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,DIARIO
República Federativa do Brasil
DO CONGRESSO NACIONALSEÇÃO I
ANO XLIV - N~ 164 CAPITAL FEDERAL SÁBADO, 25 DE NOVEMBRO DE 1989
CÂMARA DOS DEP(ITADOS
SUMÁRIO
1- ATA DA 163' SESSÃO DA 3' SESSÃO LEGISLATIVA DA 48' LEGISLATURA, EM 24 DENOVEMBRO DE 1989
I - Abertura da SessãoII - Leitura e assinatura da ata da sessão anteriorIII - Leitura do Expediente
IV - Pequeno Expediente
GERALDO ALCKMIN FILHO - Apreciação,pelo Congresso Nacional, da Lei Orgânica da Saúde.
(Pág. 13721)NOSSER ALMEIDA -Aprovação, pela Câma
ra dos Deputados, do Projeto de Lei n' 2.254/89,que assegura pagamento de pensão vitalícia aos seringueiros que prestaram serviços na Região Amazônica, durante a II Guerra Mundial. (Pág. 13721)
WILSON CAMPOS - 40' aniversário da CNEC- Campan)1a Nacional de Escolas da Comunidade,do Rio de Janeiro. Apelo à Comissão de Orçamento,com vistas à manutenção das verbas destinadasàquela instituição. (Pág. 13721)
ANTÓNIO PEROSA - Reunião da bancada doPSDB no Senado Federal e na Câmara dos Deputados para estabelecimento da posição do partidorelativa a apoio de candidatura no segundo turnodas eleições presidenciais. (Pág. 13721)
TADEU FRANÇA - Situação calamitosa dasrodovias do Paraná. Exigência de reparação e conservação da malha viária do Estado. (Pág. 13722)
IBSEN PINHEIRO - Solidariedade do oradora eminentes integrantes do PMDB, vítimas de recentes agressões de caráter político. Postura do PMDBem relação ã candidatura do PT no segundo turnodas eleições presidenciais: (Pág. 13722)
GERSON PERES - Quadragésimo terceiro aniversário de fundação do jornal "O Lib~ral",de Belém do Pará. (pág. 13723)
MOISÉS BENNESBY -Aprovação, pela Câmara dos Deputados, do Projeto de Lei n'2.254/89,que assegura pensão vitalícia aos seringueiros queatuaram na Região Amazônica durante a II GuerraMundial. Contratação de professores e técnicos pelaUniversidade de Rondônia. (Pág. 13723)
AMAURY MÜLLER-Expectativa quanto aeventual apoiamento do PDT ã candidatura do SI.Luiz Inácio Lula da Silva. (Pâg. 13723)
VALDIR COLATTO - Necessidade de liberação de recursos para famllias atingidas por vendavalem Xanxerê, Santa Catarina. (Pág. 13723)
UBIRATAN AGUIAR-Definição de posicionamen.to entre os integrantes do PMDB.(Pâg. 13724)
JOSÉ TEIXEIRA-Requerimento à Mesa derealização de sessão de debates entre os candidatosao segundo turno das eleições presidenciais.
(Pâll. 13724)ALOÍSIO VASCONCELOS - Posicionamento
do orador quanto ao segundo turno das eleiçõespresidenciais. (Pág. 13724)
CRISTINA TAVARES - (Retirado pela oradora para revÍsão,) Ascensão da Frente Brasil Popularnas eleições presidenciais. (Pâg. 13724)
ASDRÚBAL BENTES - Problemática da Região Amazônica, Protesto contra a expulsão de moradores em áreas transformadas em reserva biológica e de proteção ambiental no Estado do Pará,
(Pág. 13725)JOSÉ QUEIROZ - Protesto contra a aprovação
da Medida Provisória n' 93, regulamentando a distribuição de verbas da Loteria Esportiva aos clubesdela participantes. (Pág. 13725)
AUGUSTO CARVALHO -Desempenho docandidato Roberto Freire e do PCR nas eleiçõespresidenciais. Processo eleitoral brasileiro. "A campanha eleitoral, o segundo turno e uma nova esquerda" - documento do Diretório Nacional do PCB.
(Pág. 13725)
JUAREZ MARQUES BATISTA -Protestocontra a política de financiamento à agricultura pratIcada pelo Banco do Brasil S,A. (Pâg. 13726)
DARCY DEITOS - Desempenho do Partido daSocial Democracia Brasileira no último pleito presidendial. (Pâg. 13726)
FRANCISCO DORNELLES - Problemas orçamentários decorrentes do desencontro entre as datasda posse do novo Presidente da República c a elaboração da Lei de Meios a ser executada no próximoano. Transcrição. nos Anais da Casa, de artigo doDeputado João Alves publicado no jornal "O Globo" de 12-11-89, intitulado; "Esforço cumum parasalvar o regÍme e o País", (Pâg. 13726)
IONES SANTOS NEVES - Crescente processode fragilização da imagem do empresário nacional.Editorial do "Jornal de Brasília" intitulado: "Umalerta:', (Pág. 13728)
STELIO DIAS - Crise na Universidade brasileira. Envolvimento da Universidade Rural do Riode Janeiro em confronto entre o PCB e o PT. quandoda sucessão do reitor Horácio Macedo.(Pâg. 13729)
COSTA FERREIRA - Modernização da ferro-via São Luís-Teresina. (Pág. 13729)
JORGE ARBAGE-Apoio do PDS ao Projetode Lei n" 4.058/89, que dispõe sobre o regime únicodo servidor público da União. (Pág. 13729)
FLORICENO PAIXÃO - Conclusão do relatório e parecer do orador sobre o projeto que regulamenta o plano de benefícios da Previdência Social.
(Pág. 13729)JOSÉ VIANNA - Retirada ilegal de madeiras
em reservas indígenas, no Estado de Rondônia.(Pâll. 13729)
NELTON FRIEDRICH-Questão salarial dosfuncionários da Embrapa - Empresa Brasileira dePesquisas Agropecuárias, (Pág. 13730)
LÉZIO SATHLER - A defesa do meio ambien-te e a vida de Augusto Ruschi. (Pág. 13730)
RAQUEL CÂNDIDO - Mudança do modeloeconômico brasileiro conforme programa do PDT.Apoio do PDT ao candidato da Frente Brasil Popular. (Pág. 13730)
NEY LOPES - Recursos financeiras para osagricultores do vale do Açu, Estado do Rio Grandedo Norte. (Pâg. 13731)
ROSE DE FREITAS - Envenenamento atômico de operários da Companhia Siderúrgica de Tubarão, Vitória, Estado do Espírito Santo. Defesa ecológica na Reserva Biológica do Lamcirão, na capitalespírito-santense. Elogiável posicionamento do Tribunal Superior Eleitoral no episódio da candidaturado SI. Sílvio Santos ã Presidência da República.
(Pág. 13731)
V - COMUNICAÇÕES DE LIDERANÇAS
JOSÉ TEIXEIRA - Repúdio ao artigo "O flagelado do voto", publicado no "Jornal do Brasil",atentatório ã dignidade dos integrantes do Parlamento brasileiro. Imperiosa necessidade de interpelação, pela Mesa Diretora da Casa, ã empresa editora do jornal, para reposição da verdade dos fatos.
_ (Pâg. 13731)PRESIDENTE (Carlos CoHa) - Resposta ao
Deputado José Teixeira. (Pág. 13732)AMAURY MÜLLER - Repulsa a noticiário in
verídico de "O Globo" acerca de proposta pedetistapara a retirada da candidatura Luiz Inácio Lula daSilva no segunto turno da eleição presidencial.
(Pâg. 13732)VI - Grande Expediente
JOÃO MAIA - Potencialidades do Estado doAcre como centro difusor de novo modelo sustentado de ocupação territorial da Amazônia e do usoeconômico náo destrutivo das florestas tropicais.
(Pâg. 13733)
13720 Sábado 25 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I) Novembro de 1989,
NELTON FRIEDRICH - Significado dos resultados do pleito presidencial. Natureza do confrontoentre os candidatos no segundo turno das eleiçóes.Aglutinação das forças de centro-esquerda, esquerda democrática e instituiçóes de sociedade civil emtorno de pauta concreta de propostas de governo.
. (Pág. 13735)MAURO CAMPOS -Necessidade de substan
cial majoração dos recursos orçamentários destinados à ciência e à tecnologia nacionais. Preservaçãodos efeitos multiplicadores da ação da Finep.
(Pág. 13737)
VII - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES(Pág. Ü73S)
(Não houve oradores)
VIII - Encerramento (Pág. 13738)
2- ATAS DAS COMISSÕES(Pág. 13739)
a) Comissão de Agricultura e Política Rural. 35'reunião extraordinária, em 26-10-89;
b) Comissão de Constituição e Justiça e Redação,32' reunião ordinária, em 4-10-89; 33' reunião ordinária, em 5-10-S9; 34' reunião ordinária, em12-10-89; 35' reunião ordinária, em 18-10-89; 36'reunião ordinária, em 19-10-89; 37' reunião ordinária, em 25-10-89; 38' reunião ordinária, em 26-10-89;
3 - DISTRIBUIÇÃO DE PROJETOS(Págs. 13752 a 13757)
Comissão de Constituição e Justiça c de Redação,em 3-10-89; 4-10-89; 5-10-89; 6-10-89; 11-10-89 (avocou o PL 3.454); 11-10-89; 12-10-89; 13-10-89;16-10-89; 17-10-89; 20-10-89; 24-10-89; 25-10-89.
4 - REDISTRIDUIÇÃO DE PROJETOS
(Págs. 13757 a 1375S)
Comissão de Constituição e Justiça e dc Redação.em 4-10-89; 16-10-89; 17-10-89; 24-10-89; 25-10-89;26-10-89.
5 - ATIVIDADES DE COMISSÃO (Pág. 13758)
Comissão de Finanças - Pauta n" 8/89 - em23-11-89
6 - MESA (Relação dos membros)
7 - LÍDERES E VICE-LÍDERES (Rclação dosmembros)
8 - COMISSÕES TÉCNICAS (Rclação dosmembros)
Ata da 163~ Sessão, em 24 de novembro de 1989
Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, Primeiro-Vice-Presidente; Wilson Campos, Segundo-Vice-Presidente,
Cartas Cotta, Terceiro-Secretário Adylson Motta, § 29 do artigo 18 de Regimento Interno.
As9:00 HORAS COMPARECEM OS SENHORES:
Inocêncio OliveiraWilson CamposEdme TavaresCarlos CottaF1oriceno Paixão
Acre
Alércio Dias - PFL; Francisco Diógenes - PDS;João Maia - PMDB; Nasser Almeida - PDS: RubemBranquinho - PL.
Amazonas
Bernardo Cabral-PMDB; Eunice MichiJes - PFL'Ézio Ferreira - PFL; José Dutra - PMDB. '
Rondônia
Arnaldo Martins - PSDB; Assis Canuto - PL: Francisco Sales - PMDB; José Guedes - PSDB; José Viana - PMDB; Moisés Bcnncsby - PMDB.
Pará
Arnaldo Moraes - PMDB; Asdrubal Bentes PMDB; Benedicto Monteiro -PTB; Domingos Juvenil- PMDB; Fansto Fernandes - PMDB; Gabriel Guerreiro - PSDB; Gerson Peres - PDS; Jorge Arbage- PDS; Mário Martins - PMDB; Paulo Roberto PL.
Tocantins
Alziro Gomes - PFL; Edmundo Galdino - PSbB;Eduardo Siqueira Campos - PDC; Freire Júnior PRN: Moisés Avelino - PMDB; Paulo Mourão PDC; Paulo Sidnei - PMDB.
Maranhão
Antonio Gaspar - PMDB; Costa Ferreira - PFL;Eurico Ribeiro - PRN; Francisco Coelho - PDC;Haroldo Sabóia - PMDB; Jayme Santana - PSDB;Joaquim Haickel- PDC; José Teixeira - PFL; Vicirada Silva - PDS; Wagner Lago - PMDB.
Pianí
Jesualdo Cavalcanti - PFL; José Luiz Maia - PDS;Mussa Demes - PFL; Paes Landim - PFL.
Ceará
Etevaldo Nogueira - PFL; Expedito Machado PMDB; Furtado Leite - PFL; Gidel Dantas - PDC;Haroldo Sanford - PMDB; Lúcio Alcântara - PDT;
Orlando Bezerra - PFL; Raimundo Bezerra _PMDB; Ubiratan Aguiar - PMDB.
Rio Grande do Norte
Iberê Ferreira - PFL; Marcos Formiga - PL' NeyLopes - PFL; Vingt Rosado - PMDB. '
Paraíba
Adauto Pereira - PDS; Agassiz Almeida - PMDB;Edivaldo Motta - PMDB; Francisco Rolim - PSc.
Pernambuco
Artur de Lima Cavalcanti - PDT; Cristina Tavares- ~SDB: Egídio Ferreira Lima - PSDB; GonzagaPatnota - PDT; José Jorge - PFL; Paulo Marques-PFL.
Alagoas
Albérico Cordeiro - PFL; Eduardo Bonfim - PCdo B; José Costa - PSDB; José Thomaz Noná ...:..PFL; Roberto Torres - PTB.
Sergipe
Acival Gomes - PSDB ;José Queiroz - PFL; LauroMaia - PFL; Mcssias Góis - PFL.
Babia
Abigail Feitosa - PSB; Afrísio Vieira Lima PMDB: Ângelo Magalhães - PFL; Celso DouradoPMDB; Eraldo Tinoco - PFL; Francisco Benjamim- PFL; Jairo Azi - PDC; João Alves - PFL; JonivalLucas - PDC; Jorge Hage - PSDB; Leur Lomanto- PFL; Luiz Eduardo - PFL; Marcelo Cordeiro PMDB; Milton Barbosa - PFL; Prisco Viana PMDB; Raul Ferraz - PMDB; Sérgio Brito - PRN;Uldurico Pinto - PMDB; Virgildásio de Senna PSDB.
Espirito Santo
Jones Santos Neves - PL; Lezio Sathler - PSDB;Nelson Aguiar- PDT; Nyder Barbosa - PMDB; RitaCamata - PMDB: Rose de Freitas - PSDB; StélioDias-PFL.
Rio de Janeiro
Adolfo Oliveira - PL; Álvaro Valle - PL; DasoCoimbra - PMDB; Ernani Boldrim - PMDB; Francisco Dornelles - PFL; Lysâneas Maciel- PDT; Sandra Cavalcanti - PFL; Simão Sessim - PFL.
Minas Gerais
Aloísio Vasconcelos - PMDB; Bonifácio de Andrada ~ PDS; Célio de Castro - PSDB; Elias Murad
-PSDB; Humberto Souto -PFL; José da Conceição- PMDB; Lael Varella - PFL; Leopoldo Bessone- PMDB; Luiz Alberto Rodrigues - PMDB; MarcosLima-PMDB; Mauro Campos-PSDB; Melo Freire- PMDB; Mello Rcis - PDS; Oscar Corrêa - PFL;Raimundo Rezende - PMDB; Rosa Prata - PMDB;Sérgio Naya - PMDB; Sérgio Werneck - PMDB.
São Paulo
Antoniocarlos Mendcs Thame - PSDB; Antônio Pcrosa - PSDB; Fábio Feldmann - PSDB; FernandoGasparian-PMDB; Geraldo AlckrninFilho- PSDB;João Herrmann Neto - PSB; João Rezck - PMDB;José Carlos Grecco - PSDB; Maluly Neto - PFL;Nelson Seixas - PDT; Paulo Zarzur - PMDB; RobsonMarinho - PSDB; Tito Costa - PMDB.
Goiás
Jalles Fontoura - PFL; Pedro Canedo - PFL.
Distrito Federal
Augusto Carvalho - PCB; Francisco Carneiro _PMDB; ,G~raldo ~ampos - PSDB; Jofran Frejat _PFL; .Marcla Kubitschek - PRN; Maria de LourdesAbadia - PSDB; Sigmaringa Seixas - PSDB; ValmirCampelo - PTB.
Mato Grosso
Joaquim SUcena - PTB; Rodrigues Palma - PTB.
Mato Grosso do Sul
Ivo Ce:sós!~o - PMDB; Juarez Marques Batista- PSDB, PhnlO Martins - PMDB; Rosário CongroNeto - PMDB. -
Paraná
Alceni Guerra - PFL; Darcy Deitas - PSDB; Dionísio Dal Prá - PFL; Euclides Scalco - PSDB; JacySeanagatta - PFL; José Tavares - PMDB; NeltonFriedrich - PSDB; Renato Johnsson - PRN; TadeuFrança - PDT.
Santa Catarina
Alexandre Puzyna - PMDB; Neuto dc Conto PMDB; Renato Vianna - PMDB; Valdir Colatto PMDB; VictorFontana-PFL; Vilson Souza-PSDB.
Rio Grande do Sul
Adylson Motta - PDS; Amaury Müller - PDT;Arnaldo Prieto - PFL; Carlos Cardinal - PDT; Hilá-
Sábado 25 13721Novembro de 1989 DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)--------~"-----
rio Braun - PMDB; Ibsen Pinheiro - PMDB; IvoLech - PMDB; João de Deus Antunes - PTB; JúlioCostamilan - PMDB; Lélio Souza - PMDB; MendesRibeiro - PMDB.
Amapá
Annibal Barcellos - PFL; Geovani Borges - PRN;Raquel Capiberibe - PSB.
Roraima
Alcides Lima - PFL; Chagas Duarte - PDT.
I - ABERTURA DA SESSÃOo SR. PRESIDENTE (Inocêncio Olivcira) - A lista
de presença registra o comparecimento de 51 SenhoresDeputados.
Esta aberta a sessão.Sob a proteção de Deus. e em nome do povo brasi
leiro, iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da sessão
anterior.
11- LEITURA DA ATAO Sr. Gerson Peres, servindo como 2" Secretário.
procede à leitura da ata da sessão antecedente, a qualé. sem observações, aprovada.
O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Passa-se à leitura do expediente.
111 - EXPEDIENTENão há expediente a ser lido.
O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) - Passa-se ao
IV - PEQUENO EXPEDIENTETem a palavra o Sr. Geraldo Alckmin Filho.
O SR. GERALDO ALCKMIN FILHO (PSDB - SP.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, na próximaquarta-feira, a Comissão de Saúde da Câmara Federaldeverá apreciar o projeto da Lei Orgânica de Saúde.já votada pela Comissão de Constituição e Justiça eRedação e agora em análise na comissão de mérito.Apresentamos um substitutivo que será votado pelosnobres membros da Comissão de Saúde nessa mesmaocasião.
Quero ressaltar a importância de a Lei Orgânica deSaúde ser apreciada ainda este ano pelo Congresso Nacional e sancionada pelo Presidente da República.
A área de saúde vive hoje um momento caótico.e essa legislação irá possibilitar cinco alterações importantes.
Primeira, a passagem do INAMPS do Ministério daPrevidência para o Ministério da Saúde. Hoje está oMinistro da Saúde numa Pasta e os reeursos da saúdeem outra. E a Constituição, na medida em que instituiuO SUDS, estabeleceu um comando único na área federal. cstadual e municipal. além da passagem doINAMPS. do Ministério da Previdência para o Ministério da Saúde. Não haverá a sua extinção, apenas amudança para o Ministério competente.
Segunda. a descentralização das ações e dos serviçosde saúde. Havia antes um determinado município coma sua rede básica, o Estado com o centro de saúdee na esfera federal, as agências do INAMPS. os trêsfazendo a mesma coisa. em triplicidade. com desperdício de recursos. Não existia integração entre os trêsníveis de governo. A atenção primária à saúde cabeao Município. A atenção mais complexa - hospitaisde referências e ações de maior complexidade - cabeao Estado. À União. os hospitais de referência nacionalde alta complexidade, de normatização de todos os Estados.
Terceira, o critério de repasse. Hoje, o dinheiro chegaa Estados e Municípios via SUDS, por convênios. Nãohá qualquer critério nessa distribuição. Há Municípiosque não recebem um centavo sequer. outros que recebem verbas de forma discriminatória. A lei estabeleceo repasse, e a população define a destinação de metadedo dinheiro, tanto nos Estados quanto nos Municípios:a outra metade é distribuída por critérios técnicos. perfil
cpidemioló~ico. r.ede instalada, aplicaçüo própria paraestlmular o mveSlImento dos Estados c dos Municípios.e desempeho técnico-financeiro no ano anterior - semelhante ao Fundo de Participação dos Municípios,segundo o qual a população já define o repasse de metade do dinheiro.
Quarta. a relação com o setor privado. A saúde élivre à iniciativa privada, o projeto não é estatizante.-0- iniciativa privada nada tem a ver com o SistemaUnico e Descentralizado da Saúde. Ela só participado SUDS em caráter complementar. quando contrataou convenia com O Governo.
Por fim, o controle da sociedade. Não vai haver prefeiturização nem estadualização. Vai haver minicipalização c transformação para o Estado, a partir do Conselho de Saúde, a nível de Município, Estado c União.conselho esse paritário. formado por usuários. prestadores de serVIços. governo e profissionais da área desaúde. Isto garantirá a democratização do sistema. Esteconselho é um órgão colegiado, deliberativo e formadopela representação da sociedade civil, trará transparência ao sistema, vai fiscalizá-lo e estabelecerá as suasprioridades.
Por tudo isso, quero ressaltar a importância de aprovarmos a Lei Orgànica de Saúde ainda este ano, paraque essas mudanças fundamentais e a regulamentaçüodaquilo que a Constituiçüo aprovou scjam estabelecidas.
Era o que tinha a dizer.
O SR. NOSSER AT"MEIDA (PDS - AC. Pronunciao seguinte discurso.) -Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, assumo à tribuna no dia hoje para cumprimentaros seringueiros pela conquista pela qual vimos batalhando há muito tempo.
Refiro-me, Sr. Presidente c Srs. Deputados, à aprovação do Projeto de Lei n' 2.254/89, que regulamentaa concessão do benefício previsto no ar!. 54 das Disposições Transitórias da nova Constituinte Federal. Naprática, trata-se de assegurar o pagamento de pensãovitalícia, correspondente a dois salário mínimos mensais, àqueles bravos trabalhadores da Região Amazônica.
Diz o projeto:
Ar!. l' É asscgurado aos seringueiros recrutados nos termos do Decreto-Lei n' 5.813, de 14de setembro de 1943. que hajam trabalhado durante a Segunda Guerra Mundial nos seringais da região amazônica, amparados pelo Decreto-Lei n'9.882, de 16 de setembro de 1946. c que não possuam meios para a sua subsistência e da sua família,o pagamento de pensão mensal vitalícia correspondente ao valor de dois salários mínimos vigentesno País.
Parágrafo único. O benefício a que se refereeste artigo estende-se aos seringueiros que, atendendo ao chamamento do Governo brasileiro, trabalharam na produção de borracha, na região amazônica, contribuindo para o esforço de guerra.
Sentimo-nos muito à vontade para expressar essa manifestação de alegria, Sr. Presidente, já que a conquistaagora alcançada vinha sendo uma de nossas principaispreocupações no exercício do mandato parlamentar.como resultado de um trabalho desenvolvido. no anonimato, tanto no âmbito das Comissõcs Técnicas quantono Plenário desta Câmara. Esse trabalho anônimo teráprosseguimento, já agora no Senado Federal, Câmararevisora, onde pretendemos acelerar a tramitaçüo dessaproposição, a fim de que tais benefícios sejam concedidos o mais breve possível.
Era o que tinha a dizer.
O SR. WILSON CAMPOS (PMDB - PE. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, na condição de Presidente da Campanha Nacional de Escolas da Comunidade - CNEC. no Estadode Pernambuco. quero congratular-me com os companheiros do Rio de Janeiro, por ocasiüo das comemorações do 40' aniversário da CNEC naquele Estado,ocorrido na dia 7 de outubro último. Mais nova doque em Pernambuco, seu berço. onde nasceu há 46anos. mas não menos meritórias pelo profícuo trabalhono seu diuturno esforço pela educação da nossa juventude, merece a CNEC do Rio de Janeiro nossos parabéns c aplausos.
Sr. Presidente, a Campanha Nacional de Escolas daCo":unidade é a maipr obra de mérito educacional járeahzada neste País. E o mais bem sucedido movimentode educação para todos, implantado no Brasil, demonstrando à sociedade que o Poder Público nem sempreé o melhor gestor desse tipo de serviço. A Escola Comunitária, por isso mesmo. se afirma como uma escolapública nüo estatal. exemplo prático do cumprimentodo mandamento constitucional da gestão democráticado cnsino. Aquele senso patrimonial do Poder Plíblico,em relação às escolas públicas. inquestionavelmentetorna as escolas da CNEC mais escolas do povo.
Dessa forma, é à guisa de cumprimento pelos 40 anosda CNEC do Rio de Janeiro que evoco os ideais dessainstituição exemplar. como um modelo e exemplo aserem seguidos pelas comunidades que almejam atender, na plenitude, os seus anseios de uma educação.cujo prçcesso decisório se encontra totalmente em suasmãos. E pela educação que a comunidade conseguirágerir o seu destino. O ideal maior da CNEC é da promoção, por todos os meios, da melhoria da qualidade devida das comunidades.
Falo, aqui, da CNEC como se fora a causa mais conhecida e familiar para todos nós. Sinto que, de fato.o é pelos inúmeros parlamentares que. de uma outraforma, tiveram relacionamento com esse notável movimento de transformação social. Muitos parlamentarespassaram por suas escolas, outros foram seus dirigentes.Todos ou quase todos a conhecem. Sabem dos seusmilhõcs de egressos e dos quinhentos mil alunos dassuas mil e trezentas escolas, espalhadas por mil Municípios brasileiros. Escolas onde jamais prosperou umagreve, pois ali não há empregador nem empregado.Todos nelas se empenham como causa sua. São as escolas da fraternidade. do amor. da solidariedade c docivismo.
E é por isso que lhe dou os parabéns. CNEC doRio de Janeiro, pelo bem que irradia à sua volta epelo exemplo vivo c dinâmico que vocês, eenecistasdesse Estado amigo. cotidianamente dão a todo o Brasil.
Sr. Presidente, a presença da CNEC é uma das maisimportantes para a sociedade brasileira. Por isso. façoum apelo aos companheiros que fazem parte da Comissão mista de orçamento, àqueles que vão dizer dos destinos da CNEC, para que aceitem a proposta contidano Orçamento e façam com que. do montante destinadoàquela instituição, não seja retirado um LÍnieo centavo.Um País no qual não se pensa na saúde e na educaçãonão pode merecer o respeito de seus filhos e da sociedade.
O SR. ANTÔNIO PEROSA (PSDB - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, areunião realizada ontem pela bancada do Partido daSocial Democracia no Senado Federal c na Câmarados D~putados para examinar as posições que o partidodevera tomar com relação ao segundo turno das eleiçõesdeixou um ponto bem claro no seio do partido dostucanos. Não há prevenção contra nenhum candidato.mas uma rejeição natural do partido à candidatura doSr. Fernando Collor de Mello, isto é. rejeição de basesdo partido, da militância do partido e de amplos setoresdo partido.
. Por ou~ro .Iado,. não há também prevenção no qued,z respeIto a apolO à candidatura do Sr. Luiz InácioLula da Silva. O que existe é necessidade de negociaçãomadura, observando-se as regras democráticas. É isto.Sr. Presidente, que nós, do partido dos tucanos, achamos fundamental neste momento para a institucionalização d~ democracia no País. Não serão arregeos parase assumu cargos, para se fazer um Governo. que farãocom que" PSDB assuma uma posíção pró-lula. Antesde urna decisão relativa a arranjos programáticos. devesc descnvolver uma negociação madura. dentro das regras. objetivos, aliás, fundamental para a institucionalização da democracia no segundo turno das eleições.
Quando as Constituintes aprovaram o segundo turno.fiz~ram-no em consideração a uma regra parlamentan~ta do governo de eoalização. Há que se chegar,porem. a um acordo nas regras. E quais são essas regras'?Süo as pragmáticas.
O Senador Mário Covas. apesar de ter sido sustentado por'um partido novo. de militância iniciante. sufra-
p722 Sábado 2S
gado por oito milhões de votos d~ brasileiros .não podedeixar de respeitar os compromissos da social democracia. com uma série de teses que precisam ser colocadas em um governo de coalizão. É em defesa dessasteses que o PSDB entra em acordo com a candidaturado Deputado Luiz Inácio Lula da Silva.
Digo mais: precisa ficar claro que rejeitamos a candidatura do ex-Governador Fernando Collor de Melloporque ela representa um arco de alianças para continuar como cstá a vida política e econêmica do Pais:são as mesmas alianças que a oligarquia montou nestePaís nos últimos 150 anos.
Lula representa a possibilidade do ~rogressismo, .donovo. Por isso. entramos em artIculaçao com o Partidodos Trabalhadores. Mas é preciso deixar claro que essaarticulação far-se-á em torno de programas. O PSDBrespeita o que é saudável e razoável numa democraciana qual se instituiu o segundo turno como regra complementar.
O SR, TADEU FRANÇA (PDT - PRo Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, jamaisem toda a história do Paraná as rodovias cstiveramtão danificadas como se encontram na atualidade. Demodo geral, a questão não diz respeito apenas a danosmateriais causados aos veículos. Em grande partc dasrodovias paranaenses o quadro, hoje. é de verdadeiroatentado à vida dos usuários. Coincidentemente, jamaisforam pagos tantos impostos como atualmente para semerecer um tratamento tão discriminatório, tão vexatório, como vem ocorrendo em relação ao Paraná. porparte do DNER, que instituiu o selo-pedágio.
Neste instante lembramos que recentemente o Congresso Nacional destinou quarenta milhões de cruzadosnovos ao Paraná, quantia ínfima, na verdade. quandopara o Maranhão foram destinados trezentos milhõesde cruzados novos. Em contrapartida, observamos queapesar dessa liberação de recursos nenhuma melhoriaviária se verificou nas rodovias paranaenses. a não seras placas de sinalização ali colocadas pelo Governo doParaná, dando conta da conservação precária C inexistente das rodovias. Afixou-se lá um número de telefonespara serem endereçadas reclamações.
A grande verdade é que o Governo do Paraná nãopode, de forma alguma. omitir-se q~~nto à sua parc,:lade responsabilidade e presença po!ltlca nessa questao.Cumpre ao Governo administ~ar conjuntamente a ~a
lha viária do Estado, que hOJe representa verdadeIraafronta aos direitos mais elementares dos usuários edos motoristas que trafegam pelas rodovias que cortamo Paraná.
Por caracterizar, portanto, um perigo permanentee uma ameaça constante à vida de milhões de usuáriosque trafegam por aquelas estradas, e por já se ter transformado em rotina do dia-a-dia a marca crescente deacidentes com vítimas fatais no Paraná. reformulamos,juntamente com esta denúncia, um apelo ao DNERe ao Governo do Paraná para que assumam suas responsabilidades e respondam imediatamentc a exigênciastão fundamentais, que dizem respeito não apenas aoescoamento da produção paranaense, mas, basicamente, à manutenção do direito à vida dos motoristas edemais usuários que percorrem nossas estradas. .
Concluindo. queremos exigir a adoção de medidasimediatas que ponham" fim a esse estágio calamitosoe incoerente. Apesar da inconstitucionalidade de sepagar o selo-pedágio, observamos que antes desse CIcioas estradas eram muito mais conservadas do que atualmente.
O Paraná exige, por aquilo que o Estado representa,considcração e atcnção da esfera federal e do próprioGoverno do Estado, para que sejam conservadas asestradas. que constituem um perigo permanente eameaça constante à população.
Durante o discurso do Sr. Tadeu França, o Sr.Inocê,ICÍO Oliveira, l' Vice·Presidente, deixa a cadeira da presidência, que ê ocupada pelo Sr. WilsonCampos, 2' Vice·Presideme.
O SR, PRESIDENTE (Wilson Campos) - Concedoa palavra ao Sr. Ibsen Pinheiro.
O SR. IBSEN PINHEIRO (PMDB - RS. Sem revis"odo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, suboa esta tribuna, em nome da Liderança do PMDB, paratrazer a solidariedade expressa e formal da bancada
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
doPMDB a alguns de seus companheiros mais eminentes. que nos últimos dias têm sofrido algumas agressõespolíticas. .. .
Manifesto especialmente mmha sohdanedade ao G~vernador Pedro Ivo, homem de passado pessoal. e publico inatacável, que sempre esteve na trincheira daslutas populares e que não merecia a agressão insólitaque sofreu por parte de um dirigente do .Partido dosTrabalhadores nO seu Estado, Santa Catanna.
Registro também minha solidarieda~e ao ~overnador Orestes Quércia, homem que o Pais admIra e cUJodesprendimento testemunhou. Quand~ o PMDB, ~ Nação e os órgãos de divulgação da m~lOr .expre~s~o ~e
voltavam para seu nome, para condUZI-lo a Presl?enclada República, S. Ex' preferiu a atitude da humIldade,da integração no seu partido, para acatar o resultadoda convenção.
Expresso, ainda, minha solidariedade ao GovernadorNilo Coelho, que. substituindo Waldir Pires, sustentouaté O fim, com todas as dificuldades conhecidas. a ca~di
datura Ulvsses Guimarães e o programa do seu partido.Ressalto, enfim, minha solidariedade ao companhei
ro Aluísio Alves e ao Deputado Henrique EduardoAlves, lideranças do Rio Grande do Norte que sofreramagressões na própria emissora de televisão, a qual, comooperadores, colocaram à disposição da Liderança doPartido dos Trabalhadores naquele Estado.
Nossa solidariedade muito calorosa ao DeputadoUlysses Guimarães. Este homem tem o julg.amento daNação na história da sua vida púb!lca. FOI perdedordesta eleição, mas dela saiu com a considcração unânime dos partidos, que prestaram à sua biog.rafia a homenagem do respeito. Esta Nação reverencia est,e ~o·
mem, a quem não quis eleger, exercc~do o seu d.lr~ltodemocrático de escolher, mas n"o qUIs desrespeita-lo.Náo tem o direito um Parlamentar, que muitas vezesapareceu na televisão ao lado do Deputado UlyssesGuimarães - talvez por isso mesmo não tenha essedireito - de fazer o julgamento de S. Ex' Não pretendocotejar biografias. porque não gostaria de ser cruel como Deputado que fez esta crítica.
A Nação testemunhou os serviços prestados por Ulysses Guimarães e, agradecida, já o reverenciou tantasvezes nesta Casa. Estas manifestações que surgem dealgumas lideranças do Parti~o_dos Trab~lhadores certamente não expressam a poslçao do partido.
Faço justiça a seu Líder, Deputado Plín~o de A~udaSampaio. a seu Presidente, Deputado LUIZ Gushiken,e a seu candidato. Deputado Luis Inácio Lula da Silva,que tiveram um temperamento córdato ~ g~ande capacidade de diálogo nesta Casa como Constltumtes e Deputados. Podcmos adivinhar que são dificuldades internasdo PT normais. Que partido não as tem? O meu partidotalvez'seja o melhor exemplo de agremiaçã~com dificuldades internás. mas estas devem ser resolVidas mternamente, ou, pelo menos, não ~e fazendo a.paz com Osangue dos estranhos, dos alheIOS. dos terceiros, menosainda com o sangue, a honra e a imagem dos companheiros de tantas lutas comuns.
Sr. Presidente, mesmo aqui, nesta Casa, nesta tribuna, perguntam se o Partido dos Trabalhadores e a aliança que conduziu Lula ao segundo turno quere~ venceras eleições. Quando ouço seus líderes, Imagmo quesim. Imagino que o que se pretende é. u!lla proI?ostapara a Nação no segundo turno das e~elç~es p~eslden
ciais. Ouvindo Plínio Arruda SampaIO, Imagmo queo quc se pretende em torno de Lula é uma prop~sta
para a maioria da Nação. P?rém, ,?uvmdo out~as fi!luras, como essa aqueme refen sem cItara nome,lmagmoque o que se pretcnde é trocar a revolução permanentepela oposição permanente e - quem !abe? -:- por. u,mcacife eleitoral de derrotados nas elelçoes preSIdenCIaIS,para prepararem as urnas de 1990. .
Eles têm o direito de fazê-lo, Sr. PresIdente, masnós teremos o direito de denunciar tal comportamento.Se esse comportamento vier a preponderar. aí estania causa da vitória, já então inevitável, do Sr. Collorde Mello. Se a candidatura Lula da Silva for levadapelos caminhos dessa intolerânria que ~e ~a?ifesta por enquanto partindo de uma ala mmon.tana :- seforem trilhados esses caminhos, ela estara destmadaa ficar num gueto. Supondo·se que todos os votos dadosa Lula foram votos da esquerda - e é uma suposiçãoque não faz honra à capacidade política de Lula e somando-se os votos dados a Roberto FreHe. a vota-
Novembro de 1989,
ção da esquerda terá chegado a 12 milhões. de votos,que representa um sétimo do eleitorado naclOna!. Nmguém imagina que a votação de Brizola seja da esqucrda,
Penso, Sr. Presidente. que o País está preparado parater um Presidente origin:irio da esquerda, mas n"o estápreparado para ter um governo esquer~ista. I!m homem originário da esquerda pode condUZir o Pais peloscaminhos do equilíbrio e do avanço social, dentro doregime democrático. Penso até que seria benéfico parao País poder escolher das camadas populares um homemsofrido pela luta, pela vida, cuja dignidade exemplarninguém contesta. Faria bem ao País escolher nessascamadas sofridas o seu Presidente, mas que ele pudesseser o Presidente, se não de todos os brasileiros. pelomenos da imensa maioria de desvalidos, e que pudesseassegurar àqueles que fossem os seus adversários a convivência democrática, o respeito à lei, a esta Casa eàs instituições.
Lula. se quiser, pode scr esse Prcsidente, mas seos seus companheiros preponderarem na condução desua candidatura, ele não será sequer o líder da oposição;será, isso sim, o rcsponsávcl pela vitória daqueles quepretenda combater. Não .há dúvidas de que Lula Rodeser o Presidente da maiona esmagadora dos braSIleIros,mas também pode ser apenas a expressão de um guetosectário e estreito, que não servirã ao País.
A Executiva Nacional do meu partido, em nota ontemdivulgada, não querendo permanecer n.u~a posição deneutralidade, entendeu que o patnmomo comum delutas passadas e algumas afinidades recomendam nossovoto à candidatura de Lula. Contudo, o modo comoessa posição se expressará não depe~de do PMDB ~
dos demais partidos simpáticos à candidatura LUI~ lnacio Lula da Silva, mas de Lula, do PT e dos seus a!ladosda Frente Brasil Popular.
Meu voto pessoal será para Luiz Inácio Lula da Silva,e já disse isso no Rio Grande àqueles a quem devosatisfação direta. Pela minha a~itude pessoal so~,o responsável, mas como Líder da minha bancada e dmgentedo meu partido, a posição que vier a adotar na campanha eleitoral dependerá básica e essenCIalmente da condução que vier a ser dada à ca~didat~ra ~uiz InácloLula da Silva. O grau dessa partlclpaçao, a mtegraçaoe o eventual entusiasmo dependerão da convicção deque se está fazendo uma campanha,e,leitoral que ~ondu
zirá ao poder um governo democratlco e aberto as amplas correntes do pensamento progressista, interessa?asno avanço social, e não apenas uma proposta estreIta.que pode ficar bem nos limites de um partido que que~r.a
ser eternamente oposição, mas não nos amplos e desejaveis horizontes que queremos para nosso País.
A responsabilidade pela condução da sua candidaturae das próprias forças que se integram ao campo d~mo
crático é hoje de Lula, dos dirigentes do PT e da ahançaque classificou sua candidatura para o segundo turno.
Há poucos anos, a responsabilidade por definir ocaminho do País pertenceu ao PMDB '.l!á poucos ~~os,o PMDB conduziu o processo de translçao democ.r~tlca,
e fê-lo com coragem e sacrifício. Quando deCidimoscomparecer ao Colégio Eleitoral, tomamos o rumo d~
País, Agora, Sr. Presidente, não é o PMDB que estadefinindo os rumos do País. Fomos destmad,?s_ pelopovo brasileiro, na última eleição, a uma poslçao deindependência. O povo decidiu, com o~ ~otos que nosdeu, que seremos indepe?dentes ~o proxlmo governo.Não posso anunciar oposição, se nao V\os .ato~ d~ nov~governo serem praticados. lndependencla.slgmftcar.afiscalização, cobrança e a oposição mais fume, maiSferrenha, se os caminhos seguidos não forem ~s. dointeresse nacional, os do fortalecimento democratlco,seja qual for o vitorioso nas urnas de 17 de dezembro.
Por isso, Sr. Presidente, reafirmo nossa posição. deuma natural convivência com a candidatura Lula, dtrlaaté mesmo de um inevitável reconhecimento de queessa candidatura é a que tem proximidadc e afinidadecom O PMDB, pois o outro é o oposto do que son;os.A outra candidatura significa o que temos combatido,representa o que recusamos a vida toda. Para 9ue es!aafinidade potencial se transforme em força efetiva, na.odepende do PMDB, como não depende das demaiSforças progressistas; depende esse!1cialmente ~e quemtcm a condução do processo eleitoral pela area das
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forças democráticas e progressistas: a candidatura Lula,seus companheiros e dirigentes.
Reitero, Sr. Presidente, meu respeito aos dirigentesdo PT, ao seu Líder, ao seu candidato e ao seu presidente, pela serenidade com que se têm conduzido. Masescoa-se a primeira semana e, quando se iniciar a próxima, o País quererá saber a que vem a candidatura Lula,se vem para ser a expressão dos anseios majoritáriosda Nação.
Esta é a nossa esperança. (Muito bem! Palmas.
O SR. GERSON PERES (PDS - PA.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, desejo, neste pronunciamento,associar-me ao jornal "O Liberal", maior órgão da imprensa da Amazônia, por mais um aniversário. No dia15 de novembro, quando a Repúlica fez cem anos, "OLiberal" completava 43 anos de atividades.
Nesta Casa, em outros pronunciamentos, já se contoua história deste jornal. Falou-se sobre sua fundação,seus fundadores e colaboradores. Hoje, desejo apenastransmitir minhas congratulações àqueles que, em nossos dias, elaboram "O Liberal" para a Amazônia epara os paraenses, não deixando. entretanto, Sr. Presidente, Srs. Deputados, de lembrar a figura maior dojornal, que foi Rômulo Maiorana. Apôs ter adquiridoum jornal quase em desaparecimento, Rômulo Maiorana reabilitou-o e o transformou em um dos maioresjornais do Brasil. Sério, informativo, apto a entrar emqualquer lar brasileiro, "O Liberal" sempre dá boa informação e uma opinião independcnte em defesa dosinteresses da sociedade.
Rômu[o Maiorana retirou o ranço, as adversidadescom que as lutas políticas haviam marcado o jornale o transformou no veículo que hoje retrata os anseiosdo povo da Amazônia e destacadamente dos paraenses.Seu passamento, que deixou a todos saudade, Icgouao Pará o maior patrimônio de defesa dos intereSsesdo seu povo: um jornal sério. moderno, feito por profissionais responsáveis e competentes.
Déa Maiorana, esposa dedicada de Rômulo, condu'tora de seu pensamento e dc sua obra, sob sua sadiaorientação, tem sabido trazer os filhos no comando dessa grande realização. Ao entregar a diretoria executivado jornal a Rômulo Maiorana Júnior, ela o fez pelofaro materno do acerto.
Jovem de personalidade marcante e ampla visão empresarial, no curto prazo de comando, deu ao pai umpresente maravilhoso. Rômulo Maiorana recolhe, notúmulo, um jornal ampliado, modernizado e, sobretudo, acolhido pela maioria dos paraenses. Rômulo Júnior não só ampliou a modernização do jornal, comoas atividades dos demais órgãos que integram o SistemaRõmulo Maiorana de Comunicações.
Déa e Rômulo Júnior, que representam a famíliae a empresa. estão de parabéns por mais este aniversáriode "O Liberal". Estão de parabéns também todos osque fazem o jornal, desde o mais modesto serventeao mais graduado membro da equipe de jornalistas.
Sr. Presidente, "O Liberal" é, para nós e para aAmazônia, o que representam os seus rios e suas florestas, pois obriga um povo que não conceberi.a viver,em nossos dias. sem este jornal em suas casas.
Era o que tinha a dizer.
o SR. MOISÉS BENNESBY (PMDB - RO. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,ocupo esta tribuna para me congratular com o Presidente José Sarney por ter enviado ao Congresso Nacional o Projeto de Lei n' 2.254, que regulamcnta a concessão do benefício previsto no ar!. 54 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. aprovado ontemnesta Casa.
O projeto assegura aos seringueiros regrutacios nostermos do Decreto Lei n" 5.813, de 14 de setembrode 1943, que hajam trabalhado durante a SegundaGuerra Mundial nos seringais da Região Amazônica,amparado pelo Decreto n" 9.882. de 16 de setembrode 1946, o direito a uma pensüo vitalícia igual a dois"alários mínimos vigentes.
SI. Presidente, tal medida e da mais alta justiça. V.Ex", que é nordestino e conhece os problemas brasi:"iros, sabe que aqueles que atenderam ao chamamentode> Presidente Getúlio Vargas estão hoje abandonados.~;C'm nenhum apoio. recebendo meio salário mínimodo Funrural.
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Esta é uma medida suprapartidária. Agradeço ao Presidente da Comissão de Finanças, Deputado FranciscoDornelles, ao Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, Deputado Inocêncio Oliveira, aos colegas da Amazônia, especialmcntc ao nobre Deputado Nósser Almeida, o fato de não medirem esforços para o adventodesta lei. que faz justiça aos soldados da borracha.
Muitos Deputados e Senadores não se deram contado que o seringueiro fez pelo Brasil. Foram eles quepermitiram, através do seu trabalho sofrido, quase escravo, que Volta Redonda nasccssc, bem como a Companhia Siderúrgica Nacional e outras metalúrgicas doSul do Brasil.
Peço, agora, a V. Ex' que envide esforços no sentidode que esse projeto, já aprovado na Câmara, siga hojemesmo para o Senado e que, como Presidente destaCasa, recomendc-o ao Presidente do Senado. Os Senadores da Região Amazônica se motivarão e farão justiça, empenhando-se para que, ainda no próximo mês.seja sancionada a lei.
Congratulo-me também com a Universidade de Rondônia, nas pessoas dos Ministros da Educação e doPlanejamento. Para que todos saibam. Rondônia, em1950, tinha 39 mil habitantes e hoje, trinta anos depois,tem cerca de 2 milhões e 200 mil habitantes.
A Medida Provisória n' 104, que autoriza a contratação por concurso, de 120 professores e 70 técnicosadministrativos, permitirá que Rondônia possa formarseus jovens na Universidade do Estado. É. pois, muitoimportante que a medida provisória seja aprovada noCongresso Nacional, porque Rondônia e Roraima crescem em proporções geométricas e não têm condiçõesde mandar sua juventude estudar fora do Estado.
Sr. Presidente, mais uma vez meu agradecimento aV. Ex" por nos ter dado esta oportunidade. Recomende,por favor, que a Lei dos Seringueiros chegue ao Senadocom a rapidez que merece.
o SR, AMAURY MÜIJLER (PDT - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr' e Srs. Deputados,considero que a neutralidade representa uma forma hipócrita de fugir à luta. Significa uma zona neutra, cinzenta e nebulosa, onde constumam acomodar-se aqueles que viveram à sombra do poder e dele se beneficiaram. A neutralidade ê, na verdade, um biombo atrásdo qual se escondem os covardes, os pusilânimes, osfisiológicos e os oportunistas.
Por isso mesmo, Sr. Presidente, é que o meu partido,o PDT, não pretende ficar neutro diante do quadrosucessório presidencial, que irá definir-se nas e1eiçôesdo dia 17 de dezembro. A bancada do meu partidona Câmara Federal já definiu sua posição: deverá, porum dever histórico, por um compromisso de coerência,apoiar ~ candidatura popular de Luiz Inácio Lula daSilva. E claro que esta não é a decisão do partido,que será adotada no próximo domingo, por sua instânciaderradeira e máxima, a Convenção Nacional, que iráreunir-sc, extraordinariamente, no Rio de Janeiro, precedida de um encontro informal, amanhã à tarde, entreLeonel de Moura Brizola e Luiz Inácio Lula da Silva.
Agasalho a esperança de que esse encontro possaaparar arestas, contornar obstáculos e asfaltar o caminho da unidade da verdadeira oposição, da unidadedaquelcs que, nas trincheiras da liberdade, lutaram contra a ditadura militar que durante mais de vinte anosbrutalizou direitos, empobreceu a Nação e vendeu, cínica e descaradamente, a riqueza nacional ao capital estrangeiro.
A continuidade desse processo, com farda ou semfarda, está representada hoje pela candidatura Collorde Mello, candidato do latifúndio sem entranhas, quetem a posse da terra, mas náo produz, que arma braçosassassinos para exterminar líderes rurais, religiosos equem quer que possa neste País, com .iu~ta razão, pregaruma reforma agrária massiva e radical, E ele o candidatodos banqueiros, que engravidam suas burras à custado trabalho dos bancários e do sacrífio da própria sociedade brasileira: é o candidato do capital estrangeiroeSI'0liador. que continua saqucando impunemente opatrimônio comum do povo brasileiro.
Por isso. Sr. Presidente, temos a obrigação de nosopor a essa candidatura. Daí por que alimentamos aconvicção de que a Convençáo Nacional Extraordináriado m~u partido caminharj a fav()( dos ve-nh\S da his;t6ria
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e homologará o seu apoio à candidatura Luiz InácioLula da Silva.
No entanto, Sr. Presidente, há algumas preliminares,alguns pressupostos que precisam ser colocados, a fimde que esta definição se faça em cima do bom senso,da reta razão. Não podemos, por exemplo, admitir vetos, porque todo veto ti antidemocrático, não conduzà unidade, à ampliação, ao aprofundamento da lutaque marca a trajetória política de centenas de brasileirosnesses últimos 25 anos de sacrifício, de pobreza generalizada, de desrcspeito continuado aos direitos fundamentais da pessoa humana. Não é possível que queiramos a unidade e usemos o instrumento antidemocráticodoveto. Não se pode vetar Pedro Ivo, Ulysses Guimarães e alguém que esteja disposto a ocupar a barricadada democracia na luta pela candidatura Luiz Inácio Lulada Silva.
Fica, portanto, Sr. Presidente, essa expectativa deque os bravos companheiros do PT, PC do B e doPSB, que compõem a Frente Brasil Popular. tenha maturidade política, sensibilidade e consciência da gravidade da situação nacional para entender que apenasa união é capaz de fazer uma força que se torne imbatível, na medida em que incorpore segmentos majoritários da população brasileira. Só assim, e apenas assim,será possível derrotar o carrasco dos nossos direitos,o verdugo das nossas aspirações mais legítimas, queé, inquestionavelmente, o candidato do latifúndio, dosbanqueiros e do capital estrangeiro, Fernando Collorde Mello.
Vamos jogar essa candidatura no lixo da História,que é para onde precisa ir, c colocar no Palácio doPlanalto, nos ombros do povo, alguém que tenha cheirode povo e assuma, desde já compromissos inadiáveiscom o povo, com a História e com o futuro deste País.
o SR. VALDIR COLATTO (PMD B - Se. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados.vimos a esta tribuna para registrar o forte vendavalque ocorreu, no dia 11 de novembro, na cidade deXanxerê, Santa Catarina, meu Estado, onde causoudanos a mais de quinhentas residências. desabrigou maisde quinhentas faml1ias, eom prejuízos calculados emmais de 4 milhões de cruzados novos.
Temos em mãos, Sr. Presidente, o decreto do PrefeitoMunicipal que declara a cidade em estado de calamidade pública.
A par desses acontecimentos que registramos - eestávamos no local - encaminhamos diversas solicitações aos Ministérios, à Sehac, à Coordenação de DefesaCivil do meu Estado, ao Governador do Estado, e principalmente, ao Ministério do Interior, para que liberemos recursos necessários à recuperação das residências,essencialmente as dos mais humildes.
As solitações chegaram ao Ministério do Interior,e fomos levados a conhecer a razão por que aqueleórgão não podia enviar recursos para a cidade de Xanxerê, em Santa Catarina. Segundo o Ministério, a razãoé a falta de recursos, cuja alocação dependeria de aprovação do Congresso Nacional. Lamentavelmente, Sr.Presidentc, pudemos confirmar que o Congresso estáfalhando na liberação de recursos para o Ministériodo Interior.
Ontem fomos convocados a fazcr parte da ComissãoMista que analisa a Medida Provisória n' 108. Foramconvocados quatorze Srs. Senadores e quatorze Srs.Deputados, ao todo 28 Parlamentares, que deveriamestar presentes à reunião da Comissão Mista para analisar a Medida Provisória n'! 108, que trata de recursospara o Ministério do Interior, no valor de \O milhõcsde cruzados novos. Para tristeza nossa, apenas compareceram a essa reunião eu o Deputado Nilson Gibson.dois Deputados, quando 28 Parlamentares haviam sidoconvocados para analisar essa Medida Provisória.
Sr. Presidente, ê lamentável que esta Casa deixe defazer com que essa matéria tramite em regime de urgência, para que os recursos cheguem mio só à minha,como a tantas outras comunidades que devem existirpor este País afora, onde famJ1ias carentes precisamser socorridas de imediato, quando ocorre um vendavalou qualquer problema dessa natureza.
Por isso, Sr. Presidente, queremos deixar registradosnos Anais desta Casa os documentos que enviamos àsdiversas autoridades, e também um pedido à Mesa para
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que solicite aos Parlamentares o comparecimento àsreuniões das Comissões Mistas, que são da maior importância para as comunidades do Brasil, principalmenteaquelas atingidas, que precisam dos recursos imediatose não entendem o porquê da sua demora, culpandoo Congresso Nacional por esse atraso. O Poder Executivo faz questão de noticiar que o culpado por aindanão haverem chegado as verbas às comunidades atingidas por intempéries, por vendavais, como ocorreu coma minha cidade, Xanxerê, é o Congresso Nacional.
Por isso, Sr. Presidente, solicitamos à Mesa que tomealgumas providências para que a Medida Provisória n"lOS seja analisada pela Comissão Mista e siga os trâmiteslegais, rapidamente, para que esses recursos cheguemao Ministério do Interior e, posteriormente, sejam repassados às comunidades atingidas.
o SR. UBIRATAN AGUIAR (PMDB - CE. Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, inicialmente queria registrar a conformidade domeu pensamento com aquele aqui expressado pelo Líder de nossa bancada, Deputado Ibsen Pinheiro.
No momento há partidos que guardam afinidade depensamento. Às vezes há divergências setorizadas, mas,no conjunto, existe identidade em tudo aquilo que dizde perto a uma política voltada para a justiça social.Entrentando, isso não significa que, no caso de nossopartido, tenhamos de nos curvar, de forma descabidae despropositada, ante grandes segmentos isolados eestanques do partido que, eventualmente - repito têm afinidade conosco. Setores isolados, pessoas que,tenho ~'erteza, não representam o sentimento majoritário de um partido que chegou ao segundo turno daseleições, procuram atingir companheiros nossos, damaior respeitabilidade. Vivemos no PMDB um fatoque nos marcou profudamente: a eleição de TancredoNeves ocorreu no momento de crescimento do partidoem virtude do ingresso de vários compaheiros que passaram a compor os quadros do PMDB. Esse crescimentofez com que surgissem divergências de opiniões e sentimentos, os mais diversos. E a unidade de comandoe de pensamento foi, em determinado instante, fraturada, rompida. Como conseqüência, houve desencontrodas idéias e o desastre nas urnas com o revés sofridopelo partido. Isso após um resultado eleitoral em queTancredo Neves havia chegado à Presidência da República. Agora, quando o Partido dos Trabalhadores chega ao segundo turno, as divergências internas manifestam-se antes que se viabilize qualquer resultado, antesque se defina e proclame o grande vencedor na pugnado próximo dia 17 de dezembro. Ou se encontra a unidade, isto é, o comando do partido faz com que os segmentos isolados venham se comportar dentro de uma linhade coerência, de obediência à direção do partido, ouse inviabilizará o entendimento com os demais companheiros de partidos que buscam essa unidaoe, procurando viabilizar o sentimento popular, em busca deum candidato que tenha perfil e guarde identidade comas aspirações maiores do nosso povo.
Sr. Presidente, esta bancada, fiel à sua Liderançae à direção de seu partido, assegurará a governabilidadeàqueles que também nos assegurem a tranqüilidade deposição muito claras e definidas e que mantenham coerência nas suas decisões.
O SR. JOSÉ TEIXEIRA (PFL - MA. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,tenho a satisfação de comunicar à Casa que, nesta data,estou dando entrada com requerimento ã Presidênciada Mesa, assinado por 183 Srs. Deputados, vazado nosseguintes termos:
"Sr. Presidente, requeremos a V. Ex', com baseno inciso V, do § 2' do art. 58 da ConsriruiçãoFederal, combinado com o inciso I, do art. \lI doRegimento Interno da Câmara dos Deputados que:1) a sessão ordinária do dia 29 de novembro de1989 seja transformada em Comissão Geral; 2) sejam convocados para dela participarem os Srs. Fernando Collor de Mello e Luiz Ináció Lula da Silva.candidatos à Presidência da República no segundoturno: 3) a Ordem do Dia inclua a exposiçao eo debate das políticas de governo e programas detrabalho propostos pelos respectivos candidatos àPresidência da República."
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o requerimento, Sr. Presidente, é assinado por mime mais 183 Srs. Deputados. Essa idéia me oCOrreu como espírito de quem quer contribuir para a ampliaçãodos debates, portanto, para maior democratização dopleito eleitoral do dia 17 de dezembro.
Muitos foram os companheiros a quem não pude alcançar, até a manhã de hoje, para assinarem esse requerimento, mas, pelo volume de assinaturas que apresento, se percebe que é do domínio comum, do espíritoda Casa, que se participe, que se faça com que taiscandidatos venham à Câmara dos Deputados, um centro Político do País, por excelência, para debateremsuas idéias e os programas que pretendem implantar,uma vez eleito o Presidente da República.
Houve colegas Deputados, é bem certo, que, em facede razões políticas, preferiram não assumir, não endossar meu requerimento, na postura de quem prefere nãodar oportunidade a um adversário seu, ou a um candidato com cujas idéias não concordam.
Entretanto, Sr. Presidente, quero destacar a oposiçãoa esse requerimento, de um companheiro, DeputadoPrisco Viana, cujo entendimento discordante a imprensa hoje noticia. Diz S. Ex' que esta não seria uma sessãopara ser realizada na Câmara dos Deputados e queesse não seria o papel desta Casa.
Discordo integralmente. Esta Casa, que tem prestadohomenagens a pessoas deste País, das mais às menosilustres, mas ainda ilustres, que tem recebido embaixadores, dirigentes de países amigos, companheiros e amigos de diversas partes do País, inclusive de ideologiasdiferentes, por que não poderia receber os dois candidatos ao segundo turno dessa eleição, que é histórica,memorável e que coloca o nosso País de novo na trilhada democracia? Seria um desrespeito até mesmo à Casanegarmos essa oportunidade e esse evento, que será- quem sabe? - o ponto alto dos debates no segundoturno, dia 17 de dezembro. Não devemos temer a participação dos candidatos nesse debate. E digo isso como espírito desprevenido. Não apóio os candidatos Lulaou Collor, abertamente, como muitos fazem, porqueainda espero uma definição final, o resultado das minhasmeditações a respeito de qual candidato escolher nosegundo turno. Esse evento será útil não só à Casa,mas, tenho certeza, a todo o País, pois dará uma grandecontribuição à democracia brasileira.
O SR. ALOÍSIO VASCONCELOS (PMDB - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, como Deputado Federal do PMDB de Minas Gerais, cumprindoum dever de consciência e lealdade para com meu partido, estive na campanha com o Dr. Ulysses Guimarães.Acompanhei S. Ex' em todas as concentrações regionaisno Estado e nos palanques, inclusive no encerramentoda campanha na cidade de Cataguases. Essa participação foi muito boa, porque no meu currículo jamaishaverá as palavras traição, omissão ou covardia.
Voltei ao Congresso acreditando que a única bandeiraque tinha pela frente a defender, além do fato de queo povo elegeu meu partido para oposição, era a doparlamentarismo. Sou parlamentarista e continuarei alutar para que o Brasil tenha esse regime. Até hojelamento o fato de que a Constituinte não o trouxe paranossa modernidade polftica, aliás, única falha da nossaConstituição.
Em entrevista ao jornal Estado de Minas, o maislido de Belo Horizonte, disse que estaríamos na oposição, fazendo, inclusive, uma crítica construtiva e positiva aos dois candidatos, que representam extremos,e estranhava até esse quadro de perplexidade por quepassamos, aguardando uma reforma partidária, em querecusavam apoios de parte a parte. E talvez não ficassemais preocupado com esse problema, até que, ontema Executiva Nacional do PMDB. que rem a responsabilidade de dirigir o partido, mas não de fazê-lo sozinha.devendo convocar diretório, quem sabe até uma convenção nacional, recomendou - observem bem a palavra, que mais indica uma leve sugestão - que se votcno candidato do PT. Tal orientação os mineiros chamamde risco nágua. ou seja, em nada dará, porque as basesdo PMDB não seguirão essa decisão.
Com todo o respeito que tenho pelos membros daExecutiva, inclusive alguns a quem devoro amizade pes,oal. tcnho a certcza de que o PMDB, em Minas GeraisDelo menos. não seguirá essa decisão. E náD o farã
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porque esse esquema, ao longo de sua existência política, caracterizou-se pela agressão aos nossos quadros:agressão a Tancredo Neves, até mesmo física, quando,em 1982, acompanhando-o em sua campanha pelo Valedo Aço, militantes do PT cuspiram em S. Ex'; agressãoao partido, ao qual chamam de rebotalho da Nova República; agressão aos Governadores do PMDB; agressão à figura do Dr. Ulysses Guimarães, que já foi útil,numa época, para tirar alguns deles da cadeia, comoLíder da Oposição; agressão que sofremos, às vezes,cumprindo nosso dever religioso, nas missas de domingo, quando alguns padres, felizmente poucos, saem dalinha pastoral para a político-partidária, com discursosagressivos no rempo dedicado à homilia.
Talvez até a posição mais cômoda fosse ficar caladoe bater palmas para o Líder Ibsen Pinheiro, que fezum discurso bonito, de conteúdo e que marca uma posição. Entretanto, existe apenas uma pequena divergência, mas fundamental, entre mim e meu caro Líder.Declinou S. Ex' seu voto. Como divirjo dele neste particular e para não ser colocado na faixa cinzenta, tambémdeclinarei o meu. Tenho dúvidas, neste momento, emquem votar. Existem as alternativas do voto em branco,nulo, até a de uma viagem com justificativa - abstenção- o que não é uma posição muito agradável, ou devotar no ex-Governador de Alagoas, Fernando Collorde Melo. Quanto a essas alternativas, ainda me encontro em dúvida. Porém, não tenho dúvida de que nãovotarei no candidato do PT. Esta posição é clara. Emhipótese alguma, pela história política do meu Estado,votarei no candidato do PT.
