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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil. DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia Porto Velho - RO quarta-feira, 17 de setembro de 2014 nº 754 - ano IV DOeTCE-RO SUMÁRIO DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1 >>Poder Legislativo Pág. 9 >>Poder Judiciário Pág. 10 Administração Pública Municipal Pág. 15 ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 24 >>Deliberações Superiores Pág. 28 CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 30 SESSÕES >>Pautas Pág. 32 LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 33 Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta e Outros Administração Pública Estadual Poder Executivo DECISÃO MONOCRÁTICA PROCESSO Nº: 2.276/2002 INTERESSADA: Secretaria de Estado Planejamento, Coordenação Geral e Administração ASSUNTO: Tomada de Contas Especial RESPONSÁVEIS: Fábio Willians Brito Camilo – Presidente da Ordem dos Vereadores de Rondônia e outro RELATOR: Conselheiro Substituto Omar Pires Dias DECISÃO Nº 167/2014 Cuidam os autos de Representação, convertida em Tomada de Contas Especial por meio da Decisão nº 122/2006-Pleno. A despeito da manifestação conclusiva do Controle Externo (fls. 833/838) e do Ministério Público de Contas (fls. 848/852), penso que este processo não está maduro para o julgamento. Explico. Em observância aos postulados da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, definiu-se a responsabilidade dos envolvidos . Sendo que, quando da notificação do Sr. Fábio Willians Brito Camilo, tal jurisdicionado não foi encontrado em domicilio , razão pela qual foi realizada a citação ficta (pelo Edital de nº 030, de 13/10/2011 de fl. 824), que também restou infrutífera, consoante o Termo de Revelia nº 432/2011 (fl. 828). Verifica-se dos autos a omissão do responsável em apresentar defesa, tanto que ele foi enquadrado na condição de revel citado fictamente. Em situações desse jaez, dispõe o art. 9º, II, do CPC ser obrigatória a designação de curador especial, com o fim de se garantir o exercício da ampla defesa (art. 5º, LV, da CF). Assim, considerando a imputação elencada no Despacho de Definição de Responsabilidade nº 56/2009 (fls. 809/810), em respeito à ampla defesa, determino seja notificada a Defensoria Pública do Estado de Rondônia para que designe Curador Especial para promover a defesa do Sr. Fábio Willians Brito Camilo neste processo, acerca das irregularidades imputadas no citado Despacho, cuja cópia deve ser encaminhada em anexo, devendo oferecer resposta no prazo de 90 (noventa) dias, nos termos da Recomendação nº 03/2014/CG. Porto Velho, 15 de setembro de 2014. Omar Pires Dias Conselheiro Substituto

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Page 1: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO · A despeito da manifestação conclusiva do Controle Externo (fls. 833/838) e do Ministério Público de Contas (fls. 848/852), penso que este

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

Porto Velho - RO quarta-feira, 17 de setembro de 2014 nº 754 - ano IVDOeTCE-RO

SUMÁRIO

DELIBERAÇÕES DO TRIBUNAL PLENO, DECISÕES SINGULARES, EDITAIS DE CITAÇÃO, AUDIÊNCIA E OFÍCIO, TERMOS DE ALERTA E OUTROS Administração Pública Estadual >>Poder Executivo Pág. 1

>>Poder Legislativo Pág. 9

>>Poder Judiciário Pág. 10

Administração Pública Municipal Pág. 15

ATOS DA PRESIDÊNCIA >>Portarias Pág. 24

>>Deliberações Superiores Pág. 28

CORREGEDORIA-GERAL >>Gabinete da Corregedoria Pág. 30

SESSÕES >>Pautas Pág. 32

LICITAÇÕES >>Avisos de Licitação Pág. 33

Cons. JOSÉ EULER POTYGUARA PEREIRA DE MELLO PRESIDENTE Cons. PAULO CURI NETO VICE-PRESIDENTE Cons. EDÍLSON DE SOUSA SILVA CORREGEDOR Cons. FRANCISCO CARVALHO DA SILVA OUVIDOR Cons. WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA PRESIDENTE DA ESCOLA SUPERIOR DE CONTAS Cons. BENEDITO ANTÔNIO ALVES PRESIDENTE DA 1ª CÂMARA Cons. VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA PRESIDENTE DA 2ª CÂMARA DAVI DANTAS DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO OMAR PIRES DIAS AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO FRANCISCO JÚNIOR FERREIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA AUDITOR SUBSTITUTO DE CONSELHEIRO ADILSON MOREIRA DE MEDEIROS PROCURADOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE CONTAS ÉRIKA PATRÍCIA SALDANHA DE OLIVEIRA PROCURADORA YVONETE FONTINELLE DE MELO PROCURADORA SÉRGIO UBIRATÃ MARCHIORI DE MOURA PROCURADOR ERNESTO TAVARES VICTORIA PROCURADOR

Deliberações do Tribunal Pleno, Decisões Singulares, Editais de Citação, Audiência e Ofício, Termos de Alerta

e Outros

Administração Pública Estadual

Poder Executivo

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 2.276/2002 INTERESSADA: Secretaria de Estado Planejamento, Coordenação Geral e Administração ASSUNTO: Tomada de Contas Especial RESPONSÁVEIS: Fábio Willians Brito Camilo – Presidente da Ordem dos Vereadores de Rondônia e outro RELATOR: Conselheiro Substituto Omar Pires Dias

DECISÃO Nº 167/2014

Cuidam os autos de Representação, convertida em Tomada de Contas Especial por meio da Decisão nº 122/2006-Pleno.

A despeito da manifestação conclusiva do Controle Externo (fls. 833/838) e do Ministério Público de Contas (fls. 848/852), penso que este processo não está maduro para o julgamento. Explico.

Em observância aos postulados da ampla defesa, do contraditório e do devido processo legal, definiu-se a responsabilidade dos envolvidos . Sendo que, quando da notificação do Sr. Fábio Willians Brito Camilo, tal jurisdicionado não foi encontrado em domicilio , razão pela qual foi realizada a citação ficta (pelo Edital de nº 030, de 13/10/2011 de fl. 824), que também restou infrutífera, consoante o Termo de Revelia nº 432/2011 (fl. 828).

Verifica-se dos autos a omissão do responsável em apresentar defesa, tanto que ele foi enquadrado na condição de revel citado fictamente.

Em situações desse jaez, dispõe o art. 9º, II, do CPC ser obrigatória a designação de curador especial, com o fim de se garantir o exercício da ampla defesa (art. 5º, LV, da CF).

Assim, considerando a imputação elencada no Despacho de Definição de Responsabilidade nº 56/2009 (fls. 809/810), em respeito à ampla defesa, determino seja notificada a Defensoria Pública do Estado de Rondônia para que designe Curador Especial para promover a defesa do Sr. Fábio Willians Brito Camilo neste processo, acerca das irregularidades imputadas no citado Despacho, cuja cópia deve ser encaminhada em anexo, devendo oferecer resposta no prazo de 90 (noventa) dias, nos termos da Recomendação nº 03/2014/CG.

Porto Velho, 15 de setembro de 2014.

Omar Pires Dias Conselheiro Substituto

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2 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 754 ano IV quarta-feira, 17 de setembro de 2014

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DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº: 1658/TCER-2014 UNIDADE: Secretaria de Estado da Saúde RESPONSÁVEIS: Williames Pimentel de Oliveira – Secretário de Estado da Saúde e Nilson Cardoso Paniagua – Diretor do HBAP ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos – notícia de irregularidade na coleta dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS no âmbito do Hospital de Base Ary Pinheiro RELATOR: Conselheiro PAULO CURI NETO

DECISÃO Nº 168/2014

FISCALIZAÇÃO DE ATOS. Notícia de irregularidade. Coleta dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS. Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro – HBAP. Várias irregularidades diagnosticadas. Determinações emitidas. Não atendimento. Irregularidades remanescentes. Novo prazo para o cumprimento.

Cuidam os autos de fiscalização de atos oriunda de manifestação – “Comunicado de Irregularidade” – registrada na Ouvidoria de Contas, a qual noticia a suposta coleta irregular dos Resíduos de Serviços de Saúde – RSS, no âmbito do Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro – HBAP.

A Diretoria de Controle Ambiental – DCA, após a instrução do feito, concluiu o seguinte (fls. 54/61-verso):

“8 CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES

Conclui-se através dos apontamentos descritos ao longo do presente que o trato com os Resíduos de Serviços de Saúde em relação ao Hospital de Base Dr. Ary Pinheiro necessita de aprimoramentos, para isso sugere-se ao Gestor:

1. Efetuar a segregação adequada dos RSS a fim de não gerar e reduzir os resíduos a serem tratados, preservando o meio ambiente, bem como respeitando o princípio da economicidade, tendo em vista que a segregação dos resíduos comuns somados aos resíduos infectantes torna-se ilicitude, aumentando os custos financeiros da Administração Estadual e potencializa os danos ambientais;

2. Determinar que disponha nas enfermarias somente lixeiras para coleta de resíduos comuns, evitando a segregação destes com os RSS, conforme discriminado no PGRSS da unidade hospitalar;

3. Recomendar que sejam os infectantes coletados em recipientes apartados das enfermarias, como lixeiras móveis ou qualquer outro que evite a mistura dos grupos, ou seja:

Para as enfermarias:

- recipiente com pedal revestido de saco preto com capacidade para 15 litros, para o grupo D;

Para os banheiros das enfermarias:

- recipiente rígido de cor cinza, com tampa e pedal, revestido de saco impermeável, resistente, preto, com capacidade para 5 litros, para os resíduos do grupo D;

- recipiente rígido com saco branco leitoso, com capacidade para 15 litros, para os resíduos do grupo A.

4. Designar equipe, composta de pessoal especializado para elaboração de um Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde – PGRSS e consolidação do mesmo, o qual contemple as informações pertinentes a todas as unidades do Hospital, deixando bastante especificados os seus assuntos, entre eles quais lixeiras e sacos serão

utilizados para coleta de RSS e quais unidades deverão conter lixeiras para tais resíduos infectantes, facilitando a identificação visual dos locais de depósito dos resíduos, fazendo para isso uso de símbolos, cores, frases, setas e outros meios adequados constantes nas normas;

5. Manter asseio e higienização completos no local destinado ao depósito dos Resíduos Sólidos tanto dos comuns como dos infectantes, a fim de evitar a proliferação de vetores e agentes patógenos que ocasionam graves doenças à população e aos pacientes das Unidades Hospitalares”.

Sobreveio, então, a Decisão nº 114/2014 (fls. 64/66). Na ocasião, a Administração foi instada a implementar as medidas necessárias ao saneamento das irregularidades divisadas pelo Corpo Instrutivo.

A diligência efetuada pelo Controle Externo, com o escopo de averiguar as providências adotadas pela Administração, revelou o não cumprimento da citada deliberação, consoante relatório técnico de fls. 110/114-verso.

Dessa feita, tendo em vista a derradeira manifestação do Controle Externo acusar que as irregularidades constatadas inicialmente ainda remanescem, o que denota o não cumprimento da Decisão nº 114/2014, assino o prazo de 30 (trinta) dias, a contar da notificação desta, para que a Administração (os responsáveis) apresente justificativa e comprove perante esta Corte o saneamento das irregularidades apontadas na conclusão do relatório técnico anexo, sob pena de multa acima do mínimo legal (art. 55, IV, LC nº154/96), sem prejuízo da responsabilização por eventual dano ao erário.

O presente processo deve ser remetido ao Corpo Técnico, a fim de se manifestar quanto às justificativas a serem ofertadas pela Administração.

É como decido.

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

OMAR PIRES DIAS Conselheiro Substituto

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 2926/2014 – TCE-RO. ASSUNTO: Representação – Edital de Pregão Eletrônico n. 0337/2014/SUPEL/RO RESPONSÁVEIS: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente Estadual de Compras e Licitações UNIDADE: Superintendência Estadual de Compras e Licitações - SUPEL INTERESSADO: Nutricol Comércio de Produtos Alimentícios LTDA-ME RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 257/2014/GCWCSC

I. DO RELATÓRIO

1. Cuida-se de Representação c/c pedido de antecipação de tutela, registrada nesta Corte sob o Protocolo n. 10590/2014 (Processo n. 2926/2014), formulada pessoa jurídica de direito privado, denominada Nutricol Comércio de Alimentos LTDA-ME, representada pela Dra. Naide Liliane de Magalhães, OAB-SP n. 209.962, inscrita no CNPJ n. 05.142.508/0001-48, sediada na Rua José Pessoa n. 225, Bairro São Luiz do Guaricanga, Presidente Alves/SP, na qual noticia supostas ilegalidades perpetradas no âmbito da Administração Pública Estadual/RO.

2. Em apertada narrativa, informa a Representante que o processo licitatório de Pregão Eletrônico n. 337/2014/SUPEL/RO, que tem como objeto a “Contratação de empresa especializada para fornecimento de refeições prontas (desjejum, almoço, lanche tarde/noite, e jantar), para atender às necessidades das Unidades Prisionais e Sócio Educativas do Município de Vilhena/RO, pelo período de 12 (doze) meses, com data de abertura da sessão prevista para 17.07.2014, às 9 horas.

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3. Sustenta-se que o Edital em análise não estabeleceu a obrigatoriedade de vinculação dos preços da proposta na Convenção Coletiva do SINTELPES-2014, o que foi exigido pelo Pregoeiro, alegou o aludido representante que baseou sua planilha de custos com base na Convenção Coletiva do Sindicato dos Empregados no Comércio Hoteleiro e Similares e Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares do Estado de Rondônia – SINDHOTEL.

4. Segundo a Representante sagrou-se vencedora em primeiro lugar e inexplicavelmente foi preterido pela segunda colocada no Procedimento Licitatório, empresa Maria de Fátima da Silva Chaves-EPP, tendo em vista não ter adequado sua planilha de composição de custos com a convenção coletiva SINTELPES.

5. Alegou, ainda, que o Anexo III, do Edital em Comento indicou apenas como requisito para formulação da Planilha de Custos o ano do Acordo, a Convenção ou Sentença Normativa em Dissídio Coletivo da categoria do ramo laborativo a ser utilizado pela licitante em sua proposta comercial.

6. Prefalou que o edital de que cuidam os autos afrontou a Lei de Licitações n. 8666/93, especificamente os artigos 27 a 31, que disciplinam o limite máximo de exigências a serem impostas às empresas licitantes e inciso X, do art. 40, bem como o disposto no inciso V, do art. 8º, dispositivos esses da Constituição Federal.

7. Argumentou mais, a latente burla aos Princípios da Legalidade, Isonomia, Competitividade, Vinculação ao Ato Convocatório e do julgamento objetivo.

8. Por fim, requer a esta Corte, em sede de antecipação dos efeitos de tutela, a determinação à SUPEL, que anule a decisão de desclassificação da Representante, que se proceda à desclassificação da 2ª classificada (empresa Maria de Fátima da Silva Chaves-EPP), ou em caso diverso, que proceda ao cancelamento integral do certame ou que se determine as alterações no mencionado Edital de licitação, especificamente, no tocante à exposição de regras claras e legais do referido edital em comento para que privilegie a ampla competitividade, bem como a abstenção de praticar quaisquer atos relativos à continuidade do Pregão Eletrônico n. 337/2014/SUPEL/RO, ate definitivo julgamento do mérito.

9. Essas são, em súmula fática, as irregularidades apontadas na peça formal.

Passo a deliberar.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

II.I. DA PRELIMINAR DE ADMISSIBILIDADE

10. Verifico, em análise prefacial, que se trata de Representação, porque a peça inaugural acomoda-se no que dispõe o inciso VII do art. 82-A do Regimento Interno desta Corte, tangente à Representação.

11. E, ainda, no que alude aos quesitos de admissibilidade, de início, é de assinalar que, ao instituto da Representação, agora se aplica o regulamento instituído pela Resolução n. 134/2013, de 16/08/2013, que acrescentou ao Regimento Interno deste Egrégio Tribunal de Contas o novel “Capítulo III-A”.

12. Do novo regramento integrado ao Regimento Interno desta Corte, mais especificamente do inciso VII do art. 82-A , abstrai-se a legitimidade dos licitantes ou pessoas jurídicas, representarem a este Tribunal injuridicidades que atentem, em tese, contra a legalidade, a legitimidade, fatos e gastos realizados pelos gestores públicos, preceitos esses estatuídos no art. 37 e seguintes da CF/88 e as demais normas aplicadas à espécie.

13. No mais, dispõe o § 1º do art. 82-A que as Representações serão regidas pelo mesmo procedimento pertinente às Denúncias, isto é, a acertada elucidação do estrito preenchimento dos pressupostos de

admissibilidade exigíveis se dá, precipuamente, em face do quanto dispõe o art. 80 da Resolução Administrativa n. 005/TCER-96, Regimento Interno.

14. Para, além disso, o §1º do art. 113 da Lei n. 8.666/1993, também assegura ao licitante o direito subjetivo de comunicar às Cortes de Contas irregularidades na aplicação da Lei de Licitações, veja-se:

Art. 113. O controle das despesas decorrentes dos contratos e demais instrumentos regidos por esta Lei será feito pelo Tribunal de Contas competente, na forma da legislação pertinente, ficando os órgãos interessados da Administração responsáveis pela demonstração da legalidade e regularidade da despesa e execução, nos termos da Constituição e sem prejuízo do sistema de controle interno nela previsto.

§ 1o Qualquer licitante, contratado ou pessoa física ou jurídica poderá representar ao Tribunal de Contas ou aos órgãos integrantes do sistema de controle interno contra irregularidades na aplicação desta Lei, para os fins do disposto neste artigo. (grifos nosso)

15. Nessa assentada, por restarem preenchidos os requisitos de admissibilidade da provocação jurisdicional formulada, há que se conhecer da Representação formulada pela empresa denominada Nutricol Comércio de Alimentos LTDA-ME, por sua Procuradora a Dra. Naide Liliane de Magalhães, uma vez que a pretensão se ancora no art. 82-A do Regimento Interno desta Corte, com as alterações introduzidas pela Resolução n. 134/2013/TCE/RO.

II.II. DO PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA

16. Em apreciação ao requerimento formulado pelo Representante de antecipação de tutela inibitória - com o intento de afastar as irregularidades apontadas no certame e os possíveis prejuízos ao erário indefero, por ora, o pedido de Tutela de Urgência, sem prejuízo de nova análise após oitiva do representado, ante a necessidade de maiores esclarecimentos, visto que as irregularidades, em tese, apontadas padecem de maiores digressões, o que impõe ad cautelam uma apreciação mais detida dos autos.

17. Sendo assim, ante a ausência dos requisitos da concessão da tutela de urgência, chamo o feito ordem para, primeiro, colher as informações da Administração Pública Estadual, quanto ao estágio atual da licitação, bem assim a despeito das irregularidades apontadas pela Representante, como, também, da Unidade Técnica dessa Egrégia Corte de Contas e MPC, para após manifestar-me, quanto ao pedido de antecipação dos efeitos da tutela.

18. Consigno que não é o caso de declaração de sigilo sobre o feito a ser autuado, eis que a matéria aqui versada não encontra guarida na preservação da intimidade da pessoa humana tampouco há interesse público ou social a ser preservado por cláusula de sigilo processual, na inteligência do art. 5º, inciso LX da CF c/c com o §1º do art. 79, e seguintes do Regimento Interno desta Corte e subsidiariamente no art. 155 do CPC.

III – DO DISPOSITIVO

Por todo o exposto, em juízo delibatório, DECIDO:

I – CONHECER o feito como Representação, uma vez que preenche os requisitos intrínsecos e extrínsecos, e versa sobre matéria sujeita à jurisdição desta Corte de Contas, nas formas do art. 82-A, RITCE.

II – INDEFIRIR, por ora, o pedido da Tutela Antecipatória Inibitória, pelos fundamentos lançados no item 18 delineado em linhas precedentes, sem prejuízo de nova análise após os esclarecimentos a serem prestados pelo gestor e, emissão de Relatório Técnico confeccionado pela SGCE.

III – DETERMINAR aos jurisdicionados, Sr. Márcio Rogério Gabriel – Superintendente Estadual de Compras e Licitações do Estado de Rondônia e Sra. Silvia Caetano Rodrigues – Pregoeira CEL/SUPEL/RO, que apresentem documentos e/ou manifestações de justificativas, por escrito,

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no prazo de 5 (cinco) dias, contados a partir da notificação pessoal, na forma do art. 97, do Regimento Interno do TCE/RO, cuja defesa poderá ser instruída com documentos, bem como alegar o que entender de direito, nos termos da legislação processual, em face das irregularidades indiciárias apontadas na Representação;

IV – ADVERTIR aos jurisdicionados relacionados no item III desta Decisão que a subsistência das irregularidades, em tese, apontadas, poderá após o exercício do contraditório e amplitude defensiva, resultar no reconhecimento da ilegalidade do certame em comento, com a sua consequente anulação, por vício de legalidade insanável e demais penalidades daí decorrentes;

V – Após decurso do prazo, remeta-se os autos à Secretaria-Geral de Controle Externo, para que promova, COM URGÊNCIA, por intermédio de todos os instrumentos fiscalizatórios de que este Tribunal dispõe, a apuração do inteiro teor do que informado na Representação, devendo atentar para o rito especial de tramitação que reveste os feitos desta natureza.

VI – ANEXE a esta Decisão cópia da Representação, para facultar aos jurisdicionados indicados no item III o pleno exercício de defesa;

VII – Deixo de decretar o sigilo, visto que não é o caso de declaração sobre o feito autuado, haja vista que a matéria aqui versada não encontra guarida na preservação da intimidade da pessoa humana e nem há interesse público ou social a ser preservado por cláusula de sigilo processual, por não encontrar sintonia com o disposto no art. 5º, inciso LX da CF c/c com o §1º do art. 79, e seguintes do Regimento Interno desta Corte e subsidiariamente no art. 155 do CPC;

VIII – DÊ-SE CIÊNCIA deste Decisum, encaminhando-lhes cópia integral da Representação, para conhecimento e adoção das medidas afetas às suas atribuições constitucionais:

a) À Procuradoria-Geral do Estado Rondônia, na pessoa de seu Procurador-Geral, Dr. Juraci Jorge da Silva;

b) À Controladoria-Geral do Estado Rondônia, na pessoa de seu Controlador-Geral, Sr. Leonor Schramm El;

c) Ao Parquet de Contas, via memorando e

d) A empresa Nutricol Comércio de Alimentos LTDA-ME, representada pela Dra. Naide Liliane de Magalhães, OAB-SP n. 209.962, inscrita no CNPJ n. 05.142.508/0001-48, sediada na Rua José Pessoa n. 225, Bairro São Luiz do Guaricanga, Presidente Alves/SP;

IX - CUMPRA a Assistência de Gabinete as medidas preordenadas e, após, remeta os autos a Secretaria Geral de Controle Externo-SGCE, a fim de efetivar a análise dos autos que se cuidam.

X - SIRVA a presente Decisão como MANDADO, e consigno que a não-apresentação de razões de justificativas, ou sua apresentação intempestiva, poderá acarretar, como ônus processual, desfavorável podendo ser valorado como verdadeiras as irregularidades indiciárias imputadas na Representação, com decretação de revelia, com fundamento no art. 12, § 3º, da LC 154/96, c./c art. 19, § 5º, do RITC-RO, e art. 319 do Código de Processo Civil;

Publique-se.

Cumpra-se!

Porto Velho/RO, 15 de setembro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

Referência: Ofício n. 676/2014/ASTEC/SECEL/RO Protocolo n.: 11264/2014 DECISÃO MONOCRÁTICA N. 259/2014/GCWCSC

I. DO RELATÓRIO

1. A Superintendente da Superintendência Estadual do Esporte, da Cultura e do Lazer – SECEL, a Senhora Eluane Martins Silva, por meio do Ofício n. 676/2014/ASTEC/SECEL/RO, registrado nesta Corte sob o Protocolo n. 11265/2014, formula uma espécie de Consulta a este Relator pretendendo obter informações acerca de que forma a aludida Secretaria deve proceder quando existir Tomada de Contas Especial instaurada por este Tribunal, pendentes de julgamento.

