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Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO DA FAZENDA ÁGUA LIMPA DA UNB Por Mateus Pádua Lopes Orientador: Prof. Dr. Marco Aurélio de Oliveira Brasília/DF, Dezembro de 2007

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Universidade de Brasília Faculdade de Tecnologia

Departamento de Engenharia Elétrica

DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO DA FAZENDA

ÁGUA LIMPA DA UNB

Por Mateus Pádua Lopes

Orientador: Prof. Dr. Marco Aurélio de Oliveira

Brasília/DF, Dezembro de 2007

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AGRADECIMENTOS

Existem pessoas que de alguma forma, em algum momento, ou em vários momentos, são determinantes nas escolhas que fazemos e que fazem a vida ser como é. 

Agradeço à minha família por, independentemente de minhas escolhas, sempre me apoiar. 

A Deus e a meus pais Reinaldo, exemplo de retidão de caráter, e Dóris, a melhor mãe do mundo, pela oportunidade da vida e por deixá-la mais significante. 

Aos meus irmãos Reynaldo, sempre próximo para ajudar, Daniella, boa filósofa e Gustavo, bom companheiro, por terem acreditado em mim e deixado tudo mais leve. 

Aos meus avós Divino e Lourdinha pelo carinho e dedicação e à vovó Martha pela eternidade de seus ensinamentos.

À minha família, tios, tias, primos, primas, amigos e todos aqueles que tornaram este momento realizável, que foram fontes de energia desde o projeto até o fim de mais esse ciclo. Com a força de vocês foi mais fácil completar o circuito e vencer as resistências.

Ao professor orientador Dr. Marco Aurélio de Oliveira pela paciência, dedicação e respeito.

À Engenheira Lilian Silva de Oliveira pela paciência, cordialidade e colaboração neste projeto.

A todos os funcionários e técnicos da Fazenda Água Limpa e ao pessoal da prefeitura do Campus da UnB pelo respeito e colaboração.

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ÍNDICE LISTA DE TABELAS .......................................................................................................... ix 

LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS.....................................................................xi 

RESUMO .............................................................................................................................xii 

1  INTRODUÇÃO.............................................................................................................. 1 

2  USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................. 3 

2.1  ENERGIA................................................................................................................ 3 

2.2  ENERGIA ELÉTRICA............................................................................................ 4 

2.3  ENERGIA E MEIO AMBIENTE............................................................................ 4 

2.4  EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ................................................................................. 6 

2.5  CONCEITOS DE ELETRICIDADE....................................................................... 7 

2.5.1  CARGA INSTALADA .................................................................................... 7 

2.5.2  CONCESSIONÁRIA OU PERMISSIONÁRIA.............................................. 7 

2.5.3  CONSUMIDOR ............................................................................................... 7 

2.5.4  CONTRATO DE ADESÃO............................................................................. 7 

2.5.5  CONTRATO DE FORNECIMENTO.............................................................. 8 

2.5.6  DEMANDA...................................................................................................... 8 

2.5.7  DEMANDA CONTRATADA ......................................................................... 8 

2.5.8  DEMANDA DE ULTRAPASSAGEM............................................................ 8 

2.5.9  DEMANDA FATURADA............................................................................... 8 

2.5.10  DEMANDA MEDIDA..................................................................................... 8 

2.5.11  ENERGIA ELÉTRICA ATIVA....................................................................... 9 

2.5.12  ENERGIA ELÉTRICA REATIVA.................................................................. 9 

2.5.13  ESTRUTURA TARIFÁRIA ............................................................................ 9 

2.5.14  ESTRUTURA TARIFÁRIA CONVENCIONAL ........................................... 9 

2.5.15  FATOR DE CARGA........................................................................................ 9 

2.5.16  FATOR DE DEMANDA ............................................................................... 10 

2.5.17  FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA........................................................... 10 

2.5.18  GRUPO “A” ................................................................................................... 10 

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2.5.19  GRUPO “B” ................................................................................................... 11 

2.5.20  POTÊNCIA .................................................................................................... 11 

2.5.21  POTÊNCIA DISPONIBILIZADA................................................................. 11 

2.5.22  TARIFA.......................................................................................................... 12 

2.5.23  TARIFA DE ULTRAPASSAGEM................................................................ 12 

2.5.24  TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO .......................................... 12 

2.5.25  TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO ................................................ 12 

2.5.26  UNIDADE CONSUMIDORA ....................................................................... 13 

2.5.27  VALOR LÍQUIDO DA FATURA................................................................. 13 

2.6  FATOR DE POTÊNCIA ....................................................................................... 13 

2.7  CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA.......................................................... 14 

2.8  CURVA DE CARGA DO SISTEMA ................................................................... 14 

2.9  DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO .......................................................................... 15 

2.10  CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................................................. 16 

3  MATERIAIS E MÉTODOS......................................................................................... 17 

3.1  FAZENDA ÁGUA LIMPA (FAL)........................................................................ 17 

3.2  IDENTIFICAÇÃO DA REDE ELÉTRICA DA FAL........................................... 21 

3.3  IDENTIFICAÇÃO DE CABOS............................................................................ 22 

3.4  LEVANTAMENTO DA CAPACIDADE DOS TRANSFORMADORES

INSTALADOS ................................................................................................................. 22 

3.5  ANÁLISE DO HISTÓRICO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA DA

FAZENDA ÁGUA LIMPA ............................................................................................. 22 

3.6  LEVANTAMENTO DE CARGAS DA FAL........................................................ 23 

3.7  AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DO INVESTIMENTO EM

EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES......................................................................... 25 

3.8  ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES........................................ 25 

3.9  CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 25 

4  RESULTADOS E DISCUSSÃO ................................................................................. 26 

4.1  IDENTIFICAÇÃO DA REDE ELÉTRICA .......................................................... 26 

4.2  LEVANTAMENTO DA CAPACIDADE DOS TRANSFORMADORES

INSTALADOS ................................................................................................................. 34 

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4.3  HISTÓRIO DO CONSUMO DA ENERGIA ELÉTRICA DA FAZENDA ÁGUA

LIMPA.............................................................................................................................. 35 

4.3.1  ANÁLISE DA DEMANDA E DO CONSUMO REGISTRADOS ............... 35 

4.3.2  ANÁLISE DO FATOR DE POTÊNCIA E OUTROS ASPECTOS DAS

FATURAS.................................................................................................................... 39 

4.4  LEVANTAMENTO DE CARGAS....................................................................... 43 

4.4.1  COMPOSIÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E DO CONSUMO TOTAL

DA FAL........................................................................................................................ 43 

4.4.2  LEVANTAMENTO DE CARGAS NA FAL COM AGLUTINAÇÃO POR

SEGMENTOS .............................................................................................................. 50 

4.4.3  ILUMINAÇÃO .............................................................................................. 53 

4.4.4  RETORNO DO INVESTIMENTO EM LÂMPADAS E OUTROS

EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES..................................................................... 55 

4.5  ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES........................................ 61 

4.5.1  VIVEIRO DA ENGENHARIA FLORESTAL .............................................. 62 

4.5.2  GALPÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS ................................................... 63 

4.5.3  TRANSFORMADORES................................................................................ 64 

4.5.4  MAQUINÁRIO GERAL................................................................................ 65 

4.5.5  PONTE ........................................................................................................... 65 

4.6  SUGESTÕES GERAIS ......................................................................................... 68 

4.7  CONSIDERAÇÕES FINAIS ................................................................................ 71 

5  CONCLUSÃO.............................................................................................................. 72 

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................. 74 

ANEXOS.............................................................................................................................. 77 

A.  REATIVO EXCEDENTE DA FAL............................................................................. 78 

B. FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA DA FAL............................................................. 80 

C. HISTÓRICO DAS FATURAS DE ENERGIA ELÉTRICA DA FAL ........................... 81 

D. LEVANTAMENTO DE CARGAS DA FAL ................................................................. 87 

E. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA FAL COM AGLUTINAÇÃO POR

SEGMENTOS .................................................................................................................... 114 

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F. CÁLCULOS DE RETORNO DE INVESTIMENTO EM TROCA DE LÂMPADAS

INCANDESCENTES POR FLUORESCENTES .............................................................. 134 

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LISTA DE FIGURAS Figura 3.1: Imagem de satélite da localização relativa da FAL. .......................................... 18 

Figura 3.2: Fazenda Água Limpa, vista geral....................................................................... 20 

Figura 3.3: Vista das plantações da FAL.............................................................................. 20 

Figura 3.4: Aparelho GPS eTrex Vista – Garmin usado no estudo da rede elétrica. ........... 21 

Figura 4.1: Imagem de satélite da FAL com identificação da rede elétrica. ........................ 27 

Figura 4.2: Imagem de satélite da Portaria e Casas ao lado. ................................................ 28 

Figura 4.3: Imagem de satélite da Ponte............................................................................... 28 

Figura 4.4: Imagem de satélite da região da Primatologia. .................................................. 29 

Figura 4.5: Imagem de satélite do trecho reto da rede elétrica que não termina em local

específico. ............................................................................................................................. 29 

Figura 4.6: Imagem de satélite do Alojamento, dos Galpões e do Depósito........................ 30 

Figura 4.7: Imagem de satélite da Administração e do Laboratório da FAV....................... 30 

Figura 4.8: Imagem de satélite do Viveiro da Eng. Florestal e Laboratório de Madeiras.... 31 

Figura 4.9: Imagem de satélite do Laboratório Astronômico............................................... 31 

Figura 4.10: Imagem de satélite das casas mais próximas ao curral indicando trecho

subterrâneo. .......................................................................................................................... 32 

Figura 4.11: Imagem de satélite dos currais e início do trecho subterrâneo. ....................... 32 

Figura 4.12: Esquema da rede Elétrica da FAL.................................................................... 33 

Figura 4.13: Demanda registrada da fatura de energia elétrica da FAL, de agosto de 2004 a

outubro de 2007. ................................................................................................................... 36 

Figura 4.14: Consumo ativo de energia elétrica da FAL, de agosto de 2004 até outubro de

2007. ..................................................................................................................................... 37 

Figura 4.15: Total cobrado pela CEB, de agosto de 2004 a outubro de 2007...................... 38 

Figura 4.16: Demanda registrada de Potência Reativa da FAL de abril de 2005 a junho de

2007. ..................................................................................................................................... 39 

Figura 4.17: Fator de Potência em porcentagem da FAL de abril de 2005 a junho de 2007.

.............................................................................................................................................. 40 

Figura 4.18: Custo do Reativo excedente da FAL de abril de 2005 a junho de 2007. ......... 40 

Figura 4.19: Potência instalada em cada divisão da FAL..................................................... 43 

Figura 4.20: Consumo de cada divisão da FAL. .................................................................. 44 

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Figura 4.21: Contribuição de cada divisão da FAL na potência total instalada. .................. 45 

Figura 4.22: Contribuição de cada divisão da FAL no consumo total. ................................ 46 

Figura 4.23: Galpão de Máquinas Agrícolas. ....................................................................... 47 

Figura 4.24: Entrada da Administração................................................................................ 48 

Figura 4.25: Viveiro da Engenharia Florestal. ..................................................................... 48 

Figura 4.26: Alojamentos. .................................................................................................... 49 

Figura 4.27:Laboratório de Nutrição Animal. ...................................................................... 50 

Figura 4.28: Potência Instalada Total dos segmentos consumidores da FAL. ..................... 51 

Figura 4.29: Consumo dos segmentos consumidores da FAL. ............................................ 51 

Figura 4.30: Contribuição de cada segmento na potência instalada total da FAL. .............. 52 

Figura 4.31: Contribuição de cada segmento no consumo da FAL. .................................... 52 

Figura 4.32: Composição da iluminação da FAL................................................................. 53 

Figura 4.33: Estabelecimento do Viveiro da Engenharia Florestal. ..................................... 62 

Figura 4.34: Galpão das Máquinas Agrícolas. ..................................................................... 63 

Figura 4.35: Transformador da FAL. ................................................................................... 64 

Figura 4.36: Área dos Dormitórios....................................................................................... 65 

Figura 4.37: Bomba de água da Ponte.................................................................................. 66 

Figura 4.38: Bomba de água da Ponte.................................................................................. 66 

Figura 4.39: Ruim estado de conservação na Ponte. ............................................................ 67 

Figura 4.40: Próximo à Ponte. .............................................................................................. 68 

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LISTA DE TABELAS Tabela 3.1: Valores de potências nominais típicos de aparelhos elétricos. .......................... 24 

Tabela 4.1: Capacidade dos transformadores da FAL.......................................................... 34 

Tabela 4.2: Potência instalada e consumo com divisão por segmento................................ 44 

Tabela 4.3: Potência total instalada e consumo do segmento de iluminação da FAL.......... 53 

Tabela 4.4: Contribuição de cada parte da FAL no segmento de iluminação. ..................... 54 

Tabela 4.5: Comparação entre as lâmpadas incandescente de 60 W e fluorescente de 15 W.

.............................................................................................................................................. 56 

Tabela 4.6: Comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas incandescentes

por fluorescentes na FAL. .................................................................................................... 57 

Tabela 4.7: Retorno do investimento para o período de um ano, dois meses e cinco dias... 58 

Tabela 4.8: Comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas incandescentes

por fluorescentes em todas as casas dos moradores da FAL................................................ 59 

Tabela D1 : Levantamento de carga instalada no Centro de Primatologia. ......................... 87 

Tabela D2 : Levantamento de carga instalada na Administração. ....................................... 89 

Tabela D3 : Levantamento de carga instalada nas salas de aula, de professores, salas

auxiliares da administração e banheiros. .............................................................................. 90 

Tabela D4 : Levantamento de carga instalada na lanchonete............................................... 92 

Tabela D5 : Levantamento de carga instalada na cozinha.................................................... 93 

Tabela D6 : Levantamento de carga instalada no Laboratório de Nutrição Animal da

FAV/FAL e instrumentos do Laboratório de Reprodução. .................................................. 95 

Tabela D7 : Levantamento de carga instalada no Viveiro da Engenharia Florestal............. 98 

Tabela D8 : Levantamento de carga instalada na oficina................................................... 100 

Tabela D9 : Levantamento de carga instalada no Galpão de Máquinas Agrícolas. ........... 101 

Tabela D10 : Levantamento de carga instalada no Depósito de Adubos. .......................... 103 

Tabela D11 : Levantamento de carga instalada nos alojamentos. ...................................... 104 

Tabela D12 : Levantamento de carga instalada no Laboratório de Preservação de Madeiras.

............................................................................................................................................ 105 

Tabela D13 : Levantamento de carga instalada no Observatório Astronômico. ................ 107 

Tabela D14 : Levantamento de carga instalada nas casas dos moradores da FAL. ........... 108 

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Tabela D15 : Levantamento de carga instalada na guarita da entrada e no Curral de Ovinos.

............................................................................................................................................ 112 

Tabela D16 : Levantamento de carga instalada na guarita da entrada e no Curral de Ovinos.

............................................................................................................................................ 113 

Tabela E1 : Levantamento de carga instalada no segmento de iluminação. ...................... 114 

Tabela E2 : Levantamento de carga instalada no segmento de condicionamento de ar..... 119 

Tabela E3 : Levantamento de carga instalada no segmento de refrigeração...................... 120 

Tabela E4 : Levantamento de carga instalada no segmento de estufas e fornos. ............... 123 

Tabela E5 : Levantamento de carga instalada no segmento tomadas gerais. ..................... 125 

Tabela E6 : Levantamento de carga instalada no segmento de motores de uso específico.

............................................................................................................................................ 131 

Tabela E7 : Levantamento de carga instalada no segmento de aquecimento de água. ...... 133 

Tabela F1 : Cálculo da comparação entre as lâmpadas incandescente de 60 W e

fluorescente de 15 W. ......................................................................................................... 134 

Tabela F.2: Cálculo da comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas

incandescentes por fluorescentes na FAL em quatro anos e meio. .................................... 135 

Tabela F.3: Cálculo do retorno do investimento para o período de um ano, dois meses e

cinco dias. ........................................................................................................................... 136 

Tabela F.4: Cálculo da comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas

incandescentes por fluorescentes em todas as casas dos moradores da FAL..................... 138 

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LISTA DE SÍMBOLOS E ABREVIATURAS ANEEL: Agência Nacional de Energia Elétrica.

ARIE: Área de Relevante Interesse Ecológico.

CICE: Comissão Interna de Conservação de Energia.

DEC: horas, em média, que a região ficou sem energia elétrica.

DIC: tempo, em horas, que o cliente ficou sem energia elétrica.

DMIC, duração máxima de interrupção contínua.

EDP: Energias de Portugal

ELETROBRÁS: Centrais elétricas brasileiras S.A.

EUA: Estados Unidos da América.

FAL: Fazenda Água Limpa.

FAV: Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária.

FC: Fator de Carga.

FEC: vezes, me média, que a região ficou sem energia elétrica.

FIC, número de vezes que o cliente ficou sem energia elétrica.

GEE: Gases de Efeito Estufa.

GPS: Sistema de Posicionamento Global.

IBGE: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

IEEE: Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos.

INEE: Instituto Nacional de Eficiência Energética.

kV: Quilovolt.

kVA: Quilovolt-ampère.

kvar: Potência Reativa.

kW: Potência Ativa.

kWh: Energia ativa consumida no período de medição.

lm/W: Eficiência Luminosa em lúmem por Watt.

MG: Minas Gerais.

ONU: Organização das Nações Unidas.

PRC: Prefeitura do campus da UnB.

PROCEL: Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica.

UnB: Universidade de Brasília.

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RESUMO

DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO DA FAZENDA ÁGUA LIMPA

DA UNB

A Universidade de Brasília e, de forma geral, o planeta tem procurado diminuir o

consumo de energia com o objetivo de preservar o meio ambiente e melhorar a qualidade

de vida. Nesse contexto, o presente projeto objetiva tornar o consumo de energia da

Fazenda Água Limpa (FAL), da Universidade de Brasília, mais racional e fornecer

documentação, até então inexistente, sobre sua rede elétrica.

Para alcançar os objetivos propostos, é primordial o pleno conhecimento da rede

elétrica, das instalações e dos hábitos de uso de energia da FAL. Nesse sentido, a

monografia ora apresentada realizou identificação da rede elétrica, análise do histórico do

consumo de energia, avaliando as alternativas propostas, levantamento das cargas e da

capacidade dos transformadores e análise da adequação das instalações quanto a aspectos

de segurança e eficiência energética.

O mapeamento da rede elétrica foi feito com o auxílio de um aparelho de GPS, que

fornecia a localização de cada ponto da rede. Transformadores e postes foram identificados

com razoável precisão e representados de forma distinta de acordo com a legenda

apresentada.

A análise do histórico do consumo de energia consistiu em se realizar um estudo

detalhado das faturas de energia elétrica fornecidas pela Companhia Energética de Brasília

(CEB) no período de agosto de 2004 a outubro de 2007. Com base nesse estudo, problemas

foram identificados e soluções foram propostas e analisadas.

O levantamento das cargas permitiu o conhecimento da potência instalada em cada

local e dos hábitos de uso. Este trabalho forneceu tabelas e gráficos muito importantes para

as análises e estudos de viabilidade de sugestões e investimentos propostos.

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Paralelamente, a análise da adequação das instalações tornou possível a

identificação de sérios problemas de segurança e a elaboração de sugestões visando não

somente à eficiência energética com também à eliminação de potenciais riscos de acidentes.

Todos esses estudos tornaram possível a elaboração de uma lista de propostas que

podem ser implementadas em curto prazo, de fácil aplicação, mas que podem ser muito

úteis. De qualquer forma, esses documentos podem servir de base para outros projetos que

visem combater o desperdício de energia na FAL.

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1 INTRODUÇÃO

A Universidade de Brasília (UnB) está desenvolvendo uma série de ações para

racionalizar o consumo de energia nas unidades acadêmicas do campus. A idéia é diminuir

as contas e também contribuir para a conservação dos recursos naturais.

