diário do comércio - 22/08/2014

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Página 4 São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 2014 Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br Jornal do empreendedor Ano 91 - Nº 24.191 R$ 1,40 ISSN 1679-2688 9 7 7 1 6 7 9 2 6 8 0 0 8 2 4 1 9 1 Fotos: Divulgação Renato Costa/Estadão Conteúdo Por ordem da Justiça, a maior hidrelétrica do Estado será 'desligada'. Alckmin diz que região metropolitana só tem água para mais 4 meses. Pág.9 Mais uma vítima da estiagem em SP: Ilha Solteira. Vicente sobre seu pai, o ex-médico Roger Abdelmassih. Pág. 9 Eu fico triste por causa dos meus filhos, que são netos dele, e ficam sofrendo. Mas isso tudo que está acontecendo é consequência do que ele escolheu para ele. Maxim Zmeyev/Reuters Carlos Garcia Rawlins/Reuters Venezuela limita compras Supermercados vazios. E o país controla estoques dos supermercados com identificação digital. Pág.8 Hambúrguer de volta à Guerra Fria Moscou fecha lojas do McDonald's alegando falta de higiene, mas suspeita-se que ação seja retaliação às sanções impostas à Rússia. Pág. 16 Divulgação Primeiro, Carlos Siqueira deixou a coordenação-geral da campanha dizendo que a candidata está "longe de representar o legado" de Eduardo Campos. Depois, foi o coordenador de mobilização, Milton Coelho, afirmando que, com a morte de Campos, seu compromisso acabou. Pág.5 Homens de Campos abandonam Marina MALABARISMO ECONÔMICO O emprego em carteira encolhe, as previsões de crescimento caem a cada dia e o governo faz de tudo para a economia não parar de vez. Na 4ª-feira, anunciou mais medidas para injetar R$ 70 bi no mercado de crédito. Ontem, fez mais um malabarismo: prorrogou até 31 de dezembro de 2018 a isenção de cobrança de PIS/Cofins nas vendas de computadores, notebooks, smartphones e roteadores. Economistas alertam: a confiança do consumidor está baixa e a volta do investimento só será possível após as eleições. E recuperação, talvez, só mesmo para 2015. Págs. 13 e 15 Crise passa longe de cafés históricos (como o Tortoni) e temáticos de Buenos Aires. Pág. 22 Roteiro de cafés portenhos Contra-ataca com Fox renovado (foto) e Saveiro Cross. Pág. 21 Volks acelera para reconquistar liderança Escolhe e abre garrafas. E aplaca a sede por conhecimento. Pág. 11 Muitos brindes ao sommelier O PSB de Roberto Amaral tenta evitar que a crise criada ao redor de Marina avance

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Ano 91 - Nº 24.191 - São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 2014

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Página 4

São Paulo, sexta-feira, 22 de agosto de 2014Conclusão: 23h35 www.dcomercio.com.br

Jornal do empreendedorAno 91 - Nº 24.191R$ 1,40

ISSN 1679-2688

9 771679 268008

24191

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Renato Costa/Estadão Conteúdo

Por ordem da Justiça, a maiorhidrelétrica do Estado será

'desligada'. Alckmin diz queregião metropolitana só tem

água para mais 4 meses. Pág. 9

Mais uma vítimada estiagem em SP:

Ilha Solteira.

Vicente sobre seu pai, o ex-médicoRoger Abdelmassih. Pág. 9

Eu fico triste por causa dos meusfilhos, que são netos dele, e ficamsofrendo. Mas isso tudo que está

acontecendo é consequência doque ele escolheu para ele.

Maxim Zmeyev/Reuters

Car

los G

arci

a Ra

wlin

s/Re

uter

s

Venezuela limita comprasSupermercados vazios. E o país controla estoques

dos supermercados com identificação digital. Pág. 8

Hambúrguer de volta à Guerra FriaMoscou fecha lojas do McDonald's alegando falta de higiene, mas

suspeita-se que ação seja retaliação às sanções impostas à Rússia. Pág. 16

Divulgação

Primeiro, Carlos Siqueiradeixou a coordenação-geralda campanha dizendo que acandidata está "longe derepresentar o legado" deEduardo Campos. Depois, foi ocoordenador de mobilização,Milton Coelho, afirmando que,com a morte de Campos, seucompromisso acabou. Pág. 5

Homens deCamposabandonamMarina

MALABARISMOECONÔMICOO emprego em carteira encolhe, as previsões de crescimentocaem a cada dia e o governo faz de tudo para a economia nãoparar de vez. Na 4ª-feira, anunciou mais medidas para injetar

R$ 70 bi no mercado de crédito. Ontem, fez mais um malabarismo:prorrogou até 31 de dezembro de 2018 a isenção de cobrança de

PIS/Cofins nas vendas de computadores, notebooks, smartphonese roteadores. Economistas alertam: a confiança do consumidor está

baixa e a volta do investimento só será possível após as eleições.E recuperação, talvez, só mesmo para 2015. Págs. 13 e 15

Crise passa longe de cafés históricos (como oTortoni) e temáticos de Buenos Aires. Pág. 22

Roteiro de cafés portenhos

Contra-ataca com Fox renovado(foto) e Saveiro Cross. Pág. 21

Volks acelera parareconquistar liderança

Escolhe e abregarrafas. E aplacaa sede por

conhecimento. P á g. 11

Muitos brindesao sommelier

O PSB deRober to

Amaral tentaevitar que acrise criadaao redor de

Marinaavance

2 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

CORTARAM AS ASAS DO T UCANO

A solução para colocar um fim aos conflitos armados está nas mãos do Irã e da Arábia Saudita.Roberto Fendt

Os EUA têm política externa?

A posição americana emvários conflitos do Oriente

Médio se mostrou dúbia, comono caso dos conflitos sírio

e iraquiano. Some-se a isso apolítica ambígua sobre o Irã.

ROBERTO FENDT

Opresidente ameri-

cano Barack Oba-

ma vai se aproxi-

mando do fim de

seu segundo mandato e ainda

não se consegue perceber

qual a política externa de seu

governo. Julgava-se, inicial-

mente, que o fulcro dessa po-

lítica era a universalização das

instituições que fizeram a

grandeza da nação norte-

americana: o Estado de direito

e uma economia de mercado.

Mas a aplicação do que pa-

recia ser os contornos de uma

política dessa natureza mos-

trou-se desastrosa. De parti-

cular efeito negativo foi a in-

tervenção militar da Organi-

zação do Tratado do Atlântico

Norte (OTAN), iniciada na Líbia

em março de 2011. Tendo por

objetivo preservar direitos hu-

manos e impedir oummassa-

cre dos opositores do governo

de Muamar Gadafi em Benga-

zi, a intervenção terminou por

derrubar o governo de Gadafi –

e contribuir decisivamente

para sua morte nas mãos das

forças rebeldes.

Aposição americana em

outros conflitos Oriente

Médio também se mos-

trou dúbia, especialmente nos

conflitos sírio e iraquiano. So-

me-se a isso a posição de início

beligerante com relação ao

Irã, posteriormente revertida.

Foi essa mudança de orien-

tação que permitiu que se pu-

desse, em conjunto com os

países europeus, prosseguir

com as negociações para che-

gar a uma solução satisfatória

para as partes em torno do

programa nuclear iraniano.

No início desse ano, o presi-

dente Obama indicou que pre-

tendia introduzir uma política

específica para o Oriente Mé-

dio. Essa política, como apon-

tou a presciente análise de Da-

vid Gardner, tinha por objetivo

chegar a uma espécie de equi-

líbrio competitivo no Oriente

Médio entre as duas grandes

potências regionais, a Arábia

Saudita, cuja população tem

predomínio sunita, e o Irã, cuja

população majoritária é xiita.

Oconflito velado entre

os dois países tem se

manifestado através

de conflito aberto na periferia

deles. As lutas sectárias entre

sunitas e xiitas contam com o

apoio da Arábia Saudita e do

Irã e a nova política americana

visava justamente por cobro a

esses conflitos abertos.

A estratégia consistiria em

obter-se do Irã salvaguardas

críveis de que seu programa

nuclear não tinha objetivos

agressivos, não somente con-

tra seus vizinhos, mas em es-

pecial contra Israel.

Obtidas as salvaguardas, o

passo seguinte consistiria em

suspender os embargos con-

tra o Irã e reintegrar o país na

convivência normal com a co-

munidade internacional.

O culminar desse processo

seria a suspensão dos confli-

tos periféricos e a formação de

governos estáveis no Iraque e

Síria, com os quais seria possí-

vel um diálogo, tanto com re-

EYMAR MASCARO

PresidenteRogério Amato

Vice-PresidentesAlfredo Cotait NetoAntonio Carlos PelaCarlos Roberto Pinto MonteiroCesário Ramalho da SilvaEdy Luiz KogutJoão Bico de SouzaJosé Maria Chapina AlcazarLincoln da Cunha Pereira FilhoLuciano Afif DomingosLuís Eduardo SchoueriLuiz Gonzaga BertelliLuiz Roberto GonçalvesMiguel Antonio de Moura GiacummoNelson Felipe KheirallahNilton MolinaRenato AbuchamRoberto Mateus OrdineRoberto Penteado de CamargoTicoulatSérgio Belleza FilhoWalter Shindi Ilhoshi

Editor-Chefe: José Guilherme Rodrigues Ferreira ([email protected]). Editor de Reportagem: José Maria dos Santos([email protected]). Editores Seniores: chicolelis ([email protected]), José Roberto Nassar([email protected]), Luciano de Carvalho Paço ([email protected]), Luiz Octavio Lima([email protected]), Marcus Lopes ([email protected]) e Marino Maradei Jr. ([email protected]).Editores: Cintia Shimokomaki ([email protected]), Heci Regina Candiani ([email protected]), Tsuli Narimatsu([email protected]) e Vilma Pavani ([email protected]. Subeditores: Rejane Aguiar e Ricardo Osman.Redatores: Adriana David, Evelyn Schulke, Jaime Matos e Sandra Manfredini. Repór teres: André de Almeida, Karina Lignelli, LúciaHelena de Camargo, Mariana Missiaggia, Paula Cunha, Rejane Tamoto, Renato Carbonari Ibelli, Sílvia Pimentel e Victória Brotto.Editor de Fotografia: Agliberto Lima. Arte e Diagramação: José dos Santos Coelho (Editor), André Max, Evana Clicia Lisbôa Sutilo,Gerônimo Luna Junior, Hedilberto Monserrat Junior, Lino Fernandes, Paulo Zilberman e Sidnei Dourado.

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FALE CONOSCO

Fundado em 1º de julho de 1924

lação ao Iraque e à Arábia Sau-

dita, mas também com os paí-

ses do Ocidente.

Esse processo, entretan-

to, está sendo atropela-

do pelos eventos que se

desenrolam na Síria e no Ira-

que. O levante islamita já con-

trola atualmente parte signifi-

cativa da Síria, ameaça o Kur-

distão iraquiano e mostra-se

fora de controle das potências

regionais. Esse levante origi-

nou-se de uma jihad sunita e

resultou em uma espécie de

califado, nas palavras de Da-

vid Gardner, desintegrando o

que restava de estrutura for-

mal de governo em boa parte

dos dois países.

Oresultado líquido de

tudo isso é a transfor-

mação da Síria e do Ira-

que em "estados falidos", para

usar a expressão cunhada pe-

los politólogos – si gn if ic an do

países cujos governos não

controlam o território e em cu-

jo espaço desapareceu por

completo o Estado de Direito.

Em decorrência, o que pare-

cia uma boa ideia para estabe-

lecer um equilíbrio que se au-

torregulasse na região, agora

parece mais distante do que

nunca. Embasar a política ex-

terna americana nessa inten-

ção não está produzindo os re-

sultados desejados.

Não deixa de ser trágico

que assim esteja acon-

tecendo. Não havia ra-

zão para supor que um Irã inte-

ressado em contribuir para a

solução dos problemas políti-

cos do Oriente Médio não seria

suficiente para que as mudan-

ças ocorressem.

Sucede que, mesmo que o

tempo estivesse a favor desse

entendimento, tanto o Irã co-

mo a Arábia Saudita parecem

ter perdido o controle das for-

ças que eles puseram em

campo para atingir seus obje-

tivos conflitantes.

Do modo como tudo está

hoje, há pouco espaço

para qualquer política

americana para a região. A so-

lução para o problema imedia-

to de colocar fim aos conflitos

armados está nas mãos do Irã

e da Arábia Saudita.

Com o conflito na Ucrânia

também sem solução e com

problemas domésticos decor-

rentes do uso aparentemente

excessivo pela força policial

no Missouri, só faltava mesmo

a execução do jornalista ame-

ricano James Foley por mili-

tantes jihadistas do grupo Es-

tado Islâmico (EI). São tempos

terríveis para Obama.

RO B E RTO FENDT É E C O N O M I S TA

Enquanto Eduardo

Campos foi o

candidato do PSB à

presidência da República,

Aécio Neves olhava pelo

retrovisor e não enxergava

ninguém na sua cola, porque

a diferença nos índices de

intenção de voto entre os

dois era grande: Campos

não conseguia vencer a casa

dos 10%, contra 20% do

candidato tucano. Nos 10

meses de campanha,

Eduardo Campos não fez

nenhuma crítica a Aécio,

mas não passava um dia

sem atacar Dilma.

Acampanha de Eduardo

Campos parecia ser uma

linha auxilar do candidato

Aécio Neves. Agora, Aécio vê

Marina Silva ultrapassá-lo

como um bólido e ir à caça

de outra presidenciável,

Dilma Rousseff.

A presidente Dilma que se

cuide, também. A morte de

Eduardo Campos foi trágica

para o País, que perdeu uma

promissora liderança

política que, cedo ou tarde,

chegaria ao Palácio do

P l a n a l t o.

Do ponto de vista

eleitoral, no entanto, foi

mais dramática ainda para

Aécio Neves, que vai ter de

brigar com Marina Silva para

chegar ao 2º turno, já que a

outra vaga dificilmente vai

deixar de ser de Dilma

Rousseff. A candidatura de

Marina Silva também

não agrada ao PT,

porque ela ameaça

seriamente a

reeleição da

presidente Dilma.

Essa ameaça

forçará os

petistas a

recorrer ao

movimento

"Volta, Lula", se

não quiser correr

o risco de ver o

partido apear do

poder. Pela pesquisa

Datafolha divulgada

segunda-feira, que

deixou a mídia aecista

como barata tonta, os

eleitores podem

comparecer às urnas no 2º

turno para votar em uma das

duas mulheres que

romperam a fita do 1º turno:

Dilma Rousseff e Marina

Silva.

Seria a primeira eleição

nos últimos anos que não

seria decidida entre PT e

PSDB. Dilma Rousseff

aparece no 1º turno com

36% de intenção de voto,

contra 21% de Marina Silva e

20% de Aécio Neves.

Na projeção que o

Datafolha fez do 2º

turno, Marina alcança 47%

dos votos e Dilma, 43%,

havendo, portanto, um

empate técnico, porque a

margem de erro é de dois

pontos, para mais ou para

menos. Numericamente, no

entanto, Marina surge à

frente de Dilma. Se, porém,

passassem para o 2º turno

Dilma e Aécio, a petista seria

reeleita com 47% dos votos

e, Aécio, seria derrotado

com 39%. Por isso, o PT

considera Aécio uma "presa

mais fácil" a ser abatida.

OPSDB acredita que

Marina Silva alcançou

índice de intenção de voto

superior ao de Aécio Neves,

porque a pesquisa Datafolha

foi realizada horas depois da

morte de Eduardo Campos,

quando o clima emocional

dominava o eleitorado. O

que os tucanos não

comentam, contudo, é que

Aécio Neves está com 20%

de preferência dos eleitores

há seis meses, o mesmo

acontecendo com Dilma

Rousseff, que oscila entre

36% e 39%, no mesmo

p e r í o d o.

Para a cúpula do PSDB,

Aécio vai reagir com a

campanha na na televisão

que começou terça-feira,

mas a mesma tese

predomina no PT e no PSB.

Os aecistas confiam na força

eleitoral do ex-presidente

Fernando Henrique Cardoso

pedindo votos na TV para

seu candidato, enquanto os

dilmistas apostam mais um

vez no carisma de Lula e, os

marinistas, querem explorar

a imagem de Renata

Campos, a viúva de Eduardo

Campos, também na

campanha de televisão.

EYMAR MA S C A RO É J O R N A L I S TA E

A N A L I S TA POLÍTICO

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 3

Lei imperial para apreender obra

SANTA MARINA, SANTINHA DO PAU OCO.Evelson de FreitasEstadão Conteúdo

ARGUMENTAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DE M I NA S É BASEADA EM LEI DE 1830

NEIL

pecadorFerreira

PEDRO MASTROBUONO

Salta aos olhos a tese

apresentada pelo Mi-

nistério Público de Mi-

nas Gerais para justi-

ficar pedido de apreensão de

obras de arte sacra. Com ful-

cro em lei do Regime Imperial

Brasileiro, de 09 de Dezembro

de 1830, busca-se criar uma

espécie de "pecado original",

um vício de origem que macu-

laria toda a tradição de incon-

táveis peças de arte sacra,

atingindo suas cadeias suces-

sórias até os dias de hoje.

Difícil acreditar, mas está lá,

preto no branco, na petição

inicial da "Ação Civil Pública

em Defesa do Patrimônio Cul-

tural de Minas Gerais" em cur-

so na Vara Cível de Ouro Preto,

cujo objeto central é uma obra

de Aleijadinho (um busto reli-

cário representando São Boa-

ventura) da coleção João Mari-

no, mais precisamente

Atese está situada na pri-

meira metade do sécu-

lo 19, Primeiro Império,

onde o artigo único de uma lei

de Dom Pedro I estabelece que

"são nullos (SIC) e de nenhum

effeito (SIC) em Juízo, ou fora

delle (SIC), todas as aliena-

ções e contractos (SIC) onero-

sos, feitos pelas Ordens Regu-

lares, sobre bens móveis, im-

móveis (SIC) e semoventes,

de seu patrimônio: uma vez

que não haja precedido ex-

pressa licença do Governo,

para celebrarem taes (SIC)

contractos (SIC)."

O contexto histórico era

marcado pela vigência do

chamado regime do "padroa-

do", onde a Santa Sé, valen-

do-se de Bulas Papais, dele-

gava às coroas ibéricas a no-

meação de sacerdotes e indi-

cação de bispos, que depois

eram por ela homologados.

Assim, como uma franquia

dos dias atuais, o Rei de Por-

tugal nomeava sacerdotes e

pagava-lhes os salários, co-

mo se fossem "funcionários

públicos".

Ocorre que a Igreja Católica,

do ponto de vista administrati-

vo, divide-se em clero "secu-

lar" e "ordens regulares". Os

sacerdotes seculares (ou dio-

cesanos) são aqueles subordi-

nados aos bispos, organiza-

dos em Dioceses, Arquidioce-

ses etc. E existem os sacerdo-

tes que levam vida monástica,

que juram obediência a certas

regras próprias, daí o termo

em latim "regula", dando ori-

gem a ordens regulares, como

aqueles que vivem em con-

ventos, mosteiros, etc.

Adiferença é mais visí-

vel , quando se está

diante de um sacerdote

secular, usando batinas ou

clergymam. De outra parte, o

hábito monástico utilizado va-

ria bastante entre as ordens

religiosas regulares, como os

da ordem de São Bento (bene-

ditinos), ordem do Carmo (car-

melitas), ordem de São Fran-

cisco (franciscanos). Quem

não conhece o famoso hábito

com capuz, dos Frades Capu-

chinhos, que, por sua cor de

café com leite, deu nome ao

"cappuccino" italiano?

O fato é que o texto legal ci-

tado visava, à época, estender

o poder imperial para além da

Igreja Secular, que já estava

sob sua administração duran-

te a vigência do "padroado",

tentando assim alcançar tam-

bém os sacerdotes conven-

tuais, as ordens regulares.

Não é dificil circunscrever aqui

o contexto histórico e a exten-

são do poder do monarca.

Asimples leitura da lei de

1830, invocada pelo Mi-

nistério Público minei-

ro, deixa claro que sua abran-

gência estava restrita aos

bens de propriedade das or-

dens regulares. A lei é explíci-

ta, referindo-se aos bens de

ordens regulares.

Para efeito de mero raciocí-

nio, admitindo-se a hipótese

que este dispositivo legal pu-

desse ser invocado em pleno

período republicano, seria

preciso enorme grau de mio-

pia para não enxergar que sua

abrangência estaria limitada

aos bens de propriedade das

ordens regulares. Eis o ponto

central. Desnecessário, pois,

discussões outras, como se

haveria ou não legitimidade

por parte do MP para atuar em

nome de interesses monár-

quicos, por exemplo.

Atenção: a ordem dos Fran-

ciscanos é uma ordem mendi-

cante, desde São Francisco de

Assis. Seus integrantes não

são, nem nunca foram donos

de nada! E no período do pa-

droado, a quem pertenciam os

bens de culto? Às ordens ter-

ceiras, confrarias e irmanda-

des, entidades totalmente lai-

cas e, acima de tudo, priva-

das. Não integravam o clero.

Não eram administradas, seja

pelas cúrias diocesanas, seja

pelas ordens regulares. Fun-

cionavam, à época, tais como

as ONGs atuais.

Aliás, é importante escla-

recer que a Coroa portu-

guesa já havia proibido

a instalação de ordens regula-

res na região da exploração

das lavras e mineração de ou-

ro ou diamantíferas.

Causa estranheza que esta

Repr

oduç

ão/G

oogl

e M

aps

tese, juridicamente questio-

nável em diversos aspectos,

tenha sido apresentada justa-

mente em uma ação que rei-

vindica propriedade de obras

de arte sacra que suposta-

mente integrariam, no passa-

do, a Igreja de São Francisco

de Assis de Ouro Preto. Utilizar

uma lei do período imperial

para afirmar que uma ordem

mendicante vendeu, há mais

de século, bens sem autoriza-

ção do imperador? Isso faz al-

gum sentido?

Esta não é, historicamente,

a única ação civil pública mo-

vida para "repatriar" arte sa-

cra mineira. A fórmula empre-

gada é ingressar com busca e

apreensão, ainda que basea-

da em fatos controvertidos e

prescritos, para conseguir re-

tirar do atual proprietário a

posse da obra. Em seguida,

uma Ação Civil Pública, esva-

ziando a primeira medida de

difícil sustentação.

Vale lembrar a polêmica

sobre uma Imagem de

Nossa Senhora das

Mercês, do Aleijadinho. Adqui-

rida mais de trinta anos antes,

diretamente de sacerdote de

outro município, com recibos

firmados, a imagem era for-

malmente declarada no im-

posto de renda do coleciona-

dor, que regularmente a em-

prestava para exposições cul-

turais. Tudo às claras. A obra

foi apreendida quando o pro-

prietário estava viajando,

através do arrombamento de

sua residência, com forte re-

p e rc u s s ã o.

Discussões à parte, fato é

que a peça não retornou a

qualquer das Igrejas tomba-

das de Nossa Senhora das

Mercês de Ouro Preto, que se-

riam, em tese, as vítimas do

alegado furto. Está no Museu

de Arte Sacra daquele municí-

pio, recebida na cidade por po-

líticos. Queira-se ou não, foi

"musealizada".

Épreciso muito cuidado,

especialmente nos dias

de hoje, em que a "mu-

sealização" de bens está cau-

sando tanta celeuma. Faz-se

necessária uma ampla discus-

são sobre todas essas ques-

tões. E rápido, antes que arbi-

trariedades acabem sendo co-

metidas. É de deixar pasmo

qualquer cidadão republica-

no, em especial quem efetiva-

mente crê viver em um Estado

de Direito.

PE D RO MA S T RO BU O N O É

A DVO G A D O, M E M B RO DA COMISSÃO

DE IN F R A E S T RU T U R A , LOGÍSTICA

E DE S E N VO LV I M E N TO SUSTENTÁVEL

DA OAB/SP E D I R E TO R JURÍDICO

DO IN S T I T U TO ALFREDO VOLPI

DE ART E MODERNA.

Entre outras açõespolêmicas, uma delasreivindica propriedadede obras de arte sacraque teriam integrado aIgreja de São Franciscode Assis de Ouro Preto.

Santa Marina Cheia de Graça é

santinha do pau oco. E os otários estão

entre as duas mulheres,

os votos garantidos pela tragédia, amém. Às

duas, atiro uma das

mais nocivas pragas judaicas: "Que cada

uma engula a outra e que as duas se

engasguem". Tenho um livro, As MelhoresPragas Judaicas, que é uma preciosidade.

Uma das Bruxas de Eastwick,Marina disse

que "o povo saberá dissocia-la do PT" .

É impossível dissociar tal figura do ninho

paterno . O petismo é incurável: uma vez

petista, petista pelo resto da vida.

A santinha do pau oco é petista de

coração há mais de 30 anos e foi ministra do

Lula da Çilva por 5 anos, no auge do

Mensalão. Não viu nada, não escutou nada,

não abriu o santo biquinho pra nada e fez de

conta que não havia o que houve e estava

havendo. Agora, quando seu correligionário

Tião Viana despachou uma turma de

haitianos pra outros estados, como se

fossem lixo humano, ela também não

viu nada, não escutou nada, e não abriu

o santo biquinho. Não era com ela.

Na eleição presidencial de 2010,

teve surpreendentes 20 milhões de

votos e chegou em 3º lugar. No seu estado,

perdeu para Serra e Dilma. Os eleitores

sabiam de quem se tratava e deram-lhe

a merecida surra.

Quando saiu do governo, escreveu uma

carta ao Da Çilva, distribuída à imprensa,

pra que todo mundo soubesse o que estava

acontecendo. A carta está esquecida.

Santa Marina está mandando "recados ao

Mercado", tentando acalmar as forças da

Economia, do mesmo jeito com que Da

Çilva fez na famosa "Carta aos Brasileiros".

Os barões do capital acreditaram, porque

queriam acreditar; adotaram Da Çilva como

seu amuleto, seu operário "in residence".

Fizeram alegres e refinadas sessões de

charutos importados, talvez os famosos

Cohibas cubanos, de 30 dólares cada.

Poucos anos depois, para comprovar que

já era um deles, Da Çilva disse-lhes: "Nunca

os senhores ganharam tanto como no

meu governo". Ganharam mesmo, os

balanços dos bancos explodiam de alegria.

O nosso operário, sabotado pela zelite,

segundo acusava, virou milionário

Até a Lei de Responsabilidade Fiscal (que

o PT foi à Justiça para impedir sua votação

e aprovação) a santinha deu a entender que

respeitaria. Ela quer enganar milhões de

bobos na casca do ovo. Marina aceitou

oficialmente a candidatura à Presidência.

Não sei se notaram que no velório de

Eduardo Campos, o caixão virou palanque.

Marina recebia os pêsames como a viúva

política que era, no lugar da viúva real,

Renata, mãe dos 5 filhos do candidato, que

nos deixou prematuramente e de imediato

foi canonizado. Até seu

petismo histórico e a

nomeação da mãe ao TCU

foram esquecidos. No seu

enterro houve foguetório,

onde já se viu.

Estava escrito na sua

carta de "despedida" do PT e

aqui vale o que estava

escrito: "Saio da nossa casa,

mas continuamos no mesmo

bairro". Pra bom entendedor,

um pingo é letra e ela fez uma

declaração que não deixa dúvida. Agora ela

me vem e fala dessa "dissociação". Nem eu

nem você somos otários, mas como todo

petista, ela quer nos fazer de trouxas.

Você está vendo que o meu voto é aberto:

Aécio, Serra e Alckmin, não tenho nada a

esconder. Apenas quero repartir o que

sei e as razões pelas quais escrevo essas

re c o rd a ç õ e s .

Se a Marina for para o 2º turno, sabemos

que o PSDB tapa o nariz e vai votar nela,

para supostamente derrotar Da Çilva ao

derrotar Dilma. Puro engano.

Se Aécio for para o 2º turno, eu sei – tenho

certeza – que Marina vai descarregar na

Dilma os votos que puder. Isso está

mais do que explicado na frase de sua carta:

"continuamos no mesmo bairro."(sic).

O recente DataFalha, deu Marina com

21%, Aécio com 20% (como no outro

DataFalha) e Dilma, caiu para 35% –mas sua

aprovação subiu 6%, vá a gente entender.

Num 2º turno, Marina venceria Dilma, que

venceria Aécio. Mas estou com Carlinhos

Sensitivo, que previu que Aécio

ganha, apertado mas ganha.

Quem está neste momento escolhendo

a Marina, está pensando que ela é

ambientalista, que foi pé descalço, que

venceu a pobreza, que foi

aliada do Chico Mendes.

Pode ter sido tudo isso e

mais ainda, e a admiro se

realmente foi. Mas quem

foi, foi; como Eduardo

Campos que infelizmente e

tragicamente se foi.

Eu, você, todo mundo e a

torcida do Flamengo

sabemos o que é "santinha

do pau oco". Na minha

cidadezinha, era a menina sapequinha que

aprontava além da conta, mas não perdia

missa e comunhão aos domingos.Fumava

escondida do papai e da mamãe e chupava

bala de hortelã pra disfarçar o bafo do

cigarro e nas brincadeiras dançantes bebia

copinhos de cerveja no toalete com outras

amiguinhas ditas "da pá-virada".

Eram as mais populares, os meninos

viviam atrás delas; não perdiam dança

e iam às matinês do cinema nos domingo

com um bando de meninos sentados

atrás e dos lados delas; não enganavam

ninguém, só o papai e a mamãe.

Marina é um perigo para a democracia.

Eleita, não entraremos numa Era

Evangélica: continuaremos no petismo,

que cada vez mais se aproxima dos

70 anos do PRI mexicano. Ela precisa ser

derrotada, tanto quanto a Dilma, e isso

só depende de nós:

Marina é Lula. No 2º turno, Marina

é Dilma. Marina é o ouro dos tolos.

SEU VOTO, SUA ARMA.ATIRE PARA MATAR.

NEIL FERREIRA É PUBLICITÁRIO

4 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

[email protected]

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Colaboração:

Paula Rodrigues / Alexandre Favero

MAIS: lá, o pessoal asso-cia a expressão a cam-panha da ex-senadoraHeloisa Helena (PSOL)à Presidência em 2006.

