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28-04-2017 Dia do Trabalhador em tempo de geringonça. "Ainda há austeridade, mas já não é cega" Centrais sindicais ultimam preparativos para as comemorações do 1.° de Maio e esperam milhares de pessoas nas ruas. Apesar do alívio com a reposição de direitos, mobilização está a aumentar. NÃO HA 'GERINGONÇA' ENTRE CGTP E UGT Como é habitual, as duas centrais sindicais comemoram o Dia do Trabalhador em separado. O sociólogo Elisio Estafique explica que se trata de "uma questão de identidade" em que há urna "disputa antiga entre os que dizem privilegiar o diálogo [a UGT] e os que defendem a mobilização [a CGTP]. "É também a expressão de que o sindicalismo tem uma ligação estreita com o campo político', sublinha o investigador. Ainda assim, apesar de a 'geringonça' estar a dar sinais de que "não há risco de romper", as centrais sindicais optam por separar as águas. Para segunda-feira, a CGTP tem agendadas mais de 20 concentrações e manifestações em várias cidades do país, entre sardinhadas, provas desportivas, animação musical e intervenções político/sindicais. Em Lisboa. a habitual manifestação entre o Marfim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques está marcada para as 15 horas. Já a UGT comemora o Dia do Trabalhador em Viana do Castelo, com animação de rua e intervenções sindicais. DENISE FERNANDES [email protected] As duas centrais sindicais portu- guesas — a UGT e a CGTP — es- tão nos últimos preparativos para as comemorações do Dia do Trabalhador, que se assinala na segunda-feira. Com agendas se- paradas, como acontece desde sempre, esperam milhares de portugueses nas ruas, em vários pontos do país. Com um Gover- no suportado por partidos de es- querda, admitem melhorias nas políticas laborais, mas não têm dúvidas de que a austeridade permanece. A diferença é que deixou de ser cega. À pergunta "ainda há austerida- de?", tanto o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, como o diri- gente da CGTP; João Torres, são perentórios na resposta: "Claro que há", dizem ao Jornal Económi- co. "Embora não seja uma austeri- dade cega, de cortes nos rendi- mentos de quem trabalha ou vive de uma reforma", acrescenta o li- der da UGT. João Torres vai mais longe e fala em "exploração", embora a um ní- vel "ligeiramente suavizado". O responsável da comissão executiva da CGTP defende que, apesar de o salário mínimo ter aumentado para 557 euros em janeiro e de se terem verificado algumas atualiza- ções salariais no privado, mantêm- -se "o bloqueio e a caducidade da contratação coletiva, que têm tra- vado o aumento da generalidade dos salários, de acordo com o au- mento do custo de vida e da pro- dutividade". Os trabalhadores da administra- ção pública e de "inúmeras empre- sas não têm aumentos há oito, nove, dez anos ou mais", salienta o dirigente da intersindical. Os últimos aumentos salariais na função pública datam de 2009, com o Governo de José Sócrates que. Nesse ano de eleições legisla- tivas, foi fixada uma atualização remuneratória de 2,9% no Estado. Dois anos mais tarde, os salários acima de 1.500 euros brutos sofre- ram cortes e começaram a ser re- postos no ano passado, mas conti- nuam congelados e sem previsão de atualização à vista. Nos planos do atual Governo consta o des- congelamento gradual das pro- gressões na carreira a partir de 2018, uma matéria que ainda será negociada com os parceiros so- ciais e políticos do Executivo de António Costa. Esta é uma das rei- vindicações que constam dos car- tazes do 1° de Maio. O secretário-geral da UGT de- fende que o Governo terá de "gerir com sensibilidade politica e social" o dilema de cumprir os "pesados compromissos internacionais" com a "necessidade de proceder a aumentos salariais e descongela- mento de carreiras e progressões na administração pública". Além do fim dos cortes nos salá- rios e nas pensões, as centrais sin- dicais valorizam medidas já imple- mentadas, como a reposição dos quatro feriados ou o regresso das 35 horas semanais na administra- ção pública, bem como as altera- ções nas convenções coletivas ou o fim gradual da sobretaxa do IRS. Mas defendem que ainda há muito por fazer e avisam — nomeada- mente a CGTP — que a contestação está a subir de tom. "Depois de algum alivio sentido, designadamente com a reposição de rendimentos e direitos, começa a avolumar-se o sentimento de in- dignação e de muita frustração", afirma João Torres. Portanto, "é natural" que 'a dimensão do pro- testo e da contestação se alargue e intensifique". Para o sociólogo e investigador Elísio Estanque, a sensação de al- gum alívio e estabilidade por par- te dos trabalhadores, ao contrário do que se possa pensar, promove a mobilização. "A melhoria no emprego e na economia estimula a participação em greves, protes- tos ou celebrações como o 1° de Maio, data em que é possível mostrar alguma força sindical", explica o especialista. Além disso, diz, o campo político atual, com um Governo PS apoiado pelos partidos à esquerda, "não ques- tiona o direito à greve nem tem uma posição moralista sobre o campo sindical", o que faz com que os trabalhadores se sintam "mais livres" para reivindicar di- reitos. Este cenário poderá, aliás, ser favorável à reaproximação das ca- madas mais jovens ao movimento sindical "que tem estado cada vez mais fragilizado", defende o so- ciólogo. Segundo o último relató- rio do secretariado nacional da UGT, a central sindical contava no final de 2016 com 56 associa- ções sindicais filiadas e 458 mil sindicalizados, menos 20 mil do que há quatro anos. Por seu tur- no, no último congresso, em abril de 2016, a CGTP revelava ter al- cançado o número de filiados mais baixo de décadas, totalizan- do 550.500. •

