dia-a-dia da educação- revista da escola estadual francisco prisco

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Comunidade Escolar: Dizem que a felicidade é constituída de alguns momentos felizes. Então, quando você ler esta revista concordará comigo que nossa escola é feliz, que transmite felicidade e que dura mais do que momentos. As atividades que estão registradas aqui acariciam nossos corações, pois escancaram o empenho de alunos e trabalhadores da escola. Você verá como causa emoção a leitura dos textos apresentados. Como estão surpreendentes os comentários sobre a Revista anterior. Como estão lindas as fotos dos alunos em atividade pedagógica. Como há envolvimento nos textos de professores e alunos contando trabalhos desenvolvidos. Apresentamos escritos de reflexão no Espaço Aberto, além de relato de nosso ex-aluno no Aprendi na Escola. Contamos, no Acontece Aqui, eventos que realmente aconteceram, merecendo realce a 10ª Exposição Cultural da Escola e o Projeto Plantando a Paz na Escola. Na seção Profissão, dando continuidade à informação e incentivo aos alunos, temos a bibliotecária Fernanda Magliocco do Carmo, que ilustra habilmente o que é sua profissão. As Dicas Culturais também estão ótimas, com sugestão de filme, livros e passeios. Não podíamos deixar de colocar a seção Diversão, com caça-palavras, cruzadinha, ache o caminho e receitas deliciosas. A professora Ana Virgínia do Carmo Moreira, na seção Minha Vida na Escola, conta sobre sua competente trajetória profissional. Também vale a pena conferir os resultados da Pesquisa Institucional da Escola, de 2012, respondida pelos pais de nossos alunos. Novamente, para a confecção de mais uma edição da Revista tivemos o apoio financeiro da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (PRODESC) e também de algumas empresas que nos auxiliaram. A todos os nossos mais sinceros agradecimentos, essa atitude nos engrandece e incentiva para próximas edições. Contudo nem tudo é felicidade, que ninguém se engane achando que nossa escola não tem problemas, tem e muitos, de todas as colorações e intensidades possíveis e inimagináveis. Os problemas brotam da terra e da sociedade, as soluções nem sempre são as que gostaríamos de oferecer. Fazemos, em verdade, mais do que podemos. A equipe de trabalho se esforça em demasia para realizar o melhor diante das condições gerais que tem. Escola não é um espaço só de alegria e felicidade, todavia pode ser um espaço de conquistas, ... conquista da melhor aprendizagem, conquista da democracia, conquista da formação de cidadãos e ... conquista da pura felicidade só pelo fato de tentar o melhor. Esperamos que você leia, divirta-se e ... conquiste a felicidade conosco. Silvia Cristina Zanella Diretora da Escola • 2012 Apresentação

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Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco Miolo 6ª edição/2012

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Page 1: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

Comunidade Escolar:

Dizem que a felicidade é constituída de alguns momentos felizes. Então, quando você ler esta revista concordará comigo que nossa escola é feliz, que transmite felicidade e que dura mais do que momentos. As atividades que estão registradas aqui acariciam nossos corações, pois escancaram o empenho de alunos e trabalhadores da escola. Você verá como causa emoção a leitura dos textos apresentados. Como estão surpreendentes os comentários sobre a Revista anterior. Como estão lindas as fotos dos alunos em atividade pedagógica. Como há envolvimento nos textos de professores e alunos contando trabalhos desenvolvidos.

Apresentamos escritos de refl exão no Espaço Aberto, além de relato de nosso ex-aluno no Aprendi na Escola. Contamos, no Acontece Aqui, eventos que realmente aconteceram, merecendo realce a 10ª Exposição Cultural da Escola e o Projeto Plantando a Paz na Escola.

Na seção Profi ssão, dando continuidade à informação e incentivo aos alunos, temos a bibliotecária Fernanda Magliocco do Carmo, que ilustra habilmente o que é sua profi ssão. As Dicas Culturais também estão ótimas, com sugestão de fi lme, livros e passeios. Não podíamos deixar de colocar a seção Diversão, com caça-palavras, cruzadinha, ache o caminho e receitas deliciosas.

A professora Ana Virgínia do Carmo Moreira, na seção Minha Vida na Escola, conta sobre sua competente trajetória profi ssional. Também vale a pena conferir os resultados da Pesquisa Institucional da Escola, de 2012, respondida pelos pais de nossos alunos.

Novamente, para a confecção de mais uma edição da Revista tivemos o apoio fi nanceiro da Secretaria de Estado da Educação de São Paulo (PRODESC) e também de algumas empresas que nos auxiliaram. A todos os nossos mais sinceros agradecimentos, essa atitude nos engrandece e incentiva para próximas edições.

Contudo nem tudo é felicidade, que ninguém se engane achando que nossa escola não tem problemas, tem e muitos, de todas as colorações e intensidades possíveis e inimagináveis. Os problemas brotam da terra e da sociedade, as soluções nem sempre são as que gostaríamos de oferecer. Fazemos, em verdade, mais do que podemos. A equipe de trabalho se esforça em demasia para realizar o melhor diante das condições gerais que tem. Escola não é um espaço só de alegria e felicidade, todavia pode ser um espaço de conquistas, ...

conquista da melhor aprendizagem,

conquista da democracia,

conquista da formação de cidadãos e ...

conquista da pura felicidade só pelo fato de tentar o melhor.

Esperamos que você leia, divirta-se e ... conquiste a felicidade conosco.

Silvia Cristina ZanellaDiretora da Escola • 2012

Apresentação

Page 2: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

3 • Dia-a-Dia ESPAÇO ABERTO• Agradecimentos • E agora José? • Educando na era digital • Comentários sobre a Revista nº 5 • Formação de caráter • Aprendi na escola

6 • Dia-a-Dia ACONTECE AQUI • 10ª Exposição Cultural 2012: currículo em ação • Projeto Plantando a Paz na Escola

• OBMEP • V Jornada de Matemática • 1º Desafi o de Tabuada

• 4ª Olimpíada Nacional de História do Brasil • Concurso Saúde Bucal

• Acesso à biblioteca • Grêmio Estudantil 2012

10 • Dia-a-Dia PROFISSÃO• Profi ssão Bibliotecária

11 • Dia-a-Dia DICAS CULTURAIS• Cinema • Passeios • Leitura

12 • Dia-a-Dia DIVERSÃO Cruzadinha I e II • Caça-palavras • Ache o caminho • Receitas

15 • Dia-a-Dia ÁLBUM DE FOTOS

23 • Dia-a-Dia PRODUÇÃO DO CONHECIMENTO• A história no número 1 • Teatro e ciência • Calendário • Calculadora

• Arte com massa de modelar • Como não poderia dar certo? • Isso é regionalização

• Poesia: plantando a paz na escola • Sadako Sasaki • Identity card • Projeto 3 Rs

• Acróstico: plantando a paz • O dia que mais gostei na escola

• Civilização chinesa em destaque • Química na escola • Malhas triangulares

• Writting task • Tangram • Música • Projeto uma lenda, duas lendas, tantas lendas...

• Aprendendo com os gráfi cos • Pratique a paz • Professores por um dia

• História em quadrinhos sobre Napoleão Bonaparte • Animais marinhos

• Experiência em sala de aula • Guardiões de memórias • Romeu e Julieta

• Texto coletivo • Meu aprendizado • Importância das plantas

• Confabulando com fábulas • Trabalho escolar verde • Consumismo

• Medindo aqui e acolá • Não só por amor! • A lenda do quadrado mágico

• Seria só uma compota? • Matemática fantástica • Convivência pacífi ca

• Mercado e os números decimais • Gibis em aula de História

• Projeto defi ciente por um dia • Trabalho em grupo: uma experiência nova!

• O debate • Frutos do projeto • Simetria • Sabina • Leonardo da Vinci

• Um sonho sonhado e realizado • Felipe

Dia-a-Dia MINHA VIDA NA ESCOLA•A estrada e o tempo

Edição nº6Ribeirão Pires - SPPeríodo de 2012

Dia-a-Dia da Educação

Revista da Escola Estadual Francisco Prisco nº 6 • Período de 2012

Elaboração e responsabilidade: professores, alunos, colaboradores, grêmio estudantil, coordenação e direção.

Diagramação e finalização: Silvano Olberga e Rita de Cássia B. C. Oliveira

Endereço para contato:Rua Diadema, 135 • Parque das Fontes Ribeirão Pires • São Paulo • CEP: 09430-210

Tel/fax: 4823-4433e-mail: [email protected]

Fan page: www.facebook.com/ EscolaEstadualFranciscoPrisco

Tiragem: 1.000 exemplares

Impressão: TAIP & Paper

Editora Gráfica e Papelaria LTDA EPP (2781-1103)

Page 3: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

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E AGORA JOSÉ?

Há tempos ando em busca de respostas. As perguntas são muitas. Desta vez, gostaria de saber por quanto tempo os pais são responsáveis pelos fi lhos. Parece estranho, mas infelizmente ao longo dos anos, percebi que as crianças são “deixadas de lado” muito cedo. Por vezes, na escola, dizemos que os pais precisam deixar seus fi lhos caminharem com suas próprias pernas. Porém, há um equívoco. Caminhar com as próprias pernas não signifi ca caminhar sozinho. Os pais precisam estar juntos, direcionar a caminhada. Há tempo que, o que se vê na escola, são os pais dos alunos do Ciclo I presentes, colaborando, participando da vida escolar dos fi lhos, mas ao passar para o Ciclo II, existe uma ruptura, muitos pais não aparecem nem em reuniões bimestrais. O que acontece? A responsabilidade dos pais termina aí? Será que os fi lhos já sabem discernir o caminho certo? Os pais não precisam mais enfrentar os problemas com os fi lhos? Como será o futuro? O futuro é agora. Crianças mal amadas, rebeldes, clamando pela atenção de seus pais. E agora José? Quando vai se dar conta de que ser “pai” é para a vida toda? É ajudar a levantar nos tropeços da caminhada. É estar presente sempre. E agora José?

Silmara Ester Gomes Eiras Mirândola

Vice-diretora

EDUCANDO NA ERA DIGITALSabemos que hoje devemos educar nossos fi lhos para viver em uma era onde tudo parece fácil, que a felicidade parece algo que deve ser consumido obrigatoriamente, e que se a criança não possuir todos os aparatos tecnológicos este é tido como um ser de outro planeta.

Quando falo de educar na era digital, não falo apenas em acompanhar o que nossos fi lhos andam vendo ou postando nas redes sociais, até porque isso é dito todos os dias, seja na escola ou na mídia de uma forma geral. Falo de algo mais complexo, que é em fazer com que estas crianças saibam distanciar-se do apelo comercial para saber, realmente, se tal consumo ou atitude é válido.

Hoje percebo que muitas pessoas, inclusive adultos, não conseguem ou não querem proteger sua esfera pessoal, não resistem às manipulações. Não existe equilíbrio para a utilização desses recursos tecnológicos. Não que eu seja contra a tecnologia, pelo contrário, apenas faço um alerta, que para utilizá-la devemos ter a sabedoria necessária, sabendo preservar as pessoas.

Nathaly de Matos Mardegan Gallego

Professora Coordenadora do Ciclo I

Espaço Aberto

AGRADECIMENTOS

Para a confecção da Revista nº 6 tivemos apoio fi nanceiro, a maior parcela veio da SEE-SP via Projetos de Implementação de Currículo, também tivemos um apoio especial de empresas que colaboram com a escola. Agradecemos muito ao apoio e incentivo de todos. Agradecemos ao empenho de todos que participaram da realização deste novo exemplar da Revista.

Um especial agradecimento à bibliotecária Sra. Fernanda Magliocco do Carmo, que escreveu sobre sua profi ssão, incentivando as pessoas a conhecerem melhor essa carreira profi ssional.

Novamente agradecemos ao Sr. Dario Mirândola que contribuiu com uma dica de viagem.

Um muito especial agradecimento ao Designer Gráfi co Silvano Olberga, que novamente executou a “diagramação/organização” desta Revista. Assim nossa publicação ganhou um salto de qualidade e profi ssionalismo. Ele fez esse trabalho voluntariamente, auxiliado pela professora Rita Caramel, que também agradecemos.

EMPRESAS QUE CONTRIBUÍRAM:

TAIP & Paper Editora Gráfi ca e Papelaria LTDA EPP 2781-1103

APRAS – Uniformes 2269-2269

M & S Prestadora de Serviços em Geral LTDA 9553-0983

Page 4: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

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Comentáriossobre a Revista nº 5Em primeiro lugar eu quero parabenizá-

los pelo ótimo trabalho, nós, pais e alunos,

nos sentimos valorizados e motivados a

buscar cada vez mais conhecimento.

Laecio S. Bertunes

Pai de Laíla P. Bertunes (7ª série A) • 2012

Para mim, é um orgulho muito grande

saber que minha fi lha estuda em uma

escola tão boa. Mas tudo isso é graças

à direção da E. E. Francisco Prisco.

Olha só essa revista! Emocionei em

ver algumas matérias relacionadas aqui

nesta revista, em ver o interesse de todos,

principalmente dos professores em passar

o melhor para nossos fi lhos. Achei muito

bonito o jeito em que a vice Silmara Eiras

escreveu sobre os nossos brasileiros, é

dessa forma mesmo... triste. Esperamos

que nosso futuro próximo seja diferente.

Que nossas crianças venham a ser

exemplo. Parabéns!

Maísa dos S. Amorim

Mãe de Larissa dos S. Amorim (4º ano B) • 2012

A cada edição da revista vocês se superam!

Nós adoramos cada detalhe, pois é notável

o carinho e a dedicação, tanto dos alunos,

quanto também dos funcionários na

realização deste trabalho. É maravilhoso

saber que meus fi lhos estão em um

ambiente saudável e bem estruturado, e é

com muito carinho que deixo aqui o meu

“Obrigada”.

Michelly B.C. Saraiva

Mãe de Gabriel Henrique B. Saraiva (4º ano B) • 2012

Adorei muito este trabalho, pois mostra

o valor da escola que temos na cidade.

Em minha opinião, se cada escola tivesse

esse incentivo de mostrar o seu conteúdo,

talvez o governo desse mais valor aos

professores sérios em sala de aula.

Parabéns a vocês!

Evelyn C. de M. Mimura

Mãe de Yasmin Y. de M. Mimura (4º ano B) • 2012

O intuito é maravilhoso e mostra o que

nós pais dos alunos da escola Francisco

Prisco já sabemos e vemos como é

maravilhoso o trabalho e o ensino da

escola. Que mesmo com tão pouco que

recebe do estado, consegue fazer algo

grandioso com nossos fi lhos, falo da

organização, ensino, higiene da escola e

etc... “e revista não é para qualquer um”.

Sidrania M. A. Tavares

Mãe de Eduarda Alves Tavares (2º ano A) • 2012

am

co

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A

o

E

es

ta

p

P

Espaço Aberto

Em minha opinião o Prisco é uma escola

estadual que deveria ser exemplo para

todas as outras, pelo respeito, ordem

com que trata a escola e os alunos, gostei

muito da revista, muita informação, as

fotos. Gostei de tudo, pena que o tempo

é curto, pois deveria ter duas exposições

culturais no ano, é legal ver a empolgação

dos alunos em apresentar e expor o que

aprendeu. Se todas as escolas seguissem

esse exemplo, o ensino estaria muito, mas

muito melhor. Parabéns pela revista eu

gostei muito.

Elizangela T. de M. Cruz

Mãe de Nathalya Cristina de M. Cruz (2º ano A) • 2012

Achei bem criativa e muito legal.

É muito bom saber da responsabilidade

que todos os funcionários da escola têm

com os nossos fi lhos, confi o plenamente

na capacidade de cada um de vocês para

educar minha fi lha. Espero que tenha

mais edições da revista para nós.

