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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO terça-feira, 12 de novembro de 2013 nº 553 - ano III DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Poder Legislativo Pág. 11 Administração Pública Municipal Pág. 17 CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 29 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 29 >>Extratos Pág. 31 CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 31 LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 33 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 1627/2010-TCER (Vol. I a V) ASSUNTO: Edital de concurso público n. 179/GDRH/SEAD – Quitação de multa INTERESSADO: Rui Vieira de Sousa CPF: 218.566.484-00 RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva EMENTA: ANÁLISE DA LEGALIDADE DE EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO. JULGAMENTO PELA ILEGALIDADE SEM PRONÚNCIA DE NULIDADE. APLICAÇÃO DE MULTA. QUITAÇÃO DE UM DOS RESPONSABILIZADOS. Considerando a quitação da multa imputada por esta Egrégia Corte de Contas, a exclusão do nome do responsabilizado dos acervos de agentes devedores deste Tribunal é medida que se impõe. Decisão n. 292/2013/GCESS Trata-se do exame da legalidade do edital de concurso público n. 179/GDRH/SEAD, deflagrado pela Secretaria Estadual de Administração, para provimento de cargos públicos efetivos do quadro geral de pessoal do Hospital Regional de Cacoal, devidamente apreciado e julgado em 27 de março de 2012, lavrando-se o Acórdão n. 16/2012-1ª Câmara, verbis: I – Declarar ilegal, sem pronúncia de nulidade, o Edital de Concurso Público 179/GDRH/SEAD, de 4.5.2010, deflagrado pela Secretaria de Estado da Administração, para provimento de cargos públicos efetivos do quadro de pessoal do Hospital Regional de Cacoal, ante a infringência do artigo 19, I, “b”, da Instrução Normativa nº 13/2004-TCE-RO; II – Multar, nos termos do artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, em R$ 1.250,00 ( mil, duzentos e cinquenta reais), Moacir Caetano de Sant’ana, ex-Secretário Estadual de Administração, por não comprovar perante esta Corte a disponibilidade de vagas previstas no edital de concurso público 179/GDRH/SEAD, deflagrando-o além do quantitativo de vagas autorizadas por lei; III – Multar, nos termos do artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinqüenta reais), Rui Vieira de Souza, atual Secretário Estadual de Administração, por ter procedido à contratação de motoristas, além do número de vagas previstas em lei, conforme o edital 169/GDRH/SEAD, de 28/06/2011 e seus anexos; IV – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação deste acórdão, para que os responsáveis recolham os valores das multas consignadas nos itens II e III, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, Agência 2757-X, conta corrente nº 8358-5, nos termos dos artigos 30, 31, III, “a”, e 33, do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 3°, III, da Lei Complementar nº 194/97, e devidamente atualizadas, caso não recolhidas no prazo assinalado, conforme artigo 56, da Lei Complementar 154/96; V – Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento das multas, seja iniciada a cobrança judicial nos termos do artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 27, II, da Lei Complementar 154/96;

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO terça-feira, 12 de novembro de 2013 nº 553 - ano IIIDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES E EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Poder Legislativo Pág. 11

Administração Pública Municipal Pág. 17

CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO TCE-RO >>Atos do Conselho Pág. 29

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 29

>>Extratos Pág. 31

CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 31

LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 33

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares e Editais de Citação, Audiência e Ofício

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 1627/2010-TCER (Vol. I a V) ASSUNTO: Edital de concurso público n. 179/GDRH/SEAD – Quitação de multa INTERESSADO: Rui Vieira de Sousa CPF: 218.566.484-00 RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

EMENTA: ANÁLISE DA LEGALIDADE DE EDITAL DE CONCURSO PÚBLICO. JULGAMENTO PELA ILEGALIDADE SEM PRONÚNCIA DE NULIDADE. APLICAÇÃO DE MULTA. QUITAÇÃO DE UM DOS RESPONSABILIZADOS.

Considerando a quitação da multa imputada por esta Egrégia Corte de Contas, a exclusão do nome do responsabilizado dos acervos de agentes devedores deste Tribunal é medida que se impõe.

Decisão n. 292/2013/GCESS

Trata-se do exame da legalidade do edital de concurso público n. 179/GDRH/SEAD, deflagrado pela Secretaria Estadual de Administração, para provimento de cargos públicos efetivos do quadro geral de pessoal do Hospital Regional de Cacoal, devidamente apreciado e julgado em 27 de março de 2012, lavrando-se o Acórdão n. 16/2012-1ª Câmara, verbis:

I – Declarar ilegal, sem pronúncia de nulidade, o Edital de Concurso Público 179/GDRH/SEAD, de 4.5.2010, deflagrado pela Secretaria de Estado da Administração, para provimento de cargos públicos efetivos do quadro de pessoal do Hospital Regional de Cacoal, ante a infringência do artigo 19, I, “b”, da Instrução Normativa nº 13/2004-TCE-RO;

II – Multar, nos termos do artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, em R$ 1.250,00 ( mil, duzentos e cinquenta reais), Moacir Caetano de Sant’ana, ex-Secretário Estadual de Administração, por não comprovar perante esta Corte a disponibilidade de vagas previstas no edital de concurso público 179/GDRH/SEAD, deflagrando-o além do quantitativo de vagas autorizadas por lei;

III – Multar, nos termos do artigo 55, II, da Lei Complementar nº 154/96, em R$ 1.250,00 (mil duzentos e cinqüenta reais), Rui Vieira de Souza, atual Secretário Estadual de Administração, por ter procedido à contratação de motoristas, além do número de vagas previstas em lei, conforme o edital 169/GDRH/SEAD, de 28/06/2011 e seus anexos;

IV – Fixar o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação deste acórdão, para que os responsáveis recolham os valores das multas consignadas nos itens II e III, ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas, no Banco do Brasil, Agência 2757-X, conta corrente nº 8358-5, nos termos dos artigos 30, 31, III, “a”, e 33, do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 3°, III, da Lei Complementar nº 194/97, e devidamente atualizadas, caso não recolhidas no prazo assinalado, conforme artigo 56, da Lei Complementar 154/96;

V – Determinar que, transitado em julgado sem o recolhimento das multas, seja iniciada a cobrança judicial nos termos do artigo 36, II, do Regimento Interno desta Corte, combinado com o artigo 27, II, da Lei Complementar 154/96;

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2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 553 ano III terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

VI - Determinar ao atual Secretário de Estado da Administração que observe o disposto na Instrução Normativa nº 013/2004-TCE-RO, no que diz respeito à disponibilidade de vagas por cargos ou empregos oferecidos, sob pena da sanção de multa, nos termos do artigo 55, VII, da Lei Complementar 154/96;

VII – Recomendar ao Chefe do Executivo Estadual que implemente providências no sentido de encaminhar projeto de lei à Assembleia Legislativa, a fim de alterar a quantidade de cargos, de acordo com a quantidade de vagas oferecidas no edital 179/GDRH/SEAD;

VIII – Dar ciência do teor deste acórdão aos interessados; e

IX – Sobrestar os autos na Secretaria das Sessões desta Corte de Contas, para acompanhamento do feito. (grifou-se)

O responsabilizado Rui Vieira de Sousa comparece aos autos informando o pagamento da multa imputada, devidamente corrigida pela Procuradoria Geral do Estado, encaminhando cópia da Certidão de Encaminhamento à Dívida Ativa n. 20120200017110 e do Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais – DARE com o respectivo comprovante de pagamento.

Na oportunidade, requereu fosse expedida certidão negativa por esta Corte em seu nome.

A instrução técnica, às fls. 1163/1164, atestou a regularidade do pagamento da multa, em cumprimento ao item III do Acórdão n. 16/2012-1ª Câmara.

É o relatório.

Decido.

Considerando a quitação da multa imputada por esta Egrégia Corte de Contas, a exclusão do nome do responsabilizado dos acervos de agentes devedores deste Tribunal é medida que se impõe.

Quanto à expedição da Certidão Negativa, solicitada pelo responsável à fl. 1149, cabe à Secretaria de Processamento e Julgamento – Departamento da 1ª Câmara a sua emissão.

Isso posto, decido:

I – Conceder quitação da multa com a respectiva baixa de responsabilidade a Rui Vieira de Sousa, em decorrência da efetiva comprovação do recolhimento da multa consignada no item III do Acórdão n. 16/2012-1ª Câmara, nos termos do art. 26 da Lei Complementar n. 154/96, c/c o art. 35 do Regimento Interno.

II - Dê ciência da decisão ao interessado, encaminhando-lhe a respectiva certidão negativa requisitada, informando-o que seu inteiro teor está disponível para consulta no endereço eletrônico www.tce.ro.gov.br, em homenagem à sustentabilidade ambiental;

III – Após, encaminhe os autos ao Departamento de Acompanhamento de Decisões – DEAD, para prosseguimento do feito com relação ao responsável Moacir Caetano de Sant’ana, procedendo ao arquivamento temporário até final satisfação do crédito, caso inexistam medidas a serem tomadas por esta Corte de Contas, que não a de aguardar o resultado da respectiva demanda judicial.

V - Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.

Porto Velho, 11 de novembro de 2013.

Edílson de Sousa Silva Conselheiro Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 3838/2008-TCER INTERESSADO: Anílson José Silva Ferreira CPF 024.021.162-04 ASSUNTO: Aposentadoria estadual ORIGEM: Governo do Estado RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

EMENTA: CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. APOSENTADORIA ESTADUAL. NECESSÁRIA A APRESENTAÇÃO DA FICHA FINANCEIRA ATUALIZADA DO SERVIDOR, CONFORME DETERMINAÇÃO DA CORTE.

Verificada impropriedade na forma de cálculo dos proventos, necessário o encaminhamento de ficha financeira atualizada do servidor, conforme antes determinado pela Corte. A ausência de tais documentos impossibilita o registro do ato no estágio em que se encontra o processo.

Decisão n. 294/2013/GCESS

Cuida-se de análise da legalidade do ato de concessão de aposentadoria estadual, com proventos integrais, de Anílson José Silva Ferreira, encaminhado a esta Corte de Contas para a devida apreciação.

Da Decisão n. 227/2013/GCESS (fl. 136), exsurgiu determinação ao Secretário da SEAD à época, Rui Vieira de Sousa, para que encaminhasse a ficha financeira atualizada do servidor, visando aferir a correta adequação dos proventos, nos termos da Decisão n. 158/2013/GCESS (fls. 119/121).

Não obstante a apresentação de justificativas e documentos por parte da SEAD e do IPERON, verifica-se que as fichas financeiras acostadas às fls. 143 e 149 demonstram que os proventos não foram ajustados como determinado por esta Corte.

O corpo instrutivo, em sua análise (fls. 152/153), verificou a pendência de remessa da ficha financeira atualizada.

Isto posto, notifique-se o Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia, Walter Silvano Gonçalves Oliveira, para que encaminhe a este Tribunal, no prazo de 10 (dez) dias, a contar de sua notificação, a ficha financeira atualizada de Anílson José Silva Ferreira, conforme Decisões ns. 158/2013/GCESS (fls. 119/121) e 227/2013/GCESS (fl. 136).

Dê ciência da decisão ao Presidente do IPERON, Walter Silvano Gonçalves Oliveira, alertando que o não atendimento, no prazo fixado, sem causa justificada, a diligências ou decisão do Tribunal de Contas o torna passivo da cominação das penas previstas na Lei Complementar 154/96 e na legislação correlata.

Sobrestejam-se os autos no Departamento da 1ª Câmara. Apresentada a documentação, remetam-se os autos ao DECAP para que se manifeste quanto à legalidade do ato concessório de aposentadoria, bem como de todo o acervo documental encartado nos autos. Após, retornem conclusos.

À Secretaria de Gabinete para cumprimento, expedindo-se o necessário.

P.R.I.C.

Porto Velho, 11 de novembro de 2013.

Edílson de Sousa Silva Conselheiro Relator

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3 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 553 ano III terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 2506/2012 - TCER ASSUNTO: Denúncia – Supostas irregularidades em Repasses de Recursos no âmbito da SECEL INTERESSADA: Associação Beneficente dos Enxadristas e Damistas de Rondônia UNIDADE: Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer de Rondônia - SECEL. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 307/2013/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

Cuidam os autos de denúncia formulada pelo Senhor Paulo André Roque Lopes Magalhães, Presidente da Associação Beneficente de Enxadristas e Damistas de Rondônia, acerca de supostas irregularidades ocorridas no âmbito da Secretaria de Estado dos Esportes, Cultura e do Lazer.

02. As possíveis irregularidades estão discriminadas na documentação acostada aos autos : a) no ofício n. 33/ABEDªR/2012 , b) na “relação de relatos” apresentada na Ouvidoria Geral do Estado , e c) na documentação intitulada “Movimento Rondoniense Lei n. 12.527/2011” .

03. Encaminhados os autos à Unidade Instrutiva, (fls. 170/183), ante a admissibilidade dos requisitos da denúncia a Diretoria Técnica anotou que esta deveria ser conhecida parcialmente, vez que, haveria pontos na aludida notícia com informações insuficientes, motivo pelo qual, tratou de analisar os pontos, os quais, traziam consigo matéria apta para o crivo desta Corte, elencando as supostas irregularidades, abaixo relacionadas:

Além disso, a análise técnica revelou situações não contempladas originalmente na Denúncia, bem como outras que já são ou serão objeto de apreciação por esta Corte em autos específicos, conforme itens 2.3, 2.7, 2.8 e 2.9 deste Relatório Técnico.

Abaixo, seguem os achados não apreciados por esta Corte alhures, com a identificação dos respectivos responsáveis, quando couber:

3.1 – Foram identificadas irregularidades concernentes à celebração e/ou repasse de recursos de Convênios firmados com entidade sancionada por esta Corte, nos seguintes termos:

3.1.1 – De responsabilidade do Sr. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, CPF nº 479.374.592-04, Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, no período de 1/1/2011 a 21/8/2012:

a) Infringência ao art. 116, §3º, incisos I a III, da Lei Federal nº 8666/1993 c/c o art. 10, incisos IV e IX, da Portaria Interministerial MPOG 507-2011, por realizar o pagamento dos Convênios nºs 259/PGE/2011 (proc. 2001/235/2011) e 184/PGE/2009 (proc. 2001/104/2011), ao Grupo Folclórico Recreativo e Cultural Os Caipiras do Rádio Farol, que foi sancionado por esta Corte no Acórdão nº 87/2011-1ª Câmara, de 20/11/2011, pela falta de comprovação da regularidade da aplicação dos recursos destinados à execução de Convênio anteriormente celebrado pela Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL com a mesma entidade (item 2.1.a e 2.1.c deste Relatório);

3.1.2 – De responsabilidade solidária dos Srs. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, CPF nº 479.374.592-04, Secretário de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, no período de 1/1/2011 a 21/8/2012 e CLEIDIMARA ALVES, CPF nº 312.297.272-72, Secretária de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, no período de 12/12/2012 a 10/04/2013:

a) Infringência ao art. 116, §3º, incisos I a III, da Lei Federal nº 8666/1993 c/c o art. 10, incisos IV e IX, da Portaria Interministerial MPOG 507-2011, por realizar celebrar/promover o pagamento dos Convênios nºs 284/PGE/2012 (proc. 2001/136/2011) e 293/PGE/2012 (proc. 2001/134/2012), ao Grupo Folclórico Recreativo e Cultural Os Caipiras do Rádio Farol, que foi sancionado por esta Corte no Acórdão nº 87/2011-1ª Câmara, de 20/11/2011, pela falta de comprovação da regularidade da aplicação dos recursos destinados à execução de Convênio anteriormente celebrado pela Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL com a mesma entidade (item 2.1.b e 2.1.d deste Relatório);

3.2 – Foi constatado que o Sr. RUYMAR PEREIRA DE LIMA (CPF nº 592.200.902-87), servidor público efetivo, que ocupa o cargo de Agente de Trânsito, no Departamento Estadual de Trânsito – DETRAN/RO, é Vice-Presidente do Grupo Folclórico Recreativo e Cultural Os Caipiras do Rádio Farol, eleito para o quadriênio 2010/2014. A referida entidade que recebeu, em várias ocasiões, recursos públicos oriundos de Convênios. Tal situação implica, em princípio, prática ilegal tipificada no art. 155, X, da Lei Complementar Estadual nº 68/1992 -Estatuto dos Servidores Públicos (item 2.2 deste Relatório Técnico);

3.3 – Foram evidenciadas falhas administrativas na gestão, envolvendo a supervisão e a fiscalização das atividades desenvolvidas pelas entidades culturais e esportivas que ocupam, ilegalmente, o Centro Cultural da Avenida 7 de Setembro, nesta capital, o que deve motivar os gestores da SECEL a providenciarem: a) o levantamento e análise de todas as atividades desenvolvidas pelas entidades que ocupam o espaço, definindo quais delas são de efetivo interesse público, em questões culturais, de lazer e esportivas; b) a elaboração e assinatura de instrumento legal para disciplinar os objetivos, as obrigações das partes e as condições e prazos de ocupação do espaço; c) a elaboração de regimento para disciplinar as condutas e as atividades que podem ser desenvolvidas no espaço (item 2.6 deste Relatório Técnico);

3.4 - Em Pareceres da Controladoria Geral do Estado – CGE, juntados sos presentes autos, foram registrados indicativos de ocorrência de situações irregulares relevantes, com possível repercussão danosa ao Erário, o que deve motivar que os gestores da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL instaurem Tomada de Contas Especial, de conformidade com o que estabelece o art. 8º, §1º, da Lei Complementar Estadual nº 154/1996 e nos moldes da Instrução Normativa nº 21/2007/TCER, com posterior encaminhamento dos resultados para apreciação em autos específicos para cada um dos Convênios, conforme a práxis que vem sendo adotada por esta Corte. Essa situação foi identificada nos seguintes casos (itens 2.7.1 a 2.7.7 deste Relatório Técnico):

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4 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 553 ano III terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

CONVENENTE CONVÊNIO PROC. ADM. VALOR

Federação de Judô de Rondônia 061/PGE/2011 2001/0102/2011 100.000,00

Associação dos Moradores do Jd. Nova República 171/PGE/2009 2001/0226/2011 60.000,00

Instituição de Tec., Ed. e Pesquisa Socioambiental e Cult. do Mamoré 239/PGE/2011 2001/0204/2011 200.000,00

Federação de Quadrilhas, Bois-bumbás, Gr. Folclóricos de RO - FEDERON 061/PGE/2009 2001/0135/2009 470.000,00

Associação Beneficente de Desenvolvimento Social 154/PGE/2009 2001/0216/2009 135.000,00

Assoc. Benef. Clube de Mães, Idosos, Crianças e M. Bº Esp. da Comunidade 149/PGE/2011 2001/0152/2011 200.000,00

4 – RECOMENDAÇÕES AO RELATOR

Mediante a todo o acima exposto, RECOMENDA-SE ao Relator:

4.1 – Defina as responsabilidades e chame ao autos, para o exercício do contraditório e da ampla defesa, os titulares qualificados nos itens 3.1.1.a e 3.1.2.a deste Relatório Técnico;

4.2 – Determinar à Corregedoria Geral da Administração do Estado de Rondônia que proceda à apuração, mediante processo administrativo disciplinar, dos fatos narrados no item 3.2 deste Relatório Técnico, encaminhando o resultado, oportunamente, para apreciação desta Corte;

4.3 – Encaminhe cópia da presente Denúncia ao Ministério Público Estadual para que este apure, no que julgar cabível, os fatos narrados no item 2.5 deste Relatório Técnico, os quais podem configurar, em tese, crime contra a pessoa, tipificáveis no Código Penal;

4.4 – Arbitre prazo razoável para que os gestores da SECEL adotem as medidas relacionadas no item 3.3 deste Relatório Técnico, e encaminhe as comprovações para apreciação desta Corte;

4.5 – Arbitre prazo razoável para que os gestores da SECEL instaurem e processem as Tomadas de Contas Especiais relacionadas no item 3.4 deste Relatório Técnico, e encaminhem os resultados para apreciação desta Corte, em autos apartados e específicos para cada um dos Convênios.

04. Encaminhados os autos ao Parquet de Contas, este fez importantes considerações no Processo, sub examine, apontando supostas irregularidades, em homenagem aos princípios da ampla defesa e do contraditório, pugnou pela concessão de prazo para os responsáveis se manifestarem, in verbis:

10. Conclusão

Por todo o exposto, o Ministério Público de Contas opina:

a) Sejam notificados os responsáveis para apresentação de justificativas conforme segue:

DE RESPONSABILIDADE DO SR. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 1/1/2011 A 21/8/2012

a.1) Infringência ao art. 116, §3º, incisos I a III, da Lei Federal nº 8666/1993 c/c o art. 10, incisos IV e IX, da Portaria Interministerial MPOG n. 507-2011, por realizar o pagamento dos Convênios nºs 259/PGE/2011 (proc. 2001/235/2011) e 184/PGE/2009 (proc. 2001/104/2011), ao Grupo Folclórico Recreativo e Cultural Os Caipiras do Rádio Farol, mesmo após ter sido essa Associação sancionada por esta Corte no Acórdão nº 87/2011-1ª Câmara, de 20/11/2011, em face da ausência de comprovação da regularidade da aplicação dos recursos destinados à execução de Convênio anteriormente celebrado com a Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL.

DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS SRS. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 1/1/2011 A 21/8/2012 E CLEIDIMARA ALVES, SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 12/12/2012 A 10/04/2013:

a.2) Infringência ao art. 116, §3º, incisos I a III, da Lei Federal nº 8666/1993 c/c o art. 10, incisos IV e IX, da Portaria Interministerial MPOG n. 507-2011, por realizar celebrar/promover o pagamento dos Convênios nºs 284/PGE/2012 (proc. 2001/136/2011) e 293/PGE/2012 (proc. 2001/134/2012), ao Grupo Folclórico Recreativo e Cultural Os Caipiras do Rádio Farol, mesmo após ter sido essa Associação sancionada por esta Corte no Acórdão nº 87/2011-1ª Câmara, de 20/11/2011, em face da ausência de comprovação da regularidade da aplicação dos recursos destinados à execução de Convênio anteriormente celebrado com a Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL.

DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS SRS. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 1/1/2011 A 21/8/2012, CLEIDIMARA ALVES, SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 12/12/2012 A 10/04/2013 E ELUANE MARTINS SILVA, ATUAL SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER

a.3) Infringência ao artigo 2º da Lei nº8.666/93 c/c o artigo 37, caput, da Constituição Federal, notadamente aos princípios da legalidade e eficiência, por não regulamentar o uso do espaço público no Centro Cultural da Avenida Sete de Setembro.

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b) Seja determinado ao atual Gestor da SECEL que instaure e conclua processos de Tomadas de Contas Especiais nos seguintes Convênios, devendo os resultados serem encaminhados a essa Corte de Contas para apreciação, no prazo de 90 dias:

d.1) Convênio 061/PGE/2011, celebrado com a Federação de Judô de Rondônia, no valor de R$ 100.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0102/2011);

d.2) Convênio 171/PGE/2009, celebrado com a Associação dos Moradores do Jardim Nova República, no valor de R$ 60.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0226/2011;

d.3) Convênio 239/PGE/2011, celebrado com a Instituição de Tecnologia, Educação e Pesquisa Socioambiental e Cultural do Mamoré, no valor de R$ 200.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0204/2011);

d.4) Convênio 081/PGE/2009, celebrado com a Federação de Quadrilhas, Boi-Bumbás, Gr. Folclóricos de RO – FEDERON, no valor de R$ 470.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0135/2009);

d.5) Convênio 154/PGE/2009, celebrado com a Associação Beneficente de Desenvolvimento Social, no valor de R$ 135.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0216/2009);

d.6) Convênio 149/PGE/2011, celebrado com a Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e M. Bº Esp. da Comunidade, no valor R$ 200.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0152/2011) .

Eis o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

II.a – PRELIMINARMENTE.

05. Em que pese a denúncia não apresentar em alguns pontos evidências claras dos fatos denunciados, com ausência de elementos a corroborar a assertiva lançada no presente caderno processual, em outros, porém, foram atendidos os requisitos de admissibilidade e procedibilidade do art. 50 da Lei complementar n. 154/96, combinado com o art. 80 da Resolução Administrativa n. 005/TCER-96, razão pela qual entendo que a denúncia deve ser conhecida.

II.b – DO SIGILO

06. Como é de ciência, nos termos do que preconiza o § 1º do art. 79 do Regimento Interno do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, a denúncia tramita em caráter sigiloso no âmbito desta Corte.

07. Contudo, cabe ao Relator aferir, casuisticamente, a pertinência ou não da manutenção de referido status, deliberando sobre a publicidade ou restrição dos atos praticados em processos desta natureza.

08. Para tanto, há de se averiguar a materialização das situações carreadas nos incisos I e II do art. 155 do Código de Processo Civil, que impõe a preservação do sigilo em duas situações. A propósito:

Art. 155. Os atos processuais são públicos. Correm, todavia, em segredo de justiça os processos:

I - em que o exigir o interesse público;

II - que dizem respeito a casamento, filiação, separação dos cônjuges, conversão desta em divórcio, alimentos e guarda de menores.

09. E mais: a leitura do inciso LX do art. 5º da Constituição Federal nos leva a crer que eventual manutenção da restrição só se justificaria em defesa da intimidade ou do interesse social. Assim, vejamos:

Art. 5º [...]

[...]

LX - a lei só poderá restringir a publicidade dos atos processuais quando a defesa da intimidade ou o interesse social o exigirem;

10. Diante disso, faz-se necessário apreciar moderadamente se, in casu, verificam-se presentes alguns dos elementos justificadores da manutenção do sigilo.

11. Ademais, penso que a publicação de todo o teor do presente feito não terá o condão de expor a Administração Pública e os agentes públicos envolvidos a qualquer entrave ou embaraço, sendo, pelo contrário, medida fomentadora da aplicação do princípio da publicidade que, também, é inerente à atuação desta Corte de Contas. Por tal razão afasto o sigilo.

Pois bem.

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12. Conforme se viu, tratam os autos de denúncia formulada pelo Senhor Paulo André Roque Lopes Magalhães, Presidente da Associação Beneficente de Enxadristas e Damistas de Rondônia, acerca de supostas irregularidades ocorridas no âmbito da Secretaria de Estado dos Esportes, Cultura e do Lazer.

13. Da documentação encaminhada a Corte extrai-se a ocorrência das irregularidades abaixo:

a. Liberação da quantia de R$ 110.000,00 ao Grupo Folclórico os Caipiras do Rádio Farol, o Convênio n. 197/PGE/2011, mesmo diante de irregularidades graves apontadas no Parecer n° 252/2009, da Controladoria Geral do Estado – CGE e da condenação da entidade por esta Corte de Contas consoante o Acórdão n. 87/2010-1ªCâmara.

14. Embora os gestores da Secel tivessem o conhecimento da tramitação de Processo de Tomada de Contas Especial, Proc. n. 3617/09, assim originada pela Decisão n. 687/09 – 1ª Câmara, instaurado com escopo de apurar possível dano ao erário praticado em vistas do Convênio n. 179/PGE/2008, os responsáveis continuaram a celebrar convênios com o referido Grupo Folclórico, conforme pontuou a Unidade Instrutiva, no quadro abaixo:

*Quadro elaborado pelo Corpo Técnico, fls. 173-v e 174.

15. Ainda que o trânsito em julgado não tivesse ocorrido e pudesse ser cogitado vez que o Acórdão n. 87/2010 - 1ª Câmara que findou por julgar irregular a Tomada de Contas Especial tivesse data de 20 de setembro de 2011, por outro lado, cabia ao gestor prudente o dever de não celebrar convênios e reter eventuais repasses econômicos, dada a gravidade da situação.

16. Neste ponto, considero, a princípio, pertinente a Denúncia, ensejando de bom alvitre que os agentes responsáveis apresentem as justificativas que entenderem necessárias.

b. Possível envolvimento pessoal do Secretário de Estado da SECEL, Sr. Francisco Leilson Celestino de Souza, com o Sr. Ruymar Pereira Lima, integrante do Grupo Folclórico Recreativo e Cultural Os Caipiras do Rádio Farol, bem como infringência ao art. 155 da Lei Complementar n. 68/92 quanto à proibição de servidor público participar de gerência ou administração de empresa privada ;

17. Conforme aduziu o Ministério Público de Contas, não se verificou na instrução dos autos o envolvimento havido entre o Secretário de Estado da Secel, Francisco Leilson Celestino de Souza e Ruymar Pereira de Lima integrante do Grupo Folclórico em tela, pugnando pela improcedência do tópico na denúncia.

18. Já quanto à infringência ao art. 155 da LC n. 68/1992, o Parquet divergiu do entendimento esposado pela Unidade Instrutiva quanto à infringência ao art. 155 da Lei Complementar n. 68/1992, que veda ao servidor público a gerência ou administração de empresa privada, sociedade civil, ou o comércio, a não ser na qualidade de acionista, pugnando não haver qualquer incongruência com a atividade desenvolvida pelo servidor, vez que se tratar de associação sem fins lucrativos.

19. De fato, assiste razão ao representante ministerial. Primeiramente, não há nos autos elementos a corroborar o envolvimento dos agentes supramencionados, porquanto o eventual vínculo havido entre os responsáveis não restou demonstrado, em face da falta de clareza e objetividade deste tópico na presente denúncia, o que por sua vez enseja o afastamento desta questão.

20. Segundo, é bem verdade que o Senhor Ruymar Pereira de Lima é servidor público efetivo do Estado de Rondônia, ocupante do cargo de agente de trânsito, sendo nomeado vice-presidente do Grupo Folclórico Recreativo e Cultural “Os Caipiras Rádio Farol” se configura em uma associação civil, todavia, o aludido grupo é pessoa jurídica que embora de direito privado, não têm finalidade econômica como objetivo e sim a comunhão de esforços em consecução do interesse comum. Neste contexto, não há irregularidade a macular o exercício da atividade desenvolvida pelo servidor no Grupo Folclórico aludido.

c. Fragmentação de despesas;

1 Fls. 21, extrato do SIAFEM. 2 Fls. 22 e 56, extratos do SIAFEM. 3 Fls. 57, extrato do SIAFEM. 4 Processo solicitado mas não encaminhado a esta Corte, conforme motivação da SECEL expressa às fls. 65. 5 Fls. 57, extrato do SIAFEM. 6 Vide nota de rodapé anterior.

PROC. ADM. CONVÊNIO Nº NOTA DE EMPENHO

ENTIDADE VALOR PAGAMENTO

2001/235/2011 259/PGE/2011

327/2011 – 03/10/2011

Grupo Folc. Caipiras do Rádio Farol

5.000,00 OB nº 1239, de 19/12/20111

2001/104/2009 184/PGE/2009 465/2011 – 20/12/2011

Grupo Folc. Caipiras do Rádio Farol

60.000,00 OB nº 419, de 11/6/2012 2

2001/136/2012 284/PGE/2012 Data: 26.07.2012

180/2012 – 12/06/2012

Grupo Folc. Caipiras do Rádio Farol

100.000,00 OB´s nº 798, de 12/12/2012; 926, de 19/12/2012.3

2001/134/2012 293/PGE/20124 Data: 21.08.2012

210/2012 – 28/06/2012

Grupo Folc. Caipiras do Rádio Farol

90.000,00 OB´s nº 797, de 12/12/2012; 927, de 19/12/2012.5

2001/050/2013 NÃO IDENTIFICADO6 120/2013- 09/05/2013

Grupo Folc. Caipiras do Rádio Farol

40.000,00 Não pago

TOTAL 405.000,00

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21. O Denunciante alega que ocorria a fragmentação de despesa para evitar o procedimento licitatório para aquisição equipamento fotográfico e câmeras de vídeo. Todavia, o Corpo Instrutivo e o Ministério Público de Contas pugnaram por desconsiderar tal assertiva, vez que tal apontamento não continha dados objetivos e ou elementos mínimos suficientes a fundamentar eventual irregularidade.

22. Não obstante isso, o Corpo Instrutivo informou, ainda que tem adotado, como tópico nas análises das prestações de contas anuais, a verificação das conformidades nas despesas significativas registradas no SIAFEM – dispensas e inexigibilidades de licitação -, consoante os autos n. 1372/2011 (contas anuais/Secel/2010), 1938/12 (contas anuais/Secel de 2011), e que por tal razão aduziu que este apontamento deveria ser desconsiderado.

23. De bom alvitre rememorar que a dicção do art. 80, caput do Regimento Interno do Tribunal de Contas preceitua claramente que a Denúncia deve estar instruída de indícios concernentes à ilegalidade produzida, considerando as assertivas do Corpo Instrutivo bem como pelo Ministério Público acolho-as pelos seus próprios fundamentos, concluindo pela improcedência deste tópico.

d. Contradições e obscuridades no relatório físico e financeiro da SECEL, de responsabilidade do Sr. Francisco Leilson Celestino de Souza, conforme parecer n. 113/DPC/CGE/2012, da Controladoria Geral do Estado;

24. O Corpo Instrutivo, bem como o Ministério Público de Contas diante às dificuldades em avaliar documentação ilegível, em mídia formato DVD, cotejando com as demais documentações pugnaram, ambos, pela ausência de irregularidades graves que pudessem inquinar a prestação de contas do Convênio n. 190/PGE/2009.

25. Um dos requisitos a serem preenchidos para o conhecimento da denúncia, consoante espeque no art. 80 do RITC é a clareza e objetividade da notícia a ser transmitida. Diante a intricada falta de nitidez da informação, perfilho meu posicionamento ao do Corpo Instrutivo e do Ministério Público pelos seus próprios fundamentos.

e. Que a Associação denunciante vem sofrendo diversas retaliações por parte dos gestores e que o Sr. Ruymar Pereira Lima estaria coagindo a Sra. Maria Izabel de Castro para que a mesma assinasse um documento que lhe outorgasse amplos poderes para administrar um repasse de R$ 180.000,00.

26. Observa-se neste tópico que os fatos narrados na denúncia padecem de elementos mínimos para o seu conhecimento nos termos do art. 80 do RITC, pugnando o Corpo Instrutivo e o Ministério Público de Contas novamente pelo seu não conhecimento.

27. Na mesma direção caminha meu entendimento, vez que tais circunstâncias descritas, além de comportarem avaliação mais complexa, ultrapassando, inclusive, a alçada desta Corte, observo que tal afirmação narrada na denúncia não carrega consigo, os meios hábeis para o seu exame, o que finda pela improcedência do mesmo.

f. Irregularidades ocorridas no Centro Cultural da Avenida Sete de Setembro.

28. Em síntese, o Denunciante alega que estão sendo realizadas cobranças mensais de alunos e pessoas que frequentam o Centro Cultural; ocorrência de festas no interior do Centro Cultural com bebidas alcoólicas; no Centro Cultural existe uma faixa com os dizeres “Curso gratuito”, contudo, a palavra “gratuito” foi encoberta; que não existe nenhum Regimento Interno do Centro Cultural normatizando, por exemplo: a cobrança de taxas, o consumo de bebidas alcoólicas, dentre outras; e que a estrutura da parte da frente do Centro Cultural encontra-se comprometida.

29. Sobre os fatos descritos, a Secretaria Geral de Controle Externo encaminhou dois ofícios à SECEL, solicitando dos dois últimos gestores informações preliminares.

30. Informaram os responsáveis que não se tinha o conhecimento da cobrança por cursos ou do consumo de bebidas alcoólicas no interior do imóvel, apontaram também a omissão do poder público durante muitos anos no referido imóvel, bem como a ausência de regulamentos nas ações e atividades desenvolvidas no local, declararam que os atuais ocupantes das instalações/salas que compõem o prédio, utilizam o espaço de forma inadequada.

31. Asseriram estarem buscando por uma solução administrativa ao caso, contudo, pela dificuldade encontrada, foi encaminhada documentação à Procuradoria Geral do Estado para as providências de estilo.

32. Considerando que os responsáveis não foram instados a defenderem até o presente momento, se faz imperioso, nesta oportunidade que aos agentes públicos seja concedido o direito ao contraditório e a ampla defesa, determinando-se o chamamento aos autos dos Ex-Secretários, Srs. Francisco Leilson Celestino de Souza Filho e Cleidimara Alves, assim como da atual gestora da Secretaria de Estado dos Esportes da Cultura e do Lazer, Sra. Eluane Martins Silva, para apresentação de justificativas, cientificando-lhes, desde logo, das recomendações formuladas pelo Corpo Técnico, fl. 177/178-v.

g. Constatadas diversas irregularidades pela Procuradoria Geral do Estado nas Prestações de Contas dos Convênios celebrados pela SECEL, no exercício de 2011, o então Secretário, Sr. Francisco Leilson Celestino de Souza Filho, continuou a celebrar novos convênios em 2012.

33. Observei que o Denunciante limitou-se a encaminhar no DVD anexado à fl. 44, este contendo imagens de pareceres e relatórios oriundos da Procuradoria Geral do Estado, sem especificar em quais há a ocorrência de irregularidades.

34. Em que pese a dificuldade lançada na denúncia, o Corpo Técnico verificou se tratar de 59 convênios celebrados pela SECEL no período de 2008 a 2011. Sendo que os 15 mais expressivos foram ou serão apreciados pela Corte de Contas em autos específicos.

35. A Unidade Instrutiva apurou que 22 convênios não foram apreciados pela Corte, consubstanciando-se 21 deles em baixos valores, com fontes de recursos predominantemente federal, sujeitos ao Controle do Tribunal de Contas da União.

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36. Em contrapartida, dos 23 convênios restantes, o Corpo Técnico, bem como o Ministério Público de Contas pugnaram no sentido da necessidade da instauração de Tomada de Contas Especial no âmbito da SECEL, nos termos do art. 8º, §1º, da Lei Complementar n. 154/96, em 6 Convênios, em razão de indicativos da ocorrência de situações irregulares com repercussão danosa ao erário, quais sejam: a) Convênio 061/PGE/2011, fls. 84/89; b) Convênio 171/PGE/2009, fls. 90/92; c) Convênio 239/PGE/2011, fls. 93/96; d) Convênio 081/PGE/2009, fls. 104/109; e) Convênio 154/PGE/2009, fls. 110/112; f) Convênio 149/PGE/2011, fls. 81/83.

37. Embora, tenha sido sugerida a conversão em TOMADA DE CONTAS ESPECIAL dos processos mencionados no parágrafo anterior pela Unidade Instrutiva e do Ministério Público de Contas, entendo, data vênia, inicialmente, antes de convertê-los em tal procedimento, imperioso colher a manifestação dos envolvidos acerca das irregularidades suscitadas, vez que, não obstante os autos originarem-se de uma denúncia, propugno que o postulado constitucional da ampla defesa e do contraditório deve ser alçado a sua máxima eficiência, razão pela qual deixo de atender neste momento a sugestão pela conversão em tomada de Contas Especial, para coleta de elementos formadores de um juízo adequado.

h. Convênio n. 085/PGE/2011, cujo repasse é altíssimo no valor de R$ 1.400.000,00, celebrado na gestão do Sr. Francisco Leilson Celestino de Souza filho.

38. Informam o Corpo Instrutivo e Parquet de Contas que este tópico já é objeto de exame nos autos de n. 394/2013 tramitando nesta Corte de Contas.

i. Celebração de novos Convênios de valores altíssimos com algumas entidades cujas Prestações de Contas não foram analisadas, como por exemplo, o Convênio n. 153/PGE/2012.

39. O Corpo Instrutivo informou que solicitou a Administração Pública cópia do Processo Administrativo n. 2001/70/2012, que trata do Convênio n. 153/PGE/2012, celebrado entre o Governo de Rondônia e o Rally Clube de Porto Velho no valor de R$ 390.000,00. Sendo analisado em autos apartados.

III – DO DISPOSITIVO

39. Dessarte, em observância aos princípios constitucionais da ampla defesa e do contraditório, bem como do devido processo legal, art. 5º, LIV e LV, contidos na Carta Magna, em face das irregularidades detectadas pelo Corpo Técnico e do Ministério Público de Contas, baixo os autos em diligência, para:

I – DETERMINAR, a NOTIFICAÇÃO dos interessados com fulcro no art. 97, do RITC, para, querendo se manifestem acerca das supostas irregularidades, abaixo discriminadas:

DE RESPONSABILIDADE DO SR. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 1/1/2011 A 21/8/2012.

I.1) Infringência ao art. 116, §3º, incisos I a III, da Lei Federal nº 8666/1993 c/c o art. 10, incisos IV e IX, da Portaria Interministerial MPOG n. 507-2011, por realizar o pagamento dos Convênios nºs 259/PGE/2011 (proc. 2001/235/2011) e 184/PGE/2009 (proc. 2001/104/2011), ao Grupo Folclórico Recreativo e Cultural Os Caipiras do Rádio Farol, mesmo após ter sido essa Associação sancionada por esta Corte no Acórdão nº 87/2011-1ª Câmara, de 20/11/2011, em face da ausência de comprovação da regularidade da aplicação dos recursos destinados à execução de Convênio anteriormente celebrado com a Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL.

DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS SRS. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 1/1/2011 A 21/8/2012 E CLEIDIMARA ALVES, SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 12/12/2012 A 10/04/2013:

I.2) Infringência ao art. 116, §3º, incisos I a III, da Lei Federal nº 8666/1993 c/c o art. 10, incisos IV e IX, da Portaria Interministerial MPOG n. 507-2011, por realizar celebrar/promover o pagamento dos Convênios nºs 284/PGE/2012 (proc. 2001/136/2011) e 293/PGE/2012 (proc. 2001/134/2012), ao Grupo Folclórico Recreativo e Cultural Os Caipiras do Rádio Farol, mesmo após ter sido essa Associação sancionada por esta Corte no Acórdão nº 87/2011-1ª Câmara, de 20/11/2011, em face da ausência de comprovação da regularidade da aplicação dos recursos destinados à execução de Convênio anteriormente celebrado com a Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL.

DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS SRS. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 1/1/2011 A 21/8/2012, CLEIDIMARA ALVES, SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 12/12/2012 A 10/04/2013 E ELUANE MARTINS SILVA, ATUAL SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER.

I.3) Infringência ao artigo 2º da Lei nº8.666/93 c/c o artigo 37, caput, da Constituição Federal, notadamente aos princípios da legalidade e eficiência, por não regulamentar o uso do espaço público no Centro Cultural da Avenida Sete de Setembro.

DE RESPONSABILIDADE SOLIDÁRIA DOS SRS. FRANCISCO LEILSON CELESTINO DE SOUZA FILHO, SECRETÁRIO DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 1/1/2011 A 21/8/2012 E CLEIDIMARA ALVES, SECRETÁRIA DE ESTADO DOS ESPORTES, DA CULTURA E DO LAZER, NO PERÍODO DE 12/12/2012 A 10/04/2013.

I.4) Em razão dos pareceres da Controladoria Geral do Estado de Rondônia, que apontou a existência de graves irregularidades nos convênios celebrados no âmbito da SECEL, abaixo descritas:

b.1) Convênio 061/PGE/2011, celebrado com a Federação de Judô de Rondônia, no valor de R$ 100.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0102/2011), a Controladoria Geral do Estado aponta:

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b.1.1) Realização de despesas sem licitação, no valor total de R$ 64.900,00 (sessenta e quatro mil e novecentos reais), com as empresas Hotel Ecos Ltda. e Public Haus;

b.1.2) Contratação de empresa (Dias e Costa Ltda. ME) para fornecimento de serviços de locação de ônibus e sonorização, totalizando R$ 15.000,00 (quinze mil reais), sem que o fornecedor estivesse habilitado para comercializar com tais objetos;

b.1.3) Pagamentos das despesas mediantes saques em dinheiro, sem emissão de cheques nominais, prejudicando a transparência da aplicação dos recursos;

b.2) Convênio 171/PGE/2009, celebrado com a Associação dos Moradores do Jardim Nova República, no valor de R$ 60.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0226/2011, a Controladoria Geral do Estado aponta:

b.2.1) Apresentação da nota fiscal nº 48, da empresa Gabi Multi Som, no valor de R$ 60.000,00 (sessenta mil reais), com evidências de rasuras e adulteração de valores;

b.3) Convênio 239/PGE/2011, celebrado com a Instituição de Tecnologia, Educação e Pesquisa Socioambiental e Cultural do Mamoré, no valor de R$ 200.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0204/2011), a Controladoria Geral do Estado aponta:

b.3.1) A Convenente realizou certames licitatórios (Convites nºs 09, 10, 11 e 12/2011) cujos objetos do avisos publicados na imprensa divergem dos objetos adjudicados;

b.3.2) Os fornecedores que venceram os referidos certames não estavam habilitados para fornecimento dos objetos a eles adjudicados;

b.4) Convênio 081/PGE/2009, celebrado com a Federação de Quadrilhas, Boi-Bumbás, Gr. Folclóricos de RO – FEDERON, no valor de R$ 470.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0135/2009), a Controladoria Geral do Estado aponta;

b.4.1) Realização de despesas sem o devido procedimento licitatório;

b.4.2) Contratação de despesas com serviços de locação de som, iluminação para rodeios e banheiros químicos, bem como com serviços de montagem de arquibancadas, palcos e camarotes, cujos fornecedores não tinham habilitação técnica para desempenhar as tarefas correlatas (entre elas: Distribuidora Global e Técnica Paraná);

b.4.3) Ausência de cópia de cheque nominal para o pagamento de R$ 6.000,00 (seis mil reais) a trabalhadores autônomos;

b.4.4) Ausência de cópia de cheque nominal e apresentação de nota fiscal genérica, emitida pela empresa F. R. Eventos e Festas, no valor de R$ 12.000,00 (doze mil reais);

b.4.5) Ausência de comprovante (nota fiscal) do fornecedor Varejão Popular, no montante de R$ 6.000,00 (seis mil reais);

b.4.6) Pagamento de tarifas bancárias utilizando verbas do Convênio, situação vedada no instrumento de convênio;

b.5) Convênio 154/PGE/2009, celebrado com a Associação Beneficente de Desenvolvimento Social, no valor de R$ 135.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0216/2009), a Controladoria Geral do Estado aponta;

b.5.1) realização de despesas sem licitação;

b.5.2) pagamentos das despesas mediantes saques em dinheiro, sem emissão de cheques nominais, prejudicando a transparência da aplicação dos recursos.

b.6) Convênio 149/PGE/2011, celebrado com a Associação Beneficente Clube de Mães, Idosos, Crianças e M. Bº Esp. da Comunidade, no valor R$ 200.000,00 (Processo Administrativo n. 2001/0152/2011), a Controladoria Geral do Estado aponta:

b.6.1) realização de despesas sem licitação;

b.6.2) despesas realizadas com reiterada desobediência à legislação vigente.

II – REMETA-SE, cópia do relatório técnico (fls. 170/183), bem como do Parecer Ministerial (fls. 188/199);

III – PUBLIQUE-SE;

IV – JUNTE-SE este decisum aos autos em epígrafe.

Após a manifestação ou não das partes interessadas no item I desta Decisão encaminhem os presentes autos ao Corpo Instrutivo e ao Ministério Público de Contas.

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À Assistência de Gabinete para que adote as devidas providências.

Ao Departamento do Pleno para cumprimento do que ora se determina.

Cumpra-se e, para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho-RO, 06 de novembro de 2013.

Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N°.: 1361/2007-TCER INTERESSADO: Wilber Carlos dos Santos Coimbra ASSUNTO: Reserva Remunerada ÓRGÃO DE ORIGEM: Polícia Militar do Estado de Rondônia RELATOR: Conselheiro Davi Dantas da Silva

DECISÃO n° 211/2013

CUMPRIMENTO DE DECISÃO – PELO ARQUIVAMENTO.

Retornam a esta relatoria os presentes autos, que consistem na apreciação da legalidade, para fins de registro, do ato concessório de reserva remunerada do PM 1ª Classe RE n° 06521-8 Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

O ato concessório, em análise, foi apreciado na sessão ordinária realizada no dia 14 de agosto de 2013, ocasião em que a 2ª Câmara desta Corte, por unanimidade, prolatou a Decisão nº 298/2013, como segue:

“RESERVA REMUNERADA – INVESTIDURA EM CARGO ELETIVO – POSTERIOR ASSUNÇÃO AO CARGO DE CONSELHEIRO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO – DESNECESSIDADE DE CONCESSÃO DO ATO DE DESAPOSENTADORIA – APLICAÇÃO DE INSTITUTOS DEFINIDOS DE REGRAMENTO PRÓPRIO (reserva remunerada e, posterior, licenciamento “ex-officio” – art. 94, VIII e art. 113 do Decreto-Lei n° 09-A/82). UNANIMIDADE.

I - Considerar legal o ato concessório de transferência para a reserva remunerada do Senhor Wilber Carlos dos Santos Coimbra, PM 1º Classe RE 06521-8, CPF n° 361.654.762-87, consubstanciado na Portaria nº 19/DP-6, de 17 de janeiro de 2007, publicada no D.O.E. n° 0701, de 23.2.2007, com fulcro no artigo 93, inciso I; artigo 52, inciso III, e o artigo 94, inciso VIII, do Decreto-Lei n° 09-A/82;

II - Determinar o registro do ato nesta Corte, nos termos do artigo 49, inciso III, alínea “b”, da Constituição Estadual, combinado com o artigo 37, II, da Lei Complementar n° 154/96 e artigo 54 do Regimento Interno desta Corte de Contas;

III – Determinar à Polícia Militar do Estado de Rondônia que adote medidas tendentes a:

a) emitir o ato de extinção da reserva remunerada com data retroativa a 30 de junho de 2010, em virtude da nomeação do Ex-Policial Militar Wilber Carlos dos Santos Coimbra para o cargo de Conselheiro do Tribunal de Contas a partir do dia 1º de julho de 2010, publicá-lo e encaminhar cópia ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia - Iperon, comunicando a medida, para as devidas providências; e

b) formalizar o ato de licenciamento “ex officio” do Ex-Policial Militar a partir de 1º de julho de 2010 e remeter cópia ao Iperon.

IV – Determinar ao Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado – Iperon que adote providências no sentido de anular o ato de desaposentação do Ex-Policial Militar Wilber Carlos dos Santos Coimbra, aplicando-se o artigo 93, inciso I; artigo 52, inciso III; artigo 94, inciso VIII, e artigo 113, todos do Decreto-Lei n° 09-A/82;

V – Advertir o órgão de origem que proceda com mais cuidado na aferição do tempo de serviço/contribuição, para fins de aposentadoria, dos seus servidores; e

VI – Sobrestar os autos no Departamento da 2ª Câmara para acompanhamento do feito.”

Regularmente notificados, o presidente do instituto previdenciário estadual e o comandante da policia militar do Estado enviaram documentos de fls. 147/148 e fls. 152/154, com o fito de demonstrar o cumprimento do aresto em tela.

É o relatório.

Com o envio dos documentos, por parte dos órgãos competentes, evidencia-se o fiel cumprimento da Decisão n° 298/2013 – 2ª CÂMARA, haja vista que o ato de reserva foi registrado, conforme a certidão de registro de fl. 134, bem como foi expedido o licenciamento “ex officio”, nos termos da Portaria n° 570/DP-3, de 23.09.2013 (fl. 148) e o ato de desaposentação foi devidamente cancelado, consoante o ato de cancelamento à fl. 153.

Por essas razões, considerando evidente o cumprimento integral das determinações desta Corte, só me resta na oportunidade, decidir monocraticamente como segue:

I – Considerar cumprida a Decisão n° 298/2013 – 2ª CÂMARA, pois foram devidamente observadas as determinações contidas na aludida Decisão, conforme visto no corpo desta decisão;

II – Dar ciência desta Decisão Monocrática aos órgãos competentes (IPERON e Polícia Militar), informando-lhes que o seu inteiro teor, encontra-se disponível no sítio deste Tribunal de Contas (tce.ro.gov.br);

III – Após os trâmites legais, proceda-se ao arquivamento.

Porto Velho, 11 de novembro de 2013.

DAVI DANTAS DA SILVA Conselheiro Relator

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Poder Legislativo

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 2443/2013-TCER INTERESSADO: Assembléia Legislativa do Estado de Rondônia ASSUNTO: Relatório de Gestão Fiscal – Segundo Quadrimestre/2013 RESPONSÁVEL: José Hermínio Coelho – Presidente – CPF 117.618.978-61 RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

EMENTA: Direito Financeiro. Lei de Responsabilidade Fiscal. Relatório de Gestão Fiscal. Despesa Total com Pessoal. Adequação ao limite máximo legal. Evidência de adoção de medidas de recondução ao limite máximo legal: Gestão Fiscal responsável. Extrapolação ao limite prudencial: expedição de alerta sobre as vedações previstas no art. 22, Parágrafo Único, e incisos, da LRF. Dever de continuidade à adoção de medidas ajustes com vista à recondução ao limite legal. A não adoção de ajuste repercutirá gravemente na Gestão Fiscal e nas Contas Anuais.

Decisão nº 291/2013/GCESS

Vistos, etc.

Versam os presentes autos sobre o exame do Relatório de Gestão Fiscal relativo ao Segundo Quadrimestre de 2013, da Assembléia Legislativa do Estado, de responsabilidade do Deputado José Hermínio Coelho, na condição de Presidente daquele Poder, tendo por escopo contrastar a despesa total com pessoal em relação à Receita Corrente Líquida do Estado, notadamente quanto à adequação ao limite fixado no art. 20, II, “a” da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Convém ressalvar que a decisão tem o propósito apenas de expedir alerta, sem a necessidade do franqueamento ao contraditório por não se tratar de procedimento contencioso. Por conseguinte, o contencioso da Gestão Fiscal far-se-á somente no exame do RGF do Terceiro Quadrimestre/2013, no contexto do julgamento das contas anuais do Poder Legislativo.

Do RGF do Primeiro Quadrimestre/2013

Antes de adentrar ao exame de mérito, impende fazer breve incursão ao Relatório de Gestão Fiscal relativo ao Primeiro Quadrimestre/2013, que possui nexo de interdependência com o atual, visto que o Tribunal de Contas impugnou as despesas excluídas indevidamente do cômputo da despesa total com pessoal, no que resultou a expedição de alertas e advertências ao Chefe do Poder Legislativo.

No RGF do Primeiro Trimestre/2013 a Despesa Líquida com Pessoal (DLP) do Legislativo teve o seguinte desempenho em relação à Receita Corrente Líquida do Estado:

Receita Corrente Líquida R$ 4.564.270.632,23

Receita Líquida com Pessoal R$ 90.805.606,10

% Despendido 1,99%

Limite de Alerta (90%) 1,76%

Limite Prudencial (95%) 1,86%

Limite Máximo 1,96%

Todavia, de acordo com o entendimento do Corpo Técnico, por mim acolhido, foram excluídas despesas que a remansosa jurisprudência considera de natureza remuneratória, consoante colacionadas no voto condutor da decisão. Assim, o total verdadeiro da Despesa Líquida com Pessoal no Primeiro Quadrimestre/2013 alcançou o percentual de 2,01%, portanto, além do limite máximo legalmente permitido (1,96% da RCL).

As despesas de natureza remuneratória, que foram excluídas indevidamente do cômputo da Despesa Líquida com Pessoal (DLP), consistiram nas seguintes:

I – Despesas com Obrigações Patronais sobre 13º Salário das Rescisões;

II – Despesas com Abono de Permanência; e

III – Despesas com Abono

Com efeito, em consonância com o meu voto enquanto Relator, o Tribunal de Contas prolatou a Decisão nº 101/2013-Pleno, nos seguintes termos, verbis:

DECISÃO Nº 101/2013 - PLENO

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“Direito Financeiro. Lei de Responsabilidade Fiscal. Relatório de Gestão Fiscal. Despesa Total com Pessoal. Inclusão de despesas de caráter remuneratório: obrigações patronais sobre 13º salário das rescisões, abono de permanência e abono provisório. Extrapolação dos limites. Necessidade de adoção de medidas de ajuste urgente: a não adoção de ajuste repercutirá gravemente na Gestão Fiscal e nas contas anuais. Unanimidade”.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de Relatório de Gestão Fiscal – primeiro quadrimestre de 2013, da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro EDÍLSON DE SOUSA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Alertar o Presidente do Poder Legislativo, ou quem estiver lhe sucedendo, que a meta de recondução de pelo menos 1/3 (um terço) das despesas excedentes com pessoal, no primeiro quadrimestre do presente exercício, em juízo provisório, não foi alcançada, o que impõe o dever de adoção imediata de medidas voltadas à recondução aos limites fixados no artigo 20, II, “a”, da Lei de Responsabilidade Fiscal, no segundo quadrimestre que se encerra no próximo mês de agosto, sob pena de ensejar, se mantida a presente conclusão de inobservância do preconizado pela Lei de Responsabilidade Fiscal, a reprovação das contas anuais, sem prejuízo das demais sanções previstas na legislação;

II – Dar ciência ao Presidente da Assembléia Legislativa de que as despesas com abono provisório (Lei nº 2.935/2012), com as obrigações patronais incididas sobre o décimo terceiro salário das rescisões, bem como com as relacionadas ao 1/3 (um terço) constitucional de férias serão consideradas pelo Tribunal de Contas, por ocasião da apuração dos limites do artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, como despesa com pessoal de caráter remuneratório, ainda no segundo quadrimestre deste exercício;

III – Dar ciência ao Presidente do Poder Legislativo de que as despesas com abono de permanência serão consideradas pelo Tribunal de Contas, por ocasião da apuração dos limites do artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, como despesa com pessoal de caráter remuneratório a partir do terceiro quadrimestre deste exercício, nos termos da fundamentação do voto;

IV – Advertir da impossibilidade de admitir pessoal, mesmo que em substituição, enquanto persistir a realização de despesa com pessoal acima do limite prudencial (95%), nos termos do artigo 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal;

V – Dar ciência ao Presidente do Tribunal de Contas de que as despesas com abono de permanência serão consideradas pelo Tribunal de Contas, por ocasião da apuração dos limites do artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, como despesa com pessoal de caráter remuneratório a partir do terceiro quadrimestre deste exercício, nos termos da fundamentação do voto;

VI – Dar conhecimento do voto e desta Decisão ao Presidente do Poder Legislativo e ao Presidente do Tribunal de Contas; e

VII – Encaminhar os autos à Secretaria de Processamento e Julgamento para a adoção das medidas de estilo, após deverão os autos ser apensados ao processo da prestação de contas anual da Assembléia Legislativa.

Do RGF do Segundo Quadrimestre/2013

No tocante à transparência da Gestão Fiscal, o Corpo Técnico considerou atendidos os preceitos legais do art. 54 c/c §§ 2º e 3º do art. 55 da Lei de Responsabilidade Fiscal, bem como do art. 7º, II, “a”, da Instrução Normativa nº 013/TCE-RO-2006, que tratam do prazo de remessa ao Tribunal de Contas, e da publicação no Diário Eletrônico da ALE, conforme consta do Relatório às fls. 81-v.

Em relação ao Demonstrativo da Despesa com Pessoal – Anexo I -, o cálculo da Despesa Líquida com Pessoal deu-se da seguinte forma:

Despesa Bruta com Pessoal.......R$ 124.334.419,63

(-) Despesas não computadas.....R$ 34.303.906,28

Despesa Líquida com pessoal.....R$ 90.030.513,35

Por sua vez, a evolução da Despesa Líquida com Pessoal assim se apresenta:

Período RCL DLP % Lim.Prud. Legal

3º Quadr/2012 4.597.696.093,62 92.218.284,54 2,01 1,86 1,96

1º Quadr/2013 4 564.270.632,23 90.805.606,10 1,99 1,86 1,96

2º Quadr/2013 4 613.514.032,96 90.030.513,35 1,95 1,86 1,96

Em resumo, a Despesa Líquida com Pessoal do Legislativo, no Segundo Quadrimestre/2013, no total de R$ 90.030.513,35 (noventa milhões, trinta mil, quinhentos e treze reais e trinta e cinco centavos), correspondeu 1,95% da Receita Corrente Líquida do Estado, o que evidencia adequação ao limite máximo (1,96% da RCL) fixado pelo art. 20, II, “a”, da Lei de Responsabilidade Fiscal.

De outro tanto, o percentual apurado (1,95% da RCL) indica extrapolação aos limites de alerta (1,76% da RCL) e prudencial (1,86 da RCL), a que alude os arts. 59, § 1º, II e 22, Par. Único, respectivamente, ambos da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Das despesas não computadas no total da Despesa Líquida com Pessoal

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As despesas não computadas no total da Despesa Líquida com Pessoal importaram em R$ 34.303.906,28 (trinta e quatro milhões, trezentos e três mil, novecentos e seis reais e vinte e oito centavos), da seguinte forma:

a) Indenizações e restituições trabalhistas, correspondente a R$ 32.766.332,17 (trinta e dois milhões, setecentos e sessenta e seis mil, trezentos e trinta e dois reais e dezessete centavos), assim detalhadas:

a.1) Ajuda de custo – R$ 7.970,00;

a.2) Indenizações e restituições trabalhistas – R$ 22.753.459,57;

a.3) IRRF – Parecer Prévio TCERO nº 056/2002 – R$ 8.702.892,73; e

a.4) Abono pecuniário de férias – R$ 154.428,64;

a.5) Abono permanência – R$ 213.640,50;

a.6) Terço Constitucional de Férias – R$ 933.940,73

b) Despesas de exercícios anteriores – R$ 114.592,11 (cento e quatorze mil, quinhentos e noventa e um reais e onze centavos);

c) Inativos e pensionistas com recursos vinculados – R$ 1.422.982,00 (um milhão, quatrocentos e vinte e dois mil, novecentos e oitenta e dois reais).

Em relação às despesas relativas ao Abono de Permanência, a despeito de o Tribunal de Contas ter considerado como de natureza remuneratória, contudo a teor do item III da Decisão nº 101/2013, somente serão consideradas nessa condição a partir do Terceiro Quadrimestre, veja-se:

III – Dar ciência ao Presidente do Poder Legislativo de que as despesas com abono de permanência serão consideradas pelo Tribunal de Contas, por ocasião da apuração dos limites do artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal, como despesa com pessoal de caráter remuneratório a partir do terceiro quadrimestre deste exercício, nos termos da fundamentação do voto. (grifei).

