desenvolvimento motor de 0 a 3 anos - tcc...
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MAGDA MAREGA SAVI
DESENVOLVIMENTO MOTOR DE 0 A 3 ANOS
Monografia apresentada como requisito
parcial conclusao do Curso de
Especializac;ao em Educac;ao Infantil e
Alfabetizac;ao, Centro de P6s-Graduac;ao,
Pesquisa e Extensao da Universidade Tuiuti
do Parana.
Orientador: Ana Maria Macedo Lopes
CURITIBA
2005
iii
AGRADECIMENTOS
Agradego a todos que contribuiram direta e indiretamente para a realiza9ao
deste trabalho em especial aD meu companheiro de vivencia mutua Carlos A.
Carvalho Guimaraes.
RESUMO
o processo do desenvotvimento motor S8 da pela aquisiC;:30 dos movimentos mais
simples para 0 mais complexos e sofisticados. E e na faze de a a 3 anos, que
ocorrem as transformac;:oes mais significativas na motricidade do individuD. Ha de S8
ter bern claro, que as relac;:6es com 0 meio e os fatares geneticos sao relevantes e
determinante para a maturac;:ao das habilidades motoras assim como a relagao da
motricidade com os aspectos afetivos cognitivos do comportamento humano. Cada
individuo e unico e seu desenvolvimento e progresso motor dependerao das
circunstancias que ests estiver ajustado. Desde as primeiras Formas do movimento
humano, as 8c;:oes reflexas, ate os movimentos especializados e precisos, os
estimulos do meio sao imprescindiveis para a aprimoramento dessas habilidades. A
fase de dependencia total a mae au a um adulto, e rapidamente superada pel a
crian9a que aos poucos adquire uma mobilidade e desenvoltura dos seus
movimentos principal mente quando come9a a caminhar e a manipular objetos sem a
ajuda de outro. Fica claro portanto, que quando mais rico em estfmulos for 0 meio, 0
desenvolvimento motor das crian9as ente 0 a 3 anos se Sara de forma harmoniosa e
satisfatoria e a descoberta do mundo, a priori, pelo proprio corpo, sera 0 alicerce
para as demais descobertas que virao.
SUMARIO
RESUMO
1 INTRODUt;:AO
1.1 Justificativa ..
1.20bjetivos ..
1.3 Hip6tese ..
2 REFERENCIAL TEO RICO ..
2.1 Educa9ao de 0 a 3 Anos ..
2.2 Evolu~ao Psicomotora ...
2.3 Fase Do Desenvolvimento Motor ..3 EVOLUt;:Ao PSICOMOTORA ...
4 CONCLUsAo ..
REFERENCIAS ..
iv
2
2
3
4
4
6
12
15
23
25
INTRODU<;:Ao
A educayao e urn processo marcado pel a aquisiyao dos conhecimentosproduzidos historicamente e que contribuem para a formac;:ao geral dos indivfduDS,
seja ela formal au nao e a possibilitadora da capacitac;:ao do ser humano provedorade autonomia e independencia.
Sendo assim, cada grupo social tern suas regras e a escola atends a estas.A escola e 0 espelho da sociedade.
o desenvolvimento motor dentro de sociedades distintas, em urn govemototalitarioau em regimes democraticos. Entao, a capacidade motara sera diferentementeestimulada.
Na educa<;iio infantil principalmente entre 0 a 3 anos, 0 trabalho e
concepc;:aode educayao do professor iraQ ser decisivDS no aprimoramento dascapacidades motoras de seus alunos. Nessa fase, as crianC;:8s falam com 0 carpa,par ainda nao possuirem a linguagem verbal. E atraves do corpo que a crian~a
interage com 0 meio e expressa suas necessidades e desejos.Ao nascer, a crian~ come~ a vivenciar e experimentar 0 mundo, atraves
das relar;5es com a mae e e desde a mais tenra idade que os estimulos que receberiraQfavorecer seu desenvolvimento de forma completa e harmoniosa.
A partir do segundo ano de vida, as rela90es que ate entao eram mediadaspel a mae, passam a ser estabeleCidas com os objetos que a cercam, pois ela ja selocomove sozinha. Aos 3 anos a crianc;:aja tern a controle dos movimentos do propriocorpo e possui habilidades mais requintadas quanto a sua metricidade.
Esse trabalho monognflficotece tambem consideray6es sobre a importanciades estimulos adequados durante fase de a a 3 anos com base em diferentesteorias, na busca do desenvolvimento esperado para tal etapa da vida, tanto pelaa<;iiode professores da educa<;iioinfanti! quanto pelos pais.
1.1 Justificativa
A ideia-mestra que inspirou este trabalho e que a vida e movimento, sendo
essencial dar a crianga uma ajuda que seja ao mesma tempo estimulante e sem
imposi<;ao.
Ja no ventre materna 0 feto prova par sua gesticula~o que esta bern vivo.Quando sai da letargia dos primeiros dias, a recem-nascido tern necessidade de
movimentos e tern direito a plena liberdade dos quatro membros: as cueiros
apertados 56 devem existir como lembranyas ultrapassadas. Refei90es, trocas de
fraldas, cuidados de higiene, ban has devem ser movimentos para brincar, dialogar e
ate cantar. 0 verdadeiro problema para a mae (au para seu substituto afetivo) epoder perceber e acolher com lernura as primeiros movimentos voluntarios e
conscientes, que nao devem ser confundidos com a motricidade involuntaria, reflexa
e inconsciente das primeiras semanas, e, sobretudo saber explorar a fundo as
potencialidades, sem privar a crian9C) do maximo de liberdade e autonomia.
A segunda verdade, ap6s 0 nascimento, a mae (ou substituto) deve dedicar-se
totalmente a clianga: s6 ela pode obter do bebe a espontaneidade neces,,;,lia para lazs-
10 progredir. De maneira alguma a aianc;a deve ser constrangida. Ela deve ter sempre a
impressao de que participa de um jogo entre parceiros iguais e livres.(LEVY, 1985).
E assim, pouco a pouco, na alegria de cada sucesso alcan.yado, a crian.ya
chega, depois dos primeiro sorriso, ao porte ereto da cabe9C), a sinergia ocular·fadal, if
preensao pel a mao (plimeiro com a palma da mao, em seguida com a pinga polegar-
indicador), if posi.yao sentada, a posic;ao de pe, e enfim pleno desabrochar da
motricidade ao andar, que conduzira depressa a linguagem, suprema aquisic;ao do
homem.
1.2 Objetivos
Reconhecer as peculiaridades do desenvolvimento motor em crian~s
de 0 a 3 anos e a historias da educa9ao inlantil para essa lase.
Conhecer a¢es que estimulem as sentidos e a desenvolvimento motor
de crian.yas nessa faixa etaria.
Relacionar as estimulos recebidos ao desenvolvimento da motricidade.
Estabelecer relac;:oes entre a ac;:ao dos profissionais da educac;:ao e as
possibilidades metodol6gicas que possam ser utilizadas para 0
desenvolvimento da cultura corporal.
