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Escola Estadual de Educação Profissional - EEEP Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Curso Técnico em Transações Imobiliárias Desenvolvimento de Atividades de Comércio Exterior

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Escola Estadual deEducação Profissional - EEEPEnsino Médio Integrado à Educação Profissional

Curso Técnico em Transações Imobiliárias

Desenvolvimento de Atividadesde Comércio Exterior

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Governador

Vice Governador

Secretária da Educação

Secretário Adjunto

Secretário Executivo

Assessora Institucional do Gabinete da Seduc

Coordenadora da Educação Profissional – SEDUC

Cid Ferreira Gomes

Domingos Gomes de Aguiar Filho

Maria Izolda Cela de Arruda Coelho

Maurício Holanda Maia

Antônio Idilvan de Lima Alencar

Cristiane Carvalho Holanda

Andréa Araújo Rocha

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DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES DE COMÉRCIO EXTERIOR

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO 02

COMÉRCIO EXTERIOR E INVESTIMENTO NO MERCADO IMOBILIÁRIO

03

MERCADO IMOBILIÁRIO E COMÉRCIO EXTERIOR

09

COMÉRCIO ELETRÔNICO 13

BIBLIOGRAFIA 21

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INTRODUÇÃO

Caro (a) Aluno (a),

A apostila de Desenvolvimento de Atividades de Comércio Exterior objetiva trazer a todos o conhecimento da dinâmica do comércio exterior e eletrônico inseridos no mercado imobiliário. E para isso abordará temas como: Comércio Exterior e investimento no mercado imobiliário; Mercado imobiliário e comércio exterior; Comércio eletrônico.

Enfocando esse conteúdo visamos proporcionar aos futuros profissionais do mercado imobiliário conhecimento em atendimento em nível internacional de boa qualidade e excelência nas relações comerciais e profissionais.

Bom curso a todos!

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COMÉRCIO EXTERIOR E INVESTIMENTO NO MERCADO IMOBILIÁRIO

O comércio internacional ou comércio exterior é a troca de bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Na maioria dos países, ele representa uma grande parcela do PIB. O comércio internacional está presente em grande parte da história da humanidade, mas a sua importância econômica, social e política se tornou crescente nos últimos séculos. O avanço industrial, dos transportes, a globalização, o surgimento das corporações multinacionais, o outsourcing tiveram grande impacto no incremento deste comércio. O aumento do comércio internacional pode ser relacionado com o fenômeno da globalização.

O comércio internacional é uma disciplina da teoria econômica, que, juntamente com o estudo do sistema financeiro internacional, forma a disciplina da economia internacional.

O modelo ricardiano foca nas vantagens comparativas (ou vantagens relativas) e é talvez o mais importante conceito de teoria de comércio internacional. Neste modelo, os países se especializam em bens ou serviços que produzem relativamente melhor. Diferentemente de outros modelos, o ricardiano prevê que países irão se especializar em poucos produtos em vez de produzir um grande número de bens. O modelo não considera diretamente as características naturais de um país, como disponibilidade relativa de mão-de-obra e de capital. E no modelo ricardiano, temos apenas um fator de produção, que se trata da mão de obra (trabalho). O diferencial de produtividade do trabalho nos países justificaria a especialização dos países, que realizariam, desta maneira, trocas internacionais depois da especialização.

O modelo de Heckscher-Ohlin foi criado como uma alternativa ao modelo ricardiano. Apesar do seu poder de previsão maior e mais complexo, ele também tem uma missão ideológica: a eliminação da teoria do valor do trabalho e a incorporação do mecanismo neoclássico do preço na teoria do comércio internacional. A teoria defende que o padrão do comércio internacional é determinada pela diferença na disponibilidade de alguns fatores naturais. Ela prevê que um país irá exportar aqueles bens que fazem uso intensivo daqueles fatores (insumos, por exemplo) que são abundantes neste país e irá importar aqueles bens cuja produção é dependente de fatores escassos localmente. Ou seja, o modelo expõe que um país abundante em capital exportará bens de capital, ao passo que um país em posição contrária, com escassez de capital, exportará bens ou serviços que sejam intensivos no uso do fator de produção mão-de-obra. Ohlin, por meio de seu modelo, foi o primeiro a tratar diretamente do que hoje se conhece por IED - Investimento Externo Direto - componente do Balanço de Pagamentos pesquisado por organismos internacionais como BIS, BID, FMI, CEPAL e UNCTAD.

O Modelo dos Fatores Específicos e distribuição de rendimentos foi desenvolvido por Paul Samuelson e Ronald Jones. Tal como o modelo ricardiano supõe que uma economia produz dois produtos, mas com a existência de vários fatores de produção: Trabalho (Fator Móvel) e Outros (Fatores Específicos).

O modelo da gravitação apresenta uma análise mais empírica dos padrões de comércio em contraposição aos modelos teóricos discutidos acima. O modelo da gravitação,

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basicamente, prevê que o comércio será baseado na distância entre os países e na interação derivada do tamanho das suas economias. O modelo mimetiza a lei da gravidade de Isaac Newton que considera a distância e o tamanho de objetos que se atraem. O modelo tem sido comprovado como robusto na área da econometria. Outros fatores como a renda, as relações diplomáticas entre países e as políticas de comércio foram incluídas em versões expandidas do modelo.

O enorme crescimento do comércio internacional ao longo das últimas décadas foi, não só, a causa principal como o efeito da globalização. O volume do comércio mundial aumentou vinte vezes desde 1950 até hoje (ver mapa da OMC abaixo) Este aumento de bens manufacturados ultrapassa o aumento da taxa de produção dessas mercadorias em três vezes.

REGULAMENTAÇÃO DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Tradicionalmente o comércio é regulamentado através de tratados bilaterais entre nações. Durante os séculos de crença no mercantilismo a maioria das nações mantinham altas tarifas e muitas restrições ao comércio internacional. No século 19, especialmente no Reino Unido, a crença no livre comércio tornou-se um paradigma e este pensamento tem dominado as nações ocidentais desde então. Nos anos seguintes à segunda guerra mundial tratados multilaterais como o GATT e a OMC tentaram criar estruturas regulatórias de alcance mundial.

