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Deus, Religião e Espiritualidade no Brasil. Sem perder a graça...

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Deus, Religião e Espiritualidade no

Brasil. Sem perder a graça...

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Matriz Portuguesa

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Matriz Portuguesa

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Matriz Portuguesa

• Ordem de Cristo

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Ordem_de_Cristo

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Matriz Portuguesa

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Matriz Portuguesa

• Companhia de Jesus (Jesuítas)

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Companhia_de_Jesus • http://pt.wikipedia.org/wiki/Miss%C3%B5es_jesu%C3%ADticas_na_Am%C3%A9rica

• http://www.historiabrasileira.com/brasil-colonia/missoes-jesuiticas-no-brasil/

• http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,missoes--jesuitas-vao-invadir-o-brasil-,1048848,0.htm

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_de_Anchieta

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Missões Jesuíticas

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Missões Jesuíticas

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Cristianismo no Brasil

• Catolicismo Popular

• Sincretismo

• Renovação carismática

• Neo Pentecostalismo

• Teologia da Libertação

• Teologia da Prosperidade

• Dons do Espírito Santo

• Exorcismos (libertação)

• Curas espirituais

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Liberdade de culto no Brasil

• Catolicismo foi religião oficial até 1891

• O princípio da Separação Igreja-Estado, vigente em nosso sistema constitucional desde 1891, e mantido na Carta Magna de 1988.

• A liberdade de culto nasceu de uma emenda feita na Constituição Brasileira proposta pelo escritor Jorge Amado no ano de 1946 quando foi deputado federal pelo PCB – Partido Comunista do Brasil e anexada ao artigo 5º.

• A Constituição Federal de 1988, no artigo 5º, VI, estipula ser inviolável a liberdade de consciência e de crença, assegurando o livre exercício dos cultos religiosos e garantindo, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e as suas liturgias.

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Sincretismo

• http://pt.wikipedia.org/wiki/Sincretismo

Sincretismo é uma fusão de doutrinas de diversas origens, seja

na esfera das crenças religiosas, seja nas filosóficas. A origem

se deve provavelmente ao livro "Moralidades", de Plutarco no

capítulo "amor fraternal", onde comenta que

os cretenses esqueciam as diferenças internas a fim de se unir à

combater um mal maior. Então, sincretismo é agir como os

cretenses agiam, unir coisas dispares, apesar das diferenças, a

favor do que é semelhante (cretenses eram, antes das

diferenças, cretenses).

Na história das religiões, o sincretismo é uma fusão de

concepções religiosas diferentes, ou, a influência exercida por

uma religião nas práticas de uma outra.

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Sincretismo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Camargo

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Sincretismo

http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_de_Camargo

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Catolicismo Popular • É um tipo de catolicismo, trazido por portugueses pobres e começou a penetrar no

Brasil a partir da colonização. É comumente chamado de catolicismo tradicional popular.

• Teve presença significativa na zona rural, em terras camponesas. Naquela época, havia poucas cidades e com pequena população.

• Não tinha ligações com o poder político, nem se beneficiava de auxílios econômicos.

• Além de portugueses pobres, alguns pequenos proprietários, índios destribalizados, ex-escravos e, sobretudo, mestiços praticaram esse catolicismo.

• Analisando o modelo da colonização do Brasil, percebemos que, o catolicismo popular, pode ter tido grande influência de religiosos europeus mal formados que eram mandados para cá e para catequizarem criavam meios um tanto diferentes do catolicismo europeu da época.

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Características do Capitalismo Popular

• O leigo ocupa papel central; o especialista, papel secundário.

• Há uma perda relativa da importância do sacramental frente ao devocional.

• Verifica-se uma manipulação do sagrado com finalidades pragmáticas; por conseqüência, é sensível uma diferença entre religião e magia. A religião importa uma transcendência; a magia conota imanência.

• Enfim, releva notar o caráter protetor da religiosidade popular. Ela visa a solução prática dos problemas do cotidiano. Oferece uma segurança adicional frente ao esforço material.

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : O santo

• O santo é um dos elementos fundamentais desse catolicismo. Tudo parece girar ao redor dele. É objeto de devoção pessoal do pequeno núcleo familiar (oratório), dos pequenos povoados (capela) ou das grandes massas (santuário).

• A vida de cada pessoa tem seu centro e seu referencial nessa devoção.

