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DECRETO Nº 1.152/15, DE 03 DE DEZEMBRO DE2015
ANTONIO JOSÉ BEFFA, Prefeito do Município deArapongas, Estado do Paraná, no uso de suasatribuições legais,
R E S O L V E:Art. 1º- Reajustar para R$ 215,41 (duzentos e quinze reaise quarenta e um centavos) a Unidade Fiscal deArapongas – UFA, em face de variação acumulada de9,66% (nove vírgula sessenta e seis por cento)apresentada no período de novembro/2014 a outubrode 2015 no IPCA-E (Índice de Preço ao ConsumidorAmplo-Especial).
Art. 2º - Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação, com efeitos a partir de 01 de janeiro de 2016,revogados as disposições em contrário.
Arapongas, 03 de dezembro de 2015.
ANTONIO JOSÉ BEFFAPrefeito
EVANDRO POCHWATKASecretário Municipal de Finanças
DECRETO Nº 1.153/15, DE04 DE DEZEMBRO DE 2015
Regulamenta a Lei nº 4.215 de 21 de março de 2014, quedispõe sobre o serviço de táxi no Município deArapongas.
ANTONIO JOSÉ BEFFA, Prefeito Municipal deArapongas, Estado do Paraná, usando de suasatribuições legais,
D E C R E T A:Art. 1º Fica regulamentada a Lei nº 4.215, de 21 de marçode 2014, que dispõe sobre o serviço de táxi, atividade deinteresse público que consiste no transporte depassageiros e de bens em veículo de aluguel à taxímetro– Táxi no município de Arapongas.
Art. 2º Para efeitos de interpretação deste regulamentoe da Lei nº 4.215/2014, as expressões e os termos referidosabaixo tem o seguinte significado:
De Acordo com a Lei 3.465 de 19 de Dezembro de 2007
www.arapongas.pr.gov.br/diario.php
ATOS DO PODER EXECUTIVO
EDIÇÃO DE HOJE: 35 PÁGINAS
DIÁRIO OFICIAL PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAPONGAS
ANO: VII Nº: 1573 PÁG: 01QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
I – permissionário titular: o mesmo que taxista titular –motorista profissional autônomo inscrito no Cadastrode Condutores do Departamento de Trânsito daSecretaria Municipal de Segurança Pública e Trânsitode Arapongas, a quem, em conformidade com a Lei nº4.215/2014 e com este regulamento, é outorgadapermissão de taxista titular para exploração do serviçode táxi, mediante processo de licitação;
II – cadastro: registro sistemático elaborado e mantidopelo Poder Público Municipal, através do Diretoria deTrânsito da Secretaria Municipal de Segurança Públicae Trânsito de Arapongas, contendo informaçõesreferentes ao taxista e ao veículo utilizado para aprestação do serviço de táxi;
III – contrato de adesão: documento expedido pelo PoderPúblico Municipal que materializa a outorga depermissão para taxista titular ou taxista suplente,contendo dados capazes de identificar o taxista e oveículo utilizado para o serviço de táxi;
IV – táxi: veículo automotor leve, registrado junto aoDetran na categoria aluguel, o qual será utilizado para aprestação do serviço de transporte de passageiros e debens, nos termos da Lei nº 4.215/14, e deste regulamento;V – tarifa: importância a ser cobrada dos usuários doserviço, a título de remuneração pelo serviço de táxiprestado;
VI – licença de tráfego: documento expedido peloDepartamento de Trânsito de Arapongas que autorizadeterminado veículo, aprovado em vistoria, a servir deinstrumento de transporte de passageiros e de bens noserviço de táxi, e que deverá ser fixado no interior doveículo de forma visível ao passageiro e que permita aidentificação do permissionário e do veículo utilizado;
VII – serviço de táxi: serviço público de transporte depassageiros e de bens em veículo automotor leve dealuguel a taxímetro, mediante pagamento de tarifa, a seroutorgado pelo Poder Público Municipal através depermissão;
VIII – ponto de táxi fixo: local designado, sinalizado eoficializado pelo Poder Público Municipal para oestacionamento exclusivo de veículos de táxi em serviço;
IX – ponto provisório: ponto de táxi criado para atendernecessidades ocasionais, cuja existência terá duraçãolimitada temporariamente;
X – permissionário suplente: o mesmo que taxistasuplente – motorista profissional autônomo inscrito noCadastro de Condutores do Departamento de Trânsitode Arapongas, e indicado pelo permissionário titular, aquem, em conformidade com a Lei nº 4.215/14, e comeste regulamento, é outorgada permissão para exploraçãodo serviço de táxi como suplente do permissionáriotitular, e que atuará na falta deste, em sua substituição,sem, no entanto, deter a Licença para Trafegar relativa aum veículo.
Art. 3º O serviço de táxi será prestado exclusivamentepor profissionais autônomos habilitados, mediante aoutorga de permissão precedida de licitação, a qual seráefetivada através de contrato de adesão firmado com oMunicípio de Arapongas.
Parágrafo único. O profissional será consideradohabilitado para o serviço de táxi desde que atenda àscondições mínimas e demais exigências necessárias àprestação do serviço de táxi dispostas na Lei nº 4.215/14, e neste regulamento.
Art. 4º Compete à unidade gestora do serviço planejar,organizar, gerir e fiscalizar o serviço de táxi, bem comoaplicar as penalidades e definir a política tarifária.Parágrafo único. A unidade gestora do serviço é oDepartamento de Trânsito da Secretaria Municipal deSegurança e Trânsito do Município de Arapongas.
Art. 5º As pessoas portadoras de deficiência físicainteressadas em prestar o serviço de táxi deverãoapresentar a Carteira Nacional de Habilitação no mínimona categoria B, constando na mesma a ressalva de que éportador de deficiência física e necessita de veículoadaptado.
Art. 6º O permissionário titular poderá indicarpermissionário suplente para prestar o serviço de táxi,temporariamente, em sua substituição, nas seguintessituações:
I – quando se encontrar impossibilitado fisicamente detrabalhar em decorrência de enfermidade, devidamentecomprovada por laudo médico;
II – ao permissionário titular, eleito para o exercício decargo de representação sindical, é permitido indicarpermissionário suplente para prestar os serviços emtempo integral, e para o eleito para o exercício do cargoem entidade associativa é permitido indicar
DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:02QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
permissionário suplente para prestar serviço de táxi até,no máximo, 70% (setenta por cento) do horário daoperação, comunicando por escrito tal horário à unidadegestora para registro e fiscalização, e obrigatoriamenteprestar o serviço pessoalmente pelo menos 30% (trintapor cento) do horário da operação.
Parágrafo único. O permissionário suplente poderáprestar o serviço em conjunto com o permissionáriotitular, conduzindo o veículo no período de operaçãoem que o titular não estiver prestando o serviço, sendoque a carga horária total diária de operação de cadaveículo será de no máximo 14 (quatorze) horas.
Art. 7º O veículo táxi deverá possuir pintura ou plotagempadronizada de acordo com programação visual definidapela Secretaria Municipal de Segurança Pública eTrânsito.
§1º A padronização do veículo adaptado será a mesmada frota de táxi convencional, acrescida de padronizaçãocromática externa, e, identificação, mediante afixação deadesivo com o símbolo internacional de acesso conformeNBR 9050 da Associação Brasileira de Normas Técnicas,na traseira e na tampa frontal.
Art. 8º Além da padronização definida no artigo anterioros veículos táxi deverão, em conformidade com a Lei nº4.15/14, conter:
I – caixa luminosa com a palavra “TÁXI”, dotada dedispositivo que apague sua luz interna automaticamentequando do acionamento do taxímetro, que deverá serinstalada nos veículos táxis convencionais e nosadaptados, sobre o teto, na parte frontal, com umtamanho máximo de 10cmx20cm;
II – identificação do permissionário, titular ou suplente,a ser fornecida pela unidade gestora, constando o nome,a condição do taxista e o veículo a que está vinculado,a qual deverá ser mantida no interior do veículo em localde fácil acesso visual, e cuja validade será definida pelaunidade gestora;
III – dístico “Proibido Fumar”, medindo 15cmx5cm,posicionando no interior do veículo em local visível atodos os passageiros.
§1º O serviço de táxi executivo não exige a instalação noveículo da caixa luminosa com a palavra “TÁXI” sobreo teto e da identificação externa da Central deComunicação a qual o veículo está vinculado.
§2º Todas as demais especificações e equipamentospara o veículo convencional serão exigidos dos táxisexecutivos.
Art. 9º Os veículos táxi, independentemente da suacategoria, deverão estar equipados com taxímetro eaparelhos registradores, devidamente aferidos elacrados pelo órgão competente, e instalados em localindicado pela unidade gestora, bem como comimpressora para taxímetro, com as seguintesespecificações:
I – taxímetro multinformacional que registre a Bandeirada,as tarifas correspondentes às Bandeiras I, II, III e IVdescritas na Lei nº 4.215/14, e que possibilite a leitura daquantidade de bandeiradas, frações, quilometragem totale ocupada bem como o cálculo correspondente a tarifada hora parada, em modelo aprovado, devidamenteaferido e lacrado pela autoridade competente;
II – impressora acoplada ao taxímetro que forneça o valorda quilometragem percorrida, da hora parada e valor finalda corrida, bem como identificação do condutor econtato da Divisão de Transportes para sugestões ereclamações.
Art. 10. Os táxis licenciados pelo Município deArapongas, atenderão a comunidade local.
Art. 11. Os valores das tarifas serão fixados incluindo:
I – custo da bandeirada;
II – custo do quilômetro rodado com Bandeira I;
III – custo do quilômetro rodado com Bandeira II;
IV – custo do quilômetro rodado com Bandeira III;
V – custo do quilômetro rodado com Bandeira IV;
VI – custo da hora parada, à disposição do usuário.
