capÍtulo 6 apresentaÇÃo e anÁlise dos resultados ... · ... conforme mostra a figura 6.2....

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE 306 CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE 6.1 – Generalidades O estudo do processo erosivo e de seus fatores condicionantes em áreas urbanas vem aumentando nos últimos anos, o que constitui um reflexo da preocupação do homem em relação à degradação dos solos. Neste capítulo, serão apresentados e discutidos os resultados relativos às constatações de focos erosivos na área experimental, ao desencadeamento do processo, bem como aos ensaios destinados à avaliação da erodibilidade, de forma a se classificar e quantificar a suscetibilidade dos solos à erosão hídrica pelo fluxo superficial. A determinação da erodibilidade foi realizada in situ, através do monitoramento de campo em uma parcela medindo 250m 2 (sob chuva natural) e experimentos de chuva simulada em parcelas menores medindo 2m 2 (os detalhes estão presentes no Capítulo 4, item 4.2.3). Já no laboratório para avaliação da erodibilidade, foram feitos alguns experimentos, tais como, inderbitzen, inderbitzen modificado, crumb test, furo de agulha, desagregação e estabilidade dos agregados, todos descritos no referido Capítulo 4 (item 4.3.7). 6.2 – Constatações na área após os eventos pluviométricos As atitudes comportamentais dos moradores das encostas, desde que se tornaram parte dominante dos sistemas, têm uma tendência contrária à manutenção do equilíbrio ambiental. O homem tem imposto uma pressão cada vez maior sobre o ambiente, haja vista o aumento da densidade populacional. Atualmente o Bairro do Ibura apresenta inúmeras voçorocas em vários estágios de desenvolvimento. A população convive com essas imensas crateras, e tentam estabilizá-las com lixo e tudo o que possa dar volume para fechá-las, na esperança de algum tipo de melhoria por parte dos órgãos competentes. Com

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

306

CAPÍTULO 6

APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

6.1 – Generalidades

O estudo do processo erosivo e de seus fatores condicionantes em

áreas urbanas vem aumentando nos últimos anos, o que constitui um reflexo

da preocupação do homem em relação à degradação dos solos. Neste

capítulo, serão apresentados e discutidos os resultados relativos às

constatações de focos erosivos na área experimental, ao desencadeamento do

processo, bem como aos ensaios destinados à avaliação da erodibilidade, de

forma a se classificar e quantificar a suscetibilidade dos solos à erosão hídrica

pelo fluxo superficial.

A determinação da erodibilidade foi realizada in situ, através do

monitoramento de campo em uma parcela medindo 250m2 (sob chuva natural)

e experimentos de chuva simulada em parcelas menores medindo 2m2 (os

detalhes estão presentes no Capítulo 4, item 4.2.3). Já no laboratório para

avaliação da erodibilidade, foram feitos alguns experimentos, tais como,

inderbitzen, inderbitzen modificado, crumb test, furo de agulha, desagregação e

estabilidade dos agregados, todos descritos no referido Capítulo 4 (item 4.3.7). 6.2 – Constatações na área após os eventos pluviométricos

As atitudes comportamentais dos moradores das encostas, desde que

se tornaram parte dominante dos sistemas, têm uma tendência contrária à

manutenção do equilíbrio ambiental. O homem tem imposto uma pressão cada

vez maior sobre o ambiente, haja vista o aumento da densidade populacional.

Atualmente o Bairro do Ibura apresenta inúmeras voçorocas em vários estágios

de desenvolvimento. A população convive com essas imensas crateras, e

tentam estabilizá-las com lixo e tudo o que possa dar volume para fechá-las, na

esperança de algum tipo de melhoria por parte dos órgãos competentes. Com

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

307

a intensificação das chuvas os problemas de instabilização dos solos se

agravam, trazendo transtornos aos moradores, que insistem em permanecer

nos locais juntamente com o lixo e as constantes ameaças de um processo de

instabilização.

As atividades antrópicas relacionadas com a retirada da cobertura

vegetal e cortes nos taludes, para construções e melhorias de suas moradias,

resultam na deterioração e desagregação do solo. Com a precipitação

pluviométrica, o arraste das camadas do solo, levando-se em conta a dinâmica

da ocupação das áreas urbanas, ocorre de forma intensa. O resultado disso é

uma considerável degradação dos solos.

À medida que os eventos pluviométricos acontecem é possível constatar

os focos de processos erosivos na área; a presença da erosão laminar é vista

de maneira nítida através da presença de raízes salientes devido ao

descalçamento das raízes das árvores, conforme zoom da Figura 6.1.

Figura 6.1 – Presença de erosão laminar

Além desse aspecto, pode-se constatar em alguns pontos o

descalçamento das raízes de algumas árvores com presença de inclinações

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

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nos troncos, o que traz riscos para as casas que ficam localizadas na parte

inferior da encosta, conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na

escadaria de acesso, o aumento progressivo de pequenos sulcos provocado

pela erosão hídrica, a partir do início do período chuvoso (Figura 6.3) e durante

os meses de maior intensidade pluviométrica (Figura 6.4).

Figura 6.2 – Descalçamento das raízes e Inclinação das árvores

Figura 6.3 – Início de pequenos sulcos Figura 6.4 – Agravamento dos sulcos

Os meses de totais pluviométricos mais reduzidos são marcados pela

ausência da Defesa Civil, que não fica em alerta nessas áreas por não haver

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necessidades urgentes, favorecendo, de certa forma, nesse período o

agravamento das ocupações clandestinas. As pessoas aproveitam o tempo de

estiada e a própria ausência da Defesa Civil para executar as reformas das

casas e realizar construções de novas moradias em trechos de perigo

(avaliados pelo órgão aludido), aproveitando que este se encontra desavisado

e desatento. Isso reflete, dentre outros fatores, a ausência de políticas públicas

de educação ambiental formal (escolar) e informal (através de informações).

Sem um planejamento prévio, o espaço urbano na localidade vem

expandindo-se através de invasões da população de baixa renda. A

conseqüência é o surgimento de moradias de forma desordenada. A falta de

uma política habitacional para essas populações de baixa renda é responsável

pelo aumento dessas ocupações irregulares.

As pessoas que pretendem morar nesses lugares geralmente são

pessoas de baixo poder aquisitivo, que erguem, gradativamente, seus barracos

com suas próprias mãos. Iniciam com um pequeno barraco de tábua com telha

de amianto (Figura 6.5) e com o ganho dos trabalhos informais vão aos poucos

transformando-o. As tábuas vão dando lugar às alvenarias. Assim, os barracos

aglomeram-se e outros seguem sofrendo suas metamorfoses (Figura 6.6).

Com o passar do tempo, em algum local da encosta, o terreno é

desmatado à espera da chance para o surgimento de mais um barraco. Cortes

e aterros são feitos sem qualquer critério; os solos tornam-se instáveis. Quando

ocorrem as chuvas mais intensas, os processos erosivos fortalecem-se. Para

corroborar com o quadro acima, os moradores que constroem nesses lugares

despejam o lixo pelos terrenos vizinhos e jogam as águas servidas (morro

abaixo), sem canalização, agravando mais ainda o problema.

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

310

Figura 6.5 – Ocupações desordenadas Figura 6.6 – Ocupações desordenadas feitas de tábua feitas de alvenaria

Os moradores ao executarem os desmatamentos e os cortes para criar

um terreno plano ,conforme mostrado na Figura 6.6, deixam a superfície anexa

ao terreno, verticalizada, com isso, geram uma instabilização nesses locais que

agora passa a ameaçar as casas construídas (figuras 6.5 a 6.8).

Figura 6.7 – Casa construída próximo Figura 6.8 – Corte vertical ameaçando a ao talude de corte moradia

Na área destinada aos estudos, a maioria dos moradores obteve seus

lotes por preços muito baixos. É possível, também, que esses moradores

tenham consciência dos riscos a que estão sujeitos (mesmo contribuindo para

a insegurança do local), pois inúmeros são os acidentes que já ocorreram em

áreas vizinhas. A hipótese mais provável é que não tenham para onde ir. No

caso específico esse terreno de encosta foi ocupado há muitos anos, por um

invasor. Hoje, quem administra o “comércio” é o seu filho, que reside na parte

de cima da encosta. Sua casa encontra-se sendo reformada – Figura 6.9 (a) e

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

311

(b), e possui um tronco de coqueiro como contenção de parte da frente da

moradia (tal imagem será mostrada mais adiante).

Outro aspecto modificador que acontece nos períodos de estiagem e

que intensifica ainda mais os processos erosivos são as ampliações das

moradias, fazendo com que haja novos desmatamentos nas proximidades da

residência, bem como os cortes na encosta necessários para essas reformas e

o aumento de sobrecargas nos taludes, Figura 6.9 (a) e (b).

(a) (b)

Figura 6.9 – Cortes no topo da encosta para reforma da moradia

Na medida em que as ocupações, os desmatamentos e os cortes

acontecem, a ocorrência de instabilização nos períodos chuvosos intensifica-

se. Segundo ALMEIDA et al. (1991), o aumento da instabilização do solo seria

um indicativo do grau de desagregação ambiental de uma área, sendo a

pluviosidade um dos principais responsáveis pelo desencadeamento desse

processo.

O corte do talude para reforma da moradia – sem o mínimo

conhecimento da resistência do solo de fundação – é feito com sérios prejuízos

ao próprio morador. No local da reforma, mostrada na Figura 6.9 e mais

adiante na Figura 6.10, não se consegue realizar sondagens, mesmo fazendo

algumas mudanças no tripé, devido ao solo ser muito orgânico e apresentar

uma quantidade considerável de lixo que nem o trado conseguia tirar: eram

restos de entulho, garrafas pet, chinelas, garrafas de vidro, arames, etc. Nesse

Reforma da moradia Reforma da moradia

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

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lugar, a profundidade máxima que se conseguia chegar era até 1,5m e, em

certos pontos, o lixo não permitia qualquer penetração. Depois das tentativas

perguntou-se ao morador sobre o terreno e este falou que antes colocavam

entulho e lixo no referido local. Mesmo sabendo da quantidade de lixo, o

morador e dono de toda área em que se desenvolveu a pesquisa, aproveitou o

período de estiada para execução da reforma. A resposta do proprietário, ao

ser indagado, foi que tinha colocado uma fundação resistente e que o terreno

era dele.

Praticamente na frente da casa, que se encontra sendo reformada, a

improvisação para conter o solo é feita de forma inadequada. Mesmo antes da

reforma, era utilizado um tronco de coqueiro como contenção do solo, na

tentativa de evitar seu carreamento (Figura 6.11).

Figura 6.10 - Corte na encosta para re- Figura 6.11 - Tronco utilizado para evitar forma da moradia o carreamento

Outro aspecto relevante e motivo de discussões na área com os

moradores, além dos citados anteriormente, era o descaso com o ambiente e a

falta de conscientização. Buscava-se esclarecer os moradores sobre as

práticas adequadas e as inadequadas. Estes fatos tornavam-se mais graves,

quando depois de tantas explicações, improvisações ainda eram realizadas

pelos moradores na rede de abastecimento de água, através da instalação de

canos clandestinos, de maneira inadequada, Figura 6.12.

Sobrecarga no talude

Corte na encosta para reforma da moradia

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

313

Nessa situação é comum aparecerem vazamentos e rompimentos em

pontos diferentes do terreno, configurando uma nova situação em relação ao

fluxo de água no interior da tubulação, assim como uma rápida saturação do

solo subjacente à área de vazamento.

Figura 6.12 – Presença de ligação clandestina na encosta e vazamento

Vazamentos e rompimentos de tubulações na rede de abastecimento de

água ou esgoto propiciam a saturação do solo e a diminuição da sua

resistência, favorecendo a instabilização de cortes e aterros. A descontinuidade

de um fluxo d’água, ao longo de uma tubulação superficial, por rompimento

impossibilita a chegada da água ao nível de base, despejando-a ao longo da

encosta e fazendo-a descer através de caminhos preferenciais ou ser infiltrada.

A menor alteração que seja feita em uma encosta, sem um estudo

prévio, pode constituir-se em áreas de altíssimos riscos para os próprios

moradores que se estabelecem no local.

Alguns focos de erosão são freqüentemente vistos nas proximidades das

residências construídas perto dos cortes. Esses sedimentos erodidos da

encosta (Figura 6.13) são carreados para a caixa coletora (Figura 6.14).

Cano clandestino

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

314

Figura 6.13 - Início de focos de erosão Figura 6.14 - Carreamento de sedimentos próximos à residência para a caixa coletora

De acordo com ALMEIDA (1991), o problema da erosão agrava-se ainda

mais pela ação do homem, visto que ele assume, pelo menos em nível local,

maior significância em comparação com os demais fatores naturais associados.

Nesse aspecto, os efeitos da expansão urbana, sem os necessários

condicionantes infra-estruturais, levam, geralmente, aos processos erosivos

nas áreas de encostas, com conseqüência para níveis de base local. Como se

observa na Figura 6.15, o morador tenta melhorar a subida e descida na

encosta com uma enxada. À medida que este escava e deixa o solo mais solto,

sem uma mínima compactação, isto facilita o carreamento pela água das

chuvas.

Figura 6.15 - Escavação para melhoria da passagem dos moradores e conse-

qüente desprendimento do solo

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

315

O pequeno talude, em que se encontra a via de acesso para os

moradores, com o início das chuvas, apresentou alguns focos de processos

erosivos (Figura 6.16). Com a intensificação das chuvas, a erosão também foi

potencializada, provocando a desagregação em pontos próximos ao tanque

(Figura 6.17), obrigando-se a fazer melhorias na fundação do tanque e a

construir um muro de proteção na área de passagem (Figura 6.18).

Figura 6.16 – Início de focos de erosão Figura 6.17 – Descalçamento/tanque

Com a finalização das construções, o morador que reside na casa

vizinha ao tanque, aproveitou a canaleta que passa por cima do tanque para

edificar um muro, objetivando, assim, a delimitação de seu terreno e fechando,

por conseguinte, a passagem que antes era realizada por este local. Com essa

problemática, fez-se premente a construção de uma escadaria de acesso aos

moradores em frente do tanque (Figura 6.19).

Descalçamento do tanque e tombamento de solo da encosta, com as fortes chuvas.

Início de focos de erosão no talude

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

316

Figura 6.18 - Construção de muro e me- Figura 6.19 – Passagem dos moradores lhora da base do tanque e construção de escadaria

Os atos de vandalismos, que presumivelmente não iriam acontecer por

ser um estudo voltado para a comunidade e ao próprio bem-estar dos seus

moradores, terminavam acontecendo:

remoção de pequenos pedaços de chapas (Figura 6.20 e 6.21);

pisoteamento das chapas;

abertura da válvula de passagem de água do tanque coletor;

deposição de lixo e entulhos varridos para dentro da caixa coletora,

impedindo, dessa maneira, a passagem da água e sedimentos

provenientes da encosta;

deposição de material de corte na área de passagem (Figura 6.22);

retirada do pluviômetro para reforma de moradia (Figura 6.23).

Esses imprevistos acarretaram alguns atrasos e perdas de alguns

resultados, visto que foi necessário fazer reposições de chapas, pluviômetro,

bem como efetuar a retirada do lixo que se acumulava. Para minimizar tais

problemas, implantou-se a fiscalização através da contratação de pessoa da

comunidade.

muro

escadaria de acesso

Muro de proteção e melhoria da fundação do tanque

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

317

Figura 6.20 - Remoção de chapa Figura 6.21 - Remoção de chapa localização 2. localização 1.

Figura 6.22 – Deposição de material na Figura 6.23 – Corte para reforma da casa passagem

Alguns procedimentos eram repassados para os moradores do local,

dentre os quais se destacam:

Comunique-se com a Defesa Civil antes de realizar qualquer

modificação no ambiente;

Procure sempre orientação dos técnicos da Defesa Civil para executar

aterros e corte nas encostas, pois sem estudo prévio há possibilidade de

provocar a instabilização do terreno e aumento do agravamento da

declividade;

Corte no talude para reforma da moradia

Material de Corte

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

318

As encostas em morros devem ser protegidas por drenagem de calhas e

canaletas para escoamento da água da chuva;

Solicite a Defesa Civil, em caso de urgência, a colocação de lonas

plásticas nas barreiras;

Não destrua a vegetação das encostas;

As barreiras devem ser protegidas com vegetação que tenha raízes

compridas, gramas e capins que sustentam mais o solo;

Pode-se plantar, próximo à casa, para que o solo não seja carreado pela

água da chuva, pequenas fruteiras, plantas medicinais e de jardim, tais

como: pitanga, laranja, limão, pinha, acerola, urucum, jasmim, rosa,

pata-de-vaca, hortelã, cidreira, boldo e capim santo. Nas encostas pode-

se plantar: capim braquiária, capim gordura, capim-de-burro, capim

sândalo, capim gengibre, grama germuda, capim chorão, grama pé-de-

galinha, grama forquilha e grama batatais. A vegetação irá proteger as

encostas;

Nas encostas não plante mamão, fruta-pão, jambo, coco, banana, pois

acumulam água no solo e provocam a instabilização dos locais;

Conduza a água servida sempre até uma vala mais próxima;

Não amontoe sujeira e lixo nas proximidades das moradias nem dificulte

o caminho das águas com lixo, porque podem obstruir a saída de água e

desestabilizar os terrenos provocando rupturas;

Junte o lixo em depósitos apropriados para o dia da coleta e não o deixe

entulhado no morro;

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

319

Valas obstruídas causam transbordamento, encharcando o solo e

comprometendo a estabilidade da encosta;

Consertar vazamentos o mais rápido possível e não deixar a água

escorrendo pelo chão. O ideal é construir canaletas;

Qualquer iminência de perigo, saia imediatamente de casa com toda a

família;

Se observar o aparecimento de fendas, depressões no terreno,

rachaduras nas paredes das casas, inclinação de tronco de árvores, de

postes e o surgimento de minas d’água, avise imediatamente a Defesa

Civil;

REDAELLI (2002) faz uma análise pertinente da situação: está na hora de os governos municipais terem a coragem

de iniciar um controle sério e efetivo sobre o uso do solo

do município, de criar (e continuar) um programa de

construção de casas populares, mesmo em áreas mais

distantes, para a parcela da população de baixa ou

baixíssima renda, de retirar os moradores das áreas de

risco, de não sucumbir aos apelos e chantagem dos

moradores que querem continuar nos locais (de risco)

onde já estão instalados (e com razão, pois aquela casa

que eles mesmos construíram são o bem mais precioso

que eles têm), de fazer a fiscalização efetiva para evitar

novas invasões, e de dizer não aos tantos atos de

corrupção que todos nós sabemos que correm por baixo

dos panos, quando há interesses econômicos em jogo

(...).

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

320

6.3 – Experimentos de Campo

No Brasil, as estimativas sobre perdas de solo por erosão laminar, de

acordo com BERTONI e LOMBARDI NETO (1999), representam em torno de

500 milhões de toneladas por ano. Esse valor representa uma degradação de

aproximadamente 15 cm de superfície dos solos para cada 280.000 hectares.

A capacidade de minimizar esses processos erosivos e uma adequada redução

dos impactos ambientais está relacionada não apenas ao entendimento do tipo

de solo, mas também, das características hidrológicas, do conhecimento da

pluviosidade, das variáveis físicas envolvidas na desagregação e no transporte

dos sedimentos. Desta forma procurou-se determinar as perdas de solo in situ

para posteriormente comparar esses resultados com os obtidos em laboratório. 6.3.1 – Experimento sob chuva natural

A pluviosidade é considerada o fator principal na análise dos fatores que

desencadeiam os processos erosivos e intensificam os que já existem. Diante

disso, o acompanhamento pontual da precipitação permite uma verificação

mais detalhada durante os anos em que foi realizado o monitoramento. Nas

figuras 6.24 e 6.25, estão apresentadas para os pontos da área estudada, as

precipitações mensais acumuladas dos anos de 2006 e 2007 e no apêndice C

as precipitações diárias para cada mês durante os mesmos anos para os três

tipos de pluviômetros. Os totais pluviométricos obtidos para os anos de 2006 e

2007 são respectivamente iguais a 1967,0 mm e 2.245,0 mm (Estação Recife-

Curado), 1.871,8 mm e 2.117,6 mm (pluviômetros de garrafa pet), 1.875,3 mm

e 2117,6 mm (pluviômetro de cano), 1.873,7 mm e 2.061,4 mm (pluviômetro de

leitura direta).

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

321

Precipitação Pluviométrica (Ano 2006) Pluviômetro de leitura direta

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Pre

cipi

taçã

o (m

m)

Chuva acum. mensal

(a)

Precipitação Pluviométrica (Ano 2006) Pluviômetro de Garrafa pet

050

100150200250300350400450

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezTempo (mês)

Prec

ipita

ção

(mm

) Chuva acum. mensal

(b)

Precipitação Pluviométrica (Ano 2006) Pluviômetro de cano

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Pre

cipi

taçã

o (m

m)

Chuva acum. mensal

(c)

Figura 6.24 – Precipitação pluviométrica obtida com os pluviômetros para o ano de 2006

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

322

Precipitação Pluviométrica (Ano 2007) Pluviômetro de leitura direta

050

100150200250300350400450500

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Prec

ipita

ção

(mm

)

Chuva acum. mensal

(a)

Precipitação Pluviométrica (Ano 2007) Pluviômetro de garrafa pet

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Pre

cipi

taçã

o (m

m)

Chuva acum. mensal

(b)

Precipitação Pluviométrica (Ano 2007) Pluviômetro de cano

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Tempo (mês)

Prec

ipita

ção

(mm

)

Chuva acum. mensal

(c)

Figura 6.25 – Precipitação pluviométrica obtida com os pluviômetros para o ano de 2007

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

323

Para estudo da perda de solo dentro da parcela, provocada pela

precipitação pluviométrica, inicialmente foram relacionadas as precipitações

mensais obtidas através dos pluviômetros colocados na área com os valores

da Estação Recife – Curado, figura 6.26 a 6.28 para os anos de 2006 e 2007.

