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DESENVOLVIMENTO DE UM KIT DIDÁTICO PARA DEMONSTRAÇÃO DA ATUAÇÃO DE UM CONTROLADOR PID DIGITAL EM UMA PLANTA REAL Jefferson Luis Griebeler, Thaísa A. Kienen, Wagner Rosa sob orientação Prof. Dr. Roger Gules Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Curitiba Departamento de Eletrotécnica Av. Sete de Setembro, 3165 CEP 80230-901 Curitiba – PR - Brasil Resumo – Este trabalho tem como objetivo a pesquisa e implementação de uma planta de controle digital com finalidade didática. O trabalho apresenta um referencial teórico dos conteúdos de controle e de didática embasando o desenvolvimento do projeto. São apresentadas diversas plantas possíveis de implementação com finalidades didáticas assim como a análise destes sistemas. Após a definição da planta a ser desenvolvida, são apresentados todos os itens referentes ao seu projeto e implementação, tais como: planta escolhida e justifi- cativa, modelagem matemática, projeto e ensaios dos circuitos eletrônicos, software de controle, simulações e resultados encontrados. A conclusão do trabalho apresenta uma síntese dos objetivos alcançados, recomendações para os trabalhos futuros e uma estimativa de custos. O manual de instruções e o código da programação estão disponíveis nos apêndices. PALAVRAS - CHAVE Sistemas de controle, didática e controle de velocidade de motor CC. I. INTRODUÇÃO Devido ao grande desenvolvimento tecnológico das últimas décadas, à crescente automatização das indústrias e com o emprego cada vez maior de máquinas nos processos fabris, os engenheiros das diversas modalidades de engenharia com conhecimento em sistemas de controle tornaram-se profissionais amplamente solicitados pelo mercado de trabalho. Para a formação destes profissionais com uma base sólida de conhecimentos e com experiência prática, as instituições de ensino necessitam de determinadas ferramentas que, muitas vezes, são inviáveis pelo seu alto custo. Portanto, a pesquisa de alternativas viáveis para a melhor compreensão do assunto pode ser a solução para contribuir para o aprendizado dos alunos e futuros profissionais, facilitando sua inserção no mercado de trabalho e atingindo as expectativas da indústria. Utilizando sistemas mecânicos simples, micro- controladores e sensores encontrados com facilidade no mercado, é possível implementar sistemas controlados que permitem uma visualização simplificada do seu comportamento e a influência de determinados parâmetros e perturbações sobre a resposta fornecida pelo sistema, ajudando assim na formação acadêmica. II. DEFINIÇÃO DA PLANTA DE CONTROLE Sete plantas diferentes foram pesquisadas e analisadas segundo os critérios de estabilidade, complexidade, possibilidade de comprovação da atuação dos controladores, modelagem matemática, velocidade de resposta, sistemas de acionamento e sensores: Sistema amortecedor de mola; Sistema térmico; Sistema elétrico: controle de velocidade motor CC; Sistema de posição: bola / aro; Sistema equilíbrio de um pêndulo invertido; Sistema barra / esfera; Sistema levitação magnética de uma esfera. Dentre as plantas analisadas optou-se por implementar o sistema elétrico de controle de velocidade de um motor CC. Este sistema é fácil de ser construído e implementado, garante a visualização direta da atuação dos controladores através da indicação da velocidade do sistema em um conjunto de displays além do custo acessível dos itens para a montagem do projeto. Além disto é a planta que melhor representa os conteúdos estudados no curso de engenharia elétrica, foco deste projeto. A figura 1 representa a planta de controle de velocidade. Conversor Buck Motor CC Gerador CC Carga Tacômetro Filtro Micro- controlador PWM Fonte CC Figura 1- Diagrama de blocos: sistema de controle de velocidade de motor CC

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DESENVOLVIMENTO DE UM KIT DIDÁTICO PARA DEMONSTRAÇÃO DA ATUAÇÃO DE UM CONTROLADOR PID DIGITAL EM UMA PLANTA