Art. 12. Para fins de aplicação deste regulamento e daLei nº 4.215/14, as tarifas mencionadas no artigo anteriorsão definidas como:
I - a utilização da Bandeira II, correspondente ao valordo quilômetro rodado na Bandeira I, acrescido de 15%(quinze por cento), fica restrita aos dias úteis no períodocompreendido entre as 20:01 horas e 6:00 horas; aossábados a partir das 13 horas, e durante 24 horas aosdomingos e feriados, em corridas que não ultrapassemo limite do Município de Arapongas;
II - a utilização da Bandeira III, correspondente ao valordo quilômetro rodado na Bandeira I, acrescido de 43%(quarenta e três por cento), fica restrita aos dias úteisno período compreendido entre as 6:01 horas e 20:00horas, em corridas que ultrapassem os limites deArapongas;
III - A utilização da Bandeira IV, correspondente ao valordo quilômetro rodado na Bandeira I, acrescido de 58,5%(cinquenta e oito e meio por cento), fica restrita aos diasúteis no período compreendido entre as 20:01 horas e6:00 horas; aos sábados a partir das 13 horas, e durante24 horas aos domingos e feriados, em corridas queultrapassem os limites de Arapongas.
§ 1º Salvo os horários estabelecidos nos incisos desteartigo, fica obrigatória a utilização de Bandeira I, excetoquando houver expressa e escrita autorização daUnidade Gestora.
Art. 13. O permissionário deverá expedir, quandosolicitado, recibo comprovante da cobrança,independentemente do ticket emitido pela impressora.
Art. 14. Além das obrigações estabelecidas em lei, ospermissionários do serviço de táxi deverão trajar-seadequadamente, de forma asseada, e dentro dos padrõesestabelecidos pela Secretaria Municipal de SegurançaPública e Trânsito.
Art. 15 Ficam criados os seguintes pontos de táxi noMunicípio de Arapongas, PR, cuja utilização serápermitida mediante processo licitatório: I – ponto fixo nº 01, com 08 (oito) vagas, na estaçãorodoviária de Arapongas, PR; II – ponto fixo nº 02, com 03 (três) vagas, no HospitalSanta Casa de Arapongas, PR, na Rua Calú.III – ponto fixo nº03, com 03 (três) vagas, no HospitalJoão de Freitas, na Avenida Gaturamo, ConjuntoAeroporto;IV – ponto fixo nº 04, com 03 (três) vagas, no HospitalSanta Rita, na Rua Flamingos; V – ponto fixo nº 05, com 03 (três) vagas, na Praça Dr.Júlio Junqueira, na Rua Avestruz;VI – ponto fixo nº 06, com 03 (três) vagas, na IgrejaMatriz Nossa Senhora Aparecida, na Rua Drongo;VII - ponto fixo nº 07, com 03 (três) vagas, no FórumCriminal, na Rua Pica Pau;VIII - ponto fixo nº 08, com 03 (três) vagas, no ConjuntoFlamingos, na Rua Albatroz Real, defronte ao Posto deSaúde;IX - ponto fixo nº 09, com 03 (três) vagas, na Zona Sul,defronte à Creche Pequenos Brilhantes, na Rua Rouxinol;X - ponto fixo nº 10, com 03 (três) vagas, na Rua Garças,próximo ao cruzamento com a Avenida Arapongas;XI - ponto fixo nº 11, com 03 (três) vagas, no JardimPetrópolis, na Rua Cisne Negro próximo ao cruzamentocom a Rua Tico Tico do Campo;XII - ponto fixo nº 12, com 03 (três) vagas, no HospitalJaime de Lima, na Rua Juriti.
Art. 16 As tarifas do transporte prestado em automóveisde aluguel, denominados “táxis”, na cidade deArapongas, PR, ficam definidas, a partir do dia 01 deJulho de 2015, nos seguintes valores:I – tarifa inicial (“Bandeiras 1” e “2”): R$ 5,00 (cincoreais);II – quilômetro rodado em “Bandeira 1”: R$ 3,20 (trêsreais e vinte centavos);III – quilômetro rodado em “Bandeira 2”: R$ 3,80 (trêsreais e oitenta centavos);IV – hora parada (“Bandeiras 1” e “2”): R$ 20,00 (vintereais).
Art. 17. Este Decreto entra em vigor na data de suapublicação, ficando revogadas as disposições emcontrário.
Arapongas, 07 de dezembro de 2015.
ANTONIO JOSÉ BEFFAPrefeito Municipal
DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:03QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
ANTONIO APARECIDO DE OLIVEIRASecretário Municipal de Segurança Pública e Trânsito
PREFEITURA MUNICIPAL DE ARAPONGASSECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
RESOLUÇÃO N.º 001/2015
Regulamenta a distribuição de aulas nosEstabelecimentos Municipais de Ensino e dá outrasprovidências.Elizabete Humai de Toledo, Secretária de Educação, doMunicípio de Arapongas, Estado do Paraná, no uso dasatribuições legais que lhe confere a Lei 3.172 de 14/12/2004:
R E S O L V E:Art. 1º. Regulamentar o Processo de Distribuição deAulas nos Estabelecimentos de Ensino da RedeMunicipal de Educação Básica (Educação Infantil,Ensino Fundamental), Educação de Jovens e Adultos eEducação Especial.Art. 2º. A distribuição de aulas nos Estabelecimentos deEnsino da Rede Municipal, far-se-á com a observânciadas normas e diretrizes contidas nesta Resolução.§ 1.º As aulas serão atribuídas aos Profissionais doMagistério, na seguinte ordem:a) ocupantes de cargo efetivo, obedecendo aclassificação no estabelecimento de ensino;b) ocupantes de cargo efetivo, na forma de JornadaSuplementar;§ 2.º Para a distribuição de aulas será considerada aCarga Horária disponível no estabelecimento de ensino,gerada para o ano letivo, de acordo com os níveis emodalidades de ensino.§ 3.º É competência da Direção juntamente com aSecretaria Municipal de Educação organizar o quadrode turmas para a distribuição de aulas nosEstabelecimentos de Ensino aos profissionais domagistério, de acordo com as turmas efetivadas e onúmero de profissionais lotados no estabelecimento.Art. 3º. É responsabilidade da Secretaria Municipal deEducação disponibilizar a classificação dosprofissionais efetivos do Quadro Próprio do Magistériopara os Estabelecimentos de Ensino.Art. 4º. A distribuição de aulas nos Estabelecimentos deEnsino, aos ocupantes de cargos efetivos do QuadroPróprio do Magistério, deverá obedecer à seguinteordem de prioridade:1.º Profissional efetivo lotado no estabelecimento,considerando o maior tempo de serviço no mesmo, emcaráter efetivo, contado do último Termo de Exercíciono estabelecimento.2.º Profissional efetivo excedente no estabelecimentode ensino de lotação, considerando sua classificação.§ 1.º Os profissionais que se encontram sem lotação,ficarão disponíveis na Secretaria Municipal de Educaçãopara encaminhá-los aos Estabelecimentos de Ensino,onde houver vaga.§ 2.º A competência para distribuição de aulas aosprofissionais efetivos e não excedentes lotados noestabelecimento é da Direção do mesmo e, para osprofissionais nas demais situações, cabe à Secretaria
Municipal de Educação.§ 3.º Existindo aulas no estabelecimento de lotação, oprofissional efetivo deverá, obrigatoriamente, assumiressas aulas, de modo que, dentro da possibilidade, sejasuprido na Carga Horária Total do cargo efetivo.§ 4.º Não sendo suficiente as aulas disponíveis noestabelecimento de ensino de lotação, o profissionalefetivo deverá completar sua Carga Horária, em outroestabelecimento de ensino do município ou em outrasfunções pedagógicas na mesma instituição, de acordocom a designação da Secretaria Municipal de Educação.§ 5.º Os profissionais que irão atuar nas salas de aula deEducação Infantil - Pré II nas Escolas Municipais, devempertencer prioritariamente ao quadro próprio dosprofissionais da Educação Infantil.§ 6.º Os profissionais que irão atuar nas salas de aula deEducação Infantil - Pré III nas Escolas Municipais,poderão ser os professores ou educadores pertencenteao quadro próprio dos profissionais do magistériolotados no estabelecimento, ou com jornada suplementar,de acordo com a realidade de cada estabelecimento.§ 7.º Nas Escolas que possuem Educação Infantil eEnsino Fundamental, deverá ser preenchidoprioritariamente o quadro de turmas do EnsinoFundamental pelos professores.§ 8.º Caberá ao Diretor o gerenciamento dos turnosconforme a oferta de ensino do estabelecimento, de formaa garantir o funcionamento do mesmo.Art. 5º. As Aulas de Jornada Suplementar são de cunhoeventual, atribuídas aos integrantes do Quadro Própriodo Magistério completada a Carga Horária do cargoefetivo.§ único. É de responsabilidade da Secretaria Municipalde Educação a designação de profissionais para atendera necessidade dos Estabelecimentos de Ensino,assegurando que o professor detentor de cargo efetivoativo, de acordo com sua classificação pelo tempo deserviço e observado a compatibilidade de horário, tenhaacesso às aulas disponíveis.Art. 6º. A concessão de Jornada Suplementar seráconsiderada para o ano ou período letivo, exceto asdesignações por período determinado.§ 1.º Será cancelada a concessão de JornadaSuplementar, no decorrer do ano ou período letivo,quando:a) constatada a existência de profissional do magistérioem condições de assumir aulas pelo cargo efetivo;b) profissional do magistério designado apresente, nummês, 10% (dez por cento) de faltas injustificadas às aulasno (s) estabelecimento (s);c) ocorrer Licença Remuneratória ou aposentadoria doprofissional do magistério no único cargo que detinha;d) houver penalidade de suspensão do profissional domagistério em virtude de Processo AdministrativoDisciplinar;e) o profissional do magistério que estiver cumprindopena de privação de liberdade decorrente de ProcessoCriminal;f) houver junção, redução ou fechamento de turmas.g) descumprir normas de acordo com o RegimentoEscolar as quais estejam registradas em Atas.§ 2.º Compete a Secretaria Municipal de Educaçãoacompanhar a situação constante da alínea “a”, devendo
