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PROIBIDA A VENDA Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 11 - nº 101 - Março/2010 Distribuição Gratuita Destaques: Mulher Dentro do Lar Mulher Dentro do Lar Ainda Sobre o Aborto Ainda Sobre o Aborto A Família e o Cuidado com os mais Velhos A Família e o Cuidado com os mais Velhos Livros: Pinga-Fogo com Chico Livros: Pinga-Fogo com Chico Xavier; Religião dos Espíritos Xavier; Religião dos Espíritos

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PROIBIDA A VENDA

Órgão divulgador do Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança” - Ano 11 - nº 101 - Março/2010Distribuição Gratuita

Destaques:qqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqqMulher Dentro do LarMulher Dentro do Lar

Ainda Sobre o AbortoAinda Sobre o Aborto

A Família e o Cuidado com os mais VelhosA Família e o Cuidado com os mais Velhos

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Xavier; Religião dos EspíritosXavier; Religião dos Espíritos

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Necessário que se tenha olhos de “VER”!Como ignorar a forma como a humanidade se apresenta atualmente?Mudanças são percebidas, mas não vistas com precisão porque demandam atitude e

esforço.Infelizmente, a maioria das pessoas situa-se na zona de conforto, detendo-se em

atividades diversas, percebendo mas não dando a devida importância às alterações ou, então, deixando-se levar por elas tal como um barco à deriva.

Observemos alguns pontos da forma mais simples possível: o que mudou e continua mudando ininterruptamente.

Hoje, os bebês já não necessitam de acessórios como faixas, cueiros que limitem seus movimentos como se fossem embrulhos imobilizados. Já abrem os olhos de imediato e querem expressar-se, emitindo sons em curto período de tempo após o parto, demonstrando conhecer a mamãe e o papai.

As crianças mantêm contato com assuntos dos mais variados, seja pela mídia ou através da tecnologia e dominam, com facilidade, os mecanismos tecnológicos mais modernos, como controle remoto, jogos eletrônicos etc.

A infância na Terra é período longo, porém o interesse pelo conhecimento e descobertas está ativado com grande intensidade, já que percebemos esse desenvolvimento abrangente em todas as áreas. Diante desse contexto, os pais precisam reconhecer que, cada vez mais, os fi lhos requisitam sua atenção e cuidado.

O sexo masculino evoluiu, considerando sua inata responsabilidade em prover as necessidades da família, muito embora hoje o homem tenha aprimorado sua atuação nos laços familiares, interagindo muitas vezes paralelamente com a mulher, até com visível destaque.

A mulher, atualmente, também participa da manutenção fi nanceira, mas não se pode esquecer jamais de que deve dar a sustentação educadora e espiritual à Família, sem se descuidar jamais, isto é: PRIORIZANDO SEMPRE A FAMÍLIA, reconhecendo que hoje sua vida profi ssional requer também grande dedicação; mas nada irá atenuar, como desculpa para a própria consciência e propósitos da reencarnação, quando surgir a necessária e tão adiada refl exão dos compromissos perante a vida e as pessoas.

A mulher tem, na maternidade, a dádiva de ser co-criadora com Deus. Tão excelsa oportunidade imprime-lhe compromissos e responsabilidades compatíveis.

É inegável que hoje a mulher está inserida em diversos segmentos; já não é mais minoria em muitos setores; isso amplia a sua necessidade de formação, conhecimento, ética, responsabilidade, capacitação. Há acréscimo considerável das atribuições diárias. Relembrando: é imprescindível dedicar-se com prioridade à família, pois ela já não é com exclusividade, como outrora. A administração do tempo precisa ser elaborada com esmero e a conscientização de sua atuação, como MULHER e MÃE, desponta vigorosamente na caminhada rumo à evolução.

Cada vez mais os fi lhos necessitam da atenção dos pais, pois estão vindo com dúvidas e anseios a serem esclarecidos, tarefas a refazer e a recuperar e horizontes íntimos e profundos a descortinar. Contam com os pais, os próximos mais próximos e com a mãe já compartilham desta experiência, desde o ventre. Cabe à gestante entender e atuar de forma operante, acolhedora, carinhosa, encorajadora, permitindo que o fi lho fi que motivado a enfrentar nova vivência e, principalmente, seguro em sentir que está sendo tão bem recebido, querido e que receberá toda orientação e carinho.

Clareza, empenho, luz aos pais e, em especial, à Mulher no dia em que ela é homenageada internacionalmente.

EditorialÍNDICE

editorial

Grandes Pioneiros: Augusto Militão Pacheco - Pág. 3

Palavras de Chico Xavier: Sobre a Reencarnação de Emmanuel no Século XXI - Pág. 7

Tema Livre: O Tempo e sua Utilização - Pág. 8; Só de Passagem - Pág. 8; Negligência ou Desinteresse? - Pág. 9

Contos: O Menino que Não Tinha Paciência - Pág. 10

Mensagem: Migalhas e Muito - Pág. 10Atualidade: Ainda Sobre o Aborto - Pág. 12;

Mulher Dentro do Lar - Pág. 12Canal Aberto: 31 de março: O desencarne de

Allan Kardec e a Revista Espírita - Pág. 13;

150 Anos de Luz - Pág. 13Família: A Família e o Cuidado com os mais

Velhos - Pág. 14Livro em Foco: Religião dos Espíritos - Pág.

15Pegada de Chico Xavier: A História da Chave

- Pág. 15Kardec em Estudo: Pecados por

Pensamentos. Adultério - Pág. 16Homenagem: Roque Jacintho - Pág. 17Cantinho do Verso em Prosa: Trabalha, Hoje

- Pág. 18Clube do Livro: Pinga-Fogo com Chico

Xavier - Pág. 18Calendário: Março - Pág. 19

Publicação MensalDoutrinária-espírita

Ano 11 - nº 101 - Março/2010Órgão divulgador do Núcleo de

Estudos Espíritas Amor e EsperançaCNPJ: 03.880.975/0001-40

CCM: 39.737Seareiro é uma publicação mensal, destinada a expandir a divulgação da Doutrina Espírita e manter o intercâmbio entre os interessados em âmbito mundial. Ninguém está autorizado a arrecadar materiais em nosso nome, a qualquer título. Conceitos emitidos nos artigos assinados refl etem a opinião de seu respectivo autor. Todas as matérias podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

Direção e RedaçãoRua das Turmalinas, 56 / 58

Jardim DoniniDiadema - SP - Brasil

CEP: 09920-500Tel: (11) 2758-6345

Endereço para correspondênciaCaixa Postal 42Diadema - SP

CEP: 09910-970Tel: (11) 4044-5889 com Eloisa

E-mail: [email protected] Editorial

Antonio Ceglia RibeiroCladi de Oliveira Silva

Eduardo PereiraFátima Maria Gambaroni

Geni Maria da SilvaIago Santos Muraro

Marcelo Russo LouresNereide Conceição Grecco Ribeiro

Reinaldo GimenezRoberto de Menezes Patrício

Rosangela Araújo NevesRuth Correia Souza Soares

Silvana S.F.X. GimenezVanda NovickasWilson Adolpho

Revisão gramaticalA. M. G.

Jornalista ResponsávelEliana Baptista do Norte

Mtb 27.433Diagramação e Arte

Reinaldo GimenezSilvana S.F.X. Gimenez

Imagem da CapaBaseada na fotografi a de Augusto Militão Paheco, fornecida pelo Centro Espírita Dr.

Augusto Militão Pacheco

ImpressãoVan Moorsel, Andrade & Cia Ltda

Rua Souza Caldas, 343 - BrásSão Paulo - SP - (11) 2764-5700

CNPJ: 61.089.868/0001-02Tiragem

12.000 exemplaresDistribuição Gratuita

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Avenida Paulista, São Paulo, em 1902Avenida Paulista, São Paulo, em 19023Órgão divulgador do Núcleo de Estudos

Espíritas Amor e Esperança

No dia 13 de junho de 1866, em São Paulo, reencarnou no lar do senhor José Silvestre Pacheco e dona Gertrudes Pacheco um menino que recebeu o nome de Augusto Mili-tão Pacheco.

Seu rumo reencarnatório desenvolveu-se sob a orienta-ção segura de pais cumpridores de seus deveres cristãos, que, na época, era o catolicismo. Mas o menino Augusto crescia com um grande ideal: ser médico! Esse objetivo se fi rmava cada vez mais, quando observava as doenças ata-carem as pessoas que, sem recursos, sucumbiam em seus lares sem a assistência de médicos ou enfermeiros que, por precariedade econômica, eram raros nessas profi ssões.

Os que se destacavam no campo da saúde eram práti-cos ou curiosos ou, ainda, o chamado boticário, prático em farmácia (hoje farmacêutico). Mesmo os estudos superiores por defi ciência de faculdades, que só existiam nas grandes capitais como São Paulo ou Rio de Janeiro, difi cultavam mais ainda a formação dos jovens para profi ssões de níveis mais elevados.

Augusto Militão foi persistente em seu ideal. Estudou com entusiasmo e obteve seu diploma de médico com honras, pela sua dedicação aos estudos. Formou-se pela Faculda-de de Medicina do Rio de Janeiro, em 1894.

Algum tempo depois de sua formatura como médico, foi convidado, pelo diretor do Hospital de Isolamento de São Paulo, a participar de uma equipe médica que seguiria para o Estado do Maranhão, onde um surto de peste bubônica se alastrava pela região do norte brasileiro.

Augusto Militão aceitou, de imediato, mesmo sabendo dos riscos que todos corriam. Nesse local não havia hospi-tal de isolamento, mas aprendera a ter fé em seu coração. Munindo-se sempre da prece a Jesus, confortava os cole-gas e dizia que essa era a oportunidade que Deus lhes con-fi ava para serem úteis. Salientava a necessidade do povo carente, naquela região tão árida e tão precária em todos os sentidos, de uma vida digna. E, juntos, com a participação de um médico infectologista, vencendo grandes difi culda-des, conseguiram debelar o quadro terrível dessa epidemia.

Militão retorna a São Paulo e continua seus afazeres, dedicando-se a atender o povo mais simples. Os mais ca-rentes e moradores a grandes distâncias da cidade, man-davam-lhe recados por não poderem chegar até ele. Po-rém com toda alegria, Militão alugava um cavalo ou ia, a pé, visitá-los, levando-lhes garrafas de água, pois ele sabia que, com fé no coração, a água os curaria. Ele ainda não tinha conhecimento da Doutrina Espírita, mas sabia do po-der da oração. Depois de prestar o socorro devido a cada paciente, ele pedia um copo e colocando a água que leva-va, recomendava que tomassem uma colherinha daquela água a cada 3 horas, pois Jesus os ajudaria a se curarem, se fosse pela vontade de Deus. A maioria eram os “pobres de espírito” e a fé os curava.

Quando a doença era grave e em estado terminal, Militão Pacheco deixava sempre uma palavra de consolo aos fami-liares. Para muitos, ele voltava e pagava os funerais, com seus parcos recursos.

