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, DIARIO República Federativa do Brasil DO CONGRESSO NACIONAL SEÇÃO I ANO XLIV - 164 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 25 DE NOVEMBRO DE 1989 CÂMARA DOS DEP(ITADOS SUMÁRIO 1- ATA DA 163' SESSÃO DA 3' SESSÃO LE- GISLATIVA DA 48' LEGISLATURA, EM 24 DE NOVEMBRO DE 1989 I- Abertura da Sessão II - Leitura e assinatura da ata da sessão anterior III - Leitura do Expediente IV - Pequeno Expediente GERALDO ALCKMIN FILHO - Apreciação, pelo Congresso Nacional, da Lei Orgânica da Saúde. (Pág. 13721) NOSSER ALMEIDA -Aprovação, pela Câma- ra dos Deputados, do Projeto de Lei n' 2.254/89, que assegura pagamento de pensão vitalícia aos se- ringueiros que prestaram serviços na Região Ama- zônica, durante a II Guerra Mundial. (Pág. 13721) WILSON CAMPOS - 40' aniversário da CNEC - Campan)1a Nacional de Escolas da Comunidade, do Rio de Janeiro. Apelo à Comissão de Orçamento, com vistas à manutenção das verbas destinadas àquela instituição. (Pág. 13721) ANTÓNIO PEROSA - Reunião da bancada do PSDB no Senado Federal e na Câmara dos Depu- tados para estabelecimento da posição do partido relativa a apoio de candidatura no segundo turno das eleições presidenciais. (Pág. 13721) TADEU FRANÇA - Situação calamitosa das rodovias do Paraná. Exigência de reparação e con- servação da malha viária do Estado. (Pág. 13722) IBSEN PINHEIRO - Solidariedade do orador a eminentes integrantes do PMDB, vítimas de recen- tes agressões de caráter político. Postura do PMDB em relação ã candidatura do PT no segundo turno das eleições presidenciais: (Pág. 13722) GERSON PERES - Quadragésimo terceiro ani- versário de fundação do jornal "O de Be- lém do Pará. (pág. 13723) MOISÉS BENNESBY -Aprovação, pela Câ- mara dosDeputados, do Projeto de Lei n'2.254/89, que assegura pensão vitalícia aos seringueiros que atuaram na Região Amazônica durante a II Guerra Mundial. Contratação de professores e técnicos pela Universidade de Rondônia. (Pág. 13723) AMAURY MÜLLER-Expectativa quanto a eventual apoiamento do PDT ã candidatura do SI. Luiz Inácio Lula da Silva. (Pâg. 13723) VALDIR COLATTO - Necessidade de libera- ção de recursos para famllias atingidas por vendaval em Xanxerê, Santa Catarina. (Pág. 13723) UBIRATAN AGUIAR-Definição de posicio- namen.to entre os integrantes do PMDB.(Pâg. 13724) JOSÉ TEIXEIRA-Requerimento à Mesa de realização de sessão de debates entre os candidatos ao segundo turno das eleições presidenciais. (Pâll. 13724) ALOÍSIO VASCONCELOS - Posicionamento do orador quanto ao segundo turno das eleições presidenciais. (Pág. 13724) CRISTINA TAVARES - (Retirado pela orado- ra para revÍsão,) Ascensão da Frente Brasil Popular nas eleições presidenciais. (Pâg. 13724) ASDRÚBAL BENTES - Problemática da Re- gião Amazônica, Protesto contra a expulsão de mo- radores em áreas transformadas em reserva bioló- gica e de proteção ambiental no Estado do Pará, (Pág. 13725) JOSÉ QUEIROZ - Protesto contra a aprovação da Medida Provisória n' 93, regulamentando a distri- buição de verbas da Loteria Esportiva aos clubes dela participantes. (Pág. 13725) AUGUSTO CARVALHO -Desempenho do candidato Roberto Freire e do PCR nas eleições presidenciais. Processo eleitoral brasileiro. "A cam- panha eleitoral, o segundo turno e uma nova esquer- da" - documento do Diretório Nacional do PCB. (Pág. 13725) JUAREZ MARQUES BATISTA -Protesto contra a política de financiamento à agricultura pra- tIcada pelo Banco do Brasil S,A. (Pâg. 13726) DARCY DEITOS - Desempenho do Partido da Social Democracia Brasileira no último pleito presi- dendial. (Pâg. 13726) FRANCISCO DORNELLES - Problemas orça- mentários decorrentes do desencontro entre as datas da posse do novo Presidente da República c a elabo- ração da Lei de Meios a ser executada no próximo ano. Transcrição. nos Anais da Casa, de artigo do Deputado João Alves publicado no jornal "O Glo- bo" de 12-11-89, intitulado; "Esforço cumum para salvar o regÍme e o País", (Pâg. 13726) IONES SANTOS NEVES - Crescente processo de fragilização da imagem do empresário nacional. Editorial do "Jornal de Brasília" intitulado: "Um alerta:', (Pág. 13728) STELIO DIAS - Crise na Universidade brasi- leira. Envolvimento da Universidade Rural do Rio de Janeiro em confronto entre o PCB e o PT. quando da sucessão do reitor Horácio Macedo.(Pâg. 13729) COSTA FERREIRA - Modernização da ferro- via São Luís-Teresina. (Pág. 13729) JORGE ARBAGE-Apoio do PDS ao Projeto de Lei n" 4.058/89, que dispõe sobre o regime único do servidor público da União. (Pág. 13729) FLORICENO PAIXÃO - Conclusão do relató- rio e parecer do orador sobre o projeto que regula- menta o plano de benefícios da Previdência Social. (Pág. 13729) JOSÉ VIANNA - Retirada ilegal de madeiras em reservas indígenas, no Estado de Rondônia. (Pâll. 13729) NELTON FRIEDRICH-Questão salarial dos funcionários da Embrapa - Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, (Pág. 13730) LÉZIO SATHLER - A defesa do meio ambien- te e a vida de Augusto Ruschi. (Pág. 13730) RAQUEL CÂNDIDO - Mudança do modelo econômico brasileiro conforme programa do PDT. Apoio do PDT ao candidato da Frente Brasil Po- pular. (Pág. 13730) NEY LOPES - Recursos financeiras para os agricultores do vale do Açu, Estado do Rio Grande do Norte. (Pâg. 13731) ROSE DE FREITAS - Envenenamento atômi- co de operários da Companhia Siderúrgica de Tuba- rão, Vitória, Estado do Espírito Santo. Defesa eco- lógica na Reserva Biológica do Lamcirão, na capital espírito-santense. Elogiável posicionamento do Tri- bunal Superior Eleitoral no episódio da candidatura do SI. Sílvio Santos ã Presidência da República. (Pág. 13731) V- COMUNICAÇÕES DE LIDERANÇAS JOSÉ TEIXEIRA - Repúdio ao artigo "O flage- lado do voto", publicado no "Jornal do Brasil", atentatório ã dignidade dos integrantes do Parla- mento brasileiro. Imperiosa necessidade de interpe- lação, pela Mesa Diretora da Casa, ã empresa edito- ra do jornal, para reposição da verdade dos fatos. _ (Pâg. 13731) PRESIDENTE (Carlos CoHa) - Resposta ao Deputado José Teixeira. (Pág. 13732) AMAURY MÜLLER - Repulsa a noticiário in- verídico de "O Globo" acerca de proposta pedetista para a retirada da candidatura Luiz Inácio Lula da Silva no segunto turno da eleição presidencial. (Pâg. 13732) VI - Grande Expediente JOÃO MAIA - Potencialidades do Estado do Acre como centro difusor de novo modelo susten- tado de ocupação territorial da Amazônia e do uso econômico náo destrutivo das florestas tropicais. (Pâg. 13733)

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,DIARIO

República Federativa do Brasil

DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I

ANO XLIV - N~ 164 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 25 DE NOVEMBRO DE 1989

CÂMARA DOS DEP(ITADOS

SUMÁRIO

1- ATA DA 163' SESSÃO DA 3' SESSÃO LE­GISLATIVA DA 48' LEGISLATURA, EM 24 DENOVEMBRO DE 1989

I - Abertura da SessãoII - Leitura e assinatura da ata da sessão anteriorIII - Leitura do Expediente

IV - Pequeno Expediente

GERALDO ALCKMIN FILHO - Apreciação,pelo Congresso Nacional, da Lei Orgânica da Saúde.

(Pág. 13721)NOSSER ALMEIDA -Aprovação, pela Câma­

ra dos Deputados, do Projeto de Lei n' 2.254/89,que assegura pagamento de pensão vitalícia aos se­ringueiros que prestaram serviços na Região Ama­zônica, durante a II Guerra Mundial. (Pág. 13721)

WILSON CAMPOS - 40' aniversário da CNEC- Campan)1a Nacional de Escolas da Comunidade,do Rio de Janeiro. Apelo à Comissão de Orçamento,com vistas à manutenção das verbas destinadasàquela instituição. (Pág. 13721)

ANTÓNIO PEROSA - Reunião da bancada doPSDB no Senado Federal e na Câmara dos Depu­tados para estabelecimento da posição do partidorelativa a apoio de candidatura no segundo turnodas eleições presidenciais. (Pág. 13721)

TADEU FRANÇA - Situação calamitosa dasrodovias do Paraná. Exigência de reparação e con­servação da malha viária do Estado. (Pág. 13722)

IBSEN PINHEIRO - Solidariedade do oradora eminentes integrantes do PMDB, vítimas de recen­tes agressões de caráter político. Postura do PMDBem relação ã candidatura do PT no segundo turnodas eleições presidenciais: (Pág. 13722)

GERSON PERES - Quadragésimo terceiro ani­versário de fundação do jornal "O Lib~ral",de Be­lém do Pará. (pág. 13723)

MOISÉS BENNESBY -Aprovação, pela Câ­mara dos Deputados, do Projeto de Lei n'2.254/89,que assegura pensão vitalícia aos seringueiros queatuaram na Região Amazônica durante a II GuerraMundial. Contratação de professores e técnicos pelaUniversidade de Rondônia. (Pág. 13723)

AMAURY MÜLLER-Expectativa quanto aeventual apoiamento do PDT ã candidatura do SI.Luiz Inácio Lula da Silva. (Pâg. 13723)

VALDIR COLATTO - Necessidade de libera­ção de recursos para famllias atingidas por vendavalem Xanxerê, Santa Catarina. (Pág. 13723)

UBIRATAN AGUIAR-Definição de posicio­namen.to entre os integrantes do PMDB.(Pâg. 13724)

JOSÉ TEIXEIRA-Requerimento à Mesa derealização de sessão de debates entre os candidatosao segundo turno das eleições presidenciais.

(Pâll. 13724)ALOÍSIO VASCONCELOS - Posicionamento

do orador quanto ao segundo turno das eleiçõespresidenciais. (Pág. 13724)

CRISTINA TAVARES - (Retirado pela orado­ra para revÍsão,) Ascensão da Frente Brasil Popularnas eleições presidenciais. (Pâg. 13724)

ASDRÚBAL BENTES - Problemática da Re­gião Amazônica, Protesto contra a expulsão de mo­radores em áreas transformadas em reserva bioló­gica e de proteção ambiental no Estado do Pará,

(Pág. 13725)JOSÉ QUEIROZ - Protesto contra a aprovação

da Medida Provisória n' 93, regulamentando a distri­buição de verbas da Loteria Esportiva aos clubesdela participantes. (Pág. 13725)

AUGUSTO CARVALHO -Desempenho docandidato Roberto Freire e do PCR nas eleiçõespresidenciais. Processo eleitoral brasileiro. "A cam­panha eleitoral, o segundo turno e uma nova esquer­da" - documento do Diretório Nacional do PCB.

(Pág. 13725)

JUAREZ MARQUES BATISTA -Protestocontra a política de financiamento à agricultura pra­tIcada pelo Banco do Brasil S,A. (Pâg. 13726)

DARCY DEITOS - Desempenho do Partido daSocial Democracia Brasileira no último pleito presi­dendial. (Pâg. 13726)

FRANCISCO DORNELLES - Problemas orça­mentários decorrentes do desencontro entre as datasda posse do novo Presidente da República c a elabo­ração da Lei de Meios a ser executada no próximoano. Transcrição. nos Anais da Casa, de artigo doDeputado João Alves publicado no jornal "O Glo­bo" de 12-11-89, intitulado; "Esforço cumum parasalvar o regÍme e o País", (Pâg. 13726)

IONES SANTOS NEVES - Crescente processode fragilização da imagem do empresário nacional.Editorial do "Jornal de Brasília" intitulado: "Umalerta:', (Pág. 13728)

STELIO DIAS - Crise na Universidade brasi­leira. Envolvimento da Universidade Rural do Riode Janeiro em confronto entre o PCB e o PT. quandoda sucessão do reitor Horácio Macedo.(Pâg. 13729)

COSTA FERREIRA - Modernização da ferro-via São Luís-Teresina. (Pág. 13729)

JORGE ARBAGE-Apoio do PDS ao Projetode Lei n" 4.058/89, que dispõe sobre o regime únicodo servidor público da União. (Pág. 13729)

FLORICENO PAIXÃO - Conclusão do relató­rio e parecer do orador sobre o projeto que regula­menta o plano de benefícios da Previdência Social.

(Pág. 13729)JOSÉ VIANNA - Retirada ilegal de madeiras

em reservas indígenas, no Estado de Rondônia.(Pâll. 13729)

NELTON FRIEDRICH-Questão salarial dosfuncionários da Embrapa - Empresa Brasileira dePesquisas Agropecuárias, (Pág. 13730)

LÉZIO SATHLER - A defesa do meio ambien-te e a vida de Augusto Ruschi. (Pág. 13730)

RAQUEL CÂNDIDO - Mudança do modeloeconômico brasileiro conforme programa do PDT.Apoio do PDT ao candidato da Frente Brasil Po­pular. (Pág. 13730)

NEY LOPES - Recursos financeiras para osagricultores do vale do Açu, Estado do Rio Grandedo Norte. (Pâg. 13731)

ROSE DE FREITAS - Envenenamento atômi­co de operários da Companhia Siderúrgica de Tuba­rão, Vitória, Estado do Espírito Santo. Defesa eco­lógica na Reserva Biológica do Lamcirão, na capitalespírito-santense. Elogiável posicionamento do Tri­bunal Superior Eleitoral no episódio da candidaturado SI. Sílvio Santos ã Presidência da República.

(Pág. 13731)

V - COMUNICAÇÕES DE LIDERANÇAS

JOSÉ TEIXEIRA - Repúdio ao artigo "O flage­lado do voto", publicado no "Jornal do Brasil",atentatório ã dignidade dos integrantes do Parla­mento brasileiro. Imperiosa necessidade de interpe­lação, pela Mesa Diretora da Casa, ã empresa edito­ra do jornal, para reposição da verdade dos fatos.

_ (Pâg. 13731)PRESIDENTE (Carlos CoHa) - Resposta ao

Deputado José Teixeira. (Pág. 13732)AMAURY MÜLLER - Repulsa a noticiário in­

verídico de "O Globo" acerca de proposta pedetistapara a retirada da candidatura Luiz Inácio Lula daSilva no segunto turno da eleição presidencial.

(Pâg. 13732)VI - Grande Expediente

JOÃO MAIA - Potencialidades do Estado doAcre como centro difusor de novo modelo susten­tado de ocupação territorial da Amazônia e do usoeconômico náo destrutivo das florestas tropicais.

(Pâg. 13733)

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13720 Sábado 25 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1989,

NELTON FRIEDRICH - Significado dos resul­tados do pleito presidencial. Natureza do confrontoentre os candidatos no segundo turno das eleiçóes.Aglutinação das forças de centro-esquerda, esquer­da democrática e instituiçóes de sociedade civil emtorno de pauta concreta de propostas de governo.

. (Pág. 13735)MAURO CAMPOS -Necessidade de substan­

cial majoração dos recursos orçamentários destina­dos à ciência e à tecnologia nacionais. Preservaçãodos efeitos multiplicadores da ação da Finep.

(Pág. 13737)

VII - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES(Pág. Ü73S)

(Não houve oradores)

VIII - Encerramento (Pág. 13738)

2- ATAS DAS COMISSÕES(Pág. 13739)

a) Comissão de Agricultura e Política Rural. 35'reunião extraordinária, em 26-10-89;

b) Comissão de Constituição e Justiça e Redação,32' reunião ordinária, em 4-10-89; 33' reunião ordi­nária, em 5-10-S9; 34' reunião ordinária, em12-10-89; 35' reunião ordinária, em 18-10-89; 36'reunião ordinária, em 19-10-89; 37' reunião ordiná­ria, em 25-10-89; 38' reunião ordinária, em 26-10-89;

3 - DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS(Págs. 13752 a 13757)

Comissão de Constituição e Justiça c de Redação,em 3-10-89; 4-10-89; 5-10-89; 6-10-89; 11-10-89 (avo­cou o PL 3.454); 11-10-89; 12-10-89; 13-10-89;16-10-89; 17-10-89; 20-10-89; 24-10-89; 25-10-89.

4 - REDISTRIDUIÇÃO DE PROJETOS

(Págs. 13757 a 1375S)

Comissão de Constituição e Justiça e dc Redação.em 4-10-89; 16-10-89; 17-10-89; 24-10-89; 25-10-89;26-10-89.

5 - ATIVIDADES DE COMISSÃO (Pág. 13758)

Comissão de Finanças - Pauta n" 8/89 - em23-11-89

6 - MESA (Relação dos membros)

7 - LÍDERES E VICE-LÍDERES (Rclação dosmembros)

8 - COMISSÕES TÉCNICAS (Rclação dosmembros)

Ata da 163~ Sessão, em 24 de novembro de 1989

Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, Primeiro-Vice-Presidente; Wilson Campos, Segundo-Vice-Presidente,

Cartas Cotta, Terceiro-Secretário Adylson Motta, § 29 do artigo 18 de Regimento Interno.

As9:00 HORAS COMPARECEM OS SENHORES:

Inocêncio OliveiraWilson CamposEdme TavaresCarlos CottaF1oriceno Paixão

Acre

Alércio Dias - PFL; Francisco Diógenes - PDS;João Maia - PMDB; Nasser Almeida - PDS: RubemBranquinho - PL.

Amazonas

Bernardo Cabral-PMDB; Eunice MichiJes - PFL'Ézio Ferreira - PFL; José Dutra - PMDB. '

Rondônia

Arnaldo Martins - PSDB; Assis Canuto - PL: Fran­cisco Sales - PMDB; José Guedes - PSDB; José Via­na - PMDB; Moisés Bcnncsby - PMDB.

Pará

Arnaldo Moraes - PMDB; Asdrubal Bentes ­PMDB; Benedicto Monteiro -PTB; Domingos Juvenil- PMDB; Fansto Fernandes - PMDB; Gabriel Guer­reiro - PSDB; Gerson Peres - PDS; Jorge Arbage- PDS; Mário Martins - PMDB; Paulo Roberto ­PL.

Tocantins

Alziro Gomes - PFL; Edmundo Galdino - PSbB;Eduardo Siqueira Campos - PDC; Freire Júnior ­PRN: Moisés Avelino - PMDB; Paulo Mourão ­PDC; Paulo Sidnei - PMDB.

Maranhão

Antonio Gaspar - PMDB; Costa Ferreira - PFL;Eurico Ribeiro - PRN; Francisco Coelho - PDC;Haroldo Sabóia - PMDB; Jayme Santana - PSDB;Joaquim Haickel- PDC; José Teixeira - PFL; Vicirada Silva - PDS; Wagner Lago - PMDB.

Pianí

Jesualdo Cavalcanti - PFL; José Luiz Maia - PDS;Mussa Demes - PFL; Paes Landim - PFL.

Ceará

Etevaldo Nogueira - PFL; Expedito Machado ­PMDB; Furtado Leite - PFL; Gidel Dantas - PDC;Haroldo Sanford - PMDB; Lúcio Alcântara - PDT;

Orlando Bezerra - PFL; Raimundo Bezerra _PMDB; Ubiratan Aguiar - PMDB.

Rio Grande do Norte

Iberê Ferreira - PFL; Marcos Formiga - PL' NeyLopes - PFL; Vingt Rosado - PMDB. '

Paraíba

Adauto Pereira - PDS; Agassiz Almeida - PMDB;Edivaldo Motta - PMDB; Francisco Rolim - PSc.

Pernambuco

Artur de Lima Cavalcanti - PDT; Cristina Tavares- ~SDB: Egídio Ferreira Lima - PSDB; GonzagaPatnota - PDT; José Jorge - PFL; Paulo Marques-PFL.

Alagoas

Albérico Cordeiro - PFL; Eduardo Bonfim - PCdo B; José Costa - PSDB; José Thomaz Noná ...:..PFL; Roberto Torres - PTB.

Sergipe

Acival Gomes - PSDB ;José Queiroz - PFL; LauroMaia - PFL; Mcssias Góis - PFL.

Babia

Abigail Feitosa - PSB; Afrísio Vieira Lima ­PMDB: Ângelo Magalhães - PFL; Celso Dourado­PMDB; Eraldo Tinoco - PFL; Francisco Benjamim- PFL; Jairo Azi - PDC; João Alves - PFL; JonivalLucas - PDC; Jorge Hage - PSDB; Leur Lomanto- PFL; Luiz Eduardo - PFL; Marcelo Cordeiro ­PMDB; Milton Barbosa - PFL; Prisco Viana ­PMDB; Raul Ferraz - PMDB; Sérgio Brito - PRN;Uldurico Pinto - PMDB; Virgildásio de Senna ­PSDB.

Espirito Santo

Jones Santos Neves - PL; Lezio Sathler - PSDB;Nelson Aguiar- PDT; Nyder Barbosa - PMDB; RitaCamata - PMDB: Rose de Freitas - PSDB; StélioDias-PFL.

Rio de Janeiro

Adolfo Oliveira - PL; Álvaro Valle - PL; DasoCoimbra - PMDB; Ernani Boldrim - PMDB; Fran­cisco Dornelles - PFL; Lysâneas Maciel- PDT; San­dra Cavalcanti - PFL; Simão Sessim - PFL.

Minas Gerais

Aloísio Vasconcelos - PMDB; Bonifácio de Andra­da ~ PDS; Célio de Castro - PSDB; Elias Murad

-PSDB; Humberto Souto -PFL; José da Conceição- PMDB; Lael Varella - PFL; Leopoldo Bessone- PMDB; Luiz Alberto Rodrigues - PMDB; MarcosLima-PMDB; Mauro Campos-PSDB; Melo Freire- PMDB; Mello Rcis - PDS; Oscar Corrêa - PFL;Raimundo Rezende - PMDB; Rosa Prata - PMDB;Sérgio Naya - PMDB; Sérgio Werneck - PMDB.

São Paulo

Antoniocarlos Mendcs Thame - PSDB; Antônio Pc­rosa - PSDB; Fábio Feldmann - PSDB; FernandoGasparian-PMDB; Geraldo AlckrninFilho- PSDB;João Herrmann Neto - PSB; João Rezck - PMDB;José Carlos Grecco - PSDB; Maluly Neto - PFL;Nelson Seixas - PDT; Paulo Zarzur - PMDB; RobsonMarinho - PSDB; Tito Costa - PMDB.

Goiás

Jalles Fontoura - PFL; Pedro Canedo - PFL.

Distrito Federal

Augusto Carvalho - PCB; Francisco Carneiro _PMDB; ,G~raldo ~ampos - PSDB; Jofran Frejat _PFL; .Marcla Kubitschek - PRN; Maria de LourdesAbadia - PSDB; Sigmaringa Seixas - PSDB; ValmirCampelo - PTB.

Mato Grosso

Joaquim SUcena - PTB; Rodrigues Palma - PTB.

Mato Grosso do Sul

Ivo Ce:sós!~o - PMDB; Juarez Marques Batista- PSDB, PhnlO Martins - PMDB; Rosário CongroNeto - PMDB. -

Paraná

Alceni Guerra - PFL; Darcy Deitas - PSDB; Dio­nísio Dal Prá - PFL; Euclides Scalco - PSDB; JacySeanagatta - PFL; José Tavares - PMDB; NeltonFriedrich - PSDB; Renato Johnsson - PRN; TadeuFrança - PDT.

Santa Catarina

Alexandre Puzyna - PMDB; Neuto dc Conto ­PMDB; Renato Vianna - PMDB; Valdir Colatto ­PMDB; VictorFontana-PFL; Vilson Souza-PSDB.

Rio Grande do Sul

Adylson Motta - PDS; Amaury Müller - PDT;Arnaldo Prieto - PFL; Carlos Cardinal - PDT; Hilá-

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Sábado 25 13721Novembro de 1989 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)--------~"-----

rio Braun - PMDB; Ibsen Pinheiro - PMDB; IvoLech - PMDB; João de Deus Antunes - PTB; JúlioCostamilan - PMDB; Lélio Souza - PMDB; MendesRibeiro - PMDB.

Amapá

Annibal Barcellos - PFL; Geovani Borges - PRN;Raquel Capiberibe - PSB.

Roraima

Alcides Lima - PFL; Chagas Duarte - PDT.

I - ABERTURA DA SESSÃOo SR. PRESIDENTE (Inocêncio Olivcira) - A lista

de presença registra o comparecimento de 51 SenhoresDeputados.

Esta aberta a sessão.Sob a proteção de Deus. e em nome do povo brasi­

leiro, iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão

anterior.

11- LEITURA DA ATAO Sr. Gerson Peres, servindo como 2" Secretário.

procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qualé. sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Pas­sa-se à leitura do expediente.

111 - EXPEDIENTENão há expediente a ser lido.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Pas­sa-se ao

IV - PEQUENO EXPEDIENTETem a palavra o Sr. Geraldo Alckmin Filho.

O SR. GERALDO ALCKMIN FILHO (PSDB - SP.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na próximaquarta-feira, a Comissão de Saúde da Câmara Federaldeverá apreciar o projeto da Lei Orgânica de Saúde.já votada pela Comissão de Constituição e Justiça eRedação e agora em análise na comissão de mérito.Apresentamos um substitutivo que será votado pelosnobres membros da Comissão de Saúde nessa mesmaocasião.

Quero ressaltar a importância de a Lei Orgânica deSaúde ser apreciada ainda este ano pelo Congresso Na­cional e sancionada pelo Presidente da República.

A área de saúde vive hoje um momento caótico.e essa legislação irá possibilitar cinco alterações impor­tantes.

Primeira, a passagem do INAMPS do Ministério daPrevidência para o Ministério da Saúde. Hoje está oMinistro da Saúde numa Pasta e os reeursos da saúdeem outra. E a Constituição, na medida em que instituiuO SUDS, estabeleceu um comando único na área fede­ral. cstadual e municipal. além da passagem doINAMPS. do Ministério da Previdência para o Minis­tério da Saúde. Não haverá a sua extinção, apenas amudança para o Ministério competente.

Segunda. a descentralização das ações e dos serviçosde saúde. Havia antes um determinado município coma sua rede básica, o Estado com o centro de saúdee na esfera federal, as agências do INAMPS. os trêsfazendo a mesma coisa. em triplicidade. com desper­dício de recursos. Não existia integração entre os trêsníveis de governo. A atenção primária à saúde cabeao Município. A atenção mais complexa - hospitaisde referências e ações de maior complexidade - cabeao Estado. À União. os hospitais de referência nacionalde alta complexidade, de normatização de todos os Es­tados.

Terceira, o critério de repasse. Hoje, o dinheiro chegaa Estados e Municípios via SUDS, por convênios. Nãohá qualquer critério nessa distribuição. Há Municípiosque não recebem um centavo sequer. outros que rece­bem verbas de forma discriminatória. A lei estabeleceo repasse, e a população define a destinação de metadedo dinheiro, tanto nos Estados quanto nos Municípios:a outra metade é distribuída por critérios técnicos. perfil

cpidemioló~ico. r.ede instalada, aplicaçüo própria paraestlmular o mveSlImento dos Estados c dos Municípios.e desempeho técnico-financeiro no ano anterior - se­melhante ao Fundo de Participação dos Municípios,segundo o qual a população já define o repasse de meta­de do dinheiro.

Quarta. a relação com o setor privado. A saúde élivre à iniciativa privada, o projeto não é estatizante.-0- iniciativa privada nada tem a ver com o SistemaUnico e Descentralizado da Saúde. Ela só participado SUDS em caráter complementar. quando contrataou convenia com O Governo.

Por fim, o controle da sociedade. Não vai haver pre­feiturização nem estadualização. Vai haver minicipa­lização c transformação para o Estado, a partir do Con­selho de Saúde, a nível de Município, Estado c União.conselho esse paritário. formado por usuários. presta­dores de serVIços. governo e profissionais da área desaúde. Isto garantirá a democratização do sistema. Esteconselho é um órgão colegiado, deliberativo e formadopela representação da sociedade civil, trará transpa­rência ao sistema, vai fiscalizá-lo e estabelecerá as suasprioridades.

Por tudo isso, quero ressaltar a importância de apro­varmos a Lei Orgànica de Saúde ainda este ano, paraque essas mudanças fundamentais e a regulamentaçüodaquilo que a Constituiçüo aprovou scjam estabeleci­das.

Era o que tinha a dizer.

O SR. NOSSER AT"MEIDA (PDS - AC. Pronunciao seguinte discurso.) -Sr. Presidente, Sr" e Srs. Depu­tados, assumo à tribuna no dia hoje para cumprimentaros seringueiros pela conquista pela qual vimos bata­lhando há muito tempo.

Refiro-me, Sr. Presidente c Srs. Deputados, à apro­vação do Projeto de Lei n' 2.254/89, que regulamentaa concessão do benefício previsto no ar!. 54 das Dispo­sições Transitórias da nova Constituinte Federal. Naprática, trata-se de assegurar o pagamento de pensãovitalícia, correspondente a dois salário mínimos men­sais, àqueles bravos trabalhadores da Região Amazô­nica.

Diz o projeto:

Ar!. l' É asscgurado aos seringueiros recru­tados nos termos do Decreto-Lei n' 5.813, de 14de setembro de 1943. que hajam trabalhado duran­te a Segunda Guerra Mundial nos seringais da re­gião amazônica, amparados pelo Decreto-Lei n'9.882, de 16 de setembro de 1946. c que não pos­suam meios para a sua subsistência e da sua família,o pagamento de pensão mensal vitalícia correspon­dente ao valor de dois salários mínimos vigentesno País.

Parágrafo único. O benefício a que se refereeste artigo estende-se aos seringueiros que, aten­dendo ao chamamento do Governo brasileiro, tra­balharam na produção de borracha, na região ama­zônica, contribuindo para o esforço de guerra.

Sentimo-nos muito à vontade para expressar essa ma­nifestação de alegria, Sr. Presidente, já que a conquistaagora alcançada vinha sendo uma de nossas principaispreocupações no exercício do mandato parlamentar.como resultado de um trabalho desenvolvido. no anoni­mato, tanto no âmbito das Comissõcs Técnicas quantono Plenário desta Câmara. Esse trabalho anônimo teráprosseguimento, já agora no Senado Federal, Câmararevisora, onde pretendemos acelerar a tramitaçüo dessaproposição, a fim de que tais benefícios sejam conce­didos o mais breve possível.

Era o que tinha a dizer.

O SR. WILSON CAMPOS (PMDB - PE. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Depu­tados, na condição de Presidente da Campanha Nacio­nal de Escolas da Comunidade - CNEC. no Estadode Pernambuco. quero congratular-me com os compa­nheiros do Rio de Janeiro, por ocasiüo das comemo­rações do 40' aniversário da CNEC naquele Estado,ocorrido na dia 7 de outubro último. Mais nova doque em Pernambuco, seu berço. onde nasceu há 46anos. mas não menos meritórias pelo profícuo trabalhono seu diuturno esforço pela educação da nossa juven­tude, merece a CNEC do Rio de Janeiro nossos para­béns c aplausos.

Sr. Presidente, a Campanha Nacional de Escolas daCo":unidade é a maipr obra de mérito educacional járeahzada neste País. E o mais bem sucedido movimentode educação para todos, implantado no Brasil, demons­trando à sociedade que o Poder Público nem sempreé o melhor gestor desse tipo de serviço. A Escola Comu­nitária, por isso mesmo. se afirma como uma escolapública nüo estatal. exemplo prático do cumprimentodo mandamento constitucional da gestão democráticado cnsino. Aquele senso patrimonial do Poder Plíblico,em relação às escolas públicas. inquestionavelmentetorna as escolas da CNEC mais escolas do povo.

Dessa forma, é à guisa de cumprimento pelos 40 anosda CNEC do Rio de Janeiro que evoco os ideais dessainstituição exemplar. como um modelo e exemplo aserem seguidos pelas comunidades que almejam aten­der, na plenitude, os seus anseios de uma educação.cujo prçcesso decisório se encontra totalmente em suasmãos. E pela educação que a comunidade conseguirágerir o seu destino. O ideal maior da CNEC é da promo­ção, por todos os meios, da melhoria da qualidade devida das comunidades.

Falo, aqui, da CNEC como se fora a causa mais co­nhecida e familiar para todos nós. Sinto que, de fato.o é pelos inúmeros parlamentares que. de uma outraforma, tiveram relacionamento com esse notável movi­mento de transformação social. Muitos parlamentarespassaram por suas escolas, outros foram seus dirigentes.Todos ou quase todos a conhecem. Sabem dos seusmilhõcs de egressos e dos quinhentos mil alunos dassuas mil e trezentas escolas, espalhadas por mil Muni­cípios brasileiros. Escolas onde jamais prosperou umagreve, pois ali não há empregador nem empregado.Todos nelas se empenham como causa sua. São as esco­las da fraternidade. do amor. da solidariedade c docivismo.

E é por isso que lhe dou os parabéns. CNEC doRio de Janeiro, pelo bem que irradia à sua volta epelo exemplo vivo c dinâmico que vocês, eenecistasdesse Estado amigo. cotidianamente dão a todo o Bra­sil.

Sr. Presidente, a presença da CNEC é uma das maisimportantes para a sociedade brasileira. Por isso. façoum apelo aos companheiros que fazem parte da Comis­são mista de orçamento, àqueles que vão dizer dos desti­nos da CNEC, para que aceitem a proposta contidano Orçamento e façam com que. do montante destinadoàquela instituição, não seja retirado um LÍnieo centavo.Um País no qual não se pensa na saúde e na educaçãonão pode merecer o respeito de seus filhos e da socie­dade.

O SR. ANTÔNIO PEROSA (PSDB - SP. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, areunião realizada ontem pela bancada do Partido daSocial Democracia no Senado Federal c na Câmarados D~putados para examinar as posições que o partidodevera tomar com relação ao segundo turno das eleiçõesdeixou um ponto bem claro no seio do partido dostucanos. Não há prevenção contra nenhum candidato.mas uma rejeição natural do partido à candidatura doSr. Fernando Collor de Mello, isto é. rejeição de basesdo partido, da militância do partido e de amplos setoresdo partido.

. Por ou~ro .Iado,. não há também prevenção no qued,z respeIto a apolO à candidatura do Sr. Luiz InácioLula da Silva. O que existe é necessidade de negociaçãomadura, observando-se as regras democráticas. É isto.Sr. Presidente, que nós, do partido dos tucanos, acha­mos fundamental neste momento para a instituciona­lização d~ democracia no País. Não serão arregeos parase assumu cargos, para se fazer um Governo. que farãocom que" PSDB assuma uma posíção pró-lula. Antesde urna decisão relativa a arranjos programáticos. deve­sc descnvolver uma negociação madura. dentro das re­gras. objetivos, aliás, fundamental para a instituciona­lização da democracia no segundo turno das eleições.

Quando as Constituintes aprovaram o segundo turno.fiz~ram-no em consideração a uma regra parlamen­tan~ta do governo de eoalização. Há que se chegar,porem. a um acordo nas regras. E quais são essas regras'?Süo as pragmáticas.

O Senador Mário Covas. apesar de ter sido susten­tado por'um partido novo. de militância iniciante. sufra-

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gado por oito milhões de votos d~ brasileiros .não podedeixar de respeitar os compromissos da social demo­cracia. com uma série de teses que precisam ser coloca­das em um governo de coalizão. É em defesa dessasteses que o PSDB entra em acordo com a candidaturado Deputado Luiz Inácio Lula da Silva.

Digo mais: precisa ficar claro que rejeitamos a candi­datura do ex-Governador Fernando Collor de Melloporque ela representa um arco de alianças para conti­nuar como cstá a vida política e econêmica do Pais:são as mesmas alianças que a oligarquia montou nestePaís nos últimos 150 anos.

Lula representa a possibilidade do ~rogressismo, .donovo. Por isso. entramos em artIculaçao com o Partidodos Trabalhadores. Mas é preciso deixar claro que essaarticulação far-se-á em torno de programas. O PSDBrespeita o que é saudável e razoável numa democraciana qual se instituiu o segundo turno como regra comple­mentar.

O SR, TADEU FRANÇA (PDT - PRo Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, jamaisem toda a história do Paraná as rodovias cstiveramtão danificadas como se encontram na atualidade. Demodo geral, a questão não diz respeito apenas a danosmateriais causados aos veículos. Em grande partc dasrodovias paranaenses o quadro, hoje. é de verdadeiroatentado à vida dos usuários. Coincidentemente, jamaisforam pagos tantos impostos como atualmente para semerecer um tratamento tão discriminatório, tão vexató­rio, como vem ocorrendo em relação ao Paraná. porparte do DNER, que instituiu o selo-pedágio.

Neste instante lembramos que recentemente o Con­gresso Nacional destinou quarenta milhões de cruzadosnovos ao Paraná, quantia ínfima, na verdade. quandopara o Maranhão foram destinados trezentos milhõesde cruzados novos. Em contrapartida, observamos queapesar dessa liberação de recursos nenhuma melhoriaviária se verificou nas rodovias paranaenses. a não seras placas de sinalização ali colocadas pelo Governo doParaná, dando conta da conservação precária C inexis­tente das rodovias. Afixou-se lá um número de telefonespara serem endereçadas reclamações.

A grande verdade é que o Governo do Paraná nãopode, de forma alguma. omitir-se q~~nto à sua parc,:lade responsabilidade e presença po!ltlca nessa questao.Cumpre ao Governo administ~ar conjuntamente a ~a­

lha viária do Estado, que hOJe representa verdadeIraafronta aos direitos mais elementares dos usuários edos motoristas que trafegam pelas rodovias que cortamo Paraná.

Por caracterizar, portanto, um perigo permanentee uma ameaça constante à vida de milhões de usuáriosque trafegam por aquelas estradas, e por já se ter trans­formado em rotina do dia-a-dia a marca crescente deacidentes com vítimas fatais no Paraná. reformulamos,juntamente com esta denúncia, um apelo ao DNERe ao Governo do Paraná para que assumam suas respon­sabilidades e respondam imediatamentc a exigênciastão fundamentais, que dizem respeito não apenas aoescoamento da produção paranaense, mas, basicamen­te, à manutenção do direito à vida dos motoristas edemais usuários que percorrem nossas estradas. .

Concluindo. queremos exigir a adoção de medidasimediatas que ponham" fim a esse estágio calamitosoe incoerente. Apesar da inconstitucionalidade de sepa­gar o selo-pedágio, observamos que antes desse CIcioas estradas eram muito mais conservadas do que atual­mente.

O Paraná exige, por aquilo que o Estado representa,considcração e atcnção da esfera federal e do próprioGoverno do Estado, para que sejam conservadas asestradas. que constituem um perigo permanente eameaça constante à população.

Durante o discurso do Sr. Tadeu França, o Sr.Inocê,ICÍO Oliveira, l' Vice·Presidente, deixa a ca­deira da presidência, que ê ocupada pelo Sr. WilsonCampos, 2' Vice·Presideme.

O SR, PRESIDENTE (Wilson Campos) - Concedoa palavra ao Sr. Ibsen Pinheiro.

O SR. IBSEN PINHEIRO (PMDB - RS. Sem revis"odo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, suboa esta tribuna, em nome da Liderança do PMDB, paratrazer a solidariedade expressa e formal da bancada

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

doPMDB a alguns de seus companheiros mais eminen­tes. que nos últimos dias têm sofrido algumas agressõespolíticas. .. .

Manifesto especialmente mmha sohdanedade ao G~­vernador Pedro Ivo, homem de passado pessoal. e pu­blico inatacável, que sempre esteve na trincheira daslutas populares e que não merecia a agressão insólitaque sofreu por parte de um dirigente do .Partido dosTrabalhadores nO seu Estado, Santa Catanna.

Registro também minha solidarieda~e ao ~overna­dor Orestes Quércia, homem que o Pais admIra e cUJodesprendimento testemunhou. Quand~ o PMDB, ~ Na­ção e os órgãos de divulgação da m~lOr .expre~s~o ~e

voltavam para seu nome, para condUZI-lo a Presl?enclada República, S. Ex' preferiu a atitude da humIldade,da integração no seu partido, para acatar o resultadoda convenção.

Expresso, ainda, minha solidariedade ao GovernadorNilo Coelho, que. substituindo Waldir Pires, sustentouaté O fim, com todas as dificuldades conhecidas. a ca~di­

datura Ulvsses Guimarães e o programa do seu partido.Ressalto, enfim, minha solidariedade ao companhei­

ro Aluísio Alves e ao Deputado Henrique EduardoAlves, lideranças do Rio Grande do Norte que sofreramagressões na própria emissora de televisão, a qual, comooperadores, colocaram à disposição da Liderança doPartido dos Trabalhadores naquele Estado.

Nossa solidariedade muito calorosa ao DeputadoUlysses Guimarães. Este homem tem o julg.amento daNação na história da sua vida púb!lca. FOI perdedordesta eleição, mas dela saiu com a considcração unâ­nime dos partidos, que prestaram à sua biog.rafia a ho­menagem do respeito. Esta Nação reverencia est,e ~o·

mem, a quem não quis eleger, exercc~do o seu d.lr~ltodemocrático de escolher, mas n"o qUIs desrespeita-lo.Náo tem o direito um Parlamentar, que muitas vezesapareceu na televisão ao lado do Deputado UlyssesGuimarães - talvez por isso mesmo não tenha essedireito - de fazer o julgamento de S. Ex' Não pretendocotejar biografias. porque não gostaria de ser cruel como Deputado que fez esta crítica.

A Nação testemunhou os serviços prestados por Ulys­ses Guimarães e, agradecida, já o reverenciou tantasvezes nesta Casa. Estas manifestações que surgem dealgumas lideranças do Parti~o_dos Trab~lhadores certa­mente não expressam a poslçao do partido.

Faço justiça a seu Líder, Deputado Plín~o de A~udaSampaio. a seu Presidente, Deputado LUIZ Gushiken,e a seu candidato. Deputado Luis Inácio Lula da Silva,que tiveram um temperamento córdato ~ g~ande capaci­dade de diálogo nesta Casa como Constltumtes e Depu­tados. Podcmos adivinhar que são dificuldades internasdo PT normais. Que partido não as tem? O meu partidotalvez'seja o melhor exemplo de agremiaçã~com dificul­dades internás. mas estas devem ser resolVidas mterna­mente, ou, pelo menos, não ~e fazendo a.paz com Osangue dos estranhos, dos alheIOS. dos terceiros, menosainda com o sangue, a honra e a imagem dos compa­nheiros de tantas lutas comuns.

Sr. Presidente, mesmo aqui, nesta Casa, nesta tribu­na, perguntam se o Partido dos Trabalhadores e a alian­ça que conduziu Lula ao segundo turno quere~ venceras eleições. Quando ouço seus líderes, Imagmo quesim. Imagino que o que se pretende é. u!lla proI?ostapara a Nação no segundo turno das e~elç~es p~eslden­

ciais. Ouvindo Plínio Arruda SampaIO, Imagmo queo quc se pretende em torno de Lula é uma prop~sta

para a maioria da Nação. P?rém, ,?uvmdo out~as fi!lu­ras, como essa aqueme refen sem cItara nome,lmagmoque o que se pretcnde é trocar a revolução permanentepela oposição permanente e - quem !abe? -:- por. u,mcacife eleitoral de derrotados nas elelçoes preSIdenCIaIS,para prepararem as urnas de 1990. .

Eles têm o direito de fazê-lo, Sr. PresIdente, masnós teremos o direito de denunciar tal comportamento.Se esse comportamento vier a preponderar. aí estania causa da vitória, já então inevitável, do Sr. Collorde Mello. Se a candidatura Lula da Silva for levadapelos caminhos dessa intolerânria que ~e ~a?ifesta ­por enquanto partindo de uma ala mmon.tana :- seforem trilhados esses caminhos, ela estara destmadaa ficar num gueto. Supondo·se que todos os votos dadosa Lula foram votos da esquerda - e é uma suposiçãoque não faz honra à capacidade política de Lula ­e somando-se os votos dados a Roberto FreHe. a vota-

Novembro de 1989,

ção da esquerda terá chegado a 12 milhões. de votos,que representa um sétimo do eleitorado naclOna!. Nm­guém imagina que a votação de Brizola seja da esqucr­da,

Penso, Sr. Presidente. que o País está preparado parater um Presidente origin:irio da esquerda, mas n"o estápreparado para ter um governo esquer~ista. I!m ho­mem originário da esquerda pode condUZir o Pais peloscaminhos do equilíbrio e do avanço social, dentro doregime democrático. Penso até que seria benéfico parao País poder escolher das camadas populares um homemsofrido pela luta, pela vida, cuja dignidade exemplarninguém contesta. Faria bem ao País escolher nessascamadas sofridas o seu Presidente, mas que ele pudesseser o Presidente, se não de todos os brasileiros. pelomenos da imensa maioria de desvalidos, e que pudesseassegurar àqueles que fossem os seus adversários a con­vivência democrática, o respeito à lei, a esta Casa eàs instituições.

Lula. se quiser, pode scr esse Prcsidente, mas seos seus companheiros preponderarem na condução desua candidatura, ele não será sequer o líder da oposição;será, isso sim, o rcsponsávcl pela vitória daqueles quepretenda combater. Não .há dúvidas de que Lula Rodeser o Presidente da maiona esmagadora dos braSIleIros,mas também pode ser apenas a expressão de um guetosectário e estreito, que não servirã ao País.

A Executiva Nacional do meu partido, em nota ontemdivulgada, não querendo permanecer n.u~a posição deneutralidade, entendeu que o patnmomo comum delutas passadas e algumas afinidades recomendam nossovoto à candidatura de Lula. Contudo, o modo comoessa posição se expressará não depe~de do PMDB ~

dos demais partidos simpáticos à candidatura LUI~ lna­cio Lula da Silva, mas de Lula, do PT e dos seus a!ladosda Frente Brasil Popular.

Meu voto pessoal será para Luiz Inácio Lula da Silva,e já disse isso no Rio Grande àqueles a quem devosatisfação direta. Pela minha a~itude pessoal so~,o res­ponsável, mas como Líder da minha bancada e dmgentedo meu partido, a posição que vier a adotar na campa­nha eleitoral dependerá básica e essenCIalmente da con­dução que vier a ser dada à ca~didat~ra ~uiz InácloLula da Silva. O grau dessa partlclpaçao, a mtegraçaoe o eventual entusiasmo dependerão da convicção deque se está fazendo uma campanha,e,leitoral que ~ondu­

zirá ao poder um governo democratlco e aberto as am­plas correntes do pensamento progressista, interessa?asno avanço social, e não apenas uma proposta estreIta.que pode ficar bem nos limites de um partido que que~r.a

ser eternamente oposição, mas não nos amplos e deseja­veis horizontes que queremos para nosso País.

A responsabilidade pela condução da sua candidaturae das próprias forças que se integram ao campo d~mo­

crático é hoje de Lula, dos dirigentes do PT e da ahançaque classificou sua candidatura para o segundo turno.

Há poucos anos, a responsabilidade por definir ocaminho do País pertenceu ao PMDB '.l!á poucos ~~os,o PMDB conduziu o processo de translçao democ.r~tlca,

e fê-lo com coragem e sacrifício. Quando deCidimoscomparecer ao Colégio Eleitoral, tomamos o rumo d~

País, Agora, Sr. Presidente, não é o PMDB que estadefinindo os rumos do País. Fomos destmad,?s_ pelopovo brasileiro, na última eleição, a uma poslçao deindependência. O povo decidiu, com o~ ~otos que nosdeu, que seremos indepe?dentes ~o proxlmo governo.Não posso anunciar oposição, se nao V\os .ato~ d~ nov~governo serem praticados. lndependencla.slgmftcar.afiscalização, cobrança e a oposição mais fume, maiSferrenha, se os caminhos seguidos não forem ~s. dointeresse nacional, os do fortalecimento democratlco,seja qual for o vitorioso nas urnas de 17 de dezembro.

Por isso, Sr. Presidente, reafirmo nossa posição. deuma natural convivência com a candidatura Lula, dtrlaaté mesmo de um inevitável reconhecimento de queessa candidatura é a que tem proximidadc e afinidadecom O PMDB, pois o outro é o oposto do que son;os.A outra candidatura significa o que temos combatido,representa o que recusamos a vida toda. Para 9ue es!aafinidade potencial se transforme em força efetiva, na.odepende do PMDB, como não depende das demaiSforças progressistas; depende esse!1cialmente ~e quemtcm a condução do processo eleitoral pela area das

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Novembro de 1989

forças democráticas e progressistas: a candidatura Lula,seus companheiros e dirigentes.

Reitero, Sr. Presidente, meu respeito aos dirigentesdo PT, ao seu Líder, ao seu candidato e ao seu presi­dente, pela serenidade com que se têm conduzido. Masescoa-se a primeira semana e, quando se iniciar a próxi­ma, o País quererá saber a que vem a candidatura Lula,se vem para ser a expressão dos anseios majoritáriosda Nação.

Esta é a nossa esperança. (Muito bem! Palmas.

O SR. GERSON PERES (PDS - PA.) - Sr. Presi­dente, Srs. Deputados, desejo, neste pronunciamento,associar-me ao jornal "O Liberal", maior órgão da im­prensa da Amazônia, por mais um aniversário. No dia15 de novembro, quando a Repúlica fez cem anos, "OLiberal" completava 43 anos de atividades.

Nesta Casa, em outros pronunciamentos, já se contoua história deste jornal. Falou-se sobre sua fundação,seus fundadores e colaboradores. Hoje, desejo apenastransmitir minhas congratulações àqueles que, em nos­sos dias, elaboram "O Liberal" para a Amazônia epara os paraenses, não deixando. entretanto, Sr. Presi­dente, Srs. Deputados, de lembrar a figura maior dojornal, que foi Rômulo Maiorana. Apôs ter adquiridoum jornal quase em desaparecimento, Rômulo Maio­rana reabilitou-o e o transformou em um dos maioresjornais do Brasil. Sério, informativo, apto a entrar emqualquer lar brasileiro, "O Liberal" sempre dá boa in­formação e uma opinião independcnte em defesa dosinteresses da sociedade.

Rômu[o Maiorana retirou o ranço, as adversidadescom que as lutas políticas haviam marcado o jornale o transformou no veículo que hoje retrata os anseiosdo povo da Amazônia e destacadamente dos paraenses.Seu passamento, que deixou a todos saudade, Icgouao Pará o maior patrimônio de defesa dos intereSsesdo seu povo: um jornal sério. moderno, feito por profis­sionais responsáveis e competentes.

Déa Maiorana, esposa dedicada de Rômulo, condu'tora de seu pensamento e dc sua obra, sob sua sadiaorientação, tem sabido trazer os filhos no comando des­sa grande realização. Ao entregar a diretoria executivado jornal a Rômulo Maiorana Júnior, ela o fez pelofaro materno do acerto.

Jovem de personalidade marcante e ampla visão em­presarial, no curto prazo de comando, deu ao pai umpresente maravilhoso. Rômulo Maiorana recolhe, notúmulo, um jornal ampliado, modernizado e, sobre­tudo, acolhido pela maioria dos paraenses. Rômulo Jú­nior não só ampliou a modernização do jornal, comoas atividades dos demais órgãos que integram o SistemaRõmulo Maiorana de Comunicações.

Déa e Rômulo Júnior, que representam a famíliae a empresa. estão de parabéns por mais este aniversáriode "O Liberal". Estão de parabéns também todos osque fazem o jornal, desde o mais modesto serventeao mais graduado membro da equipe de jornalistas.

Sr. Presidente, "O Liberal" é, para nós e para aAmazônia, o que representam os seus rios e suas flores­tas, pois obriga um povo que não conceberi.a viver,em nossos dias. sem este jornal em suas casas.

Era o que tinha a dizer.

o SR. MOISÉS BENNESBY (PMDB - RO. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,ocupo esta tribuna para me congratular com o Presi­dente José Sarney por ter enviado ao Congresso Nacio­nal o Projeto de Lei n' 2.254, que regulamcnta a conces­são do benefício previsto no ar!. 54 do Ato das Dispo­sições Constitucionais Transitórias. aprovado ontemnesta Casa.

O projeto assegura aos seringueiros regrutacios nostermos do Decreto Lei n" 5.813, de 14 de setembrode 1943, que hajam trabalhado durante a SegundaGuerra Mundial nos seringais da Região Amazônica,amparado pelo Decreto n" 9.882. de 16 de setembrode 1946, o direito a uma pensüo vitalícia igual a dois"alários mínimos vigentes.

SI. Presidente, tal medida e da mais alta justiça. V.Ex", que é nordestino e conhece os problemas brasi­:"iros, sabe que aqueles que atenderam ao chamamentode> Presidente Getúlio Vargas estão hoje abandonados.~;C'm nenhum apoio. recebendo meio salário mínimodo Funrural.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Esta é uma medida suprapartidária. Agradeço ao Pre­sidente da Comissão de Finanças, Deputado FranciscoDornelles, ao Vice-Presidente da Câmara dos Deputa­dos, Deputado Inocêncio Oliveira, aos colegas da Ama­zônia, especialmcntc ao nobre Deputado Nósser Almei­da, o fato de não medirem esforços para o adventodesta lei. que faz justiça aos soldados da borracha.

Muitos Deputados e Senadores não se deram contado que o seringueiro fez pelo Brasil. Foram eles quepermitiram, através do seu trabalho sofrido, quase es­cravo, que Volta Redonda nasccssc, bem como a Com­panhia Siderúrgica Nacional e outras metalúrgicas doSul do Brasil.

Peço, agora, a V. Ex' que envide esforços no sentidode que esse projeto, já aprovado na Câmara, siga hojemesmo para o Senado e que, como Presidente destaCasa, recomendc-o ao Presidente do Senado. Os Sena­dores da Região Amazônica se motivarão e farão justi­ça, empenhando-se para que, ainda no próximo mês.seja sancionada a lei.

Congratulo-me também com a Universidade de Ron­dônia, nas pessoas dos Ministros da Educação e doPlanejamento. Para que todos saibam. Rondônia, em1950, tinha 39 mil habitantes e hoje, trinta anos depois,tem cerca de 2 milhões e 200 mil habitantes.

A Medida Provisória n' 104, que autoriza a contra­tação por concurso, de 120 professores e 70 técnicosadministrativos, permitirá que Rondônia possa formarseus jovens na Universidade do Estado. É. pois, muitoimportante que a medida provisória seja aprovada noCongresso Nacional, porque Rondônia e Roraima cres­cem em proporções geométricas e não têm condiçõesde mandar sua juventude estudar fora do Estado.

Sr. Presidente, mais uma vez meu agradecimento aV. Ex" por nos ter dado esta oportunidade. Recomende,por favor, que a Lei dos Seringueiros chegue ao Senadocom a rapidez que merece.

o SR, AMAURY MÜIJLER (PDT - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr' e Srs. Deputados,considero que a neutralidade representa uma forma hi­pócrita de fugir à luta. Significa uma zona neutra, cin­zenta e nebulosa, onde constumam acomodar-se aque­les que viveram à sombra do poder e dele se beneficia­ram. A neutralidade ê, na verdade, um biombo atrásdo qual se escondem os covardes, os pusilânimes, osfisiológicos e os oportunistas.

Por isso mesmo, Sr. Presidente, é que o meu partido,o PDT, não pretende ficar neutro diante do quadrosucessório presidencial, que irá definir-se nas e1eiçôesdo dia 17 de dezembro. A bancada do meu partidona Câmara Federal já definiu sua posição: deverá, porum dever histórico, por um compromisso de coerência,apoiar ~ candidatura popular de Luiz Inácio Lula daSilva. E claro que esta não é a decisão do partido,que será adotada no próximo domingo, por sua instânciaderradeira e máxima, a Convenção Nacional, que iráreunir-sc, extraordinariamente, no Rio de Janeiro, pre­cedida de um encontro informal, amanhã à tarde, entreLeonel de Moura Brizola e Luiz Inácio Lula da Silva.

Agasalho a esperança de que esse encontro possaaparar arestas, contornar obstáculos e asfaltar o cami­nho da unidade da verdadeira oposição, da unidadedaquelcs que, nas trincheiras da liberdade, lutaram con­tra a ditadura militar que durante mais de vinte anosbrutalizou direitos, empobreceu a Nação e vendeu, cíni­ca e descaradamente, a riqueza nacional ao capital es­trangeiro.

A continuidade desse processo, com farda ou semfarda, está representada hoje pela candidatura Collorde Mello, candidato do latifúndio sem entranhas, quetem a posse da terra, mas náo produz, que arma braçosassassinos para exterminar líderes rurais, religiosos equem quer que possa neste País, com .iu~ta razão, pregaruma reforma agrária massiva e radical, E ele o candidatodos banqueiros, que engravidam suas burras à custado trabalho dos bancários e do sacrífio da própria socie­dade brasileira: é o candidato do capital estrangeiroeSI'0liador. que continua saqucando impunemente opatrimônio comum do povo brasileiro.

Por isso. Sr. Presidente, temos a obrigação de nosopor a essa candidatura. Daí por que alimentamos aconvicção de que a Convençáo Nacional Extraordináriado m~u partido caminharj a fav()( dos ve-nh\S da his;t6ria

Sábado 25 13723

e homologará o seu apoio à candidatura Luiz InácioLula da Silva.

No entanto, Sr. Presidente, há algumas preliminares,alguns pressupostos que precisam ser colocados, a fimde que esta definição se faça em cima do bom senso,da reta razão. Não podemos, por exemplo, admitir ve­tos, porque todo veto ti antidemocrático, não conduzà unidade, à ampliação, ao aprofundamento da lutaque marca a trajetória política de centenas de brasileirosnesses últimos 25 anos de sacrifício, de pobreza genera­lizada, de desrcspeito continuado aos direitos funda­mentais da pessoa humana. Não é possível que queira­mos a unidade e usemos o instrumento antidemocráticodoveto. Não se pode vetar Pedro Ivo, Ulysses Guima­rães e alguém que esteja disposto a ocupar a barricadada democracia na luta pela candidatura Luiz Inácio Lulada Silva.

Fica, portanto, Sr. Presidente, essa expectativa deque os bravos companheiros do PT, PC do B e doPSB, que compõem a Frente Brasil Popular. tenha ma­turidade política, sensibilidade e consciência da gravi­dade da situação nacional para entender que apenasa união é capaz de fazer uma força que se torne imba­tível, na medida em que incorpore segmentos majori­tários da população brasileira. Só assim, e apenas assim,será possível derrotar o carrasco dos nossos direitos,o verdugo das nossas aspirações mais legítimas, queé, inquestionavelmente, o candidato do latifúndio, dosbanqueiros e do capital estrangeiro, Fernando Collorde Mello.

Vamos jogar essa candidatura no lixo da História,que é para onde precisa ir, c colocar no Palácio doPlanalto, nos ombros do povo, alguém que tenha cheirode povo e assuma, desde já compromissos inadiáveiscom o povo, com a História e com o futuro deste País.

o SR. VALDIR COLATTO (PMD B - Se. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados.vimos a esta tribuna para registrar o forte vendavalque ocorreu, no dia 11 de novembro, na cidade deXanxerê, Santa Catarina, meu Estado, onde causoudanos a mais de quinhentas residências. desabrigou maisde quinhentas faml1ias, eom prejuízos calculados emmais de 4 milhões de cruzados novos.

Temos em mãos, Sr. Presidente, o decreto do PrefeitoMunicipal que declara a cidade em estado de calami­dade pública.

A par desses acontecimentos que registramos - eestávamos no local - encaminhamos diversas solicita­ções aos Ministérios, à Sehac, à Coordenação de DefesaCivil do meu Estado, ao Governador do Estado, e prin­cipalmente, ao Ministério do Interior, para que liberemos recursos necessários à recuperação das residências,essencialmente as dos mais humildes.

As solitações chegaram ao Ministério do Interior,e fomos levados a conhecer a razão por que aqueleórgão não podia enviar recursos para a cidade de Xanxe­rê, em Santa Catarina. Segundo o Ministério, a razãoé a falta de recursos, cuja alocação dependeria de apro­vação do Congresso Nacional. Lamentavelmente, Sr.Presidentc, pudemos confirmar que o Congresso estáfalhando na liberação de recursos para o Ministériodo Interior.

Ontem fomos convocados a fazcr parte da ComissãoMista que analisa a Medida Provisória n' 108. Foramconvocados quatorze Srs. Senadores e quatorze Srs.Deputados, ao todo 28 Parlamentares, que deveriamestar presentes à reunião da Comissão Mista para anali­sar a Medida Provisória n'! 108, que trata de recursospara o Ministério do Interior, no valor de \O milhõcsde cruzados novos. Para tristeza nossa, apenas compare­ceram a essa reunião eu o Deputado Nilson Gibson.dois Deputados, quando 28 Parlamentares haviam sidoconvocados para analisar essa Medida Provisória.

Sr. Presidente, ê lamentável que esta Casa deixe defazer com que essa matéria tramite em regime de urgên­cia, para que os recursos cheguem mio só à minha,como a tantas outras comunidades que devem existirpor este País afora, onde famJ1ias carentes precisamser socorridas de imediato, quando ocorre um vendavalou qualquer problema dessa natureza.

Por isso, Sr. Presidente, queremos deixar registradosnos Anais desta Casa os documentos que enviamos àsdiversas autoridades, e também um pedido à Mesa para

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que solicite aos Parlamentares o comparecimento àsreuniões das Comissões Mistas, que são da maior impor­tância para as comunidades do Brasil, principalmenteaquelas atingidas, que precisam dos recursos imediatose não entendem o porquê da sua demora, culpandoo Congresso Nacional por esse atraso. O Poder Execu­tivo faz questão de noticiar que o culpado por aindanão haverem chegado as verbas às comunidades atingi­das por intempéries, por vendavais, como ocorreu coma minha cidade, Xanxerê, é o Congresso Nacional.

Por isso, Sr. Presidente, solicitamos à Mesa que tomealgumas providências para que a Medida Provisória n"lOS seja analisada pela Comissão Mista e siga os trâmiteslegais, rapidamente, para que esses recursos cheguemao Ministério do Interior e, posteriormente, sejam re­passados às comunidades atingidas.

o SR. UBIRATAN AGUIAR (PMDB - CE. Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputa­dos, inicialmente queria registrar a conformidade domeu pensamento com aquele aqui expressado pelo Lí­der de nossa bancada, Deputado Ibsen Pinheiro.

No momento há partidos que guardam afinidade depensamento. Às vezes há divergências setorizadas, mas,no conjunto, existe identidade em tudo aquilo que dizde perto a uma política voltada para a justiça social.Entrentando, isso não significa que, no caso de nossopartido, tenhamos de nos curvar, de forma descabidae despropositada, ante grandes segmentos isolados eestanques do partido que, eventualmente - repito ­têm afinidade conosco. Setores isolados, pessoas que,tenho ~'erteza, não representam o sentimento majori­tário de um partido que chegou ao segundo turno daseleições, procuram atingir companheiros nossos, damaior respeitabilidade. Vivemos no PMDB um fatoque nos marcou profudamente: a eleição de TancredoNeves ocorreu no momento de crescimento do partidoem virtude do ingresso de vários compaheiros que passa­ram a compor os quadros do PMDB. Esse crescimentofez com que surgissem divergências de opiniões e senti­mentos, os mais diversos. E a unidade de comandoe de pensamento foi, em determinado instante, fratu­rada, rompida. Como conseqüência, houve desencontrodas idéias e o desastre nas urnas com o revés sofridopelo partido. Isso após um resultado eleitoral em queTancredo Neves havia chegado à Presidência da Repú­blica. Agora, quando o Partido dos Trabalhadores che­ga ao segundo turno, as divergências internas manifes­tam-se antes que se viabilize qualquer resultado, antesque se defina e proclame o grande vencedor na pugnado próximo dia 17 de dezembro. Ou se encontra a unida­de, isto é, o comando do partido faz com que os segmen­tos isolados venham se comportar dentro de uma linhade coerência, de obediência à direção do partido, ouse inviabilizará o entendimento com os demais compa­nheiros de partidos que buscam essa unidaoe, procu­rando viabilizar o sentimento popular, em busca deum candidato que tenha perfil e guarde identidade comas aspirações maiores do nosso povo.

Sr. Presidente, esta bancada, fiel à sua Liderançae à direção de seu partido, assegurará a governabilidadeàqueles que também nos assegurem a tranqüilidade deposição muito claras e definidas e que mantenham coe­rência nas suas decisões.

O SR. JOSÉ TEIXEIRA (PFL - MA. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,tenho a satisfação de comunicar à Casa que, nesta data,estou dando entrada com requerimento ã Presidênciada Mesa, assinado por 183 Srs. Deputados, vazado nosseguintes termos:

"Sr. Presidente, requeremos a V. Ex', com baseno inciso V, do § 2' do art. 58 da ConsriruiçãoFederal, combinado com o inciso I, do art. \lI doRegimento Interno da Câmara dos Deputados que:1) a sessão ordinária do dia 29 de novembro de1989 seja transformada em Comissão Geral; 2) se­jam convocados para dela participarem os Srs. Fer­nando Collor de Mello e Luiz Ináció Lula da Silva.candidatos à Presidência da República no segundoturno: 3) a Ordem do Dia inclua a exposiçao eo debate das políticas de governo e programas detrabalho propostos pelos respectivos candidatos àPresidência da República."