Os coeficientes de determinação R2 obtidos entre as precipitações da estação

Recife – Curado e as precipitações coletadas nos pluviômetros de garrafa pet,

cano e de leitura direta foram iguais a 0,9975 e 0,9875 (Estação Recife-Curado

x pluviômetro de garrafa pet), 0,9972 e 0,9975 (Estação Recife-Curado x

pluviômetros de cano), 0,7408 e 0.9694 (Estação Recife-Curado x pluviômetro

de leitura direta), respectivamente para os anos de 2006 e 2007. Os valores

obtidos para os pluviômetros de garrafa pet e de cano foram aproximadamente

iguais, o que era de se esperar já que as áreas receptoras de coleta eram as

mesmas. As correlações obtidas mostram que seus totais mensais podem ser

considerados bem ajustados, mesmo o pluviômetro de leitura direta não tendo

fornecido correlação tão boa em comparação com os demais.

y = 1,0073x - 9,1215R2 = 0,9975

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0 100 200 300 400 500

Estação Recife - Curado

Prec

ipita

ção

pont

ual -

Ibur

a

y = 1,01x - 9,284R2 = 0,9972

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0 100 200 300 400 500

Estação Recife - Curado

Prec

ipita

ção

pont

ual -

Ibur

a

Figura 6.26 – Relação entre os valores mensais acumulados da precipitação da

Estação Recife – Curado e a precipitação obtida com os pluviômetros de garrafa pet e de cano para o ano de 2006

Page 19: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

324

y = 1,0298x - 20,665R2 = 0,9875

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0 100 200 300 400 500

Estação Recife - Curado

Prec

ipita

ção

pont

ual -

Ibur

a

y = 1,0298x - 20,665R2 = 0,9875

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0 100 200 300 400 500

Estação Recife - Curado

Prec

ipita

ção

pont

ual -

Ibur

a

Figura 6.27 – Relação entre os valores mensais acumulados da precipitação da

Estação Recife – Curado e a precipitação obtida com os pluviômetros de garrafa pet e de cano para o ano de 2007

y = 0,9733x - 0,7851R2 = 0,7408

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

0 100 200 300 400 500

Estação Recife - Curado

Prec

ipita

ção

pont

ual -

Ibur

a

y = 0,9565x - 0,6502R2 = 0,9694

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0 100 200 300 400 500

Estação Recife - Curado

Prec

ipita

ção

pont

ual -

Ibur

a

Figura 6.28 – Relação entre os valores mensais acumulados da precipitação da

Estação Recife – Curado e a precipitação obtida com o pluviômetro de leitura direta para o ano de 2006 e 2007

Nos gráficos apresentados na Figura 6.29 (a) e (b) a seguir apresentam

a comparação entre os descartes de água antrópico descarregado em um

período semanal e obtido conforme item 4.3.4.1 do Capítulo 4, sendo

extrapoladas para os anos de 2006 e 2007, que foram os anos estudados,

considerando-se que o número de habitantes não aumentou, já que na área de

estudo (na delimitação da parcela) não houve invasão antrópica, haja vista a

fiscalização constante e, sim, apenas em áreas circunvizinhas, o que não

influencia na parcela.

De acordo com SILVA (2007) através de estudos experimentais em uma

área de pesquisa situada no município de Camaragibe-PE, ao comparar a

precipitação pluviométrica e o descarte antrópico de água, observou que este

representa 35,5% da precipitação pluviométrica no ano de 2005, mostrando

ainda que ele, no geral, foi superior à precipitação pluviométrica nos meses de

Page 20: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

325

janeiro, setembro, outubro e novembro e, aproximadamente, iguais nos meses

de fevereiro e março.

Entretanto, isso depende muito de alguns aspectos, tais como: da

densidade demográfica da área que se queira estudar; do regime de

precipitação, pois este pode ser bastante diferenciado em outros anos; dos

meses considerados, visto que é função dos sistemas atmosféricos que atuam

no regime pluvial da localidade, do consumo diário, entre outros.

(a) (b)

Figura 6.29 – Relação entre os valores mensais acumulados da precipitação pluviométrica e o descarte antrópico para os anos de 2006 e 2007.

Para o desenvolvimento do experimento de campo foram feitos todos os

procedimentos, conforme item 4.22 do Capítulo 4, já que havia dependência de

chuva natural, possibilitando através da parcela de monitoramento quantificar o

escoamento superficial e as perdas de sedimentos pelas chuvas. Nas Figuras

6.30 e 6.31 são apresentados os dias de coleta de água e sedimentos para

quantificação nos anos de 2006 e 2007. O monitoramento foi aleatório não

tendo dias definidos, pois as coletas eram realizadas no instante em que fosse

lavado todo o tanque a espera de um novo evento.

Page 21: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

326

Gráfico Pluviométrico Diário (Ano 2006)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1 29 57 85 113 141 169 197 225 253 281 309 337 365

Tempo (dias)

Prec

ipita

ção

(mm

)

Precipitação Pluviométrica MedidaDias dos eventos de chuva monitorados

Figura 6.30 – Dias dos eventos de chuva em que foram feitas as coletas de

sedimentos e água para análise da erodibilidade da área no ano de 2006

Gráfico Pluviométrico Diário (Ano 2007)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

1 29 57 85 113 141 169 197 225 253 281 309 337 365

Tempo (dias)

Prec

ipita

ção

(mm

)

Precipitação Pluviométrica Medida

Dias dos Eventos de Chuvas Monitorados

Figura 6.31 – Dias dos eventos de chuva em que foram feitas as coletas de

sedimentos e água para análise da erodibilidade da área no ano de 2007

Após os eventos pluviométricos, as coletas de sedimentos e água

provenientes da encosta eram feitas no tanque a cada homogeneização de

solo e água, em 10 potes plásticos com capacidade de 1litro (Figura 6.32). O

solo que ficava retido pela caixa coletora (Figura 6.33) era considerado como

parte dos eventos e posto dentro do tanque antes das coletas. Depois de

realizada a amostragem, eram retirados solo e água do tanque, conforme

Page 22: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

327

figuras 6.34 e 6.35. Lavavam-se a caixa e o tanque, com o objetivo de esperar

um novo evento (Figura 6.36).

Figura 6.32 - Coleta de solo e água Figura 6.33 – Material retido na caixa

Figura 6.34 – Retirada de sedimentos Figura 6.35 – Limpeza do tanque

As amostras foram transportadas para o Laboratório da Universidade

Federal Rural de Pernambuco, para pesagens e adicionamento do sulfato de

Alúmem de Potássio P.A. Dodecahidratado, o que torna mais rápida a

deposição das partículas de solo na base dos potes (Figura 6.37). Na medida

em que essas partículas estavam sendo depositadas, eram succionados dos

potes os excessos de água. Na seqüência, o solo era colocado na estufa para

obtenção do peso seco.

Page 23: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

328

Figura 6.36 – Lavagem da caixa de co - Figura 6.37 – Sedimentação das amos- leta tras

Na Tabela 6.1, estão apresentados os valores médios anuais de

erodibilidade da parcela, para 2006 e 2007. Analisando os índices de erosão na

área, constatou-se que as taxas de erodibilidade do solo, quando comparados

os anos, teve um aumento significativo de erosão laminar e visível a olho nu e

desproporcional ao aumento da precipitação anual de 2006 e 2007.

As figuras 6.38 e 6.39 apresentam a relação entre os dados observados

de precipitação e erosão medidos na parcela, nos 35 eventos, para o ano de

2006, e, nos 40 eventos, para o ano de 2007. Os maiores valores observados

de erosão foram de 3,11t/ha e 6,88t/ha, respectivamente, para os anos de 2006

e 2007. Os coeficientes de determinação R2 obtidos para os anos de 2006 e

2007 separadamente apresentaram boa correlação, e coeficiente de

determinação de 0,55 e 0,67, respectivamente.

Page 24: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

329

Tabela 6.1 – Erodibilidade da parcela experimental – 2006/2007

Ano: 2006 2007

Qtde Precipitação (mm) t/ha Precipitação

(mm) t/ha

1 12 0,021420 26 0,054123 2 17 0,006921 20 0,032042 3 5 0,013528 20 0,096711 4 27 0,099266 98 6,877232 5 8 0,000642 30 1,278821 6 8 0,008590 8 0,007337 7 6 0,012945 28 1,057757 8 1 0,011975 16 0,404622 9 7 0,010262 12 0,0782 10 11 0,019066 48 2,050729 11 49 0,340212 12 0,105408 12 7 0,003123 118 5,855781 13 16 0,111107 65 5,742571 14 36 0,128519 38 0,781501 15 3 0,060563 38 0,256685 16 6 0,023472 55 4,808263 17 25 0,177078 26 0,28308 18 10 0,042388 25 2,421342 19 53 0,220393 45 5,778973 20 49 0,319672 75 5,778973 21 27 1,722381 27 0,167725 22 25 0,066098 25 0,183288 23 75 2,803203 28 0,925651 24 43 0,844262 95 2,614792 25 32 0,502946 25 0,389774 26 50 1,499591 25 0,476978 27 41 0,538709 62 5,947831 28 42 0,728624 62 3,763958 29 28 0,828448 38 2,039432 30 42 1,239768 34 0,418508 31 26 0,596662 25 1,323919 32 38 1,02426 13 0,393672 33 35 0,801497 17 0,084268 34 25 0,164925 4 0,001484 35 75 3,118996 12 0,165463 36 15 0,012487 37 7 0,002256 38 9 0,04639 39 5 0,001624 40 11 0,051284

Total: 18,11 54,42

Page 25: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

330

Perda de solo na área

y = 0,0227xR2 = 0,55

0

2

4

6

0 20 40 60 80 100

Precipitação (mm)

Perd

a de

sol

o (t/

Ha)

Perda de Solo: 2006

Figura 6.38 – Perda de solo na parcela experimental no ano de 2006

Perda de Solo y = 0,0551xR2 = 0,67

0

2

4

6

8

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120

Precipitação (mm)

Perd

a de

sol

o (t/

Ha)

Perda de Solo 2007

Figura 6.39 – Perda de solo na parcela experimental no ano de 2007

No período pesquisado, foram estudados 75 eventos. Os referidos estão

delineados na Tabela 6.2. Na Figura 6.40, são apresentados os dados em

conjunto para os anos de 2006 e 2007. Observam-se algumas dispersões dos

dados quando comparados evento a evento. De acordo com GUERRA (1998),

COGO et al (2003) e SANTOS et al (2007), um dos fatores para tal

dispersibilidade é a influência da erosividade das chuvas e sua distribuição

temporal. Constata-se que as precipitações anuais ocorreram de forma

irregular ao longo do período analisado.

Page 26: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

331

Perda de solo na área de estudo

0

2

4

6

8

0 20 40 60 80 100 120 140

Precipitação (mm)

Perd

a de

sol

o (t/

Ha)

Perda de Solo: Ano 2006Perda de Solo: Ano 2007

Figura 6.40 – Correlação entre as perdas de solo na parcela experimental para os

anos de 2006 e 2007

De acordo com SILVA et al (2004), as clareiras abertas nas vegetações

provocadas pelas atividades antrópicas, caracterizadas pelo desmatamento,

queimadas, etc., em combinação com os eventos atmosféricos, principalmente

as abundantes chuvas e variáveis terrestres, contribuem de forma intensa para

o processo erosivo.

GUERRA (1998) aponta outros fatores relevantes que influenciam a

erosão dos solos, como, por exemplo, as propriedades físicas deste, a

cobertura vegetal e as características da encosta.

Analisando-se os valores de perdas de solo da parcela para os anos de

2006 e 2007, verificou-se que essa considerável perda de solo (Figura 6.41),

deve-se em grande parte à ação antrópica pela remoção da cobertura vegetal,

bem como ao revolvimento de solo, permitindo diretamente o impacto das

gotas de chuva e escoamento superficial na área. Este cenário facilita a

desagregação e transporte das partículas de solo pela água. Outros fatores

que podem influenciar o potencial de erosão na área são: as características da

encosta, as propriedades físicas do solo, a sucção, ou seja, a umidade que o

solo apresenta quando do início da chuva, a presença de vegetação e de serrapilheira, que é variável, e na ausência potencializa o impacto direto das

gotas de chuva e o escoamento da água, carreando o solo desagregado e o

manejo antrópico no local.

y= 0,04737x R2 = 0,57

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

332

Figura 6.41 – Perda de solo por erosão laminar na área experimental

6.3.2 – Experimento sob chuva simulada

A avaliação das perdas de solo em diferentes coberturas na área foi

realizada através de chuvas simuladas em pequenas parcelas experimentais

medindo 2m de comprimento por 1m de largura. Nessas parcelas de estudo da

erosão o solo foi analisado sob condições distintas no que tange à sua

cobertura. Conforme foi dito no Capitulo 4 as chuvas simuladas foram

aplicadas com um simulador fornecido pela Universidade Federal Rural de

Pernambuco – UFRPE, que tem um sistema de funcionamento elétrico. As

chuvas foram aplicadas nas diversas condições do solo, do modo mais natural

possível; estas foram realizadas em solos com a presença da vegetação local e

serrapilheira (cobertura morta) e também em locais que não apresentavam

vegetação em serrapilheira, com o objetivo de abranger toda área experimental

(parcela geral). Realizaram-se um total de 20 experimentos de chuva

simuladas de forma aleatória na área. Descrições mais detalhadas das

características das parcelas são apresentadas no Apêndice B.

Como a área de estudos está localizada numa zona tropical, pode-se

verificar que os processos relacionados à erosão repercutem sobre o

desenvolvimento regional, uma vez que podem causar danos às atividades

econômicas e ao próprio meio ambiente. Esta considerável exploração dos

Page 28: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

333

recursos naturais vem mostrando nas ultimas décadas a fragilidade desses

sistemas ambientais, que se apresentam em um meio complexo de equilíbrio e

ao mesmo tempo de fragilidade em face à ação antrópica presente. A erosão

dos solos é um dos mais importantes problemas ambientais em todo o mundo.

As questões relacionadas à erosão têm aumentado de forma substancial nos

últimos anos especialmente nessas regiões de encostas. Portanto, esse estudo

buscou trazer para o âmbito da engenharia a análise da influência da cobertura

vegetal e da declividade nos processos de escoamento superficial e de erosão

do solo. A avaliação da influência da cobertura vegetal na área de estudos foi

realizada a partir da comparação de dados obtidos do escoamento superficial e

da erosão provocada pelas chuvas simuladas nas parcelas, essas parcelas

foram determinadas de forma aleatória dentro da área experimental, sob

condições distintas no que tange à cobertura do solo. Nas figuras 6.42 a 6.43

apresentam-se exemplos das três condições de cobertura.

Figura 6.42 – Parcela com presença de vegetação rasteira

Page 29: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

334

Figura 6.43 – Parcela sem vegetação rasteira

Figura 6.44 – Parcela com pouca vegetação rasteira e muita cobertura morta

Com base no enfoque exposto anteriormente, foi avaliado ainda o

comportamento da perda acumulada de solo durante o período de precipitação

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

335

para os valores de energia cinética decorrentes de chuvas simuladas e de

declividade da superfície do solo; verificou-se o efeito da declividade e do tipo

de vegetação na perda de solo.

A análise do estado da umidade inicial do solo nas parcelas revelou uma

baixa umidade, apresentando em média 1,72% e, em algumas parcelas,

limitada capacidade de infiltração, facilitando o escoamento superficial da

lâmina de água, independente do tipo de cobertura em questão.

Verifica-se, através do comportamento do escoamento superficial, que

para os solos sem vegetação o tempo de início do escoamento ocorreu entre

0,83 e 2,3 min (Figura 6.45), por outro lado, essa variação foi maior para os

solos com cobertura vegetal, variando entre 0,75 e 3,2 min, sendo essa

variação entre 0,75 e 3,00 para solos com pouca vegetação e 1,5 e 3,2 para

solos com vegetação e serrapilheira (cobertura morta), corroborando os

resultados encontrados por MELLO et al (2003); INÁCIO (2007). Esse tempo

maior para o início do escoamento e a consecução dos tratamentos com a

presença de vegetação mostra o efeito benéfico e eficaz contra o impacto

direto das gotas de chuva que essa vegetação promove. Já para solos sem

vegetação, a superfície fica exposta ao impacto direto das gotas de chuva; com

o tempo cria-se uma crosta superficial que reduz a taxa de infiltração de água

e, conseqüentemente, passa a ocorrer o início do escoamento superficial.

Tempo de Inicio dos Escoamentos para os Tratamentos

1

3

1,5

0,83

2

2,5 2,3

0,75

3 3,2

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

Tratamentos

Tem

po (m

in)

Sem cobertura Vegetal declive 21 - 23% com vegetação declive 21 - 23% com vegetação e serrapilheira declive 23 - 26%

sem vegetação declive 23 - 26% com vegetação declive 26 - 29% com vegetação e serrapilheira declive 26 - 29%

sem vegetação declive 26 - 29% com vegetação declive 35 - 38% com vegetação e serrapilheira declive 29 - 32%com vegetação e serrapilheira declive 32 - 35%

Figura 6.45 – Tempo de início do escoamento para os tratamentos estudados

Page 31: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

336

Nas figuras 6.46 a 6.48 são apresentadas as relações entre as

declividades e as perdas de solo nas parcelas de acordo com as diferentes

coberturas superficiais. Analisando-se as perdas de solo independente da

declividade, verifica-se que estas foram bastante significativas quando o solo

encontrava-se sem vegetação. Esses resultados ressaltam a importância da

cobertura vegetal (seja esta viva ou morta), que atua interceptando o impacto

direto das gotas de chuva reduzindo em conseqüência a concentração de

sedimentos, que contribuem para as perdas de solo. Esse comportamento foi

também percebido por outros autores: CANTALICE, 2002; BEZERRA et al,

2002; CASSOL et al, 2004.

De modo geral, os valores mais altos de perda de solo ocorreram entre

as classes de declividade 26-29, 32-35 e 35-38% e os mais baixos entre as

classes 21-23% e 23-26%, mostrando que há aumento das perdas de solo com

o aumento da declividade, corroborando os resultados encontrados por

PEREIRA et al, 2003. O efeito da declividade foi maior para o solo sem

vegetação, verificando-se que as maiores perdas de solo foram observadas

para os maiores declives, sendo importante destacar uma tendência à

linearidade.

De acordo com AMORIM (1999) e AMORIM et al (2001), o aumento

observado na perda de solo, quando a declividade da superfície do solo foi

aumentada, tendo a taxa de escoamento permanecido constante ao longo de

todo o teste pode ser devido a três fatores: ao aumento no desprendimento de

partículas de solo provocado pelo maior ângulo de impacto das gotas da chuva

sobre a superfície do solo; à maior facilidade com que as partículas se

movimentam no sentido da declividade pelo efeito da gravidade, para maiores

declividades da superfície do solo; ao aumento da velocidade de escoamento

superficial, o qual aumenta a capacidade de transporte do escoamento.

Page 32: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

337

y = 0,0007x - 0,017R2 = 0,8984

0,0000,0010,0020,0030,0040,0050,0060,0070,008

20 25 30 35 40 45

Declividade (º)

Perd

a de

sol

o (k

g/m

2 )

Com Vegetação eSerrapilheira

Figura 6.46 – Parcelas com vegetação e serrapilheira

y = 0,0201x - 0,4478R2 = 0,9918

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

15 20 25 30 35 40 45Declividade (º)

Perd

a de

sol

o (k

g/m

2 )

Com Vegetação

Figura 6.47 – Parcelas com vegetação

y = 0,3633x - 7,6754R2 = 0,9659

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

15 20 25 30 35 40 45

Declividade (º)

Perd

a de

sol

o (k

g/m

2 )

Sem Vegetação

Figura 6.48 – Parcelas sem vegetação

Page 33: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

338

Na Figura 6.49 é apresentada a relação da declividade com as perdas

de solo sob as disposições de cobertura vegetação da superfície, provocadas

pelo impacto direto das chuvas e seu escoamento superficial nas encostas,

esses resultados foram plotados numa mesma figura para melhor comparar e

observar o efeito pronunciado nas perdas de solo, das diferentes coberturas de

solo e declividade.

y = 0,0334x - 0,9324 / R2 = 0,99

y = 0,0007x - 0,0165 / R2 = 0,89

y = 0,3633x - 7,6754 / R2 = 0,97

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

3,00

3,50

20 25 30 35 40 45

Declividade (º)

Perd

a de

sol

o (k

g/m

2 )

Com Vegetação e Serrapilheira

Com Vegetação

Sem Vegetação

Figura 6.49 – Parcelas com vegetação e serrapilheira, com vegetação e sem

vegetação.

Diversos fatores foram estudados durante cada experimento de chuvas

nas parcelas. A partir dos resultados apresentados na Figura 6.48, conclui-se

que as maiores perdas de solo foram registradas nas parcelas sem a presença

de vegetação e serrapilheira, bem como sem a presença da compactação

antrópica. Pôde-se observar ainda que não apenas a cobertura vegetal

contribuiu para impedir a ação direta das gotas no solo, mas também a

cobertura morta (serrapilheira), em consonância com os resultados

encontrados por SANTOS et al (2007). Logo, em áreas em que o solo

apresenta alguma vegetação, viva ou morta, existe uma diminuição da taxa de

infiltração de água, bem como um aumento no volume escoado para as cotas

mais baixas. Observa-se ainda, que em algumas parcelas sem a presença de

cobertura vegetal há bastante tempo a capacidade de infiltração e

desagregação é limitada por possuir uma pequena espessura de capa

superficial protetora, que resistia aos impactos iniciais das gotas de chuva.

Entretanto, apresentaram considerável escoamento superficial.

Page 34: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

339

As perdas de solo para os declives 23-26, 26-29%, na condição sem

cobertura vegetal foram significativamente maiores que no solo com alguma

cobertura. Nesses declives encontraram-se valores respectivamente de 1,4423

kg/m2 e 2,2168 kg/m2, no tratamento sem cobertura, enquanto para a condição

com cobertura vegetal e com cobertura vegetal e serrapilheira para os mesmos

declives as perdas foram respectivamente de 0,0489 kg/m2 e 0,1279 kg/m2, e

0,0006 kg/m2 e 0,0016. Quando compara-se as declividades 23-26, 26-29%

nas condições de tratamento sem vegetação e com vegetação tem-se

respectivamente, 30 e 17 vezes menores a perda de solo. Nas condições de

tratamento com vegetação e com vegetação e serrapilheira (cobertura morta)

foram de 81 e 80 menores a perda de solo, já nas condições de tratamento

sem vegetação e com vegetação e serrapilheira foram significativamente

menores apresentando valores respectivamente de 2.400 e 1.385 vezes

menores.

Quando sob cobertura vegetal, esses baixos valores de erosão podem

ser atribuídos principalmente à interceptação das gotas de chuva e à barreira

física promovida pela vegetação, ou seja, além da vegetação normal a

cobertura morta foi bastante significativa. Em algumas parcelas com presença

de cobertura vegetal não foi observada perdas de solo, pois dentro da parcela

estudada havia a presença de vegetação intensa, composta de pequenos pés

de mata-pasto (cassia bicapsularis), tiririca (cyperus rotundus l.), pequenos pés

de goiabeira (Psidium guajava), entre outras e a presença intensa de cobertura

morta (serrapilheiras).

Enquanto isso, a perda de solo no declive 21-23% na condição sem

vegetação foi de 0,1989 kg/m2 e no declive 35-38% na condição com

vegetação foi de 0,2752 kg/m2, o que representa um aumento de apenas 1,4

vezes com o aumento declividade. Nos declives 29-32 e 32-35% para o

tratamento com vegetação e serrapilheira, as perdas foram de 0,0035 e 0,0072

kg/m2, ou seja representando 2 vezes maior com o aumento da declividade.

Page 35: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

340

De acordo com a proposta de BRIAUD (2008) baseado na relação

das taxas de erosão com a velocidade de escoamento (Capítulo 2, item

2.2.7.2.3) os solos estudados foram classificados como de erodibilidade

muito alta. Estes resultados demonstram que quando maiores as

percentagens de cobertura de solo, proporcionadas pelas diferentes formas de

cobertura, menores foram as perdas de solo registradas pelas parcelas e

observado o contrário para as parcelas sem a presença de vegetação e o efeito

do declive foi mais pronunciado para o solo sem vegetação, conforme pode se

observar na Figura 6.50 que a medida que esse fator de proteção aumenta a

erosão diminui. Portanto, é importante ressaltar o relevante papel que a

cobertura vegetal desempenha no controle de perdas de solo provocadas pelo

impacto direto das chuvas e seu escoamento superficial nas encostas.

Figura 6.50 – Avaliação da proteção nas parcelas de estudo.

Apesar de serem obtidos resultados satisfatórios do processo erosivo, o

modelo de simulação de chuva não condiz com uma chuva natural, o bico

arspersor não abrange toda a parcela de forma simultânea, ou seja, este

realiza uma pequena oscilação para tentar varrer a parcela, o ideal seria um

bico aspersor isento de oscilações e que por ventura abrangesse toda a

parcela simultaneamente sem haver perdas.

