diario ale-rr ed.2201 (30.12.2015) projeto 075

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1 BOA VISTA, 05 DE JANEIRO DE 2016 MESA DIRETORA JALSER RENIER PADILHA - PRESIDENTE CORONEL CHAGAS 1ª VICE-PRESIDENTE JÂNIO XINGÚ 2º VICE-PRESIDENTE NALDO DA LOTERIA 1º SECRETÁRIO FRANCISCO MOZART 3º VICE-PRESIDENTE DHIEGO COELHO 3º SECRETÁRIO MASAMY EDA CORREGEDOR GERAL MARCELO CABRAL 2º SECRETÁRIO IZAIAS MAIA 4º SECRETÁRIO Palácio Antônio Martins, n° 202, Centro | LEGISLATURA | 50º PERÍODO LEGISLATIVO Boa Vista-RR, 30 de dezembro de 2015 Edição 2201 | Páginas: 388 Editado conforme Resolução Legislativa nº 041/08, c/c Resolução Legislativa nº 002/10 JORGE EVERTON OUVIDOR GERAL COMISSÃO DE REPRESENTAÇÃO RESOLUÇÃO Nº 053/2015 DEPUTADO JALSER RENIER - Presidente CHICO MOZART CORONEL CHAGAS GEORGE MELO JÂNIO XINGÚ MARCELO CABRAL NALDO DA LOTERIA LENIR RODRIGUES ZÉ GALETO Atos Legislativos - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 031/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 033/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 043/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 060/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 061/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 074/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 075/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 081/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 084/2015 - Autógrafo ao Projeto de Lei nº 085/2015 02 03 04 05 283 368 370 375 376 380    S    U    M     Á    R    I    O GERÊNCIA DE DOCUMENTAÇÃO GERAL    E    X    P    E    D    I    E    N    T    E Praça do Centro Cívico, nº 202 - Centro - Sede da ALE/RR Telefone: (95) 3623-6665 | Email: [email protected] DANIELLY VANDERLEI DE MORAIS Gerente de Documentação Geral CHRISTIAN DELLA PACE FERREIRA Diagramação    M    A    T     É    R    I    A    S    E    P    U    B    L    I    C    A    Ç     Õ    E    S  As matérias publica das no Diário Ofci al da Assembleia Legislativa deverão ser encaminhadas à Gerência de Documentação Geral através do Sistema de Gerenciamento de Documentos Eletrônicos (DATAGED), em formato .doc (Word), conforme Resolução da Mesa Diretora nº 038/2015 e pelo e-mail [email protected] de segunda a sexta-feira. É de responsabilidade de cada setor, gabinete, secretaria e dos órgãos da Fundação Rio Branco de Educação, Rádio e T elevisão as correções ou revi sões das matérias por eles produzidas, bem como, o envio de documentos em tempo hábil para publicação.

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PCCR dos Servidores Estaduais de RR

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  • 1 BOA VISTA, 05 DE JANEIRO DE 2016

    MESA DIRETORAJALSER RENIER PADILHA - PRESIDENTE

    CORONEL CHAGAS1 VICE-PRESIDENTE

    JNIO XING2 VICE-PRESIDENTE

    NALDO DA LOTERIA1 SECRETRIO

    FRANCISCO MOZART3 VICE-PRESIDENTE

    DHIEGO COELHO3 SECRETRIO

    MASAMY EDACORREGEDOR GERAL

    MARCELO CABRAL2 SECRETRIO

    IZAIAS MAIA4 SECRETRIO

    Palcio Antnio Martins, n 202, Centro | 7 LEGISLATURA | 50 PERODO LEGISLATIVO

    Boa Vista-RR, 30 de dezembro de 2015Edio 2201 | Pginas: 388

    Editado conforme Resoluo Legislativa n 041/08, c/c Resoluo Legislativa n 002/10

    JORGE EVERTONOUVIDOR GERAL

    COMISSO DE REPRESENTAORESOLUO N 053/2015

    DEPUTADO JALSER RENIER - Presidente

    CHICO MOZART

    CORONEL CHAGAS

    GEORGE MELO

    JNIO XING

    MARCELO CABRAL

    NALDO DA LOTERIA

    LENIR RODRIGUES

    Z GALETO

    Atos Legislativos- Autgrafo ao Projeto de Lei n 031/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 033/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 043/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 060/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 061/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 074/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 075/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 081/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 084/2015- Autgrafo ao Projeto de Lei n 085/2015

    02030405283368370375376380

    SUM

    R

    IO

    GERNCIA DE DOCUMENTAO GERAL

    EXPE

    DIE

    NTE

    Praa do Centro Cvico, n 202 - Centro - Sede da ALE/RRTelefone: (95) 3623-6665 | Email: [email protected]

    DANIELLY VANDERLEI DE MORAISGerente de Documentao Geral

    CHRISTIAN DELLA PACE FERREIRADiagramao

    MAT

    RIA

    S E

    PUB

    LIC

    A

    ES

    As matrias publicadas no Dirio Oficial da Assembleia Legislativa devero ser encaminhadas Gerncia de Documentao Geral atravs do Sistema de Gerenciamento de Documentos Eletrnicos (DATAGED), em formato .doc (Word), conforme Resoluo da Mesa Diretora n 038/2015 e pelo e-mail [email protected] de segunda a sexta-feira.

    de responsabilidade de cada setor, gabinete, secretaria e dos rgos da Fundao Rio Branco de Educao, Rdio e Televiso as correes ou revises das matrias por eles produzidas, bem como, o envio de documentos em tempo hbil para publicao.

  • 2 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    ATOS LEGISLATIVOSAUTGRAFOS - PROJETO DE LEI

    PROJETO DE LEI N 031/15.Autoriza o Poder Executivo a criar, no mbito da Estrutura Organizacional, o Instituto de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Estado de Roraima IATER, e d outras providncias.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA:Fao saber que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono

    a seguinte lei:Captulo I

    Da Natureza e FinalidadeArt. 1 Fica autorizada a criao do Instituto de Assistncia

    Tcnica e Extenso Rural do Estado de Roraima IATER, entidade autrquica com personalidade jurdica de Direito Pblico, dotada de autonomia administrativa e financeira, com sede e foro nesta capital e jurisdio em todo o Estado de Roraima, vinculada Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuria e Abastecimento SEAPA, com prazo de durao indeterminado.

    Art. 2 O Instituto de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Estado de Roraima IATER tem por finalidade promover o desenvolvimento tecnolgico, social, econmico, ambiental, poltico e cultural da famlia rural e seu meio, atuando em conjunto com a populao rural e respectivas organizaes.

    Captulo IIDos Objetivos

    Art. 3 O Instituto de Assistncia Tcnica e Extenso Rural tem por objetivos:

    I planejar, coordenar e executar programas de Assistncia Tcnica e Extenso Rural, visando a difuso de conhecimentos de natureza tcnica, econmica e social, para aumento da produo e produtividade agrcola e melhoria das condies de vida no meio rural do Estado de Roraima, de acordo com as polticas de aes do Governo Federal e Estadual, observada a legislao vigente aplicvel sua finalidade;

    II promover estudos e pesquisas para atender o que preceitua o conceito da segurana alimentar;

    III apoiar iniciativas econmicas que promovam as potencialidades e vocaes regionais e locais;

    IV aumentar a produo, a qualidade e a produtividade das atividades e servios agropecurios, inclusive os agroextrativistas, florestais e artesanais;

    V promover o uso sustentvel dos recursos naturais, por meio de gerao e adaptao de tecnologias que evitem a degradao ambiental;

    VI assessorar as diversas fases das atividades econmicas, a gesto de negcios, sua organizao, a produo e insero no mercado interno e externo, observando as particularidades das diferentes cadeias produtivas;

    VII incrementar a produo e eficincia dos processos, harmonizando as aes de atividades de pesquisa com as caractersticas entre secas e ecossistemas;

    VIII construir sistemas de produo sustentvel a partir do conhecimento cientfico, emprico e tradicional;

    IX aumentar a renda do pblico beneficirio e agregar valor sua produo;

    X apoiar o associativismo, cooperativismo, bem como a formao de agentes de Assistncia Tcnica e Extenso Rural IATER;

    XI promover o desenvolvimento e a apropriao de inovaes tecnolgicas e organizativas adequadas ao pblico beneficirio e ao mercado produtivo internacional;

    XII promover a integrao da Assistncia Tcnica e Extenso Rural com a pesquisa, aproximando a produo agrcola e o meio rural do conhecimento cientfico;

    XIII contribuir na formulao, orientao e coordenao da poltica agrcola do Estado, bem como programar e desenvolver estudos e pesquisas, diretamente ou em parceria com instituies afins;

    XIV adotar indicadores que sirvam para apresentar e medir os servios oferecidos aos seus beneficirios; e

    XV colaborar com os rgos competentes da

    Secretaria de Agricultura e Abastecimento na formao das polticas de Assistncia Tcnica e Extenso Rural IATER.

    Captulo IIIDa Estrutura Organizacional Bsica

    Art. 4 O Instituto de Assistncia Tcnica e Extenso Rural IATER tem a seguinte estrutura organizacional bsica:

    I- nvel de Administrao Superior:a) Conselho de Administrao; e b) Presidncia.

    II nvel de Assessoramento:a) Gabinete;b) Procuradoria Jurdica;c) Assessoria Tcnica;d) Controle Interno;e) Comisso Permanente de Licitao CPL;f) Assessoria de Comunicao;g) Assessoria de Tecnologia da Informao;h) Coordenadoria de Crdito Rural; e i) Coordenadoria de Organizao Rural;

    III nvel de Execuo Instrumental:a) Diretoria Administrativa e Financeira;1 Gerncia de Planejamento e Oramento;1.1 Ncleo de Programao e Oramento;1.2 Ncleo Financeiro e Contbil;2 Gerncia de Recursos Humanos;2.1 Ncleo de Desenvolvimento de Recursos Humanos;2.2 Ncleo de Elaborao e Controle da Folha de Pagamento;2.3 Centro de Treinamento;3 Gerncia de Contratos e Convnios;4 Gerncia de Administrao;4.1 Ncleo de Transporte;4.2 Ncleo de Logstica;4.2.1 Setor de Almoxarifado;4.2.2 Setor de Patrimnio;4.2.3 Setor de Servios Gerais;4.3 Ncleo de Compras;

    IV nvel de execuo programtica:a) Diretoria de Operaes:1 Coordenadoria Regional;1.1 Ncleo de Crdito Rural;1.2 Ncleo de Transporte e Abastecimento;1.3 Ncleo de Material e Patrimnio; e1.4 Unidades Locais do IATER;2 Coordenadoria Regional Centro;2.1 Ncleo de Crdito Rural;2.2 Ncleo de Transporte e Abastecimento;2.3 Ncleo de Material e Patrimnio; e 2.4 Unidades Locais de ATER;3 - Coordenadoria regional Norte;3.1 Ncleo de Crdito Rural;3.2 Ncleo de Transporte e Abastecimento;3.3 Ncleo de Material e Patrimnio;3.4 Unidades Locais de ATER;4 - Coordenadoria Regional Centro/Norte;4.1 Ncleo de Crdito Rural;4.2 Ncleo de Transporte e Abastecimento;4.3 Ncleo de Material e Patrimnio;4.4 Unidades Locais de ATER;5 - Coordenadoria Regional de Boa Vista;5.1 Ncleo de Crdito Rural;5.2 Ncleo de Transporte e Abastecimento;5.3 Ncleo de Material e Patrimnio;5.4 Unidades Locais de ATER;Pargrafo nico. O funcionamento, as atribuies e as

    responsabilidades das unidades administrativas e dos dirigentes sero estabelecidos por decreto a ser expedido pelo chefe do Poder Executivo Estadual.