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

o requerimento, Sr. Presidente, é assinado por mime mais 183 Srs. Deputados. Essa idéia me oCOrreu como espírito de quem quer contribuir para a ampliaçãodos debates, portanto, para maior democratização dopleito eleitoral do dia 17 de dezembro.

Muitos foram os companheiros a quem não pude al­cançar, até a manhã de hoje, para assinarem esse reque­rimento, mas, pelo volume de assinaturas que apre­sento, se percebe que é do domínio comum, do espíritoda Casa, que se participe, que se faça com que taiscandidatos venham à Câmara dos Deputados, um cen­tro Político do País, por excelência, para debateremsuas idéias e os programas que pretendem implantar,uma vez eleito o Presidente da República.

Houve colegas Deputados, é bem certo, que, em facede razões políticas, preferiram não assumir, não endos­sar meu requerimento, na postura de quem prefere nãodar oportunidade a um adversário seu, ou a um candi­dato com cujas idéias não concordam.

Entretanto, Sr. Presidente, quero destacar a oposiçãoa esse requerimento, de um companheiro, DeputadoPrisco Viana, cujo entendimento discordante a impren­sa hoje noticia. Diz S. Ex' que esta não seria uma sessãopara ser realizada na Câmara dos Deputados e queesse não seria o papel desta Casa.

Discordo integralmente. Esta Casa, que tem prestadohomenagens a pessoas deste País, das mais às menosilustres, mas ainda ilustres, que tem recebido embaixa­dores, dirigentes de países amigos, companheiros e ami­gos de diversas partes do País, inclusive de ideologiasdiferentes, por que não poderia receber os dois candi­datos ao segundo turno dessa eleição, que é histórica,memorável e que coloca o nosso País de novo na trilhada democracia? Seria um desrespeito até mesmo à Casanegarmos essa oportunidade e esse evento, que será- quem sabe? - o ponto alto dos debates no segundoturno, dia 17 de dezembro. Não devemos temer a parti­cipação dos candidatos nesse debate. E digo isso como espírito desprevenido. Não apóio os candidatos Lulaou Collor, abertamente, como muitos fazem, porqueainda espero uma definição final, o resultado das minhasmeditações a respeito de qual candidato escolher nosegundo turno. Esse evento será útil não só à Casa,mas, tenho certeza, a todo o País, pois dará uma grandecontribuição à democracia brasileira.

O SR. ALOÍSIO VASCONCELOS (PMDB - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, como Depu­tado Federal do PMDB de Minas Gerais, cumprindoum dever de consciência e lealdade para com meu parti­do, estive na campanha com o Dr. Ulysses Guimarães.Acompanhei S. Ex' em todas as concentrações regionaisno Estado e nos palanques, inclusive no encerramentoda campanha na cidade de Cataguases. Essa partici­pação foi muito boa, porque no meu currículo jamaishaverá as palavras traição, omissão ou covardia.

Voltei ao Congresso acreditando que a única bandeiraque tinha pela frente a defender, além do fato de queo povo elegeu meu partido para oposição, era a doparlamentarismo. Sou parlamentarista e continuarei alutar para que o Brasil tenha esse regime. Até hojelamento o fato de que a Constituinte não o trouxe paranossa modernidade polftica, aliás, única falha da nossaConstituição.

Em entrevista ao jornal Estado de Minas, o maislido de Belo Horizonte, disse que estaríamos na oposi­ção, fazendo, inclusive, uma crítica construtiva e posi­tiva aos dois candidatos, que representam extremos,e estranhava até esse quadro de perplexidade por quepassamos, aguardando uma reforma partidária, em querecusavam apoios de parte a parte. E talvez não ficassemais preocupado com esse problema, até que, ontema Executiva Nacional do PMDB. que rem a responsa­bilidade de dirigir o partido, mas não de fazê-lo sozinha.devendo convocar diretório, quem sabe até uma con­venção nacional, recomendou - observem bem a pala­vra, que mais indica uma leve sugestão - que se votcno candidato do PT. Tal orientação os mineiros chamamde risco nágua. ou seja, em nada dará, porque as basesdo PMDB não seguirão essa decisão.

Com todo o respeito que tenho pelos membros daExecutiva, inclusive alguns a quem devoro amizade pes­,oal. tcnho a certcza de que o PMDB, em Minas GeraisDelo menos. não seguirá essa decisão. E náD o farã

Novembro de 1989

porque esse esquema, ao longo de sua existência polí­tica, caracterizou-se pela agressão aos nossos quadros:agressão a Tancredo Neves, até mesmo física, quando,em 1982, acompanhando-o em sua campanha pelo Valedo Aço, militantes do PT cuspiram em S. Ex'; agressãoao partido, ao qual chamam de rebotalho da Nova Re­pública; agressão aos Governadores do PMDB; agres­são à figura do Dr. Ulysses Guimarães, que já foi útil,numa época, para tirar alguns deles da cadeia, comoLíder da Oposição; agressão que sofremos, às vezes,cumprindo nosso dever religioso, nas missas de domin­go, quando alguns padres, felizmente poucos, saem dalinha pastoral para a político-partidária, com discursosagressivos no rempo dedicado à homilia.

Talvez até a posição mais cômoda fosse ficar caladoe bater palmas para o Líder Ibsen Pinheiro, que fezum discurso bonito, de conteúdo e que marca uma posi­ção. Entretanto, existe apenas uma pequena divergên­cia, mas fundamental, entre mim e meu caro Líder.Declinou S. Ex' seu voto. Como divirjo dele neste parti­cular e para não ser colocado na faixa cinzenta, tambémdeclinarei o meu. Tenho dúvidas, neste momento, emquem votar. Existem as alternativas do voto em branco,nulo, até a de uma viagem com justificativa - abstenção- o que não é uma posição muito agradável, ou devotar no ex-Governador de Alagoas, Fernando Collorde Melo. Quanto a essas alternativas, ainda me encon­tro em dúvida. Porém, não tenho dúvida de que nãovotarei no candidato do PT. Esta posição é clara. Emhipótese alguma, pela história política do meu Estado,votarei no candidato do PT.

A SRA. CRISTINA TAVARES (PSDB - PE) ­Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Líder doPMDB, Deputado Ibsen Pinheiro, fez um pronuncia­mento, no início desta sessão que considero de granderelevância, ao analisar os resultados da campanha elei­toral e o reconhecimento da derrota de seu Partidoe, em conseqüência, os limites da atuação do PMDB,impostos, pelo resultado das urnas. O Deputado IbsenPinheiro foi igualmente brilhante na análise dessas elei­ções, ao reconhecer que a candidatura de Luiz InácioLula da Silva é um património comum do povo brasi­leiro. É dessa forma que entendemos os resultados dasurnas.

Ao mesmo tempo, solidarizo-me com o Líder doPMDB, quanto ao receio dc que não se estreite e nãose sectarize a proposta eleitoral da Frente Brasil Popu­lar.

A próposito da derrota de Ulysses Guimarães, valerecordar que Winston Churehill, que conduziu a Ingla­terra durante o perigoso e doloroso período da SegundaGuerra Mundial, com sangue, suor e lágrimas, tambémfoi derrotado nas urnas. No entanto, Churchill povoatodos os manuais da História, nas referências à resis­tência e à dignidade das lideranças do século XX.

O nome de Ulysses Guimarães também se inscreveentre os trabalhadores da resistência democrática. Asgerações futuras haverão de guardar seu nome comoreferência deste tumultuado período da nossa História.

Dou o meu testemunho com a tranqüilidade de quemnão foi eleitora de Ulysses Guimarães. Votei em LeonelBrizola, uma das mais notáveis personalidades destePaís. Empenhei-me na sua campanha e cumpri o impe­rativo da minha consciência democrática. Mas o quese viu nessas eleições, Sr. Presidente, foi a ascensãoda Frente Brasil Populal'. Não reconhecer este fato ecolocar óbice a que as forças progressistas se incorporemà luta da Frente Brasil Popular só pode ter duas verten­tes: a da reação ou a da amargura, pela derrota. Enenhum desses dois sentimentos conduzem um país aoseu futuro. Uma elite apega-se ao poder. da Provínciaà República. E é esta elite a responsável por essa facecruel da nossa sociedade.

Esta Casa analisa o Orçamento da União e assistimosa situações quc me parccem retratar esta imagem dolo­rosa. O Presidente da República, através de medidaprovisória. propõe a criação de muis uma zona franca.em Tabatinga. localidade situada na fronteira com aColômbia e que se caracteriza por ser corredor de escoa­mento de narcóticos. A outra situação é a de um orça­mento, em que o serviço da dívida é respeitado religiosa­mente. em detrimento das linhas prioritárias do desen­volvimcnto nacional: Edllcaç'10. Satíde, Ciência c Tec­nologia. Aç.ricllltllra etc

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A conseqüência desse enrijecimento, com o cortede recursos para árcas fundamentais como a da pesqui­sa, é que o Brasil vai perder seus cientistas. O queestá sendo disposto para o programa de Ciência e Tec­nologia é a moratória da inteligência. O êxodo dos cien­tistas e pesquisadores acelera~á o processo de sucatea­menta das Universidades brasileiras. A crise do setorfoi debatida ontem, em reunião convocada pela Socie­dade Brasileira para o Progresso da Ciência. Como nasdemais instituições federais de ensino superior, a pes­quisa fundamental é desenvolvida com recursos do Fun­do Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnoló­gico, o FNDCT, que agora sofre grande corte. Esteatinge, por igual, a FINEP. Isto é absolutamente demo­crático. A proposta inicial do orçamento para o FNDCTfoi de 364 milhões de cruzados novos, reduzidos para24 milhões. O CNPq teve a sua solicitação, de 875 mi­lhões. reduzida à metade.

Ontcm. os cientistas emitiram uma nota, Sr. Presi­dente, que passo a ler:

"Reivindicamos que o setor mantenha as condi­ções de funcionamento conseguidas até o momen­to. A desativação da área de ciência e tecnologiatrará prejuízos incalculáveis ao País. O Brasil dei­xará de investir na formação de doutores; isso re­presenta um atraso:"

Este é o uosso retrato.

o SR. ASDRÚBAL BENTES (PMDB - PA. Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente. Sras. e Srs. Depu­tados, o Brasil ainda vive a euforia do primeiro turnoda eleição presidencial. O povo brasileiro está agoracom a atenção voltada para o segundo turno, quandoo destino do País estará em jogo.

Sr. Presidente. em um momento tão decisivo e impor­tante para a vida nacional, volto à tribuna para, maisuma vez, tentar desviar a atenção das autoridades paraa minha região, na tentativa de ganhar um pouco deespaço para aqucla área quc, até hoje. tem sido objetode cobiça, de tentação e de palavras bonitas, mas, navcrdade, sempre esquecida, vilipendiada, servindo ape­nas de almoxarifado para o Brasil e o exterior. Refi­ro-me à Amazônia. Como amazônida. não posso aceitaro que se passa naquela região. Nossas rodovias. se assimpodemos denominá-las, não são mais trafegáveis. ATransamazônica é, hoje, objeto de exposição nesta Ca­sa, pintada num colorido muito belo. Na realidade,porém, o povo da região por onde passa a estrada viveum quadro negro de sofrimento e miséria. pelo aban­dono a que foi re legada. A área é altamentc produtiva,mas os colonos a estão abaudonando porque não têmcomo escoar seus produtos. Há décadas, o Govcrnonão cria condições de tráfego para a Transamazônica,que está fadada a ser o que disse um Presidente nopa~sado: uma estrada de onças.

E triste para quem passa por aquelas rodovias sentir~ miséria do povo. que vive na riqueza da natureza!E triste sentir que poderosas empresas ali sc assenhoramde grandes áreas, tiram nossos minérios do subsolo.aproveitam-se de nosso potencial hídrico, mas deixampar,a o Governo e o povo grande dívida social!

E prec.iso que as atenções se voltem agora para aquelaregião. E preciso que os membros da Comissão Mistade Orçamento entendam a procedência dos apelos unâ­nimes de todas as bancadas da Amazônia em favordaquela região, das suas estradas vicinais, da Transama­zônica e da segunda etapa da Hidrelétrica de Tucuruí- necessidade não apenas regional, mas obrigação na­cional, porque diz respeito não só ao Pará ou â Amazô­nia, mas ao Brasil.

Sr. Presidente, Srs. Deputados. não bastasscm essasvicissitudes na Transamazônica, temos problemas tam­bém em nossa rodovia estadual. a PA-150, que unificao Estado ligando Oextremo sul à Capital. O GovernoEstadual está impotente por não dispor de recursospara recuperar as pontes existentes na rodovia. Hoje,os produtores de madeira, grãos e pecuária das regiõessul e sudeste do Pará têm de percorrer um longo cami­nho até passando por Goiás e Maranhão - para chegarao porto de escoamento em Belém do Pará. Isso porquenão dispomos de recursos para recuperar pontes numarodovia estadual.

Hoje se comete mais um erime contra nossa região.O Governo Federal. através de três decretos. criou uma

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

reserva biológica no Itapirapé, a Floresta Nacional doItapirapé-aquiri, e uma área de proteção ambiental deaproximadamente 300 mil hectares. O encarregado defiscalizar, organizar e administrar essa reserva é o Iba­ma. A Companhia Vale do Rio Doce seria o órgãoque daria apoio ao Ibama, mas na realidade, ocorreo inverso. A poderosa Vale do Rio Doce asscnhoreou­sc de toda aquela área - que há muito tempo é umareserva ecológica, pois ali 5e explora a castanha-da-paráou castanha do Brasil, corno queiram dizcr - e estácxpulsando os verdadeiros ecologistas que ali nasceram.foram criados e habitam a região. Estão saindo dalicom uma indenização tão miserável que não dá sequerpara irem inchar a periferia das cidades.

SI. Presidente. é preciso que a humilde voz, que obrado fraquinho, vindo de uma região forte. a Amazô­nia, ecoe e chegue aos corredores do Palácio do Planaltoe a esta Casa denunciando que a Companhia Vale doRio Doce. que .iá dispõe de 411 mil hectares de terra,está ganhando agora mais 300 mil de uma área emque se proibiu a pesca, a caça, a exploração agrícola,mas não se proibiu, em momento algum, a exploraçãomineral.

O que revolta os moradores nascidos e criados naregião é serem expulsos das terras que defenderam,quando foram responsáveis pela produção da castanha­do-pará e pela economia do Estado durante muitas dé·cadas. Hoje - coitados' - No fim da vida, recebemo duro castigo de ter de abandonar suas terras, semtcr onde morar.

Faço um apelo à Presidência e aos colegas de bancadapara que nos unamos, a fim de brigar. pelo menos.por urna indenização condigna para aquelas pessoas,uma vez que não terão condições de permanecer naque­las reservas. Espero que haja bom senso e seja revistoesse decreto para que sejam respeitados os que dedica­ram a sua preciosa existência ã preservação da ecologiae riqueza de uma região. No momento. quando tantose fala em ecologia, são os primeiros a ser punidos,injusta e criminosamente.

Era O que tinha a dizer. num brado de revolta qucnão é meu mas de toda a Amazônia. principalmentede todo o Pani, meu Estado.

o SR. JOSÉ QUEIROZ (PFL - SE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, em quepese ao Presidente ter-me perguntado se todas as vezesque vou falar é sobre a Loteria Esportiva. não poderiadeixar de hoje registrar meu descontentamento pelamaneira corno foi conduzida a votacão da Medida Provi­slÍria n' 93, nesta Casa, principalmente seu projeto deconversão, que altera substancialmente o teor da mc­dida encaminhada pelo Sr. Presidente da República.

Quero dcixar registrado que os clubes brasileiros da1" Divisão e as Federações ficaram cxtremamente preo­cupados com a emenda do Relator, Deputado MárcioBraga, que. num processo de concentração de renda,absorveu os recursos destinados aos clubes, deixando-osapenas para os que figuram nos testes da Loteria. Narealidade, a concentração de renda decorreu da supo­sição de que a Loteria existe para comprar marcas.Na noite de ontem. pedimos verificação de quorumpara derrubar o projeto de conversão. que não era idên­tico à medida encaminhada pelo Presidente da Repú­blica. Só não Ofizemos por solicitação das Lideranças,por haver a apreciação de projeto quc cnvolvia Xingó.Por esta razão, a medida foi aprovada. pode ser trans­formada em lei e prejudicará todo o esporte do País.Todas as equipes de futebol brasileiro foram prejudi­cadas pela emenda do relator Márcio Braga, que con­centrou os recursos apenas para as equipes quc partici­pam dos testes esportivos. Entretanto, se as equipesmenores não participam, não depende delas. Todas assuas marcas estão à disposição da Loteria. E não éjusto que a concentração de renda neste País, tão com·batida por todos. exista também no esporte. Esse proje­to de conversão tira, na realidade, o direito qué osclubes vinham há quatro anos obtendo, o de receber4% das rendas. Além do mais, fere substancialmentetodos os csportistas; elimina o apoio ãs federações eretira de 90% dos clubes do País a possibilidade dereceber recursos oriundos da Loteria Esportiva. Só osclubes que figuram nos testes vão passar a receber 3%da Loteria Esportiva.

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NãO_se proc~de dessa maneira, inclujndo dispositivosque nao condizem com a realidade. E necessário quetal medida náo seja transformada em lei, e que o Presi­dente da República ou qualquer Deputado providencieoutro projeto de lei. após ouvir todos os Deputados,todos os segmentos esportivos envolvidos nos benefíciosda Loteria. Isso não pode ser feito através de medidaprovisória. Aliás, não entendemos por que essa votaçãocom tanta urgência.

Só vão figurar nos testes clubes do Rio, de São Paulo,dois ou tres de Porto Alegre, e basicamente um ououtro de .c~da grande Estado. Apenas vinte e seis equi­pes participam de um teste. Os recursos da Loterianão se destinam a comprar marcas. Pelo Decreto n'594, posteriormente regulamentado pelo Decreto n"1.391, destinavam-se seus recursos a todos os clubesde futebol da 1" Divisão. Da maneira como a medidaprovi.sória foi aprovada. logo os clubes estrangeiros,'que figuram na Loteria. vão começar a exigir seus direi­tos.

Era só o que tinha a registrar, Sr. Presidente: o meuprotesto pela aprovação da medida provisória.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (PCB - DF. Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente. Sras. e Srs. Depu­tados, o Partido Comunista Brasileiro saiu do processoeleitoral engrandecido, e o nosso candidato, DeputadoRoberto Freire, com respeitabilidade reconhecida atémesmo pelos adversários de correntes ideológicas com­pletamente incompatíveis com a nossa. A não ser asvelhas vozes do passado, a dos stalinistas incrustadosno PC do B e a do já decrépito ex-dirigente do partido,Luiz Carlos Prestes, todos aplaudiram sua postura.

Nosso companheiro Roberto Freire teve condições,ao longo dessa maratona no País inteiro, em debates,em sindicatos de trabalhadores, com os estudantes nasuniversidades, enfim, em todos os setores organizadosda sociedade, de apresentar, contando COm boa recepti­vidade. as possibilidades de uma alternativa socialistano Brasil. Uma discussão sincera, franca e honesta tam­bém foi travada nos meios de comunicação de massa.Lamentavelmente, o efeito do voto útil pregado porsetores que na Constituinte. juntamente conosco, vota­ram a favor da adoção dos dois turnos, não foi bastanteforte, pois apoios preciosos migraram para outros candi­datos, especialmente Mário Covas, Luiz Inácio Lulada Silva e Leonel Brizola. Mas se os resultados numé­ricos das eleições não foram expressivos, o PCB consi­dera politicamente vitoriosa a campanha de seu candi­dato, que reinseriu o partido na sociedade brasileiracomo articulador fundamental e imprescindível na pro­jeção de um novo País e na formação de um blocohistórico no Parlamento e fora dele, para dar susten­tação ao novO poder, que. acreditamos, será vitoriosono segundo turno.

Nosso partido, tal como dito pelo candidato RobertoFreire nos debates travados com a sociedade e comas outras forças aliadas e adversárias. urna vez que nãochegasse ao segundo turno por ter apresentado umaproposta mais à esquerda, uma alternativa socialistapara o País, já tinha antecipado que seu voto iria parao candidato que representasse as forças populares edemocráticas. Tendo sido vitoriosa a candidatura deLula no primeiro turno, a partir da proclamação oficialdo resultado, Lula será o candidato dos comunistas detodo o País. Por isso. a resolução do Diretório Nacionaldo PCB, primeiro partido a se reunir logo após os resul­tados eleitorais, consagrou, sem rodeios e vacilações.essa decisãõ. Advertimos os companheiros da FrenteBrasil Popular para a necessidade da Construção deum governo de ampla coalizão democrática. Mas antesdisso será neccssário assegurarmos a vitória para a can­didatura Lula, que não ultrapassou os 17% e que, paraobter a maioria dos votos do povo brasileiro, obrigato­riamente terá dc fazer alianças e recolher apoios detodos os setores democráticos e progressistas do PMDB,PSDB ePDT.

Portanto. não tem cabimento as referências desai­rosas a figuras como o Dr. Ulysses Guimarães, a perso­nalidades democráticas como o Deputado Hélio Duque.também vetado, segundo o index de alguns militantesdo PT. do Paraná. Enfim, a arrogância de escolherquem pode ou não apoiar Luiz Inácio Lula da Silvaé desnecessário c prejudicial às articulações que devem

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ser feitas para unir todas as forças comprometidas coma democracia e com o progresso.

Nesse sentido. ouvimos com toda a atenção o pronun­ciamento do Líder do PMDB. Deputado Ihsen Pinhei­ro. Concordamos com as preocupações de S. Ex' e faze­mos um apelo fraterno aos companheiros da FrenteBrasil Popular, especialmente aos do PT, para a necessi­dade de se acabar com essa arrogância. essa petulância.essa mania de achar que apenas os puros estão elcitospara O segundo turno. Muito mais importante que astendências específicas existentes na Frente Brasil Popu­lar é se pensar na Construção de um novo País. deuma nova moral política, de uma nova ética e de umanova administração do poder político.

Portanto. esperamos que nos próximos dias seja supe­rada essa arrogância. professada desta tribuna por Par­lamentares do PT e de outros partidos, para que possa­mos construir um arco de forças amplo que incorporetodos os setores democráticos e progressistas em tornode um programa único, capaz de conquistar nâo ,úa vitória eleitoral. mas principalmente assegurar a go­vernabilidade do novo poder, marcado por uma novaética partidária e política e principalmente por novosmétodos de administração, resgatando assim a atividadepolítica do País no conceito do povo.

Sr. Presidente, peço a transcrição, nos Anais da Casadas Resoluções do Diretório Nacional do Partido Co­munista Brasileiro.DOCUMENTO A QUE SE REFERE AO ORA­

DOR.A CAMPANI.IA ELEITORAL, O SEGUNDO

TURNO E UMA NOVA ESQUERDA

(Resoluções políticas do Diretório Nacional do PCB) ren­nido no plenário da Câmara dos Deputados no dia 19de novembro de 1989,)

1 - A CampanhaA campanha eleitoral para a Presidência da Repú­

blica, desenvolvida num clima de amplas liberdades ecom grande participação da sociedade. tem represen­tado extraordinária experiência democrática do nossopovo.

Nunca. no País, o debate político, a confrontaçãode idéias e propostas, o comício e as diferentes e múlti­plas formas de arregimentação eleitoral, isto é. o exer­cício concreto de direitos básicos da cidadania, mobi­lizou tantos milhões de brasileiros de todas as regiõese classes sociais.

Os resultados do primeiro turno constituem rica ma­nifestação de pluralismo e das demandas e mudançaseconômicas. sociais e políticas por parte da população.E a disputa do segundo turno, que já começa a sertravada, renovará e ampliará a mobilização de todaa sociedade, fator essencial de pressão democrática pelasolução de interesse dos trabalhadores e da viabilizaçãodas mudanças de interesse dos trabalhadores e do povo.

Através das candidaturas Freire e Arouca, o PCBexerceu um papel distinto, renovador e significativoao longo de toda a campanha, e de expressiva constri­buiçâo política a essas conquistas da nova democraciabrasileira.

Após o segundo turno deverá ser realizado amplobalanço de nosso trabalho na campanha eleitoral.

2 - Segundo TurnoNo seg~ndo turno. o PCB manifesta o compromisso

de apoiar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. quepertence ao campo democrático e progressista e foi vito­rioso no primeiro turno.

Tendo em vista o objetivo da consolidação da demo­cracia, o PCB entende que o candidato Lula deve empe­nhar-se em articular o apoio de amplas forças políticase sociais. com base num programa mínimo, para o qualo partido dará sua contribuição. Havendo recebido noprimeiro turno uma votação que não foi majoritária,ele precisa de apoios para a vitória no turno decisivoe que lhe dêem condições de governabilidadc.

A formação de um governo de ampla coalização de­mocrática é cssencial para que ele possa encaminharsoluções para os graves c complexos problemas do Paíse para a restruturação e o crescimento da economiacom redistribuição de renda.

Com a finalidade de contribuir para esses objetivose com perspectiva de vitória eleitoral. o PCB deveráfazer articulaçõcs transparentes com outros partidos de­mocráticos, progressistas e de esquerda. Sua partici-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

pação na candidatura de Lula deverá envolver a mobili­zação da militância para os diversos atos eleitorais. demaneira unitária e preservando a independência políticae orgânica do Partido.

Nesta oportunidade, o PCB manifesta também seuentendimento sobre a significação histórica da vitóriade Lula, que poderá ser fator importante para a forma­ção de um novo bloco de forças comprometido coma democracia e com mudanças de interesse da maioriado povo brasileiro, particularmente daqueles que vivemdo seu trabalho.

3 - Nova EsquerdaA disputa da sucessão presidencial coloca na ordem­

do-dia o imperativo de amplo realinhamento das forçaspolíticas. A exigência de governabilidade democrática,cssencial para que se dê resposta às demandas de mu­danças reiteradas pela maioria do eleitorado, é essencialtambém para a consolidação da democracia, dependerá,entre outros fatores, do papel de novas estruturas parti­dárias.

O respeito e a simpatia pela renovação do socialismoque a candidatura Roberto Freire expressou, manifes­tados em amplos segmentos da sociedade, apontarama necessidade e viabilidade de uma aglutinação políticarepresentativa de uma nova visão da esquerda, cujascaracterísticas básicas são o compromisso radical coma democracia e a priorização nâo corporativista dosinteresses do mundo do trabalho, articulados com osdo mundo da cultura, bem como o apoio às grandesmudanças do pensamento e da ação do socialismo noplano internacional. O momento que vivemos é muitoapropriado para a formação dessa nova esquerda.

O PCB dirige-se a todos aqueles que se identificamcom essas características. Juntos, empreenderemos me­lhor a definição e organização de novos instrumentosde atuação política adequados ao potencial de influênciae às responsabilidades de uma nova esquerda diantedo desafio da construção de uma democracia modcrnae socialmente ampliada no Brasil, que desejamos sejatambém socialista.

O movimento ou aglutinação da nova esquerda deve­rá buscar respostas aos problemas do presente, domi­nados pela grave crise que o País vive e pela necessidadede que o próximo Governo, em articulação com o Con­gresso e as forças políticas e sociais, encaminhe umnovo projeto de desenvolvimento com redistribuiçãode renda e justiça social. Mas esse movimento deveser guiado por objetivos estratégicos que, baseados naaposta decidida na democracia, possibilitem as conquis­tas de um papel independente, construtivo e relevantede uma esquerda pluralista, combativa e moderna noBrasil do século XXI.

A contribuição do PCB para a aglutinação da novaesquerda é parte do procc",o de renovação e fortaleci­mento do próprio partido. A iniciativa deven! ser objetode ampla discussão interna.

Brasilia,.23 de novembro de 1989.

Durante o discurso do Sr. Augusto Carvalho,o Sr. Wilson Campos, 2' Vice-Presidente. deixa acadeira da presidência, que ê ocupada pelo Sr. Car­los Cotta, 3' Secretário.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Concede' apalavra ao Sr. Juarez Marques Batista.

o SR. JUAREZ MARQUES BATISTA (PSDBMS. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, recebemos denúncias de que o Bancodo Brasil vem adotando política de liberação de recur~os

absolutamente contrária aos interesses dos produtoresrurais. Os recursos só são liberados para os que concor­dam em arcar com o ônus de juros reais de 12%. Alémda falta de recursos para agricultura brasileira, o Presi­dente do Banco, Sr. Mário Berard, com sua caóticaadministração põe em pnítica mais esta desastrosa pro­vidência.

Os louros da grande safra têm sido creditados aoGoverno, enquanto os grandes prejuízos, as grandesconseqüências da falta de apoio governamental à agri­cultura brasileira têm recaído apenas sobre os produ­tores rurais. Não é possível que isso continue aconte­cendo. De forma alguma podemos aceitar que o Go­verno continue insensível aos apelos e às necessidadede um setor produtivo de tamanha importância.

Novembro de 1989 .

Urge que o Ministro da Agricultura desenvolva ges­tões para que o Banco do Brasil não apenas disponhade recursos suficientes para a agricultura. mas tambémfiscalize a. ação das gerências daquela instituição emtodo o País. Não podemos concordar com a caóticaadministração que vem sendo desenvolvida no Sancodo Brasil. Não é possível que a um determinado produ­tor seja dado um atendimento, e a outro, não simpáticoao gerente do Banco do Brasil, um tratamento dife­rente. Além do mais, o Banco do Brasil, a pretextode resolver o seu problema de cai!,a. não pode, deforma alguma. praticar o tipo de política que vem fa­zendo.

Desta forma, Sr. presidente. Srs, Deputados, aquifica o nosso apelo aos Ministro da Agricultura e daFazenda e à administração do Banco do Brasil paraque dêem uma solução definitiva ao problema da agri­eultura brasileira.

O SR, DARCY DEITOS (PSDB - PRo Sem revisâodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, queroaqui fazer um registro a respeito do excelente desem­penho adotado pcla social democracia brasileira naseleições presidenciais, no primeiro turno, realizadas dia15 último.

Sem dúvida alguma, o desempenho do nosso candi­dato, Senador Márcio Covas, que obteve quase oitomilhões de votos, demonstrou que o PSDB é um partidoque se consolidou na Nação brasileira, que veio efctiva­mente para ficar. É um partido que tem programa comproposta clara, cristalina e definida, tendo como seuponto maior a luta para a implantação do sistema parla­mentarista de governo. Efetivamente, foi o único parti­do nessa campanha que defendeu a implantação doparlamentarismo já dentro do mandato do Presidenteque assumirá no dia 15 de março.

Infclizmente, Mário Covas não se classificou parao segundo turno. E vejo agora alguns setores políticosda vida naeional dizerem que o único caminho paraa consolidação do processo democrático brasileiro éimplantar-se o parlamentarismo já.

Sr. Presidente. propostas como essas desservem àconsolidação do processo democrático. Nenhum dosdois candidatos que aí cstão disputando o segundo tur­no, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor deMello, em momento algum defenderam ou defendemo parlamentarismo, Assim, a implantação do parlamen­tarismo já, com pregam alguns setores, ê um golpe,é querer rasgar as regras do jogo adotadas até aqui.

Para se ter a implantação do parlamentarismo, coma eleição dc qualquer dos candidatos. decisão e inicia­tiva têm de partir do Presidente eleito. Só a ele eaberáfazer essa proposta. Qualquer outro que a faça, qual­quer setor que pressione para que tenhamos o parla­mentarismo já. configura efetivamente um golpel nasintituições. E querer dizer às elites brasileiras que ademocracia tem de ser moldada e feita à luz dos scusinteresses.

Tivemos a proposta clara, cristalina e definida deque o parlamentarismo poderia ser implantado já, nomandato do Presidente que tomará posse em 15 demarço próximo. Só teve um que fez isso, Mário Covas,da social democracia. Por isso, nesta sexta-fcira, querocumprimentar a todos os companheiros que, de Sula Norte, de Leste a Oeste deste imenso Brasil levarama proposta da social democracia e consolidaram o parti­do no território nacional.

Perdemos um batalha, mas a luta continua. Temoscerteza de que num futuro breve venceremos. porqueeste País deve passar pelas transformações necesslíriaspor fim passam o programa e a proposta da social demo­cracia brasileira.

O SR, FRANCISCO DORNELLES (PFL - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Dcputados.pretendo. nesta sexta-feira, trazer à Câmara dos Depu­tados minha preocupação quanto ao problema orça­mentário de 1990.

O Poder Executivo enviou ao Congresso Nacionalum projeto de Orçamento tecnicamente muito bem ela­borado, com grandc transparência e que, pela primeiravez, preenche todos os requisitos estabelecidos pelaConstituição de 1988. Entretanto, como pessoa que temvivência com os problemas do dia-a-dia, ao examinara peça orçamentária verifico que esta tem duas caracte-

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Novembro de 1989

rísticas: as receitas estão superestimadas e as despesassubestimadas. O que vai ocorrer é que um 1990, princi­palmente quando assumir o novo Presidente, este estaráem uma posição extremamente delicada ao verificarum grandc buraco no Orçamcnto fiscal, sem flexibi­lidade para fazer as correções devidas. Isso porque,dentro de um prazo tecnicamente correto, estabeleceu­se a indexação das despesas, e não poderia ser de outraforma.

Se não o fizéssemos, se o Governo não propussessetal medida c a Câmara não a aprovasse, o Orçamentoda União duraria três meses. Seria uma farsa completa.Com as despesas indexadas, ter-se-ia a vantagem deser, no papel, um orçamcnto real, mas quando existemessas distorções ele tem um sentido oposto.

As despesas ficarão corrigidas pela URO até o finaldo ano, o que tira muito a flexibilidade do Poder Execu­tivo para fazer as mudanças devidas. Por esse motivo,reitero que apresentei projeto no sentido de fazer umamodificação para a vigencia do ano fiscal da União,desvinculando-o do ano-calendário, ou seja, fazer comque o ano fiscal da União comece no dia 1" de julhode um ano e termine no dia 30 de junho do ano seguinte.Dessa forma, entendo que devíamos votar um Orça­mento-tampão, cobrindo o prazo de janeiro a junho,a fim de que o novo Presidente da República, no períodode 15 de março a 15 de junho, possa montar uma novaLei de Meios, estabelecendo sua política tributária, fa­zendo sua política de gastos para vigorar no períodode julho de 1990 a junho de 1991.

As dificuldades c o contexto político não estão permi­tindo que eSse projeto seja aprovado.

Acredito que a Câmara dos Deputados e o CongressoNacional não terão outro caminho quando, em 15 defevereiro, forem abertas as sessões, se não aprovaremesse projeto de lei complementar, que é previsto naConstituição, transferindo, anulando ou modifica~do

o Orçamento votado. de forma a permitir que o novoPresidente da República votc, no período de 15 de mar­ço a 30 de junho, o seu próprio Orçamento, para vigorarde iulho de 1990 a junho de 1991.

Queria. finalme~te. dizer que se essa modificaçãonáo for introduzida. o novo Presidente da República,durante o primeiro ano. administrará uma política deinvestimento c de gastos estabelecida pelo scu ante­cessor. O prazo em que está sendo votado o Orçam~nto

e a sistemática adotada. na realidade, permitirão umaiJi'orrogação, ate 31 de dezembro de 1990. do Governo;:10 Presidente Sarney, impedindo assim: na prática, queú govenw do novo Presidente comece no dia 15 demarço.

Temos que corrigir essa distorção que v~i ocorrertoda vez que houver uma mudança de PreSIdente daRepübliea.

Por isso, SI'. Presidente, quero manifestar, aqui, omeu posicionamento e pedir que todos os Deputadose Senadores levem em conta este problema, de modoa examinar a possibilidade de que, tão logo seja abertoo novo legislativo de 1990. possamos adotar essa medi­da, para evitar o grande descalabro fiscal no ano de1990, com graves conseqüências no campo da hiperin­flação e na política de renda. de salários e de investi­mentos.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, dcsejo abordar outroassunto.

O ilustre Deputado João Alves escreveu artigo intitu­lado: "Esforço Comum para Salvar o Regime e o País".publicad9 nO Jornal O Globo do dia 12 de novembroúltimo. E S. Ex' um parlamentar que ganhou respeIta­bilidade da Câmara dos Deputados pela competenciae seriedade com que trata questões econõmico-finan­ceiras. Nenhum de nós nesta Casa pode raciocinar emtcrmos de Orçamento sem que o nome de João Alvesseja lembrado. É ele O grande conhecedor dos aspectosteóricos e práticos da área orçamentária, possuindo ain­da grandc capacidade política para impor as suas idéiase conquistar o respeito de todos aqueles que com elediscutem as matérias cconômicas.

Conheci o Deputado João Alves por intermédio deTancredo Neves. No final de 1984, o ex-Prcsidente Tan­credo Neves pediu-me que conversasse com O DeputadoJoão Alves sobre o Orçamento de 1985. Foi ele, desdeo primeiro momento da maior cortesia. Forneceu àequipe de Tancredo Neves todos os dados sohcltadossobre a matéria.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

O artigo "Esforço Comum para Salvar o Regimc eo País", escrito pelo "Ministro do Orçamento" JoãoAlves, é uma aula de administração, de política e debom senso, razão pela qual solicito sua transcrição nosAnais da Câma>a dos Deputados.

ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR:

ESFORÇO COMUM PARA $ALVARO REGIME E O PAIS

JOÃO ALVES DE ALMEIDA

Minha grande paixão foi sempre a de conheccr omundo c sua História, notadamente no campo econÔ­mico e político-administrativo. Li muito sobre épocasde grandeza e felicidade em que viveram várias naçõcse sobre os métodos e processos que notabilizaram seusrespectivos governos.

Durante minha longa vida pública percorri cerca de60 países - duas ou tres vezes, conforme o interesseque me despertavam -ouvindo, em muitos deles, maiscríticas do que elogios ao Brasil. Nos contatos cominúmeras persolidades, vez por outra deixavam escaparo julgamento que fazem de nosso País, segundo o qualsomos um povo desinteressado, que não trabalha, nãoproduz, preferindo viver de pe?id.os e re~lal~ações; qu~

nossos governos são uresponsavels (alusao a nossa dlVl­da externa, contraída para fins visionários). desprepa­rados, desorientados, justificando problemas e erroscom os de outras nacões em dificuldade.

Não era fácil reb~ter as críticas e provar o enganodeles. Utilizando-me, porém, dos conhecimentos adqui­ridos, fazia ver a todos que não somos muito diferentesde seus países, mostrando e comprovando com a própriaHistória de cada um, as contradiçóes e as desgraçasque sobre eles se abateram em diferentes épocas. .

Não ohstante a justa defesa que compete a todo braSI­leiro fazer de seu país no exterior, forçoso é reconhecerque precisamos dc um homem preparado para cuidarcom patriotismo CDmpetcncia e ,:oragem ~os probl~l.nasque nos desafiam desde a nossa mdependencIa pohtlca,já agora afogando o Governo no caos, por c~lpa deuma sociedade desorientada, que pode mas nao sabecomo reagir a defender-se: tanto adere à campanhado rosário em uma época, como a do antlcnsto emoutra, dependendo da emoção que lhe causem as cam-panhas ilusórias do momento. . . .

Na administraçlio púhlica como na atlVldade prIvada,ninguém desconhece que a economia constitui o oxigé­nio indispensável para que todos, Govertlo e povo. pos­sam respirar livremente. O bem-estar social. portanto,está condicionado ao desenvolvimento da economia,tornando-se letra morta as leis e decretos que preten­dam elevar as rendas. nacional e per capita, mediantea aplicação de alguma fórmula verbal mágica. Urgea adoção de medidas realistas, arrojadas, concretas eobjetivas, capazes de promover o bem-estar da socIe­dade como um todo. E só há um caminho visívcl parao Brasil atingir essa meta: a agricultura, através da qualpoderemos exportar por ano cem bilhões de dólaresde produtos agrícolas. Quando isto ocorrer, nossa vidaeconômica e social estará estabilizada. Mas não chega­remos lá com a produção fragmentada, com financia­mentos e estímulos a agricultores, com distribuição deterra aos sem-pão e sem-teto, política essa que, atépela nossa posição geográfica, não oferece condiçõcsque permitam' a evolução preconizada.

Com seis milhões de quilômetros quadrados de espa­ços vazios, onde a terra é mansa e rica na maior, partede sua extensão, cabe-nos explorá-la com os metodosmais adequados. se quisermos tirar o Paísdo impa~se

em que vive desde o Império. A situaçã~ eXl~e a moblh­zação dos ministérios com firme determmaçao, um con­junto de esforços organizados, ondc todos se empenh.amsem exigências preferenciais, com ideal~smo, entusias­mo, amor e patriotismo, para a construçao dc um Bra:11maior, mais progressista, mais humano, oferI~cendo.asgerações futuras" exemplo de que o trabalho e a rcceltapara quase todos os males e ao mesmo tempo a maIspoderosa força que produz a riqueza e felicidade daPátria. Com isto a Nação também se resguarda contraa democracia libcrticida, que leva à anarquia ou aoretrocesso político.

Sábado 2S 13727

Não há dúvida de que, se os 30 milhões de brasileirosque hoje vivem em dificuldades nas zonas urbanas esuburbanas fossem transferidos para a agricultura ­onde iriam juntar-se a outros tantos que já vivem naszonas rurais, à mercê de exploradores - com totalassistência do Governo por um período de cinco anos,provocariam uma produção em larga escala, com baixanos preços e, conseqüentemente, no custo de vida. Ocruzado seria valorizado, maior seria a procura e a dis­puta dos nossos produtos, pela qualidade e pelo preço,por grande número de países, desde que saíssem direta­mente do centro de produção para os portos de embar­que. O mundo reclama a produção de alimr;ntos e basta­ria manter-se 200 homens nos dIversos p31ses do globopara sabermos o que devemos produzir e exportar.

Por outro lado. tais providências viriam desafogaras capitais dos graves problemas provocados por essapopulação desajustada, servindo igualmente de remé­dio para as suas aflições. São homens sem ideais nemilusões, cujos filhos, em sua maior parte, vivem entre­gues aos vícios, às drogas e à indisciplina social, fazcndoaumentar a já alarmente criminalidade e delinqüênciajuvenil.

O povo, na sua grande maioria, anscia por medidasdessa ordem. porque sabe que é o único meio capazde redimir a pobreza, o Governo e a Nação.

Com a implantação da nova ordem, não seria díficilconseguir dos nossos credores, se necessário fosse, umamoratória de três anos, período em que importaríamospetrólco e outros produtos imprescindíveis ao noSSOconsumo com pagamento à vista. Para tanto, porém,seria necessário a conscientização no Governo da crisepor que atravessa o País e do desespero :m que seencontram as camadas pobres da populaçao. Demo­cracia é o melhor regime do mundo, mas a fome ca miséria anulam por completo as liberdades política,moral e física asseguradas ao pobre em nome da lei.

Condenamos os agoureiros de tragédias, mas não po­demos desprezar o temor de que caminhamos para oabismo se medidas como as que ora propomos não fo­rem urgentemente adotadas. Delas surgiráo, sem dúvi­da, por via de conseqüência, as reformas nos demaissetores de arividade do Estado, permitindo à Naçãocaminhar livremente na estrada do futuro e realizaro ideal de emancipação económico-social tão sonhado,desejado e perscguido pelo povo hrasileiro. Não pode­mos continuar com essa política monetarista, paterna­lista. estimulada pelos inventores do sistema que condu­ziu a sociedade brasileira ao vício de jogar. comprare vender dinheiro, levando milhües de pessoas que pro­duziam patrioticamente ao egocentrismo profissional.Não, a felicidade não estti apenas no dinheiro. mas.sobretudo, no prazer de qualquer ação criadora.

Há 30 anos defendo a implantação de regiües agríco­las no intcrior do País, havendo escrito nesse períodoseis trabalhos sobre o assunto, um dos quais usado emcampanha político-eleitoral por quase todos os presi­denciáveis do momento, só que dc forma incxcqüível,porque ninguém vai para o interior sem motivação eexemplo dados pelo Governo. Agora, mais do que nun­ca, impõe-se a adoção dessa providência, mediante olevantamento de áreas nos Estados e a escolha, atravésde pesquisas dos serviços de agronomia e outros, doslocais que melhor se prcstem para abrigar 30 ou 40milhões de habitantes, mobilizando-se os ministériose os governos estaduais, incumbindo-se a cada um dastarefas de sua competência. Salvo melhor ordenamento:Ministério dos Transportes e da Agricultura e órgáosvinculados - abertura de ruas, de poços artesianose outros sistemas de abastecimentos de água, construçãode estradas, distribuição de intrumentos agrícolas, desementes, instalação de armazéns, silos e frigoríficosetc.; Ministério do Interior, com Banco do Nordeste,Banco da Amazônia e outros organismos vinculados- construção de casas de campo, mobiliário, sanea­mento etc.; Ministério das Minas e Energia e órgãosvinculados - eletrificação rural, instalação de luz resi­dencial ctc.: Ministério da Fanzenda, com Caixa Econõ­mica e Banco do Brasil - cooperativas de consumo(geridas pelo Ministério da Agricultura) para suprir degêneros alimentícios os trabalhadores e suas famílias,cujo pagamento deve ser convencional. com uma parteda produção. quando houver, sem sacrificar o trabalha­dor: Ministérios da Educação, da Saúde e da Previ­dência Social - construção de instalação de escolas,

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13728 Sábado 25

admiss;lo de professores, distrihuiç;lo de livros e mate­rial escolar para os filhos dos trabalhadores, construçãode postos C casas de saúde, instalação e manutençãode postos de puericultura e de restaurantes populares,assistência médica e distribuição de remédios etc.; Mi­nistério do Desenvolvimento >da Indústria e do Comér­cio - planejamento da produção, para que se produzamais o que mais consumimos e exportamos ou venha­mos a cxportar, promoção das exportaçlics etc.; Minis­tério das Relaç<Íes Exteriores - pesquisa nos diversospaíses do globo para saber o que devemos exportar;Ministério das Comunicações - agência dos correios.telégrafo etc,: Ministério do Trabalho - arregimen­tação dos trabalhadores rurais, esclarecimentos sobreas vantagens a eles conferidas etc.; governos estaduais- fornecimento dos meios de que dispôem, em todosos setores onde forem chamados a colaborar: Minis­térios militares -disciplina, ordem e segurança: Minis­tério do Desenvolvimento Rural e da Produç;io Agrí­cola, a ser criado -planejamento, coordenação e fisca­lização do plano. Cabendo ainda ao Ministério do Inte­rior ou do Desenvolvimento Rural e da Produção Agrí­cola a aquisição das tcrras (com base no Imposto Terri­torial Rural pago) para a complementação de cada re­gião agrícola, que deve ter base (e maior porção) emterras devolutas, destacando-se partes isoladas para ins­talação de colônias penais, para onde devcm ser levadostodos os criminosos do País, separados em grupos, deacordo com o grau de periculosidade de cada um ­mesmo que haja necessidade de manter muitos delescom os pés acorrentados - onde se incluem os trafi­cantes c viciados em drogas. As regiões agrícolas devemestender-se a essas colônias na proporção em que foremrécuperando os seus ocupantes, ou levados a se integra­rem às regiões os grupos comprovadamente recupe­rados. Esse programa ini, também, aproximar-nos denossas minas e viabilizar a exploração de nossas riquezasminerias. Decorridos dez anos da implantação de cadaregião agrícola, deve ela ser entregue aos seus habi­tantes, para usufruto da terra com independência. ces­sando a responsabilidade do Estado.

Trata-se, sem dúvida, de um projeto que exige muitotrabalho, idealismo e coragem, mas compensa pelo ar­raigado patriotismo que encerra, com o amparo a 40milhões de brasileiros, cuja maioria nada pode oferecerà Pátria senão o próprio peso que representa e, aomesmo tempo, pela oportunidade de emancipação eco­nômica do País. que ocorrerá na proporção em queforem aumentando a produção e os contratos comerciaiscom o mundo.

Com efeito. o Governo contará com O apoio dosmeios rurais para a realização desse plano de salvaçãonacional. sem o temor de confronto entre o homemdo campo e o proprietário rural.

Quanto aos recursos para execução do programa.correrão por conta de dotações prevista., nos orçamen­tos dos próprios ministérios.

As vantagens do programa seriam deferidas a todosos produtores do País, que receberiam não apenas ajudado Governo para produzircm mais e melhor, mas tam­bém as facilidades nos transportes e na venda de seusprodutos, desde que atendessem normas de moralidade.fundamentais para o progresso nacional.

O Governo que executar um programa dessa magni­tude será. por certo. acusado pela "direita" de comu­nista ou socialista extremado e, pelas "esqucrdas" deli­rantes, de fascista, que pretende reviver os campos deconcentração. esquecendo ambos que os presos estãomorrendo amontoados em celas, os assaltantes apavo­rando a população, a fome e a miséria crescendo assus­tadoramente. E que, tanto a "direita" quanto as "es­querdas" mencionadas perderão as asas com a adoçãoda nova ordem.

Para ilustrar. lembramos os Estados Unidos de 1933,cuja economia era inteiramente controlada por 20 pDfcento da população. Oitenta por cento dos habitantesdaquele pais estavam divididos entre desempregadosC vadios. incendiários, assaltantes, viciados. desordeirose miseníveis que perambulavam sem destino. Ao assu­mir a Presidencia da República. Franklin D. Rooseveltinstituiu O New Deal, que lhe valeu sucessivas reeleições.Para que ele continuasse presidente enquanto vivesse,o Congresso alterou a Constituição da República Oque fez esse homem para tanto merecimento? É doque nos dá notícia o livro "Roosevelf', de Emil Ludwig,

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

publicado em 1938, do qual extraímos os seguintes co­mentários. Em 1933, quando assumiu o governo dosEstados Unidos e a situação do país era de completocaos social (; econômico. Roosevelt comprou nove mi­lhões de acres de terra inculta, em 43 estados, e nelesinstalou 208 colônias agrícolas. Limpou as cidades dosjovens solteiros, de 14 a 22 anos desempregados ouvadios, viciados ou desordeiros, de todas as classes,conduzindo-os juntamente com os voluntários para ascolônias. Pagava ordcnado a cada um. retendo, porém,50 por cento. que era entregu,; aos pais carentes paraos irmãos menores ou inválidos que haviam deixado.Convenceu os bancos a concederem morat6ria aos la­vradores, cujas terras hipotecadas ameaçavam tomarpor falta de pagamento, e fez convergir para o interioras atcnções e os recursos do governo.

Em janeiro de 1935,20,2 milhôes de homens tinhamsido transferidos para a zona rural - em um sr.í diaforam levados de Nova Iorque mais de dez mil jovens- e o governo inaugurava os frigoríficos. os armazénsc silos e as estradas para evacuar a produção. Doisanos mais tarde não havia um só desocupado nas capitaisdos estados e quase cem países dependiam da produçãoagrfcola americana. Outras medidas governamentais fo­rii'm sabiamente adotadas nos diversos setores de inte­resse público, levando o país a desenvolver-se por todosos lados de maneira impressionante. Era a consagraçáoda política do governo Roosevelt vencera. É hoje umpresidente endeusado pelo povo norte-americano."Ainda em 193311934 - conta Ludwig - entre outrasmcdidas notávei<, Rooseveltfez instalar um restaurantepopular. um posto de saúde com equipamentos de mini­hospital. um posto de puericultura, uma agência deempregos e um posto policial (com polícia especial.porque a comum estava viciada) em cada quarteirãodas grandes e médias cidades, nas fábricas e nos centroscomerciais. Apelava a todos para náo entesouraremdinheiro e sim aplicá-lo em qualquer ação produtivaem benefício próprio e do país, anunciando que iriadesvalorizar o dólar e já havia fechado todos os canaispor onde pudesse sair cIandestinamente a moeda norte­americana. Instituiu leis rigorosas contra a venda debebidas alcoólicas a menores de 21 anos (a lei anteriorproibia a venda para todos, mas ninguém a respeitava),contra a vadiClgem, conta a venda de armas de fogoà população. aumentou as penas para os crimes pratica­dos por policiais e orientava o povo, ele próprio. das18h30 às 19h, todos os dias úteis, pela rádio do governo,instalada na Casa Branca, O povo vibrava com cadamedida anunciada pelo presidente e se conscientizavade que naquele país só a lei era soberana.

Já no primeiro ano do governo Roosevelt. desapare­ceram os corruptos, os assaltantes e toda espécie demalfeitores que infestavam os Estados Unidos - heran­ça maldita deixada pelo seu desastrado antecessor, Her­bert C1ark Hoover - voltando a ordem, o respeito,a paz e a tranqüilidade a reiuarem por toda partc.

Dando um novo sentido dinâmico aos partidos políti­cos c prestigiando os congressistas, o presidente conse­guiu estruturar uma base de apoio ao seu governo quaseunânime do Poder Legislativo, fazendo crescer de talforma a hancada dos democratas que até hoje, decor­ridos 44 anos de sua morte, O partido a que pertenciaainda detém a maioria absoluta nas duas Casas do Con­gresso.

Embora esteja o Brasil vivendo uma situação dife­rente de época e de lugar, forçoso é reconhecer queconvergimos em muitos pontos para o New Deal deRoosevclt, digno, portanto, de ser adotado entre nós,principalmente quanto à produção, ao controle adminis­trativo, à moralidade da vida pública, ao combate àviolência e à criminalidade que se generalizam. atemori­zando a população,

Os fatores que levaram o Brasil ao seu estado atualnão podem ser analisados, todo eles, em um artigode jornal; mostramos apenas alguns aspectos funda­mentais para os quais indicamos as soluç<Íes, pois "ioincontáveis as invenç<Íes que degradam o Governo, opovo e O País. Ouem, por exemplo, confiaria em umanação que suprimiu seus algarismos de sua moeda emmenOs de três anos? Todos sabem que o capital circu­lante é o dinheiro mais importante de um país, porquecobre todas as camadas da população. No brasil temosuma "loteca". uma "loto" e uma "sena" que levamda economia popular todos os mescs o equivalente a

Novembro ele 1989

cem milhões de dólarcs em nossa moeda, deixando emcada cidade explorada pelo jogo (e são quase todas)apenas nove por cento de sua receita. Essa jogatinaé paga permanente e progresSlvamente com o ulOhclnJcm circulaçáo. Até o prêmio é pago imediatamenteao sorteio e de uma só vez, cujo valor não volta maisa eircular. O Governo não deixa faltar dinheiro. Haverámelhor forma de inflacionar um país"

Por outro lado, quase todo complexo produtivo doPaís, tanto industrial quanto agrário. passou a lucrarmais nas aplicaçôes que faz no mercado financeiro doqll~ na realização de sua vocaçrio original produtiva.como se pode facilmente constatar no balanço das em­presas, que mostram as diferenças de ganhos entre 0".lucros operacionais e não-operacionais. diminuido~ a~~­

sim, ti produção e (] número de empregos, lUas ajudandoa ampliar c su!'tc:ntar a inflaçüo e a misê-ria nas camada~;

pobre da população. Essas empresas alegam que sáoforçadas a ter esse comportamento porque o sistemanao oferece melhor alternativa. E nessa escalada est;jotambém as instituiçôes do Governo. inclusive a Previ­dência Social. que luta para sobreviver. Não hei estabi­lidade da moeda, na economia, na produçlio nos preços,no trabalho; não IHi garantia nem segurança, tudo noPaís é efémero, exceto quanto ao "dólar de eXlJorta­ção", que está levando vantage, pelo preço, na venali­dade do sistema. E o pior é que o povo parece confor­mado com essa forma degenerada de vida, não acredi­tando em mudanças salvadoras, pois as classes comi­nantes, de um modo geral. políticos, comercianteS, ín­dustriais, economistas, banqueiros etc" s6 propõem ousugerem medidas paliativas, que não alteram muito O

sistema. até porque o vicio é antigo e as vantagensdele decorrentes os beneficiam.

É profundamente lamentável que uma nação, cons­tantemente Icmhrada comO patrimônio colossal da hu­manidade. com seus oito milhões e 500 mil quilómetrosquadrados, onde não hã convulsôes terráqueas, comsua Amazônia, seus rios, seu ouro. seu petróleo, seuálcool. seu cacau, seu café c mais uma centena de produ­tos exportáveis, que bem administrada poderia abas­tecer o mundo, esteja nessa situação deplorável.

Por termos esse solo privilegiado, somos reconheci­damente uma Nação rica. Se vivemos na pobreza épor falta de iniciativas corretas e de rumos adequadosà nossa realidade. Precisamos decididamente organizareste País, com planejamento e convicção. atendendonossas peculiaridades,

É disto que carece o Brasil na hora presente, sãoestes os requisitos que a Pátria exige do seu futurogovernante, inelusive para motivar o esforço comumdos brasileiros no sentido de ajudá-lo afastar DS errosacumulados e as anomalias recalcitrantes que nos leva­ram ao descrédito, minando a economia, a sociedade,o regime político e, já agora, os sentimentos patritíticosda mocidade, tornando-nos um país inviãvel no con­certo das nações.

Obs, Guarde este artigo. Você vai precisar dele du­rante muitos anos.

o SR. JO]'l,'ES SANTOS NEVES (PL - ES. Pronun­cia o seguinte discurso.) - SL Presidente, Sr'- e Srs,Deputados. convivente do meio empresarial, mercê deminha formação profissional, cujo campo de atuaçãofortaleceu-se na atividade da construção civil, fui condu­zido ao exercício de diversas funções sindicais, entreas quais, até hoje, a de Vice-Presidente da Confede­ração Nacional da Indústria.

Nesta missão. tenho alertado meus companheiros,seguidamente, sobre o crescente processo de fragili­zação da imagem do empresário, cada vez mais detur­pada pelos meios de comunicação c cada vez mais esma­gada, no conceito da opinião pública em geral.

Considero inadiável. para o bem do Estado e paraa saúde econômica da Naçáo, que a reconstrução posi­tiva da imagem do verdadeiro empresário seja imediata­mente empreendida, E por esta razão aplaudo a publica­ção, no Jornal de Brasília de ontem, do editorial deno­minado "Um Alerta", que passo a ler para constarnos Anais desta Casa.

Eis o editorial.

"O staff do condidado Collor de Mello rejeitoupublicamente o apoio da Fiesp, a entidade líderdo empresariado brasileiro. O candidato Luiz Iná-

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,Novembro de 1989

cio Lula da Silva obviamente faria o mesmo, sehouvesse a hipótese do apoio.

O que está acontecendo com os empresários doPaís? O que há de errado com eles? Por que omais influente estrato social do País é dispensadopelos dois únicos candidatos a Presidente da Repú­blica?

De plano, e antes de qualquer análise, resulta6bvio que está crrada, gravemente errada, a suaestratégia de comunicação social. Ou, em outraspalavras, está errada a ausência de uma estratégiade comunicação social. Um dos dois fatos é respon­sável pela lamentável constatação de que o empre­sário do País perdeu a condição política que sempreteve e tem o dever de continuar tendo, por forçada sua vasta responsabilidade social.

Os empresários têm permitido, mais acentua­damente nos últimos anos, que a eles se debiteO ônus da crise vivida pelo País, onerando-os comdívidas qne efetivamente não são suas. O cstratosocial mais esclarecido do País sabe que vivemosa crise do Estado não a crise da livre iniciativa.É a crise do Estado - da má gestão da coisa públi­ca, da falência financeira do Governo, do fisiolo­gismo intrínseco à atividade política, da escassamoralidade dos procedimentos públicos - que ge­rou a aparente disfunção do capitalismo no planoda sua responsabilidade social.

O empresariado tem o dever político de reverterO quadro psicossocial adverso que, por força talvezde omissões, vem contribuindo para formar deleimagem imprópria e perigosa. O destino da livreiniciativa no País depende da capacidade que tive­rem os empresários de mostrar que 9S erros nãosão seus, ou não são predominantemente seus. De­pende da sua capacidade dc reconquistar um papelproeminente no processo social do País.

Esse é um dever político, corno assinalamos. Asociedade brasileira estará condenada ao desastrepolítico se os agentes da livre iniciativa continua­rem sofrendo o desgaste que o Governo lhes impõe.Há visivelmente no País uma luta entre a burocraciae a sociedade. Aquela impõe a esta crescente einaceitável redução de poder, porque, em essência,toda luta é uma luta pelo poder. Os empresários,em defesa da permanência dos valores fundamen­tais da Nação brasileira, precisam empenhar-se nasua própria defesa, porque eles são o lado maisvisível da nossa forma de organização social e eco­nômica. Devem defender-se rejeitando o ônus in­justo que os onera e o debitando a quem de fatodeve.

Desde o Plano Cruzado, quando presenciamospopulares fechando as portas de supermercados,já se podia constatar o fenômeno da imagem des­gastada que agora é muito mais visível. De lá paracá, a despeito da lição e da advertência, o empre­sariado não se movimentou, preferindo, com im­previdência, deixar que o processo seguisse seucurso.

É preciso, com toda urgência, iniciar-se uma no­va política de comunicação social destinada a cla­rear esse cenário obscuro em que nos metemos.E é preciso também que os empresários façam aautocrítica. Quem sabe não terão também uma par­te da culpa?"

Muito obrigado.

O SR. STÉLIO DIAS (PFL - ES. Pronuncia o se­guinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" c Srs. Deputa­dos, a partir de 1964, ocorreu um fenômeno de gigan­tismo nas universidades brasileiras, transformadas emverdadeiros elefantes brancos no seu crescimento numé­rico, que eorrespondia à perda de eficácia no exercícioda finalidade de formação das elites culturais, técnicase científicas que a Nação exige para a promoção doseu desenvolvimento integrado.

Atualmente elas continuam vitimadas por um conjun­to de causas negativas, que comprometem sua funçãobásica, de preparação de know-how, de orientação paraas tarefas do progresso nacional, de complementaçãoentre os esforços do corpo docente e o aproveitamentodos alunos.

A crise universitária se manifesta mais agudamenteno setor público, quando se verifica um condenável

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

engajamento do alunado na luta ideológica, espalhadaa ci1.ânia no campo universitário.

Recentemente, a Universidade Rural do Rio de Ja­neiro esteve envolvida num confronto aberto entre oPartido Comunista Brasileiro e o Partido dos Trabalha­dores, a propósito da sucessão do reitor Horácio Mace­do, que se lançou candidato à reeleição como candidatodo "partidão", depois de contratar, durante a sua ges­tão, nada menos de trés mil funcionários, que lhe garan­tiram a vitória no pleito, com recurso do candidatodo PT, o físico Luís Pinguelli, ao Judiciário, que, depoisde longa batalha judiciária, anulou aquele pleito.

Enquanto se prepara a nova disputa, alijado aquelecandidato, a Universidade continua desarvorada semleme administrativo, os alunos transformados eI~ "ca­bos eleitorais", devendo ser anuladas todas as decisõesadministrativas do reitor afastado, tomadas durante seismeses de gestão irregular daquele estabelecimento.

Esse ambiente de erosão administrativa alimenta adecadência do ensino universitário numa das mais anti­gas e eficientes escolas técnicas do País, que o passiona­lismo político transformou num montão de escombros.

Era o que tínhamos a dizer, SI. Presidente, Sr" eSrs. Deputados.

O SR. COSTA FERREIRA (PFL - MA. PronunciaO seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Depu­tados, o desenvolvimento de um país, principalmentede economia agrícola, depende de uma estrutura viáriabastante sólida, e o Brasil, que está entre ser agrícolae se industrializando, não poderia dispensar tal estru­tura, haja vista ser de dimensões continentais, o que,por si só, já justifica a sua existência. Além do mais,na história dos grandes países, territorialmente falando,todos têm uma estrutura viária bem implantada e cadavez mais modernizada para, é claro, acompanhar o pro­gresso que experimentam. Com este intuito, além deexigir a atenção dos setores competentes para este as­sunto, no concernente ao aprimoramento das nossasferrovias, gostaria, nesta oportunidade, de lembrar queexiste a Estrada de Ferro São Luís-Teresina, obra pio­neira do Governo Federal, no setor de transporte noEstado, com 453 quilómetros e aberta ao tráfego em1921. Atualmente, estende-se até o porto do Itaqui,atravessando um canal de 17 quilómetros.

É considerada estrada de penetração uniaxial, sim­ples, com bitola de um metro, traçado sinuoso, servidapor locomotiva com 25 anos de uso. Estima-se que suacapacidade, mesmo precariamente, chegue a 480.000toneladas/ano.

Considerando a sua posição estratégica para a ligaçãodo Nordeste ao Sudeste, devidamente remodelada, seráde grande importância para o fluxo de transporte daárea do corredor da Estrada dc Ferro Carajás em dire­ção à Região Nordeste, já que se integra ao parquefcrroviário regional mediante sua ligação com a Estradade Ferro Central do Piauí e, conseqüentemente, interli­gação dessa ferrovia com a Rede de Viação Cearense.

Por isso, Sr. Presidente, é que estou defendendo amodernização dessa ferrovia, por ser de importânciapara a ligação do Norte ao Sudeste do País, propiciandoeconomia nos transportes, pois, em grande quantidade,barateará o seu custo.

Esta é a preocupação que faço chegar ao Sr. Ministrodos Transportes, a fim de serem tomadas as providên­cias que o caso requer.

O SR. JORGE ARBAGE (PDS - PA. Pronunciao seguinte discurso.) -Sr. Presidente, Sr" c Srs. Depu­tados, através de Mensagem que tomou o n' 691, oPoder Executivo encaminhou ao Congresso Nacionalo Projeto de Lei n' 4.058, de 1989, que dispõe sobreo rcgime único do servidor público da União.

É necessário ressaltar quc a medida presidencial, ago­ra submetida ao Poder Legislativo, de há muito vinhasendo reclamada pelos servidores públicos, mediantesucessivas manifestações da classe, em todo o País.

Com a posição assumida pelo Presidente da Repú­blica, de atender aos anseios daqueles bravos servidoresque, ao longo de muitas décadas, se doaram ao serviçopúblico, trabalhando para dinamizar o funcionamentoda máquina administrativa estatal, torna-se imprescin­dível apoiá-Ia nesta augusta Casa do povo brasileiro,a fim de que o Projeto de Lei 4.058, de 1989, sejaconvertido em norma legal ainda no curso dos trabalhos

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da atual sessão legislativa, a expirar no próximo dia15 de dezembro.