o Recursos Humanos estabelecer os procedimentosnecessários para verificar e, em caso de descumprimentodessa determinação, adotar as medidas necessárias.Art. 7º. Caso ocorra junção, redução ou fechamento deturmas nos Estabelecimentos de Ensino da RedeMunicipal, far-se-á observando-se a ordem inversa dasprioridades estabelecidas nesta Resolução.§ único: Ocorrendo o contido no caput, sendo por umprofissional do magistério em cargo efetivo, deverácompletar a Carga Horária, assumindo aulasanteriormente atribuídas ao profissional com JornadaSuplementar, preferencialmente no mesmoestabelecimento de ensino.Art. 8º. O profissional do magistério somente terá direitoao pagamento das aulas de Jornada Suplementar, apóster completado a Carga Horária do cargo efetivo, emRegência de Classe ou em função para a qual foidesignado mediante Resolução, Portaria ou autorizaçãoprévia do Poder Executivo.Art. 9º. Não poderão ser designados para ministrar aulascom Jornada Suplementar:a) os profissionais do magistério efetivos que estiveremà disposição de outros órgãos alheios a educação.b) os que apresentarem mais de 3% (três por cento), defaltas injustificadas, no cômputo geral de suas aulas noano letivo anterior;c) os profissionais do magistério detentores de doiscargos efetivos de 20 (vinte) horas semanais cada um,ou detentores de 1 (um) cargo efetivo de 40 (quarenta)horas semanais;d) os profissionais do magistério efetivos em Licençasem Vencimentos e Licença Remuneratória no cargo quedetêm.Art. 10. Para atuação em Atendimento EducacionalEspecializado, os profissionais deverão serespecializados, de acordo com a Deliberação n.º 02/2003– CEE.§ 1.º É de responsabilidade do CEMEAR - CentroMunicipal Especializado de Arapongas, emconcordância com a Secretária Municipal da Educação,a distribuição de aulas efetivas e de Jornada Suplementar,para o Atendimento Educacional Especializado.§ 2.º Para atribuição ao Atendimento EducacionalEspecializado em Regência de Classe para as salas deRecurso Multifuncional, Classe Especial, deverá serobservada a área de Especialização (habilitação ouespecialização em Educação Especial) e será nomeadopela Secretária Municipal de Educação para o exercícioda função, diante do exposto as turmas citadas não farãoparte da distribuição geral de aulas da escola.Art. 11. Para a atribuição de aulas em sala de apoiopedagógico (reforço escolar em contra turno), o professorserá designado pela Secretaria Municipal de Educação,juntamente com a equipe pedagógica do estabelecimentode ensino e de acordo com a necessidade de cada escola.Art. 12. As turmas disponíveis na modalidade daEducação de Jovens e Adultos (EJA), não farão parteda distribuição geral de aulas da escola e o profissionalque atuar na EJA será nomeado pela SecretariaMunicipal de Educação, juntamente com a coordenaçãoresponsável.§ único. Havendo a necessidade da substituição doprofessor de uma determinada turma, a Secretaria
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Municipal de Educação fará uma entrevista com oprofessor da Rede Municipal de Ensino, a fim de analisare identificar se o mesmo se enquadra no perfil doprofessor da EJA e fará a devida substituição.Art. 13. A atribuição de aulas em estabelecimentodiferente da lotação do professor só será permitidaquando não houver aulas disponíveis noestabelecimento de lotação.Art. 14. Somente serão aceitos os recursos contra adistribuição de aulas que tenham sido protocolados naSecretaria de Educação no prazo máximo de 03 (três)dias úteis contados da data em que se realizou adistribuição.§ único. Todos os procedimentos da distribuição deaulas deverão ser registrados em Ata.Art. 15. A Secretaria Municipal de Educação, a qualquermomento e sem prévio aviso, poderá designar Equipesde Orientação Técnica e de Auditoria, para verificar oexato cumprimento das normas estabelecidas nestaResolução.Art. 16. O profissional Readaptado que não assumirturmas no estabelecimento de ensino, observando oLaudo Pericial, poderá assumir funções compatíveis comsuas limitações, não devendo ultrapassar a quantidadede 2 (dois) readaptados, um por período, noestabelecimento de ensino, ocupantes da mesma função,caso não houver função ou excedência de readaptadosno estabelecimento de ensino, o mesmo ficará adisposição da Secretaria Municipal de Educação paraassumir funções compatíveis com suas limitações emoutro estabelecimento de ensino.Art. 17. Os casos omissos serão apreciados e julgadospela Secretaria Municipal de Educação.Art. 18. Esta Resolução entrará em vigor na data da suapublicação, ficando revogadas as resoluções nº 001/2011 e nº 009/2013 e disposições em contrário.
Arapongas, 08 de dezembro de 2015.
ELIZABETE HUMAI DE TOLEDOSec. Mun. de Educação
ERRATA DO DECRETO Nº 1.122/15, DE 20 DENOVEMBRO DE 2015
Onde se lê:Art. 1º.
.........................................................................................................................7. Marcio Roberto Nogueira De Niz
Leia-se:Art. 1º.
.........................................................................................................................7. Marcio Roberto Nogueira Diniz
Arapongas, 08 de dezembro de 2015.
ELIZABETE HUMAI DE TOLEDOSec. Mun. de Educação
Extrato de Ato de RevogaçãoPrefeitura Municipal de Arapongas
Secretaria de Administração
Processo Administrativo: nº 197/2015Modalidade: Pregão nº 148/2015.Objeto: Registro de preços para futuras e eventuaisaquisições de medicamentos, em atendimento aSecretaria Municipal de Saúde.Pelo presente instrumento o Exmo. Sr. Prefeito doMunicípio de Arapongas, no uso de suas atribuiçõeslegais, e com fulcro na legislação pertinente, julgaREVOGADO o procedimento em razão da conveniênciaadministrativa e inoportunidade do prosseguimento dopresente com fundamento no artigo 49 da lei n.° 8.666/93.
Arapongas, 09 de dezembro de 2015.
ANTONIO JOSÉ BEFFAPrefeito Municipal
Extrato de Termo AditivoPrefeitura Municipal de Arapongas
Secretaria Municipal de Administração
Processo Administrativo: nº 089/2015.Contrato nº 217/2015 – 2º Termo Aditivo.Partes: Município de Arapongas e CONSTRUTORA LFTLTDA EPP, CNPJ/MF nº 05.200.790/0001-72 representadapor LUIS FERNANDO FAGUNDES DE TOLEDO, CPF/MF n°024.641.009-43.Objeto: Contratação de empresa especializada parareestruturação do Parque das Nações localizado na RuaPeriquito Estrela esquina com prolongamento da RuaPapagaio, em atendimento a Secretaria Municipal deObras, Transportes e Desenvolvimento Urbano –SEODUR.Objeto do Termo Aditivo: Com fundamento no ProcessoAdministrativo n°. 20588/2015, de 27/11/2015, acordamas partes, em aditar o contrato para restabelecer o prazode execução do objeto. A obra deverá retomar ao patamarnormal de execução contratual a partir de 30/11/2015.As demais condições estipuladas no contrato originalpermanecem inalteradas.Modalidade: Tomada de Preços nº 003/2015.Data e assinaturas.
Extrato de Termo AditivoPrefeitura Municipal de Arapongas
Secretaria Municipal de Administração
Processo Administrativo: nº 134/2015.Ata de Registro de Preços nº 296/2015 – 1º Termo Aditivo.Partes: Município de Arapongas e SYMA PRINT LTDAEPP, CNPJ/MF n° 07.300.151/0001-04, representado porAIRTON OLANDINI JUNIOR, CPF/MF n° 088.086.569-50.
Objeto: Registro de preços para futura e eventualaquisição de impressoras e bandejas, em atendimento aDiretoria de Tecnologia da Informação – DTI - SEMAD.Objeto do Termo Aditivo: Com fundamento no ProcessoAdministrativo n° 19688/2015, de 13/11/2015, devido aimpossibilidade de fornecimento da impressora HPMultifuncional M602N, acordam as partes, em substituiro modelo do produto registrado no item 01 pelaimpressora Multifuncional M605N também da marca HP,mantendo-se as mesmas especificações e preçoregistrados.As demais condições estipuladas no contrato originalpermanecem inalteradas.Modalidade: PREGÃO Nº 106/2015.Data e assinaturas.
PORTARIA 357/14, de 23 de novembro de 2015
ANTONIO JOSÉ BEFFA, Prefeito do Município deArapongas, Estado do Paraná, no uso de suasatribuições legais;E considerando;- Suspensão das férias concedidas pela Portaria 287/2015 de 14 de setembro de 2015, conforme justificativacontida no comunicado interno nº 657/15, de 19/10/2015da PROJU;
R E S O L V E:Art. 1º - AUTORIZAR, FERNANDO AUGUSTOSARTORI, matrícula 6710-5/2, ocupante do cargo deProcurador Geral do Município, a usufruir 24 (vinte equatro) dias de férias regulamentares, referentes aoperíodo aquisitivo 01/01 a 31/12/2014, a partir de 07 deDezembro de 2015.Art. 2º - DESIGNAR, FRANCISCO CARLOS C.SANCHES, matrícula n°. 8003-9/1, ocupante do cargode Advogado, para responder pela Procuradoria Jurídica,no período de 07 a 30/12/2015, de férias do titular.