    Captulo IVDa Receita e do Patrimnio

    Art. 5 Constituem receitas do Instituto de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Estado de Roraima IATER:

    I recursos oriundos do Fundo Especial da Assistncia Tcnica Rural do Estado de Roraima FUNDATER-RR, dotaes oramentrias que lhe forem consignadas no oramento do Poder Executivo, seus crditos adicionais, transferncias e repasses que lhe forem conferidos;

  • 3 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    Tcnica e Extenso Rural e criar Empresa Pblica, sob a denominao de Empresa de Assistncia Tcnica e Extenso Rural de Roraima, e d outras providncias.

    Palcio Antnio Martins, 28 de dezembro de 2015.Dep. CORONEL CHAGAS

    Presidente em exerccioDep.CHICO MOZART

    3 Vice-PresidenteDep. NALDO DA LOTERIA

    1 Secretrio

    PROJETO DE LEI N 033/15Dispe sobre a uniformizao do procedimento administrativo para constituio de crdito no tributrio do Estado de Roraima, de suas Autarquias e Fundaes Pblicas e d outras providncias.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA:

    Fao saber que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono a seguinte lei:

    Art. 1 O procedimento administrativo para constituio de crdito no tributrio do Estado de Roraima, de suas Autarquias e Fundaes Pblicas, que no seja regulado por legislao especfica, formar-se- mediante autuao dos documentos necessrios apurao da liquidez e certeza do crdito, na forma desta Lei.

    Art. 2 O procedimento ter incio mediante a lavratura de Termo de Constituio de Crdito No Tributrio TCC/NT, em formulrio prprio, conforme modelo constante do Anexo nico desta Lei, com clareza, sem entrelinhas, emendas ou rasuras, exceto as ressalvadas, e conter os seguintes dados indispensveis e suficientes caracterizao da dvida:

    I identificao e endereo do rgo credor;II nome completo, qualificao e endereo do

    devedor e/ou responsvel;III natureza do dbito, descrio do fato gerador e

    fundamento legal ou contratual que deu origem;IV valor originrio e valor atualizado do dbito,

    valor da multa, valor dos juros e o valor total do dbito a ser inscrito em Dvida Ativa.

    Art. 3 O devedor ser intimado da lavratura do TCC, sendo-lhe assinalado prazo de 10 (dez) dias para quitar o dbito exigido ou oferecer impugnao, devendo expor as razes de fato e/ou de direito que justifiquem sua inexigibilidade.

    1 A intimao dever conter:I identificao do devedor e nome do rgo

    responsvel pela apurao do crdito;II nmero do processo administrativo;III finalidade da intimao;IV o prazo para o pagamento ou impugnao;V informao da continuidade do processo

    independentemente da manifestao do devedor;VI indicao dos fatos e fundamentos legais

    pertinentes. 2 A intimao ser efetuada pessoalmente ao

    devedor ou responsvel, mediante aposio de cincia no documento de intimao, com a respectiva data, ou por meio de remessa da intimao via postal, com contraf por carta registrada e aviso de recebimento.

    3 Na impossibilidade de intimao do devedor ou responsvel pelos meios previstos no pargrafo anterior, aps devidamente certificado nos autos do processo administrativo, a intimao far-se- mediante publicao no Dirio Oficial do Estado.

    4 O prazo para pagamento ou impugnao do dbito comea a correr:

    I da data da intimao, quando efetuada diretamente;

    II da data do recebimento constante no aviso de recebimento, quando feita por comunicao postal;

    III da data da circulao da intimao no Dirio Oficial do Estado em que conste a publicao.

    5 As intimaes sero nulas quando feitas sem observncia das prescries legais, ressalvada a hiptese de comparecimento espontneo do devedor ou responsvel, cuja falta ou irregularidade da intimao ser considerada suprida.

    Art. 4 No sendo pago o dbito nem apresentada

    II recursos provenientes de doaes, legados, subvenes e contribuies de pessoas fsicas e jurdicas de direito pblico ou privado, nacionais e internacionais;

    III recursos provenientes de convnios, acordos, contratos e ajustes celebrados com rgos ou entes de direito pblico ou privado, nacionais e internacionais;

    IV recursos provenientes de transferncias da Unio, dos Estados e dos Municpios mediante convnios, contratos ou acordos de cooperao;

    V receitas provenientes de emolumentos administrativos, venda de publicaes de material tcnico, de dados e informaes; e

    VI as taxas de elaborao de projeto e Assistncia Tcnica, nas operaes de crdito rural em que atuar como agente tcnico entre o muturio e o agente financeiro, observando-se as prescries legais:

    Art. 6 Constituem Patrimnio do Instituto de Assistncia Tcnica e Extenso Rural do Estado de Roraima IATER:

    I bens, direitos e valores que, a qualquer ttulo, sejam-lhe adjudicados ou transferidos;

    II bens patrimoniais, em uso ou no, da Administrao Pblica Estadual, Direta ou Indireta, que lhe sejam transferidos;

    III bens provenientes de transferncias de entes pblicos ou privados, nacionais ou internacionais, mediante doao em contrato, acordo ou outra forma de instrumento;

    IV bens mveis e imveis, pertencentes ao Departamento de Assistncia Tcnica e Extenso Rural que constituam o Patrimnio da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuria e Abastecimento SEAPA; e

    V o que vier a ser constitudo na forma legal.Captulo VDo Pessoal

    Art. 7 O quadro de pessoal do IATER fica constitudo de cargos de provimento efetivo e em comisso.

    1 A investidura dos servidores ocupantes dos cargos efetivos dar-se- mediante concurso pblico de provas e ttulos e as vagas dos cargos em comisso sero preenchidas, no mnimo de 30% (trinta por cento), por servidores do quadro de provimento efetivo do IATER.

    2 O quadro de pessoal do IATER ser regido pela Lei Complementar n 053/2001 Regime Jurdico dos Servidores Pblicos Civis do Estado de Roraima.

    3 A investidura nos cargos efetivos e em comisso far-se- por ato do Diretor Presidente, com exceo para o Diretor Presidente e as Diretorias, que sero nomeados por ato do chefe do Poder Executivo.

    Art. 8 Ficam criados, na estrutura do IATER, os cargos em comisso, cujo quantitativo e remunerao so os constantes do anexo II, parte integrante desta Lei.

    Captulo VIDas Disposies Finais

    Art. 9 O Poder Executivo enviar Assembleia Legislativa projeto de lei criando o quadro de pessoal efetivo e o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneraes do IATER.

    Art. 10. Podero ser colocados disposio do IATER, para prestao de servios, at a implantao do quadro permanente de pessoal, servidores pblicos da Administrao Direta, Autrquica e Fundacional do Estado e os servidores lotados no Departamento de Assistncia Tcnica e Extenso Rural, ora extinto.

    Art. 11. A Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuria e Abastecimento SEAPA prestar ao IATER, at a definitiva implantao de quadro de pessoal permanente deste, o apoio necessrio execuo de suas atividades.

    Art. 12. Fica extinto o Departamento de Assistncia Tcnica e Extenso Rural da Estrutura Organizacional da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuria e Abastecimento, seus cargos comissionados e as funes de Assistncia Intermediria.

    Art. 13. Fica o Poder Executivo autorizado a expedir os demais atos constitutivos regulamentares para execuo da presente Lei.

    Art. 14. As despesas decorrentes da aplicao desta Lei correro conta da dotao oramentria do Poder Executivo Estadual, a serem includas na Lei Oramentria Anual de 2016.

    Art. 15. Esta Lei entra em vigor na data da sua publicao e a implantao do Instituto de Assistncia Tcnica e extenso Rural dar-se- em janeiro de 2016.

    Art. 16. Fica revogada a Lei n 453, de 13 de julho de 2004, que autoriza o Poder Executivo a descentralizar os servios de Assistncia

  • 4 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    quando verificado o atraso do pagamento de qualquer das parcelas por perodo superior a 60 (sessenta) dias, hiptese em que o devedor perder o direito ao parcelamento, sendo que o valor remanescente do dbito, aps apurado, retornar Dvida Ativa.

    Art. 16. O parcelamento implicar na confisso irretratvel do dbito e na renncia expressa de qualquer defesa, recurso administrativo ou judicial, bem como da desistncia dos j interpostos.

    Art. 17. O descumprimento dos prazos previstos nesta Lei no acarreta a nulidade do processo nem gera direitos para o devedor, devendo ser apurada a responsabilidade funcional pelo descumprimento.

    Art. 18. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 19. Revogam-se as disposies em contrrio.Palcio Antnio Martins, 28 de dezembro de 2015.

    Dep. CORONEL CHAGASPresidente em exerccioDep.CHICO MOZART

    3 Vice-PresidenteDep. NALDO DA LOTERIA

    1 SecretrioANEXO NICO

    TERMO DE CONSTITUIO DE CRDITO NO TRIBUTRIODO ESTADO DE RORAIMA TCC/NT

    PROCESSO N ___________________________________IDENTIFICAO DO RGO CREDOR: ____________________Endereo: _______________________________________________________ n _________Bairro: ________________________________________________________ CEP: ____________Municpio/Estado: _________________________________ F o n e : ________________________IDENTIFICAO DO DEVEDOR E/OU RESPONSVEL:Nome ou Razo Social: ______________________________________________________Identificao: (CPF, CNPJ, CI ou Passaporte): _____________________Endereo: _________________________________________________________ n _________Bairro: ____________________________________________________ CEP _____________Municpio/Estado: __________________________________ Fone: ________________________

    DESCRIO DO DBITO:Natureza: _________________________________________________Descrio do fato: _____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________Fundamento legal do principal, dos juros e da multa:__________________________________________________________Cdigo de Receita: _________________________Valor originrio (Principal): ____________________Valor Atualizado (Principal): ____________________Multa: ____________________Juros: ____________________Total: ____________________Local, data e assinatura da autoridade competente (nome e matrcula)

    PROJETO DE LEI N 043/15Cria o adicional de compensao por cesso aos servidores cedidos que exercem cargo em comisso ou funo comissionada no Tribunal de

    impugnao no prazo de que trata o art. 3 desta Lei, a autoridade competente, no prazo de 10 (dez) dias, lavrar deciso determinando a imediata remessa do respectivo processo administrativo Procuradoria-Geral do Estado, para fins de inscrio em Dvida Ativa e, quando for o caso, cobrana judicial.

    Art. 5 A impugnao apresentada pelo devedor ou responsvel dever ser apreciada no prazo de 30 (trinta) dias, em deciso fundamentada da autoridade imediatamente superior a que constituiu o crdito.

    Pargrafo nico. O prazo referido no caput deste artigo poder ser prorrogado por igual perodo, mediante justificativa escrita da autoridade julgadora.

    Art. 6 A deciso administrativa que acolher, total ou parcialmente, a impugnao apresentada ser encaminhada autoridade superior que a prolatou, para confirmao ou reforma, no prazo de 5 (cinco) dias.

    Art. 7 Da deciso administrativa que julgar improcedente a impugnao, o impugnante ser intimado, sendo-lhe facultada a interposio de recurso administrativo para a autoridade superior, no prazo de 10 (dez) dias.

    Pargrafo nico. Sendo provido o recurso, o processo administrativo ser arquivado.

    Art. 8 Da deciso final que negar provimento ao recurso administrativo e mantiver a cobrana, ser intimado o devedor ou responsvel, na forma do art. 3 desta Lei, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, efetue o pagamento do dbito, com os acrscimos legais exigidos, sob pena de inscrio em Dvida Ativa e cobrana judicial.

    Art. 9 Decorrido o prazo previsto no artigo anterior sem o pagamento do dbito, a autoridade competente dever observar o procedimento previsto no artigo 4 desta Lei.

    Art. 10. Os crditos no tributrios apurados mediante procedimentos previstos em legislao especfica sero encaminhados, aps o decurso do prazo para pagamento, Procuradoria-Geral do Estado para inscrio em Dvida Ativa e, quando for o caso, cobrana judicial.

