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Os dois países compartilham valores e são parceiros na comunidade internacional Promoção de Parceria Estratégica e Global Progresso Sólido das Relações Fortes laços de confiança baseados na maior comunidade nipo-descendente do mundo Visita da Princesa Mako ao Brasil (Jul. 2018) As relações bilaterais têm sido tradicionalmente benéficas Cúpula do G20, Buenos Aires 30 /11 a 01/12 de 2018*Importante contribuição da comunidade brasileira no Japão (aprox. 200 mil) aos laços bilaterais 2018 marcou os 110 anos da imigração japonesa ao Brasil -Set. 2004Visita do Primeiro-Ministro Koizumi ao Brasil -Mai. 2005Visita do Presidente Lula ao Japão -Ago. 2014Visita do Primeiro-Ministro Abe ao Brasil -Out. 2016Visita do Presidente Temer ao Japão -Set. 2017: Reuniao de Chancelares -Mai. 2018: Reuniao de Chancelares -Jan. 2019: Reuniao Bilateral dos Chefes de Governo Desenvolvimento das Relações Nipo-Brasileiras 1 Os três ”Juntos” 1. Progredir Juntos 2. Liderar Juntos 3. Inspirar Juntos Jan. 2019 Embaixada do Japão Foto: Kyodo

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Os dois países compartilham valores e são parceiros na comunidade internacional

Promoção de Parceria Estratégica e Global

Progresso Sólido das Relações

Fortes laços de confiança baseados na maior comunidade nipo-descendente do mundo

Visita da Princesa Mako ao Brasil (Jul. 2018)

As relações bilaterais têm sido tradicionalmente benéficas

Cúpula do G20, Buenos Aires

(30 /11 a 01/12 de 2018)

*Importante contribuição da comunidade brasileira no Japão (aprox. 200 mil) aos laços bilaterais

☆2018 marcou os 110 anos da imigração japonesa ao Brasil

-Set. 2004: Visita do Primeiro-Ministro Koizumi ao Brasil -Mai. 2005:Visita do Presidente Lula ao Japão

-Ago. 2014:Visita do Primeiro-Ministro Abe ao Brasil

-Out. 2016: Visita do Presidente Temer ao Japão

-Set. 2017: Reuniao de Chancelares

-Mai. 2018: Reuniao de Chancelares

-Jan. 2019: Reuniao Bilateral dos Chefes de Governo

Desenvolvimento das Relações Nipo-Brasileiras

1

Os três ”Juntos”

1. Progredir Juntos

2. Liderar Juntos

3. Inspirar Juntos

Jan. 2019 Embaixada do Japão

Foto: Kyodo

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● 110 anos da comunidade nipo-brasileira

→ Em 1908, chegou a Santos o primeiro navio com imigrantes, o Kasato Maru.

→ O número total de imigrantes japoneses que vieram ao Brasil é uns 240 mil.

→ Em 2018, foram celebrados os 110 anos da imigração japonesa ao Brasil.

Foi realizada a visita da Princesa Mako ao Brasil em Julho (5 estados, 14 prefeitos)

● Maior comunidade nipo-descendente do mundo (uns 2 milhões)

→ Brasil tem o maior comunidade.

(número todal de nipo-descendentes no mundo é mais de 3,2 milhões.)

→ Alguns descendentes no Brasil já são de 6ª geração mas existem grandes diferenças

entre as gerações. Envolvimento das novas gerações com o Japão é um dos desafios.

→ No Japão, há uma comunidade de uns 200 mil brasileiros. Educação infantil é um dos desafios.

● O sucesso dos nipo-descendentes

→ Valores como “diligência”, “honestidade” e “confiança” são associados aos nipo-descendentes,

e isso uma das fontes do sentimento positivo dos brasileiros em relação ao Japão.

→ Ênfase dos nipo-descendentes na educação. (Apurou-se que 15% dos estudantes da USP são nikkeis.)

→ Atividades em diversas áreas:

Deputados Federais e Estaduais, Prefeitos, Vereadores, Juízes, Advogados, Diplomatas,

Médicos, Acadêmicos, Militares, Agricultores, Jornalistas, Artistas, Atletas, Empresários, etc.

Os 110 Anos da Comunidade Nipo-Brasileira

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●Grupo de notáveis da Parceria Econômica Estratégica Japão-Brasil Estabelecido em jullho de 2007, promove intercâmbios de opiniões em busca de resultados concretos de cooperação em 7 áreas, como biocombustíveis, mineração e energia. As declarações são entregues ao Presidente do Brasil e ao Primeiro-Ministro do Japão. O ultimo encontro (8º) foi realizado em abr.2017 no RJ.

<Lado japonês> (Presidente)Sr. Akio Mimura, Presidente da Nippon Steel Corporation <Lado brasileiro> (Presidente)Sr. Carlos Mariani Bittencourt, Presidente da Associação Brasileira da Indústria Química

●Comitê de Cooperação Econômica Japão-Brasil 1º encontro foi realizado em 1968. É um diálogo entre a Federação de Negócios do Japão (Keidanren) e a CNI. Recentemente, têm sido realizados encontros anuais. O 21º encontro aconteceu em jullho de 2018 em Tóquio.

Âmbito Privado Âmbito Governamental ●Reuniões Regulares entre Chanceleres Estabelecidas em 2014 durante a visita do Primeiro-Ministro Abe ao Brasil. A mais recente foi realizada em maio de 2018 em Tóquio. A próxima reunião será no Brasil. ●Diálogo de Alto Nível sobre Políticas Diálogos regulares entre autoridades de alto nível das Chancelarias (anuais, em Tóquio / Brasília). O último foi realizado em jun. 2017 em Brasília. A próxima reunião será em 2019.