MISTURA FINA

Fotos: BusinessNews

Gravaçõesprotegidas

Festa deaniversário

��� Em três anos, a marcaDress & Co, que começou comuniformes e hoje vende modafeminina por e-commerce e emlojas multimarcas, é considera-

da vitoriosa e é uma das favoritas de muitas figuras do showbiz.Esta semana, reuniu amigos, clientes e famosas para comemo-rar seu terceiro aniversário num espaço de eventos no Brooklin,em São Paulo. Entre outras, estavam lá Iris Stefanelli, reporterdo TV Fama, (esquerda), Helen Ganzarolli, uma das prediletasde Silvio Santos (centro) e Adriana Colin, ex-Faustão (direita).

Arma de campanha��� Tornar a imagem de Paulo Skaf (PMDB),candidato ao governo paulista, mais simpáti-ca, não é fácil: por isso, Duda Mendonça estárecorrendo a truques que acabam gerandonoticias até divertidas de seu cliente nosjornais. Uma delas é a inclusão da expressãotesão; outra foi convencer Skaf a ironizar o

tamanho de seu nariz, batizado como narigão. Aí, complicou: Skafsempre abominou piadas sobre seu nariz e, há meses, chegou atéa pensar numa plástica, antes do implante de cabelos. Dudaconvenceu-o de que o narigão seria uma “arma de campanha”.

Caraà mil

A escolha do sloganCoração Valente no ma-terial de campanha deDilma já provoca protestos,especialmente no Nordeste.

��� Nas redes sociais,proliferam piadas sobre asaptidões de Dilma Rousseffna cozinha, como foi mostradono horário eleitoral da TV. Nas

gravações, ela própria brincou: “Se alguém disser que eu não sei fazermacarrão, eu digo que é miojo. Miojo qualquer pessoa faz”. Estasemana, a candidata-presidente garantiu que “está amando” a maiorproximidade com os eleitores, como foi mostrado no programa de TV.Não é bem assim: as imagens foram gravadas pelo pessoal de JoãoSantana em ocasiões mais do que especiais, cercadas de maiorsegurança e mesmo em eventos do governo. Se Aécio Neves estáindo para as ruas, Eduardo Campos também ia e Marina promete ir, aChefe do Governo não se arrisca a caminhadas sem grande proteção.

Guerra de queridinhas��������������� Nas páginas do folclore que envolve doze anos de gover-no petista, há registros de uma guerra de queridinhas de Lula.Marina Silva, ministra do Meio Ambiente, achava que era anúmero um, até o então presidente resolver fazer de DilmaRousseff, na Casa Civil, sua sucessora. Em meio a batalhasem torno de assuntos nacionais, havia um duelo de vaida-de entre elas. Na época, Marina achava que poderia tersido escolhida por Lula: saiu do PT, candidatou-se pelo PVe levou 19 milhões de votos. Agora, messiânica, acha queseu caminho está traçado e que chegará ao Planalto.

“Não sou marciana, sou humana.”

��� A modelo britânica CaraDelevigne, que acaba de festejarseus 22 anos e bater numfotógrafo em Nova York, estasemana, é a estrela da campanha

de lançamento do novo perfume de Tom Ford, Black Orchid(foto maior). Ao mesmo tempos, aparece nas fotos de lança-mento das novas coleções da brasileira Bo.Bô (destaque1), Top Shop (destaque 2) e Mulberry. Na área sentimental,depois de Rita Ora, da atriz Michele Rodriguez (chegarama morar juntas) e de uma tentativa com Selena Gomez, aqueridinha de Karl Lagerfeld faz o gênero pegadora edeverá votar em novembro para cá na SP Fashion Week.

Hebe também��� Os advogados de RogerAbdelmassih, Márcio ThomasBastos, ex-ministro da Justiça eJosé Luis de Oliveira Lima, oJuca, que defende José Dirceu,haviam arrolado nada menosdo que 170 testemunhas noprocesso de defesa do ex-médico condenado a 278 anosde prisão, em sentença deprimeira instância. Entre tantastestemunhas que poderiam serconvocadas, estão AssyriaNascimento, ex-mulher de Pelé;Maria Verônica, mulher dosenador Renan Calheiros;Caroline, mulher do senadorFernando Collor, a atriz LuizaTomé; Rose Miriam di Matteo,mãe dos filhos de GuguLiberato e até Hebe Camargo.Ela costumava levar Roger aseu programa e foi lá quesurgiu o rótulo Doutor Vida.

PÉ ATRÁS��������������� A deputada federal LuizaErundina (PSB-SP), que tentarásua reeleição para a Câmara egarante que será sua últimacampanha, tem um pé atrás (oudos dois) com a oficializaçãoda candidatura de MarinaSilva à Presidência. Há algunsmeses, ela já havia rejeitadosair candidata ao Senadoem São Paulo, na chapaEduardo-Marina. Erundinaacha que, em pouco tempo,a nova candidata tentaráimpor à campanha seusobjetivos próprios, distan-ciando-se do programaoriginal de Campos. Querque ela assine carta decompromissos com o PSB.

Macarena, de novo��������������� O deputado federalCandido Vaccarezza (PT0SP),citado nos depoimentos dacontadora de Alberto Yousseff,Meire Poza, decidiu usar, denovo, a música Macarena comobase de seu jingle de campa-nha. Desta vez, preferiu optarpor diferentes estilos, paratentar escapar de pagar direitosautorais para a dupla espa-nhola Los del Rio. A músicaé de 1994, virou hit mundiale até hoje é tocada em festase dançada seguindo aqueleritual de braços e mãos.

LONGE DELES��������������� Nesses dias de comoçãonacional com a morte deEduardo Campos, três políticossaíram de cena: os senadoresJosé Sarney, FernandoCollor e Renan Calheiros. Emvida, o pernambuco avisouque governaria sem a menorligação com eles, o que MarinaSilva deverá cumprir. A novacandidata também não farácampanha ao lado deGeraldo Alckmin, Beto Richae Paulo Bauer, todos comAécio. Em Santa Catarina,contudo, Paulo Bornhausen(PSB), aliado de Bauer, farácampanha pró-Marina.

Situação inédita��� Se for provado que GraçaFoster doou a familiares seusimóveis para escapar dobloqueio de bens do TCU, asituação da presidente daPetrobras piora: pode serprocessada criminalmente.Qualquer outro presidente daestatal já teria sido afastado docargo. A situação de Graça,amiga pessoal de Dilma, éinédita: o Planalto determinouque o advogado-geral da União,Luiz Inácio Adams, trate dedefende-la pessoalmente. Nomês passado, o TCU determi-nou que 11 diretores e ex-diretores da Petrobras devolvamUS$ 792,3 milhões aos cofresda empresa pelos prejuízoscausados por Pasadena.

REFORÇO��������������� A Polícia Federal acabade deflagrar uma operaçãoentre Piauí e Maranhão,incluindo busca e apreensãonas empresas do piauiensePaulo Guimarães, que teriarelações com FernandoSarney, irmão da governadoraRoseane. Há quem aposteser uma ação supostamenteencomendada pelo Planaltopara enfraquecer o clã Sarney,que apoia a candidatura deEdison Lobão Filho ao governodo Maranhão. O candidato deDilma é Flávio Dino (PCdoB).

DILMA ROUSSEFF // candidata à reeleiçãona Presidência, sobre a mudança de sua imagem no horário eleitoral da TV.

��� NO PRIMEIRO debate decandidatos ao governo do Rio,Marcelo Crivella (PRB) mani-festando-se contra a liberaçãoda maconha, disse que muitasempresas foram fechadas naHolanda porque seus funcioná-rios usavam a droga. E citou aFokker, cujos aviões começa-ram a ter problemas, “inclusi-ve no Brasil”. A plateia foi àsgargalhadas.

��� A MARINHA acaba deadiar, outra vez, a concorrênciainternacional para a reconstru-ção da Estação AntárticaComandante Ferraz, destruídapor um incêndio em 2012. Emjulho, a licitação foi reformulada,passando o preço de US$ 145,6milhões para US$ 110,5milhões (perto de R$ 250milhões), depois de não teratraído nenhum interessado.

��� A CANDIDATA MarinaSilva e Márcio França, os doisdo PSB e ele candidatam a vicena chapa de Geraldo Alckmin,em São Paulo, nem se cumpri-mentam. Ele nunca admitiu queele formasse ao lado do tucano;ele brigou até o fim paraque Marina não substituísseEduardo Campos.

��� NO PROGRAMA eleitoral dapresidente na TV, transformadaem dona de casa, apareceu até ocachorro Nego, da raça labrador,que José Dirceu deixou deherança para ela, quando saiuda Casa Civil – e Dilma assumiu.

��� MINHA VIDA em Marte éo titulo da continuação de peçaOs Homens São de Marte...E éPra Lá que Eu Vou, em cartazhá nove anos, que MonicaMartelli acaba de finalizar.Suzana Garcia, irmã deMonica, que adaptou o textopara o cinema, dirige o novoespetáculo, que vai mostrar avida de casada da persona-gem Fernanda. A série daGNT, também baseada notexto de Monica, está come-çando a ser gravada.

IN OUT�

Esmalte verde.Esmalte vermelho.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 5

Pivô da primeira crise

na aliança PSB-Rede

S us t en t ab i l i d ad e

após a confirmação

de Marina Silva como candida-

ta a presidente, o secretário-

geral pessebista, Carlos Si-

queira, disparou fortes críti-

cas contra a ex-ministra e dis-

se que ela "está longe de re-

presentar o legado de Eduar-

do Campos".

Coordenador-geral da cam-

panha de Campos, morto em

um acidente aéreo, na sema-

na passada, na cidade de San-

tos, litoral paulista, Siqueira

anunciou, na quarta-feira, que

estava deixando o posto.

"Não continuarei na campa-

nha. Meu compromisso era

com o Eduardo Campos", de-

clarou Siqueira ao deixar a

sede nacional do PSB, em

Brasília. Ele não poupou Ma-

rina. Disse que ela estava

tentando "mandar" no parti-

do, que a recebeu depois que

o Rede Sustentabilidade te-

ve seu pedido de registro ne-

gado pela Justiça. "Quando

se está em uma instituição

como hospedeira ela não po-

de mandar nessa instituição.

Marina que vá mandar na Re-

de dela", emendou.

A FA S TA D O SPerguntado de que forma

Marina estaria atuando para

assumir o comando da le-

genda, Siqueira citou as tro-

cas na cúpula da campanha.

"Ela nomeou o presidente do

comitê financeiro da campa-

nha, uma responsabilidade

do partido", disse, referindo-

se à indicação de Bazileu

Margarido, um dos mais pró-

ximos aliados da ex-minis-

tra, para o posto responsá-

vel pelas contas da candida-

tura. "Ela não perguntou ao

partido e não agiu de acordo

com um partido que está

Homem fortede Campos vira

inimigo de MarinaDuas baixas na campanha: o coordenador-geral e o coordenador de articulação.

oferecendo a ela as condições

que nós oferecemos."

Por último, Siqueira disse que

a viúva de Campos, Renata,

uma das avalizadoras da as-

censão de Marina à candidatu-

ra presidencial, "não deve estar

sabendo o que está se passan-

do no partido". "Se souber, ela é

uma mulher que entenderá que

não poderemos oferecer uma

candidatura a alguém que age

dessa maneira".

Além dele, o coordenador de

mobilização e articulação da

campanha, Milton Coelho, tam-

bém anunciou que deixará a co-

ordenação. Membro da Execu-

tiva Nacional do PSB, Coelho

disse que, sem Eduardo Cam-

pos, seu "compromisso com a

coordenação da campanha

acabou". "Meu compromisso

era com o Eduardo", resumiu.

NANICOSSe os partidos que fazem

parte da coligação do PSB não

aceitarem a candidatura de

Marina em substituição à de

Campos e pedirem para sair

da coligação, a tarefa de achar

uma solução para o caso pode

ficar para o Tribunal Superior

Eleitoral (TSE). Para eleger o

substituto de Campos, a coli-

gação encabeçada pelo PSB

precisa do voto da maioria das

executivas dos partidos coli-

gados originalmente. No total,

a coligação que lançou Cam-

pos como candidato –a Unidos

Pelo Brasil – é formada pelo

PSB, PHS, PRP, PPS, PPL e PSL.

O PSL já anunciou que preten-

de deixar o grupo.

Caso os nanicos sigam a po-

sição do PSL, o TSE terá ao me-

nos duas decisões a tomar. A

primeira: se um partido pode

deixar a coligação nesta etapa

da campanha. Já a segunda e

mais complexa é se a saída de

partidos da coligação altera a

maioria necessária para apro-

var o substituto.

Além disso, não basta se

isentar da votação do substi-

tuto para deixar a coligação. É

preciso pedir a saída formal-

Arquivo PSB

mente ao TSE e aguardar a de-

cisão. Portanto, se os partidos

desejarem barrar a candida-

tura de Marina, a medida mais

efetiva seria votar contra a de-

finição de seu nome. Nos bas-

tidores do tribunal, os minis-

tros destacam o ineditismo do

caso. (Agências).

Carlos Siqueira, coordenador-geral da campanha de Campos, dispara críticas contra Marina Silva.

Quando seestá em umainstituição comohospedeira ela[Marina] não podemandar nessainstituição.Marina que vámandar naRede dela.

Não continuarei .O meucompromisso eracom o EduardoCampos.CA R LO S SIQUEIR A,EX-CO O R D E N A D O R GER AL

DA C AMPANHA DO PSB À

PRESIDÊNCIA DA REPÚBLIC A

PSB tenta contornar a criseMarina teria ficado sem dormir, preocupada com os desdobramentos. Para Líderes do PSB, Siqueira está emocionalmente abalado.

Líderes do PSB correm

para evitar que a crise

detonada pela saída

do secretário-geral da

sigla, Carlos Siqueira, da

coordenação-geral da

campanha presidencial de

Marina Silva ganhe maiores

proporções. Enquanto

Siqueira deixava a sede do

partido ontem acusando

Marina de tentar tomar conta

do partido, o presidente

nacional do PSB, Roberto

Amaral, dizia de forma

enfática que não existia

"ruído" na campanha de

Marina. Amaral tentou

colocar "panos quentes" nos

ânimos acalorados e disse

que a reação de Siqueira era

de cunho "pessoal" e não

tinha "conteúdo político". "O

PSB está unido em torno da

campanha", insistiu.

Uma discussão entre

Siqueira e Marina foi o

estopim da crise. Marina teria

anunciado os nomes que a

Rede indicaria para a nova

composição da coordenação

da campanha. Segundo

interlocutores, a ex-senadora

disse que não se pronunciaria

sobre as indicações do PSB,

mas sugeriu que Siqueira

continuasse na função. O

secretário-geral considerou

que Marina o teria destituído

do cargo e que ela havia

deixado clara a falta de

confiança nele.

De acordo com uma fonte

do PSB, Siqueira já vinha se

queixando dos atritos com a

Rede, antes mesmo do

acidente aéreo que vitimou

Campos na semana passada.

Ele apontava as dificuldades

em tocar adiante uma

campanha com tantas

divergências políticas e

dificuldades nas alianças

estaduais. Com a morte de

Campos, o rearranjo de

nomes na coordenação se

transformou em "gota

d'água" para que Siqueira

deixasse a campanha. "Ele foi

o único que entendeu dessa

maneira", disse Neca

Setúbal, da coordenação do

programa de governo e aliada

de Marina. "Ele (Siqueira) foi

o único que entendeu dessa

maneira", complementou.

SEM DORMIRMarina chegou a ter uma

conversa em separado com

Siqueira e seus aliados

concluíram que a situação

havia sido contornada,

uma vez que Marina

pediu desculpas.

O desentendimento chegou a

ser comunicado à reunião da

Executiva – que acontecia na

sede do partido, em paralelo

ao encontro no Instituto João

Mangabeira – mas os

dirigentes avaliaram que a

reação de Siqueira não

correspondia aos fatos.

Segundo assessores, a

presidenciável passou a noite

em claro preocupada com os

desdobramentos da situação.

Na avaliação dos

marineiros, Siqueira ainda

está abalado com a morte de

Campos. Eles contam que

Marina e Siqueira tinham

uma relação amistosa, e que

ela costuma chamá-lo de

Carlinhos.

Aos jornalistas, Marina

disse que estava "muito

tranquila" com sua

consciência e atribuiu a

situação à "gravidade do

momento e ao

tensionamento" causado

pela morte trágica do

presidenciável. "Há que se ter

compreensão com as

sensibilidades das pessoas. E

essa capacidade eu tenho. Eu

prefiro sofrer uma injustiça do

que praticar uma injustiça",

d e c l a ro u .

"É natural o rearranjo na

composição. A Rede só se

propôs a fazer modificações

nas indicações que já eram da

Rede", comentou Miguel

Manso, representante do PPL

no encontro.

Os interlocutores de Marina

repetiam o discurso de que

Siqueira ainda estava

abalado com a morte do ex-

governador de Pernambuco.

O até então coordenador-

geral da campanha é um dos

representantes mais

orgânicos do partido, ligado

ao clã Arraes e por isso

sempre muito próximo de

Campos. Com o

desaparecimento do o pilar

político do PSB, Siqueira se

convenceu de que o partido

corre o risco de minguar nas

eleições de outubro e de que

os "hospedeiros" da Rede se

apropriaram da sigla.

Para os aliados de Marina, a

reação de Siqueira é

"emocional", um mal-

entendido provocado pelas

circunstâncias. Não à toa, o

vice da chapa de Marina,

deputado Beto Albuquerque

(RS), se ofereceu

imediatamente para ocupar

interinamente a função de

Siqueira e classificou o

episódio de "pequeno

desentendimento". "O PSB

precisa da Marina. E a Marina

precisa do PSB", resumiu um

apoiador de Marina.

(Agências)

Renato Costa/ Frame/ Folhapress

Marina Silva e Roberto Amaral falam em mal-entendido.

Candidatadefende aautonomia do BC

Anova candidata do

PSB à Presidência,

Marina Silva, voltou a

defender ontem a

autonomia do Banco

Central (BC) e disse que

ela é "fundamental"

para a segurança da

política econômica.

"Nós defendemos a

autonomia do Banco

Central como

fundamental para

restabelecer a

segurança da política

m a c ro e c o n ô m i c a " ,

disse, depois da

primeira reunião com

dirigentes dos partidos

coligados após a morte

de Eduardo Campos.

"Esse foi um tema que

foi tratado sem

nenhuma divergência

dentro da nossa equipe

econômica e dentro da

relação com os demais

partidos", afirmou.

O presidente

do PSB, Roberto Amaral,

informou que o PSB

entrará hoje com o

pedido do registro da

nova chapa Marina para

presidente e Beto

Albuquerque para vice

no Tribunal Superior

Eleitoral. (Reuters)

6 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Dilma vistoria obras e fazcampanha. Com Lula.

Presidente volta ao São Francisco, dessa vez como candidata. Lula vai junto. E Aécio aparece em Natal.

Em visita a obras da

transposição do rio

São Francisco na ci-

dade de Floresta, em

Pernambuco, ontem, a presi-

dente Dilma Rousseff afirmou

que "só não atrasa obra de en-

genharia quem não faz ou

quem não tem a menor noção

do que é uma obra de enge-

nharia da complexidade des-

sa". Ela deu a declaração após

ser questionada sobre os atra-

sos na obra. De acordo com o

Ministério da Integração, pas-

ta responsável pelo projeto, as

obras estão 62,4% executa-

das e devem estar concluídas

em 2015.

Segundo Dilma, a primeira

dificuldade para executar a

transposição do São Francisco

foi o PT ter assumido o governo

federal em 2003, com Luiz Iná-

cio Lula da Silva, sem que o go-

verno anterior tivesse deixa-

do pronto um projeto para a

obra. Outra dificuldade, se-

gundo ela, foi o diálogo com as

pessoas que eram contrárias à

realização da obra.

"Quero que se lembrem que

uma parte do nosso esforço foi

convencer muita gente que

ninguém estava acabando

com o Rio São Francisco", dis-

se a presidente.

Segundo ela, os prazos ori-

ginais não puderam ser cum-

pridos porque o governo se

dispôs a dialogar com os opo-

sitores do projeto. "Vocês se

lembram que houve gente fa-

zendo greve de fome".

De acordo com o Ministério

da Integração, o orçamento

atualizado da obra é de R$ 8,2

bilhões.

Ontem, Dilma esteve em

Floresta para acompanhar o

rompimento de uma ensaca-

deira da obra, o que permite

aumentar o volume de água

que já está em um dos canais

da obra. Antes de ir a Floresta,

ela esteve em Cabrobó, tam-

bém para visitar as obras da

t r a n s p o s i ç ã o.

Nos dois compromissos, Dil-

ma esteve acompanhada do

ex-presidente Lula. Em Flores-

ta, ela almoçou com operários

e gravou um vídeo para o pro-

grama eleitoral. Depois, con-

cedeu uma entrevista coletiva

por quase meia hora.

Ontem, segundo dia de cam-

panha eleitoral presidencial, o

ex-presidente Lula assumiu pa-

pel de enfrentamento com o

que chamou de "certa impren-

sa", que "esconde as realiza-

ções do governo Dilma". De-

pois das imagens que mostra-

ram a presidenta nas obras rea-

lizadas, Lula disse: "Tenho

certeza de que você está sur-

preso com tanta coisa que a Dil-

ma fez e você não sabia".

Aécio Neves (PSDB) repetiu o

programa inicial, acrescentan-

do uma entrevista em que apre-

senta sua visão de gestão públi-

ca. O tucano mineiro manteve a

crítica à gestão Dilma, buscan-

do distanciá-la de Lula. "O Brasil

de hoje é pior que há quatro

anos", disse, evitando criticar o

governo Lula. Para ele, o proble-

ma não é o Brasil, mas "a ma-

neira como o Brasil vem sendo

governado". (Agências)

Cadu Gomes/Divulgação

Dilma cumpre agenda de campanha no interior de Pernambuco ao lado de Lula: vistoria das obras da transposição do Rio São Francisco.

Frankie Marcone/Futura Press/Estadão Conteúdo

Aécio visita a fábrica Guararapes, em Extremoz, na Grande Natal.

TIRIRICA FAZ CAMPANHA COM MÚSICA DE ROBERTO CARLOS

.Ó..R B I TA

JN DÁ 40 SEGUNDOS A NANICOSO candidato à Presidência Zé Maria (PSTU) afirmou ementrevista gravada ao JN, da TV Globo, que defende onão pagamento da dívida interna e externa. Segundo

ele, essa medida vai "melhorar a vida do povo".

COLLOR

Osenador Fernando Collor(PTB-AL) afirmou ontem em

seu programa eleitoral natelevisão que foi vítima de um"golpe parlamentar" que lhetirou da Presidência daRepública em 1992. Candidato àreeleição ao Senado, Collordisse que não houve um "golpepopular" para derrubá-lo edestacou que os movimentosdas ruas – numa referênciaindireta às passeatasprotagonizadas pelos caras-pintadas – foram todos"orquestrados". "Fui afastado daPresidência da Repúblicasupondo que as acusações queme faziam à época eramverdadeiras. Sem nenhumaprova disso", declarou.

O programa apresenta odiscurso de Collor no Senadoem abril, quando comemorousua última absolvição pelo STF.E cobrou reparações por causado processo de impeachment aque foi submetido. Ao final, alocutora pediu aos adversáriosde Collor para não usar debaixarias. "Collor é ficha limpa. Oguerreiro resistiu e venceu".

Vestindo um terno branco,com um terço na mão direita

e cantando uma paródia damúsica "O Portão" enquantocome um prato de carne, oprimeiro vídeo da campanha dodeputado federal Tiririca (PR) jácausa polêmicas.

Com duração de 1 minuto e25 segundos, a assessoria dacampanha argumenta que aprodução era para ser uma"brincadeira" com o comercialdo cantor Roberto Carlos para ofrigorífico Friboi, mas foi retiradado Youtube a pedido da editorade músicas EMI Songs porviolação de direitos autorais.

O vídeo original foi "quaseque imediatamente" retiradodo ar, afirmou o advogado JoséDiamantino Alvarez Abelenda,representante da EMI Songs. Asgravações que ainda estão nosite são novoscompartilhamento que, aospoucos, serão retiradosda rede.

Como não houve pedido deautorização para veicular amúsica, tanto Tiririca quanto opartido foram notificados paraprocurarem a EMI Songs ebuscarem um acordoextrajudicial. Caso contrário,ambos serão processados.

Segundo o advogado daempresa, José Diamantino, ofato de Tiririca continuarutilizando a versão da músicaapós a notificação ao Youtubefoi uma "afronta" e, por isso, aSony/ATV vai recorrer à Justiça. Aempresa detém os direitos sobreas músicas de Roberto Carlos.

"A paródia é permitida, mastem que estar em contextoengraçado, humorístico. Alteraruma letra de acordo com aconveniência de um candidato émais grave que o uso da músicaoriginal. Não é uma paródiaporque deveria estar em umcontexto engraçado, em umprograma de comédia, porexemplo, não em um programapolítico", explicou Abelenda,acrescentando que não foiprocurado por ninguémvinculado ao candidato, àcampanha ou ao partido.

Em campanha, o assessor deTiririca, Osvaldenir Stocker, disseque a notificação foi para o setorjurídico do PR e que Tiririca nãoestá envolvido com a questão. Eleexplicou que o deputado "fezuma brincadeira com RobertoCarlos". "Nunca tivemosproblemas. Desta vez tivemospor ser eleição".

Lia de Paula/Agência Senado

Reprodução de vídeo

EM CAMPANHA

Skaf leva tema educaçãoà TV em paródia de música

Acampanha do

candidato do PMDB ao

governo paulista, Paulo

Skaf, levou ao ar na noite

de ontem inserções na tevê

com o tema educação. O

filme é de uma paródia do

hit Lepo Lepo, em que a

campanha critica a

progressão continuada do

ensino público e os baixos

salários dos professores,

mas sem citar

nominalmente o

governador e candidato à

reeleição Geraldo Alckmin

(PSDB). O peemedebista já

colocou no ar uma paródia

da música, com menções à

crise da água no Estado.

Ao longo de sua

campanha nas ruas, Paulo

Skaf tem alternado as

críticas diretas ao

governador com ataques

indiretos. No primeiro

programa eleitoral, exibido

na quarta-feira, disse que

respeita Alckmin, mas

reclamou que falta "tesão"

no jeito do tucano

governar. "Não tenho a

intenção de criticar o

g o v e rn a d o r

deliberadamente. Critico

quando acho que ele

merece a crítica",

completou, durante visita

ao Jardim Vera Cruz, na

zona sul de São Paulo. (EC)

Padilha diz que mulherdele fará parto no SUS

Ex-ministro da Saúde, o

candidato ao governo

de São Paulo, Alexandre

Padilha, aproveitou a

confirmação da gravidez

da mulher Thássia para

exaltar o Sistema Único de

Saúde (SUS).

Em publicação postada

ontem no Facebook,

contou que acompanhou a

primeira consulta da

mulher em uma Unidade

Básica de Saúde (UBS) e se

disse "extremamente

orgulhoso" por ela decidir

fazer o acompanhamento

da gestação e o parto pelo

SUS. "Tenho que dizer que

estou extremamente

orgulhoso da opção dela de

fazer o pré-natal e parto

pelo SUS, mesmo cientes

do tanto que precisamos

avançar para garantir um

Parto Humanizado para

toda a nossa população".

"Eu e Thássia passamos

por uma experiência única.

Dois defensores do SUS,

como somos, cientes do

que se avançou nestes 25

anos, mas mais cientes

ainda de tudo o que

precisamos avançar e

melhorar para garantir uma

saúde de qualidade para

toda a população, fomos a

uma UBS do município de

São Paulo." (EC)

Alckmin não comentacríticas de Skaf

Ogovernador de São

Paulo e candidato à

reeleição, Geraldo Alckmin

(PSDB), evitou comentar,

ontem, as declarações de

seu adversário, Paulo Skaf,

sobre o estilo "meio frio,

meio distante" de

governar. Segundo o

peemedebista, "falta

garra" e "tesão" ao tucano.

Questionado se avaliou

os comentários no

programa eleitoral

de Skaf como agressivos,

Alckmin disse

que usará seu tempo

para falar com a

população. "Vou prestar

contas e falar de futuro".

"Não vou comentar",

encerrou . (EC)

Luiz

Clá

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sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 7

TCU: 'É preciso verificardoação de imóveis'.

Adoação de imóveis

para familiares por

parte da presidente

da Petrobras, Maria

das Graças Foster, e do ex-di-

retor da Área Internacional da

estatal Nestor Cerveró, pode

ter sido uma tentativa de burla

às investigações do Tribunal

de Contas da União (TCU), mas

é preciso verificar se a ação foi

"planificada", disse ontem o

presidente do órgão, João Au-

gusto Nardes.

Segundo o presidente do

TCU, como o processo é "ex-

tremamente importante" e

"tem de ter todas as nuances

dissipadas", foi pedida uma di-

ligência para avaliar a transfe-

rência dos apartamentos, em

regiões valorizadas do Rio de

Janeiro e de Búzios, no litoral

norte fluminense.

"Essa diligência vai averi-

guar se houve realmente essa

doação e se foi de forma plani-

ficada, para ver quais as con-

sequências disso dentro do

processo que está em anda-

mento", afirmou Nardes, após

dar palestra no X Encontro de

Controle Interno, no Rio.

O caso das doações explo-

diu na quarta-feira, quando o

site do jornal O Globo publicou

matéria sobre o caso.

Segundo Nardes, a decisão

voltará à pauta do tribunal so-

mente após a conclusão da di-

ligência. "Se for necessário

mais do que o prazo de uma

semana, daremos mais prazo

para que o relator coloque isso

na pauta. Queremos a segu-

rança das informações", disse

ele, completando que ainda se

reuniria com o relator do caso,

ministro José Jorge, para tratar

do tema.

Segundo Nardes, o momen-

to político é muito sensível.

"Por isso temos de ir muito de-

vagar com o andor e evitar

qualquer conclusão precipita-

da e avaliar da forma mais

equilibrada possível para não

prejudicar A, B ou C".