Vindo a conhecer dona Alice Mendes Pacheco, contraiu núpcias e ambos vieram a formar uma bela família. Tempos depois, foi convidado para ser Diretor do Serviço Sanitário do Estado do Maranhão. Com melhoria no orçamento do-méstico, Militão aceita o convite, levando consigo a esposa e mais três fi lhos.

O período da mudança da família para o Maranhão seria de dois anos, porém, após oito meses, o doutor Militão re-nunciou ao cargo de Diretor do Serviço Sanitário, por não conseguir ser atendido nos apelos que fazia para a melho-ria dos serviços prestados à comunidade. A família retorna a São Paulo e Militão dá continuidade ao seu consultório, atendendo o povo, o que sempre foi seu desejo.

Militão Pacheco, embora sem o saber, era levado inú-meras vezes a diagnosticar, em seus pacientes, doenças de difícil recuperação. Isso se dava pela intuição gerada pelos médicos espirituais que o acompanhavam, por sabê-lo digno e responsável, no trato com a dor do semelhante. Não tendo ainda absorvido os estudos da doutrina, ouvira comentários a respeito, mas não tivera tempo ainda e von-

Grandes Pioneirosgrandes pioneiros

Augusto Militão PachecoAugusto Militão Pacheco

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tade para se interessar pelo assunto. Mas Deus prevê a hora certa para tais aconte-cimentos.

Certa ocasião, ele e a esposa decidiram visitar um amigo da família, morador em Campinas e juiz de Direito, naquela loca-lidade.

A esposa de Militão dona Alice sofria, há bastante tempo, de violentas crises de ce-faleia. Tanto Militão quanto outros clínicos já haviam recomendado muitos tratamen-tos e exames, mas nada resolvia o proble-ma. E nessa visita ao juiz de Direito, dona Alice foi acometida de violenta crise de do-res na cabeça. A esposa do juiz pediu per-missão ao doutor Pacheco e indicou-lhe um remédio homeopático, dizendo saber, por comprovação, da efi ciência da medi-cação receitada por médico homeopata, para um de seus familiares e o resultado foi surpreendente. Ao retornarem, dona Alice inicia o tratamento homeopático e, durante o tratamento, as crises foram diminuindo até desaparecerem por completo. Esse acontecimento deixou Militão curioso, com respeito às medicações homeopatas. Ele só exercia a medicina alopata, nunca ouvira falar de remédios dinamiza-dos, retirados de plantas e de outros produtos diluídos em formas centesimais. Procurou então o único médico homeo-pata residente em Campinas, para colher mais informações sobre a aplicação da Homeopatia.

Conseguindo livros sobre o estudo da Homeopatia, fi cou sabendo que seu descobridor foi um médico alopata ale-mão, que se chamava Samuel Hahnemann, formado em Medicina em 1779, pela Universidade de Erlangen, Alema-nha.

Animado com os estudos homeopáticos, Militão tornou-se um ardoroso defensor da Homeopatia. Daí em diante, passou a receitar só remédios homeopáticos, o que veio a causar alguns dissabores entre outros colegas médicos que achavam absurda a ideia de substituir a alopatia por “agui-nhas”, que se consideravam “milagrosas”, comentavam com zombarias. Mas o doutor Militão continuou fi rme em seu propósito pois considerava, acima de tudo, ser um me-dicamento sem causar danos aos órgãos do corpo humano, como acontecia com os remédios alopatas.

Tempos depois, Militão Pacheco foi nomeado Inspetor Sanitário do Estado de São Paulo, onde permaneceu até a sua aposentadoria. Esse cargo lhe foi conce-dido por um decreto assinado pelo presidente do Estado de São Paulo, senhor Jorge Tibiri-çá e pelo senhor Gustavo de Oliveira Godoy, membro da comissão, os quais reconheciam a profunda lealdade e humanidade do doutor Militão, em sua profi ssão.

Militão Pacheco tinha a alma caridosa. Em-bora ainda não tivesse despertado para a Dou-trina Espírita, ele distribuía, todos os meses, recursos para as famílias carentes, atendia grande número de pessoas, sem cobrar con-sulta e doava remédios para os doentes. Por essa época, o senhor Dino Bueno era o Vice-Governador de São Paulo e, sabendo da fama do doutor Militão, mandou buscá-lo porque es-tava enfermo e, segundo diagnósticos de es-pecialistas, seu estado era grave, e próximo a óbito.

O Vice-Governador após longo trata-mento e os cuidados que o doutor Militão dispensava, curou-se, para espanto dos especialistas que lhe tinham dado pouco tempo de vida, e voltou a trabalhar. Ficara muito grato a Militão, porque recebeu pou-ca quantia por seus honorários: apenas os gastos que tivera com as medicações e o material hospitalar. Esse era o procedi-mento daquele homem, que poderia ter-se enriquecido facilmente pela fama que fi zera entre pobres e ricos. Para ele, não havia nenhuma diferença: todos eram se-res humanos.

Apesar do tempo curto que lhe sobra-va, procurava ler e aprimorar seus conhe-cimentos médicos, sempre atento para as inovações medicamentosas na área

homeopática, pois que se fi zera profundo admirador e usu-ário dessas doses que qualifi cava como “remédio santo”. Porém, lia e apreciava os grandes pensadores. A cada nova edição de livros sobre ciência e fi losofi a, lá estava Militão enriquecendo sua inteligência.

Certa ocasião, estava ele muito entristecido com um trá-gico acontecimento em sua família. Sua esposa dera à luz, pela quarta vez, uma bela menina. Mas, após quase dois meses de seu nascimento, veio a falecer, deixando profunda dor aos pais. Militão fi cara abalado por não conseguir salvar a pequenina, que nascera com problemas no coração. Seus colegas tudo fi zeram, porém todos os tratamentos foram inúteis. Entre seus amigos havia um que era seguidor da Doutrina Espírita e tentou consolá-lo, falando-lhe sobre a reencarnação. Como Militão se interessou pelo assunto, o amigo que frequentava um grupo espírita realizado em famí-lia, convidou-o para assistir os estudos que eram baseados no Evangelho de Jesus. Após a leitura do texto, Militão lem-brou-se de sua fi lhinha, pois os comentários eram em torno da volta do espírito pelos laços consanguíneos. Para Militão, seus pensamentos envolveram-no mais ainda ao lembrar a fi lhinha, quando falavam sobre a “perda de pessoas ama-das”, no item 21 do capítulo V de “O Evangelho segundo o Espiritismo”; “Bem-Aventurados os Afl itos” despertou-lhe a razão. De imediato, Militão ardorosamente pediu a Jesus que lhe fosse concedido sentir a presença de sua fi lhinha já que a morte, entendera, não existia. Um dos participantes da reunião era médium vidente. Sem que ninguém tivesse sabido dos pensamentos de Militão, espantaram-se quando

o médium, pedindo licença, assim se pronunciou: — Peço que me perdoem por interromper

os comentários do Evangelho, mas é que uma linda criança acaba de se aproximar do senhor Militão Pacheco, abraçando-o e acariciando seu rosto, cobrindo-o de beijos. Lágrimas ro-laram de seus olhos e agradeceu a Jesus por esse acontecimento tão real que o fez tornar-se o mais eloquente divulgador da Doutrina Espírita.

Militão Pacheco dedicou-se a estudar as obras espíritas e tão convicto fi cou que, junto a outros amigos do mesmo ideal, fundou e diri-giu a sociedade espírita que veio a se chamar: “União Espírita de Santo Agostinho”. Com os abençoados frutos dessa entidade, na seara de Jesus, e crescendo o seu lado espiritual, Militão foi convidado a participar de uma ou-

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Espiritismo” Editora Luz no Lar

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5Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

tra fundação que recebeu o nome de “Associação Espírita São Pedro e São Paulo”. Como presidente dessa associação, fazia questão de que todos os pobres tivessem acesso às reuniões cristãs. Para isso, criou um departa-mento de saúde, atenden-do a quem precisasse de auxílio físico ou espiritual, gratuitamente. Isso fazia parte do caráter de Mili-tão, para que os espíritas aprendessem a traba-lhar na Doutrina Espírita, doando-se para os seme-lhantes, sem nada receber da forma material. Enfrentou grandes obstáculos por esse fato, mas perseverou nesse exemplo de “doar sem nada receber em troca de gratidão”. Pedia aos colaboradores da assistência social que fossem tolerantes com a dor alheia. E ele passou a entender muito mais a máxima do Evangelho: “Fora da Caridade não há salvação”.

O nome do doutor Militão Pacheco passou a fi gurar cons-tantemente em todos os movimentos espíritas. Sua leal-dade, sendo batalhador incansável nas obras do Bem, em favor da religião espírita, era contínua em suas exposições, para onde fosse convidado. Tanto que o diretor da “Associa-ção Feminina Benefi cente e Instrutiva”, do Estado de São Paulo, fundada por Anália Franco, o senhor doutor Silvino Canuto de Abreu, convidou Militão Pacheco para ser o 1° Secretário dessa associação, o qual aceitou com alegria, para ser útil em mais esse canal de assistência às jovens desamparadas.

No período da fundação da Federação Espírita do Estado de São Paulo (FEESP), foi ele um dos baluartes para que essa fundação se tornasse realidade. E, presidindo a reu-nião para a redação fi nal dos estatutos, foi eleito por una-nimidade vice-presidente dessa instituição. Tempos depois a Associação Espírita São Pedro e São Paulo, da qual Mili-tão foi presidente, veio se integrar à Federação Espírita do Estado de São Paulo. Com isso, todo o movimento dessa associação passou a juntar-se ao trabalho assistencial que Militão Pacheco organizou na Federação Espírita do Estado de São Paulo.

Integrou-se, também, em seu belo currículo reencarnató-rio, a sua luta como sanitarista no combate à febre amarela. Ajudou muito o doutor Osvaldo Cruz a debelar a doença no Estado de São Paulo, em várias cidades do interior, como: São Simão, Cosmópolis, Mogi-Mirim e Amparo. Visitava ca-sas e infi ltrava-se pelo matagal, furando latas e colocando inseticidas fabricados por Osvaldo Cruz, com a fi nalidade de cuidar dos doentes atacados pela moléstia. Usava as com-posições homeopáticas em que, por muitas vezes, ajudado pelo Alto, conseguia amenizar a febre e as condições físicas dos doentes. Em todas essas lutas, Militão Pacheco manti-nha a fé ardorosa em seu coração. Por isso, seu clima espi-ritual era sempre amparado pelo plano Espiritual Superior.

Por ser profundamente honesto e correto em seu trabalho era, por vezes, chamado de radical e severo em suas atitu-des. Certa vez, um dos funcionários de determinado órgão assistencial foi fazer um recibo interno, achando que não precisaria usar selo, por ser do mesmo local. Quando o dou-

tor Militão viu, repreendeu-o e disse-lhe com tom de censura:

— Faça novo recibo e coloque os selos, senão isso poderá ter o signifi -cado de roubo aos cofres públicos. Nós, os espíritas, não podemos fi car apenas na pregação, temos que dar o exemplo, sempre.