Tamanha é a magnitude do problema, que exigirá,de nossa parte, um esforço incondicional, inclusive seaqui permanecermos de atalaia em perídos de convo­cação extraordinária do Congresso Nacional, propostaque defendo por esta e outras razões de natureza políti­co-institucional, conforme ampla divulgação, hoje, nojornal Correio Braziliense.

Desde logo fica esclarecido que o PDS, por sua lide­rança na Câmara dos Deputados e no Senado Federal,dará integral apoio à aprovação do projeto que nosacaba de enviar o Sr. Presidcnte da República.

De outro lado, registro o apelo do funcionalismo fe­deral no Pará, destacando os que servem na Univer­sidade Federal, de onde venho recebendo reiteradasmanifestações favoráveis ao apressamento da aprova­ção da medida.

Era o que tinha a dizer.

O SR. FLORICENO PAIXÃO (PDT - RS. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, ocupo atribuna para transmitir aos meus pares a informaçãode que já concluí meu relatório e parecer ao projetoque regulamenta o plano de benefícios da PrevidênciaSocial, o qual deve ser discutido e votado na Comissãode Saúde e Previdência.

Esclareço, na oportunidade, que incluí no meu substi­tutivo três pontos, dentre outros, que considero funda­mentais para os trabalhadores, aposentados e pensio­nistas, que são:

l' - para os aposentados e pensionistas o reajusteautomático e permanente dos benefícios obedecendoaos mesmos critérios da nova lei do salário mínimo,isto é, IPC do mes anterior mais 3% mensais.

2' - pagamento do abono de Natal com o valorintegral do mês de dezembro.

3' - para os segurados que requereram sua aposen­tadoria após a promulgação da Constituição, o direitode reajuste desse benefício desde a data da concessão,com seu valor corrigido monetariamente.

Faço um apelo para que a Comissão temática aprovelogo o projeto do Plano de Saúde e o da AssistênciaSocial para que, dentro do cronograma estabelecidopor esse órgão técnico, seja discutido e votado, a seguir,o projeto da Lei Orgânica. da Previdência Social, doqual sou relator.

Era o que tinha a dizer.

O SR. JOSÉ VIANA (PMDB - RO. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"' Srs. Deputa­dos, ao tomar conhecimento de diversas denúncias fci­tas pelo Ministério Público de meu Estado, sobre aretirada ilegal de madeiras das reservas indígenas, nãopoderia ficar omisso diante de situação tão grave. Porisso me coloco perante os Srs. Deputados, para mostrar­lhes a atuação caótica de um órgão que foi criado essen­cial e exclusivamente para dar assistência adequada ejusta, em todos os níveis, às populações indígenas brasi­leiras. A Fundação Nacional de Assistência ao Índio- Funai, é hoje uma instituição totalmente desvin­culada de suas obrigações de deveres. A Fundação setransformou em um órgão politiqueiro, em que a últimaprioridade é o próprio índio. Sei perfeitamente quelhe faltam recursos financeiros para desenvolver seustrabalbos, mas entendo também que não devemos cru­zar nossos braços e ficar esperando volumosos recursosgovernamentais enquanto nossos índios ficam à mercêda degradação. Precisamos trabalhar com os poucosrecursos de que dispomos, pois a crise brasileira nãoatinge só a Funai, mas todos os órgãos do Governo,e nem por isso o País parou, e não pode parar, porqueacima do descrédito existe a espcrança e acima do desâ­nimo, o ideal.

Quero louvar o desempenho da Promotoria de Justiçados Municípios de Pimenta Bucno e Espigão D'Oeste,que não mediu esforços para denunciar e coibir a açãodos madeireiros, que, além de usarem ilegalmente afloresta, exploram a comunidade indígena. No mês dejunho deste ano foram apreendidos cerca de 600 metroscúbicos de madeira, além de vários equipamentos utili­zados nas derrubadas, e aberto inquérito civil contraos responsáveis.

O Ministério Público atualmente está tentando, juntoao Tribunal de Justiça do Estado, derrubar uma liminar

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concedida pela Juíza do Município de Espigão D'Oest~.

que permite a extração de madeiras na reserva indígena.Com grande dedicação e capacidade. aquele Ministériovem atuando n""te caso desde o início do ano. quandoapareceram as primeiras denúncias de que estava haven­do desmatamento em áreas indígcnas.

Segundo um dos promotores,-alguos caciques de di­versas tribos estão recebendo propinas de madeireirospara permitir a retirada ilegal da madeira. Mas a maiori.ada população das tribos está prejudicada ~ tendo suasáreas invadidas e devastadas. De acordo com esse mes­mo promotor. um oficial de diligencias do MinistérioPúblico quase [oi morto quando se deslocou até a reser­va para fazer um levantamento detalhado da situação,Ele presenciou a retirada dc grande quantidade de ma­deiras de lei e muitos tratores e caminhões próximosà aldeia,

Por isso, Srs. Deputados. quero dizer-lhes que atentarpara os riscos e conseqüências da ideologia da preser­vação. num momento em que a natureza é cada vczmais uma mcrcadoria a ser consumida, não significaadmitir que a luta ecológica seja uma batalha perdida,Talvez não tenhamos alternativas a essa edeologia numcontexto da acelerada devastação de nossas florestas.mas há muitas formas de administrá-las. e por isso abre­se um leque de opções políticas a serem feitas agorae no futuro. De qualquer forma. é sempre melhor saber­mos em que direção sopra o vento. para não acordarmosdesprevenidos no meio de um deserto.

Quero aqui pedir medidas enérgicas e urgentes fi Fun­dação Nacional de Assistência ao Índio. na pessoa deseu Prcsidente, no sentido de solucionar o grave proble­ma aqui mcncionado e assim coibir a indiscriminadadevastação nas áreas indígenas de Rondônia,

Muito obrigado.

OSR.NELTONFRIEDRICH(PSDB-PR Pronun­cia o seguinte discurso,) -Se Presidente. os reiteradospronunciamentos do Governo. propalando aos quatroventos as "estrondosas" supersafras agrícolas obtidasnos últimos anos. não se coadunam com a insensibi­lidade, omissão e mesmo desprezo demnnstrados poresse mesmo Governo para com as Instituições de pes­quisas. responsáveis em grande parte. a curto. médioe longo prazos, por este propalado resultado,

Não parece muito claro aos detentores do poder que,para chegarmos a este "estado de graça" em relaçãoà agricultura nacional. o País investiu consideravelmcn­te em cérebros que produziram conhecimento e tecno­logias que condicionaram avanço na produção e produ­tividade da empresa agrícola.

Um técnico que atingiu o grau de diretor ou PhDcustou aos cofres públicos não menos que 100,000 dóla­res. dinheiro que naturalmente impôs à sociedade enor­mes sacrifícios para que este fato se concretizasse.

Vejam então a incoerência do Governo. que, depoisde investir nesses homens. gastar dinheiro do povo.obriga esses mesmos técnicos a deixar a empresa quefinanciou seus estudos para trabalhar em multinacio­nais. porque os salários que lhes oferecem são irrecu­sáveis. comparados com a miséria oferecida pelos cofrespúblicos. Além disso. técnicos de nível médio e atéoperários rurais já tomam o mesmo caminho dos pesqui­sadores,

Se Presidente. Sr" e Srs. Deputados. o SindicatoNacional dos Trabalhadores de Instituições de PesquisaAgropecuaria e Florestal entrou com uma ação. no TST.para solucionar a questão salarial dos empregados daEmbrapa, que se encontra pendente desde maio. data­base da categoria,

Apesar da decisão favorável do Egrégio Tribunal Su­perior do Trabalho em dissídio coletivo ajuizado peloSinpaL cuja certidão foi publicada no Diário da Justiçade 26-10-89. a empresa não honrou seu débito. soba alegação de que a SOF (Seplan) não liberou recursosorçamentários. tendo por sua vez exigido o parecer doCISE. o qual se tem pronunciado desfavorável ao pleito.em incompreensível desobediência à decisão judicialsoberana. O CISE tem distorcido a interpretação dasentença normativa: exigindo que seja abatido o ajusta­mento que. fora da data-base. ocorreu com a implan­tação do novo Plano de Cargos e Salárim da empresa.Considerando. todavia. que o ahatimento cogitadoacarretará tahela salarial para os funcionarias da Em-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

brapa muito inferior à das demais estatais vinculadasao Ministério da Agricultura. sem embargo de ser mani­fcstadamcnte ilegal. como se depreende do inteiro teorda setença normativa e. em especial. dos fundamentosjurídicos do voto do ilustre Ministro-Relator e do votoconvergente do ilustre Ministro Marco Aurélio Mendesde Farias Mello. (cópia anexa). cuja repetição aqui eagora se torna dispensável. ê a presente para requererimediato pronunciamento harmônico do CISE. com adecisão judicial. peça fundamental à liberação dos re­cursos pela SOl' (Seplan). sob pena de esse assunto.que já vem se arrastando desdc o início de 1989. nãoser resolvido até o final deste exercício,

A penalização a que o CISE tem reiteradamente.ano após ano. submetido os empregados que pertencemao quadro de pessoal da Embrapa tem acarretado umaexasperação tão acentuada que todos. já mobilizados.aguardam uma resposta imediata.

o SR. LÉZIO SATIDoER (PSDB - ES. Pronunciao seguinte discurso.) -SL Presidente, Sr" e Srs, Depu­tados. a pequcna cidadc de Santa Teresa. no meu Esta­do. situada em um dos últimos remanescentes da outro­ra pujante Floresta Atlântica, tornou-se nacionalmenteconhecida a partir da solitária luta ecológica sustentadapelo mais ilustre de seus filhos: Augusto Ruschi.

Qual pequeno Davi. o naturalista teve como inimigosgigantes da estrutura de um Governador de Estado ede grupos econômicos que queriam destruir a ReservaBiológica de Santa Lúcia. à qual Ruschi dedicara todauma vida de pesquisas. Defensor intransigente da natu­reza. nada o detinha em seu justo propósito de protegeros santuários ecológicos ameaçados de extinção,

Respeitado pela comunidade científica nacional e in­ternacional. só a partir dessa batalha se tornou conhe­cido do grande público.

Novamente ocupou os meios de comunicação quandogravemente enfermo. Rmchi buscou. ainda nas flores­tas que tanto amou. a cura para seu maL Em comovidademonstração de fé na natureza, submeteu-se fi paje­lança - ritual comum entre os índios, Mas as excessivasdoses de quinina que tomava para prevenir ataquesde malária foram mais fortes que ele, "O que me matouforam os remédios dos brancos que. por seus efeitoscolaterais. destruíram meu fígado" - repetia ele àsvésperas de sua morte.

Para se compreender a posição do naturalista faz-semister rememorar a vida deste grande capixaba. amigodos beija-flores e das orquídeas.

Filho de José Ruschi e Maria Roatt Ruschi. nasceuAugusto Ruschi em 12 de dezembro de 1915. e passoutoda a infância nas montanhas do Vale de Canaã. Antcsmesmo de completar 10 anos de idade já demonstravaseu interesse pe1:+ natureza. Escapava dos cuidados damãe. embrenhava-se nas florestas durantc os temporaispara observar pássaros que, segundo ele, só apareciamdurante a chuva.

Cedo. foi trabalhar com o Prof. Mello Leitão "o mole­que semi-analfabeto. mas conhecedor de todos os bi­chos e plantas", como dizia o bilhete de apresentaçãodo candidato ao emprego. Anos mais tarde. AugustoRuschi veio a ser o mais importante naturalista do País.um nome respeitado em todos os museus de ornitologiae botânica. e a maior autoridade do mundo no estudodos beija-flores,

Topógrafo. formado em Agronomia e Direito. Rus­chi publicou cerca de 40IJ tmbalhos científicos, em maisde 50 anos de pesquisas, Identiricou e descreveu cincoespécies e onze subespécies de beija-flores, Catalogou45 novas espécies de orquídeas. A importante revistaamericana National Geiographic publicou em 20 páginaso relato de suas excursões científicas por matas tropi­cais,

Preparou os volumes da coleção"Aves do Brasil".onde catalogou cerca de 2.700 espécies e subespéciesde aves.

Pertenceu a entidades do porte de "The AmericanOrnithologist Union". da "Sociedad Venesoelana deCieneias Naturales". da Suciété Française de Biugeo.graphie, da National Geographic Society", de Washing­ton. No Pais, era membro da Academia Brasileira deCiências. da Sociedade Brasileira de Bot;lnica. da Fun­dação Brasileira para Conservação da Natureza. e demuitas outras sociedades dentfficas.

Novembro de 1989

Entre as inúmeras funções técnicas e científicas qw;exerceu. destacam-se as de professor titular de Botâ­nica. da Universidade Federal do Rio de Janeiro. decientista pesquisador do Museu Nacional do Rio deJaneiro e de diretor do Museu de Biologia ProL Mello,LeiVio. em Santa Teresa. Espírito Santo.

Participou de inúmeros congressos. reuniões e simpó­sios internacionais e nacionais. proferiu incontávc1 ntl­mero de palestras e conferéncias. Em 1973. pronunciounesta Casa. junto fi Comissão Especial sobre PoluiçãoAmbicntaL conferência sobre o seguinte tema: "A Po­luição Ambiental e a Conservação da Natureza",

Deixou vários trabalhos científicos publicados em re­vistas especializadas, no Brasil e no Exterior. além deartigos publicados em jornais nacionais de grande circu­lação,

Rccebeu inúmeras condccoraçôes. dentre as quaisdestacam-se a Medalha do Mérito D. João VI e a Meda­lha do Mérito Nacional Educativo. conferidas pela Pre­sidência da República. Em 1973, a Presidência destaCasa entregou a Augusto Ruschi a Medalha do Sesqui­centenário da Câmara Federal.

Augusto Ruschi faleceu aos 71 anos. em maio de]986. Está enterrado na reserva de Santa Tereza. "entrecolibris e bromélias". como era de seu desejo, Nema morte pôde afastá-lo da naturcza quc tanto amou.

Hoje os beija-flores e as orquídeas pesquisadas porRuschi são o símbolo oficial do Município de SantaTeresa. O Governo Federal lançou recentemente a cé­dula de 500 cruzados novos. tendo como patrono afigura do cientista capixaba, O reconhecimento do altovalor científico dos trabalhos do ilustre naturalista ede sua inegável contribuição para a preservação do meioambiente nada mais é que uma questão de justiça.

Sua intensa luta contra a destruição das reservas natu­rais do Espírito Santo - um dos Estados mais atingidospela devastação da Floresta Atlântica - moldou a ima­gem do herói ecológico. Com efeito. Ruschi foi umdos mais combativos ambientalistas. um dos atores prin­cipais da mudança na mentalidade ecológica brasileira,

Temos o dever e a obrigação de continuar a lutaem defesa de nosso meio ambiente seriamente amea­çado pela utilização predatória de nossos recursos natu­rais, em homenagem e respeito à memória de AugustoRuschi.

A SRA. RAQUEL CÂNDIDO (PDT - RO, Pronun­cia o seguinte discurso,) - SL Presidente, Srs, Deputa­dos, o PDT e eu candidato Leonel Brizola. durantetoda campanha eleitoral. apresentaram um programafundado na mudança do modelo econômico.

A busca do pleno emprego e a restauranção do poderde compra dos assalariados sempre foi o objetivo maiorapresentado peta candidato do PDT.

Para isso. sempre pregamos ser necessário desenvol­ver o potencial de recursos humanos, naturais. emprc­sariais e de capital nacional. A História mostra quenosso País sempre esteve aberto à penetração do capitalestrangeiro produtivo. E que, entretanto. sempre foiaplicado em nosso País via capital financeiro. O riscoinerente às aplicações produtivas foi sempre amortecidopela cobertura do sistema financeiro nacional em con­luio com o sistema financeiro internacional.

As perdas internacionais do País sempre foram repre­sentativas.

A conceituação de perdas internacionais inclui: su­perfaturamentú das importações. subfaturamento dasexportações. deterioração dos valores de troca pela ma­nipulação dos preços de nossos produtos primários nomercado internacional. manipulação das taxas de jurosinternacionais e remessa ilegal de divisas para o exte­rior, os cálculos do PDT indicam que somente na dêcadade 80 as perdas internacionais do País superaram a casados 130 bilhões de dólares. aí incluidas remessas delucros e dividendos e repatriações,

O PDT nunca se colocou contra o capital estrangeiroque aqui venha a instalar-se correndo os riscos de mer­cmlo e agregando tecnologias modernas e mão-de-obraao nosso processo produtivo. No entanto. jamais pode­remos aceitar a continuação do processo de investi­mcntos estrangciros. a risco zero. aqui instalados, tendocomo único objetivo li captura de recursos gerados pelotrabalho do povo brasileiro e descapitalizando-o e 'em­pobrecendo-o.

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Novembro de 1989

Aliado a esse processo de perdas internacionais, mon­tou-se no País uma estrutura financeira que retirou dosBancos o seu papel de dar liquidcz ri produção.

Toda a parafernália legislativa após 1964 sobre o siste­ma financeiro nacional gerou uma estrutura intcrna pu­nitiva para nosso povo e eficaz para o exterior.

Todo o processo de montagem dessa estrutura reti­rou-lhe o papel importante de financiar a produção.O sistema bancário de nosso País transformou-se numgrande supermercado de serviços, no qual são mais im­portantes as aplicações da ciranda financeira, a vendade serviços e bens de consumo durável que Ofinancia­mento de nossos empresários.

A quebra desse modelo - inclusive com a rupturado processo de perdas internacionais, é condição sinequa non para o sucesso de qualquer governo que busqueo bem-estar do povo.

Por outro lado, a retomada do desenvolvimento eco­nômico c social do País deve buscar:1-coordenação pelo Governo do processo de desen­volvimento;2 - ter como objetivo maior o atendimento das necessi­dades básicas do povo: alimentação, saúde, educação,habitação, vestuário e transporte;3 - desenvolver tecnologias próprias, adequadas aomercado brasileiro, ntilizando-se das mais modernastécnicas existentes no mundo;4 - reestrutnrar as cmpresas estatais, privatizando,após estudos detalhados de avaliação, aquelas organi­zações que não cstejam vinculadas à segurança nacionale ao controle do processo de desenvolvimento. Empre­sas como O Banco do Brasil. os Bancos Estatais, a Petro­brás, a Eletrobrás. a Siderbrás. a Tclebrás, a Valc doRio Doce e as básicas da petroquímica não podem sertocadas. O endividamento internacional criminoso aque foram expostas as estatais, o aviltamento de snasreceitas e a entrega de sua gestão a grupos de interesseprivado foram instrumentos utilizados para esvaziar asempresas estatais; ,5 - a liberação das forças produtivas do País. atravésde reforma agrária cm terras não produtivas (não seconsiderando as queimadas corno parte do processo pro­dutivo e/ou a colocação de meia dúzia de cabeças degado). A reforma agrária que afete a estrutura fundiáriado País não poderá. entretanto, esvair-se ou extinguir-seem simples assentamentos, sem apoio técnico, finan­ceiro e comercial aos produtores agrícolas.

Esses são objetivos que vão perder-se se o candidatodo sistema - o Sr. Collor de Mello -vencer as eleições.

A derrota de Leonel Brizola. pela sua maior ampli­tude política. coloca em risco o projeto de mudançasdo modelo econômico e de rcsgate da dívida social paracom nosso povo. O candidato da Frente terá, inevitavel­mente. o apoio e o voto das forças progressistas. Aamplitude e consistência desse apoio depende, entre­tanto, de um diálogo profícuo com todas as forças pro­gressistas - nelas incluídos os liberais democratas - pelocandidato da Frente Popnlar.

A reelaboração do seu programa - sem, evidente­mente, descaracterizá-lo - incorporará forças novas àcandidatura do companheiro Lula.

Essa abertura é necessária para dar-lhe uma votaçãosignifivativa e que lhe permitirá condições e legitimi­dade política para modificar o modelo econômico per­verso que tem jogado na miséria e indigência culturalgerações sucessivas de nOssO povo.

o SR. NEY LOPES (PFL - RN. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presidente, Srs, Deputados. a regiãodo Vale do Açu, no Rio Grande do Norte, é nma dasmais prósperas e de potencial econômico incontestável.Lá foi construída a Barragem Engenheiro ArmandoRibeiro Gonçalves, uma das maiores do País, com gran­de quantidade de água já represada. Resta 'agora umapolítica agressiva de incentivo ao Vale. principalmenteaos pequenos e médios proprietários, facilitanrJo-lhesirrigar as suas propriedades agrícolas e, assim, semeara prosperidade no campo.

Sr. Presidente, infclizmente assistimos no Açu à inva­são de capitais. até internacionais. destruindo o perfilfundiário local, isto é, levando os pequenos e médiosproprietlírios a dificuldades repetidas. H,í que se fazeralgo. Não se pode deixar de reconhecer como bem­vindos aqueles que invcstem produtivamente. Não te­mos posição ortodoxa a esse respeito. Entretanto, é

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

de fundamental importância que se cololjuem os pontosnos "ii". no sentido de não destruir aqueles que háanos. recebendo glebas de familiares, cultivam o ehtiodo Vale e agora se veem ameaçados pela presença im­piedosa de grandes capitalistas, obrigando-os a vendersuas terras a preço vil. em razão do verdadeiro potencialprodutivo no futuro.

Sr. Presidente, apelo para o Governo Federal, a fimde salvar o Vale do Açu, no sentido de dar prioridaderis linhas de crédito oficiais para as peljuenos e médiosproprietários. Isto estimulará, inclusive, uma rede decooperativas para oferta de produtos ris empresas agro­pecuárias que lá se instalam. Somente assim será possí­vel conciliar o capital que cbega com os nativos, quetambém podem ajudá-los, e não simplesmente vendero que tem c sair da terra em que nasceram e viveram.

O Vale do Açu é um celeiro de riqueza. Mas é precisoque essa riqueza seja construída pelos que lá moram.com a ajuda indispensável dos que chegam para estimu­lar o progresso. É esse consórcio, com base no livremercado. que tem de ser administrado pelo Governo.Não se pode entregar forças econômicas desiguais àsregras do mercado, pois é o mesmo que sentenciar omais fraco à estagnação.

Espero que este apelo chegue ao Govcrno Federal,e dessa forma os agricultores - pequenos e médios ­do Vale do Açu recebam crédito, financiamentos, estí­mulos e incentivos para colaborarem no crescimentosócio-econômico da região.

Era o que tinha a dizer.

A SRA. ROSE FREITAS (PSDB - ES. Pronnnciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente. Sr" e Srs. Depu­tados; mais um caso de envenamento atômico, depoisda dolorosa ocorrência do Césio em Goiãnia, há algunsanos, acaba de acontecer em Vitória. onde dois operá­rios da Companhia Sidcnírgica de Tnbarão. em Vitória,foram contaminados por um vazamento radioativo deCobalto 60, em um dos equipamentos da coqueria. co­mo decorrência de uma infiltração no revestimento defundo que vedava aquela substância letal.

O autor da denúncia é o Presidente do Sindicatodos Metalúrgicos do Espírito Santo, Tarciso Vargas,que a comprovou mediante cópia do relatório da ocor­rência do acidente. informada a Comissão Nacional deEnergia Nuclear, oficialmente, da contaminação dosoperários Lauro Vanzo Wanzeller e José Gilberto Ro­drigues.

O acidente ocorreu no dia 23 de outubro. ás 15 horasdenunciado pelo supervisor de proteção radiológica daempresa, Yoogi Okuma, proveniente da retirada doelemento radioativo para reparo na câmara de acaba­mento do coquc.

Declara o Presidente do Dindimetal ljue há falta desegurança no manejo de tais equipamentos radioativos,que não é acompanhado da proteção necessária, comoroupas e luvas, para evitar contaminação dos operários,além do que não tem sido inspecionados rotineiramenteesses engenhos, tanto que a infiltração na câmara nãoera do conhecimento da empresa, havendo perigo evi­dente de novos vazamentos, de maiores proporções,como o do Césio em Goiânia.

Já se tomaram providências para isolamento da áreae retirada do Cobalto em containers. Os dois operáriosatingidos, depois de atendimento médico, trabalhamnormalmente.

Mas é preciso que a empresa preste maior atenção,para que não ocorra um "Chernobyl" caboclo em Vi­tória.

Sr. Presidcnte. Sr". e Srs. Deputados, o ambie~tal.istaAndré Ruschi, filho do cientista Augusto Rusclll: lIde­rando o Movimento Ecológico do Espínto Santo, Impe­diu a invasão da Reserva Biológica do Lameirão, nu~bairro do aglomerado urbano de Vitória. ?nde a Imobi­liária Camburi pretendia construir nm conlunto reSiden-cial para a classe média. . •

Comandando a prcssão dos ecologistas, Andre Ru.s­chi conseguiu embargar o aterro, contando.com o ~pOIOde todos os organismos de defesa do melO ambiente,quando o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente ~ Re­cursos Naturais RenováVEIS (lbama) haVia autoTlzadoa invasão. . .

Colocados. pela imobiliária. dezenas de operan?s eoito máquinas para a terraplanagem, cerca de trm~a

ambientalistas se dirigiram ao local, para Impedu a açao

Sábado 25 13731

predatória, sendo agredidos por soldados da Polícia Mi­litar, convocados pela cmpresa. munidos os seus prepos­tos de documento dotado do dia 17 do mês passado.com a assinatura do Sr. Miguel Delannina. Diretor­Geral do Ibama. Violentamente agredido pelos poli­ciais, a golpes de cassetete, arrastado quando se postoudiante de uma das máquinas. resistiu quanto pôde. sus­tado. posteriormente, o aterro.

Ê preciso qne se organizem, em todos os Estados,entidades de defesa ambiental. dispostas a lutar contraas constantes agressões ecológicas que se processamna periferia dos centros urbanos, não apenas destruindoo que ainda resta do reino vegetal, mas derrubandoencostas e promovendo aterros sem nenhuma scgnran­ça, a fim de que não se repitam \utuosos acontecimen­tos. como aquele que ocorreu, recentemente, na capitalpaulista, com o sacrifício de preciosas vidas humanas.

Felizmente o povo capixaba, em sua maiDria conve­nientemente conscientizado, reage a essa fúria preda­tória.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. independen­temente do resultado final das urnas, o presentc pleitopresidencial configura um dos mais importantes mo­mentos históricos nos últimos trinta anos, neste País,porque mais da metade do eleitorndo votava pela pri­meira vez no Presidente da República. talvez encer­rando o sistema presidencialista no País. inauguradohá cem anos, com um cortejo de dcsacertos em scutortuoso caminho, raros os episódios de afirmação de­mocrática e confiança no desenvolvimento. como ocor­ren no qüinqüênio de Jnscelino Kubitschek de Oliveira.

O comportamente dos candidatos, apesar de algunsrasgos passionais. lamcntavelmcnte também entre asforças da esqnerda, esteve à altura do momento histó­rico, abordando-se todos os principais problemas danacionalidade. na mídia eletrônica c nos comícios entu­siasmados, quando a viva discussão dos candidatos porvczes iluminou o cenário e abriu novas perspectivasà afirmação ideológica e às sugestões de novos caminhospara a nossa evolução social, cconômica e política.

Em todo esse contexto cívico, merece especial citaçãoo comportamento inatacável, coerente, vigoroso da Jus­tiça Eleitoral. que teve na figura do Presidente do TSE,Ministro Francisco Rezek, um inesquecível exemplo devigilância. de descortínio jurídico e discernimento polí­tico, principalmente no episódio da candidatura SílvioSantos, evitando ao País um vexame mundial, quandoum arrivista tentava ocupar o proscênio eleitoral paragargalhar nm programa de calouros, em torno de um"Baú da Felicidade" ou de uma "Porta da Esperança",que decerto não lembra aquele navio que levou paraEretz Israel parte de um povo que retornava à Palestina,depois de quase dois milênios de diáspora.

Esse expurgo cívico lavou a alma da Nação. E. qual­quer que seja o resnltado da escolha final. o MinistroRezek nos salvou de um espetáculo circense, impedindofosse conspurcada a luta eleitoral.

A nação inteira agradece ao TSE a conduta exemplarque imprimiu a esse pleito memorável,

Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente. Sr". eSrs. Deputados.

o SR. PRESIDENTE (Carlos Colta) - Vai-se passarao horário destinado ris

v - COMUNICAÇÕES DE LIDE­RANÇAS

O SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Concedo apalavra ao Deputado José Teixeira, do PFL, que falarápela Liderança do PFL.

O SR. JOSÉ TEIXEIRA (PFL - MA. Sem revisãodo orlidor.) - Sr. Presidente, nos últimos tcmpos nm,i~sun,to tem sido discutido entre nÓs com certa assidui­dade/e inquietação. A Casa toda tem comentado, inde­pendentemente de partido político, de grupos dentrodos partidos, os indícios de que existe no País umaorquestração contra o Parlamento brasileiro, contra ospartidos po)íticos e eontra os políticos individualmente.Há como que uma eampanha ordenada, uma intençãodelibera:da' de se buscar a todo custo o desgaste das

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instituições políticas e dos políticos. Muitos atribuemà imprensa parte substancial da responsabilidade poressa ação malévola. Pessoalmente, não comungo desaidéia. Não atribuo à imprensa brasileira a intenção deferir o Poder Legislativo. Não vejo na imprensa brasi­leira a intenção de desmoralizar os políticos, de aniqui­lar os partidos políticos, de lhes retirar autoridade mo­ral, ética e até mesmo política para conduzir os destinosdo País. Pode haver, aqui ou ali, alguémdespreparado,motivado por urna razão que não o interesse público,que possa produzir urna ou outra peça com um objetivomenor.

Mas parece-me que no geral a Casa e nós, particular­mente, ternos razão. Existe urna certa intenção de seafetar a personalidade e a moral de homens públicos.Parece-me que existe a intenção de se provocar a deses­tabilização de tudo aquilo que é político no País.

Até mesmo candidatos andaram pregando, a certaaltura, que a sua grande virtude era o fato de não perten­cerem aos quadros políticos. Claro, não era urna vozisolada; a intenção era desestabilizar as instituições tra­

.dicionais, merecedoras do respeito pelos grandes servi­ços prestados ao País.

Digo isso, Sr. Presidente, para chamar a atenção nãosó da Casa, mas sobretudo do País inteiro para umamatéria publicada hoje na primeira página do Jornaldo Brasil, e a faço com grande pesar.

O Jornal do Brasil, que até aqui me parecia um dosórgãos dc divulgação de maior senso de responsabi­lidade para com a verdade, dotado de grande respeito

'para com seus leitores, hoje, desgraçadamente, pisouem falso, cometeu pecados de todos os tipos; deu aosseus leitores, à Casa e à Nação motivos para dizeremo Jornal do Brasil, na edição de hoje, equipara-se aum pasquim de província, a um jornal descategorizado,desmerecedor do respeito e da confiança de todos osseus leitores. Na primeira página. Sr. .Presidente, estáestampada uma matéria com O título: "O Flageladodo Voto".

Veja, Sr. Presidente, a ignomínia desse artigo doJornal do Brasil, crivado de ódio, de rancor, aspergindomaledicências generalizadas, que atingem, talvez semintenção, toda urna região do País. O que é flagelado?Aqui começa a atingir urna região inteira, o Nordeste.O flagelado aqui é usado no sentido pejorativo. e nãono piedoso.

Saiba, pois, a direção do "Jornal do Brasil" que,ao permitir essa imoralidade da imprensa - e digoisso com sentimento muito forte de desagrado - medeu a responsabilidade, o direito e o dever de vir aquifazer esta crítica, que espero tenha ressonância. Quena edição de amanhã desse jornal venha o reparo aessa grave injustiça que cometeu hoje contra os partidospolíticos, contra o Parlamento brasileiro e contra figurasdas mais respeitáveis desta Casa.

Vou provar, Sr. Presidente, como a intenção aquié das piores possíveis. Indago-me como pôde tal matériapassar pela crítica da direção desse jornal, que. julgoresponsável, interessado em dar uma contribuição àboa imprensa brasileira. A mim me assusta esta matéria,Sr. Presidente. Até posso julgá-la paga, mas crivadade inverdades. Como dizia, esta matéria me assusta,pois ela só asperge ódio, rancor, com a intenção dedenegrir pessoas e instituições. A primeira frase do arti­go diz: "A vida de retirante ..... e continua a ofensaao Nordeste brasileiro, retirante da seca, retirante embusca da verdade, que o jornal aqui não preserva. Reti­rante em busca de uma oportunidade, de progresso,de bem-estar espiritual, que o jornal não respeita nestamatéria.

Diz o artigo: "A vida de retirante é a do DeputadoInocêncio Oliveira (PFL - PE), Vice-Presidente daCâmara dos Deputados.

Sr. Presidente, o ataque não foi ao João da Silva,homem do povo: o ataque está sendo dirigido à figurado Vice-Presidente da Câmara dos Deputados. Estamatéria tem a intenção de atingir não o político deSerra Talhada, mas a figura do Vice-Presidente da Câ­mara dos Deputados, portanto representante desta Ca­sa, que merece respeito. porque ela é respeitável, mere­ce respeito porque só fala a verdade. não inventa coisas.E na frente. depois de passar pela figura de AurelianoChaves, de fazer insinuações a respeito de Collor deMello, mais uma vez volta a atacar outra pessoa, o

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Sr. SJ1vio Santos, dizendo que ele compunha uma chapana qual cabiam os três porquinhos, uma figuração inven­tada pela imprensa para, mais uma vez, denegrir pessoasdo parlamento brasileiro. Chamar os Senadores HugoNapoleão, Marcondes Gadelha e Edison Lobão de "ostrês porquinIios" é uma invenção porca da imprensana tentativa de retirar de Parlamentares, representantesd?'povo, o seu direito legítimo - e até a sua responsa­blhdade e o seu dever - de buscar alternativas políticaspara este País.

Esscs"três Senadores, a quem rendo minhas home­nagens, autorizados pelo partido e por Aureliano Cha­ves, foram, de forma legítima, em busca de alternativaspara o partido. Se o resultado da ação não agradou,ninguém por isso tem o direito de atribuir-lhes qualifi­cativos pejorativos e. em conseqüência, enlamear o Par­lamento brasileiro. O Jornal do Brasil, pois usa essafiguração malévola mais uma vez como uma tentativade denegrir toda esta instituição.

Sr. Presidente, o ódio foi aspergido por toda parte.Vejam agora a quem eles atacam. A certa altura. ojornal diz que o Deputado Inocêncio Oliveira promo­vera uma triunfal visita à sua cidade, Serra Talhada,na mesma época e no mesmo estilo do titular do eargo,Paes de Andrade (PMDB - CE), em sua inesquecívelviagem como Presidente da República a Mombaça.

Sr. Presidente, quem escreveu esta matéria devia es­tar possuído pelo mau espírito. Quem a produziu deviaestar a serviço do mal, porque não dispensou nem pou­pou ninguém. Desenterrou estórias do passado, malcontadas, mal tecidas, cheias de provocações malévolas,e atingiu, mais uma vez, a figura do Presidente da Câma­ra dos Deputados.

Sr. Presidente, o articulista vai em frente, dizendoque agora surgiu um novo espéeimeda política nacional:"o flagelado do voto. Não aceito isso, repudio-o comtoda a minha força, e chamo os companheiros destaCasa para fazerem o mesmo. Repudiemos todos juntosessa insinuação desrespeitosa, inaceitável. Ora, se hâalgum flagelado nestc País, esse é o flagelado não dovoto, mas da pena, que é esse que produziu esta matéria,dotado de um grande flagelo intelectual. Realmente,isto aqui é um arraso intelectual.

Inverdades esta matéria também produz, pois diz queo Deputado Inocêncio Oliveira foi bater às portas doPT; c até cita um tal Sr. Fernando Ferro. Assim diza matéria de.sse jornal: '"Inocêncio ofereceu os présti­mos e foi rejeitado".

Ora, Sr. Presidente, eu não teria vindo aqui comesta veemência toda se não conhecesse esses fatos queestão aqui descritos, que existiram, mas que aqui foramcolocados de forma distorcida. Fui consultar o Depu­tado Inocênci(l Oliveira para saber se era verdade quehavia batido às portas do PT de Pernambuco. Disse-meS. Ex' que sequer sabe de quem se trata, que não conhe­ce a figura do Sr. Fernando Ferro. Portanto, isso nãopassa de uma deslavada mentira.

Conclui a matéria, dizendo: "Inocêncio virou o sím­bolo da seca de votos que arrasou o PMDB e o PFL."

Será que esta matéria tem alguma coisa a ver como objeto da apresentação que nos fez, há pouco, oLíder Ibsen Pinheiro'! Será que isto tem alguma coisaa ver com o PT? Por que tanta ira contra o PMDBe o PFL, genericamente, os dois maiores partidos doPaís? Por que esta matéria, que me parece motivadapor uma idéia louca, quando, revelando inverdades,diz que o Deputado Inocêncio Oliveira bateu às portasdo PT? Será que alguém, não em nome do PT, masquerendo defender urna facção, se tenha dotado deinsanidade para produzir esta peça miserável da impren­sa brasileira'!

Nós, que conhecemos o Deputado Inocêncio Olivei­ra, sabemos da sua reputação e o respeitamos. Conhe­cemos seu grande trabalho nesta Casa e sabemos queS. Ex' representa. com dignidade, o povo que o ele"geu.Não podemos aceitar uma ofensa desse tamanho, quedevemos repudiar.

Finalmente, Sr. Presidente, formulo a V. Ex' um pe­dido. A Mesa da Câmara dos Deputados deve analisaressa matéria, eis que, se não me equivoco, é clara aintenção de atingir o Parlamento brasileiro. Sendo as­sim, em nome de toda a Casa, a Mesa dcve interpelaresse jornal a respeito de tais calúnias. rancor. ôdio e

Novembro de 1989

inverdades, e exigir que reponha para os leitores e paraa Nação brasileira a verdade de todos os fatos.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Esta Presi­dência associa-se às manifestações do ilustrc DeputadoJosé Teixeira e informa que irá tomar as providênciascabíveis. Podemos divergir do Deputado Inocêncio Oli­veira em alguns pontos de vista, mas sua honradez,sua dignidade nesta Casa é indiscutível.

A Mesa atende, pois à solicitação de V. Ex' e tornaráas medidas cabíveis ao caso.

O SR. PRESIDENTE (Carlos Colta) - Concedo apalavra ao Deputado Amaury Müller, que falará pelaLiderança do PDT.

O SR. AMAURY MÜLLER (PDT - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,em nome da Liderança do PDT, cumpre-me desmentirformalmente o noticiário estampado hoje na primeirapágina do jornal O Globo, que insiste em dizer quemeu partido pretende discutir e rediscutir a idéia estapa­fúrdia e absurda de propor a retirada da candidaturade Luiz Inácio Lula da Silva para o segundo turno daeleição presidencial, abrindo caminho, em conseqüên­cia, para uma suposta candidatura de consenso, capazde derrotar nas urnas o candidato da direita fascista,Fernando Collor de Mello.

Equivocadamente, o jornal louva-se com a maior des­façatez de uma declaração pessoal e isol"da do Depu­tado Bocayuva Cunha, representante do PDT na reu­nião da Social Democracia, que se celebra em Genebra.na Suíça.

Ora, Sr." Prcsidcnte. por mais respeitável que sejaa opinião do Deputado Bocayuva Cunha, ela expressaapenas e tão-somente uma posição pessoal e isolada,não tcndo nada a ver com a posição global que o partidoadotará na sua convenção extraordinária, a ser realizadano domingo, no Rio de Janeiro, e para a qual as atençõesda sociedade brasileira estão voltadas, uma vez queessa definição é de vital importância para os própriosdestinos da Nação brasileira. E acredito que não seirá levar em conta a tese da renúncia de Luiz InácioLula da Silva. Então, um jornal que já teve a tradiçãode mexeriqueiro, que vive às custas de tricas e futricas.pretende apcnas intrigar e confundir a opinião pública,lançando G PDT contra os companheiros da Frente Bra­sil Popular - PT, PC do B c PSB. Afirmo e reafirmoque esse noticiário é escandalosamente mentiroso econstitui mais urna jogada da poderosa Rede Globoe do megaempresário Roberto Marinho, no sentido dedenegrir a imagem de Leonel Brizola, que não sobre­nada penosamente depois do primeiro turno da eleiçãopresidencial. mas se agiganta e adensa extraordinaria­mente pelo magnífico desempenho nas urnas livres esoberanas do dia quinze de novembro. Não aceitamose, por isso mesmo, repelimos e repudiamos esse tipode noticiário sensacionalista, que outra intenção n;iotem senão a de confundir a opinião pública nacional.

Quero, por isso mesmo, em nomc da Liderança domeu partido, expressar uma vez mais que a definiçãodo PDT será adotada depois de amanhã. em sua conven­ção extraordinária, sabendo-se desde logo que ela éa instância máxima do partido e apenas ela pode delibe­rar. conclusivamente, sobre os caminhos que o PDTadotará ante o segundo turno da sucessão presidencial.

Aliás, Sr. Presidente, a grande imprensa não sur­preende m"is ninguém. O que acabamos de ouvir, atra­vés da Liderança do PFL, é a expressão maior e incon­testável dos descaminhos e desvãos que arrastam a gran­de imprensa nacional. Ela não pode conformar-se como fato de que um metalúrgico, um operário, um homemsimples, com cheiro de povo, possa disputar as eleiçõespresidenciais em igualdade de condições com o podereconômico, com o representante do latifúndio. dos ban­queiros e do capital estrangeiro.

Mas curioso e paradoxaL quando a ditadura militaroprimia o País. reduzia à impotência a importância dosmeíos de comunicação social e muito especialmente amídia escrita. esta grande imprensa também sofria, tam­bém era censurada dura e injustamente. Muitas vezes.era compelida a modificar seu noticiário. à última hora.pela presença do censor autoritário, na sua redação.e publicar até, corno aconteceu com O Estado de S.Paulo. receitas culinárias e poemas de Camões.

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Novembro de 1989

Se sofremos, se b povo brasileiro sofreu e foi humi­lhado pelo tacão das botas militares que oprimiam oPaís, também a imprensa sofreu. E agora que conseguerespirar um pouco, agora que os ventos da liberdadesopram no sentido do povo, essa mesma imprensa, gar­roteada nos tempos da ditadura militar, utiliza seus me­lhores espaços para espalhar a mentira deslavada, adesfaçatez, o noticiário tendencioso, o mexerico e aintriga.

Fica, pois registrado, Sr. Presidente, para os Anaisdesta Casa e para a História do País, que não seráescrita pelo Sr. Roberto Marinho, uem pelo seu pode­roso império de comunicação, o protesto e o repúdiodo PDT por esse noticiário escandaloso, deslavadamen­te mentiroso, veiculado na edição de O Globo de hoje.

Para encerrar, Sr. Presidente, quero também expres­sar a solidariedade do meu partido e com ela o repúdiodo PDT ao editorial do Jornal do Brasil, o qual nãoatinge apenas a figura do Deputado Inocêncio Oliveira,quc não é um flagelado de votos, mas sobretudo a Insti­tuição. Esse o objetivo do editorial de primeira páginado Jornal do Brasil: atinge a figurado I' Vice-Presidenteda Casa e da do Presidente, Deputado Paes dc Andrade,e, sobretudo a própria sociedade brasileira, que aquiestá, bem ou mal, representada na sua formação plura­lista, na sua concepção de uma sociedade que deveabrigar no Parlamento todos os segmentos, pobres ericos, esquerda ou direita.

Cabe à Mesa, Sr. Prcsidente, por dever constitucio­nal, aplicar o que dispõe a Carta Magna no iuciso V,do art. 5':

"É assegurado o direito de resposta, proporcio­nal ao agravo, além de indenização por dano mate­rial, moral ou à imagem."

Está expresso no texto constitucional c, a juízo daLiderança do PDT, constitui norma cogente, portanto,auto-aplicável. Não se deve reunir o colegiado paradiscutir cssa ofensa, esse insulto assacado contra a Insti­tuição, usando o nome do íntegro e inatacável DeputadoInocêncio Oliveira.

Deve, isto sim, agir imediatamente e fazer valcr odispositivo constitucional, que assegura o direito de de­fesa proporcional ao agravo. Que amanhã, Sr. Presi­dente, o Jornal do Brasil publique, com o mesmo desta­que, o mesmo espaço físico da primeira página, a respos­ta da Mesa da Câmara dos Deputados e, através dela,da própria Instituição, a esta acintosa acusação, a esteinsulto inaceitável, a esta agressão gratuita, cretina, hi­pócrita e cínica, contra a Instituição e contra o Depu­tado Inocêncio Oliveira.

Esta a manifestação da Liderança do PDT.Muito obrigado. (Palmas.).

O SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Passa-se ao

VI - GRANDE EXPEDIENTE

Tem a palavra o Sr. João Maia.

O SR. JOÃO MAIA (PMDB - AC. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,a Amazônia desmatada pode converter-se no maior fra­casso humano na terra. A ação das chuvas equatoriaise a circulação selvagem das águas, livres da disciplinaque lhes impôe a cobertura vegetal, podem v!r a inviabi­lizar qualquer forma de uso humano, lOcluslVe a movI­mentação dos homens e de suas máquinas na região.

A opção por uma civilização florestal é a garantiade que haverá um futuro para Amazônia. E o Acre,particularmente, por sua posição periférica, por abrigarou estar junto às nascentes de importantes rios, porter ainda a maior parte de seu território sob floresta,poderá converter-se num centro de difusão, com forçae propriedade, do novo modelo sustentado de ocupaçãoterritorial e das formas e processos de um uso econô­mico não destrutivo das florestas tropicais.

A questão florestal, que se prende estreitamente àproblemática de tornar o Brasil ~iável, como nação ecomo espaço econômico na transição deste século, guar­da uma relação direta com as formas de uso e de manejode seu patrimônio natural.

Florestas, fauna, solo, recursos naturais, águas conti­nentais e marinhas e as inter-relações existentes entre

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

esses domínios e as intervenções antrópicas incidentcssobre eles e mais as manifestações climáticas capazesde, reciprocamente, afetá-las ou screm por elas afetadasconstituem o embasamento geobioecológico que servede cenário aos atos da vida das comunidades humanasque habitam o Brasil.

O quase meio milênio de existência do Brasil pós-des­cobrimento retrata de modo incontestável o fato deque todas as aquisições do nosso desenvolvimento eda construção de nossa cultura foram baseados em ci­cios, isto é, em modelos de exploração econômica queconduziram à exaustão ou quase exaustão dos recursossobre os quais incidiram (ciclo do pau-brasil, ciclo dacana-de-açúcar, ciclo do ouro, modernamente reativadoetc). Torna-se óbvio que outros caminhos devam serbuscados.

O Acre, Estado que tem sua superfície praticamentecoberta de florestas, a bem dizer, uma floresta contínua,oferece as melhores condições para o estabelecimentode uma sólida economia, com fixação do homem à terra,baseada na exploração de seus recursos florestais e nautilização racional da tecnologia de reflorestamento,tanto ecológico quanto energético. A madeira, a lenba,o carvão vegetal, os demais produtos florestais, os culti­vos sob a cobertura florestal, sabidamente possíveis etão pouco praticáveis entre nós, apresentam uma diver­sificada gama de atividades produtivas capazes de per­mitir um desempenho econômico de alto padrão, scma contrapartida lúgubre do ecocídio, sem a eliminaçãoda fauna e contrariando o sentido migratório que orainviabiliza qualquer esforço de ordenação territorial.

A possibilidade de reorientação da economia acrea­na, até aqui sustentada nos pilares mestres do saqueà natureza, é assegurada pela circunstância altamentepropícia de ser a totalidade do território estadual abaste­cido em quantidades suficientes dos elementos neecs­sários à formação e à manutenção de florestas e conse­qüente produção de madeira e produtos florestais.

Na presente situação em que se aguça o problemade desenvolver a Amazônia, mantendo um esquemaque atenda à preservação do que deve ser preservadoe tendo a conservação como condição do uso racionaldos recursos disponíveis, a opção por uma civilizaçãoflorestal se apresenta como a única opção válida.

Acre: História e floresta

Por duas vezcs em sua História, o Acre foi temade interesse internacional. A primeira, no início do sé­culo, quando repercutiu mundialmente a conquista doAcre por um exército de seringueiros nordestinos que,mesmo sem apoio e respaldo do Governo brasileiro,lutou e consolidou seu domínio sobre a região. Apóso fato consumado foi que a diplomacia brasileira atuouno sentido de institucionalizar a questão, através deacordos compensatórios com o Peru e a Bolívia. O Acrefoi, pela vontade determinada dos acreanos, integradoao Brasil.

Esta matriz histórica dá aos acreanos uma identidadesocial e cultural marcante. Nossos antepassados cons­truíram uma civilização no meio da mais densa e hostilfloresta do planeta, enfrentando adversidades e obstá­culos que ainda permanecem.

Mas a nossa História pautou-se, acima de tudo, pelorespeito ao ambiente, desenvolvendo-se em nosso espa­ço formas de exploração econômica não predatórias,compatíveis com a disponibilidade de recursos naturais.Assim, a extração, pelo seringueiro, sobretudo da bor­racha e da castanha do Brasil, assegurou o domíniosobre as nossas terras, ao tempo em que forneceu abase de sustentação para o fortalecimento da economiabrasileira, ao longo de mnitas décadas dos séculos XIXe XX.

Naquele período a borracha foi o segundo item dapauta de exportação do País, contribuindo para finan­ciar os primeiros passos de modernização que aqui severificaram. Também não se pode esquecer o papeldecisivo desse produto das nossas florestas, para impul­sionar a revolução industrial, ampliando significativa­mente o leque de opções para desenvolvimento tecnoló­gico. A despeito desse fato, vale mencionar que a nossaAmazônia, e sobretudo o Acre, ;õntão o maior produtorde borracha, pouco lucrou com a intensa exploraçãodessa riqneza.

Sábado 25 13733,

Mais recentemente, em especial a partir dos anos70, teve início nm processo que redundou em radicaistransformações de algumas áreas do Estado, substituin­do-se a floresta pela agricultura e pela pecuária. fatoque nem sempre ocorreu de maneira harmoniosa e pací­fica.

Essa reorganização da ocupação do espaço deveu-seà estagnação da economia extrativa da borracha, bemcomo a um conjunto de fatores também exógenos àregião, e revelou com clareza as indefiniçóes do Paísem termos de políticas voltadas para a exploração flores­tal. Mais que isso; temos dado mostras de descuidoem relação aos nossos recursos naturais - renováveisou não - ao não estimularmos, sem restrições, a pes­quisa orientada para o conhccimento e para a utilizaçãodesse potencial.

Todo acreano sabe que a nossa floresta contém ummanancial de recursos inesgotáveis.

Aprendemos a conviver com ela, a í'espeitá-Ia e avalorizá-Ia. Não a tememos, assim como não a encara­mos como um empecilho ao progresso. Ao contrário,temos a convicção de que a sua exploração racionale ordenada representará, no futuro não muito distante,a verdadeira redenção da nossa terra.

Necessidade de um Plano Integrado

Para elaborar e propor um plano de desenvolvimentoestamos buscando com profundidade os impasses comque se defronta a sociedade acreana.

De um lado, o avanço sem planejamento da agrope­cuária, pois, nos últimos quatro anos, houve incrementoda ordem de 115% no desmatamento do Estado, totali­zando cerca de 628.231 hectares, dos quais 72% forampara criação de gado, colocando em risco não somenteas formas tradicionais de vida da maioria da populaçãodo Estado, mas podendo também acarretar sérios pro­blemas ambientais, de difícil solução, não sendo inad­missível pensar que a sobrevivência da própria agrope­cuária estará ameaçada, caso não seja conduzida respei­tando-se a fragilidade dos nOSSOS ecossistemas e a carac­terística básica dos nossos solos, que, embora férteis,são frágeis.

De outro lado - é importante reiterar - necessi­tamos de conhecimentos e técnicas que nos permitamsnstentar nosso dcsenvolvimento em uma economia debase florestal, fato que tem sido responsável pela des­truição de nossos recursos florestais, antes mesmo dese detcrminar scu valor e sua utilização comercial.

Ouço com prazer o nobre Deputado Alcides Lima.

O Sr. Alcides Lima - Deputado João Maia, em pri­meiro lugar quero agradecer a V. Ex' a oportunidadeque me concede de participar do importante pronuncia­mento que faz nesta manhã. Congratulo-me com V.Ex' por trazer a esta Casa tema tão importante comoa Amazônia e a preocupação de qne tenhamos umapolítica de desenvolvimento da região que respeite econsulte os interesses da população amazônida. E mais,que esse desenvolvimento seja perfeitamente conciliadocom a preservação dos nossos recursos naturais e tam­bém do nosso ecossistema. Realmente precisamos refle­tir sobre o qne aconteceu com a nossa Amazônia aolongo de todos esses anos em que as suas unidadesfederativas eram apenas portos de lenha. Depois houvecerto desenvolvimento, e agora estamos vendo que essecrescimento trouxe problemas para a preservação dosecossistemas amazônicos. No entanto1 penso que. comos zoneamentos econômico-ecológicos, o Brasil poderádefinir de forma segura e firme, através de um instru­mento técnico e científico, a ocupação e a exploraçãoda Amazônia brasileira. Aproveitamos esta oportuni­dade para apelar para o futuro Presidente da República,e penso que será Fernando Collor de Mello, no sentidode que tome providências durante o seu Governo paraque se conclua o zoneamento econômico-ecológico detodas as unidades federativas localizadas na Amazônia,por ser de extrema importância para o País - é assuntode segurança nacional - e também para que O Brasilpossa dizer ao mundo que os brasileiros querem desen­volver-se e necessitam explorar as riquezas do solo edo subsolo amazônicos. E vão fazê-lo de forma respon­sável, agora, através de um instrumento técnico-cien­tífico da maior confiabilidade, que é o zoneamentoagroecológico. Parabenizo V. Ex" mais uma vez, portrazer esse tema à reflexão da Casa.

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o SR. JOÃO MAIA - Muito obrigado, nobre Depu­tado.

Ainda um terceiro elemento de desequihbrio mereceser explicitamente mencionado. pelas profundas impli­cações que tem sobre a nossa região: trata-se da fortecorrente migratória, oriunda particularmente do centro­sul do País, que, há cerca de duas décadas, se dirigepara os Estados do Norte, em especial Rondônia e.mais recentemente, também para o Acre. Integradaem grande parte por trabalhadores rurais, essa migra­ção, além de dificultar o planejamento, poderá desca­racterizar qualquer modelo de ocupação florestal, tor­nando premente um zoneamento agroecológico defi­nindo as aptidões do solo de modo a se evitarem proble­mas e conflitos sociais mais graves, e a devastação de­senfreada.

O isolamento do Acre em relação às demais regiõesdo País ainda é um fato concreto, haja vista que nossaCapital é a única do Brasil à qual não se chega atravésde rodovia pavimentada. As conseqüências desse isola­mento são especialmente visíveis no que diz respeitoao abastecimento interno - inclusive de gêneros deprimeira necessidade - aos altos preços dos produtosimportados de outras regiões e aos problemas de comer­cialização dos produtos oriundos da região. Emboraa conclusão das obras de pavimentação da rodoviaBR-364, no trecho Porto Velho-Rio Branco, seja ansio­samente aguardada por todo o Acre, ela também teráreflexos potencialmente sensíveis, na medida em quepermitirá maior mobilidade para a corrente migratóriaque para lá se dirige.

Estado Dependente

Finalmente, há que se referir à dependência do Acreem relação à União, tendo em vista a fragilidade dabase produtiva do Estado: nossa arrecadação é insufi­ciente até mesmo para atender ao custeio da adminis­tração. com o que o Governo local fica muito limitadoem suas ações de promotor do desenvolvimento.

Esse é o quadro de referência a partir do qual seestabelece um segundo momento da nossa História,quando o papel do Acre é cada vez mais importantepara firmar uma nova forma de ocupação econômicada Amazônia, defi)lindo uma verdadeira, sólida e mo­derna civilização florestal na região.

O plano de desenvolvimento econômico e social queestamos elaborando está acima dos interesses particu­lares, ou de grupos que apenas buscam a acumulaçãoimediata de riqueza.

Não desejamos a exploração intensa e predatória quegera emprego e renda a curto prazo, mas que em poucosanos deixa a floresta empobrecida, os solos arruinadose a renda concentrada, o que imobiliza o capital, ele­mento multiplicador de investimento.

Para isso estamos concluindo o zoneamento agroeco·lógico do Estado, trabalho este que é fruto da amplaparticipação de todos os setores produtivos da sociedadee de levantamentos precisos dos recursos naturais edos fatores climáticos da região.

O zoneamento sobre o qual estamos trabalhando éo único na Amazônia realizado na escala 1:100.000.Ele permitirá de fato, a implementação de um planoeconômico no qual estarão muito bem definidos os in­vestimentos públicos e privados.

Iremos além das diretrizes e levantamentos explora­tórios. E desta forma o zoneamento definirá com clarezaas políticas de uso do solo, políticas industriais, apon­tando as oportunidades para a classe empresarial.

Esses estudos não consistem de mapas coloridos parauso acadêmico, mas refletirão a necessidade prementede indicar as alternativas de investimento, as quais pro­moverão a modernização da Amazônia Ocidental.

Os erros cometidos no passado, decorrentes de umapolítica indefinida de ocupação, serão minimizados coma implementação do zoneamento agroecológico.

Estratégias

O conjunto de políticas concebidas concretiza-se emações relevantes para o Estado. Nesse sentido, defini­mos dois níveis de estratégias: no setor público e nosetor privado. No setor público, algi..Imasmerecem espe­cial referência, a começar por aquelas voltadas ao setorde transportes. .

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Para tirar o Acre do isolamento, em que até hojese encontra, o Governo concebeu um plano de trans­porte intermodal, em duas frentes. Inicialmente, atra­vés de recursos aprovados junto ao BNDES. Serãocoustruídos cinco portos e três embarcadouros com ca­pacidade de movimentação de carga de até 32 toneladas!horas. Concebidos com simplicidade de operação e ma­nutenção, para atender às rápidas mudanças das lâminasd'água, esses portos e embarcadouros propiciarão umamelhor infra-estrutura para o interior do Estado, umavez que os nossos rios cortam transversalmente o territó­rio, não estabelecendo qualquer ligação entre os diver­sos Municípios.

C?utra frente para a qual nossa política de transportesesta voltada é a BR-364, no trecho Rio Branco-Crnzeirodo Sul, e daí à fronteirã com o Peru. A consolidaçãodo as!al:amento dessa rodovia viabilizará a integraçãoeconomlca do Acre, além de permitir a ligação rodo­viária do Brasil com o oceano Pacífico, complemen­tando-se com o asfaltamento da BR-317, de Rio Branco­Brasiléia-Assis Brasil, integrando o Vale do Acre aoVale do Purus e Juruá.

O Sr. Alcides lAma - Nobre Deputado João Maia,permIta-me interrompê-lo novamente. Quero nesteoportunidade, apresentar as minhas mais efusiva~ felici­tações ao Governo do Estado do Acre, por já ter inicia­do esse trabalho de saneamento agroecológico ou eco­nômico-ecológico, no sentido de definir o desenvolvi­meuto e a ocupação do espaço rural daquele Estado,porque. sem dúvida, essas providências são tambémda responsabilidade dos governos estaduais. O Acreé u~a .das unidades da Amazônia que têm lugar impor­tantlsslmo na Hlstóna e no futuro da Região Amazô­nica. Sendo um corredor natural de exportação, iráviabilizar a chegada dos nossos produtos a preços com­petitivos em outros mercados que não aqueles que estãosendo feitos apenas pelo Oceano Atlântico. Essa deveser a bandeira que todos os brasileiros e todos os Parla­mentares da Amazônia e do País devem empnnhar,porque todos nós sabemos que há uma orquestraçãointern.acional contra a possibilidade de o Brasil chegar,atraves do Acre, aos mercados do Pacífico, orques­tração comandada por grupos internacionais que nãoquerem o nosso desenvolvimento e responsabilizam aestrada como instrumento de devastação e de depre­dação do ecossistema. Portanto, quero congratular-mecom V. Ex' e com o Governo do Estado do Acre pelopensamento e pela visão de futuro sobre providênciascomo essa a que V. Ex' se referiu éom relação ao zonea­mento agroecológico.

O SR. JOÃO MAIA - Muito obrigado, nobre colega.

Prossigo, Sr. Presidente.É de vital importância para concretização do modelo

de desenvolvimento que queremos implantar no Esta­do, pois estabelecerá uma rota de comércio mais econô­mica e mais rápida entre os centros industriais da regiãocentro-sul e da Amazônia e os promissores mercadosda costa.oeste dos Estados Unidos, África, OrienteMédio e Asia. Pois hoje, um produto acreano exportadopara o Japão é transportado por rodovia ao porto deSantos ou Paranaguá e percorre 25.000 km até o portode Yokohama. E, se sair do porto de Callao, em Lima,percorrerá apenas 17.000 km, o que significa uma fico­nomia de percurso de 8.000 km com uma redução deUS$ 104 por tonelada, no custo do transporte.. O interesse nessa integração rodoviária é compar­

tIlhado pelos países vizinhos Peru e Bolívia, os quaistêm trabalhado na mesma direção, dentro de suas res­pectivas fronteiras. Vale ressaltar que dos 1.762 km'de distância rodoviária de Rio Branco a Lima, 812 kinestão esfaltados e 202 projetados em território peruario.

O asfaltamento dos 748 km restantes (justamente otrecho Rio Branco·Cruzeiro do Sul-Fronteira com oPeru) é que efetivará essa ligação internacional.

A importãncia-dessa rodovia reside uuma excepcionalabertura de novas fronteiras econômicas, permitindoa completa Ílitegração do Estado -do Acre ao contestoeconômico regional e nacional. Abrir-se-ão oportuni­dades-reais de investimentos industrial. agrícola, tropi­cal e florestal tanto para capitais de origem local comonacionais e estrangeiros, propiciando o incremento darenda interna e a redução das desigualdades econômicas

Novembro de 1989

existentes no País. Isso nos dt, a certeza de que consegui·remos em curto prazo assegurar os recursos necessáriosà sua pavimentação, orçada em 334 milhões de dólares.bem como estabelecer uma relação de custo e benefícioque permita viabilizar economicamente o investimentoem menos de 15 anos.

Ainda no setor público, os investimentos na área deenergia são uma das preocupações do Estado. Nessesentido, já está garantida junto à Eletrobrás a instalaçãoem Rio Branco de 3 turbinas a gás de 10 mw, a instalaçãode diversas termoelétricas n05 próximos 'lnas e a interli­gação com a usina hidrelétrica de Samuet, em Rondô­nia. Existem ainda estudos de implantação de váriasminicentrais de gás provenientes da região de Pucalpa,no Peru, onde já está sendo instalada uma usina decicretagem para obtenção de combustíveis líquidos ederivados.

Esse conjunto de ações no setor público abre perspec­tivas promissoras para a classe empresarial, razão pelaqual estimularemos a entrada de capitais nos empreen­dimentos que contribuam para consolidar o modelo dedesenvolvimento que julgamos adequado para a nossaregião.

Desde já aguardamos, por exemplo, o surgimentode empresas de navegação, ao longo dos principais riosdo Estado, as quais se disponham a explorar os trans­portes de passageiros e de carga, tão necessários paradinamizar a economia de áreas hoje pouco acessíveis,embora ricas em produtos florestais.

O apoio à exploração extrativista também ofereceatrativos para seringueiros e empresários, que poderãobeneficiar-se de um conjunto de pesquisas e da introdu­ção de tecnologias que permitirão o aumento da produ­tividade e a diversificação da exploração das matérias­primas locais, sobretudo a borracha e a castanha-do­Brasil.

É no setor madeireiro que certamente grandes avan­ços poderão ser alcançados, através da aliança entreGoverno e setor privado. Os primeiros passos já foramdados nesse sentido, e existem muitas indústrias atuan­do no Acre, beneficiando-se da nossa orientação polí­tica e técnica.

Nesse particular, merece especial menção o projetode habitação de casas pré-fabricadas de madeira, finan­ciadas pela Caixa Econômica Federal. Este projeto,inédito no Brasil, concebe um modelo de habitaçãoque utiliza matéria-prima abundante na região e envol­ve, em sua execução, diversas indústrias madeireiraslocais e que se estão transformando em verdadeirasunidades industriais de pré-fabricados. Com esse pro­grama, além de modernizar as madeireiras, consegui­mos baratear em 60% o custo por metro quadrado dasconstruções ua região. alcançando, sobretudo, a popu­lação de baixa renda.

Vale ainda lembrar que, em pouco tempo, teremoscondições de indicar as oportunidades de investimentosrelacionadas à exploração de outros e novos produtosflorestais. Os estudos que cstão sendo realizados emáreas de propriedade do Governo, na floresta estadualdo antimari - a única do gênero na Amazônia - certa­mente consistirão em indicadores preciosos para a atua­ção do setor privado na exploração e industrializaçãode uma multiplicidade de produtos como óleos, resinas,frutas, fibras, plantas medicinais etc.

Finalmente, devo esclarecer que hoje dispomos deum centro de geração e transferência de tecnologia,perfeitamente adaptado às nossas necessidades e quetem prestado serviços de inestimável valor para o setorprodutivo. Refiro-me à Fundação de Tecnologia doAcre - Funtac, que se tem revelado um verdadeirolaboratório para o Acre, com experimentações que têmtido papel relevante, como muito podem atestar as inú­meras instituições e empresas privadas que atuam noEstado.

Amazônia: Pelos Brasileirose Para os Brasileiros

Por sua importância econômica e estratégica, a Ama­zônia desperta os mais diversos interesses nacionais einternacionais. A região abriga um dos maiores bancosde germoplasma do.mundo, mais de 60 mil espéciesde plantas, 2,5 milhões de artrópodos, cerca de 2 milespécies de peixes e mais de 300 espécies de mamíferos.Todos esses recursos têm grande valor econômico cecológico para a Humanidade, o que atrai interesse

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Novembro de 1989

de apropriação e controle, até que se tenham desen­volvido tecnologias especialmente de engenharia gené­ticae biotecnologia capazes de reproduzir algumas espé­cies de valor estratégico para a economia mundial emqualqucr lugar do planeta.

