quem como deus? ninguém como deus!

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Diante do relato da “Grande Batalha”, descobrimos na face de um anjo que luta, um coração adorador, um olhar que foi ferido de amor, pela obediência e humildade de Deus: São Miguel Arcanjo. Através destas páginas buscaremos perceber o poder de Deus e a força da adoração eucarística no Altar do Calvário da Santa Missa. Para que o Mistério do Altar adentre no coração da raça humana é preciso reconhecer Deus na Cruz, como o Arcanjo, e reconhecê-l’O no Altar da mesma forma – o fruto da Santa reparação. Sabemos que a adoração é a mais sublime ferramenta que o homem tem contra Satanás e a única fonte de Salvação para a vida eterna. Afinal… ‘Quem como Deus? Ninguém como Deus!’

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Copyright © Palavra & Prece Editora Ltda., 2012.Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta obra pode serutilizada ou reproduzida sem a expressa autorização da editora.

Fundação Biblioteca NacionalDepósito legal na Biblioteca Nacional,

conforme Decreto no 1.825, de dezembro de 1907.

Coordenação editorialJúlio César Porfírio

Revisão e diagramaçãoEquipe Palavra & Prece

CapaSérgio Fernandes Comunicação

Imagem: Dreamstime

ImpressãoEscolas Profissionais Salesianas

ISBN: 978-85-7763-223-7

Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

Índices para catálogo sistemático:1. Deus : Louvor : Adoração eucarística : Cristianismo 268.61

Parque Domingos Luiz, 505, Jardim São Paulo, Cep 02043-081, São Paulo, SPTel./Fax: +55 (11) 2978.7253

E-mail: [email protected] / Site: www.palavraeprece.com.br

Farias, Sérgio Roberto Quem como Deus? Ninguém como Deus! : a força da adoração eucarística / Sérgio Roberto Farias (Padre Serginho) . – São Paulo : Palavra & Prece, 2012.

ISBN 978-85-7763-223-7

1. Eucaristia - Ensino bíblico 2. Deus - Adoração e amor 3. Louvor a Deus I. Título.

12-07374 CDD-268.61

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SumárioPrefácio .....................................................................................9

Capítulo 1 – A GRANDE BATALHA ................................11O grito da vitória, adoração e humildade ....................13

Lúcifer, o anjo caído ...................................................13As três naturezas ........................................................14O grande amor de Deus é a humanidade ...............15Coração corrompido ..................................................17O plano de salvação tinha um nome: Jesus ............18Alfa e o Ômega ...........................................................19Quem como Deus? .....................................................21As denominações do anjo caído ...............................22Um anjo adorador ......................................................24Um olhar que contempla o Deus da Cruz ...............25

Capítulo 2 – A SANTA MISSA ............................................29O Maior Culto de Adoração ..........................................31

O Paraíso na Terra .....................................................33Do início ao fim ..........................................................34Adoração do ‘fogo’ .....................................................35Sede exemplo aos que não creem .............................37Como receber Jesus Eucarístico ...............................39Igreja não é lugar de bagunça ...................................40Zelo sacramental ........................................................42Exemplos a serem seguidos ...................................... 44Encontrando Jesus no Altar ......................................45O Cordeiro Imolado .................................................. 46A hóstia imaculada ....................................................47Oração contra Satanás e os Anjos Rebeldes ............48

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Capítulo 3 – A ADORAÇÃO EUCARISTICA ..................55A Força da Adoração que Salva a Face da Terra..........57

Holocausto de amor ...................................................58Adentrando no Coração de Deus .............................59Explicação para tudo .................................................60A Pessoa de Jesus ........................................................60É urgente a adoração constante ................................62Súplicas ardentes aos Santos Anjos ......................... 64

Capítulo 4 – O SACERDOTE DE DEUS ............................73A alma sacerdotal: o amor do Coração de Deus .........75

Bons e maus pastores .................................................78Todos os padres representam Jesus Cristo ..............81Alma sacerdotal ..........................................................83Amor e respeito ao sacerdote ....................................85Ministério sacerdotal como prioridade na vida de um padre ..................................................86Somente Deus pode julgar ........................................88Sacerdote de Deus, tempestade de bênçãos sobre a Terra ................................................................90

Oração pelos sacerdotes ........................................................93

Bibliografia .............................................................................96

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Prefácio

Estamos para iniciar o Ano da Fé, proclamado pelo Santo Padre Bento XVI, ao ensejo do Cinquentenário do início do XXI Concílio Ecumênico, convocado pelo Beato Papa João XXIV.

O Papa nos diz: “Possa este Ano da Fé tornar cada vez mais firme a relação com Cristo Senhor, dado que só n’Ele temos a certeza para olhar o futuro e a garantia de um amor autêntico e duradouro”.

O padre Sérgio Roberto, querendo sempre colaborar com a nova evangelização, escreveu estes quatro capítulos que nos aju-dam em nossa caminhada cristã.