Esse era o homem Mi-litão, um ser repleto de sábios conhecimentos e atitudes cristãs.

Militão Pacheco tinha uma família numerosa,

com oito fi lhos e muitos ou-tros fi lhos cuidados por seu enorme coração, entre eles dois médicos homeopatas, que o consideravam como um verda-deiro pai adotivo que Deus lhes havia presenteados, pois muito foram orientados no campo da medicina homeopática que exerciam com verdadeira devoção, por levá-los a com-preender os doentes, em suas condições espirituais, como viam agir o doutor Militão. Eram eles: doutor Monteiro de Barros e Arthur Rezende Filho.

O doutor Monteiro de Barros, como médico, assistiu o seu mestre e pai adotivo, quando diagnosticara a enfermidade de Militão Pacheco. Deu a ele, além do atendimento médi-co, carinho e paciência, envolvendo-o com todos os cuida-dos que aquele ser merecia, por toda sua vida dedicada ao semelhante. Chegavam os próprios fi lhos a comentar nunca terem visto tamanha dedicação de um médico para com um enfermo. Ao pressentir que seu desencarne estava próximo, Militão chamou o médico Monteiro de Barros e lhe disse:

— Meu fi lho, que Deus lhe pague por todo o seu carinho para com este velho ranzinza que vê chegar ao fi m seu es-tágio na Terra. Agradeça, em meu nome, a todos que me toleraram. E, dirigindo terno olhar aos familiares que ali se encontravam, continuou: estou sereno diante do fenômeno da morte, que nada mais é que uma troca de embarcação. Espero em Deus que seja um até breve entre nós e que Ele me permita um retorno feliz, um dia, assim como quanto estou feliz no fi nal desta jornada. Meus amigos, desencarno em plena consciência deste momento, deixando esse velho corpo que conseguiu chegar aos 88 anos de uma grande experiência de vida.

A partida do doutor Augusto Militão Pacheco deixou, os trabalhadores da Doutrina Espírita, um vazio. Ele era o orientador espiritual que, encarnado, trouxera o rumo certo para todos que quisessem seguir o Evangelho puro. Claro que Militão também tinha suas imperfeições, mas procurou com sua dedicação ao semelhante, através da sua profi s-são, lutar pelas vidas dos doentes que chegavam às suas mãos.

Obreiro sincero, nunca pensou em se enriquecer material-mente. Desencarnou pobre, mas deixou um grande legado aos seus familiares: deu exemplo de dignidade e honradez.

Muitos foram os periódicos que comentaram o desencar-ne de Militão Pacheco. A cronista e escritora Dinah Silveira de Queiroz escreveu duas crônicas comoventes com res-peito à vida desse médico. Foi ela tratada em sua infância por ele. Ela o lembra como um “santo”, em sua maneira de descrevê-lo:

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— “Via-o com seus olhos profundos, como se quises-se penetrar em meu interior de menina-moça. A sua bar-bicha dava-me a impressão de um apóstolo, como eram as imagens dos apóstolos de Jesus, apreciadas pelo catolicismo. Sua voz serena, seus gestos, sua simplicida-de cativavam a todos. Eu fi -cava muito feliz e orgulhosa de contar, às minhas amigas, que o doutor Militão Pache-co era o médico da minha família. Que doces recorda-ções, meu Deus!... continua-va Dinah... e lembro também que havia muitas pessoas que zombavam de seu receituário homeopático, dizendo que ele era o médico que dava “aguinhas” para salvar os doentes incautos. Só mesmo quem conviveu e acompanhou toda a produtiva vida desse homem é que pode lamentar profun-damente sua morte. Ao chegar às minhas mãos a notícia de sua partida, confesso que fi quei feliz. Para minha tranquili-dade, ele deixou esse nosso mundinho repleto de egoísmo e orgulho, representado pelo povo que ainda não reconhece o lado verdadeiro do ser humano. Siga seu rumo de luz, amigo Militão”!

Resumiremos a segunda crônica, escrita pela amiga distante de Militão, Dinah Silveira de Queiroz, publicadas ambas as crônicas pelo “Jornal do Comércio”, do Rio de Janeiro, em 1954, após o desencarne de Militão Pacheco, ocorrido no dia 7 de julho de 1954, em São Paulo.

E Dinah, após fi car sabendo com detalhes do desencarne de Militão, escreveu:

— Soube que o notável homem e extraordinário médico, doutor Militão Pacheco partiu serenamente, como foi du-rante toda sua presença em vida física. Contaram-me que conversou longamente com seus familiares, pouco antes de sua partida. Ele estava ciente de que sua vida estava pres-tes a terminar e deixou, como ele próprio frisou aos entes queridos e amigos íntimos, “um testamento espiritual”, mais ou menos nestes termos:

— “Estou penetrando pela verdadeira porta que antevejo à vida eterna. Em meus pensamentos a Jesus, confesso-me arrependido por não ter compreendido e ter perdido tanto tempo para usar seus ensinamentos sublimes. Diante disso, peço a vocês meus fi lhos e esposa amada, participem da minha alegria e não lastimem minha partida. Jesus ensinou-me como ingressar na vida espiritual. Peço para que meu funeral seja simples e com decência. O nosso lar terreno não deverá alterar sua normalidade, a não ser que seja para melhorar o ambiente familiar, nada de tristeza. Dessa forma, àqueles que comparecerem ao funeral dirão: “A despedida de Militão, deixou-nos tranquilos, foi uma pena que não pudéssemos dizer adeus, apertando nossas mãos”. Que a paz se faça presente sempre em nosso lar e que a bendita

semente do Senhor Jesus esteja germinando em seus cora-ções. Que isto prevaleça em todos os corações amigos que nos suportaram. Que assim seja”!

Outro depoimento dado sobre o doutor Militão Pacheco foi o do médico espírita, doutor Luis Monteiro de Barros, que se tornou defensor da Doutrina Espírita e dos remédios ho-meopáticos, pela infl uência prodigiosa de Militão, pessoa da qual doutor Monteiro de Barros cuidou como um fi lho devo-tado e grato ao pai. Dizendo, em seu depoimento:

— “Guardo em minhas lembranças o profundo amor à Verdade do Cristo, tese defendida ardorosamente pelo dou-tor Pacheco. Tinha ele horror às pessoas falsas, aquelas principalmente que enganavam o povo com mentiras, usan-do palavras doces para tirar proveito pessoal, querendo vi-ver da Doutrina. Mesmo assim, Militão Pacheco sabia dosar suas energias para ser compreensivo e tolerante para com esses seres que, no seu entender, se equivocavam em suas crenças. Para esses, ele sempre lembrava as palavras de Jesus: Vai e não peques mais”.

No dia 2 de junho de 1968, a Associação Paulista de Ho-meopatia inaugurou com grande solenidade, na praça Ma-rechal Deodoro, em São Paulo, um monumento comemo-rando as memórias destes vultos da Homeopatia Nacional: Doutores Alberto Seabra, Antonio Murtinho Nobre e Augusto Militão Pacheco.

O doutor Augusto Militão Pacheco, quando ainda encar-nado, recebeu grandes homenagens pelo cinquentenário de sua formatura e do exercício de sua profi ssão, quando mui-tos médicos discursaram, evidenciando sua generosidade e o amor pelo ser humano, fi gura inconfundível, dignifi can-do a Medicina como um verdadeiro sacerdócio. O Diário de São Paulo, em sua edição de 27 de junho de 1944, publicou magnífi ca reportagem a respeito, salientando suas virtudes num exemplo da vida manifestada na fi gura de um homem chamado Augusto Militão Pacheco.

Lembramos também que, em outubro de 1906, ele se tornou membro do Instituto Hahnemanniano do Brasil. Deu contínuo atendimento ao “Dispensário de Homeopatia, dou-tor Alberto Seabra”.

Eloísa

Bibliografia • Grandes Espíritas do Brasil - Zêus Wantuil, Editora FEB, 1ª ed.,

1968.• O Principiante Espírita – Allan Kardec, Editora FEB, 15ª ed., 1969.• Crônicas de Dinah Silveira de Queiroz.• Adaptação de trechos do “Jornal do Comércio” – Rio de Janeiro –

ed. 26/27 e 31 de Julho de 1954 – Títulos: “Um Santo que eu conhe-ci” e “O Testamento do Santo”

• Inseridos também no livro: Grandes Espíritas do Brasil acima citado.• Imagens:

• http://storage.mais.uol.com.br/55175-orig.jpg• http://www.homeoint.org/photo/hah3/hahnem200.jpg• http://www.analiafranco.org.br/imagens_interna/an%E1lia.jpg• http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/31/Oswcruz.

jpg• http://www.academia.org.br/abl/media/dinah_silveira_de_quei-

roz.gif• http://www.homeoint.org/photo/s2/seabra02.jpg• http://www.cesaho.com.br/diversos/imagens/div_37_cesaho.jpg

Dinah Silveira de QueirozDinah Silveira de Queiroz AntA onio MMMurturtinho NNobreAntonio MMMurturtinho NNobre

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7Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Palavras de Chico Xavierpalavras de chico xavier

Sobre a Reencarnação de EmmanuelSobre a Reencarnação de Emmanuelno Século no Século XXIXXI

Conforme atestam várias pessoas que conviviam na inti-midade com o médium Francisco Cândido Xavier, por afi r-mativas dele mesmo, o espírito do benfeitor Emmanuel já está entre nós, na face da Terra, pela via da reencarnação.

À Sra. Suzana Maia Mousinho, presidente e fundadora do Lar Espírita André Luiz (LEAL), de Petrópolis, RJ, amiga do médium, desde 8 de novembro de 1957, Francisco Cân-dido Xavier confi denciou detalhes sobre a reencarnação de Emmanuel, que voltaria à Terra no interior do Estado de São Paulo — como neto — no seio da família constituída pelo casal Sra. Laura e Sr. Ricardo, personagens do livro “Nosso lar”, de André Luiz. Tempos depois, novamente o estimado médium Chico Xavier tornou a tocar no assunto em pauta com a Sra. Suzana, afi rmando ter presenciado o retorno à vida física de seu benfeitor no ano de 2000, vendo, então, confi rmadas as previsões espirituais a respeito.

“Ele (Emmanuel) afi rma que, indiscutivelmente, voltará à reencarnação, mas não diz exatamente o momento preciso em que isso se verifi cará. Entretanto, pelas palavras dele, admitimos que ele estará regressando ao nosso meio de espíritos encarnados no fi m do presente século (XX), prova-velmente na última década”. (Entrevistas, IDE, 1971.)

“Isso tem sido objeto de conversações entre ele (Emma-nuel) e nós. Ele costuma dizer que nos espera no Além, para, em seguida, retornar à vida física”. (A Terra e o Seme-ador, IDE, 1975.)

“Ele diz que virá novamente, dentro de pouco tempo, para trabalhar como professor.” (Lições de Sabedoria, Folha Espírita, 1997. p. 171.)