    Art. 11. A Procuradoria-Geral do Estado devolver aos rgos de origem os processos de constituio de crdito encaminhados inscrio em Dvida Ativa que no tenham atendido ao disposto nesta Lei, para que sejam sanadas as irregularidades apontadas.

    Art. 12. Inexistindo disposio especfica, os atos do rgo ou autoridade responsvel pelo processo e os atos dos administrados que dele participam devero ser praticados no prazo de 5 (cinco) dias, salvo motivo de fora maior.

    Pargrafo nico. Na contagem dos prazos previstos nesta Lei, exclui-se o dia do comeo e inclui-se o do vencimento.

    Art. 13. Os crditos abrangidos por esta Lei sero atualizados e acrescidos de juros de 1% (um por cento), pro rata tempore, em estrita conformidade com os ndices adotados pelo Poder Judicirio do Estado de Roraima, e, depois de inscritos em Dvida Ativa, sero acrescidos de honorrios advocatcios no patamar de 10% (dez por cento) sobre o valor atualizado do dbito.

    Pargrafo nico. O disposto no caput deste artigo se aplica inclusive ao perodo em que o dbito tiver sua cobrana suspensa em decorrncia de medida administrativa ou judicial.

    Art. 14. Aps inscrio em Dvida Ativa, a Procuradoria-Geral do Estado de Roraima fica autorizada a deferir o parcelamento dos dbitos apurados na forma desta Lei em at 60 (sessenta) parcelas mensais e consecutivas, inclusive no que tange aos dbitos que j estejam em fase de execuo.

    1 O valor de cada parcela no poder ser inferior a uma Unidade Fiscal do Estado de Roraima (UFERR).

    2 Por ocasio do pagamento, o valor de cada parcela mensal dever ser atualizado na forma do artigo 13 desta Lei.

    Art. 15. O parcelamento previsto no artigo anterior dever ser requerido junto Procuradoria da Dvida Ativa, em formulrio prprio.

    1 A competncia para proferir despacho, concessivo ou no, relativamente ao pedido de parcelamento, do Procurador Chefe da Dvida Ativa.

    2 No caso de parcelamento de dbito que j objeto de cobrana judicial, a Procuradoria-Geral do Estado de Roraima fica autorizada a requerer a suspenso do processo enquanto perdurar o parcelamento, com a manuteno das garantias j aperfeioadas judicialmente.

    3 O parcelamento, aps comprovado o pagamento da primeira parcela, implicar suspenso da exigibilidade do crdito.

    4 O parcelamento ser considerado inadimplido

  • 5 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    em:a) Projeto: instrumento de programao para

    alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expanso ou aperfeioamento da ao de governo;

    b) Atividade: instrumento de programao para alcanar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operaes que se realizam de modo contnuo e permanente, das quais resulta um produto necessrio manuteno da ao do governo;

    c) Outras Aes: aes no oramentrias necessrias consecuo do objetivo do programa sendo caracterizadas como atos normativos (atividades regulatrias) ou de articulao;

    d) Operao Especial: despesas que no contribuem para a manuteno, expanso ou aperfeioamento das aes de governo estadual, das quais no resultam um produto, e que no geram contraprestao direta sob forma de bens ou servios.

    1 As aes que trata a alnea d do inciso I, embora contribuam para a consecuo dos objetivos dos programas finalsticos e demais programas, no tm, ainda, suas despesas passveis de apropriao.

    2 A regionalizao das aes ser feita respeitando a diviso do Estado por municpios, quais sejam: Alto Alegre, Amajari, Boa Vista, Bonfim, Cant, Caracara, Caroebe, Iracema, Mucaja, Normandia, Pacaraima, Rorainpolis, So Joo da Baliza, So Luiz do Anau e Uiramut.

    Art. 4 Os Programas, no mbito da Administrao Pblica Estadual, como instrumento de organizao das aes de Governo, ficam restritos queles integrantes do Plano Plurianual.

    Art. 5 Os programas e aes deste Plano sero observados nas Leis de Diretrizes Oramentrias, nas Leis Oramentrias e nas leis que o modifiquem.

    1 Os Projetos da Lei de Diretrizes Oramentrias e do Oramento sero elaborados, a cada ano, de forma compatvel com a Lei do Plano Plurianual e sua reviso.

    2 As prioridades e metas para o ano de 2016, conforme estabelecido no art. 2 da Lei n 1005, de 27 de julho de 2015, que dispe sobre as Diretrizes Oramentrias para 2016, esto especificadas nos anexos desta Lei.

    Art. 6 Os valores estabelecidos para as aes oramentrias constantes deste Plano Plurianual so estimativos, no se constituem em limites programao e execuo das despesas expressas nas leis oramentrias e seus crditos adicionais.

    Art. 7 A excluso ou alterao dos Programas constantes desta Lei ou a incluso de novos Programas sero propostos pelo Poder Executivo, por meio de projeto de lei de reviso anual ou mediante leis especficas, observado o disposto nos arts. 8 e 11 desta Lei.

    1 O Plano Plurianual e seus programas podero ser revistos anualmente e o projeto de lei de reviso ser encaminhado Assembleia Legislativa, at 30 de setembro do exerccio em que foi elaborado.

    2 Os projetos de lei de reviso contero, no mnimo, na hiptese de:

    I - incluso de programa: a) diagnstico sobre a atual

    situao dos problemas a serem enfrentados ou sobre a demanda da sociedade que se imponha o atendimento com o programa proposto;

    b) indicao dos recursos que financiaro o programa proposto.

    II - Alterao ou excluso de programa:a) exposio das razes que motivaram a proposta.

    3 Considera-se alterao de programa: I modificao da denominao, do

    objetivo ou do pblico-alvo do programa; II - a incluso ou excluso de aes

    oramentrias; III - alterao de ttulo da ao

    oramentria, do produto, da unidade de medida, do tipo, das metas e custos.

    Art. 8 As alteraes de ttulo de ao oramentria que no impliquem modificao de sua finalidade e objeto, mantido o respectivo cdigo, podero ocorrer por intermdio da lei oramentria e seus crditos adicionais.

    Art. 9 O Poder Executivo fica autorizado a:I - alterar o rgo responsvel por programas;II modificar a unidade executora de aes;III - alterar os indicadores dos programas e seus

    respectivos ndices;IV incluir, excluir ou alterar aes e respectivas metas,

    Justia do Estado de Roraima. A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA: Fao saber que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono a seguinte lei: Art. 1 institudo o adicional de compensao por cesso, o qual ser concedido a at dez servidores e cujo valor financeiro mximo aquele do cargo de Diretor-Geral, a ser pago em virtude da cesso para o exerccio de cargo em comisso ou funo de confiana no Tribunal de Justia do Estado de Roraima, observada a pertinncia do ttulo a que pago pelo Tribunal, de acordo com as reas de interesse e os valores de gratificaes pagas pela Justia Estadual.

    1 Consideram-se, em especial, reas de interesse da Justia Estadual aquelas relacionadas aos servidores de processamento de feitos judiciais e administrativos; organizao e funcionamento dos ofcios judiciais e das unidades administrativas; tecnologia da informao; planejamento e gesto estratgica de pessoas, de processos, de projetos, da informao e do conhecimento.

    2 O Tribunal de Justia do Estado de Roraima, mediante resoluo, poder definir outras reas de interesse para fins de concesso do adicional de que trata o art. 1 desta Lei. Art. 2 O adicional de compensao por cesso, observado o art. 1, corresponder ao valor do cargo efetivo a ser restitudo, conforme informao do rgo cedente, excluindo aquelas que o servidor optar por receber junto ao Tribunal de Justia de Roraima, observados os parmetros legais. Art. 3 Sobre o valor do adicional institudo por esta Lei incidiro os descontos legais. Art. 4 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.

    Palcio Antnio Martins, 28 de dezembro de 2015.Dep.CORONEL CHAGAS

    Presidente em exerccioDep.FRANCISCO MOZART

    3 Vice-presidenteDep.NALDO DA LOTERIA

    1 Secretrio

    PROJETO DE LEI N060/15.Dispe sobre o Plano Plurianual PPA, para o quadrinio 2016-2019.

    A GOVERNADORA DO ESTADO DE RORAIMA:Fao saber que a Assembleia Legislativa aprovou e eu sanciono

    a seguinte Lei:Art. 1 Esta Lei institui o Plano Plurianual PPA, para o

    quadrinio 2016-2019, em cumprimento ao disposto nos arts. 112 e 113 da Constituio do Estado de Roraima e na Lei Complementar n 066, de 23 de abril de 2003, na forma dos seguintes anexos:

    I - Anexo I - Orientaes Estratgicas;II - Anexo II - Programas por Dimenso Estratgica;III - Anexo III - Programa de Apoio Administrativo por

    rgo; eIV - Anexo IV - Atributos de Programas.

    Art. 2 O Plano Plurianual 2016-2019 organiza a atuao governamental em Programas e Aes orientados para a consecuo das diretrizes, estratgias e dos objetivos estratgicos do Governo definidos para o perodo de vigncia do Plano.

    Art. 3 Para efeito desta Lei entende-se por:I Programa: instrumento de organizao da ao

    governamental que articula um conjunto de aes, visando concretizao do objetivo nele estabelecido, podendo ser classificado como:

    a) Programa Finalstico: aquele que, pela sua implementao, so ofertados bens e servios, e gerados resultados passveis de aferio por indicadores;

    b) Programa de Servios ao Estado: que resulta em bens ou servios ofertados diretamente ao Estado por instituies criadas para esse fim;

    c) Programa de Gesto de Polticas Pblicas: abrangendo aes de gesto dos rgos governamentais, tais como, planejamento, oramento, controle interno, sistemas de informao e diagnstico de suporte formulao, coordenao, superviso, avaliao e divulgao de polticas pblicas;

    d) Programa de Apoio Administrativo: englobando aes de natureza tipicamente administrativa e que representam o custo fixo de funcionamento dos rgos da Administrao Pblica Estadual.

    II - Ao: instrumento de programao que contribui para atender o objetivo de um programa, podendo ser oramentria ou no oramentria, sendo a oramentria classificada, conforme a sua natureza,