1.3Hip6teses
A educayao infantil enquanto processo, nao se preocupa com 0
desenvolvimento integral das crianc;:as, conferindo a essa fase somente
urn carater assistencialista como nos instituiy6es do passado.
• Uma crianc;:a que recebe mais estimulos tera seu desenvolvimento
motor de forma precoce em relac;:ao a crianya pouco estimuladas e de
que forma professores e pais podem intervir nesse processo.
REFERENCIAL TEO RICO
Esse trabalho com can3ter bibliognflfico busca 0 embasamento teorica
necessario para responder as quest6es pertinentes ao desenvolvimento motor, de 0
a 3, em crianc;as sadias. Para tanto, as dados fcram levados em livros de diferentes
autores, artigos de peri6dicos e sites da Internet, para forrnular a base te6rica desse
trabalho bibliografico. 0 mesmo divide-sa em subcapitulos. A evoluc;:ao pSicomotora eabordada sobre a ctica de diferentes estudos e todos as aspectos relevantes das
concepc;oes de cada urn. As fases do desenvolvimento motor penneiam as estagios
distintos que VaG desde 0 nascimento ate as 3 primeiros anos de vida, apontando as
peculiaridades de cada fase distinta. Buscando esclarecimento sabre a relevancia de
estimulos adequados para a desenvolvimento plena do sistema motor, a a<;:ao de
pais e educadores tambem foi abordada bem como a importancia dos jogos e
brincadeiras no aprimoramento das bases da motricidade.
2.1 Educa,iio de 0 a 3 Anos
A educa<;:ao infantil e uma entidade educacional, que tern sua origem nos
jardins de sua infancia surgidos na Alemanha no seculo XIX. 0 percurso de sse tipo
de escola foi Friedrick Froebel. Segundo SPODEK (1998), a jardim de infimcia de
Froebel proporcionava uma educa<;:ao simb61ica baseada numa filosofia ligada aunidade entre 0 homem, Deus e a natureza.
Froebel idealizou diferentes materiais de manipula<;:§o que consistiam em
diferente conjuntos, um com bolas coloridas presas a uma corda, 0 outro
representava formas geometricas composta par cubos, esferas e cilindros e um outro
grupo de materiais que se assemelha ao conhecimento conjunto de blocos com
partes de diferentes tamanhos.
Perce be-a desde os prim6rdios da educac;ao de crianr;as de 0 a 3 anos,
que as atividades manuais ja tin ham uma certa importancia e os professores tambem
tiveram que ser capacitados para trabalhar de acordo com esses principios.
Ainda segundo SPODEK (1998), "em sua origem, 0 jardim de infimcia era
considerado especial mente uti I para os filhos dos pobresn. Dessa forma, as erianyas
nao ficavam largadas e poderiam reeeber estimulos adequados como erian9CIsdemel hares eondiyoes.
Apos algumas retormas da conceP980 inicial do jardim de infaneia deFroebel, surgem as escolas maternais. Essas eseolas tinham sua filosofia baseadana maternagem, ou seja, a totalidade da crianc;aseria trabalhada. Teve urn caratersocial, visto que as erianc;aseram alimentadas, vestidas e banhos e atividades ao arlivre faziam parte da ratina diaria. A idealizadora da escola maternal foi MargaetMacmillan que concebeu esse tipo de eduea930 com base em canceitos deprevenr;ao de doenc;as infantis, tanto ffsicas quanta mentais. Paralelamente aodesenvolvimento das escolas maternais, surge a metoda Montessori, uma forma deauto-educar;ao centrada no treinarnento sensorial. Criado pel a medica italiana MariaMontessori que, segundo KRAMER (1988), iniciou seu trabalho, primeiramente com
crian9CIsdeficientes mentals e pas sou para 0 desenvolvimento de um programaeducacional para crianc;asnormals dos bairros pobres de Roma.
A teoria montessoriana se baseia nos perfodos sensiveis, epocas da vidada crian9CInos quais ela pode aprender certas coisas com mais facilidade.
Surgem tarnbam as creches par volta de 1844 em Paris com 0 intuito deajudar as maes e trabalhadoras a combater a mortalidade infantil e aplicar hBbitos de
higiene, sem fins educativos. E somente apos a decada de 20, nos Estados Unidos,
que as creches comec;ama implantar programas educacionais para crian9CIs.Essamudanc;ade concepc;aodas creches se deu a aspectos como mudanc;ade status damulher, antes dona de casa que passa a ter vinculo empregaticio fora do lar etarnbam a estrutura e programas oferecidos pelas proprias creches visando a bem-estar das crianc;aspequenas.
Nos dias atuais, e unanime a ideia de que a trabalho cam a educac;aodecrianyas de a a 3 anos traz grandes avan90s para 0 desenvolvimento da mesma deuma forma gera!. E perceptivel 0 ganho imediato de competimcias cognitivas, de
habilidades motoras e sensorias e tarnbem a indice de sucesso na socializac;aodessas crianyas. Porem, ha a necessidade de educac;ao eficiente e que cola bore
para 0 desenvolvimento harmonioso e integral da crianya.
Hoje, a "Educa~o Infantil e trabalho de educadores, que deve priorizar de
a a 3 anos 0 desenvolvimento das formas de expresseo, entre elas a linguagem
verbal e corpora!. .." (PARECER CNEI CEB n02/02, IN BRASIL) Nesse contento,
segundo OLIVEIRA (2003), "a educa<;iio infantil nao tem como objetivo 0 ingresso
para 0 ensino fundamental, mas 0 desenvolvimento gradual da socializa~o e a
constituiyao de personalidades singulares e afirmativas"
2.2 EvolUl;ao Psicomotora
Estud"losos como Henri Wall on e Jean Piaget lecem conceitos de extrema
importfmcia sobre 0 desenvolvimento da motricidade.
Segundo as idaias de Wallon a motricidade tern urna importancia grandiosa,
pois e uma emergencia da consciencia, e tambem e 0 resultado das interac;oes do
sujeito com outros individuos e com 0 ambiente.
GALVAO (1995 P 39) Afirma que, segundo a teoria de wallon no
desenvolvimento humano podermos identificar a existencia de etapas clara mente
diferenciadas, caracterizadas par urn conjunto de necessidades e de interesses que
Ihe garantem coerencia e unidade .. sendo assim, uma etapa nao come~da sem a
anterior ter sido fundada e assim sucessivamente.
Conforme vai aumentando a idade e as interac;oes da crianya se tornam
mais fortes, 0 contento em questao e propiciadas do desenvolvimento. 0 meio
transforma~se junto com a crianQ8, ela faz escolhas 0 que torna essa relay80 alga
dinamico e nao estatico.