No início de 2006, foram implantadas comissões que estudam, monitoram, analisam

e desenvolvem ações para atingir a meta de redução em 20% o valor das contas da UnB. O

trabalho é baseado na adoção de tecnologias mais modernas, que visam a modernizar a

infra-estrutura da universidade. A UnB conta com a Comissão Interna de Conservação de

Energia (CICE) na busca da diminuição dos desperdícios de energia do Campus.

A Fazenda Água Limpa (FAL), pertencente à Universidade de Brasília (UnB),

possui uma área de aproximadamente 4.500 hectares. Cerca de metade de sua área é

destinada à prática de ensino, pesquisa e extensão. A FAL, situada na área do Núcleo da

Biosfera do Cerrado, faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) das Bacias do Gama

e Cabeça do Veado e tem, no seu interior, a Área Relevante de Interesse Ecológico (ARIE)

Capetinga/Taquara, também denominada Estação Ecológica da Universidade de Brasília.

De novembro de 2006 a outubro de 2007, em um ano, a FAL consumiu 97.972,28

kWh, ao custo aproximado de R$ 55,6 mil. Apesar do valor significativo, não existe estudo

ou diagnóstico a respeito do uso da energia elétrica e outros insumos energéticos na FAL.

Do mesmo modo, não existe documentação sobre a rede elétrica, cargas instaladas, hábitos

de uso, adequação das instalações, etc. Isso dificulta qualquer ação no sentido de reduzir os

gastos com energia elétrica na FAL.

Este projeto tem como objetivo contribuir com a Universidade de Brasília e com a

FAL no esforço de combater o desperdício de energia. Este trabalho fornece, como

principais resultados, a documentação da rede elétrica, indicando a localização real de

postes e transformadores; a análise das faturas de energia do período de agosto de 2004 a

outubro de 2007; o censo das cargas instaladas em todas as edificações da FAL; as análises

de viabilidade de sugestões e investimentos propostos; o levantamento das características e

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capacidade dos transformadores; o diagnóstico para eficiência energética e um estudo da

adequação das instalações do ponto de vista da segurança das pessoas e dos equipamentos.

Todos esses documentos são base para projetos de gestão energética e ações visando

eficiência energética na FAL.

O segundo capítulo apresenta uma breve introdução aos assuntos abordados no

texto. É uma revisão bibliográfica com vários conceitos em eletricidade fundamentais ao

correto entendimento do trabalho.

Em seguida, o capítulo 3 abrange os materiais e métodos utilizados. Apresenta a

Fazenda Água Limpa e os materiais e métodos necessários para a documentação e estudo

de transformadores, rede elétrica, cabos, cargas instaladas, hábitos de uso, adequação das

instalações e futuros investimentos.

O capítulo 4 aborda os dados coletados e sua análise. Inicialmente, são mostradas

algumas imagens obtidas da identificação da rede elétrica com um aparelho GPS, depois

tem-se o levantamento das características principais e capacidade dos transformadores

instalados, em seguida os gráficos, dados e análises com relação ao histórico do consumo

de energia elétrica, o levantamento das cargas e uma análise da adequação das instalações

da FAL. Ao longo do texto, são apresentadas sugestões visando à racionalização do uso de

energia.

O capítulo 5 é a conclusão. Nele são apresentadas mais algumas sugestões de ordem

prática. Neste capítulo ocorre também o fechamento das idéias desenvolvidas ao longo do

texto.

E, finalmente, são apresentados os anexos que contêm as tabelas com os detalhes

das faturas de energia elétrica da FAL, das cargas instaladas em cada edificação e com

divisão por segmentos e ainda outras mostrando as formas como foram avaliados os

investimentos em trocas de lâmpadas incandescentes por fluorescentes.

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2 USO RACIONAL DE ENERGIA ELÉTRICA

Este capítulo trata da importância deste estudo e apresenta idéias fundamentais. Para

uma inicial familiarização com o trabalho desenvolvido, é necessário conhecer a instalação,

com os valores de demanda e consumo de energia, as cargas existentes e conceitos básicos

relacionados ao tema que contribuem para as tomadas de decisões. Apresentam-se as

principais definições, muitas obtidas da resolução 456 de 29 de novembro de 2000, da

Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), que estabelece as condições gerais de

fornecimento de energia elétrica. As idéias expostas são de grande utilidade para a correta

compreensão deste trabalho.

2.1 ENERGIA

De acordo com Atkins (1999), energia é definida como a capacidade de um sistema

efetuar trabalho. Normalmente, esse termo é melhor entendido do que definido. Entre as

classificações para energia, as principais são: a cinética, a potencial, e a elétrica. A primeira

é a energia relacionada ao movimento dos corpos; A segunda é a energia que está

armazenada em um corpo, como por exemplo, a energia de combustíveis encontrada em

petróleo, álcool, madeira, e outros; A última caracteriza-se por um fluxo constante de

elétrons.

Em qualquer de suas formas, a energia é indispensável à sobrevivência da espécie

humana. À medida que o ser humano evolui, a exaustão, a escassez ou a inconveniência de

recursos aumentam, o que faz surgir uma busca por novos suprimentos, em substituição aos

que estão próximos do esgotamento. Em termos de suprimento energético, a energia

elétrica se tornou uma das formas mais versáteis e convenientes de energia, passando a ser

insumo indispensável e estratégico para o desenvolvimento socioeconômico de muitos

países e regiões.

Os avanços tecnológicos em geração, transmissão e uso final de energia elétrica

permitem que ela chegue aos mais diversos lugares do planeta, transformando regiões

desocupadas ou pouco desenvolvidas em pólos industriais e grandes centros urbanos. Os

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impactos dessas transformações socioeconômicas são facilmente observados em nosso

cotidiano. A humanidade vem necessitando cada vez mais de energia, seja para o próprio

consumo, na forma de alimentos, seja para proporcionar maior conforto ou facilidades de

trabalho.

2.2 ENERGIA ELÉTRICA

Formalmente, energia elétrica é a forma de energia baseada na geração de

diferenças de potencial elétrico entre dois pontos, que permitem estabelecer uma corrente

elétrica entre ambos.

No Brasil, as hidroelétricas são as principais geradoras de energia elétrica. Neste

sistema, as energias potencial e cinética das correntes d’água são convertidas em energia

elétrica, em que água é forçada a cair sobre uma turbina que gira dando movimento a um

gerador, que é o responsável pela produção de energia elétrica (Atkins, 1999).

2.3 ENERGIA E MEIO AMBIENTE

A energia é essencial ao bem-estar, tanto econômico como social das populações.

As exigências cada vez maiores de consumo de energia, a nível mundial, impõem uma

utilização crescente dos recursos energéticos, com conseqüências nefastas para o ambiente

(Energias de Portugal – EDP - Programa de Eficiência Energética, 2006).

Uma das conseqüências mais graves é o aumento do efeito estufa, que tem origem

nas elevadas emissões de alguns gases para a atmosfera terrestre, resultantes da combustão

de recursos fósseis, como o petróleo ou o carvão. Mas, se por um lado o efeito estufa

mantém a superfície da Terra aquecida e com uma temperatura amena, por outro, a

excessiva concentração de dióxido de carbono e outros gases na atmosfera terrestre, reduz a

libertação de calor para o espaço, provocando um aumento médio desta temperatura e um

aquecimento do Planeta.

As conseqüências deste aquecimento tornam-se também cada vez mais evidentes ao

nível das alterações climáticas globais e regionais, verificadas ao longo das últimas

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décadas. A menos que os comportamentos mudem, será difícil reverter a situação. Entre

várias medidas possíveis, ganha relevância a aposta de diversos países na redução das

emissões de gases causadores do efeito estufa (GEE). Neste sentido, foi proposto em 1997

o Protocolo de Quioto, em que se propõe um calendário pelo qual os países desenvolvidos

têm a obrigação de reduzir a emissão de gases do efeito estufa em, pelo menos, 5,2% em

relação aos níveis de 1990 no período entre 2008 e 2012, também chamado de primeiro

período de compromisso.

Atualmente, a satisfação das necessidades energéticas do mundo assenta sobretudo

na exploração dos combustíveis fósseis. O problema é que estas necessidades têm

aumentado, ao passo que as reservas se esgotam a um ritmo acelerado. Aos Estados Unidos

da América (EUA), que consomem, por ano, um quarto de toda a energia produzida no

mundo, e ao Canadá, que detém o consumo per capita mais elevado, juntam-se agora as

potências econômicas emergentes, como a China, o Brasil e a Índia, cujo consumo de

energia tem aumentado a cada ano. Por outro lado, a instabilidade dos preços do gás e do

petróleo levou alguns países a apostarem novamente no carvão, que é a mais poluente das

tecnologias de aproveitamento energético. Neste contexto é imprescindível adotar uma

nova postura baseada na difusão de energias renováveis e na eficiência energética visando

evitar desperdícios.

Embora praticamente todos os tipos de geração de energia, de alguma forma tragam

impactos negativos ao meio ambiente, a energia precisa continuar sendo gerada para poder

atender ao crescimento da população e suas necessidades de desenvolvimento e

sobrevivência. O que precisa ser feito é a conscientização do ser humano para a exploração

e utilização de fontes de energia renováveis e de menor ou nenhum impacto sobre o meio

ambiente. E, também, uma mudança cultural da forma de utilização da energia para o

atendimento de suas necessidades, procurando utilizá-la de forma inteligente, racional e

responsável.

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2.4 EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Na sociedade moderna atual, a maioria das atividades que se faz só é possível com o

uso intensivo de uma ou mais formas de energia. Dentre as diversas formas de energia,

interessam, em particular, aquelas que são processadas pela sociedade e colocadas à

disposição dos consumidores onde e quando necessárias, tais como a eletricidade, a

gasolina, o álcool, óleo diesel, gás natural, etc (Instituto Nacional de Eficiência Energética -

INEE, 2007).

A energia elétrica é usada em aparelhos simples (lâmpadas e motores elétricos) ou

em sistemas mais complexos que encerram diversos outros equipamentos (geladeira,

automóvel ou uma fábrica). Estes equipamentos e sistemas transformam uma forma de

energia em outra, mas uma parte dela sempre é perdida para o meio ambiente durante esse

processo. Por exemplo: uma lâmpada transforma a eletricidade em luz e calor. Como o

objetivo da lâmpada é iluminar, uma medida da sua eficiência é obtida dividindo a energia

da luz pela energia elétrica usada pela lâmpada.

Outra fonte de perda de energia deriva do uso inadequado de aparelhos e sistemas.

Uma lâmpada acesa em uma sala sem ninguém também é um desperdício, pois a luz não

serve ao seu propósito de iluminação.

A utilização racional de energia consiste em um conjunto de ações e medidas, que

têm como objetivo a melhor utilização da energia. A racionalização do consumo de energia

é cada vez um fator mais importante de economia energética e redução de custos, tanto no

setor doméstico como nos setores industrial e de serviços. Cumprindo uma série de

recomendações e conselhos úteis, é possível reduzir os consumos energéticos mantendo o

conforto e a produtividade das atividades dependentes de energia.

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2.5 CONCEITOS DE ELETRICIDADE

A seguir, são apresentadas várias definições relacionadas à eletricidade, que são

úteis no correto entendimento do projeto ora apresentado. Esses conceitos foram obtidos da

resolução 456 de 29 de novembro de 2000, da ANEEL, que estabelece as condições gerais

de fornecimento de energia elétrica.

2.5.1 CARGA INSTALADA

Carga instalada é a soma das potências nominais dos equipamentos elétricos

instalados na unidade consumidora, em condições de entrar em funcionamento, expressa

em quilowatts (kW).

2.5.2 CONCESSIONÁRIA OU PERMISSIONÁRIA

Concessionária ou permissionária é o agente titular de concessão ou permissão

federal para prestar o serviço público de energia elétrica, referenciado, doravante, apenas

pelo termo concessionária.

2.5.3 CONSUMIDOR

Consumidor é a pessoa física ou jurídica, ou comunhão de fato ou de direito,

legalmente representada, que solicitar à concessionária o fornecimento de energia elétrica e

assumir a responsabilidade pelo pagamento das faturas e pelas demais obrigações fixadas

em normas e regulamentos da ANEEL, assim vinculando-se aos contratos de fornecimento,

de uso e de conexão ou de adesão, conforme cada caso.

2.5.4 CONTRATO DE ADESÃO

Contrato de adesão é um instrumento contratual com cláusulas vinculadas às normas

e regulamentos aprovados pela ANEEL, não podendo o conteúdo das mesmas ser

modificado pela concessionária ou consumidor, a ser aceito ou rejeitado de forma integral.

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2.5.5 CONTRATO DE FORNECIMENTO

Contrato de fornecimento é um instrumento contratual em que a concessionária e o

consumidor responsável por unidade consumidora do Grupo “A” ajustam as características

técnicas e as condições comerciais do fornecimento de energia elétrica.

2.5.6 DEMANDA

Demanda é a média das potências elétricas ativas ou reativas, solicitadas ao sistema

elétrico pela parcela da carga instalada em operação na unidade consumidora, durante um

intervalo de tempo especificado.

2.5.7 DEMANDA CONTRATADA

Demanda contratada é a demanda de potência ativa a ser obrigatória e

continuamente disponibilizada pela concessionária, no ponto de entrega, conforme valor e

período de vigência fixados no contrato de fornecimento e que deverá ser integralmente

paga, seja ou não utilizada durante o período de faturamento, expressa em quilowatts (kW).

2.5.8 DEMANDA DE ULTRAPASSAGEM

Demanda de ultrapassagem é a parcela da demanda medida que excede o valor da

demanda contratada, expressa em quilowatts (kW).

2.5.9 DEMANDA FATURADA

Demanda faturável é o valor da demanda de potência ativa, identificado de acordo

com os critérios estabelecidos e considerada para fins de faturamento, com aplicação da

respectiva tarifa, expressa em quilowatts (kW).

2.5.10 DEMANDA MEDIDA

Demanda medida é a maior demanda de potência ativa, verificada por medição,

integralizada no intervalo de 15 (quinze) minutos durante o período de faturamento,

expressa em quilowatts (kW).

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2.5.11 ENERGIA ELÉTRICA ATIVA

Energia elétrica ativa é a energia elétrica que pode ser convertida em outra forma de

energia, expressa em quilowatts-hora (kWh).

2.5.12 ENERGIA ELÉTRICA REATIVA

Energia elétrica reativa é a energia elétrica que circula continuamente entre os

diversos campos elétricos e magnéticos de um sistema de corrente alternada, sem produzir

trabalho, expressa em quilovolt-ampère-reativo-hora (kvarh).

2.5.13 ESTRUTURA TARIFÁRIA

Estrutura tarifária é o conjunto de tarifas aplicáveis às componentes de consumo de

energia elétrica e/ou demanda de potência ativas de acordo com a modalidade de

fornecimento.

2.5.14 ESTRUTURA TARIFÁRIA CONVENCIONAL

Estrutura tarifária convencional é a estrutura caracterizada pela aplicação de tarifas

de consumo de energia elétrica e/ou demanda de potência independentemente das horas de

utilização do dia e dos períodos do ano.

2.5.15 FATOR DE CARGA

Fator de carga é a razão entre a demanda média e a demanda máxima da unidade

consumidora, ocorridas no mesmo intervalo de tempo especificado. Seu valor varia de 0 a

1. Em linhas gerais, esse indicador informa se o consumidor utiliza racionalmente a energia

elétrica que consome. O fator de carga possibilita ao administrador da instalação avaliar se

a energia elétrica está sendo bem utilizada.

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Normalmente, quanto maior o fator de carga menor será a despesa com energia

elétrica e maior a vida útil de toda a instalação elétrica. Valores baixos de fator de carga são

ocasionados pela concentração de cargas em determinados períodos. Isto pode ocorrer

quando existem equipamentos de grande potência, operando a plena carga somente algumas

horas do período de utilização, funcionando com carga reduzida ou sendo desligados nos

demais períodos, no caso de cargas de grande porte ligadas simultaneamente e quando da

ocorrência de curtos-circuitos e fugas de corrente.

2.5.16 FATOR DE DEMANDA

Fator de demanda é a razão entre a demanda máxima num intervalo de tempo

especificado e a carga instalada na unidade consumidora.

2.5.17 FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA

Fatura de energia elétrica é a nota fiscal que apresenta a quantia total que deve ser

paga pela prestação do serviço público de energia elétrica, referente a um período

especificado, discriminando as parcelas correspondentes.

2.5.18 GRUPO “A”

Grupo “A” é o grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento

em tensão igual ou superior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão inferior a 2,3 kV a

partir de sistema subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo nos termos definidos

no art. 82, subdividido nos seguintes subgrupos:

a) Subgrupo A1 - tensão de fornecimento igual ou superior a 230 kV;

b) Subgrupo A2 - tensão de fornecimento de 88 kV a 138 kV;

c) Subgrupo A3 - tensão de fornecimento de 69 kV;

d) Subgrupo A3a - tensão de fornecimento de 30 kV a 44 kV;

e) Subgrupo A4 - tensão de fornecimento de 2,3 kV a 25 kV;

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f) Subgrupo AS - tensão de fornecimento inferior a 2,3 kV, atendidas a partir de sistema

subterrâneo de distribuição e faturadas neste Grupo em caráter opcional.

2.5.19 GRUPO “B”

Grupo “B” é o grupamento composto de unidades consumidoras com fornecimento

em tensão inferior a 2,3 kV, ou, ainda, atendidas em tensão superior a 2,3 kV e faturadas

neste Grupo nos termos definidos nos arts. 79 a 81, subdividido nos seguintes subgrupos:

a) Subgrupo B1 - residencial;

b) Subgrupo B1 - residencial baixa renda;

c) Subgrupo B2 - rural;

d) Subgrupo B2 - cooperativa de eletrificação rural;

e) Subgrupo B2 - serviço público de irrigação;

f) Subgrupo B3 - demais classes;

g) Subgrupo B4 - iluminação pública.

2.5.20 POTÊNCIA

Potência é a quantidade de energia elétrica solicitada na unidade de tempo, expressa

em quilowatts (kW).

2.5.21 POTÊNCIA DISPONIBILIZADA

Potência disponibilizada é a potência que o sistema elétrico da concessionária deve

dispor para atender às instalações elétricas da unidade consumidora, segundo os critérios

estabelecidos nesta Resolução e configurada nos seguintes parâmetros:

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a) unidade consumidora do Grupo “A”: a demanda contratada, expressa em quilowatts

(kW);

b) unidade consumidora do Grupo “B”: a potência em kVA, resultante da multiplicação da

capacidade nominal ou regulada, de condução de corrente elétrica do equipamento de

proteção geral da unidade consumidora pela tensão nominal, observado no caso de

fornecimento trifásico, o fator específico referente ao número de fases.

2.5.22 TARIFA

Tarifa é o preço da unidade de energia elétrica e/ou da demanda de potência ativas.

As tarifas são classificadas em:

- Tarifa monômia: tarifa de fornecimento de energia elétrica constituída por preços

aplicáveis unicamente ao consumo de energia elétrica ativa.

- Tarifa binômia: conjunto de tarifas de fornecimento constituído por preços

aplicáveis ao consumo de energia elétrica ativa e à demanda faturável.

2.5.23 TARIFA DE ULTRAPASSAGEM

Tarifa de ultrapassagem é a tarifa aplicável sobre a diferença positiva entre a

demanda medida e a contratada, quando exceder os limites estabelecidos.

2.5.24 TENSÃO SECUNDÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Tensão secundária de distribuição é a tensão disponibilizada no sistema elétrico da

concessionária com valores padronizados inferiores a 2,3 kV.

2.5.25 TENSÃO PRIMÁRIA DE DISTRIBUIÇÃO

Tensão primária de distribuição é a tensão disponibilizada no sistema elétrico da

concessionária com valores padronizados iguais ou superiores a 2,3 kV.