  • 6 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    de submeter ao crivo da populao todo o conjunto de aes estruturadas, conforme as condies necessrias criao de ambiente favorvel ao empreendedorismo em Roraima, foi outro fator fundamental que contribuiu enormemente para fortalecer o compromisso institucional dos rgos de governo com a iniciativa dos fruns de desenvolvimento regional. Neste PPA, esto fincadas as diretrizes e princpios para o Programa de Desenvolvimento Sustentvel, Gerao de Empregos e Renda do Estado de Roraima PROGREDIRR. Este programa de desenvolvimento est integrado ao planejamento plurianual, constituindo a fora motriz do esforo governamental para superar, em definitivo, as amarras da pobreza e do atraso e traduzindo a integral disposio do Governo com a transformao da realidade. Representa um esforo coordenado e articulado de planejamento estratgico e gesto sistmica, orientado para o desenvolvimento sustentvel, de carter multiinstitucional, abrangendo as esferas pblica e privada, com a proposio de metas ousadas, porm exequveis, desafiando a capacidade empreendedora do povo de Roraima. O maior desafio de Roraima para os prximos anos ainda a gerao de trabalho, emprego e renda. Como os governos, em suas diversas instncias, exauriram a capacidade de gerao de empregos, a nica sada o setor produtivo. Nesta perspectiva, o Estado dispe de caractersticas e potencialidades favorveis para um modelo de desenvolvimento fundamentado no agronegcio, agricultura familiar e indgena, agroindstria, comrcio, servios e turismo. A meta superior atingir em 2019 uma produo total de gros (soja, milho, arroz e algodo) de 955.500 toneladas, em 240.500 hectares plantados. At o referido ano, pretende-se alcanar rebanho de 1.600.000 cabeas, resgatando a pecuria bovina. A produo de mel deve chegar a 1.500 toneladas/ano e a produo de madeira serrada a 200.000 m/ano. A agroindustrializao, especialmente do leite, mandioca, raes, leos, processamento de carnes bovinos, sunos e aves, haver de avanar celeremente, 9 SEPLAN / COGEPE Plano Plurianual 2016 - 2019 e as indstrias de mveis, confeces e calados devero se consolidar com melhores nveis de qualidade e produtividade, com foco no mercado. Com as potencialidades tursticas completamente diagnosticadas, produtos tursticos formatados e divulgados nos mercados-alvo, obras estruturantes realizadas, o segmento do turismo dever experimentar grande crescimento, enquanto o setor privado de comrcio e servios, como um todo, dever alcanar a participao de 40% na composio do PIB estadual. Elegeu-se como propsito superior neste PPA, a causa da produo, contemplando a dimenso econmica, mas esta seria uma pretenso incompleta e insuficiente, caso no se desse igual relevncia s dimenses social e ambiental. o desenvolvimento sustentvel, capaz de gerar riqueza, renda e qualidade de vida que se quer para Roraima. Por esse motivo, fundamental ressaltar que a questo social um dos objetivos mais sensveis do PPA 2016-2019. Todos os esforos empreendidos devem ser amplos o suficiente para beneficiar toda a sociedade, da forma mais justa e equnime possvel. O carter de justia social somente ser pleno, quando a relao do Estado para com o seu povo no precisar mais da mo assistencialista. Esse, portanto, mais um dos desafios na conquista de um novo tempo, no qual se instale a figura do Estado gerador de meios e parceiro social. Entretanto, na transio de uma economia dependente do setor pblico para uma economia de mercado moderno e considerando o quadro muito grave de extrema pobreza em Roraima (um dos estados brasileiros com maior incidncia de extrema pobreza), certamente ser necessrio preservar programas sociais como o Crdito do Povo, enquanto as oportunidades de emprego e renda gradualmente se avolumam. Em sntese, muito mais do que a meta do crescimento, os esforos sero pelo desenvolvimento integrador e inclusivo, sustentvel em todas as suas dimenses. O resultado concreto de tamanho esforo ser o fortalecimento da dimenso privada em relao pblica, diminuindo extraordinariamente as presses sobre o setor pblico quanto gerao direta de empregos, assim como reduzindo muito os dispndios dos programas sociais do governo. Por outro lado, com o crescimento acelerado do PIB, o consequente incremento na arrecadao de impostos contribuir para restabelecer o equilbrio econmico-financeiro nas contas pblicas, propiciando, ademais, o resgate da 10 SEPLAN / COGEPE Plano Plurianual 2016 - 2019 capacidade de investimentos do setor pblico, condio essencial para a sustentabilidade do processo de desenvolvimento. Consertando de fora para dentro, do ambiente da iniciativa privada empreendedora para o setor pblico que, menos pressionado por tenses sociais e renovado por mais recursos, alm de tecnologicamente modernizado e gerido com eficincia crescente, certamente ser capaz de proporcionar servios de elevada qualidade, em especial em suas funes precpuas educao, sade, segurana, assistncia social e infraestrutura. Os desafios esto postos: gesto pblica eficaz e austera capaz de oferecer melhores servios pblicos, sensvel s necessidades daqueles que no auferem sequer recursos suficientes para a alimentao, comprometida com

    no caso de aes no-oramentrias; eV adequar a meta fsica de ao oramentria para

    compatibiliz-la com alteraes no seu valor, produto, ou unidade de medida, efetivadas pelas leis oramentrias e seus crditos adicionais.

    Pargrafo nico. O rgo Central do Sistema de Planejamento e Oramento Estadual dar publicidade ao Plano atualizado, pelo menos uma vez em cada um dos anos subsequentes aprovao, em funo de alteraes ocorridas conforme o caput do artigo.

    Art. 10. O Poder Executivo publicar, no prazo de at 60 (sessenta) dias, aps a aprovao do Plano e suas revises, incorporando os ajustes de metas fsicas aos valores estabelecidos pela Assembleia Legislativa e os programas e aes no oramentrias.

    Art. 11. O Plano Plurianual ser anualmente avaliado. 1 O Poder Executivo enviar Assembleia

    Legislativa, at o dia 15 de abril de cada exerccio, relatrio de avaliao dos programas e metas estabelecidos no Plano Plurianual.

    2 A avaliao do Plano Plurianual referida no caput deste artigo, ser coordenada pela Secretaria de Estado de Planejamento e Desenvolvimento, que expedir normas e instrues sobre tal processo.

    Art. 12. O Poder Executivo organizar o processo de planejamento de maneira a garantir, progressivamente, a participao da sociedade na elaborao e avaliao do Plano de que trata esta Lei.

    Pargrafo nico. O rgo Central do Sistema de Planejamento e Oramento Estadual garantir o acesso, pela Internet, s informaes constantes do Plano, de suas revises e de suas avaliaes, para fins de consulta pela sociedade.

    Art. 13. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicao.Palcio Antnio Martins, 28 de dezembro de 2015.

    Dep. CORONEL CHAGAS Presidente em exerccio

    Dep. FRANCISCO MOZART3 Vice-Presidente

    Dep. NALDO DA LOTERIA1 Secretrio

    ANEXO I ORIENTAES ESTRATGICAS 7 SEPLAN / COGEPE

    INTRODUO Roraima dispe da maior diversidade de solos, relevos, tipos de vegetao e clima da Amaznia Legal, apesar de corresponder a to somente 5% do territrio dessa regio colossal. Em seus 225.000 km2, coexistem os vrios tipos de ambientes possveis do Bioma Amaznia, alm de vastas reas de transio e de savanas do interflvio Amazonas Orinoco. Campos e florestas de plancies e de montanhas compem mosaico de inigualvel heterogeneidade. Esse autntico laboratrio natural da biodiversidade, com imensa riqueza de flora e fauna, belezas cnicas e hidrografia privilegiada, detm inequivocamente oportunidades extraordinrias no mbito do legtimo desenvolvimento sustentvel, capaz de integrar harmonicamente as dimenses econmica, social e ambiental. O desafio consiste em conquistar consensos junto a uma populao tambm muito diversificada em suas origens, valores e costumes. Ademais, a exuberncia da biodiversidade se soma ao potencial mineral do subsolo, atraindo diversos tipos de interesses que amplificam os conflitos com os quais se debate a sociedade local. Nesse contexto desafiador e paradoxal, caracterizado por impressionantes foras internas, como por agudas fragilidades, com a perspectiva de esplndidas oportunidades contrapostas por severas ameaas, Roraima luta para afirmar-se, para vencer a estagnao e assumir uma direo segura para a prosperidade. Esforos vm sendo empregados h anos na busca da construo de consensos em torno de iniciativas que propiciem o ambiente para um desenvolvimento sustentvel, capaz de gerar os empregos e renda pelos quais Roraima anseia. Nessa perspectiva, um fator faz a diferena. Trata-se da sinergia, que conceitualmente o esforo coordenado de diversos atores que se orientam para um propsito comum, produzindo resultados mais consistentes com menos dispndio de recursos. A sinergia entre os agentes envolvidos e responsveis pela construo deste ambiente fundamental. A compreenso de que h uma misso de governo muito acima dos objetivos isolados, gerando uma capacidade nova de trabalho em parceria, com a eliminao gradual de paralelismos e de eventuais superposies de aes, deve ser resultante do trabalho de planejamento participativo intragovernamental. 8 SEPLAN / COGEPE Plano Plurianual 2016 - 2019 Sobretudo, busca-se o alinhamento estratgico entre os rgos de governo, gerando direcionamento programtico claro, com o estabelecimento de objetivos e metas comuns. O resultado conquistado nesse esforo de proposio de estratgias e metas deve ser sistematizado e reunido em programas, projetos e atividades no contexto do planejamento plurianual PPA, referente ao perodo 2016-2019. A deciso

  • 7 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    agroindstria, comrcio, servios e turismo.A meta superior atingir em 2019 uma produo total

    de gros (soja, milho, arroz e algodo) de 955.500 toneladas, em 240.500 hectares plantados. At o referido ano, pretende-se alcanar rebanho de 1.600.000 cabeas, resgatando a pecuria bovina. A produo de mel deve chegar a 1.500 toneladas/ano e a produo de madeira serrada a 200.000 m/ano.

    A agroindustrializao, especialmente do leite, mandioca, raes, leos, processamento de carnes bovinos, sunos e aves, haver de avanar celeremente, e as indstrias de mveis, confeces e calados devero se consolidar com melhores nveis de qualidade e produtividade, com foco no mercado.

    Com as potencialidades tursticas completamente diagnosticadas, produtos tursticos formatados e divulgados nos mercados-alvo, obras estruturantes realizadas, o segmento do turismo dever experimentar grande crescimento, enquanto o setor privado de comrcio e servios, como um todo, dever alcanar a participao de 40% na composio do PIB estadual.

    Elegeu-se como propsito superior neste PPA, a causa da produo, contemplando a dimenso econmica, mas esta seria uma pretenso incompleta e insuficiente, caso no se desse igual relevncia s dimenses social e ambiental. o desenvolvimento sustentvel, capaz de gerar riqueza, renda e qualidade de vida que se quer para Roraima.

    Por esse motivo, fundamental ressaltar que a questo social um dos objetivos mais sensveis do PPA 2016-2019. Todos os esforos empreendidos devem ser amplos o suficiente para beneficiar toda a sociedade, da forma mais justa e equnime possvel. O carter de justia social somente ser pleno, quando a relao do Estado para com o seu povo no precisar mais da mo assistencialista. Esse, portanto, mais um dos desafios na conquista de um novo tempo, no qual se instale a figura do Estado gerador de meios e parceiro social.

    Entretanto, na transio de uma economia dependente do setor pblico para uma economia de mercado moderno e considerando o quadro muito grave de extrema pobreza em Roraima (um dos estados brasileiros com maior incidncia de extrema pobreza), certamente ser necessrio preservar programas sociais como o Crdito do Povo, enquanto as oportunidades de emprego e renda gradualmente se avolumam.

    Em sntese, muito mais do que a meta do crescimento, os esforos sero pelo desenvolvimento integrador e inclusivo, sustentvel em todas as suas dimenses. O resultado concreto de tamanho esforo ser o fortalecimento da dimenso privada em relao pblica, diminuindo extraordinariamente as presses sobre o setor pblico quanto gerao direta de empregos, assim como reduzindo muito os dispndios dos programas sociais do governo.

    Por outro lado, com o crescimento acelerado do PIB, o consequente incremento na arrecadao de impostos contribuir para restabelecer o equilbrio econmico-financeiro nas contas pblicas, propiciando, ademais, o resgate da capacidade de investimentos do setor pblico, condio essencial para a sustentabilidade do processo de desenvolvimento.

    Consertando de fora para dentro, do ambiente da iniciativa privada empreendedora para o setor pblico que, menos pressionado por tenses sociais e renovado por mais recursos, alm de tecnologicamente modernizado e gerido com eficincia crescente, certamente ser capaz de proporcionar servios de elevada qualidade, em especial em suas funes precpuas educao, sade, segurana, assistncia social e infraestrutura.

    Os desafios esto postos: gesto pblica eficaz e austera capaz de oferecer melhores servios pblicos, sensvel s necessidades daqueles que no auferem sequer recursos suficientes para a alimentao, comprometida com a mudana de paradigmas, do modelo socioeconmico, rumo a uma economia de mercado de base agroindustrial, plena de oportunidades para todos.

    2. O ESTADO DE RORAIMA HOJE E SEUS INDICADORES SOCIOECONMICOS

    Localizado no extremo norte do Brasil, Roraima possui 224.298,98 km de rea territorial, o que representa 2,63% do territrio brasileiro e sua rea territorial est distribuda entre 15 municpios. So 2.255 km de fronteiras internacionais, sendo 964 km com a Guiana e 1.291 km com a Venezuela.