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Page 1: Dia do Trabalhador em tempo de geringonça. Ainda há ...€¦ · o Dia do Trabalhador em separado. O sociólogo Elisio Estafique explica que se trata de "uma questão de identidade"

28-04-2017

Dia do Trabalhador em tempo de geringonça. "Ainda há austeridade, mas já não é cega"

Centrais sindicais ultimam preparativos para as comemorações do 1.° de Maio e esperam milhares de pessoas nas ruas. Apesar do alívio com a reposição de direitos, mobilização está a aumentar.

NÃO HA 'GERINGONÇA' ENTRE CGTP E UGT

Como é habitual, as duas centrais sindicais comemoram o Dia do Trabalhador em separado. O sociólogo Elisio Estafique explica que se trata de "uma questão de identidade" em que há urna "disputa antiga entre os que dizem privilegiar o diálogo [a UGT] e os que defendem a mobilização [a CGTP]. "É também a expressão de que o sindicalismo tem uma ligação estreita com o campo político', sublinha o investigador. Ainda assim, apesar de a 'geringonça' estar a dar sinais de que "não há risco de romper", as centrais sindicais optam por separar as águas. Para segunda-feira, a CGTP tem agendadas mais de 20 concentrações e manifestações em várias cidades do país, entre sardinhadas, provas desportivas, animação musical e intervenções político/sindicais. Em Lisboa. a habitual manifestação entre o Marfim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques está marcada para as 15 horas. Já a UGT comemora o Dia do Trabalhador em Viana do Castelo, com animação de rua e intervenções sindicais.

DENISE FERNANDES [email protected]

As duas centrais sindicais portu-guesas — a UGT e a CGTP — es-tão nos últimos preparativos para as comemorações do Dia do Trabalhador, que se assinala na segunda-feira. Com agendas se-paradas, como acontece desde sempre, esperam milhares de portugueses nas ruas, em vários pontos do país. Com um Gover-no suportado por partidos de es-querda, admitem melhorias nas políticas laborais, mas não têm dúvidas de que a austeridade permanece. A diferença é que deixou de ser cega.