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2.5.26 UNIDADE CONSUMIDORA

Unidade consumidora é o conjunto de instalações e equipamentos elétricos

caracterizado pelo recebimento de energia elétrica em um só ponto de entrega, com

medição individualizada e correspondente a um único consumidor.

2.5.27 VALOR LÍQUIDO DA FATURA

Valor líquido da fatura é o valor em moeda corrente resultante da aplicação das

respectivas tarifas de fornecimento, sem incidência de imposto, sobre as componentes de

consumo de energia elétrica ativa, de demanda de potência ativa, de uso do sistema, de

consumo de energia elétrica e demanda de potência reativas excedentes.

2.6 FATOR DE POTÊNCIA

De acordo com a resolução da ANEEL n. 456, de 29 de Novembro de 2000, fator de

potência é a razão entre a energia elétrica ativa e a raiz quadrada da soma dos quadrados

das energias elétricas ativa e reativa, consumidas num mesmo período especificado.

No Brasil, a ANEEL estabelece que o fator de potência nas unidades consumidoras

deve ser superior a 0,92 capacitivo durante 6 horas da madrugada e 0,92 indutivo durante as

outras 18 horas do dia. Esse limite é determinado pelo Artigo nº 64 da resolução nº456 de

2000 e quem descumpre está sujeito a uma penalidade que leva em conta o fator de

potência medido e a energia consumida ao longo de um mês. Esta resolução estabelece

também que a medição do fator de potência pelas concessionárias é obrigatória para

unidades consumidoras de média tensão (alimentadas com mais de 2.300 V) e facultativas

para unidades consumidoras de baixa tensão (abaixo dos 2.300 V, como residências em

geral).

Esse índice varia de 0 (zero) a 1 (um). Quanto mais próximo de 1, maior será a

eficiência do sistema em análise.

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Baixos valores de fator de potência são decorrentes de quantidades elevadas de

energia reativa. Essa condição resulta em aumento na corrente total que circula na rede de

distribuição de energia elétrica da concessionária e das unidades consumidores, podendo

sobrecarregar as subestações, as linhas de transmissão e distribuição, prejudicando a

estabilidade e as condições de aproveitamento do sistema elétrico.

Como conseqüência de baixos valores de fatores de potência, as perdas de energia

elétrica aumentam. Elas ocorrem em forma de calor e são proporcionais ao quadrado da

corrente total. Como essa corrente cresce com o excesso de energia reativa, estabelece-se

uma relação direta entre o incremento das perdas e o baixo fator de potência, provocando o

aumento do aquecimento de condutores e equipamentos. Outro importante efeito é a queda

de tensão acentuada que ocorre devido ao aumento da corrente devido ao excesso de

reativo, podendo ocasionar a interrupção do fornecimento de energia elétrica e a sobrecarga

em certos elementos da rede. Esse risco é, sobretudo, acentuado durante períodos em que a

rede é fortemente solicitada. As quedas de tensão podem provocar, ainda, diminuição da

intensidade luminosa nas lâmpadas e aumento da corrente nos motores.

2.7 CORREÇÃO DO FATOR DE POTÊNCIA

Uma forma econômica e racional de se conseguir quantidades de energia reativa

necessárias para a operação adequada dos equipamentos é a instalação de capacitores

próximos a esses equipamentos. A instalação de capacitores, porém, deve ser precedida de

medidas operacionais que levem à diminuição da necessidade de energia reativa, como o

desligamento de motores e outras cargas indutivas ociosas ou superdimensionadas.

2.8 CURVA DE CARGA DO SISTEMA

De acordo com KRAUSE (2002), curva de carga de um sistema é o que representa o

perfil de comportamento das cargas solicitadas durante as 24 horas do dia, o que possibilita

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encontrar os valores de pico e avaliar o consumo em determinados horários ou dias

diferentes.

Com os dados obtidos de uma curva de carga é possível identificar períodos de

maior consumo o que possibilita o controle de valores contratuais de demanda, evitando o

pagamento de multas por ultrapassagem. A estratificarão de cargas permite agrupar as

cargas por horário de funcionamento e verificar quais delas dão conformação à curva, o que

permite ver sistemas e equipamentos que podem oferecer ganhos de energia.

2.9 DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO

Segundo KRAUSE (2002), diagnóstico energético é um trabalho realizado por um

profissional ou por uma empresa especializada em uso eficiente de energia que discrimina

todos os sistemas consumidores de energia da unidade consumidora em estudo. São

avaliadas as condições de operação de motores, sistemas de iluminação, transformadores,

elevadores, sistemas de ar-condicionado, faturas de energia, medidas operacionais e o fator

de potência, entre outros. O fator de potência não deve estar abaixo do valor mínimo

estabelecido pelas concessionárias (0,92), se isto ocorrer, haverá o pagamento de energia e

demanda de reativos excedentes.

O diagnóstico energético visa à otimização de todo o sistema elétrico com o real

objetivo de se eliminar custos desnecessários. A otimização do sistema elétrico de uma

unidade consumidora depende do correto dimensionamento e utilização dos

equipamentos elétricos.

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2.10 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Para uma correta compreensão deste projeto, é necessário conhecer a instalação,

conceitos básicos de eletricidade e noções do regime tarifário, e outras definições básicas

relacionadas ao tema. Esse capítulo possui esses conceitos fundamentais e pretende

introduzir o assunto ao leitor.

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3 MATERIAIS E MÉTODOS

Neste capítulo, são apresentados os materiais e métodos utilizados no levantamento

de informações para a substanciação desse trabalho, cujo objeto é fazer o diagnóstico

energético e levantar as características do consumo energético FAL.

3.1 FAZENDA ÁGUA LIMPA (FAL)

A FAL é propriedade da Universidade de Brasília e está situada a 32 km de

distância do Campus Universitário Darcy Ribeiro. A FAL possui uma área de

aproximadamente 4.500 hectares que faz parte da Área de Proteção Ambiental (APA) das

Bacias do Gama e Cabeça do Veado e tem, no seu interior, a Área Relevante de Interesse

Ecológico (ARIE) Capetinga/Taquara, também denominada Estação Ecológica da

Universidade de Brasília, pertencente ao Núcleo da Biosfera do Cerrado. Limita-se ao norte

com o Ribeirão do Gama e o Núcleo Rural da Vargem Bonita, ao sul com a BR 251, que

liga Brasília a Unaí/MG, ao leste com o Córrego Taquara e o IBGE, e ao oeste com a

estrada de ferro e o Country Club de Brasília (Fazenda Água Limpa, 2007).

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Figura 3.1: Imagem de satélite da localização relativa da FAL.

De toda a área da fazenda, 50% são destinados à preservação e o restante, à prática

de ensino, pesquisa e extensão. Diversos setores da UnB possuem atividades na fazenda,

entre os quais, destacam-se:

- Instituto de Biologia (IB);

- Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV);

- Engenharia Florestal – EFL;

- Instituto de Geologia e

- Departamento de Física.

A FAL oferece um potencial técnico-científico natural, possibilitando estudos

climáticos, da flora e fauna silvestres, pedológicos, limnológicos, geológicos, etc. Além

destes, são realizados, ainda, estudos nas áreas de:

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- Zootecnia (com pequenos, médios e grandes animais);

- Fitotecnia (com culturas de ciclo curto, anual e perene);

- Silvicultura e manejo florestal;

- Irrigação;

- Drenagem;

- Armazenamento;

- Educação ambiental;

- Primatologia;

- Farmácia e

- Arquitetura.

A FAL tem infra-estrutura com salas de aula, laboratórios, equipamentos e

máquinas agrícolas, restaurante, lanchonete, alojamento, estradas em todo o perímetro,

serviços de segurança e proteção ambiental durante todo o dia, e transporte diário para o

campus universitário. Há muitos anos, a Fazenda vem lutando pela segurança e proteção

ambiental desta área e desenvolvendo trabalhos de ensino, pesquisa e extensão no que diz

respeito ao desenvolvimento sustentável, além de prestar relevantes serviços à comunidade

do Entorno de Brasília, assim como em nível Nacional e Internacional, através de Projetos e

Intercâmbios Técnicos/Científicos.

A FAL possui várias edificações, setores, que foram tratados, sempre que

necessário, separadamente. De acordo com o esquema da figura 4.12, no eixo principal,

tem-se a Administração, a Cozinha e a Lanchonete com salas de aula nas proximidades e

diversos equipamentos. Ao lado da Administração está o Laboratório de Nutrição Animal

da Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária, onde estão instalados equipamentos de

grande potência nominal, mas que não são usados com muita freqüência, como estufas. Do

outro lado está localizado o Viveiro da Engenharia Florestal, com bombas de água usadas

em irrigações. Acima, está o Laboratório de Preservação de Madeiras, com estufas e fornos.

Seguindo, tem-se o Observatório Astronômico, o Centro de Primatologia e os currais que

possuem pouca potência instalada.

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Seguindo em outro sentido, está a Oficina com compressores de alta potência

nominal, o Galpão de Máquinas agrícolas, com a maior potência instalada observada, os

Alojamentos, com muitos chuveiros e o Depósito de Adubos com poucos equipamentos

instalados. Mas antes chegar nesses locais é preciso passar pela guarita da entrada, onde há

apenas lâmpadas, e pela ponte, onde está localizada a principal bomba de irrigação e três

bancos de capacitores. Em locais distintos, dentro da fazenda, estão as quatro casas dos

moradores da FAL, com equipamentos diversos.

Figura 3.2: Fazenda Água Limpa, vista geral.

Figura 3.3: Vista das plantações da FAL.

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3.2 IDENTIFICAÇÃO DA REDE ELÉTRICA DA FAL

Não existe documentação alguma com a localização e a disposição da rede elétrica

da fazenda. No entanto, a existência de tais dados é de grande importância na elaboração

de um diagrama unifilar para a FAL, na identificação de localizações relativas em casos de

falhas e na hipótese da necessidade de novas ligações, pois permite que se obtenha uma

visão geral ou específica da localização dos postes. Assim é possível ver, por exemplo,

qual o melhor local de onde puxar novas ligações para atender a uma necessidade

específica em cada caso.

A identificação da rede elétrica da FAL foi feita com o auxílio de um aparelho de

GPS eTrex Vista – Garmin, como o da figura 3.4, um automóvel usado no deslocamento

pela fazenda, um caderno para anotações, lápis e borracha. O percurso da rede elétrica foi

marcado com aceitável precisão, em média o GPS indicava esta como sendo de 10 metros.

Os dados obtidos são mantidos em arquivo KMZ, do programa Google Earth, que fornece

imagens aéreas e de satélite em alta resolução de todo o Planeta, onde foram plotados os

pontos coletados e no próprio GPS da Fundação Universidade de Brasília para posteriores

pesquisas.

Figura 3.4: Aparelho GPS eTrex Vista – Garmin usado no estudo da rede elétrica.

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3.3 IDENTIFICAÇÃO DE CABOS

Não foi possível identificar os cabos e suas bitolas. Para isso seria necessário o uso

de transporte específico e pessoal especializado, o que não foi possível conseguir durante a

realização deste trabalho.

3.4 LEVANTAMENTO DA CAPACIDADE DOS

TRANSFORMADORES INSTALADOS

Como também não há qualquer registro da capacidade dos transformadores

instalados, tal trabalho torna-se necessário. Com a colaboração da Comissão Interna de

Conservação de Energia e da Prefeitura do Campus e um carro para o deslocamento na

fazenda, foi realizado o levantamento da capacidade dos transformadores instalados na

FAL.

3.5 ANÁLISE DO HISTÓRICO DO CONSUMO DE ENERGIA

ELÉTRICA DA FAZENDA ÁGUA LIMPA

A fatura de energia elétrica é um importante documento para o gerenciamento

energético, por isso é necessário conhecê-la e interpretá-la. A análise do histórico de

consumo de energia elétrica da Fazenda Água Limpa teve início com o levantamento das

faturas de energia elétrica emitidas pela Companhia Energética de Brasília (CEB) dos

meses de agosto de 2004 a outubro de 2007. Em seguida esses dados foram tabelados,

colocados em gráficos e estudados no sentido de se identificar eventuais problemas a

serem tratados ou outros tópicos a serem melhorados.

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3.6 LEVANTAMENTO DE CARGAS DA FAL

No levantamento das cargas instaladas na FAL, foram utilizados um caderno, uma

planilha para orientação de medidas, lápis e borracha. Os dados foram organizados em

tabelas divididas por segmentos de cargas e pelas edificações e departamentos. Assim foi

possível identificar a contribuição de cada um desses agrupamentos principais e de cada

estabelecimento da FAL para o consumo e potência instalada totais observados.

As tabelas foram elaboradas de forma a obter o máximo de informações possível

sobre os equipamentos, tais como: descrição, origem, registro e como contribuem na

determinação do consumo total da fazenda, potência nominal, quantidade de aparelhos,

horas de funcionamento por dia e dias de funcionamento por mês. Assim, pode-se estimar

a contribuição de cada aparelho e o consumo total em um mês.

As potências nominais dos aparelhos devem ser obtidas, preferencialmente, neles

próprios. Quando isso não é possível por qualquer razão, como quando tais dados estão em

locais de difícil acesso, com má conservação ou mesmo se os próprios materiais não

possuem tais especificações, os valores são obtidos em tabelas específicas de fabricantes

ou entrando em contato com eles próprios. Quando esgotadas todas as alternativas

anteriores ou em caso de não se ter especificações detalhadas o suficiente dos aparelhos,

recorre-se a tabelas genéricas com valores de potências nominais típicas como a da tabela

3.1 (Niskier, 2005).

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Tabela 3.1: Valores de potências nominais típicos de aparelhos elétricos.

FONTE: Niskier, pág. 33, 2005.

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3.7 AVALIAÇÃO DA VIABILIDADE DO INVESTIMENTO EM

EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES

Para comparar alternativas de investimentos é fundamental que se escolha uma

referência comum de tempo. A forma de comparação utilizada neste projeto é a do Valor

Presente, em que todos os valores são comparados em função dos valores presentes. A taxa

de juros real, isto é, a taxa nominal descontada da inflação, considerada é de 10% a.a.

Para levar em conta taxas de juros reais, foram calculados os valores presentes de

todos os gastos com o auxilio do programa Microsoft Office Excel. Esse programa possui

todas as funções de matemática financeira pré-programadas e o cálculo do valor presente é

direto.

3.8 ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Para realizar este estudo cada instalação foi visitada e houve contato direto com

seus responsáveis. Algumas necessidades foram identificadas e alguns problemas nas

instalações foram analisados quanto à adequação às normas de segurança e quanto ao

objetivo maximizar a eficiência dos aparelhos e atividades em cada caso.

3.9 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Esse capítulo apresenta a Fazenda Água Limpa, os métodos e materiais utilizados

nas análises do histórico de consumo de energia elétrica e da adequação das instalações da

FAL. Também mostra os métodos e considerações utilizadas quando da realização do

levantamento de cargas. Dessa forma, o leitor toma conhecimento do que serviu de

instrumentos para a análise apresentada a seguir, no capítulo 4.

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4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este capítulo aborda todos os resultados obtidos no diagnóstico do consumo de

energia elétrica, no levantamento de cargas, na identificação da rede elétrica e na

adequação das instalações da Fazenda Água Limpa. E ainda propõe medidas a serem

adotadas com o objetivo de corrigir problemas e maximizar a eficiência energética da

fazenda.

4.1 IDENTIFICAÇÃO DA REDE ELÉTRICA

A identificação da rede elétrica da FAL permitiu obter arquivos contendo

informações detalhadas da rede, sua localização, bem como a localização de postes e

transformadores. Essa documentação permite a elaboração de um diagrama unifilar e pode

ser usado para dar suporte a outros trabalhos a serem desenvolvidos na fazenda. As figuras

a seguir ilustram o que foi obtido em arquivo KMZ, do programa Google Earth.

É possível identificar várias ramificações da rede elétrica mapeada. Da entrada até

o Centro de Primatologia, a rede tem, aproximadamente 1.178 metros de comprimento,

figuras 4.2, 4.3 e 4.4. Seguindo a estrada, da ponte até o ponto 055, o trecho reto da rede

elétrica que não termina em local específico, figura 4.5, tem-se mais 748 metros de

comprimento, aproximadamente. Para atender a região do Galpão de Máquinas Agrícolas,

dos Alojamentos e do Depósito de Adubos, da figura 4.6, são necessários cerca de 402

metros de rede elétrica. Partindo dessa localidade, para cobrir a região da Administração e

salas de aula, da figura 4.7, são utilizados mais cerca de 208 metros de fiação. Para chegar

ao Observatório Astronômico, passando pelo Viveiro da Engenharia Florestal e pelo

Laboratório de Preservação de Madeiras, figuras 4.8 e 4.9, são requeridos mais 965 metros,

aproximadamente. E, finalmente, seguindo da Administração até alcançar as últimas casas

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de moradores, passando pelos currais, tem-se cerca de 1.515 metros de rede elétrica,

incluindo, nesse valor, os 260 metros de comprimento de trecho subterrâneo, figuras 4.10 e

4.11. Dessa forma, conclui-se que a rede elétrica da FAL possui aproximadamente 5 km de

extensão. A figura 4.12 é um esquema dessa rede elétrica indicando a localização dos

postes, do medidor da CEB, dos bancos de capacitores e de cada edificação da FAL. No

esquema, as descontinuidades da linha representam trechos subterrâneos da rede.

A seguir há um quadro indicando a legenda a ser utilizada nas figuras de 4.1 a 4.12.

LEGENDA

Poste normal

Poste com transformador.

Figura 4.1: Imagem de satélite da FAL com identificação da rede elétrica.

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Figura 4.2: Imagem de satélite da Portaria e Casas ao lado.

Figura 4.3: Imagem de satélite da Ponte.

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Figura 4.4: Imagem de satélite da região da Primatologia.

Figura 4.5: Imagem de satélite do trecho reto da rede elétrica que não termina em local

específico.

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Figura 4.6: Imagem de satélite do Alojamento, dos Galpões e do Depósito.

Figura 4.7: Imagem de satélite da Administração e do Laboratório da FAV.

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Figura 4.8: Imagem de satélite do Viveiro da Eng. Florestal e Laboratório de Madeiras.

Figura 4.9: Imagem de satélite do Laboratório Astronômico.

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Figura 4.10: Imagem de satélite das casas mais próximas ao curral indicando trecho

subterrâneo.

Figura 4.11: Imagem de satélite dos currais e início do trecho subterrâneo.

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Figura 4.12: Esquema da rede Elétrica da FAL.

É interessante notar que o trecho subterrâneo identificado nas figuras 4.10 e 4.11

surgiu para evitar furtos de fios que já haviam ocorrido naquele local afastado da sede e de

outras edificações que apresentam movimento maior de pessoas. Existe também um

pequeno trecho subterrâneo, que liga o ponto 048 ao 092, na figura 4.5, mas nesse caso,

aparentemente, o motivo é a existência de árvores de grande porte na região, o que impede

que os fios passem normalmente pelo local pela via aérea.

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4.2 LEVANTAMENTO DA CAPACIDADE DOS

TRANSFORMADORES INSTALADOS

O levantamento da capacidade dos transformadores da FAL forneceu a tabela 4.1,

em que os pontos a que se referem na coluna Localização por GPS podem ser vistos entre

as figuras de 4.1 a 4.12.

Tabela 4.1: Capacidade dos transformadores da FAL.

Item Localização por GPS

Potência [kVA] Fabricante Tipo do óleo

isolante Fases Tensão

primária/ secundária [V]

1 18 75 WEG 

TRANSFORM. S.A. 

B  3  13.800/380 

2 28 45

SAGEL ‐ SOCIEDADE GOIANA DE 

ELETRICIDADE LTDA. 