Cabe destacar que as despesas relativas ao terço constitucional de férias (R$ 933.940,73), embora sinalizadas como de caráter remuneratório no cômputo do Segundo Quadrimestre/2013, nos termos da Decisão nº 101/2013-Pleno, contudo em solução de consulta a Corte de Contas a considerou de caráter indenizatório, porquanto dedutível do cômputo dos gastos com pessoal, consoante o Parecer Prévio nº 9/2013-Pleno, veja-se:

PARECER PRÉVIO Nº 9/2013 - PLENO

“Consulta. Terço constitucional de férias. Limite de gastos com pessoal previsto na Lei Complementar nº 101/2000. Natureza jurídica. Finalidade. Férias. Preservar a saúde física e psíquica. Reforço financeiro. Caráter indenizatório. Entendimento jurisprudencial. Uniformização. Secretaria do Tesouro Nacional. Natureza da verba recebida. Indenizatória. Dedução do cômputo com gastos de pessoal na apuração dos limites do artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal. Possibilidade. Unanimidade”.

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, reunido em Sessão Extraordinária realizada em 21 de agosto de 2013, na forma dos artigos 84, § 1° e 2°, e 85 do Regimento Interno, conhecendo da Consulta formulada pelo Deputado José Hermínio Coelho, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado de Rondônia, por unanimidade de votos, em consonância com o Voto do Conselheiro Relator EDÍLSON DE SOUSA SILVA.

É DE PARECER que se responda a Consulta nos seguintes termos:

I - As despesas decorrentes do pagamento do terço constitucional deverão ser deduzidas do cômputo com gastos de pessoal no momento da apuração dos limites de que trata o artigo 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal;

II - Dar conhecimento do teor deste Parecer Prévio ao Consulente, ao Governador do Estado, ao Presidente do Poder Judiciário, ao Presidente do Tribunal de Contas, ao Procurador-Geral de Justiça, ao Defensor Público-Geral, aos Secretários de Finanças e de Planejamento do Estado, arquivando-se aos autos em seguida; e

III - Ao Departamento do Pleno para cumprimento.

O Relatório Instrutivo produzido pelo Corpo Técnico, acostado às fls. 81/84-v, conclui que a Gestão Fiscal da Assembléia Legislativa, relativa ao Segundo Quadrimestre/2013, de responsabilidade do Deputado Estadual José Hermínio Coelho, Presidente da ALE/RO, atendeu às disposições do art. 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal (LC 101/2000), no que tange à recondução da despesa líquida com pessoal ao limite máximo legalmente previsto, que alcançou 1,95% da RCL.

Não obstante tenha considerado a Gestão Fiscal responsável por adequação ao limite legal (1,96%), o Corpo Técnico pugnou pela expedição de alerta em face da extrapolação da despesa com pessoal ao limite prudencial de 1,86%, posto ter alcançado 1,95% da RCL, especificamente quanto às vedações previstas no art. 22, Parágrafo Único, I, II, III, IV e V, da Lei Complementar 101/2000, verbis:

Art. 22 - A verificação do cumprimento dos limites estabelecidos nos arts. 19 e 20 será realizada ao final de cada quadrimestre.

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Parágrafo único. Se a despesa total com pessoal exceder a 95% (noventa e cinco por cento) do limite, são vedados ao Poder ou órgão referido no art. 20 que houver incorrido no excesso:

I - concessão de vantagem, aumento, reajuste ou adequação de remuneração a qualquer título, salvo os derivados de sentença judicial ou de determinação legal ou contratual, ressalvada a revisão prevista no inciso X do art. 37 da Constituição;

II - criação de cargo, emprego ou função;

III - alteração de estrutura de carreira que implique aumento de despesa;

IV - provimento de cargo público, admissão ou contratação de pessoal a qualquer título, ressalvada a reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança;

V - contratação de hora extra, salvo no caso do disposto no inciso II do § 6o do art. 57 da Constituição e as situações previstas na lei de diretrizes orçamentárias.

De todo o exposto, a despeito da extrapolação ao limite máximo no Primeiro Quadrimestre/2013 (2,01% da RCL), no Segundo Quadrimestre/2013 ora sub examine, o gestor adotou medidas que reconduziram o total das despesas com pessoal ao parâmetro de 1,95% da RCL, portanto, devidamente ajustada ao limite máximo legal (1,96% da RCL), consoante previsto no art. 20, II, “a” da Lei de Responsabilidade Fiscal.

Assim sendo, sob esse aspecto verifico que o gestor observou o alerta que lhe fora dado quanto ao dever de recondução ao limite legal das despesas com pessoal, nos termos do item I da Decisão nº 101/2013-Pleno, que trata do exame do RGF do Primeiro Quadrimestre/2013.

No tocante aos alertas consignados nos demais itens da aludida decisão, de igual modo verifico devidamente atendidos. No entanto, em relação às despesas com abono de permanência, cabe observar que no exame do Terceiro Quadrimestre/2013, em razão do caráter remuneratório, deverão ser incluídas no cômputo da despesa total com pessoal, nos termos do item III da decisão em comento.

Por derradeiro, cabe alertar ainda ao gestor sobre o dever de dar continuidade às medidas de ajustes voltadas à recondução da despesa total com pessoal ao limite prudencial, correspondente ao percentual de 1,86% da RCL, que deverá ser apurado quando do exame do RGF do Terceiro Quadrimestre/2013, em consonância com as contas anuais do mesmo exercício.

Em tais condições, decido:

I – Considerar que a Gestão Fiscal da Assembléia Legislativa do Estado, relativa ao Segundo Quadrimestre de 2013, de responsabilidade do Deputado Estadual José Hermínio Coelho, Presidente da Mesa Diretora, ATENDEU aos pressupostos de responsabilidade fiscal exigidos pela Lei Complementar nº 101/2000, em razão da adoção das medidas de ajustes com vista ao retorno da despesa total com pessoal aos limites legais, bem como à adequação ao limite máximo fixado no art. 20, II, “a”, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

II – Alertar o Presidente do Poder Legislativo, ou quem lhe estiver sucedendo, quanto ao dever de dar continuidade à trajetória de retorno do total da despesa com pessoal ao limite prudencial, correspondente a 1,86% da Receita Corrente Líquida do Estado, que deverá ser apurado quando do exame do RGF relativo ao Terceiro Quadrimestre/2013, nos termos do art. 23 da Lei de Responsabilidade Fiscal;

III – Reiterar a advertência o Presidente do Poder Legislativo, ou quem lhe estiver sucedendo, sobre o consignado no item IV da Decisão nº 101/2013-Pleno, no tocante à impossibilidade de admitir pessoal, mesmo que em substituição, enquanto persistir a realização de despesa com pessoal acima do limite prudencial (1,86% da RCL), notadamente quanto às vedações previstas no art. 22, Parágrafo Único, I, II, III, IV e V, da Lei de Responsabilidade Fiscal;

IV – Advertir o Presidente do Poder Legislativo, ou quem lhe estiver sucedendo, sobre o dever de incluir as despesas com abono de permanência no rol da despesa total com pessoal, em razão do caráter remuneratório, que deverá ser exigido quando do exame do RGF relativo ao Terceiro Quadrimestre/2013, nos termos do item III da Decisão nº 101/2013-Pleno;

V – Dar ciência do teor da decisão ao Presidente do Poder Legislativo Estadual.

Publique-se,

Registre-se,

Cumpra-se.

Para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho, 7 de novembro de 2013.

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

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DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 3855/2013 INTERESSADO: PRESIDENTE DA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE RONDÔNIA – HERMÍNIO COELHO ASSUNTO: EDITAL DE LICITAÇÃO – PREGÃO PRESENCIAL N. 015/2013/CPP/ALE/RO – PROC 840/2013-61/SCL/ALE/RO – FORNECIMENTO E INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE AR CONDICIONADO PARA O EDIFÍCIO SEDE DA ALE. UNIDADE: ALE – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

DECISÃO n. 293/2013/GCESS

Vistos.

Os autos versam sobre análise da legalidade da licitação na modalidade de Pregão Presencial n. 001/2013/CPP/ALE/RO, do tipo menor preço global, deflagrada pela Assembleia Legislativa de Rondônia, com o objetivo de contratar empresa especializada no fornecimento e instalação de sistema de ar condicionado e ventilação mecânica, com sistema de expansão direta com tecnologia de fluxo de refrigerante variável (VRF) e sistema de expansão indireta com unidades resfriadoras de líquido de auto rendimento, condensação a ar (CHILLER) e unidades de tratamento de ar com recuperadores de calor, os quais serão instalados nas edificações do Edifício Sede da ALE/RO em Porto Velho.

Por meio do ofício n. 356/2013 - 5ª PJ/1ªTIT, o douto Promotor de Justiça Alzir Marques Cavalcante Junior encaminhou cópia do processo administrativo n. 0000840/2013-61/SCL/ALE/RO para que seja analisado pelo corpo técnico deste egrégio Tribunal de Contas, uma vez que há denúncia de direcionamento do certame junto ao Ministério Público.

O Edital de Licitação de Pregão Presencial n. 015/2013/CPP/ALE/RO foi publicado no DOE n. 157, de 11 de outubro de 2013 e previu a data de abertura para o dia 13/11/2013 – fl. 8.

O Controle Externo, nas manifestações de fls. 290/293 e 294/297, apontou as seguintes irregularidades: i – ausência de cronograma financeiro e de elementos técnicos indispensáveis que fundamentam o objeto, bem como inexiste orçamento elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação dos serviços licitados (inciso III, do art. 3º da Lei n. 10.520/2002); ii – inserção nos itens 11.5.3 e 11.5.4 do Edital de cláusula restritiva quanto à qualificação técnica (art. 3º da Lei n. 8.666/93); iii – não apresentação das Anotações de Responsabilidades Técnicas – ART’s, referente ao projeto básico e planilha orçamentária (art. 1º da Lei n. 6.496/77 e Resolução do CONFEA n. 1025/2009); iv – ausência de parecer jurídico sobre o processo licitatório (art. 23, IX, do Decreto Estadual n. 12.234/06); v – adoção da modalidade de pregão presencial em detrimento da eletrônica; e vi – outras irregularidades formais.

Ao final, sugeriu que a Assembleia Legislativa fosse instada a manifestar-se sobre os apontamentos técnicos e concluiu que o edital da forma que se encontra é ilegal e impede o prosseguimento do certame.

O Ministério Público de Contas deixa de ser ouvido nesta oportunidade tendo em vista a relevância e urgência do caso, sendo sua manifestação diferida.

É o relatório.

Decido.

Em sede de cognição sumária passo à análise.

Os autos versam sobre análise de Edital de Licitação na modalidade Pregão Presencial n.º 015/2013/CPP/ALE/RO, deflagrado pela Assembleia Legislativa de Rondônia, tendo por objeto o fornecimento e instalação de

sistemas de ar condicionado para atender a instalação da nova sede do legislativo estadual.

Tecnicamente, o objeto licitado traz as seguintes especificações:

Contratação de empresa especializada para fornecimento e instalação de sistema de ar condicionado e ventilação mecânica, com sistemas de expansão direta, com Tecnologia de Fluxo de Refrigerante Variável (VRF), e expansão indireta, com unidades resfriadoras de líquido de auto rendimento, condensação a ar (CHILLER) e unidades de tratamento de ar com recuperadores de calor, os quais serão instalados nas edificações do Edifício Sede da ALE/RO.

I – Da modalidade do pregão presencial

Na leitura inicial, observa-se que a modalidade procedimental de licitação adotada pela Assembleia Legislativa foi o pregão presencial, com base na Lei n. 10.520/2002 e Decreto Estadual n. 12.234/2006 e LC n. 123/2006, sem, contudo, haver justificativa para sua adoção.

A opção pelo pregão presencial sem qualquer justificativa plausível encontra óbice no entendimento preconizado por esta Corte de Contas e pelo Tribunal de Contas da União.

O Tribunal de Contas da União admite a opção pelo pregão presencial quando o órgão promotor da licitação não dispuser de estrutura eletrônica compatível com a outra modalidade ou quando as limitações de recursos de tecnologia da informação no mercado local não permitir a competitividade.

Nem mesmo situações adversas como a necessidade de envio de elevado número de documentos, croquis, plantas e informações, são toleradas para justificar a opção pelo pregão presencial, conforme Acórdão nº 1.099/2010, do Plenário do TCU.

O Decreto n. 5.504, de 5 de agosto de 2005, estabeleceu que nas licitações realizadas com a utilização de recursos repassados pela União, para aquisição de bens e serviços comuns, será obrigatório o emprego da modalidade pregão, preferencialmente o eletrônico (art. 4º). Com efeito, a preterição do pregão na sua forma eletrônica exigirá justificativa motivada.

Por outro lado, no âmbito do Estado de Rondônia, vigora a Lei n. 3.179/2013, que assim dispôs:

Art. 1º. Como forma de incentivar o desenvolvimento regional, através da valorização das empresas sediadas no Estado de Rondônia, os Poderes do Estado, o Ministério Público do Estado, o Tribunal de Contas do Estado e a Defensoria Pública do Estado deverão priorizar em suas licitações, sempre que possível, a modalidade do Pregão Presencial.

Independente da aferição da constitucionalidade ou não do ato normativo, tenho por certo que a Assembleia Legislativa deveria, pelo menos, demonstrar que a adoção da modalidade do pregão presencial tinha por finalidade “incentivar o desenvolvimento regional, através da valorização das empresas sediadas no Estado de Rondônia”.

Não há qualquer fundamento que justifique a adoção da modalidade pregão presencial.

Pelo contrário, a complexidade do objeto do certame sequer possibilita a participação de empresas sediadas no âmbito deste Estado, e isso restou comprovado pelos documentos colacionados nos autos, pois os orçamentos com as cotações de preços levantados pela Assembleia Legislativa foram solicitados de empresas sediadas no Estado de São Paulo e Pernambuco, a saber: Assistec Serviços Técnicos Ltda (SP), Daikin Mcquay Ar Condicionado do Brasil Ltda (PE) e Newset integrando soluções (SP).

Com efeito, o comportamento da Assembleia Legislativa de Rondônia é no mínimo contraditório, pois prima pela adoção de uma modalidade licitatória

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que valorize as empresas locais e por outro lado busca orçamentos de empresas sediadas em outros Estados!

A meu ver, a opção da modalidade presencial, sem dúvidas, traz prejuízos de fácil percepção à competitividade e restringe a concorrência, possibilitando um maior custo na aquisição do bem, o que não coaduna com os princípios preconizados pelas normas de licitação.

II – Do duplo sistema de ar condicionado no objeto

Outro aspecto de relevo, diz respeito ao próprio objeto da licitação, que opta pela adoção de 2 (dois) sistemas de ar condicionado: i. expansão direta com tecnologia de fluxo de refrigerante variável (VRF), e ii. expansão indireta com unidades resfriadoras de líquido de auto rendimento, condensação à ar (CHILLER) e unidades de tratamento de ar com recuperadores de calor.

Na leitura do Projeto Básico (mídia), do Termo de Referência e do Edital de Licitação não localizei qualquer fundamento que pudesse justificar a adoção de dois sistemas ao invés de um, uma vez que o sistema de expansão indireta somente será utilizado na parte mínima do novo prédio ALE/RO – Plenário e salas do Subsolo (fl. 46 do Memorial Descritivo Anexo II).

Digo isso porque, numa primeira impressão, a adoção de 2 (dois) sistemas elevam o custo da licitação e ainda restringe a participação de empresas, pois certamente um número bem menor de empresas fornecem as duas opções e o Edital exige que os dois sistemas sejam fornecidos pela mesma empresa.

Não há justificativa técnica para a adoção de duplo sistema numa mesma edificação, principalmente pelo fato de atenderem a mesma finalidade. A comodidade e o conforto do ambiente, por si só, não podem ser considerados justificativa.

É imprescindível que a Assembleia Legislativa proceda à avaliação de custo x benefício na adoção dos sistemas em conjunto e em separado, avaliando o custo inicial e o custo operacional dos equipamentos e assim obter a proposta mais vantajosa. Ressalte-se que o custo operacional envolve o custo de energia elétrica e de manutenção, pois um equipamento de menor preço pode ter um consumo de energia tão elevado que a economia inicial poderia ser compensada em dois anos e o prejuízo nos gastos de energia se perpetuaria no tempo.

Além disso, caso seja comprovado tecnicamente a necessidade de adoção de sistema híbrido, deve a ALE/RO também comprovar a viabilidade de dividir em lotes os sistemas.

Sabe-se que na tecnologia VRF (Volume de Refrigerante Variável), de expansão direta, a troca de calor é feita diretamente entre o fluido refrigerante e o ar a ser condicionado. O sistema está vinculado a equipamentos de condicionamento de ar desenvolvido para edifícios comerciais de médio e grande porte. É um sistema multi-split em que a unidade externa é interligada a múltiplas unidades internas, as quais operam individualmente por ambiente por meio do sistema de expansão direta . Este sistema possibilita o controle de temperatura e funcionamento individualizado e diversos modelos de evaporadores.

O sistema de expansão indireta exige um fluido intermediário ou auxiliar – água – que é resfriado em unidades relativamente grandes de resfriamento, chamadas chillers, para então ser conduzido às unidades onde ocorre a troca térmica entre o fluido intermediário e o ar a ser condicionado . Normalmente este sistema é aplicado em estabelecimento de grande porte como shopping center, hotéis, hospitais, supermercados, indústrias.

Pelo que se percebe, nos dois sistemas, a transferência do calor removido do ambiente interno para o ambiente externo pode ser feita diretamente para o ar, por meio dos condensadores a ar, ou utilizando também a água como fluido auxiliar, encaminhando-a para as torres de resfriamento, onde ocorre a liberação do calor para a atmosfera.

Numa análise superficial convenço-me que não há razão de ser a instalação de sistema híbrido que persegue a mesma finalidade, exceto se for demonstrada e comprovada a viabilidade técnica e econômica.

A ausência de justificativa técnica corrobora para a mitigação da competitividade e a presunção de direcionamento da licitação para determinada empresa.

Um ponto destacado pelo Controle Externo e que merece consideração é o valor global que foi estimado em R$ 18.575.376,91 (dezoito milhões, quinhentos e setenta e cinco mil, trezentos e setenta e seis reais e noventa e um centavos) para aquisição do sistema de ar condicionado, ao passo que o valor total do empreendimento – construção da edificação – foi empenhado em R$ 43.363.639,82 (quarenta e três milhões, trezentos e sessenta e três mil, seiscentos e trinta e nove reais e oitenta e dois centavos), logo, o sistema de ar condicionado representa 42,8% do valor total do empreendimento.

A meu ver, os pontos acima destacados são de extrema relevância e suficientes para macular o certame.

III – Outras irregularidades

A análise técnica insurgiu com relação a outras irregularidades materiais que ensejam a responsabilidade de Hermínio Coelho – Presidente da Assembleia Legislativa do Estado e de Lourdes Terezinha Lena – Pregoeira da Assembleia, a saber:

? Descumprimento ao inciso III do art. 3º da Lei n. 10.520/2002 pela ausência dos indispensáveis elementos técnicos sobre os quais estiverem apoiados (não consta no arquivo digital – CD os projetos do Plenário, fazendo constar somente do setor da administração), bem como não faz constar nos autos orçamento elaborado pelo órgão ou entidade promotora da licitação dos serviços a serem licitados e ausência do cronograma financeiro.

? Descumprimento do disposto no art. 3º da Lei n. 8.666/93, por inserir em edital nos itens 11.5.3 e 11.5.4, considerados cláusulas restritivas quanto à qualificação técnica.

? Descumprimento ao disposto no art. 1º da Lei n. 6.496/77 e Resolução do CONFEA nº1025, de 30-10-2009, por não apresentar a Anotações de Responsabilidades Técnicas – ART´s, referente ao projeto básico e planilha orçamentária.

? Descumprimento ao inciso IX do art. 23 do Decreto Estadual n. 12.234/06, por não fazer constar nos autos o Parecer Jurídico sobre o processo licitatório.

E ainda, foram verificadas irregularidades formais que devem ser retificadas pela Assembleia Legislativa:

? Retificar o parágrafo primeiro da terceira clausula da minuta contratual (ANEXO XI), tendo-se em vista fazer constar o endereço de entrega dos materiais o Centro Politico Administrativo – CPA.

? Retificar a décima cláusula da minuta contratual à fl. 284, por inserir penalidades que não estão dispostas no item 16 do edital à fl. 262.

? Retificar a cláusula 1.1.3, no que se refere data prevista para a abertura no Edital, que consta “13 de novembro de 2014” – fl. 244.

? Retificar a cláusula 14.1 que escreveu por extenso o valor máximo da licitação de forma equivocada.