Wallon afirma tarnbem, que 0 desenvolvimento nao tern fases homogenias,
tempo e ritmo pre~defrnido, irao depender da crianc;a individual, do meio e das
circunstancias, sociais a que a crian~ esta inserida. Sendo assim, no inicio, 0 que e
mais dependente e a biol6gica, que aos poucos cede espac;o para determinantes
sociais. 0 motor nao esta tao engajado e dependente do meio, quanta condutas
psicol6gicas superiores como a inteligimcia simb6lica. Segundo GALVAO (1995, p
41) "13 a cultura e a linguagem que fornecem ao pensamento os instrumentos para
sua evoluc;aog 0 sistema nervoso nao e para 0 desenvolvimento suficiente da
intellgemcia, mesmo que do ponto de vista orgfmico, ja se tenha atingido 0 ponto de
maturac;:ao do sistema nervoso.
o ritmo do desenvolvimento nao a linear, ha constantes reformulac;6es para
que aconteya a passagem de um estagio para outro. Na teoria walloniana, nos
primeiros meses de vida "a agitaC;80 organica e a hipertonicidade global caracterizam
uma atividade ritmica essencial que progressivamente vai se abrindo, permitindo as
primeiras relac;oes afetivas e emocionais com 0 meio ambiente" (FONCECA, 1983 P
18).
o ritmo, portanto, sera ditado pel a necessidade da crianya, de seu bem-
estar au nao, e tambem par suas emoc;oes. Essa troca entre a crianc;a e a meio,
caracterizado par espasmos e gestos desordenados a chamado de estado impulsivo,
o primeiro periodo do desenvolvimento motor para Wallon. Abrange a primeiro ana
de vida e e peculiarmente marcado pela emoc;ao. Sao as reac;oes dos bebes as
pessoas, as quais sao intermediarios para relac;ao com a meio.
a segundo este.gio e a sensoria-motor, que val ate a terceiro ana de vida. Enessa fase que a linguagem e a func;ao simbolica se desenvolvem, mas ainda assim,
a pensamento necessita de auxilio de gestos motores para interiarizar as idaias. Ha a
predominancia das relac;6es cognitivas com 0 meio, com a tim de ligar a movimento
as suas conseqOencias sensiveis.
Par volta dos 6 anos, a estagio categorial se inicia, e nessa fase que a
inteligencia dirige as interesses da crianya para a conquista do mundo interior.
He. ainda a estagio da adolescia que rompe com a tranqOilidade afetiva e
impoe novas ajustes a personalidade devido as disfunc;oes hormonais e
moditicac;6es corporais no individuo.
FONSECA (1983) destaca que ha uma alternancia entre as formas de
atividade em cada fase citada por Wallon. Cada nova fase invente a orientayao da
atividade e a interesse da crianc;a. A isso Wallon chamou de alternancia funcional
isso explica que a cada nova fase, tendo a predominancia do cognitivo au da
afetividade, a fase seguinte tomara-se para si as conquistas realizadas pel a estagio
anterior, mesmo sendo construida em outras bases. E urn processo integrativo de
desenvolvimento.
Assim, a primeiro estagia da psicogenese wallaniana e impulsiva, decarater emocional, cantatas flsicos, gestos, mimi cas e posturas. Ha a afetividade nosestagios predominantemente cognitivos, incorpora os recursas intelectuaisdesenvolvidos ao lango do estagio sens6rio~matar e projetivo.A troca afetiva par serdispensavel, pois a linguagem assume a papel de aproxima9Bo entre a crianc;:ae 0objeto que interage. Mas, e pelo aspecto motor que a crian<;a estabelece contatos
com diferentes espa90s e reivindica 0 que precisa. E pelo movimento, que a crian9ada uma significa9iio para as primeiras formas de linguagem. Segundo FONSECA
(1983, p. 25) "A evoluyiio nervosa e sempre uma evolu9iio motora" 0 movimento
esta amplamente relacionado com as intera90es que se tern com os autros aspectosdo comportamento nao so os de ordem motora, e tambem com a inteligencia,afetividade e percepyiio.
Voltando a alternancia funcional, as ideias de Wallon afirmam que mesmoas fun90es mais evolutivas do sistema nervoso nao suprimem a que ja faiconquistado por outras mais arcaicas. Samente ha a troca de controle da situa9Eio:amais evoluida passara exercer 0 controle sabre as primeiras.
Outro estudioso que traz muitas contribuiy6es para entendimento dodesenvolvimento motor e Jean Piaget. Foi ele quem mais estudou as inter-rela90esentre a motricidade e a percep9iio, fazendo varias experimentay5es. Segundo Piaget
(in FOSECA, 1983, p. 26), "a motricidade interfere na inteligemcia, antes da aquisiyiio
da linguagem". Ha primeiro entao uma inteligencia sensoria motor, que atraves daspercepc;6ese movimentos estabelecem rela90es com 0 mero e induzem uma fun<;;aosimbollca para a linguagem, que par sua vez, da origem a representa9ao e aopensamento. Piaget ressalta ainda, que a motricidade forma uma imagem mental noindividuo,que atraves das representa90es psicologicasDara lugar a linguagem.
A sequencia evolutiva movimento - linguagem - inteligencia nos da acerteza de que a motricidade intervem em todos as niveis do desenvolvimento dasfun90es cognitivas. Sendo assim as experiencias motoras tera como produto ainteligencia, lagicamente se essas experiencias forem interiorizadas e integradas. 0papel do gesto simb61ico que se de entre a funyiio motora e a linguagem eexemplificado por Piaget in LEBOULCH (1982, p. 62).
"Acrianya esta na frente de uma caixa de f6sforos, na qual tern se colocadourn dado. A crianc;:a de 16 meses sacode a caixa e palpando tenta agarrar 0 dado com
o dedo. Depois do fracasso, examina a caixa abrindo e fechando lentamente a maocomo para simbolizar 0 resultado a ser alcanyado. Aumento da abertura. Depois,desliza seus dedos na fenda e separa uma das partes da caixa e peg a final mente 0dado". Esse estagio corresponde ao inicio da funyao simbi6tica numa crianya, emtornodos 18 meses. E uma atividade exploratoriaque garante a passagem do Mensaio- erro"ao mecanisme do insight, 0 qual provocaria uma certa reayao.
Aproximando as ideias de Wallon e Piaget, dentro do campo da
psicomotricidade, verifica-se que 0 primeiro sustenta sua teoria dentro daconvergancia de conceitos biologicos e da dancia do comportamento ja Piagelfundamenta seu trabalho na formayao da inteligencia numa continuidade radical quevai da adaptayao motora e as formas superiores do pensamento. Porem, ambosacredHamque a inteligancia s6 se converte se haver uma pratica sens6rio-motor.
Segundo OLIVEIRA, (2002,p. 130) a teona de Wallon sobre as fun<;6es
motoras se baseia na ideia de que um simples gesto do bebe pode simbolizar 0 queele sente sem ao menos utiliza-se da linguagem oral. A mae entende que ao erguera corpo e sinalizar com um movimento do tronco, a crianya possa estar sinalizandoque quer colo ou quer passear.
