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EDIÇÃO MAIO A SETEMBRO 2014 ligue 3117.0000 www.angloaracatuba.com.br R. São Marcos 349 Araçatuba O rei dos Bichos A gente sabe o que faz! - ENTREVISTA DICAS DOS PROFESSORES OPINIÃO Qual foi o melhor momento da sua vida? Págs.04 e 05 A química é uma disciplina que causa um certo “medo” nos vestibulandos. Veja como sair dessa. Pág.07 O que você seria capaz de fazer por amor? Pág. 03 Araçatuba, Maio a Setembro de 2014 - ANO II - nº 3 aniela Miura Tamiya tem 17 anos, está no 3º. ano. Ela tem um hobbie Ddiferente, artístico. Desenha muito bem, não acham? Conheça um pouco da sua história. Leia a entrevista completa no nosso blog: http://angloaracatuba.blogspot.com.br TALENTOS O VIAJANTE O Viajante, do professor Paulo Pupo, é um livro de ensaios, de pensamentos humanistas onde cada um ou dois capítulos abordam um determinado tema, exposto de forma meio romanceada e poética. É uma coletânea de pensamentos. Veja fotos do pré-lançamento. O lançamento no Brasil e em Portugal, pela Chiado Editora, acontece ainda este ano. Acompanhe tudo pelo nosso blog: http://angloaracatuba.blogspot.com.br

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EDIÇÃO MAIO A SETEMBRO

2 0 1 4 ligue 3117.0000www.angloaracatuba.com.br

R. São Marcos 349 Araçatuba O rei dos Bichos

A gente sabeo que faz!

-

ENTREVISTA DICAS DOS PROFESSORESOPINIÃOQual foi o melhor momento da sua vida?

Págs.04 e 05

A química é uma disciplina que causa um certo “medo” nos vestibulandos.

Veja como sair dessa.

Pág.07

O que você seria capaz de fazer por amor?

Pág. 03

Araçatuba, Maio a Setembro de 2014 - ANO II - nº 3

aniela Miura Tamiya tem 17 anos,

está no 3º. ano. Ela tem um hobbie Ddiferente, artístico. Desenha muito

bem, não acham? Conheça um pouco da

sua história. Leia a entrevista completa no

nosso blog:

http://angloaracatuba.blogspot.com.br

TA

LE

NT

OS

O VIAJANTEO Viajante, do professor Paulo Pupo, é um livro de

ensaios, de pensamentos humanistas onde cada

um ou dois capítulos abordam um determinado

tema, exposto de forma meio romanceada e

poética. É uma coletânea de pensamentos. Veja

fotos do pré-lançamento.

O lançamento no Brasil e em Portugal, pela

Chiado Editora, acontece ainda este ano.

Acompanhe tudo pelo nosso blog:

http://angloaracatuba.blogspot.com.br

EXPEDIENTE

O Leão Gordo é uma publicação dos alunos do Colégio Anglo Araçatuba,

situado à Rua São Marcos, 349, Jardim Sumaré, Araçatuba/SP,

CEP 16015-280, Tel. (18) 3117-0000.

Este material só poderá ser

reproduzido com autorização expressa dos responsáveis.

DIREÇÃO

Waldman Biolcati

COORDENAÇÃO

Walter Biolcati

COORDENAÇÃO DO JORNAL

Ayne Salviano

MTb: 19.031

PROFESSORES COLABORADORES DESTA EDIÇÃO

Bruno - Química

Pupo - História

Silmara Ignácio - Diagramação

Wanderli Aparecido Bastos - Revisão

APOIO

Cláudio Roberto Jurcowichi

Eunice Yumi Ito Nakaza

Renato Balaró de Paula

José Fernandes Reis

Vanessa Ribeiro de Barros

Thuane Priore

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade dos seus autores. Sugestões de pauta e colaborações podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]

www.angloaracatuba.com.br

Youtube: angloaracatuba

Twitter: @angloaracatuba

Facebook: angloaracatuba

Jornalista Responsável

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 02 --

s leis da natureza não se alteraram ao longo da história, desde épocas remotas. Sobrevive o mais adaptado aos obstáculos do Aambiente e, assim, surgem as noções de presa e predador. O

homem não é uma exceção: mesmo nos parâmetros atuais de sobrevivência, é um predador. Não somente de outros seres, mas da própria espécie.

