deus nos reÚne 5. ato penitencial: 164 (cd 23),...

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3 DEUS NOS REÚNE N.º 2476 ANO A VERDE 2.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 15/1/2017 DEUS NOS FALA 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: A vocação é sempre um mistério de Deus. Sua origem é Deus que chama, escolhe e envia. Comprometidos com os valores do Reino, somos todos chamados à santidade. João Batista falava daquilo que viu, e o caminho que percorreu é o mesmo que todos nós deveríamos percorrer: anunciar a salvação. O papa Francisco nos exorta a que o anún- cio do Evangelho é uma ação de alegria daquele que foi salvo. Dessa forma e com muita alegria, iniciemos nossa celebração cantando. 3. CANTO DE ABERTURA: 3 (CD 11), 59 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 164 (CD 23), 189 Dir.: Com confiança no perdão distribuído a todos que buscam a face misericordiosa de Deus, cantemos. Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém. 6. GLÓRIA: 199 (CD 12), 219 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Ó Pai, em Cristo nos fizestes reconhecer o Cordeiro pascal e a luz de todos os povos, e hoje nos chamais para sermos o povo da Nova Aliança. Confirmai em nós a graça do batismo e dai-nos a força do Espírito, para que a nossa vida proclame a alegria do Evangelho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 8. PRIMEIRA LEITURA: Is 49, 3. 5-6; 9. SALMO RESPONSORIAL: 39(40) Eu disse: Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade! Esperando, esperei no Senhor, e incli- nando-se, ouviu meu clamor. Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor.

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3DEUS NOS REÚNE

N.º 2476 – ANO A – VERDE2.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 15/1/2017

DEUS NOS FALA

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: A vocação é sempre um mistério de Deus. Sua origem é Deus que chama, escolhe e envia. Comprometidos com os valores do Reino, somos todos chamados à santidade.

João Batista falava daquilo que viu, e o caminho que percorreu é o mesmo que todos nós deveríamos percorrer: anunciar a salvação.

O papa Francisco nos exorta a que o anún-cio do Evangelho é uma ação de alegria daquele que foi salvo.

Dessa forma e com muita alegria, iniciemos nossa celebração cantando.

3. CANTO DE ABERTURA: 3 (CD 11), 59

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus, a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 164 (CD 23), 189

Dir.: Com confiança no perdão distribuído a todos que buscam a face misericordiosa de Deus, cantemos.

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. Amém.

6. GLÓRIA: 199 (CD 12), 219

7. ORAÇÃOOremos (pausa): Ó Pai, em Cristo nos fizestes reconhecer o Cordeiro pascal e a luz de todos os povos, e hoje nos chamais para sermos o povo da Nova Aliança. Confirmai em nós a graça do batismo e dai-nos a força do Espírito, para que a nossa vida proclame a alegria do Evangelho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Is 49, 3. 5-6;

9. SALMO RESPONSORIAL: 39(40)

Eu disse: Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade!

Esperando, esperei no Senhor, e incli-nando-se, ouviu meu clamor. Canto novo ele pôs em meus lábios, um poema em louvor ao Senhor.

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Eu disse: Eis que venho, Senhor, com prazer faço a vossa vontade!

Sacrifício e oblação não quisestes, mas abristes, Senhor, meus ouvidos; não pe-distes ofertas nem vítimas, holocaustos por nossos pecados.

E então eu vos disse: “Eis que venho! Sobre mim está escrito no livro: ”Com prazer faço a vossa vontade, guardo em meu coração vossa lei!”

Boas-novas de vossa justiça anunciei numa grande assembleia; vós sabeis: não fechei os meus lábios!

10. SEGUNDA LEITURA: 1Cor 1,1-3

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!A Palavra se fez carne, entre nós ela acam-pou; todo aquele que a acolheu, de Deus filho se tornou.

12. EVANGELHO: Jo 1,29-34

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Peçamos a Deus que ouça as nossas preces e, conforme nossa necessidade, a elas atenda em seu amor e misericórdia:

Senhor, fortalecei nossa vocação!

Deus de misericórdia, conduzi, pela ação do Espírito Santo, a Igreja e seus ministros ordenados. Nós vos pedimos.

Deus de bondade, abençoai a todos os leigos com os dons necessários para o trabalho pastoral. Nós vos pedimos.

Deus de amor, atraí a vós todos os que estão desesperados, desempregados, entristecidos e injustiçados. Nós vos pe-dimos.

Deus de compaixão, derramai coragem sobre os vocacionados. Nós vos pedimos.

Dir.: Esses são os nossos pedidos, Senhor, que, como comunidade, apresentamos. Por Cristo, Senhor nosso. Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 390 (CD 4), 392 (CD4)

Dir.: João Batista compartilhava entre os seus, o anúncio do Cordeiro que veio para nos redimir. Temos compartilhado os dons e as bênçãos por Deus recebidas? Pense-mos nisso. Com alegria, cantemos.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: Jesus, em sua vocação de amar, ensinou-nos a como dirigir ao Pai uma oração que lhe fosse adequada. Com amor, rezemos o pai-nosso clamando a Deus que nos faça mais fraternos.

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 788 (CD 5), 787(CD 5)

Dir.: Como filhos e filhas do Deus da paz, saudemo-nos com um gesto de comunhão fraterna.