MOBILIZAÇÃONa noite de ontem, a presi-

dente Dilma Rousseff afirmou

que ela e todos os ministros de

seu governo têm obrigação de

defender a Petrobras e seus di-

retores. Ela deu a declaração

após ser questionada sobre a

atuação dos ministros José

Eduardo Cardozo (Justiça) e

Luís Inácio Adams (Advocacia-

Geral da União) em favor de di-

retores da estatal que são alvo

de apuração do Tribunal de

Contas da União (TCU).

"Gente, que maluquice! Ve-

ja bem, ó: a Graça Foster e a di-

retoria inteira da Petrobras re-

presentam a União. É de todo

interesse da União defender a

Petrobras, a diretoria da Petro-

bras. Nada tem de estranho

esse fato. Pelo contrário, é de-

ver do ministro da Justiça, de

qualquer ministro do governo,

defender a Petrobras".

Dilma falou durante visita

às obras de transposição das

águas do rio São Francisco, em

Pernambuco. "No meu gover-

no, não precisa do ministro da

Justiça só, ou do Adams. A pre-

sidente defenderá (a Petro-

bras)". Para a presidente, as

críticas à gestão da estatal são

uma arma política de seus ad-

versários eleitorais: "Eu acho

extremamente equivocado

colocar a maior empresa de

petróleo da América Latina,

sempre durante a eleição, co-

mo arma política".

Dilma foi questionada sobre

notícias de que Graça passou

seus bens para filhos durante

o processo de investigação

pelo TCU da compra da refina-

ria de Pasadena. Graça deve

ser incluída pelo TCU na lista

de responsáveis pelo prejuízo

bilionário da negociação e po-

de ter seu patrimônio declara-

do indisponível.

"A presidente Graça Foster

respondeu perfeitamente so-

bre a questão de seus bens em

uma nota oficial. Eu repudio

completamente a tentativa de

fazer com que a Graça Foster

se torne uma pessoa que não

possa exercer a Presidência

da Petrobras".

A presidente ainda afirmou

que Graça Foster, uma de suas

auxiliares mais próximas, par-

ticipou do processo que fez a

Petrobras ganhar reconheci-

mento da Agência Internacio-

nal de Energia por ter aumen-

tado a produção brasileira de

p e t ró l e o.

"Passamos agora a produzir

2,3 milhões de barris por dia",

afirmou Dilma. Segundo ela,

em 2018, o País terá uma pro-

dução diária de 3,8 milhões de

barris equivalentes de petró-

leo. Em 2020, serão 4,2 mi-

lhões de barris equivalentes.

"A Maria das Graças Foster es-

teve presente em todas essas

esferas", concluiu Dilma.

(Agências)

Antonio Cruz/Agência Brasil - 22/05/2014

Nestor Cerveróteria doado trêsapartamento noRio de Janeiro.

Wilton Júnior/Estadão Conteúdo - 05/02/2013

Graça Foster,presidente daPetrobras não

deixou por menos.

DEM pede saída de GraçaFoster da Petrobras

Olíder do DEM na

Câmara, Mendonça

Filho, defendeu

ontem a saída imediata de

Graça Foster da

presidência da Petrobras.

Para o líder, a permanência

dela no cargo ficou

"insustentável" depois que

O Globo publicou

reportagem em que

mostra que ela doou

imóveis a parentes logo

depois que estourou o

escândalo sobre a compra

da refinaria de Pasadena,

nos EUA.

"Toda essa

movimentação se

configura como uma

obstrução ao trabalho da

Justiça. Eles

empreenderam a ação de

ocultamento e repasse de

patrimônio. É um ato

gravíssimo que só suja

ainda mais sua gestão à

frente da empresa. A

Graça Foster perdeu a

condição de continuar na

Presidência da Petrobras",

afirmou Mendonça Filho.

Na quarta-feira, em

razão da denúncia, o

Tribunal de Contas da

União chegou a suspender

a sessão que analisaria o

bloqueio de bens de ex-

dirigentes da estatal.

A reportagem mostrou

que Graça e Nestor

Cerveró, ex-dirigente da

estatal, transferiram

imóveis para os filhos

entre abril e junho.

O deputado Rodrigo

Maia (RJ), integrante do

DEM na CPI mista da

Petrobras, também

defendeu a saída de Graça

e afirmou que a Justiça

precisa achar uma forma

de reaver os bens

transferidos antes do

escândalo: "Tudo que foi

transferido pela

presidente da Petrobras

posterior à entrevista de

Dilma em março precisa

ser bloqueado. Será que

depois de tudo isso, Graça

ainda tem condições de

continuar presidente da

Petrobras?". (Ag. Globo)

Viola Jr/ Ag. Camara - 10/06/2014

Mendonça Jr: "A permanência dela no cargo ficou insustentável".

8 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

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11 3180.3197

TERROR 1Radicais do Estado Islâmico teriamexigido US$ 132,5 milhões paralibertar James Foley, jornalista dos EUAque foi decapitado esta semana.

TERROR 2Ameaça do Estado Islâmico podesuperar a da Al-Qaeda emsofisticação, riqueza e poderiomilitar, alertam os EUA.

UMA DURAD E R R O TA

PA R AO HAMAS

Grupo palestino perdetrês de seus principais

comandantes emataque aéreo de Israel

Amorte de três dos

principais coman-

dantes do braço ar-

mado do Hamas ,

num ataque aéreo cirúrgico is-

raelense, ontem, pode mudar

os rumos do conflito entre Israel

e o grupo islâmico da Faixa de

Gaza, que começou no dia 8 de

julho e continua depois de ne-

gociações de cessar-fogo fra-

cassadas no Egito. A perda, um

baque moral e executivo para o

grupo - assim como a tentativa

de assassinato do líder das Bri-

gadas Izzedine al-Qassam,

Mohammed Deif, 24 horas an-

tes - pode aumentar a pressão

para que o Hamas aceite um

cessar-fogo duradouro menos

vantajoso com Israel.

Ontem, os dois lados conti-

nuaram a se enfrentar. Israel

fez mais de 60 ataques aéreos

em Gaza, que deixaram, se-

gundo fontes palestinas, 25

mortos (o número desde 8 de

julho seria de 2.049, entre eles

469 crianças, segundo a Orga-

nização das Nações Unidas).

O Hamas disparou 109 mís-

seis, foguetes e morteiros con-

tra Israel, que causaram danos

a propriedades e feriram civis.

Num dos ataques, um morteiro

caiu dentro de um jardim de in-

fância num kibutz na fronteira

com Gaza, ferindo gravemente

o pai de uma das crianças.

Mas, apesar da quantidade

de projéteis disparados contra

Israel, o Hamas demonstrou di-

ficuldade em lançar mísseis de

longo alcance. O grupo alegou,

por exemplo, ter disparado um

contra o Aeroporto Internacio-

nal Ben Gurion, em Tel Aviv, co-

mo prometera na véspera. Mas

Israel negou o lançamento, e o

aeroporto funcionou normal-

mente. No fim do dia, restou ao

Hamas comemorar apenas o

adiamento da abertura do cam-

peonato israelense de futebol.

Milhares de palestinos acom-

panharam o funeral dos três co-

mandantes das Brigadas Izze-

dine al-Qassam - Mohammed

Abu Shamaleh, Raed Al-Attar e

Mohammed Barhoum - que es-

tavam numa casa em Rafah, no

sul de Gaza, quando um míssil

destruiu o prédio.

Shamaleh era o comandante

de ranking mais alto, à frente da

Área Sul das Brigadas. Ele ficou

conhecido por ter se envolvido

em ataques contra militares e

civis israelenses, incluindo o

que levou à morte de dois sol-

dados e ao sequestro do cabo

Gilad Shalit, em junho de 2006.

Al-Attar, comandante da área

de Rafah, foi o responsável pelo

sequestro e morte, há um mês,

do tenente Hadar Goldin. Tam-

bém era considerado o mentor

da construção de uma rede de

túneis sob o solo de Gaza. Já

Barhoum seria um assistente

antigo de Shamaleh.

"Trata-se de um crime des-

prezível pelo qual Israel vai pa-

gar caro. O ataque não vai que-

brar a resistência do povo pa-

lestino", reagiu o porta-voz do

Hamas, Sami Abu Zuhri.

Além da morte dos três co-

mandantes, há mais de duas

décadas no Hamas, o líder das

Brigadas, Mohammed Deif, es-

taria desaparecido após ser al-

vo de outro ataque israelense,

na terça-feira à noite. O Hamas

continua alegando que ele não

morreu, mas fontes israelenses

dizem que Deif estava em casa

no momento do bombardeio e

está desaparecido: ou morreu

ou está sob os escombros da ca-

sa. Sua mulher e dois de seus fi-

lhos morreram.

"Estão todos em pânico no

Hamas. Eles não sabem o que

fazer, onde estão seus coman-

dantes, principalmente o chefe

(Deif), que pelo que tudo indica

não está vivo ou está em estado

muito grave. Por isso, eles es-

tão saindo dos esconderijos pa-

ra se reunir com colegas, coor-

denar ações. Aí são rastrea-

dos", disse Yaron Blum, ex-dire-

tor do Serviço de Segurança de

Israel (Shin Bet) e hoje analista

do Instituto Internacional de

Contraterrorismo de Centro de

Estudos de Herzelyia.

O premiê de Israel, Benjamin

Netanyahu, parabenizou os

serviços de Inteligência pelos

assassinatos seletivos. Já o mi-

nistro da Defesa, Moshe Yaa-

lon, disse que Israel vai "perse-

guir e atacar líderes do Hamas

onde quer que estejam".

As três mortes levaram a

uma reunião de urgência do Ha-

mas no Cairo. E fizeram com

que circulassem rumores de

que o líder político do grupo exi-

lado no Catar, Khaled Meshaal,

tivesse aceitado viajar ao Cairo

para retomar as conversas

quanto a uma trégua. (AO G )

Ibraheem Abu Mustafa/Reuters

Milhares de palestinos acompanham funeral de três líderes militares do Hamas em Rafah, no sul de Gaza.

Guarda Nacionaldos EUA começa adeixar Ferguson

Ogovernador do

Missouri, Jay Nixon,

ordenou a retirada ontem

das tropas da Guarda

Nacional da cidade de

Ferguson, onde as tensões

diminuíram depois que

alguns protestos violentos

ocorreram desde que um

adolescente negro

desarmado foi assassinado

por um policial branco, no

último dia 9.

"Nós continuamos a ver

uma melhora", justificou

Nixon em comunicado.

Desde que a Guarda

chegou a Ferguson, na

segunda-feira passada, as

agitações noturnas

começaram a diminuir.

Depois do assassinato de

Michael Brown, de 18 anos,

os moradores do subúrbio

de St. Louis,

p re d o m i n a n t e m e n t e

negros, passaram a

realizar protestos contra a

polícia, formada em sua

maioria por brancos. Os

confrontos resultaram na

prisão de pelo menos 163

pessoas. Na noite de

quarta-feira, apenas seis

pessoas foram presas,

segundo a polícia.

A chegada do

procurador-geral dos

Estados Unidos, Eric

Holder, à cidade também

acalmou os ânimos da

população. Em carta

publicada no jornal St.Louis Post-Dispatch, Holder

prometeu uma

investigação completa

para o caso e pediu

também o fim da violência

em Ferguson. (Agências)

Desmontandoa matrioshka

Guardas de fronteira ucra-

nianos começaram on-

tem a revistar caminhões su-

postamente com ajuda huma-

nitária vindos da Rússia. A Ucrâ-

nia acredita que o comboio de

260 veículos com água, alimen-

tos e remédios pode ser um es-

quema de Moscou para enviar

armas aos separatistas pró-

Rússia que enfrentam forças

ucranianas no leste do país. O

Kremlin diz que essa acusação

é absurda. (Reuters)

Consumo vira luxo na VenezuelaMaduro instala sistema digital para limitar vendas de alimentos no comércio

Adecisão do presidente

da Venezuela, Nicolás

Maduro, de instalar um

sistema de identificação digi-

tal nas lojas para evitar o con-

trabando de alimentos rece-

beu críticas da oposição e con-

sumidores, criando uma nova

polêmica em relação às medi-

das que o governo promove

para resolver os problemas

econômicos do país.

O sistema, anunciado na noi-

te de quarta-feira, busca ame-

nizar a carência crônica de pro-

dutos, que vão do óleo de cozi-

nha ao papel higiênico, ao evi-

tar que compradores adquiram

grandes quantidades dos mes-

mos bens de consumo.

"Criaremos um sistema bio-

métrico... em toda a cadeia de

distribuição e varejo, pública e

privada", disse Maduro em pro-

nunciamento televisionado, no

qual também anunciou várias

comissões anticontrabando.

O controle de preços e os

subsídios pesados permitem

aos venezuelanos comprar

produtos alimentícios, levá-

los de carro até a fronteira com

a Colômbia e revendê-los com

uma boa margem de lucro.

Também surgiram mercados

negros dentro da Venezuela,

nos quais vendedores infor-

mais revendem produtos es-

cassos a preços bem maiores.

Críticos insistem que a es-

cassez de produtos é sinal de

que as políticas socialistas im-

plementadas pelo falecido

presidente Hugo Chávez es-

tão fracassando.

"Querem implementar um

sistema biométrico nos mer-

cados que não é outra coisa a

não ser um cartão de raciona-

mento, outro fracasso", afir-

mou o ex-candidato presiden-

cial opositor Henrique Capri-

les pelo Twitter. "Além disso,

falam de 'consumo justo'.

Consumo justo é que o salário

te permita três refeições diá-

rias e sobre", acrescentou.

A medida amplia um sistema

anterior, criado no início deste

ano, para limitar compras em

supermercados estatais por

meio de leitores de impressão

digital e um cartão “Suprimen -

to de Alimento Garantido”, criti-

cado por lembrar os cartões de

racionamento de Cuba.

Maduro disse que a escassez

de produtos, que cria longas fi-

las e às vezes causa desabaste-

cimento, é resultado do contra-

bando, que desvia pelo menos

40% da comida e dos remédios

para outros países.

"O contrabando é matéria

de prevenção do Estado", dis-

se o presidente da Aliança Na-

cional de Usuários e Consumi-

dores (Anauco), Roberto León

Parilli, à agência EFE. "É o Esta-

do que tem que prevenir o con-

trabando, sancionar e comba-

ter o crime, mas não à custa

dos direitos dos cidadãos",

opinou. (Agências)

Carlos Garcia Rawlins/Reuters

Para governo, escassez de produtos é resultado de contrabando.

Reut

ers

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 9

Água: Alckmin apela para São Pedro.A Grande São Paulo e parte do interior têm abastecimento garantido por mais quatro meses, caso não chova em quantidade suficiente para encher os reservatórios.

Ogovernador Geral-

do Alckmin pôs nas

mãos de São Pedro

a sorte do abasteci-

mento da Grande São Paulo no

início do próximo ano. Segun-

do ele, mesmo com o uso do

volume morto do Sistema

Cantareira e com o socorro dos

sistemas interligados, a re-

gião metropolitana só tem

água para quatro meses.

"Chegaremos até o final do

ano (com água), isso imaginan-

d o q u e n ã o

chova, mas é

evidente que

tem chuva",

afirmou Alck-

min, durante

vistoria das

obras de cap-

tação do volu-

me morto na

Represa de

At i b a i n h a .

E m a b r i l ,

quando anun-

ciou a utiliza-

ção do volume morto do Canta-

reira, o governador apostava

que teria água suficiente para

chegar até março de 2015. Na

segunda-feira, em entrevista

no Estadão, Alckmin já havia re-

duzido o prazo.

"Estamos preparados para

chegar (com água) até o come-

ço do ano que vem." Ontem, en-

quanto observava as bombas

sugarem 20 metros cúbicos por

segundo da chamada reserva

estratégica do Cantareira na re-

presa de Nazaré Paulista, o go-

vernador reclamava de um

mês de agosto muito seco.

"Foi um mês duro", disse, sob

o sol escaldante e um céu sem

traço de nuvens. Em suas con-

tas, Alckmin se apega ao fato de

ainda ter disponível a segunda

fase do volume morto, com

mais de 200 bilhões de litros.

A aposta do governador,

candidato à reeleição em outu-

bro, é que as chuvas comecem

a voltar a partir de setembro. O

secretário de Recursos Hídri-

cos, Mauro Arce, que acompa-

nhava Alckmin, disse que são

esperadas algumas chuvas

em setembro,

e m b o r a a s

previsões in-

d iquem um

mês mais se-

co do que a

média.

"Mês de se-

tembro que

não chove na-

da é muito ra-

ro", disse. Ar-

c e a d m i t i u

que a tempo-

rada de chu-

vas mais frequentes deve co-

meçar só em novembro, com o

ápice em fevereiro de 2015.

"Esperamos que chova muito

nesse mês", afirmou.

Paraíba do Sul – O governa-

dor voltou a defender o projeto

do seu governo de fazer a in-

terligação do Sistema Canta-

reira à bacia do Rio Paraíba do

Sul, combatido pelo governo

do Rio de Janeiro.

Alckmin disse que a integra-

ção de sistemas é feita no

mundo inteiro. "As cinco re-

presas do Cantareira têm 980

milhões de metros cúbicos de

capacidade de reserva. Só a

do Jaguari, que forma o Rio Pa-

raíba, tem 1,1 bilhão. Se você

interliga, dobra a capacidade

de reserva e todos ganham",

disse o tucano.

Sobre a previsão da Agência

Nacional de Águas (ANA) de

que pode faltar água em São

Paulo, Alckmin disse que o go-

verno investe na captação de

6,2 m3/s no Rio São Lourenço,

no Vale do Ribeira, obra pre-

vista para terminar em 2017.

Falou também sobre a cons-

trução de duas represas – em

Pedreira e Amparo – para au-

mentar a reserva de água nas

Bacias do Piracicaba, Capivari

e Jundiaí (PCJ), obras em licita-

ção. "Nossa proposta é au-

mentar a segurança hídrica na

Região Metropolitana de São

Paulo e na e região de Campi-

nas", finalizou.

Ilha Solteira – O governo de

São Paulo também decidiu pa-

ralisar a geração de energia na

usina hidrelétrica de Ilha Sol-

teira, a maior do Estado e a ter-

ceira do País. Segundo o secre-

tário estadual de Energia,

Marco Antônio Miroz, a Com-

panhia Energética de São Pau-

lo (Cesp) vai acatar a decisão

da Justiça Federal que deter-

minou a suspensão na opera-

ção de geração de energia na

usina –para que não seja redu-

zido ainda mais o armazena-

mento de água. A paralisação

começaria ontem.

Em liminar concedida a as-

sociações de criadores de pei-

xes da região, o juiz federal Ra-

fael Andrade de Margalho, da

1ª Vara Federal de Jales (SP),

determina que a Cesp e o Ope-

rador Nacional do Sistema

(ONS) deixem de gerar ener-

gia abaixo da quota mínima e

não reduzam ainda mais o ní-

vel do reservatório da usina.

Segundo entidades de cria-

dores de peixes, a hidrelétrica

não cumpriu a legislação de

proteção dos recursos natu-

rais e uso das águas e, por isso,

está em uma situação crítica

por causa da estiagem. ( Es t a-dão Conteúdo)

Paulo Fischer/Estadão Conteúdo

Geraldo Alckmin durante vistoria na Represa de Atibainha: "foi um mês duro", sobre a seca de agosto.

Um dia após o confrontocom a Tropa de Choque

da Polícia Militar durante"trancaço" dos três portõesda Cidade Universitária, noButantã, os funcionários daUniversidade de São Paulodecidiram continuar emgreve contra o reajuste zerode salários e o corte depontos. A decisão foi tomadadurante uma assembleia doSindicato dos Trabalhadoresda USP (Sintusp), ontem demanhã, em frente ao prédioda Reitoria. (EC)

GREVE NA USP

Suzane von Richthofen,condenada por matar os

pais em 2002, não vai maisdeixar a cadeia. A Justiçarevogou a decisão queconcedia a ela o benefício doregime semiaberto. Emboratenha conseguidoprogressão de pena háalguns dias, Suzane alegouque "teme pela sua vida" eque o pedido foi feito peloseu advogado contra a suavontade. A partir de agora,ela será atendida por umdefensor público. ( AO G )

CASO SUZANE

.Ó..R B I TA

Acuado, Roger Abdelmassihpensou até em suicídio.

Ex-médico estava disposto a encerrar a própria vida antes de ser presoNelson Antoine/EC

Sem saída: acusado por estupro, Abdelmassih foi para Tremembé.

Oex-médico Roger Ab-

de lmass ih , de 70

anos, cogitou come-

ter suicídio para evitar a vol-

ta à prisão. Em conversa na

última quarta-feira com poli-

ciais civis e a reportagem da

Rádio Estadão, no Aeroporto

de Congonhas, zona sul da

capital paulista, o capturado

disse que comprou uma ar-

ma. Ele pediu ainda para da-

rem um "basta" às vítimas

de seus crimes que protesta-

vam durante sua chegada

no aeroporto. "Eu consegui

comprar uma arma usada,

um 38. Eu comprei e falei: ‘Se

eu for pego, eu dou um tiro na

c ab e ç a’", revelou Abdel-

massih.

Especialista em fertiliza-

ção in vitro, ele foi capturado

no início da semana, após fi-

car três anos foragido em As-

sunção. Abdelmassih con-

tou que "estava preparado",

mas desistiu do plano. "Eu

não vou me matar mais. Eu

vou acreditar agora na advo-

cacia, porque eu fui conde-

nado estupidamente, por si-

tuações como estas. Não

tem uma prova", disse o ex-

m é d i c o.

Ele entrou, porém, em

contradição. "Preferia mor-

rer. Não tem sentido minha

mulher e meus filhos peque-

nos de 3 anos irem me visitar

na cadeia", afirmou.

Ao insistir para ser levado

para Tremembé, o ex-médi-

co falou sobre seu período na

cadeia há cinco anos. "Eu

passei um período difícil na

prisão. Foram quatro meses

que sofri muito." Em 2009,

ele ganhou a liberdade com

uma liminar concedida pelo

ministro Gilmar Mendes, do

Supremo Tribunal Federal. A

presença de cinco mulheres

que o acusam da série de cri-

mes sexuais o incomodou.

"Elas têm um blog (que rece-bia denúncias). Eu acho que

vocês deveriam dar um bas-

ta nelas. Dar um tchau para

elas", disse aos policiais.

Tereza Cordioli, uma das

mulheres que denunciaram

Abdelmassih, disse que não

vai recuar. "Eu tenho medo,

mas ele não vai conseguir

dar um basta em nós."

E m pr e s a – Os irmãos Vi-

cente e Soraya Abdelmassih

trabalhavam com o pai, Ro-

ger, na clínica de reprodução

assist ida em São Paulo.

Quando o pai, condenado a

278 anos de prisão, fugiu, os

irmãos ficaram com a em-

presa arruinada e um sobre-

nome difícil de carregar. Vi-

cente conta que cortou rela-

ções com pai, mas que não

foi fácil vê-lo ser xingado pe-

las vítimas enquanto entra-

va, algemado, no camburão

na quarta-feira. Foram três

anos sem contato com ele,

ressalta Vicente, que teve de

fechar a renomada clínica.

"Eu fico triste por causa dos

meus filhos, que são netos

dele, e ficam sofrendo. Mas

isso tudo que está aconte-

cendo é consequência do

que ele escolheu para ele."

(Agências)

Chegaremos até ofinal do ano (comágua), issoimaginando que nãochova, mas éevidente que temchuva.GER ALDO ALC K M I N

10 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

na mágica –Como curam os ciganos;Danças e mú-sicas ciganas – ensaios históricos; Guia prático ro-ma ni -p or tu gu ês (romani vem a ser o idioma ci-

gano). Dos três, provavelmente o primeiro de-

les, devido à natural vocação do nosso povo à

hipocondria, vai merecer maior atenção. Con-

vém lembrar que se trata de conhecimentos da

etnia sinti, a qual Nicolas per-

tence, entre os variados grupos

existentes. Cada um tem sua

forma própria de lidar com

doenças. A medicina sinti se

baseia principalmente no uso

de ervas e de pedras. Cólicas de

estômago, por exemplo, po-

dem ser resolvidas com as pe-

dras tipo hematita e topázio,

colocadas na região dolorida

acompanhadas de uma oração

do kaku, o médico, ou, confor-

me preferem os antropólogos,

xamã. Aliás, Nicolas é um deles. "Após a troca

de energia naquela manipulação, eu levo as

pedras ao terceiro olho (situado na centro da

testa) para descobrir o diagnóstico e, a partir

daí, introduzir o tratamento a base dos fitoterá-

picos", explica Nicolas. O combate a um temido

cálculo renal é iniciado com meio limão diluído

em água morna ou quente.

Em SP, corrida para driblar o trânsito.Engarrafamentos e transportes lotados incentivam os paulistanos a usarem o esporte para ir e voltar do trabalho. Velocidade do corredor pode superar a dos carros.

Mariana Missiaggia

Correr para o trabalho

em seu sentido lite-

ral pode ser uma al-

ternativa para fugir

do trânsito de São Paulo, che-

gar no horário na empresa, se

exercitar e ainda economizar.

A iniciativa pode ser adotada

por qualquer um. Para quem

não sabe por onde começar, o

coletivo Corrida Amiga ofere-

ce uma carona –a pé –e ensina

como utilizar a corrida de rua

como meio de se locomover

na cidade. Afinal, um corredor

amador atinge, em média, ve-

locidade de 10km/h e não en-

frenta engarrafamentos.

Um tênis adequado, roupa

confortável, mochila compac-

ta e um chuveiro no trabalho

são o suficiente para investir

em uma vida mais saudável.

A afirmação é da gestora

ambiental Silvia Regina Stuchi

Cruz, 29 anos, idealizadora da

Corrida Amiga. Inspirada em

sua própr ia exper iência,

quando usou a corrida como

meio de deslocamento duran-

te seu doutorado na França,

Silvia retornou à capital pau-

lista em busca de parceiros.

"Como tinha pouco tempo pa-

ra treinar na França, resolvi

trocar o metrô pela corrida e

percebi que deu certo. Tam-

bém observei que na Inglater-

ra, Holanda e Espanha esse

hábito é comum", disse. As-

sim, Silvia deu início a uma re-

de de voluntários que ajuda

outras pessoas a adotarem o

mesmo estilo de vida.

A ideia é conectar pessoas

que usam a corrida no seu dia-

a-dia, indo ou voltando do tra-

balho, e ensinar a novos corre-

dores que correr na rua pode

ser seguro e tranquilo. Através

da proposta, é possível se tor-

nar um "corredor amigo" (pes-

soas mais experientes que já

utilizam a corrida na cidade e

compartilham seus horários e

trajetos, para que outros cor-

redores possam juntar-se a

eles, na ida ou na volta ao tra-

balho). Outra alternativa é so-

licitar os serviços de um deles.

Basta se cadastrar no site e

aguardar o contato. Com 48

voluntários, o coletivo já rece-

beu 55 pedidos de corridas.

Rota–Moradora do Largo da

Batata, na zona oeste, Silvia

Regina troca o transporte pú-

blico pela corrida três vezes

por semana na ida ao traba-

lho, no Butantã, na zona oeste.

No total, são sete quilômetros

feitos em 40 minutos. Quando

Silvia utiliza ônibus e metrô, o

tempo gasto chega a 1h20.

"Acredito que até dez quilô-

metros seja viável para qual-

quer pessoa. A dica é roupa

adequada, evitar calçadas

movimentadas e traçar uma

boa rota. Além da companhia,

o Corrida Amiga ensina como

ajustar a mochila ao corpo, co-

mo dobrar as roupas do traba-

lho sem amassar e ocupar

muito espaço", disse.

Para quem trabalha com

distâncias maiores, Silvia su-

gere que o corredor estacione

o carro ou deixe o transporte

público a 10 ou 5 quilômetros

do ponto de chegada, e com-

plete a distância restante cor-

rendo. "Qualquer um pode fa-

zer, basta se adaptar", disse.

Na última terça-feira, Silvia

acompanhou o funcionário

público Paulo Adriano de Oli-

veira, 39 anos, em sua primei-

ra corrida na ida ao trabalho.

Eles saíram da avenida Ar-

mando de Arruda, no Jabaqua-

ra, na zona sul, às 7h32, per-

correram 7,5 quilômetros e

chegaram à Vila Mariana, na

zona sul, às 8h10, apenas três

minutos depois de um veículo

que fez o mesmo percurso.

Dados oficiais mostram

que, em 1997, a média da ve-

locidade dos automóveis em

São Paulo, segundo a Compa-

nhia de Engenharia de Tráfego

(CET), era de 22km/h. Hoje,

esta média é de 7,9 km/h nos

horários de pico e de 23 km/h

durante a manhã.

Site–"Soube do coletivo por

um amigo e logo em seguida

me cadastrei no site em busca

de companhia. Já fiquei saben-

do que tem outra corredora

Paulo Pampolin/Hype

que realiza o mesmo percurso

que eu. Provavelmente a

acompanharei porque assim

me sinto mais motivado", dis-

se o funcionário público.

Acostumado a correr aos fi-

nais de semana há dois anos,

Oliveira trocou a moto pela

corrida e se surpreendeu com

a rapidez que completou o ca-

minho para o trabalho. "Foi

melhor do que esperava, in-

clusive acho que dá para ir a

um ritmo mais lento e chegar

com tranquilidade. E, acima

de tudo, é ótimo para deses-

tressar", disse.

Econ omia – Além da agilida-

de, a corrida também pode ser

um ótimo aliado do bolso. Se-

gundo Silvia, para quem utiliza

transporte público, a corrida

pode significar uma economia

de no mínimo R$ 150 que seria

gasto com passagens. Agora,

pra quem usa o carro, a econo-

mia pode ultrapassar R$ 500

somando combustível e esta-

cionamento. O projeto Corrida

Amiga está presente em todo o

Brasil. Em cidades como Rio de

Janeiro, Brasília e Curitiba, já

tem voluntários fixos.

Apoio: Paulo de Oliveira e Silvia Regina, idealizadora da Corrida Amiga, saíram do Jabaquara e foram até o metrô da Vila Mariana.

Acredito que umpercurso de até dezquilômetros sejaviável para qualquerpessoa. A dica éroupa adequada etraçar uma boa rota.SI LV I A REGINA, DA CORRIDA AMIGA

w w w. c o r r i d a a m i g a .wix.com/corridaamiga

...EXEMPLARES, EIS UM DELES.DOS TRÊS ÚNICOS...