Arapongas, 23 de novembro de 2015
ANTONIO JOSÉ BEFFAPrefeito
SANDRO JOSÉ ANDREASSI CÍCEROSecretário Municipal de Administração
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PPRREEFFEEIITTUURRAA DDOO MMUUNNIICCÍÍPPIIOO DDEE AARRAAPPOONNGGAASSEstado do Paraná
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DECRETO Nº 1.151/15, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2015
ANTONIO JOSÉ BEFFA, Prefeito do Município de Arapongas, Estado do
Paraná, no uso de suas atribuições legais, e à vista da Lei nº 2.854, de 19 de dezembro de
2001 (Código Tributário Municipal), bem como dos Processos Administrativos ns. 143/13 e
070/14 de Concorrência Pública para contratação dos serviços de coleta e transporte de lixo
domiciliar, capina e varrição para o exercício de 2016,
Decreta:
Art. 1º - Fica estabelecida a Planta Genérica de Valores Imobiliários, na
forma do artigo 15 da Lei nº 2.854, de 19 de dezembro de 2001 (Código Tributário
Municipal), que passam a vigorar na seguinte forma:
Parágrafo 1º - O valor do metro quadrado de edificação será obtido
aplicando-se a fórmula:
VM2E = VM
2TI x CAT x C x ST
Onde:
VM2E = valor do metro quadrado da edificação
VM2TI = valor do metro quadrado do tipo de edificação
CAT = coeficiente corretivo da Categoria
C = coeficiente corretivo de Conservação
ST = coeficiente corretivo de Sub-tipo de edificação
Parágrafo 2º - O valor do metro quadrado do tipo de edificação (VM2���será
obtido através da seguinte tabela:
TIPO DE EDIFICAÇÃO VALOR M2 DA EDIFICAÇÃOCasa/sobrado R$ 181,04 Apartamento R$ 175,52 Telheiro/Galpão R$ 100,59 Indústria R$ 117,17 Loja R$ 130,26 Especial R$ 208,21
Parágrafo 3º - Categoria da edificação (fator padrão) terá considerado a
aplicação de um percentual do valor máximo de metro quadrado de edificação, conforme a
seguinte tabela:
CATEGORIA DA EDIFICAÇÃO COEF. DE CATEGORIA
Superior 1,00
Médio 0,80
Regular 0,60
Inferior 0,50
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Parágrafo 4º - Coeficiente corretivo de Conservação, referido pela sigla C,
consiste em um grau variado de 0,50 (zero vírgula cinqüenta) a 2,5 (dois vírgula cinco),
atribuído ao imóvel constituído, conforme seu estado de conservação.
I � O coeficiente de conservação será obtido através da seguinte tabela:
Conservação da Edificação Coeficiente da Conservação
Apartamento: Padrão alto 2,50 Padrão médio 2,00 Padrão regular\baixo 1,50 Outras Edificações: Nova/ótimo 1,00 Bom 0,90 Regular 0,70 Mau 0,50
Parágrafo 5º - Coeficiente Corretivo de Sub-tipo (ST) de edificação, consiste
em um grau variando de 0,60 (zero vírgula sessenta) a 1,00 (hum), atribuído ao imóvel de
acordo com o tipo de construção (estrutura), conforme a seguinte tabela:
SUB-TIPO DA EDIFICAÇÃO COEFICIENTE DE SUB-TIPO
Alvenaria\Concreto 1,00
Madeira 0,80
Metálica 0,70
Outras 0,60
Art. 2º - Fica fixado em R$ 8,30 (oito reais e trinta centavos) o Valor Base de
metro quadrado de terreno, na forma do inciso II do art. 14 da Lei nº 2.854, de 19 de
dezembro de 2001 (Código Tributário Municipal) e de conformidade da respectiva zona
fiscal onde estiver situado, os valores ficam assim estipulados:
Zonas Fiscais Valor por m2 do terreno � R$
30 2,48 48 3,98 60 4,97 90 7,46 114 9,45 120 9,95 159 13,19 214 17,75 220 18,25 269 22,32 319 26,47 330 27,39 340 28,21 360 29,88 390 32,37 440 36,51
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Art. 3º - O custo total anual despendido com o serviço de Conservação de
Vias e Logradouros Públicos, previsto no inciso I do art. 111 e art. 115 da Lei nº 2.854, de 19
de dezembro de 2001 (Código Tributário Municipal), é de R$ 7.530.800,00 (sete milhões,
quinhentos e trinta mil e oitocentos reais) e será rateado proporcionalmente entre as
unidades imobiliárias edificadas ou não na forma definida no anexo VI.3 do Código
Tributário Municipal.
Art. 4º - O custo total anual despendido com o serviço de coleta de lixo,
previsto no inciso II do art. 111 e art. 117 da Lei nº 2.854, de 19 de dezembro de 2001
(Código Tributário Municipal), é de R$ 8.435.042,93 (oito milhões, quatrocentos e trinta e
cinco mil, quarenta e dois reais e noventa e três centavos) e será rateado proporcionalmente
entre as unidades imobiliárias edificadas, na forma definida no anexo VI.1 do Código
Tributário Municipal.
Art. 5º - Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação, com efeitos
a partir de 1º de janeiro de 2016, revogadas as disposições em contrário.
Arapongas, 03 de dezembro de 2015.
ANTONIO JOSÉ BEFFA Prefeito
EVANDRO POCHWATKA Secretário Municipal de Finanças
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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:08QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:09QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:10QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:11QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:12QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
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DECRETO Nº 1.160/15, DE 08 DE DEZEMBRO DE 2015
Dispõe sobre Abertura de Crédito Adicional Suplementar, no orçamento do Município de Arapongas, para o exercício de 2015 e a ajustar as programações estabelecidas no Plano Plurianual 2014 a 2017 no Anexo I da Lei nº. 4.329, de 18/12/2014 e no Anexo V da Lei 4.330, de 18/12/2014 - Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015.
ANTONIO JOSÉ BEFFA, PREFEITO DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS, usando de suas atribuições legais,
D E C R E T A:
Art. 1º - Fica o Poder Executivo autorizado a abrir no orçamento-programa do Município de Arapongas, da Lei Municipal nº. 4.340, de 18 de dezembro de 2014 para o exercício de 2015, Crédito Adicional Suplementar no valor de R$ 113.000,00 (cento e treze mil reais).
04.00 � SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO 04.01 � Manutenção dos Serviços da Secretaria de Administração
041220003.2.008/3.3.90.32.00-Material, Bem ou Serviço para Distribuição Gratuita...................................................... R$ 80.000,00 Fonte de Recurso 000 06.00 � SECRETARIA MUNICIPAL DE SEG.PÚBLICA E TRÂNSITO 06.01 � Manutenção dos Serviços da Secr. de Seg. Públ. e Trânsito
061220029.2.011/3.3.71.70.00 � Rateio pela Participação em Consórcio Público.. ...................................................... R$ 23.000,00 Fonte de Recurso 000
14.00 - SECRETARIA M.OBRAS, TRANSP.E DESENV.URBANO 14.01 � Manutenção dos Serv. Obras, Transp. e Desenvolvimento Urbano 261220003.2.057/3.3.90.36.00 - Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Física.. ......................................................... R$ 10.000,00
Fonte de Recurso 000 Art. 2º - Para dar cobertura ao crédito autorizado no artigo anterior, serão utilizados como recursos, na forma do
disposto no artigo 43, parágrafo 1°, inciso I, da Lei Federal nº. 4.320, de 17/03/1964, o superávit financeiro do exercício de 2014 da fonte de recurso abaixo especificado:
FONTE DE RECURSO ESPECIFICAÇÃO VALOR 000 Recursos Ordinários (livres) � Exercícios Anteriores 113.000,00
Art. 3º - Em decorrência da abertura de Crédito Adicional Suplementar constante do artigo 1º, com recursos
provenientes de superávit financeiro constante do artigo 2º da presente Lei, o montante das despesas e parte das metas físicas programadas para o exercício de 2015 nas ações orçamentárias estabelecida no Anexo I da Lei nº. 4.329, de 18/12/2014 do Plano Plurianual 2014 a 2017, ficam re-programadas na forma abaixo descrita:
ORGÃO: 04.00 � SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE 2014 2015 2016 201701 UNIDADE: MANUTENÇÃO DOS
SERVIÇOS DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
04 FUNÇÃO: ADMINISTRAÇÃO 122 SUBFUNÇÃO: ADMINISTRAÇÃO
GERAL
0003 PROGRAMA: PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO
2.008 Atividade: Manutenção dos Serviços da Secretaria de Administração
Fonte de Recurso 000 - Valor Suplem. 3.3.90.32.00 � Mat. Bem ou Ser.Dis.Grat. R$ 1,00 - 80.000Principais serviços e ou produtos
0001 Manutenção dos serviços da secretaria Apoio Administrativo - 01 - -
Houve aumento meta física
ORGÃO: 06.00 � SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA PUBLICA E TRANSITO CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE 2014 2015 2016 201701 UNIDADE: MANUTENÇÃO DOS
SERVIÇOS DA SECRETARIA DE SEGURANÇA PUBLICA E TRANSITO
06 FUNÇÃO: SEGURANÇA PUBLICA 122 SUBFUNÇÃO: ADMINISTRAÇÃO
GERAL
0029 PROGRAMA: SEGURANÇA PUBLICA 2.011 Atividade: Manutenção dos Serviços da
Secretaria de Segurança Pública e Trânsito
Fonte de Recurso 000- Valor Suplem.3.3.71.70.00 �Rat.Parc.Cons.Público R$ 1,00 - 23.000 - -Principais serviços e ou produtos
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0001 Manter os serviços da secretaria Apoio Administrativo
- 01 - -
Houve aumento da meta física
ÓRGÃO: 14.00 - SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS, TRANSP. DESENV.URBANO CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE 2014 2015 2016 201701 UNIDADE: MANUTENÇÃO DOS
SERVIÇOS DA SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS, TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO
26 FUNÇÃO: TRANSPORTE 122 SUBFUNÇÃO: ADMINISTRAÇÃO
GERAL
0003 PROGRAMA: PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO
2.057 Atividade: Manutenção dos Serviços da Secretaria de Obras, Transporte e Desenvolvimento Urbano
Fonte de Recurso 000 - Valor Suplem. 3.3.90.36.00-Outros Ser.Ter.P.Física R$ 1,00 - 10.000 - -Principais serviços e ou produtos
0001 Manter os serviços da secretaria Apoio Administrativo - 01 - -
Houve aumento da meta física
Art. 4º - Face abertura de Crédito Adicional Suplementar a que se refere o art. 1º, com recursos provenientes de superávit financeiro constante do artigo 2º e em razão dos ajustes efetuados através do artigo 3º da presente Lei, o montante das despesas e parte das metas físicas programadas para o exercício de 2015 nas atividades orçamentárias estabelecida no Anexos V da Lei nº. 4.330, de 18/12/2014, da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2015, ficam re-programadas na forma abaixo descrita:
ORGÃO: 04.00 � SECRETARIA MUNICIPAL DE ADMINISTRAÇÃO CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE 201501 UNIDADE: MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS DA SECRETARIA
DE ADMINISTRAÇÃO
04 FUNÇÃO: ADMINISTRAÇÃO 122 SUBFUNÇÃO: ADMINISTRAÇÃO GERAL 0003 PROGRAMA: PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO 2.008 Atividade: Manutenção dos Serviços da Secretaria de
Administração
Fonte de Recurso 000 - Valor Suplem.3.3.90.32.00 � Mat. Bem ou Ser.Dis.Grat. R$ 1,00 80.000Principais serviços e ou produtos
0001 Manutenção dos serviços da secretaria Apoio Administrativo 01 Houve aumento meta física
ORGÃO: 06.00 � SECRETARIA MUNICIPAL DE SEGURANÇA PUBLICA E TRANSITO CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE 201501 UNIDADE: MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS DA
SECRETARIA DE SEGURANÇA PUBLICA E TRANSITO
06 FUNÇÃO: SEGURANÇA PUBLICA 122 SUBFUNÇÃO: ADMINISTRAÇÃO GERAL 0029 PROGRAMA: SEGURANÇA PUBLICA 2.011 Atividade: Manutenção dos Serviços da Secretaria de
Segurança Pública e Trânsito
Fonte de Recurso 000- Valor Suplem.3.3.71.70.00 �Rat.Parc.Cons.Público R$ 1,00 23.000Principais serviços e ou produtos
0001 Manter os serviços da secretaria Apoio Administrativo 01 Houve aumento da meta física
ORGÃO: 14.00 - SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS, TRANSP. DESENV.URBANO CÓDIGO ESPECIFICAÇÃO UNIDADE 201501 UNIDADE: MANUTENÇÃO DOS SERVIÇOS DA SECRETARIA
MUNICIPAL DE OBRAS, TRANSPORTES E DESENVOLVIMENTO URBANO
26 FUNÇÃO: TRANSPORTE 122 SUBFUNÇÃO: ADMINISTRAÇÃO GERAL 0003 PROGRAMA: PROGRAMA DE APOIO ADMINISTRATIVO 2.057 Atividade: Manutenção dos Serviços da Secretaria de
Obras, Transporte e Desenvolvimento Urbano
Fonte de Recurso 000 - Valor Suplem. 3.3.90.36.00-Outros Ser.Ter.P.Física R$ 1,00 20.000Principais serviços e ou produtos
0001 Manter os serviços da secretaria Apoio Administrativo 01
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Houve aumento da meta física
Art. 5º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Arapongas, 08 de dezembro de 2015.