A SRA. CRISTINA TAVARES (PSDB - PE) Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Líder doPMDB, Deputado Ibsen Pinheiro, fez um pronunciamento, no início desta sessão que considero de granderelevância, ao analisar os resultados da campanha eleitoral e o reconhecimento da derrota de seu Partidoe, em conseqüência, os limites da atuação do PMDB,impostos, pelo resultado das urnas. O Deputado IbsenPinheiro foi igualmente brilhante na análise dessas eleições, ao reconhecer que a candidatura de Luiz InácioLula da Silva é um património comum do povo brasileiro. É dessa forma que entendemos os resultados dasurnas.
Ao mesmo tempo, solidarizo-me com o Líder doPMDB, quanto ao receio dc que não se estreite e nãose sectarize a proposta eleitoral da Frente Brasil Popular.
A próposito da derrota de Ulysses Guimarães, valerecordar que Winston Churehill, que conduziu a Inglaterra durante o perigoso e doloroso período da SegundaGuerra Mundial, com sangue, suor e lágrimas, tambémfoi derrotado nas urnas. No entanto, Churchill povoatodos os manuais da História, nas referências à resistência e à dignidade das lideranças do século XX.
O nome de Ulysses Guimarães também se inscreveentre os trabalhadores da resistência democrática. Asgerações futuras haverão de guardar seu nome comoreferência deste tumultuado período da nossa História.
Dou o meu testemunho com a tranqüilidade de quemnão foi eleitora de Ulysses Guimarães. Votei em LeonelBrizola, uma das mais notáveis personalidades destePaís. Empenhei-me na sua campanha e cumpri o imperativo da minha consciência democrática. Mas o quese viu nessas eleições, Sr. Presidente, foi a ascensãoda Frente Brasil Populal'. Não reconhecer este fato ecolocar óbice a que as forças progressistas se incorporemà luta da Frente Brasil Popular só pode ter duas vertentes: a da reação ou a da amargura, pela derrota. Enenhum desses dois sentimentos conduzem um país aoseu futuro. Uma elite apega-se ao poder. da Provínciaà República. E é esta elite a responsável por essa facecruel da nossa sociedade.
Esta Casa analisa o Orçamento da União e assistimosa situações quc me parccem retratar esta imagem dolorosa. O Presidente da República, através de medidaprovisória. propõe a criação de muis uma zona franca.em Tabatinga. localidade situada na fronteira com aColômbia e que se caracteriza por ser corredor de escoamento de narcóticos. A outra situação é a de um orçamento, em que o serviço da dívida é respeitado religiosamente. em detrimento das linhas prioritárias do desenvolvimcnto nacional: Edllcaç'10. Satíde, Ciência c Tecnologia. Aç.ricllltllra etc
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A conseqüência desse enrijecimento, com o cortede recursos para árcas fundamentais como a da pesquisa, é que o Brasil vai perder seus cientistas. O queestá sendo disposto para o programa de Ciência e Tecnologia é a moratória da inteligência. O êxodo dos cientistas e pesquisadores acelera~á o processo de sucateamenta das Universidades brasileiras. A crise do setorfoi debatida ontem, em reunião convocada pela Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. Como nasdemais instituições federais de ensino superior, a pesquisa fundamental é desenvolvida com recursos do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico, o FNDCT, que agora sofre grande corte. Esteatinge, por igual, a FINEP. Isto é absolutamente democrático. A proposta inicial do orçamento para o FNDCTfoi de 364 milhões de cruzados novos, reduzidos para24 milhões. O CNPq teve a sua solicitação, de 875 milhões. reduzida à metade.
Ontcm. os cientistas emitiram uma nota, Sr. Presidente, que passo a ler:
"Reivindicamos que o setor mantenha as condições de funcionamento conseguidas até o momento. A desativação da área de ciência e tecnologiatrará prejuízos incalculáveis ao País. O Brasil deixará de investir na formação de doutores; isso representa um atraso:"
Este é o uosso retrato.
o SR. ASDRÚBAL BENTES (PMDB - PA. Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, o Brasil ainda vive a euforia do primeiro turnoda eleição presidencial. O povo brasileiro está agoracom a atenção voltada para o segundo turno, quandoo destino do País estará em jogo.
Sr. Presidente. em um momento tão decisivo e importante para a vida nacional, volto à tribuna para, maisuma vez, tentar desviar a atenção das autoridades paraa minha região, na tentativa de ganhar um pouco deespaço para aqucla área quc, até hoje. tem sido objetode cobiça, de tentação e de palavras bonitas, mas, navcrdade, sempre esquecida, vilipendiada, servindo apenas de almoxarifado para o Brasil e o exterior. Refiro-me à Amazônia. Como amazônida. não posso aceitaro que se passa naquela região. Nossas rodovias. se assimpodemos denominá-las, não são mais trafegáveis. ATransamazônica é, hoje, objeto de exposição nesta Casa, pintada num colorido muito belo. Na realidade,porém, o povo da região por onde passa a estrada viveum quadro negro de sofrimento e miséria. pelo abandono a que foi re legada. A área é altamentc produtiva,mas os colonos a estão abaudonando porque não têmcomo escoar seus produtos. Há décadas, o Govcrnonão cria condições de tráfego para a Transamazônica,que está fadada a ser o que disse um Presidente nopa~sado: uma estrada de onças.
E triste para quem passa por aquelas rodovias sentir~ miséria do povo. que vive na riqueza da natureza!E triste sentir que poderosas empresas ali sc assenhoramde grandes áreas, tiram nossos minérios do subsolo.aproveitam-se de nosso potencial hídrico, mas deixampar,a o Governo e o povo grande dívida social!
E prec.iso que as atenções se voltem agora para aquelaregião. E preciso que os membros da Comissão Mistade Orçamento entendam a procedência dos apelos unânimes de todas as bancadas da Amazônia em favordaquela região, das suas estradas vicinais, da Transamazônica e da segunda etapa da Hidrelétrica de Tucuruí- necessidade não apenas regional, mas obrigação nacional, porque diz respeito não só ao Pará ou â Amazônia, mas ao Brasil.
Sr. Presidente, Srs. Deputados. não bastasscm essasvicissitudes na Transamazônica, temos problemas também em nossa rodovia estadual. a PA-150, que unificao Estado ligando Oextremo sul à Capital. O GovernoEstadual está impotente por não dispor de recursospara recuperar as pontes existentes na rodovia. Hoje,os produtores de madeira, grãos e pecuária das regiõessul e sudeste do Pará têm de percorrer um longo caminho até passando por Goiás e Maranhão - para chegarao porto de escoamento em Belém do Pará. Isso porquenão dispomos de recursos para recuperar pontes numarodovia estadual.
Hoje se comete mais um erime contra nossa região.O Governo Federal. através de três decretos. criou uma
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reserva biológica no Itapirapé, a Floresta Nacional doItapirapé-aquiri, e uma área de proteção ambiental deaproximadamente 300 mil hectares. O encarregado defiscalizar, organizar e administrar essa reserva é o Ibama. A Companhia Vale do Rio Doce seria o órgãoque daria apoio ao Ibama, mas na realidade, ocorreo inverso. A poderosa Vale do Rio Doce asscnhoreousc de toda aquela área - que há muito tempo é umareserva ecológica, pois ali 5e explora a castanha-da-paráou castanha do Brasil, corno queiram dizcr - e estácxpulsando os verdadeiros ecologistas que ali nasceram.foram criados e habitam a região. Estão saindo dalicom uma indenização tão miserável que não dá sequerpara irem inchar a periferia das cidades.
SI. Presidente. é preciso que a humilde voz, que obrado fraquinho, vindo de uma região forte. a Amazônia, ecoe e chegue aos corredores do Palácio do Planaltoe a esta Casa denunciando que a Companhia Vale doRio Doce. que .iá dispõe de 411 mil hectares de terra,está ganhando agora mais 300 mil de uma área emque se proibiu a pesca, a caça, a exploração agrícola,mas não se proibiu, em momento algum, a exploraçãomineral.
O que revolta os moradores nascidos e criados naregião é serem expulsos das terras que defenderam,quando foram responsáveis pela produção da castanhado-pará e pela economia do Estado durante muitas dé·cadas. Hoje - coitados' - No fim da vida, recebemo duro castigo de ter de abandonar suas terras, semtcr onde morar.
Faço um apelo à Presidência e aos colegas de bancadapara que nos unamos, a fim de brigar. pelo menos.por urna indenização condigna para aquelas pessoas,uma vez que não terão condições de permanecer naquelas reservas. Espero que haja bom senso e seja revistoesse decreto para que sejam respeitados os que dedicaram a sua preciosa existência ã preservação da ecologiae riqueza de uma região. No momento. quando tantose fala em ecologia, são os primeiros a ser punidos,injusta e criminosamente.
Era O que tinha a dizer. num brado de revolta qucnão é meu mas de toda a Amazônia. principalmentede todo o Pani, meu Estado.
o SR. JOSÉ QUEIROZ (PFL - SE. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, em quepese ao Presidente ter-me perguntado se todas as vezesque vou falar é sobre a Loteria Esportiva. não poderiadeixar de hoje registrar meu descontentamento pelamaneira corno foi conduzida a votacão da Medida ProvislÍria n' 93, nesta Casa, principalmente seu projeto deconversão, que altera substancialmente o teor da mcdida encaminhada pelo Sr. Presidente da República.
Quero dcixar registrado que os clubes brasileiros da1" Divisão e as Federações ficaram cxtremamente preocupados com a emenda do Relator, Deputado MárcioBraga, que. num processo de concentração de renda,absorveu os recursos destinados aos clubes, deixando-osapenas para os que figuram nos testes da Loteria. Narealidade, a concentração de renda decorreu da suposição de que a Loteria existe para comprar marcas.Na noite de ontem. pedimos verificação de quorumpara derrubar o projeto de conversão. que não era idêntico à medida encaminhada pelo Presidente da República. Só não Ofizemos por solicitação das Lideranças,por haver a apreciação de projeto quc cnvolvia Xingó.Por esta razão, a medida foi aprovada. pode ser transformada em lei e prejudicará todo o esporte do País.Todas as equipes de futebol brasileiro foram prejudicadas pela emenda do relator Márcio Braga, que concentrou os recursos apenas para as equipes quc participam dos testes esportivos. Entretanto, se as equipesmenores não participam, não depende delas. Todas assuas marcas estão à disposição da Loteria. E não éjusto que a concentração de renda neste País, tão com·batida por todos. exista também no esporte. Esse projeto de conversão tira, na realidade, o direito qué osclubes vinham há quatro anos obtendo, o de receber4% das rendas. Além do mais, fere substancialmentetodos os csportistas; elimina o apoio ãs federações eretira de 90% dos clubes do País a possibilidade dereceber recursos oriundos da Loteria Esportiva. Só osclubes que figuram nos testes vão passar a receber 3%da Loteria Esportiva.
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NãO_se proc~de dessa maneira, inclujndo dispositivosque nao condizem com a realidade. E necessário quetal medida náo seja transformada em lei, e que o Presidente da República ou qualquer Deputado providencieoutro projeto de lei. após ouvir todos os Deputados,todos os segmentos esportivos envolvidos nos benefíciosda Loteria. Isso não pode ser feito através de medidaprovisória. Aliás, não entendemos por que essa votaçãocom tanta urgência.
Só vão figurar nos testes clubes do Rio, de São Paulo,dois ou tres de Porto Alegre, e basicamente um ououtro de .c~da grande Estado. Apenas vinte e seis equipes participam de um teste. Os recursos da Loterianão se destinam a comprar marcas. Pelo Decreto n'594, posteriormente regulamentado pelo Decreto n"1.391, destinavam-se seus recursos a todos os clubesde futebol da 1" Divisão. Da maneira como a medidaprovi.sória foi aprovada. logo os clubes estrangeiros,'que figuram na Loteria. vão começar a exigir seus direitos.
Era só o que tinha a registrar, Sr. Presidente: o meuprotesto pela aprovação da medida provisória.
O SR. AUGUSTO CARVALHO (PCB - DF. Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente. Sras. e Srs. Deputados, o Partido Comunista Brasileiro saiu do processoeleitoral engrandecido, e o nosso candidato, DeputadoRoberto Freire, com respeitabilidade reconhecida atémesmo pelos adversários de correntes ideológicas completamente incompatíveis com a nossa. A não ser asvelhas vozes do passado, a dos stalinistas incrustadosno PC do B e a do já decrépito ex-dirigente do partido,Luiz Carlos Prestes, todos aplaudiram sua postura.
Nosso companheiro Roberto Freire teve condições,ao longo dessa maratona no País inteiro, em debates,em sindicatos de trabalhadores, com os estudantes nasuniversidades, enfim, em todos os setores organizadosda sociedade, de apresentar, contando COm boa receptividade. as possibilidades de uma alternativa socialistano Brasil. Uma discussão sincera, franca e honesta também foi travada nos meios de comunicação de massa.Lamentavelmente, o efeito do voto útil pregado porsetores que na Constituinte. juntamente conosco, votaram a favor da adoção dos dois turnos, não foi bastanteforte, pois apoios preciosos migraram para outros candidatos, especialmente Mário Covas, Luiz Inácio Lulada Silva e Leonel Brizola. Mas se os resultados numéricos das eleições não foram expressivos, o PCB considera politicamente vitoriosa a campanha de seu candidato, que reinseriu o partido na sociedade brasileiracomo articulador fundamental e imprescindível na projeção de um novo País e na formação de um blocohistórico no Parlamento e fora dele, para dar sustentação ao novO poder, que. acreditamos, será vitoriosono segundo turno.
Nosso partido, tal como dito pelo candidato RobertoFreire nos debates travados com a sociedade e comas outras forças aliadas e adversárias. urna vez que nãochegasse ao segundo turno por ter apresentado umaproposta mais à esquerda, uma alternativa socialistapara o País, já tinha antecipado que seu voto iria parao candidato que representasse as forças populares edemocráticas. Tendo sido vitoriosa a candidatura deLula no primeiro turno, a partir da proclamação oficialdo resultado, Lula será o candidato dos comunistas detodo o País. Por isso. a resolução do Diretório Nacionaldo PCB, primeiro partido a se reunir logo após os resultados eleitorais, consagrou, sem rodeios e vacilações.essa decisãõ. Advertimos os companheiros da FrenteBrasil Popular para a necessidade da Construção deum governo de ampla coalizão democrática. Mas antesdisso será neccssário assegurarmos a vitória para a candidatura Lula, que não ultrapassou os 17% e que, paraobter a maioria dos votos do povo brasileiro, obrigatoriamente terá dc fazer alianças e recolher apoios detodos os setores democráticos e progressistas do PMDB,PSDB ePDT.
Portanto. não tem cabimento as referências desairosas a figuras como o Dr. Ulysses Guimarães, a personalidades democráticas como o Deputado Hélio Duque.também vetado, segundo o index de alguns militantesdo PT. do Paraná. Enfim, a arrogância de escolherquem pode ou não apoiar Luiz Inácio Lula da Silvaé desnecessário c prejudicial às articulações que devem
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ser feitas para unir todas as forças comprometidas coma democracia e com o progresso.
Nesse sentido. ouvimos com toda a atenção o pronunciamento do Líder do PMDB. Deputado Ihsen Pinheiro. Concordamos com as preocupações de S. Ex' e fazemos um apelo fraterno aos companheiros da FrenteBrasil Popular, especialmente aos do PT, para a necessidade de se acabar com essa arrogância. essa petulância.essa mania de achar que apenas os puros estão elcitospara O segundo turno. Muito mais importante que astendências específicas existentes na Frente Brasil Popular é se pensar na Construção de um novo País. deuma nova moral política, de uma nova ética e de umanova administração do poder político.
Portanto. esperamos que nos próximos dias seja superada essa arrogância. professada desta tribuna por Parlamentares do PT e de outros partidos, para que possamos construir um arco de forças amplo que incorporetodos os setores democráticos e progressistas em tornode um programa único, capaz de conquistar nâo ,úa vitória eleitoral. mas principalmente assegurar a governabilidade do novo poder, marcado por uma novaética partidária e política e principalmente por novosmétodos de administração, resgatando assim a atividadepolítica do País no conceito do povo.
Sr. Presidente, peço a transcrição, nos Anais da Casadas Resoluções do Diretório Nacional do Partido Comunista Brasileiro.DOCUMENTO A QUE SE REFERE AO ORA
DOR.A CAMPANI.IA ELEITORAL, O SEGUNDO
TURNO E UMA NOVA ESQUERDA
(Resoluções políticas do Diretório Nacional do PCB) rennido no plenário da Câmara dos Deputados no dia 19de novembro de 1989,)
1 - A CampanhaA campanha eleitoral para a Presidência da Repú
blica, desenvolvida num clima de amplas liberdades ecom grande participação da sociedade. tem representado extraordinária experiência democrática do nossopovo.
Nunca. no País, o debate político, a confrontaçãode idéias e propostas, o comício e as diferentes e múltiplas formas de arregimentação eleitoral, isto é. o exercício concreto de direitos básicos da cidadania, mobilizou tantos milhões de brasileiros de todas as regiõese classes sociais.
Os resultados do primeiro turno constituem rica manifestação de pluralismo e das demandas e mudançaseconômicas. sociais e políticas por parte da população.E a disputa do segundo turno, que já começa a sertravada, renovará e ampliará a mobilização de todaa sociedade, fator essencial de pressão democrática pelasolução de interesse dos trabalhadores e da viabilizaçãodas mudanças de interesse dos trabalhadores e do povo.
Através das candidaturas Freire e Arouca, o PCBexerceu um papel distinto, renovador e significativoao longo de toda a campanha, e de expressiva constribuiçâo política a essas conquistas da nova democraciabrasileira.
Após o segundo turno deverá ser realizado amplobalanço de nosso trabalho na campanha eleitoral.
2 - Segundo TurnoNo seg~ndo turno. o PCB manifesta o compromisso
de apoiar o candidato Luiz Inácio Lula da Silva. quepertence ao campo democrático e progressista e foi vitorioso no primeiro turno.
Tendo em vista o objetivo da consolidação da democracia, o PCB entende que o candidato Lula deve empenhar-se em articular o apoio de amplas forças políticase sociais. com base num programa mínimo, para o qualo partido dará sua contribuição. Havendo recebido noprimeiro turno uma votação que não foi majoritária,ele precisa de apoios para a vitória no turno decisivoe que lhe dêem condições de governabilidadc.
A formação de um governo de ampla coalização democrática é cssencial para que ele possa encaminharsoluções para os graves c complexos problemas do Paíse para a restruturação e o crescimento da economiacom redistribuição de renda.
Com a finalidade de contribuir para esses objetivose com perspectiva de vitória eleitoral. o PCB deveráfazer articulaçõcs transparentes com outros partidos democráticos, progressistas e de esquerda. Sua partici-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
pação na candidatura de Lula deverá envolver a mobilização da militância para os diversos atos eleitorais. demaneira unitária e preservando a independência políticae orgânica do Partido.
Nesta oportunidade, o PCB manifesta também seuentendimento sobre a significação histórica da vitóriade Lula, que poderá ser fator importante para a formação de um novo bloco de forças comprometido coma democracia e com mudanças de interesse da maioriado povo brasileiro, particularmente daqueles que vivemdo seu trabalho.
3 - Nova EsquerdaA disputa da sucessão presidencial coloca na ordem
do-dia o imperativo de amplo realinhamento das forçaspolíticas. A exigência de governabilidade democrática,cssencial para que se dê resposta às demandas de mudanças reiteradas pela maioria do eleitorado, é essencialtambém para a consolidação da democracia, dependerá,entre outros fatores, do papel de novas estruturas partidárias.
O respeito e a simpatia pela renovação do socialismoque a candidatura Roberto Freire expressou, manifestados em amplos segmentos da sociedade, apontarama necessidade e viabilidade de uma aglutinação políticarepresentativa de uma nova visão da esquerda, cujascaracterísticas básicas são o compromisso radical coma democracia e a priorização nâo corporativista dosinteresses do mundo do trabalho, articulados com osdo mundo da cultura, bem como o apoio às grandesmudanças do pensamento e da ação do socialismo noplano internacional. O momento que vivemos é muitoapropriado para a formação dessa nova esquerda.
O PCB dirige-se a todos aqueles que se identificamcom essas características. Juntos, empreenderemos melhor a definição e organização de novos instrumentosde atuação política adequados ao potencial de influênciae às responsabilidades de uma nova esquerda diantedo desafio da construção de uma democracia modcrnae socialmente ampliada no Brasil, que desejamos sejatambém socialista.
O movimento ou aglutinação da nova esquerda deverá buscar respostas aos problemas do presente, dominados pela grave crise que o País vive e pela necessidadede que o próximo Governo, em articulação com o Congresso e as forças políticas e sociais, encaminhe umnovo projeto de desenvolvimento com redistribuiçãode renda e justiça social. Mas esse movimento deveser guiado por objetivos estratégicos que, baseados naaposta decidida na democracia, possibilitem as conquistas de um papel independente, construtivo e relevantede uma esquerda pluralista, combativa e moderna noBrasil do século XXI.
A contribuição do PCB para a aglutinação da novaesquerda é parte do procc",o de renovação e fortalecimento do próprio partido. A iniciativa deven! ser objetode ampla discussão interna.
Brasilia,.23 de novembro de 1989.
Durante o discurso do Sr. Augusto Carvalho,o Sr. Wilson Campos, 2' Vice-Presidente. deixa acadeira da presidência, que ê ocupada pelo Sr. Carlos Cotta, 3' Secretário.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Concede' apalavra ao Sr. Juarez Marques Batista.
o SR. JUAREZ MARQUES BATISTA (PSDBMS. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sras.e Srs. Deputados, recebemos denúncias de que o Bancodo Brasil vem adotando política de liberação de recur~os
absolutamente contrária aos interesses dos produtoresrurais. Os recursos só são liberados para os que concordam em arcar com o ônus de juros reais de 12%. Alémda falta de recursos para agricultura brasileira, o Presidente do Banco, Sr. Mário Berard, com sua caóticaadministração põe em pnítica mais esta desastrosa providência.
Os louros da grande safra têm sido creditados aoGoverno, enquanto os grandes prejuízos, as grandesconseqüências da falta de apoio governamental à agricultura brasileira têm recaído apenas sobre os produtores rurais. Não é possível que isso continue acontecendo. De forma alguma podemos aceitar que o Governo continue insensível aos apelos e às necessidadede um setor produtivo de tamanha importância.
Novembro de 1989 .
Urge que o Ministro da Agricultura desenvolva gestões para que o Banco do Brasil não apenas disponhade recursos suficientes para a agricultura. mas tambémfiscalize a. ação das gerências daquela instituição emtodo o País. Não podemos concordar com a caóticaadministração que vem sendo desenvolvida no Sancodo Brasil. Não é possível que a um determinado produtor seja dado um atendimento, e a outro, não simpáticoao gerente do Banco do Brasil, um tratamento diferente. Além do mais, o Banco do Brasil, a pretextode resolver o seu problema de cai!,a. não pode, deforma alguma. praticar o tipo de política que vem fazendo.
Desta forma, Sr. presidente. Srs, Deputados, aquifica o nosso apelo aos Ministro da Agricultura e daFazenda e à administração do Banco do Brasil paraque dêem uma solução definitiva ao problema da agrieultura brasileira.
O SR, DARCY DEITOS (PSDB - PRo Sem revisâodo orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, queroaqui fazer um registro a respeito do excelente desempenho adotado pcla social democracia brasileira naseleições presidenciais, no primeiro turno, realizadas dia15 último.
Sem dúvida alguma, o desempenho do nosso candidato, Senador Márcio Covas, que obteve quase oitomilhões de votos, demonstrou que o PSDB é um partidoque se consolidou na Nação brasileira, que veio efctivamente para ficar. É um partido que tem programa comproposta clara, cristalina e definida, tendo como seuponto maior a luta para a implantação do sistema parlamentarista de governo. Efetivamente, foi o único partido nessa campanha que defendeu a implantação doparlamentarismo já dentro do mandato do Presidenteque assumirá no dia 15 de março.
Infclizmente, Mário Covas não se classificou parao segundo turno. E vejo agora alguns setores políticosda vida naeional dizerem que o único caminho paraa consolidação do processo democrático brasileiro éimplantar-se o parlamentarismo já.
Sr. Presidente. propostas como essas desservem àconsolidação do processo democrático. Nenhum dosdois candidatos que aí cstão disputando o segundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Collor deMello, em momento algum defenderam ou defendemo parlamentarismo, Assim, a implantação do parlamentarismo já, com pregam alguns setores, ê um golpe,é querer rasgar as regras do jogo adotadas até aqui.
Para se ter a implantação do parlamentarismo, coma eleição dc qualquer dos candidatos. decisão e iniciativa têm de partir do Presidente eleito. Só a ele eaberáfazer essa proposta. Qualquer outro que a faça, qualquer setor que pressione para que tenhamos o parlamentarismo já. configura efetivamente um golpel nasintituições. E querer dizer às elites brasileiras que ademocracia tem de ser moldada e feita à luz dos scusinteresses.
Tivemos a proposta clara, cristalina e definida deque o parlamentarismo poderia ser implantado já, nomandato do Presidente que tomará posse em 15 demarço próximo. Só teve um que fez isso, Mário Covas,da social democracia. Por isso, nesta sexta-fcira, querocumprimentar a todos os companheiros que, de Sula Norte, de Leste a Oeste deste imenso Brasil levarama proposta da social democracia e consolidaram o partido no território nacional.
Perdemos um batalha, mas a luta continua. Temoscerteza de que num futuro breve venceremos. porqueeste País deve passar pelas transformações necesslíriaspor fim passam o programa e a proposta da social democracia brasileira.
O SR, FRANCISCO DORNELLES (PFL - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Dcputados.pretendo. nesta sexta-feira, trazer à Câmara dos Deputados minha preocupação quanto ao problema orçamentário de 1990.
O Poder Executivo enviou ao Congresso Nacionalum projeto de Orçamento tecnicamente muito bem elaborado, com grandc transparência e que, pela primeiravez, preenche todos os requisitos estabelecidos pelaConstituição de 1988. Entretanto, como pessoa que temvivência com os problemas do dia-a-dia, ao examinara peça orçamentária verifico que esta tem duas caracte-
Novembro de 1989
rísticas: as receitas estão superestimadas e as despesassubestimadas. O que vai ocorrer é que um 1990, principalmente quando assumir o novo Presidente, este estaráem uma posição extremamente delicada ao verificarum grandc buraco no Orçamcnto fiscal, sem flexibilidade para fazer as correções devidas. Isso porque,dentro de um prazo tecnicamente correto, estabeleceuse a indexação das despesas, e não poderia ser de outraforma.
Se não o fizéssemos, se o Governo não propussessetal medida c a Câmara não a aprovasse, o Orçamentoda União duraria três meses. Seria uma farsa completa.Com as despesas indexadas, ter-se-ia a vantagem deser, no papel, um orçamcnto real, mas quando existemessas distorções ele tem um sentido oposto.
As despesas ficarão corrigidas pela URO até o finaldo ano, o que tira muito a flexibilidade do Poder Executivo para fazer as mudanças devidas. Por esse motivo,reitero que apresentei projeto no sentido de fazer umamodificação para a vigencia do ano fiscal da União,desvinculando-o do ano-calendário, ou seja, fazer comque o ano fiscal da União comece no dia 1" de julhode um ano e termine no dia 30 de junho do ano seguinte.Dessa forma, entendo que devíamos votar um Orçamento-tampão, cobrindo o prazo de janeiro a junho,a fim de que o novo Presidente da República, no períodode 15 de março a 15 de junho, possa montar uma novaLei de Meios, estabelecendo sua política tributária, fazendo sua política de gastos para vigorar no períodode julho de 1990 a junho de 1991.
As dificuldades c o contexto político não estão permitindo que eSse projeto seja aprovado.
Acredito que a Câmara dos Deputados e o CongressoNacional não terão outro caminho quando, em 15 defevereiro, forem abertas as sessões, se não aprovaremesse projeto de lei complementar, que é previsto naConstituição, transferindo, anulando ou modifica~do
o Orçamento votado. de forma a permitir que o novoPresidente da República votc, no período de 15 de março a 30 de junho, o seu próprio Orçamento, para vigorarde iulho de 1990 a junho de 1991.
Queria. finalme~te. dizer que se essa modificaçãonáo for introduzida. o novo Presidente da República,durante o primeiro ano. administrará uma política deinvestimento c de gastos estabelecida pelo scu antecessor. O prazo em que está sendo votado o Orçam~nto
e a sistemática adotada. na realidade, permitirão umaiJi'orrogação, ate 31 de dezembro de 1990. do Governo;:10 Presidente Sarney, impedindo assim: na prática, queú govenw do novo Presidente comece no dia 15 demarço.
Temos que corrigir essa distorção que v~i ocorrertoda vez que houver uma mudança de PreSIdente daRepübliea.
Por isso, SI'. Presidente, quero manifestar, aqui, omeu posicionamento e pedir que todos os Deputadose Senadores levem em conta este problema, de modoa examinar a possibilidade de que, tão logo seja abertoo novo legislativo de 1990. possamos adotar essa medida, para evitar o grande descalabro fiscal no ano de1990, com graves conseqüências no campo da hiperinflação e na política de renda. de salários e de investimentos.
Sr. Presidente, Srs. Deputados, dcsejo abordar outroassunto.
O ilustre Deputado João Alves escreveu artigo intitulado: "Esforço Comum para Salvar o Regime e o País".publicad9 nO Jornal O Globo do dia 12 de novembroúltimo. E S. Ex' um parlamentar que ganhou respeItabilidade da Câmara dos Deputados pela competenciae seriedade com que trata questões econõmico-financeiras. Nenhum de nós nesta Casa pode raciocinar emtcrmos de Orçamento sem que o nome de João Alvesseja lembrado. É ele O grande conhecedor dos aspectosteóricos e práticos da área orçamentária, possuindo ainda grandc capacidade política para impor as suas idéiase conquistar o respeito de todos aqueles que com elediscutem as matérias cconômicas.
Conheci o Deputado João Alves por intermédio deTancredo Neves. No final de 1984, o ex-Prcsidente Tancredo Neves pediu-me que conversasse com O DeputadoJoão Alves sobre o Orçamento de 1985. Foi ele, desdeo primeiro momento da maior cortesia. Forneceu àequipe de Tancredo Neves todos os dados sohcltadossobre a matéria.
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
O artigo "Esforço Comum para Salvar o Regimc eo País", escrito pelo "Ministro do Orçamento" JoãoAlves, é uma aula de administração, de política e debom senso, razão pela qual solicito sua transcrição nosAnais da Câma>a dos Deputados.
ARTIGO A QUE SE REFERE O ORADOR:
ESFORÇO COMUM PARA $ALVARO REGIME E O PAIS
JOÃO ALVES DE ALMEIDA
Minha grande paixão foi sempre a de conheccr omundo c sua História, notadamente no campo econÔmico e político-administrativo. Li muito sobre épocasde grandeza e felicidade em que viveram várias naçõcse sobre os métodos e processos que notabilizaram seusrespectivos governos.
Durante minha longa vida pública percorri cerca de60 países - duas ou tres vezes, conforme o interesseque me despertavam -ouvindo, em muitos deles, maiscríticas do que elogios ao Brasil. Nos contatos cominúmeras persolidades, vez por outra deixavam escaparo julgamento que fazem de nosso País, segundo o qualsomos um povo desinteressado, que não trabalha, nãoproduz, preferindo viver de pe?id.os e re~lal~ações; qu~
nossos governos são uresponsavels (alusao a nossa dlVlda externa, contraída para fins visionários). despreparados, desorientados, justificando problemas e erroscom os de outras nacões em dificuldade.
Não era fácil reb~ter as críticas e provar o enganodeles. Utilizando-me, porém, dos conhecimentos adquiridos, fazia ver a todos que não somos muito diferentesde seus países, mostrando e comprovando com a própriaHistória de cada um, as contradiçóes e as desgraçasque sobre eles se abateram em diferentes épocas. .
Não ohstante a justa defesa que compete a todo braSIleiro fazer de seu país no exterior, forçoso é reconhecerque precisamos dc um homem preparado para cuidarcom patriotismo CDmpetcncia e ,:oragem ~os probl~l.nasque nos desafiam desde a nossa mdependencIa pohtlca,já agora afogando o Governo no caos, por c~lpa deuma sociedade desorientada, que pode mas nao sabecomo reagir a defender-se: tanto adere à campanhado rosário em uma época, como a do antlcnsto emoutra, dependendo da emoção que lhe causem as cam-panhas ilusórias do momento. . . .
Na administraçlio púhlica como na atlVldade prIvada,ninguém desconhece que a economia constitui o oxigénio indispensável para que todos, Govertlo e povo. possam respirar livremente. O bem-estar social. portanto,está condicionado ao desenvolvimento da economia,tornando-se letra morta as leis e decretos que pretendam elevar as rendas. nacional e per capita, mediantea aplicação de alguma fórmula verbal mágica. Urgea adoção de medidas realistas, arrojadas, concretas eobjetivas, capazes de promover o bem-estar da socIedade como um todo. E só há um caminho visívcl parao Brasil atingir essa meta: a agricultura, através da qualpoderemos exportar por ano cem bilhões de dólaresde produtos agrícolas. Quando isto ocorrer, nossa vidaeconômica e social estará estabilizada. Mas não chegaremos lá com a produção fragmentada, com financiamentos e estímulos a agricultores, com distribuição deterra aos sem-pão e sem-teto, política essa que, atépela nossa posição geográfica, não oferece condiçõcsque permitam' a evolução preconizada.
Com seis milhões de quilômetros quadrados de espaços vazios, onde a terra é mansa e rica na maior, partede sua extensão, cabe-nos explorá-la com os metodosmais adequados. se quisermos tirar o Paísdo impa~se
em que vive desde o Império. A situaçã~ eXl~e a moblhzação dos ministérios com firme determmaçao, um conjunto de esforços organizados, ondc todos se empenh.amsem exigências preferenciais, com ideal~smo, entusiasmo, amor e patriotismo, para a construçao dc um Bra:11maior, mais progressista, mais humano, oferI~cendo.asgerações futuras" exemplo de que o trabalho e a rcceltapara quase todos os males e ao mesmo tempo a maIspoderosa força que produz a riqueza e felicidade daPátria. Com isto a Nação também se resguarda contraa democracia libcrticida, que leva à anarquia ou aoretrocesso político.
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Não há dúvida de que, se os 30 milhões de brasileirosque hoje vivem em dificuldades nas zonas urbanas esuburbanas fossem transferidos para a agricultura onde iriam juntar-se a outros tantos que já vivem naszonas rurais, à mercê de exploradores - com totalassistência do Governo por um período de cinco anos,provocariam uma produção em larga escala, com baixanos preços e, conseqüentemente, no custo de vida. Ocruzado seria valorizado, maior seria a procura e a disputa dos nossos produtos, pela qualidade e pelo preço,por grande número de países, desde que saíssem diretamente do centro de produção para os portos de embarque. O mundo reclama a produção de alimr;ntos e bastaria manter-se 200 homens nos dIversos p31ses do globopara sabermos o que devemos produzir e exportar.
Por outro lado. tais providências viriam desafogaras capitais dos graves problemas provocados por essapopulação desajustada, servindo igualmente de remédio para as suas aflições. São homens sem ideais nemilusões, cujos filhos, em sua maior parte, vivem entregues aos vícios, às drogas e à indisciplina social, fazcndoaumentar a já alarmente criminalidade e delinqüênciajuvenil.
O povo, na sua grande maioria, anscia por medidasdessa ordem. porque sabe que é o único meio capazde redimir a pobreza, o Governo e a Nação.
Com a implantação da nova ordem, não seria díficilconseguir dos nossos credores, se necessário fosse, umamoratória de três anos, período em que importaríamospetrólco e outros produtos imprescindíveis ao noSSOconsumo com pagamento à vista. Para tanto, porém,seria necessário a conscientização no Governo da crisepor que atravessa o País e do desespero :m que seencontram as camadas pobres da populaçao. Democracia é o melhor regime do mundo, mas a fome ca miséria anulam por completo as liberdades política,moral e física asseguradas ao pobre em nome da lei.
Condenamos os agoureiros de tragédias, mas não podemos desprezar o temor de que caminhamos para oabismo se medidas como as que ora propomos não forem urgentemente adotadas. Delas surgiráo, sem dúvida, por via de conseqüência, as reformas nos demaissetores de arividade do Estado, permitindo à Naçãocaminhar livremente na estrada do futuro e realizaro ideal de emancipação económico-social tão sonhado,desejado e perscguido pelo povo hrasileiro. Não podemos continuar com essa política monetarista, paternalista. estimulada pelos inventores do sistema que conduziu a sociedade brasileira ao vício de jogar. comprare vender dinheiro, levando milhües de pessoas que produziam patrioticamente ao egocentrismo profissional.Não, a felicidade não estti apenas no dinheiro. mas.sobretudo, no prazer de qualquer ação criadora.
Há 30 anos defendo a implantação de regiües agrícolas no intcrior do País, havendo escrito nesse períodoseis trabalhos sobre o assunto, um dos quais usado emcampanha político-eleitoral por quase todos os presidenciáveis do momento, só que dc forma incxcqüível,porque ninguém vai para o interior sem motivação eexemplo dados pelo Governo. Agora, mais do que nunca, impõe-se a adoção dessa providência, mediante olevantamento de áreas nos Estados e a escolha, atravésde pesquisas dos serviços de agronomia e outros, doslocais que melhor se prcstem para abrigar 30 ou 40milhões de habitantes, mobilizando-se os ministériose os governos estaduais, incumbindo-se a cada um dastarefas de sua competência. Salvo melhor ordenamento:Ministério dos Transportes e da Agricultura e órgáosvinculados - abertura de ruas, de poços artesianose outros sistemas de abastecimentos de água, construçãode estradas, distribuição de intrumentos agrícolas, desementes, instalação de armazéns, silos e frigoríficosetc.; Ministério do Interior, com Banco do Nordeste,Banco da Amazônia e outros organismos vinculados- construção de casas de campo, mobiliário, saneamento etc.; Ministério das Minas e Energia e órgãosvinculados - eletrificação rural, instalação de luz residencial ctc.: Ministério da Fanzenda, com Caixa Econõmica e Banco do Brasil - cooperativas de consumo(geridas pelo Ministério da Agricultura) para suprir degêneros alimentícios os trabalhadores e suas famílias,cujo pagamento deve ser convencional. com uma parteda produção. quando houver, sem sacrificar o trabalhador: Ministérios da Educação, da Saúde e da Previdência Social - construção de instalação de escolas,
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admiss;lo de professores, distrihuiç;lo de livros e material escolar para os filhos dos trabalhadores, construçãode postos C casas de saúde, instalação e manutençãode postos de puericultura e de restaurantes populares,assistência médica e distribuição de remédios etc.; Ministério do Desenvolvimento >da Indústria e do Comércio - planejamento da produção, para que se produzamais o que mais consumimos e exportamos ou venhamos a cxportar, promoção das exportaçlics etc.; Ministério das Relaç<Íes Exteriores - pesquisa nos diversospaíses do globo para saber o que devemos exportar;Ministério das Comunicações - agência dos correios.telégrafo etc,: Ministério do Trabalho - arregimentação dos trabalhadores rurais, esclarecimentos sobreas vantagens a eles conferidas etc.; governos estaduais- fornecimento dos meios de que dispôem, em todosos setores onde forem chamados a colaborar: Ministérios militares -disciplina, ordem e segurança: Ministério do Desenvolvimento Rural e da Produç;io Agrícola, a ser criado -planejamento, coordenação e fiscalização do plano. Cabendo ainda ao Ministério do Interior ou do Desenvolvimento Rural e da Produção Agrícola a aquisição das tcrras (com base no Imposto Territorial Rural pago) para a complementação de cada região agrícola, que deve ter base (e maior porção) emterras devolutas, destacando-se partes isoladas para instalação de colônias penais, para onde devcm ser levadostodos os criminosos do País, separados em grupos, deacordo com o grau de periculosidade de cada um mesmo que haja necessidade de manter muitos delescom os pés acorrentados - onde se incluem os traficantes c viciados em drogas. As regiões agrícolas devemestender-se a essas colônias na proporção em que foremrécuperando os seus ocupantes, ou levados a se integrarem às regiões os grupos comprovadamente recuperados. Esse programa ini, também, aproximar-nos denossas minas e viabilizar a exploração de nossas riquezasminerias. Decorridos dez anos da implantação de cadaregião agrícola, deve ela ser entregue aos seus habitantes, para usufruto da terra com independência. cessando a responsabilidade do Estado.
Trata-se, sem dúvida, de um projeto que exige muitotrabalho, idealismo e coragem, mas compensa pelo arraigado patriotismo que encerra, com o amparo a 40milhões de brasileiros, cuja maioria nada pode oferecerà Pátria senão o próprio peso que representa e, aomesmo tempo, pela oportunidade de emancipação econômica do País. que ocorrerá na proporção em queforem aumentando a produção e os contratos comerciaiscom o mundo.
Com efeito. o Governo contará com O apoio dosmeios rurais para a realização desse plano de salvaçãonacional. sem o temor de confronto entre o homemdo campo e o proprietário rural.
Quanto aos recursos para execução do programa.correrão por conta de dotações prevista., nos orçamentos dos próprios ministérios.
As vantagens do programa seriam deferidas a todosos produtores do País, que receberiam não apenas ajudado Governo para produzircm mais e melhor, mas também as facilidades nos transportes e na venda de seusprodutos, desde que atendessem normas de moralidade.fundamentais para o progresso nacional.
O Governo que executar um programa dessa magnitude será. por certo. acusado pela "direita" de comunista ou socialista extremado e, pelas "esqucrdas" delirantes, de fascista, que pretende reviver os campos deconcentração. esquecendo ambos que os presos estãomorrendo amontoados em celas, os assaltantes apavorando a população, a fome e a miséria crescendo assustadoramente. E que, tanto a "direita" quanto as "esquerdas" mencionadas perderão as asas com a adoçãoda nova ordem.
Para ilustrar. lembramos os Estados Unidos de 1933,cuja economia era inteiramente controlada por 20 pDfcento da população. Oitenta por cento dos habitantesdaquele pais estavam divididos entre desempregadosC vadios. incendiários, assaltantes, viciados. desordeirose miseníveis que perambulavam sem destino. Ao assumir a Presidencia da República. Franklin D. Rooseveltinstituiu O New Deal, que lhe valeu sucessivas reeleições.Para que ele continuasse presidente enquanto vivesse,o Congresso alterou a Constituição da República Oque fez esse homem para tanto merecimento? É doque nos dá notícia o livro "Roosevelf', de Emil Ludwig,
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
publicado em 1938, do qual extraímos os seguintes comentários. Em 1933, quando assumiu o governo dosEstados Unidos e a situação do país era de completocaos social (; econômico. Roosevelt comprou nove milhões de acres de terra inculta, em 43 estados, e nelesinstalou 208 colônias agrícolas. Limpou as cidades dosjovens solteiros, de 14 a 22 anos desempregados ouvadios, viciados ou desordeiros, de todas as classes,conduzindo-os juntamente com os voluntários para ascolônias. Pagava ordcnado a cada um. retendo, porém,50 por cento. que era entregu,; aos pais carentes paraos irmãos menores ou inválidos que haviam deixado.Convenceu os bancos a concederem morat6ria aos lavradores, cujas terras hipotecadas ameaçavam tomarpor falta de pagamento, e fez convergir para o interioras atcnções e os recursos do governo.
Em janeiro de 1935,20,2 milhôes de homens tinhamsido transferidos para a zona rural - em um sr.í diaforam levados de Nova Iorque mais de dez mil jovens- e o governo inaugurava os frigoríficos. os armazénsc silos e as estradas para evacuar a produção. Doisanos mais tarde não havia um só desocupado nas capitaisdos estados e quase cem países dependiam da produçãoagrfcola americana. Outras medidas governamentais forii'm sabiamente adotadas nos diversos setores de interesse público, levando o país a desenvolver-se por todosos lados de maneira impressionante. Era a consagraçáoda política do governo Roosevelt vencera. É hoje umpresidente endeusado pelo povo norte-americano."Ainda em 193311934 - conta Ludwig - entre outrasmcdidas notávei<, Rooseveltfez instalar um restaurantepopular. um posto de saúde com equipamentos de minihospital. um posto de puericultura, uma agência deempregos e um posto policial (com polícia especial.porque a comum estava viciada) em cada quarteirãodas grandes e médias cidades, nas fábricas e nos centroscomerciais. Apelava a todos para náo entesouraremdinheiro e sim aplicá-lo em qualquer ação produtivaem benefício próprio e do país, anunciando que iriadesvalorizar o dólar e já havia fechado todos os canaispor onde pudesse sair cIandestinamente a moeda norteamericana. Instituiu leis rigorosas contra a venda debebidas alcoólicas a menores de 21 anos (a lei anteriorproibia a venda para todos, mas ninguém a respeitava),contra a vadiClgem, conta a venda de armas de fogoà população. aumentou as penas para os crimes praticados por policiais e orientava o povo, ele próprio. das18h30 às 19h, todos os dias úteis, pela rádio do governo,instalada na Casa Branca, O povo vibrava com cadamedida anunciada pelo presidente e se conscientizavade que naquele país só a lei era soberana.
Já no primeiro ano do governo Roosevelt. desapareceram os corruptos, os assaltantes e toda espécie demalfeitores que infestavam os Estados Unidos - herança maldita deixada pelo seu desastrado antecessor, Herbert C1ark Hoover - voltando a ordem, o respeito,a paz e a tranqüilidade a reiuarem por toda partc.
Dando um novo sentido dinâmico aos partidos políticos c prestigiando os congressistas, o presidente conseguiu estruturar uma base de apoio ao seu governo quaseunânime do Poder Legislativo, fazendo crescer de talforma a hancada dos democratas que até hoje, decorridos 44 anos de sua morte, O partido a que pertenciaainda detém a maioria absoluta nas duas Casas do Congresso.
Embora esteja o Brasil vivendo uma situação diferente de época e de lugar, forçoso é reconhecer queconvergimos em muitos pontos para o New Deal deRoosevclt, digno, portanto, de ser adotado entre nós,principalmente quanto à produção, ao controle administrativo, à moralidade da vida pública, ao combate àviolência e à criminalidade que se generalizam. atemorizando a população,
Os fatores que levaram o Brasil ao seu estado atualnão podem ser analisados, todo eles, em um artigode jornal; mostramos apenas alguns aspectos fundamentais para os quais indicamos as soluç<Íes, pois "ioincontáveis as invenç<Íes que degradam o Governo, opovo e O País. Ouem, por exemplo, confiaria em umanação que suprimiu seus algarismos de sua moeda emmenOs de três anos? Todos sabem que o capital circulante é o dinheiro mais importante de um país, porquecobre todas as camadas da população. No brasil temosuma "loteca". uma "loto" e uma "sena" que levamda economia popular todos os mescs o equivalente a
Novembro ele 1989
cem milhões de dólarcs em nossa moeda, deixando emcada cidade explorada pelo jogo (e são quase todas)apenas nove por cento de sua receita. Essa jogatinaé paga permanente e progresSlvamente com o ulOhclnJcm circulaçáo. Até o prêmio é pago imediatamenteao sorteio e de uma só vez, cujo valor não volta maisa eircular. O Governo não deixa faltar dinheiro. Haverámelhor forma de inflacionar um país"
Por outro lado, quase todo complexo produtivo doPaís, tanto industrial quanto agrário. passou a lucrarmais nas aplicaçôes que faz no mercado financeiro doqll~ na realização de sua vocaçrio original produtiva.como se pode facilmente constatar no balanço das empresas, que mostram as diferenças de ganhos entre 0".lucros operacionais e não-operacionais. diminuido~ a~~
sim, ti produção e (] número de empregos, lUas ajudandoa ampliar c su!'tc:ntar a inflaçüo e a misê-ria nas camada~;
pobre da população. Essas empresas alegam que sáoforçadas a ter esse comportamento porque o sistemanao oferece melhor alternativa. E nessa escalada est;jotambém as instituiçôes do Governo. inclusive a Previdência Social. que luta para sobreviver. Não hei estabilidade da moeda, na economia, na produçlio nos preços,no trabalho; não IHi garantia nem segurança, tudo noPaís é efémero, exceto quanto ao "dólar de eXlJortação", que está levando vantage, pelo preço, na venalidade do sistema. E o pior é que o povo parece conformado com essa forma degenerada de vida, não acreditando em mudanças salvadoras, pois as classes cominantes, de um modo geral. políticos, comercianteS, índustriais, economistas, banqueiros etc" s6 propõem ousugerem medidas paliativas, que não alteram muito O
sistema. até porque o vicio é antigo e as vantagensdele decorrentes os beneficiam.
É profundamente lamentável que uma nação, constantemente Icmhrada comO patrimônio colossal da humanidade. com seus oito milhões e 500 mil quilómetrosquadrados, onde não hã convulsôes terráqueas, comsua Amazônia, seus rios, seu ouro. seu petróleo, seuálcool. seu cacau, seu café c mais uma centena de produtos exportáveis, que bem administrada poderia abastecer o mundo, esteja nessa situação deplorável.
Por termos esse solo privilegiado, somos reconhecidamente uma Nação rica. Se vivemos na pobreza épor falta de iniciativas corretas e de rumos adequadosà nossa realidade. Precisamos decididamente organizareste País, com planejamento e convicção. atendendonossas peculiaridades,
É disto que carece o Brasil na hora presente, sãoestes os requisitos que a Pátria exige do seu futurogovernante, inelusive para motivar o esforço comumdos brasileiros no sentido de ajudá-lo afastar DS errosacumulados e as anomalias recalcitrantes que nos levaram ao descrédito, minando a economia, a sociedade,o regime político e, já agora, os sentimentos patritíticosda mocidade, tornando-nos um país inviãvel no concerto das nações.
Obs, Guarde este artigo. Você vai precisar dele durante muitos anos.
o SR. JO]'l,'ES SANTOS NEVES (PL - ES. Pronuncia o seguinte discurso.) - SL Presidente, Sr'- e Srs,Deputados. convivente do meio empresarial, mercê deminha formação profissional, cujo campo de atuaçãofortaleceu-se na atividade da construção civil, fui conduzido ao exercício de diversas funções sindicais, entreas quais, até hoje, a de Vice-Presidente da Confederação Nacional da Indústria.
Nesta missão. tenho alertado meus companheiros,seguidamente, sobre o crescente processo de fragilização da imagem do empresário, cada vez mais deturpada pelos meios de comunicação c cada vez mais esmagada, no conceito da opinião pública em geral.
Considero inadiável. para o bem do Estado e paraa saúde econômica da Naçáo, que a reconstrução positiva da imagem do verdadeiro empresário seja imediatamente empreendida, E por esta razão aplaudo a publicação, no Jornal de Brasília de ontem, do editorial denominado "Um Alerta", que passo a ler para constarnos Anais desta Casa.
Eis o editorial.
"O staff do condidado Collor de Mello rejeitoupublicamente o apoio da Fiesp, a entidade líderdo empresariado brasileiro. O candidato Luiz Iná-
,Novembro de 1989
cio Lula da Silva obviamente faria o mesmo, sehouvesse a hipótese do apoio.
O que está acontecendo com os empresários doPaís? O que há de errado com eles? Por que omais influente estrato social do País é dispensadopelos dois únicos candidatos a Presidente da República?
De plano, e antes de qualquer análise, resulta6bvio que está crrada, gravemente errada, a suaestratégia de comunicação social. Ou, em outraspalavras, está errada a ausência de uma estratégiade comunicação social. Um dos dois fatos é responsável pela lamentável constatação de que o empresário do País perdeu a condição política que sempreteve e tem o dever de continuar tendo, por forçada sua vasta responsabilidade social.
Os empresários têm permitido, mais acentuadamente nos últimos anos, que a eles se debiteO ônus da crise vivida pelo País, onerando-os comdívidas qne efetivamente não são suas. O cstratosocial mais esclarecido do País sabe que vivemosa crise do Estado não a crise da livre iniciativa.É a crise do Estado - da má gestão da coisa pública, da falência financeira do Governo, do fisiologismo intrínseco à atividade política, da escassamoralidade dos procedimentos públicos - que gerou a aparente disfunção do capitalismo no planoda sua responsabilidade social.
O empresariado tem o dever político de reverterO quadro psicossocial adverso que, por força talvezde omissões, vem contribuindo para formar deleimagem imprópria e perigosa. O destino da livreiniciativa no País depende da capacidade que tiverem os empresários de mostrar que 9S erros nãosão seus, ou não são predominantemente seus. Depende da sua capacidade dc reconquistar um papelproeminente no processo social do País.
Esse é um dever político, corno assinalamos. Asociedade brasileira estará condenada ao desastrepolítico se os agentes da livre iniciativa continuarem sofrendo o desgaste que o Governo lhes impõe.Há visivelmente no País uma luta entre a burocraciae a sociedade. Aquela impõe a esta crescente einaceitável redução de poder, porque, em essência,toda luta é uma luta pelo poder. Os empresários,em defesa da permanência dos valores fundamentais da Nação brasileira, precisam empenhar-se nasua própria defesa, porque eles são o lado maisvisível da nossa forma de organização social e econômica. Devem defender-se rejeitando o ônus injusto que os onera e o debitando a quem de fatodeve.
Desde o Plano Cruzado, quando presenciamospopulares fechando as portas de supermercados,já se podia constatar o fenômeno da imagem desgastada que agora é muito mais visível. De lá paracá, a despeito da lição e da advertência, o empresariado não se movimentou, preferindo, com imprevidência, deixar que o processo seguisse seucurso.
É preciso, com toda urgência, iniciar-se uma nova política de comunicação social destinada a clarear esse cenário obscuro em que nos metemos.E é preciso também que os empresários façam aautocrítica. Quem sabe não terão também uma parte da culpa?"
Muito obrigado.
O SR. STÉLIO DIAS (PFL - ES. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" c Srs. Deputados, a partir de 1964, ocorreu um fenômeno de gigantismo nas universidades brasileiras, transformadas emverdadeiros elefantes brancos no seu crescimento numérico, que eorrespondia à perda de eficácia no exercícioda finalidade de formação das elites culturais, técnicase científicas que a Nação exige para a promoção doseu desenvolvimento integrado.
Atualmente elas continuam vitimadas por um conjunto de causas negativas, que comprometem sua funçãobásica, de preparação de know-how, de orientação paraas tarefas do progresso nacional, de complementaçãoentre os esforços do corpo docente e o aproveitamentodos alunos.
A crise universitária se manifesta mais agudamenteno setor público, quando se verifica um condenável
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
engajamento do alunado na luta ideológica, espalhadaa ci1.ânia no campo universitário.
Recentemente, a Universidade Rural do Rio de Janeiro esteve envolvida num confronto aberto entre oPartido Comunista Brasileiro e o Partido dos Trabalhadores, a propósito da sucessão do reitor Horácio Macedo, que se lançou candidato à reeleição como candidatodo "partidão", depois de contratar, durante a sua gestão, nada menos de trés mil funcionários, que lhe garantiram a vitória no pleito, com recurso do candidatodo PT, o físico Luís Pinguelli, ao Judiciário, que, depoisde longa batalha judiciária, anulou aquele pleito.
Enquanto se prepara a nova disputa, alijado aquelecandidato, a Universidade continua desarvorada semleme administrativo, os alunos transformados eI~ "cabos eleitorais", devendo ser anuladas todas as decisõesadministrativas do reitor afastado, tomadas durante seismeses de gestão irregular daquele estabelecimento.
Esse ambiente de erosão administrativa alimenta adecadência do ensino universitário numa das mais antigas e eficientes escolas técnicas do País, que o passionalismo político transformou num montão de escombros.
Era o que tínhamos a dizer, SI. Presidente, Sr" eSrs. Deputados.
O SR. COSTA FERREIRA (PFL - MA. PronunciaO seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados, o desenvolvimento de um país, principalmentede economia agrícola, depende de uma estrutura viáriabastante sólida, e o Brasil, que está entre ser agrícolae se industrializando, não poderia dispensar tal estrutura, haja vista ser de dimensões continentais, o que,por si só, já justifica a sua existência. Além do mais,na história dos grandes países, territorialmente falando,todos têm uma estrutura viária bem implantada e cadavez mais modernizada para, é claro, acompanhar o progresso que experimentam. Com este intuito, além deexigir a atenção dos setores competentes para este assunto, no concernente ao aprimoramento das nossasferrovias, gostaria, nesta oportunidade, de lembrar queexiste a Estrada de Ferro São Luís-Teresina, obra pioneira do Governo Federal, no setor de transporte noEstado, com 453 quilómetros e aberta ao tráfego em1921. Atualmente, estende-se até o porto do Itaqui,atravessando um canal de 17 quilómetros.
É considerada estrada de penetração uniaxial, simples, com bitola de um metro, traçado sinuoso, servidapor locomotiva com 25 anos de uso. Estima-se que suacapacidade, mesmo precariamente, chegue a 480.000toneladas/ano.
Considerando a sua posição estratégica para a ligaçãodo Nordeste ao Sudeste, devidamente remodelada, seráde grande importância para o fluxo de transporte daárea do corredor da Estrada dc Ferro Carajás em direção à Região Nordeste, já que se integra ao parquefcrroviário regional mediante sua ligação com a Estradade Ferro Central do Piauí e, conseqüentemente, interligação dessa ferrovia com a Rede de Viação Cearense.
Por isso, Sr. Presidente, é que estou defendendo amodernização dessa ferrovia, por ser de importânciapara a ligação do Norte ao Sudeste do País, propiciandoeconomia nos transportes, pois, em grande quantidade,barateará o seu custo.
Esta é a preocupação que faço chegar ao Sr. Ministrodos Transportes, a fim de serem tomadas as providências que o caso requer.
O SR. JORGE ARBAGE (PDS - PA. Pronunciao seguinte discurso.) -Sr. Presidente, Sr" c Srs. Deputados, através de Mensagem que tomou o n' 691, oPoder Executivo encaminhou ao Congresso Nacionalo Projeto de Lei n' 4.058, de 1989, que dispõe sobreo rcgime único do servidor público da União.
É necessário ressaltar quc a medida presidencial, agora submetida ao Poder Legislativo, de há muito vinhasendo reclamada pelos servidores públicos, mediantesucessivas manifestações da classe, em todo o País.
Com a posição assumida pelo Presidente da República, de atender aos anseios daqueles bravos servidoresque, ao longo de muitas décadas, se doaram ao serviçopúblico, trabalhando para dinamizar o funcionamentoda máquina administrativa estatal, torna-se imprescindível apoiá-Ia nesta augusta Casa do povo brasileiro,a fim de que o Projeto de Lei 4.058, de 1989, sejaconvertido em norma legal ainda no curso dos trabalhos
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da atual sessão legislativa, a expirar no próximo dia15 de dezembro.
Tamanha é a magnitude do problema, que exigirá,de nossa parte, um esforço incondicional, inclusive seaqui permanecermos de atalaia em perídos de convocação extraordinária do Congresso Nacional, propostaque defendo por esta e outras razões de natureza político-institucional, conforme ampla divulgação, hoje, nojornal Correio Braziliense.
Desde logo fica esclarecido que o PDS, por sua liderança na Câmara dos Deputados e no Senado Federal,dará integral apoio à aprovação do projeto que nosacaba de enviar o Sr. Presidcnte da República.
De outro lado, registro o apelo do funcionalismo federal no Pará, destacando os que servem na Universidade Federal, de onde venho recebendo reiteradasmanifestações favoráveis ao apressamento da aprovação da medida.
Era o que tinha a dizer.
O SR. FLORICENO PAIXÃO (PDT - RS. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, ocupo atribuna para transmitir aos meus pares a informaçãode que já concluí meu relatório e parecer ao projetoque regulamenta o plano de benefícios da PrevidênciaSocial, o qual deve ser discutido e votado na Comissãode Saúde e Previdência.
Esclareço, na oportunidade, que incluí no meu substitutivo três pontos, dentre outros, que considero fundamentais para os trabalhadores, aposentados e pensionistas, que são:
l' - para os aposentados e pensionistas o reajusteautomático e permanente dos benefícios obedecendoaos mesmos critérios da nova lei do salário mínimo,isto é, IPC do mes anterior mais 3% mensais.
2' - pagamento do abono de Natal com o valorintegral do mês de dezembro.
3' - para os segurados que requereram sua aposentadoria após a promulgação da Constituição, o direitode reajuste desse benefício desde a data da concessão,com seu valor corrigido monetariamente.
Faço um apelo para que a Comissão temática aprovelogo o projeto do Plano de Saúde e o da AssistênciaSocial para que, dentro do cronograma estabelecidopor esse órgão técnico, seja discutido e votado, a seguir,o projeto da Lei Orgânica. da Previdência Social, doqual sou relator.
Era o que tinha a dizer.
O SR. JOSÉ VIANA (PMDB - RO. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr"' Srs. Deputados, ao tomar conhecimento de diversas denúncias fcitas pelo Ministério Público de meu Estado, sobre aretirada ilegal de madeiras das reservas indígenas, nãopoderia ficar omisso diante de situação tão grave. Porisso me coloco perante os Srs. Deputados, para mostrarlhes a atuação caótica de um órgão que foi criado essencial e exclusivamente para dar assistência adequada ejusta, em todos os níveis, às populações indígenas brasileiras. A Fundação Nacional de Assistência ao Índio- Funai, é hoje uma instituição totalmente desvinculada de suas obrigações de deveres. A Fundação setransformou em um órgão politiqueiro, em que a últimaprioridade é o próprio índio. Sei perfeitamente quelhe faltam recursos financeiros para desenvolver seustrabalbos, mas entendo também que não devemos cruzar nossos braços e ficar esperando volumosos recursosgovernamentais enquanto nossos índios ficam à mercêda degradação. Precisamos trabalhar com os poucosrecursos de que dispomos, pois a crise brasileira nãoatinge só a Funai, mas todos os órgãos do Governo,e nem por isso o País parou, e não pode parar, porqueacima do descrédito existe a espcrança e acima do desânimo, o ideal.
Quero louvar o desempenho da Promotoria de Justiçados Municípios de Pimenta Bucno e Espigão D'Oeste,que não mediu esforços para denunciar e coibir a açãodos madeireiros, que, além de usarem ilegalmente afloresta, exploram a comunidade indígena. No mês dejunho deste ano foram apreendidos cerca de 600 metroscúbicos de madeira, além de vários equipamentos utilizados nas derrubadas, e aberto inquérito civil contraos responsáveis.
O Ministério Público atualmente está tentando, juntoao Tribunal de Justiça do Estado, derrubar uma liminar
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concedida pela Juíza do Município de Espigão D'Oest~.
que permite a extração de madeiras na reserva indígena.Com grande dedicação e capacidade. aquele Ministériovem atuando n""te caso desde o início do ano. quandoapareceram as primeiras denúncias de que estava havendo desmatamento em áreas indígcnas.