Dessa forma, coloca-se de imediato o problema dasoberania em relação à formulação e execução de polí­ticas que lcvem à oeupação e ao desenvolvimento eleti­vos da região, atendendo às necessidades fundamentaisde conservação da natureza e de melhoria de vida daspopulações humanas existentes.

O Governo brasileiro tem cometido erros sucessivosao planejar o desenvolvimento da Amazônia, sem levarem eonta a contribuição dos habitantes tradicionais (ín­dios, seringueiros, castanheiros e ribeirinhos), dos polí­ticos e, sobretudo, da comunidade técnic-científica, queadvertem sobre as especificidades da floresta com seuecossistema. O centralismo administrativo e a tecnobu­rocracia podem ser esponsabilizados pela montagemde programas inadequados que descaracterizam a ver­dadeira vocação econômiea da região.

Um dos erros mais expressivos desse planejamentofeito à distância é eonsiderar a Amazônia um grandevazio demográfieo. concluindo-se pela necessidade deocupar esse "espaço vazio" com modelos de desenvol­vimento aplicados em outras regiões do País. Na verda­de, as técnicas, escalas e conceitos até agora empre­gados para aferir a realidade amazônica pecaram pelageneralidade. não conseguindo identificar a base econÔ­mica e social que se move sob a floresta.

Assim, qualquer proposta de desenvolvimento eco­nômico e social para a Amazônia deve partir da consta­t~Ção da exis~éncia de um espaço ocupado. As popula­çoes da reglao carecem de ações concretas para teros serviços e infra-cstruturas básicos que garantam suapermanéncia na terra, evitando-sc o êxodo de serih­gueiros e colonos, a inchar as periferias urbanas, causan­do marginalização c desintegração da famJ1ia.

As soluções de problemas como a questão fundiãria,as correntes migratórias e as desigoaldades de rendaterão de ser diferenciadas para a região.

A modernização sócio-econômica da Amazônia deveser buscada na melhoria do padrão tecnológico de ex­ploração dos recursos naturais, diversificação na explo­ração comercial de produtos de base florestal, desenvol­vime~to de planos de manejo e ocupação do espaçocondiCIOnada aos zoneamentos agroecológicos.

Impõem-se para isso uma decentralização na formu­lação e execuçáo das políticas voltadas para a região,de tal forma os governos, os cientistas e os diversossegmentos sociais locais participem das discussões e fa­çam prevalecera conhecimento de quem vive e trabalhana região.

Essa política realista de desenvolvimento pressupôeo estímulo à produção tecnológica, sobretudo nos cen­tros de pesquisa estaduais, e a difusáo dos conheci­mentos científicos disponíveis nacional e internacional­mente.

A questão central que se coloca para o Brasil é ade estimular a geração de riquezas na Amazonia semdestruir seus ecossistemas. a exemplo do Governo doAcre, com a implantação das florestas estaduais, dasreservas extrativas de seringueiros. do desenvolvimentode tecnologia regional, da demarcação de reservas indí­genas e unidadcs de conservação.

. As aç6es voltadas para setores como o agrário, cner­gIa. de tran~porte,;"políticas sndalsetc., devem. portan­to. estar subordinadas a uma diretriz a mais ampla deexploração auto-sustentada dos recursos naturais, parao que nao se pode prescindir de uma discussão demo­crática dos programas de desenvolvimento.

O modelo de colonização oficial do Govcrno federalestá sendo questionado para dar lugar a novo modelocom preservação do meio ambiente, geração de rendabem distribuída, aumento dc cmprego produtivo, nãose permitindo transferéncia de problemas agrários deoutros Estados, onde deverá surgir solução própria eregionalizada.

Assim, a pavimentação da BR-364 e da BR-317 nadatl~m de predadora ou lesiva ao mcio ambiente. A oposi­L;ao que se move contra ela esconde. na verdade. atentativa de capturar nosso mercado e retardar nossodesenvolvimento.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

o SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Concedo apalavra ao Deputado Nelton Friedrich.

O SR. NELTON FRIEDRICH (PSDB - PRo Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente, ilustres Parlamen­tares, saímos do pleito eleitoral mais empolgante daHistória deste País, superando, sem dúvida, o históricomovimento das "Diretas-já", cm face da presença mag­nífica da população nos mais diferentes comícios, con­centrações e reuniões realizadas em todos os cantosdo Brasil. As espcranças renovadas envolveram todosos brasileiros. O PSDB, com praticamente um ano deexistência, passa por esse pleito eleitoral com significa­tivos resultados; amplia aceleradamente a sua consoli­dação, cria uma militância de maneira formidável; deixaao País, de maneira também significativa, a figura deestadista, séria e equilibrada de Mário Covas, e deixa,portanto, como um grande saldo, o fato de que o PSDBderrotado, obteve uma grande vitória.

Mas é preciso ir além da interpretação dos resultadosdeste pleito. Há um grande e renovado recado das ur­nas. Já aconteceu na eleição anterior e se reproduzagora: é O recado de que o elcitorado brasileiro buscao novo com mudanças, embora, por vezes, o faça equi­vocadamente.

Não há dúvida dc quc boa parte do clcitorado, nopriJneirl~ turno, buscou o novo, o que não significa mu­dança. E o novo biologicamente, mas não da propostada História, da biografia, do compromisso, enfim. doqoe significa efetivamente a modernidade num país ço­

mo o Brasil.Convencido dessa questão, de que realmente o gran­

de recado das urnas é o recado do novo com mudanças,mesmo com a parte equivocada do eleitorado, estamosdiante do segundo turno, e a realidade fática é a quese apresenta: de um lado, temos uma candidatara que,na opinião que aqui expresso, é muito mais a candida­tura de um Jânio Quadros "collorido", versão 1989.Traduz muito mais a força dos donos da vida nestePaís, dos donos do poder, dos grandes sócios dos gran­des interesses internos e, às vezes, com ri participaçãodos grande·s interesses externos. Basta analisar os que,de maneira explícita ou vcladamente, vêm apoiandoe apoiarão a candidatura Collor de Mello, para che­gar-se à plena conclusão de que se trata de uma candida­tura dos semprc c tradicionais donos deste País. Nãome refiro a setores oportunistas de sobrevivência eleito­ralou até a alguns setores de boa-fé. A grande realidadeé quc o eixo da campanha da candidatura Collor deMello é o eixo dos donos deste País. da vida dos brasi­leiros.

É claro que este candidato, para chegar onde chegou,atuou no campo do cinismo. dizendo-se amigo dos po­bres, o justicciro que vai promovcr a obra dc salvaçãoda Pátria. A campanha tem gastos inimagimíveis. Tiv!:'­oportunidade, por exemplo. de vivenciar, ocasional­mente, os exageros e gastos de campanha numa regiãodo Paraná. Entre os shows artísticos, as montagens dospalanques. as equipes de segurança, os jatinhos queaterrissaram naquela região. buscando não nlals do que4lJO mil eleitores existentes na área, sem neahuma dúvi­da, Sr. Presidente e ilustres Parlamentares. este gasto,s6 de um dia de campanha. por certo poderia servirpara, de maneira séria. adequada, patrocinar a campa­nha de dezenas e dezenas de Parlamentares.. Dc outro lado, temos uma candidatura que, evidente­mente, tem um traço de autenticidade. Podemos terdivergências, podemos até ter distàncias, mas, gostemosou não, fi candidatura de Luiz Inádo Lula da Silvatem um traço de autenticidade. O Brasil é muito maisdo menino pobre de Garunhuns do que do meninodo berço de ouro que mio tem qualquer culpa por lernascido em berço de ouro. Não há por que questionarisso. O problema é: a quem servem essas figuras? Aquem servem essas lideranças que temos no Brasil?

Portanto, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silvaé a outr~ candidatura que resta no ccnário do segundoturno. E uma candidatura que tem vinculação, semqualquer dúvida. com este Brasil desprezado e produ­zido pelos donos da vida brasileira, pelos donos dopoder econômico neste País.

Náo há como negar: a radiografia mostra que se esta­belecerá um confronto. O confronto da campanha dosegundo turno reproduzirá nada mais nada menos doque o confronto existente na sociedade brasileira. Ouei-

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ramos ou não, será, sem qualquer dúvida, O confrontoentre o 1% que detém a maior parte da renda e os50% mais pobres. Serã, sem nenhuma dúvida, o con­fronto produzido pela elite brasileira, insensível, antina­cional, antipopular c impatriótica há décadas, há sécu­los.

Essa elite, que não conseguiu e não quer ter umprojeto nacional, se traduz como dona da vida nestePaís, porque determina, historicamente, o nosso índicede mortalidade infantil e a nossa expectativa de vida.Essa elite insensível produziu Collor de Mello, mas tam­bém produziu Luiz Inácio Lula da Silva.

O confronto do segundo turno ê produção dcssa eliteque, efetivamente, não teve sequer a sabedoria históricade entregar os anéis para não perder os dedos, comofiz,;ram outras elites menos perversas do que a nossa.

E o confronto de um País que tem 53% das suascrianças na pobreza, comprometendo, de maneira ine­gável, gerações, transformando-as em subcspécies hu­manas, produzindo uma realidade fática que fala maisalto, independente da minha vontade, independenteda minha luta.

Essa elite consegue ser insensível a uma realidadeque já permeia o mundo inteiro, onde estamos em últi­mo lugar na participação da massa salarial no custofinal do produto industrial. Ela faz o discurso da Coréiae do Japão. mas não percebe que na Coréia e no Japãoa participação salarial no custo do produto final indus­trial beira DS 50%. e estamos com 1.7% da participaçãoda massa salarial no custo final do produto industrial.

Por isso, há o confronto, traduzido, em parte, noprimeiro turno, e que se refletirá de maneira mais inci­siva no segundo turno.

Ouço o Deputado Alcides Lima.

O Sr. Deputado Alcides Lima - Deputado NeltonFriedrich, tenho por V. Ex' muito apreço, admiraçãoc respeito. Convivendo com V. Ex·' nas várias Comissõesem que trabalhamos, principalmente na de Agricultura,tenho sentido a seriedade do seu trabalho, a firmezados seus propósitos. Respeito sempre, assim como nestemomento, o ponto de vista de V. Ex" Digo a V. Ex"que em todo fato há, no mínimo, três verdades: a minha,a sua e a verdadeira. Observamos que, no segundoturno, dentro do que V. Ex' está dizendo, duas verdadesse confrontarão. Não desmereço a verdade da FrenteBrasil Popular, que está apoiando o candidato LuizInácio Lula da Silva. mas também não posso aceitar,de pronto, a afirmação de V. Ex" no sentido dc queaqueles que estáo ou estarão apoiando o candidato Fer­nando Collor de Mello, ex-Deputado Federal, ex-Go­vernador, representam uma elitc que quer manter oBrasil nesta situação de caos. Penso que o Brasil, en­quanto sociedade politicamente organizada, está na pri­meira infãncia. Esses cem anos de República, tendocomo sistema () presidencialismo. têm levado o nossoPaís a marcar passos. e até a retroceder na sua cami­nhada rumo a um est,igio de maturação política. Onosso País é como um rio que procura o seu leito defini­tivo. Haverá de serpentear muito, até chegar a um está­gio de maturação política qoe, realmentc, possa defi­ni-lo como um Estado moderno. Portanto, prefiro, nes­te momento. dizer a V. Ex' que a terceira verdadeirá ser dita pelo povo brasileiro, no dia 17 de dezembro.quando escolherá o futuro Presidente da República.Bem ou mal, essa terceira verdade acontecerá no está­gio da vida política em que nos encontramos.

O SR. NELTON FRIEDRICH - Agradeço a V. Ex'o aparte. nobrc Deputado Alcidcs Lima. É cvidenteque convergimos em alguns pontos e em outros não.Mas, especialmente quanto à minha intervenção. é im­portante sublinhar que. no início, buscamos fazer umaradiografia do segundo turno das eleições presidenciais.O segundo turno - assim entendemos - produziráum confronto. que é resultante, sem dúvida, do confron­to já existente na sociedade, e que deverá projetar-senas duas candidaturas.

N"o quis dizer que uma poderá scr a candidaturado hem e a outra do mal: apenas fiz referéncia - insisto- à realidade brasileira. Já assistimos ao primeiro mo­mento deste confronto que vive o País, e que estarámais aguçado no segundo tempo desse jogo político.Lembrei, então, o fato de que as elites brasileiras, histo-

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ricamente, são as maiores responsáveis pela existenciadesse confronto. Infelizmente - posso dizer isto comobrasileiro - essas mesmas elites, que agora clamampor mudanças no Estado, sempre se serviram dessemesmo Estado. As mesmas elites, que agora querema privatização, em nenhum momento, durante os 25anos de ditadura, se colocaram contra Delfim Netto.Roberto Campos ou Mário Henrique Simonsen, quecriaram mais de trezentas estatais neste País. Tínhamos20% a menos de estatais quando ocorreu o golpe militar.

Ainda hoje. pela manhã, tive a infelicidade de ouvirmais uma entrevista do ex-Ministro Delfim Netto. Évisível a coragem que tem S. Ex'. agora. de proporreceitas para os pontos em que mais atuou. Nem merefiro aos escândalos financeiros. mas às compras deempresas falidas. saneadas e recuperadas com recursospúblicos. que qualquer Governo minimamente sério te­ria de desprivatizar. E fizeram isto a título de quê,muitas vezes?

A elite brasileira, portanto, produziu esse confronto.O salário mínimo, hoje. equivale a um terço do valordo salário criado em 1940. enquanto o Produto InternoBruto, nesse mesmo período. se multiplicou dezenasde vezes. O PIB foi para as nuvens, e o salário mínimofoi para o subsolo.

O que dizer, Sr. Presidente e ilustres Srs, Parlamen­tares. de uma situação como a nossa') De repente. verifi­camos, em alguns setores dessa própria elite, pavor.medo, angústia, pois. de um lado, vêem na candidaturada Frente Brasil Popular uma candidatura que repre­senta grandes riscos. instabilidade, socialização comple­ta, estatização plena, c, de outro, também têm receioda outra candidatura. porque parte dessa elite está con­vencida de que se trata de uma aventura.

Mas a realidade que quero insistentemente trazeraqui é a de que o confronto que estamos vivendo, eque será muito mais acentuado no segundo turno, foiproduzido em nosso País principalmente por uma eliteinsensível, antipatriótica e antinacional, que nunca tevedisposição para estimular um projeto nacional, parapensar no Brasil oito, dez, cinqüenta. oitenta anos áfrente. para pensar no crescimento, mas também nadistribuição da renda, porque, segundo estudos feitossobre os PISs de todo o mundo, o Brasil foi o Paísque mais cresceu de 1876 a 1983. O PIS brasileiro Cres­ceu 154 vezes, seguido pelo Japão, com 80 vezes, esó depois vêm os Estados Unidos, com 54 vezes. Oque O Brasil não aprendeu a fazer, foi impedido defazcr - alguns governos até tentaram algumas medidasneste sentido - foi distribuir sua renda, suas riquezas.

Sr. Presidente. faço esta radiografia para externarmeu pensamento como cidadão brasileiro, acima detudo. Como ficamos num País em que 1~é dos maisricos detêm a mesma quantidade de renda que os 50%mais pobres? E todos váo votar nesse segundo turno.Como votarão. não sei. Mas este é o confronto queexiste na sociedade brasileira. Cinqüenta c três por cen­to de nossas crianças nascem na pobreza, ficam compro­metidas definitivamente, sem condições, amanhã. se­quer de apertar os botóes das máquinas das indústriasdos setorcs dessa elite dominante, de manobrar os trato­res da agricultura modernizada. de frenqtientar as esco­las do País.

Buscar o caminho da violência para enfrentar a vio­lência social? Em hipótese alguma. Todos nós, definiti­vamente, repudiamos a hipótese da violência para asolução da violência social aqui existente. Escolhemoso caminho pacífico, e o caminho pacífico passa pelovoto, passa exatamente pelo processo democrático. Aía reflexão: se O caminho é o do processo democrático- e restabelecemos a eleição presidencial. uma Con­quista há tanto esperada por todos - o que devemfazer as forças políticas, os partidos políticos democrá­ticos de centro-esquerda e de esquerda, neste momento.diante da realidade f,Hica de dois turnos? O que devemfazcr, afinal, os partidos que querem a democracia nãoapenas formal, mas a democracia nos seus ângulos polí­tico, econômico e social? Será que o caminho é a neutra­lidade? Em nossa modesta opinião. a neutralidade favo­rece ornais forte, que pode· representar os donos dopoder neste País. Esta não é apenas uma opinião polí­tica, mas uma constatação de senso comum. Em qual­qucr relacionamento humano, a omissão. é evidente.favorece o mais forte.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Mas não fiquemos apenas nesta questão menor. Aneutralidade, evidcntemente, está ligada a questões deprincípios. Será que a neutralidade, neste momento.tem significado histórico? Estar:í ela aliada a algumprincípio de alguém. ou de forças que possam, sincera­mente. posicionar-se como democráticas, como de cen­tro-esquerda e de esquerda?

Creio, portanto, que a neutralidade significa, nestemomento. omissão. E a omissão é, sem dúvida nenhu~

ma, o pior dos pecados sociais que o cidadão podecometer.

Alinhamento automático" Abro um parentese paradizer que. de vez em quando, como ainda hoje. vejoalguns jornais publicarem, inclusive envolvendo meunome. um alinhamento automático das forças progres­sistas com a candidatura de Luís Inãcio Lula da Silva.É bem provável que desinformação ou a falta de con­sulta a este parlamentar os leve a esse posicionamento,pois o artigo que escrevi no meu Estado, em cima dae.Ieição - e foi no dia 13 que consegui redigir esseartigo e algumas publicações aconteceram no dia 16- jã colocava claramente a necessidade não de alinha­mento automático, mas sim de ter a disposição. a boavontade de ,e aliar a uma candidatura de centro-cs­querda e de esquerda - e eu defendia e busquei ade Mário Covas, - a que se agregassem outras forçasde centro-esquerda e de esquerda, para, em cima deuma pauta comum. enfrentarmos o segundo turno. Tan­to isto é verdade que ainda ontem, quando remeti umtelex ao Diretório Regional do meu partido. no Paraná,fazia referências claras à necessidade de se buscar umapauta, que chamei de pauta do povo, com pontos con­cretos. com metas definidas para, em torno dela, agluti­nar as forças partidárias de centro-esquerda e de esquer­da e instituições da sociedade civil. que hoje felizmente,têm um peso considerável neste País.

Ü Sr. Nelson Aguiar - Permite-me V. Ex·; o aparte?

O SR. NELTüN FRlliDRICH - Pois não,

O Sr. Nelson Aguiar-Nobre Deputado, serei breve.Apenas quero dizer. que estou muito à vontade parasubscrever o seu discurso e a tese que V. Ex" dcfcnde.Nós, cá do PDT, já evoluímos no sentido de afirmarque nos cabe. neste momento, O apoio incondicionalà candidatura do companheiro Luiz Inácio Lula da Silvae não criar dificuldades a qualquer tipo de entendi­rnento. Ilustraria nossa posição hoje com o epsódioque ocorreu com a minha filha, de doze anos. Caboeleitoral do companheiro Leonel Brizola. criou, no Co­légio Americano, onde estuda, o "Comitê de Estudan­te, O "Pedetezinho", e "aprontou" no meio das suascoleguinhas. Ao rctornar ao colégio, com o nosso candi­dato derrotado, vendo a forma com que O outro ladofestejava, simplesmente foi à praça, comprou dois escu­dos do Lula, c, colocando um de cada lado do peito.dizia: "agora eu sou Lula-lá". Neste momento, nãonos cabe tergiversar. não nos cabe neutralizar, não noscabem meias palavras, meias posições. Acho que asforças progressistas, neste instante, cabe oferecer apoiopolítico puro e simples. E veja bem V. Ex": não diria.ncste instante, até porque o tempo urge, que é neces­sário trabalhar em função desse ou aquele outro ponto.Trata-se, agora, de um apoio político puro e simples.Depois. em função da sustentação do Governo nestaCasa, poderemos alterar alguns pontos do plano degoverno. Esta é a nossa posição pessoal. que será, como evoluir do tempo. a posição comum da maioriaeS111a~

gadora do nosso partido.

O SR. NELTÜN FRIEDRICH - Agradecendo oaparte ao nobre Deputado pelo Espírito Santo, cumpri­mento-o pela decisão que'diz ter tomado.

Também eu já fiz referência à neutrralidade que,na nossa opinião, não é o melhor caminho. Mas defendoa tese de que o alinhamento automático. não é, também,o melhor. Por isso. repito: não li neutralidade e nãoao alinhamento automático. Aí está a diferença entrenossos posicionamentos. nobre Deputado.

E por que penso assim? Porque éprecislJ, na nossaopinião, estabelecer, scm nenhuma dúvida. uma pro·posta que a sociedade entenda melhor, em torno delaagregue suas forças e se sintonize nesse segundo turno.

DezeSsete por cento de uma candidatura não são 34,e 34% não ganham uma eleição: são precisos mais 17P

{,.

Novembro de 1989

Há necessidade, pois, de se ampliar o programa já pro­posto e se criar uma pauta do povo, inclusivc para evitara indústria da paranóia que se busca estabelecer nessePaís, É o efeito "orloff' agora, o efeito "estrelinha"depois, a indústria do medo, a exemplo do que foi.no período autoritário. a indústria do anticomunismo,que surgem do receio permanente do que possa sairda vontade das urnas. Por isso. acho que é precisoestabelecer uma pauta do povo, sim.

Participar ou não do Governo é outro ponto queprecisa ser analisado. Mas, de plano, acredito que nãopodemos, uesta hora, envolver-nos em amarras secun­dárias, em justificativas marginais, pois. muitas vezes,a vírgula é o pretexto para oiio se analisar o conteúdo.

Não nos devemos afogar em diferenças ideológicas.Elas existem e precisam ser ressaltadas. Lembro-mebem de que O Partido da Democracia Cristã. em Portu­gal. ainda recentemente. fez a mais forte crítica, discor­dando de Mârio Soraes em quase todos os pontos. mas.ao final. defendeu o voto favorável a Mário Soares,porque a União era mais importante para Portugal na­quele momento histórico. E a realidade está provandoisso.

Serã que vamos afogar-nos em diferenças ideológicasnesta hora, apesar de acreditarmos todos que, sem dúvi­da. os proximos devem aproximar-se? Serâ que deve­mos envolver-nos em problemas regionais? E eles exis­tem, sim. Mas devemos afogar-nos nessa situação? Seráque os projetos pessoais vão preponderar?

Por isso. Sr. Presidente. termino levantando duasquestóes que me parecem fundamentais - e aqui façomuito mais uma radiografia e vou externando um pensa­mento - pois esta é a hora. e não depois, de nos mani­festarmos. É muito menos depois do pleito. quandoo resultado podení criar angústias e pavor a muitose desespero ou sentimento de omissão a outros.

Não acho possível ser sócio, neste momento. da omis­são. porque isto poderá levar-nos, amanhã ou depois.a nos questionar por que não atuamos mais para evitar,por exemplo, que um Collor de Mello chegasse à Presi­dência da República'!

Acho também que não é possível, nesta hora. criar-se,para o amanhã, a perspectiva do sentimento de omissão,quando assumir perante a Pátria a idéia de que há umaoutra candidatura. Sc há esta candidatura, vamos dire­cioná-la mais moderadamente para uma posição qucpossa agregar mais forças neste País. Se é de esquerda.vamos trazê-Ia para uma composição, uma pauta míni­ma~ um programa de consenso nacional, de centro-e~­

querda. A urna disse que o povo quer o novo, quermudança. Não apenas o novo, as vezes até equivocado.e equivocado porque apenas é novo fisiológica e atébiologicamente.

O interesse nacional. Sr. Presidente. tem de estaracima das diferenças ideológicas, das forças de centro,centro·esquerda e esquerda. as forças democráticas nosentido mais profundo' da palavra. c, evidentemente,acima dos interesses partidários, que também têm deestar presentes.

E como compatihilizar n interesse nacional com inte­resses partidários do PDT. PSDB, PCB e PMDB? Ma­nifestamos já a nossa idéia de que as forças derrotadas,mas vivas, da sociedade brasileira, de centro-csquerdae esquerda, deveriam aglutinar 'uas propostas. suascondições, sem dtivida alguma, para terem um progra­ma mínimo e, com esse programa, em torno dele esobre ele, tratarem das negociaçües finais dessas últimashoras que antecedem o início da divulgaçiio da propa­ganda do segundo turno.

Tennino,Sr. I'residente e pretendia levantar algunspontos que devem constar da pauta do povo. comodívida externa. dívida interna, ajústes internos, refor­mas econômicas sociais. políticas e administrativas. Ter­mino, no entanto, com a leiturá do texto de um artigoque escrevi; como disse, não no dia 13. mas no dia14. que diz o seguinte:

"A pauta do povo" - Nelton Fricdrich - Depu­tado Federal - O povo brasileiro está, neste mo·mento. vivenciando uma das conjunturas políticasmais singulares de sua história. de gente humilhadClc ofendida. explorada c oprimida. atraves do!.l sécu­lns em que nossas elites. sempre antiuacionais. anti­pl'Jpulares e antidemocráticas. conduziram o Paísao fracasso e ao C'olap":,·) que agora. como nunca.

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Novembro de 1989

ele experimenta. E a especificidade deste instanteconsiste, precisamente, na perspectiva real da con­quista do governo e, dependendo das circunstân­cias do processo. do poder, por uma aliança decentro-esquerda com uma proposta mudancista.que reconheça nas classes populares o ator prin­cipal da história do Brasil a ser reconstruido. Ocontexto político ora conhecido, com o eloqüentepronunciamento das urnas. não desmente. ao con­trário, confirma, que as forças populares podemestar vivendo. no Brasil, as vésperas da conquistado governo. que sempre as discriminou e desserviu,O que significa, na prática, ter por horizonte a espe­rança de começar a reverter o quadro de desem­prego. da doença. da falta de escola. da miséria,enfim. É urgente. em razão do exposto, a promo­ção~ mais do que necessária. da unificação das fOTw

ças progressistas no segundo turno das eleições pre­sidenciais, para que não venha a ser frustrada, àmargem da conciliação com as elites. a mudançasocial do eixo político sob o qual gravita o País.Como a unificação das forças progressistas nuncafoi fácil entre nós, cumpre termos todos a responsa­bilidade com a qual a história nos desafia. queprincipia pela consciência de que ela não virá pelavia natural ou por meios mágicos. A unidade dasforças comprometidas com o progresso social sópode ser um ato político, cujo estatuto é a pautado povo, compreendida com um programa mínimoe comum, que as envolva e consolide em tornode pontos programáticos concretos, que definamdesde agora, o q'ue farão uma vez conquistado.como vamos conquistar o governo. Vamos somar.sim, tendo por base compromissos explícitos. e nãomeramente em cima de pessoas. por mais recomen­dáveis CJue elas sejam. E chegada a hora da maturi­dade. É bom que, antes mesmo da completa defini­ção do nome que vai representar as forças popu­lares. tenhamos a grandeza da preocupação comos problemas e as resistências que. sem lugar adúvida, enfrentará como governantes vitoriosos,faremos um governo de coalização, o qual reclama.Já, a feitura de sua pauta do povo, que serviránão apenas para unificar as forças do progressosocial, bem como para enraizar e exprimir, coma máxima transparência os compromissos do gover­no vindouro com a sofrida sociedade brasileira,cansada de ter esperanças sem motivo, não supor­tando mais o colorido de retóricas vazias, lançadasao ar para o vento leva-Ias. posto que não se vãocumprir. Nós, entretanto, somos portadores do de­ver do lançamento de um horizonte mais claro paraa Nação, que conhece. agora, a possibilidade histó­rica. repleta de exigências, das classes populareselegerem um Presidente da República com a forçade sua sustentação essencial. Não estamos a cami­nho do primeiro turno, e sim, em ritmo galopante.às vésperas do segundo turno, onde e quando ahistória não absol verá quem for acometido dadoença infantil da divisão das forças populares.A pauta do povo deve ser definida tendo em vistapontos objetivos, determinados pela gravidad~ dacrise nacional. não deixando espaço para terglver­saçôes de quaisquer natureza. Como não reconhe­cer a perversidade do modelo economico brasi­leiro, tipicamente dependente. e sua resultantecruel, que é a marginalização social' Será possíveldesconsiderar a situação neocolonial do País, coma sua pontualidade no pagamento dos serviços dadivida, enquanto a ciência e a tecnologia virammiragem cada dia mais distante'! Será factível oesquecimento do drama da terra, que expulsa mi­lhões de compatriotas para a lama. a fome e ofrio, em cidades onde não há empregos e ondeaumenta a violência'! O único e verdadeiro choquede que o Brasil precisa, em raz,ão do quadro expos­to, é do choque de reformas. E bom que ele venhae seja feito em um clima de autêntica liberdade,que é aquela não apenas consoante, mas que é,ela mesma, o caminho para a mudança, em umPaís em situação trágica, que clama e reclama pormais emprego, saúde e educação. Para viabiliz~r

o choque de reformas. a pauta do povo deve conSi­derar como pontos prioritários, os quais devemser atacados simultaneamente pelo novo e vindou~

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

ro governo: 1) as divídas externa e interna. 2) osajustes internos e 3) as reformas econômicas, so­ciais e políticas. As forças dc esquerda, que preCi­sam estar à altura da sua tarefa histórica. não po­dem esquecer, com coragem, mas com realismo,que gigantescos plantados~ os quais são variáveissempre intervenientes, quando não determinantes,que devem ser tratados com competência e respon­sabilidade política. Temos que ter, em síntese, acapacidade de responder afirmativamente à de­manda de esperança do povo brasileiro, que agorarevela a sua justa indignação com as elites queenriqueceram. falindo o País e quase matando denecessidade. Não vamos aprofundar esta ira santa.pois a nossa tafefa é aplacá-la, repensando o pro­blema da dívida externa e interna, reajustaJildo oquadro nacional e promevendo as reformas econô­micas, sociais e políticas, tudo em um só processohistórico. que demandará a rediscussão do nossolugar na divisão internacional do trabalho, tantoquanto o estabelecimento de políticas alternativasde ciência e tecnologia, que ataquem a presentesubordinação neocolonial. Fora das pessoas, sãoestes os motivos que exigem a união. O papel daunidade é permitir ganhar. E a vitória, que seránossa, só terá sentido se for para governar paramudar. A mudança, enfim, é a garantia de queas classes populares não serão frustradas. Vamosjuntos. com a pauta do povo, unir, ganhar, gover­nar e mudar a face cruel do Brasil".

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. (Muito bem!Palmas.)

Durante o dismrso do Sr. Nelton Friedrích, oSr. Carlos Cotta, 3°-Secretário, deixa a cadeira dapresiilência, qae é ocupada pelo Sr. Adylson Motta,§ 2' do Artigo 18 do Regimento lntemo.

O SR. PRESIDENTE (Aaylson Motta) - Conccdoa palavra ao nobre Deputado Mauro Campos.

O SR. MAURO CAMPOS (PSDB - MG. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, amim é concedido, realmente, um momento de felici­dade: poder pronunciar-me após o bravo companheiroNelton Friedrich.

Sábado 25 13737,.

Nobre Deputado, meu companheiro de partido, ficofeliz pelas suas considerações e pela análise que fazdo momento nacional, gostaria de dizer a V. Ex" queeu subscreveria - talvez com uma diferença e um poucode latitude -' integralmente aquilo que expande nosseus conceitos aqui. Hoje estarei indo ao meu Estado,Minas Gerais. onde discutiremos com a Executiva ea militãncia do Partido, para trazermos amanhã aquijunto ao Diretório Nacional, a posição dos nossos com­panheiros de Minas Gerais. Aqui fica a minha solidarie­dade ao nosso bravo companheiro Nelton Friedrich.

Sr. Presidente, esta Casa que tem proporcionado àNação momentos de civismo, desprendimento, cora­gem, e ao mesmo tempo tem proporcionado instantesque não honram as nossas tradições.

Quero referir-me ao processo de votação que recente­mente travamos, quando se discutiam questões relativasao Orçamento da União, tragicamente cognominadode "Jumbão." Assistimos naquela oportunidade a cenasde fisiologismo, explícitas, escamoteação de dados eelementos para julgamento e análise correta da matériasubmetida a este Plenário. Era a primeira vez que oCongresso tinha oportunidade de uma discussão maisprofunda do Orçamento da República, o que constituíavontade coletiva de toda a sociedade. Infelizmente, odesempenho da Casa não foi dos mais notáveis.

Agora se avizinha mais uma vez a discussão orçamen­tária para 1990. Os métodos e processos instituciona­lizados através da Comissão Mista Orçamentária noslevarão com certeza, ainda agora, a quc o Congressodeixe de cumprir com eficácia a missão constitucionala ele conferida pela nova Carta Magna do País. É nossopensamento oferecer à Casa, em futuro próximo, idéiase sugcstões para a superação das dificuldades atuaisquanto aos procedimentos de análise orçamentária. Es­tou incorporando a este discurso um quadro demons­trativo da insensibilidade do Governo que aí está paracom as questões relativas à ciência e à tecnologia, equc demonstram à sociedade o nosso pensamento.

Feitas estas considerações iniciais, Sr. Presidente, no­bres colegas, venho ao tema que me traz. à tribunae que está intimamente ligado à questão do Orçamentoda União: trata-se do corte dramático que vem de sofrero orçamento destinado à área de ciencia e tecnologiapara 1990.

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13738 Sábado 25

Para se ter uma idéia. Sr. Presidente. do que estamosfalando basta atentar para o fato de que o orçamentototal proposto pela Secretaria de Ciencia e Tecnologiapara 1990, que era de pouco mais de NCz$ 2 bilhões.a Scplan apresentou um teto para a tírca de NCz$ 877milhões; vale dizer. um corte de proporções nunca vis­tos, pelo menos nos últimos dez anos.

E verdadeiramente dramtítica, Srs. Deputados, a si­tuação a que a área de ciencia e tecnologia do Paísterá de fazer face no próximo ano.

Não é possível que o Governo que aí está não tenhasensibilidade para entender que, a política posta emprática no setor. estamos comprometendo seriamenteo desenvolvimento, já tão sofrido, da ciência c da tecno­logia no Brasil.

É preciso um grito de alerta para que todos entendamque tecnologia é sinônimo de soberania e independêncianacional.

Sr. Presidente, a dependência tecnológica é uma for­ma moderna de subordinação imposta aos países subde­senvolvidos. Hoje, o controle patrimonial das empresaspouco importa, por exemplo. O que importa é o domí­nio tecnológico do bem fabricado.

Tecnologia, Srs. Deputados, tem sido definida comoo saberfazer. É esse saber fazer consciente e com conhe­cimento científico que conta mais do que a propriedadede máquinas e equipamento.. de produção.

Os países quc saíram à frente na revolução industrialcomeçaram a distanciar-se dos demais, e essa distâncianão pára de aumentar. A experiência mostra uma fortecorrelação entre desenvolvimento industrial, de um la­do, e o desenvolvimento tecnológico, de outro, Sr. Pre­sidente.

As altíssimas taxas de desenvolvimento atingidos porpaíses de industrialização recente, como Coréia do Sul,Cingapura e Formosa resultaram de uma feliz combi­nação entre a ciência e a tecnologia através d:: aplicaçõesmaciças de recursos nestas áreas e seu repasse imediatoao setor produtivo, quando não fomentados pelo pró­prio Governo nas empresas nacionais daqueles países.

O exemplo destes países é extremamcnte alentadorpara o Brasil, Srs. Deputados. Não só porque até 20anos atrás eles se encontravam numa situação bem maisprecária que a nossa, que já dispúnhamos de um parqueindustrial considerável, como ainda porque nós. há 20anos. já tínhamos comcçado a nossa infra-estruturacientífica e tecnológica, através da estruturação de umsistema de financiamento às instituições existentes eque atuavam naquelas áreas.

Agora, Srs. Deputados, vem esse Governo insensívele impatriótico, vem esse Governo levar à liquidação,via restrições orçamentárias, organismos tais como aFinep - Financiadora de Estudos e Projetos - o CNPqe o Fundo de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia-(FNDCT).

Não podem os ilustres parlamentares permitir quese pratique esse crime de lesa-pátria!

Vejam V. Ex" que, operando de forma ágil e dinâ­mica, as agências responsáveis pelo financiamento àsáreas de ciencia e tecnologia sempre tiveram como prio­ridade subsidiar o desenvolvimento industrial como for­ma .de incentivar as empresas nacionais a desenvolvertecnologia no País, ao invés de importá-la.

Até hoje ainda se comete o equívoco de acreditarque os países periféricos não devem desenvolver tecno­logia e, sim, apropriá-la dos ricos. Há setores que argu­mentam que país pobre não deve preocupar-se coma pesquisa básica, pois que a mesma é cara e deveser deixada aos países j~í dcsenvolvidos, podendo serabsorvida posteriormente através de revistas e publica­ções científicas. Esta é uma argumentação falaciosa,e temos de enfrentá-Ia e denunciá-Ia com toda a vee­mência! Basta observar, Sr. Presidente, Srs. Deputa­dos, que as empresas multinacionais náo registram pa­tcntes em países periféricos e pouco fazem fora do paísde origem.

Aqui no Brasil, a despeito da carência de uma verda­deira política industrial, o setor empresarial tem-se mos­trado cada vez mais sensível a investir em tecnologia,consciente de que as empresas estrangeiras detentorasde tccnologia não têm o mcnor interesse em compar­tilhar com possíveis competidores as suas conquistastecnológicas mais recentes. Na era da revolução técnico­científi5'a só consegue competir quem for capaz de estar

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

constantemente inovado. E só inova quem investe empesquisa de desenvolvimento.

Dentro deste contexto, Sr5. Deputados. verifica-seque hoje a competiti,:idade no mercado é tão alta quenão é mais necessário que as agências opcrem com jurossubsidiados. Ao contrário, a demanda do setor privadotem gerado uma disputa por recursos destin ados a finan­ciar o desenvolvimento dc novos produtos ou processos,através de pedido de financiamento às agencias queoperam a juros reais. dentro do enfoque de empresapública auto-sustentável.

O Brasil já dispõe, Srs. Deputados, de uma infra-es­trutura de respaldo para atividade científica e tecnoló­gica. E agora cstão querendo sucateá-Ia.

Em particular quero referir-me com destaque especialà atuação da Finep - Financiadora de Estudos e Proje­tos. órgão ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologiada Presideneia da República, única agencia a conjugar,de fato, uma atuação consistente nas áreas de ciendae tecnologia, quer através de uma presença crescenteno esforço de modernização tecnológico realizado pelossetores mais dinâmicos da indústria nacional, quer atra­vés de financiameotos às nossas universidades.

Sem dúvida. muitos dos resultados que começam asurgir no País na área tecnológica dccorrem da açãode longo prazo desencadeada pela Finep, que vem pro­piciando as empresas nacionais atuar em todos os seto­res estratégicos da economia. Nos últimos anos, Srs.Deputados, a demanda por recursos para pcsquisa edesenvolvimento elevou drasticamente o valor real dosrecursos necessários à manutcnção e fomento do desen­volvimento científico e tecnológico. No entanto, desdeo início da década de 80, o que se tem verificado éum declínio praticamente constante das dotações orça­mentárias, ampliando enormemente a defasagem entreo Brasil e países que até bem pouco se incluíam nacategoria dc países subdesenvolvidos.

É preciso reunir forças, Sr. Presidente, para evitarque se consume um equívoco histórico irreparável!

Lembramos. por exemplo. que os países desenvol­vidos investem entrc 2 e 3% do PIE em ciencia e tecno­logia, porque sabem que essa atividade é a basc doprogresso material de uma Nação. O Brasil nunca che­gou sequer a investir 1% e estamos ficando muito aquémdisto. Lembramos, também, que o volume de recursosgovernamentais exigidos para manutenção e expansãodo distema de ciência e tecnologia é reduzido, quandocomparado, por exemplo, aOs grandes números dos in­vestimcntos maciços da infra-estrutura econômica. Épreciso ressaltar, ainda, que o apoio estatal à atividadecientífica e tecnológica é consensual em todo o mundo.Não depende de orientação intervencionista na políticaeconômica; coexiste perfeitamente com os mais varia­dos graus de liberalização e privação.

Nobres colegas, se é fundamental que a reforma doEstado venha a eliminar os instrumentos e instituiçõesobsoletas, também o é que venha a fortalecer os meca­nismos e entidades que representam as chances da mo­dernidade e do progresso, como são os financiamentosà pesquisa básica e aos programas de pré-investimentoe de capitação tecnológica empresarial que constituemo cerne da atuação da Finep. No lugar dos inccntivosfiscais e subsídios, que hoje oneram o Estado de formacada vez menos suportável, é necessário, inclusive peloscritérios de eficácia e transparéncia. que o financia­mento direto seja fortalecido.

Em um espaço de 20 anos foram investidos nadamenos que US$ 2 bilhões. que resultaram em benefíciosreais para a melhoria da qualidade de vida da populaçãobrasileira. Como exemplo, podemos citar: a fabricaçãoem massa de vacinas, o incremento da produção agrícolaatravés da produção de adubos e fertilizantes, antesimportados, bem como a produção nacional de insulina.Na área tecnológica, não podemos esquecer as grandesconquistas que contaram com o apoio deci~ivoda Finep:o radar meteorológico, a fabricação dc antenas parabó­licas, a fabricação do primeiro carro genuinamente na­cional.

Prova do pioneirismo da atuação da Finep foi o seudesempenho na área de informática - desde a fabrica­ção do primeiro computador nacional até a implantaçãoda maioria das empresas de computação com poderdecisório nacional. A Finep continua a manter seu perfil

Novembro de 1989

de empresa de vanguarda. Hoje. sua visão est;í voltadapara o impacto que a biotecnologia representa no mer­cado atual.

A ação da Finep se reveste. portanto, de um poderosofeito multiplicador, visto que. ao gerar empresas, elagera novos empregLls. E, ao gerar novos empregos,ela está absorvendo mão-de-obra e. conseqüentemente.ampliando o mercado.

O Sr. Nestor Duarte - Permita V. Ex" um aparte.

O SR. MAURO CAMPOS - Ouço V. Ex', com pra­zer.

o Sr. Nestor Duarte - Nobre Dcputado, primeiro,gostaria de parabenizá-lo e enaltece-Io pelo seu discur­so. Em segundo lugar, lamento profundamente a injus­tiça desse espaço, nas sextas-feiras, reservado àquclesParlamentares que ocupam o Grande Expediente. pelaausencia dos colegas nesta Casa. V. Ex' faz um discursode alto alcance. oportunidade em que. se tivéssemosos especialistas do assunto presentes poderiam dar-lheuma grande contribuição com o debate a esse respeito.Lamentamos o fato, mas não sabemos que providênciasa Casa poderia tomar no sentido de conseguir a presençade maior número de Parlamentares nesses espaços. atépara honrar nossos colegas que ocupam a tribnna, espe­cialmente no Grande Expediente. Faz V. Ex", nestemomento, um discurso correto, profundo. uma antílisepercuciente e perfeita do assunto que aborda. Infeliz­mente. repito, existe um vazio no plenário, o que acar­reta à Casa a perda de oportunidade de contribuir maispara ilustrar o grande discurso de V. Ex'

O Sr. Mauro Campos - Agradeço a manifestaçãoe a solidariedade de V. Ex"

Ontem, apenas para dar uma explicação, tivemosoportunidade de receber nesta Casa as figuras maisproeminentes do mundo científico e tecnológico e detecer considerações a respeito dessas idéias. Junto commembros da Comissão de Orçamento. tentaremos, napróxima semana. quando ocorrerem os debates conclu­sivos do processo orçamentário, scnsibilizar nossos pa­res no sentido de que a ciencia e a tecnologia sejamencaradas como um assunto de independência e sobera­nia, como de fato o é. Fico profundamentc sensibilizadocom a manifestação de V. Ex'

Prosseguindo, Srs. Parlamentares. com os recursosque ora são destinados a esta empresa. fica literalmenteinviabilizada a modernização tecnológica deste País. Es­taremos fadados à estagnação? Estaremos condenados.do ponto de vista científico e tecnológico, a permanecerno Terceiro Mundo?

A Finep necessita de recursos compatíveis cor' o ta­manho deste País. É vital que tenham continuidadeas pesquisas sobre a AIDS. a democratização da produ­ção das vacinas, o barateamento do custo da moradiapopular e que ainda haja recursos para serem canali­zados para os setores de ponta.

Sr. Presidente. Srs. Deputados, é preciso investir emdesenvolvimento tecnológico em quanto é tempo.

Muito obrigado. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Vai-se pas­sar ao horário de

VIII - COMUNICAÇÕES PARLA­MENTARES

(Não há oradores inscritos).

IX - ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Nada mais

havendo a tratar, vou encerrar a Sessão.

DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:

Acre

Geraldo Fleming - PMDB; José Melo - PMDB;Maria Lúcia - PMDB.

Amazonas

Beth Azize -; Carrel Benevides - PTB; José Fer­nandes - PDT; Sadie Hauache - PFL.

Rondônia

Raquel Cândido - PDT; Rita Furtado - PFL.

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Novembro de 1989

Pará

Ademir Andrade - PSB: Aloysio Chaves - PFLAmilcar Moreira - PMDB; Carlos Vinagre - PMDBDionísio Hage - PRN; Eliel Rodrigues - PMDBFernando Velasco - PMDB.

Tocantins

Ary Valadão - PDS.

Maranhão

Albérico Filho - PDC; Cid Carvalho - PMDB;Edivaldo Holanda - PCN; Eliézer Moreira - PFL;Enoc Vieira - PFL; José Carlos Sabóia - PSB; MauroFecury - PFL; Victor Trovão - PFL.

Piauí

Átila Lira - PFL: Felipe Mendes - PDS; JesusTajra - PFL; Manuel Domingos - PC do B; MyriamPortella - PDS; Paulo Silva -'PSDB.

Ceará

Aécio de Borba-PDS; Bezerra de Melo-PMDB;Carlos Benevides - PMDB; Carlos Virgílio - PDS;César Cals Neto - PSD; Chagas Vasconcelos ­PMDB; Firmo de Castro - PMDB; Iranildo Pereira- PMDB; José Lins - PFL; Luiz Marques - PFL;Moema São Thiago - PSDB; Moysés Pimentel ­PDT; Osmundo Rebouças - PMDB; Paes de Andrade-PMDB.

Rio Grande do Norte

Flávio Rocha - PRN; Henrique Eduardo Alves­PMDB; Ismael Wanderley - PTR; José Bezerra Ma·rinho.

Paraíba

Aluízio Campos - PMDB; Antonio Mariz ~PMDB; Evaldo Gonçalves - PFL: João Agripino ~PMDB: João da Mata - PSDB; José Maranhão ­PMDB; Lucia Braga - PDT.

Pernambuco

Fernando Bezerra Coelho - PMDB; Fernando Lyra- PDT; Gilson Machado - PFL; Harlan Gadelha ­PMDB; Horácio Ferraz - PSDB; José Carlos Vascon­celos - PMDB: José Mendonça Bezerra - PFL; JoséMoura - PFL: José Tinoco - PFL; Marcos Queiroz- PMDB; Maun1io Fcrrcira Lima - PMDB; NilsonGibson - PMDB: Osvaldo Coelho - PFL; OswaldoLima Filho - PMDB: Ricardo Fiuza - PFL; RobertoFreire - PCB.

Alagoas

Antonio Ferreira - PFL: Geraldo Bulhões - PRN;Renan Calheiros - PRN; Vinicius Cansanção - PFL.

Sergipe

Bosco França - PMDB; Cleonâncio Fonseca ­PFL; Djenal Gonçalves - PMDB; Leopoldo Souza-PMDB.

Bahia

Benito Gama - PFL; Domingos Leonelli - PSB;Fernando Santana - PCB; Francisco Pinto - PMDB;Genebaldo Correia - PMDB; Haroldo Lima - PCdo B; Jairo Carneiro - PFL: Joaci Góes - PMDB;João Carlos Bacelar - PMDB; Jorge Medauar ­PMDB; Jorge Vianna - PMDB; José Lourenço ­PDS; Jutahy Júnior - PMDB; Lídice da Mata - PCdo B; Luiz Vianna Neto - PMDB; Manoel Castro- PFL; Mário Lima - PMDB; Miraldo Gomes ­PDC; Nestor Duarte - PMDB; Waldeck Ornélas ­PFL.

Espírito Santo

Hélio Manhães - PMDB; Lurdinha Savignon - PT;Pedro Ceolin - PFL.

Rio de Janeiro

Amaral Netto - PDS; Anna Maria Rattes -PSDB;Arolde de Oliveira -PFL: Artur da Távola - PSDB;Benedita da Silva - PT; Bocayuva Cunha - PDT;Brandão Monteiro - PDT; Carlos Alberto Caó -

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

PDT; César Maia - PDT; Denisar Arneiro - PL;Doutel de Andrade - PDT; Edmilson Valentim ­PC do B; Fábio Raunheitti - PTB: Feres Nader ­PTB; Gustavo de Faria - PRONA; Jayme Campos- PRN; Jorge Leite - PMDB; José Carlos Coutinho- PL; José Luiz db Sá - PL; José Maurício - PDT;Luiz Salomão - PDT; Márcia Cibilis Viana - PDT;Márcio Braga - PMDB; Messias Soares - PMDB;Miro Teixeira - PDT; Nelson Sabrá - PRN: OsmarLeitão - PFL; Oswaldo Almeida - PL; Paulo Ramos- PDT; Roberto Augusto - PL; Roberto Jefferson- PTB; Ronaldo Cezar Coelho -PSDB; Rubem Me·dina - PRN; Sérgio Carvalho - PDT; Sotero Cunha- PDC; Vivaldo Barbosa - PDT; Vladimir Palmeira-PT.

Minas Gerais

Aécio Neves - PSDB; Álvaro Antônio - PMDB;Alysson Paulinelli - PFL; Carlos Mosconi - PSDB;Chico Humberto - PDT: Christóvam Chiaradia ­PFL; Dálton Canabrava - PMDB: Genésio Bernar·dino - PMDB; Hélio Costa - PRN: Ibrahim Abi·Ackel - PDS; Israel Pinheiro - PMDB; João Paulo- PT; José Geraldo - PMDB; José Santana de Vas­concellos - PFL; José Ulísses de Oliveira - PMDB;Luiz Leal - 1'MDB; Mário Assad - PFL; Mário dcOliveira - PRN: Maurício Campos - PFL; MaurícioPádua - PMDB: Milton Lima - PMDB; Milton Reis- PMDB; Octávio Elísio - PSDB; Paulo Almada ­PMDB; Paulo Delgado -PT; Raul Belém -PMDB;Roberto Brant - PMDB; Roberto Vital - PMDB;Ronaldo Carvalho - PMDB; Ronaro Corrêa - PFL;Saulo Coelho - PFL; Sílvio Abreu - : Virgílio Gui·marães - PT; Ziza Valadares - PSDB.

São Paulo

Adhemar de Barros Filho - PRP; Afif Domingos- PL: Agripino de Oliveira Lima - PFL: Airton San·doval - PMDB: Antônio Salim Curiati - PDS: Aris­tides Cunha - PSC; Arnaldo Faria de Sá - PRN;Arnt',ld Fioravante - PDS; Bete Mendes - PMDB;Caio Pompeu de Toledo - PSDB; Cunha Bueno ­PDS; Del Bosco Amaral - PMDB; Delfim Netto ­PDS; Dirce Tutu Quadros-1'SDB; Dorcto Campanari- PMDB; Ernesto Gradella - PT; Farabulini Júnior- PTB; Fausto Rocha - PRN; Florestan Fernandes- PT; Francisco Amaral - PMDB; Gastone Righi- PTB; Gerson Marcondes - PMDB; GumercindoMilhomem - PT; Hélio Rosas - PMDB; Irma Passoni- 1'T; Jayme Paliarin - PTB; João Cunha - PST;José Camargo - PFL: José Egreja- PTB; José Genoí­no - PT; José Maria Eymael - PDC; José Serra­PSDB; Koyu Iha - PSDB; Leonel Júlio - PPB; LuizGushiken - PT; Luiz Inácio Lula da Silva - PT; Ma­noel Moreira - PMDB; Mendes Botelho - PTB; Mi·chel Temer - PMDB; Plínio Arruda Sampaio - PT;Ralph Biasi - PMDB; Ricardo Izar - PFL; SamirAchôa - PMDB: Sólon Borges dos Reis - 1'TB; Theo·doro Mendes - PMDB; Tidei de Lima - PMDB;Ulysses Guimarães - PMDB.

Goiás

Aldo Arantes - PC do B; Antonio de Jesus ­PMDB; Délio Braz - PMDB; Genésio de Barros ­.PMDB; Iturival Nascimento - PMDB; João Natal­PMDB; José Freire - PMDB; José Gomes - PRN;Lúcia Vânia - PMDB; Luiz Soyer - PMDB; MaguitoVilela - PMDB; Mauro Miranda - PMDB; NaphtaliAlves de Souza - PMDB; Roberto Balestra - PDC;Tarzan de Castro - PDC.

Mato Grosso

Antero de Barros...,... PMDB; Jonas Pinheiro -PFL;Júlio Campos:- PFL; Osvaldo Sobrinho~ PTB; Perci­vai Muniz - PMDB; Ubiratan Spinelli- PLP.

. Mato Grosso do Sul

GandiJamil- PFL; José Elias - PTB; Levy Dias- 1'FL; Saulo Queiroz - PSDB.

Paraná

Airton Cordeiro - PFL: Alarico Abib - PMDB;Antônio Ueno - PFL: Basilio Vi11ani - PRN; Borgesda Silveira - PDC; Ervin Bonkoski - PTB; Hélio

Sábado 25 13739

Duque - PMDB; José Carlos Martinez - PRN; Jova·nni Masini -PMDB; Matheus Iensen -PMDB; Mat­tos Leão - PMDB; Maurício Fruet - PMDB; Mau·rício Nasser - PMDB; Max Rosenmann - PL; NilsoSguarezi - PMDB; Osvaldo Macedo - PMDB; PauloPimentel- PFL; Renato Bernardi -PMDB; SantinhoFurtado - 1'MDB; Sérgio Spada - PMDB; WaldyrPugliesi - PMDB.

Santa Catarina

Antônio Carlos Konder Reis - PDS; Artenir Werner- PDS; Cláudio Avila - PFL; Eduardo Moreira ­PMDB; Francisco Küster - PSDB; Geovah Amarante- PMDB; Henrique Córdova - PDS; Luiz Henrique- PMDB; Orlando Pacheco - PFL; Ruberval Pilotto-POSo

Rio Grande do Sul

AdroaldoStreck -PSDB; Antônio Britto-PMDB;Antonio Marangon - PT; Darcy Pozza - PDS; EricoPegoraro - PFL; Hennes Zaneti - PSDB; Irajá Rodri­gues-PMDB; Ivo Mainardi-PMDB; Jorge Uequed- PSDB; Luís Roberto Ponte - PMDB; Nelson Jobim- PMDB; Osvaldo Bender - PDS; Paulo Mincarone- PTB; Paulo Paim - PT; Rospide Netto - PMDB:Ruv Nedel - PMDB; Telmo Kirst - 1'DS; VicenteBogo - PSDB; Victor Faccioni - PDS.

Amapá

Eraldo Trindade - PL.

o SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Encerroa Sessão, convocando outra para a próxima segunda­feira. dia 27, às 13:30 horas.

Encerra-se a Sessão às 72 horas e 50 minutos

ATAS DAS COMISSÕES

COMISSÃO DE AGRICULTTJRA E POLÍTICARURAL

35' Reunião (extraordinária) realizadaa 26 de outnbro de 1989

Às nove horas do dia vinte e seis de outubro demil novecentos e oitenta e nove, rcuniu·se a Comissãode Agricultura e Política Rural. em Brasília. no Audi­tório Nereu Ramos, Anexo lI, da Cãmara dos Deputa·

·dos, sob a Presidência do Deputado José Egreja. Presi­dente. Presentes os Senhores Deputados: Jonas Pinhei­ro. Rosa Prata, Iberê Ferreira, Jorge Viana, JovaniMasini. Neuto de Conto. Nyder Barbosa. Erico Pego·raro, Antonio de Jesus, Alcides Lima, Nelton Friedrich.Aldo Arantes. Jacy Scanagatta, Alysson Paulinelli, IvoMainardi, Humberto Souto, Valdir Colatto, IturivalNascimento. Maurício Nasser, Ubiratan Spinelli, Mar­cos Queiroz, Juarez Marques Batista, Adroaldo Streck,Vinicius Cansanção. Osvaldo Almeida. Saulo Queiroz,Antonio Marangon e Santinho Furtado. Havendo nú·mero regimental, o Senhor Presidente declarou abertaa reunião destinada a seguinte pauta: "Encontro Nacio­nal da Lei Agrícola": UI Conferência "A Tributaçãoda Atividade Rural". tendo como conferencista o Se·nhor Dr. Tcófilo Oliveira. Secretário da Fazenda doEstado do Espírito Santo e como debatedores: LitaSpínola, Economista do Ministério da Fazenda, Telê·maco Luiz da Silva, Técnico da Secretaria do Estadode Minas Gerais; como moderador, o Senhor DeputadoJosé Egreja: e Relator, o Senhor Deputado H~mberto

Souto; realizada no Auditório Nereu Ramos. As onzeho~as foram realizados. os seguintes painéis: 1) PainelVlI "Transporte e Armazenagem", tendo como pales·trante o Sr. Dr. Ariovaldo Ferraz Arruda. Presidenteda.Associaç,;o Nacional de Armazéns Gerais; como de­batedores os Senhores: Oleg Terrapanoff. Presidenteda Cibrazem. e Marcos Abreu c Silva, Técnico da Ca­semg; e· como moderador o Deputado Valdir Colatto;Relator, Deputado Iturival Nascimento; local, Comis·são de Educação Esporte e Turismo; 2) Painel VIU"Comercialização de Produtos Agrícolas nos MercadosInternos e Externos", como palestrante o Dr. MauroLopes, Técnico da Comissão de Financiamento da Pro-

Page 22: DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD25NOV1989.pdf · NEY LOPES - Recursos financeiras para os ... Resposta ao Deputado José Teixeira. ... José

13740 Sábado 25

duçãa, e como debatedores, os Senhores: DL Guilher­me Delgado. Economista do IpeaiSeplan, e Ney deCastro Alves, Presidente da Bolsa de Mercadoria deSão Paulo, Luiz Forbes. Diretor da Promere. Atuoucomo moderador o Senhor Deputado Maurício Nasser,e como Relator, o Senhor Deputado Jonas Pinheiro;realizado na Comissão de Relações Exteriores: 3) PainelIX "Organização de Produtores e a Lei Agrícola", comopalcstrante o DL Roberto Rodrigues, 'Presidente daOCB: como debatedores tivemos os Senhores: JorgeZimmerman, Técnico do CNPQ, e José Branisso, Téc·nico do Banco do Brasil: como moderador. o SenhorDeputado Ubiratan Spinelli: como Relator, o DeputadoMarcos Queiroz; realizado no Auditório Nereu Ramos:4) Painel X - "Defesa Sanitária Animal e Vegetal",como palestrante o DL Vantuil Carneiro Sobrinho. Téc­nico do Ministério da Agricultura: como debatedores,os Senhores Josélio Andrade, Técnico do Conselho Fe·deral de Medicina Veterinária. e Manoel Olimpio. Téc­nico da Emater: como moderador, o Senhor DeputadoJuarez Marques Batista; e como Relator. o Senhor De·putado Adroaldo Streck: realizado na Comissão de Re­lações Exteriores: 5) Painel XI - "A Agroindústriae a Lei Agríeola". palestrante o Senhor Dr. GeraldoMüller. Professor da Unesp. Pesquisador da Cebrap;como dcbatedores. os Senhores Júlio Maria Borges.Gerente Técnico da Copersucar, e Luiz Antonio Fayet.Diretor Executivo do Moinho da Luz: e como modera­dor. o Senhor Deputado Vinícius Cansanção; como Re­lotar, o Senhor Deputado Osvaldo Almeida; realizadono Auditório Nereu Ramos; 6) Painel XII - "A Agri­cultura, o Meio Ambiente e a Lei Agrícola", palestrante"Senhor José Carlos Carvalho, do Ibama; como debate·dores, os Senhores Roberto Messias Franco, Professorda Universidade do Estado de Minas Gerais, e Fernan­do Campos, da Embrapa; como moderador, o SenhorDeputado José Carlos Sabóia; e como Relator, o SenhorDeputado Celso Dourado; realizado na Comissão deConstituição e Justiça e Redação. Ao final. as conclu­SÕes de cada conferência e painel foram lidas pelosrespectivos relatores, devendo as mesmas serem enca­minhadas à publicação. O Scnhor Deputado Inocênciode Oliveira, Vice-Presidente da Câmara dos Deputa­dos, e no exercício da Presidência, deu por encerradoo "Encontro Nacional da Lei Agrícola", às vinte horase trinta minutos. O inteiro teor dos debates foi gravadoe, após sua tradução pela taquigrafia, ficará arquivadona Comissão. E. para constar. eu, Mariza da Silva Mata,Secretária, lavrei a presente ATA que, após lida e apro­vada, será assinada pelo Senhor Presidente DeputadoJosé Egreja, e irá à publicação no Diário do CongressoNacional.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇAE REDAÇÃO

32' Reunião Ordinária, realizadano dia 4 de outubro de 1989

Às dez horas do dia quatro de outubro de mil nove­centos e oitenta e nove, na Sala n" I do Anexo 11 daCâmara dos Deputados, sob a Presidência do SenhorDeputado Nelson Jobim - Presidente. presentes osSenhores Deputados João Natal e Jorge Medauar ­Vice-Presidentes. Harlan Gadelha, Hélio Manhães• .lo·sé Dutra, Mendes Ribeiro, Michel Temer. Renato Via­nna, Nilson Gibson, Osvaldo Macedo. Plínio Martins,Rosário Congro Neto. Sérgio Spada, Theodoro Men·des. Tito Costa, Eliézer Morcira, Oscar Corrêa, CostaFerreira, Evaldo Gonçalves. Ney Lopes. Jorge Hage,Juarez Marques Batista, Sigmaringa Scixas, Vilson Sou­za. Brandão Monteiro, Doutel de Andrade, IbrahimAbi-Aekel, Gastone Righi, Roberto Torres, José Ge­noíno, Marcos Formiga, Antônio Mariz, GenebaldoCorreia, Lélio Souza, Maurício Nasser, Raimundo Be­zerra, Aleidcs Lima. Antônio Carlos Mendes Thame,Jesualdo Cavalcanti, Jesus Tajra, Egídio Ferreira Lima,Adylson Motta, José Luiz Maia, Lysâneas Maciel, Ro·berto Jefferson, Fernando Santana, Eduardo Bonfime José Carlos Sabóia. reuniu-se a Comissão de Consti·tuição e Justiça e de Redação. Estiveram presentes tam­bém os Senhores Deputados Aluízio Campos, UbiratanAguiar, Aécio Neves, Vicente Bago, Rodrigues Palmae Gonzaga Patriota. A Ata da reunião de audiênciatreze de setembro último foi aprovada por unanimi-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção [)

dade. Ordem do Dia: I) - Projeto de Lei n" 4.772/84- do Poder Executivo (Mensagem n" 469/84) - queHdispôe sobre a alienação de hens imóveis das autar­quias tederais e dá outras providéncias". Relator: De­putado Adylson Motta. Parecer: pc lo arquivamento.por prejudicialidade. Em votação, foi aprovado unani·memente o parecer do relator. 2) - Projeto de Lei11" 6.82t/85 -do Poder Executivo (Mensagem n"548(85)- que "confere à BR-369 a dcnominaçtío de RodoviaPresidente Tancredo Neve,". Relator: Deputado Ibra­him Abi-Ackel. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votaçâo, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 3,) - Projeto deLei n' 7.503/86 - do Poder Executivo (Mensagem n"99186) - que "autoriza o Departamento Nacional deObras contra as Secas - DNOCS. Autarquia vinculadaao Ministro de Estado Extraordinário para Assuntosde Irrigação. a doar o imóvel que menciona, situadono Município de Icó, no Estado do Ceani", Relator:Deputado Ubiratan Aguiar. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidadc. técnica legislativa e, no mérito,pela aprovação. Em votação. foi aprovado unanime·mente o parecer do relator. 4) - Projeto de Lei n'8.055/86 - do Poder Executivo (Mensagem n' 360/86)- que "autoriza a reversão ao Município de Potengi.Estado do Rio Grande do Norte. do terreno que men­ciona". Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer: pelacnnstitucionalidade, .juridicidade, técnica legislativa e,no mérito, pela aprovação. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 5) - Projeto deJ~ei n' 8.056186 - do Poder Executivo (Mensagem n"362/86) - que "cria, mediante transformação, cargode Procurador da República, de Categoria Especial,e dá outras providências". Relator: Deputado Sigma·ringa Seixas, Parecer: pela inconstitucionalidade. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 6) - Projeto de Lei n' 8.087/86 - do Poder Execu·tivo (Mensagem n° 289/86) - que "dispõe sobre a situa­ção econômico-financeira do contribuinte perante aPrevidência Social, cria o Certificado de PrevidênciaSocial-CPS e dá outras providéncias", Relator: Depu­tado Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constituciona­lidade, juridieidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 7)- Projeto de Lei n' 8.388/86 - do Poder Executivo(Mensagem n' 67(/86) - que "cria cargos na Procura­doria Regional do Trabalho da 14" Região. em PortoVelho - RO, e dá outras providéncias". Relator: De­putado Francisco Sales. Parecer: pela constitucionali·dade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorcIator. 8) - Projeto de Lei n' 1/87 - do Poder Execu·tivo (Mensagem n" 785/86) ~ que "atualiza a pensãoassegurada à viúva de ex-Presidente da República edá outras providências". Relator: Deputado Gerson Pe·res. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanime­mcnte o parecer do relator. 9) - Projeto de Lei n'84187 - do Poder Executivo (Mensagem n" 11 t/87)- que "autoriza a reversão ao MunicípiO de Cáceres,Estado do Mato Grosso, do terreno que menciona".Relator: Deputado Plínio Martins. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.10) - Projeto de Lei n' 154/87 - do Poder Executivo(Mensagem n" 150i87) - que "revoga a Lei n" 6.811,de 8 de julho de 1980, e dá outras providências". Rela·tor: Deputado Messias Góis. Parecer: pela constitucio·nalidade, juridicidade. técnica legislativa e. no mérito,pela aprovação. Em votação, foi aprovado unanime·mente o parecer do relator. 11) - Projeto de Lei n"262/87 - do Poder Executivo (Mensagem n" 397/87)-que "autnriza a União Federal e o Instituto de Admi­nistração Financeira da Previdência e Assistência Social(lapas) a permutarem frações ideais de imóveis quemenciona, situados nos Municípios de Caxias do Sule de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul". Relator:.Deputado Adylson Motta. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade. técnica legislativa e, no mérito,pela aprovação. Em votação. foi aprovado unanime­mente o parecer do relatoL 12) - Projeto de Lei no1.391/88 - do Poder Executivo (Mensagem n" 524i88)- que "dispõe sobre as empresas de transporte ferro­viário de passageiros que menciona e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Aloysio Chaves. Parecer:

Novembro de 1989

pela constitucionalidade. juridicidadt: e técnica legí;.;;]a­tiva, com duas emendas. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 13) - Projeto rl~

Lei 11" 3.107/89 - do Poder Executivo (Mensagem 11"

3t7i89) - que "autoriza a doação do imóvel qu~ men­ciona". Relator: Deputado Adolfo Olivclra. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidadc ~ técniL:a legisla­tiva. Em votação. foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. Compareceram ainda os Deputados J8i1'l'>Carneiro e Sílvio Ahreu. 14) - r-~ojet" de Ld n'3,1l0/S9 - do Poder Executivo (Men~;agem n" 36C!!89 1- que '"dispõe sobre a~; condic;cle~. para rromoção~pro­teção e recuperação da saúde. a organilução e O funcio~

namento dos s~rviços correspond~ntcs C dá outra:; pro­vidências'. Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Pa­recer: peln constituciDnalidade, juridicidade e técnical~gislativa. O Deputado Gastone Righi. que pedira vis­ta, devolveu o projeto, apresentando voto em separadopela constitucionalidade,juridicidade e técnica legisla·tiva, com substitutivo. Discutiram a matéria os Depu­tados Gastone Righi, Theodoro Mendes. Oscar Corrêa.Roberto Jefferson. Fernando Santana, Osvaldo Mac';­do. José Genoíno, Michel Temer. Egídio Ferreira Lima.Nelson Jobim, Ney Lopes, Tito Costa e Mendes Ribei­ro. Adiada a discussão. Encerramento: às quinze horase trinta minutos, nada mais havendo a tratar, foi encer­rada a reunião e, para constar, cu, Ruy Ornar Prudêncioda Silva, Secrcttírio, lavrci a presente Ata, quc depoisde aprovada será assinada pelo Senhor Presidente.