Ricardo Pinto de Abreu

Pai de Rayani G. de Abreu (3º ano B) • 2012

Page 5: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

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APRENDI NA ESCOLA Sou ex-aluno da E. E. Francisco Prisco, onde iniciei minha trajetória escolar do Ensino Fundamental, ingressando na primeira série, sala da Professora Silmara E. G. Eiras.Foram anos nos quais, pude crescer de diversas formas, além de anos de estudo, desenvolvi relacionamentos, meus potenciais e conhecimento necessário para que eu pudesse atingir meus objetivos durante a vida.Concluí o Ensino Fundamental em 2005, ano em que prestei o chamado Vestibulinho da ETE, atual ETEC Júlio de Mesquita, que fi ca na cidade de Santo André e passei, ingressando no Ensino Médio em 2006, mesmo ano em que prestei novamente o Vestibulinho, agora para o Ensino Técnico, para cursar Edifi cações, passei novamente concluindo ambos em 2008.Hoje tenho 21 anos, sou Bacharel em Administração, pela Universidade Metodista de São Paulo e, atualmente, trabalho na Secretaria de Cidadania e Ação Social do Município de Mauá.Sinto-me muito grato a todos os professores, funcionários e amigos, muitos que tenho contato até os dias de hoje, por esses oito anos que passei pela E. E. Francisco Prisco, pois foram anos dos quais fi zeram parte da minha formação acadêmica e de caráter, anos dos quais nunca vou me esquecer.

Leonardo Penna de Biazi

Ex-aluno da E. E. Francisco Prisco

Como diz o velho ditado popular, “Filho de peixe, peixinho é.”, os fi lhos são frutos daquilo que os pais modelam. Educar é a arte de formar o caráter e é a família que prepara o cidadão para o mundo, onde ele vai aprender a tolerar, a respeitar e a formar os valores morais que irão compor o seu caráter, que é justamente o resultado desta junção de valores que carregamos em nosso comportamento.

E como a família pode ajudar na formação do caráter? Dando bons exemplos, a começar pelos seus atos, pois não adianta explicar para uma criança o que não se deve fazer, se você faz ou acaba fazendo de vez em quando. Por exemplo, como você vai falar para o seu fi lho não fumar ou beber se você os faz? Ou como você quer que seu fi lho respeite as regras escolares se você mesmo faz críticas com relação a estas?

Pessoas de caráter são mais equilibradas e felizes, superam as adversidades da vida com facilidade, vencem frustrações e problemas e acima de tudo agem de forma refl exiva quando em situações confl ituosas, pois enxergam os seus erros sem atacar o próximo.

Para fi nalizar, que tal exercitarmos como anda o nosso caráter, refl etindo sobre esse ditado popular: “Diga-me com quem andas que eu te direi quem és.”, poderia ser assim “Diga quem você é que eu te direi com quem anda.”, vamos pensar?

Gisele Comenale Arnaldo

Profª Coordenadora do Ciclo II

FORMAÇÃO DE CARÁTER

Espaço Aberto

Page 6: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

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Em 6 de junho de 2012 nossa escola realizou sua 10ª Exposição Cultural, dessa vez o tema central foi Currículo em Ação, aliás, nada mais propício, pois é justamente o cerne da escola. Assim como em outros anos, desde 2003, apresentamos trabalhos desenvolvidos pelos alunos e professores. O empenho de todos foi grandioso, como também a receptividade da comunidade escolar. O resultado foi muito bom, todos aprenderam um pouco mais, colocamos em prática as competências leitora e escritora. Contamos com os seguintes trabalhos:

Acontece Aqui

10ª EXPOSIÇÃO CULTURAL 2012: CURRÍCULO EM AÇÃO

CURRÍCULO EM AÇÃO

Gêneros textuais: narrativas e textos científi cos - 5as séries Textos sobre a China e suas histórias e terrário: a interdependência dos seres vivos. Apresentação de lendas e invenções chinesas através da oralidade, de maquetes, de gibis, de desenhos e de objetos. Montagem de terrários feitos pelos alunos.

A língua: senhora da Nação - 6as sériesImposição linguística e dominação territorial: infl uência jesuítica, bandeirante e inglesa/norte-americana; personalidades e suas ações e adoção de termos estrangeiros em decorrência da infl uência cultural. Labirinto com a representação de trilhos simbolizando uma viagem pelo contexto histórico da imposição da língua e expansão do território.

Tempos modernos - 7as sériesTempos modernos: notação científi ca, Revolução Industrial Inglesa e música. Informações sobre a notação científi ca, com a descoberta do número Google e o desenvolvimento da nanotecnologia na medicina, ciências tecnológicas e cosméticas. Revolução Industrial e seus desdobramentos

Da alquimia à sociedade moderna - 8as sériesOs segredos de Da Vinci: número áureo; alquimia: da obtenção de riquezas à tabela periódica e manifestações rítmicas da cultura renascentista ao hip hop. Montagem de um ateliê de Leonardo Da Vinci. Montagem de um laboratório de alquimia. Coreografi a de hip hop com dança do renascimento.

Cantigas populares - 2os anos

Releitura de cantigas de regiões do Brasil. Apresentação, no formato de fi lme, de cinco cantigas, uma para cada região do Brasil. Gráfi cos, tabelas e ilustrações das fábulas.

Animais marinhos - 3os anos

Hábitos alimentares, de vida e de defesa; regiões onde podemos encontrá-los e se sofrem algum tipo de risco, como extinção. Apresentação de um aquário com simulação do habitat do animal estudado, inclusive com os sons produzidos por eles. Móbiles de animais marinhos. Gráfi cos com a tabulação de todo material pesquisado.

Fábulas - 4os anos

Origem histórica e geográfi ca; função ao longo da história e refl exão sobre as questões éticas. Apresentação de quatro fábulas. Explicação da pesquisa sobre as fábulas no mundo. Jornal mural: transformando as fábulas em notícias. Criação de uma fábula com a família. Jogos que proporcionem interação dos visitantes sobre a questão do Moral da História.

Lendas - 5os anosOrigem histórica e geográfi ca; resgate das lendas de assombração, urbanas e tradicionais brasileiras e a função das lendas para os seres humanos. Apresentação de cinco lendas com as explicações devidas. Jogos de algumas lendas.

Silvia Cristina Zanella

Diretora da Escola • 2012

Page 7: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

O Projeto Plantando a Paz na Escola foi criado e colocado em prática pelos professores, alunos, coordenação e direção. Contou com uma série de atividades elaboradas com o propósito de refl exão acerca de um problema vivenciado na escola. Seu objetivo foi desenvolver nos alunos e na comunidade escolar a tolerância, a solidariedade e o respeito consigo próprio, com os outros e com o meio ambiente, pois o problema que a escola estava vivenciando era de muita agressão e difi culdade de uma convivência respeitosa com as pessoas e com o meio ambiente. Aconteceu de 13/agosto/2012 até 26/novembro/2012. Utilizou a verba proveniente da SEE-SP, via PRODESC. Contou com a participação de pais, alunos, professores, funcionários, coordenação, direção e palestrantes. Abrangeu as seguintes atividades: • lançamento do projeto em 13/08/2012,

juntamente com o tumblr da escola;• pesquisas e trabalhos em sala de

aula: alimentação saudável, tipos de hortaliças, reaproveitamento de alimentos, compostagem, os 3 Rs do lixo;

• palestras: permissividade, falta de limites, bullying, intolerância, alimentação, os 3Rs do lixo e consumismo;

• ofi cinas: origami, kirigami, papel reciclado, horta suspensa com pet e enfeites de pet. Os alunos do Ciclo II, orientados por seus professores e PC, é que deram as ofi cinas aos alunos do Ciclo I;

• cultivo de horta e jardim: preparação e plantio de hortaliças (nos canteiros e em “horta suspensa” com pet) e fl ores (nos jardins internos e externos da escola) e

• fi nalização com caminhada ao centro

PROJETO PLANTANDO A PAZ NA ESCOLA

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Acontece Aqui

da cidade, com solenidade de músicas, falas e lançamento de balões ao ar com mensagens de paz.

O Projeto obteve excelentes resultados. Proporcionou um clima de alegria e entusiasmo nos alunos, que adoraram poder mexer com a terra, cultivar a horta da escola, plantar lírios da paz ao redor da escola, levar o pé de alface para cultivar em casa, ter os colegas ensinando, participar de palestras, produzir os origamis, realizar a caminhada e soltar os balões. O objetivo de ter uma convivência mais amigável e respeitosa foi atingido, tivemos alunos que “desabrocharam” com a realização do Projeto.

Silvia Cristina Zanella

Diretora da Escola • 2012

Símbolo do Projeto Reunião de preparação do lançamento do Projeto e do tumblr da escola

Plantando na horta

Plantando os lírios da pazPreparando o jardim

Oficina de pufes

Jardim pronto Caminhada pela Paz

Mudinhas de alface plantadas para levar para casa

Preparando os lírios da paz

Palestra com o Sr. Nívio Oficina de papel

Page 8: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

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Acontece Aqui

1º DESAFIO DE TABUADA Em 2012, o Ciclo I realizou seu 1º Desafi o de Tabuada da Escola. Os ganhadores foram classifi cados em: fi nalistas, 1º e 2º lugar. Parabéns a todos os participantes e, especialmente, aos ganhadores:Categoria Finalistas da Escola, por ano/classe:4º ano A: Evandro Carlos de Oliveira Filho, Igor Franco Santos e Jennifer Gabriele da Cunha Leite4º ano B: Pedro Henrique da Fonseca Nascimento e Érika Lilian Moura5º ano A: Murilo Andrade Castanho Martin e Thiago da Silva Pedroso5º ano B: Giovana Narciso Guimarães, Kamilly Rodrigues da Silva e Vanessa Ribeiro BeghineCategoria 1º Lugar da Escola: Daniel Victor Costa Adão • 4º ano BCategoria 2º Lugar da Escola: Isabella Alves Ramos • 5º ano A

Algumas experiências nos surpreendem ao máximo. Foi o que nos aconteceu durante a nossa participação na 4ª Olimpíada Nacional de História do Brasil. Nós, professoras Laís (7ª e 8ª séries) e Thaís (5ª e 6ª séries), podíamos selecionar três alunos para entrar na equipe que participaria da Olimpíada. A equipe faria cada fase com a nossa orientação e para selecioná-los usamos o seguinte critério: nota e bom comportamento. O que saiu foi um grupo com Mariana Cecotte Rodrigues (8ªA), Raíssa Vidal Farias (8ªB) e Isabela Dourado Ferreira (7ªB). Cada uma delas tinha uma particularidade que só acrescentava nas discussões. A primeira argumentava muito bem e era muito convincente, a segunda sempre demonstrava uma paixão por História e pelos temas tratados e a última era muito observadora e falava na hora certa. Conviver com esse grupo nos trouxe um novo fôlego, ânimo e uma extrema satisfação. O nome da equipe foi dado ao acaso Relíquias do Prisco. Não creio que houvesse um nome melhor, essas meninas se destacaram e, quando foram postas à prova, demonstraram porque haviam se destacado. Conseguimos chegar na terceira fase da Olimpíada (que tinha cinco fases), fomos muito bem. Para os anos posteriores faremos um grupo de estudos para melhorar nossa participação e para que outras Relíquias se destaquem. A seguir estão os textos das três alunas comentando a participação.

Laís de L. Medeiros e Thaís C. D. Bonine

Professoras de História • 2012

V JORNADA DE MATEMÁTICA Nossos 5os anos de 2012 participaram da V Jornada de Matemática da SEE-SP. Os alunos, abaixo, do 5º ano A, foram Finalistas da Escola e participaram via Diretoria de Ensino de Mauá. Estão de parabéns!André Torres Guimarães Chagas, Beatriz Jagelski Bozzelli, Gabriel de Souza, Gabriela Leite Alves, Isabella Alves Ramos, Maria Olívia Mendonça da Silva e Murilo Andrade Castanho Martin.

OBMEP Nossa escola participou da 8ª Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas - OBMEP/2012. Quatro alunos obtiveram vitória na Categoria Classifi cação da Escola na 2ª Fase, estão de parabéns, são eles:6ª série B: Felipe Izaias de Sousa da Conceição e Thiago Santos Siqueira7ª série A: Caroline Lustosa Pierine e Vitor Araujo Ramos

Minha participação na Olimpíada de História Eu gostei muito de ter participado da Olimpíada de História, pois foi um desafi o novo, nunca havia participado de algo desse tipo, além do conhecimento que me foi agregado. Alguns temas abordados na Olimpíada, já eram do meu conhecimento, mas também havia temas que só iria estudar daqui algum tempo e pude ter uma prévia de ambos, com a Olimpíada.

Mariana Cecotte Rodrigues 8ª série A • 2012

Minha experiência com a Olimpíada de História A Olimpíada é composta de 5 fases, porém chegamos até a terceira, o que eu considero muito bom, já que foi a primeira vez que a escola participou. Em breve o grupo receberá certifi cados, mas, além disso, aprendi muitas coisas legais sobre a História do Brasil, desde a chegada dos portugueses, até os tempos atuais. Se você gosta de História, de descobrir coisas novas e Olimpíadas para estudantes, você vai adorar ter essa experiência!

Raíssa Vidal Farias8ª série B • 2012

O que eu achei sobre a Olimpíada de História? Para mim foi bem divertido estudar com as meninas e as professoras. Nesta Olimpíada tenho certeza que aprendi várias coisas e estou bem mais informada sobre a matéria. Fiquei muito feliz por ter chegado à metade da Olimpíada, fomos muito bem, pois estávamos competindo com muitas escolas. Espero participar mais uma vez e pelo menos, chegar um pouco mais longe.

Isabela Dourado Ferreira 7ª série B • 2012

Page 9: Dia-a-dia da Educação- Revista da Escola Estadual Francisco Prisco

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Acontece Aqui

ACESSO À BIBLIOTECAQuando comecei a trabalhar nesta escola, ouvia dizer que existiam alguns livros na sala da direção guardados em um armário a sete chaves. Alunos e professores não tinham acesso a nada. Contudo, nos últimos anos isso mudou muito, os livros saíram do armário, foram para prateleiras em uma biblioteca improvisada, na sala dos professores, e todos têm acesso com organização e controle. Nos últimos anos têm chegado livros maravilhosos, sejam do Programa Ler e Escrever, da Sala de Leitura e Biblioteca do Professor e do Aluno, vindos do governo estadual e federal.Saiba Mais!• Em 29 de outubro de 1810 foi ofi cialmente fundada a Biblioteca Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, com um acervo de 70 mil “peças” que foram trazidas por D. João VI na sua fuga para o Brasil, mas ela só foi aberta ao público quatro anos depois de sua fundação.• A biblioteca mais famosa foi a de Alexandria, no Egito, fundada por volta do século II a. C. , com cerca de 700 mil volumes com obras importantíssimas sobre a antiguidade. Incêndios e ataques trouxeram seu fi m defi nitivo no século I a. C.