PARAFÍNICO  3  13.800/380 

3 43 45 BELIMA  PARAFÍNICO  3  13.800/380 

4 50 75 EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS 

S.A. PARAFÍNICO  3  13.800/380 

5 57 45

CEMEC CONSTRUÇÕES ELETROMEC. 

S.A. 

AV/58  3  13.800/380 

6 59 45 MEDRAL 

ENGENHARIA LTDA. 

ÓLEO  3  13.800/380 

7 65 45 TRANSFORM. UNIÃO S.A. 

ÓLEO  3  13.800/380 

8 68 65 HITACHI LINE INDÚSTRIA 

ELÉTRICA S.A. ÓLEO  3  13.800/380 

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4.3 HISTÓRIO DO CONSUMO DA ENERGIA ELÉTRICA DA

FAZENDA ÁGUA LIMPA

Em novembro de 2005 foi acordada a assinatura de contrato de adesão e de

fornecimento de energia elétrica da FUB junto à CEB. As unidades consumidoras da FUB

junto à CEB se constituem em 10 localidades, entre elas a FAL. O contrato acordado com a

CEB, cuja identificação é 466.793 – X, adota tarifas do Grupo A, subgrupo A4

convencional. As faturas de energia elétrica desse contrato permitiram o estudo do

histórico do consumo de energia elétrica da FAL. As informações principais obtidas são

relativas à demanda, ao consumo, ao fator de potência e ao valor cobrado pela CEB nas

faturas mensais do período em análise. Os valores tabelados com todos os dados que são

usados encontram-se em anexo.

4.3.1 ANÁLISE DA DEMANDA E DO CONSUMO REGISTRADOS

Com base nas faturas de energia elétrica da FAL, é possível fazer uma análise

quanto ao comportamento do consumo e da demanda ao longo dos meses. Nos meses de

seca em Brasília, de junho a outubro, o consumo é maior. Isso acontece devido à presença

de grande quantidade de plantações dependentes de grande quantidade de água na fazenda.

Quando as chuvas diminuem, a necessidade do uso das bombas de irrigação aumenta.

No entanto, fazendo uma análise geral, isso nem sempre pode ser verificado já que

no Laboratório de Nutrição Animal, onde estão localizados os aparelhos de maior potência

nominal e que podem ficar muitos dias ou semanas ligados ininterruptamente, não há um

comportamento relevante que se repita periodicamente. Nesse laboratório, as experiências

e estudos que requerem aparelhos de alta potência ligados por muito tempo podem

acontecer, ou não, em qualquer mês de qualquer época do ano, figuras 4.13 e 4.14.

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Figura 4.13: Demanda registrada da fatura de energia elétrica da FAL, de agosto de 2004 a

outubro de 2007.

Atenção especial deve ser dada ao fato de que, desde junho de 2007, a demanda

registrada tem excedido a contratada de 30 kW, figura 4.13. Provavelmente isso está

relacionado ao fato de a CEB ter substituído a cabine e o conjunto de medição da FAL no

dia 25 de junho de 2007. Tal troca fez-se necessária, como é discutido adiante, devido a

erros de medição, especialmente com relação ao fator de potência.

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Figura 4.14: Consumo ativo de energia elétrica da FAL, de agosto de 2004 até outubro de

2007.

O novo conjunto de medição, aparentemente, está medindo valores de consumo

maiores do que os anteriormente registrados. Isso pode estar ocorrendo devido ao uso

simultâneo de equipamentos de alta potência nominal, como as bombas de irrigação,

trituradores de ração e estufas, caso isso esteja ocorrendo é importante que haja alteração

nos hábitos de uso desses equipamentos, de forma a evitar que eles sejam ligados ao

mesmo tempo. Se, mesmo assim, for verificado que a demanda registrada continua sendo

sistematicamente maior que a contratada, é importante que a FAL entre em contato com a

CEB e solicite alterações no contrato. Nesse sentido, tendo em mãos um maior número de

faturas de energia elétrica fornecidas pela CEB após a troca do conjunto de medição,

estudos devem ser feitos sobre a adequação do contrato, se ele deve continuar sendo

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convencional com outro valor de demanda contratada ou se essa estrutura tarifária deve ser

alterada para horosazonal.

Na figura 4.15 é possível notar que, quando a demanda registrada excede a

contratada, a conta de energia aumenta consideravelmente. Essa figura também mostra

que, nos meses de junho a outubro, a conta de energia elétrica possui valores maiores com

relação aos meses vizinhos, apesar de a tarifa ser convencional. Isso deve-se ao fato já

discutido de que, nesses meses, as chuvas em Brasília são pouco freqüentes e,

conseqüentemente, o uso de bombas de água aumenta.

Figura 4.15: Total cobrado pela CEB, de agosto de 2004 a outubro de 2007.

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4.3.2 ANÁLISE DO FATOR DE POTÊNCIA E OUTROS ASPECTOS DAS

FATURAS.

Ao descumprir legislação em vigor que estalece um valor mínimo para o fator de

potência, a unidade consumidora FAL é penalizada. Isso pode ser observado analisando a

relação entre os valores totais cobrados pelo serviço da CEB e os fatores de potência de

cada mês do período tomado para análise, em 2005, 2006 e 2007, tendo em vista que a

cobrança do reativo excedente ocorre desde maio de 2005 e que o problema foi

solucionado no final de junho de 2007.

Figura 4.16: Demanda registrada de Potência Reativa da FAL de abril de 2005 a junho de

2007.

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Figura 4.17: Fator de Potência em porcentagem da FAL de abril de 2005 a junho de 2007.

Figura 4.18: Custo do Reativo excedente da FAL de abril de 2005 a junho de 2007.

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Com o objetivo de reduzir esse reativo excedente registrado nas faturas da FAL,

em outubro de 2006 houve manutenção e foi colocado em operação os bancos de

capacitores atualmente instalados. Existem três bancos de capacitores instalados na FAL,

todos localizados próximos à bomba de irrigação da ponte. Os três são de 25 kvar, dois

fixos e um semi-automático conectado à bomba, isto é, esse banco de capacitores

funcionará sempre que solicitado pela bomba da ponte. Atualmente, todos estão em

funcionamento.

No entanto, nas faturas posteriores não houve alterações nos valores registrados

e, com isso, a empresa contratada para a instalação dos bancos de capacitores, foi acionada

para verificar o que poderia estar ocorrendo.

Foi constatado, pela empresa responsável, que os bancos de capacitores

operavam normalmente. Em seguida, foi solicitado à CEB a realização da vistoria na

cabine de medição. A CEB detectou que o medidor estava com defeito, o que,

provavelmente, estaria causando a leitura errônea.

Em 25 de junho de 2007 a CEB substituiu a cabine e o conjunto de medição da

FAL. Na fatura de energia seguinte, de julho de 2007, foi constatado que o fator de

potência subiu para 95,7%, com os bancos de capacitores fixos funcionando. Desde o dia

três de dezembro de 2007, quando o semi-automático foi posto em funcionamento, todos

estão ligados.

De qualquer forma, foi verificado que a cobrança de reativo excedente pela falha

do medidor ocorre desde maio de 2005, desse modo a UnB está solicitando à CEB o

ressarcimento total desse valor que soma R$ 26.232,76.

Quanto aos outros aspectos das faturas, de acordo com o que foi fornecido pela

CEB, foi observado que os valores a seguir encontram-se dentro da normalidade, sem

números excessivamente grandes: o DEC, horas, em média, que a região ficou sem energia

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elétrica; o FEC, vezes, me média, que a região ficou sem energia elétrica; DIC, tempo, em

horas, que o cliente ficou sem energia elétrica; o FIC, número de vezes que o cliente ficou

sem energia elétrica; DMIC, duração máxima de interrupção contínua; entre outros

indicadores. De qualquer forma, a FAL tem o direito de solicitar a apuração dos seus

indicadores DIC, FIC e DMIC, que, nos meses analisados, anexo C, apresentaram valores

apurados iguais a zero. Os valores apurados de DEC e FEC, cujos limites são 6:00 e 6,30,

respectivamente, deixaram de ser fornecidos pela CEB a partir de outubro de 2005, mas até

esse mês, a média dos valores apurados era de 0:16,5 para o DEC, com o menor valor

sendo 0:13 e o maior 0:21, e para o FEC, média de 0,1775, variando de 0,10 a 0,34.

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4.4 LEVANTAMENTO DE CARGAS

O processo de levantamento das cargas da FAL permitiu a obtenção de dados

importantes utilizados nas análises realizadas. Esse censo das cargas permitiu o

conhecimento da potência instalada e dos hábitos de uso de cada local analisado.

4.4.1 COMPOSIÇÃO DA POTÊNCIA INSTALADA E DO CONSUMO TOTAL

DA FAL

A seguir, nas figuras 4.19 e 4.20, é possível ver gráficos que mostram os valores de

potência instalada e consumo, estimado de acordo com os hábitos de uso fornecidos pelos

técnicos, em cada edificação da FAL. Já nas figuras 4.21 e 4.22, tem-se,

proporcionalmente, a contribuição de cada estabelecimento da FAL na determinação do

consumo e da potência total instalada na FAL.

Figura 4.19: Potência instalada em cada divisão da FAL.

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Figura 4.20: Consumo de cada divisão da FAL.

Tabela 4.2: Potência instalada e consumo com divisão por segmento.

SEGMENTO POTÊNCIA INSTALADA TOTAL (W) CONSUMO (kWh)

ILUMINAÇÃO 18.271,50 2.197,69 CONDICIONAMENTO

DE AR 6.650,00 7.486,00

AQUECIMENTO DE ÁGUA 44.400,00 485,60

MOTORES DE USO ESPECÍFICO 157.301,00 5.035,52

REFRIGERAÇÃO 6.061,00 5.458,32 ESTUFAS E FORNOS 41.813,00 12.558,52 TOMADAS GERAIS 77.009,00 8.742,22

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Figura 4.21: Contribuição de cada divisão da FAL na potência total instalada.

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Figura 4.22: Contribuição de cada divisão da FAL no consumo total.

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Desses gráficos, é possível notar que no Galpão de Máquinas Agrícolas, figura

4.23, estão os equipamentos com maior potência nominal. No entanto, muitos desses

equipamentos não são usados ou raramente o são. Nesse galpão estão localizadas muitas

máquinas de ração, misturadores e separadoras, entre outras.

Figura 4.23: Galpão de Máquinas Agrícolas.

Quanto ao consumo, que foi calculado com base nos hábitos de consumo

informados pelos técnicos de cada local, é possível ver que a Administração, figura 4.24, e

o Viveiro da Engenharia Florestal, figura 4.25, são os maiores consumidores. Na primeira

é onde ficam mais pessoas por mais tempo e as luzes ficam acessas o tempo todo, de noite

por questões de segurança. Mas durante o dia tais luzes não precisam ficar ligadas o tempo

todo, já que lá existem boas janelas que além de contribuir com iluminação natural podem

também ajudar na climatização, diminuindo o uso do ar condicionado, também responsável

por grande consumo de energia.

Pertencem ao Viveiro da Engenharia Florestal as bombas responsáveis pela

irrigação das culturas da fazenda. Tais máquinas são solicitadas mais ou menos a depender

da época do ano, mais especificamente se o tempo está chuvoso ou não. Quanto menos

chove, mais as bombas de água são usadas. No entanto, de qualquer forma, dois aparelhos

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de ar condicionado precisam ficar ligados vinte e quatro horas por dia, todos os dias,

enquanto houver vegetais a serem conservados a determinada temperatura.

Figura 4.24: Entrada da Administração.

Figura 4.25: Viveiro da Engenharia Florestal.

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Nos alojamentos, figura 4.26, que possuem dez por cento da potência instalada total

da FAL, estão localizados considerável número de lâmpadas, ventiladores e chuveiros.

Entretanto, os doze quartos são utilizados com frequência muito baixa, por esse motivo, a

participação efetiva dos alojamentos no consumo total da fazenda é bem pouca.

Figura 4.26: Alojamentos.

Outra divisão que merece comentários é o conjunto formado pelo Laboratório de

Nutrição Animal da FAV/FAL, cujo consumo é bastante irregular, e instrumentos do

Laboratório de Reprodução. No Laboratório de Nutrição, figura 4.27, existem

equipamentos de potência nominal muito grande mas que são usados com baixa

frequência, como estufas. Não é possível ignorar esses equipamentos, portanto, os técnicos

responsáveis pela utilização desses equipamentos informam um consumo anual que nem se

quer se repete anualmente e, aqui, esse consumo é rateado. Assim é obtido um consumo

por dia, por mês para o preenchimento das tabelas, para os fins deste trabalho, essa análise

é fundamental, pois assim é possível observar o consumo dos setores da fazenda com os

mesmos critérios de estudo.

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Figura 4.27: Laboratório de Nutrição Animal.

4.4.2 LEVANTAMENTO DE CARGAS NA FAL COM AGLUTINAÇÃO POR

SEGMENTOS

Gráficos mostrando as composições do consumo e da potência total instalada com

relação aos diferentes segmentos de cargas também foram obtidos. Em anexo estão as

tabelas mostrando a classificação de cada aparelho.

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Figura 4.28: Potência Instalada Total dos segmentos consumidores da FAL.

Figura 4.29: Consumo dos segmentos consumidores da FAL.

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Figura 4.30: Contribuição de cada segmento na potência instalada total da FAL.

Figura 4.31: Contribuição de cada segmento no consumo da FAL.

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4.4.3 ILUMINAÇÃO

O segmento de Iluminação, por possuir bom potencial de eficientização é tratado

separadamente neste tópico. A tabela 4.3 e a figura 4.32 apresentam as parcelas

percentuais e os valores correspondentes das iluminações fluorescentes e incandescentes

quanto ao consumo e potência instalada total do segmento de iluminação.

Tabela 4.3: Potência total instalada e consumo do segmento de iluminação da FAL.

   Potência Total (W)  Consumo (kWh)  LÂMPADAS

FLUORESCENTES

12.551,50 69% 1.431,17 65%LÂMPADAS

INCANDESCENTES

5.720,00 31% 766,52 35%

Figura 4.32: Composição da iluminação da FAL.

Além de serem de duas a quatro vezes mais eficientes em relação às lâmpadas

incandescentes, as fluorescentes chegam a ter vida útil acima de dez mil horas de uso,

normalmente esse tempo é de oito mil horas de uso, contra a durabilidade normal de mil

horas das incandescentes. Por esse motivo, a troca das lâmpadas incandescentes por

fluorescentes é fortemente aconselhada. Na FAL, as lâmpadas fluorescentes tubulares são

encontradas em número muito maior em relação às compactas que ficam restritas a

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algumas casas e não possuem grande freqüência de consumo. A tabela 4.4 mostra a

contribuição de cada parte da FAL no segmento de iluminação, com separação da

iluminação incandescente da fluorescente, com o objetivo de facilitar a identificação de

locais com maiores potenciais de eficientização.

Tabela 4.4: Contribuição de cada parte da FAL no segmento de iluminação.

SEGMENTO DE ILUMINAÇÃO ‐ TOTAL 

ILUMINAÇÃO INCANDESCENTE 

ILUMINAÇÃO FLUORESCENTE 

LOCAIS  POTÊNCIA INSTALADA 

[W] 

CONSUMO [kWh] 

POTÊNCIA INSTALADA 

[W] 

CONSUMO [kWh] 

POTÊNCIA INSTALADA 

[W] 

CONSUMO [kWh] 

Centro de Primatologia  1.465,00  128,92  240,00  21,12  1.225,00  107,80 

Administração  462,50  2.370,00  200,00  480,00  262,50  1.890,00 Salas de aula, de professores, salas 

auxiliares da administração e 

banheiros 

2.500,00  324,00  ‐  ‐  2.500,00  324,00 

Lanchonete  87,50  114,84  ‐  ‐  87,50  114,84 

Cozinha  332,50  58,52  ‐  ‐  332,50  58,52 Laboratório de Nutrição Animal da FAV/FAL e Instrumentos do Laboratório de Reprodução 

2.375,00  209,00  100,00  8,80  2.275,00  200,20 

Viveiro da Engenharia Florestal 

100,00  8,80  100,00  8,80  ‐  ‐ 

Oficina  1.652,50  361,06  340,00  109,72  1.312,50  251,34 Galpão de Máquinas 

Agrícolas 322,50  125,04  60,00  15,84  262,50  109,20 

Depósito de adubos  712,50  89,90  100,00  36,00  612,50  53,90 

Alojamentos  2.295,00  21,24  720,00  8,64  1.575,00  12,60 Laboratório de 

Preservação de Madeiras 1.022,50  102,96  60,00  10,56  962,50  92,40 

Observatório Astronômico  160,00  1,52  160,00  1,52  ‐  ‐ 

Casas       3.290,00  

        388,20       3.290,00     388,20                   ‐                    ‐   

Guarita da Entrada e Curral de Ovinos 

      1.594,00  

        103,23          450,00       94,08      1.144,00              9,15 

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4.4.4 RETORNO DO INVESTIMENTO EM LÂMPADAS E OUTROS

EQUIPAMENTOS MAIS EFICIENTES

Quando comparadas às incandescentes, as lâmpadas fluorescentes possuem como

características principais maior vida útil e menor consumo de energia elétrica. Em

contrapartida, são comercializadas por um preço mais elevado. Portanto, sua utilização só é

justificada se as características relacionadas a economia forem atendidas.

Entre as lâmpadas de descarga estão as fluorescentes que podem ser compactas ou

tubulares. Para os fins deste projeto, as lâmpadas compactas serão consideradas nas trocas,

já que estas são instaladas mais facilmente, pois usam os mesmos bocais que as

incandescentes, não se excluindo a importância de outros projetos mais completos.

Para analisar o investimento na substituição de lâmpadas incandescentes por

fluorescentes é fundamental que se escolha uma referência comum de tempo. Neste

trabalho, a forma de comparação utilizada é a do Valor Presente, em que todos os valores

são comparados em função dos valores presentes, considerando taxa real de juros,isto é, a

taxa nominal, descontada a inflação, de 10% a.a.

Como registrado, a potência instalada total de lâmpadas incandescentes é de

5.720,00 W e o consumo estimado, em média, em um mês é de 766,52 kWh. Enquanto que

a potência instalada total de lâmpadas fluorescentes é de 12.551,50 W e o consumo é de

1.431,17 kWh.

Como é possível ver da tabela 4.3, apesar de a potência instalada total de lâmpadas

incandescentes ser de 31% do total da iluminação, o consumo correspondente a essas

lâmpadas é de 35% do total estimado.

Propõe-se a substituição de todas as lâmpadas incandescentes, principalmente

aquelas de maior uso, por outras, fluorescentes. Com essa substituição, tem-se que a

potência instalada e o consumo têm o potencial de ser reduzidos em 80%, já que o uso de

luz fluorescente permite reduzir o consumo de energia, aproximadamente nesta quantidade.

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Uma lâmpada incandescente comum, que dura 8 vezes menos que uma fluorescente, tem

uma eficiência de 8% (ou seja, 8% da energia elétrica usada é transformada em luz e o

restante aquece o meio ambiente). Enquanto que a eficiência de uma lâmpada fluorescente,

que produz a mesma iluminação, é da ordem de 32%.

A tabela 4.5 fornece uma comparação, em termos de custo, entre as lâmpadas

incandescente de 60 W e fluorescente de 15 W. A partir desse tipo de análise, o estudo

sobre a viabilidade da substituição das lâmpadas da FAL pode ser realizado.

Para levar em conta taxas de juros reais, foram calculados os valores atuais de todos

os gastos com o auxilio de planilhas eletrônicas Excel. Essas planilhas apresentam todas as

funções de matemática financeira pré-programadas e o cálculo do valor presente é direto.

Tabela 4.5: Comparação entre as lâmpadas incandescente de 60 W e fluorescente de 15 W.

