dezehbroijaheiro 1999 - portal do ibge...com a desintegração do bloco soviético e o conseqüente...

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DEZEHBROIJAHEIRO 1999 Entre os funcionários públicos, o nível federal é o que apresenta maior redução de pessoal Os reflexos da política de enxugamento da máquina administrativa foram sentidos pelo segundo ano consecutivo, nas três esferas de governo, de acordo com os dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada em dezembro. De 96 para 97, houve retração de 3,1% nos postos ocupados por servidores públicos federais, de 2,3% entre os estaduais e de apenas 0,5% nos cargos municipais. Segundo a última PNAD, o Brasil tinha 4.499.193 funcionários públicos civis e militares em 1997, representando 6,5% da força de trabalho do país. No IBGE, a queda foi de 40% em 8 anos Dos 12.630 servidores existentes em 1990, quando do ingresso no Regime Jurídico Único, chegam ao final de1998, no IBGE, 7.655, tendo ocorrido o pico de evasão logo em 1991, com a saída de 1.368 pessoas devido ao início do sistema de aposentadoria integral. O IBGE entra em 1992 com 10.322 funcio- nários. Entre 95 e 96, com os primeiros anún- cios de mudanças no regime de aposentado- rias, o IBGE enfrenta uma nova redução acen- tuada, com a saída de 819 servidores em 1995 e de 733 em 1996. A Instituição, por seu turno, vem tentan- do repor os seus quadros, sobretudo de nível superior, através da realização de concursos públicos, como o realizado em 1996. Atual- mente, dos 7.655 funcionários, 6.418 são de nível intermediário. Igualdade de oportunidades entre homens e mulheres Dentre os diversos objetivos do Ministério da Administração e Reforma do Estado visando a modernização do serviço público, está o de pro- mover a igualdade de oportunidades entre ho- mens e mulheres na função pública. Para isso, está sendo feito um levantamento sistemático do perfil dos servidores, definindo a participa- ção de homens e mulheres segundo a cor, escola- ridade, área de formação, local de trabalho, car- go, carreira, nível de remuneração e faixa etária, num banco de dados completo, voltado para a gestão eficiente dos recursos humanos e respei- tando a proporcionalidade de gênero e raça. No serviço público em geral, as mulheres, além de serem maioria, apresentam, segundo os dados da última PNAD, escolaridade supe- rior à dos homens, mas pequena participação nos postos mais qualificados, numa escala decrescente e exatamente inversa ao aumento dos níveis de chefia e de rendimento. Uma pesquisa realizada em 1998 pelo MARE cons- tatou que, considerando-se apenas os cargos em comissão, as mulheres ocupam 45% dos cargos de nível um; 39% no nível dois; 37% no nível 3; 29% no quatro; 16% no cinco, 13% no seis e, no posto de secretária executiva, havia apenas duas mulheres, sendo uma delas a própria Cláudia Costin. Foi com base nessa pesquisa que o MARE decidiu montar o programa de igualdade de oportunidades, cuja implantação está em curso. O IBGE faz justiça ãs mulheres Ao contrário do serviço público em geral, onde as mulheres são maioria, no IBGE trabalham 2.847 mulheres e 4.927 homens, numa pro- porção de 36,51 o/o para 63,49%. Consideran- do-se apenas os 1.237 funcionários de nível superior, 484 mulheres para 753 homens, com essa proporção alterando-se ligeiramente para 39,12% e 60,87%. Fazendo justiça a essa proporcionalidade, das 1. 997 funções gratificadas em todos os níveis, as mulheres ocupavam, no fmal de 1998, 752 cargos contra 1.245 para os homens, numa pro- . porção de 37,65% e 62,35%, respectivamente, muito próximas, portanto, do efetivo total de homens e mulheres na Instituição. . .. .. . IBGE Instrução 1.237 nível superior 6.418 nível intermediário 7.655 Total Tempo de serviço 5.329 de 11 a 20 anos 1.722 de 21 a 25 anos 324 de 26 a 30 anos 17 mais de 35 anos Idade 8 menos de 25 anos 460 de 25 a 35 anos 4.516 de 36 a 45 anos 2 .379 de 46 a 55 anos 292 mais de 55 anos Redução desde 1990 4.709 aposentados (sendo 2.181 na proporcional) 128 falecidos 533 exonerados 5.370 Total de inativos desde 1990 A intenção do MARE é ter, em 1999, um plano único que resulte em ações de caráter duradouro e permanente na Administração Públ ica Federal. Para tanto, estão sendo ministrados cursos de formação gerencial destina· dos a mulheres que desejem se habilitar no exercício de chefia. Em 1998 fora real izados três cur- sos-piloto, um na Escola Nacio- nal de Administração Pública (ENAP) e dois na Escola de Ad- ministração Fazendária (ESAF).