Maria do Socorro da Silva Oliveira

Professora readaptada

O presente concurso envolve um trabalho em sala de aula em que os alunos aprendem a importância da saúde bucal para a saúde do corpo no geral. Após terem sido trabalhados alguns conceitos de saúde bucal, os alunos foram desafi ados a participarem do concurso oferecido pela Fundação Bradesco, Secretaria de Educação do Estado de São Paulo e o CROSP (Conselho Regional de Odontologia de São Paulo), em que deveria ser elaborado um jogo didático sobre o tema. As duas oitavas séries tiveram oportunidade de participar e, em um processo de duas semanas, foram selecionados três alunos com seus jogos didáticos. Após consultar professores e discutir sobre os jogos entregues, a aluna Raissa Vidal Farias, da 8ªB, foi escolhida, pois seu jogo estava mais adequado ao tema proposto. Depois da escolha, a aluna passou pelo período de um mês desenvolvendo o jogo até que fosse entregue, avaliado e enviado para a Diretoria de Ensino de Mauá, onde conseguimos ganhar como melhor jogo didático. O jogo foi enviado para São Paulo, no

Paula S. M. da Costa (7ªB), Izabella P. de Oliveira (6ªA), Jonathan J. B. Machado (7ª B), Ricardo C. Potasso (7ª B), Larissa S. Machado (6ª A), Sthefany N. Pereira (5ª B), Eduarda B. Felizardo (6ª B), Ana Luísa C. de Santiago (4º ano A), Kamila U. da Silva (6ª B), Myhara G. N. de Aguiar (6ª B), Gabriela P. Andrade (6ª B), Thainá T. da Silva (5º ano B – ausente na foto)

Membros do Grêmio Estudantil da E. E. Francisco Prisco

GRÊMIO

CROSP, infelizmente não foi selecionado como o vencedor, mas, aqui na escola, sabemos que vencemos pela participação e empenho, que fi cam como ferramentas para motivar outros alunos a participarem de futuros concursos. Nossa aluna, ganhadora do jogo didático da Diretoria de Ensino de Mauá, nos contou como foi participar deste concurso: Participar do Concurso Saúde Bucal de 2012, no qual eu tinha que fazer um jogo didático, foi uma experiência desafi adora. Aconteceu da seguinte maneira: o professor Felipe explicou como funcionava o concurso e disse para as duas oitavas séries, que quem quisesse participar, tinha que entregar em uma folha de sulfi te sua ideia. Apenas três projetos foram selecionados. O dono de cada projeto tinha o feriado para fazer o seu jogo, usando papel e papelão, um protótipo do que viria a ser o jogo de verdade. Trabalhei nesse protótipo o feriado inteiro, foi muito cansativo, mas era apenas o começo. O meu projeto foi o selecionado. Foram feitas algumas modifi cações no jogo antes de eu começar a montar o ofi cial. Novamente, passei dia após dia, trabalhando no jogo. Tive ajuda da minha mãe, da minha irmã e do professor Felipe. Depois que o tabuleiro, arcadas dentárias e regras estavam prontos, o jogo foi entregue e fi camos todos aguardando o resultado fi nal.

Raissa Vidal Farias

8ª série B • 2012Felipe Rodrigues Pius

Professor de Ciências • 2012

CONCURSO SAÚDE BUCAL

ESTUDANTIL2012

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Profissão

T e n h o 24 anos e, com toda certeza do mundo,

a pergunta que mais ouvi na vida é: “Por que você escolheu fazer BIBLIOTECONOMIA?”, ou melhor, “Biblioteconomia, o que é isso?”. Bem, eu sei e ao mesmo tempo não sei, explico: comecei a graduação em 2006, com 17 anos e com essa idade, é impossível ter certeza do que se quer fazer durante uma vida inteira. Vou contar um pouco da minha pequena experiência na área, para tentar mudar um pouco a imagem da minha profi ssão, e se você ainda não conhece, será um prazer apresentá-la.Escolhi biblioteconomia porque sempre gostei dessa coisa de informação e por informação entenda tudo: revistas, jornais, livros, sites, blogs, museus, redes sociais. Sou viciada em internet (mesmo). A princípio, você que

está lendo pode não imaginar o que uma bibliotecária faz, mas a lista de

possibilidades é bem grande.A imagem atual do bibliotecário não é das melhores, na cabeça da maioria das pessoas a profi ssão se resume em uma senhora de óculos grandes, mal humorada, que sempre pede silêncio. Ela até existe, mas já passou essa época, não é gente? Estamos no século XXI. O bibliotecário é responsável por mediar informação. Sim, todo tipo de meio e todo tipo de informação. Por exemplo: meu primeiro estágio foi em uma empresa de táxi aéreo. Sim,

eu trabalhava no hangar do aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Conheci vários tipos de aeronaves e helicópteros. Trabalhava com arquivos das aeronaves e com os manuais de manutenção delas. Saindo de lá fui estagiar na biblioteca de uma das unidades SENAI, o acervo era técnico, a maioria dos livros era de mecânica, mas também tinha muita literatura. Depois do SENAI, fui para BIREME. A BIREME é uma biblioteca virtual e lá dentro eu trabalhava com os artigos científi cos da LILACS, que faz parte da Biblioteca Virtual de Saúde da OMS (Organização Mundial da Saúde). Lá meu trabalho era o de correção dos artigos científi cos que eram enviados para as revistas científi cas. Aprendi muito, principalmente sobre base de dados e saúde, claro.Da BIREME fui para Pinacoteca do Estado de

São Paulo. A Pinacoteca é um museu bem conceituado no Estado. Quando consegui a vaga fi quei realizada e feliz, sempre gostei de arte, sempre gostei do museu e tinha uma relação bem próxima com todo o espaço. Esse estágio mudou muita coisa em minhas próximas decisões. Passei a me interessar ainda mais por arte, procurei novas referências e fui trabalhar na Fundação Nemirovsky, outro museu, e pasmem, me apaixonei de novo. O acervo do museu, tanto em artes plásticas como os materiais de referência (livros, revistas etc) era composto principalmente por Arte Moderna Brasileira. Vocês fazem ideia do que é trabalhar diretamente com o acervo da Tarsila do Amaral? Ou da Anita Malfatti? Formei-me e decidi me mudar para Curitiba. Assim que cheguei iniciei a pós-graduação em História da Arte.Hoje, eu trabalho para a rede de colégios Marista, a sede fi ca em Curitiba, mas trabalho para unidades de Brasília, Goiânia, São Paulo, Santa Catarina e Paraná. Trabalho com projetos de Tecnologia Educacional: dispositivos móveis (tablets, iPads, smartphones). Trabalho com Ação Cultural: contação de histórias, teatro na biblioteca, fi lmes, jogos. E imaginem só, também trabalho com livros. Minha profi ssão é linda e me apaixono cada vez mais por ela.

Fernanda M. do Carmo

Bibliotecária da Rede de Colégios Marista

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MARTE PRECISA DE MÃESNesta animação dos Estúdios Disney, o planeta Marte busca na Terra a sabedoria das mães, e isto não é feito de maneira pacífi ca, elas são, literalmente retiradas de suas casas e obrigadas a conviver com a raça alienígena. Milo, um garoto de pouca idade, tem uma mãe exigente, segundo ele, e que se encaixa perfeitamente nas necessidades dos marcianos. Não demora muito para o menino reconhecer que é impossível viver sem sua mãe e parte numa aventura para salvá-la.Um fi lme bem divertido, diferente, uma oportunidade de fi lhos de todas as idades lembrarem de como é bom ter alguém que se preocupa, que se importa com tudo que fazemos, mesmo que achemos, por um segundo, ser melhor não ter. Bom divertimento!

Patrícia Paula OkuboProfessora de Língua Portuguesa • 2012

PASSEIOS CULTURAISLisboa

Quando se chega à Lisboa, a sensação que se tem é de que tudo é um pouco familiar. A começar pelo idioma. Ao ouvi-lo, com certeza você vai se recordar de alguém que você conhece que fala com a mesma entonação. Lisboa é uma cidade agradável, bonita, agitada. A cidade Alta, a Baixa, com o Elevador Dona Justa fazendo a ligação e oferecendo do seu terraço uma esplêndida vista do Rio Tejo. Bairros como o do Chiado, com suas belas fachadas azulejadas deixam claro de onde veio a inspiração da arquitetura colonial brasileira. Enfi m, bem familiar aos nossos olhos.

Aproveite o transporte público de excelente qualidade e, afastando-se do centro vá conhecer a maior obra-prima da arquitetura Manoelina : o Mosteiro dos Jerônimos. Ali, o esplendor da arquitetura portuguesa atingiu seu apogeu. Na saída, dê uma pequena caminhada e vá a uma famosa confeitaria próxima degustar outra obra prima portuguesa, só que da culinária: o Pastel de Belém. Diz-se que o original, o verdadeiro, só se encontra ali. Vale as calorias, com certeza. Se bater um remorso é só caminhar pela beira do Tejo, até a Torre de Belém que está tudo resolvido.

Dario Dias Mirândola

Pai de ex-aluno da escola

Livro: O MÁRIO QUE NÃO É DE ANDRADE, de Luciana Sandroni, Editora Claroenigma.Eu li o esse livro. Mário vive com sua mãe em um apartamento na cidade de São Paulo. Ele recebeu seu nome, pois sua mãe é muito fã de Mário de Andrade e ela está escrevendo uma tese interminável sobre ele. Mário começa a fazer aulas de piano, onde o Mário de Andrade morava. Sem querer, entra no quarto do autor e aí a história começa...

Indicação:

Kesley K. Martins

5ª série B • 2012

DICAS DELEITURA

Dicas Culturais

Livro: JORNADA PELO RIO MAR, de Eva Ilbotson, Editora Rocco.Nas aulas de Português li um livro que é ótimo para pessoas que gostam de uma história cheia de mistérios e aventuras, mas que, ao mesmo tempo, gostam de uma história delicada. Ela ocorre no ano de 1910 com Maia, uma menina órfã, de 13 anos, que se muda para a Amazônia e lá vive muitas aventuras e conhece pessoas misteriosas.

Indicação:

Yasmin Barbosa da Silva

5ª série A • 2012

Patrícia Paula Okubo

Profª de Língua Portuguesa • 2012

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Cruzadinha I e II

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• CANETA• APONTADOR• CADERNO • LÁPIS• BORRACHA• LIVRO• RÉGUA• COLA• AGENDA

Carmem Socorro de Matos e

Márcia Vieira Vivo da Paz

Professoras readaptadas

Diversão

PALAVRAS MÁGICAS

DICA: O MESMO QUE:

1. Desculpa.2. Afeto.3. Estar feliz.4. Laço entre amigos.5. Pedir algo a alguém.6. Cumprimento da parte da tarde.7. Preciso passar.8. Agradecer um obrigado.9. Paz entre as pessoas.10. Contentamento, festa.11. Sentimento de afi nidade.12. Pedir perdão.13. Atender o telefone, dizer oi.14. Agradecimento.15. Cumprimento da parte da noite.16. Sentimento bom.17. Perguntar como está.18. Pedir desculpa, o sentir por fazer algo errado. Elaborado pelos alunos e professoras dos 5os anos de 2012Profas Jucimara Bettega Cordeiro eLucimari A. Bello Trindade

MATERIAL ESCOLAR BÁSICO PARA TER NA MOCHILA

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cAÇA-PALAVRAS

ache o caminho

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Diversão

ABAIXO ESTÃO ATIVIDADES EXERCIDAS PELOS AGENTES DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR:

• entrada de alunos • controle de atrasos• uso de uniforme • saída antecipada• declaração escolar• intervalo• boletim escolar• atender os pais• organizar prontuários • matrículas• transferência• ocorrências AGENTES DE ORGANIZAÇÃO ESCOLAR DA U.E.Antonio Carlos de Jesus, Arieli Dias de Oliveira, Kelly Cristina de Morais e Paula Regina dos Santos Silva

AGENTES DE SERVIÇO DE LIMPEZAEdinalva Santos de Morais Gama e Telma Regina Silva Gomes

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Polenta com Carne MoídaIngredientes:1 xícara de fubá1 litro de água1 kg de carne moída2 sachês de molho de tomateSal, cebola, alho, salsinha e pimentão a gosto

Modo de fazer a polenta:Numa panela frite a cebola e o alho até dourar. Acrescente a água e deixe ferver. Numa vasilha com um pouco de água dissolva o fubá e despeje na água já fervendo. Mexa até engrossar bem. Quando estiver borbulhando, desligue o fogo.

Modo de fazer a carne moída:Frite os temperos a gosto e refogue a carne. Quando a carne estiver bem refogada, acrescente o molho. Deixe cozinhar em fogo brando por 10 minutos.

Modo de montar o prato:Coloque a polenta em um pirex, regue com o molho, salpique com queijo muçarela (ralado grosso) e leve ao forno por 5 minutos.

Elizete dos Santos Felizardo Salles Merendeira da escola - 2012

Caldo VerdeIngredientes:3 colheres de óleo3 litros de água1 quilo de batatas1 cebola média 4 dentes de alho300 gramas de costelinha de porco1 gomo de linguiça calabresa defumada 1 maço de couve1 cálice (licor) de vinho brancoSal e salsinha a gosto

Modo de preparo:Em uma panela de pressão refogue a cebola e o alho picadinhos. Coloque a costelinha e deixe dourar, mexendo de vez em quando. Acrescente a água e deixe cozinhar aproximadamente por vinte minutos em fogo baixo. Aguarde terminar a pressão. Coloque as batatas para cozinhar junto e acrescente sal a gosto. Deixe cozinhar por 5 minutos. Enrole e corte a couve. Em uma panela frite a linguiça (em rodelas) com um fi o de óleo e reserve. Retire a costelinha da panela de pressão e tire os ossos. Amasse as batatas. Coloque a carne da costelinha, a linguiça, a couve e a salsinha na panela de pressão e espere ferver. Desligue o fogo e coloque o vinho. Tampe a panela e espere 5 minutos. Está pronto para saborear.

Silmara Ester G. Eiras MirândolaVice-diretora

Diversão

Receitas

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Álbum de Fotos

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TEATRO E CIÊNCIAClínica de reabilitação de dependentes químicosUm dos temas discutidos em sala de aula, 8ª série, foi sobre as drogas. Elas estão inseridas no cotidiano de muitos e muitos jovens, e cada vez mais causando problemas em nossa sociedade. De forma muito interessante e curiosa, os alunos contaram o que sabiam e aprenderam sobre os efeitos dos diferentes tipos de drogas no corpo. Sendo assim, se fez necessária a criação de uma atividade diferente, que fosse realmente refl exiva e colocasse o aluno pensando para criar uma consciência crítica decisiva sobre suas escolhas. Criamos então uma dinâmica teatral, na qual os alunos formaram grupos e escolheram determinados tipos de drogas para atuarem como dependentes. O professor de ciências era o dono de uma clínica de reabilitação de dependentes químicos e os alunos eram os dependentes. Todos se reuniram em sala de aula (que era o local escolhido para ser a clínica) e começaram a contar suas experiências e consequências do uso de drogas. Os alunos estiveram caracterizados de acordo com as consequências visuais do uso de cada tipo de droga. Alguns grupos contaram histórias reais que presenciaram ou que os colegas de fora da escola contaram. Outros grupos ilustraram o trabalho a partir de pesquisas feitas na internet. O trabalho foi muito caprichado e contou com um empenho incrível das duas salas.

Felipe Rodrigues Pius Professor de Ciências • 2012

CALENDÁRIOOs alunos dos 2os anos A e B realizaram, no 1º semestre de 2012, atividades relacionadas ao projeto do EMAI (Ensino de Matemática nos Anos Iniciais). Foi utilizado um calendário para cada aluno e fi xado um na lousa. O objetivo desta atividade era o preenchimento diário do calendário: dia da semana, dia do mês, ano, sequência numérica. Ao fi nal de cada mês pudemos observar que os alunos começaram a entender que dia foi ontem, que dia será amanhã, contagem oral de 1 a 31, a sequência dos dias da semana e a escrita dos números.

Maria Aparecida da S. Conceição eEliane Arcanjo dos Santos

Profas dos 2os anos • 2012

HISTÓRIA DO NÚMERO 1O número 1 passou por grandes

transformações ao longo de sua história. Sua primeira possível aparição foi no chamado osso de Isango, encontrado no Congo na África em 1950, onde foi representado com “risquinhos”. Quando esses povos saíram das cavernas para construírem as primeiras cidades na Mesopotâmia, o número 1 deixa de ser um mero risco para se tornar um pequeno cone feito de argila e posteriormente apenas uma marca, também na argila.No Egito Antigo, os faraós não só transformaram o número 1 em uma medida

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Produção do Conhecimento

para as construções egípcias, como também alcançaram um número que nenhum outro povo havia chegado: um milhão! Já na Grécia, o número 1 era considerado a essência do universo. Na Europa, o sistema romano, cujos símbolos eram representados por letras, era muito utilizado principalmente para as guerras. Enquanto isso na Índia, os algarismos indianos, conhecidos atualmente como indo-arábicos, já se mostravam muito mais efi cientes, revolucionaram a matemática inventando o zero. Esse sistema chegou à Arábia e, após muita resistência, tomou a Europa e conquistou o mundo.Séculos depois Leibniz defendia sua teoria de que o mundo só precisava de dois algarismos, o zero e o um, capazes de representar qualquer número. Ele tinha pretensões de criar uma máquina de calcular baseada no sistema binário, porém nunca foi concretizada.