Page 36: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

341

6. 4 – Experimentos de Laboratório

Os experimentos de campo permitem diferentes formas satisfatórias

para se estudar a erosão dos solos com as mais variadas técnicas e uma

estimativa realista das perdas de solo, através de monitoramento e

experimentos de campo. Entretanto ensaios de laboratórios também são

utilizados com freqüência, para se determinar as características do solo e suas

propriedades geomecânicas e de erodibilidade. Os resultados obtidos em

laboratório vêm mostrando confiabilidade, pois com os aperfeiçoamentos os

resultados encontrados têm se assemelhado cada vez mais aos encontrados

em campo. 6.4.1 – Ensaio Pelo Critério de Erodibilidade MCT Os ensaios baseados na Metodologia MCT estão detalhados no Capítulo

4 (item 4.3.7.3). São aplicados nos solos da Formação Barreiras, as

interpretações de acordo com a metodologia MCT. A Tabela 6.2 apresenta um

resumo das principais características relacionadas a erodibilidade das classes

MCT, segundo VILLIBOR et al. (1986).

Tabela 6.2 – Características das classes NA’ e NS’ da Metodologia MCT,

VILLIBOR et al. (1986)

Proposto por NOGAMI e VILLIBOR (1979) os ensaios de infiltrabilidade

(Figura 6.51) e erodibilidade específica (Figura 6.52), foram desenvolvidos,

para a avaliação da susceptibilidade a erosão hídrica de solos tropicais

Classe Solos da Formação

Barreiras Características MCT

NA’

P – 01 (0,15-0,45) Solos areno-argilosos, pouco plásticos e

pouco coesivos, com finos não lateríticos,

infiltrabilidade baixa a média, desagrega sob

ação de água corrente. Erodibilidade difícil de

ser definida pela classificação MCT.

(0,70-1,00)

P – 02 (0,15-0,45)

(0,70-1,00)

Page 37: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

342

compactados. As amostras foram ensaiadas em três condições distintas de

umidade: natural, seca ao ar e pré-umedecidas.

Figura 6.51 – Processo de infiltrabilidade

Figura 6.52 – Ensaio de erodibilidade específica (perda de massa por imersão) 6.4.1.1- Ensaio de Infiltrabilidade

As figuras 6.53 a 6.60 a seguir, apresentam os resultados obtidos dos

ensaios de infiltrabilidade para os pontos P0-1 e P-02 nas profundidades de

0,15 a 0,45m e 0,70-1,00m.

Entrada de água por capilaridade

Sentido do fluxo

Page 38: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

343

Ensaio de Infiltrabilidade: P- 01 - Amostra Seca ao Ar Prof.: (0,15 - 0,45) m

0.00

50.00

100.00

150.00

200.00

250.00

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Tempo (min1/2)

Leitu

ra (m

m)

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Figura 6.53 – Comprimento do menisco capilar x Raiz do tempo ponto P-01 –

Amostra seca ao ar (0,15-0,45m).

Ensaio de Infiltrabilidade: P- 02 - Amostra Seca ao ArProf.: (0,15 - 0,45) m

0.00

50.00

100.00

150.00

200.00

250.00

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Tempo (min1/2)

Leitu

ra (m

m)

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Figura 6.54 – Comprimento do menisco capilar x Raiz do tempo ponto P-02 –

Amostra seca ao ar (0,15-0,45m).

Ensaio de Infiltrabilidade: P - 01- Amostra Seca ao Ar Prof.: (0,70 - 1,00) m

0.00

50.00

100.00150.00

200.00

250.00

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Tempo (min1/2)

Leitu

ra (m

m)

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Figura 6.55 – Comprimento do menisco capilar x Raiz do tempo ponto P-01 –

Amostra seca ao ar (0,70-1,00m).

Page 39: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

344

Ensaio de Infiltrabilidade: P- 02 - Amostra Seca ao ArProf.: (0,70 - 1,00) m

0.0020.0040.0060.0080.00

100.00120.00140.00160.00180.00200.00

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Tempo (min1/2)

Leitu

ra (m

m)

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Figura 6.56 – Comprimento do menisco capilar x Raiz do tempo ponto P-02 –

Amostra seca ao ar (0,70-1,00m).

Ensaio de Infiltrabilidade: P- 01 - Amostra NaturalProf.: (0,15 - 0,45) m

0.0020.0040.0060.0080.00

100.00120.00140.00

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Tempo (min1/2)

Leitu

ra (m

m)

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Figura 6.57 – Comprimento do menisco capilar x Raiz do tempo ponto P-01 –

Amostra Natural (0,15-0,45m).

Ensaio de Infiltrabilidade: P- 02 - Amostra NaturalProf.: (0,15 - 0,45) m

0.00

20.00

40.00

60.00

80.00

100.00

120.00

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Tempo (min1/2)

Leitu

ra (m

m)

Amostra 1Amostra 2

Amostra 3

Figura 6.58 – Comprimento do menisco capilar x Raiz do tempo ponto P-02 –

Amostra Natural (0,15-0,45m).

Page 40: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

345

Ensaio de Infiltrabilidade: P- 01 - Amostra NaturalProf.: (0,70 - 1,00) m

0.0020.0040.0060.0080.00

100.00120.00

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Tempo (min1/2)

Leitu

ra (m

m)

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Figura 6.59 – Comprimento do menisco capilar x Raiz do tempo ponto P-01 –

Amostra Natural (0,70-1,00m).

Ensaio de Infiltrabilidade: P- 02 - Amostra NaturalProf.: (0,70 - 1,00) m

0.0020.00

40.0060.0080.00

100.00120.00

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45

Tempo (min1/2)

Leitu

ra (m

m)

Amostra 1

Amostra 2

Amostra 3

Figura 6.60 – Comprimento do menisco capilar x Raiz do tempo ponto P-02 –

Amostra Natural (0,70-1,00m).

6.4.1.2 Ensaio de erodibilidade específica

O ensaio de erodibilidade específica possibilitou a obtenção da perda de

massa por imersão, representando a desagregação do solo pela água.

A Tabela 6.12 apresenta os resultados obtidos com os ensaios de

infiltrabilidade e erodibilidade específica, ou seja, o coeficiente de sorção (s) e a

perda de massa por imersão para os solos estudados.

Page 41: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

346

Tabela 6.3 – Critério de erodibilidade pela Metodologia MCT – coeficiente de sorção (s) e perda de massa por imersão (pi).

Pontos

Prof. (m) Condição

s (cm/m1/2)

Pi (% ) Pi/s

P – 01

0,15 – 0,45

Umidade natural 0,0155 3,47 223,87 0,0160 3,23 201,88 0,0131 3,04 232,06

Seco ao ar 0,0243 7,24 297,94 0,0255 7,77 304,71 0,0252 8,23 326,59

Pré-umedecida 0,0111 1,21 109,01 0,0108 1,32 122,22

P – 01

0,70 – 1,00

Umidade natural 0,0064 1,61 251,56 0,0074 1,56 210,81 0,0077 1,77 229,87

Seco ao ar 0,0228 4,01 175,88 0,0192 3,75 195,31 0,0332 3,12 93,98

Pré-umedecida 0,0098 0,97 98,98 0,0100 0,89 89,00

P – 02

0,15 – 0,45

Umidade natural 0,0067 2,41 359,70 0,0075 2,75 366,67 0,0066 2,88 436,36

Seco ao ar 0,0223 5,49 246,19 0,0183 6,66 363,93 0,0176 5,89 334,66

Pré-umedecida 0,0079 1,09 137,97 0,0086 1,23 143,02

P – 02

0,70 – 1,00

Umidade natural 0,0078 1,18 151,28 0,0082 1,24 151,22 0,0075 1,33 177,33

Seco ao ar 0,0161 2,71 168,32 0,0174 2,77 159,20 0,0191 2,67 139,79

Pré-umedecida 0,0015 0,65 433,33 0,0018 0,77 427,78

O coeficiente de sorção (s) representa a velocidade de ascensão capilar

e associa a capacidade do solo em infiltrar a água, e diminui a formação do

fluxo superficial, enquanto a perda de massa por imersão obtida a partir do

ensaio de erodibilidade específica representa a desagregação do solo pela

água. Além desse método foi utilizada também, para efeito de comparação, a

modificação proposta por PEJON (1992), como mostra a Figura 6.61. De

acordo com NOGAMI e VILLIBOR (1979) os solos estudados foram

considerados erodíveis cuja relação pi/s é superior a 52, enquanto PEJON

(1992) propõe o valor limite igual a 40. Os solos segundo os dois critérios foram

Page 42: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

347

considerados erodíveis, corroborando com os resultados encontrados por

LAFAYETTE (2006) para essa formação.

pi = 52 s ERODÍVEL

NÃO ERODÍVEL pi = 40 s

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

0 20 40 60 80 100

pi (%)

s (c

m/m

in1/

2 )

P - 01 - (0,15 - 0,45m) natural P - 01 - (0,15 - 0,45m) naturalP - 01 - (0,15 - 0,45m) natural P - 01 - (0,15 - 0,45m) seco ao arP - 01 - (0,15 - 0,45m) seco ao ar P - 01 - (0,15 - 0,45m) seco ao arP - 01 - (0,15 - 0,45m) pré-umedecido P - 01 - (0,15 - 0,45m) pré-umedecidoP - 01 - (0,70 - 1,00m) natural P - 01 - (0,70 - 1,00m) naturalP - 01 - (0,70 - 1,00m) natural P - 01 - (0,70 - 1,00m) seco ao arP - 01 - (0,70 - 1,00m) seco ao ar P - 01 - (0,70 - 1,00m) seco ao arP - 01 - (0,70 - 1,00m) pré-umedecido P - 01 - (0,70 - 1,00m) pré-umedecidoP - 02 - (0,15 - 0,45m) natural P - 02 - (0,15 - 0,45m) naturalP - 02 - (0,15 - 0,45m) natural P - 02 - (0,15 - 0,45m) seco ao arP - 02 - (0,15 - 0,45m) seco ao ar P - 02 - (0,15 - 0,45m) seco ao arP - 02 - (0,15 - 0,45m) pré-umedecido P - 02- (0,15 - 0,45m) pré-umedecidoP - 02 - (0,70 - 1,00m) natural P - 02 - (0,70 - 1,00m) naturalP - 02 - (0,70 - 1,00m) natural P - 02 - (0,70 - 1,00m) seco ao arP - 02 - (0,70 - 1,00m) seco ao ar P - 02 - (0,70 - 1,00m) seco ao arP - 02 - (0,70 - 1,00m) pré-umedecido P - 02 - (0,70 - 1,00m) pré-umedecido

Pejon (1993) Nogami e Villibor (1979)

Figura 6.61 – Critério de erodibilidade baseado na Metodologia MCT

VERTAMATTI e ARAÚJO (1998) apresentaram um ábaco de

erodibilidade a partir de atribuição aos solos de um grau de erosão associado

(GEA), que pode variar de zero (solo considerado não erodível) a 3 (solo muito

erodível), Figura 6.62. De acordo com LAFAYETTE a capacidade de variação

de umidade no intervalo inicial de sucção está relacionada a infiltrabilidade do

solo, enquanto que o parâmetro d’ é função da perda por imersão, assim como

a erodibilidade específica. A diferença básica entre os critérios é que enquanto

pi = 52 s ERODÍVEL

NÃO ERODÍVEL pi = 40 s

0,0

0,1

0 2 4 6 8 10pi (%)

s (c

m/m

in1/

2 )

Pejon (1993)

Nogami e Villibor (1979)

Page 43: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

348

NOGAMI e VILLIBOR (1979) utilizam amostras indeformadas, VERTAMATTI e

ARAÚJO (1998) utilizam amostras compactadas. E de acordo com esse ábaco

os resultados apresentaram com grau 1 sendo classificados em pouco erodível.

0,5

1

1,5

2

0 0,5 1 1,5 2 2,5 3

coeficiente c'

índi

ce e

'

P-01 (0,15-0,45)

P-1 (0,70-1,00)

P-2 (0,15-0,45)

P-2 (0,70-1,00)

erosão grau 3

erosão grau 2

erosão grau 1

erosão grau 0

Figura 6.62 – Classificação de acordo com a metodologia MCT, VERTAMATTI e

ARAÚJO (1998) 6.4.2 – Análise química da água intersticial do solo

Foram analisadas amostras de água extraídas das amostras dos blocos

retirados dos pontos P-01 (0,15-0,45m e 0,70-1,00m), P-02 (0,15-0,45m e 0,70-

1,00m) e de três pontos de despejos de água servidas. As amostras foram

submetidas a combinações de métodos de titulação complexométrica para

cálcio (Ca) e Magnésio (Mg) e de fotometria de chama para sódio (Na) e

Page 44: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

349

potássio (K). As tabelas 6.4 e 6.5 apresentam os teores de sais dissolvidos no

extrato de saturação das amostras retiradas dos blocos e dos pontos de

despejos de água servidas respectivamente.

Através dos dados obtidos foi possível obtenção dos parâmetros

necessários à análise da dispersibilidade dos solos.

TSD = Ca + Mg + Na + K Equação 6.1

% Na = %100.TSDNa Equação 6.2

Índice RAS = ( )[ ] 2/12/MgCa

Na+

Equação 6.3

Tabela – 6.4 – Teores de cátions no extrato de saturação e parâmetros TDS, %

Na e RAS dos pontos de retirada dos blocos

Pontos Prof. (m)

pH Cond.

Elétrica (µS/cm)

Teores de sais na água intersticial Parâmetros

Ca++ (meq/l)

Mg++

(meq/l)Na+

(meq/l)K+

(meq/l)TSD

(meq/l) Na+

(%) RAS

P-01

0,15 – 0,45 7,1 234 0,35 0,61 1,55 0,11 2,62 59,2 2,24

0,70 - 1,0 7,7 243 0,41 0,60 1,26 0,15 2,42 52,1 1,77

P-02 0,15 - 0,45 6,5 173 0,31 0,44 1,22 0,08 2,05 59,5 1,99

0,70 - 1,0 6,4 128 0,54 0,43 1,18 0,07 2,22 53,2 1,69

Tabela – 6.5 – Teores de cátions no extrato de saturação e parâmetros TDS, %

Na e RAS de três dos pontos de depósitos de águas servidas.

Pontos Prof. (m)

pH Cond.

Elétrica (µS/cm)

Teores de sais na água intersticial Parâmetros

Ca++ (meq/l)

Mg++

(meq/l)Na+

(meq/l)K+

(meq/l)TSD

(meq/l) Na+

(%) RAS

P – 1 superficial 6,3 1975,0 45,45 32,3 71,87 1,82 151,44 47,5 11,53

P – 2 superficial 6,0 2510,0 32,03 22,01 47,33 1,94 103,31 45,8 9,11

P – 3 superficial 6,2 2510,0 38,29 28,26 56,32 1,37 124,24 45,3 9,76

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

350

De acordo com SHERARD (1972) quanto menor o teor de sódio e maior

a quantidade de sais existentes na água livre do solo, menor será a

susceptibilidade à dispersão da amostra de solo. Neste caso, pode-se

observar que as amostras dos pontos de amostragens apresentaram altos

teores de sódio e como pode-se verificar na Figura 6.63 a porcentagem de Na+

e a soma das concentrações dos cátions Ca++, Mg++, Na+, K+ de todas as

amostras situam-se na Zona C, e de acordo com SHERARD et al. (1976) esta

zona é uma área questionável quanto a dispersibilidade, sendo desta forma

indicado à realização de outros ensaios como o ensaio de dispersão SCS e o

ensaio de Pinhole Test.

0102030405060708090

100

0.1 1 10 100 1000TDS (meq/l)

Na

(%)

P-01 (0,15-0,45) P-01 (0,70-1,00) P-02 (0,15-0,45)

P-02 (0,70-1,00) P-1 - Superficial P-2 - Superficial

P-3 - Superficial P-01 FB - Lafayette (2006) P-02 FB - Lafayette (2006)

Figura 6.63 – Relação entre o total de sais dissolvidos (TDS) versus o percentual de sódio (% Na), segundo SHERARD et al. (1976)

6.4.3 – Ensaios de suscetibilidade à erosão

A avaliação da suscetibilidade de um solo à erosão através de ensaios

de caracterização geotécnica é uma forma indireta de realizar tal estudo e pode

servir para uma primeira abordagem do problema. Alguns autores têm

destacado tais estudos iniciais, SANTOS e CASTRO (1965), MEIRELES

(1967), FONCECA e FERREIRA (1981), BASTOS (1999), ARAÚJO (2000),

ZONA C

ZONA A

ZONA B

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

351

CHAMECKI (2002), LAFAYETTE (2006) baseados em propriedades de

granulometria, plasticidade e expansibilidade.

A – Ensaios baseados no método do (LNEC)

Na Tabela 6.6 abaixo apresenta-se os resultados dos ensaios de massa

especifica e os de Limites de Atterberg das amostras, para caracterização do

solo e classificação quanto à erodibilidade das amostras retiradas das duas

trincheiras Pontos P-01 e P-02 nas profundidades de 0,15 – 0,45m e 0,70 –

1,00m.

Tabela 6.6 – Massas específicas e Limites de Atteberg das amostras do Perfil 1.

Massas específicas e Limites de Atteberg Ponto Prof. (m) γg (g/cm3) LL LP IP

P-01 0,15 a 0,45 2,639 25,86 17,38 8,49 0,70 a 1,00 2,650 25,76 17,86 7,90

P-02 0,15 a 0,45 2,639 25,69 16,51 9,18 0,75 a 1,00 2,650 25,80 16,95 8,85

A partir destes dados obtidos através da caracterização geotécnica dos

pontos de amostragem dos blocos, é apresentada como primeira aproximação

a Tabela 6.7 com resultados para avaliação da erodibilidade, a aplicação de

critérios baseados na granulometria e plasticidade apresentados por

MEIRELLES (1967) de acordo com o teor pelo teor de finos, representado pela

porcentagem de solo passando na peneira # 200 e pelo índice de plasticidade

(IP). São observados nos resultados obtidos teores de finos entre 20 e 40% em

todas as amostras, caracterizando um solo passível de forte erosão. Tabela 6.7 – Valores definidos por MEIRELLES (1967), para os solos do Ponto P-

01 e P-02 .

PONTOS Prof. (m) MEIRELLES (1967)

% pass. #200(%) wl(%) / IP(%)

P - 01 0,15 a 0,45 37,23 25,86/8,49 passível de forte erosão

0,70 a 1,00 34,04 25,76/7,90 passível de forte erosão

P - 02 0,15 a 0,45 34,12 25,69/9,18 passível de forte erosão 0,75 a 1,00 36,47 25,80/8,85 passível de forte erosão

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

352

B – Ensaios sedimentométricos comparativo (SCS) Através do critério de avaliação da erodibilidade indicados, a partir da

porcentagem de dispersão proposto por ARAÚJO (2000), para os pontos, P 01:

(0,15 – 0,45 e 0,70 – 1,00) e P 02: (0,15 – 0,45 e 0,70 – 1,00) nos solos

estudados apresentaram como percentagem de dispersão respectivamente

iguais a: 8,18; 8; 7,45 e 18,18%, apresentando valores abaixo dos 20%, sendo

classificados como não erodíveis. A partir dos valores da razão de dispersão

segundo MIDDLETON (1930) os solos estudados são considerados erodíveis

apresentando valores maiores que 15% conforme Tabela 6.8.

Tabela 6.8 – Resultados da % de dispersão e da Razão de Dispersão

PONTOS Prof. (m)

Porcentagem de dispersão Razão de dispersão

Argila (<0,005m) sem disp.

(%)

Argila (<0,005m)com disp.

(%)

% disp.

Silte+Argila (<0,05mm)

sem dispersão

(%)

Silte+Argila (<0,05mm)

com dispersão

(%)

RD (%)

P - 01 0,15 a 0,45 2,05 25

8,18 11 33 33,33

0,70 a 1,00 1,60 20 8,00 5 29 17,07

P - 02 0,15 a 0,45 1,71 23

7,45 12 31 41,94

0,75 a 1,00 5,27 29 18,18 18 33 30,30

Os resultados encontrados baseados na caracterização geotécnica

através da granulometria e plasticidade se apresentam contraditórios, enquanto

o critério de MEIRELLES (1967) classifica os solos estudados em passíveis de

forte erosão e MIDDLETON (1930) de acordo com a razão de dispersão em

erodíveis o critério de ARAÚJO (2000) através da percentagem de dispersão

em não erodíveis. Esses resultados corroboram com os encontrados por

LAFAYETTE (2006). Conclui-se que a avaliação indireta através de ensaios de

caracterização geotécnica, pode servir apenas para uma primeira abordagem. 6. 4.4 – Ensaio de Inderbitzen

Com a finalidade de quantificar a erodibilidade, assim como avaliar o

efeito da umidade inicial do solo quando submetido por fluxo superficial d`água

Page 48: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

353

foram realizados ensaios de Inderbitzen em amostras indeformadas em

diferentes condições de umidade. Para os ensaios realizados, foram utilizadas

as condições propostas por LAFAYETTE (2006), para uma possível

comparação já que o solo estudado é pertencente à mesma Formação

Geológica, os resultados foram obtidos em termos de perdas de solo (por

unidade de área e tempo de ensaio) e pela tensão cisalhante hidráulica,

calculada de acordo com as condições impostas de fluxo e inclinações de

rampa, na Tabela 6.9 estão apresentados os resultados para as condições em

que as amostras foram submetidas.

Tabela 6.9 – Resultados dos ensaios de Inderbitzen – Perda de solo (em 10-2 g /

cm2 / min), para diferentes condições de fluxo (Q: vazão e i: inclinação da rampa) e teor de umidade das amostras, e parâmetros τcrít (em Pa) e K (em 10-2 g / cm2 / min / Pa)

Ponto -Prof. (m) Condição

Vazão (l/min)

τcrít. (Pa)

K

g/cm2

/min /Pa

4,2 6 10,2 i

10o 18o 30o 10o 18o 30o 10o 18o 30o th (Pa)

0,81 1,25 1,48 1,30 1,49 1,82 1,85 2,02 2,31

P-01 (0,15-0,45)

W nat 0,23 0,41 0,50 0,57 0,71 0,85 0,92 1,09 1,44 0,66 79,66Seca ao ar 0,44 0,57 0,68 0,71 0,83 1,01 1,14 1,23 1,62 0,44 79,02Pré-umed. 0,17 0,37 0,46 0,53 0,68 0,84 0,88 1,03 1,37 0,70 79,14

P-02 (0,15-0,45)

W nat 0,15 0,35 0,44 0,51 0,64 0,81 0,87 0,95 1,27 0,70 74,24Seca ao ar 0,38 0,49 0,63 0,66 0,74 0,92 1,09 1,14 1,40 0,43 71,38Pré-umed. 0,11 0,33 0,42 0,47 0,61 0,79 0,83 0,90 1,20 0,72 72,34

Para um melhor entendimento deste ensaio, apresenta-se a seguir nas

figuras 6.64 a 6.72, sobre forma de gráficos a quantidade de perda total de solo

acumulada (em g/cm2) por tempo de ensaio (minutos) das amostras

indeformadas dos pontos, P01 (0,15 – 0,45m) e P-02(0,15 – 0,45m) sob as

diferentes vazões. É observado nas figuras que até aproximadamente 5min há

uma rápida perda de solo, apresentando de forma mais acentuada,

corroborando com resultados encontrados por FONSECA e FERREIRA (1981).