À pergunta "ainda há austerida-de?", tanto o secretário-geral da UGT, Carlos Silva, como o diri-gente da CGTP; João Torres, são perentórios na resposta: "Claro que há", dizem ao Jornal Económi-co. "Embora não seja uma austeri-dade cega, de cortes nos rendi-mentos de quem trabalha ou vive de uma reforma", acrescenta o li-der da UGT.

João Torres vai mais longe e fala em "exploração", embora a um ní-vel "ligeiramente suavizado". O responsável da comissão executiva da CGTP defende que, apesar de o salário mínimo ter aumentado para 557 euros em janeiro e de se terem verificado algumas atualiza-ções salariais no privado, mantêm--se "o bloqueio e a caducidade da contratação coletiva, que têm tra-vado o aumento da generalidade dos salários, de acordo com o au-mento do custo de vida e da pro-dutividade".

Os trabalhadores da administra-

ção pública e de "inúmeras empre-sas não têm aumentos há oito, nove, dez anos ou mais", salienta o dirigente da intersindical.

Os últimos aumentos salariais na função pública datam de 2009, com o Governo de José Sócrates que. Nesse ano de eleições legisla-tivas, foi fixada uma atualização remuneratória de 2,9% no Estado. Dois anos mais tarde, os salários acima de 1.500 euros brutos sofre-ram cortes e começaram a ser re-postos no ano passado, mas conti-nuam congelados e sem previsão de atualização à vista. Nos planos do atual Governo consta o des-congelamento gradual das pro-gressões na carreira a partir de 2018, uma matéria que ainda será negociada com os parceiros so-ciais e políticos do Executivo de António Costa. Esta é uma das rei-vindicações que constam dos car-tazes do 1° de Maio.

O secretário-geral da UGT de-fende que o Governo terá de "gerir com sensibilidade politica e social" o dilema de cumprir os "pesados compromissos internacionais" com a "necessidade de proceder a aumentos salariais e descongela-mento de carreiras e progressões na administração pública".

Além do fim dos cortes nos salá-rios e nas pensões, as centrais sin-dicais valorizam medidas já imple-mentadas, como a reposição dos quatro feriados ou o regresso das 35 horas semanais na administra-ção pública, bem como as altera-ções nas convenções coletivas ou o fim gradual da sobretaxa do IRS. Mas defendem que ainda há muito por fazer e avisam — nomeada-mente a CGTP — que a contestação está a subir de tom.

"Depois de algum alivio sentido, designadamente com a reposição de rendimentos e direitos, começa a avolumar-se o sentimento de in-dignação e de muita frustração", afirma João Torres. Portanto, "é natural" que 'a dimensão do pro-testo e da contestação se alargue e intensifique".

Para o sociólogo e investigador Elísio Estanque, a sensação de al-gum alívio e estabilidade por par-te dos trabalhadores, ao contrário do que se possa pensar, promove a mobilização. "A melhoria no emprego e na economia estimula a participação em greves, protes-tos ou celebrações como o 1° de Maio, data em que é possível mostrar alguma força sindical", explica o especialista. Além disso, diz, o campo político atual, com um Governo PS apoiado pelos partidos à esquerda, "não ques-tiona o direito à greve nem tem uma posição moralista sobre o campo sindical", o que faz com que os trabalhadores se sintam "mais livres" para reivindicar di-reitos.

Este cenário poderá, aliás, ser favorável à reaproximação das ca-madas mais jovens ao movimento sindical "que tem estado cada vez mais fragilizado", defende o so-ciólogo. Segundo o último relató-rio do secretariado nacional da UGT, a central sindical contava no final de 2016 com 56 associa-ções sindicais filiadas e 458 mil sindicalizados, menos 20 mil do que há quatro anos. Por seu tur-no, no último congresso, em abril de 2016, a CGTP revelava ter al-cançado o número de filiados mais baixo de décadas, totalizan-do 550.500. •

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Âmbito: Economia, Negócios e.

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Tiragem: 20000

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Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

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Corte: 3 de 5ID: 69281328 28-04-2017

Salários aumentam pela primeira vez depois da trolka Número de trabalhadores abrangidos por novas convenções coletivas aumentou 52% num ano, para quase 750 mil, revela o relatório do Centro de Relações Laborais. O documento é apresentado terça-feira no Ministério do Trabalho.