O primeiro capítulo nos fala da grande batalha que sempre nos envolve (Ap 12,7-9). A vida dos cristãos conhece a experiência da alegria e do sofrimento, como nos conta São Pedro (1Pd 1,6-9).

O segundo capítulo nos enriquece enaltecendo o grande valor da Santa Missa, o Holocausto de Amor. Com firme certeza, acre-ditamos que o Senhor Jesus derrotou o mal e a morte. Ele, presente no meio de nós, vence o poder o Maligno (Lc 11,20).

O terceiro capítulo destaca a Força da Adoração da interces-são dos Anjos e dos Santos.

E por fim, o quarto capítulo é dedicado aos sacerdotes, à alma sacerdotal daqueles que foram chamados da escuridão para procla-mar os feitos do Criador (1Pd 2,9).

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Como bispo emérito da Diocese de Campo Limpo, parabe-nizo o padre Sérgio Roberto e faço votos que o Ano da Fé seja um convite para uma autêntica e renovada conversão ao Senhor, Único Salvador do mundo, para nós.

Consolidai vossa vocação (1Pd 1,11).

Dom Emílio PignoliBispo Emérito da Diocese de Campo Limpo – SP

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O grito da vitória, adoração e humildade

Lúcifer, o anjo caído

“E houve uma grande batalha no Céu; Miguel e os seus anjos ba-talhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos; Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus. E foi precipitado o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás, que engana todo o mundo; ele foi precipitado na terra, e os seus anjos foram lançados com ele.” (Ap 12,7-9)

Lúcifer, em hebraico, a língua falada por Jesus, é heilel ben--shachar; em grego, na Septuaginta, heosphoros. É uma palavra que vem do Latim (lucem ferre) e seu nome significa “Portador de luz”, “Estrela da manhã” ou “Luz da alvorada”, expressão associada ao planeta Vênus que antes da alvorada, surge no firmamento como primeiro foco de luz do dia que nasce. Ele era também o mais belo, sábio e poderoso ser criado por Deus; um ser de natureza angélica, portanto um anjo, caído. Sua queda do Céu se deu à sua presunção de usurpar e tomar por inveja e rebeldia o Trono do Criador e ser igual a Deus.

Criado a partir do fogo no primeiro dia da Criação, Lúcifer é possuidor de doze asas brancas de invulgar envergadura e é a primeira criatura feita por Deus. Sobre ele, fala o Livro da Profecia de Isaías:

“Como caíste desde o céu, ó estrela da manhã, filha da alva! Como foste cortado por terra, tu que debilitavas as nações! E tu dizias no teu

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coração: Eu subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono, e no monte da congregação me assentarei, aos lados do norte. Subirei sobre as alturas das nuvens, e serei semelhante ao Altíssimo.” (Is 14,12-13)

As três naturezas

A Igreja Católica e as tradições bíblicas nos ensinam a existên-

cia de três naturezas diferentes: a Natureza Divina, a Natureza An-

gélica e a Natureza Humana. O Livro da Criação (Gênesis) explica

que Deus criou todas as coisas, incluindo a raça humana, com o

desejo desta ser essencialmente à Sua “imagem e semelhança”.

“Então Deus disse: ‘Façamos o homem à nossa imagem e semelhan-ça. Que ele reine sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos e sobre toda a terra, e sobre todos os répteis que se arrastem sobre a terra’. Deus criou o homem à sua imagem; criou-o à imagem de Deus, criou o homem e a mulher.” (Gn 1,26-27)

O homem deveria ser profundamente reflexo da bondade

amorosa do seu Eterno Criador, viver e se bastar absolutamente

do Autor da vida, do Criador de toda a criatura. Sabe-se que a

única natureza látrica (Adorável) e perfeita é a Natureza Divina. É

próprio desta natureza ser Perfeita porque é Divina em sua própria

essência. As Naturezas Angélica e Humana não possuem a mesma

perfeição de Deus, porque ambas foram criadas e não geradas; por

isso podem, a partir da própria liberdade, ser ou não corrompidas,

mas são essencialmente corrompíveis.

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“E o Senhor Deus disse: ‘Eis que o homem se tornou como um de nós, conhecedor do bem e do mal. Agora, pois, cuidemos que ele não es-tenda a sua mão e tome também do fruto da árvore da vida, e o coma, e viva eternamente’. O Senhor Deus expulsou-o do jardim do Éden, para que ele cultivasse a terra donde tinha sido tirado. E expulsou-o; e colocou ao oriente do jardim do Éden querubins armados de uma espada flamejante, para guardar o caminho da árvore da vida.” (Gn 3,22-24)

O grande amor de Deus é a humanidade

A raça humana é o grande amor do Coração do Altíssimo, mas se corrompeu pelo pecado cometido por Adão e Eva (pecado original). Traída pela própria liberdade, a humanidade se perdeu quebrando o reflexo original da imagem e semelhança do seu Cria-dor. Deus, em Sua eterna bondade e perfeição, não ficou indiferen-te diante da situação humana corrompida e iniciou um plano de resgate e salvação para com a humanidade perdida.