Em 1944, na Inglaterra durante a II Guerra Mundial, foi criado o primeiro computador binário, o Colossus que ajudou os aliados a vencerem a guerra.Até hoje os computadores só entendem os comandos “liga” e “desliga”, através dos algarismos um e zero. Um pequeno algarismo como o 1, já tem uma longa história e depois de passar por todas essas mudanças chegou a sua atual forma.

Trechos extraídos dos relatórios das alunassobre o fi lme “A História do Número 1”, assistido nas aulas de Matemática.

Gabriela Passos e Milena Sedrim6ª série B • 2012

Milena Rocha de Camargo 6ª série A • 2012

Rita de Cássia B. C. Oliveira Profa de Matemática

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COMO NÃO PODERIA DAR CERTO?Olá queridos leitores, vim falar um pouco do Projeto Plantando a Paz na Escola, ele nos ajudou a não sermos violentos na escola e fora dela, a ter respeito pelos outros. Fizemos vários amigos e o que eu mais gostei foi da plantação das fl ores nos arredores da escola e também a caminhada, pois foi muito importante as pessoas nos verem lutando e desejando a Paz. Gostaria que a escola nos proporcionasse mais projetos como esse, em que envolveu os dois ciclos. Com um projeto como este, tendo a vontade e a participação de todos, como não poderia dar certo?

Matheus Marcelino Sachetto 5º ano B • 2012

Lucimari A. Bello Trindade Professora do 5o ano B • 2012

Regionalização,é a divisão de um lugarde acordo com a sua caracterização.Eu posso regionalizarde várias formas,se eu tenho um critério para usar.Cada parte que eu divido é chamado de região.

Regionalizar é importantepara melhor governar,porque o Brasil é muito grande.

Se regionalizapara que um lugar fi que ligadocom um que tem o mesmo costume ou cultura.Mas isso não quer dizer que um outro fi que isolado.

ARTE COM MASSA DE MODELARA massa de modelar, além de ser um objeto de diversão para crianças, pode se transformar em diversas representações artísticas. Os alunos do 2º ano utilizaram a massinha, escreveram as vogais com letras cursivas (de mão). Os alunos do 3º ano fi zeram uma releitura do quadro Girassóis, de Vincent van Gogh e, em vez de pintura, eles aplicaram a massinha. As atividades fi caram lindas. As turmas da 6ª à 8ª série participaram do projeto Animação, em que os personagens e os cenários foram feitos com a massa de modelar. Vale ressaltar que atividades manuais colaboram para o desenvolvimento motor e para a cognição, assim o manuseio de um material simples e barato como a massa de modelar ajuda muito no desenvolvimento das crianças.

Marjorie C. Del Corto R. MoreiraProfessora de Arte • 2012

Produção do Conhecimento

CALCULADORA Durante o 2° bimestre de 2012, os alunos do 3° ano desenvolveram atividades do Projeto EMAI (Ensino de Matemática nos Anos Iniciais) sobre o uso da calculadora. Nesta atividade as professoras propiciaram situações que levaram os alunos a usar equilibradamente as várias formas de cálculo. Podemos dizer que, quando usada de modo planejado, a calculadora não inibe o pensar matemático, pelo contrário, tem efeito motivador na resolução de problemas, estimula processos de estimativa e cálculo mental.

Maria Cristina Volga e Tânia de Carvalho

Profas dos 3os anos • 2012

Eu posso regionalizar muitas partes,se eu quiser até quarenta,mas a regionalização ofi cial é feita pelo IBGEe a atual foi criada em 1990.O poema acima foi elaborado como atividade avaliativa que tinha como objetivo a produção de um texto explicando o que é regionalização, a sua importância e por que se regionaliza. O poema deveria ser estruturado de acordo com as discussões sobre o tema que aconteceram em sala.

Alice Rocha de Camargo6ª série B • 2012

Karen Aparecida Silveira Professora de Geografi a • 2012

ISSO É REGIONALIZAÇÃO

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SADAKO SASAKINa Segunda Guerra Mundial, no ano de 1945, a bomba

atômica foi lançada nas cidades de Hiroshima e Nagasaki no Japão. Ocorreu muita destruição e morte. Uma menina chamada

Sadako Sasaki, que na época tinha 2 anos e morava a mais ou menos 1Km da explosão, depois de 10 anos começou a se sentir mal, e os médicos não sabiam o que era, chamavam de “doença da bomba atômica”, que hoje é conhecida como leucemia. Um amigo dela, durante uma visita ao hospital, contou a lenda de uma garça sagrada japonesa que viveu por 1000 anos e se ela fi zesse 1000 garças de papel, ela poderia fazer um pedido de algo que ela quisesse muito e ele se realizaria. Então, a menina começou a fazer várias dessas desejando viver. As pessoas ao redor se comoveram e a ajudaram dando folhinhas de papel. Só que ela morreu e não deu tempo de terminar tudo, ela fez 964 origamis de garça. No enterro dela foram distribuídos os pássaros e algumas pessoas doaram para um museu. Eles estão lá até hoje. Em sua homenagem foi construída uma estátua da sua imagem com a garça em cima. Até hoje as pessoas colocam garças de papel feitas por elas lá. Sadako Sasaki se tornou um símbolo de esperança e sua história é contada até hoje.História contada pelos alunos da 6ª série B durante as ofi cinas de origami do Projeto Plantando a Paz na Escola.

João Vitor Ramos Garcia6ª série B • 2012

Rita de Cássia B. C. Oliveira Profa de Matemática • 2012

POESIA: PLANTANDO A PAZ NA ESCOLAApresentando a paz na escolaFrancisco Prisco se envolveuNum projeto desafi ador,Todos com muito fervor.

O projeto iniciouE as ofi cinas começaramOrigami, dobraduraE os alunos reciclaram.

O projeto continuou,Palestras desenvolvidas E a comunidade participou.Os alunos enchendo bexigasE a paz se espalhou.

Elaborado pelos alunos dos 2OS anos • 2012

Maria Aparecida da S. Conceição e Eliane Arcanjo dos Santos

Profas dos 2os anos • 2012

IDENTITY CARDVocê sabe o que signifi ca “Identity Card” ? Esta expressão signifi ca cartão de identifi cação. O cartão de identifi cação é utilizado em escolas, empresas, excursões, feiras e exposições, como uma maneira de identifi car as pessoas que trabalham ou participam dessas atividades, nestes locais ou eventos. Ele também é considerado um Gênero Textual, uma vez que se trata de um texto de tipo descritivo, que possui uma função de comunicação própria em várias situações do cotidiano.Os alunos das quintas séries A e B produziram seus cartões de identifi cação ou “Identity Cards”, em Inglês, e com esta atividade aprenderam palavras e expressões da Língua Inglesa, que estão relacionadas à identifi cação pessoal e são importantes para o início da comunicação em uma língua estrangeira. Também puderam perceber quais os elementos da estrutura e organização do gênero em questão, desenvolvendo algumas habilidades que ajudam a formar a competência leitora, tais como: a localização de informações, a comparação de dados e a relação de itens. Além de divertida esta atividade produziu muito conhecimento.

Tatiana Emanuele Brito FelgaProfª de Língua Inglesa • 2012

Produção do Conhecimento

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PROJETO 3 RsDurante a realização do projeto, os alunos das 8as A e B prepararam seminários e ofi cinas referente a reutilização, reciclagem, reaproveitamento do lixo. Como encerramento dos trabalhos realizados pelos alunos cada grupo montou um projeto, tendo como objetivo utilizar tudo o que haviam pesquisado sobre o assunto. Cada 8a série, após apresentação dos trabalhos, escolheu o projeto que apresentava as melhores ideias e que fosse viável. Ficou para o grêmio da escola a tarefa de colocar em prática os dois projetos escolhidos (sendo um de cada 8a) a partir de 2013. Ambos têm como ideia central a reutilização e a reciclagem

CIVILIZAÇÃO CHINESA EM DESTAQUE A Exposição Cultural de 2012 aconteceu, diferentemente de anos anteriores, no primeiro semestre. Muito estudo, pesquisa e empenho foram necessários para a realização das atividades. Juntamente com as disciplinas de História e Ciências, os alunos das quintas séries A e B (sextos anos) construíram seus trabalhos a partir dos conteúdos vistos em sala e, assim, os textos (narrativos e informativos) serviram como “ferramentas” na produção das apresentações. Foi possível narrar algumas das inúmeras histórias da civilização chinesa, conhecer um pouco de sua cultura milenar e reconhecer a importância de seus feitos, presentes no mundo todo até os dias atuais. Possibilitou, também, presenciar o empenho dos alunos, a criatividade, a solidariedade e, acima de tudo, a vontade de aprender. Foi visível a participação dos pais na realização dos trabalhos, os quais, não mediram esforços para auxiliarem seus fi lhos. As difi culdades também foram vistas, mas não impediram, em absoluto, que os trabalhos fossem feitos. Dramatizações, apresentações de pesquisas, de lendas, de imagens, montagem de objetos incríveis e inovadores e vestuários, aconteceram de maneira constante, intensa, feliz... É claro que muito precisa ser melhorado, mas não tenho dúvidas de que valeu muito! Meus queridos alunos, muito obrigada por mais esta “jornada”, na busca pelo conhecimento, e a todos que participaram desta “aventura” meus sinceros parabéns.

Patrícia Paula OkuboProfa de Língua Portuguesa • 2012

O DIA QUE MAIS GOSTEI NA ESCOLAO dia que mais gostei na escola foi o dia da Exposição Cultural. Nesse dia, nós alunos pudemos apresentar nossos trabalhos para os pais e para toda comunidade. Foi um dia inesquecível, pois tivemos que explicar nossos trabalhos para os nossos pais e para o público. Eu gostei muito de explicar sobre os animais marinhos. Espero que o ano que vem seja bem legal também.

Vitória C. Silva

3º ano B • 2012 Tânia de Carvalho

Professora do 3º ano B • 2012

do lixo, com proposta de conscientização através de palestras para os alunos, pais e professores; vender as carteiras quebradas, e com o dinheiro, comprar as lixeiras de coleta seletiva.8a A/2012: Willian A. V. de Almeida, Kaíque L. da Silva, Gustavo G. da S. Sé, Isabella S. Cascini, Igor F. C. Lopes, Nathália F. Araujo, Raul A. C. da Costa, Erick A. da Silva, Eric F. F. Sabino e Guilherme de O. Rezende8a B/2012: Karoline E. B. Ribeiro, Tainara L. Andrade, Larissa S. Passos, Bianca D. Casanova e Karolina R. Horácio

Karen Aparecida SilveiraProfessora de Geografi a • 2012

ACRÓSTICO:

PLANTANDO A PAZ PlantaLindoAlegriaNovidades

Transformação

Amizade

Natureza

Desafi oObservação

Atitude

PaciênciaAmorZelo

Elaborado pelos alunos dos 2os anos • 2012

Maria Aparecida da S. Conceição e

Eliane Arcanjo dos Santos

Profas dos 2os anos • 2012

Produção do Conhecimento

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QUÍMICA NA ESCOLANunca foi tão divertido unir química e artes em uma aula de ciências. Os alunos da 8ªA e 8ªB foram desafi ados a colocar em prática o conteúdo que estavam aprendendo nas aulas, mas de forma visual, utilizando criatividade e pesquisa. Os alunos foram divididos em trios e duplas para criarem representações visuais de moléculas simples, que unidas formam substâncias que usamos em nossa rotina. O desenvolvimento desta atividade lhes mostrou que o que estava sendo estudado nada mais era do que o processo de composição das substâncias que utilizamos para limpar a casa, respirar, nos alimentar... e assim puderam entender a química em sua mais simples forma.Utilizando bolinhas de isopor e palitos de churrasco, os alunos montaram as estruturas de moléculas: a molécula de água, sal, hidróxido de sódio, oxigênio e muitas outras. As moléculas foram expostas em sala de aula. Alguns alunos descreveram a experiência de fazer tal atividade como curiosa. Para eles, as moléculas eram simples e impossíveis de se imaginar, mas ao transformarem o que escreviam em seus cadernos em algo concreto, perceberam que a química faz parte de suas vidas e que entendê-la é muito importante para o seu desenvolvimento e aprendizagem.

Felipe Rodrigues PiusProfessor de Ciências • 2012

MALHAS TRIANGULARES Durante o terceiro bimestre as 5as séries aprenderam conceitos de área e perímetro de fi guras planas. Uma das propostas para este estudo (Caderno do Aluno, volume 3) era a de preenchimento de uma malha

triangular utilizando uma peça molde. Desta forma, propus aos alunos que fi zessem um desenho qualquer na malha triangular, respeitando suas linhas. Após terminarem o desenho, pedi para que eles o pintassem utilizando duas cores. Se fossem da mesma cor pintariam intercalando entre clara e escura. Este desenho poderia ser uma paisagem, uma fi gura ou até mesmo abstrato. Os alunos gostaram muito da atividade e colocaram em prática toda criatividade.

Kleyton Henrique Alves OliveiraProfessor de Matemática • 2012

WRITTING TASKA expressão em inglês “Writting Task” designa a produção escrita ou a redação, tal como conhecemos mais popularmente. As writting tasks são propostas de produção de texto em Inglês, que comumente estão relacionadas ao assunto e atividades desenvolvidas durante o bimestre. A unidade quatro, do Caderno do Aluno de Língua Inglesa, abordou brinquedos que eram utilizados na década de 1980, como peões, bonecas de papel e minigames e o depoimento de pessoas que utilizavam esses brinquedos. Os alunos leram textos modelares com depoimentos sobre brinquedos diversos e produziram seus próprios depoimentos sobre seus brinquedos favoritos:My favorite toy is a skateboard and I learned how to walk. I enjoyed it very much. It has a symbol of peace and it is very beautiful. I love my skate.

Stephanie M. Ribeiro7ª série A • 2012

My favorite toy is a doll. It´s name is Nany. My mother gave it on my eighth birthday. Nany´s color is pink and I love my Nany. She is very, very beautiful.

Yara A. G. de França7ª série A • 2012

My favorite toy is a video game. My father gave it on my fourth birthday. My video game is black and it has a stiker. It is operated by a battery and I love to play with it at night. My friends sometimes play with me and it is so cool.

Pedro Henrique de Siqueira7ª série B • 2012

My favorite toy is a Barbie. My mother gave it on my sixth birthday. My Barbie has a smooth, blond and short hair and its eyes are blue. I love to play with it on my free time, and I love my beautiful doll.

Karine P. Faria7ª série B • 2012

É muito gratifi cante perceber, que apesar da pouca familiaridade com a Língua Inglesa, os alunos se esforçaram para produzir os depoimentos em Inglês e conseguiram descrever os seus brinquedos favoritos corretamente.

Tatiana Emanuele Brito FelgaProfessora de Língua Inglesa • 2012

Produção do Conhecimento

Jonathan A. Rosa • 5ª série B • 2012

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TANGRAMUma das propostas do Caderno do Aluno, do 1º bimestre, foi trabalhar com o tangram no estudo de representações de frações e sobreposição de fi guras. O tangram é um tipo de quebra-cabeça, de origem chinesa, composto por 7 fi guras geométricas. Iniciei a aula de tangram contando uma das lendas que fala sobre um jovem discípulo que foi em um mercado para comprar um presente para seu mestre, para demonstrar sua gratidão. Havia muitas coisas maravilhosas neste mercado, mas o que chamou sua atenção foi uma pedra de jaspe, em forma de um quadrado. O discípulo não pensou duas vezes e a comprou para seu mestre. Ao chegar a sua casa, entregou-a a ele e disse que era uma forma de gratidão por todos os ensinamentos que lhe foram transmitidos ao longo dos anos. O mestre fi cou muito feliz e pediu a ele que colocasse a pedra na mesa, que fi cava no centro da sala. Um dia, o discípulo estava limpando os móveis e sem querer esbarrou na pedra, que caiu no chão e quebrou em 7 pedaços. Ele tentou por várias vezes remontar o quadrado, mas a cada tentativa ele descobria outras fi guras. O mestre gostou da ideia, pediu para que seu discípulo montasse uma fi gura diferente para enfeitar sua sala a cada semana.Após ter contado a história pedi para que os alunos construíssem uma das fi guras que pode ser montada utilizando as 7 peças do tangram e dessa forma concluímos a atividade. Os alunos demonstraram um grande interesse pela história e criaram fi guras com os formatos mais variados, compreendendo de forma concreta, os conceitos ensinados no decorrer do bimestre.