“Geraldinho, o nosso compromisso, meu e de Emmanuel, com o Espiritismo na face da Terra tem a duração de três sé-culos, e só terminará no fi nal do século XXI.” (Em conversa com Geraldo Lemos Neto, em 1999.)

“Vocês ainda vão reconhecê-lo!” (A Sônia Barsante, Ube-raba, MG, frequentadora do Grupo Espírita da Prece, em 2000. Estando ela e outros companheiros reunidos com Chico, este se tinha ausentado em transe mediúnico duran-te alguns instantes. Ao regressar, contou-lhes alegremente que tinha ido, em desdobramento espiritual, até uma cidade do interior do Estado de São Paulo visitar um bebê, que era

o Espírito Emmanuel, já reencarnado.)Divaldinho Mattos, da cidade de Votuporanga, São Paulo,

amigo íntimo de Chico Xavier e dirigente da Didier Editora, ao ler os artigos anteriores publicados pela imprensa es-pírita testemunhou, em contato telefônico com o Vinha de Luz, a respeito do tema. Divaldinho Mattos relatou que, em conversa presenciada por inúmeras pessoas do Brasil intei-ro, num almoço na casa de Chico Xavier, em Uberaba, nos idos do ano 2000, Chico afi rmara para todos que o Espírito Emmanuel já havia retornado ao mundo físico pela via da reencarnação.

Outro depoimento público sobre a manifestação de Chico Xavier, acerca da reencarnação de seu benfeitor Emmanuel, está veiculado no DVD duplo: Chico Xavier Inédito — De Pedro Leopoldo a Uberaba, organizado por Oceano Viei-ra de Melo e lançado, em 2008, pela Versátil Home Video. No segundo DVD, no fi lme que reúne diversos testemunhos

de 2007, o confrade Dr. Elias Barbosa, de Uberaba, diz textualmente: “Eu me lembro de ele (Chico) falar uma vez, e para todo mundo, não foi só para mim não, que, quando ele desencarnasse, o Emmanuel iria reencarnar. Isto é o que ele (Chico) fa-lou: ‘Nosso Emmanuel, gente, ele vai vol-tar! Está só esperando eu partir...’”

Em novo testemunho, bastante escla-recedor, a Sra. Suzana Maia Mousinho e sua nora, Sra. Maria Idê Cassaño Mousi-nho contam que, em outubro de 1996, o próprio Chico Xavier revelara a elas que a fi lha de Maria Idê estava grávida e que as duas em breve seriam bisavó e avó,

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Há um tesouro magnífi co que a todos pertence, sem dis-tinção: é o tempo que dispomos. Utilizamos esse tesouro da maneira que escolhermos ou, até indiferentes à sua impor-tância, o esbanjamos desordenadamente, vindo a recolher depois a tristeza inevitável pela sua aplicação indevida.

Cada um é responsável por essa contabilidade. Aplican-do produtivamente o nosso tempo, valorizaremos esse pa-trimônio intransferível.

Cabe-nos zelar com cuidado e estar em guarda quando surgirem aqueles desavisados que vierem a subtrair algo que nos cabe administrar. Às vezes, desperdiçamos período valioso em conversas inúteis, que não nos trarão bem-estar ou então, desgastados num trabalho braçal, provavelmente desnecessário.

Observando nossa condição atual, percebemos que já não temos mais necessidade de nós, mulheres, nos deter-mos em precioso tempo lidando com o brilho das panelas ou espanando local limpo. Os homens, no lustro exagerado no veículo. A limpeza é fundamental, no entanto não podemos nos preocupar e nos esmerar tão-somente com esse lado. Façamos tudo isso sim, mas racionalizando nosso tempo,

organizando as tarefas. Precisamos aprimorar nosso íntimo, a cultura, a boa leitura, programações instrutivas. Contamos hoje com uma gama enorme de produtos e maquinários que facilitam nossa vida, nos proporcionando sobra de tempo. Resta-nos saber como empregá-lo.

Só a título ilustrativo, recordemos que antigamente para cozinhar era preciso cortar lenha para acender o fogo; para lavar a roupa, caminhava-se em direção ao rio com uma trouxa na cabeça; para se ter água, exigia-se a cavação de um poço, depois, uma corda e um balde; aí surgiram as bombas d’água, a água encanada e o progresso foi e conti-nua surgindo, facilitando nossas tarefas.

Dessa maneira, observemos que deveria nos sobrar tem-po, mas isso não ocorre porque abraçamos novos compro-missos, até inviáveis, afastando-nos de buscar o aprimora-mento.

Refl etindo sobre nosso tesouro e organizando-o, nos sentiremos em melhor condição e muito mais felizes, ao en-contro da nossa evolução espiritual.

Concetta

Só de PassagemSó de Passagem“Conta-se que, no século passado, um turista americano

foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio. O turista fi cou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros. As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.

— Onde estão seus móveis? — perguntou o turista. E o sábio, bem depressa, perguntou também:

— E onde estão os seus...?— Os meus! — surpreendeu-se o turista — Mas

eu estou aqui só de passagem!— Eu também... — concluiu o sábio.A vida na Terra é somente uma passagem... No

entanto, alguns vivem como se fossem fi car aqui eternamente e se esquecem de ser felizes. O valor das coisas não está no tempo em que elas duram, mas na intensidade com que acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexpli-cáveis e pessoas incomparáveis”.

* * *Com a sabedoria das coisas simples consegui-

mos entender os mistérios mais complicados da vida.

Foi assim que o Espiritismo conseguiu tocar o coração das pessoas: com simplicidade.

Receba mensalmente obras selecionadas de conformidade com os ensinamentos espíritas.

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Tema Livretema livre

respectivamente. Segundo Chico Xavier lhes revelou, o Espírito Em-manuel havia se empenhado pes-soalmente, junto com o benfeitor espiritual do LEAL, Wilton Ramos Oliva, na seleção dos caracteres genéticos da futura criança, Carlos Augusto, garantindo-lhe sucesso na reencarnação. Esse ato do es-pírito Emmanuel, segundo Chico Xavier lhes explicou, foi o último ato dele na crosta terrestre, uma vez que o benfeitor, a partir de então, em fi nais de 1996, ascendera aos planos

mais altos da vida espiritual para se preparar para a sua pró-pria reencarnação, por um prazo aproximado de dois anos, a fi m de estar de volta à vida física no início do século XXI.

Departamento Editorial da Casa de Chico Xavier

O Tempo e suaO Tempo e sua UtilizaçãoUtilização

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9Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Os ensinamentos mais profundos foram exemplifi ca-do com atos simples e fi guras do dia-a-dia pelo Mestre Jesus. A fi gueira seca, as crianças, o camelo e o buraco da agulha e tantos outros exemplos citados pelo Divino Amigo deixaram tudo tão claro!

Foi com este mesmo intuito que o Espiritismo veio mostrar ao homem o valor da vida futura, demonstrando que o Espírito é eterno e que devemos nos preparar para a vida futura, ou seja, o futuro nos aguarda com tudo o que estamos preparando no presente.

Tudo isto é demonstrado não só pelos livros e estudos espíritas, mas também pelos próprios Espíritos que vêm nos dar o seu testemunho de sobrevivência e experiên-cias passadas no mundo espiritual, após o desencarne.

E de tudo o que temos aprendido, através de diver-sas comunicações espirituais, algumas nos chamam a atenção por terem o mesmo conteúdo: o apego às coisas materiais.

Não estamos falando de fortunas, ouro, mansões e tantos objetos de valor. Ouvimos muitos Espíritos dizen-do que não conseguiam se distanciar de barracos de ma-deira, panelas que tanto amavam, roupas simples que eram o seu motivo de viver.

Lembremos o alerta do Mestre: “Onde depositar o seu coração, aí estará o seu tesouro.”

Quantas donas de casa fi cam enfurecidas porque mexe-ram nos objetos da sua cozinha! Quantos homens não es-bravejam porque um fi lho comeu pão dentro do carro novo!

Quanta criança, mal saída das fraldas, não esconde os seus brinquedos, impedindo que outras crianças brinquem com eles!

Achamos que somente os milionários são apegados aos bens materiais, quando vemos, pelos exemplos que nos ro-deiam, que muitos de nós temos esse apego.

Procuremos aproximar as lições e exemplos de Jesus de nossa vida diária, examinando as nossas atitudes. Ve-remos, então, que somos ainda apegados às ninharias do mundo que construímos à nossa volta.

Libertemo-nos de tudo isto e assumamos a verdadeira vida que Deus nos reserva, mais ampla, com menos sofri-mentos por coisas banais.

A eternidade nos aguarda!Wilson

Negligência ouNegligência ou Desinteresse?Desinteresse?

Para a prática dos ensinamentos deixados pelo Mestre Jesus buscamos a leitura constante de “O Evangelho se-gundo o Espiritismo” e de todas as obras que possam nos dar mais esclarecimentos para a sua melhor compreensão, sem a qual nos tornaremos adeptos da fé cega.

Ao mesmo tempo que buscamos essa compreensão, torna-se difícil aceitar o que se vem praticando com a im-pressão de algumas obras espíritas.

Alguns livros passaram a ser os porta-retratos da indife-rença. Erros constantes, cortes de ensinamentos tão impor-tantes, separação das palavras que nos remetem à interpre-tação de que não há mais necessidade do aprimoramento de sua impressão, tampouco a preocupação de sua confe-rência e, ainda, o que entendemos como o esquecimento

daqueles pioneiros das obras espíritas que, com tanto des-velo e preocupação aos seus textos e sentidos, buscaram manter a seriedade e fi delidade daqueles que receberam os ensinamentos da Espiritualidade Maior. Esqueceram as difi culdades iniciais de suas publicações, os entraves cons-tantes e de toda ordem, substituindo-os, sem o respeito de esclarecer de ser apenas uma reedição.

Conhecemos a cultura de nosso país com relação ao “tempo”. Parece que o que é antigo passa a ser sempre ultrapassado, mais importante é a sua renovação. Acredi-tamos ser o assunto de elevado teor para a Humanidade e não deveria se situar em tão fútil aplicação.

Devemos lembrar sempre que, materialmente, o mundo progrediu e muita coisa fi cou ultrapassada mas, com rela-ção à moral, que é imutável, houve pouco crescimento do ser humano, devendo as obras ser constantemente lidas e relidas, na sua fi delidade.

Abençoados que fomos pela presença de nosso Francis-co Cândido Xavier, que nos legou obras de inimagináveis lições, como negligenciarmos as reedições de alguns de seus livros?

Infelizmente, notamos maior infl uência nas impressões de diversas e banais revistas do que nas obras espíritas que nos levam à compreensão necessária para a nossa evolução espiritual, fortalecendo-nos o caminho orientado por Jesus.

Entendemos que a maioria de seus editores tem passado por difi culdades diversas, mas deverão ter a humildade de recorrer à ajuda de tantos voluntários que, com certeza, se colocarão à disposição para que essas conferências sejam efetuadas, preservando a fi delidade das obras, não pondo em risco os ensinamentos de que tanto necessitamos.