    Com essa extenso territorial, Roraima apresenta grandes

    a mudana de paradigmas, do modelo socioeconmico, rumo a uma economia de mercado de base agroindustrial, plena de oportunidades para todos.

    ANEXO I ORIENTAES ESTRATGICAS

    1. INTRODUORoraima dispe da maior diversidade de solos, relevos,

    tipos de vegetao e clima da Amaznia Legal, apesar de corresponder a to somente 5% do territrio dessa regio colossal. Em seus 225.000 km2, coexistem os vrios tipos de ambientes possveis do Bioma Amaznia, alm de vastas reas de transio e de savanas do interflvio Amazonas Orinoco. Campos e florestas de plancies e de montanhas compem mosaico de inigualvel heterogeneidade.

    Esse autntico laboratrio natural da biodiversidade, com imensa riqueza de flora e fauna, belezas cnicas e hidrografia privilegiada, detm inequivocamente oportunidades extraordinrias no mbito do legtimo desenvolvimento sustentvel, capaz de integrar harmonicamente as dimenses econmica, social e ambiental.

    O desafio consiste em conquistar consensos junto a uma populao tambm muito diversificada em suas origens, valores e costumes. Ademais, a exuberncia da biodiversidade se soma ao potencial mineral do subsolo, atraindo diversos tipos de interesses que amplificam os conflitos com os quais se debate a sociedade local.

    Nesse contexto desafiador e paradoxal, caracterizado por impressionantes foras internas, como por agudas fragilidades, com a perspectiva de esplndidas oportunidades contrapostas por severas ameaas, Roraima luta para afirmar-se, para vencer a estagnao e assumir uma direo segura para a prosperidade.

    Esforos vm sendo empregados h anos na busca da construo de consensos em torno de iniciativas que propiciem o ambiente para um desenvolvimento sustentvel, capaz de gerar os empregos e renda pelos quais Roraima anseia.

    Nessa perspectiva, um fator faz a diferena. Trata-se da sinergia, que conceitualmente o esforo coordenado de diversos atores que se orientam para um propsito comum, produzindo resultados mais consistentes com menos dispndio de recursos. A sinergia entre os agentes envolvidos e responsveis pela construo deste ambiente fundamental.

    A compreenso de que h uma misso de governo muito acima dos objetivos isolados, gerando uma capacidade nova de trabalho em parceria, com a eliminao gradual de paralelismos e de eventuais superposies de aes, deve ser resultante do trabalho de planejamento participativo intragovernamental.

    Sobretudo, busca-se o alinhamento estratgico entre os rgos de governo, gerando direcionamento programtico claro, com o estabelecimento de objetivos e metas comuns. O resultado conquistado nesse esforo de proposio de estratgias e metas deve ser sistematizado e reunido em programas, projetos e atividades no contexto do planejamento plurianual PPA, referente ao perodo 2016-2019.

    A deciso de submeter ao crivo da populao todo o conjunto de aes estruturadas, conforme as condies necessrias criao de ambiente favorvel ao empreendedorismo em Roraima, foi outro fator fundamental que contribuiu enormemente para fortalecer o compromisso institucional dos rgos de governo com a iniciativa dos fruns de desenvolvimento regional.

    Neste PPA, esto fincadas as diretrizes e princpios para o Programa de Desenvolvimento Sustentvel, Gerao de Empregos e Renda do Estado de Roraima PROGREDIRR. Este programa de desenvolvimento est integrado ao planejamento plurianual, constituindo a fora motriz do esforo governamental para superar, em definitivo, as amarras da pobreza e do atraso e traduzindo a integral disposio do Governo com a transformao da realidade.

    Representa um esforo coordenado e articulado de planejamento estratgico e gesto sistmica, orientado para o desenvolvimento sustentvel, de carter multiinstitucional, abrangendo as esferas pblica e privada, com a proposio de metas ousadas, porm exequveis, desafiando a capacidade empreendedora do povo de Roraima.

    O maior desafio de Roraima para os prximos anos ainda a gerao de trabalho, emprego e renda. Como os governos, em suas diversas instncias, exauriram a capacidade de gerao de empregos, a nica sada o setor produtivo.

    Nesta perspectiva, o Estado dispe de caractersticas e potencialidades favorveis para um modelo de desenvolvimento fundamentado no agronegcio, agricultura familiar e indgena,

  • 8 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    Roraima 76,6% 83,9% 84,3% 83,5%

    Fonte: IBGE, Pesquisa Nacional de Amostra de Domiclios - PNAD e Censo 2010; Elaborao: SE PLAN-RR/CGEES

    *Dados re ferente ao CENSO 2010Taxa de Urbanizao - Porcentagem da populao da rea urbana em relao populao total.

    Aspectos Fundirios

    O Governo do Estado vem desenvolvendo um intenso e bem articulado trabalho orientado para o equacionamento definitivo do imbrglio fundirio e da questo da transferncia das terras da Unio, com o firme e resoluto propsito de regularizar as terras produtivas do Estado, condio bsica para oferecer segurana jurdica aos proprietrios, atrair investidores e viabilizar o crdito agrcola em larga escala.

    Concretamente, os esforos voltam-se consolidao do processo de transferncia das Terras da Unio para o Estado: Glebas: Murupu, Quitauau, Tacutu, Amajari, Ereu, Cauam, Caracara, Equador, Barauana, BR-210-II e Tepequm.

    Alm disso, busca-se assentimento prvio junto ao CDN para convalidao dos ttulos j emitidos, visando sanear os processos em tramitao.

    Fonte: CEGEPETERR/SEPLAN

    InfraestruturaPara o incremento da economia local, o Estado precisa

    desempenhar o papel principal, proporcionando as condies estruturantes para que o segmento empresarial, de forma independente, faa sua parte. Estradas, energia e saneamento bsico surgem como itens de primeira grandeza.

    A malha rodoviria total do Estado de Roraima contempla 10,4mil KM de estradas, destas 1,3mil KM so pavimentadas. Os principais eixos rodovirios so as BRs 174 (Manaus e Venezuela), 401 (Municpio de Normandia, Bonfim Guiana), 210(Municpios S L Anau, S J Baliza e Caroebe), 431 (Municpio do Cant), 433 (Surumu- Normandia).

    A BR-174 Manaus - Boa Vista Venezuela compe corredor rodovirio internacional que, partindo de Manaus, segue at Caracas. Cruza o Estado de Roraima no sentido Sul-Norte. o principal elemento fsico componente do corredor de Integrao Brasil-Venezuela. A rodovia tem seu incio na cidade de Manaus e se estende at Pacaraima, na fronteira com a Venezuela, sendo que 254 km da rodovia esto no Amazonas e os restantes 718 km em Roraima.

    Alm de representar importante ligao terrestre de Roraima com o resto do pas, a BR-174 representa fator fundamental para qualquer estratgia de desenvolvimento concebida para o Estado.

    Especialmente no que diz respeito ao agronegcio, ser preferencialmente pela BR-174 que transitaro insumos e mquinas importados e os produtos a serem exportados. As pistas asfaltadas da BR-174 colocam a produo a cerca de 1.400 km do porto venezuelano de La Guaira, nas proximidades de Caracas e a 690 km do porto de Georgetown e da ao mercado mundial.

    Essa interconexo rodoviria inclui-se dentre as perspectivas de integrao do Estado de Roraima com aVenezuela e a Guiana, sob a tica da oportunidade de conquistas de novos mercados. A BR 401 liga Boa Vista a Bonfim na fronteira com a cidade guianense de Lethem, em 125 km asfaltados.

    As bases estruturais passam pela melhoria das condies de trfego da malha rodoviria estadual, incluindo construo, recuperao e pavimentao de vicinais, pontes de madeira e obras de arte, com a meta de atingir 100% da RRs e vicinais em 2015 boas condies j em 2016.

    Na malha rodoviria federal, um longo e completo trabalho de captao de recursos de convnios foi empreendido e vrias obras esto em andamento pela SEINF/DENIT. Na BR 174, no trecho Manaus-Boa Vista, os servios de recuperao e reconstruo, pavimentao asfltica tipo CBUQ camada dupla, est em fase final de concluso. O trecho Norte, Boa Vista-Pacaraima (Roraima/Venezuela) as obras j esto em execuo.

    Outro item de relevante importncia refere-se s condies de suprimento de energia eltrica. Obras de interiorizao da energia importada da Venezuela (Complexo Guri-Macgua II) e/ou gerada na Capital do Estado, atravs de centrais termeltricas, tambm esto sendo executadas. Os Eixos Sul e Oeste contemplam a construo de linhas de subtransmisso

    vazios demogrficos, visto que a densidade demogrfica de apenas 2,2 habitantes por quilmetro quadrado em 2014, sendo que a maior parte de seus municpios tem populao inferior a 20 mil habitantes.

    De acordo com o Censo Demogrfico/2010, o Estado tinha uma populao de

    450.479 habitantes. Em 2014, segundo estimativas do IBGE, houve um aumento para 496.936 habitantes, exatos 46.457 novos habitantes.

    Populao Residente no Estado de Roraima 2000 a 2014 MUNICIPIOS *2010 2011 2012 2013 2014

    Alto Alegre 16.448 16.336 16.228 16.428 16.301

    Amajari 9.327 9.637 9.936 10.432 10.721

    Boa Vista 284.313 290.741 296.959 308.996 314.900

    Bonfim 10.943 11.067 11.188 11.525 11.632

    Cant 13.902 14.311 14.707 15.393 15.774

    Caracara 18.398 18.714 19.019 19.696 19.981

    Caroebe 8.114 8.300 8.480 8.826 8.997

    Iracema 8.696 8.997 9.288 9.762 10.043

    Mucaja 14.792 15.064 15.328 15.890 16.137

    Normandia 8.940 9.155 9.364 9.754 9.953

    Pacaraima 10.433 10.697 10.953 11.423 11.667

    Rorainpolis 24.279 24.808 25.319 26.326 26.811

    So Joo da Baliza 6.769 6.898 7.023 7.284 7.401

    So Luiz 6.750 6.860 6.968 7.210 7.309

    Uiramut 8.375 8.572 8.764 9.127 9.309

    RORAIMA 450.479 460.157 469.524 488.072 496.936

    Fonte: IBGE- Instituto Brasileiro Geografia e Estatsticas; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES

    * - Censo realizado em 2010

    Este aumento populacional tem gerado elevao considervel na demanda por servios pblicos, principalmente na capital, onde vivem aproximadamente 63% da populao total, o centro dinmico do Estado e concentra grande parte dos bens e servios pblicos e privados.

    Crescimento da Populao Residente no Estado de Roraima 2010 a 2014

    Roraima *2010 2011 2012 2013 2014

    Populao 450.479 460.157 469.524 488.072 496.936

    Crescimento Absoluto 28.980 38.658 9.367 18.548 8.864

    Crescimento% 6,88% 8,58% 2,04% 3,95% 1,82%

    Fonte: IBGE- Instituto Brasileiro Geografia e Estatsticas; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES

    * - Censo realizado em 2010

    Corrobora ainda com esses nmeros a dinmica da taxa de urbanizao. Em 2010, 76,6% dos roraimenses residiam em reas urbanas e 23,4% em reas rurais. Essa taxa se modificou nos ltimos anos. Dados recentes mostram que j em 2013, passamos para 83,5% residindo em reas urbanas e 16,5% em reas rurais.

    Taxa de Urbanizao Brasil, Regio Norte e Roraima

    Taxa de Urbanizao 2010* 2011 2012 2013

    Brasil 84,4% 85,0% 84,8% 84,8%

    Regio Norte 73,5% 74,7% 75,3% 74,6%

  • 9 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    informaes de desempenho em exames padronizados (Prova Brasil ou Saeb) obtido pelos estudantes ao final das etapas de ensino (4 e 8 sries do ensino fundamental e 3 srie do ensino mdio) com informaes sobre rendimento escolar (aprovao).