EVANDRO POCHWATKA Secretário Municipal de Finanças
ANTONIO JOSE BEFFA Prefeito
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Processo Administrativo nº. 200/2015 � Inexigibilidade nº. 022/2015 CHAMAMENTO PÚBLICO Nº. 006/2015
A Comissão Especial de Licitação, da Prefeitura Municipal de Arapongas, instituída através da Portaria n°. 196/2015 de 19 de junho de 2015, no uso das atribuições legais resolve tornar público aos interessados no Chamamento Público N.° 006/2015: I � Resultado referente à análise da documentação de habilitação;
I - RESULTADO REFERENTE À ANÁLISE DA DOCUMENTAÇÃO DE HABILITAÇÃO;
INTERESSADOS CNPJ ENDEREÇO SITUAÇÃO SÃO FRANCISCO ANÁLISES CLÍNICAS LTDA � ME
07.877.217/0001-23 R. FLAMINGOS, 435, CENTRO, ARAPONGAS � PR HABILITADO
Arapongas, 09 de dezembro de 2015.
Ana Paula Paulatti Nonis Presidente
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CNPJ: 07.890.935/0001-30 - Lei Municipal n.º 3225 de 03/08/2005 Rua Arataiaçu, 331 - Vila São Vicente - CEP: 86.707-005 anexo ao Parque dos Pássaros
Tel.: (43) 3902-1210 - e-mail: [email protected]
IINNSSTTIITTUUTTOO DDEE PPRREEVVIIDDÊÊNNCCIIAAPENSÕES E APOSENTADORIAS DOS SERVIDORES DE ARAPONGAS
ÓRGÃO INTEGRANTE DA PREFEITURA DO MUNICIPIO DE ARAPONGAS
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INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA, PENSÕES E APOSENTADORIAS DO MUNICÍPIO DE
ARAPONGAS
POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2016
Novembro de 2015
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IPPASA
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CNPJ: 07.890.935/0001-30 - Lei Municipal n.º 3225 de 03/08/2005 Rua Arataiaçu, 331 - Vila São Vicente - CEP: 86.707-005 anexo ao Parque dos Pássaros
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CNPJ: 07.890.935/0001-30 - Lei Municipal n.º 3225 de 03/08/2005 Rua Arataiaçu, 331 - Vila São Vicente - CEP: 86.707-005 anexo ao Parque dos Pássaros
Tel.: (43) 3902-1210 - e-mail: [email protected]
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Atendendo à Resolução do Conselho Monetário Nacional - CMN nº 3.922, de 25 de novembro de 2010, alterada pela Resolução
CMN n° 4.392, de 19 de dezembro de 2014, doravante denominada simplesmente �Resolução CMN nº 3.922/2010�, o comitê de
investimentos do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA, PENSÕES E APOSENTADORIAS DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS,
apresenta sua Política de Investimentos para o exercício de 2016, aprovada por seu órgão superior competente.
A elaboração da Política de Investimentos representa uma formalidade legal que fundamenta e norteia todo o processo de tomada de
decisão relativo aos investimentos dos Regimes Próprios de Previdência Social � RPPS�s, empregada como instrumento necessário
para garantir a consistência da gestão dos recursos em busca do equilíbrio econômico-financeiro.
Os fundamentos para a elaboração da presente Política de Investimentos estão centrados em critérios técnicos de grande relevância.
Ressalta-se que o principal a ser observado, para que se trabalhe com parâmetros sólidos, é aquele referente à análise do fluxo de
caixa atuarial da entidade, ou seja, o equilíbrio entre ativo e passivo, levando-se em consideração as reservas técnicas atuariais
(ativos) e as reservas matemáticas (passivo) projetadas pelo cálculo atuarial.
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A Política de Investimentos do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA, PENSÕES E APOSENTADORIAS DO MUNICÍPIO DE
ARAPONGAS tem como objetivo estabelecer as diretrizes das aplicações dos recursos garantidores dos pagamentos dos segurados e
beneficiários do regime, visando atingir a meta atuarial definida para garantir a manutenção do seu equilíbrio econômico-financeiro e
atuarial, tendo sempre presentes os princípios da boa governança, da segurança, rentabilidade, solvência, liquidez e transparência.
A Política de Investimentos tem ainda, como objetivo específico, zelar pela eficiência na condução das operações relativas às
aplicações dos recursos, buscando alocar os investimentos em instituições que possuam as seguintes características: solidez
patrimonial, experiência positiva no exercício da atividade de administração de grandes volumes de recursos e em ativos com
adequada relação risco X retorno.
Para cumprimento do objetivo específico e considerando as perspectivas do cenário econômico, a política estabelecerá a modalidade e
os limites legais e operacionais, buscando a mais adequada alocação dos ativos, à vista do perfil do passivo no curto, médio e longo
prazo, atendendo aos requisitos da Resolução CMN nº 3.922/2010.
DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:22QUARTA-FEIRA - 09/12/2015
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CNPJ: 07.890.935/0001-30 - Lei Municipal n.º 3225 de 03/08/2005 Rua Arataiaçu, 331 - Vila São Vicente - CEP: 86.707-005 anexo ao Parque dos Pássaros
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Internacional
Em seu recente relatório sobre as perspectivas econômicas mundiais, divulgado no último mês de outubro, o Fundo Monetário
Internacional � FMI estima que o crescimento do Produto Interno Bruto � PIB global, em 2016, será de 3,6%. Uma taxa maior do que
a que será alcançada em 2015 e muito próxima da média de 3,5% verificada entre 1980 e 2014. Apesar da continuada recuperação de
países desenvolvidos, como os EUA e o Reino Unido, a situação será incerta na zona do euro, no Japão e principalmente na China e
na maioria das demais economias emergentes. Os baixos preços das commodities e as pressões sobre as moedas desses países
aumentaram significativamente os riscos para a evolução da atividade econômica. Os riscos geopolíticos deverão continuar elevados,
sobretudo na Ucrânia e no Oriente Médio. A chamada crise dos refugiados terá sérios impactos, sobretudo na Europa e os custos
econômicos e sociais poderão ser enormes.
Para a economia dos EUA, a maior do planeta, o FMI estima uma expansão de 2,6% em 2015 e de 2,8% em 2016. Depois de ter
crescido 3,9% em taxa anualizada, no segundo trimestre deste ano, o PIB norte-americano evoluiu 1,5% no terceiro trimestre, também
em taxa anualizada. Embora a taxa de crescimento tenha caído, devido a uma queda das exportações e da menor reposição dos
estoques das empresas, a despesa dos consumidores, principal motor da economia, cresceu 3,2% no período, acima do ocorrido no
segundo trimestre. Também a produtividade teve alta significativa. Evoluiu 1,6% no terceiro trimestre, enquanto os analistas
estimavam uma queda de 0,2%. Para efeito de comparação, o crescimento da economia dos EUA esperado para 2015, seria o
equivalente ao PIB do Brasil evoluir mais de 20% no mesmo período.
Já em outubro, o avanço do setor de serviços, o maior da economia americana, atingiu o maior ritmo em mais de uma década e o
mercado de trabalho apresentou invejável solidez. Foram criadas 271 mil vagas de emprego, a maior desde dezembro de 2014. A taxa
de desemprego recuou para 5%, o menor nível desde abril de 2008, portanto antes da crise. Nesse contexto, aumentou
significativamente a possibilidade de que, em sua última reunião deste ano, o banco central americano, o FED, eleve a taxa básica de
juros, que está entre 0% e 0,25% ao ano desde dezembro de 2008. Tal evento acarretará em valorização mais acentuada ainda do dólar
no mercado internacional e deverá contribuir para uma maior atração do capital internacional para o país, em detrimento, sobretudo,
dos países emergentes. Restam dúvidas em relação ao ritmo de elevação das taxas, que será adotado e do comportamento dos
mercados financeiros em relação a quanto desse evento já teria sido efetivamente precificado.