Incandescente 60W Fluorescente

Compacta 15W

Vida útil da lâmpada 1000h 8.000h Preço da lâmpada(*) R$ 1,75 R$ 11,90 Custo da energia gasta em 8.000h.(**) R$ 186,01 R$ 46,50 Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 10,85 R$ 0 Custo total R$ 198,61 R$ 58,40 Economia obtida R$ 140,21

*Valores para lâmpada incandescente Osram de 715 lm e lâmpada fluorescente Keruma de 895

lm, correspondendo a uma iluminação de 75 W de lâmpada incandescente. Os preços foram obtidos do

hipermercado Extra de Brasília, no Setor de Indústrias e Abastecimento no dia 19 de novembro de 2007.

** Considerando o custo aproximado da energia para efeito de cálculo R$ 0,50/kWh, obtido da

análise das faturas de energia elétrica fornecidas pela CEB, Anexo C.

Como a lâmpada incandescente objeto de estudo do trabalho, de 60 W custa R$

1,75, estendendo a análise, a cada substituição de todas as lâmpadas incandescentes da

FAL, cuja potência instalada é de 5.720,00 W, são desembolsados R$ 167,00.

Considerando que o tempo de vida médio dessas lâmpadas é de 1.000 horas, em 8.000

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horas, o gasto com a substituição delas seria de R$ 1.336,00, supondo que todas as

substituições ocorressem ao mesmo tempo. Nesse ponto, o cálculo do valor presente é

muito importante, ao fornecer valores em uma referência de tempo. As aproximações aqui

assumidas podem não fornecer valores muito precisos, mas para os fins deste trabalho, em

que o importante é manter a proporção entre os preços das lâmpadas, os dados encontrados

são suficientes.

Para efeito de cálculo, o custo da energia na FAL é considerado como sendo de R$

0,50/kWh, obtido de uma análise do histórico da relação entre o que é pago à CEB e o

consumo da FAL, o que fornece, para a potência instalada dada e o tempo de utilização

considerado, um custo de R$ 17.671,13, em valores atuais ou presentes. E, finalmente, ao

se somar todos os dispêndios, o custo total é encontrado.

Procedimento similar é feito para as lâmpadas fluorescentes. Todos os valores obtidos encontram-se na tabela 4.6.

Tabela 4.6: Comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas

incandescentes por fluorescentes na FAL.

Lâmpadas incandescentes a serem

substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as

incandescentes Potência total 5.720,00 W 1.144,00 W

Vida útil de cada lâmpada 1000h 8.000h

Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 2.722,72 Custo da energia gasta em 8.000h R$ 17.671,13 R$ 3.546,63 Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 1.035,47 R$ 0 Custo total R$ 18.706,59 R$ 6.269,35 Economia obtida    R$ 12.437,25

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Como, em média, a taxa de utilização das lâmpadas incandescentes é de 6 horas por

dia, 25 dias por mês, o que corresponde a 150 horas por mês, em 54 meses, isto é, após 4

anos e meio, o tempo de uso das lâmpadas alcançaria as 8.000 horas e a economia obtida

seria de 12.437,25 reais, com taxas de juros reais de 10% a.a.

De maneira similar é possível obter a tabela 4.7 que mostra o tempo do retorno do

investimento. Pode-se ver que o tempo necessário para se ter o retorno do investimento

inicial da substituição da iluminação incandescente por fluorescente é de 14,14 meses. Isto

é, pouco depois de um ano e dois meses, o valor investido na troca das lâmpadas já terá se

revertido em forma de economia na conta de luz e, a partir daí, toda a economia

proveniente de tal troca será realmente sentida apesar de a quantidade de energia

demandada diminuir a partir do momento em que, feita a troca, as lâmpadas forem

solicitadas.

Tabela 4.7: Retorno do investimento para o período de um ano, dois meses e cinco dias.

Lâmpadas incandescentes a serem

substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as

incandescentes Potência total 5.720,00 W 1.144,00 W

Vida útil de cada lâmpada 1000h 8.000h

Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 2.722,72 Custo da energia gasta em 8.000h R$ 3.175,28 R$ 635,06

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 183,12 R$ 0 Custo total R$ 3.358,40 R$ 3.357,78 Economia obtida    R$ 0,63

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Essa é uma análise geral, feita para justificar a troca ou não das lâmpadas

incandescentes por outras, fluorescentes, ao final da qual chega-se à conclusão de que tal

troca é viável energética e economicamente. É oportuno registrar que não necessariamente

todas as lâmpadas devem ser trocadas, por exemplo, a lâmpada incandescente vermelha do

Observatório Astronômico que possui uso específico e baixa potência não precisa ser

trocada.

Como mais da metade da potênca instalada (56%) e boa parte do consumo (33%)

devido à iluminação incandescente da FAL encontram-se nas casas das pessoas que moram

no perímetro da fazenda, tabela 4.4, aqui é feita uma análise similar à anterior para esses

locais que mais influenciam na quantidade de iluminação incandescente utilizada na FAL.

A tabela 4.8 mostra os dados obtidos.

Tabela 4.8: Comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas

incandescentes por fluorescentes em todas as casas dos moradores da FAL.

Lâmpadas incandescentes a serem

substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as

incandescentes Potência total 3.290,00 W 658,00 W Vida útil de cada lâmpada 1000h 8.000h Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 522,00

Custo da energia gasta em 8.000h R$ 12.862,70 R$ 2.536,13

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 741,38 R$ 0 Custo total R$ 13.604,08 R$ 3.058,13 Economia obtida    R$ 10.545,95

Portanto, realizadas somente as substituições das lâmpadas dos moradores da FAL,

após 4 anos e meio, a economia obtida seria de, aproximadamente, R$ 10.546.

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Diante de tais análises, reitera-se que a substituição da iluminação incandescente

por fluorescente, mais eficiente, é muito importante e quanto antes for feita, melhor, pois

assim existirá economia em termos financeiros e de recursos naturais.

No segmento de refrigeração, existem equipamentos muito antigos que consomem

muita energia , inclusive devido ao estado das borrachas das portas, apesar de não ser

possível identificar a potência nominal de tais geladeiras (do Depósito de Adubos e do

Viveiro da Engenharia Florestal). Mesmo não sendo possível fazer uma análise mais

detalhada devido à falta dessas informações, existe um potencial de melhoria de tal

situação com a troca desses equipamentos tendo em vista a grande evolução da tecnologia

nessa área, onde é possível encontrar equipamentos muito eficientes e com preço bastante

acessível.

O segmento de aquecimento de água, composto por chuveiros, como é possível ver

no anexo E, apesar de apresentar muita potência instalada, figura 4.30, não possui grande

participação no consumo total da FAL, figura 4.31, isso ocorre devido ao fato de estarem

instalados nos alojamentos muitos chuveiros, que são usados com pouca freqüência. Por

esse motivo, quanto ao segmento de aquecimento de água, em princípio, não há nenhuma

recomendação.

Os motores de uso específico, importante segmento, em geral, apresentam-se em

bom estado, muitos deles são novos. Já existem no mercado motores mais eficientes do que

os que são usados na FAL, porém, tal troca ainda não é recomendada, pois, apesar de os

motores da FAL não serem tão eficientes, eles funcionam bem e estão em bom estado de

conservação, o suficiente para que ainda possam funcionar por certo tempo.

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4.5 ANÁLISE DA ADEQUAÇÃO DAS INSTALAÇÕES

Muitas instalações não obedecem a normas de segurança, o que coloca em risco a

segurança das pessoas que trabalham nesses locais e das próprias instalações. Nestes casos,

esses trabalhadores eram informados da irregularidade e orientados no sentido de tomar

certas medidas que visariam diminuir os riscos. Foram encontradas infrações às seguintes

Normas Regulamentadoras (NR’s):

NR8: Dispõe sobre os requisitos técnicos mínimos que devem ser observados nas

edificações para garantir segurança e conforto aos que nelas trabalham;

NR10: Estabelece as condições mínimas exigíveis para garantir a segurança dos

empregados que trabalham em instalações elétricas, em suas diversas etapas;

NR12: Estabelece as medidas preventivas de segurança e higiene do trabalho a

serem adotadas pelas empresas em relação à instalação, operação e manutenção de

máquinas e equipamentos, visando à prevenção de acidentes do trabalho;

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4.5.1 VIVEIRO DA ENGENHARIA FLORESTAL

Em um pequeno local de uso pessoal dos trabalhadores, localizado na parte superior

do Viveiro da Engenharia Florestal, o sistema de iluminação é impróprio, usa-se uma

extensão para ligar a lâmpada que usa como isolante um saco plástico, como se pode

observar na figura 4.33. Essa instalação é claramente improvisada e sem estrutura ou

motivo algum que justifique sua existência sob tal condição precária.

Nesse caso, são diretamente descumpridas a NR8, o galpão é mal estruturado; a

NR10, a instalação elétrica é precária, oferecendo diversos riscos, desde choques até

incêndios;

Figura 4.33: Estabelecimento do Viveiro da Engenharia Florestal.

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4.5.2 GALPÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS

No galpão das máquinas agrícolas, as instalações também precisam ser revistas,

fios ficam soltos pelas paredes e com proteção ruim. Um animal ou pessoa poderia ter

sérios problemas nestas instalações, e estas também poderiam ser prejudicadas. Nesse local

a NR10 é diretamente desobedecida. A figura 4.34 mostra parte do problema.

Figura 4.34: Galpão das Máquinas Agrícolas.

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4.5.3 TRANSFORMADORES

Alguns transformadores apresentam estados de conservação ruim, com fiação solta,

o que se constitui sério problema de segurança. Tal situação é possível ver na figura 4.35.

Esse é outro caso de infração direta da NR10, relativa à manutenção da estrutura elétrica.

Figura 4.35: Transformador da FAL.

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4.5.4 MAQUINÁRIO GERAL

Algumas máquinas não estão em bons estados de conservação, deixando, assim,

pessoas em risco e acelerando o processo de desgaste dos aparelhos. Como o freezer da

área de dormitórios, na figura 4.36, que fica exposto aos efeitos de sol e chuva. Nesse caso

não é seguida a NR12, há equipamentos em péssimas condições.

Figura 4.36: Área dos Dormitórios.

4.5.5 PONTE

Na ponte, a NR12 é descumprida, pois quando da passagem de carros ou chuvas

torrenciais, barro ou qualquer outra coisa pode cair na bomba devido à sua má localização,

muito próxima à estrada e sem proteção adicional. Sua proteção contra animais também

não é suficiente e o estado de conservação também é inadequado, em que se observam fios

de alta tensão em locais de fácil acesso e úmidos. A sugestão seria reconstruir a casa de

proteção com a porta virada para o outro lado, contra a estrada, fechá-la com grade e

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cadeado e revisar todo o estado de conservação da máquina e seus acessórios. As fotos

4.37, 38 e 39 ilustram a situação.

Figura 4.37: Bomba de água da Ponte.

Figura 4.38: Bomba de água da Ponte.

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Figura 4.39: Ruim estado de conservação na Ponte.

Ainda na ponte, observa-se, na foto abaixo, a falta de um cadeado, objeto que

garantiria maior dificuldade de acesso ao local que deveria estar protegido, na figura 4.40.

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Figura 4.40: Próximo à Ponte.

4.6 SUGESTÕES GERAIS

Para reduzir o consumo específico de energia elétrica deve se ter em vista o fato de

que ele é dado pela relação: Potência x Tempo (Wh), portanto, existem 2 opções. A

primeira é diminuir a potência e a outra é diminuir o tempo de funcionamento.

Para diminuir a potência, equipamentos mais eficientes devem ser utilizados e a

possibilidade da redução da simultaneidade da operação das diversas cargas que compõem

a instalação deve ser verificada. Para diminuir o tempo de funcionamento deve-se atuar na

mudança de hábitos e processos e uma alternativa pode ser utilizar o recurso da automação,

mas para os fins deste trabalho, essa última opção não será analisada ou sugerida.

Para cada setor da fazenda, existem algumas medidas que podem ser tomadas de

imediato, com baixo custo e fácil aplicação, mas que podem produzir bons efeitos na

redução do consumo de energia elétrica da fazenda:

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• Substituição das lâmpadas incandescentes por lâmpadas fluorescentes que, como já

trabalhado em tópico específico, dão aproximadamente a mesma luminância, mas

poupam 80% da energia elétrica utilizada e duram 8 vezes mais;

• Conscientizar os moradores das casas que estão dentro do perímetro da FAL sobre

a importância do uso racional de seus aparelhos eletrodomésticos, como chuveiros,

máquinas e ferro de passar roupas. Essas pessoas não pagam pela energia que

consomem, a FAL é a responsável por esse pagamento, daí a importância dessa

conscientização;

• Usar, sempre que possível, luz e ventilação natural, principalmente no Laboratório

de Nutrição Animal da FAV/FAL onde existe grande quantidade de lâmpadas e

aparelhos de ar condicionado, porém, lá também existem muitas janelas e paredes

de vidro;

• Evitar abrir desnecessariamente as portas de refrigeradores, geladeiras, salas de

refrigeração e fornos das cozinhas e, quando o fizer, ser o mais rápido possível.

Verificar periodicamente o estado das borrachas das portas;

• Antes de comprar equipamentos novos, verificar se há nele a etiqueta do PROCEL,

optar por aqueles que apresentam menor consumo de energia;

• Desligar qualquer equipamento elétrico que não estiver em uso. Evitar o modo

stand-by;

• Optar por ar-condicionado Classe A, mais econômicos;

• Trocar equipamentos elétricos muito antigos por outros mais novos, como as

geladeiras do Depósito de Adubos e do Viveiro da Engenharia Florestal, ou realizar

corretas manutenções quando a relação custo-benefício assim o permitir;

• Limpar os filtros dos aparelhos de ar condicionado e evitar que suas partes externas

estejam em locais fechados ou quentes;

• Vistoriar periodicamente o eixo do motor-bomba de água, em caso de vazamento,

provavelmente é caso de desgaste da gaxeta e

• Na administração, desligar a copiadora e as impressoras quando não estiverem

sendo utilizadas.

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Tendo em vista que quanto maior for o fator de carga menor será o preço médio da

energia elétrica e que o que ocasiona valores baixos de fator de carga é a concentração de

cargas em determinados períodos, a seguir, são apresentadas algumas medidas a serem

adotadas para aumentar o fator de carga da FAL:

• Selecionar e reprogramar os equipamentos e sistemas que possam operar fora do

horário de maior demanda da fazenda, como as bombas de irrigação, que não

precisam ser ligadas ao mesmo tempo nem em horários determinados, isto é, é

possível que essas bombas sejam ligadas um pouco antes ou depois dos horários de

maior demanda da fazenda, ao escurecer, por exemplo. É importante fazer um

cronograma de utilização desses equipamentos, anotando a capacidade e o regime

de trabalho de cada um, através de seus horários de funcionamento;

• Diminuir, sempre que possível, a operação simultânea dos equipamentos, como

com as bombas de água do Viveiro da Florestal, em que é possível irrigar diferentes

locais em horários diferentes, não todos no fim da tarde, simultaneamente e

• Verificar periodicamente se a manutenção e a proteção da instalação elétrica e dos

equipamentos estão adequadas, de modo a se evitar a ocorrência de curtos-circuitos

e fugas de corrente.

As causas mais comuns da ocorrência de baixo fator de potência são:

• Motores e transformadores operando a “vazio” ou com pequenas cargas;

• Motores e transformadores superdimensionados;

• Grande quantidade de motores de pequena potência;

• Máquinas de solda, presente na oficina e

• Lâmpadas de descarga: fluorescentes, vapor de mercúrio, vapor de sódio – sem

reatores de alto fator de potência.

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Os benefícios de um alto fator de potência são grandes. Com objetivo de diminuir o

excesso de potência reativa solicitado pela FAL, devem ser evitadas as situações acima e,

caso seja necessário, o banco de capacitores presente na fazenda deve ser revisado.

A economia de energia é vantajosa a todos os envolvidos. Ganha a FAL, que paga

menos pela energia, o setor elétrico, que posterga investimentos necessários ao

atendimento de novos clientes, e a sociedade como um todo, pois, além dos recursos

economizados, as atividades de eficiência energética geram empregos através do próprio

serviço e da utilização de equipamentos, em sua quase totalidade fabricada no país, e

contribuem para conservação do meio ambiente e melhoria da qualidade de vida da

população, evitando as agressões ambientais inerentes à construção de usinas hidrelétricas

ou ao funcionamento de usinas térmicas.

4.7 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Este capítulo mostra todos os resultados obtidos na análise do consumo de energia

elétrica, no levantamento de cargas, na identificação da rede elétrica e na adequação das

instalações da Fazenda Água Limpa.

As análises e informações apresentadas nesse capítulo podem ser de grande

importância para futuros trabalhos na área de eletricidade da fazenda, além permitirem que

sugestões imediatas sejam dadas visando à eficiência energética da FAL.

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5 CONCLUSÃO

Este projeto forneceu o mapeamento da rede elétrica da Fazenda Água Limpa; os

registros das características dos transformadores; a análise do histórico do consumo de

energia elétrica, em que problemas foram identificados e soluções foram propostas; o

levantamento das cargas, que permitiu o registro da potência instalada em cada local e dos

hábitos de uso, o que serviu de base para estudos de viabilidade de investimentos em trocas

de equipamentos; e a análise da adequação das instalações que tornou possível a

identificação de problemas de segurança.

O fato de inexistir documentação alguma a respeito de tais assuntos torna este

trabalho algo de grande utilidade, pois além das análises aqui apresentadas, outras podem

ser feitas e futuros estudos de eficiência energética podem ser realizados na FAL tomando

como referência os registros apresentados.

Esses trabalhos tornaram possível a elaboração de uma lista de sugestões entre as

quais, sanar riscos em questões de segurança e trocar lâmpadas incandescentes por

fluorescentes, com uma análise da viabilidade e tempo de retorno do investimento inicial

de tal troca. De qualquer forma, esses documentos podem servir de base para outros

projetos visando ao aumento da eficiência energética da FAL.

Para que o presente documento possa atingir seu objetivo principal, o de diminuir o

consumo de energia elétrica da FAL, é muito importante a colaboração dos principais

envolvidos em cada setor da fazenda, visando à atribuição de responsabilidades e ao

comprometimento com as medidas a serem adotadas. As pessoas geralmente têm

resistências às mudanças quando estas não possuem influências diretas nos seus trabalhos,

por isso é importante a existência de programas de educação dos trabalhadores nesse

sentido.

Os estudos, análises e documentos apresentados podem contribuir muito no

aumento da eficiência energética da FAL. As sugestões aqui apresentadas já são um

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importante passo nesse sentido. É importante haver continuidade nesse trabalho e educação

das pessoas envolvidas, moradores, pesquisadores, técnicos e funcionários para que eles

possam colaborar atendendo ao que for sugerido nesse e em futuros projetos no sentido de

mudar alguns hábitos de uso de equipamentos.

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74

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Elaborado por Efficientia/Fupai. Os direitos de impressão deste trabalho são reservados à

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ANEXOS

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A. REATIVO EXCEDENTE DA FAL

REATIVO EXCEDENTE NA FAL

DATA CONSUMO REATIVO (kvarh) FATOR DE POTÊNCIA

CUSTO (R$)

04/2005

5.520,00

100,00 -

05/2005

4.920,00

12,10

3.102,48

06/2005

5.880,00

59,20

763,99

07/2005

7.920,00

59,61

928,84

08/2005

6.960,00

56,77

945,09

09/2005

6.720,00

50,76

1.192,96

10/2005

1.320,00

98,36 -

11/2005

1.440,00

96,89 -

12/2005

3.840,00

82,00

147,50

01/2006

6.240,00

44,72

952,99

02/2006

6.000,00

51,44

622,80

03/2006

6.240,00

38,96

901,53

04/2006

6.840,00

37,41

932,01

05/2006

6.120,00

45,41

780,63

06/2006

7.440,00

48,08

1.146,42

07/2006

9.120,00

45,65

1.264,15

08/2006

8.520,00

46,21

1.442,57

09/2006

9.000,00

47,05

1.469,91

10/2006

6.600,00

41,38

968,82

11/2006

6.120,00

42,57

874,48

12/2006

7.200,00

43,66

1.138,81

01/2007

5.160,00

26,87

1.032,94

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02/2007 6.600,00 37,13 787,95 03/2007

6.240,00

46,08

827,79

04/2007

6.120,00

36,69

1.172,69

05/2007

7.083,00

46,51

1.482,13

06/2007

6.840,00

56,46

1.353,28

07/2007

6.360,00

95,70 - TOTAL GERAL (R$) 26.232,76

*A partir de julho de 2007, resolvido o problema do suposto reativo excedente, este parou de ser cobrado pela CEB.

