dezembro de 2014 trabalhando com as datas comemorativas -...

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Tempo de aplicar o que foi desenvolvido com antecedência jun- to com as crianças com os jovens e, envolver os familiares e pessoas que fazem parte da escola ou do CTG. A época do ano propicia para que sejam realizadas varias ativida- des como: confeccionar enfeites para adornar as arvores natalinas, lembran- ças, cartões natalinos com belas e sig- nificativas mensagens bem como tra- balhar a simbologia natalina. Vamos conhecer os símbolos natalinos: A ÁRVORE A árvore de Natal é considera- do por alguns como uma "cristianiza- ção" da tradições e de rituais pagãos em torno do Solstício de Inverno, que incluía o uso de ramos verdes. A partir do século XVI, várias famílias alemãs passaram a decorar seus pinheiros, ato este que presencia- mos até os dias de hoje. As famílias e amigos se reúnem em volta da arvore para louvar e presentear. É o mais antigo símbolo nata- lino. As árvores decoradas possuem um caráter uma simbologia que repre- senta a alegria, bondade, amor, bên- ção de Cristo. Quando iluminada, a árvore lembra que Cristo é a luz do mundo e as pessoas decoram a arvore de acor- do com a sua cultura e tradição. A VELA A vela á luz que ilumina e a luz simboliza o Cristo:”Eu sou a Luz do mundo” A ESTRELA Segundo o Evangelho de S. Mateus, quando Jesus nasceu uma estrela anunciou seu nascimento e guiou os três Reis Magos do ocidente até o local onde estava o Menino Je- sus, Maria e José. Essa estrela recebeu o nome de Estrela de Belém e o seu brilho in- tenso foi uma forma de representar que Jesus seria a luz do mundo. A GUIRLANDA OU COROA Durante o mês de dezembro a guirlanda é pendurada nas portas das nas casas anunciando os rituais e fes- tejos natalinos . As guirlandas que são um adorno composta por flores, frutas e símbolos do natal entrelaçados com ramos de pinheiro ou cipreste e enfei- tes de fitas vermelhas, laços e quatro velas. O PRESÉPIO A sua origem é do século XIII quando São Francisco de Assis em noite de natal fez uma pregação acer- ca do nascimento de Jesus. Tal encenação, que ocorreu em 1223, repercutiu fortemente em todo o território italiano e em pouco tempo as famílias europeias da nobre- za já tinham um presépio montado em seus lares. Montamos o presépio junto à arvore de natal para celebrarmos o Natal e recordamos o nascimento de Jesus, que retratam o ambiente e a simplicidade de um estábulo com a manjedoura e os animais OS PRESENTES Assim como os três reis ma- gos levaram os presentes para o Me- nino Jesus em Belém. Servem para homenagear e confraternizar com aqueles que que- remos bem. O grande e imerecido presen- te mesmo é Deus que nos oferece em Cristo: uma vida abundante e repleta de alegria. PAPAI NOEL Inspirado em Nicolau , um jo- vem estrangeiro que se tornou bispo de Mira, onde estavam reunidos todos os bispos da província de Lícia,na Ásia Menor. São Nicolau era muito bondo- so e amigo das crianças; por este moti- vo foi e é considerado o representante de Jesus, no Natal. A princípio o dia do São Nico- lau ou Santo Clauss na Dinamarca, era festejado no dia 06 de dezembro , pos- teriormente é passou a ser no dia 25 deste mês. Nasce assim o costume de Papai Noel, santo Clauss e São Ni- colau dos europeus, com os seus pre- sentes. A própia expressão PAPAI NOEL, segundo geraldino Moreira , “é de origem inglesa - newell - que quer dizer: novidade, boa nova!” # Outros símbolos podem ser desta- cados e motivar a busca de seu signi- ficado, como por exemplo: os sinos, as bolas coloridas que enfeitam as arvo- res, os cartões, etc. :Motivar as crianças a pesquisar junto de seus familiares e amigos infor- mações de como eram realizadas as festividades natalinas. Trabalhando com as datas comemorativas - Mês de Dezembro Este caderno é parte integrante do informativo Eco da Tradição Nº 160 Dezembro de 2014 O caderno Piá 21 é publicado mensalmente junto ao jornal Eco da Tradição, sob a supervisão da Vice-Presidente de Cultura do MTG - Elenir Winck