Kleyton Henrique Alves Oliveira Professor de Matemática • 2012

MÚSICAOs alunos fi zeram música nas aulas de Arte, com partituras não convencionais com sons do corpo, instrumentos e até sons de outros ambientes. Fizeram uma atividade denominada, Você é o Maestro, em que o aluno comandou o colega com seus sons. O 5º ano construiu instrumentos com materiais alternativos como sucata. Também teve música na Exposição Cultural da 7ª série: diversos tipos de música (atuais e antigas), alunos tocando instrumentos musicais ao vivo e construção de instrumentos. Essas atividades fazem parte do Currículo da escola, que trabalha com muitas habilidades como ritmo, memorização e percepção musical.

Marjorie C. Del Corto R. MoreiraProfessora de Arte • 2012

PROJETO UMA LENDA, DUAS LENDAS, TANTAS LENDAS...O Projeto “Uma lenda, duas lendas, tantas lendas...”, neste ano, veio de encontro com a Exposição Cultural realizada em nossa escola, por esse motivo resolvemos elaborar nosso produto fi nal com uma linda apresentação, onde os personagens principais são nossos alunos. Como desenvolvemos?Este projeto foi elaborado pelos alunos dos 5os anos A e B e teve como

fi nalidade a compreensão geral do que vem a ser o gênero lendas. O trabalho foi composto de atividades pontuais, como a de leitura em voz alta feita pelo professor, a de leitura de escolha pessoal e a Roda de Leitura. Foi conduzido em três etapas: reescrita individual, em dupla e, por fi m, em grupo. A leitura do professor gerou dois tipos de atividades: a de reconto oral da lenda lida e a de reescrita da mesma. Além disso, para fazer a reescrita, o aluno precisou analisar alguns pontos importantes para seu entendimento: a origem, onde ela se passa, os personagens fundamentais, o vocabulário utilizado e o enredo em si. Na escrita sobre as lendas foi muito importante o conhecimento prévio dos alunos _ que adquiriram por meio de leitura de livros, por um parente que contou, leu na internet, viu na televisão, entre outros. Após todo esse estudo, pesquisamos as lendas que pertenciam às cinco regiões brasileiras, dividimos os alunos em grupo (cada grupo uma região) e os mesmos ensaiaram para a apresentação na Exposição Cultural. Houve também confecção de jogos, túnel das lendas de assombração e texto para introdução. Percebemos um interesse muito grande por parte dos alunos, o que permitiu que o projeto fosse um sucesso!

Lucimari A. Bello Trindade e Jucimara Bettega Cordeiro

Professoras dos 5os anos • 2012

Produção do Conhecimento

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APRENDENDO COM OS GRÁFICOSDurante as aulas de Matemática no 2° bimestre, os alunos dos 3os anos construíram um gráfi co usando a escolha entre os seis animais estudados no Projeto Animais Marinhos. Essa atividade proporcionou a oportunidade aos alunos de perceberem a importância dos conceitos matemáticos como uma ferramenta de leitura, interpretação, pesquisa e coleta de dados.

Maria Cristina Volga e Tânia de Carvalho

Profas dos 3os anos • 2012

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No ano de 2012, no decorrer do Projeto Plantando a Paz na Escola, uma das propostas era que cada sala do ciclo II apresentasse uma atividade relacionada a um tema, que seria apresentado para os alunos do ciclo I, e o tema proposto para as 7as séries foi alimentação saudável. Após a apresentação do projeto para o ciclo I, sugeri que preparassem uma aula, baseada na pesquisa que eles realizaram sobre a alimentação saudável, para que fosse apresentada para os alunos das 5as séries, pois o conteúdo a ser ministrado seria análise e interpretação de dados, gráfi cos e tabelas e para iniciar este conteúdo seria interessante aproveitar um tema atual para abordar esses conceitos. No fi nal da explicação, os alunos das 7as séries fi zeram uma atividade dinâmica em que mostravam um recorte de alimento e os

PRATIQUE A PAZA Cultura da Paz se faz nas pequenas ações do cotidiano: no nosso jeito de nos comunicar com os outros, na nossa forma de lidar com confl itos e sentimentos como frustração e raiva, na nossa capacidade de reconhecer e valorizar as diferenças e de sermos tolerantes. Cada um de nós pode ser um construtor da Paz. Cada um de nós pode infl uenciar com sua maneira de agir com o grupo de pessoas que nos cercam a serem construtoras da Paz. A vida exige de nós muitas ESCOLHAS. Você pode incluir, entre suas escolhas fundamentais, ser um Construtor da Paz. Ao fazer esta opção, você estará dando a sua vida e a seus relacionamentos mais qualidade e estará construindo uma sociedade mais saudável, em que os valores de não violência predominem. Nossa mudança interior e a responsabilidade de cada um de nós por essa mudança é o caminho para uma Cultura de Paz verdadeira e duradoura. “Não existe um caminho para a paz. A paz é o caminho.” _ frase de Mahatma Gandhi.(Fonte://www.atividadeseducativas.com.br)

Jucimara B. Cordeiro e Lucimari A. B. Trindade

Professoras dos 5os anos • 2012

outros alunos deveriam classifi cá-los em alimento saudável ou não saudável. Pedi aos alunos, que apresentaram a aula, que contassem como foi a experiência, duas alunas relataram, veja a seguir.

Para mim, apresentar este trabalho para os 4os anos e 5as séries foi um belo desafi o, pois sempre fui muito tímida na apresentação de trabalhos e o medo das crianças não gostarem, falava bem mais alto que o meu lado positivo. Estudei e me esforcei bastante para apresentar da melhor forma possível e espero ter atingido esse objetivo. Todos nós nos divertimos bastante elaborando o trabalho e, principalmente, apresentando. Espero ter mais oportunidades como essa, pois aprendi muito com essa experiência.

Isabela Dourado Ferreira7ª série B • 2012

Também acho que foi um desafi o para todos nós, porque tivemos que passar pelas mesmas coisas que os professores com a gente. Acho que foi uma lição para todos nós pararmos de ser como somos e respeitar os professores, pois eles só estão fazendo seu trabalho.

Jennifer Souza Silva7ª série B • 2012

Este trabalho foi muito gratifi cante, pois além de auxiliar na compreensão dos conceitos, provocou nos alunos das 7as séries uma mudança de postura, tornando-os mais responsáveis e comprometidos nas aulas.

Kleyton Henrique Alves OliveiraProfessor de Matemática • 2012

PROFESSORES POR UM DIA

Produção do Conhecimento

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HISTÓRIA EM QUADRINHOS SOBRE NAPOLEÃO BONAPARTENapoleão Bonaparte foi um grande estrategista francês. Governou a França logo após a Revolução Francesa (1789), que durou, segundo alguns autores, 10 anos. Napoleão veio logo após e começou a governar a França em 1799. Além disso, Napoleão está no imaginário da população, sempre comparado a uma pessoa grandiosa, poderosa, astuta – “ele é um Napoleão nos negócios”, ou seja, bem sucedido. Sua vida foi cheia de altos e baixos, e suas “façanhas” marcam nossas vidas ainda hoje. Alguns de seus feitos estão presentes no nosso cotidiano e não sabemos. Para que os alunos aprendessem mais sobre ele, pedi como trabalho uma História em Quadrinhos sobre o Napoleão Bonaparte. Surpreendi-me com o resultado, muitos alunos fi zeram um trabalho caprichado, cheio de detalhes e até de piadas. O mais detalhado foi de dois alunos da 7ª A (2012) Gustavo M. da Cunha e Stephanie M. Ribeiro e que a capinha está acima.

Laís de Leiros Medeiros Professora de História • 2012

Este ano tive o privilégio de lecionar na Escola Estadual Francisco Prisco e gostaria de contar um pouco sobre como foi esta experiência. Lembro-me do primeiro contato com os professores e do quão primordial foi receber o auxílio de cada um nesta nova jornada: assumindo três salas, 6ªA, 6ªB e 7ªA, em caráter regular, uma vez que até este momento, toda experiência que eu tivera fora como professor eventual em escolas diversas da rede estadual. Até então o ensino público me parecia inefi caz, não pela escola, mas por observar a prática de professores cujas preocupações restringiam-se ao cumprimento do conteúdo, sem atentar para a necessidade de ajudar o aluno a se tornar autônomo em suas criações e aprendizado. Já nos primeiros contatos com os alunos e professores do Prisco minha visão sobre a educação modifi cou-se. Iniciei minhas aulas com um contrato pedagógico: questionei sobre como gostariam de aprender nas aulas e quais eram seus pensamentos sobre como deveriam ser os métodos de um professor, em uma única voz responderam que “as aulas deveriam ser mais descontraídas”, foi aí que

ANIMAIS MARINHOSOs alunos dos 3os anos A e B apresentaram na Exposição Cultural de 2012 o Projeto Ler e Escrever – “Animais Marinhos”. Foram desenvolvidas várias atividades, entre elas jogos: como o da memória, resta um, jogo da velha. Eles foram confeccionados pelas crianças, possibilitando desenvolver atenção, percepção visual e raciocínio lógico, identifi cando semelhanças, diferenças, confrontando, comparando, ordenando, utilizando estratégias,

propondo desafi os, contribuindo assim para uma aprendizagem signifi cativa. Com todas essas atividades os alunos puderam sentir-se parte integrante dessas tarefas, estabelecendo relações entre imagens, posição no tabuleiro e, assim desenvolvendo estratégias para localização das fi guras no espaço com a fi xação de um ponto de referência e a observação do entorno de uma fi gura.

Maria Cristina Volga e Tânia de Carvalho

Profas dos 3os anos • 2012

fi z um acordo com eles: defi nimos o que seria e não seria permitido por ambas as partes. Para cumprir com o combinado, separei um momento em cada aula para a descontração dos alunos, com atividades mais dinâmicas, como debates e pequenos jogos. Eles extravasavam a energia e depois participavam alegres das aulas. Houve momentos em que alguns deles quebraram o acordo e tal como havia prometido, não poderia benefi ciar quem não cumpria sua parte. Os demais alunos passaram a cobrar seus colegas para que pudéssemos ter uma boa aula, o resultado é que meus pequenos alunos tornaram-se grandes e assumiram seus papéis como colaboradores do processo de ensino aprendizagem. Obtive sucesso em minhas aulas de Língua Portuguesa, não por mérito meu, mas dos alunos, que compreenderam e aceitaram a proposta de aprendizado decidida em grupo. Com esta experiência foi possível perceber que a educação pública pode sim mudar alunos e professores: torná-los refl exivos.

Alexsandro Rodrigues de OliveiraProf. de Língua Portuguesa • 2012

EXPERIÊNCIA EM SALA DE AULA

Produção do Conhecimento

Gustavo Machado da Cunha e Stephanie Moura Ribeiro7ª série A • 2012

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GUARDIÕES DE MEMÓRIASOs órgãos dos sentidos funcionam como um canal entre nós e o que nos rodeia. É interessante ver que graças a estas maravilhosas ferramentas do corpo humano, conseguimos nos encontrar e imprimir lembranças em toques, cheiros, imagens e lugares onde, para cada um, existe uma sensação diferente. Os alunos das oitavas séries trabalharam suas lembranças, trazendo fotos de quando eram pequenos e também fotos que representavam momentos especiais em suas vidas. O cérebro é o grande guardião de nossas memórias e sendo assim, se abríssemos a cabeça de cada um e tivéssemos acesso às informações que o cérebro guarda, saberíamos de segredos que as pessoas jamais contariam. Nesta atividade, os alunos trouxeram suas fotos e uma foto de seus rostos em tamanho maior. Realizamos então um trabalho de anatomia humana, em que eles recortaram a cabeça deles, como se fosse uma tampa, e dela partiram imagens que escolheram. Para quem via, eram somente imagens, mas para quem fazia, era uma forma de resgatar lembranças e lembrar sim, que elas são parte das impressões que cada um tem sobre o mundo ao seu redor. Para os alunos a experiência de fazer este trabalho foi uma forma de reviverem fatos. Alguns alunos citaram que queriam ser crianças novamente. Acredito que esta volta ao passado foi também um momento de refl exão, é inevitável crescer, e as lembranças são parte desse processo contínuo e incrível.

Felipe Rodrigues PiusProfessor de Ciências • 2012

ROMEU E JULIETARomeu era um cientista apaixonado que usou os números para declarar em uma carta o seu amor por Julieta. Os números da carta foram usados nas aulas de matemática para estudar o uso da notação científi ca, uma representação para números muito grandes ou muito pequenos de forma resumida. Para fi nalizar a atividade foi proposto para os alunos que respondessem a carta de Romeu aceitando ou recusando o amor do cientista.

Romeu seu boboca!Gostei das suas palavras tanto quanto o comprimento de um vírus de 0,000 000 009 cm, meu coração não bate, ele para. Nem que você escalasse o Everest a 8.850m de altura com uma só mão não fi caria com você. Prefi ro carregar um Empire State Building de 365.000 toneladas do que dizer que te amo. Você é como uma partícula de poeira que tem 0,000 000 000 753Kg de valor para mim, insignifi cante.Despedindo-me de você agora na velocidade da luz 300.000.000 m/s para que você não me encontre nem aqui nem na China!Beijo. Julieta.

Luíza B. de Jesus, Brenda Barbosa, Kaíque L. da Silva, Igor F. C. Lopes, Gabrielle R. Rodrigues e Alan O. Santos

8ª série A • 2012

Caro Romeu,Quando estou sem você sinto que eu sou a Terra e você é a Lua e entre nós existem 384.000 quilômetros de distância. Nosso amor é tão grande quanto a quantidade de habitantes que existe na Terra, 6.800.000.000 habitantes. Por você eu pularia dos 8.850 metros do topo do Monte Everest. Sem você as horas passam como a velocidade de uma lesma 0,001m/s. As chances de eu te esquecer são tão pequenas quanto a massa de uma partícula de poeira 0,000 000 000 753Kg. Oh, Romeu, eu te amo. Estarei contando os segundos para te ver novamente.Com amor, Juleita.

Érika B. Siqueira, Laís S. da Silva, Larissa S. Passos, Graziela R. Rodrigues,Henrique C. da Fonseca, Kauan V. A. Moretti e Igor de Araujo

8ª série B • 2012

Rita de Cássia Baroni Caramel OliveiraProfessora de Matemática • 2012

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Produção do Conhecimento

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MEU APRENDIZADOSou professora auxiliar de Língua Portuguesa e há sete meses leciono na E. E. Francisco Prisco. A escola me fez crescer muito, tanto social quanto profi ssionalmente. Toda a equipe de professores e a coordenação me ajudaram muito a desempenhar bem meu trabalho, pois tenho apenas 20 anos e estou iniciando nessa carreira. Sei que tenho muito que aprender ainda, mas me sinto confi ante e preparada para fazer meu trabalho nesta escola, pois tenho a certeza de que todos irão me ajudar sempre que eu precisar. A escola é um lugar agradável, os alunos são muito educados e simpáticos: todos me receberam com muito amor e carinho. Só tenho a agradecer à direção, coordenação e professores da escola, por terem me ajudado e me apoiado nesse meu ingresso como professora. Quero agradecer também aos alunos por me fazerem persistir nesta profi ssão, que tanto me apraz!