• O fiel relaciona-se o tempo todo e a vida toda com o santo. Conversa com ele, pede-lhe proteção, agradece pelo bem recebido. Pode, até, ficar zangado e virar a imagem de costas quando não for atendido.

• O santo está na imagem, mas não se confunde com ela, nem se identifica. Mesmo assim, a imagem está carregada de poder sagrado.

• A imagem não pode ser comprada, nem vendida, mas somente trocada. É um sinal de grande respeito.

• Se, efetivamente, o santo está presente na vida diária do fiel, ele inspira, também, os acontecimentos grupais das pessoas.

• http://www.cademeusanto.com.br/

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : O santo

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : O Oratório

• O oratório familiar

• A casa, lugar de tranqüilidade e de paz, é protegida pelo santo.

• O oratório é um pequeno altar, que ocupa lugar de destaque e anima a devoção dos membros da família. É nesse altar que a família se reúne para rezar. O pai e a mãe organizam as rezas, mas cabe ao filho “puxar o terço” ou as devoções.

• O oratório na rua

• A rua, mesmo com seu caráter profano e perigoso, tam a proteção do santo de devoção. É o oratório da rua que se torna referência para os vizinhos. O pessoal levanta o olhar antes de ir para a roça, se benze e há alguém que sempre oferece flores.

• Esse cotidiano público é permeado pela figura do santo e acompanha os fiéis nas suas relações.

• Há, também, oratórios públicos, de almas penadas e de mortos sofredores. As almas são neutralizadas pela presença de pequenas imagens de santos de devoção no local, que podem reagir quando são admoestadas e não são lembradas. Há quem diga: “O seu Sebastião (por exemplo) foi morto pelas almas penadas, porque foram desafiadas por ele”.

• O oratório ambulante

• Muitos eremitas e beatos levam consigo um oratório (oratório ambulante), pedindo esmolas e ajudas para erigir alguma ermida.

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Catolicismo Popular

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : A capela

• Num povoado maior, a comunidade local tem seu espaço sagrado. É a capela.

Construída, quase sempre, em mutirão, é propriedade e objeto de devoção comum. É ali que o povo faz suas rezas, organiza novenas, decora orações e espera o padre, quando ele vem celebrar a missa e dar os sacramentos. Nessa capela, existe a imagem do padroeiro, o santo de maior devoção.

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : Os santuários

• Num âmbito mais amplo, existem centros de grandes devoções: são os santuários. Ali é guardada a imagem do santo mais forte que exige a peregrinação anual de multidões. É uma experiência inesquecível. É o encontro com o santo, com muita gente desconhecida, mas companheira de caminhada.

• Deste o inicio da colonização até a metade do século XVII o culto religioso no Brasil foi celebrado principalmente em oratórios. Era nesses pequenos templos, construídos pela devoção particular, que o povo expressava a sua fé. Mas o período áureo dos santuários que se tornaram grandes centros de devoção e romarias, vai da metade do século XVIII.

• Bem cedo surgiram no Brasil santuários que sempre atraíram grande número de peregrinos. Cada um a seu modo teve grande papel na conservação da fé e da religiosidade de nosso povo, jamais devidamente assistido pela pastoral ordinária das paróquias, quando mais não fosse pelo número reduzido de padres e pelas distâncias.

• Brasil e em outras partes da América, as mais variadas manifestações e expressões da devoção popular se preservam e crescem: romarias, promessas, festas, missas, altares, santinhos, consagrações nacionais e regionais.

• Estas devoções recorrem a novas formas de expressão e atraem a seus santuários ou lugares de veneração pessoas de todo o país ou das mais diferentes condições sociais.

• O milagre é a principal peça do chamado catolicismo popular brasileiro, que se traduz tanto no culto a religiosos, mortos ou não, e imagens com fama de realizar prodígios, quanto na peregrinação a santuários e locais considerados sagrados. Alguns desses religiosos e espaços são ignorados pelo Vaticano e subestimado pelas dioceses, embora reúnam milhares de fiéis católicos.

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Os Santuários

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : Visão de Ser Humano

• Deus, infinitamente perfeito e bem-amado em si mesmo, em um desígnio de pura

bondade, criou livremente o homem para faze-lo participar da sua vida bem aventurada. Eis por que, desde sempre e em todo lugar, está perto do homem. Chama-o e ajuda a procura-lo, a conhece-lo e a amá-lo com todas as suas forças. Convoca todos os homens, dispersos pelo pecado, para a unidade da sua família, a Igreja. Faz isso através do Filho, que enviou como redentor e salvador quando os tempos se cumprirem. Nele e por ele, chama os homens a se tornarem, no Espírito Santo, seus filhos adotivos, e portanto os herdeiros da sua vida bem aventurada.