As desigualdades são as provas mais sólidas e claras do predatismo humano. Vale ressaltar que a hegemonia do Homo Sapiens Sapiens é tanto inata como circunstancial. Como exemplo histórico está o imperialismo das civilizações europeias sobre as africanas. Foram demarcados territórios de acordo com interesses econômicos europeus na África, o que demonstra o predatismo circunstancial. Desse fato, decorreram os conflitos tribais, evidências do predatismo engendrado junto à natureza humana.

Porém, nenhuma prova de acúmulo e desigualdade é tão gritante como a questão da fome. Estima-se que 1 bilhão de pessoas sofram com essa injúria. Contudo, estudos indicam que a produção alimentícia atual é suficiente ao suprimento mundial. Logo, muitos desperdiçam, assim como muitos passam fome.

Em conjunto está a supremacia dos humanos no meio ambiente. Impregnados de tecnologia, exploramos sem medir as consequências, com olhos direcionados ao presente e ao acúmulo de riquezas. Um grande exemplo são as usinas nucleares, que representam um risco em potencial à natureza e à vida. Recentemente, Fukushima, no Japão, mostrou-nos, novamente, o perigo dessa forma de energia. Assim, esse predatismo circunstancial atinge não somente as gerações atuais, mas também as futuras.

Exploramos, criamos, destruímos, enfim, temos o que queremos e buscamos nossos objetivos. Entretanto, a audácia humana é representada pelo predatismo, inato a nossa essência ou circunstancial, sobre a própria e as demais espécies, sem esquecer a natureza. Ameaçando esta, torna-se evidente o predatismo sobre as gerações futuras. Portanto, os humanos são, paradoxalmente, o futuro e o fim da espécie.

O Futuro e o FimLucas Caroli Cruz

(Cursinho)

Artigo

A imagem do fotógrafo Kevin Carter mostra uma criança sudanesa agonizando. O urubu está esperando a hora de se alimentar. A foto ganhou o Prêmio Pulitzer.

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 03 --

Por amor todos os sacrifícios eu faria.Só por vocêUma nova língua eu aprenderia.

Nadar os sete mares eu iria,Só para te ver.O mapa reinventariaE 9.750 quilômetros eu viajaria.

Se tivesse coragem,Só para te terA plenos pulmões eu gritaria.

A 200Km/h na marginal eu correria,Até uma lei infringiria.

Pelo nosso amor,

Eu mudaria.

Beatriz Torresi, Marina Seike e Mirian Zampieri

Por você eu daria a volta ao mundo em dez dias,Eu lutaria na Primeira Guerra Mundial,Eu cruzaria do Meridional ao Setentrional . De aniversário te daria a Lua,E de Natal acabaria com todo o mal desse mundo,Eu mergulharia no oceano mais profundo. Por você eu viveria como cavalo-marinho Para te poupar das dores,Eu declararia minha independência para viver ao seu lado,Ficaria dias pensando em você acordado. Por vocêEu inventaria a cura do câncer,Eu trocaria todas as estrelas eMandaria colocar pedras de brilhante na sua rua. Por você eu viveria na solidãoEu apagaria a distância e mataria a saudade,E te mostraria que sem você eu fico sem minha outra metade! José Henrique S. Magalhães e Gabriele Hipólito

Por te amar tantoEu me tornaria um santo,Me jogaria do Empire State,Desceria o Pão de Açúcar em um skate. Para ganhar seu coraçãoEu iria sem tradutor para o Japão,Encontraria o elixir da longa vida,Acharia o Santo Graal ou qualquer relíquia perdida. Para ganhar seu encantoDe Napoleão eu roubaria o manto,Uma foto de Quasímodo eu usaria de enfeite,De galinha eu tiraria leite. Por sua atençãoMoraria no cortiço de João Romão,Dos pecados faria minha despedida,aceitaria sofrer qualquer ferida. Bianca Veneziano Demarqui, Ana Laura Quirino de Lima e Dayane Fortuna

Especial

O que você seria capaz de fazer por amor?

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 04 --

Eu sempre dizia para os meus pais que queria uma irmã até

que em uma viagem para a praia descobrimos a grande

notícia: minha mãe estava grávida.

Passaram os meses enquanto eu curtia a barrigona dela e

ajudava a decorar o quarto, comprar roupinhas e

sapatinhos até chegar o grande dia. Foi tudo lindo, ir até o

hospital, ficar esperando ansiosamente, olhar aquele

bebê tomando banho, escutar o choro fofo e, finalmente,

poder ver minha mãe com minha irmã nos braços e me

deitar com elas, descobrindo que dentro do meu coração

já havia nascido um grande amor.