    IDEB Estados da Regio Norte 2013Unidades da Federao Anos iniciais do

    ensino fundamentalAnos finais do ensi-no fundamental

    Ensino Mdio

    Rondnia 5,2 3,9 3,6

    Acre 5,1 4,4 3,4

    Amazonas 4,7 3,9 3,2

    Roraima 5,0 3,7 3,4

    Par 4,0 3,6 2,9

    Amap 4,0 3,6 3,0

    Tocantins 5,1 3,9 3,3

    Fonte: Portal IDE B - E laborao: CGEES/SEPLAN-RR

    Estudos e anlises sobre qualidade educacional raramente combinam as informaes produzidas por esses dois tipos de indicadores, ainda que a complementariedade entre elas seja evidente. Um sistema educacional que reprova sistematicamente seus estudantes, fazendo com que grande parte deles abandone a escola antes de completar a educao bsica, no desejvel, mesmo que aqueles que concluam essa etapa de ensino atinjam elevadas pontuaes nos exames padronizados. Por outro lado, um sistema em que todos os alunos concluem o ensino mdio no perodo correto no de interesse, caso os alunos aprendam pouco na escola. Em suma, um sistema de ensino ideal seria aquele em que todas as crianas e adolescentes tivessem acesso escola, no desperdiassem tempo com repetncias, no abandonassem a escola precocemente e, ao final de tudo, aprendessem. Sabe-se que, no Brasil, a questo do acesso escola no mais um problema, j que quase a totalidade das crianas ingressa no sistema educacional. Entretanto, as taxas de repetncia dos estudantes so bastante elevadas, assim como a proporo de adolescentes que abandonam a escola antes mesmo de concluir a educao bsica.

    Taxa de AnalfabetismoO analfabetismo recuou em todas as regies do Brasil e em todas

    as faixas etrias. Em Roraima, considerando as pessoas de 15 anos ou mais de idade, a taxa de analfabetismo caiu de 9,3% em 2008 para 7,7% em 2010.

    Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade - Brasil, RN e UFs.

    Unidades da Federao 2005 2006 2007 2008 2009 2010*

    Brasil 11,0 10,4 10,0 10,0 9,7 7,9

    Regio Norte 11,5 11,3 10,8 10,7 10,6 8,5

    Roraima 12,2 8,3 10,3 9,3 6,7 7,7

    Fonte: IBGE, Sntese de Indicadores Sociais e Censo 2010; Elaborao: SEPLAN- RR/CGEES*Dados referen te ao CENSO 2010

    Expectativa de Anos de EstudoO indicador Expectativa de Anos de Estudo tambm sintetiza

    a frequncia escolar da populao em idade escolar. Mais precisamente, indica o nmero de anos de estudo que uma criana que inicia a vida escolar no ano de referncia dever completar ao atingir a idade de 18 anos. Entre 2005 e 2009, ela passou de 6,6 anos para 7,5 anos, em Roraima, enquanto no Brasil passou de 6,6 anos para 7,2 anos. Analisando os nmeros, verifica-se que a mdia do Estado supera a do Brasil e da Regio Norte.

    Mdia de anos de estudos da Populao de 10 anos ou mais de idade o - Brasil, Regio Norte e Roraima

    Local 2005 2006 2007 2008 2009

    Brasil 6,6 6,8 6,9 7,1 7,2

    Regio Norte 6,0 6,2 6,3 6,5 6,7

    Roraima 6,6 6,8 7,1 7,4 7,5

    em 34,5KV / 69 KV e subestaes abaixadoras nos Municpios de Mucaja, Iracema, Caracara, Rorainpolis, Baliza, So Luiz, Caroebe, Cant e Bonfim. Parte do Eixo Norte/Leste atende os Municpios de Normandia, Alto Alegre e Amajari. No Eixo Norte, Municpios de Pacaraima e Uiramut, os projetos bsicos esto concludos e aptos para a contratao das obras.

    O Governo do Estado, juntamente com a Companhia Energtica de Roraima CERR, est empreendendo a 2 e 3 Etapas do Programa Luz para Todos, do Governo Federal, levando energia para moradores e produtores rurais em todo o Estado de Roraima.

    Estas obras estruturantes so preparatrias para a chegada do Linho de 500KV Manaus/Boa Vista, que integrar o Estado ao Sistema Interligado Nacional (SIN) atravs da Hidreltrica de Tucuru.

    No item Energia, o principal desafio transpor o impedimento colocado pela Funai para a passagem do Linho pela Reserva Indgena Waimiri-Atroari. Apesar da obra e da prpria interligao ser de responsabilidade do Governo Federal, o Estado est presente na busca de uma soluo rpida para essa questo. A obra, que deveria estar concluda em 2015, foi suspensa por deciso judicial e aguarda cumprimento de exigncias das comunidades indgenas.

    Sem a interligao ao Sistema Nacional, Roraima no dispe de excedente de energia para atender o crescimento industrial e o agronegcio. Com a integrao ao SIN, Roraima estar imediatamente em condio ideal para o crescimento e passar de importador de energia para potencial exportador, haja vista a capacidade hidrulica da Bacia do Rio Branco, estimada em mais de 2000MW.

    EducaoA educao considerada por muitos analistas em

    desenvolvimento social, polticos, socilogos e estudiosos como o principal vetor para o progresso de um povo. Nesse sentido, a observao das estatsticas referentes ao tema muito relevante.

    Roraima dispe de rede fsica satisfatria, atendendo capital e aos municpios em todos os nveis, inclusive cursos tcnicos profissionalizantes reconhecidos pelo MEC.

    A educao no Estado, nos seus mais variados nveis escolares, evidencia nmeros considerveis, desde a educao infantil at a educao superior. Sendo o ensino fundamental o nvel que apresentou o maior percentual de alunos matriculados em 2014, o que representa 61,31% do universo de matrculas efetivadas.

    Matrculas, Professores e Escolas por Nvel e Modalidade de Ensino em Roraima 2010 a 2014

    Modalidade 2010 2011 2012 2013 2014

    Educao Infantil 16.664 18.967 18.864 8.357 8.448

    Ensino Fundamental 90.481 94.349 91.221 93.710 91.248

    Ensino Mdio 18.710 19.651 20.921 21.722 22.446

    Educ. Jovens e Adultos 13.587 11.346 10.992 9.716 10.155

    Educao Especial 1.065 1.485 1.674 1.824 2.025

    Educ. Profissional (Nvel Tcnico) 820 742 742 1.460 1.428

    EJA Integrado a Educ.Profissional 0 13 0 0 22

    TOTAL DEALUNOS 141.327 146.553 144.414 145.798 148.825

    N de Professores (1) 7.214 7.358 7.434 8.622 8.461

    N de Escolas (2) 726 726 751 776 787

    Fonte:SEED/RR-Gerncia de Avaliao e Informaes Educacionais/GAIE; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES

    (1) O mesmo docente pode atuar em mais de um nivel / modalidade de ensino e em mais de uma escola.

    (2) O mesmo estabelecimento pode oferecer mais de um nvel / modalidade de ensino.

    O ensino de qualidade, uma meta fundamental, especialmente na educao bsica, capaz de gerar resultados importantes para a sociedade, tais como a melhoria das condies de trabalho, a possibilidade de diminuio da criminalidade, a capacidade de assimilao de campanhas educativas nas mais diversas reas e, no longo prazo, a melhoria da qualidade educacional um princpio essencial para a busca do desenvolvimento social e econmico.

    As instituies de ensino superior, pblicas e privadas, com mais de 20.000 alunos matriculados em 2013, representaram 14,04% do total de alunos do Estado, distribudos nas reas de humanas, exatas e biomdicas.

    O IDEB um indicador de qualidade educacional que combina

  • 10 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    Esperana de Vida ao NascerA esperana de vida ao nascer relacionase diretamente com

    a sade da populao em geral, refletindo um panorama das condies de vida, de forma bastante ampla. Indica, portanto, o nmero mdio de anos de vida esperados para um recmnascido, mantido o padro de mortalidade existente na populao residente em determinado espao geogrfico no ano considerado.

    A elevao da longevidade uma tendncia mundial, uma vez que vrias doenas esto sendo erradicadas ou tratadas e as pessoas tm alcanado um padro de vida melhor, que lhe assegura melhores condies de alimentao, de moradia, de lazer, que se traduzem em mais anos de vida.

    A expectativa de vida do roraimense, contudo, no tem experimentado elevao sistemtica nos ltimos anos, contrariando a tendncia nacional e acompanhando o comportamento irregular da Regio Norte.

    Esperana de Vida ao Nascer - Brasil, Regio Norte e RoraimaLocal 2010 2011 2012 2013 2014

    Brasil 73,9 74,2 74,5 74,8 75,1

    Regio Norte 72,4 72,7 71,3 71,5 71,8

    Roraima 70,9 71,2 70,2 70,6 70,9

    Fonte: IBGE/DPE/Coordenao de Populao e Indicadores Sociais - COPIS/DATASUS; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES Fonte: IBGE/Projees demogrficas preliminares DATASUS;Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES

    IDHO ndice de Desenvolvimento Humano - IDH um ndice que

    serve de comparao entre os pases, com objetivo de medir o grau de desenvolvimento econmico e a qualidade de vida oferecida populao. O relatrio anual de IDH elaborado pelo Programa das Naes Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

    Ele difere de outros indicadores como o Produto Interno Bruto (PIB) e o Produto Nacional Bruto (PNB) por no analisar apenas valores econmicos. O IDH oferece um olhar mais abrangente, incluindo no desenvolvimento a vertente social.

    formado por trs componentes que possuem o mesmo peso no clculo: renda, longevidade e educao. Cada um destes recebe uma avaliao que varia de 0 (zero) a 1 (um), sendo 0 (zero) a pior perspectiva possvel e 1 (um) a melhor.

    ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) Roraima 1991 -2010Data IDHM

    RendaIDHM

    Longevidade

    IDHM

    Educao

    IDHM

    1991 0,643 0,628 0,24 0,459

    2000 0,652 0,717 0,457 0,598

    2010 0,695 0,809 0,628 0.707

    Fonte: PNUD, Ipea e FJP

    O ndice de Desenvolvimento Humano (IDHM) de Roraima alcanou 0,707, em 2010, o que situa essa Unidade Federativa (UF) na faixa de Desenvolvimento Humano Alto (IDHM entre 0,700 e 0,799). A dimenso que mais contribui para o IDHM da UF Longevidade, com ndice de 0,809, seguida de Renda, com ndice de 0,695, e de Educao, com ndice de 0,628.

    Roraima ocupa a 13 posio entre as 27 unidades federativas brasileiras e a 2 na Regio Norte segundo o IDHM. Nesse ranking, o maior IDHM 0,824 (Distrito Federal) e o menor 0,631 (Alagoas).

    De 1991 a 2010, o IDHM de Roraima passou de 0,459, em 1991, para 0,707, em 2010, enquanto o IDHM do Brasil passou de 0,493 para 0,727, respectivamente. Isso implica em uma taxa de crescimento de 54,03% para a UF e 47% para o pas; e em uma taxa de reduo do hiato de desenvolvimento humano de 54,16% para a UF e 53,85% para o Brasil. Na UF, a dimenso cujo ndice mais cresceu em termos absolutos foi Educao (com crescimento de 0,388), seguida por Longevidade e por Renda. No Brasil como um todo, igualmente a dimenso cujo ndice mais cresceu em termos absolutos foi Educao (com crescimento de 0,358), seguida por Longevidade e por Renda.Evoluo do IDHM Roraima - UF de maior IDHM - UF de menor IDHM- IDHM Brasil 1991-2000-2010

    Fonte: IBGE, Sntese de Indicadores Sociais; Elaborao: SEPLAN-CGEES/RR

    SadeO Sistema Estadual de Sade de Roraima, apesar de ainda

    conviver com inmeros problemas relacionados qualidade da ateno sade prestada populao, fragilidade do controle social e qualidade deficiente dos processos de gesto, vem sendo estruturado no mbito do Sistema nico de Sade SUS, na perspectiva de garantir o acesso igualitrio ateno integral sade, que priorize o aprimoramento da eficincia e da resolutividade, frente s diferentes situaes e demandas dos usurios.