Outro estudioso que acredita na educa~o como instrumento detransforrra9ao e Andre Lapierre. Alem disso, afirrra tambem que a pedagogia deve
ser "inovada" e mesmo assim, acaba caindo na ratina do dia-dia. SegundoLAPIERRE (2004, p. 22), "a nossa pratica pedagogica e uma busca con stante. Ela
sempre permaneceu aberta para a criatividade das crianc;:as,para a observayao e aanalise de seus comportamentos, aberta, tambem, a nossa propria criatividade quenos motiva a Ihes propor (e nao a Ihe impor) novas orientay5es de pesquisa que nospermitam sondarem as seus interesses reais".
Sendo assim, a atividade espontanea garante espac;:o,mas a autoridade doprofessor continua a definir ate onde se pode ir. Mas e preciso achar uma liberdadereal nao importa, e sim conquisfada. ~Liberdade da nossa pedagogia, no sentido aliberdade espontanea, devena ao contraio, nos levar a privilegiar 0 aspecto
10
simballeD, afetivo e emocionat do que e vivendado de forma
espontanea".(LAPIERRE, 2004, p. 31).
As ideias de LAPIERRE (2004) sobre a pulsao do movimento levam -nos a
questao de que nao he vida sem movimento, quando acaba 0 movimento, e a morte.
Sendo assim, segundo ele, ha movimento na fase mais primitiva da materia viva,
ainda no utero. Ete descna tambem algumas fases do movimento:
A pulsao de vida e 0 rnovirnento celular: compara essa etapa a vida
mais primitiva que temas conhecimento, a de uma ameba que estende e
en col he seus pseudopodes.
As traca t6nicas e as estados fusionais: 0 sistema Tonico ja esta
desenvolvido na crianQ8 nos primeiros meses de vida, mais pelaimaturidade do sistema neuromotor, seus movimentos sao apenas
perceptivos. Sao internos e e tao primitivo que Lapierre chamou·o de
rnovimento celular. Eles acontecem junto com primeiras reay6es de
afetividade da crianc;a com a mae e com a meio, e atraves do tato tera
as sensac;6es.
Fase da imaturidade e dependencia: a crianya ainda possui urn sistema
motor voluntario ineficiente depende da ac;ao de outros para continuar a
sobreviver. E passiva e recebe pel a afetividade a comunicayao que
precisa do outro.
Fase da distancia afetiva: para que ocorra a independemcia da mae, enecessaria que, progressivamente a crianc;a escape dessa relaC;ao de
simbiose. Para as crianyas bern pequenas, a ideia da existencia s6 se
consolida com a presenya do objeto au da pessoa, nao tern a noyao da
permanencia.
Fass do poder de agir: e a etapa em que se desenvolvem as a<;6es
voluntarias do sistema motor, fazendo com que a crianc;a saia do seu
estado passivo. 0 pegar algo e a primeira manifesta,ao da erian,a
como sujeito, comec;a a vivendar 0 seu corpo eater prazer com os
movimentos.
Na fase da escola matema, e durante as tres primeiros anos, a crian<;a
11
explora a mundo pelo seu corpo. "Querer reprimir essa agitayao emnome da educayao racional, na mobilidade, e uma heresia. E privar acrian9a de seu desenvolvimentos mais autentico".LAPERRE (2004,
P.52).
Fase da vivencia do objeto: ao manejar objetos a crian9GIS8 torna ativae comeya a possuir a desejo de agir e a intencionalidades de seus atos.E uma etapa importantissima no desenvolvimento da inteligemcia.Segundo LAPIERRE (2002, p. 27), "6 por meio dos processos de
adaptac;ao motora espontanea que vao nascer as processos de
pensamento: a crianc;a vai descobrir urn certo numero de noc;:6esabstratas que ela e capaz de utilizar, como estruturas intelectuais, bernantes de poder exprimi-Io e verbaliza-Ios essas noc;:5essao primitivasporque naD pod em ser deduzidas das no96es mais simples, e devementaD, necessariamente, ser apreendidas a partir de uma vivenciaconcreta. Elas sao fundamentais, porque elas sao utilizadasexplicitamente ou implicitamente, em todas as aquisic;:6esposteriores"o pensamento e a manipula<;iio dos objetos sao elaborados de forma
dialetica, um nao aconteee sem 0 outro, a crianc;:anao organiza seuprojeto intelectualmente antes de realiza-Io.Fase da vivencia do espac;:o: e atraves do seu proprio eorpo ernovimento que a crianc;a ira descobrir as noc;:6esde espac;:oe e atravesdos objetos que a crian98 lan98 enquanto be be que ela conquista pela
prirneira vez urn espac;:oque nao pode atingir e seu corpo. uE essaprojec;:aodo objeto para fora de si rnesma que permite a crianc;:asair deseu corpo, ser no espa90, ser no mundo". LAPIERRE, (2004, p.56).
Fase do espa90 sonoro: E uma forma que a crian98 encontra de fazer
parte do mundo, ° barulho produzido par ele, marca 0 espac;:ocom a suapresenya, e a afrrmac;:aode si propria. Essa forma de inserir-se noespac;o, as vezes pode ser agressiva ou harmonica, vista que a espac;:osonora e eompartilhada por autras pessoas, e esta reladonado asrelac;6es com 0 outro, com a rejeic;:ao,aeeitac;:aoe todo entendimento
12
que S9 tern de Qutrem.Fase do desejo de ser reconhecido como sujeita e a agressividade: a
partir do momento que a crianya desenvolve a seu poder de crianya elaquer coloca-Ie em pratica. E nao tardara a encontrar resistencia tantodos objetos quanta dos Qutros para que possa agir. Reage entaD com
uma agressividade primaria, que segundo LAPERRE, e importante para
a crianya entender que ha um limite para seu poder e que ela aceite afrustra~o.
"Todas as criangas guardam em si essas fantasias, esses desejos
agressivos, mas para que possam exprimi-Ios e preciso que 0 adulto as compreendae os aceite" LAPIERRE,(2002, p. 66 ). Na medida que a adulto interfere e imp6e a
crianya uma proibiC;80,ela va como uma amea98. de rejeiyao, verbalizada ou nao.Esse conflito entre crian98 e imposi0es extemas, sera resolvidas pel a culpa nascidono condicionamento expresso por essas rejei95es do adulto, afetiva, por exemplo.