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Tempo de aplicar o que foi desenvolvido com antecedência jun-to com as crianças com os jovens e, envolver os familiares e pessoas que fazem parte da escola ou do CTG. A época do ano propicia para que sejam realizadas varias ativida-des como: confeccionar enfeites para adornar as arvores natalinas, lembran-ças, cartões natalinos com belas e sig-nificativas mensagens bem como tra-balhar a simbologia natalina. Vamos conhecer os símbolos natalinos:

A ÁRVORE A árvore de Natal é considera-do por alguns como uma "cristianiza-ção" da tradições e de rituais pagãos em torno do Solstício de Inverno, que incluía o uso de ramos verdes. A partir do século XVI, várias famílias alemãs passaram a decorar seus pinheiros, ato este que presencia-mos até os dias de hoje. As famílias e amigos se reúnem em volta da arvore para louvar e presentear. É o mais antigo símbolo nata-lino. As árvores decoradas possuem um caráter uma simbologia que repre-senta a alegria, bondade, amor, bên-ção de Cristo. Quando iluminada, a árvore lembra que Cristo é a luz do mundo e as pessoas decoram a arvore de acor-do com a sua cultura e tradição.

A VELA A vela á luz que ilumina e a luz simboliza o Cristo:”Eu sou a Luz do mundo”

A ESTRELA Segundo o Evangelho de S. Mateus, quando Jesus nasceu uma estrela anunciou seu nascimento e guiou os três Reis Magos do ocidente até o local onde estava o Menino Je-sus, Maria e José. Essa estrela recebeu o nome de Estrela de Belém e o seu brilho in-tenso foi uma forma de representar que Jesus seria a luz do mundo.

A GUIRLANDA OU COROA Durante o mês de dezembro a guirlanda é pendurada nas portas das nas casas anunciando os rituais e fes-tejos natalinos . As guirlandas que são um adorno composta por flores, frutas e símbolos do natal entrelaçados com ramos de pinheiro ou cipreste e enfei-tes de fitas vermelhas, laços e quatro velas.

O PRESÉPIO A sua origem é do século XIII quando São Francisco de Assis em noite de natal fez uma pregação acer-ca do nascimento de Jesus. Tal encenação, que ocorreu em 1223, repercutiu fortemente em todo o território italiano e em pouco

tempo as famílias europeias da nobre-za já tinham um presépio montado em seus lares. Montamos o presépio junto à arvore de natal para celebrarmos o Natal e recordamos o nascimento de Jesus, que retratam o ambiente e a simplicidade de um estábulo com a manjedoura e os animais

OS PRESENTES Assim como os três reis ma-gos levaram os presentes para o Me-nino Jesus em Belém. Servem para homenagear e confraternizar com aqueles que que-remos bem. O grande e imerecido presen-te mesmo é Deus que nos oferece em Cristo: uma vida abundante e repleta de alegria.

PAPAI NOEL Inspirado em Nicolau , um jo-vem estrangeiro que se tornou bispo de Mira, onde estavam reunidos todos os bispos da província de Lícia,na Ásia Menor. São Nicolau era muito bondo-so e amigo das crianças; por este moti-

vo foi e é considerado o representante de Jesus, no Natal. A princípio o dia do São Nico-lau ou Santo Clauss na Dinamarca, era festejado no dia 06 de dezembro , pos-teriormente é passou a ser no dia 25 deste mês. Nasce assim o costume de Papai Noel, santo Clauss e São Ni-colau dos europeus, com os seus pre-sentes. A própia expressão PAPAI NOEL, segundo geraldino Moreira , “é de origem inglesa - newell - que quer dizer: novidade, boa nova!”

# Outros símbolos podem ser desta-cados e motivar a busca de seu signi-ficado, como por exemplo: os sinos, as bolas coloridas que enfeitam as arvo-res, os cartões, etc.

: Motivar as crianças a pesquisar junto de seus familiares e amigos infor-mações de como eram realizadas as festividades natalinas.

