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DESISTIR DA VIDA NÃO É SOLUÇÃO [ 1 ]

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[ 2 ] Isabel Scoqui

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Edição e distribuição

EDITORA EMECaixa Postal 1820 – CEP 13360 ‑000 – Capivari – SP

Telefones: (19) 3491 ‑7000/3491 ‑[email protected] – www.editoraeme.com.br

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DESISTIR DA VIDA NÃO É SOLUÇÃO [ 3 ]

Capivari ‑SP

— 2012 —

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[ 4 ] Isabel Scoqui

Ficha catalográfica elaborada na editora

Scoqui, Isabel, 1954 ‑ Desistir da vida não é solução / Isabel Scoqui. – 1ª ed. jun. 2012 – Capivari, SP : Editora EME. 136 p.

ISBN 978 ‑85 ‑7353 ‑486 ‑3

1. Suicídio. 2. Consequências do suicídio. 3. Mensagens mediúnicas. I. Título

CDD 133.9

CAPA | André StenicoDIAGRAMAÇÃO | Editora EMEREVISÃO | Editora EME

1ª edição – jun./2012 – 3.000 exemplares

© 2012 Isabel Scoqui

Os direitos autorais desta obra foram cedidos pela autora para a Editora EME,o que propicia a venda dos livros com preços mais acessíveis e a manutenção de campanhas com preços especiais a Clubes do Livro de todo o Brasil.

A Editora EME mantém, ainda, o Centro Espírita “Mensagem de Esperança”, colabora na manutenção da Comunidade Psicossomática Nova Consciência (clínica masculina para tratamento da dependência química), e patrocina, junto com outras empresas, a Central de Educação e Atendimento da Criança (Casa da Criança), em Capivari‑SP.

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DESISTIR DA VIDA NÃO É SOLUÇÃO [ 5 ]

Sumário

Recado ao leitor ........................................................................7Introdução ...............................................................................11

Primeira parte

Suicídio inconsciente – Nosso Lar .........................................15A visão de Francisco – Nosso Lar ..........................................21A última gota – Nos domínios da mediunidade ......................25Atitude equivocada – Obreiros da vida eterna ......................29Suicidas em potencial – Missionários da luz .......................33Liberdade mal compreendida – No mundo maior ..............41Enfermidade adquirida – No mundo maior .........................45

Segunda parte

Suicídio tentado ......................................................................53

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Decepção amorosa – No mundo maior ..................................55Sob o peso do resgate – Ação e reação ...................................59Sucessivos desenganos – Sexo e destino ...............................65

Terceira parte

Suicídio consumado – Missionários da luz ...........................73Irene – Libertação .....................................................................81Paixão devastadora – Libertação ...........................................93Uma questão de consciência – E a vida continua... ............95Um caso atípico – Ação e reação .............................................99Transgressão e reajuste – Entre a Terra e o Céu .................109

Quarta parte

O que dizem as outras obrasO consolador .....................................................................117Memórias de um suicida ...................................................118O Céu e o Inferno ..............................................................121O Evangelho segundo o Espiritismo .................................124O Livro dos Espíritos ........................................................126

Não desista, lute, a vida continua ......................................131

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DESISTIR DA VIDA NÃO É SOLUÇÃO [ 7 ]

Recado ao leitor

Na história da Humanidade, incontáveis pessoas entraram pela falsa porta do suicídio. Reis, rainhas, estadistas, inventores, artistas, músicos, cientistas, escritores e um número enorme de pessoas comuns tentaram fugir daquilo que os oprimia, que os impor‑tunava, que os fazia sofrer.

Com o passar do tempo, o quadro não mudou muito. Hoje, há os que se imolam, visando motivos políticos, como os homens ‑bomba e as monjas, que se incendeiam pela libertação do Tibete. No Brasil, há dados relevantes quanto ao suicídio de indígenas, que se sentem desestruturados pelo fenômeno de acultu‑ração. Há pouco tempo, ficamos estarrecidos perante a notícia de que uma criança de dez anos atirou contra a professora e depois na própria cabeça.