Aline Silva TavaresProfa Auxiliar de

Língua Portuguesa • 2012

IMPORTÂNCIA DAS PLANTASO CO2 faz mal para as pessoas,mas para as plantas é como refeição,elas comem tudinhoe não te deixam na mão.

Pois com o CO2é fabricadoe com essa limpezao ar fi ca menos pesado.

A energia ajuda as plantasa se fortalecere fazer a sua fotossíntesepara que ela possa sobreviver.

Quando a planta pega CO2é feito o sequestro de carbono,isso é uma alimentaçãoque faz bem para o coração.

Após esse processoela libera o CO2para os seres-humanosrespirarem depois.

Igor Santana de Morais 7ª série B • 2012

O poema acima foi elaborado pelo aluno Igor, da 7ª B, como atividade avaliativa, que tinha como objetivo a produção de um texto, explicando a importância da iluminação natural para a vida vegetal e como isso a infl uencia na atmosfera. Essa atividade foi proposta após as discussões produzidas em

sala de aula sobre a importância da luz solar para a vida do planeta.

Karen Aparecida Silveira Professora de Geografi a • 2012

TEXTO COLETIVO No 4º bimestre participamos do Projeto Plantando a Paz na Escola. Fizemos ao redor da nossa escola o nosso jardim com a ajuda de amigos do período da tarde. Gostamos muito deste momento e queremos continuar plantando a paz entre nós.

Eliane Arcanjo dos SantosProfessora do 2º ano B • 2012

Produção do Conhecimento

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O Projeto Confabulando com Fábulas, tema da Exposição Cultural de 2012 dos 4os anos A e B, teve como objetivo a apropriação pelos alunos de um gênero textual, levando-os a refl etirem seriamente sobre o comportamento humano. E nada melhor do que as fábulas, histórias tão antigas (mas tão atuais!!) para nos ajudar nessa missão tão relevante para a formação de nossos pequenos cidadãos. Afi nal, “é devagar que se vai longe”. Certamente, os frutos serão fecundos! Os alunos estiveram empenhados em diversas atividades como: pesquisas, leitura, transformação de fábulas em histórias em quadrinhos, revisões textuais, jogo e como quem conta um conto (ou melhor, uma fábula), aumenta um ponto, os (as) alunos (as) FABULARAM com suas famílias, associando seus conhecimentos. O resultado? Criações belíssimas e, como não podia deixar de ser, cheias de ensinamentos.

A raposa e o coelhoEm um dia muito quente e com a água acabando naquele lugar, chamado de Traz dos Montes, havia um coelho e uma raposa tentando achar água. Os dois se encontraram na beira de um lago quase seco e começaram a conversar.__Olá, senhor coelho! Como vai a vida?__

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perguntou a raposa.__ Muito difícil! Tenho muitos fi lhotes para dar água e pouca água para dar a eles.__respondeu a raposa.Dona raposa então disse:__Também tenho muitos fi lhotes para dar água. O que faremos?Nesse instante veio uma ideia na cabeça da raposa, que disse:__ Senhor coelho, está vendo aquela árvore perto do lago? Ela acumula muita água em sua raiz. Eu cavo e o senhor e seus fi lhotes fazem túneis por onde a água possa passar.__ Muito bem! Que ideia genial! __disse o senhor coelho.E assim fi zeram. A água apareceu. Mataram a sede de todos e tornaram-se grandes amigos.Moral: Quando juntamos forças, solucionamos os problemas.

Lívia dos S. Felippazzi4º ano A • 2012

Ana Virgínia do Carmo MoreiraProfessora do 4º ano A

A lesma e o gafanhotoUm gafanhoto adorava se mostrar, por ser o mais rápido de todos os insetos.Até que uma lesma apareceu e disse:

__ Aposto que não é mais rápido que eu, desafi o você a uma corrida.__ Há, há, há, uma corrida com você __disse o gafanhoto. __ Então está com medo.__ M- medo eu? Tudo bem, aceito o desafi o.No dia da corrida, o vagalume deu a largada.Como sempre, o gafanhoto estava na frente, mas a lesma não perdeu a esperança.O gafanhoto estava cansado, então tirou um cochilo.A lesma com uma arrastadinha, avançou o gafanhoto e venceu a corrida.Moral: Devagar se vai ao longe e rápido não leva a nada.

Ana Beatriz M. Moreno4o ano B • 2012

Tania Alice FelixProfa do 4º ano B • 2012

CONFABULANDO COM FÁBULAS

Produção do Conhecimento

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TRABALHO ESCOLAR VERDEA equipe escolar da E. E. Francisco Prisco desenvolveu o projeto Plantando a Paz na Escola no segundo semestre de 2012 e um dos eixos temáticos do projeto foi reciclagem. Sendo assim, foi proposto aos alunos das oitavas séries A e B, que produzissem maquetes com materiais recicláveis de partes de uma casa e de locais públicos, como escolas, comércios e outros. Os alunos produziram maquetes com legendas em inglês, para ampliarem o vocabulário e familiarizarem-se com a denominação destes espaços e utilidades. Os trabalhos foram expostos no pátio para que os estudantes de outras séries também obtivessem este aprendizado, a partir da associação das palavras aos objetos concretos ali demonstrados. Os trabalhos fi caram primorosos e despertaram a curiosidade de todos para o signifi cado das legendas. Houve grande satisfação por parte de alunos e professores com o resultado das produções. A maquete que se destacou foi a do aluno Willian, da 8ª A, que produziu um supermarket.

Tatiana Emanuele Brito FelgaProfessora de Inglês • 2012

CONSUMISMOSegundo o dicionário Aurélio, consumismo signifi ca “consumo exagerado de bens” e, apesar deste consumo exagerado parecer uma escolha individual, que não afeta terceiros, pois uma família compra o que bem entende, já que pode pagar pelo que adquire, a dinâmica do consumo demonstra justamente o contrário. Há inúmeras coisas envolvidas nesse processo, e não apenas o poder de compra. Há exemplo, nos EUA, 90% do que é consumido, é descartado três meses depois e o que é descartado vira lixo, mas o que fazer com ele? Essa é uma das questões mais discutidas nos últimos anos. Algumas nações têm como solução, por exemplo, encher contêiner de lixo e mandar para outros países. Parece piada, mas é verdade. Contudo, a questão que deveria ser ainda mais discutida _ mas não é _, é o questionamento sobre a real necessidade do que consumimos. Essa necessidade não surge em nós, do nada, mas vem de propagandas, por diferentes veículos _ Televisão, Jornal, Internet etc _ que bombardeiam os lares com um ideário de status que está relacionado a determinados produtos e marcas. Se tentarmos defi nir o sujeito que consome, ainda com auxilio do Aurélio, encontraremos: “aquele ou aquilo que consome”. Neste sentido, nós consumidores, por vezes, temos uma necessidade tão grande de comprar, gerada pelas propagandas, que não notamos o quão inútil tal objeto pode ser. É exatamente esse impulso que devemos controlar, para que passemos a consumir apenas o que é realmente necessário e não mais o dispensável. Para fi nalizar, durante o Projeto Plantando a Paz, falamos um pouco sobre consumismo e, em uma das aulas, os alunos assistiram um documentário chamado “Criança, a alma do negócio”, retratando a história de algumas crianças que foram “dominadas” por esse impulso de comprar, demonstrando a negatividade deste impulso. Uma aluna, após algumas aulas do projeto e após ter assistido o documentário, produziu um texto tratando do consumismo na infância. Em seu texto, a aluna imprimiu a mensagem passada pelo projeto.

Laís de Leiros MedeirosProfessora de História • 2012

O EFEITO DO CONSUMISMO NA INFÂNCIAO consumismo incentiva as crianças a comprarem objetos e não a brincar. Então cada vez mais elas pedem inúmeros brinquedos, eletrônicos e usam por um ou dois dias e depois os abandonam. Normalmente é pelo simples fato de ter o objeto, ao invés de usá-lo. Essas infl uências podem vir tanto da publicidade, da televisão ou da internet, quanto dos colegas da escola. As crianças se iludem, achando que determinado objeto irá fazê-la se sentir feliz, mas, na verdade, a sensação é passageira. Apesar de tudo, é possível evitar que crianças tornem-se consumistas por meio da educação. Se os pais estabelecerem limites o

exagero pode ser evitado. Além disso, deve ser explicado o impacto que o consumo exagerado traz para a natureza. Também é bom sugerir que a criança refl ita sobre o produto, fazendo para si perguntas como: “eu preciso disso?”, “já

tenho algo parecido?”, entre outras, assim o dinheiro e o meio ambiente serão poupados.

Raíssa Vidal Farias8ª série B • 2012

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Professora de Inglês • 2012 O EFEITO DO CONSUMISMO NA INFÂO consumismo incentiva as crianças a commais elas pedem inúmeros brinquedos, eleos abandonam. Normalmente é pelo simplesinfl uências podem vir tanto da publicidade, daescola. As crianças se iludem, achando que dna verdade, a sensação é passageira. Apesarconsumistas por meio da

exagero poo impacto Também éfazendo pa

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Produção do Conhecimento

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MEDINDO AQUI E ACOLÁUm dia a professora nos disse que íamos ter uma aula com a fi ta métrica e fi quei muito ansiosa, porque eu ainda não sabia medir muito bem. A professora nos entregou uma folha com a fi ta métrica e começamos a recortá-la e colá-la. Quando estávamos com a fi ta pronta, fi zemos uma tabela com as medidas de alguns objetos da sala, foi divertido. Em um outro dia fomos lá fora e medimos os nossos colegas. Nesse dia nos divertimos mais ainda.

Rebeca de G. Candida4o ano A • 2012

Ana Virgínia do Carmo MoreiraProfessora do 4º ano A • 2012

Essa atividade foi ótima, mas um pouco complicada. Eu adorei e quero mais! Atividades com fi ta métrica quem inventou com toda a minha certeza foi um gênio. A minha matéria preferida é a Matemática, e agora está fi cando ainda melhor. A Matemática estimula o nosso cérebro. Eu amo a Matemática! A fi ta métrica é um instrumento que ajuda muito as costureiras a tirar medidas de pessoas, e por alguns dias fez parte da nossa rotina.

Karina Caetité Benevides4o ano B • 2012Tania Alice Felix

Professora do 4o ano B • 2012

NÃO SÓ POR AMOR!Nós, professoras auxiliares do Ciclo I, iniciamos nosso trabalho com um grande desafi o, não só de suprir as necessidades pedagógicas, mas de motivar alunos que muitas vezes se encontravam com sua autoestima comprometida. Este trabalho foi gratifi cante, pois o aluno deve sempre ser o foco principal necessitando de orientação, motivação, atenção e respeito.Nós enquanto formadoras temos a missão de atender a cada aluno de forma diferenciada e avaliar as áreas de aprendizagem tanto as positivas quanto aquelas a serem melhoradas. Cabe salientar, no entanto, que o nosso trabalho poderia ter sido de excelência se houvesse participação, compreensão e ajuda por parte da família que muitas vezes fecha os olhos para problemas graves que fogem do nosso alcance.Dedicatória: nós, professoras auxiliares do Ciclo I, da Escola Estadual Francisco Prisco, concluímos nossos trabalhos com sucesso e dignidade. Compartilhamos conhecimentos, obtivemos compreensão, respeito e amizade dos professores e alunos. Os nossos agradecimentos à direção, coordenação, professores e funcionários. Felicidades a todos!

Claudete M. da S. Iglesias, Valdirene R. de Matos, Maria Lucia D.Corto Roncon e Ivanete F. K. dos Santos

Profas Auxiliares dos 2os, 3os, 4os e 5os anos respectivamente • 2012

A LENDA DO QUADRADO MÁGICODiz a lenda que há milhares de anos atrás, 2200 a.C. , o imperador chinês Yu estava descendo o rio Lo, o rio amarelo acompanhado pelos seus dois sacerdotes, quando viu uma tartaruga com uma sequência de pontos em seu casco e reparou uma coisa incomum. Quaisquer as direções em que os pontinhos fossem somados, o resultado era sempre 15. O nome atribuído a essa sequência de pontinhos foi “Lo-shi”, que passou a ser usada no oriente para a prática de magia. Na Europa no século XVI acreditava-se que o quadrado mágico servia como um amuleto para afastar das trevas.

Izabella P. de Oliveira, Jennifer de S. Moura, Milena R. de Camargo e Kathleen N. B. Cardoso

6ª série A • 2012

O texto é resultado da pesquisa proposta nas ofi cinas de concentração nas aulas de Matemática.Rita de Cássia Baroni Caramel Oliveira

Profª de Matemática • 2012Ilustração da aluna Kathleen N. B. Cardoso

6ª série A • 2012

Produção do Conhecimento

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Nada como uma aula prática em que os alunos poderiam produzir uma deliciosa compota de morangos não é mesmo? Muita diversão, empenho e responsabilidade. Estes foram os principais ingredientes dessa aula que buscava muito mais que o entendimento do processo de preparação de uma compota. Os alunos trouxeram os ingredientes em grande quantidade e demonstraram participação ativa durante toda aula. A sala foi dividida em vários grupos e cada grupo ajudou em uma etapa para que tivéssemos uma deliciosa compota no fi nal. Mas, por que fazer uma compota na escola? Simples! O objetivo principal era observar na prática um dos processos de conservação de alimentos, que antes foram trabalhados durante as aulas de Ciências. O açúcar é um conservador natural, pois impede a ação de microorganismos decompositores e permite que os produtos em que é adicionado sejam próprios para o consumo por muito mais tempo. A 6ª série B caprichou e no fi nal do aprendizado, todos comeram a compota na escola, levaram para casa e levarão essa experiência com eles com muito amor e carinho. Você também pode fazer como a 6ª B e produzir sua própria compota de morangos, siga a receita e se delicie!

Ingredientes450 g de morangos1 xícara (chá) de açúcar Suco de 1/2 limão

Modo de Preparo1. Lave muito bem os morangos sob água corrente e retire as folhas. Numa tigela, deixe-os de molho por 10 minutos. Em seguida, retire os morangos sem escorrer a água, com cuidado para que as "sujeirinhas" fi quem no fundo da tigela.2. Numa panela, junte os morangos, o suco de limão e o açúcar. Leve ao fogo baixo e deixe cozinhar por cerca de 30 minutos, ou até que se forme uma calda grossa e os morangos fi quem bem macios.3. Retire a geleia do fogo e deixe esfriar. Distribua em vidros esterilizados próprios para geleia e guarde na geladeira.

DicaPotes de vidro podem ser reutilizados para conservas, ou mesmo geleias, feitas em casa. Mas primeiro eles devem ser muito bem esterilizados. Para isso, leve bastante água para ferver numa panela grande; coloque o vidro e sua tampa na panela e deixe ferver por no mínimo 15 minutos. Para retirar o vidro e a tampa, utilize uma pinça de cozinha e deixe-os escorrer sobre um pano de prato limpo. Atenção: não coloque o vidro sobre nenhuma superfície muito gelada, como mármore, pois o vidro pode estourar. Só use os potes esterilizados depois que eles esfriarem totalmente.

Felipe Rodrigues Pius Professor de Ciências • 2012

MATEMÁTICA FANTÁSTICANo ano de 2012 demos início a um Projeto chamado EMAI (Estudo da Matemática para os Anos Iniciais), enviado pela Secretaria da Educação. No caso dos 5os anos vários procedimentos e cálculos de Matemática foram usados por eles, mas o que mais gostaram de desenvolver foi o uso da calculadora e as estimativas. Um dos papéis da escola é ensinar a decidir com inteligência, se é mais adequado calcular com lápis e papel, mentalmente, com calculadora ou ainda estimar o resultado.Estamos em uma época em que saber calcular, conhecer todos os algoritmos e propriedades é muito importante, mas não basta preparar nossos alunos para a diversidade de situações que eles vão encontrar em suas vidas pessoais ou profi ssionais. Se é fato que as máquinas se encarregarão da maioria dos cálculos, resta aos nossos alunos controlar esse cálculo por meio de todo seu acervo de conceitos, técnicas e habilidades, que estarão também a serviço de situações novas, diversifi cadas e signifi cativas que cada um deles mostrou ter. Para os nossos alunos fi cou claro que fora de atividades profi ssionais, são raras as situações que requerem resultados exatos e, quando a precisão é indispensável, tanto os indivíduos quanto as empresas empregam instrumentos adequados como calculadoras e computadores. Por isso em nossas aulas, também baseado no projeto desenvolvido, propiciamos situações que levaram os alunos a usar equilibradamente as diversas formas de cálculos. A calculadora pode e deve ser usada em sala de aula sempre que o cálculo for um passo do trabalho, e não a atividade principal. Se o objetivo principal do ensino da Matemática é levar os alunos a desenvolver a compreensão conceitual das ideias matemáticas para ativar o raciocínio e resolver problemas, então, não cabem dúvidas acerca do uso da calculadora em aula. Nossa tarefa consiste em saber utilizá-la com inteligência.