●Comitê Conjunto para a Promoção do Comércio, Investimentos e Cooperação Industrial

Primeira conferência foi realizada em fevereiro de 2009 em Brasília com objetivo de melhorar o ambiente de negócios. Em 2013, cooperação industrial foi adicionada como objetivo. Em 2016 e 2017 foram realizadas reuniões intermediárias. Em julho de 2018, a 12ª reunião foi realizada em Tóquio em conjunto com o Comitê Misto Econômico Japão-Brasil.

●Diálogo na área Agrícola e de Alimentos Realizado basicamente uma vez ao ano, este diálogo de nível ministerial tem como objetivo promover o intercâmbio e cooperação na área agrícola e de alimentos. O encontro mais recente ocorreu durante o 3º diálogo no dia 7 de julho de 2017 em SP. ●Diálogo sobre Cooperação em Infraestrutura Durante a visita do Presidente Temer ao Japão em 2016, foi assinado um memorando na área de infraestrutura. De acordo com este memorando, foram realizadas 2 reuniões em Brasília em 2017 e 2018, com participação dos setores público e privado de ambos os países.

●Acordo sobre Ciência e Tecnologia

O 4º encontro do Comitê foi realizado em novembro de 2015 em Tóquio. O próximo encontro será realizado em Brasília. Espera-se que haja cooperação em diversas áreas, como meio ambiente, energia, comunicações, espaço e agricultura. ●Intercâmbios na área de Segurança e Defesa Já foram realizadas visitas ao Brasil do Vice-Ministro Parlamentar de Defesa, do Chefe da Força de Autodefesa Terrestre e do Vice-Ministro Assistente de Defesa, também visita do Chefe do GSI ao Japão em 2017. Estão planejadas mais diálogos e cooperações, incluindo participações do setor privado japonês na área de tecnologias. ●Diálogos Consulares Primeiro diálogo foi realizado em junho de 2003 em Tóquio. O mais recente, a 7ª edição, foi realizado em março de 2018 em Brasília que foram discutidas agendas como a situação dos decasséguis, visto para 4ª geração de descendentes, 110 anos de imigração, questão de imigração e judiciárias, etc.

【Acordos e tratados bilaterais】 - Acordo sobre Transportes Aéreos (1962) - Acordo sobre Imigração e Colonização (1963) - Acordo sobre Cultura (1964) - Tratado Fiscal (1967) - Acordo Básico de Cooperação Técnica (1971) - Acordo de Cooperação Científica e Tecnológica (1984) - Memorando de visto de múltiplas entradas comerciais. (2011) - Acordo sobre Segurança Social (2012) - Intercâmbio de notas de exoneração de visto para diplomatas e oficiais do governo (2013) - Tratado sobre a Transferência de Pessoas Condenadas (fev.

2016) - Memorando de visto de múltiplas entradas de curto período (fev. 2016) - Memorando de Cooperação em Infraestrutura (out. 2016) - Memorando sobre o Fortalecimento de Cooperação na Área de Esportes (out. 2016) - Memorando de cooperação de Justiça Criminal entre a Escola Superior do MPF /UNAFEI (jun. 2017) - Acordo de apoio mútuo alfandegário (sep. 2017) - Memorando de turismo (jan. 2018)

Estrutura de Diálogo e Cooperação Japão-Brasil

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Anos 50 1º Boom(Industrialização por substituição de importações) ● Entrada no Brasil: Toyota (primeira fábrica no exterior), construção naval (Ishibrás), siderurgia (Usiminas), têxteis, bancos, tradings, etc.

Anos 60-70 2º Boom(Milagre econômico do Brasil) ●Grandes projetos nacionais: Desenvolvimento do Cerrado, mineração em Carajás, siderurgia em Tubarão, Amazon Alumínio, Cenibra Celulose, etc.

● Empresas japonesas entraram em diversas outras áreas (final da déc. 70 : total de mais de 500)

Anos 80 Crise da dívida externa (Década perdida)

Meados dos anos 90 3º Boom (Controle da inflação) ● Empresas ocidentais entraram ativamente no Brasil, mas o Japão enfrentava uma situação econômica adversa após o estouro da bolha.

Anos 2000 Crescimento de alimentos e recursos naturais (Boom dos BRICS) ● Após da Visita do PM Koizumi ao Brasil em 2004, empresas japonesas voltaram a entrar no mercado brasileiro (uns 300). Empresas chinesas e coreanas também voltaram ao Brasil.

20 anos perdidos para as relações nipo-brasileiras

História dos Intercâmbios Econômicos Japão-Brasil

Anos 2010 Crises política e econômica e recuperação ● Visita do Primeiro-Ministro Abe ao Brasil (2014) e visita do Presidente Temer ao Japão (2016). ● Aprox. 700 empresas em atividade no Brasil; relações econômicas sólidas. 4

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【Pesquisa sobre Investimentos Estrangeiros Diretos, JBIC (Banco do Japão para Cooperação Internacional)】

Pergunta: Quais são as perspectivas de negócios para o Brasil?