Orai, mas vigiai para que não se percam as pérolas que Deus nos enviou, através de Espíritos Superiores, que a nossa compreensão não consegue imaginar as difi culdades que tiveram de suportar para que elas chegassem às nos-sas mãos.

“Qualquer, pois, que violar um destes pequenos man-damentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar aos homens será chamado grande no reino dos céus.” (Mateus, capítulo 5, versículo 19)

AnnaBibliografi a: O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, Editora Luz no Lar, 1ª edição –1987.

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10

Era uma vez, um menino muito impaciente. Por isso, seu pai resolveu lhe propor um desafi o. Assim, chamou-o e lhe disse:

— Joãozinho, vamos fazer um teste para medir o seu grau de tolerância?

O menino, atento, fi cou curioso em saber como isso po-deria ser feito. E o pai, mostrando-lhe algumas toras, con-tinuou:

— Toda vez que você perder a paciência, crave um prego na madeira.

Joãozinho olhou de soslaio, intrigado e pensou: “Meu pai está exagerando. Não sou tão impaciente assim!” Mas, aceitou fazer a brincadeira.

E como ele era realmente muito sem paciência com tudo e com todos, ao fi m do dia a ma-deira estava lotada de pregos.

O pai pensou: “Que bom, pelo menos ele reconhece seu defei-to, pois, senão, nem teria notado o seu comportamento equivoca-do e a tora estaria vazia, sem pregos, Não foi em vão os es-forços que eu e Marieta fi zemos para educá-lo.”

Os outros dias se seguiram e Joãozinho continuava fi ncando pregos na madeira. Mas, aos poucos, seu pai começou a observar que já não havia tantos pregos cravados ao fi nal do dia.

Joãozinho percebeu que seu pai tinha razão. Ele real-mente perdia a calma com muita facilidade. Até no trato com os animais do sítio, pretendia comando imediato! Percebeu, também, que era mais fácil tentar ser mais tranquilo com as situações, do que se esforçar exaustivamente para fi ncar

os pregos.E, assim, foi diminuindo o número de pregos cravados,

até que um dia, ao cair da tarde, seu pai encontrou a madei-ra, sem nenhum prego.

Satisfeito, o pai lhe propôs: — Filho, agora comece a retirar cada prego colocado, to-

das as vezes que conseguir praticar a indulgência.— E o que é indulgência, papai?

— É ser tolerante e saber per-doar os erros alheios.

Joãozinho, após muito tentar, foi conseguindo tirar os pregos. Mas, observou que no lugar de-les fi cava um buraco. E o pai lhe disse:

— Da mesma maneira, fi -lho, se ferirmos o corpo de um homem e nos arrependermos, o ferimento lá estará. Quando falamos asperamente e magoa-mos as pessoas, por mais que nos desculpemos, as palavras já foram ditas. Por isso, evitemos o mais que pudermos a rudeza em nosso coração. Amigos são joias raras. Mostre o quanto você se importa com eles. Não espere o tempo apagar as marcas planta-das. Simplesmente, não as faça, cultive o amor.

Depois de tudo ouvir, com muita atenção, Joãozinho, demonstrando ter compreendido os ensinamentos recebidos de seu sábio pai, respondeu:

— Daqui em diante, prometo não machucar os sentimen-tos dos meus amigos, nem dos animaizinhos!

E seguiram, felizes, de retorno ao abençoado lar!Neves

Bibliografi a: Adaptação de parábola ouvida em programação da tar-de na Rádio Globo.Imagem: http://curiosidadesnanet.fi les.wordpress.com/2008/08/pai-e-fi lho.jpg

O Menino que Não Tinha PaciênciaO Menino que Não Tinha PaciênciaContos

A migalha é a parcela componente de um pedaço de pão.O pão é a soma dos fragmentos microscópicos do trigo.Se é assim com o que se alimenta o homem, aprenda a

alimentar-se e a contribuir para a alimentação espiritual de todos, com as migalhas de amor que fazem os prenúncios

das alegrias celestiais.O minuto é o produto da função de sessenta segundos.A soma de sessenta minutos faz uma hora.E as muitas horas fazem um dia.Ajuste-se, pois, para viver minutos de caridade para que

na soma das migalhas da caridade, você construa um dia inteiro de amor.

Não despreze o pouco jamais, porque a soma de muitos poucos é que faz o muito.

Paz.(Mensagem psicografada em 2/9/1988, por Roque Jacintho, no Gru-po Espírita Fabiano de Cristo, no bairro de Americanópolis, cidade de São Paulo, SP)

Mensagemmensagem

Migalhas e MuitoMigalhas e Muito

ACEITAMOS SUA COLABORAÇÃOACEITAMOS SUA COLABORAÇÃOSua doação é importante para o custeio da postagem do Seareiro e

pode ser feita em nome doNúcleo de Estudos Espíritas Amor e Esperança - CNPJ: 03.880.975/0001-40

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1212

Ao longo da história da Humanidade, sabemos da luta individual e coletiva de todos os seres humanos, mas muito nos chama a atenção para este ser que tem coparticipação com Deus na Criação.

Mulheres que sempre lutaram com paciência e resignação, para atenderem seus familiares, dando-lhes amor e compreensão e, muitas vezes, sofrendo ao ver que a comida no prato de cada dia era escassa para os alimentar.

A solução, então, seria trabalhar fora para ajudar no orçamento doméstico, mas isto nunca signifi cou deixar de lado a educação, tão necessária à prole. Mulheres corajosas que sempre souberam administrar seu tempo para que, quando estivessem em casa, pudessem participar ativamente desta reeduca-ção que todos os reencarnantes têm, quando lhes é dada mais uma oportuni-dade bendita de retorno à Terra.

Atualidade

Mulher Dentro do LarMulher Dentro do Lar

atualidade

Ouvi, nesta semana, no rádio do meu carro, a notícia de que uma repórter americana, Abigail Haworth, havia feito uma reportagem sobre os corpos de crianças jogadas nas ruas das cidades chinesas, abandonadas, à custa do proje-to governamental que limita apenas a um o número de fi lhos por família, naquele grande e populoso país.

É evidente que leis como essas, mesmo tendo o seu lado econômico-fi nanceiro a ser pro-tegido, acabam desencadeando outras atitudes no seio do povo cujo controle é impossível de ser feito.

As pesquisas que têm sido fei-tas ultimamente demonstram que a população masculina chinesa está muito além da feminina, por conta dos abortos que são realizados, quando se sabe do futuro nascimento de uma me-nina.

O ultrassom naquele país está proibido, pois passou a ser uma ferramenta desencadeado-ra de abortos, quando o resultado de suas investigações culmina no sexo feminino. O que não se conse-gue é garantir que essa ferramenta não seja mesmo utilizada, pois, com suborno e burla da lei, o método continua sendo o denunciante...

Vários tipos de aborto são feitos na China e todos eles são cruéis, pois es-tamos falando de vidas intrauterinas, de corpos e espíritos já formados, mesmo no seu mais tenro tempo de vida. Mas, mesmo considerando que um nascimento venha à tona com desconhecimento real do sexo da pequena vítima, sendo o feto do sexo feminino e, tendo já nascido, vai direto para as ruas, digo para o lixo.

São, impreterivelmente, considerados esses fetos como mercadoria de última categoria. As pessoas por elas pas-

sam sem lhes dar a mínima atenção, como se fossem mes-mo produto corrompido ou “estragado” daqueles dos quais queremos a todo custo nos livrar. Seus corpos são largados em plena via pública, sob os olhares de todos os que pas-sam e, muitas das vezes, respiram ainda, mas ninguém se sujeita a recolhê-los, sob pena de atrair sérios problemas

para si e, no mais das vezes, para suas famílias.Quando pensamos que estamos cami-nhando rumo à melhoria espiritual, nós,

habitantes desta terra maravilhosa e nos deparamos com notícias dessa

categoria, fi camos realmente tris-tes em saber que muito nos falta em termos de amor ao próximo e respeito à vida humana. A men-sagem do Cristo, de épocas remotas, quando Chico Xavier nos trouxe, através do livro “A Caminho da Luz”, instruindo os futuros construtores deste mun-do formidável chamado Terra

e nos incentivou a crescermos, aprendermos e vivermos em tor-

no e para o Amor do Pai, não nos dava evasivas para atitudes deste

nível, tão sofrível, de vida reencarnató-ria, com vistas à perfeição.

Bem, poderão dizer, mas é lá, na China... Não nos esqueçamos de que somos todos fi lhos de Deus, irmãos no Cristo. Infelizmente, temos que sofrer e

trabalhar juntos. É também nossa a responsabilidade no amor ao próximo. Que o Senhor nos perdoe e nos ajude!

AntoineBibliografi a: Abigail Haworth – jornalista, repórter da revista Marie Claire US, junho 2001.A Caminho da Luz – Francisco Cândido Xavier, pelo espírito Emma-nuel, 22ª. ed.BandNews – 28 de Fevereiro 2009. Atualidades.imagem: http://3.bp.blogspot.com/_ZGT9s3gPhTg/SCCozyXJKeI/AAAAAAAA-Be0/Wzw-ZRmDetQ/s400/nao_aborto_sagrado_coracao.jpg

Ainda Sobre o AbortoAinda Sobre o Aborto

tendndddooooo oo r prproo-o-o-o-

utraaaassss s s s s roleleeeeeee

fei-i----queueeeee

esaaa aaa naa,,,,

sãooooo doooo o

me----

aíssssss serrrrr do--

do oonooo se-

ãoo o

sususususujejejej ititaa a repapapapapapapappppp rara si

QuQnhnhnhnhnhnnnnnn an

hahahahahahhhhhh bnnonononnnnn s

ccccacaccc tetetetetetettttt s eeeemeeerrrrerrr sssssassss grrrerrrrr mnnnnon sCCCCaCCCCffffuff tdddddodd

eeee ee naaaapaa r

nnnonddddad v

nnnnín vria

RESPEITEMOS A VIDA

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13Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Morte, passaporte para a Vida: assim entendemos na perspectiva espírita. No entanto, quando nos despedimos de alguém através da desencarnação sentimos, imediata-mente, a lacuna deixada por aquele amigo ou parente. Com o tempo, recordando o ser ausente, vivenciamos saudosos dias daquela presença insubstituível.

Trinta e um de março é um desses dias. Lembramos o mestre e educador Allan Kardec, que retornou ao mundo dos Espíritos no ano de 1869. Kardec despediu-se em mar-ço; no entanto, devido a seu espírito de serviço permanen-te, deixou a edição mensal da Revista Espírita - “Jornal de Estudos Psicológicos”, referente a abril daquele ano, pronta para ser impressa e distribuída aos estudiosos do Espiritis-mo.

