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3 DEUS NOS REÚNE N.º 2562 ANO B VERDE 11.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 17/6/2018 1. ACOLHIDA 2. INTRODUÇÃO Anim.: Em Cristo Jesus, mais uma vez nos encontramos para celebrar a esperança. Como peregrinos nesta terra, vivendo em um corpo mortal, nos preparamos para um dia habitar a pátria celeste, preparada, desde a eternidade por Deus, para cada um de nós. Alegremo-nos e busquemos as coisas do alto, deixando a escravidão do pecado e das coisas passageiras que o mundo nos oferece e nos lançando em definitivo na vontade do Pai. Iniciemos nossa celebração, cantando. 3. CANTO DE ABERTURA: 10 (CD 20), 27 (CD 20) 4. SAUDAÇÃO INICIAL Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém. Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês. Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo! 5. ATO PENITENCIAL: 187, 172 (CD 3) Dir.: Diante do Pai sentimo-nos alcançados por sua infinita misericórdia. De coração contrito, apresentemos a ele nossos pe- cados (silêncio). Cantemos. Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna! Amém. 6. GLÓRIA: 208 (CD 23), 204 (CD 3) 7. ORAÇÃO Oremos (pausa): Senhor nosso Deus, por meio do vosso Filho, semeais em nossa terra a semente do Evangelho e lhe dais força de crescer e frutificar. Dai-nos a graça de acolher, com humildade, a vossa palavra e cultivá-la com perseverança, para que possamos dar frutos de amor e de justiça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém. 8. PRIMEIRA LEITURA: Ez 17,22-24 9. SALMO RESPONSORIAL: 91(92) Como é bom agradecermos ao Senhor! Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo! Anunciar pela manhã vossa bondade, e o vosso amor fiel, a noite inteira. O justo crescerá como a palmeira, florirá igual ao cedro que há no Líbano; na casa do Senhor estão plantados, nos átrios de meu Deus florescerão. DEUS NOS FALA Caminhada_03_JUNHO.indd 1 04/05/2018 09:57:28

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3DEUS NOS REÚNE

N.º 2562 – ANO B – VERDE11.º DOMINGO DO TEMPO COMUM – 17/6/2018

1. ACOLHIDA

2. INTRODUÇÃO

Anim.: Em Cristo Jesus, mais uma vez nos encontramos para celebrar a esperança. Como peregrinos nesta terra, vivendo em um corpo mortal, nos preparamos para um dia habitar a pátria celeste, preparada, desde a eternidade por Deus, para cada um de nós. Alegremo-nos e busquemos as coisas do alto, deixando a escravidão do pecado e das coisas passageiras que o mundo nos oferece e nos lançando em definitivo na vontade do Pai. Iniciemos nossa celebração, cantando.

3. CANTO DE ABERTURA: 10 (CD 20), 27 (CD 20)

4. SAUDAÇÃO INICIAL

Dir.: Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo. Amém.

Dir.: Que a graça do Senhor Jesus Cristo, o amor de Deus e a comunhão do Espírito Santo estejam com todos vocês.

Todos: Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo!

5. ATO PENITENCIAL: 187, 172 (CD 3)

Dir.: Diante do Pai sentimo-nos alcançados por sua infinita misericórdia. De coração contrito, apresentemos a ele nossos pe-cados (silêncio). Cantemos.

Dir.: Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna! Amém.

6. GLÓRIA: 208 (CD 23), 204 (CD 3)

7. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Senhor nosso Deus, por meio do vosso Filho, semeais em nossa terra a semente do Evangelho e lhe dais força de crescer e frutificar. Dai-nos a graça de acolher, com humildade, a vossa palavra e cultivá-la com perseverança, para que possamos dar frutos de amor e de justiça. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

8. PRIMEIRA LEITURA: Ez 17,22-24

9. SALMO RESPONSORIAL: 91(92)

Como é bom agradecermos ao Senhor!

Como é bom agradecermos ao Senhor e cantar salmos de louvor ao Deus Altíssimo!Anunciar pela manhã vossa bondade,e o vosso amor fiel, a noite inteira.