2. No que tange às indagações da referida Secretária, transcrevo abaixo, as indagações lançadas do documento aquilatado, in literis:

1. A SECEL deve manter sobrestados os autos administrativos enquanto pendente de julgamento a Tomada de Contas Especial instaurada pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia? (Nesse case os autos seguiriam todos os trâmites legais exigidos, contudo, ficariam sobrestados no momento da instauração de Tomada de Contas Especial interna)

2. Caso a Tomada de Contas Especial já tenha sido julgada por esse Tribunal de Contas, a SECEL deve aplicar a decisão dada por essa Corte de Contas como única e necessária, não sendo mais imprescindível instaurar Tomada de Contas Especial interna, visto a já existência de apuração e responsabilização dos fatos pelo Órgão Máximo Jurídico da Administração Pública? (SIC)

3. Esclarece a Consulente, para melhor exemplificar, que o Processo Administrativo n. 01.2001.00268-00/2007, o qual originou o Convênio n. 328/PGE-2007, firmado entre a SECEL e a Companhia de Integração Social Educacional e Ambiental de Rondônia – CISEARON, encontra-se na iminência de instauração de Tomada de Contas Especial no âmbito da SECEL.

4. Não obstante, este Tribunal já julgou irregular a Tomada de Contas Especial do aludido Convênio, conforme análise do Acórdão n. 59/2014 – 1ª Câmara, oriunda do Processo n. 3812/2009/TCE-RO; desta sorte, pede instrução quanto ao procedimento que deve ser adotado pela administração, se Tomada de Contas Especial interna ou aplicar o resultado apresentado pela Corte de Contas Estadual?

5. Alfim, ressalta que a SECEL não consegue instaurar Tomada de Contas Especial, logo que evidenciado a existência de indícios de irregularidades na aplicação de recursos públicos, destinados à execução de convênios, porque há carência de servidores aptos para tal realização.

É o sucinto relatório.

Passo a deliberar.

II. DA FUNDAMENTAÇÃO

6. Analisando o Pedido, sem profundidade jurídica vertical, desde logo, infere-se que a pretensão da Superintendente da SECEL não se qualifica como consulta uma vez que é dessoante do que foi postulado no regramento desta Corte.

7. Não obstante ser atribuição deste Tribunal orientar seus jurisdicionados a despeito de dúvidas que, em tese, possam ser suscitadas quando da aplicação de dispositivos legais e regulamentares, concernentes à matéria de sua competência, conforme preconizado no inciso XIX, do art. 3º do Regimento Interno desta Corte, há que se registrar, que, in casu, não merece prosperar a Consulta solicitada, por desatenção ao disposto no art. 84, do mesmo diploma legal mencionado, vejamos:

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Art. 84 - As consultas serão formuladas por intermédio do Governador do Estado e Prefeitos Municipais, Presidentes do Tribunal de Justiça, Assembléia Legislativa e das Câmaras Municipais, de Comissão Técnica ou de Inquérito, de Partido Político, Secretários de Estado ou entidade de nível hierárquico equivalente, Procurador Geral do Estado, Procurador Geral de Justiça, Dirigentes de Autarquias, de Sociedades de Economia Mista, de Empresas Públicas e de Fundações Públicas.

§ 1º- As consultas devem conter a indicação precisa do seu objeto, ser formuladas articuladamente e instruídas, sempre que possível, com parecer do órgão de assistência técnica ou jurídica da autoridade consulente.

§ 2º- A resposta à consulta a que se refere este artigo tem caráter normativo e constitui prejulgamento da tese, mas não do fato ou caso concreto. (grifou-se)

8. Sendo assim, o vertente caso comporta, conforme o que arregimentado no art. 85 do RI/TCE/RO , arquivamento sumário, após notificação da Consulente.

9. De outro lado, por outra via, a articulação veiculada na Peça Formal pode ser juridicamente respondida, com o acerto que o caso requer, pela Procuradoria Geral do Estado, órgão jurídico com atribuição para assessorar a Administração Pública Estadual Direta.

10. Ademais, conforme noticiado pela própria Consulente, os convênios celebrados pela SECEL com a CISEARON, bem como outros da mesma espécie, foram previamente aquiescidos, no que alude à validade jurídica, pela própria PGE.

11. Não merece, portanto guarida desta Corte o pleito formulado.

III. DO DISPOSITIVO

Ante o exposto:

I. INDEFIRO a Consulta formulada, com fundamento no art. 85 do Regimento Interno deste Tribunal, por não preencher os requisitos mínimos de admissibilidade do feito visto que a matéria versada amolda-se, ao que se infere, as atribuições de Assessoramento Jurídico da Procuradoria Geral do Estado – PGE à Administração Pública Estadual.

II. NOTIFIQUE-SE a Sra. Eluane Martins Silva, ou quem a substitua na forma da lei, do inteiro teor desta Decisão, servindo o presente de Mandado para ultimação.

III. ARQUIVE-SE definitivamente, neste Gabinete, a presente Peça de Informação, após Precluso do prazo recursal.

PUBLIQUE-SE.

CUMPRA-SE!

Porto Velho, 12 de setembro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO: 0676/2013-TCER. ASSUNTO: Fiscalização de Atos: verificação da regularidade das despesas executadas em prol da realização dos Jogos Intermunicipais de Rondônia – JIR, edição de 2012. Processos administrativos ns. 2001/171/2012 (SECEL) e 1-13000/SEMES (Ji-Paraná). INTERESSADOS: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente da SUPEL; Daiana Líbia Oliveira Silveira – Pregoeira da SUPEL; Francisco Leilson

Celestino de Souza Filho – Ex-Secretário da SECEL (períodos de 1º/01/2012 a 20/08/2012); Emanoel Neri Piedade – Ex-Secretários da SECEL (período 21/08/2012 a 06/12/2012); Eluane Martins Silva – Superintendente da SECEL; Cláudio Lucas de Araújo, na qualidade de Secretário Municipal de Esportes de Ji-Paraná; Noemi Brisola Ocampos, na qualidade de Presidente da Comissão Permanente de Licitação e Maurino Nobre do Nascimento, na qualidade de Presidente da Comissão de Acompanhamento de Serviços. UNIDADES: Superintendência Estadual dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL e Secretaria Municipal de Esportes do Município de Ji-Paraná. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 253/2014/GCWCSC

I – DO RELATÓRIO

Tratam os autos do exame da regularidade das despesas executadas em prol da realização dos Jogos Intermunicipais de Rondônia – JIR, edição de 2012 -, levadas a efeito por meio dos Processos administrativos ns. 2001/171/2012 (SECEL) e 1-13000/SEMES (Ji-Paraná).

2. Registre-se que este Tribunal de Contas já se manifestou sobre a legalidade, formal, do edital do Pregão Eletrônico n. 568/2012 – v. Acórdão n. 20/2014-2ª Câmara, proferido no fecho dos autos n. 3923/2012 -, que precedeu à realização das despesas de que trata o Processo Administrativo n. 2001/171/2012 da SECEL, cujo julgamento foi pela sua ilegalidade, sem pronúncia de nulidade, consoante se infere dos fragmentos que se passa a transcrever, in verbis:

[...]

ACÓRDÃO Nº 20/2014 – 2ª CÂMARA

EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO. SELEÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAR SERVIÇOS DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAÇÃO. IRREGULARIDADES DETECTADAS. ILEGALIDADE DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO SEM PRONÚNCIA DE NULIDADE. ARQUIVAMENTO.

1. Em vista das irregularidades contidas no Pregão Eletrônico, tal procedimento deve ser considerado ilegal, pois não atendeu ao caráter concorrencial que deve reger os certames.

2. Conquanto a ilegalidade, considerando que já tenha irradiado seus efeitos, neste momento, em razão da natureza do feito, contratação de fornecimento de hospedagem e alimentação para atender aos atletas/dirigentes e árbitros, durante a realização dos VI Jogos Intermunicipais de Rondônia (período de 15 a 27 de setembro de 2012), a questão deve ser mitigada ensejando inferir pela não pronúncia de nulidade.

3. Aplicação de multa aos responsáveis. UNANIMIDADE.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da Análise do Edital de Licitação, na modalidade Pregão Eletrônico n. 568/2012, deflagrado pela Superintendência Estadual de Compras e Licitações, como tudo dos autos consta.

ACORDAM os Senhores Conselheiros da 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA, por UNANIMIDADE de votos, em:

I – CONSIDERAR ILEGAL o Pregão Eletrônico n. 568/2012/SUPEL, tipo menor preço por lote, de responsabilidade dos Senhores Márcio Rogério Gabriel – Superintendente/Supel; Daiana Líbia Oliveira Vieira – Pregoeira; Francisco Leilson Celestino de Souza Filho e Emanuel Neri Piedade - Secretários da Secel, nos períodos de 1º.1.2012 a 20.8.2012 e 21.8.2012 a 6.12.2012, respectivamente, por estar em desconformidade com a

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legislação pertinente, contudo, SEM PRONÚNCIA DE NULIDADE, em razão das seguintes infringências:

a) infringência ao art. 14 da Lei Federal n. 8666/1993, por licitar despesa sem garantir recursos orçamentários para honrá-la, por meio de emissão de Nota de Crédito via SIAFEM, situação esta que implica a nulidade do ato;

b) infringência aos arts. 15 e 16, §§ 1º, I e 4º, I, da Lei Complementar Federal n. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), pela realização de despesa não autorizada e irregular, uma vez que não havia reserva orçamentária para honrá-la;

c) infringência ao art. 60 da Lei Federal n. 4320/1964, pela realização de despesa sem prévio empenho; e

d) infringência aos arts. 3º, § 1º, inciso I, e 7º, § 4º, ambos da Lei Federal n. 8.666/93, por incluir no objeto licitado cláusula que comprometeu o caráter concorrencial, por não haver a especificação dos quantitativos reais em relação ao projeto básico, consistente na falta de esclarecimento de que os concorrentes deveriam fornecer as refeições em local distinto sem, no entanto, especificar a distância ou o grau de dificuldade no transporte.

II – MULTAR, individualmente, os Senhores Márcio Rogério Gabriel – Superintendente/Supel; Daiana Líbia Oliveira Vieira – Pregoeira; Francisco Leilson Celestino de Souza Filho e Emanuel Neri Piedade - Secretários da Secel nos períodos de 1º.1.2012 a 20.8.2012 e 21.8.2012 a 6.12.2012, respectivamente, no valor de R$ 1.620,00 (mil seiscentos e vinte reais), nos termos do art. 55, II, da Lei Complementar n. 154/96, em razão das infringências detectados no item I, letras “a” “b” “c” e “d”, pela inobservância dos Princípios da Eficiência, Eficácia e Efetividade, repita-se, por:

a) infringência ao art. 14 da Lei Federal n. 8666/1993, por licitar despesa sem garantir recursos orçamentários para honrá-la, por meio de emissão de Nota de Crédito via SIAFEM, situação esta que implica a nulidade do ato;

b) infringência aos arts. 15 e 16, §§ 1º, I e 4º, I, da Lei Complementar Federal n. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), pela realização de despesa não autorizada e irregular, uma vez que não havia reserva orçamentária para honrá-la;

c) infringência ao art. 60 da Lei Federal n. 4320/1964, pela realização de despesa sem prévio empenho; e

d) infringência aos arts. 3º, § 1º, inciso I, e 7º, § 4º, ambos da Lei Federal n. 8.666/93, por incluir no objeto licitado cláusula que comprometeu o caráter concorrencial, por não haver a especificação dos quantitativos reais em relação ao projeto básico, consistente na falta de esclarecimento de que os concorrentes deveriam fornecer as refeições em local distinto sem, no entanto, especificar a distância ou o grau de dificuldade no transporte.

III - DETERMINAR o prazo de 15 (quinze) dias, contados na forma do art. 97, II, do RITC, aos responsáveis, para que procedam ao recolhimento à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas — Conta Corrente n. 8358-5 agência n. 2757-X, Banco do Brasil — da multa consignada, individualmente, no item II, na forma do art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97, cujos valores devem ser atualizados à época do recolhimento, devendo a quitação ser comprovada a este Tribunal, nos termos do art. 25 da Lei Complementar n. 154/1996, c/c o art. 30 do Regimento Interno desta Corte;

IV – AUTORIZAR, caso não seja comprovado o devido recolhimento até o trânsito em julgado do presente Acórdão, a cobrança judicial da multa consignada, respectivamente, no item II, nos termos do que estabelece o art. 27, II, da Lei Complementar n. 154/96;

V - RECOMENDAR ao Superintendente da Supel – Márcio Rogério Gabriel; à Pregoeira-Daiana Líbia Oliveira Vieira e à atual Secretária da Secel – Eluane Martins Silva, que nos processos licitatórios vindouros,

observem os parâmetros legais citados no item I, letras “a”; “b”; “c” e “d”, quais sejam:

a) infringência ao art. 14 da Lei Federal n. 8666/1993, por licitar despesa sem garantir recursos orçamentários para honrá-la, por meio de emissão de Nota de Crédito via SIAFEM, situação esta que implica a nulidade do ato;

b) infringência aos arts. 15 e 16, §§ 1º, I e 4º, I, da Lei Complementar Federal n. 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal), pela realização de despesa não autorizada e irregular, uma vez que não havia reserva orçamentária para honrá-la;

c) infringência ao art. 60 da Lei Federal n. 4320/1964, pela realização de despesa sem prévio empenho; e

d) infringência aos arts. 3º, § 1º, inciso I, e 7º, § 4º, ambos da Lei Federal n. 8.666/93, por incluir no objeto licitado cláusula que comprometeu o caráter concorrencial, por não haver a especificação dos quantitativos reais em relação ao projeto básico, consistente na falta de esclarecimento de que os concorrentes deveriam fornecer as refeições em local distinto sem, no entanto, especificar a distância ou o grau de dificuldade no transporte.

VI – DAR CIÊNCIA do teor deste Acórdão, na forma do art. 22, IV, da LC n. 749/2013, aos agentes: Márcio Rogério Gabriel – Superintendente/SUPEL; Daiana Líbia Oliveira Vieira – Pregoeira; Francisco Leilson Celestino de Souza Filho e Emanuel Neri Piedade - Secretários da Secel nos períodos de 1º.1.2012 a 20.8.2012 e 21.8.2012 a 6.12.2012, respectivamente; Eluane Martins Silva – atual Secretária da SECEL; ao Ministério Público de Contas e ao Ministério Público Estadual, informando que o Voto e o Acórdão estão disponíveis, em seu inteiro teor, no sítio eletrônico deste Tribunal (www.tce.ro.gov.br);

VII – PUBLICAR;

VIII – SOBRESTAR no Departamento da 2ª Câmara, para acompanhamento. (sic) (grifo no original)

3. Quanto ao exame de legalidade do edital de licitação afeto ao Processo Administrativo n. 1-13000/SEMES do Município de Ji-Paraná/RO, ainda não se tem pronunciamento desta Corte, no ponto.

4. A Secretaria-Geral de Controle Externo, ao promover acurada análise das peças que constituem os presentes autos, por meio do Relatório Técnico de fls. n. 2.061/2.076 – vol. VII, descortinou que as despesas correlatas ao Processo Administrativo n. 2001/171/2012 da SECEL foram custeadas com recursos provenientes da União – “Lei Pelé” (fonte 3220), concluindo, em razão disso, que a fiscalização da despesa executada no bojo dos autos administrativos premencionado compete ao Tribunal de Contas da União.

5. No que tange ao Processo Administrativo n. 1-13000/SEMES do Município de Ji-Paraná/RO, a Unidade Técnica evidenciou, em princípio, irregularidades tanto na licitação realizada quanto na despesa executada; contudo, tendo em vista que os achados constatados restringem-se à Prefeitura de Ji-Paraná, opinou pela mudança de relatoria, ou seja, que o vertente feito seja impulsionado pelo Relator das contas do Município de Ji-Paraná, atinente ao exercício de 2012, Eminente Conselheiro Benedito Antônio Alves, a teor do Relatório Técnico de fls. n. 2.061/2.076 – vol. VII.

6. A propósito, passa-se a grafar trechos do Relatório Técnico de fls. n. 2.061/2.076 – vol. VII, para melhor cotejo do que ali foi consubstanciado, ipsis litteris:

[...]

5 - CONCLUSÃO

Considerando os resultados dos levantamentos efetuados por esta Corte nos autos de n. 3923/2012/TCER, que guardam correlação estreita com o

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presente processo n. 676/2013/TCER, cfe. consta nos tópicos 2.1.1 a 2.1.10 do presente Relatório Técnico;

Considerando a prolação, no citado processo n. 3923/2012/TCER, do Acórdão n. 20/2014-2ª Câmara, que apreciou os atos concernentes à licitação (Pregão Eletrônico n. 568/2012) e prévio empenhamento das despesas objeto do processo administrativo n. 2001/0172/2012 (hospedagem e alimentação dos participantes dos Jogos Intermunicipais de Rondônia – JIR/2012), da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL, cfe. consta no tópico 2.1.11 do presente Relatório Técnico;

Considerando que as despesas oriundas do Pregão Eletrônico n. 568/2012 foram empenhadas e pagas com recursos federais, de jurisdição afeta ao Tribunal de Contas da União – TCU, cfe. capítulo 3 do presente Relatório Técnico;

Considerando que no processamento do Convite n. 113/CPL/PMJP/RO/12 (transporte rodoviário dos participantes dos Jogos Intermunicipais de Rondônia – JIR/2012) e na despesa decorrente, foram identificadas irregularidades, cfe. processo administrativo n. 1-13000/2012, da Prefeitura do Município de Ji-Paraná e cfe. relatado no capítulo 4 do presente Relatório Técnico;

Concluímos pelas irregularidades a seguir, de responsabilidade dos titulares abaixo identificados:

CLÁUDIO LUCAS DE ARAÚJO, Secretário Municipal de Esportes de Ji-Paraná, CPF n. 063.006.948-44 e NOEMI BRISOLA OCAMPOS, Presidente da Comissão Permanente de Licitação, CPF n. 934.154.600-10:

5.1. Infringência ao caput (princípios da legalidade, moralidade, publicidade e impessoalidade) e ao inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal c/c o art. 2º, da Lei Federal n. 8666/1993 c/c as determinações contidas nas Decisões nºs 614/2007/TCER e 536/2008/TCER, pela realização, no processo administrativo n. 1-13000/2012, de licitação na modalidade convite, e não pregão, na forma eletrônica, sem robusta justificativa para tal, restringindo potencialmente a competição (item 4.1.1 do presente Relatório Técnico);

5.2. Infringência ao art. 7º, §2, I e II, da Lei Federal n. 8666/1993, por falha na motivação do Convite n. 113/12/CPL/PMJP/RO, haja vista a inexistência de elementos robustos em que a Administração pudesse ter baseado a sua estimativa do quantitativo de veículos (8 ônibus) para atender à demanda de transporte dos participantes dos Jogos Intermunicipais de Rondônia JIR/2012 (item 4.1.2 do presente Relatório Técnico);

5.3. Infringência aos arts. 3º, §1º, inciso I, 7º, § 4º e 40, inciso I, da Lei Federal nº 8666/1993, pela ausência de detalhamentos imprescindíveis para a perfeita identificação e quantificação do objeto, haja vista a inexistência, no Convite n. 113/12/CPL/PMJP/RO, de dados relativos aos trajetos que teriam que ser percorridos pelos veículos a serem locados (item 4.1.2 do presente Relatório Técnico);

5.4. Infringência ao arts. 7º, §2º, incisos I e II, 40, incisos VII e X, da Lei Federal nº 8666/1993, pela impossibilidade, no Convite n. 113/12/CPL/PMJP/RO, de estimar os custos dos serviços, destarte impedindo a formulação das propostas comerciais pelos interessados, bem como o julgamento objetivo das mesmas (item 4.1.2 do presente Relatório Técnico);

5.5. Infringência aos arts. 3º, §1º, I e 22, §§ 3º e 7º da Lei Federal n. 8666/1993, pela evidência de direcionamento ilícito do Convite n. 113/12/CPL/PMJP/RO, pois: a) não foram convidadas empresas da cidade de Ji-Paraná (local em que seriam prestados os serviços) para participarem do certame, sem nenhuma explicação coerente; b) não houve repetição do convite, haja vista o não comparecimento de, no mínimo, 3 (três) competidores, sem que ficasse robustamente comprovado a limitação do mercado ou desinteresse manifesto de outras empresas (item 4.1.3 do presente Relatório Técnico);

Corresponsabilidade de CLÁUDIO LUCAS DE ARAÚJO, Secretário Municipal de Esportes de Ji-Paraná, CPF n. 063.006.948-44 e MAURINO NOBRE DO NASCIMENTO, Presidente da Comissão de Acompanhamento de Serviços, CPF n. 036.010.212-34:

5.6. Infringência aos arts. 62 e 63 da Lei Federal n. 4320/1964, pela falha na comprovação da efetiva liquidação da despesa objeto da Nota Fiscal n. 00032, da empresa P. & Souza Ltda. ME (Souza Tur), haja vista a ausência de demonstrativos da quantidade de participantes transportada, dia-a-dia, de modo a oportunizar a aferição da razoabilidade da quantidade de veículos locada (item 4.2 do presente Relatório Técnico).

6. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

Tendo em vista o que consta no corpo do presente Relatório Técnico, sugere-se ao Relator:

6.1. Considerando que os achados apurados nos autos cingiram-se à Prefeitura de Ji-Paraná, Determine-se ao Departamento de Documentação e Protocolo que proceda às seguintes alterações no Sistema de Protocolo:

Unidade: de Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL, para Prefeitura do Município de Ji-Paraná;

Relator: de Wilber Carlos dos Santos Coimbra, para Benedito Antônio Alves.

6.2. Informe-se ao Tribunal de Contas da União TCU, para as medidas que entender cabíveis, sobre as irregularidades, com possível repercussão danosa, cometidas na execução das despesas objeto do processo administrativo n. 2001/0172/2012, da Secretaria de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer – SECEL, custeadas com recursos federais (capítulo 3 do presente Relatório Técnico);

6.3. Chame-se aos autos, na forma regimental, os responsáveis arrolados na Conclusão do presente Relatório Técnico, para exercício do contraditório e da ampla defesa. (sic) (grifo no original)

7. Dando-se prevalência aos princípios da razoabilidade, celeridade, economicidade, eficiência, etc., não se submeteu os presentes autos a oitiva prévia do Ministério Público de Contas.

8. Sendo assim, vieram os autos para deliberação.

É o relatório.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

II.I – Do Processo Administrativo n. 2001/171/2012 da SECEL

9. Exsurge dos autos, consoante se abstrai das provas preliminares carreadas pela Secretaria-Geral de Controle, que as despesas levadas a efeito pela Administração Estadual, no seio dos autos Administrativos n. 2001/171/2012 da SECEL, foram custeadas, em verdade, com recursos advindos do Erário da União - Lei Pelé” (fonte 3220), consoante se infere dos documentos de fls. n. 02/1.749 e 1.890/2.060.

10. Para melhor deslinde do caso sub examine, trago à colação fragmentos da acurada análise empreendida pela Unidade Técnica, consubstanciada no Relatório Técnico de fls. n. 2.061/2.076 – vol. VII, no ponto a que alude o tema em voga. Veja-se:

[...]

Conforme Declaração datada de 18/1/2013, da lavra da então Gerente Administrativa e Financeira da SECEL, Sra. Eluane Martins Silva, encerrara-se o exercício de 2012 sem que Aquela Unidade tivesse honrado

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as despesas assumidas com o Hotel Fazenda Minuano, por falta de dotação orçamentária .

Em Despacho de 21/1/2013, dirigido à Procuradoria Geral do Estado – PGE, de lavra da então Secretária de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, Cleidimara Alves, foi solicitado daquela Procuradoria manifestação a respeito do reconhecimento da dívida, com utilização de receitas oriundas de transferências federais à conta da fonte de recursos n. 3220, correlata à Lei Federal n. 9615/1998 (Lei Pelé) .

Em manifestação datada de 26/2/2013, de lavra do Procurador do Estado João Batista Figueiredo, devidamente aprovada pela Procuradora Geral Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira, a PGE pronunciou-se pela total ilegalidade das despesas, que somavam R$ 475.906,10 (quatrocentos e setenta e cinco mil, novecentos e seis reais e dez centavos) haja vista que foram efetuadas sem prévio empenhamento e sem o respaldo de contrato. Em assim sendo, entendeu a PGE que não poderia avalizar o pagamento em questão .

