dieta faz mal ao cérebro - martinsfontespaulista.com.br · preparou uma perfeita combinação de...
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A G R A D E C I M E N T O S
Sempre fui um homem de dimensões exageradas e, para falar a verdade, me orgulhava disso. No entanto, quando comecei a escrever este livro, eu havia batido um novo recorde de massa corporal, atingindo 127 quilos. Com 1,92m de altura, eu não achava que isso fosse o fim do mundo, apesar de estar prestes a ser levado ao hospital por um guindaste.
Embora estivesse cada vez mais sedentário, eu me sentia razoavelmente saudável. Chegava a ficar lisonjeado quando meus amigos diziam que eu parecia um zagueiro de futebol americano.
Mas um dia não consegui mais fechar o botão da calça e percebi que eu não era um zagueiro. Era autor de livrinhos divertidos, uma vocação para a qual não havia a necessidade de um peitoral do tamanho de um barril nem de um pescoço grosso como o de um boi com problemas de tireoide.
Como todo mundo, eu tinha minhas razões para estar daquele jeito. Mas as desculpas não tornariam possível fechar o botão da minha calça. Foi aí que me dei conta de que eu precisava voltar a ficar em forma.
Após sair da frente da televisão, peguei vários livros de dieta e fiquei ao mesmo tempo horrorizado e curioso com o que encontrei. Muito do que li era estúpido, radical, ultrapassado ou potencialmente perigoso. Foi então que decidi voltar para o básico, e este livro é o resumo do que aprendi sobre melhorar a aparência e ser mais saudável sem cometer loucuras.
Não há cura milagrosa para a obesidade nem um jeito rápido de reduzir os pneuzinhos, mas este livro é uma ajuda garantida para quem estiver tentando ficar em forma – mesmo que ele apenas o faça rir enquanto segue em direção à sua meta.
Dieta faz mal ao cérebro não seria tão apresentável se não fosse Chris Schilling, minha deusa editorial da Andrews McMeel Publising. E sem a minha maravilhosa equipe do BTG Estúdios, na Austrália, eu certamente teria me tornado um zumbi ambulante. O Sr. Mark Bowmer, meu assistente de pesquisa/consultor/parceiro de golfe também merece uma menção especial, junto com um elenco de talentos incansáveis, dirigidos pela Srta. Nerida Robinson. Tenho que agradecer também
aos fotógrafos e seus representantes, que dividiram seu trabalho comigo. Veja seus contatos no site www.btgstudios.com.
E quando se trata de manter o espírito arrojado, continuo me inspirando na figura do meu superagente literário, Sir Albert J. Zuckerman, da Writers House. Durante a Guerra da Coreia, Al – na época um tenente condecorado da marinha dos EUA – foi chamado para uma missão. Por suas habilidades linguísticas, ele recebeu a tarefa de levar mensagens secretas para as unidades de guerrilha além das linhas inimigas.
Em 1951, a melhor maneira de levar material confidencial era ingerir uma pequena cápsula não solúvel contendo um microfilme e vomitá-la quando chegasse ao destino.
Essas missões tiveram um preço. No fim da guerra, Al ficou reduzido a pele e osso. O ato de vomitar propositalmente tantas vezes o tinha deixado num curioso estado de falsa bulimia e sua saúde estava em sério risco.
Ao voltar para casa, ele continuou incapaz de comer sem que houvesse algumas consequências sociais embaraçosas. Por sorte, ele conheceu a Srta. Claire Thompson. Quando ela viu a forma como Al lutava para manter seu jantar no estômago durante o primeiro encontro, se ofereceu para cozinhar para ele. No segundo encontro, Claire preparou uma perfeita combinação de pratos que curaram o tormento visceral de Al.
É claro que o lado negativo dessa união foi que, com a repentina mudança de apetite, a cintura dele começou a se expandir num ritmo alarmante e, pela primeira vez em muitos anos, ele foi obrigado a controlar seu peso.
Recentemente, quando eu estava lutando contra minha própria e considerável circunferência abdominal, fui em busca da sabedoria desse grande homem. Após jantar com Al e Claire, perguntei como ele conseguia ficar tão elegante, sobrevivendo à base de uma dieta que faria as artérias de qualquer um explodirem. “Meu garoto, é uma questão de equilíbrio. Para cada pequena porção de comida que eu como, dou uma grande mordida na vida.”
Bravo, Sir Al. Enfim, uma receita de sucesso com sabor divino.
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Se você assiste à TV, vai ao cinema ou lê revistas, talvez acredite que todos os homens tenham que ser fortões esquisitos e bronzeados
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Mas as pessoas normais não podem nem devem se comparar ao que veem na mídia ou a padrões totalmente fora da realidade.
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A questão é: você já chegou a se sentir feio por causa do seu peso? Se a resposta for sim, é preciso fazer algumas
mudanças na sua vida. E a hora de começar é agora!
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Se você é como a maioria das pessoas, provavelmente não toma nenhuma atitude para resolver isso e finge
que não está acontecendo nada,
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