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : Visão de Deus

• No catolicismo popular não encontramos um culto especial para Deus, a não ser

quando ele é representado como o Divino Pai Eterno, o Divino espírito Santo, o Senhor Bom Jesus etc. Deus é todo poderoso e tudo o que existe é obra sua. Os santos, cuja presença é tão freqüente no catolicismo popular, têm poder porque estão juntos de Deus. Deus paira soberano, e o seu desígnio é inalcançável para os homens. Somente os santos têm acesso a ele porque se encontram perto de Deus e podem influenciá-lo. Por isso, são os aliados celestes do homem.

• Para o catolicismo popular, “Jesus é o protótipo dos santos: bom e justo, ele sofre sem ter pecado, e por esse sofrimento ele ganha a misericórdia divina para com os homens. Sua representação popular é, pois, a representação do sofredor: o Crucificado, o Senhor morto, o Jesus da Paixão. Só a partir da ‘romanização’ se introduz a representação de Jesus glorioso, Cristo-Rei, do Jesus suave e manso, como o Menino Jesus e Sagrado Coração de Jesus. Basta lembrar que a grande festa do catolicismo popular não é a Páscoa e nem mesmo o Natal, mas a Sexta-Feira Santa, a Sexta-feira da Paixão. Assim como Jesus sofreu, aceitando como resignação as provações que Deus lhe mandou, também os santos sofreram cada qual as suas provações, tendo assim provado diante de Deus sua conformidade com o que lhes mandava. Também os homens têm que se conformar com a sorte que Deus lhe deu, vivendo em fidelidade aos mandamentos de Deus sem jamais amaldiçoar sua vida” [1]

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : O relacionamento com o Diferente

Diversidade

• Nem sempre no catolicismo popular se respeita a diversidade, principalmente no que se refere à religiosidade. Embora, aqui no Brasil, as devoções populares tenham forte influência de religiões africanas, ainda há muito preconceito com relação a práticas. No entanto, é muito comum católicos tradicionais freqüentarem, embora que às escondidas, centros espíritas, e rituais de umbanda e candomblé.

Justiça Social

• Conforme já foi mencionado, o catolicismo popular chegou ao Brasil através dos portugueses. Na época, devido ao padroado régio, a Igreja estava submissa ao Estado na pessoa do rei, ou seja, era o estado o responsável por catequizar os brasileiros. Logicamente, o rei de maneira alguma permitiria que seus religiosos catequizadores ensinassem algo referente a justiça social, pois assim poderia estar “criando cobras, para depois ser mordido”. Os missionários jesuítas até que tentaram, mas essa tentativa resultou em sua expulsão da Colônia.

• Do tempo da colonização para cá, não mudou muita coisa. O movimento Teologia da Libertação estava, aos poucos, despertando a consciência política e religiosa do povo; mas, quando isso começou a incomodar o Estado e a Igreja, logo trataram de suprimi-la.

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Alguns elementos do Catolicismo Popular : O relacionamento com o Diferente

Futuro da Humanidade

• Devido a catequese, ainda da colonização, foram criadas várias fábulas, principalmente no que se refere ao futuro da humanidade. Para o povo seguidor do catolicismo popular, a humanidade terá um fim. Pois, como dizem os mais velhos, “o mundo já se acabou uma vez com água e agora vai se acabar com fogo”.

Vida após a morte

• Todos os que morrem devem, antes de entrar para sempre no paraíso purificar-se de qualquer mancha de pecado no purgatório;

• As almas nada podem fazer por si mesmas, mas apenas nós, os vivos, é que podemos socorre-las com nossas preces e sacrifícios;

• Já no purgatório, podem as almas interceder a Deus por nós; e, com muito mais razão, após sua entrada no paraíso, por intercessão de nossas preces e sacrifícios.

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Catolicismo Popular

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Catolicismo Popular

• Referências Bibliográficas

• QUEIROZ, José J. (org). A religiosidade do Povo. Edições Paulinas. São Paulo, 1984.

• WILGES, Irineu. Cultura Religiosa: as religiões no mundo, 9a. edição. Ed. Vozes. Petrópolis, 1989.