As fls. 1416 a 1428 encontram-se juntadas cópias das notas fiscais eletrônicas se serviços nºs 0059 a 0071, somando R$ 475.906,10 (quatrocentos e setenta e cinco mil, novecentos e seis reais e dez centavos).

Em consulta ao SIAFEM, verificamos a emissão da nota de empenho n. 140/2013, de 28/5/2013, no valor de R$ 475.906,10 (quatrocentos e setenta e cinco mil, novecentos e seis reais e dez centavos), à conta da fonte de recursos n. 3220, nominal ao Hotel Fazenda Minuano Ltda. ME .

Com respaldo na referida nota de empenho, foram efetuados dois pagamentos ao fornecedor no exercício de 2013: a) o primeiro, no valor de R$ 395.885,68 (trezentos e noventa e cinco mil, oitocentos e oitenta e cinco reais e sessenta e oito centavos), em 6/6/2013, via Ordem Bancária n. 304/2013; b) o segundo, no valor de R$ 58.877,25 (cinquenta e oito mil, oitocentos e setenta e sete reais e vinte e cinco centavos), em 23/8/2013, via Ordem Bancária n. 566/2013 .

O saldo da nota de empenho n. 140/2013 – R$ 21.142,99 – foi utilizado para pagamento da Prefeitura Municipal de Presidente Médici, a título de recolhimento de imposto na fonte (ISSQN) devido pela prestação de serviços de alimentação e hotelaria, cfe. Ordem Bancária n. 780/2013 .

Ocorre que toda a movimentação em questão foi efetuada à expensas da fonte de recursos n. 3220, que refere-se a Transferência Financeira da União para o Desporto, com base na Lei n. 9065/1998 (Lei Pelé) , cfe. previsto na Lei Orçamentária de 2013 para o Estado de Rondônia (Lei n. 2961, de 28/12/2012) .

Em assim sendo, entende-se que o processamento das despesas em questão foge à competência desta Corte, haja vista que foram custeadas com recursos federais e, portanto, estão sob a jurisdição do Tribunal de Contas da União - TCU .

Diante de tal situação, sugere-se que o TCU seja cientificado das evidências de graves irregularidades que envolveram a licitação e execução das despesas em pauta, inclusive com potencial dano ao tesouro federal, calculado em R$ 184.210,24 (cento e oitenta e quatro mil, duzentos e dez reais e vinte e quatro centavos), cfe. caracterizado nos itens “10” e “12” da transcrição contida no item 2.1.10 deste Relatório Técnico. (sic) (grifo no original)

11. Disso decorre, com efeito, que esta Corte de Contas Estadual não é juridicamente competente para sindicar as despesas derivadas do Processo Administrativo n. 2001/171/2012 da SECEL, por serem tais recursos originários do Erário Federal, motivo pelo qual o encaminhamento das peças relativas aos autos Administrativos precitados ao Tribunal de Contas da União, é medida que se impõe.

12. A propósito, neste sentido caminha a jurisprudência desta Corte de Contas que reiteradamente tem se manifestado pela remessa de processos ao Tribunal de Contas da União, quando a fonte dos recursos envolvidos seja proveniente da União. Cito, a título de precedente, as

Decisões ns. 450/2006-2ª Câmara e 146/2012-Pleno, cujos fragmentos trago à colação, ipsis verbi:

DECISÃO Nº 450/2006 – 2ª CÂMARA

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam da análise do Edital de Concorrência nº 011/06/CPLO/SUPEL/RO, como tudo dos autos consta.

A 2ª Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro Substituto DAVI DANTAS DA SILVA, por unanimidade de votos, decide:

I – Arquivar os autos sem a resolução do mérito, por faltar a esta Corte competência para apreciá-lo, nos termos do artigo 71, VI, da Constituição Federal;

II – Encaminhar os autos ao Tribunal de Contas da União para que este adote as providências de sua competência, nos termos do artigo 39, parágrafo único, da Instrução Normativa nº 13/04-TCE-RO;

III – Dar conhecimento do teor desta Decisão aos interessados.

DECISÃO Nº 146/2012 – PLENO

Administrativo. Fiscalização de Atos e Contratos. Denúncia. Possíveis irregularidades na execução de pregões eletrônicos promovidos pela Prefeitura de Vale do Paraíso. Existência nos editais de especificações restritivas. Exigência de equipamentos de fabricação nacional. Aparente descumprimento dos princípios da isonomia, eficiência e economicidade. Licitações efetuadas com recursos oriundos do Governo Federal. Competência do Tribunal de Contas da União para se manifestar no feito. Encaminhamento do processo ao Tribunal de Contas da União. Arquivamento. Unanimidade.

Vistos, relatados e discutidos os presentes autos, que tratam de denúncia apresentada pela empresa M. A. TRAVEZANI LTDA, CNPJ nº 05.587.458/0001-02, representada por seu procurador, Senhor Ralf Keoma Travezani Mallmann, contra possíveis irregularidades nos editais de Pregões Eletrônicos nº 15/2012 e 16/2012, tipo menor preço por item, promovidos pela Prefeitura de Vale do Paraíso, como tudo dos autos consta.

O egrégio Plenário do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em consonância com o Voto do Relator, Conselheiro JOSÉ GOMES DE MELO, por unanimidade de votos, decide:

I – Remeter o original do Processo nº 3269/2012/TCE-RO ao Tribunal de Contas da União, sem análise de mérito, em face dos Pregões Eletrônicos nº 15/2012 e 16/2012, promovidos pela Prefeitura de Vale do Paraíso, objetivando a aquisição de equipamentos agrícolas, envolverem recursos federais (Contratos de Repasses nº 768996/2011/MAPA/CAIXA e nº 763922/2011/MAPA/CAIXA), cuja competência é daquela Corte, nos termos do artigo 39, parágrafo único, da Instrução Normativa nº 13/TCE-RO/2004, combinado com o artigo 71, VI, da Constituição Federal;

II – Determinar à Secretaria das Sessões que:

a) Publique esta Decisão;

b) Dê conhecimento desta Decisão ao Senhor Ralf Keoma Travezani Mallmann, representante da empresa M. A TRAVEZANI LTDA; e

c) Dê cumprimento à determinação contida no item I. (sic) (grifos no original)

13. Norteado por esse farol, esta Corte de Contas editou a Instrução Normativa n. 13, de 18 de novembro de 2004, a aduz no seu art. 39, parágrafo único , que os convênios Estaduais e Municipais, cujos recursos

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têm origem na União, ficam desobrigados de serem remetidos ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, tendo em vista que a competência para as pertinentes análises é do Tribunal de Contas da União, a teor do preceptivo entabulado no art. 71, VI, CF/88.

14. Por assim ser e tendo em vista que os recursos financeiros para custeio das despesas decorrentes do Processo Administrativo n. 2001/171/2012 da SECEL são originários da União, há de se desentranhar as peças atinentes ao processo premencionado e, após, remetê-las ao Tribunal de Contas da União para que esse adote as providências de sua competência, se assim entender, nos termos do art. 71, VI, da CF/88 c/c art. 39, parágrafo único, da Instrução Normativa n. 13/04-TCE-RO.

15. Tem-se, assim, por consequência, que o feito em tela deve prosseguir, no âmbito desta Corte, tão somente, em relação ao Processo Administrativo n. 1-13000/2012/SEMES da Prefeitura do Município de Ji-Paraná, todavia, sob a regência do douto Conselheiro Benedito Antônio Alves, pelas sucintas razões que passo a dissertar.

II.II – Do Processo Administrativo n. 1-13000/2012/SEMES do Município de Ji-Paraná/RO

16. Impende dizer, por prevalente, que de há muito esta Corte de Contas, com o fim de otimizar suas ações, estabelece previamente a competência das Relatorias das unidades jurisdicionadas do Tribunal dentre os Conselheiros que compõem a Corte, consoante dicção inserta nos arts. 240 e 241 do RITC, verbis:

Art. 240 - Para efeito da realização do sorteio, as unidades administrativas dos Poderes Executivo, Legislativos e Judiciário, do Ministério Público e as entidades da administração indireta, incluídas as fundações instituídas e mantidas pelos Poderes Públicos Estadual e Municipais, serão agrupadas em Listas de Unidades Jurisdicionadas.

§ 1º - As listas referidas no caput deste artigo serão organizadas sob a coordenação do Presidente, e, depois de aprovadas pelo Plenário, publicadas no órgão oficial do Tribunal.

§ 2 º- Os processos relativos à denúncia e consulta ou matéria estritamente correlata com tomada ou prestação de contas, serão distribuídos ao respectivo relator.

§ 3 º - O processo que, a juízo do Presidente, deva ser submetida com urgência à apreciação do Plenário, será distribuído imediatamente, sem sorteio, cabendo, a quem o relatar, dar conhecimento da ocorrência ao Plenário.

Art. 241 - Até o fim do mês de novembro do último ano da gestão do Órgão ou Poder fiscalizado, será sorteado entre os Conselheiros titulares, o Relator de cada Lista de Entidades da Administração Direta e Indireta do Estado, ao qual serão distribuídos todos os processos relativos a matérias vinculadas às respectivas Entidades, para o período da gestão que se iniciará no exercício seguinte. (NR)

• Com redação determinada pela Resolução n. 108/TCE-RO/2012.

Parágrafo Único - As contas prestadas anualmente pelo Governador do Estado serão distribuídas a cada exercício, obedecendo aos princípios previstos no “caput” do artigo 239 deste Regimento Interno. (grifos no original)

17. In casu, tendo em vista que o Processo Administrativo n. 1-13000/2012 foi deflagrado pela Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Ji-Paraná/RO, nos idos de 2012, tem-se que o Conselheiro competente para relatar os autos em testilha é o Eminente Conselheiro Benedito Antônio Alves, relator das Contas do Poder Executivo do Município de Ji-Paraná, relativas ao exercício de 2012 (Processo n. 1429/2013/TCER), e, por consectário lógico, da Unidade Gestora ora sindicada - Secretaria Municipal de Esportes da Prefeitura de Ji-Paraná (SEMES).

18. Dessa forma, devem ser os presentes autos encaminhados à relatoria do Excelentíssimo Conselheiro Benedito Antônio Alves, por ser o Conselheiro competente para relatar as contas e, consequentemente, as demais fiscalizações de atos e contratos afetas ao Município de Ji-Paraná/RO, relativos ao exercício financeiro de 2012, incluindo-se, dentre elas, o Processo Administrativo n. 1-13000/2012/SEMES.

III - DO DISPOSITIVO

Ante o exposto, e com substrato jurídico nos fundamentos aquilatados em linhas precedentes, acolho, na essência, o opinativo do Corpo Instrutivo consubstanciado no Relatório Técnico de fls. n. 2.061/2.076 – vol. VII, e, por conseguinte, DETERMINO ao DEPARTAMENTO DA 2ª CÂMARA desta Corte a adoção das providências adiante arroladas:

I – DESENTRANHAR os documentos acostados às fls. ns. 02/1.749 e 1.890/2.060 dos vertentes autos, todos relativos ao Processo Administrativo n. 2001/171/2012, da extinta Secretária de Estado dos Esportes, da Cultura e do Lazer, hoje, Superintendência Estadual dos Esportes, da Cultura e Lazer (SECEL), e, após, REMÊTA-LOS ao Tribunal de Contas da União, com espeque nas disposições disciplinadas pela Instrução Normativa n. 39/TCER-2004 c/c art. 71, VI da Constituição Federal, haja vista que os recursos financeiros destinado ao custeio do objeto versado no precitado processo administrativo são provenientes do Erário Federal (fonte 3220 - Lei Pelé ), consoante restou demonstrando no bojo deste;

II – ENCAMINHAR, após adoção do que determinado no item anterior, os presentes autos ao Gabinete do Douto Conselheiro Benedito Antônio Alves, por ser o Conselheiro competente para relatar as contas e, consequentemente, as demais fiscalizações de atos e contratos afetas ao Município de Ji-Paraná/RO, relativos ao exercício financeiro de 2012, incluindo-se, dentre elas, o Processo Administrativo n. 1-13000/2012/SEMES, conforme foi evidenciando no corpo desta Decisão;

III - DÊ-SE CIÊNCIA desta Decisão, via DOeTCER, aos interessados, na forma regimental;

IV – PUBLIQUE-SE;

V – JUNTE-SE; e

VI - À ASSISTÊNCIA DE GABINETE, a fim de que CUMPRA as determinações insertas nos itens III, IV e V, da parte dispositiva da presente Decisão, REMETENDO, após, os autos ao Departamento da 2º Câmara, para cumprimento dos demais comandos constantes deste Decisum, expedindo, para tanto, o necessário.

Porto Velho, 9 de setembro de 2014.

CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Poder Legislativo

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO Nº1977/2007 INTERESSADO: JOEL CAVALCANTI BEZERRA ASSUNTO: APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA, COM PROVENTOS PROPORCIONAIS. ÓRGAÕS DE ORIGEM: ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA - ALE/RO; E, INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE RONDÔNIA – IPERON. RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 144/2014/GCVCS/TCE/RO

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EMENTA: ATOS DE PESSOAL. APOSENTADORIA VOLUNTÁRIA. ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RONDÔNIA - ALE/RO. INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DE RONDÔNIA – IPERON. DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 052/2013/GCVCS/TCE/RO. ATENDIMENTO PARCIAL NA FORMA DA PLANILHA DE APOSENTADORIA DE 05.09.2012. CÁLCULOS REALIZADOS BASEANDO-SE EM REFERÊNCIA SALARIAL ERRADA. DETERMINAÇÃO AO IPERON PARA APRESENTAÇÃO DE NOVA PLANILHA DE APOSENTADORIA COM BASE NA REFERÊNCIA 03 E FICHA FINANCEIRA ATUALIZADA E COMPATÍVEL COM OS NOVOS VALORES.

(...)

Posto isso, em consonância com o entendimento dos setores de instrução desta Corte de Contas, na forma do art. 108-A do Regimento Interno desta Corte, com redação dada pela Resolução nº 76/TCE/RO-2011, prolato a seguinte DECISÃO:

I. Determinar à Senhora Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON, que adeque a Planilha de Proventos do Senhor JOEL CAVALCANTI BEZERRA, de acordo com o Cargo de Jornalista (em extinção), Classe I, Referência “03”, Carreira C, efetuando o cálculo à razão de 90%, na forma da Lei Complementar nº 326/05 e alterações,

garantindo-lhe paridade e extensão de vantagens, bem como a parcela “vantagem pessoal”, nos termos do artigo 8º, § 1º, inciso I, alíneas “a” e “b”, inciso II, da EC 20/98 c/c o artigo 3º, da EC 41/03, encaminhando, no prazo de 15 (quinze) dias a contas do conhecimento desta decisão, cópias da referida planilha, devidamente retificada com memória de cálculo e a Ficha Financeira atualizada e compatível com os novos cálculos, sob pena de multa, conforme disposto no art. 55, inciso IV, da Lei Complementar nº 154/96;

II. Dar conhecimento desta decisão, via ofício, à Senhora Maria Rejane Sampaio dos Santos Vieira – Presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos do Estado de Rondônia – IPERON;

III. Encaminhem-se os autos ao Departamento da 2ª Câmara para cumprimento do item II e acompanhamento do item I desta decisão;

IV. Publique-se.

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

Conselheiro VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA Relator

Poder Judiciário

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 1894/2014 ASSUNTO: Gestão Fiscal – Exercício 2014 - 1º Quadrimestre INTERESSADA: Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia – TJRO RESPONSÁVEL: Desembargador Rowilson Teixeira - Presidente RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 243/2014/GCWCSC

RELATÓRIO

1. Os presentes autos tratam sobre a Gestão Fiscal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia–TJRO, relativa ao 1º Quadrimestre de 2014, de responsabilidade do senhor Desembargador Rowilson Teixeira – Presidente daquela Corte Estadual de Justiça, que enviou para exame, os dados relativos ao Relatório de Gestão Fiscal-RGF daquele Poder, em atendimento ao que dispõe a Lei Complementar Federal n. 101/2000 e a Instrução Normativa n. 13/TCER-2004, deste Tribunal de Contas.

2. Esta avaliação tem por objetivo aferir o cumprimento das determinações da Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF (Lei Complementar n. 101/2000) pelo Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, bem como de sua respectiva execução orçamentária.

3. Por versarem sobre a Gestão Fiscal do 1º quadrimestre, a sua apreciação dar-se-á por Decisão Monocrática, nos moldes do entendimento firmado no âmbito desta Corte por ocasião da Decisão n. 122/2010, proferida em 24 de junho de 2010.

4. O RGF relativo ao 1º quadrimestre/2014, aportou nesta Corte de Contas, na data de 29/05/2014, tendo sido submetido ao crivo técnico da Unidade Instrutiva.

5. Em seu labor inicial, a Unidade Técnica identificou incoerências contábeis constantes do RGF do TJRO (fls. n. 4/6), notadamente quanto aos valores das deduções das despesas com pessoal, razão pela qual sugeriu ao Conselheiro Relator que se buscasse junto ao Jurisdicionado, esclarecimentos necessários, a fim de proporcionar, posteriormente, a manifestação conclusiva sobre a Gestão Fiscal.

6. Nesse norte, via Decisão Monocrática n. 204/2014/GCWCSC (fls. n. 10/12), o senhor Presidente do TJRO foi instado a trazer aos autos, as informações solicitadas pelo Corpo Técnico.

7. Reverente, o TJRO fez juntar às fls. n. 19/26 dos autos, os esclarecimentos que entendeu serem suficientes para suprir a necessidade apontada, e, por consectário, os autos, seguiram para nova apreciação pela Unidade Técnica.

8. Assim, na análise dos autos, que já contemplou os esclarecimentos ofertados pelo Jurisdicionado, o Corpo Técnico, concluiu que o TJRO atendeu aos comandos da LRF e, por tal razão, considerou que a Gestão Fiscal daquele Poder Judiciário Estadual, relativa ao exercício examinado, foi considerada regular, manifestando esse posicionamento em seu Relatório Técnico-RT, instruído às fls. n. 30/38, conforme excerto apresentado abaixo, ipsis litteris:

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7. CONCLUSÃO

a) SÍNTESE

Título Descrição Conclusão7 TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL

7.1 Publicidade e remessa do Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia - 1º Quadrimestre/2014

REGULAR

DEMONSTRATIVOS E DISPOSIÇÕES LEGAIS DA GESTÃO FISCAL7.2 RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL - RGF7.2.1 Despesa com Pessoal do Tribunal de Justiça REGULAR 7.2.2 Disponibilidade de caixa NÃO APLICÁVEL 7.2.3 Restos a pagar NÃO APLICÁVEL 6.2.4 Equilíbrio Financeiro NÃO APLICÁVEL

b) DA GESTÃO FISCAL

Impende mencionar que a avaliação técnica (realizada exclusivamente com fulcro na documentação ofertada pelo jurisdicionado), considerando os pressupostos contidos nas normas disciplinadoras da matéria e o entendimento firmado pelo TCERO até o presente momento, concluímos que o Poder Judiciário Estadual, ATENDEU, de modo geral, às exigências técnicas e legais atinentes à Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre/2014, sob a responsabilidade do Excelentíssimo Senhor Desembargador ROWILSON TEIXEIRA – Presidente do TJ/RO, conforme os tópicos indicados na síntese acima.

9. Para além, a Unidade Instrutiva, ainda, acentuou em seu RT, que o TJRO praticou uma Gestão Fiscal responsável, no período sub examine, sugerindo ao Conselheiro Relator, encaminhamentos finais relativos aos autos, no seguinte teor, verbis:

8. PARECER CONCLUSIVO

Excelentíssimo Senhor Relator

CONSELHEIRO WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA

Considerando que a Lei complementar nº 101/2000 tem por escopo sedimentar o regime de gestão fiscal responsável, mediante a execução de mecanismos legais que deverão nortear os rumos da Administração Pública, traçando limites, estabelecendo controle e oferecendo elementos balizados acerca dos gastos públicos, bem como o fluxo de recursos financeiros necessários a sua efetiva realização.

Considerando que a Despesa Líquida Total com Pessoal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia, até o 1º quadrimestre de 2014, foi de R$255.260.866,93 (duzentos e cinqüenta e cinco milhões, duzentos e sessenta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e noventa e três centavos), que em confronto com a Receita Corrente Liquida do período, no valor de R$4.851.037.823,36 (quatro bilhões, oitocentos e cinqüenta e um milhões, trinta e sete mil, oitocentos e vinte e três reais e trinta e seis centavos), atinge o percentual de participação de 5,26%, sendo o limite de 6,0%, conforme determina o artigo 20, inciso II, alínea “b” da Lei Complementar nº101/2000.

Considerando todo o exposto é que entendemos que houve, de modo geral, uma gestão fiscal responsável, no período considerado.

9. PROPOSTA DE ENCAMINHAMENTO

Ante ao exposto ao longo deste Relatório Técnico, entendemos, com a máxima vênia, que sejam dados os seguintes encaminhamentos aos autos:

a) Determinar aos gestores do TJ/RO que doravante, antes da publicação do RGF, colham, nos respectivos anexos, as assinaturas dos demais membros de Conselho de Administração do TJ/RO, conforme estatuído no inciso III e parágrafo único, todos do art. 54, da Lei Complementar n. 101/2000 c/c inciso II, art. 7º, da Nº13/TCER-2004, consoante analisado no item 3 deste Relatório Técnico; e

b) Determinar ao Controle Interno do TJ/ERO que doravante realize análise técnica no RGF, mormente em relação às deduções realizadas, aferindo a legalidade e a legitimidade de cada parcela deduzida do cômputo da despesa líquida com pessoal para fins de aferição do limite legal, inclusive, quando se referir ao RGF dos 2 (dois) últimos quadrimestres da gestão do Presidente do TJRO, manifestar-se técnica e fundamentadamente sobre o atendimento do Art. 21 e do Art. 42 da Lei Complementar nº 101/2000, consoante analisado no item 6 deste Relatório Técnico. (sic)

10. Registre-se que os autos não foram submetidos à manifestação do Ministério Público de Contas para emissão de Parecer escrito, em razão do Provimento n. 001/2010 exarado por aquele Parquet, que em seu art. 1º regulamenta a faculdade de emissão de pareceres verbais pelos membros daquele Ministério, a fim de se dar maior celeridade a esse tipo de feito.

11. Com essa composição, os autos vieram para deliberação.

É o necessário a relatar.

DECIDO

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12. Buscando aferir o cumprimento das determinações impostas pela Lei de Responsabilidade Fiscal-LRF (Lei Complementar n. 101/2000), nesta oportunidade passo a examinar o Relatório de Gestão Fiscal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia-TJRO e sua execução orçamentária, relativo ao 1º quadrimestre/2014, sob a responsabilidade do senhor Desembargador Rowilson Teixeira, realizando abordagem detalhada sobre as informações trazidas em seu bojo.

13. Insta consignar que os atos administrativos levados a efeito pelo Gestor do TJRO, no exercício que se examina, não estão lastreados em trabalhos de auditoria ou inspeção realizados por este Tribunal, sendo analisado, tão somente, com base na apreciação das peças encaminhadas pelo Jurisdicionado, o que não impede a apuração opportuno tempore, de eventual irregularidade que venha a ser noticiada.

14. Ressalto que os documentos que compõe o RGF do TJRO foram encaminhados a esta Corte de Contas, em atenção aos ditames da LC n. 101/2000 (LRF), da IN n. 13/TCER-2004 e da IN n. 39/2013/TCE-RO, por meio do Ofício n. 056/CCI/PR e Ofício n. 080/CCI/PR, que aportaram nesta Corte de Contas nas datas de 29/05/2014 e 06/08/2014, respectivamente, e constam instruídos às fls. n. 3/6 e n. 18/36, dos autos.

1. TRANSPARÊNCIA DA GESTÃO FISCAL

15. Necessário, ab initio, esclarecer que na análise preambular, a Unidade Técnica, por meio da Nota Técnica, contida às fls. 7/7v, dos autos, pontuou a necessidade de requerer informações outras, do Jurisdicionado, as quais pudessem reforçar aquelas existentes no teor do RGF, que tratam de deduções das despesas com pessoal.