Segundo um dos promotores,-alguos caciques de diversas tribos estão recebendo propinas de madeireirospara permitir a retirada ilegal da madeira. Mas a maiori.ada população das tribos está prejudicada ~ tendo suasáreas invadidas e devastadas. De acordo com esse mesmo promotor. um oficial de diligencias do MinistérioPúblico quase [oi morto quando se deslocou até a reserva para fazer um levantamento detalhado da situação,Ele presenciou a retirada dc grande quantidade de madeiras de lei e muitos tratores e caminhões próximosà aldeia,
Por isso, Srs. Deputados. quero dizer-lhes que atentarpara os riscos e conseqüências da ideologia da preservação. num momento em que a natureza é cada vczmais uma mcrcadoria a ser consumida, não significaadmitir que a luta ecológica seja uma batalha perdida,Talvez não tenhamos alternativas a essa edeologia numcontexto da acelerada devastação de nossas florestas.mas há muitas formas de administrá-las. e por isso abrese um leque de opções políticas a serem feitas agorae no futuro. De qualquer forma. é sempre melhor sabermos em que direção sopra o vento. para não acordarmosdesprevenidos no meio de um deserto.
Quero aqui pedir medidas enérgicas e urgentes fi Fundação Nacional de Assistência ao Índio. na pessoa deseu Prcsidente, no sentido de solucionar o grave problema aqui mcncionado e assim coibir a indiscriminadadevastação nas áreas indígenas de Rondônia,
Muito obrigado.
OSR.NELTONFRIEDRICH(PSDB-PR Pronuncia o seguinte discurso,) -Se Presidente. os reiteradospronunciamentos do Governo. propalando aos quatroventos as "estrondosas" supersafras agrícolas obtidasnos últimos anos. não se coadunam com a insensibilidade, omissão e mesmo desprezo demnnstrados poresse mesmo Governo para com as Instituições de pesquisas. responsáveis em grande parte. a curto. médioe longo prazos, por este propalado resultado,
Não parece muito claro aos detentores do poder que,para chegarmos a este "estado de graça" em relaçãoà agricultura nacional. o País investiu consideravelmcnte em cérebros que produziram conhecimento e tecnologias que condicionaram avanço na produção e produtividade da empresa agrícola.
Um técnico que atingiu o grau de diretor ou PhDcustou aos cofres públicos não menos que 100,000 dólares. dinheiro que naturalmente impôs à sociedade enormes sacrifícios para que este fato se concretizasse.
Vejam então a incoerência do Governo. que, depoisde investir nesses homens. gastar dinheiro do povo.obriga esses mesmos técnicos a deixar a empresa quefinanciou seus estudos para trabalhar em multinacionais. porque os salários que lhes oferecem são irrecusáveis. comparados com a miséria oferecida pelos cofrespúblicos. Além disso. técnicos de nível médio e atéoperários rurais já tomam o mesmo caminho dos pesquisadores,
Se Presidente. Sr" e Srs. Deputados. o SindicatoNacional dos Trabalhadores de Instituições de PesquisaAgropecuaria e Florestal entrou com uma ação. no TST.para solucionar a questão salarial dos empregados daEmbrapa, que se encontra pendente desde maio. database da categoria,
Apesar da decisão favorável do Egrégio Tribunal Superior do Trabalho em dissídio coletivo ajuizado peloSinpaL cuja certidão foi publicada no Diário da Justiçade 26-10-89. a empresa não honrou seu débito. soba alegação de que a SOF (Seplan) não liberou recursosorçamentários. tendo por sua vez exigido o parecer doCISE. o qual se tem pronunciado desfavorável ao pleito.em incompreensível desobediência à decisão judicialsoberana. O CISE tem distorcido a interpretação dasentença normativa: exigindo que seja abatido o ajustamento que. fora da data-base. ocorreu com a implantação do novo Plano de Cargos e Salárim da empresa.Considerando. todavia. que o ahatimento cogitadoacarretará tahela salarial para os funcionarias da Em-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
brapa muito inferior à das demais estatais vinculadasao Ministério da Agricultura. sem embargo de ser manifcstadamcnte ilegal. como se depreende do inteiro teorda setença normativa e. em especial. dos fundamentosjurídicos do voto do ilustre Ministro-Relator e do votoconvergente do ilustre Ministro Marco Aurélio Mendesde Farias Mello. (cópia anexa). cuja repetição aqui eagora se torna dispensável. ê a presente para requererimediato pronunciamento harmônico do CISE. com adecisão judicial. peça fundamental à liberação dos recursos pela SOl' (Seplan). sob pena de esse assunto.que já vem se arrastando desdc o início de 1989. nãoser resolvido até o final deste exercício,
A penalização a que o CISE tem reiteradamente.ano após ano. submetido os empregados que pertencemao quadro de pessoal da Embrapa tem acarretado umaexasperação tão acentuada que todos. já mobilizados.aguardam uma resposta imediata.
o SR. LÉZIO SATIDoER (PSDB - ES. Pronunciao seguinte discurso.) -SL Presidente, Sr" e Srs, Deputados. a pequcna cidadc de Santa Teresa. no meu Estado. situada em um dos últimos remanescentes da outrora pujante Floresta Atlântica, tornou-se nacionalmenteconhecida a partir da solitária luta ecológica sustentadapelo mais ilustre de seus filhos: Augusto Ruschi.
Qual pequeno Davi. o naturalista teve como inimigosgigantes da estrutura de um Governador de Estado ede grupos econômicos que queriam destruir a ReservaBiológica de Santa Lúcia. à qual Ruschi dedicara todauma vida de pesquisas. Defensor intransigente da natureza. nada o detinha em seu justo propósito de protegeros santuários ecológicos ameaçados de extinção,
Respeitado pela comunidade científica nacional e internacional. só a partir dessa batalha se tornou conhecido do grande público.
Novamente ocupou os meios de comunicação quandogravemente enfermo. Rmchi buscou. ainda nas florestas que tanto amou. a cura para seu maL Em comovidademonstração de fé na natureza, submeteu-se fi pajelança - ritual comum entre os índios, Mas as excessivasdoses de quinina que tomava para prevenir ataquesde malária foram mais fortes que ele, "O que me matouforam os remédios dos brancos que. por seus efeitoscolaterais. destruíram meu fígado" - repetia ele àsvésperas de sua morte.
Para se compreender a posição do naturalista faz-semister rememorar a vida deste grande capixaba. amigodos beija-flores e das orquídeas.
Filho de José Ruschi e Maria Roatt Ruschi. nasceuAugusto Ruschi em 12 de dezembro de 1915. e passoutoda a infância nas montanhas do Vale de Canaã. Antcsmesmo de completar 10 anos de idade já demonstravaseu interesse pe1:+ natureza. Escapava dos cuidados damãe. embrenhava-se nas florestas durantc os temporaispara observar pássaros que, segundo ele, só apareciamdurante a chuva.
Cedo. foi trabalhar com o Prof. Mello Leitão "o moleque semi-analfabeto. mas conhecedor de todos os bichos e plantas", como dizia o bilhete de apresentaçãodo candidato ao emprego. Anos mais tarde. AugustoRuschi veio a ser o mais importante naturalista do País.um nome respeitado em todos os museus de ornitologiae botânica. e a maior autoridade do mundo no estudodos beija-flores,
Topógrafo. formado em Agronomia e Direito. Ruschi publicou cerca de 40IJ tmbalhos científicos, em maisde 50 anos de pesquisas, Identiricou e descreveu cincoespécies e onze subespécies de beija-flores, Catalogou45 novas espécies de orquídeas. A importante revistaamericana National Geiographic publicou em 20 páginaso relato de suas excursões científicas por matas tropicais,
Preparou os volumes da coleção"Aves do Brasil".onde catalogou cerca de 2.700 espécies e subespéciesde aves.
Pertenceu a entidades do porte de "The AmericanOrnithologist Union". da "Sociedad Venesoelana deCieneias Naturales". da Suciété Française de Biugeo.graphie, da National Geographic Society", de Washington. No Pais, era membro da Academia Brasileira deCiências. da Sociedade Brasileira de Bot;lnica. da Fundação Brasileira para Conservação da Natureza. e demuitas outras sociedades dentfficas.
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Entre as inúmeras funções técnicas e científicas qw;exerceu. destacam-se as de professor titular de Botânica. da Universidade Federal do Rio de Janeiro. decientista pesquisador do Museu Nacional do Rio deJaneiro e de diretor do Museu de Biologia ProL Mello,LeiVio. em Santa Teresa. Espírito Santo.
Participou de inúmeros congressos. reuniões e simpósios internacionais e nacionais. proferiu incontávc1 ntlmero de palestras e conferéncias. Em 1973. pronunciounesta Casa. junto fi Comissão Especial sobre PoluiçãoAmbicntaL conferência sobre o seguinte tema: "A Poluição Ambiental e a Conservação da Natureza",
Deixou vários trabalhos científicos publicados em revistas especializadas, no Brasil e no Exterior. além deartigos publicados em jornais nacionais de grande circulação,
Rccebeu inúmeras condccoraçôes. dentre as quaisdestacam-se a Medalha do Mérito D. João VI e a Medalha do Mérito Nacional Educativo. conferidas pela Presidência da República. Em 1973, a Presidência destaCasa entregou a Augusto Ruschi a Medalha do Sesquicentenário da Câmara Federal.
Augusto Ruschi faleceu aos 71 anos. em maio de]986. Está enterrado na reserva de Santa Tereza. "entrecolibris e bromélias". como era de seu desejo, Nema morte pôde afastá-lo da naturcza quc tanto amou.
Hoje os beija-flores e as orquídeas pesquisadas porRuschi são o símbolo oficial do Município de SantaTeresa. O Governo Federal lançou recentemente a cédula de 500 cruzados novos. tendo como patrono afigura do cientista capixaba, O reconhecimento do altovalor científico dos trabalhos do ilustre naturalista ede sua inegável contribuição para a preservação do meioambiente nada mais é que uma questão de justiça.
Sua intensa luta contra a destruição das reservas naturais do Espírito Santo - um dos Estados mais atingidospela devastação da Floresta Atlântica - moldou a imagem do herói ecológico. Com efeito. Ruschi foi umdos mais combativos ambientalistas. um dos atores principais da mudança na mentalidade ecológica brasileira,
Temos o dever e a obrigação de continuar a lutaem defesa de nosso meio ambiente seriamente ameaçado pela utilização predatória de nossos recursos naturais, em homenagem e respeito à memória de AugustoRuschi.
A SRA. RAQUEL CÂNDIDO (PDT - RO, Pronuncia o seguinte discurso,) - SL Presidente, Srs, Deputados, o PDT e eu candidato Leonel Brizola. durantetoda campanha eleitoral. apresentaram um programafundado na mudança do modelo econômico.
A busca do pleno emprego e a restauranção do poderde compra dos assalariados sempre foi o objetivo maiorapresentado peta candidato do PDT.
Para isso. sempre pregamos ser necessário desenvolver o potencial de recursos humanos, naturais. emprcsariais e de capital nacional. A História mostra quenosso País sempre esteve aberto à penetração do capitalestrangeiro produtivo. E que, entretanto. sempre foiaplicado em nosso País via capital financeiro. O riscoinerente às aplicações produtivas foi sempre amortecidopela cobertura do sistema financeiro nacional em conluio com o sistema financeiro internacional.
As perdas internacionais do País sempre foram representativas.
A conceituação de perdas internacionais inclui: superfaturamentú das importações. subfaturamento dasexportações. deterioração dos valores de troca pela manipulação dos preços de nossos produtos primários nomercado internacional. manipulação das taxas de jurosinternacionais e remessa ilegal de divisas para o exterior, os cálculos do PDT indicam que somente na dêcadade 80 as perdas internacionais do País superaram a casados 130 bilhões de dólares. aí incluidas remessas delucros e dividendos e repatriações,
O PDT nunca se colocou contra o capital estrangeiroque aqui venha a instalar-se correndo os riscos de mercmlo e agregando tecnologias modernas e mão-de-obraao nosso processo produtivo. No entanto. jamais poderemos aceitar a continuação do processo de investimcntos estrangciros. a risco zero. aqui instalados, tendocomo único objetivo li captura de recursos gerados pelotrabalho do povo brasileiro e descapitalizando-o e 'empobrecendo-o.
Novembro de 1989
Aliado a esse processo de perdas internacionais, montou-se no País uma estrutura financeira que retirou dosBancos o seu papel de dar liquidcz ri produção.
Toda a parafernália legislativa após 1964 sobre o sistema financeiro nacional gerou uma estrutura intcrna punitiva para nosso povo e eficaz para o exterior.
Todo o processo de montagem dessa estrutura retirou-lhe o papel importante de financiar a produção.O sistema bancário de nosso País transformou-se numgrande supermercado de serviços, no qual são mais importantes as aplicações da ciranda financeira, a vendade serviços e bens de consumo durável que Ofinanciamento de nossos empresários.
A quebra desse modelo - inclusive com a rupturado processo de perdas internacionais, é condição sinequa non para o sucesso de qualquer governo que busqueo bem-estar do povo.
Por outro lado, a retomada do desenvolvimento econômico c social do País deve buscar:1-coordenação pelo Governo do processo de desenvolvimento;2 - ter como objetivo maior o atendimento das necessidades básicas do povo: alimentação, saúde, educação,habitação, vestuário e transporte;3 - desenvolver tecnologias próprias, adequadas aomercado brasileiro, ntilizando-se das mais modernastécnicas existentes no mundo;4 - reestrutnrar as cmpresas estatais, privatizando,após estudos detalhados de avaliação, aquelas organizações que não cstejam vinculadas à segurança nacionale ao controle do processo de desenvolvimento. Empresas como O Banco do Brasil. os Bancos Estatais, a Petrobrás, a Eletrobrás. a Siderbrás. a Tclebrás, a Valc doRio Doce e as básicas da petroquímica não podem sertocadas. O endividamento internacional criminoso aque foram expostas as estatais, o aviltamento de snasreceitas e a entrega de sua gestão a grupos de interesseprivado foram instrumentos utilizados para esvaziar asempresas estatais; ,5 - a liberação das forças produtivas do País. atravésde reforma agrária cm terras não produtivas (não seconsiderando as queimadas corno parte do processo produtivo e/ou a colocação de meia dúzia de cabeças degado). A reforma agrária que afete a estrutura fundiáriado País não poderá. entretanto, esvair-se ou extinguir-seem simples assentamentos, sem apoio técnico, financeiro e comercial aos produtores agrícolas.
Esses são objetivos que vão perder-se se o candidatodo sistema - o Sr. Collor de Mello -vencer as eleições.
A derrota de Leonel Brizola. pela sua maior amplitude política. coloca em risco o projeto de mudançasdo modelo econômico e de rcsgate da dívida social paracom nosso povo. O candidato da Frente terá, inevitavelmente. o apoio e o voto das forças progressistas. Aamplitude e consistência desse apoio depende, entretanto, de um diálogo profícuo com todas as forças progressistas - nelas incluídos os liberais democratas - pelocandidato da Frente Popnlar.
A reelaboração do seu programa - sem, evidentemente, descaracterizá-lo - incorporará forças novas àcandidatura do companheiro Lula.
Essa abertura é necessária para dar-lhe uma votaçãosignifivativa e que lhe permitirá condições e legitimidade política para modificar o modelo econômico perverso que tem jogado na miséria e indigência culturalgerações sucessivas de nOssO povo.
o SR. NEY LOPES (PFL - RN. Pronuncia o seguintediscurso.) - Sr. Presidente, Srs, Deputados. a regiãodo Vale do Açu, no Rio Grande do Norte, é nma dasmais prósperas e de potencial econômico incontestável.Lá foi construída a Barragem Engenheiro ArmandoRibeiro Gonçalves, uma das maiores do País, com grande quantidade de água já represada. Resta 'agora umapolítica agressiva de incentivo ao Vale. principalmenteaos pequenos e médios proprietários, facilitanrJo-lhesirrigar as suas propriedades agrícolas e, assim, semeara prosperidade no campo.
Sr. Presidente, infclizmente assistimos no Açu à invasão de capitais. até internacionais. destruindo o perfilfundiário local, isto é, levando os pequenos e médiosproprietlírios a dificuldades repetidas. H,í que se fazeralgo. Não se pode deixar de reconhecer como bemvindos aqueles que invcstem produtivamente. Não temos posição ortodoxa a esse respeito. Entretanto, é
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de fundamental importância que se cololjuem os pontosnos "ii". no sentido de não destruir aqueles que háanos. recebendo glebas de familiares, cultivam o ehtiodo Vale e agora se veem ameaçados pela presença impiedosa de grandes capitalistas, obrigando-os a vendersuas terras a preço vil. em razão do verdadeiro potencialprodutivo no futuro.
Sr. Presidente, apelo para o Governo Federal, a fimde salvar o Vale do Açu, no sentido de dar prioridaderis linhas de crédito oficiais para as peljuenos e médiosproprietários. Isto estimulará, inclusive, uma rede decooperativas para oferta de produtos ris empresas agropecuárias que lá se instalam. Somente assim será possível conciliar o capital que cbega com os nativos, quetambém podem ajudá-los, e não simplesmente vendero que tem c sair da terra em que nasceram e viveram.
O Vale do Açu é um celeiro de riqueza. Mas é precisoque essa riqueza seja construída pelos que lá moram.com a ajuda indispensável dos que chegam para estimular o progresso. É esse consórcio, com base no livremercado. que tem de ser administrado pelo Governo.Não se pode entregar forças econômicas desiguais àsregras do mercado, pois é o mesmo que sentenciar omais fraco à estagnação.
Espero que este apelo chegue ao Govcrno Federal,e dessa forma os agricultores - pequenos e médios do Vale do Açu recebam crédito, financiamentos, estímulos e incentivos para colaborarem no crescimentosócio-econômico da região.
Era o que tinha a dizer.
A SRA. ROSE FREITAS (PSDB - ES. Pronnnciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente. Sr" e Srs. Deputados; mais um caso de envenamento atômico, depoisda dolorosa ocorrência do Césio em Goiãnia, há algunsanos, acaba de acontecer em Vitória. onde dois operários da Companhia Sidcnírgica de Tnbarão. em Vitória,foram contaminados por um vazamento radioativo deCobalto 60, em um dos equipamentos da coqueria. como decorrência de uma infiltração no revestimento defundo que vedava aquela substância letal.
O autor da denúncia é o Presidente do Sindicatodos Metalúrgicos do Espírito Santo, Tarciso Vargas,que a comprovou mediante cópia do relatório da ocorrência do acidente. informada a Comissão Nacional deEnergia Nuclear, oficialmente, da contaminação dosoperários Lauro Vanzo Wanzeller e José Gilberto Rodrigues.
O acidente ocorreu no dia 23 de outubro. ás 15 horasdenunciado pelo supervisor de proteção radiológica daempresa, Yoogi Okuma, proveniente da retirada doelemento radioativo para reparo na câmara de acabamento do coquc.
Declara o Presidente do Dindimetal ljue há falta desegurança no manejo de tais equipamentos radioativos,que não é acompanhado da proteção necessária, comoroupas e luvas, para evitar contaminação dos operários,além do que não tem sido inspecionados rotineiramenteesses engenhos, tanto que a infiltração na câmara nãoera do conhecimento da empresa, havendo perigo evidente de novos vazamentos, de maiores proporções,como o do Césio em Goiânia.
Já se tomaram providências para isolamento da áreae retirada do Cobalto em containers. Os dois operáriosatingidos, depois de atendimento médico, trabalhamnormalmente.
Mas é preciso que a empresa preste maior atenção,para que não ocorra um "Chernobyl" caboclo em Vitória.
Sr. Presidcnte. Sr". e Srs. Deputados, o ambie~tal.istaAndré Ruschi, filho do cientista Augusto Rusclll: lIderando o Movimento Ecológico do Espínto Santo, Impediu a invasão da Reserva Biológica do Lameirão, nu~bairro do aglomerado urbano de Vitória. ?nde a Imobiliária Camburi pretendia construir nm conlunto reSiden-cial para a classe média. . •
Comandando a prcssão dos ecologistas, Andre Ru.schi conseguiu embargar o aterro, contando.com o ~pOIOde todos os organismos de defesa do melO ambiente,quando o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente ~ Recursos Naturais RenováVEIS (lbama) haVia autoTlzadoa invasão. . .
Colocados. pela imobiliária. dezenas de operan?s eoito máquinas para a terraplanagem, cerca de trm~a
ambientalistas se dirigiram ao local, para Impedu a açao
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predatória, sendo agredidos por soldados da Polícia Militar, convocados pela cmpresa. munidos os seus prepostos de documento dotado do dia 17 do mês passado.com a assinatura do Sr. Miguel Delannina. DiretorGeral do Ibama. Violentamente agredido pelos policiais, a golpes de cassetete, arrastado quando se postoudiante de uma das máquinas. resistiu quanto pôde. sustado. posteriormente, o aterro.
Ê preciso qne se organizem, em todos os Estados,entidades de defesa ambiental. dispostas a lutar contraas constantes agressões ecológicas que se processamna periferia dos centros urbanos, não apenas destruindoo que ainda resta do reino vegetal, mas derrubandoencostas e promovendo aterros sem nenhuma scgnrança, a fim de que não se repitam \utuosos acontecimentos. como aquele que ocorreu, recentemente, na capitalpaulista, com o sacrifício de preciosas vidas humanas.
Felizmente o povo capixaba, em sua maiDria convenientemente conscientizado, reage a essa fúria predatória.
Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. independentemente do resultado final das urnas, o presentc pleitopresidencial configura um dos mais importantes momentos históricos nos últimos trinta anos, neste País,porque mais da metade do eleitorndo votava pela primeira vez no Presidente da República. talvez encerrando o sistema presidencialista no País. inauguradohá cem anos, com um cortejo de dcsacertos em scutortuoso caminho, raros os episódios de afirmação democrática e confiança no desenvolvimento. como ocorren no qüinqüênio de Jnscelino Kubitschek de Oliveira.
O comportamente dos candidatos, apesar de algunsrasgos passionais. lamcntavelmcnte também entre asforças da esqnerda, esteve à altura do momento histórico, abordando-se todos os principais problemas danacionalidade. na mídia eletrônica c nos comícios entusiasmados, quando a viva discussão dos candidatos porvczes iluminou o cenário e abriu novas perspectivasà afirmação ideológica e às sugestões de novos caminhospara a nossa evolução social, cconômica e política.
Em todo esse contexto cívico, merece especial citaçãoo comportamento inatacável, coerente, vigoroso da Justiça Eleitoral. que teve na figura do Presidente do TSE,Ministro Francisco Rezek, um inesquecível exemplo devigilância. de descortínio jurídico e discernimento político, principalmente no episódio da candidatura SílvioSantos, evitando ao País um vexame mundial, quandoum arrivista tentava ocupar o proscênio eleitoral paragargalhar nm programa de calouros, em torno de um"Baú da Felicidade" ou de uma "Porta da Esperança",que decerto não lembra aquele navio que levou paraEretz Israel parte de um povo que retornava à Palestina,depois de quase dois milênios de diáspora.
Esse expurgo cívico lavou a alma da Nação. E. qualquer que seja o resnltado da escolha final. o MinistroRezek nos salvou de um espetáculo circense, impedindofosse conspurcada a luta eleitoral.
A nação inteira agradece ao TSE a conduta exemplarque imprimiu a esse pleito memorável,
Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente. Sr". eSrs. Deputados.
o SR. PRESIDENTE (Carlos Colta) - Vai-se passarao horário destinado ris
v - COMUNICAÇÕES DE LIDERANÇAS
O SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Concedo apalavra ao Deputado José Teixeira, do PFL, que falarápela Liderança do PFL.
O SR. JOSÉ TEIXEIRA (PFL - MA. Sem revisãodo orlidor.) - Sr. Presidente, nos últimos tcmpos nm,i~sun,to tem sido discutido entre nÓs com certa assiduidade/e inquietação. A Casa toda tem comentado, independentemente de partido político, de grupos dentrodos partidos, os indícios de que existe no País umaorquestração contra o Parlamento brasileiro, contra ospartidos po)íticos e eontra os políticos individualmente.Há como que uma eampanha ordenada, uma intençãodelibera:da' de se buscar a todo custo o desgaste das
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instituições políticas e dos políticos. Muitos atribuemà imprensa parte substancial da responsabilidade poressa ação malévola. Pessoalmente, não comungo desaidéia. Não atribuo à imprensa brasileira a intenção deferir o Poder Legislativo. Não vejo na imprensa brasileira a intenção de desmoralizar os políticos, de aniquilar os partidos políticos, de lhes retirar autoridade moral, ética e até mesmo política para conduzir os destinosdo País. Pode haver, aqui ou ali, alguémdespreparado,motivado por urna razão que não o interesse público,que possa produzir urna ou outra peça com um objetivomenor.
Mas parece-me que no geral a Casa e nós, particularmente, ternos razão. Existe urna certa intenção de seafetar a personalidade e a moral de homens públicos.Parece-me que existe a intenção de se provocar a desestabilização de tudo aquilo que é político no País.
Até mesmo candidatos andaram pregando, a certaaltura, que a sua grande virtude era o fato de não pertencerem aos quadros políticos. Claro, não era urna vozisolada; a intenção era desestabilizar as instituições tra
.dicionais, merecedoras do respeito pelos grandes serviços prestados ao País.
Digo isso, Sr. Presidente, para chamar a atenção nãosó da Casa, mas sobretudo do País inteiro para umamatéria publicada hoje na primeira página do Jornaldo Brasil, e a faço com grande pesar.
O Jornal do Brasil, que até aqui me parecia um dosórgãos dc divulgação de maior senso de responsabilidade para com a verdade, dotado de grande respeito
'para com seus leitores, hoje, desgraçadamente, pisouem falso, cometeu pecados de todos os tipos; deu aosseus leitores, à Casa e à Nação motivos para dizeremo Jornal do Brasil, na edição de hoje, equipara-se aum pasquim de província, a um jornal descategorizado,desmerecedor do respeito e da confiança de todos osseus leitores. Na primeira página. Sr. .Presidente, estáestampada uma matéria com O título: "O Flageladodo Voto".
Veja, Sr. Presidente, a ignomínia desse artigo doJornal do Brasil, crivado de ódio, de rancor, aspergindomaledicências generalizadas, que atingem, talvez semintenção, toda urna região do País. O que é flagelado?Aqui começa a atingir urna região inteira, o Nordeste.O flagelado aqui é usado no sentido pejorativo. e nãono piedoso.
Saiba, pois, a direção do "Jornal do Brasil" que,ao permitir essa imoralidade da imprensa - e digoisso com sentimento muito forte de desagrado - medeu a responsabilidade, o direito e o dever de vir aquifazer esta crítica, que espero tenha ressonância. Quena edição de amanhã desse jornal venha o reparo aessa grave injustiça que cometeu hoje contra os partidospolíticos, contra o Parlamento brasileiro e contra figurasdas mais respeitáveis desta Casa.
Vou provar, Sr. Presidente, como a intenção aquié das piores possíveis. Indago-me como pôde tal matériapassar pela crítica da direção desse jornal, que. julgoresponsável, interessado em dar uma contribuição àboa imprensa brasileira. A mim me assusta esta matéria,Sr. Presidente. Até posso julgá-la paga, mas crivadade inverdades. Como dizia, esta matéria me assusta,pois ela só asperge ódio, rancor, com a intenção dedenegrir pessoas e instituições. A primeira frase do artigo diz: "A vida de retirante ..... e continua a ofensaao Nordeste brasileiro, retirante da seca, retirante embusca da verdade, que o jornal aqui não preserva. Retirante em busca de uma oportunidade, de progresso,de bem-estar espiritual, que o jornal não respeita nestamatéria.
Diz o artigo: "A vida de retirante é a do DeputadoInocêncio Oliveira (PFL - PE), Vice-Presidente daCâmara dos Deputados.
Sr. Presidente, o ataque não foi ao João da Silva,homem do povo: o ataque está sendo dirigido à figurado Vice-Presidente da Câmara dos Deputados. Estamatéria tem a intenção de atingir não o político deSerra Talhada, mas a figura do Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, portanto representante desta Casa, que merece respeito. porque ela é respeitável, merece respeito porque só fala a verdade. não inventa coisas.E na frente. depois de passar pela figura de AurelianoChaves, de fazer insinuações a respeito de Collor deMello, mais uma vez volta a atacar outra pessoa, o
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Sr. SJ1vio Santos, dizendo que ele compunha uma chapana qual cabiam os três porquinhos, uma figuração inventada pela imprensa para, mais uma vez, denegrir pessoasdo parlamento brasileiro. Chamar os Senadores HugoNapoleão, Marcondes Gadelha e Edison Lobão de "ostrês porquinIios" é uma invenção porca da imprensana tentativa de retirar de Parlamentares, representantesd?'povo, o seu direito legítimo - e até a sua responsablhdade e o seu dever - de buscar alternativas políticaspara este País.
Esscs"três Senadores, a quem rendo minhas homenagens, autorizados pelo partido e por Aureliano Chaves, foram, de forma legítima, em busca de alternativaspara o partido. Se o resultado da ação não agradou,ninguém por isso tem o direito de atribuir-lhes qualificativos pejorativos e. em conseqüência, enlamear o Parlamento brasileiro. O Jornal do Brasil, pois usa essafiguração malévola mais uma vez como uma tentativade denegrir toda esta instituição.
Sr. Presidente, o ódio foi aspergido por toda parte.Vejam agora a quem eles atacam. A certa altura. ojornal diz que o Deputado Inocêncio Oliveira promovera uma triunfal visita à sua cidade, Serra Talhada,na mesma época e no mesmo estilo do titular do eargo,Paes de Andrade (PMDB - CE), em sua inesquecívelviagem como Presidente da República a Mombaça.
Sr. Presidente, quem escreveu esta matéria devia estar possuído pelo mau espírito. Quem a produziu deviaestar a serviço do mal, porque não dispensou nem poupou ninguém. Desenterrou estórias do passado, malcontadas, mal tecidas, cheias de provocações malévolas,e atingiu, mais uma vez, a figura do Presidente da Câmara dos Deputados.
Sr. Presidente, o articulista vai em frente, dizendoque agora surgiu um novo espéeimeda política nacional:"o flagelado do voto. Não aceito isso, repudio-o comtoda a minha força, e chamo os companheiros destaCasa para fazerem o mesmo. Repudiemos todos juntosessa insinuação desrespeitosa, inaceitável. Ora, se hâalgum flagelado nestc País, esse é o flagelado não dovoto, mas da pena, que é esse que produziu esta matéria,dotado de um grande flagelo intelectual. Realmente,isto aqui é um arraso intelectual.
Inverdades esta matéria também produz, pois diz queo Deputado Inocêncio Oliveira foi bater às portas doPT; c até cita um tal Sr. Fernando Ferro. Assim diza matéria de.sse jornal: '"Inocêncio ofereceu os préstimos e foi rejeitado".
Ora, Sr. Presidente, eu não teria vindo aqui comesta veemência toda se não conhecesse esses fatos queestão aqui descritos, que existiram, mas que aqui foramcolocados de forma distorcida. Fui consultar o Deputado Inocênci(l Oliveira para saber se era verdade quehavia batido às portas do PT de Pernambuco. Disse-meS. Ex' que sequer sabe de quem se trata, que não conhece a figura do Sr. Fernando Ferro. Portanto, isso nãopassa de uma deslavada mentira.
Conclui a matéria, dizendo: "Inocêncio virou o símbolo da seca de votos que arrasou o PMDB e o PFL."
Será que esta matéria tem alguma coisa a ver como objeto da apresentação que nos fez, há pouco, oLíder Ibsen Pinheiro'! Será que isto tem alguma coisaa ver com o PT? Por que tanta ira contra o PMDBe o PFL, genericamente, os dois maiores partidos doPaís? Por que esta matéria, que me parece motivadapor uma idéia louca, quando, revelando inverdades,diz que o Deputado Inocêncio Oliveira bateu às portasdo PT? Será que alguém, não em nome do PT, masquerendo defender urna facção, se tenha dotado deinsanidade para produzir esta peça miserável da imprensa brasileira'!
Nós, que conhecemos o Deputado Inocêncio Oliveira, sabemos da sua reputação e o respeitamos. Conhecemos seu grande trabalho nesta Casa e sabemos queS. Ex' representa. com dignidade, o povo que o ele"geu.Não podemos aceitar uma ofensa desse tamanho, quedevemos repudiar.
Finalmente, Sr. Presidente, formulo a V. Ex' um pedido. A Mesa da Câmara dos Deputados deve analisaressa matéria, eis que, se não me equivoco, é clara aintenção de atingir o Parlamento brasileiro. Sendo assim, em nome de toda a Casa, a Mesa dcve interpelaresse jornal a respeito de tais calúnias. rancor. ôdio e
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inverdades, e exigir que reponha para os leitores e paraa Nação brasileira a verdade de todos os fatos.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Esta Presidência associa-se às manifestações do ilustrc DeputadoJosé Teixeira e informa que irá tomar as providênciascabíveis. Podemos divergir do Deputado Inocêncio Oliveira em alguns pontos de vista, mas sua honradez,sua dignidade nesta Casa é indiscutível.
A Mesa atende, pois à solicitação de V. Ex' e tornaráas medidas cabíveis ao caso.
O SR. PRESIDENTE (Carlos Colta) - Concedo apalavra ao Deputado Amaury Müller, que falará pelaLiderança do PDT.
O SR. AMAURY MÜLLER (PDT - RS. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Deputados,em nome da Liderança do PDT, cumpre-me desmentirformalmente o noticiário estampado hoje na primeirapágina do jornal O Globo, que insiste em dizer quemeu partido pretende discutir e rediscutir a idéia estapafúrdia e absurda de propor a retirada da candidaturade Luiz Inácio Lula da Silva para o segundo turno daeleição presidencial, abrindo caminho, em conseqüência, para uma suposta candidatura de consenso, capazde derrotar nas urnas o candidato da direita fascista,Fernando Collor de Mello.
Equivocadamente, o jornal louva-se com a maior desfaçatez de uma declaração pessoal e isol"da do Deputado Bocayuva Cunha, representante do PDT na reunião da Social Democracia, que se celebra em Genebra.na Suíça.
Ora, Sr." Prcsidcnte. por mais respeitável que sejaa opinião do Deputado Bocayuva Cunha, ela expressaapenas e tão-somente uma posição pessoal e isolada,não tcndo nada a ver com a posição global que o partidoadotará na sua convenção extraordinária, a ser realizadano domingo, no Rio de Janeiro, e para a qual as atençõesda sociedade brasileira estão voltadas, uma vez queessa definição é de vital importância para os própriosdestinos da Nação brasileira. E acredito que não seirá levar em conta a tese da renúncia de Luiz InácioLula da Silva. Então, um jornal que já teve a tradiçãode mexeriqueiro, que vive às custas de tricas e futricas.pretende apcnas intrigar e confundir a opinião pública,lançando G PDT contra os companheiros da Frente Brasil Popular - PT, PC do B c PSB. Afirmo e reafirmoque esse noticiário é escandalosamente mentiroso econstitui mais urna jogada da poderosa Rede Globoe do megaempresário Roberto Marinho, no sentido dedenegrir a imagem de Leonel Brizola, que não sobrenada penosamente depois do primeiro turno da eleiçãopresidencial. mas se agiganta e adensa extraordinariamente pelo magnífico desempenho nas urnas livres esoberanas do dia quinze de novembro. Não aceitamose, por isso mesmo, repelimos e repudiamos esse tipode noticiário sensacionalista, que outra intenção n;iotem senão a de confundir a opinião pública nacional.
Quero, por isso mesmo, em nomc da Liderança domeu partido, expressar uma vez mais que a definiçãodo PDT será adotada depois de amanhã. em sua convenção extraordinária, sabendo-se desde logo que ela éa instância máxima do partido e apenas ela pode deliberar. conclusivamente, sobre os caminhos que o PDTadotará ante o segundo turno da sucessão presidencial.
Aliás, Sr. Presidente, a grande imprensa não surpreende m"is ninguém. O que acabamos de ouvir, através da Liderança do PFL, é a expressão maior e incontestável dos descaminhos e desvãos que arrastam a grande imprensa nacional. Ela não pode conformar-se como fato de que um metalúrgico, um operário, um homemsimples, com cheiro de povo, possa disputar as eleiçõespresidenciais em igualdade de condições com o podereconômico, com o representante do latifúndio. dos banqueiros e do capital estrangeiro.
Mas curioso e paradoxaL quando a ditadura militaroprimia o País. reduzia à impotência a importância dosmeíos de comunicação social e muito especialmente amídia escrita. esta grande imprensa também sofria, também era censurada dura e injustamente. Muitas vezes.era compelida a modificar seu noticiário. à última hora.pela presença do censor autoritário, na sua redação.e publicar até, corno aconteceu com O Estado de S.Paulo. receitas culinárias e poemas de Camões.
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Se sofremos, se b povo brasileiro sofreu e foi humilhado pelo tacão das botas militares que oprimiam oPaís, também a imprensa sofreu. E agora que conseguerespirar um pouco, agora que os ventos da liberdadesopram no sentido do povo, essa mesma imprensa, garroteada nos tempos da ditadura militar, utiliza seus melhores espaços para espalhar a mentira deslavada, adesfaçatez, o noticiário tendencioso, o mexerico e aintriga.
Fica, pois registrado, Sr. Presidente, para os Anaisdesta Casa e para a História do País, que não seráescrita pelo Sr. Roberto Marinho, uem pelo seu poderoso império de comunicação, o protesto e o repúdiodo PDT por esse noticiário escandaloso, deslavadamente mentiroso, veiculado na edição de O Globo de hoje.
Para encerrar, Sr. Presidente, quero também expressar a solidariedade do meu partido e com ela o repúdiodo PDT ao editorial do Jornal do Brasil, o qual nãoatinge apenas a figura do Deputado Inocêncio Oliveira,quc não é um flagelado de votos, mas sobretudo a Instituição. Esse o objetivo do editorial de primeira páginado Jornal do Brasil: atinge a figurado I' Vice-Presidenteda Casa e da do Presidente, Deputado Paes dc Andrade,e, sobretudo a própria sociedade brasileira, que aquiestá, bem ou mal, representada na sua formação pluralista, na sua concepção de uma sociedade que deveabrigar no Parlamento todos os segmentos, pobres ericos, esquerda ou direita.
Cabe à Mesa, Sr. Prcsidente, por dever constitucional, aplicar o que dispõe a Carta Magna no iuciso V,do art. 5':
"É assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além de indenização por dano material, moral ou à imagem."
Está expresso no texto constitucional c, a juízo daLiderança do PDT, constitui norma cogente, portanto,auto-aplicável. Não se deve reunir o colegiado paradiscutir cssa ofensa, esse insulto assacado contra a Instituição, usando o nome do íntegro e inatacável DeputadoInocêncio Oliveira.
Deve, isto sim, agir imediatamente e fazer valcr odispositivo constitucional, que assegura o direito de defesa proporcional ao agravo. Que amanhã, Sr. Presidente, o Jornal do Brasil publique, com o mesmo destaque, o mesmo espaço físico da primeira página, a resposta da Mesa da Câmara dos Deputados e, através dela,da própria Instituição, a esta acintosa acusação, a esteinsulto inaceitável, a esta agressão gratuita, cretina, hipócrita e cínica, contra a Instituição e contra o Deputado Inocêncio Oliveira.
Esta a manifestação da Liderança do PDT.Muito obrigado. (Palmas.).
O SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Passa-se ao
VI - GRANDE EXPEDIENTE
Tem a palavra o Sr. João Maia.
O SR. JOÃO MAIA (PMDB - AC. Pronuncia oseguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados,a Amazônia desmatada pode converter-se no maior fracasso humano na terra. A ação das chuvas equatoriaise a circulação selvagem das águas, livres da disciplinaque lhes impôe a cobertura vegetal, podem v!r a inviabilizar qualquer forma de uso humano, lOcluslVe a movImentação dos homens e de suas máquinas na região.
A opção por uma civilização florestal é a garantiade que haverá um futuro para Amazônia. E o Acre,particularmente, por sua posição periférica, por abrigarou estar junto às nascentes de importantes rios, porter ainda a maior parte de seu território sob floresta,poderá converter-se num centro de difusão, com forçae propriedade, do novo modelo sustentado de ocupaçãoterritorial e das formas e processos de um uso econômico não destrutivo das florestas tropicais.
A questão florestal, que se prende estreitamente àproblemática de tornar o Brasil ~iável, como nação ecomo espaço econômico na transição deste século, guarda uma relação direta com as formas de uso e de manejode seu patrimônio natural.
Florestas, fauna, solo, recursos naturais, águas continentais e marinhas e as inter-relações existentes entre
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
esses domínios e as intervenções antrópicas incidentcssobre eles e mais as manifestações climáticas capazesde, reciprocamente, afetá-las ou screm por elas afetadasconstituem o embasamento geobioecológico que servede cenário aos atos da vida das comunidades humanasque habitam o Brasil.
O quase meio milênio de existência do Brasil pós-descobrimento retrata de modo incontestável o fato deque todas as aquisições do nosso desenvolvimento eda construção de nossa cultura foram baseados em cicios, isto é, em modelos de exploração econômica queconduziram à exaustão ou quase exaustão dos recursossobre os quais incidiram (ciclo do pau-brasil, ciclo dacana-de-açúcar, ciclo do ouro, modernamente reativadoetc). Torna-se óbvio que outros caminhos devam serbuscados.
O Acre, Estado que tem sua superfície praticamentecoberta de florestas, a bem dizer, uma floresta contínua,oferece as melhores condições para o estabelecimentode uma sólida economia, com fixação do homem à terra,baseada na exploração de seus recursos florestais e nautilização racional da tecnologia de reflorestamento,tanto ecológico quanto energético. A madeira, a lenba,o carvão vegetal, os demais produtos florestais, os cultivos sob a cobertura florestal, sabidamente possíveis etão pouco praticáveis entre nós, apresentam uma diversificada gama de atividades produtivas capazes de permitir um desempenho econômico de alto padrão, scma contrapartida lúgubre do ecocídio, sem a eliminaçãoda fauna e contrariando o sentido migratório que orainviabiliza qualquer esforço de ordenação territorial.
A possibilidade de reorientação da economia acreana, até aqui sustentada nos pilares mestres do saqueà natureza, é assegurada pela circunstância altamentepropícia de ser a totalidade do território estadual abastecido em quantidades suficientes dos elementos neecssários à formação e à manutenção de florestas e conseqüente produção de madeira e produtos florestais.
Na presente situação em que se aguça o problemade desenvolver a Amazônia, mantendo um esquemaque atenda à preservação do que deve ser preservadoe tendo a conservação como condição do uso racionaldos recursos disponíveis, a opção por uma civilizaçãoflorestal se apresenta como a única opção válida.
Acre: História e floresta
Por duas vezcs em sua História, o Acre foi temade interesse internacional. A primeira, no início do século, quando repercutiu mundialmente a conquista doAcre por um exército de seringueiros nordestinos que,mesmo sem apoio e respaldo do Governo brasileiro,lutou e consolidou seu domínio sobre a região. Apóso fato consumado foi que a diplomacia brasileira atuouno sentido de institucionalizar a questão, através deacordos compensatórios com o Peru e a Bolívia. O Acrefoi, pela vontade determinada dos acreanos, integradoao Brasil.
Esta matriz histórica dá aos acreanos uma identidadesocial e cultural marcante. Nossos antepassados construíram uma civilização no meio da mais densa e hostilfloresta do planeta, enfrentando adversidades e obstáculos que ainda permanecem.
Mas a nossa História pautou-se, acima de tudo, pelorespeito ao ambiente, desenvolvendo-se em nosso espaço formas de exploração econômica não predatórias,compatíveis com a disponibilidade de recursos naturais.Assim, a extração, pelo seringueiro, sobretudo da borracha e da castanha do Brasil, assegurou o domíniosobre as nossas terras, ao tempo em que forneceu abase de sustentação para o fortalecimento da economiabrasileira, ao longo de mnitas décadas dos séculos XIXe XX.
Naquele período a borracha foi o segundo item dapauta de exportação do País, contribuindo para financiar os primeiros passos de modernização que aqui severificaram. Também não se pode esquecer o papeldecisivo desse produto das nossas florestas, para impulsionar a revolução industrial, ampliando significativamente o leque de opções para desenvolvimento tecnológico. A despeito desse fato, vale mencionar que a nossaAmazônia, e sobretudo o Acre, ;õntão o maior produtorde borracha, pouco lucrou com a intensa exploraçãodessa riqneza.
Sábado 25 13733,
Mais recentemente, em especial a partir dos anos70, teve início nm processo que redundou em radicaistransformações de algumas áreas do Estado, substituindo-se a floresta pela agricultura e pela pecuária. fatoque nem sempre ocorreu de maneira harmoniosa e pacífica.
Essa reorganização da ocupação do espaço deveu-seà estagnação da economia extrativa da borracha, bemcomo a um conjunto de fatores também exógenos àregião, e revelou com clareza as indefiniçóes do Paísem termos de políticas voltadas para a exploração florestal. Mais que isso; temos dado mostras de descuidoem relação aos nossos recursos naturais - renováveisou não - ao não estimularmos, sem restrições, a pesquisa orientada para o conhccimento e para a utilizaçãodesse potencial.
Todo acreano sabe que a nossa floresta contém ummanancial de recursos inesgotáveis.
Aprendemos a conviver com ela, a í'espeitá-Ia e avalorizá-Ia. Não a tememos, assim como não a encaramos como um empecilho ao progresso. Ao contrário,temos a convicção de que a sua exploração racionale ordenada representará, no futuro não muito distante,a verdadeira redenção da nossa terra.
Necessidade de um Plano Integrado
Para elaborar e propor um plano de desenvolvimentoestamos buscando com profundidade os impasses comque se defronta a sociedade acreana.
De um lado, o avanço sem planejamento da agropecuária, pois, nos últimos quatro anos, houve incrementoda ordem de 115% no desmatamento do Estado, totalizando cerca de 628.231 hectares, dos quais 72% forampara criação de gado, colocando em risco não somenteas formas tradicionais de vida da maioria da populaçãodo Estado, mas podendo também acarretar sérios problemas ambientais, de difícil solução, não sendo inadmissível pensar que a sobrevivência da própria agropecuária estará ameaçada, caso não seja conduzida respeitando-se a fragilidade dos nOSSOS ecossistemas e a característica básica dos nossos solos, que, embora férteis,são frágeis.
De outro lado - é importante reiterar - necessitamos de conhecimentos e técnicas que nos permitamsnstentar nosso dcsenvolvimento em uma economia debase florestal, fato que tem sido responsável pela destruição de nossos recursos florestais, antes mesmo dese detcrminar scu valor e sua utilização comercial.
Ouço com prazer o nobre Deputado Alcides Lima.
O Sr. Alcides Lima - Deputado João Maia, em primeiro lugar quero agradecer a V. Ex' a oportunidadeque me concede de participar do importante pronunciamento que faz nesta manhã. Congratulo-me com V.Ex' por trazer a esta Casa tema tão importante comoa Amazônia e a preocupação de qne tenhamos umapolítica de desenvolvimento da região que respeite econsulte os interesses da população amazônida. E mais,que esse desenvolvimento seja perfeitamente conciliadocom a preservação dos nossos recursos naturais e também do nosso ecossistema. Realmente precisamos refletir sobre o qne aconteceu com a nossa Amazônia aolongo de todos esses anos em que as suas unidadesfederativas eram apenas portos de lenha. Depois houvecerto desenvolvimento, e agora estamos vendo que essecrescimento trouxe problemas para a preservação dosecossistemas amazônicos. No entanto1 penso que. comos zoneamentos econômico-ecológicos, o Brasil poderádefinir de forma segura e firme, através de um instrumento técnico e científico, a ocupação e a exploraçãoda Amazônia brasileira. Aproveitamos esta oportunidade para apelar para o futuro Presidente da República,e penso que será Fernando Collor de Mello, no sentidode que tome providências durante o seu Governo paraque se conclua o zoneamento econômico-ecológico detodas as unidades federativas localizadas na Amazônia,por ser de extrema importância para o País - é assuntode segurança nacional - e também para que O Brasilpossa dizer ao mundo que os brasileiros querem desenvolver-se e necessitam explorar as riquezas do solo edo subsolo amazônicos. E vão fazê-lo de forma responsável, agora, através de um instrumento técnico-científico da maior confiabilidade, que é o zoneamentoagroecológico. Parabenizo V. Ex" mais uma vez, portrazer esse tema à reflexão da Casa.
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o SR. JOÃO MAIA - Muito obrigado, nobre Deputado.
Ainda um terceiro elemento de desequihbrio mereceser explicitamente mencionado. pelas profundas implicações que tem sobre a nossa região: trata-se da fortecorrente migratória, oriunda particularmente do centrosul do País, que, há cerca de duas décadas, se dirigepara os Estados do Norte, em especial Rondônia e.mais recentemente, também para o Acre. Integradaem grande parte por trabalhadores rurais, essa migração, além de dificultar o planejamento, poderá descaracterizar qualquer modelo de ocupação florestal, tornando premente um zoneamento agroecológico definindo as aptidões do solo de modo a se evitarem problemas e conflitos sociais mais graves, e a devastação desenfreada.
O isolamento do Acre em relação às demais regiõesdo País ainda é um fato concreto, haja vista que nossaCapital é a única do Brasil à qual não se chega atravésde rodovia pavimentada. As conseqüências desse isolamento são especialmente visíveis no que diz respeitoao abastecimento interno - inclusive de gêneros deprimeira necessidade - aos altos preços dos produtosimportados de outras regiões e aos problemas de comercialização dos produtos oriundos da região. Emboraa conclusão das obras de pavimentação da rodoviaBR-364, no trecho Porto Velho-Rio Branco, seja ansiosamente aguardada por todo o Acre, ela também teráreflexos potencialmente sensíveis, na medida em quepermitirá maior mobilidade para a corrente migratóriaque para lá se dirige.
Estado Dependente
Finalmente, há que se referir à dependência do Acreem relação à União, tendo em vista a fragilidade dabase produtiva do Estado: nossa arrecadação é insuficiente até mesmo para atender ao custeio da administração. com o que o Governo local fica muito limitadoem suas ações de promotor do desenvolvimento.
Esse é o quadro de referência a partir do qual seestabelece um segundo momento da nossa História,quando o papel do Acre é cada vez mais importantepara firmar uma nova forma de ocupação econômicada Amazônia, defi)lindo uma verdadeira, sólida e moderna civilização florestal na região.
O plano de desenvolvimento econômico e social queestamos elaborando está acima dos interesses particulares, ou de grupos que apenas buscam a acumulaçãoimediata de riqueza.
Não desejamos a exploração intensa e predatória quegera emprego e renda a curto prazo, mas que em poucosanos deixa a floresta empobrecida, os solos arruinadose a renda concentrada, o que imobiliza o capital, elemento multiplicador de investimento.
Para isso estamos concluindo o zoneamento agroeco·lógico do Estado, trabalho este que é fruto da amplaparticipação de todos os setores produtivos da sociedadee de levantamentos precisos dos recursos naturais edos fatores climáticos da região.
O zoneamento sobre o qual estamos trabalhando éo único na Amazônia realizado na escala 1:100.000.Ele permitirá de fato, a implementação de um planoeconômico no qual estarão muito bem definidos os investimentos públicos e privados.
Iremos além das diretrizes e levantamentos exploratórios. E desta forma o zoneamento definirá com clarezaas políticas de uso do solo, políticas industriais, apontando as oportunidades para a classe empresarial.
Esses estudos não consistem de mapas coloridos parauso acadêmico, mas refletirão a necessidade prementede indicar as alternativas de investimento, as quais promoverão a modernização da Amazônia Ocidental.
Os erros cometidos no passado, decorrentes de umapolítica indefinida de ocupação, serão minimizados coma implementação do zoneamento agroecológico.
Estratégias
O conjunto de políticas concebidas concretiza-se emações relevantes para o Estado. Nesse sentido, definimos dois níveis de estratégias: no setor público e nosetor privado. No setor público, algi..Imasmerecem especial referência, a começar por aquelas voltadas ao setorde transportes. .
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Para tirar o Acre do isolamento, em que até hojese encontra, o Governo concebeu um plano de transporte intermodal, em duas frentes. Inicialmente, através de recursos aprovados junto ao BNDES. Serãocoustruídos cinco portos e três embarcadouros com capacidade de movimentação de carga de até 32 toneladas!horas. Concebidos com simplicidade de operação e manutenção, para atender às rápidas mudanças das lâminasd'água, esses portos e embarcadouros propiciarão umamelhor infra-estrutura para o interior do Estado, umavez que os nossos rios cortam transversalmente o território, não estabelecendo qualquer ligação entre os diversos Municípios.
C?utra frente para a qual nossa política de transportesesta voltada é a BR-364, no trecho Rio Branco-Crnzeirodo Sul, e daí à fronteirã com o Peru. A consolidaçãodo as!al:amento dessa rodovia viabilizará a integraçãoeconomlca do Acre, além de permitir a ligação rodoviária do Brasil com o oceano Pacífico, complementando-se com o asfaltamento da BR-317, de Rio BrancoBrasiléia-Assis Brasil, integrando o Vale do Acre aoVale do Purus e Juruá.
O Sr. Alcides lAma - Nobre Deputado João Maia,permIta-me interrompê-lo novamente. Quero nesteoportunidade, apresentar as minhas mais efusiva~ felicitações ao Governo do Estado do Acre, por já ter iniciado esse trabalho de saneamento agroecológico ou econômico-ecológico, no sentido de definir o desenvolvimeuto e a ocupação do espaço rural daquele Estado,porque. sem dúvida, essas providências são tambémda responsabilidade dos governos estaduais. O Acreé u~a .das unidades da Amazônia que têm lugar importantlsslmo na Hlstóna e no futuro da Região Amazônica. Sendo um corredor natural de exportação, iráviabilizar a chegada dos nossos produtos a preços competitivos em outros mercados que não aqueles que estãosendo feitos apenas pelo Oceano Atlântico. Essa deveser a bandeira que todos os brasileiros e todos os Parlamentares da Amazônia e do País devem empnnhar,porque todos nós sabemos que há uma orquestraçãointern.acional contra a possibilidade de o Brasil chegar,atraves do Acre, aos mercados do Pacífico, orquestração comandada por grupos internacionais que nãoquerem o nosso desenvolvimento e responsabilizam aestrada como instrumento de devastação e de depredação do ecossistema. Portanto, quero congratular-mecom V. Ex' e com o Governo do Estado do Acre pelopensamento e pela visão de futuro sobre providênciascomo essa a que V. Ex' se referiu éom relação ao zoneamento agroecológico.
O SR. JOÃO MAIA - Muito obrigado, nobre colega.
Prossigo, Sr. Presidente.É de vital importância para concretização do modelo
de desenvolvimento que queremos implantar no Estado, pois estabelecerá uma rota de comércio mais econômica e mais rápida entre os centros industriais da regiãocentro-sul e da Amazônia e os promissores mercadosda costa.oeste dos Estados Unidos, África, OrienteMédio e Asia. Pois hoje, um produto acreano exportadopara o Japão é transportado por rodovia ao porto deSantos ou Paranaguá e percorre 25.000 km até o portode Yokohama. E, se sair do porto de Callao, em Lima,percorrerá apenas 17.000 km, o que significa uma ficonomia de percurso de 8.000 km com uma redução deUS$ 104 por tonelada, no custo do transporte.. O interesse nessa integração rodoviária é compar
tIlhado pelos países vizinhos Peru e Bolívia, os quaistêm trabalhado na mesma direção, dentro de suas respectivas fronteiras. Vale ressaltar que dos 1.762 km'de distância rodoviária de Rio Branco a Lima, 812 kinestão esfaltados e 202 projetados em território peruario.
O asfaltamento dos 748 km restantes (justamente otrecho Rio Branco·Cruzeiro do Sul-Fronteira com oPeru) é que efetivará essa ligação internacional.
A importãncia-dessa rodovia reside uuma excepcionalabertura de novas fronteiras econômicas, permitindoa completa Ílitegração do Estado -do Acre ao contestoeconômico regional e nacional. Abrir-se-ão oportunidades-reais de investimentos industrial. agrícola, tropical e florestal tanto para capitais de origem local comonacionais e estrangeiros, propiciando o incremento darenda interna e a redução das desigualdades econômicas
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existentes no País. Isso nos dt, a certeza de que consegui·remos em curto prazo assegurar os recursos necessáriosà sua pavimentação, orçada em 334 milhões de dólares.bem como estabelecer uma relação de custo e benefícioque permita viabilizar economicamente o investimentoem menos de 15 anos.
Ainda no setor público, os investimentos na área deenergia são uma das preocupações do Estado. Nessesentido, já está garantida junto à Eletrobrás a instalaçãoem Rio Branco de 3 turbinas a gás de 10 mw, a instalaçãode diversas termoelétricas n05 próximos 'lnas e a interligação com a usina hidrelétrica de Samuet, em Rondônia. Existem ainda estudos de implantação de váriasminicentrais de gás provenientes da região de Pucalpa,no Peru, onde já está sendo instalada uma usina decicretagem para obtenção de combustíveis líquidos ederivados.
Esse conjunto de ações no setor público abre perspectivas promissoras para a classe empresarial, razão pelaqual estimularemos a entrada de capitais nos empreendimentos que contribuam para consolidar o modelo dedesenvolvimento que julgamos adequado para a nossaregião.
Desde já aguardamos, por exemplo, o surgimentode empresas de navegação, ao longo dos principais riosdo Estado, as quais se disponham a explorar os transportes de passageiros e de carga, tão necessários paradinamizar a economia de áreas hoje pouco acessíveis,embora ricas em produtos florestais.
O apoio à exploração extrativista também ofereceatrativos para seringueiros e empresários, que poderãobeneficiar-se de um conjunto de pesquisas e da introdução de tecnologias que permitirão o aumento da produtividade e a diversificação da exploração das matériasprimas locais, sobretudo a borracha e a castanha-doBrasil.
É no setor madeireiro que certamente grandes avanços poderão ser alcançados, através da aliança entreGoverno e setor privado. Os primeiros passos já foramdados nesse sentido, e existem muitas indústrias atuando no Acre, beneficiando-se da nossa orientação política e técnica.
Nesse particular, merece especial menção o projetode habitação de casas pré-fabricadas de madeira, financiadas pela Caixa Econômica Federal. Este projeto,inédito no Brasil, concebe um modelo de habitaçãoque utiliza matéria-prima abundante na região e envolve, em sua execução, diversas indústrias madeireiraslocais e que se estão transformando em verdadeirasunidades industriais de pré-fabricados. Com esse programa, além de modernizar as madeireiras, conseguimos baratear em 60% o custo por metro quadrado dasconstruções ua região. alcançando, sobretudo, a população de baixa renda.
Vale ainda lembrar que, em pouco tempo, teremoscondições de indicar as oportunidades de investimentosrelacionadas à exploração de outros e novos produtosflorestais. Os estudos que cstão sendo realizados emáreas de propriedade do Governo, na floresta estadualdo antimari - a única do gênero na Amazônia - certamente consistirão em indicadores preciosos para a atuação do setor privado na exploração e industrializaçãode uma multiplicidade de produtos como óleos, resinas,frutas, fibras, plantas medicinais etc.
Finalmente, devo esclarecer que hoje dispomos deum centro de geração e transferência de tecnologia,perfeitamente adaptado às nossas necessidades e quetem prestado serviços de inestimável valor para o setorprodutivo. Refiro-me à Fundação de Tecnologia doAcre - Funtac, que se tem revelado um verdadeirolaboratório para o Acre, com experimentações que têmtido papel relevante, como muito podem atestar as inúmeras instituições e empresas privadas que atuam noEstado.
Amazônia: Pelos Brasileirose Para os Brasileiros
Por sua importância econômica e estratégica, a Amazônia desperta os mais diversos interesses nacionais einternacionais. A região abriga um dos maiores bancosde germoplasma do.mundo, mais de 60 mil espéciesde plantas, 2,5 milhões de artrópodos, cerca de 2 milespécies de peixes e mais de 300 espécies de mamíferos.Todos esses recursos têm grande valor econômico cecológico para a Humanidade, o que atrai interesse
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de apropriação e controle, até que se tenham desenvolvido tecnologias especialmente de engenharia genéticae biotecnologia capazes de reproduzir algumas espécies de valor estratégico para a economia mundial emqualqucr lugar do planeta.
Dessa forma, coloca-se de imediato o problema dasoberania em relação à formulação e execução de políticas que lcvem à oeupação e ao desenvolvimento eletivos da região, atendendo às necessidades fundamentaisde conservação da natureza e de melhoria de vida daspopulações humanas existentes.
O Governo brasileiro tem cometido erros sucessivosao planejar o desenvolvimento da Amazônia, sem levarem eonta a contribuição dos habitantes tradicionais (índios, seringueiros, castanheiros e ribeirinhos), dos políticos e, sobretudo, da comunidade técnic-científica, queadvertem sobre as especificidades da floresta com seuecossistema. O centralismo administrativo e a tecnoburocracia podem ser esponsabilizados pela montagemde programas inadequados que descaracterizam a verdadeira vocação econômiea da região.
Um dos erros mais expressivos desse planejamentofeito à distância é eonsiderar a Amazônia um grandevazio demográfieo. concluindo-se pela necessidade deocupar esse "espaço vazio" com modelos de desenvolvimento aplicados em outras regiões do País. Na verdade, as técnicas, escalas e conceitos até agora empregados para aferir a realidade amazônica pecaram pelageneralidade. não conseguindo identificar a base econÔmica e social que se move sob a floresta.
Assim, qualquer proposta de desenvolvimento econômico e social para a Amazônia deve partir da constat~Ção da exis~éncia de um espaço ocupado. As populaçoes da reglao carecem de ações concretas para teros serviços e infra-cstruturas básicos que garantam suapermanéncia na terra, evitando-sc o êxodo de serihgueiros e colonos, a inchar as periferias urbanas, causando marginalização c desintegração da famJ1ia.
As soluções de problemas como a questão fundiãria,as correntes migratórias e as desigoaldades de rendaterão de ser diferenciadas para a região.
A modernização sócio-econômica da Amazônia deveser buscada na melhoria do padrão tecnológico de exploração dos recursos naturais, diversificação na exploração comercial de produtos de base florestal, desenvolvime~to de planos de manejo e ocupação do espaçocondiCIOnada aos zoneamentos agroecológicos.
Impõem-se para isso uma decentralização na formulação e execuçáo das políticas voltadas para a região,de tal forma os governos, os cientistas e os diversossegmentos sociais locais participem das discussões e façam prevalecera conhecimento de quem vive e trabalhana região.
Essa política realista de desenvolvimento pressupôeo estímulo à produção tecnológica, sobretudo nos centros de pesquisa estaduais, e a difusáo dos conhecimentos científicos disponíveis nacional e internacionalmente.
A questão central que se coloca para o Brasil é ade estimular a geração de riquezas na Amazonia semdestruir seus ecossistemas. a exemplo do Governo doAcre, com a implantação das florestas estaduais, dasreservas extrativas de seringueiros. do desenvolvimentode tecnologia regional, da demarcação de reservas indígenas e unidadcs de conservação.
. As aç6es voltadas para setores como o agrário, cnergIa. de tran~porte,;"políticas sndalsetc., devem. portanto. estar subordinadas a uma diretriz a mais ampla deexploração auto-sustentada dos recursos naturais, parao que nao se pode prescindir de uma discussão democrática dos programas de desenvolvimento.
O modelo de colonização oficial do Govcrno federalestá sendo questionado para dar lugar a novo modelocom preservação do meio ambiente, geração de rendabem distribuída, aumento dc cmprego produtivo, nãose permitindo transferéncia de problemas agrários deoutros Estados, onde deverá surgir solução própria eregionalizada.