. 33' Reunião Ordinária. realizadano dia 5 de ontubro de 1989

Às dez horas do dia cinco de outubro de mil nove­centos e oitenta e nove, na Sala n" I do Anexo II daCâmara dos Deputados. sob a Presidência do SenhorDeputado Nelson Jobim - Presidente. presentes osSenhores Deputados Nilson Gibson, Mendes Ribeiro.Michel Temer, Renato Vianna. Eliézer Moreira. Fran­cisco Benjamim. Jairo Carneiro, Ncy Lopes, Oscar Cor­rêa, Jorge Hage, Juarez Marques Batista. SigmaringaSeixas, Vilson Souza, Ibrahim Abi-AckcL Sl1vio Abreu,Gastone Righi. Roberto Torres, Lurdinha Savignon.Marcos Formiga, Francisco Sales, Jovani Masini, LélioSouza, Raimundo Bezerra. Ubiratan Aguiar, AlcidesLima, Enoc Vieira, Advlson Motta, Roberto Jeffersone Eduardo Bonfim, re~niu-se a Comissão de Consti·tuição e Justiça e de Redação, Estiveram presentes,também. os Deputados Egídio Ferreira Lima e VicenteBago. As Atas das reuniões dos dias t4 e 20 de setembroúltimo foram aprovadas unanimemente. Expediente:O Senhor Presidente deu conhecimento a seus paresde ofício recebido do Deputado Ney Lopes. solic\tandosejam justificadas as suas faltas às reuniões deste Orgão,que se realizaram no período de nove a dezoito docorrente mês, tendo em vista sua participação em missãoparlamentar, a convite do Partido Comunista de Cuba.Ordem do Dia: 1) - Projeto de Lei n' 1.115/88 (anexosos Projetos de Lei n" 1.588, 1.823,2.059,2.078,2.257,2.262,2.294,2.539,2.681.2,795.3.153,3.174.3.243,3.361 e 3.614, de 1989) - do Sr. Jorge Leite - que"concede isenção do Imposto sobre Produtos Industria·lizados (IPI). na aquisição de automóveis de passageirose dá outras providências". Relator: Deputado GersonPeres. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidadee técnica legislativa, com substitutivo (lido pelo Depu­tado Adylson Motta.) Em votação, foi aprovado unani­memente o parccer do relatur. 2) - Projeto de Lein' 1.417/88 - do Senado Federal (PLS n' 33/87) ­que "cria Conselhos Federal e Rcgionais de Econo­mistas Domésticos, regula seu funcionamento e dá ou­tras providências". Relator: Deputado Lélio Souza. Pa­recer: pela constitucionalidade e técnica lcgislativa. comquatro emendas. Em votação, foi aprovado unanime­mentc o parecer do relator. 3) - Projeto de Lei n'2.618/89 - do Sr. Luiz Alberto Rodrigues -que "auto·riza a União a doar ao Município de Patrocínio. Estadode Minas Gerais. o terreno que especifica". Relator:Deputado Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constitu­cionalidade. juridicidade e técnica legislativa, Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.4) - Projeto de Lei n' 3.162/89 - do SI. Ivo Mainard-quc "dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produ­tos Industrializados (IPI). para automóveis de passB '

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gciros adquiridos por Oficiáis de Justiça e Comissáriosde Menores e Vigilância da Justiça Estadual". Relator:Deputado Mendes Ribeiro. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidadc e técnica legislativa. Em votação,aprovado unanimemente o parecer do relator. 5) ­Projeto de Lei n' 3.250, de 1989 - do Sr. AugustoCarvalho - que "dispõe sobre o recolhimento de con­tribuições para a Previdência Social, cria o documentode arrecadação da receita previdenciária (Darp) nega­tivo e dá outras providências". Relator: Deputado Men­des Ribeiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 6) - Projeto deLei n' 3.346/89 - do Sr. Mauro Campos - que "incluios Municípios de Arinos, Bonfinópolis de Minas, Buri­tis, Formoso e Paracatu, do Estado de Minas Gerais,na área da Sudeco". Relator: Deputado Michel Temer.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 7) - Projeto de Lei n' 3.381/89- do Sr. Waldir Colatto - que "dispõe sobre a criaçãode estacionamentos especiais para'veículos de deficien­tes físicos em áreas urbanas". Relator: Deputado Mes­sias Góis. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido peloDeputado Alcides Lima). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 8) - Projeto deLei n' 3.398/89 - do Sr. Carlos Cardinal - que "dánova redação ao parágrafo único do art. l' da Lei n'5.575, de 17 de dezembro de 1969, que reconhece deutilidade pública as unidades do Lions Club e do RotaryClub". Relator: Deputado Messias Góis. Parecer preli­minar, pela deVOlução ao autor para que apresente do­cumentos que comprovem a existência jurídica das enti­dades de que trata o projeto, seu normal funciona­mento, o serviço desinteressado prestado à comunidadee a não-remuneração dos membros da Diretoria e dosConselhos (lido pelo Deputado Alcides Lima). Em vo­tação, foi aprovado o parecer preliminar do relator.9) - Projeto de Lei n' 3.432/89 - do Sr. Jayme Paliarin- que "dispõe sobre a cobrança de tarifa de energiaelétrica de templos de qualquer culto". Relator: Depu­tado Michel Temer. Parecer: pela constitucionalidade,,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 10) - Projetode Lei n' 3.438, de 1989 - do Sr. Leonel Júlio - que"assegura aos aposentados e às pessoas com mais de60 (sessenta) anos, de baixa renda, direito ao transportecoletivo gratuito e dá outras providências". Relator:Deputado Jorge Arbage. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnicn legislativa, com emenda(lido pelo Deputado Adylson Motta). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 11) ­Projeto de Lei n' 3.449/89 - do Sr. Antônio CarlosMendes Thame - que "dispõe sobre o prazo de recolhi­mento dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempode Serviço e das contribuições para o Programa de Inte­gração Social- PIS, e Programa de Fonnação do Patri­mônio do Servidor Público - Pascp". Relator: Depu­tado Jorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa, com duas emendas(lido pelo Deputado Adylson Motta.) Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 12) ­Projeto de Lei Complementar n' 118/89 - do Sr. Osval­do Macedo - que "estabelece normas para a partici­pação dos Estados e do Distrito Federal no produtoda arrecadação do Imposto sobre Produtos Industria­lizados, relativamente às exportações". Relator: Depu­tado José Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoSílvio Abreu). Em votação, foi aprovado unanimemen­te o parcccr do relator. 13) - Projeto de Lei n' 2.912/89José Qneiroz - que "autoriza o Poder Executivo acriar a Escola Agrícola Federal de Itabaiana, no Estadode Sergipe". Relator: Deputado Marcos Formiga. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Discutiram a matéria os Deputados GastoneRighi, Jairo Carneiro, Oscar Corrêa, Alcides Lima,Adylson Motta e Nilson Gibson. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. O DeputadoEliézer Moreira· absteve-se de votar. 14). _ Projeto deLei n' 5.414/85 - do Sr. Victor Faccioni- qúe'.'auto­riza o Poder Executivo a federalizar a Fundação Univer­sidade de Caxias do Sul". Relator: Deputado TheodoroMendes. Parecer: pela injuridicidade (lido pelo Depu­tado Sigmaringa Seixas). Discutiram a matéria os Depu-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

tados Alcides Lima, Oscar Corrêa, Roberto Jeffersone Gastone Righi. Concedida vista ao Deputado RobertoJefferson. Retirou-se do Plenário o Deputado JorgeHage. 15) - Projeto de Lei n' 1.314/88 - do Sr. LélioSouza - que "dispõe ~obre a concordata do mini, pc­queno e médio produtor rural". Relator: Deputado Jua­rez Marques Batista. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela apro­vação, com emenda. a Deputado Horácio Ferraz, quepedira vista, devolveu o projeto, apresentando votoem separado pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emendas. Discutiram a matériaos Deputados Lélio Souza (autor), Alcides Lime e Egí­dio Ferreira Lima. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator e as emendas oferecidaspelo Deputado Horácio Ferraz. Aprovada também su­gestão do Deputado Nelson Jobim de encaminhamentode ofício ao Presidente da Casa. solicitando esclareci­mento a respeito da competência desta Comissão e da .de Agricultura e Política Rural sobre o assunto desteprojeto. 16) - Projeto de Lei n' 3.344/89 - da Sr'Rita Camata - que "dispõe sobre concessão de adicio­nal de insalubridade aos trabalhadores que atuem nocombate à raiva dos animais herbívoros". Relator: De­putado Mendes Ribeiro. Parccer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Discutiram amatéria os Deputados Jairo Carneiro e Roberto Jeffer­SOn. Em votação, foi rejeitado o parecer do relator.a Sr. Presidente designou o Deputado Raimundo Be­zerra para redigir o parecer vencedor, pela constitucio­nalidadc, juridicidade c rejeição, por falta de técnicalegislativa. O parecer do primitivo relator passou a cons­tituir voto em separado. 17) - Projeto de Lei n' 3.529/89- do Poder Executivo (Mensagem n' 495/89) - quc"dispõe sobre o refinanciamento pela União da dívidacxterna de responsabilidade dos Estados, do. DistritoFederal e dos Municípios, inclusive suas entidades daadministração indireta, e dá outras providências" . Rela­tor: Deputado Tito Costa. Parecer: pela constituciona­lidadc, juridicidade e técnica legislativa do projeto eda emenda oferecida em plenário (lido pelo DeputadoEduardo Bonfim). Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 18) - Projeto de Lei n'3.110/89 - do Poder Executivo (Mensagem n° 360/89)- que "dispõe sobre as condições para promoção, pro­teção e recuperação da saúde, a organização e o funcio­namento dos serviços correspondentes e dá outras pro­vidências". Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Pa­recer: pela constitucionalidade e técnica legislativa. Dis­cutiram a matéria os Deputados Egídio Ferreira Lima,Gastone Righi e Roberto Jefferson. Durante a discus­são, o relator incorporou ao seu parecer diversas emen­das, oferecidas pelo Deputado Gastonc Righi, em seuvoto em separado. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator, nos termos da redação dovencido que apresentou, incluindo quinze emendas,adotadas pela Comissão. 19) - Projeto de Lei n'3.100/89 - do Sr. Raimundo Bezerra - que "dispõesobre a promoção, proteçáo e recuperação da saúde,a organização e o funcionamento de seus serviços, edá outras providências". Relator: Deputado Carlos Vi­nagre. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gib­son). O Deputado Gastone Righi, que pedira vista,devolveu o projeto, aprcscntando voto em separado.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorclator. 20) - Projeto de Lei n' 3.128/89 (anexo o Proje­to de Lei n' 3.424/89) - do Sr. Eduardo Moreira ­que "dispõe sobre a promoção, a proteção e recupe­ração da saúde, a organização e o funcionamento dosserviços correspondentes e dá outras providências". Re­lator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer: pela cons­titucionalidade e técnica legislativa. O Deputado Gas­tone Righi, que pedira vista, devolveu Oprojeto, apre­sentando voto em separado. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 21) - Projeto deLei n' 3.101/89 - do Sr. Raimundo Bezerra - que"dispõe sobre a organização da Seguridade Social, insti­tui Plano de Custeio e dá outras providências". Relator:Deputado MendesRibeiro, Parecer: pela constituciona­lidade. O Deputado Gastone Righi, que pedira vista,devolveu o projeto, apresentando voto em separado.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 22) - Projeto. de Lei n' ~.099/89 -,- do Sr.Raimundo Bezerra-que "dispõe sobre,,,, Lei Orgânica

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da Assistência Social, suas definições, princípios e dire­trizes, determina competências gerais em cada esferade governo, benefícios e serviços, fontes de financia­mento e dá outras providências". Relator: DeputadoJosé Dutra. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa, com duas emendas (lido peloDeputado Nilson Gibson). O Deputado Gastone Righi,que pedira vista, devolveu o projeto, apresentando votoem separado. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 23) - Projeto de Lei n' 2.358/89- do Sr. Roberto Jefferson - que "dispõe sobre asnormas gerais e específicas que regem o dever do Estadono campo da saúde, estabelece a organização básicado sistema único constituído pelas ações e serviços pú­blicos e dá outras providências". Relator: DeputadoJorge Medauar. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade c técnica legislativa (lido pelo Deputado Rai­mundo Bezerra). a Sr. Presidente deferiu pedido devista formulado pelo Deputado Gastone Righi o qual,após examc da matéria, apresentou voto em separado.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. A Comissão aprovou, também, requerimentodo Deputado Roberto Jefferson, de anexação, por tra­tarem de matéria análoga, dos Projetos de Lei n" 2.358,3.100 e 3.128, de 1989, ao de n' 3.110/89, do PoderExecutivo. Encerramento: Às quatorze horas e vinteminutos, nada mais havendo a tratar, foi encerrada aPrudêncio da Silva, Secretário, lavrei a presente Ata,que depois de aprovada será assinada pelo Senhor Presi­dente.

34' Reunião Ordinária, realizadano dia 12 de outubro de 1989

Às dez horas do dia doze de outubro de mil nove­centos e oitenta e nove, na Sala n' 1 do Anexo II daCâmara dos Deputados, sob a Presidência do SenhorDeputado Nelson Jobim - Presidente, presentes osSenhores Deputados João Natal - Vice-Presidente,Arnaldo Moraes, Carlos Vinagre, Hélio Manhães, JoséDutra, Leopoldo Souza, Michel Temer, Nilson Gibson,Renato Vianna, Rosário Congro Neto, Sérgio Spada,Theodoro Mendes, Aloysio Chaves, Costa Ferreira,Eliézer Moreira, Francisco Benjamim, Jairo Carneiro,Messias Góis, Paes Landim, Juarez Marques Batista,Sigmaringa Seixas, Vilson Souza, Gerson Peres, Ibra­him Abi-Ackel, Roberto Torres, José Genoíno, MarcosFormiga, Genebaldo Correia. Lélio Souza, RaimundoBezerra, Jesus Tajra, Alcides Lima, Enoc Vieira, Egí­dio Ferreira Lima e Jorge Arbage, reuniu-se a Comissãode Constituição e Justiça e de Redação. Esteve presen­te, também, o Deputado José Luiz Maia. A Ata dareunião do dia 27 de setembro passado foi aprovadapor unanimidade. Ordem do Dia: 1) - Projeto de Lein' 182/87 - do Poder Executivo (Mensagem n° 202/87)- que "dá nova redação ao art. 33 da Lei n° 4.137,de 10 de setembro de 1962, que regula a repressãoao abuso do Poder Econômico". Relator: DeputadoMichel Temer. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprova­ção. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 2) - Projeto de JJei n' 188/87 - do PoderExecutivo (Mensagem n° 234/87) - que "concede anis­tia às pessoas envolvidas nos fatos que menciona". Rela­tor: Deputado Plínio Martins. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito,pela aprovação (lido pelo Deputado Nilson jJibson).Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 3) - Projeto de Lei n' 239/87 - do PoderExecutivo (Mensagem n' 341/87) - que "dispõe sobrea escolha de locais para depósito intermediário seletivode rejeitos radioativos e dá outras providências". Rela­tor: Deputado Leopoldo Souza. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa do substi­tutivo oferecido pelo autor. Em votação, foi aprovadounanimcmente o parecer do relator. 4) - Projeto deLei n' 3.455/89 - do Poder Executivo (Mensagem n'479/89) - que "'dispõe sobre o II PIaM Nacional deInformática e Automação ' (Planin)": Relator: Depu"tado Renato Vianna. Parecer,: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi apro-,vado unanimemente o parecer do relator. 5) - Projeto'de Lei n' 8.317/86 - do Tribunal Superior do Trabalho- que "altera a composiçáo .do Tribunal Regional doTrabalho da4' Região, cria cargos e dá outras providên-

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cias'·. Relator: Deputado Adylson Motta. Parecer: peloarquivamento, por prejudicialidade (lido pelo Depu­tado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 6) - Projeto de Lein' 1.696/89 (anexo o Projeto de Lei n' 2.775/89) ­do Sr. Nilson Gibson - que "acrescenta ~ 6" ao art.477 da Consolidação das Leis do Trabalho. dispondosobre a obrigação de pagamento de salário integral aotrabalhador despedido". Relator: Deputado VilsonSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa do Projeto de Lei n" 1.696/89 edo Projeto de Lei n' 2.775/89. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 7) - Projeto deLein'I.707, de 1989 (anexo o Projeto de Lei n'2.640/89)- do Sr. Gustavo de Faria - que "dispõe sobre oInstituto de Previdência dos Congressistas - IPe" . Re­lator: Deputado Ney Lopes. Parecer preliminar, pelaremessa do processo ao Instituto de Previdência dosCongressistas - IPC, para prestar informações (lidopelo Deputado Alcides Lima). Em votação. foi apro­vado o parecer preliminar do relator. 8) - Projeto deLei n' 2.062/89 - do Sr. Valdir Colatto - que "acres­centa § ao art. 3' da Lei n' 7.712, de 22 de dezembrode 1988, estabelecendo a validade de trinta dias paraos selos de pedágio". Relator: Deputado Vilson Souza.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação. foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 9) - Projeto de Lei n' 2.693/89- do Sr. Antônio Salim Curiati - que "limita emseis meses o prazo de validade da cerveja e 15 diaspara o chopp e determina outras providências". Rela­tor: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa, com duasemendas. O Deputado Messias Góis, que pedira vista,devolveu o projeto sem se manifestar por escrito. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parcccr do rela­tor. 10) - Projeto de Lei Complementar n' 4/87 ­do Sr. Sólon Borges dos Reis - que "isenta do IPIe do ICM os veículos vendidos a deficientes físicos.na forma que especifica". Relator: Deputado AdolfoOliveira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicida­de e técnica legislativa, com duas emendas, e transfor­mação deste em projeto de lei ordinária (lido pelo De­putado Alcides Lima). Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 11) - Projeto de LeiComplementar n' 45/89 (anexos os Projetos de Lei Com­plementar nO"~ 93,103 e 136, de 1989) - do SI'. DarcyDeitos - que "regula o disposto na alínea a, in rme,do inciso Xdo § 2"do art. 155 da Constituição". Relator:Deputado Horácio Ferraz. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa, com duasemendas, do subst.itutivo oferecido pelo autor (lido peloDeputado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 12) - Projeto deDecreto Legislativo n' 62/89 - da Comissão de RelaçõesExteriores -(Mensagem n' 261188-PE) - que "aprovaO texto da Convenção n' 158. da Organização Interna- .cional do Trabalho (OIT), sobre o término da relaçãodo trabalho por iniciativa do empregador, adotada emGenebra, em 1982, durante a 68' Sessão da ConferênciaInternacional do Trabalho". Relator: Deputado Fran­cisco Benjamim. Parecer preliminar, pelo sobrestamen­to da tramitação, até que se edite lei complementarregulamentando o inciso I do art. 7' da ConstituiçãoFederal; pela solicitação ao Gabinete Civil da Presi­dência da República de pareceres de órgãos de classe,citados na Exposição de Motivos do,.Sr. MJnistro deEstado das Relações Exteriores. Em 'votação, foi apro­r. 13) - Projeto de Lei n' 8.050/86 - do Senado Federal(PLS n' 96/80) - que "dispõe sobre a participação dosservidores nos órgãos de direção e fiscalização das enti­dades que menciona". Relator: Deputado Juarez Mar­ques Batista. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 14) - Projeto deLei n' 3.158/89 - do Sr. Paulo Ramos - que "dispõesobre os profissionais de saúde quanto à aplicação do§ 2' do art. 17 das Disposições Constitucionais Transi­tórias da Constitujção Federal". Relator: DeputadoDoutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoSigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 15) - Projeto de Lein' 3.378, de 1989 - do Sr. Paulo Ramos - que "dispõesobre a n;gularização na administração pública da situa-

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ção dos servidores desviados de função e dá outras pro­vidências". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 16) - Projeto de Lei n' 2.746/89 - do Sr. JesusTajra - que "dispõe sobre a criação de uma escolatécnica federal no Município de Valença, Estado doPiauí, e dá outras providências". Relator: DeputadoHarlan Gadelha. Parecer: pela constitucionalidade, ju­ridicidadc e técnica legislativa (lido pelo Deputado Sig­maringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 17 - Projeto de Lei n'3.410/89 (anexos os Projetos de Lei n" 3.436 e 3.680,de 1989) - do SI'. Ant.ero de Barros - que "equiparaos servidores da Administração Direta do Ministérioda Agricultura aos servidores do Instituto Nacional deColonização e Reforma Agrária (lncra), e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Alcides Lima. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 18) - Projeto de Lei n' 3.206/89- do Sr. Ismael Wanderley - que "transfere o Depar­tamento de Aviação Civil para o âmbito do Ministériodos Transportes". Relator: Deputado Mendes Ribeiro.Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo DeputadoSigmaringa Seixas). Concedida vista ao Deputado JoséGenoíno. 19) - Projeto de Lei n' 3.450, de 1989 ­do Sr. Nelton Friedrich - que "dispõe sobre partici­pação em conselhos e assemelhados e determina outrasprovidências". Relator: Deputado Michel Temer. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 20) - Projeto de Lein' 80/87 - do Projeto Executivo (Mensagem n' 91/87)-que "concede Pensão Especial a Gelson José Braz".Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela incons­titucionalidade. Concedida vista ao Deputado Sigma­ringa Seixas. 21) - Projeto de Lei n' 773/88 - do PoderExecutivo (Mensagem n' 226/88) - que "concede Pen­são Especial a Waldemiro Bazzanella e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer:pela inconstitucionalidade. Concedida vista ao Depu­tado Sigmaringa Seixas. 22) - Projeto de Lei Comple­mentar n' 242/84 - do Poder Executivo (Mensagemn' 492/84) - que "altera os arts. 81 e 82 da Lei n'5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código TributálioNacional)". Relator: Deputado fbrahim Abi-Ackel. Pa­recer: pela constitucionalidade., juridicidade e técnicalegislativa. eÇ!m substitutivo. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 23) - Projeto deLei Complementar n' 19/88 - do Poder Executivo(Mensagem n' 149/88) - que "dispõe sobre a aposen­tadoria voluntária dos servidores civis da União. coinproventos proporcionais ao tempo de serviço e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Gerson Peres. Pare­cer: pela inconstitucionalidade. Concedida vista ao De­putado Sigmaringa Seixas. 24) - Projeto de Lei n'1.173/88 - do Sr. Victor Faccioni - que "dispõe sobrea composição da diretoria das Empresas Estatais". Re­lator: Deputado JUflTez Marques Batista. Parecer preli­minar, pela devolução ao autor para que promova ascorreções apontadas no parecer. Em votação, foi apro­vado o parecer preliminar do relator. 25) - Projetode Lei n' 598/88 - do Sr. Lélio Souza - que "dispõesobre a composição da diretoria das empresas estatais".Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecerpreliminar. pela devolução ao autor para que, queren­do, promova as correções apontadas no parecer. Emvotação, foi aprovado o parecer preliminar do relator.26) - Projeto de Lei n' 3.215/89 - do Sr. José CarlosGrecco - que "modifica a redação do art. 76 da Lein' 4.375, de 17 de agosto de 1964 - Lei do ServiçoMilitar, e determina outras providências". Relator: De­putado Mendes Ribeiro. Parecer preliminar. pela devo­lução ao autor para que promova correções no texto(lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação,foi aprovado o parecer preliminar do relator. 27) ­Projeto de Lei n' 2.154/89 - do Sr. Horácio Ferraz-que "regulamenta o disposto no art. 5', inciso XLIII,e art. 243, § único, da Constituição, e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Mendes Ribeiro. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva, com duas emendas (lido pelo Deputado Sigma­ringa Seixas). Concedida vista ao Deputado Juarez Mar-

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ques Batista. 28) - Projeto de l,ei n' 2.906/89 (anexoo Projeto de Lei n" 3.301/89) - do Sr. Eliel Rodrigues- que "acrescenta art. à Lei n' 4.320, de 17 de marçode 1964, sobre o pagamento dos servidores públicos".Relator: Deputado Adylson Motta. Parecer: pela cons­titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, comemenda, do Projeto de Lei n' 2.906/89 e pela inconstitu­cionalidade do Projeto de Lei n" 3.301/89, anexado (lidopelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. Encerra­mento: Às quatorze horas e cinco minutos, nada maishavendo a tratar, foi encerrada a reunião e. para cons­tar, eu, Ruy OmarPrudêncio da Silva, Secretário, lavreia presente Ata, que depois de aprovada será assinadapelo Senhor Presidente.

35' Rennião Ordinária, realizadano dia 18 de outubro de 1989

Às dez horas do dia dezoito de outubro de mil nove­centos e oitenta e nove, na Sala n' 1 do Anexo 11 daCãmara dos Deputados, sob a Presidência do SenhorDeputado Nelson Jobim - Presidente, presentes osSenhores Deputados João Natal e Jorge Medauar ­Vice-Presidentes, Arnaldo Moraes, Carlos Vinagre,Hélio Manhães, Leopoldo Souza, Michel Temer, NilsonGibson, Osvaldo Macêdo. Renato Vianna, RosárioCongro Neto, Sérgio Spada, Theodoro Mendes, TitoCosta, Aloysio Chaves, Costa Ferreira, Dionísio Hage,Evaldo Gonçalves. Francisco Benjamim, Jairo Carnei­ro, Messias Góis, Oscar Corrêa. Jorge Rage, JuarezMarques Batista, Sigmaringa Seixas, Gerson Peres,Ibrahim Abi-Ackel. José Genoíno, Marcos Formiga,José Maria Eymael. Antônio Mariz, Francisco Sales.Wagner Lago, Alcides Lima. Benito Gama, Jesus Taj­ra, Egídio Ferreira Lima, Jorge Arbage, Ervin Bon­koski e Adolfo Oliveira, reuniu-se a Comissão de Cons­tituição e Justiça e de Redação. Esteve presente, ainda,o Deputado Enoc Vieira. O Deputado Mendes Ribeirojustificou sua ausência à reunião de hoje. A Ata dareunião do dia quatro de outubro foi aprovada por una­nimidade. Ordem do Dia: 1) - Projeto de Lei n'1.803/89 - do Sr. Freire JúnioI - que "cria a EscolaTécnica Agrícola em Taguatinga. no Estado do Tocan­tins". Relator: Deputado Jorge Arbage. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 2) - Projeto de Lei n' 1.804/89 (anexo o Projetode Lei n" 3.391/89) - do Sr. Freire Júnior - que "criaa Escola Técnica Agrícola em Colinas. no Estado deTocantins". Relator: Deputado Jorge Arbage. Parecer:pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legisla­tiva. Em votação. foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 3) - Projeto de Lei n' 1.806/89 (anexoo Projeto de Lei n" 3.157/89) - do Sr. Freire Júnior- que "cria a Escola Técnica Agrícola de Tocanti­nópolis, no Estado do Tocantins". Relator: DeputadoJorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade. juridi­cidade deste e melhor técnica legislativa do Projetode Lei n' 3.157/89, anexado. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 4) - Projeto deLei n' 1.906, de 1989 - do Sr. Nilson Gibson - que"dispõe sobre a criação da Escola Agrícola Federal doMunicípio de João Alfredo, em PeTllambuco". Relator:Deputado Jorge Arbage. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 5)- Projeto de Lei n' 1.995/89 - do Sr. Nilson Gibson-que "dispõe sobre a criação da Escola Agrícola Fede-ral de Jataúba, Estado de Pernambuco". Relator: De­putado Jmge Arbage. Parecer: pela constitucionalida­de. juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 6) ­Projeto de Lei n' 2.164/89 - do SI'. Gerson Marcondes- que "cria a Escola Técnica Industrial de Guarulhos,São Paulo, e dá outras providências". Relator: Depu­tado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 7) ­Projeto de Lei n' 2.330189 - do Sr. Geovani Borges- que "dispõe sobre a criação da Escola Agrícola Fede­ral no Município de Oiapoque, no Estado do Amapá".Relator: Deputado Alcides Lima. Parecer: pela consti­tucionalidade, .iuridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.

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Novembro de 1989

8) - Projeto de Lei n" 2.407, de 1989 - do Sr. JorgeArbage - que "autoriza o Poder Executivo a instituira Fundação Universidade Federal de Tucuruí, no Esta­do do Parã". Relator: Deputado Costa Ferrcira. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente oparccer do relator. 9) - Projeto de Lei n' 2.408/89- do Sr. Jorge Arbage - que "autoriza o Poder Execu­tivo a instituir a Fundação Universidade Federal deBragança, no Estado do Pará". Relator: Deputado Cos­ta Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimcmente o parecer do relator. 10) - Projeto deLei n' 2.409/89- do Sr. Jorge Arbage -que "autorizao Poder Executivo a instituir a Fundação UniversidadeFederal do'Araguaia , com sede no Município de Concei­ção do Araguaia, no Estado do Pará. Relator: Depu­tado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 11) - Projetode Lei n' 2.410/89 - do Sr. Jorge Arbage - que "auto·riza o Poder Executivo a instituir a Escola Técnica Agrí­cola dc Capanema, Estado do Pará". Relator: Depu­tado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do rclator. 12) - Projetode Lei n' 2.670/89 - do Sr. Eliel Rodrigues - que"autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Uni­versidadc dc São Félix do Xingu, no Estado do Pará".Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.13) -Projeto de Lei n" 2.773/89- do Sr. Costa Ferreira- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a EscolaAgrícola de Turiaçu, no Estado do Maranhão". Rela­tor: Deputado Jorge Arbage. Parecer: Pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 14)- Projeto de Lei n' 2.791/89 - do Sr. Costa Ferreira- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a EscolaTécnica Federal de Pedreiras, no Estado do Mara­nhão". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pelaconstitucionalidadc, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 15) - Projeto de Lei n" 2.829/89 - do Sr.Costa Ferreira - que "autoriza o Poder Executivo ainstituir a Escola Técnica Federal de Zé Doca, no Esta­do do Maranhão". Relator: Deputado Nilson Gibson.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 16) - Projeto de Lei n' 2.843/89- do Sr. Costa Fcrreira - que "autoriza o Poder Exe­cutivo a instituir a Escola Agrícola de Santa Luzia doParuã, no Estado do Maranhão". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 17) - Projeto de89 - do Sr. Costa Ferreira - que "autoriza o PoderExecutivo a instituir a Escola Agrícola de Lago da Pe­dra, no Estado do Maranhão". Relator: Deputado Nil­son Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 18) - Projeto deLei n" 2,872/89 -do Sr. Costa Ferreira - que "autorizao Poder Executivo a instituir a Escola Agrícola de Baca­bal, no Estado do Maranhão". Relator: Deputado Nil­son Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, .iuridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 19) - Projeto deLei n° 2.873/89 - do Sr. Jesualdo Cavalcanti - que"dispõe sobre a criação da Escola Agrotécnica'Federalde União, Estado do Piauí". Relator: Deputado HarlanGadelha. Parecer: pela constitucionalidade, j'uridicida­de e técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gib­son). Em votação, foi aprovado unanimemente o'pare­cer do relator. 20) - Projeto de I"ei n' 2.877/89 ­do Sr. Gerson Marcondes -que "dispõe sobre a criaçãoda Escola Técnica Industrial da zona leste de São Paulo,Capital, e dá outras providências". Relator: DeputadoMarcos Formiga, Parecer: pela constitucionalidade, ju­ridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 21)~ Projetode Lei n' 2.924/89 - do Sr. Costa Ferreira - que "auto­riza o Poder Executivo a instituir a Escola Agrícolade Vitorino Freire, no Estado do Maranhão". Relator:

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 22)- Projeto de Lei n' 2.971/89 - do Sr. Eliel Rodrigues- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a Funda-ção Universidade 'Federal de Abaetetuba, no Estadodo Parã". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva, Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 23) - Projeto de Lei n" 2.972/89 ­do Sr. Eliel Rodrigues - que "autoriza o Poder Exccu­tivo a instituir a Fundação Universidade Federal deBarcarena, no Estado do Parã". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 24) - Projeto deLei n' 3.130/89 - do Sr. José Santana de Vasconcellos- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a EscolaTécnico·Agrícola e Pecuária de Ponte Nova. no Estadode Minas Gerais". Relator: Deputado Nilson Gibson.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 25) - Projeto de Lei n' 3.131/89-do Sr. José Santana de Vasconcellos-que "autorizao Poder Executivo a instituir a Escola Técnico-Agrícolae Pecuária de Caratinga, no Estado de Minas Gerais".Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo·tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.

26) -Projelode Lein' 5.237, de 1985-do Sr. RobertoJefferson - que "dispõe sobre servidores beneficiadospela Lei de Anistia que foram absolvidos em processosjudiciais". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva. Em votação, foi aprovado unanimcmente o pare­cer do relator. 27) - Projeto de Lei n' 5.568/85 ­do Senado Federal (PLS n° 207/83) - que "instituia Semana Nacional do Jovem e dá outras providências".Relator: Deputado Fernando Santana. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa(lido pelo Deputado Nilson Gibson.) Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 28) ­Projeto de Lei n' 5,724/85 - do Sr. Floriceno Paixão- que "acrescenta uma alínea ao ar!. 7' da Conso­lidação das Leis do Trabalho, para explicitar a exclusãodos profissianais liberais ou autônomos que prestamserviços especializados mediante contrato escrito". Re­lator: Deputado Theodoro Mendes. Parecer: pela cons­titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 29) - Projeto de Lei n' 6.072/85 - do Sr. VictorFaccioni - que "acrcsccnta dispositivo à Lei n" 5.107,de 13 de setembro de 1966, para estabelecer em 30anos a prescrição do direito de reclamar contra o nãorecolhimento da contribuição para o Fundo de Garantiado Tempo de Serviço". Relator: Deputado Vilson Sou­za. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa (lido pelo Deputado Juarcz MarquesBatista.) Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 30) - Projeto de Lei n' 6.730/85- do Sr. Victor Faccioni - que "dispõe sobre as perí­cias nos processos trabalhistas". Relator: Deputado Jo­sé Gcnoíno. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 31) - Projeto deLei n' 6,731/85 - do Sr. Victor Faccioni - que "alterao item I do ar!. 3" do Decreto-Lei n" 1.422, de 23 deoutubro de 1975, que dispõe sobre o salárin-educação".

Rclator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela consti­tucionalidade. juridicidade e técnica legislativa, comsubstitutivo. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 32) - Projeto de Lei n' 4.455/84- do Sr. Victor Faccioni - que "institui o RegistroNacional de Propriedade Automotora, e dá outras pro­vidências". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 33) - Projeto de Lei n' 7.936/86 ­do Senado Federal (PLS 114/83) - que "introduz alte­rações na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,no que se refere à contribuição sindical". Relator: De­putado Evaldo Gonçalves, Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidadc c técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 34)

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- Projeto de Lei n" 8.043/86 - do Senado Federal(PLS n' 8/83) -que "dispõe sobre validade de concursopara cargo ou emprego na Administração Federal cen­tralizada e descentralizada". Relator: Deputado EvaldoGonçalves. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 35) - Projeto deLei n' 8.052/86 - ào Senado Federal (PLS n' 45/85)- que "torna obrigatória a publicação anual, por partede todos os órgãos da Administração Direta ~ Indireta,das despesas efetuadas com propaganda c publicidade,ículo beneficiado". Relator: Deputado José Genoíno.Parecer: pela constitucionalidade, juridicida& e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementco parecer do relator. 36) - Projeto de Lei n' 8,097/86- do Tribunal Superior do Trabalho - que "concedegratificação pelo exercício de atividades cm determi­nadas zonas ou locais, no caso que especifica, e dáoutras providências". Relator: Deputado Nilson Gib­son. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 37) - Projeto de Lei n'8.323/86 - do Senado Federal (PLS n° 111/82) - que"assegura aos passageiros de aeronave ressarcimentointegral dos danos decorrentes de acidente, quando cau­sados por culpa grave do transportador", Relator: De­putado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido peloDeputado Alcides Lima). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 38) - Projeto deLei n' 8.424/86 - do Senado Federal (PLS n' 1/83)- que "altera a Lei n' 4.117, de 27 de agosto de 1962- Código Brasileiro de Telecomunicações". Relator:Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator.39) - Projeto de Lei n' 8.509/86 - do Senado Federal(PLS n' 287/83) - que "dispõe sobrc a divulgação dosdados cadastrais relativos a latifúndios". Relator: De­putado Gerson Peres. Parecer: pela constitucionalida­de,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 40) ­Projeto de Lei n' 8.579/86 - do Senado Federal (PLSn" 106(82) -:- que "acrescenta parágrafo ao ar!. 9' daLei n' 6.708, de 30 de outubro de 1979". Relator: Depu­tado Jairo Carneiro. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 41) -Projetode Lei n' 8,597/86 -do Senado Federal (PLS n" 160/84)- que "acrescenta dispositivo à Lei n" 6.024, de 13de março de 1974", Relator: Deputado Mendes Ribei­ro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa (lido pelo Deputado Leopoldo Souza).Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 42) -Projeto de Lei n' 102/87 -do Sr. RenatoVianna - que "concede isenção do Imposto sobre Pro­dutos Industrializados às sociedades esportivas de caçae tiro, nas condições que menciona". Relator: Depu­tado Ney Lopes. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade. técnica legislativa e, no mérito. pela rejeição(lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator, excetoquanto ao mérito, que deixou de ser apreciado porser de competência de outra Comissão. 43) - Projetode Lei n" 305/87 - do Sr. César Cals Neto - que"autoriza o Poder Executivo a conccder remissão totalàe crédito tributário do Imposto Territorial Rural ­ITR". Relator: Deputado Roberto Torres. Parecer: pe­la constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativae, no mérito, pela aprovação (lido pelo Deputado Alci­des Lima). Em votação, foi aprovado unanimementeo pareccr do relator, exceto quanto ao mérito, quedeixou de ser apreciado, por ser de competência deoutra Comissão, 44) - Projeto de Lei n" 434/88 - doSr. Jayme Paliarin - que "concede isenção do Impostosobre Produtos Industrializados aos veículos de carga,quando adquiridos por condutores autônomos de veícu­los rodoviários de carga, e dá outras providências".Relator: Deputado Jesus Tajra. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vota­ção, foi aprovado unanimcmente o parecer do relator.45) - Projeto de Lei n' 621/88 (anexo o Projeto deLei n" 3.079/89) - do Sr. Antônio Salim Curiati ­que "dispõe sobre a criação de cooperativas de mi­croempresas, inclusive de crédito ou com seção de erédi-

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to". Relator: Deputado Roberto Torres. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa(lido pelo Deputado Leopoldo Souza). Em votação,foi aprovado unanimemente o parccer do relator. 46)- Projeto de Lei n' 654/88 anexo o Projeto de Lein' 3.538, de 1989) - do Sr. Antônio Salim Curiati- que "estabelece normas relativas à sistemática decompras governamentais das indústrias de pequeno por­te e dá outras providências". Relator: Deputado Doutelde Andrade. Pareeer: pela wnstitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa (lido pelo Deputado NilsonGibson). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 47) - Projeto de J~ei n' 655/88 ­do Sr. Antônio Salim Curiati - que "estabelece normasrelativas ao tratamento tributário, favorecendo a capita­lização e modernização de pequenas e médias empresasindustriais". Relator: Deputado Adylson Motta. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa, com substitutivo (lido pelo Deputado JesusTajra). Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 48) - Projeto de Lei n' 901/88 ­do Sr. Antônio Salim Curiati - que "veda a apresen­tação de filmes de violência na televisão, no horárioque especifica". Relator: Deputado Adolfo Oliveira.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 49) - Projeto de Lei n' 910, de1988 - do Sr. Geraldo Alckmin Filho - que "introduzparágrafo no ar!. 116 da Lei n' 1.711, de 28 de outubrode 1952, renumerando o atual parágrafo único como§ 2', c introduz inciso neste parágrafo". Relator: Depu­tado José Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade,jqridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 50) - Projetode Lei n' 2.012/89 - do Ministério Público do Trabalho(Mensagem n' 4/89) - que "cria a Procuradoria Regio­nal do Trabalho da 18' Região da Justiça do Trabalho,e dá outras providências". Relator: Deputado João Na­tal. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, téc­nica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.51) - Projeto de Lei n' 3.154/89 - do Sr. José Dutra- que "dá nova redaç'io ao art. l' da Lei n" 7.792,de 4 de julho de 198<J, que limita o número de Zonasde Processamento de Exportação (ZPE), e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Arnaldo Moraes.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo pnrecer do relator. 52) - Projetn de Lei n' 1.836/89- do Sr. César Maia - que "proíbe a vinculação deado Nilson Gibson. Parecer: pela inconstitucionalidade.O Deputado Miro Tcixeira, que pcdira vista, dcvolveuo projeto, sem se manifestar por escrito. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 53)- Projeto de Lei n' 3.477/89 - do Sr. Saulo Queiroz- que "disp<5e sobre a indenização da diferença entrea atualização monetária dos empréstimos concedidoscom recursos da Caderneta de Poupança Rural e o valorda correção monetária dos depósitos de poupança edá outras providências". Relator: Deputado Egídio Fer­reira Lima. Parecer: pela constitucionalidadc, juridici­dade e técnica legislativa do substitutivo oferecido peloautor. Em votação. foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 54) - Projeto de Lei n' 3.820/89 ­do Sr. Benito Gama - que "dispõe sobre o Plano Na­cional de Informática e Automação (Planin), e confirmaincentivos fiscais". Relator: Deputado Renato Vianna.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 55) - Projeto de Lei Comple­mentar n' 62, de 1989 - diJ Sr. Victor Fontana ­que "dispõe sobre processo de tratamento e beneficia­mento de produtos semi-elaborados... ·Relator: Depu­tado Virgílio Guimarães. Parecer:' pela constituciona­lidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito,pela rejeição (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor, exceto quanto ao mérito, que deixou de ser apre­ciado por 'ser de competência de outra Coinissão. 56)- Projeto de Decreto' Legislativo O" 40/89 - da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n' 331/89-PE)-que "aprova o texto do Acordo Constitutivo da Fa­culdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLAC­SO)". Relator:-Deputado Nilson Gibson. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade C' técnkalegislativa;

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Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 57) - Projeto de Decreto Legislativo o" 119/89-:- da Comissão de Relações Exteriores (Mensagcm n'!450/89-PE) - que "aprova o texto do Acordo Comer­ciai entre o Governo da República Federativa do Brasile o Governo do Reino Hachemita da Jordãnia, subscritoem Amã, a 15 de junho de 1989". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 58) - Projeto deLei n' 1.390/88 - do Poder Executivo (Mensagem n'523, de 1988) - que "estabelece normas para o abaste­cimento, a industrialização e a comercialização de trigoe dá outras providências", Relator: Deputado LélioSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa; requerimento de anexação a estedo Projeto de Lei n" ] .381/88 (lidos pelo DeputadoHorácio Ferraz). O Deputado Horácio Ferraz, que pe­dira vista, devolveu o projeto, apresentando voto emseparado pela constitucionalidade, juridicidade e técni­ca legislativa, com emenda. Discutiram a matéria osDeputados Horáeio Ferraz, Gerson Peres, Oscar Cor­rêa e Theodoro Mendes. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. O Deputado JorgeArbage apresentou voto em separado, com restrições.59) - Projeto de Lei n' 285/87 - do Sr. Antônio SalimCuriati - que "dispõe sobre o cadastramento de estran­geiros". Relator: DCllutado Ibrahim Abi-Ackcl. Pare­cer: pela constitucionalidade e rejeição, por injuridi­cidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­reccr do relator. 60) - Projeto de Lei n' 978/88 (ancxoo Projeto de Lei n' 2.345/89) - do Poder Executivo(Mensagem n" 428/88) - que "altera dispositivos doCódigo de Processo Penal (Dccrcto-Lei n'· 3.689, dc3 de outubro de 1941), do CÓdigo Penal (Decreto-Lein' 2,848, de 7 de dezembro de 1940, com a redaçãoda Lei n" 7.209, de 11 de julho de 1984), da Lei deExecução Penal (Lei n' 7.210, de 11 de julho de 1984)e da Lei n' 1.521, de 26 de dezembro de 1951". Relator:Deputado Plínio Martins. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade, técnica legislativa e. no mérito,pela aprovação (lido pelo Deputado Theodoro Men­dcs). Conccdida vista ao Deputado Ibrahim Abi-Ackel.61) - Projeto de Lei n' 7.860/86 - do Poder Executivo(Mensagem n' 259/86) - que "dispõe sobre medidasde rcprcssão à eriminalidade violenta, introduz altera­ções nos Códigos Penal e de Processo Penal e concedeanistia nos casos que menciona". Relator: DeputadoTheodoro Mendes. Parccer: pela constitucionalidadc,juridicidade, técnica legislativa e. no mérito, pela apro­vação, com substitutivo. Concedida vista ao DeputadoIbrahim Abi-Ackel. 62) - Consulta s/n', de 1989 ­da ComisSf;o de Serviço PlÍblico - que "solicita o pro­nunciamento da Comissão de Constituição e Justiça ede Redação sobre a iniciativa das leis que venham aordenar os dispositivos que menciona no Ofício.\'-127/89". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer:~ela definição das competências easo a caso, nos termosdo parecer do relator (lido pelo Deputado TheodoroMendes). Discutiu a matéria o Deputado Gerson Peres.Adiada a discussão. 63) - Projeto de Lei Complementaro' 61/89 (anexos os Projetos de Lei Complementar n'"135 e 150. de 1989) - do Sr. Darcy Deitos - que"estabelece normas gerais de direito financeiro aplicá­veis ao imposto sobre operações relativas à circulação~e mercadorias e sobre prestações de serviços de trans­porte interestadual e intennunicipal e de comunicação,~os termos do inciso XII do § 2' do ar!. 155 da Consti­tuição Federal", Relator: Deputado José Maria Ey­mael. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com 27 emendas. do substitutivo ofe­recido pelo autor. Discutiram a matéria os DeputadosGcrson Pcrcs e Thcodoro Mendes. Adiada a discussão.64) - Projeto de Lei n' 7.859/86 - do Poder Executivo(Mensagem n" 257/86) - que "dispõe sobre as ativi­dades particulares de vigilãncia armada, transporte devalores, formação de pessoaI destinado ao desempenhodessas atividades e dá outrasprovidGncias" Relator:'Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade, técnica legislativa e·, no mérito,pela aprovação, com em,·ndas. Concedida vista ao De­putadolbrahim Abi-Ackel. Comunicações: -1) OSr.Presidente, a respeito dos projetos de lei autorizativos, .concedeu a palavra ao Deputado Messias Góis que,manifestando-se contrariamente a todo projeto dc lei

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desse tipo, enfatizou o caráter meramente eleitoreirodos mesmos, agravado pela expectativa criada no eleitore posteriormente frustrada. Afirmou ser inconstitucio­nal a iniciativa parlamentar de projeto de competênciaprivativa do Presidente da República, não devendo odeputado pautar a atividade legislativa por iniciativasSugeriu alterar a definição de Indicação, no RegimentoInterno, para pennitir que essas matérias sejam objetodeste tipo de proposição. Contraditando, o DeputadoOscar Corrêa concluiu dizendo serem esses projetoslhais um instrumento de atuação política e legislativado parlamcntar. Falando a seguir, o Deputado GersonPeres endossou as palavras do seu antecessor, dizendoque os projetos autorizativos têm uma faceta impor­tante, pois despertam a atenção do Poder Executivopara fatores que de outro modo talvez passassem des­percebidos. Após manifestações, o Senhor Presidentesolicitou aos Deputados Messias Góis e Oscar Corrêaa apresentação dos argumentos, por escrito, para que,após distribuição aos membros deste órgão técnico, oassunto fosse definitivamente resolvido. 2) O ScnhorPresidente acolheu sugestão do Deputado Juarez Mar­ques Batista que solicitou fosse providenciado, juntoàs Assembléias Legislativas, exemplares das Constitui­ções Estaduais para uso dos Senhores Membros da Co­missão. Encerramento: Às quatorze horas e quinze mi­nutos, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a rcu­nião e, para constar, eu, Ruy Omar Prudêncio da Silva,Secretário, lavrei a presente Ata, que depois de apro­vada será assinada pelo Senhor Presidente.

36' Reuoiân Ordinária, realizadano dia 19 de outubro de 1989

Às dez horas do dia dezenove de outubro de milnoveccntos e oitenta e nove, na Sala n" 1 do AnexoII da Câmara dos Deputados, sob a Presidência doSenhor Deputado Nelson Jobim - Presidente, presen­tes os Senhores Deputados João Natal e Jorge Medauar- Vice-Presidentes, Carlos Vinagre, Harlan Gadelha,Leopoldo Souza, Michel Temer, Nilson Gibson, RenatoVianna, Rosário Congro Neto, Sérgio Spada, TheodoroMendes, Aloysio Chaves, Costa Ferreira, Ney Lopes,Oscar Corrêa, Juarez Marques Batista, Sigmaringa Sei­xas, Gerson Pcres, Ibrahim Abi-Ackcl, José Genoino,Alcides Lima, Jesus Tajra, Vicente Bogo, José LuizMaia, Lysâneas Maciel e Adolfo Oliveira, reuniu-sea Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.Esteve presente, também, o Deputado Jorge Arbage.AAta da Reunião do dia cinco do corrente foi aprovadapor unanimidade. Ordem do Dia: 1) - Projeto de Lein' 2,333/89 - do Sr. Freire Júnior - que "dispõe sobrea prorrogação do horário de trabalho, dando nova reda­ção ao parágrafo 3' do ar!. 61 da Consolidação dasLeis do Trabalho". Relator: Deputado Evaldo Gonçal­ves. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda. Em votação, foi apro­vado unanimcmcntc o parccer do relator. 2) - Projetode Lei o' 2.338/89 (anexo o Projeto de Lei n' 2.585(89)- do Sr. Arnaldo Faria de Sá - que "dispõe sobreo RPS - Representante da Previdência c AssistênciaSocial". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimementc oparecer do relator. 3) - Projeto de Lei n' 2.355/89- do Sr. Francisco Amara] - que "fixa em cinco anosa prcscrição dos direitos trabalhistas". Rclator: Depu­tado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.4) - Projeto de Lei n' 2.401/89 - do Sr. HenriqueEduardo Alves - que "institui salário-desemprego es­pecial aos pescadores autônomos". Relator: DeputadoJosé Genoino. Pareccr: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa.. Em votação, foi aprovadounanimeme.nte o parecer do relator. 5) - Projeto deLei n" 2.432/89 - do Sr. Jorge Arbage - quc "dánova redação ao ar!. 463 da Consolidação das Leis doTrabalho", Relator: Deputado EvaldO Gonçalves. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votaç'lo, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 6) - Projeto de Lei.n' 2.437/89(anexo o Projeto de Lei n' 3.026/89)~ do Sr. InocêncioOliveira - que "torna obrigatória a indicação do gruposangüíneo (sistema ABO) e do Fator Rh na' Carteira

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Novembro de 1989, .

Nacional de Habilitação". Relator: Deputado Fernan­do Santana. Parecer: pela constitucionalidade. juridici­dade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 7) - Projeto deLei n' 2.447, de 1989 - do Sr. Koyu Iha - quc "dispõesobre o estabelecimento de limites para comissôes deagentes de exportação". Relator: Deputado Costa Fer­reira. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 8) - Projeto de Lei n'2.493/89 (anexos os Projetos de Lei n" 2.992 e 3.828,de 1989) - do Sr. Alcides Lima - que "concede isen­çào do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).na aquisição de veículos utilitários. nas condiçõcs qucespecifica". Relator: Deputado José Luiz Maia. Pare­cer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 9) - Projeto de Lei n' 2.537/89- do Sr. Mello Reis - que "dá nOva redação ao §6' do art. 42 da Lei n' 6.435, de 15 dc julho de 1977.que dispõe sobre as entidades de previdência privada,e dá outras providências". Relator: Deputado HorácioFerraz. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 10) - Projeto de Lein' 2.542/89 - do Sr. Hélio Rosas - que "dispõe sobrea criação do Cadastro Nacional dc Veículos, c dá outrasprovidências". Relator: Depuoado Horácio Ferraz. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 11) - Projeto de Lei n' 2.553/89- do Sr. Hélio Rosas - que "acrescenta parágrafo3' ao art. l' da Lei n' 4.090, de 13 de julho de 1962,que institui a gratificação de natal para os trabalha­dores". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 12) - Projeto de IJei n' 2.559/89- do Sr. Uldurico Pinto - que "acrescenta § ao ar!.69 da Lei n' 3.807, de 26 de agosto de 1960 - LeiOrgânica da Previdência Social". Relator: Deputadoma. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 13) - Projetode Lei n' 2.578/89 - do Sr. Victor Faccioni - que"cria o Programa Nacional de Educação Integral e dáoutras providências". Relator: Deputado Costa Ferrei­ra. Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade e téc­nica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 14) - Projeto de Lei n'2.601/89 - do Sr. José Gomes - que "dispõe sobrea exigência de exame anti-doping para 05 professorese servidores das universidades federais". Relator: De­putado Roberto Torres. Parecer: pela constituciona­lidade, injuridicidade, técnica legislativa, e no mérito,pela rejeição. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator, exceto quanto ao mérito, qucdeixou de ser apreciado, por ser de competência deoutra Comissão. 15) - Projeto de Lei n' 2.621, de 1989-do Sr. Plínio Martins -que "dispõe sobre o exercícioda profissão dos Tecnólogos e dá outras providências".Relator: Deputado Jairo Carneiro. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemcnte o parecer do relator.16) - Projeto de Lei n' 2.629/89 - dóSr. Nilson Gibson- que "dispõe sobre cessão de terrenos de marinhaaos pescadores artesanais". Relator: Deputado Ney Lo­pes. Parecer: pela constitucionalidade, juridicídade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­

.mente o parecer do relator. 17) - Projeto de Lei n"2.631/89 - do Sr. Jorge Arbage - que "acrescentaparágrafo ao art. 487 da Consolidação das Leis do Tra­balho". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 18) - Projeto de Lei n' 2.642/89- do Sr. Jorge Arbage - que "altera o Código Nacio­nal de Trânsito". Relator: Deputado Gerson Peres. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 19) - Projeto de Lei n' 3.735/89- do Poder Executivo (Mensagem n' 548/89) - que"dispõe sobre a incidência do IOF nas operações reali­zadas no mercado à vista em bolsas de valores". Rela-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

tor: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.

20) - Projeto de Lei n' 2.645/89 - do Sr. Jorge Arbage- que "autoriza a emissão de moedas de NCz$ 50.00(cinqüenta cruzados novos), com o teor de 50% (cin­qüenta por eeuto) de prata, comemorativa do primeirocentenário da Proclamação da República". Relator:Deputado Leopoldo Souza. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e têcnica legislativa. com duasemendas. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 21) - Projeto de Lei n' 2.658/89- do Sr. Leonel Júlio - que "dispõe sobre a desmon­tagem de veículos automotores e dá outras providên­cias". Relator: Deputado José Luiz Maia. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 22) - Projeto de Lei n' 2.664/89 - do Sr.Evaldo Gonçalves - que "dá denominação a açudepúblico no Estado da Paralba e estabelece outras provi­dências". Relator: Deputado Wagner Lago. Pareccr:pcla constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva (lido pelo Deputado Carlos Vinagre). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 23)- Projeto de Lei n' 2.666/89 - do Sr. Doreto Campa­nari - que "dá nova redação ao parágrafo I" do art.24 da Lei n' 3.807, de 26 de agosto de 1960 - LeiOrgânica da Previdência Social". Relator: DeputadoEvaldo Gonçalves. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoCosta Ferreira). Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 24) - Projeto de Lei n'2.714/89 - do Sr. Floriceno Paixão - que "restauraa vigência da Lei n' 4.297, dc 23 dc dezembro de 1963,que dispõe sobre a aposeutadoria e pensão do ex-com­batente e seus dependentes". Relator: Deputado JoséGenoino. Parecer: pela constitucionalidade, juridicida­de e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 25) - Projeto de Lein' 2.731/89 - do Sr. Mendes Botelho - que "autorizao Poder ExecutÍ\'o a implantar escolas técnicas de 2'grau nas cidades com mais de 150 mil habitantes". Rela­tor: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 26)- Projeto de Lei n' 2.743/89 (anexo o Projeto de Lein' 3.392/89) - do Sr. Mendes Botelho - que "dispõesobre a aplicação de recursos do Fundo de Investimentodo Nordeste - Finor". Relator: Deputado AdylsonMotta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa (lido pelo Deputado Gerson Peres).Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 27) - Projeto de Lei n' 2.762/89 - do Sr.Fausto Rocha - que "institui o Dia da Liberdade deExpressão". Relator: Deputado Vilson Souza. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em vota­ção, foi aprovado unanimcmente o parecer do relator.28) - Projeto de Lei n' 2.769/89 - do Sr. Daso Coimbra- que "dispõe sobre o exercício profissional do Técnicode Segurança Patrimonial e dá outras providências".Relator: Deputado Jesus Tajra. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido peloDeputado Costa Ferreira). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 29) - Projelo deLei n' 2.780/89 - do Sr. Bocayuva Cunha - que "alterao Decreto-Lei n' 1.422, de 23 de outubro de 1975, quedispõe sobre o salário educação". Relator: DeputadoCosta Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dieidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 30) - Projeto deLei n' 2.786/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "dis­põe sobre revisão de benefícios previdenciários (ar!.58 do Ato das Disposições Constitucionais Transitó­rias)". Relator: Deputado Wagner Lago. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa(lido pelo Deputado Carlos Vinagre). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 31) ­Projeto de Lei n' 2.793/89 - do Sr. Santinho Furtado- que "preserva, na situação de dependente, o filhoque esteja cursando ensino superior, para fins dc Impos­ator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com subs­titutivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o

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parecer do relator. 32) - Projeto de Lei n' 2.806, de1989 - do Sr. José Camargo - que "dispõe sobrerevogação de dispositivos da legislação do Imposto deRenda que determinam a incidência desse tributo sobrelucro auferido em alienações imobiliárias". Relator:Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pela constitucio­nalidade. juridicidade e técnica legislativa (lido peloDcputado Aloysio Chaves). Em votação. foi aprovadounanimemente (I parecer do relator. 33) - Projeto deLei n' 2.81M89 -do Sr. Luiz Salomão - que "disciplinaa emissão de ações representativas do capital das com­panhias e da outras providéncias". Relator: De.putadoCarlos Vinagre. Parecer: pela constitucionalidade. juri­dicidade e técnica legislativa, com emenda. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 34)- Projeto de Lei n" 2.827i89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o Promel - Programa Nacionalde Apoio à Produção do Mel, e d,; outras providências".Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com emenda (lido pelo Deputado Adolfo Oliveira).Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 35) - Projeto de Lei n' 2.838/89 - do Sr.Max Rosenmann -que "dá nOva redação a dispositivosda Lei n° 3.857, de 22 de dezembro de 1960, que "criaa Ordem dos Músicos do Brasil e dispõe sobre a regula­mentação do exercício da profissão de músico, e dáoutras providências". Relator: Deputado Jorge Arba­ge. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 36) - Projeto de Lei n'2.866/89 - do Sr. Francisco Amaral - que "dispõesobre a fixação de fotografias em documentos oficiaisde identidade. Relator: Deputado Evaldo Gonçalves.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa (lido pelo Deputado Aloysio Chaves). Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 37) - Projeto de Lei n' 2.910/89 (anexo o Projetode Lei n'! 3.149/89) - do Sr. Eduardo Siqueira Campos- que "dá nova redação ao § l' do ar!. 6' da Lein' 5.890, de 8 de junho de 1973, que alterou a LeiOrgânica da Previdência Social". Relator: DeputadoRenato Viauna. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o pareeer do relator. 38) - Projeto deLei n' 2.913/89 -do Sr. Nelton Friedrich - que "dispõesobre o art. 216, inciso In, da Constituição Federal,institui o Fundo de Financiamento de Projetos Culturaise dá outras providências". Relator: Deputado VilsouSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técuica legislativa (lido pelo Deputado Juarez Mar­qucs Batista). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 39) - Projeto de Lei n' 2.953/89- do Sr. Jorge Arbage - que "introduz alteração noart. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho". Rela­tor: Deputado Vilson Souza. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido peloDeputado Juarez Marques Batista). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 40) ­Projeto de Lei n' 2.979/89 - do Sr. Victor Faccioni- que "estabelece liberalização progressiva das taxascambiais". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa lido pelo Deputado Costa Ferreira). Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.41) - Projeto de Lei n' 3.011l89 - do ~r. UlduricoPinto - que "dispõe sobre a fabricação, comerciali­zação e transporte de psicotrópicos e dá outras provi­dêucias". Relator: Deputado Horácio Ferraz. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 42)- Projeto de Lei n" 3.035/89 - do Sr. José CarlosCoutinho - que "dispõe sobre exigência de médicoshomeopatas nos hospitais e serviços públicos oficiais".Relator: Deputado Dionísio Hage. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pe­lo Deputado Costa Ferreira). Em votação, foi aprovadounauimemente o parecer do relator. 43) - Projeto deLei n' 3.051/89 - do Sr. Antonio Carlos Mendes Thamc- que "dispõe sobre o Estatuto das Colônias. Federa­çõcs e Confederações de Pescadores". Relator: Depu­tado Doutel de Andrade. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade, técnica legislativa e, nO mérito,pela aprovação (lido pelo Deputado Lysâneas Maciel)

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Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 44) - Projeto de Lei n' 3.056189 - do Sr,José Elias - que "dã nova redação ao ar!. 19 da Lein' 7.729, de 16 de janeiro de 1989, para especificarcomo sendo 2' a Junta de Conciliação e Julgamentode Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul". Relator:Deputado Rosário Congro Neto. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidadc c técnica legislativa. Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.45) - Projeto de Lei n' 3.074/89 (anexo o Projeto deLei n' 3,726/89) - do Sr. Leopoldo Souza - que "tornaobrigatória a menção do grupo sangüíneo nos docu­mentos de identificação civil e nas carteiras nacionaisde habilitação expedidas pelo Conselho Nacional deTrânsito". Relator: Deputado Fernando Santana. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa (lido pelo Deputado José Genoino). Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.46) - Projeto de Lei n' 3.076/89 (anexo o Projeto deLei n' 3,693, de 1989) - do Sr. Leopoldo Souza ­que "autoriza o Instituto Nacional do Livro a prepararedições pelo método Braille da Constituição Federale dos códigos vigentes no País". Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Ger.son Peres). Em votação, foi aprovado unanimcmenteo parecer do relator. 47) - Projeto de Lei n' 3.077/89- do Sr. Carlos Vinagre - que "dispõe sobre progra­mas de assistência social que especifica". Relator: De­putado Adylson Malta. Parecer: pela constitucionali­dade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 48)- Projeto de Lei n' 3.125/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "acrescenta parágrafo ao art. 3' da Lei n' 4.090,de 13 de julho de 1962, dispondo sobre o pagamentodo décimo terceiro salário", Relator: Deputado Carlosdade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação.foi aprovado unanimemente o parecer do relator, 49)- Projeto de Lei n' 3.244/89 - do SI. Arnaldo Fariade Sá - que "introduz alteração na Lei n" 5,890, de8 de junho de 1973, que altera a legislação de Previ­dência Social e dá outras providências". Relator: Depu­tado Renato Vianna. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 50) - Projetode Lei n' 3.263/89 - do Sr. Harlan Gadelha - que"converte em Monumento Nacional o Município deGoiana, no Estado de Pernambuco, e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Nilson Gibson, Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator, 51) - Projeto de Lei Complementarn' 53189 (anexos 05 Projetos de Lei Complementar n'"70, 128, de 1989) - do Sr. Carlos Cardinal - que"disciplina a permanência temporária de tropas estran­geiras no território nacional (art. 21, inciso IV, da Cons­tituição)". Relator: Deputado José Maria Eymael. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com três emendas (lido pelo Deputado Nil­son Gibson). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 52) - Projeto de Decreto Legis­lativo n' 42189 - da Comissão de Relações Exteriores(Mensagem n' 306!88-PE) - que "aprova o texto doAcordo para Cooperaçãç Técnica com outros paísesda América Latina e da Afriea entre o Brasil c a OIT,concluído em Genebra, em 29 de julho de 1987". Rela­tor: Deputado Fernando Santana. Parecer: pela consti­tncionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pe­lo Deputado José Genoíno). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 53) - Projeto deDecreto Legislativo n' 60189 - da Comissão de RelaçõesExteriores (Mensagem n' 312/87-PE) - que "aprovao texto do Acordo de Cooperação Científica, Técnicae Tecnológica entre o Governo da Repúblicá FederativadoBrasil e o Governo da República de Cuba, celebradoem Havana, a 18 dê março de 1987". Relator: DeputadoFernando Santana. Parecer: peJa constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoJosé Genoíno). Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 54) - Ofício n' CRE-662/89- da Comissão de Relações Exteriores - que. "enca­minha Moção do Deputado Amaury Müller de repúdioà violência nas áreas civis do Líbano". Relator: Depu­tado Roberto Torres. Parecer: pela apreciação, peloPlenário da Câmara, da Moção do Deputado Amaury

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Müller, nos estritos termos de sua parte conclusiva,qne propõe que "esta Comissão de Relações Exterioresencaminhe sugestão ao governo brasileiro para que ­na condição de membro do Consclho de Segurança daONU - ofereça declaração formal de condenação daviolência que brutaliza direitos e atinge, hoje, áreascivis do Líbano e apele à Organização das Nações Uni­das para que promova urgentes gestões no sentido daimediata obtenção da Paz e do retorno da normalidadena vida daquele País" (lido pelo Deputado Nilson Gib­son), Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 55) - Projeto de Lei n' 4.978/85 ­do Poder Executivo (Mensagem n" 93/85) - que "dis­põe sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais cau­sados por embarcações ou por sua carga e dá outrasprovidências", Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica le­gislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dordator. Encerramento: Às onze horas, nada mais ha­vendo a tratar, foi encerrada a reunião e, para constar,eu, Ruy Omar Prudêncio da Silva, Secretário, lavreia presente Ata, que depois de aprovada será assinadapelo Senhor Presidente.