Recordando o bom senso de Kardec na condução da Revue Spirite*, entre os anos de 1858 e 1869 - 12 anos ininterruptos de publicação mensal, refl etimos sobre nossos jornais e periódicos espíritas, trazendo para todos os que contribuímos com a imprensa e divulgação da escrita es-pírita, a refl exão de Allan Kardec, expressa na introdução do primeiro número, levado a público em janeiro de 1858: “Nossa revista será, assim, uma tribuna aberta, mas onde a discussão não deverá jamais desviar-se das leis, as mais estritas, das conveniências”. E arremata o entusiasmado, mas vigilante Divulgador: “As inconveniências de linguagem jamais tiveram boas razões aos olhos de pessoas sensatas; é a arma daqueles que não a têm melhor, e essa arma re-verte contra quem dela se serve”.

O bom senso que emerge da proposta editorial da Revue

Spirite deve atender, também, ao nosso referencial de tra-balho, junto aos órgãos de divulgação do movimento espíri-ta, tratando de questões relevantes e de interesse dos espí-ritas e simpatizantes: “... oferecer um meio de comunicação a todos aqueles que se interessam por estas questões e de ligar, por um laço comum, aqueles que compreendem a Doutrina Espírita sob o seu verdadeiro ponto de vista moral: a prática do bem e da caridade evangélica com relação a todo o mundo”*.

Relendo a Revista Espírita, de Allan Kardec, conhece-mos os detalhes do trabalho de codifi cação do Espiritismo, a metodologia utilizada pelo mestre francês na organização da obra espírita, os fatos e ações que deram origem ao mo-vimento espírita e, por efeito, sentimo-nos estimulados a também contribuir, ainda que pouco, para a divulgação do Espiritismo.

Editores, jornalistas, articulistas e outros que colaboram com as publicações espíritas, temos todo um curso de co-municação social espírita quando estudamos a Revue Spiri-te. Assim como se torna difícil e arriscada a tarefa da prática mediúnica, sem o estudo metódico de O Livro dos Médiuns, acreditamos que fi cam lacunas na formação do comunica-dor espírita que não estudou o kardequiano Jornal de Estu-dos Psicológicos*.

Neste 31 de março, saudamos Allan Kardec: o primeiro comunicador espírita!

Yvo Tutti

* Kardec, Allan. Revista Espírita, Jornal de Estudos Psicológicos. Paris, 1858. Edição traduzida e publicada pela Federação Espírita Brasileira.

31 de março: O desencarne de Allan 31 de março: O desencarne de Allan Kardec e a Revista EspíritaKardec e a Revista Espírita

Canal Abertocanal aberto

Este espaço é reservado para respondermos às dúvidas que nos são enviadas e para publicações dos leitores. Agradecemos por todas as correspondências e e-mails recebidos. Reservamo-nos o direito de fazer modifi cações nos textos a serem publicados.

Hoje em dia, infelizmente, temos observado a falta de dedicação de muitas mães que dão, como desculpa, o tra-balho, a carreira e, muitas vezes, relegam a educação de seus fi lhos a berçários, escolinhas, avós, quando não, já deixam esses pequeninos seres entregues a parentes, com justifi cativa de que não conseguem cuidá-los.

É! Não devemos nos esquecer de que, quando desen-

carnarmos, nos será perguntado: o que fi zemos com os fi -lhos que Deus nos emprestou, se fi zemos todo o bem que poderíamos para tentar reajustá-los e, principalmente, se procuramos orientá-los quanto à educação moral; se lhes ensinamos a orar, a respeitar o próximo, enfi m se procu-ramos lhes transmitir todos os princípios edifi cantes que aprendemos, através da Boa Nova que Jesus nos trouxe.

ElianaImagem: http://www.sxc.hu/photo/1234676

Comemoramos com emoçãoOs 150 anos de luz...Estamos livres da escuridãoE bem mais perto de Jesus!

Tudo o que a gente questionavaJá nos foi respondido;Não nos falta nadaTemos o Consolador Prometido!

Doutrina de amor,Consolação e paz...Alivio para a dor,Remédio efi caz!

Colhemos com prazerOs frutos do teu labor;Essa homenagem é pra vocêKardec, o Codifi cador!

Carlo A. Sobrinho - Rio de Janeiro - RJ

150 Anos de Luz150 Anos de Luz

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familiaFamília

A Família e o Cuidado com os mais VelhosA Família e o Cuidado com os mais VelhosFalar em cuidado é muito vago, quando se trata de al-

guém que nos antecedeu na caminhada, enfrentando di-fi culdades muito maiores, já que não podemos negar que hoje tudo é mais acessível. O respeito é o mínimo exigido para os mais velhos.

Que não sejam ignorados e suas experiências sejam con-sideradas nos planos atuais; se não inseridas, pelo menos fi xadas como parâmetro comparativo. Quanto trabalhou essa geração anterior, sem falar naqueles que a antecede-ram? Quantas difi culdades?

Só os equivocados não sa-bem reconhecer o trabalho ár-duo que foi desempenhado e quanto esperam, hoje, da nos-sa atenção. Nem citamos o re-conhecimento, pois é atitude in-dividualizada, mas a atenção e o respeito são imprescindíveis.

Os idosos, em geral, aguar-dam nossa atenção, principal-mente aqueles que caminham conosco. Que dizer, então, dos pais? A esses devemos, além da atenção e do respeito, a re-tribuição. Há uma mensagem na lista telefônica semelhante às Páginas Amarelas, de Mia-mi, que se refere a: “Quando eu já não possa”, relatando passo a passo os cuidados dispensa-dos pelos pais com relação aos fi lhos e o que eles esperam dos mesmos.

Pontos absolutamente elementares são mencionados, raramente observamos isso no nosso dia-a-dia. Auxiliando o andar difícil, pois também nos auxiliaram quando ensaia-mos os primeiros passos; pedem paciência quando não

aceitam facilmente a higiene, nós também necessitávamos de muita conversa para nos convencer a respeito; derramar alimentos na roupa é natural de sua coordenação motora comprometida, assim como era natural para nós, quando iniciávamos a mesma coordenação; trabalho árduo foi lidar com o controle das necessidades fi siológicas e o mesmo sucede agora com eles; a alimentação nem sempre era bem aceita por nós em tenra idade e o mesmo acontece agora com eles em idade avançada; hoje repetem histórias que

já sabemos de cor, lembremos, porém que muitas histórias nos foram contadas até que conse-guíssemos adormecer; assim, seguem-se muitos pontos que devemos analisar, refl etir e comparar.

A alegria e o bom ânimo que despertarmos com nosso traba-lho, com o respeito e dedicação aos mais velhos, é exemplo e arrimo para aqueles que, no momento oportuno, abraçarão a oportunidade, recomeçarão e, certamente, irão lutar para nos erguer e auxiliar, a ponto de priorizar a tarefa no campo da gratidão e do amor.

Lembremos as palavras de Emmanuel quando disse que poderemos ser bisnetos de nós mesmos.

Meditemos em tudo isso sem deixar de refl etir que caminhamos para a mesma direção e tomara façamos aos nossos fi lhos tudo o que de mais digno nos fez a geração que nos antecedeu.

LuanaImagem: http://images01.olx.pt/ui/2/84/76/24357876_1.jpg

Núcleo de Estudos Espíritas “Amor e Esperança”Reuniões: 2ª, 4ª e 5ª, às 20 horas

3ª e 6ª, às 15 horasDomingo, às 10 horas

Evangelização Infantil: ocorre em conjunto às reuniões

Atendimento às Gestantes: 2ª, às 15 horas

Artesanato: Sábado, das 10 às 17 horas

Tratamento Espiritual: 2ª e 4ª, às 19h453ª e 6ª, às 14h45

Rua das Turmalinas, 56 / 58Jardim Donini - Diadema - SP - Tel.: (11) 2758-6345 *Livro psicografado por Francisco Cândido Xavier

LIVROS ESTUDADOSO Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; A Gênese – Allan Kardec; Os Mensageiros – André Luiz*O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; O Consolador - Emmanuel*; O Livro dos Espíritos – Allan KardecSabedoria de Paulo de Tarso – Roque Jacintho & J.Manahen; Viagem Espírita em 1862 – Allan Kardec; Das Leis Morais – Roque JacinthoTerapia Espiritual; Emmanuel – Emmanuel*; Seara dos Médiuns – Emmanuel*; O Livro dos Médiuns – Allan KardecO Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro da Esperança – Emmanuel*; Os Mensageiros – André Luiz*; Vida Futura – Roque JacinthoO Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec; Livro de mensagens de Emmanuel*

DIA2ª

Domingo

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15Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Chico desde criança conversava com sua mãezinha, Dona Maria, já desencarnada, que lhe aparecia de vez em quando e, certa vez, a madrasta, Dona Cidália, precisou de um favor especial.

Tudo começou porque, quando o pai estava fora, a traba-lho e Chico e os irmãos na escola, Dona Cidália era obriga-da a deixar a casa, a sós, para buscar lenha, longe de casa.

Certa vizinha, vendo a casa fechada, ia ao quintal e colhia as verduras.

A madrasta, bondosa, preocupou-se.Sem verduras, não haveria dinheiro para o serviço es-

colar.Dona Cidália observou... observou...E fi cou sabendo quem lhes subtraia os

recursos da horta; entretanto, repugnava-lhe a ideia de ofender uma pessoa amiga por causa de repolhos e alfaces.

Foi, então, que chamou o Chico e lem-brou.

— Meu fi lho, você diz que, às vezes, en-contra o espírito de Dona Maria. Peça-lhe um conselho. Nossa horta está desapare-cendo e, sem ela, como sustentar o serviço da escola? Chico procurou o quintal à tar-dinha e rezou e, como de outras vezes, a mãezinha apareceu.

O menino contou-lhe o que se passava e pediu-lhe socorro.

D. Maria, então, lhe disse:— Você diz a Cidália que, realmente, não

devemos brigar com os vizinhos que são sempre pessoas de quem necessitamos.

Será, então, aconselhável que ela dê a chave da casa à amiga que vem lhe talando a horta, sempre que precise au-sentar-se, porque, desse modo, a vizinha ao invés de preju-dicar os legumes, nos ajudará a tomar conta deles.

Dona Cidália achou o conselho excelente e cumpriu a de-terminação.

Foi assim que a vizinha não mais tocou nas hortaliças, porque passou a responsabilizar-se pela casa inteira.

RôBibliografi a: Lindos Casos de Chico Xavier - Ramiro Gama, Ed. Lake, 5ª ed.Imagem: http://2.bp.blogspot.com/_y5T_48LNn0w/SotXTuMS1dI/AAAAAAAA-BvE/F6QHH1gTv4Q/s1600-h/C.E.A.+II-24-21+Fig.+2.jpg

Pegadas de Chico Xavierpegadas de chico xavier

A História da ChaveA História da Chave

Psicografado por Francisco Cândido Xa-vier, o livro “Religião dos Espíritos”, ditado pelo espírito Emmanuel, disserta sobre as-suntos oriundos da obra de Allan Kardec, “O Livro dos Espíritos”.

Como o próprio autor espiritual diz no prefácio, trata-se de comentário acerca da parte religiosa da obra de Kardec.