Qutras fases sao descritas per Lapierre e camplementam as jamencionadas. Mas, as ideias de Piaget explicitam questao a levantada por Lapierresobre 0 poder que as crianc;as buscam em manter, sobre a fase egocentrica dequerer ser 0 centro do espayo. A melhor maneira de transpor essa fase, segundoPia gel (in FARIA, 1989, p. 36) e oferecer as crianyas condi<;6es para que manipule
uma variedade de objetos para que 0 egocentrismo diminua a medida que a crianyavai separando seu proprio corpo dos objetos, extermina quando ela ja possui a noyaodo que e um objeto. Sendo assim segundo SANTOS, (1977, p. 31) , A inteligencia
sensoria motora coordena as percepyoes sucessivas em esquernas. Nao e umainteJigencia reflexiva, pais 56 se interessa pelo exito da ayeo e nao peloconhecimento da verdade que 0 objeto determina"
2.3 Fase do Oesenvolvimento Motor:
o processo do desenvolvimento motor e revelado par alteray6es nocomportamento motor. Ou seja, segundo GALLAHUE e OZMUN (2001, p. 98) "0
comportamento motor observaveJ real de urn individuo farnece uma janela para 0
13
processo de desenvolvimento motor, assim como indica90es para as processos
mota res subjacentes~. Os fatares que desencadeiam esse processo podem ser
bioJ6gicos au ffsicos qufmicos. A melhor maneira de compreender como S8 da 0
processo de desenvolvimento motor S8 da em quatro fases conforme GALLAHUE e
OZMUN (2001):
* Fase motora reflexiva
Os reflexos sao movimentos involuntarios, control ados subcorticalmente e
formam as bases para a desenvolvimento motor. Nos primeiros meses de vida pas -
natal, esses movimentos involuntarios e a evoluyao da atividades cortical auxiliam a
crianya a aprender mais sobre a mundo exterior e a comeyar a ter urn entendimento
sabre seu proprio corpo.
Os reflexos podem ser primitivos au posturais. Os primeiros estao
relacionados as reac;5es protetoras de alimentac;ao e de informayao. Sao
mecanismos primitivos ligados a sobrevivencia das especies, sem eles as recem-
nascidos seriam incapazes de obter alimentos.
Os reflexos posturais sao inteiramente involuntarios e serao componentes
importantes para a obtenc;ao de mecanismos estabilizadores locomotores e
manipulativos, que mais tarde sera usado com consciemcia e controle.
"Os reflexos sao as primeiras formas de movimento humano· (GALLAHUE
2001, p. 101), e possuem 2 estagios: 0 estagio de codificagao de informac;6es que ecaracterizado pel a atividade motora involuntaria que vai do periodo fetal ate os 4
meses ao periodo pos natal, sendo que e nesse estagio que 0 cortex e menos
desenvolvido que as centros cerebrais inferiores, ou seja, a parte "primitiva" do
cerebra ainda e mais desenvolvida. No segundo estagio dos reflexos ocorre uma
inibiC;ao dos reflexos involuntarios, pais as centros cerebrais que ate entao
mantinham 0 controle sao gradual mente substituidos pelo controle da agao corporal.
Nao ha tao somente a reac;ao a estlmulos, ocorre tambem a armazenamento de
informac;5es.
.•. Fase de movimentos rudimentares:
Surgem as primeiros movimentos voluntarios no bebe, que vao ate,
aproximadamente, 2 anos de idade. Envolvem movimentos que sao responsaveis
14
pela sobrevivencia do bebe: 0 segurar a cabeva, pescoyo e museu los do tranco, as
taretas de agarrar e soltar, 0 arrastar, engatinhar e andar. Tambem possui dais
estagios:
_ Estagia de inibiyao aos reflexos: 0 cortex entra em 89090 e com 0 seu
desenvolvimento faz com que as reflexos desaparegam gradual mente.
Mesma assim, as movimentos S8 apresentam de forma desordenada e
rudimentar, vista que 0 bebe esta ainda num estagio neuromotor em
desenvolvimento.
_ Estagia de pre-cantrale por volta de 1 ana de idade a cean"" come"" a
ter controle de seus movimentos. Nesse estagio, a crianya adquire 0
equilibria e a manipulayao de objetos e a locomoy8o tarnam-S8 mais
eficiente.
Fase de movimentos fundamentais.
Os movimentos dessa fase serao consequenda do periodo neonatal do
desenvolvimento. E urn tempo de descobertas, movimentos de locomoc;ao,
manipulaC;80 e Qutros serao consoli dad as com maior controle. Andar em um pe 56,
correr, pular, agachar sao movimentos que devera.o se desenvolver nos primeiros
anos da infancia. Esses movimentos fundamentals sao determinados pela
maturac;ao, oportunidades para a pratica, instruc;a.o e meio.
o movimento fundamental que tern relevancia na fase de 0 a 3 anos esta
no estagio inicial, nomenclatura utilizada por varios especialistas. Os movimentos
fundamentals nessa fase sao sequenciados e restritos ,pois a coordenac;ao ainda edeficiente.
"Os recursos e os limltadores de nivel contidos na tarefa, no individuo e no
ambiente tem efeito profundo na aquisi9Bo de habilidades motoras fundamentais
maduras" (GALLAHUE e OZMUN, 2001, p. 104).
* Fase de movimentos especializados:
E a lase em que a caardenayaa matara, as habilidades de lacomo~aa, de
manipulaC;ao e estabilizac;ao estao combinadas e refinadas, se da entre os 7 e 14
anos, aproximadamente.
15
3. Ac;ao dos Pais e Professores para 0 Desenvolvimento
Motor
A educac;ao como urn processo de aquisic;ao de conhecimento produzidos
historicamente, seja pelas formas institudonalizadas au pela familia segundo
GAllARDO (1998. p. 09 ) possibilita condiy6es de transferimcia para os individuos.
Sendo assim, todo 0 processo educativ~ envolve aspectos de formac;ao e
capacitac;ao para que 0 individuo tenha plena condi<;6es de interagir e conviver em
diferentes ambientes.
A educac;ao pelo movimento foi trazida as escolas brasileiras no inicio dos
anos 70 como uma corrente denominada psicomotricidade, com 0 intuito de
recuperar a visaa corporal dos mutilados de guerra. Surge tambem, com 0 objetivo
de aeabar com a dual ida de corpo - mente ate entao presente na educac;ao fisica
escolar que S8 fundamentavam no jogo enos exercicios repetitivos. Essa fase edescrita por Conolly in GALLARDO (1998. p. 22) como 0 periodo normativo descritivo
nas aulas de movimento na escola, onde 0 movimento era objetivo enquanto
execu~o e produto de uma habilidade.
Apes a decada de 80, 0 desenvolvimento motor em algumas escolas passa
a ser visto como uma estrutura base ada nos estudos das infiuencia do meio fisico e
social do desenvolvimento humano. Portanto, a concep~o da educa~o fisica passa
a ser vista como a arte pura do movimento, cabendo a ela ucompreender e explicar a
corpo, buscando despertar nos educandos uma consci€!ncia corporal que Ihes
permita perceber-se no mundo em que vivem e, de posse dessa consciencia,
interferirem criticamente no processo de construc;:ao da sodedade brasileira" SAOPAULO municipio, 1992. P. 13).