REAL

Jefferson Luis Griebeler, Thaísa A. Kienen, Wagner Rosa sob orientação Prof. Dr. Roger Gules

Universidade Tecnológica Federal do Paraná – Campus Curitiba

Departamento de Eletrotécnica

Av. Sete de Setembro, 3165

CEP 80230-901 Curitiba – PR - Brasil

Resumo – Este trabalho tem como objetivo a pesquisa e implementação de uma planta de controle digital com finalidade didática. O trabalho apresenta um referencial teórico dos conteúdos de controle e de didática embasando o desenvolvimento do projeto. São apresentadas diversas plantas possíveis de implementação com finalidades didáticas assim como a análise destes sistemas. Após a definição da planta a ser desenvolvida, são apresentados todos os itens referentes ao seu projeto e implementação, tais como: planta escolhida e justifi-cativa, modelagem matemática, projeto e ensaios dos circuitos eletrônicos, software de controle, simulações e resultados encontrados. A conclusão do trabalho apresenta uma síntese dos objetivos alcançados, recomendações para os trabalhos futuros e uma estimativa de custos. O manual de instruções e o código da programação estão disponíveis nos apêndices.

PALAVRAS - CHAVE

Sistemas de controle, didática e controle de velocidade de

motor CC.

I. INTRODUÇÃO

Devido ao grande desenvolvimento tecnológico das

últimas décadas, à crescente automatização das indústrias

e com o emprego cada vez maior de máquinas nos

processos fabris, os engenheiros das diversas

modalidades de engenharia com conhecimento em

sistemas de controle tornaram-se profissionais

amplamente solicitados pelo mercado de trabalho.

Para a formação destes profissionais com uma base sólida

de conhecimentos e com experiência prática, as

instituições de ensino necessitam de determinadas

ferramentas que, muitas vezes, são inviáveis pelo seu alto

custo. Portanto, a pesquisa de alternativas viáveis para a

melhor compreensão do assunto pode ser a solução para

contribuir para o aprendizado dos alunos e futuros

profissionais, facilitando sua inserção no mercado de

trabalho e atingindo as expectativas da indústria.

Utilizando sistemas mecânicos simples, micro-

controladores e sensores encontrados com facilidade no

mercado, é possível implementar sistemas controlados

que permitem uma visualização simplificada do seu

comportamento e a influência de determinados

parâmetros e perturbações sobre a resposta fornecida pelo

sistema, ajudando assim na formação acadêmica.

II. DEFINIÇÃO DA PLANTA DE CONTROLE

Sete plantas diferentes foram pesquisadas e analisadas

segundo os critérios de estabilidade, complexidade,

possibilidade de comprovação da atuação dos

controladores, modelagem matemática, velocidade de

resposta, sistemas de acionamento e sensores:

• Sistema amortecedor de mola;

• Sistema térmico;

• Sistema elétrico: controle de velocidade motor

CC;

• Sistema de posição: bola / aro;

• Sistema equilíbrio de um pêndulo invertido;

• Sistema barra / esfera;

• Sistema levitação magnética de uma esfera.

Dentre as plantas analisadas optou-se por implementar o

sistema elétrico de controle de velocidade de um motor

CC. Este sistema é fácil de ser construído e

implementado, garante a visualização direta da atuação

dos controladores através da indicação da velocidade do

sistema em um conjunto de displays além do custo

acessível dos itens para a montagem do projeto. Além

disto é a planta que melhor representa os conteúdos

estudados no curso de engenharia elétrica, foco deste

projeto. A figura 1 representa a planta de controle de

velocidade.

ConversorBuck

MotorCC

GeradorCC

Carga

Tacômetro

FiltroMicro-

controlador

PWM

FonteCC

Figura 1- Diagrama de blocos: sistema de controle de velocidade de

motor CC

III.DESENVOLVIMENTO DO PROJETO

O desenvolvimento do projeto apresenta os componentes

do kit didático, circuitos eletrônicos e modelagem

matemática.