A partir daquele momento pensava feliz que dali para

frente mais alguém iria fazer parte da família.

Quando eu cursava o quinto ano do ensino fundamental, me inscrevi para a OBM (Olimpíada Brasileira de Matemática) junto com sete amigos. Fui a todas as aulas-extras referentes a essa prova e lá resolvi diversas questões que caíram em anos anteriores, estava determinado a vencer.

Meus pais me apoiaram bastante, isso fez com que eu quisesse mais ainda vencer para não decepcioná-los. Os meus colegas não acreditavam que podiam passar, visto que era em nível nacional, por isso alguns desistiram de fazer a prova e os outros não se esforçaram para ir bem, exceto eu.

No dia da primeira fase da OBM, fui à minha escola para fazer o teste. A princípio, estava extremamente nervoso, mas conforme eu o fazia, fui ganhando cada vez mais confiança. Após alguns dias, o resultado saiu, era necessário acertar no mínimo quinze das vinte questões para se classificar, eu consegui dezoito delas. Elas me ajudaram bastante com os pontos da segunda fase, assim consegui grande vantagem.

Na segunda fase, a prova estava muito difícil, porém estava decidido a me esforçar ao máximo. Depois de duas semanas o resultado saiu e vi que ficara na primeira colocação. Na semana seguinte, a escola fez uma cerimônia para a entrega da minha medalha de ouro, eu fiquei muito feliz não só pelo prêmio, mas também pela confiança dos meus pais, professores e amigos, que pude corresponder.

Era julho. O vento frio e seco que entrava pela porta-

balcão trouxe-me reminiscências da minha infância,

passada em Mogi das Cruzes, onde, praticamente o ano

todo, fazia frio.

Naquele dia, minha irmã saíra. Eu estava no quarto,

sentada em frente ao piano, que só ela da família sabia

tocar. Como a minha vontade era muito grande e eu a

possuía desde criança, decidi pôr meus dedos sobre as

teclas. Entretanto, a única melodia que consegui

apresentar foi o simples “do, ré, mi, fá”. Decidi, então,

pesquisar tutoriais da música que eu mais adorava:

“Skyscraper”, da Demi Lovato. Finalmente, encontrei um

vídeo em que consegui acompanhar as teclas tocadas.

Porém, quando eu tocava a segunda parte, esquecia-me da

primeira. Devido a isso, decidi colocar pequenos adesivos

com números indicando a sequência de partes e de teclas

a serem tocadas. Depois de quatro horas marcando o

piano, comecei a tocar sem assistir ao tutorial. Após

recomeçar a música cinco vezes, consegui tocá-la

perfeitamente. Na sexta vez, a minha alma foi tocada.

Senti apenas as virtudes que a musicalidade do piano

proporcionava. Percebi, então, que consegui realizar um

dos meus sonhos de criança: tocar piano.

Era dia 14 de julho de 2013, eu estava embarcando no

avião a caminho de Londres. Meu sonho sempre foi

conhecer a Europa, principalmente Paris. Quando era

criança, me imaginava sendo pedida em casamento no topo

da Torre Eiffel e casando no jardim atrás dela em plena

primavera durante a tarde.

Dia 18 de julho eu estava entrando no trem a caminho de

Paris. Cheguei, fui para o hotel, organizei minhas coisas e

sai para conhecer a cidade. Fui à Notre Dame, ao Louvre,

Champs Elysees até que cheguei na Torre Eiffel.

Certamente aquele foi o momento mais feliz da minha

vida, me emocionei, chorei...um choro bom.

Paris é a cidade perfeita, onde minhas preocupações,

tristezas, problemas, tudo sumiu, ficou apenas a paz e a

alegria, me tornei uma pessoa nova, a pessoa mais feliz do

mundo.

A menos de um ano, nas férias de julho de 2013, fui com a minha família passear em Los Angeles e Las Vegas para

comemorar meu aniversário de quinze anos. Cheguei primeiramente em Los Angeles no dia 03. Lá fomos à praia e aos

principais pontos turísticos, como o pier onde foram feitos vários filmes da Disney, na Calçada da Fama - onde visitei o

Museu de Cera – e também na placa onde está escrito “Hollywood” onde me ralei inteira para tirar uma foto. Mas foi tudo

incrível.