Sendo assim, os professores de crianc;:a entre 0 a 3 em creches ou escolas
precisam ter a consciencia de que, segundo SANTIN, (1992 p. 51). "0 corpo oferece
um universo ilimitado de compreensoes do mundo ... ele e a propria presenQa do
homem no mundon. He necessidade que 0 professor que trabalha com crianc;:a de 0 a
3 anos altamente qualificado e especializado para tal, e que possa dar condi¢es a
crian<:a de crescer como um ser capaz, livre e responsevel pelos seus atos. 0
16
professor precisa contemplar a crianc;a, segundo FREIRE (1992, p. 80) como uma
unidade humana integral, sem a dissocia9c3o entre corpo e mente.
Os procedimentos adotados para 0 desenvolvimento motor em instituiy6es
escolares de crianc;as de 0 a 3 anos devem ser baseados no controle da motricidade
voluntaria, em atividade que vivencia e superayao do corpo e dos objetos que
requerem urn certo equilibria e explora98o de diferentes possibilidades dos recursos
expressivos do proprio corpo. Segundo GALLARDO, (1998, p.46) essesprocedimentos estao intimamente ligados a val ores, normais e atividades, sendo que
a aprendizagem se Dara com 0 jogo motor, a motiva,ao e 0 desfrute possibilitados
pelas atividades propostas pelos educadores.Sabre 0 estimulo, a grande possibilitador da inteligencia corporal
sinestesica, NOGUEIRA (2001, p. 42) cita 0 exemplo de um lutador de boxe, cujo
"problema para resolver"e seu adversario que possui 1,90 m e 140 Kg e esta
presente a Ihe dar um golpe. Ele ter,; que resolver este problema em fravao desegundos, imaginando 0 desvio necessario, a inclina980 e 0 ataque para rebater 0
golpe. Para 0 pugilista, esse problema e rapidamente resolvido, pois possui
habilidades e competencias que foram desenvolvidas com treino e repetitivos
exercicios. Comparando a crianc;a do pugilista, que tem um desenvolvimento motor,
pelo menos das maos que golpeiam bern aprimorado com os movimentos de uma
crianc;a entre 0 a 3 anos, percebemos primeiro, que ha a intencionalidade do
movimento algo que s6 acontece em bebes ap6s os 4 meses de idade com a
transiC;ao dos movimentos reflexos para os primeiros voluntarios, apesar de existir
urn estimulo assim como para 0 lutador. A crianc;a dessa idade ainda naD tern a
coordenac;ao de movimentos entre as pernas e os brac;os, muito men os consegue se
manter em pe sem apoio. Voltando aos estlmulos, que devem ser ricas para que se
desenvolvam os movimentos da crianc;a de forma harmoniosa, 0 professor e pais
devem se valer do ritmo acelerado do desenvolvimento motor que acontece entre a
nascimento ate os 2 anos de idade. Surge entao, a ideia da estimulac;ao precoce
para crianyas dessa faixa etaria tanto para crianc;as com deficiemcia au nao. 0 termo
estimula,ao precoce e definido no portugues como "conjunto de avoes que tendem a
proporcionar necessarias a partir de seu nascimento, para Ihe garantir 0
17
desenvolvimento Maximo de seu potencial. (SECRETARIA DOS DIREITOS DA
CIDADANIA, 1996. P. 9).Sen do assirn, 0 ambiente escolar e familiar rico em estimulos ira permitir
que 0 desenvolvimento da crianC;8, naD 56 no que S8 refere ao sistema motor, S8 decom mais intensidade vista que a estimulac;ao precoce com a aumento da
complexidade e da quantidade de esHmulos garante um avanyo significativo em
diferentes areas, alem da motara, a cognitiva desde que sejam sistematicos e
recebidos.Algumas atividades podem ser utilizadas par pais e professores,
respeitando a elapa do desenvolvimento em que a crianya S8 encontra, de 0 a 3
anos.* Idade 0 a 2 meses
Nessa fase €I importante que a crianC;:8 adquira 0 equilibrio da cabeC;8
(erguer e girar) e tambem que consiga perseguir obietos. Porem ser usadosestimulos scnoras pel a voz de um adulto para que a crianya procure de ande vern a
sam, diferentes movimentos fadais que serao identificados pos ela e tambem
fradona·la a sen tar segurando·a pelas maos.
• Idade de 2 a 4 meses
A crian~ com essa idade precisa ter controle completo dos movimentos da
cabe<;a,segurar voluntariamente obietos e perseguir visualmente obietos em todos
as planas de 180 graus. Como estimulos, e favor"vel coloca-Ia de bruc;ose fazercom que erga cada vez mais a cabe9a. Estimula·la a sentar segurando as maos e
fracionando as membros superiores. Oferecer diferentes objetos, chocalhos,
mordedores ou bichinhos para que os pegue e sinta·os e ate as leve ate a boca.
.• Idade entre 4 a 6 meses
A crian9a nessa fase ja tern que se sen tar com apoio, estabelecer a
preensao palmar e coordenar os movimentos mao· objeto I objeto - boca.
Rolar a crianc;a de um lado para 0 outro senta-Ia no sofa, deixar que
sacuda, pegue e sinla diferentes objetos sao olimos estimulos nessa fase.
• Idade entre 6 a 8 meses:
Colocar obietos lange da crian,a e chamar pelo nome para que a pegue,
18
fazer com que transfira objetos de uma mao para a Dutra, propiciar movimentos de
bruyos, para que inicie a engatinhar sao olimos estimulos nessa fase. Nesse
perfodo, as movimentos esperados, sao as de sentar sozinha com 0 corpo ereto,
manter a peso do corpo nos pes, rastejar-se, engatinhar e desenvolver 0 movimento
de pinga inferior.
• Idade de 8 a 10 meses:
Nessa fase a crianya bern estimulada engatinha em padrao cruzado, senta
com equilibria pertelto, ergue-s8 com apoio e da alguns passos com apoiD bilateral.
Para estimular 0 engatinhar, coloca-S8 uma toalha de banho na barriga da crianga,
na posiyao de engatinhar e segurar a toalha nas duas pontas. Gradativamente, a
crian98 conseguira equilibrar seu peso nas maDS e no joelho e nao mais na toalha.
Colocar a crianya sentada e balanya-Ia para frente e para tras e tambem par os
lados, estimula 0 firmamento e equilibrio do corpo.
• Idade de 10 a 12 meses:
Nessa rdade 0 objetivo para os movrmentos da crranya vai do erguer-se
sozinha sem apoio ou somente segurando-se com uma das maos, usar 0 indicador,
dar alguns passos dirigir e inclinar a cabec;a na posi~o sentada. E importante que os
adultos a estimulem a segurar-se em moveis ou no corpo de um adulto ou escorar-se
em paredes, oferecer objetos pequenos e estimular a pegar usando 0 polegar e 0
indicador e tambem deixar que folheie revistas e livros ou rasgar e amassar folhar.
• Idade de 12 a 15 meses:
Os estimulos devem atender aos objetivos de marchar, subir e descer
escadas engatinhando, equilibra~o estatica e coordena9aO visa - motora. CAPON
(1987, p.9) sugere que se usem obstaculos como areas ou cordas para que a crianl'a
transponha - os e trabalhe com os conceitos de limite, andar descalc;a, abaixar - se,
erguer-se e carregar objetos de um lade a outro SaO 6timos estfmulos para essa
fase.