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Ficamos estupefatos ao observar o quanto a vida humana deixou de ser valorizada. Numa sociedade altamente consumista, até mesmo a vida adquiriu um caráter descartável. Ficamos chocados perante um fato amplamente divulgado na internet, por fonte confiá‑vel. Na província de Guangdon, China, cerca de tre‑zentos funcionários ameaçaram pular, do último an‑dar, se não fossem atendidas as reivindicações quanto à melhoria dos seus salários e das condições de traba‑lho. O fato aconteceu no dia 03 de janeiro de 2012. Foi necessária a intervenção do prefeito de Wuhan, onde fica a sede da empresa Foxconn, para que o ato não se consumasse. No ano de 2010, quatorze funcionários cometeram suicídio naquela localidade.

O suicídio é a décima causa de morte no mundo. Sendo um assunto relevante e, em tese, evitável, re‑solvemos abordar o tema, estudando ‑lhe as conse‑quências e dando ênfase à prevenção. Então começa‑mos perguntando: por que procurar a fuga pela falsa porta do autoextermínio se a primeira consequência é justamente o desapontamento? É a percepção de que foi um ato vão. Por que não se consegue matar a vida?

Sabemos que este é um assunto espinhoso, de di‑fícil trato, e não se manifesta como um fato isolado. Muitas pessoas, ligadas ao suicida, traumatizadas pelo ato imprevisível, procuram, em si mesmas, algumas

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falhas que teriam contribuído para o trágico desfecho. Não são poucas as que caem nas malhas da culpa, que não deixa cicatrizarem as feridas profundas da perda. Não é à toa. Fomos condicionados a tratar o suicídio como um mal irreparável.

Há pouco tempo, o suicida tornava ‑se um proscri‑to. Era privado dos sacramentos e orações, não podia ser enterrado em solo “sagrado”. Era escorraçado do rebanho de almas pelos pretensos representantes de Deus na Terra. O Espiritismo vem trazer as vozes dos que já partiram, nessas condições, e que relatam a pró‑pria desdita. Vem mostrar que cada caso é único, que são considerados todos os atenuantes e os agravantes. Que o trabalho de reconstrução da vida, às vezes, é árduo, penoso, mas que, no final do túnel, o Pai com‑passivo espera a volta do filho com os braços abertos: sempre há perdão.

Por esses motivos, e outros mais, resolvemos con‑tornar as dificuldades e utilizar o farto material de pesquisa encontrado na literatura espírita. Escolhe‑mos, para esse fim, a sustentação das obras básicas e o material contido na série “O Mundo Espiritual” de André Luiz, fazendo, ainda, alguma menção de ou‑tras obras.

Em O Livro dos Espíritos, o assunto é abordado nas questões de nº 943 a 957, cuja leitura será bastante útil

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no confronto com os casos relatados. Em O Céu e o In‑ferno, há um capítulo destinado aos Espíritos suicidas em que, evocados ou não, vieram relatar a própria ex‑periência. Ali, podemos contar com valiosas observa‑ções de Allan Kardec e com o comentário esclarecedor de São Luís, o Espírito protetor da Sociedade Espírita de Paris.

André Luiz, segundo ele mesmo, foi um suici‑da inconsciente. Ao revelar esse tipo de suicídio, mostrou ‑nos que o número de suicidas, visto pela ótica espiritual, é expressivamente maior do que o da estatística terrena.

Podemos, então, afirmar que este livro procura fa‑zer um apanhado de conceitos, advertências e relatos referentes à visão da Espiritualidade Maior, no que diz respeito à matéria em pauta, visando esclarecer e prevenir qualquer tipo de atentado contra a pró‑pria vida.

Isabel Scoqui

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Introdução

Por que o suicídio é considerado uma porta falsa?Porque quem adentra essa porta, percebe que não

chegou a lugar algum. Percebe que lhe custará muito trabalho e muita dor para encontrar a saída.

...E quando sai, encontra ‑se no mesmo ponto em que adentrou: vã perda de tempo e energia, sem solu‑ção de problema algum.