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

354

Perda de Solo x Tempo - Amostra Natural (10º)

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra Natural (10º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.64 – Resultado de perdas de solo em amostras naturais indeformadas

submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 10º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Perda de Solo x Tempo - Amostra Natural (18º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra Natural (18º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.65 – Resultado de perdas de solo em amostras naturais indeformadas

submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 18º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Perda de Solo x Tempo - Amostra Natural (30º)

0,00

0,10

0,20

0,30

0,40

0,50

0,60

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra Natural (30º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.66 – Resultado de perdas de solo em amostras naturais indeformadas

submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 30º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Page 50: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

355

Perda de Solo x Tempo - Amostra Pré-umedecida (10º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra Pré-umedecida (10º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.67 – Resultado de perdas de solo em amostras Pré-umedecidas

indeformadas submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 10º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Perda de Solo x Tempo - Amostra Pré-umedecida (18º)

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm2 )

170ml

100ml 70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra Pré-umedecida (18º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.68 – Resultado de perdas de solo em amostras Pré-umedecidas

indeformadas submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 18º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Perda de Solo x Tempo - Amostra Pré-umedecida (30º)

00,10,20,30,40,50,60,7

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2) 170ml100ml70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra Pré-umedecida (30º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.69 – Resultado de perdas de solo em amostras pré-umedecidas

indeformadas submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 30º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Page 51: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

356

Perda de Solo x Tempo - Amostra seca ao ar (10º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra seca ao ar (10º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.70 – Resultado de perdas de solo em amostras seca ao ar indeformadas

submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 10º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Perda de Solo x Tempo - Amostra seca ao ar (18º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra seca ao ar (18º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.71 – Resultado de perdas de solo em amostras seca ao ar indeformadas

submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 18º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Perda de Solo x Tempo - Amostra seca ao ar (30º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Perda de Solo x Tempo - Amostra seca ao ar (30º)

0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0 5 10 15 20 25 30 35 40Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

170ml100ml70ml

Figura 6.72 – Resultado de perdas de solo em amostras seca ao ar indeformadas

submetidas a diferentes vazões com inclinação de rampa de 30º, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Page 52: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

357

A declividade e perda de solo estão interligados entre si. Quanto maior

for a declividade maior será a velocidade com que a água irá percorrer o solo,

conseqüentemente, maior será o volume carreado devido a força erosiva. Essa

afirmativa é comprovada nas Figuras 6.73 ((a), (b) e (c)) e 6.74 ((a), (b) e (c)),

que apresenta resultados obtidos nos ensaios de Inderbitzen. A quantidade de

erosão depende da combinação do poder da chuva em causar erosão e da

habilidade do solo em resistir aos efeitos da chuva.

Wnat

y = 0,0130x + 0,1282R² = 0,9098

y = 0,0138x + 0,4429R2 = 0,9868

y = 0,0263x + 0,6425R2 = 0,9932

00,20,40,60,8

11,21,41,6

0 5 10 15 20 25 30 35Inclinação

Eros

ão

Q=4,2 Q=6 Q=10,2

(a)

Wseco

y = 0,0118x + 0,3357R2 = 0,9737

y = 0,015x + 0,56R2 = 1

y = 0,0247x + 0,853R2 = 0,9474

00,20,40,60,8

11,21,41,61,8

0 5 10 15 20 25 30 35Inclinação

Ero

são

Q=4,2 Q=6 Q=10,2

(b)

Page 53: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

358

Pré Inundado

y = 0,0139x + 0,0637R2 = 0,8947

y = 0,0153x + 0,387R2 = 0,9907

y = 0,0248x + 0,6138R2 = 0,989

00,20,40,60,8

11,21,41,6

0 5 10 15 20 25 30 35Inclinação

Ero

são

Q=4,2 Q=6 Q=10,2

(c)

Figura 6.73 – Resultados de erosão em amostras indeformadas (naturais, secas ao ar e pré inundadas) sob diferentes vazões e inclinações de rampa em ensaios de Inderbitzen, ponto P-01 (0,15 - 0,45m)

Wnat

y = 0,0139x + 0,0437R2 = 0,8947

y = 0,0149x + 0,3646R2 = 0,9985

y = 0,0205x + 0,6332R2 = 0,953

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

0 5 10 15 20 25 30 35Inclinação

Ero

são

Q=4,2 Q=6 Q=10,2

(a)

Wseco

y = 0,0124x + 0,2596R2 = 0,9979

y = 0,0132x + 0,5189R2 = 0,9893

y = 0,0160x + 0,9009R² = 0,935

00,20,40,60,8

11,21,41,6

0 5 10 15 20 25 30 35Inclinação

Ero

são

Q=4,2 Q=6 Q=10,2

(b)

Page 54: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

359

Pré Inundado

y = 0,0149x - 0,0008R2 = 0,8808

y = 0,0159x + 0,3155R2 = 0,9982

y = 0,0190x + 0,6091R² = 0,9482

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

0 5 10 15 20 25 30 35Inclinação

Ero

são

Q=4,2 Q=6 Q=10,2

(c)

Figura 6.74 – Resultados de erosão em amostras indeformadas (naturais, secas ao ar e pré inundadas) sob diferentes vazões e inclinações de rampa em ensaios de Inderbitzen, ponto P-02 (0,15 - 0,45m)

Nas Figuras 6.75 (a) e (b) apresenta a relação entre os resultados

obtidos em amostras naturais e secas ao ar, nos ensaios de Inderbitzen paras

os pontos P-01 e P-02. A quantidade de erosão apresenta uma boa correlação

linear entre os valores obtidos, conforme o aumento da vazão.

Wnat x Wseco

y = 0,9925x + 0,1734R2 = 0,9921

00,20,40,60,8

11,21,41,61,8

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4 1,6Erosão para Wnat

Ero

são

para

Wse

co

Q=4,2 Q=6 Q=10,2

(a)

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

360

Wnat x Wseco

y = 0,96x + 0,1889R2 = 0,9818

00,20,40,60,8

11,21,41,6

0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 1,2 1,4Erosão para Wnat

Ero

são

para

Wse

coQ=4,2 Q=6 Q=10,2

(b)

Figura 6.75 – Resultados de erosão em amostras indeformadas (naturais, secas ao ar e pré inundadas) sob diferentes vazões e inclinações de rampa em ensaios de Inderbitzen, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

Através dos dados experimentais τh x perda de solo foi possível fazer

ajustes de retas, o que possibilitou determinação da tensão hidráulica crítica

(τcrít) e a erodibilidade (K) para os solos dos pontos P-01 e P-02 nas

profundidades de 0,15-0,45m, na Figura 6.76 (a) (b) estão apresentados estes

resultados.

R2 = 0,94

R2 = 0,93

R2 = 0,95

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

0 1 2 3

τh (Pa)

Perd

a de

solo

(g/c

m2 /m

in)..

...

umidade natural

seca ao ar

pré-umedecida

R2 = 0,94

R2 = 0,97

R2 = 0,96

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

1,4

1,6

1,8

2

0 1 2 3

τh (Pa)

Perd

a de

solo

(g/c

m2 /m

in)..

...

umidade natural

seca ao ar

pré-umedecida

(a) (b)

Figura 6.76 – Resultados dos ensaios de inderbitzen dos pontos P-01 e P-02 (profundidades 0,15 a 0,45m), respectivamente

Page 56: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

361

Para os solos do ponto P-01 como foi observado na Figura 6.72,

verificou-se valores mais elevados de K em comparação com o ponto P-02,

apresentando então comportamento mais erodível. Foi verificado aumento

considerável nos valores de K na condição seca ao ar, corroborando com

resultados encontrados por LAFAYETTE (2006) em solos da Formação

Barreiras, pois a erosão nestes casos ocorre na forma de agregados

milimétricos, resistente à desagregação em água, possivelmente devido ao

efeito da cimentação e da sucção entre os grãos.

BASTOS (1999) propõe um critério de erodibilidade baseado no

parâmetro K para as amostras nas condições de umidade natural, entretanto

indicando para classificação dos solos residuais tropicais e subtropicais não

saturados. Segundo a proposta: Solos de alta erodibilidade – K > 0,1 g / cm2 /

min / Pa; Solos de mediana erodibilidade – 0,001 < k > 0,1 g / cm2 / min / Pa; e

Solos de baixa erodibilidade – K < 0,001g / cm2 / min / Pa; De acordo com essa

proposta os resultados obtidos para os solos estudados nos P-01 e P-02 na

profundidade 0,15 a 0,45m

Segundo esta proposta, os solos estudados dos Pontos P-01 (0,15 -

0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m) foram classificados como de alta erodibilidade

apresentando valores de erodibilidade K = 0,79 g/cm2/min/Pa e tensão crítica

de cisalhamento τcrít = 0,70 Pa, corroborando com os resultados obtidos por

LAFAYETTE (2006) para essa Formação (Formação Barreiras), com isso

necessita-se de medidas preventivas especiais frente à erosão na área de

estudos (encosta experimental) e maior investimento em obras com emprego

de técnicas especiais de proteção superficial.

.

6.1.5 – Ensaio de Inderbitzen Modificado

Foram realizados um total de doze ensaios de inderbitzen modificado,

sendo seis na umidade natural e seis na umidade seca ao ar para os pontos P-

01 e P-02, as amostras ensaiadas foram conforme descrito na metodologia

Capítulo 4, os corpos de provas foram do tipo bloco cúbico indeformado com

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

362

dimensões de 30 x 30 x 20cm (comprimento, largura e espessura) e retirados

do solo a partir da superfície. As amostras ensaiadas não apresentavam

vegetação, mas presença de algumas raízes.

Foram adotados os alguns parâmetros e metodologia do inderbitzen,

como as inclinações de 10, 18 e 30º, as mesmas peneiras (#4, #10, #40, #200)

e tempo (36min). Entretanto, como bem coloca CHAMECKI (2002) a tentativa

de comparar os ensaios de inderbitzen com o inderbitzen modificado é

discutível, devido as suas áreas de incidência de água, bem como a vazão que

atinge o corpo de prova, serem bastante diferentes.

De acordo com CHAMECKI (2002) propostas de saturar o bloco antes

do ensaio para padronização das condições podem conduzir a resultados

pouco representativos do comportamento em que se apresentam naturalmente.

Além disso, os solos estudados, quando submetidos à imersão em água,

mostraram-se mais resistentes ao processo erosivo.

O simulador de chuva foi abastecido através de uma bomba

disponibilizando água de um reservatório para formação das chuvas, que

tiveram duração de 36 min. e intensidade média de 100 mm/h monitorado

através de um conjunto de 8 pluviômetros. Os resultados dos ensaios estão

mostrados na Figura 6.76, o gráfico destaca a importância da umidade inicial e

dos ciclos de umedecimento e secagem.

Analisando a Figura 6.77 que representa a quantidade de perda total de

solo acumulada (em g/cm2) por tempo de ensaio (minutos) das amostras

indeformadas dos pontos, P01 (0,15 – 0,45m) e P-02(0,15 – 0,45m) nas

declividades de 10, 18 e 30%, pode se observar, que até aproximadamente

5min há uma rápida perda de solo da mesma forma que foi visto no Inderbitzen

convencional a partir daí, uma tendência de aumento linear da perda

acumulada de solo com o tempo de precipitação, corroborando com resultados

encontrados por alguns autores, AMORIM et al. (2001); MERMUT et al (1997);

FONSECA e FERREIRA (1981).

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

363

Comparando os resultados nas duas condições de umidade natural e

seca ao ar, são bastante significativas as diferenças obtidas entre as umidades,

observa-se que a erosão total passa de 0,98 x 10-2 g / cm2 / min (natural) para

3,20 x 10-2 g / cm2 / min (seca ao ar) e de 0,72 x 10-2 g / cm2 / min (natural)

para 3,17 x 10-2 g / cm2 / min (seca ao ar) respectivamente para os pontos P-01

e P-02, isso representa um aumento percentual para os respectivos pontos de

326,86% e 436,7%.

Perda de Solo x Tempo

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

0 5 10 15 20 25 30 35 40

Tempo (min)

Perd

a de

Sol

o (g

/cm

2)

Iderbitzen modificado: P-01 Seco ao ar (10º) Iderbitzen modificado: P-01 Seco ao ar (18º) Iderbitzen modificado: P-01 Seco ao ar (30º)

Iderbitzen modificado: P-01 Natural (10º) Iderbitzen modificado: P-01 Natural ar (18º) Iderbitzen modificado: P-01 Natural (30º)

Iderbitzen modificado: P-02 Seco ao ar (10º) Iderbitzen modificado: P-02 Seco ao ar (18º) Iderbitzen modificado: P-02 Seco ao ar (30º)

Iderbitzen modificado: P-02 Natural (10º) Iderbitzen modificado: P-02 Natural (18º) Iderbitzen modificado: P-02 Natural (30º) Figura 6.77 – Resultado de perdas de solo em amostras natural e seca ao ar,

pontos P-01 e P-02.

Com a energia de precipitação associada à intensidade de precipitação

do ensaio (100mm.h-1) verificou-se tendência potencial, apresentando perdas

de solo crescente ao longo do tempo. Este comportamento foi verificado para

todas as declividades (10, 18 e 30%) e quando se compara as perdas de solo

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

364

com o aumento da declividade é bastante considerável o aumento das perdas

de solo com o tempo.

Da mesma forma que foi observado nos ensaios de Inderbitzen

convencional, nos ensaios de Inderbitzen modificado também foi possível

verificar que com o aumento da declividade maior será a velocidade com que a

água irá percorrer o solo, conseqüentemente, maior será o volume carreado

devido a força erosiva, afirmativa é comprovada nas Figuras 6.78 (a) e (b).

ENSAIO MODIFICADO

y = 0,0199x + 0,2092R2 = 0,9296

y = 0,0145x + 0,1122R2 = 0,9994

00,10,20,30,40,50,60,70,80,9

0 5 10 15 20 25 30 35Inclinação

Ero

são

w seco w nat

(a)

ENSAIO MODIFICADO

y = 0,020x + 0,1100R² = 0,9552

y = 0,0141x + 0,0599R2 = 0,9922

00,10,20,30,40,50,60,70,8

0 5 10 15 20 25 30 35Inclinação

Ero

são

w seco w nat

(b)

Figura 6.78 – Resultados de erosão em amostras indeformadas (secas ao ar e naturais) sob diferentes vazões e inclinações de rampa em ensaios de Inderbitzen modificado, pontos P-01 (0,15 - 0,45m) e P-02 (0,15 - 0,45m)

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

365

Esse ensaio da mesma forma que o inderbitzen, permitiu resultados

satisfatórios, e possibilitou o uso de amostras indeformadas em escalas

maiores e a inclusão do impacto das chuvas provocadas com a utilização do

simulador de chuvas dotado de bico aspersor do tipo “veejet”. O inderbitzen

modificado mostrou ser um ensaio promissor, entretanto esse ensaio ainda é

pouco utilizado, mas merece ser melhor estudado visando sua padronização,

solucionando os problemas de controle de vazão, dimensões do corpo de

prova, bem como um chuveiramento adequado, já que nas pesquisas

encontradas utilizaram para representar tal simulação, tubos de PVC, dotados

de uma linha de furos, o que não representa bem uma chuva.

6.1.6 – Ensaio de Dispersão Rápida (Crumb Test)

De acordo com a metodologia descrita no Capítulo 4, os ensaios de

dispersão rápida foram realizados para duas situações diferentes, a primeira

depositada com os dedos de forma cuidadosa e a segunda com uma pequena

armação de arame composta de pedra porosa e papel filtro para evitar o

contato com o solo, cada procedimento foram executado com amostras nas

duas condições de umidade, amostras secas ao ar e na umidade natural.

Foram tomados os cuidados necessários na colocação dos torrões no

béquer, pois essa operação pode de certa forma influenciar no resultado do

ensaio. Durante a colocação das amostras com os dedos foi observado que ao

colocá-las, as laterais em contato se desfaziam de forma rápida e antes de

serem depositadas, diferentemente da pequena armação que as amostras se

desfaziam naturalmente. O impacto da amostra no fundo do béquer pode

facilitar seu esboroamento, especialmente em solos fraturados ou mesmo

muito porosos.

De acordo com as recomendações de SHERARD et al. (1976a) e HEAD

(1994) os períodos mais prováveis de ocorrências de reações significativas

estariam nos primeiros 10 min iniciais do ensaio, as análises realizadas foram

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

366

observadas durante esse período de tempo, entretanto as análises indicaram a

conveniência, em alguns casos, de observações em períodos mais longos, pois

algumas observadas ocorrem ou tornam-se mais evidentes ao longo de

maiores intervalos de tempo.

Segundo os procedimentos este ensaio é realizado se utilizado de água

destilada e de tempo de observação de uma hora conforme preconiza a NBR

13601/96, sendo um ensaio de caráter qualitativo sem quantificação do

potencial de erosão do solo. E conforme Tabela 6.6, os graus de dispersão de

cada amostra apresentaram o valor 1, pela classificação proposta por

SILVEIRA et. al. (1974), nas Figuras 6.79 a 6.82 estão apresentados os

resultados obtidos para o solo dos pontos P-01 e P-02. Como se pode observar

nas figuras 6.79 e 6.80 do ponto P-01 profundidade 0,15 a 0,45m, apesar delas

desagregarem-se ao serem colocadas na água destilada não visto a presença

de coloração considerável até 1h, tempo de observação do ensaio, entretanto,

deixando as amostras permanecer por mais 23 horas nos copos de Becker

(completando às 24 horas) pôde ser identificado na água, que em algumas

amostras de condições de umidade natural apresentaram aparecimento maior

de turveis ou mesmo coloração no fundo do Becker próximo aos torrões e de

certa forma ao longo do tempo apresentando um aumento do grau de

dispersão para 2 (levemente ou pouco dispersivo), entretanto, apenas nas

amostras colocadas com os dedos, o que indica que estes solos apresentam

uma ínfima quantidade de argilas dispersivas.

Alguns autores como SILVEIRA et al. (1974) e SHERARD et al. (1976a)

consideram pouco representativo o ensaio realizado com o hidróxido de sódio,

pois de certa forma afasta as condições reais encontradas em campo. Por esse

motivo consideramos apenas ensaios com água destilada.

Page 62: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

367

a) Amostras seca ao ar (1 hora) b) Amostras seca ao ar (24hora)

c) Amostras Naturais (1 hora) d) Amostras Naturais (24hora) Figura 6.79 - Amostras ponto P-01 (0,15 – 0,45m)

a) Amostras Naturais (1 hora) b) Amostras Naturais (24hora)

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

368

c) Amostras seca ao ar (1 hora) d) Amostras seca ao ar (24hora)

Figura 6.80 - Amostras ponto P-01 (0,70 – 1,00m)

a) Amostras Naturais (1 hora) b) Amostras Naturais (24hora)

c) Amostras seca ao ar (1 hora) d) Amostras seca ao ar (24hora)

Figura 6.81 - Amostras ponto P-02 (0,15 – 0,45m)

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

369

a) Amostras Naturais (1 hora) b) Amostras Naturais (24hora)

c) Amostras seca ao ar (1 hora) d) Amostras seca ao ar (24hora)

Figura 6.82 - Amostras ponto P-02 (0,70 – 1,00m)

A Tabela 6.8 abaixo apresenta o grau de dispersão encontradas durante

o ensaio para as diferentes condições inicias das amostras, bem como as

formas colocação destas.

Tabela 6.10 – Descrição dos Graus de Dispersão Obtidos dos Ensaios de

Dispersão Rápida.

Profundidade (m)

Peso das amostras (g)

Condição Inicial das amostras

Grau de dispersão (1h)

Grau de dispersão (24h)

dedo armação dedo armação

P-01 (0,15 - 0,45) 3,5 Seca ao ar 1 1 1 1 3 Natural 1 1 2 1

P-01 (0,70 - 1,00) 3,5 Seca ao ar 1 1 1 1 3 Natural 2 1 2 1

P-02 (0,15 - 0,45) 3,5 Seca ao ar 1 1 1 1 3 Natural 1 1 1 1

P-02 (0,70 - 1,00) 3,5 Seca ao ar 2 1 2 1 3 Natural 1 1 1 1

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

370

Em princípio esse método não se destina a solos arenosos, entretanto

os solos ensaiados apresentam frações de argila importante, de 25, 20, 23 e

29% respectivamente para os pontos P-01 (0,15-0,45m e 0,70-1,00m) e P-02

(0,15-0,45m e 0,70-1,00m). Através dos resultados observou-se que os solos

apresentaram esboroamento e desagregação dos torrões estudados,

entretanto sem apresentar nuvem coloidal. Esses ensaios também permitiram

constatar a influência do tempo de observação, concluindo que é adequado

efetuar observações e registros em diversos intervalos de tempo, sejam

pequenos intervalos, avaliando assim as reações rápidas, ou grandes

sugerindo a ocorrência do fenômeno dispersivo na sua fração argila com maior

tempo. Pode-se constatar ainda que o ensaio de torrão apresentou ser um bom

ensaio qualitativo e por sua simplicidade e rapidez serviu para orientação sobre

a realização de outros ensaios mais precisos.

6.1.7 – Ensaio de Furo de Agulha (Pinhole Test)

Os ensaios de Pinhole foram realizados com o intuito de melhor

identificação e compreensão dos solos que apresentam dispersibilidade. Os

ensaios foram realizados com amostras indeformadas visando uma melhor

avaliação quanto à suscetibilidade dessas amostras apresentarem dispersão.

Foram realizados ensaios nos pontos P-01 (0,15 – 0,45m e 0,70 – 1,00m) e P-

02 (0,15 – 0,45m e 0,70 – 1,00m), sendo duas repetições para cada

profundidade, totalizando 8 ensaios. Os gráficos de apresentação dos

resultados são vazão média versus carga hidráulica, conforme norma NBR –

14114.

A seguir são apresentados nas tabelas 6.11 a 6.14 os resultados dos

ensaios mostrando as cargas aplicadas, as vazões médias geradas nos

ensaios e a turbidez do efluente. Nas figuras 6.83 a 6.86, são apresentados os

resultados dos ensaios da vazão média versus carga hidráulica para os pontos

P-01 (0,15 – 0,45m e 0,70 – 1,00m) e P-02 (0,15 – 0,45m e 0,70 – 1,00m).