Resultados do ano fiscal de 2017 (respostas de 112 empresas)

→ Fortalecimento ou expansão: 42,9%

→ Manutenção da situação atual: 53,6%

→ Redução ou saída: 3,6%

*Resultados do ano fiscal de 2016 (respostas de 126 empresas)

→ Fortalecimento ou expansão: 50,0%

→ Manutenção da situação atual: 46,3%

→ Redução ou saída: 4,0%

Relações Econômicas Japão-Brasil ①

5

(Fonte) Banco Central do Brasil

(Fonte) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior do Brasil

(Fonte) Ministério dos Negócios Estrangeiros do Japão

5.263

3.763

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Comércio bilateral

Exportações do Brasilpara o Japão

Exportações do Japãopara o Brasil

(Milhões de dólares)

16,73

25,02

75,36

14,71

25,16

37,80

28,78

14,12

5,37

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Investimentos diretos do Japão no Brasil (incluindo participações acionárias)

(Unidade: 100 milhões de dólares)

360 370

578

691 698 705 686 707

0

100

200

300

400

500

600

700

800

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Empresas japonesas em atividade no Brasil

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Relações Econômicas Japão-Brasil ②

O Japão importa grande quantidade de matérias-primas e alimentos do Brasil

Outros produtos e Brasil como principal exportador ao Japão ; ・Nióbio: 1º exportador ・Café: 1º exportador ・Milho: 2º exportador ・Celulose: 3º exportador

(Fonte) Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Com. Exterior do Brasil

(Fonte) Ministério das Finanças do Japão 6

Minérios de ferro 26.6%

Carne de frango 17.2%

Milho em grãos 8.6%

Café 6.1%

Ferro-ligas 5.7%

Alumínio 5.5%

Aviões 3.6%

Soja 3.3%

Celulose 2.5%

Compostos nitrogenadas

2.1% Demais

Produtos 18,8%

Exportações do Brasil para o Japão

(2017: US$5,263 bilhões)

Demais produtos manufaturados

16,6%

Peças de equipamentos de transporte 14%

Automóveis 5%

Instrumentos de levantamento 4%

Rolamentos e engrenagens,

partes e peças 4%

Motores para veículos e suas

partes 4% Compostos

heterocíclicos 3% Circuitos

integrados 3%

Compostos nitrogenadas 2%

Máquinas ferramentas

2%

Demais Produtos 42,1%

Exportações do Japão para o Brasil

(2017: US$3,763 bilhões)

Austrália 51,6% Brasil

29,4%

Canadá 6.6%

África do Sul 3.4%

EUA 2.4%

Índia 2.2% Chile 1.9% Outros 2.5%

① Minério de Ferro

(2017: 1 Trilhão e 823 bilhões de ienes)

Brasil 67.8%

Tailândia 28.2%

EUA 3.1% Outros 0.9%

② Carne de frango (2017: 150,9 bilhões de ienes)

EUA 71,5%

Brasil 13,8%

Canadá 13,0%

China 1.7% Outros 0%

③ Soja (2017: 173,4 bilhões de ienes)

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O Japão busca auxiliar o Brasil através de ODA com o objetivo de apoiar a resolução de problemas brasileiros , garantindo a segurança no fornecimento de matérias-primas e alimentos ao Japão e tornar ainda mais próximas as relações econômicas bilaterais com um país que possui grande potencial de crescimento.

Diretriz básica de auxílio: promoção de desenvolvimento sustentável e relações de cooperação recíproca Para o avanço e aprofundamento das relações econômicas nipo-brasileiras, o Japão busca continuar contribuindo para a amenização dos problemas relacionados à rápida urbanização juntamente com a manutenção do fornecimento estável de recursos naturais e alimentos. Além disso, busca fortalecer a promoção das relações de cooperação recíproca através de cooperação trilateral.

*Baseado na Políitica de Assistência ao Brasil (abril, 2018)

・1959: primeira cooperação técnica do Japão com Brasil (área de desenvolvimento agrícola). ・1970: conclusão do Acordo Básico de Cooperação Técnica entre os dois países. ◆ Importante papel nas tradicionais relações de amizade e fortes laços econômicos entre os dois países: desenvolvimento do Cerrado (Prodecer), Usiminas, cooperação

financeira para a mineração em Carajás, treinamento de aproximadamente 10 mil brasileiros no Japão, etc. ◆ Com a elevação do nível de renda do Brasil, a cooperação deixou de ter como foco a concessão de ajuda financeira e é centrada em auxílio técnico e empréstimos.

Cronologia

Diretrizes de auxílio japonês

◆ Estatísticas Anual (ano fiscal de 2016) Empréstimos em ienes:zero; Cooperação Técnica: 1.8 bilhões de ienes (treinamento da JICA: 293 pessoas, envio de especialistas ao Brasil: 81 pessoas) ◆ Estatísticas Total (até o final do ano fiscal de 2016) Empréstimos em ienes: 331 .3 bilhões; Cooperação técnica: 116 bilhões de ienes (treinamento da JICA: 11.245 pessoas, envio de especialistas : 3.252 pessoas)

Área Prioritária 1

Questões Urbanas, Meio Ambiente e Prevenção de

Desastres Naturais

Melhoria do ambiente urbano, saneamento e mobilidade urbana;

promoção de cidades ambientalmente conscientes; gerenciamento de riscos

naturais.

Área Prioritária 3

Cooperação Trilateral

Implementação de cooperação trilateral envolvendo a América Latina e países

lusófonos da África através do Programa de Parceria para o Desenvolvimento Japão-

Brasil (JBPP: Japan-Brazil Partnership Programme).

在ブラジル日本国大使館 Cooperação para o Desenvolvimento do Brasil (ODA)

7

Dados Básicos

Área Prioritária 2

Melhoria do ambiente de investimentos

Melhoria do ambiente para fortalecimento da competitividade industrial entre outros e,

considerando a cooperação com fundos privados, apoio a áreas de promoção do

crescimento econômico, incluindo a expansão de recursos humanos.

