desradicalizaÇÃo - cópia

7/26/2019 DESRADICALIZAÇÃO - Cópia

http://slidepdf.com/reader/full/desradicalizacao-copia 1/6

Jr, S., & Nelmon, J. (2014). CINCO PRESSUPOSTOS CONTRATERRORISTAS FIVE

ASSUMPTIONS COUNTERTERRORISTS, (2012), 1!.

E quanto a possibilidade dos terroristas poderem ser desradicalizados,será possível essahipótese? Em outras palavras, é possível a ideia de que indivíduos possammudar suas atitudes e comportamento, deixando o terrorismo para trás?Eu vou usar a defnição de ohn !or"an, que #ez uma série de pesquisasneste campo$ Ele considera como um processo social e psicoló"ico peloqual o compromisso de um indivíduo com o envolvimento de radicalizaçãoviolenta é reduzido % medidaem que ele não está mais em risco pelo envolvimento e en"a&amento

nessa atividade violenta$ 'ara o autor, a desradicalização também podedar(se mediante política ou pro"rama )de *overno, ou da sociedade civil+,nesse sentido$m relatório )black report +, de -./0, afrmou que a radicalização é oprocesso através do qual um indivíduo torna(se um extremista, sendopossível o contrário, ou se&a, quando um "rupo de extrema renuncia %viol1ncia, normalmente quando re&eita uma visão radical de mundo$2qui, podemos citar tr1s exemplos típicos3 Daveed Gartenstein-Ross, que#oi um fnanciador da al- Qaeda, e que a"ora é diretor da 4undação para a5e#esa das 5emocracias6 Norman Benotman, ex(membro da LibyanIslamic Fighting Group, e que tornou(se um analista s1nior da 4undação

7rit8nica Quilliam, inclusive escreveu uma carta aberta a sama BinLaden, em -./., recomendando(o a reconsiderar seus ob&etivos eestraté"ias6 e !enry Robinson, ex(membro do Exército 9epublicano:rland1s, que em /;;., #oi o co(#undador da 4undação das 4amílias <ontraa:ntimidação do =error$2 primeira cate"oria de desradicalização se concentra na ideolo"ia doindivíduo, usando aconselhamento psicoló"ico ou reli"ioso, para produziruma mudança de mentalidade, de atitude, para ao fm alcançar amudança de comportamento$ :sso inclui medidas como o cessar(#o"o ou odesmantelamento de armas$ >a Europa há muitos exemplos de pro"ramasque são desradicalizadores destinado a extremistas de direita,especialmente nos países nórdicos, como uécia, 5inamarca, >orue"a,2lemanha e !olanda$ 2ssim também ocorre na :ndonésia e <ol@mbia, porexemplo$ 2o meu ver, o termo correto seria desmobilização ou desen"ate,para conceituar o que os cientistas batizaram como desradicalização$ >o#undo, independentemente do nome dado ao #en@meno, adesradicalização é #ato palpável hodiernamente$Autro pressuposto contraterrorista é a decapitação de )líderes das+or"anizaçBesterroristas$ Cas qual o sentido que se deve dar ao termo )amplo ou

literal+? 'arece(nos clara a ideia de ser adotado o sentido literal ao termo,



ou se&a a Dretirada da)os+ cabeça)s+ ( dos líderes das or"anizaçBesterroristas$ 2qui estão al"uns exemplos de "rupos que tenham sidocon#rontados com estas medidas especiais de combate ao terrorismo$ 2morte, em -.//, de "l#onso $ano, da or"anização terrorista F"R$6 em-./-, a prisão de I%askun Lesak a, um dos principais líderes do &'"6 amorte de sama Bin Laden, em "bbottabad, no 'aquistão )-.//+, principallíder da al- Qaeda6 dentre tantos outros exemplos citáveis$

Jr, S., & Nelmon, J. (2014). CINCO PRESSUPOSTOS CONTRATERRORISTAS FIVE

ASSUMPTIONS COUNTERTERRORISTS, (2012), 1!.