37' Reunião Ordinária, realizadano dia 25 de ontubro de 1989

Às dez horas do dia vinte e cinco de ontubro demil novecentos e oitenta e nove, na Sala n' 1 do Anexo11 da Câmara dos Deputados, sob a Presidência doSenhor Deputado Gerson Peres (art. 40, caput, in fine,do Regimento Interno), presentes os Senhores Depu­tados João Natal e Jorge Medauar - Vice-Presidentes,Carlos Vinagre, Harlan Gadelha, Hélio Manhães, JoséDutra, Leopoldo Souza, Michel Temer, Nilson Gibson,Osvaldo Macédo, Plínio Martins, Renato Vianna, Ro­sário Congro Neto, Sérgio Spada, Theodoro Mendes,Tito Costa. Aloysio Chaves. Costa Ferreira, EliézerMoreira, Evaldo Gonçalves, Francisco Benjamim, Mes­sias Góis, Ney Lopes, Jorge Hage, Oscar Corrêa, JuarezMarques Batista, Sigmaringa Seixas, Brand,lo Montei­ro, Vilson Souza, Ibrahim Abi-Ackel, Benedicto Mon­teiro, Sílvio Abreu, Roberto Torres, José Genoíno, Jo­sé Maria Eymael, Marcos Formiga, Aldo Arantes, Afrí­sio Vieira Lima, Antônio Mariz. Jorge Arbage, JesusTajra, Gonzaga Patriota, Fernando Santana e RobertoJefferson, reuniu-se a Comissão de Constituição e Jus­tiça e de Redação, Estiveram presentes, ainda, os Depu­tados Adylson Motta, Ervin Bonkoski e Adolfo Olivei­ra. A Ata da reunião do dia doze do corrente foi apro­vada por unanimidade. Ordem do Dia: 1) - Projetode Lei n' 927/88 - do Sr. Sólou Borges dos Reis ­que "determina'a inclusão nas cédulas de identidade,do tipo sangüíneo, fatorRH e CPF do portador". Rela­tor: Deputado Fernando Santana. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.2) - Projeto de Lei n' 930/88 - do Sr, Sólon Borgesdos Reis - que "acrescenta parágrafo ao art. 219 daLei n' 1.71 I, de 28 de ,outubro de 1952 - Estatutodos Funcionários Públicos Civis da União", Relator:Deputado Adolfo Oliveira, Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 3)- Projeto de Lei n' 93]/88 - do Sr. Sólon Borgesdos Reis - que "altera a redação do art. 472 da Conso­lidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Mes­sias Góis. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dadc e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 4) - Projeto deLei n' 1.003/88 (anexo o Projeto de Lei n° 3,175/89)- do Sr. Paulo Paim - que "altera a redação do §l' do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho".ecer: pela constitucionalidade, juridicidade e têcnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 5) - Projeto de Lei n' 1,017/88- do SI. Osmundo Rebouças - que "altera o SistemaMonetário Nacional como instrumento para a estabili­zação dos preços e dá outras providências", Relator:Deputado Ney Lopes. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Concedida vistaao Deputado José Maria Eymael. 6) - Projeto de f_ein' 1.029/88 - do Sr. Floriceno Paixão - que "incluia Confederação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Ba-

NovembrQ de 1989

res e Similares no § l' do art. 535 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho", Relator: Deputado Aldo Aran­tes, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Concedida vista aO Deputado JoséMaria Eymael. 7) - Projeto de Lei n' 1,050/88 - doSr. Floriceno Paixão - que "modifica a redação docaput do art, 226 da Consolidação das Leis do Traba­lho", Relator: Deputado Aldo Arantes, Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,

Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 8) - Projeto de Lei n' 1.054188 .:.... do Sr. Fran­cisco Amaral - que "dá nova redação ao art. 165 daConsolidação das Leis do Trabalho". Relator: Depu­tado Doutel de Andrade, Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo De­putado Gonzaga Patriota,) Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 9) - Projeto deLei n' 1,119, de '1988 - do Sr. José Lins - que "criao Adicional de Tarifa Portuária - ATP e dá outrasprovidências". Relator: Deputado José Luiz Maia. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com substitutivo (lido pelo Deputado Sigma­ringa Seixas). Concedida vista ao Deputado José MariaEymael. 10) - Projeto de Lei n' 1.130/88 (anexo oProjeto de Lei n' 3.394/89) - do Sr. Jorge Arbage- que "disciplina as reclamações relativas à prestaçãode serviços públicos", Relator: Deputado Nilson Gib­son, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, comemendas. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 11) - Projeto de Lei n' 1.138188- do Sr. Arnold Fioravante - que "dispõe sobre aeducação do superdotado". Relator: Deputado JoséGenoíno. Parecer: pela constitncionalidade, ,inridicida­de e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 12) - Projeto de Lein' 1,144188 - do Sr. Francisco Dias - quc "dispõesobre incentivos às empresas que mantenham menoresempregados, e dá outras providências". Relator: Depu­tado Evaldo Gonçalves, Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação;foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 13)- Projeto de Lei n' 1.182/88 - do Sr. Carlos Cardinal- que "dá nOva redação ao § l' do art. 59 da Conso-lidação das Leis do Trabalho", Relator: Deputado Cos­ta Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade. juridici­dade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 14) - Projeto deLei n' 1.185/88 - do Sr, Carlos Cardinal - que "dánova redação ao § lodo art. 193 da Consolidação dasLeis do Trabalho". Relator: Deputado Roberto Torres.Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 15) - Projeto de Lei n' 1,207/88- do Sr. Adhemar de Barros Filho - que "alteraa redação do parágrafo único do art. 513 da Conso­lidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado JoséGenoíno. Parecer: pela constitucionalidade, juridicida­de e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 16) - Projeto de Lein' 1.212/88 - do Sr. Sólon Borges dos Reis - que"dá nova redação a dispositivo do art. 109 da Lei n'6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobreas sociedades por ações", Relator: Deputado Doutelde Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa (lido pelo Deputado GonzagaPatriota.) Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 17) - Projeto de Lei n' 1,213/88- do Sr. Sólon Borges dos Reis - que "acrescentaparágrafo ao art. 197 da Consolidação das Leis do Tra­balho". Relator; José Maria Eymael. Parecer: pelaconstitucionalidade, ,iuridicidade e técnica legislativa.

Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do'relator. 18) - Projeto de Lein' 1.215, de 1988 (anexosos Projetos de Lei n" 2.288, 2:733 e 3:168, de 1989)- do Sr. Sólon Borges dos Reis - que "acrescentaparágrafo ao art. 391 da Consolidação das Leis do Tra­balho". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer: pe­la constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com emenda, Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 19) - Projeto de Lei n' 1.22l!88- do Sr. Francisco Amaral - que "inclui dentre osbeneficiários da Lei n' 1.782, de 24 de dezembro de1952, os militares que serviram em zona de guerra",

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Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridícidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente.o parecer dorelator. 20) - Projeto de Lei n' 1.229/88 - do Sr.Sólon Borges dos Reis - que "estabelece pena paraa retenção dolosa de salãrios". Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprova­ção, com emenda. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 21) - Projeto de Lei n'1.230, de 1988 - do Sr. Carlos Cardinal - que "deter­mina a inclusão do tipo sangüíneo e fator RH do identi­ficado nas cédulas de identidade". Relator: DeputadoFernando Santana. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. Aprovado.também, requerimento do Deputado Roberto Jeffer­son, de anexação deste ao Projeto de Lei n'! 927/88,por versarem sobre matéria análoga. 22) - Projetode Lei n' 1.235/88 - do Sr. Carlos Cardinal - que"acrescenta § 6' ao arl. 538 da Consolidação das Leisdo Trabalho". Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 23) - Projeto de Lei n' 1.237/88- do Sr. Carlos Cardinal - que "dá nova redaçãoao § l' do art. 71 da Consolidação das Leis do Traba­lho". Relator: Deputado Jairo Carneiro. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa(lido pelo Deputado Jesus Tajra.) Em votação, foiado unanimemente o parecer do relator. 24) - Projetode Lei n' 1.239/88 (anexo o Projeto de Lei n' 3.594/89)- do Sr. Carlos Cardinal - que "dá nova redaçãoao arl. 917 da Consolidação das Leis do Trabalho".Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.25) - Projeto de Lei n' 1.290/88 - do Sr. FranciscoDias - que "isenta de pagamento dos encargos sociaisa empresa que possua menores trabalhando". Relator:Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade c técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 26)- Projeto de Lei n' 1.308/88 - do Senhor Adhemarde Barros Filho - que "dispõe sobre a remuneraçãodos profissionais diplomados pelas escolas técnicas eindustriais de nível médio, e determina outras providên­cias". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e têcniea legislativa,com emenda. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 27) - Projeto de Lei n' 1.324/88- do Sr. Juarez Marques Batista - que "acrescentaparágrafos ao art. 35 da Lei n' 5.991, de 17 de dezembrode 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comér­cio de drogas. medicamentos, insumos farmacêuticose correlatos e dá outras providências". Relator: Depu­tado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa. Conccdida vistaao Deputado José Maria Eymael. 28) - Projeto deLei n' 1.332/88 - do Sr. Francisco Dias - que "dispõesobre o exercício da enfermagem e determina outrasprovidêucias". Relator: Deputado Raimundo Bezerra.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson.) Conce­dida vista ao Deputado Roberto Jefferson. 29) - Pro­jeto de Lei n' 1.342/88 - do Sr. Carlos Cardinal ­que "dispõe sobre remuneração do trabalho nos diasdestinados ao repouso semanal remunerado". Relator:Deputado Michel Temer. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 30)- Projeto de Lei n' 1.402/88 - do Sr. Francisco Dias- que "concede incentivo às empresas que; em seuquadro de pessoal mantenham recém-formados e meno­res, na forma que especifica, e determina outras provi­dências". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 31) - Projeto de Lei n' 1.448/88- do Sr. Cunha Bueno - que "altera a redação do§ l' do arl. 59 e do § 2' do arl. 61 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho". Relator: Deputado Costa Fer­reira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 32) - Projeto de Lei n'

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seçáo I)

1.499/89 - do Sr. Hélio Rosas - que "introduz altera­ções na Lei n" 2.6IJ4, de 17 de setembro de 1955, queregula O exercício da enfermagem profissional". Rela­tor: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer; pela consti­tucionalidade, jur.idicidade e técnica legislativa (lido pe­lo Deputado Nilson Gibson). Concedida vista ao Depu­tado Roberto Jefferson. 33) - Projeto de Lei n' 1.500/89- do Sr. Hélio Rosas - que "dá nova redação aoart. 196 da Consolidaçáo das Leis do Trabalho". Rela­tor: Deputado José Genoíno. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votaçáo.foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 34)- Projeto de Lei n' 1.514/89 - do Sr. Waldeek Ornelas- que "institui o Plano de Desenvolvimento para oVale do São Francisco e dá outras providências". Rela­tor: Deputado Ney Lopes. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Concedida vis­ta ao Deputado Paes Landim. 35) - Projeto de Lein' 1.540/89-do Sr. Geovani Borges - que "estabelececritério para a realização de obras em imóveis destina­dos à instalação de órgãos públicos". Relator: Depu­tado José Luiz Maia. Parecer: pela constitucionalidadee jurídicidade (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas).Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 36) - Projeto de Lei n' 1.613/89 - do SenadoFederal (PLS n'·' 274180) - que "modifica o arl. 16da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Depu­tado Wagner Lago. Parecer: pela constitucionalidade.juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoNilson Gibson.) O Deputado Jorge Hage, que pediravista, devolveu o projeto sem se manifestar por escrito.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 37) - Projeto de Lei n' 1.644/89 - do Sr.Nelson Sabrá - que "dispõe sobre o tombamento doprédio da Biblioteca Nacional, na cidade do Rio deJaneiro". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 38) - Projeto de Lei n' 1.671/89- do Sr. Ney Lopes - que "institui o incentivo àescola comunitária, para construções, reforma de pré­dios escolares, aquisição de equipamentos e suplemen­tação do salario do professor e dá outras providências".Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 39) - Projeto de Lei n' 1.793/89 - do Sr.Tadeu França - que "acrescenta parágrafo único aoart. 1" da Lei n'7.408, de 1985, que permite a tolerânciade 5% (cinco por cento) na pesagem de carga em veícu­los de transporte". Relator: Deputado Jesus Tajra. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 40) - Projeto de Lein' 1.839/89 - do Sr. Cé"lr Maia - que "introduz pro­grama de aposentadoria e realocação de servidor". Re­lator: Dcputado José Gcnoíno. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridieidade e técnica legislativa. Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.41) -Projeto de Lein' 1.863/89-do Sr. Nilson Gibson- que "autoriza abrir crédito especial em nome doMinistério da Agricultura -entidades supervisionadas,Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária- lucra, e dá outras providências". Relator: Deputado~uarez Marques Batista. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas.Concedida vista ao Deputado Jorge Arbage. 42) ­Projeto de Lei n' 1.871/89 - do Sr. Luiz Gushikcn- que "revoga o arl. 5IJ8 da Consolidação das Leiso Torres. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dadé e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 43) - Projeto deLei n' 1.918/89 - do Senado Federal (PLS n' 150/84)- que "acrescenta dispositivos à Lei n' 4.771, de 15de setembro de 1965, com vistas ao estabelecimentode mais restrições ao desmatamento". Relator: Depu­tado Fernando Santana. Parecer: pela constituciona­lidade e técnica legislativa. Concedida vista ao Depu­tado Juarez Marques Batista. 44) - Projeto de Lei n'1.985/89 - do Sr. Borges da Silveira - que "dispõesobre a licença para comercialização no Brasil de produ­tos usados como defensivos agrícolas que ainda nãotenham obtido registros definitivos nos respectivos paí­ses de origem". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica

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legislativa. Concedida vista ao Deputado José MariaEymael. 45) - Projeto de Lei n" 1.986, de 1989 ­do Sr. Israel Pinheiro Filho - que "dispõe sobre aconcessão do Ramal Ferroviário Capitão Eduardo-Cos­ta Lacerda no Estado de Minas Gerais". Relator: Depu­tado Osvaldo Macêdo. Parecer: pela constitucionali­dade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 46)- Projeto de Lei n' 2.020/89 - do Sr. Nelson Sabrá- que "reduz a alíquota do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI), incidente sobre veículos automo­tores e equipamentos destinados ao exercício das ativi­dades do Corpo de Bombeiros". Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. com substitutivo. Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.47) - Projeto de Lei n' 2.042, de 1989 - do Sr. HermesZanetti - que "altera os arts. 26. 28, 30 e 36 da Lein" 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal),e dá outras providências". Relator: Deputado VilsonSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade.técnica legislativa e. no mérito, pela aprovação. Emvotação. foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 48) - Projeto de Lei n' 2.072189 - do Sr. ÁlvaroValle - que "regulamenta a profissão de arqueólogoe dá outras providências". Relator: Deputado RobertoTorres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa, com emendas. Em votação, foiaprovadg unanimemente o parecer do relator. 49) ­Projeto de Lei n' 2.131/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "estabelece critérios para determinação dos in­tervalos de repouso correspondente ao trabalho notur­no dos tripulantes de aeronaves". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa, com emenda. Concedidavista ao Deputado José Maria Eymael. 50) - Projetode Lei n' 2.183/89 - do Sr. Nilson Gibson - que "dis­põe sobre a criação da Escola Agrícola Federal do Muni­cípio de Floresta, em Pernambuco". Relator: DeputadoJorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 51) - Projeto deLei n' 2.233/89 - do Sr. Jorge Leite - que "alteraa Lei n' 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõesobre o exercício da enfermagem e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva. Concedida vista ao Deputado Roberto Jefferson.52) - Projeto de Lei n' 2.238/89 - do Sr. Marcos Lima- que "dispõe sobre revogação de dispositivos da Lein'·' 6.994, de 26 de maio de 1982, que dispõe sobrea fixação do valor das anuidades e taxas devidas aosórgãos fiscalizadores do exercício profissional e dá ou­tras providências". Relator: Deputado Adylson Motta.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo pareeer do relator. 53) - Projeto de Lei n' 2.239/89- do Sr. Marcos Lima - que "altera dispositivos daLei n" 4.769. de 9 de setembro de 1965, que dispõesobre o exercício da profissão de Técnico de Adminis­tração". Relator: Deputado Afrísio Vieira Lima. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 54) - Projeto de Lei n' 2.296/89- do Sr. José Carlos Grecco - que "dispõe sobreo Dia do Ferroviário" Relator: Deputado Renato Via­nna. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 55) - Projeto de Lei n"2.300/89 (anexo o Projeto de Lei n' 3.328/89) - doSr. Antônio Carlos Konder Reis - que "dispõe sobreo pagamento de pensão à filha de maior idade, semrendimento próprio e desamparada, do servidor civilfalecido". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridicídade c técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 56) - Projeto de Lei n' 2.306/89- do Senado Federal (PLS n' 92/88) - que "alteraa redação e acrescenta parágrafo ao arl. 84 da Lei n'1.711, de 28 de outubro de 1952". Relator: DeputadoAJcides Lima. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado NilsonGibson.) Concedida vista ao Deputado Jorge Arbage.57) - Projeto de Lei n' 2.325/89 - do Sr. GeovaniBorges - que "dispõe sobre a criação de escola agríeola

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federal no Município de Mazagão, Estado do Amapá".Relator: Deputado Alcides Lima. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pe­lo Deputado Nilson Gibson.) Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 58) - Projeto deLei n' 6.221/85 - do Sr. Floriceno Paixão - que "esta­belece medidas preventivas de proteção ao trabalhodos tripulantes de aeronaves de serviços agrícolas". Re­lator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidade c técnica legislativa. Conce­dida vista ao Deputado José Maria Eymael. 59) - Pro­jeto de Lei n" 3.324/89 - do Sr. Florieeno Paixão ­que "dispõe sobre o regime de previdência social doAeronauta e dá outra, providências". Relator: Depu­tado José Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade c técnica legislativa. Concedida vista aoDeputado José Maria Eymael. 60) - Projeto de J~ei

n" 1.132/88 (anexo o Projeto de Lei n' 2.028/89 - doSr. Jorge Arbage - que "dispõe sobre a organização,o funcionamento e a competência da Justiça Militar(art. 124 da Constituição Federa!)". Relator: DeputadoOscar Corrêa. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovaçãoautor ao Projeto de Lei n" 1.132/88 e pela rejeição do'de n" 2.028/89, anexado. Concedida vista ao DeputadoJosé Genoíno. 61) - Projeto de Lei n' 1.564/89 (anexosos Projetos de Lei n" 1.592, 1.905, 2.874 e 3.446, de1989) - do Sr. Costa Ferreira - que "cria o Conselhode Comunicação Social, e dá outras providências". Re­lator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitu­cionalidade, juridicidadc e técnica legislativa dos Proje­tos de Lei n" 1.905 e 2.874, de 1989, c pela inconstitucio­nalidade dos Projetos de Lei n'" 1.564, 1.592 e 3.446.de 1989. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 61) - Projeto de Lei n' 2.229/89- do Sr. Raul Ferraz - que "acrescenta parágrafoao art. 18 da Lei n" 4.717, de 29 de junho dc 1965,que. regula a ação popular". Relator: Deputado WagnerLago. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito. pela aprovação, comemenda (lido pelo Deputado Nilson Gibson.) Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.63) - Projeto de Lei n' 2.592/89 - do Sr. Paulo Paim- que "dispõe sobre as reposições salariais e dá outrasprovidências". Rclator: Deputado José Maria Eymael.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com substitutivo. Em votação, foi aprovadounanimcmente o parecer do relator. 64) - Projeto deLei n' 3.249/89 (anexo o Projeto de Lei n' 878/88) ­do Poder Executivo (Mensagem n' 395/89) - que "dis­põe sobre a salvaguarda de assuntos sigilosos". Relator:Deputado Michel Temer. Parecer: pela constitucionn­lidade. juridicidade e técnica legislativa. Concedida vis­ta ao Deputado José Genoíno. 65) - Projeto de Lein' 3.307/89-do Poder Executivo (Mensagem n° 407/89)- que "define os crimes de sonegação fiscal e retençãoindevida e dá outras providências". Relator: DeputadoRenato Vianna. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade, técnica legislativa e. no mérito. pela aprova­ção, com emenda. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 66) ~ Projeto de Lei Com­plementar n' 47/89 - do Sr. Adhemar de Barros Filho- que "dispõe sobre normns gerais disciplinadoras doprocesso de desapropriaçao". Relator: Deputado JairoCarneiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicida­de, técnica legislativa e. no mérito, pela aprovação,com substitutivo (lido pelo Deputado Jesus Tajra.) OsDeputados Bonifácio de Andrada, Aldo Arantes e Be­nedicto Monteiro, que pediram vista conjunta, devol­veram o projeto, sem manifestação escrita. Em votação,foi aprovado o parecer do relator, contra o voto doDeputado Paes Landim. 67) - Projeto de Lei Comple­mentar n' 61/89 - do Sr. Darcy Deitos - que "esta­belece normas gerais de direito financeiro aplicáveisao imposto sobre operações relativas à circulação demercadorias e sobre prestações de serviços de trans­porte interestadual c intermunicipal e de comunicação,nos termos do inciso XII do § 2' do art. 155 da Consti­tuição Federal", Relator: Deputado José Maria Ey­mael. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc etécnica legislativa, com 27 emendas, do substitutivo ofe­recido pelo autor. Concedida vista ao Deputado JorgeArbage. 68) - Projeto de Lei n' 2.105/89 (anexo oProjeto de Lei n' 3.445189) - do Sr. Leonel Júlio ­que "agrava as penas para os crímes de roubo. seqüestro

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

e estupro seguidos de morte". Relator: Deputado Mi­chel Temer. Parecer pela constitucionalidade. juridici­dade técnica legislativa e. no mérito, pela aprovação.O Deputado Juarez Marques Batista, que pedira vista,devolveu o projeto. apresentando voto em separadopela constitucionalidade, juridicidade, técnica legisla­tiva e, no mérito, pela aprovação do substitutivo ofere­cido pelo autor. Discutiram a matéria os DeputadosIbrahim Abi-Ackel, José Genoíno. Theodoro Mendes.Juarez Marques Batista, Michel Temcr c Jorge Arbage.Adiada a discussão. 69) - Projeto de Lei Complementarn' 146/89 - do Poder Executivo (Mensagem n' 529/89)- que "prescreve normas gerais para a organizaçãoda Defensoria Pública nos Estados, organiza a Defen­soria Pública da União, do Distrito Federal e Territó­rios, e dá outras providências". Relator: Deputado Plí­nio Martins. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade, técnica legislativa e. no mérito. pela aprovação.com emendas. Concedida vista conjUlita aos DeputadosJuarez Marque, Batista e Sílvio Abreu. 70) - Projetode Lei n" 2.255/89 (anexo o Projeto de Lei n" 2.798/89)- do Sr. Plínio Martins - que "institui normas procedi­mentais para processos perante o Superior Tribunal deJustiça". Relator: Deputado Sigmaringa Seixas. Pare­cer: pela constitucionalidade. juridicidadc, técnica le­gislativa e,no mérito, pela aprovação, com substitutivo.O Deputado Michel Temer. que pedira vista. devolveuo projeto sem se mani~estar por escrito. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 71)- Projeto de Lei n' 2.674/89 - do Sr. Alcides Lima- quc "concede prioridade à pavimentação da RodoviaBR-174, nos trechos que especifica". Relator: Depu­tado Hélio Manhães. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Discutiram a matériaos Deputados Adylson Motta, Carlos Vinagre, JorgeArbagc e José Genoíno. Concedido vista ao DeputadoTheodoro Mendes. 72) - Projeto de Lei n' 2.833. de1989 - do Sr. Alcides Lima - que "altera os arts.3' e 10 do Decreto-Lei n' 2,052, de 3 de agosto de1983, qne dispõe sobre as contribuições para o PIS-PA­SEP. sua cobrança, fiscalização e processo administra­tivo de consultas e dá outras providências". Relator:Deputado Theodoro Mendcs. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação.foi aprovado unanimemente o parecer do relator. ODeputado Gerson Peres votou com restrições. 73) ­Projeto de Lei n' 3.049, de 1989 (anexo o Projeto deLei n i 3.809/89) - do Sr. Gerson Peres - que "acres­centa dispositivo à Lei n' 6.251, de 8 de outubro de1975, que institui normas gerais sobre desportos". Rela­tor: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 74) - Projeto de Lei n' 3.681/89 -do TribunalSuperior de Justiça (Mensagem n' 01189) -que "dispõesobre a reestruturação da Justiça Federal de primeirogran e dá outras providências". -Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa, com emenda. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 75)- Projeto de Lei n' 3.725/89 - do Sr. Ubiratan Spinelli- quc "autoriza a criação da Zona de 'processamentoMunicípio de Cáceres. Estado de Mato Grosso". Rela­

tor: Deputado Rosário Congro Neto. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Condedida vista ao Deputado José Genoíno. 76) ­Projeto dc Lci n' 3.737/89 e Emendas Oferecidas emPlenário - do Poder Executivo (Mensagem n' 550/89)- que "reorganiza o sistema de administração das recei­tas federais e dá outras providências". Relator: Depu­tado José Dutra. Parecer: pela constitucionalidade. juri­dicidade e técnica legislativa do projeto e da emendan" 1 e pela inconstitucionalidade das de n" 2 e 3. Emvotação. foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 77) - Projeto de Lei n' 4.056/89 - do Sr. Gene­baldo Correia - que "cria o Adicional de Tarifa Aero­portuária e dá outras providências". Relator: DeputadoJorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade.juridi­cidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovadounanimemente o pareccr do relator. O Deputado Ger­son Peres votou com restrições. 78) - Projeto de Lein' 3.736/89 e Emendas Oferecidas em Plenário - doPoder Executivo (Mensagem n' 549/89) - que "dispõesobre a redução de incentivos fiscais". Relator: Depu­tado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalida-

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de, juridicidade e técnica legislativa. com emenda, doprojeto e das emendas oferecidas cm plenário, Em vota­ção. foi aprovado unanimemente o parecer do relator.79) - Projeto de Lei n' 3.625/89 - da Sr" Sandra Caval­canti - que "dispõe sobre desconto de 50% sobre osaldo devedor de imóveis residenciais no caso de ,uaquitação à vista, em moeda corrente". Relator: Depu­tado Nilson Gibson. Parcecr: pela constitucionalidade.juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. O DeputadoGerson Peres votou com restrições. 80) - Projeto deLei n' 1.009/88 (anexos os Projetos de Lei n" 2.221,2.331. 3.366. 2.608. 3.258. 3.675 e 3.837. de 1989) ­do Sr. Paulo Paim - que "dispõe sobre o registro dasentidades sindicais". Relator: Deputado Ibrahim Abi­Ackel. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnida legislativa, com substitutivo, do Projeto e pelarejeição da emenda oferecida pelo autor. Discutirama matéria os Deputados José Genoíno e Juarez MarquesBatista. Em votação, foi aprovado, contra o voto doDeputado José Genoíno, o parecer do relator. Apro­vado também requerimento do relator, de anexaçaoa este do Projeto de Lei n' 1.787/89, por versarem sobrematéria análoga. 81) - Projeto de Lei n' 3.511/89 ­do Sr. Leopoldo Souza - quc "concede moratória aoprodutor rural nas condições que especifica e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Antônio Mariz. Pa­recer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 82) - Projeto de Decreto Legis­lativo n' 36/89 - do Sr. Asdrúbal Bentes - que "dispõesobre a realização de plebiscito para a criação do Estadode Carajás". Relator: Deputado Juarez Marques Batis­ta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade. téc­nica legislativa e, no mérito. pela aprovação. O Dcpu­tado Carlos Vinagre. que pedira vista, devolveu o proje­to. apresentando voto em separado com parecer preli­minar pelo encaminhamento do projeto à Comissãode Estudos Territoriais (art. 12 - Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias.) Em votação, foi aprova­do o parecer preliminar do Deputado Carlos Vinagre.Encerramento: Às quatorze horas e trinta minutos, na­da mais havendo a tratar. foi encerrada a reunião e,paIa constar. eu, Ruy Ornar Prudência da Silva, Secre­tário. lavrei a presente Ata, que depois de aprovadaserá assinada pelo Senhor Presidente.

38' Reunião Ordinária, realizadano dia 26 de outubro de 1989

Às dez horas do dia vinte e seis de outubro de milnovecentos e oitenta e nove. na Sala n' 1 do Anexo11 da Cãmara dos Deputados, sob a Presidência doSenhor Deputado João Natal - Vice-Presidente noexercício da Presidência. presentes os Senhores Depu­tados Jorge Medauar- Vice-Presidente. Harlan Gade­lha, Hélio Manhães, José Dutra, Leopoldo Souza. Mi­chel Temer. Nilson Gibson, Plínio Martins. Renato Via­nna, Rosário Congro Neto, Sérgio Spada, TheodoroMendes. Tito Costa. Aloysio Chaves, Costa Ferreira.Eliézer Moreira. Evaldo Gonçalves. Messias Góis. Jua­rez Marques Batista, Sigmaringa Seixas. Gerson Peres,Doutel de Andrade. SIlvio Abreu, Ibrahim Abi-Ackel.Roberto Torres. José Genoíno. Marcos Formiga. LélioSouza, Raimundo Bezerra. Alcides Lima, Benito Ga­ma, Enoc Vieira. Vicente Bago, Adylson Motta. Ro­berto Jefferson e Fernando Santana, reuniu-se a Comis­são de Constituição e Justiça e de Redação. Estivcrampresentes. ainda. os Deputados Jorge Arbnge e Jo,éLuiz Maia. A Ata da reunião do dia dezoito do correntefoi aprovada unanimemente. Ordem do Dia: I) - Pro­jeto de Lei n' 4.956/85 - do Senado Federal (PLS n'106/84) -que "autoriza a admissão. pela Caixa Econó­micn Federal. dos empregados das sociedades de créditoimobiliário e das instituições financeiras privadas emsituação de liquidação extrajudicial decretada pelo Ban­co Central do Brasil". Relator: Dcputado Ibrahim Abi­Ackel. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidadee técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 2) - Projeto de Lein' 5.455/85 - do Sr. Victor Faccioni - que "modificaa redação do art. 29 da Lei n" 4.595. de 31 de dezembrode 1964. que dispõe sobre a política e as institniçócsmonetárias. bancárias e creditícias. cria o Conselho Mo­netário Nacional e dá outras providências". Rclator:

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Deputado Egídio Ferreira Lima. Parecer: pela constitu­cionalidade, jnridicidade e técnica legislativa (lido peloDeputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 3) - Projetode Lei n' 6.090/85 - do Senado Federal (PLS n' 122/80)- que "dispõe sobre a aplicação da correção monetáriacm depósitos judiciais". Relator: Deputado Michel Te­mer. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 4) - Projeto de Lei n'6.573/85 - do Sr. Victor Faccioni - que "estabelececritério para a elaboração e quitação do saldo devedor,nos casos de pedidos de liquidação antecipada de finan­ciamento de aquisição de moradia própria". Rclator:Deputado Wagner Lago. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidadc e técnica legislativa, com emendas.(Lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 5) ­Projeto de Lei n' 6.753/85 - do Senado Federal (PLS62/81) - que "dispõe sobre a cobrança. pelas empresasconcessionárias de serviços públicos, das contas de ener­gia elétrica, água, gtís e telefone". Relator: DeputadoCarlos Vinagre. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Leo­poldo Souza). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 6) - Projeto de Lei n' 7.511/86-do Tribunal Superior do Trabalho - que "cria cargosem comissão no Quadro Permjlnente de Pessoal da Se­cretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 10' Re­gião e dá outras providências". Relator: Deputado Re­nato Vianna. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 7) - Projeto deLei n' 7.601, de 1986 - do Sr. Victor Faccioni - que"define a atividade de cabcleireiro profissional autôno­mo, e dá outras providências". Relator: Deputado Mar­cos Formiga. Parecer: pela constitucionalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 8) - Projeto deLei n' 8.004/86 - do Senado Federal (PLS n" 376/81)- que "determina a criação de Coordenações de Edu­cação Ecológica no ensino de 1" e 2' graus e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Vilson Souza. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica le­gislativa e, no mérito, pela aprovação (lido pelo Depu­tado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 9) - Projeto de Lein' 8.036/86 -do Senado Federal (PLS n' 129, de 1984)-que "dispõe sobre o recenseamento no Distrito Fede­ral, nos Municípios das Capiiais dos Estados e nos queintegram as Regiões Metropolitanas". Relator: Depu­tado Gerson Peres. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 10) - Projetode Lei o' 8.037/86 - do Senado Federal (PLS n' 52/83)- que "acresce parágrafo único ao art. 2" da Lei n'1.579. de 18 de março de 1952, que dispõe sobre asComissões Parlamentares de Inquérito". Relator: De­putado Meodes Ribeiro. Parecer: pela constituciona·lidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Dc­putado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovado una·nimemente o parecer do relator. 11) - Projeto de Lein' 8.045/86 - do Senado Federal (PLS n° 36/82) ­que "dispõe sobre a apresentação de. relatório ao Con­gresso Nacional após a realização dc visita a País estran­geiro pelo Ministro das Relações Exteriores". Relator:Deputado Roberto Torres. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 12)--'- Projeto de Lei n" 8.510/86 - do Senado Federal(PLS n° 30/83) - que "dispõe sobre o direito do assi­naute à trausferência do telefone, nos lugares onde oserviço é cxplorado por mais de uma empresa, nas con­dições que especifica". Relator: Deputado Juarez Mar­ques Batista. Parecer: pela constituciooalidade, juridici­dade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 13) - Projeto deI~ei o' 8.592186 - do Senado Federal (PLS n" 60/82)- que "acrescenta artigo ao Decreto-Lei n" 1.923, de20 dc janeiro de 1982, que modifica a legislação quedispôe sobre o Fundo de Apoio ao· DesenvolyimentoSocial - FAS". Relator: Deputado Renato Vianna.Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do re lator. 14) - Projeto de Lei n" 62/f;!

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- do Sr. Sólon Borges dos Reis - que "dispõe sobreprescrição do Direito do Trabalho". Relator: DeputadoEduardo Bonfim. Parecer: pela constitucionalidade, ju­e e técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gib­son). Em votação, foi aprovado unanimemente o pare·cer do relator. 15) - 'Projeto de Lei n' 423/88 - doSr. Antônio Salim Curiati - que "altera a Lei n' 5.823,de 14 de novembro de 1972, que dispõe sobre a padroni­zação, classificação, inspeção e registro de bebidas, edá outras providências". Relator: Deputado Doutel deAndrade. Parecer: pela constitucionalidadc, juridicida­de e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 16) - Projeto de Lein' 488/88 - do Sr. Antônio Salim Curiati - que "proíbeas emissoras de rádio e televisão a negarem a divulgaçãode peças publicitárias em que apareçam artistas de dife­rentes emissoras de rádio e televisão". Relator: Depu­tado Doutel de Andrade. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 17)- Projeto de tei n' 718/88 - da Sr' Benedita da Silva-que "autoriza o Poder Executivo a promover a elabo-ração e execução de projeto de pesquisa com a finali­dade que menciona". Relator: Deputado Ervin Bon­koski. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa (lido pelo Deputado Gerson Peres).Em votação. foi aprovado unanimemente o par\,cer dorelator. 18) - Projeto de Lei o' 1.012/88 (anexos osProjetos de Lei n" 1.845, 2.531 e 3.234. de 1989) ­do Sr. Paulo Paim - quc "dispõc sobre a remuneraçãodas férias do trabalhador e dá outras providências".Relator: Deputado Horácio Ferraz. Parecer: pela cons­titucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lidopelo Deputado Roberto Torres). Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 19) -Projetode Lei n' 1.107/88 - do Sr. Felipe Mendes - que "dis­põe sobre a criação da Companhia de Desenvolvimentodo Vale do Parnaíba -(Codevap)". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade e téc­nica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 20) - Projeto de T~ei o'1.108/88 - do Sr. Waldeck Orneias - que "extingue() Programa de Integração Nacional (PIN) e o Programade Redistribuição de Terras e de Estímulo à Agroin­dústria do Norte e do Nordeste - Proterra e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 21) - Projeto de Lei n' U 25/88(anexo o Projeto de Lei n" 2.225/89) - do Sr. GonzagaPatriota - que inclui ligação ferroviária de Pernambucona relação descritiva das ferrovias do Plano Nacionalde Viação, instituído pela Lei nl ' 5.917, de 10 de setem·bro de 1973". Relator: Deputado Nilson Gibson. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 22) - Projeto de Lei n' 1.181188- do Sr. Carlos Cardinal- que "acrescenta parágrafoao art. 45 da Lei Orgânica da Previdência Social". Rela­tor: Deputado Ney Lopes. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo De­putado Messias Góis). Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 23) - Projeto de Lein' 1.191/88 (anexo o Projeto de Lei n" 2.661/89) ­do Sr. Jorge Arbage - que "dispõe sobre a guardada criança e do adolescente. punindo o abuso. a violên­cia e a exploração sexual das mesmas (art. 227, itemVI e § 4" da Constituição Federal)". Relator: DcputadoRosário Congro Neto. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pelaaprovação. C()ncedida vista ao Deputado Ibrabim Abi­Ackel. 24) - Projeto de Lei o" 1.292/88 (anexo o Projetode Lei n' 2.021/89) - do Sr. José Yunes - que "esta­belece a obrigatoriedade do uso do cinto de segurançanos veículos automotores. na forma que menciona".Relator: Deputado José Luiz Maia. Parecer: pela cons­titucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Emvotação. foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. Aprovado também requerimento de anexação aeste do Projeto de Lei n" 2.881/89. 25) - Projeto deLei n' 1.306188 (anexos os Projetos de Lei n'" 2.1(JJe 2.767. de 1989) - do Sr. Adhemar de Barros Filho

"dispõe sobre a propaganda comercial de tabaco,alcoólicas, ngrotôxk'{'ls~ medicamentos e tera­

Ji·. Relator: Deputsdo Artur da Távola. Parecer:

Sábado 25 13749"

pela constitucionalidade (lido pelo Deputado Sigma­ringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 26) - Projeto de Lei o' 1.338/88- do Sr. Carlos Cardinal - que "institui o Dia doCarteiro". Relator: Deputado Roberto Torres. Pare­cer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica le­gislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 27) - Projeto de Lei o' 1.371/88- do Sr. Carlos Cardinal - que "proíbe a comercia­lização de medicamentos cuja fabricação ou venda foiinterditada no país de origem". Relator: Deputado Ro­berto Torres. Parecer: pela constitucionalidade, juridi­cidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 28) - Projeto deLei n' 1.413/88 (anexo o Projeto de Lei n' 1.683/89)- do Sr. Paulo Paim - que "altera a redação do pará·grafo único do art. 82 da Consolidação das Leis doTrabalho e dá outras providências". Relator: DeputadoJuarez Marques Batista. Parecer: pela constituciona­lidade. juridicidade e técnica legislativa, com substitu­tivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 29) - Projeto de Lei n" 1.442/88 ­do Sr. Arnold Fioravante - que "cria o Serviço Nacio­nal de Triagem de Superdotados". Relator: DeputadoJosé Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade. juridi­cidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 30) Projeto de Lein' 1.822/89 (anexos os Projetos de Lei n'" 2.240, 3.062,3.353,3.265,3.510 e 3.564, de 1989) - do Sr. AntônioCarlos Konder Reis - que "disciplina a aplicação derccursos de pcdágio nas rodovias federais". Relator:Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constituciona­lidade e juridicidade do Projeto de Lei n" 1.822/89 emelhor técnica legislativa do de n' 2.240/89, anexado.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 31) - Projeto de Lei n" 1.834/89 - do Sr.César Maia - que "cria a Unidade de Arrecadação:unidade de valor do orçamento". Relator: DeputadoMichel Temer. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounaflimemente o parecer do relator. 32) - Projeto deLei o' 1.942/89 - do Sr. Osvaldo Bender - que "acres­à Lei n" 4.77[, de 15 de setembro de 1965 - Código

Florestal - obrigando os propriettlrios rurais a reflo­restar pelo menos 20% de suas propriedades e deter­mina outras providências". Relator: Deputado VilsonSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa, com três emendas (lido pelo Depu­tado Juarez Marques Batista). Em votação, foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 33) - Projetode Lei n' 1.970/89 (anexo o Projeto de Lei n' 2.450/89)- do Sr. Paulo Marques - que "veda a aplicaçãoda Lei n" 7 .689. de 15 de dezembro de 1988, às microem­presas, isentas de escrituração". Relator: DeputadoWagner Lago. Parecer: pela constitucionalidadc. juridi­cidade e técnica legislativa, com substitutivo (lido peloDeputato Nilson Gibson). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 34) - Projeto deLei n' 1.978/89 - do Sr. Iberê Ferreira - que "alteradispositivos do Decrcto-Lei n" 1.864, de 26 de fevereirode 1981, que dispõe sobre a ocupação provisória deimóveis para a pesquisa e lavra de petróleo". Relator:Deputado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucio­nalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 35)- Projeto de Lei n" 2.089/89 - do Sr. Paulo Mourão-que "dispõe sobre a criação de escola técnica agrícolafederal em Porto Nacional. Estado de Tocantins". Rela­tor: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucio­nalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 36)- Projeto de Lei n' 2.118/89 (anexo o Projeto de Lein" 3.597/89) - do Sr. Nilson Gibson - que "alteraa redação do art. 53 do Decreto-Lei n" 199, de 25 defevereiro de 1967, que dispôe sobre a Lei Orgânicado Tribunal dc Contas da União". Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 37) - Projeto deLei n" 2.126/89 - do Sr. Nilson Gibson - que "dispõesobrL~ a criação de uma escola técnica federal do Muni­ciiJio de Sertània. Estado d" Pernambuco, e dtl outrasprovidencias". Relator: Deputado Jorge Arbage. Pare­cer: pela constitucionalidade. juridicidade c t"cnica le­gislativa. Em votação, foi aprovml0 unanimemente o

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parecer do relator. 38) - Projeto de Lei n' 2.128/89(anexos os Projetos de Lei n"' 2.286 e 3.827, de 1989)- do Sr. César Maia - que "especifica o efetivo exer­cício da função de magistério a que se refere o art.202, inciso m, da Constituição Federal". Relator: De­putado Doute' de Andrade. Parecer: pela constitucio­nalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emen­das. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 39) - Projeto de Lei n' 2.130/89 (anexoo Projeto de Lei n' 2.301189) - da Sr' Lúcia Braga- que "dispõe sobre a aposentadoria proporcional deque trata o § l' do art. 202 da Constituição". Relator:Deputado Vilson Souza. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas(lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 40)- Projeto de Lei n' 2.192/89 - do Sr. Mário Lima- que "regulamenta as relações de empresa de econo-mia mista com o Estado e a sociedade, nos termosdo § 3' do art. 173 da Constituição Federal". Relator:Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 41) - Projeto de Lei n' 2.215/89 - do Sr.Adhemar de Barros Filho - que "veda a contrataçãode serviços de engenharia e consultoria de empresasestrangeiras e dá outras providencias". Relator: Depu­tado Harlan Gadelha. Parecer: pela constitucionalida­de, juridicidade e técnica legislativa, Em votação. foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 42) ­Projeto de Lei n' 2.357/89 - do Sr. Jorge Aroage ­que "autoriza o Poder Executivo a instituir a FundaçãoUniversidade Federal de Marabá. no Estado do Parti".Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela consti­tucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo­tação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator.43) - Projeto de Lei n' 2.375, de 1989 - do Sr. Theo­doro Mendes - que "faculta a inscrição dos prefeitosmunicipais na Previdência Social e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pelaconstitucionalidade. juridicidadc e técnica legislativa.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 44) - Projeto de Lei n' 2.515/89 - do Sr.Nilson Gibson - que "autoriza o Podcr Executivo aceder para o Estado de Pernambuco terrenos situadosnos Municípios de Paulista e Olinda". Relator: Depu­tado Harlan Gadelha. Parecer: pela constitucionalida­de. juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 45) ­Projeto de Lei n' 2.574/89 - do Sr. Nelton Friedrich- que "regulamenta o art. 225. § 4". da ConstituiçãoFederal, no que se refere ao Pantanal Mato-grossense".Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tÍva, com substitutivo. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 46) - Projeto de Lein' 3.058/89 - do Sr. Francisco Rolim - que "dispõesobre crédito rural para mini e pequenos produtoresrurais". Relator: Deputado Vilson Souza. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa(lido pelo Deputado Vicente Bogo). Em votaçiio, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 47) ­Prnjeto de Lei n' 3.287/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "autoriza os tãxis a portarem painéis publici­tários fixados no teto". Relator: Deputado Gerson Pe­res. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi apro~ado unanime­mente o parecer do relator. 48) - Projeto de Lei n'3.290/89 - do Sr. Aécio de Borba - que "dispõe sooreo exercício da profissão de Treinador Desportivo e dáoutras providências" Relator: Deputado Adylson Mot­ta. Parecer: pel,i constitucionalidade, juridicidade e téc­nica legislativa. Em votação. foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 49) - Projeto de Lei Com·plementar n' 115/89 - do Sr. Geovani Borges - que"acrescenta § 4' ao art. 4" da Lei Complementar n"26, de 1I de setembro de 1975 - PIS/PASEP". Relator:Deputado José Dutra. Parecêr: pela constitucionalida­de, juridicidadc e técnica legislativa. Em votação. foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 50) ­Projeto de Lei n' 3.725/89 - do Sr. Ubiratan Spinelliona de Processamento de Exportação - ZPE, no Muni­cípio de Cáceres. Estado do Mato Grosso". Relator:Deputado Rosário Congro Neto, Parecer: pela constitu­cionalidade. juridicidade e técnica legislativa. O Depu-

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tado José Genoíno, que pedira vista, devolveu o projetosem se manifestar por escrito. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 51) - Projeto deLei n' 3.816/84 - do Sr. Floriceno Paixão - que "dispõesobre as férias do professor de estabelecimento parti­cular de ensino". Relator: Deputado Ibrahim Abi-Ac­kel. Parecer: pela inconstitucionalidade e injuridicida­de. Concedida vista ao Deputado Theodoro Mendes.52) - Projeto de Lei n' 5.009/85 - do Sr. FloricenoPaixão - que "dispõe sobre o salário mínimo profis­sional dos Técnicos Industriais de nível médio". Rela­tor: Deputado Adolfo Oliveira. Parecer: pela inconsti­tucionalidade e !alta de técnica legislativa (lido peloDeputado Marcos Formiga), Concedida vista ao pepu­tado Theodoro Mendes. 53) -Projeto de Lei n' 7.937/86- do Senado Federal (PLS n' 261/81) - que "dá novaredação ao art. 48 da Consolidação das Leis da Previ­dência Social". Relator: Deputado Nilson Gibson. Pa­recer: pela inconstitucionalidade. Em votação. foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 54) - Projetode Lei n' 8.134/86 - do Sr. Floriceno Paixão - que"autoriza a conversão, para consumo de óleo diesel,das camionetas utilizadas pelos agricultores". Relator:Deputado Messias Góis. Parecer: pela inconstitucio­nalidade e injuridicidade. Concedida vista ao DeputadoTheodoro Mendes. 55) - Projeto de Lei n' 1.046/88(anexo o Projeto de Lei n' 1.339/88) - do Sr. FloricenoPaixão - que "dispõe sobre ° salário profissional dosTécnicos Industriais e Agrícolas de Nível Médio". Rela­tor: Deputado Evaldo Gonçalves, Parecer: pela incons­titucionalidade. Concedida vista ao Deputado Theo­doro Mendes. 56) - Projeto de Lei n' 1.151/88 - doSr. Paulo Ramos -que "atribui ao Presidente da Repú­blica, ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, aoPresidente do Congresso Nacional. aos Governadoresdos Estados e dos Territórios. ao Presidente do TribunalSuperior Eleitoral, nos períodos de eleição, a iniciativapara solicitar intervenção das Forças Armadas". Rela­tor: Deputado Theodoro Mendes. Parecer: pela incons­titucionalidade. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 57) - Projeto de Lei n'I.l84/88 - do Sr. Carlos Cardinal- que "institui salá­rio mínimo profissional para os trabalhadores na cons­trução civil. e dá outras providências". Relator: Depu­tado Costa Ferreira. Parecer: pela inconstitucionalida­de. Em votação. foi aprovado unanimimente o parecerdo relator. 58) - Projeto de Lei n' 1.193/88 (anexosos Projetos de Lei n's 2.551 e 2.768, de 1989) - doSr. Jorge Arbage - que "disp<ie sobre o auxílio doPoder Público aM herdeiros e dependentes carentesde pessoas vitimadas por crime doloso (art. 245 da Cons­tituição)". Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer: pelainconstitucionalidade e falta de técnica legislativa (lidopelo Deputado Enoc Vieira). Em votação, foi aprovadoo parecer do relator. contra o voto do Deputado JorgeArbage. 59) - Projeto de Lei n' 1.234/88 - do Sr.Carlos Cardinal - que "dispõe sobre a remuneraçáomínima c a jornaâa de trabalho dos enfermeiros, obste·trizes, auxiliares de enfermagem e parteiras". Relator:Deputado Adolfo Oliveira, Parecer: pela inconstitucio­nalidade e injuridicidadc (lido pelo Deputado MarcosFormiga). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 60) - Projeto de Lei n' 1.293/88- do Sr. José Yunes - que "acrescenta parágrafosao art. 94 da Lei n" 5.108, de 21 de setemhro de 1966- Código Nacional de Trânsito". Relator: DeputadoRodrigues Palma. Parecer: pela inconstitucionalidade(lido pelo Deputado Roberto Torres). Em votação. foiaprovado unanimemente O parecer do relator. 611 ­Projeto de Lei n' 1.296/88 - da Sr' Benedita da Silva- que "dispõe sobre os imôveis' públicos adquiridospor usucapião". Relator: Deputado Oscar Corrêa. Pa­recer: pela inconstitucionalidade (lido pelo DeputadoAlcides Lima). Em votação, foi aprovado unanimemen­te O parecer do relator. 62) - Projeto de Lei n" 1.486/89(anexo o Projeto de Lei n' 1.875í89) - do Sr. AdylsonMotta - que "dispõe sobre o uso de carros oficiais,e dá outras providências"'. Relator: Deputado CostaFerreira. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em vota­ção, foi aprovado o parecer do relator, contra o votodo Deputado Adylwn Motta. 63) - Projeto de Lein' 1.490/89 - do Sr. Mauro Miranda - que "estendeo disposto no art. 40 da Constituição Federal aos servi­dores, regidos pela CLT, das universidades plíblicase demais instituições federais de ensino. e determina

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outras providências". Relator: Deputado Ibrahim Abi­Ackel. Parecer: pela inconstitucionalidade do projetoe do substitutivo oferecido pelo autor. Em votação,foi aprovado' unanimemente o parecer do relator. 64)- Projeto de Lei n' 1.507/89 (anexos os Projetos deLei n's 2.141, 2.334 e 2.392, de 1989) - do Sr. GeovaniBorges - que "limita a extradição de brasileiros natose naturalizados (item II do art, 5' da Constituição),"Relator: Deputado Brandão Monteiro. Parecer: pelainconstitucionalidade e falta de técnica legislativa (lidopelo Deputado Nilson Gibson). Em votação. foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 65) - Projetode Lei n' 1.521, de 1989 - do Sr. Carlos Cardinal ­que "dispõe sobre a readmissão de empregado aposen­tado na mesma empresa. nas condições que especifica".Relator: Deputado Alcides Lima. Parecer: pela incons­titucionalidade. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 66) - Projeto de Lei n'1.536/89 - do Sr. Matheus Iensen - que "isenta dedireito autoral a gravação e reprodução de músicas sa­cras e determina outras providências", Relator: Depu­tado Juarez Marques Batista. Parecer: pela inconstitu­cionalidade, injuridicidade e falta de técnica legislativa.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 67) - Projeto de Lei n'·' 1.557/89 - do Sr.Jorge Arbage - que "dispõe sobre a isençáo do Impos­to sobre a Renda em favor dos maiores de sessentae cinco anos de idade. Relator: Deputado Doutel deAndrade. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em vota­ção, foi aprovado o parecer do relator. contra o votodo Deputado Jorge Arbage. 68) - Prlljeto de Lei n"1.610/89 - do Sr. Augusto Carvalho - que "dispõesobre a cobertura. pelo Tesouro Nacional, dos valoresrelativos à diferença entre os fatores de atualização pre­vistos nos arts, 15 e 17 da Lei n" 7.730. de 31 de janeiroar: Deputado José Luiz Maia. Pareccr: pela inconstitn­cionalidade e injuridicidade. Em votaç;lo, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 69) - Projeto deLei n' 1.623/89 - do Sr. Nilson Gibson - que "dispõesobre a extinção e o restabelecimento de ôrgãos e d;1ontras providências". Relator: Deputado Doutel deAndrade. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em vota­ção, foi aprovado o parecer do relator. contra o votodo Deputado Nilson Gibson. 70) - Projeto de Lei n'1.680/89 - do Sr. Geovani Borges - que "dá novaredação à letra b do art. 16 da Lei n' 7.729. de 16de janeiro dc 1989, que criou Juntas de Conciliaçãoe Julgamento". Relator: Deputado Jorgc Arbagc. Pare­cer: pela inconstitucionalidade. Em votação. foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 71) - Projetode Lei n' 1.689/89 (anexo o Projeto de Lei n" 1.935189)- do Sr. Miro Teixeira - que "acrescenta ~ 6'·' aoart. 69 da Lei n' 3.807, de 26 de agosto de 1960 ­Lei Orgânica da Previdencia Social". Relator: Depu­tado Alcides Lima. Parecer: pela inconstitucionalidade.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 72) - Projeto de Lei 0" 1.734/89 (anexos osProjetos de Lei n'" 2.284. 2.419, 2.(\(19. 3.191 c 3.395,de 198\1) - do Sr. Geraldo Alckmin Filho - que "dánova redação ao art. 27 do Código Penal e ao art.6" do Código Civil Brasileiro". Relator: Deputado Jua­rez Marques Batista. Parecer: pela inconstitucionali­dade. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 73) - Projeto de Lei n' 1.737/89 ­do Sr. Arnaldo Faria de Sá - que "dispõe sobre ocumprimento dc sentença judiciária". Relator: Depu­tado Renato Vianna. Parecer: pela inconstitucionali­dade, Em votação. foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 74) - Projeto de Lei n" 1.782/89 ­da Sr" Raquel Cindido - que "institui a Comissãode Valores Minerais e dá outras providGncias", Relator:Deputado Harlan Gadelha. Parecer: pela inconstitucio­nalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 75) - Projeto de Lei n' 1.783/89-da Sr' Raquel Cándido -que "cria a Bolsa Brasileirade Minérios e dá outras providências", Relator: Depu­tado Harlan Gadelha. Parecer: pela inconstituciona­lidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 76) - Projeto de Lei n' 1.791/89 ­do Sr. Tadeu França - que "dispõe sobre a proibiçãodo tiro ao vôo". Relator: Deputado Messias Góis. Pare­cer: pela inconstitucionalidade. Em votação. foi apro­vado unanimemente o parecer do relator. 77) - Projetode Lei n' 1.851189 (anexo o Projeto de Lei n" 2.1103í89\- do Sr. Vilson Souza - que "altera dispositiv(' ela

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Lei n" 7.729. de 16 de janeiro de 1989, acrescentandonovo inciso ao art. 24". Relator: Deputado Renato Via­nna. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 78)- Projeto de Lei n' 1.903/89 - do Sr. Ruy Nedel ­que "acrescenta parágrafo ao art. 45 da Lei n" 3.807,de 26 de agosto de 1960, para atribuir aos profissionaisliberais conveniados com a Previdência Social direitoa férias remuneradas e a um abono anual". Relator:Deputado Ney Lopes. Parecer: pela inconstituciona­lidade (lido pelo Deputado Alcides Lima). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 79)- Projeto de Lei n' 1.961/89 (anexo o Projeto de Lein' 3.752/89) - do Sr. Hélio Rosas - que "permirea conversão dos débitos dos estabelecimentos particu­lares de ensino para com a Previdência Social, e deter­mina outras providências". Relator: Deputado JuarezMarques Batista. Parecer: pela inconstitucionalidade.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 80) - Projeto de T~ei n' 1.968, de 1989 - doSr. Paulo Marques - que "dispõe sobre o afastamentode funcionário denunciado por ato contrário à adminis­tração pública federal, estadual e municipal". Relator:Deputado Aloysio Chaves. Parecer: pela inconstitucio­nalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 81) - Projeto de Lei n' 2.044189- do Sr. Fausto Rocha - que "dispõe sobre o usode "bafõmetro" pelas empresas". Relator: DeputadoRenato Vianna. Parecer: pela inconstitucionalidade.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 82) - Projeto de Lei n' 2.152/89 - do Sr.Antônio Salim Curiati -que "torna obrigatória a desti­nação de, no mínimo, 30% da produção de arroz àcomercialização de arroz integral e dá outras providên­cias". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pelainconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 83 - Projeto de Lein' 2.165/89 - do Sr. Gerson Marcondes - que "crjaJunta de Conciliação c Julgamento em Paulínea, Estadode São Paulo, dá outras providências". Relator: Depu­tado José Maria Eymael. Parecer: pela inconstituciona­lidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 84) - Projeto de Lei n' 2.185/89 ­do Sr. Francisco Amaral - que "estende aos inativosa gratificação concedida aos servidores da Secretariado Tribunal de Justiça e dos Ofícios Judiciais do DistritoFederal e dos Territórios e dá outras providências".Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pelainconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 85) - Projeto de Lein' 2.224/89 - do Sr. Juarez Marques Batista - que"estabelece horário nas emissoras de rádio e televisãode todo o País, para programa nacional de divulgaçãodos princípios sociais e jurídicos da Constituição Fede­ral". Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Parecer: pelainconstitucionalidade (lido pelo Deputado Marcos For­miga). Concedida vista ao Deputado Rosário CongroNeto. 86) - Projeto de Lei n' 2.302/89 - do Sr. MaxRosenmann - que "federaliza as universidades esta­duais de Londrina e Maringá, no Estado do Paraná".Relator: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela in­constitucionalidade. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 87) - Projeto de Lein' 2.365/89 - do Sr. Samir Achôa - que "modificao art. 39 e seu parágrafo único da Lei n' 7.501, de27 de junho de 1986, que institui o regime jurídicodos funcionários do Serviço Exterior e dá outras provi­dências"., Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer:pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 8R) - Projeto deLei n' 2.435/89 - do Sr. Inocêncio Oliveira - que"estabelece normas para o julgamento de ações indeni­zatórias, decorrentes de erros médicos, pelos'ConselhosRegionais de Medicina". Relator: Deputado Michel Te·mero Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação,nanimemente o parecer· do relator. 89) - Projeto deLei n" 2.591/89 - do Sr. Paulo Paim - que "regulao processo de adoção de súmulas pelos Tribunais doPaís". Relator: Deputado Jairo Carneiro. Parecer: pelainconstitucionalidade (lido pelo Deputado Eliézer Mo·

. reira). Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 90) - Projeto de Lei n' 2.614, de 1989- do Sr. Haroldo Lima - que "proíbe a operaçãoem território nacional de qualquer companhia aéreade navegação pertencente a países que pratiquem poli-

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

tica de apartheid". Relator: Deputado Juarez MarquesBatista. Parecer: pela inconstitucionalidade, injuridi­cidade e falta de técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 91) ­Projeto de Lei n' 2.698/89 - do Sr. Doreto Campanari-que "estende o·pagamento do amparo previdenciárioaos segurados que mantenham dependentes inválidos".Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Parecer: pela in­constitucionalidade e injuridicidadc (lido pelo Depu­tado Marcos Formiga). Em votação, foi aprovado una­.nimemente O parecer do relator. 92) - Projeto de Lein" 2.716/89 - do Sr. Floriceno Paixão - que "dispõesobre a aposentadoria proporcional dos funcionáriospúblicos civis". Relator: Deputado Horácio Ferraz. Pa­recer: pela inconstitucionalidade (lido pelo DeputadoJuarez Marques Batista). Concedida vista ao DeputadoTheodoro Mendes. 93) - Projeto de Lei n' 2.730/89- do Sr. Antero de Barros - que "dispõe sobre atransmissão de jogos de futebol pelas emissoras de tele­visão". Relator: Deputado Mendes Ribeiro. Parecer:pela inconstitucionalidade (lido pelo Deputado Leo­poldo Souza). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 94) - Projeto de Lei n' 2.745/89- do Sr. Jorge Arbage - que "determina que os reló­gios da ECT obedeçam ao horário determinado peloObservatório Nacional". Relat,)r: Deputado MessiasGóis. Parecer: pela inconstitucionalidade e injuridici­dade. Em votação. foi aprovado o parecer do relator,contra o voto do Deputado Jorge Arbagc. 95) - Projetode Lei n' 2.794189 - do Sr. Gerson Marcondes - que"dispõe sobre a criação de Vara da Justiça Federal emGuarulhos, Estado de São Paulo, e dá outras providên­cias". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer: pelainconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unani­memente o parecer do relator. 96) - Projeto de Lein' 2.813/89 - do Sr. Ricardo Izar - que "acrescenta§ 2' ao art. 529 da Consolidação das Leis do Trabalho".Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pela incons­titucionalidade. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 97) - Projeto de Lei n'2.815, de 1989 - do Sr. Vicente Bogo - que "criao Sistema Integrado de Informações Gerenciais nosTrês Poderes da União, e dei outras providências". Rela­tor: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela inconstitu­cionalidade. Em votação, foi aprovado o parecer dorelator, contra o voto do Deputado Vicente Bago. 98)- Projeto de Lei n" 2.837/89 - do Sr. Gerson Marcon­des - que "dispõe sobre a prisão administrativa deoperadores de bolsa e de investidores que especifica,c dá outras providências". Relator: Deputado MichelTemer. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.99) - Projeto de Lei n' 2.882/89 - do Sr. OswaldoLima Filho - que "proíbe a cessão e o uso gratuitode imóveis para residência de servidores públicos e dáoutras providências". Relator: Deputado Evaldo Gon­çalves. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.100) - Projeto de Lei n' 2.975/89 - do Sr. OsvaldoMacêdo - que "propõe alteração parcial no texto daLei n' 7.146, de 23 de novembro de 1983, que fixaos valores de retribuição do Grupo-Atividades de Co­mercialização e Classificação de Café, e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Leopoldo Souza. Parecer:pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 101) - Projetode Lei n' 3.004189 - do Sr. Uldurico Pinto - que"altera o art. 25 do Decreto n" 55.891, de 31 de marçode 1965, que regulamenta o Estatuto da Terra, e dáoutras providências". Relator: Deputado Horácio Fer­raz. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo De­putado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 102) - Projetode Lei n' 3.005/89 - do Sr. Uldurico Pinto - que"institui a Fundação Radiodifusão para o Excepcionale dá outras providências". Relator: Deputado HorácioFerraz. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido peloDeputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi apro­vado unanimemente. o parecer do relator. Im) - Pro­jeto de Lei n' 3.006/89 - do Sr. Uldurico Pinto ­que "dispõe sobre a Cadeira de Terapêutica Médicae determina outras providências". Relator: DeputadoRaimundo 'Bezerra. Parecer: pela inconstitucionalida­de. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 104) - Projeto de Lei n' 3.016189 - do

Sábado 25 13751

Sr. Uldurico Pinto - que "dispõe sobre o credencia­mento, pelo INAMPS, das entidades de saúde que men­ciona, e determina outras providências". Relator: De­putado Raimundo Bezerra. Parecer: pela inconstitucio­nalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 105) - Projeto de Lei n' 3.018/89- do Sr. Uldurico Pinto - que "dispõe sobre o asilopolítico e determina outras providências". Relator: De­putado José Genoíno. Parecer: pela inconstituciona­lidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o pa­recer do relator. 106) - Projeto de Lei n' 3.033/89 ­do Sr. Antônio Salim Curiati - que "dispõe sobre aresponsabilidade civil dos dirigentes de agências e orga­nizações que intermediam colocações de empregadosdomésticos e dá outras providências". Relator: Depu­tado Theodoro Mendes. Parecer: pela inconstituciona­lidade e falta de técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 107) ­Projeto de Lei n' 3.118/89 - do Sr. Tarso Genro ­que "proíbe depósito prévio para internamento em hos­pitais públicos e privados". Relator: Deputado Raimun­do Bezerra. Parecer: pela inconstitucionalidade. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do rela­tor. 108) - Projeto de Lei n" 3.266/89 - do Sr. KoyuIha - que "altera a redação do § 2' do art. 408 doDecreto-Lei n" 3.689, de 3 de outubro de 1941-Códigode Processo Penal". Relator: Deputado Carlos Vinagre.Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo DeputadoNilson Gibson). Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator. 109) - Projeto de Lei n'dispõe sobre a criação de Jnntas de Conciliação e Jnlga.mento na 5' Região da Justiça do Trabalho, nas cidadesde Gandu e Ihicuí, Estado da Bahia". Relator: Depu­tado Jorge Hage. Parecer: pela inconstitucionalidade(lido pelo Deputado Juarez Marqnes Batista). Em vota·ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.110) - Projeto de Lei Complementar n' 65189 - doSr. Leonel Júlio - que "dispõe sobre a aposentadoriado funcionário policial, nos termos do art. 40 da Consti­tuição Federal". Relator: Deputado Paes Landim. Pa­recer: pela inconstitucionalidade do projeto e da emen­da oferecida pelo autor (lido pelo Deputado EliézerMoreira). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 111) - Projeto de Lei Complementarn" 114/89 - do Sr. Tito Costa - que "possibilita afasta­mento de magistrados dirigentes de classe". Relator:Deputado Rosário Congro Neto. Parecer: pela inconsti­tucionalidade. Em votação, foi aprovado o parecer dorelator, contra o voto do Deputado Tito Costa. 112)- Projeto de Lei n' 2.359189 - do Sr. Henrique Eduar­do Alves - que "altera a redação dos art. 482 e 483da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Depu­tado Ibrahim Abi-Aekel. Parecer: pela constituciona­lidade e injuridicidade. Em votação, foi aprovado una­nimemente o parecer do relator. 113) - Projeto deLei n" 2.680/89 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - que"dispõe sobre o salário mínimo". Relator: DeputadoMarcos Formiga. Parecer: pelo arquivamento, por pre­judicialidade. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 114) - Projeto de Lei n' 3.038/89- do Sr. Jorge Arbage - que "revigora o art. 19 doCódigo Florestal". Relator: Deputado Vilson Souza.Parecer: pelo arquivamento, por prejudicialidade (lidopelo Deputado Juarez Marques Batista). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 115)- Reqnerimento S/N', de 1984 - do Sr. Siqueira Cam­pos - que "solicita a manifestação da Comissão deConstituição e Justiça sobre o requerimento de Convo­cação do General Newton Cruz para prestar esclareci­mentos junto à CPI que apura as atividades do GrupoCapemi, em face do art. 207 do Código de ProcessoPenal e da Lei n" 1.579/52. Relator: Deputado Ad~lson

Motta. Parecer: pelo arquivamento, por prejudiciali­dade. Em votação. foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 116) - Projeto de Lei n' 3.531/89 ­do Poder Executivo (Mensagem n' 497189) - que "dis­põe sobre a criação da Carreira de Delegado de PolíciaFederal, sobre a remuneração dos Cargos da CarreiraPolicial Federal e dá outras providências". Relator: De­putado Roberto Jefferson. Parecer: pela constituciona­lidade, juridicidade, regimentalidade e técnica legisla­tiva, com" emendas. O Deputado Oscar Corrêa, quepedira vista, devolveu o projeto, aprescnta..do voto,em separado pela constitucionalidade. legalidade, juri­dicidade e técnica legislativa. com emendas. Em vota-

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13752 Sábado 25,

ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.117) -Projeto de Lei n' 3.607/89 -do Poder Executivo(Mensagem n" 498189) - que "dispõc sobre a criaçãoda Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal.sobre a remuneração dos Cargos da Carreira PolicialCivil do Distrito Federal c dá outras providências".Relator: Deputado Roberto Jefferson. Parecer: pelaconstitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnicalegislativa. com emendas. O Deputado Oscar Corrêa,que pedira vista. devolveu o projeto sem se manifestarpor escrito. Em votação. foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 1l.8) - Projeto de Lei Comple­mentar n' 146/89 - do Poder Executivo (Mensagemn'! 529/89) - que "prescreve normas gerais para a orga­nização da Defensoria Pública nos Estados. organizaa Defensoria Pública da União, do Distrito Federale Territórios, e dá outras providências". Relator: Depu­tado Plínio Martins. Parecer: pela constitucionalidade.juridicidade. técnica legislativa e. no mérito. pela apro­vação. com emendas. Os Deputados Juarez MarquesBatista e Sílvio Abreu. que pediram vista conjunta,devolveram o projeto. apresentando votos em separadopela constitucionalidade. juridicidadc c técnica legisla­tiva. com emendas. Em votação, foi aprovado unanime­mente o parecer do relator, nos termos da redação dovencido que oferccen, incorporando cmendas constan­tes dos votos em separado. 119) - Projeto de Lei u'544/88 - do Poder Executivo (Mensagem n" 138188)- que "autoriza a criação, pela Petróleo BrasileiroSIA (Petrobrás), de uma subsidiária com sede em Lon­dres". Relator: Deputado Leopoldo Souza. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legisla­tiva. Em votação, foi aprovado unanimemente o pare­cer do relator. 120) - Projeto de Decreto Legislativon' 94/89 -da Comissão de Relações Exteriores (Mensa­gem n'200/89-PE) -que "aprova o texto da Convençãoentre os Governos da República Federativa do Brasile da República da Coréia Destinada a Evitar a DuplaTributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria deImpostos sobre a Renda. firmada em Seul, a 7 de marçode 1989". Relator: Deputado Nilson Gibson. Em vota­ção, foi aprovado unanimemente o parecer preliminardo relator solicitando seja ouvida a Comissão de Econo­mia, Indústria e Comércio, em audiência (lido pelo De­putado Messias Góis). 121) -Projeto de Lein' 1.815/89- do SI. Vicente Bogo - quc "dispõe sobre a reformaagrária, objetivos. direito de propriedade, função so­cial, desapropriação, imissão de posse. indenização.propriedade produtiva. critérios e graus de ntilizaçãoe <;lá outras providências". Relator: Deputado JairoCarneiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicida­de, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação,com emendas (lido pelo Deputado Alcides Lima). Con­cedida vista ao Deputado Marcos Formiga. 122) - Pro­jeto de Lei n' 2.894/89 - do Sr. João Natal - que"concede isenção do Imposto sobre Produtos Industria­lizados - IPI, para táxis movidos a óleo diesel e dáoutras providências". Relator: Deputado Eliézer Mo­reira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda. Em votação, foi apro·vado unanimemente o parecer do relator. 123) - Pro­jeto de Lei Complementar n' 151, de 1989 - do SI.Jorge Arbage - que "dispõe sobre os direitos das Polí­cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Es­tados, Distrito Federal e Territórios e dá outras provi­dências". Relator: Deputado Egídio Ferreira Lima. Pa­recer: pela constitucionalidade, juridieidade e técnicalegislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em vo­tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.E~cerramento: Às onze horas, nada mais havendo ti

tratar. foi encerrada a reunião e. para constar, eu, Ruyrudêncio da Silva, Secretário, lavrei a presentc Ata,que depois de aprovada será assinada pelo Senhor Presi­dente.