IV – Da tutela antecipada

No âmbito desta Corte de Contas, a tutela antecipada é uma espécie de tutela de urgência que tem por finalidade a concessão de provimento de

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mérito, em um momento processual anterior ao da decisão definitiva. O instituto encontra previsão legal no Regimento Interno deste egrégio Tribunal, nos seguintes termos:

Art. 108-A - A Tutela Antecipatória é a decisão proferida de ofício ou mediante requerimento do Ministério Público de Contas, da Unidade Técnica, de qualquer cidadão, pessoa jurídica interessada, partido político, associação ou sindicato, por juízo singular ou colegiado, com ou sem a prévia oitiva do requerido, normalmente de caráter inibitório, que antecipa, total ou parcialmente, os efeitos do provável provimento final, nos casos de fundado receio de consumação, reiteração ou de continuação de lesão ao erário ou de grave irregularidade, desde que presente justificado receio de ineficácia da decisão final. (AC)

§1º A Tutela Antecipatória, informada pelo princípio da razoabilidade, pode ser proferida em sede de cognição não exauriente e acarreta, dentre outros provimentos, a emissão da ordem de suspensão do ato do procedimento impugnado ou ainda a permissão para o seu prosseguimento escoimado dos vícios, preservado, em qualquer caso, o interesse público. (AC)

§2º Aplica-se à Tutela Antecipatória o artigo 461 do Código de Processo Civil e as suas demais disposições em caráter subsidiário. (AC)

Art. 108-B - A Tutela Antecipatória poderá, a critério do Relator, ser submetida ao órgão colegiado para referendo ou concessão, independentemente de prévia inscrição em pauta. (AC)

§3º Em caso de decisão referendada pelo colegiado, a comunicação prevista no parágrafo anterior se efetuará pela Secretaria Geral das Sessões. (AC)

{...}

Com efeito, para que seja concedida a tutela antecipada, exige-se a presença da plausibilidade do direito invocado e o risco da demora que o provimento jurisdicional poderá causar se concedido somente ao final.

A medida está revestida de ultra-eficácia, ou seja, depois de encerrado o processo, propicia a imediata execução, pois antecipa os efeitos da tutela de mérito.

Os documentos que instruem os autos – projeto básico, termo de referência, edital, minuta do contrato – e o relatório técnico apresentaram falhas substanciais e formais aptas a macular o procedimento, pois a manutenção delas viola a legalidade, competitividade, concorrência, isonomia, além de impedir a contratação mais vantajosa para o poder público.

Portanto, diante da verossimilhança das alegações constato a presença do fumus boni iuris.

Com relação ao periculum in mora, caracterizado pelo receio de dano irreparável, entendo que também está evidenciado, pois o Edital de Pregão Presencial n. 015/2013/CPP/ALE/RO já foi publicado e tem data de abertura fixada para 13 de novembro de 2013, portanto, o prosseguimento do certame nos termos em que se encontra poderá acarretar a nulidade futura e um prejuízo ainda maior para o poder público.

Não se pode cogitar a possibilidade de haver a indevida restritividade no certame, seja por meio de inserção de condições incompatíveis com a Lei n. 8.666/93, seja pela definição indevida e excessiva do objeto da licitação, pois situações como estas maculam o elevado interesse da concorrência dos potenciais licitantes.

Assim, diante do dever de cautela e fiscalizatório desta egrégia Corte, considerando o levantamento da existência de irregularidades fatais, de ofício, por meio do poder geral de cautela, concedo a tutela antecipada e suspendo o Edital de Pregão Presencial n. 015/2013/CPP/ALE/RO até ulterior deliberação, e determino à Assembleia Legislativa de Rondônia que no prazo de 15 (quinze) dias:

I – Cumpra as seguintes determinações:

a) Proceda à adequação do procedimento para a modalidade de pregão eletrônico ou justifique fundamentadamente a impossibilidade.

b) Apresente a justificativa técnica com a avaliação de custo x benefício na adoção dos sistemas de ar condicionado de expansão direta e expansão indireta em conjunto e em separado, avaliando o custo inicial e o custo operacional dos equipamentos e assim demonstrar a finalidade de obtenção da proposta mais vantajosa.

c) Avalie, ainda, a possibilidade e viabilidade da separação em lotes dos sistemas no caso de ser comprovada a manutenção de instalação de dois sistemas.

d) Procedam às retificações das irregularidades formais discriminadas no item III.

e) Encaminhe a esta Corte de Contas, os projetos faltantes, cronograma financeiro, planilha orçamentária elaborada pela Administração com preços unitários, observando os preços de mercado e os preços referenciais adotados pelo Governo do Estado, a indicação do percentual da Bonificação e Despesas Indireta – BDI com sua decomposição, encargos sociais. Observando que serviços com unidades expressas em vb e cj ou serviços sem a devida unidade de quantificação, deve ser apresentado com a composição analítica, permitindo a aferição dos preços praticados.

f) Apresente as Anotações de Responsabilidade Técnica – ART’s referente ao projeto básico e planilha orçamentária.

g) Apresente o parecer jurídico do processo licitatório.

h) Retifique as cláusulas restritivas com relação à qualificação técnica do Edital, pois a segurança do equipamento está na sua garantia, portanto, em tese, não se faz necessário a condição expressa no Edital.

II – Cumpridas as determinações, encaminhem-se os autos ao Controle Externo para que emita relatório conclusivo com a brevidade que o caso requer.

III - Após, abra-se vista dos autos ao Ministério Público de Contas, para que, querendo, apresente manifestação.

IV - Cientificar o Presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia Hermínio Coelho, a Pregoeira Lourdes Terezinha Lena da presente decisão, encaminhando-lhes cópia.

V – Encaminhar cópia da presente decisão ao douto Promotor de Justiça Alzir Marques Cavalcante Junior.

A Secretaria deste Gabinete para cumprimento com urgência.

Publique-se e cumpra-se.

Porto Velho, 11 de novembro de 2013.

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Administração Pública Municipal

Município de Nova Brasilândia

DECISÃO MONOCRÁTICA

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PROCESSO No: 01966/2013 UNIDADE: Município de Nova Brasilândia do Oeste INTERESSADOS: Gerson Neves – Prefeito Carlos Alexandre Delgado – Contador Lauri Pedro Rockenbach – Controlador Interno ASSUNTO: Gestão Fiscal 1º Semestre 2013 RELATOR: Conselheiro Edílson de Sousa Silva

Ementa: Gestão Fiscal do 1º semestre. Análise técnica. Observância dos pressupostos de responsabilidade fiscal.

Irregularidade. Encaminhamentos de relatórios intempestivos. Ausência de publicação. Advertência de possível sancionamento futuro.

Decisão n. 287/2013

Tratam os presentes autos do acompanhamento da Gestão Fiscal do Poder Executivo de Nova Brasilândia do Oeste, referente ao 1º semestre de 2013, de responsabilidade do Vereador-Presidente Gerson Neves.

A análise técnica conclui pelo atendimento aos pressupostos de responsabilidade fiscal, não obstante apontar irregularidades consistentes nos (a) encaminhamentos intempestivos dos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO) relativos ao 1º, 2º e 3º bimestres e Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do 1º semestre (art. 4º da IN n. 34/2012-TCE/RO); (b) encaminhamento intempestivo da Ata de Audiência Pública do 1º semestre (art. 20, I, c/c art. 24, da IN n. 34/2012-TCE/RO); (c) não envio por meio eletrônico (SIGAP) dos dados relativos aos Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO) do 1º, 2º e 3º bimestres e do Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do 1º semestre; e, (d) ausência de publicação na rede mundial de computadores do Relatórios Resumidos de Execução Orçamentária (RREO) do 1º, 2º e 3º bimestres e Relatório de Gestão Fiscal (RGF) do 1º semestre.

Sugere, também, a aplicação de multa (art. 55, V, da LC n. 154/96, c/c o art. 103, VI, do RITCE) pela declaração falsa de publicação do RREO do 4º bimestre no átrio da Prefeitura e encaminhamento de cópia dos autos ao Ministério Público Estadual para apuração de possível crime.

É o sucinto relatório.

Como se verifica, não foram apontadas infringências à Lei de Responsabilidade Fiscal, propriamente dita.

Assim, dê-se ciência desta decisão ao Vereador Presidente da Câmara Municipal de Nova Brasilândia do Oeste, Gerson Neves; ao Contador, Carlos Alexandre Delgado – Contador; e, ainda, ao Controlador Interno, Lauri Pedro Rockenbach, acerca das irregularidades apontadas pelo Corpo Técnico, advertindo-os para a necessidade de observância dos prazos fixados para encaminhamento dos relatórios ao Tribunal, e, especialmente, de publicação dos respectivos relatórios, inclusive na internet.

Encaminhe-se, por ocasião, cópia do relatório técnico (fls. 70/76).

Advirta-os, ainda, de que tais irregularidades, assim como eventuais outras que venham a ser apontadas poderão ser objeto de futuro sancionamento.

Após, devolvam-se os autos à Secretaria Geral de Controle Externo para que continue com o acompanhamento da Gestão Fiscal do 2º semestre, elaborando-se, ao final, relatório conclusivo.

Quanto ao apontamento de possível crime, consistente em suposta falsidade da declaração de publicação do RREO do 4º bimestre no átrio da Prefeitura, deverá o Corpo Técnico carrear tal ilegalidade para o relatório conclusivo da Gestão Fiscal e, por consequência, para os autos da prestação de contas, a fim de oportunizar o exercício do contraditório e da ampla defesa, após o que decidir-se-á acerca de eventual responsabilidade e encaminhamento de notitia criminis ao Ministério Público Estadual.

Deixo de fazê-lo neste momento em razão do entendimento sedimentado na Corte de que o contraditório em sede de gestão fiscal é diferido para os autos da prestação de contas.

Ao Departamento da 1ª Câmara para cumprimento.

Em 29 de outubro de 2013

Conselheiro Edílson de Sousa Silva Relator

Município de Nova Mamoré

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROTOCOLO N.: 13.505/2013-TCER, de 25.10.2013 ASSUNTO: Representação - Edital de Licitação - Pregão Presencial n. 045/PMNM/2013 RESPONSÁVEIS: Laerte Silva de Queiroz – Prefeito Patrícia Alves Pereira – Secretária Municipal de Educação Márcio da Silva Clímaco - Pregoeiro REPRESENTANTE: Flecha Transportes e Turismo LTDA. ORIGEM: Prefeitura Municipal de Nova Mamoré/RO RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 298/2013/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

Trata-se de REPRESENTAÇÃO, com pedido de Tutela Inibitória, subscrita por advogados , ante ao Edital de Licitação, Pregão Presencial, n. 045/PMNM/2013, do tipo menor preço por lote, promovido pelo Município de Nova Mamoré, por meio do Processo Administrativo n. 441/SEMED/2013, visando à contratação de empresa especializada para prestação de serviços de transporte escolar, no valor estimado de R$ 738.369,00 (setecentos e trinta e oito mil, trezentos e sessenta e nove reais), para o período de 90 (noventa) dias letivos.

02. Em síntese, alegou a empresa representante, in verbis:

“...equivocou-se a Administração Pública ao elaborar tal ato administrativo, vez que deixou lacunas no edital que induzem a interpretações dúbias o que fatalmente irá gerar levantamento de custos diversos entre os licitantes, deixando de fornecer informações indispensáveis para a formulação da proposta, motivo pelo qual oponível a presente Representação, a fim de corrigir os vícios que rodeiam o instrumento convocatório.

(...)

O presente edital apresenta em fls. O modelo de carta proposta a ser formulada pelas empresas interessadas na licitação, informando as rotas que serão realizadas, a quilometragem, e ainda, quantos alunos necessitarão do transporte escolar em cada rota. Todavia Nobre Relator, a forma como a Administração Pública utilizou para formulação das propostas não possui um parâmetro isonômico para que os licitantes possam oferecer preços convidativos para o Erário Público.

(...)

Vislumbra-se pelas rotas de cada lote que existem rotas que podem ser executadas com ônibus, e rotas que serão utilizadas com micro-ônibus. Como ofertar o menor preço para a soma de quilômetro de todas as rotas com equipamentos distintos? O preço do quilômetro executado com ônibus é diferente do preço executado com micro-ônibus.

(...)

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Nota-se que alguns lotes contemplam o destino da mesma escola. Porque não reuniram lotes por escola? É necessário se pautar para que as médias de quilometragem não sejam tão incongruentes ao ponto de uma empresa arrematar o lote 01, por R$ 7,00 o km, e outra empresa com o mesmo equipamento arrematar o lote com R$ 6,00. Como dito, os valores dependem do equipamento a ser utilizado e da média de quilômetro...”

03. Requereu, ao final, a concessão de Tutela Inibitória, inaudita altera pars, com efeito suspensivo do certame, objetivando a abstenção de realização da solenidade, marcada para o dia 28.10.2013, ocorrida às 09h00m (horário local), e, no mérito, a procedência da representação, após o devido processamento do feito.

04. Não obstante, em 28.10.2013, por meio eletrônico , remeteu ao endereço eletrônico virtual deste Gabinete, petição, aduzindo que todos os pontos controvertidos restaram sanados por ocasião da Sessão Pública ocorrida em mesma data, pelo que, com substrato jurídico no art. 267, Inciso VIII, do Código de Processo Civil, requereu a extinção do feito, sem julgamento do mérito.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

05. Conforme se narrou, trata-se de representação ante ao Edital de Licitação, Pregão Presencial, n. 045/PMNM/2013, do tipo menor preço por lote, promovido pelo Município de Nova Mamoré, por meio do Processo Administrativo n. 441/SEMED/2013, visando à contratação de empresa especializada para prestação de serviços de transporte escolar, no valor estimado de R$ 738.369,00 (setecentos e trinta e oito mil, trezentos e sessenta e nove reais), para o período de 90 (noventa) dias letivos.

06. No entanto, ab initio, suspender o certame por estas supostas infringências, é medida assaz desproporcional, independentemente da desistência do ora representante, justamente, em razão do Poder Geral de Cautela do TCE-RO.

II. 1 – DO PODER GERAL DE CAUTELA

07. Com efeito, impende reconhecer, desde logo, que assiste, ao Tribunal de Contas, Poder Geral de Cautela. Trata-se de prerrogativa institucional que decorre, por implicitude, das atribuições que a Constituição expressamente outorgou à Corte de Contas.

08. Entendo, por isso mesmo, que o Poder Cautelar também compõe a esfera de atribuições institucionais do Tribunal de Contas, pois se acha instrumentalmente vocacionado a tornar efetivo o exercício das múltiplas e relevantes competências que lhe foram diretamente outorgadas pelo próprio texto da Constituição da República.

09. Isso significa que a atribuição de poderes explícitos, ao Tribunal de Contas, tais como enunciados no art. 71 da Lei Fundamental da República, supõe que se reconheça, a essa Corte, ainda que por implicitude, a possibilidade de conceder provimentos cautelares vocacionados a conferir real efetividade às suas deliberações finais, permitindo, assim, que se neutralizem situações de lesividade, atual ou iminente, ao erário.

10. Na realidade, o exercício do Poder de Cautela, pelo Tribunal de Contas, destina-se a garantir a própria utilidade da deliberação final a ser por ele tomada, em ordem a impedir que o eventual retardamento na apreciação do mérito da questão suscitada culmine por afetar, comprometer e frustrar o resultado definitivo do exame da controvérsia.

11. Logo, torna-se essencial reconhecer - especialmente em função do próprio modelo brasileiro de fiscalização financeira e orçamentária, e considerada, ainda, a doutrina dos poderes implícitos , que a tutela cautelar apresenta-se como instrumento processual necessário e compatível com o sistema de controle externo, em cuja concretização o Tribunal de Contas desempenha, como protagonista autônomo, um dos mais relevantes papéis constitucionais deferidos aos órgãos e às instituições estatais.

12. De outro lado, mostra-se importante acentuar que o E. Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, já consta análise acerca deste mesmo certame, sendo que naqueles autos , não se determinou a sua suspenção, limitou-se, apenas e tão somente, in verbis:

“...DECISÃO MONOCRÁTICA N. 296/2013/GCWCSC

(...)

notificação ao Gestor do Contrato Administrativo a ser celebrado, oriundo do Edital n. 045/PMNM/2013 para que atente para a possibilidade de adaptação dos ônibus às pessoas portadoras de necessidades especiais, bem como sobre a liquidação da despesa, a fim de que a administração pública possa efetivamente pagar somente pelo serviço executado, não servindo à contratação abstrata, o que deve ser comprovado mediante a assinatura de planilhas pelos diretores dos colégios, ou pela autoridade responsável pela confirmação do serviço efetivamente prestado, sob pena de responsabilidade solidária, pela informação falsa a ser prestada, tanto pelo agente público, quanto pelo contratado...”.

13. Por estas razões entendo inviável a pretendida suspensão cautelar dos atos consectários do Edital de Licitação – Pregão Presencial n. 045/PMNM/2013, em questão.

II. 2 - DO DESCABIMENTO DA TUTELA ANTECIPADA INIBITÓRIA

14. Neste diapasão, ainda, consigno que o instituto da tutela inibitória possui viés preventivo por excelência, uma vez que se preordena, de regra, a prevenir a ocorrência do ilícito, ainda que em tese.

15. De se ver, portanto, que a medida preeminente é cabível em face da concreção de atos administrativos contrários às regras estatuídas pelo ordenamento jurídico e, por isto, os pressupostos a ela atrelados são (a) a probabilidade de consumação de ilícito e (b) o fundado receio de ineficácia da tutela definitiva.

16. Porém, permissa vênia, para que houvesse o deferimento de tutela cautelar suspendendo o certame, deveria haver a demonstração objetiva e concreta que existem valores outros distintos da média encontrada pelo Poder Público, no que tange às rotas, quilômetros e número de passageiros, não sendo juridicamente razoável admitir que o preço apresentado pela administração esteja equivocado, sem a indicação de paradigma, para o efetivo cotejo, mormente a existência de quadro estimado de preços acostado aos autos.

17. Ademais, sem prova robusta sobre eventual sobre preço, a decomposição dos custos do transporte, para efeito de pagamento, pode e deverá ser feita na liquidação da despesa, com fundamento no art. 63, da Lei n. 4.320/64, em que se comprovará a prestação efetiva do serviço, isto é, em planilhas próprias, onde será atestado pelo diretor do estabelecimento de ensino, quantas crianças foram transportadas e quantos quilômetros foram diariamente e, ainda, mensalmente rodados, para levar a efeito o efetivo pagamento da prestação contratada.

18. Aliás, ainda que se verificasse eventual ausência de orçamento em planilhas de quantitativo e preço unitário, o que, como visto, não ocorreu, em vista da magnitude da matéria tratada e a sua urgência, autorizaria a sua mitigação, sob o manto da razoabilidade e da dignidade da pessoa humana (vetores supremos do ordenamento e que impele o intérprete a segui-lo).

19. Além do mais, nunca é demais lembrarmos que este Tribunal de Contas tem por escopo atender aos substratos constitucionais e por imperativo cotejar as normas vigentes no estado democrático, e por corolário os princípios fundamentais de direito para dirimir tais situações na apreciação do caso concreto, tendo sempre como pano de fundo o interesse coletivo.

20. Destarte, ainda que se considere que a matéria versada nestes autos recaia, indubitavelmente, em assunto de extremo interesse público, deve-

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se, porém, sopesar o gigantesco prejuízo ao ano letivo a ser experimentado pelos alunos.

21. Portanto, é prevalente, in casu, o princípio da razoabilidade e do princípio mor da dignidade da pessoa humana, ponderando-se em preservar a incolumidade física e psíquica de crianças e adolescentes, para sem dúvida, resguardar o bem maior tutelado , dando-se prosseguimento ao certame.

22. Destarte, por ausência de motivo autorizador bastante para suspensão do certame, nesta fase, há que indeferir, no ponto, o pleito formulado pela Representante, devendo-se, no entanto, esta Corte acompanhar, com afinco, a execução do contrato, quando materializada, em autos próprios (3.673/2013-TCER).

23. Por derradeiro, em razão da desistência formulada pela Representante, a extinção do feito, sem julgamento de mérito é medida inexorável.

III - DO DISPOSITIVO

PELO EXPENDIDO, INDEFIRO a suspensão dos atos consectários do certame em questão, e, nos moldes como requerido, e por consequência,

EXTINGO O FEITO SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com substrato jurídico no art. 267, Inciso VIII, do Código de Processo Civil, c/c art. 286-A, do Regimento Interno do TCE-RO.

DÊ-SE CIÊNCIA à Representante.

PUBLIQUE-SE, na forma regimental.

CUMPRA-SE.

ARQUIVE-SE, definitivamente.

Expeça-se o necessário na forma regimental.

Porto Velho, 04 de novembro de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 989/2013 ASSUNTO: Gestão Fiscal – 2º Quadrimestre/2012 UNIDADE: Câmara Municipal de Nova Mamoré RESPONSÁVEL: Lindomar Carlos Cândido – Vereador Presidente RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº. 312/2013/GCWCSC

I - DO RELATÓRIO

Cuidam os presentes autos sobre a Gestão Fiscal da Câmara Municipal de Nova Mamoré, relativa ao 2º Quadrimestre de 2013, de responsabilidade do Sr. Lindomar Carlos Cândido – Vereador Presidente.