M"#"l$%e, '. A. C. (201).Conr"rr"*+"l+-"%o e Se#/r"n" no E"o E/roe/ Anl+e

Com"r"+3". Dissertação de Mestrado Integrado em Ciências Policiais. In+/o S/er+or

*e C+n+" Pol++"+ e Se#/r"n" Inern". 5+6o"

1.6.1 Desradicalização e disengagement A desradicalização é definida, por alguns autores, como uma mudança a nível cognitivo, istoé, “uma mudança fundamental na perceção” (Fink & earne, !""#, p$ i% ou como“moderação nas crenças de um indivíduo” (oucek et al$, !"'", p$ %$ )ara os mesmosautores, o disengagement consiste numa alteração ao nível comportamental, mas nãoimplica, necessariamente, uma mudança no sistema de crenças do indivíduo (Alonso et al$,!""#* Fink & earne, !""#* oucek et al$, !"'"%$ +ontudo, outros académicos consideramue a desradicalização é um processo ue a-range as crenças e comportamentos (./0le &

1indekilde, !"'"* 2c0mid, !"'3%, sendo ue o processo de desradicalização, tal como o deradicalização, se pode operar ao nível individual e4ou coletivo (./0le & 1indekilde, !"'"%$

>o que respeita, especifcamente, aos pro"ramas de desradicalização, parece

haver al"uma concord8ncia relativamente ao seu ob&etivo, isto é, os pro"ramas

de Ddesradicalização procuraFmG reverter o processo Fde radicalizaçãoG a&udando

a re#utar as ideolo"ias extremistas e a #acilitar a saída de indivíduos de "rupos

extremistasH )4inI J !earne, -..K, p$ 0+$ 7randon e Lidino )-./-+ são de uma

opinião semelhante$ =alvez por isto estas iniciativas tenham sur"ido, sobretudo,

em prisBes )chmid, -./0+, onde se encontram presos )ou detidos+ indivíduossuspeitos ou condenados por atos terroristas, destinando(se estes pro"ramas a

essas pessoas )tern, -./.+$

M"#"l$%e, '. A. C. (201).Conr"rr"*+"l+-"%o e Se#/r"n" no E"o E/roe/ Anl+e

Com"r"+3". Dissertação de Mestrado Integrado em Ciências Policiais. In+/o S/er+or

*e C+n+" Pol++"+ e Se#/r"n" Inern". 5+6o"



2pós a análise da situação do indivíduo, o painel é responsável por desenvolver

medidas de apoio adequadas ao caso, medidas estas que t1m um 8mbito

relativamente alar"ado$ 'oderão abarcar, entre outras, atividades de apoio social

)arrendamento, empre"o+, terapias comportamentais, envolvimento cívico, apoio

de mentores e discussBes teoló"icas; )<houdhurM, -./-6 !C *overnment,

-./-a+$

De-radicalisation – targeted intervention

A pro"rama De-radicalisation ( targeted intervention é um pro&eto(piloto/N,

lançado em -..K, num es#orço de contrarradicalização da 5inamarca )92>,

-./N+ e implementado

entre !""5 e !"'! (60omsen, !"'!%$ 7ste programa tem dois grandes o-8etivos9 evitar ueos 8ovens ue mostrem sinais de radicalização se envolvam em am-ientes e:tremistas e,caso isto se verifiue, a8ud;<los a a-andonar esses conte:tos (=inistr> of 2ocial Affairs and?ntegration, !"''%$

'ara isso, o pro&eto tem duas "randes aborda"ens$ 2 primeira, que é uma

estraté"ia de saída, recorre ao 'E= )CinistrM o# ocial 2Oairs and :nte"ration,

-.//+, e abarca Dindivíduos que estão envolvidos em círculos extremistas ou que

#oram condenados ou estão acusados de atividades criminais extremistasH )92>,-./N, p$ 0/+$ Este processo desenvolve(se com base em contactos individuais

entre o 'E= e os indivíduos em questão )CinistrM o# ocial 2Oairs and :nte"ration,

-.//+$ 2 se"unda aborda"em baseia(se em intervençBes individualizadas ou

coletivas, com recurso a mentores ou pessoal de apoio/P$ Esta #oi implementada

em <openha"a e 2arhus, respetivamente )CinistrM o# ocial 2Oairs and

:nte"ration, -.//6 =homsen, -./-+$

<arreiras, :$$ $*$<$ )-./0+$ 'erspectivas teóricas do contraterrorismo3 A nível or"anizacional e análise demedidas de contraterrorismo na Europa$ 4aculdade de 'sicolo"ia e de <i1ncias da Educação (niversidade de <oimbra$ <oimbra$

iremos considerar a aborda"em do processo de tr1s #ases de envolvimento noterrorismo de !or"an )-..;+$ 2 aborda"em inicial do autor considera que oenvolvimento no terrorismo pode ser entendido como um processo constituídopor tr1s #ases3 /+ tornar(se terrorista )radicalização e radicalização violenta+6 -+ser terrorista )envolvendo(se em actividades e o#ensas terroristas+ e 0+



desvincular(se do terrorismo )disengagement eQou desradicalização+ )!or"an,-..K+$O one+o *e *er"*+"l+-"%o o*e er 7"+lmene on7/n*+*o om o one+o *e disengagement .