As nações socialistas e comunistas sempre acreditaram no modelo da autarquia, a completa ausência do comércio internacional. Os governos autoritários, como os facistas, sempre colocaram grande ênfase na ideia da auto-suficiência. Mas na prática, nenhuma nação consegue atender sozinha a todas as necessidades do seu povo, e sempre algum comércio é realizado.

Normalmente, o comércio internacional livre é defendido pelos países economicamente mais poderosos. Quando eram duas das maiores economias mundiais, a Holanda e o Reino Unido, eram grandes defensores desse pensamento. Atualmente, os Estados Unidos da América, o Reino Unido e o Japão são os seus maiores proponentes. Porém, muitos outros países - incluíndo aqueles em rápido crescimento econômico como Índia, China e Rússia - tem se tornado defensores do "livre comércio".

Tradicionalmente, os interesses agrícolas são a favor do comércio livre, enquanto setores manufatureiros defendem políticas protecionistas. Porém, lobbies agrícolas, particularmente nos Estados Unidos da América, Europa e Japão, são responsáveis pela inclusão de regras nos tratados de comércio internacional, cujo objetivo é a adoção de medidas protecionistas para bens de origem agrícola. Por outro lado, o Brasil, um grande e eficiente produtor agrícola, vem atuando para eliminar parte destas barreiras.

Durante as recessões econômicas, sempre surgem pressões para o aumento de tarifas de importação, com o intuíto de proteger a produção doméstica. A grande depressão estadunidense levou ao colapso do comércio internacional, fazendo com que a crise se aprofundasse, segundo a visão de alguns.

A regulamentação do comércio internacional é realizada através da OMC no nível global, e através de vários outros arranjos regionais como o Mercosul na América do

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Sul; o NAFTA, entre Estados Unidos da América, Canadá e México; e a União Européia, entre 25 estados europeus independentes. Hoje com 27 estados europeus independentes.

RISCOS DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

Os riscos existentes no comércio internacional podem ser divididos em dois grandes grupos:

Riscos econômicos

• Insolvência do comprador;• Atraso no pagamento - a falha do comprador em pagar o total em até seis meses;• Flutuações cambiais;• Relacionados à soberania econômica.

Riscos Políticos

• De cancelamento ou não renovação de licenças de exportação ou importação;• Relacionados a conflitos armados;• Expropriação ou confisco por companhias importadoras;• De imposição de um banimento de algum bem após o embarque;• De transferência : A imposição de controle de transferência de valores pelo país

importador devido a crises de liquidez;• Relacionados à soberania política.

EXPORTAÇÃO

Exportação é a saída de produtos ou execução de serviços para/em outro país. Esta operação pode envolver pagamento (cobertura cambial), como venda de produtos, ou não, como nas doações.

IMPORTAÇÃO

Importação é a entrada de produtos ou execução de serviços provenientes de outro país.

IMPACTOS SÓCIO-ECONÔMICOS

As exportações permitem vender produtos para qualquer país do mundo, seja perto ou distante. Ou seja, para a exportação ter sucesso, ela pouco depende do desenvolvimento mercantil no qual seu sítio de envio está localizado, tal fato propicia o distanciamento econômico de pontos geograficamente próximos, elevando as possibilidades de disparidade de renda e diferenças sociais. Além disto, as vezes os melhores produtos de um país ou território são preferencialmente direcionados à exportação, assim restando produtos de qualidade pior. Isso ocorre devido ao poder de compra dos clientes no exterior. Se o preço nacional for semelhante ao encontrado no exterior, esse fenômeno não costuma ocorrer.

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COMÉRCIO EXTERIOR DO BRASIL

O Brasil é a 7ª maior economia mundial, de acordo com os critérios de Produto Interno Bruto diretamente convertido a dólares americanos, e está entre as 10 maiores economias mundiais em critérios de "Paridade do poder de compra", sendo a maior da América Latina, e está na 70ª posição no ranking do IDH (Índice de desenvolvimento humano).

O primeiro produto que moveu a economia do Brasil foi o Pau-Brasil no período logo após o descobrimento e mais tarde, com a divisão do Brasil em Capitanias Hereditárias passou a ser o açúcar a principal atividade, e que perdurou por quase todo o período de colônia, vindo a ser substituído como principal atividade pelo ouro da região de Minas Gerais em meados do Sec. XVII. Já independente, um novo ciclo econômico surgiu, agora com o café. Esse momento foi fundamental para o desenvolvimento do Estado de São Paulo, que acabou por tornar-se o mais rico do país.

Apesar de ter dado, ao longo da década de 90, um salto qualitativo na produção de bens agrícolas, alcançando a liderança mundial em diversos insumos, com reformas comandadas pelo governo federal, a pauta de exportação brasileira foi diversificada, com uma enorme inclusão de bens de alto valor agregado como jóias, aviões, automóveis e peças de vestuário.

Hoje, a pauta do Brasil é considerada moderna e diversificada, incluindo aviões. Atualmente o país está entre os 20 maiores exportadores do mundo, com US$ 118 bilhões (em 2005) vendidos entre produtos e serviços a outros países. Mas com um crescimento vegetativo de dois dígitos ao ano desde o governo Fernando Henrique, em poucos anos a expectativa é que o Brasil esteja entre as principais plataformas de exportação do mundo.

Em 2004 o Brasil começou a crescer consistentemente, isso se deve a estabilidade econômica alcançada pelo Plano Real durante o governo Fernando Henrique Cardoso e pelo desempenho da política econômica imposta pelo presidente Lula. Grande parte da imprensa reclama das altas taxas de juros adotadas pelo governo Lula, mesmo tendo atingido os menores valores históricos. No final de 2004 o PIB cresceu 4,9%, a indústria cresceu na faixa de 8% e as exportações superaram todas as expectativas.