Trabalhando com as datas comemorativas - Mês de Dezembro

Este caderno é parte integrante do

informativo Eco da Tradição

Nº 160Dezembro de 2014

O caderno Piá 21 é publicado mensalmente junto ao jornal Eco da Tradição, sob a supervisão da Vice-Presidente de Cultura do MTG - Elenir Winck

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NATAL, TEMPO DE AMOR, DE REFLEXÃO E DE ELEVAR A ADORAÇAO AO MENINO JESUS!

A ENCENAÇAO NATALINA, pode se transformar num excelen-te evento reunindo os integrantes do CTG, as escolas, envolvendo também a comunidade e, pode ser realizada adaptando os textos de acordo com a realidade local, as origens étnicas, a cultura local etc...

NATAL GAÚCHOENCENAÇÃO NATALINA

Autor: Ruben Alves Vieira

INICIOMúsica É NATAL TCHÊ – Wilson Pain

ATO I Já era no entardecer Foi che-gando no torrão Por vontade do Pa-trão Que por bem assim queria E, o Anjo Gabriel surgia Na terra de Naza-ré Para a Virgem de José, Seu nome era Maria.Anjo Gabriel: Alegra-se cheia de gra-ça, o Patrão está com você. Ouvindo a voz do anjo, Maria ficou preocupada. Se perguntava in-dignada Sobre esta saudação. Com a graça do Patrão O que queria dizer, Sabendo que iria fazer Com amor no coração.Anjo Gabriel: Não tenhas medo Maria, porque você encontrou graça diante do Patrão, eis que irá ficar grávida, terá um piá e dará a ele o nome de Jesus. Ele será grande e será chamado o Fi-lho do Patrão Celestial. O Patrão dará a ele o trono de seu Pai Davi e ele reina-rá para sempre por toda a campanha. Maria: Como vai acontecer isso, pois não vivo com nenhum peão?Anjo Gabriel: O Espírito Santo virá so-bre você e, a força do Patrão a cobrirá com sua sombra, por isso o Santo que irá nascer de ti, será chamado de o Fi-lho de Deus. Até sua prima Isabel na sua velhice, concebeu um piazito, por-que para o Patrão nada é impossível. Maria: Eis a escrava do Patrão, faça-se em mim segundo a sua vontade.Fundo Musical (SAI MARIA E O ANJO GABRIEL – EN-

TRA ISABEL E ZACARIAS)

ATO II Para o pago serrano, Cheia de paz e amor. No ventre o Filho do Se-nhor, Partiu a Virgem Maria, Repleta de alegria, Pra contar a novidade, A sua prima de verdade Isabel de Zacarias.Isabel: Você é bendita entre as pren-das e bendito é o fruto do seu ventre. Como posso merecer que a Mãe do

meu Senhor venha me visitar? Logo que sua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança saltou de alegria em meu ventre. Com grande felicidade Bate forte o coração E, de joelhos no chão Num sinal de louvor, Como prova de amor Na mais bela harmonia, Exultou Virgem Maria No seu canto ao Senhor.Maria: (canta o Magnifica)

(SAEM MARIA, ISABEL E ZACARIAS – ENTRA JOSÉ SE COLOCA ANJO

GABRIEL)

ATO III Tendo José fraquejado, O Anjo lhe apareceu E então ele compreen-deu O que iria acontecer. Maria irá conceber, Do Senhor dará a luz Colo-cará o nome de Jesus No piazito que irá nascer.Anjo Gabriel: José, filho de Davi, não tenha medo de receber Maria, como sua Prenda, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo, ela dará a luz a um piá e você dará o nome de Jesus, pois, ele será grande, será chamado o Salvador do Pago.Música (SAEM JOSÉ E ANJO GABRIEL – EN-TRA ESTANCEIRO E ESTANCEIRA, SE COLOCA COMPADRE E COMADRE)

ATO IV Tempo de brique de prosa de charla Se compadreia as brosas de então e a cuia de chimarrão do mate puro cevado Do estancieiro afamado que se achega no terreiro Pois che-gará um tropeiro Pra fazer o brique do gado.

(ENTRA O CASAL)Estanceiro: Buenas compadre, se abanque para um dedo de prosa, mi-nha Prenda prepare um mate para charlearmos com nossos compadres.