Crédito

Bandeira cigana e um doslivros que o professorNicolas Ramanush Leiteestá lançando

Aarte do kaku é um dom divino com o

qual a pessoa nasce. A versão femi-

nina leva o nome de drabarne. Nos acam-

pamentos, que é uma forma clássica de

cigano morar, sempre existe um desses

xamãs. A propósito desse assunto, no

nosso País predominam três etnias: sinti,

rom e calom. A primeira

pode ser vista em São Pau-

lo; a segunda, em Campi-

nas; e a terceira, entre Mi-

nas e Bahia. Das três, a

única que pratica o noma-

dismo é a calom – e da lar-

ga expos ição advém a

ideia de que os ciganos

são todos andarilhos.

Os livros de Nicolas já

nascem com a triste certe-

za de que serão pouco li-

dos, pelo menos entre seu

povo. É que, a exceção do Brasil, onde são

beneficiados pela tolerância racial, os ci-

ganos se caracterizam pelo analfabetis-

mo. E isso se deve à milenar segregação a

que são submetidos por fortes preconcei-

tos, que barram o acesso das crianças às

escolas. Dessa forma, mais do que os indí-

genas, eles se especializaram no ensino

oral. "Mas mesmo aqui, os calom conti-

nuam analfabetos. É uma tradição que

tem origem na sua vinda de Portugal como

degredados a partir de 1574. A exclusão

está enraizada neles", explica Nicolas.

Nós temos entre nós algo em torno de

800 mil ciganos. Eles são prudentes e cri-

teriosos em aplicar sua medicina, de acor-

do com os princípios seguidos. Entendem

a doença – preferem dizer perda da saúde

– como uma manifestação espiritual e

emocional transmutada em efeitos psi-

cossomáticos, cuja prevenção é o limite

da ação do kaku ou drabarne. Isso explica

porque, ao perceberem-na instalada, car-

regada de ameaças, não titubeiam em re-

correr a alopatia.

Muito raramente vocês verão Nicolas

sem chapéu. O adereço tem a função de

proteger o chakra coronário instalado na

sua cabeça, o principal centro energéti-

co do corpo humano, de acordo com os

ensinamentos dos Vedas, os quatro li-

vros que reúnem as escrituras sagradas

do hinduísmo, compostos muito antes

de Cristo vir ao mundo. Isso faz lembrar

que os ciganos têm seu berço no norte da

Índia e dali iniciaram sua diáspora, por

volta de 500 a.C.

S alvo engano, estes senhores – Ian

Hancock, Ronald Lee e Nicolas Rama-

nush Leite – constituem uma das

maiores raridades que pode ser encontrada so-

bre a face da Terra: são os três únicos professo-

res universitários de origem cigana entre os

atuais 7,046 bilhões de habitantes do planeta.

Eles lecionam matérias relacionadas com a sua

cultura nas áreas de idiomas e antropologia na

Universidade do Texas (Austin), de Toronto e na

PUC-SP, respectivamente. Como é previsível

intuir, Nicolas, 54 anos, nasceu em São Paulo,

no hospital do mesmo nome na Vila Mariana.

Embora a informação sobre o trio, transmitida

pelo próprio Nicolas, cause compreensível es-

panto na sua exatidão por nos trazer à mente a

imagem de agulha em palheiro, circula fami-

liarmente pela comunidade cigana. É que sua

diminuta população – cerca de 12 milhões es-

palhados pelo mundo – facilita os contatos e

confirma a inexorável máxima criada pelo co-

lunista Ibrahim Sued de que em sociedade tudo

se sabe (de leve, como ele diria e costumava

encerrar suas notas).

No momento, e fiel à sua missão de preser-

var e divulgar a cultura cigana, está lançando

três livros a respeito em edição independente,

que podem ser adquiridos através do site

www.embaixada cigana.org.br. São eles: Medici -

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 11

O "sommelier"Ganimedes, na

escultura deBer tel

Thorvaldsen (aolado), e a capa de

MordidasSonoras.“Serei o seu

sommelieresta noite”

Roupa bem branca é sempre um prato cheio

para molhos de tomate, shoyu e vinhos.

Quem não sabe? No último caso, muitas ve-

zes a defesa dos tecidos imaculados fica por conta de

preparados sommeliers (e suas horas de voo a bordo

com saca-rolhas) destinados a servi-los. Será?

Pois ali naquele salão de banquetes de Glasgow

estava o inglês Andy Goram, célebre goleiro do Ran-

gers nos anos 1990, com sua impecável "camisa de

gala, com seu colarinho alto de pontas viradas". Ca-

misa que, em segundos, foi transformada em "ma-

ta-borrão de Châteauneuf-du-Pape", aquele vinho

que sai da histórica região no sul do Rhône.

Quem conta a história é o roqueiro britânico Alex

Kapranos, líder da banda Franz Ferdinand, no diver-

tido livroMordidas Sonoras (Conrad/2007), uma ver-

dadeira "turnê gastronômica". Kapranos, que antes

do sucesso musical trabalhou em todo tipo de restau-

rante e cozinha na Grã-Bretanha, sem contar que foi

entregador de fast food indiano e também "garçom

de vinhos". Ele tinha sido escolhido para servir a me-

sa de Andy Goram naquele fatídico jantar por conta

de sua neutralidade futebolística e origem – um des-

cendente de gregos ortodoxos e que torcia

para o Suderland. Os organizadores

do serviço evitaram a todo custo co-

locar na mesa de Andy um torcedor do rival Celtic. Ka-

pranos conta que alcançou a taça de Andy sem per-

ceber o silencioso torcedor do Celtic atrás dele. "Isso

até que ele agarra meu cotovelo com firmeza e o em-

purra". O estrago estava feito.

O roqueiro, que já teve coluna no G uar di an pa ra

suas peripécias antropológicas (afinal, ele experi-

mentou várias cozinhas nas turnês do Franz Ferdi-

nand), confessa que seu cargo era maior do que

suas capacidades. E, se havia dez garrafas de vinho

no menu, o que ele sabia dizer aos clientes era quais

eram os tintos e os brancos.

Hoje, praticamente todos os restaurantes que

têm o vinho entre suas preocupações não dispen-

sam um bom sommelier (ou sommelière), que é es-

colhido a dedo entre centenas de profissionais em

formação em todo mundo. Os melhores são estudio-

sos da enologia, visitam vinhedos e vinícolas, con-

trolam as adegas, fazem as compras, servem as me-

sas sem muito salamaleque. A escritora canadense

Natalie MacLean faz um pungente depoimento so-

bre a ascensão da profissão em "Undercover Som-

melier" , um dos capítulos do seu livro Red, White, andDrunk all Over (Bloomsbury/2006). Ela foi sommelier

por um dia no Le Baccara, premiado restaurante de

cozinha francesa em Québec, e percebeu entre os

colegas pares de cena o grande desenvolvimento da

profissão. "Ao contrário do distanciamento, os som-

meliers devem aplacar a sede dos amantes do vinho

com o Conhecimento", escreve. Para Natalie, ideal-

mente um sommelier seria também uma fonte de in-

formação sobre vinhos de todo o mundo, capaz de

discorrer sobre as áreas vitícolas, os châteaux, pro-

dutores e safras. É claro que eles devem estar pre-

parados para indicar a melhor garrafa para determi-

nado prato, e devem ser éticos o suficiente para in-

dicar que a melhor garrafa não é necessariamente a

mais cara. MacLean destaca também o trabalho dos

sommeliers ao lado dos chefs na criação de "expe-

riências completas" de harmonização.

A palavra sommelier nasceu na Idade Média france-

sa para nomear aqueles que testavam os vinhos para

as ordens religiosas e casas reais. Mas a profissão tem

um "patrono" bem mais ancestral, colecionado na rica

mitologia grega. Contam que Zeus se apaixonou pelo

príncipe troiano Ganimedes e o raptou para o Olimpo

nas suas próprias asas, já que para a missão tinha se

transformado numa águia. Ganimedes acabou des-

bancando Hebe na função de servir o néctar da imor-

talidade aos deuses, não sem antes derrubar um pou-

co sobre a Terra, para os mortais.

José Guilherme R. Ferreiraé membro da Academia Brasileira de Gastronomia e

autor de Vinhos no Mar Azul – Viagens Enogastronômicas(Editora Terceiro Nome)

G A S T RO N O M I A

Cozinhando com PalavrasLúcia Helena de Camargo

Agastronomia conquista es-

paço. Hoje fala-se mais so-

bre comida e restaurantes,

preparos de pratos, origem dos in-

gredientes, diferentes formas de

tratar os alimentos. A 23ª Bienal

Internacional do Livro de São Pau-

lo, que começa nesta sexta (22),

aproveita o interesse e aumenta a

área dedicada ao assunto, C o z i-nhando com Palavras. A edição de

2012 contou com pouco mais de

20 eventos. Nesta, serão 39 apre-

sentações – incluindo workshops,

palestras e aulas de culinária –,

com 45 convidados, além dos lan-

çamentos de livros e sessões de

autógrafos, que somam mais de

uma centena.

A Editora Senac, gigante na

área de gastronomia, leva para a

feira 16 títulos. Entre os recém-

saídos do forno está Marmita Chic eSaudável, de André Boccato, tam-

bém curador do Cozinhando comPa l a v r a s . O livro traz uma seleção

das refeições, a maneira de prepa-

rá-las, acondicioná-las e servi-las.

Há receitas de saladas, risotos,

carnes, aves, peixes e massas e

sobremesas. Com 144 páginas,

custa R$149,90. Outra novidade é

Os Banquetes do Imperador, com-

pêndio de 130 menus coleciona-

dos por Dom Pedro II no século XIX

(quase todos escritos em fran-

cês). A obra vem em edição de lu-

xo, com 448 páginas, e será vendi-

da a R$199,90.

Na outra ponta do espectro, a

pequena editora Tapioca, com dez

obras no catálogo, lança dois títu-

los. Um deles, Reinvente sua Refei-ção - Desacelere, Saboreie o Mo-mento e Reconecte-se ao Ritual deCo mer , escrito pelo psicólogo

americano Pavel Somov, propõe

uma inovação da maneira de co-

mer. Nada de jantar assistindo à

TV ou de maneira apressada, para

evitar males como má digestão,

gastrite e mal funcionamento do

intestino. 272 páginas. R$38. A Ta-

pioca traz também A Cozinha Italia-na do Cake Boss - Segredos de Famí-lia (384 páginas, R$89,90), de

Buddy Valastro, que estrela o pro-

grama de TV Cake Boss.

Entre os eventos, destaque pa-

ra A Mesa no Oriente Médio, pales-

tra que será ministrada pela pes-

quisadora Márcia Camargos, no

sábado (23), às 11h. Na quinta

(28), às 11h, é a vez de Raul Lody

discorrer sobre Raízes da CulturaGastronômica Brasileira.

Cozinhando com Palavras. Bie-

nal do Livro. Pavilhão de Exposi-

ções do Anhembi. Av. Olavo Fon-

toura, 1209. Santana. Até dia 31.

w w w. b i e n a l d o l i v ro s p . c o m . b r

Cris

tiano

Lope

s

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Alex Kapranos, nacapa de CD dabanda FranxzFerdinand e o

"waiter's friend".

Adré Boccato,autor da obra

ao lado etambém

curador doCozinhando

com Palavras.Abaixo, títulos

na Bienal.

12 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

.P..R I VA C I D A D E

25 mil pessoascontra o Facebook

A corte de Viena deu

um mês de prazo para

que o Facebook

apresente sua defesa na

ação coletiva registrada

por mais de 25 mil

usuários. Na ação, eles

alegam que a rede social

violou a privacidade dos

usuários revelando

dados à Agência

Nacional de Segurança

(NSA). Cada usuário

pede uma indenização

de 500 euros.

.E..BOLA

Médico tem altaapós tratamento

Um médico Kent

Brantly, dos EUA, que

contraiu ebola, recebeu

alta do hospital da

Universidade Emory, em

Atlanta, após ser tratado

com o medicamento

experimental ZMapp,

usado em alguns

pacientes no surto de

ebola na África

Ocidental. Brantly e a

missionária Nancy

Writebol foram

infectados ao cuidar de

pacientes na Libéria.

Ambos receberam o

ZMapp e foram levados

de volta aos EUA.

Writebol também está

melhorando e está

sendo tratada no

mesmo hospital.

.M..ODA

E st i l ot e c no l ó g i c o

Noa Raviv

i n t e g ro u

elementos

produzidos em

impressoras 3D

a suas criações

de moda. As

ro u p a s

adornadas com

grandes golas e

detalhes high

tech ganham

destaque

combinados

com modelos

minimalistas

em tons sóbrios

como o branco

e o preto, e

alguns toques

de cores

vibrantes. Veja

outros modelos

no link.

http://goo.gl/Sh7xal

.U..RBANISMO

Para aumentar o número de

abelhas, o coletivo NDC propõe que

as cidades invistam em pequenos

apiários como o da foto.

http://goo.gl/b5OLaS

.C..INEMA

Urso de Ouropara Wim Wenders

O cineasta alemão Wim

Wenders receberá um Urso

de Ouro honorário no

Festival de Berlim, que

acontecerá em fevereiro. O

festival trará uma

retrospectiva de sua obra,

incluindo os já clássicos

Paris, Texas e Asas doDesejo. Wenders recebeu o

prêmio especial do júri no

Festival de Cannes com um

documentário sobre o

fotógrafo brasileiro

Sebastião Salgado.

.M..ÚSICA

Londres terá estátuade Amy Winehouse

A cantora britânica Amy

Winehouse será

homenageada com uma

estátua de corpo inteiro

que será erguida no bairro

londrino de Camden Town,

em Londres, onde ela vivia.

A estátua de bronze é obra

do artista Scott Eaton e

será inaugurada em 14 de

setembro, data em que

Amy Winehouse

completaria 31 anos. A

cantora morreu em 23 de

julho de 2011, aos 27 anos.

.L..OTERIAS

Concurso 3567 da QUINA

11 24 28 31 37

.C..LIMA

Um futuro nada promissorD

iscutindo as mudanças

climáticas durante um

evento da Organiza-

ção Meteorológica Mundial

(OMM), das Nações Unidas,

encerrado ontem, mais de mil

especialistas do tema concluí-

ram que o futuro do planeta

não é nada promissor.

Segundo os cientistas, nas

próximas décadas, fenôme-

nos como turbulências aéreas

e ondas marítimas gigantes

devem se tornar cada vez

mais frequentes devido às al-

terações no clima e o desafio,

agora, é aprimorar os modelos

de previsão desses fenôme-

nos. De acordo com cálculos

apresentados no evento,

atualmente os passageiros de

aviões comerciais passam

cerca de 1% do tempo de voo

em turbulências. Essa média

deve dobrar até 2025.

Os dados apresentados na

conferência mostram tam-

bém que, entre 2001 e 2010, a

temperatura média da super-

fície do planeta aumentou

0,47 grau Celsius e, até 2050,

deve aumentar dois graus Cel-

sius. Parece pouco, mas quan-

do as temperaturas médias

sofreu aumento de um grau, o

volume de vapor d'água au-

menta 7%, alterando a circu-

lação de massas de ar na at-

mosfera. Com maior evapora-

ção, as nuvens se formam

mais rapidamente, os ventos

se tornam mais fortes e as

inundações se tornam mais

frequentes e repentinas.

Além disso, episódios de frio

intenso ou calor excessivo e

períodos de seca serão mais

serão mais marcados.

Foto

s: R

eute

rs

ANFÍPOLIS - Imagens divulgadas ontem mostram esfinges de mármore sem cabeça na entrada

de uma tumba de 325 a 300 a. C. Com 497m de comprimento e 4,5m de largura, a tumba, ainda não

identificada, foi descoberta em sítio arqueológico de Anfípolis, região grega da Macedônia.

s

.D..ESIGN

Inspirado na mobíliaO estilista francês

Ora-Ïto criou um modelo

conceitual de tênis com detalhes

em madeira. A inspiração?

Cadeiras modernistas.

http://goo.gl/Iigh55

Contos de fadasInspirado em contos de

fadas, o escultor Robin

Wight cria esculturas

dessas figuras oníricas

usando cabos de aço. Cada

fada é criado de acordo

com poses que os clientes

de Wight imaginam. Suas

instalações podem ser

vistas em jardins públicos

e particulares em toda a

I n g l a t e rr a .

w w w. f a n t a s y w i r e . c o . u k

Objetos de Dwight D. Eisenhower vão a leilão nos EUAUm relógio de ouro dado ao então presidente dos EUA,

Dwight D. Eisenhower, pela fabricante Rolex como uma

demonstração de gratidão por seu papel na libertação

da Europa dos nazistas após o fim da Segunda Guerra

Mundial, e os binóculos que ele usava estão entre as

mais de uma centena de peças de seu espólio que serão

leiloadas pela casa RR Auctions no mês que vem, em

Boston. O relógio traz as iniciais de Eisenhower gravadas

na parte posterior é avaliado

como o mais valioso Rolex do

mundo. A expectativa é de que

a peça seja comprada por mais

de US$ 1 milhão no leilão.

Foto

s: R

eute

rs

Salvem as abelhas

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 13

"Baixo crescimentonão surgiu do nada"

Gustavo Loyola, ex-presidente do BC e sócio-diretor da Tendências Consultoria.

Diário do Comércio –Por que a projeção éde crescimento de0,6% para o PIB

neste ano?Gustavo Loyola – Por causa

da piora das expectativas dos

empresários e consumidores,

que tem a ver com o problema

setorial da energia elétrica e o

excesso de intervenção do go-

verno em diversos setores. A

aceleração da inflação deixou

consumidores mais temerosos

sobre seus salários reais, e com

uma piora do mercado de tra-

balho. A percepção de que falta

dinamismo gera um círculo vi-

cioso, o que é ruim. Também ti-

vemos fatores conjunturais,

como a Copa do Mundo que

atrapalhou a produção com

muitos feriados, além da pró-

pria situação externa. É preciso

lembrar que o baixo cresci-

mento de 2014 não surgiu do

nada e vem manifestando ten-

dência de desaceleração des-

de 2011. Os fatores que leva-

vam a economia para frente

estão mais ou menos esgota-

dos. O Brasil precisa reinventar

o crescimento e isso passa por

medidas que aumentem a pro-

dutividade e o investimento.

Para isso é preciso um quadro

macroeconômico estável, con-

fiável e com reformas.

DC – E isso só aconteceráapós as eleições, em 2015?

GL – Sim. O processo eleito-

ral tirou do foco a política eco-

nômica e nenhuma medida

estrutural será adotada por-

que depende do Congresso.

Vai ficar para o ano que vem. O

primeiro ano do próximo go-

verno terá de ser aproveitado,

porque normalmente é o pe-

ríodo em que há uma base de

apoio mais sólida. A oportuni-

dade de 2015 não pode deixar

de ser aproveitada.

DC – O que falta aoscandidatos, nesse sentido?

G L – O debate econômico

está claro nessa eleição e to-

dos os candidatos procuram

falar de economia. Os de opo-

sição evidentemente criticam

a presidente, que se defende.

A oposição diz que tem uma

postura diferente da atual

gestão. O importante é a sina-

lização de todos eles, e da pró-

pria presidente, sobre o que

pretendem fazer em 2015 pa-

ra tirar o Brasil dessa situação.

Não adianta achar que está tu-

do bem e que não estamos

crescendo só por causa da cri-

se externa. No caso da presi-

dente, será necessário que

mostre comprometimento

com o avanço de reformas. De

certa forma, fazendo um para-

lelo não perfeito, espera-se

dela uma "carta aos brasilei-

ros", como teve o papel da car-

ta aos brasileiros do ex-presi-

dente Lula, em 2002, mos-

trando os compromissos.

DC – A economia estáanêmica, mas qual agravidade? E o que o senhoracha dos que dizem queestamos entrando em umaestagflação?

GL–O Brasil não está em cri-

se, mas com uma economia

estagnada, com baixo cresci-

mento, e uma inflação alta.

Então, desse ponto de vista,

podemos dizer que pode ser o

início de um processo de es-

tagflação, que em sua defini-

ção clássica combina esses

dois indicadores ao alto de-

semprego. Felizmente o mer-

cado de trabalho não foi atin-

gido, mas não há garantias de

que as empresas podem ter

queda no lucro e, para se de-

fender, precisem cortar cus-

tos e reduzir o quadro de fun-

cionários.

Clayton de Souza/Estadão Conteúdo

"Belle Époque docrédito não volta"Octavio de Barros, diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos do Bradesco.

Diário do Comércio –As medidas para esti-mular o crédito toma-das pelo Banco Cen-

tral terão efeito?Octavio de Barros – Sim. No

médio prazo são positivas.

Mas dependem da recupera-

ção da confiança e do apetite

do consumidor. Não temos

problema de oferta de crédito

pois os bancos estão fazendo

o dever de casa e vão cooperar

para aumentá-la. Mas há um

problema de demanda.

DC – Por que há talproblema?

O B – Não há relação com a

inadimplência, que está em

um patamar muito baixo. É um

problema localizado: o orça-

mento apertado das famílias.

Os serviços passaram de 40%

para 60% no consumo total

das famílias em um período de

sete anos. Então, aquela "ir-

responsabilidade" dos consu-

midores com o crédito ocorreu

até meados de 2011. De lá pa-

ra cá, observamos uma mu-

dança comportamental das

famílias, que estão mais cau-

telosas e disciplinadas. Passa-

mos por um período de apren-

dizado e a alta da inadimplên-

cia foi o custo social de uma in-

clusão bancária espetacular.

DC – O senhor disse que operíodo de 2004 a 2011 foi uma

Belle Époque, que não voltamais. Explique.

OB–Foi a Belle Époque de in-

clusão social e bancarização

acelerada. Foi datado histori-

camente e não podemos olhar

para frente e reproduzir o que

a c o n t e c e u . N o p e r í o d o

2004/2011 o PIB cresceu à ta-

xa média de 4,1% ao ano. De

1994 a 2013 o crescimento

médio anual foi de 3,1%. Con-

sumo e crédito cresciam aci-

ma do PIB. As empresas acha-

ram que isso se repetiria inin-

terruptamente e agora refa-

zem as contas. Agora o crédito

e o consumo vão crescer mais

em linha com o PIB.

DC – Quais são os riscos deuma estagflação no Brasil?

OB – Muitos falam nisso por

causa do PIB baixo e da infla-

ção alta. Mas precisam olhar

nos livros, porque há o compo-

nente do alto desemprego.

Mesmo com a mão de obra

caindo no Brasil, o desempre-

go é baixo. Esse índice vai pio-

rar um pouco, em 0,5 ponto

percentual no nosso cenário.

Isso porque a população ocu-

pada está desacelerando. A

oferta de mão de obra caiu

porque a população cresce

pouco, os jovens permane-

cem na escola e os aposenta-

dos não voltam ao mercado,

graças ao aumento de renda e

de demais benefícios.

DC – Qual a sua projeçãopara inflação?

OB–A inflação está dentro da

média histórica e vai fechar o

ano em 6,3%. Passamos por

uma transição natural, na qual

a inflação vai convergir para o

centro da meta. Acredito que is-

so possa ocorrer entre 2017 e

2018, dada a rigidez da inflação

de serviços no Brasil. O cresci-

mento vai voltar gradualmente

e chegar ao patamar de 3% da-

qui a um par de anos. Mas isso

depende da volta da confiança,

da agenda de reformas e da pla-

taforma que será construída

para o futuro. Qualquer que se-

ja o novo governo, terá de fazer

correções, ajustes adaptativos

e preparar a economia para a

retirada de estímulos nos Esta-

dos Unidos. Muitos falam que o

juro norte-americano subirá

antes, mas eu acho que será em

junho de 2015.

Patrícia Cruz/LUZ

Retomada só em 2015Rejane Tamoto Crédito, Financiamento e Investimento

(Acrefi), Loyola – eleito Economista do

ano de 2014 pela Ordem dos Economistas

do Brasil (OEB) – disse que a economia

está anêmica e sem dinamismo, em parte

por causa do cenário externo de

crescimento baixo, mas principalmente

por causa do ambiente doméstico.

"A média de crescimento do Produto

Interno Bruto (PIB) do Brasil de 2011 a

2014 foi de 1,7% ao ano. O percentual foi

47% menor do que o crescimento médio

de países da América Latina. O dever de

casa na política macroeconômica não foi

bem feito", afirmou.

Para este ano, a projeção é de alta de

0,6% do PIB, percentual que sobe para

1,5% em 2015.

Barros, frente a uma platéia de

empresários, reunidos no XII Encontro

Nacional SCA Systema Consultores

Associados, disse que o Brasil não vai tão

mal, mas precisa correr para se adaptar à

realidade do financiamento global após a

retirada de estímulos monetários pelos

Estados Unidos, prevista para o segundo

semestre deste ano. "No próximo governo

teremos um semestre de ajustes nos

preços administrados e fiscal, além de

reformas necessárias. O segundo

semestre de 2015 será de recuperação da

confiança", afirmou.

Nomeando-se “um realista esperançoso”,

qualificação que tomou emprestada de

Ariano Suassuna (1927-2014), reforçou

que não gosta do rótulo de otimista. "O

problema é que há uma politização

excessiva do debate macroeconômico",

disse. A projeção de Barros para o

crescimento do Produto Interno Bruto (PIB)

deste ano é de crescimento de 1%, com

viés de baixa. Para 2015, a projeção é de

elevação de 1,5%.

Ambos os economistas falaram, depois

de suas palestras, ao Diário do Comércio.

Veja abaixo trechos das entrevistas.

O Brasil precisareinventar o

crescimento e issopassa por aumentode produtividade e

investimento

Agora ocrédito e oconsumo

vão crescer maisem linha

com o PIB

Com indicadores cada vez mais

desfavoráveis, como a lentidão na

criação de empregos com carteira

assinada, embora ainda não apareçam

sinais de desemprego (leia na página 15 dapresente edição), a economia brasileira

avança pelo segundo semestre com

apenas uma certeza: a confiança está

baixa para o consumo e o investimento e

sua volta só é possível após as eleições.

Portanto, recuperação – se e quando vier,

é só para 2015.

Esse cenário foi passado em revista,

ontem, por dois renomados economistas,

em São Paulo: Gustavo Loyola, ex-

presidente do Banco Central (BC) e sócio-

diretor da Tendências Consultoria e

Octavio de Barros, diretor de Pesquisas e

Estudos Econômicos do Bradesco.

Para um público de associados da

Associação Nacional das Instituições de

14 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 15

CICLO DE DEBATES COM OS CANDIDATOS A GOVERNADOR DE

SÃO PAULO

ABERTURADia: 26 de agosto de 2014, terça-feira

PAULO SKAFCandidato do PMDB

Local: Associação Comercial de São Paulo - ACSPRua Boa Vista, 51 - 9º andar - Centro - SP

Horário: 17 horas

PARTICIPEM!

Este evento será transmitido pela webtv.Acesse www.acsp.com.br (clique no banner webTV ACSP)

Bondade agora é para eletrônicosGoverno anuncia prorrogação da isenção de impostos, um dia depois de ter lançado estímulos à ampliação da concessão de crédito.

Ogoverno federal

prorrogou até 31 de

dezembro de 2018

a isenção de co-

brança de PIS/Cofins nas ven-

das de computadores, note-

books, smartphones e rotea-

dores pelo Programa de Inclu-

são Digital que terminaria no

último dia do presente ano. A

isenção implicará renúncia

fiscal de R$ 5 bilhões em 2014,

informa o secretário-executi-

vo-adjunto do ministério da

Fazenda, Dyogo Oliveira.

Da criação do benefício, em

2005, para cá, a produção

anual dos equipamentos sal-

tou de 4 milhões para 22 mi-

lhões de unidades, disse o mi-

nistério. A arrecadação de tri-

butos federais do setor subiu

de R$ 1,9 bilhão em 2010 para

R$ 2,8 bilhões 2013, conta o

s e c re t á r i o.

Ao tomar a medida anuncia-

da ontem o governo não exigiu

nenhuma contrapartida dos fa-

bricantes, de acordo com a As-

sociação Brasileira da Indústria

Elétrica e Eletrônica (Abinee).

"O ministro Mantega disse

que esperava que essa medi-

da pudesse dar continuidade

ao sucesso no programa de in-

clusão digital e, com isso, ti-

véssemos manutenção nos ní-

veis de emprego", diz Hum-

berto Barbato, presidente da

entidade.

Em toda a indústria de ele-

troeletrônicos, houve corte de

1,1 mil empregos de junho para

julho e de 2,7 mil empregos de

abril até julho. Mas o segmento

que passa por dificuldades é o

de equipamentos de distribui-

ção de energia, garante Barba-

to. "Não é setor de informática e

telecomunicações que vai de-

sempregar", afirma.

Na avaliação do empresá-

rio, há um problema de pers-

pectiva em relação ao segun-

do semestre, o que justifica a

redução do nível de empregos

"Eu diria que o problema é um

primeiro semestre bastante

fraco e a perspectiva de um se-

gundo semestre que não é dos

mais promissores. As enco-

mendas estão abaixo do espe-

rado", disse.

Pela projeção da Abinee, o

faturamento da indústria ele-

troeletrônica deve cair de 4%

em 2014. No início do ano a

previsão era de expansão de

5% a 6%. "O crescimento do

nosso setor está muito aco-

p lado ao cresc imento do

PIB", explica Barbato. Segun-

do ele, em janeiro a Abinee

previa alta de 3% para o PIB;

agora prevê crescimento ze-

ro. O faturamento das empre-

sas teve uma queda real de

4% no primeiro semestre

deste ano ante o mesmo pe-

ríodo do ano passado. "Esta-

mos esperando um segundo

semestre muito parecido

com o primeiro", finaliza Bar-

bato. (Estadão Conteúdo)

Paulo Pampolin/Hype

Produção anual dos equipamentos beneficiados saltou de 4 milhões para 22 milhões de unidades de 2005 para cá

Encolhe o emprego com carteiraOferta de vagas formais em julho, de 11.796, é o pior resultado para esse mês dos últimos 15 anos.