O Brasil é visto pelo mundo como um país com muito potencial assim como a Índia, Rússia e China. A política externa adotada pelo Brasil prioriza a aliança entre países sub-desenvolvidos para negociar commodities com os países ricos. O Brasil, assim como a Argentina e a Venezuela vêm rejeitando o projeto da ALCA em discussão, apesar das pressões dos EUA. Existem também iniciativas de integração na América do Sul, cooperação na economia.

Seus maiores parceiros comerciais são a União Europeia, os Estados Unidos da América, o Mercosul e a República Popular da China.

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LIVRE COMÉRCIO

Livre comércio é uma associação que possibilita a livre circulação de mercadorias com reduzidas taxas alfandegárias; é resultado de acordo mútuo entre os países envolvidos, que supostamente beneficia as empresas localizadas nesses países.

Não inclui a livre circulação de pessoas.

Um exemplo de zona de livre-comércio é o NAFTA (North American Free Trade Agreement, ou "Acordo norte-americano de livre comércio"), que reúne Canadá, Estados Unidos e México

Dá-se o nome de área de livre comércio ou zona de livre comércio a um grupo de países que concordou em eliminar as tarifas, quotas e preferências que recaem sobre a maior parte dos (ou todos os) bens importados e exportados entre aqueles países. O propósito da área de livre comércio é estimular o comércio entre os países participantes por meio da especialização, da divisão do trabalho e da vantagem comparativa.

A área de livre comércio costuma ser vista como um passo para a instituição de uma união aduaneira. Diferencia-se desta última pela inexistência de uma política comercial comum (como, por exemplo, uma tarifa externa comum), adotada por todos os países participantes e válida para as importações provenientes de fora da área.

As áreas de livre comércio são criadas por meio de acordos de livre comércio (ALCs) entre dois ou mais Estados.

BLOCOS ECONÔMICOS

Os blocos comerciais, ou blocos econômicos, são agrupamentos de países que têm como objetivo a integração econômica ou social. Podem ser classificados em quatro categorias distintas: Áreas ou Zonas de Livre Comércio, Uniões Aduaneiras, Mercados Comuns e Uniões Econômicas e Monetárias.

Essa classificação remete às diversas etapas do desenvolvimento dos blocos econômicos que, em sua origem, pode ser associada ao estabelecimento da Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) pela Alemanha Ocidental, Bélgica, França, Holanda, Itália e Luxemburgo em 1956. Essa organização seria a base do que futuramente constituiu a União Europeia.

Adam Smith já havia percebido que a divisão do trabalho é a razão do aperfeiçoamento econômico por permitir uma maior produtividade do trabalho. Um fenômeno semelhante ocorre com os países, caracterizando a moderna divisão internacional do trabalho (DIT). Por essa ótica, a melhor forma de garantir a prosperidade das nações é o livre-comércio de bens e serviços, de modo a cada área produzir aquilo em que obtém a melhor produtividade marginal.

Os blocos econômicos surgiram nesse contexto com o propósito de permitir uma maior integração econômica dos países membros visando um aumento da prosperidade geral.

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A fase inicial caracteriza-se, normalmente, pela constituição de uma área de livre comércio, que tem como objetivo a isenção das tarifas de importação de produtos entre os países membros. Deste modo, um artigo produzido num país poderá ser vendido no outro sem quaisquer impedimentos fiscais, respeitando-se apenas as normas sanitárias ou outras legislações restritivas que eventualmente apareçam.

Numa união aduaneira, os objetivos são mais amplos, abrangendo a criação de regras comuns de comércio com países exteriores ao bloco.

O mercado comum implica numa integração econômica mais profunda, com a adoção das mesmas normas de comércio interno e externo, unificando as economias e, num estágio mais avançado, as moedas e instituições.

A falha principal deste modo de encarar o surgimento e desenvolvimento dos blocos econômicos é o fato de que ela induz, a partir de um caso específico (a União Europeia), as etapas de desenvolvimento pelas quais outros blocos haveriam de passar. A própria história de alguns blocos econômicos aponta, entretanto, num sentido oposto, mostrando que ao invés de uma regra, o caso da União Europeia consiste numa exceção. Exemplos são abundantes, como o caso da União Africana bem ilustra, ou ainda o Mercado Comum do Sul (Mercosul).Como os países tem pensamentos diferentes á como perceber que se dividem em grupos.

BALANÇA COMERCIAL

Balança comercial é o nome da conta do Balanço de pagamentos onde se registram os valores das importações e exportações entre os países. Quando as exportações são maiores que as importações registra-se um superávit na balança, e quando as importações são maiores que as exportações registra-se um déficit. Quando o saldo da balança comercial apresenta negativo, o governo para equilibrá-la tem que recorrer as reservas cambiais de dólares que o Estado tem em caixa ou recorrer a empréstimos de banqueiros do exterior, este é um fato gerador da dívida externa.

MERCADO IMOBILIÁRIO E COMÉRCIO EXTERIOR

Mercado imobiliário é o mercado do setor imobiliário que negocia com terreno, bem como qualquer coisa construída neste dado terreno (como prédios, por exemplo).

Atuantes no mercado são (entre outros) as imobiliárias que agem na intermediação de venda ou locação de imóveis, tais como, casas e apartamentos, salas e escritórios, bem como proceder a administração de imóveis locados, bancos que concedem créditos hipotecários e créditos de risco (subprime), advogados especializados em direito imobiliário, orgãos públicos envolvidos no registro de imóveis e na manutenção do cadastro e notários que formalizam juridicamente a vontade das partes envolvidas numa compra/venda de imóvel.

A queda do mercado imobiliária (especialmente a queda nos preços de imóveis) foi uma das razões da crise do subprime, uma crise financeira desencadeada em 2006.

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ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA

Especulação imobiliária é a compra ou aquisição de bens imóveis com a finalidade de vendê-los ou alugá-los posteriormente, na expectativa de que seu valor de mercado aumente durante o lapso de tempo decorrido.

Se uma pessoa, empresa, ou grupo de pessoas ou empresas compra imóveis, em grandes áreas ou quantidades e numa mesma região, isto reduz a oferta de imóveis no lugar, e, por consequência, há um aumento artificial dos preços de todos os imóveis daquela região (segundo a lei de oferta e procura).