Jucimara B. Cordeiro e Lucimari A. B.Trindade

Professoras dos 5os anos • 2012

SERIA SÓ UMA COMPOTA?

Produção do Conhecimento

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Durante as aulas de História que tratavam de História do Brasil (chegada da família real até a República), utilizei, em sala de aula, dois volumes dos gibis “História do Brasil em quadrinhos” (Editora Europa) para diversifi car as leituras em que normalmente são apostilas e livro didático. O enredo do gibi é muito parecido com o cotidiano em sala de aula, um grupo de alunos está fazendo um trabalho sobre História do Brasil e precisa de ajuda, para isso pede ajuda de um professor chamado “Daguerre”. Os gibis têm uma ótima ilustração e despertaram interesse e curiosidade nos alunos. Os dois textos a seguir são de alunos da 7ª série e expressam suas opiniões sobre o uso dos gibis em sala de aula.

Laís de Leiros Medeiros Professora de História • 2012

História do BrasilEu gostei muito dos gibis que falam sobre a História do Brasil, fi zeram que eu entendesse mais sobre ela, descobri quem era Napoleão Bonaparte, me ajudou para fazer a História em quadrinhos sobre ele (trabalho de História) e também soube que ele foi o responsável pela construção do “Museu do Ipiranga” (Museu Paulista). Com o gibi consegui entender mais coisas sobre a família real, a Independência do Brasil e a Proclamação da República. Soube que quando Dom Pedro II recebeu o trono tinha apenas 5 anos, mas só poderia governar o Brasil com 18 anos, então, aconteceu o Golpe da Maioridade e ele pode governar com 15 anos. Soube também que o ano de 1880 marcou as mortes de dois dos maiores apoiadores do Império que foram o Duque de Caxias e o Visconde do Rio Branco. Enfi m gostei muito da História, a aula fi cou mais divertida e aprendi várias coisas.

Vitor A. Ramos7ª série A • 2012

Aula de HistóriaA aula de História melhorou com os gibis porque eles deixaram mais interessante. A parte mais importante foi quando os alunos correram atrás da pesquisa e buscaram saber mais, foi uma atitude muito boa da parte deles porque muitos alunos não têm uma atitude assim. Em minha opinião, a aula dos gibis foi uma aula diferente, em que todos podiam ler e saber mais sobre a História, o “professor Daguerre” sabe muito sobre História, parece que ele viveu aquilo, achei isso muito interessante. Sei que isso ajudou as pessoas da minha sala a entender a matéria. Eu me surpreendi porque os alunos que estavam no gibi sabiam um pouco da História do Brasil e tudo o que o professor perguntava eles sabiam responder.

Natan da Silva Rodrigues 7ª série B • 2012

CONVIVÊNCIA PACÍFICAPlantando a Paz na Escola é um projeto que foi desenvolvido com o objetivo de propiciar a convivência pacífi ca entre todos os alunos, fortalecendo o respeito à diferença humana, a solidariedade e à união. Foi importante levar os alunos a compreenderem e assumirem a responsabilidade de adotar atitudes que venham a reduzir a violência dentro da nossa escola e que cultivem a paz para as pessoas com quem convive. Embora o projeto tenha sido encabeçado pelo Ciclo II, as crianças do Ciclo I fi caram totalmente envolvidas, aconteceram várias ofi cinas, as quais encantaram nossos pequenos. O encerramento foi o ponto alto do projeto, uma caminhada da nossa escola até a Vila do Doce esbanjou beleza, alegria e energia positiva, deixando professores, alunos e pais emocionados.

Lucimari A. B. Trindade e Jucimara B. Cordeiro

Professoras dos 5os anos • 2012

MERCADO E OS NÚMEROS DECIMAISNo 2º bimestre de 2012 o conteúdo de números decimais foi trabalhado com os alunos da 5ª série. Eles construíram um folheto de mercado para facilitar a compressão das operações com esses números. Para tanto produziram uma capa com nome, logotipo e slogan, uma tabela de preços e a imagem dos produtos em promoção. Após a construção deste folheto, propus um valor que eles teriam para gastar neste mercado e cada um somaria os produtos da promoção e diria se o dinheiro seria sufi ciente para que levassem todos os produtos do folheto. O desenvolvimento deste trabalho facilitou o entendimento do conteúdo e os alunos se divertiram muito colocando em prática sua criatividade.

Kleyton Henrique Alves OliveiraProfessor de Matemática • 2012

GIBIS EM AULA DE HISTÓRIA

Produção do Conhecimento

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Em 2012 foi proposto aos alunos dos 4os anos A e B trabalhos em grupo nas disciplinas de História, Geografi a e Ciências. Os grupos foram organizados dentro de dois grandes temas: “Água” e o “Município de Ribeirão Pires”. Os alunos puderam, através de pesquisas, aprender e compartilhar com os colegas, por exemplo, o que são áreas de mananciais e o que é Projeto Cidade Limpa desenvolvido em nossa cidade. Alguns grupos deram um show nas suas apresentações utilizando o data show, ferramenta utilizada por professores e alunos em sala de aula. O trabalho em grupo foi uma oportunidade de construir coletivamente o conhecimento. Foi um momento de troca, o aluno exercitou uma série de habilidades. Ao mesmo tempo em que estudou o conteúdo das disciplinas, ele aprendeu a dividir e planejar tarefas,

aprendeu a argumentar, ouvir a opinião dos outros, respeitar e ser tolerante, lidar com os problemas e resolvê-los. Confi ram o que disseram os alunos sobre a experiência do 1o trabalho em grupo:

“Eu gostei de fazer o meu primeiro trabalho em grupo, porque eu aprendi mais, fi z novas amizades com os alunos do meu grupo e aprendi com os outros grupos também.”

Ana Luísa Carreira de Santiago 4º ano A • 2012

“O trabalho em grupo foi importante porque um ajudou o outro, aquilo que um não sabia o amigo que sabia explicava.”

Brenno Rafael Lopes Silva 4º ano A • 2012

“Gostei muito de fazer pela primeira vez trabalhos em grupo. Não foi fácil porque

TRABALHO EM GRUPO: UMA EXPERIÊNCIA NOVA!

Com o intuito de compreender e respeitar as diferenças do nosso próximo, principalmente quando se trata de pessoas portadoras de necessidades especiais, este trabalho foi desenvolvido para que possamos reduzir os preconceitos e ver que todos temos o direito de conviver em sociedade, independente de

algumas pessoas não se esforçaram. Mas no fi nal tudo deu certo.”

Júlia Cândido Silva 4º ano A • 2012

“Foi legal apresentar trabalho em grupo, porque todo mundo perdeu o nervosismo.”

Evandro Carlos de Oliveira Filho 4º ano A • 2012

Ana Virgínia do Carmo Moreira Professora do 4ª ano A • 2012

“Essa nova experiência foi espetacular, magnífi ca. A família de nossos amigos nos recebeu muito bem!”

Isabele F. Leonardi e Érika L. Moura4o ano B • 2012

Tania Alice Felix Professora do 4ª ano B • 2012

nossas limitações, pois possuir uma limitação não signifi ca que a pessoa deixou de ser “normal”. E o que é ser “normal”? É pertencer a um grupo de pessoas que tem pensamentos e gostos iguais? Ser “normal” é um conceito determinado pela própria sociedade a qual através de preconceitos exclui muitas pessoas por serem apenas diferentes.Fazendo uma retrospectiva, nota-se que no passado os defi cientes sofreram muito para conseguirem uma posição de igualdade na sociedade, mas essa posição não está totalmente real, pois o preconceito ainda existe e com ele vem uma grande barreira que só será quebrada quando todos nós aprendermos a respeitar e a lidar com as diferenças uns dos outros, sejam elas quais forem. Ao contar aos alunos a história da luta dos surdos para conseguirem a aceitação do uso de sua língua (conhecida no Brasil como LIBRAS _ Língua Brasileira de Sinais, que se tornou ofi cial a partir da Lei Federal nº 10.436 de 24 de abril de 2002), percebemos que não é fácil para a pessoa com necessidades especiais ser excluída e até mesmo rejeitada por possuir limitações ou diferenças de um determinado grupo. Após a

história, vivenciamos a experiência de sermos defi cientes por um dia, realizamos algumas atividades em que os alunos enfrentaram tarefas em que eles teriam algumas limitações como a surdez, a cegueira e a falta de movimento nos braços. Na fi nalização da atividade, compartilhamos experiências de convivências e histórias de pessoas que se encontraram nas condições vivenciadas nas atividades. Os alunos puderam contar o que mudou dentro de si após a realização da atividade.O objetivo central desse projeto é formar os adolescentes como cidadãos que saibam respeitar a todas as pessoas e ajudar aqueles que necessitam de algum tipo de apoio, sem permitir que as diferenças impeçam que todos nós tenhamos uma boa convivência. Todos nós temos direito de nos expressar, amar, sonhar, agir e nos comunicarmos no mundo, que hoje está repleto de preconceitos, mas que só será vencido quando todos aprendermos a respeitar as diferenças e amarmos ao nosso próximo.

Kleyton Henrique Alves Oliveira Professor de Matemática • 2012

PROJETO DEFICIENTE POR UM DIA

Produção do Conhecimento

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Realizei um trabalho com as 7as séries que tinha como ideia central discutir a preservação do meio ambiente. Para realizar a atividade foi proposto um debate sobre o assunto tendo como tema “A Pavimentação da Rodovia Cuiabá-Santarém (BR 163)”. Os alunos foram divididos em quatros grupos sendo que dois eram a favor da pavimentação e dois eram contra. Primeiramente os grupos fi zeram as pesquisas referentes ao assunto. Durante as aulas, com base nas pesquisas realizadas, os grupos foram organizando os argumentos para a realização do debate, nesta etapa utilizou-se quatro aulas. Ao término desta etapa, foi montada a estrutura do debate, na qual cada grupo escolheu dois alunos: um debatedor e um auxiliar, também foi sorteado um aluno da sala para ser o mediador e as regras do debate foram estipuladas.

No primeiro momento, as perguntas foram feitas pelos alunos que estavam na plateia e não havia limite de tempo, no segundo momento as perguntas eram entre os debatedores sendo que: um minuto para pergunta, um minuto e meio para resposta e um minuto para replica. O debate utilizou três aulas. Através dos relatos dos alunos, percebi que a atividade atingiu seu objetivo, houve dedicação, aprendizado e envolvimento, conforme segue abaixo:

“O debate, acho que foi muito proveitoso e emocionante, com perguntas e respostas.”

Gustavo R. C. de Azevedo7ª série A • 2012

“Eu acho que o debate foi muito produtivo porque nós aprendemos muito.”

Pablo da S. O. Lopes7ª série A • 2012

“A organização foi muito boa, pois todos colaboraram.”

Gabriel S. Silva7ª série A • 2012

“Foi legal porque todos quiseram aprender.”Christopher A. B. Feitoza

7ª série A • 2012

“O debate teve muitos argumentos dos quatro grupos, todos sabiam responder as perguntas.”

Gustavo P. Teixeira 7ª série A • 2012

“No início não estava muito a fi m de fazer este trabalho, mas quando já estávamos fazendo as perguntas, falando os argumentos, comecei a me interessar pelo mesmo.”

Vitor A. Ramos7ª série A • 2012

“Eu achei bem legal a atividade, mas no começo, eu não gostei, achei que seria chato, quando começou o debate, eu achei legal.”

Yan S. da Mota7ª série A • 2012

“As pesquisas foram boas, todos pesquisaram e também discutimos muito para fazer os tópicos.”

William da C. Araujo7ª série A - 2012

“A minha opinião é que as pesquisas foram

muito boas.”Higor de S. Romano7ª série A - 2012

“Na hora do debate foi legal parecia um debate entre alunos mesmo, eles estavam levando super a sério, todos participaram (praticamente todos), fi zeram perguntas interessantes.”

Indyanara A. R. de M. Matos7ª série A • 2012

“A organização foi muito boa porque todas as pessoas do grupo colaboraram, trazendo as pesquisas e todos fi caram muito interessados pelo assunto, até os moleques bagunceiros da sala colaboraram se comportando e isso foi muito legal.”

Rafaela C. Ribeiro 7ª série A • 2012

“O debate foi muito legal e interessante, pois foi um jeito legal e diferente de aprendermos sobre o assunto, as pessoas que estavam debatendo mostraram que tinham pesquisado muito para conseguir chegar naqueles resultados, souberam debater muito bem, todos responderam todas as perguntas e deixaram até mesmo a plateia curiosa para saber como é que tudo aquilo podia acontecer.”

Laíla P. Bertune7ª série A • 2012

É por tudo isso que vale a pena ensinar.

Karen Aparecida Silveira Professora de Geografi a • 2012

O DEBATE

Produção do Conhecimento

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No segundo semestre de 2012, a equipe escolar da Escola Estadual Francisco Prisco iniciou o projeto “Plantando a Paz na Escola”: um conjunto de ações para tentar solucionar problemas disciplinares e de convivência entre os alunos, em que foram desenvolvidas pesquisas, palestras e ofi cinas para promover a paz na escola.

O projeto obteve excelentes resultados, tanto no aspecto pedagógico quanto disciplinar, pois estimulou a autonomia e protagonismo juvenil. Neste período pude avaliar um grande crescimento no aprendizado de diversos alunos, mas um dos relatos que mais me chamou a atenção foi o que segue: “Neste ano, tivemos a realização de um projeto proposto pela equipe escolar e grêmio estudantil, que tinha o objetivo de proporcionar um melhor convívio entre professores, alunos e funcionários da escola. O projeto, denominado Plantando a Paz na Escola, propôs que fi zéssemos ofi cinas voltadas aos alunos de outras classes, para que pudéssemos compartilhar um pouco do nosso aprendizado em sala de aula.

Realizando estas ofi cinas, encontramos várias difi culdades, principalmente em relação ao empenho dos alunos, pois mesmo sendo uma atividade dinâmica, muitos estavam desinteressados em participar de qualquer tipo de atividade com algum propósito. Percebemos, então, que ser professor se trata

SIMETRIAA atividade de simetria foi realizada com todas as séries do Ciclo II. Primeiramente explicamos para os alunos o que é simetria axial e simetria de rotação, mostramos exemplos de fi guras em que se aplicam esses tipos de simetria e iniciamos com a primeira atividade prática, na qual eles deveriam identifi car em quais objetos do dia a dia a simetria se aplica.

Após essa primeira etapa, pedimos para que os alunos fi zessem um desenho em duplas, em que um aluno começaria um desenho (com aplicação da simetria axial) e outro colega terminaria este mesmo desenho, respeitando o eixo de simetria. Para fi nalizar este trabalho, propusemos aos alunos que dobrassem uma folha de sulfi te ao meio, escrevessem seu nome rente a dobra da folha e depois recortassem. Ao abrirem o nome recortado, a fi gura formada parecia um “monstrinho” e a partir dessa fi gura os alunos decoraram aplicando a simetria e, posteriormente, criaram um cenário para inserir o monstro.

Essa atividade foi muito apreciada pelos alunos e também facilitou o entendimento dos conceitos de simetria.