DIS~RIBUIÇÃO D~ PROJETOSCOMISSAO DE CONSTITmçAO E JUSTIÇA E RE­

DAÇÃO

O Sr. Deputado NELSON JOBIM. Presidente daComissão de Constituição e Justiça c Redação. fez aseguinte distribuiçãoEm 3·10-89

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Sr. THEODORO MENDES:Ofício GP-012.039189 - do Sr. Presidente da Cãmara

- que "encaminha Consulta sobre Requerimento deInformaçóes n" 207/89 (reiteração do pedido), formu­lado pelo Senhor Deputado Luiz Inácio Lula da Silva.sobre a planilha de custos da indústria autommobilís­tica, dirigida ao Senhor Ministro da Fazenda".

Ofício GP-0/2.040189 - do Sr. Presidente da Câmara- que "encaminha Consulta sobre Requerimento deInformações n' 358189, formulado pelo Senhor Depu­tado Gerson Marcondes, sobre operações de créditoautorizadas pelo Banco Central para municípios pau­listas, dirigida ao Senhor Ministro da Fazenda".

Em 4-10-89Ao SI. ADOLFO OLIVEIRA:Projcto de Lei n" 6.836185 - do Poder Executivo

(Mensagem n" 562. de 1985) - que "altera os arts.1'" 6' e 7' da Lei n" 605. de 5 de janeiro de 1949, quedispõe sobre o reponso semanal remunerado e o paga­mento de salário nos dias feriados civis e religiosos".

Projeto de Lei n" 3.369189 - do SI. Max Rosenmann- que "dispõe sobre cálculo da Receita Bruta, parafins de apuraç,io do lucro presumido das pessoas jurídi­cas, perante o Imposto de Renda".

Ao Sr. AD'r'LSON MOTTA:Projeto de Lei n' 7.127186 - do Poder Executivo

(Mensagem n"007, de'1986) -que "dispõe sobre águassubterrâneas, e dá ontras providências".

Projeto de Lei n' 3.212IR9-do Sr. José Carlos Greco- que "dispõe sobre o não-pagamento, pelo assala­riado, do Imposto de Renda, nas condições que especi­fica, e determina outras providências"

Projeto de Lei n' 3.321/89 - do Sr. Hélio Rosas- que "regulamenta o disposto no art. 37, inciso lI,da Constituição".

Projeto de Lei n" 3.461189 - do Senado Federal (PLSn' 109/89) que "regulamenta o inciso II do art. 37 daConstituição Federal".

Projeto de Lie n" 3.462/89 - do Senado Federal (PLSn' 113/89) - que "rcgulamenta o § 2" do art. 37 daConstituição Federal".

Projeto de Lei n" 3.500/89 - do Sr. Fausto Fernandes- que "concede anistia as Prefcitnras Mnnicipais dosdébitos para com a Previdência Social".

Projeto de Lei n" 3.612/89 - do Sr. Nelson Seixas~ que "altera a Lei n' 91, de 28 de agosto de 1935,que determina regras pelas quais são as sociedades de­claradas de utilidade pública".

Ao Sr. ALCIDES LIMA:Projeto de Lei n" 3.166/89 - do Sr. Arnaldo Faria

de Sá - quc "introduz alteração na Lei n' 7.787, de30 de jnnho de 1989, que dispõe sobre alteração nalegislação de custeio da Previdência Social e dá outrasprovidências".

Ao Sr. ALDO ARANTES:Projeto de Lei n" 3.443189 - do Sr. Arnaldo Faria

de Sá - que "dispõe sobre "vale-esporte".Projeto de Lei n' 3.508/89 - do Sr. Miraldo Gomes

- qne "atribni à Campanha Nacional de Combate aoCâncer percentual das' loterias exploradas peja União".

Projeto de Lei n" 3.540/89 - do SI. Hélio Rosas- qne "institui ensino profissionalizante obrigatóriopara menores recoihidos pela Funabem e pelas Funa­bem e determina outras providências".

Ao SI. ANTÓNIO MARIZ:Projeto de Lei n' 3.288189 - do SI. Osmar Leitão

- que "prOlbe a dispensa do empregado, sem jnstacausa, nos casos que especifica, e dá outras providên­cias".

Projeto de Lei n" 3.422/89 - do Sr. Floriceno Paixão- que "dispõe sobre revisão do cálcnlo de aposenta­dorias concedidas após a promulgação da Constituiçãode 1988".

Projeto de Lei n" 3.5U189 - do SI. Leopoldo Souza-que "concede moratória ao produtor rural nas condi­ções que especifica e dá outras providências".

Ao SI. ALOYSIO CHAVES:Projeto de Lei n" 658188 - do Sr. Adolfo Oliveira

- que "concede anistia às entidades de fins filantró­picos dos débitos para com a Previdência Social, e deter­mina outras providências".

Projeto de Lei n" 3.327189 - do SI. Costa Ferreira-que "dispõe sobre a sucessão de bens de estrangeiros

Novembro de 1989

situados no País, nos termos do disposto no inciso XXXIdo art. 5" da Constituição Federal".

Ao Sr. ARNALDO MORAES:Projeto de Lei n" 539/88 - do SI. Adolti> Oliveira

- que "dispõe sobre a composição da Diretoria dasEmpresas Estatais".

Projeto de Lei n" 3.4561R9 - do Poder Executivo(Mensagem n" 485, de 1989) - que "institui a Taxade Fiscalização dos mercados de seguro, de capitali­zação e da previdência privada aberta e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei n" 3.4571R9 - do Poder Executivo(Mensagem n" 486. de 1989) - que "institui a Taxade Fiscalização dos mercados de títulos e valores mobi­liários e dá outras providências".

Projeto de Decreto Legislativo n" 103189 - do Sr.Geovani Borges que "susta a aplicação do disposto noart. 1", caput, inciso IH, parte final, do Decreto n"97.888, de 29 de junho de 1989".

Ao Sr. CARLOS VINAGRE:Projeto de Lei n' 3.170189 -do Sr. Francisco Amaral

- que "dispõe sobre pensão ao cônjuge separado con­sensualmente".

Projeto de Lei n' 3.479/89 - do Sr. Paulo Ramos- "estende aos servidores militares os benefícios daLei n" 6.226, de 14 de jnlho de 1975, que dispõe sobrea contagem recíproca de tempo de serviço. e dá outrasprovidências" .

Ao Sr. COSTA FERREIRA:Projeto de Lei n' 3.304/89 - do Sr. Matheus Iensen

- que "acrcscenta parágrafo ao art. 73 da Lei n" 5.988.de 14 de dezembro de 1973, que regula os direitos auto­rais, isentando as emissoras de rádio do pagamentode direitos autorais sobre músicas".

Projeto de Lei n' 3.316189 - do Sr. José Genoino- que "extingue o Serviço Nacional de Informações- SNI. criado pela Lei n' 4.341. de 13 de junho de1964".

Projeto de Lei n" 3.621/89 - do SI. Tadeu França- que "revoga a Lei n' 7.712, de 22 de dezembrode 1988, que dispõe sobre a cobrança de pedágio nasrodovias federais e dá outras providências".

Ao Sr. DIONÍSIO HAGE:Projeto de Lei n" 3.179/89 - do Sr. Doreto Campa­

nari - que "dispõe sobre revogação do art. 503 daConsolidaçáo das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n" 3.228/89 - do Sr. Nilson Gibson- qne "dispõe sobre o regime ,jurídico dos servidorescivis da União, das autarquias, dos Territórios Federaise das fundações públicas, previsto no art. 39 da Consti­tnição, e dá ontras providências".

Projeto de Lei n' 3.616/89 - do Sr. Daso Coimbra- que "introduz alteração na redação do art. 3' daLei n' 3.373, dc 12 de março dc 1958, que dispõe sobreaPlano de Assistência ao Funcionário e sua família".

Ao Sr. DOUTEL DE ANDRADE:Projeto dcLei n' 3.218/89-do Sr. José Carlos Greco

- que "acrescenta dispositivo à Lei n' 4.375. de 17de agosto de 1964 - Lei do Serviço Militar, e determinaoutras providências".

Projeto de Lei n' 3.483/89 - do SI. Renato Johnsson- que "disciplina a aplicação de recursos e o abonoanual de que trata o art. 239 da Constituição Federale determina outras providências".

Ao Sr. EGÍDIO FERREIRA LIMA:Projeto de Lei n" 3.4601R9 - do Senado Federal (PLS

n' 111189) - que "regulamenta o inciso I do art. 37da Constitnição Federal".

Projeto de Lei n' 3.518189 - do Sr. Paulo Paim ­que "concede estabilidade provisória no emprego aostrabalhadores e dá outras providências".

Projeto de Lei n" 3.575189 - do Sr. Samir Achôa- que "inclui entre os crimes de responsabilidade dei­xar o servidor público de encaminhar ao Ministério PÚ­blico ou à autoridade policial quaisquer documentosou papéis indisativos da prática de crime".

Ao Sr. ELIESER MOREIRA:Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei n"

1.032-B/83 - que "altera a redação ao art. 132 da Lein' 5.869. de 11 de janeiro de 1973".

Ao SI. ERVIN BONKOSKI:Projeto de Lei n'! 6.932185 - do Poder Executivo

(Mensagem n" 586, de 1985) - que "estabelece o prazoprescricional para a ação de reparação civil contra asestradas de ferro".

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,Novembro de 1989

Ao SI. EVALDO GONÇALVES:Projeto de Lei n' 3.400/89 - do Sr. Uldurico Pinto

- que "dispõe sobre a aposentadoria do garimpeiro,de acordo com o art. 202, inciso I, da ConstituiçãoFederal".

Ao Sr. FRANCISCO BENJAMIM:Projeto de Lei n" 3.269/89 - do Sr. Amaury Müller

- "dá nova redação ao inciso II do art. 8' da Lei n'5.107, de 13 de setembro de 1966, que cria o Fundode Garantia por Tempo de Serviço".

Projeto de Lei n' 3.414/89 - do SI. Augusto Carvalho- que "dispõe sobre a correção monetária da basede cálculo de benefícios da previdência social".

Projeto de Lei n' 3.583/89 - do SI. Paulo Paim ­que "dispõe. sobre a devolução das parcelas pagas nocaso de deSistência dos consórcios e dá outras provi­dências."

Ao SI. GASTONE RIGHI:Projeto deLein" 3.402/89 - da S1" Lúcia Braga­

que "introduz alteração no art. 76 da Consolidação dasLeis do Trabalho."

Projeto de Lei n' 3.478/89 - do Sr. Cunha Bueno- que "torna obrigatória a comunicação mensal pelosOfícios de Registro de Distribuição para feitos, à JustiçaEleitoral, dos óbitos registrados nos Cartórios de Regis'tro Civil das Pessoas Naturais e dá outras providências."

Projeto de Lei n' 3.502/89 - do SI. Agassiz Almeida- que "rcgulamcnta o auxílio de locomoção para pro­fessores de primeiro e segundo graus e de nível univer­sitário."

Projeto de Lei n' 3.542/89 - do SI. Furtado Leite- que "disciplina a remarcação de preços de produtosindustrializados."

Ao SI. GERSON PERES;Projeto de Lei n' 5.664/85 -do Sr. Roberto Jefferson

_ que "dispõe sobre o reajuste dos proventos dos apo­sentados."

Projeto de Lei n' 3.409189 - do Sr. Paulo Paim ­Que "dispõe sobre a negociação coletiva e dá outrasprovidências."

Projeto de Lei n' 3.491189 - do Sr. Paulo Zarzur_ que "isenta o aposentado do pagamento de tarifade água, esgoto e energia elétrica."

Ao Sr. HARLAN GADELHA:Projeto de Lei n' 712/83 - do Sr. Roberto Jefferson

- que "dispõe sobre o trabalho do menor sem qualifi­cação profissional, em regime especial."

Projeto de Lei n" 8.341/86 -do Senado Federal (PLSn' 66/85) - que "cria o Balanço Trimestral de Trans­porte Aéreo."

Projeto de Lei n' 3.467/89 - do Sr. Paulo Zarzur-. que "ve~a. a uti.lização dc placas particulares emveiculas ofiCiaiS e da outras providências."

Ao Sr. HÉLIO MANHÃES:Projeto de Lei n' 3.626/89 - do SI. Antônio Ferreira

- que "dispõe sobre a contagem do tempo de estudoem.escolas. ~e nível superior para fins de aposentadoriae dlspomblhdade no serviço público e dá outras provi-dências." '

Projeto de Lei n' 3.636/89 - do Sr. Nelton Friedrich- que "promove a descentralização administrativa ea participação dos intercssados na aplicaç;'io dos recur­sos do Sistema Financeiro de Habitação a cargo daCaixa Econômica Federal."

Ao SI. IBRAHIM ABI-ACKEL:Projeto de Lei n' 3.148/89 - do Sr. Francisco Küster

- que "dá nova redação ao art. 33 da Lei n" 3.807,de 26 de agosto de 1960 - Lei Orgânica da PrevidênciaSocial. "

Projeto de Lei n' 3.332/89-do Sr. José Carlos Couti­nho. -:-_que "dispõe sobre abatimento de gastos comaqulSlçao de hvros didáticos na declaração de Impostode Renda da Pessoa Física."

Projeto de Lei n' 3.407/89 -do Sr. Gonzaga Patriota- que "dispõe sobre o porte de armas eurtas pelosmotonstas de cargas autônomos ou de empresas."

Projeto de Lei n" 3.463/89 - do Senado Federal (PLSn' 112/89) - que "dispõe sobre abono das faltas aoserviço na administração pública federal, no períodoque menciona, e dá outras providências."

Projeto de Lei n" 3.477/89 - do Sr. Saulo Queiroz- que "dispõe sobre a indenização da diferença entrea atualização monetária dos empréstimos concedidoscom recursos da Caderneta de Poupança Rural e o valor

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

da correção monetária dos depósitos de poupança edá outras providências." .

Projeto de Lei n' 3.535/89 - do SI. Paulo Paim ­que "dispõe sobre a participação dos empregados nagestão da empresa e determina outras providências."Em 5-10-89

Ao Sr. JAIRO CARNEIRO:Projeto de Lei n' 3.368/89 - do SI. Carlos Cardinal

-que "acrescenta parágrafo ao art. 8' da Lei n' 5.107,de 13 de sctembro de 1966, quc institui o Fundo deGaranl1a do Tempo de Serviço."

Projeto de Lei n' 3.434/89 - do Sr. Paulo Paim ­que "dispõe sob~e o fornecimento da cesta básica deahmentos para os trabalhadores e dá outras providên­cias. "

Ao Sr. JOÁO NATAL:Projeto de Lei n' 3.442/89 - do Sr. Arnaldo Faria

de Sá - que "introduz alteração no Decreto-Lei n'2.467, de l' de setembro de 1988, que dispõe sobrea. proteção e estímulos à pesca, e dá outras providên­CIas."

Ao SI. JORGE ARBAGE:Projeto de Lei n' 3.331/89 - do Sr. Daso Coimbra

- que "dispõe sobre a volta de acidcntado ao trabalhosem prejuízo de sua remuneração."

Projeto de Lei n' 3.412/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara ? Bades~, no Município de Itapiranga, em SantaCatanna, e da outras providências. "

Projeto de Lei n' 3.413/89 - do SI. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, na localidade de Piratuba em SantaCatarina, e dá outras providências." ,

Projeto de Lei n' 3.493/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Bad~sc, no Município de Galvão, Estado deSanta Catanna, e dá outras providências."

Projeto de Lei n' 3.494/89 - do SI. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc: no Município de Água Doce, Estadode Santa Catanna, e dá outras providências."

Projeto de Lei n' 3.495/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc: no Município de Cunha Porã, Estadode Santa Catanna, e dá outras providências."

Projeto de Lei n' 3.523/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, no Município de Campos Novos, Estadode Santa Catarina, e dá outras providências."

Projeto de Lei n' 3.524/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc,:lO Município de Ipora do Oeste, Estadode Santa Catanna, e dá outras providências. "

Projeto de Lei'n' 3.547/89 - do Sr. Neuto de Conto- quc "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc! no Município de São Carlos, Estadode Santa Catanna, e dá outras providências."

Projeto de Lei n' 3.548/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, no Município de São Miguel do Oeste,Estad? de Santa. Catarina, e dá outras providências."

Projeto de LeI n' 3.549/89 - do SI. Neuto de Conto- quc "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, no Município de Caxumbu do Sul Esta­do de Santa Catarina, e dá outras providências. ,;

Projeto de Lei n' 3.606/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, no Município de de Descanso, Estadode Santa Catarina, e dá outras providências."

Ao Sr. JORGE HAGE:Projeto de Lei n'" 2.593/83 - do SI. Floriceno Paixão

- que "altera dispositivos da Lei Orgânica da Previ­dência Social; para elevar o percentual do abono depermanência em serviço."

Projeto de Lei n' 3.347/89 - do Sr. Mauro Campos- que "inclui o Município de São Romão, Estado deMinas Gerais, na área da SUDENE."

Ao Sr. JOSÉ DUTRA:Projeto de Lei n'! 3.386/89 - do SI. Nelton Friedrich

- que "~ispõe sobre a divulgação dos estoques de pro­dutos agncolas em poderde órgãos públicos e determinaoutras providências."

Projeto de Lei n" 3.464/89 - do Senado Federal (PLSn'! 83/1>9) - que "acrescenta parágrafo ao art. 7' da

Sábado 25 13753'

Lei n' 6.696, de 8 dc outubro de 1979, e dá outrasprovidências. "

Ao Sr. JOSÉ GENOÍNO:Projeto de Lei n'! 3.324/89 - do Sr. Florieeno Paixão

- que "dispõe sobre o regime de previdência socialdo Aeronauta e dá outras providências."

Projeto de Lei n' 3.599/89 - do Sr. Jorge Arbage- que "revoga os incisos IV e VIII do art. 6' do Decre­t?-Lei n' 2.355, de 27 de agosto de 1987, que estabelecehmite de rctribuição na Administração Pública daUnião,do Distrito Federal e dos Territórios, e dá outrasprovidências."

Ao Sr. JOSÉ LUIZ MAIA:Projeto de Lei n' 3.193/89 - do Sr. Denisar Arneiro

- que "dispõe sobre a salvaguarda dos interesses daPrevidência Social no que tange a seus créditos na Jus­tiça do Trabal~o e determina outras providências."

Ao Sr. JOSE MARIA EYMAEL:Projeto de Leih" 3.133/89 - do Sr. Antonio Carlos

Mendes Thame - que "acrescenta dispositivo ao art.29 da Lei n'7.604, de 26 de maio de 1987, estabelecendoprazo para a Previdência Social efetuar os pagamentosali especificados."

Projeto de Lei n' 3.411/89 - do Sr. Gandi Jamil- que "dá nova redação ao inciso II do art. 153 daLei n' 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatutodos Funcionários Públicos Civis da União."

Projeto de Lei n" 3.639/89 - do Sr. Nelton Friedrich- que "dá nova redação aos art. 40 e 41 da Lei n'1.079, de 10 de abril de 1950, que define os crimesde responsabilidade e regula o respectivo processo dejulgamento. e determina outras providências."

Ao Sr. JUAREZ MARl1UES BATISTA:Projeto de Lei n' 3.219/89 - do Sr. Samir Achôa

- que "restaura os institutos de aposentadorias e pen­sões, e dá outras providências."

Projeto de Lei n' 3.231/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre a indenização de férias."

Projeto de Lei n' 3.317/89 - do Sr. José Genoíno- que "revoga o art. 29 do Decreto-Lei n' 200, dê25 de fevereiro de 1967, que cria as Divisões de Segu­rança e Informação nos Ministérios Civis."

Projeto de Lei n' 3.336/89 - do Sr. Jofran Frejat- que "dispõe sobre a equiparação de Auxiliar de En­fermagem a Técnico de Enfermagcm e dá outras provi­dências."

Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 3.459/89 - do Poder Executivo

(Mensagem n' 488, de 1989) - que "dispõe sobre aa1i~l1ação de imóveis urbanos, de propriedade 'daUmao,.e dá outras providências".

Projeto de Lci n' 3.515/89 -do Sr. Maurílio FerreiraLima - que "regula o exercício da profissão de Desig­ner".

Projeto de Lei n' 3.533/89 - do Sr. Paulo Paim ­que ,"d}spõe so~re as ?ormas aplicáveis ao processode dlssldlO coletiVO e da outras providências".

.Projeto de Lei Complementar n' 141189 - do Sr.Victor Faccioni - que "integra o Planejamento Regio­nal aos Planos Nacionais de Desenvolvimento previstona Constituisão Federal".

Ao Sr. LELIO SOUZA:Projeto de Lei n' 3.593/89 - do Sr. Stélio Dias ­

que "dispõe sobre a gratificação extraordinária dos ser­vidores do DNER e dá outras providências".

Projeto de Lei Complementar n' 438/86 - do SenadoF~dcral (PLS n' 36/84) - que "isenta do Imposto sobreCirculaçao de Mercadorias - ICM, a comercializaçãode leite in natura".

Ao Sr. LEOPOLDO SOUZA:Projeto de Lei n' 8.330/86 - do Poder Executivo

(Mensagem n' 546, de 1986) - que "denomina Aero­porto Tencnte Aurélio Vieira Sampaio o atual Aero­porto de Aracaju/Santa Maria, no Município de Araca­ju, Estado de Scrgipc".

Projeto de Lei n' 3.242/89-do Sr. Augusto Carvalho- que "dispõe sobre a captação de depósitos a prazopor parte dos bancos estrangeiros com agências noPaís".

Projeto de Lei n" 3.558/89 - do Sr. Victor Faccioni- que "dispõe sobre a tributação dc rendimcntos eganhos de capital auferidos em aplicações em Planosde Poupança e Investimentos - PAIT, ou entidadesde previdência privada".

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13754 Sábado 25

Ao Sr. MANOEL MOTA:Projeto de Lei n' 3.189189 - do Sr. Gandi Jamil

- que "permite ao optante pelo FGTS que realizartrinta anos de contribuições previdênciárias sacar cin­qüenta por cento do saldo desse fundo e determinaoutras.providências" ..

Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n" 3.350/89 - do Sr. Osvaldo Lima

Filho - que "dispõe sobre a complementação de apo­sentadoria de ferroviários e dá outras providências" .

Ao Sr. MENDES RIBEIRO:Projeto de Lei n" 3.519/89 - do Sr. Luiz Inácio Lula

da Silva - que "dispõe sobre a correção monetáriados benefícios da Previdência Social e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei n' 3. 526189 - dó Sr. Daso Coimbra- que "dispõe sobre sub-rogação de contratos celebra­dos de' acordo com o Sistema Financeiro de Habitaçflo".

Ao Sr. MESSIAS GÓIS:Projeto de Lei n' 3.480189 - do Sr. Paulo Ramos

- que "considera insalubre a atividade profissional dostrabalhadores encarregados dos serviços de limpeza ur­bana de coleta, transporte e tratamento de lixo, assegu­rando-lhes os benefícios que especifica".

Ao Sr. MICHEL TEMER:Projeto de Lei n" 3.490/8<;1- do Sr. Hélio Rosas

- que "dispõe sobre contagem recíproca dc tcmpode serviço" .

Projcto de Lei n' 3.631189 - do Sr. Ney Lopes ­que "estabelece normas e princípios para a realizaçãode eleições em 1990, disciplina o Fundo Partidário edetermina outras providências".Em 6-10-89

Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n' 3.573/89 - do Sr. Ralph Biasi ­

que "dispõe sobre benefícios fiscais na área do Impostosobre a Renda e outros tributos, concedidos ao setorturístico".

Ao Sr. MENDES RIBEIRO:Projeto de Lei n' 3.338/89 - do Sr. Antoniocarlos

Mendes Thame - que "dispõe sobre o reajuste de'mensalidades escolares".

Ao Sr. MICHEL TEMER:Projeto de Lei n' 3.623189 - do Sr. Samir Achóa

- que "dá nova redação ao § 5' do artigo 20 do Códigode Processo Civil - Lei n' 5.869, de 11 de janeirode 1973".

Ofício n' P .223/89 - da Comissão de Serviço Público- que "solicita o pronunciamento da Comissão deConstituição e Justiça e Redação sobre a aplicabilidadedo § 5" do art. 8' do Ato das Disposições Transitóriasda Constituição Federal aos servidores das Empresasdo Sistema Telebrás.e Correios".

Ao Sr. NEY LOPES:Projeto de Lei n' 3.264/89 - do Sr. Jorge Arbage

--:- que "institui o sis_tema misto, majoritário e propor­CIOnaI, para a elelçao dos deputados federais e esta­duaisH

Proj:~o. d~ Lei n' 3.295/89 - do Sr. Sérgio Naya- que. dlsp?e sob~e p~azos para apuração das eleiçõesn.os Trrbunals RegIOnaIS e dctermina outras providên­CIas".

Projeto de Lei n' 3.429/89 - do Sr. Lúcio Alcântra- <iue "alte~a a redação .d~s arts. 55 e 67 do CódigoEleItoral e da outras proVidencias".

.Projeto de Lei n' 3.452/89 -do Sr. Maurr1io FerreiraL~a - que "modifica os artigos 16, 17, 18 e 19 da,Lei n.' ?773, de 8 d.e junho de 1989, que dispõe sobrea elelçao para PreSidente e Vice-Presidente da Repú­blica".

Projeto de Lei n' 3.521/89 - do Sr. Nilson Gibson-:- que "altera dispositivo da Lei n' 4.737, de 15 deJulho de 1965 - Código Eleitoral e dá outras provi-dências" '

Proje\o de Lei Complementar n" 439/86 - do SenadoFeder~l (PL_S n" 184/~1 --: Complementar) - que "dánova ledaçao aos dlsposrllvos que .menciona da LeiComplementar n' 5, de 29 de abril de 1970".

Projeto de Lei Complementar n' 127/89 - do Sr.Jorge Arbage - que "altera o art. l' da Lei Comple­~entar n' 5, de 29 de abril de 1970 - Lei das Ineligibi­hdades, e dá outras providências".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l)

Ao Sr. OSCAR CORREA:Projeto de Lei n' 3.220/89 - ao Sr. Samir Achõa

- que "acrescenta parágrafo ao art. 145 do CódigoPenal".

Projeto de Lei n' 3.5.12189 - do Sr. Adolfo Oliveira-que "extingue o exame de habilitação. para conduzirveículo automotor, revoga dispostivos do Código Nan­cional de Trânsito e dá outras providências".

Projcto de Lei n" 3.545/89 - do Sr. Paulo Zarzur-que "concede licença ao servidor público que obtivera guarda ou adotar menores de setc anos". .

Ao Sr. OSVALDO MACEDO:Projeto de Lei n' 3.182189 - do Sr. Farabulini Júnior

- que dispõe sobre a implantação e funcionamentode Núcleos de Colonização".

Projeto de Lei n' 3.448/89 - do Sr. AntoniocarlosMendes Thame -que "dispõe sobre o prazo de recolhi­mento de contribuições previdenciárias sobre a folhade salários e o faturamento (Finsocial)".

Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Lei n' 3.177/89 - do Sr. Doreto Campa­

nari - que "dá nova redaçlÍo ao ar!. 680 do Códigode Processo Civil".

Projeto de Lei n" 3.546/89 -da SI'" Maria de LourdesAbadia - que "transfere para a Universidade de Bra­sília o Hospital Docente Assistencial - Hospital doDistrito Federal Presidente Médici, situado em Brasília-DF, e determina outras providências".

Projeto de Lei n' 3.630/89 - do Sr. Nilson Gibson- que "dispõe sobre normas gerais sobre a denomi­nação e repeçição de topônimos de cidades e vilas".

Ao Sr. PUNIO MARTINS:Projeto de Lei n" 3.482/89 - do Sr. Antoniocarlos

Mendes Thame - que "introduz modificações no Códi­go de Processo Civil".

Projeto de Lei n' 3.588189 - do Sr. Manoel Moreira-que "adapta normas de direito processual ao dispostono art. 24, inciso XI, da Constituição Federal".

Ao Sr. RAIMUNDO BEZERRA:Projeto de Lei n' 3.240/89 - do Sr. Sérgio Naya

- que "dispõe sobre a obrigatoriedade de seguro porhospitais, casas de saúde e entidades assemelhadas, nascondições e para a finalidade que especifia, e determinaoutras providêf!cias".

Ão·Sr. RENATO VIANNA:Projeto de Lei n' 3.591189 - do Senado Federal (PLS

n" 120/89) - que "regulamenta o registro e uso dasinformações geradas pelos Poderes Públicos e dá outrasprovidências".

Projeto de Lei Complementar n' 131/89 - do Sr.Jones Santos Neves - que "dá nova redação ao art.176 do Código Tributário Nacional".

Ao Sr. ROBERTO TORRES: .Projeto de Lei n' 3.147/89 - do Sr. Aércio Borba

- que "dispõe sobre o parcelamento do pagamentoda correção monetária incidente sobre os empréstimosrurais contratados até 15 de janeiro de 1989 e dá outrasprovidências" .

Projeto de Lei n" 3.397189 - do Sr. Jorge Uequed- que "assegura a participação dos empregados, em­presários e aposentados na Administração da Previ­dência Social (art. 194, inciso VII, da Constituição Fe­deral)".

Projeto de Lei n' 3.560/89 - do Sr. Jofran Frejat- que "dispõe sobre a correção pelo BTN fiscal daremuneração retida em desacordo com o disposto noparágrafo único do art. 459 da CLT e no Decreto-Lein' 75, de 21 de novembro de 1976, e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei n' 3.590189 - do Senado Federal (PLSn" 82188) - que "modifica o Decreto-Lei n' 2.234, de23 de janeiro de 1985, que limita a remuneração e de­mais vantagens devidas a diplomatas casados, servindojuntos no exterior".

Ao Sr. ROSÁRIO CONGRO NETO:Projeto de Lei n' 3.172/89 - da Sr' Raquel Cândido

- que "dispõe sobre a adaptação das leis reguladorasda mineração às disposições da Constituição Federale dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.605/89 - do Sr. Raimundo Be­zerra - que "dispõe sobre a proibição da comercia­lização do sangue, seus componentes e derivados, criao Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Deriva­dos e dá outras providências" .

Novembro de 1989

Ao Sr. SÉRGIO SPADA:Projeto de Lei n' 3.187189 - do Sr. Gandi Jamil

- que "determina a obrigatoriedade de realização deplano de aplicação para a consecução de empréstimofinanceiro no exterior".

Projeto de Lei n' 3.544/89 - do Sr. Antônio Ferreira- que "dispõe sobre a contratação de Psicólogos pelosestabelecimetos de ensino e pelas empresas que espe­cifica e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.624/89 - do Sr. Ricardo Izar- que "altera o ar!. 18, parágrafo único, da Lei n"7.713, de 22 de dezembro de 1988, que altera a legisla­ção do imposto de renda c dá outras providências".

Ao Sr. SIGMARINGA SEIXAS:Projeto de Lei n' 3.406189 - da Sr' Rita Camata

-que "acrescenta § 3" ao art. 40 do Código de ProcessoCivil".

Projeto de Lei n' 3.501/89 - do Sr. Paulo Sidnei- que "dispõe sobre o horário de trabalho para estu­dantes universitários".

Projeto de Lei n' 3.577/89 - do Sr. Álvaro Valle- que "institui modelo de procuração por instrumentoparticular e dá outras providências".

Ao Sr. SILVIO ABREU:Projeto de Lei n° 276/87 - do Sr. Adolfo Oliveira

-que "dispõe sobre a transformação do DepartamentoNacional da Produção Mineral (DNPM) em autarquiaem regime especial e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.396189 - do Sr. Leonel Júlio- que "prevê caso de crime contra a economia populare estabelece responsabilidade de diretor de concessio­nária de serviço público".

Projeto de Lei n" 3.420/89 - do Sr. Airton Cordeiro- que "proíbe a contratação de pesquisas de opiniãocom fins eleitorais e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.441189 - do Sr. Arnaldo Fariade Sá - que "dispõe sobre a participação dos trabalha­dores e empregadores nos colegiados dos órgãos públi­cos".

Projeto de Lei n' 3.473189 -do Sr. Francisco Küster- que "acrescenta § 3' ao art. 791 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n' 3.619/89 - da SI" Rita Camata ­que "acrescenta parágrafo ao art. 9\' da Lei n" 5.107.de 13 de setembro de 1966 - Fundo de Garantia doTempo de Serviço".

Ao Sr. THEODORO MENDES:Projeto de Lei li' 3.367/89 - do Sr. Ivo Ceróosimo

- que "reduz o valor das multas previstas no CódigoNacional de Trãnsito".

Projeto de Lei n" 3.650189 - da Sr" Rita Camata- que "dá nova redação ao § 3' do ar!. l' da Lein' 5.584, de 26 de junho de 1970, que dispõe sobrenormas de Direito Processual do Trabalho".

Ao Sr. TITO COSTA:Projeto de Lei n' 3.319/89 - do Sr. José Guedes

- que "dispõe sobre o direito de férias anuais e dasua remuneração e duração".

Projeto de Lei n' 3.377/89 do Sr. Nelton Friedrich-que "dispõe sobre proposição de ação direta de decla­ração de inconstitucionalidade dirigida ao Procurador­Geral da República, alterando o art. 2' da Lei n" 4.337,de l' de junho de 1964, e determina outras providên­cias".

Projeto de Lei n' 3.503189 do Sr. Cunha Bueno ­que "dispõe sobre a dedução de imposto sobre pFodutossazonais e determina outras providências" .

Projeto de Lei Complementar n' 306/85 - do SenadoFederal (PLS n' 5/83 - Complementar) - que "altcraa redação do art. 18 e revoga o art. 29 da Lei Comple­mentar n' 41, de 22 de dezembro de 1981".

Ao Sr. VILSON SOUZA:Projeto de Lei n' 217/87 - do Senado Federal (PLS

n' 27/87) - que "dispõe sobre a reposição florestalobrigatória, e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.176/89 - do Sr. Doreto Campa­nari - que "altera a redação do art. 459 da Conso­lidação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n' 3.492189 - do Sr. Paulo ZarzuT- que "exige a apresentação do título de eleitor paraobtenção da carteira de trabalho".Em 11-10-89

Projeto de Lei n" 3.454/89 - do Podcr Executivo(Mensagem n' 480, de 1989) - que "institui a Lei Orgà-

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Novembro de 1989

nica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre nor­mas gerais para a organização do Ministério Públicodos Estados e dá outras providências".Em 11-10-89

Ao Sr. ADYLSON MOTTA:Projeto dc Lei n" 27/87 ~ do Sr. Adolfo Oliveira

- que "'dispõe sobre o fornecimento de próteses, órte­ses e instrumentos de auxílio ou de trabalho, peloINPS".

Projeto de Lei n" 3.371/89 - dn Sr. Paulo Zarzur-que "dispõe sobre estágio para os médicos recém-for­mados, em cidades com menos de trinta mil habitantes".

Projeto de Lei n" 3.372/89 - do Sr. Geovani Borges- que "determina que as montadoras de veículos auto­motores garantam seus produtos contra a corrosão, portrês anos".

Projeto de Lei n" 3.417/89-do Sr. José Carlos Couti­nho - que "dispõe sobre entrega de correspondênciaspostais e telegráficas".

Projeto de Lei n' 3.472/89 - do Sr. Costa Ferreira- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a EscolaTécnica Federal de ltapecuru Mirim, no Estado do Ma­ranhão".

Projeto de Lei n° 3.481189 - do Sr. Osmar Leitão- que "obriga a publicação de hinos brasileiros nascontracapas dos cadernos c livros escolares e dá outrasprovidências" .

Projeto de Lei n' 3.489/89 - do Sr. Hélio Rosas-:- que "dispõe sobre a instalação de biodigestores nosterrenos de loteamento, introduzindo dispositivo na Lein' 6,766, de 19 de dezembro de 1979, e determina outrasprovidências".

Projeto de Lei no 3.530/89 - do Poder Executivo(Mensagem n" 499, de 1989) - que "autoriza a Uniãoa doar, ao Estado do Amazonas, ações representativasde sua participação no capital social da SIDERAMA",

Projeto de Lei n' 3,550/89 - do Sr. José Geraldo- que "declara de utilidade pública a Associação Des­portiva Lagoano, de Francisco de Sá - Estado de MinasGerais".

Projeto de Lei n" 3.551189 - do Sr. José Geraldo- que "declara de utilidade pública a Associação dosDeficientes Físicos de Sete Lagoas, Estado de MinasGerais".

Projeto de Lei n' 3,569/89 - do Sr. Paulo Zarzur- que "torna obrigatória a instalação de dispositivoscontra roubo nos veículos, e dá outras providências".

Projeto de Lei n° 3.572/89 - do Sr. Mello Reis ­que "altera a redação do ar!. 182 do Decreto-Lei no200, de 25 de fevereiro de 1967, para assegurar aosdirigentes das entidades estatais a condição de empre­gados, regidos pela CLT".

Projeto de Lei n' 3.595/89 - do Sr. Geovani Borges- que "dá nova redação ao art. 48 da Consilidaçãodas Leis do Trabalho".

Projeto de Lei no 3.596/89 - do Sr. Geovani Borges- que "acrescenta alínea ao art. 7" da Lei n" 605, de5 de janeiro de 1949, que dispõe sobre o repouso sema­nal remunerado".

Projeto de Lei n° 3.615/89 - do Sr. Leonel Júlio- que "inclui nO Calendário Turístico da Embraturo "Prêmio Robalo de Ouro", do Município de Santos,Estado de Sáo Paulo".

Projeto de Lei n" 3.618/89 - da Sr' Rita Camata- que "dá nova redação ao art. 136 da Consolidaçáodas Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n' 3.622189 - do Sr. Samir Achôa- que "determina que as indústrias de laticínios rcgis­trem nas embalagens de cada tipo de leite o percentualdetalhado de sua composição,; .

Projeto de Lei n° 3.627/89 - do Sr. Antônio Ferreira- que "cria o "Dia do Empresário", decl;lra DelmiroGouveia patrono da indústria nacional e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei n' 3.633/89 - do Sr. Chagas Neto- que "dá a denominação de Presidente Juscelino Ku­bitschek de Oliveira à Rodovia-364".

Projeto de Lei n' 3.642/89-do Sr. Ismael Wanderley- que "dispõe sobre a opção de férias para empregadonubente".

Ao Sr. ELIÉZER MOREIRA:

Projeto de Lei n' 3.644189 - Do Sr. Ismael Wan­derley -que "dispõe sobre a opção de sedc nos concur­sos públicos de âmbito nacional".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Sr. LÉLIO SOUZA:Projeto de Lei n' 3.998/84 - Do Sr. Victor Faccioni

- que "autoriza o Poder Executivo a doar. à RegüioEscoteira do Rio Grande do Sul, filiada a linião dosEscoteiros do Brasil, o imqvel que menciona",

Ao Sr. OSCAR CORREA:Projeto de Lei n' 6.502/85 - Do Senado Federal

(PLS n' 174180) - que "dispõe sobre o funcionamentodas clínicas que,menciona'·.

Ao Sr. ROSARIO CONGRO NETO:Projeto de Lei n" 7.677/86 - Do Senado Federal

(PLS n° 89/83) - que "dispõe sobre a proibição dacaça ao jacaré e dá outras providências".Em 12-10-89

Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Lei n' 3.629/89 - Do Sr. Luiz Henrique

- que "faculta a emissão de faturas e duplicatas emBTN Fiscal e dá outras providências".

Ao Sr. PLÍNIO MARTINS:Projeto de Lei Complemcntar n'! 146/89 - Do Poder

Executivo (Mensagem n" 529/89) - que "prescreve nor­mas gerais para a organização da Defensoria Públicanos Estados, organiza a Defensoria Pública da Uniáo,do Distrito Federal e Territórios, e dá outras provi­dências".Em 13-10-89

Ao Sr. ADYLSON MOTTA:Projeto de Lei n" 3.505/89 - Do Sr. José Carlos

Coutinho - que "dispõe sobre obrigatoriedade da exe­cução do Hino Nacional nos estabelecimentos de ensinopúblico e particulares".

Projeto dc Lei no 3.648/89 - Do Sr. Ismael Wan­derley - que "autoriza a criação de uma escola técnicafederal, com habilitação em agropecuária, no Municípiode Açu, no Estado do Rio Grande do Norte".

Projeto de Lei n' 3.671/89 - Do Sr. Maguito Vilela- que "dispõe sobre nova denominação para o "Aero­porto Internacional de Brasília".

Projeto de Lei n' 3.672/89 - Do Sr. Maguito Vilela- que "dispõe sobre nova denominação para a RodoviaBR-364, trecho que liga Goi,ínia a Santa Rita do Ara­guaia, Estado de Goiás",

Projeto de Lei n" 3.707/89 - Do Sr. Jorge Leite- que "torna obrigatória campanha de saúde públicacontra as doenças transmissíveis pelos cães".

Projeto de Lei n' 3.708/89 - Do Sr. Chagas Neto- que "dá a denominação de Saul Bennesby à Rodovia425 - Abunã-Guarujá-Mirim, Estado de Rondônia".

Projeto de Decreto Legislativo n' 75/89 - Da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n' 356/89) ­que "aprova o Texto da Alteração do Convênio Consti­tutivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID) adotado pela Assembléia dos Governadores, a24 de dezembro de 1987, com voto favorável do Gover­nador brasileiro, mediante Resolução AG-8/87".

Projeto de Decreto Legislativo n' 117/89 - Da Co­missão de Ciência c Tecnologia, Comunicação e Infor­mática (Mensagem n° 268/89) - que "aprova o atoque renova a concessão outorgada à Rádio GauramaLtda., para explorar serviço de radiodifusáo sonora emonda média, na cidade de Gaurama, Estado do RioGrande do Su\".

Projeto de Decreto Legislativo n' 1.18/89 - Da Co­missão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Infor­mática (Mensagem n" 350/89) - que "aprova o atoque renova a concessão à Rádio Princesa do Vale Ltda.,para explorar serviço de radiodifusão na cidade de Açu,Estado do Rio Grande do Norte".

Ao Sr. LÉLIO SOUZA:Substitutivo da Comissão de Saúde, Previdência e

Assistência Social ao Projeto de Lei n' 3.362-A/89, queconcede compensação pecuniária, a título de benefício,ao militar da reserva não remunerada, convocado comomilitar temporário do Exército, por ocasi'lo do seu licen­ciamento".

Ao Sr. NILSON GIBSON:Projeto de Decreto Legislativo n" 40/89 - Da Comis­

são de Relações Exteriores (Mensagem n" 331/89) ­que '"aprova o texto do Acordo Constitutivo da Facul­dade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLAC­SO)".

Projeto de Decreto Legislativo n" 119/89 - Da Comis­são de Relações Exteriores (Mensagem n" 450/89) ­que "aprova o texto do Acordo Comercial entre o Go-

Sábado 25 13755).

vemo da República Federativa do Brasil e o Governodo Reino Hachemita da Jordánia, subscrito em Amã,a 15 de junho de 1989",

Ao Sr. REN1\TO VIANNA:Projeto de Lei n' 3.820/89 - Do Sr. Benito Gama

- que "dispõe sobre o Plano Nacional de Informáticae Automoção - PLANIN, e confirma incentivos fis­cais".

Ao SI. TITO COSTA:Ofício GP-O-2, 162/89~ Do Sr. Presidente da Câmara

dos Deputados que "encaminha consulta sobre Reque­rimento de Informação n" 127, dc 1989 (reiteração),formulado pelo Senhor Deputado Paulo Ramos ao Se­nhor Ministro da Fazenda, sobre eventuais deduçõesdo Imposto de Renda, pelo Sistcma Globo, utilizan­do-se da Fundação Roberto Marinho".Em 16-10-89

Ao Sr. JOSÉ DUTRA:Projeto de Lei n° 3.737/89 - Do Poder Executivo

(Mensagem n" 550, de 1989) -que "reorganiza o Siste­ma de Administração das receitas federais e dá outrasprovidências" .

Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n" 3.736/89 - Do Poder Executivo

(Mensagem n" 549, de 1989) - que "dispõe sobre aredução de incentivos fiscais".

Ao Sr. RENATO VIANNA:Projeto de Lei n' 3.735/89 - Do Poder Executivo

(Mensagem n" 548, de 1989) - que "dispõe sobre aincidência do IOF nas operações realizadas no mercadoà vista de ações em bolsas de valores".

Em 17-10·89

Ao Sr. CARLOS VINAGRE:Projeto de Lei Complementar n° 147/89 - Do Sr.

Costa Ferreira~ que "institui o Imposto sobre Perma­nência de Turistas no País e determina outras provi­dências" .

Ao Sr. EG.ÍDIO FERREIRA LIMA:Projeto de Lei Complementar n" 151189 - Do Sr.

Jorge Arbage - que "dispõe sobre os direitos das Polí­cias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Es­tados, Distrito Federal e Territórios e dá outras provi­dências".

Ao Sr. JAIRO CARNEIRO:Projeto de Lei n" 975/88 (anexo PL n" 906/88) ­

do Senado Federal (PLS n" 43/88) - que "proíbe aprodução, comercialização e utilização, em todo o terri­tório nacional, de aerossóis que contenham cIorofluor­carbono c dá outras providências".

Ao Sr. JORGE HAGE:Projeto de Lei n" 3.654/89 - Do Poder Executivo

(Mensagem n" 522/89) - que "dá nova rcdação ao ar!.l' do Decreto-Lei n' 6.460, de 2 de maio de 1944, queregula a construção e a exploração de instalações por­tuárias rudimentares".

Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 2.565/83 - Do Sr. Floriceno Paixão

- que "institui os adicionais por tempo de serviço elicença-prêmio aos empregados sujeitos à Consolidaçãodas Leis do Trabalho".

Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n" 424/88 - Do Sr. Brandão Monteiro

-que "cria, no Ministério do Exército, o Quadro Com­plementar".

Ao Sr. ROSÁRIO CONGRO NETO:Projeto de Lei n' 3.725/89 - Do Sr. Ubiratan Spinelli

- que "autoriza a criação da Zona de Processamentode Exportação, no Município de Cáceres, Estado dcMato Grosso".

Projeto de Lei n" 3,733/89 - Do Ministério da União(Mensagem n" 008/89) - que "dispõe sobre a criaçãode Procuradorias Regionais da República, da Procura­doria da República no Estado de Tocantins, de Procura­dorias da República em munieípios do interior e dáoutras providências".

Ao Sr. THEODORO MENDES:Projeto de Lei n" 3.734/89 - Do Poder Executivo

(Mensagem n" 546, de 1989) - que "dispõe sobre oscrimes hediondos, nos termos do art. 5", inciso XLIII,da Constituição Federal, e dá outras providéncias".Em 20.10-89

Page 38: DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD25NOV1989.pdf · NEY LOPES - Recursos financeiras para os ... Resposta ao Deputado José Teixeira. ... José

13756 Sábado 25.

Ao Sr. ADYLSON MOTTA:Projeto de Lei n' 3.554/89 - Do Sr. Gastone Righi

- que "dispõe sobre a outorga de compensação pelaprestação dc serviço como integrante de Mesa Recep­tora de Votos e dá outras providências".

Projeto de Lei n" 3.691189 - Do Sr. Paulo Ramos- que "dispõe sobre a contagem recíproca do tempode serviço para o militar das Forças Armadas".

Ao Sr. ALDO ARANTES:Projeto de Lei n' 3.697/89 - Do Sr. José Carlos

Coutinho - que "dispõe sobre áreas públicas desti­nadas ao estacionamento de veículos".

Ao Sr. ANTÓNIO MARIZ:Projeto de Lei Complementar n' 162/89 - Do Sr.

Fernando Gasparian-que "dispõe sobre a regulamen­tação do Sistema Financeiro Nacional, cria a ComissãoMista Permanente para Assuntos Econômicos e Finan­ceiros do Congresso Nacional, extingue o Conselho Mo­netário Nacional, estatui competência para a conduçãoda política econômica e dá outras providências".

Ao Sr. CARLOS VINAGRE:Projeto de Lei n' 3.717/89 - Do Sr. Koyu Iha ­

que "dá nova redação ao art. 3' da Lei n' 4.090, de13 de julho de 1962, que institui a gratificação de Natalpara os trabalhadores".

Ao Sr. EDUARDO BONFIM:Projeto de Lei n' 3.665/89 - Do Sr. José Camargo

- que "obriga a utilização de álcool-combustível noscaminhões financiados pelo Pró-álcool".

Ao Sr. ELIÉZER MOREIRA:Projeto de Lei n" 3.522/89 - Do Sr. Geovani Borges

-.que "acrescenta parágrafo ao art. 846 da Conso­lidação das Lcis do Trabalho".

Ao Sr. OSVALDO MACEDO:Projeto de Lei n' 3.696/89 - Do Sr. Juarez Marques

Batista - que "regulamenta a profissão de bancáriose dá outras providências".

Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Lei n' 3.712/89 - Do Sr. Floriceno Paixão

- que "dispõe sobre gratificação de inatividade dosmilitares e sobre pensõcs a dependentes de servidoresmilitares e civis (art. 40, § 5', da Constituição Federal)".

Ao Sr. ROBERTO JEFFERSON:Projeto de Lei n' 3.716/89 - Do Sr. Koyu Iha ­

que "dá nova redação ao art. 26 da Lei n' 5.107, de13 de setembro de 1966-Fundo de Garantia do Tempode Serviço".

Ao Sr. SÉRGIO SPADA:Projeto de Lei n' 3.536/89 - Do Sr. Chico Humberto

- que "dispõe sobre a criação do Banco Nacional daSeguridade Social - BNSS, nas condições que especi­fica, e dá outras providências".

Ao Sr. SIGMARINGA SEIXAS:Projeto de Lei n' 3.701/89- Do Sr. Antero de Barros

- que "dispõe sobre a guarda e conservação dos supor­tes fonográficos e dá outras providências".

Projeto de Lei n" 3.720/89 - Da Sr" Bete Mendes- que "dispõe sobre a isenção de impostos sobre aimportação de equipamentos para a produção cultural".

Ao SI. THEODORO MENDES:Projeto de Lei n' 2.938/89 - Do SI. Gandi Jamil

- que "regula o art. 170, inciso IX, da ConstituiçãoFederal".

Ao SI. VILSON SOUZA:Projeto de Lei n' 3.604/89 - Do SI. Daso Coimbra

- ,!~e "introduz modificações nos dispositivos que es­pecIfica da legislação de previdência social'·.

Projeto de Lei n' 3.702/89 - Do SI. Antero de Barros---:- que "dispõe sobre a destinação dos recursos prove­mentes de multas por agressão à fauna, à flora e àecologia e dá outras providências".

Ao SI. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n" 3.688/89 - Do SI. Geovani Borges

-que "aerescenta parágrafo ao art. 3' da Lei n'! 3.807,de 26 de agosto de 1960 - Lei Orgânica da PrevidênciaSocial".

Projeto de Lei n' 3.690/89 - Do Sr. Hélio Rosas- que "dá nova redação ao art. 58 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n' 3.722189 - Da Sr' Bcte Mendes- que "dispõe sobre estabelecimento e conservaçãode espaço eultural e altera a Lei n" 7.505, de 2 de julhode 1985".

Projeto de Lei n' 3.723/89 - Do SI. José CarlosCoutinho -que "dispõe sobre a importação. produção.

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

comercialização e distribuição de biocida, agrotóxicoou não".

Ao Sr. LÉLIO SOUZA:Projeto de Lei n' 3.660/89 - Do Sr. Stélio Dias ­

quc "dispõc sobre levantamento de recursos do Fundode Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)".

Projeto de Lei n' 3.663/89 - Do SI. Daso Coimbra- que "dá nova redação ao artigo 9" da Lei n" 5.107,de 13 de setembro de 1.966 - Fundo de Garantia doTempo de Serviço".

Projeto de Lei n' 3.679/89 - Do Sr. José CarlosCoutinho - que "dispõe sobre salário mínimo profis­sional de diplomados em Engenharia, Arquitetura,Agronomia e Medicina Veterinária (Complementaçãodo artigo 7', incisos IV e V, da Constituição Federa!)".

Ao SI. MICHEL TEMER:Projeto de Lei n' 3.666/89 - Do Sr. José Camargo

- que "determina a decretação de prisão preventivano caso que especifica".

Ao Sr. MESSIAS GÓIS:Projeto de Lei n' 3.721189 - Da Sr' Bete Mendes

- que "acrescenta dispositivo ao art. 459 da CLT. dis­pondo sobre multa a que os empregadores estarão sujei­tos quando atrasarem o pagamento dos salários de seusempregados" .

Ao SI. OSCAR CORRÊA:Projeto de Lei n' 3.561/89 - Do Sr. Uldurico Pinto

- que "acrescenta dispositivo à Lei n' 6.813. de 10de julho de 1980, dispondo sobre o transporte de deriva­dos de petróleo".

Ao SI. JOSÉ DUTRA:Projeto de Lei n' 3.703/89 - DI. SI. Antero de Barros

- que "cria a reserva ecológica da região de "MorroPelado", no Município de Cáeeres, Estado de MatoGrosso. e dá outras providências".

Ao SI. JOSÉ GENOÍNO:Projeto de Lei n' 3.513/89 - Do SI. Chico Humberto

- que "dispõe sobre a criação do Conselho Superiorde Políticas de Seguridade Social".

Projeto de Lei n'·3.543/89 - Do Sr. Furtado Leite- que "obriga a identifieação. nos meios de transporterodoviário e ferroviário, da mercadoria que está sendotransportada" .

Projeto de Lei n' 3.719/89 - Da Sr' Bete Mendes- que "dispõe sobre a inclusão da disciplina Históriae Cultura Musical nos currículos que especifica".

Ao SI. JOSÉ MARIA EYMAÊL:Projeto de Lei n' 3.724/89 - Do Sr. Leopoldo Sousa

- que "determina que, pelo menos, 10 do quadro detelefonistas sejam ocupados por paraplégicos e dá ou­tras providências".

Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 3.645/89 -do SI. Ismael Wanderley

- que "veda a absorção dos Conselhos Profissionaispelo Conselho de Fiscalização Profissional".

Projeto de Lei n' 3.657/89 - Do SI. Paulo Delgado-que "dispõe sobre a cxtinção progressiva dos manicô­mios e sua substituição por outros recursos assistenciaise regulamenta a internação psiquiátrica compulsória".

Projeto de Lei n' 3.659/89 - Do Sr. Jorge Arbage- que "modifica o inciso XIV do art. 6' da Lei n'7.713. de 22 de dezembro de 1988. que altera a legisla­ção do Imposto de Renda e dá outras providêneias".

Projeto de Lei n' 3.669/89 - Do SI. Augusto Carva­lho - que "extingue a contribuição sindical a que sereferem os arts. 578 e seguintes da Lei n' 5.452, de1.' de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Traba­lho-CLT".

Projeto de Lei n' 3.673/89 - Do Sr. José Moura- que "acrescenta alínea ao art. 20 do Decreto-Lein' 73, de 21. de novembro .de 1966, criando o SeguroObrigatório por Danos Pessoais para espectadores decasas de diversões públicas e determina outras provi­dências".

Ao SI. FRANCISCO BENJAMIM:Projeto de Lei n' 3.652/89 - Do SI. José Carlos

Coutinho - que "inclui dispositivo na Lei n' 5.107,de 13 de setembro de 1966, que institui o Fundo deGarantia do Tempo de Serviço, para permitir a utiliza­ção de conta vinculada em saques dcstinados à aquisiçãode veículo próprio".

Projeto de Lei n' 3.692/89- Do Sr. Santinho Furtado- que "faculta às emjJresas a prestação de assistência

Novembro de 1989

médica aos seus empregados. nas condições que espe­cifica".

Projeto de Lei n' 3.705/89 - Do Sr. Henrique Eduar­do Alves - que "determina a instalação de dispositivode proteção á ictiofauna nas usinas hidrelétricas".

Ao SI. GERSON PERES:Projeto de Lei n' 3.687/89 - Do SI. Gerson Marcon­

des - que "dispõe sobre a liberação de operação deeâmbio manual e dá outras providências".

Ao Sr. HARLAN GADELHA:Projeto de Lei n' 3.578/89 - Do SI. Antônio Salim

Curiati - que "dá nova redação ao art. 11 da Lei n"7.787, de 30 de junho de 1989, para estender a Gratifi­cação de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação (GE­FA), aos funcionários da Linha de Arrecadação e Fisca­lização do lAPAS (LAF)".

Ao SI. HÉLIO MANHÃES:Projeto de Lei n' 3.718/89 - Do Sr. Gandi Jamil

-que "institui a obrigatoriedade da realização do testesorológico para toxoplasmose no exame pré-natal".

Ao Sr. IBRAHIM ABI-ACKEL:Projeto de Lei n' 3.674/89-Do Sr. Geraldo Campos

- que "regulamenta o inciso IV do art. 53 das Dispo­sições Constitucionais Transitórias, dispondo sobre aassistência educacional gratuita aos ex-combatentes eseus dependentes".

Projeto de Lei n' 3.685/89 - Da Sr' Benedita daSilva-que "regulamenta o art. 5", incisos XLI e XLII,da Constituição Federal, vedando qualquer discrimi­nação que atente contra os direitos fundamentais docidadão e dando outras providências".