Quando chegou meu aniversário, no dia 08, eu quis comemorá-lo ao jeito americano. Então comi batata frita com bacon no

café da manhã e várias ''gordices'' o dia inteiro.

Apesar de ter amado Los Angeles, quando cheguei em Las Vegas percebi que aquela era a cidade dos meus sonhos, cheia de

segredos e encantos. Conhecida pelos seus cassinos deslumbrantes, Las Vegas, com certeza foi a cidade que me marcou.

Foi lá também que entrei na loja da Chanel e me apaixonei para sempre.

Na época eu tinha oito anos, morava em Manaus e naquele

dia marcamos um passeio de barco com vários amigos. Era

um barco bem simples, de madeira, com capacidade para

mais ou menos 50 pessoas, mesmo que naquela idade ele

me parecesse gigante.

O passeio começou bem cedo, ainda com aquele clima

fresco da manhã e a grama cheia de gotículas de água.

No decorrer do caminho passamos pelo encontro dos rios

Negro com o Solimões. Era mágico a maneira como águas

com cores tão diferentes podiam ficar por tanto tempo

totalmente separadas, mas o mais incrível era ver os

botos ou, para mim, golfinhos cor de rosa pulando por

todos os lados.

Chegamos em um restaurante flutuante perto do meio-

dia e foi lá que passei por uma das melhores experiências

da minha vida. Havia uma trilha em uma ponte suspensa no

alto de uma parte da floresta Amazônica e conforme

adentrava a floresta, era possível ouvir a melodia do

conjunto de sons presentes ali, além da paisagem leve da

mistura de luzes e da natureza. No fim da trilha uma

floresta de vitórias-régias e pássaros. Assim, com o

brilho que a infância adiciona a tudo, aquele momento se

tornou perfeito.

Ontem eu poderia ter ficado em casa dormindo, poderia

ter passado o dia inteiro na internet, poderia ter passado

meu tempo assistindo televisão, dormindo, mas não.

Eu fiz do meu dia um dia feliz e intenso, não que eu tenha

saído pra curtir com meus amigos, nem saído para

comprar o que eu quisesse. Eu fui a um rancho com as

pessoas que eu amo. Joguei jogos da minha infância com

minhas primas mais novas, joguei baralho com meus avós,

andei de jet ski com a minha tia, pratiquei stand up.

Ontem eu amei e também fui amada.

Contemplei o pôr do sol e depois deitei na rede e fiquei

refletindo, que para um dia feliz só depende de decisões,

esqueci daquilo que me perturbava e preenchi o dia com

coisas boas, com as pessoas que realmente amo, eu

valorizei todos os momentos, pois eles acabam.

E então pude perceber o quanto feliz foi meu dia, intenso

de amor, e amor, sim, traz felicidade.

Tudo começou quando eu tinha apenas oito anos de idade.

Era um pequeno menino apaixonado por animais. Não me

importava com a raça e nem com a beleza, tudo o que eu

mais queria era um mascote.

Certo dia adoeci e precisei ficar internado por quatro

dias no hospital, parecia uma eternidade. Meus parentes

me visitavam, meus pais passavam a maior parte do tempo

comigo, mas às vezes eu percebia que eles estavam

conversando escondido de mim, como se estivessem

guardando um segredo.

Passados os quatro dias, melhorei bastante e recebi a

notícia que já poderia voltar para casa. Meus pais estavam

mais ansiosos do que eu, toda aquela atenção e carinho

familiar me deixavam mal acostumado.

A caminho de casa, notei a agitação dos meus pais e do

meu irmão, pareciam crianças que haviam aprontado

alguma coisa. Estávamos muito devagar, o que deveria ser

feito em cinco minutos demorou em torno de quinze.

Quando chegamos em casa finalmente pediram para eu

fechar meus olhos, pois havia uma coisa me esperando na

sala de estar. Honestamente achei isso estranho. Não

fazia ideia do que poderia ser até que, após eu abrir a

porta e os meus olhos, vi a minha avó segurando uma

cachorrinha e dizendo que era minha nova companheira.

Esse foi o dia mais feliz da minha vida, meu sonho foi

realizado e dei o nome da cachorrinha de Sol, pois ela se

tornaria a luz do meu dia e eu a sua sombra, unidos para

sempre.