    Constitudo pelo conjunto dos sistemas municipais, observa na sua lgica de estruturao e organizao a premissa da complexidade crescente, portanto da hierarquizao do cuidado. Nesse sentido, o Governo do Estado tem fomentado e estimulado as esferas locais (municpios), para assumirem as responsabilidades que lhes so prprias enquanto parceiras e instncias fundamentais na estruturao e consolidao do Sistema nico de Sade no Estado.

    Desta forma, sem prejuzo da prestao de servios assistenciais de mdia e alta complexidade, coerentemente com a lgica da hierarquizao e regionalizao dos servios de sade no SUS, o Estado tem investido no sentido de apoiar e estimular os municpios a priorizarem aes de promoo e preveno da sade. Os esforos vo em direo consolidao de um conjunto de estratgias que viabilizem a mudana efetiva do Modelo Assistencial Curativo para um enfoque ou Modelo de Ateno que tenha na Preveno e na Promoo da Sade o foco central de organizao dos servios. Nesse processo, reafirma a responsabilidade precpua de materializar uma poltica pblica de sade que, regida pelos princpios da universalidade, equidade e integralidade, consiga enfrentar e diminuir as iniquidades no acesso sade.

    Reconhecido como sendo a expresso material de uma poltica pblica com o maior potencial para viabilizar a universalizao do acesso ateno integral sade, o SUS enfatiza nas aes empreendidas pelas instncias gestoras (Estado e Municpios), a necessidade de uma prestao de servios humanizada, acessvel e resolutiva. Na perspectiva de alcanar esse propsito, o Estado de Roraima busca intensificar esforos para o ajuste organizacional e para o aprimoramento da qualidade das aes, servios e prticas de sade em todos os nveis, de modo a contemplar a integralidade da ateno, a qualidade de vida e a melhoria nas condies de sade da populao.

    Alguns indicadores permitem que se faa uma breve anlise da situao da sade no Estado. Dentre eles, destacamse a taxa de mortalidade infantil e a esperana de vida ao nascer.

    A taxa de mortalidade infantil tem sido uma das principais medidas de aferio das condies de vida e de sade da populao, pois relaciona o nmero de bitos de crianas de at 01 ano de idade ao nmero de mil crianas nascidas vivas e assim permite perceber indiretamente a sua relao com questes de alimentao, de qualidade do atendimento prnatal, de cuidados neonatais, de condies domiciliares, de saneamento, dentre outros.

    No Estado de Roraima, a taxa de mortalidade infantil foi a menor dentre os estados da Regio Norte ao longo dos ltimos anos, embora esteja nos ltimos anos acima da mdia nacional. O foco permanece em se dispor de um conjunto de polticas pblicas voltadas s mes e s crianas, atravs de assistncia adequada, acesso a servios de sade e disponibilidade de informao.

    Campanhas para a sensibilizao das gestantes sobre a necessidade do acompanhamento pr-natal, campanhas de vacinao infantil, com taxas de cobertura acima das metas estipuladas anualmente, realizao de exames e testes nos recm-nascidos e campanhas de aleitamento materno, essenciais para a sade da me e dos bebs, sero sempre iniciativas importantes neste Governo.

    Taxa de Mortalidade Infantil - Brasil, Regio Norte e UFsTaxa de mortalidade infantil (por 1000

    2009 2012 2013

    nascidos vivos)

    Brasil 22,5 15,7 15,0

    Regio Norte 23,5 19,8 19,2

    Roraima 18,1 18,0 17,8

    Fonte: IBGE, Sntese de Indicadores Sociais e DATASUS; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES

  • 11 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    Servios 82,2 84,1 84,1

    Comrcio 12,0 13,3 10,9

    Transportes, armazenagem e correio 2,2 1,9 2,5

    Servios de informao 1,5 1,5 1,2

    Intermediao financeira, seguros e 3,1 3,4 4,1

    previdncia complementar e servios relacionados

    Atividades imobilirias e aluguis 6,5 6,4 6,3

    Administrao, sade e educao pblicas e seguridade social

    49,7 49,4 50,7

    Outros servios 7,2 8,1 8,4

    Total 100,0 100,0 100,0

    Fonte: IBGEBalana Comercial

    A Balana Comercial do Estado de Roraima encerrou o ano de 2014 com um saldo positivo de US$ 9,113 milhes, conforme os dados do Ministrio do Desenvolvimento Indstria e Comercio Exterior (MDIC).

    As exportaes do ano acumularam um total de US$ 19,209 milhes, dos quais 83,29% referiram-se venda de soja ao exterior, totalizando no ano US$ 15,999 milhes. Os demais produtos da pauta de exportao foram a madeira com US$ 1,623 milhes, combustvel de aviao com US$ 870 mil, ferro com US$ 248 mil, gua mineral com US$ 194 mil, milho em gros com U$ 182 mil, materiais de papelaria com U$ 1 mil e os demais produtos exportados somaram US$ 92 mil.

    O principal destino das exportaes roraimenses em 2014 foi a Rssia, que, no perodo, adquiriu 79,12% do total exportado pelo Estado, resultando num valor de US$ 15,198 milhes. A soja foi o principal produto adquirido.

    Foram importados em mercadorias para o Estado US$ 10,095 milhes no ano de 2014. Os trs produtos de maior relevncia na pauta de importaes de Roraima foram as centrais de ar condicionado com US$ 2,531 milhes, correspondendo a 25,07% do total, tendo o cimento ficado em segundo lugar com US$ 1,617 milhes e a farinha de trigo com US$ 410 mil.Saldo da balana comercial do Estado de Roraima em US$ Milhes FOB.DESCRIO 2010 2011 2012 2013 2014

    EXPOR-TAES

    11,6 15,2 15,1 8,0 19,2

    IMPOR-TAES

    7,5 6,8 5,9 6,9 10,1

    SALDO 4,2 8,4 9,3 1,1 9,1

    Fonte: Ministrio do Desenvolvimento Indstria e Comrcio Exterior/SECEX/DEPLA.; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEESBrasil /Saldo Roraima, Regio Norte e Brasil SALDO - VALORES EM US$ 1.000 FOB

    Regio /

    RR

    2010 2011 2012 2013 2014

    Brasil 20.146.849 29.792.610 19.394.537 2.557.744 -4.036.189

    Regio Norte 2.373.224 6.135.604 1.991.273 2.945.081 2.696.992

    Roraima 4.150 8.424 9.294 1.147 9.113

    Fonte: Ministrio do Desenvolvimento Indstria e Comrcio Exterior/SECEX/DEPLA.; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES

    Principais Produtos Exportados Roraima

    ITENS VALORES EM US$ 1.000 - FOB

    2010 2011 2012 2013 2014

    Soja 438 2.704 5.044 1.858 15.999

    Madeira 4.816 5.810 6.927 4.230 1.623

    Combustvel de Aviao

    4.155 2.455 1.599 963 870

    EconomiaProduto Interno Bruto

    O Produto Interno Bruto (PIB) representa a soma (em valores monetrios) de todos os bens e servios finais produzidos num determinado pas, estado ou regio, durante um determinado perodo. O PIB um importante indicador da atividade econmica de uma regio, representando o crescimento econmico.

    O PIB de Roraima ocupa o 27 lugar no ranking nacional, com o valor de R$

    7.314 milhes, em 2012, representando 0,17% do Brasil e 3,16% da Regio Norte.BRASIL, REGIO E Produto Interno Bruto, a Preos CorrentesVALORES EM MILHES DE REAIS

    RR 2008 2009 2010 2011 2012

    Brasil (A) 3.031.86 3.239.404 3.770.085 4.143.013 4.392.094

    4

    Regio Norte (B)

    154.704 163.208 201.511 223.538 231.383

    Roraima (C) 4.889 5.593 6.341 6.951 7.314

    C / A - % 0,16 0,17 0,17 0,17 0,17

    C / B - % 3,16 3,43 3,15 3,11 3,16

    Fonte: IBGE CONAC - Coordenao de Contas Nacionais; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES. Em 2009 dados sujeitos reviso.

    PIB Per Capita o PIB de um determinado pas, estado ou regio, dividido pela

    sua populao total do perodo em referncia. uma medida do nvel de bem-estar econmico de um pas,

    estado ou regio, pois informa qual seria a renda de cada habitante se o PIB fosse igualmente distribudo entre todos os seus habitantes.

    Geralmente quanto maior o PIB per capita, maior o nvel de bem - estar econmico.

    BRASIL,Produto Interno Bruto per capitaVALORES EM REAIS

    REGIO E RR

    2008 2009 2010 2011 2012

    Brasil 15.990 16.918 19.766 21.535 22.646

    Regio Norte

    10.216 10.626 12.701 13.888 14.179

    Roraima 11.845 13.270 14.052 15.106 15.577

    Fonte: IBGE CONAC - Coordenao de Contas Nacionais; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES. Em 2009 dados sujeitos reviso.

    Principais Atividades EconmicasA Administrao pblica continua sendo a principal

    atividade econmica do Estado, com uma participao de 50,7% do PIB estadual. Em seguida, o comrcio com 10,9% e a construo civil com 8,3%.Participao das atividades econmicas no valor adicionado bruto a preos bsicosParticipao no valor

    Atividades adicionad

    b

    o bruto a p

    sicos (%)

    reos

    2010 2011 2012

    Agropecuria 4,7 4,5 4,7

    Indstria 13,0 11,4 11,2

    Indstria extrativa 0,3 0,5 0,1

    Indstria de transformao 1,8 1,6 1,4

    Construo civil 9,5 7,9 8,3

    Produo e distribuio de eletricidade, gs, 1,6 1,3 1,4

    gua, esgoto e limpeza urbana

  • 12 BOA VISTA, 30 DE DEZEMBRO DE 2015

    Programa GuyanasNo domnio scio-regional mais amplo, o futuro parece reservar

    para Roraima uma insero natural em regio geoeconmica internacional, composta pela Venezuela, Norte do Brasil e Guiana, cuja elipse central abrange uma extensa rea de savanas, conhecida pelo nome de lavrados, com extraordinrio potencial para transformar essa regio geoeconmica em plataforma de produo de alimentos, potencializada pela sinergia capaz de ser obtida com a integrao viria, energtica e porturia, complementaridade de insumos, intercmbio tecnolgico, estruturao de joint ventures orientadas para a produo agrcola e industrial, e de tradings voltadas comercializao da produo.

    Essa imensa regio poderia apropriadamente ser denominada de Guyanas, dado que abrange a Guayana venezuelana, a Guiana Portuguesa (Roraima no perodo colonial) e a Repblica Cooperativista da Guiana, promovendo a integrao no s no campo econmico, como tambm da educao, cultura, cincia, tecnologia e inovao. Esse Programa de Integrao e Desenvolvimento Regional (Programa Guyanas) poder assumir relevncia estratgica, ao representar a superao da antiga relao de dependncia de estado perifrico no pas e na regio, para um novo cenrio em que Roraima ocupa o centro geoeconmico de zona dinmica, rica em biodiversidade e capacidade produtiva.

    Programas Estruturantes de Desenvolvimento SocialDentro do espao territorial estadual h dois outros grandes

    programas de natureza scio-regional ora contemplados, igualmente com vis estratgico, no PPA 2016-2019: Programa de Desenvolvimento Sustentvel das Terras Indgenas Raposa- Serra do Sol / So Marcos (Programa Terras Indgenas) e Programa de Desenvolvimento Sustentvel do Baixo Rio Branco (Programa Baixo Rio Branco).