OBrasil abriu 11.796 va-

gas formais de traba-

lho em julho, segundo

o Cadastro Geral de Emprega-

dos e Desempregados (Ca-

ged) divulgado ontem pelo Mi-

nistério do Trabalho. É o pior

resultado para esse mês des-

de 1999, quando a abertura lí-

quida de novos postos havia

sido de 8.057. O resultado fra-

co foi influenciado por eleva-

das demissões na indústria,

em mais um sinal de perda de

fôlego da economia. Em junho

último, haviam sido criados

25.363 postos com carteira

assinada, sem ajustes.

No acumulado do ano até ju-

lho, houve contratação líquida

de 504,9 mil trabalhadores

com carteira assinada no dado

sem ajuste, menor que os 699

mil contratados em igual pe-

ríodo do ano passado.

O resultado de agora foi so-

bretudo influenciado pela de-

missão líquida no setor da in-

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

dústria de transformação, que

em julho ficou em 15,4 mil tra-

balhadores, quarto mês con-

secutivo de fechamento de

vagas, segundo o Caged.

"Tivemos a partir de abril

desaceleração do setor in-

dustrial, que levou à redução

das contratações e aumento

das demissões nesse setor",

disse o ministro do Trabalho,

Manoel Dias.

No setor de serviços, em ju-

lho, foram abertos 11,9 mil

postos com carteira assinada,

62% a menos do que no mês

anterior, quando o saldo foi

positivo em 31,1 mil vagas,

sem ajustes.

Com a baixa oferta de pos-

tos este ano, o Ministério do

Trabalho já reduziu para 1 mi-

lhão a previsão de geração lí-

quidas de vagas formais nes-

te ano, bem abaixo da estima-

tiva anterior, de 1,4 milhão a

1,5 milhão de empregos.

(Reuters)

Apoio doBNDES aempresas doramo de TI

OBanco

Nacional de

Desenvolvimento

Econômico e Social

(BNDES) aprovou

R$ 41,3 milhões em

financiamentos

para seis empresas

de tecnologia da

i n f o rm a ç ã o

localizadas nos

estados do Ceará,

Rio de Janeiro,

Rio Grande do Norte,

Rio Grande do Sul e

São Paulo.

O maior desses

financiamentos, de

R$ 15,3 milhões, vai

para a instalação de

dois call centers da

AeC Centro de

Contatos em Mossoró

(RN) e Juazeiro do

Norte (CE). Esses

recursos se somam a

outros R$ 4,8 milhões

outorgados pelo

BNDES Finame, para

aquisição de

equipamentos via

operações indiretas,

totalizando R$ 20,1

milhões. (Reuters)

Estabilidade na desocupação

Mesmo com o fim da

greve de servidores, o

Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE)

não conseguiu pelo terceiro

mês seguido divulgar a taxa

de desemprego na média das

seis regiões do país – Recif e,

Rio, Belo Horizonte, São Paulo,

Salvador e Porto Alegre. As

duas últimas não tiveram as

taxas divulgadas.

O desemprego subiu em Re-

cife de 6,2% em junho para

6,6% em julho; no Rio a taxa

também aumentou de 3,2%

para 3,6% e em Belo Horizon-

te, passou de 3,9% para 4,1%.

Somente em São Paulo, a taxa

recuou de 5,1% para 4,9%.

São as mais baixas taxas para

meses de julho desde 2002 no

caso do Rio de Janeiro, São

Paulo e Belo Horizonte. A exce-

No ano, bons acordos salariais.

ção fica por conta de Recife,

onde a desocupação chegou a

6,3% em julho de 2011.

O instituto considera todos

os movimentos, no entanto,

como estabilidade estatística.

A ocupação também recuou

nas quatro regiões.

O rendimento cresceu no

Rio 0,7% em relação ao mês

anterior para R$ 2.285,60 e re-

gistrou o maior salário médio

entre as quatro regiões. Na

comparação com o mesmo

mês do ano passado, a renda

sobe 8,9%. Em São Paulo, o

rendimento caiu 0,5% ante o

mês anterior e 1,6% em rela-

ção a julho de 2013.

Na primeira interrupção da

pesquisa, o IBGE admitiu não

ser possível garantir que as

estatísticas de Salvador e Por-

to Alegre sejam recuperadas,

o que poderia ocasionar a in-

terrupção das estatísticas de

emprego no país.

A greve terminou na sema-

na passada, após 70 dias, e os

servidores do IBGE aceitaram

a proposta da direção do insti-

tuto de suspender a paralisa-

ção. A proposta aceita pelos

trabalhadores prevê a criação

de grupos de trabalho para

tratar de plano de carreira e do

trabalho temporário.

A greve no IBGE prejudicou

a divulgação dos dados da

Pesquisa Mensal de Emprego

(PME). Como os dados de ren-

dimento dos empregados do-

mésticos, da PME, são usados

para o cálculo da inflação, a

greve também afetou a divul-

gação do Índice de Preços ao

Consumidor Amplo (IPCA) de

julho. (Agência O Globo)

Em quase 93% das 340 ne-

gociações salariais feitas

no primeiro semestre de 2014,

os trabalhadores conquista-

ram aumento real médio de

1,54% acima da inflação me-

dida pelo Índice Nacional de

Preços ao Consumidor (INPC),

calculado pelo IBGE, segundo

o Departamento Intersindical

de Estatística e Estudos So-

cioeconômicos (SAS-Dieese).

Em todas as áreas econômi-

cas, o aumento real nos pisos

salariais foi superior a 90%. A

maior incidência foi no Comér-

cio (95,7%), seguido pela In-

dústria (92,9%) e Serviços

(92,8%). Já os reajustes abai-

xo da inflação, observados em

2,6% das categorias, foram

mais frequentes na Indústria

(4,5%), seguido por Comércio

(2,2%) e Serviços (0,7%). Em

4,1% dos setores analisados,

o reajuste foi igual ao INPC.

O Dieese destaca que os re-

sultados do primeiro semestre

de 2014 são melhores do que

os do ano anterior, tanto no

crescimento do número de

reajustes acima do INPC quan-

to na elevação dos valores ne-

gociados. Só ficam atrás do

verificado em 2012 "e, em cer-

tos aspectos, em 2010".

Os fatores que justificam o

bom resultado das negocia-

ções, são três, segundo o ór-

gão: redução das taxas de in-

flação, resultando em índices

de reposição menores que os

do ano anterior; manutenção

das taxas de desemprego em

patamares baixos e o efeito

catalisador de algumas parali-

sações "bem sucedidas" reali-

zadas no primeiro semestre.

O Dieese ressalta que os

mesmos fatores devem ser

considerados em qualquer

prognóstico para as campa-

nhas salariais do segundo se-

mestre. (Estadão Conteúdo)

Desaceleraçãodo setorindustriallevou àredução dascontratações eaumento dasdemissões.DIAS

16 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Envie informaçõespara esta coluna.

E-mail: carlosfranco@revistap u b l i c i t t a . co m . b r

CARINHO

Com o mote

#amocomovocêama,

a Isobar Brasil reforça a

ideia de que não existe

jeito certo ou errado de

ser mãe, basta ter amor

para vender o

amaciante Comfort.

Mostra a relação

carinhosa e de

admiração mútua entre

mãe e filha, mostrando

que toda mãe tem

“uma dose extra de

amor".

O Z EM LIVRO

Depois do livro "O inferno de

Zaragoza", que contou com texto

desse colunista, José Zaragoza, o Z da

agência DPZ, lança novo livro, dessa vez

com texto de outro colunista deste jornal,

Neil Ferreira, além dos de Roberto

Duailibi, Flávio Conti e João Augusto

Palhares Neto. "Zaragoza e Amigos Ideias

Premiadas" reúne, é claro, o melhor da

propaganda. Para quem pensa em

mercado publicitário, é obra

indispensável, e para os estudantes, um

atalho e tanto numa lúdica viagem pela criação brasileira e as peças que

fizeram história, transformaram-se em importantes marcos do mercado.

Arte e inteligência: eis o segredo de Zaragoza.

GOL DAC OP A

SEGURO PREMIADO

OGrupo Bradesco Seguros está em festa. A ProTeste

(Associação Brasileira de Defesa do Consumidor)

apontou o seguro residencial do grupo como a ‘Escolha

Certa’ na comparação com 12 empresas do mercado. E como

a ProTeste sempre critica os produtos e serviços, dando voz

aos consumidores, a premiação é uma espécie de

recompensa que se completa com a evolução de 15,5% nas

vendas de seguros residências em São Paulo neste primeiro

semestre em comparação com igual período de 2013.

CASEIRO

Gotcha assina campanha em que a mortadela Marba lança

o conceito "Vai bem com tudo, vai bem com você". A

intenção é reforçar a versatilidade do produto e o fato de a

mortadela líder do mercado ser preparada com carinho, no

ambiente de casa. Tanto que o consumidor que aparece como

garoto-propaganda, dança e canta e, depois, é claro, saboreia

o produto para enfatizar a assinatura "Marba. Essa é de casa".

OIbope Media divulgou

nesta semana que a

Copa 2014 deu um im-

pulso de 14,6% no mercado

publicitário no primeiro se-

mestre do ano em relação a

igual período de 2013. A com-

pra de espaço publicitário nos

principais veículos de comu-

nicação somou polpudos R$

59,7 bilhões, dos quais a tele-

visão aberta abocanhou fatia

de R$ 34,2 bilhões, amplian-

do sua participação no bolo

de 53% para 57%, com os te-

lespectadores acompanhan-

do os principais jogos da Co-

pa. O meio jornal manteve a

segunda posição, com R$

8,24 bilhões, mas sua partici-

pação caiu de 17% no bolo pa-

ra 14% na comparação se-

mestral, ainda que o valor te-

nha ficado próximo dos R$

8,73 bilhões do primeiro se-

mestre de 2013. A internet

também registrou retração,

com fatia de 5%, que tinha si-

do de 7% em relação ao mes-

mo semestre do ano passado.

Foi a TV por assinatura que

mais ganhou com a Copa,

com crescimento de 40%,

chegando a R$ 4,94 bilhões. É

o torneio cada vez mais tele-

visivo e em tempo real.

A Unilever que desde o se-

mestre anterior ultrapassou a

Casas Bahia, assumindo a lide-

rança de maior anunciante do

país manteve a posição, mas

sua agência, a Y&R, de Roberto

Justus, continua a liderar o ran-

king de maior compradora de

mídia, com volume de R$ 3,97

bilhões no primeiro semestre,

seguida da Ogilvy (R$ 2,12 bi-

lhões), Borghi/Lowe (R$ 1,907

bilhão), WMcCann (R$ 1,904

bilhão), AlmapBBDO (R$

1,65 bilhão), Africa (R$

1,52 bilhão), NBS (R$

1,433 bilhão), JWT (R$

1,43 bilhão), Havas Worldwide

(R$ 1,37 bilhão) e Leo Burnett

Tailor Made (R$ 1,224 bilhão).

Entre os dez maiores anun-

ciantes do Brasil liderados pela

Unilever, seguem-se a Via Va-

rejo (Casas Bahia e Pontofrio),

Genomma, Caixa Econômica

Federal, AmBev, Petrobras,

Hypermarcas, Claro, Cerveja-

ria Petrópolis e Volkswagen. O

Ibope decidiu usar o nome Via

Varejo de forma a fundir as

duas marcas líderes do merca-

do de produtos para o lar. Já a

Genomma vem crescendo de

forma surpreendente popula-

rizando produtos como Cicatri-

cure e Asepxia e outros que

oferecem soluções rápidas e

eficazes, segundo o laborató-

rio, aos seus clientes.

O Ibope Media não chega a

considerar o grande movimen-

to do mercado publicitário de

marcas focadas ao público C, D

e E e as regionais, que também

começam a investir em publi-

cidade e a conquistarem papel

importante nos locais onde

atuam. O empreendedorismo

que lança novas franquias é

um bom exemplo. Entre os lí-

deres desse mercado figura "O

Boticário" que tem reforçado a

presença no mercado de clas-

se C com "Eudora" e tem na

"Quem disse, Berenice?", um

ponto de conexão com o públi-

co jovem.

Outras franquias de briga-

deiros a cuidados com as rou-

pas e até pequenos concertos

começam a ganhar terreno. É

um movimento natural de in-

serção, especialmente nas

proximidades dos novos bair-

ros, que nasceram de progra-

mas como o Minha Casa, Mi-

nha Vida. Vida que segue e se-

gue com novos anunciantes e

novas agências.

MORTADELA com sabor de casa

RECOMPENSAdada pelaP ro Te s t e

AMOR para venderamacianteIDEIAS premiadas para

publicitários

Fotos: divulgação

McDonald’s e GM emalerta na Rússia

Lojas da rede sãofechadas por

violações de regrassanitárias e a

montadora cortarádrasticamente aprodução no paísem conflito com a

Ucrânia

ARússia aumentou o

cerco a restaurantes

McDonald’s ontem,

após o órgão

regulador de segurança

alimentar do país ter

começado a realizar visitas

de fiscalizações não

agendadas em diversas

regiões do país, um dia após

quatro unidades da rede

terem sido fechadas pela

agência em Moscou.

O órgão regulador citou

violações de regras sanitárias

por restaurantes da cadeia

McDonald's, mas a ação

acontece após Moscou e o

Ocidente terem trocado

sanções por conta do conflito

na Ucrânia. A agência negou

que suas ações tenham

motivação política. “Há

reclamações sobre a

qualidade e a segurança dos

produtos na rede de

restaurantes de fast food

McDonald’s”, disse a agência

reguladora, a

Ro s p o t re b n a d z o r.

Natalya Lukyantseva, uma

representante do órgão

regulador na região de

Sverdlovsk, disse que as

visitas foram iniciadas por

causa das reclamações de

clientes. “Estamos cientes do

que está acontecendo.

Sempre estivemos e agora

estamos abertos a quaisquer

checagens”, disse um porta-

voz do McDonald’s na Rússia.

Na quarta-feira, a agência

ordenou a suspensão das

operações de quatro

restaurantes McDonald’s em

Moscou, citando “diversas"

violações de leis sanitárias.

Os fechamentos incluem a

unidade da Praça Pushkin, em

Moscou, a qual, segundo a

companhia, é uma de suas

mais movimentados no

m u n d o.

O McDonald’s opera 438

restaurantes na Rússia e

considera o país um dos sete

maiores mercados fora dos

Estados Unidos e do Canadá,

de acordo com seu relatório

anual de 2013.

GM – A General Motors

(GM) informou que reduzirá a

produção em sua fábrica

perto de São Petersburgo,

citando uma desaceleração

contínua do mercado

automotivo da Rússia.

A fábrica, que produz

modelos Cruze e Trailblazer

da Chevrolet, e Astra da Opel,

funcionará apenas durante

quatro dias em agosto e

outros quatro em setembro,

ampliando para oito em

outubro, disse um porta-voz

da companhia.

As vendas de automóveis

têm enfraquecido na Rússia

neste ano à medida que o

crescimento econômico tem

desacelerado, levando

pessoas a adiar grandes

compras. A confiança do

consumidor tem sofrido ainda

mais pressão devido às

sanções ocidentais ligadas à

crise na Ucrânia.

A desaceleração no

mercado automotivo da

Rússia ganhou ritmo em

julho, com as vendas

despencando 23% na base

anual após uma queda de

17% no mês anterior,

segundo a Associação

Empresarial Europeia.

Dados da entidade

mostram que as vendas de

carros Chevrolet caíram 45%

em julho, na base anual,

enquanto que as vendas da

marca Opel recuaram 25%.

(Reuters)

Tatyana Makeyeva/Reuters

Dos 438 restaurantes do McDonald’s na Rússia, 4 foram fechados pela agência de segurança alimentar.

Blackberry foca emsegurança de redes

cor porativas

As denúncias de es-

pionagem feitas pe-

lo ex-anal ista da

Agência Nacional de Segu-

rança (NSA) dos Estados

Unidos Edward Snowden fi-

zeram crescer a demanda

de empresas brasileiras

por sistemas de segurança

para redes móveis, disse o

diretor-geral da BlackBerry

no Brasil, João Stricker.

Nos últimos meses, a

BlackBerry fechou contra-

to com I taú Unibanco,

Santander, JAC Motors e

Odebrecht para fornecer

sistemas de gestão e se-

g u r a n ç a d e r e d e s d e

smartphones e tablets

contra vírus, espionagem

e invasão de hackers.

Após perder espaço no

mercado de smartphones

para Apple e Samsung nos

últimos anos, a canadense

quer se firmar como impor-

tante player no mercado

corporativo, no qual tem se

focado após uma reestru-

turação global de mais de

três anos concluída em

agosto, que envolveu a re-

dução de 60% de sua força

de trabalho.

Para Stricker, ao menos

75% das empresas do país

ainda não têm sistemas

de segurança para smart-

phones – tanto os adquiri-

dos pelas companhias co-

mo os dos próprios funcio-

nários, cada vez mais uti-

l i z a d o s p a r a a c e s s a r

dados corporativos.

"Há necessidade de criar

ambiente de mobilidade

nas empresas de maneira

segura", disse o executivo.

"Temos a impressão de que

as empresas brasileiras es-

tão tão ansiosas para usar

aplicações móveis que

acabaram fazendo isso de

forma muito acelerada e

sem tanta preocupação

com segurança".

Segundo ele, as denún-

cias de Snowden de que

empresas como Petrobras

foram alvo de espionagem

da agência norte-america-

na mostraram a fragilidade

das redes de proteção das

companhias, especial-

mente dos smartphones

corporativos.

Os serviços de proteção

de redes móveis da Black-

Berry não se limitam aos

aparelhos da fabricante,

mas incluem também iPho-

nes e os com sistema ope-

racional Android, do Goo-

gle. O serviço prevê a insta-

lação de um "contêiner"

nos aparelhos das outras

marcas para separar a in-

formação corporativa da

pessoal.

Além das soluções an-

tiespionagem com cripto-

grafia de dados, a empresa

também pretende lançar

soluções de criptografia de

voz, após a aquisição re-

cente da companhia alemã

Secusmart.

Apesar de a estratégia

atual ser voltada para ges-

tão e segurança de redes

móveis, a BlackBerry des-

carta acabar com o negó-

cio de smartphones, disse

Stricker. Segundo ele, a so-

lução de segurança fica

mais "completa" quando o

cliente usa aparelhos da

marca. O segmento de

smartphones representa

atualmente 40% das recei-

tas da empresa no mundo,

proporção que já foi inver-

sa anos atrás. (Reuters)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 17

UNICRED BANDEIRANTECOOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DAS MICRORREGIÕES DE AMERICANA, PIRACICABA E BOTUCATU - UNICRED BANDEI-RANTE, inscrita no CNPJ sob nº 03.055.269/0001-63 - NIRE sob nº 35400055383 e registro na OCESP nº 1933.

ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIAEDITAL DE CONVOCAÇÃO

O Presidente do Conselho de Administração da COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS MÉDICOS E DEMAIS PROFISSIONAIS DA SAÚDE, PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁ-RIOS E MICROEMPREENDEDORES DAS MICRORREGIÕES DE AMERICANA, PIRACI-CABA E BOTUCATU - UNICRED BANDEIRANTE, no uso das atribuições que lhe confere o Estatuto Social no artigo 28º do Estatuto Social, convoca os Delegados, que nesta data são em número de 99 (noventa e nove), em condições de votar, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária, a realizar-se em 08 de setembro de 2014, no auditório da AMA Associação Médica de Americana, sito a Avenida Brasil, 1390, Bairro Frezzarin, Americana/SP, para melhor acomodação física, às 18h00, com a presença de 2/3 (dois terços) dos delegados, em primeira convocação; às 19h00, com a presença de metade mais um dos delegados, em segunda con-vocação; ou às 20h00, com a presença de no mínimo 10 (dez) delegados, em terceira e última convocação deliberar sobre a seguinte ORDEM DO DIA: I – Discussão e deliberação sobre início de processo de junção de cooperativas, através de fusão ou incorporação; II – No caso de aprovação do item anterior, nomeação dos membros da Comissão Mista para apresentação de estudos e relatórios sobre o assunto. Por fi m, baseando-se no Estatuto Social vigente e § único do artigo 46 da Lei Federal nº 5.764/71, informamos que as deliberações somente terão validade mediante aprovação de 2/3 (dois terços) dos delegados presentes. Os cooperados têm o prazo de 5 (cinco) dias para impugnarem o presente edital.

Americana, 21 de agosto de 2014.

Dr. ARMANDO LAZZARIS FORNARIPresidente do Conselho de Administração

Associação dos Lojistas do Shopping Cidade Jardim - ALSCJ - CNPJ/MF nº09.649.383/0001-06 - Convocação - Assembleia Geral Ordinária - Conformeprevisto no item 3.2, do capítulo 3, do Estatuto da ALSCJ, ficam os associadosconvocados a comparecerem à Assembleia Geral Ordinária da ALSCJ (verlocal e horário no quadro de avisos localizado no 2º piso do Shopping CidadeJardim). Ordem do Dia: Aprovação das contas da Diretoria relativas aoexercício de 2013; Eleição do Conselho Deliberativo e Eleição de membrospara compor a Diretoria. Atenciosamente, A Diretoria.

RB Capital Portfolio Empreendimentos Imobiliários S.A.CNPJ/MF: 12.557.861/0001-54 - NIRE: 35.300.392.329

Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 05/08/2014Data, hora e local: 05/08/2014, às 10:00 horas, na sede, Rua Amauri, nº 255, 5º andar, parte, São Paulo/SP.Convocação: Dispensada. Presença: Totalidade do capital. Mesa: Régis Dall’Agnese - Presidente e ThiagoLuiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário. Deliberação Aprovada por Unanimidade: Distribuição de dividen-dos, no valor de R$ 8.098.362,59, referentes a lucros societários acumulados, auferidos até 31/12/2013, confor-me balanço patrimonial especialmente levantado em 31/06/2014, a serem pagos aos acionistas em moedacorrente nacional. Farão jus à Distribuição os acionistas que possuam ações nesta data. Encerramento: Nadamais, lavrou-se a ata. Mesa: Régis Dall’Agnese - Presidente; Thiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário. JU-CESP nº 322.914/14-0 em 15.08.2014. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

BETACRED COMPANHIA SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROSCNPJ/MF 06.050.986/0001-90 - NIRE 35.300.344.316

Ata da Assembleia Geral Extraordinária - Lavrada na forma de sumário, § 1º do Artigo 130 da Lei das Sociedades por Ações1. Data, Hora e Local: 28.07.2014, às 10 horas, na sede social da Betacred Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros (a�Companhia�), situada em São Paulo/SP, Rua Achilles Orlando Curtolo, 429, sala 01. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação,face à presença de acionistas representando a totalidade do Capital Social, nos termos do artigo 124, parágrafo 4º, da Lei nº 6.404/76, econforme assinaturas constantes do respectivo Livro de Registro de Presença de Acionistas. 3. Mesa: Foram indicados para conduzir aassembléia Ulisses de Souza Rodrigues, como Presidente da mesa, e Nurik Araujo Costa, para secretariá-lo. 4. Ordem do Dia: deliberarsobre a 1ª emissão privada de debêntures simples, da espécie quirografária, não conversíveis em ações, em série única, da Companhia. 5.Deliberações: as acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, decidiram, sem qualquer ressalva, aprovar: (1) Arealização da 1ª emissão privada de debêntures simples da Companhia (�Emissão� e �Debêntures�, respectivamente), a qual terá asseguintes características: (i) Séries: série única, de 40 Debêntures; (ii) Valor Total da Emissão: R$ 40.000.000,00, na Data de Emissão,conforme definida abaixo; (iii) Quantidade: 40 Debêntures; (iv) Destinação dos Recursos: os recursos obtidos por meio da Emissão serãodestinados: (i) à composição de seu capital de giro; e (ii) reestruturação e alongamento do perfil de endividamento da Emissora; (v) ValorNominal Unitário: R$ 1.000.000,00 (�Valor Nominal Unitário�); (vi) Data de Emissão: para todos os efeitos legais, a data de emissão dasDebêntures será 31.07.2014 (�Data de Emissão�); (vii) Espécie: as Debêntures serão da espécie quirografária, sem garantia; (viii) Forma:nominativa e escritural, sem emissão de certificados ou cautelas; (ix) Conversibilidade: não conversíveis em ações da Companhia; (x)Colocação: as Debêntures serão objeto de colocação privada, sem qualquer esforço de venda perante o público em geral, e serão adquiridaspor Atlântico Fundo de Investimento em Direitos Creditórios não Padronizados, fundo de investimento em direitos creditóriosvalidamente existente e regularmente constituído de acordo com as Leis da República Federativa do Brasil, CNPJ/MF sob o nº09.194.841/0001-51, que será o único debenturista da Emissão (�Debenturista�); (xi) Subscrição e Integralização: a subscrição eintegralização das Debêntures estão condicionadas ao cumprimento das condições suspensivas, conforme estabelecido na Cláusula Sétimada Escritura de Emissão (�Condições Suspensivas�). A integralização das Debêntures será realizada pelo Debenturista à vista, em moedacorrente nacional, pelo seu Valor Nominal Unitário, em até 60 dias contados da verificação, pelo Debenturista, do cumprimento dasCondições Suspensivas (�Data de Integralização�); (xii) Remuneração: sobre o saldo devedor do Valor Nominal Unitário incidirão jurosremuneratórios prefixados em 7% ao ano, na base de 360 dias, calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis decorridosdesde a Data de Emissão até a data do efetivo pagamento da Remuneração (�Remuneração�), pagos em parcelas semestrais e sucessivas,conforme item 4.11.1 da Escritura de Emissão; (xiii) Amortização: Sem prejuízo dos pagamentos em decorrência de resgate antecipado dasDebêntures e/ou de ocorrência do vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, nos termos da Cláusula 4.14 daEscritura de Emissão, o Valor Nominal Unitário será pago em parcela única, na Data de Vencimento (�Data de Pagamento da Amortização�);(xiv) Prazo e Vencimento: As Debêntures terão vencimento final em 31.07.2024, ressalvadas as hipóteses de resgate antecipado dasDebêntures e/ou de vencimento antecipado das obrigações decorrentes das Debêntures, nos termos da Escritura de Emissão; (xv)Repactuação Programada: As Debêntures não serão objeto de repactuação programada; (xvi) Resgate Antecipado Facultativo: ACompanhia poderá, a qualquer tempo, e a seu exclusivo critério, a partir da Data de Integralização, e com aviso prévio aos Debenturistas, de5 Dias Úteis da data de sua efetivação, promover o resgate antecipado total ou parcial das Debêntures, de acordo com as regras contidasno item 4.13 da Escritura de Emissão; (xvii) Amortização Antecipada Facultativa: a Companhia poderá, a seu exclusivo critério, realizar,a qualquer tempo, e com aviso prévio aos Debenturistas, de 5 Dias Úteis da data de sua efetivação, amortizações antecipadas sobre o saldodevedor do Valor Nominal Unitário da totalidade ou de parte das Debêntures em circulação a ser amortizada, acrescido da Remuneração,calculada pro rata temporis desde a Data de Emissão ou a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso,até a data do efetivo pagamento, nos termos definidos na Escritura de Emissão; (xviii) Vencimento Antecipado: O Debenturista poderá, aseu exclusivo critério, declarar antecipadamente vencidas todas as obrigações constantes da Escritura de Emissão e exigir o imediatopagamento, pela Companhia, das Debêntures, acrescidas da Remuneração e, ainda, dasmultas e juros moratórios, de acordo com o previstono item 4.15 da Escritura de Emissão, na ocorrência das seguintes hipóteses (cada um, �Evento de Vencimento Antecipado�): (i) pedido derecuperação judicial ou submissão a qualquer credor ou classe de credores de pedido de negociação de plano de recuperação extrajudicial,formulado pela Emissora; (ii) (a) decretação de falência da Emissora, (b) pedido de autofalência pela Emissora, (c) pedido de falência daEmissora formulado por terceiros não elidido no prazo legal, (d) adoção de medidas para liquidação, dissolução ou extinção da Emissora, ou(e) o encerramento das atividades da Emissora; (iii) não pagamento, pela Emissora, em até 5 Dias Úteis da data em que tal pagamentotornar-se exigível, de qualquer obrigação pecuniária prevista nesta Escritura de Emissão; (iv) não cumprimento pela Emissora de qualquerobrigação não-pecuniária prevista nesta Escritura de Emissão, não sanada em um prazo de 30 dias corridos contados da data derecebimento, pela Emissora, de notificação do Debenturista informando sobre o referido descumprimento, exceto nos casos com prazoespecífico para cumprimento; (v) transformação do tipo societário da Emissora de sociedade por ações para qualquer outro tipo desociedade, nos termos dos artigos 220 e 221, sem prejuízo do disposto no artigo 222, todos da Lei das Sociedades por Ações; (vi) utilizaçãodos recursos captados com a Emissão para propósito distinto daqueles estabelecidos no item 3.4. da Escritura de Emissão; (vii) caso osdocumentos da Emissão, incluindo mas não se limitando, a própria Escritura de Emissão, sejam revogados, rescindidos, tornem-se nulos,inexequíveis ou inválidos ou deixem de estar em pleno vigor, salvo se por força do término normal do prazo de vigência de cada instrumento;(viii) provarem-se falsas ou revelarem-se incorretas ou enganosas em qualquer aspecto relevante quaisquer das declarações prestadaspela Emissora e no âmbito da Emissão; (ix) transferência ou qualquer forma de cessão ou promessa de cessão a terceiros, pela Emissora,das obrigações assumidas na Escritura de Emissão, sem prévia autorização do Debenturista; e (x) alteração do objeto social disposto noEstatuto Social da Emissora, que modifique ou restrinja substancialmente as atividades atualmente por elas praticadas ou afeteadversamente a obrigação assumida pela Emissora nesta Escritura de Emissão; (xix) Multa e Juros Moratórios: Sem prejuízo daRemuneração das Debêntures e do previsto no item 4.14.3. da Escritura de Emissão, a impontualidade no pagamento pela Emissora dequalquer quantia devida ao Debenturista acarretará a incidência sobre os valores devidos independentemente de aviso, notificação ouinterpelação judicial ou extrajudicial, desde a data da inadimplência (excluindo) até a data do efetivo pagamento (incluindo), de (i) multaconvencional, irredutível e não compensatória, de 2% e (ii) juros moratórios à razão de 1% ao mês ou fração (além dos JurosRemuneratórios), ambos incidentes sobre as quantias em atraso. (2) Fica a Diretoria da Companhia, assim como seus representantes,autorizados a celebrar a Escritura de Emissão das Debêntures, os Contratos de Garantia e os demais instrumentos necessários à realizaçãoda Emissão. 6. Encerramento: nada mais a tratar, o Presidente suspendeu os trabalhos pelo tempo necessário à lavratura desta ata.Reaberta a sessão, a ata foi lida e aprovada pelos presentes. Confere com o original lavrado em livro próprio. Mesa: Ulisses de SouzaRodrigues - Presidente, Nurik Araújo Costa - Secretário. Acionistas: Credigy Internacional Ltd., e Credigy Global Ltd., ambas por Ulisses deSouza Rodrigues. JUCESP nº 306.609/14-9 em 08.08.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

RB Capital Agrosec S.A. - CNPJ/MF nº 03.788.738/0001-53 - NIRE 35.300.189.914Extrato da Ata da Assembleia Geral Extraordinária de 11/07/2014

Data,hora e local: 11/07/2014,às 11:00 horas,sede social,RuaAmauri,nº 255,5º andar,parte,São Paulo/SP.Convocação:Dispensada.Presença:Totalidade do capital.Mesa: Marcelo Meth - Presidente eThiago Luiz Pereira Rosa Ribeiro - Secretário.Deliberações Aprovadas: Aumentar o capital social, no valor de R$ 25.000,00, passando de R$ 173.000,00 paraR$ 198.000,00, com a emissão de 25.000 novas ações ordinárias nominativas e sem valor nominal, pelo preço de emissãoR$1,00poração,apuradoembalançopatrimonialespecialmente levantadoem30/06/2014,totalmentesubscritoe integralizadopela acionista Agro Assets Fundo de Investimento em Participações, com créditos relativos a Adiantamentos para FuturoAumento de Capital (AFAC) no valor de R$ 25.000,00. Alterar o caput do Artigo 5º do Estatuto Social: �Artigo 5º: O capitalsocial, totalmente subscrito e integralizado, é de R$ 198.000,00, representado por 78.744 ações ordinárias, nominativas, semvalor nominal, e 500 ações preferenciais, nominativas, sem valor nominal�.Encerramento: Nada mais.Thiago Luiz PereiraRosa Ribeiro - Secretário. JUCESP nº 322.553/14-3 em 14.08.14. Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Posto de Serviços Nova Cotia Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Renovação daLicença de Operação n° 72001200 vál. até 30/07/2019, para Combustíveis e Lubrificantespara Veículos, comércio varejista sito a Av. Prof. José Barreto, 1001 - Portão - Cotia/SP

Posto Panamby Ltda, torna público que recebeu da Cetesb a Renovação da Licença deOperação n° 33005860 vál. até 21/08/2019, para Combustíveis e Lubrificantes para Veículos,comércio varejista sito a Av. Guido Caloi, 661 - 05.802-140 - Santo Amaro - SP.