O justo crescerá como a palmeira,florirá igual ao cedro que há no Líbano;na casa do Senhor estão plantados, nos átrios de meu Deus florescerão.

DEUS NOS FALA

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DEUS FAZ COMUNHÃO

Como é bom agradecermos ao Senhor!

Mesmo no tempo da velhice darão frutos,cheios de seiva e de folhas verdejantes;e dirão: “É justo mesmo o Senhor Deus:meu Rochedo, não existe nele o mal!”

10. SEGUNDA LEITURA: 2Cor 5,6-10

11. CANTO DE ACLAMAÇÃO

Aleluia, aleluia, aleluia!Semente é de Deus a Palavra, o Cristo é o semeador; todo aquele que o encontra, vida eterna encontrou.

12. EVANGELHO: Mc 4,26-34

13. PARTILHA DA PALAVRA

14. PROFISSÃO DE FÉ

15. PRECES DA COMUNIDADE

Dir.: Elevemos a Deus as nossas preces.

Ouve Deus de amor, nosso clamor! 2x

Senhor, guardai a Santa Igreja das confu-sões do mundo, preservando seus con-sagrados de todo o pecado que dispersa e desacredita. Nós vos pedimos.

Senhor, conduzi os leigos, mesmo peque-nos como os grãos de mostarda, semear na comunidade serviços de entrega, ca-rinho e compreensão. Nós vos pedimos.

Senhor, cobri, com a determinação da jus-tiça e da caridade, os nossos governantes e todos os que têm a responsabilidade sobre a vida de muitos. Nós vos pedimos.

Senhor, resgatai, em cada um de nós, o desejo de vos ser fiel e realizar a missão de batizados, não nos deixando confundir pelas promessas vãs do mundo. Nós vos pedimos.

Dir.: Acolhei, Pai, o clamor de vosso povo, por meio de Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo! Amém.

16. PARTILHA DOS DONS: 402 (CD 4), 395 (CD 5)

Dir.: A árvore da mostarda acolhe passa-rinhos que, em seus galhos, fazem seus ninhos. A Igreja é essa grande árvore que recebe a todos nós e nela aprendemos a viver nesta terra a esperança da alegria que no céu nos aguarda. Compartilhar os dons que recebemos é também fazer florescer mais galhos que acolherão mais e melhor os irmãos em Cristo.

RITO DA COMUNHÃO

17. PAI-NOSSO

Dir.: A oração do pai-nosso resume toda a prática do Evangelho de Jesus. Rezando-a, colocamo-nos como Ele, diante do Pai, para realizar o projeto de amor e salvação dos povos. Com alegria, rezemos todos juntos.

18. SAUDAÇÃO DA PAZ: 784 (CD 12), 777 (CD 26)

Dir.: A paz é fruto do amor que acolhe, que reconhece o outro em sua plenitude de filho e filha de Deus. Saudemo-nos uns aos outros desejando que a paz de Cristo nos una cada vez mais.

(Após o abraço da paz, em silêncio, o Mi-nistro Extraordinário da Sagrada Comunhão dirige-se à capela onde a Reserva Eucarís-tica está cuidadosamente depositada no sacrário. Abre a porta do sacrário, faz uma genuflexão como sinal de adoração. Com reverência pega a âmbula que contém a Sagrada Reserva Eucarística, leva-a até o altar, de onde parte para a distribuição da Sagrada Comunhão aos fiéis. Terminada a distribuição, leva a Sagrada Reserva até o sacrário.)