Em relação à zona do euro, o FMI estima um crescimento de 1,5% em 2015 e de 1,6% em 2016. Continua em curso o programa de
estímulos monetários implementado pelo Banco Central Europeu � BCE, com o intuito de incentivar a atividade econômica e evitar
um processo de deflação dos preços, que acarretaria uma nova crise econômica. Embora os líderes europeus acreditem que o
crescimento ganhará velocidade, o BCE, cujo programa de estímulos prevê a compra de ativos de 1,4 trilhões de euros de março de
2015 até setembro de 2016, poderá estender o mesmo até medos de 2018. A compra de ativos poderia ascender a até 2,4 trilhões de
euros, segundo analistas do continente.
Para a economia chinesa, a segunda maior do mundo e o maior mercado emergente, o FMI estima um crescimento de 6,8% em 2015 e
de 6,3% em 2016. Com o comércio internacional enfraquecido, o atual modelo de crescimento da China privilegia o consumo interno
e não mais a produção industrial manufaturada, para exportação, o motor do modelo anterior. Em 2016 será divulgado um novo plano
econômico quinquenal e são esperados avanços nas reformas necessárias para sustentar o alto ritmo de crescimento econômico. Sob o
aspecto global, uma maior desaceleração do país, dada a sua presença nos mercados, causaria danos não só para as economias
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emergentes, como a do Brasil, mas também para as desenvolvidas. Em 2016, além dos EUA, sem dúvida o mundo estará atento ao
que acontecer na China.
Nacional
O FMI estima que a economia brasileira irá decrescer 3% em 2015 e 1% em 2016. Em valores correntes o PIB cairá de US$ 2,3
trilhões, em 2014 para cerca de US$ 1,3 trilhão neste ano. Para que o país volte a crescer, recomenda a implementação de reformas
estruturais, maior investimento na educação e melhoria no ambiente de negócios. O fato é que sem recurso para investir e sem ter
sucesso na aprovação das medidas do chamado �ajuste fiscal�, que lhe permitiria o reequilíbrio orçamentário, o governo tem reduzida
margem de manobra para incentivar a economia e para recuperar a confiança do empresariado em investir. Com a indústria e o
comércio acumulando forte crescimento negativo, o único setor de atividade que enseja melhor expectativa é o do agronegócio,
também graças à atual taxa de câmbio, que compensou com folga a queda nos preços das commodities agrícolas. Nesse cenário
sombrio, além da importante queda na arrecadação de impostos, que amplia ainda mais o desajuste fiscal, o mercado de trabalho
deverá ter dias ainda piores. A taxa de desemprego, que atingiu 8,7% no trimestre encerrado em agosto, conforme revelou a Pnad
Contínua do IBGE, poderá superar os 12% em 2016, de acordo com especialistas do setor.
Dominado pela agenda política, o governo tem se deparado com uma situação fiscal alarmante. O próprio secretário do Tesouro
Nacional admitiu que o déficit primário pode ultrapassar os R$ 100 bilhões em 2105, incluído nesse montante os R$ 50 bilhões das
chamadas �pedaladas fiscais�. O fato é que a meta fiscal para o ano já foi revisada para um déficit de R$ 51,8 bilhões. Para 2106,
embora não tenha aprovado ainda a meta de 2015, a Comissão Mista de Orçamento, do Congresso Nacional, aprovou o projeto de Lei
de Diretrizes Orçamentárias � LDO, a ser submetido ao plenário da casa, em que a meta fiscal é de um superávit primário de 0,7% do
PIB ou de R$ 43,8 bilhões. Diante das enormes dificuldades em aumentar a arrecadação e diminuir os gastos, o governo assiste o
crescente peso da sua dívida e é alta a possibilidade de que o país perca o seu grau de investimento de outras agências de classificação
de risco. O que tornaria ainda mais caro para que o país obtivesse recursos no exterior e pior ainda, implicaria na necessidade da saída
de importantes recursos de investidores estrangeiros no Brasil, pressionando ainda mais as taxas de juros e a taxa de câmbio.
Com a situação fiscal deteriorada, o combate à inflação continua e poderá continuar dependendo apenas da insuficiente política
monetária adotada pelo Banco Central. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo � IPCA atingiu a maior marca para um
mês de outubro, desde 2002, levando a inflação acumulada no ano a subir 8,52% e a acumulada em 12 meses a 9,93%. Para 2016 o
cenário é mais ameno, porém nada animador. Depois de haver mantido a taxa Selic em 14,25% ao ano em suas duas últimas reuniões,
o Comitê de Política Monetária � Copom tem pela frente a dura missão de combate à inflação em uma economia cuja atividade e o
nível de emprego estão em processo de deterioração. Recentemente, o diretor de Política Monetária do Banco Central afirmou que
será feito o que for necessário para que a inflação vá ao encontro da meta de 4,5% em 2017. Inclusive subir ainda mais a taxa Selic.
Já em relação às contas externas, a situação apresentou alguma melhora. Com a cotação do dólar atual, a Balança Comercial reagiu e
sinaliza um superávit superior a US$ 13 bilhões em 2015 e de cerca de US$ 25 bilhões em 2016. Embora o resultado seja atingido
mais por conta da queda das importações do que o avanço das exportações, realmente houve melhora. O déficit em transações
correntes de 2015 deverá de situar ao redor de US$ 65 bilhões e será financiado não só pelo Investimento Estrangeiro Direto, como
também pelo investimento estrangeiro em ações e títulos de renda fixa brasileiros. Para 2016 está previsto um déficit de cerca de US$
48 bilhões. Quanto à cotação do dólar, o cenário permanece de alta.
Em resumo, as perspectivas para 2016 apontam outro ano de enormes desafios. Enquanto persistir o impasse político, cujo desfecho é
imprevisível, a economia real terá quase nenhuma chance de reativação. Para o mercado financeiro os riscos serão crescentes e os
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retornos ainda mais duvidosos. Para os gestores de recursos previdenciários aconselha-se redobrada cautela. Na carteira de renda fixa
evitar perdas ganha maior importância do que a superação da meta atuarial. O rendimento de capital não ganho será rendimento
perdido para sempre. Já na carteira de renda variável, cujo objetivo é o do ganho de capital ao longo do tempo, embora o fator maior
risco seja inerente, uma alocação criteriosa poderá ser conduzida, aí sim visando à aproximação da meta atuarial. Principalmente para
as ações, é que as épocas de crise trazem ótimas oportunidades de ganho.
Apresentamos abaixo as expectativas do mercado financeiro em relação aos principais indicadores econômicos, reveladas através do
Relatório de Mercado � Focus, de 6 de novembro de 2015.
Indicador 2015 2016
Crescimento Real do PIB (% aa.) -3,10 -1,90
Produção Industrial (%) -7,40 -2,00
Taxa de desemprego (% - média) 6,90 9,10
IPCA (IBGE) - % aa. 9,99 6,47
IGP-M (FGV) - % aa. 9,96 6,01
Taxa Selic Meta � Fim do Ano (% aa.) 14,25 13,25
Câmbio - Fim do Ano (R$/US$) 4,00 4,20
Balança Comercial � Saldo (em US$ Bilhões) 14,60 29,00
Investimento Estrangeiro Direto � IED (em US$ Bilhões)
62,30 60,00
Fonte: BACEN - Sistema de Expectativas de Mercado
4. !�������"����#$������"�%����"�"
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O cenário aponta para outro ano desafiador na condução dos investimentos. Enquanto persistir o impasse político, cujo desfecho é
imprevisível, a economia real terá quase nenhuma chance de reativação. Para o mercado financeiro os riscos serão crescentes e os
retornos ainda mais duvidosos. Para os gestores de recursos previdenciários aconselha-se redobrada cautela. Na carteira de renda fixa,
embora o fator risco seja inerente, uma alocação de recursos mais defensiva ganha maior importância do que a superação da meta
atuarial. Na renda variável, o quadro recessivo atinge a economia real, afetando o resultado das empresas e inibindo melhores
retornos. A iminente alta do juro americano agrava o quadro, visto que promoverá uma inversão do fluxo de capitais que trará efeitos
desastrosos para a nossa economia. Adiciona-se a este quadro um provável corte na nota de rating do Brasil para �junk�, e o estrago
estará completo.
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Neste contexto, o quadro abaixo sintetiza a proposta de macroalocação de recursos para o ano de 2016:
Estratégia % MÍNIMO % MÁXIMO % ALVO
IMA-B 5+ / IDKA IPCA 20 A 0,00 5,00 0,00
IMA-B 5 / IDKA IPCA 2 A 10,00 30,00 20,00
IMA-B / IDKA IPCA 10 A 5,00 20,00 10,00
IRF-M 1+ / IDKA Pré 3 A 0,00 0,00 0,00
IRF-M 1 / IDKA Pré 1 A 15,00 50,00 15,00
IRF-M / IDKA Pré 2 A 0,00 5,00 5,00
CDI/SELIC 20,00 40,00 40,00
AÇÕES - IBOVESPA/IBR-X/OUTROS
0,00 8,00 5,00
FII/FIP 0,00 7,00 5,00
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Na aplicação dos recursos, os responsáveis pela gestão dos recursos do RPPS observarão os limites estabelecidos por esta política de
investimentos e pela Resolução CMN nº 3.922/2010, conforme descrito abaixo:
OBJETIVO DE ALOCAÇÃO DOS RECURSOS POR SEGMENTO DE APLICAÇÃO E CARTEIRA
Alocação dos Recursos / Diversificação Alocação dos Recursos
Limite Resolução %
Limite Alocação %
Renda Fixa - Art. 7º 100 -
Títulos Tesouro Nacional � SELIC - Art. 7º, I, �a�. 100 0
FI 100% títulos TN - Art. 7º, I, "b" 100 85
Operações Compromissadas - Art. 7º, II 15 0
FI Renda Fixa/Referenciados RF - Art. 7º, III, Alínea �a� 80 15
FI de Índices Renda Fixa - Art. 7º, III, Alínea �b� 80 0
FI de Renda Fixa - Art. 7º, IV, Alínea �a� 30 20
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As alocações estratégicas dos recursos foram definidas considerando o cenário macroeconômico e as expectativas de mercado
vigentes quando da elaboração desta política de investimentos, conforme descrito no item 3 acima.