A redenção humana deveria acontecer por um ato salvífico amoroso, e por isso o Coração de Deus ansiou e desejou ardente-mente a reconciliação da humanidade.

Sabe-se que os anjos ou os espíritos angélicos adornam e ser-vem o Trono de Deus. Com sua hierarquia os anjos, que são seres de luz e que adoram a Deus face a face – incluindo o primeiro deles a ser criado, Lúcifer –, entraram no plano de resgate da raça humana perdida. Sendo poderoso, sábio, perspicaz, repleto de luz e soberania sobre todos os anjos, Lúcifer também deveria lutar pelo resgate da raça humana.

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Nos planos de Deus acontece uma grande escolha de revela-

ção e resgate redentor. A forma de como Deus escolhe para salvar

a humanidade causou um grande paradoxo no Céu. A escolha de

como Deus escolhera para salvar o homem causou impacto até

mesmo aos anjos, abalando a Eternidade por inteiro. O plano do

Criador foi em optar pela “aniquilação” por amor, a Kénosis, o au-

torrebaixamento, como nos relata a Carta aos Filipenses:

“Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fa-zendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem, hu-milhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de Cruz.” (Fl 2,6-8)

A mais profunda revelação e manifestação do amor de Deus

estava no fato de o Criador Se assemelhar à criatura corrompida

pelo pecado. Deus, sendo Santo, fez-Se pecado; sendo Perfeito to-

mou a condição de imperfeição; sendo Divino tornou-Se humano;

sendo Rei fez-Se servo; sendo Grande fez-Se pequeno; sendo Imor-

tal fez-Se mortal; sendo Poderoso fez-Se vulnerável; sendo inson-

dável fez-Se acessível; sendo o Sol fez-Se reflexo. A eterna Graça

fez-Se maldição. Deus fez-Se homem sendo majestade; fez-Se po-

bre sendo Deus. Aos olhos das criaturas, Deus fez-Se contradição.

O próprio Deus mostra Sua identidade de essência. O Seu pla-no de redenção invertia todas as concepções angélicas e humanas. Ele saiu do Céu sem deixar Sua condição e assumiu a miséria hu-mana por amor.

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A ruptura que o pecado original fez devido à predisposição humana ao erro causou um grande paradoxo no coração daquele que foi o primeiro dos anjos, naquele que era o Vaso Honorífico de luz e beleza, de esplendor e sabedoria. Lúcifer cegou-se dentro da própria luz e se revoltou contra Deus.

Coração corrompido

No coração de um anjo tão importante no Céu acercou-se uma sombra de rebeldia e ódio, um desejo de vingança, uma in-dignação diante do projeto do Criador. Lúcifer não aceitou o fato de Deus “rebaixar-Se” e fazer que os anjos também se inclinassem para adorar um Deus feito homem. Um Deus que nasceria de uma mulher, que assumiria a natureza humana, que seria igual às cria-turas, que assumiria a fragilidade humana, as dependências e limi-tações dos homens que tanto traem o seu Criador, que são ingratos e tendem a fugir de Deus e não assumir a imagem e semelhança.

O orgulho e a inveja tomaram o coração daquele que era a Estrela da Manhã. A revolta, o ódio e a sagacidade encheram de ira a essência angélica de Lúcifer. Sua revolta fez com que ele causasse uma grande revolução no Reino de Deus. Sua capacidade perspi-caz e sua tirania causaram uma grande guerra no Céu.

Lúcifer não aceitou a humildade de Deus.

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O plano de salvação tinha um nome: Jesus

Jesus seria a forma que Deus assumiria o resgate da humani-dade, o novo Adão. Aquele que seria obediente, que assumiria a condição humana, o Filho do Homem, o Cristo, a Luz do Mundo, o Filho de Deus Pai, a Luz que poderia destruir as trevas do cora-ção da raça humana. O Verdadeiro Homem, Aquele que elevaria à condição de filhos de Deus toda a humanidade.

A maneira como Jesus Se revelaria, tornaria a humanidade re-conciliada com o Céu. Jesus devolveria o Céu para a raça humana. Jesus não seria somente uma estrela da manhã, seria o Sol que po-deria arrancar a humanidade da corrupção do pecado e das trevas.

Jesus é o rosto humano de Deus, a face revelada do Criador. Deus deveria ter uma face, e Seu rosto não seria de Natureza Angé-lica, mas de Natureza Humana. Seu Tabernáculo seria o Ventre de uma Virgem chamada Maria, que seria Sua mãe. A vida de Jesus seria no meio dos pobres e dos mais humildes e pecadores dentre os homens. Sua Revelação e Aliança demonstrariam Sua Majestade; Seu poder seria revelado em forma de fracasso, como justificação de Sua mensagem no mundo; Seu trono de Glória seria a Cruz. Seu cetro de vitória seria a mensagem do amor, da prática do perdão e da reconciliação; Seu nome seria ecoado por toda a eternidade. Ele seria o herdeiro do Trono Eterno e o Seu Reino não teria mais fim.

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Este livro não termina aqui...

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