desenolvimento v industrial da bioenergia: combustíveis de ......o potencial do brasil “o brasil...
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Donizete TokarskiDiretor Superintendente
São Paulo, 24 de outubro de 2017
Biofuture Summit 17
Desenvolvimento Industrial da bioenergia: combustíveis
de baixo carbono
Donizete TokarskiDiretor Superintendente
Produtoras de Biodiesel
Associadas
Equipamentos
Produtoras de Biodiesel
Associadas
Equipamentos Insumos
Produtoras de Biodiesel
Associadas
LINKER
Equipamentos Insumos
Tecnologia/Outras
Produtoras de Biodiesel
Associadas
LINKER
Equipamentos
Consumidores
Insumos
Tecnologia/Outras
Produtoras de Biodiesel
Associadas
LINKER
Parcerias
Equipamentos
Consumidores
Insumos
Tecnologia/Outras
Produtoras de Biodiesel
Associadas
Associadas
Outras?
Fonte: Elaboração Ubrabio a partir de dados ANP/SCP - junho/2017.
Caso não haja produção adicional interna - Cenários para 2032 em função da taxa de crescimento da demanda - (mil m³/ano)
Dependência externa
PROJEÇÃO MÍN MÁXCombustível 2% a.a. 4% a.a.Gasolina A 14.367 28.448 Óleo diesel A 12.879 32.398 QAV 3.263 6.296 Total 30.509 67.143
Notas:
Fonte: Elaboração Ubrabio a partir de dados da ANP.
Os dados de importação de diesel e dispêndio de set a dez/2017 foram estimados extrapolando-se a variação acumulada de jan a ago/2017 sobre o mesmo período de 2016.Os dados de set a dez/2017 de produção de biodiesel foram estimados extrapolando-se a variação acumulada de mar a ago/2017 sobre o mesmo período de 2016 (entrada do B8 em mar/2017): importação de diesel 60,8%, produção de biodiesel 12,2% e dispêndio com importação de diesel 89,7%.
-
1.000.000
2.000.000
3.000.000
4.000.000
5.000.000
6.000.000
7.000.000
8.000.000
9.000.000
10.000.000
-
2.000.000
4.000.000
6.000.000
8.000.000
10.000.000
12.000.000
14.000.000
2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Dispêndio (US$ mil) Volume (m³)
Importação diesel Produção biodiesel Dispêndio
Estimativa
4,14 mi m³
12,73 mi m³
5.495 mi US$
Fonte: Elaboração Ubrabio a partir de dados da ANP.
Comparação anual do volume (m³) de importação de diesel, produção de biodiesel e dispêndio com a importação de diesel
(US$ Mil) - 2008 a 2017
Dependência externa
Notas:Os dados de importação de diesel e dispêndio de set a dez/2017 foram estimados extrapolando-se a variação acumulada de jan a ago/2017 sobre o mesmo período de 2016.
Os dados de set a dez/2017 de produção de biodiesel foram estimados extrapolando-se a variação acumulada de mar a ago/2017 sobre o mesmo período de 2016 (entrada do B8 em mar/2017): importação de diesel 60,8%, produção de biodiesel 12,2% e dispêndio com importação de diesel 89,7%.
OBRIGATÓRIA
5%
2%
20052007
20082009
2014 2015
Proposta Ubrabio
2016
20182019
CNPE
20102013
7% 7%
2017
4%3%3%2%
AUTORIZATIVALei 13.033 de 24/09/2014 Lei 13.263/16Lei 11.097 de 13/01/2005
5%6%
7%
10%11%10%
8%
15%
7%9%
Fonte:Ubrabio
Evolução da Mistura
Programa Nacional deProdução e Uso do Biodiesel (PNPB)
B16B16B17
B18B19
B2018
B15
B7
B2521
RenovaBioBIOFUTURO
B11
B15
B21B19
B18B16
B22B23
B12B13
B14
B7 B8B10B9
20172016 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028 2029 2030
Lei 13.263/2016
CNPE
CNPECNPECNPE
CNPECNPECNPECNPECNPECNPECNPE
Proposta Ubrabio NDC
Setor de Transporte
Processamento(42.000)Produção
de Soja(113.900)
Exportação de soja em grão
(61.900)
54%
37%
Alimentação“Óleo de cozinha” (3.500)
Alimentação“Óleo de cozinha” (3.500)
Farelo(31.500)
75%
20%
ConsumoInterno(15.600)
49%
Exportação (15.900)
51%
Glicerina(430)
10%
Produção de Biodiesel
(3.000)
51%
31%
Exportação (1.500)
18%
Óleo(8.400)
(106.000)
(172.000)
(66.000)
(83.500)(41.500) (14.300)
(1.430)
(42.000) (300)
(19.600) (3.500)
Fonte: Elaborado pela Ubrabio a partir de dados da Conab.