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São Paulo: 【E】 Projeto de melhoria ambiental da Represa Billings (2010) 【E】 Projeto de Redução de Perdas de Água (2012) 【TC】 Projeto de pesquisa sobre Infecção fúngica (2017-2022)

PARA: 【E】 Sistema de ônibus da região metropolitana de Belém (2012)

Amazonas: 【TC】 “Museu do Campo”: projeto de preservação da biodiversidade da Amazônia (2014-2019)

【T】: Cooperação Técnica, 【TC】: Cooperação Técnico-Científica 【E】: Empréstimo em ienes

☆Projetos em implementação (atualizado em março de 2018) Cooperação Triangular (Projetos)

● América Latina • El Salvador: implementação e fortalecimento

de um novo modelo de polícia baseado no conceito de policiamento comunitário (2015-2020)

• Guatemala: capacitação de policiais através da difusão de policiamento comunitário (2016-2019)

• Paraguai: capacitação e alta qualificação para atender às necessidades da indústria (2016-2020)

● África • Moçambique: Fase 2 do Projeto de

Capacitação de Professores da Área de Saúde (2016-2019)

• Moçambique: medidas contra HIV-Aids (2015-2018)

• Moçambique: desenvolvimento agrícola da savana (2011-2019)

• Angola: fortalecimento do Centro de Formação Profissional de Viana (2016-2019)

• Moçambique: capacitação para o desenvolvimento de recursos humanos na area industrial(2017-2021) ・ Timor-Leste/Países da lingua portuguesa: capacitação para a formação profissional

Recentes ODA Projetos no Brasil

8

Santa Catalina: 【E】 Melhoria do sistema de saneamento na área costeira (2010)

Brasília

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【Referência】 Cronologia de ODA do Japão ao Brasil

出典:OECD/DAC資料

・1957: Início da cooperação técnica com o Brasil

Déc. 1970 Déc. 1980 Déc. 1990 Déc. 2000 Déc. 2010

-300

-200

-100

0

100

200

3001

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3

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76

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11

20

12

Milh

ões

de

US$

Variação no valor de ODA do Japão ao Brasil

技術協力

無償資金協力

貸付実行額

回収額

合計(純額)

・1970: Assinatura do Acordo Básico de Cooperação Técnica

1979-2001: PRODECER (desenvolvimento agrícola do Cerrado)

・1976: estabelecimento de um escritório da JICA no Brasil

・1981: primeiro empréstimo (relacionado a 3 portos)

・1985: início da cooperação trilateral (treinamento)

・2000: Parceria Japão-Brasil (JBPP)

Cooperação envolvendo “National Projects” (Siderurgia em Tubarão, Amazon Alumínio, etc.)

“Década Perdida” no Brasil

Cooperação para preservação da natureza, solução de questões urbanos, etc

Cooperação triangular; apoio ao desenvolvimento de países terceiros

Apoio ao desenvolvimento: capacitação de mão-de-obra industrial

Milagre Brasileiro

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Cooperação Técnica

Ajuda financeira

Empréstimos

Retorno financeiro

Valor total (líquido)

Fonte: OCDE/DAC

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(Área espacial)

●Contribuição para a redução drástica de desmatamento ilegal através

do uso de imagens do satélite japonês ALOS “Daichi” desde o ano 2000.

● Lançamento de 3 satélites compactos brasileiros a partir do módulo

experimental “Kibou” do Japão na Estação Espacial Internacional.

Em janeiro de 2017, foi lançado o satélite “UbatubaSat”, desenvolvido

por estudantes de escola pública de Ubatuba (SP).

(Pesquisa marítima)

●Pesquisa marítima com o submersível “Shinkai 6500” no Atlântico Sul ,

com colaboração da JAMSTEC (Japão), MCTI e USP. Foram obtidos importantes

resultados a respeito de ecossistemas

de restos de baleias do fundo do mar.

9

Cooperação Bilateral em Ciência e Tecnologia

●Acordo bilateral de Cooperação em C&T foi assinado em 1984, entao Comitê conjunto reuniu-se 4 vezes . (Brasília 1985, Tóquio 2009, Brasília 2010, Tóquio 2015). ●No último encontro em dez. 2015, foram discutidos: pesquisa marítima, espaço, desastres naturas, biotecnologia, pesquisa agrícola, telecomunicações (ICT).

Principais áreas de Cooperação em C&T

Comitê Conjunto de Cooperação Nipo-Brasileira em Ciência e Tecnologia

【Plano Nacional de Atividades Espaciais (2012-2021)】

● Lançamento de 11 satélites (de telecomunicações, observação, meteorologia)

● Promoção e desenvolvimento da indústria espacial brasileira

● Cooperação com outros países;

- China: Plano decenal de bilateral de cooperação bilateral; Satélite de

observação (CBERS), Centro de pesquisas sino-brasileiro de Meteorologia

por satélite (erupções solares);

- França: Satélite geoestacionário de comunicações e defesa (SGDC);

*Lançamento foi realizado em 2017

- Rússia: Sist. de navegação por satélite GLONASS; Pesquisa sobre lixo espacial;

- Alemanha: Foguete de lançamento de pequenos satélites (VLM-1)

- Argentina: Satélite de observação oceânica (SABIA-Mar)

- UE: Aeronave supersônica Hexafly-INT; Experimento de microgravidade feito

por foguete de pesquisas do Brasil

(Referência) Desenvolvimento Espacial Brasileiro

Ecossistema em restos de baleia

encontrado na costa brasileira

Fonte: JAMSTEC

【Instalações espaciais / Institutos de pesquisas】

lançamentos:

Centro de Lançamentos de Alcântara(Maranhão)

Centro de Lançamentos de Barreira do Inferno (RN)

Pequisas: INPE,IAE

Centro de lançamentos de Alcântara

10

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Cooperação Bilateral em Temas Ambientais

(Região amazônica)

- Conservação da floresta:Monitoramento da floresta através do satélite japonês ALOS;

contribuição para o desenvolvimento de tecnologias de avaliação do ciclo do carbono.

- Mercúrio: Cooperação de mais de 20 anos em análise e monitoramento de mercúrio,

assim como em disseminação de tecnologias.