• Idade de 15 a 18 meses:
Os estimulos devem atender ao aperfei90amento do caminhar, as
habilidades manuais e a pequenos contatos de independencia. Solicitar que tire suas
meias, que ande de costas e que recotha objetos do chao sem cair sao estfmulos
19
riquissimos nessa fase. Estimular a crianQa a chutar e jogar com peyas de encaixe
aprimorarao suas habilidades motoras.
* Jdade entre 18 e 21 meses:
As brincadeiras de pegar, esconder e correr desenvolvera as habilidades de
equilibrio e coordenac;ao matara. Oferecer lapis e folha e estimular 0 desenho de
linhas verticais ou horizontais ira favorecer a preen sao do lapis e as habilidades
manuais e visuais. Deixar que a crianya cerra livremente em espa90s amplos e
seguros tambem favorecera seu desenvolvimento segura LIMA (2003) "correr e uma
necessidade fisica do desenvolvimento e S9 incorpora nas atividades infantis que sao
constituidas na vivenda do corpo e do espa90n.Para uma crianya nessa faixa etaria,
56 0 correr ja e urn brincadeira, pois a crian98 encontra prazer nos movimentos
repetitivos e continuos. Se ocorrerem quedas, e necessaria que deixem a crianya
erguer-se sozinha, se nao houver gravidade.
• Idade de 21 a 24 meses:
E epoca de reforyar as condutas basicas motoras ja adquiridas, a imitayao
de trayes circu!ares e introduzir a habito de altura. Bal6es, bolas e estacas sao
6timos recursos. Pular nurn pe s6, jogar a bola em cestos, passar a bola por entre as
pernas, por cima da cabeya, chuta-Ia e arremessar sao atividades que aprimoram as
habilidades objetivadas para essa lase.
• Idade de 24 a 36 meses:
Para adquirir a conheCimento das partes do pr6prio corpo, a compreensao
de ordens, a coordenayao motora fina pais e professores devem estimular. As
crianyas com atividades cam musicas e mfmicas para nomear as partes do carpo,
jogos e brincadeiras com bonecos, movimentos faciais de abrir e fechar a boca e os
olhos e imitay6es de diferentes animais para que possam utilizar diferentes movi
mentos corpora is como pular, rastejar, carrer, saltitar e engatinhar. Nessa fase
tambem, e importante oferecer a crianga jogos de encaixe para que empilhe e monte
papeis para que desenhe, rasgue e pi cote. U A manipulayao de tesouras, massas,
dobraduras, cola gens, pinturas, desenhos, sao elementos pr6prios para aprimorar a
coordena<;ijo motora".LOPES, (2000,p. 42).
Segundo 0 manual Atuando em Ber<;ijrios Curitiba (2004), a estimula<;ijo
20
precoce tambem pode acontecer nos mementos de alimentar a crian~, de vesti-Ia
ou de trocar-I he a fralda. Oferecer a crianya tal heres para que camece 0 manejo dos
mesmas levando alimentos sozinha a boca, disponibilizar mobiles e brinquedos
coloridos e motivantes, e sempre conversar com as bebes no momento de troca-Iosou dar-Ihes banho, alem de estabelecer um vinculo afetivo ma;s forte confere ao
desenvolvimento motor, social e cognitiv~ a qualidade imprescind[vel de estimulos
que a crianya nessa fase tanto precisa.Segundo KRAMER (2003, p. 21) a psicologia contribui para 0 entendimento
da psicomotricidade no desenvolvimento da crianc;:aquando afirma que as "as crian98
preclsam experimentar seus movimentos explorando seu corpo e 0 espa90 fisico, deforma a terem um crescimento sadio. Aqui e necessaria ressaltar que nao S8 valoriza aexecurrao mecanica do exercicio, e atraves da realizarrao das atividades cotidianas eem funrraode objetivos determinados que a motricidade e desenvolvida" sendo assim,a consciencia de pais e professores de que estimulos adequados e ambientesestimulantes para a aprimoramento das habilidades infantis se faz necessario e serefletira em ay6es que assegurem a plenitude de sse desenvo[vimento.
Estudiosos afirmam tambem, que jogos e brincadeiras sao muito importantespara 0 desenvolvimento motor. A crianva de 3 anos ja podera ser estimulada comjogos de constru<;iio, por exemplo, segundo KISHIMOTO (1998, p. 30) esse jogos
enriquecem a experiencia sensorial, estimulam a criatividade e desenvolvem ashabilidades motoras. Porem, antes dos 3 an as de idade, a crianva s6 manipula blocosgrandes ou objetos de encaixe e nao se preocupe em construir a[go.
Segundo PAGANI in SABINI e LUCENA (2004, p. 27) toda crianya brinca
porque gosta. Para as que ainda nao falam, brincar e uma forma de expressar 0 queestao sentindo, suas experi€mcias e vivencias interiores. Brincar, para a crianc;a, etao vital quanto comer e dormir.
A incompletura tanto motora quanto da linguagem das crianyas de 0 a 3
anos, segundo 0 Site Psicologia reflex80 e critica, p. 8 e urn importante ponto para asinterac;:oesque surgirao para as crianc;as, 0 aspecto da novidade de possibilidadesde mudanyas e muito forte nessa etapa de vida das crianyas.
Urn bebe que se acostuma com outras crian98s que brinca, saben~se
21
defender das batalhas travadas na divisao de brinquedos. Segundo BABY CARE
(1996), atraves da brincadeira a erian", desenvolve 0 outro conhecimento e
desbrava a mundo que a cerca.
Atrav8S do ludico, a crianc;a maneja 0 real e a seu desenvolvimento sensoria
perceptual se modifica e se organiza. Segundo CAMARGO (1994) 0 brincar pressupoe
urn vinculo nao 56 com as crianc;as de mesma idade mais tambem favoraee um
vinculo com as adultos, possibilitando uma mel her abordagem nos estimulos.
Nas crianyas que estao no estagio sensoria-motor, entre 0 a 2 anos, 0
brincar S8 manifesta de forma funcional, pois e atrav8S da interayao com pessoas e
objetos que a crianya malda-s8 a 5i mesma e desenvolve fun90es especificas como
o andar, falar e tambem pratica 0 pensar e adquire a inteligencia. Nessa fase da vida,
como afirma PIERRE (1994) 0 brincar envolve muitas vezes, a figura do adulto, que
serve de modele e e provedor das riquissimas brincadeiras que a crianQa realiza
nessa fase.