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DEUS NOS ENVIA

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25. LEITURAS DA SEMANA

2.ª-feira: 1Rs 21,1-16, Sl 5, 2-3.5-6.7 (R/. 2b), Mt 5,38-42

3.ª-feira: 1Rs 21,17-29, Sl 50(51),3-4.5-6a.11.16 (R/. cf. 3a), Mt 5,43-48

4.ª-feira: 2Rs 2,1.6-14, Sl 30(31),20.21.24 (R/. 25), Mt 6,1-6.16-18

5.ª-feira: Eclo 48,1-15 (gr. 1-14), Sl 96(97), 1-2.3-4.5-6.7 (R/. 12a), Mt 6,7-15

6.ª-feira: 2Rs 11,1-4.9-18.20, Sl 131(132), 11.12.13-14.17-18 (R/. 13),

Mt 6,19-23

Sábado: 2Cr 24,17-25, Sl 88(89),4-5.29-30.31-32.33-34 (R/. 29a),

Mt 6,24-34

19. COMUNHÃO: 498, 625 (refrão do 11.º Dom. Ano B – p. 214)

20. RITO DE LOUVOR: 831 (CD 18), 840

(O dirigente motiva a comunidade a expres-sar os seus louvores e, depois, canta-se um salmo ou canto bíblico.)

21. ORAÇÃO

Oremos (pausa): Ó Deus, este encontro de comunhão simboliza a unidade entre nós e com o Senhor da vida. Fazei existir, de fato, a comunhão entre todos os membros da vossa Igreja, corpo santo do Senhor. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém!

22. NOTÍCIAS E AVISOS

23. BÊNÇÃO E DESPEDIDA

Dir.: Que o Deus de toda consolação dis-ponha na sua paz os nossos dias e nos conceda as suas bênçãos. Amém.

Dir.: Sempre nos liberte de todos os perigos e confirme os nossos corações em seu amor. Amém.

Dir.: E assim, ricos em esperança, fé e caridade, possamos viver praticando o bem e chegar felizes à vida eterna. Amém.

Dir.: Abençoe-nos o Deus todo-poderoso, Pai e Filho e Espírito Santo! Amém.

Dir.: Vamos em paz bendizendo sempre o nome do Senhor!

Todos: Graças a Deus!

24. CANTO DE ENVIO: 655 (CD 26), 643

ORIENTAÇÕES

• Enquanto as pessoas vão chegando, o(a) animador (a) do canto ensaia as músicas, sobretudo a par te da assembleia. Que o faça de tal maneira, que já vá criando um clima de oração.• Momentos antes da celebração, a assembleia pode ser convidada a se preparar pelo silêncio ou por meio de um refrão meditativo, por exemplo: “Onde reina o amor, fraterno amor. Onde reina o amor, Deus aí está”.• No fim da celebração, sementes podem ser abençoadas e distribuídas para serem plantadas. O dirigente reza: Ó Deus da vida, Tu que fazes frutificar toda boa semente e toda obra boa, abençoa estas sementes de... Cresçam vigorosas e deem fruto. Com elas, cresça também nosso compro-misso de orientar toda a nossa vida no serviço do teu reino. Por Cristo, Nosso Senhor. Amém.

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EDITORA: Departamento Pastoral da Arquidiocese de VitóriaRua Abílio dos Santos, 47 - Cx. Postal 107 - Tel.: (27) 3223-6711 / 3025-6296 - Cep. 29015-620 - Vitória - ES

E-mail: [email protected] - www.aves.org.brProjeto gráfico e editoração: Comunicação Impressa - Telefones: (27) 3319-9062 - 3229-0299