Con/*o, ee re7erem8e " *o+ roeo +ol9#+o e o+"+ *+7erene (F+n: & ;e"rne, 200<) e

omo "l = +mor"ne >/e e?"m omreen*+*o *e 7orm" *++n" /m *o o/ro. No mo*elo *e r 7"e e@"n*+*o *e ;or#"n (200<), o roeo *e disengagement /r#e

"ne *o roeo *e *er"*+"l+-"%o, o+ o roeo *e disengagement n%o +ml+"

nee"r+"mene /m" m/*"n" *e 3"lore o/ +*e+", ee re7ere8e "ne, " /m" m/*"n"

omor"men"l omo *e+@"r o #r/o o/ m/*"r o "el *eemen$"*o elo +n*+3*/o *enro

*o #r/o, *e mo*o erm"nene o/ emorr+o (F+n: & ;e"rne, 200<). O disengagement o*e

"+m er enen*+*o omo o roeo *e "7""r /m +n*+3*/o *" /" "+3+*"*e e@rem+"

e 3+olen", em >/e " /" ere+3" e ren" m/*em (;e"rne & 5"+>, 2010). Ee

roeo "r"er+-"8e "+n*" or o*er er +n7l/en+"*o or 7"ore +ol9#+o omo "

*e+l/%o, o e#o"meno o/ o 7"l$"no no "l"ne *" e@e"+3" >/e +nen+3"r"m o

+n*+3*/o " en3ol3er8e no #r/o e@rem+". Per"ne e" +r/nBn+" o +n*+3*/o o*e

ro/r"r "7""r8e *o #r/o o/ +mlemene ro/r"r *eemen$"r /m" 7/n%o *+7erene no #r/o(;or#"n, 200).

Rel"+3"mene "o ermo *er"*+"l+-"%o, ee on+e no roeo >/e le3" /m +n*+3*/o o/ /m

#r/o " m/*"rem " /" ren" e "+/*e rel"+3"mene "o /o *e 3+oln+" (A$o/r, 200<). Ee

roeo +ol9#+o e o+"l le3" " >/e o omrome+meno e o en3ol3+meno *o +n*+3*/o om "

r"*+"l+-"%o 3+olen" *+m+n/"m, *e mo*o " >/e o +n*+3*/o n%o e enonre m"+ em r+o *e e

en3ol3er em "+3+*"*e 3+olen" (;or#"n, 200). Comreen*e8e "+m, >/e " r+n+"l m/*"n"

>/e e 3er+7+" n/m roeo *e *er"*+"l+-"%o, oorre "o n3el o#n++3o, o*en*o e" m/*"n" er

o re/l"*o *e /m" e@er+n+" >/e De em "/" " ere+3" >/e o +n*+3*/o em *o me+o >/e o

ro*e+" (F+n: & ;e"rne, 200<).

r/#l"n:+ e F+$m"n (200) on+*er"m >/e o roeo *e *er"*+"l+-"%o o*e er enen*+*o omo

/m eel$o *" r"*+"l+-"%o. E" emel$"n" enre o roeo re/l" *e "m6o o roeo

*een*erem *" omonene mo+3"+on"l *o +n*+3*/o "r" om " +*eolo#+" *o #r/o r"*+"l.

Ver+7+"8e >/e o roeo *e r"*+"l+-"%o, +ml+" o en3ol3+meno mo+3"+on"l om " +*eolo#+"

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"l +*eolo#+" 6em omo " ro/r" *e "lern"+3" 7or" *o #r/o e@rem+". A *er"*+"l+-"%o *e3e

"+m er omreen*+*" *e "or*o om *o+ elemeno een+"+, o elemeno +nele/"l e o#n++3o e

o elemeno mo+3"+on"l. Sen*o >/e, em >/e oorr" /m" m/*"n" nee elemeno, o roeo ""

" er on+*er"*o *e disengagement , o+ " m/*"n" oorre 9 em ermo omor"men"+.