A expressão tem conotação pejorativa, por deixar implícito que o comprador do imóvel não irá utilizá-lo para fins produtivos ou habitacionais, e ainda retira de outras pessoas, de menor poder aquisitivo e portanto mais necessitadas, a possibilidade de fazê-lo.

No Brasil, o Estatuto das cidades pretende regular a especulação imobiliária.

A avaliação da propriedade imobiliária visa a estimar o seu valor e, pode ter entre outros fins, a partilha dos bens de uma herança, a compra ou venda de imóveis, o financiamento hipotecário na compra ou construção de um imóvel, o estudo económico e financeiro de um projecto de investimento, o cálculo de indenização por expropriação, a determinação do valor para efeitos fiscais etc.

AVALIADORES

As avaliações de imóveis são executadas normalmente por profissionais com nível superior e que actuam no ramo imobiliário; estes se titulam como - avaliador ou perito imobiliário. São avaliadores aqueles que para além de curso superior, possuem formação na área de avaliação imobiliária, devendo estar inscritos na associação profissional e possuir seguro. Infelizmente o mercado está inundado por supostos avaliadores, que não tem nenhuma formação na área.

Os bens imobiliários podem ser avaliados segundo várias perspectivas e conduzir a valores diferentes, devendo estabelecer-se á partida o objetivo da avaliação, sendo os mais correntes os seguintes:

• Avaliações no âmbito da atividade creditícia• Avaliações no âmbito das expropriações por utilidade publica• Avaliações no âmbito fiscal• Avaliações no âmbito do processo civil• Avaliações no âmbito da atividade seguradora• Avaliações no âmbito das transacções• Avaliações no âmbito do investimento• Avaliações patrimoniais de particulares e empresas• Outras

Consequentemente de acordo com o âmbito, objetivo da avaliação e tipo de imóvel ou propriedade a avaliar podem ser determinados (estimados) diversos valores, sendo os mais correntes os seguintes:

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• Valor venal ou de capital• Valor de mercado• Valor intrínseco• Valor locativo ou de rendimento• Valor residual• Valor efetivo ou atual• Valor potencial ótimo• Valor patrimonial tributário• Outros

De acordo com o objetivo da avaliação e valor a determinar utilizam-se fundamentalmente cinco métodos de avaliação imobiliária:

• Método comparativo direto de dados do mercado (ou metodo comparatio pela NB 502/89)

• Método do involutivo• Método do evolutivo ou do custo de reprodução (ou metodo do custo pela nb

502/89)• metodo da capitalizaçao de renda (ou metodo da renda pela nb 502/89)• metodos da quantificacao do custo• Uma operação imobiliária ou "transação imobiliária" é a venda ou aluguel de

um imóvel. No Brasil, de acordo com o Decreto nº. 81.871, de 29-06-1978, são funções que competem a um corretor de imóveis. Pois somente este (como conhecedor do mercado), pode avaliar com exatidão o imóvel evitando assim a chamada especulação imobiliária, onde geralmente gera valores fora da realidade do mercado.

CORRETOR DE IMÓVEIS

Cabe ao Corretor de Imóveis exercer profissionalmente a intermediação na compra, venda, permuta e locação de imóveis e opinar quanto à comercialização imobiliária.

Para exercer a sua função, o corretor deve firmar um contrato de mediação com o dono do imóvel.

Este documento deve ser feito em duas vias e assinado por ambos e nele devem constar ainda o valor e condições de venda, a porcentagem ajustada e o estabelecimento do prazo que o corretor complete a mediação. Os corretores sindicalizados possuem uma serie de benefícios, como por exemplo, um preço especial na colocação de anúncios de publicidade de imóveis, mas no entanto devem constar no anúncio o nome por extenso, do corretor e seu endereço, além do número do CRECI.

CRECI

No Brasil o corretor deve ser inscrito no CRECI (Conselho Regional de Corretores de Imóveis) de seu estado, que organiza o registro dos profissionais e regulamenta e fiscaliza a profissão e a atividade no âmbito estadual.

Só podem se inscrever os profissionais formados em curso Técnico em Transações Imobiliárias (TTI) ou curso superior em administração imobiliária.

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O honorário sobre a venda de um imóvel é devida ao corretor que intermediou a venda. Caso o proprietário não queira assinar uma opção de venda, ao menos os corretores deverão ter em mãos um controle de visita assinado pelo comprador, pois o mesmo dá o direito ao honorário em caso de uma demanda judicial.

É infração do código de ética o anúncio de imóvel, seja ele qual for, sem a devida autorização por escrito do proprietário do imóvel.

VALORES DO IMÓVEL

Em relação aos fatores que interferem no valor de um imóvel, além da lei da oferta e da procura, as proporções, o aproveitamento e a localização do imóvel também fazem parte desses fatores.

A garantia de um negócio seguro e perfeito depende de uma série de documentos que devem estar devidamente registrados e regularizados, entre, pode-se citar: título de propriedade, certidão de filiação de domínio pelo prazo de 20 anos, certidão negativa de ônus pelo prazo de 20 anos, repetindo os nomes dos proprietários, da mesma forma que na certidão de filiação de domínio, etc.

O valor é determinado oficialmente por um Avaliador de Imoveis com base nos princípios da engenharia de avaliações.

O Registro de Imóveis é uma tarefa que é competida ao Oficial de Registro de Imóveis, que é o responsável pelo registro, averbação e matrícula do imóvel.

Todo este processo aplicado sobre a compra de um imóvel, deve-se principalmente pelo fato de que, como determina o Código Civil, existe uma série proibições de vendas de imóveis, bem como de restrições para compradores.