ESTANCEIRA TRAZ MATE E BOLA-CHAS E CUMPRIMENTA AS VISITAS

Estanceiro: Buenas hoje estou espe-rando um campeiro das bandas de Arvorezinha que vira para briquiarmos um gado.Compadre: Mas me conte e esse vi-vente é índio de têmpera boena? Estanceiro: Compadre se é não sei mas dizem que é boa pedra, e depois o brique é no gado pra lá e os pilas pra guaiaca.Entra o comprador de gado.Campeiro: Buenas Patrão, sou Juve-nal Borges e venho da Querência de .....( citar um nome de um local da cida-de) para briquiarmos o gado.Estanceiro: Se abanque vivente.Campeiro: Mas bueno e quanto o Sr está pedindo pelo gado?Estanceiro: Pois olha meu gado é flo-rão de tropa, prontito para carneação, e o preço é de quinhentos mil réis pela tropa.Campeiro: Bueno, sendo o pagamen-

to no bico da chocolateira lhe pago 400Estanceiro: Mas desse jeito fico no prejuízo, vamos fazer por 450.Campeiro: Então por cima do brique o Sr me dá uma ovelha para carnear-mos pra peonada que irá tropear o gado.Estanceiro: Então o brique ta fechado e lhe dou duas ovelhas pois ovelha é como pedra pelos campos. Campeiro pega o dinheiro e entrega ao Estanceiro.

(ENTRAM POVO E SOLDADOS) Naquele entrevero de gente Sabendo o que estava pra acontecer Que o Piá Santo iria nascer soldados procuram pela piazada Pois a ordem que fora dada: Era de achar o guri que havia de estar por ai No meio da peo-nada.

(ENTRA JOSÉ E MARIA) Pra fazer o recenseamento Solicitado naqueles dias, José partiu com Maria pra em Belém se registrar e, depois de lá chegar com o filho por nascer, começou a recorrer um lugar para pousar. José: Senhor, viemos de longe, não somos ladrões, apenas queremos um lugar para pousar. Minha Prenda está para dar a luz a um filho, já é tarde, es-tamos cansados e não conhecemos nada por estas bandas, por favor, qual-quer canto serve.Estancieiro: Desculpe peão, não cos-tumamos receber gente estranha, ain-da mais com estas aparências. Não temos lugar.Maria: Coragem José, o Patrão Santo vai nos ajudar, ele não nos abando-nará. No entanto naquela hora Em meio a ingratidão, Um bondoso cora-ção Resolveu lhes acolher, Pra que o Piá não fosse nascer Sob o céu da noi-te fria E, Rute mostra a estrebaria, Já era no entardecer.Rute: Esperem, não saiam assim, pois, logo estará escuro e vocês não terão onde pousar. Senhor, pegue sua Pren-da e se dirijam para aquela estrebaria, lá poderão passar a noite. Veio a noite, foi-se o dia E sem ter onde pousar. Só restou para abri-gar Uma gruta de estrebaria Para José e Maria Em meio à criação Enquanto clareava o rincão Com a luz da estrela guia.

(ENTREGA MENINO JESUS PARA MARIA – CHORO – ENTRAM

CAMPEIROS) E o nosso Pampa terrestre Se irradiou na pura luz, Com a chegada de Jesus Que veio para salvar. Entre todos semear Aos peões de boa von-tade, Paz e fraternidade Na pureza de seu amar. Pastoreando na campanha Na noite escura e calma, Encheram de paz a alma No clarão da estrela guia E o Anjo Gabriel anuncia Cumprindo a

Santa vontade, Uma grande novidade Que o PIÁ SANTO nascia. Anjo Gabriel: Não tenham medo, eu anuncio para vocês as boas novas, que serão uma grande alegria para toda a campanha. Hoje na cidade de Davi, nasceu para a peonada o Salvador, que é o Messias, isto lhes servirá de sinal. Vocês encon-trarão um piá envolto em faixas, deita-do num pelego.

(ENTRAM ANJINHOS)Anjos: (cantam o Glória) Musica AN-JOS Padre MarceloPastores: Vamos ao pago de Belém, ver este grande acontecimento do Pa-trão Santo e o que ele quer nos dizer. E os pastores partiram Campo afora até Belém. A estrela-guia tam-bém Lhes mostrava o caminho, Pra encontrar um piazinho Chamado de Jesus, Na pureza de sua luz, Da paz, do amor e carinho. Os pastores glorificaram E lou-varam ao Patrão. Bate forte o coração Irradiando alegria, Porque a campa-nha teria Muita paz e muito amor, Pois, chegava o Salvador, Filho da Virgem Maria.