• PALEÁRI. Religiões do Povo: um estudo sobre a inculturação, 2a. Edição. Ed. Ave-Maria. São Paulo, 1990.

• ESPIN, Orlando O. A Fé do Povo: reflexões teológicas sobre o catolicismo popular. Edições Paulinas. São Paulo, 2002.

• OLIVEIRA, Pedro A. Ribeiro de; VALLE, J. Edênio; ANTONIAZZI, Alberto. Evangelização e Comportamento Religioso Popular. Ed. Vozes. Petrópolis, 1978.

• JORGE, pe. J. Simões. Cultura Religiosa: o homem e o fenômeno religioso, 2a. Edição. Edições Loyola. São Paulo, 1994.

• CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, Vozes. Petrópolis, 1993.

• OLIVEIRA, Pedro A. Ribeiro de, Religião e dominação de classes, Petrópolis, Vozes, 1985, p. 112.

• Autoria: Antonio Clerton Cordeiro http://www.coladaweb.com/religiao/o-catolicismo-popular-no-brasil

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Neopentecostalismo • http://blogdopcamaral.blogspot.com.br/2011/03/o-que-e-neopentecostalismo.html

• Igrejas Protestantes de Missão

• Os pentecostais O movimento pentecostal surgiu nos Estados Unidos em Topeka, Kansas, no início do século XX. Influenciado pelo movimento pietista de comunhão com Deus através do estudo das Escrituras, movimento este que teve início em 1635. Charles Parham fundou uma escola com a finalidade de estudar a Bíblia e buscar o avivamento de Atos capítulo 2. Um de seus estudantes, chamado Seymour passou a promover reuniões, em casas da cidade e, no dia 6 de abril de 1906, numa dessas reuniões, um menino de 8 anos falou em línguas, seguido de outras pessoas. Iniciava-se, assim, pelo menos formalmente, o movimento pentecostal.

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Protestantismo

Igrejas Protestantes de Missão

• Presbiteriana

• Batista

• Metodista

• Luterana

• Anglicana

• Congregacional

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Protestantismo

• Princípios fundamentais: Cinco solas Sola scriptura (Somente a Escritura)

• É o principio no qual a Bíblia tem primazia em relação a Tradição legada pelo magistério da Igreja, quando, os princípios doutrinários entre esta e aquela forem conflitantes. Como Martinho Lutero afirmou quando a ele foi pedido para que voltasse atrás em seus ensinamentos: "portanto, a menos que eu seja convencido pelo testemunho das Escrituras ou pelo mais claro raciocínio; a menos que eu seja persuadido por meio das passagens que citei; a menos que assim submetam minha consciência pela Palavra de Deus, não posso retratar-me e não me retratarei, pois é perigoso a um cristão falar contra a consciência. Aqui permaneço, não posso fazer outra coisa; Deus queira ajudar-me. Amém." O protestantismo também defende a interpretação privada ou juízo privado dos textos bíblicos,7 conceito exposto por Lutero em outubro de 1520, quando enviou seu escrito "A Liberdade de um Cristão" ao Papa, acrescentando a frase significativa "eu não me submeto a leis ao interpretar a palavra de Deus". Disse Lutero também em outra ocasião que é "sempre melhor ver com nossos próprios olhos do que com os olhos de outras pessoas".8 O historiador William Sweet sugeriu que isso posteriormente originou o direito fundamental de liberdade religiosa, bem como a própria ideia de democracia.

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Protestantismo

• Princípios fundamentais: Cinco solas Sola gratia (Somente a Graça ou Salvação Somente pela Graça)

• Afirma que a salvação é pela graça de Deus apenas, e que nós somos resgatados de Sua ira apenas por Sua graça. A graça de Deus em Cristo não é meramente necessária, mas é a única causa eficiente da salvação. Esta graça é a obra sobrenatural do Espírito Santo que nos traz a Cristo por nos soltar da servidão do pecado e nos levantar da morte espiritual para a vida espiritual.

Sola fide (Somente a Fé ou Salvação Somente pela Fé)

• Afirma que a justificação é pela graça somente, através da fé somente, por causa somente de Cristo. É pela fé em Cristo que Sua justiça é imputada a nós como a única satisfação possível da perfeita justiça de Deus.