Assim, a pavimentação da BR-364 e da BR-317 nadatl~m de predadora ou lesiva ao mcio ambiente. A oposiL;ao que se move contra ela esconde. na verdade. atentativa de capturar nosso mercado e retardar nossodesenvolvimento.
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
o SR. PRESIDENTE (Carlos Cotta) - Concedo apalavra ao Deputado Nelton Friedrich.
O SR. NELTON FRIEDRICH (PSDB - PRo Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente, ilustres Parlamentares, saímos do pleito eleitoral mais empolgante daHistória deste País, superando, sem dúvida, o históricomovimento das "Diretas-já", cm face da presença magnífica da população nos mais diferentes comícios, concentrações e reuniões realizadas em todos os cantosdo Brasil. As espcranças renovadas envolveram todosos brasileiros. O PSDB, com praticamente um ano deexistência, passa por esse pleito eleitoral com significativos resultados; amplia aceleradamente a sua consolidação, cria uma militância de maneira formidável; deixaao País, de maneira também significativa, a figura deestadista, séria e equilibrada de Mário Covas, e deixa,portanto, como um grande saldo, o fato de que o PSDBderrotado, obteve uma grande vitória.
Mas é preciso ir além da interpretação dos resultadosdeste pleito. Há um grande e renovado recado das urnas. Já aconteceu na eleição anterior e se reproduzagora: é O recado de que o elcitorado brasileiro buscao novo com mudanças, embora, por vezes, o faça equivocadamente.
Não há dúvida dc quc boa parte do clcitorado, nopriJneirl~ turno, buscou o novo, o que não significa mudança. E o novo biologicamente, mas não da propostada História, da biografia, do compromisso, enfim. doqoe significa efetivamente a modernidade num país ço
mo o Brasil.Convencido dessa questão, de que realmente o gran
de recado das urnas é o recado do novo com mudanças,mesmo com a parte equivocada do eleitorado, estamosdiante do segundo turno, e a realidade fática é a quese apresenta: de um lado, temos uma candidatara que,na opinião que aqui expresso, é muito mais a candidatura de um Jânio Quadros "collorido", versão 1989.Traduz muito mais a força dos donos da vida nestePaís, dos donos do poder, dos grandes sócios dos grandes interesses internos e, às vezes, com ri participaçãodos grande·s interesses externos. Basta analisar os que,de maneira explícita ou vcladamente, vêm apoiandoe apoiarão a candidatura Collor de Mello, para chegar-se à plena conclusão de que se trata de uma candidatura dos semprc c tradicionais donos deste País. Nãome refiro a setores oportunistas de sobrevivência eleitoralou até a alguns setores de boa-fé. A grande realidadeé quc o eixo da campanha da candidatura Collor deMello é o eixo dos donos deste País. da vida dos brasileiros.
É claro que este candidato, para chegar onde chegou,atuou no campo do cinismo. dizendo-se amigo dos pobres, o justicciro que vai promovcr a obra dc salvaçãoda Pátria. A campanha tem gastos inimagimíveis. Tiv!:'oportunidade, por exemplo. de vivenciar, ocasionalmente, os exageros e gastos de campanha numa regiãodo Paraná. Entre os shows artísticos, as montagens dospalanques. as equipes de segurança, os jatinhos queaterrissaram naquela região. buscando não nlals do que4lJO mil eleitores existentes na área, sem neahuma dúvida, Sr. Presidente e ilustres Parlamentares. este gasto,s6 de um dia de campanha. por certo poderia servirpara, de maneira séria. adequada, patrocinar a campanha de dezenas e dezenas de Parlamentares.. Dc outro lado, temos uma candidatura que, evidentemente, tem um traço de autenticidade. Podemos terdivergências, podemos até ter distàncias, mas, gostemosou não, fi candidatura de Luiz Inádo Lula da Silvatem um traço de autenticidade. O Brasil é muito maisdo menino pobre de Garunhuns do que do meninodo berço de ouro que mio tem qualquer culpa por lernascido em berço de ouro. Não há por que questionarisso. O problema é: a quem servem essas figuras? Aquem servem essas lideranças que temos no Brasil?
Portanto, a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silvaé a outr~ candidatura que resta no ccnário do segundoturno. E uma candidatura que tem vinculação, semqualquer dúvida. com este Brasil desprezado e produzido pelos donos da vida brasileira, pelos donos dopoder econômico neste País.
Náo há como negar: a radiografia mostra que se estabelecerá um confronto. O confronto da campanha dosegundo turno reproduzirá nada mais nada menos doque o confronto existente na sociedade brasileira. Ouei-
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ramos ou não, será, sem qualquer dúvida, O confrontoentre o 1% que detém a maior parte da renda e os50% mais pobres. Serã, sem nenhuma dúvida, o confronto produzido pela elite brasileira, insensível, antinacional, antipopular c impatriótica há décadas, há séculos.
Essa elite, que não conseguiu e não quer ter umprojeto nacional, se traduz como dona da vida nestePaís, porque determina, historicamente, o nosso índicede mortalidade infantil e a nossa expectativa de vida.Essa elite insensível produziu Collor de Mello, mas também produziu Luiz Inácio Lula da Silva.
O confronto do segundo turno ê produção dcssa eliteque, efetivamente, não teve sequer a sabedoria históricade entregar os anéis para não perder os dedos, comofiz,;ram outras elites menos perversas do que a nossa.
E o confronto de um País que tem 53% das suascrianças na pobreza, comprometendo, de maneira inegável, gerações, transformando-as em subcspécies humanas, produzindo uma realidade fática que fala maisalto, independente da minha vontade, independenteda minha luta.
Essa elite consegue ser insensível a uma realidadeque já permeia o mundo inteiro, onde estamos em último lugar na participação da massa salarial no custofinal do produto industrial. Ela faz o discurso da Coréiae do Japão. mas não percebe que na Coréia e no Japãoa participação salarial no custo do produto final industrial beira DS 50%. e estamos com 1.7% da participaçãoda massa salarial no custo final do produto industrial.
Por isso, há o confronto, traduzido, em parte, noprimeiro turno, e que se refletirá de maneira mais incisiva no segundo turno.
Ouço o Deputado Alcides Lima.
O Sr. Deputado Alcides Lima - Deputado NeltonFriedrich, tenho por V. Ex' muito apreço, admiraçãoc respeito. Convivendo com V. Ex·' nas várias Comissõesem que trabalhamos, principalmente na de Agricultura,tenho sentido a seriedade do seu trabalho, a firmezados seus propósitos. Respeito sempre, assim como nestemomento, o ponto de vista de V. Ex" Digo a V. Ex"que em todo fato há, no mínimo, três verdades: a minha,a sua e a verdadeira. Observamos que, no segundoturno, dentro do que V. Ex' está dizendo, duas verdadesse confrontarão. Não desmereço a verdade da FrenteBrasil Popular, que está apoiando o candidato LuizInácio Lula da Silva. mas também não posso aceitar,de pronto, a afirmação de V. Ex" no sentido dc queaqueles que estáo ou estarão apoiando o candidato Fernando Collor de Mello, ex-Deputado Federal, ex-Governador, representam uma elitc que quer manter oBrasil nesta situação de caos. Penso que o Brasil, enquanto sociedade politicamente organizada, está na primeira infãncia. Esses cem anos de República, tendocomo sistema () presidencialismo. têm levado o nossoPaís a marcar passos. e até a retroceder na sua caminhada rumo a um est,igio de maturação política. Onosso País é como um rio que procura o seu leito definitivo. Haverá de serpentear muito, até chegar a um estágio de maturação política qoe, realmentc, possa defini-lo como um Estado moderno. Portanto, prefiro, neste momento. dizer a V. Ex' que a terceira verdadeirá ser dita pelo povo brasileiro, no dia 17 de dezembro.quando escolherá o futuro Presidente da República.Bem ou mal, essa terceira verdade acontecerá no estágio da vida política em que nos encontramos.
O SR. NELTON FRIEDRICH - Agradeço a V. Ex'o aparte. nobrc Deputado Alcidcs Lima. É cvidenteque convergimos em alguns pontos e em outros não.Mas, especialmente quanto à minha intervenção. é importante sublinhar que. no início, buscamos fazer umaradiografia do segundo turno das eleições presidenciais.O segundo turno - assim entendemos - produziráum confronto. que é resultante, sem dúvida, do confronto já existente na sociedade, e que deverá projetar-senas duas candidaturas.
N"o quis dizer que uma poderá scr a candidaturado hem e a outra do mal: apenas fiz referéncia - insisto- à realidade brasileira. Já assistimos ao primeiro momento deste confronto que vive o País, e que estarámais aguçado no segundo tempo desse jogo político.Lembrei, então, o fato de que as elites brasileiras, histo-
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ricamente, são as maiores responsáveis pela existenciadesse confronto. Infelizmente - posso dizer isto comobrasileiro - essas mesmas elites, que agora clamampor mudanças no Estado, sempre se serviram dessemesmo Estado. As mesmas elites, que agora querema privatização, em nenhum momento, durante os 25anos de ditadura, se colocaram contra Delfim Netto.Roberto Campos ou Mário Henrique Simonsen, quecriaram mais de trezentas estatais neste País. Tínhamos20% a menos de estatais quando ocorreu o golpe militar.
Ainda hoje. pela manhã, tive a infelicidade de ouvirmais uma entrevista do ex-Ministro Delfim Netto. Évisível a coragem que tem S. Ex'. agora. de proporreceitas para os pontos em que mais atuou. Nem merefiro aos escândalos financeiros. mas às compras deempresas falidas. saneadas e recuperadas com recursospúblicos. que qualquer Governo minimamente sério teria de desprivatizar. E fizeram isto a título de quê,muitas vezes?
A elite brasileira, portanto, produziu esse confronto.O salário mínimo, hoje. equivale a um terço do valordo salário criado em 1940. enquanto o Produto InternoBruto, nesse mesmo período. se multiplicou dezenasde vezes. O PIB foi para as nuvens, e o salário mínimofoi para o subsolo.
O que dizer, Sr. Presidente e ilustres Srs, Parlamentares. de uma situação como a nossa') De repente. verificamos, em alguns setores dessa própria elite, pavor.medo, angústia, pois. de um lado, vêem na candidaturada Frente Brasil Popular uma candidatura que representa grandes riscos. instabilidade, socialização completa, estatização plena, c, de outro, também têm receioda outra candidatura. porque parte dessa elite está convencida de que se trata de uma aventura.
Mas a realidade que quero insistentemente trazeraqui é a de que o confronto que estamos vivendo, eque será muito mais acentuado no segundo turno, foiproduzido em nosso País principalmente por uma eliteinsensível, antipatriótica e antinacional, que nunca tevedisposição para estimular um projeto nacional, parapensar no Brasil oito, dez, cinqüenta. oitenta anos áfrente. para pensar no crescimento, mas também nadistribuição da renda, porque, segundo estudos feitossobre os PISs de todo o mundo, o Brasil foi o Paísque mais cresceu de 1876 a 1983. O PIS brasileiro Cresceu 154 vezes, seguido pelo Japão, com 80 vezes, esó depois vêm os Estados Unidos, com 54 vezes. Oque O Brasil não aprendeu a fazer, foi impedido defazcr - alguns governos até tentaram algumas medidasneste sentido - foi distribuir sua renda, suas riquezas.
Sr. Presidente. faço esta radiografia para externarmeu pensamento como cidadão brasileiro, acima detudo. Como ficamos num País em que 1~é dos maisricos detêm a mesma quantidade de renda que os 50%mais pobres? E todos váo votar nesse segundo turno.Como votarão. não sei. Mas este é o confronto queexiste na sociedade brasileira. Cinqüenta c três por cento de nossas crianças nascem na pobreza, ficam comprometidas definitivamente, sem condições, amanhã. sequer de apertar os botóes das máquinas das indústriasdos setorcs dessa elite dominante, de manobrar os tratores da agricultura modernizada. de frenqtientar as escolas do País.
Buscar o caminho da violência para enfrentar a violência social? Em hipótese alguma. Todos nós, definitivamente, repudiamos a hipótese da violência para asolução da violência social aqui existente. Escolhemoso caminho pacífico, e o caminho pacífico passa pelovoto, passa exatamente pelo processo democrático. Aía reflexão: se O caminho é o do processo democrático- e restabelecemos a eleição presidencial. uma Conquista há tanto esperada por todos - o que devemfazer as forças políticas, os partidos políticos democráticos de centro-esquerda e de esquerda, neste momento.diante da realidade f,Hica de dois turnos? O que devemfazcr, afinal, os partidos que querem a democracia nãoapenas formal, mas a democracia nos seus ângulos político, econômico e social? Será que o caminho é a neutralidade? Em nossa modesta opinião. a neutralidade favorece ornais forte, que pode· representar os donos dopoder neste País. Esta não é apenas uma opinião política, mas uma constatação de senso comum. Em qualqucr relacionamento humano, a omissão. é evidente.favorece o mais forte.
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Mas não fiquemos apenas nesta questão menor. Aneutralidade, evidcntemente, está ligada a questões deprincípios. Será que a neutralidade, neste momento.tem significado histórico? Estar:í ela aliada a algumprincípio de alguém. ou de forças que possam, sinceramente. posicionar-se como democráticas, como de centro-esquerda e de esquerda?
Creio, portanto, que a neutralidade significa, nestemomento. omissão. E a omissão é, sem dúvida nenhu~
ma, o pior dos pecados sociais que o cidadão podecometer.
Alinhamento automático" Abro um parentese paradizer que. de vez em quando, como ainda hoje. vejoalguns jornais publicarem, inclusive envolvendo meunome. um alinhamento automático das forças progressistas com a candidatura de Luís Inãcio Lula da Silva.É bem provável que desinformação ou a falta de consulta a este parlamentar os leve a esse posicionamento,pois o artigo que escrevi no meu Estado, em cima dae.Ieição - e foi no dia 13 que consegui redigir esseartigo e algumas publicações aconteceram no dia 16- jã colocava claramente a necessidade não de alinhamento automático, mas sim de ter a disposição. a boavontade de ,e aliar a uma candidatura de centro-csquerda e de esquerda - e eu defendia e busquei ade Mário Covas, - a que se agregassem outras forçasde centro-esquerda e de esquerda, para, em cima deuma pauta comum. enfrentarmos o segundo turno. Tanto isto é verdade que ainda ontem, quando remeti umtelex ao Diretório Regional do meu partido. no Paraná,fazia referências claras à necessidade de se buscar umapauta, que chamei de pauta do povo, com pontos concretos. com metas definidas para, em torno dela, aglutinar as forças partidárias de centro-esquerda e de esquerda e instituições da sociedade civil. que hoje felizmente,têm um peso considerável neste País.
Ü Sr. Nelson Aguiar - Permite-me V. Ex·; o aparte?
O SR. NELTüN FRlliDRICH - Pois não,
O Sr. Nelson Aguiar-Nobre Deputado, serei breve.Apenas quero dizer. que estou muito à vontade parasubscrever o seu discurso e a tese que V. Ex" dcfcnde.Nós, cá do PDT, já evoluímos no sentido de afirmarque nos cabe. neste momento, O apoio incondicionalà candidatura do companheiro Luiz Inácio Lula da Silvae não criar dificuldades a qualquer tipo de entendirnento. Ilustraria nossa posição hoje com o epsódioque ocorreu com a minha filha, de doze anos. Caboeleitoral do companheiro Leonel Brizola. criou, no Colégio Americano, onde estuda, o "Comitê de Estudante, O "Pedetezinho", e "aprontou" no meio das suascoleguinhas. Ao rctornar ao colégio, com o nosso candidato derrotado, vendo a forma com que O outro ladofestejava, simplesmente foi à praça, comprou dois escudos do Lula, c, colocando um de cada lado do peito.dizia: "agora eu sou Lula-lá". Neste momento, nãonos cabe tergiversar. não nos cabe neutralizar, não noscabem meias palavras, meias posições. Acho que asforças progressistas, neste instante, cabe oferecer apoiopolítico puro e simples. E veja bem V. Ex": não diria.ncste instante, até porque o tempo urge, que é necessário trabalhar em função desse ou aquele outro ponto.Trata-se, agora, de um apoio político puro e simples.Depois. em função da sustentação do Governo nestaCasa, poderemos alterar alguns pontos do plano degoverno. Esta é a nossa posição pessoal. que será, como evoluir do tempo. a posição comum da maioriaeS111a~
gadora do nosso partido.
O SR. NELTÜN FRIEDRICH - Agradecendo oaparte ao nobre Deputado pelo Espírito Santo, cumprimento-o pela decisão que'diz ter tomado.
Também eu já fiz referência à neutrralidade que,na nossa opinião, não é o melhor caminho. Mas defendoa tese de que o alinhamento automático. não é, também,o melhor. Por isso. repito: não li neutralidade e nãoao alinhamento automático. Aí está a diferença entrenossos posicionamentos. nobre Deputado.
E por que penso assim? Porque éprecislJ, na nossaopinião, estabelecer, scm nenhuma dúvida. uma pro·posta que a sociedade entenda melhor, em torno delaagregue suas forças e se sintonize nesse segundo turno.
DezeSsete por cento de uma candidatura não são 34,e 34% não ganham uma eleição: são precisos mais 17P
{,.
Novembro de 1989
Há necessidade, pois, de se ampliar o programa já proposto e se criar uma pauta do povo, inclusivc para evitara indústria da paranóia que se busca estabelecer nessePaís, É o efeito "orloff' agora, o efeito "estrelinha"depois, a indústria do medo, a exemplo do que foi.no período autoritário. a indústria do anticomunismo,que surgem do receio permanente do que possa sairda vontade das urnas. Por isso. acho que é precisoestabelecer uma pauta do povo, sim.
Participar ou não do Governo é outro ponto queprecisa ser analisado. Mas, de plano, acredito que nãopodemos, uesta hora, envolver-nos em amarras secundárias, em justificativas marginais, pois. muitas vezes,a vírgula é o pretexto para oiio se analisar o conteúdo.
Não nos devemos afogar em diferenças ideológicas.Elas existem e precisam ser ressaltadas. Lembro-mebem de que O Partido da Democracia Cristã. em Portugal. ainda recentemente. fez a mais forte crítica, discordando de Mârio Soraes em quase todos os pontos. mas.ao final. defendeu o voto favorável a Mário Soares,porque a União era mais importante para Portugal naquele momento histórico. E a realidade está provandoisso.
Serã que vamos afogar-nos em diferenças ideológicasnesta hora, apesar de acreditarmos todos que, sem dúvida. os proximos devem aproximar-se? Serâ que devemos envolver-nos em problemas regionais? E eles existem, sim. Mas devemos afogar-nos nessa situação? Seráque os projetos pessoais vão preponderar?
Por isso. Sr. Presidente. termino levantando duasquestóes que me parecem fundamentais - e aqui façomuito mais uma radiografia e vou externando um pensamento - pois esta é a hora. e não depois, de nos manifestarmos. É muito menos depois do pleito. quandoo resultado podení criar angústias e pavor a muitose desespero ou sentimento de omissão a outros.
Não acho possível ser sócio, neste momento. da omissão. porque isto poderá levar-nos, amanhã ou depois.a nos questionar por que não atuamos mais para evitar,por exemplo, que um Collor de Mello chegasse à Presidência da República'!
Acho também que não é possível, nesta hora. criar-se,para o amanhã, a perspectiva do sentimento de omissão,quando assumir perante a Pátria a idéia de que há umaoutra candidatura. Sc há esta candidatura, vamos direcioná-la mais moderadamente para uma posição qucpossa agregar mais forças neste País. Se é de esquerda.vamos trazê-Ia para uma composição, uma pauta mínima~ um programa de consenso nacional, de centro-e~
querda. A urna disse que o povo quer o novo, quermudança. Não apenas o novo, as vezes até equivocado.e equivocado porque apenas é novo fisiológica e atébiologicamente.
O interesse nacional. Sr. Presidente. tem de estaracima das diferenças ideológicas, das forças de centro,centro·esquerda e esquerda. as forças democráticas nosentido mais profundo' da palavra. c, evidentemente,acima dos interesses partidários, que também têm deestar presentes.
E como compatihilizar n interesse nacional com interesses partidários do PDT. PSDB, PCB e PMDB? Manifestamos já a nossa idéia de que as forças derrotadas,mas vivas, da sociedade brasileira, de centro-csquerdae esquerda, deveriam aglutinar 'uas propostas. suascondições, sem dtivida alguma, para terem um programa mínimo e, com esse programa, em torno dele esobre ele, tratarem das negociaçües finais dessas últimashoras que antecedem o início da divulgaçiio da propaganda do segundo turno.
Tennino,Sr. I'residente e pretendia levantar algunspontos que devem constar da pauta do povo. comodívida externa. dívida interna, ajústes internos, reformas econômicas sociais. políticas e administrativas. Termino, no entanto, com a leiturá do texto de um artigoque escrevi; como disse, não no dia 13. mas no dia14. que diz o seguinte:
"A pauta do povo" - Nelton Fricdrich - Deputado Federal - O povo brasileiro está, neste mo·mento. vivenciando uma das conjunturas políticasmais singulares de sua história. de gente humilhadClc ofendida. explorada c oprimida. atraves do!.l séculns em que nossas elites. sempre antiuacionais. antipl'Jpulares e antidemocráticas. conduziram o Paísao fracasso e ao C'olap":,·) que agora. como nunca.
Novembro de 1989
ele experimenta. E a especificidade deste instanteconsiste, precisamente, na perspectiva real da conquista do governo e, dependendo das circunstâncias do processo. do poder, por uma aliança decentro-esquerda com uma proposta mudancista.que reconheça nas classes populares o ator principal da história do Brasil a ser reconstruido. Ocontexto político ora conhecido, com o eloqüentepronunciamento das urnas. não desmente. ao contrário, confirma, que as forças populares podemestar vivendo. no Brasil, as vésperas da conquistado governo. que sempre as discriminou e desserviu,O que significa, na prática, ter por horizonte a esperança de começar a reverter o quadro de desemprego. da doença. da falta de escola. da miséria,enfim. É urgente. em razão do exposto, a promoção~ mais do que necessária. da unificação das fOTw
ças progressistas no segundo turno das eleições presidenciais, para que não venha a ser frustrada, àmargem da conciliação com as elites. a mudançasocial do eixo político sob o qual gravita o País.Como a unificação das forças progressistas nuncafoi fácil entre nós, cumpre termos todos a responsabilidade com a qual a história nos desafia. queprincipia pela consciência de que ela não virá pelavia natural ou por meios mágicos. A unidade dasforças comprometidas com o progresso social sópode ser um ato político, cujo estatuto é a pautado povo, compreendida com um programa mínimoe comum, que as envolva e consolide em tornode pontos programáticos concretos, que definamdesde agora, o q'ue farão uma vez conquistado.como vamos conquistar o governo. Vamos somar.sim, tendo por base compromissos explícitos. e nãomeramente em cima de pessoas. por mais recomendáveis CJue elas sejam. E chegada a hora da maturidade. É bom que, antes mesmo da completa definição do nome que vai representar as forças populares. tenhamos a grandeza da preocupação comos problemas e as resistências que. sem lugar adúvida, enfrentará como governantes vitoriosos,faremos um governo de coalização, o qual reclama.Já, a feitura de sua pauta do povo, que serviránão apenas para unificar as forças do progressosocial, bem como para enraizar e exprimir, coma máxima transparência os compromissos do governo vindouro com a sofrida sociedade brasileira,cansada de ter esperanças sem motivo, não suportando mais o colorido de retóricas vazias, lançadasao ar para o vento leva-Ias. posto que não se vãocumprir. Nós, entretanto, somos portadores do dever do lançamento de um horizonte mais claro paraa Nação, que conhece. agora, a possibilidade histórica. repleta de exigências, das classes populareselegerem um Presidente da República com a forçade sua sustentação essencial. Não estamos a caminho do primeiro turno, e sim, em ritmo galopante.às vésperas do segundo turno, onde e quando ahistória não absol verá quem for acometido dadoença infantil da divisão das forças populares.A pauta do povo deve ser definida tendo em vistapontos objetivos, determinados pela gravidad~ dacrise nacional. não deixando espaço para terglversaçôes de quaisquer natureza. Como não reconhecer a perversidade do modelo economico brasileiro, tipicamente dependente. e sua resultantecruel, que é a marginalização social' Será possíveldesconsiderar a situação neocolonial do País, coma sua pontualidade no pagamento dos serviços dadivida, enquanto a ciência e a tecnologia virammiragem cada dia mais distante'! Será factível oesquecimento do drama da terra, que expulsa milhões de compatriotas para a lama. a fome e ofrio, em cidades onde não há empregos e ondeaumenta a violência'! O único e verdadeiro choquede que o Brasil precisa, em raz,ão do quadro exposto, é do choque de reformas. E bom que ele venhae seja feito em um clima de autêntica liberdade,que é aquela não apenas consoante, mas que é,ela mesma, o caminho para a mudança, em umPaís em situação trágica, que clama e reclama pormais emprego, saúde e educação. Para viabiliz~r
o choque de reformas. a pauta do povo deve conSiderar como pontos prioritários, os quais devemser atacados simultaneamente pelo novo e vindou~
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
ro governo: 1) as divídas externa e interna. 2) osajustes internos e 3) as reformas econômicas, sociais e políticas. As forças dc esquerda, que preCisam estar à altura da sua tarefa histórica. não podem esquecer, com coragem, mas com realismo,que gigantescos plantados~ os quais são variáveissempre intervenientes, quando não determinantes,que devem ser tratados com competência e responsabilidade política. Temos que ter, em síntese, acapacidade de responder afirmativamente à demanda de esperança do povo brasileiro, que agorarevela a sua justa indignação com as elites queenriqueceram. falindo o País e quase matando denecessidade. Não vamos aprofundar esta ira santa.pois a nossa tafefa é aplacá-la, repensando o problema da dívida externa e interna, reajustaJildo oquadro nacional e promevendo as reformas econômicas, sociais e políticas, tudo em um só processohistórico. que demandará a rediscussão do nossolugar na divisão internacional do trabalho, tantoquanto o estabelecimento de políticas alternativasde ciência e tecnologia, que ataquem a presentesubordinação neocolonial. Fora das pessoas, sãoestes os motivos que exigem a união. O papel daunidade é permitir ganhar. E a vitória, que seránossa, só terá sentido se for para governar paramudar. A mudança, enfim, é a garantia de queas classes populares não serão frustradas. Vamosjuntos. com a pauta do povo, unir, ganhar, governar e mudar a face cruel do Brasil".
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. (Muito bem!Palmas.)
Durante o dismrso do Sr. Nelton Friedrích, oSr. Carlos Cotta, 3°-Secretário, deixa a cadeira dapresiilência, qae é ocupada pelo Sr. Adylson Motta,§ 2' do Artigo 18 do Regimento lntemo.
O SR. PRESIDENTE (Aaylson Motta) - Conccdoa palavra ao nobre Deputado Mauro Campos.
O SR. MAURO CAMPOS (PSDB - MG. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Deputados, amim é concedido, realmente, um momento de felicidade: poder pronunciar-me após o bravo companheiroNelton Friedrich.
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Nobre Deputado, meu companheiro de partido, ficofeliz pelas suas considerações e pela análise que fazdo momento nacional, gostaria de dizer a V. Ex" queeu subscreveria - talvez com uma diferença e um poucode latitude -' integralmente aquilo que expande nosseus conceitos aqui. Hoje estarei indo ao meu Estado,Minas Gerais. onde discutiremos com a Executiva ea militãncia do Partido, para trazermos amanhã aquijunto ao Diretório Nacional, a posição dos nossos companheiros de Minas Gerais. Aqui fica a minha solidariedade ao nosso bravo companheiro Nelton Friedrich.
Sr. Presidente, esta Casa que tem proporcionado àNação momentos de civismo, desprendimento, coragem, e ao mesmo tempo tem proporcionado instantesque não honram as nossas tradições.
Quero referir-me ao processo de votação que recentemente travamos, quando se discutiam questões relativasao Orçamento da União, tragicamente cognominadode "Jumbão." Assistimos naquela oportunidade a cenasde fisiologismo, explícitas, escamoteação de dados eelementos para julgamento e análise correta da matériasubmetida a este Plenário. Era a primeira vez que oCongresso tinha oportunidade de uma discussão maisprofunda do Orçamento da República, o que constituíavontade coletiva de toda a sociedade. Infelizmente, odesempenho da Casa não foi dos mais notáveis.
Agora se avizinha mais uma vez a discussão orçamentária para 1990. Os métodos e processos institucionalizados através da Comissão Mista Orçamentária noslevarão com certeza, ainda agora, a quc o Congressodeixe de cumprir com eficácia a missão constitucionala ele conferida pela nova Carta Magna do País. É nossopensamento oferecer à Casa, em futuro próximo, idéiase sugcstões para a superação das dificuldades atuaisquanto aos procedimentos de análise orçamentária. Estou incorporando a este discurso um quadro demonstrativo da insensibilidade do Governo que aí está paracom as questões relativas à ciência e à tecnologia, equc demonstram à sociedade o nosso pensamento.
Feitas estas considerações iniciais, Sr. Presidente, nobres colegas, venho ao tema que me traz. à tribunae que está intimamente ligado à questão do Orçamentoda União: trata-se do corte dramático que vem de sofrero orçamento destinado à área de ciencia e tecnologiapara 1990.
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Para se ter uma idéia. Sr. Presidente. do que estamosfalando basta atentar para o fato de que o orçamentototal proposto pela Secretaria de Ciencia e Tecnologiapara 1990, que era de pouco mais de NCz$ 2 bilhões.a Scplan apresentou um teto para a tírca de NCz$ 877milhões; vale dizer. um corte de proporções nunca vistos, pelo menos nos últimos dez anos.
E verdadeiramente dramtítica, Srs. Deputados, a situação a que a área de ciencia e tecnologia do Paísterá de fazer face no próximo ano.
Não é possível que o Governo que aí está não tenhasensibilidade para entender que, a política posta emprática no setor. estamos comprometendo seriamenteo desenvolvimento, já tão sofrido, da ciência c da tecnologia no Brasil.
É preciso um grito de alerta para que todos entendamque tecnologia é sinônimo de soberania e independêncianacional.
Sr. Presidente, a dependência tecnológica é uma forma moderna de subordinação imposta aos países subdesenvolvidos. Hoje, o controle patrimonial das empresaspouco importa, por exemplo. O que importa é o domínio tecnológico do bem fabricado.
Tecnologia, Srs. Deputados, tem sido definida comoo saberfazer. É esse saber fazer consciente e com conhecimento científico que conta mais do que a propriedadede máquinas e equipamento.. de produção.
Os países quc saíram à frente na revolução industrialcomeçaram a distanciar-se dos demais, e essa distâncianão pára de aumentar. A experiência mostra uma fortecorrelação entre desenvolvimento industrial, de um lado, e o desenvolvimento tecnológico, de outro, Sr. Presidente.
As altíssimas taxas de desenvolvimento atingidos porpaíses de industrialização recente, como Coréia do Sul,Cingapura e Formosa resultaram de uma feliz combinação entre a ciência e a tecnologia através d:: aplicaçõesmaciças de recursos nestas áreas e seu repasse imediatoao setor produtivo, quando não fomentados pelo próprio Governo nas empresas nacionais daqueles países.
O exemplo destes países é extremamcnte alentadorpara o Brasil, Srs. Deputados. Não só porque até 20anos atrás eles se encontravam numa situação bem maisprecária que a nossa, que já dispúnhamos de um parqueindustrial considerável, como ainda porque nós. há 20anos. já tínhamos comcçado a nossa infra-estruturacientífica e tecnológica, através da estruturação de umsistema de financiamento às instituições existentes eque atuavam naquelas áreas.
Agora, Srs. Deputados, vem esse Governo insensívele impatriótico, vem esse Governo levar à liquidação,via restrições orçamentárias, organismos tais como aFinep - Financiadora de Estudos e Projetos - o CNPqe o Fundo de Desenvolvimento de Ciência e Tecnologia-(FNDCT).
Não podem os ilustres parlamentares permitir quese pratique esse crime de lesa-pátria!
Vejam V. Ex" que, operando de forma ágil e dinâmica, as agências responsáveis pelo financiamento àsáreas de ciencia e tecnologia sempre tiveram como prioridade subsidiar o desenvolvimento industrial como forma .de incentivar as empresas nacionais a desenvolvertecnologia no País, ao invés de importá-la.
Até hoje ainda se comete o equívoco de acreditarque os países periféricos não devem desenvolver tecnologia e, sim, apropriá-la dos ricos. Há setores que argumentam que país pobre não deve preocupar-se coma pesquisa básica, pois que a mesma é cara e deveser deixada aos países j~í dcsenvolvidos, podendo serabsorvida posteriormente através de revistas e publicações científicas. Esta é uma argumentação falaciosa,e temos de enfrentá-Ia e denunciá-Ia com toda a veemência! Basta observar, Sr. Presidente, Srs. Deputados, que as empresas multinacionais náo registram patcntes em países periféricos e pouco fazem fora do paísde origem.
Aqui no Brasil, a despeito da carência de uma verdadeira política industrial, o setor empresarial tem-se mostrado cada vez mais sensível a investir em tecnologia,consciente de que as empresas estrangeiras detentorasde tccnologia não têm o mcnor interesse em compartilhar com possíveis competidores as suas conquistastecnológicas mais recentes. Na era da revolução técnicocientífi5'a só consegue competir quem for capaz de estar
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
constantemente inovado. E só inova quem investe empesquisa de desenvolvimento.
Dentro deste contexto, Sr5. Deputados. verifica-seque hoje a competiti,:idade no mercado é tão alta quenão é mais necessário que as agências opcrem com jurossubsidiados. Ao contrário, a demanda do setor privadotem gerado uma disputa por recursos destin ados a financiar o desenvolvimento dc novos produtos ou processos,através de pedido de financiamento às agencias queoperam a juros reais. dentro do enfoque de empresapública auto-sustentável.
O Brasil já dispõe, Srs. Deputados, de uma infra-estrutura de respaldo para atividade científica e tecnológica. E agora cstão querendo sucateá-Ia.
Em particular quero referir-me com destaque especialà atuação da Finep - Financiadora de Estudos e Projetos. órgão ligado à Secretaria de Ciência e Tecnologiada Presideneia da República, única agencia a conjugar,de fato, uma atuação consistente nas áreas de ciendae tecnologia, quer através de uma presença crescenteno esforço de modernização tecnológico realizado pelossetores mais dinâmicos da indústria nacional, quer através de financiameotos às nossas universidades.
Sem dúvida. muitos dos resultados que começam asurgir no País na área tecnológica dccorrem da açãode longo prazo desencadeada pela Finep, que vem propiciando as empresas nacionais atuar em todos os setores estratégicos da economia. Nos últimos anos, Srs.Deputados, a demanda por recursos para pcsquisa edesenvolvimento elevou drasticamente o valor real dosrecursos necessários à manutcnção e fomento do desenvolvimento científico e tecnológico. No entanto, desdeo início da década de 80, o que se tem verificado éum declínio praticamente constante das dotações orçamentárias, ampliando enormemente a defasagem entreo Brasil e países que até bem pouco se incluíam nacategoria dc países subdesenvolvidos.
É preciso reunir forças, Sr. Presidente, para evitarque se consume um equívoco histórico irreparável!
Lembramos. por exemplo. que os países desenvolvidos investem entrc 2 e 3% do PIE em ciencia e tecnologia, porque sabem que essa atividade é a basc doprogresso material de uma Nação. O Brasil nunca chegou sequer a investir 1% e estamos ficando muito aquémdisto. Lembramos, também, que o volume de recursosgovernamentais exigidos para manutenção e expansãodo distema de ciência e tecnologia é reduzido, quandocomparado, por exemplo, aOs grandes números dos investimcntos maciços da infra-estrutura econômica. Épreciso ressaltar, ainda, que o apoio estatal à atividadecientífica e tecnológica é consensual em todo o mundo.Não depende de orientação intervencionista na políticaeconômica; coexiste perfeitamente com os mais variados graus de liberalização e privação.
Nobres colegas, se é fundamental que a reforma doEstado venha a eliminar os instrumentos e instituiçõesobsoletas, também o é que venha a fortalecer os mecanismos e entidades que representam as chances da modernidade e do progresso, como são os financiamentosà pesquisa básica e aos programas de pré-investimentoe de capitação tecnológica empresarial que constituemo cerne da atuação da Finep. No lugar dos inccntivosfiscais e subsídios, que hoje oneram o Estado de formacada vez menos suportável, é necessário, inclusive peloscritérios de eficácia e transparéncia. que o financiamento direto seja fortalecido.
Em um espaço de 20 anos foram investidos nadamenos que US$ 2 bilhões. que resultaram em benefíciosreais para a melhoria da qualidade de vida da populaçãobrasileira. Como exemplo, podemos citar: a fabricaçãoem massa de vacinas, o incremento da produção agrícolaatravés da produção de adubos e fertilizantes, antesimportados, bem como a produção nacional de insulina.Na área tecnológica, não podemos esquecer as grandesconquistas que contaram com o apoio deci~ivoda Finep:o radar meteorológico, a fabricação dc antenas parabólicas, a fabricação do primeiro carro genuinamente nacional.
Prova do pioneirismo da atuação da Finep foi o seudesempenho na área de informática - desde a fabricação do primeiro computador nacional até a implantaçãoda maioria das empresas de computação com poderdecisório nacional. A Finep continua a manter seu perfil
Novembro de 1989
de empresa de vanguarda. Hoje. sua visão est;í voltadapara o impacto que a biotecnologia representa no mercado atual.
A ação da Finep se reveste. portanto, de um poderosofeito multiplicador, visto que. ao gerar empresas, elagera novos empregLls. E, ao gerar novos empregos,ela está absorvendo mão-de-obra e. conseqüentemente.ampliando o mercado.
O Sr. Nestor Duarte - Permita V. Ex" um aparte.
O SR. MAURO CAMPOS - Ouço V. Ex', com prazer.
o Sr. Nestor Duarte - Nobre Dcputado, primeiro,gostaria de parabenizá-lo e enaltece-Io pelo seu discurso. Em segundo lugar, lamento profundamente a injustiça desse espaço, nas sextas-feiras, reservado àquclesParlamentares que ocupam o Grande Expediente. pelaausencia dos colegas nesta Casa. V. Ex' faz um discursode alto alcance. oportunidade em que. se tivéssemosos especialistas do assunto presentes poderiam dar-lheuma grande contribuição com o debate a esse respeito.Lamentamos o fato, mas não sabemos que providênciasa Casa poderia tomar no sentido de conseguir a presençade maior número de Parlamentares nesses espaços. atépara honrar nossos colegas que ocupam a tribnna, especialmente no Grande Expediente. Faz V. Ex", nestemomento, um discurso correto, profundo. uma antílisepercuciente e perfeita do assunto que aborda. Infelizmente. repito, existe um vazio no plenário, o que acarreta à Casa a perda de oportunidade de contribuir maispara ilustrar o grande discurso de V. Ex'
O Sr. Mauro Campos - Agradeço a manifestaçãoe a solidariedade de V. Ex"
Ontem, apenas para dar uma explicação, tivemosoportunidade de receber nesta Casa as figuras maisproeminentes do mundo científico e tecnológico e detecer considerações a respeito dessas idéias. Junto commembros da Comissão de Orçamento. tentaremos, napróxima semana. quando ocorrerem os debates conclusivos do processo orçamentário, scnsibilizar nossos pares no sentido de que a ciencia e a tecnologia sejamencaradas como um assunto de independência e soberania, como de fato o é. Fico profundamentc sensibilizadocom a manifestação de V. Ex'
Prosseguindo, Srs. Parlamentares. com os recursosque ora são destinados a esta empresa. fica literalmenteinviabilizada a modernização tecnológica deste País. Estaremos fadados à estagnação? Estaremos condenados.do ponto de vista científico e tecnológico, a permanecerno Terceiro Mundo?
A Finep necessita de recursos compatíveis cor' o tamanho deste País. É vital que tenham continuidadeas pesquisas sobre a AIDS. a democratização da produção das vacinas, o barateamento do custo da moradiapopular e que ainda haja recursos para serem canalizados para os setores de ponta.
Sr. Presidente. Srs. Deputados, é preciso investir emdesenvolvimento tecnológico em quanto é tempo.
Muito obrigado. (Palmas.)
O SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Vai-se passar ao horário de
VIII - COMUNICAÇÕES PARLAMENTARES
(Não há oradores inscritos).
IX - ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Nada mais
havendo a tratar, vou encerrar a Sessão.
DEIXAM DE COMPARECER OS SENHORES:
Acre
Geraldo Fleming - PMDB; José Melo - PMDB;Maria Lúcia - PMDB.
Amazonas
Beth Azize -; Carrel Benevides - PTB; José Fernandes - PDT; Sadie Hauache - PFL.
Rondônia
Raquel Cândido - PDT; Rita Furtado - PFL.
Novembro de 1989
Pará
Ademir Andrade - PSB: Aloysio Chaves - PFLAmilcar Moreira - PMDB; Carlos Vinagre - PMDBDionísio Hage - PRN; Eliel Rodrigues - PMDBFernando Velasco - PMDB.
Tocantins
Ary Valadão - PDS.
Maranhão
Albérico Filho - PDC; Cid Carvalho - PMDB;Edivaldo Holanda - PCN; Eliézer Moreira - PFL;Enoc Vieira - PFL; José Carlos Sabóia - PSB; MauroFecury - PFL; Victor Trovão - PFL.
Piauí
Átila Lira - PFL: Felipe Mendes - PDS; JesusTajra - PFL; Manuel Domingos - PC do B; MyriamPortella - PDS; Paulo Silva -'PSDB.
Ceará
Aécio de Borba-PDS; Bezerra de Melo-PMDB;Carlos Benevides - PMDB; Carlos Virgílio - PDS;César Cals Neto - PSD; Chagas Vasconcelos PMDB; Firmo de Castro - PMDB; Iranildo Pereira- PMDB; José Lins - PFL; Luiz Marques - PFL;Moema São Thiago - PSDB; Moysés Pimentel PDT; Osmundo Rebouças - PMDB; Paes de Andrade-PMDB.
Rio Grande do Norte
Flávio Rocha - PRN; Henrique Eduardo AlvesPMDB; Ismael Wanderley - PTR; José Bezerra Ma·rinho.
Paraíba
Aluízio Campos - PMDB; Antonio Mariz ~PMDB; Evaldo Gonçalves - PFL: João Agripino ~PMDB: João da Mata - PSDB; José Maranhão PMDB; Lucia Braga - PDT.
Pernambuco
Fernando Bezerra Coelho - PMDB; Fernando Lyra- PDT; Gilson Machado - PFL; Harlan Gadelha PMDB; Horácio Ferraz - PSDB; José Carlos Vasconcelos - PMDB: José Mendonça Bezerra - PFL; JoséMoura - PFL: José Tinoco - PFL; Marcos Queiroz- PMDB; Maun1io Fcrrcira Lima - PMDB; NilsonGibson - PMDB: Osvaldo Coelho - PFL; OswaldoLima Filho - PMDB: Ricardo Fiuza - PFL; RobertoFreire - PCB.
Alagoas
Antonio Ferreira - PFL: Geraldo Bulhões - PRN;Renan Calheiros - PRN; Vinicius Cansanção - PFL.
Sergipe
Bosco França - PMDB; Cleonâncio Fonseca PFL; Djenal Gonçalves - PMDB; Leopoldo Souza-PMDB.
Bahia
Benito Gama - PFL; Domingos Leonelli - PSB;Fernando Santana - PCB; Francisco Pinto - PMDB;Genebaldo Correia - PMDB; Haroldo Lima - PCdo B; Jairo Carneiro - PFL: Joaci Góes - PMDB;João Carlos Bacelar - PMDB; Jorge Medauar PMDB; Jorge Vianna - PMDB; José Lourenço PDS; Jutahy Júnior - PMDB; Lídice da Mata - PCdo B; Luiz Vianna Neto - PMDB; Manoel Castro- PFL; Mário Lima - PMDB; Miraldo Gomes PDC; Nestor Duarte - PMDB; Waldeck Ornélas PFL.
Espírito Santo
Hélio Manhães - PMDB; Lurdinha Savignon - PT;Pedro Ceolin - PFL.
Rio de Janeiro
Amaral Netto - PDS; Anna Maria Rattes -PSDB;Arolde de Oliveira -PFL: Artur da Távola - PSDB;Benedita da Silva - PT; Bocayuva Cunha - PDT;Brandão Monteiro - PDT; Carlos Alberto Caó -
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
PDT; César Maia - PDT; Denisar Arneiro - PL;Doutel de Andrade - PDT; Edmilson Valentim PC do B; Fábio Raunheitti - PTB: Feres Nader PTB; Gustavo de Faria - PRONA; Jayme Campos- PRN; Jorge Leite - PMDB; José Carlos Coutinho- PL; José Luiz db Sá - PL; José Maurício - PDT;Luiz Salomão - PDT; Márcia Cibilis Viana - PDT;Márcio Braga - PMDB; Messias Soares - PMDB;Miro Teixeira - PDT; Nelson Sabrá - PRN: OsmarLeitão - PFL; Oswaldo Almeida - PL; Paulo Ramos- PDT; Roberto Augusto - PL; Roberto Jefferson- PTB; Ronaldo Cezar Coelho -PSDB; Rubem Me·dina - PRN; Sérgio Carvalho - PDT; Sotero Cunha- PDC; Vivaldo Barbosa - PDT; Vladimir Palmeira-PT.
Minas Gerais
Aécio Neves - PSDB; Álvaro Antônio - PMDB;Alysson Paulinelli - PFL; Carlos Mosconi - PSDB;Chico Humberto - PDT: Christóvam Chiaradia PFL; Dálton Canabrava - PMDB: Genésio Bernar·dino - PMDB; Hélio Costa - PRN: Ibrahim Abi·Ackel - PDS; Israel Pinheiro - PMDB; João Paulo- PT; José Geraldo - PMDB; José Santana de Vasconcellos - PFL; José Ulísses de Oliveira - PMDB;Luiz Leal - 1'MDB; Mário Assad - PFL; Mário dcOliveira - PRN: Maurício Campos - PFL; MaurícioPádua - PMDB: Milton Lima - PMDB; Milton Reis- PMDB; Octávio Elísio - PSDB; Paulo Almada PMDB; Paulo Delgado -PT; Raul Belém -PMDB;Roberto Brant - PMDB; Roberto Vital - PMDB;Ronaldo Carvalho - PMDB; Ronaro Corrêa - PFL;Saulo Coelho - PFL; Sílvio Abreu - : Virgílio Gui·marães - PT; Ziza Valadares - PSDB.
São Paulo
Adhemar de Barros Filho - PRP; Afif Domingos- PL: Agripino de Oliveira Lima - PFL: Airton San·doval - PMDB: Antônio Salim Curiati - PDS: Aristides Cunha - PSC; Arnaldo Faria de Sá - PRN;Arnt',ld Fioravante - PDS; Bete Mendes - PMDB;Caio Pompeu de Toledo - PSDB; Cunha Bueno PDS; Del Bosco Amaral - PMDB; Delfim Netto PDS; Dirce Tutu Quadros-1'SDB; Dorcto Campanari- PMDB; Ernesto Gradella - PT; Farabulini Júnior- PTB; Fausto Rocha - PRN; Florestan Fernandes- PT; Francisco Amaral - PMDB; Gastone Righi- PTB; Gerson Marcondes - PMDB; GumercindoMilhomem - PT; Hélio Rosas - PMDB; Irma Passoni- 1'T; Jayme Paliarin - PTB; João Cunha - PST;José Camargo - PFL: José Egreja- PTB; José Genoíno - PT; José Maria Eymael - PDC; José SerraPSDB; Koyu Iha - PSDB; Leonel Júlio - PPB; LuizGushiken - PT; Luiz Inácio Lula da Silva - PT; Manoel Moreira - PMDB; Mendes Botelho - PTB; Mi·chel Temer - PMDB; Plínio Arruda Sampaio - PT;Ralph Biasi - PMDB; Ricardo Izar - PFL; SamirAchôa - PMDB: Sólon Borges dos Reis - 1'TB; Theo·doro Mendes - PMDB; Tidei de Lima - PMDB;Ulysses Guimarães - PMDB.
Goiás
Aldo Arantes - PC do B; Antonio de Jesus PMDB; Délio Braz - PMDB; Genésio de Barros .PMDB; Iturival Nascimento - PMDB; João NatalPMDB; José Freire - PMDB; José Gomes - PRN;Lúcia Vânia - PMDB; Luiz Soyer - PMDB; MaguitoVilela - PMDB; Mauro Miranda - PMDB; NaphtaliAlves de Souza - PMDB; Roberto Balestra - PDC;Tarzan de Castro - PDC.
Mato Grosso
Antero de Barros...,... PMDB; Jonas Pinheiro -PFL;Júlio Campos:- PFL; Osvaldo Sobrinho~ PTB; Percivai Muniz - PMDB; Ubiratan Spinelli- PLP.
. Mato Grosso do Sul
GandiJamil- PFL; José Elias - PTB; Levy Dias- 1'FL; Saulo Queiroz - PSDB.
Paraná
Airton Cordeiro - PFL: Alarico Abib - PMDB;Antônio Ueno - PFL: Basilio Vi11ani - PRN; Borgesda Silveira - PDC; Ervin Bonkoski - PTB; Hélio
Sábado 25 13739
Duque - PMDB; José Carlos Martinez - PRN; Jova·nni Masini -PMDB; Matheus Iensen -PMDB; Mattos Leão - PMDB; Maurício Fruet - PMDB; Mau·rício Nasser - PMDB; Max Rosenmann - PL; NilsoSguarezi - PMDB; Osvaldo Macedo - PMDB; PauloPimentel- PFL; Renato Bernardi -PMDB; SantinhoFurtado - 1'MDB; Sérgio Spada - PMDB; WaldyrPugliesi - PMDB.
Santa Catarina
Antônio Carlos Konder Reis - PDS; Artenir Werner- PDS; Cláudio Avila - PFL; Eduardo Moreira PMDB; Francisco Küster - PSDB; Geovah Amarante- PMDB; Henrique Córdova - PDS; Luiz Henrique- PMDB; Orlando Pacheco - PFL; Ruberval Pilotto-POSo
Rio Grande do Sul
AdroaldoStreck -PSDB; Antônio Britto-PMDB;Antonio Marangon - PT; Darcy Pozza - PDS; EricoPegoraro - PFL; Hennes Zaneti - PSDB; Irajá Rodrigues-PMDB; Ivo Mainardi-PMDB; Jorge Uequed- PSDB; Luís Roberto Ponte - PMDB; Nelson Jobim- PMDB; Osvaldo Bender - PDS; Paulo Mincarone- PTB; Paulo Paim - PT; Rospide Netto - PMDB:Ruv Nedel - PMDB; Telmo Kirst - 1'DS; VicenteBogo - PSDB; Victor Faccioni - PDS.
Amapá
Eraldo Trindade - PL.
o SR. PRESIDENTE (Adylson Motta) - Encerroa Sessão, convocando outra para a próxima segundafeira. dia 27, às 13:30 horas.
Encerra-se a Sessão às 72 horas e 50 minutos
ATAS DAS COMISSÕES
COMISSÃO DE AGRICULTTJRA E POLÍTICARURAL
35' Reunião (extraordinária) realizadaa 26 de outnbro de 1989
Às nove horas do dia vinte e seis de outubro demil novecentos e oitenta e nove, rcuniu·se a Comissãode Agricultura e Política Rural. em Brasília. no Auditório Nereu Ramos, Anexo lI, da Cãmara dos Deputa·
·dos, sob a Presidência do Deputado José Egreja. Presidente. Presentes os Senhores Deputados: Jonas Pinheiro. Rosa Prata, Iberê Ferreira, Jorge Viana, JovaniMasini. Neuto de Conto. Nyder Barbosa. Erico Pego·raro, Antonio de Jesus, Alcides Lima, Nelton Friedrich.Aldo Arantes. Jacy Scanagatta, Alysson Paulinelli, IvoMainardi, Humberto Souto, Valdir Colatto, IturivalNascimento. Maurício Nasser, Ubiratan Spinelli, Marcos Queiroz, Juarez Marques Batista, Adroaldo Streck,Vinicius Cansanção. Osvaldo Almeida. Saulo Queiroz,Antonio Marangon e Santinho Furtado. Havendo nú·mero regimental, o Senhor Presidente declarou abertaa reunião destinada a seguinte pauta: "Encontro Nacional da Lei Agrícola": UI Conferência "A Tributaçãoda Atividade Rural". tendo como conferencista o Se·nhor Dr. Tcófilo Oliveira. Secretário da Fazenda doEstado do Espírito Santo e como debatedores: LitaSpínola, Economista do Ministério da Fazenda, Telê·maco Luiz da Silva, Técnico da Secretaria do Estadode Minas Gerais; como moderador, o Senhor DeputadoJosé Egreja: e Relator, o Senhor Deputado H~mberto
Souto; realizada no Auditório Nereu Ramos. As onzeho~as foram realizados. os seguintes painéis: 1) PainelVlI "Transporte e Armazenagem", tendo como pales·trante o Sr. Dr. Ariovaldo Ferraz Arruda. Presidenteda.Associaç,;o Nacional de Armazéns Gerais; como debatedores os Senhores: Oleg Terrapanoff. Presidenteda Cibrazem. e Marcos Abreu c Silva, Técnico da Casemg; e· como moderador o Deputado Valdir Colatto;Relator, Deputado Iturival Nascimento; local, Comis·são de Educação Esporte e Turismo; 2) Painel VIU"Comercialização de Produtos Agrícolas nos MercadosInternos e Externos", como palestrante o Dr. MauroLopes, Técnico da Comissão de Financiamento da Pro-
13740 Sábado 25
duçãa, e como debatedores, os Senhores: DL Guilherme Delgado. Economista do IpeaiSeplan, e Ney deCastro Alves, Presidente da Bolsa de Mercadoria deSão Paulo, Luiz Forbes. Diretor da Promere. Atuoucomo moderador o Senhor Deputado Maurício Nasser,e como Relator, o Senhor Deputado Jonas Pinheiro;realizado na Comissão de Relações Exteriores: 3) PainelIX "Organização de Produtores e a Lei Agrícola", comopalcstrante o DL Roberto Rodrigues, 'Presidente daOCB: como debatedores tivemos os Senhores: JorgeZimmerman, Técnico do CNPQ, e José Branisso, Téc·nico do Banco do Brasil: como moderador. o SenhorDeputado Ubiratan Spinelli: como Relator, o DeputadoMarcos Queiroz; realizado no Auditório Nereu Ramos:4) Painel X - "Defesa Sanitária Animal e Vegetal",como palestrante o DL Vantuil Carneiro Sobrinho. Técnico do Ministério da Agricultura: como debatedores,os Senhores Josélio Andrade, Técnico do Conselho Fe·deral de Medicina Veterinária. e Manoel Olimpio. Técnico da Emater: como moderador, o Senhor DeputadoJuarez Marques Batista; e como Relator. o Senhor De·putado Adroaldo Streck: realizado na Comissão de Relações Exteriores: 5) Painel XI - "A Agroindústriae a Lei Agríeola". palestrante o Senhor Dr. GeraldoMüller. Professor da Unesp. Pesquisador da Cebrap;como dcbatedores. os Senhores Júlio Maria Borges.Gerente Técnico da Copersucar, e Luiz Antonio Fayet.Diretor Executivo do Moinho da Luz: e como moderador. o Senhor Deputado Vinícius Cansanção; como Relotar, o Senhor Deputado Osvaldo Almeida; realizadono Auditório Nereu Ramos; 6) Painel XII - "A Agricultura, o Meio Ambiente e a Lei Agrícola", palestrante"Senhor José Carlos Carvalho, do Ibama; como debate·dores, os Senhores Roberto Messias Franco, Professorda Universidade do Estado de Minas Gerais, e Fernando Campos, da Embrapa; como moderador, o SenhorDeputado José Carlos Sabóia; e como Relator, o SenhorDeputado Celso Dourado; realizado na Comissão deConstituição e Justiça e Redação. Ao final. as concluSÕes de cada conferência e painel foram lidas pelosrespectivos relatores, devendo as mesmas serem encaminhadas à publicação. O Scnhor Deputado Inocênciode Oliveira, Vice-Presidente da Câmara dos Deputados, e no exercício da Presidência, deu por encerradoo "Encontro Nacional da Lei Agrícola", às vinte horase trinta minutos. O inteiro teor dos debates foi gravadoe, após sua tradução pela taquigrafia, ficará arquivadona Comissão. E. para constar. eu, Mariza da Silva Mata,Secretária, lavrei a presente ATA que, após lida e aprovada, será assinada pelo Senhor Presidente DeputadoJosé Egreja, e irá à publicação no Diário do CongressoNacional.
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇAE REDAÇÃO
32' Reunião Ordinária, realizadano dia 4 de outubro de 1989
Às dez horas do dia quatro de outubro de mil novecentos e oitenta e nove, na Sala n" I do Anexo 11 daCâmara dos Deputados, sob a Presidência do SenhorDeputado Nelson Jobim - Presidente. presentes osSenhores Deputados João Natal e Jorge Medauar Vice-Presidentes. Harlan Gadelha, Hélio Manhães• .lo·sé Dutra, Mendes Ribeiro, Michel Temer. Renato Vianna, Nilson Gibson, Osvaldo Macedo. Plínio Martins,Rosário Congro Neto. Sérgio Spada, Theodoro Men·des. Tito Costa, Eliézer Morcira, Oscar Corrêa, CostaFerreira, Evaldo Gonçalves. Ney Lopes. Jorge Hage,Juarez Marques Batista, Sigmaringa Scixas, Vilson Souza. Brandão Monteiro, Doutel de Andrade, IbrahimAbi-Aekel, Gastone Righi, Roberto Torres, José Genoíno, Marcos Formiga, Antônio Mariz, GenebaldoCorreia, Lélio Souza, Maurício Nasser, Raimundo Bezerra, Aleidcs Lima. Antônio Carlos Mendes Thame,Jesualdo Cavalcanti, Jesus Tajra, Egídio Ferreira Lima,Adylson Motta, José Luiz Maia, Lysâneas Maciel, Ro·berto Jefferson, Fernando Santana, Eduardo Bonfime José Carlos Sabóia. reuniu-se a Comissão de Consti·tuição e Justiça e de Redação. Estiveram presentes também os Senhores Deputados Aluízio Campos, UbiratanAguiar, Aécio Neves, Vicente Bago, Rodrigues Palmae Gonzaga Patriota. A Ata da reunião de audiênciatreze de setembro último foi aprovada por unanimi-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção [)
dade. Ordem do Dia: I) - Projeto de Lei n" 4.772/84- do Poder Executivo (Mensagem n" 469/84) - queHdispôe sobre a alienação de hens imóveis das autarquias tederais e dá outras providéncias". Relator: Deputado Adylson Motta. Parecer: pc lo arquivamento.por prejudicialidade. Em votação, foi aprovado unani·memente o parecer do relator. 2) - Projeto de Lei11" 6.82t/85 -do Poder Executivo (Mensagem n"548(85)- que "confere à BR-369 a dcnominaçtío de RodoviaPresidente Tancredo Neve,". Relator: Deputado Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votaçâo, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 3,) - Projeto deLei n' 7.503/86 - do Poder Executivo (Mensagem n"99186) - que "autoriza o Departamento Nacional deObras contra as Secas - DNOCS. Autarquia vinculadaao Ministro de Estado Extraordinário para Assuntosde Irrigação. a doar o imóvel que menciona, situadono Município de Icó, no Estado do Ceani", Relator:Deputado Ubiratan Aguiar. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc. técnica legislativa e, no mérito,pela aprovação. Em votação. foi aprovado unanime·mente o parecer do relator. 4) - Projeto de Lei n'8.055/86 - do Poder Executivo (Mensagem n' 360/86)- que "autoriza a reversão ao Município de Potengi.Estado do Rio Grande do Norte. do terreno que menciona". Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer: pelacnnstitucionalidade, .juridicidade, técnica legislativa e,no mérito, pela aprovação. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 5) - Projeto deJ~ei n' 8.056186 - do Poder Executivo (Mensagem n"362/86) - que "cria, mediante transformação, cargode Procurador da República, de Categoria Especial,e dá outras providências". Relator: Deputado Sigma·ringa Seixas, Parecer: pela inconstitucionalidade. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 6) - Projeto de Lei n' 8.087/86 - do Poder Execu·tivo (Mensagem n° 289/86) - que "dispõe sobre a situação econômico-financeira do contribuinte perante aPrevidência Social, cria o Certificado de PrevidênciaSocial-CPS e dá outras providéncias", Relator: Deputado Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 7)- Projeto de Lei n' 8.388/86 - do Poder Executivo(Mensagem n' 67(/86) - que "cria cargos na Procuradoria Regional do Trabalho da 14" Região. em PortoVelho - RO, e dá outras providéncias". Relator: Deputado Francisco Sales. Parecer: pela constitucionali·dade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorcIator. 8) - Projeto de Lei n' 1/87 - do Poder Execu·tivo (Mensagem n" 785/86) ~ que "atualiza a pensãoassegurada à viúva de ex-Presidente da República edá outras providências". Relator: Deputado Gerson Pe·res. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemcnte o parecer do relator. 9) - Projeto de Lei n'84187 - do Poder Executivo (Mensagem n" 11 t/87)- que "autoriza a reversão ao MunicípiO de Cáceres,Estado do Mato Grosso, do terreno que menciona".Relator: Deputado Plínio Martins. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.10) - Projeto de Lei n' 154/87 - do Poder Executivo(Mensagem n" 150i87) - que "revoga a Lei n" 6.811,de 8 de julho de 1980, e dá outras providências". Rela·tor: Deputado Messias Góis. Parecer: pela constitucio·nalidade, juridicidade. técnica legislativa e. no mérito,pela aprovação. Em votação, foi aprovado unanime·mente o parecer do relator. 11) - Projeto de Lei n"262/87 - do Poder Executivo (Mensagem n" 397/87)-que "autnriza a União Federal e o Instituto de Administração Financeira da Previdência e Assistência Social(lapas) a permutarem frações ideais de imóveis quemenciona, situados nos Municípios de Caxias do Sule de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul". Relator:.Deputado Adylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade. técnica legislativa e, no mérito,pela aprovação. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relatoL 12) - Projeto de Lei no1.391/88 - do Poder Executivo (Mensagem n" 524i88)- que "dispõe sobre as empresas de transporte ferroviário de passageiros que menciona e dá outras providências". Relator: Deputado Aloysio Chaves. Parecer:
Novembro de 1989
pela constitucionalidade. juridicidadt: e técnica legí;.;;]ativa, com duas emendas. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 13) - Projeto rl~
Lei 11" 3.107/89 - do Poder Executivo (Mensagem 11"
3t7i89) - que "autoriza a doação do imóvel qu~ menciona". Relator: Deputado Adolfo Olivclra. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidadc ~ técniL:a legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. Compareceram ainda os Deputados J8i1'l'>Carneiro e Sílvio Ahreu. 14) - r-~ojet" de Ld n'3,1l0/S9 - do Poder Executivo (Men~;agem n" 36C!!89 1- que '"dispõe sobre a~; condic;cle~. para rromoção~proteção e recuperação da saúde. a organilução e O funcio~
namento dos s~rviços correspond~ntcs C dá outra:; providências'. Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer: peln constituciDnalidade, juridicidade e técnical~gislativa. O Deputado Gastone Righi. que pedira vista, devolveu o projeto, apresentando voto em separadopela constitucionalidade,juridicidade e técnica legisla·tiva, com substitutivo. Discutiram a matéria os Deputados Gastone Righi, Theodoro Mendes. Oscar Corrêa.Roberto Jefferson. Fernando Santana, Osvaldo Mac';do. José Genoíno, Michel Temer. Egídio Ferreira Lima.Nelson Jobim, Ney Lopes, Tito Costa e Mendes Ribeiro. Adiada a discussão. Encerramento: às quinze horase trinta minutos, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião e, para constar, cu, Ruy Ornar Prudêncioda Silva, Secrcttírio, lavrci a presente Ata, quc depoisde aprovada será assinada pelo Senhor Presidente.