Júlia Chagas de Castro Lima

Pedro Vagnotti

Thaís Kimura Tomo

Rafaella Marques Mannarelli

Beatriz Parra

Anelisa Itinose

Pamela K. Fabrão Ferreira

Mateus Fernandes Disposti

Boas vindas à famíliaProva da OBM

Alma tocada

Paris, a cidade luz

Lembrança de um sonho realizado

Aventura na Amazônia

Busca da felicidade

Meu primeiro mascote

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 05 --

l foi oa u mQ elhor mom e on tda sua ?vi ad

mundo vive numa era na qual o ter é, obviamente, o

sinônimo de ser. Aqueles que duvidarem e Opassarem a viver sem o consumo, acabarão

excluídos de tudo, incluindo de sua própria existência.

Portanto, hoje não é mais uma escolha viver sem comprar.

Todos os shoppings, para que essa necessidade de ter

torne-se um desejo, têm semblante claro, alegre e arejado

que dão a entender que aquele é um lugar feliz, acessível e

confortável. Entretanto, o capitalismo não leu Maquiavel e

contentou-se com um trecho mal interpretado que diz: "É

mais benéfico aparentar ter boas qualidades do que tê-las

realmente".

Seguindo com o mesmo pensamento, o nosso grandioso

imperador, o capitalismo, sabe muito bem que os homens

são, na maioria das vezes, gananciosos, o que torna muito

mais fácil a manipulação. Dizendo que comprando se terá “o

que se precisa e se quer”, “o que não se precisa, mas se

quer” e até mesmo “aquilo que nem se precisa e nem se

quer”, o capitalismo está, na verdade, puxando todos os

homens para uma realidade na qual "o melhor que o mundo

tem a oferecer" converte-se em mercadorias, trazendo a

felicidade ilusória dos indivíduos através de bens de

consumo.

Agregando essa mentalidade corrompida a um cartão de

crédito, a humanidade acaba se tornando altamente

superficial, observando apenas o "ter" do outro, apenas o

cartão do outro. Diante desses fatos, uma nova pirâmide

social surgiu, dividindo as classes em aqueles do cartão

platinum, os do cartão gold e os do cartão silver. Mas, a

grande diferença entre essa classificação e as demais, é

que, dessa vez, não existem choques entre ideias, como era

entre os nobres e os burgueses. Afinal hoje, todos querem

ter, possuir e comprar, mas esses materiais estão

disponíveis em grandes quantidades no mercado, o que

permite a todos que os comprem.

Talvez, se não houver mais nenhuma luta entre essas

classes e se todos focarem apenas no consumir o que o

próprio cartão lhes permite, sendo assim alienadamente

felizes, esse império dure cada vez mais e o capitalismo

permaneça no poder, sugando todo o dinheiro (fonte de

prazer) dos indivíduos e manipulando-os a sua vontade e

capricho, até que naturalmente venha seu declínio como

qualquer outro império até hoje, ou até que, finalmente,

alguma contradição colida com seu modo de pensar e traga

uma mudança de sistemas, como insinua Marx com a

dialética.

Até esse fim, porém, estaremos fadados a uma era

superficial, consumista, de mente fechada e de carteiras

abertas na qual a nossa felicidade é medida em dinheiro e

nosso imperador não é nem um pouco maquiavélico, em seu

erdi minha esposa por causa da bebida. Ela foi atropelada por um caminhão da Skol.P

O grande prazer na vida é fazer o que os outros dizem que não devemos.

Saudade é a presença da ausência.

Saudade é a falta que um efeito sente de sua causa.

Mente-se muito depois de uma pescaria, durante a guerra e antes de uma eleição.

O feto é o efeito do afeto.

Resisto a tudo, menos às tentações.

Adultério é a democracia aplicada ao casamento.

Adultério é a quebra de contrato civil e religioso vitalícios, com substituições do sócio(a), sem aviso prévio.

O amor, a tosse e a fumaça são coisas que não podem ser mantidas em segredo.

A couve-flor é um repolho com grau universitário.

Elogio é uma mentira em traje de gala.

Era uma pessoa mais ensebada do que telefone de açougue.

Aquela garota deve sua beleza ao pai: ele é cirurgião plástico.

Ele tem dieta equilibrada: um copo em cada mão.

Eu nunca bebo água. Os peixes têm relação sexual nelas.

Uma vez bateram nele por beijar a noiva... dois anos depois do casamento.