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B. FATURA DE ENERGIA ELÉTRICA DA FAL

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C. HISTÓRICO DAS FATURAS DE ENERGIA ELÉTRICA DA FAL DADOS DETALHADOS DAS FATURAS NOS ANOS DE 2005 E 2006

Data

Demanda Contratada

(kw)

Demanda Registrada

(kw)

Demanda Faturada

(kw)

Consumo Ativo (kwh)

Consumo Reativo (kvarh)

Fator de Potência FP EREX

Média Anual (kwh)

Média Trimestral (kwh) Dias

Média Diária (kwh)

01/2005 - 22,00 22,00 9.840,00 3.000,00 95,65 0,9565 0 10740 6720 34 289.4 02/2005 - 14,00 14,00 - 4.800,00 100,00 1 0 10930 7400 29 0 03/2005 - 11,00 11,00 - 6.000,00 100,00 1 0 10250 6160 28 0 04/2005 - 14,00 14,00 - 5.520,00 100,00 1 0 9350 3280 29 0 05/2005 - 17,00 17,00 600,00 4.920,00 12,10 0,121 3.102,48 8270 0 29 20,6 06/2005 - 23,00 23,00 4.320,00 5.880,00 59,20 0,592 763,99 7250 200 33 130,9 07/2005 - 23,00 23,00 5.880,00 7.920,00 59,61 0,5961 928,84 6530 1640 29 202,7 08/2005 - 25,00 25,00 4.800,00 6.960,00 56,77 0,5677 945,09 5880 3600 31 154,8 09/2005 - 22,00 22,00 3.960,00 6.720,00 50,76 0,5076 1.192,96 5020 5000 32 123,7 10/2005 - 25,00 25,00 7.200,00 1.320,00 98,36 0,9836 0 4130 4880 29 248,2 11/2005 30,00 19,00 30,00 5.640,00 1.440,00 96,89 0,9689 0 4080 5320 29 194,4 12/2005 30,00 22,00 30,00 5.520,00 3.840,00 82,00 0,82 147,5 4240 5600 33 167,2 01/2006 30,00 19,00 30,00 3.120,00 6.240,00 44,72 0,4472 952,99 3980 6120 30 104 02/2006 30,00 17,00 30,00 3.600,00 6.000,00 51,44 0,5144 622,8 3420 4760 55 65,4 03/2006 30,00 14,00 30,00 2.640,00 6.240,00 38,96 0,3896 901,53 3720 4080 29 91 04/2006 30,00 13,00 30,00 2.760,00 6.840,00 37,41 0,3741 932,01 3940 3120 30 92 05/2006 30,00 16,00 30,00 3.120,00 6.120,00 45,41 0,4541 780,63 4170 3000 33 94,5 06/2006 30,00 22,00 30,00 4.080,00 7.440,00 48,08 0,4808 1.146,42 4380 2840 29 140,6 07/2006 30,00 19,00 30,00 4.680,00 9.120,00 45,65 0,4565 1.264,15 4360 3320 30 156 08/2006 30,00 24,00 30,00 4.440,00 8.520,00 46,21 0,4621 1.442,57 4260 3960 32 138,7 09/2006 30,00 30,00 30,00 4.800,00 9.000,00 47,05 0,4705 1.469,91 4230 4400 30 160 10/2006 30,00 17,00 30,00 3.000,00 6.600,00 41,38 0,4138 968,82 4300 4640 33 90,9 11/2006 30,00 17,00 30,00 2.880,00 6.120,00 42,57 0,4257 874,48 3950 4080 31 92,9 12/2006 30,00 20,00 30,00 3.480,00 7.200,00 43,66 0,4366 1.138,81 3720 3560 30 116

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Data DIC - Limite

DIC, FIC e DMIC - Apurados

FIC - Limites

ALÍQUOTA ICMS

CONTRIBUIÇÃO DE I. PÚBLICA

(R$)

LOC. DE TRANSF.

(R$)

ENCARGO CAPACIDADE

EMERGENCIAL (R$)

COFINS (R$) 3%

IRRF (R$) 1,2%

CSLL (R$) 1%

PIS (R$)

0,65% Valor(R$)

01/2005 10,00 0 8,00 25% 359,78 140,16 87,9 4.003,16

02/2005 10,00 0 8,00 12% 359,78 140,16 0 1.221,57

03/2005 10,00 0 7,00 12% 359,78 140,16 0 1.066,94

04/2005 10,00 0 7,00 12% 359,78 140,16 0 1.221,57

05/2005 10,00 0 7,00 25% 359,78 140,16 4,79 4.762,48

06/2005 10,00 0 7,00 25% 359,78 140,16 34,55 3.604,78

07/2005 10,00 0 7,00 25% 359,78 140,16 42,3 108,23 43,29 36,07 23,45 3.896,84

08/2005 10,00 0 7,00 25% 359,78 140,16 22,39 105,17 42,07 35,05 22,78 3.800,75

09/2005 10,00 0 7,00 25% 359,78 140,16 18,47 116,22 46,48 38,74 25,18 4.147,43

10/2005 10,00 0 7,00 25% 359,78 140,16 33,59 109,6 43,84 36,53 23,74 3.939,59

11/2005 10,00 0 7,00 25% 359,78 140,16 26,31 62,44 24,97 20,81 13,52 2.459,60

12/2005 10,00 0 7,00 25% 359,78 0 0 65,81 26,32 21,93 14,26 2.425,43

01/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 280,32 0 72,71 29,08 24,23 15,75 2.864,44

02/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 140,16 0 65,91 26,36 21,97 14,28 2.510,84

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03/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 140,16 0 70,26 28,1 23,42 15,22 2.647,28

04/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 140,16 0 70,26 28,1 23,42 15,22 2.647,40

05/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 277,85 0 69,07 27,62 23,02 14,96 2.747,71

06/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 0 0 85,66 34,26 28,55 18,56 2.990,61

07/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 555,7 0 92,96 37,18 30,98 20,14 3.796,18

08/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 277,85 0 96,71 38,68 32,23 20,95 3.615,13

09/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 277,85 0 99,07 39,62 33,02 21,46 3.689,13

10/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 277,85 0 73,47 29,39 24,49 15,92 2.909,74

11/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 277,85 0 70,03 28,01 23,34 15,17 2.777,87

12/2006 10,00 0 7,00 25% 302,07 0 0 81,75 32,7 27,25 17,71 2.867,70

LIGAÇÃO CLASSIFICAÇÃO TENSÃO DE FORNECIMENTO IDENTIFICAÇÃO GRUPO A P. PÚBLICO NOMINAL

LIMITE INFERIOR

LIMITE SUPERIOR 466.793 – X

7967 7568 8206 13800 13110 14214

DIC: Tempo, em horas, que o cliente ficou sem energia elétrica.

FIC: Número de vezes que o cliente ficou sem energia elétrica.

DMIC: duração máxima de interrupção contínua.

O cliente tem o direito de solicitar a apuração dos seus indicadores DIC, FIC e DMIC.

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FATURAS DE ABRIL DE 2004 A OUTUBRO DE 2007:

Data Demanda

Contratada (kw) Demanda

Registrada (kw) Consumo Ativo

(kwh) Consumo

Reativo (kvarh) Fator de Potência FP Valor (r$)

08/2004 -

64,00

15.120,00

8.160,00

88,00 0,880 7.317,86

09/2004 -

56,00

14.640,00

7.800,00

88,25 0,883 7.278,03

10/2004 -

55,00

7.800,00

8.160,00

69,09 0,691 6.461,20

11/2004 -

14,00

3.720,00

5.040,00

59,38 0,594 2.736,89

12/2004 -

42,00

8.640,00

8.280,00

72,24 0,722 5.658,39

01/2005 -

22,00

9.840,00

3.000,00

95,65 0,957 4.003,16

02/2005 -

14,00

-

4.800,00

100,00 1,000 1.221,57

03/2005 -

11,00

-

6.000,00

100,00 1,000 1.066,94

04/2005 -

14,00

-

5.520,00

100,00 1,000 1.221,57

05/2005 -

17,00

600,00

4.920,00

12,10 0,121 4.762,48

06/2005 -

23,00

4.320,00

5.880,00

59,20 0,592 3.604,78

07/2005 -

23,00

5.880,00

7.920,00

59,61 0,596 3.896,84

08/2005 -

25,00

4.800,00

6.960,00

56,77 0,568 3.800,75

09/2005 -

22,00

3.960,00

6.720,00

50,76 0,508 4.147,43

10/2005 -

25,00

7.200,00

1.320,00

98,36 0,984 3.939,59

11/2005

30,00

19,00

5.640,00

1.440,00

96,89 0,969 2.459,60

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85

12/2005

30,00

22,00

5.520,00

3.840,00

82,00 0,820 2.425,43

01/2006

30,00

19,00

3.120,00

6.240,00

44,72 0,447 2.864,44

02/2006

30,00

17,00

3.600,00

6.000,00

51,44 0,514 2.510,84

03/2006

30,00

14,00

2.640,00

6.240,00

38,96 0,390 2.647,28

04/2006

30,00

13,00

2.760,00

6.840,00

37,41 0,374 2.647,40

05/2006

30,00

16,00

3.120,00

6.120,00

45,41 0,454 2.747,71

06/2006

30,00

22,00

4.080,00

7.440,00

48,08 0,481 2.990,61

07/2006

30,00

19,00

4.680,00

9.120,00

45,65 0,457 3.796,18

08/2006

30,00

24,00

4.440,00

8.520,00

46,21 0,462 3.615,13

09/2006

30,00

30,00

4.800,00

9.000,00

47,05 0,471 3.689,13

10/2006

30,00

17,00

3.000,00

6.600,00

41,38 0,414 2.909,74

11/2006

30,00

17,00

2.880,00

6.120,00

42,57 0,426 2.777,87

12/2006

30,00

20,00

3.480,00

7.200,00

43,52 0,435 2.867,70

01/2007

30,00

12,00

292,28

878,02

26,87 0,269 2.514,57

02/2007

30,00

12,00

2.640,00

6.600,00

37,13 0,371 2.506,66

03/2007

30,00

18,00

3.240,00

6.240,00

46,08 0,461 2.699,23

04/2007

30,00

18,00

2.400,00

6.120,00

36,69 0,367 2.824,56 05/2007 30,00 28,00 3.720,00 7.080,00 46,51 0,465 3.373,86

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86

06/2007

30,00

41,00

4.680,00

6.840,00

56,46 0,565 4.344,65

07/2007

30,00

60,00

21.000,00

6.360,00

95,70 0,957 7.813,76

08/2007

30,00

68,00

18.000,00

12.600,00

81,92 0,819 8.520,68

09/2007

30,00

68,00

17.640,00

13.200,00

80,06 0,801 8.852,26

10/2007

65,00

70,00

18.000,00

13.560,00

79,87 0,799 6.514,64

MÉDIA

13.120,00

80,62

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87

D. LEVANTAMENTO DE CARGAS DA FAL

Tabela D1 : Levantamento de carga instalada no Centro de Primatologia.

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO CENTRO DE PRIMATOLOGIA

Funcionamento Consumo

(kWh) DESCRIÇÃO Origem Registro

Potência (W) Quantidade

Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês

Lâmpada fluorescente

40,00

28

1.120,00

4

22

98,56 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

14

105,00

4

22

9,24

Lâmpada incandescente

60,00

4

240,00

4

22

21,12

Televisão Philips 14''

60,00

1

60,00

2

22

2,64

Aparelho de som Sony

150,00

1

150,00

2

22

6,60

Computador

600,00

2

1.200,00

4

22

105,60 Freezer Consul 310, modelo

HA3CO FUB 148126

213,00

1

213,00

24

30

153,36

Estufa Retilinea FUB 47034

100,00

1

100,00 NÃO É USADO

-

Ar condicionado FUB 236345

950,00

1

950,00

24

30

684,00

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88

Geladeira Consul biplex modelo RD41AO FUB 147696

131,00

1

131,00

24

30

94,32

Refrigerador R360 Electrolux FUB 234170

102,00

1

102,00

24

30

73,44

Bebedouro IBBL BAG40 FUB 256965

174,00

1

174,00

24

22

91,87

Geladeira Consul biplex 450 FUB 204044

133,00

1

133,00

24

30

95,76

TOTAL

4.678,00

1.436,51                  

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89

Tabela D2 : Levantamento de carga instalada na Administração. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA ADMINISTRAÇÃO Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Televisão Sony 21''

110,00

1

110,00 1 22

24,20

Lâmpada fluorescente

40,00

6

240,00 24 30

1.728,00 Reator de lâmpada

fluorescente

7,50

3

22,50 24 30

162,00

Lâmpada incandescente ext.

100,00

2

200,00 8 30

480,00

Computador

600,00

1

600,00 8 22

1.056,00

Computador e Impressora

1.000,00

1

1.000,00 6 22

1.320,00

Ar condicionado Consul FUB 236345

950,00

1

950,00 2 22

418,00

Refrigerador Consul compacto FUB 120604

90,00

1

90,00 24 30

648,00

Bebedouro Belliere Juninho FUB 167977

170,00

1

170,00 24 22

897,60

TOTAL

3.382,50

6.733,80                                   

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90

    

  

Tabela D3 : Levantamento de carga instalada nas salas de aula, de professores, salas auxiliares da administração e banheiros. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NAS SALAS DE AULA, DE PROFESSORES, SALAS AUXILIARES DA ADMINISTRAÇÃO E BANHEIROS

Funcionamento DESCRIÇÃO Origem Registro

Potência (W) Quantidade

Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

34

1.360,00

8

12

130,56

Lâmpada fluorescente

40,00

24

960,00

8

22

168,96 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

17

90,00

8

12

8,64 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

12

90,00

8

22

15,84 Ar condicionado Consul 6th

sense FUB 239767

950,00

1

950,00

3

4

11,40

Computador

600,00

9

5.400,00

8

22

950,40

Ventilador de teto FUB 164155

130,00

1

130,00

8

12

130,56

Ventilador de teto FUB 164159

130,00

1

130,00

8

12

12,48

Ventilador de teto FUB 164153

130,00

1

130,00

8

12

12,48

Ventilador de teto FUB 164152

130,00

1

130,00

8

12

12,48

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91

Ventilador de teto FUB 164156

130,00

1

130,00

8

12

12,48

Ventilador de teto FUB 164154

130,00

1

130,00

8

12

12,48 TOTAL 9.630,00 1.478,76                  

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92

Tabela D4 : Levantamento de carga instalada na lanchonete. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA LANCHONETE Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

2

80,00

12

22

21,12 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

1

7,50

12

22

1,98

Refresqueira Juice Dispenser FUB 174383

100,00

1

100,00

12

22

26,40

Depurador de ar SUGGAR

150,00

1

150,00

6

22

19,80 Expositor de salgados Veneza

ciec FUB 147696

130,00

1

130,00

12

22

34,32

Refrigerador Electrolux FUB 199970

120,00

1

120,00

24

30

86,40

TOTAL

587,50

190,02                  

     

          

          

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93

Tabela D5 : Levantamento de carga instalada na cozinha. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA COZINHA Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada fluorescente

20,00

14

280,00

8

22

49,28 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

7

52,50

8

22

9,24

Televisão DAEWOO

75,00

1

75,00

3

22

4,95

Freezer Consul horizontal FUB 181082

220,00

1

220,00

24

30

158,40

Ventilador de teto FUB 164151

130,00

1

130,00 NÃO É USADO

-

Freezer Metalfrio

350,00

1

350,00

24

30

252,00

Freezer Metalfrio

350,00

1

350,00

24

30

252,00 Freezer Consul horizontal

pequeno FUB 104687

130,00

1

130,00

24

30

93,60 Geladeira Electrolux

Prosdócimo double D44 FUB 157400

210,00

1

210,00

24

30

151,20 Forno Elétrico LAYR Crystal

1.75 FUB 174380

1.750,00

1

1.750,00

2

22

77,00

Ventilador de teto FUB 164158

130,00

1

130,00

4

22

11,44

Ventilador de teto FUB 186470

130,00

1

130,00

4

22

11,44

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94

Aquecedor de alimentos Anamonte 624853

130,00

1

130,00

4

22

11,44

Forno Elétrico Progás

3.500,00

1

3.500,00

3

12

126,00 Cilindro para massa de

salgados G.PANIZ FUB 167981

1.750,00

1

1.750,00

1

12

21,00

TOTAL

9.187,50

1.228,99                  

   

                        

                     

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95

 

Tabela D6 : Levantamento de carga instalada no Laboratório de Nutrição Animal da FAV/FAL e instrumentos do Laboratório de

Reprodução. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO LABORATÓRIO DE NUTRIÇÃO ANIMAL DA FAV/FAL E INSTRUMENTOS DO LABORATÓRIO DE REPRODUÇÃO

Funcionamento DESCRIÇÃO Origem Registro

Potência (W) Quantidade

Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

52

2.080,00

4

22

183,04 Reator para lâmpada

flurescente

7,50

26

195,00

4

22

17,16

Lâmpada incandescente

100,00

1

100,00

4

22

8,80

Estufa FANEM modelo 330 FUB 223069

820,00

1

820,00

24

4

78,72 Estufa de Secagem e

Esterilização modelo 315 SE FUB 93364

1.012,00

1

1.012,00 NÃO É USADO

- Destilador de água GFL -

Gesellschaft fur Labortechnick mbk FUB 221698

9.000,00

1

9.000,00 NÃO É USADO

-

Estufa de Cultura modelo 002 CB FANEM FUB 91075

130,00

1

130,00 NÃO É USADO

-

Agitador de peneiras magnético para análises

granulométricas FUB 214949

130,00

1

130,00 NÃO É USADO

-

Moinho TE - 631 TECNAL FUB 214875

500,00

1

500,00 RARAMENTE É

USADO

-

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96

Estufa para Secagem e esterilização MARCONI FUB 214951

1.200,00

1

1.200,00

24 25

720,00

Estufa com circulação e renovação de ar TECNAL

1.500,00

1

1.500,00

24 15

540,00

Estufa Nova Ética modelo DA420 FUB 221196

3.100,00

1

3.100,00

24 15

1.116,00

Freezer Metalfrio modelo DA420 FUB 243506

350,00

1

350,00

24 30

252,00

Freezer Consul horizontal 530 FUB 214223

184,00

1

184,00

24 30

132,48 Geladeira Brastemp 440

duplex FUB 101235

200,00

1

200,00

24 30

144,00

Geladeira Consul FUB 214224

133,00

1

133,00

24 30

95,76

Freezer Consul 300 FUB 214226

115,00

1

115,00

24 30

82,80 Centrífuga Excelsa II mod.