(ENTRAM REIS MAGOS) Seguindo a estrela-guia Car-regados de presentes, Vem os Reis do Oriente Até chegarem na estrebaria. Com José e Maria, Com os Pastores também, Encontraram em Belém Um piazito que sorria.

(ENTRA TERNO DE REIS) Ajoelhados na manjedoura Alegres e mui contentes, Ofereceram presentes Ao PIÁ SANTO para adorar E, depois para louvar Numa xucra ora-ção, Em melodia e canção Começa-ram a entoar.Terno de Reis: (canta em adoração ao Menino Jesus) Música Natal (TODOS SAEM E SE DÃO AS MÃOS)

Nosso NATAL GAÚCHO, Traz paz e felicidade Na mais pura auten-ticidade, Que faz a gente viver. O PIÁ SANTO e o MTG Nesta mensagem ba-gual Desejam um FELIZ NATAL, A uma NOITE FELIZ, pra você

Música NOITE FELIZ.Pajada.

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Responsabilidade do Caderno:Odila Paese Savaris

No Almanaque de Rio Pardo, refere-se Dante de Laytano a cantores que percorrem a cidade e o interior, durante as noites, a contar do Natal até a data consagrada aos Reis Magos. O autor em 1941 recolheu o seguinte “cantar dos Reis”, um dos raros do-cumentos desse tipo no folclore gaúcho:

Ó de casa, nobre gente,Acordai quem está dormindoE alegrai quem está doente, Se tiver de nos dar os reis,

Nos dê hoje, que é o divino.

Acordai quem está dormindoNeste seu lençol dourado,No seu bercinho deitado,Para ver o deus Menino.

Graças a Deus que eu já viA luz do dia luzir,

Guia da paz é aquela estrelaDa mais clara que havia.

A estrela que nos guiaVem da banda de Belém,

Deus Nosso Senhor lhe ajudeE o anjinho diga: amém!

Com a proximidade das festas de final de ano e inicio de ano, favorece ir para ao cozinha e preparar os mais variados pra-tos típicos da cozinha gaúcha e usar o tempero que mais agrada ao paladar. Alguns pratos e temperos com vocabulário do regionalis-mo do Rio Grande do sul:

Angu: Pirão de farinha de milhoAssado de couro: carne assada com o respectivo couroCozido: fervido, pucheroPapa: sopa feita com batata inglesaQuibebe: Pirão de abóboraSalpicão: espécie de paio feito com pedaços de carne bovinaXepa: comida

No mês de janeiro , o MTG rea-lizará o 63º Congresso Tradicionalista Gaúcho , na cidade de Uruguaiana. A decisão do local que sediaria o Congresso, tem também a finalidade de prestar uma homenagem à cidade de Uruguaiana , que se comemora pos 172 anos de fundação que se comple-tarão no dia 24 de fevereiro e 150 anos de libertação depois de ter sido inva-dida pelas tropas paraguaias do dita-dor Francisco Solano Lopes.. Foram 44 dias de sitio à cidade culminando com a rendição das tropas paraguaias em 18 de setembro de 1865.

SURGE URUGUAIANA As terras pertenciam ao muni-cípio de Alegrete, que antes pertencia a Cachoeira do Sul e, a partir de 1842 por decreto do General Bento Gonçalves da Silva, então presidente da República Rio-grandense, foi criada a capela do Uruguai, cujo primeiro povoado levou o nome de Santana do Uruguai. As terras que faziam parte da concessão feita de Diogo de Souza Silveira de Souza, desde 1814, foram demarcadas e tiveram o traçado das ruas definido por Domingos José de Almeida, que era Ministro da República Rio-grandense. A Capela do Uruguai, povoado do Santana do, foi elevada a categoria de vila em 1846, quando passou a cha-mar-se URUGUAIANA. A primeira câmara de Vereado-res instalou-se no ano de 1847. Chegou à categoria de cidade no ano de 1874. Hoje o município de Uruguaia-na, com a população de aproximada-mente 135 mil habitantes possui uma área de 5 452 Km².