Se os homens, depois do casamento, se portassem do mesmo modo que durante o noivado, haveria a metade dos divórcios e o dobro das falências.

O casamento é um jogo especial: ou ganham os dois ou ambos perdem.

Enquanto não aparece o homem certo, ela fica treinando com os homens errados.

Ele morde tanto as unhas que o estômago precisa de manicure.

Onde a ignorância é felicidade, é bobagem ser sábio.

Ele é um cara bem trapalhão: cruzou cabrita com periscópio para ver se arruma um bode expiatório.

Ela fala tanto que voltou da praia com a língua bronzeada.

A conversa dele era mais curta do que estribo de anão.

As crianças do meu bairro são tão terríveis que, quando aparece um gato com rabo inteiro, é considerado turista.

É claro que eu sei que a maioria dos acidentes domésticos ocorrerem na cozinha. Eu tenho que comê-los.

Isto que é marido bom. Quando chega de madrugada, para não incomodar a esposa, dorme com a empregada.

Mulher tão bonita de fazer deputado largar Brasília.

Três coisas perigosas: limpar arma de fogo, mulher do vizinho e croquete de botequim.

...continua na próxima edição

Opinião

O Capitalismo não é Maquiavélico

Daniela Tamiya(3º Ano) Colaboração: Adivinhe de qual professor?

Alguns ditos ditos pelo Dito.

(Não é o Dito cujo)

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 06 --

A química é uma matéria que causa um certo “medo” nos vestibulandos, pois é uma disciplina muito inter-disciplinar.

Para os vestibulares é importante sempre estar atento a alguns conteúdos que são sempre cobrados. São eles, principalmente:

1 – Estequiometria

2 – Termoquímica

3 – Química orgânica

4 – Equilíbrio químico

5 – Química Ambiental

Uma atenção especial deve ser dada a esse último tópico, pois com o meio ambiente em evidência, os processos químicos que envolvem problemas ambi-entais vêm sendo cada vez mais cobrados nos vestibu-lares.

Bom galera é isso....Uma boa prova e sucesso nos vestibulares.

Sempre lembrando que a calma para resolução de exercícios e uma alimenta-ção balanceada antes da prova fazem muita dife-rença.

Prof. Bruno.

Fica a dicaFica a dicaFica a dicaFica a dica

certo que a sociedade moderna

p r o d u z u m a v o l u m o s a Équantidade de lixo. Para ilustrar

esta situação, pode-se usar como

exemplo a cidade de São Paulo que,

em uma semana, produz lixo suficiente

para encher o estádio do Maracanã.

Nos últimos tempos, o projeto da

construção de um aterro na cidade de

A raça tuba vem sendo mu i to

repercutido e merece toda a atenção:

o s d a n o s q u e p o d e r ã o s e r

ocasionados por este investimento

serão imensuráveis.

É fato que a construção do aterro

poderia, a princípio, trazer vantagens

para o município. Partindo da coleta

seletiva, pode-se extrair diversos

pontos positivos: materiais que

p o d e r i a m s e r r e c i c l a d o s e

reaproveitados; catadores e sucateiros

teriam suas rendas ampliadas;

empresas de reciclagem e aquelas que

utilizam matéria-prima reciclada

seriam atraídas para a cidade

movimentando a economia e gerando

empregos. Outro ponto favorável seria

a exploração do potencial energético

do gás metano (produzido na

decomposição da matéria orgânica)

que pode favorecer a economia e a

preservação do meio ambiente.

Sim, as vantagens iniciais do aterro

podem parecer atrativas à primeira

vista, mas ao analisar melhor a

situação real do projeto em Araçatuba,

percebe-se que poderia ser visto como

um salto no desenvolvimento da

cidade, pode se tornar um pesadelo

para quem vive a realidade do

município, uma vez que até mesmo

vereadores da Câmara Municipal

acreditam que, na verdade, o aterro

será um l ixão, s implesmente

enterrando o lixo, sem a preocupação

de tratar os resíduos e desrespeitando

as leis ambientais.

Imagine, então, o lixão sendo

construído numa região onde há a

nascente de córregos importantes

para a cidade, afetando suas águas,

lençóis freáticos, solos altamente

produtivos e propriedades de famílias.

Sem mencionar que Araçatuba já

possui um aterro sanitário, que supre

suas necessidades, dispensando

agora a criação de outro. Qual o real

motivo para a prefeitura negociar a

vinda de um novo aterro para a cidade?