206BL FUB 214954

600,00

1

600,00

1 1

0,60 Determinador de extrato etério

TECNAL TE - 044 FUB 214876

1.600,00

1

1.600,00

6 8

76,80 Agitador magnético MA085

MARCONI FUB 215511

500,00

1

500,00

8 7

28,00 Centrífuga microhematócito

Quimes FUB 227543

200,00

1

200,00

12 14

33,60

Destilador de água FUB 185919

4.000,00

1

4.000,00

6 22

528,00

Mufla MARCONI FUB 214952

4.400,00

1

4.400,00

8 8

281,60

Chapa Aquecedora Nova Ética FUB 214334

1.500,00

1

1.500,00

8 8

96,00

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97

Controlador de Temperatura FUB 214871

2.200,00

1

2.200,00

8

8

140,80 Bloco Digestor de Proteína 2.200,00 1 2.200,00 8 8 140,80

Balança AG200 FUB 214331

85,00

1

85,00

8

22

14,96

Balança BG2000 FUB 214333

85,00

1

85,00

8

22

14,96

Balança BG8000 FUB 214332

85,00

1

85,00

8

22

14,96

Mufla Linn Elextro Therm FUB 20951

1.000,00

1

1.000,00

12

4

48,00 Destilador de Proteína

TECNAL TE - 873 FUB 214873

1.500,00

1

1.500,00

6

8

72,00

Ar Condicionado Tempstar FUB 231407

950,00

1

950,00

8

22

167,20

Ar Condicionado Hitachi FUB 255191

950,00

1

950,00

8

22

167,20

Refrigerador Bosch Style 36 FUB 241029

300,00

1

300,00 NÃO É USADO

-

Balança Digimed KN 300 FUB 221910

80,00

1

80,00 NÃO É USADO

-

Microscópio Olympus FUB 223067

15,00

1

15,00 NÃO É USADO

-

Balança Ainsworth Type 10 N

100,00

1

100,00 NÃO É USADO

- Agitador de Tubos A56

PHOENIX FUB 214376

130,00

1

130,00

8

5

5,20

TOTAL

43.229,00

5.201,44                  

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98

   

                

Tabela D7 : Levantamento de carga instalada no Viveiro da Engenharia Florestal. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO VIVEIRO DA ENGENHARIA FLORESTAL Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada incandescente 100,00 1

100,00 4 22

8,80

Rotor Alumínio weq schneider FUB 224387 1119,00 1

1.119,00 NÃO É USADO

- Hydro's sistemas de irrigação

Hidrobloc C 2000T FUB 180979 1492,00

1

1.492,00 4 30

179,04 Motor de Indução Trifásico

schneider B 10 FUB 119469 7460,00

1

7.460,00 4 30

895,20 Bomba schneider mod: BC

92SHA 2 CVTRIF FUB 235071 1119,00

1

1.119,00 4 30

134,28

Eletrobomba weq MARK FUB 95944 1120,00

1

1.120,00 4

30

134,40

Schneider Motobombas weq 750,00

1

750,00 1

20

15,00

Bomba da Ponte: Albrizzi FUB 906391 29840,00

1

29.840,00 4

30

3.580,80 Ar Condicionado Springer

slentic 250 FUB 244669 950,00

1

950,00

24

30

684,00

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99

Ar Condicionado Mcquay heateraft do Brasil 950,00

1

950,00

24

30

684,00

Geladeira Brastemp Maison 440 FUB 112142 120,00

1

120,00

24

30

86,40

Destilador de Água MARCONI MA225 4000,00

1

4.000,00

4

8

128,00

Bebedouro IBBL BAG40 FUB 241811 145,00

1

145,00

24

22

76,56

TOTAL

49.165,00

6.606,48                  

       

                            

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100

     

Tabela D8 : Levantamento de carga instalada na oficina. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA OFICINA Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

16

640,00

2

22

28,16 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

8

60,00

2

22

2,64

Lâmpada fluorescente

40,00

14

560,00

12

30

201,60 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

7

52,50

12

30

18,90

Lâmpada incandescente

100,00

3

300,00

12

30

108,00

Lâmpada incandescente

40,00

1

40,00

2

22

1,76

Compressor de Ar SCHULZ FUNAT 314

3.680,00

1

3.680,00

24

22

1.943,04

Compressor de Ar SCHULZ FUB 75990

210,00

1

210,00 NÃO É USADO

-

Soldador Bambozzi FUB 32858

13.248,00

1

13.248,00

1

22

291,46

TOTAL

18.790,50

2.595,56

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101

     Tabela D9 : Levantamento de carga instalada no Galpão de Máquinas Agrícolas. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO GALPÃO DE MÁQUINAS AGRÍCOLAS Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

2

80,00

24

30

57,60 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

1

7,50

24

30

5,40

Lâmpada fluorescente

40,00

4

160,00

12

22

42,24 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

2

15,00

12

22

3,96

Lâmpada incandescente

60,00

1

60,00

12

22

15,84 Misturador de ração Irmãos

Osório FUB 259564

2.200,00

1

2.200,00 NÃO É USADO

- Máquina de ração Irmãos

Osório FUB 259565

11.000,00

1

11.000,00 NÃO É USADO

- Selecionadora de grãos -

Máquinas Vitória FUB 909730

22.000,00

1

22.000,00 NÃO É USADO

- Separador em espiral -

Metalúrgica Rota FUB/CNPQ 909730

22.000,00

1

22.000,00 NÃO É USADO

- Bomba Hidráulica Ziober -

Martch

1.120,00

1

1.120,00 NÃO É USADO

- Separadora Densimétrica

D'Andréa FUB 95514

22.000,00

1

22.000,00 NÃO É USADO

-

Máquina de grãos D'Andréa FUB 95513

22.000,00

1

22.000,00 NÃO É USADO

-

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102

Misturador de ração MN - 500 Incomagri Nogueira FUB

2.200,00

1

2.200,00 1 4

8,80

Triturador JF10 FUB 187028

11.000,00

1

11.000,00 2 4

88,00

TOTAL

115.842,50

221,84                  

     

                                  

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103

   

Tabela D10 : Levantamento de carga instalada no Depósito de Adubos. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO DEPÓSITO DE ADUBOS Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

14

560,00

4

22

49,28 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

7

52,50

4

22

4,62

Lâmpada incandescente

100,00

1

100,00

12

30

36,00

Freezer

220,00

2

440,00

24

30

316,80

Geladeira antiga FUB 108405

200,00

1

200,00

24

30

144,00

TOTAL 1.352,50

550,70                  

   

       

                 

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104

Tabela D11 : Levantamento de carga instalada nos alojamentos. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NOS ALOJAMENTOS Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

36

1.440,00

4

2

11,52

Lâmpada incandescente

60,00

12

720,00

6

2

8,64 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

18

135,00

4

2

1,08

Chuveiro Gorducha

5.200,00

6

31.200,00

2

2

124,80

Ventilador de teto

130,00

12

1.560,00

6

2

17,28 Lavadora Brastemp - super

capacidade FUB 186821

600,00

1

600,00 NÃO É USADO

-

Freezer Metalfrio

350,00

1

350,00 NÃO É USADO

-

Bebedouro FUB 110188

170,00

1

170,00 NÃO É USADO

-

TOTAL

36.175,00

163,32                               

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105

Tabela D12 : Levantamento de carga instalada no Laboratório de Preservação de Madeiras. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO LABORATÓRIO DE PRESERVAÇÃO DE MADEIRAS Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

22

880,00

8

12

84,48 Reator para lâmpada

flurescente

7,50

11

82,50

8

12

7,92

Lâmpada incandescente

60,00

1

60,00

8

22

10,56 Estufa FANEM de secagem e

esterilização - 320 SE FUB 119698

4.600,00

1

4.600,00

2

22

202,40

Destilador BIOMATIC FUB 119932

4.000,00

1

4.000,00

2

22

176,00

Estufa Nova Túnica NT 515 FUB 23244

130,00

1

130,00

2

22

5,72

Estufa Nova Túnica NT 516 FUBRA 394

130,00

1

130,00

2

22

5,72

Forno Quimis FUB 140171

4.000,00

1

4.000,00

3

22

264,00

Forno Quimis FUB 120291

4.000,00

1

4.000,00

3

22

264,00

Chuveiro Lorenzetti

4.400,00

1

4.400,00

1

22

96,80 Estufa Nova Ética modelo

DA420 FUB 221196

3.100,00

1

3.100,00

24

15

1.116,00

Balança MARCONI AS2000C FUBRA 404

85,00

1

85,00

8

1

0,68

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106

Balança Bioprecisa FA 2104N FUBRA 405

85,00

1

85,00

8

1

0,68

Balança Micronal B 1600

85,00

1

85,00

8

1

0,68

TOTAL

25.637,50

2.235,64                  

   

                                    

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107

 Tabela D13 : Levantamento de carga instalada no Observatório Astronômico. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NO OBSERVATÓRIO ASTRONÔMICO Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada incandescente

60,00

2

120,00

3

4

1,44

Cafeteira Mondial

800,00

1

800,00

1

2

1,60 Lâmpada incandescente

vermelha

40,00

1

40,00

1

2

0,08

Computador FUB 245944

600,00

1

600,00

2

4

4,80

TOTAL

1.560,00

7,92                  

 

         

                      

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108

 Tabela D14 : Levantamento de carga instalada nas casas dos moradores da FAL. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NAS 4 CASAS DOS MORADORES DA FAZENDA Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada incandescente

100,00

1

100,00

12

30

36,00

Lâmpada incandescente

150,00

1

150,00

12

30

54,00

Lâmpada incandescente

100,00

6

600,00

2

30

36,00

Chuveiro Fame super ducha

4.400,00

2

8.800,00

1

30

264,00 Lavadoura de roupas

Brastemp Linea-Venezia

850,00

1

850,00

2

8

13,60 Lavadoura taquinho Colormaq

pioneer

185,00

1

185,00

2

8

2,96

Freezer Consul Slim

220,00

1

220,00

24

30

158,40

Televisão LG 29''

100,00

1

100,00

3

30

9,00

Refrigerador 340 Consul

120,00

1

120,00

24

30

86,40

Televisão LG cinemaster 14''

70,00

1

70,00

2

30

4,20

Televisão LG 14''

70,00

1

70,00

3

30

6,30

Computador

600,00

1

600,00

3

8

14,40

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109

Lâmpada incandescente

60,00

4

240,00

2

30

14,40

Lâmpada incandescente

60,00

8

480,00

4

30

57,60 Aparelho de som philips C

270 3CD

150,00

1

150,00

2

20

6,00

Aparelho de DVD Philco

25,00

1

25,00

3

5

0,38

Geladeira Consul Contest

120,00

1

120,00

24

30

86,40

Freezer Electrolux F210

200,00

1

200,00

24

30

144,00 Chuveiro Lorenzetti maxi

ducha

4.400,00

1

4.400,00

1

30

132,00

Televisão Sharp 14''

70,00

1

70,00

1

30

2,10 Ferro de passar roupas Black e

Decker Easy 315

1.200,00

1

1.200,00

1

4

4,80

Televisão 14'' Gradiente FM

70,00

1

70,00

1

30

2,10 Máquina de lavar roupas

Consul

1.150,00

1

1.150,00

2

8

18,40 Aparelho de som philips AR

150

80,00

1

80,00

4

30

9,60

Lâmpada incandescente

100,00

8

800,00

3

30

72,00

Lâmpada incandescente

60,00

5

300,00

3

30

27,00

Lâmpada incandescente

40,00

1

40,00

2

30

2,40

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110

Lâmpada incandescente

25,00

2

50,00

2

30

3,00 Lâmpada incandescente 100,00 2 200,00 8 30 48,00

Aparelho de som Aiwa CD3 superT-bash

150,00

1

150,00

1

30

4,50

Geladeira Consul Contest 28

120,00

1

120,00

24

30

86,40

Freezer Slim

200,00

1

200,00

24

30

144,00

Geladeira Consul 280

120,00

1

120,00

24

30

86,40

Freezer Brastemp 270

200,00

1

200,00

24

30

144,00 Máquina de lavar roupas

ATLAS Super 5

500,00

1

500,00

2

8

8,00 Máquina de lavar roupas

tanquinho Mak plus

180,00

1

180,00

1

4

0,72

Microondas LG Multiondas

1.050,00

1

1.050,00

1

12

6,30 Máquina de lavar roupas

enxuta 5.0

462,00

1

462,00

1

4

1,85

Lâmpada incandescente

100,00

1

100,00

8

30

24,00

Lâmpada incandescente

50,00

1

50,00

2

30

3,00

Lâmpada incandescente

60,00

1

60,00

2

30

3,60

Lâmpada incandescente

40,00

3

120,00

2

30

7,20 Geladeira Consul 330 120,00 1 120,00 24 30 86,40

Page 124: DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO DA FAZENDA ÁGUA LIMPA DA UNB · ii AGRADECIMENTOS Existem pessoas que de alguma forma, em algum momento, ou em vários momentos, são determinantes nas escolhas

111

Máquina de lavar roupas tanquinho Fioreta

180,00

1

180,00

1

8

1,44

Máquina de lavar roupas Consul super jato 1.150,00 1 1.150,00 1 4 4,60

Microondas Instant Action Sharp

1.000,00

1

1.000,00

1

8

4,00

Televisão Sharp 14''

70,00

1

70,00

6

30

12,60

Televisão Panasonic 14''

70,00

1

70,00

3

30

6,30 Aparelho de som CCE stereo

A-850

110,00

1

110,00

2

4

0,88 Ferro de passar roupas Black e

Decker Xpress 500

1.200,00

1

1.200,00

1

4

2,40 Geladeira antiga General

Electric

200,00

1

200,00

24

30

72,00

TOTAL

28.852,00

2.026,02                  

   

                        

Page 125: DIAGNÓSTICO ENERGÉTICO DA FAZENDA ÁGUA LIMPA DA UNB · ii AGRADECIMENTOS Existem pessoas que de alguma forma, em algum momento, ou em vários momentos, são determinantes nas escolhas

112

Tabela D15 : Levantamento de carga instalada na guarita da entrada e no Curral de Ovinos. 

LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADANA GUARITA DA ENTRADA E NO CURRAL DE OVINOS Funcionamento

DESCRIÇÃO Origem Registro Potência

(W) Quantidade Pot Total

(W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Lâmpada incandescente

60,00

4

240,00

8

30

57,60

Lâmpada incandescente

150,00

1

150,00

8

30

36,00

Lâmpada fluoresecente

32,00

32

1.024,00

2

4

8,19 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

16

120,00

2

4

0,96

Lâmpada incandescente

60,00

1

60,00

2

4

0,48 Geladeira Prosdócimo super

luxo

120,00

1

120,00

24

30

86,40

TOTAL

1.714,00

189,63

TOTAL GERAL

349.783,50

30.866,63

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113

Tabela D16 : Levantamento de carga instalada na guarita da entrada e no Curral de Ovinos.

LOCAIS Potência Instalada (W) Consumo (kWh) Primatologia 4678 1436,51

Administração 3383 6733,8 Salas de aula, de professores, salas auxiliares da administração e

banheiros 9630 1478,76

Lanchonete 587,5 190,02 Cozinha 9187,5 1228,99

Laboratório de Nutrição Animal da FAV/FAL e Instrumentos do Laboratório de Reprodução 43229 5201,44

Viveiro da Engenharia Florestal 49165 6606,48 Oficina 18790,5 2595,56

Galpão de Máquinas Agrícolas 115842,5 221,84 Depósito de Adubos 1352,5 550,7

Alojamentos 36175 163,32 Laboratório de Preservação de Madeiras 25637,5 2235,64

Observatório Astronômico 1560 7,92 Casas 28852 2026,02

Guarita da Entrada e Curral de Ovinos 1714 189,63

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114

E. LEVANTAMENTO DE CARGA INSTALADA NA FAL COM AGLUTINAÇÃO POR

SEGMENTOS

Tabela E1 : Levantamento de carga instalada no segmento de iluminação. 

Funcionamento SEGMENTO DE ILUMINAÇÃO Potência (W) Quantidade Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Lâmpada fluorescente

40,00

28

1.120,00 4 22 98,56 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

14

105,00 4 22 9,24

Lâmpada incandescente

60,00

4

240,00 4 22 21,12

Lâmpada fluorescente

40,00

6

240,00 24 30 172,80 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

3

22,50 24 30 16,20 Lâmpada incandescente

externa

100,00

2

200,00 12 30 72,00

Lâmpada fluorescente

40,00

34

1.360,00 8 12 130,56

Lâmpada fluorescente

40,00

24

960,00 8 22 168,96 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

17

90,00 8 12 8,64 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

12

90,00 8 22 15,84

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115

Lâmpada fluorescente

40,00

2

80,00 12 22 21,12 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

1

7,50 12 22 1,98

Lâmpada fluorescente

20,00

14

280,00 8 22 49,28 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

7

52,50 8 22 9,24

Lâmpada fluorescente

40,00

52

2.080,00 4 22 183,04 Reator para lâmpada

flurescente

7,50

26

195,00 4 22 17,16

Lâmpada incandescente 100,00 1

100,00 4 22 8,80

Lâmpada fluorescente

40,00

16

640,00 2 22 28,16 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

8

60,00 2 22 2,64

Lâmpada fluorescente

40,00

14

560,00 12 30 201,60 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

7

52,50 12 30 18,90

Lâmpada incandescente

100,00

3

300,00 12 30 108,00

Lâmpada incandescente

40,00

1

40,00 2 22 1,76

Lâmpada fluorescente

40,00

2

80,00 24 30 57,60

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116

Reator para lâmpada fluorescente

7,50 1 7,50 24 30 5,40

Lâmpada fluorescente

40,00

4

160,00 12 22 42,24 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

2

15,00 12 22 3,96

Lâmpada incandescente

60,00

1

60,00 12 22 15,84

Lâmpada fluorescente

40,00

14

560,00 4 22 49,28 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

7

52,50 4 22 4,62

Lâmpada incandescente

100,00

1

100,00 12 30 36,00

Lâmpada fluorescente

40,00

36

1.440,00 4 2 11,52

Lâmpada incandescente

60,00

12

720,00 6 2 8,64 Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

18

135,00 4 2 1,08

Lâmpada fluorescente

40,00

22

880,00 8 12 84,48 Reator para lâmpada

flurescente

7,50

11

82,50 8 12 7,92

Lâmpada incandescente

60,00

1

60,00 8 22 10,56

Lâmpada incandescente

60,00

2

120,00 3 4 1,44 Lâmpada incandescente

vermelha

40,00

1

40,00 1 2 0,08

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117

Lâmpada incandescente 100,00 1 100,00 12 30 36,00

Lâmpada incandescente

150,00

1

150,00 12 30 54,00

Lâmpada incandescente

100,00

6

600,00 2 30 36,00

Lâmpada incandescente

60,00

4

240,00 2 30 14,40

Lâmpada incandescente

60,00

8

480,00 4 30 57,60

Lâmpada incandescente

100,00

8

800,00 3 30 72,00

Lâmpada incandescente

60,00

5

300,00 3 30 27,00

Lâmpada incandescente

40,00

1

40,00 2 30 2,40

Lâmpada incandescente

25,00

2

50,00 2 30 3,00

Lâmpada incandescente

100,00

3

300,00 8 30 72,00

Lâmpada incandescente

50,00

1

50,00 2 30 3,00

Lâmpada incandescente

60,00

1

60,00 2 30 3,60

Lâmpada incandescente

40,00

3

120,00 2 30 7,20

Lâmpada incandescente

60,00

4

240,00 8 30 57,60

Lâmpada incandescente

150,00

1

150,00 8 30 36,00 Lâmpada fluorescente 32,00 32 1.024,00 2 4 8,19

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118

Reator para lâmpada

fluorescente

7,50

16

120,00 2 4 0,96

Lâmpada incandescente

60,00

1

60,00 2 4 0,48

TOTAL

18.271,50 2.197,69 LÂMPADAS

FLUORESCENTES   

12.551,50   1.431,17 LÂMPADAS

INCANDESCENTES   

5.720,00   766,52

TOTAL NAS CASAS

3.734,00 350,55              

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119

Tabela E2 : Levantamento de carga instalada no segmento de condicionamento de ar. 