Solus Christus (Somente Cristo)

• Afirma que a salvação é encontrada somente em Cristo e que unicamente Sua vida sem pecado e expiação substitutiva são suficientes para nossa justificação e reconciliação com Deus o Pai. O evangelho não foi pregado se a obra substitutiva de Cristo não é declarada, e a fé em Cristo e Sua obra não é proposta.

Soli Deo gloria (Glória somente a Deus)

• Afirma que a salvação é de Deus, e foi alcançada por Deus apenas para Sua glória.

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Neopentecostalismo • http://blogdopcamaral.blogspot.com.br/2011/03/o-que-e-neopentecostalismo.html

• Ênfase Teológica No início do século XX, o pentecostalismo passou a enfatizar o batismo no Espírito Santo como revestimento de poder; as línguas estranhas como evidência da manifestação do Espírito Santo no crente; a manifestação dos dons espirituais. Numa das reuniões de Seymour, em Los Angeles, estava presente o pastor de uma igreja batista em Chicago, W. H. Durham, que também falou em línguas. No Brasil, o pentecostalismo está diretamente ligado ao movimento de Los Angeles, pois foram dois missionários deste movimento que trouxeram para o país o pentecostalismo. Daniel Berg e Gunnar Vingren, discípulos de Durham, em novembro de 1910. Eles chegaram ao Brasil convictos de que Deus os enviara a pregar a mensagem cristã a esta grande nação. Em junho de 1911, organizou-se em Belém do Pará, à Rua Siqueira Mendes, nº 67, a primeira Igreja de Fé Pentecostal no Brasil, primeiramente sob o título de “Missão de Fé Apostólica”, alterado em janeiro de 1918 para “Assembléia de Deus”, por Convenção realizada em Chicago, EUA.

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Neopentecostalismo

• Os Neopentecostais Segundo Ricardo Mariano, em Neopentecostais – Sociologia do Novo Pentecostalismo no Brasil, (citado na revista Compromisso, 1º trimestre de 2003, págs. 79-80), o movimento pentecostal brasileiro se divide em três ondas: A primeira onda é o chamado “Pentecostalismo Clássico”, da Rua Azuza no início do século XX. A segunda onda é conhecida por “deutero-pentecostalismo” ou “pentecostal neoclássico”, movimento de cura divina do início da década de 50. Por fim, a terceira onda: “neopentecostalismo”, tendo suas origens na segunda metade da década de 70. Os precursores do movimento neopentecostal (Edir Macedo, R. R. Soares e Miguel Ângelo) saíram da Igreja de Nova Vida, do missionário canadense, naturalizado norte-americano, Robert McAlister, e fundaram as primeiras igrejas neopentecostais em solo brasileiro: Igreja Universal do Reino de Deus (1977), Internacional da Graça de Deus (1980) e Cristo Vive (1986). Ao lado destas três primeiras igrejas, encontramos ainda outras comunidades que se originaram de outras denominações tradicionais.

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Neopentecostalismo

• Expoentes e raízes teológicas Dois nomes bastante influentes na teologia neopentecostal, com certeza são: Essek William Kenyon e Kenneth Hagin. 1. KENYON. Nasceu em 24 de abril de 1867, em Saratoga, Nova York, EUA, falecendo aos 19 de março de 1948, ele tinha pouco conhecimento teológico formal. “Kenyon nutria uma simpatia por Mary Baker Eddy” (Gondim, p. 44), fundadora do movimento herético “Ciência Cristã”, que afirma que a matéria, e a doença não existem. Tudo depende da mente. 2. KENNETH HAGIN. Discípulo de Kenyon. Nasceu em 20 de agosto de 1917, em McKinney, Estado do Texas, EUA. Sofreu várias enfermidades e pobreza; diz que se converteu após ter ido três vezes ao inferno (Romeiro, p. 10). Aos 16 anos diz ter recebido uma revelação de Mc. 11: 23,24, entendendo que tudo se pode obter de Deus, desde que confesse em voz alta, nunca duvidando da obtenção da resposta, mesmo que as evidências indiquem o contrário. Isso é a essência da “Confissão Positiva”. Estes dois são os pulverizadores da teologia neopentecostal não apenas no Brasil, mas em toda América, misturaram teologia com gnosticismo e criaram uma estrutura teológica que encontrou solo fértil num país como o nosso; que é de terceiro mundo e sofre com questões básicas como saúde, falta de moradia, segurança, entre outras.