Con+*er"mo "m6=m +mor"ne re7er+r o onr+6/o *o Co/ner8Terror+m Imlemen"+on T":

Fore (.*.) >/e "*o" /m" one/"l+-"%o *e *er"*+"l+-"%o 3ol"*" "r" " r+", omo en*o

o on?/no *e ro#r"m" >/e %o norm"lmene *+re+on"*o "r" +n*+3*/o >/e e orn"r"m r"*+"+,

om o o6?e+3o *e o re+ne#r"r n" o+e*"*e o/ *e elo meno *+/"*+8lo *e /+l+-"rem 3+oln+".

A *++n%o enre o disengagement e " *er"*+"l+-"%o = *e e@rem" +morBn+" em ermo r+o, o+ /m +n*+3*/o error+" >/e e on+*ere disengaged o*e n%o e"r "rreen*+*o nem

*er"*+"l+-"*o. Sen*o 7re>/ene oorrer /m disengagement 7+o *" "+3+*"*e 3+olen", mas nãoocorrer uma mudança ao nível do apoio ideoló"ico, do controlo social epsicoló"ico que a ideolo"ia em particular exerce nos indivíduos )!or"an, -..K+$'osto isto, o disengagement não é sufciente para "arantir a desradicalização,mas pode #requentemente preceder a desradicalização )Ezzarqui, -./.+$2.3. Disengagement e DesradicalizaçãoO disengagement *e mo3+meno r"*+"+ 3+oleno e *o error+mo = /m roeo norm"l e m/+o

7re>/ene en*o om/m >/e +n*+3*/o en3ol3+*o em "+3+*"*e 3+olen" e enonrem no roeo

*e disengagement (M+n+er+e 7or Fl#n+n#e In*3"n*rere o# Ine#r"+on, .*.). Como 7o+ re7er+*o

"ner+ormene, o disengagement n%o +#n+7+" >/e o +n*+3*/o en$" m/*"*o " /" ren", m" +m



>/e $o/3e /m" m/*"n" "o n3el 7+o rel"+3"mene G "+3+*"*e 3+olen" *eemen$"*". A ee

ree+o H?or#o (200) "7+rm" >/e " m/*"n" *" ren" *o +n*+3*/o oorre norm"lmene "9 "

"*" *o #r/o e n%o "ne, o/ e?", " m/*"n" o#n++3" n%o = "/" *" "*" m" +m one>/n+".

A+m, +mor" >/e+on"r e o +n*+3*/o *e+@"m o #r/o r"*+"l 3+oleno em >/e e%o +ner+*o

em >/e m/*em " /" ren" e@rem+", >/"+ o 7"ore >/e mo+3"m e" "*"'+3ero "/ore "6or*"m " >/e%o *o 7"ore >/e +n7l/en+"m " enr"*" o/ "*" *o #r/o

r"*+"+ 3+oleno. Pre3+"mene >/"n*o "6or*mo " onr"8r"*+"l+-"%o re7er+mo "l#/n 7"ore

>/e +nen+3"m " enr"*" no #r/o. 'e e#/+*", +remo *een3ol3er o 7"ore >/e +nen+3"m " "*"

e o >/e " o*em +n+6+r.

Um onr+6/o m/+o +mor"ne e 7re>/enemene re7er+*o = o *e H?or#o (200) >/e *++n#/e

enre 7"ore >/e em/rr"mK e 7"ore >/e /@"mKL " ee ree+o 3er "m6=m o r"6"l$o

*e F+n: & ;e"rne (200<). O 7"ore >/e em/rr"mK on+em em +r/nBn+" o+"+

ne#"+3" >/e orn"m *e"#r"*3el "r" o +n*+3*/o erm"neer no #r/o. Ee o*em /r#+r

o6 3r+" 7orm" 1) "nDe o+"+ (*e"ro3"%o *o "+, +ol"meno o+"l)L 2) *3+*"

"er" *" +*eolo#+" e *" ol+" *o #r/o, o mem6ro o*em ome"r " en+r >/e "

+*eolo#+" *o #r/o = err"*" mor"lmene o/ ol++"meneL ) en+meno *e >/e " o+"e%o " +r lon#e *e m"+K, ee+7+"mene no >/e e re7ere "o /o *e 3+oln+" omo me+o

"r" "+n#+r o o6?e+3o *ee?3e+L 4) en+meno *e *e+l/%o om " *+nBm+"