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

371

Tabela 6.11 – Carga aplicada e vazão média das amostras para o ponto: P - 01 (prof.: 0,15 – 0,45 m)

Carga hidráulica Aplicada

(cm)

Amostra 1 Vazão média (ml/seg)

Amostra 2 Vazão média (ml/seg)

(Na) Carga

Turbidez do

Efluente (Na)

DescargaTurbidez

do Efluente

(Na) Carga

Turbidezdo

Efluente(Na)

Descarga Turbidez

do Efluente

5.08 1,84 claro 1,93 claro 1,60 claro 1,68 claro 17.78 2,52 claro 2,62 claro 2,23 claro 2,30 claro 38.1 3,38 claro 3,45 claro 3,06 claro 3,09 claro

101.6 5,09 claro 5,09 claro 5,05 claro 5,05 claro

a) Amostra 1 b) Amostra 2

c) Estado do orifício após ensaio d) Turbidez da água

Figura 6.83 – Resultado do ensaio Pinhole – P - 01 (prof.: 0,15 – 0,45 m)

Carga Hidráulica x Vazão: P- 01 (0,15 -0,45m) Amostra 2

0

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100 120

Carga Hidráulica (cm)

Vazã

o (c

m3 /s

)

CargaDescarga

Carga Hidráulica x Vazão: P- 01 (0,15 - 0,45m)Amostra 1

0

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100 120

Carga Hidráulica (cm)

Vazã

o (c

m3 /s

)

CargaDescarga

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

372

Tabela 6.12 – Carga aplicada e vazão média das amostras para o ponto: P - 01 (prof.: 0,70 – 1,00 m)

Carga hidráulica Aplicada

(cm)

Amostra 1 Vazão média (ml/seg)

Amostra 2 Vazão média (ml/seg)

(Na) Carga

Turbidez do

Efluente Descarga

Turbidez do

Efluente (Na)

CargaTurbidez

do Efluente

(Na) Descarga

Turbidez do

Efluente 5.08 1,67 claro 1,64 claro 1,67 claro 1,62 claro

17.78 2,33 claro 2,19 claro 2,33 claro 2,13 claro

38.1 3,17 Levemente

turvo 2,87 claro 3,17 claro 3,02 claro

101.6 4,52 Levemente

turvo 4,52 Levemente

turvo 4,52 Levemente

turvo 4,54 Levemente

turvo

a) Amostra 1 b) Amostra 2

c) Estado do orifício após ensaio d) Turbidez da água Figura 6.84 – Resultado do ensaio Pinhole – P - 01 (prof.: 0,70 – 1,00 m)

0

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100 120

Carga Hidráulica (cm)

Vazã

o (c

m3 /s

)

CargaDescarga

Carga Hidráulica x Vazão: P- 01 (0,70 - 1,00m)Amostra 2

0

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100 120

Carga Hidráulica (cm)

Vazã

o (c

m3 /s

)

Carga

Descarga

Carga Hidráulica x Vazão: P- 01 (0,70 - 1,00m)Amostra 1

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

373

Tabela 6.13 – Carga aplicada e vazão média das amostras para o ponto: P - 02 (prof.: 0,15 – 0,45 m)

Carga hidráulica Aplicada

(cm)

Amostra 1 Vazão média (ml/seg)

Amostra 2 Vazão média (ml/seg)

(Na) Carga

Turbidez do

Efluente (Na)

DescargaTurbidez

do Efluente

(Na) Carga

Turbidez do

Efluente (Na)

Descarga Turbidez

do Efluente

5.08 1,62 claro 1,61 claro 1,74 claro 1,99 claro 17.78 2,28 claro 2,16 claro 2,30 claro 2,64 claro

38.1 2,79 Levemente

turvo 2,90 claro 2,91 claro 3,44 claro

101.6 4,05 Levemente

turvo 4,05 Levemente

turvo 4,90 Levemente

turvo 4,90 Levemente

turvo

a) Amostra 1 b) Amostra 2

c) Estado do orifício após ensaio d) Turbidez da água

Figura 6.85 – Resultado do ensaio Pinhole – P - 02 (prof.: 0,15 – 0,45 m)

0

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100 120

Carga Hidráulica (cm)

Vazã

o (c

m3 /s

)

CargaDescarga

Carga Hidráulica x Vazão: P- 02 (0,15 - 045m)Amostra 2

0

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100 120

Carga Hidráulica (cm)

Vazã

o (c

m3 /s

)

CargaDescarga

Carga Hidráulica x Vazão: P- 02 (0,15 - 045m)Amostra 1

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

374

Tabela 6.14 – Carga aplicada e vazão média das amostras para o ponto: P - 02 (prof.: 0,70 – 1,00 m)

Carga hidráulica Aplicada

(cm)

Amostra 1 Vazão média (ml/seg)

Amostra 2 Vazão média (ml/seg)

(Na) Carga

Turbidez do

Efluente (Na)

DescargaTurbidez

do Efluente

(Na) Carga

Turbidez do

Efluente (Na)

Descarga Turbidez

do Efluente

5.08 1,28 claro 1,48 claro 1,61 claro 1,63 claro 17.78 2,24 claro 2,04 claro 2,12 claro 2,19 claro 38.1 2,88 claro 2,77 claro 2,80 claro 2,88 claro

101.6 4,12 Levemente

turvo 4,12Levemente

turvo 4,05 claro 4,05 claro

a) Amostra 1 b) Amostra 2

c) Estado do orifício antes do ensaio d) Turbidez da água

Figura 6.86 – Resultado do ensaio Pinhole – P - 02 (prof.: 0,70 – 1,00 m)

0

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100 120

Carga Hidráulica (cm)

Vazã

o (c

m3 /s

)

CargaDescarga

Carga Hidráulica x Vazão: P- 02 (0,70 - 1,00m)Amostra 2

0

1

2

3

4

5

6

0 20 40 60 80 100 120

Carga Hidráulica (cm)

Vazã

o (c

m3 /s

)

CargaDescarga

Carga Hidráulica x Vazão: P- 02 (0,70 - 1,00m)Amostra 1

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

375

A partir dos resultados foi possível comparar os ensaios nas diferentes

profundidades, os solos P - 01 (prof.: 0,70 – 1,00 m), P - 02 (prof.: 0,70 – 1,00

m) ensaiados apresentaram tendências à erosão, apenas o ponto P - 01 (prof.:

0,15 – 0,45 m) e P - 02 (prof.: 0,70 – 1,00 m) não foi verificado e foram

classificados como P - 01 (prof.: 0,15 – 0,45 m) de classe ND1(comportamento

não dispersivo), P - 01 (prof.: 0,70 – 1,00 m) de classe ND3 (levemente

dispersivo), P - 02 (prof.: 0,70 – 1,00 m) ND2 incipientemente dispersivo, e P -

02 (prof.: 0,70 – 1,00 m) ND1 (não dispersivo).

6.1.8 – Ensaio de Desagregação

Através deste ensaio é possível avaliar o potencial de desagregação da

macroestrutura das amostras quando imersas em água. Os resultados obtidos

se baseiam nos critérios de HOLMGREN e FLANAGAN (1977) os quadros a

seguir apresentam a descrição dos comportamentos das amostras submetidas

a dois processos, estágios gradual de submersão e submersão total

respectivamente, sob as diferentes condições de umidade (seca ao ar e

natural).

Com o objetivo de se observar o comportamento das amostras de solo

sob influência da água, apresenta-se nos Quadros 6.1 a 6.8 e nas Figuras 6.87

a 6.90 os vários estágios de submersão e a evolução deste comportamento

com a água comparando os dois processos.

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

376

Quadro 6.1 – Descrição do Comportamento das Amostras Estudadas

Submetidas aos Estágios de Submersão Gradual (P – 01 profundidade 0,15m)

Amostras Condição de umidade das

amostras

Descrição do Comportamento das amostras submetidas aos estágios de submersão Gradual

P-01 (0,15 - 0,45)

Seca ao ar

E1 → nítido avanço de ascensão capilar em torno de 2min, atingindo aproximadamente ½ da amostra, não foi observado desagregação;

E2 → amostra apresenta-se bastante saturada, apresentando uma pequena desagregação nas bordas laterais na base do lado direito da amostra;

E3 → pequena desagregação do lado direito da amostra;

Natural

E1 → avanço de ascensão capilar em torno de 4min, atingindo aproximadamente 1/3 da amostra, foi observado pequena desagregação;

E2 → pequena desagregação das laterais da base; E3 → pequena presença de solo proveniente das

desagregações das laterais da base; Obs.: E1 (Estágio 1) – água na base da amostra por 30min; E2 (Estágio 2) – submersão parcial

1/3 e 2/3 da amostra em intervalos de 15min; E3 (Estágio 3) – submersão total por + 23h.

Quadro 6.2 – Descrição do Comportamento da Amostras P – 01 profundidade

0,15m) Submetidas ao Estágio de Submersão Total

Amostras Condição de umidade das

amostras

Descrição do Comportamento das amostras submetidas ao estágio de submersão total

P-01 (0,15 - 0,45)

Seca ao ar

30min →rápida ascensão capilar e desagregação gradativa desde o inicio do enchimento do recipiente;

45min → desagregação quase total da amostra apresentando quebras em pedaços;

1 hora → desagregação completa do corpo de prova em forma de pedaços (estes apresentando quedas de pequenas lascas);

24horas → Pouca desagregação dos pedaços (possível estabilização).

Natural

30min→ nítida ascensão capilar, pequena desagregação superficial lateral da amostra

15min → pequena desagregação superficial da amostra 15min → desagregação das laterais na forma de pequenas lascas 24horas → pequena e contínua desagregação lateral das bordas

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

377

PROCESSO 1 PROCESSO 2 (Submersão gradual por 24h) (Submersão Total por 24h)

a1) Estágio 1 água na base (30min) a2) Período de Observação 30 min

b1) Estágio 2 água a 1/3 da altura (15min) b2) Período de Observação + 15min

b1) Estágio 2 água a 2/3 da altura (15 min) b2) Período de Observação + 15min

c1) Estágio 3 submersão total (24h) c2) Período de Observação 24h Figura 6.87 – Estágios dos processos de desagregação do solo (P-01 prof.

0,15m). PROCESSO 1 (estágio gradual de submersão) e PROCESSO 2 (submersão total)

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Seca ao ar

Seca ao ar

Natural

Natural

Natural

Natural Natural

Natural

Seca ao ar

Seca ao ar Seca ao ar

Seca ao ar Natural

Page 73: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

378

Quadro 6.3 – Descrição do Comportamento das Amostras Estudadas Submetidas aos Estágios de Submersão Gradual (P – 01 profundidade 0,70m)

Amostras Condição de umidade das

amostras

Descrição do Comportamento das amostras submetidas aos estágios de submersão Gradual

P-01 (0,70 - 1,00)

Seca ao ar

E1 → nítido avanço de ascensão capilar com inicio em torno de 2min e chegando a atingir ½ da amostra, apresentando pequena desagregação do lado esquerdo;

E2 → pequeno aumento da desagregação lateral das bordas em formas de pequenos pedaços;

E3 → pequena desagregação das laterais da base da amostra;

Natural

E1 → inicio da ascensão capilar em torno de 3min, chegando a atingir ¼ da amostra, solo apresentava pequena desagregação lateral direita;

E2 → desagregação lateral das bordas por fraturamento; E3 → desagregação total da amostra;

Obs.: E1 (Estágio 1) – água na base da amostra por 30min; E2 (Estágio 2) – submersão parcial

1/3 e 2/3 da amostra em intervalos de 15min; E3 (Estágio 3) – submersão total por 23h.

Quadro 6.4 – Descrição do Comportamento da Amostras (P – 01 profundidade

0,70m) Submetidas ao Estágio de Submersão Total

Amostras Condição de umidade das

amostras

Descrição do Comportamento das amostras submetidas ao estágio de submersão total

P-01 (0,70 - 1,00)

Seca ao ar

30min →rápida ascensão capilar e desagregação gradativa desde o inicio do enchimento do recipiente, com aparecimento de fissura na amostra e quebras de pedaços;

45min → desagregação quase total da amostra apresentando quebras em pedaços;

1 hora → desagregação completa do corpo de prova em forma de pedaços (estes apresentando quedas de pequenas lascas);

24horas → Pouca desagregação dos pedaços (possível estabilização).

Natural

30min → grande ascensão capilar e umedecimento a medida que era enchido o recipiente; e com pequena desagregação superficial lateral da amostra

45min → micro desagregação da amostra nas laterais em forma de pequenas lascas;

1hora → continua desagregação das laterais em forma de pequenas lascas;

24horas → possível estabilização e desagregações dos pedaços não vista a olho nu.

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

379

PROCESSO 1 PROCESSO 2 (Submersão gradual por 24h) (Submersão Total por 24h)

a1) Estágio 1 água na base (30min) a2) Período de Observação 30 min

b1) Estágio 2 água a 1/3 da altura (15min) b2) Período de Observação + 15min

b1) Estágio 2 água a 2/3 da altura (15 min) b2) Período de Observação + 15min

c1) Estágio 3 submersão total (24h) c2) Período de Observação 24h Figura 6.88 – Estágios dos processos de desagregação do solo (P-01 prof.

0,70m). PROCESSO 1 (estágio gradual de submersão) e PROCESSO 2 (submersão total)

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Seca ao ar

Seca ao ar

Natural

Natural

Natural

Natural Natural

Natural

Seca ao ar

Seca ao ar Seca ao ar

Seca ao ar Natural

Page 75: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

380

Quadro 6.5 – Descrição do Comportamento das Amostras Estudadas Submetidas aos Estágios de Submersão Gradual (P – 02 profundidade 0,15m)

Amostras Condição de umidade das

amostras

Descrição do Comportamento das amostras submetidas aos estágios de submersão Gradual

P-02 (0,15 - 0,45)

Seca ao ar

E1 → nítido avanço de ascensão capilar (1min); 5min, 1/3 da amostra; 12 min, ½ da amostra; 16 min, 2/3 da amostra;

E2 → desagregação lateral pequena, mas contínua na forma de pequenas lascas, pequeno inchamento acima do NA e topo bastante saturado.

E3 → sem desagregação superficial nem fissuras e rupturas, entretanto, ao pegar a amostra, esta se desmanchou.

Natural

E1 → avanço de ascensão capilar (1,5min); 5min, 1/5 da amostra; 12 min, 1/4 da amostra; 16 min, 1/3 da amostra; 30min aproximadamente ½ da amostra e nenhuma desagregação base bastante saturada.

E2 → desagregação lateral das bordas pequenas na forma de pequenos grãos topo bastante saturado

E3 → ainda contínua desagregação superficial lateral sem fissuras e rupturas, entretanto pode-se observar coloração na base da amostra.

Obs.: E1 (Estágio 1) – água na base da amostra por 30min; E2 (Estágio 2) – submersão parcial

1/3 e 2/3 da amostra em intervalos de 15min; E3 (Estágio 3) – submersão total por 23h.

Quadro 6.6 – Descrição do Comportamento da Amostras (P – 02 profundidade

0,15m) Submetidas ao Estágio de Submersão Total

Amostras Condição de umidade das

amostras

Descrição do Comportamento das amostras submetidas ao estágio de submersão total

P-02 (0,15 - 0,45)

Seca ao ar

30min → nítida e grande ascensão capilar, desagregação lateral superficial, fissuração e rupturas das bordas.

15min → contínua desagregação lateral, com rupturas laterais por descalçamento.

15min → intensa desagregação superficial lateral com presença de grandes rupturas laterais por descalçamento e presença de bolhas na superfície.

24horas → desagregação total da amostra.

Natural

30min → nítida ascensão capilar, pequena desagrega superficial lateral da amostra com presença de coloração na base.

15min → desagregação superficial da amostra com presença de coloração nas proximidades da base da amostra.

15min → desagregação das laterais na forma de pequenas lascas 24horas → pequena e contínua desagregação lateral das bordas

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

381

PROCESSO 1 PROCESSO 2 (Submersão gradual por 24h) (Submersão Total por 24h)

a1) Estágio 1 água na base (30min) a2) Período de Observação 30min

b1) Estágio 2 água a 1/3 da altura (15min) b2) Período de Observação 15min

b1) Estágio 2 água a 2/3 da altura (15 min) b2) Período de Observação 15min

c1) Estágio 3 submersão total (24h) a2) Período de Observação após 24h Figura 6.89 – Estágios dos processos de desagregação do solo (P-02 prof.

0,15m). PROCESSO 1 (estágio gradual de submersão) e PROCESSO 2 (submersão total)

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Natural

Natural Seca ao ar

Page 77: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

382

Quadro 6.7 – Descrição do Comportamento das Amostras Estudadas Submetidas aos Estágios de Submersão Gradual (P – 02 profundidade 0,70m)

Amostras Condição de umidade das

amostras

Descrição do Comportamento das amostras submetidas aos estágios de submersão Gradual

P-01 (0,70 – 1,00)

Seca ao ar

E1 → nítido avanço de ascensão capilar (6min)

E2 → nítido aumento da desagregação lateral sendo mais intensa do lado direito da amostra

E3 →desagregação parcial do lado direito da amostra (aprox. 1/3 da amostra)

Natural

E1 →indefinida ascensão capilar (aprox. 10min), solo apresentava muito úmido para diferenciar o avanço desta ascensão

E2 → desagregação lateral das bordas com fissuração e ruptura da borda esquerda da amostra

E3 → ruptura lateral do lado esquerdo Obs.: E1 (Estágio 1) – água na base da amostra por 30min; E2 (Estágio 2) – submersão parcial

1/3 e 2/3 da amostra em intervalos de 15min; E3 (Estágio 3) – submersão total por 23h.

Quadro 6.8 – Descrição do Comportamento da Amostras (P – 02 profundidade

0,70m) Submetidas ao Estágio de Submersão Total

Amostras Condição de umidade das

amostras

Descrição do Comportamento das amostras submetidas ao estágio de submersão total

P-02 (0,70 - 1,00)

Seca ao ar

30min → desagregação gradativa desde o inicio da submersão da amostra, com aparecimento de bolhas de ar e solo na superfície da água destilada

15min → contínua desagregação lateral, pequeno inchamento e aumento da quantidade de bolhas de ar e presença de solo coloidal na superfície da água destilada

15min → desmoronamento quase completo do corpo de prova 24horas →

Natural

30min → pequena desagrega superficial lateral da amostra com presença de coloração na base próximo a amostra

15min → aumento da desagregação da amostra com aumento da coloração nas proximidades das bordas da base da amostra

15min → aumento da desagregação das laterais com ruptura da borda esquerda

24horas →

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

383

PROCESSO 1 PROCESSO 2 (Submersão gradual por 24h) (Submersão Total por 24h)

a1) Estágio 1 água na base (30min) a2) Período de Observação 30min

b1) Estágio 2 água a 1/3 da altura (15min) b2) Período de Observação 15min

b1) Estágio 2 água a 2/3 da altura (15 min) b2) Período de Observação 15min

c1) Estágio 3 submersão total (24h) c2) Período de Observação 24h Figura 6.90 – Estágios dos processos de desagregação do solo (P-02 prof.

0,70m). PROCESSO 1 (estágio gradual de submersão) e PROCESSO 2 (submersão total)

Seca ao ar Natural

Seca ao ar Seca ao ar

Seca ao ar

Natural

Natural

Natural

Natural Natural

Natural

Seca ao ar

Seca ao ar Seca ao ar

Seca ao ar Natural

Page 79: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

384

Nas amostras submetidas ao Processo 1 (submersão gradual) verificou-

se comportamento diferenciado pela condição de umidade inicial das amostras.

A amostra seca ao ar apresentou menor resistência à desagregação em

comparação com as de umidade natural, devido aos mecanismos de

hidratação e desaeração, sofrendo pequeno inchamento e desagregação

lateral em pequenos agregados lamelares sendo mais intensa no entorno das

bordas. Enquanto que a de umidade natural apresentou mais resistente à

desagregação, devido a sua condição de umidade. As amostras submetidas ao

Processo 2 mostraram-se menos resistentes a frente de saturação à medida

que foi sendo colocada a água destilada estas apresentavam-se com nítido

processo de desagregação, sendo mais intenso nas amostra seca ao ar. Os

ensaios de desagregação para os pontos estudados pertencentes a Formação

Barreiras foram classificados como desagregados por abatimentos, tendo os

mecanismos primários a desagregação e a desaeração corroborando com

resultados encontrados por LAFAYETTE (2006) para mesma Formação.

A amostra do ponto P-02 (profundidade 0,15 – 0,45 m) submetidas ao

processo 1 (submersão gradual), interessantemente pode-se observar na

amostra seca ao ar que apresentou apenas pequena desagregação lateral

(Figura 6.91 (a) e (b)) uma saturação bastante elevada que ao tocar apenas

esta se desmoronou, entretanto a amostra na umidade natural apresentou-se

mais resistente.

(a) (b)

Figura 6.91 – Processos de desagregação do solo PROCESSO 1 (estágio gradual de submersão)

Seca ao ar Natural Seca ao ar Natural

Page 80: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

385

A Figura 6.92 (a) e (b) abaixo mostra a quantidade de resíduos (pedras,

raízes, lixo e cacos de vidro) encontrados durante moldagem de alguns corpos.

(a) (b)

Figura 6.92 – Presença de resíduos durante a moldagem dos corpos de prova

Devido ao fator escala relacionado com as dimensões das amostras a

heterogeneidade foi salientada mais visivelmente do que o ensaio crumb test o

que era de se esperar. Na maioria das comparações as amostras secas ao ar

apresentaram-se maior intensidade, bem como velocidade de desagregação

em comparação com as de umidade natural. Pode-se observar ainda que a

ascensão capilar é bem mais nítida e rápida em amostras secas ao ar, isto se

deve ao ressecamento dessas amostras. As qualidades desse método foram

observadas em todos os ensaios realizados, pois esse possibilitou a

comparação do comportamento entre diferentes solos e em diferentes estados,

possibilitando verificar as características dos solos relacionadas à erosão sem

qualquer equipamento especial. As qualidades positivas desse método

puderam ser constatadas em todos os ensaios realizados, sendo possível

comparar o comportamento entre as diferentes profundidades, bem como os

diferentes estados e associando essas qualidades com a facilidade de

execução confirma-se sua conveniência na inclusão de estudos de erosão.

Pedras

Caco de vidro

Lixo e presença de pequenas raízes

Raíz

Pedras

Page 81: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

386

6.1.10 – Ensaio de Estabilidade de Agregados

A estabilidade de agregados dos solos dos pontos de estudo dessa

pesquisa foi avaliada pelo método de peneiramento múltiplo submerso,

conforme descrito no Capítulo 4 (item 4.3.7.7). Esse critério de erodibilidade

estabelecido por ALCÂNTARA (1997), baseia-se no diâmetro médio ponderado

(DMP) e normalmente expresso de acordo com a Equação 6.1. Os resultados

dos ensaios de estabilidade de agregados são representados pelas

porcentagens de agregados estáveis em cada peneira.

DMP (mm) = Σ xi . wi Equação 6.1

ALCANTÂRA (1997) sugere que o valor de DMP= 1,5, e estabelece uma

distinção de comportamentos diferenciados frente à erosão:

DMP < 1,5 mm → solos com erodibilidade alta;e

DMP > 1,5 mm → solos com erodibilidade média a nenhuma.

A Tabela 6.15 a seguir e a Figura 6.93 apresentam os valores de

diâmetros médios ponderados (DMP), como também valores na umidade

natural (DMPnat) e conforme metodologia apresentada, amostras com uma pré

borrifação (DMPpré-borrifação e DMPnat pré-borrifação). Tabela 6.15 – Diâmetros médios ponderados DMP e DMPnat para os agregados de

acordo com a metodologia empregada

Profundidade DMPseco ao ar DMPseco ao ar

pré borrifado DMPnat DMPnat

pré borrifado P- 01(0,15 - 0,45) 1.20 1.28 1.47 2.03

P- 01 (0,70 - 1,00) 1.22 1.26 1.49 2.01

P- 02 (0,15 - 0,45) 1.09 1.22 1.41 1.87

P- 02 (0,70 - 1,00) 0.87 1.32 1.46 1.93

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

387

0,00

0,50

1,00

1,50

2,00

2,50

DM

Ps (

mm

)

P- 01 (0,15 - 0,45) P- 01 (0,70 - 1,00) P- 02 (0,15 - 0,45) P- 02 (0,70 - 1,00)

Estabilidade de Agregados

DMP

DMP pré-borrifação

DMPnat

DMP nat pré-borrifação

Figura 6.93 – Diâmetros médios ponderados DMP e DMPnat para os solos

estudados e valor limite sugerido por ALCÂNTRA (1997).