• Grupo Motor Gerador

São utilizados dois motores CC de 100W e 12V. Os

motores são acoplados através de um acoplamento

especial de alumínio, com um dispositivo de borracha

para absorção de vibração, formando assim um grupo

motor-gerador, mostrado na figura 2. São fixados através

de dois grampos U num suporte de madeira para evitar

que os eixos fiquem desalinhados.

Figura 2 – Grupo Motor Gerador

• Fonte CC 12 V

A fonte utilizada é uma fonte de computador com

capacidade de corrente de aproximadamente 10A. Para

não haver problema de atuação de alguma proteção da

fonte durante a partida do motor, foi programada uma

partida em rampa via software para diminuir a corrente

de partida.

• Microcontrolador MSP430F169

O microcontrolador MSP430F169 é utilizado para gerar o

sinal PWM e controlar sua razão cíclica, para executar a

rotina de captação da velocidade do motor através do

tacogerador e para a comunicação com as interfaces de

entrada e saída. Foi utilizado um módulo que permite a

programação e gravação on-board do software facilitando

as etapas de projeto e ensaios e garantindo que aplicações

futuras possam ser implementadas através de alterações

no software.

• Cargas

Um conjunto de quatro cargas compostas por resistores

de baixa resistência e LED’s de alto brilho é conectado ao

gerador através de chaves. Podem ser inseridos e

retirados do circuito em blocos, gerando as perturbações

do sistema que permitem a visualização da atuação do

controlador PID. Cada carga é composta por dois ou três

resistores de 22Ω 10W em paralelo com mais um resistor

de 22Ω 5W e um LED de alto brilho que serve tanto

como carga quanto para a finalidade didática de indicar a

entrada ou saída da carga do sistema.

• Circuitos Eletrônicos

Os circuitos eletrônicos podem ser subdivididos em

blocos detalhados a seguir.

Regulador de tensão - O circuito do regulador de tensão

tem a função de fornecer alimentação estável em 3,3V

para o microcontrolador, uma vez que a fonte disponível

fornece tensões apenas em 5V e 12V. O esquemático do

regulador de tensão é mostrado na figura 3.

Figura 3 – Esquemático do regulador de tensão

Acionamento do motor - ConversorBuck - este

conversor é bastante utilizado no controle de motores CC.

Este tipo de conversor permite que o motor seja acionado

em apenas um sentido. Controlado por um sinal PWM de

baixa potência gerado no microcontrolador a razão cíclica

do PWM permite o controle da velocidade do motor. O

esquemático do conversor é mostrado na figura 4

Figura 4 – Esquemático do conversor meia ponte

Sensor de velocidade do motor - tacogerador - Um

tacogerador é utilizado como sensor de velocidade do

grupo motor-gerador. A tensão gerada em seus terminais

é filtrada através de um filtro Butterworth, e o divisor

resistivo garante a máxima tensão de 3,3V na entrada do

conversor A/D do microcontrolador. A figura 5 mostra a

eficácia do filtro no tratamento do sinal gerado pelo

tacogerador e recebido pelo microcontrolador.

Figura 5 – Ação do filtro sobre o sinal do tacogerador

Depois do filtro

(Canal 1 – 500mV/div)

Antes do filtro

Canal 2 – 2V/div

Interface de saída - displays de sete segmentos - Um

conjunto de displays de sete segmentos é utilizado para

mostrar alguns parâmetros do circuito, tais como

velocidade, erro ou razão cíclica do PWM. A informação

é enviada pelo microcontrolador para os displays através

de 4 bits, código BCD, e são convertidos para 7

segmentos por um decodificador CI4511. Para evitar a

perda de capacidade de processamento com a

multiplexação dos displays, foram utilizados a função

latch do decodificador e mais 4 bits de controle que são

responsáveis por “segurar” o valor em cada display

enquanto a capacidade de processamento é utilizada no

software de controle.

Interface de entrada – potenciômetros - Quatro

potenciômetros são utilizados como interface de entrada.

Um controla qual variável será mostrada no display e os

outros regulam o parâmetro “ganho” do controlador PID.