+nr"#r/"+, o +n*+3*/o o*em en+r >/e e@+e /m" le"l*"*e 7"l" enre o mem6ro *o

#r/o, ome"n*o " *eon7+"r /n *o o/roL ) er*" *" re*+6+l+*"*e e *o e"/o or

mem6ro m"+ "n+#o, er"ne e" +/"%o o +n*+3*/o o*er%o on+*er"r " "lern"+3" *e *e+@"r o

#r/o e !) en+meno *e e@"/%o, re/l"ne *" on"ne re%o e *o enorme +n3e+meno >/e o

mem6ro 7"-em em >/e 3e?"m o re/l"*o *ee?3e+ er "l"n"*". Rel"+3"mene "o 7"ore >/e

/@"mK, ee "r"er+-"m8e or erem +r/nBn+" >/e "r"em o +n*+3*/o " m/*"r, em

*er+meno *e /m" "lern"+3" m"+ reomen"*or". Ee 7"ore o*em er, 1) "/*"*e *e /m"

3+*" norm"lK, " 3+*" omo mem6ro *e /m #r/o r"*+"l o/ error+" ""rre" 3r+o "eo

ne#"+3o (+ol"meno, on"ne "ler" e reo/"%o om +n+m+#o o/ r"+*ore, e.) >/e 7omen"mno +n*+3*/o o *ee?o or /m" 3+*" norm"lK e l+3reL 2) mem6ro m"+ "n+#o o*em en+r8e

*em"+"*o 3el$o "r" o >/e 7"-emL ) mem6ro m"+ no3o o*em er me*o *e r em "/" " /"

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+n*+3*/o o*em 7"-er "m+-"*e n/m one@o 7or" *o #r/o o/ "= "rr"n?"r /m" n"mor"*o"

(H?or#o, 200). A ee ree+o H?or#o (200) "reen" "+n*" >/e o 7"ore >/e em/rr"mK n%o

o*em er on+*er"*o em e"r"*o *o 7"ore >/e /@"mK, o+ = *" om6+n"%o *ee *o+

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"6"n*on"r ee #r/o. Ae"r *ee 7"ore mo+3"rem " "*" *o #r/o, nem emre %o

/7++ene "r" >/e o disengagement e7e+3"mene oorr", en*o n" m"+or+" *" 3e-e neer+o

7orneer o/r" "lern"+3" m"+ "r"+3" "o +n*+3*/o.

Um o/ro onr+6/o +mor"ne n" omreen%o *o *+3ero 7"ore >/e +n7l/en+"m o

disengagement = o *e ;or#"n (200<). Se#/n*o ;or#"n (200<), o roeo *e disengagement"r"er+-"8e or *+3ero "eo, o*en*o re/l"r *e /m roeo +n*+3+*/"l o/ ole+3o e

o*en*o er +n++"*o *e 7orm" 3ol/nr+" o/ +n3ol/nr+". A "*" 3ol/nr+" *o #r/o oorre >/"n*o o

+n*+3*/o, *e3+*o " *+3ero 7"ore, *e+*e >/e er mem6ro *o #r/o ? n%o 7"- "re *o e/

o6?e+3o. A "*" +n3ol/nr+" or /" 3e-, oorre >/"n*o o +n*+3*/o = 7or"*o " *e+@"r o #r/o 7"e

" /m ro6lem" e@erno " +.

;or#"n (200<) +*en+7+" */" *+menDe *o disengagement " *+men%o +ol9#+" e "

7+". A r+me+r" re7ere8e " 7"ore omo o *een3ol3+meno *e en+meno ne#"+3o

re/l"ne *e e@er+n+" ne#"+3" 3+3+*" en>/"no mem6ro *o #r/oL *een3ol3+meno *e /m

en+meno *e *e+l/%o rel"+3o "o me+o /+l+-"*o "r" "l"n"r o o6?e+3o eo/ " /m" m/*"n"

n" r+or+*"*e *o +n*+3*/o. O elemeno 7+o o*e "r"er+-"r8e or er +*en+7+3el e@ern"mene

e o*e re/l"r *" "reen%o *o +n*+3*/o or er3+o *e e#/r"n"L *" e@/l%o *o #r/oL *e /m"



m/*"n" n" 7/n%o *eemen$"*" elo +n*+3*/o *enro *e #r/oL eo/ *e3+*o " /m" m/*"n" n"

r+or+*"*e *o +n*+3*/o (;or#"n, 200<). Ee *o+ elemeno "r"er+-"m o 7"ore >/e le3"m "o

disengagement *o +n*+3*/o e or"no G /" "*" *o #r/o.