Complexo Soja 2016/2017 Previsão 2030 (mil toneladas)
BioQAv
Processamento(42.000)Produção
de Soja(113.900)
Exportação de soja em grão
(61.900)
54%
37%
Alimentação“Óleo de cozinha” (3.500)
Alimentação“Óleo de cozinha” (3.500)
Farelo(31.500)
75%
20%
ConsumoInterno(15.600)
49%
Exportação (15.900)
51%
Glicerina(430)
10%
Produção de Biodiesel
(3.000)
51%
31%
Exportação (1.500)
18%
Óleo(8.400)
(106.000)
(172.000)
(66.000)
(83.500)(41.500) (14.300)
(1.430)
(42.000) (300)
(19.600) (3.500)
BIODIESELComplexo Soja 2016/2017
Previsão 2030 (mil toneladas)Mais da Metade da Soja produzida no
Brasil é EXPORTADA
51
NE
SEco
S
N3 3
14
823
1 2
5
10
15
Fonte: Ubrabio a partir da ANP
Impacto (2005/2017) em diversas áreas econômicas, com reflexo no desenvolvimento
em todas as regiões do País
85mil m³
7,7 milhões m³
8
Nº de unidades produtoras
Evolução da Capacidade
Instalada
2005 20052017 2017
Impacto em diversas áreas econômicas, com reflexo no
desenvolvimento em todas as regiões do País
Atualmente somente 33 estão
produzindo
MisturaCapacidade
Instalada
Nº de Unidades
Produtoras
B20 22,5 milhões m³/ano 109
B25 28 milhões m³/ano 131
Estimado 2030
O potencial do Brasil
“O Brasil pode ser considerado um dos países mais privilegiados em termos de
vocação agrícola no mundo para produção de alimentos, fibras, bioenergia e bioprodutos.”
• Incidência solar • Temperatura • Regime pluviométrico • • Terras • Biodiversidade •
Principais produtos das lavouras temporárias e permanentes
Área colhida (ha)
Participação no total da área colhida (%)
Soja (em grão) 32.181.243 42,4%Cana-de-açúcar 10.093.171 13,3%Milho (em grão) 15.406.010 20,3%Café (beneficiado) 1.979.714 2,6%Mandioca 2.138.397 2,8%Arroz (em casca) 1.512.660 2,0%Algodão herbáceo (em caroço) 1.046.801 1,4%Total das 7 principais lavouras 64.357.996 84,8%
Total das lavouras permanentes e temporárias 75.831.419 100%
Principais produtos das lavouras temporárias e permanentes, em ordem decrescente de valor
da produção - Brasil - 2016
Fonte: Ubrabio a partir de IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de agropecuária, Produção agrícola municipal, 2015.
76%
24%
● Palma
Outras Matérias-primas Possíveis
● Macaúba
● Camelina ● Canola
Inajá
Tucumã
Macaúba
Babaçu
Distribuição Geográfica
Curto Prazo Médio Prazo Longo Prazo
Matérias-Primas
Convencional• Estágio de domesticação da cultura
• Tecnologia de produção conhecida
• Cultivares registrados
• Agrotóxicos registrados
• Zoneamento de risco climático
• Crédito agrícola (público e privado)
• Escala de produção
• Preço da matéria-prima em relação aos seus concorrentes
Outras matérias-primas potenciais• Sebo bovino
• Gordura de frango
• Gordura de porco
• Óleo de peixe
• Óleo de fritura usado
NativasOrganização da cadeia produtiva extrativista
DIVERSIFICAÇÃOPontos relevantes para escolha
da fonte de matéria-prima
Fonte: ANP
Destinação Sustentável de resíduos pecuários
AGORA
2030
ANTES DO PNPBCerca de 525 mil toneladas de Sebo foram utilizadas na
produção de Biodiesel em 2016
1.800 Mil t de SEBO 400 Mil t de CARCAÇA
mil
m³
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016
2020 2030
70.000
100.000
05
101520253035
Fonte: Ubabio a partir dados ANP
Produção anual de biodiesel a partir do óleo de fritura usado
DESAFIO!