16. Notificado, por meio da Decisão Monocrática n. 204/2014/GCWCSC (fls. n. 10/12), o TJRO atendeu ao chamamento desta Corte e apresentou às fls. n. 19/26, os esclarecimentos pontuados pelo Corpo Técnico que, a considerar o teor do RT (fls. n. 30/38), foram suficientes no esclarecimento das dúvidas relativas às deduções das despesas com pessoal, que pairavam sobre os procedimentos realizados pelo Jurisdicionado, manifestados no RGF daquele Órgão.

1.1 Das peças que compõem o Relatório de Gestão Fiscal-RGF

17. Os demonstrativos que devem compor o RGF, previstos no art. 55 da LRF e na Portaria n. 637/STN/2012, são apresentados no quadro abaixo; inserto, também, no mencionado quadro, a verificação do cumprimento da apresentação de cada um destes anexos por parte do TJRO:

QUADRO DEMONSTRATIVO DO CUMPRIMENTO DO ENVIO DO RGF AO TCERO

ANEXO BASE LEGAL SIM NÃO NÃO

APLICÁVEL SITUAÇÃO

ANEXO I – DEMONSTRATIVO DA DESPESA COM PESSOAL LRF, ART. 55, INCISO I, ALÍNEA “A” X

RE

GU

LA

R * ANEXO V - DEMONSTRATIVO DA DISPONIBILIDADE DE

CAIXA

LRF, ART. 55, INCISO III, ALÍNEA

“A” X

*ANEXO VI - DEMONSTRATIVO DOS RESTOS A PAGAR LRF, ART. 55, INCISO III, ALÍNEA

“B” X

*ANEXO VII – DEMONSTRATIVO SIMPLIFICADO LRF, ART. 48 X

O RELATÓRIO DE GESTÃO FISCAL FOI DEVIDAMENTE

ASSINADO PELAS AUTORIDADES COMPETENTES? LRF, ART. 54 X IRREGULAR

* Os anexos V, VI e VII deverão ser elaborados e encaminhados apenas no RGF do último quadrimestre do exercício.

18. No cumprimento das obrigações de remessa dos anexos, conforme previsto no art. 7º, II, da IN n. 13/TCER-2004, o TJRO foi considerado regular, no entanto, ao outro extremo, foi considerado irregular quanto ao cumprimento da obrigatoriedade de remeter o Demonstrativo da Despesa com Pessoal (Anexo I, do art. 55, I, “a”, da LRF), devidamente assinado pelas autoridades competentes, conforme estabelece o parágrafo único, do art. 54, da LRF.

19. A Unidade Técnica entende que, para que seja atendido em sua plenitude o que estabelece o art. 54, III, parágrafo único, da LRF, bem como o art. 7º, II, da IN n. 13/TCER-2004, o RGF do TJRO também deve ser firmado pelos demais membros do Conselho de Administração daquela Corte Estadual de Justiça.

20. Ao deter-se neste tema, contudo, aquela Unidade não detalhou quais seriam os demais membros do Conselho de Administração do TJRO, que também deveriam firmar as peças do RGF, tornando, data venia, lacunosa sua ponderação, uma vez que traz em si extremo teor de subjetividade.

21. De mais a mais, observo que à fl. n. 5, dos autos, acha-se instruído o Anexo I do RGF do 1º quadrimestre/2014, estando devidamente assinado pelo Presidente do TJRO – Desembargador Rowilson Teixeira – pela Secretária Administrativa em Exercício – senhora Márcia Duarte da Silva – pela Diretora do Departamento de Economia e Finanças – senhora Celina Pontes da Costa França – pela Coordenadora de Controle Interno – senhora Rosemeire Moreira Ferreira – e pelo Diretor da Divisão de Contabilidade, senhor Fabiano Altino de Souza.

22. Exsurge, portanto, deste cenário, que os legítimos gestores daquele Tribunal de Justiça, firmaram o RGF, atendendo à imposição vista no art. 54, III, parágrafo único, da LRF, bem como no art. 7º, II, da IN n. 13/TCER-2004.

23. Sendo assim, não havendo nos autos argumentos outros que fortaleçam a alegação de não atendimento, de forma plena ou parcial, do art. 54, III, parágrafo único, da LRF, bem como do art. 7º, II, da IN n. 13/TCER-2004, há que se refutar a sugestão do Corpo Técnico, na qual opinou para que fosse determinado aos gestores do TJRO que antes da publicação dos RGF´s, colhessem as assinaturas dos demais membros do Conselho de Administração daquele Poder Judiciário Estadual.

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1.2 Publicação e remessa do Relatório de Gestão Fiscal/LRF (art. 54, c/c §§ 2º e 3º do art. 55 da LRF, c/c o art. 7º, inciso II, “a”, da IN n. 13/TCER-2004)

1ºQUADRIMESTRE/2014DAREMESSADORGFAOTCERO DAPUBLICAÇÃODORGF

SITUAÇÃON.PROTOCOLODOTCE/RO

DATADAREMESSAAOTCE/RO

VEÍCULODE

PUBLICAÇÃO

DATADA

PUBLICAÇÃO06835/2014 29.05.2014 DiáriodaJustiçaEletrônicon.099/2014 29.05.2014

Obs.:Simbologiautilizada:=Conformidadeeη=NãoConformidade.

24. Conforme observado no quadro anterior, restou constatado que os demonstrativos componentes do Relatório de Gestão Fiscal, relativo ao 1º quadrimestre/2014, foram tempestivamente publicados no sítio do Tribunal de Justiça, bem como remetido a esta Corte de Contas em prazo hábil, em respeito ao disposto no art. 54, c/c §§ 2º e 3º, do art. 55, da LRF, c/c o art. 7º, inciso II, “a”, da Instrução Normativa n. 13/TCER-2004, garantindo assim a ampla transparência que preconiza a norma regente da matéria.

2. DEMONSTRATIVOS E DISPOSIÇÕES LEGAIS DA GESTÃO FISCAL

2.1 Relatório de Gestão Fiscal – RGF

25. Pela disposição contida no art. 54 da LRF, ao final de cada quadrimestre deverá ser emitido o Relatório de Gestão Fiscal-RGF, pelos titulares dos Poderes e Órgãos referidos no art. 20 da mesma norma, devendo sua publicação ocorrer até trinta dias após o encerramento de cada quadrimestre, com amplo acesso ao público, inclusive por meio eletrônico.

2.2 Demonstrativo da Despesa de Pessoal em relação à Receita Corrente Líquida–RCL (arts. 20, 22 e 23 da LRF)

26. A Despesa Líquida com Pessoal-DLP, corresponde ao total da despesa com pessoal , conforme art. 18 da LRF, excluindo-se as despesas mencionadas no parágrafo 1º, do art. 19, da aludida Lei, bem como as possíveis duplicidades existentes.

27. O Demonstrativo da Despesa com Pessoal (Anexo I, art. 55, I, “a”, da LRF), acostado à fl. n. 5 destes autos, o qual evidencia o comprometimento da despesa com pessoal do Poder Judiciário Estadual em relação à Receita Corrente Líquida-RCL, apresentou-se como segue, sinteticamente:

EVOLUÇÃO DA DESPESA TOTAL COM PESSOAL

Período

Receita Corrente Líquida (R$)

Despesa Líquida com Pessoal – DLP (R$)

% Despendido

Limite Prudencial – 95%

do limite legal

Limite Legal

% Situação

3º Quad./2013 4.621.062.488,77 246.203.926,82 5,33 5,70 6,0 REGULAR 1º Quad./2014 4.851.037.823,36 255.260.866,93 5,26 5,70 6,0 REGULAR Situações:1.Regular;2.Excesso99,99%;3.Alerta90%;4.LimitePrudencial95%

QUANTO AO ALERTA

Período

Ultrapassou 90% do limite legal = Limite de Alerta? (5,40%)

Ultrapassou 95% do limite legal = Limite Prudencial? (5,70%)

Emitir alerta neste período?

1º Quad./2014 Não Não Não

28. Consoante ficou evidenciado nos dois quadros anteriores, o TJRO manteve sua DLP abaixo do limite legal de 90% da RCL, fato que, neste momento, com espeque no §1º, II, do artigo 59, da LRF, não enseja à emissão de ALERTA ao Jurisdicionado.

29. No quadro seguinte, restam evidenciadas, de forma pormenorizada, as Despesas com Pessoal do TJRO no 1º Quadrimestre de 2014:

RGF - Anexo I (LRF, art. 55, inciso I, alínea “a”) (R$ 1,00)

DESPESAS EXECUTADAS

DESPESAS

(Últimos 12 Meses)

LIQUIDADAS

INSCRITAS EM RESTOS A PAGAR

NÃO PROCESSADOS

(A) (B)

DESPESA BRUTA COM PESSOAL (I) 346.278.334,16 6.018,46

Pessoal Ativo 335.005.720,40 6.018,46

Pessoal Inativo e Pensionistas 11.272.613,76

Outras Despesas de Pessoal decorrentes de contratos de terceirização (art. 18, § 1º da LRF) -

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(-) Despesas Não Computadas (art.19 § 1º da LRF) (II) 91.023.485,69

Indenizações por Demissão e Incentivos à Demissão Voluntária -

Decorrentes de Decisão Judicial de período anterior ao da apuração -

Despesas de Exercícios Anteriores de período anterior ao da apuração 23.139.586,44

Inativos e Pensionistas com Recursos Vinculados (Parecer Prévio n. 107/2001-TCE-RO) 508.456,53

IRRF Pessoal Ativo (Parecer 056/2002/TCE-RO) 32.994.605,75

Verbas indenizatórias (Parecer Prévio TCERO n. 107/2001) 26.422.446,21

Férias (Parecer Prévio TCERO n. 009/2013 e Parecer Prévio TCERO n° 107/2001) 7.958.390,76

TOTAL DA DESPESA COM PESSOAL PARA FINS DE APURAÇÃO DO LIMITE – TDP (III) = (I - II) 255.254.848,47 6.018,46

DESPESA TOTAL COM PESSOAL – DTP (IV) = (III a + III b) 255.260.866,93

APURAÇÃO DO CUMPRIMENTO DO LIMITE LEGAL VALOR -

RECEITA CORRENTE LÍQUIDA – RCL (V) 4.851.037.823,36 -

% do TOTAL DA DESPESA C/ PESSOAL P/ FINS DE APURAÇÃO DO LIMITE – TDP sobre a RCL (VI) = [(IV / V) * 100]

5,26% Regular

LIMITE MÁXIMO (incisos I, II e III, art. 20 da LRF) – % 6,00% Não atingido

LIMITE PRUDENCIAL (§ único, art. 22 da LRF) – % 5,70% Não atingido

LIMITE DE ALERTA (§ 1º, inciso II, art. 59 da LRF) – % 5,40% Não atingido

Fonte: Dados extraídos do Anexo I (LRF, art. 55, I, “a”), à fl. n. 5, dos autos.

30. Pelo exposto, indicam esses dados, que o Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia despendeu, no 1º quadrimestre de 2014, Despesa Líquida Total com Pessoal no montante de R$ 255.260.866,93 (duzentos e cinquenta e cinco milhões, duzentos e sessenta mil, oitocentos e sessenta e seis reais e noventa e três centavos), perfazendo, em relação à RCL, um percentual de 5,26%, fixando-se abaixo do Limite Legal (6%) e, consequentemente, abaixo do Limite Prudencial (5,70%) e do Limite de Alerta (5,40%), obedecendo, portanto, ao inciso II, “b”, do art. 20, da LRF.

31. É oportuno mencionar que os valores das despesas não computadas previstas no art. 19, §1º, da LRF, detalhadas no quadro anterior, que totalizam o valor de R$ 91.023.485,69 (noventa e um milhões, vinte e três mil, quatrocentos e oitenta e cinco reais e sessenta e nove centavos), foram devidamente cotejados pelo Corpo Técnico, e considerados hábeis, após terem sido esclarecidos de forma suficiente pelo TJRO quando foi provocado por esta Corte de Contas , em decorrência do resultado da análise preliminar de seu Corpo Técnico , já mencionado alhures.

3. PRONUNCIAMENTO DO CONTROLE INTERNO DO TJRO

32. Necessário pontuar, que não se vê nos autos, a manifestação do órgão de Controle Interno do TJRO, acerca do RGF que se examina, a exemplo, inclusive, do que, historicamente, tem acontecido em quadrimestres anteriores.

33. Por tal razão, acerca da análise da Gestão Fiscal do exercício de 2013, do TJRO , a 2ª Câmara desta Corte, firmou entendimento no sentido de recomendar ao órgão de Controle Interno do Poder Judiciário Estadual que se manifeste sobre o RGF do Jurisdicionado.

34. A propósito de melhor contextualizar, colaciono excerto o item II, da Decisão n. 185/2014-2ª Câmara, proferida nos autos do Processo n. 2240/2013/TCE-RO, ipsis litteris:

DECISÃO Nº 185/2014 – 2ª CÂMARA

[...]

II – RECOMENDAR:

a) aos gestores do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia que, antes de encaminharem, quadrimestralmente, os respectivos Relatórios de Gestão Fiscal ao TCERO, os submetam à apreciação do Controle Interno do órgão, para manifestação técnica, e, inclusive, quando se referir ao RGF dos 2 (dois) últimos quadrimestres da gestão do Presidente do TJRO, que se manifeste tecnicamente sobre o atendimento do art. 21 e do art. 42 da Lei Complementar nº 101/2000; (sic)

35. Nesse norte, ao cotejar os autos sub examine, e por não localizar a mencionada manifestação do órgão de Controle Interno, a Unidade Técnica desta Corte de Contas viu como pertinente, sugerir que recomendasse àquele Jurisdicionado a adoção de procedimentos a fim de submeter previamente os seus RGF´s ao crivo de seu órgão de Controle Interno, antes de encaminhá-lo a este Tribunal de Contas.

36. A submissão do RGF, traduz-se na necessidade de manifestação específica, mormente em relação às deduções realizadas, aferindo a legalidade e a legitimidade de cada parcela deduzida no cômputo da despesa líquida com pessoal para fins de aferição dos limites legais, inclusive – e principalmente, acrescento – quando se tratar do RGF dos dois últimos quadrimestres da gestão do Presidente do TJRO, o Controle Interno se dedique, técnica e fundamentalmente, quanto a verificar se aquele Órgão atendeu ao que estatui o art. 21 e o art. 42, da LRF.

37. Em meu sentir, vejo que a sugestão do Corpo Técnico tem por fim fortalecer os pilares do controle e da transparência, pedra de toque da LRF – a considerar, inclusive, o entendimento já firmado por esta Corte de Contas, conforme se vê na Decisão n. 185/2014-2ª Câmara (Processo n. 2240/2013/TCE/RO) – razão pela

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qual assinto com o Corpo Técnico para alertar o Gestor acerca da necessidade imprescindível de submeter os Relatórios de Gestão Fiscal, ao crivo do Controle Interno do TJRO, para manifestação sobre as questões descritas no parágrafo anterior, devendo tal manifestação acompanhar, como parte integrante, os RGF´s daquela Corte Estadual de Justiça quando do seu envio a este Tribunal de Contas.

4. DISPOSITIVO

Ante o exposto, após análise do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Quadrimestre de 2014, do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia-TJRO, sob a responsabilidade de seu Presidente, Desembargador Rowilson Teixeira, DECIDO:

I – CONSIDERAR que a Gestão Fiscal do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia-TJRO, referente ao 1º Quadrimestre de 2014, sob a responsabilidade do Desembargador Rowilson Teixeira, Presidente daquela Corte Estadual de Justiça, ATENDEU aos pressupostos de responsabilidade fiscal exigidos na Lei Complementar n. 101/2000;

II – DETERMINAR ao senhor Desembargador Rowilson Teixeira, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia-TJRO, via expedição de ofício com Aviso de Recebimento em Mão Própria (ARMP), para que submeta, em atenção ao que estabelece o art. 59, da LRF, bem como ao entendimento já sedimentado pela Decisão n. 185/2014-2ª Câmara, desta Corte de Contas, os Relatórios de Gestão Fiscal do Poder Judiciário Estadual, à manifestação de seu órgão de Controle Interno, para emissão de opinião, quanto ao cumprimento das metas e respeito aos limites insculpidos na Lei Complementar n. 101/2000 e, específica e principalmente, quanto à aferição da legalidade e da legitimidade de cada parcela deduzida no cômputo da despesa líquida com pessoal para fins de verificação dos limites legais e, inclusive, quando se tratar do Relatório de Gestão Fiscal dos dois últimos quadrimestres da gestão do Presidente do TJRO, que o Órgão de Controle Interno daquele Tribunal de Justiça se manifeste, técnica e fundamentalmente, sobre o atendimento ou não atendimento do que prescreve o art. 21 e o art. 42, da Lei Complementar n. 101/2000, devendo tal manifestação ser encaminhada como peça integrante dos RGF´s do TJRO, a este Tribunal de Contas;

III – AFASTAR, pelas razões expostas na fundamentação, a sugestão da Unidade Técnica de determinar aos gestores do TJRO, que doravante, antes da Publicação do RGF, colham nos respectivos anexos, as assinaturas dos demais membros de Conselho de Administração do TJRO;

IV – ALERTAR ao senhor Desembargador Rowilson Teixeira, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia-TJRO, que o descumprimento do que se estabelece no Item II, deste dispositivo, constitui motivo para o julgamento irregular das Contas daquele Órgão, quando de sua oportuna apreciação, bem como enseja imputação de sansão pecuniária de caráter pessoal, nos termos previstos no art. 55, VII, da LC n. 154/96, c/c o art. 103, VII, do RITC-RO;

V – DAR CIÊNCIA ao senhor Desembargador Rowilson Teixeira, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de Rondônia-TJRO, nos termos do art. 22 da LC n. 154/96, com novel redação dada pela LC n. 749/13, via diário oficial eletrônico-DOeTCE-RO, desta Decisão Monocrática, informando-lhe que o mencionado documento encontra-se disponível no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br);

VI - PUBLICAR;

VII – JUNTAR esta Decisão aos autos em epígrafe;

VIII – REMETER os autos à Secretaria-Geral de Controle Externo-SGCE, para o acompanhamento da Gestão Fiscal do TJRO dos demais quadrimestres do exercício de 2014.

Cumpra-se, e para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho, 03 de setembro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Administração Pública Municipal

Município de Alto Paraíso

DECISÃO MONOCRÁTICA

DOCUMENTO: OFÍCIO Nº.112/SEMSAU/2014 (PROTOCOLO Nº.08988/2014/TCE-RO) UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO PARAÍSO/RO ASSUNTO: PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO – PARA CONTRATAÇÃO DE PROFISSIONAIS NA ÁREA DA SAÚDE RESPONSÁVEL: MARCOS APARECIDO LEGHI – PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO MONOCRÁTICA Nº 143/2014/GCVCS/TCE-RO

EMENTA: PODER EXECUTIVO DO MUNICÍPIO DE ALTO PARAÍSO/RO. FISCALIZAÇÃO DE ATOS. PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº.003/2014. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. PROFISSIONAIS DA ÁREA DA SAÚDE. BAIXA RELEVÂNCIA, RISCO E MATERIALIDADE. FALTA DE INTERESSE DE AGIR. PRINCÍPIOS DA PROPORCIONALIDADE, RAZOABILIDADE, ECONOMIA PROCESSUAL E EFICIÊNCIA. AUTUAÇÃO E ARQUIVAMENTO.

(...)Posto isso, considerando que esta Corte de Contas atualmente vem se posicionando pelo arquivamento dos processos seletivos desta monta frente à escassez de pessoal e do elevado número de processos internados na Divisão de Admissão de Pessoal; com fulcro nos princípios da proporcionalidade, razoabilidade, economia processual e eficiência, prolato a seguinte DECISÃO MONOCRÁTICA

I – Autue-se a documentação objeto do protocolo nº.08988/2014/TCE-RO, nos seguintes termos:

INTERESSADO: PREFEITURA MUNICIPAL DE ALTO PARAÍSO/RO

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ASSUNTO: EDITAL DE PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO Nº.003/2014 RESPONSÁVEL: MARCOS APARECIDO LEGHI – PREFEITO MUNICIPAL RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

II – Dê-se vistas dos presentes autos ao Ministério Público de Contas e, em sendo este convergente com o entendimento deste Relator, arquivem-se os autos, sem análise de mérito, por falta de interesse de agir, consubstanciado nos critérios de relevância, risco e materialidade, com fulcro nos princípios da proporcionalidade, razoabilidade, economia processual e eficiência;

III - Dar ciência, via Diário Oficial, desta decisão aos interessados, informando-lhes, ainda, que o teor das decisões destes autos estarão disponíveis no sítio eletrônico deste Tribunal de Contas (www.tce.ro.gov.br);

IV – Encaminhar os autos ao Departamento da 2ª Câmara para o cumprimento dos itens II e III desta Decisão;

V - Publique-se esta Decisão.

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR

Município de Buritis

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROTOCOLO: 11419/2014-TCE/RO UNIDADE: MUNICÍPIO DE BURITIS/RO REPRESENTANTE: VANDERLEIA SILVA MELO – OAB/SP Nº 293.204 ADVOGADO: LUIZ FLAVIANO VOLNISTEM – OAB/RO Nº 2609 RESPONSÁVEIS: ROBERTO RODRIGUES SILVA – PREGOEIRO OFICIAL, CPF 866.649.992-34 ASSUNTO: REPRESENTAÇÃO EM FACE DO EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 035/2014/PMB SRP Nº 023 - PROCESSO Nº 785/SEMA/2014. OBJETO: FORMAÇÃO DE REGISTRO DE PREÇOS PARA EVENTUAL AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO (PNEUS, CÂMARAS, RODAS E PROTETORES), PARA ATENDER AS NECESSIDADES DAS SECRETARIAS QUE COMPÕEM A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA MUNICIPAL. RELATOR: CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA

DECISÃO MONOCRÁTICA nº 142/2014/GCVCS/TCE-RO

EMENTA: REPRESENTAÇÃO. MUNICÍPIO DE BURITIS. EDITAL DE PREGÃO ELETRÔNICO Nº 035/2014/PMB. REGISTRO DE PREÇOS PARA EVENTUAL AQUISIÇÃO DE MATERIAL DE CONSUMO (PNEUS, CÂMARAS, RODAS E PROTETORES), PARA ATENDER AS NECESSIDADES DAS SECRETARIAS QUE COMPÕEM A ADMINISTRAÇÃO PUBLICA MUNICIPAL. PRAZO DE ENTREGA EXÍGUO. FALTA DE DEMONSTRAÇÃO DE PREJUÍZO À COMPETITIVIDADE. AUTUAÇÃO E ABERTURA DE PRAZO AO RESPONSÁVEL.

(...)

Desta forma, considerando que os elementos fáticos descritos na vertente Representação não se mostram, neste momento, suficientes para adoção de quaisquer medidas de cautela, Decido:

I. Autue-se a presente documentação como Representação, na forma do art. 82-A, VII do Regimento Interno, com nova redação dada pela Resolução nº 134/2013 c/c item I, alínea “d” da Recomendação nº 02/2013/GCOR, sem sigilo;

II. Dê-se conhecimento, via ofício, desta Decisão ao senhor ROBERTO RODRIGUES SILVA – Pregoeiro Oficial do Município de Buritis – RO, para que manifeste sobre o teor da Representação, no prazo de 15 (quinze) dias a contar da ciência desta Decisão, encaminhando-lhe cópia da petição de Representação e desta decisão;

III. Dê-se conhecimento desta Decisão, via ofício, a senhora VANDERLÉIA SILVA MELO, na pessoa de seu procurador senhor LUIZ FLAVIANO VOLNISTEM, OAB/RO nº 2609, com escritório profissional na Rua México, nº 2254, Nova Porto Velho, na cidade de Porto Velho – RO;

IV. Encaminhar os presentes autos ao Ministério Público de Contas para manifestação regimental;

V. Publique-se esta Decisão.

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

CONSELHEIRO VALDIVINO CRISPIM DE SOUZA RELATOR

Município de Cabixi

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 5.404/2012 – TCER – Acórdão n. 67/2013-2ª Câmara. ASSUNTO: Fiscalização de Atos e Contratos - Quitação de multa. UNIDADE: Prefeitura Municipal de Cabixi – PMCAB RESPONSÁVEL: Antônio Argeu Lopes. RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos Santos Coimbra.