São conectados nos conversores A/D do

microcontrolador.

A figura 6 mostra o protótipo que foi construído para a

etapa de testes.

Grupo motor - gerador

Fonte de alimentação 12V

Potenciômetros

para regulagem dos

ganhos PID

Potenciômetro

de ajuste do

display

Cargas resistivas

Circuito de controle

(MSP430F149 +

regulador de tensão)

Display de sete

segmentos Filtro ativo

Butterworth

Conversor

meia ponte

Tacogerador

Acoplamento

Figura 6 – Protótipo montado para teste

Projeto da placa de circuito impresso - Após a validação

de todas as funções do kit, foi projetada a placa de

circuito impresso que garante uma maior durabilidade e

confiabilidade ao kit. Um circuito para comunicação

serial através de um CI MAX232, foi disponibilizado no

projeto final da placa com o objetivo de permitir uma

futura implementação do envio de dados do sistema físico

para o computador. A figura 7 representa as placas de

circuito impresso.

Figura 7 – Placas de circuito impresso

Além dos circuitos, foi projetada uma área em estilo

“placa padrão” para que futuramente possam ser

montados outros circuitos permitindo a implementação de

outros tipos de controle aproveitando o mesmo hardware,

tais como controle de corrente de armadura, controle de

posição, interfaces analógicas, etc.

• Modelo matemático

Com o objetivo de encontrar a função de transferência, é

aplicado ao enrolamento de armadura do motor do grupo

motor-gerador um degrau de 12V, com o auxílio de uma

bateria. Com um osciloscópio digital, registra-se a

resposta ao degrau na saída do gerador, conforme figura

8.

Figura 8 – Resposta do sistema real a um degrau

A constante de tempo do sistema é o tempo necessário

para que a resposta atinja 63% do seu valor final. A partir

dessa curva, concluímos que a constante de tempo do

sistema é de 40ms. O pólo do sistema é justamente o

inverso da constante de tempo, portanto, p = 25.

Considerando que é aplicado um degrau de valor 12V na

entrada do motor, teremos uma tensão de saída do

sistema em regime permanente, considerando o teorema

do valor final, de:

p

12.k

s

12.

)ps(

k.slim)s(G.slim)(Vs

0s0s=

+

==∞→→

12

p).(Vsk

∞=

12

25.10k =

Portanto, o valor do ganho será k = 28,83.

Obtém-se assim a função de transferência do sistema,

levando em conta apenas o pólo mais lento:

)25s(

83,20)s(G

+

=

• Validação do modelo matemático

Depois de conhecida a função de transferência

aproximada do sistema, a mesma é validada através de

simulações no software MatLab 7.0, ilustrada na figura 9.

Figura 9 – Resposta do sistema ao degrau: MatLab

De posse das duas respostas é possível verificar que

existe similaridade entre elas. A análise da curva

resultante da simulação mostra que essa também

apresenta um valor em regime permanente de 10V e um

tempo de acomodação de 250ms. A comparação entre as

duas curvas permite a validação da aproximação

realizada e a adoção desta para a realização das

simulações futuras.

• Representação em diagrama de blocos do sistema

A partir da função de transferência e dos outros ganhos

do sistema, é possível estabelecer o diagrama de blocos

do sistema, mostrado na figura 10.

Figura 10: Diagrama de blocos

IV. RESULTADOS

Para a validação do sistema de controle foram realizados

ensaios de maneira a coletar informações que permitem

evidenciar a atuação dos controladores PID.

Para a implementação de um controlador digital onde os

ganhos são variáveis é utilizada a equação diferença na

sua forma literal. A seguir são apresentadas estas

equações para cada parâmetro do controlador PID, bem

como a saída total.

e.KpP =

)ee.(2

T.Ki.uI 1k1k −−

+=

)ee.2e.(KdD 2k1k −−+−=

DIPu ++=

A variação dos ganhos dos controladores através dos

potenciômetros permite a realização dos ensaios com

diversas combinações de ganhos.