Em 1959, pessoas se reuniram na Co-munhão Espírita Cristã, em Uberaba e, ao longo de 91 sessões públicas, os textos su-geridos pelos participantes receberam co-mentários de Emmanuel, que os revisou e ordenou cronologicamente.

Formou-se, assim, mais uma fonte de leitura para que pudéssemos entender, por outras formas, algumas questões acerca da existência, em sua plenitude.

Quanto trabalho a serviço do próximo (nós!).

De quantas maneiras nos servem os amigos do Mais Alto!

Será que estamos sabendo ter “olhos de ver” e “ouvidos de ouvir”, verdadeiramente?

Agradeçamos, sempre, à Providência Di-vina. Que assim seja!

Araújo

Livro em Focolivro em foco

Religião dos EspíritosReligião dos Espíritos

Francisco Cândido XavierEspírito Emmanuel

Editora FEB - 256 páginas

Francisco Cândido XaX ivierer

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Quando Jesus pregava para o povo e falava em adultério queria dizer que todo aquele que deseja o mal ao seu próxi-mo está em pecado, mesmo em pensamento.

Essa maneira de falar e de pregar era e continua sendo necessária para que estejamos bem cientes das consequências dos nossos atos, mesmo quando ainda estão eles sendo preparados para se tornarem fatos.

Temos ainda que nos lembrar de que nossos pensamen-tos transformam-se em matéria viva, forte e poderosa quan-do damos a eles, os pensamentos, todo vigor e dinamis-mo, no intuito de conseguirmos realizar nossos desejos. No Evangelho ainda temos o alerta de que “todo pensamen-to mau resulta da imperfeição da alma; mas de acordo com seu desejo de melhorar, esse mau pensamento transforma-se numa oportunidade de progresso, pois repulsa com energia o mau pensar.”

Se prestarmos bem atenção para esse fato, devemos nos alegrar. Signifi ca que temos sempre todas as chances que quisermos para progredir, mesmo estando em fraque-za. É muito importante, porém, termos a consciência sem-

pre voltada para o bem e para o nosso desenvolvimento íntimo, tendo como objetivo principal os ensinamentos do Mestre Jesus.

“O pensamento tem forma”. Quantas vezes já ouvimos ou pronunciamos esta frase durante nossa vida? Quantos de nós não terá, mesmo, vivenciado isso? No livro “Liber-tação”, de André Luiz, psicografado por Francisco Cândido Xavier – Capítulo X “Em aprendizado”, onde nos é relatado o sofrimento de Margarida por conta dos atos maldosos e vingativos de Saldanha, temos uma passagem muito curio-sa que nos fala da infl uência dos pensamentos na nossa vida: “... porque o pensamento dos fi lhos, em confl ito com o pai e com a madrasta, lhe invoca a atuação, de minuto a minuto. O duelo mental nesta casa é enorme. Ninguém cede, ninguém desculpa e o combate espiritual permanente transforma o recinto numa arena de trevas”.

Aqui, no caso, a infl uencia espiritual é de uma esposa desencarnada e que não aceitava a nova vida do seu par-ceiro, provocava a ira e o mal entendimento de todos os que habitavam o recinto. Uma mudança de pensamento já seria um passo muito importante na vida dessas pessoas; o Evangelho no Lar, consagraria o entendimento e o perdão.

No mesmo livro, temos outro texto onde André Luiz rece-be do companheiro Mauricio, trabalhando na Espiritualida-de, esta explicação que nos impulsiona a raciocinar melhor e a bem utilizar nossos desejos e pensamentos. “O homem e a mulher, com os seus pensamentos, atitudes, palavras e atos criam, no intimo, a verdadeira forma espiritual a que se acolhem. Cada crime, cada queda, deixam aleijões e sulcos horrendos no campo da alma, tanto quanto cada ação generosa e cada pensamento superior acrescen-tam beleza e perfeição à forma perispirítica, dentro da qual a individualidade real se manifesta, mormente de-pois da morte do corpo denso. Há criaturas belas e admi-ráveis na carne e que, no fundo, são verdadeiros monstros mentais, do mesmo modo que há corpos torturados e de-testados, no mundo, escondendo Espíritos angélicos, de celestial formosura”.

Como vemos, através de relatos do Evangelho e das obras espíritas respeitáveis, os ensinamentos de Jesus continuam atuais e sempre nos mostrando os caminhos pe-los quais devemos nos ater, não por uma simples razão de cunho religioso ou fi losófi co, mas por uma sempre constan-te melhoria física e espiritual no amor ao próximo.

Vemos daí mais uma vez a necessidade gritante de mu-darmos nossa conduta, mesmo através dos nossos pensa-mentos os quais, por vezes, julgamos inofensivos.

AntonioBibliografi a: Libertação – Francisco Cândido Xavier, pelo espírito André Luiz, Editora FEB, 6ª ed., 1974.O Evangelho segundo o Espiritismo – Allan Kardec, Tradução de Ro-que Jacintho, Editora Luz no Lar, 5ª ed., 2010.Imagem: http://jesus.nos.ama.zip.net/images/jesus5.jpg

Kardec em Estudokardec em estudo

“Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério. — Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela (Mateus, capítulo V, versículos 27 e 28).”

O Evangelho segundo o EspiritismoCapitulo VIII “Bem-aventurados os afl itos”, Item 5

OOOOO E lh d E i itiPecados por Pensamentos. AdultérioPecados por Pensamentos. Adultério

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17Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

Difícil encontrar palavras que expressem aquela gratidão singular, sentida no íntimo do SER. Parece que estamos sendo adotados, de certa forma, por uma equipe de companheiros abnegados. É como se fôssemos “pescados”.

Primeiro vem à difi culdade, a abençoada dor. Trilhamos diversos cami-nhos, até que uma luz discreta nos atinge brandamente. Sua luminosidade nos faz despertar para a VERDADE.

A VERDADE é explicada tanto nas obras da Codifi cação como nas demais obras sérias da Doutrina Espírita. Na busca de solução para problemas, do-res e difi culdades que nos assaltam, estudamos, pesquisamos, viajamos, rogamos, até que encontramos a Doutrina que não surge para solucionar o problema mas, sim, para nos fortalecer e nos encorajar rumo à solução.

O esclarecimento desponta no meio de dúvidas e equívocos milenares. Necessário se faz conhecer o caminho, é preciso persistir na caminhada, sem esmorecer, aproveitando as oportunidades e buscando sintonia com o Mais Alto.

Roque Jacintho é um marco em nossas vidas. O pai espiritual que nos tirou das sombras dos enganos e fantasias, dando-nos o Signifi cado, a LUZ do Esclarecimento. Ele fundou os agrupamentos espíritas: Lar Espírita Vinha

de Luz em Jundiaí (SP), Grupo Espírita Fabiano de Cristo em São Paulo e Núcleo de Estudos Espíritas Amor e Esperança em Diadema (SP).

Através da literatura clara, objetiva e acessível, ensina, esclarece, consola e descortina um mundo novo. Com palavras simples, elabora literatura abrangente, desburocratizando, permitindo que seja compreendida por todos.

“O Evangelho segundo o Espiritismo”, traduzido direto do francês, foi desenvolvido a pedido de Chico Xavier: — “Roque nós precisamos que o Evangelho tenha linguagem simples, para o povo”.

Roque Jacintho escreveu mais de 130 obras voltadas para o Espiritismo; entre elas: “Passe e Passista” e “Desenvol-vimento Mediúnico” que são de extremo esclarecimento do passe e do fenômeno mediúnico. Ambas totalmente fi éis à orientação de Kardec; por isso são as mais procuradas.

A obra: “Fabiano de Cristo, o Peregrino da Caridade”, tem conteúdo que nos toca o coração, relatando a vida desse abnegado espírito que dedicou sua vida ao próximo.

A dedicação nas obras infantis e infanto-juvenis vem atender a busca de respostas desde a tenra idade. “O Lobo Mau Reencarnado”, foi o primeiro livro espírita infantil, lançado na década de 1970, e conta com tradução em inglês e esperanto.

Demais temas que causam polêmicas e dúvidas são abordados com peculiar simplicidade e clareza.A popularidade de Roque Jacintho é tamanha que possui até uma comunidade na Internet: www.orkut.com/community.

aspx?cmm=11047474Importante e justo falarmos da existência nobre deste Espírito, porém, divulgar suas obras é prioridade essencial, espa-

lhando esse manancial de Luz a fi m de suprir a sede de conhecimento e esclarecimento da humanidade inteira.

Homenagemhomenagem

Roque JacinthoRoque Jacintho

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Signifi cadoTal como o sol a brilhar,Tua palavra nos saudou.Iluminando nosso caminhar,Ao estudo nos chamou.

Quanta energia renovada,Pelo conhecimento adquirido.Esperança recuperada,Difi culdades por um motivo.

Ao abraçarmos a luta, Agora com coragem e bom ânimo.Jamais esqueceremos a labuta,Dos teus esforços que mal avaliamos.

Nesta jornada terrena,Estejas certo de que,Toda nossa mudança,Iniciou com você.

As palavras são singelas,Mas a gratidão é imensa.Pois aqui na Terra,Abençoa-nos a Providência.

Ao Pai agradecemos,Por termos encontrado,Um pai tão extremado,No caminho que percorremos.

Adotada pelo coração,Prestimoso pai espiritual.Terá valido tua encarnação,Pelo que me ensinaste de fundamental.

A dedicação sem limites,Laboriosa e incessante.Se cumpriu, acreditas,Na tua obra edifi cante.

Ofereço ao Sr. Roque Jacintho por tê-lo como pai e professor espiritual, ao lado da nossa querida Dona Dirce. (Nossa família, pelos laços do sangue e do espírito, une-se nessas vibrações de amor)

Nereide

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O Clube do Livro Espírita “Joaquim Alves (Jô)” teve a satisfação de oferecer aos seus associados no mês de dezembro/2009, a leitura do livro “Pinga-Fogo com Chico Xavier”.

Nos anos 70, havia um programa intitulado “Pinga-Fogo”, apresentado pela extinta TV Tupi de São Paulo.

Saulo Gomes, famoso jornalista, na época, era um profi ssional à procura de novos desafi os em sua carreira.

Saulo conheceu Chico Xavier e, um dia, o convidou a participar do referido programa, por sinal, líder em audiência.

Quem viveu em São Paulo em 1971, teve oportunidade de assistir o querido médium sendo entrevistado por renomados jornalistas, algo semelhante a uma ”mesa redonda”.

O programa era ao vivo e repleto por um público ávido em ouvir as respostas de Chico, que as dava de forma sábia e equilibrada,

sempre acompanhado espiritualmente do orientador Emmanuel.

Temas dos mais variados foram abordados, tais como: Tempo da Conquista do Espaço; Vida em outros Planetas; Reencarnações na mesma Família; Pena de Morte; e Mortes Coletivas, entre muitos.

A repercussão na imprensa foi imediata e logo, com o envio da gravação a outras localidades do país, tornou-se de cunho nacional.