COMUNICADOA empresa “Raia Drogasil S/A”, CNPJ 61.585.865/0001-51, inscrição Estadual nº 100.931.575.117, com sede à AvenidaCorifeu de Azevedo Marques, n.º 3.097, Rio Pequeno, São Paulo, SP, incorporadora da empresa “Raia S/A”, CNPJ60.605.664/0001-06, inscrição Estadual nº 100.059.502.116 (“Incorporada”). Comunica o extravio de documentosfiscais dos estabelecimentos da “Incorporada”, conforme segue:IE TIPO DOCUMENTO MODELO SÉRIE/SUB-SÉRIE NUMERAÇÃO AIDF528.147.710.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 1 a 250 245668123308528.147.710.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 251 a 350 272029917808528.147.710.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 351 a 450 317443721409528.147.710.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 451 a 650 371997971210528.147.710.110 NOTA FISCAL Mod. 2 D/1 651 a 800 418573045111

Praça Oiapoque Empreendimentos Imobiliários SPE Ltda.CNPJ/MF 07.583.344/0001-10 - NIRE 35.220.086.752

Extrato da Ata de Reunião de Sócios em 23.07.2014Data, Hora e Local. 23.07.2014, 10horas, sede social, Avenida Engenheiro Roberto Zuccolo 555, 1º andar, sala1001 - parte, São Paulo/SP. Convocação. Dispensada. Presença. Totalidade do capital social. Mesa. Presidente:Claudio Carvalho de Lima, Eric Alexandre Alencar: Secretário. Deliberações Aprovadas. 1. Redução do capitalsocial em R$ 3.500.000,00, considerados excessivos em relação ao objeto, com o cancelamento de 3.500.000quotas, com valor nominal de R$ 1,00 cada uma, sendo 2.450.000 quotas da sócia Cyrela Brazil Realty S/AEmpreendimentos e Participações, e 1.050.000 quotas da sócia São José DesenvolvimentoImobiliário 1 Ltda., as quais receberão o valor da redução em moeda corrente do país, a título de restituiçãodo valor das quotas canceladas. Passando o capital social de R$ 7.573.313,00 para R$ 4.073.313,00. 2.Autorizar os administradores a assinar todos os documentos necessários para a restituição dos valores devidosem razão da redução, após o quê, os sócios arquivarão a alteração do contrato social consignando o novo valordo capital social. Encerramento. Nada mais. São Paulo, 23.07.2014. Sócios: Cyrela Brazil Realty S/AEmpreendimentos e Participações - Claudio Carvalho de Lima, Eric Alexandre Alencar. Horizon 1Empreendimentos Imobiliários Ltda. - Alberto Jorge Filho/Mauro Cunha Silvestri.

F&F Participações S.A. – CNPJ/MF nº 07.258.527/0001-60 – NIRE 35.219.099.781Edital de Convocação para Assembleia Geral Ordinária e Aviso aos Acionistas

Ficam os senhores acionistas desta Companhia convocados, na forma da lei e do seu Estatuto Social, para se reunirem emAssembleia Geral Ordinária a realizar-se no dia 29 de agosto de 2014, em primeira convocação às 10 horas, na sede daCompanhia, localizada à Praça Vilaboim nº 68, unidade 22, Higienópolis, CEP 01241-010, na Cidade de São Paulo, Estadode São Paulo, para tratarem sobre as seguintes matérias: (i) aprovação das contas dos administradores e demonstraçõesfinanceiras; e (ii) deliberar acerca da composição da Diretoria da Companhia. No caso de insuficiência de quorum parainstalação da Assembleia Geral Ordinária em primeira chamada, fica desde já convocada segunda chamada a ocorrer nomesmo dia 29 de agosto de 2014, às 11 horas, no mesmo local. Ficam os senhores acionistas desta Companhia comunicadosque a partir desta data se encontram à disposição dos mesmos, na sede social da Companhia, os documentos a que se refereo artigo 133 da Lei nº 6.404/76, relativos ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013. São Paulo, 22 de agosto de 2014.Pedro Furlan Uchoa Cavalcanti - Diretor Presidente.

Auto Posto Albano Ltda, torna público que requereu da Cetesb a Renovação da Licença deOperação, para Combustíveis e Lubrificantes para Veículos, comércio varejista sito a Rua doOratório, 2413 - Mooca - São Paulo/SP

CORPO DE BOMBEIROSEDITAL DE LICITAÇÃO

Encontra-se aberta na UGE 180199 - Administração do Corpo de Bombeiros a seguinte licitação: PREGÃO ELETRÔNICO Nº. CCB - 027/421/14PROCESSO Nº. CCB - 075/421/14 OFERTA DE COMPRA Nº. 180199000012014OC00132 LOCAL DO PROCESSO PARA VISTAS AOS AUTOS:UGE 180199 Administração do Corpo de Bombeiros sito à Praça Clóvis Bevilácqua, 421 - 3º andar - Centro – São Paulo – SP – Setor de Despesas.OBJETO: compra de 02 (duas) lanchas para salvamento, busca e resgate destinada ao Grupamento de Bombeiros Marítimo (GBMar), pertencente aoCorpo de Bombeiros. ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA: às 09:30 horas do dia 04/09/14, sendo realizada por meio eletrônico através do site www.bec.sp.gov.br.EDITAL:As empresas interessadas em participar do certame, poderão retirar o edital pelo site www.bec.sp.gov.br, www.e-negociospublicos.com.br e www.corpodebombeiros.sp.gov.br. Demais esclarecimentos no endereço acima, de segunda à sexta-feira, das 09:00 às 12:00 e das 14:00 às18:00 horas, pelos tels: (11) 3396-2213, 3396- 2307 e 3396-2224. Autoridade Subscritora do Edital : Ten Cel PM Eduardo Rodrigues Rocha. Pregoeiro:Cap PM Paula Távora Ferreira.

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FDE AVISA: TOMADAS DE PREÇOS - TIPO TÉCNICA E PREÇOA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para execução de Elaboração de Projeto Executivo e Apresentação de Pasta Técnica Contemplando a Documentação Relativa ao Projeto Técnico de Segurança:TOMADA DE PREÇOS Nº - PRÉDIO - LOCALIZAÇÃO - PRAZO - ABERTURA DA LICITAÇÃO (HORA E DIA).

ç j p ç p ç46/00323/14/02 - EE Prof. José do Amaral

Mello - Rua Alpheu Luiz Gasparini, 84 - Cep: 02281-110 - Vila Nova Galvão - São Paulo/SP; EE Prof.Adelino José da Silva D Azevedo - Rua Alberto de Macedo, 127 - Cep: 03973-000 - Jd. Sta. Adelia - São Paulo/SP; EE Plínio Barreto - Rua Siqueira Bueno, 2.123 – Cep: 3173-010 - Belenzinho - São Paulo/SP; EE Alfredo Bresser - Rua Sumidouro, 66 - Cep: 05428-010 - Pinheiros - São Paulo/SP; EE Prof. Lourival Gomes Machado - Est. Santo Amaro, 55 - Cep: 05544-000 - Jd. Educandário - São Paulo/SP - 90/180 - 09:30 - 22/09/2014. 46/00325/14/02 - EE Prof. João Ramacciotti - Rua Dr. João Dorival Cardoso, 189 – Cep: 3694-060 - Pq. Paineiras - São Paulo/SP; EE Jorge Duprat Figueiredo - Rua Antonio Lombardo, 140 - Cep:03572-230 - Jd. Sta. Terezinha - São Paulo/SP; EE Profª Martha Figueira Netto da Silva - Rua Abeylard Queiroz, 195 - Cep: 4155-010 - Vila Água Funda - São Paulo/SP; EE Leonel Brizola - Rua Maria Pape, 30 - Cep: 04852-218 - Jd. Lucélia - São Paulo/SP; EE Prof. Giulio David Leone - Rua Ribeira do Vouga, 91 - Cep: 04830-180 - Jd. Presidente - São Paulo/SP - 90/180 - 10:00 - 22/09/2014. As empresas interessadas poderão obter informações e verificar o Edital na SEDE DA FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP ou através da Internet pelo endereço eletrônico www.fde.sp.gov.br. Os interessados poderão adquirir o Edital completo através de CD-ROM a partir de 22/08/2014, na SEDE DA FDE, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, mediante pagamento não reembolsável de R$ 40,00 (quarenta reais). Os invólucros contendo a Proposta Técnica, a Proposta Comercial e os documentos de Habilitação, deverão ser entregues, juntamente com a Solicitação de Participação, a Declaração de Pleno Atendimento aos Requisitos de Habilitação, no Setor de Protocolo da Supervisão de Licitações - SLI na SEDE DA FDE, até 30 minutos antes da abertura da licitação. Esta Licitação será processada em conformidade com a LEI FEDERAL nº 8.666/93 e suas alterações, e com o disposto nas CONDIÇÕES GERAIS PARA A REALIZAÇÃO DE LICITAÇÕES E CONTRATAÇÕES DA FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE.As propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital. BARJAS NEGRI - Presidente

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FDE AVISA: Pregão Eletrônico de Registro de Preços nº 36/00921/14/05OBJETO: AQUISIÇÃO DE DESTILADOR DE ÁGUA – MODELO DE BANCADA – LQ 11.

A FUNDAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO - FDE comunica às empresas interessadas que se acha aberta licitação para:Aquisição de Destilador de Água – Modelo de Bancada – LQ 11. As empresas interessadas poderão obter informações e verifi car o Edital a partir de 22/08/2014, no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br ou na sede da FDE, na Supervisão de Licitações, na Av. São Luís, 99 - República - CEP: 01046-001 - São Paulo/SP, de segunda a sexta-feira, no horário das 08:30 às 17:00 horas, ou verificar o edital na íntegra, através da Internet no endereço: http://www.fde.sp.gov.br. A sessão pública de processamento do Pregão Eletrônico será realizada no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, no dia 05/09/2014, às 09:30 horas, e será conduzida pelo pregoeiro com o auxílio da equipe de apoio, designados nos autos do processo em epígrafe e indicados no sistema pela autoridade competente. Todas as propostas deverão obedecer, rigorosamente, ao estabelecido no edital e seus anexos e serão encaminhadas, por meio eletrônico, após o registro dos interessados em participar do certame e o credenciamento de seus representantes previamente cadastrados.A data do início do prazo para envio da proposta eletrônica será de 22/08/2014, até o momento anterior ao início da sessão pública. BARJAS NEGRI - Presidente

SECRETARIA DE ESTADODA EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

FDE AVISA: COMUNICADORef.: Pregão Eletrônico nº 36/00687/14/05. OBJETO: REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO LQ-12 - DISPOSITIVO ELETROLÍTICO COM TRIPÉ (VOLTÂMETRO DE HOFFMAN). Considerando a impossibilidade de resposta à impugnação apresentada pela empresa EDULAB COMERCIO DE PRODUTOS E EQUIPAMENTOS LTDA., a FDE comunica que está adiada sine die a abertura do pregão eletrônico nº 36/00687/14/05 - REGISTRO DE PREÇOS PARA AQUISIÇÃO DE EQUIPAMENTOS DE LABORATÓRIO LQ-12 -DISPOSITIVO ELETROLÍTICO COM TRIPÉ (VOLTÂMETRO DE HOFFMAN), que ocorreria na Data de 21/08/2014, às 09h30min.

AVISOPREGÃO ELETRÔNICO Nº 064/2014

A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A-IMESP avisa aos interessados que fará realizar oPregão Eletrônico nº 064/2014, para a prestação de serviços de armazenamento em um únicoendereço, para guarda e conservação de apostilas acondicionadas em pallets, compreendendoa execução de atividades logísticas de recebimento, descarga, estocagem, carga e expedição,de no mínimo 15.000 m³, com estrutura de no mínimo 8.000 (oito mil) posições porta pallets,para atender às necessidades da Imprensa Oficial do Estado, conforme Memorial Descritivoe Anexos, partes integrantes deste edital – CÓDIGO BEC 133493 - – OFERTA DE COMPRANº 283101280902014OC00075.O edital deverá ser retirado no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br,www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.e-negociospublicos.com.br.DATA DO INÍCIO DO PRAZOPARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 25/08/2014. DATA E HORA DA ABERTURADA SESSÃO PÚBLICA: 04/09/2014, ÀS 09:30 HORAS.

Maria Felisa Moreno GallegoDiretora Presidente em Exercício

GOVERNO DO ESTADO

DE SÃO PAULO

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A.

CASA CIVIL

AVISOPREGÃO ELETRÔNICO No 067/2014

A IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S/A-IMESP avisa aos interessados que fará realizar o Pregão Eletrônico no 067/2014, para fornecimento 5.130.000 kg (cinco milhões, cento e trinta mil quilos) de papel offset, LD, branco, 75 g/m², bobina de 84,0 cm de largura, diâmetro inter-no de 7,5 cm e externo de 1,00 a 1,20 cm, para impressão de quadricromias em ambas as faces, 2.600.000 kg (dois milhões e seiscentos mil quilos) de cartão triplex C1S, LD, branco, 250 g/m², no formatos 64 x 88 cm, com fibra paralela ao lado 88 cm, massa celulósica branca (camada interna), para uso em editoração, com impressão de quadricromias e cores espe-ciais no lado com aplicação de camada coated e 680.000 kg (seiscentos e oitenta mil quilos) de papel offset LD, branco, 75 g/m², no formato 64 X 88 cm, com fibra paralela ao lado 88 cm, para Impressão de quadricromias em ambas as faces, de acordo com os padrões técnicos da Imprensa Oficial, conforme Memorial Descritivo, Anexo III - OFERTA DE COMPRA No

283101280902014OC00076. O edital deverá ser retirado no endereço eletrônico www.bec.sp.gov.br, www.bec.fazenda.sp.gov.br ou www.e-negociospublicos.com.br. DATA DO INÍCIO DO PRAZO PARA ENVIO DA PROPOSTA ELETRÔNICA: 25/08/2014. DATA E HORA DAABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA:04/09/2014, ÀS 09:30 HORAS.

Maria Felisa Moreno GallegoDiretora Presidente em Exercício

GOVERNO DO ESTADODE SÃO PAULO

IMPRENSA OFICIAL DO ESTADO S.A.

CASA CIVIL

Requerente: Agrous All Business Commodities Ltda. Requerido: Rigor Alimentos

Ltda. Avenida Brigadeiro Faria Lima, 1.912 - 7° Andar – Conjunto 7 G – Jardim

Paulistano - 1ª Vara de Falências.

Requerente: Manetoni Distribuidora de Produtos Siderúrgicos, Importação e

Exportação Ltda. Requerido: Reconcret Comercial e Construtora Ltda. Avenida

Arnolfo Azevedo, 167 – Pacaembu - 2ª Vara de Falências.

FALÊNCIA, RECUPERAÇÃO EXTRAJUDICIAL E RECUPERAÇÃO JUDICIAL

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo,

foram ajuizados no dia 21 de agosto de 2014, na Comarca da Capital, os se-

guintes pedidos de falência, recuperação extrajudicial e recuperação judicial:

Em setembro, o leilão do 4GGoverno espera arrecadar R$ 8 bilhões das participantes para ajudar no superávit primário

Após muitas idas e vin-

das, a Agência Nacio-

nal de Telecomunica-

ções (Anatel) publi-

cou ontem o edital do leilão da

faixa de 700 MHz para serviço

móvel de quarta geração (4G),

garantindo a licitação para 30

de setembro e atendendo o

anseios da área econômica do

governo, que conta com o di-

nheiro das outorgas para o su-

perávit primário. O valor total

mínimo das licenças para o lei-

lão é de R$ 7,71 bilhões, se-

gundo o edital. As operadoras

vencedoras também arcarão

com R$ 3,6 bilhões em custos

da "limpeza" da faixa, atual-

mente ocupada pela radiodi-

fusão analógica.

Segundo o presidente da

Anatel, João Rezende, o cálcu-

lo dos valores mínimos das li-

cenças não teve motivações

arrecadatórias. "Fizemos um

trabalho técnico para chegar

aos valores, não fizemos con-

ta de chegada", disse. Mas o

Ministério da Fazenda tem dito

que conta com a entrada em

seu caixa de estimados R$ 8

bilhões para ajudar a compor o

superávit primário deste ano,

economia do governo para pa-

gar juros da dívida pública.

A Anatel definiu que cada

um dos três lotes nacionais de

licença para 4G terá preço mí-

nimo de R$ 1,927 bilhão. O

quarto lote, com exceção das

áreas de cobertura das opera-

doras CTBC e Sercomtel, tem

preço mínimo de R$ 1,893 bi-

lhão. Já os dois lotes regionais

terão preço mínimo de R$

29,56 milhões e de R$ 5,282

milhões. O edital também pre-

vê desembolso adicional por

outorgas de até cerca de R$

560 milhões se as vencedoras

do certame forem as empre-

sas que já têm licença na fre-

quência de 2,5 GHz, faixa na

qual o serviço 4G é atualmen-

te prestado no país. Esse adi-

cional atende exigência do Tri-

bunal de Contas da União

(TCU) e será pago se operado-

ras que já atuam no 4G usarem

a faixa de 700 MHz para cum-

prir metas dos 2,5 GHz. Em-

presas novas no mercado bra-

sileiro que eventualmente ar-

rematarem um dos lotes não

precisam pagar o adicional.

As empresas vencedoras do

leilão poderão pagar a prazo

até 90% do valor da outorga à

União, mas o custo do parcela-

mento será elevado. O prazo

do pagamento pode chegar a

seis anos, com carência de até

três anos, e correção pelo IGP-

DI mais 1% ao mês, incidentes

sobre o valor corrigido.

Na prática, o juro estipulado

desestimula as companhias a

optar pelo parcelamento. O

BNDES deve oferecer finan-

ciamento, conforme disse o

ministro das Comunicações à

Reuters. Ou seja, poderão to-

mar dinheiro muito mais bara-

to do BNDES, que cobra Taxa

de Juros de Longo Prazo (TJLP),

atualmente em 5% ao ano,

mais um spread.

A meta atual de superávit

primário é de R$ 99 bilhões, ou

1,9% do Produto Interno Bruto

(PIB). Mas uma fonte próxima

ao núcleo do Executivo disse à

Reuters em 12 de agosto que o

governo já sabe que não a

cumprirá, devido ao menor

crescimento da arrecadação,

refletindo a fraca atividade

econômica. Isso mesmo com

receitas extraordinárias do re-

financiamento de dívidas tri-

butárias de R$ 18 bilhões e os

R$ 8 bilhões de reais com o lei-

lão de 4G.(Reuters)

Ganhamos dos EUA acorrida da soja na China

AChina importou 20,9

milhões de tonela-

das de soja do Brasil

de janeiro a julho, cresci-

mento de 11,5% na com-

paração com o mesmo pe-

ríodo do ano passado, com

a oleaginosa brasi leira

respondendo no acumula-

do de 2014 por mais da me-

tade dos desembarques

do produto no país asiáti-

co, apontaram nesta quin-

ta-feira dados da alfânde-

ga chinesa. Os chineses,

os maiores compradores

de soja do mundo, impor-

taram de todos os fornece-

dores no mesmo período

41,7 milhões de tonela-

das, aumento de 20% na

comparação anual.

Em julho, as importações

chinesas somaram 7,5 mi-

lhões de toneladas, sendo

mais de 5 milhões de tone-

ladas do produto do Brasil,

que colheu uma safra recor-

de da oleaginosa no primei-

ro semestre e tem contado

com a forte demanda da

China para atingir uma

marca histórica. Grandes

volumes de soja brasileira

deverão chegar à China ain-

da em agosto, consideran-

do registros da alfândega.

O Brasil aparece à frente

dos Estados Unidos como

principal fornecedor de soja

para a China, mas os norte-

americanos ainda teriam a

chance de virar o jogo no fi-

nal do ano, pois a safra nova

dos EUA chega ao mercado

em novembro. Até julho, as

importações de soja dos

EUA pela China atingiram

17,3 milhões de toneladas.

(Reuters)

18 -.ECONOMIA/LEGAIS DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO ECONOMIA/LEGAIS - 19

Jardim Indústria e Comércio S/ACNPJ - MF Nº 60.676.996/0001-81

Assembleia Geral Ordinária - ConvocaçãoConvocamos os acionistas para se reunirem em AGO aser realizada em 01.09.2014, às 10 horas, sede social, naRua Arary Leite, 826, São Paulo, SP, a fim de discutirem edeliberarem a seguinte ordem do dia: a) prestação decontas dos administradores, exame, discussão e votaçãodas demonstrações financeiras relativas ao exercíciofindo em 31.12.2013; b) Destinação do resultado doexercício findo; c) Outros assuntos de interesse. São Paulo,14.08.2014.Aroldo de Lara Cardoso - Diretor Presidente.

ABANDONO DE EMPREGO - SOLICITAMOS O COMPARECIMENTO DE JUVENAL SOARES COELHO, CTPS 30.066 SÉRIE 00033-SP,NO PRAZO DE 3 DIAS SOB A PENA DE CARACTERIZAR O ABANDONO DE EMPREGO CONF. ART. 482, LETRA I DA CLT, MARCOS STOCKLER VESTIBULARES LTDA.

Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A.CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412

Assembleia Geral Extraordinária - Edital de ConvocaçãoSão convidados os acionistas da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Companhia”), na forma do Art. 124 da lei6.404/76, para se reunirem em Assembleia Geral Extraordinária a ser realizada no dia 29 de agosto de 2014, às 10:00 ho-ras, na sede da Companhia, na Cidade e Estado de São Paulo, na Av. Dr. Chucri Zaidan, 80, 8º andar, conj. 8, CEP 04583-110,Vila Cordeiro, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: (i) aprovação e ratificação do cancelamento de determinadasclasses de ações preferenciais; (ii) aprovação e ratificação da criação de novas classes de ações preferenciais, de acordo com oplano de expansão da Companhia; (iii) aprovação e ratificação do aumento do capital social, mediante a emissão de novas açõespreferenciais; (iv) ratificação da retenção de parte do lucro líquido apurado no exercício social encerrado em 31/12/2013; (v)alteração de determinadas disposições do Estatuto Social relativas à forma de convocação da assembleia geral de acionistas erepresentação dos conselheiros nas reuniões do Conselho de Administração; e (vi) consolidação do Estatuto Social para refletiras deliberações aprovadas pelos acionistas. Instruções Gerais: 1.Os documentos pertinentes às matérias a serem debatidas naAssembleia encontram-se à disposição dos acionistas, a partir desta data, na sede da Companhia. 2. O acionista que desejar serrepresentado por procurador, constituído na forma do Artigo 126,§1º, da Lei nº 6.404/76, deverá depositar o respectivomandatona sede da Companhia, até 24 (vinte e quatro) horas antes da realização da Assembleia Geral. São Paulo, 15 de agosto de 2014.Silvio Jose Bandini - Diretor. (20-21-22)

Avnet Technology Solutions Brasil S.A., com endereço na Rua Dr. Rafael de Barros, 209, 12º andar, Paraíso, CEP: 04003-041, cidade de São Paulo/SP, CNPJ: 06.135.938/0001-03, Inscrição Estadual: 113.664.162.115, com filial inscrita noCNPJ: 06.135.938/0003 67 e Inscrição Estadual 206.193.771.111, com endereço na Avenida Ceci, 1.850, Sala 03,Tamboré,Barueri/SP, CEP: 06460-120, comunica que foram extraviadas as notas fiscais-fatura modelo 1, números 01 a 269, bem como as notas fiscais sem utilização de nºs 270 a 1000, autorizadas pela AIDF nº 108614256705 da filial mencionada.

Pregão Eletrônico nº 845/2014 – São PauloPROCESSO Nº 845/2014. OBJETO: Manutenção de licenças Proofpoint. DATADE ABERTURA: 05/09/2014, às 09h. LOCAL: www.comprasnet.gov.br. O Editalpoderá ser obtido nos sítios www.serpro.gov.br e www.comprasnet.gov.br.

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério daFazenda

SERVIÇO FEDERAL DE PROCESSAMENTO DE DADOS (SERPRO)REGIONAL SÃO PAULO

Pregão Eletrônico SRP nº. 24/2014A Coordenação Geral de Material e Patrimônio do Ministério da Saúde

torna público aos interessados a abertura da licitação na modalidade de PregãoEletrônico nº. 24/2014, cujo objeto e a Contratação de empresa para prestaçãode serviços de Assistência Materno Infantil, contemplando às atividadesassistências e educativas desempenhadas pelo serviço com os dependentes deservidores do Ministério da Saúde, na faixa etária dos 6 a 36 meses, conformeexigências estabelecidas em Edital e seus anexos. ABERTURA DA SESSÃO:03/08/2014, às 10h00min, no endereço eletrônico www.comprasnet.gov.br.

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério daSaúde

SUBSECRETARIA DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOSCOORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS

PregãoEletrônico - SRPnº. 23/2014ACoordenação-Geral de Material e Patrimônio do Ministério da Saúde torna público aosinteressados,aaberturada licitaçãonamodalidadedePregãoEletrônicoSRPnº23/2014,cujo objeto éRegistro dePreços para aaquisiçãode20unidadesdeVeículoTipo pick-up,conforme condições, quantidades e exigências estabelecidas noEdital e seus anexos.ABERTURADASESSÃO: 04/09/2014, às 09h: 00min (horário de Brasília) no endereçoeletrônicowww.comprasnet.gov.br, onde tambémpoderá ser retirado o edital.

GILNARAPINTOPEREIRACoordenadora-Geral deMaterial e Patrimônio - Substituta

CGMAP/SAA/SE/MS

AVISO DE LICITAÇÃO

Ministério daSaúde

SUBSECRETARIA DE ASSUNTOS ADMINISTRATIVOSCOORDENAÇÃO-GERAL DE RECURSOS LOGÍSTICOS

Intec TI Logística S.A.CNPJ/MF nº 10.769.570/0001-02 - NIRE 35300396146

Ata da Assembleia Geral OrdináriaI. Dia, Hora e Local: 01/8/2014, às 14 horas, Alameda Europa, 527, Pólo Empresarial Tamboré, Santana de Parnaíba/SP.II. Convocação e Presença: Totalidade dos acionistas da Companhia, tendo sido dispensada a publicação dos avisos deconvocação. III.Mesa:Presidente:Carlos AlbertoVarão Perna e Secretário:Alessandro Brandão de Farias. IV.OrdemdoDia:4.1Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstrações financeiras; e 4.2Deliberar sobre a des-tinação do lucro líquido do exercício fiscal e a distribuição dos dividendos.V.Deliberações Adotadas porVotação Unânime:5.1.Foi examinado, discutido e aprovado o Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado do Exercício, Demonstração deMutações do Patrimônio Líquido, Demonstração do Fluxo de Caixa e as Notas Explicativas relativos ao exercício encerradoem 31.12.2013. 5.2. Aprovada a destinação do lucro líquido do exercício findo em 31.12.2013, no valor de R$ 9.020.595,54na forma do Artigo 23 do Estatuto Social: (i) 5% para a constituição da reserva legal; (ii) 25% para o pagamento do dividendoanual obrigatório aos acionistas; e (iii) o lucro remanescente será distribuído aos acionistas como dividendo adicional. 5.3Também foi analisada e discutida a proposta da Diretoria acerca da distribuição de juros sobre o capital próprio, na qual osconselheiros aprovaram por unanimidade e sem quaisquer ressalvas o pagamento, em 31/12/2013, dos juros sobre o capitalpróprio, referentes ao período de 1º/1/2013 a 31/12/2013, a serem imputados ao valor do dividendomínimo obrigatório relativoao exercício social a ser encerrado em 31/12/2013, no valor total de R$ 249.473,82, correspondendo a R$ 4,16, por ação,com retenção de 15% de Imposto de Renda na Fonte, resultando em juros sobre o capital próprio líquido de R$ 3,54 poração.VI. Encerramento:Nada mais. São Paulo, 01/8/2014. Mesa: Carlos Alberto Varão Perna-Presidente da Assembleia eAlessandro Brandão de Farias-Secretário da Assembleia. Acionistas: Carlos Alberto Varão Perna e Alessandro Brandão deFarias. Jucesp nº 317.956/14-0 em 13/8/2014. Flávia Regina Britto-Secretária Geral em Exercício.