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Page 1: DEZEHBROIJAHEIRO 1999 - Portal do IBGE...Com a desintegração do bloco soviético e o conseqüente desapare-cimento do CAME - Conselho de Ajuda Mútua -, o SPM deixa de ter sentido

DEZEHBROIJAHEIRO • 1999

Entre os funcionários públicos, o nível federal é o que apresenta maior redução de pessoal Os reflexos da política de enxugamento da máquina administrativa foram sentidos pelo segundo ano consecutivo, nas três esferas de governo, de acordo com os dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio, divulgada em dezembro.

De 96 para 97, houve retração de 3,1% nos postos ocupados por servidores públicos federais, de 2,3% entre os estaduais e de apenas 0,5% nos cargos municipais. Segundo a última PNAD, o Brasil tinha 4.499.193 funcionários públicos civis e militares em 1997, representando 6,5% da força de trabalho do país.

No IBGE, a queda foi de 40% em 8 anos Dos 12.630 servidores existentes em 1990, quando do ingresso no Regime Jurídico Único, chegam ao final de1998, no IBGE, 7.655, tendo ocorrido o pico de evasão logo em 1991, com a saída de 1.368 pessoas devido ao início do sistema de aposentadoria integral. O IBGE já entra em 1992 com 10.322 funcio-nários. Entre 95 e 96, com os primeiros anún-cios de mudanças no regime de aposentado-rias, o IBGE enfrenta uma nova redução acen-tuada, com a saída de 819 servidores em 1995 e de 733 em 1996.

A Instituição, por seu turno, vem tentan-do repor os seus quadros, sobretudo de nível superior, através da realização de concursos públicos, como o realizado em 1996. Atual-mente, dos 7.655 funcionários, 6.418 são de nível intermediário. Igualdade de oportunidades entre homens e mulheres Dentre os diversos objetivos do Ministério da Administração e Reforma do Estado visando a modernização do serviço público, está o de pro-mover a igualdade de oportunidades entre ho-mens e mulheres na função pública. Para isso, está sendo feito um levantamento sistemático do perfil dos servidores, definindo a participa-ção de homens e mulheres segundo a cor, escola-ridade, área de formação, local de trabalho, car-go, carreira, nível de remuneração e faixa etária, num banco de dados completo, voltado para a gestão eficiente dos recursos humanos e respei-tando a proporcionalidade de gênero e raça.

No serviço público em geral, as mulheres, além de serem maioria, apresentam, segundo os dados da última PNAD, escolaridade supe-rior à dos homens, mas pequena participação nos postos mais qualificados, numa escala decrescente e exatamente inversa ao aumento dos níveis de chefia e de rendimento. Uma pesquisa realizada em 1998 pelo MARE cons-tatou que, considerando-se apenas os cargos em comissão, as mulheres ocupam 45% dos cargos de nível um; 39% no nível dois; 37% no nível 3; 29% no quatro; 16% no cinco, 13% no seis e, no posto de secretária executiva, havia apenas duas mulheres, sendo uma delas a própria Cláudia Costin. Foi com base nessa pesquisa que o MARE decidiu montar o programa de igualdade de oportunidades, cuja implantação está em curso. O IBGE faz justiça ãs mulheres Ao contrário do serviço público em geral, onde as mulheres são maioria, no IBGE trabalham 2.847 mulheres e 4.927 homens, numa pro-porção de 36,51 o/o para 63,49%. Consideran-do-se apenas os 1.237 funcionários de nível superior, há 484 mulheres para 753 homens, com essa proporção alterando-se ligeiramente para 39,12% e 60,87%.