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Teologia dos Neopentecostais

1. Teologia da prosperidade: A teologia da prosperidade, defendida pelos

neopentecostais, afirma que um cristão verdadeiro e fiel a Deus, tem o direito de

obter a felicidade integral, pode exigi-la, ainda durante a vida presente sobre a

terra.

2. Confissão positiva: Confissão positiva é um título alternativo para a teologia da forma da fé ou doutrina da prosperidade promulgada por vários televangelistas “a expressão “confissão positiva” se refere literalmente a trazer à existência o que declaramos com nossa boca, uma vez que a fé é uma confissão”.

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Neopentecostalismo

• Teologia dos Neopentecostais 3. Maldições hereditárias: Chamada também de Quebra de Maldições, Maldições Hereditárias, Maldição de Família e Pecado de Geração. Pode ser definida como: A autorização dada ao diabo por alguém que exerce autoridade sobre outrem, para causar dano à vida do amaldiçoado. A Bíblia ensina que a responsabilidade do pecado é pessoal: Veio a mim a palavra do SENHOR, dizendo: Que tendes vós, vós que, acerca da terra de Israel, proferis este provérbio dizendo: Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos é que se embotaram? Tão certo como eu vivo, diz o SENHOR DEUS, jamais direis este provérbio em Israel (...). Eis que todas as almas são minhas; como a alma do pai, também a alma do filho é minha; a alma que pecar, essa morrerá (Ez. 18: 1-4). 4. Possessão de crentes: Os pregadores neopentecostais tem uma cosmovisão que dá lugar à crença na possessão de crentes por demônios. Essa crença fica clara no livro Orixás, Caboclos & Guias: Deuses ou Demônios (pgs. 101-104) no capítulo “Crentes endemoninhados?” – Macedo afirma claramente que o capítulo é fruto de sua observação: “Este capítulo não existiria se eu não tivesse visto constantemente pessoas de várias denominações evangélicas caírem endemoninhadas, como se fossem macumbeiras, ao receberem a oração da fé”. O Bispo Macedo não oferece nenhum texto bíblico como argumento para comprovar tal doutrina. Apenas fez “uma observação”.

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Neopentecostalismo

• O culto neopentecostal A Bíblia nos apresenta um modelo de culto que é a adoração a Deus na pessoa de Cristo. Portanto, Cristo é o centro do culto, tudo deve girar em torno dEle e para Ele (Hebreus 10: 19-25). Não é o que vemos num culto neopentecostal, onde o homem passa a ser o centro (antropocentrismo) do culto, tudo é para o homem (letras dos hinos, mensagens proferidas, testemunhos e outros) e feito na intenção de satisfazer esse homem. Isto não é bíblico, por atraente e satisfatório que pareça, não é para o homem que prestamos culto e sim para Deus. É quando prestamos culto a Deus que somos confrontados com nossa realidade, e descobrimos que somos carentes da graça de Deus. Neste momento Ele nos edifica e restaura; num culto antropocêntrico não existe espaço para Deus.

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Neopentecostalismo

• Outras práticas do culto neopentecostal Hoje observamos práticas que eram comuns na Idade Média onde o catolicismo se utilizava de objetos ditos sagrados (posse de relíquias; unção e santificação de objetos; água benta; pedaços da cruz de Cristo; bulas papais etc.) para efetuar cura e absolvição de pecados. Essas mesmas práticas, os cristãos brasileiros, até a década de 70, só as viam nos cultos sincretistas afro-brasileiros (banhos sagrados, uso de rosas vermelhas, sal grosso, entre outras). É de assustar quando vemos igrejas neopentecostais usarem práticas e objetos ( copo d’água, rosa ungida, sal-grosso, pulseiras abençoadas, peças de roupas de entes queridos, óleos de Jerusalém, águas do rio Jordão, trombetas de Gideão, cajado de Moisés, cultos de descarrego etc.) como na Idade Média e no sincretismo brasileiro, em seus cultos. Esses objetos acabam servindo de mediação entre o homem e Deus.O perigo é que a Bíblia nos apresenta Cristo como sendo o único mediador entre Deus e o homem (I Tm. 2:5; Hb. 9:15; Hb. 12:24).