A GUERRA DO PARAGUAI O conflito armado , denomina-do GUERRA DO PARAGUAI, foi o maior embate militar internacional ocorrido na América do Sul, travado entre o Pa-raguai e a tríplice aliança composta por Brasil , Argentina e Uruguai. O conflito teve inicio em de-zembro de 1864, quando o presidente Paraguai, Francisco Solano López, de-terminou a invasão da província brasi-leira do Mato Grosso. A ação paraguaia foi um a es-pécie de resposta à intervenção brasi-leira no Uruguai, depondo o presidente Atanásio Aguirre e colocando em seu lugar Venâncio Flores que era aliado tanto do governo brasileiro como do governo Argentino. A guerra do Paraguai se esten-deu até 1870, período durante o qual , foram travados inúmeros combates inclusive o que resultou na retomada de Uruguaiana que havia sido invadida pelas tropas paraguaias . Durante os cinco anos de guer-

ra foi dizimado quase dois terços da população paraguaia, sendo que ab-soluta maioria dos sobreviventes era constituída por mulheres e velhos, ou seja, a população masculina foi prati-camente eliminada. A paz entre o Paraguai e o Im-pério Brasileiro foi assinada em 1º de maio de 1870. Das topas brasileiras en-volvidas na guerra do Paraguai, deno-minados de OS VOLUNTÁRIOS DA PÁ-TRIA, aproximadamente 30 por cento eram do Rio Grande do Sul, num total de 33. 800 homens.

INVASÃO DE URUGUAIANA NA GUERRA DO PARAGUAI Depois de invadir, São Borja e Itaqui, as tropas Paraguaias comanda-das pelo Ten. Coronel Antônio de La Cruz Estigarribia à frente de uma tropa de 7500 homens tomou Uruguaiana. O exercito brasileiro comanda-do pelo marechal-de-campo Manoel Luís Osório, cercou Uruguaiana forçan-do a que as tropas paraguaias se ren-dessem . O cerco foi liderado pelo Barão e mais tarde Conde de Porto Alegre, Manoel Marques de Souza. No entanto, em 11 de setembro de 1865, chegou à Uruguaiana D. Pedro II, imperador bra-sileiro, onde já se encontrava os Presi-dentes da Argentina Bartolomé Mitre e do Uruguai Venâncio Flores. As topas paraguaias capitula-ram sem resistência, no dia 18 de se-tembro de 1835, ficando a partir da Uru-guaiana e a Província do Rio Grande do sul livres da invasão paraguaia. Curioso saber: A província do Rio Grande do Sul contava na época com aproximadamente 460 000 habi-tantes de mandou para os campos de batalha em torno de 8 por cento de sua população , inclusive todo o corpo po-licial que hoje leva o nome de Brigada Militar participou do conflito constituin-do o 9º e o 39º Batalhões de Voluntá-rios da Pátria. Dentre os gaúchos que par-ticiparam da guerra em fincões de comando destacamos importantes farroupilhas como: David Canabarro, Manoel Lucas de Oliveira, Antônio de Souza Neto e os dois filhos de Bento Gonçalves da Silva: Bento Gonçalves da silva Filho e Caetano Gonçalves da Silva.A partir do ano de 1866 quando se dá a invasão do Paraguai pelas tropas da Tríplice Aliança, o comando das forças brasileiras é entregue ao Marechal Luiz Alves de Lima e Silva, o Duque de Ca-xias.Por ocasião da visita do Imperador D Pedro II à Uruguaiana neste período, foi ate Uruguaiana acompanhado de seus dois genros : o Duque Saxe – Cobourg- Gotha e o conde D’eu.

Falando em FolcloreCONGRESSO TRADICIONALISTA NA

CIDADE DE URUGUAIANA

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PALAVRAS CRUZADAS:

Respostas Cruzadinha do mês anterior: 1. Participação - 2. Atualizações - 3.I ncineradas - 4. Coronéis - 5. Monarquico - 6. Petrópolis - 7. Imigrantes

8. Bandeira - 9. Símbolos - 10. Golpe - 11. Benjamin - 12. Deodoro - 13. Progresso - 14. Brasil - 15. Brasileira - 16. Estado - 17. Pedro - 18. Iluminada

“O mundo de

hoje anda muito carente de símbolos

POSITIVOS. E o Movimento Tradicionalista Gaúcho teve

a felicidade de desfechar toda uma dinâmica de uma

riquíssima simbologia popular.”