Fazendo justiça a essa proporcionalidade, das 1. 997 funções gratificadas em todos os níveis, as mulheres ocupavam, no fmal de 1998, 752 cargos contra 1.245 para os homens, numa pro- . porção de 37,65% e 62,35%, respectivamente, muito próximas, portanto, do efetivo total de homens e mulheres na Instituição.

... ~ .. . •

IBGE

~ Instrução 1.237 nível superior 6.418 nível intermediário 7.655 Total

~ Tempo de serviço

5.329 de 11 a 20 anos 1.722 de 21 a 25 anos

324 de 26 a 30 anos 17 mais de 35 anos

~ Idade

8 menos de 25 anos 460 de 25 a 35 anos

4.516 de 36 a 45 anos 2.379 de 46 a 55 anos

292 mais de 55 anos

~ Redução desde 1990 4.709 aposentados (sendo

2.181 na proporcional) 128 falecidos 533 exonerados

5.370 Total de inativos desde 1990

A intenção do MARE é ter, em 1999, um plano único que resulte em ações de caráter duradouro e permanente na Administração Pública Federal. Para tanto, já estão sendo ministrados cursos de formação gerencial destina· dos a mulheres que desejem se habilitar no exercício de chefia. Em 1998 fora realizados três cur-sos-piloto, um na Escola Nacio-nal de Administração Pública (ENAP) e dois na Escola de Ad-ministração Fazendária (ESAF).

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Dados municipais agora em CD-ROM

A informação estatística em ní-vel municipal é cada vez mais importante para pesquisadores, empresários e órgãos governa-mentais, envolvidos com a ges-tão dos municípios em todo o país. Em resposta a essa cres-cente demanda, o IBGE criou a Base de Informações Municipais - BIM, que apresenta dados geográficos, sociais e econômi-cos sobre cerca de cinco mil municípios existentes em 1996.

Ao todo são mais de mil va-riáveis selecionadas, relativas aos anos de 1995/96, organiza-das em três grandes temas: Ter-ritório, População e Condições de Vida e Produção de Bens e Serviços, que se dividem em temas. Por exemplo, no caso de População há informações so-bre educação, saúde, habita-ção; migração, participação po-lítica etc. Quanto à Produção de Bens e Serviços há dados sobre estrutura empresarial, agrope-cuária, instituições financeiras e finanças públicas.

Essas informações da BIM, disponíveis em CD-ROM, esti-veram em fase de teste junto a 40 órgãos estaduais de estatís-tica que fizeram as críticas. O CD-ROM está à disposição dos usuários nas livrarias do IBGE.

Participe do concurso de melhor home page

Vencedor do Internet World Besf 96, por apresentar a melhor home page na categoria Gover-no, o IBGE está participando ago-ra do IBEST/98-99, que é a maior premiação nacional de web sites.

A votação da etapa classificatória foi de ~··· . • 16 de novembro a : . 31 de dezembro. · · ' . -~·'.i Já a votação dos dez melhores começou em dez de janeiro e vai até o dia 28 de feve-reiro. Após a divulgação dos três finalistas de cada categoria ha-verá a úttima votação, de dez de março a dez de abril. Para votar basta clicar no selo IBEST que está em nossa home page (www.ibge.gov.br). Participe.

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CON~ AO tBGE

Globalização requer Contas Nacionais com comparabilidade internacional

Para tentar chegar o mais próximo possível dessa comparabilidade internacional, cerca de 40 representantes de 19 países latino-america-nos estiveram reunidos de 23 a 27 de novembro no Rio de Janeiro num encontro coordenado pela Divisão de Estatística das Nações Unidas, CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina e Caribe) e IBGE e apoiado pelo BID (Banco lnteramericano de Desenvolvimento).

Embora esses encontros sejam uma roti-na entre os produtores de contas nacionais, essa foi a primeira vez que o enfoque desti-nou-se especificamente aos setores institu-cionais das Contas Nacionais. Esse enfoque engloba as contas completas do Governo, com todos os seus gastos e transferências de recursos; as instituições financeiras, como bancos e seguradoras; as não financeiras, que são as empresas em geral; as instituições sem fins lucrativos como igrejas, partidos políti-cos, ONGs, clubes e famílias.