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 260/2014/GCWCS

1. Trataram os autos em epígrafe tangente à fiscalização de atos e contratos em que se comprovou a acumulação ilegal de cargos públicos, no interstício compreendido entre o ano de 2008 até o ano de 2011, na Prefeitura Municipal de Cabixi/RO, por parte do servidor, Senhor Antônio Argeu Lopes, que teve seu julgamento por esta Corte de Contas consubstanciado no teor do Acórdão n. 067/2013, proferido pela Colenda 2ª Câmara, in verbis:

I – CONSIDERAR ILEGAL O ACÚMULO DE CARGOS ocorrido no período de 01.11.2008 a 12.07.2011, em razão da prática ilícita cometida por ANTÔNIO ARGEU LOPES, ante o total descumprimento ao disposto no art. 37, caput e inciso XVI, da Constituição Federal c/c art. 156 da Lei Complementar n. 68/92, haja vista ter o responsável, retro identificado, acumulado ilegalmente dois cargos públicos, sendo o seu cargo efetivo de Técnico de Enfermagem no Governo Estadual e com o cargo de Secretário Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Cabixi;

II – MULTAR, por consequência, com substrato jurídico no art. 55, II, da Lei Complementar n. 154/96, ANTÔNIO ARGEU LOPES, no importe de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), em razão da patente ofensa ao disposto no art. 37, caput e inciso XVI, da Constituição Federal, c/c o art. 156 da Lei Complementar n. 68/92, por ilegal acumulação remunerada de cargos públicos, praticada no período compreendido entre 1º.11.2008 e 12.7.2011;

III – DETERMINAR o prazo de 15 (quinze) dias, a contar da notificação do responsável identificado no Item I deste dispositivo, para que proceda ao recolhimento da multa à conta do Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas — Conta Corrente n. 8358-5, Agência n. 2757-X, Banco do Brasil - na forma do art. 3º, III, da Lei Complementar n. 194/97, cujo valor deve ser atualizado à época do recolhimento, devendo a quitação ser comprovada a este Tribunal, nos termos do art. 25 da Lei Complementar n. 154/1996, combinado com o art. 30 do RITCE-RO. (Grifou-se).

2. Registre-se que o Tribunal, em 21 de maio de 2014, ao julgar os vertentes autos, após considerar ilegal o acúmulo de cargos públicos por

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parte do senhor Antônio Argeu Lopes, no período retro referido, aplicou-lhe uma multa sancionatória, no importe de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), com substrato jurídico no disposto no art. 55, II, da LC n. 154/96.

3. O Responsável foi notificado do teor do Acórdão n. 67/2014 em 25 de julho de 2014, por meio do Ofício n. 882/2014/D2ª C-SPJ, às fls. 298, sendo que, em considerando o prazo fixado no item III, do Acórdão supratranscrito, o prazo para comprovação do recolhimento seria até 6 de agosto de 2014.

4. Em 1º de agosto de 2014, o Responsável, indicado em linhas precedentes, por meio da petição de fls. n. 307, apresentou comprovante de recolhimento no valor de R$ 1.500,00 (um mil e quinhentos reais), datado de 30.7.2014, em relação à multa imposta que lhe foi estabelecida no item II, do Acórdão n. 67/2014.

5. A Unidade Instrutiva, após ter vistas dos autos, via Relatório Técnico de fls. n. 317/317v., concluiu que o senhor Antônio Argeu Lopes recolheu in totum a multa, concluindo pela quitação, com a consequente baixa em sua responsabilidade. Para que não haja omissão ou controvérsia quanto ao ato em tela, transcrevo a parte conclusiva da peça técnica, in verbis:

III – CONCLUSÃO

Destarte, dos documentos juntados às fls. 313/314, com posterior análise, constatamos que o senhor ANTÔNIO ARGEU LOPES, comprovou o recolhimento da multa fixada no Acórdão nº 067/2014-2ªCÂMARA, mediante a apresentação do comprovante de transferência entre contas às fls. 314, cumprindo assim a determinação constante do Acórdão supra. Isto posto, este corpo instrutivo sugere, que se dê quitação ao referido senhor, referente ao item II do Acórdão nº 067/2014-2ª CÂMARA, nos termos do caput do artigo 35 do Regimento Interno com nova redação proferida pela Resolução nº 105/2012.

6. Deixou-se de colher manifestação do Parquet de Contas, por força do que dispõe o item II do Provimento n. 03/2013 do MPC. Vejamos:

Provimento n. 03/2013

[...]

RESOLVE, respeitado o princípio da independência funcional, que o Ministério Público de Contas não se manifestará nos seguintes casos e processos:

[...]

II – Quitação de débitos e multas, haja vista tratar-se de mero acompanhamento do cumprimento do quanto já decidido pelo Colegiado da Corte de Contas, exceto se o Procurador formular requisição em sentido contrário. (Grifou-se).

7. Assim vieram os autos conclusos para deliberação.

8. Eis o relatório.

D E C I D O

9. Os documentos de fls. ns. 313 e 314 comprovam que o responsável, o Senhor Antônio Argeu Lopes, efetivamente, recolheu a multa que lhe foi imposta, nos exatos termos estabelecidos no mencionado Acórdão n. 67/2014, proferido pela Colenda 2ª Câmara do Egrégio Tribunal de Contas do Estado de Rondônia.

10. Destarte, considerando que o requerente foi notificado em 22 de julho de 2014, pelo Ofício n. 72/2014/D2ª C-SPJ, de fls. n. 303, e aplicando-se o prazo fixado no item III do referido Acórdão n. 067/2014, o responsável teria até o dia 6 de agosto de 2014 para efetuar o seu pagamento.

11. Do exposto, mostra-se desnecessária a atualização monetária do valor da multa, consoante dispõe o comando legal do art. 56, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, e, muito menos apuração de juros de mora, haja vista que são inexistentes, por razão supra explicitada.

12. É mister prelecionar que a declaração de quitação do responsável, o Senhor Antônio Argeu Lopes, com a consequente baixa de sua responsabilidade, a luz do ordenamento jurídico brasileiro é medida inexorável.

Ante o exposto, com substrato jurídico nos fundamentos aquilatados em linhas pretéritas, DECIDO:

I – CONCEDER QUITAÇÃO, com a consequente BAIXA DE RESPONSABILIDADE, do débito em favor do Senhor Antônio Argeu Lopes, servidor público, portador da Cédula de Identidade n. 5.021.602-0, SSP/PR e regularmente inscrito no CPF/MF sob n. 865.847.589-15, em razão do pagamento total do valor que lhe foi imputado pelo Acórdão n. 67/2014, exarado pela Colenda 2ª Câmara do Egrégio Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, com fulcro no disposto do art. 35, caput, do RITCE-RO, com a nova redação proferida pela Resolução n. 105/2014.

II – EXPEÇA-SE o respectivo Termo de Quitação, em favor do interessado, Senhor Antônio Argeu Lopes, conforme o disposto no art. 26, da Lei Complementar Estadual n. 154/96, c/c o art. 35 do RITCE-RO;

III – DAR CIÊNCIA desta Decisão ao interessado, Senhor Antônio Argeu Lopes, via diário oficial eletrônico do TCER, na forma preconizada no art. 22, da LC n. 154/96, com redação dada pela LC n. 749, de 16/12/2013;

IV – PUBLIQUE-SE, na forma regimental;

V – JUNTE-SE aos autos em epígrafe;

VI – ARQUIVAR os autos, após os trâmites legais.

À ASSISTÊNCIA DE GABINETE para que diligencie pelo necessário, REMETENDO, após, os autos ao Departamento da 2ª Câmara, para o efetivo cumprimento.

Porto Velho, 15 de setembro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Cacaulândia

TERMO DE ALERTA

Processo Nº: 1021/2014

Tipo: Acompanhamento da Gestão Fiscal

Assunto: Alerta LRF decorrente da análise e acompanhamento da Gestão Fiscal

Período de Referência:

1º, 2º e 3º Bimestres e 1º Semestre de 2014

Unidade Jurisdicionada:

Poder Executivo do Município de Cacaulândia

Unidade Fiscalizadora:

Secretaria Regional de Controle Externo de Ariquemes

Interessado: EDMAR RIBEIRO DE AMORIM - Prefeito(a) Municipal

CPF: 206.707.296-04

Conselheiro Relator: Valdivino Crispim de Souza

Termo de Alerta de Responsabilidade Fiscal Nº 28/2014

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18 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 754 ano IV quarta-feira, 17 de setembro de 2014

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O Secretário-Geral de Controle Externo, no uso de suas atribuições, em conformidade com o disposto no artigo 22 da Instrução Normativa nº 039/2013/TCE-RO, fundamentado no Relatório de Análise e Acompanhamento da Gestão Fiscal, referente ao exame do Relatório Resumido da Execução Orçamentária do 1º, 2º e 3º Bimestres e do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2014, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo artigo 49 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000, ALERTA o(a) Sr(a). EDMAR RIBEIRO DE AMORIM, Chefe do Poder Executivo do Município de Cacaulândia, que:

1. A despesa total de pessoal do Poder Executivo Municipal, no 1º Semestre de 2014, ultrapassou o limite de alerta de 90% do percentual máximo legal admitido na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, posto que efetuou gastos com pessoal no valor total de R$ 7.962.773,02, equivalente a 50,04% da Receita Corrente Líquida (RCL) de R$ 15.912.890,44. Faz-se necessário, portanto, que o gestor adote, de imediato, as medidas que julgar necessárias para se manter dentro dos limites impostos, com vistas a evitar o cometimento de impropriedades na gestão fiscal do Poder.

Importa consignar que este “Termo de Alerta” se baseou exclusivamente nas informações e documentos remetidos à Corte de Contas por meio eletrônico via SIGAP – Módulo Gestão Fiscal, pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, portanto, de veracidade presumida, sujeitando-se à confirmação in loco pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por ocasião de realização de futuras auditorias e inspeções.

Adverte ainda que a ausência de adoção de medidas acautelatórias ou saneadoras visando adequar a gestão do Poder aos limites impostos pela Lei, poderão dar causa ao cometimento de irregularidades fiscais, situação essa, que sujeitará a respectiva autoridade responsável as sanções, a teor do disposto no art. 73 da LRF; § 1º do art. 5º da Lei Federal nº 10.028/2000 e arts. 35 e 36 da Instrução Normativa nº 039/2013/TCE-RO.

Notificado por meio eletrônico.

Cumpra-se.

Publique-se.

Porto Velho, 17 de setembro de 2014.

José Luiz do Nascimento Secretário-Geral de Controle Externo

Município de Guajará-Mirim

DECISÃO MONOCRÁTICA

À Divisão de Documentação e Protocolo - DIVDP Referente: Memorandos ns. 087 e 088/GCSDDS/TCER-2014 Ato: Autuação de Representação

DECISÃO MONOCRÁTICA N. 261/2014/GCWCSC

I. DO RELATÓRIO

1. Cuida-se de Representação formulada pelo douto Conselheiro Davi Dantas da Silva, por meio do Memorando n. 87/GCSDDS/2014, noticiando que, na condição de Coordenador da Comissão de Auditoria instituída por esta Corte , durante visita realizada no município de Guajará-Mirim/RO, entre os dias de 24 e 30 de agosto do corrente ano, colheu informação transmitida por servidor da Secretaria Municipal de Saúde do Município de Guajará-Mirim/RO, relativa à infração no cumprimento de carga horária por parte de alguns servidores da referida Municipalidade.

2. Em síntese, informa que os enfermeiros abaixo arrolados, pertencentes ao quadro de servidores do Município de Guajará-Mirim/RO e também lotados na Secretária de Estado de Saúde, deixaram de comparecer ao serviço municipal em datas intercaladas, no período compreendido entre janeiro e julho de 2014, por motivo de licença médica.

SERVIDORES ESTADUAIS CARGO LOTAÇÃO

CÉLIA REGINA ÂNGELO DOS SANTOS ENFERMEIRA SESAU

JESANA CARNEIRO RÊGO PAPA ENFERMEIRA SESAU

ANA PAULA GUEDES BRANDÃO ENFERMEIRA SESAU

ANNA CARLA ANTUNES ENFERMEIRA SESAU

3. Não obstante terem se afastado do serviço público municipal, nos períodos lançados em linhas pretéritas, e justificado suas ausências por meio de licenças médicas, os servidores aquilatados, teriam, em tese, desenvolvidos normalmente suas atividades, no mesmo período referido, junto à Secretaria Estadual de Saúde.

4. De igual modo, por meio do Memorando n. 088/GCSDDS/TCER-2014, com os mesmos arrazoados, o Representante comunica que o enfermeiro Ronaldo Vital de Meneses, no mesmo período compreendido entre janeiro a julho de 2014, teria, indiciariamente, cometido as mesmas ilegalidades aqui discorridas.

5. O Representante fez juntar à Peça Formal cópias das folhas de frequência e atestados médicos dos enfermeiros mencionados e alfim, submete o feito a este Relator para conhecimento e adoção das providências necessárias.

6. Passo a deliberar.

II – DA FUNDAMENTAÇÃO

II.I. DA PRELIMINAR DE ADMISSIBILIDADE

7. No que tange aos quesitos de aceitabilidade, de início, é de assinalar que, ao instituto da Representação, agora se aplica o regulamento instituído pela Resolução n. 134/2013, de 16/08/2013, que acrescentou ao Regimento Interno deste Eg. Tribunal de Contas o novel “Capítulo III-A”.

8. Do novo regramento integrado ao Regimento Interno desta Corte, mais especificamente do inciso VI do art. 82-A , abstrai-se a legitimidade do Representante para representar a este Tribunal injuridicidades que atentem, em tese, contra a legalidade, a legitimidade e economicidade dos atos, fatos e gastos realizados pelos gestores públicos.

9. No mais, dispõe o § 1º do art. 82-A que as Representações serão regidas pelo mesmo procedimento pertinente às Denúncias, isto é, a acertada elucidação do estrito preenchimento dos pressupostos de admissibilidade exigíveis dar-se-á, precipuamente, em face do quanto dispõe o art. 80 da Resolução Administrativa n. 005/TCER-96.

10. De tal sorte, por restarem preenchidos os requisitos de admissibilidade da provocação jurisdicional formulada, há que se conhecer da Representação subscrita pelo nobre Conselheiro substituto, Dr. Davi Dantas da Silva, e por consequência, impõe-se a autuação do feito, eis que a pretensão azo legal no art. 82-A do Regimento Interno desta Corte, nos moldes das alterações introduzidas pela Resolução n. 134/2013/TCE/RO.

11. Assim, visto que a matéria é afeta a esta Relatoria e enseja diligências para apuração quanto à legalidade do ato, DETERMINO à DIVDP a autuação do presente expediente, como Representação, na forma abaixo descrita:

ASSUNTO: Representação UNIDADE: Prefeitura do Município de Guajará-Mirim/RO RESPONSÁVEL: Dúlcio da Silva Mendes e outros INTERESSADO: Tribunal de Conta do Estado de Rondônia

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Conselheiro Substituto Davi Dantas da Silva RELATOR: Conselheiro Wilber Carlos dos S. Coimbra

12. Consigno que não declaro sigilo sobre o feito a ser autuado, eis que a matéria aqui versada não encontra guarida na preservação da intimidade da pessoa humana e nem há interesse público ou social a ser preservado por cláusula de sigilo processual, na inteligência do art. 5º, inciso LX da CF c/c com o §1º do art. 79, e seguintes do Regimento Interno desta Corte e subsidiariamente no art. 155 do CPC.

III – DO DISPOSITIVO

Por todo o exposto, em juízo delibatório, DECIDO:

I – CONHECER do feito como Representação, uma vez que, preenche os requisitos intrínsecos e extrínsecos, pois formulado por Conselheiro Substituto desta Corte, nos exatos termos do que arregimentado no inciso VI do art. 82-A do RI/TCE/RO, e versa sobre matéria sujeita à jurisdição desta Corte de Contas;

II – DETERMINAR ao Departamento de Documentação e Protocolo (DDP) que promova a autuação do feito como REPRESENTRAÇÃO, nos moldes estabelecidos no item 10 desta Decisão.

III – Ato consectário, remetam-se os autos à Secretaria Geral de Controle Externo - SGCE, para que promova, COM URGÊNCIA, por intermédio de todos os instrumentos fiscalizatórios de que este Tribunal dispõe, a apuração do inteiro teor do que informado na REPRESENTAÇÃO, devendo, inclusive, requisitar ao Secretário Estadual de Saúde o envio das folhas de ponto dos servidores apontados nos itens “2” e “4” da presente Deliberação, alusivas aos meses de janeiro a julho de 2014.

IV – Após emissão do Relatório Técnico, venham-me os autos conclusos.

V – DÊ-SE CIÊNCIA ao Representante, Dr. Davi Dantas da Silva, do inteiro teor desta Decisão Monocrática, servindo a presente para ultimá-lo.

V – NÃO HÁ SIGILO A SER DECLARADO NOS AUTOS, pelos fundamentos já lançados no item 11 do vertente Decisum.

Publique-se.

Cumpra-se

Porto Velho, 15 de setembro de 2014.

Conselheiro WILBER CARLOS DOS SANTOS COIMBRA Relator

Município de Monte Negro

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 2236/2012 - TCER RESPONSÁVEIS: Flávio Ribeiro de Melo – CPF: 639.129.372-49 Bruno Pereira de Souza – CPF: 581.009.032-04 ASSUNTO: Edital de Concurso Público n. 001/2012 UNIDADE: CMMNE – Câmara Municipal de Monte Negro RELATOR: Conselheiro Edilson de Sousa Silva

DECISÃO n. 196/2014/GCESS

Cuidam os presentes autos de análise da legalidade do Edital de Concurso Público n. 001/2012 desencadeado pela Câmara Municipal de Monte Negro para preenchimento dos cargos do quadro de servidores daquela municipalidade.

Devidamente instruído e analisado o feito foi submetido ao julgamento pela 1ª Câmara deste Tribunal, que em consonância com o Voto do Relator, por unanimidade decidiu pela ilegalidade do Edital do Concurso Público nos seguintes termos:

I - Declarar ilegal o Edital de Concurso Público n. 001/2012, autorizado pela Câmara Municipal de Monte Negro, cujo objetivo era a seleção e contratação de servidores para preenchimento dos cargos discriminados, uma vez que o ato administrativo praticado pelos responsáveis Bruno Pereira de Souza e Flávio Ribeiro de Melo, à época Presidente e Secretário Geral da Câmara Municipal de Monte Negro, contrariou as disposições contidas no art. 5°, LV e art. 37, caput e inciso I, da CF/1988, art. 21, inciso III da Lei n. 8.666/95, no art. 16 da Lei Complementar n. 101/2000; art. 56 da Lei n. 4.320/65; arts. 13 e 19 da IN n. 13/TCER-2004, nos termos a seguir especificados:

a) Ausência de publicação do edital normativo de concurso público em jornal de grande circulação em contrariedade ao art. 21, inciso III Lei n. 8.666/95 e ao art. 19 da IN n. 13/TCER-2004;

b) Intempestividade na entrega do Edital na Corte de Contas para avaliação prévia, também em desobediência ao art. 19 da Instrução Normativa 13/TCER-2004, o que contribuiu para a cristalização das irregularidades existentes no instrumento convocatório, conforme demonstrado ao longo deste VOTO;

c) Ausência de declaração do ordenador em relação a correspondência entre as despesas decorrentes das admissões e a adequação ao Plano Plurianual, Lei de Diretrizes Orçamentárias, Lei Orçamentária Anual e Metas Fiscais, conforme determina o art. 16 da LC 101/2000 e o art. 19 da IN n. 13/TCER-2004;

d) Restrições à possibilidade de impetração de recurso contra o resultado da prova de títulos e contra o gabarito das provas objetivas e, por consequência, afronta disposto no artigo art. 5°, LV, da CF/1988;

e) Ausência de comprovação do recolhimento das taxas de inscrição aos cofres públicos municipais, conforme determina o art. 56 da Lei n. 4.320/65;

f) Restrição na participação do concurso público mediante a inserção de Cláusulas no instrumento convocatório que estabelecem condições para inscrição quando deveriam ser previstas como condições para a posse, contrariando assim, o art. 37, I, CRFB/1988.

II – Multar individualmente Bruno Pereira de Souza no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) e Flávio Ribeiro de Melo no valor de R$ 1.750,00 (um mil, setecentos e cinquenta reais) em razão das ilegalidades evidenciadas no Edital n. 001/2012 e discriminadas nas alíneas do Item I deste Voto, com fundamento no art. 55, II da Lei Complementar n. 154/96;

III – Aplicar multa ao responsável Bruno Pereira de Souza no valor de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais) em razão do não atendimento à determinação contida na Decisão Monocrática n. 134/2012/1ª Câmara, com fundamento no art. 55, IV da Lei Complementar n. 154/96;

IV – Determinar aos responsáveis Bruno Pereira de Souza e Flávio Ribeiro de Melo que no prazo de 15 dias a contar da notificação, procedam ao recolhimento dos valores fixados a título de multa individual ao Fundo de Desenvolvimento Institucional do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, sob pena de atualização monetária, conforme preceitua o art. 56 c/c art. 3°, inciso III da LC n. 194/97, remetendo comprovante do recolhimento a este Tribunal de Contas;

V – Determinar à atual administração da Câmara Municipal de Monte Negro que anule o Concurso Público, ora suspenso, em razão das ilegalidades apontadas neste Voto, comprovando a adoção das medidas pertinentes à consecução de tal fim perante esta Corte de Contas, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não o fazendo, aplicar-se o art. 71, XI, §2°, da CRFB/1988.

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

VI - Determinar à atual administração da Câmara Municipal de Monte Negro que, permanecendo a necessidade de contratação de servidores públicos, proceda à elaboração de novo Edital, evitando a prática das impropriedades identificadas neste feito, sob pena de aplicação da sanção prevista no artigo 55, VII, da Lei Complementar Estadual nº. 154/96;

VII - Determinar aos chefes do Poder Legislativo e Executivo daquela municipalidade que observem a necessidade de edição de Lei que discipline a isenção de taxa de inscrição em concurso público para os doadores de sangue.

VIII – Dar conhecimento da Decisão às partes interessadas nos autos, indicando que o inteiro teor do VOTO e do Parecer do Ministério Público de Contas estarão disponíveis no sítio eletrônico www.tce.ro.gov.br, em atenção ao desenvolvimento sustentável.

IX – Transitada em julgado a presente sem que haja o recolhimento da multa, inicie-se a cobrança judicial nos termos do art. 27, inciso II da LC n. 154/96 c/c 36, II do Regimento Interno deste egrégio Tribunal.

X – Os autos ficarão sobrestados no Departamento da 1ª Câmara para o acompanhamento do cumprimento dos termos da Decisão.

Em 05 de dezembro de 2013 o Senhor Márcio José de Oliveira - Presidente da Câmara de Monte Negro - protocolizou nesta Corte de Contas petição inominada acerca dos comandos insertos naquela Decisão afetos à sua esfera de competência, a saber:

V – Determinar à atual administração da Câmara Municipal de Monte Negro que anule o Concurso Público, ora suspenso, em razão das ilegalidades apontadas neste Voto, comprovando a adoção das medidas pertinentes à consecução de tal fim perante esta Corte de Contas, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não o fazendo, aplicar-se o art. 71, XI, §2°, da CRFB/1988.