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Obedecendo-se os limites permitidos pela Resolução CMN n° 3922/2010, propõe-se adotar o limite de no mínimo 80% (oitenta por
cento) e no máximo 100% (cem por cento) dos investimentos financeiros do RPPS, no segmento de renda fixa.
A negociação de títulos e valores mobiliários no mercado secundário (compra/venda de títulos públicos) obedecerá ao disposto, Art.
7º, inciso �a� da Resolução CMN n° 3.922/2010, e deverão ser comercializados através de plataforma eletrônica e registrados no
Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (SELIC), não sendo permitidas compras de títulos com pagamento de Cupom com taxa
inferior à Meta Atuarial.
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Em relação ao segmento de renda variável, cuja limitação legal estabelece que os recursos alocados nos investimentos,
cumulativamente, não deverão exceder a 30% (trinta por cento) da totalidade dos recursos em moeda corrente do RPPS, limitar-se-ão
a 20% (vinte por cento) da totalidade dos investimentos financeiros do RPPS.
FI de Índices Renda Fixa - Art. 7º, IV, Alínea �b� 30 2
Poupança - Art. 7º, V, Alínea �a� 20 0
Letras Imobiliárias Garantidas- Art. 7º, V, Alínea �b� 20 0
FI em Direitos Creditórios - aberto - Art. 7º, VI. 15 0
FI em Direitos Creditórios - fechado - Art. 7º, VII, "a" 5 0
FI Renda Fixa "Crédito Privado"- Art. 7º, VII, "b" 5 3
Total do segmento 100 125
Renda Variável - Art. 8º 30 -
FI Ações Referenciados - Art. 8º, I 30 0
FI de Índices Referenciados em Ações - Art. 8º, II 20 0
FI em Ações - Art. 8º, III 15 5
FI Multimercado - aberto - Art. 8º, IV 5 0
FI em Participações - fechado - Art. 8º, V 5 3
FI Imobiliário - cotas negociadas em bolsa - Art. 8º, VI 5 2
Total do segmento 30 10
Total Geral 100 135
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Conforme o artigo 9º da Resolução CMN nº 3.922/2010, as alocações no segmento de imóveis serão efetuadas, exclusivamente, com
os terrenos ou outros imóveis vinculados por lei ao RPPS.
Os imóveis repassados pelo Município deverão estar devidamente registrados em Cartório de Registro de Imóveis, livres de quaisquer
ônus ou gravame, e possuir as certidões negativas de tributos, em especial o Imposto Predial e Territorial Urbano � IPTU ou o
Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural � ITR.
Os imóveis poderão ser utilizados para a aquisição e/ou integralização de Cotas de Fundos de Investimento Imobiliário, cujas cotas
sejam negociadas em ambiente de bolsa de valores, com exceção dos mercados de balcão organizados e não organizados. Deverá ser
observado também critérios de Rentabilidade, Liquidez e Segurança.
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O comitê de investimento do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA, PENSÕES E APOSENTADORIAS DO MUNICÍPIO DE
ARAPONGAS deverá seguir as vedações estabelecidas pela Resolução CMN n° 3.922/2010, ficando adicionalmente vedada a
aquisição de:
1. Cotas de Fundos Multimercados cujos regulamentos não determinem que os ativos de créditos que compõem suas carteiras
sejam considerados como de baixo risco de crédito por, no mínimo, uma das agências classificadoras de risco citadas no item
7.2 - Controle do Risco de Crédito da presente Politica de Investimentos;
2. Cotas de Fundos de Investimentos Imobiliários (FII) que não estejam listados em mercado de bolsa (Pregão);
3. Cotas de Fundos de Investimentos que apresente, em seu regulamento, a possibilidade de aquisição de ativos que guardem
relação com ativos classificados como no exterior (Ex.: Divida Externa e BDR�s).
5. &���� ������!
Os recursos financeiros administrados pelo RPPS deverão ser aplicados de forma a buscar no longo prazo um retorno superior ao
INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA, PENSÕES E APOSENTADORIAS DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS - IPCA, acrescido
de uma taxa de juros de 6% a.a., observando-se sempre a adequação do perfil de risco dos segmentos de investimento. Além disso,
devem ser respeitadas as necessidades de mobilidade de investimentos e de liquidez adequadas ao atendimento dos compromissos
atuariais.
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6. �"�����������'�"�����"� ����"
De acordo com as hipóteses previstas na Resolução CMN nº 3.922/2010, a aplicação dos ativos será realizada por gestão, própria,
terceirizada ou mista.
Para a vigência desta Política de Investimentos, a gestão das aplicações dos recursos do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA, PENSÕES
E APOSENTADORIAS DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS será própria.
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A adoção deste modelo de gestão significa que o total dos recursos ficará sob a responsabilidade do RPPS, com profissionais
qualificados e certificados por entidade de certificação reconhecida pelo Ministério da Previdência Social, conforme exigência da
Portaria MPS nº 519, de 24 de agosto de 2011, e contará com Comitê de Investimentos como órgão participativo do processo
decisório, com o objetivo de gerenciar a aplicação de recursos, escolhendo os ativos, delimitando os níveis de riscos, estabelecendo os
prazos para as aplicações, sendo obrigatório o Credenciamento de administradores e gestores de fundos de investimentos junto ao
RPPS.
O RPPS tem ainda a prerrogativa da contratação de empresa de consultoria, de acordo com os critérios estabelecidos na Resolução
CMN nº 3.922/2010, para prestar assessoramento às aplicações de recursos.
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Compete ao Comitê de Investimentos a elaboração da política de investimento, que deve submetê-la para aprovação ao Conselho,
órgão superior competente para definições estratégicas do RPPS. Essa estrutura garante a demonstração da segregação de funções
adotadas pelos órgãos de execução, estando em linha com as práticas de mercado para uma boa governança corporativa.
Esta política de investimentos estabelece as diretrizes a serem tomadas pelo comitê de investimentos na gestão dos recursos, visando
atingir e obter o equilíbrio financeiro e atuarial com a solvabilidade do plano.
7. ������!�����%�"��
É relevante mencionar que qualquer aplicação financeira estará sujeita à incidência de fatores de risco que podem afetar adversamente
o seu retorno, entre eles:
• Risco de Mercado � é o risco inerente a todas as modalidades de aplicações financeiras disponíveis no mercado financeiro;
corresponde à incerteza em relação ao resultado de um investimento financeiro ou de uma carteira de investimento, em
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decorrência de mudanças futuras nas condições de mercado. É o risco de variações, oscilações nas taxas e preços de
mercado, tais como taxa de juros, preços de ações e outros índices. É ligado às oscilações do mercado financeiro.
• Risco de Crédito - também conhecido como risco institucional ou de contraparte, é aquele em que há a possibilidade de o
retorno de investimento não ser honrado pela instituição que emitiu determinado título, na data e nas condições negociadas e
contratadas;
• Risco de Liquidez - surge da dificuldade em se conseguir encontrar compradores potenciais de um determinado ativo no
momento e no preço desejado. Ocorre quando um ativo está com baixo volume de negócios e apresenta grandes diferenças
entre o preço que o comprador está disposto a pagar (oferta de compra) e aquele que o vendedor gostaria de vender (oferta de
venda). Quando é necessário vender algum ativo num mercado ilíquido, tende a ser difícil conseguir realizar a venda sem
sacrificar o preço do ativo negociado.
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O RPPS adota o VaR - Value-at-Risk para controle do risco de mercado, utilizando os seguintes parâmetros para o cálculo do
mesmo:
• Modelo não paramétrico;
• Intervalo de confiança de 95% (noventa e cinco por cento);
• Horizonte temporal de 21 dias úteis.
Como parâmetro de monitoramento para controle do risco de mercado dos ativos que compõe a carteira, os membros do comitê de
investimentos deverão observar as referências abaixo estabelecidas e realizar reavaliação destes ativos sempre que as referências pré-
estabelecidas forem ultrapassadas.
• Segmento de Renda Fixa: 3,5% (três e meio por cento) do valor alocado neste segmento.
• Segmento de Renda Variável: 15% (quinze por cento) do valor alocado neste segmento.
Como instrumento adicional de controle, o RPPS monitora a rentabilidade do fundo em janelas temporais (mês, ano, três meses, seis
meses, doze meses e vinte e quatro meses), verificando o alinhamento com o �benchmark� estabelecido na política de investimentos
do fundo. Desvios significativos deverão ser avaliados pelos membros do comitê de investimentos do RPPS, que decidirá pela
manutenção, ou não, do investimento.
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Na hipótese de aplicação de recursos financeiros do RPPS, em Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FIDC) e Fundos de
Investimentos em Cotas de Fundos de Investimentos em Direitos Creditórios (FICFIDC) serão considerados como de baixo risco os
que estiverem de acordo com a tabela abaixo:
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Agência Classificadora de Risco
Rating Mínimo
Standard & Poors BBB+ (perspectiva estável)
Moody�s Baa1 (perspectiva estável)
Fitch Rating BBB+ (perspectiva estável)
Austin Rating A (perspectiva estável)
SR Rating A (perspectiva estável)
LF Rating A (perspectiva estável)
Liberum Rating A (perspectiva estável)
As agências classificadoras de risco supracitadas estão devidamente autorizadas a operar no Brasil e utilizam o sistema de �rating�
para classificar o nível de risco de uma instituição, fundo de investimentos e dos ativos integrantes de sua carteira.
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Nas aplicações em fundos de investimentos constituídos sob a forma de condomínio fechado, e nas aplicações cuja soma do prazo de
carência (se houver) acrescido ao prazo de conversão de cotas ultrapassarem em 180 dias, a aprovação do investimento deverá ser
precedida de uma análise que evidencie a capacidade do RPPS em arcar com o fluxo de despesas necessárias ao cumprimento de suas
obrigações atuariais, até a data da disponibilização dos recursos investidos.
8. (�!���������)���"���*����
As informações contidas na Política de Investimentos e em suas revisões deverão ser disponibilizadas aos interessados, no prazo de
trinta dias, contados de sua aprovação, observados os critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência Social. À vista da
exigência contida no art. 4º, incisos I, II, III e IV, parágrafo primeiro e segundo e ainda, art. 5º da Resolução CMN nº 3.922/2010, a
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Política de Investimentos deverá ser disponibilizada no site do RPPS, Diário Oficial do Município ou em local de fácil acesso e
visualização, sem prejuízo de outros canais oficiais de comunicação.