A escritura pública é um documento elaborado em cartório, por agente que detém a função pública. Em caso de bens imóveis, poderá ser registrado no cartório de imóveis, transmitindo a propriedade de determinado bem imóvel. O art. 108 do Código Civil brasileiro dispõe sobre a escritura pública sendo essencial aos atos relativos transferência de bens imóveis com valor superior a trinta vezes o salário mínimo. Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País. Existem casos em que não é necessário a escritura pública para a validade do negócio jurídico são eles: o compromisso de compra e venda de imóveis loteados, a venda e compra de imóvel de qualquer valor com financiamento mediante a contratação da alienação fiduciária em garantia, o mútuo com alienação fiduciária em garantia imobiliária, nos termos do SFI (Lei nº 9.514/97, arts. 38 e Parágrafo único do art. 22, com redação dada pela Lei nº 11.076/2004), a compra e venda de imóvel de qualquer valor com financiamento do SFH e, naturalmente, qualquer negócio jurídico envolvendo imóvel de valor igual ou inferior a trinta vezes o maior salário mínimo vigente no País, por força da exceção trazida no artigo 108 do Código Civil.

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COMÉRCIO ELETRÔNICO

Comércio eletrônico ou e-commerce, ou ainda comércio virtual, é um tipo de transação comercial feita especialmente através de um equipamento eletrônico, como, por exemplo, um computador.

Conceitua-se como o uso da comunicação eletrônica e digital, aplicada aos negócios, criando, alterando ou redefinindo valores entre organizações (B2B) ou entre estas e indivíduos (B2C), ou entre indivíduos (C2C), permeando a aquisição de bens, produtos ou serviços, terminando com a liquidação financeira por intermédio de meios de pagamento eletrônicos.

O ato de vender ou comprar pela internet é em si um bom exemplo de comércio eletrônico. O mercado mundial está absorvendo o comércio eletrônico em grande escala. Muitos ramos da economia agora estão ligadas ao comércio eletrônico.

Seus fundamentos estão baseados em segurança, criptografia, moedas e pagamentos eletrônicos. Ele ainda envolve pesquisa,desenvolvimento, marketing, propaganda, negociação, vendas e suporte.

Através de conexões eletrônicas com clientes, fornecedores e distribuidores, o comércio eletrônico incrementa eficientemente as comunicações de negócio, para expandir a participação no mercado, e manter a viabilidade de longo prazo no ambiente de negócio.

No início, a comercialização on-line era e ainda é, realizada com produtos como CDs, livros e demais produtos palpáveis e de características tangíveis. Contudo, com o avanço da tecnologia, surge uma nova tendência para a comercialização on-line. Começa a ser viabilizado a venda de serviços pela web, como é o caso dos pacotes turísticos, por exemplo. Muitas operadoras de turismo estão se preparando para abordar seus clientes dessa nova maneira.

HISTÓRICO

O significado de comércio eletrônico vem mudando ao longo dos últimos 30 anos. Originalmente, CE significava a facilitação de transações comerciais eletrônicas, usando tecnologias como Eletronic Data Interchange (EDI) e Eletronic Funds Transfer (EFT). Ambas foram introduzidas no final dos anos 70, permitindo que empresas mandassem documentos comerciais como ordem de compras e contas eletronicamente. O crescimento e a aceitação de cartões de créditos, caixas eletrônicos, serviços de atendimento ao cliente (SAC) no final dos anos 80 também eram formas de CE. Apesar de a internet ter se popularizado mundialmente em 94, somente após cinco anos os protocolos de segurança e a tecnologia DSL foram introduzidos, permitindo uma conexão contínua com a Internet. No final de 2000, várias empresas americanas e européias ofereceram seus serviços através da World Wide Web. Desde então, as pessoas começaram a associar à expressão ‘comércio eletrônico’ com a habilidade de adquirir facilidades através da Internet usando protocolos de segurança e serviços de pagamento eletrônico. No Brasil, o comércio eletrônico B2C surgiu em 1995, logo depois da internet comercial. Entre as empresas pioneiras nas vendas online, destaca-se Livraria Cultura, Grupo Pão de Açucar, Lojas Americanas, Magazine Luiza e Booknet, esta última foi comprada por um grupo de investidores e mudou o nome para

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Submarino (empresa). O crescimento no número de compradores online sempre esteve diretamente relacionado ao aumento das velocidades de conexão. Quanto mais rápida a largura de banda, maior a probabilidade das pessoas comprarem pela Internet, uma vez que a experiência de navegação fica mais agradável, mantendo as pessoas navegando por mais tempo e por mais páginas. Além disso, as lojas virtuais podem explorar funcionalidades tais como provadores virtuais, vídeos e fotos em alta definição, para aumentar a conversão de suas vendas.

O Modelo Integrado de Comércio Eletrônico possui várias subdivisões do ambiente do CE e da sua integração com o ambiente empresarial. Este modelo enfatiza seus aspectos, valor, benefícios estratégicos e contribuições para o sucesso das organizações:

• Políticas e regras públicas: Estão relacionadas com os aspectos legais de regulamentação dos setores e mercados e das normas oficiais;

• Políticas e padrões técnicos: Estão relacionados com os aspectos de padronização para a compatibilização dos componentes do ambiente técnico, políticas de tratamento e comunicação de informações;

• Infovia Pública: É a rede formada tanto pela rede mundial Internet como pelos serviços on-line que tenham ligações com esta, sendo que a ênfase é no acesso livre e de baixo custo, e na integração entre os vários ambientes sem nenhuma restrição, incluindo desde os terminais mais simples de acesso até meios de comunicação mais sofisticados para grandes volumes de informações.

• Aplicações e Serviços Genéricos: são aqueles oferecidos pelo ambiente, através dos seus provedores, serviços on-line e fornecedores, disponíveis a todos, tais como correio eletrônico, transferência de arquivos, salas virtuais, algoritmos e softwares de criptografia;

• Aplicações de Comércio Eletrônico: São aquelas desenvolvidas com base nas camadas anteriores e que atendam as necessidades de uma organização ou grupo delas.