A ee ree+o, F+n: e ;e"rne (200<), "reen"m >/e " m/*"n" *o +n*+3*/o oorrem or

*+3ero mo+3o, omo /m" e@er+n+" r"/m+", o *ee?o *e /m" 3+*" norm"l, o re *e erener "o #r/o o/ /m" m/*"n" *e r+or+*"*e. E" e@er+n+" re/l"m n/m" "6er/r"

o#n++3"K, >/e orn" o +n*+3*/o m"+ /e3el " no3" ere+3". A+m, +mor" "/"r "o

n3el *e" "6er/r" o#n++3"K, *+on+6+l+-"n*o "lern"+3" 3+3e+ >/e olm"em o 7"ore >/e o

+n+6em o +n*+3*/o *e *e+@"r o #r/o.

S%o +*en+7+"*o "l#/n 7"ore >/e o*em +n+6+r o disengagement , omo or e@emlo, "me""

7e+" elo mem6ro *o #r/oL o me*o *" rerel+" *o "m+#o e +n+m+#oL "/meno *o er+#o *e

erem """*o or mem6ro *e #r/o oo+oreL en+meno *e >/e n%o $ "lern"+3" 3+3e+ "o

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Se/r+ Sol/+on, 2010). Al#/n +n*+3*/o nee+"m l"r"mene *e roe%o e *e 7orm" "r"

l+*"rem om o e/ me*o (H?or#o, 200). Poo +o, = +mor"ne >/e e?"m *een3ol3+*" me*+*" e

er"=#+" *e "/"%o >/e ro/rem olm""r ee 7"ore +n+6+9r+o e >/e 7"/lem o +n*+3*/o

om me+o >/e l$e o+6+l+em " re+ne#r"%o n" o+e*"*e.

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en3ol3+meno e " "*" *o +n*+3*/o no #r/o r"*+"l (S+l:e, 2011), = n" "nl+e *o 7"ore >/e

+n7l/en+"m " mo+3"%o *o +n*+3*/o "r" *e+@"r o #r/o, >/e " +n++"+3" *e *er"*+"l+-"%o e

o*em *een3ol3er *e 7orm" m"+ ere3el e m"+ e7+"- n" /" e@e/%o (;or#"n, 200<). Imor"

>/e " er"=#+" 7o>/em n%o 9 o "eo comportamental do disengagement , mastambém o co"nitivo e ideoló"ico, pois #ocar apenas um dos aspectos não ésufciente para que o disengagement ocorra e posteriormente a desradicalização)ilIe, -.//+$ R ainda crucial compreender que, não pode existir uma #orma idealde actuar ao nível do disengagement pois se a radicalização e o terrorismoresultam do seu próprio tempo e lu"ar, então também o processo de

disengagement depende do contexto em que ocorre$ 'osto isto, odesenvolvimento de estraté"ias e medidas de contraterrorismo #ocadas noprocesso de disengagement , devem abordar não só os #actores sociais epsicoló"icos que motivam a saída do "rupo radical, mas também adequarem(seao contexto dos #actores sociopolíticos experienciados pelos membros domovimento )!or"an, -..K+$ 2 1n#ase atribuída na presente dissertação aoprocesso de disengagement resulta do conhecimento de que o #actor co"nitivo eideoló"ico não é o Snico que inTu1ncia a decisão dos indivíduos de saírem do"rupo, sendo que esta decisão é também inTuenciada por #actores motivacionais$'osto isto e tendo em consideração o que #oi re#erido anteriormente,consideramos importante que as estraté"ias e medidas procurem #ocarprimeiramente os #actores motivadores que conduzem ao disengagement #ísico,

de modo a #acilitar e #omentar a saída dos "rupos radicais, e só posteriormente#ocar os aspectos ideoló"icos do disengagement )desradicalização+, ideiacorroborada por Uru"lansIi e 4ishman )-..;, p$ 00+ que afrmam que D para alémda redução do processo co"nitivo de adoptar ideias radicais, reduzir a motivaçãopara aderir a tais ideias pode também ser crucialH )Uru"lansIi J 4ishman, -..;,p$ 00+$

<arreiras, :$$ $*$<$ )-./0+$ 'erspectivas teóricas do contraterrorismo3 A nível or"anizacional e análise demedidas de contraterrorismo na Europa$ 4aculdade de 'sicolo"ia e de <i1ncias da Educação (niversidade de <oimbra$ <oimbra$

desradicalizaÇÃo - cópia

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