As amostras foram classificadas como de alta erodibilidade

apresentando valores de DMPs inferiores a 1,5mm conforme metodologia

apresentada por ALCÂNTARA (1997), entretanto as amostras naturais que já

possuía uma certa umidade natural, quando executada uma pré borrifação,

estas apresentaram mais resistências à desagregação. Os solos apresentaram

um aumento, nos valores do diâmetro médio ponderado, conforme a Tabela

6.15 e Figura 6.93 estes resultados salientam o importante papel da

desagregação na instabilização dos agregados e mostram que o potencial

erosivo dos solos estudados aumentam com a secagem dos agregados.

6.1.11 Síntese dos Ensaios

Os resultados obtidos com os experimentos são de grande importância

para o planejamento das autoridades governamentais para elaboração e

execução de obras de recuperação e recomposição de áreas degradadas e

organizar, e até impedir, novas ocupações nessas áreas de encosta com o

intuito de preservação do meio ambiente. É importante considerar que as

metodologias utilizadas nessa área de estudo podem ser adaptadas a

diferentes locais, pois se existe o conhecimento quanto a dinâmica da erosão,

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

388

os fatores condicionantes, bem como as características do local, as coletas de

dados poderão ser utilizadas para a providência de meios para recuperação e

controle dos processos erosivos.

No Brasil foram realizados estudos sobre a erodibilidade dos solos,

sendo que, a grande maioria visava à aplicação e ou adaptação das

metodologias internacionais, criadas em países de clima temperado. Algumas

destas metodologias foram utilizadas na determinação da erodibilidade da área

de estudo. As tabelas 6.16 e 6.17 reúnem o conjunto de resultados

individualmente apresentados e discutidos neste capitulo. A avaliação

qualitativa da erodibilidade e de alguns aspectos correlatos é apresentada na

Tabela 6.18.

• Na área estudada as atividades antrópicas relacionadas com a retirada da

cobertura vegetal e cortes nos taludes, para construções e melhorias de

suas moradias, resultam na deterioração e desagregação do solo, causada

pela erosão antrópica. Com a precipitação pluviométrica o arraste das

camadas do solo, levando-se em consideração à dinâmica da ocupação das

áreas urbanas, é de forma intensa, causando uma velocidade considerável

na degradação dos solos da área estudada;

• Analisando de forma qualitativa as erosões na área de estudo durante os

anos de estudo é perceptível o aumento da erosão laminar;

• Nos resultados de campo, o monitoramento das perdas de solo na parcela

experimental sob chuvas naturais, apresentaram valores de perdas

significativos, com 18,11 t/ha e 54,42 t/ha respectivamente para os anos de

2006 e 2007. Essa diferença de grandeza se deve a alguns fatores tais

como: ano de inicio dos experimentos, coletas em dias de pouca

precipitação, quantidade menor de coletas, quantidade de chuvas

acumuladas mensais menores que no ano de 2007;

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

389

Tabela 6.16 – Parâmetros físicos da metodologia MCT, ensaios de dispersibilidade e químico.

*Razão de dispersão Middleton (1930)

Ponto Prof. (m)

Parâmetros envolvidos na avaliação da erodibilidade

Metodologia MCT Dispersibilidade

NOGAMI e VILIBOR

(1979)

Pi(%)/s(cm/min1/2)

VERTAMATTI

e

ARAÚJO

MEIRELLES (1967)

(LNEC) SCS

PD

*RD

Químico

seca Wnat Pré c’ e’ % pass.

#200 LL LP

TSD (meq./l) /

%Na

P- 01

(0,15 - 0,45) 297,9 223,8 109,0 1,28 1,25 37 25,86 8,49 8,18 33,33 2,62 59,2

(0,70 - 1,00) 175,8 251,6 98,98 1,36 1,30 34 25,76 7,90 8,00 17,07 2,42 52,1

P- 02 (0,15 - 0,45) 246,2 359,7 137,9 1,34 1,22 34 25,69 9,18 7,45 41,94 2,05 59,5

(0,70 - 1,00) 168,3 151,3 433,3 1,43 1,18 36 25,80 8,85 18,18 30,30 2,22 53,2

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

390

Tabela 6.17 – Parâmetros físicos, taxa de erodibilidade no ensaio de Inderbitzen, e estabilidade dos agregados

Ponto Profundidade

ENSAIOS DE INDERBITZEN

K (10-2g/cm2/min/Pa)

Alcântara (1997)

DMPseco ao ar DMPseco ao ar pré borrifado DMPnat DMPnat

pré borrifado seca Wnat Umed.

P- 01

(0,15 - 0,45) 79,02 79,66 79,14 1.20 1.28 1.47 2.03 (0,70 - 1,00) ----- ----- ----- 1.22 1.26 1.49 2.01

P- 02 (0,15 - 0,45) 71,38 74,24 72,34 1.09 1.22 1.41 1.87 (0,70 - 1,00) ----- ----- ----- 0.87 1.32 1.46 1.93

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CAPÍTULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

391

Tabela 6.18 – Resumo da análise qualitativa da erodibilidade dos solos estudados, de acordo com os critérios abordados na metodologia.

Ponto Prof. (m)

CRITÉRIOS DE ERODIBILIDADE ENS. QUÍM. e

DISPERSÃO LNEC/SCS

RD

DESAGREGAÇÃO METODOLOGIA MCT

ESTAB. DE AGREGADOS

(DMP) Nogami e

Villibor (1979)

Vertamatti e Araujo (1990)

Alcântara (1997) DISPERSÃO Middleton

(1930)

P- 01

(0,15 - 0,45) Erodível Pouco erodível (Grau 1)

Alta erodibilidade

Passível forte erosão /Não dispersivo

Erodível Potencial médio de desagregação

(0,70 - 1,00) Erodível Pouco erodível (Grau 1)

Alta erodibilidade

Passível forte erosão /Não dispersivo

Erodível Potencial médio de desagregação

P- 02

(0,15 - 0,45) Erodível Pouco erodível (Grau 1)

Alta erodibilidade

Passível forte erosão /Não dispersivo

Erodível Potencial médio de desagregação

(0,70 - 1,00) Erodível Pouco erodível (Grau 1)

Alta erodibilidade

Passível forte erosão /Não dispersivo

Erodível Potencial médio de desagregação

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CAPITULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

392

• Nos experimentos sob chuvas simuladas em parcelas com vegetação, sem

vegetação e com a presença de vegetação e cobertura morta (serrapilheira),

foi verificado que:

Através do comportamento do escoamento superficial para os solos sem

vegetação o tempo de início do escoamento ocorreu entre 0,83 e 2,3 min,

por outro lado, essa variação foi maior para os solos com cobertura vegetal,

variando entre 0,75 e 3,2 min, sendo essa variação entre 0,75 e 3,00 para

solos com pouca vegetação e 1,5 e 3,2 para solos com vegetação e

serrapilheira (cobertura morta) corroborando com resultados encontrados

por MELLO et al., 2003);

De modo geral, os valores mais altos de perda de solo ocorreram entre as

classes 26-29, 32-35 e 35-38% e os mais baixos entre as classes 21-23% e

23-26%, mostrando que há aumento das perdas de solo com o aumento da

declividade, estas constatações corroboram com resultados encontrados

por PEREIRA et al., (2003;

Analisando-se as perdas de solo independente da declividade, verifica-se

que estas foram bastante significativas quando o solo se encontrava sem

vegetação, também percebido por alguns autores tais como: CANTALICE,

2002; BEZERRA, 2002; CASSOL et al., 2004, entre outros;

• Na Tabela 6.15 dentre os critérios estabelecidos para avaliação da

erodibilidade, destacam-se os critérios de NOGAMI e VILLIBOR (1979),

MIDDLETON (1930), ALCÂNTARA (1997) e o potencial de desagregação dos

solos, que revelaram boa correspondência entre si e com as observações de

campo, constituindo-se numa potencial ferramenta para a previsão do

comportamento do solo frente aos esforços erosivos.

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CAPITULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

393

• Os ensaios de Inderbitzen encontraram boa correspondência com a situação

de campo, revelando bem a diferença de comportamento das amostras

analisadas, e identificando as camadas mais susceptíveis a erosão por fluxo

superficial. Os ensaios foram analisados através de parâmetros de

erodibilidade (K) e tensão critica () para o ponto P-01 foram obtidos maiores

valores de K, apresentando comportamento mais erodível que o ponto P-02.

Foi verificado ainda uma rápida perda de solo em torno de 5 min do início dos

ensaios ao se relacionar tempo X perdas de solo;

• Os ensaios de desagregação também revelaram resultados coerentes com

àqueles obtidos nos ensaios de Inderbitzen e por conseqüência uma boa

correspondência com as observações de campo. As amostras de solos da

Formação Barreiras foram classificadas como desagregadas por abatimento,

apresentando um potencial médio de desagregação, onde os mecanismos

primários são a desagregação e a desaeração;

• Nos ensaios de Furo de Agulha (Pinhole test) apesar dos solos terem sido

classificados como não dispersivos (ND1) e levemente dispersivos (ND2) eles

podem também ser usado na previsão da erosão mecânica e não apenas na

dispersibilidade;

Diante do exposto é sugerido a princípio um conjunto de ensaios para se ter

uma boa avaliação da erodibilidade.

• Instalação de parcelas em campo, para obtenção da erodibilidade do solo e da

tensão crítica de cisalhamento sob chuvas naturais;

• Instalação de parcelas em campo, para obtenção da erodibilidade do solo e da

tensão crítica de cisalhamento sob chuvas simuladas;

• Ensaios de desagregação;

• Dispersibilidade;

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CAPITULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

394

• Cisalhamento direto convencional e com sucção controlada

• Inderbitzen e Inderbitzen modificado

6.3 – Possíveis soluções para contenção do processo erosivo na área

Em áreas sujeitas a enxurradas sem a proteção adequada, ocorre a

desagregação do solo pela erosão laminar de forma acelerada e impactante

(Figura 6.94a). O solo desnudo de vegetação fica mais exposto à ação das águas

de chuva, que provocam o arraste de sua camada superior e conseqüentemente a

perda de solo.

Nessas áreas de topo, castigadas pela erosão em lençol, a proposta

considera o preenchimento dos sulcos e recobrimentos de raízes a partir de

processo de aterro e compactação e imediatamente após os serviços de

recomposição do talude, deve-se implantar a gramínea adequada à área que pode

ser com a plantação de gramínea ou a utilização de geossintéticos (biomanta)

adequados ao controle da erosão e retenção de sedimentos (Figura 6.94b).

a) b)

Figura 6.94 – Solo sem proteção facilitando a desagregação e arraste pelo deflúvio superficial e sua solução adequada

Page 90: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPITULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

395

Antes das práticas mecânicas de controle do processo erosivo são

importantes os ordenamentos dos fluxos de águas pluviais e servidas que provêm

da partes mais altas do talude, que vêm carreando os sedimentos para as cotas

mais baixas. Após ordenação dos fluxos, é possível a reconformação do talude,

viabilizando então os processos de revegetação. Como na área é observada a

presença de inúmeras variedades de fruteiras de grande porte, é possível plantar

espécies arbóreas de baixo porte, já que na área a erosão laminar tem se

intensificado com os anos. Por ser uma área natural e arbórea apresentando

resquícios de mata atlântica as soluções adequadas seriam as mais naturais

possíveis. De acordo com PEREIRA (2006) o vetiver (vetiveria zizanoides) é uma

gramínea bastante adequada, por ser tolerante a temperaturas extremas entre 9º

C a 50ºC e a valores extremos de pH, salinidade, toxicidade e baixos valores de

índices de nutrientes, adaptando-se a qualquer tipo de solo e clima, chegando a

atingir até 1,50m de altura e raízes densas e de alta resistência, atingindo os 3m

de profundidade. Em áreas de morro a grama em forma de placas também tem

sido bastante utilizada, por permitir todo o recobrimento e impedir o impacto direto

da água de chuvas e o carreamento de sedimentos.

A abertura de acessos rudimentares no solo (soluções temporárias) a cada

estação seca (Figura 6.95 (a)), acabam por aprofundar o leito dos acessos,

transformando-os em calhas para as águas da chuva, que descem com maior

velocidade e maior poder destrutivo, dificultando cada vez mais o acesso dos

moradores às suas moradias, tornando mais íngreme a subida.

A solução necessária e adequada seria a construção de uma escadaria

(Figura 6.95 (b)) dotada de canaletas (para a canalização das águas até as caixas

de coletas, situadas na cota inferior das encostas) e corrimão (para segurança dos

moradores durante a descida).

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CAPITULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

396

a) b)

Figura 6.95 – Morador (Fator antrópico) na tentativa de melhorar a subida e descida dos moradores causa o desprendimento do solo facilita o arraste pelo deflúvio superficial

Para redução dos riscos de erosão nas áreas próximas aos taludes de corte

Figura 6.96 (a) e (c), como exemplo, é importante que sejam evitados

escoamentos nesses pontos críticos, reduzindo as velocidades de enxurrada. A

construção de um muro de arrimo dotado de canaletas de pé e de topo (Figura

6.96 (b) e (d)) possibilita a proteção do talude e da casa.

a) b)

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CAPITULO 6 – APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS – AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

397

c) d) Figura 6.96 – Residência ameaçada pelo talude de corte

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

398

CAPÍTULO 7

CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS

Na área da pesquisa, encosta situada no Bairro do Ibura, pertencente à

Formação Barreiras foi constatado como se dá o início do mecanismo dos

processos erosivos. Esses processos são provocados por alguns fatores tais

como solo, geologia, vegetação, intervenção antrópica com suas alterações na

forma de atuação dos agentes erosivos, uma vez que modifica as condições

originais do meio físico, bem como os elevados índices pluviométricos.

A ação mais evidente do homem está na má gestão do uso do solo e da

falta de planejamento urbano na área. A ocupação desordenada nas áreas de

encostas traz sérios prejuízos à sociedade, culminando com os processos

erosivos. Esses processos são decorrentes do revolvimento do solo pelos próprios

moradores da área para melhorias de acessos, construções de novas moradias

com a retirada da vegetação provocando impactos ambientais. Tal ação provoca

mudanças na forma e escoamento superficial contribuindo para a suscetibilidade

de perdas de solo nos períodos chuvosos.

A seguir serão descritas as conclusões obtidas através das investigações

feitas em campo e laboratório, incluindo avaliação da erodibilidade.

7.1 Características da área de estudo

a) Na área de estudo pertencente à Formação Barreiras, os solos estudados nos

pontos P-01 e P-02 profundidades de 0,15- 0,45m e 0,70- 1,00m é identificada

principalmente fácies de canal fluvial, com predominância de areia. Este tipo de

fácies apresenta-se com um colorido mais forte e diversificado;

b) Os principais mecanismos erosivos são: a) desagregação do solo pelo impacto

das gotas chuvas e arraste pelo escoamento superficial; b) consolidação do

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

399

solo pelo impacto das gotas de chuva e pelo constante pisoteamento pelos

moradores, que reduz a capacidade de infiltração e aumenta o escoamento por

fluxo; c) escoamento superficial que ocorre quando os agregados preenchendo

o solo diminuem a porosidade, fazendo com que ocorra um aumento de fluxo e

o surgimento de sulcos; d) erosões pontuais próximos às moradias que foram

edificadas nas proximidades dos cortes (feitos nas encostas para sua

construção), com inclinações praticamente verticais;

7.2 Caracterização Geotécnica de Campo a) As sondagens de simples reconhecimento confirmaram a gênese de solo

identificado como pertencente à Formação Barreiras. De acordo com os perfis

de sondagens os solos possuem tonalidades com coloração viva e variando

desde vermelhas escuras, amareladas, róseas até esbranquiçadas. A camada

mais superficial apresentou-se bastante orgânica, com presença de algumas

raízes.

b) Os perfis de umidade durante o programa experimental apresentaram nos

Pontos P-01 (na proximidade da Trincheira 1) e P-02 (na proximidade da

Trincheira 2) umidades decrescentes com a profundidade, com valores mais

elevados, apresentando respectivamente, 12,75% e 12,65% no período

chuvoso (jul/2007) e menores valores durante o verão, 4,95% (fev/2006) e

3,45% (nov/2006). Estes valores estão de acordo com os valores fornecidos

pelo INMET – Instituto Nacional de Meteorologia;

c) A condutividade hidráulica de campo foi realizada com o Permeâmetro Guelph,

em três pontos da encosta, onde se observa um pequeno acréscimo da

condutividade hidráulica com a profundidade nos pontos estudados. Os

resultados variaram de 1,70 x 10-5m/s a 3,16 x 10-5 m/s, 1,76 x 10-5m/s a 3,03 x

10-5 m/s e de 1,30 x 10-5m/s a 2,79 x 10-5 m/s, respectivamente para os pontos,

P-01, P-02 e P-03.

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

400

7.3 Caracterização geotécnica de laboratório

7.3.1 Granulometria e condutividade hidráulica

a) Na análise granulométrica dos pontos ocorre uma variação entre areia argilosa

(SC) e areia siltosa (SM), com menos de 50% passando na peneira #200,

variando de 17,7 a 46,58% e índice de plasticidade variando entre 3,7% a

12,07%.

b) Quando analisados sem o uso do defloculante, os solos apresentam troca de

uma significativa parte de fração argila para fração areia fina e média. De

acordo com a literatura, solos de textura arenosa são mais sujeitos a erosão,

assim, analisando-se apenas do ponto de vista granulométrico a troca da

fração argila para areia representaria um importante papel no processo, por

que confere aos materiais características de maior erodibilidade.

c) Com o Tri Flex 2 foram determinadas às condutividades hidráulicas em

laboratório, apresentando valores de 1,18 x 10-5 m/s a 1,08 x 10-5 m/s e 1,05 x

10-5 m/s a 2,30 x 10-5 m/s, respectivamente nos pontos P-01 e P-02, nas

profundidades de 0,15-0,45m a 0,70 a 1,00m. Esses valores encontrados estão

coerentes com os encontrados em campo através do Ghelph corroborando

com os valores encontrados por COUTINHO e SILVA (2005); LAFAYETTE

(2000 e 2006); e LIMA (2002).

7.3.2 Análise Química

a) Na análise química os resultados obtidos da percentagem de saturação de

bases (V = (Ca++ + Mg++ + Na+ + K+)/CTC) para os pontos estudados

apresentaram sempre maior que 50% e de acordo com PRADO (1995) são

típicos de solos eutróficos, classificado como um solo fértil com reserva de

Page 96: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

401

nutrientes. Pode-se observar ainda que o solo do ponto P-02 apresenta-se

pouca fertilidade em comparação com o ponto P-01;

b) A capacidade de troca catiônica (CTC = S + H++ Al+++) apresentou atividade

baixa (< 24 cmol(+)/Kg) para os solos estudados, tanto no ponto P – 01 e no

ponto P – 02, variando de 7,55 a 4,97 e 6,18 a 3,37 meq/100g respectivamente

para as profundidades de (0,15-0,70m e 0,70-1,00m), apresentando

características típicas de argilas cauliníticas (3 – 15 mE/100ml);

c) A acidez do solo (pH) foi determinada em água e em solução normal de KCl, os

resultados oscilaram de 6,0 a 6,9 em água e em KCl de 5,7 a 7,1

espectivamente pra os pontos P-01 e P-02, indicando solos ácidos a

praticamente neutros. A indicação do ΔpH negativo constata a presença de

alumínios trocáveis e predominância de minerais de argila (menos

intemperizados), enquanto que no ΔpH positivo significa que está havendo

excesso de cargas positivas nesse (apenas o ponto P-01 (0,15-0,45m), uma

das indicações do avanço do estágio de intemperização e presença maior de

óxi-hidróxidos de ferro e alumínio.

d) A partir dos valores da matéria orgânica os agregados foram considerados

instáveis apenas no Pontos P–02 (0,70-1,00) com menos que 3,5%.

e) Os teores consideráveis de sílica (SiO2) apresentando > 50%, (percentuais

variando de 54 a 57%) estão de acordo com a composição quartzosa destes

solos e indica uma maior lixiviação do silício nesses solos. O percentual de

óxido de Al2O3 variou em torno de 16 a 19% e essa concentração, pode está

relacionada com a profundidade, onde os maiores percentuais se encontram

nas camadas mais superficiais, as quais possuem maiores graus de alteração

dos argilominerais presentes na sua composição;

Page 97: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

402

f) A presença de óxido de ferro Fe2O3 é devido a oscilação do nível freático que

oxidou e reduziu o ferro dentro da faixa de variação da água fixando o ferro sob a

forma de óxido e hidróxido.

g) A análise química da água enquadrou todos os solos estudados na Zona C

(região questionável quanto a dispersibilidade dos solos).

7.3.3 Análise Mineralógica

a) Os resultados de difratometria de Raio X indicam que os solos são

essencialmente cauliníticos constatando a sua maturidade mineralógica e a

condição não expansiva para os mesmos. Foram constatados também,

resquícios de alguns minerais interpretado como muscovita, observável como

micropalhetas com o auxílio de lupa, abita e ortoclásio;

b) A análise mineralógica feita com lupa binocular na fração areia dos Pontos P-

01 e P-02 identificam como mineral predominante o quartzo, com grãos mal

selecionados e subarredondados, revestido por óxido de ferro, confirmando a

imaturidade do sedimento e como conseqüência a maior erodibilidade dos

solos;

d) Na análise por microscopia eletrônica de varredura na fração argila e silte

mostram que a estrutura dos solos da Formação Barreiras é caracterizada por

grãos de quartzo revestidos por argila e óxido de ferro. Nos solos do ponto P-

01 e P-02 os grãos estão conectados através de pontes de argila,

apresentando microagregados e microporos insuficientes para garantir uma

estrutura para os grãos de quartzo.

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

403

7.3.4 Curvas Características

a) Através dos métodos de Haines e da Câmera de Pressão de Richards foram

determinados pontos para as curvas características com baixos valores de

sucção. Para os valores mais elevados, utilizou-se a técnica do papel filtro.

b) As formas das curvas características para os solos dos pontos P-01 e P-02 são

típicas de solos arenosos;

c) Foram realizados ajustes estatísticos e critério de identificação do melhor

modelo. Para o ponto P-01 (0,15 - 0,45m) o modelo que melhor se ajustou foi o

de VAN GENUTCHEN (1980) com (R2 = 0,971 e AIC=-255,14), enquanto para

o Ponto P-01 (0,70 – 1,00m) o melhor ajuste foi o de FREDLUND e XING

(1994) com (R2 = 0,971 e AIC=-244,28). Para o ponto P-02 (0,15 - 0,45m e

0,70 – 1,00m) o modelo que melhor se ajustou foi o de VAN GENUTCHEN

(1980) apresentando respectivamente (R2 = 0,959 e AIC=-252,33) e (R2 =

0,965 e AIC=-257,01).