(Após o abraço da paz, em silêncio o mi-nistro extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarís-tica está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística. Leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

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DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: Hb 5,1-10; Sl 109(110), 1.2.3.4 (R/. 4bc); Mc 2,18-22

3.ª-feira: Hb 6,10-20; Sl 110(111), 1-2.4-5.9 e 10c (R/. 5b);

Mc 2,23-284.ª-feira: Hb 7,1-3.15-17; Sl 109(110),

1.2.3.4 (R/. 4bc); Mc 3,1-65.ª-feira: Hb 7,25–8, 6; Sl 39(40), 7-8a.8b-9.10.11 (R/. cf. 8a

e 9a); Mc 3,7-126.ª-feira: Hb 8,6-13; Sl 84(85),4 e

10.11-12.13-14 (R/. 11a); Mc 3,13-19

Sábado: Hb 9,2-3.11-14; Sl 46(47), 2-3.6-7.8-9 (R/. 6); Mc 3,20-21

ORIENTAÇÕES

• Após a saudação do dirigente, o(a) animador(a), com breves pala-vras, acolhe as pessoas, sobretudo os visitantes, introduz o sentido da celebração do domingo e convida a assembleia a lembrar fatos que são sinais da Páscoa do Senhor acontecendo hoje em nossa vida, na comunidade, no mundo...

• Valorizar os momentos de silêncio e contemplação, para entrar em maior intimidade com o Senhor: antes do canto de entrada, após o canto do salmo e das leituras, depois da ho-milia e da comunhão.

19. COMUNHÃO: 504 (CD 14), 529 (CD 14)

20. RITO DE LOUVOR: 831, 832

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, que o Espírito Santo, fonte de união e de amor para animar nossa vida, fique bem dentro de nós. Assim, viverão unidos, no mesmo amor que quereis, aqueles que sempre se alimentam do pão da vossa Palavra. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: O Deus da paz que em Jesus mani-festou a solidariedade e a caridade os faça mensageiros do Evangelho e testemunhas do seu amor no mundo.

Todos: Amém.

Dir.: Venha sobre cada um de nós a bênção do Deus: Pai e Filho e Espírito Santo. Amém.

Dir.: Vamos em paz, e o Senhor nos acom-panhe!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 639 (CD 24), 654 (CD 4)

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CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS

IR. VERONICE FERNANDES

A LITURGIA, CELEBRAÇÃO DA HISTÓRIA DA SALVAÇÃO

A salvação, contida no anúncio da Sagrada Escritura, é perene. A liturgia cristã é ação ritual do evento real da salvação, revelada em Jesus Cristo, o salvador. A revelação, realizada por Deus, que tem como mediador e plenitude Jesus Cristo, contida na Sagrada Escritura, ganha pleno significado, quando o texto é proclamado na celebração litúrgica, como relata a introdução do lecionário: “a economia da salvação, que a palavra de Deus não cessa de recordar e prolongar, alcança seu mais pleno significado na ação litúrgica, de modo que a celebração litúrgica se converta numa contínua, plena e eficaz apresentação desta palavra. Assim, a palavra de Deus, proposta continuamente na liturgia, é sempre viva e eficaz pelo poder do Espírito Santo, e manifesta o amor ativo do Pai que nunca deixa de ser eficaz entre as pessoas” (OLM 4).

O ESPÍRITO SANTO, INTÉRPRETE DA PALAVRA

A Dei Verbum afirma: (...) “a Sagrada Escritura é palavra de Deus enquanto escrita por inspiração do Espírito Santo”. É fruto do Espírito e, consequentemente deve ser interpretada à luz do mesmo Espírito (cf. DV 12). O apóstolo São João apresenta o Espírito Santo como a inteligência e a memória do cristão: “O valedor, o Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, vos ensinará tudo e vos recordará tudo o que eu vos disse” (Jo 14,26). O Espírito nos capacita então para acolher como também para viver a palavra de Deus. Na verdade existe uma relação entre a palavra de Deus que é proclamada e a ação do Espírito Santo: “Para que a palavra de Deus realmente produza nos corações aquilo que se

escuta com os ouvidos, requer-se a ação do Espírito Santo, por cuja inspiração e ajuda a palavra de Deus se converte no fundamento da ação litúrgica e em norma e ajuda de toda a vida. Assim, a atuação do Espírito Santo não só precede, acompanha e segue toda a ação litúrgica, mas também sugere ao coração de cada um tudo aquilo que, na proclamação da palavra de Deus, foi dito para toda a comunidade dos fiéis, e, ao mesmo tempo que consolida a unidade de todos, fomenta também a diversidade de carismas e a multiplicidade de atuações” (OLM 9). “Aqui nos encontramos com a liturgia do Espírito e com o Espírito da liturgia, ou seja, com o fundamento do sentido pneumatológico da liturgia e, consequentemente, das celebra-ções da palavra. Assim, quando se celebra a palavra de Deus, o Espírito revela aqui e agora seu conteúdo de salvação” (ERNANDEZ, P. Celebraciones de la Palabra. In: SARTORE, D.; TRIACCA, A. M. (Orgs.). Nuovo Diccionário de Liturgia, Madri: Paulinas, 1977, p. 358). O Espírito nos faz ouvintes da palavra de Deus, e mais, atua de tal forma em nós, que de ouvintes nos faz profetas, capazes de anunciar e denunciar. O Espírito então, nos introduz na celebração e na experiência cristã dos tesouros salvíficos da palavra de Deus, e com Ele a palavra se torna verdadeiro acontecimento de salvação em nossa história. Desse modo, nos situamos no hoje salvífico de Jesus Cristo.

Perguntas para reflexão pessoal e em grupos:

1. Como deve ser escutada a Palavra de Deus na assembleia?2. Quem nos ajuda a entender e a viver a Palavra de Deus?3. O que acontece quando se proclama a Pa-lavra de Deus?

Fonte: CNBB - www.cnbb.org.brArtigo publicado na Revista de Liturgia,

São Paulo, n. 179, 2003, p.4-9