Etapas envolvidas no levantamento da pegada de Carbono do biodiesel de soja
Produçãode Soja
Óleode Soja
Biodiesel Transporte &Distribuição
Pegada de Carbono da produção de Biodiesel
Emissão de Gases de EfeitoEstufa (GEE) na Produção do Biodiesel
As emissões de GEE de biodiesel de soja produzido nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul são 70% menores se
comparadas ao diesel fóssil, considerando as emissões totais do biodiesel desde a fase
agrícola até o consumidor final, em Paulinia-SP.
Diesel85,2*
B880,23*-5,8%
B979,61*-6,5%
B1079,0*-7,3%
B2072,8*
-14,5%
B582,1*-3,6%
B3066,51*-21,8%
B780,9*-5%
Emissão de Gases de Efeito Estufa (GEE) no uso do Biodiesel
Fonte: Relatório de Benefícios Ambientais da Produção do Uso do Biodiesel, MAPA - Elaboração Ubrabio
* Fator de emissão: Gramas de CO2 equivalente por megajoule
Redução das emissões de GEE pelo aumento do
percentual de biodiesel no diesel
44 mil litros de diesel por ano
Redução de: 18 t de CO2/ônibus por ano!
Equivale a plantar 132 árvores por ano!
Quanto representa cada Ônibus utilizando B20?
BRASILA poluição atmosférica gerada pelo uso de combustíveis derivados de petróleo tem um custo anual de R$ 6,7 bilhões no país, dos quais R$ 2,4 bilhões são relativos à poluição causada pela queima de diesel fóssil (ANTP).
Os padrões de emissão de particulado ainda seguem os padrões estabelecidos na década de 1990, com nível tolerado de 150 µg/m³ – o triplo do nível de emergência estabelecido pela OMS.
Cerca de 96% das emissões de material particulado está associada ao diesel fóssil, no setor de transportes.
Quarenta cidades que monitoram a qualidade do ar estão expostas a níveis de poluição superiores aos seus limites.
Impactos diretos e indiretos das emissões
Mais de 80% das cidades no mundo estão expostas à qualidade do ar que excede os níveis preconizados pela OMS, segundo estudo do Greenpeace.
O agravamento de doenças respiratórias, cardiovasculares e neurológicas, é cada vez mais associado à poluição do ar, principalmente em grandes centros urbanos.
Impactos diretos e indiretos das emissões
SÃO PAULOEstima-se que a emissão de material particulado leve anualmente a óbito 17 mil pessoas – a maioria crianças e idosos.
Os gastos anuais do Estado por problemas de saúde decorrentes da poluição chegam a R$ 300 milhões.
O nível de particulado considerado de emergência é de 500 µg/m³, o que é extremamente alto quando comparado a cidades como Paris (80 µg/m³).
CAMPINASCaso a região metropolitana de Campinas adotasse o B20, cerca de mil mortes e 8 mil internações associadas a problemas respiratórios seriam evitadas em um horizonte de dez anos.
A substituição do diesel fóssil geraria, em 10 anos, a economia de R$ 25 milhões aproximadamente, decorrente de gastos somente com internações públicas e privadas.
BE 1035e – Valtra 350 cV
Quanto representa cada Colheitadeira de Cana?
Se usar B30, isso representa uma redução de: 78 t de CO2/colheitadeira por ano!
Equivale a plantar 570 novas árvores por ano! Para cada colheitadeira!