No futuro, com o aumento da produção

de lixo, a criação de um novo aterro

pode ser necessária, entretanto, a

população deverá lutar para que isto

aconteça quando preciso e conforme

as leis, sendo um desenvolvimento e

não um regresso das conquistas da

população araçatubense.

Polêmica

Aterro ou Enterro?Mariana Mathias Morita

(3º Ano)

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 07 --

O Leão Gordo | Anglo Araçatuba -- 08 --

idioma é patrimônio

comum de um povo,

elemento central de sua Oalma, traduzindo sua maneira de

pensar e compreender o mundo

de forma que sua preservação

deve constituir assunto de

relevo.

Entretanto, até que ponto uma lei

que viesse a disciplinar a

incorporação de estrangeirismos

cumpriria seu papel de preservar

o idioma nacional? Deve-se

ponderar sobre muitos aspectos

antes de responder esse

questionamento, por vezes

abordando a própria formação

da língua.

O português traz a plasticidade

dos idiomas neolatinos e a

incorporação de estrangeirismos

faz parte da sua história, de sua

genealogia, de forma que

carrega numerosas e profundas

influências celtas, germânicas,

árabes e gregas, cada qual

tingindo sua matriz latina,

contribuindo para sua riqueza e

dinamismo.

A essas influências somaram-se,

ainda, no Brasil, as contribuições

de centenas de etnias nativas,

autóctones de fato, emprestando

a musicalidade do tupi-guarani,

do jê e do caraíba, sem que o

idioma de Dom Diniz, o rei

trovador, ou de Camões fosse

descaracterizado, como bem o

diriam Machado de Assis ou

Graciliano Ramos.

A esses povos de cores variadas

uniu-se o elemento africano, com

sua alegria e criatividade inata.

Todos eram estrangeiros na terra

das palmeiras e sabiás, a

P i n d o r a m a q u e r e c e b e u

Caminha e o encantou.

As tentativas de disciplinar o uso

de estrangeirismos na vida

cotidiana, a despeito de bem

intencionadas, são pouco

produtivas, posto que ignoram

que o léxico de todos os idiomas

é mutante por natureza e reflete

o próprio dinamismo das ruas.

A palavra “ futebol” , a lgo

universalmente associado ao

Brasil, é de origem inglesa e

exemplifica esse processo

natural onde as influências são

recíprocas entre os idiomas.

A energia nacional deveria ser

empregada para estimular a

leitura e a cultura no idioma

pátrio, resguardando-o nos

corações e mentes do povo,

evitando o caminho perigoso da

intolerância, da xenofobia e do

etnocentrismo.

eus não morreu, ele se tornou dinheiro. Com o aumento dos templos de consumo, os shoppings centers, fundados pelo deus Capitalismo, foi necessário enviar um novo profeta - o cartão de crédito - para que as palavras fúteis e os Dpensamentos desnecessários da religião consumista fossem cada vez mais irradiados pelo mundo gerando, assim,

um etnocídio global e um extermínio de virtudes e de pensamentos individuais.

Os shoppings centers funcionam exatamente como templos religiosos nos quais as lojas são veneradas como santos, as propagandas influenciam como a bíblia e o dízimo é pago por um pequeno pedaço de plástico. Essas novas catedrais do consumo alteraram valores substituindo o “ser” pelo “ter” e massificaram os pensamentos e culturas excluindo, assim, os chamados “diferentes”, o que gerou a consolidação de uma geração que sofre coerção de um fenômeno tão inevitável quanto devastador chamado globalização.

Algo intrigante sobre esses novos templos é o fato de que eles não são abertos para todos, diferentemente de seus antecessores; mais intrigante ainda é o fato de esse problema ser mascarado com falsas propagandas feitas por esses mesmos locais que enganam grande parte da população acentuando a coerção e contradizendo a globalização, a qual, na verdade, não visa atingir toda a população.

Essa “globalização” deve ser freada o mais breve possível, antes que os valores se percam, os pensamentos individuais se dissipem e as culturas sejam assassinadas. E o mais importante: é preciso evitar que as pessoas se tornem produtos que podem ser comprados com um cartão.

.....................................................................

Para pensar I

Sem Receio das Mudanças

Para pensar II

“Terribilis Est Locus Iste”Ser ou Ter? Eis a questão

Elerson Gaetti Jardim Júnior(Cursinho)

Felipe Custódio(Cursinho)