“Os Centros de Tradições

Gaúchas. Agremiações de cunho popular que tem por � m estudar, divulgar e fazer com que o povo

viva as tradições rio-grandenses"

“O mundo de

Pérolas da Cultura Gaúcha

Responsabilidade:Vera Rejane Freitas

“O

tradicionalista consciente é aquele que

faz das virtudes herdadas dos seus ancestrais, o seu ponto de honra".

- Helio Moro Mariante

“Este é o

tradicionalismo gaúcho que se há

de eternizar, porque é autentico e útil. É social, é

cívico, é desportivo e é patriótico". - Helio

Moro Mariante

Para fi nalizar:Há de ser o NATAL, um

grande momento de PAZ.Há de ser o Ano Novo um

momento de amor.Que a paz, o amor e a

harmonia permaneçam em seus corações!

FELIZ NATAL E PROSPE-RO ANO NOVO!

Que o ano de 2015 seja bom para todos!

Do livro: Danças e Andanças da Tradição Gaúcha - Barbosa Lessa e Paixão Cortes:

01)Chamamos de ............. O local que serviu de berço para o menino Jesus. 02)O presépio é uma importante decoração natalina porque mostra o cenário do ............ De Jesus é a forma mais concre-ta e sensível de lembrar. 03)Falando sobre as cores, o verde representa a .............. Na vida eterna que nos foi prometida por cristo. Assim como o branco representa a paz que cristo anunciou a ... 04)As quatro pontas da estrela representam os quatro cantos do ............ 05)No natal os sinos simbolizam a alegria por ter nascido o cristo salvador. O toque festivo dos sinos .............. as grandes alegrias. 06)A guirlanda é aquela coroa verde, com fi tas vermelhas e quatro velas. Elas representam as quatro semanas de espera e preparação para a vinda de cristo é chamada também de... 07)A árvore de natal é a prova da vida eterna, por isso é simbolizada no .............. Que é uma árvore que esta sempre verde e viva mesmo no forte do inverno. 08)Os presentes signifi cam em primeiro lugar o grande presente que Deus Pai nos deu, que é Jesus Cristo. De modo especial trocamos presentes para ......... A alegria da vinda de Jesus.09)A ceia representa, a santa ceia, onde cristo reuniu os doze apóstolos. No centro da mesa da ceia, coloca-se uma vela acesa, enfeitada ela .............. Cristo, que deve ser o centro de nossa vida, a luz da nossa fé e o calor do nosso amor.10)Ela conduziu os reis magos até onde estava Jesus. Daí surgiu o símbolo da ............ Ela tem quatro pontas e uma cauda de luz. 11)O dourado e o prateado representam a glória e a majestade de deus e seu .......... Infi nito. Como podemos perceber, todos os símbolos tem seu sentido muito próprio e lindo. 12)Costuma-se dizer que na casa onde se coloca uma estrela luminosa de natal, se afi rma qua a família seguiu a estrela da ..... E encontrou o cristo salvador. 13)A árvore pois, é o ............. de Cristo vivo. 14)O natal é considerado a festa ................. Da cristandade 15)Castanhas e nozes são símbolos da humildade, assim como em suas cascas duras e feias escondem fruto saboroso, assim também sob a frágil aparência de uma criança se esconde Jesus feito homem, ............... , mas todo-poderoso.16)As velas simbolizam a pessoa de Cristo como a ...... do mundo. 17)Vermelho simboliza o amor de deus por nós e o .......... De cristo derramado para nossa salvação, assim como o azul lembra o manto da virgem Maria, mãe de Jesus e o céu. 18)A cada semana uma vela será acesa, no término das quatro semanas, as quatro velas estarão acesas como sinal da chegada de ........... que no Natal nos traz grande Luz que signifi ca o grande amor dele que nos envolve.19)Os arranjos secos nos dizem que tudo o que é material seca, morre, acaba. Nos arranjos secos vemos que a pessoa humana ............. de Jesus Cristo para viver sua vida espiritual e para salvar-se. 20)As bolas coloridas representam o bem que ......... na vida. São muitas as bolas, de muitas cores, para simbolizar que nossas obras devem ser muitas e variadas.