Rita de Cássia B. C. Oliveira e Kleyton Henrique Alves Oliveira

Professores de Matemática • 2012

de um ofício muito complexo, pois manter um convívio diário e ainda obter a atenção dos estudantes durante o ano inteiro, não é uma tarefa fácil, no entanto tivemos pontos positivos, pois encontramos também muitos alunos empenhados e que com certeza tiveram algum aprendizado com o projeto.

Nas ofi cinas, confeccionamos: pufes de garrafa pet, papel reciclado, horta suspensa, Mon-kiri e tsuru, que foram distribuídos para as pessoas durante a caminhada de encerramento do projeto. Tivemos também palestras de conscientização sobre uso das drogas, atividades voltadas ao projeto para a revista e também plantamos Lírios da Paz, na parte externa da escola. O projeto nos proporcionou novos conhecimentos e além de melhorar o convívio no ambiente escolar, colaborou para a formação cidadã dos alunos, para que sejamos capazes de ajudar o próximo e pensar em formas de promover a paz em nossa comunidade.”

Aluna Milena Rocha de Camargo6ª série A • 2012

O Projeto Paz trouxe algo para a vida desta aluna, que entendeu seu papel de cidadã e para mim, pois percebi a importância de ser professor.

Alexsandro Rodrigues de OliveiraProf. de Língua Portuguesa • 2012

FRUTOS DO PROJETO

Produção do Conhecimento

Laríssa da Silva Silvério6ª série A • 2012

Sthefany Nicoly Pereira da Silva5ª série B • 2012

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No dia 14 de setembro de 2012 as 6as séries A e B realizaram uma excursão para o Sabina em Santo André, acompanhadas da professora Thaís (História) e da PC Gisele. O Sabina é um parque científi co no qual aborda vários temas, desde dicas ecológicas as mais diversas experiências científi cas. Seguem abaixo alguns comentários de alunos.A aluna Gabriela P. Andrade, da 6ª série B, achou que o mais legal é que os alunos podem interagir com a maioria das coisas e também contar com a ajuda de ótimos monitores, que são encarregados de ensinar tudo sobre os temas tratados e não deixam ninguém sair com dúvida sobre os temas. Ela ainda considerou que se pudesse apontar algum defeito nesse passeio seria de que lá o tempo passa tão rápido que você não quer mais ir embora.Para a aluna Myhara G. N. de Aguiar, da 6ª série B, o passeio foi simplesmente mágico, pois nunca havia visitado um lugar tão interativo quanto o Sabina e que o que mais chamou-lhe a atenção foi o pinguinário, a casa das sombras, e o aquário. A aluna ainda contou que fi cou triste porque o grupo não pode visitar a famosa boneca Nina, que mostra o funcionamento do sistema digestório.Segundo o aluno Luís H. G. dos Santos, da

6ª série B, o passeio foi extraordinário. O que mais chamou sua atenção foi a casa das sombras e uma atração na qual os alunos entravam por baixo de uns quadros e se viam em vários espelhos, além do grande aquário que havia lá.

Professora Thaís Bonine: O Sabina foi escolhido justamente por oferecer essa interação com as atrações do parque, como os alunos descreveram, fator de extrema importância na aprendizagem dos mesmos. O “ver” durante o passeio proporciona a assimilação de conteúdos que, geralmente, são apenas ouvidos durante a rotina da sala de aula. Particularmente já fui monitora deste parque durante um ano, vivenciei momentos de inenarrável aprendizado, além de perceber que as crianças se encantam com os pinguins, os peixes, cobras e as demais atrações do parque. Elas percebem que aprender pode ser prazeroso e que é preciso se responsabilizar pelo meio ambiente, na verdade uma responsabilidade de todos.

Gabriela P. Andrade, Myhara G. N. de Aguiar, Luís H. G. dos Santos

6ª série • 2012

Thaís C. D. Bonine Professora de História • 2012

SA

BIN

A

Produção do Conhecimento

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O tema do nosso trabalho, na 10ª Exposição Cultural da escola, em 2012, foi o número de ouro e para explicar mais sobre esse assunto, tivemos um convidado especial. Na busca pela perfeição ele utilizou esse número que era chamado por muitos de número divino.“Eu nasci na Itália em 1452, numa região montanhosa, perto de Vinci.

Foi lá que me apaixonei pela natureza e comecei a desenvolver meu talento desenhando tudo que via.”Desde criança, Leonardo tinha uma visão diferente do mundo e a importância que ele dava à natureza era admirável, um de seus bichos favoritos era a borboleta.“Já tenho 15 anos. Estou de malas prontas para ir a Florença com meu pai.

Lá vou ser aprendiz no estúdio de Verrochio. Florença é a capital do Renascimento na Itália. Agora no Renascimento, o que tá na moda é o humanismo, o homem é o centro de tudo.”O que muita gente não sabe é que além de pintor, Leonardo também era escultor, porém não gostava muito, pois dizia que esculpir fazia muita sujeira.“Pintei vários quadros durante toda a minha vida e me destaquei como o grande autor da Monalisa e A Última Ceia. Vou te contar um

segredo, na minha pintura sempre utilizei o retângulo de ouro, não conta prá ninguém! Aqui em Florença vivi e me tornei um artista profi ssional e agora que estou com 30 anos vou para Milão, pois lá minha carreira irá deslanchar com certeza.”Leonardo adorava as cores e, por mais que fosse estranho, sua cor favorita era pink.

“No momento estou me aprofundando mais em Matemática. O número de ouro é um número irracional, ou seja, decimal, infi nito e sem repetição e pode ser encontrado em uma infi nidade de elementos da natureza, como no corpo humano e no girassol. O retângulo de ouro surgiu a partir desse número. Ele também foi utilizado na arquitetura, como por exemplo, nas pirâmides de Gizé, no Egito Antigo.

Eu utilizo muito esse número para chegar à perfeição de minhas obras, durante todo o Renascimento ele foi muito utilizado, capice?”Leonardo era muito curioso, o que o levou a dessecar corpos e cerrar ossos para ver como funcionavam. O que trouxe problemas com a igreja, pois na época dessecar corpos era considerado sacrilégio.“Eu acho que ao longo da minha vida, eu tenha

aberto no mínimo trinta corpos e também muitos animais. Dessequei um monte de órgãos, inclusive pulmões, corações e cérebros. Também procurava onde fi cava a alma no corpo humano, mas é claro que essa procura foi um fracasso.”Várias das obras de Leonardo não foram terminadas, por buscar a perfeição em tudo, muitas de suas descobertas fi caram perdidas por séculos.

“A maioria de vocês só me conhece como pintor, mas vocês não sabem que eu inventei o paraquedas, o tanque de guerra, helicóptero e muitas outras coisas. Eu inventei a escrita caranguejo, de trás para frente, assim ninguém conseguia ler minhas anotações e copiar minhas ideias.”Leonardo inovou a culinária italiana e esse é um dos motivos dessa culinária ser a mais famosa do mundo.

“De matemático passei a chefe de cozinha, revolucionei a culinária no Renascimento, até abri um restaurante, mas não deu muito certo, eu sou vegetariano e protetor dos animais e as pessoas queriam comer carne. Também escrevi um livro de receitas. Minha comida favorita é o minestrone.”Leonardo também inventou o guardanapo!“Estou na França. Levei meses para vir da Itália, a viagem foi cansativa para um velho como eu.

O rei Francisco I me paga um bom salário só para conversar comigo. Não estou me sentindo bem.”

Leonardo morreu em 2 de maio de 1519. Foi um futurista, pois na época tinha conhecimento de coisas que nem se imaginavam. Podemos dizer, com certeza, que Leonardo da Vinci foi uma pessoa de extrema importância para o nascimento da ciência moderna e soube como poucos usar o número de ouro!

Trechos dos textos produzidos pelos alunos da 8ª série A, para a apresentação da Exposição Cultural 2012.

Rita de Cássia Baroni Caramel OliveiraProfessora de Matemática • 2012

LEONARDO DA VINCI

Produção do Conhecimento

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O Projeto Plantando a Paz na Escola plantou, cultivou e colheu muitos frutos como a consciência da

necessidade de paz, a preservação do ambiente, a utilização e reutilização do que se consome, o destino daquilo que se chama de lixo, o respeito ao próximo, a tolerância e tantos outros valores. Os alunos relataram como foi importante e satisfatório participar das inúmeras atividades propostas (palestras, seminários, ofi cinas, caminhada) em textos produzidos nas salas de aula.Gostaria de registrar essas opiniões e selecionei algumas para, que você leitor, possa sentir um pouco da emoção de um sonho “sonhado” e realizado. Boa leitura e parabéns a todos que, envolvidos por um objetivo, alcançaram um bem maior: a união.

Patrícia Paula Okubo Profa de Língua Portuguesa • 2012

ERVAS

Ouça bem o que vou lhe contar,Sei que você vai entender,Sei que você vai gostar.Pergunte aos seus avós,Pergunte aos seus pais,Sobre as ervas medicinais.Melhores do que remédios elas são,Mas para melhorar tem que tomar chá delas “de montão”.De receita médica você não precisa para beberE com isso muitos benefícios vamos receber.A camomila é uma erva medicinal,Ajuda na digestãoE na saúde intestinal.A erva cidreira é uma erva sensacional,Ela é ótima na época menstrual.

Beatriz V.de A. Viana e Caio C. R. Domingues

5ª série A • 2012

Escrito para apresentação de seminários sobre ervas medicinais- 2012

PROJETO PLANTANDO A PAZ NA

ESCOLA

Quando nossa escola começou o Projeto Plantando a Paz na Escola, quintas, sextas, sétimas e oitavas séries tiveram temas para trabalhar nas salas; o tema da minha sala (5ª A) eram os temperos, ervas medicinais e verduras. Na aula de Ciências a professora perguntou sobre o que cada um queria pesquisar e eu escolhi os temperos. Formamos grupos e todo mundo tinha que pesquisar sobre um tempero, eu trouxe a pesquisa do manjericão, nós estudamos sobre os benefícios e várias outras coisas. Estávamos em dúvida na apresentação, queríamos uma coisa legal e interessante, e com uma dica da professora de Português, fi zemos um teatro. Depois de muito ensaio, nosso grupo conseguiu fazer tudo certinho e nós apresentamos para a coordenadora. Na outra semana, o grupo apresentou para o Ciclo I, mas infelizmente, eu não pude participar. Eles entregaram lembrancinhas que eram caixinhas com sementes de temperos. Deu tudo certo. Tayná M. dos Santos

5ª série A • 2012

MINHA APRESENTAÇÃO

Bom, primeiramente nós escolhemos os grupos nos quais queríamos participar, depois os professores deram a ideia de apresentarmos o trabalho em forma de teatro. No meu grupo apresentamos sobre os temperos, então, montamos a peça com o cenário de uma sala de aula, cada um tinha seu papel na história, o meu era ser o narrador. Começamos a ensaiar, dividimos as falas, fi camos umas duas semanas ensaiando. O projeto foi elaborado pela coordenação e pelos professores e cada sala pesquisou um tema. Na hora de apresentar deu muito medo, mas conseguimos nos acalmar. Apresentamos para o 2º ano A, eles gostaram muito, fi zeram perguntas, prestaram atenção, nos ajudaram e a professora da sala também gostou. Felipe M. Branquinho

5ª série A • 2012

VERDURAS

A minha apresentação e dos meus colegas, no Projeto Plantando a Paz na Escola, foi muito legal, nosso tema foi sobre verduras, fi zemos um banner e um livro falando das verduras. Eu aprendi com minha apresentação que as verduras são muito saudáveis e que contêm muitas proteínas e vitaminas. Nós da 5ª B, adoramos esse projeto, pois na horta da escola, plantamos várias mudas de alface roxa, de coentro, de couve, de agrião etc. Aprendi muito com esse projeto, uma das coisas que eu gostei foi que os alunos das sextas, sétimas e oitavas séries nos ensinaram a fazer objetos recicláveis e interessantes como pufe, papel machê, e a horta suspensa, foi muito legal! Andreza F. Luiz

5ª série A • 2012

A APRESENTAÇÃO

No Projeto Plantando a Paz na Escola o meu tema eram os temperos, falei sobre a salsa com a Júlia, aprendi que é ótimo comer salsa, não só ela como outros temperos. A salsa é rica em vitaminas A e C, é antioxidante, protege as células de possíveis danos ao organismo e é qualifi cada como um alimento químico-protetor. A primeira coisa que fi zemos foram as pesquisas, depois estudá-las; fi zemos os cartazes e montamos as apresentações; no dia marcado pelas professoras apresentamos, recebemos nota e nos organizamos para repetir as apresentações no período da manhã, no 2º ano B. No dia da apresentação para o 2º ano, algumas pessoas não vieram, então, entramos na sala, os alunos fi caram em silêncio e no fi nal aplaudiram. Ficamos nervosos, mas no fi m deu tudo certo.

Beatriz Leite Alves5ª série B • 2012

INCÔMODO PARA UNS,

SUSTENTO PARA OUTROS

O lixo não é apenas um problema brasileiro, mas sim um problema mundial e isso é perceptível no próprio cotidiano, tanto nas

UM SONHO SONHADO E REALIZADO

Produção do Conhecimento

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grandes metrópoles, como nas cidades mais pacatas. Como imaginar, então, um mundo sem os lixeiros, sem as pessoas que trabalham nos lixões, aterros sanitários, se mesmo com eles, o mundo já vive uma verdadeira “crise do lixo”?Quando esse assunto é abordado, a maioria da população pensa somente no fato de que o lixo polui as ruas, causa mau cheiro e que pode ocasionar a aparição de bichos e insetos, porém há outro lado mais sério, pois o lixo transmite doenças graves. Infelizmente, o que para muitos é considerado o “mal da humanidade”, para outros é a forma encontrada para tirar seu sustento; um bom exemplo para isso são os mais de 2000 catadores que trabalhavam no lixão de Gramacho, no Rio de Janeiro, fechado neste ano de 2012. Esses trabalhadores viviam com o que não servia mais para alguns, não se mostravam insatisfeitos, nem infelizes, pelo contrário, levavam a vida com muita

simplicidade e agradecendo por terem o que comer. É difícil viver a vida dessa maneira, mas com certeza, foi a forma encontrada por essas pessoas para sobreviverem. Essa realidade foi possível de ser vista através de um documentário chamado Lixo Extraordinário, produzido pelo artista plástico Vik Muniz e sua equipe. Para ser resolvida, pelo menos a questão do lixo, algumas soluções seriam, talvez, um maior investimento na área de destinação do lixo, colocação deste tema em todas as escolas, entre outras. Outro aspecto importante para a sociedade refl etir é que um mundo melhor não é apenas um mundo sem violência, mas também um mundo mais limpo, com menos lixo.

Mariana Cecotte Rodrigues8ª série A • 2012

FELIPEUm amigoUm companheiroUm grande guerreiro

Agora está no céuVirou uma estrelaPara nos iluminarPara nunca nos deixar

Que coisa legalQue coisa boaSeria tão legalEle estar entre todas essas pessoas ...

De seus amigos das 5as séries de 2012

Isabela Damasceno Silva6ª série A • 2013

LIXO :

RESPONSABILIDADE DE TODOS

As pessoas se preocupam com seu lixo? Ou continuam achando muito cômodo usar e jogar fora? O lixo que a maioria das pessoas joga sem se preocupar, gera renda para milhares de catadores. Esses catadores difi cilmente têm uma vida digna, uns trabalham desde crianças. Hoje em dia é muito importante a preocupação com lixo, já que vivemos em uma “era sustentável”. O lugar para onde vai o lixo também deve ser pensado! É importante reciclar e usar coisas com consciência, lembrando sempre que haverá alguém fazendo o “trabalho sujo”. Enfi m, a conscientização sobre o lixo deve continuar para que, futuramente, as gerações possam viver sem essa pressão para reciclar e isso aconteça naturalmente, afi nal o lixo é responsabilidade de todos. Paola Lorena L. R. Bezerra

8ª série B • 2012

Produção do Conhecimento

Felipe Moura Branquinho(19/01/2001 e † 01/10/2013)