A globalização da economia tem gerado uma demanda permanente, tanto interna como externa, por essas informações. E, apesar de ser, em termos globais, considerado um seminário regional, uma vez que abrangeu apenas países da América Latina e Caribe, ela faz parte de uma estratégia global da Di-visão de Estatística da ONU no sentido de que os países membros adotem as recomen-dações da última versão do seu System of Nationa/Account (SNA), divulgado em 1993. Seminários regionais como esse, ocorrido no Brasil, estão sendo realizadas também na Ásia, África e Oriente Médio.

Existe hoje, entre os governos, uma cons-ciência crescente de que, para participar e se beneficiar da globalização da produção e dos fluxos financeiros do capital internacional, to-dos terão que adotar, o quanto antes, a linguagem estatístico-econômica comum do SNA/93.

Brasil e México na vanguarda Na implementação dessas recomendações, cada país da região está num estágio diferente. E é exatamente para acertar o passo e ajustar o ritmo do processo que esses encontros são fundamentais.

Brasil e México são os países mais avan-çados rumo a essa comparabilidade. Os se-tores institucionais, cujas questões foram dis-cutidas nesse encontro, é apenas um dos en-foques do SNA. O outro, por setor de ativi-dade, foi apresentado pelo Brasil, no ano passado, com a publicação da série de 90 a 97 já segundo as novas recomendações da ONU. Numa segunda fase, que o IBGE deve concluir no primeiro semestre de 99, serão publicadas as Contas Nacionais por setor institucional.

A grande maioria dos países latino-ame-ricanos, no entanto, à exceção de Brasil e Mé-xico, apenas se prepara para adotar o novo manual da ONU. Ainda no início do pro-cesso encontra-se Cuba, que, até meados da década de 90, trabalhava com o Sistema de Produtos Materiais (SPM), utilizado por to-dos os países socialistas. Com a desintegração do bloco soviético e o conseqüente desapare-cimento do CAME - Conselho de Ajuda Mútua -, o SPM deixa de ter sentido e, a partir de 1995, Cuba passa também a utilizar o Sistema de Contas Nacionais como o siste-ma de medição macroeconômica do país.

IBGE cria um site para adolescentes Para atender ao público jovem, o

IBGE está colocando no ar o Slte Teen. Usando uma linguagem simples e direta, a nova página apresentará sempre infor-mações estatísticas e geográficas sobre o país e a população que facilitarão na hora das pesquisas escolares.

Clicando em Notícias serão apresen-tados dados importantes sobre educação, saúde, moradia, trabalho, despesa familiar etc. Além de informações geográficas, como limites, pontos extremos e notícias relacionadas ao meio ambiente.

Os últimos resultados das pesquisas do IBGE estarão em Mão na Roda. Lá estarão, por exemplo, os índices de inflação, de desemprego e o PIB. Novi-dades na Biblioteca mostrará os últimos lançamen-tos em livros e CD-ROM. E para relaxar, entre uma consulta e outra, os usuários poderão "navegar" pelo Manual de Sobrevivência na Selva, que traz impor-tantes dicas. Finalmente, como não poderia faltar, estarão disponíveis alguns jogos. Para embarcar nessa viagem pelo país o endereço é o site do IBGE, www.ibge.gov.br, lá haverá um ícone ibgeteen. É só clicar para entrar na nova página.

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CONE ·-:AO IBGE

IBGE participa, no Japão, do projeto de mapeamento global

li m ambicioso projeto que pretende mapear, t, até o ano 2000, o mundo todo na mesma escala, de 1:1.000.000, vem mobilizando qpase todos os países e conta com o apoio e o respaldo das Nações Unidas.

Num trabalho de integração, onde cada país colabora com uma parte do projeto, o Brasil seria responsável por 46 cartas. Ao final, o mapa global estará disponível, no ptóximo milênio, pela Internet, para acesso irrestrito do mundo todo.

O grande mérito desse projeto planetário é auxiliar nos estudos mundiais de controle

ambiental, definindo, com os mesmos crité-rios, as áreas de desflorestamento, aquecimen-to global, diminuição da camada de oz&nio, emissão de gases, entre outros indicadores ambientais.

Para tanto, o mapeamento global vai in- . corporar as tecnologias mais avançadas, tanto em processamento de imagem como em in-formação geográfica, criando uma Base de Dados completa sobre o estado atual do meio ambiente na Terra. Um novo encontro, seme-lhante ao do Japão, está previsto para abril de 1999, na China.