. 33' Reunião Ordinária. realizadano dia 5 de ontubro de 1989
Às dez horas do dia cinco de outubro de mil novecentos e oitenta e nove, na Sala n" I do Anexo II daCâmara dos Deputados. sob a Presidência do SenhorDeputado Nelson Jobim - Presidente. presentes osSenhores Deputados Nilson Gibson, Mendes Ribeiro.Michel Temer, Renato Vianna. Eliézer Moreira. Francisco Benjamim. Jairo Carneiro, Ncy Lopes, Oscar Corrêa, Jorge Hage, Juarez Marques Batista. SigmaringaSeixas, Vilson Souza, Ibrahim Abi-AckcL Sl1vio Abreu,Gastone Righi. Roberto Torres, Lurdinha Savignon.Marcos Formiga, Francisco Sales, Jovani Masini, LélioSouza, Raimundo Bezerra. Ubiratan Aguiar, AlcidesLima, Enoc Vieira, Advlson Motta, Roberto Jeffersone Eduardo Bonfim, re~niu-se a Comissão de Consti·tuição e Justiça e de Redação, Estiveram presentes,também. os Deputados Egídio Ferreira Lima e VicenteBago. As Atas das reuniões dos dias t4 e 20 de setembroúltimo foram aprovadas unanimemente. Expediente:O Senhor Presidente deu conhecimento a seus paresde ofício recebido do Deputado Ney Lopes. solic\tandosejam justificadas as suas faltas às reuniões deste Orgão,que se realizaram no período de nove a dezoito docorrente mês, tendo em vista sua participação em missãoparlamentar, a convite do Partido Comunista de Cuba.Ordem do Dia: 1) - Projeto de Lei n' 1.115/88 (anexosos Projetos de Lei n" 1.588, 1.823,2.059,2.078,2.257,2.262,2.294,2.539,2.681.2,795.3.153,3.174.3.243,3.361 e 3.614, de 1989) - do Sr. Jorge Leite - que"concede isenção do Imposto sobre Produtos Industria·lizados (IPI). na aquisição de automóveis de passageirose dá outras providências". Relator: Deputado GersonPeres. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidadee técnica legislativa, com substitutivo (lido pelo Deputado Adylson Motta.) Em votação, foi aprovado unanimemente o parccer do relatur. 2) - Projeto de Lein' 1.417/88 - do Senado Federal (PLS n' 33/87) que "cria Conselhos Federal e Rcgionais de Economistas Domésticos, regula seu funcionamento e dá outras providências". Relator: Deputado Lélio Souza. Parecer: pela constitucionalidade e técnica lcgislativa. comquatro emendas. Em votação, foi aprovado unanimementc o parecer do relator. 3) - Projeto de Lei n'2.618/89 - do Sr. Luiz Alberto Rodrigues -que "auto·riza a União a doar ao Município de Patrocínio. Estadode Minas Gerais. o terreno que especifica". Relator:Deputado Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa, Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.4) - Projeto de Lei n' 3.162/89 - do SI. Ivo Mainard-quc "dispõe sobre a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). para automóveis de passB '
Novembro de 1989
gciros adquiridos por Oficiáis de Justiça e Comissáriosde Menores e Vigilância da Justiça Estadual". Relator:Deputado Mendes Ribeiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa. Em votação,aprovado unanimemente o parecer do relator. 5) Projeto de Lei n' 3.250, de 1989 - do Sr. AugustoCarvalho - que "dispõe sobre o recolhimento de contribuições para a Previdência Social, cria o documentode arrecadação da receita previdenciária (Darp) negativo e dá outras providências". Relator: Deputado Mendes Ribeiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 6) - Projeto deLei n' 3.346/89 - do Sr. Mauro Campos - que "incluios Municípios de Arinos, Bonfinópolis de Minas, Buritis, Formoso e Paracatu, do Estado de Minas Gerais,na área da Sudeco". Relator: Deputado Michel Temer.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 7) - Projeto de Lei n' 3.381/89- do Sr. Waldir Colatto - que "dispõe sobre a criaçãode estacionamentos especiais para'veículos de deficientes físicos em áreas urbanas". Relator: Deputado Messias Góis. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido peloDeputado Alcides Lima). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 8) - Projeto deLei n' 3.398/89 - do Sr. Carlos Cardinal - que "dánova redação ao parágrafo único do art. l' da Lei n'5.575, de 17 de dezembro de 1969, que reconhece deutilidade pública as unidades do Lions Club e do RotaryClub". Relator: Deputado Messias Góis. Parecer preliminar, pela deVOlução ao autor para que apresente documentos que comprovem a existência jurídica das entidades de que trata o projeto, seu normal funcionamento, o serviço desinteressado prestado à comunidadee a não-remuneração dos membros da Diretoria e dosConselhos (lido pelo Deputado Alcides Lima). Em votação, foi aprovado o parecer preliminar do relator.9) - Projeto de Lei n' 3.432/89 - do Sr. Jayme Paliarin- que "dispõe sobre a cobrança de tarifa de energiaelétrica de templos de qualquer culto". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer: pela constitucionalidade,,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 10) - Projetode Lei n' 3.438, de 1989 - do Sr. Leonel Júlio - que"assegura aos aposentados e às pessoas com mais de60 (sessenta) anos, de baixa renda, direito ao transportecoletivo gratuito e dá outras providências". Relator:Deputado Jorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicn legislativa, com emenda(lido pelo Deputado Adylson Motta). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 11) Projeto de Lei n' 3.449/89 - do Sr. Antônio CarlosMendes Thame - que "dispõe sobre o prazo de recolhimento dos depósitos do Fundo de Garantia do Tempode Serviço e das contribuições para o Programa de Integração Social- PIS, e Programa de Fonnação do Patrimônio do Servidor Público - Pascp". Relator: Deputado Jorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa, com duas emendas(lido pelo Deputado Adylson Motta.) Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 12) Projeto de Lei Complementar n' 118/89 - do Sr. Osvaldo Macedo - que "estabelece normas para a participação dos Estados e do Distrito Federal no produtoda arrecadação do Imposto sobre Produtos Industrializados, relativamente às exportações". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoSílvio Abreu). Em votação, foi aprovado unanimemente o parcccr do relator. 13) - Projeto de Lei n' 2.912/89José Qneiroz - que "autoriza o Poder Executivo acriar a Escola Agrícola Federal de Itabaiana, no Estadode Sergipe". Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Discutiram a matéria os Deputados GastoneRighi, Jairo Carneiro, Oscar Corrêa, Alcides Lima,Adylson Motta e Nilson Gibson. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. O DeputadoEliézer Moreira· absteve-se de votar. 14). _ Projeto deLei n' 5.414/85 - do Sr. Victor Faccioni- qúe'.'autoriza o Poder Executivo a federalizar a Fundação Universidade de Caxias do Sul". Relator: Deputado TheodoroMendes. Parecer: pela injuridicidade (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Discutiram a matéria os Depu-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
tados Alcides Lima, Oscar Corrêa, Roberto Jeffersone Gastone Righi. Concedida vista ao Deputado RobertoJefferson. Retirou-se do Plenário o Deputado JorgeHage. 15) - Projeto de Lei n' 1.314/88 - do Sr. LélioSouza - que "dispõe ~obre a concordata do mini, pcqueno e médio produtor rural". Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. a Deputado Horácio Ferraz, quepedira vista, devolveu o projeto, apresentando votoem separado pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emendas. Discutiram a matériaos Deputados Lélio Souza (autor), Alcides Lime e Egídio Ferreira Lima. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator e as emendas oferecidaspelo Deputado Horácio Ferraz. Aprovada também sugestão do Deputado Nelson Jobim de encaminhamentode ofício ao Presidente da Casa. solicitando esclarecimento a respeito da competência desta Comissão e da .de Agricultura e Política Rural sobre o assunto desteprojeto. 16) - Projeto de Lei n' 3.344/89 - da Sr'Rita Camata - que "dispõe sobre concessão de adicional de insalubridade aos trabalhadores que atuem nocombate à raiva dos animais herbívoros". Relator: Deputado Mendes Ribeiro. Parccer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Discutiram amatéria os Deputados Jairo Carneiro e Roberto JefferSOn. Em votação, foi rejeitado o parecer do relator.a Sr. Presidente designou o Deputado Raimundo Bezerra para redigir o parecer vencedor, pela constitucionalidadc, juridicidade c rejeição, por falta de técnicalegislativa. O parecer do primitivo relator passou a constituir voto em separado. 17) - Projeto de Lei n' 3.529/89- do Poder Executivo (Mensagem n' 495/89) - quc"dispõe sobre o refinanciamento pela União da dívidacxterna de responsabilidade dos Estados, do. DistritoFederal e dos Municípios, inclusive suas entidades daadministração indireta, e dá outras providências" . Relator: Deputado Tito Costa. Parecer: pela constitucionalidadc, juridicidade e técnica legislativa do projeto eda emenda oferecida em plenário (lido pelo DeputadoEduardo Bonfim). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 18) - Projeto de Lei n'3.110/89 - do Poder Executivo (Mensagem n° 360/89)- que "dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências". Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer: pela constitucionalidade e técnica legislativa. Discutiram a matéria os Deputados Egídio Ferreira Lima,Gastone Righi e Roberto Jefferson. Durante a discussão, o relator incorporou ao seu parecer diversas emendas, oferecidas pelo Deputado Gastonc Righi, em seuvoto em separado. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator, nos termos da redação dovencido que apresentou, incluindo quinze emendas,adotadas pela Comissão. 19) - Projeto de Lei n'3.100/89 - do Sr. Raimundo Bezerra - que "dispõesobre a promoção, proteçáo e recuperação da saúde,a organização e o funcionamento de seus serviços, edá outras providências". Relator: Deputado Carlos Vinagre. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson). O Deputado Gastone Righi, que pedira vista,devolveu o projeto, aprcscntando voto em separado.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorclator. 20) - Projeto de Lei n' 3.128/89 (anexo o Projeto de Lei n' 3.424/89) - do Sr. Eduardo Moreira que "dispõe sobre a promoção, a proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dosserviços correspondentes e dá outras providências". Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer: pela constitucionalidade e técnica legislativa. O Deputado Gastone Righi, que pedira vista, devolveu Oprojeto, apresentando voto em separado. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 21) - Projeto deLei n' 3.101/89 - do Sr. Raimundo Bezerra - que"dispõe sobre a organização da Seguridade Social, institui Plano de Custeio e dá outras providências". Relator:Deputado MendesRibeiro, Parecer: pela constitucionalidade. O Deputado Gastone Righi, que pedira vista,devolveu o projeto, apresentando voto em separado.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 22) - Projeto. de Lei n' ~.099/89 -,- do Sr.Raimundo Bezerra-que "dispõe sobre,,,, Lei Orgânica
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da Assistência Social, suas definições, princípios e diretrizes, determina competências gerais em cada esferade governo, benefícios e serviços, fontes de financiamento e dá outras providências". Relator: DeputadoJosé Dutra. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com duas emendas (lido peloDeputado Nilson Gibson). O Deputado Gastone Righi,que pedira vista, devolveu o projeto, apresentando votoem separado. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 23) - Projeto de Lei n' 2.358/89- do Sr. Roberto Jefferson - que "dispõe sobre asnormas gerais e específicas que regem o dever do Estadono campo da saúde, estabelece a organização básicado sistema único constituído pelas ações e serviços públicos e dá outras providências". Relator: DeputadoJorge Medauar. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade c técnica legislativa (lido pelo Deputado Raimundo Bezerra). a Sr. Presidente deferiu pedido devista formulado pelo Deputado Gastone Righi o qual,após examc da matéria, apresentou voto em separado.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. A Comissão aprovou, também, requerimentodo Deputado Roberto Jefferson, de anexação, por tratarem de matéria análoga, dos Projetos de Lei n" 2.358,3.100 e 3.128, de 1989, ao de n' 3.110/89, do PoderExecutivo. Encerramento: Às quatorze horas e vinteminutos, nada mais havendo a tratar, foi encerrada aPrudêncio da Silva, Secretário, lavrei a presente Ata,que depois de aprovada será assinada pelo Senhor Presidente.
34' Reunião Ordinária, realizadano dia 12 de outubro de 1989
Às dez horas do dia doze de outubro de mil novecentos e oitenta e nove, na Sala n' 1 do Anexo II daCâmara dos Deputados, sob a Presidência do SenhorDeputado Nelson Jobim - Presidente, presentes osSenhores Deputados João Natal - Vice-Presidente,Arnaldo Moraes, Carlos Vinagre, Hélio Manhães, JoséDutra, Leopoldo Souza, Michel Temer, Nilson Gibson,Renato Vianna, Rosário Congro Neto, Sérgio Spada,Theodoro Mendes, Aloysio Chaves, Costa Ferreira,Eliézer Moreira, Francisco Benjamim, Jairo Carneiro,Messias Góis, Paes Landim, Juarez Marques Batista,Sigmaringa Seixas, Vilson Souza, Gerson Peres, Ibrahim Abi-Ackel, Roberto Torres, José Genoíno, MarcosFormiga, Genebaldo Correia. Lélio Souza, RaimundoBezerra, Jesus Tajra, Alcides Lima, Enoc Vieira, Egídio Ferreira Lima e Jorge Arbage, reuniu-se a Comissãode Constituição e Justiça e de Redação. Esteve presente, também, o Deputado José Luiz Maia. A Ata dareunião do dia 27 de setembro passado foi aprovadapor unanimidade. Ordem do Dia: 1) - Projeto de Lein' 182/87 - do Poder Executivo (Mensagem n° 202/87)- que "dá nova redação ao art. 33 da Lei n° 4.137,de 10 de setembro de 1962, que regula a repressãoao abuso do Poder Econômico". Relator: DeputadoMichel Temer. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 2) - Projeto de JJei n' 188/87 - do PoderExecutivo (Mensagem n° 234/87) - que "concede anistia às pessoas envolvidas nos fatos que menciona". Relator: Deputado Plínio Martins. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito,pela aprovação (lido pelo Deputado Nilson jJibson).Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 3) - Projeto de Lei n' 239/87 - do PoderExecutivo (Mensagem n' 341/87) - que "dispõe sobrea escolha de locais para depósito intermediário seletivode rejeitos radioativos e dá outras providências". Relator: Deputado Leopoldo Souza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa do substitutivo oferecido pelo autor. Em votação, foi aprovadounanimcmente o parecer do relator. 4) - Projeto deLei n' 3.455/89 - do Poder Executivo (Mensagem n'479/89) - que "'dispõe sobre o II PIaM Nacional deInformática e Automação ' (Planin)": Relator: Depu"tado Renato Vianna. Parecer,: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi apro-,vado unanimemente o parecer do relator. 5) - Projeto'de Lei n' 8.317/86 - do Tribunal Superior do Trabalho- que "altera a composiçáo .do Tribunal Regional doTrabalho da4' Região, cria cargos e dá outras providên-
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cias'·. Relator: Deputado Adylson Motta. Parecer: peloarquivamento, por prejudicialidade (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 6) - Projeto de Lein' 1.696/89 (anexo o Projeto de Lei n' 2.775/89) do Sr. Nilson Gibson - que "acrescenta ~ 6" ao art.477 da Consolidação das Leis do Trabalho. dispondosobre a obrigação de pagamento de salário integral aotrabalhador despedido". Relator: Deputado VilsonSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa do Projeto de Lei n" 1.696/89 edo Projeto de Lei n' 2.775/89. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 7) - Projeto deLein'I.707, de 1989 (anexo o Projeto de Lei n'2.640/89)- do Sr. Gustavo de Faria - que "dispõe sobre oInstituto de Previdência dos Congressistas - IPe" . Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer preliminar, pelaremessa do processo ao Instituto de Previdência dosCongressistas - IPC, para prestar informações (lidopelo Deputado Alcides Lima). Em votação. foi aprovado o parecer preliminar do relator. 8) - Projeto deLei n' 2.062/89 - do Sr. Valdir Colatto - que "acrescenta § ao art. 3' da Lei n' 7.712, de 22 de dezembrode 1988, estabelecendo a validade de trinta dias paraos selos de pedágio". Relator: Deputado Vilson Souza.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação. foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 9) - Projeto de Lei n' 2.693/89- do Sr. Antônio Salim Curiati - que "limita emseis meses o prazo de validade da cerveja e 15 diaspara o chopp e determina outras providências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com duasemendas. O Deputado Messias Góis, que pedira vista,devolveu o projeto sem se manifestar por escrito. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parcccr do relator. 10) - Projeto de Lei Complementar n' 4/87 do Sr. Sólon Borges dos Reis - que "isenta do IPIe do ICM os veículos vendidos a deficientes físicos.na forma que especifica". Relator: Deputado AdolfoOliveira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com duas emendas, e transformação deste em projeto de lei ordinária (lido pelo Deputado Alcides Lima). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 11) - Projeto de LeiComplementar n' 45/89 (anexos os Projetos de Lei Complementar nO"~ 93,103 e 136, de 1989) - do SI'. DarcyDeitos - que "regula o disposto na alínea a, in rme,do inciso Xdo § 2"do art. 155 da Constituição". Relator:Deputado Horácio Ferraz. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com duasemendas, do subst.itutivo oferecido pelo autor (lido peloDeputado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 12) - Projeto deDecreto Legislativo n' 62/89 - da Comissão de RelaçõesExteriores -(Mensagem n' 261188-PE) - que "aprovaO texto da Convenção n' 158. da Organização Interna- .cional do Trabalho (OIT), sobre o término da relaçãodo trabalho por iniciativa do empregador, adotada emGenebra, em 1982, durante a 68' Sessão da ConferênciaInternacional do Trabalho". Relator: Deputado Francisco Benjamim. Parecer preliminar, pelo sobrestamento da tramitação, até que se edite lei complementarregulamentando o inciso I do art. 7' da ConstituiçãoFederal; pela solicitação ao Gabinete Civil da Presidência da República de pareceres de órgãos de classe,citados na Exposição de Motivos do,.Sr. MJnistro deEstado das Relações Exteriores. Em 'votação, foi apror. 13) - Projeto de Lei n' 8.050/86 - do Senado Federal(PLS n' 96/80) - que "dispõe sobre a participação dosservidores nos órgãos de direção e fiscalização das entidades que menciona". Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 14) - Projeto deLei n' 3.158/89 - do Sr. Paulo Ramos - que "dispõesobre os profissionais de saúde quanto à aplicação do§ 2' do art. 17 das Disposições Constitucionais Transitórias da Constitujção Federal". Relator: DeputadoDoutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoSigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 15) - Projeto de Lein' 3.378, de 1989 - do Sr. Paulo Ramos - que "dispõesobre a n;gularização na administração pública da situa-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
ção dos servidores desviados de função e dá outras providências". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 16) - Projeto de Lei n' 2.746/89 - do Sr. JesusTajra - que "dispõe sobre a criação de uma escolatécnica federal no Município de Valença, Estado doPiauí, e dá outras providências". Relator: DeputadoHarlan Gadelha. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 17 - Projeto de Lei n'3.410/89 (anexos os Projetos de Lei n" 3.436 e 3.680,de 1989) - do SI'. Ant.ero de Barros - que "equiparaos servidores da Administração Direta do Ministérioda Agricultura aos servidores do Instituto Nacional deColonização e Reforma Agrária (lncra), e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Alcides Lima. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 18) - Projeto de Lei n' 3.206/89- do Sr. Ismael Wanderley - que "transfere o Departamento de Aviação Civil para o âmbito do Ministériodos Transportes". Relator: Deputado Mendes Ribeiro.Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo DeputadoSigmaringa Seixas). Concedida vista ao Deputado JoséGenoíno. 19) - Projeto de Lei n' 3.450, de 1989 do Sr. Nelton Friedrich - que "dispõe sobre participação em conselhos e assemelhados e determina outrasprovidências". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 20) - Projeto de Lein' 80/87 - do Projeto Executivo (Mensagem n' 91/87)-que "concede Pensão Especial a Gelson José Braz".Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela inconstitucionalidade. Concedida vista ao Deputado Sigmaringa Seixas. 21) - Projeto de Lei n' 773/88 - do PoderExecutivo (Mensagem n' 226/88) - que "concede Pensão Especial a Waldemiro Bazzanella e dá outras providências". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer:pela inconstitucionalidade. Concedida vista ao Deputado Sigmaringa Seixas. 22) - Projeto de Lei Complementar n' 242/84 - do Poder Executivo (Mensagemn' 492/84) - que "altera os arts. 81 e 82 da Lei n'5.172, de 25 de outubro de 1966 (Código TributálioNacional)". Relator: Deputado fbrahim Abi-Ackel. Parecer: pela constitucionalidade., juridicidade e técnicalegislativa. eÇ!m substitutivo. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 23) - Projeto deLei Complementar n' 19/88 - do Poder Executivo(Mensagem n' 149/88) - que "dispõe sobre a aposentadoria voluntária dos servidores civis da União. coinproventos proporcionais ao tempo de serviço e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela inconstitucionalidade. Concedida vista ao Deputado Sigmaringa Seixas. 24) - Projeto de Lei n'1.173/88 - do Sr. Victor Faccioni - que "dispõe sobrea composição da diretoria das Empresas Estatais". Relator: Deputado JUflTez Marques Batista. Parecer preliminar, pela devolução ao autor para que promova ascorreções apontadas no parecer. Em votação, foi aprovado o parecer preliminar do relator. 25) - Projetode Lei n' 598/88 - do Sr. Lélio Souza - que "dispõesobre a composição da diretoria das empresas estatais".Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecerpreliminar. pela devolução ao autor para que, querendo, promova as correções apontadas no parecer. Emvotação, foi aprovado o parecer preliminar do relator.26) - Projeto de Lei n' 3.215/89 - do Sr. José CarlosGrecco - que "modifica a redação do art. 76 da Lein' 4.375, de 17 de agosto de 1964 - Lei do ServiçoMilitar, e determina outras providências". Relator: Deputado Mendes Ribeiro. Parecer preliminar. pela devolução ao autor para que promova correções no texto(lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação,foi aprovado o parecer preliminar do relator. 27) Projeto de Lei n' 2.154/89 - do Sr. Horácio Ferraz-que "regulamenta o disposto no art. 5', inciso XLIII,e art. 243, § único, da Constituição, e dá outras providências". Relator: Deputado Mendes Ribeiro. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com duas emendas (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Concedida vista ao Deputado Juarez Mar-
Novembro de 1989
ques Batista. 28) - Projeto de l,ei n' 2.906/89 (anexoo Projeto de Lei n" 3.301/89) - do Sr. Eliel Rodrigues- que "acrescenta art. à Lei n' 4.320, de 17 de marçode 1964, sobre o pagamento dos servidores públicos".Relator: Deputado Adylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, comemenda, do Projeto de Lei n' 2.906/89 e pela inconstitucionalidade do Projeto de Lei n" 3.301/89, anexado (lidopelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. Encerramento: Às quatorze horas e cinco minutos, nada maishavendo a tratar, foi encerrada a reunião e. para constar, eu, Ruy OmarPrudêncio da Silva, Secretário, lavreia presente Ata, que depois de aprovada será assinadapelo Senhor Presidente.
35' Rennião Ordinária, realizadano dia 18 de outubro de 1989
Às dez horas do dia dezoito de outubro de mil novecentos e oitenta e nove, na Sala n' 1 do Anexo 11 daCãmara dos Deputados, sob a Presidência do SenhorDeputado Nelson Jobim - Presidente, presentes osSenhores Deputados João Natal e Jorge Medauar Vice-Presidentes, Arnaldo Moraes, Carlos Vinagre,Hélio Manhães, Leopoldo Souza, Michel Temer, NilsonGibson, Osvaldo Macêdo. Renato Vianna, RosárioCongro Neto, Sérgio Spada, Theodoro Mendes, TitoCosta, Aloysio Chaves, Costa Ferreira, Dionísio Hage,Evaldo Gonçalves. Francisco Benjamim, Jairo Carneiro, Messias Góis, Oscar Corrêa. Jorge Rage, JuarezMarques Batista, Sigmaringa Seixas, Gerson Peres,Ibrahim Abi-Ackel. José Genoíno, Marcos Formiga,José Maria Eymael. Antônio Mariz, Francisco Sales.Wagner Lago, Alcides Lima. Benito Gama, Jesus Tajra, Egídio Ferreira Lima, Jorge Arbage, Ervin Bonkoski e Adolfo Oliveira, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Esteve presente, ainda,o Deputado Enoc Vieira. O Deputado Mendes Ribeirojustificou sua ausência à reunião de hoje. A Ata dareunião do dia quatro de outubro foi aprovada por unanimidade. Ordem do Dia: 1) - Projeto de Lei n'1.803/89 - do Sr. Freire JúnioI - que "cria a EscolaTécnica Agrícola em Taguatinga. no Estado do Tocantins". Relator: Deputado Jorge Arbage. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 2) - Projeto de Lei n' 1.804/89 (anexo o Projetode Lei n" 3.391/89) - do Sr. Freire Júnior - que "criaa Escola Técnica Agrícola em Colinas. no Estado deTocantins". Relator: Deputado Jorge Arbage. Parecer:pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 3) - Projeto de Lei n' 1.806/89 (anexoo Projeto de Lei n" 3.157/89) - do Sr. Freire Júnior- que "cria a Escola Técnica Agrícola de Tocantinópolis, no Estado do Tocantins". Relator: DeputadoJorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade deste e melhor técnica legislativa do Projetode Lei n' 3.157/89, anexado. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 4) - Projeto deLei n' 1.906, de 1989 - do Sr. Nilson Gibson - que"dispõe sobre a criação da Escola Agrícola Federal doMunicípio de João Alfredo, em PeTllambuco". Relator:Deputado Jorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 5)- Projeto de Lei n' 1.995/89 - do Sr. Nilson Gibson-que "dispõe sobre a criação da Escola Agrícola Fede-ral de Jataúba, Estado de Pernambuco". Relator: Deputado Jmge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 6) Projeto de Lei n' 2.164/89 - do SI'. Gerson Marcondes- que "cria a Escola Técnica Industrial de Guarulhos,São Paulo, e dá outras providências". Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 7) Projeto de Lei n' 2.330189 - do Sr. Geovani Borges- que "dispõe sobre a criação da Escola Agrícola Federal no Município de Oiapoque, no Estado do Amapá".Relator: Deputado Alcides Lima. Parecer: pela constitucionalidade, .iuridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.
Novembro de 1989
8) - Projeto de Lei n" 2.407, de 1989 - do Sr. JorgeArbage - que "autoriza o Poder Executivo a instituira Fundação Universidade Federal de Tucuruí, no Estado do Parã". Relator: Deputado Costa Ferrcira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente oparccer do relator. 9) - Projeto de Lei n' 2.408/89- do Sr. Jorge Arbage - que "autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Universidade Federal deBragança, no Estado do Pará". Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimcmente o parecer do relator. 10) - Projeto deLei n' 2.409/89- do Sr. Jorge Arbage -que "autorizao Poder Executivo a instituir a Fundação UniversidadeFederal do'Araguaia , com sede no Município de Conceição do Araguaia, no Estado do Pará. Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 11) - Projetode Lei n' 2.410/89 - do Sr. Jorge Arbage - que "auto·riza o Poder Executivo a instituir a Escola Técnica Agrícola dc Capanema, Estado do Pará". Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do rclator. 12) - Projetode Lei n' 2.670/89 - do Sr. Eliel Rodrigues - que"autoriza o Poder Executivo a instituir a Fundação Universidadc dc São Félix do Xingu, no Estado do Pará".Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.13) -Projeto de Lei n" 2.773/89- do Sr. Costa Ferreira- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a EscolaAgrícola de Turiaçu, no Estado do Maranhão". Relator: Deputado Jorge Arbage. Parecer: Pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 14)- Projeto de Lei n' 2.791/89 - do Sr. Costa Ferreira- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a EscolaTécnica Federal de Pedreiras, no Estado do Maranhão". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pelaconstitucionalidadc, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 15) - Projeto de Lei n" 2.829/89 - do Sr.Costa Ferreira - que "autoriza o Poder Executivo ainstituir a Escola Técnica Federal de Zé Doca, no Estado do Maranhão". Relator: Deputado Nilson Gibson.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 16) - Projeto de Lei n' 2.843/89- do Sr. Costa Fcrreira - que "autoriza o Poder Executivo a instituir a Escola Agrícola de Santa Luzia doParuã, no Estado do Maranhão". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 17) - Projeto de89 - do Sr. Costa Ferreira - que "autoriza o PoderExecutivo a instituir a Escola Agrícola de Lago da Pedra, no Estado do Maranhão". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 18) - Projeto deLei n" 2,872/89 -do Sr. Costa Ferreira - que "autorizao Poder Executivo a instituir a Escola Agrícola de Bacabal, no Estado do Maranhão". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, .iuridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 19) - Projeto deLei n° 2.873/89 - do Sr. Jesualdo Cavalcanti - que"dispõe sobre a criação da Escola Agrotécnica'Federalde União, Estado do Piauí". Relator: Deputado HarlanGadelha. Parecer: pela constitucionalidade, j'uridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovado unanimemente o'parecer do relator. 20) - Projeto de I"ei n' 2.877/89 do Sr. Gerson Marcondes -que "dispõe sobre a criaçãoda Escola Técnica Industrial da zona leste de São Paulo,Capital, e dá outras providências". Relator: DeputadoMarcos Formiga, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 21)~ Projetode Lei n' 2.924/89 - do Sr. Costa Ferreira - que "autoriza o Poder Executivo a instituir a Escola Agrícolade Vitorino Freire, no Estado do Maranhão". Relator:
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 22)- Projeto de Lei n' 2.971/89 - do Sr. Eliel Rodrigues- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a Funda-ção Universidade 'Federal de Abaetetuba, no Estadodo Parã". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 23) - Projeto de Lei n" 2.972/89 do Sr. Eliel Rodrigues - que "autoriza o Poder Exccutivo a instituir a Fundação Universidade Federal deBarcarena, no Estado do Parã". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 24) - Projeto deLei n' 3.130/89 - do Sr. José Santana de Vasconcellos- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a EscolaTécnico·Agrícola e Pecuária de Ponte Nova. no Estadode Minas Gerais". Relator: Deputado Nilson Gibson.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 25) - Projeto de Lei n' 3.131/89-do Sr. José Santana de Vasconcellos-que "autorizao Poder Executivo a instituir a Escola Técnico-Agrícolae Pecuária de Caratinga, no Estado de Minas Gerais".Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em vo·tação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.
26) -Projelode Lein' 5.237, de 1985-do Sr. RobertoJefferson - que "dispõe sobre servidores beneficiadospela Lei de Anistia que foram absolvidos em processosjudiciais". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimcmente o parecer do relator. 27) - Projeto de Lei n' 5.568/85 do Senado Federal (PLS n° 207/83) - que "instituia Semana Nacional do Jovem e dá outras providências".Relator: Deputado Fernando Santana. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa(lido pelo Deputado Nilson Gibson.) Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 28) Projeto de Lei n' 5,724/85 - do Sr. Floriceno Paixão- que "acrescenta uma alínea ao ar!. 7' da Consolidação das Leis do Trabalho, para explicitar a exclusãodos profissianais liberais ou autônomos que prestamserviços especializados mediante contrato escrito". Relator: Deputado Theodoro Mendes. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 29) - Projeto de Lei n' 6.072/85 - do Sr. VictorFaccioni - que "acrcsccnta dispositivo à Lei n" 5.107,de 13 de setembro de 1966, para estabelecer em 30anos a prescrição do direito de reclamar contra o nãorecolhimento da contribuição para o Fundo de Garantiado Tempo de Serviço". Relator: Deputado Vilson Souza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Juarcz MarquesBatista.) Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 30) - Projeto de Lei n' 6.730/85- do Sr. Victor Faccioni - que "dispõe sobre as perícias nos processos trabalhistas". Relator: Deputado José Gcnoíno. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 31) - Projeto deLei n' 6,731/85 - do Sr. Victor Faccioni - que "alterao item I do ar!. 3" do Decreto-Lei n" 1.422, de 23 deoutubro de 1975, que dispõe sobre o salárin-educação".
Rclator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa, comsubstitutivo. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 32) - Projeto de Lei n' 4.455/84- do Sr. Victor Faccioni - que "institui o RegistroNacional de Propriedade Automotora, e dá outras providências". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 33) - Projeto de Lei n' 7.936/86 do Senado Federal (PLS 114/83) - que "introduz alterações na Consolidação das Leis do Trabalho - CLT,no que se refere à contribuição sindical". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc c técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 34)
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- Projeto de Lei n" 8.043/86 - do Senado Federal(PLS n' 8/83) -que "dispõe sobre validade de concursopara cargo ou emprego na Administração Federal centralizada e descentralizada". Relator: Deputado EvaldoGonçalves. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 35) - Projeto deLei n' 8.052/86 - ào Senado Federal (PLS n' 45/85)- que "torna obrigatória a publicação anual, por partede todos os órgãos da Administração Direta ~ Indireta,das despesas efetuadas com propaganda c publicidade,ículo beneficiado". Relator: Deputado José Genoíno.Parecer: pela constitucionalidade, juridicida& e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementco parecer do relator. 36) - Projeto de Lei n' 8,097/86- do Tribunal Superior do Trabalho - que "concedegratificação pelo exercício de atividades cm determinadas zonas ou locais, no caso que especifica, e dáoutras providências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 37) - Projeto de Lei n'8.323/86 - do Senado Federal (PLS n° 111/82) - que"assegura aos passageiros de aeronave ressarcimentointegral dos danos decorrentes de acidente, quando causados por culpa grave do transportador", Relator: Deputado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido peloDeputado Alcides Lima). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 38) - Projeto deLei n' 8.424/86 - do Senado Federal (PLS n' 1/83)- que "altera a Lei n' 4.117, de 27 de agosto de 1962- Código Brasileiro de Telecomunicações". Relator:Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator.39) - Projeto de Lei n' 8.509/86 - do Senado Federal(PLS n' 287/83) - que "dispõe sobrc a divulgação dosdados cadastrais relativos a latifúndios". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 40) Projeto de Lei n' 8.579/86 - do Senado Federal (PLSn" 106(82) -:- que "acrescenta parágrafo ao ar!. 9' daLei n' 6.708, de 30 de outubro de 1979". Relator: Deputado Jairo Carneiro. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 41) -Projetode Lei n' 8,597/86 -do Senado Federal (PLS n" 160/84)- que "acrescenta dispositivo à Lei n" 6.024, de 13de março de 1974", Relator: Deputado Mendes Ribeiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Leopoldo Souza).Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 42) -Projeto de Lei n' 102/87 -do Sr. RenatoVianna - que "concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados às sociedades esportivas de caçae tiro, nas condições que menciona". Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade. técnica legislativa e, no mérito. pela rejeição(lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator, excetoquanto ao mérito, que deixou de ser apreciado porser de competência de outra Comissão. 43) - Projetode Lei n" 305/87 - do Sr. César Cals Neto - que"autoriza o Poder Executivo a conccder remissão totalàe crédito tributário do Imposto Territorial Rural ITR". Relator: Deputado Roberto Torres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativae, no mérito, pela aprovação (lido pelo Deputado Alcides Lima). Em votação, foi aprovado unanimementeo pareccr do relator, exceto quanto ao mérito, quedeixou de ser apreciado, por ser de competência deoutra Comissão, 44) - Projeto de Lei n" 434/88 - doSr. Jayme Paliarin - que "concede isenção do Impostosobre Produtos Industrializados aos veículos de carga,quando adquiridos por condutores autônomos de veículos rodoviários de carga, e dá outras providências".Relator: Deputado Jesus Tajra. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimcmente o parecer do relator.45) - Projeto de Lei n' 621/88 (anexo o Projeto deLei n" 3.079/89) - do Sr. Antônio Salim Curiati que "dispõe sobre a criação de cooperativas de microempresas, inclusive de crédito ou com seção de erédi-
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to". Relator: Deputado Roberto Torres. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa(lido pelo Deputado Leopoldo Souza). Em votação,foi aprovado unanimemente o parccer do relator. 46)- Projeto de Lei n' 654/88 anexo o Projeto de Lein' 3.538, de 1989) - do Sr. Antônio Salim Curiati- que "estabelece normas relativas à sistemática decompras governamentais das indústrias de pequeno porte e dá outras providências". Relator: Deputado Doutelde Andrade. Pareeer: pela wnstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado NilsonGibson). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 47) - Projeto de J~ei n' 655/88 do Sr. Antônio Salim Curiati - que "estabelece normasrelativas ao tratamento tributário, favorecendo a capitalização e modernização de pequenas e médias empresasindustriais". Relator: Deputado Adylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo (lido pelo Deputado JesusTajra). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 48) - Projeto de Lei n' 901/88 do Sr. Antônio Salim Curiati - que "veda a apresentação de filmes de violência na televisão, no horárioque especifica". Relator: Deputado Adolfo Oliveira.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 49) - Projeto de Lei n' 910, de1988 - do Sr. Geraldo Alckmin Filho - que "introduzparágrafo no ar!. 116 da Lei n' 1.711, de 28 de outubrode 1952, renumerando o atual parágrafo único como§ 2', c introduz inciso neste parágrafo". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade,jqridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 50) - Projetode Lei n' 2.012/89 - do Ministério Público do Trabalho(Mensagem n' 4/89) - que "cria a Procuradoria Regional do Trabalho da 18' Região da Justiça do Trabalho,e dá outras providências". Relator: Deputado João Natal. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.51) - Projeto de Lei n' 3.154/89 - do Sr. José Dutra- que "dá nova redaç'io ao art. l' da Lei n" 7.792,de 4 de julho de 198<J, que limita o número de Zonasde Processamento de Exportação (ZPE), e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Arnaldo Moraes.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo pnrecer do relator. 52) - Projetn de Lei n' 1.836/89- do Sr. César Maia - que "proíbe a vinculação deado Nilson Gibson. Parecer: pela inconstitucionalidade.O Deputado Miro Tcixeira, que pcdira vista, dcvolveuo projeto, sem se manifestar por escrito. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 53)- Projeto de Lei n' 3.477/89 - do Sr. Saulo Queiroz- que "disp<5e sobre a indenização da diferença entrea atualização monetária dos empréstimos concedidoscom recursos da Caderneta de Poupança Rural e o valorda correção monetária dos depósitos de poupança edá outras providências". Relator: Deputado Egídio Ferreira Lima. Parecer: pela constitucionalidadc, juridicidade e técnica legislativa do substitutivo oferecido peloautor. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 54) - Projeto de Lei n' 3.820/89 do Sr. Benito Gama - que "dispõe sobre o Plano Nacional de Informática e Automação (Planin), e confirmaincentivos fiscais". Relator: Deputado Renato Vianna.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 55) - Projeto de Lei Complementar n' 62, de 1989 - diJ Sr. Victor Fontana que "dispõe sobre processo de tratamento e beneficiamento de produtos semi-elaborados... ·Relator: Deputado Virgílio Guimarães. Parecer:' pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito,pela rejeição (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator, exceto quanto ao mérito, que deixou de ser apreciado por 'ser de competência de outra Coinissão. 56)- Projeto de Decreto' Legislativo O" 40/89 - da Comissão de Relações Exteriores (Mensagem n' 331/89-PE)-que "aprova o texto do Acordo Constitutivo da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO)". Relator:-Deputado Nilson Gibson. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade C' técnkalegislativa;
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 57) - Projeto de Decreto Legislativo o" 119/89-:- da Comissão de Relações Exteriores (Mensagcm n'!450/89-PE) - que "aprova o texto do Acordo Comerciai entre o Governo da República Federativa do Brasile o Governo do Reino Hachemita da Jordãnia, subscritoem Amã, a 15 de junho de 1989". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 58) - Projeto deLei n' 1.390/88 - do Poder Executivo (Mensagem n'523, de 1988) - que "estabelece normas para o abastecimento, a industrialização e a comercialização de trigoe dá outras providências", Relator: Deputado LélioSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa; requerimento de anexação a estedo Projeto de Lei n" ] .381/88 (lidos pelo DeputadoHorácio Ferraz). O Deputado Horácio Ferraz, que pedira vista, devolveu o projeto, apresentando voto emseparado pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Discutiram a matéria osDeputados Horáeio Ferraz, Gerson Peres, Oscar Corrêa e Theodoro Mendes. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. O Deputado JorgeArbage apresentou voto em separado, com restrições.59) - Projeto de Lei n' 285/87 - do Sr. Antônio SalimCuriati - que "dispõe sobre o cadastramento de estrangeiros". Relator: DCllutado Ibrahim Abi-Ackcl. Parecer: pela constitucionalidade e rejeição, por injuridicidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o pareccr do relator. 60) - Projeto de Lei n' 978/88 (ancxoo Projeto de Lei n' 2.345/89) - do Poder Executivo(Mensagem n" 428/88) - que "altera dispositivos doCódigo de Processo Penal (Dccrcto-Lei n'· 3.689, dc3 de outubro de 1941), do CÓdigo Penal (Decreto-Lein' 2,848, de 7 de dezembro de 1940, com a redaçãoda Lei n" 7.209, de 11 de julho de 1984), da Lei deExecução Penal (Lei n' 7.210, de 11 de julho de 1984)e da Lei n' 1.521, de 26 de dezembro de 1951". Relator:Deputado Plínio Martins. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e. no mérito,pela aprovação (lido pelo Deputado Theodoro Mendcs). Conccdida vista ao Deputado Ibrahim Abi-Ackel.61) - Projeto de Lei n' 7.860/86 - do Poder Executivo(Mensagem n' 259/86) - que "dispõe sobre medidasde rcprcssão à eriminalidade violenta, introduz alterações nos Códigos Penal e de Processo Penal e concedeanistia nos casos que menciona". Relator: DeputadoTheodoro Mendes. Parccer: pela constitucionalidadc,juridicidade, técnica legislativa e. no mérito, pela aprovação, com substitutivo. Concedida vista ao DeputadoIbrahim Abi-Ackel. 62) - Consulta s/n', de 1989 da ComisSf;o de Serviço PlÍblico - que "solicita o pronunciamento da Comissão de Constituição e Justiça ede Redação sobre a iniciativa das leis que venham aordenar os dispositivos que menciona no Ofício.\'-127/89". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer:~ela definição das competências easo a caso, nos termosdo parecer do relator (lido pelo Deputado TheodoroMendes). Discutiu a matéria o Deputado Gerson Peres.Adiada a discussão. 63) - Projeto de Lei Complementaro' 61/89 (anexos os Projetos de Lei Complementar n'"135 e 150. de 1989) - do Sr. Darcy Deitos - que"estabelece normas gerais de direito financeiro aplicáveis ao imposto sobre operações relativas à circulação~e mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intennunicipal e de comunicação,~os termos do inciso XII do § 2' do ar!. 155 da Constituição Federal", Relator: Deputado José Maria Eymael. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com 27 emendas. do substitutivo oferecido pelo autor. Discutiram a matéria os DeputadosGcrson Pcrcs e Thcodoro Mendes. Adiada a discussão.64) - Projeto de Lei n' 7.859/86 - do Poder Executivo(Mensagem n" 257/86) - que "dispõe sobre as atividades particulares de vigilãncia armada, transporte devalores, formação de pessoaI destinado ao desempenhodessas atividades e dá outrasprovidGncias" Relator:'Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e·, no mérito,pela aprovação, com em,·ndas. Concedida vista ao Deputadolbrahim Abi-Ackel. Comunicações: -1) OSr.Presidente, a respeito dos projetos de lei autorizativos, .concedeu a palavra ao Deputado Messias Góis que,manifestando-se contrariamente a todo projeto dc lei
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desse tipo, enfatizou o caráter meramente eleitoreirodos mesmos, agravado pela expectativa criada no eleitore posteriormente frustrada. Afirmou ser inconstitucional a iniciativa parlamentar de projeto de competênciaprivativa do Presidente da República, não devendo odeputado pautar a atividade legislativa por iniciativasSugeriu alterar a definição de Indicação, no RegimentoInterno, para pennitir que essas matérias sejam objetodeste tipo de proposição. Contraditando, o DeputadoOscar Corrêa concluiu dizendo serem esses projetoslhais um instrumento de atuação política e legislativado parlamcntar. Falando a seguir, o Deputado GersonPeres endossou as palavras do seu antecessor, dizendoque os projetos autorizativos têm uma faceta importante, pois despertam a atenção do Poder Executivopara fatores que de outro modo talvez passassem despercebidos. Após manifestações, o Senhor Presidentesolicitou aos Deputados Messias Góis e Oscar Corrêaa apresentação dos argumentos, por escrito, para que,após distribuição aos membros deste órgão técnico, oassunto fosse definitivamente resolvido. 2) O ScnhorPresidente acolheu sugestão do Deputado Juarez Marques Batista que solicitou fosse providenciado, juntoàs Assembléias Legislativas, exemplares das Constituições Estaduais para uso dos Senhores Membros da Comissão. Encerramento: Às quatorze horas e quinze minutos, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a rcunião e, para constar, eu, Ruy Omar Prudêncio da Silva,Secretário, lavrei a presente Ata, que depois de aprovada será assinada pelo Senhor Presidente.
36' Reuoiân Ordinária, realizadano dia 19 de outubro de 1989
Às dez horas do dia dezenove de outubro de milnoveccntos e oitenta e nove, na Sala n" 1 do AnexoII da Câmara dos Deputados, sob a Presidência doSenhor Deputado Nelson Jobim - Presidente, presentes os Senhores Deputados João Natal e Jorge Medauar- Vice-Presidentes, Carlos Vinagre, Harlan Gadelha,Leopoldo Souza, Michel Temer, Nilson Gibson, RenatoVianna, Rosário Congro Neto, Sérgio Spada, TheodoroMendes, Aloysio Chaves, Costa Ferreira, Ney Lopes,Oscar Corrêa, Juarez Marques Batista, Sigmaringa Seixas, Gerson Pcres, Ibrahim Abi-Ackcl, José Genoino,Alcides Lima, Jesus Tajra, Vicente Bogo, José LuizMaia, Lysâneas Maciel e Adolfo Oliveira, reuniu-sea Comissão de Constituição e Justiça e de Redação.Esteve presente, também, o Deputado Jorge Arbage.AAta da Reunião do dia cinco do corrente foi aprovadapor unanimidade. Ordem do Dia: 1) - Projeto de Lein' 2,333/89 - do Sr. Freire Júnior - que "dispõe sobrea prorrogação do horário de trabalho, dando nova redação ao parágrafo 3' do ar!. 61 da Consolidação dasLeis do Trabalho". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unanimcmcntc o parccer do relator. 2) - Projetode Lei o' 2.338/89 (anexo o Projeto de Lei n' 2.585(89)- do Sr. Arnaldo Faria de Sá - que "dispõe sobreo RPS - Representante da Previdência c AssistênciaSocial". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimementc oparecer do relator. 3) - Projeto de Lei n' 2.355/89- do Sr. Francisco Amara] - que "fixa em cinco anosa prcscrição dos direitos trabalhistas". Rclator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.4) - Projeto de Lei n' 2.401/89 - do Sr. HenriqueEduardo Alves - que "institui salário-desemprego especial aos pescadores autônomos". Relator: DeputadoJosé Genoino. Pareccr: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.. Em votação, foi aprovadounanimeme.nte o parecer do relator. 5) - Projeto deLei n" 2.432/89 - do Sr. Jorge Arbage - quc "dánova redação ao ar!. 463 da Consolidação das Leis doTrabalho", Relator: Deputado EvaldO Gonçalves. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votaç'lo, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 6) - Projeto de Lei.n' 2.437/89(anexo o Projeto de Lei n' 3.026/89)~ do Sr. InocêncioOliveira - que "torna obrigatória a indicação do gruposangüíneo (sistema ABO) e do Fator Rh na' Carteira
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Nacional de Habilitação". Relator: Deputado Fernando Santana. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 7) - Projeto deLei n' 2.447, de 1989 - do Sr. Koyu Iha - quc "dispõesobre o estabelecimento de limites para comissôes deagentes de exportação". Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 8) - Projeto de Lei n'2.493/89 (anexos os Projetos de Lei n" 2.992 e 3.828,de 1989) - do Sr. Alcides Lima - que "concede isençào do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).na aquisição de veículos utilitários. nas condiçõcs qucespecifica". Relator: Deputado José Luiz Maia. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 9) - Projeto de Lei n' 2.537/89- do Sr. Mello Reis - que "dá nOva redação ao §6' do art. 42 da Lei n' 6.435, de 15 dc julho de 1977.que dispõe sobre as entidades de previdência privada,e dá outras providências". Relator: Deputado HorácioFerraz. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 10) - Projeto de Lein' 2.542/89 - do Sr. Hélio Rosas - que "dispõe sobrea criação do Cadastro Nacional dc Veículos, c dá outrasprovidências". Relator: Depuoado Horácio Ferraz. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 11) - Projeto de Lei n' 2.553/89- do Sr. Hélio Rosas - que "acrescenta parágrafo3' ao art. l' da Lei n' 4.090, de 13 de julho de 1962,que institui a gratificação de natal para os trabalhadores". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 12) - Projeto de IJei n' 2.559/89- do Sr. Uldurico Pinto - que "acrescenta § ao ar!.69 da Lei n' 3.807, de 26 de agosto de 1960 - LeiOrgânica da Previdência Social". Relator: Deputadoma. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 13) - Projetode Lei n' 2.578/89 - do Sr. Victor Faccioni - que"cria o Programa Nacional de Educação Integral e dáoutras providências". Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 14) - Projeto de Lei n'2.601/89 - do Sr. José Gomes - que "dispõe sobrea exigência de exame anti-doping para 05 professorese servidores das universidades federais". Relator: Deputado Roberto Torres. Parecer: pela constitucionalidade, injuridicidade, técnica legislativa, e no mérito,pela rejeição. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator, exceto quanto ao mérito, qucdeixou de ser apreciado, por ser de competência deoutra Comissão. 15) - Projeto de Lei n' 2.621, de 1989-do Sr. Plínio Martins -que "dispõe sobre o exercícioda profissão dos Tecnólogos e dá outras providências".Relator: Deputado Jairo Carneiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemcnte o parecer do relator.16) - Projeto de Lei n' 2.629/89 - dóSr. Nilson Gibson- que "dispõe sobre cessão de terrenos de marinhaaos pescadores artesanais". Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer: pela constitucionalidade, juridicídade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanime
.mente o parecer do relator. 17) - Projeto de Lei n"2.631/89 - do Sr. Jorge Arbage - que "acrescentaparágrafo ao art. 487 da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 18) - Projeto de Lei n' 2.642/89- do Sr. Jorge Arbage - que "altera o Código Nacional de Trânsito". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 19) - Projeto de Lei n' 3.735/89- do Poder Executivo (Mensagem n' 548/89) - que"dispõe sobre a incidência do IOF nas operações realizadas no mercado à vista em bolsas de valores". Rela-
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
tor: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.
20) - Projeto de Lei n' 2.645/89 - do Sr. Jorge Arbage- que "autoriza a emissão de moedas de NCz$ 50.00(cinqüenta cruzados novos), com o teor de 50% (cinqüenta por eeuto) de prata, comemorativa do primeirocentenário da Proclamação da República". Relator:Deputado Leopoldo Souza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e têcnica legislativa. com duasemendas. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 21) - Projeto de Lei n' 2.658/89- do Sr. Leonel Júlio - que "dispõe sobre a desmontagem de veículos automotores e dá outras providências". Relator: Deputado José Luiz Maia. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 22) - Projeto de Lei n' 2.664/89 - do Sr.Evaldo Gonçalves - que "dá denominação a açudepúblico no Estado da Paralba e estabelece outras providências". Relator: Deputado Wagner Lago. Pareccr:pcla constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Carlos Vinagre). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 23)- Projeto de Lei n' 2.666/89 - do Sr. Doreto Campanari - que "dá nova redação ao parágrafo I" do art.24 da Lei n' 3.807, de 26 de agosto de 1960 - LeiOrgânica da Previdência Social". Relator: DeputadoEvaldo Gonçalves. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoCosta Ferreira). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 24) - Projeto de Lei n'2.714/89 - do Sr. Floriceno Paixão - que "restauraa vigência da Lei n' 4.297, dc 23 dc dezembro de 1963,que dispõe sobre a aposeutadoria e pensão do ex-combatente e seus dependentes". Relator: Deputado JoséGenoino. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 25) - Projeto de Lein' 2.731/89 - do Sr. Mendes Botelho - que "autorizao Poder ExecutÍ\'o a implantar escolas técnicas de 2'grau nas cidades com mais de 150 mil habitantes". Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 26)- Projeto de Lei n' 2.743/89 (anexo o Projeto de Lein' 3.392/89) - do Sr. Mendes Botelho - que "dispõesobre a aplicação de recursos do Fundo de Investimentodo Nordeste - Finor". Relator: Deputado AdylsonMotta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa (lido pelo Deputado Gerson Peres).Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 27) - Projeto de Lei n' 2.762/89 - do Sr.Fausto Rocha - que "institui o Dia da Liberdade deExpressão". Relator: Deputado Vilson Souza. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanimcmente o parecer do relator.28) - Projeto de Lei n' 2.769/89 - do Sr. Daso Coimbra- que "dispõe sobre o exercício profissional do Técnicode Segurança Patrimonial e dá outras providências".Relator: Deputado Jesus Tajra. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido peloDeputado Costa Ferreira). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 29) - Projelo deLei n' 2.780/89 - do Sr. Bocayuva Cunha - que "alterao Decreto-Lei n' 1.422, de 23 de outubro de 1975, quedispõe sobre o salário educação". Relator: DeputadoCosta Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 30) - Projeto deLei n' 2.786/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre revisão de benefícios previdenciários (ar!.58 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias)". Relator: Deputado Wagner Lago. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa(lido pelo Deputado Carlos Vinagre). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 31) Projeto de Lei n' 2.793/89 - do Sr. Santinho Furtado- que "preserva, na situação de dependente, o filhoque esteja cursando ensino superior, para fins dc Imposator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o
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parecer do relator. 32) - Projeto de Lei n' 2.806, de1989 - do Sr. José Camargo - que "dispõe sobrerevogação de dispositivos da legislação do Imposto deRenda que determinam a incidência desse tributo sobrelucro auferido em alienações imobiliárias". Relator:Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa (lido peloDcputado Aloysio Chaves). Em votação. foi aprovadounanimemente (I parecer do relator. 33) - Projeto deLei n' 2.81M89 -do Sr. Luiz Salomão - que "disciplinaa emissão de ações representativas do capital das companhias e da outras providéncias". Relator: De.putadoCarlos Vinagre. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 34)- Projeto de Lei n" 2.827i89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o Promel - Programa Nacionalde Apoio à Produção do Mel, e d,; outras providências".Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com emenda (lido pelo Deputado Adolfo Oliveira).Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 35) - Projeto de Lei n' 2.838/89 - do Sr.Max Rosenmann -que "dá nOva redação a dispositivosda Lei n° 3.857, de 22 de dezembro de 1960, que "criaa Ordem dos Músicos do Brasil e dispõe sobre a regulamentação do exercício da profissão de músico, e dáoutras providências". Relator: Deputado Jorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 36) - Projeto de Lei n'2.866/89 - do Sr. Francisco Amaral - que "dispõesobre a fixação de fotografias em documentos oficiaisde identidade. Relator: Deputado Evaldo Gonçalves.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa (lido pelo Deputado Aloysio Chaves). Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 37) - Projeto de Lei n' 2.910/89 (anexo o Projetode Lei n'! 3.149/89) - do Sr. Eduardo Siqueira Campos- que "dá nova redação ao § l' do ar!. 6' da Lein' 5.890, de 8 de junho de 1973, que alterou a LeiOrgânica da Previdência Social". Relator: DeputadoRenato Viauna. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o pareeer do relator. 38) - Projeto deLei n' 2.913/89 -do Sr. Nelton Friedrich - que "dispõesobre o art. 216, inciso In, da Constituição Federal,institui o Fundo de Financiamento de Projetos Culturaise dá outras providências". Relator: Deputado VilsouSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técuica legislativa (lido pelo Deputado Juarez Marqucs Batista). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 39) - Projeto de Lei n' 2.953/89- do Sr. Jorge Arbage - que "introduz alteração noart. 477 da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Vilson Souza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido peloDeputado Juarez Marques Batista). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 40) Projeto de Lei n' 2.979/89 - do Sr. Victor Faccioni- que "estabelece liberalização progressiva das taxascambiais". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa lido pelo Deputado Costa Ferreira). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.41) - Projeto de Lei n' 3.011l89 - do ~r. UlduricoPinto - que "dispõe sobre a fabricação, comercialização e transporte de psicotrópicos e dá outras providêucias". Relator: Deputado Horácio Ferraz. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 42)- Projeto de Lei n" 3.035/89 - do Sr. José CarlosCoutinho - que "dispõe sobre exigência de médicoshomeopatas nos hospitais e serviços públicos oficiais".Relator: Deputado Dionísio Hage. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Costa Ferreira). Em votação, foi aprovadounauimemente o parecer do relator. 43) - Projeto deLei n' 3.051/89 - do Sr. Antonio Carlos Mendes Thamc- que "dispõe sobre o Estatuto das Colônias. Federaçõcs e Confederações de Pescadores". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, nO mérito,pela aprovação (lido pelo Deputado Lysâneas Maciel)
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Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 44) - Projeto de Lei n' 3.056189 - do Sr,José Elias - que "dã nova redação ao ar!. 19 da Lein' 7.729, de 16 de janeiro de 1989, para especificarcomo sendo 2' a Junta de Conciliação e Julgamentode Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul". Relator:Deputado Rosário Congro Neto. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc c técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.45) - Projeto de Lei n' 3.074/89 (anexo o Projeto deLei n' 3,726/89) - do Sr. Leopoldo Souza - que "tornaobrigatória a menção do grupo sangüíneo nos documentos de identificação civil e nas carteiras nacionaisde habilitação expedidas pelo Conselho Nacional deTrânsito". Relator: Deputado Fernando Santana. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado José Genoino). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.46) - Projeto de Lei n' 3.076/89 (anexo o Projeto deLei n' 3,693, de 1989) - do Sr. Leopoldo Souza que "autoriza o Instituto Nacional do Livro a prepararedições pelo método Braille da Constituição Federale dos códigos vigentes no País". Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Ger.son Peres). Em votação, foi aprovado unanimcmenteo parecer do relator. 47) - Projeto de Lei n' 3.077/89- do Sr. Carlos Vinagre - que "dispõe sobre programas de assistência social que especifica". Relator: Deputado Adylson Malta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 48)- Projeto de Lei n' 3.125/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "acrescenta parágrafo ao art. 3' da Lei n' 4.090,de 13 de julho de 1962, dispondo sobre o pagamentodo décimo terceiro salário", Relator: Deputado Carlosdade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação.foi aprovado unanimemente o parecer do relator, 49)- Projeto de Lei n' 3.244/89 - do SI. Arnaldo Fariade Sá - que "introduz alteração na Lei n" 5,890, de8 de junho de 1973, que altera a legislação de Previdência Social e dá outras providências". Relator: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 50) - Projetode Lei n' 3.263/89 - do Sr. Harlan Gadelha - que"converte em Monumento Nacional o Município deGoiana, no Estado de Pernambuco, e dá outras providências". Relator: Deputado Nilson Gibson, Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator, 51) - Projeto de Lei Complementarn' 53189 (anexos 05 Projetos de Lei Complementar n'"70, 128, de 1989) - do Sr. Carlos Cardinal - que"disciplina a permanência temporária de tropas estrangeiras no território nacional (art. 21, inciso IV, da Constituição)". Relator: Deputado José Maria Eymael. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com três emendas (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 52) - Projeto de Decreto Legislativo n' 42189 - da Comissão de Relações Exteriores(Mensagem n' 306!88-PE) - que "aprova o texto doAcordo para Cooperaçãç Técnica com outros paísesda América Latina e da Afriea entre o Brasil c a OIT,concluído em Genebra, em 29 de julho de 1987". Relator: Deputado Fernando Santana. Parecer: pela constitncionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado José Genoíno). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 53) - Projeto deDecreto Legislativo n' 60189 - da Comissão de RelaçõesExteriores (Mensagem n' 312/87-PE) - que "aprovao texto do Acordo de Cooperação Científica, Técnicae Tecnológica entre o Governo da Repúblicá FederativadoBrasil e o Governo da República de Cuba, celebradoem Havana, a 18 dê março de 1987". Relator: DeputadoFernando Santana. Parecer: peJa constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoJosé Genoíno). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 54) - Ofício n' CRE-662/89- da Comissão de Relações Exteriores - que. "encaminha Moção do Deputado Amaury Müller de repúdioà violência nas áreas civis do Líbano". Relator: Deputado Roberto Torres. Parecer: pela apreciação, peloPlenário da Câmara, da Moção do Deputado Amaury
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Müller, nos estritos termos de sua parte conclusiva,qne propõe que "esta Comissão de Relações Exterioresencaminhe sugestão ao governo brasileiro para que na condição de membro do Consclho de Segurança daONU - ofereça declaração formal de condenação daviolência que brutaliza direitos e atinge, hoje, áreascivis do Líbano e apele à Organização das Nações Unidas para que promova urgentes gestões no sentido daimediata obtenção da Paz e do retorno da normalidadena vida daquele País" (lido pelo Deputado Nilson Gibson), Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 55) - Projeto de Lei n' 4.978/85 do Poder Executivo (Mensagem n" 93/85) - que "dispõe sobre o Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por embarcações ou por sua carga e dá outrasprovidências", Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dordator. Encerramento: Às onze horas, nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião e, para constar,eu, Ruy Omar Prudêncio da Silva, Secretário, lavreia presente Ata, que depois de aprovada será assinadapelo Senhor Presidente.