Mecanismos de incentivo, disseminação e ampliação do uso de misturas
voluntárias B20 e B30
A sociedade de uma forma geral desconhece tanto o percentual de biodiesel na mistura obrigatória e da possibilidade do uso voluntário
Proposta: 1 Condicionar critérios de sustentabilidade para concessão de linhas de financiamento
de bancos estatais e para compras do governo. Esses mecanismos podem ser desenhados para aumentar a relevância e eficiência de critérios ambientais na análise dos projetos a exemplo do combustível empregado nos equipamentos e veículos utilizados pela empresa/instituição beneficiárias do crédito
2 Implementar na frota própria de órgãos de governo e nos veículos que prestam serviço a utilização do B20
3 Efetiva incorporação pela ANP, MME e outros órgãos de governo do discurso institucional de incentivo para usos de B20 e B30
Gases de Efeito Estufa
363 milhões de ÁRVORES
2,4 milhões de ha - Dendê
22 mil km2
26 Bilhões de Litros de Biodiesel
50 milhões de t de CO2 evitadas
2005 - 2017
2x Jamaica
Fonte: Ubrabio com informações do Itamaraty
● O Brasil pretende adotar medidas adicionais que são consistentes com a meta de temperatura de 2°C, em particular: ● Aumentar a participação de bioenergia sustentável na matriz energética brasileira para aproximadamente 18% até 2030, expandindo o consumo de biocombustíveis (...) aumentando a parcela de biodiesel na mistura do diesel;
● Aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República, no dia 12 de setembro de 2016.
● Depositado na ONU pelo presidente Michel Temer em 21 de setembro de 2016, deixando de ser “pretendida” e passando a ser “determinada” (NDC).
Contribuição Nacionalmente Determinada do Brasil - Acordo de Paris
Presidência da República
LEI Nº 13.263, DE 23 DE MARÇO DE 2016.
"..................................................................................
“Art. 1º São estabelecidos os seguintes percentuais de adição obrigatória, em volume, de biodiesel ao óleo diesel vendido ao consumidor final, em qualquer parte do território nacional:
I - 8% (oito por cento), em até doze meses após a data de promulgação desta Lei;
II - 9% (nove por cento), em até vinte e quatro meses após a data de promulgação desta Lei;
III - 10% (dez por cento), em até trinta e seis meses após a data de promulgação desta Lei.
..................................................................................” (NR)
Parágrafo único. Realizados os testes previstos no caput deste artigo, é o Conselho Nacional de Política Energética - CNPE autorizado a elevar a mistura obrigatória de biodiesel ao óleo diesel em até 15% (quinze por cento), em volume, em todo o território nacional.”
..................................................................................”
LEI Nº 13.263, DE 23 DE MARÇO DE 2016
RESOLUÇÃO CNPE Nº 3, DE 21.9.2015
Art. 1º Autorizar a comercialização e o uso voluntário de misturas com biodiesel, em quantidade superior ao percentual de sua adição obrigatória ao óleo diesel, observados os seguintes limites máximos de adição de biodiesel ao óleo diesel, em volume:
I.vinte por cento em frotas cativas ou consumidores rodoviários atendidos por ponto de abastecimento;
II. trinta por cento no transporte ferroviário;
III. trinta por cento no uso agrícola e industrial; e
IV. cem por cento no uso experimental, específico ou em demais aplicações.
...
Art. 4º A comercialização de biodiesel para fins de uso voluntário deverá ser contratada por meio dos leilões públicos promovidos pela ANP, conforme diretrizes específicas definidas pelo Ministério de Minas e Energia.
Fonte: MME
Especificação do biodiesel no Brasil e no mundo Tabela 1: Especificação do biodiesel no Brasil e no mundo Brasil Estados
Unidos União
Europeia Canadá
Instrumento Normativo Resolução ANP 45/2014
ASTM D6751-15 EN14214:2012 CAN/CGSB-3524-
2011
Denominação B100 Grade 1-B e 2-Bd FAME B100
Ano de implementação 2014 2015 2014 2011g Parâmetros Unidade Aspecto - LIIa - - - Massa específica a 15ºC, min. - máx. kg/m3 850 – 900 (20ºC) - 860 – 900 Anotar Viscosidade cinemática a 40ºC, min. - máx.
