diferenças asme secao viii

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8/20/2019 Diferenças Asme Secao Viii http://slidepdf.com/reader/full/diferencas-asme-secao-viii 1/7 (CARVALHO, 2008) CARVALHO, Nestor Ferreira de, Apostila do Curso de Inspeção e Manutenção em vasos de pressão, Universidade Petrobras, 2008. (DONATO, 2007) DONATO, G.V.P, Apostila de Vasos de pressão, Programa Formação Universidade Petrobras, 2007 (FALCÃO, 2002) FALCÃO, Carlos, Apostila de projeto mecânico de vasos de pressão e trocadores de calor casco e tubos, 2002 Diferenças entre as divisões 1, 2 e 3 da norma ASME VIII Quando devo utilizar a divisão 1, 2 ou 3? ASME - American Society of Mechanical Engineers Cada divisão da norma tem uma abordagem diferente que privilegia uma situação específica de  projeto, porém existem casos em que a divisão 2 é mandatória. Principais diferenças A divisão 1 tem como critério de projeto a máxima tensão de ruptura, a divisão 2 tem como critério a máxima tensão de cisalhamento (TRESCA), a divisão 3 também utiliza o critério de Tresca,  porém a avaliação de fadiga é mais rigorosa e a utilização de materiais é mais restrita. Basicamente a divisão 2 e 3 permitem uma espessura mais fina do que a divisão 1, porém os critérios de fabricação e inspeção são mais rigorosos. De forma geral a divisão mais apropriada para cálculo de um vaso ou trocador obedece as seguintes regras A divisão 3 pode ser usada para pressões inferiores, porém não é indicada pelo ponto de vista econômico Outras considerações para escolha da divisão

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(CARVALHO, 2008) CARVALHO, Nestor Ferreira de, Apostila do Curso de Inspeção eManutenção em vasos de pressão, Universidade Petrobras, 2008.

(DONATO, 2007) DONATO, G.V.P, Apostila de Vasos de pressão, Programa FormaçãoUniversidade Petrobras, 2007

(FALCÃO, 2002) FALCÃO, Carlos, Apostila de projeto mecânico de vasos de pressão e trocadoresde calor casco e tubos, 2002

Diferenças entre as divisões 1, 2 e 3 da norma ASME VIII

Quando devo utilizar a divisão 1, 2 ou 3?

ASME - American Society of Mechanical Engineers

Cada divisão da norma tem uma abordagem diferente que privilegia uma situação específica de projeto, porém existem casos em que a divisão 2 é mandatória.

Principais diferenças

A divisão 1 tem como critério de projeto a máxima tensão de ruptura, a divisão 2 tem como critérioa máxima tensão de cisalhamento (TRESCA), a divisão 3 também utiliza o critério de Tresca,

 porém a avaliação de fadiga é mais rigorosa e a utilização de materiais é mais restrita.

Basicamente a divisão 2 e 3 permitem uma espessura mais fina do que a divisão 1, porém oscritérios de fabricação e inspeção são mais rigorosos.

De forma geral a divisão mais apropriada para cálculo de um vaso ou trocador obedece as seguintes

regras

A divisão 3 pode ser usada para pressões inferiores, porém não é indicada pelo ponto de vistaeconômico

Outras considerações para escolha da divisão

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De modo prático consideramos a utilização da divisão 2 em detrimento a divisão1 quando temos osseguintes parâmetros:

Espessura dos elementos maiores do que 75 mm;

Quando o vaso de pressão é multicamada;

Diâmetros maiores do que 1500 mm e pressão interna maior do que 70 bar;

Utilização de "aços liga" e pressão superior a 20 bar;

Vasos com espessura muito alta em relação ao diâmetro (Razão diâmetro/espessura menor do que16).

 No fim, o bom senso dos profissionais envolvidos no projeto é o que prevalece para escolha dadivisão correta, por isso é importante que todo profissional de engenharia tenha esses conceitos nahora de decidir.

De forma descontraída, devemos evitar o uso de um canhão para matar uma mosca ou o uso de umestilingue para matar uma baleia.

Pedro Miguel Matos Mota da Fonseca http://memorialdecalculo.blogspot.com.br/

ASME Seção VIII –  Divisão 1

O escopo do código ASME Seção VIII –  Divisão 1 se refere ao seguinte:

• Equipamentos não sujeitos à chama; 

• Equipamentos que não façam parte de componentes rotativos ou alternativos, tubulações ou  transporte de produtos.

• Equipamentos com pressão interna igual ou superior a 15,0 psi (1,02 kgf/cm2) e inferior a 3.000,0 psi (211,0 kgf/cm2)

•Equipamentos com diâmetro interno igual ou maior do que 6” (152,0 mm); •Equipamentos não destinados a ocupação humana. É o projeto convencional dos vasos de pressão.A filosofia de projeto da Divisão 1 está bem explícita no parágrafo UG-23 (c), do código, onde selê:

“A espessura de parede de um vaso de pressão dimensionado de acordo com as regras estabelecidas

nesta divisão deve ser tal que a tensão máxima primária geral de membrana, resultante doscarregamentos a que esteja sujeito o equipamento durante sua operação normal, não exceda oslimites de tensão admissível do material do vaso e que, excetuando-se alguns casos especiais oscarregamentos a que esteja sujeito o vaso, não provoquem uma tensão primária de membrana maisflexão superior a 1 ½da tensão máxima admissível do material do vaso”.  

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É sabido que podem ocorrer elevadas tensões nas descontinuidades nos vasos de pressão, mas asregras de projeto e de fabricação desta divisão foram estabelecidas de modo a limitar tais tensões aum nível seguro consistente com a experiência adquirida. Embora seja dito que os vasos de pressãodevam resistir a todos os esforços solicitantes (pressão interna ou externa, pesos, sobrecargas,reações de apoio, ação de vento, impactos, esforços de dilatação, etc,...), o código só fornece

fórmulas para o cálculo em função da pressão interna ou externa, ficando o cálculo para os demaisesforços inteiramente a critério do projetista. As regras da Divisão 1 foram formuladas a partir deconsiderações de projeto e princípios de construção aplicáveis a vasos projetados para pressões nãosuperiores a 3.000 psig e vasos sujeitos a pressão externa. A Divisão 1 está dividida da seguinteforma:

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