As relay6es entre 0 ludico e 0 desenvolvimento motor, se baseiam nas
diferentes habilidades que possam ser desenvolvidas pel a criany:a que esta na idade
de 0 a 3 anos. NISIO, (1999, p. 42) ressalta que os jogos pSicomotores irao se
interligar a varias habilidades musculares e motores, de manipulay:ao de objetos
escrita e tambam aspectos sens6rias. Completa tambam dizendo que 0 pr6prio corpo
da criany:a a usado como 0 primeiro jogo de sua visa, visto que imita sons e
experimenta a mundo utilizando-os.
o brincar tarnbam requer um envolvimento emocional, contato social, ay:6es
fisicas e cognitivas, sem esquecer que ~a brincadeira e a jogo estao diretamente
relacionados aD movimento, ja que nao ha atividades tudicas sem ayao" REVISTA
EDUCA~iio.
A partir do segundo anos de vida, com a aparecimento da linguagem e da
representay:ao, surgem as jogos simb6licos no faz-de-conta, onde a crian~ vivencia
uma realidade que nao passive] ser sua ate entaD. Pode ser 0 cavalo, a mae e 0
monstro, manipula seus medos e fantasias e representa 0 mundo real pela imitayao.
"Assim a crianya transp6es 0 prazer manipulativo e assimiJa a realidade externa a si,
REVISTA E EDUCA~iio EM MOVIMENTO
22
(2003,p. 27).
Portanto, S8 0 brincar e inerente ao universe infantil e €I imprescindfvel ao
desenvolvimento da crianC;:8 como urn todo, cabe aos professores propor atividades
que desenvolvam a coordena980 motora fina e ampla principalmente porque ambas
iraD S8 refletir em Qutras aprendizagens em sala. As aulas de movimento com jog as
tanto na educay80 fl5ica como em diferentes momentos na escola tern a
oportunidade de "proporcionar momentos de descontraQao e aprendizagem para as
crian<;as"REVISTA EDUCA~AO EM MOVIMENTO (2003,p. 56).
Se a educay80 motora na escola e em casa, para as crian<;:as de 0 a 3 anos
nao for bern orientada e aplicada, muitos serao as problemas que surgirao no que S8
refere ao desenvolvimento pSicomotor da crianCY8. As dificuldades serao de
orientac;ao no espac;:o ao escrever, confusao nas formas das letras e tambem uma
certa dlficuldade na orientac;ao espac;:o-temporal "que desajeltada em avaliar
corretamente posiy6es e distancias, a crianya torna-se incapaz de executar tarefas
simples da vida cotidiana".SOUZA (1969,p.35).
Os deficits na formac;ao do seu esquema corporal na crianc;:a, irao se refletir
na aprendizagem au no comportamento, surgira a medo, a inseguranya a relutancia
na pratica de esportes alem dos disturbios da lateralidade, que poderao levar a
instabilidade, desatenc;ao e coordenac;:ao motora deficiente.
Sendo assim escola, pais e professores devem organizar os espac;:os para
que as crianc;:as possam conhecer a si mesmas e ao ambiente em que estao
favorecendo assirn, a plena desenvolvimento das mesmas. Um ambiente ffsico rico
levara a experimentac;ao e formas variadas de interac;:ao entre a crianc;:a a adultos e a
meio. Segundo ABRAMOWICZ e WAJSKOP (1995, p. 37) "urn espa<;:o pensado e
previa mente preparado para a crianc;:a auxilia a atividade autonoma e cooperativa
das crianyas" Urn espac;:o planejado e bern organizado e mais prazeroso e
estimulante, cores, formas, brinquedos, e objetos ao alcance das crianyas como a
primeira forma de experimentarern a mundo a sua volta.
23
4CONCLUSAO
A crian9GI nasee e cresee em um grupo e e atraves do contato com as
pessoas e com as eoisas que existem nesse grupo que ela aprendera multo sobre si
e sobre tude que a rodeia. Sua aprendizagem carney8 no nasclmento. Algumas
eOisas aprendera ser par ensinada. Porem, toda aprendizagem sera resultado das
interac;;oes que a crianC;;8fizer e liver com a meio e com os adultos que a cercam.
Cada crianya tern um filmo de aprendizagem e cada uma apresenta
diferenyas individuais desde pequena. Oesde ceda, as mudan98s pelas quais
passara serao enormes, principalmente nos primeiros an os de vida. No inicio,
completamente dependente da mae ou Qutra pessoa que a cui de, passa rapidamente
a engalinhar, sentar, andar e falar. Forma-s8 autonomia em muitas situayoes, alga
somente possivel pelo seu desenvolvimento motor, antes com movimentos reflexos e
nessa fase, com a intencionalidade de todos seus atos e movimentos.
Com a explorayao do ambienle e as descobertas que faz atraves do seu
corpo primeiramente, e com a manipulayao do objeto, as vivencias VaD auxiliando em
seu crescimento e suas potencialidade vao se aprimorando a cada dia.
o desenvolvimento pleno da chan"" dependera das possibilidades que ela
tera de explorar a ambiente, expressar as suas emo¢es e estabelecer relayoes
afetivas e sociais com os outros. 0 movimento e sem duvida a primeira forma de
comunicayao da crianya com a mundo externo, e assim que ela se firma como
individuo. Isto nos da a dimensao da grande potencialidade da especie humana, que
mesmo bebe, a crian,a ja disp6e de possibilidades concretas de intera,ao num
contexto amplo.
o desenvolvimento da crian<;a esta diretamente relacionado a diversidade e
qualidade de experiencias. Sen do assim quanta maiS estimulos a receber e quanta
mais rico for a ambiente no qual a crian98 estiver inserida, melhor se dara seu
desenvolvimento. Oessa forma, ha a necessidade de repensar as criterios e
referenciais que orientam a processo educativo, tanto na escola, na familia au em
qualquer outro ambiente. Estimular muito a chan"" nao significa que pular eta pas de
seu desenvolvimento sabe-se que nao ha eficacia nenhuma em enfatizar urn
conhecimento abstrato sem antes ter vivenciado e muito a concreto, a
24
experimenta98o. No casa do desenvolvimento motor, S8 func;:oes e movimentos
simples nac forem bern trabalhados, logicamente quando a crianc;:a necessitar de
movimentos complexos e especfficos, como na hara de escrever, nao tera
consoli dado sua coordenayao motara fina.
Uma das formas eficazes e prazerosas de S8 garantir urn desenvolvimento
motor pleno e de valor a crian98, e 0 usa de ;0905 e professores. Comprovadamente,
a criam;a aprende com mais facilidade ao brincar, e exercer assim, 0 que e proprio
de sua idade. Jogando e brincando a crianc;a aprende saber si, sobre os Qutros e
vivencia diferentes realidades. Com movimentos distintos, pode ser 0 aviao au a
sapo e a cobra, nac 0 seja.
o pie no desenvolvimento motor na idade de a a 3 anos sera base para as
comportamentos e aquisic;:6es futuras das crianc;:as. A plasticidade cerebral, a
oportunidade de experimentar diversas coisas juntamente com 0 aprimoramento do
movimento Dara as condic;:6es que a crianc;a necessita para seu desenvolvimento.
25
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