- Biodiversidade: Projeto de conservação do ecossistema amazônico e de criação de

comunidade sustentável: Museu do Campo.

(Estado de São Paulo)

- Educação ambiental: Melhoria da capacitação de

professores de Ensino Fundamental para com o

objetivo de elevar a consciência ambiental de crianças.

- Gestão de resíduos: Apoio e promoção de reciclagem, reuso,

redução de descarte e disposição correta de equipamentos elétricos e eletrônicos.

Área desmatada na Amazônia Legal

Questões ambientais no Brasil

Satélite ALOS

Museu do Campo

Educação ambiental

O Brasil é uma potência ambiental com imensa biodiversidade, a exemplo da Amazônia e do Pantanal. No entanto, há

problemas ambientais associados ao avanço da agricultura, mineração e construção de hidrelétricas. Além disso, com a

concentração da população em cidades, também crescem problemas como disposição de resíduos, poluição do ar e da água, etc.

Principais biomas

Floresta Amazônica

Principais temas de cooperação bilateral

11

Nos últimos 10 anos, queda de cerca de 3/4

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■Em 2016, Brasil adotou o modelo nipo-brasileiro de transmissão digital de sinal de televisão, que é baseado no modelo japonês (ISDB-T). Este modelo foi adotado por 19 países através da cooperação nipo-brasileiro. ■ Brasil está deixando de transmitir o sinal analógico de televisão, utilizando-se da experiência japonesa. Na capital federal e nas principais cidades de todo país, a implantação já foi concluída.

1. Adoção pelo Brasil do modelo japonês

・Há 4 modelos de transmissão digital: o japonês (ISDB-T), o europeu (DVB-T), o americano (ATSC) e o chinês (DTMB).

・Em junho de 2006, o Brasil adotou o modelo japonês(modelo nipo-brasileiro), como primeiro país estrangeiro.

2. Difusão e promoção do modelo nipo-brasileiro

・Depois da adoção pelo Brasil, os dois países começaram a cooperar para a expansão do

modelo nipo-brasileiro, com foco na América Latina. 19 países já adotaram o modelo.

Peru

Chile

Brasil

Equador

Argentina Paraguai

Guatemala

Costa Rica

Bolívia

Uruguai

Honduras

Nicarágua

Venezuela

El Salvador

3. Implantação do sistema de transmissão digital no Brasil

・Brasil iniciou a transmissão digital em 2009 e já cobre todo o território nacional.

・Brasil começou a deixar de transmitir o sinal analógico em 2016 e planeja-se que seja concluído em

todo o país até 2023.

<Transmissão do sinal analógico encerrada>

Brasília (nov. 2016), SP (mar. 2017) , Recife (jul. 2017), RJ (out. 2017), Curitiba (jan. 2018),

Belem e Manaus(mai. 2018), Rio Branco (nov. 2018), etc.

Na capital federal e nas principais cidades de todo país, a implantação já foi concluída.

*Estão entre os 19 países: Japão, Filipinas, Botswana, Maldivas e Sri Lanka.

Cooperação Nipo-Brasileira na Área de Transmissão Digital

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Em agosto de 2018, os ministros dos dois países assinaram um Memorando de Entendimento sobre a cooperação nos campos de transmissão de televisão digital terrestre e tecnologia da informação e comunicação com o Ministério de Assuntos Internos e Comunicações e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e Comunicações. Referência à expansão da cooperação no campo das TIC e criação de um futuro grupo de trabalho colaborativo.

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30°

25°

20°

15°

10°

05°

00°

05°

30°

25°

20°

15°

10°

05°

00°

05°

35°40°45°50°55°60°65°70°75º

75° 70° 40° 30°35°

W.Gr.

W.Gr.

01 5 0 1 5 03 0 0 4 5 0 6 0 0 k mEscala:

RJ

ES

SE

RRAP

AM PA

AC

RO

MT

TO

MA

CERN

PB

PE

AL

PI

BA

GO

MG

MS

65° 60° 55° 50° 45°

SP

SC

PR

RS

Mapa de savanas no mundo (2bi. ha)

Desenvolvimento agrícola do

Cerrado Brasileiro

Caso pioneiro de desenvolvimento

agrícola de savana

Área de cerrado: 200 milhões de ha

Terras aráveis: 14,5 milhões de ha(Equivalente a 40% do território do Japão)

Cooperação nipo-brasileira para o Desenvolvimento do Cerrado

Cronologia/Objetivos

Os objetivos eram: aumento da produção de alimentos no

Brasil, promoção de desenvolvimento regional, elevação do

suprimento mundial de alimentos e promoção das relações de

cooperação econômica nipo-brasileiras.

PRODECER: Informações básicas

Desenvolvimento agrícola da região do Cerrado;

Empréstimos para que 717 famílias de colonos preparassem a

terra, investissem em irrigação, etc., numa área de

aproximadamente 345 mil ha.

1. Gastos totais: Aprox. 68,4 bilhões de ienes

(27,9 bilhões de ienes na forma de ODA)

2. Período: de 1979 a 2001 (Desde a 1ª fase até a 3ª fase)

【Fonte: Relatório conjunto do PRODECER】

Foi implementado como um projeto nacional de colaboração

público-privada entre os dois países, baseado em declaração

conjunta do Primeiro-Ministro Tanaka e do Presidente Geisel em

1974 e numa decisão do Gabinete do Japão de 1976.

Resultados

- O Cerrado era até então considerado inadequado para o cultivo. No entanto, conseguiu-se: (1) Melhoria do solo, (2) Seleção de culturas e criação de animais apropriados, (3) Criação da união, (4) Recuperação de terras, (5) Tecnologias de proteção ambiental, (6) Desempenho de um papel pioneiro de produção agrícola em área de savana em colaboração com o setor privado.