Como assim? No livro Ação e reação, o Ministro Sânzio informa

que todos temos que repetir as nossas experiências frustradas ou mal vividas. Dá o exemplo de um ho‑mem acovardado diante da luta, que perpetrou o sui‑cídio aos quarenta anos de idade do corpo físico. Esse homem penetra no plano espiritual sofrendo as con‑sequências imediatas do gesto infeliz. Depois de re‑

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compor as células do perispírito, volta a encarnar. Ao chegar aos quarenta anos, sofrerá extrema tentação de cometer suicídio novamente. As imagens destrutivas, que arquivou em sua mente, se desdobrarão, diante dele, através do fenômeno chamado “circunstâncias reflexas”. Se esse homem não houver amealhado re‑cursos educativos e renovadores em si mesmo, pela prática da fraternidade e do estudo, de modo a su‑perar a crise inevitável, muito dificilmente escapará à repetição do suicídio.

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PRIMEIRA PARTE

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DESISTIR DA VIDA NÃO É SOLUÇÃO [ 15 ]

SUICÍDIO INCONSCIENTE Nosso Lar

André estava aturdido naquela paisagem amor‑talhada pela neblina espessa. Sabia estar desencar‑nado. Experimentava o medo, a solidão e todas as necessidades do corpo físico, que já não era seu. O pavor da treva absorvia ‑lhe a capacidade de racio‑cínio, desde que se desenfeixara dos laços materiais. Atormentava ‑lhe a silenciosa acusação da consci‑ência por ter esbanjado os bens da Terra em bene‑fício exclusivo. Não bastasse, vultos escorregadios tachavam ‑no suicida, criminoso, infame. Esmurrava o ar em vão e os agressores feriam ‑lhe os ouvidos com gargalhadas sarcásticas. Por que a pecha de sui‑cídio, ele que fora compelido a abandonar a casa, a família e o convívio dos seus?

E quando as forças se lhe esgotaram completamen‑te, sentiu que precisava de urgente auxílio. Para quem

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apelar? Ele, que detestara as religiões do mundo, sen‑tia a necessidade de conforto místico. Lembrou ‑se, então, que deveria haver um Autor da Vida – Deus – e, abrindo mão do orgulho, condensou todos os seus sentimentos numa prece dolorosa. A rogativa durou horas, regada a lágrimas amargas.

Eis que, em determinado momento, a neblina se dissipou e um velhinho simpático sorriu ‑lhe paternal‑mente. Viera socorrê ‑lo e, percebendo seu esgotamen‑to, determinou a dois auxiliares que o carregassem em maca improvisada.

André foi levado para a cidade espiritual denomi‑nada “Nosso Lar”. Ali, conduziram ‑no a um hospital, no qual foi internado. Viu ‑se acomodado num amplo e confortável aposento, onde lhe ofereceram o leito acolhedor. Serviram ‑lhe caldo reconfortante e água fresca, que o reanimaram inesperadamente. Não sa‑beria dizer que sopa era aquela, se alimentação seda‑tiva ou remédio salutar. O fato é que energias novas amparavam ‑lhe a alma.

No dia seguinte, após um sono reparador, Cla‑rêncio, o velhinho simpático que o resgatara, visitou‑‑o acompanhado pelo médico Henrique de Luna. O médico espiritual, após auscultá ‑lo demoradamente, informou ‑lhe que era lamentável que a causa de sua desencarnação fosse o suicídio.

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André lembrou ‑se das acusações dos seres perver‑sos das sombras. Melindrou ‑se e quis justificar. Disse que se tratava de um engano. Que havia lutado contra a morte por mais de quarenta dias. Sofrera duas cirur‑gias graves devido à oclusão intestinal...

O médico informou ‑o que a oclusão provinha de causas mais profundas. Apontando a zona intestinal, disse que a doença derivava de elementos cancero‑sos, e estes de algumas leviandades no campo se xual. Era possível que a enfermidade não se agravasse tanto, se ele tivesse um comportamento diferente, se a convivência com outras pessoas estivesse enqua‑drada nos princípios da fraternidade e temperança. A ausência de autodomínio, a exasperação no trato com os semelhantes, que muitas vezes ofendera sem refle‑tir, conduziram ‑no à esfera de doentes e inferiores, agravando ‑lhe o quadro.