37' Reunião Ordinária, realizadano dia 25 de ontubro de 1989
Às dez horas do dia vinte e cinco de ontubro demil novecentos e oitenta e nove, na Sala n' 1 do Anexo11 da Câmara dos Deputados, sob a Presidência doSenhor Deputado Gerson Peres (art. 40, caput, in fine,do Regimento Interno), presentes os Senhores Deputados João Natal e Jorge Medauar - Vice-Presidentes,Carlos Vinagre, Harlan Gadelha, Hélio Manhães, JoséDutra, Leopoldo Souza, Michel Temer, Nilson Gibson,Osvaldo Macédo, Plínio Martins, Renato Vianna, Rosário Congro Neto, Sérgio Spada, Theodoro Mendes,Tito Costa. Aloysio Chaves. Costa Ferreira, EliézerMoreira, Evaldo Gonçalves, Francisco Benjamim, Messias Góis, Ney Lopes, Jorge Hage, Oscar Corrêa, JuarezMarques Batista, Sigmaringa Seixas, Brand,lo Monteiro, Vilson Souza, Ibrahim Abi-Ackel, Benedicto Monteiro, Sílvio Abreu, Roberto Torres, José Genoíno, José Maria Eymael, Marcos Formiga, Aldo Arantes, Afrísio Vieira Lima, Antônio Mariz. Jorge Arbage, JesusTajra, Gonzaga Patriota, Fernando Santana e RobertoJefferson, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, Estiveram presentes, ainda, os Deputados Adylson Motta, Ervin Bonkoski e Adolfo Oliveira. A Ata da reunião do dia doze do corrente foi aprovada por unanimidade. Ordem do Dia: 1) - Projetode Lei n' 927/88 - do Sr. Sólou Borges dos Reis que "determina'a inclusão nas cédulas de identidade,do tipo sangüíneo, fatorRH e CPF do portador". Relator: Deputado Fernando Santana. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.2) - Projeto de Lei n' 930/88 - do Sr, Sólon Borgesdos Reis - que "acrescenta parágrafo ao art. 219 daLei n' 1.71 I, de 28 de ,outubro de 1952 - Estatutodos Funcionários Públicos Civis da União", Relator:Deputado Adolfo Oliveira, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 3)- Projeto de Lei n' 93]/88 - do Sr. Sólon Borgesdos Reis - que "altera a redação do art. 472 da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Messias Góis. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 4) - Projeto deLei n' 1.003/88 (anexo o Projeto de Lei n° 3,175/89)- do Sr. Paulo Paim - que "altera a redação do §l' do art. 193 da Consolidação das Leis do Trabalho".ecer: pela constitucionalidade, juridicidade e têcnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 5) - Projeto de Lei n' 1,017/88- do SI. Osmundo Rebouças - que "altera o SistemaMonetário Nacional como instrumento para a estabilização dos preços e dá outras providências", Relator:Deputado Ney Lopes. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Concedida vistaao Deputado José Maria Eymael. 6) - Projeto de f_ein' 1.029/88 - do Sr. Floriceno Paixão - que "incluia Confederação Nacional de Hotéis, Restaurantes, Ba-
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res e Similares no § l' do art. 535 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho", Relator: Deputado Aldo Arantes, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Concedida vista aO Deputado JoséMaria Eymael. 7) - Projeto de Lei n' 1,050/88 - doSr. Floriceno Paixão - que "modifica a redação docaput do art, 226 da Consolidação das Leis do Trabalho", Relator: Deputado Aldo Arantes, Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,
Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 8) - Projeto de Lei n' 1.054188 .:.... do Sr. Francisco Amaral - que "dá nova redação ao art. 165 daConsolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Doutel de Andrade, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Gonzaga Patriota,) Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 9) - Projeto deLei n' 1,119, de '1988 - do Sr. José Lins - que "criao Adicional de Tarifa Portuária - ATP e dá outrasprovidências". Relator: Deputado José Luiz Maia. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com substitutivo (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Concedida vista ao Deputado José MariaEymael. 10) - Projeto de Lei n' 1.130/88 (anexo oProjeto de Lei n' 3.394/89) - do Sr. Jorge Arbage- que "disciplina as reclamações relativas à prestaçãode serviços públicos", Relator: Deputado Nilson Gibson, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, comemendas. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 11) - Projeto de Lei n' 1.138188- do Sr. Arnold Fioravante - que "dispõe sobre aeducação do superdotado". Relator: Deputado JoséGenoíno. Parecer: pela constitncionalidade, ,inridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 12) - Projeto de Lein' 1,144188 - do Sr. Francisco Dias - quc "dispõesobre incentivos às empresas que mantenham menoresempregados, e dá outras providências". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves, Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação;foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 13)- Projeto de Lei n' 1.182/88 - do Sr. Carlos Cardinal- que "dá nOva redação ao § l' do art. 59 da Conso-lidação das Leis do Trabalho", Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 14) - Projeto deLei n' 1.185/88 - do Sr, Carlos Cardinal - que "dánova redação ao § lodo art. 193 da Consolidação dasLeis do Trabalho". Relator: Deputado Roberto Torres.Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 15) - Projeto de Lei n' 1,207/88- do Sr. Adhemar de Barros Filho - que "alteraa redação do parágrafo único do art. 513 da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado JoséGenoíno. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 16) - Projeto de Lein' 1.212/88 - do Sr. Sólon Borges dos Reis - que"dá nova redação a dispositivo do art. 109 da Lei n'6.404, de 15 de dezembro de 1976, que dispõe sobreas sociedades por ações", Relator: Deputado Doutelde Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado GonzagaPatriota.) Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 17) - Projeto de Lei n' 1,213/88- do Sr. Sólon Borges dos Reis - que "acrescentaparágrafo ao art. 197 da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator; José Maria Eymael. Parecer: pelaconstitucionalidade, ,iuridicidade e técnica legislativa.
Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do'relator. 18) - Projeto de Lein' 1.215, de 1988 (anexosos Projetos de Lei n" 2.288, 2:733 e 3:168, de 1989)- do Sr. Sólon Borges dos Reis - que "acrescentaparágrafo ao art. 391 da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa,com emenda, Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 19) - Projeto de Lei n' 1.22l!88- do Sr. Francisco Amaral - que "inclui dentre osbeneficiários da Lei n' 1.782, de 24 de dezembro de1952, os militares que serviram em zona de guerra",
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Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridícidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente.o parecer dorelator. 20) - Projeto de Lei n' 1.229/88 - do Sr.Sólon Borges dos Reis - que "estabelece pena paraa retenção dolosa de salãrios". Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação, com emenda. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 21) - Projeto de Lei n'1.230, de 1988 - do Sr. Carlos Cardinal - que "determina a inclusão do tipo sangüíneo e fator RH do identificado nas cédulas de identidade". Relator: DeputadoFernando Santana. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. Aprovado.também, requerimento do Deputado Roberto Jefferson, de anexação deste ao Projeto de Lei n'! 927/88,por versarem sobre matéria análoga. 22) - Projetode Lei n' 1.235/88 - do Sr. Carlos Cardinal - que"acrescenta § 6' ao arl. 538 da Consolidação das Leisdo Trabalho". Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 23) - Projeto de Lei n' 1.237/88- do Sr. Carlos Cardinal - que "dá nova redaçãoao § l' do art. 71 da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Jairo Carneiro. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa(lido pelo Deputado Jesus Tajra.) Em votação, foiado unanimemente o parecer do relator. 24) - Projetode Lei n' 1.239/88 (anexo o Projeto de Lei n' 3.594/89)- do Sr. Carlos Cardinal - que "dá nova redaçãoao arl. 917 da Consolidação das Leis do Trabalho".Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.25) - Projeto de Lei n' 1.290/88 - do Sr. FranciscoDias - que "isenta de pagamento dos encargos sociaisa empresa que possua menores trabalhando". Relator:Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade c técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 26)- Projeto de Lei n' 1.308/88 - do Senhor Adhemarde Barros Filho - que "dispõe sobre a remuneraçãodos profissionais diplomados pelas escolas técnicas eindustriais de nível médio, e determina outras providências". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e têcniea legislativa,com emenda. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 27) - Projeto de Lei n' 1.324/88- do Sr. Juarez Marques Batista - que "acrescentaparágrafos ao art. 35 da Lei n' 5.991, de 17 de dezembrode 1973, que dispõe sobre o controle sanitário do comércio de drogas. medicamentos, insumos farmacêuticose correlatos e dá outras providências". Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Conccdida vistaao Deputado José Maria Eymael. 28) - Projeto deLei n' 1.332/88 - do Sr. Francisco Dias - que "dispõesobre o exercício da enfermagem e determina outrasprovidêucias". Relator: Deputado Raimundo Bezerra.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson.) Concedida vista ao Deputado Roberto Jefferson. 29) - Projeto de Lei n' 1.342/88 - do Sr. Carlos Cardinal que "dispõe sobre remuneração do trabalho nos diasdestinados ao repouso semanal remunerado". Relator:Deputado Michel Temer. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 30)- Projeto de Lei n' 1.402/88 - do Sr. Francisco Dias- que "concede incentivo às empresas que; em seuquadro de pessoal mantenham recém-formados e menores, na forma que especifica, e determina outras providências". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 31) - Projeto de Lei n' 1.448/88- do Sr. Cunha Bueno - que "altera a redação do§ l' do arl. 59 e do § 2' do arl. 61 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho". Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 32) - Projeto de Lei n'
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1.499/89 - do Sr. Hélio Rosas - que "introduz alterações na Lei n" 2.6IJ4, de 17 de setembro de 1955, queregula O exercício da enfermagem profissional". Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer; pela constitucionalidade, jur.idicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Concedida vista ao Deputado Roberto Jefferson. 33) - Projeto de Lei n' 1.500/89- do Sr. Hélio Rosas - que "dá nova redação aoart. 196 da Consolidaçáo das Leis do Trabalho". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votaçáo.foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 34)- Projeto de Lei n' 1.514/89 - do Sr. Waldeek Ornelas- que "institui o Plano de Desenvolvimento para oVale do São Francisco e dá outras providências". Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Concedida vista ao Deputado Paes Landim. 35) - Projeto de Lein' 1.540/89-do Sr. Geovani Borges - que "estabelececritério para a realização de obras em imóveis destinados à instalação de órgãos públicos". Relator: Deputado José Luiz Maia. Parecer: pela constitucionalidadee jurídicidade (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas).Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 36) - Projeto de Lei n' 1.613/89 - do SenadoFederal (PLS n'·' 274180) - que "modifica o arl. 16da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Wagner Lago. Parecer: pela constitucionalidade.juridicidade e técnica legislativa (lido pelo DeputadoNilson Gibson.) O Deputado Jorge Hage, que pediravista, devolveu o projeto sem se manifestar por escrito.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 37) - Projeto de Lei n' 1.644/89 - do Sr.Nelson Sabrá - que "dispõe sobre o tombamento doprédio da Biblioteca Nacional, na cidade do Rio deJaneiro". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 38) - Projeto de Lei n' 1.671/89- do Sr. Ney Lopes - que "institui o incentivo àescola comunitária, para construções, reforma de prédios escolares, aquisição de equipamentos e suplementação do salario do professor e dá outras providências".Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 39) - Projeto de Lei n' 1.793/89 - do Sr.Tadeu França - que "acrescenta parágrafo único aoart. 1" da Lei n'7.408, de 1985, que permite a tolerânciade 5% (cinco por cento) na pesagem de carga em veículos de transporte". Relator: Deputado Jesus Tajra. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com emenda. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 40) - Projeto de Lein' 1.839/89 - do Sr. Cé"lr Maia - que "introduz programa de aposentadoria e realocação de servidor". Relator: Dcputado José Gcnoíno. Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.41) -Projeto de Lein' 1.863/89-do Sr. Nilson Gibson- que "autoriza abrir crédito especial em nome doMinistério da Agricultura -entidades supervisionadas,Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária- lucra, e dá outras providências". Relator: Deputado~uarez Marques Batista. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas.Concedida vista ao Deputado Jorge Arbage. 42) Projeto de Lei n' 1.871/89 - do Sr. Luiz Gushikcn- que "revoga o arl. 5IJ8 da Consolidação das Leiso Torres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadé e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 43) - Projeto deLei n' 1.918/89 - do Senado Federal (PLS n' 150/84)- que "acrescenta dispositivos à Lei n' 4.771, de 15de setembro de 1965, com vistas ao estabelecimentode mais restrições ao desmatamento". Relator: Deputado Fernando Santana. Parecer: pela constitucionalidade e técnica legislativa. Concedida vista ao Deputado Juarez Marques Batista. 44) - Projeto de Lei n'1.985/89 - do Sr. Borges da Silveira - que "dispõesobre a licença para comercialização no Brasil de produtos usados como defensivos agrícolas que ainda nãotenham obtido registros definitivos nos respectivos países de origem". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica
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legislativa. Concedida vista ao Deputado José MariaEymael. 45) - Projeto de Lei n" 1.986, de 1989 do Sr. Israel Pinheiro Filho - que "dispõe sobre aconcessão do Ramal Ferroviário Capitão Eduardo-Costa Lacerda no Estado de Minas Gerais". Relator: Deputado Osvaldo Macêdo. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 46)- Projeto de Lei n' 2.020/89 - do Sr. Nelson Sabrá- que "reduz a alíquota do Imposto sobre ProdutosIndustrializados (IPI), incidente sobre veículos automotores e equipamentos destinados ao exercício das atividades do Corpo de Bombeiros". Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. com substitutivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.47) - Projeto de Lei n' 2.042, de 1989 - do Sr. HermesZanetti - que "altera os arts. 26. 28, 30 e 36 da Lein" 4.771, de 15 de setembro de 1965 (Código Florestal),e dá outras providências". Relator: Deputado VilsonSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade.técnica legislativa e. no mérito, pela aprovação. Emvotação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 48) - Projeto de Lei n' 2.072189 - do Sr. ÁlvaroValle - que "regulamenta a profissão de arqueólogoe dá outras providências". Relator: Deputado RobertoTorres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa, com emendas. Em votação, foiaprovadg unanimemente o parecer do relator. 49) Projeto de Lei n' 2.131/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "estabelece critérios para determinação dos intervalos de repouso correspondente ao trabalho noturno dos tripulantes de aeronaves". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Concedidavista ao Deputado José Maria Eymael. 50) - Projetode Lei n' 2.183/89 - do Sr. Nilson Gibson - que "dispõe sobre a criação da Escola Agrícola Federal do Município de Floresta, em Pernambuco". Relator: DeputadoJorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 51) - Projeto deLei n' 2.233/89 - do Sr. Jorge Leite - que "alteraa Lei n' 7.498, de 25 de junho de 1986, que dispõesobre o exercício da enfermagem e dá outras providências". Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Concedida vista ao Deputado Roberto Jefferson.52) - Projeto de Lei n' 2.238/89 - do Sr. Marcos Lima- que "dispõe sobre revogação de dispositivos da Lein'·' 6.994, de 26 de maio de 1982, que dispõe sobrea fixação do valor das anuidades e taxas devidas aosórgãos fiscalizadores do exercício profissional e dá outras providências". Relator: Deputado Adylson Motta.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo pareeer do relator. 53) - Projeto de Lei n' 2.239/89- do Sr. Marcos Lima - que "altera dispositivos daLei n" 4.769. de 9 de setembro de 1965, que dispõesobre o exercício da profissão de Técnico de Administração". Relator: Deputado Afrísio Vieira Lima. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 54) - Projeto de Lei n' 2.296/89- do Sr. José Carlos Grecco - que "dispõe sobreo Dia do Ferroviário" Relator: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 55) - Projeto de Lei n"2.300/89 (anexo o Projeto de Lei n' 3.328/89) - doSr. Antônio Carlos Konder Reis - que "dispõe sobreo pagamento de pensão à filha de maior idade, semrendimento próprio e desamparada, do servidor civilfalecido". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicídade c técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 56) - Projeto de Lei n' 2.306/89- do Senado Federal (PLS n' 92/88) - que "alteraa redação e acrescenta parágrafo ao arl. 84 da Lei n'1.711, de 28 de outubro de 1952". Relator: DeputadoAJcides Lima. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado NilsonGibson.) Concedida vista ao Deputado Jorge Arbage.57) - Projeto de Lei n' 2.325/89 - do Sr. GeovaniBorges - que "dispõe sobre a criação de escola agríeola
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federal no Município de Mazagão, Estado do Amapá".Relator: Deputado Alcides Lima. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson.) Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 58) - Projeto deLei n' 6.221/85 - do Sr. Floriceno Paixão - que "estabelece medidas preventivas de proteção ao trabalhodos tripulantes de aeronaves de serviços agrícolas". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade c técnica legislativa. Concedida vista ao Deputado José Maria Eymael. 59) - Projeto de Lei n" 3.324/89 - do Sr. Florieeno Paixão que "dispõe sobre o regime de previdência social doAeronauta e dá outra, providências". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade c técnica legislativa. Concedida vista aoDeputado José Maria Eymael. 60) - Projeto de J~ei
n" 1.132/88 (anexo o Projeto de Lei n' 2.028/89 - doSr. Jorge Arbage - que "dispõe sobre a organização,o funcionamento e a competência da Justiça Militar(art. 124 da Constituição Federa!)". Relator: DeputadoOscar Corrêa. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovaçãoautor ao Projeto de Lei n" 1.132/88 e pela rejeição do'de n" 2.028/89, anexado. Concedida vista ao DeputadoJosé Genoíno. 61) - Projeto de Lei n' 1.564/89 (anexosos Projetos de Lei n" 1.592, 1.905, 2.874 e 3.446, de1989) - do Sr. Costa Ferreira - que "cria o Conselhode Comunicação Social, e dá outras providências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa dos Projetos de Lei n" 1.905 e 2.874, de 1989, c pela inconstitucionalidade dos Projetos de Lei n'" 1.564, 1.592 e 3.446.de 1989. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 61) - Projeto de Lei n' 2.229/89- do Sr. Raul Ferraz - que "acrescenta parágrafoao art. 18 da Lei n" 4.717, de 29 de junho dc 1965,que. regula a ação popular". Relator: Deputado WagnerLago. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade,técnica legislativa e, no mérito. pela aprovação, comemenda (lido pelo Deputado Nilson Gibson.) Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.63) - Projeto de Lei n' 2.592/89 - do Sr. Paulo Paim- que "dispõe sobre as reposições salariais e dá outrasprovidências". Rclator: Deputado José Maria Eymael.Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnicalegislativa, com substitutivo. Em votação, foi aprovadounanimcmente o parecer do relator. 64) - Projeto deLei n' 3.249/89 (anexo o Projeto de Lei n' 878/88) do Poder Executivo (Mensagem n' 395/89) - que "dispõe sobre a salvaguarda de assuntos sigilosos". Relator:Deputado Michel Temer. Parecer: pela constitucionnlidade. juridicidade e técnica legislativa. Concedida vista ao Deputado José Genoíno. 65) - Projeto de Lein' 3.307/89-do Poder Executivo (Mensagem n° 407/89)- que "define os crimes de sonegação fiscal e retençãoindevida e dá outras providências". Relator: DeputadoRenato Vianna. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e. no mérito. pela aprovação, com emenda. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 66) ~ Projeto de Lei Complementar n' 47/89 - do Sr. Adhemar de Barros Filho- que "dispõe sobre normns gerais disciplinadoras doprocesso de desapropriaçao". Relator: Deputado JairoCarneiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e. no mérito, pela aprovação,com substitutivo (lido pelo Deputado Jesus Tajra.) OsDeputados Bonifácio de Andrada, Aldo Arantes e Benedicto Monteiro, que pediram vista conjunta, devolveram o projeto, sem manifestação escrita. Em votação,foi aprovado o parecer do relator, contra o voto doDeputado Paes Landim. 67) - Projeto de Lei Complementar n' 61/89 - do Sr. Darcy Deitos - que "estabelece normas gerais de direito financeiro aplicáveisao imposto sobre operações relativas à circulação demercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual c intermunicipal e de comunicação,nos termos do inciso XII do § 2' do art. 155 da Constituição Federal", Relator: Deputado José Maria Eymael. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc etécnica legislativa, com 27 emendas, do substitutivo oferecido pelo autor. Concedida vista ao Deputado JorgeArbage. 68) - Projeto de Lei n' 2.105/89 (anexo oProjeto de Lei n' 3.445189) - do Sr. Leonel Júlio que "agrava as penas para os crímes de roubo. seqüestro
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e estupro seguidos de morte". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer pela constitucionalidade. juridicidade técnica legislativa e. no mérito, pela aprovação.O Deputado Juarez Marques Batista, que pedira vista,devolveu o projeto. apresentando voto em separadopela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação do substitutivo oferecido pelo autor. Discutiram a matéria os DeputadosIbrahim Abi-Ackel, José Genoíno. Theodoro Mendes.Juarez Marques Batista, Michel Temcr c Jorge Arbage.Adiada a discussão. 69) - Projeto de Lei Complementarn' 146/89 - do Poder Executivo (Mensagem n' 529/89)- que "prescreve normas gerais para a organizaçãoda Defensoria Pública nos Estados, organiza a Defensoria Pública da União, do Distrito Federal e Territórios, e dá outras providências". Relator: Deputado Plínio Martins. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e. no mérito. pela aprovação.com emendas. Concedida vista conjUlita aos DeputadosJuarez Marque, Batista e Sílvio Abreu. 70) - Projetode Lei n" 2.255/89 (anexo o Projeto de Lei n" 2.798/89)- do Sr. Plínio Martins - que "institui normas procedimentais para processos perante o Superior Tribunal deJustiça". Relator: Deputado Sigmaringa Seixas. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidadc, técnica legislativa e,no mérito, pela aprovação, com substitutivo.O Deputado Michel Temer. que pedira vista. devolveuo projeto sem se mani~estar por escrito. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 71)- Projeto de Lei n' 2.674/89 - do Sr. Alcides Lima- quc "concede prioridade à pavimentação da RodoviaBR-174, nos trechos que especifica". Relator: Deputado Hélio Manhães. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Discutiram a matériaos Deputados Adylson Motta, Carlos Vinagre, JorgeArbagc e José Genoíno. Concedido vista ao DeputadoTheodoro Mendes. 72) - Projeto de Lei n' 2.833. de1989 - do Sr. Alcides Lima - que "altera os arts.3' e 10 do Decreto-Lei n' 2,052, de 3 de agosto de1983, qne dispõe sobre as contribuições para o PIS-PASEP. sua cobrança, fiscalização e processo administrativo de consultas e dá outras providências". Relator:Deputado Theodoro Mendcs. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação.foi aprovado unanimemente o parecer do relator. ODeputado Gerson Peres votou com restrições. 73) Projeto de Lei n' 3.049, de 1989 (anexo o Projeto deLei n i 3.809/89) - do Sr. Gerson Peres - que "acrescenta dispositivo à Lei n' 6.251, de 8 de outubro de1975, que institui normas gerais sobre desportos". Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 74) - Projeto de Lei n' 3.681/89 -do TribunalSuperior de Justiça (Mensagem n' 01189) -que "dispõesobre a reestruturação da Justiça Federal de primeirogran e dá outras providências". -Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emenda. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 75)- Projeto de Lei n' 3.725/89 - do Sr. Ubiratan Spinelli- quc "autoriza a criação da Zona de 'processamentoMunicípio de Cáceres. Estado de Mato Grosso". Rela
tor: Deputado Rosário Congro Neto. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa.Condedida vista ao Deputado José Genoíno. 76) Projeto dc Lci n' 3.737/89 e Emendas Oferecidas emPlenário - do Poder Executivo (Mensagem n' 550/89)- que "reorganiza o sistema de administração das receitas federais e dá outras providências". Relator: Deputado José Dutra. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa do projeto e da emendan" 1 e pela inconstitucionalidade das de n" 2 e 3. Emvotação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 77) - Projeto de Lei n' 4.056/89 - do Sr. Genebaldo Correia - que "cria o Adicional de Tarifa Aeroportuária e dá outras providências". Relator: DeputadoJorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade.juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovadounanimemente o pareccr do relator. O Deputado Gerson Peres votou com restrições. 78) - Projeto de Lein' 3.736/89 e Emendas Oferecidas em Plenário - doPoder Executivo (Mensagem n' 549/89) - que "dispõesobre a redução de incentivos fiscais". Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalida-
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de, juridicidade e técnica legislativa. com emenda, doprojeto e das emendas oferecidas cm plenário, Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator.79) - Projeto de Lei n' 3.625/89 - da Sr" Sandra Cavalcanti - que "dispõe sobre desconto de 50% sobre osaldo devedor de imóveis residenciais no caso de ,uaquitação à vista, em moeda corrente". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parcecr: pela constitucionalidade.juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. O DeputadoGerson Peres votou com restrições. 80) - Projeto deLei n' 1.009/88 (anexos os Projetos de Lei n" 2.221,2.331. 3.366. 2.608. 3.258. 3.675 e 3.837. de 1989) do Sr. Paulo Paim - que "dispõe sobre o registro dasentidades sindicais". Relator: Deputado Ibrahim AbiAckel. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnida legislativa, com substitutivo, do Projeto e pelarejeição da emenda oferecida pelo autor. Discutirama matéria os Deputados José Genoíno e Juarez MarquesBatista. Em votação, foi aprovado, contra o voto doDeputado José Genoíno, o parecer do relator. Aprovado também requerimento do relator, de anexaçaoa este do Projeto de Lei n' 1.787/89, por versarem sobrematéria análoga. 81) - Projeto de Lei n' 3.511/89 do Sr. Leopoldo Souza - quc "concede moratória aoprodutor rural nas condições que especifica e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Antônio Mariz. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 82) - Projeto de Decreto Legislativo n' 36/89 - do Sr. Asdrúbal Bentes - que "dispõesobre a realização de plebiscito para a criação do Estadode Carajás". Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade. técnica legislativa e, no mérito. pela aprovação. O Dcputado Carlos Vinagre. que pedira vista, devolveu o projeto. apresentando voto em separado com parecer preliminar pelo encaminhamento do projeto à Comissãode Estudos Territoriais (art. 12 - Ato das DisposiçõesConstitucionais Transitórias.) Em votação, foi aprovado o parecer preliminar do Deputado Carlos Vinagre.Encerramento: Às quatorze horas e trinta minutos, nada mais havendo a tratar. foi encerrada a reunião e,paIa constar. eu, Ruy Ornar Prudência da Silva, Secretário. lavrei a presente Ata, que depois de aprovadaserá assinada pelo Senhor Presidente.
38' Reunião Ordinária, realizadano dia 26 de outubro de 1989
Às dez horas do dia vinte e seis de outubro de milnovecentos e oitenta e nove. na Sala n' 1 do Anexo11 da Cãmara dos Deputados, sob a Presidência doSenhor Deputado João Natal - Vice-Presidente noexercício da Presidência. presentes os Senhores Deputados Jorge Medauar- Vice-Presidente. Harlan Gadelha, Hélio Manhães, José Dutra, Leopoldo Souza. Michel Temer. Nilson Gibson, Plínio Martins. Renato Vianna, Rosário Congro Neto, Sérgio Spada, TheodoroMendes. Tito Costa. Aloysio Chaves, Costa Ferreira.Eliézer Moreira. Evaldo Gonçalves. Messias Góis. Juarez Marques Batista, Sigmaringa Seixas. Gerson Peres,Doutel de Andrade. SIlvio Abreu, Ibrahim Abi-Ackel.Roberto Torres. José Genoíno. Marcos Formiga. LélioSouza, Raimundo Bezerra. Alcides Lima, Benito Gama, Enoc Vieira. Vicente Bago, Adylson Motta. Roberto Jefferson e Fernando Santana, reuniu-se a Comissão de Constituição e Justiça e de Redação. Estivcrampresentes. ainda. os Deputados Jorge Arbnge e Jo,éLuiz Maia. A Ata da reunião do dia dezoito do correntefoi aprovada unanimemente. Ordem do Dia: I) - Projeto de Lei n' 4.956/85 - do Senado Federal (PLS n'106/84) -que "autoriza a admissão. pela Caixa Económicn Federal. dos empregados das sociedades de créditoimobiliário e das instituições financeiras privadas emsituação de liquidação extrajudicial decretada pelo Banco Central do Brasil". Relator: Dcputado Ibrahim AbiAckel. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidadee técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 2) - Projeto de Lein' 5.455/85 - do Sr. Victor Faccioni - que "modificaa redação do art. 29 da Lei n" 4.595. de 31 de dezembrode 1964. que dispõe sobre a política e as institniçócsmonetárias. bancárias e creditícias. cria o Conselho Monetário Nacional e dá outras providências". Rclator:
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Deputado Egídio Ferreira Lima. Parecer: pela constitucionalidade, jnridicidade e técnica legislativa (lido peloDeputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 3) - Projetode Lei n' 6.090/85 - do Senado Federal (PLS n' 122/80)- que "dispõe sobre a aplicação da correção monetáriacm depósitos judiciais". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 4) - Projeto de Lei n'6.573/85 - do Sr. Victor Faccioni - que "estabelececritério para a elaboração e quitação do saldo devedor,nos casos de pedidos de liquidação antecipada de financiamento de aquisição de moradia própria". Rclator:Deputado Wagner Lago. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa, com emendas.(Lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 5) Projeto de Lei n' 6.753/85 - do Senado Federal (PLS62/81) - que "dispõe sobre a cobrança. pelas empresasconcessionárias de serviços públicos, das contas de energia elétrica, água, gtís e telefone". Relator: DeputadoCarlos Vinagre. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Leopoldo Souza). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 6) - Projeto de Lei n' 7.511/86-do Tribunal Superior do Trabalho - que "cria cargosem comissão no Quadro Permjlnente de Pessoal da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 10' Região e dá outras providências". Relator: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 7) - Projeto deLei n' 7.601, de 1986 - do Sr. Victor Faccioni - que"define a atividade de cabcleireiro profissional autônomo, e dá outras providências". Relator: Deputado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 8) - Projeto deLei n' 8.004/86 - do Senado Federal (PLS n" 376/81)- que "determina a criação de Coordenações de Educação Ecológica no ensino de 1" e 2' graus e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Vilson Souza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 9) - Projeto de Lein' 8.036/86 -do Senado Federal (PLS n' 129, de 1984)-que "dispõe sobre o recenseamento no Distrito Federal, nos Municípios das Capiiais dos Estados e nos queintegram as Regiões Metropolitanas". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela constitucionalidade,juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 10) - Projetode Lei o' 8.037/86 - do Senado Federal (PLS n' 52/83)- que "acresce parágrafo único ao art. 2" da Lei n'1.579. de 18 de março de 1952, que dispõe sobre asComissões Parlamentares de Inquérito". Relator: Deputado Meodes Ribeiro. Parecer: pela constituciona·lidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Dcputado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovado una·nimemente o parecer do relator. 11) - Projeto de Lein' 8.045/86 - do Senado Federal (PLS n° 36/82) que "dispõe sobre a apresentação de. relatório ao Congresso Nacional após a realização dc visita a País estrangeiro pelo Ministro das Relações Exteriores". Relator:Deputado Roberto Torres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 12)--'- Projeto de Lei n" 8.510/86 - do Senado Federal(PLS n° 30/83) - que "dispõe sobre o direito do assinaute à trausferência do telefone, nos lugares onde oserviço é cxplorado por mais de uma empresa, nas condições que especifica". Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pela constituciooalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 13) - Projeto deI~ei o' 8.592186 - do Senado Federal (PLS n" 60/82)- que "acrescenta artigo ao Decreto-Lei n" 1.923, de20 dc janeiro de 1982, que modifica a legislação quedispôe sobre o Fundo de Apoio ao· DesenvolyimentoSocial - FAS". Relator: Deputado Renato Vianna.Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnicalegislativa. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do re lator. 14) - Projeto de Lei n" 62/f;!
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- do Sr. Sólon Borges dos Reis - que "dispõe sobreprescrição do Direito do Trabalho". Relator: DeputadoEduardo Bonfim. Parecer: pela constitucionalidade, jue e técnica legislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovado unanimemente o pare·cer do relator. 15) - 'Projeto de Lei n' 423/88 - doSr. Antônio Salim Curiati - que "altera a Lei n' 5.823,de 14 de novembro de 1972, que dispõe sobre a padronização, classificação, inspeção e registro de bebidas, edá outras providências". Relator: Deputado Doutel deAndrade. Parecer: pela constitucionalidadc, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 16) - Projeto de Lein' 488/88 - do Sr. Antônio Salim Curiati - que "proíbeas emissoras de rádio e televisão a negarem a divulgaçãode peças publicitárias em que apareçam artistas de diferentes emissoras de rádio e televisão". Relator: Deputado Doutel de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 17)- Projeto de tei n' 718/88 - da Sr' Benedita da Silva-que "autoriza o Poder Executivo a promover a elabo-ração e execução de projeto de pesquisa com a finalidade que menciona". Relator: Deputado Ervin Bonkoski. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa (lido pelo Deputado Gerson Peres).Em votação. foi aprovado unanimemente o par\,cer dorelator. 18) - Projeto de Lei o' 1.012/88 (anexos osProjetos de Lei n" 1.845, 2.531 e 3.234. de 1989) do Sr. Paulo Paim - quc "dispõc sobre a remuneraçãodas férias do trabalhador e dá outras providências".Relator: Deputado Horácio Ferraz. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lidopelo Deputado Roberto Torres). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 19) -Projetode Lei n' 1.107/88 - do Sr. Felipe Mendes - que "dispõe sobre a criação da Companhia de Desenvolvimentodo Vale do Parnaíba -(Codevap)". Relator: DeputadoNilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 20) - Projeto de T~ei o'1.108/88 - do Sr. Waldeck Orneias - que "extingue() Programa de Integração Nacional (PIN) e o Programade Redistribuição de Terras e de Estímulo à Agroindústria do Norte e do Nordeste - Proterra e dá outrasprovidências". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 21) - Projeto de Lei n' U 25/88(anexo o Projeto de Lei n" 2.225/89) - do Sr. GonzagaPatriota - que inclui ligação ferroviária de Pernambucona relação descritiva das ferrovias do Plano Nacionalde Viação, instituído pela Lei nl ' 5.917, de 10 de setem·bro de 1973". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 22) - Projeto de Lei n' 1.181188- do Sr. Carlos Cardinal- que "acrescenta parágrafoao art. 45 da Lei Orgânica da Previdência Social". Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa (lido pelo Deputado Messias Góis). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 23) - Projeto de Lein' 1.191/88 (anexo o Projeto de Lei n" 2.661/89) do Sr. Jorge Arbage - que "dispõe sobre a guardada criança e do adolescente. punindo o abuso. a violência e a exploração sexual das mesmas (art. 227, itemVI e § 4" da Constituição Federal)". Relator: DcputadoRosário Congro Neto. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pelaaprovação. C()ncedida vista ao Deputado Ibrabim AbiAckel. 24) - Projeto de Lei o" 1.292/88 (anexo o Projetode Lei n' 2.021/89) - do Sr. José Yunes - que "estabelece a obrigatoriedade do uso do cinto de segurançanos veículos automotores. na forma que menciona".Relator: Deputado José Luiz Maia. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Emvotação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. Aprovado também requerimento de anexação aeste do Projeto de Lei n" 2.881/89. 25) - Projeto deLei n' 1.306188 (anexos os Projetos de Lei n'" 2.1(JJe 2.767. de 1989) - do Sr. Adhemar de Barros Filho
"dispõe sobre a propaganda comercial de tabaco,alcoólicas, ngrotôxk'{'ls~ medicamentos e tera
Ji·. Relator: Deputsdo Artur da Távola. Parecer:
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pela constitucionalidade (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 26) - Projeto de Lei o' 1.338/88- do Sr. Carlos Cardinal - que "institui o Dia doCarteiro". Relator: Deputado Roberto Torres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 27) - Projeto de Lei o' 1.371/88- do Sr. Carlos Cardinal - que "proíbe a comercialização de medicamentos cuja fabricação ou venda foiinterditada no país de origem". Relator: Deputado Roberto Torres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 28) - Projeto deLei n' 1.413/88 (anexo o Projeto de Lei n' 1.683/89)- do Sr. Paulo Paim - que "altera a redação do pará·grafo único do art. 82 da Consolidação das Leis doTrabalho e dá outras providências". Relator: DeputadoJuarez Marques Batista. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 29) - Projeto de Lei n" 1.442/88 do Sr. Arnold Fioravante - que "cria o Serviço Nacional de Triagem de Superdotados". Relator: DeputadoJosé Genoíno. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 30) Projeto de Lein' 1.822/89 (anexos os Projetos de Lei n'" 2.240, 3.062,3.353,3.265,3.510 e 3.564, de 1989) - do Sr. AntônioCarlos Konder Reis - que "disciplina a aplicação derccursos de pcdágio nas rodovias federais". Relator:Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade e juridicidade do Projeto de Lei n" 1.822/89 emelhor técnica legislativa do de n' 2.240/89, anexado.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 31) - Projeto de Lei n" 1.834/89 - do Sr.César Maia - que "cria a Unidade de Arrecadação:unidade de valor do orçamento". Relator: DeputadoMichel Temer. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounaflimemente o parecer do relator. 32) - Projeto deLei o' 1.942/89 - do Sr. Osvaldo Bender - que "acresà Lei n" 4.77[, de 15 de setembro de 1965 - Código
Florestal - obrigando os propriettlrios rurais a reflorestar pelo menos 20% de suas propriedades e determina outras providências". Relator: Deputado VilsonSouza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidadee técnica legislativa, com três emendas (lido pelo Deputado Juarez Marques Batista). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 33) - Projetode Lei n' 1.970/89 (anexo o Projeto de Lei n' 2.450/89)- do Sr. Paulo Marques - que "veda a aplicaçãoda Lei n" 7 .689. de 15 de dezembro de 1988, às microempresas, isentas de escrituração". Relator: DeputadoWagner Lago. Parecer: pela constitucionalidadc. juridicidade e técnica legislativa, com substitutivo (lido peloDeputato Nilson Gibson). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 34) - Projeto deLei n' 1.978/89 - do Sr. Iberê Ferreira - que "alteradispositivos do Decrcto-Lei n" 1.864, de 26 de fevereirode 1981, que dispõe sobre a ocupação provisória deimóveis para a pesquisa e lavra de petróleo". Relator:Deputado Marcos Formiga. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 35)- Projeto de Lei n" 2.089/89 - do Sr. Paulo Mourão-que "dispõe sobre a criação de escola técnica agrícolafederal em Porto Nacional. Estado de Tocantins". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 36)- Projeto de Lei n' 2.118/89 (anexo o Projeto de Lein" 3.597/89) - do Sr. Nilson Gibson - que "alteraa redação do art. 53 do Decreto-Lei n" 199, de 25 defevereiro de 1967, que dispôe sobre a Lei Orgânicado Tribunal dc Contas da União". Relator: DeputadoAdylson Motta. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 37) - Projeto deLei n" 2.126/89 - do Sr. Nilson Gibson - que "dispõesobrL~ a criação de uma escola técnica federal do MuniciiJio de Sertània. Estado d" Pernambuco, e dtl outrasprovidencias". Relator: Deputado Jorge Arbage. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade c t"cnica legislativa. Em votação, foi aprovml0 unanimemente o
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parecer do relator. 38) - Projeto de Lei n' 2.128/89(anexos os Projetos de Lei n"' 2.286 e 3.827, de 1989)- do Sr. César Maia - que "especifica o efetivo exercício da função de magistério a que se refere o art.202, inciso m, da Constituição Federal". Relator: Deputado Doute' de Andrade. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 39) - Projeto de Lei n' 2.130/89 (anexoo Projeto de Lei n' 2.301189) - da Sr' Lúcia Braga- que "dispõe sobre a aposentadoria proporcional deque trata o § l' do art. 202 da Constituição". Relator:Deputado Vilson Souza. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas(lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 40)- Projeto de Lei n' 2.192/89 - do Sr. Mário Lima- que "regulamenta as relações de empresa de econo-mia mista com o Estado e a sociedade, nos termosdo § 3' do art. 173 da Constituição Federal". Relator:Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, com emendas.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 41) - Projeto de Lei n' 2.215/89 - do Sr.Adhemar de Barros Filho - que "veda a contrataçãode serviços de engenharia e consultoria de empresasestrangeiras e dá outras providencias". Relator: Deputado Harlan Gadelha. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa, Em votação. foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 42) Projeto de Lei n' 2.357/89 - do Sr. Jorge Aroage que "autoriza o Poder Executivo a instituir a FundaçãoUniversidade Federal de Marabá. no Estado do Parti".Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator.43) - Projeto de Lei n' 2.375, de 1989 - do Sr. Theodoro Mendes - que "faculta a inscrição dos prefeitosmunicipais na Previdência Social e dá outras providências". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pelaconstitucionalidade. juridicidadc e técnica legislativa.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 44) - Projeto de Lei n' 2.515/89 - do Sr.Nilson Gibson - que "autoriza o Podcr Executivo aceder para o Estado de Pernambuco terrenos situadosnos Municípios de Paulista e Olinda". Relator: Deputado Harlan Gadelha. Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 45) Projeto de Lei n' 2.574/89 - do Sr. Nelton Friedrich- que "regulamenta o art. 225. § 4". da ConstituiçãoFederal, no que se refere ao Pantanal Mato-grossense".Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislatÍva, com substitutivo. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 46) - Projeto de Lein' 3.058/89 - do Sr. Francisco Rolim - que "dispõesobre crédito rural para mini e pequenos produtoresrurais". Relator: Deputado Vilson Souza. Parecer: pelaconstitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa(lido pelo Deputado Vicente Bogo). Em votaçiio, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 47) Prnjeto de Lei n' 3.287/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "autoriza os tãxis a portarem painéis publicitários fixados no teto". Relator: Deputado Gerson Peres. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa. Em votação, foi apro~ado unanimemente o parecer do relator. 48) - Projeto de Lei n'3.290/89 - do Sr. Aécio de Borba - que "dispõe sooreo exercício da profissão de Treinador Desportivo e dáoutras providências" Relator: Deputado Adylson Motta. Parecer: pel,i constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 49) - Projeto de Lei Com·plementar n' 115/89 - do Sr. Geovani Borges - que"acrescenta § 4' ao art. 4" da Lei Complementar n"26, de 1I de setembro de 1975 - PIS/PASEP". Relator:Deputado José Dutra. Parecêr: pela constitucionalidade, juridicidadc e técnica legislativa. Em votação. foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 50) Projeto de Lei n' 3.725/89 - do Sr. Ubiratan Spinelliona de Processamento de Exportação - ZPE, no Município de Cáceres. Estado do Mato Grosso". Relator:Deputado Rosário Congro Neto, Parecer: pela constitucionalidade. juridicidade e técnica legislativa. O Depu-
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tado José Genoíno, que pedira vista, devolveu o projetosem se manifestar por escrito. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 51) - Projeto deLei n' 3.816/84 - do Sr. Floriceno Paixão - que "dispõesobre as férias do professor de estabelecimento particular de ensino". Relator: Deputado Ibrahim Abi-Ackel. Parecer: pela inconstitucionalidade e injuridicidade. Concedida vista ao Deputado Theodoro Mendes.52) - Projeto de Lei n' 5.009/85 - do Sr. FloricenoPaixão - que "dispõe sobre o salário mínimo profissional dos Técnicos Industriais de nível médio". Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Parecer: pela inconstitucionalidade e !alta de técnica legislativa (lido peloDeputado Marcos Formiga), Concedida vista ao peputado Theodoro Mendes. 53) -Projeto de Lei n' 7.937/86- do Senado Federal (PLS n' 261/81) - que "dá novaredação ao art. 48 da Consolidação das Leis da Previdência Social". Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 54) - Projetode Lei n' 8.134/86 - do Sr. Floriceno Paixão - que"autoriza a conversão, para consumo de óleo diesel,das camionetas utilizadas pelos agricultores". Relator:Deputado Messias Góis. Parecer: pela inconstitucionalidade e injuridicidade. Concedida vista ao DeputadoTheodoro Mendes. 55) - Projeto de Lei n' 1.046/88(anexo o Projeto de Lei n' 1.339/88) - do Sr. FloricenoPaixão - que "dispõe sobre ° salário profissional dosTécnicos Industriais e Agrícolas de Nível Médio". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves, Parecer: pela inconstitucionalidade. Concedida vista ao Deputado Theodoro Mendes. 56) - Projeto de Lei n' 1.151/88 - doSr. Paulo Ramos -que "atribui ao Presidente da República, ao Presidente do Supremo Tribunal Federal, aoPresidente do Congresso Nacional. aos Governadoresdos Estados e dos Territórios. ao Presidente do TribunalSuperior Eleitoral, nos períodos de eleição, a iniciativapara solicitar intervenção das Forças Armadas". Relator: Deputado Theodoro Mendes. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 57) - Projeto de Lei n'I.l84/88 - do Sr. Carlos Cardinal- que "institui salário mínimo profissional para os trabalhadores na construção civil. e dá outras providências". Relator: Deputado Costa Ferreira. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação. foi aprovado unanimimente o parecerdo relator. 58) - Projeto de Lei n' 1.193/88 (anexosos Projetos de Lei n's 2.551 e 2.768, de 1989) - doSr. Jorge Arbage - que "disp<ie sobre o auxílio doPoder Público aM herdeiros e dependentes carentesde pessoas vitimadas por crime doloso (art. 245 da Constituição)". Relator: Deputado Ney Lopes. Parecer: pelainconstitucionalidade e falta de técnica legislativa (lidopelo Deputado Enoc Vieira). Em votação, foi aprovadoo parecer do relator. contra o voto do Deputado JorgeArbage. 59) - Projeto de Lei n' 1.234/88 - do Sr.Carlos Cardinal - que "dispõe sobre a remuneraçáomínima c a jornaâa de trabalho dos enfermeiros, obste·trizes, auxiliares de enfermagem e parteiras". Relator:Deputado Adolfo Oliveira, Parecer: pela inconstitucionalidade e injuridicidadc (lido pelo Deputado MarcosFormiga). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 60) - Projeto de Lei n' 1.293/88- do Sr. José Yunes - que "acrescenta parágrafosao art. 94 da Lei n" 5.108, de 21 de setemhro de 1966- Código Nacional de Trânsito". Relator: DeputadoRodrigues Palma. Parecer: pela inconstitucionalidade(lido pelo Deputado Roberto Torres). Em votação. foiaprovado unanimemente O parecer do relator. 611 Projeto de Lei n' 1.296/88 - da Sr' Benedita da Silva- que "dispõe sobre os imôveis' públicos adquiridospor usucapião". Relator: Deputado Oscar Corrêa. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo DeputadoAlcides Lima). Em votação, foi aprovado unanimemente O parecer do relator. 62) - Projeto de Lei n" 1.486/89(anexo o Projeto de Lei n' 1.875í89) - do Sr. AdylsonMotta - que "dispõe sobre o uso de carros oficiais,e dá outras providências"'. Relator: Deputado CostaFerreira. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado o parecer do relator, contra o votodo Deputado Adylwn Motta. 63) - Projeto de Lein' 1.490/89 - do Sr. Mauro Miranda - que "estendeo disposto no art. 40 da Constituição Federal aos servidores, regidos pela CLT, das universidades plíblicase demais instituições federais de ensino. e determina
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outras providências". Relator: Deputado Ibrahim AbiAckel. Parecer: pela inconstitucionalidade do projetoe do substitutivo oferecido pelo autor. Em votação,foi aprovado' unanimemente o parecer do relator. 64)- Projeto de Lei n' 1.507/89 (anexos os Projetos deLei n's 2.141, 2.334 e 2.392, de 1989) - do Sr. GeovaniBorges - que "limita a extradição de brasileiros natose naturalizados (item II do art, 5' da Constituição),"Relator: Deputado Brandão Monteiro. Parecer: pelainconstitucionalidade e falta de técnica legislativa (lidopelo Deputado Nilson Gibson). Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 65) - Projetode Lei n' 1.521, de 1989 - do Sr. Carlos Cardinal que "dispõe sobre a readmissão de empregado aposentado na mesma empresa. nas condições que especifica".Relator: Deputado Alcides Lima. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 66) - Projeto de Lei n'1.536/89 - do Sr. Matheus Iensen - que "isenta dedireito autoral a gravação e reprodução de músicas sacras e determina outras providências", Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e falta de técnica legislativa.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 67) - Projeto de Lei n'·' 1.557/89 - do Sr.Jorge Arbage - que "dispõe sobre a isençáo do Imposto sobre a Renda em favor dos maiores de sessentae cinco anos de idade. Relator: Deputado Doutel deAndrade. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado o parecer do relator. contra o votodo Deputado Jorge Arbage. 68) - Prlljeto de Lei n"1.610/89 - do Sr. Augusto Carvalho - que "dispõesobre a cobertura. pelo Tesouro Nacional, dos valoresrelativos à diferença entre os fatores de atualização previstos nos arts, 15 e 17 da Lei n" 7.730. de 31 de janeiroar: Deputado José Luiz Maia. Pareccr: pela inconstitncionalidade e injuridicidade. Em votaç;lo, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 69) - Projeto deLei n' 1.623/89 - do Sr. Nilson Gibson - que "dispõesobre a extinção e o restabelecimento de ôrgãos e d;1ontras providências". Relator: Deputado Doutel deAndrade. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado o parecer do relator. contra o votodo Deputado Nilson Gibson. 70) - Projeto de Lei n'1.680/89 - do Sr. Geovani Borges - que "dá novaredação à letra b do art. 16 da Lei n' 7.729. de 16de janeiro dc 1989, que criou Juntas de Conciliaçãoe Julgamento". Relator: Deputado Jorgc Arbagc. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 71) - Projetode Lei n' 1.689/89 (anexo o Projeto de Lei n" 1.935189)- do Sr. Miro Teixeira - que "acrescenta ~ 6'·' aoart. 69 da Lei n' 3.807, de 26 de agosto de 1960 Lei Orgânica da Previdencia Social". Relator: Deputado Alcides Lima. Parecer: pela inconstitucionalidade.Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 72) - Projeto de Lei 0" 1.734/89 (anexos osProjetos de Lei n'" 2.284. 2.419, 2.(\(19. 3.191 c 3.395,de 198\1) - do Sr. Geraldo Alckmin Filho - que "dánova redação ao art. 27 do Código Penal e ao art.6" do Código Civil Brasileiro". Relator: Deputado Juarez Marques Batista. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 73) - Projeto de Lei n' 1.737/89 do Sr. Arnaldo Faria de Sá - que "dispõe sobre ocumprimento dc sentença judiciária". Relator: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela inconstitucionalidade, Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 74) - Projeto de Lei n" 1.782/89 da Sr" Raquel Cindido - que "institui a Comissãode Valores Minerais e dá outras providGncias", Relator:Deputado Harlan Gadelha. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 75) - Projeto de Lei n' 1.783/89-da Sr' Raquel Cándido -que "cria a Bolsa Brasileirade Minérios e dá outras providências", Relator: Deputado Harlan Gadelha. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 76) - Projeto de Lei n' 1.791/89 do Sr. Tadeu França - que "dispõe sobre a proibiçãodo tiro ao vôo". Relator: Deputado Messias Góis. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 77) - Projetode Lei n' 1.851189 (anexo o Projeto de Lei n" 2.1103í89\- do Sr. Vilson Souza - que "altera dispositiv(' ela
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Lei n" 7.729. de 16 de janeiro de 1989, acrescentandonovo inciso ao art. 24". Relator: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 78)- Projeto de Lei n' 1.903/89 - do Sr. Ruy Nedel que "acrescenta parágrafo ao art. 45 da Lei n" 3.807,de 26 de agosto de 1960, para atribuir aos profissionaisliberais conveniados com a Previdência Social direitoa férias remuneradas e a um abono anual". Relator:Deputado Ney Lopes. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo Deputado Alcides Lima). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 79)- Projeto de Lei n' 1.961/89 (anexo o Projeto de Lein' 3.752/89) - do Sr. Hélio Rosas - que "permirea conversão dos débitos dos estabelecimentos particulares de ensino para com a Previdência Social, e determina outras providências". Relator: Deputado JuarezMarques Batista. Parecer: pela inconstitucionalidade.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 80) - Projeto de T~ei n' 1.968, de 1989 - doSr. Paulo Marques - que "dispõe sobre o afastamentode funcionário denunciado por ato contrário à administração pública federal, estadual e municipal". Relator:Deputado Aloysio Chaves. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 81) - Projeto de Lei n' 2.044189- do Sr. Fausto Rocha - que "dispõe sobre o usode "bafõmetro" pelas empresas". Relator: DeputadoRenato Vianna. Parecer: pela inconstitucionalidade.Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer dorelator. 82) - Projeto de Lei n' 2.152/89 - do Sr.Antônio Salim Curiati -que "torna obrigatória a destinação de, no mínimo, 30% da produção de arroz àcomercialização de arroz integral e dá outras providências". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pelainconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 83 - Projeto de Lein' 2.165/89 - do Sr. Gerson Marcondes - que "crjaJunta de Conciliação c Julgamento em Paulínea, Estadode São Paulo, dá outras providências". Relator: Deputado José Maria Eymael. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 84) - Projeto de Lei n' 2.185/89 do Sr. Francisco Amaral - que "estende aos inativosa gratificação concedida aos servidores da Secretariado Tribunal de Justiça e dos Ofícios Judiciais do DistritoFederal e dos Territórios e dá outras providências".Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pelainconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 85) - Projeto de Lein' 2.224/89 - do Sr. Juarez Marques Batista - que"estabelece horário nas emissoras de rádio e televisãode todo o País, para programa nacional de divulgaçãodos princípios sociais e jurídicos da Constituição Federal". Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Parecer: pelainconstitucionalidade (lido pelo Deputado Marcos Formiga). Concedida vista ao Deputado Rosário CongroNeto. 86) - Projeto de Lei n' 2.302/89 - do Sr. MaxRosenmann - que "federaliza as universidades estaduais de Londrina e Maringá, no Estado do Paraná".Relator: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 87) - Projeto de Lein' 2.365/89 - do Sr. Samir Achôa - que "modificao art. 39 e seu parágrafo único da Lei n' 7.501, de27 de junho de 1986, que institui o regime jurídicodos funcionários do Serviço Exterior e dá outras providências"., Relator: Deputado Nilson Gibson. Parecer:pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 8R) - Projeto deLei n' 2.435/89 - do Sr. Inocêncio Oliveira - que"estabelece normas para o julgamento de ações indenizatórias, decorrentes de erros médicos, pelos'ConselhosRegionais de Medicina". Relator: Deputado Michel Te·mero Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação,nanimemente o parecer· do relator. 89) - Projeto deLei n" 2.591/89 - do Sr. Paulo Paim - que "regulao processo de adoção de súmulas pelos Tribunais doPaís". Relator: Deputado Jairo Carneiro. Parecer: pelainconstitucionalidade (lido pelo Deputado Eliézer Mo·
. reira). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 90) - Projeto de Lei n' 2.614, de 1989- do Sr. Haroldo Lima - que "proíbe a operaçãoem território nacional de qualquer companhia aéreade navegação pertencente a países que pratiquem poli-
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tica de apartheid". Relator: Deputado Juarez MarquesBatista. Parecer: pela inconstitucionalidade, injuridicidade e falta de técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 91) Projeto de Lei n' 2.698/89 - do Sr. Doreto Campanari-que "estende o·pagamento do amparo previdenciárioaos segurados que mantenham dependentes inválidos".Relator: Deputado Adolfo Oliveira. Parecer: pela inconstitucionalidade e injuridicidadc (lido pelo Deputado Marcos Formiga). Em votação, foi aprovado una.nimemente O parecer do relator. 92) - Projeto de Lein" 2.716/89 - do Sr. Floriceno Paixão - que "dispõesobre a aposentadoria proporcional dos funcionáriospúblicos civis". Relator: Deputado Horácio Ferraz. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo DeputadoJuarez Marques Batista). Concedida vista ao DeputadoTheodoro Mendes. 93) - Projeto de Lei n' 2.730/89- do Sr. Antero de Barros - que "dispõe sobre atransmissão de jogos de futebol pelas emissoras de televisão". Relator: Deputado Mendes Ribeiro. Parecer:pela inconstitucionalidade (lido pelo Deputado Leopoldo Souza). Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 94) - Projeto de Lei n' 2.745/89- do Sr. Jorge Arbage - que "determina que os relógios da ECT obedeçam ao horário determinado peloObservatório Nacional". Relat,)r: Deputado MessiasGóis. Parecer: pela inconstitucionalidade e injuridicidade. Em votação. foi aprovado o parecer do relator,contra o voto do Deputado Jorge Arbagc. 95) - Projetode Lei n' 2.794189 - do Sr. Gerson Marcondes - que"dispõe sobre a criação de Vara da Justiça Federal emGuarulhos, Estado de São Paulo, e dá outras providências". Relator: Deputado Michel Temer. Parecer: pelainconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 96) - Projeto de Lein' 2.813/89 - do Sr. Ricardo Izar - que "acrescenta§ 2' ao art. 529 da Consolidação das Leis do Trabalho".Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 97) - Projeto de Lei n'2.815, de 1989 - do Sr. Vicente Bogo - que "criao Sistema Integrado de Informações Gerenciais nosTrês Poderes da União, e dei outras providências". Relator: Deputado Renato Vianna. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado o parecer dorelator, contra o voto do Deputado Vicente Bago. 98)- Projeto de Lei n" 2.837/89 - do Sr. Gerson Marcondes - que "dispõe sobre a prisão administrativa deoperadores de bolsa e de investidores que especifica,c dá outras providências". Relator: Deputado MichelTemer. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.99) - Projeto de Lei n' 2.882/89 - do Sr. OswaldoLima Filho - que "proíbe a cessão e o uso gratuitode imóveis para residência de servidores públicos e dáoutras providências". Relator: Deputado Evaldo Gonçalves. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.100) - Projeto de Lei n' 2.975/89 - do Sr. OsvaldoMacêdo - que "propõe alteração parcial no texto daLei n' 7.146, de 23 de novembro de 1983, que fixaos valores de retribuição do Grupo-Atividades de Comercialização e Classificação de Café, e dá outras providências". Relator: Deputado Leopoldo Souza. Parecer:pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 101) - Projetode Lei n' 3.004189 - do Sr. Uldurico Pinto - que"altera o art. 25 do Decreto n" 55.891, de 31 de marçode 1965, que regulamenta o Estatuto da Terra, e dáoutras providências". Relator: Deputado Horácio Ferraz. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo Deputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovadounanimemente o parecer do relator. 102) - Projetode Lei n' 3.005/89 - do Sr. Uldurico Pinto - que"institui a Fundação Radiodifusão para o Excepcionale dá outras providências". Relator: Deputado HorácioFerraz. Parecer: pela inconstitucionalidade (lido peloDeputado Sigmaringa Seixas). Em votação, foi aprovado unanimemente. o parecer do relator. Im) - Projeto de Lei n' 3.006/89 - do Sr. Uldurico Pinto que "dispõe sobre a Cadeira de Terapêutica Médicae determina outras providências". Relator: DeputadoRaimundo 'Bezerra. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecerdo relator. 104) - Projeto de Lei n' 3.016189 - do
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Sr. Uldurico Pinto - que "dispõe sobre o credenciamento, pelo INAMPS, das entidades de saúde que menciona, e determina outras providências". Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 105) - Projeto de Lei n' 3.018/89- do Sr. Uldurico Pinto - que "dispõe sobre o asilopolítico e determina outras providências". Relator: Deputado José Genoíno. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 106) - Projeto de Lei n' 3.033/89 do Sr. Antônio Salim Curiati - que "dispõe sobre aresponsabilidade civil dos dirigentes de agências e organizações que intermediam colocações de empregadosdomésticos e dá outras providências". Relator: Deputado Theodoro Mendes. Parecer: pela inconstitucionalidade e falta de técnica legislativa. Em votação, foiaprovado unanimemente o parecer do relator. 107) Projeto de Lei n' 3.118/89 - do Sr. Tarso Genro que "proíbe depósito prévio para internamento em hospitais públicos e privados". Relator: Deputado Raimundo Bezerra. Parecer: pela inconstitucionalidade. Emvotação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 108) - Projeto de Lei n" 3.266/89 - do Sr. KoyuIha - que "altera a redação do § 2' do art. 408 doDecreto-Lei n" 3.689, de 3 de outubro de 1941-Códigode Processo Penal". Relator: Deputado Carlos Vinagre.Parecer: pela inconstitucionalidade (lido pelo DeputadoNilson Gibson). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 109) - Projeto de Lei n'dispõe sobre a criação de Jnntas de Conciliação e Jnlga.mento na 5' Região da Justiça do Trabalho, nas cidadesde Gandu e Ihicuí, Estado da Bahia". Relator: Deputado Jorge Hage. Parecer: pela inconstitucionalidade(lido pelo Deputado Juarez Marqnes Batista). Em vota·ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.110) - Projeto de Lei Complementar n' 65189 - doSr. Leonel Júlio - que "dispõe sobre a aposentadoriado funcionário policial, nos termos do art. 40 da Constituição Federal". Relator: Deputado Paes Landim. Parecer: pela inconstitucionalidade do projeto e da emenda oferecida pelo autor (lido pelo Deputado EliézerMoreira). Em votação, foi aprovado unanimemente oparecer do relator. 111) - Projeto de Lei Complementarn" 114/89 - do Sr. Tito Costa - que "possibilita afastamento de magistrados dirigentes de classe". Relator:Deputado Rosário Congro Neto. Parecer: pela inconstitucionalidade. Em votação, foi aprovado o parecer dorelator, contra o voto do Deputado Tito Costa. 112)- Projeto de Lei n' 2.359189 - do Sr. Henrique Eduardo Alves - que "altera a redação dos art. 482 e 483da Consolidação das Leis do Trabalho". Relator: Deputado Ibrahim Abi-Aekel. Parecer: pela constitucionalidade e injuridicidade. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 113) - Projeto deLei n" 2.680/89 - do Sr. Arnaldo Faria de Sá - que"dispõe sobre o salário mínimo". Relator: DeputadoMarcos Formiga. Parecer: pelo arquivamento, por prejudicialidade. Em votação, foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 114) - Projeto de Lei n' 3.038/89- do Sr. Jorge Arbage - que "revigora o art. 19 doCódigo Florestal". Relator: Deputado Vilson Souza.Parecer: pelo arquivamento, por prejudicialidade (lidopelo Deputado Juarez Marques Batista). Em votação,foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 115)- Reqnerimento S/N', de 1984 - do Sr. Siqueira Campos - que "solicita a manifestação da Comissão deConstituição e Justiça sobre o requerimento de Convocação do General Newton Cruz para prestar esclarecimentos junto à CPI que apura as atividades do GrupoCapemi, em face do art. 207 do Código de ProcessoPenal e da Lei n" 1.579/52. Relator: Deputado Ad~lson
Motta. Parecer: pelo arquivamento, por prejudicialidade. Em votação. foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 116) - Projeto de Lei n' 3.531/89 do Poder Executivo (Mensagem n' 497189) - que "dispõe sobre a criação da Carreira de Delegado de PolíciaFederal, sobre a remuneração dos Cargos da CarreiraPolicial Federal e dá outras providências". Relator: Deputado Roberto Jefferson. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, regimentalidade e técnica legislativa, com" emendas. O Deputado Oscar Corrêa, quepedira vista, devolveu o projeto, aprescnta..do voto,em separado pela constitucionalidade. legalidade, juridicidade e técnica legislativa. com emendas. Em vota-
13752 Sábado 25,
ção, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.117) -Projeto de Lei n' 3.607/89 -do Poder Executivo(Mensagem n" 498189) - que "dispõc sobre a criaçãoda Carreira de Delegado de Polícia do Distrito Federal.sobre a remuneração dos Cargos da Carreira PolicialCivil do Distrito Federal c dá outras providências".Relator: Deputado Roberto Jefferson. Parecer: pelaconstitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnicalegislativa. com emendas. O Deputado Oscar Corrêa,que pedira vista. devolveu o projeto sem se manifestarpor escrito. Em votação. foi aprovado unanimementeo parecer do relator. 1l.8) - Projeto de Lei Complementar n' 146/89 - do Poder Executivo (Mensagemn'! 529/89) - que "prescreve normas gerais para a organização da Defensoria Pública nos Estados. organizaa Defensoria Pública da União, do Distrito Federale Territórios, e dá outras providências". Relator: Deputado Plínio Martins. Parecer: pela constitucionalidade.juridicidade. técnica legislativa e. no mérito. pela aprovação. com emendas. Os Deputados Juarez MarquesBatista e Sílvio Abreu. que pediram vista conjunta,devolveram o projeto. apresentando votos em separadopela constitucionalidade. juridicidadc c técnica legislativa. com emendas. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator, nos termos da redação dovencido que oferccen, incorporando cmendas constantes dos votos em separado. 119) - Projeto de Lei u'544/88 - do Poder Executivo (Mensagem n" 138188)- que "autoriza a criação, pela Petróleo BrasileiroSIA (Petrobrás), de uma subsidiária com sede em Londres". Relator: Deputado Leopoldo Souza. Parecer:pela constitucionalidade, juridicidade e técnica legislativa. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator. 120) - Projeto de Decreto Legislativon' 94/89 -da Comissão de Relações Exteriores (Mensagem n'200/89-PE) -que "aprova o texto da Convençãoentre os Governos da República Federativa do Brasile da República da Coréia Destinada a Evitar a DuplaTributação e Prevenir a Evasão Fiscal em Matéria deImpostos sobre a Renda. firmada em Seul, a 7 de marçode 1989". Relator: Deputado Nilson Gibson. Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer preliminardo relator solicitando seja ouvida a Comissão de Economia, Indústria e Comércio, em audiência (lido pelo Deputado Messias Góis). 121) -Projeto de Lein' 1.815/89- do SI. Vicente Bogo - quc "dispõe sobre a reformaagrária, objetivos. direito de propriedade, função social, desapropriação, imissão de posse. indenização.propriedade produtiva. critérios e graus de ntilizaçãoe <;lá outras providências". Relator: Deputado JairoCarneiro. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade, técnica legislativa e, no mérito, pela aprovação,com emendas (lido pelo Deputado Alcides Lima). Concedida vista ao Deputado Marcos Formiga. 122) - Projeto de Lei n' 2.894/89 - do Sr. João Natal - que"concede isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI, para táxis movidos a óleo diesel e dáoutras providências". Relator: Deputado Eliézer Moreira. Parecer: pela constitucionalidade, juridicidade etécnica legislativa, com emenda. Em votação, foi apro·vado unanimemente o parecer do relator. 123) - Projeto de Lei Complementar n' 151, de 1989 - do SI.Jorge Arbage - que "dispõe sobre os direitos das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios e dá outras providências". Relator: Deputado Egídio Ferreira Lima. Parecer: pela constitucionalidade, juridieidade e técnicalegislativa (lido pelo Deputado Nilson Gibson). Em votação, foi aprovado unanimemente o parecer do relator.E~cerramento: Às onze horas, nada mais havendo ti
tratar. foi encerrada a reunião e. para constar, eu, Ruyrudêncio da Silva, Secretário, lavrei a presentc Ata,que depois de aprovada será assinada pelo Senhor Presidente.