- Grande aumento da produção e exportação de grãos no Cerrado; contribuição para a garantia da segurança alimentar mundial.

- Expansão e diversificação da produção agrícola do Cerrado (além do agronegócio, frutas, vegetais, criação de animais). - Grande contribuição para o desenvolvimento regional e preservação do meio ambiente.

Imagens da paisagem original do Cerrado brasileiro

Plantação de soja Produção de hortaliças

É um exemplos mais bem-sucedidos da cooperação nipo-brasileira. A 1ª fase do projeto teve início em 1979 e a 3ª encerrou-se em 2001. Como resultado, o Brasil tornou-se um grande exportador de soja, elevando a produção do grão de 14 milhões para 42 milhões de toneladas nesse período. * Na safra 2017/18, o Brasil produziu 119 milhões de toneladas (o 2º do mundo, após os EUA) e exportou 68 milhões de ton(o 1º do mundo).

Programa de Desenvolvimento do Cerrado Japão-Brasil

13

Cooperaçã

o nipo-

brasileira

para o

desenvol-

vimento do

Cerrado

Cooperação

financeira

Cooperação

técnica

Programa de Desenvolvimento do Cerrado (PRODECER)

Pesquisa de avaliação ambiental

Programa de Fin. de Equipamentos de Irrigação (PROFIR)

Programa de Eletrificação Rural de Goiás

Cooperação entre a JICA e a Embrapa Cerrados

Cooperação entre a JICA e a Embrapa Hortaliças

Pesquisas conjuntas com o JIRCAS e outros órgãos

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Cooperação Nipo-Brasileira na Área de Justiça Criminal

• Por volta do ano 2000, a questão dos brasileiros que vivem no Japão torna-se um problema social.

• Japão e Brasil realizaram três reuniões entre especialistas judiciais de 2000 a 2007, concluiram o Tratado de Transferência de Presos.

• Atualmente, a cooperação é realizada principalmente em relação a punição de crimes cometidos no exterior.

• Instituto de Treinamento das Nações Unidas para a Prevenção do Crime na Ásia do Extremo Oriente (UNAFEI) no Japão recebeu entre 2000 e 2017,

total 43 trainees brasileiros, incluindo 16 procuradores do MPF, que utilizam as técnicas de investigação na operação Lava Jato.

Visão Geral

Penalidade para criminosos estrangeiros

(a partir de 2006)

Japão solicitou ao Brasil punição para 8 criminosos estrangeiros. Dentre esses, 6 foram condenados ( dos outros 2, um suspeito morreu e o outro está sendo julgadado). Um exemplo é o caso Patrícia Fujimoto, que é de atropelamento e fuga na cidade Kosai (Shizuoka) em 2005.

Progresso de Cooperação Workshops na área de Justiça (1ªEd. 2007, 2ª ed. 2008, 3ª ed. 2010)

Mesmo considerando-se a possibilidade de conclusão, do Tratado de extradição de

criminosos, Tratado de assistência mútua para assuntos civis ou criminais, entre outros,

eventualmente, apenas um entendimento sobre o Tratado de transferência de presos.

Tratado de transferência de presos Brasil-Japão (Em vigor em Fevereiro de 2016)

Estrutura exclusiva no âmbito da cooperação judicial entre os dois países.

Até agora mais de 40 presos brasileiros manifestaram o interesse de serem enviados

para o Brasil (Não houve registro de transferência a partir de abril de 2018)

Conquistas atuais de cooperação

Seminário Combate a Corrupção

A Embaixada do Japão e o MPF do Brasil organizaram em 19/06/2018, o "Seminário Combate a Corrupção“, com presença do Embaixador do Japão, Diretor do UNAFEI, Procurador-Geral do Brasil, etc., que destacou a cooperação judicial entre os dois países.

Memorando de Cooperação

Em junho de 2017, na oportunidade da visita do diretor da UNAFEI, foi assinado Memorando de Cooperação junto ao MPF, a Escola Superior do MPF, ESMPU, no campo da Justiça Criminal, incluindo possível fortalecimento da troca de informações e de docentes.

MPF

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●Programa de Bolsas do Governo Japonês(MEXT) - No ano fiscal 2017, 59 estudantes brasileiros receberam a bolsa. →Pós-Graduação: 30, Graduação: 7, Especialização: 4,

Treinamento de professores: 3, Língua e cultura japonesa: 15

●Programa do Governo Brasileiro

- 520 estudantes foram ao Japão entre 2011 e 2016, (17º país com maior número entre os 30 principais países), através do Programa Ciência sem Fronteiras. - Em outubro de 2018, Iniciou-se um novo programa de 4 anos para promover a internacionalização de universidades brasileiras. - Japão é um país prioritário no fortalecimento das relações. (24 de 36 universidades esperam intensificar intercâmbios com o Japão).

●Associações de Ex-Bolsistas

- 10 Associações do tipo em cidades com representações diplomáticas do Japão. - Encontro nacional de associações 1 vez ao ano. Em 2018, foi realizado em Belém- PA. pela primeira vez.

●Japan House: Instalação para promoção do Japão; inauguração em maio de 2017 em São Paulo.

Número de visitantes passou 1.2 milhões até 24/11/2018.

●Intercâmbios esportivos: Assinado memorando de cooperação em esportes e ed. física em out. 2016.

→“Do Rio a Tóquio”: um projeto para introdução do judô na escola pública brasileira está em desenvolvimento.

●Promoção do ensino de japonês: instituições de ensino de japonês: 352 (crescimento de 27 em comparação com 2012).

Número de estudantes de língua japonesa: uns 23 mil (crescimento de 15% em relação a 2012).