Como resultado do sucesso, uma edição especial foi ao ar em dezembro do mesmo ano.

Esta obra apresenta integralmente os dois programas realizados, incluindo imagens diversas.

Como disse Saulo Gomes, descubram também vocês o porquê desse sucesso.

Muito bom para rememorar, melhor ainda para conhecer. Boa leitura!

Rosangela

Clube do Livroclube do livro

Pinga-Fogo com Chico XavierPinga-Fogo com Chico Xavier

Francisco Cândido Xavier Saulo Gomes (organizador)

Editora InterVidas256 páginas

Trabalha, HojeTrabalha, HojeO tempo passa igualmente para todos.O dia possui vinte e quatro horas aqui e acolá.Ele, o tempo, é uma bênção concedida pelo Pai para podermos

nos reerguer das várias quedas morais que tivemos no passado; mas, por mais tenhamos caído ou errado, a cada novo dia nos é oferecido um novo tempo para novas tentativas de acerto.

Não deixemos que o mundo material nos “distraia” do que é mais importante: trabalharmos pelo nosso aprimoramento espiri-tual.

Tomemos esta iniciativa, hoje, não deixando para depois.Quando a vida vier nos cobrar pelas nossas atitudes do passa-

do, que nos encontre com a alma fortalecida pela fé, pelo trabalho que realizamos de amparo ao semelhante e, principalmente, des-cubra que a nossa mente está tranquila, pois cumpriu o manda-mento: amai-vos uns aos outros.

Mas, para isso é preciso começar e não perder tempo!Adolpho

Cantinho do Verso em Prosacantinho do verso em prosa

Repara o tempo – mar em que navegasE invisível apoio que te escora,Não te afundes no abismo, senda afora,Nem prossigas, em vão, tateando às cegas.Glórias, delitos, lágrimas, refregas,Tudo é feito no tempo, de hora a hora ...Estende o amor e a paz, semeando agoraAs riquezas do tempo que carregas!Inda que a dor te oprima e o mal te afronte,Vive, qual novo dia no horizonte,Sem que a névoa do mundo te abastarde ...Hoje! Trabalha, hoje, neste instante;Hoje é a canção da luz, ao sol triunfante,Amanhã, quase sempre, é muito tarde.

Auta de SouzaPsicografi a de Francisco Cândido Xavier

Livros básicos da Doutrina Espírita. Temos os 419 livros psicografados por Chico Xavier, romances de diversos autores, revistas, jornais e DVDs espíritas. Distribuição permanente de edifi cantes mensagens.

Praça Presidente Castelo BrancoCentro - Diadema - SPTelefone (11) 4055-2955Horário de funcionamento: 8 às 19 horasSegunda-feira a Sábado

Banca de Livros Espíritas “Joaquim Alves (Jô)”Banca de Livros Espíritas “Joaquim Alves (Jô)”

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19Órgão divulgador do Núcleo de EstudosEspíritas Amor e Esperança

DIA011923 desencarna Rui Barbosa, em Petrópolis - RJ. Jurista, escritor, parlamentar e jornalista dos mais conceituados da História do Brasil. Realizava sessões espíritas em sua casa e possuía as obras de Allan Kardec expostas em sua biblioteca.1944 lançado, na Federação Espírita do Estado de São Paulo, o jornal “O Semeador”.DIA041858 desencarna Bento Mure, magnetizador e pesquisador de fenômenos paranormais; foi ainda o introdutor da homeopatia no Brasil.2004 desencarna Roque Jacintho, em Diadema - SP, jornalista, contabilista, radialista, escritor e professor de latim e português. Fundador dos agrupamentos espíritas: Lar Espírita Vinha de Luz - Jundiaí, SP; Grupo Espírita Fabiano de Cristo - São Paulo, SP e Núcleo de Estudos Espíritas Amor e Esperança - Diadema, SP, onde esteve até o seu desencarne.Publicou 18 coleções, nas áreas: Jurídicas, Tributárias, Contábeis, Economia e Administração de Empresas; 2 enciclopédias nas áreas Jurídica e Trabalhista; e 10 obras pedagógicas na área de Contabilidade, muito utilizadas em escolas técnicas e também em universidades.Publicou mais de 130 obras espíritas, incluindo várias obras para o público infantil, principalmente o 1º livro espírita infantil do mundo: O Lobo Mau Reencarnado, atualmente editado pela Editora Luz no Lar, traduzido e publicado também em inglês e em esperanto. Muitas outras obras suas foram traduzidas para o espanhol, também. O lançamento daquela obra foi em 18 de abril de 1972, e nessa data é comemorado o Dia do Livro Espírita. Traduziu também, a pedido de Chico Xavier, diretamente do original em francês: “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec, numa linguagem mais simples e acessível aos mais humildes, editado pela Editora Luz no Lar, que mantém sua publicação e a de outras obras de sua lavra.Conviveu com Chico Xavier por mais de 20 anos, do qual pôde receber as orientações necessárias para e como divulgar a doutrina do Mestre Jesus, além de todo o aprendizado adquirido de quem conviveu com aquele que foi o missionário do Mais Alto e nos trouxe, por intermédio de sua mediunidade e de seus exemplos, todos os ensinamentos constantes nas obras publicadas.Colaborou por muitos anos com artigos no Reformador, da FEB, além de ter colaborado junto àquela entidade para a publicação e edição, principalmente, das obras psicografadas por Chico Xavier.Após tantos anos dedicados à divulgação da Doutrina Espírita, não só pelas obras editadas, mas também pela sua exemplifi cação e fi delidade à Codifi cação de Kardec, sempre trazendo a todos o esclarecimento sem fantasias, mostrando-nos os verdadeiros conceitos e entendimentos da doutrina do Cristo, desencarna vítima do mal de

Alzheimer, que o acometeu nos últimos anos de sua estada junto a nós.DIA051815 desencarna Franz Anton Mesmer, na Alemanha; médico e magnetizador, pai do Mesmerismo.DIA091979 desencarna José Herculano Pires, autor de vários livros e tradutor das obras de Kardec.1984 desencarna Yvonne do Amaral Pereira, no Rio de Janeiro; médium e escritora espírita.DIA101986 desencarna Francisco Klörs Werneck, no Rio de Janeiro; escritor espírita.DIA111878 nasce Zilda Gama, em Juiz de Fora, Minas Gerais.1951 desencarna João Batista Chagas, em Niterói - RJ, um dos organizadores do 1º Congresso de Mocidades Espíritas do Brasil.DIA141847 nasce Castro Alves (Antônio Frederico de Castro Alves), em Curralinho, Bahia; poeta brasileiro.DIA161893 desencarna Luiz Olímpio Telles de Menezes, no Rio de Janeiro, jornalista e pioneiro da imprensa espírita no Brasil. Fundou o Grupo Familiar do Espiritismo e o jornal “O Eco d’Além-Túmulo”.DIA191819 nasce José Maria Fernandez Colavida; tradutor das obras de Kardec para o espanhol. A FEB publica “A Barqueira do Júcar”, um dos seus livros.1839 nasce Antonio Gonçalves da Silva, Batuíra, na Freguesia de Águas Santas, Portugal; médium curador tornou-se espírita, através do conforto e consolação encontrados por ocasião da perda de um fi lho. Dedicou-se arduamente a obras de caridade, fi lantropia, auxílio aos semelhantes, além de trabalhar em prol da divulgação e do desenvolvimento do Espiritismo.1963 desencarna Ângelo Watson Campelo, substituto de Cairbar Schutel em “O Clarim”.DIA201833 nasce Daniel Douglas Home, em Currey, Escócia; considerado um dos maiores médiuns de efeitos físicos do mundo moderno.DIA211880 fundado o Grupo Espírita Fraternidade, no Rio de Janeiro. Entre os fundadores estavam Bittencourt Sampaio, Antonio Luiz Sayão e o médium Frederico Júnior.1945 desencarna Frederico Augusto da Silva, um dos fundadores da Federação Espírita do Rio Grande do Sul.1952 desencarna Artur Lins de Vasconcelos Lopes, em São Paulo. Participou ativamente do “Pacto Áureo”, sendo um dos integrantes da “Caravana da Fraternidade”, que percorreu vários estados em prol da Unifi cação.DIA221882 lançada a 1ª edição em língua

portuguesa de “A Gênese”, de A. Kardec.DIA231857 nasce Gabriel Delanne, considerado “o cientista da Codifi cação Espírita”; escreveu: “A Alma é Imortal”, “O Espiritismo Perante a Ciência”, “A Evolução Anímica”, “O Fenômeno Espírita”, “A Reencarnação”.1876 fundada a Sociedade de Estudos Espíritas Deus, Cristo e Caridade, sob inspiração de Ismael, guia espiritual do Brasil, visando maior difusão doutrinária.DIA251856 Allan Kardec toma conhecimento através de uma comunicação mediúnica, da existência do “Espírito de Verdade”, esteio da Codifi cação.1939 desencarna José Florentino de Sena, mais conhecido como José Petitinga. Jornalista, poeta e abolicionista, foi o 1º Presidente da União Espírita Baiana.DIA261964 desencarna Antonio Lima, tradutor das obras de Kardec. Seus livros: “A Caminho do Abismo”, “Estrada de Damasco”, “Senda de Espinhos”, “Vida de Jesus”.DIA271891 nasce Artur Lins de Vasconcelos Lopes, em Teixeira, Paraíba.2009 desencarna o Dr. Homero Moraes Barros, em Botucatu, SP, aos 84 anos, deixando uma lembrança rica em incentivos, palestras e grandes trabalhos em prol da Doutrina Espírita. Veja uma síntese de sua biografi a na edição de julho 2009, coluna Homenagem.DIA281905 nasce Dr. Francisco Klörs Werneck, em Niterói; escritor e tradutor espírita; traduziu “Literatura de Além-Túmulo” de Ernesto Bozzano e um dos fundadores da Liga Espírita do Brasil.DIA291688 nasce Emmanuel Swedenborg, na Suécia; polímata, médium, precursor do Espiritismo1772 desencarna Emmanuel Swedenborg.DIA301969 desencarna Sebastião Lasneau, poeta, cego, um dos criadores da “Semana Espírita”.DIA311869 desencarna em Paris, França, Denizard Hypolyte Léon Rivail, mais conhecido como Allan Kardec, o Codifi cador do Espiritismo. Eminente pedagogo, poliglota, escritor, tradutor e pesquisador, deu ao mundo o conhecimento científi co da Doutrina Espírita, a sua fi losofi a e a base de todo um raciocínio religioso, comprovado na reencarnação e evolução do Espírito.1870 inaugurado em Paris, no cemitério “Père Lachaise”, o monumento funerário de estilo celta para receber os despojos de Allan Kardec e, posteriormente, os de Gabi.1903 desencarna Antonio Luiz Sayão, escritor espírita.1968 instalada a AMESP - Associação Médico-Espírita do Estado de São Paulo.

Calendário

MarçoMarçocalendario

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