VI - Determinar à atual administração da Câmara Municipal de Monte Negro que, permanecendo a necessidade de contratação de servidores públicos, proceda à elaboração de novo Edital, evitando a prática das impropriedades identificadas neste feito, sob pena de aplicação da sanção prevista no artigo 55, VII, da Lei Complementar Estadual nº. 154/96;

A insurgência foi levada à análise da Egrégia 1ª Câmara que, em conformidade com o Voto condutor, não conheceu da petição inominada por absoluta ausência de previsão legal e determinou ao senhor Márcio José de Oliveira, atual Presidente da Câmara de Monte Negro que:

Cumpra as determinações constantes no Acórdão n. 103/2012, fazendo prova junto ao Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, no prazo de 15 dias contados da publicação desta Decisão, sob pena de aplicação das sanções previstas no artigo 55 da Lei Complementar n. 154/96, no Regimento Interno desta Corte e de multa diária por atraso, que fixo no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), por dia de descumprimento, nos termos dos parágrafos §§4° e 5° do artigo 461 do Código de Processo Civil.

Em 12/08/2014 foi protocolizada nesta Corte de Contas a manifestação do Presidente da Câmara Municipal de Monte Negro noticiando que tomou ciência da Decisão n. 178/2014-1ª-Câmara em 24/07/2014 e que o Ato de Anulação do Processo Administrativo n. 016/2014, foi publicado em data anterior – 18/07/2014, conforme demonstra documento juntado à fls. 336.

Em 28/08/2014, o Excelentíssimo Juiz de Direito da 4ª Vara Civil da Comarca de Porto Velho manifestou-se quanto ao Ofício n. 1370/2014/D1ªC-SPJ que pretendeu dar-lhe conhecimento acerca da Decisão n. 178/2014 proferida pela 1ª Câmara desta Corte de Contas, afeta ao Processo n. 0009659.24.2012.822.0002, para devolver o expediente equivocadamente encaminhado àquele órgão julgador.

É o breve relato.

Cuidam os presentes autos de análise da legalidade do Edital de Concurso Público n. 001/2012 desencadeado pela Câmara Municipal de Monte Negro para preenchimento dos cargos do quadro de servidores daquela municipalidade.

Proferido o Acórdão n. 103/2013-1ª Câmara no qual se reconheceu a ilegalidade do Edital de Concurso Público n. 001/2012 e, posteriormente, a Decisão n. 178/2004-1ª Câmara que afastou a análise de petição inominada apresentada pelo Presidente da Câmara de Monte Negro por falta dos pressupostos de admissibilidade, resta saber se as determinações desta Corte de Contas em relação a anulação do Concurso Público foram atendidas.

Inicialmente verifica-se que na análise da petição inominada, a 1ª Câmara consignou que o senhor Mário José de Oliveira comprovasse no prazo de 15 dias, a partir do conhecimento daquela decisão, o cumprimento das determinações constantes no Acórdão n. 103/2013, sob pena de multa diária no valor R$ 500,00 (quinhentos reais).

Observo que o responsável compareceu aos autos para fazer prova da adoção de medidas que efetivassem a anulação do Processo Administrativo n. 016/2012, e, por consequência do Edital n. 001/2012, antes mesmo de publicado o Acórdão n. 178/2014-1ªCâmara.

Desta feita, entendo cumprida a determinação constante no item V do Acórdão n. 103/2013-1ª-Câmara, qual seja:

V – Determinar à atual administração da Câmara Municipal de Monte Negro que anule o Concurso Público, ora suspenso, em razão das ilegalidades apontadas neste Acórdão, comprovando a adoção das medidas pertinentes á consecução de tal fim perante esta Corte de Contas, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não o fazendo, aplicar-se o art. 71, XI, §2°, da CRFB/88.

Considerando que a Decisão n. 178/2014-1ª Câmara, transitou em julgado em 31.7.2014, determino:

I – ao Departamento da 1ª Câmara que extraia cópia integral do Parecer n. 247/2013 do Parquet de Contas; do Voto do Conselheiro Relator; do Acórdão n. 103/2013-1ª Câmara; da Decisão 178/2014- 1ª Câmara; assim como também desta Decisão monocrática n. 196/2014/GCESS e encaminhe para conhecimento do Juiz da 4ª Vara Cível da Comarca de Ariquemes, onde tramita o Processo n. 0009659.24.2012.822.0002;

II - ao Departamento de Acompanhamento de Decisões para a adoção das providências de rotina afetas à certificação do cumprimento das determinações constantes no Acórdão n. 103/2013, inclusive, quanto à adoção, se necessário, de cobrança judicial nos termos do art. 27, inciso II, da LC n. 154/96, c/c art. 36, II, do Regimento Interno deste Egrégio Tribunal;

III – Dar ciência desta Decisão aos interessados, mediante publicação no D.O.e-TCE/RO, informando-os de que seu inteiro teor está disponível no sítio eletrônico desta Corte de Contas.

Para tanto, expeça-se o necessário.

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

Erivan Oliveira da Silva Conselheiro Substituto

Município de Nova Brasilândia

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO N.: 0237/2009 INTERESSADO: Anízio Alves da Cruz – CPF n.o 105.747.351-00

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ASSUNTO: Aposentadoria por invalidez ÓRGÃO DE ORIGEM: Secretaria Municipal de Administração de Nova Brasilândia do Oeste UNIDADE GESTORA: Instituto de Previdência de Nova Brasilândia do Oeste NATUREZA: Registro de Concessão de Aposentadoria RELATOR: Erivan Oliveira da Silva Conselheiro-Substituto

DECISÃO PRELIMINAR N.º 47/2014 - GABEOS

EMENTA: Aposentadoria por invalidez. Ausência de documentos essenciais. Impossibilidade de análise. Sobrestamento. Necessidade de saneamento. Determinação de saneamento.

Tratam os autos da apreciação, para fins de registro, da legalidade do ato concessório de aposentadoria por invalidez, com proventos integrais, ao Senhor Anízio Alves da Cruz, no cargo de Professor, Nível II, Referência 5, pertencente ao Quadro de Servidores do Município de Nova Brasilândia D`Oeste.

O ato administrativo que transferiu o servidor à inatividade se concretizou por meio da Portaria n.º 020/2007, de 10 de outubro de 2007, publicada no Diário Oficial do Estado n.º 867, de 26.10.2007, fundamentada no art. 40, §1º, I, da Constituição Federal, com redação determinada pela Emenda Constitucional n.o 41/2003 e art. 12, I, c/c art. 14 da Lei Municipal n.º 0528/2005.

Os presentes autos estavam na Diretoria de Controle de Atos de Pessoal (DCAP) para instrução e análise, contudo, por força da Instrução Normativa n.o 40/ 2014/TCE-RO, que modificou a redação do art. 37-A da Instrução Normativa n.o 13/ 2004/TCE-RO, solicitei a vinda do processo a este Gabinete, com vistas à verificação dos requisitos necessários para análise sumária do feito.

Na oportunidade, constatei a ausência de documento essencial para a apreciação da legalidade do ato concessório, pois não foram juntadas pela Administração a Certidão de Tempo de Contribuição, a planilha de proventos do beneficiário, a cópia do último contracheque e a cópia da ficha funcional do servidor.

Com essas razões, entendo prudente determinar ao Órgão Concessor que remeta o mencionado documento, antes mesmo de proceder ao exame sumário dos presentes autos.

É o relatório.

Decido.

Da Certidão de Tempo de Contribuição

Determina a Instrução Normativa n.o 13/TCER-2004, em seu art. 26, III, que o órgão concessor do benefício previdenciário deve remeter a esta Corte de Contas a Certidão de Tempo de Contribuição/Serviço do interessado.

O objeto da regra em comento é permitir a verificação do exato cumprimento dos requisitos legais exigidos para concessão da aposentadoria, porquanto apenas com o referido documento pode-se ter certeza quanto ao real período contributivo do servidor, bem ainda se, durante o período do lavor, houve faltas ou quaisquer outros impedimentos que impedissem a contagem do tempo.

A ser assim, a ausência do documento em questão impossibilita a análise da legalidade do ato, de forma que deve a Administração providenciar, se ainda não o fez, a confecção da referida certidão, com o posterior envio a esta Corte de Contas, para só então efetivar-se a análise da aposentadoria em tela.

Da Ausência do Último Contracheque

No que tange à ausência do comprovante de rendimento, observo que o contracheque de setembro/2009 não foi encaminhado. Nesse aspecto, pontuo inicialmente que o envio do documento em questão é regra cogente expressamente prevista na Instrução Normativa n. 13/TCER-2004 .

Não bastasse isso, entendo que o comprovante de rendimento permite uma ampla apreciação do ato concessório, possibilitando a verificação de enquadramentos financeiros e funcionais do interessado.

Em regra, diligência com vistas a suprir somente a falta desse documento pode ser dispensável, em especial porque os valores dos proventos serão objeto de auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas, ante o que foi firmado na Ata de Reunião de Trabalho/TCE-RO, de 10.2.2006. Contudo, uma vez que o órgão de origem será notificado para adoção de outras providências, o envio do último contracheque ou ficha financeira deve ser imposto por esta Decisão.

Da ficha funcional

A ficha funcional do servidor igualmente não fora encaminhada com a documentação enviada a esta Corte de Contas. Relativamente ao documento em testilha, este é exigido pela Instrução Normativa n. 13/TCER-2004 (art. 26, IX) e tem como finalidade permitir a análise da vida laborativa do servidor que está sendo aposentado.

Com efeito, o órgão concessor, ao encaminhar a ficha funcional, permitirá o exercício de um controle mais amplo acerca da legalidade do ato concessório da aposentadoria, porquanto verificar-se-á a existência de eventuais penalidades aplicadas ao servidor, a aquisição de direitos ao seu patrimônio jurídico, como licenças prêmios, dentre outros.

Com essas razões, tenho que o documento ora em comento não deve ser dispensado, não apenas pela previsão contida na Instrução Normativa n. 13/TCER-2004, mas também pela relevância de sua presença no curso da análise da legalidade da concessão da aposentadoria.

Da Planilha de Proventos

A planilha que discrimina a forma de cálculo e o valor dos proventos é exigida pela Instrução Normativa n.o 13/TCER-2004, art. 26, VI , e tem por finalidade verificar a regularidade concernente ao pagamento dos benefícios previdenciários.

Inicialmente, deve ser consignado que através da Ata de Reunião de Trabalho/TCE-RO, de 10.02.2006, firmou-se o entendimento de que, no intuito de conferir celeridade aos procedimentos de registro de atos de pessoal, a análise dos valores dos proventos de aposentadoria ficaria postergada para auditorias e/ou inspeções a serem realizadas na folha de pagamento dos inativos e pensionistas.

Contudo, no presente caso a planilha em questão é necessária para que se verifique se os valores dos proventos incidem sobre a última remuneração percebida em atividade, ou se tem por referência a média aritmética de 80% das maiores remunerações recebidas pela interessada, bem ainda se pagos de forma integral ou proporcional.

Assim, consigno que é indispensável o envio de planilha de cálculos que discrimine a forma precisa de como o valor dos proventos foi calculado, fazendo consignar, se for o caso, pagamento de complementação do salário mínimo.

Dispositivo

Em face do exposto, com base nas razões expostas na fundamentação:

I – Fixar o prazo de 20 (vinte) dias ao Secretário Municipal de Administração de Nova Brasilândia, para que:

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a) Encaminhe a esta Corte de Contas a Certidão de Tempo de Contribuição/Serviço (CTC) do servidor, nos termos do art. 26, III, da Instrução Normativa n.o 13/TCER-2004, fazendo constar eventuais averbações de períodos prestados a outros órgãos ou empresas privadas;

b) Envie o último comprovante de rendimentos do servidor em atividade, referente ao mês de setembro de 2007, ou a ficha financeira do ano de 2007;

c) Remeta a cópia da ficha funcional do servidor, nos termos do art. 26, IX, da Instrução Normativa n.o 13/TCER-2004.

II – Fixar o prazo de 20 (vinte) dias ao Superintendente do Instituto de Previdência de Nova Brasilândia D`Oeste, para que envie a planilha de cálculos dos proventos, informando os valores e a discriminação em memória de cálculos, de acordo com o formulário anexo TC-32.

III - Determinar à Assistente de Gabinete que encaminhe cópia desta Decisão ao Secretário Municipal de Administração de Nova Brasilândia e ao Superintendente do Instituto de Previdência de Nova Brasilândia D`Oeste e providencie a sua publicação, sobrestando os presentes autos no Gabinete para acompanhamento.

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA Conselheiro-Substituto Relator

Município de Parecis

TERMO DE ALERTA

Processo Nº: 986/2014

Tipo: Acompanhamento da Gestão Fiscal

Assunto: Alerta LRF decorrente da análise e acompanhamento da Gestão Fiscal

Período de Referência:

1º, 2º e 3º Bimestres e 1º Semestre de 2014

Unidade Jurisdicionada:

Poder Executivo do Município de Parecis

Unidade Fiscalizadora:

Secretaria Regional de Controle Externo de Cacoal

Interessado: LUIZ AMARAL DE BRITO - Prefeito(a) Municipal

CPF: 638.899.782-15

Conselheiro Relator: Edilson de Sousa Silva

Termo de Alerta de Responsabilidade Fiscal Nº 29/2014

O Secretário-Geral de Controle Externo, no uso de suas atribuições, em conformidade com o disposto no artigo 22 da Instrução Normativa nº 039/2013/TCE-RO, fundamentado no Relatório de Análise e Acompanhamento da Gestão Fiscal, referente ao exame do Relatório Resumido da Execução Orçamentária do 1º, 2º e 3º Bimestres e do Relatório de Gestão Fiscal do 1º Semestre de 2014, e de acordo com as competências desta Corte de Contas para o exercício do controle externo, conferidas pelo artigo 49 da Constituição Estadual, e em cumprimento ao disposto no inciso II do § 1º do art. 59 da Lei Complementar nº 101/2000, ALERTA o(a) Sr(a). LUIZ AMARAL DE BRITO, Chefe do Poder Executivo do Município de Parecis, que:

1. A despesa total de pessoal do Poder Executivo Municipal, no 1º Semestre de 2014, ultrapassou o limite de alerta de 90% do percentual máximo legal admitido na alínea “b” do inciso III do art. 20 da Lei Complementar nº 101/2000, posto que efetuou gastos com pessoal no valor total de R$ 6.108.488,62, equivalente a 49,44% da Receita Corrente Líquida (RCL) de R$

12.355.913,13. Faz-se necessário, portanto, que o gestor adote, de imediato, as medidas que julgar necessárias para se manter dentro dos limites impostos, com vistas a evitar o cometimento de impropriedades na gestão fiscal do Poder.

Importa consignar que este “Termo de Alerta” se baseou exclusivamente nas informações e documentos remetidos à Corte de Contas por meio eletrônico via SIGAP – Módulo Gestão Fiscal, pelo Chefe do Poder Executivo Municipal, portanto, de veracidade presumida, sujeitando-se à confirmação in loco pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por ocasião de realização de futuras auditorias e inspeções.

Adverte ainda que a ausência de adoção de medidas acautelatórias ou saneadoras visando adequar a gestão do Poder aos limites impostos pela Lei, poderão dar causa ao cometimento de irregularidades fiscais, situação essa, que sujeitará a respectiva autoridade responsável as sanções, a teor do disposto no art. 73 da LRF; § 1º do art. 5º da Lei Federal nº 10.028/2000 e arts. 35 e 36 da Instrução Normativa nº 039/2013/TCE-RO.

Notificado por meio eletrônico.

Cumpra-se.

Publique-se.

Porto Velho, 17 de setembro de 2014.

José Luiz do Nascimento Secretário-Geral de Controle Externo

Município de Porto Velho

DECISÃO MONOCRÁTICA

PROCESSO No: 1308/07-TCER - Vols. I a IIII (Apensos: 231/2007; 699/2007; 1045/2006; 1826/2006; 2466/2006; 2579/2006; 3049/2006; 3528/2006; 4257/2006; 4461/2006; 4791/2006; 5194/2006) INTERESSADO: Instituto de Previdência de Porto Velho - IPAMPVH ASSUNTO: Prestação de Contas – Exercício de 2006 RESPONSÁVEL: Manoel Carlos Neri da Silva – Diretor Presidente CPF: 350.306.582-20 Francisca Alza Garça Lima – Técnica em Contabilidade CPF: 113.510.472-72 - CRC/RO 002475/O-6 RELATOR: Conselheiro Edilson de Sousa Silva

Decisão 194/2014/GCESS

EMENTA: Constitucional. Prestação de Contas Anual. Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho - IPAMPVH – Exercício de 2006. Existência de Tomada de Contas Especial para apurar possíveis irregularidades na aplicação de recursos financeiros em títulos federais. Autos não conclusos para relato. Sobrestamento.

Versam os presentes autos sobre a prestação de contas do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho – IPAMPVH, exercício de 2006, de responsabilidade de Manoel Carlos Neri da Silva, na condição de Diretor Presidente à época.

O processo foi protocolizado tempestivamente nesta Corte em obediência ao disposto na alínea “a”, do artigo 52, da Constituição Estadual, fls. 01.

Em relatório exordial, o corpo instrutivo, destacou a existência de impropriedades, o que ensejou a definição de responsabilidade do Diretor Presidente, Manoel Carlos Neri da Silva, e da técnica em contabilidade, Francisca Alza Garça Lima.

Devidamente notificados, os agentes responsabilizados apresentaram suas alegações de defesa.

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Em ato contínuo, após análise da documentação carreada aos autos, o corpo instrutivo opinou pela regularidade com ressalvas das presentes contas, vez que, remanesceram apenas irregularidades de natureza formal, não maculando os demonstrativos que compõem o balanço geral do Instituto.

Submetidos os autos à manifestação ministerial, o Parquet, após evidenciar divergência no saldo de aplicação informado na conta corrente do Banco Santander Banespa e o demonstrativo consolidado de investimentos, pugnou por nova oitiva do ex-Presidente Manoel Carlos Neri da Silva, vez que a ele não foi oportunizado direito de defesa quanto a esta irregularidade. Opinou, ainda, pelo sobrestamento dos presentes autos até deslinde do Processo 3332/2008-TCER, que cuida de denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual, convertida em tomada de contas especial em cumprimento à decisão 91/2010-Pleno, ante os indícios da existência de dano ao erário provocado pela compra de títulos públicos federais com valores acima dos de mercado.

Acolhendo a manifestação ministerial, os agentes responsáveis foram notificados a apresentar esclarecimentos quanto à divergência na rubrica de investimentos apresentada no extrato do banco Santander Banespa (fls. 68) e no extrato consolidado de investimentos acostado às fls. 86.

Apresentadas as justificativas, o corpo instrutivo procedeu nova análise de todo acervo probatório encartado aos autos e, ao final, concluiu que as justificativas apresentadas foram suficientes para esclarecer a divergência apontada pelo Parquet, razão pela qual opinou pela regularidade com ressalva das presentes contas.

Submetidos os autos à apreciação ministerial, o Parquet de Contas, em razão da existência da tomada de contas especial (processo 3332/2008) que evidencia graves irregularidades capazes a macular as contas sub examine, dissentiu do opinativo técnico e concluiu que os presentes autos não encontram-se conclusos. Assim, ao final, pugnou pelo sobrestamento destes até o julgamento do processo 3332/2008-TCER (tomada de contas).

Em razão do opinativo ministerial o corpo instrutivo foi instado a se manifestar e, em seu derradeiro relatório, assim concluiu, verbis:

Analisando os documentos de prestação de contas nos autos, observamos que extratos dos saldos de investimentos apresentados estão conciliados com as Demonstrações Contábeis, porém, não é possível determinar, com base apenas nestes documentos, sobre prejuízos ao Erário decorrente das aplicações financeiras, uma vez que os mesmos constam em seus valores nominais. (grifo nosso)

Diante ao exposto, e com força no dispositivo do nosso Regimento Interno, concordamos com o posicionamento do Ministério Público de Contas no sentido de que seria prudente aguardar a conclusão do Processo 03332/2008-TCER, Tomada de Contas Especial o qual trata de apuração mais detalhada e específica sobre possíveis irregularidades na gestão, para posicionamento adequado acerca da Regularidade Contas Anuais do IPAM/PVH, relativas ao exercício de 2006.

É o relatório.

Decido.

Considerando as graves irregularidades que permeiam os autos da tomada de contas especial (processo 3338/2008), relativas à aplicação financeira dos recursos do fundo do Regime Próprio de Previdência do Município na aquisição de títulos públicos federais com valores acima dos de mercado, e que estas tem o condão de macular as contas em apreço, corroboro os entendimentos técnico e ministerial de determinar o sobrestamento dos presentes autos até a conclusão do processo 3332/2008.

Ante o exposto, decido:

I – Sobrestar os presentes autos no gabinete até o julgamento de mérito da tomada de contas especial, oriunda da denúncia formulada pelo Ministério Público Estadual (processo 3332/2008-TCER);

II – Dar conhecimento dessa decisão a Secretaria de Processamento e Julgamento e a Secretaria Regional de Controle Externo de Porto Velho para que deem prioridade no trâmite processual e análise dos autos de n. 3332/2008, tendo em vista o sobrestamento das contas em razão do apurado naqueles autos;

III – Realizado o julgamento final da tomada de contas especial encaminhem-se estes autos à Secretaria Regional de Controle Externo de Porto Velho para que promova à análise consolidada com as presentes contas, apropriando-se do quanto lá decidido;

IV – Com a manifestação técnica, dê-se vista ao Ministério Público de Contas para sua regular manifestação, retornando-me conclusos.

Publique-se. Cumpra-se. Registre-se.

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

Erivan Oliveira da Silva Conselheiro Substituto

Município de São Miguel do Guaporé

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO

SECRETARIA DE PROCESSAMENTO E JULGAMENTO

DEPARTAMENTO DO PLENO EDITAL Nº 34/2014

PROCESSO Nº 2919/2009 UNIDADE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ ASSUNTO: FISCALIZAÇÃO DE ATOS E CONTRATOS – POSSÍVEIS IRREGULARIDADES NO PROCEDIMENTO LICITATÓRIO PARA AQUISIÇÃO DE IMÓVEL PELA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ E POSTERIOR DOAÇÃO À PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PRIVADO (INDÚSTRIA FRIGORÍFICA SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ IMPORTAÇÃO E EXPORTAÇÃO LTDA – GUAPORÉ CARNE) RESPONSÁVEIS: GISELE TIMÓTEO DA SILVA ZANCANARO JAYNI DÉBORA CASTILHO DE OLIVEIRA JORGE LOURENÇO DA SILVA E OUTROS FINALIDADE: NOTIFICAÇÃO DE ACÓRDÃO E CUMPRIMENTO

Em razão da não localização das Senhoras GISELE TIMÓTEO DA SILVA ZANCANARO - CPF nº 939.521.711-15, JAYNI DÉBORA CASTILHO DE OLIVEIRA - CPF nº 999.270.552-34 e do Senhor JORGE LOURENÇO DA SILVA - CPF nº 420.672.432-68, com base no artigo 22, inciso III, da Lei Complementar nº 154/96, combinado com o artigo 30-C, inciso II, do Regimento Interno do Tribunal de Contas, por meio deste Edital, ficam NOTIFICADOS dos exatos termos do Acórdão nº 84/2014-Pleno, que considerou ilegal, sem pronúncia de nulidade, a aquisição e doação de imóveis, em favor da Indústria Frigorífica de São Miguel do Guaporé Importação e Exportação Ltda. e, via de consequência, imputou-lhes multa, a qual deverá ser atualizada monetariamente, no valor de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), cujo comprovante de pagamento (guia de recolhimento) deverá ser apresentado no PRAZO DE QUINZE (15) DIAS, contados da publicação deste ato.

Os interessados, ou representantes legalmente constituídos, poderão ter vista dos autos, que se encontram sobrestados no Departamento do Pleno, 3º andar, Av. Presidente Dutra, 4229, Bairro Olaria, Porto Velho/RO, de segunda a sexta-feira, no horário de 7h30 as 13h30.

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

VERONI PEREIRA LOPES Diretora do Departamento do Pleno

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Atos da Presidência

Portarias

Portaria n. 1.142, de 17 de setembro de 2014.

Determina ponto facultativo na Secretaria Regional de Controle Externo de Vilhena.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o artigo 113 do Regimento Interno, usando da competência que lhe confere o art. 50 da Constituição Estadual, o art. 55, § 1º da Lei Complementar n. 68, de 09 de dezembro de 1992, o art. 1º, inciso IX, da Lei Complementar n. 154, de 26 de julho de 1996, o art. 187, inciso I, da Resolução Administrativa n. 005/TCER-96; e

Considerando a necessidade de comunicar as datas em que não haverá expediente, para efeitos administrativos;

RESOLVE:

Art. 1º Determinar ponto facultativo no dia 17.9.2014, na Secretaria Regional de Controle Externo de Vilhena, em razão do falecimento do servidor EMMANOEL GOMES DA SILVA.