Ao SI. JESUS TAJRA:Projeto de Lei n' 3.579189 - Do Sr. Ricardo Fiuza

- que "dispõe sobre a extensão do programa de incen­tivos à arrecadação das contribuições para a PrevidênciaSocial e dá outras providências".Em 24-10"89

Ao SI. CARLOS VINAGRE:Projcto de Lei n' 3.641/89 - DI. SI. Ismael Wan­

derley - que "dispõe sobre isenção da contribuiçãoprevidenciária. de aeordo como art. 150, ~ 6', da Consti­tuição Federal" .

Ao SI. DOUTEL DE ANDRADE:Projeto de Lei n' 3.805/89 - Do Senado Federal

(PLS n' 30/89) - que "dispõe sobre a gratificação nata­lina do aposentado e pensionista. e dá outras provi­déncias".

Ao SI. EGÍDIO FERREIRA LIMA:Projeto de Lei n' 4.989/85 - Do Poder Executivo

(Mensagem n" 129/85) - que "dispõe sobre a autono­mia administrativa e financeira das universidades fede­rais".

Ao Sr. ELIÉZER MOREIRA:Projeto de Lei n' 3.695/89 - Do Sr. Juarez Marques

Batista - que "institui o ensino ambiental nas escolasde 1',2' e 3' graus".

Ao Sr. EVALDO GONÇALVES:Projeto de Lei n' 3.653/89 - Dr. SI. José Carlos

Coutinho - que "dispõe sobre quitação de imóvel ad­quirido com financiamento do Sistema Financeiro daHabitação".

Ao Sr. FRANCISCO BENJAMIM:Projeto de Lei n' 3.468189 - Do SI. Paulo Paim

- qpe "altera a redação do caput do art. 134 da Conso­lidação das Leis do Trabalho, para determinar que oempregador deverá conceder férias ao empregado nosseis meses subseqüentes à data de aquisição do direitoàs mesmas".

Projeto de Lei n' 3.475/89 - Do SI. Carlos Cardinal- que "introduz alteração no art. 8" da Lei n" 5.107,de 13 de setembro de 1966, que institui o Fundo deGarantia do Tempo de Serviço".

Ao SI. GASTONE RIGHI:Projeto dc Lei n' 3.804/89 - Do Scnado Federal

(PLS n' 11/89) - que "institui o Dia Nacional do Doa­dor de Órgãos".

Ao Sr. IBRAHIM ABI-ACKEL:Projeto de Lei n' 3.484/89 - Do SI. Francisco Küster

- que "altera a redação do art. 11 da Lei n' 3.807,de 26 de agosto de 1960 - Lei Orgãnica da PrevidênciaSocial" .

Page 39: DIARIO DO CONGRESSO NACIONAL - …imagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD25NOV1989.pdf · NEY LOPES - Recursos financeiras para os ... Resposta ao Deputado José Teixeira. ... José

Novembro de 1989

Ao Sr. JOÃO NATAL:Projeto de Lei n" 3.677/89 - Do Sr. Horácio Ferraz

- que "regulamenta o inciso IX do Art. 37 da Consti­tuição Federal'·.

Ao Sr. JORGE ARBAGE:Projeto de Lei n" 4.056/89 - Do Sr. Genebaldo Cor­

reia - que "cria o Adicional de Tarifa Aeroportuáriac dá outras providências".

Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n" 3.600/89 - Do Sr. Erico Pegoraro

- que "dispõe sobre a exigência de certificado de quita­ção com a Previdência Social para a concessão e renova­ção de exploração de serviços de radiodifusão".

Projeto de Lei n" 3.662189 - Do Sr. Pllulo Paim- que "isenta os trabalhadores aposentados por invali­dez, os deficientes físicos e os idosos acima de 60 anosde idade do pagamento de passagens rodoviárias urba­nas, intermunicipais e interestaduais".

Projeto de Lei n" 3.739189 - Do Poder Executivo(Mensagem de n' 581189)- que "autoriza a PetrobrásInternacional S.A. (BRASPETRO), a criar subsidiáriano Reino Unido".Em 25·10-89

Ao Sr. LEOPOLDO SOUZA:Projeto de Lei n'.' 3.667189 - Da Sr' Benedita da

Silva - que "cria, em todo o território nacional, Dele­gacias Especiais de Atendimento à Mulher-DEAMS,e dá outras providências".

Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n' 3.553189 - Do Sr. José Camargo

- que "estende os benefícios da Lei n' 1.782, de 24de dezembro de 1952, aos militares quc especifica".

Ao Sr. MICHEL TEMER:Projeto de no 3.740/89 - Do Poder Executivo (Men­

sagem n' 580, dc 1989) - que "autoriza a SiderurgiaBrasileira S.A. (SIDERBRÁS) a rer-ratificar assem­bléias gerais das Usinas Siderúrgicas de Minas GeraisS.A. (USIMINAS) e dá outras providências".

Ao Sr. PLÍNIO MARTINS:Projeto de Lei n' 3.620/89 - Do Sr. Tadeu França

- que "altera a redação do art. l' da Lei n' 3.529,de 13 de janeiro de 1959, para conceder à jornalistaprofissional direito à aposentadoria aos 25 anos de servi­ço".

Ao Sr. RENATO VIANNA:Projeto de Lei n' 3.661189 - Do Sr. Paulo Paim

- que "dispõe sobre preços e salários e dá outras provi­dências".

Ao Sr. ROBERTO JEFFERSON:Projeto de Lei n' 3.469189 - Do SI. Paulo Paim

- que "concede aposentadoria especial aos trabalha­dores que percebam adicionais de periculosidade, insa­lubridade e por atividades penosas".

Ao Sr. ROBERTO TORRES:Projeto de n' 3.507189 - Do Sr. Theodoro Mendes

- que "introduz modificações na Lei n' 6.575, de 30de setembro de 1978, que "dispõe sobre o depósitoe venda de veículos removidos, apreendidos e retidos",com vistas a estabelecer condições para mais rápidasolução relativamente aos veículos abandonados".

Ao Sr. ROSÁRIO CONGRO NETO:Projeto de Lei n' 2.344/89 - Do Sr. José Camargo

- que "disciplina o aproveitamento da energia renová­vel, independentemente de concessão ou autorizaçãodo Poder Público".

Ao Sr. SIGMARINGA SEIXAS:Projeto de Lei no 3.487189 - Do Sr. Uldurico Pinto

- que "acrescenta dispositivo à Lei n' 5.256, de 6 deabril de 1967, que dispõe sobre a prisão especial e deter­mma outras providências".

Ao Sr. SÍLVIO ABREU:Projeto de Lei n' 3.557189 - Do Sr. Ziza Valadares

-que "dispõe sobre o horário de atendimento ao públi­co nos estabelecimentos bancários".

Projeto de Lei n' 3.801/89 - Do Senado Federal(PLS n', 81188) - que "dispõe sobre a aplicação derecursos do Fundo de Investimentos da Amazônia (FI­NAM)' e dá outras providências".

Ao Sr. TITO COSTA:Projeto de Lei n' 3.806/89 - Do Senado Federal

(PLS n' 182/89) - que "altera o art. 137 da Lei n,'6.404, de 15 de dezembro de 1976".

DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Ao Sr. VILSON SOUZA:Projeto de Lei Complementar n" 144189 - Do Sr.

Ismael Wanderley - que "dispõe sobre a concessãoda aposentadoria especial prevista no § l' do art. 40e no inciso II do art. 202 da Constituição Federal edá outras providências" .

REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOSCOMISSÃO DE CONSTITÇIÇÃO E JUSTIÇA E

REDAÇÃO

O Deputado NELSON JOBIM. Presidente da Co­missão de Constituição e Justiça e de Redação, fez aseguinte RedistribuiçãoEm 4-10-89

Ao Sr. GASTONE RIGHI:Projeto de Lei n' 8.325/86 - Do Senado Federal

(PLS no 28/83) - que "considera, para fins de comemo­ração nacional. a data de 10 de dezembro como o "Diada Declaração Universal dos Direitos Humanos" e dáoutras providências".

Ao Sr. GERSON PERES:Projeto de Lei n' 1.601189 - Do Sr. Nilson Gibson

- que "modifica o Título XI da Lei n" 6.815, de 19de agosto de 1980, alterada pela Lei n" 6.964, de 9de dezembro de 1981 (Lei do Estrangeiro)".

Ao Sr. JORGE ARBAGE:Projeto de Lei n' 3.000/89 - Do Sr. Uldurico Pinto

- que "dispõe sobre decretação de feriado municipale determina outras providências".

Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 2.107/89 - Do Sr. Roberto Jeffer­

son - que "dispõe sobre o Estatuto Policial FerroviárioFederal e determina outras providências".

Ao Sr. MICHEL TEMER:Projeto de Lei Complementar n' 29188 - Do Sr.

Lúcio Aleãntara - que "dispõe sobre a elãboração,redação, alteração e consolidação das leis, e determinaoutras providências".

Projeto de Lei Complementar n' 67/89 - Do Sr.Francisco Amaral - que "regulamenta o disposto noparágrafo único do art. 59 da Constituição no que dizrespeito à elaboração de consolidação de leis".

Ao Sr. PLÍNIO MARTINS:Recurso SIN'/89 - Do Sr. Presidente da Câmara

- que "encaminha recurso interposto à decisão da Pre­sidência e acolhido pelo Plenário, na sessão conjuntadas duas Casas do Congresso, realízada às 18:30h dodia 5 do corrente'l.

Ao Sr. ALCIDES LIMA:Projeto de Lei n'3.410/89 - Do Sr. Antero de Barros

-que "equipara os servidores da Administração Diretado Ministério da Agricultura aos servidores do InstitutoNacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)e dá outras providências".

Ao Sr. TITO COSTA:Projeto de Decreto Legislativo n' 89189 - Do Senado

Federal (PDS no 7189) - que "disciplina as relaçõesjurídicas que menciona".Em 16-10-89

Ao Sr. EGÍDIO FERREIRA LIMA:Projeto de Lei n' 3.477189 - Do SI. Saulo Queiroz

- que "dispõe sobre a indenização da diferença entrea atualização monetária dos empréstimos concedidoscom recursos da Caderneta de Poupança Rural e O valorda correção monetária dos depósitos de poupança edá outras providências" .

Ao Sr. NILSON GIBSON:Projeto de Lei n' 1.564189 (anexos os Projetos de

Lei n" 1.592, 1.905,2.874 e 3.446, de 1989) - do Sr.Costa Ferreira - que "cria o Conselho de ComunicaçãoSocial, e dá outras providências".Em 17-10-89

Ao Sr. ADYLSON MOTTA:Projeto de Lei no 18I187 - Do Poder Executivo

(Mensagem n'" 201, de 1987) -que "proclama o Major­Brigadeiro-da-Ar Jerônimo Baptista Bastos, Patronodo Desporto na Aeronáutica".

Projeto de Lei n'! 826/88 - Do Poder Executivo(Mensagem n' 271-C, de 1988) - que "altera a Lein" 6.860, de 24 de novembro de 1980, que autorizouo Poder Executivo a instituir a Fundação Petrónio Por­tela".

Sábado 25 13757

Ao Sr. ALOYSIO CHAVES:Projeto de Lei Complementar n' 13183 - Do Sr.

Victor Faccioni - que "estabelece critérios para a fixa­ção anual das .tabelas do imposto de renda incidentena fonte sobre rendimentos de trabalho assalariado enão assalariado".

Ao SI. GASTONE RIGHI:Projeto de Lei n' 7.676/86 - Do Senado Federal

(PLS n" 85/83) - quc "acresce dispositivo à Conso­lidação das Leis da Previdência Social".

Projeto de Lei n' 8.324186 -do Senado:Federal (PLSn'! 3183) - que "acresccnta dispositivo à Lei n" 5.107,de 13 de setembro de 1966, que institui o Fundo deGarantia por Tempo de Serviço".

Ao Sr. GERS6N PEItES:Projeto de Lei n' 222/87 - Do Sr. Aloysio Teixeira

- que "autoriza a admissão, pela Caixa EconômicaFederal. dos empregados da Associação de Previdênciados Empregados do Banco Nacional de Habitação(PREVHAB) e dá outras providências".

Ao Sr. IBRAHIM ABI-ACKEL:Projeto de Lei n' 4.072/84 - do Sr. Floriceno Paixão

- que "dispõe sobre a remuneração dos professoresdos estabelecimentos particulares de ensino".

Projeto de Lei n' 3.531/89 - Do Poder Executivo(Mensagem n' 497, de 1989) - que "dispõe sobre acriação da carreira de Delegado de Polícia Federal,sobre a remuneração dos Cargos da CaITeira PolicialFederal e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.607/89 - do Poder Executivo(Mensagem n' 498, de 1989) - que "dispõe sobre acriação da Carreira de Delegado de Polícia do DistritoFederal, sobre a remuneração dos Cargos das CarreiraPolicial Civil do Distrito Federal e dá outras provi­dênciasH

Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 1.588183 - do Sr. Victor Faccioni

- que "dispõe sobre empréstimos ou financiamentosde máquinas e equipamentos rodoviários às prefeituras,nas condições que especifica".

Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n' 2.180/89 - do Sr. João de Deus

Antunes - que "concede estabilidade para militarescom mais de cinco anos de caserna".

AO SR. ROBERTO JEFFERSON:Projeto de Lei n' 270187 - do Sr. Jayme Paliarin

- que "dispõe sobre aposentadoria especial dos fornei­ros".

Ao Sr. SÉRGIO SPADA:Projeto de Lei n' 2.639/89 - da Comissão de Traba­

lho - que "dispõe sobre a recuperação do poder aqui­sitivo dos salários, e dá outras providências".

Ao Sr. SÍLVIO ABREU:Recurso sln' de 1986 - do Sr. Djalma Bonn - sobre

"recurso interposto à Comissão de Constituição e Jus­tiça a decisão da Presidência que indeferiu questão deordem formulada com referência ao PL n" 6.971/85,do Executivo, que "altera a legislação tributária federale dá outras providências".Em 24-10-89

Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Lei n' 1.573189 - do Sr. Samir Achôa

- que "dispõe sobre as empresas de asseio e conser­vação e dá outras providências" .

Ao Sr. ROBERTO TORRES:Projeto de Lei n' 1.005188 - do Sr. Paulo Paim ­

que "dispõe sobre a remuneração do serviço extraor­dinário".

Projeto de Lei n' 1.007188 - do Sr. Paulo Paim ­que "dispõe sobre o trabalho noturno e dá outras provi­dências H

Projeto de Lei n' 1.424188 - do Sr. Salatiel Carvalho-qne "estabelece que somente os bancos oficiais fede­rais poderão operar com a caderneta de poupança ru­rar',

Projeto de Lei n'2.579189-do Sr. Leopoldo Bessone- que "dispõe sobre o meio ambiente".

Ao Sr. SILVIO ABREU:Projeto de Lei n' 988/88 - do Sr. Francisco Amaral

- que "acrescenta parágrafo ao artigo 489 da Conso­lidação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n' Ll42/88 - do Sr. Arnold Fiora­vante - que "concede isenção de Imposto de Rendasobre direitos autorais".

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13758 Sábado 25

Projeto de Lei n' 2.785/89 - do Sr. Nelton Friedrich- que "dispõe sobre acréscimo, no pagan;e."to for~do prazo, da Gratificação de Natal (13' salano), e daoutras providências" .

Projeto de Lei no 3.592/89-do Senado_ Federal (PLSn' 180/89) - que "dispõe sobre a reparaçao de natu.rezaeconômica prevista no § 3° do art. 8' do Ato das DIspo­sições Constitucionais Transitórias".

Ao Sr. TITO COSTA: .Projeto de Lei n' 1.099/88 - do Sr. Gustavo Fa.na

- que "regulamenta os incisos XVI ~ XVII do artIgo37 da Constituição, referentes ao acumulo de cargospúblicos".

Em 25·10·89 .Projeto de Lei n' 643/88 - do Sr. Gonza~a Patnota

- que "dispõe sobre a proibição da exi~ê~cJade saldomêdio bancário para as pequenas e m~dlas. empres~s

nas operações dc crédito, desconto ou financIamento .Ao Sr. ALDO ARANTES: , .Projeto de Lei n' 2.705/89 - do Sr. Le':lnel Juho

- que "acrescenta parágrafo único ao artigo 65 daLei n' 5.108, de 21 de setembro de 1966.- ~ódigoNacional de Trânsito, dispondo sobre autonzaçao paradirigir veículo de terceiro".

Ao Sr. ANTÓNIO MARIZ:Projeto de Lei n' 904/88 - do Sr. César ~als ~et?

- que "dispõe sobre o uso de fumo nos órgaos pubh-COSH~ v

Ao Sr DIONÍSIO HAGE:Projeio de Lei n' 2.818/89 - d~ Sr. José Guedes

- que "dispõe sobre a remuneraçao e hora extra dotrabalho noturno".

Ao Sr. DOUTEL ANDRADE: . .Projeto de Lei n' 1.897/89 - da Sr' Benedita da Silva

- que "declara reserva biológica o comJ;lexo florestalda Serra do Tinguá, nos dist;ito~ de MIguel Pere~ra,

Paracambí, Nova Ignaçu, Petropohs e Duque de Cax13s,e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.041189 -:- d? ~r. .Jorge Arbage- que "dispõe sobre a forma de rncldenc!a do AFR!'1M- Adicional ao Frete para a Renovaçao da MannhaMercante, e dá outras providências".

Ao Sr. ERVIN BONKOSKI:Projeto de Lei n" 532/88 - do Sr. Antônio Salim

Curiati - que "dispõe sobre a fabricação e venda de6culos para a população de baixa renda".

Proieto de Lei n' 1.IJ36/88 - do Sr. Floriceno Paixão-oué "deva os adicionais de insalubridade e periculo­sida!!de~~ .

DIÁRIO DO ÇONGRESSO NACIONAL (Seção I)

Projeto de Lei n' 1.396/88 - do Sr. Carlos Cardinal- que "isenta as entidades sindicais da contribuiçãoprevidenciária, na forma que especifica".

Ao Sr. GASTONO RIGHI:Projeto de Lei n' 1.488/89 - do Sr. Miro Teixeira

- que "dispõe sobre correspondência ao beneficio dapensão por morte à totalidade dos vencimentos ou p.ro­ventos do servidor falecido, até o limite estabeleCIdona Constituição".

Projeto de Lei n' 1.673/89 - do Sr. Geovani Borges- que "acrcscenta parágrafo único ao art. 490 da Con­solidação das Leis do Trabalho".

Projeto de Lei n' 1.736/89 - do Sr. Jorge Arbage- quc "altera o Decreto-Lei n' 2.432, de 17 de maiode 1988, estabelecendo mecanismos para tornar eficaza sistemática do recolhimento da ~eserva Nacional deCompensação de Remuneração - Rencor e da ReservaGlobal de Reversão - RGR".

Ao Sr. JORGE HAGE:Projeto de Lei n' 2.801189 .- do Sr. Gandi Jamil

- que "introduz parágrafo único no art. 80 do Estatutodos Funcionários Públicos Civis da União, detenninan­do se conte em dobro o tempo de serviço de funcionária,quando em efetivo exercício de gestação" .

Ao Sr. JOSÉ GENOÍNO; -Projeto de Lei Complementar n' 77/89 - do Sr. Go~­

zaga Patriota - que "dispõe sobre a aposentadonaespecial do servidor público, prevista no § l' do art.40 da Constituição Federal".

Ao Sr. JOSÉ MARIA EYMAEL:Projeto de Lei n' 1.165/88 - do Sr. Paulo Paim

- que "altera a redação do art. 192 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho" .

Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 1.006/88 - do Sr. Paulo Paim ­

que "dispõe sobre salário-família e dá outras provi­dências".

Projeto de Lei n' 1.187/88 - do Sr. Carlos Card~nal

- que "dispõe sobre a obrigatonedade de exame oftal­mológicos nos alunos de estabelecimentos de ensino":

Projeto de Lei n" 1.434/88 - do Sr. Arnaldo Fanade Sá - que "dispõe sobre o valor da pensão ao depen­dente do funcionário público".

Projeta de Lei n' 1.464/89 - da Sr' Raquel Cândido- que "instimi o Código de Mineração". . .

Projeto de Lei n' 1.825/89 - do Sr. NIlson Glbso~

- que "acrescenta § 3' ao art. lSI do Decreto-Lein' 5.452. de 1'.' de maio de 1943 - Consolidaç'lo dasL"i" do Trabalho".

Novembro de 1989

Projeto de Lei n' 1.962/89 - do S!. José Tavares- que "dispõe sobre isenção do recolhImento da partepatronal do lAPAS pelas Prefeituras Municipais':-

Projeto de Lei n' 2.490/89 - do SI. Daso COImbra-que "restabelece, em favor das entidades de beneme­rência que especifica, isenção de contribuição previden­ciária patronal".

Projeto de Lei n' 2.617/89 - do Sr. Samir Achôa- que "disciplina o processamento do reajuste de pre­ços no mercado interno".

Projeto de Lei Complementar n' 73/89 - do Sr. CostaFerreira - que "dispõe sobre a aposentadoria especialdos servidores públicos".O Deputado João Natal, Vice-Presidente no exercícioda Presidência da Comissão de Constituição e Justiçac de Redação, fez a seguinte redistribuição.Em 26-10-89

Ao Sr. ROBERTO JEFFERSON:Projeto de Lei n' 3.531/89 - do Poder Executivo

(Mensagem n' 497. de 1989) - que "dispõe sobre acriação da Carreira de Delegado de Polícia Federal,sobre a remuneração dos Cargos da Carreira PolicialFederal e dá outras providências".

Projeto de Lei n' 3.607/89 - do Poder Executivo(Mensagem n' 498, de 1989) - que "dispõe sobre acriação da Carreira de Delegado de Polícia do DistritoFederal, sobre a remuneração dos Cargos da CarreiraPolicial Civil do Distrito Federal e dá outras provi­dências".

ATIVIDADE DE COMISSÃOCOMISSÃO DE FINANÇAS

PAUTA DOS TRABALHOS N° 8189

Presidência do Senhor Deputado Francisca DornellesProjeto de Lei n' 3.931/89 - "Institui. para ,os .~sta­

dos Distrito Federal c Municípios. compensaçao fman­ceir~ pelo resultado da exploração ~e petróleo o_u gásnatural, de recursos hidrícos para tlnS de geraçao deenergia elétrica de recursos minerais em seus resp~c­

tivos territórios, plataforma continental. marternhmalou zona econômica exclusiva e dá outras provIdencIas".

Autor: Senado FederalRelator: Deputado Fernando Beze~ra C?elhoPareeer: Favorável nos termos do ::'ubstrtu!IVO apre-

sentado.Brasília, 23 de novembro de 1989. - Mari::. Jl.illno:J

If:llUdllo de Moura, Secretaria.

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MESA ---------------,

Presidente:PAES DE ANDRADE (PMDB)

1" Vice-Presidente:INOCÊNCIO OUVEIRA (PFL)

2" Vice-Presidente:WILSON CAMPOS (PMDB)

10 Secretário:LUIZ HENRIQUE (PMDB)2" Secretário:EDME TAVARES (PFL)3'" Secretário:CARLOS COTTA (PSDB)4" Secretário:RUBERVAL PILOTTO (PDS)

Suplentes:FERES NADER (PTB)FLORICENO PAIXÃO (PDT)ARNALDO FARIA DE SÁ (PRN)JOSÉ MELO (PMDB)

LIDERANÇAS -'----------,PARTIDO DO MOVIMENTO

DEMOCRÃTICO BRASILEIRO-PMDB-

LíderIBSEN PINHEIRO

PARTIDO DA RECONSTRUÇÃONACIONAL-PRN-

Líder

RENAN CALHEIROS

PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL-PCdoB-

Líder

HAROLDO LIMA

Vice-LíderVice-Líderes Vice-Líder Aldo Arantes

Líder

VIVALDO BA RBOSA

RICARDO FIUZA

PARTIDO DA FRENTE UBERAL-PFL-

Augusto Carvalho

Vice-Líderes

LíderJoão Cunha

Líder

ROBERTO FREIRE

PARTIDO COMUNISTABRASILEIRO

-PCB-

Líder

CESAR CALS NETO

PARTIDO SOCIAL CRISTÃO-PSC-

Líder

Francisco Rolim

Vice-Líder

LíderISMAEL WANDERLEY

PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO-PSD-

PARTIDO TRABALHISTARENOVADOR

-PTR-

PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA-PST-

Aristides Cunha

Fernando Santana

Hélio Costa

Ricardo Izar

João Paulo Pires

Vice-Líderes

PARTIDO LIBERAL-PL-

Líder

ADOLFO OLIVEIRA

PL-lI':IO J\RRl.:UA SAl\1PAIO

Vice-Líderes

Líder

PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO

-PTB-Líder

GASTONE RIGHI

PARTIDO DOS TRABALHADORES-PT-

Vice-Líderes

PARTIDO DEMOCRATA CRISTÃO-PDC-

Líder

ROBERTO BALESTRA

Arnaldo Faria de SáNelson Sabrá

Vice-LíderesSólon Borges dos Reis Valmir CampeloRoberto Jefferson Osvaldo Sobrinho

Marcos Formiga

Paulo Delgado

Gidel Danta"

Erico PegoraroAnnibal Barcellos

Luiz EduardoSandra Cavalcanti

Osvaldo Coelho

José TavaresJosé Ulisses de Oliveira

Jutahy J,íniorMaguito Vilela

Marcos QueirozMaurício PáduaRenato ViannaRospide Neto

Ruy NedelSérgio Spada

Tidei de Lima

José GuedesMaria de Lourdes Abadia

Elias Murad

Vice-Líderes

Vice-Líderes

Robson MarinboVirgildásio de SennaJosé Costa

Jesus TajraIberê FerreiraStélio DiasPaes LandimJosé LinsJoIran Frejat

PARTIDO DEMOCRÃTICOTRABALHISTA

-PDT-Líder

PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA

-PSDB -Líder

EUCLIDES SCALCO

Vice-LíderesLuizSalomflo Lvsâneas MacielArtur Lima Cavalcante éarlos Cardinal

Genebaldo CorreiaFábio RaunheittiAntônio BrittoBete MendesCarlos VinagreDalton CanabravaFernando VelascoFirmo de CastroFrancisco AmaralJorge LeiteJorge MedauarJosé Geraldo

Líder

AMARAL NETTO

PARTIDO DEMOCRÃTICO SOCIAL-PDS-

José LourençoGerson Peres

Vice-Líderes

Darcy PozzaAécio de Borha

PARTIDO SOCIALISTABRASILEIRO

-PSB-Líder

JOÃO HERRMANN NETO

Vice-Líder

Ademir Andrade

PARTIDO DO POVO BRASILEIRO-PPB-

LíderLeonel Júlio

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COMISSÃO DE AGRICULTURAE POLÍTICA RURAL

Presidente: Jo,é Egrcja - PTB - SPVice-Presidentes: Rodrigues Palma - Pl'B - MT

Nestor Duarte - PMDB - BAJonas Pinheiro - PFL - MT

PFLAlciues Lima Jacy ScanagattaAlércio Dias Jonas PinheiroAlvsson Paulinelli U,cl VarellaErico Pegoraro Ubiratan Spine1iFrancisco Coelho Vinícius CansançãoIbere ferreira

PSDBAdroaldo Streck Nelton FriedrichEdmundo Galuino Vicente Bago

PDSAdauto Pereira Osvaldo BendrrAdylson Motta

PDTAmaury Müller Nelson AguiarCarlos Cardinal

PTBJavme Paliarin Rodrigues PalmaJosé Egreja

PTAntonio Marangon João Paulo

SuplentesPMDB

PSB

PL

PT

PL

Francisco Ben.iamimJairo CarneiroMessias G6isNey Lopes

'Oscar CorrêaPaes Landim

Roberto Torres

Virgl1io Guimarães

Ibrahim Abi-Ackel

P1'

PDC

PFL

PDS

PTB

PDTSilvio Abreu

1'DC

PC do B

PSDBJuarez Marques BatistaSigmaringa Seixas

2 Vagas

Flávio Rocha

Lídice da Mata

Sotero Cunha

Renato Johnsson Jones Santos NevesRita Camata 10 Vagas

PFLAlvsson Pauline l1i Júlio CamposChristóvam Chiaradia Narciso MendesErico Pegoraro Rita FurtadoEunice Michiles Sadie HauacheJalles Fontoura Sérgio BritoJesualdo Cavalcanti

PSDBJosé Carlos Grecco Moema São ThiagoNelton Friedrich I Vaga

PDSDarcy Pozza I VagaFrancisco Diógenes

PDl'Carlos Alberto Caó Carlos CardinalMiro Teixeira

PTBCarrel Benevides Féres NaderGastone Righi

Marcos Formiga

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃOE JUSTIÇA E REDAÇÃO

Pre,idente: Nelson Jobim - PMOB - RSVice-Presidentes; João Natal - PMDB - GO

Jorge Medauar - PMDB - BABonifâcio de Andrada - PDS ­MO

TitularesPMDB

Michel TemerNe],;on JobimNilson GibsonOsvaldo MacedoPlínio MartinsRenato ViannaRosârio Congro NetoSérgio SpadaTheodoro MendesTito Costa

Horácio FerrazJorge Hage

Bonifácio de AndradaGerson Peres

José Maria Eymael

Brandão MonteiroDoutel de Andrade

Aloysio ChavesCosta FerreiraDionísio HageEliézer MoreiraEvaldo Gonçalves

José Genoíno

Benedicto MonteiroGastone Righi

J VagaSecret,íria: Delzuíte M. A. do ValeRamal: 6g06

Arnaldo MoraesBernardo CabralCarlos VinagreHarlan GadelhaHélio ManhãesJoão NatalJorge MedauarJosé DutraJosé TavaresLeopoldo SouzaMendes Ribeiro

Jorge LeiteMárcia Kubitschek

Osmundo RebouçasRalph Biasi

Gumercindo Milhomem

Roberto Jeffcrson

Gerson Peres

Fernando Lyra

Manoel MataMaurício FruetMaunlio Ferreira LimaMatheus IensenNilso SguareziOnofre CorrêaRonaldn CarvalhoRosário Congro NetoTidei de Lima

Robson MarinhoVilson Souza

José CamargoJosé JorgePaulo MarquesPaulo PimentelPedro Ceolin

PFL

PTB

2 Vagas

Roberto Torres

PT

PL

PDl'

PSB

PDC

PCdo B

SnplentesPMDB

Airton SandovalAntero de BarrosFrancisco AmaralJoaci Góes

LVS[1neaS MacielL~iz Salomão

1'L

POT

PDCEduardo Siqueira Campos

Cristina TavaresKoyo lha

PDS

PSDB

Álvaro Valle

PTFlorestan Fernandes

PTBErvin BonkoskiJosé Elias

Ângelo MagalhãesArolde de OliveiraÁtila LiraEliézer MorciraEraldo TrindadeHumbcrto Souto

Antônio Salim CuriatiArnold Fioravante

AfiI Domingos

José EliasOsvaldo Sobrinho

2 Vagas

João da Mata

Al~)('... i(l Y<I"(onc,·1Antonio BrittoAntonio GasparBete MendesDomillg{l~~ .luvemlElicl RodrigucsHenrique Eduardo AlvesIvo Cl·r ...p~ill1(l

José Carlos MartinezJosé CostaJosé Ulísses de OliveiraLuiz Leal

Manuel Domingos

Eduardo Bonfim

TitularesPMOB

PCdo B

PSBJosé Carlos Sabóia

Raquel Capiberibe

Secretário: Mariza da Silva j\1ataRamais: 6902 - 6903

COMISSÃO DE CIÊNCIAE TECNOLOGIA,

COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICAPresidente: Antonio Gaspar - PMDB - MAVice-Presidentes; José Costa - PMDB - AL

Álvaro Valle - PL - RJArolde de Oliveira - PFL - RJ

, Chico Humberto

Gilson MachadoHumberto SoutoLuiz MarquesMaurício CamposNarciso Mendes

PSDB1 Vaga

Saulo QueirozZiza Valadares

PDSTelmo Kirst

PSB

José TavaresJosé VianaMaguito VilelaMoisés AvelinoOnofre CorrêaPercival MunizRaul FerrazRenato BernaruiRuy NedclSérgio Spada

PDC

PCdo B

PL

PFL

TitularesPMDB

Maurício NasserNestar DuarteNeuto de ContoNyder BarnosaRaul BclémRosa PratRRospiuc NettoSantinho FurtaclnValdir ColattoWaldyr Pugliesi

Oswaldo Almeida

Aldo Arantes

Alexandre PuzvnaAntônio Câma~aDoreto CampanariFaustn FernandesGenésio BernardinoGeraldo BulhõesGeraldo FlemingJoão MaiaJoão RezekJosé AmandoJosé Freire

Eurico RibeiroMello Rei~

José Carlos Sabóia

Paulo Mourão

Aatonio de JesusCelso DouradoDel Bosco AmaralHilário BraunIturival NascimentoIvo CersósimoIvo MainardiJorge ViannaJovanni MasiniLélio SouzaMarcos Queiroz

Antônio UenoAssis CanutoCleonâncio FonsecaCosta FerreiraDionísio Dal Prá

Cristina TavaresJuarez Marques Batista

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PSS

PC do B

PL

José Carlos Sabóia

Mario AssadOrlando BezerraWaldeck Ornela,

José MaranhüoLuís Roberto Ponte"'Prisco VianaRaul FerrazRuv NedelVitÍgt Rosado

PFL

Paulo Zarzur Sérgio Naya3 Vagas

PFL

Aloysio Chaves Gilson MachadoAntõnio Ferreira Osmar Leitão

Enoc Vieira Sérgio BritoEtevaldo Nogueira

PSDB

Antonio Perosa José SerraGeraldo Campos

PDS

Ary Valadão Mello Reis

PDTBrandüo Monteiro César Maia

PTBMarluce Pinto Mendes Botelho

PT

Florestan Fernandes

I Vaga POC

Antônio FerreiraChristóvam ChiaradiaEtevaldo NogueiraHumberto Souto

Secreuiria: Marei Ferreira LopesRamais: 69YX - 7001

COMISSÃO DEDESE1WOLVIMENTO URBANO,

INTERIOR E ÍNDIOPresidente: Mário Assad - PFL - MGVice-I"rcsidentes: Etevaldo Nogueira - PFL - MG

Raul Ferraz - PMOS - BAJairo Azi - I'DC - BA

Titulares

PMDB

Álvaro AntonioAntônio BrittoAsdrubal Bentes

Chagas :-,retoFernando VelascoFirmo de CastroJosé Carlos Vasconcelos

Valmir Campelo

POS

POC

Octávio Elí,io

Cunha Bueno

PT

PTSRoberto Augusto

PT

POT

PTB

PFL Narci", MendesPedro CanedoSarney Filho

1 Vaga

PDe

PSDB

Suplentes

PMDBManoel MoreiraMaria Lúcia.lTldurieo Pinto5 Vagas

P"ulo Delgado

Nelson Aguiar

Artenir Wernér

Joaquim Succna

Anna Mana R,ntesCarios Mosconi

Francisco PintoHarlan GadelhaHélio ManhücsIvo LechJorge Uequed

Elias Murad

Miraldo Gomes

Gumercindo Milhomem

Paulo Mourão

Secretário: Jarbas Leal VianaRamais: 6930 - 69.' I

Alv,son P"ulinelliAlziro Gome,Eliézer MoreiraLúcio Alcântara

COMISSÃO DEDEFESA NACIONAL

Presidente: Furtado Leite - PFL - CEVice-Presidentes: Dionísio Dal Pni - PFL - PR

Annibal Barc~llos - PFL - APOttomar Pinto - PMDS - RR

Titulares

PMDS

Rodrigues Palma

José Luiz tv1aia

Lélio SouzaManoel MotaMaurício NasserNestor DuarteRaimundo BezerraUbiratan AguiarWagner Lago6 Vagas

Vicente BogoVilson Souza

Jesus TajraJesualdo· CavalcantiNarciso MendesSarney filho2 Vaga~

António Marangon

I Vaga

PT

POS

PfL

PTB

POT

PSOB

Suplentes

PMDB

Aécio NevesEgídio Ferreira Lima

Advlson MottaJorge Arbage

Airton CordeiroAlcides LimaBenito GamaEnoc VieiraJosé Thomaz Non,',

Ernesto Gradella

Lysâneas MacielCi(lnZ,lt-a Patriota

Ervin BonkoskiRoberto Jefferson

Afrísio Vieira LimaAluisio CamposAutonio MarizAsdrubal BentesFrancisco SalesGenebaldo CorreiaJosé MeloJovanni Masini

POC

Eduardo Siqueira Campos

Adolfo Oliveira

João Herrmann Neto

PC do S

PSB

Eduardo Bonfim

Aldo Arantes

Secret,irio: Ruv Ornar PruJ~'nL'io da SilvaRamai:;: fW20 ~ hq21

PDS

Victor Faccinni Eurico Ribc1n)

PDIRaqU!~l C'úndidn Paulo Ram()~,

Roberto Augu~tn

Paulo Silva

LcziD Sathkr

Myriam Portella

Rita CamataSimtÚl Sc,"iml'biratclfl Spinelli

Chico Humberto

Paulo SidneiRonaldo Carv:i1hnValdir ColattoWaldir PugliesiJ Vagas .

PfL

PDC

PTB

PT

PDS

PDT

PSDB

PSDB

Suplentes

PMOB

Caid PumpcuFábI" L,ldm;H!

Agassiz AlmeidaAntônio de JesusFrancisco CarneiroGabriel GuerreiroGer~on l\larcnndesJosé Dutra

Anna Maria RatlesJosé Carle" Grecco

Lurdinha Savignon

Chagas Duarte

Clconàncio FOI1-,ccaLeur LomantoLuiz Maw'1_sManoel C:lstro

Jairo Azi

José Luiz Maia

Joáo da Mata (FOC)

Sérgio Carvalho

PllC

Leonel.TtílioPTS

1'1

POS

Osvaldo Bender

Paes LandimRicardo IzarSadie Hauaehe

Juarez Marques Batista

Manoel rvloreiraNvder BarbosaOttomar Pint()PauJ~) SidneiRCnah) Vianna

PFL

POT

PSDB

Suplentes

PMDBJoaquim Haickr:l~brio de OlIveiraIVhllOn LimaPaulu Almada

Domingo::, Juycnil;:',~'rn~md() Velasco

. l!,on !c1-1c'hado

Antônio CâmaraEdivaldo MottaExpedito Maehe.doFrancisco PintoGeraldo FlemingHaroldo Sanford

Paulo RanlOs

Farabulini Júnior

Amaldo ~l:trli",

Jo,é Guedes

Carlns Virgr1io

Anníbal BareellosDionísio Dal PrâFurtado LeikOrlando Bezerra

Sotero Cunha

Júli" CamposSatldra CavalcantiWaldeck Ornela,

Raimundo BezerraRaimundo RezendeRenato BernardiRonaldo CarvalhoSamir Achôa

. Valdir Colalto

PFLCIÜlldio AvilaEunice Michiles

Gandi JamilJofran Frejat

COMISSÃO DE DEFESADO CONSUMIDOR EDO MEIO AMBIENTE

Presidente: JuaCI GI)CS - PMDB - I:lAVice-Presidtntes: Antonio (,ilmam - PMDB - RN

F;íbi(~F"ldmcII1n - PSOS - SPR:ltlUcI Cindid,) - POT - RO

Titulares

PMDR

Aécio NevesAntônio CúmamGeraldo BulhócsJoaci GoesJoüo MaiaJosé MeloPaulo Sidnei

PSOS

. Fábio Feldmann José Guede,Geraldo A.lckmin Filho

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Irma Passoni

PDCGidel Dantas

PDT

Raquel Cândido 1 VagaPTB

Milton Barbosa (PDC) Valmir CampeloPT

Ney LopesOrlando PachecoRita FurtadoSandra CavalcantiSarney Filho

PFL

PSDB

SuplentesPMDB

Mário MartinsMauro MirandaMessias SoaresPlínio MartinsRoberto Vital11 Vagas

Amilcar MoreiraDaso CoimbraDjenal GonçalvesHenrique Eduardo AlvcsJosé da Conceição

Alceni Gu~rraAlysson PaulinelliÂngelo MagalhãesErico PegoraroLauro MaiaManoel Castro

Lídice da Mata

PSB

PL

João Hcrrmann Neto

Álvaro VallePCdo B

Horácio Ferraz

PTB

Bocayuva Cunha

Or1 ando BezerraOscar CorrêaRicardo Izar

PT

PDS

1 Vaga

PL

Osvaldo Bender

Koyu lhaVilson Souza

PDT

PDC

PSDB

Virgilio Guimarães

Amaurv MüllerLuiz Salomão

José Gomes

Fábio RaunheittiFeres Nader

Antoniocarlos MendesThamc.

Dirce Tutu Quadros

José Luiz MaiaAdauto Pereira

Arolde de OliveiraChristovam ChiaradiaCláudio ÁvilaIberê Ferreira

Eurico RibeiroPDS

Carlos Virgílio

Secretário: Benicio Mendes TeixeiraRamais: 6971 - 6072

COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Airton Cordeiro - PFL - PEVice-Presidentes: Ézio Ferreira - PFL - PR

Osmundo Rebouças - PMDB ­CECésar Maia - PDT - RJ

Titulares

PMDBAlbêrico FilhoAmilcar MoreiraErnani BodJimFernando Bezerra CoelhoFernando GasparianFrancisco CarneiroGenebaldo CorreiaGeovah AmaranteHêlio DuqueIsrael PinheiroJoão Agripino

PFLAirton CordeiroÉzio FerreiraGilson MachadoJosé Mendonça BezerraJosé MouraJosé Teixeira

Jorge LeiteJosé GeraldoLlícia VdniaLuis Roberto PonteMarcelo CordeiroMilton ReisOsmundo RebouçasOswaldo Lima FilhoRalph BiasiRoberto Brant

José Thomaz NonôLuiz EduardoRonaro CorreaSaulo CoelhoVinicius Cansanção

José Luiz de Sá

PCdo B

Lídice da Mata

PSBI Vaga

Secretãria: Maria Laura CoutinhoRamais: 7016 - 7019

COMISSÃO DEEDUCAÇÃO, CULTURA.ESPORTE E TURISMO

Presidente: Uhiratan Aguiar - PMDB - CEVice-Presidentes: Celso Dourado - PMDB - BA

Jorge Hage - PSDB - BAFlorestan Fernandes - PT - SP

Antur da TávolaMoema São Thiago

Adylson MottaAécio de Borba

Fernando LyraFloriceno Paixão

Benedicto MonteiroElias Murad

Gumercindo Milhomem

Joniva1 Lucas

PDS

PDT

PTB

PT

PDC

PL

Paulo SilvaRobson Marinho

Nchon Seixas

Gastone Righi

I Vaga

José SerraRonaldo Cesar Coelho

Titulares

PMDB

José Carlos Coutinho

PC do B

PDS

PDT

Cunha BuenoDelfim Netto

Artur Lima CavalcantiCésar Maia

José Serra

Jose FreireLuiz Alberto Rodrigue,Moisés PimentelOsmundo RebouçasRoberto Brant

Sérgio Naya

Manoel CastroMussa DemesRita Furtado

PDS

Arnaldo PrietoBenito GamaFrancisco DornellesLevy Dias

Francisco KüsterJosé Carlos Grecco

Secretária: Tasmãnia Maria de Brito GuerraRamais: 6980 - 6977

COMISSÃO DE FINANÇAS

PSDB

Edmilson Valentim

PFL

I Vaga

Presidente: Francisco Dornelles - PFL - RJVice-Presidentes: Arnaldo Prieto - PFL - RS

Fernando Bezerra Coelho - PMDl:l-PEJosé Serra - PSDB - SP

Titulares

PMDBArnaldo MartinsCid CarvalhoFernando Bezerra CoelhoFrancisco SalesGonzaga PatriotaIra já RodriguesJoão Carlos Bacelar

PSB

José FreireJosé MaranhãoMaguito VilelaMá;cia KubitschekMárcio BragaMauro SampaioRenato BernardiRita CamataSérgio SpadaUbiratan Aguiar

Jesualdo CavalcantiJosé QueirozLuiz Marq uesOsvaldo CoelhoPedro Canedo

PT

Tadeu França

Eurico Ribeiro

5610n Borges dos Reis

PDT

PDS

PTB

PSDB

Jorge HageOctávio Elísio

Caio PompeuHermes Zaneti

Arnold FioravanteArtenir Werner

Márcia Cibilis VianaNelson Aguiar

Fáhio RaunhcittiOsvaldo Sobrinho

Alrisio Vieira LimaAgassiz AlmeidaBete Mendes .Celso DouradoChagas NetoFausto FernandesFlávio Palmier da VeigaGerson Vilas BoasHélio RosasIranildo PereiraJOU<.juirn Haickel

PFL~gripino de Oliveira LimaAtila LiraCleonàncio FonsecaCosta FerreiraEraldo TinocoEvaldo Gonçalves

Felipe Mendes

Márcia Cibilis Viana

Vladimir Palmeira

PT

Marcos QueirozMax RosenmannNelson JobimPaulo Mi ncaronc:;Rosa Prata10 Vagas

PL

PTBGastone Righi

PSB

PDC

PC do B

SuplentesPMDB

Ernesto Gradella

Basl1io VillaniJayme Paliarin

José Maria Eymael

Flávio Rocha

Manuel Domingos

Bosco FrançaDarcv DeitosFirm0 de CastroJose CostllLuiz SoyerLuiz Vianna Neto

Ademir Andrade

PFLFlorestan Fernandes Paulo Delgado Aéeio dc Borba Felipe Mendes

Antônio UcnoArnaldo Prieto

Jofrao FrejatJose Jorge: Milton Barbosa

PDC PDT

Ct'sar Maia Jose:: Fernandes

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SuplentesPMDB Bonifácio de Andrada

João AgripinoJosé Carlos VasconcelosSamir Achôa Bocayuva CunhaTidei de Lima4 Vagas

Basilio Villani

Luiz Gushiken

Jonival Lucas

PTB

Horücio Ferraz

PT

PDC

Carlos Vin agreCid CarvalhoDélio BrazDenisar ArneiroHaroldo Sabóia

PFL Benedicto Monteiro

PDS

Francisco Diógenes

PDTLuiz Salomão

PTBJosé Elias

PSDBEuclides Scalco Rose de FreitasRonaldo Cezar Coelho

Expedito MachadoFernando GaspananJoão NatalIranildo PereiraLúcia VàniaMilton Reis

Alceni GuerraCleonàncio FonsecaGandi JamilJosé Lins

Arnold Fioravante

SuplentesPMDB

Nyder BãrbosaOswaldo Lima FilhoSérgio Werneck4 Vagas

PFLJosé TeixeiraOrlando BezerraSérgio Brito

PDSVictor Faccioni

Alércio DiasEnoc VieiraJosé LinsFurtado Leite

Francisco KüsterGeraldo Campos

Felipe Mendes

Brandão Monteiro

Basílio ViIlani

Luiz Gushiken

Leur LomantoMussa DemesStélio Dias

PSDBJosé Guedes

PDSGerson Peres

PDTJosé Fernandes

PTBFarabulini hinior

PT

PDC

PTAntônio Marangon

PDCJosé Maria Eymael

Secretária: Állia Felíeio TobiasRamais: 6945 - 6947

COMISSÃO DERELAÇÕES EXTERIORES

Presidente: Bernardo Cabral - PMDB - AMVice-Presidentes: Márcia Kubitschek - PMDB - DF

Aloysio Chaves - PFL - PAAdolfo Oliveira - PL - RJ

TitularesPMDB

Miraldo Gomes

Secretária: Maria Julia Rabello de Moura

Ramais: 6955 - 6959

COMISSÃO DEFISCALIZAÇÃO E CONTROLE

Presidente: Fernando Gasparian ­PMDB-SPVice-Presidentes: Irajá Rodrigues-PMDB-RSBenito Gama - PFL - BAFernando Santana - PCB - BA

PDSAry Valadão Telmo Kirst

PDTChagas Duarte Sérgio Carvalho

PTBMarluce Pinto Valmir Campelo

PT?aulo Delgado

PDCSotero Cunha

Mello Reis

VirgI1io Guimarães

Leur LomantoOscar CorrêaOsvaldo CoelhoPaulo PimentelSarney FUho

Jaime SantanaMoema São Thiago

Luiz Viana NetoMarcelo CordeiroMãrcia KubitschekMattos LeãoMaunlio Ferreira LimaMaurício FruetMelo FreireNaphtali Alves de SouzaUlysses GuimarãesLeopoldo Bessone

João de Deus Antunes

PL

PT

PFL

PDS

PDC

PTB

PDTJosé Maurício

PSDB

SuplentesPMDB

Marcos LimaMatheus IenseuMauro SampaioMichel TemerRaul BelémRosário Congro NetoJorge Vianna

Aloysio CbavesAntônio UenoEnoc VieiraFrancisco BenjamimJesus TajmJosé Teixeira

Adolfo de Oliveira

Domingos Leonelli

Afrísio Vieira LimaAntônio MarizAirton SandovalBernardo CabralBosco FrançaDaso CoimbraDélio BrazDjenal GonçalvesHaroldo SabóiaJosé Ulisses de OliveiraLuiz Soyer

Eduardo Bonfim

Artur da TávolaEgídio Ferreira Lima

Tarzan de Castro

PSB

Antônio GasparBete MendesGenésio de BãrrosGeovah AmaranteHélio DuqueHélio RosasJorge Medauar

Amaury MüllerBocayuva Cunha

Benedita da Silva

Adylson MottaFrancisco Diógenes

PC do B

.. Carrel BcnevidesErvin Bonli:oski

Mário LimaMaurício PáduaOsvaldo MacedoPaulo AlmadaPrisco VianaI Vaga

Victor Faccioni

Marluce Pinto

José Maurício

José Santana deVasconcellos

José TinocoMaurício Campos

Neuto de ContoOttomar PintoPaulo RobertoWalmor de Luca4 Vagas

Octávio Elísio

Jonas PinheiroRonaro CorrêaI vaga

PDS

PDT

PT

PTB

PFL

PFL

PDC

PSDB

SuplentesPMDB

Leonel Júlio

Vladimir Palmeira

José Gomes

Alcides LimaAssis CanutoÉzio FerreiraGeovani Borges

Aécio de Borba

Raquel Cãndido

Antonio PerosaMauro Campos

Aloísio VasconcelosArnaldo MartinsCarlos BenevidesHilário BraunIsrael PinheiroMaguito Vilela

Aloysio ChavesAnnibal BarcellosAntônio FerreiraEraldo Tinoco

Eduardo MoreiraGabriel GuerreiroGenésio de BarrosJoão ResekJosé AmandoLuiz Alberto RodrigucsMarcos Lima

PSDBJayme Santana VirgUdásio de SennaMaria de Lourdes Abadia

Tarzan de CastroSecretário: Silvio Avelino da Silva

Ramais: 7025 - 7026COMISSÃO DE

MINAS E ENERGIAPresidente: Octávio Elisio - PSDB - MGVice-Presidentes: Antônio Perosa - PSDB - SP

M,irio Lima - PSDB - BAAécio de Borba - PDS - CE

TitnlaresPMDB

Valmir Campelo

Márcia Cibilis Viana

PTB

PT

PDT

PDC

PSDB

TitularesPMDB

Irajá RodriguesJosé GeraldoMaria LúciaMário LimaNilso SguareziOttomar PintoPercival Muniz

Rose de Freitas

Maluly NetoSimão SessimVictor Fontana

PFL

Leonel Júlio

Vladimir Palmeira

Chagas Duarte

Anna Maria RattesDirce Tutu Quadros

Benito GamaJoão AlvesJosé MouraJosé Tinoco

Airton SandovalAluízio CamposFernando GasparianFirmo de CastroFernando SantanaGerson Marcondes

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PFL

Roberto Augusto

Iberê FerreiraJorran Frejat2 Vagas

PSDB 1 Vaga

Geraldo Alckmin FilhoI Vaga

PDS

S<ilon Borges dos Reis

PTB

PDT

f\.1iro TeixeiraPDT

Jorge Arbag~

1 Vaga

PTB

rTrDC

SuplentesPMDB

Osvaldo MacédoRenato Vianna9 Vaga~

Alarico AbibÁlvaro Antonio

Chagas Duarte

Fábio Raunheitti

Aecio de Borba

Irma Passoni

Jairo Carneiro

Célio de Castro

Floriceno Paixão

Antonio UenoÁtila LiraEraldo Tinoco

Feres Nader

PL

João Paulo

Osmar LeitãoPaulo MarquesSaulo CoelhoSimão SessimI Vaga

Ivo MainardiMárcio BragaMattos Leão15 Vagas

PT

PSB

PFL

PDC

PSDB

PC do B

Suplentes

PMDB

Anníbal BarcellosArolde de OliveiraJosé TeixeiraJúlio CamposLúcia BragaMaurício Campos

Ahigail FeilDsa

Antônio BrittoBernardo CabralDallOn Canabrava

José Carlos Coutinho

Benedita da Silva

Edmilson Valentim

Jairo AziMessias GóisNey LopesPaes LandimRicardo Izar1 ~aga

Santinho FurtadoTheodoro Mendes3 Vagas

Cunha Bueno

Sólon Borges dos Reis

2 Vagas

1 Vaga

PT

PDC

PTB

PDT

PDS

PFL

PSDBSiginaringa SeixasVir~ild:isio de Senna

José Genoíno

José EgrejaOsvaldo Sobrinho

Doutel de Andrade

Artenir WernerAry Valadão

Leopoldo SouzaLuiz Alberto RodriguesRubem Branquinho

Hermes ZanetiMaria de Lourdes Abadia

Arnaldo PrietoAirton CordeiroEraldo TinocoFausto RochaJosé CamargoLevy Dias

Presidente: Raimundo Bezerra - PMDB - CEVice-Presidentes: Ivo Lech - PMDB - RS

Arnaldo Faria de Sá - PJ - SP

PSDBAntonioCarlos Mendes Thame Célio de CastroCarlos Mosconi Jorge Uequed

PDS

João Herrmann NetoSecretária- Regina Beatriz Ribas MarizRamais: 6992 :..- 6994

COMISSÃO DE SAÚDE,PREVIDÊNCIA E

ASSISTÊNCIA SOCIAL

PC doB

Mário LimaNilson Gibson7Vagas

Waldeck Ornéias3 Vagas

PDC

Myriam Portella

PFLOsmar LeitãoVictor Trovão2 Vagas

Lysâneas Maciel

PT

Í'DS

PDT

rDC

Roherto Augusto

Nelton Fricdrich

PTB

PSDB

PT

Titulares

PMDBJorge U equedJones Santos NevesJosé da ConceiçãoJosé TavaresJúlio Costamilan1 Vaga

PFL

Suplentes

PMDB

Eunice MiehilesLúcio AlcântaraNarciso IVlendes

Paulo Paim

1 Vaga

Secretário: Ronaldo de Oliveira NoronhaRamais: 7011 - 7012

Mendes Botelho

Carlos Alberto Caó

Célio de CastroGeraldo Campos

Mello Reis

Lurdinha Savignon

Alovsio TeixeiraEdivaldo MottaHaroldo SanfordLuís Roberto Ponte

Átila LiraEnoc Vieira

Farabulini Júnior (PTB)

Alexandre PuzynaAntero de BarrosAntónio MarizEdmilson ValentimFrancisco AmaralGeraldo FlemingHaroldo Sabóia

COMISSÃO DE TRABALHOPresidente: Carlos Alberto Caó - PDT - RJVice-Presidentes: Paulo Paim - PT - RS

Júlio Costamilan - PMDB - RSEdmilson Valentim - PC do B ­Ri

losé Egreja

Octávio ElísioVicente Bogo

Antônio Marangon

Osvaldo Bender

PSB

PDS

PFLMussa DemesSadie Hauache3 Vagas

PTB

Nosser Almeida

PSDB

Paulo Silva

Jalles FontouraLuiz Marques

Artenir Werner

Francisco Rolim

Secretária: Maria lnéz LinsRamal: 69]4

PL

PDC

PDS

1 Vaga

PDTAdhclllar de Banas Filho2 Vagas

PT

Anna Maria RattesGeraldo Alckmin Filho

Oswaldo Almeida

Paulo Paim

Adylson MottaGerson Peres

Francisco KüsterGeraldo Campos

COMISSÃO DESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Irma Passoni - PT - SPVice-Presidentes: Miro Teixeira - PDT - RJ

Carlos Vinagre - PMDB - PAAristides Cunha - PSC - SP

Titulares

PMDBMário de OliveiraNaphtali Alves dc SouzaPaulo ZarzurTheodoro MendesWagner LagoI Vaga

Manuel Domingos

Aloysio TeixeiraAristides Cunha

'Carlos VinagreHélio RosasJoão NatalJosé FreireLeopoldo Bessone

Farabulini Júnior. João de Deus Antunes

Nelson Seixas

Roberto .Jefferson

Carlos Virgtlio

PSB

PL

PTB

PDT

PCdo B

José QueirozLauro MaiaOrlando PachecoPedro CanedoSandra Cavalcanti

Titulares

PMDBJúlio CostamilanJosé VianaMessias SoaresMoisés AveliuoRaimundo BezerraRaimundo RezendeRuy NedeITidei de LimaUldurico PintoVingt Rosado

PFL

Marcos Formiga

Aldo Arantes

Roberto Balestra

Alceni GuerraErico PegoraroEunice MichilesGandi JamilJesualdo CavalcantiJofran Frejat

Alarico AbibArnaldo Faria de SáCelso DouradoDjenal GonçalvesDoreto CampanariEduardo MoreiraFrancisco AmaralGenésio BernardinoIranildo PereiraIvo LechJorge Uequed

Antonio Salim CuriatiAry Valadão

Joaquim Sucena

Chico HumhcrtoFloriceno Paixão

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DeputadosJorge ArbageJosé Luiz Maia

PRNSeuadores

DeputadosRenato Johnsson

DeputadosJoão Paulo

PTSenadores

Irma Passoni

João Castelo

Darcy PozzaFelipe Mendes

PTBSenadores

Louremberg Nunes RochaDeputados

Carrel Benevides João de DeusFábio Raunheitti

BasJ1io ViIlaniGeovani Borges

Marluce Pinto

I Vaga

Telmo Kirst

Carrel Benevides

PDT

Jairo Carneiro

Secretária: [ole LazzariniRamais: 7005 - 7006

PTB

PT

PDC

PDS

Benedita da Silva

José Maurício

Felipe Mendes

PSDBAntoniocarlos Mendes Edmundo Galdino

ThameDirce Tutu Quadros

PDSArnold Fioravante Ary Valadão

PDTSérgio Carvalho Tadeu França

PTBJoão de Deus Antunes Osvaldo Sobrinho

PDCJayme Paliarin (PTB)

João PauloPT

Reunião: 4~~ e 5~~ feirasSecretário: Agassis Nylandeir BritoRamais: 6989 - 6990

COMISSÃO DE TRANSPORTESPresidente: Darcy Pozza - PDS - RSVice-Presidente: Jorge Arbage - PDS - PA

Sérgio Werneck - PMDB - MGJosé Santana de Vasconcelos - PFL-MG

PSDBAntônio Perosa Mauro CamposLézio Sathler

PDSDarcy Pozza Jorge Arbage

PDTBrandão Monteiro José Fernandes

PTBJoaquim Sucena Mendes Botelho

PSDB

PLSenadores

DeputadosMax Rosenmann

PDCSenadores

DeputadosRoberto Balestra

PSBSenadores

Moysés Abrão

DeputadosAbigail Feitosa

PC do BSenadores

DeputadosManuel Domingos

SuplentesPMDB

SenadoresJosé Fogaça Severo GomesMárcio Lacerda

DeputadosDélio Braz Neuto de ContoDjenal Gonçalves Nilson GibsouHaroldo Sabóia Ruy NedelJovanni Masini Ubiratan Aguiar

PFLSenadores

Odacir Soares

Átila LyraDeputados

José QueirozJofran Freiat Levy Dias

PSDBSenadores

Pompeu de Souza

Anna Maria RattesDeputados

Francisco Küster

PDSSenadores

DeputadosTelmo Kirst

PDTSenadores

Deputados

Sérgio Carvalho

PRNSenadores

DeputadosFausto Rocha

PTB

Senadores

DeputadosFéres Nader

PL

Senadores

Deputados

Denisar Arnciro

José Luiz de Sá

Gidel Dantas

DeputadosSaulo QueirozVirgildásio de SennaZiza Valadares

PDS

Senadores

DeputadosLúcio AIcúntaraMiro Teixeira

PSDB

Senadores

Teotônio Vilela Filho

PFL

SenadoresJoão MenezesLourival Baptista

Depntados

Luiz MarquesOsvaldo CoêlhoPaes LandimSalatiel CarvalhoSimão SessimVictor Fontana

SeuadoresMansueto de LavorNelson WedekinRonaldo AragãoRuy Bacelar

Deputados

José GeraldoJosé TavaresLúcia VaniaManoel MoreiraMárcio BragaMarcos LimaNvder BarbosaRenato ViannaRospide NettoSantinho FurtadoTidei de Lima

Edison LobãoJoão Lobo

Cid CarvalhoDomingos JuvenilFirmo de CastroGenebaldo CorreiaHeurique Eduardo AlvesIsrael Pinheiro[vo CersósimoJoão AgripinoJoão Carlos BacelarJosé Carlos VasconcellosJosé Dutra

Arnaldo PrietoEraldo TiuocoFrancisco dornellesHumberto SoutoJoão AlvesJosé Jorge

Chagas RodriguesDirceu Carneiro

PDTSenadores

COMISSÕES MISTAS

1. COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTOComposição

Presidente: Deputado Cid Carvalho - PMDB - MAI" Vice-Presidente: Senador João Lobo (PFLlPl)2" Vice-Presidente: Deputado Ziza Valadares (PSDBI

MG) .

3" Vice-Presidente: DeputadoJosé Llli;c Maia (PDS/Pl)Relator-Geral para Orçamento/90: Deputado EraldoTmoeo (PFlIBA)

Aluizio BezerraFrancisco RollembergJoão CalmonJutahy MagalhãesLeopoldo Peres

TitularesPMDB

Mário Maia

Aécio NevesDarcy DeitosJosé SerraMaria de Lourdes Ahadia

Roberto Campos

Ccsar MaiaChico Humherto

Luiz MarquesSimão SessimStélio Dias

Sigmaringa Seixas

Manoel CastroMaurício CamposSaulo Coelho

José GeraldDJosé Ulisses de OliveiraLuiz LealNaphtali Alves de SouzaRoberto BrantRospide Netto

Max RosenmannPaulo RobertoPaulo MincaroneRoberto VitalRubem BranquinhoSérgio Werneck1 Vaga

PFL

PFL

TitularesPMDB

SuplentesPMDB

Airton CordeiroCosta FerreiraÉzio Ferreira.Geovani Borges

José Carlos GreccoSaulo Queiroz

Alziro GomesJosé Santana de VasconcellosJúlio CamDosLael Varella

PT

Gidel DantasPDC

Ernesto Gradella

Arnaldo MoraesChagas NetoDel Bosco AmaralEliel RodriguesEmani BoldrimGustavo de Farialturival Nascimento

Alexandre PuzynaCarlos BenevidesDalton CanabravaDenisar ArneiroMário MartinsMauro Miranda

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Jamil Haddad

Senadores

Vladmir Palmeira

Senadores

Suplenteg

PMDB

PDS

PT

PSDB

PRN

PTB

PRN

Uma Vaga

PI'

PFL

PDT

Uma Vaga

Uma Vaga

Uma Vaga

Duas Vagas

Três Vagas

Cinco Vagas

Uma Vaga

Diunf"io Hage ~ P/\

Benedita da Silva - RJ

Ramal: 7066 e 7067

PFL

Salatiel Carvalho - PE

PDS

Jorge Arbage - PA

Celso Dourado - BA

Doreto Campanari - SP

Márcio Braga - RJ

Rosário Congro Neto - MS

Airton Cordeiro - PR

PMDB

Titulares

Robson Marinho - SP

PDT

NelSon Aguiar - 1:,S

PSDB

COMISSÕES ESPECIAIS

1 - COMISsAo ESPECIAL INCUMBIDADE APRECIAR O PROJETO DE LEI N"1.51ló/89.QUE "I;\ISTITlTI NORMAS GE­RAIS DE PROTEÇAo A INF/\r\ClA E -A.JUVE~TUDE E OUTROS QUE CRIAM O"ESTATUTO DA CRIANCA E DO ADO-LESCENTE". '

Presidente: Deputada S,lOdra Cavalcanti - PFL -- RJ

I" Vice-PresIdente: Deputado Airton Cordeim- PFL-PR

2" Vicc-Pre,idente: Deputado Anhur da T,ivula _PSDB -RJ

3'- Vice-Presidente: Deputado Benedicto l\1ontdro ­PTB - PA

Relator: Deputado Hélio ,"lanhá", - PMDB _ ES

Deputados

Alcides LimaGabriel GuerreiroJosé Carlos VasconcelosJosé GuedesRenato Bernardi

Composição

SenadoresAlfredo CamposChagas RodriguesJoão CasteloJoão MenezesNabor Júnior

2 - COMISSÃO DE ESTUDOS TERRITO­RIAIS (ART. 12 DO ATO DAS DISPOSI­ÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓ­RIAS).

PT

Deputados

PSRSenadores

Q/lauro Borges

Deputados

MEMBROS DO CONGRESSO

MEMBROS DO PODER EXECUTIVOCharles Cort Mucller José Carlos MelloAlmir Laversveiler Pedro José XavierCesar Vieira de Rezende Mattoso

PDC

Deputados

Secretária: Hilda de Sena Correa WiderheckerEndereço: Sala 16 - Anexo II - Clamara dos DeputadosFones: 311 6938 (Secretaria)

233 2945 (Presidente)31169373116942/43 (1" Vice-Presidente)311 694] (Relator-Geral)

Assessoria: Dr. Luiz Vasconcelos (CD)3116682

Df. José Carlos_ Alves dos Santos (SF)2233381 - 3113318

Jonival Lucas

EDIÇÃO DE HOJE: 48 PÁGlNAS PREÇO DESTE EXEMPLAR: NCz$ 0,11