02. Por versarem sobre a Gestão Fiscal do 2º Quadrimestre, a sua apreciação se dará por Decisão Monocrática, nos moldes do entendimento firmado no âmbito desta Corte por ocasião da Decisão n. 122/2010, proferida em 24 de junho de 2010.

03. Em análise inicial, o Corpo Instrutivo encontrou algumas impropriedades, conforme descrito abaixo:

4. CONCLUSÃO

a) DA GESTÃO FISCAL

Face à análise procedida nas informações apresentadas pela Câmara de Vereadores de Nova Mamoré através do Ofício 107/CMNM/2013, às fls. 3, considerando os pressupostos contidos nas normas disciplinadoras da matéria, concluímos que o Poder Legislativo de Nova Mamoré, ATENDEM às exigências técnicas e legais atinentes à Gestão Fiscal, sob a responsabilidade do Vereador-Presidente, Sr. LINDOMAR CARLOS CANDIDO, conforme os tópicos indicados na síntese acima.

b) RECOMENDAÇÕES

Recomendamos aos responsáveis que atentem para os prazos de encaminhamentos ao Tribunal de Contas conforme estabelece o Anexo A da IN nº 018/TCERO/2006, bem como o prazo de publicação dos relatórios de gestão fiscal, conforme artigo 55, § 2º da Lei Complementar nº 101/2000;

04. Manifestando-se novamente nos autos, às fls. 30/31, o Corpo Instrutivo pronunciou-se pelo atendimento aos pressupostos de regularidade fiscal dispostos na Lei Complementar 101/2000, como segue, in literis:

4. CONCLUSÃO

a) DA GESTÃO FISCAL

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Face à análise procedida nas informações apresentadas pela Câmara de Vereadores de Nova Mamoré através do Ofício 203/CMNM/2013, de 30 de setembro de 2013, fl. 26, considerando os pressupostos contidos nas normas disciplinadoras da matéria, concluímos que o Poder Legislativo de Nova Mamoré, ATENDEM às exigências técnicas e legais atinentes à Gestão Fiscal, sob a responsabilidade do Vereador-Presidente, Sr. LINDOMAR CARLOS CANDIDO, conforme os tópicos indicados na síntese acima.

b) RECOMENDAÇÕES

Recomendamos aos responsáveis que atentem para os prazos de encaminhamentos ao Tribunal de Contas conforme estabelece o Anexo A da IN nº 018/TCERO/2006, bem como o prazo de publicação dos relatórios de gestão fiscal, conforme artigo 55, § 2º da Lei Complementar nº 101/2000;

05. Após emissão de novo Relatório Técnico, os autos vieram ao gabinete deste Conselheiro para julgamento de mérito.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

06. Passo a expor e julgar os dados relativos à Gestão Fiscal, referente ao 2º Quadrimestre, da Câmara Municipal de Nova Mamoré, em conformidade com os arts. 54 e 55, § 2º c/c 53 c/c § 1º do art. 2º c/c art. 4º da Instrução Normativa 18/TCE-RO-2006, conforme segue:

1. Transparência da Gestão Fiscal

1.1. Publicação e remessa do Relatório de Gestão Fiscal/LRF art. 54 e 55, § 2º c/c 53 c/c § 1º do artigo 2º c/c artigo 4º da Instrução Normativa 18/TCE-RO-2006

2º Quadrimestre Data de Encaminhamento Data de Publicação Veículo de Publicação 1º.10.20137 30.9.20138 Mural Público

07. Conforme o quadro acima, os demonstrativos componentes do Relatório de Gestão Fiscal relativos ao 2º Quadrimestre foram remetidos a esta Corte de Contas dentro do prazo legal e publicados tempestivamente no Diário Oficial do Município – DOM nº 4.491.

3. Demonstrativos e Disposições Legais da Gestão Fiscal

3.1 – Relatório de Gestão Fiscal - RGF

08. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, em seu artigo 54, que ao final de cada quadrimestre será emitido Relatório de Gestão Fiscal – RGF – pelos titulares dos Poderes e Órgãos referidos em seu art. 20, devendo sua publicação ocorrer até trinta dias após o encerramento de cada quadrimestre, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. Os demonstrativos que devem compor o RGF estão previsto no artigo 55 da LRF.

3.1.1 – Demonstrativo da Despesa de Pessoal em relação à Receita Corrente Líquida/LRF arts. 20, 22 e 23

09. A Despesa Líquida de Pessoal (DLP) corresponde ao total da despesa com pessoal, conforme art. 18 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, excluindo-se as despesas mencionadas no parágrafo 1º do art. 19, bem como as possíveis duplicidades existentes.

10. Consta à fl. 29 dos autos, os Demonstrativos da Despesa com Pessoal, o comprometimento da despesa com pessoal do Poder Legislativo em relação à Receita Corrente Líquida, sinteticamente como segue:

EVOLUÇÃO DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL Quadrimestre

Receita Corrente Líquida (R$)

Despesa Líquida com Pessoal – DLP (R$)

% Despendido9

Limite Prudencial –95% do limite legal (R$)

Limite Legal 6% (R$)

Situação

2º 31.563.301,89 921.586,93 2,92 1.799.108,21 1.893.798,11 REGULAR Situações: 1.Regular; 2.Excesso 99,99%;3. Alerta 90%; 4.Limite Prudencial 95%

QUANTO AO ALERTA Quadrimestre

Ultrapassou 90% do limite legal = Limite de Alerta ? (5,40%)

Ultrapassou 95% do limite legal = Limite Prudencial ? (5,70%)

Emitir alerta neste período?

2º Não Não Não

11. Extrai-se do quadro acima, que o Poder Legislativo Municipal atendeu ao inciso III, alínea “a”, do artigo 20 da LRF, uma vez que no 2º Quadrimestre do exercício de 2013, a Despesa com Pessoal da Câmara Municipal alcançou o montante de R$921.586,93 (novecentos e vinte e um mil, quinhentos e oitante e seis reais, noventa e três centavos), perfazendo, em relação à Receita Corrente Líquida, um percentual de 2,92% (dois vírgula noventa e dois por cento) estando abaixo do Limite Legal (6%), Prudencial (5,7%) e de Alerta (5,4%), definidos na Lei Complementar Federal nº 101/2000.

III – DO DISPOSITIVO

7 Prazo limite de remessa ao TCERO, até o dia 5.6.2013, conforme Anexo A da IN nº 018/TCERO/2006; 8 Prazo de publicação é até o dia 30.5.2013, conforme artigo 55, § 2º/LRF; 9 DLP/RCL x 100;

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12. Por todo o exposto, assentindo integralmente com a opinião do Corpo Técnico, DECIDO:

I – CONSIDERAR que a Gestão Fiscal da Câmara Municipal de Nova Mamoré, relativa ao 2º Quadrimestre de 2013, de responsabilidade de Lindomar Carlos Cândido – Vereador Presidente, ATENDEU aos pressupostos de responsabilidade fiscal exigidos na Lei Complementar nº 101/2000 e, ainda:

II - DAR CIÊNCIA do inteiro teor da Decisão ao interessado;

III – REMETER os autos à DTCE para acompanhamento dos Relatórios seguintes.

Ao Cartório para cumprir, expedindo-se o necessário.

Porto Velho-RO, 11 de novembro de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Porto Velho

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 3.382/2013-TCER INTERESSADO: Prefeitura Municipal de Porto Velho ASSUNTO: Projeção de Receita – Exercício de 2014 RESPONSÁVEL: Mauro Nazif Rasul – Prefeito Municipal RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 303/2013/GCWCSC

I - DO RELATÓRIO

Cuidam os autos de análise de estimativa de receita do Município de Porto Velho, referente ao exercício financeiro de 2014, encaminhada a esta Corte para apreciação quanto à exeqüibilidade, em atenção ao que dispõe a Instrução Normativa n. 001/99-TCER, por meio do Sistema Integrado de Gestão e Auditoria Pública – SIGAP.

02. Em análise inaugural, o Corpo Instrutivo, fls. 144/150, opinou como segue, in verbis:

4 – CONCLUSÃO/RECOMENDAÇÕES

Considerando que a Constituição Federal, art. 31 e a Constituição Estadual, art. 49, deferiram ao Tribunal de Contas, a competência de fiscalização das Contas Municipais;

Considerando que a Lei Complementar nº 154, de 26.7.1996, estabeleceu normas para o exercício dessas atribuições, pelo Tribunal de Contas;

Considerando que os ajustes fiscais propalados pela macroeconomia nacional, exigem para suas realizações o máximo de rigor na determinação das receitas, com o objetivo da manutenção do equilíbrio econômico dos orçamentos;

Considerando as normas contidas na Instrução Normativa nº 001/99-TCERO;

Considerando todo o exposto e mais o que dos autos consta, o Corpo Técnico do Tribunal de Contas do Estado, é da opinião que a estimativa da receita para o exercício de 2014 da Prefeitura Municipal de Porto Velho, de responsabilidade do Excelentíssimo Senhor MAURO NAZIF RASUL - Prefeito Municipal, no montante de R$ 1.218.553.812,00 (um bilhão, duzentos e dezoito milhões, quinhentos e cinqüenta e três mil, oitocentos e doze reais), em contraposição a importância apurada pelo TCERO, constante do Quadro da Análise de Tendência Geral do Orçamento para o ano 2014, que perfaz em R$ 1.138.930.937,91 (um bilhão, cento e trinta e oito milhões, novecentos e trinta mil, novecentos e trinta e sete reais e noventa e um centavos), valor este fundado em cálculos estatísticos que tomaram por base o comportamento da Receita Efetivamente Arrecadada nos Exercícios de 2009 a 2013, está de acordo com a realidade e com a efetiva capacidade de arrecadação da municipalidade, apesar do coeficiente de razoabilidade ter atingido 6,99%, pois a municipalidade tem previsão de arrecadar com convênios com a União o montante de R$ 79.534.780,00 (setenta e nove milhões, quinhentos e trinta e quatro mil e setecentos e oitenta reais), que tem destinação específica, assim, deduzindo do valor projetado pelo jurisdicionado, o total fica dentro do intervalo de – 5% e + 5% (0,01%). Por esta razão opinamos pela viabilidade do orçamento do município de Porto Velho.

Ressalta-se, ainda, que as suplementações orçamentárias por excesso de arrecadação, prevista no art. 43, § 1º, inciso II, da Lei Federal nº 4.320/64, deverão ser precedidas da existência de recursos disponíveis, apurados mediante a comparação da receita efetivamente realizada com a estimada no decorrer do exercício.

Alertamos, ainda, que nos termos do art. 43, § 1º, inciso II, da Lei Federal nº 4.320/64, as receitas projetadas tendo por objetivo, arrecadações vinculadas (convênios e outros ajustes semelhantes), não podem ser objeto de suplementações por anulação de dotação orçamentária fora do objeto dos mesmos.

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03. Vale ressaltar que o Parquet de Contas deixou de emitir seu parecer escrito em razão do Provimento n. 001/2010, a fim de se dar maior celeridade a este tipo de feito.

É o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

04. Passo a expor os dados da Prefeitura Municipal de Porto Velho, pertinentes ao exercício de 2014, importantes para o efetivo julgamento de mérito.

1. Análise das Projeções das Receitas

05. Denota-se dos autos que a projeção total da receita da Prefeitura Municipal de Porto Velho, para o exercício de 2014, constitui-se no valor de R$ 1.218.553.812,00 (um bilhão, duzentos e dezoito milhões, quinhentos e cinquenta e três mil, oitocentos e doze reais).

ANO ARRECADAÇÃO (R$) BASE BASE^2 ARRECADAÇÃO X BASE (R$)

2009 660.982.617,48 (2,00) 4,00 (1.321.965.234,96) 2010

731.846.789,31 (1,00) 1,00 (731.846.789,31) 2011 881.606.260,30 0,00 0,00 0,00 2012 977.321.842,75 1,00 1,00 977.321.842,75 2013 1.014.408.113,00 2,00 4,00 2.028.816.226,00 TOTAL 4.266.165.622,84 0,00 10,00 952.326.044,48 MÉDIA 853.233.124,57 Memória de Cálculo: Y2014 = MÉDIA+((ARRECADAÇÃOXBASE)/(BASE^2)) x 3 = R$ 1.138.930.937,91

06. Após a análise de razoabilidade (sensibilidade numérica), verifica-se que a projeção de receitas está dentro da realidade e com a efetiva capacidade de arrecadação da municipalidade, portanto adequada aos termos da Instrução Normativa nº 001/99-TCERO, conforme o respectivo cálculo, abaixo descrito:

Coeficiente de razoabilidade (Sensibilidade numérica)

Ir=(1.218.553.812,00/1.138.930.937,91)-1)*100=[-5%~N~+5%]=6,99%

2. Evolução das Receitas e das Despesas

07. Segue abaixo, a evolução das Receitas Arrecadadas e das Despesas Realizadas nos últimos exercícios.

ANO RECEITA DESPESA

% RECEITAS/ DESPESA

Valor (R$) % Valor (R$) % %

2008 660.982.617,48 100,00

577.048.334,94 100,00 114,55

2009 731.846.789,31 110,72

767.191.841,33 132,95 95,39

2010 881.606.260,30 133,38

834.992.140,10 144,70 105,58

2011 977.321.842,75 147,86

962.852.525,34 166,86 101,50

2012 1.014.408.113,00 153,47

1.039.262.859,00 180,10 97,61

MÉDIAS 853.233.124,57 129,09 836.269.540,14 144,92 102,03

(*) RECEITA/2013=arrecadação real até o mês de junho/2013, a partir do mês de julho/2013 foi utilizada a previsão efetuada para o exercício supracitado.

(**) DESPESA/2013 = a despesa total só poderá ser auferida ao final do exercício, dessa forma utilizamos o total da despesa fixada para 2013, conforme consta dos balancetes mensais.

08. Observa-se que a Receita Orçamentária vem apresentando tendência de crescimento, no que diz respeito ao desempenho da receita. Verifica-se ainda que, dentro dos períodos analisados, todos os valores apresentaram comportamento uniformemente crescente.

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09. A Receita Orçamentária Projetada pelo Jurisdicionado para o exercício de 2014 atingiu o montante de R$ 1.218.553.812,00 (um bilhão, duzentos e dezoito milhões, quinhentos e cinquenta e três mil, oitocentos e doze reais) apresentando um aumento de 20,12% em relação ao exercício de 2013, e um aumento de 42,81% em elação à arrecadação média apurada no qüinqüênio.

III – DO DISPOSITIVO

10. Por todo o exposto, assentindo integralmente com a opinião do Corpo Técnico, DECIDO:

I – CONSIDERAR VIÁVEL a arrecadação prevista pelo Município de Porto Velho, referente ao exercício de 2013, no montante de R$ 1.218.553.812,00 (um bilhão, duzentos e dezoito milhões, quinhentos e cinquenta e três mil, oitocentos e doze reais), nos termos do Parecer Técnico (fls. 144/150);

II – remeter cópia do Parecer de Viabilidade de Arrecadação de Receitas à Prefeitura e à Câmara Municipal, nos termos do art. 5º da Instrução Normativa n. 001/99–TCER;

III – Alertar ao Jurisdicionado que nos termos do art. 43 § 1º, inciso II, da Lei Federal nº 4.320/64, as receitas projetadas tendo por objetivo, arrecadações vinculadas (convênios e outros ajustes semelhantes) não podem ser objeto de suplementações por anulação de dotação orçamentária fora do objeto dos mesmos.

IV – sobrestar os presentes autos na Secretaria Geral de Controle Externo para acompanhamento da realização das receitas e posterior apensamento às respectivas contas anuais, nos termos do art. 8° da Instrução Normativa n. 001/99-TCER;

Porto Velho-RO, 31 de outubro de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

PARECER DE VIABILIDADE DE ARRECADAÇÃO

O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, na forma do artigo 173, IV, a, do Regimento Interno c/c o artigo 5º da Instrução Normativa n. 001/99-TCER;

Considerando a razoabilidade da estimativa de Receitas elaborada pelo Município de Porto Velho, relativa ao exercício de 2014; e

Considerando que os ajustes fiscais são fortalecidos por efetivo acompanhamento da execução orçamentária,

DECIDE:

Emitir Parecer de Viabilidade à previsão de receita, para o exercício de 2014, do Município de Porto Velho, no valor de R$ 1.218.553.812,00 (um bilhão, duzentos e dezoito milhões, quinhentos e cinquenta e três mil, oitocentos e doze reais), em decorrência da receita projetada encontrar-se dentro do intervalo de variação estabelecido pela IN 001/99-TCER.

Porto Velho-RO, 31 de outubro de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 991/2013 ASSUNTO: Gestão Fiscal – 2º Quadrimestre/2012 UNIDADE: Câmara Municipal de Porto Velho RESPONSÁVEL: Alan Kuelson Queiroz Feder – Vereador Presidente RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº. 311/2013/GCWCSC

I - DO RELATÓRIO

Cuidam os presentes autos sobre a Gestão Fiscal da Câmara Municipal de Porto Velho, relativa ao 2º Quadrimestre de 2013, de responsabilidade do Sr. Alan Kuelson Queiroz Feder – Vereador Presidente.

02. Por versarem sobre a Gestão Fiscal do 2º Quadrimestre, a sua apreciação se dará por Decisão Monocrática, nos moldes do entendimento firmado no âmbito desta Corte por ocasião da Decisão n. 122/2010, proferida em 24 de junho de 2010.

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03. Em análise inicial, o Corpo Instrutivo encontrou algumas impropriedades, conforme descrito abaixo:

5. Parecer Técnico Conclusivo

Excelentíssimo Senhor Conselheiro

WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

O Corpo Técnico desta Corte de Contas, após instrução e análise da Gestão Fiscal relativa ao 1º Quadrimestre de 2013, da Câmara Municipal de Porto Velho, sob responsabilidade do Vereador Presidente, Excelentíssimo Senhor ALAN KUELSON QUEIROZ FEDER, com a devida vênia, emite o seguinte parecer:

Considerando que as normas de acompanhamento e avaliação da gestão fiscal são de competência do Tribunal de Contas, conforme prevê o artigo 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando que a Câmara Municipal de Porto Velho cumpriu o limite de 6% (seis por cento) com gastos de pessoal, consoante ao disposto na alínea “a”, inciso III, art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, tendo em vista a aplicação de 2,40% (dois vírgula quarenta por cento) da Receita Corrente Líquida no 1º Quadrimestre de 2013;

Considerando que a Câmara Municipal de Nova Mamoré publicou e encaminhou tempestivamente o Relatório de Gestão Fiscal, correspondente ao 1º quadrimestre de 2013, cumprindo ao disposto no artigo 4º da Instrução Normativa nº 18/TCER/2006 c/c §2º, art. 55 da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Entende que as contas de Gestão Fiscal do Poder Legislativo do Município de Porto Velho, relativas ao 1º Quadrimestre de 2013, de responsabilidade do Vereador Presidente Alan Kuelson Queiroz Feder atendem aos pressupostos prescritos na Lei Complementar Federal nº 101/2000.

04. Manifestando-se novamente nos autos, às fls. 23/24, o Corpo Instrutivo pronunciou-se pelo atendimento aos pressupostos de regularidade fiscal dispostos na Lei Complementar 101/2000, como segue, in literis:

4. Conclusão

a) Da Gestão Fiscal

Face à análise procedida nas informações apresentadas pela Câmara de Vereadores de Porto Velho por meio do Ofício nº 275/ PRES/CMPV-2013, de 27.9.2013, à fl. 20, considerando os pressupostos contidos nas normas disciplinadoras da matéria, concluímos que o Poder Legislativo de Porto Velho ATENDEU às exigências técnicas e legais atinentes à Gestão Fiscal, sob a responsabilidade do Vereador Presidente, Sr. ALAN KUELSON QUEIROZ FEDER, conforme os tópicos indicados na síntese acima.

5. Parecer Técnico Conclusivo

Excelentíssimo Senhor Conselheiro

WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

O Corpo Técnico desta Corte de Contas, após instrução e análise da Gestão Fiscal relativa ao 2º Quadrimestre de 2013, da Câmara Municipal de Porto Velho, sob à responsabilidade do Vereador Presidente, Excelentíssimo Senhor ALAN KUELSON QUEIROZ FEDER, com a devida vênia, emite o seguinte parecer:

Considerando que as normas de acompanhamento e avaliação da gestão fiscal são de competência do Tribunal de Contas, conforme prevê o artigo 59 da Lei de Responsabilidade Fiscal;

Considerando que a Câmara Municipal de Porto Velho cumpriu o limite de 6% (seis por cento) com gastos de pessoal, consoante ao disposto na alínea “a”, inciso III, art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, tendo em vista a aplicação de 2,32% (dois vírgula trinta e dois por cento) da Receita Corrente Líquida no 2º Quadrimestre de 2013;

Considerando que a Câmara Municipal de Nova Mamoré publicou e encaminhou tempestivamente o Relatório de Gestão Fiscal, correspondente ao 2º quadrimestre de 2013, cumprindo ao disposto no artigo 4º da Instrução Normativa nº 18/TCER/2006 c/c §2º, art. 55 da Lei Complementar nº 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal).