Art. 2º Os prazos processuais que porventura iniciarem-se ou completarem-se na referida data ficam prorrogados, automaticamente, para o primeiro dia útil subsequente.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 1.126/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o artigo 113 e usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 3089/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do CONSELHEIRO BENEDITO ANTONIO ALVES, Cadastro n. 479, à cidade de Bogotá - Colômbia, no período de 14.9.2014 a 20.9.2014, com a finalidade de participar do Foro Internacional de Innovación y Modernización em la Gerencia del Control Fiscal, organizado pela La Auditoria General de La República de Colômbia em parceria com a Associación de Entidades Oficiales de Control Público del Mercosur - ASUR.

Art. 2º Conceder ao Membro do TCE 7 (sete) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 1.123/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o artigo 113 e usando da

competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 3285/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor JUSCELINO VIEIRA, Secretário de Planejamento, Cadastro n. 990409, à cidade Brasília - DF, no período de 21.9.2014 a 24.9.2014, com a finalidade de participar da reunião para avaliação dos resultados obtidos com a consultoria prestada pela ABOP.

Art. 2º Conceder ao servidor 3,5 (três e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 1.122/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o artigo 113 e usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 3285/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA, Secretário-Geral de Administração e Planejamento, Cadastro n. 990125, à cidade de Brasília - DF, no período de 21.9.2014 a 24.9.2014, com a finalidade de participar da reunião para avaliação dos resultados obtidos com a consultoria prestada pela ABOP.

Art. 2º Conceder ao servidor 3,5 (três e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Portaria n. 1.054/2014, de 16 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, de acordo com o artigo 113 e usando da competência que lhe confere o artigo 187, inciso XXVII do Regimento Interno desta Corte de Contas e do artigo 66, inciso I, da Lei Complementar n. 154, de 26.7.1996, e considerando o que consta do Processo n. 2918/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do CONSELHEIRO SUBSTITUTO ERIVAN OLIVEIRA DA SILVA, Cadastro n. 478, à cidade de Brasília - DF, no período de 21.9.2014 a 26.9.2014, com a finalidade de participar do curso "Alinhamento Técnico e Pedagógico em Contabilidade Aplicada no Setor Público - CASP".

Art. 2º Conceder ao Membro do TCE 6 (seis) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

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25 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 754 ano IV quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Portaria n. 1.125/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3287/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor JOAO CARNEIRO DE AGUIAR, Assistente de Informática, Cadastro n. 990521, às cidades de Ariquemes, Cacoal e Vilhena - RO, no período de 15.9.2014 a 19.9.2014, com a finalidade de realizar visita técnica às Secretarias Regionais de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - TCE-RO.

Art. 2º Conceder ao servidor 5 (cinco) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.124/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOe-TCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3287/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor SAMIR ARAUJO RAMOS, Motorista, Cadastro n. 379, às cidades de Ariquemes, Cacoal e Vilhena - RO, no período de 15.9.2014 a 19.9.2014, com a finalidade de conduzir servidor para realização de visita técnica nas Secretarias Regionais de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia - TCE-RO.

Art. 2º Conceder ao servidor 5 (cinco) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.129/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3252/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor ALEXANDRE DE SOUSA SILVA, Assessor Técnico, Cadastro n. 990161, à cidade de Belém - PA, no período de 22.9.2014 a 25.9.2014, com a finalidade de participar do curso "Como implantar Governança em TI".

Art. 2º Conceder ao servidor 3,5 (três e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.128/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3252/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem da servidora NUBIANA DE LIMA IRMAO PEDRUZZI, Chefe da Divisão de Projetos de TI, Cadastro n. 990610, à cidade de Belém - PA, no período de 22.9.2014 a 25.9.2014, com a finalidade de participar do curso "Como implantar Governança em TI".

Art. 2º Conceder a servidora 3,5 (três e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.127/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3252/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor MARCELO DE ARAUJO RECH, Secretário de Informática, Cadastro n. 990356, à cidade de Belém - PA, no período de 22.9.2014 a 25.9.2014, com a finalidade de participar do curso "Como implantar Governança em TI".

Art. 2º Conceder ao servidor 3,5 (três e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.134/2014, de 15 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3164/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor WESLEY ALEXANDRE PEREIRA, Motorista, Cadastro n. 378, à cidade de Porto Velho - RO, no dia 29.8.2014, com a finalidade de providenciar a revisão no veículo oficial disponibilizado à Secretaria Regional de Controle Externo do município de Ariquemes.

Art. 2º Conceder ao servidor 0,5 (meia) diária.

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Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.117/2014, de 12 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3250/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor CLEYTON EDUARDO DOS ANJOS RIOS, Assistente de Informática, Cadastro n. 990316, à cidade de Fortaleza - CE, no período de 21.9.2014 a 25.9.2014, com a finalidade de participar do curso "HDI SCTL Support Center Team Lead".

Art. 2º Conceder ao servidor 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.116/2014, de 12 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3250/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor DANILO BOTELHO LIMA, Analista de Informática, Cadastro n. 481, à cidade de Fortaleza - CE, no período de 21.9.2014 a 25.9.2014, com a finalidade de participar do curso "HDI SCTL Support Center Team Lead".

Art. 2º Conceder ao servidor 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.115/2014, de 12 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3250/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor CLEILDO GOMES DA SILVA, Assistente de Informática, Cadastro n. 990560, à Fortaleza - CE, no período de 16.9.2014 a 20.9.2014, com a finalidade de participar no curso "HDI SCM Support Center Manager".

Art. 2º Conceder ao servidor 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.114/2014, de 12 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere o inciso I, alínea “l”, item 9 do artigo 1º da Portaria n. 643, de 30 de maio de 2014, publicada no DOeTCE-RO n. 681 – ano IV, de 02.06.2014, e considerando o que consta do Processo n. 3250/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor ALEXANDRE DE SOUSA SILVA, Assessor Técnico, Cadastro n. 990161, à cidade de Fortaleza - CE, no período de 16.9.2014 a 20.9.2014, com a finalidade de participar do curso "HDI SCM Support Center Manager".

Art. 2º Conceder ao servidor 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.087/2014, de 9 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3112/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor NATANAEL GALVAO PEREIRA, Auxiliar Administrativo, ocupante do cargo em comissão de Assessor I, Cadastro n. 260, à cidade do Rio de Janeiro - RJ, no período de 22.9.2014 a 26.9.2014, com a finalidade de participar do VI Simpósio Nacional One Cursos, revisado e atualizado - Questões Polêmicas da Legislação de Pessoal Ativo e Inativo da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, incluindo Previdência Complementar.

Art. 2º Conceder ao servidor 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.086/2014, de 9 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3112/2014, resolve:

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Art. 1º Autorizar a viagem da servidora LEILCIA BARBOSA PEREIRA CARVALHO, Agente Administrativo, ocupante do cargo em comissão de Chefe de Gabinete de Auditor, Cadastro n. 246, à cidade de Foz do Iguaçu - PR, no período de 24.11.2014 a 28.11.2014, com a finalidade de participar do VI Simpósio Nacional One Cursos, revisado e atualizado - Questões Polêmicas da Legislação de Pessoal Ativo e Inativo da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, incluindo Previdência Complementar.

Art. 2º Conceder a servidora 5 (cinco) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Portaria n. 1.085/2014, de 9 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3112/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem da servidora BEATRIZ DUARTE RAPOSO, Técnica de Controle Externo, ocupante do cargo em comissão de Assessora de Auditor, Cadastro n. 113, à cidade de Foz do Iguaçu - PR, no período de 24.11.2014 a 28.11.2014, com a finalidade de participar do VI Simpósio Nacional One Cursos, revisado e atualizado - Questões Polêmicas da Legislação de Pessoal Ativo e Inativo da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, incluindo Previdência Complementar.

Art. 2º Conceder a servidora 5 (cinco) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.083/2014, de 9 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3112/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem do servidor PEDRO FACUNDO BEZERRA, Auditor de Controle Externo, ocupante do cargo em comissão de Assessor de Auditor, Cadastro n. 503, Rio de Janeiro - RJ, no período de 22.9.2014 a 26.9.2014, com a finalidade de participar do VI Simpósio Nacional One Cursos, revisado e atualizado - Questões Polêmicas da Legislação de Pessoal Ativo e Inativo da Administração Pública Federal, Estadual e Municipal, incluindo Previdência Complementar.

Art. 2º Conceder ao servidor 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.082/2014, de 9 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3178/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem da servidora ARLETE MARIA DA SILVA E SOUZA, Auditora de Controle Externo, ocupante do cargo em comissão de Diretora de Controle de Atos de Pessoal, Cadastro n. 249, à cidade de Foz do Iguaçu - PR, no período de 24.11.2014 a 28.11.2014, com a finalidade de participar do VI Simpósio Nacional One Cursos.

Art. 2º Conceder a servidora 5 (cinco) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.081/2014, de 9 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3178/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem da servidora MARIA GLEIDIVANA ALVES DE ALBUQUERQUE, Auditora de Controle Externo, ocupante da função gratificada de Chefe de Divisão de Inativos e Pensionistas, Cadastro n. 391, Rio de Janeiro - RJ, no período de 22.9.2014 a 26.9.2014, com a finalidade de participar do VI Simpósio Nacional One Cursos.

Art. 2º Conceder a servidora 4,5 (quatro e meia) diárias.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

LUIZ GUILHERME ERSE DA SILVA Secretário-Geral de Administração e Planejamento

Portaria n. 1.080/2014, de 9 de setembro de 2014.

Autoriza viagem.

O SECRETÁRIO-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando da competência que lhe confere os incisos I e VII, do artigo 1º, da Portaria n. 976, de 14.6.2012, publicada no DOeTCE-RO n. 219 - ano II, de 15.6.2012, e considerando o que consta do Processo n. 3178/2014, resolve:

Art. 1º Autorizar a viagem da servidora CAMILA DA SILVA CRISTOVAM, Técnica de Controle Externo, ocupante da função gratificada de Chefe da Divisão de Admissão de Pessoal, Cadastro n. 370, à cidade do Rio de Janeiro - RJ, no período de 22.9.2014 a 26.9.2014, com a finalidade de participar do VI Simpósio Nacional One Cursos.

Art. 2º Conceder a servidora 4,5 (quatro e meia) diárias.

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Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Art. 3º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

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Deliberações Superiores

DECISÃO

PROCESSO No: 2998/14 - TCE-RO INTERESSADO: Secretaria de Estado das Finanças – SEFIN/RO ASSUNTO: Adesão à Ata de Registro de Preços n. 04/2014/TCE-RO

Decisão n. 178/14/GP

ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. ATA DE REGISTRO DE PREÇOS. ADESÃO. NÃO-PARTICIPANTE. ADMISSIBILIDADE. ANUÊNCIA DO FORNECEDOR. DEFERIMENTO. 1. A Lei 8.666/93 estatuiu que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através de sistema de registro de preços, o que é regulamentado atualmente pelo Dec. 7.892/2013. 2. Seu principal produto é a Ata de Registro de Preços, documento vinculativo, obrigacional, com característica de compromisso para futura contratação, em que se registram os preços, fornecedores, órgãos participantes e condições a serem praticadas, conforme as disposições contidas no instrumento convocatório e propostas apresentadas. 3. O mesmo Decreto possibilita ainda a participação de Órgão Não-Participante, que não tomou parte nos procedimentos iniciais da licitação, mas faz adesão à ata de registro de preços, durante sua vigência e desde que devidamente justificada a vantagem, mediante anuência do órgão gerenciador. 4. Não bastasse, os Pareceres Prévios n. 59/10-PLENO/TCE-RO e n. 07/14-PLENO/TCE-RO regulamentaram a utilização de Ata de Registro de Preços por órgão extraordinário, e elencaram diversas exigências, dentre elas a limitação das aquisições adicionais (carona) ao percentual de 100% dos quantitativos registrados na Ata. 5. Tendo obedecido à todas as exigências e limites de aquisição previstos no Decreto Federal nº 7.892/2013, no Parecer Prévio n. 7/2014-PLENO e na própria Ata de Registro de Preços n° 04/2014/TCE-RO, é de se deferir o pedido de adesão. 6. Autorização para a adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de requerimento oriundo da Secretaria de Estado das Finanças, subscrito pelo Gerente de Administração e Finanças Nicandro E. de Campos Neto e o Secretário de Estado de Finanças Adjunto Wagner Garcia de Freitas, objetivando a adesão à Ata de Registro de Preços n. 04/2014, resultante do Pregão Eletrônico n. 60/2013 (processo n. 3692/2013), para fornecimento de um scanner com alimentador automático de documento, com garantia on site e assistência técnica

2. Instruídos os autos pela Secretaria Executiva de Licitações e Contratos (fls. 03/15) a Assessoria Jurídica manifestou-se por meio do Parecer n. 461/2014-ASSEJUR/GP

É o relatório.

3. Compulsando o Ofício n. 392/ 2014, de 16.05.2014, verifica-se que a Secretaria de Estado das Finanças, por meio do Gerente de Administração e Finanças Nicandro E. de Campos Neto e o Secretário de Estado de Finanças Adjunto Wagner Garcia de Freitas, pretende a “carona” à Ata de Registro de Preços n. 04/2014/TCE-RO, decorrente do Pregão Eletrônico n. 60/2013/TCE-RO, para aquisição de um scanner com alimentador automático de documento, com garantia on site e assistência técnica (fls. 02).

4. Neste contexto, a Lei n. 8.666/93 estatuiu, em seu art. 15, II, que as compras, sempre que possível, deverão ser processadas através de sistema de registro de preços. Mais adiante, o § 3º do mesmo dispositivo preconiza que o sistema de registro de preços será regulamentado por

decreto, atendidas as peculiaridades regionais e observada a seleção feita mediante concorrência ou pregão, conforme a Lei n. 10.520/02.

5. Trata-se de procedimento indicado principalmente para demandas incertas e para evitar o fracionamento, mostrando-se importante instrumento para gestão das compras públicas.

6. Regulamentado atualmente pelo Decreto n. 7.892/2013, o sistema foi definido como o conjunto de procedimentos para o registro formal de preços relativos à prestação de serviços e aquisição de bens, para contratações futuras.

7. Seu principal produto é a Ata de Registro de Preços, definida no art. 2º, inciso II da mesma norma, como documento vinculativo, obrigacional, com característica de compromisso para futura contratação, em que se registram os preços, fornecedores, órgãos participantes e condições a serem praticadas, conforme as disposições contidas no instrumento convocatório e propostas apresentadas.

8. Figuram no aludido sistema dois importantes agentes, sendo eles o Órgão Gerenciador da Ata e o Órgão Participante. Enquanto o primeiro, pertencente à Administração pública, é o responsável pela condução do conjunto de procedimentos para registro de preços e gerenciamento da ata de registro de preços dele decorrente, o segundo, também da Administração Pública, participa dos procedimentos iniciais do Sistema de Registro de Preços e integra a ata de registro de preços.

9. Todavia, a aludida norma possibilita ainda a participação de Órgão Não-Participante, definido como aquele, pertencente à Administração Pública, que não tomou parte nos procedimentos iniciais da licitação, mas faz adesão à ata de registro de preços.

10. De fato, o art. 22 do Decreto autoriza a utilização da Ata, durante sua vigência e desde que devidamente justificada a vantagem, por qualquer órgão ou entidade da Administração Pública que não tenha participado do certame licitatório, mediante anuência do órgão gerenciador.

11. Ante o exposto, no caso em testilha, verifica-se a possibilidade de concessão de autorização para adesão da Secretaria de Estado das Finanças à Ata de Registro de Preços n. 04/2014/TCE-RO, em razão do atendimento a todos os pressupostos legais, incluindo-se a anuência do fornecedor (fls. 11/12).

12. No mesmo sentido, o Parecer n. 461/2014-ASSEJUR/GP, entendendo admissível a adesão pretendida, em razão da obediência aos limites fixados pelo Decreto Federal n°7.892/2013 e atendimento aos critérios previstos no Parecer Prévio n. 07/2014-PLENO.

13. Desta feita, diante de todo o exposto, ao tempo em que AUTORIZO a adesão à Ata de Registro de Preços 04/2014/TCE-RO pela Secretaria de Estado das Finanças – SEFIN, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para adoção das providências pertinentes.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 15 de setembro de 2014.

CONSELHEIRO PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

DECISÃO

PROCESSO No: 3949-2013 INTERESSADO: MK Trajan Etiquetas - EPP ASSUNTO: Apuração de Possível descumprimento contratual

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Decisão n. 180/2014/GP

ADMINISTRATIVO. LICITAÇÃO. INEXECUÇÃO PARCIAL DO CONTRATO. ATRASO NA ENTREGA. APLICAÇÃO DE PENALIDADE. MULTA. RECURSO ADMINISTRATIVO. IMPROVIDO. 1. Firmado o contrato e expedida nota de empenho com a empresa vencedora do pregão eletrônico esta não efetuou a entrega dos produtos no prazo determinado. 2. Determinação de pagamento de multa, ante o atraso injustificado. 3. A empresa apresentou Recurso Administrativo tempestivo, alegando culpa exclusiva de terceiros. 4. Não comprovação, por parte da requerente, das afirmações aduzidas. 5. Falta de provas aptas a uma embasar o acolhimento dos pedidos. 6. Recurso improvido, mantendo-se a multa aplicada em sua totalidade. 7. Autorização para descontar-se o valor em novo empenho realizado com a mesma empresa. 8. Autorização para adoção das providências necessárias.

Relatório

Trata-se de processo administrativo instaurado para deliberação acerca da aplicação de pena de multa à empresa MK Trajan Etiquetas – EPP, em decorrência do atraso de 26 (vinte e seis) dias na entrega de material de expediente, referente à Nota de Empenho n. 2013ME02170.

2. A referida empresa restou vencedora do Pregão Eletrônico n. 26/2013/TCE-RO, cujo objeto consistiu na formação de Registro de Preços para futura e eventual aquisição de material de expediente, para o período de 12 (doze) meses, improrrogáveis.

3. Ocorre que, após firmado o contrato e emitida a Nota de Empenho n. 2013NE02170, no valor de R$2.835,21, devidamente recebida pela contratada em 08/10/2013, essa solicitou dilação do prazo por mais 15 dias para a entrega dos materiais, o qual se findaria em 07/11/2013, alegando atraso na entrega de matéria prima por parte de seu fornecedor.

4. O pedido foi indeferido pela Secretaria Executiva de Licitações e Contratos e a empresa notificada deixou transcorrer in albis o prazo para interposição de defesa. A entrega provisória dos materiais ocorreu na data de 03/12/2013, portanto 26 (vinte e seis) dias após o término do prazo, gerando uma multa no valor de R$243,26, com base no item 15 do PE n. 06/2013/TCE-RO

5. A empresa apresentou Recurso Administrativo (fls. 64-66) em que pleiteia a retratação da decisão que lhe aplicou a penalidade de multa ou, subsidiariamente, seja o recurso recebido em seu efeito suspensivo e julgado procedente, a fim de decretar a nulidade da multa aplicada, alegando que o atraso na entrega aconteceu por culpa da empresa transportadora e por ausência de responsável para recebimento neste Tribunal.

6. Manifestação da Divisão de Gestão de Contratos e Registro de Preços na Instrução n. 40/2014-DIVCT (fls. 79-81), preliminarmente, considerando o recurso intempestivo, e no mérito por seu indeferimento, ante a ausência de comprovação das alegações pela recorrente, bem como que se proceda à retenção do valor da multa aplicada no processo n. 3427/2013, em decorrência de nova Nota de Empenho da empresa com esta Corte de Contas.

7. A Secretaria Geral de Administração e Planejamento (fls. 83-84) manifestou-se pelo conhecimento do recurso no seu efeito devolutivo e não provimento, tendo em vista a ausência de comprovação cabal das justificativas alegadas pela empresa, bem como pela compensação do valor da multa nos pagamentos posteriores a serem feitos à contratada.

8. A Assessoria Jurídica desta Presidência no Parecer n. 243/2014-ASSEJUR/GP (fls. 89-93) opinou pelo conhecimento e não provimento do recurso administrativo, a fim de tornar definitiva a multa aplicada à empresa e proceder-se à compensação do valor no novo empenhamento.

É o relatório.

9. Preliminarmente, quanto a tempestividade do Recurso Administrativo interposto, impende salientar que o prazo de 5 (cinco) dias úteis, previsto no art. 109, I, da Lei 8.666/93, iniciou-se no dia 13/02/2014, data da intimação da recorrente (fl. 77), findando-se no dia 20/02/2014. O recurso foi protocolado digitalmente no último dia do prazo conforme se infere da cópia desse juntada à fl. 63. Dessa forma, sendo tempestivo, dele conheço.

10. Quanto ao primeiro pedido de recebimento do recurso no efeito suspensivo, a fim de sobrestar a multa aplicada, não vislumbro a possibilidade, tendo em vista que a regra para o recurso hierárquico previsto no art. 109, I, “f”, da Lei 8.666/93 é o recebimento apenas no efeito devolutivo, podendo a autoridade competente atribui-lhe eficácia suspensiva, caso presentes razões de interesse público. No caso em tela, a requerente teve seu direito de defesa assegurado, pois teve possibilidade de comprovar documentalmente seus impedimentos, o que não ocorreu. Não reconheço, portanto, razões de interesse público aptas a concessão de efeito suspensivo ao presente recurso.

11. A recorrente pleiteia a decretação de nulidade da penalidade aplicada, alegando em suas razões que a mercadoria foi despachada para entrega via transportadora no dia 29/10/2013, e essa informou que efetuou uma tentativa de entrega no dia 11/11/2013, dentro do prazo legal, no entanto, o responsável pelo recebimento neste Tribunal estava ausente e não havia outra pessoa para substituí-lo. Nova tentativa foi feita no dia 03/12/2013, obtendo-se êxito.

12. Não obstante a empresa baseie suas alegações na ocorrência de fatos alheios a sua vontade, caracterizando-os como casos fortuitos/força maior, não apresenta nenhuma comprovação que subsidiem estas. Ainda mais, embora faça menção a nota fiscal e outros documentos que comprovariam suas alegações, esses não se encontram anexos às razões.

13. De fato, os prazos contratuais, dentre eles o de entrega de mercadorias, admitem prorrogação por motivo de superveniência de fato excepcional ou imprevisível, bem como por impedimento decorrente da ação de terceiros, conforme se extrai da Lei 8.666/93:

“Art. 57. A duração dos contratos regidos por esta Lei ficará adstrita à vigência dos respectivos créditos orçamentários, exceto quanto aos relativos:

[...]

§1º Os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e asseguradas a manutenção de seu equilíbrio econômico-financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:

II – superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;

V – impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência.”

14. Embora haja tal previsão, faz-se necessário que seja devidamente comprovada por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato, na inteligência do §2º, do art. 57, da Lei 8.666/93, o que não aconteceu no caso em análise.

15. Sabe-se que a regra é o cumprimento do contrato nos prazos estipulados anteriormente e suas prorrogações são apenas exceções, possíveis desde que o contratante comprove de forma inquestionável que não houve possibilidade de cumprimento daquele, por alguma das hipóteses dos incisos do art. 57, §1º, da Lei 8.666/93. Nesse sentido, a doutrina de Lucas Rocha Furtado, em seu Curso de Direito Administrativo, 3ª ed., pgs. 308/309, verbis:

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“Observamos ainda que, nos termos do §1º do art. 57, os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu equilíbrio econômico financeiro, desde que ocorra algum dos seguintes motivos, devidamente autuados em processo:

I - alteração do projeto ou especificações, pela Administração;

II - superveniência de fato excepcional ou imprevisível, estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições de execução do contrato;

III - interrupção da execução do contrato ou diminuição do ritmo de trabalho por ordem e no interesse da Administração;

IV - aumento das quantidades inicialmente previstas no contrato, nos limites permitidos por esta Lei;

V - impedimento de execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em documento contemporâneo à sua ocorrência;

VI - omissão ou atraso de providências a cargo da Administração, inclusive quanto aos pagamentos previstos de que resulte, diretamente, impedimento ou retardamento na execução do contrato, sem prejuízo das sanções legais aplicáveis aos responsáveis.