●Festivais do Japão: realizados em várias cidades do Brasil. O de São Paulo é o maior do mundo (uns 180 mil visitantes).

→Foi decidido mais apoio ao ensino de japonês e aos festivais do Japão, como “follow-up” da visita do PM Abe ao Brasil em 2014.

●Promoção da culinária japonesa: Fim da proibição de exportações de carnes do Japão ao Brasil em dez. 2016.

Relações de irmandade Estudantes estrangeiros

Outros

Intercâmbios Bilaterais em Cultura, Educação e Esportes

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57 relações de irmandade entre estados e municípios.

●Estados Brasileiros - Províncias Japonesas (11 relações)

・Santa Catarina – Aomori

・São Paulo – Gunma, Tóquio, Toyama, Mie e Tokushima.

・Pará – Chiba

・Minas Gerais – Yamanashi

・Rio Grande do Sul – Shiga

・Paraná – Hyogo

・Mato Grosso do Sul – Okinawa

●Entre cidades (46 relações)

・São Paulo (SP)- Osaka

・Rio de Janeiro (RJ) - Kobe

・Curitiba (PR) – Himeji e outros.

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Instituto Kodokan do Brasil (IKB), organizado por 1ª geração de imigrantes japoneses, iniciou os esforços para a introdução do judô na educação pública com foco no aspecto da formação humana.

Embaixada do Japão anunciou em agosto de 2016 uma política de apoiar ativamente os esforços da associação, do ponto de vista de fortalecer a cooperação com a sociedade nikkei e promover nova cooperação na área da educação, que são “follow-up” da visita do primeiro-ministro Abe do Japão.

Na ocasião da visita oficial do Presidente Michelle Temer ao Japão em 2016, foram concluido o “Memorando de Entendimento sobre cooperação em educação física” baseado no espírito do “Sport for Tomorrow" e na ideia "do Rio para Tóquio“.

Sob este Memorando, Ministério do Esporte do Brasil, Confederação Brasileira de Judô e IKB apoiarão a escola que introduzirá experimentalmente o judô, com o apoio do Governo Japonês.

Projeto de introdução do judô na educação pública brasileira Circunstâncias iniciais

Sob “projeto de contribuição internacional bilateral estratégico para esportes”, Agência de Esportes do Japão tem convidados mestres brasileiros de judô para o Japão, onde Univ. Tsukuba e Kodokan oferecem ocasião de pesquisas e de treinamentos para a introdução do judô no currículo escolar.

<Registro de participantes 2017-2018> Total de 15 pessoas: SP: 6 , RJ: 2, Santa Catarina: 1, Goiás : 1, MG:1, Rio Grande do Norte:1, Bahia:1, Piauí:1, Rio Grande do Sul:1.

Hirotaka Okada, Professor Associado (ex-medalhista de ouro do campeonato mundial) foi enviado para 5 cidades de Estado SP em março de 2018, e realizou oficinas e outras atividades voltadas aos mestres.

Foi realizada tradução para português do livro "Princípios metodológicos do judô“, produzido pelas federações japonesas de judô com instruções voltadas para os jovens.

Algumas escolas na cidade de Bastos SP introduziram judô na educação, assim como muitas escolas introduziram judô em atividades extracurriculares.

Consulado-Geral do Japão em SP apoiará Instituto Tiago Camilo, que tem planos de introduzir judô para todas as 46 escolas localizadas em bairros pobres da cidade de SP.

SESI (Serviço Social da Indústria) SP, sob CNI, introduziu experimentalmente o judô em três escolas, e futuramente pretende introduzi-lo em todas as 162 escolas estabelecidas.

Esforços até o momento

Conquistas até o momento

Treinamento na Univ. Tsukuba setembro 2017

Conclusão do Memorando outubro 2016

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- Cerimônia de abertura em 30 de abril de 2017, Aabertura ao público no dia 6 de maio. - Primeira abertura entre os três Japan Houses no mundo (SP, Los Angeles e Londres). - Vários projetos que correspondem às demandas locais, exposições itinerantes recrutadas no Japão. - Fortalecer a cooperação com empresas , comunidade nikkei, organizações governamentais, etc. (Japan House SP tem Elevador elétrico da Mitsubishi, Sistema de Reconhecimento Facial da NEC, etc.)

Japan House São Paulo(JHSP)- Disseminar informações

●Número total de visitantes: Total 1,21 mil. (até o final de novembro de 2018) Foi 92.000 no mês da abertura. Em 16 meses, passou 1 milhão. ●Número de aparições na mídia: 4, 108. (até 7 de agosto de 2018, JHSP)

Divulgar continuamente as diversas atrações e iniciativas do Japão para uma ampla gama de pessoas.

Conquistas

2018

Fev. Palestra “Segurança na Ásia Oriental”pelo Prof. Akihiko Tanaka,

Presidente do National Graduate Institute for Policy Studies,

Mar. Palestra “Explorando o potencial de desenvolvimento agrícola e

alimentar no Brasil”pelo Prof. Shiro Itagaki da Univ. Tóquio de

Agricultura,

Mai. Palestra “Política Externa do Japão” pelo Sr. Taro Kono,

Ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão

Set. Palestra “Política externa e Estratégia de segurança do Japão na

região da Índia-Pacífico” pelo Prof. Tosh Minohara da Univ. Kobe.

Out. Palestra “A Inovação da China e o Futuro da Economia e Indústria

do Japão” pelo Prof. Tomio Marukawa da Univ. Tóquio.

Nov. Palestra pelo Sr. Taisuke Ono, Governador da Pref. Kumamoto.

