do teclado e da tela; precisar de auxilio para utilização; saber apenas ligar e desligar; não
sabe usar programas avançados e nem internet; não consegue acompanhar as novas mudanças e
tendências; quer aprender a usar conta bancaria online mas acha difícil; reclamam que quem ensina não tem muita paciência para tal; não sabe usar os periféricos (mouse, teclado e impressora); não gosta
de usar. Das dificuldades encontradas no uso da câmera fotográfica podemos citar: não saber passar
as fotos para o computador; não saber para que serve a maioria dos botões; não saber mudar comandos como tirar e colocar flash ou mudar data e hora; precisa de auxilio para utilização; reclama de muitos
botões e muitos comandos sem instrução; instruções em idioma inglês o que impossibilita a leitura; e
alegam que gostariam que os filhos tivessem paciência para ensinar a utilizar. A calculadora obteve um baixo nível de reclamações de dificuldades onde somente 8% informam ter problemas e
necessitam de auxílio durante o uso e 3,2% admite que nunca usou. A impressora menos freqüente nas
residências mas ainda assim existem vários usuários apresentando problemas na sua utilização. Dentre
eles, 28,1% não sabem usar e as dificuldades que se destacam são: não sabe configurar impressão; não usa o dispositivo; não sabe para que servem a maioria dos botões e comandos; precisa de auxilio para
utilização; sabe apenas ligar e desligar. Somente uma entrevistada afirmou utilizar os aparelhos de
ginástica, todos os outros informaram que não tem dificuldades na utilização, mas não gostam da fazer exercícios nos aparelhos e que só os utilizaram nos primeiros dias de aquisição. Nenhum dos
entrevistados apresentou dificuldade na utilização de aparelhos musicais elétricos.
Quanto aos aparelhos voltados ao cuidado à saúde, com o medidor de glicemia, uma pessoa
não sabe utilizá-lo e outra possui dificuldade na utilização com os botões e as informações que recebe no display. Quanto medidor de pressão arterial 2,19% dos sujeitos não sabe usar o aparelho e 4,39%
não confia no resultado. Nenhum dos outros aparelhos de saúde tiveram dificuldades citadas. Grande
parte dos sujeitos que não utilizam os aparelhos que têm em suas residências, afirmaram que não usam por ter medo de danificar o produto, e alguns ate informaram que procuram auxilio com filhos e
parentes, mas estes geralmente não têm paciência com os idosos para ensinar a forma correta de
utilização.
5. Discussão
Observa-se que muitos aparelhos não são utilizadas no dia a dia, em parte por sua complexidade e por
possuírem inúmeras funções que não são conhecidas pelos usuários, que para usá-las precisam recorrer ao manual de instruções, coisa que muitos não se dão ao trabalho de fazer. É possível perceber que boa
parte das dificuldades nos aparelhos é por falta de um manual de instruções com informações passo a
passo, e da existência de manuais em outros idiomas o que impossibilita a leitura. Dos usuários que possuem dificuldades durante o uso do controle remoto pode-se observar que eles possuem maiores
dificuldades nos comandos avançados. Os dados coletados sugerem que os botões de controle dos
equipamentos devido ao tamanho e contraste entre cor e fundo dificultam a visualização e a utilização destes. Para sanar estes problemas algumas idéias podem ser levadas em consideração: poderiam seu
criados aparelhos de celular com comandos mais simples e fáceis de usar entre outros aparelhos;
aparelhos portando manuais de instrução com explicação mais detalhadas do modo de usar; a geração
de cursos de inclusão digital que ensinem a utilizar aparelhos eletrônicos em geral;
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6. Conclusão
Os idosos deste estudo são independentes nas Atividades Instrumentais da Vida Diária, são ativos e
devem ser instrumentalizados a desenvolver a autonomia no uso de aparelhos, pois isto diminuiria a
dependência de outrem e aumentaria a participação e responsabilidades nas tarefas do dia a dia, incluindo sua própria saúde. A demora na execução da tarefa e medo de danificarem os produtos por
desconhecimento do modo de usar faz com que os idosos optem por pedir para que uma pessoa mais
jovem realize a tarefa por eles. É necessário pensar nos idosos de hoje em dia, nos que não possuem conhecimento de novas tecnologias e também nos que ainda estarão presentes em nossas vidas pelos
próximos 20 anos ou mais procurando proporcioná-los com possibilidades de integração social. No
futuro, tecnologias já utilizadas e várias outras novas estarão ainda mais presentes nas residências, o
que não será um problema para idosos da época que já terão crescido com esses aparelhos. Inúmeras novas tecnologias que já podem ser utilizadas por idosos poderão ser assistenciais para a melhoria da
saúde e do bem estar.
Referências
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http://www1.ibge.gov.br/home/presidencia/noticias/noticia_visualiza.php?id_noticia=1708&id_pagina=1 página visitada em 29/10/2010
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[3] Kilsztajn, S. et al. Serviços de saúde, gastos e envelhecimento da população brasileira. Revista Brasileira de Estudos de População, v.20, n.1, jan./jun. 2003
[4] Harrington TL, Harrington MK. Gerontechnology why and how. Shaker publishers, Maastricht, 2000
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2006. 4(3); 285 -308 [8] Wood KM, Edwards JD, Clay OJ, Wadley VG, Roenker DL, Ball KK. Sensory and Cognitive
Factors Influencing Functional Ability in older adults. Gerontology 2005. 51:131 – 141 [DOI:
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[9] ARAUJO, Ludgleydson Fernandes de; COUTINHO, Maria da Penha de Lima; SANTOS, Maria de Fátima de Souza. O idoso nas instituições gerontológicas: um estudo na perspectiva das
representações sociais. Psicol. Soc., Porto Alegre, v.18, n.2, Aug. - 2006. Disponível online
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10.1590/S0102-71822006000200012
[10] Debert, GG. A invenção da terceira idade e a rearticulação de formas de consumo e demandas
politicas. Revista Brasileira de Ciências Sociais, 1997
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