Funcionamento SEGMENTO DE CONDICIONAMENTO DE

AR Potência (W) Quantidade Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês Consumo

(kWh)

Ar condicionado

950,00

3

2.850,00 24 30 2.052,00

Ar condicionado

950,00

4

3.800,00 7 22 5.434,00

TOTAL

6.650,00 7.486,00                           

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120

Tabela E3 : Levantamento de carga instalada no segmento de refrigeração. 

Funcionamento SEGMENTO DE REFRIGERAÇÃO Potência (W) Quantidade Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Freezer Consul 310, modelo HA3CO

213,00

1

213,00 24 30 153,36

Geladeira Consul biplex modelo RD41AO

131,00

1

131,00 24 30 94,32

Refrigerador R360 Electrolux

102,00

1

102,00 24 30 73,44

Geladeira Consul biplex 450

133,00

1

133,00 24 30 95,76

Refrigerador Consul compacto

90,00

1

90,00 24 30 648,00

Refrigerador Electrolux

120,00

1

120,00 24 30 86,40

Freezer Consul horizontal

220,00

1

220,00 24 30 158,40

Freezer Metalfrio

350,00

1

350,00 24 30 252,00

Freezer Metalfrio

350,00

1

350,00 24 30 252,00 Freezer Consul horizontal

pequeno

130,00

1

130,00 24 30 93,60 Geladeira Electrolux

Prosdócimo double D44

210,00

1

210,00 24 30 151,20

Geladeira Brastemp 440 duplex

200,00

1

200,00 24 30 144,00

Geladeira Consul

133,00

1

133,00 24 30 95,76

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121

Freezer Consul 300 115,00 1 115,00 24 30 82,80 Freezer Metalfrio modelo

DA420

350,00

1

350,00 24 30 252,00

Freezer Consul horizontal 530

184,00

1

184,00 24 30 132,48

Refrigerador Bosch Style 36

300,00

1

300,00 NÃO É USADO - Geladeira Brastemp Maison

440 120,00

1

120,00 24 30 86,40

Freezer

220,00

2

440,00 24 30 316,80

Geladeira antiga

200,00

1

200,00 24 30 144,00

Freezer Metalfrio

350,00

1

350,00 NÃO É USADO -

Freezer Consul Slim

220,00

1

220,00 24 30 158,40

Refrigerador 340 Consul

120,00

1

120,00 24 30 86,40

Geladeira Consul Contest

120,00

1

120,00 24 30 86,40

Freezer Electrolux F210

200,00

1

200,00 24 30 144,00

Geladeira Consul Contest 28

120,00

1

120,00 24 30 86,40

Freezer Slim

200,00

1

200,00 24 30 144,00

Geladeira Consul 280

120,00

1

120,00 24 30 86,40 Freezer Brastemp 270 200,00 1 200,00 24 30 144,00

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122

Geladeira antiga General

Electric

200,00

1

200,00

24

30

1.123,20 Geladeira Prosdócimo super

luxo

120,00

1

120,00 24 30 86,40

TOTAL

6.061,00 5.458,32

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123

Tabela E4 : Levantamento de carga instalada no segmento de estufas e fornos.

Funcionamento SEGMENTO DE ESTUFAS E FORNOS Potência (W) Quantidade Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Forno Elétrico Progás

3.500,00

1

3.500,00 3 12 126,00

Estufa FANEM modelo 330

820,00

1

820,00 24 22 432,96 Estufa de Secagem e

Esterilização modelo 315 SE

1.012,00

1

1.012,00 NÃO É USADO - Estufa de Cultura modelo 002

CB FANEM

130,00

1

130,00 NÃO É USADO - Estufa para Secagem e

esterilização MARCONI

1.200,00

1

1.200,00 24 25 720,00 Estufa com circulação e

renovação de ar TECNAL

1.500,00

1

1.500,00 24 15 540,00 Estufa Nova Ética modelo

DA420

3.100,00

1

3.100,00 24 15 1.116,00 Forno Elétrico LAYR Crystal

1.75

1.750,00

1

1.750,00 2 22 77,00

Estufa Retilinea

100,00

1

100,00 NÃO É USADO - Mufla MARCONI 4.400,00 1 4.400,00 8 8 281,60

Mufla Linn Elextro Therm

1.000,00

1

1.000,00 12 4 48,00

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124

Estufa Nova Ética modelo DA420

3.100,00

1

3.100,00 24 15 1.116,00

Estufa FANEM de secagem e esterilização - 320 SE

4.600,00

1

4.600,00 2 22 202,40

Estufa Nova Túnica NT 515

130,00

1

130,00 2 22 5,72

Estufa Nova Túnica NT 516

130,00

1

130,00 2 22 5,72

Forno Quimis

4.000,00

1

4.000,00 3 22 264,00

Forno Quimis

4.000,00

1

4.000,00 3 22 264,00

TOTAL

41.813,00 12.558,52

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125

Tabela E5 : Levantamento de carga instalada no segmento tomadas gerais.

Funcionamento SEGMENTO DE TOMADAS GERAIS Potência (W) Quantidade Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês

Consumo (kWh)

Televisão Philips 14''

60,00

1

60,00 2 22 2,64

Aparelho de som Sony

150,00

1

150,00 2 22 6,60

Computador

600,00

2

1.200,00 4 22 105,60

Bebedouro IBBL BAG40

174,00

1

174,00 24 22 91,87

Televisão Sony 21''

110,00

1

110,00 1 22 24,20

Computador

600,00

1

600,00 8 22 1.056,00

Computador e Impressora

1.000,00

1

1.000,00 6 22 1.320,00

Bebedouro Belliere Juninho

170,00

1

170,00 24 22 897,60

Computador

600,00

9

5.400,00 8 22 950,40

Ventilador de teto

130,00

1

130,00 8 12 57,60

Ventilador de teto

130,00

1

130,00 8 12 12,48

Ventilador de teto

130,00

1

130,00 8 12 12,48

Ventilador de teto

130,00

1

130,00 8 12 12,48

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126

Ventilador de teto

130,00

1

130,00 8 12 12,48

Ventilador de teto

130,00

1

130,00 8 12 12,48

Refresqueira Juice Dispenser

100,00

1

100,00 12 22 26,40

Depurador de ar SUGGAR

150,00

1

150,00 6 22 19,80 Expositor de salgados Veneza

ciec

130,00

1

130,00 12 22 34,32 Televisão DAEWOO 75,00 1 75,00 3 22 4,95

Ventilador de teto 130,00 1 130,00 NÃO É USADO -

Ventilador de teto

130,00

1

130,00 4 22 11,44

Ventilador de teto

130,00

1

130,00 4 22 11,44 Aquecedor de alimentos

Anamonte 624853

130,00

1

130,00 4 22 11,44

Cilindro para massa de salgados G.PANIZ

1.750,00

1

1.750,00 1 12 21,00

Destilador de água GFL - Gesellschaft fur Labortechnick

mbk

9.000,00

1

9.000,00 NÃO É USADO -

Agitador de peneiras magnético para análises

granulométricas

130,00

1

130,00

NÃO É USADO

-

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127

Moinho TE - 631 TECNAL 500,00 1 500,00 RARAMENTE É USADO

-

Centrífuga Excelsa II mod.

206BL

600,00

1

600,00

1

1

0,60 Determinador de extrato etério

TECNAL TE - 044

1.600,00

1

1.600,00 6 8 76,80 Agitador magnético MA085

MARCONI

500,00

1

500,00 8 7 28,00 Centrífuga microhematócito

Quimes

200,00

1

200,00 12 14 33,60

Destilador de água

4.000,00

1

4.000,00 6 22 528,00

Chapa Aquecedora Nova Ética

1.500,00

1

1.500,00 8 8 96,00

Controlador de Temperatura

2.200,00

1

2.200,00 8 8 140,80

Bloco Digestor de Proteína

2.200,00

1

2.200,00 8 8 140,80

Balança AG200

85,00

1

85,00 8 22 14,96

Balança BG2000

85,00

1

85,00 8 22 14,96

Balança BG8000

85,00

1

85,00 8 22 14,96 Destilador de Proteína

TECNAL TE - 873

1.500,00

1

1.500,00 6 8 72,00

Balança Digimed KN 300

80,00

1

80,00 NÃO É USADO -

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128

Microscópio Olympus

15,00

1

15,00 NÃO É USADO -

Balança Ainsworth Type 10 N

100,00

1

100,00 NÃO É USADO - Agitador de Tubos A56

PHOENIX

130,00

1

130,00 8 5 5,20 Destilador de Água MARCONI MA225 4000,00

1

4.000,00 4 8 128,00

Bebedouro IBBL BAG40 145,00

1

145,00 24 22 76,56

Compressor de Ar SCHULZ

3.680,00

1

3.680,00 24 22 1.943,04

Compressor de Ar SCHULZ

210,00

1

210,00 NÃO É USADO -

Soldador Bambozzi

13.248,00

1

13.248,00 1 22 291,46

Ventilador de teto

130,00

12

1.560,00 6 2 2,52 Lavadora Brastemp - super

capacidade

600,00

1

600,00 NÃO É USADO -

Bebedouro

170,00

1

170,00 NÃO É USADO -

Balança MARCONI AS2000C

85,00

1

85,00 8 1 0,68

Balança Bioprecisa FA 2104N

85,00

1

85,00 8 1 0,68

Balança Micronal B 1600

85,00

1

85,00 8 1 0,68

Destilador BIOMATIC

4.000,00

1

4.000,00 2 22 176,00

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129

Cafeteira Mondial

800,00

1

800,00 1 2 1,60

Computador

600,00

1

600,00 2 4 4,80

Lavadoura de roupas Brastemp Linea-Venezia

850,00

1

850,00

2

8

13,60

Lavadoura taquinho Colormaq pioneer

185,00

1

185,00 2 8 2,96

Televisão LG 29''

100,00

1

100,00 3 30 9,00

Televisão LG cinemaster 14''

70,00

1

70,00 2 30 4,20

Televisão LG 14''

70,00

1

70,00 3 30 6,30

Computador

600,00

1

600,00 3 8 14,40

Aparelho de som philips C 270 3CD

150,00

1

150,00

2

20

6,00

Aparelho de DVD Philco

25,00

1

25,00 3 5 0,38

Televisão Sharp 14''

70,00

1

70,00 1 30 2,10 Ferro de passar roupas Black e

Decker Easy 315

1.200,00

1

1.200,00 1 4 4,80

Televisão 14'' Gradiente FM

70,00

1

70,00 1 30 2,10 Máquina de lavar roupas

Consul

1.150,00

1

1.150,00 2 8 18,40

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130

Aparelho de som philips AR 150

80,00

1

80,00 4 30 9,60

Aparelho de som Aiwa CD3 superT-bash

150,00

1

150,00 1 30 4,50

Máquina de lavar roupas ATLAS Super 5

500,00

1

500,00 2 8 8,00

Máquina de lavar roupas tanquinho Mak plus

180,00

1

180,00 1 4 0,72

Microondas LG Multiondas

1.050,00

1

1.050,00 1 12 6,30 Máquina de lavar roupas

enxuta 5.0

462,00

1

462,00 1 4 1,85

Geladeira Consul 330

120,00

1

120,00 24 30 86,40 Máquina de lavar roupas

tanquinho Fioreta

180,00

1

180,00 1 8 1,44 Máquina de lavar roupas

Consul super jato

1.150,00

1

1.150,00 1 4 4,60

Microondas Instant Action Sharp

1.000,00

1

1.000,00

1

8

4,00

Televisão Sharp 14''

70,00

1

70,00 6 30 12,60

Televisão Panasonic 14''

70,00

1

70,00 3 30 6,30 Aparelho de som CCE stereo

A-850

110,00

1

110,00 2 4 0,88 Ferro de passar roupas Black e

Decker Xpress 500

1.200,00

1

1.200,00 1 4 2,40 TOTAL 77.009,00 8.742,22

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131

Tabela E6 : Levantamento de carga instalada no segmento de motores de uso específico.

Funcionamento SEGMENTO DE MOTORES DE USO

ESPECÍFICO Potência (W) Quantidade Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês Consumo (kWh)Misturador de ração Irmãos

Osório 2.200,00 1 2.200,00 NÃO É USADO - Máquina de ração Irmãos

Osório 11.000,00 1 11.000,00 NÃO É USADO - Selecionadora de grãos -

Máquinas Vitória 22.000,00 1 22.000,00 NÃO É USADO - Separador em espiral -

Metalúrgica Rota 22.000,00 1 22.000,00 NÃO É USADO - Bomba Hidráulica Ziober -

Martch 1.120,00 1 1.120,00 NÃO É USADO - Separadora Densimétrica

D'Andréa 22.000,00 1 22.000,00 NÃO É USADO - Máquina de grãos D'Andréa 22.000,00 1 22.000,00 NÃO É USADO -

Misturador de ração MN - 500 Incomagri Nogueira 2.200,00 1 2.200,00 1 4 8,80

Triturador JF10 11.000,00 1 11.000,00 2 4 88,00 Hydro's sistemas de irrigação

Hidrobloc C 2000T 1492,00 1 1.492,00 4 30 179,04 Motor de Indução Trifásico

schneider B 10 7460,00 1 7.460,00 4 30 895,20 Bomba schneider mod: BC

92SHA 2 CVTRIF 1119,00 1 1.119,00 4 30 134,28

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132

Eletrobomba weq MARK 1120,00 1 1.120,00 4 30 134,40 Schneider Motobombas weq 750,00 1 750,00 1 20 15,00

Bomba da Ponte: Albrizzi 29840,00 1 29.840,00 4 30 3.580,80 TOTAL 157.301,00 5.035,52

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Tabela E7 : Levantamento de carga instalada no segmento de aquecimento de água.

Funcionamento SEGMENTO DE AQUECIMENTO DE ÁGUA Potência (W) Quantidade Pot Total (W) Horas/dia Dias/mês Consumo (kWh)

Chuveiro Lorenzetti 4.400,00 1 4.400,00 1 22 96,80 Chuveiro Gorducha 5.200,00 6 31.200,00 2 2 124,80

Chuveiro Fame super ducha 4.400,00 2 8.800,00 1 30 264,00 TOTAL 44.400,00 485,60

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134

F. CÁLCULOS DE RETORNO DE INVESTIMENTO EM

TROCA DE LÂMPADAS INCANDESCENTES POR

FLUORESCENTES

Tabela F1 : Cálculo da comparação entre as lâmpadas incandescente de 60 W e

fluorescente de 15 W.

SEM CONSIDERAR JUROS 

Fluorescente Incandescente 60W Compacta 15W

Vida útil da lâmpada 1000h 8.000h Preço da lâmpada(*) R$ 1,75 R$ 11,90

Custo da energia gasta em 8.000h.(*) R$ 240,00 R$ 60,00

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 14,00 R$ 0

Custo total R$ 255,75 R$ 71,90 Economia obtida    R$ 183,85

   POR ANO  POR ANO 

Custo da energia R$ 53,33  R$ 13,33 

Custo de substituição R$ 3,11  R$ 0,00 

   VALOR PRESENTE  VALOR PRESENTE 

Custo da energia R$ 186,01  R$ 46,50 

Custo de substituição R$ 10,85  R$ 0,00 

 CONSIDERANDO JUROS DE 10% a.a. 

Fluorescente Incandescente 60W Compacta 15W

Vida útil da lâmpada 1000h 8.000h Preço da lâmpada(*) R$ 1,75 R$ 11,90

Custo da energia gasta em 8.000h.(*) R$ 186,01 R$ 46,50

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 10,85 R$ 0

Custo total R$ 198,61 R$ 58,40 Economia obtida    R$ 140,21

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135

Tabela F.2: Cálculo da comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas

incandescentes por fluorescentes na FAL em quatro anos e meio.

SEM CONSIDERAR JUROS 

Lâmpadas

incandescentes a serem substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as

incandescentes Potência total 5.720,00 W 1.144,00 W

Vida útil de cada lâmpada 1000h 8.000h

Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 2.722,72

Custo da energia gasta em 8.000h R$ 22.800,00 R$ 4.576,00

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 1.336,00 R$ 0

Custo total R$ 24.136,00 R$ 7.298,72 Economia obtida R$ 16.837,28

   POR ANO  POR ANO 

Custo da energia R$ 5.066,67  R$ 1.016,89 

Custo de substituição R$ 296,89  R$ 0,00 

   VALOR PRESENTE  VALOR PRESENTE 

Custo da energia R$ 17.671,13  R$ 3.546,63 

Custo de substituição R$ 1.035,47  R$ 0,00 

 CONSIDERANDO JUROS DE 10% a.a. 

Lâmpadas

incandescentes a serem substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as

incandescentes Potência total 5.720,00 W 1.144,00 W

Vida útil de cada lâmpada 1000h 8.000h

Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 2.722,72

Custo da energia gasta em 8.000h R$ 17.671,13 R$ 3.546,63

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 1.035,47 R$ 0

Custo total R$ 18.706,59 R$ 6.269,35 Economia obtida    R$ 12.437,25

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136

Tabela F.3: Cálculo do retorno do investimento para o período de um ano, dois meses e

cinco dias.

SEM CONSIDERAR JUROS 

Lâmpadas

incandescentes a serem substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as

incandescentes Potência total (W) 5.720,00 1.144,00 Vida útil de cada

lâmpada 1000h 8.000h

Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 2.722,72

Custo da energia gasta R$ 6.066,06 R$ 1.213,21

Custo de lâmpadas substituídas R$ 349,83 R$ 0

Custo total R$ 6.415,89 R$ 3.935,93 Economia obtida R$ 2.479,96

   POR MÊS  POR MÊS 

Custo da energia R$ 429,00  R$ 85,80 

Custo de substituição R$ 24,74  R$ 0,00 

   VALOR PRESENTE  VALOR PRESENTE 

Custo da energia R$ 3.175,28  R$ 635,06 

Custo de substituição R$ 183,12  R$ 0,00                

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137

 

 CONSIDERANDO JUROS DE 10% a.a. 

Lâmpadas

incandescentes a serem substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as

incandescentes Potência total 5.720,00 W 1.144,00 W

Vida útil de cada lâmpada 1000h 8.000h

Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 2.722,72

Custo da energia gasta em 8.000h R$ 3.175,28 R$ 635,06

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 183,12 R$ 0

Custo total R$ 3.358,40 R$ 3.357,78 Economia obtida    R$ 0,63 TEMPO(MESES) 14,14   

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138

Tabela F.4: Cálculo da comparação entre os casos de substituição ou não das lâmpadas

incandescentes por fluorescentes em todas as casas dos moradores da FAL.

SEM CONSIDERAR JUROS 

Lâmpadas

incandescentes a serem substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as incandescentes

Potência total 3.290,00 W 658,00 W Vida útil de cada lâmpada 1000h 8.000h

Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 522,00 Custo da energia gasta em

8.000h R$ 16.595,97 R$ 3.272,22

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 956,56 R$ 0

Custo total R$ 17.552,53 R$ 3.794,22

Economia obtida    R$ 13.758,31    POR ANO  POR ANO 

Custo da energia R$ 3.687,99  R$ 727,16 

Custo de substituição R$ 212,57  R$ 0,00 

   VALOR PRESENTE  VALOR PRESENTE 

Custo da energia R$ 12.862,70  R$ 2.536,13 

Custo de substituição R$ 741,38  R$ 0,00 

         CONSIDERANDO JUROS DE 10% a.a. 

Lâmpadas

incandescentes a serem substituídas

Lâmpadas fluorescentes a substituir as incandescentes

Potência total 3.290,00 W 658,00 W Vida útil de cada lâmpada 1000h 8.000h

Custo com lâmpadas novas R$ 0 R$ 522,00

Custo da energia gasta em 8.000h R$ 12.862,70 R$ 2.536,13

Custo de lâmpadas substituídas em 8.000h R$ 741,38 R$ 0

Custo total R$ 13.604,08 R$ 3.058,13 Economia obtida    R$ 10.545,95