O Notes não é só correio

Lor.u li j ma boa forma de subutilizar o iL Notes é utilizá-lo apenas como c9rreio eletr&nico. Talvez, por ser tão forte nesse quesito, ele seja quase

J\Jot:s Basta definir a árvore de cada proce-dimento, ou seja, o trâmite percorri-do por cada atividade da empresa. Quem define os trâmites são os usuá-

que exclusivamente lembrado como correio irtterno. Mesmo as demais ferramentas Notes t4m, como característica mais importante, o fàto de desaguarem todas no correio.

Em palestra realizada na Diretoria de ln-f@rmática, consultores Lotus alertaram para o grande potencial desse softwart que está s<:ndo ignorado. O fato de ser groupware e, por-t:P.nto, de funcionar bf1Sicamente em rede, sç traduz em aumento de produtividade no trabalho integrado.

Se, por exemplo, um determinado processo de trabalho implica a dependência r<Ptineira de várias pessoas ou departamentos, tcbdo o fluxo de trabalho pode ser programa-do para que o Notes exija de cada um a sua piU"te, sem o desgaste da cobrança de tarefas. c> sistema pode ficar programado para co-brar resultados até um número pré-determi-nado de vezes. Uma vez não realizada a tarefa, ete pode, automaticamente, avisar ao respon-s.ivel pelo funcionário, que este não cumpriu Sljla parte no processo. E assim por diante, de fqrma a eliminar o desgaste decorrente das sucessivas pesquisas para se saber onde um processo produtivo encalhou, com quem, quando etc ...

rios e o departamento de desenvolvimento im-plementa, no Notes, a aplicação. Uma mesma aplicação, definida para o Notes, pode ainda ir para a Internet, se houver necessidade. Uma vez desenvolvida, a aplicação fica instalada no servidor e, de qualquer ponto da Instituição, o funcionário pode ter acesso a ela. Informação compartilhada gera economia

O IBGE já faz controle de coleta, de pagamento de aluguéis e de

-,(}•:J O outras tarefus administra-tivas, mas ainda há muito

a ser explorado. O governo de São Paulo, por exemplo, desenvolveu mais de 40 aplicações interligadas, que integram todos os órgãos e secretarias no Estado todo. Apenas com a in-tegração dos contratos terceirizados, o Estado conseguiu uma economia de mais de R$ 2,0 bilhões no ano passado. Pelo Lotus, p&de ser verificado que um mesmo contrato de limpe-za tinha diferenças muito discrepantes de custo homens/hora entre as diversas cidades paulistas. O Governo estabeleceu uma linha mediana, cortando os contratos que estavam acima da margem tolerável. Este é apenas um dos exem-plos de como o compartilhamento da infor-mação dentro de uma organização, indepen-dente de localização geográfica, pode multi-plicar a capacidade de trabalho do grupo.

EXEMPLO DO MAPEAMENTO GLOBAL (Global Mapping • Environment/1998)

GOIANIA/GO

Uma carta do Brasil foi utilizada no encontro do Japão, como carta piloto.

Bibliotecas setoriais agora no Metropolitan

O novo espaço do IBGE, no se-gundo andar da Av. Chile, 500, aberto em janeiro, reuniu as anti· gas bibliotecas setoriais da DPE, DI, DGC (que abrange DERNA e DEGEO) numa única biblioteca, que atenderá aos técnicos lotados no Metropolitan.

São monografias e periódicos do IBGE e de outras instituições nacionais e internacionais afins, como IPEA, FGV, IUPERJ, Statistcs Canada e Bureau of Census (EUA).

A nova biblioteca estará, em breve, disponibilizando essa base de monografias e periódicos tam-bém para consulta on fine, com Informações da PNAD, Censos, Anuários e demais pesquisas do IBGE. Até ser inaugurada a nova instalação, esses acervos estavam encaixotados desde a desativa-ção das instalações de Manguei· ra e da Praça da Bandeira.

O segundo andar da Av. Chi· le conta ainda com um auditório para 80 pessoas e duas salas de reuniões. O primeiro evento rea-lizado nas novas instalações foi a exposição dos 30 melhores designs selecionados no concur-so Criação de Logomarca para o Censo 2000, promovido pelo IBGE no ano passado, para ele-ger o melhor símbolo gráfico para o Censo 2000.