O organismo espiritual apresenta a história com‑pleta das ações praticadas no mundo. Verificava ‑se, ali que todo o aparelho gástrico fora destruído à custa de excessos de alimentação e bebidas alcoólicas, apa‑rentemente sem importância. A sífilis devorara ‑lhe energias essenciais. O diagnóstico não podia ser dife‑rente; o suicídio era incontestável.

André percebeu que, naquele plano, vigorava ou‑tro sistema de verificação de faltas cometidas. Na vida

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humana, era possível ajustar máscaras ao rosto, con‑forme a conveniência. Meditou sobre fatos que acredi‑tamos sem grande significação.

Não encontrava ali um tribunal, no entanto, benfeitores sorridentes comentavam ‑lhe as fraque‑zas como quem cuida de uma criança desorientada. Abafando os impulsos vaidosos, reconheceu as le‑viandades a que se entregara e entendeu que fora realmente um suicida. Qual menino envergonha‑do, chorou.

Um jovem assomou à porta. Era Lísias, o visitador de saúde e enfermeiro, que fora designado por Hen‑rique de Luna para acompanhar o paciente enquanto necessitasse de tratamento. Informou que, como ele, havia numerosos servidores em “Nosso Lar”. Contou que tinha sob seus cuidados oitenta pacientes e que, nas mesmas condições de André, havia cinquenta e sete. Em seguida aplicou ‑lhe passes magnéticos e fez curativos na zona intestinal.

Enquanto trabalhava, esclarecia que a medicina era serviço de amor, mas o trabalho de cura per‑tencia a cada espírito. André receberia tratamen‑to especializado na zona cancerosa, sentindo ‑se como nos melhores dias. Todavia, a causa dos ma‑les permaneceria, até que os germes de perversão da saúde fossem desfeitos. A carne terrestre, onde

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os abusos foram cometidos, também seria o campo bendito onde deveria ser feito o trabalho da cura radical1.

1 Na Espiritualidade, os servidores da Medicina penetram, com mais segurança, a história do enfermo para estudar, com o êxito possível, os mecanismos da doença que lhe são particulares. Aí, os exames nos tecidos psicossomáticos com aparelhos de precisão, correspondendo às inspeções instrumentais e laboratoriais em voga na Terra, podem ser enriquecidos com a ficha cármica do paciente, a qual determina quanto à reversibilidade ou irreversibilidade da moléstia, antes da nova encarnação, motivo por que numerosos doentes são tratáveis, mas somente curáveis mediante longas ou curtas internações no corpo físico, a fim de que as causas profundas do mal sejam extirpadas da mente pelo contato direto com as lutas em que se figura‑ram. (Evolução em dois mundos, cap. XIX)

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Conheça da mesma autora:

Um passeio literário pela principal obra de André Luiz e Chico Xavier, onde você vai conhecer a história e as surpresas tra‑zidas diretamente de Nosso Lar. Isabel apresenta e explica os importantes deta‑lhes da cidade e da vida de André Luiz, enquanto Marco coloca à sua disposição um completo índice.

As surpresas da cidade espiritual Nosso LarIsabel Scoqui e Marco Antônio Vieira • Vida no mundo espiritual • 14x21 cm • 192 p.

Rico material para estudo e reflexão, evidenciando a importância do trabalho dos mentores espirituais. Complemen‑tando o trabalho desenvolvido em Pes‑soas de André, a autora apresenta ao pú‑blico mais uma obra original, mostrando o quanto ainda se tem a aprender com o material deixado por Chico Xavier.

Mentores de André LuizIsabel Scoqui • Estudo • 14x21 cm • 280 p.

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Conheça da mesma autora:

Esses contos interessantes revelam fatos viven‑ciados por personagens que, não raramente, apare‑cem em nosso caminho, presentes nas experiências de vida e nos relacionamentos do cotidiano. A au‑tora apresenta ainda colocações das obras básicas de Kardec e de outras complementares, sobre o tema exposto.

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