VANTAGENS

A sua rede de loja(s), negócio esta disponível 24 horas * 7 dias por semana;

Possibilidade de desconto maior no produto tendo em vista o custo de contratação de vendedores e sem repasse de comissões aos mesmos;

Você não precisa alugar uma loja física e investir em decoração, vitrines, segurança e saneamento;

Reduzida probabilidade de erros de interpretação no circuito com o cliente , e mesmo com o fornecedor;

Poupança nos custos associados com o cliente e com o fornecedor;

Baixo tempo de entregas das encomendas;

Facilidade no acesso a novos mercados e clientes, com reduzido esforço financeiro;

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A vantagem competitiva das grandes empresas para as pequenas é menor. Um eficiente e atractivo portal de compras na Internet não necessita de um elevado investimento financeiro. O cliente escolhe por quem lhe dá mais confiança e melhor serviço;

Procedimentos associados as compras bastante céleres, permitindo as empresas diminuir o tempo médio de recebimento, melhorando o seu cashflow;

Facilidade processamento de dados transmitido pelo CRM, como por exemplos preferências e forma de pagamento dos clientes, assim como permite a antecipação da evolução das tendências do mercado;

Contacto permanente com todas as entidades intervenientes no processo, as interacção são mais rápidas, diminuindo os custos relacionados com a comunicação.

Conhecimento constante do perfil de clientes, seus hábitos e regularidade de consumos;

Antecipação das tendências de mercado, disponibilidade permanente de relatórios sobre os produtos mais visualizados, áreas mais navegadas;

Rapidez na divulgação de novos produtos ou promoções

FUTURO DO E-COMMERCE

O e-commerce nunca sofreu uma grande mudança, mas nos últimos anos vemos a chegada de novas tecnologias que estão dando "asas a imaginação" de muitos marketeiros de plantão, com isso temos a aparição de novas modalidades no e-commerce:

• M-Commerce - Mobile Commerce

Comércio Eletronico Móvel está cada vez mais se tornando uma realidade. Segundo a ABI Research americana, vamos fechar 2010 com 2.4 bilhões de dólares em vendas no varejo via celular. Já existem previsões de que em 2012 o celular irá superar o PC como o principal gadget de acesso a internet . Existe a previsão de que tudo será resolvido através do celular, e as vendas no varejo não serão exceção.

• F-Commerce - Facebook Commerce

O crescimento vertiginoso do número de usuários do Facebook despertou o interesse das empresas em estarem presentes nesse canal. É possível criar uma loja virtual dentro do Facebook usando aplicativos de ecommerce. Há vários no mercado a custos bem acessíveis. Esses aplicativos funcionam como uma vitrine de produtos dentro do Facebook. Quando alguem clica no botão comprar, é direcionado para a página do produto, na loja virtual.

• T-Commerce - Television Commerce

Dada a presença massiva da Televisão no Brasil e os avanços do Ginga, a plataforma de Televisão Digital Interativa do SBTVD, em breve as compras poderão ser feitas durante os anúncios e inserções nos programas de TV. Uma das principais características desta

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forma de e-commerce é a redução do tempo entre o anúncio e uma venda, o que deverá aumentar ainda mais os números do e-commerce no país. Em 2016 o sinal de TV analógica (como conhecemos) no Brasil deve ser desligado e a maioria das TVs - hoje presentes em mais de 90% dos lares brasileiros - deverá contar com recursos de interatividade que permitirão o T-commerce.

• S-Commerce - Social Commerce

Redes sociais são a verdadeira febre do momento na internet. E como todo bom "marketeiro" não pode deixar essa possibilidade passar, grandes redes de e-commerce já começam a usá-las como ferramenta de marketing viral, atingindo diretamente seus clientes. As empresas estão buscando usar as redes sociais como ferramenta de atendimento, uma vez que a voz dos consumidoras ganha cada vez mais força com as redes sociais. Consumidores insatisfeitos já conseguem arranhar a imagem de empresas que não resolveram seu problema, compartilhando suas experiências negativas com suas redes de amigos e parentes e até mesmo postando vídeos com depoimentos.

• Compra coletiva

É quando um grupo de consumidores se reúnem e usam uma velha regra de ouro, não há melhor tatica que agrupar varias pessoas para PeixeUrbano e ClickON] sendo que além deles, existem buscadores que indexam ofertas de sites de compra coletiva diariamente, como Bigudinho, Dia de Feira, NossoDesconto e SaveME.

• Lojas Virtuais Privadas

Isso ainda está "engatinhando" no Brasil, mas teve um grande crescimento no EUA em 2009. Quando uma grande loja virtual decide queimar seus estoques, está precisa fazer de uma maneira mais privada criando sites fechados onde somente um grupo seleto de usuários de seu site aberto tem a possibilidade de acessar.

• Produtos Virtuais

Hoje já uma realidade. Grandes lojas como Saraiva e Submarino já oferecem produtos virtuais como filmes, jogos, softwares, livros entre outros. Cada vez mais se torna uma forma prática de ecommerce, tanto para o comprador (este não se preocupa em perder um livro, ou estragar um DVD, pois tudo é digital e pode ser feito download a qualquer momento após a compra) como para o venderdor (este não precisa de estoque por exemplo). E com a chegada do Kindle e principalemente do IPad vemos que esse será um dos pontos fortes do e-commerce nos próximos anos.

• Tecnologias Alternativas de Pagamento

O e-commerce não pode se restringir apenas em boletos bancários ou cartões de crédito. Quantos mais alternativas de pagamento melhor. Temos o caso do PayPal que é uma forma segura e cada vez mais utilizada como opção de pagamento. Novas tecnologias podem surgir e com isso aumentar mais ainda a abrangência do e-commerce.

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BRASIL

Mais de 21 milhões de pessoas acessaram uma loja online em 2009, um número de expressão, mesmo levando em conta que dos 21 somente 12 milhões efetuaram uma compra (muitos ainda utilizam sites de loja para fazerem pesquisas de preços). E por que isso? De acordo com uma pesquisa feita pelo Datapopular mostrou que 61% dos internautas de baixa renda costumam conferir os produtos em lojas físicas antes de fechar a transação pela internet, ou tem medo de cometerem um erro no momento da compra e não encontram garantias nos varejistas virtuais atualmente, que façam eles transitarem da compra em loja física para a virtual. A insegurança ainda é um obstáculo que o e-commerce esbarra quando se trata do brasileiro de menor poder aquisitivo. Mesmo assim o Brasil é o segundo país com maior índice de preocupação com transações financeiras on-line, ficando atrás apenas da Alemanha, e a frente de grandes potências econômicas como o USA em estudo foi feito pela Unisys. Em uma escala de 0 a 300, onde 0 representa a não preocupação com a segurança e 300 preocupação elevada o Brasil obteve 146 pontos (Alemanha ficou com 156 e o México, terceiro lugar, com 141) .