Entende que as contas de Gestão Fiscal do Poder Legislativo do Município de Porto Velho, relativas ao 2º Quadrimestre de 2013, de responsabilidade do Vereador Presidente Alan Kuelson Queiroz Feder atendem aos pressupostos prescritos na Lei Complementar Federal nº 101/2000.

05. Após emissão de novo Relatório Técnico, os autos vieram ao gabinete deste Conselheiro para julgamento de mérito.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

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06. Passo a expor e julgar os dados relativos à Gestão Fiscal, referente ao 2º Quadrimestre, da Câmara Municipal de Porto Velho, em conformidade com os arts. 54 e 55, § 2º c/c 53 c/c § 1º do art. 2º c/c art. 4º da Instrução Normativa 18/TCE-RO-2006, conforme segue:

1. Transparência da Gestão Fiscal

1.1. Publicação e remessa do Relatório de Gestão Fiscal/LRF art. 54 e 55, § 2º c/c 53 c/c § 1º do artigo 2º c/c artigo 4º da Instrução Normativa 18/TCE-RO-2006

2º Quadrimestre Data de Encaminhamento Data de Publicação Veículo de Publicação 1º.10.201310 30.9.201311 Diário Oficial do Município

07. Conforme o quadro acima, os demonstrativos componentes do Relatório de Gestão Fiscal relativos ao 2º Quadrimestre foram remetidos a esta Corte de Contas dentro do prazo legal e publicados tempestivamente no Diário Oficial do Município – DOM nº 4.491.

3. Demonstrativos e Disposições Legais da Gestão Fiscal

3.1 – Relatório de Gestão Fiscal - RGF

08. A Lei de Responsabilidade Fiscal estabelece, em seu artigo 54, que ao final de cada quadrimestre será emitido Relatório de Gestão Fiscal – RGF – pelos titulares dos Poderes e Órgãos referidos em seu art. 20, devendo sua publicação ocorrer até trinta dias após o encerramento de cada quadrimestre, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico. Os demonstrativos que devem compor o RGF estão previsto no artigo 55 da LRF.

3.1.1 – Demonstrativo da Despesa de Pessoal em relação à Receita Corrente Líquida/LRF arts. 20, 22 e 23

09. A Despesa Líquida de Pessoal (DLP) corresponde ao total da despesa com pessoal, conforme art. 18 da Lei de Responsabilidade Fiscal – LRF, excluindo-se as despesas mencionadas no parágrafo 1º do art. 19, bem como as possíveis duplicidades existentes.

10. Consta à fl. 21 dos autos, os Demonstrativos da Despesa com Pessoal, o comprometimento da despesa com pessoal do Poder Legislativo em relação à Receita Corrente Líquida, sinteticamente como segue:

EVOLUÇÃO DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL Quadrimestre

Receita Corrente Líquida (R$)

Despesa Líquida com Pessoal – DLP (R$)

% Despendido12

Limite Prudencial –95% do limite legal (R$)

Limite Legal 6% (R$) Situação

2º 875.762.796,35 20.308.414,67 2,32 49.918.479,39 52.545.767,78 REGULAR Situações: 1.Regular; 2.Excesso 99,99%; 3.Alerta 90%; 4.Limite Prudencial 95%

QUANTO AO ALERTA Quadrimestre

Ultrapassou 90% do limite legal = Limite de Alerta ? (5,40%)

Ultrapassou 95% do limite legal = Limite Prudencial ? (5,70%)

Emitir alerta neste período?

2º Não Não Não

11. Extrai-se do quadro acima, que o Poder Legislativo Municipal atendeu ao inciso III, alínea “a”, do artigo 20 da LRF, uma vez que no 2º Quadrimestre do exercício de 2013, a Despesa com Pessoal da Câmara Municipal de Porto Velho/RO alcançou o montante de R$20.308.414,67(vinte milhões, trezentos e oito mil, quatrocentos e quatorze reais, com sessenta e sete centavos), perfazendo, em relação à Receita Corrente Líquida, um percentual de 2,32% (dois vírgula trinta e dois por cento) estando abaixo do Limite Legal (6%), Prudencial (5,7%) e de Alerta (5,4%), definidos na Lei Complementar Federal nº 101/2000.

III – DO DISPOSITIVO

12. Por todo o exposto, assentindo integralmente com a opinião do Corpo Técnico, DECIDO:

I – CONSIDERAR que a Gestão Fiscal da Câmara Municipal de Porto Velho, relativa ao 2º Quadrimestre de 2013, de responsabilidade de Alan Kuelson Queiroz Feder – Vereador Presidente, ATENDEU aos pressupostos de responsabilidade fiscal exigidos na Lei Complementar nº 101/2000 e, ainda:

II - DAR CIÊNCIA do inteiro teor da Decisão ao interessado;

III – REMETER os autos à DTCE para acompanhamento dos Relatórios seguintes.

Ao Cartório para cumprir, expedindo-se o necessário.

10 Prazo limite de remessa ao TCERO, até o dia 5.10.2013, conforme Anexo A da IN n° 18/TCERO/2006; 11 Prazo de publicação é até o dia 30.9.2013, conforme artigo 55, § 2°/LRF; 12 DLP/RCL x 100;

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Porto Velho-RO, 11 de novembro de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO EM DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE

PROCESSO N.: 3640/2013 – TCE-RO ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos – Contrato de Locação de Imóvel para PGM UNIDADE: Prefeitura Municipal de Porto Velho/RO INTERESSADO: Carlos Dobbis – Procurador-Geral do Município de Porto Velho/RO RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DESPACHO DE DEFINIÇÃO DE RESPONSABILIDADE DDR N. 054/2013/GCWCSC

I – DA ANÁLISE PRELIMINAR DOS AUTOS

Versam os presentes autos sobre a verificação de legalidade e economicidade do Contrato n. 064/PGE/2013, para celebração de locação de imóvel entre o Município de Porto Velho/RO, por sua Procuradoria-Geral, e a pessoa jurídica de direito privado denominada Paraíso Comércio de Confecções LTDA., com a finalidade de alojar a sede da PGM, pelo prazo de 06 (seis) meses, com despesa orçada e reservada para o dispêndio mensal de R$50.000,00 (cinquenta mil reais), totalizando, ao final do interstício, no importe de R$300.000,00 (trezentos mil reais).

02. A deflagração dos presentes autos teve origem no encaminhamento do Ofício Requisitório n. 088/2013/GCWCSC, de fls. 03/03v., acerca de documentos e informações pertinentes a retro referida locação.

03. O Procurador-Geral, Dr. Carlos Dobbis, encaminhou o Ofício n 333/2013/GAB/PGM, às fls. 132, respondendo, ainda que de forma perfunctória, aos quesitos formulados.

04. Em análise inaugural, o Corpo Instrutivo sugeriu que o gestor em questão fosse chamado ao processo, em obediência ao princípio da ampla defesa e do contraditório, para, querendo, promover a devida justificativa, conforme fragmentos descritos abaixo, in verbis:

“...4 – CONCLUSÃO

Ante ao exposto e por todo o mais que dos autos conste, procedida à apuração dos presentes autos de Fiscalização de Atos e Contratos acerca da locação de imóvel procedida pela Procuradoria Geral do Município de Porto Velho junto à empresa Paraíso Comércio de Confecções Ltda., concluímos pela caracterização das seguintes inobservâncias legais, a saber:

De responsabilidade do Senhor Carlos Dobbis, Procurador Geral do Município de Porto Velho, pelas seguintes infringências legais:

a) Inobservância ao artigo 3º da Lei Federal 8.666/93, quando da indevida utilização de fundamentação legal - inciso X do art. 24 da Lei 8.666/93 - para embasar contratação direta de locação de imóvel, ficando configurada fuga ao procedimento licitatório, conforme item 3 “I” deste relatório;

b) Inobservância aos princípios constitucionais da eficiência e da economicidade, previstos no artigo 37, caput, da Constituição Federal, quando firmou contrato de locação de imóvel para abrigar todas as unidades da PGM com prazo de vigência de apenas 06 (seis) meses, conforme relato do item 3 “II” do presente relatório;

c) Inobservância aos princípios constitucionais da eficiência e da economicidade, previstos no artigo 37, caput, da Constituição Federal, pelo

indevido pagamento de aluguel de imóvel relativos aos meses de junho e julho/2013 sem a devida ocupação, no total de R$100.000,00 (cem mil reais), quantia esta que deve ser restituída ao erário municipal, conforme item 3 “IX” do presente relatório;

d) Descumprimento a Cláusula Oitava do Contrato nº 064/PGM/2013 (Das Condições de Pagamento) e dos artigos 62 e 63 da Lei Federal 4.320/64, quando do indevido pagamento antecipado do aluguel relativo ao 1º mês de vigência do contrasto de locação, conforme relato constante no item 3 “IX” deste relatório;

e) Inobservância aos princípios da finalidade e eficiência definidos no artigo 37 da Constituição Federal, em razão da ausência de Justificativas devidamente motivadas na forma da lei, no Processo Administrativo n. 04-2318-00/2013, para pactuação do Contrato de Locação nº 064/PGM/2013, conforme item 3 “X” do presente relatório....”.

05. Sugeriu o Corpo Técnico, por fim, a conversão dos presentes em Tomada de Contas Especial, com substrato jurídico no art. 44, da Lei Complementar n. 154/96, com a consequente definição de responsabilidade.

É, em resumo, o relatório.

II – DOS FUNDAMENTOS INDICIÁRIOS DA PROVA PRELIMINAR

II.I – Preliminarmente

06. Com efeito, os atos administrativos, que importem em obrigação de fazer ou não fazer regrados pelo direito positivo, devem trazer em seu bojo, necessariamente, o agente competente, a finalidade pública, a forma prescrita em lei, o motivo da prática do ato, e por fim, o objeto do ato, que se caracteriza com o serviço público que deve ser prestado pelo Estado, sempre em benefício da coletividade.

07. A Unidade Técnica desta Corte possui competência, como órgão integrante de sua estrutura, por seus agentes, para exercer a análise técnica, como controle externo dos atos praticados pela Administração Pública; a finalidade da análise preliminar é a boa gestão dos recursos públicos, com ênfase na eficiência e economicidade da despesa, bem como a forma de apreciação é escrita para oportunizar o contraditório, o motivo da análise preliminar advém de determinação legal, que consiste no envio do procedimento como Fato da Administração; e, por fim, o objeto da análise, se perfaz no controle externo fiscalizatório contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da Unidade Estatal.

08. Destarte, tenho que os requisitos legais de admissibilidade procedimental foram preenchidos, razão pela qual recebo o Relatório Técnico de fls. 377/382v. e, determino seu processamento, na forma da lei.

II.II – Das supostas irregularidades meritórias

09. De início, consigno que a presente fase processual serve, tão-só, para admitir, em juízo perfunctório, se os ilícitos administrativos, apontados pela Unidade Técnica, na análise documental preliminar, possuem, ou não, plausibilidade jurídica, consistente em materialidade e indícios suficientes de quem é o responsável por sua prática, bem como o nexo causal entre a conduta e o resultado ilícito a ensejar a abertura de contraditório e amplitude defensiva aos jurisdicionados.

10. Assim, com estes fundamentos preambulares hei de apreciar, em juízo preliminar, a materialidade dos atos praticados, quer sejam atos administrativos ou atos da administração, bem como os indícios de

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autoria/responsabilidade dos agentes públicos ou particular delegatório de serviço público, como sujeitos do processo.

11. As eventuais irregularidades identificadas no Relatório Técnico de fls. 377/382v., nos autos em epígrafe, imputadas aos responsáveis, são descritas na legislação específica como “irregularidades administrativas”, sem prejuízo de eventual responsabilização caso haja constatação de transgressão ao disposto no art. 89, da Lei n. 8666/93, obviamente, a ser, oportunamente, sindicado pelo órgão legitimado para tal, in casu, o Ministério Público do Estado de Rondônia.

12. Destarte, se de fato as irregularidades administrativa, ora irrogadas, persistirem, prima facie, podem levar à responsabilização do agente relacionado na Peça Técnica, a ser concretizada por sansão pecuniária individual.

13. Há que se registrar, entretanto, que os processos no âmbito das Cortes de Contas, à luz do ordenamento jurídico brasileiro, possuem natureza administrativa especial, e, por essa condição, submetem-se ao disposto na cláusula insculpida no art. 5º, LV, da Constituição Federal vigente, como direito fundamental da pessoa humana acusada.

14. Consigno, por oportuno, que as supostas irregularidades apontadas na Peça Técnica retro referida não se constituem, de per si, em numerus clausus, uma vez que o Ministério Público de Contas, por sua vez, poderá dar capitulação diversa aos fatos sub judice, acrescentando-se outras irregularidades ou ilegalidades administrativas, das quais as partes terão ciência, na forma da lei, para apresentação das impugnações defensivas ou justificativas, em homenagem ao Devido Processo Legal.

15. Assim, haja vista que a imputação formulada por intermédio da Unidade Técnica, relatório acostado às fls. 377/382v., possui viés acusatório, há que se facultar o prazo da lei, cuja comunicação deverá ser levada à efeito, pelo Departamento do Pleno desta Corte, via expedição de MANDADO DE AUDIÊNCIA para que o jurisdicionado apresente as razões de justificativa ou a tese defensiva que entender de direito, podendo, inclusive, juntar documentos na forma do regramento legal, tudo em atenção ao devido processo legal, norma de cogência constitucional.

PELO EXPENDIDO, DETERMINO ao Departamento do Pleno desta Corte, que promova a AUDIÊNCIA por competente MANDADO DE AUDIÊNCIA do Senhor Carlos Dobbis – Procurador-Geral do Município de Porto Velho/RO, para que, querendo:

I – OFEREÇA manifestação de justificativa, por escrito, no prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 97 do Regimento Interno do TCE/RO, cuja defesa poderá ser instruída com documentos, bem como poderá alegar o que entender de direito, nos termos da legislação processual, em face das irregularidades indiciárias apontadas pela Unidade Técnica, conforme Relatório de fls. 377/382v., anexo;

II - ALERTE-SE o responsável, devendo o Departamento registrar em relevo no referido MANDADO, que a não apresentação de razões de justificativas, ou sua apresentação intempestiva, como ônus processual, reputar-se-ão como verdadeiras as irregularidades indiciárias imputadas ao jurisdicionado, com decretação de revelia, com fundamento no art. 12, § 3º, da LC 154/96, c./c art. 19, § 5º, do RITC-RO, e art. 319 do Código de Processo Civil, do que poderá resultar na anulação do retro referido Contrato, por ilegalidade, com a eventual imputação de débito e multa, na forma do art. 54 da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 102 do Regimento Interno, ou, a aplicação de multa por ato praticado com grave infração à norma legal ou regulamentar de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, com espeque no art. 55, II, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o disposto no art. 103 do RITC-RO.

III – ANEXE-SE ao MANDADO DE AUDIÊNCIA, o presente Despacho de Definição de Responsabilidade, bem como o Relatório Técnico de fls. 377/382v., para facultar ao jurisdicionado o contraditório e o pleno exercício de defesa, salientando, também, que tais manifestações, bem como o teor desta decisão, estão disponibilizados no sítio eletrônico, cujo endereço virtual é o http://www.tce.ro.gov.br.

IV – PUBLIQUE-SE

V – DÊ-SE ciência ao Ministério Público de Contas, ao Ministério Público do Estado de Rondônia, e, também, ao Prefeito do Município de Porto Velho/RO, Sr. Mauro Nazif Rasul.

Apresentadas às razões de justificativas, no prazo facultado, remeta-se o Processo à Unidade Técnica, para análise conclusiva dos autos, devendo o Corpo Instrutivo cotejar as imputações preliminares, com as razões defensivas apresentadas pelo jurisdicionado, com parâmetro na norma legal; decorrido o prazo para defesa, sem a apresentação das razões de justificativas, seja certificada nos autos tal circunstância, vindo-me conclusos para deliberação.

Adote-se o Departamento, as medidas consectárias, na forma regimental, para atendimento do que determinado.

Porto Velho, 11 de novembro de 2013.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 0086/2013-TCER ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos RESPONSÁVEIS: Roberto Eduardo Sobrinho – ex – Prefeito e outros INTERESSADA: Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho -EMDUR RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DESPACHO EM CORREIÇÃO

CONSIDERANDO o exposto na redação dada na Resolução n. 109/TCE-RO/2012, chamo o feito à ordem para DECLARAR o que segue, articuladamente:

02. No que tange à Decisão Monocrática n. 243/2013, em seu item I, ONDE SE LÊ Senhores Sérgio Luiz Pacífico – Ex-Secretário Municipal de Planejamento e Gestão – SEMPLA – e, solidariamente, Eduardo Roberto Sobrinho – Ex-Prefeito Municipal –, solidariamente, por terem infringido os Princípios da Legalidade e da Eficiência Administrativa, insertos no Caput do Art. 37 da Carta Magna c/c Art. 8º da Lei Complementar n. 154/96 e Cláusula Quinta do próprio termo de Convênio n. 002/PGM/2011, por repassarem recursos à EMDUR no montante de R$ 4.991.070,00 (quatro milhões, novecentos e noventa e um mil e setenta reais) inobservando a ausência da prestação de contas de parcelas anteriores à assinatura e repasses do Convênio n. 002/PGM/2011, e, ainda, em razão de não terem adotado as medidas necessárias tendentes à exigi-las como condição para executar novos repasses; DEVE SER ENTENDIDO Senhores Sérgio Luiz Pacífico – Ex-Secretário Municipal de Planejamento e Gestão – SEMPLA – e, solidariamente, Roberto Eduardo Sobrinho – Ex-Prefeito Municipal –, solidariamente, por terem infringido os Princípios da Legalidade e da Eficiência Administrativa, insertos no Caput do Art. 37 da Carta Magna c/c Art. 8º da Lei Complementar n. 154/96 e Cláusula Quinta do próprio termo de Convênio n. 002/PGM/2011, por repassarem recursos à EMDUR no montante de R$ 4.991.070,00 (quatro milhões, novecentos e noventa e um mil e setenta reais) inobservando a ausência da prestação de contas de parcelas anteriores à assinatura e repasses do Convênio n. 002/PGM/2011, e, ainda, em razão de não terem adotado as medidas necessárias tendentes à exigi-las como condição para executar novos repasses;

03. Os demais itens do referido Despacho permanecem hígidos, pelo que desnecessária é a sua reprodução.

Publique-se, na forma regimental.

À Assistência de Gabinete, a fim cumpra, adotando, para tanto, todas as medidas legalmente cabíveis.

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Porto Velho-RO, 07 de novembro de 2013.

Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra Relator

Município de Vilhena

EDITAL DE CITAÇÃO

SECRETARIA DE PROCESSAMENTO E JULGAMENTO DEPARTAMENTO DO PLENO EDITAL Nº 55/2013

PROCESSO Nº 0186/2012

INTERESSADA: PREFEITURA MUNICIPAL DE VILHENA

ASSUNTO: TOMADA DE CONTAS ESPECIAL

RESPONSÁVEL: MELKISEDEK DONADON

FINALIDADE: NOTIFICAÇÃO DE MANDADO DE CITAÇÃO

Em razão da não localização do Senhor MELKISEDEK DONADON, CPF Nº 204.047.782-91, com base no artigo 22, inciso III, da Lei Complementar n.º 154/96, combinado com o artigo 30-C, inciso II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, por meio deste Edital, fica NOTIFICADO dos exatos termos do Mandado de Citação nº 888/DP-SPJ/2012, para que, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, apresente suas razões de justificativas acerca das impropriedades identificadas, no item 01 da conclusão do relatório técnico, fls. 656v/657 dos autos.

O interessado ou representante legalmente constituído poderá ter vista dos autos, que se encontram sobrestados no Departamento do Pleno, 3º andar, Av. Presidente Dutra, 4229, Bairro Olaria, nesta capital, de segunda a sexta-feira, no horário de 7h30 as 13h30.

Porto Velho, 11 de novembro de 2013.