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Neopentecostalismo

• A evangelização dos neopentecostais Jesus nos ordenou a pregar o Evangelho a todas as criaturas (Mt. 28: 19-20), a mensagem deve levar o ouvinte a crer no Senhor Jesus Cristo e a se arrepender e confessar os seus pecados, para obter a salvação (Rm. 10:10). O que vemos na evangelização neopentecostal é uma mensagem onde a pessoa é levada a satisfação do bem estar pessoal e não a uma mensagem de confissão para o perdão; isto é proselitismo e não pregação do Evangelho. Proselitismo é quando uma pessoa faz adesão a uma religião não por fé, mas por costume. Isto era o que Israel fazia com as pessoas que não eram cidadãos israelitas, mas que queriam professar a mesma crença; esta pessoa passava pelo ritual da circuncisão e assim se tornava israelita.

• DEC PCamaral Extraído da Folha Promessista da Região Paulistana Leste – Ano VI, nº 6, págs. 8-9. http://blogdopcamaral.blogspot.com.br/2011/03/o-que-e-neopentecostalismo.html

• http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/PontosDiscutiveisNeopentecostais-Marinho.htm

• http://solascriptura-tt.org/Seitas/Pentecostalismo/PentecostaisNeoPCarismaticos-GilbertoStefano.htm

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Renovação Carismática Católica

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Renovação Carismática Católica • A Renovação Carismática Católica (também chamada "RCC") é

um movimento da Igreja Católica Apostólica Romana surgido nos Estados

Unidos em meados da década de 1960, pela influência da Renovação

carismática episcopal, porém mantendo os dogmas do Catolicismo Romano. A

prática da RCC baseia-se na experiência pessoal com Deus, pela força do Espírito

Santo e de seus dons, a fim de que todos tornem-se discípulos de Jesus Cristo. O

movimento procura oferecer uma abordagem inovadora às formas tradicionais de

doutrinação e renovar práticas tradicionais dos ritos e da mística da Igreja, mas

sem desviar-se da Doutrina e permanecendo fiel a todos os preceitos católicos

romanos. Existem atualmente mais de 100 milhões de membros espalhados pelo

mundo (comumente denominados Católicos Carismáticos).

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Renovação Carismática Católica Características e doutrina

• Em termos de doutrina a RCC afirma seguir a Bíblia, o Catecismo da Igreja Católica e todas as demais diretrizes da Igreja Católica, entre ela os dogmas já fixados no catolicismo romano como, por exemplo, a crença na intercessão dos santos e aveneração a Maria, a Mãe de Jesus.

• Nas reuniões chamadas "Grupos de Oração", nos encontros e retiros há grande prática de músicas de louvor, adoração e são realizadas empolgadas pregações e palestras.

• A RCC, em fidelidade à Igreja, prega que o pecado - ação contrária à vontade de Deus - é a fonte de todos os males existentes na sociedade. Ganância, egoísmo, soberba, vícios, mau uso da liberdade etc, seriam consequências do pecado do homem.

• Defende que Jesus tem o poder de libertar e perdoar pecados e que, para isso, basta que o homem arrependa-se diante dele e busque a prática do Sacramento da Reconciliação (Confissão).

• A RCC considera como bem maior para a vida do ser humano a Eucaristia, que é o Sacramento no qual está a presença real de Jesus Cristo. Na Santa Missa está a celebração da Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo. Há no movimento também uma forte devoção a Santíssima Virgem Maria, de quem se busca a intercessão junto a Jesus e também como modelo de entrega, esperança e confiança no Deus Criador.

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Renovação Carismática Católica • Os carismáticos e o Espírito Santo

• Segundo à RCC, o "Espírito Santo", que é a Terceira Pessoa da Santíssima Trindade, habita dentro de cada ser humano. Nele estaria o desejo da prática do bem e da santificação. O Espírito Santo é descrito como 'conselheiro', 'consolador' ou 'auxiliador'. Também como defensor Paráclito, guiando os homens no "caminho da verdade e da justiça".

• Há uma ênfase especial na ação do "Espírito Santo". Os 'Frutos do Espírito' (i.e. os resultados da sua ação) são "amor, gozo (ou alegria), paz, 'longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança" (cf. Gálatas 5,22). Ele também concede dons (i.e. habilidades) aos Cristãos tais como os dons de profecia, línguas, discernimento, sabedoria, cura, fé, milagres, e ciência. Embora alguns cristãos acreditem que tais dons foram concedidos apenas nos tempos apostólicos, isto é, nos tempos daqueles que testemunharam ocularmente Jesus Cristo e viveram no período logo em seguida de sua Morte e Ressurreição Novo Testamento, para a RCC, hoje estes dons ainda são concedidos.