No final de 2010, houve um recorde na vendas de produtos online, mais de 35% de crescimento em relação ao ano anterior.

E-business, acrônimo do inglês Electronic Business (negócio eletrônico), é o termo que se utiliza para identificar os negócios efetuados por meios eletrônicos, geralmente na Internet. Muitas vezes é associado ao termo comércio eletrônico.

Pode-se definir e-business como negócios feitos através da Internet no sentido mais amplo da palavra negócio, desde contatos diretos com consumidores, fornecedores como também análises de mercado, análises de investimentos, busca de informações sobre o macroambiente, pesquisa de mercados, etc.

Conjunto de sistemas de uma empresa que se interligam e interagem com os sistemas de diversas outras empresas servindo como a infraestrutura do e-Commerce (comércio eletrônico).

E-business tem como aplicação a criação de sistemas capazes de prover comunicação entre empresas agilizando os processo de compra e venda entre as mesmas, existem inclusive sistemas que fazem pedido automáticos para outras empresas de acordo com o seu estoque de produtos, facilitando assim todo o processo de fabricação e venda, melhorar a disponibilidade de produtos de acordo com a demanda pelos mesmos.

A estratégia de e-business deve iniciar-se com um profundo conhecimento do negócio que se irá iniciar ou alterar. A primeira reflexão deverá incidir sobre o que se pretende com o novo negócio ou o que sustenta o actual modelo de negócio que é necessário reformular.

O gestor de projeto deverá reflectir conjuntamente com os diversos departamentos da empresa sobre o seguinte conjunto de questões :

• Em que sector se localiza o negócio que pretendo iniciar ou reformular?• Qual o actual posicionamento da empresa no mercado que se insere?

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• Quem são os abc concorrentes?• Quem são os potenciais concorrentes?• Qual o perfil dos actuais clientes da empresa?• Qual o perfil dos potenciais clientes da empresa?• Quantos são e quem são os principais fornecedores da organização?• Qual é a dimensão econômica da empresa?• Qual é o desempenho econômico-financeiro da empresa?• Que recursos financeiros dispõem a empresa para implementar uma estratégia de

e-business?• Qual o numero de colaboradores da empresa?• Qual é o nível de qualificação dos colaboradores?• Qual a actual cobertura geográfica dos negócios da empresa?• Qual a cobertura geográfica futura dos negócios?• A empresa já internacionalizou a sua actividade ou pretende faze-lo?• Qual a estratégia de crescimento dos negócios da organização?

Neste processo de análise e diagnóstico, será fundamental aferir qual a familiaridade, envolvimento e abertura de toda a organização para um processo Web.

Será também importante elencar o grau de conhecimento sobre estas matérias por parte dos quadros superiores da organização, de forma a ser implementado um programa de formação adequado aos gestores indicados e eventualmente a toda a empresa.

Caso a empresa já possua um site, deverá efectuar uma descrição o mais exaustiva possível das suas lacunas ou limitações.

As questões mais importantes a colocar são as seguintes:

• A empresa já possui um site?• Em caso afirmativo, quando foi lançado?• O novo site é uma evolução do anterior ou pretende incluir novas

funcionalidades?• Quem foi o responsável pela concepção do site actual?• Quais as falhas mais importantes do site atual?• Quais as limitações mais importantes do atual site?• Quais os objectivos dos conteúdos do site atual?•

OBJETIVOS

Os objetivos que estão por detrás de uma presença Web, deverão enquadrar os conteúdos, a imagem gráfica, a funcionalidade e a tecnologia de suporte ao site.

É de extrema importância que a organização esteja segura dos objectivos que pretende atingir com a sua presença na Web. No limite mínimo o seu objectivo será o de marcar uma presença meramente institucional.

O nível de sofisticação digital deverá estar de acordo com as necessidades da empresa, da sua estratégia, do seu posicionamento e ainda da sua capacidade financeira.

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Os objetivos da presença na Web poderão ser de diversa ordem como a redução de custos, aumento de receitas, entre muitos outros.

Uma presença na Web poderá permitir um conjunto de objectivos / processos que são:

• Apresentação institucional;• Brand site;• Prestação de serviços aos clientes;• Optimização de processos da força de vendas;• E-commerce;• E-procurement;• E-marketplace;• E-collaboration;• Supply chain management;• E-community;• EDI;• Gestão de clientes através de CRM;• Gestão integrada da cadeia de valor.

CARACTERISTICAS IMPORTANTES DO MARKETING NA INTERNET

• Efeito Imediato – Permite uma enorme rapidez na implementação das campanhas promocionais e apresentação de novos produtos/serviços

• Personalização – É a chave para passar do tradicional marketing para um marketing one-to-one

• Quantificação – A internet permite mensurar as visitas, pesquisas, etc• Envolvimento do Utilizador – Novas formas de envolvimento do cliente uma

vez que este é inevitavelmente interactivo.• Efeito de Rede – A comunicação entre cliente é importante. Os clientes tem

maior capacidade de construir ou destruir a reputação de empresas ou marcas.

RAZÕES PARA APOSTAR NO MARKETING DE INTERNET

• Crescimento dos utilizadores na internet• Aumento das compras via internet• Novas formas de fazer negócio• Resolver disfunções competitivas• Diversificar canais• Atrair novos clientes

O Marketing e o e-Marketing visam a mesma finalidade: a aplicação de técnicas, métodos e sistemas que permitam a adequação da oferta (produtos, serviços, ideias) em todas as suas vertentes (preço, distribuição, comunicação) à satisfação das necessidades detectadas ou pressentidas nos consumidores. O e-Marketing pode ser considerado a aplicação da filosofia de Marketing às novas tecnologias.