Impressão: ABBA Gráfica e Editora - Telefax: (27) 3229-4927 - Vila Velha - ES

O SINAL-DA-CRUZ NO INÍCIO DA LITURGIA

O sinal-da-cruz no início da Liturgia é (como tantas outras) também uma ação ritual litúrgica e, por isso mesmo, carregada de profundo sentido humano, teológico e espiritual. Antes de tudo é preciso ver essa ação litúr-gica como uma ação integrada no contexto dos ritos iniciais da celebração, que têm sua finalidade bem precisa, indicada no n. 46 da Instrução Geral sobre o Missal Romano, a saber: “fazer com que os fiéis, reunindo-se em assembleia, constituam uma comunhão e se disponham para ouvir aten-tamente a palavra de Deus e celebrar dignamente a Eucaristia”. Como se vê, finalidade dos ritos iniciais é, em outras palavras, fazer com que os fiéis, sentindo--se assembleia litúrgica, façam a experiência de estarem em comunhão de fé e amor (entre si e, juntos, com Deus: Trindade santa) e, assim, se sintam bem dispostos a ouvir “atentamente” a Palavra e celebrar “dignamente” a Eucaristia. E o sinal-da-cruz, neste contexto? É a primeira ação litúrgica, pela qual, (digamos assim) se “abre a sessão”, ou então, se constitui “oficialmente” a assembleia. É como se a pessoa que preside dissesse assim: “Em nome da Trindade santa (Pai, e Filho e Espírito Santo) declaro (declaramos) constituída esta assembleia litúrgica”. E toda a assembleia expressa o seu assentimento, dizendo: “Amém” (assim seja, aprovado!). Assim, junto com a saudação presidencial subsequente e a resposta do povo, se expressa (como diz a Instrução geral) “o mistério da Igreja reunida” (n. 50). No fundo, o que se quer dizer é isso: “A partir desse instante, está constituída a assembleia litúrgica: Quem nos reúne em comunhão de fé e amor para ouvir a Palavra e celebrar a Eucaristia é o Deus comunhão (Pai, e Filho e Espírito Santo), e mais ninguém. Neste Deus comunhão (por pura graça dEle) todos nós estamos em comunhão, formando um só corpo místico para celebrar a divina Liturgia, na qual somos ‘tocados’ pelo seu amor misericordioso em todos os âmbitos do nosso ser”. Por isso, proclamando que quem nos reúne é a Trindade santa, nós tocamos o nosso corpo

em forma de cruz. Esse “toque” tem um sentido simbólico e espiritual profundo. Por ele, no fundo, testemunhamos que, pelo mistério pascal (cruz e ressurreição) fomos (e somos!) “tocados” pelo amor da Trindade. Vejam o que o monge beneditino Anselm Grün, escritor e místico moderno, alemão, escreve sobre o sinal-da-cruz no início da Liturgia eucarística! Diz ele: “Ao traçar sobre si mesmos o sinal-da-cruz, os participantes ‘entram-no-jogo’, se convertem em atores do ‘jogo-visão’ (teatro). Já no primeiro sécu-lo, os cristãos se marcavam com a cruz. Ao fazê-lo, é como se talhassem ou gravassem em todo o seu ser o amor com que Jesus Cristo nos amou até o fim, morrendo por nós na cruz. (Ao traçar sobre nós a cruz) nós a burilamos em toda a amplitude do corpo: sobre a fronte (os pensamentos), no baixo ventre (a vitalidade, a sexualidade), sobre o ombro esquerdo (o inconsciente, o feminino, o coração), sobre o ombro direito (o consciente, o masculino, o agir). Ao fazer o sinal-da-cruz, asseguramos e antecipamos aquilo que celebramos na Eucaristia: que seremos tocados pelo amor de Cristo e que nada em nós fica excluído deste amor. Na Euca-ristia, Jesus Cristo imprime o seu amor salvador e libertador em todos os âmbitos de nosso corpo e de nossa alma, para que tudo em nós espelhe sua luz e seu amor” (La Eucaristía como obra de teatro, como “teatro-visión” e “teatro-juego”. In: Cuadernos Monásticos n. 147, 2003, p. 439-440). Portanto, fica claro que o sinal-da-cruz no início da Liturgia não tem nada a ver com “invoca-ção” à Santíssima Trindade, como muitos pensam. Não tem sentido chamar esta ação litúrgica de “invocação” à Trindade. Pois é Ela que, por gratuita iniciativa sua já nos reúne em assembleia para, em comunhão de fé e amor, ouvirmos “atentamente” a Palavra e celebrarmos “dignamente” a Eucaristia... Simplesmente celebramos o fato de ser Ela que nos reúne para sermos “tocados” pela presença viva do Senhor, na Palavra e no Sacramento.

Frei José Ariovaldo da Silva, OFMFonte: Liturgia em Mutirão - CNBB - www.cnbb.org.br

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