O administrador deve saber que mesmo admitindo a prorrogação do contrato, o que somente será possível nas hipóteses acima indicadas, deverá ser providenciada a sua devida justificação por escrito e previamente autorizada pela autoridade competente para celebrar o contrato.” (negritei)

16. No caso em apreço, as simples alegações da requerente não suprem a necessidade de comprovação cabal dos fatos aduzidos. Não há comprovação de atraso na transportadora nem da tentativa da primeira entrega no dia 11/11/2013, sendo pertinente salientar que em um primeiro momento a empresa solicitou prorrogação do prazo alegando atraso na entrega de matéria-prima por parte de seu fornecedor, fato também não comprovado nos autos.

17. Em que pese a alegação da empresa de que houve a tentativa de entrega, obstada por não estar presente o servidor responsável pelo recebimento de materiais nesta Corte de Contas, há que se atentar para a informação fornecida pelo servidor Ricardo Cardovil de Andrade (fl. 68) de que não há uma única pessoa responsável para tal função, todos os servidores lotados na Divisão de Patrimônio, Materiais e Almoxarifado executam o recebimento de materiais. Diante disso, qualquer servidor ali presente teria recebido a entrega da transportadora, divergindo do alegado pela requerente.

18. Tendo em vista a falta de comprovação das justificativas alegadas, a aplicação da multa é pertinente, vez que o atraso na entrega da mercadoria não causou prejuízo à administração, estando de acordo inclusive com a Cláusula X da ARP n. 13/2013/TCE-RO, na qual consta que:

“No caso de atraso injustificado, execução parcial ou inexecução do compromisso assumido com o TCE-RO, a detentora desta ata ficará sujeita, sem prejuízo das responsabilidades civil e criminal, à cominações previstas no edital, ressalvados os casos devidamente justificados e comprovados, garantida prévia e ampla defesa por parte do contratado”.

19. A aplicação de multa encontra respaldo também na Lei 8.666/93, nos seus arts. 86 e 87, in verbis:

“Art. 86. O atraso injustificado na execução do contrato sujeitará o contratado à multa de mora, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato.

§ 1o A multa a que alude este artigo não impede que a Administração rescinda unilateralmente o contrato e aplique as outras sanções previstas nesta Lei.

§ 2o A multa, aplicada após regular processo administrativo, será descontada da garantia do respectivo contratado.

§ 3o Se a multa for de valor superior ao valor da garantia prestada, além da perda desta, responderá o contratado pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos eventualmente devidos pela Administração ou ainda, quando for o caso, cobrada judicialmente.

Art. 87. Pela inexecução total ou parcial do contrato a Administração poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao contratado as seguintes sanções:

I - advertência;

II – multa, na forma prevista no instrumento convocatório ou no contrato;”

20. Quanto ao valor de R$243,26 da multa aplicada, advém do percentual de 0,33% por hora sobre o valor da fatura, no caso de atraso na entrega do objeto do contrato, limitado a 10%, previsto no item 15.3.2, alínea a, do Pregão Eletrônico n. 26/2013/TCE-RO.

21. Quanto à possibilidade de compensação da multa no processo n. 3427/2013, por tratar-se o presente de contrato já extinto, uma vez que o pagamento do empenho já foi realizado, é de se salientar que foi feito novo empenhamento do saldo da ARP n. 13/2013-TCE-RO, no referido processo, com a mesma empresa, o que gerará crédito em seu favor. Deverá haver retenção e compensação do valor referente à multa retida cauterlarmente.

22. Diante do exposto e circundando o Parecer n. 243/2014-ASSEJUR/TCE-RO, ao tempo em que DECIDO pelo CONHECIMENTO do recurso interposto pela empresa MK Trajan Etiquetas – EPP, mas, no mérito, pelo seu IMPROVIMENTO, DETERMINO o encaminhamento dos autos à SECRETARIA-GERAL DE ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO para ciência dos interessados acerca do teor da presente Decisão e prosseguimento do feito.

Publique-se.

Registre-se.

Cumpra-se.

Porto Velho, 15 de setembro de 2014.

CONSELHEIRO PAULO CURI NETO Presidente em Exercício

Corregedoria-Geral

Gabinete da Corregedoria

PORTARIA

Portaria n. 17/2014/CG, de 12 de setembro de 2014.

Prorroga Prazo

O CORREGEDOR-GERAL DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando de sua competência que lhe confere o artigo 191-B, inciso XVI do Regimento Interno do TCE/RO com redação dada pela Resolução n. 94/TCE-RO de 14.6.2012, a Portaria n. 808, de 14 de julho

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de 2014 e em consideração aos fatos noticiados no despacho de fls. 21, da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar:

R E S O L V E:

1º - PRORROGAR, por 30 (trinta) dias, o prazo para conclusão do Processo Administrativo Disciplinar n. 1225/2014/TCE-RO, instaurada pela Portaria n. 4/2014/CG, de 7 de abril de 2014.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

PORTARIA

Portaria n. 18/2014/CG, de 12 de setembro de 2014.

Prorroga Prazo

O CORREGEDOR-GERAL DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando de sua competência que lhe confere o artigo 191-B, inciso XVI do Regimento Interno do TCE/RO com redação dada pela Resolução n. 94/TCE-RO de 14.6.2012, a Portaria n. 808, de 14 de julho de 2014 e em consideração aos fatos noticiados no despacho de fls. 254, da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar:

R E S O L V E:

1º - PRORROGAR, por 30 (trinta) dias, o prazo para conclusão do Processo Administrativo Disciplinar n. 0320/2014/TCE-RO, instaurada pela Portaria n. 002/2014/CG, de 20 de janeiro de 2014.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

PORTARIA

Portaria n. 19/2014/CG, de 12 de setembro de 2014.

Prorroga Prazo

O CORREGEDOR-GERAL DO TRIBUNAL DE CONTAS DO ESTADO DE RONDÔNIA, usando de sua competência que lhe confere o artigo 191-B, inciso XVI do Regimento Interno do TCE/RO com redação dada pela Resolução n. 94/TCE-RO de 14.6.2012, a Portaria n. 808, de 14 de julho de 2014 e em consideração aos fatos noticiados no despacho de fls. 35, da Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar:

R E S O L V E:

1º - PRORROGAR, por 30 (trinta) dias, o prazo para conclusão do Processo Administrativo Disciplinar n. 0928/2014/TCE-RO, instaurada pela Portaria n. 5/2014/CG, de 20 de março de 2014.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

ATOS

PROCESSO Nº: 1225/2014 ASSUNTO: Processo Administrativo Disciplinar INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

DECISÃO N. 78/2014

1. A Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD) solicita a prorrogação do prazo para conclusão deste procedimento, afirmando que a dilação é necessária, em suma, pela necessidade de realização de instrução do feito, com análise de documentos e conclusão dos trabalhos.

2. Considerando o alegado pela CPPAD, o disposto no art. 195, da Lei Complementar n. 68/92, bem como decisões dos Tribunais Superiores que a demora para conclusão de procedimentos disciplinares não gera nulidade do processo, desde que não cause prejuízo , concedo o prazo de 30 (trinta) dias para a CPPAD concluir o trabalho.

3. Expeça-se portaria contendo o necessário e publique-se.

Porto Velho, 12 de setembro de 2014.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

ATOS

PROCESSO Nº: 0320/2014 ASSUNTO: Processo Administrativo Disciplinar INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

DECISÃO N. 79/2014

1. A Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD) solicita a prorrogação do prazo para conclusão deste procedimento, afirmando que a dilação é necessária, em suma, pela necessidade de realização de instrução do feito, com análise de documentos e conclusão dos trabalhos.

2. Considerando o alegado pela CPPAD, o disposto no art. 195, da Lei Complementar n. 68/92, bem como decisões dos Tribunais Superiores que a demora para conclusão de procedimentos disciplinares não gera nulidade do processo, desde que não cause prejuízo , concedo o prazo de 30 (trinta) dias para a CPPAD concluir o trabalho.

3. Expeça-se portaria contendo o necessário e publique-se.

Porto Velho, 12 de setembro de 2014.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

ATOS

PROCESSO Nº: 0928/2014 ASSUNTO: Processo Administrativo Disciplinar INTERESSADO: Tribunal de Contas do Estado de Rondônia

DECISÃO N. 80/2014

1. A Comissão Permanente de Processo Administrativo Disciplinar (CPPAD) solicita a prorrogação do prazo para conclusão deste procedimento, afirmando que a dilação é necessária, em suma, pela necessidade de realização de instrução do feito, com análise de documentos e conclusão dos trabalhos.

2. Considerando o alegado pela CPPAD, o disposto no art. 195, da Lei Complementar n. 68/92, bem como decisões dos Tribunais Superiores que a demora para conclusão de procedimentos disciplinares não gera nulidade do processo, desde que não cause prejuízo , concedo o prazo de 30 (trinta) dias para a CPPAD concluir o trabalho.

3. Expeça-se portaria contendo o necessário e publique-se.

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

Documento assinado eletronicamente, utilizando certificação digital da ICP-Brasil.

Porto Velho, 12 de setembro de 2014.

EDÍLSON DE SOUSA SILVA Conselheiro Corregedor-Geral

Sessões

Pautas

PAUTA 1ª CÂMARA

Pauta elaborada nos termos do art. 170 do Regimento Interno, relativa aos Processos abaixo relacionados, bem como àqueles adiados de pautas já publicadas, que serão julgados/apreciados em Sessão Ordinária, que se realizará no Plenário desta Corte (localizado na Av. Presidente Dutra, 4229, Bairro Olaria - térreo), em 23 de setembro de 2014, às 9 horas. Na hipótese da sessão ser interrompida por razão de qualquer ordem, os Processos remanescentes de pauta poderão ser apreciados em sessão que se reiniciará no primeiro dia útil imediato, independentemente de publicação de nova pauta.

Obs.: Para a sustentação oral, conforme previsto no art. 87,“caput”, do Regimento Interno desta Corte, as partes ou os procuradores devidamente credenciados deverão requerê-la, previamente, ao Presidente da Primeira Câmara do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia até o início da Sessão.

ADIADA DISCUSSÃO – (Sessão de 9.9.2014)

01 - Processo n. 3938/2007 (Apensos Processos n. 1048, 1146, 1931, 2382, 2704, 3618, 4269, 4418, 5185, 5213 e 5310/2006; e 292/2007) - Prestação de Contas Interessada: Empresa Municipal de Transporte Urbanos de Ji-Paraná Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2006 Responsáveis: Wilmar Antônio de Bastos – C.P.F n. 101.121.971-91 - Diretor Presidente - Período 1º.1 a 20.6.2006; Robson Magno Clodoaldo Casula – C.P.F n. 074.670.667-75 - Diretor Presidente - período 20.6 a 31.12.2006 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 02 - Processo n. 2048/2005 – (Apensos os Processos n. 0921, 1847, 2007, 2274, 2310, 2874, 3364, 3750, 4226 e 5415/2004; 0881, 0882, 0883 e 0884 e 1102/2005) – Quitação de Débito Interessado: Poder Executivo do Município de Guajará-Mirim Assunto: Quitação de débito – Acórdão n. 101/2009-2ª Câmara – Prestação de Contas – exercício de 2004 Responsáveis: Vereador Wanderley de Oliveira Brito – C.P.F n. 204.121.062-68 - Presidente; José Aldir dos Santos – C.P.F n. 179.916.502-78 - Ex-Vereador; Aldemir Carneiro de Oliveira – C.P.F n. 204.156.132-72 - Ex-Vereador; Francisco Airton Martins Procópio - C.P.F n. 138.932.202-59 - Ex-Vereador Advogado: Antônio Bento do Nascimento – O.A.B/RO n. 5544 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 03 - Processo n. 2375/2007 – Tomada de Contas Interessado: Poder Executivo do Município de Ji-Paraná Assunto: Tomada de Contas Especial – Contrato n. 177/PGM/2006 – Conversão mediante Decisão n. 313/2009 – 2ªCM Responsáveis: José de Abreu Bianco – Prefeito do Município de Ji-Paraná - CPF 136.097.269-20; Edward Luis Fabris – Fiscal da Obra - CPF 645.336.709-20; Edson Cesário de Lima – Fiscal da Obra - CPF 291.278.826-91; Milton Francisco do Nascimento – Fiscal da Obra - CPF 818.185.728-34; Conster Construções Ltda CNPJ 06.929.631/0001-76; Jovem Vilela Filho – Representante legal da contratada - CPF 139.769.072-00 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 04 - Processo n. 1915/2012 - Prestação de Contas Interessado: Fundo Penitenciário Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2011 Responsáveis: Andressa Samara Masiero Zamberlan – C.P.F n. 900.617.212-04 – Presidente - Período de 1º.1 a 31.8.2011; Elizete

Gonçalves de Lima – C.P.F n. 421.588.772-00; Presidente - Período de 1º.9 a 31.12.2011 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 05 - Processo n. 1834/2013 – (Apenso Processo n. 0869/2012) - Prestação de Contas Interessado: Poder Legislativo do Município de Itapuã do Oeste Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2012 Responsável: Vereador Juraci Marques da Silva - C.P.F n. 816.853.198-15 - Presidente Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 06 - Processo n. 1566/2014 - Prestação de Contas Interessado: Fundo de Modernização e Reaparelhamento da Polícia Militar Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2013 Responsável: Paulo César de Figueiredo – C.P.F n. 345.301.181-34 Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 07 - Processo n. 0327/2009 - Edital de Processo Seletivo Interessada: Secretaria de Estado da Administração Assunto: Edital de Processo Seletivo Simplificado n. 015/GDRH/SEAD/2009 (Decisão n. 752/2009 – 2ª Câmara) – Cumprimento de Decisão Responsáveis: Valdir Alves da Silva – C.P.F n. 799.240.778-49 - Ex-Secretário de Estado da Administração; Moacir Caetano de Sant’ana - C.P.F n. 549.882.928-00 - Ex-Secretário de Estado da Administração; Vera Lúcia Paixão – C.P.F n. 005.908.028-01– Ex-Secretária de Estado da Administração; Rui Vieira de Sousa – C.P.F n. 218.566.484-00 - Ex-Secretário de Estado da Administração; Milton Luiz Moreira – C.P.F n. 018.625.948-48 - Ex-Secretário de Estado da Saúde Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 08 - Processo n. 0482/2012/Edital de Pregão Eletrônico Interessada: Prefeitura Municipal de Machadinho do Oeste Assunto: Edital de Pregão Eletrônico n. 001/2012/SEMUSA – Cumprimento de Decisão Responsáveis: Mário Alves da Costa – C.P.F n. 351.093.002-91 - Prefeito Municipal; Dário Geraldo da Silva - C.P.F n. 143.929.638-37 - Pregoeiro Municipal Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 09 - Processo n. 3237/2005 - Reserva Remunerada Interessado: Claudionor Hermógenes Costa – C.P.F n. 128.658.345-49 - 3º SGT PM RE 04353-3 Assunto: Transferência para a Reserva Remunerada Origem: Polícia Militar do Estado de Rondônia Relator: Conselheiro FRANCISCO CARVALHO DA SILVA 10 - Processo n. 3441/2008 - Tomada de Contas Especial Interessada: Secretaria de Estado da Administração Assunto: Tomada de Contas Especial – Processo administrativo relativo à contratação de empresa responsável por concurso público Responsáveis: Valdir Alves da Silva – C.P.F n. 799.240.778-49 - Secretário de Estado da Administração; Antônio Francelino dos Santos – C.P.F n. 287.791.856-49 - Defensor Público-Geral; Jailson Ramalho Ferreira – C.P.F n. 225.916.644-04; Inácio Loyola de Oliveira Andrade – C.P.F n. 312.295.492-34; e Cleucineide de Oliveira Santana – C.P.F n. 386.416.152-53 - Membros da Comissão de Tomada de Contas Especial Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 11 - Processo n. 1809/2013 - (Apenso Processo n. 1182/2012) - Prestação de Contas Interessado: Poder Legislativo Municipal de Urupá Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2012 Responsável: Vereador Antônio Lázaro de Freitas - C.P.F n. 418.833.142-91 - Presidente Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 12 - Processo n. 1493/2014 - (Apenso Processo n. 2373/2013) - Prestação de Contas Interessado: Fundo Municipal de Assistência Social de Monte Negro Assunto: Prestação de Contas - Exercício de 2013 Responsável: Marinete de Lima Miotto – C.P.F n. 326.680.582-87 - Secretária Municipal de Gestão e Desenvolvimento Social Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 13 - Processo n. 1562/2014 - Prestação de Contas Interessado: Fundo Municipal de Saúde de Theobroma

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Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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Assunto: Prestação de Contas – Exercício de 2013 Responsável: Leosemir Reyes Peres – C.P.F n. 969.742.658-91 - Secretário Municipal de Saúde Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 14 - Processo n. 2199/2009 - Contrato Interessada: Secretaria de Estado da Educação Assunto: Contrato n. 176/PGE/2008 Responsáveis: Marli Fernandes de Oliveira Cahulla – C.P.F n. 301.081.954-53 - Ex-Secretária de Estado da Educação; e Alceu Ferreira Dias – C.P.F n. 775.129.798-00 - Ex-Diretor-Geral do Departamento de Obras e Serviços Públicos Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 15 - Processo n. 3843/2007 - Contrato Interessado: Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia Assunto: Contrato n. 027/2007/GJ/DER/RO, tendo como objeto a construção e pavimentação asfáltica, em TSD, da Rodovia 370, no trecho compreendido entre os municípios de Cerejeiras e Corumbiara Responsáveis: Jacques da Silva Albagli – C.P.F n. 696.938.625-20 - Ex-Diretor do Departamento de Estradas de Rodagem e Transportes do Estado de Rondônia; Construtora Beta Ltda. - C.N.P.J n. 03.482.383/0001-70; e Ubiratan Bernardino Gomes – C.P.F n. 144.054.314-34 - Ex-Diretor Operacional do DER-RO Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 16 - Processo n. 02470/2008 - (Apenso Processo n. 4090/2009) - Dispensa de licitação Interessado: Poder Executivo Municipal de Alto Alegre dos Parecis Assunto: Dispensa de licitação - Aquisição de terrenos para construção de garagem e lavador de veículos (Processo Administrativo n. 330/2008) Responsáveis: Máriton Benedito de Holanda – C.P.F n. 339.633.123-00 - Ex-Prefeito do Município de Alto Alegre dos Parecis; Marcos Aurélio Marques Flores – C.P.F n. 198.198.112-87 - Ex-Secretário Municipal de Obras; Ervin Radwanski – C.P.F n. 405.897.491-53 - Ex-Controlador-Geral Interno; e Almiro Soares – C.P.F n. 260.946.656-00 - Ex-Assessor Jurídico Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 17 - Processo n. 0308/2014 - Fiscalização de Atos Interessado: Poder Executivo Municipal de Vale do Paraíso Assunto: Fiscalização de Atos - Edital de Pregão Eletrônico n. 004/CPL/2014 (Proc. Adm. n. 1-853/SEMEC/2013) Responsáveis: Luiz Pereira de Souza – C.P.F n. 327.042.242-34 - Prefeito Municipal; e Karque Alexandre Tureta – C.P.F n. 646.365.772-72 - Pregoeiro Oficial Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES 18 - Processo n. 1944/2013 - Edital de Pregão Eletrônico Interessada: Secretaria de Estado da Educação Assunto: Edital de Pregão Eletrônico n. 239/2013/SUPEL/RO (Processo Administrativo n. 01.1601.00079-00/2013) Responsáveis: Isabel de Fátima Luz – C.P.F n. 030.904.017-54 - Ex-Secretária de Estado da Educação; Emerson Silva Castro – C.P.F n. 348.502.362-00 - Secretário de Estado da Educação; Márcio Rogério Gabriel – C.P.F n. 302.479.422-00 - Superintendente Estadual de Compras e Licitações; e Fabíola Ramos da Silva – C.P.F n. 670.808.982-34 - Pregoeira da Superintendência Estadual de Compras e Licitações Relator: Conselheiro BENEDITO ANTÔNIO ALVES

Porto Velho, 16 de setembro de 2014.

Conselheiro PAULO CURI NETO Presidente em exercício

Licitações

Avisos de Licitação

RESULTADO DE JULGAMENTO

RESULTADO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 27/2014/TCE-RO

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por intermédio de sua Pregoeira, designada pela Portaria nº 980/2014/TCE-RO, torna público o resultado do certame em epígrafe, Processo Administrativo nº 2170/2014/TCE-RO, que tem por objeto a contratação de empresa especializada, em regime de empreitada por preço global, para prestação de serviços de tratamento químico das águas industriais do sistema de refrigeração, com fornecimento de materiais e insumos, com o objetivo de garantir a eficiência e integridade dos sistemas, a fim de atender às necessidades do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, conforme especificações técnicas e condições minuciosamente descritas nos Anexos do Edital. O certame, do tipo menor preço, teve como vencedora a empresa QUIMITEC QUÍMICA INDUSTRIAL LTDA - EPP, CNPJ nº 97.371.470/0001-01, com o valor global de R$ 40.020,00 (quarenta mil e vinte reais).

Porto Velho - RO, 17 de setembro de 2014.

JANAINA CANTERLE CAYE Pregoeira/TCE-RO

RESULTADO DE JULGAMENTO

RESULTADO DE LICITAÇÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 23/2014/TCE-RO

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por intermédio de seu Pregoeiro, designado pela Portaria nº 980/2014/TCE-RO, torna público o resultado do certame em epígrafe, Processo Administrativo nº 1269/2014/TCE-RO, que tem por objeto a contratação de empresa especializada para fornecimento de equipamentos e insumos para composição de sistema sonorização (áudio profissional) para atender às necessidades da Assessoria de Comunicação do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, nas atividades desenvolvidas no Plenário e Auditório, conforme especificações técnicas e condições minuciosamente descritas nos Anexos do Edital. O certame, do tipo menor preço, teve como vencedoras as empresas:

GRUPO 1: WAVE TECNOLOGIAS EM SISTEMAS AUDIOVISUAIS LTDA, CNPJ nº 17.991.869/0001-48, com o valor total de R$ 106.000,00 (cento e seis mil reais);

GRUPO 2: IRMÃOS BOHRER ELETRO ELETRONICOS LTDA – ME, CNPJ nº 08.394.735/0001-59, com o valor total de R$ R$ 114.782,98 (cento e quatorze mil, setecentos e oitenta e dois reais e noventa e oito centavos).

Porto Velho - RO, 17 de setembro de 2014.

MÁRLON LOURENÇO BRÍGIDO Pregoeiro/TCE-RO

SUSPENSÃO DE LICITAÇÃO

AVISO DE SUSPENSÃO

PREGÃO ELETRÔNICO Nº 29/2014/TCE-RO

O Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, por intermédio de seu Pregoeiro, designado pela Portaria nº 980/2014/TCE-RO, torna pública a suspensão do Pregão em epígrafe, que tem por objeto a contratação de empresa especializada para fornecimento de equipamentos e insumos de vigilância eletrônica e remanejamento de equipamentos existentes (câmeras), com prévio projeto executivo e instalação para atender às necessidades do Tribunal de Contas do Estado de Rondônia, em virtude da necessidade de se promover detida análise a pedido de esclarecimentos ao edital elaborado por potencial licitante. Nova data para a realização da sessão será divulgada posteriormente pelas mesmas vias do original, observando a legislação pertinente que rege a matéria.

Page 34: DIÁRIO OFICIAL ELETRÔNICO - TCE-RO · A despeito da manifestação conclusiva do Controle Externo (fls. 833/838) e do Ministério Público de Contas (fls. 848/852), penso que este

34 Porto Velho - RO DOeTCE-RO – nº 754 ano IV quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Tribunal de Contas do Estado de Rondônia www.tce.ro.gov.br

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Porto Velho - RO, 16 de setembro de 2014.

MÁRLON LOURENÇO BRÍGIDO Pregoeiro/TCE-RO