E-MARKETING E NEGÓCIOS NA INTERNET

Através da Internet, encontramos uma nova e poderosa forma de comunicar. Comunicar, neste meio, significa a conjugação de texto, imagem, dados e som numa só

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mensagem. As fronteiras físicas desaparecem facilmente, quando se comunica com indivíduos de várias partes do globo, o que permite uma maior troca de informação. A Internet permite-nos segmentar e personalizar as mensagens, passando então a comunicar com a sociedade de uma forma individualizada e personalizada. Identificam-se algumas vantagens deste meio, na óptica das organizações e dos consumidores, nomeadamente:

PARA AS ORGANIZAÇÕES NO MERCADO VIRTUAL:

• Imagem e prestígio da organização• Notoriedade e reconhecimento da marca• Prospecção e desenvolvimento do mercado• Reacção à concorrência• Venda de produtos e/ou serviços• Melhoria do serviço aos clientes (anytime, anywhere)• Poupança de recursos/reduzir custos (por exemplo anulando a necessidade de

pontos de venda físicos)• Teste de novos produtos no mercado e estudos de mercado• Customização, adequando a oferta em função dos gostos, preferências e

necessidades dos consumidores• Adaptabilidade constante• Promoção de uma comunicação interactiva, bidireccional (empresa-cliente e

vice versa)• Acesso permanente ao mercado• Acesso permanente aos mercados internacionais, a outros segmentos ou nichos• Possibilidade de actuação global• Redução dos tempos de transacção• Redução de erros de processamento• Rapidez de adopção das novas tecnologias

PARA O CONSUMIDOR DO MERCADO VIRTUAL:

• Obtenção de informação (disponível em maiores quantidades) com maior transparência

• Recreação e diversão• Experimentação e testes de variados produtos• Gratificação imediata• Maior oferta (escolha) de produtos e serviços• Conviniência (quando e onde quiser)• Interactividade e, em alguns casos, composição e adequação específica das

características do produto• Maior "poder" sobre as empresas

O e-Marketing pode ser entendido como aquele que é desenvolvido no ambiente dos novos media, onde a relação entre o produtor e o consumidor é desenvolvida através de um meio interactivo, como a Internet ou outros sistemas multimédia. Nas empresas, a Internet poderá levar a um aumento das vendas, na medida em que constitui um canal de distribuição e venda alternativo

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BIBLIOGRAFIA

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OBSTFELD, Maurice; KRUGMAN, Paul R. - Economia Internacional. Madrid: Pearson Educación, 2006. ISBN 978-84-7829-080-2

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ROMÃO, António - Comércio Internacional. teorias e técnicas. Lisboa: Instituto do Comércio Externo de Portugal - ICEP, 1991. depósito legal: 48015/91

DOCUMENTO ELETRÔNICO

Comércio Exterior. In: Wikipédia, a enciclopédia livre. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Com%C3%A9rcio_exterior. Acesso em: 05/10/11.

Compras pela internet batem recorde em Portugal. Ciência Hoje (13 de Dezembro de 2010). Página visitada em 15 de Dezembro de 2010.

Estratégias de e-business - Prof. Dr. João Paulo Peixoto

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Hino do Estado do Ceará

Poesia de Thomaz LopesMúsica de Alberto NepomucenoTerra do sol, do amor, terra da luz!Soa o clarim que tua glória conta!Terra, o teu nome a fama aos céus remontaEm clarão que seduz!Nome que brilha esplêndido luzeiroNos fulvos braços de ouro do cruzeiro!

Mudem-se em flor as pedras dos caminhos!Chuvas de prata rolem das estrelas...E despertando, deslumbrada, ao vê-lasRessoa a voz dos ninhos...Há de florar nas rosas e nos cravosRubros o sangue ardente dos escravos.Seja teu verbo a voz do coração,Verbo de paz e amor do Sul ao Norte!Ruja teu peito em luta contra a morte,Acordando a amplidão.Peito que deu alívio a quem sofriaE foi o sol iluminando o dia!

Tua jangada afoita enfune o pano!Vento feliz conduza a vela ousada!Que importa que no seu barco seja um nadaNa vastidão do oceano,Se à proa vão heróis e marinheirosE vão no peito corações guerreiros?

Se, nós te amamos, em aventuras e mágoas!Porque esse chão que embebe a água dos riosHá de florar em meses, nos estiosE bosques, pelas águas!Selvas e rios, serras e florestasBrotem no solo em rumorosas festas!Abra-se ao vento o teu pendão natalSobre as revoltas águas dos teus mares!E desfraldado diga aos céus e aos maresA vitória imortal!Que foi de sangue, em guerras leais e francas,E foi na paz da cor das hóstias brancas!

Hino Nacional

Ouviram do Ipiranga as margens plácidasDe um povo heróico o brado retumbante,E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,Brilhou no céu da pátria nesse instante.

Se o penhor dessa igualdadeConseguimos conquistar com braço forte,Em teu seio, ó liberdade,Desafia o nosso peito a própria morte!

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, um sonho intenso, um raio vívidoDe amor e de esperança à terra desce,Se em teu formoso céu, risonho e límpido,A imagem do Cruzeiro resplandece.

Gigante pela própria natureza,És belo, és forte, impávido colosso,E o teu futuro espelha essa grandeza.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada,Brasil!

Deitado eternamente em berço esplêndido,Ao som do mar e à luz do céu profundo,Fulguras, ó Brasil, florão da América,Iluminado ao sol do Novo Mundo!

Do que a terra, mais garrida,Teus risonhos, lindos campos têm mais flores;"Nossos bosques têm mais vida","Nossa vida" no teu seio "mais amores."

Ó Pátria amada,Idolatrada,Salve! Salve!

Brasil, de amor eterno seja símboloO lábaro que ostentas estrelado,E diga o verde-louro dessa flâmula- "Paz no futuro e glória no passado."

Mas, se ergues da justiça a clava forte,Verás que um filho teu não foge à luta,Nem teme, quem te adora, a própria morte.

Terra adorada,Entre outras mil,És tu, Brasil,Ó Pátria amada!Dos filhos deste solo és mãe gentil,Pátria amada, Brasil!

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