Intec Tecnologia da Informação S.A. - CNPJ/MF nº 04.160.971/0001-50 - NIRE 35300411650Ata da Assembleia Geral Ordinária

I.Dia,HoraeLocal:01/8/2014,às14horas,AlamedaEuropa,527,PóloEmpresarialTamboré,SantanadeParnaíba/SP.II.ConvocaçãoePresença:Totalidade dos acionistas da Companhia, tendo sido dispensada a publicação dos avisos de convocação. III. Mesa: Presidente: Carlos AlbertoVarãoPernaeSecretário:AlessandroBrandãodeFarias.IV.OrdemdoDia:4.1Tomarascontasdosadministradores, examinar, discutir e votarasdemonstrações financeiras;e 4.2Deliberar sobre a destinação do lucro líquido do exercício fiscal e a distribuição dos dividendos.V.DeliberaçõesAdotadasporVotaçãoUnânime:5.1.Foiexaminado,discutidoeaprovadooBalançoPatrimonialeasdemaisdemonstraçõesfinanceirasrelativosaoexercícioencerradoem31.12.2013.5.2.Aprovadaadestinaçãodo lucro líquidodoexercício findoem31.12.2013, novalor deR$5.776.037,24,na forma do Artigo 23 do Estatuto Social: (i) 5% para a constituição da reserva legal; (ii) 25% para o pagamento do dividendo anual obrigatórioaos acionistas; e (iii) o lucro remanescente será distribuído aos acionistas como dividendo adicional.VI. Encerramento:Nada mais. São Paulo,01/8/2014.Mesa:CarlosAlbertoVarãoPerna-PresidentedaAssembleiaeAlessandroBrandãodeFarias-SecretáriodaAssembleia.Acionistas:CarlosAlbertoVarão Perna eAlessandro Brandão de Farias.Jucesp nº 317.957/14-4 em13/8/2014.Flávia Regina Britto-SecretáriaGeral emExercício.

CambuciTrust S/AC.N.P.J. nº 02.955.811/0001-71 - NIRE nº 35300159586

Ata de Reunião do Conselho de Administração Realizada em 26/06/2014Às10:00(dezhoras)dodia26de junhode2014,naAv.GetulioVargas,n°930,Marmeleiro,SãoRoque/SP, reuniram-seemReuniãoos membros do Conselho de Administração da Cambuci Trust S/A. Assumiu a Presidência o Sr. Eduardo Estefano Filho, queconvocou a mim, Daniela Coutinho de Castro, para secretariá-lo nos trabalhos. Ao ensejo, verificou-se o livro de presença doconselho de administração, sendo constatado o comparecimento da totalidade dos conselheiros.A seguir, o Sr.Eduardo EstefanoFilho deu início aos trabalhos, esclarecendo que esta reunião foi convocada para deliberar sobre os seguintes assuntos em pauta:a) eleição de diretoria com mandato de 03 (três) anos: a diretoria, por unanimidade de votos, ficará composta da seguinte forma:para Diretor Presidente o Sr. Eduardo Estefano Filho, brasileiro, casado, industrial, domiciliado na Av. Getulio Vargas, n° 930,Marmeleiro, São Roque/SP, RG n° 3.012.239 SSP/SP e CPF nº 067.527.138-04 e para Diretor Executivo Sr.Roberto Estefano,brasileiro, casado, industrial, domiciliado na Av. Getulio Vargas, n° 930, Marmeleiro, São Roque/SP, RG n° 1.447.416-SSP/SP eCPF n° 067.524.468-49. O Sr. Presidente passou a palavra a quem quisesse dela fazer uso, como não houve mais manifestação,declarou encerrada a presente reunião, cuja ata foi por mim lavrada neste ato que lida e achada conforme, foi assinada portodos os presentes. A presente é cópia fiel extraída do livro de Atas do conselho de administração da Cambuci Trust S/A. -(a.a.) Eduardo Estefano Filho - Presidente da Mesa e Daniela Coutinho de Castro - Secretária e advogada.São Paulo, 26 de junhode 2014. Eduardo Estefano Filho - Presidente; Daniela Coutinho de Castro - Secretária - OAB/SP 151.840. JUCESPnº 318.812/14-9 em 14/08/2014.Flávia Regina Britto - Secretária Geral em Exercício.

Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A.CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412

Ata de Assembleia Geral Extraordinária de Transformação

Em 29.11.2013, os sócios da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Companhia”), sociedade anônima inscritano CNPJ/MF sob nº 17.261.661/0001-73 e NIRE 35.300.463.412, anteriormente uma sociedade empresária limitadadenominada Outback Steakhouse Restaurantes Brasil Ltda., com sede na Cidade de São Paulo - SP, na Av. Dr. ChucriZaidan, 80, 8º andar, cj. 4, CEP 04583-110, decidiram aprovar (i) a transformação da Companhia de uma sociedade em-presária limitada para uma sociedade anônima de capital fechado, com a consequente alteração de sua denominaçãosocial e a emissão de novas ações nominativas ordinárias, sem valor nominal, em substituição às quotas anteriormen-te detidas por seus sócios; (ii) a eleição dos novos membros da Diretoria da Companhia; e (iii) a aprovação do EstatutoSocial da Companhia. O documento encontra-se registrado na JUCESP sob nº 99.722/14-8, em sessão de 14.03.2014.

Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A.CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412Ata Assembleia Geral Extraordinária de Incorporação

Em 04.12.2013, a sócia da PGS Consultoria e Serviços Ltda. (“Incorporada”), com CNPJ/MF nº 01.929.422/0001-09 e NIRE 35.226.293.237, e os acionistas da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Incorporadora”),com CNPJ/MF sob nº 17.261.661/0001-73 e NIRE 35.300.463.412, aprovaram a incorporação da Incorporada pelaIncorporadora nos seguintes termos: (i) o patrimônio líquido contábil da Incorporada em 30.09.2013, base paraincorporação, era de R$165.821.502,17; (ii) o capital social da Incorporadora não sofreu alteração; (iii) a sede da In-corporada foi absorvida pela Incorporadora; e (iv) o objeto social da Incorporadora manteve-se inalterado. Comoresultado da incorporação, a Incorporada foi extinta e a Incorporadora a sucedeu em todos os seus direitos eobrigações. Os documentos societários referentes à incorporação da Incorporada pela Incorporadora foram regis-trados na JUCESP em 14.03.2014 sob nºs 99.726/14-2 e 99.725/14-9.

Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A.CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412

Ata Assembleia Geral Extraordinária de IncorporaçãoEm 01/12/2013, os sócios da PGS Participações Ltda. (“Incorporada”), com CNPJ/MF nº 03.528.728/0001-89e NIRE 35.226.332.135, e a acionista da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Incorporadora”), comCNPJ/MFsobnº17.261.661/0001-73eNIRE35.300.463.412,aprovaramaincorporaçãodaIncorporadapela Incorpo-radora nos seguintes termos: (i)o patrimônio líquido contábil da Incorporada em30.09.2013, base para incorpora-ção,eradeR$82.705.872,42;(ii)ocapitalsocialdaIncorporadorafoiaumentadoparaR$293.409.359,00;(iii)asededaIncorporada foi absorvidapela Incorporadora; e (iv)oobjeto social da Incorporadoramanteve-se inalterado. Comoresultadoda incorporação, a Incorporada foi extintaea Incorporadoraa sucedeuemtodosos seusdireitoseobriga-ções.Osdocumentossocietários referentesà incorporaçãoda Incorporadapela Incorporadora foramregistradosnaJUCESP em 14.03.2014 sob nºs 99.724/14-5 e 99.723/14-1.

Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A.CNPJ/MF nº 17.261.661/0001-73 - NIRE 35.300.463.412

Ata Assembleia Geral Extraordinária de IncorporaçãoEm 31.12.2013, os sócios da CLS São Paulo Ltda. (“Incorporada”), com CNPJ/MF nº 02.704.394/0001-94 e NIRE35.215.239.899 e os acionistas da Outback Steakhouse Restaurantes Brasil S.A. (“Incorporadora”), com CNPJ/MF sob nº 17.261.661/0001-73 e NIRE 35.300.463.412, aprovaram a incorporação da Incorporada, entre outrassociedades, pela Incorporadora nos seguintes termos: (i) o patrimônio líquido contábil da Incorporada em30.09.2013, base para incorporação, era de R$45.914.484,00; (ii) o capital social da Incorporadora foi aumentadopara R$296.080.457,00 em consequência da incorporação da Incorporada, dentre outras sociedades; (iii) a sede eas filiais da Incorporada foram absorvidas pela Incorporadora; e (iv) o objeto social da Incorporadora manteve-seinalterado. Como resultado da incorporação, a Incorporada foi extinta e a Incorporadora a sucedeu em todos osseus direitos e obrigações. Os documentos societários referentes à incorporação da Incorporada pela Incorpora-dora foram registrados na JUCESP em 14.03.2014 sob nºs 99.731/14-9 e 99.732/14-2.

DECLARAÇÃO - J. J. SUPERMERCADO LTDA. ME, CNPJ 08.008.453/0001-76, I.E. 442.208.466.110, estabelecida na Rua Dr. João Carlos de Azevedo, 1.272, Máua, SP, extraviou, por motivo de enchente,1 talão de Notas Fiscais de 1 a 50, Mod.1, e 10 talões de 1 a 500, mod.d1, livros fi scais estaduais: modelos 1 de entrada de mercadorias, 2 de saída de mercadorias, 9 de apuração do ICMS, 7 de Inventários e 6 de anotações. Diários, Razões e todos demais documentos fi scais.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

COMUNICADO ADIAMENTOPREGÃO Nº 211/2014

A Prefeitura comunica que o PP nº 211/14, que cuida da “Contratação de empresa especializada em serviços de retífica de motores de veículos da frota, atendendo a solicitação da Secretaria de Obras e Serviços desta municipalidade” fica adiado SINE-DIE.Pindamonhangaba, 20 de agosto de 2014.

PREFEITURA MUNICIPAL DEPINDAMONHANGABA

COMUNICADO - TOMADA DE PREÇOS Nº. 21/2014A Prefeitura comunica que a Tomada de Preços nº 21/2014 que cuida da “Contrata-ção de empresa especializada, com fornecimento de material e mão de obra,para execução da cobertura da quadra poliesportiva no Loteamento de In-teresse Social Castolira”, fica ADIADA para o dia 10/09/2014, às 9h, e abertura às 9h30, devido à alteração na planilha orçamentária efetuada pela Secretaria de Obras e Serviços. O novo edital e seus anexos atualizados estão disponíveis no sitewww.pindamonhangaba.sp.gov.br.Maiores informações poderão ser obtidas no endereçoAv. Nossa Senhora do Bom Sucesso, nº 1.400 - Alto do Cardoso, das 08h às 17h, ou através do tel.: (12) 3644-5600.Pindamonhangaba, 20 de agosto de 2014.

SERVENG-CIVILSAN S/A EMPRESAS ASSOCIADAS DE ENGENHARIACNPJ/MF Nº 48.540.421/0001-31 - NIRE 35.300.027.388

Ata de AGE realizada em 31 de Julho de 2014I. Data, Hora e Local: 31/7/2014, às 10 horas, na sede social. II. Convocação: Dispensada. III. Mesa: Presidente - Thadeu LucianoMarcondesPenido;Secretário -JulioCezarAlves.IV.Presença:Totalidade.V.OrdemdoDia:Deliberarsobre:1)Aalteraçãodoendereçoda filial localizada no Estado do Ceará; 2) O pedido de renúncia apresentado pelo diretor vice-presidente executivo Senhor Júlio CésarBorges;e3)AutorizaçãoparaaDiretoriapraticarosatosnecessáriosàformalizaçãodasdeliberaçõestomadas.VI.Deliberações: InstaladaaAssembleia e feita a leitura daOrdemdoDia, os acionistas, por unanimidadede votos e semquaisquer restrições, deliberaram:1)Pelaaprovaçãodaalteração deendereço daFilial noMunicípio deFortaleza,CE, naRuaAntônioAlexandrino dosReis, 347, BairroPassaré,CEP 60743-732, CNPJ nº 48.540.421/0020-02 e NIRE 23900500742, para o Município de Brejo Santo, CE, localizada na Estrada doReservatório do Atalho, km 12, Zona Rural, Município de Brejo Santo/CE, CEP 63260-000. 2) O pedido de renúncia apresentado pelodiretor Júlio César Borges, o qual havia sido reeleito ao respectivo cargo na AGO da Companhia realizada em 30/4/13. O Diretor e aCompanhia outorgam mutuamente quitação irrevogável e irretratável com relação a toda e qualquer obrigação e/ou valor devido emrazão do exercício do cargo demembro daDiretoria, com relação ao período durante o qual exercerama referida função.ACompanhiase compromete, desde já, a atualizar seus dados cadastrais em todos os órgãos governamentais de forma a consignar o desligamentodeste diretor acima indicado bem como tomar as providências necessárias ao cumprimento e formalização das deliberações aquiaprovadas, inclusive providenciar a devida escrituração nos livros societários daCompanhia.VII.Encerramento:Nadamais.PresidentedaMesa - SenhorThadeu LucianoMarcondes Penido;Secretário daMesa - Julio Cezar Alves.SP, 31/7/14.Jucesp nº 318.488/14-0 em13/08/2014.Flávia Regina Britto-SecretáriaGeral emExercício.

Monte Cristalina Ltda.CNPJ/MF nº 00.631.348/0001-87 - NIRE 35.226.989.398 - Extrato da 6ª Alteração e Consolidação do Contrato Social

João Alves de Queiroz Filho e Luciana Cavalheiro Fleischner, sócios representantes da totalidade do capital social de MonteCristalina Ltda. (�Sociedade�), aprovam por unanimidade e sem quaisquer reservas ou restrições a redução desproporcional docapital social da Sociedade no valor de R$10.662.867,82 (dez milhões, seiscentos e sessenta e dois mil, oitocentos e sessentae sete Reais e oitenta e dois centavos), por considerá-lo excessivo em relação ao objeto social da Sociedade, nos termos doArtigo 1.082, inciso II, do Código Civil, mediante o cancelamento, desconsiderando-se os centavos, de 10.662.867 (dez milhões,seiscentas e sessenta e duas mil, oitocentas e sessenta e sete) quotas representativas do capital social da Sociedade detitularidade do sócio João Alves de Queiroz Filho, passando o capital social de R$384.747.303,00 (trezentos e oitenta e quatromilhões, setecentos e quarenta e sete mil, trezentos e três Reais) para R$374.084.436,00 (trezentos e setenta e quatro milhões,oitenta e quatro mil, quatrocentos e trinta e seis Reais), desconsiderando-se os centavos. São Paulo, 30 de julho de 2014.

PASSIVO 30/06/14 30/06/13Circulante.................................................................. 22.908 17.405Outras Obrigações ................................................... 22.908 17.405

Fiscais e previdenciárias .................................................. 165 34Negociação e intermediação de valores ......................... 11.819 6.941Diversas ........................................................................... 10.924 10.430

Patrimônio Líquido .................................................. 9.580 8.866Capital: ............................................................................ 5.050 5.050

De domiciliados no país ................................................ 5.050 5.050Reservas de lucros........................................................... 3.453 4.639Ajustes de avaliação patrimonial .................................... (5) 11Lucros ou (prejuízos) acumulados................................... 1.082 (834)

Total do Passivo e Patrimônio Líquido.................. 32.488 26.271

ATIVO 30/06/14 30/06/13Circulante.................................................................. 30.932 23.034Disponibilidades....................................................... 80 60Aplicações Interfin. de Liquidez ............................. 9.860 9.002Aplicações no mercado aberto ........................................ 9.860 9.002

TVM e Instrum. Financ. Derivativos ....................... 13.915 8.350Carteira própria ............................................................... 4.202 1.203Vinculados a prestação de garantia ................................ 9.713 7.147

Outros Créditos ........................................................ 7.071 5.622Rendas a receber............................................................. 9 -Negociação e intermediação de valores ......................... 7.057 5.609Diversos........................................................................... 5 13

Outros Valores e Bens.............................................. 6 -Despesas antecipadas ..................................................... 6 -

Não Circulante.......................................................... 1.556 3.237TVM e Instrum. Financ. Derivativos ....................... 1.552 3.226

Carteira própria ............................................................... 840 265Vinculados a prestação de garantia ................................ 712 2.961

Investimentos........................................................... - 1Outros investimentos ...................................................... - 1

Imobilizado de Uso .................................................. 4 10Outras imobilizações de uso ........................................... 92 91(Depreciações acumuladas)............................................. (88) (81)

Total do Ativo ........................................................... 32.488 26.271

BALANÇOS PATRIMONIAIS - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

NOVA FUTURA DISTRIBUIDORA DE TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS LTDA.CNPJ nº 04.257.795/0001-79

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS - SEMESTRES FINDOSEM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PELO MÉTODO INDIRETOSEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

(Em milhares de reais)

1º Sem/14 1º Sem/13Receitas de Intermediação Financeira................ 2.587 837

Resultado de operaçõescom títulos e valores mobiliários ................................ 2.587 837

Resultado Bruto da Intermediação Financeira.. 2.587 837Outras Receitas/Despesas Operacionais............. (1.088) (1.671)

Receitas de prestação de serviços ................................ 3.911 3.661Outras despesas administrativas .................................. (4.547) (5.001)Despesas tributárias...................................................... (524) (361)Outras receitas operacionais......................................... 99 63Outras despesas operacionais ...................................... (27) (33)

Resultado Operacional.......................................... 1.499 (834)Resultado não Operacional.................................. (1) -Resultado antes da Tributaçãosobre o Lucro e Participações ............................ 1.498 (834)

Imposto de Renda e Contribuição Social ........... (416) -Provisão para imposto de renda................................... (256) -Provisão para contribuição social ................................. (160) -

Lucro Líquido (Prejuízo) do Período.................... 1.082 (834)Nº de Cotas: ........................................................... 5.050.000 5.050.000Lucro/(Prejuízo) por Cota R$................................. 0,21 (0,17)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

1º Sem/14 1º Sem/13Fluxos de Caixa das Atividades OperacionaisLucro líquido (prejuízo) do semestre/exercício................ 1.082 (834)Depreciações e amortizações.......................................... 3 3Provisão de impostos no resultado................................. 416 -

1.501 (831)Variação de Ativos e Obrigações......................... 1.347 (56)(Aumento) redução em TVM

instrumentos derivativos (acima).................................. 2.977 (346)(Aumento) redução de outros créditos ........................... (4.329) 7.401(Aumento) redução de outros valores e bens................. (6) -Aumento (redução) em outras obrigações ..................... 2.705 (7.111)Caixa Líquido Provenientedas Atividades Operacionais.............................. 2.848 (887)

Fluxos de Caixa das Atividades de InvestimentoInversões em:

Imobilizado de uso........................................................ - (2)Caixa Líquido Usadonas Atividades de Investimento ........................ - (2)

Fluxos de Caixa das Atividades de FinanciamentoDividendos/Lucros pagos/propostos ............................... (401) -Caixa Líquido Usado nasAtividades de Financiamento............................. (401) -

Aumento Líquido de Caixae Equivalentes de Caixa...................................... 2.447 (889)

Caixa e equivalentes de caixa no início do período........ 9.660 11.419Caixa e equivalentes de caixa no fim do período........... 12.107 10.530

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Período de 01/01/14 a 30/06/14Reservas Ajustes de Lucros ou

Capital Reserva Especiais de Avaliação PrejuízosEventos Realizado Legal Lucros Patrimonial Acumulados TotalSaldos no Início do Período em 01/01/14 ................ 5.050 263 3.591 12 - 8.916

Reversão de reservas......................................................... - - (401) - 401 -Dividendos intermediários................................................. - - - - (401) (401)Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos ............. - - - (17) - (17)Lucro líquido (prejuízo) do período ................................... - - - - 1.082 1.082

Saldos no Fim do Período em 30/06/14 ................... 5.050 263 3.190 (5) 1.082 9.580Mutações do Período:................................................ - - (401) (17) 1.082 664

Período de 01/01/13 a 30/06/13Reservas Ajustes de Lucros ou

Capital Reserva Especiais de Avaliação PrejuízosEventos Realizado Legal Lucros Patrimonial Acumulados TotalSaldos no Início do Período em 01/01/13 ................ 5.050 261 4.378 14 - 9.703Ajustes ao valor de mercado - TVM e derivativos ............. - - - (3) - (3)sLucro líquido (prejuízo) do período.................................. - - - - (834) (834)

Saldos no Fim do Período em 30/06/13 ................... 5.050 261 4.378 11 (834) 8.866Mutações do Período:................................................ - - - (3) (834) (837)

As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOSEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013 (Em milhares de reais)

Ilmos. Senhores – Administradores da Nova Futura Distribuidora de Títulose Valores Mobiliários Ltda. - São Paulo SPExaminamos as demonstrações contábeis da Nova Futura Distribuidora deTítulos e Valores Mobiliários Ltda., (“Nova Futura”) que compreendem obalanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstraçõesdos resultados, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa parao semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticascontábeis e demais notas explicativas. Responsabilidade da administraçãosobre as demonstrações contábeis: A administração da “Nova Futura” éresponsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstraçõescontábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis àsinstituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil e pelos contro-les internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração dedemonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente secausada por fraude ou erro. Responsabilidade dos auditores independen-

tes: Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demons-trações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com asnormas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cum-primento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada eexecutada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstraçõescontábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execuçãode procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valo-res e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentosselecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dosriscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentementese causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera oscontroles internos relevantes para a elaboração e a adequada apresentação dasdemonstrações contábeis da “Nova Futura” para planejar os procedimentos deauditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para expressar umaopinião sobre a eficácia dos controles internos da “Nova Futura”. Uma auditoria

inclui também a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e arazoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como aavaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada parafundamentar nossa opinião. Opinião: Em nossa opinião, as demonstrações con-tábeis referidas acima apresentam adequadamente, em todos os aspectos rele-vantes, a posição patrimonial e financeira da Nova Futura Distribuidora deTítulos e Valores Mobiliários Ltda., em 30 de junho de 2014, o desempenhode suas operações e os seus fluxos de caixa correspondente ao semestre findonaquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveisàs instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

São Paulo, 08 de agosto de 2014.

Veneziani Auditores Independentes Alcindo Takachi ItikawaCRC 2SP13744/O-1 Contador CRC 1SP088652/O-9

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEISA DIRETORIA REINALDO DANTAS - Contador CRC-1SP 110330/O-6

1. Contexto Operacional: A Distribuidora iniciou suas atividades em 22 denovembro de 2000, e tem como objetivo social subscrever, isoladamente ou emconsórcio com outras sociedades, emissão de títulos ou valores mobiliários pararevenda, contratar com a emissora, em conjunto ou separadamente, a susten-tação de preços dos títulos no mercado no período de lançamento e colocaçãode emissão, intermediar a colocação de emissões no mercado, encarregar-se davenda à vista, a prazo ou a prestação, de títulos e valores mobiliários por contade terceiros e comprar e vender por conta própria, à vista, a prazo ou a pres-tação, títulos e valores mobiliários. 2. Apresentação das DemonstraçõesContábeis: As demonstrações contábeis foram preparadas de acordo com aspráticas contábeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societária,os Pronunciamentos, as Orientações e Interpretações emitidas pelo Comitê dePronunciamentos Contábeis – CPC, e apresentadas com as diretrizes estabele-cidas, pelo Banco Central do Brasil, através do Plano Contábil das Instituiçõesdo Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Estas demonstrações contábeis foramaprovadas pela Diretoria da Distribuidora em 18 de julho de 2014. 3. Resumodas Principais Práticas Contábeis: a) Apuração de resultado: O regimede apuração do resultado é o de competência. b) Estimativas contábeis: Napreparação das demonstrações foram utilizadas estimativas contábeis que se ba-searam em fatores objetivos e subjetivos e levaram em consideração o julgamen-to da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nasdemonstrações financeiras. A liquidação das transações envolvendo essas esti-mativas poderá resultar em valores divergentes devido à subjetividade inerentesao processo de sua determinação.A Distribuidora revisa as estimativas e premis-sas pelo menos mensalmente. c) Aplicações inter�nanceiras de liquidez: Sãoregistrados pelo valor de aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos até adata do balanço. d) Títulos e valores mobiliários e derivativos: Os títulos evalores mobiliários são classificados de acordo com a intenção de negociação,pela Administração, independente dos prazos de vencimentos dos papéis, em trêscategorias específicas, atendendo aos seguintes critérios de contabilização: Títu-los para negociação - Adquiridos com o propósito de serem ativa e frequen-temente negociados, sendo que os rendimentos auferidos e o ajuste ao valor demercado são reconhecidos em contrapartida ao resultado do semestre. Os títulosclassificados nesta categoria são apresentados no ativo circulante do balanço pa-trimonial, independentemente do prazo de vencimento; Títulos mantidos atéo vencimento - Adquiridos com a intenção e capacidade financeira para suamanutenção em carteira até o vencimento, são avaliados pelos custos de aqui-sição, acrescidos dos rendimentos auferidos em contrapartida ao resultado doexercício; e Títulos disponíveis para venda - Que não se enquadrem comopara negociação nem como mantidos até o vencimento, e são registrados pelocusto de aquisição com rendimentos apropriados a resultado e ajustados pelovalor de mercado em contrapartida à conta destacada do patrimônio líquido, de-duzidos dos efeitos tributários. O valor de mercado dos títulos públicos é apuradosegundo Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Ca-pitais - ANBIMA, que determina o valor líquido provável de realização através deparâmetros que compreendem, entre outros, o preço médio de negociação paratítulos e valores mobiliários semelhantes em relação aos prazos de pagamentoe vencimento. e) Imobilizado de uso: O imobilizado de uso está contabilizadoao custo de aquisição e a depreciação foi calculada pelo método linear, com baseem taxas que levam em consideração a vida útil e econômica dos bens, sendode 20% a.a. para “Sistema de Processamento de Dados”, e de 10% a.a. para asdemais contas. f) Demais ativos circulantes e realizáveis a longo prazo. Sãoapresentados pelo valor de realização, incluindo quando aplicável, as variaçõesmonetárias, bem como os rendimentos auferidos até a data do balanço. g) Pas-sivos circulantes e exigíveis a longo prazo: Demais passivos circulantese exigíveis a longo prazo - São demonstrados pelos valores conhecidos oucalculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, variaçõesmonetárias e/ou cambiais incorridas até a data dos balanços. Provisões - Umaprovisão é reconhecida no balanço quando a Distribuidora possui uma obrigaçãolegal ou constituída como resultado de um evento passado onde é provável queum recurso econômico seja requerido para saldar a obrigação e os montantesenvolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. As provisões são regis-

tradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. h) Provisãopara Imposto de Renda e Contribuição Social: A provisão para o impostode renda foi constituída à alíquota de 15% do lucro tributável, acrescida de adi-cional de 10% sobre os lucros que excederem R$ 240 no ano. A provisão paracontribuição social é calculada à alíquota de 15%, após efetuados os ajustesdeterminados pela legislação fiscal. i) Contingências: Os passivos contingentessão reconhecidos quando, baseado na opinião de assessores jurídicos, for consi-derado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerandouma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e quando osmontantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os ativoscontingentes são reconhecidos quando a administração possui total controle dasituação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobreas quais não cabem mais recursos. j) Caixa e equivalente de caixa: Caixa eequivalente de caixa são representados por disponibilidades em moeda nacional,aplicações interfinanceiras de liquidez e aplicações em títulos e valores mobiliá-rios, cujo vencimento das operações na data de efetiva aplicação seja igual ouinferior a 90 dias e apresentam risco insignificante de mudança de valor justo,que são utilizados pela Distribuidora para gerenciamento de seus compromissosde curto prazo.