KEILA BREDA SANCHES MODESTO Diretora do Departamento do Pleno em Substituição

Conselho Superior de Administração TCE-RO

Atos do Conselho

CONVOCAÇÃO DO CONSELHO

Pauta de Julgamento/Apreciação

Sessão Extraordinária 6/2013

O Presidente do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, no uso de suas atribuições legais, tendo em vista o disposto no art. 93, inciso X, da Constituição Federal, art. 68, inciso I, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o artigo 129 do Regimento Interno, CONVOCA o CONSELHO SUPERIOR DE ADMINISTRAÇÃO desta Corte, para reunir-se em Sessão Administrativa Extraordinária no dia 13.11.2013 (quarta-feira), às 10 horas, no Plenário deste Tribunal, a fim de tratar da seguinte ordem de trabalho:

I – Apreciação de Processo:

1 - Processo n. 2938/2013 - Requerimento Requerente: Marilene Barros Almeida Requerido: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Averbação de Tempo de Serviço Relator: Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO

2 - Processo n. 3838/2013 - Proposta Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Plano Anual de Análise de Contas para o exercício de 2013 – Resolução n. 139/2013 Relator: Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO 3 - Processo n. 3839/2013 - Proposta Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Plano de Auditorias e Inspeções para o exercício de 2014 Relator: Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO 4 - Processo n. 3968/2013 – Proposta Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Resolução que altera dispositivos da Resolução n. 96/2012/TCE-RO Relator: Conselheiro Presidente JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO 5 - Processo n. 2795/2013 – Proposta Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Resolução que regulamenta o estágio probatório no âmbito do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro Corregedor-Geral EDÍLSON DE SOUSA SILVA 6 - Processo n. 3674/2013 – Proposta Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Resolução que atualiza o Regimento Interno da Corregedoria-Geral do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro Corregedor-Geral EDÍLSON DE SOUSA SILVA 7 - Processo n. 3908/2013 – Proposta Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Projeto de Resolução que regulamenta e uniformiza o procedimento para aplicação de multas administrativas e demais sanções previstas na Lei n. 8.666/1993 Relator: Conselheiro Corregedor-Geral EDÍLSON DE SOUSA SILVA 8 - Processo n. 3948/2013 Interessado: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Assunto: Escala de Férias dos Conselheiros e Conselheiros-Substitutos do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia – Exercício 2014 Relator: Conselheiro Corregedor-Geral EDÍLSON DE SOUSA SILVA

II – Outros assuntos.

Porto Velho, 11 de novembro de 2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Atos da Presidência

Portarias Portaria n. 1.730/2013, de 7 de novembro de 2013.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3905/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor SEVERINO MARTINS DA CRUZ, Motorista, Cadastro n. 203, no período de 8.11.2013 a 13.11.2013, com a finalidade de conduzir equipe de servidores desta Corte de Contas às Secretarias Regionais de Controle Externo de Ariquemes, Cacoal e Vilhena - RO, conforme Portarias n.1727/2013, n.1728/2013 e n.1729/2013.

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30 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 553 ano III terça-feira, 12 de novembro de 2013

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Art. 2º Conceder ao servidor 5,5 (cinco e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.729/2013, de 7 de novembro de 2013. Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3905/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor GETÚLIO GOMES DO CARMO, Diretor Setorial, Cadastro n. 990578, no período de 8.11.2013 a 13.11.2013, com a finalidade de compor equipe que irá subsidiar as atividades de instrutoria e apoio logístico junto às Secretarias Regionais de Controle Externo de Ariquemes, Cacoal e Vilhena - RO, em face da realização do curso "Termo de Referência e Projeto Básico, Pregão e Registro de Preços" a ser promovido pela ESCon/TCE-RO, na sede desta Corte de Contas, com transmissão simultânea àquelas Regionais.

Art. 2º Conceder ao servidor 5,5 (cinco e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.728/2013, de 7 de novembro de 2013.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3905/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem da servidora ROSANE SERRA PEREIRA , Digitadora, ocupante do cargo em comissão de Diretora Setorial, Cadastro n. 225, no período de 8.11.2013 a 13.11.2013, com a finalidade de compor equipe que irá subsidiar as atividades de instrutoria e apoio logístico junto às Secretarias Regionais de Controle Externo de Ariquemes, Vilhena e Cacoal - RO, em face da realização do curso "Termo de Referência e Projeto Básico, Pregão e Registro de Preços" a ser promovido pela ESCon/TCE-RO, na sede desta Corte de Contas, com transmissão simultânea àquelas Regionais.

Art. 2º Conceder a servidora 5,5 (cinco e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.727/2013, de 7 de novembro de 2013.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da

competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3905/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem da servidora CHIRLANY DA SILVA MENDANHA CARVALHO, Assistente de Gabinete, Cadastro n. 990538, no período de 8.11.2013 a 13.11.2013, com a finalidade de compor equipe que irá subsidiar as atividades de instrutoria e apoio logístico junto às Secretarias Regionais de Controle Externo de Ariquemes, Cacoal e Vilhena - RO, em face da realização do curso "Termo de Referência e Projeto Básico, Pregão e Registro de Preços" a ser promovido pela ESCon/TCE-RO, na sede desta Corte de Contas, com transmissão simultânea àquelas Regionais.

Art. 2º Conceder a servidora 5,5 (cinco e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.712/2013, de 5 de novembro de 2013.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3903/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor AROLDO FARIAS LAGES, Cadastro n. 60, Motorista, a localidade de Nova Mutum Paraná - RO, no dia 30.10.2013, com a finalidade de conduzir servidora que participou de reunião na Escola Municipal Olímpia Salvatori, localizada na Vila Jirau, conforme Ofício do Observatório Ambiental Jirau n. 113/2013.

Art. 2º Conceder ao servidor 0,5 (meia) diária.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.711/2013, de 5 de novembro de 2013.

Torna válida viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3903/2013, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem da servidora MARIA ERLY DE MEDEIROS FERREIRA, Cadastro n. 990352, ocupante do cargo em comissão de Chefe de Gabinete de Auditor, a localidade de Nova Mutum Paraná - RO, no dia 30.10.2013, com a finalidade de participar de reunião na Escola Municipal Olímpia Salvatori, localizada na Vila Jirau, conforme Ofício do Observatório Ambiental Jirau n. 113/2013.

Art. 2º Conceder a servidora 0,5 (meia) diária.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.725, de 6 de novembro de 2013.

Concede licença por motivo de afastamento do cônjuge.

O PRESIDENTE DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o artigo 66, inciso III, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o constante do Processo n. 3470/2013, resolve:

Art. 1º Conceder licença, sem vencimentos, por motivo de afastamento do cônjuge, com fulcro nos artigos 116, inciso II e 120 da Lei Complementar n. 68/92, por 2 (dois) anos, à servidora RENATA PEREIRA MACIEL DE QUEIROZ, Técnica de Controle Externo, cadastro n. 332.

Art. 2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos retroativos a 2.9.2013.

JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO Conselheiro Presidente

Extratos

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

EXTRATO DO DÉCIMO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 001/TCE-RO/2010

ADITANTES – O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E A EMPRESA OI MÓVEL S.A.

DO OBJETO – Alteração do Preâmbulo e das Cláusulas Segunda, Quinta, Sexta e Sétima, ratificando as demais cláusulas originalmente pactuadas.

DA VIGÊNCIA – 06 (seis) meses, com início em 1º.10.2013.

DO VALOR – Total estimado de R$9.663,00 (nove mil, seiscentos e sessenta e três reais).

DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – As despesas correrão por conta da seguinte programação: 01.122.1265.2981, elemento de despesa 3390.39, Nota de Empenho 2192/2013.

DO PROCESSO – Nº 3707/2009.

DO FORO – Comarca de Porto Velho-RO.

ASSINAM – Senhor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA – Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, a Senhora MARIA ZENAIDE DE CARVALHO e o Senhor ANTÔNIO NELSON NASCIMENTO DE OLIVEIRA - representantes da empresa Oi Móvel S.A.

Porto Velho, 4 de outubro de 2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

EXTRATO DE TERMO ADITIVO

EXTRATO DO DÉCIMO TERMO ADITIVO AO CONTRATO Nº 002/TCE-RO/2010

ADITANTES – O TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA E A EMPRESA OI S/A.

DO OBJETO – Alteração do Preâmbulo e das Cláusulas Segunda, Quinta, Sexta e Sétima, ratificando as demais cláusulas originalmente pactuadas.

DA VIGÊNCIA – 06 (seis) meses, com início em 1º.10.2013.

DO VALOR – Total estimado de R$6.270,00 (seis mil, duzentos e setenta reais).

DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA – As despesas correrão por conta da seguinte programação: 01.122.1265.2981, elemento de despesa 3390.39, Nota de Empenho nº 2186/2013.

DO PROCESSO – Nº 3707/2009.

DO FORO – Comarca de Porto Velho-RO.

ASSINAM – Senhor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA – Secretário-Geral de Administração e Planejamento do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, a Senhora MARIA ZENAIDE DE CARVALHO e o Senhor ANTÔNIO NELSON NASCIMENTO DE OLIVEIRA - representantes da empresa Oi S.A.

Porto Velho, 4 de outubro de 2013.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Corregedoria-Geral

Gabinete da Corregedoria

ATOS

PROCESSO Nº: 2746/2013 ASSUNTO: Pedido de Providências INTERESSADO: Corregedoria-Geral do TCE-RO

DECISÃO

I - RELATÓRIO

1. Cuidam os autos de pedido de providências formulado pelo Chefe da Divisão de Documentação e Protocolo (DIVDP), Marco Túlio Trindade de Souza Seixas, no qual noticia que o documento nº 2972/2005, contendo o balancete de outubro de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru aportou nesta Corte em 5.5.2005, sendo remetido a Secretaria Geral de Controle Externo-SGCE e posteriormente ao Departamento de Controle dos Municípios (DCM). Em 8.7.2005, o DCM enviou o documento à Divisão de Expediente (DEX) para autuar ficando registrado sob o nº 3089/2005. Ocorre que o nº 3089/2005 está registrado no SAP como denúncia, sendo que o balancete ficou “estacionado” no DCM e depois na unidade que a precedeu. Por fim, relata que em 2006 aportou na DIVDP o documento nº 5533/2006 contendo o balancete de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru o qual, após autuado, ganhou o número 2797/2006 e foi apensado à Prestação de Contas correspondente ao exercício (Processo n. 2081/2005) .

2. Desse modo, encaminhou os autos relativos ao documento nº 2972/2005 para análise e deliberação quanto ao seu destino.

3. Em decisão de fls. 5, determinei que fosse encaminhado a esta Corregedoria-Geral os autos de Prestação de Contas n. 2081/2005 e seus apensos, bem como a Denúncia n. 3089/2005 e solicitei explicações do Chefe da DIVDP Marco Tulio Trindade de Souza Seixas, do servidor Albino

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Lopes do Nascimento Junior, e do Chefe da SEINF Marcelo de Araujo Rech, que as apresentaram conforme documentos de fls. 14, 17 e 18 respectivamente.

4. É o necessário relatório. Decido.

II - FUNDAMENTAÇÃO

5. Compulsando os processos citados, verifiquei que: a) Consta da Prestação de Contas n. 2081/2005 o processo n. 2797/2006 (balancete de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru); b) Consta no SAP que o processo n. 3089/2005 trata-se de Denúncia que foi julgada e arquivada no ano de 2006; e, c) Fisicamente foi autuado, também, o processo n. 3089/2005 como balancete de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru.

6. Como podemos notar, o balancete de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru foi autuado fisicamente sob dois números distintos (Processos n. 3089/2005 e n. 2797/2006), bem como o número de processo n. 3089/2005 foi utilizado em processos de dois assuntos distintos (balancete de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru e Denúncia).

7. O Chefe da DIVDP, Marco Tulio, informou que na época do ocorrido, a versão do SAP era bem deficitária e sua alteração se deu somente em 2006. Assim, acredita que o ocorrido deu-se porque a servidora responsável pela atividade não se atentou para o fato que o número inicialmente autuado como Denúncia (n. 3089/2005) foi indevidamente colocado, durante autuação, no documento n. 2972/2005 (balancete de outubro de 2004 da Câmara de Jaru) .

8. O servidor Albino esclareceu que antes de maio de 2006 o registro e a tramitação dos processos autuados nesta Corte eram feitos de forma manual, não havendo um controle mais rígido nos registros de processos abertos, podendo ocorrer duplicidade de numeração. Após a edição da Resolução n. 037/2006-TCE-RO passou-se a realizar os registros dos processos autuados no SAP, o que impede a duplicidade de numeração .

9. Marcelo de Araujo Rech, Secretário de Informática, esclareceu que: a) A regra utilizada para geração do número do processo é sequencial e automática por exercício, não permitindo a alteração do número ou reutilização; b) O usuário com perfil “operador” consegue alterar os dados da tela de cadastro do processo, podendo reimprimir a etiqueta, mas preservando-se o número do processo; c) Quanto ao ocorrido, informa que desde a concepção do sistema não é permitida a utilização simultânea do mesmo número de processo/documento e que, provavelmente, ocorreu uma primeira impressão da etiqueta e, em outra data, as informações foram alteradas, e imprimida uma segunda etiqueta divergente da primeira; e, d) Até o exercício de 2008 as alterações realizadas não armazenavam informações para posterior auditoria, porém, a partir de 2009 é possível verificar quais, quando e quem efetuou alterações relevantes no sistema .

10. A solução mais simples para o caso seria determinar a destruição do processo n. 3089/2005 que possui a etiqueta de documento n. 2972, vez que ele é cópia fiel do processo n. 2797/2006.

11. No entanto, para evitar futuros questionamentos sobre os fatos, entendo que a etiqueta do documento n. 2972/2005 (onde consta processo n. 3089/2005) deve ser alterada e, após, o processo deve ser apensado aos autos n. 2797/2006 que, por sua vez, encontra-se apensado ao processo n. 2081/2005. Explico.

12. Inicialmente cumpre esclarecer que constatamos duas situações distintas. Primeiro, a autuação do balancete de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru sob dois números de processos distintos, e; Segundo, a autuação de dois documentos distintos com a mesma numeração.

13. Com relação à primeira situação, foram encaminhados a esta Corte dois documentos distintos. O documento n. 2972/2005 (gerou o processo n. 3089/2005) e o documento n. 5533/2006 (gerou o processo n. 2797/2006). Apesar de documentos distintos, ambos documentos são o

balancete de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru, que já foi analisado na prestação de contas n. 2081/2005.

14. Há identidade de assunto, no entanto, em razão de não haver identidade de documento protocolizado nesta Corte, é que os balancetes receberam número de documento e, consequente, de processos, diferentes. Assim, trata-se apenas de autuação em duplicidade.

15. Quando há duplicidade, deve-se seguir a Recomendação n. 4/2013/GCOR.

16. Considerando que o processo n. 2081/2005 já foi arquivado, e o balancete de outubro de 2004 da Câmara Municipal de Jaru já foi analisado, o caso é semelhante à idéia que se tem no processo civil de coisa julgada, merecendo o documento n. 2972/2005 (processo n. 3089/2005) o devido arquivamento.

17. Com relação à autuação de dois documentos distintos com a mesma numeração, o fato ocorreu porque antes de maio de 2006, o registro e a tramitação dos processos nesta Corte eram feitos de forma manual. Assim, provavelmente, algum servidor acabou por autuar dois processos distintos com a mesma numeração.

18. Os fatos ocorreram em 2006 e não causaram qualquer prejuízo. Seja porque um dos processos de número 3089/2005 é uma denúncia, que já foi julgada e arquivada, seja porque o outro processo de número 3089/2005 é um balancete cuja prestação de contas também já foi julgada e arquivada.

19. Assim, entendo que para uma correção do serviço, basta apenas que a DIVDP proceda à alteração do número do processo referente ao documento n. 2972/2005, criando um número novo, e realize seu apensamento ao processo n. 2797/2006, remetendo-o ao arquivo geral.

20. Por fim, com relação à utilização do mesmo número de processo em documentos distintos, o Secretário de Informática já informou que, após a implantação do SAP, essa situação é de difícil ocorrência.

21. Isso porque somente o usuário com perfil de “operador” consegue alterar os dados da tela de cadastro do processo, podendo reimprimir a etiqueta, mas sendo preservado o número do processo. Ele esclareceu ainda que, mesmo que um “operador” altere dados, as informações ficam armazenadas, possibilitando assim uma auditoria.

22. Sendo assim, o número do processo é único, ficando registrado no sistema SAP, sendo possível somente a mudança dos demais campos.

23. É até salutar a possibilidade de alteração dos demais campos por usuários qualificados. Isso porque, caso ocorra algum erro na impressão, ou determinação do Relator para alteração de informações, possibilita-se a mudança da etiqueta por uma pessoa qualificada para tal. Além disso, caso ocorra alteração, é possível ter conhecimento de quem foi o usuário com perfil de “operador” que realizou as alterações, pois essa informação fica registrada no sistema.

24. Por fim, é necessário deixar claro que não há interesse de agir desta Corregedoria em apurar a conduta do servidor que, no ano de 2005, utilizou o mesmo número de processo em dois documentos distintos porque os fatos ocorreram há mais de 8 (oito) anos. Além do mais, esse fato é isolado, não havendo notícias que outros documentos nesta Corte tenham recebido o mesmo número de processo.

25. Dessa forma, desnecessária qualquer recomendação ou manifestação da Corregedoria quanto a utilização do mesmo número de processo em dois procedimentos distintos, vez que a situação encontra-se resolvida por meio da modernização do Tribunal de Contas.

III - CONCLUSÃO

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33 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 553 ano III terça-feira, 12 de novembro de 2013

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

26. Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, DETERMINO à Secretaria desta Corregedoria para:

1) Encaminhar os autos n. 3089/2005 – Denúncia, ao arquivo geral; e,

2) Encaminhar o processo n. 2081/2005 e seus apensos, bem como os autos n. 3089/2005 (documento n. 2972/2005) à DIVDP, para que esta:

a) Junte cópia desta decisão nos autos n. 3089/2005 (documento n. 2972/2005) e na prestação de contas n. 2081/2005;

b) Expeça nova etiqueta com novo número de processo e substitua o existente no documento n. 2972/2005;

c) Apense esse novo processo ao processo n. 2797/2006, que encontra-se apensado ao processo de prestação de contas n. 2081/2005;

d) Encaminhe o processo n. 2081/2005 e todos seus apensos ao arquivo geral; e,

e) Comunique a esta Corregedoria-Geral, no prazo de até 5 (cinco) dias úteis, o cumprimento das determinações.

27. Publique-se. Cumpra-se.

Porto Velho, 24 de outubro de 2013.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

Licitações

Avisos de Licitação

REPUBLICAÇÃO DE LICITAÇÃO

AVISO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 44/2013/TCE-RO

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por intermédio de seu Pregoeiro, designado pela Portaria nº 1.215/2013/TCE-RO, em atendimento ao solicitado pelo Secretário-Geral de Administração e Planejamento, Processo 2718/2013/TCE-RO, e autorizado pelo Excelentíssimo Senhor Conselheiro Presidente, torna pública a abertura do certame licitatório na modalidade Pregão, em sua forma eletrônica, tipo menor preço por lote, realizado por meio da internet, no site: www.comprasnet.gov.br, local onde se encontra disponível o Edital para download gratuito. O certame será regido pelas disposições da Lei Federal 10.520/02, do Decreto Federal 5.450/05, da Lei Complementar 123/06, das Resoluções Administrativas 13/2003-TCRO e 32/2006-TCER, da Lei Estadual 2.414/11, da Lei Federal 8.666/93 e demais legislações pertinentes, segundo as condições e especificações estabelecidas no Edital e seus anexos, visando formalização de contrato administrativo para execução indireta pelo regime de empreitada por preço unitário nos Lotes 1 e 2, e execução indireta pelo regime de empreitada por preço global nos Lotes 3 e 4, tendo como unidade interessada o Departamento de Serviços Gerais do TCE-RO. O encerramento do recebimento de propostas e a abertura da sessão pública será no dia 26/11/2013, horário: 11 horas (horário de Brasília-DF). OBJETO: contratação de empresa especializada em telecomunicações, que possua outorga da ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações para prestação de serviços de Telefonia Móvel Pessoal (SMP – Serviço Móvel Pessoal) ao Tribunal de Contas de Rondônia, pelo período de 12 (doze) meses, consistente na prestação de serviço móvel pessoal (SMP) digital pós-pago com fornecimento de 33 (trinta e três) acessos móveis, com a disponibilização das estações móveis (aparelhos portáteis tipo smartphone de última geração) em regime de comodato e prestação de serviço de Longa Distância – LDN, Intra e Inter-

regional, faixas VC2, VC3 e pacote de dados para acesso à Internet; prestação de serviço de Telecomunicação que permita acesso à Internet, por meio de uma rede de serviço móvel local e em roaming nacional, com fornecimento de 30 (trinta) aparelhos portáteis tipo tablets de última geração em regime de comodato; e prestação de serviço de Telecomunicação que permita acesso à Internet, por meio de uma rede de serviço móvel e em roaming nacional, com fornecimento de 17 (dezessete) modems 3G para computadores portáteis (notebooks), tudo conforme especificações técnicas e condições minuciosamente descritas nos Anexos do Edital. O valor estimado da presente licitação é de R$ 365.287,26 (trezentos e sessenta e cinco mil, duzentos e oitenta e sete reais e vinte e seis centavos).

Porto Velho - RO, 04 de novembro de 2013.

MÁRLON LOURENÇO BRÍGIDO Pregoeiro/TCE-RO