7.3.5 Compressibilidade e Resistência ao Cisalhamento a) Nos ensaios de compressibilidade dos Pontos P-01 e P-02 na umidade natural

(EDN) e inundados (EDI), os trechos retilíneos que caracterizam o trecho

virgem foram adequadamente definidos, entretanto, no ponto P-02 (0,15-

0,45m) na umidade natural não ficou bem definido;

b) Os valores de Cc (índice de compressão) nos ensaios naturais foram em geral,

inferiores aos obtidos nos ensaios inundados (EDI). Quanto aos valores de Cs

não se observam variações significativas nas condições naturais e inundadas;

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

404

c) Os solos da Formação Barreiras dos Pontos P-01 e P-02 mostram uma

tendência de aumento do potencial de colapso com o carregamento normal,

sendo classificados como condicionados ao colapso;

d) Nos ensaios de cisalhamento direto convencionais para os pontos P-01 e P-02

os ângulos de atrito e coesões apresentaram uma redução significativa da

coesão e ângulo de atrito em comparação com as condições natural e

inundada.

e) Nos ensaios de cisalhamento direto, com sucção controlada as envoltórias

obtidas para os pontos estudados são praticamente paralelas, resultando em

um uniforme aumento da resistência com a sucção matricial. Os ângulos de

atrito mostraram-se ligeiramente crescente na condição inundada, 37,66º,

42,42º e 43,45º (P-01) e 17,22º, 23,04º e 43,45º (P-02) para as sucções de 30,

100 e 300kPa na profundidade de (0,15-0,45m).

7.4 AVALIAÇÃO DA ERODIBILIDADE

As áreas sem a presença de vegetação rasteira ou cobertura morta,

apresentaram valores de perdas de solo e escoamentos superficiais elevados, 30

a 40 ton/ha.ano e 250 a 300 m3/ha.ano, o que indica a pouca proteção superficial

do solo na encosta avaliada.

As observações de campo sobre o comportamento da erosão superficial do

solo estudado indicaram uma correlação bem definida entre os eventos

pluviométricos e as perdas de solo nas parcelas experimentais. Esses dados

apresentaram-se coerentes aos resultados obtidos em escala reduzida no

laboratório, por meio do ensaio de Inderbitizen e inderbitzen modificado.

Os altos índices pluviométricos, a alta susceptibilidade aos processos

erosivos, a condição de área de encosta, os altos índices pluviométricos, bem

como a forte ação antrópica, contribuem naturalmente para a ação desses

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

405

processos erosivos. Portanto, é de grande importância que se busque uma

conscientização por parte dos moradores para o estabelecimento de plano de

estabilização e conservação do solo da encosta, com a implantação de escadarias

de acesso, drenagens adequadas e execução de todo o processo de revegetação

da área com gramíneas ou plantas nativas ou com a utilização de biomantas

(geossintético).

7.4.1 Avaliação de Campo

a) Nos dados observados de precipitação e erosão medidos na parcela para o

ano de 2006 e de 2007 os maiores valores observados de erosão foram de

3,11t/ha e 6,88t/ha, respectivamente para os anos de 2006 e 2007. Os

coeficientes de determinação R2 obtidos para os anos de 2006 e 2007

apresentaram razoável correlação dos dados, apresentando coeficiente de

determinação de 0,55 e 0,67 respectivamente.

b) No período pesquisado, foi estudado um total de 75 eventos registrados (2006

e 2007), observando-se algumas dispersibilidades dos dados quando

comparados evento a evento. De acordo com GUERRA (1998), COGO et al.

(2003) e SANTOS et al. (2007) um dos fatores para tal dispersibilidade é a

influência da erosividade das chuvas e sua distribuição temporal, com

precipitações anuais irregulares ao longo do período estudado.

c) A correlação das precipitações mensais obtidas através dos pluviômetros

colocados na área com os valores obtidos da Estação Recife – Curado para os

anos de 2006 e 2007, mostram que seus totais mensais podem ser

considerados altamente correlacionados, apesar do pluviômetro de leitura

direta não ter mostrado correlação tão boa em comparação com esses.

d) Nos experimentos de chuvas simuladas em parcelas, não apenas a cobertura

vegetal contribuiu para impedir a ação direta das gotas no solo, mas também a

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

406

cobertura morta (serrapilheira) corroborando com resultados encontrados por

SANTOS et al. (2007).

7.4.2 Avaliação de laboratório a) As características relacionadas a erodibilidade com base na classificação MCT

Nogami e Villibor (1986) classificaram como NA’ (solos não lateríticos

arenosos) os Pontos P-01 e P-02, sendo sua erodibilidade difícil de ser

definida.

b) Através do critério de avaliação da erodibilidade indicados, a partir da (%) de

dispersão proposto por ARAÚJO (2000) os pontos P 01: (0,15 – 0,45 e 0,70 –

1,00) e P-02: (0,15 – 0,45 e 0,70 – 1,00) apresentaram (%) de dispersão

abaixo dos 20%, sendo classificados como não erodíveis.

c) A partir dos valores da razão de dispersão segundo MIDDLETON (1930) os

solos estudados são considerados erodíveis apresentando valores maiores

que 15%.

d) Os ensaios de desagregação têm forte relação com a fragilidade do solo frente

à ação erosiva por fluxo superficial. Os solos da Formação Barreiras foram

classificados como desagregados por abatimento, onde os mecanismos

primários são a desagregação e a desaeração.

e) Os resultados dos ensaios de furo de agulha (Pinhole Test) classificaram os

solos como ND1 (comportamento não dispersivo), confirmando os resultados

dos ensaios de dispersibilidade pelo SCS. Em alguns ensaios, foi verificado um

pequeno turvamento na água, que ocorreu erosão mecânica.

f) O parâmetro Δc, refere-se à variação da resistência ao cisalhamento com a

saturação. Os solos estudados apresentam valores de Δc superiores a 80%,

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

407

indicando uma perda de coesão com o processo de saturação, sendo

considerrados erodíveis;

g) O método de análise da estabilidade de agregados mostrou que o valor do

diâmetro médio ponderado DMP=1,5mm, separou as amostras com

comportamentos distintos frente à erosão. As amostras foram classificadas

como de alta erodibilidade apresentando valores de DMPs inferiores a 1,5mm

conforme metodologia apresentada por ALCÂNTARA (1997), entretanto as

amostras naturais que já possuía certa umidade natural, quando executada

uma pré borrifação, estas apresentaram mais resistências à desagregação

h) A análise do Inderbitzen foi realizada em função dos parâmetros de

erodibilidade e tensão crítica de cisalhamento. O solos estudados do P-01

apresentou maior comportamento erodível em comparação com o P-02, com

maiores valores de K.

i) O ensaio Inderbitzen modificado foi bastante promissor e mostrou-se mais

vantajoso que o inderbitzen tradicional, referente ao efeito de escala e a

inclusão da desagregação proveniente do impacto das chuvas.

7.5 Ensaios propostos para avaliação da erodibilidade

Diante do exposto e verificando a complexidade e a diversidade dos

ensaios no tema de erosão, é proposto um conjunto de ensaios para que seja

possível uma melhor compreensão e determinação do processo erosivo:

- Instalação em campo de parcelas para monitorar a taxa de desagregação dos

sedimentos provocados por chuvas naturais;

- Instalação em campo de parcelas para monitorar a taxa de desagregação dos

sedimentos através de chuvas simuladas com simulador de chuvas, com

variações de intensidade de chuva e de cobertura do solo;

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

408

- Ensaios de desagregação;

- Dispersibilidade;

- Cisalhamento direto convencional e com sucção controlada;

- Inderbitzen;

- Inderbitzen modificado.

7.6 SUGESTÕES PARA FUTURAS PESQUISAS

O estudo do processo erosivo é bastante complexo e envolve diversas

áreas de estudo e uma grande quantidade de fatores. Este trabalho buscou uma

abordagem dos ensaios mais utilizados pela literatura, para o estudo da

erodibilidade de uma área de encosta ocupada em uma formação que muito tem

vitimado pessoas, entretanto muito se tem a conhecer e a entender sobre o

processo. Como recomendações que poderão ser feitas para futuras pesquisas,

sugere-se para complementação desse estudo:

a) Realização de um número maior de monitoramento da taxa de

desagregação dos sedimentos provocados por chuvas naturais através de

parcelas e com diferentes coberturas superficiais;

a) Instalação em campo de parcelas para monitorar a taxa de desagregação

dos sedimentos através de chuvas simuladas com simulador de chuvas,

com variações de intensidade de chuva e presença de geossintéticos;

b) Normatização do ensaio de Inderbitzen, para maior confiabilidade e

aceitação na geotecnia e outras áreas de pesquisa;

c) Realização dos ensaios de erodibilidade com o Inderbitzen, com maior

comprimento de rampa e com tratamento superficial do fundo (rugosidade

aproximada do solo), além de serem testadas com outras vazões e

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CAPITULO 7 – CONCLUSÕES E SUGESTÕES PARA FUTURA PESQUISA

409

inclinações, que pudessem se aproximar o máximo das observações de

campo;

d) Normatização do ensaio de Inderbitzen modificado, para maior

confiabilidade e aceitação na geotecnia e outras áreas de pesquisa;

e) Realização dos ensaios de erodibilidade com o Inderbitzen modificado, com

outros comprimentos de rampa e com variações do recobrimento superficial

do solo (solo com vegetação, sem vegetação e com a presença de

geossintético (geomanta ou biomanta), além de serem testadas com outras

vazões e inclinações, que pudessem se aproximar o máximo das

observações de campo;

f) Realização dos ensaios de erodibilidade utilizando o simulador de chuva,

com variações maior comprimento de rampa e com tratamento superficial

do fundo (rugosidade aproximada do solo), além de serem testadas com

outras vazões e inclinações, que pudessem se aproximar o máximo das

observações de campo;

g) Realização de ensaios de chuva simulada com a presença de

geossintéticos (geomanta ou biomanta);

h) Continuidade dos estudos com simulador de chuva, variando a intensidade

das chuvas. Utilização de bico aspersor fixo, sem oscilação e que possa

abranger toda a parcela de estudos de perdas de solo.

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Page 135: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

440

Neste Anexo A, são apresentados os perfis geotécnicos

dos quatro pontos de sondagens executados a cada 0,50m

de profundidade, as Tabelas contendo a composição

granulométrica de cada furo realizando ensaios com e sem o

uso de defloculante e as curvas granulométricas obtidas a

cada 0,50m de profundidade dos quatro furos realizados no

local de pesquisa com as variações de ausência ou não o uso

do defloculante.

Page 136: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

441

Figura A.1 – Perfil Geotécnico – Ponto P-01

Page 137: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

442

Figura A.2 – Perfil Geotécnico – Ponto P-02

Page 138: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

443

Figura A.3 – Perfil Geotécnico – Ponto P-03

Page 139: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

444

Figura A.4 – Perfil Geotécnico – Ponto P-04

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ANEXO A

445

Tabela A.1 – Composição Granulométrica – FURO – 01 – Ensaios com defloculante com dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO 01

Gs

(%)

Pass. # 200

Consistência (%)

Atividade

Class. Unificada

Pedreg. Areia

grossaAreiaMédia

AreiaFina

Silte Argila WL IP

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0 2 28 38 5 27 2,681 35,27 24,22 7,4 0,27 SC

1,0 0 2 28 37 4 29 2,681 37,54 24,13 8,3 0,29 SC

1,5 0 3 27 36 4 30 2,677 38,49 24,38 10,1 0,34 SC

2,0 0 2 25 37 4 32 2,692 41,50 27,66 3,46 0,11 SM

2,5 0 3 32 37 4 24 2,674 30,76 22,16 7,58 0,32 SC

3,0 0 1 38 37 4 20 2,685 27,64 19,03 5,94 0,30 SC, SM

3,5 0 1 42 32 5 20 2,660 27,65 21,97 7,52 0,38 SC

4,0 0 1 35 38 6 20 2,656 31,47 21,29 6,28 0,31 SC, SM

4,5 0 2 39 36 8 15 2,642 24,43 19,04 5,85 0,39 SC, SM

5,0 1 1 51 33 4 10 2,649 17,17 17,43 4,24 0,42 SC, SM

5,5 0 1 44 38 6 11 2,656 20,5 18,48 5,94 0,54 SC, SM

6,0 0 1 31 45 8 16 2,639 42,26 18,15 4,58 0,29 SC, SM

6,5 1 1 35 45 6 12 2,646 40,28 16,67 3,07 0,26 SM

7,0 0 0 22 48 8 21 2,642 50,64 19,48 6,81 0,32 CL

7,5 1 1 40 41 5 12 2,646 31,58 18,02 6,11 0,51 SC, SM

8,0 1 2 30 47 8 13 2,642 33,11 16,99 5,02 0,39 SC, SM

8,5 0 1 32 44 8 16 2,646 39,3 17,81 3,41 0,21 SM

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ANEXO A

446

Tabela A.2 – Composição Granulométrica – FURO – 02 – Ensaios com defloculante com dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO 02

Gs

(%)

Pass. # 200

Consistência (%)

AtividadeClass.

UnificadaPedreg.

Areiagrossa

AreiaMédia

AreiaFina

Silte Argila WL IP

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0 1 28 47 7 16 2,630 31,56 23,56 6,47 0,40 SC, SM

1,0 0 1 27 41 3 28 2,650 37,38 24,27 8,08 0,29 SC

1,5 0 1 25 43 5 26 2,621 38,32 25,06 9,56 0,37 SC

2,0 0 1 28 32 6 33 2,614 41,44 26,32 9,93 0,30 SC

2,5 0 2 30 34 7 27 2,628 37,37 25,58 8,71 0,32 SC

3,0 0 1 26 42 5 26 2,628 37,59 24,13 9,46 0,36 SC

3,5 0 1 28 39 11 21 2,628 37,71 21,44 7,12 0,34 SC

4,0 0 1 30 38 6 25 2,628 35,66 22,98 9,47 0,38 SC

4,5 0 1 30 37 6 25 2,628 33,85 23,67 9,43 0,38 SC

5,0 1 1 26 40 9 24 2,608 37,96 23,51 8,33 0,35 SC

5,5 0 1 28 40 5 26 2,628 38,19 24,33 9,51 0,37 SC

6,0 0 1 34 35 9 21 2,628 33,77 20,47 6,91 0,33 SC

6,5 0 2 31 31 9 27 2,646 40,57 25,78 8,72 0,32 SC

7,0 0 1 27 27 6 30 2,628 39,06 26,80 7,31 0,24 SC

7,5 0 1 41 41 6 23 2,628 30,33 25,15 8,88 0,39 SC

8,0 0 1 33 33 5 25 2,628 35,1 25,32 9,11 0,36 SC

Page 142: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

447

Tabela A.3 – Composição Granulométrica – FURO – 03 – Ensaios com defloculante com dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO 03

Gs

(%)

Pass. # 200

Consistência (%)

AtividadeClass.

UnificadaPedreg.

Areiagrossa

AreiaMédia

AreiaFina

Silte Argila WL IP

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0.50 2 27.5 39 14 17 2.640 35,96 26.02 8.73 0,51 SC

1,0 0.00 0.5 31.5 42 14.2 11.8 2.628 33,29 24.1 7.12 0,60 SC

1,5 1.06 1.21 28.73 35.65 3.45 29.9 2,632 37,19 23.43 9.78 0,33 SC

2,0 0.38 1.02 33.8 36.8 2.5 25.5 2.631 31,27 23.7 9.6 0,38 SC

2,5 0.20 0.7 26.1 38 4 31 2.640 39,69 27.8 8.31 0,27 SC

3,0 0.45 1.45 28.1 34 4 32 2.650 39,59 29.01 9.8 0,31 SC

3,5 0.25 0.75 29 40 9 21 2.650 37,78 23.62 7.77 0,37 SC

4,0 0.05 0.8 31.15 40.5 7.5 20 2.651 33,61 24.22 7.12 0,36 SC

4,5 0.02 0.48 31 36.5 6 26 2,630 34,13 30.25 11.6 0,45 SC

5,0 0.10 0.55 42.35 37 9 11 2.650 21,72 0 0 0,00 SM

5,5 0.38 0.74 43.88 37 5.5 12.5 2.640 20,91 20.32 3.91 0,31 SM

6,0 0.02 0.48 42 40.5 5 12 2.631 22,78 20.11 3.75 0,31 SM

6,5 0.35 1 37.65 33 8 20 2.628 31,84 24.38 7.47 0,37 SC

7,0 0.06 1.14 50.8 36.4 4.2 7.4 2.650 17,65 0 0 0,00 SM

7,5 0.13 1.39 49.78 32.2 7.5 9 2.621 18,84 0 0 0,00 SM

8,0 1.00 1.2 50.8 33 6 8 2.614 17,32 0 0 0,00 SM

Page 143: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

448

Tabela A.4 – Composição Granulométrica – FURO – 04 – Ensaios com defloculante com dispersor

Camada

Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO 04

Gs

(%)

Pass. # 200

Consistência (%) Ativida

de Class.

UnificadaPedreg.

Areiagrossa

AreiaMédia

AreiaFina

Silte Argila WL IP

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0.54 1.19 27.27 29 5 37 2.610 42.85 26.27 7.81 0.21 SC

1,0 0.53 1.26 28.21 27 6 37 2.610 43.4 27.75 8.03 0.22 SC

1,5 0.28 0.93 20.79 28 7 43 2.610 53.64 30.80 14.61 0.34 CL

2,0 0.24 1.01 28.75 35 4 31 2.639 68.74 28.65 11.16 0.36 CL

2,5 0.86 1.29 32.85 34 3 28 2.649 34.12 28.25 12.07 0.43 SC

3,0 0.77 1.23 30.5 34.5 6 27 2.649 35.11 26.74 9.28 0.34 SC

3,5 0.03 0.34 24.63 34 10 31 2.649 44.15 24.39 8.34 0.27 SC

4,0 0.16 0.31 28.53 43.5 7.5 20 2.649 32.41 22.28 8.06 0.40 SC

4,5 0.15 0.18 16.67 53 8 22 2.614 58.29 21.19 7.77 0.35 CL ( ML )

5,0 0.26 0.32 29.42 39 14 17 2.614 41.49 20.23 6.65 0.39 SC, SM

5,5 0.09 0.35 28.56 43 10 18 2.646 42.03 18.04 6.07 0.34 SC, SM

6,0 0.34 0.53 29.13 40 11 19 2.646 43.43 19.18 7.12 0.37 SC

6,5 0.37 0.52 26.11 46 6 21 2.646 46.58 20.83 8.00 0.38 SC

7,0 0.21 0.58 38.21 37 8 16 2.646 32.59 19.80 6.63 0.41 SC, SM

7,5 0.19 0.22 30.59 45.5 6.5 17 2.639 34.23 18.39 5.42 0.32 SC, SM

8,0 0.05 0.27 35.68 43 6.5 14.5 2.646 30.09 17.49 6.41 0.44 SC, SM

Page 144: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

449

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

0,0010 0,0100 0,1000 1,0000 10,0000 100,0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5 m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

8,5m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

Figura A.5 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da Figura A.6 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da sondagem 1 com defloculante e com dispersor sondagem 2 com defloculante e com dispersor

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

Figura A.7 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da Figura A.8 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da sondagem 3com defloculante e com dispersor sondagem 4 com defloculante e com dispersor

Page 145: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

450

Tabela A.5 – Composição granulométrica – FURO – 01 – Ensaios sem defloculante e sem dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO – 01

Gs % Pass. # 200

Razão de Dispersão

(%) Pedreg. Areia

grossa Areia Média

AreiaFina

Silte Argila

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0,48 1,27 33,25 56 9 0 2,681 31,05 28,12 1,0 1,14 1,27 24,35 61,98 11,26 0 2,681 39,4 34,12 1,5 1,31 1,24 22,45 63,00 12 0 2,677 41,4 35,29 2,0 0,78 1,22 25,73 63,27 9 0 2,692 39,99 25,00 2,5 1,15 1,56 28,09 56,97 12,23 0 2,674 33,67 43,67 3,0 0,19 0,87 38,41 49,25 11,28 0 2,685 27,22 47,00 3,5 0,25 0,83 38,16 46,10 16,66 0 2,66 30,32 66,64 4,0 0,21 0,71 34,22 41,97 22,89 0 2,656 33,21 88,04 4,5 0,68 1,15 41,79 45,02 11,36 0 2,642 25,06 49,39 5,0 0,62 1,44 50,91 44,47 2,26 0 2,649 18,53 16,14 5,5 0,50 0,89 46,07 44,76 7,84 0 2,656 26,52 46,12 6,0 0,62 0,83 35,38 48,17 9 6 2,639 29,38 62,50 6,5 1,43 1,27 34,30 52,00 8 3 2,646 22,69 61,11 7,0 0,25 0,83 20,79 57,54 20,59 0 2,642 36,77 71,00 7,5 1,00 1,00 37,00 52,00 6,5 2 2,646 40,3 50,00 8,0 1,03 1,65 34,32 54,00 5 4 2,642 39,22 42,86 8.5 0,47 0,56 28,19 57,05 10,23 3,5 2,646 43,66 57,21

Page 146: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

451

Tabela A.6 – Composição granulométrica – FURO – 02 – Ensaios sem defloculante e sem dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO – 02

Gs % Pass. # 200

Razão de

Dispersão (%)

Pedreg. Areia

grossa Areia Média

AreiaFina

Silte Argila

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0,40 1,20 27,40 64 7 0 2,630 31,57 30,44 1,0 0,41 1,02 29,57 60 9 0 2,650 36,57 29,03 1,5 0,41 0,86 30,73 59 9 0 2,621 34,89 29,03 2,0 0,25 0,95 29,80 55 14 0 2,614 36,37 35,90 2,5 0,35 1,16 29,50 49 20 0 2,628 34,11 58,82 3,0 0,30 0,90 26,80 56 16 0 2,628 37,24 51,61 3,5 0,34 1,22 29,04 51,40 18 0 2,628 35,35 56,25 4,0 0,15 1,25 27,60 50 21 0 2,628 31,99 67,74 4,5 0,50 1,27 29,23 49 20 0 2,628 34,16 64,516 5,0 0,95 0,55 23,50 54 16 0 2,608 35,97 48,48 5,5 0,34 1,22 31,44 46 20 1 2,628 34,36 67,74 6,0 0,40 1,16 30,44 50 17 0 2,628 34,87 56,67 6,5 1,14 0,86 35,00 52 11 0 2,646 35,97 30,56 7,0 0,40 0,94 23,66 55 20 0 2,628 37,08 55,56 7,5 0,56 0,94 30,50 50 18 0 2,628 34,86 62,07 8,0 0,34 1,22 29,44 57 12 0 2,628 34,02 40,00

Page 147: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

452

Tabela A.7 – Composição granulométrica – FURO – 03 – Ensaios sem defloculante e sem dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO – 03

Gs % Pass. # 200

Razão de

Dispersão (%)

Pedreg. Areia

grossa Areia Média

AreiaFina

Silte Argila

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0,37 1,00 31,63 54,00 13 0 2.640 26.41 41,94 1,0 0,02 0,55 29,45 58,00 11 1 2.628 17.1 46,15 1,5 0,02 0,25 27,73 50,00 19 1 2,632 32,73 59,97 2,0 0,02 0,50 37,48 50,00 11 1 2.631 20.09 42,86 2,5 0,17 0,75 25,58 46,50 27 0 2.640 28.67 77,14 3,0 0,25 1,75 28,00 40,00 30 0 2.650 30.67 83,33 3,5 0,25 1,75 36,00 40,00 22 0 2.650 28.68 73,33 4,0 0,04 0,81 32,15 46,00 21 0 2.651 26.85 76,36 4,5 0,02 0,48 32,50 40,00 27 0 2,630 29.21 84,38 5,0 0,11 0,52 44,37 43,50 9 2,5 2.650 19.62 45,00 5,5 0,02 0,51 41,47 43,00 15 0 2.640 19.05 83,33 6,0 0,02 0,51 45,47 44,00 7,5 2,5 2.631 18.7 44,12 6,5 0,12 1,22 42,66 44,00 12 0 2.628 17.56 42,86 7,0 0,06 1,12 52,32 38,50 8 0 2.650 12.75 68,97 7,5 0,13 1,37 48,50 42,00 8 0 2.621 16.02 48,48 8,0 0,39 1,80 47,81 42,00 6,5 1,50 2.614 15,59 46,43