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CONE AOIBGE

SAÚDE

Coração, o amigo do peito Para muitos, ele tem razões que a própria razão desconhece ... Mas para a medicina,

as razões e as conseqüências não só são conhecidas como possíveis de serem evitadas.

Ele é incansável, trabalha dia e noite, não tem feriado, dia santo ou data especial. No entanto, esse órgão, vital ao funcionamento do corpo hu-mano, é bombardeado muitas vezes sem uma única manifestação, até que um dia, de tanto ser maltratado, aca-ba maltratando e matando muita gente.

As doenças do coração são a prin-cipal causa de morte, tanto nos países desenvolvidos como em desenvolvi-mento, e estão deixando os profissio-nais da área médica preocupados com o avanço desse índice. No IBGE, os

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CONE1<-ÃOIBGE Publimplo IBGE • Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Produçi~o CGC • Coordenação Geral de Comunicação Social Av. Franklin Roosevelt, 166 9•andar • Rio de Janeiro • RJ

Tal.: (021) 220-04 11 Fax: (021} 262-5429

Coordenador do Projeto e Editor Carlos Henrique Vieira (Reg. Prot n' 18.508 MTb-RJ)

EditanH:hafa Mario Léa Aguiar

Redatoras Adilson Ribeiro, Fátima Santos e Sheila Riera

Projeto Gr6fico a Editofosilo Paulo Welssenberg

lmprassilo e Orada~ CDDI • Centro de Documentação e Disseminação de Informações

lirugem 7.500 exemplares

médicos vêm se mobilizando na pre-venção das doenças cardíacas e, no último dia 3 de novembro, foi reali-zada, na Sede, a primeira de uma série de palestras sobre os resultados de Risco Coronariano e Estilo de Vida. Na ocasião, além de um médico cardiologista e especialista em Medicina no trabalho, esteve presente uma profissional da área de nutrição. Como uma máquina "O coração humano funciona como uma bomba d'água". Dessa maneira, comparativa e sintetizada, foi descrito o funcionamento do órgão. No meio de um complexo de canos e canaletas (artérias e veias) é que flui a corrente sanguínea em nosso corpo. Quando algo entope essa circulação e, dependendo do grau de entupi-mento, o problema pode ser fatal (infarto do miocárdio).

Há duas correntes de risco que contribuem para o processo de doen-ças cardiovasculares: as passíveis de modificação e as não-modificáveis, que são: sexo (homens com mais de 45 têm maior propensão), história fa-miliar (parentes próximos que sofram do coração), diabetes e hipertensão arterial. Já as passíveis de modificar e, portanto, que dependem exclusi-vamente da responsabilidade das pes-soas, são: hábitos alimentares (dietas gordurosas - aumentam os lipídeos, glicídeos e colesterol, encontrados no sangue); obesidade truncai (da cintu-ra); vida sedentária; tipo de persona-lidade (pessoas tensas produzem mais adrenalina); tensões psicossociais e a

mais importante delas e também a mais devastadora: o hábito de fumar. Cigarro, o grande vilão A prevenção continua sendo o melhor remédio e, para evitar que um órgão

tão importante como o coração sofra com os fatores exter-nos, mudanças de hábitos são fundamentais. Fumar provoca inúmeras doen-ças em diversos órgãos, principalmente, no co-ração e pulmões. "Não é fácil parar de fumar", concordam ex-fumantes e

profissionais da medicina, uma vez que esse hábito pro-

duz dependência química no organismo.

Os métodos para ajudar existem, mas ficam aquém do esperado. Força de vontade é a palavra chave para quem quer parar de fumar e, para que ela tenha mais sucesso, alguns "tru-ques" foram ensinados durante a pa-lestra: "Quando sentir vontade de fumar, deve-se imaginar um muro todo branco, beber leite, tomar água gelada, praticar exercícios, enfim, ocupar a mente e o corpo". Repetir frases como "essa relação não me é mais prazerosà', também ajuda, con-clui o cardiologista.

Atenção:

Produtos /ight são diferentes de diet. O primeiro tem todos os componentes do produto normal, apenas com o teor calórico redu-zido. Já os diet são isentos de gorduras e açucares.