DIS~RIBUIÇÃO D~ PROJETOSCOMISSAO DE CONSTITmçAO E JUSTIÇA E RE
DAÇÃO
O Sr. Deputado NELSON JOBIM. Presidente daComissão de Constituição e Justiça c Redação. fez aseguinte distribuiçãoEm 3·10-89
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Ao Sr. THEODORO MENDES:Ofício GP-012.039189 - do Sr. Presidente da Cãmara
- que "encaminha Consulta sobre Requerimento deInformaçóes n" 207/89 (reiteração do pedido), formulado pelo Senhor Deputado Luiz Inácio Lula da Silva.sobre a planilha de custos da indústria autommobilística, dirigida ao Senhor Ministro da Fazenda".
Ofício GP-0/2.040189 - do Sr. Presidente da Câmara- que "encaminha Consulta sobre Requerimento deInformações n' 358189, formulado pelo Senhor Deputado Gerson Marcondes, sobre operações de créditoautorizadas pelo Banco Central para municípios paulistas, dirigida ao Senhor Ministro da Fazenda".
Em 4-10-89Ao SI. ADOLFO OLIVEIRA:Projcto de Lei n" 6.836185 - do Poder Executivo
(Mensagem n" 562. de 1985) - que "altera os arts.1'" 6' e 7' da Lei n" 605. de 5 de janeiro de 1949, quedispõe sobre o reponso semanal remunerado e o pagamento de salário nos dias feriados civis e religiosos".
Projeto de Lei n" 3.369189 - do SI. Max Rosenmann- que "dispõe sobre cálculo da Receita Bruta, parafins de apuraç,io do lucro presumido das pessoas jurídicas, perante o Imposto de Renda".
Ao Sr. AD'r'LSON MOTTA:Projeto de Lei n' 7.127186 - do Poder Executivo
(Mensagem n"007, de'1986) -que "dispõe sobre águassubterrâneas, e dá ontras providências".
Projeto de Lei n' 3.212IR9-do Sr. José Carlos Greco- que "dispõe sobre o não-pagamento, pelo assalariado, do Imposto de Renda, nas condições que especifica, e determina outras providências"
Projeto de Lei n' 3.321/89 - do Sr. Hélio Rosas- que "regulamenta o disposto no art. 37, inciso lI,da Constituição".
Projeto de Lei n" 3.461189 - do Senado Federal (PLSn' 109/89) que "regulamenta o inciso II do art. 37 daConstituição Federal".
Projeto de Lie n" 3.462/89 - do Senado Federal (PLSn' 113/89) - que "rcgulamenta o § 2" do art. 37 daConstituição Federal".
Projeto de Lei n" 3.500/89 - do Sr. Fausto Fernandes- que "concede anistia as Prefcitnras Mnnicipais dosdébitos para com a Previdência Social".
Projeto de Lei n" 3.612/89 - do Sr. Nelson Seixas~ que "altera a Lei n' 91, de 28 de agosto de 1935,que determina regras pelas quais são as sociedades declaradas de utilidade pública".
Ao Sr. ALCIDES LIMA:Projeto de Lei n" 3.166/89 - do Sr. Arnaldo Faria
de Sá - quc "introduz alteração na Lei n' 7.787, de30 de jnnho de 1989, que dispõe sobre alteração nalegislação de custeio da Previdência Social e dá outrasprovidências".
Ao Sr. ALDO ARANTES:Projeto de Lei n" 3.443189 - do Sr. Arnaldo Faria
de Sá - que "dispõe sobre "vale-esporte".Projeto de Lei n' 3.508/89 - do Sr. Miraldo Gomes
- qne "atribni à Campanha Nacional de Combate aoCâncer percentual das' loterias exploradas peja União".
Projeto de Lei n" 3.540/89 - do SI. Hélio Rosas- qne "institui ensino profissionalizante obrigatóriopara menores recoihidos pela Funabem e pelas Funabem e determina outras providências".
Ao SI. ANTÓNIO MARIZ:Projeto de Lei n' 3.288189 - do SI. Osmar Leitão
- que "prOlbe a dispensa do empregado, sem jnstacausa, nos casos que especifica, e dá outras providências".
Projeto de Lei n" 3.422/89 - do Sr. Floriceno Paixão- que "dispõe sobre revisão do cálcnlo de aposentadorias concedidas após a promulgação da Constituiçãode 1988".
Projeto de Lei n" 3.5U189 - do SI. Leopoldo Souza-que "concede moratória ao produtor rural nas condições que especifica e dá outras providências".
Ao SI. ALOYSIO CHAVES:Projeto de Lei n" 658188 - do Sr. Adolfo Oliveira
- que "concede anistia às entidades de fins filantrópicos dos débitos para com a Previdência Social, e determina outras providências".
Projeto de Lei n" 3.327189 - do SI. Costa Ferreira-que "dispõe sobre a sucessão de bens de estrangeiros
Novembro de 1989
situados no País, nos termos do disposto no inciso XXXIdo art. 5" da Constituição Federal".
Ao Sr. ARNALDO MORAES:Projeto de Lei n" 539/88 - do SI. Adolti> Oliveira
- que "dispõe sobre a composição da Diretoria dasEmpresas Estatais".
Projeto de Lei n" 3.4561R9 - do Poder Executivo(Mensagem n" 485, de 1989) - que "institui a Taxade Fiscalização dos mercados de seguro, de capitalização e da previdência privada aberta e dá outras providências".
Projeto de Lei n" 3.4571R9 - do Poder Executivo(Mensagem n" 486. de 1989) - que "institui a Taxade Fiscalização dos mercados de títulos e valores mobiliários e dá outras providências".
Projeto de Decreto Legislativo n" 103189 - do Sr.Geovani Borges que "susta a aplicação do disposto noart. 1", caput, inciso IH, parte final, do Decreto n"97.888, de 29 de junho de 1989".
Ao Sr. CARLOS VINAGRE:Projeto de Lei n' 3.170189 -do Sr. Francisco Amaral
- que "dispõe sobre pensão ao cônjuge separado consensualmente".
Projeto de Lei n' 3.479/89 - do Sr. Paulo Ramos- "estende aos servidores militares os benefícios daLei n" 6.226, de 14 de jnlho de 1975, que dispõe sobrea contagem recíproca de tempo de serviço. e dá outrasprovidências" .
Ao Sr. COSTA FERREIRA:Projeto de Lei n' 3.304/89 - do Sr. Matheus Iensen
- que "acrcscenta parágrafo ao art. 73 da Lei n" 5.988.de 14 de dezembro de 1973, que regula os direitos autorais, isentando as emissoras de rádio do pagamentode direitos autorais sobre músicas".
Projeto de Lei n' 3.316189 - do Sr. José Genoino- que "extingue o Serviço Nacional de Informações- SNI. criado pela Lei n' 4.341. de 13 de junho de1964".
Projeto de Lei n" 3.621/89 - do SI. Tadeu França- que "revoga a Lei n' 7.712, de 22 de dezembrode 1988, que dispõe sobre a cobrança de pedágio nasrodovias federais e dá outras providências".
Ao Sr. DIONÍSIO HAGE:Projeto de Lei n" 3.179/89 - do Sr. Doreto Campa
nari - que "dispõe sobre revogação do art. 503 daConsolidaçáo das Leis do Trabalho".
Projeto de Lei n" 3.228/89 - do Sr. Nilson Gibson- qne "dispõe sobre o regime ,jurídico dos servidorescivis da União, das autarquias, dos Territórios Federaise das fundações públicas, previsto no art. 39 da Constitnição, e dá ontras providências".
Projeto de Lei n' 3.616/89 - do Sr. Daso Coimbra- que "introduz alteração na redação do art. 3' daLei n' 3.373, dc 12 de março dc 1958, que dispõe sobreaPlano de Assistência ao Funcionário e sua família".
Ao Sr. DOUTEL DE ANDRADE:Projeto dcLei n' 3.218/89-do Sr. José Carlos Greco
- que "acrescenta dispositivo à Lei n' 4.375. de 17de agosto de 1964 - Lei do Serviço Militar, e determinaoutras providências".
Projeto de Lei n' 3.483/89 - do SI. Renato Johnsson- que "disciplina a aplicação de recursos e o abonoanual de que trata o art. 239 da Constituição Federale determina outras providências".
Ao Sr. EGÍDIO FERREIRA LIMA:Projeto de Lei n" 3.4601R9 - do Senado Federal (PLS
n' 111189) - que "regulamenta o inciso I do art. 37da Constitnição Federal".
Projeto de Lei n' 3.518189 - do Sr. Paulo Paim que "concede estabilidade provisória no emprego aostrabalhadores e dá outras providências".
Projeto de Lei n" 3.575189 - do Sr. Samir Achôa- que "inclui entre os crimes de responsabilidade deixar o servidor público de encaminhar ao Ministério PÚblico ou à autoridade policial quaisquer documentosou papéis indisativos da prática de crime".
Ao Sr. ELIESER MOREIRA:Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei n"
1.032-B/83 - que "altera a redação ao art. 132 da Lein' 5.869. de 11 de janeiro de 1973".
Ao SI. ERVIN BONKOSKI:Projeto de Lei n'! 6.932185 - do Poder Executivo
(Mensagem n" 586, de 1985) - que "estabelece o prazoprescricional para a ação de reparação civil contra asestradas de ferro".
,Novembro de 1989
Ao SI. EVALDO GONÇALVES:Projeto de Lei n' 3.400/89 - do Sr. Uldurico Pinto
- que "dispõe sobre a aposentadoria do garimpeiro,de acordo com o art. 202, inciso I, da ConstituiçãoFederal".
Ao Sr. FRANCISCO BENJAMIM:Projeto de Lei n" 3.269/89 - do Sr. Amaury Müller
- "dá nova redação ao inciso II do art. 8' da Lei n'5.107, de 13 de setembro de 1966, que cria o Fundode Garantia por Tempo de Serviço".
Projeto de Lei n' 3.414/89 - do SI. Augusto Carvalho- que "dispõe sobre a correção monetária da basede cálculo de benefícios da previdência social".
Projeto de Lei n' 3.583/89 - do SI. Paulo Paim que "dispõe. sobre a devolução das parcelas pagas nocaso de deSistência dos consórcios e dá outras providências."
Ao SI. GASTONE RIGHI:Projeto deLein" 3.402/89 - da S1" Lúcia Braga
que "introduz alteração no art. 76 da Consolidação dasLeis do Trabalho."
Projeto de Lei n' 3.478/89 - do Sr. Cunha Bueno- que "torna obrigatória a comunicação mensal pelosOfícios de Registro de Distribuição para feitos, à JustiçaEleitoral, dos óbitos registrados nos Cartórios de Regis'tro Civil das Pessoas Naturais e dá outras providências."
Projeto de Lei n' 3.502/89 - do SI. Agassiz Almeida- que "rcgulamcnta o auxílio de locomoção para professores de primeiro e segundo graus e de nível universitário."
Projeto de Lei n' 3.542/89 - do SI. Furtado Leite- que "disciplina a remarcação de preços de produtosindustrializados."
Ao SI. GERSON PERES;Projeto de Lei n' 5.664/85 -do Sr. Roberto Jefferson
_ que "dispõe sobre o reajuste dos proventos dos aposentados."
Projeto de Lei n' 3.409189 - do Sr. Paulo Paim Que "dispõe sobre a negociação coletiva e dá outrasprovidências."
Projeto de Lei n' 3.491189 - do Sr. Paulo Zarzur_ que "isenta o aposentado do pagamento de tarifade água, esgoto e energia elétrica."
Ao Sr. HARLAN GADELHA:Projeto de Lei n' 712/83 - do Sr. Roberto Jefferson
- que "dispõe sobre o trabalho do menor sem qualificação profissional, em regime especial."
Projeto de Lei n" 8.341/86 -do Senado Federal (PLSn' 66/85) - que "cria o Balanço Trimestral de Transporte Aéreo."
Projeto de Lei n' 3.467/89 - do Sr. Paulo Zarzur-. que "ve~a. a uti.lização dc placas particulares emveiculas ofiCiaiS e da outras providências."
Ao Sr. HÉLIO MANHÃES:Projeto de Lei n' 3.626/89 - do SI. Antônio Ferreira
- que "dispõe sobre a contagem do tempo de estudoem.escolas. ~e nível superior para fins de aposentadoriae dlspomblhdade no serviço público e dá outras provi-dências." '
Projeto de Lei n' 3.636/89 - do Sr. Nelton Friedrich- que "promove a descentralização administrativa ea participação dos intercssados na aplicaç;'io dos recursos do Sistema Financeiro de Habitação a cargo daCaixa Econômica Federal."
Ao SI. IBRAHIM ABI-ACKEL:Projeto de Lei n' 3.148/89 - do Sr. Francisco Küster
- que "dá nova redação ao art. 33 da Lei n" 3.807,de 26 de agosto de 1960 - Lei Orgânica da PrevidênciaSocial. "
Projeto de Lei n' 3.332/89-do Sr. José Carlos Coutinho. -:-_que "dispõe sobre abatimento de gastos comaqulSlçao de hvros didáticos na declaração de Impostode Renda da Pessoa Física."
Projeto de Lei n' 3.407/89 -do Sr. Gonzaga Patriota- que "dispõe sobre o porte de armas eurtas pelosmotonstas de cargas autônomos ou de empresas."
Projeto de Lei n" 3.463/89 - do Senado Federal (PLSn' 112/89) - que "dispõe sobre abono das faltas aoserviço na administração pública federal, no períodoque menciona, e dá outras providências."
Projeto de Lei n" 3.477/89 - do Sr. Saulo Queiroz- que "dispõe sobre a indenização da diferença entrea atualização monetária dos empréstimos concedidoscom recursos da Caderneta de Poupança Rural e o valor
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
da correção monetária dos depósitos de poupança edá outras providências." .
Projeto de Lei n' 3.535/89 - do SI. Paulo Paim que "dispõe sobre a participação dos empregados nagestão da empresa e determina outras providências."Em 5-10-89
Ao Sr. JAIRO CARNEIRO:Projeto de Lei n' 3.368/89 - do SI. Carlos Cardinal
-que "acrescenta parágrafo ao art. 8' da Lei n' 5.107,de 13 de sctembro de 1966, quc institui o Fundo deGaranl1a do Tempo de Serviço."
Projeto de Lei n' 3.434/89 - do Sr. Paulo Paim que "dispõe sob~e o fornecimento da cesta básica deahmentos para os trabalhadores e dá outras providências. "
Ao Sr. JOÁO NATAL:Projeto de Lei n' 3.442/89 - do Sr. Arnaldo Faria
de Sá - que "introduz alteração no Decreto-Lei n'2.467, de l' de setembro de 1988, que dispõe sobrea. proteção e estímulos à pesca, e dá outras providênCIas."
Ao SI. JORGE ARBAGE:Projeto de Lei n' 3.331/89 - do Sr. Daso Coimbra
- que "dispõe sobre a volta de acidcntado ao trabalhosem prejuízo de sua remuneração."
Projeto de Lei n' 3.412/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara ? Bades~, no Município de Itapiranga, em SantaCatanna, e da outras providências. "
Projeto de Lei n' 3.413/89 - do SI. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, na localidade de Piratuba em SantaCatarina, e dá outras providências." ,
Projeto de Lei n' 3.493/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Bad~sc, no Município de Galvão, Estado deSanta Catanna, e dá outras providências."
Projeto de Lei n' 3.494/89 - do SI. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc: no Município de Água Doce, Estadode Santa Catanna, e dá outras providências."
Projeto de Lei n' 3.495/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc: no Município de Cunha Porã, Estadode Santa Catanna, e dá outras providências."
Projeto de Lei n' 3.523/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, no Município de Campos Novos, Estadode Santa Catarina, e dá outras providências."
Projeto de Lei n' 3.524/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc,:lO Município de Ipora do Oeste, Estadode Santa Catanna, e dá outras providências. "
Projeto de Lei'n' 3.547/89 - do Sr. Neuto de Conto- quc "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc! no Município de São Carlos, Estadode Santa Catanna, e dá outras providências."
Projeto de Lei n' 3.548/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, no Município de São Miguel do Oeste,Estad? de Santa. Catarina, e dá outras providências."
Projeto de LeI n' 3.549/89 - do SI. Neuto de Conto- quc "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, no Município de Caxumbu do Sul Estado de Santa Catarina, e dá outras providências. ,;
Projeto de Lei n' 3.606/89 - do Sr. Neuto de Conto- que "dispõe sobre o repasse de recursos do BNDESpara o Badesc, no Município de de Descanso, Estadode Santa Catarina, e dá outras providências."
Ao Sr. JORGE HAGE:Projeto de Lei n'" 2.593/83 - do SI. Floriceno Paixão
- que "altera dispositivos da Lei Orgânica da Previdência Social; para elevar o percentual do abono depermanência em serviço."
Projeto de Lei n' 3.347/89 - do Sr. Mauro Campos- que "inclui o Município de São Romão, Estado deMinas Gerais, na área da SUDENE."
Ao Sr. JOSÉ DUTRA:Projeto de Lei n'! 3.386/89 - do SI. Nelton Friedrich
- que "~ispõe sobre a divulgação dos estoques de produtos agncolas em poderde órgãos públicos e determinaoutras providências."
Projeto de Lei n" 3.464/89 - do Senado Federal (PLSn'! 83/1>9) - que "acrescenta parágrafo ao art. 7' da
Sábado 25 13753'
Lei n' 6.696, de 8 dc outubro de 1979, e dá outrasprovidências. "
Ao Sr. JOSÉ GENOÍNO:Projeto de Lei n'! 3.324/89 - do Sr. Florieeno Paixão
- que "dispõe sobre o regime de previdência socialdo Aeronauta e dá outras providências."
Projeto de Lei n' 3.599/89 - do Sr. Jorge Arbage- que "revoga os incisos IV e VIII do art. 6' do Decret?-Lei n' 2.355, de 27 de agosto de 1987, que estabelecehmite de rctribuição na Administração Pública daUnião,do Distrito Federal e dos Territórios, e dá outrasprovidências."
Ao Sr. JOSÉ LUIZ MAIA:Projeto de Lei n' 3.193/89 - do Sr. Denisar Arneiro
- que "dispõe sobre a salvaguarda dos interesses daPrevidência Social no que tange a seus créditos na Justiça do Trabal~o e determina outras providências."
Ao Sr. JOSE MARIA EYMAEL:Projeto de Leih" 3.133/89 - do Sr. Antonio Carlos
Mendes Thame - que "acrescenta dispositivo ao art.29 da Lei n'7.604, de 26 de maio de 1987, estabelecendoprazo para a Previdência Social efetuar os pagamentosali especificados."
Projeto de Lei n' 3.411/89 - do Sr. Gandi Jamil- que "dá nova redação ao inciso II do art. 153 daLei n' 1.711, de 28 de outubro de 1952 - Estatutodos Funcionários Públicos Civis da União."
Projeto de Lei n" 3.639/89 - do Sr. Nelton Friedrich- que "dá nova redação aos art. 40 e 41 da Lei n'1.079, de 10 de abril de 1950, que define os crimesde responsabilidade e regula o respectivo processo dejulgamento. e determina outras providências."
Ao Sr. JUAREZ MARl1UES BATISTA:Projeto de Lei n' 3.219/89 - do Sr. Samir Achôa
- que "restaura os institutos de aposentadorias e pensões, e dá outras providências."
Projeto de Lei n' 3.231/89 - do Sr. Francisco Amaral- que "dispõe sobre a indenização de férias."
Projeto de Lei n' 3.317/89 - do Sr. José Genoíno- que "revoga o art. 29 do Decreto-Lei n' 200, dê25 de fevereiro de 1967, que cria as Divisões de Segurança e Informação nos Ministérios Civis."
Projeto de Lei n' 3.336/89 - do Sr. Jofran Frejat- que "dispõe sobre a equiparação de Auxiliar de Enfermagem a Técnico de Enfermagcm e dá outras providências."
Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 3.459/89 - do Poder Executivo
(Mensagem n' 488, de 1989) - que "dispõe sobre aa1i~l1ação de imóveis urbanos, de propriedade 'daUmao,.e dá outras providências".
Projeto de Lci n' 3.515/89 -do Sr. Maurílio FerreiraLima - que "regula o exercício da profissão de Designer".
Projeto de Lei n' 3.533/89 - do Sr. Paulo Paim que ,"d}spõe so~re as ?ormas aplicáveis ao processode dlssldlO coletiVO e da outras providências".
.Projeto de Lei Complementar n' 141189 - do Sr.Victor Faccioni - que "integra o Planejamento Regional aos Planos Nacionais de Desenvolvimento previstona Constituisão Federal".
Ao Sr. LELIO SOUZA:Projeto de Lei n' 3.593/89 - do Sr. Stélio Dias
que "dispõe sobre a gratificação extraordinária dos servidores do DNER e dá outras providências".
Projeto de Lei Complementar n' 438/86 - do SenadoF~dcral (PLS n' 36/84) - que "isenta do Imposto sobreCirculaçao de Mercadorias - ICM, a comercializaçãode leite in natura".
Ao Sr. LEOPOLDO SOUZA:Projeto de Lei n' 8.330/86 - do Poder Executivo
(Mensagem n' 546, de 1986) - que "denomina Aeroporto Tencnte Aurélio Vieira Sampaio o atual Aeroporto de Aracaju/Santa Maria, no Município de Aracaju, Estado de Scrgipc".
Projeto de Lei n' 3.242/89-do Sr. Augusto Carvalho- que "dispõe sobre a captação de depósitos a prazopor parte dos bancos estrangeiros com agências noPaís".
Projeto de Lei n" 3.558/89 - do Sr. Victor Faccioni- que "dispõe sobre a tributação dc rendimcntos eganhos de capital auferidos em aplicações em Planosde Poupança e Investimentos - PAIT, ou entidadesde previdência privada".
13754 Sábado 25
Ao Sr. MANOEL MOTA:Projeto de Lei n' 3.189189 - do Sr. Gandi Jamil
- que "permite ao optante pelo FGTS que realizartrinta anos de contribuições previdênciárias sacar cinqüenta por cento do saldo desse fundo e determinaoutras.providências" ..
Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n" 3.350/89 - do Sr. Osvaldo Lima
Filho - que "dispõe sobre a complementação de aposentadoria de ferroviários e dá outras providências" .
Ao Sr. MENDES RIBEIRO:Projeto de Lei n" 3.519/89 - do Sr. Luiz Inácio Lula
da Silva - que "dispõe sobre a correção monetáriados benefícios da Previdência Social e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3. 526189 - dó Sr. Daso Coimbra- que "dispõe sobre sub-rogação de contratos celebrados de' acordo com o Sistema Financeiro de Habitaçflo".
Ao Sr. MESSIAS GÓIS:Projeto de Lei n' 3.480189 - do Sr. Paulo Ramos
- que "considera insalubre a atividade profissional dostrabalhadores encarregados dos serviços de limpeza urbana de coleta, transporte e tratamento de lixo, assegurando-lhes os benefícios que especifica".
Ao Sr. MICHEL TEMER:Projeto de Lei n" 3.490/8<;1- do Sr. Hélio Rosas
- que "dispõe sobre contagem recíproca dc tcmpode serviço" .
Projcto de Lei n' 3.631189 - do Sr. Ney Lopes que "estabelece normas e princípios para a realizaçãode eleições em 1990, disciplina o Fundo Partidário edetermina outras providências".Em 6-10-89
Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n' 3.573/89 - do Sr. Ralph Biasi
que "dispõe sobre benefícios fiscais na área do Impostosobre a Renda e outros tributos, concedidos ao setorturístico".
Ao Sr. MENDES RIBEIRO:Projeto de Lei n' 3.338/89 - do Sr. Antoniocarlos
Mendes Thame - que "dispõe sobre o reajuste de'mensalidades escolares".
Ao Sr. MICHEL TEMER:Projeto de Lei n' 3.623189 - do Sr. Samir Achóa
- que "dá nova redação ao § 5' do artigo 20 do Códigode Processo Civil - Lei n' 5.869, de 11 de janeirode 1973".
Ofício n' P .223/89 - da Comissão de Serviço Público- que "solicita o pronunciamento da Comissão deConstituição e Justiça e Redação sobre a aplicabilidadedo § 5" do art. 8' do Ato das Disposições Transitóriasda Constituição Federal aos servidores das Empresasdo Sistema Telebrás.e Correios".
Ao Sr. NEY LOPES:Projeto de Lei n' 3.264/89 - do Sr. Jorge Arbage
--:- que "institui o sis_tema misto, majoritário e proporCIOnaI, para a elelçao dos deputados federais e estaduaisH
•
Proj:~o. d~ Lei n' 3.295/89 - do Sr. Sérgio Naya- que. dlsp?e sob~e p~azos para apuração das eleiçõesn.os Trrbunals RegIOnaIS e dctermina outras providênCIas".
Projeto de Lei n' 3.429/89 - do Sr. Lúcio Alcântra- <iue "alte~a a redação .d~s arts. 55 e 67 do CódigoEleItoral e da outras proVidencias".
.Projeto de Lei n' 3.452/89 -do Sr. Maurr1io FerreiraL~a - que "modifica os artigos 16, 17, 18 e 19 da,Lei n.' ?773, de 8 d.e junho de 1989, que dispõe sobrea elelçao para PreSidente e Vice-Presidente da República".
Projeto de Lei n' 3.521/89 - do Sr. Nilson Gibson-:- que "altera dispositivo da Lei n' 4.737, de 15 deJulho de 1965 - Código Eleitoral e dá outras provi-dências" '
Proje\o de Lei Complementar n" 439/86 - do SenadoFeder~l (PL_S n" 184/~1 --: Complementar) - que "dánova ledaçao aos dlsposrllvos que .menciona da LeiComplementar n' 5, de 29 de abril de 1970".
Projeto de Lei Complementar n' 127/89 - do Sr.Jorge Arbage - que "altera o art. l' da Lei Comple~entar n' 5, de 29 de abril de 1970 - Lei das Ineligibihdades, e dá outras providências".
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção l)
Ao Sr. OSCAR CORREA:Projeto de Lei n' 3.220/89 - ao Sr. Samir Achõa
- que "acrescenta parágrafo ao art. 145 do CódigoPenal".
Projeto de Lei n' 3.5.12189 - do Sr. Adolfo Oliveira-que "extingue o exame de habilitação. para conduzirveículo automotor, revoga dispostivos do Código Nancional de Trânsito e dá outras providências".
Projcto de Lei n" 3.545/89 - do Sr. Paulo Zarzur-que "concede licença ao servidor público que obtivera guarda ou adotar menores de setc anos". .
Ao Sr. OSVALDO MACEDO:Projeto de Lei n' 3.182189 - do Sr. Farabulini Júnior
- que dispõe sobre a implantação e funcionamentode Núcleos de Colonização".
Projeto de Lei n' 3.448/89 - do Sr. AntoniocarlosMendes Thame -que "dispõe sobre o prazo de recolhimento de contribuições previdenciárias sobre a folhade salários e o faturamento (Finsocial)".
Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Lei n' 3.177/89 - do Sr. Doreto Campa
nari - que "dá nova redaçlÍo ao ar!. 680 do Códigode Processo Civil".
Projeto de Lei n" 3.546/89 -da SI'" Maria de LourdesAbadia - que "transfere para a Universidade de Brasília o Hospital Docente Assistencial - Hospital doDistrito Federal Presidente Médici, situado em Brasília-DF, e determina outras providências".
Projeto de Lei n' 3.630/89 - do Sr. Nilson Gibson- que "dispõe sobre normas gerais sobre a denominação e repeçição de topônimos de cidades e vilas".
Ao Sr. PUNIO MARTINS:Projeto de Lei n" 3.482/89 - do Sr. Antoniocarlos
Mendes Thame - que "introduz modificações no Código de Processo Civil".
Projeto de Lei n' 3.588189 - do Sr. Manoel Moreira-que "adapta normas de direito processual ao dispostono art. 24, inciso XI, da Constituição Federal".
Ao Sr. RAIMUNDO BEZERRA:Projeto de Lei n' 3.240/89 - do Sr. Sérgio Naya
- que "dispõe sobre a obrigatoriedade de seguro porhospitais, casas de saúde e entidades assemelhadas, nascondições e para a finalidade que especifia, e determinaoutras providêf!cias".
Ão·Sr. RENATO VIANNA:Projeto de Lei n' 3.591189 - do Senado Federal (PLS
n" 120/89) - que "regulamenta o registro e uso dasinformações geradas pelos Poderes Públicos e dá outrasprovidências".
Projeto de Lei Complementar n' 131/89 - do Sr.Jones Santos Neves - que "dá nova redação ao art.176 do Código Tributário Nacional".
Ao Sr. ROBERTO TORRES: .Projeto de Lei n' 3.147/89 - do Sr. Aércio Borba
- que "dispõe sobre o parcelamento do pagamentoda correção monetária incidente sobre os empréstimosrurais contratados até 15 de janeiro de 1989 e dá outrasprovidências" .
Projeto de Lei n" 3.397189 - do Sr. Jorge Uequed- que "assegura a participação dos empregados, empresários e aposentados na Administração da Previdência Social (art. 194, inciso VII, da Constituição Federal)".
Projeto de Lei n' 3.560/89 - do Sr. Jofran Frejat- que "dispõe sobre a correção pelo BTN fiscal daremuneração retida em desacordo com o disposto noparágrafo único do art. 459 da CLT e no Decreto-Lein' 75, de 21 de novembro de 1976, e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.590189 - do Senado Federal (PLSn" 82188) - que "modifica o Decreto-Lei n' 2.234, de23 de janeiro de 1985, que limita a remuneração e demais vantagens devidas a diplomatas casados, servindojuntos no exterior".
Ao Sr. ROSÁRIO CONGRO NETO:Projeto de Lei n' 3.172/89 - da Sr' Raquel Cândido
- que "dispõe sobre a adaptação das leis reguladorasda mineração às disposições da Constituição Federale dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.605/89 - do Sr. Raimundo Bezerra - que "dispõe sobre a proibição da comercialização do sangue, seus componentes e derivados, criao Sistema Nacional de Sangue, Componentes e Derivados e dá outras providências" .
Novembro de 1989
Ao Sr. SÉRGIO SPADA:Projeto de Lei n' 3.187189 - do Sr. Gandi Jamil
- que "determina a obrigatoriedade de realização deplano de aplicação para a consecução de empréstimofinanceiro no exterior".
Projeto de Lei n' 3.544/89 - do Sr. Antônio Ferreira- que "dispõe sobre a contratação de Psicólogos pelosestabelecimetos de ensino e pelas empresas que especifica e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.624/89 - do Sr. Ricardo Izar- que "altera o ar!. 18, parágrafo único, da Lei n"7.713, de 22 de dezembro de 1988, que altera a legislação do imposto de renda c dá outras providências".
Ao Sr. SIGMARINGA SEIXAS:Projeto de Lei n' 3.406189 - da Sr' Rita Camata
-que "acrescenta § 3" ao art. 40 do Código de ProcessoCivil".
Projeto de Lei n' 3.501/89 - do Sr. Paulo Sidnei- que "dispõe sobre o horário de trabalho para estudantes universitários".
Projeto de Lei n' 3.577/89 - do Sr. Álvaro Valle- que "institui modelo de procuração por instrumentoparticular e dá outras providências".
Ao Sr. SILVIO ABREU:Projeto de Lei n° 276/87 - do Sr. Adolfo Oliveira
-que "dispõe sobre a transformação do DepartamentoNacional da Produção Mineral (DNPM) em autarquiaem regime especial e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.396189 - do Sr. Leonel Júlio- que "prevê caso de crime contra a economia populare estabelece responsabilidade de diretor de concessionária de serviço público".
Projeto de Lei n" 3.420/89 - do Sr. Airton Cordeiro- que "proíbe a contratação de pesquisas de opiniãocom fins eleitorais e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.441189 - do Sr. Arnaldo Fariade Sá - que "dispõe sobre a participação dos trabalhadores e empregadores nos colegiados dos órgãos públicos".
Projeto de Lei n' 3.473189 -do Sr. Francisco Küster- que "acrescenta § 3' ao art. 791 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho".
Projeto de Lei n' 3.619/89 - da SI" Rita Camata que "acrescenta parágrafo ao art. 9\' da Lei n" 5.107.de 13 de setembro de 1966 - Fundo de Garantia doTempo de Serviço".
Ao Sr. THEODORO MENDES:Projeto de Lei li' 3.367/89 - do Sr. Ivo Ceróosimo
- que "reduz o valor das multas previstas no CódigoNacional de Trãnsito".
Projeto de Lei n" 3.650189 - da Sr" Rita Camata- que "dá nova redação ao § 3' do ar!. l' da Lein' 5.584, de 26 de junho de 1970, que dispõe sobrenormas de Direito Processual do Trabalho".
Ao Sr. TITO COSTA:Projeto de Lei n' 3.319/89 - do Sr. José Guedes
- que "dispõe sobre o direito de férias anuais e dasua remuneração e duração".
Projeto de Lei n' 3.377/89 do Sr. Nelton Friedrich-que "dispõe sobre proposição de ação direta de declaração de inconstitucionalidade dirigida ao ProcuradorGeral da República, alterando o art. 2' da Lei n" 4.337,de l' de junho de 1964, e determina outras providências".
Projeto de Lei n' 3.503189 do Sr. Cunha Bueno que "dispõe sobre a dedução de imposto sobre pFodutossazonais e determina outras providências" .
Projeto de Lei Complementar n' 306/85 - do SenadoFederal (PLS n' 5/83 - Complementar) - que "altcraa redação do art. 18 e revoga o art. 29 da Lei Complementar n' 41, de 22 de dezembro de 1981".
Ao Sr. VILSON SOUZA:Projeto de Lei n' 217/87 - do Senado Federal (PLS
n' 27/87) - que "dispõe sobre a reposição florestalobrigatória, e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.176/89 - do Sr. Doreto Campanari - que "altera a redação do art. 459 da Consolidação das Leis do Trabalho".
Projeto de Lei n' 3.492189 - do Sr. Paulo ZarzuT- que "exige a apresentação do título de eleitor paraobtenção da carteira de trabalho".Em 11-10-89
Projeto de Lei n" 3.454/89 - do Podcr Executivo(Mensagem n' 480, de 1989) - que "institui a Lei Orgà-
Novembro de 1989
nica Nacional do Ministério Público, dispõe sobre normas gerais para a organização do Ministério Públicodos Estados e dá outras providências".Em 11-10-89
Ao Sr. ADYLSON MOTTA:Projeto dc Lei n" 27/87 ~ do Sr. Adolfo Oliveira
- que "'dispõe sobre o fornecimento de próteses, órteses e instrumentos de auxílio ou de trabalho, peloINPS".
Projeto de Lei n" 3.371/89 - dn Sr. Paulo Zarzur-que "dispõe sobre estágio para os médicos recém-formados, em cidades com menos de trinta mil habitantes".
Projeto de Lei n" 3.372/89 - do Sr. Geovani Borges- que "determina que as montadoras de veículos automotores garantam seus produtos contra a corrosão, portrês anos".
Projeto de Lei n" 3.417/89-do Sr. José Carlos Coutinho - que "dispõe sobre entrega de correspondênciaspostais e telegráficas".
Projeto de Lei n' 3.472/89 - do Sr. Costa Ferreira- que "autoriza o Poder Executivo a instituir a EscolaTécnica Federal de ltapecuru Mirim, no Estado do Maranhão".
Projeto de Lei n° 3.481189 - do Sr. Osmar Leitão- que "obriga a publicação de hinos brasileiros nascontracapas dos cadernos c livros escolares e dá outrasprovidências" .
Projeto de Lei n' 3.489/89 - do Sr. Hélio Rosas-:- que "dispõe sobre a instalação de biodigestores nosterrenos de loteamento, introduzindo dispositivo na Lein' 6,766, de 19 de dezembro de 1979, e determina outrasprovidências".
Projeto de Lei no 3.530/89 - do Poder Executivo(Mensagem n" 499, de 1989) - que "autoriza a Uniãoa doar, ao Estado do Amazonas, ações representativasde sua participação no capital social da SIDERAMA",
Projeto de Lei n' 3,550/89 - do Sr. José Geraldo- que "declara de utilidade pública a Associação Desportiva Lagoano, de Francisco de Sá - Estado de MinasGerais".
Projeto de Lei n" 3.551189 - do Sr. José Geraldo- que "declara de utilidade pública a Associação dosDeficientes Físicos de Sete Lagoas, Estado de MinasGerais".
Projeto de Lei n' 3,569/89 - do Sr. Paulo Zarzur- que "torna obrigatória a instalação de dispositivoscontra roubo nos veículos, e dá outras providências".
Projeto de Lei n° 3.572/89 - do Sr. Mello Reis que "altera a redação do ar!. 182 do Decreto-Lei no200, de 25 de fevereiro de 1967, para assegurar aosdirigentes das entidades estatais a condição de empregados, regidos pela CLT".
Projeto de Lei n' 3.595/89 - do Sr. Geovani Borges- que "dá nova redação ao art. 48 da Consilidaçãodas Leis do Trabalho".
Projeto de Lei no 3.596/89 - do Sr. Geovani Borges- que "acrescenta alínea ao art. 7" da Lei n" 605, de5 de janeiro de 1949, que dispõe sobre o repouso semanal remunerado".
Projeto de Lei n° 3.615/89 - do Sr. Leonel Júlio- que "inclui nO Calendário Turístico da Embraturo "Prêmio Robalo de Ouro", do Município de Santos,Estado de Sáo Paulo".
Projeto de Lei n" 3.618/89 - da Sr' Rita Camata- que "dá nova redação ao art. 136 da Consolidaçáodas Leis do Trabalho".
Projeto de Lei n' 3.622189 - do Sr. Samir Achôa- que "determina que as indústrias de laticínios rcgistrem nas embalagens de cada tipo de leite o percentualdetalhado de sua composição,; .
Projeto de Lei n° 3.627/89 - do Sr. Antônio Ferreira- que "cria o "Dia do Empresário", decl;lra DelmiroGouveia patrono da indústria nacional e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.633/89 - do Sr. Chagas Neto- que "dá a denominação de Presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira à Rodovia-364".
Projeto de Lei n' 3.642/89-do Sr. Ismael Wanderley- que "dispõe sobre a opção de férias para empregadonubente".
Ao Sr. ELIÉZER MOREIRA:
Projeto de Lei n' 3.644189 - Do Sr. Ismael Wanderley -que "dispõe sobre a opção de sedc nos concursos públicos de âmbito nacional".
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Ao Sr. LÉLIO SOUZA:Projeto de Lei n' 3.998/84 - Do Sr. Victor Faccioni
- que "autoriza o Poder Executivo a doar. à RegüioEscoteira do Rio Grande do Sul, filiada a linião dosEscoteiros do Brasil, o imqvel que menciona",
Ao Sr. OSCAR CORREA:Projeto de Lei n' 6.502/85 - Do Senado Federal
(PLS n' 174180) - que "dispõe sobre o funcionamentodas clínicas que,menciona'·.
Ao Sr. ROSARIO CONGRO NETO:Projeto de Lei n" 7.677/86 - Do Senado Federal
(PLS n° 89/83) - que "dispõe sobre a proibição dacaça ao jacaré e dá outras providências".Em 12-10-89
Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Lei n' 3.629/89 - Do Sr. Luiz Henrique
- que "faculta a emissão de faturas e duplicatas emBTN Fiscal e dá outras providências".
Ao Sr. PLÍNIO MARTINS:Projeto de Lei Complemcntar n'! 146/89 - Do Poder
Executivo (Mensagem n" 529/89) - que "prescreve normas gerais para a organização da Defensoria Públicanos Estados, organiza a Defensoria Pública da Uniáo,do Distrito Federal e Territórios, e dá outras providências".Em 13-10-89
Ao Sr. ADYLSON MOTTA:Projeto de Lei n" 3.505/89 - Do Sr. José Carlos
Coutinho - que "dispõe sobre obrigatoriedade da execução do Hino Nacional nos estabelecimentos de ensinopúblico e particulares".
Projeto dc Lei no 3.648/89 - Do Sr. Ismael Wanderley - que "autoriza a criação de uma escola técnicafederal, com habilitação em agropecuária, no Municípiode Açu, no Estado do Rio Grande do Norte".
Projeto de Lei n' 3.671/89 - Do Sr. Maguito Vilela- que "dispõe sobre nova denominação para o "Aeroporto Internacional de Brasília".
Projeto de Lei n' 3.672/89 - Do Sr. Maguito Vilela- que "dispõe sobre nova denominação para a RodoviaBR-364, trecho que liga Goi,ínia a Santa Rita do Araguaia, Estado de Goiás",
Projeto de Lei n" 3.707/89 - Do Sr. Jorge Leite- que "torna obrigatória campanha de saúde públicacontra as doenças transmissíveis pelos cães".
Projeto de Lei n' 3.708/89 - Do Sr. Chagas Neto- que "dá a denominação de Saul Bennesby à Rodovia425 - Abunã-Guarujá-Mirim, Estado de Rondônia".
Projeto de Decreto Legislativo n' 75/89 - Da Comissão de Relações Exteriores (Mensagem n' 356/89) que "aprova o Texto da Alteração do Convênio Constitutivo do Banco Interamericano de Desenvolvimento(BID) adotado pela Assembléia dos Governadores, a24 de dezembro de 1987, com voto favorável do Governador brasileiro, mediante Resolução AG-8/87".
Projeto de Decreto Legislativo n' 117/89 - Da Comissão de Ciência c Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem n° 268/89) - que "aprova o atoque renova a concessão outorgada à Rádio GauramaLtda., para explorar serviço de radiodifusáo sonora emonda média, na cidade de Gaurama, Estado do RioGrande do Su\".
Projeto de Decreto Legislativo n' 1.18/89 - Da Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática (Mensagem n" 350/89) - que "aprova o atoque renova a concessão à Rádio Princesa do Vale Ltda.,para explorar serviço de radiodifusão na cidade de Açu,Estado do Rio Grande do Norte".
Ao Sr. LÉLIO SOUZA:Substitutivo da Comissão de Saúde, Previdência e
Assistência Social ao Projeto de Lei n' 3.362-A/89, queconcede compensação pecuniária, a título de benefício,ao militar da reserva não remunerada, convocado comomilitar temporário do Exército, por ocasi'lo do seu licenciamento".
Ao Sr. NILSON GIBSON:Projeto de Decreto Legislativo n" 40/89 - Da Comis
são de Relações Exteriores (Mensagem n" 331/89) que '"aprova o texto do Acordo Constitutivo da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO)".
Projeto de Decreto Legislativo n" 119/89 - Da Comissão de Relações Exteriores (Mensagem n" 450/89) que "aprova o texto do Acordo Comercial entre o Go-
Sábado 25 13755).
vemo da República Federativa do Brasil e o Governodo Reino Hachemita da Jordánia, subscrito em Amã,a 15 de junho de 1989",
Ao Sr. REN1\TO VIANNA:Projeto de Lei n' 3.820/89 - Do Sr. Benito Gama
- que "dispõe sobre o Plano Nacional de Informáticae Automoção - PLANIN, e confirma incentivos fiscais".
Ao SI. TITO COSTA:Ofício GP-O-2, 162/89~ Do Sr. Presidente da Câmara
dos Deputados que "encaminha consulta sobre Requerimento de Informação n" 127, dc 1989 (reiteração),formulado pelo Senhor Deputado Paulo Ramos ao Senhor Ministro da Fazenda, sobre eventuais deduçõesdo Imposto de Renda, pelo Sistcma Globo, utilizando-se da Fundação Roberto Marinho".Em 16-10-89
Ao Sr. JOSÉ DUTRA:Projeto de Lei n° 3.737/89 - Do Poder Executivo
(Mensagem n" 550, de 1989) -que "reorganiza o Sistema de Administração das receitas federais e dá outrasprovidências" .
Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n" 3.736/89 - Do Poder Executivo
(Mensagem n" 549, de 1989) - que "dispõe sobre aredução de incentivos fiscais".
Ao Sr. RENATO VIANNA:Projeto de Lei n' 3.735/89 - Do Poder Executivo
(Mensagem n" 548, de 1989) - que "dispõe sobre aincidência do IOF nas operações realizadas no mercadoà vista de ações em bolsas de valores".
Em 17-10·89
Ao Sr. CARLOS VINAGRE:Projeto de Lei Complementar n° 147/89 - Do Sr.
Costa Ferreira~ que "institui o Imposto sobre Permanência de Turistas no País e determina outras providências" .
Ao Sr. EG.ÍDIO FERREIRA LIMA:Projeto de Lei Complementar n" 151189 - Do Sr.
Jorge Arbage - que "dispõe sobre os direitos das Polícias Militares e Corpos de Bombeiros Militares dos Estados, Distrito Federal e Territórios e dá outras providências".
Ao Sr. JAIRO CARNEIRO:Projeto de Lei n" 975/88 (anexo PL n" 906/88)
do Senado Federal (PLS n" 43/88) - que "proíbe aprodução, comercialização e utilização, em todo o território nacional, de aerossóis que contenham cIorofluorcarbono c dá outras providências".
Ao Sr. JORGE HAGE:Projeto de Lei n" 3.654/89 - Do Poder Executivo
(Mensagem n" 522/89) - que "dá nova rcdação ao ar!.l' do Decreto-Lei n' 6.460, de 2 de maio de 1944, queregula a construção e a exploração de instalações portuárias rudimentares".
Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 2.565/83 - Do Sr. Floriceno Paixão
- que "institui os adicionais por tempo de serviço elicença-prêmio aos empregados sujeitos à Consolidaçãodas Leis do Trabalho".
Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n" 424/88 - Do Sr. Brandão Monteiro
-que "cria, no Ministério do Exército, o Quadro Complementar".
Ao Sr. ROSÁRIO CONGRO NETO:Projeto de Lei n' 3.725/89 - Do Sr. Ubiratan Spinelli
- que "autoriza a criação da Zona de Processamentode Exportação, no Município de Cáceres, Estado dcMato Grosso".
Projeto de Lei n" 3,733/89 - Do Ministério da União(Mensagem n" 008/89) - que "dispõe sobre a criaçãode Procuradorias Regionais da República, da Procuradoria da República no Estado de Tocantins, de Procuradorias da República em munieípios do interior e dáoutras providências".
Ao Sr. THEODORO MENDES:Projeto de Lei n" 3.734/89 - Do Poder Executivo
(Mensagem n" 546, de 1989) - que "dispõe sobre oscrimes hediondos, nos termos do art. 5", inciso XLIII,da Constituição Federal, e dá outras providéncias".Em 20.10-89
13756 Sábado 25.
Ao Sr. ADYLSON MOTTA:Projeto de Lei n' 3.554/89 - Do Sr. Gastone Righi
- que "dispõe sobre a outorga de compensação pelaprestação dc serviço como integrante de Mesa Receptora de Votos e dá outras providências".
Projeto de Lei n" 3.691189 - Do Sr. Paulo Ramos- que "dispõe sobre a contagem recíproca do tempode serviço para o militar das Forças Armadas".
Ao Sr. ALDO ARANTES:Projeto de Lei n' 3.697/89 - Do Sr. José Carlos
Coutinho - que "dispõe sobre áreas públicas destinadas ao estacionamento de veículos".
Ao Sr. ANTÓNIO MARIZ:Projeto de Lei Complementar n' 162/89 - Do Sr.
Fernando Gasparian-que "dispõe sobre a regulamentação do Sistema Financeiro Nacional, cria a ComissãoMista Permanente para Assuntos Econômicos e Financeiros do Congresso Nacional, extingue o Conselho Monetário Nacional, estatui competência para a conduçãoda política econômica e dá outras providências".
Ao Sr. CARLOS VINAGRE:Projeto de Lei n' 3.717/89 - Do Sr. Koyu Iha
que "dá nova redação ao art. 3' da Lei n' 4.090, de13 de julho de 1962, que institui a gratificação de Natalpara os trabalhadores".
Ao Sr. EDUARDO BONFIM:Projeto de Lei n' 3.665/89 - Do Sr. José Camargo
- que "obriga a utilização de álcool-combustível noscaminhões financiados pelo Pró-álcool".
Ao Sr. ELIÉZER MOREIRA:Projeto de Lei n" 3.522/89 - Do Sr. Geovani Borges
-.que "acrescenta parágrafo ao art. 846 da Consolidação das Lcis do Trabalho".
Ao Sr. OSVALDO MACEDO:Projeto de Lei n' 3.696/89 - Do Sr. Juarez Marques
Batista - que "regulamenta a profissão de bancáriose dá outras providências".
Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Lei n' 3.712/89 - Do Sr. Floriceno Paixão
- que "dispõe sobre gratificação de inatividade dosmilitares e sobre pensõcs a dependentes de servidoresmilitares e civis (art. 40, § 5', da Constituição Federal)".
Ao Sr. ROBERTO JEFFERSON:Projeto de Lei n' 3.716/89 - Do Sr. Koyu Iha
que "dá nova redação ao art. 26 da Lei n' 5.107, de13 de setembro de 1966-Fundo de Garantia do Tempode Serviço".
Ao Sr. SÉRGIO SPADA:Projeto de Lei n' 3.536/89 - Do Sr. Chico Humberto
- que "dispõe sobre a criação do Banco Nacional daSeguridade Social - BNSS, nas condições que especifica, e dá outras providências".
Ao Sr. SIGMARINGA SEIXAS:Projeto de Lei n' 3.701/89- Do Sr. Antero de Barros
- que "dispõe sobre a guarda e conservação dos suportes fonográficos e dá outras providências".
Projeto de Lei n" 3.720/89 - Da Sr" Bete Mendes- que "dispõe sobre a isenção de impostos sobre aimportação de equipamentos para a produção cultural".
Ao SI. THEODORO MENDES:Projeto de Lei n' 2.938/89 - Do SI. Gandi Jamil
- que "regula o art. 170, inciso IX, da ConstituiçãoFederal".
Ao SI. VILSON SOUZA:Projeto de Lei n' 3.604/89 - Do SI. Daso Coimbra
- ,!~e "introduz modificações nos dispositivos que especIfica da legislação de previdência social'·.
Projeto de Lei n' 3.702/89 - Do SI. Antero de Barros---:- que "dispõe sobre a destinação dos recursos provementes de multas por agressão à fauna, à flora e àecologia e dá outras providências".
Ao SI. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n" 3.688/89 - Do SI. Geovani Borges
-que "aerescenta parágrafo ao art. 3' da Lei n'! 3.807,de 26 de agosto de 1960 - Lei Orgânica da PrevidênciaSocial".
Projeto de Lei n' 3.690/89 - Do Sr. Hélio Rosas- que "dá nova redação ao art. 58 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho".
Projeto de Lei n' 3.722189 - Da Sr' Bcte Mendes- que "dispõe sobre estabelecimento e conservaçãode espaço eultural e altera a Lei n" 7.505, de 2 de julhode 1985".
Projeto de Lei n' 3.723/89 - Do SI. José CarlosCoutinho -que "dispõe sobre a importação. produção.
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
comercialização e distribuição de biocida, agrotóxicoou não".
Ao Sr. LÉLIO SOUZA:Projeto de Lei n' 3.660/89 - Do Sr. Stélio Dias
quc "dispõc sobre levantamento de recursos do Fundode Garantia do Tempo de Serviço (FGTS)".
Projeto de Lei n' 3.663/89 - Do SI. Daso Coimbra- que "dá nova redação ao artigo 9" da Lei n" 5.107,de 13 de setembro de 1.966 - Fundo de Garantia doTempo de Serviço".
Projeto de Lei n' 3.679/89 - Do Sr. José CarlosCoutinho - que "dispõe sobre salário mínimo profissional de diplomados em Engenharia, Arquitetura,Agronomia e Medicina Veterinária (Complementaçãodo artigo 7', incisos IV e V, da Constituição Federa!)".
Ao SI. MICHEL TEMER:Projeto de Lei n' 3.666/89 - Do Sr. José Camargo
- que "determina a decretação de prisão preventivano caso que especifica".
Ao Sr. MESSIAS GÓIS:Projeto de Lei n' 3.721189 - Da Sr' Bete Mendes
- que "acrescenta dispositivo ao art. 459 da CLT. dispondo sobre multa a que os empregadores estarão sujeitos quando atrasarem o pagamento dos salários de seusempregados" .
Ao SI. OSCAR CORRÊA:Projeto de Lei n' 3.561/89 - Do Sr. Uldurico Pinto
- que "acrescenta dispositivo à Lei n' 6.813. de 10de julho de 1980, dispondo sobre o transporte de derivados de petróleo".
Ao SI. JOSÉ DUTRA:Projeto de Lei n' 3.703/89 - DI. SI. Antero de Barros
- que "cria a reserva ecológica da região de "MorroPelado", no Município de Cáeeres, Estado de MatoGrosso. e dá outras providências".
Ao SI. JOSÉ GENOÍNO:Projeto de Lei n' 3.513/89 - Do SI. Chico Humberto
- que "dispõe sobre a criação do Conselho Superiorde Políticas de Seguridade Social".
Projeto de Lei n'·3.543/89 - Do Sr. Furtado Leite- que "obriga a identifieação. nos meios de transporterodoviário e ferroviário, da mercadoria que está sendotransportada" .
Projeto de Lei n' 3.719/89 - Da Sr' Bete Mendes- que "dispõe sobre a inclusão da disciplina Históriae Cultura Musical nos currículos que especifica".
Ao SI. JOSÉ MARIA EYMAÊL:Projeto de Lei n' 3.724/89 - Do Sr. Leopoldo Sousa
- que "determina que, pelo menos, 10 do quadro detelefonistas sejam ocupados por paraplégicos e dá outras providências".
Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 3.645/89 -do SI. Ismael Wanderley
- que "veda a absorção dos Conselhos Profissionaispelo Conselho de Fiscalização Profissional".
Projeto de Lei n' 3.657/89 - Do SI. Paulo Delgado-que "dispõe sobre a cxtinção progressiva dos manicômios e sua substituição por outros recursos assistenciaise regulamenta a internação psiquiátrica compulsória".
Projeto de Lei n' 3.659/89 - Do Sr. Jorge Arbage- que "modifica o inciso XIV do art. 6' da Lei n'7.713. de 22 de dezembro de 1988. que altera a legislação do Imposto de Renda e dá outras providêneias".
Projeto de Lei n' 3.669/89 - Do SI. Augusto Carvalho - que "extingue a contribuição sindical a que sereferem os arts. 578 e seguintes da Lei n' 5.452, de1.' de maio de 1943 - Consolidação das Leis do Trabalho-CLT".
Projeto de Lei n' 3.673/89 - Do Sr. José Moura- que "acrescenta alínea ao art. 20 do Decreto-Lein' 73, de 21. de novembro .de 1966, criando o SeguroObrigatório por Danos Pessoais para espectadores decasas de diversões públicas e determina outras providências".
Ao SI. FRANCISCO BENJAMIM:Projeto de Lei n' 3.652/89 - Do SI. José Carlos
Coutinho - que "inclui dispositivo na Lei n' 5.107,de 13 de setembro de 1966, que institui o Fundo deGarantia do Tempo de Serviço, para permitir a utilização de conta vinculada em saques dcstinados à aquisiçãode veículo próprio".
Projeto de Lei n' 3.692/89- Do Sr. Santinho Furtado- que "faculta às emjJresas a prestação de assistência
Novembro de 1989
médica aos seus empregados. nas condições que especifica".
Projeto de Lei n' 3.705/89 - Do Sr. Henrique Eduardo Alves - que "determina a instalação de dispositivode proteção á ictiofauna nas usinas hidrelétricas".
Ao SI. GERSON PERES:Projeto de Lei n' 3.687/89 - Do SI. Gerson Marcon
des - que "dispõe sobre a liberação de operação deeâmbio manual e dá outras providências".
Ao Sr. HARLAN GADELHA:Projeto de Lei n' 3.578/89 - Do SI. Antônio Salim
Curiati - que "dá nova redação ao art. 11 da Lei n"7.787, de 30 de junho de 1989, para estender a Gratificação de Estímulo à Fiscalização e à Arrecadação (GEFA), aos funcionários da Linha de Arrecadação e Fiscalização do lAPAS (LAF)".
Ao SI. HÉLIO MANHÃES:Projeto de Lei n' 3.718/89 - Do Sr. Gandi Jamil
-que "institui a obrigatoriedade da realização do testesorológico para toxoplasmose no exame pré-natal".
Ao Sr. IBRAHIM ABI-ACKEL:Projeto de Lei n' 3.674/89-Do Sr. Geraldo Campos
- que "regulamenta o inciso IV do art. 53 das Disposições Constitucionais Transitórias, dispondo sobre aassistência educacional gratuita aos ex-combatentes eseus dependentes".
Projeto de Lei n' 3.685/89 - Da Sr' Benedita daSilva-que "regulamenta o art. 5", incisos XLI e XLII,da Constituição Federal, vedando qualquer discriminação que atente contra os direitos fundamentais docidadão e dando outras providências".
Ao SI. JESUS TAJRA:Projeto de Lei n' 3.579189 - Do Sr. Ricardo Fiuza
- que "dispõe sobre a extensão do programa de incentivos à arrecadação das contribuições para a PrevidênciaSocial e dá outras providências".Em 24-10"89
Ao SI. CARLOS VINAGRE:Projcto de Lei n' 3.641/89 - DI. SI. Ismael Wan
derley - que "dispõe sobre isenção da contribuiçãoprevidenciária. de aeordo como art. 150, ~ 6', da Constituição Federal" .
Ao SI. DOUTEL DE ANDRADE:Projeto de Lei n' 3.805/89 - Do Senado Federal
(PLS n' 30/89) - que "dispõe sobre a gratificação natalina do aposentado e pensionista. e dá outras providéncias".
Ao SI. EGÍDIO FERREIRA LIMA:Projeto de Lei n' 4.989/85 - Do Poder Executivo
(Mensagem n" 129/85) - que "dispõe sobre a autonomia administrativa e financeira das universidades federais".
Ao Sr. ELIÉZER MOREIRA:Projeto de Lei n' 3.695/89 - Do Sr. Juarez Marques
Batista - que "institui o ensino ambiental nas escolasde 1',2' e 3' graus".
Ao Sr. EVALDO GONÇALVES:Projeto de Lei n' 3.653/89 - Dr. SI. José Carlos
Coutinho - que "dispõe sobre quitação de imóvel adquirido com financiamento do Sistema Financeiro daHabitação".
Ao Sr. FRANCISCO BENJAMIM:Projeto de Lei n' 3.468189 - Do SI. Paulo Paim
- qpe "altera a redação do caput do art. 134 da Consolidação das Leis do Trabalho, para determinar que oempregador deverá conceder férias ao empregado nosseis meses subseqüentes à data de aquisição do direitoàs mesmas".
Projeto de Lei n' 3.475/89 - Do SI. Carlos Cardinal- que "introduz alteração no art. 8" da Lei n" 5.107,de 13 de setembro de 1966, que institui o Fundo deGarantia do Tempo de Serviço".
Ao SI. GASTONE RIGHI:Projeto dc Lei n' 3.804/89 - Do Scnado Federal
(PLS n' 11/89) - que "institui o Dia Nacional do Doador de Órgãos".
Ao Sr. IBRAHIM ABI-ACKEL:Projeto de Lei n' 3.484/89 - Do SI. Francisco Küster
- que "altera a redação do art. 11 da Lei n' 3.807,de 26 de agosto de 1960 - Lei Orgãnica da PrevidênciaSocial" .
Novembro de 1989
Ao Sr. JOÃO NATAL:Projeto de Lei n" 3.677/89 - Do Sr. Horácio Ferraz
- que "regulamenta o inciso IX do Art. 37 da Constituição Federal'·.
Ao Sr. JORGE ARBAGE:Projeto de Lei n" 4.056/89 - Do Sr. Genebaldo Cor
reia - que "cria o Adicional de Tarifa Aeroportuáriac dá outras providências".
Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n" 3.600/89 - Do Sr. Erico Pegoraro
- que "dispõe sobre a exigência de certificado de quitação com a Previdência Social para a concessão e renovação de exploração de serviços de radiodifusão".
Projeto de Lei n" 3.662189 - Do Sr. Pllulo Paim- que "isenta os trabalhadores aposentados por invalidez, os deficientes físicos e os idosos acima de 60 anosde idade do pagamento de passagens rodoviárias urbanas, intermunicipais e interestaduais".
Projeto de Lei n" 3.739189 - Do Poder Executivo(Mensagem de n' 581189)- que "autoriza a PetrobrásInternacional S.A. (BRASPETRO), a criar subsidiáriano Reino Unido".Em 25·10-89
Ao Sr. LEOPOLDO SOUZA:Projeto de Lei n'.' 3.667189 - Da Sr' Benedita da
Silva - que "cria, em todo o território nacional, Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher-DEAMS,e dá outras providências".
Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n' 3.553189 - Do Sr. José Camargo
- que "estende os benefícios da Lei n' 1.782, de 24de dezembro de 1952, aos militares quc especifica".
Ao Sr. MICHEL TEMER:Projeto de no 3.740/89 - Do Poder Executivo (Men
sagem n' 580, dc 1989) - que "autoriza a SiderurgiaBrasileira S.A. (SIDERBRÁS) a rer-ratificar assembléias gerais das Usinas Siderúrgicas de Minas GeraisS.A. (USIMINAS) e dá outras providências".
Ao Sr. PLÍNIO MARTINS:Projeto de Lei n' 3.620/89 - Do Sr. Tadeu França
- que "altera a redação do art. l' da Lei n' 3.529,de 13 de janeiro de 1959, para conceder à jornalistaprofissional direito à aposentadoria aos 25 anos de serviço".
Ao Sr. RENATO VIANNA:Projeto de Lei n' 3.661189 - Do Sr. Paulo Paim
- que "dispõe sobre preços e salários e dá outras providências".
Ao Sr. ROBERTO JEFFERSON:Projeto de Lei n' 3.469189 - Do SI. Paulo Paim
- que "concede aposentadoria especial aos trabalhadores que percebam adicionais de periculosidade, insalubridade e por atividades penosas".
Ao Sr. ROBERTO TORRES:Projeto de n' 3.507189 - Do Sr. Theodoro Mendes
- que "introduz modificações na Lei n' 6.575, de 30de setembro de 1978, que "dispõe sobre o depósitoe venda de veículos removidos, apreendidos e retidos",com vistas a estabelecer condições para mais rápidasolução relativamente aos veículos abandonados".
Ao Sr. ROSÁRIO CONGRO NETO:Projeto de Lei n' 2.344/89 - Do Sr. José Camargo
- que "disciplina o aproveitamento da energia renovável, independentemente de concessão ou autorizaçãodo Poder Público".
Ao Sr. SIGMARINGA SEIXAS:Projeto de Lei no 3.487189 - Do Sr. Uldurico Pinto
- que "acrescenta dispositivo à Lei n' 5.256, de 6 deabril de 1967, que dispõe sobre a prisão especial e determma outras providências".
Ao Sr. SÍLVIO ABREU:Projeto de Lei n' 3.557189 - Do Sr. Ziza Valadares
-que "dispõe sobre o horário de atendimento ao público nos estabelecimentos bancários".
Projeto de Lei n' 3.801/89 - Do Senado Federal(PLS n', 81188) - que "dispõe sobre a aplicação derecursos do Fundo de Investimentos da Amazônia (FINAM)' e dá outras providências".
Ao Sr. TITO COSTA:Projeto de Lei n' 3.806/89 - Do Senado Federal
(PLS n' 182/89) - que "altera o art. 137 da Lei n,'6.404, de 15 de dezembro de 1976".
DIÁRIO DO CONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Ao Sr. VILSON SOUZA:Projeto de Lei Complementar n" 144189 - Do Sr.
Ismael Wanderley - que "dispõe sobre a concessãoda aposentadoria especial prevista no § l' do art. 40e no inciso II do art. 202 da Constituição Federal edá outras providências" .
REDISTRIBUIÇÃO DE PROJETOSCOMISSÃO DE CONSTITÇIÇÃO E JUSTIÇA E
REDAÇÃO
O Deputado NELSON JOBIM. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça e de Redação, fez aseguinte RedistribuiçãoEm 4-10-89
Ao Sr. GASTONE RIGHI:Projeto de Lei n' 8.325/86 - Do Senado Federal
(PLS no 28/83) - que "considera, para fins de comemoração nacional. a data de 10 de dezembro como o "Diada Declaração Universal dos Direitos Humanos" e dáoutras providências".
Ao Sr. GERSON PERES:Projeto de Lei n' 1.601189 - Do Sr. Nilson Gibson
- que "modifica o Título XI da Lei n" 6.815, de 19de agosto de 1980, alterada pela Lei n" 6.964, de 9de dezembro de 1981 (Lei do Estrangeiro)".
Ao Sr. JORGE ARBAGE:Projeto de Lei n' 3.000/89 - Do Sr. Uldurico Pinto
- que "dispõe sobre decretação de feriado municipale determina outras providências".
Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 2.107/89 - Do Sr. Roberto Jeffer
son - que "dispõe sobre o Estatuto Policial FerroviárioFederal e determina outras providências".
Ao Sr. MICHEL TEMER:Projeto de Lei Complementar n' 29188 - Do Sr.
Lúcio Aleãntara - que "dispõe sobre a elãboração,redação, alteração e consolidação das leis, e determinaoutras providências".
Projeto de Lei Complementar n' 67/89 - Do Sr.Francisco Amaral - que "regulamenta o disposto noparágrafo único do art. 59 da Constituição no que dizrespeito à elaboração de consolidação de leis".
Ao Sr. PLÍNIO MARTINS:Recurso SIN'/89 - Do Sr. Presidente da Câmara
- que "encaminha recurso interposto à decisão da Presidência e acolhido pelo Plenário, na sessão conjuntadas duas Casas do Congresso, realízada às 18:30h dodia 5 do corrente'l.
Ao Sr. ALCIDES LIMA:Projeto de Lei n'3.410/89 - Do Sr. Antero de Barros
-que "equipara os servidores da Administração Diretado Ministério da Agricultura aos servidores do InstitutoNacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA)e dá outras providências".
Ao Sr. TITO COSTA:Projeto de Decreto Legislativo n' 89189 - Do Senado
Federal (PDS no 7189) - que "disciplina as relaçõesjurídicas que menciona".Em 16-10-89
Ao Sr. EGÍDIO FERREIRA LIMA:Projeto de Lei n' 3.477189 - Do SI. Saulo Queiroz
- que "dispõe sobre a indenização da diferença entrea atualização monetária dos empréstimos concedidoscom recursos da Caderneta de Poupança Rural e O valorda correção monetária dos depósitos de poupança edá outras providências" .
Ao Sr. NILSON GIBSON:Projeto de Lei n' 1.564189 (anexos os Projetos de
Lei n" 1.592, 1.905,2.874 e 3.446, de 1989) - do Sr.Costa Ferreira - que "cria o Conselho de ComunicaçãoSocial, e dá outras providências".Em 17-10-89
Ao Sr. ADYLSON MOTTA:Projeto de Lei no 18I187 - Do Poder Executivo
(Mensagem n'" 201, de 1987) -que "proclama o MajorBrigadeiro-da-Ar Jerônimo Baptista Bastos, Patronodo Desporto na Aeronáutica".
Projeto de Lei n'! 826/88 - Do Poder Executivo(Mensagem n' 271-C, de 1988) - que "altera a Lein" 6.860, de 24 de novembro de 1980, que autorizouo Poder Executivo a instituir a Fundação Petrónio Portela".
Sábado 25 13757
Ao Sr. ALOYSIO CHAVES:Projeto de Lei Complementar n' 13183 - Do Sr.
Victor Faccioni - que "estabelece critérios para a fixação anual das .tabelas do imposto de renda incidentena fonte sobre rendimentos de trabalho assalariado enão assalariado".
Ao SI. GASTONE RIGHI:Projeto de Lei n' 7.676/86 - Do Senado Federal
(PLS n" 85/83) - quc "acresce dispositivo à Consolidação das Leis da Previdência Social".
Projeto de Lei n' 8.324186 -do Senado:Federal (PLSn'! 3183) - que "acresccnta dispositivo à Lei n" 5.107,de 13 de setembro de 1966, que institui o Fundo deGarantia por Tempo de Serviço".
Ao Sr. GERS6N PEItES:Projeto de Lei n' 222/87 - Do Sr. Aloysio Teixeira
- que "autoriza a admissão, pela Caixa EconômicaFederal. dos empregados da Associação de Previdênciados Empregados do Banco Nacional de Habitação(PREVHAB) e dá outras providências".
Ao Sr. IBRAHIM ABI-ACKEL:Projeto de Lei n' 4.072/84 - do Sr. Floriceno Paixão
- que "dispõe sobre a remuneração dos professoresdos estabelecimentos particulares de ensino".
Projeto de Lei n' 3.531/89 - Do Poder Executivo(Mensagem n' 497, de 1989) - que "dispõe sobre acriação da carreira de Delegado de Polícia Federal,sobre a remuneração dos Cargos da CaITeira PolicialFederal e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.607/89 - do Poder Executivo(Mensagem n' 498, de 1989) - que "dispõe sobre acriação da Carreira de Delegado de Polícia do DistritoFederal, sobre a remuneração dos Cargos das CarreiraPolicial Civil do Distrito Federal e dá outras providênciasH
•
Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 1.588183 - do Sr. Victor Faccioni
- que "dispõe sobre empréstimos ou financiamentosde máquinas e equipamentos rodoviários às prefeituras,nas condições que especifica".
Ao Sr. MARCOS FORMIGA:Projeto de Lei n' 2.180/89 - do Sr. João de Deus
Antunes - que "concede estabilidade para militarescom mais de cinco anos de caserna".
AO SR. ROBERTO JEFFERSON:Projeto de Lei n' 270187 - do Sr. Jayme Paliarin
- que "dispõe sobre aposentadoria especial dos forneiros".
Ao Sr. SÉRGIO SPADA:Projeto de Lei n' 2.639/89 - da Comissão de Traba
lho - que "dispõe sobre a recuperação do poder aquisitivo dos salários, e dá outras providências".
Ao Sr. SÍLVIO ABREU:Recurso sln' de 1986 - do Sr. Djalma Bonn - sobre
"recurso interposto à Comissão de Constituição e Justiça a decisão da Presidência que indeferiu questão deordem formulada com referência ao PL n" 6.971/85,do Executivo, que "altera a legislação tributária federale dá outras providências".Em 24-10-89
Ao Sr. PAES LANDIM:Projeto de Lei n' 1.573189 - do Sr. Samir Achôa
- que "dispõe sobre as empresas de asseio e conservação e dá outras providências" .
Ao Sr. ROBERTO TORRES:Projeto de Lei n' 1.005188 - do Sr. Paulo Paim
que "dispõe sobre a remuneração do serviço extraordinário".
Projeto de Lei n' 1.007188 - do Sr. Paulo Paim que "dispõe sobre o trabalho noturno e dá outras providências H
•
Projeto de Lei n' 1.424188 - do Sr. Salatiel Carvalho-qne "estabelece que somente os bancos oficiais federais poderão operar com a caderneta de poupança rurar',
Projeto de Lei n'2.579189-do Sr. Leopoldo Bessone- que "dispõe sobre o meio ambiente".
Ao Sr. SILVIO ABREU:Projeto de Lei n' 988/88 - do Sr. Francisco Amaral
- que "acrescenta parágrafo ao artigo 489 da Consolidação das Leis do Trabalho".
Projeto de Lei n' Ll42/88 - do Sr. Arnold Fioravante - que "concede isenção de Imposto de Rendasobre direitos autorais".
13758 Sábado 25
Projeto de Lei n' 2.785/89 - do Sr. Nelton Friedrich- que "dispõe sobre acréscimo, no pagan;e."to for~do prazo, da Gratificação de Natal (13' salano), e daoutras providências" .
Projeto de Lei no 3.592/89-do Senado_ Federal (PLSn' 180/89) - que "dispõe sobre a reparaçao de natu.rezaeconômica prevista no § 3° do art. 8' do Ato das DIsposições Constitucionais Transitórias".
Ao Sr. TITO COSTA: .Projeto de Lei n' 1.099/88 - do Sr. Gustavo Fa.na
- que "regulamenta os incisos XVI ~ XVII do artIgo37 da Constituição, referentes ao acumulo de cargospúblicos".
Em 25·10·89 .Projeto de Lei n' 643/88 - do Sr. Gonza~a Patnota
- que "dispõe sobre a proibição da exi~ê~cJade saldomêdio bancário para as pequenas e m~dlas. empres~s
nas operações dc crédito, desconto ou financIamento .Ao Sr. ALDO ARANTES: , .Projeto de Lei n' 2.705/89 - do Sr. Le':lnel Juho
- que "acrescenta parágrafo único ao artigo 65 daLei n' 5.108, de 21 de setembro de 1966.- ~ódigoNacional de Trânsito, dispondo sobre autonzaçao paradirigir veículo de terceiro".
Ao Sr. ANTÓNIO MARIZ:Projeto de Lei n' 904/88 - do Sr. César ~als ~et?
- que "dispõe sobre o uso de fumo nos órgaos pubh-COSH~ v
Ao Sr DIONÍSIO HAGE:Projeio de Lei n' 2.818/89 - d~ Sr. José Guedes
- que "dispõe sobre a remuneraçao e hora extra dotrabalho noturno".
Ao Sr. DOUTEL ANDRADE: . .Projeto de Lei n' 1.897/89 - da Sr' Benedita da Silva
- que "declara reserva biológica o comJ;lexo florestalda Serra do Tinguá, nos dist;ito~ de MIguel Pere~ra,
Paracambí, Nova Ignaçu, Petropohs e Duque de Cax13s,e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.041189 -:- d? ~r. .Jorge Arbage- que "dispõe sobre a forma de rncldenc!a do AFR!'1M- Adicional ao Frete para a Renovaçao da MannhaMercante, e dá outras providências".
Ao Sr. ERVIN BONKOSKI:Projeto de Lei n" 532/88 - do Sr. Antônio Salim
Curiati - que "dispõe sobre a fabricação e venda de6culos para a população de baixa renda".
Proieto de Lei n' 1.IJ36/88 - do Sr. Floriceno Paixão-oué "deva os adicionais de insalubridade e periculosida!!de~~ .
DIÁRIO DO ÇONGRESSO NACIONAL (Seção I)
Projeto de Lei n' 1.396/88 - do Sr. Carlos Cardinal- que "isenta as entidades sindicais da contribuiçãoprevidenciária, na forma que especifica".
Ao Sr. GASTONO RIGHI:Projeto de Lei n' 1.488/89 - do Sr. Miro Teixeira
- que "dispõe sobre correspondência ao beneficio dapensão por morte à totalidade dos vencimentos ou p.roventos do servidor falecido, até o limite estabeleCIdona Constituição".
Projeto de Lei n' 1.673/89 - do Sr. Geovani Borges- que "acrcscenta parágrafo único ao art. 490 da Consolidação das Leis do Trabalho".
Projeto de Lei n' 1.736/89 - do Sr. Jorge Arbage- quc "altera o Decreto-Lei n' 2.432, de 17 de maiode 1988, estabelecendo mecanismos para tornar eficaza sistemática do recolhimento da ~eserva Nacional deCompensação de Remuneração - Rencor e da ReservaGlobal de Reversão - RGR".
Ao Sr. JORGE HAGE:Projeto de Lei n' 2.801189 .- do Sr. Gandi Jamil
- que "introduz parágrafo único no art. 80 do Estatutodos Funcionários Públicos Civis da União, detenninando se conte em dobro o tempo de serviço de funcionária,quando em efetivo exercício de gestação" .
Ao Sr. JOSÉ GENOÍNO; -Projeto de Lei Complementar n' 77/89 - do Sr. Go~
zaga Patriota - que "dispõe sobre a aposentadonaespecial do servidor público, prevista no § l' do art.40 da Constituição Federal".
Ao Sr. JOSÉ MARIA EYMAEL:Projeto de Lei n' 1.165/88 - do Sr. Paulo Paim
- que "altera a redação do art. 192 da Consolidaçãodas Leis do Trabalho" .
Ao Sr. JUAREZ MARQUES BATISTA:Projeto de Lei n' 1.006/88 - do Sr. Paulo Paim
que "dispõe sobre salário-família e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 1.187/88 - do Sr. Carlos Card~nal
- que "dispõe sobre a obrigatonedade de exame oftalmológicos nos alunos de estabelecimentos de ensino":
Projeto de Lei n" 1.434/88 - do Sr. Arnaldo Fanade Sá - que "dispõe sobre o valor da pensão ao dependente do funcionário público".
Projeta de Lei n' 1.464/89 - da Sr' Raquel Cândido- que "instimi o Código de Mineração". . .
Projeto de Lei n' 1.825/89 - do Sr. NIlson Glbso~
- que "acrescenta § 3' ao art. lSI do Decreto-Lein' 5.452. de 1'.' de maio de 1943 - Consolidaç'lo dasL"i" do Trabalho".
Novembro de 1989
Projeto de Lei n' 1.962/89 - do S!. José Tavares- que "dispõe sobre isenção do recolhImento da partepatronal do lAPAS pelas Prefeituras Municipais':-
Projeto de Lei n' 2.490/89 - do SI. Daso COImbra-que "restabelece, em favor das entidades de benemerência que especifica, isenção de contribuição previdenciária patronal".
Projeto de Lei n' 2.617/89 - do Sr. Samir Achôa- que "disciplina o processamento do reajuste de preços no mercado interno".
Projeto de Lei Complementar n' 73/89 - do Sr. CostaFerreira - que "dispõe sobre a aposentadoria especialdos servidores públicos".O Deputado João Natal, Vice-Presidente no exercícioda Presidência da Comissão de Constituição e Justiçac de Redação, fez a seguinte redistribuição.Em 26-10-89
Ao Sr. ROBERTO JEFFERSON:Projeto de Lei n' 3.531/89 - do Poder Executivo
(Mensagem n' 497. de 1989) - que "dispõe sobre acriação da Carreira de Delegado de Polícia Federal,sobre a remuneração dos Cargos da Carreira PolicialFederal e dá outras providências".
Projeto de Lei n' 3.607/89 - do Poder Executivo(Mensagem n' 498, de 1989) - que "dispõe sobre acriação da Carreira de Delegado de Polícia do DistritoFederal, sobre a remuneração dos Cargos da CarreiraPolicial Civil do Distrito Federal e dá outras providências".
ATIVIDADE DE COMISSÃOCOMISSÃO DE FINANÇAS
PAUTA DOS TRABALHOS N° 8189
Presidência do Senhor Deputado Francisca DornellesProjeto de Lei n' 3.931/89 - "Institui. para ,os .~sta
dos Distrito Federal c Municípios. compensaçao fmanceir~ pelo resultado da exploração ~e petróleo o_u gásnatural, de recursos hidrícos para tlnS de geraçao deenergia elétrica de recursos minerais em seus resp~c
tivos territórios, plataforma continental. marternhmalou zona econômica exclusiva e dá outras provIdencIas".
Autor: Senado FederalRelator: Deputado Fernando Beze~ra C?elhoPareeer: Favorável nos termos do ::'ubstrtu!IVO apre-
sentado.Brasília, 23 de novembro de 1989. - Mari::. Jl.illno:J
If:llUdllo de Moura, Secretaria.
MESA ---------------,
Presidente:PAES DE ANDRADE (PMDB)
1" Vice-Presidente:INOCÊNCIO OUVEIRA (PFL)
2" Vice-Presidente:WILSON CAMPOS (PMDB)
10 Secretário:LUIZ HENRIQUE (PMDB)2" Secretário:EDME TAVARES (PFL)3'" Secretário:CARLOS COTTA (PSDB)4" Secretário:RUBERVAL PILOTTO (PDS)
Suplentes:FERES NADER (PTB)FLORICENO PAIXÃO (PDT)ARNALDO FARIA DE SÁ (PRN)JOSÉ MELO (PMDB)
LIDERANÇAS -'----------,PARTIDO DO MOVIMENTO
DEMOCRÃTICO BRASILEIRO-PMDB-
LíderIBSEN PINHEIRO
PARTIDO DA RECONSTRUÇÃONACIONAL-PRN-
Líder
RENAN CALHEIROS
PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL-PCdoB-
Líder
HAROLDO LIMA
Vice-LíderVice-Líderes Vice-Líder Aldo Arantes
Líder
VIVALDO BA RBOSA
RICARDO FIUZA
PARTIDO DA FRENTE UBERAL-PFL-
Augusto Carvalho
Vice-Líderes
LíderJoão Cunha
Líder
ROBERTO FREIRE
PARTIDO COMUNISTABRASILEIRO
-PCB-
Líder
CESAR CALS NETO
PARTIDO SOCIAL CRISTÃO-PSC-
Líder
Francisco Rolim
Vice-Líder
LíderISMAEL WANDERLEY
PARTIDO SOCIAL DEMOCRÁTICO-PSD-
PARTIDO TRABALHISTARENOVADOR
-PTR-
PARTIDO SOCIAL TRABALHISTA-PST-
Aristides Cunha
Fernando Santana
Hélio Costa
Ricardo Izar
João Paulo Pires
Vice-Líderes
PARTIDO LIBERAL-PL-
Líder
ADOLFO OLIVEIRA
PL-lI':IO J\RRl.:UA SAl\1PAIO
Vice-Líderes
Líder
PARTIDO TRABALHISTABRASILEIRO
-PTB-Líder
GASTONE RIGHI
PARTIDO DOS TRABALHADORES-PT-
Vice-Líderes
PARTIDO DEMOCRATA CRISTÃO-PDC-
Líder
ROBERTO BALESTRA
Arnaldo Faria de SáNelson Sabrá
Vice-LíderesSólon Borges dos Reis Valmir CampeloRoberto Jefferson Osvaldo Sobrinho
Marcos Formiga
Paulo Delgado
Gidel Danta"
Erico PegoraroAnnibal Barcellos
Luiz EduardoSandra Cavalcanti
Osvaldo Coelho
José TavaresJosé Ulisses de Oliveira
Jutahy J,íniorMaguito Vilela
Marcos QueirozMaurício PáduaRenato ViannaRospide Neto
Ruy NedelSérgio Spada
Tidei de Lima
José GuedesMaria de Lourdes Abadia
Elias Murad
Vice-Líderes
Vice-Líderes
Robson MarinboVirgildásio de SennaJosé Costa
Jesus TajraIberê FerreiraStélio DiasPaes LandimJosé LinsJoIran Frejat
PARTIDO DEMOCRÃTICOTRABALHISTA
-PDT-Líder
PARTIDO DA SOCIALDEMOCRACIA BRASILEIRA
-PSDB -Líder
EUCLIDES SCALCO
Vice-LíderesLuizSalomflo Lvsâneas MacielArtur Lima Cavalcante éarlos Cardinal
Genebaldo CorreiaFábio RaunheittiAntônio BrittoBete MendesCarlos VinagreDalton CanabravaFernando VelascoFirmo de CastroFrancisco AmaralJorge LeiteJorge MedauarJosé Geraldo
Líder
AMARAL NETTO
PARTIDO DEMOCRÃTICO SOCIAL-PDS-
José LourençoGerson Peres
Vice-Líderes
Darcy PozzaAécio de Borha
PARTIDO SOCIALISTABRASILEIRO
-PSB-Líder
JOÃO HERRMANN NETO
Vice-Líder
Ademir Andrade
PARTIDO DO POVO BRASILEIRO-PPB-
LíderLeonel Júlio
COMISSÃO DE AGRICULTURAE POLÍTICA RURAL
Presidente: Jo,é Egrcja - PTB - SPVice-Presidentes: Rodrigues Palma - Pl'B - MT
Nestor Duarte - PMDB - BAJonas Pinheiro - PFL - MT
PFLAlciues Lima Jacy ScanagattaAlércio Dias Jonas PinheiroAlvsson Paulinelli U,cl VarellaErico Pegoraro Ubiratan Spine1iFrancisco Coelho Vinícius CansançãoIbere ferreira
PSDBAdroaldo Streck Nelton FriedrichEdmundo Galuino Vicente Bago
PDSAdauto Pereira Osvaldo BendrrAdylson Motta
PDTAmaury Müller Nelson AguiarCarlos Cardinal
PTBJavme Paliarin Rodrigues PalmaJosé Egreja
PTAntonio Marangon João Paulo
SuplentesPMDB
PSB
PL
PT
PL
Francisco Ben.iamimJairo CarneiroMessias G6isNey Lopes
'Oscar CorrêaPaes Landim
Roberto Torres
Virgl1io Guimarães
Ibrahim Abi-Ackel
P1'
PDC
PFL
PDS
PTB
PDTSilvio Abreu
1'DC
PC do B
PSDBJuarez Marques BatistaSigmaringa Seixas
2 Vagas
Flávio Rocha
Lídice da Mata
Sotero Cunha
Renato Johnsson Jones Santos NevesRita Camata 10 Vagas
PFLAlvsson Pauline l1i Júlio CamposChristóvam Chiaradia Narciso MendesErico Pegoraro Rita FurtadoEunice Michiles Sadie HauacheJalles Fontoura Sérgio BritoJesualdo Cavalcanti
PSDBJosé Carlos Grecco Moema São ThiagoNelton Friedrich I Vaga
PDSDarcy Pozza I VagaFrancisco Diógenes
PDl'Carlos Alberto Caó Carlos CardinalMiro Teixeira
PTBCarrel Benevides Féres NaderGastone Righi
Marcos Formiga
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃOE JUSTIÇA E REDAÇÃO
Pre,idente: Nelson Jobim - PMOB - RSVice-Presidentes; João Natal - PMDB - GO
Jorge Medauar - PMDB - BABonifâcio de Andrada - PDS MO
TitularesPMDB
Michel TemerNe],;on JobimNilson GibsonOsvaldo MacedoPlínio MartinsRenato ViannaRosârio Congro NetoSérgio SpadaTheodoro MendesTito Costa
Horácio FerrazJorge Hage
Bonifácio de AndradaGerson Peres
José Maria Eymael
Brandão MonteiroDoutel de Andrade
Aloysio ChavesCosta FerreiraDionísio HageEliézer MoreiraEvaldo Gonçalves
José Genoíno
Benedicto MonteiroGastone Righi
J VagaSecret,íria: Delzuíte M. A. do ValeRamal: 6g06
Arnaldo MoraesBernardo CabralCarlos VinagreHarlan GadelhaHélio ManhãesJoão NatalJorge MedauarJosé DutraJosé TavaresLeopoldo SouzaMendes Ribeiro
Jorge LeiteMárcia Kubitschek
Osmundo RebouçasRalph Biasi
Gumercindo Milhomem
Roberto Jeffcrson
Gerson Peres
Fernando Lyra
Manoel MataMaurício FruetMaunlio Ferreira LimaMatheus IensenNilso SguareziOnofre CorrêaRonaldn CarvalhoRosário Congro NetoTidei de Lima
Robson MarinhoVilson Souza
José CamargoJosé JorgePaulo MarquesPaulo PimentelPedro Ceolin
PFL
PTB
2 Vagas
Roberto Torres
PT
PL
PDl'
PSB
PDC
PCdo B
SnplentesPMDB
Airton SandovalAntero de BarrosFrancisco AmaralJoaci Góes
LVS[1neaS MacielL~iz Salomão
1'L
POT
PDCEduardo Siqueira Campos
Cristina TavaresKoyo lha
PDS
PSDB
Álvaro Valle
PTFlorestan Fernandes
PTBErvin BonkoskiJosé Elias
Ângelo MagalhãesArolde de OliveiraÁtila LiraEliézer MorciraEraldo TrindadeHumbcrto Souto
Antônio Salim CuriatiArnold Fioravante
AfiI Domingos
José EliasOsvaldo Sobrinho
2 Vagas
João da Mata
Al~)('... i(l Y<I"(onc,·1Antonio BrittoAntonio GasparBete MendesDomillg{l~~ .luvemlElicl RodrigucsHenrique Eduardo AlvesIvo Cl·r ...p~ill1(l
José Carlos MartinezJosé CostaJosé Ulísses de OliveiraLuiz Leal
Manuel Domingos
Eduardo Bonfim
TitularesPMOB
PCdo B
PSBJosé Carlos Sabóia
Raquel Capiberibe
Secretário: Mariza da Silva j\1ataRamais: 6902 - 6903
COMISSÃO DE CIÊNCIAE TECNOLOGIA,
COMUNICAÇÃO E INFORMÁTICAPresidente: Antonio Gaspar - PMDB - MAVice-Presidentes; José Costa - PMDB - AL
Álvaro Valle - PL - RJArolde de Oliveira - PFL - RJ
, Chico Humberto
Gilson MachadoHumberto SoutoLuiz MarquesMaurício CamposNarciso Mendes
PSDB1 Vaga
Saulo QueirozZiza Valadares
PDSTelmo Kirst
PSB
José TavaresJosé VianaMaguito VilelaMoisés AvelinoOnofre CorrêaPercival MunizRaul FerrazRenato BernaruiRuy NedclSérgio Spada
PDC
PCdo B
PL
PFL
TitularesPMDB
Maurício NasserNestar DuarteNeuto de ContoNyder BarnosaRaul BclémRosa PratRRospiuc NettoSantinho FurtaclnValdir ColattoWaldyr Pugliesi
Oswaldo Almeida
Aldo Arantes
Alexandre PuzvnaAntônio Câma~aDoreto CampanariFaustn FernandesGenésio BernardinoGeraldo BulhõesGeraldo FlemingJoão MaiaJoão RezekJosé AmandoJosé Freire
Eurico RibeiroMello Rei~
José Carlos Sabóia
Paulo Mourão
Aatonio de JesusCelso DouradoDel Bosco AmaralHilário BraunIturival NascimentoIvo CersósimoIvo MainardiJorge ViannaJovanni MasiniLélio SouzaMarcos Queiroz
Antônio UenoAssis CanutoCleonâncio FonsecaCosta FerreiraDionísio Dal Prá
Cristina TavaresJuarez Marques Batista
PSS
PC do B
PL
José Carlos Sabóia
Mario AssadOrlando BezerraWaldeck Ornela,
José MaranhüoLuís Roberto Ponte"'Prisco VianaRaul FerrazRuv NedelVitÍgt Rosado
PFL
Paulo Zarzur Sérgio Naya3 Vagas
PFL
Aloysio Chaves Gilson MachadoAntõnio Ferreira Osmar Leitão
Enoc Vieira Sérgio BritoEtevaldo Nogueira
PSDB
Antonio Perosa José SerraGeraldo Campos
PDS
Ary Valadão Mello Reis
PDTBrandüo Monteiro César Maia
PTBMarluce Pinto Mendes Botelho
PT
Florestan Fernandes
I Vaga POC
Antônio FerreiraChristóvam ChiaradiaEtevaldo NogueiraHumberto Souto
Secreuiria: Marei Ferreira LopesRamais: 69YX - 7001
COMISSÃO DEDESE1WOLVIMENTO URBANO,
INTERIOR E ÍNDIOPresidente: Mário Assad - PFL - MGVice-I"rcsidentes: Etevaldo Nogueira - PFL - MG
Raul Ferraz - PMOS - BAJairo Azi - I'DC - BA
Titulares
PMDB
Álvaro AntonioAntônio BrittoAsdrubal Bentes
Chagas :-,retoFernando VelascoFirmo de CastroJosé Carlos Vasconcelos
Valmir Campelo
POS
POC
Octávio Elí,io
Cunha Bueno
PT
PTSRoberto Augusto
PT
POT
PTB
PFL Narci", MendesPedro CanedoSarney Filho
1 Vaga
PDe
PSDB
Suplentes
PMDBManoel MoreiraMaria Lúcia.lTldurieo Pinto5 Vagas
P"ulo Delgado
Nelson Aguiar
Artenir Wernér
Joaquim Succna
Anna Mana R,ntesCarios Mosconi
Francisco PintoHarlan GadelhaHélio ManhücsIvo LechJorge Uequed
Elias Murad
Miraldo Gomes
Gumercindo Milhomem
Paulo Mourão
Secretário: Jarbas Leal VianaRamais: 6930 - 69.' I
Alv,son P"ulinelliAlziro Gome,Eliézer MoreiraLúcio Alcântara
COMISSÃO DEDEFESA NACIONAL
Presidente: Furtado Leite - PFL - CEVice-Presidentes: Dionísio Dal Pni - PFL - PR
Annibal Barc~llos - PFL - APOttomar Pinto - PMDS - RR
Titulares
PMDS
Rodrigues Palma
José Luiz tv1aia
Lélio SouzaManoel MotaMaurício NasserNestor DuarteRaimundo BezerraUbiratan AguiarWagner Lago6 Vagas
Vicente BogoVilson Souza
Jesus TajraJesualdo· CavalcantiNarciso MendesSarney filho2 Vaga~
António Marangon
I Vaga
PT
POS
PfL
PTB
POT
PSOB
Suplentes
PMDB
Aécio NevesEgídio Ferreira Lima
Advlson MottaJorge Arbage
Airton CordeiroAlcides LimaBenito GamaEnoc VieiraJosé Thomaz Non,',
Ernesto Gradella
Lysâneas MacielCi(lnZ,lt-a Patriota
Ervin BonkoskiRoberto Jefferson
Afrísio Vieira LimaAluisio CamposAutonio MarizAsdrubal BentesFrancisco SalesGenebaldo CorreiaJosé MeloJovanni Masini
POC
Eduardo Siqueira Campos
Adolfo Oliveira
João Herrmann Neto
PC do S
PSB
Eduardo Bonfim
Aldo Arantes
Secret,irio: Ruv Ornar PruJ~'nL'io da SilvaRamai:;: fW20 ~ hq21
PDS
Victor Faccinni Eurico Ribc1n)
PDIRaqU!~l C'úndidn Paulo Ram()~,
Roberto Augu~tn
Paulo Silva
LcziD Sathkr
Myriam Portella
Rita CamataSimtÚl Sc,"iml'biratclfl Spinelli
Chico Humberto
Paulo SidneiRonaldo Carv:i1hnValdir ColattoWaldir PugliesiJ Vagas .
PfL
PDC
PTB
PT
PDS
PDT
PSDB
PSDB
Suplentes
PMOB
Caid PumpcuFábI" L,ldm;H!
Agassiz AlmeidaAntônio de JesusFrancisco CarneiroGabriel GuerreiroGer~on l\larcnndesJosé Dutra
Anna Maria RatlesJosé Carle" Grecco
Lurdinha Savignon
Chagas Duarte
Clconàncio FOI1-,ccaLeur LomantoLuiz Maw'1_sManoel C:lstro
Jairo Azi
José Luiz Maia
Joáo da Mata (FOC)
Sérgio Carvalho
PllC
Leonel.TtílioPTS
1'1
POS
Osvaldo Bender
Paes LandimRicardo IzarSadie Hauaehe
Juarez Marques Batista
Manoel rvloreiraNvder BarbosaOttomar Pint()PauJ~) SidneiRCnah) Vianna
PFL
POT
PSDB
Suplentes
PMDBJoaquim Haickr:l~brio de OlIveiraIVhllOn LimaPaulu Almada
Domingo::, Juycnil;:',~'rn~md() Velasco
. l!,on !c1-1c'hado
Antônio CâmaraEdivaldo MottaExpedito Maehe.doFrancisco PintoGeraldo FlemingHaroldo Sanford
Paulo RanlOs
Farabulini Júnior
Amaldo ~l:trli",
Jo,é Guedes
Carlns Virgr1io
Anníbal BareellosDionísio Dal PrâFurtado LeikOrlando Bezerra
Sotero Cunha
Júli" CamposSatldra CavalcantiWaldeck Ornela,
Raimundo BezerraRaimundo RezendeRenato BernardiRonaldo CarvalhoSamir Achôa
. Valdir Colalto
PFLCIÜlldio AvilaEunice Michiles
Gandi JamilJofran Frejat
COMISSÃO DE DEFESADO CONSUMIDOR EDO MEIO AMBIENTE
Presidente: JuaCI GI)CS - PMDB - I:lAVice-Presidtntes: Antonio (,ilmam - PMDB - RN
F;íbi(~F"ldmcII1n - PSOS - SPR:ltlUcI Cindid,) - POT - RO
Titulares
PMDR
Aécio NevesAntônio CúmamGeraldo BulhócsJoaci GoesJoüo MaiaJosé MeloPaulo Sidnei
PSOS
. Fábio Feldmann José Guede,Geraldo A.lckmin Filho
Irma Passoni
PDCGidel Dantas
PDT
Raquel Cândido 1 VagaPTB
Milton Barbosa (PDC) Valmir CampeloPT
Ney LopesOrlando PachecoRita FurtadoSandra CavalcantiSarney Filho
PFL
PSDB
SuplentesPMDB
Mário MartinsMauro MirandaMessias SoaresPlínio MartinsRoberto Vital11 Vagas
Amilcar MoreiraDaso CoimbraDjenal GonçalvesHenrique Eduardo AlvcsJosé da Conceição
Alceni Gu~rraAlysson PaulinelliÂngelo MagalhãesErico PegoraroLauro MaiaManoel Castro
Lídice da Mata
PSB
PL
João Hcrrmann Neto
Álvaro VallePCdo B
Horácio Ferraz
PTB
Bocayuva Cunha
Or1 ando BezerraOscar CorrêaRicardo Izar
PT
PDS
1 Vaga
PL
Osvaldo Bender
Koyu lhaVilson Souza
PDT
PDC
PSDB
Virgilio Guimarães
Amaurv MüllerLuiz Salomão
José Gomes
Fábio RaunheittiFeres Nader
Antoniocarlos MendesThamc.
Dirce Tutu Quadros
José Luiz MaiaAdauto Pereira
Arolde de OliveiraChristovam ChiaradiaCláudio ÁvilaIberê Ferreira
Eurico RibeiroPDS
Carlos Virgílio
Secretário: Benicio Mendes TeixeiraRamais: 6971 - 6072
COMISSÃO DE ECONOMIA,INDÚSTRIA E COMÉRCIO
Presidente: Airton Cordeiro - PFL - PEVice-Presidentes: Ézio Ferreira - PFL - PR
Osmundo Rebouças - PMDB CECésar Maia - PDT - RJ
Titulares
PMDBAlbêrico FilhoAmilcar MoreiraErnani BodJimFernando Bezerra CoelhoFernando GasparianFrancisco CarneiroGenebaldo CorreiaGeovah AmaranteHêlio DuqueIsrael PinheiroJoão Agripino
PFLAirton CordeiroÉzio FerreiraGilson MachadoJosé Mendonça BezerraJosé MouraJosé Teixeira
Jorge LeiteJosé GeraldoLlícia VdniaLuis Roberto PonteMarcelo CordeiroMilton ReisOsmundo RebouçasOswaldo Lima FilhoRalph BiasiRoberto Brant
José Thomaz NonôLuiz EduardoRonaro CorreaSaulo CoelhoVinicius Cansanção
José Luiz de Sá
PCdo B
Lídice da Mata
PSBI Vaga
Secretãria: Maria Laura CoutinhoRamais: 7016 - 7019
COMISSÃO DEEDUCAÇÃO, CULTURA.ESPORTE E TURISMO
Presidente: Uhiratan Aguiar - PMDB - CEVice-Presidentes: Celso Dourado - PMDB - BA
Jorge Hage - PSDB - BAFlorestan Fernandes - PT - SP
Antur da TávolaMoema São Thiago
Adylson MottaAécio de Borba
Fernando LyraFloriceno Paixão
Benedicto MonteiroElias Murad
Gumercindo Milhomem
Joniva1 Lucas
PDS
PDT
PTB
PT
PDC
PL
Paulo SilvaRobson Marinho
Nchon Seixas
Gastone Righi
I Vaga
José SerraRonaldo Cesar Coelho
Titulares
PMDB
José Carlos Coutinho
PC do B
PDS
PDT
Cunha BuenoDelfim Netto
Artur Lima CavalcantiCésar Maia
José Serra
Jose FreireLuiz Alberto Rodrigue,Moisés PimentelOsmundo RebouçasRoberto Brant
Sérgio Naya
Manoel CastroMussa DemesRita Furtado
PDS
Arnaldo PrietoBenito GamaFrancisco DornellesLevy Dias
Francisco KüsterJosé Carlos Grecco
Secretária: Tasmãnia Maria de Brito GuerraRamais: 6980 - 6977
COMISSÃO DE FINANÇAS
PSDB
Edmilson Valentim
PFL
I Vaga
Presidente: Francisco Dornelles - PFL - RJVice-Presidentes: Arnaldo Prieto - PFL - RS
Fernando Bezerra Coelho - PMDl:l-PEJosé Serra - PSDB - SP
Titulares
PMDBArnaldo MartinsCid CarvalhoFernando Bezerra CoelhoFrancisco SalesGonzaga PatriotaIra já RodriguesJoão Carlos Bacelar
PSB
José FreireJosé MaranhãoMaguito VilelaMá;cia KubitschekMárcio BragaMauro SampaioRenato BernardiRita CamataSérgio SpadaUbiratan Aguiar
Jesualdo CavalcantiJosé QueirozLuiz Marq uesOsvaldo CoelhoPedro Canedo
PT
Tadeu França
Eurico Ribeiro
5610n Borges dos Reis
PDT
PDS
PTB
PSDB
Jorge HageOctávio Elísio
Caio PompeuHermes Zaneti
Arnold FioravanteArtenir Werner
Márcia Cibilis VianaNelson Aguiar
Fáhio RaunhcittiOsvaldo Sobrinho
Alrisio Vieira LimaAgassiz AlmeidaBete Mendes .Celso DouradoChagas NetoFausto FernandesFlávio Palmier da VeigaGerson Vilas BoasHélio RosasIranildo PereiraJOU<.juirn Haickel
PFL~gripino de Oliveira LimaAtila LiraCleonàncio FonsecaCosta FerreiraEraldo TinocoEvaldo Gonçalves
Felipe Mendes
Márcia Cibilis Viana
Vladimir Palmeira
PT
Marcos QueirozMax RosenmannNelson JobimPaulo Mi ncaronc:;Rosa Prata10 Vagas
PL
PTBGastone Righi
PSB
PDC
PC do B
SuplentesPMDB
Ernesto Gradella
Basl1io VillaniJayme Paliarin
José Maria Eymael
Flávio Rocha
Manuel Domingos
Bosco FrançaDarcv DeitosFirm0 de CastroJose CostllLuiz SoyerLuiz Vianna Neto
Ademir Andrade
PFLFlorestan Fernandes Paulo Delgado Aéeio dc Borba Felipe Mendes
Antônio UcnoArnaldo Prieto
Jofrao FrejatJose Jorge: Milton Barbosa
PDC PDT
Ct'sar Maia Jose:: Fernandes
SuplentesPMDB Bonifácio de Andrada
João AgripinoJosé Carlos VasconcelosSamir Achôa Bocayuva CunhaTidei de Lima4 Vagas
Basilio Villani
Luiz Gushiken
Jonival Lucas
PTB
Horücio Ferraz
PT
PDC
Carlos Vin agreCid CarvalhoDélio BrazDenisar ArneiroHaroldo Sabóia
PFL Benedicto Monteiro
PDS
Francisco Diógenes
PDTLuiz Salomão
PTBJosé Elias
PSDBEuclides Scalco Rose de FreitasRonaldo Cezar Coelho
Expedito MachadoFernando GaspananJoão NatalIranildo PereiraLúcia VàniaMilton Reis
Alceni GuerraCleonàncio FonsecaGandi JamilJosé Lins
Arnold Fioravante
SuplentesPMDB
Nyder BãrbosaOswaldo Lima FilhoSérgio Werneck4 Vagas
PFLJosé TeixeiraOrlando BezerraSérgio Brito
PDSVictor Faccioni
Alércio DiasEnoc VieiraJosé LinsFurtado Leite
Francisco KüsterGeraldo Campos
Felipe Mendes
Brandão Monteiro
Basílio ViIlani
Luiz Gushiken
Leur LomantoMussa DemesStélio Dias
PSDBJosé Guedes
PDSGerson Peres
PDTJosé Fernandes
PTBFarabulini hinior
PT
PDC
PTAntônio Marangon
PDCJosé Maria Eymael
Secretária: Állia Felíeio TobiasRamais: 6945 - 6947
COMISSÃO DERELAÇÕES EXTERIORES
Presidente: Bernardo Cabral - PMDB - AMVice-Presidentes: Márcia Kubitschek - PMDB - DF
Aloysio Chaves - PFL - PAAdolfo Oliveira - PL - RJ
TitularesPMDB
Miraldo Gomes
Secretária: Maria Julia Rabello de Moura
Ramais: 6955 - 6959
COMISSÃO DEFISCALIZAÇÃO E CONTROLE
Presidente: Fernando Gasparian PMDB-SPVice-Presidentes: Irajá Rodrigues-PMDB-RSBenito Gama - PFL - BAFernando Santana - PCB - BA
PDSAry Valadão Telmo Kirst
PDTChagas Duarte Sérgio Carvalho
PTBMarluce Pinto Valmir Campelo
PT?aulo Delgado
PDCSotero Cunha
Mello Reis
VirgI1io Guimarães
Leur LomantoOscar CorrêaOsvaldo CoelhoPaulo PimentelSarney FUho
Jaime SantanaMoema São Thiago
Luiz Viana NetoMarcelo CordeiroMãrcia KubitschekMattos LeãoMaunlio Ferreira LimaMaurício FruetMelo FreireNaphtali Alves de SouzaUlysses GuimarãesLeopoldo Bessone
João de Deus Antunes
PL
PT
PFL
PDS
PDC
PTB
PDTJosé Maurício
PSDB
SuplentesPMDB
Marcos LimaMatheus IenseuMauro SampaioMichel TemerRaul BelémRosário Congro NetoJorge Vianna
Aloysio CbavesAntônio UenoEnoc VieiraFrancisco BenjamimJesus TajmJosé Teixeira
Adolfo de Oliveira
Domingos Leonelli
Afrísio Vieira LimaAntônio MarizAirton SandovalBernardo CabralBosco FrançaDaso CoimbraDélio BrazDjenal GonçalvesHaroldo SabóiaJosé Ulisses de OliveiraLuiz Soyer
Eduardo Bonfim
Artur da TávolaEgídio Ferreira Lima
Tarzan de Castro
PSB
Antônio GasparBete MendesGenésio de BãrrosGeovah AmaranteHélio DuqueHélio RosasJorge Medauar
Amaury MüllerBocayuva Cunha
Benedita da Silva
Adylson MottaFrancisco Diógenes
PC do B
.. Carrel BcnevidesErvin Bonli:oski
Mário LimaMaurício PáduaOsvaldo MacedoPaulo AlmadaPrisco VianaI Vaga
Victor Faccioni
Marluce Pinto
José Maurício
José Santana deVasconcellos
José TinocoMaurício Campos
Neuto de ContoOttomar PintoPaulo RobertoWalmor de Luca4 Vagas
Octávio Elísio
Jonas PinheiroRonaro CorrêaI vaga
PDS
PDT
PT
PTB
PFL
PFL
PDC
PSDB
SuplentesPMDB
Leonel Júlio
Vladimir Palmeira
José Gomes
Alcides LimaAssis CanutoÉzio FerreiraGeovani Borges
Aécio de Borba
Raquel Cãndido
Antonio PerosaMauro Campos
Aloísio VasconcelosArnaldo MartinsCarlos BenevidesHilário BraunIsrael PinheiroMaguito Vilela
Aloysio ChavesAnnibal BarcellosAntônio FerreiraEraldo Tinoco
Eduardo MoreiraGabriel GuerreiroGenésio de BarrosJoão ResekJosé AmandoLuiz Alberto RodrigucsMarcos Lima
PSDBJayme Santana VirgUdásio de SennaMaria de Lourdes Abadia
Tarzan de CastroSecretário: Silvio Avelino da Silva
Ramais: 7025 - 7026COMISSÃO DE
MINAS E ENERGIAPresidente: Octávio Elisio - PSDB - MGVice-Presidentes: Antônio Perosa - PSDB - SP
M,irio Lima - PSDB - BAAécio de Borba - PDS - CE
TitnlaresPMDB
Valmir Campelo
Márcia Cibilis Viana
PTB
PT
PDT
PDC
PSDB
TitularesPMDB
Irajá RodriguesJosé GeraldoMaria LúciaMário LimaNilso SguareziOttomar PintoPercival Muniz
Rose de Freitas
Maluly NetoSimão SessimVictor Fontana
PFL
Leonel Júlio
Vladimir Palmeira
Chagas Duarte
Anna Maria RattesDirce Tutu Quadros
Benito GamaJoão AlvesJosé MouraJosé Tinoco
Airton SandovalAluízio CamposFernando GasparianFirmo de CastroFernando SantanaGerson Marcondes
PFL
Roberto Augusto
Iberê FerreiraJorran Frejat2 Vagas
PSDB 1 Vaga
Geraldo Alckmin FilhoI Vaga
PDS
S<ilon Borges dos Reis
PTB
PDT
f\.1iro TeixeiraPDT
Jorge Arbag~
1 Vaga
PTB
rTrDC
SuplentesPMDB
Osvaldo MacédoRenato Vianna9 Vaga~
Alarico AbibÁlvaro Antonio
Chagas Duarte
Fábio Raunheitti
Aecio de Borba
Irma Passoni
Jairo Carneiro
Célio de Castro
Floriceno Paixão
Antonio UenoÁtila LiraEraldo Tinoco
Feres Nader
PL
João Paulo
Osmar LeitãoPaulo MarquesSaulo CoelhoSimão SessimI Vaga
Ivo MainardiMárcio BragaMattos Leão15 Vagas
PT
PSB
PFL
PDC
PSDB
PC do B
Suplentes
PMDB
Anníbal BarcellosArolde de OliveiraJosé TeixeiraJúlio CamposLúcia BragaMaurício Campos
Ahigail FeilDsa
Antônio BrittoBernardo CabralDallOn Canabrava
José Carlos Coutinho
Benedita da Silva
Edmilson Valentim
Jairo AziMessias GóisNey LopesPaes LandimRicardo Izar1 ~aga
Santinho FurtadoTheodoro Mendes3 Vagas
Cunha Bueno
Sólon Borges dos Reis
2 Vagas
1 Vaga
PT
PDC
PTB
PDT
PDS
PFL
PSDBSiginaringa SeixasVir~ild:isio de Senna
José Genoíno
José EgrejaOsvaldo Sobrinho
Doutel de Andrade
Artenir WernerAry Valadão
Leopoldo SouzaLuiz Alberto RodriguesRubem Branquinho
Hermes ZanetiMaria de Lourdes Abadia
Arnaldo PrietoAirton CordeiroEraldo TinocoFausto RochaJosé CamargoLevy Dias
Presidente: Raimundo Bezerra - PMDB - CEVice-Presidentes: Ivo Lech - PMDB - RS
Arnaldo Faria de Sá - PJ - SP
PSDBAntonioCarlos Mendes Thame Célio de CastroCarlos Mosconi Jorge Uequed
PDS
João Herrmann NetoSecretária- Regina Beatriz Ribas MarizRamais: 6992 :..- 6994
COMISSÃO DE SAÚDE,PREVIDÊNCIA E
ASSISTÊNCIA SOCIAL
PC doB
Mário LimaNilson Gibson7Vagas
Waldeck Ornéias3 Vagas
PDC
Myriam Portella
PFLOsmar LeitãoVictor Trovão2 Vagas
Lysâneas Maciel
PT
Í'DS
PDT
rDC
Roherto Augusto
Nelton Fricdrich
PTB
PSDB
PT
Titulares
PMDBJorge U equedJones Santos NevesJosé da ConceiçãoJosé TavaresJúlio Costamilan1 Vaga
PFL
Suplentes
PMDB
Eunice MiehilesLúcio AlcântaraNarciso IVlendes
Paulo Paim
1 Vaga
Secretário: Ronaldo de Oliveira NoronhaRamais: 7011 - 7012
Mendes Botelho
Carlos Alberto Caó
Célio de CastroGeraldo Campos
Mello Reis
Lurdinha Savignon
Alovsio TeixeiraEdivaldo MottaHaroldo SanfordLuís Roberto Ponte
Átila LiraEnoc Vieira
Farabulini Júnior (PTB)
Alexandre PuzynaAntero de BarrosAntónio MarizEdmilson ValentimFrancisco AmaralGeraldo FlemingHaroldo Sabóia
COMISSÃO DE TRABALHOPresidente: Carlos Alberto Caó - PDT - RJVice-Presidentes: Paulo Paim - PT - RS
Júlio Costamilan - PMDB - RSEdmilson Valentim - PC do B Ri
losé Egreja
Octávio ElísioVicente Bogo
Antônio Marangon
Osvaldo Bender
PSB
PDS
PFLMussa DemesSadie Hauache3 Vagas
PTB
Nosser Almeida
PSDB
Paulo Silva
Jalles FontouraLuiz Marques
Artenir Werner
Francisco Rolim
Secretária: Maria lnéz LinsRamal: 69]4
PL
PDC
PDS
1 Vaga
PDTAdhclllar de Banas Filho2 Vagas
PT
Anna Maria RattesGeraldo Alckmin Filho
Oswaldo Almeida
Paulo Paim
Adylson MottaGerson Peres
Francisco KüsterGeraldo Campos
COMISSÃO DESERVIÇO PÚBLICO
Presidente: Irma Passoni - PT - SPVice-Presidentes: Miro Teixeira - PDT - RJ
Carlos Vinagre - PMDB - PAAristides Cunha - PSC - SP
Titulares
PMDBMário de OliveiraNaphtali Alves dc SouzaPaulo ZarzurTheodoro MendesWagner LagoI Vaga
Manuel Domingos
Aloysio TeixeiraAristides Cunha
'Carlos VinagreHélio RosasJoão NatalJosé FreireLeopoldo Bessone
Farabulini Júnior. João de Deus Antunes
Nelson Seixas
Roberto .Jefferson
Carlos Virgtlio
PSB
PL
PTB
PDT
PCdo B
José QueirozLauro MaiaOrlando PachecoPedro CanedoSandra Cavalcanti
Titulares
PMDBJúlio CostamilanJosé VianaMessias SoaresMoisés AveliuoRaimundo BezerraRaimundo RezendeRuy NedeITidei de LimaUldurico PintoVingt Rosado
PFL
Marcos Formiga
Aldo Arantes
Roberto Balestra
Alceni GuerraErico PegoraroEunice MichilesGandi JamilJesualdo CavalcantiJofran Frejat
Alarico AbibArnaldo Faria de SáCelso DouradoDjenal GonçalvesDoreto CampanariEduardo MoreiraFrancisco AmaralGenésio BernardinoIranildo PereiraIvo LechJorge Uequed
Antonio Salim CuriatiAry Valadão
Joaquim Sucena
Chico HumhcrtoFloriceno Paixão
DeputadosJorge ArbageJosé Luiz Maia
PRNSeuadores
DeputadosRenato Johnsson
DeputadosJoão Paulo
PTSenadores
Irma Passoni
João Castelo
Darcy PozzaFelipe Mendes
PTBSenadores
Louremberg Nunes RochaDeputados
Carrel Benevides João de DeusFábio Raunheitti
BasJ1io ViIlaniGeovani Borges
Marluce Pinto
I Vaga
Telmo Kirst
Carrel Benevides
PDT
Jairo Carneiro
Secretária: [ole LazzariniRamais: 7005 - 7006
PTB
PT
PDC
PDS
Benedita da Silva
José Maurício
Felipe Mendes
PSDBAntoniocarlos Mendes Edmundo Galdino
ThameDirce Tutu Quadros
PDSArnold Fioravante Ary Valadão
PDTSérgio Carvalho Tadeu França
PTBJoão de Deus Antunes Osvaldo Sobrinho
PDCJayme Paliarin (PTB)
João PauloPT
Reunião: 4~~ e 5~~ feirasSecretário: Agassis Nylandeir BritoRamais: 6989 - 6990
COMISSÃO DE TRANSPORTESPresidente: Darcy Pozza - PDS - RSVice-Presidente: Jorge Arbage - PDS - PA
Sérgio Werneck - PMDB - MGJosé Santana de Vasconcelos - PFL-MG
PSDBAntônio Perosa Mauro CamposLézio Sathler
PDSDarcy Pozza Jorge Arbage
PDTBrandão Monteiro José Fernandes
PTBJoaquim Sucena Mendes Botelho
PSDB
PLSenadores
DeputadosMax Rosenmann
PDCSenadores
DeputadosRoberto Balestra
PSBSenadores
Moysés Abrão
DeputadosAbigail Feitosa
PC do BSenadores
DeputadosManuel Domingos
SuplentesPMDB
SenadoresJosé Fogaça Severo GomesMárcio Lacerda
DeputadosDélio Braz Neuto de ContoDjenal Gonçalves Nilson GibsouHaroldo Sabóia Ruy NedelJovanni Masini Ubiratan Aguiar
PFLSenadores
Odacir Soares
Átila LyraDeputados
José QueirozJofran Freiat Levy Dias
PSDBSenadores
Pompeu de Souza
Anna Maria RattesDeputados
Francisco Küster
PDSSenadores
DeputadosTelmo Kirst
PDTSenadores
Deputados
Sérgio Carvalho
PRNSenadores
DeputadosFausto Rocha
PTB
Senadores
DeputadosFéres Nader
PL
Senadores
Deputados
Denisar Arnciro
José Luiz de Sá
Gidel Dantas
DeputadosSaulo QueirozVirgildásio de SennaZiza Valadares
PDS
Senadores
DeputadosLúcio AIcúntaraMiro Teixeira
PSDB
Senadores
Teotônio Vilela Filho
PFL
SenadoresJoão MenezesLourival Baptista
Depntados
Luiz MarquesOsvaldo CoêlhoPaes LandimSalatiel CarvalhoSimão SessimVictor Fontana
SeuadoresMansueto de LavorNelson WedekinRonaldo AragãoRuy Bacelar
Deputados
José GeraldoJosé TavaresLúcia VaniaManoel MoreiraMárcio BragaMarcos LimaNvder BarbosaRenato ViannaRospide NettoSantinho FurtadoTidei de Lima
Edison LobãoJoão Lobo
Cid CarvalhoDomingos JuvenilFirmo de CastroGenebaldo CorreiaHeurique Eduardo AlvesIsrael Pinheiro[vo CersósimoJoão AgripinoJoão Carlos BacelarJosé Carlos VasconcellosJosé Dutra
Arnaldo PrietoEraldo TiuocoFrancisco dornellesHumberto SoutoJoão AlvesJosé Jorge
Chagas RodriguesDirceu Carneiro
PDTSenadores
COMISSÕES MISTAS
1. COMISSÃO MISTA DE ORÇAMENTOComposição
Presidente: Deputado Cid Carvalho - PMDB - MAI" Vice-Presidente: Senador João Lobo (PFLlPl)2" Vice-Presidente: Deputado Ziza Valadares (PSDBI
MG) .
3" Vice-Presidente: DeputadoJosé Llli;c Maia (PDS/Pl)Relator-Geral para Orçamento/90: Deputado EraldoTmoeo (PFlIBA)
Aluizio BezerraFrancisco RollembergJoão CalmonJutahy MagalhãesLeopoldo Peres
TitularesPMDB
Mário Maia
Aécio NevesDarcy DeitosJosé SerraMaria de Lourdes Ahadia
Roberto Campos
Ccsar MaiaChico Humherto
Luiz MarquesSimão SessimStélio Dias
Sigmaringa Seixas
Manoel CastroMaurício CamposSaulo Coelho
José GeraldDJosé Ulisses de OliveiraLuiz LealNaphtali Alves de SouzaRoberto BrantRospide Netto
Max RosenmannPaulo RobertoPaulo MincaroneRoberto VitalRubem BranquinhoSérgio Werneck1 Vaga
PFL
PFL
TitularesPMDB
SuplentesPMDB
Airton CordeiroCosta FerreiraÉzio Ferreira.Geovani Borges
José Carlos GreccoSaulo Queiroz
Alziro GomesJosé Santana de VasconcellosJúlio CamDosLael Varella
PT
Gidel DantasPDC
Ernesto Gradella
Arnaldo MoraesChagas NetoDel Bosco AmaralEliel RodriguesEmani BoldrimGustavo de Farialturival Nascimento
Alexandre PuzynaCarlos BenevidesDalton CanabravaDenisar ArneiroMário MartinsMauro Miranda
Jamil Haddad
Senadores
Vladmir Palmeira
Senadores
Suplenteg
PMDB
PDS
PT
PSDB
PRN
PTB
PRN
Uma Vaga
PI'
PFL
PDT
Uma Vaga
Uma Vaga
Uma Vaga
Duas Vagas
Três Vagas
Cinco Vagas
Uma Vaga
Diunf"io Hage ~ P/\
Benedita da Silva - RJ
Ramal: 7066 e 7067
PFL
Salatiel Carvalho - PE
PDS
Jorge Arbage - PA
Celso Dourado - BA
Doreto Campanari - SP
Márcio Braga - RJ
Rosário Congro Neto - MS
Airton Cordeiro - PR
PMDB
Titulares
Robson Marinho - SP
PDT
NelSon Aguiar - 1:,S
PSDB
COMISSÕES ESPECIAIS
1 - COMISsAo ESPECIAL INCUMBIDADE APRECIAR O PROJETO DE LEI N"1.51ló/89.QUE "I;\ISTITlTI NORMAS GERAIS DE PROTEÇAo A INF/\r\ClA E -A.JUVE~TUDE E OUTROS QUE CRIAM O"ESTATUTO DA CRIANCA E DO ADO-LESCENTE". '
Presidente: Deputada S,lOdra Cavalcanti - PFL -- RJ
I" Vice-PresIdente: Deputado Airton Cordeim- PFL-PR
2" Vicc-Pre,idente: Deputado Anhur da T,ivula _PSDB -RJ
3'- Vice-Presidente: Deputado Benedicto l\1ontdro PTB - PA
Relator: Deputado Hélio ,"lanhá", - PMDB _ ES
Deputados
Alcides LimaGabriel GuerreiroJosé Carlos VasconcelosJosé GuedesRenato Bernardi
Composição
SenadoresAlfredo CamposChagas RodriguesJoão CasteloJoão MenezesNabor Júnior
2 - COMISSÃO DE ESTUDOS TERRITORIAIS (ART. 12 DO ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS).
PT
Deputados
PSRSenadores
Q/lauro Borges
Deputados
MEMBROS DO CONGRESSO
MEMBROS DO PODER EXECUTIVOCharles Cort Mucller José Carlos MelloAlmir Laversveiler Pedro José XavierCesar Vieira de Rezende Mattoso
PDC
Deputados
Secretária: Hilda de Sena Correa WiderheckerEndereço: Sala 16 - Anexo II - Clamara dos DeputadosFones: 311 6938 (Secretaria)
233 2945 (Presidente)31169373116942/43 (1" Vice-Presidente)311 694] (Relator-Geral)
Assessoria: Dr. Luiz Vasconcelos (CD)3116682
Df. José Carlos_ Alves dos Santos (SF)2233381 - 3113318
Jonival Lucas
EDIÇÃO DE HOJE: 48 PÁGlNAS PREÇO DESTE EXEMPLAR: NCz$ 0,11