DENISE FERNANDES ctlernandes@JorAaloconomIco•Pi

O número de trabalhadores abran-gidos por novas convenções cole-tivas aumentou 52% no ano passa-do face a 2015, para quase 750 mil e, pela primeira vez nos últimos três anos, os salários reais aumen-taram, em média, 0,6%. Estas são duas das principais conclusões que integram o relatório anual do Cen-tro de Relações Laborais (CRL), a que o Jornal Económico teve aces-so e que será divulgado na terça--feira no Ministério do Trabalho.

Segundo o documento, no ano passado estavam abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva 2,245 milhões de trabalha-dores, um aumento de 2,7% face a 2015 (mais 60 mil trabalhadores). Registaram-se num ano 146 novas convenções ou revisões (contra 138 em 2015) que abrangeram precisamente 749.348 trabalhado-

No ano passado estavam abrangidos por instrumentos de regulamentação coletiva 2,2 milhões de trabalhadores

res, mais 52% do que no ano ante-rior. Foram ainda emitidas 35 por-tarias de extensão, apenas mais uma do que em 2015. Estas porta-rias permitem alargar a todo um setor uma convenção coletiva que, em princípio, iria abranger apenas os filiados nos sindicatos que a as-sinaram.

As novas convenções resultaram num aumento médio nominal dos salários de 1,5% nos vários setores de atividade, o que não acontecia desde 2008. Considerando a infla-ção, a variação real foi de 0,6%, ou seja, "foi pela primeira vez positiva desde 2013", avança o documento.

Os aumentos salariais abrange-ram a grande maioria dos traba-lhadores afetados pelas novas con-venções ou por revisões de contra-tos coletivos que já existiam, che-gando a 608.457 trabalhadores.

Por setores, verifica-se que as atualizações salariais chegaram a mais de 200 mil trabalhadores das indústrias transformadoras e a mais de 100 mil da construção, se-tores onde se verificou um aumen-to real de 1,6% e onde a remunera-ção média é de 672 e de 583 euros, respetivamente.

Maioria das convenções estabelece 25 dias de férias Outros dos temas dominantes na negociação coletiva, além das re-munerações, são o período normal de trabalho, as férias e o pagamen-to das horas extraordinárias. O re-latório destaca que há algumas convenções (6 em 43) que estabe-lecem uma duração máxima infe-rior às 40 horas semanais previstas na lei, bem como limites máximos diferentes para certos grupos de trabalhadores, de acordo com a ca-tegoria, por exemplo.

Quanto às férias, a maioria dos regimes convencionais segue uma solução diferente da lei, ao definir um período superior a 22 dias úteis, em que a duração mais fre-quente é de 25 dias. Além disso, são consagradas soluções de majo-ração em função de fatores como a idade, a antiguidade, o período em que as férias são gozadas e a assi-duidade.

Já no trabalho suplementar (horas extra), 'muitas vezes as so-

luções encontradas são diferentes do regime legal, em especial no que toca ao valor dos acréscimos devidos", lê-se no documento. Em vários casos retomam-se os valo-res que a lei previa antes dos cor-tes de 2012, fixando-se acrésci-mos de 50% e 75% para a primeira hora e demais horas em dias úteis, respetivamente, e de 100% para o trabalho suplementar aos feriados e dias de descanso. 'E também se encontram valores mais elevados, por vezes preven-do acréscimos maiores quando as horas suplementares passam cer-

tos limites", lê-se no documento. Os regimes de flexibilização do

tempo de trabalho (adaptabilidade e banco de horas) integram 25 convenções (17% do total), verifi-cando-se uma diminuição face a 2015, em que estes temas eram tra-tados em 26% das convenções. "Esta diminuição constitui uma in-versão da tendência que havia sido detetada no relatório anterior, no sentido de um tratamento crescen-te destes temas pela contratação coletiva", avança o CRL.