2017

Mai–Jul. Projeto de abertura: Bambu–Histórias de um Japão

Jul– Set. Kendô – De arte fatal à arte marcial

Set–Nov. Satoyama – Yoshihiro Narizawa e Sergio Coimbra

Set–Nov. ESPUMA – Kouhei Nawa

Nov–Mar. Futuros do futuro – Sou Fujimoto

2018

Mar-Mai. Prototyping in Tokyo – Shunji Yamanaka

Abr–Jun. Oscar Oiwa no Paraíso – Desenhando o efêmero

Jun-Out. Aromas e sabores

Ago–Set. Dô – O caminho da virtude

Out–Jan. MONOTAK

Nov–Jan. ANREALAGE-A Light Un Light

Principais Resultados das Politica das Reãções Públicas

Objetivos da Instalação ●Estabelecer novo espaço de divulgação de informações do Japão nos principais países.

●3 pilares:1) Divulgação da imagem correta do Japão, 2)Divulgação dos vários encantos do Japão, 3)Promoção do conhecimento e do interesse pelo Japão.

●São Paulo é centro da economia, cultura e arte da América, com a maior comunidade nikkei no existente fora do Japão. (Projeto:Kengo Kuma)

eventos pela empresas (à esquerda: Shiseido, à direita: MUFG)

Principais Exposições

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Cerimônia de abertura

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Antes (preocupações)

Após o evento (avaliação)

●Crise política Eventos realizados durante o processo de impeachment da Presidente Dilma Rousseff e investigações de corrupção. ●Crise econômica Maior recessão desde os anos 1930. O Estado do RJ decretou estado de calamidade pública devido à situação fiscal. ●Zika, dengue, etc. Alguns atletas japoneses deixaram de participar dos Jogos devido à preocupação com contágio. ●Ameaça terrorista O Brasil aprovou lei antiterrorismo em março de 2016. Às vésperas dos Jogos, em julho, 12 brasileiros foram presos sob a suspeita de preparativos de ataque terrorista.

●Sucesso na contenção de doenças infecciosas e de terrorismo *No entanto havia grande número de crimes leves. ●Grande entusiasmo em todo o país, com o bom desempenho de atletas brasileiros como futebol. → Olimpíadas: Ouro 7 (ex. Futebol, vôlei), Prata 6, Bronze 6. (13º lugar) → Paralimpíadas:Ouro 14, Prata 29, Bronze 29. (6º lugar)

●Finalização de linhas de metrô e BRT e renovação da área portuária, antes dos Jogos ●Redução de custos através do uso de diversas instalações temporárias. ●Sucesso na mobilização de capital privado com a desregulamentação. (cerca de 60% dos R$39 bi foram investimentos privados)

*avaliação após 1 ano: deterioração financeira continua e não tem havido grandes avanços na reutilização de instalações.

Relações com o Japão: Do Rio a Tóquio ● Participaram da Cerimônia de Encerramento (21/08), o PM Abe e a Governadora de Tóquio Koike. Na cerimônia de Abertura, estiverem presentes o ex-PM Mori e o Ministro Encarregado dos Jogos de Tóquio Marukawa. ● Visitaram o Rio durante as Olimpíadas cerca de 10 mil japoneses e, durante as Paralimpíadas, cerca de 1,5 mil. Não houve registros de incidentes sérios envolvendo cidadãos japoneses. ● No segmento de história do Brasil na Abertura, houve uma apresentação sobre os imigrantes japoneses e as contribuições dos nipo-descendentes. ● Durante o Encerramento, houve uma apresentação dos Jogos Tóquio 2020 em que chamou a atenção a aparição do PM Abe vestido de Super Mario. ● Os mascotes da Rio 2016 “Vinícius” e “Tom” foram criados por Luciano Eguchi, um nipo-descendente de 3ª geração. ● Estabelecimento de uma Japan House em São Paulo com vistas à divulgação dos Jogos de Tóquio 2020. ● O governo brasileiro tem transmitido ativamente ao Japão lições relacionadas a gerenciamento de grandes eventos, infraestrutura, segurança, etc. (O ministro das Olimpíadas e Paralimpíadas, Suzuki e o vice-ministro Tanaka visitaram as instalações relacionadas aos Jogos Olímpicos e trocam opiniões com as partes interessadas em janeiro de 2018 e julho de 2017, respectivamente.)

“Do Rio a Tóquio” – Jogos Rio 2016 e Tóquio 2020

BRT

Jogos Olímpicos (XXXI Olimpíadas de Verão) - Período: 5 de agosto a 21 de agosto de 2016 (17 dias) - Participantes: 205países e regiões, 10.500 atletas - Novas: Rúbgi de 7, golfe (28 esportes, 306 modalidades)

Jogos Paralímpicos (XIV Paralimpíadas de Verão) - Período: 7 de setembro a 18 de setembro de 2016 (12 dias) - Participantes: 176 países e regiões, 4.300 atletas. - Novas: Canoagem, Triatlo (20 esportes)

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Abe Mario

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Representações Diplomáticas do Japão no Brasil

Consulado-Geral do Japão em Curitiba

Consulado-Geral do Japão em São Paulo

Consulado-Geral do Japão em Manaus

Consulado-Geral do Japão no Rio de Janeiro

Consulado do Japão em Belém

Consulado do Japão em Porto Alegre

Consulado-Geral do Japão no Recife

Argentina

Paraguai

Bolívia

Peru

Colômbia

México

Venezuela

Chile Uruguai

〇 〇

〇 〇

Brasília

Embaixada do Japão

【Cônsules Honorários】 - Sr. Odecil Costa Oliveira, ex-Presidente da Associação Cultural Nippo-Brasileira de Salvador (Salvador, 73 anos)

- Sr. Wilson Brumer, ex-Presidente da Usiminas. (Belo Horizonte, 69 anos)