9. ����#���"���������������������+�'�"������ �����"������
Seguindo a Portaria MPS nº 519, de 24 de agosto de 2011, na gestão própria, antes da realização de qualquer operação, o RPPS, na
figura de seu Comitê de Investimentos, deverá assegurar que as instituições escolhidas para receber as aplicações tenham sido objeto
de prévio credenciamento.
Para tal credenciamento, deverão ser observados, e formalmente atestados pelo representante legal do RPPS e submetido à aprovação
do Comitê de Investimentos, no mínimo, quesitos como:
a) atos de registro ou autorização para funcionamento expedido pelo Banco Central do Brasil ou Comissão de Valores Mobiliários ou
órgão competente;
b) observação de elevado padrão ético de conduta nas operações realizadas no mercado financeiro e ausência de restrições que, a
critério do Banco Central do Brasil, da Comissão de Valores Mobiliários ou de outros órgãos competentes desaconselhem um
relacionamento seguro;
c) regularidade fiscal e previdenciária.
Quando se tratar de fundos de investimento, o credenciamento previsto recairá sobre a figura do gestor e do administrador do fundo.
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Nos processos de seleção dos Gestores/Administradores, devem ser considerados os aspectos qualitativos e quantitativos, tendo como
parâmetro de análise no mínimo:
a) Histórico e experiência de atuação da gestora e/ou da administradora e de seus controladores;
b) Volume de recursos sob gestão e/ou administração;
c) Ambiente de controles, boas práticas operacionais, qualidade da equipe de gestão e/ou administração e gestão de riscos.
Entende-se que os fundos possuem uma gestão discricionária, na qual o gestor decide pelos investimentos que vai realizar, desde que
respeitando o regulamento do fundo e as normas aplicáveis aos RPPS.
Encontra-se qualificado para participar do processo seletivo qualquer empresa gestora de recursos financeiros autorizada a funcionar
pelo órgão regulador (Banco Central do Brasil ou Comissão de Valores Mobiliários), sendo considerada como elegível a
gestora/administradora que atender ao critério de avaliação de Qualidade de Gestão dos Investimentos.
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Para o processo de credenciamento das instituições financeiras, o RPPS deverá se remeter a Portaria MPAS nº 519, de 24 de agosto de
2011, em norma a ser definida pelo Comitê de Investimentos e divulgada publicamente.
10. �����������!�"��������"
Antes das aplicações, a gestão do RPPS deverá verificar, no mínimo, aspectos como: enquadramento do produto quanto às exigências
legais, seu histórico de rentabilidade, riscos e perspectiva de rentabilidade satisfatória no horizonte de tempo.
Todos os ativos e valores mobiliários adquiridos pelo RPPS deverão ser registrados nos Sistemas de Liquidação e Custódia: SELIC,
CETIP ou Câmaras de Compensação autorizadas pela CVM.
A gestão do RPPS sempre fará a comparação dos investimentos com a sua meta atuarial para identificar aqueles com rentabilidade
insatisfatória, ou inadequação ao cenário econômico, visando possíveis indicações de solicitação de resgate.
Com base nas determinações da Portaria MPS nº 170, de 26 de abril de 2012, alterada pela Portaria MPS nº 440, de 09 de outubro de
2013, foi instituído o Comitê de Investimentos no âmbito do RPPS, com a finalidade de participar no processo decisório quanto à
formulação e execução da política de investimentos, resgates e aplicações dos recursos financeiros resultantes de repasses de
contribuições previdenciárias dos órgãos patrocinadores, de servidores ativos, inativos e pensionistas, bem como de outras receitas do
RPPS.
Compete ao Comitê de Investimentos, orientar a aplicação dos recursos financeiros e a operacionalização da Política de Investimentos
do RPPS. Ainda dentro de suas atribuições, é de sua competência:
I - garantir o cumprimento da legislação e da política de investimentos;
II - avaliar a conveniência e adequação dos investimentos;
III - monitorar o grau de risco dos investimentos;
IV - observar que a rentabilidade dos recursos esteja de acordo com o nível de risco assumido pela entidade;
V - garantir a gestão ética e transparente dos recursos.
Sua atuação será pautada na avaliação das alternativas de investimentos com base nas expectativas quanto ao comportamento das
variáveis econômicas e ficará limitada às determinações desta Política.
São avaliados pelos responsáveis pela gestão dos recursos do INSTITUTO DE PREVIDÊNCIA, PENSÕES E APOSENTADORIAS
DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS, relatórios de acompanhamento das aplicações e operações de aquisição e venda de títulos,
valores mobiliários e demais ativos alocados nos diversos segmentos de aplicação. Esse relatório será elaborado trimestralmente e terá
como objetivo documentar e acompanhar a aplicação de seus recursos.
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Os relatórios supracitados serão mantidos e colocados à disposição do Ministério da Previdência Social, Tribunal de Contas do
Estado, Conselho Fiscal e de Administração e demais órgãos fiscalizadores.
Caberá ao comitê de investimentos do RPPS acompanhar a Política de Investimentos e sua aderência legal analisando a efetiva
aplicação dos seus dispositivos.
As operações realizadas no mercado secundário (compra/venda de títulos públicos) deverão ser realizadas através de plataforma
eletrônica autorizada, Sisbex da BM&F e CetipNet da Cetip que já atendem aos pré-requisitos para oferecer as rodas de negociação
nos moldes exigidos pelo Tesouro Nacional e pelo Banco Central. O RPPS deverá ainda, realizar o acompanhamento de preços e
taxas praticados em tais operações e compará-los aos preços e taxas utilizados como referência de mercado (ANBIMA).
Dentro da vigência do contrato que o RPPS mantém com a Crédito & Mercado Gestão de Valores Mobiliários Ltda., está
contemplada a consulta às oportunidades de investimentos a serem realizados no âmbito desta política de investimentos.
É importante ressaltar que, seja qual for à alocação de ativos, o mercado poderá apresentar períodos adversos, que poderão afetar ao
menos parte da carteira. Portanto, é imperativo observar um horizonte de tempo que possa ajustar essas flutuações e permitir a
recuperação da ocorrência de ocasionais perdas. Desta forma, o RPPS deve manter-se fiel à política de investimentos definida
originalmente a partir do seu perfil de risco.
E, de forma organizada, remanejar a alocação inicial em momentos de alta (vendendo) ou baixa (comprando) com o objetivo de
rebalancear sua carteira de investimentos. Três virtudes básicas de um bom investidor são fundamentais: disciplina, paciência e
diversificação.
As aplicações realizadas pelo RPPS passarão por um processo de análise, para o qual serão utilizadas algumas ferramentas disponíveis
no mercado, como o histórico de cotas de fundos de investimentos, abertura de carteira de investimentos, informações de mercado on-
line, pesquisa em sites institucionais e outras.
Além de estudar o regulamento e o prospecto dos fundos de investimentos, será feita uma análise do gestor/emissor e da taxa de
administração cobrada, dentre outros critérios. Os investimentos serão constantemente avaliados através de acompanhamento de
desempenho, da abertura da composição das carteiras e avaliações de ativos.
As avaliações são feitas para orientar as definições de estratégias e as tomadas de decisões, de forma a aperfeiçoar o retorno da
carteira e minimizar riscos.
11. ���,�"��"��-�"�'����"
A presente Política de Investimentos poderá ser revista no curso de sua execução e monitorada no curto prazo, a contar da data de sua
aprovação pelo órgão superior competente do RPPS, sendo que o prazo de validade compreenderá o ano de 2015.
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IINNSSTTIITTUUTTOO DDEE PPRREEVVIIDDÊÊNNCCIIAAPENSÕES E APOSENTADORIAS DOS SERVIDORES DE ARAPONGAS
ÓRGÃO INTEGRANTE DA PREFEITURA DO MUNICIPIO DE ARAPONGAS
Reuniões extraordinárias junto ao Conselho do RPPS serão realizadas sempre que houver necessidade de ajustes nesta política de
investimentos perante o comportamento/conjuntura do mercado, quando se apresentar o interesse da preservação dos ativos
financeiros e/ou com vistas à adequação à nova legislação.
Deverão estar certificados os responsáveis pelo acompanhamento e operacionalização dos investimentos do RPPS, através de exame
de certificação organizado por entidade autônoma de reconhecida capacidade técnica e difusão no mercado brasileiro de capitais, cujo
conteúdo abrangerá, no mínimo, o contido no anexo a Portaria MPAS nº 519, de 24 de agosto de 2011.
A comprovação da habilitação ocorrerá mediante o preenchimento dos campos específicos constantes do Demonstrativo da Política de
Investimentos - DPIN e do Demonstrativo de Aplicações e Investimentos dos Recursos - DAIR.
As Instituições Financeiras que operem e que venham a operar com o RPPS poderão, a título institucional, oferecer apoio técnico
através de cursos, seminários e workshops ministrados por profissionais de mercado e/ou funcionários das Instituições para
capacitação de servidores e membros dos órgãos colegiados do RPPS; bem como, contraprestação de serviços e projetos de iniciativa
do RPPS, sem que haja ônus ou compromisso vinculados aos produtos de investimentos.
Ressalvadas situações especiais a serem avaliadas pelo Comitê de Investimentos do RPPS (tais como fundos fechados, fundos abertos
com prazos de captação limitados), os fundos elegíveis para alocação deverão apresentar série histórica de, no mínimo, 6 (seis) meses,
contados da data de início de funcionamento do fundo.
Casos omissos nesta Política de Investimentos remetem-se à Resolução CMN n° 3.922/2010, e à Portaria MPS nº 519, de 24 de
agosto de 1011.
É parte integrante desta Política de Investimentos, cópia da Ata do órgão superior competente que aprova o presente instrumento,
devidamente assinada por seus membros.
Lucia Helena Gomes Golon João Mariano Filho Antonio Jose Beffa
Presidente do CMP Diretora Presidente IPPASA Prefeito
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DIÁRIO OFICIAL DO MUNICÍPIO DE ARAPONGAS ANO: VII Nº: 1573 - PÁG:35QUARTA-FEIRA - 09/12/2015