Uma das matérias analisadas pela primeira vez no relatório do

CRL é a dos benefícios sociais e re-gimes previdenciais complemen-tares. Há apenas 37 convenções onde o tema surge, sendo o benefi-cio mais frequente a atribuição de um complemento a quem está de subsídio de doença, destinado a cobrir, no todo ou em parte, a dife-rença entre a retribuição e o valor da prestação social.

A complementação da retribui-ção em situações de impossibilida-de para trabalhar devido a aciden-tes de trabalho e doenças profissio-nais é outra das regalias sociais pre-vista em diversas convenções. •

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Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

Pág: 2

Cores: Cor

Área: 14,93 x 4,95 cm²

Corte: 4 de 5ID: 69281328 28-04-2017

PRIMEIRA MAO

Leia o nosso especial sobre a comemoracao do Dia do Trabalhador em tempo de geringonca. -Ainda ha austeridade. mas ja nao e cega '. dizem as centrais sindicais.

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Tiragem: 20000

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Economia, Negócios e.

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ECONÓMICO MADEIRA

"Não podemos depender dos diretórios nacionais dos partidos"

• EM, P4

Portugal 2020: Novos concursos - Análise gratuita

lE1 O Jornal vconómico

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A Justiça está a in, •ligar credil( ,

concedidos pela Caixa Económica Montepio Geral a grandes clientes como o antigo Grupo Espírito Sallto e a Ongoing. pela anterior administração liderada por Tomás Correia, sabe o Jornal Económico.

p3

CaixaBank avalia mudança de marca do BPI

www.jomaleconomico.pt N.9 1882 128 abr. 2017 I Diretor Filipe Alves I Subdiretores João Madeira e Shrikesh Laxmidas I Preço E2,90 (cont.) I Semanário, sai às sextas

Economistas do PS e BE pedem reestruturação da dívida pública Grupo de trabalho criado pelo PS e Bloco apresenta hoje relatório sobre sustentabilidade da dívida pública e propõe que empréstimo europeu de 51,6 mil milhões, de 2011, seja pago em 60 anos. • Grupo foi coordenado pelo secretário de Estado João Leão e conta com Francisco Louçã, João Galamba, Pedro Filipe Soares, Trigo Pereira e Ricardo Paes Mamede • Governo não se compromete • PIO. P42

ENTREVISTA COM ANDRÉ SILVA (PAN)

"Os nossos políticos precisam de ioga" • Et Cetere P4

ASSESSORIA JURIDICA

Advogados ganham com M&A a acelerar O ano começou de forma positiva no mercado português de fusões e aquisições, com operações de va-lor superior à totalidade de 2016. A Morais Leitão Gaivão Telles Soares da Silva, a Garrigues, a Campos Ferreira Sá Carneiro e a PLMJ foram as sociedades de ad-vogados nacionais que mais bene-ficiaram com este `boord do M&A envolvendo empresas nacionais. • P28

ESPECIAL 19 DE MAIO

Salários sobem pela primeira vez após a `troika' Número de trabalhadores abran-gidos por novas convenções cole-tivas disparou 52% num ano, para quase 750 mil. E pela primeira vez nos últimos três anos os salá-rios reais aumentaram, em mé-dia, 0,6%. Estas são duas das con-clusões que integram o relatório anual do Centro de Relações La-borais. Leia esta e outras notícias no especial I° de Maio que hoje publicamos. • P4 a6

COMISSÃO DA SAÚDE PÚBLICA

Ordem dos Médicos sai em protesto Ordem dos Médicos abandona Comissão de Reforma da Saúde Pública, em protesto contra inte-gração do Instituto Ricardo Jorge na Universidade Nova de Lisboa e a sua dependência da Invicta na Universidade do Porto. Ordem e Sindicatos vão apresentar propos-ta para o setor e dizem que a refor-ma da saúde pública "nasceu torta' e "sem qualquer estudo científico". • P36

PUS

EYBuilding a better workinq world

Pagina 27