• Ação Proporcional

A simulação é realizada com Kp=1, Ki=0 e Kd=0 e

ilustrada na figura 11.

Figura 11: Simulação da ação proporcional

A figura 12 ilustra o resultado do ensaio.

Figura 12: Resposta do sistema com Kp=1.

Devido ao ganho baixo, o sistema conserva um erro em

regime permanente, porém a variação do PWM deixa

claro a atuação do controlador. Para ganhos proporcionais

acima de três o sistema apresenta comportamento

oscilatório, conforme figura 13.

Figura 13: Resposta do sistema Kp>3.

• Ação Integral

A simulação é realizada com Kp = 0, Ki = 2, e Kd = 0, e

ilustrada na figura 14.

Figura 14: Simulação da ação integral

A figura 15 ilustra o resultado do ensaio.

Figura 15: Resposta do sistema com Ki=2

Apesar da oscilação durante a entrada e saída da carga,

observa-se que o controlador integral desempenha sua

função de eliminar o erro em regime permanente.

• Controle Proporcional Derivativo

A simulação é realizada com Kp = 1, Ki = 0 e Kd = 60 e

ilustrada na figura 16.

Figura 16: Simulação da ação proporcional derivativa

A figura 17 ilustra o ensaio.

Figura 17: Resposta do sistema com Kp=2 e Kd=60.

Apesar desta imagem deixar clara a atuação do controle,

não é possível distinguir a atuação do controle derivativo,

que deve atuar quando o erro varia, portanto outras duas

imagens foram captadas, comparando a resposta do

sistema para condições em que o ganho da segunda

amostra é o dobro da primeira. Observando estas imagens

percebe-se que no segundo caso, onde o ganho derivativo

é o dobro do primeiro caso, o sobre sinal da velocidade

quando ligamos a carga é muito menor, conforme figura

18.

Figura 18: Atuação do controlador derivativo.

V. CONCLUSÃO

O objetivo principal do projeto: pesquisar, desenvolver e

implementar um kit didático para as disciplinas de

controle dos cursos de engenharia, permitindo ao aluno a

visualização e compreensão prática dos conhecimentos

adquiridos, foi atingido.

Para a comprovação da atuação dos controladores foi

desenvolvida uma interface de entrada onde são ajustados

os parâmetros de entrada do controlador e é selecionada a

informação mostrada no display, onde são exibidos os

valores que comprovam a atuação do controlador como a

velocidade de rotação do sistema, razão cíclica do PWM

e valor do erro estacionário, cumprindo assim sua função

didática.

Além da interface dos displays, que cumpre o objetivo da

visualização direta da resposta, é possível captar alguns

sinais (PWM, tensão na saída do tacogerador/filtro) com

o osciloscópio o que permite enriquecer os recursos do

sistema e a aprendizagem dos alunos.

O kit contém ainda o microcontrolador que é o

responsável pela integração de todos os periféricos,

coletando e tratando os dados e enviando-os ao sistema e

a interface de saída. Como o microcontrolador disponível

é um módulo didático, este estará disponível para

programação onboard. A flexibilidade que este módulo

de programação permite aos seus usuários é que, além da

visualização dos parâmetros pré-estabelecidos, podem ser

realizadas alterações no software a qualquer momento,

permitindo futuras implementações de outros sistemas de

controle através do mesmo hardware e que sejam

realizados outros ensaios com o mesmo sistema.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem o Professor Dr. Roger Gules, por

ter contribuído com seu precioso tempo e conhecimento

para o sucesso deste projeto. Agradecemos também aos

nossos familiares e amigos que compreenderam nossa

ausência durante as diversas horas de trabalho, nos

incentivando a continuar e dando forças para fazermos o

melhor possível.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

[1] OGATA, Katsuhiko; Engenharia de controle moderno. Tradução Bernardo Severo. 3º ed. Rio de

Janeiro: LTC, 1998.

[2] DORF, Richard C.; BISHOP Robert H. Sistemas de controle moderno. Tradução Bernardo Severo da

Silva Filho 8º ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998.