mm2/s 3,0 – 6,0 1,9 – 6,0 3,5 – 5,0 1,9 – 6,0
Água e sedimentos, máx. %vol - 0,05 - - Teor de água, máx. mg/kg 200b - 500 400 Contaminação total, máx. mg/kg 24 - 24 - Ponto de fulgor ºC 100 93 101 130 Temperatura Destilação90% recuperado, máx
ºC - 360 - -
Teor de éster %massa 96,5 - 96,5 - Teor de éster linolênico %massa - - 12,0 - Teor de ésteres poliinsaturados %massa - - 1,0 - Resíduo de carbono, máx. %massa - 0,05 - 0,05 Cinzas sulfatadas, máx. %massa 0,02 0,02 0,02 - Enxofre total, máx. mg/kg 10 15 / 500 10 Anotar Teor de Sódio + Potássio, máx. mg/kg 5 5 5,0 4 Teor de Cálcio + Magnésio, máx. mg/kg 5 5 5,0 2 Teor de fósforo, máx. mg/kg 10 10 4,0 4 Corrosividade ao cobre, 3h a 50ºC Grau 1 3 1 - Número de cetano - Anotar 47 51 Anotar Ponto de entupimento a frio, máx. ºC c - f - Ponto de névoa ºC - Anotar - Anotar Filtrabilidade a frio S - d - Índice de acidez, máx. mg
KOH/g 0,5 0,5 0,5 0,5
Glicerina livre, máx. %massa 0,02 0,02 0,02 0,02 Glicerina total, máx. %massa 0,25 0,24 0,25 0,24 Monoglicerídeos, máx. %massa 0,7 0,4/ -d 0,7 - Diglicerídeos, máx. %massa 0,2 - 0,2 - Triglicerídeos, máx. %massa 0,2 - 0,2 - Metanol / Etanol, máx. %massa 0,2 0,2e 0,2 0,20 Índice de iodo, máx g de
I2/100g Anotar - 120 -
Estabilidade à oxidação a 110ºC, min. Horas 8 3 8 8 a. O B100 somente poderá ser considerado não conforme após avaliação do teor de água e contaminação total. b. Para fins de Fiscalização são adotados os seguintes valores: 250 e 350 mg/kg para o produtor e distribuidor, respectivamente. c. Por possuir grande variação regional são adotados limites diferenciados por estado ao longo do ano (Tabela II da RANP 45/2014). d. A ASTM D6571 estabelece que o Grade 1B deve apresentar filtrabilidade a frio (ASTM D7501) de 200 e teor máximo de monoglicerídeos (ASTM D6584) de 0,4%. Já o Grade 2B deve apresentar 360 para o ensaio de filtrabilidade a frio e sem limite máximo para monoglicerídeos. e. Se a amostra apresentar ponto de fulgor superior a 130ºC não é necessário realizar o ensaio de teor de metanol/etanol. f. Tendo em vista a utilização do FAME em uma ampla faixa de temperaturas dentro da União Europeia, a CEN estabeleceu seis especificações de fluidez a frio (Grade A – F) com valores de ponto de entupimento a frio variando de +5 a -20, respectivamente. Para utilizações em climas árticos são definidos adicionalmente as classes 0 – 4 que devem apresentar valores variando de -20 a -44ºC, respectivamente. g. A norma que estabelece a especificação do B100 no Canada (CGSB CAN/CGSB-3.524) sofreu uma revisão em 2014. No entanto, a ANP não possui acesso a esta versão da norma, por isso foram reportados dados referentes a versão de 2011.
Comentários item por item:
1. ASPECTO Esse parâmetro é exclusivo da norma brasileira. Trata-se de uma “forma rápida” de recusar um produto turvo, ou com coloração estranha, sem a necessidade de fazer análises mais sofisticadas.