    Assistncia social s capaz de vencer a misria absoluta, jamais a pobreza

    A concepo desses dois programas est alinhada a um propsito central do Governo do Estado, que o de acabar com a pobreza em Roraima. Os programas assistenciais tm a capacidade de eliminar a misria absoluta, porm so incapazes de proporcionar nveis satisfatrios de qualidade de vida e desenvolvimento humano. A nica opo proporcionar meios e condies para que atividades econmicas como a agricultura, a pecuria, a piscicultura, a agroindstria, o comrcio, os servios e o turismo sejam intensamente desenvolvidos, gerando trabalho, emprego e renda para os muitos milhares de roraimenses em busca de ocupao.

    Todos so vtimas da falta de oportunidades para produzir

    O problema da desocupao econmica e da falta de perspectiva de renda digna aflige populaes urbanas e rurais afetando, sobretudo, comunidades indgenas, famlias em projetos de assentamento e populaes ribeirinhas tradicionais que, apesar de disporem de meios de produo, no tm recursos para custeio, insumos, equipamentos e tecnologia que lhes permitam garantir a produtividade, escala e qualidade necessrias gerao de excedentes subsistncia para oferecer no mercado, auferindo em consequncia ganhos adicionais imprescindveis melhoria da qualidade da vida.

    Programa Terras Indgenas Raposa Serra do Sol / So Marcos - Em Prol da Melhoria de Vida e de Novas Perspectivas

    A idia do Programa Terras Indgenas nasceu da conscincia da necessidade de um tratamento diferenciado s demandas, reivindicaes e possibilidades das comunidades indgenas, mediante suas mltiplas interaes com o meio ambiente envolvente. Evoluiu das consultas s comunidades para uma formulao preliminar de estratgias, passando por um frum de desenvolvimento sustentvel especificamente voltado a essas demandas, ocorrido na sede do Uiramut, assim como por reunies com lideranas indgenas sob os auspcios da Secretaria de Estado do ndio SEI, realizadas na SEPLAN, na SEI e no Conselho Indgena de Roraima CIR. Nesses eventos e encontros foram debatidas oportunidades de projetos e aes na agricultura, pecuria, piscicultura e, sobretudo, no turismo.

    O Programa Terras Indgenas considera uma ampla rea protegida contgua, composta por terras indgenas, habitada por diversas etnias, com vocaes relativamente bem definidas, a depender da vontade e iniciativa de suas populaes em empreender as atividades produtivas delineadas. Em seus mais de dois milhes e trezentos mil hectares, cerca de vinte e sete mil indgenas vivem da agricultura de subsistncia com suas roas de mandioca, criao de gado (mais de cinquenta mil cabeas somente nessas terras indgenas) e, em algumas comunidades, cultivo de frutas como a melancia, plantio de feijo e piscicultura. A atividade do turismo desenvolvida de forma assistemtica, por exemplo, no Uiramut

    Ferro e derivados - 10 1.128 - 248

    gua Mineral 146 147 117 72 194

    Milho - - - 159 182

    Materiais de Papelaria - 0 - - 1

    Couro 1.667 3.963 193 611 -

    Maquinas e

    equipamentos - 11 52 - -

    Produtos Alimentcios 153 37 4 - -

    Produtos de Madeira

    238

    1 1 - -

    Diamantes - - - - -

    Sementes - - - - -

    Demais produtos 23 41 85 120 92

    Total

    11.636 15.179 15.149 8.012 19.209

    Fonte: MDIC/SECEX/DEPLA; Elaborao: SEPLAN-RR/CGEES

    3. OS DESAFIOS DO DESENVOLVIMENTO PARA RORAIMA UMA ANLISE SISTMICA

    Desenvolvimento & Crescimento no Perodo do PPA e no Longo Prazo

    Uma viso mais ampla e abrangente das perspectivas de desenvolvimento de Roraima remete percepo de oportunidades mltiplas em vrias direes. Desenvolvimento sustentvel e inclusivo, que contemple de forma integrada, muito mais do que a mera conciliao, as dimenses econmica, social e ambiental. Que, em determinadas abordagens produza crescimento contnuo, pujana e a consequente melhoria da qualidade de vida; e, em outras, possa gerar elevao contnua dos indicadores de desenvolvimento humano mesmo sem crescimento econmico significativo.

    Por outro lado, a perspectiva plurianual centrada em quadrinio tende a perfazer viso reducionista das possibilidades, em funo da dificuldade natural de perscrutar transformaes radicais e mudanas mais profundas quando se pensa no curto prazo. A rigor, uma cenarizao voltada ao longo prazo poderia permitir a construo de planejamento de curto e mdio prazos que fosse capaz de contemplar as bases de um novo modelo, no convencional, mais avanado e consoante as tendncias de futuro que ora esto se firmando.

    Esse propsito dever ser alcanado nos dois prximos anos, mediante processo estruturado de planejamento estratgico, combinando metodologias tais como matriz SWOT e construo de cenrios (provvel e alternativos), com o intuito de vislumbrar, por exemplo, a realidade desejada e exequvel no mbito de uma gerao Roraima 2040 com a elaborao dos planos, programas e projetos necessrios em diversos horizontes de tempo.

    Entretanto, o planejamento plurianual acrescido de anlise de tendncias j propicia enxergar o futuro prximo com maior acurcia e preciso, embutindo na cenarizao de curto prazo foras impulsionadoras e restritivas emergentes, vinculadas a oportunidades e ameaas constatadas. Essa prospeco de forma expedita oferece uma visualizao das perspectivas de atuao governamental, ensejando o delineamento de planos, programas, projetos e aes com a assimilao do carter estratgico.

    Condies necessrias criao de ambiente favorvel Produo

    Segundo diagnstico prvio, foram identificadas as condies necessrias criao de ambiente favorvel produo, empreendedorismo e negcios: Zoneamento Ecolgico-Econmico, Regularizao Fundiria, Licenciamento Ambiental, Defesa Sanitria, Incentivos Fiscais, Tecnologia, Agroindustrializao, Infraestrutura, Atrao de Investidores, Mercados e Crdito.

    Programas Estruturantes Scio-Regionais, Multi-Setorial e Setorial

    Na fase de consolidao das proposies para o PPA 2016-2019 deu-se a conotao estratgica, atravs de tendncias de futuro identificadas, com a definio de programas estruturantes, sendo trs de nfase scio-regional, um de carter multi- setorial e um com caracterstica setorial.

    Programa de Integrao e Desenvolvimento Regional -

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    necessidades e identificar os principais problemas enfrentados pelas comunidades, sendo que estas informaes subsidiaro a estruturao do programa de desenvolvimento do Baixo Rio Branco.

    Uma das principais medidas propostas pelo GERR criao de um mosaico de unidades de conservao (UCs) composto por 07 (sete) UCs, sendo que 05 (cinco) delas seriam criadas a partir da transformao da APA Baixo Rio Branco e as outras 02 (duas) criadas na rea da pretensa APA Xeruini. Estudos preliminares sinalizaram que as modalidades dessas unidades de conservao seriam RDS (Reserva de Desenvolvimento Sustentvel), Parque Estadual e RESEX (Reserva Extrativista), sendo que esta ltima uma exigncia expressa no Decreto n 6.754/09 que regulamenta a Lei n 10.304/01 que dispe sobre a t ransferncia ao domnio do Estado de Roraima, terras pertencentes Unio, mas a definio das modalidades ser proveniente de audincias pblicas, prevalecendo a vontade soberana das comunidades existentes na regio.

    A APA Baixo Rio Branco, criada pela Lei Estadual n 755 de 14/07/2006 e alterada pela Lei Estadual n 714 de 21/05/2009, po ssui uma rea total de 1.564.675,4560 hectares e est sob a gesto da Fundao Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hdricos (FEMARH) desde a sua criao, a qual possui na sua estrutura organizacional uma Diviso especfica para gerir as UCs estaduais, bem como integra em seu quadro de servidores, profissionais tcnicos habilitados e qualificados para desenvolverem as atividades pertinentes gesto, investimentos, estruturao e fiscalizao de reas protegidas, como bilogos, engenheiros florestais, engenheiros agrnomos, engenheiro de pesca, gelogo, engenheiro ambiental, zootecnistas, tcnicos em agropecuria, dentre outros.

    A proposta do Estado em criar um mosaico de unidades de conservao no Baixo Rio Branco se baseia numa melhor gesto das UCc, considerando o tamanho da rea, a diversidade ecolgica e o potencial de explorao sustentvel de cada UC proposta, adicionando ainda o fato de serem unidades de conservao de domnio pblico, o que permite o aporte financeiro para o desenvolvimento de estudos e iniciativas de conservao, proporcionando uma presena mais significativa do Estado nessa regio.

    Diante deste novo contexto, tanto a FEMARH, como o Instituto de Amparo a Cincia, Tecnologia e Inovao (IACTI) apresentam propostas de gesto e alocao de recursos dentro do PPA 2016-2019 do Estado para garantir o desenvolvimento de polticas publicas para as Unidades de Conservao estaduais propostas pelo GERR, que alm do mosaico de UCs no Baixo Rio Branco, temos tambm a FLOTA Jauaper e a FLOTA Parima.

    Alm das aes propostas dentro do PPA 2016-2019 para alocao de recursos destinados gesto das unidades de conservao, tanto a FEMARH como o IACTI, possuem em suas estruturas administrativas fundos estaduais de provimentos de recursos, FEMA (Fundo Estadual de Meio Ambiente) e FUNDEFE (Fundo de Desenvolvimento Florestal do Estado de Roraima), respectivamente, destinados a fomentar aes de estruturao, capacitao e socioambientais.

    O Programa de Desenvolvimento Sustentvel, Gerao de Empregos e Renda - PROGREDIRR imprescindvel

    O Governo do Estado tem a conscincia de que precisa atuar em benefcio de todos os roraimenses, mediante um programa multissetorial estruturado de desenvolvimento sustentvel que contemple as dimenses econmica, social e ambiental. Um desenvolvimento que seja inclusivo, beneficiando a todos. Um crescimento que traga prosperidade e bem estar comum. Um aumento significativo do PIB estadual que livre Roraima definitivamente da pecha de economia do contracheque, dessa trgica condio de dependncia de at 80% do oramento global resultante da transferncia de recursos federais cada vez mais escassos. Crescimento econmico sustentvel que se traduza em produo e distribuio de riquezas, postos de trabalho e divisas. Desenvolvimento que propicie a manuteno, o aumento de escala e de qualidade dos servios pblicos de sade, educao e segurana.

    O Programa de Desenvolvimento Sustentvel, Gerao de empregos e Renda PROGREDIRR derivou de diagnstico que apontou as condies necessrias criao de ambiente favorvel produo, aos negcios e ao empreendedorismo em Roraima, realizado por empresrios de diversos portes e dos mais variados segmentos, sucedido por trabalho tcnico de equipe multiinstitucional, fruns de desenvolvimento sustentvel em diversas regies do Estado, convergindo para trabalho de planejamento estratgico participativo, com a definio de estratgias e aes prioritrias, metas e resultados, materializados em projetos voltados dinamizao do setor produtivo.

    Pelo exposto, PROGREDIRR precisar ser capaz de aproveitar da forma mais inteligente possvel as vocaes estaduais, sem desperdcio,

    e no Caracaran.Projetos como o Pr-Gentica, da SEAPA, que propicia a

    aquisio de touros selecionados para a melhoria do rebanho bovino e o Projeto de Irrigao, da SEI, que viabiliza culturas com alta produtividade, so demonstrativos da vontade poltica do Governo do Povo em promover condies dignas de vida a todos os roraimenses, em especial, os indgenas.

    Programa Baixo Rio Branco Controle, Gesto, Servios Pblicos & Conservao

    A proposta do Programa Baixo Rio Branco surgiu da percepo cla