30/06/2014 30/06/2013Disponibilidades ............................................... 80 60

Depósitos Bancários............................................ 80 60Aplicações Interfinanceiras de Liquidez..... 9.860 9.002Aplicações em operações compromissadas ........ 9.860 9.002

Títulos e Valores Mobiliários ......................... 2.167 1.468Letras Financeiras do Tesouro.............................. 2.167 677Debêntures .......................................................... - 791

Total Caixa e equivalente de caixa............. 12.107 10.5304. TVM e Instrumentos Financeiros Derivativos: a) Os valores de custoatualizado da carteira de títulos e valores mobiliários, comparados com os res-pectivos valores de mercado, estão assim demonstrados:

Valor Valor de Valor Valor dedo Custo Mercado do Custo Mercado

30/06/2014 30/06/2014 30/06/2013 30/06/2013Livres ..................... 4.203 4.202 1.203 1.203Letras Financeiras

do Tesouro ............... 3.858 3.857 412 412Debêntures ................ 345 345 791 791Vinc. Prestaçãode Garantias ....... 9.717 9.713 7.141 7.147

Letras Financeirasdo Tesouro ............... 9.717 9.713 7.141 7.147

Total - Curto prazo 13.920 13.915 8.344 8.350Livres ..................... 840 840 265 265Letras Financeiras

do Tesouro ............... 817 817 265 265Debêntures ................ 23 23 - -Vinc. Prestaçãode Garantias ....... 712 712 2.956 2.961

Letras Financeirasdo Tesouro ............... 712 712 2.956 2.961

Total - Longo prazo 1.552 1.552 3.221 3.226b) Classificação:

Títulos TítulosTítulos para Disponíveis Títulos para DisponíveisNegociação para Venda Negociação para Venda30/06/2014 30/06/2014 30/06/2013 30/06/2013

Letras Financeirasdo Tesouro ............. - 15.100 - 10.785

Debêntures .............. - 367 791 -Total..................... - 15.467 791 10.785

5. Composição de Saldos Relevantes30/06/2014 30/06/2013

Ativo CirculanteOutros CréditosNegociação e Intermediação de Valores.... 7.057 5.609

Devedores – Conta Liquidações pendentes ........ 7.057 4.356Operações c/ Merc. Ativos Financeiros ................ - 1.253

Passivo CirculanteOutras ObrigaçõesFiscais e Previdenciárias............................... 165 34

Provisão para imposto e contrib. s/ lucro ............ 83 -Impostos e contribuições a recolher.................... 82 34

Negociação e Intermediação de Valores.... 11.819 6.941Credores – Conta Liquidações pendentes........... 6.180 6.941Caixas de registro e liquidação ........................... 5.638 -Comissões a pagar .............................................. 1 -

Diversas.......................................................... 10.924 10.430Provisão para pagamentos a efetuar .................. 289 -Valores a pagar a sociedades ligadas.................. 10.634 10.430Credores diversos ................................................ 1 -

6. Patrimônio Líquido: a) Capital Social: O capital social de R$ 5.050 estárepresentado por 5.050.000 cotas no valor de R$ 1,00 cada uma, totalmente in-tegralizadas na data do balanço, por cotistas domiciliados no país. b) Reservasde Lucros: No semestre encerrado em 30 de junho de 2014, houve a reversãode reservas especiais de lucros no montante de R$ 401. c) Dividendos: Nosemestre encerrado em 30 de junho de 2014, houve a distribuição de lucros nomontante de R$ 401. 7. Juros de Capital Próprio: No semestre encerradoem 30 de junho de 2014 e 2013 não foram pagos Juros sobre Capital Próprio,conforme faculta o artigo 9º da Lei nº 9.249/95. 8. Contingências: As declara-ções de renda dos últimos cinco exercícios estão sujeitas à revisão e aprovaçãopelas autoridades fiscais. Outros impostos e contribuições permanecem sujeitosà revisão e aprovação pelos órgãos competentes por períodos variáveis de tempo.9. Gerenciamento da Estrutura de Capital: Visando o atendimento à Reso-lução 3.988 de 30/06/2011 do Banco Central do Brasil, a instituição adotou umapolítica de gerenciamento de capital que constitui um conjunto de princípios,procedimentos e instrumentos que asseguram a adequação de capital da institui-ção de forma tempestiva, abrangente e compatível com os riscos incorridos pelainstituição de acordo com a natureza e complexidade dos produtos e serviçosoferecidos a seus clientes. 10. Risco Operacional: Definido como possibili-dade de perdas resultante de erros humanos ou deficiências em controles e demonitoramento de processos. A Gestão de Risco Operacional da Distribuidoraencontra-se atualmente sob a responsabilidade do diretor de controles internose risco que tem com objetivo principal coordenar a identificação, avaliação emonitoramento dos riscos operacionais, para atendimento ao disposto na Re-solução nº 3.380 do Banco Central do Brasil e Basiléia 2. Outrossim, o gestor decada processo é responsável pelo controle e mitigação daqueles riscos supervi-sionados pelo diretor responsável. 11. Risco de Mercado: O gerenciamentode risco de mercado é efetuado de forma centralizada, por área administrativa,que mantém independência com relação à mesa de operações. A Instituição seencontra apta a atender as exigências da Resolução CMN 3.464/07 que tratada estrutura de gerenciamento do risco de mercado, nos prazos estabelecidos.12. Ouvidoria: Em atendimento a Resolução CMN 3.849, de 25/03/2010, doConselho Monetário Nacional, a Distribuidora estruturou, instituiu e divulgoutanto junto ao público externo como interno, o componente organizacionalOuvidoria, passando a disponibilizar este canal de comunicação para clientes eusuários de seus serviços através do fone 0800 724 30 80.

20 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Ferramentas de espionagempara gerir fortunas

Gestores de elevados patrimônios usamredes de comunicações com amplos

dados para administrá-los com eficiência

Quentin HardyThe New York Times

Alguns dos engenhei-

ros que costumavam

ajudar a CIA a resolver

problemas assumi-

ram um novo desafio: determi-

nar o valor de todo o tipo possí-

vel de investimento no mundo.

Cinco anos atrás, eles deram

início a uma empresa chamada

Addepar, com o objetivo de for-

necer informações claras e con-

fiáveis a respeito de ativos cada

vez mais complexos dentro de

fundos de pensão, de investi-

mento e fortunas familiares. Da

mesma forma como os espiões

criam uma rede de comunica-

ções, a Addepar filtra e avalia o

relacionamento de bilhões de

dólares em propriedades para

revelar se determinado portfó-

lio não vai bem das pernas.

Gestores profissionais de for-

tunas passarão a ver um volu-

me muito maior de grandes da-

dos. No começo deste ano, a

Addepar levantou uma soma

substancial para

seguir esse cami-

nho, e embora es-

sa não seja a única

empresa a trazer

os grandes dados

para a declaração

de carteira de in-

vestimentos, são

os membros da

empresa que fa-

zem a diferença.

"Uma das ques-

tões mais funda-

mentais em finan-

ças é saber o que eu tenho e o

que tudo isso vale?", afirma Eric

Poirier, executivo-chefe da Ad-

depar. "Porém, 'Qual é o meu

risco?' é uma das perguntas

mais difíceis de responder".

Embora a lista de gestores de

fortunas que utilizam os servi-

ços da Addepar seja confiden-

cial, Poirier diz que a empresa já

tem Joe Lonsdale, o fundador

bilionário, e a Iconiq Capital,

que faz a gestão de parte dos

ativos do fundador do Facebo-

ok, Mark Zuckerberg, incluindo

escritórios familiares, bancos e

gestores de investimentos em

fundos de pensão.

"Neste estado, algumas pes-

soas ficam cada vez mais ri-

cas", afirma Joseph J. Piazza, di-

retor e executivo-chefe da Ro-

bertson Stephens LLC, empre-

sa de investimento de San

Francisco que faz a gestão de

quase US$ 500 milhões utili-

zando o software da Addepar.

Há dez anos, diz, "poderia ser

um jovem empreendedor com

US$ 50 milhões. Agora são dez

vezes mais, e eles estão pen-

sando melhor, correndo riscos

m a i o re s " .

O investimento costumava

ser um mundo relativamente

simples com ações, títulos, di-

nheiro e talvez alguns imóveis.

Porém, a falta de regulamenta-

ção, a globalização e os compu-

tadores começaram a trazer

mais possibilidades. Para os

muito ricos, há derivativos, pri-

vate equity, capital de risco,

mercados estrangeiros e uma

série de outros ativos, incluindo

itens colecionáveis e bitcoins.

E apesar de todos os compu-

tadores no pregão de Wall Stre-

et, uma parte considerável da

gestão do dinheiro é feita à mo-

da antiga. Os capitalistas de ris-

co podem investir em tecnolo-

gias de ponta, mas às vezes ain-

da enviam os relatórios trimes-

trais pelo correio. Guardiões

financeiros, que cuidam dos tí-

tulos para as pessoas, muitas

vezes possuem programas de

computador personalizados.

Isso faz com que seja difícil

comparar um negócio realiza-

do em um desses programas,

com um negócio em outro.

"O mercado é muito mais

complicado do que costumava

ser", diz David G. Tittsworth,

presidente e executivo-chefe

do Investment Adviser Associa-

tion, um grupo comercial com

550 empresas registradas. "Os

ricos têm um apetite enorme

por mercados futuros, commo-

dities, investimentos alternati-

vos. Há muita demanda para

ajudá-los a não perder o contro-

le de suas propriedades".

Poirier, de 32 anos, inaugu-

rou a primeira empresa de pro-

gramação aos 14 anos antes de

entrar na Universidade de Co-

lumbia. Trabalhou com a análi-

se de produtos de renda fixa do

Lehman Brothers de 2003 a

2006, antes que a firma de Wall

Street falisse por conta da má

gestão de seus próprios ativos.

"Quando tentava ganhar a

vida, trabalhei com uma dúzia

de sistemas diferentes, com di-

ferentes interações com pes-

soas que não os compreendem

muito bem", afirma.

Em seguida, conseguiu um

emprego na Palantir Technolo-

gies, empresa fundada para

ajudar o exército e as agências

de inteligência a entenderem

dados incompletos e disparata-

dos. Ele foi responsável por

constituir o setor comercial da

Palantir, fazendo a gestão de

risco de coisas como o portfólio

de hipotecas subprime do JP-

Morgan Chase.

Havia inúmeros paralelos

entre esses dois mundos, mas

em vez de agências, espiões e

satélites bisbilhoteiros, as fi-

nanças possuem mercados,

conselheiros de investimento e

portfólios. Ambos os mundos

são repletos de softwares feitos

sob medida, o que torna dife-

rente cada análise de um con-

junto de dados. É difícil conse-

guir uma imagem que se apro-

xime da verdade.

Até mesmo uma questão

simples como "Quantas ações

da Apple eu tenho?" pode ser

complicada, pois algumas

ações são compradas direta-

mente, ao passo que outras fa-

zem parte de um fundo de in-

vestimento de risco em que

uma pessoa investiu e parte

das ações estão investidas em

uma empresa adquirida pela

Apple.

As finanças "estavam na

mesma situação da comunida-

de das agências de inteligên-

cia", diz Poirier. "Como você

consegue compreender dife-

rentes informações de fontes

diversas, quando a resposta

depende de quem está fazendo

a pergunta?".

O paralelo era muito eviden-

te para Lonsdale, um dos fun-

dadores da Palantir. Desde o

princípio no PayPal, ele contava

com bilhões de dólares em di-

nheiro e títulos da Palantir. Ele

também conhecia muitos jo-

vens no mundo tecnológico

que não faziam ideia do que es-

tava acontecendo com seu di-

nheiro. "A gestão de fortunas foi

feita para os anos 1950, não pa-

ra este século", diz. Lonsdale

deixou a Palantir em 2009,

abrindo a Addepar com Jason

Mirra, outro funcionário da Pa-

lantir, também em 2009.

"Para a Palantir, não fazia

sentido contratar 20 ou 30 pes-

soas para trabalhar em uma

área como essa", diz Lonsdale.

Mirra é o CTO da Addepar. Poi-

rier se juntou ao grupo em

2013, tornando-se executivo-

chefe naquele ano.

Além de Lonsdale, outros in-

vestidores da Addepar incluem

Peter Thiel, fundador do PayPal

e da Palantir. Mais dinheiro vem

das conexões da Palantir com

investidores de fundos hedge.

Os US$ 50 milhões levantados

pela Addepar em maio deste

ano foram conseguidos por Da-

vid O. Sacks –outro veterano da

PayPal, que vendeu uma em-

presa chamada Yammer para a

Microsoft por US$ 1,2 bilhão em

2012 –e a Valor Equity Partners,

empresa de Chicago que tam-

bém investiu na PayPal, na Spa-

ceX e na Tesla Motors, entre ou-

tras empresas.

Apesar de seu passado,

Lonsdale afirma que a Addepar,

que conta com 109 funcioná-

rios, não pretende ser apenas

uma ferramenta para os execu-

tivos tecnológicos cheios de di-

nheiro. Eles são "simplesmente

os primeiros a adotar o siste-

ma".

Karen White, presidente e

COO da Addepar, afirma que o

cliente básico conta com entre

cinco e 15 bancos, corretores

ou outros guardiões de investi-

m e n t o.

A Addepar cobra com base

no volume de dados que revisa.

Karen diz que os serviços da Ad-

depar custam a partir de US$ 50

mil, mas passam fácil de US$ 1

milhão, dependendo do dinhei-

ro e das variáveis de investi-

mento envolvidos.

E da mesma forma que a Pa-

lantir tenta encontrar temas co-

muns com a espionagem, co-

mo conexões sociais, técnicas

de fabricação de bombas, entre

outras fontes de dados, Lons-

dale tentou reduzir as informa-

ções financeiras a uma dúzia de

partes distintas, como mudan-

ças de preços e o percentual de

cada ativo.

À medida que o sistema

aprende o comportamento de

determinado ativo, ele começa

a construir uma base de dados

com relacionamentos prová-

veis, como o que a crise dos

mercados de títulos pode signi-

ficar para as finanças na Euro-

pa.

"Há muitos avanços de TI e

de inteligência artificial que po-

dem ser aplicados nessa área",

afirma Lonsdale. "E a Palantir

ensinou muitas lições sobre co-

mo fazer isso".

Diversas outras empresas

também estão tentando ma-

pear o valor de cada coisa em

um portfólio diversificado. Uma

das maiores, a Advent Softwa-

re, pagou US$ 73 milhões em

2011 pela Black Diamond, em-

presa que, como a Addepar, uti-

liza tecnologias

na nuvem para

aumentar sua

capacidade de

computar dados

e acessar mais

bases de dados

de uma vez com

facilidade.

"Estamos ten-

tando resolver

esse problema

há 30 anos", afir-

ma Peter Hess,

p re s i d e n t e e

executivo -chefe

da Advent. "Ho-

je, a complexidade é muito

maior, e a modernização das

expectativas em torno de como

as coisas devem ser é influen-

ciada pelo novo dinheiro dos

mercados de tecnologia. Mas

por conta da Apple e do Google,

até mesmo meus pais têm ex-

pectativas a respeito do futuro

do mercado de tecnologia".

Peter da Silva/The New York Times

Karen White(esq.), daAdeppar, dizque os serviçosda empresapodem custaraté US$ 1milhão. ParaEric Poirie,finanças eespionagemcaminhamjuntas.

Uma questãocentral emfinanças é saberquanto eu tenhoe o que tudo issovale?ERIC POIRIER, AD D E PA R

Os ricos têm umapetite enormepor mercadosfuturos,commodities,investimentosalternativos.DAV I D G. TIT TSWORTH, IN-VESTMENT ADV I S E R

AS S O C I AT I O N

sexta-feira, 22 de agosto de 2014 DIÁRIO DO COMÉRCIO 21

Nº 527 SALÃO DO AUTOMÓVEL - Já estão à venda os ingressos do 3º loteespecial para a mostra que será realizada no Anhembi, de 30 de outubro

a 9 de novembro. Os mais baratos são para o 1º dia, R$ 32. Nosdemais, R$ 48 durante a semana e R$ 64 nos dois finais de semana. Para

adquirir, acesse w w w . s a l a o d o a u t o m o v e l . c o m . b r. Quem comprarconcorrerá ao sorteio para um test drive de uma Ferrari F 355 Berlinetta.

NOVIDADES

Fox S a v e i ro

Um Fox renovado no design e com

equipamentos eletrônicos não en-

contrados em outros modelos do

segmento de compactos; e uma Sa-

veiro com cabine dupla também com novida-

des no segmento são as armas que a Volkswa-

gen está colocando no mercado para retomar

a liderança no mercado global, perdida para a

Fiat nos últimos tempos, especialmente no

segmento de picapes derivadas de automó-

veis, onde a italiana também manda com a

Strada, dona de 50% das vendas.

Para demonstrar a vontade de agradar o

consumidor, a alemã traz para o mercado o

Fox que ganhou direção elétrica, controle

eletrônico de estabilidade (ESC), de tração,

bloqueio eletrônico do diferencial (EDS),

controle de saída em rampa HBA, cujo siste-

ma identifica a necessidade de maior pres-

são do freio, ajudando o motorista nas frea-

das de emergência, de série nas versões top,

com motor 1.6; e quatro motores e três trans-

missões em suas quatro versões, Trendline

1.0, (R$ 35.900); Trendline 1.6 (R$ 39.800);

BlueMotion 1.0 (R$ 37.690); Comfortline 1.0

(R$ 38.190); Comfortline (R$ 41.490) e Com-

fortline I-Motion (câmbio semiautomático),

(R$ 44.590); e Higline, manual (R$ 4.490) e I-

Motion (R$ 51.790).

Os motores que equipam o Fox vão do 1.0

com três cilindros, o mesmo

do Up!, com 82 cv de potên-

cia; passam pelo 4 cilindros,

com 76 cv; e chegam ao 1.6

MSI, que atinge 120 cv quan-

do abastecido com etanol –a

versão tem câmbio de seis

velocidades.

Segundo carro da Volks mais vendido no

Brasil (1,8 milhão desde 2003), o Fox ganhou

nova frente, mais agressiva, com faróis retan-

gulares (no anterior eram redondos), com no-

vo sistema elétrico; na traseira as lanternas

envolvem o carro, semelhante ao desenho do

Golf. A lateral também sofreu transformação,

mostrando linhas mais "agressivas", como ex-

plicam os designers da marca.

Os bancos traseiros do carro são corrediços,

o que permite uma capacidade ampliada do

porta-malas de 560 litros para mais de 1.600.

CINCO NA CABINE DUPLA - Se não forem

pessoas altas e fora do peso ou três crianças,

a nova versão da picape da Volks realmente

transporta cinco pessoas como anuncia a

marca. Para cinco adultos de grande porte, o

espaço fica devendo, mas é um progresso

diante dos "adversários".

Para concorrer com a picape da Fiat, a Volks

investiu R$ 300 milhões na fábrica da unida-

de de São Bernardo do Campo. E a lição de ca-

sa foi bem feita. O veículo recebeu controle

eletrônico de estabilidade, o ABS com função

off-road, EDL, TCS, BAS e EBD, que ajudam a

manter o carro sem problemas nos diferentes

pisos de rolagem. Estes equipamentos são

de série na versão top, que custa R$ 59.990.

As duas outras versões custam R$ 47.490 e

R$ 52.790. Em todas, banco traseiro para três

pessoas, com apoio de cabe-

ça para todos, equipamento

de segurança que falta em

muitos modelos produzidos

no Brasil. A direção também

é de série e o estepe fica sob

a caçamba, não "roubando"

espaço da carga.

Fotos: divulgação

CAMINHÃO PEQUENO

Série F voltou. Qual você precisa?Ford relança a Série F, linha de caminhões leves e semi-leves. São três modelos, F-350, F-4000 e F-4000, que custam a partir de R$ 101.290.

Fotos: divulgação

Este F-4000 4x4, que virou uma cabine dupla,impressiona pela "musculatura".

Depois de quase três anos fora do mer-

cado, a Série F está de volta, com to-

do o entusiasmo do setor de Cami-

nhões da Ford. Não é para menos, uma pré-

venda, iniciada em maio pela Internet, mos-

trou que foi acertado trazer os pequenos ca-

minhões de volta. Já foram vendidas mais

de 800 unidades, com mais de 80% desses

compradores pagando 10% de sinal para

garantir o negócio. Todos ganharão as duas

primeiras revisões. A Ford não revela núme-

ros, mas acredita que seus 15% de hoje no

mercado de caminhões, sem os pequenos,

crescerão significativamente. Especialis-

tas do segmento acreditam que esse volu-

me chegará a 3 pontos.

A Série F vem totalmente modificada. To-

dos receberam novo motor Cumnins 2.8, de

150 cv e transmissão de 5 velocidades Eaton.

Apenas nestes dois componentes os cami-

nhões tiveram redução de 130 kg do seu peso

total. E ganharam ar-condicionado de série. O

ABS, obrigatório por lei, vem com EDB, a dis-

tribuição eletrônica de frenagem.

O F-350, com rodagem simples, transpor-

ta até 2.128 kg de carga, sendo apontado

como ideal para o transporte de hortifrutis,

com entregas fracionadas e distribuição co-

mercial. Custa R$ 101.290. O F-4000 tem ro-

dagem dupla e pode fazer o transporte de

carga viva (animais de médio porte), entre

outras. Único no segmento, o F-4000 4x4,

transporta até 3.810 kg, sendo usado pelas

empresas de serviços especiais, responsá-

veis pela manutenção de redes elétricas, te-

lefonia e construção civi l . Seu preço,

R$ 133.290. A garantia para toda a linha é de

1 ano para o veículo e 2 para motor, câmbio e

diferencial, sem limite de quilometragem.

A modificação mais marcante na nova Sé-

rie F, além do design, que o deixou mais "for-

te", é o seu conforto interno. O ruído em nada

lembra as versões anteriores, vendidas des-

de 1957. Melhoramentos no motor, câmbio e

isolamentos acústicos, garantem nível baixo.

Passando por "costelas de vaca" ou pedras, o

movimento da cabine não incomoda seus

ocupantes. E a força do motor se mostra sufi-

ciente para vencer terrenos mais difíceis. Já

existem alguns implementos para a Série F,

ainda sem data para entrar no mercado e sem

preços estabelecidos.

c h i co l e l i s

A Volkswagen contra-atacaAlemã lança Fox renovado, o mais completo do segmento, e a Saveiro Cross cabine dupla, para 5 ocupantes.

A meta é retomar a liderença de setor. Os preços começam em R$ 35.900 (carro) e vão até R$ 59.990 (picape).

CHICOLELIS

22 DIÁRIO DO COMÉRCIO sexta-feira, 22 de agosto de 2014

PELOS CAFÉS DE BUENOS AIRESHistóricos ou

temáticos, inspiradosno automobilismo ouem mil aromas, esses

estabelecimentosfazem parte do lifestyledo portenho, mesmoem tempo de crise.

Renato Ibelli

Os cafés de Buenos

Aires são testemu-

nhos de debates re-

volucionários, cria-

ções literárias, paixões que

começam e terminam em

suas mesas e lamentos solitá-

rios de quem de suas janelas

vê a vida passar. Habitat natu-

ral dos portenhos, não há nada

que os faça renunciar a essa

tradição (e necessidade!),

nem as crises econômicas que

causam reflexos dolorosos no

bolso dos argentinos. Hoje se

paga, em média, 20 pesos (R$

5) por um cafezinho. Seis anos

atrás não se desembolsavam

7 pesos. Nada que mude a ro-

tina. A diferença agora, dizem

os portenhos, é que em vez de

passarem três ou quatro horas

tomando café, ficam esse

mesmo tempo saboreando

uma única xícara.

Entrar nesses “s a n t uá r i o s ”

do cotidiano na capital argenti-

na é uma verdadeira imersão

na cultura dos nossos vizinhos.

A l g u n s s ã o

centenários e

c o n s e r v a m

em sua arqui-

tetura e deco-

ração a forte

influência eu-

ropeia. O tan-

go, uma das

principais ex-

pressões ar-

t í s t i c a s d o

país , se faz

presente a to-

do momento,

seja em per-

formances ao

vivo ou na for-

ma de relíquia

deixada por

algum com-

positor. Em outros cafés fun-

cionam livrarias, onde clássi-

cos podem ser lidos entre uma

medialuna (croissant) e outra.

A importância dos cafés le-

vou a prefeitura de Buenos Ai-

res a destacar uma comissão

específica para protegê-los.

Esse grupo selecionou, dentre

centenas de estabelecimen-

tos, aqueles envolvidos de al-

guma maneira em feitos cul-

turais e os colocou em posição

de destaque numa lista deno-

minada “Cafés Notáveis".

PIT STOP - Um deles é o La

Biela. Este café tem forte iden-

tidade com o automobilismo

argentino, como o próprio no-

me sugere – biela é uma peça

essencial aos motores. Fre-

quentado por admiradores da

velocidade desde a década de

1950, tem seus interiores ins-

pirados na temática. Radiado-

res, lanternas e outras peças

de carros enfeitam as pare-

des, dividindo espaço com

placas e fotos que homena-

geiam ases argentinos, como

Juan Manuel Fangio, cinco ve-

zes campeão mundial de F-1, e

Oscar Gálvez, um dos precur-

sores do esporte no país.

O La Biela no elegante bair-

ro da Recoleta, na praça da

Igreja de Nossa Senhora do Pi-

lar, e é “pit stop” obrigatório

àqueles que passeiam pela re-

gião. O cardápio local é bem

completo, para qualquer hora

do dia, mas as mesinhas da

ampla área externa são um

convite para um drinque espe-

cialmente no fim da tarde.

Bom horário também para en-

contrar celebridades, como

jogadores de futebol, que cos-

tumam frequentar a casa.

AROMAS - No El Gato Negro,

a celebridade é a carta de ca-

fés. Localizado na Avenida

Corrientes, uma das princi-

pais de Buenos Aires, este café

notável pega qualquer um pe-

lo nariz. E não é apenas pelo

aroma do café moído na hora,

mas também pelas especia-

rias do mundo inteiro vendi-

das lá. Tem café com canela,

Divulgação

Acima e à esq, o Tortoni,clássico portenho

há mais de 150 anos;à dir., La Biela e o

Clásica e Moderna;e abaixo, balcãode especiarias do

El Gato Negro.

QUEIJOSE VINHOSEM UM PALÁCIODica de hospedagemtop no coração daregião da Recoleta, oPark Hyatt PalacioDuhau (buenosaires.park.hyatt.com) ocupauma construção dabelle époque, comelegante jardim centrale decoração comlustres de cristal,tapetes persa ecortinas de seda.Um dos destaques é avinoteca (foto), quepossui ótima seleçãode vinhos argentinos,degustados com umavariedade de queijos.

Div

ulga

ção A nova econômica que é confortável

Div

ulga

ção

La Biela: Avenida Quintana, 600,Recoleta, www.labiela.comEl Gato Negro: Ave n i d aCorrientes, 1669, San Nicolás,w w w. e l g ato n e g ro n e t . co m . a r /Clásica y Moderna: Ave n i d aCallao, 892, Recoleta,www.clasicaymoder na.com/Café Tortoni: Avenida de Mayo,825, Monserrat,www.cafetor toni.com.ar/br/

OUI, PATISSERIE.

Fotos: José Guilherme Ferreira e Paula Carbonari

Smeterling Patisserie: Ca l l eUruguai, 1.308,www.smeter ling.com.Bonjour Paris, Maison deTh é : Calle Uruguai, 1.145.

Divulgação

Fotos: Renato Ibelli

com cardamomo, cravo-da-

índia, gengibre, entre outros.

Atrás do balcão há uma prate-

leira imensa tomada por potes

com cerca de 400 tipos de

temperos que, sozinha, já é

uma atração.

Explica-se: até 1927 o local

era um armazém de especia-

rias, quando então virou um

café, sem abrir mão de sua ca-

racterística original. El Gato

Negro é um ótimo lugar para ir

enquanto se espera o início da

sessão em algum dos teatros

da Avenida Corrientes.

CULTURA VIVA - Outro café

na lista dos notáveis que tem

origem distinta é o Clásica y

Moderna. Ele nasceu como

uma livraria há 75 anos e, aos

poucos, foi ganhando uma di-

mensão mais ampla, até se

transformar em uma espécie

de centro cultural. A livraria

ainda compõe o ambiente,

mas hoje divide espaço com

um bar e um restaurante, on-

de ocorrem performances ar-

tísticas - algumas espontâ-

neas, quando frequentadores

resolvem sentar ao piano.

As apresentações não se li-

mitam às músicas ou palestra

sobre literatura. Artistas famo-

sos são chamados para cozi-

nhar para os clientes. É um lu-

gar onde a cultura argentina se

mostra efervescente, mas de

forma intimista. O Clásica y Mo-

derna está sempre à meia-luz e

a música ao fundo nunca para,

ambiente que pede uma boa

garrafa de vinho argentino.

Não há crise política ou eco-

nômica, ou invasão de Starbu-

cks, que desestabilize a ligação

entre os cafés e o portenho. Os

cafés não saem de moda. O Tor-

toni, sem dúvida o mais conhe-

cido de todos, se mantém firme

por mais de 150 anos, e dificil-

mente se consegue entrar nele

para assistir aos shows de tan-

go sem reserva.

Jorge Luis Borges buscou

inspiração sentado nas mesi-

nhas dos cafés; Carlos Gardel

rabiscou letras em seus guar-

danapos. Entre famosos, sem-

pre esteve uma multidão de

anônimos cuja visita fez parte

da rotina. Uma tradição eter-

na em Buenos Aires.

Viagem a convite daTurkish Airlines

ACalle Uruguay muitas ve-

zes passa despercebida

no bairro da Recoleta, mas é lá

que estão algumas pequenas

joias de Buenos Aires. A estre-

la é a Smeterling Patisserie,

que ganhou este ano o certifi-

cado de excelência TripAdvi-

sor. É uma casa pequena, mo-

derna, onde não cabem mais

de oito pessoas, mas os doces

impecáveis, ao estilo francês,

e o atendimento cortês fazem

a diferença. Só com muita

sorte, haverá uma mesinha li-

vre para dois. No balcão, são

quatro lugares. Improvisa-se

mais dois. Não há quem

resista ao Caprice

de Bananas, de-

vidamente as-

sentadas so-

bre uma mas-

sa de avelãs

tostadas, ou a

in tern acio nal

Sacher Torte e

suas camadas mi-

limetricamente cons-

truídas. Ou ainda as tortas de

limão, de tangerina, o bolo de

morango recheado de dulce

de leche (onde a Argentina

mostra sua cara), os macar-

rons levados à perfei-

ção e os exuberan-

tes cupcakes. No

ar, o aconche-

gante cheiro

de bolo saindo

do forno. Não

muito longe

da Smeterling,

há duas casas

de chá Bonjour Pa-

ris, uma bem perto da

outra, silenciosas, reserva-

das, decoradas em estilo ro-

cocó, um charme só. Na Bon-

jour Paris há no menu um

combinado de tortas doces

(para compartir) e também

tortas salgadas, saladas e

sanduíches. O forte, contudo,

é o café da manhã, completo

de delícias, iluminado por

fresquíssimas medias lunas

argentinas. Oui, estamos em

Buenos Aires.

José Guilherme Ferreira

ATurkish Airl ines é

uma das opções pa-

ra voar entre Brasil e Ar-

gentina. A companhia

faz a rota entre São Paulo

e Istambul, via Buenos

Aires, com o Boeing 777,

que tem capacidade pa-

ra 337 passageiros. No-

vidade a bordo é a classe

Comfort, uma econômi-

ca mais confortável na

qual reserva 63 assen-

tos. As poltronas são mais amplas e

o espaço entre elas é de 116 centí-

metros –na econômica a distância é

de 81 cm. Para completar, a Comfort

disponibiliza telas individuais e fil-

mes e jogos para os passageiros. O

serviço é diferenciado, com opções

de refeição e open bar. Para Buenos

Aires, a passagem nessa classe cus-

ta cerca de U$ 330, mais taxas. Mais

informações pelo www.f lytur-

kish.com.br/.

Estilo rococó e café da manhã delicioso no Bonjour Paris (à esq.); Smeterling Patisserie (à dir.) é pequena e serve doces irresistíveis.