2. MASSA ESPECÍFICA Nos EUA e Canadá não há restrição quanto a esse parâmetro. No Brasil e na UE, a especificação é bem parecida e, caso passasse a ser idêntica, não haveria problema algum para nenhum produtor brasileiro atingir essa especificação
3. VISCOSIDADE
Legenda:a. O B100 somente poderá ser considerado não conforme após avaliação do teor de água e contaminação total.b. Para fins de Fiscalização são adotados os seguintes valores: 250 e 350 mg/kg para o produtor e distribuidor, respectivamente.c. Por possuir grande variação regional são adotados limites diferenciados por estado ao longo do ano (Tabela II da RANP 45/2014).d. A ASTM D6571 estabelece que o Grade 1B deve apresentar filtrabilidade a frio (ASTM D7501) de 200 e teor máximo de monoglicerídeos (ASTM D6584) de 0,4%. Já o Grade 2B deve apresentar 360 para o ensaio de filtrabilidade a frio e sem limite máximo para monoglicerídeos.e. Se a amostra apresentar ponto de fulgor superior a 130ºC não é necessário realizar o ensaio de teor de metanol/etanol.f. Tendo em vista a utilização do FAME em uma ampla faixa de temperaturas dentro da União Europeia, a CEN estabeleceu seis especificações de fluidez a frio (Grade A – F) com valores de ponto de entupimento a frio variando de +5 a -20, respectivamente. Para utilizações em climas árticos são definidos adicionalmente as classes 0 – 4 que devem apresentar valores variando de -20 a -44ºC, respectivamente.g. A norma que estabelece a especificação do B100 no Canada (CGSB CAN/CGSB-3.524) sofreu uma revisão em 2014. No entanto, a ANP não possui acesso a esta versão da norma, por isso foram reportados dados referentes a versão de 2011.
Fonte: ANP, USDA, Consultoria Oielworld
Comparação entre Países
Indonésia Colômbia Argentina BrasilTeor de Bx B15 B10 B10 B8Início mar/15 jan/13 fev/14 Mar/17Matéria-Prima Palma Palma Soja 76% Soja, 16% SeboConsumo Diesel l/ano 32 bilhões 6 bilhões 14 bilhões 54 bilhões
Cam
inh
ões
Número de Caminhões 1,6 milhão 200 mil 650 mil 1,5 milhão
Idade Média Frota (anos) 15 30 20 12
Fabricantes Hino, Isuzu, Mitsubishi e Toyota
Dodge, Ford, GM e Mitsubishi
Ford, Iveco, M. Benz e MAN
Ford, M. Benz, MAN, Volvo e Toyota
Fonte: Uso de Biodiesel no Brasil e no Mundo | Junho 2015
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Considerações Finais● Resultados positivos para misturas elevadas de biodiesel
● Evidencia-se inexistência ou preponderância de baixíssimos impactos no uso das misturas até B50, para os itens consumo de combustível, partida a frio, potência e Desempenho de motores e durabilidade e desgaste de componentes
● Balanço de emissões amplamente favorável às misturas mais elevadas: CO, HC, MP VS NOx
● Especificação do biodiesel brasileiro rigorosa, acompanhamento os padrões europeus e norte americano
● Indicação de manutenção e aprimoramento de boas práticas que permitam manter a qualidade do biodiesel do diesel B até seu destino final
● Desejável avanço da tecnologia de motores: adequação ao biodiesel
● Redução das emissões comparativas com o diesel tanto na fase de produção (Pegada de Carbono) como no uso (queima)
● Inclusão produtiva de cerca de 250 mil agricultores familiares/ano no fornecimento de matérias-primas
● Interiorização da indústria, agregação de valor e redução das disparidades regionais
● Melhoria da qualidade de vida e redução de mortes, internações e afastamentos
● O aumento da produção de biodiesel substitui a importação de diesel.
Conclusão● A infraestrutura planejada e
acompanhada pelo setor desde 2014 é inquestionável face à diminuição do consumo de diesel.
● O biodiesel é o maior e melhor instrumento no setor de combustíveis para atender o ndc.
● Não existe problema de disponibilidadede matéria-prima para o biodiesel a indústria está preparada para o aumento do teor.
● Já existe garantia para a maioria dos veículos diesel com B20, diversos países já utilizam ao menos o B10 há anos, sem problemas reportados.
Construção de Política Pública alinhada com:● Renovabio● O papel do Bioqav no atendimento das metas do NDC● Investimento Integrado em PDI / arranjo sócio/
econômico/ambiental;● Marco Regulatório: o que pode ser aproveitado dos
modelos: Etanol e Biodiesel
● Plataforma Biofuturo● ICAO● CORSIA● ASTM - EUA Especificação● Acordo de Paris
BIOQUEROSENEO Que o Setor Pretende?
Nacional
Internacional
BIOQUEROSENEO que já foi feito?
● Audiência Pública no Senado, realizada em 7/12/16, pela Comissão Mista de Mudanças Climáticas - "Uso do Bioquerosene e as Mudanças Climáticas"
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