Page 148: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

453

Tabela A.8 – Composição granulométrica – FURO – 04 – Ensaios sem defloculante e sem dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO – 04

Gs % Pass. # 200

Razão De

Dispersão (%)

Pedreg. Areia

grossa Areia Média

AreiaFina

Silte Argila

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0,54 1,19 27,27 51,00 13,00 7,00 2.610 37.62 47,62 1,0 0,53 1,26 27,21 49,00 16,00 6,00 2.610 37.60 51,16 1,5 0,28 0,93 25,79 43,00 16,00 14,00 2.610 38.30 60,00 2,0 0,24 1,01 25,75 61,00 12,00 0,00 2.639 38.84 34,29 2,5 0,86 0,29 33,85 44,00 21,00 0,00 2.649 32.23 67,74 3,0 0,78 1,20 31,02 46,00 21,00 0,00 2.649 34.33 63,64 3,5 0,03 0,34 24,63 44,00 31,00 0,00 2.649 42.59 75,61 4,0 0,16 0,31 28,53 41,00 30,00 0,00 2.649 33.52 109,09

4,5 0,15 0,18 26,67 52,00 11,00 10,00 2.614 32.49 70,00 5,0 0,15 0,18 24,67 55,00 10,00 10,00 2.614 27.36 64,52 5,5 0,09 0,35 26,56 58,00 9,00 6,00 2.646 27.73 53,57 6,0 0,34 0,53 33,13 50,00 11,00 5,00 2.646 26.28 53,33 6,5 0,37 0,52 37,11 46,00 9,00 7,00 2.646 28.60 59,26

7,0 0,21 0,58 31,21 54,00 8,00 6,00 2.646 27.53 58,33 7,5 0,19 0,22 32,59 50,00 17,00 0,00 2.639 29.33 72,34 8,0 0,05 0,27 35,68 51,00 13,00 0,00 2.646 26.12 61,90

Page 149: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

454

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

% q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

8,5m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

0,0010 0,0100 0,1000 1,0000 10,0000 100,0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m1,0m1,5m2,0m

2,5m3,0m

3,5m4,0m4,5m5,0m5,5m

6,0m6,5m

7,0m7,5m8,0m

Argila Silte Areia PedregulhoFina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

Figura A.9 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da Figura A.10 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da sondagem 1 sem defloculante e sem dispersor sondagem 2 sem defloculante e sem dispersor

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

Figura A.11 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da Figura A.12 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da sondagem 3 sem defloculante e sem dispersor sondagem 4 sem defloculante e sem dispersor

Page 150: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

455

Tabela A.9 – Composição granulométrica – FURO – 01 – Ensaios sem defloculante e com dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO – 01

Gs % Pass. # 200

Razão de Dispersão

(%) Pedreg. Areia

grossa Areia Média

AreiaFina

Silte Argila

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 - 2 32 61 9 0 2,681 31,05 28.13 1,0 1 1 25 63 11.26 0 2,681 39,4 34.12 1,5 1 1 24 60 12 0 2,677 41,4 35.29 2,0 1 1 26 62 9 0 2,692 39,99 25.00 2,5 1 2 29 56 12.23 0 2,674 33,67 43.68 3,0 - 1 38 50 11.28 0 2,685 27,22 47.00 3,5 - 1 39 48 16.66 0 2,66 30,32 66.64 4,0 - 1 34 48 22.89 0 2,656 33,21 88.04 4,5 1 1 41 51 11.36 0 2,642 25,06 49.39 5,0 1 1 51 45 2.26 0 2,649 18,53 16.14 5,5 1 1 45 47 7.84 0 2,656 26,52 46.12 6,0 1 1 42 45 9 6 2,639 29,38 62.50 6,5 1 1 43 46 8 3 2,646 22,69 61.11 7,0 - 1 30 59 20.59 0 2,642 36,77 71.00 7,5 1 1 33 55 6.5 2 2,646 40,3 50.00 8,0 1 2 37 50 5 4 2,642 39,22 42.86 8,5 - 1 30 54 10.23 3.5 2,646 43,66 28.13

Page 151: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

456

Tabela A.10 – Composição granulométrica – FURO – 02 – Ensaios sem defloculante e com dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO – 02

Gs % Pass. # 200

Razão de

Dispersão (%)

Pedreg. Areia

grossa Areia Média

AreiaFina

Silte Argila

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 1 1 31 65 7 0 2,630 31,57 30.43 1,0 0 1 25 64 9 0 2,650 36,57 29.03 1,5 0 1 28 50 9 0 2,621 34,89 29.03 2,0 0 1 28 60 14 0 2,614 36,37 35.90 2,5 0 1 32 56 20 0 2,628 34,11 58.82 3,0 0 1 29 59 16 0 2,628 37,24 51.61 3,5 0 1 29 60 18 0 2,628 35,35 56.25 4,0 0 1 32 57 21 0 2,628 31,99 67.74 4,5 0 1 30 56 20 0 2,628 34,16 64.52 5,0 1 1 27 52 16 5 2,608 35,97 63.64 5,5 1 1 27 55 20 1 2,628 34,36 67.74 6,0 1 1 27 57 17 0 2,628 34,87 56.67 6,5 1 1 27 62 11 0 2,646 35,97 30.56 7,0 1 1 27 64 20 0 2,628 37,08 55.56 7,5 0 1 28 59 18 0 2,628 34,86 62.07 8,0 0 1 29 58 12 0 2,628 34,02 40.00

Page 152: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

457

Tabela A.11 – Composição granulométrica – FURO – 03 – Ensaios sem defloculante e com dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO – 03

Gs % Pass. # 200

Razão de

Dispersão (%)

Pedreg. Areia

grossa Areia Média

AreiaFina

Silte Argila

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0.37 1 31.63 54 13 0 2.640 26.41 41.94 1,0 0 0.53 47.47 40 11 1 2.628 17.1 46.15 1,5 0.72 1.21 28.73 49 19 1 2,632 32,73 59.97 2,0 0 1.40 46.60 40 11 1 2.631 20.09 42.86 2,5 0.18 0.74 33.08 54 27 0 2.640 28.67 77.14 3,0 0.44 1.47 34.09 44 30 0 2.650 30.67 83.33 3,5 0.44 1.474 36.09 40.5 22 0 2.650 28.68 73.33 4,0 0.04 0.82 37.64 48.5 21 0 2.651 26.85 76.36 4,5 0.02 0.45 33.53 49 27 0 2,630 29.21 84.38 5,0 0.11 0.52 47.87 41.5 9 2.5 2.650 19.62 57.50 5,5 0.02 0.51 35.47 42 15 0 2.640 19.05 83.33 6,0 0.02 0.51 47.97 41.5 7.5 2.5 2.631 18.7 58.82 6,5 0.36 0.98 46.66 44 12 0 2.628 17.56 42.86 7,0 0.06 1.12 57.82 33 8 0 2.650 12.75 68.97 7,5 0.13 1.39 48.48 43 8 0 2.621 16.02 48.48 8,0 0.16 1.80 19.81 42 6.5 1.5 2.614 15,59 57.14

Page 153: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO A

458

Tabela A.12 – Composição granulométrica – FURO – 04 – Ensaios sem defloculante e com dispersor

Camada Prof. (m)

Composição Granulométrica (%) FURO – 04

Gs % Pass. # 200

Razão De

Dispersão (%)

Pedreg. Areia

grossa Areia Média

AreiaFina

Silte Argila

FORMAÇÃO

BARREIRAS

0,5 0,54 1,19 27,27 51 13 7 2.610 39.16 47.62 1,0 0,53 1,26 27,21 49 16 6 2.610 39.13 51.16 1,5 0,28 0,93 25,79 43 16 14 2.610 41.48 60.00 2,0 0,24 1,01 25,75 61 12 0 2.639 43.34 34.29 2,5 0,86 0,29 33,85 44 21 0 2.649 34.00 67.74 3,0 0,78 1,2 31,02 46 21 0 2.649 34.43 63.64 3,5 0,03 0,34 24,63 44 31 0 2.649 42.47 75.61 4,0 0,16 0,31 28,53 41 30 0 2.649 36.43 109.09 4,5 0,15 0,18 26,67 52 11 10 2.614 35.20 70.00 5,0 0,05 0,18 24,67 55 10 10 2.614 35.20 64.52 5,5 0,09 0,35 26,56 58 9 6 2.646 29.44 53.57 6,0 0,34 0,53 33,13 50 11 5 2.646 32.16 53.33 6,5 0,37 0,52 37,11 46 9 7 2.646 27.60 59.26 7,0 0,21 0,58 31,21 54 8 6 2.646 38.40 58.33 7,5 0,19 0,22 32,59 50 17 0 2.639 27.11 72.34 8,0 0,05 0,27 35,68 51 13 0 2.646 27.63 61.90

Page 154: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

% q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

8,5m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

0,0010 0,0100 0,1000 1,0000 10,0000 100,0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m1,0m1,5m2,0m

2,5m3,0m3,5m4,0m4,5m5,0m5,5m6,0m6,5m7,0m7,5m8,0m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

Figura A.13 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da Figura A.14 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da sondagem 1 sem defloculante e com dispersor sondagem 2 sem defloculante e com dispersor

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

0.00

10.00

20.00

30.00

40.00

50.00

60.00

70.00

80.00

90.00

100.00

0.0010 0.0100 0.1000 1.0000 10.0000 100.0000

Diâmetro dos grãos (mm)

(%) q

ue p

assa

0,5m

1,0m

1,5m

2,0m

2,5m

3,0m

3,5m

4,0m

4,5m

5,0m

5,5m

6,0m

6,5m

7,0m

7,5m

8,0m

Argila Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

Arg. Silte Areia Pedregulho Fina Média Grossa

S.I.

ABNT

Figura A.15 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da Figura A.16 – Curvas granulométricas dos solos obtidos da sondagem 3 sem defloculante e com dispersor sondagem 4 sem defloculante e com dispersor

Page 155: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

460

Neste Anexo B, são apresentadas descrições detalhadas

de cada parcela experimental, para realização dos ensaios de

chuva simulada.

Page 156: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

461

B.1 – Experimento sob chuva Simulada

A avaliação das perdas de solo em diferentes coberturas na área foi

realizada através de chuvas simuladas em pequenas parcelas experimentais

medindo 2m de comprimento por 1m de largura, sendo a maior dimensão no

sentido do declive. Nessas parcelas de erosão o solo foi analisado sob

condições distintas no que tange à cobertura do solo. Conforme foi dito no

Capitulo 4 as chuvas simuladas foram aplicadas com um simulador fornecido

pela Universidade Federal Rural de Pernambuco – UFRPE com um sistema de

funcionamento elétrico. As chuvas tiveram duração de 50min e intensidade em

média de 130 mm.h-1 sendo monitorada por um conjunto de 10 pluviômetros e

foram aplicadas nas diversas condições do solo da forma mais natural possível,

estas foram realizadas em solos com vegetação local, com presença de

serrapilheira (cobertura morta) e também em locais que não apresentavam

vegetação tentando abranger toda área experimental (parcela geral) foram

realizados um total de 20 experimentos. Descrições mais detalhadas das

características das parcelas são apresentadas a seguir.

Os detalhes das parcelas estão mostrados nas Figuras B.1 a B.20

abaixo juntamente com os resultados de erodibilidade de cada parcela.

Observou-se que as maiores perdas de solo foram registradas pelas parcelas

sem a presença de vegetação e sem a presença da compactação antrópica.

Na parcela 1 não foi observada perdas de solo, pois dentro da parcela

estudada havia a presença de vegetação intensa, composta de pequenos pés

de mata-pasto (cassia bicapsularis), tiririca (cyperus rotundus l.), goiabeira

(Psidium guajava) e cobertura morta (serrapilheiras). A análise do estado da

umidade inicial do solo na parcela revelou uma baixa umidade de 1,72%,

dificultando o escoamento superficial.

Page 157: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

462

Figura B.1 – Parcela 1: presença de vegetação rasteira intensa e presença de

cobertura morta

A parcela 2 foi bem próxima a parcela 1, sem a presença de vegetação

rasteira, o solo apresentava-se bastante compactado devido a passagem

intensa nessa área que dava acesso a um campinho de futebol, havia ainda a

presença de pequenas raízes no solo vinda de um coqueiro (Cocos nucifera).

y = 2,8032x - 26,36 R2 = 0,9765 S = 30,54º

0

20

40

60

80

100

120

140

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

'

Figura B.2 – Parcela 2: Sem vegetação, mas com presença de raízes

entrelaçadas

As parcelas 3 e 4 apresentam características bem semelhantes de

condições de cobertura do solo sendo um pouco mais intensa na parcela 3,

entretanto a declividade do solo na parcela 4 é um pouco maior, apresentando

29,25º enquanto a parcela 3 de 25,18º e as umidades iniciais foram de 1,88% e

1,74% respectivamente para o solo das parcelas 3 e 4. As perdas de solo

acumuladas obtidas foram maior para o solo da parcela 4, apresentando 3,69g

e 0,97g para o da parcela 3.

Page 158: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

463

y = 0,0167x + 0,0552 R2 = 0,9692 S= 25,18º

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

'

Figura B.3 – Parcela 3: Vegetação rasteira e presença de cobertura morta

y = 0,0704x + 0,0601 R2 = 0,9827 S = 29,25º

00,5

11,5

22,5

33,5

4

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.4 – Parcela 4: Vegetação rasteira e presença de cobertura morta

O solo da parcela 5 tinha uma declividade de 32,82º, não apresentando

vegetação, entretanto apresentava alguns resíduos da construção civil tais como

pequenos pedaços de telha, tijolos com cimento. A perda de solo acumulada

obtida para os 50min foi de 55,28g.

y = 0,8345x + 8,3193 R2 = 0,9536 S = 32,82º

0

10

20

30

40

50

60

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

'

Figura B.5 – Parcela 5: Sem vegetação com presença de resíduos da const. civil

As parcelas 6 e 7 apresentam características bem semelhantes de

condições de cobertura do solo, a declividade do solo na parcela 7 é um pouco

Page 159: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

464

maior, apresentando 26,57º enquanto a parcela 6 foi de 21,8º e as umidades

iniciais foram iguais apresentando, 2%. As perdas de solo acumuladas obtidas

nas parcelas foram de 133,99g e de 194,19g, respectivamente para as

parcelas 6 e 7.

y = 2,9267x - 13,101 R2 = 0,9772 S = 21,8º

020406080

100120140160

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.6 – Parcela 6: Sem vegetação

y = 3,7181x - 2,6139 R2 = 0,9679 S = 26,57º

0

50

100

150

200

250

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

'

Figura B.7 – Parcela 7: Sem vegetação

O solo da parcela 8 apresentava uma declividade de 23,51º, com

características semelhantes a parcela 5 quanto a ocupação do solo, ou seja,

não apresentando vegetação, mas apresentando alguns resíduos da

construção civil, tais como, pequenos pedaços de telha, tijolos com cimento. A

perda de solo acumulada obtida para os 50min foi de 95,89g.

Page 160: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

465

y = 1,517x + 17,173 R2 = 0,9801 S = 23,51º

0

20

40

60

80

100

120

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.8 – Parcela 8: Sem vegetação com presença de resíduos da const. civil

O solo da parcela 9 apresentava uma declividade de 27,92º, com uma

umidade inicial de 5,8% e sem presença de vegetação. A perda de solo

acumulada obtida para os 50min foi de 325,57g.

y = 6,6694x - 2,3512 R2 = 0,9972 S= 27,92º

0

50

100

150

200

250

300

350

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.9 – Parcela 9: Sem vegetação com presença de resíduos da const. civil

O solo da parcela 10 apresentava uma declividade de 27,02º e umidade

de 11,23%, apresentando pouca vegetação, entretanto com bastante

serrapilheira. A perda de solo acumulada obtida para os 50min foi de 14,13g.

y = 0,1836x + 5,544 R2 = 0,9699 S= 27,02º

0

2

4

6

8

10

12

14

16

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

'

Figura B.10 – Parcela 10: Vegetação rasteira intensa e presença de cobertura

morta

Page 161: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

466

As parcelas 11 e 12 apresentam características semelhantes de

condições de vegetação rasteira, entretanto, além disso, a parcela 12

apresenta bastante cobertura morta, as declividades e as umidades do solo

nas parcelas são 36,13º e 28,6º e as umidades iniciais foram de 5,6% e 6,37%,

respectivamente para as parcelas 11 e 12. As perdas de solo acumuladas

obtidas nas parcelas foram de 136,23g e de 8,47g, respectivamente para as

parcelas 11 e 12.

y = 3,0408x - 15,062 R2 = 0,9778 S= 36,13º

0

20

40

60

80

100

120

140

160

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.11 – Parcela 11: Vegetação rasteira

y = 0,1556x + 0,9286 R2 = 0,9859 S= 28,6º

0

2

4

6

8

10

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

'

Figura B.12 – Parcela 12: Vegetação rasteira e com cobertura morta

Os solos das parcelas 13 a 15 apresentam características semelhantes

a parcela 12, quanto as condições de cobertura vegetal, entretanto,

apresentando mais cobertura morta, as declividade e as umidades do solo nas

parcelas são de 24,23º e 5,32%; 33,23º e 0,88% e de 30,54º e 2,32%

respectivamente para as parcelas 13, 14 e 15. As perdas de solo acumuladas

obtidas nas parcelas respectivamente foram de 2,58g, 7,28g e 0,95g.

Page 162: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

467

y = 0,0471x + 0,4863 R2 = 0,9536 S= 24,23º

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

'

Figura B.13 – Parcela 13: Vegetação rasteira e pouca cobertura morta

y = 0,1215x + 1,53 R2 = 0,9807 S= 33,23 º

012345678

0 10 20 30 40 50 60Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.14 – Parcela 14: Pouca vegetação, presença de cobertura morta e

resíduos da construção civil

y = 0,0158x + 0,1896 R2 = 0,9932 S= 30,54º

0

0,2

0,4

0,6

0,8

1

1,2

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.15 – Parcela 15: Pouca vegetação rasteira e muita cobertura morta

A parcela 16 apresenta um solo muito compactado com 1,54% de

umidade inicial, sem a presença de vegetação rasteira, mas com alguns

resíduos da construção civil, apresentando uma declividade de 30,11º. A perda

de solo acumulada obtida durante os 50min de chuva simulada foi de 3,84g.

Page 163: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

468

y = 0,0666x + 0,9345 R2 = 0,9233 S= 30,11º

00,5

11,5

22,5

33,5

44,5

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.16 – Parcela 16: Sem vegetação, presença de resíduos da const. civil

Os solos das parcelas 17 e 18 apresentam características semelhantes

quanto à presença de vegetação, as umidades iniciais foram respectivamente

de 2,1% e 1,92%, e declividades de 28,15º e 27,93º. A perda de solo

acumulada obtida durante os 50min de chuva simulada foi de 406,02g para a

parcela 17 e de 220,54g para a 18. Os solos nessas áreas apresentaram-se

bastante suscetível às gotas de chuva, desagregando-se facilmente.

y = 9,3728x + 5,6683 R2 = 0,9836 S= 28,15º

0

100

200

300

400

500

0 10 20 30 40 50 60Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.17 – Parcela 17: Sem vegetação

y = 4,3973x - 18,43 R2 = 0,9587 S= 27,93º

0

50

100

150

200

250

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.18 – Parcela 18: Sem vegetação

Page 164: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO B

469

O solo da parcela 19 apresenta uma declividade de 28,15º com umidade

inicial de 2,19%, com pouca presença de vegetação rasteira, entretanto com

bastante presença de serrapilheira. A perda de solo acumulada obtida durante

os 50min de chuva simulada foi de 4,3g.

y = 0,1087x - 1,0681 R2 = 0,9818 S =28,15º

0

1

2

3

4

5

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.19 – Parcela 19: Pouca vegetação e bastante presença de cobertura

morta

O solo da parcela 20 apresentou-se bastante compactado com 1,95% de

umidade inicial, sem a presença de vegetação rasteira, mas com alguns

resíduos da construção civil, apresentando uma declividade de 28,15º. A perda

de solo acumulada obtida durante os 50min de chuva simulada foi de 31,57g.

y = 0,6398x - 2,8007 R2 = 0,9693 S= 28,15º

05

101520253035

0 10 20 30 40 50 60

Tempo (min)

Perd

a A

cum

ulad

a (g

/m2 )

Figura B.20 – Parcela 20: sem vegetação

Page 165: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO C

470

Neste Anexo C, são apresentadas as precipitações

pluviométricas a partir de cada pluviômetro instalado no local.

Também são apresentados o Mapa Topográfico da Área e o

Desenho da Unidade de Estudos.

Page 166: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO C

471

Precipitação Pluviométrica (Ano 2006)Pluviômetro de leitura direta

0

20

40

60

80

100

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

Tempo (dias)

Prec

ipita

ção

(mm

)Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Figura C.1 – Precipitação pluviométrica obtida com pluviômetro de leitura direta.

Precipitação Pluviométrica (Ano 2006)Pluviômetro de garrafa pet

0

20

40

60

80

100

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

Tempo (dias)

Prec

ipita

ção

(mm

)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Figura C.2 – Precipitação pluviométrica obtida com pluviômetro de garrafa Pet.

Precipitação Pluviométrica (Ano 2006)Pluviômetro de cano

0

20

40

60

80

100

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

Tempo (dias)

Prec

ipita

ção

(mm

)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Figura C.3 – Precipitação pluviométrica obtida com pluviômetro feito de cano.

Page 167: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

ANEXO C

472

Precipitação Pluviométrica (Ano 2007)Pluviômetro de leitura Direta

0

20

40

60

80

100

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

Tempo (dias)

Prec

ipita

ção

(mm

)Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Figura C.4 – Precipitação pluviométrica obtida com pluviômetro de leitura direta.

Precipitação Pluviométrica (Ano 2007)Pluviômetro de garrafa pet

0

20

40

60

80

100

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

Tempo (dias)

Prec

ipita

ção

(mm

)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Figura C.5 – Precipitação pluviométrica obtida com pluviômetro de garrava Pet.

Precipitação Pluviométrica (Ano 2007)Pluviômetro feito de cano

0

20

40

60

80

100

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31

Tempo (dias)

Prec

ipita

ção

(mm

)

Janeiro

Fevereiro

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Setembro

Outubro

Novembro

Dezembro

Figura C.6 – Precipitação pluviométrica obtida com pluviômetro feito de cano.

Page 168: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

        

Figura C.7 – Mapa topográfico do local da pesquisa (Ibura – Três Carneiros)

ANEXO C

473

Page 169: CAPÍTULO 6 APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS ... · ... conforme mostra a Figura 6.2. Verificou-se ainda na escadaria de ... terreno plano ,conforme mostrado na Figura

A B

A'

B'

Vista lateral 2

Vista lateral 1

Corte B B'

Caixa de entradade água Caixa de saída

de água

Corte A A'

Caixa de entradade água Tubulação de

de água

 

Figura C.8 – Unidade de estudos para monitoramento da chuva natural (Ibura – Três Carneiros)

ANEXO C  

474