• Desse modo, nas reuniões chamadas "Grupos de Oração" é muito comum a prática do "dom de línguas". Acredita-se também na ocorrência de visões e profecias de origem sobrenatural, que transmitiriam mensagens de Jesus, bem como a realização de curas espirituais ou físicas e outros milagres.

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Renovação Carismática Católica

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Renovação Carismática Católica • Batismo no Espírito Santo

• Os membros da RCC acreditam na ocorrência do que chamam de "Batismo no Espírito Santo". Um fenômeno sobrenatural de manifestação do Espírito Santo (Terceira Pessoa da Santíssima Trindade) na vida daquele que crê. Normalmente é considerado um momento de "conversão", de recomeço de vida de quem o experimenta. O Batismo no Espírito Santo não é o Batismo sacramental da Igreja, sendo este único e indelével, esta experiência, também conhecida como Efusão doEspírito Santo é a manifestação ou profusão do Espírito Santo já recebido no Batismo sacramental. Para a Doutrina da Igreja Católica o Batismo sacramental é o sacramento em que a criança ou o adulto recebem, na celebração eclesial, com a oração do celebrante (Padre ou leigo com provisão especial do Bispo, após a devida preparação), pais e padrinhos e com o derramamento da água por três vezes sobre a cabeça em nome da Trindade. A fé da Igreja é que o Batismo é umsacramento que acontece apenas uma vez na vida de cada pessoa, tornando-se uma marca indelével (impossível de ser desfeita) na alma daquele que crê. O Batismo no Espírito Santo não é um novo batismo, como dito anteriormente, este é único; esta experiência é apenas o mergulho na graça do Espírito Santo recebido por meio do Batismo sacramental.

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Renovação Carismática Católica • A RCC e a CNBB

• A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), em seu documento de número 53, oferece recomendações disciplinando certas práticas místicas no contexto da RCC. Por exemplo, que se evite a prática do "Repouso no Espírito" (na qual as pessoas parecem desmaiar durante os momentos de oração, mas permanecem conscientes do que ocorre em sua volta). E preocupações exageradas com o demônio:

• 63 - Orar e falar em línguas: O destinatário da oração em línguas é o próprio Deus, por ser uma atitude da pessoa absorvida em conversa particular com Deus. E o destinatário do falar em línguas é a comunidade. Como é difícil discernir, na prática, entre inspiração do Espírito Santo e os apelos do animador do grupo reunido, não se incentive a chamada oração em línguas e nunca se fale em línguas sem que haja intérprete.

• 65 - Em Assembleias, grupos de oração, retiros e outras reuniões evite-se a prática do assim chamado "repouso no Espírito". Essa prática exige maior aprofundamento, estudo e discernimento. (...)

• 68 - Procure-se, ainda, formar adequadamente as lideranças e os membros da RCC para superar uma preocupação exagerada com o demônio, que cria ou reforça uma mentalidade fetichista, infelizmente presente em muitos ambientes.O documento também menciona aspectos positivos do movimento.

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Renovação Carismática Católica • Influência dos pentecostais

• Especialmente no início, a RCC foi influenciada pelo movimento evangélico pentecostal. Seguem-se alguns dos maiores exemplos desse envolvimento.

• O livro "A Cruz e o Punhal", influente na formação do movimento, foi escrito pelo Pastor David Wilkerson, que também pregou em um dos primeiros Congressos da RCC nos Estados Unidos;

• Padre Tomas Forrest, liderança internacional da RCC no início do Movimento, teve sua experiência do 'Batismo' no Espírito Santo num retiro da Renovação Carismática Católica dos EUA pregado por dois padres, uma freira e dois evangélicos Metodistas. (3)

• Algumas vertentes evangélicas pentecostais alegam que a RCC emula alguns de seus ritos e músicas. Apesar de a RCC também ter músicas próprias. Para muitos carismáticos e pentecostais isso é positivo, pois é oportunidade de uma prática do ecumenismo pela partilha da música cristã. O diálogo e aproximação ecumênica é uma das metas buscadas pelo Vaticano e pela CNBB e uma recomendação da Igreja aos fiéis católicos.

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Teologia da Libertação

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_Liberta%C3%A7%C3%A3o

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Teologia da Libertação

http://pt.wikipedia.org/wiki/Teologia_da_Liberta%C3%A7%C3%A3o

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Vem que eu mostrarei