desempenho econÔmico da regiÃo nordeste … · gem do desempenho da economia regi-onal. ......

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_--.-..-. ~(C;-r-"~----- ,.. . PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA SECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS REGIONAIS SUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE . . DESEMPENHO ECONÔMICO DA REGIÃO NORDESTE DO-BRASIL 1960-97 (SÍNTESE) MARÇO 1999 -- _ ..._---------- - ----.----------

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,...PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICASECRETARIA ESPECIAL DE POLÍTICAS REGIONAISSUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO NORDESTE

. .

DESEMPENHO ECONÔMICO DA REGIÃONORDESTE DO-BRASIL 1960-97

(SÍNTESE)

MARÇO 1999

-- _ ..._----------

- ----.----------

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PRESIDENTE DA REPÚBLICAFERNANDO HENRIQUE CARDOSO

VICE-PRESIDENTE DA REPÚBLICA .MARCO MACIEL

cAsA ovu DA PRESID~NCIA DA REPÚBLICACLÓVIS CARVALHO

SECRETÁRIO ESPEOAL DE pOlfnCAS RECIONAISOVfDIO DE ÂNGEUS

SUPERINTENDENTE DA SUDENEALOisiO SOTERO

GOVERNADORES DOS ESTADOS DA ÁREA DA SUDENEAlAGOAS - RONAlOO LESSABAHIA - CÉSARBORCESCEARÁ- tASSO JEREISSATIESPfRITOSANTO - Jost IGNÁCIO FERREIRAMARANHÃO - ROSEANA SARNEYMINAS GERAIS- ITAMAR FRANCOPARAIBA - iosé MARANHÃOPERNAMBUCO - JARBAS VASCONCELOSPIAuí - FRANCISCO DE ASSISDE MORAES SOUZARIO GRANDE DO NORTE - GARIBALDI ALVESSERG'PE- ALBANO FRANCO

DIRETORIA DE PLANEJAMENTOCONTAS REGIONAISTELÚRIO HOMEM DE SIQUEIRA CAVALCANTIJURANDIS SILVAENILDO MEIRAHEROOOTO DE SOUSA MOREIRAI<INALDO RIBEIROROSÁLIA MOREIRA DE S. CHAVESJANETECORREIA LEtTÃOCRISTINA SHEIRLEYFÁTIMA MARIA DE SOUZAJost LUis ALONSO

DIRETORIA DE ADMINISTRAÇÃO E SERViÇOSGRÁFICA:SUDE NEPROGRAMAÇÃO VISUAL E EDrrORAÇÃO DIGfT ALSIMONE FREIRELEANDRO CASTRO

www.sudene.gov.br

~------------------ J

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DESEMPENHO ECONÔMICO DA REGIÃO NORDESTE DO BRASIL1960-97

UMA ECONOMIA DINÂMICA

A atividade econômica da re-glao Nordeste vem se mostrando maisdinâmica do gue a do país como umtodo, a partir da década de 1970.

Durante a fase do "milagreeconômico" (1970-80) o Produto InternoBruto (PIB) nordestino apresentou a ex-pressiva média anual de crescimento de8,7%, contra a de 8,6% obtida pelo Bra-sil, em razão, fundamentalmente, do vo-lume de investimentos públicos ( infra-estrutura) e privados ( indústria) efetua-dos durante os anos 60 e 70.

Quando da grande recessãoque atingiu o País nos anos 80, provo-cada pela crise do setor externo, em vir-tude da cessação dos financiamentos do"resto do mundo" , em 1982, e da de-cretação de moratória em 1987, a eco-nomia nordestina foi mais resistente,apresentando incremento médio anualde 3,3%, contra o de 1,6% registradopelo Brasil (tabela 1)

TABELA 1

TAXA MEDIA ANUAL DE CRESCIMENTO DO PIB REALDO BRASIL E ~EGIÃO NORDESTE· 1960·97

BRASILNORDEStEPERioDO

Taxa ('10)

1960·70 3.5

1970·60 6.7

1960·90 3.3

1990-97 3.2

Taxa ('10)

6.1

8.6

1.6

3.1

Fcn,es FGvn6REJOCS. IBGEiOPElOECNA • 6"",'SUOENElDPO/EPRlCcn"" Reg'O"\iI's - No-oesle

(1) Dadas PrehrnlOares para os anos de 1996 e 1997

Mesmo durante os problemasdecorrentes do déficit público e da hipe-rinflação que castigaram o País no iníciodos anos 90, bem como das fortes con-sequências provocadas pelas crises doMéxico e da Ásia, a Região registroucrescimento superior ao do Brasil ( 3,2%contra 3,1%) ( tabela 1).

Como conseguência de seudinamismo, a economia nordestina alte-rou significativamente sua participaçãono PIB do Brasil, passando de 13,2% em1960, para 16,0% em 1997 ( tabela 2). Osistema econômico vem registrandotambém uma forte transformação na suaestrutura produtiva nas últimas décadaspassando das participações setoriais noPIB, em 1960, de 30,5% do segmentoagropecuário,22,1 % da indústria e de47,4% do setor serviços, para 11,9%,24,7% e 63,4%, respectivamente, no anode 1997 (tabela 3).

TABELA 2

VALOR E PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL DO PIB A PREÇOS

CORRENTES DO BRASIL E REGIÃO NORDESTE

1960/1997

BRASIL NORDESTE

ANO Part"/.Valor Valor

1960(1) 0.001091 0.000144 13.2

1997(2) 866.8 139.1 16.0

Fcn'es. 18GEJOPEJOECNA - 8rasd. SUDENEJOPO/EPRlCR • No-oeste

(1) Em RS1.00

(2) Em RS tttlhOes. Dada; Prelimnares

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TABELA 3

PARTICIPAÇÃO DO PIB SETORIAL NO PIB GLOBAL DO NORDESTE

1960-97

Total

ANO

1960 30.5 22.1 47.4 100.0

1997(1) 11.9 24.7 63.4 100.0

Fonte. SUDENElOPO/EPRlConlas Regionais( 1) Dados preliminares para o ano de 1997. Parncrpação percentual

com base nos valores a preços de 1980.

Os setores econômicos quealavancaram, fundamentalmente, o cres-cimento da economia do Nordeste, entre1970 e 1997, foram o industrial e o deserviços com taxas médias anuais de4,7% e 6,4%, respectivamente. Nomesmo período os segmentos da indús-tria e dos serviços do Brasil registraramincrementos médios anuais de 4,2% e5,1% ( tabela 4). O setor agropecuário foio único que não conseguiu superar aperformance obtida nacionalmente, emrazão das constantes estiagens que seabateram sobre a Área, no período.

TABELA "

TAXA MEDIA AHUAL DE CRESCIMENTO 00 1"18 REAL

00 BRASil E REGIÃONORDI!.STf. SEGUNDO OS SETORES fCONO","COS· 1MO.f7

I"ElIIOoo

1960.10 o • t.e s.s , .s

1910-&0 '.' .. o., '.' '.' '0.2 .. ..,19!10·iC 2.' " 0.2 '.0 " r.e ,.,

't9().g71' I J2 0.2 " J,7 2.0 " " '"11110-97111 ,.• 2.' O> ., .' e.s s. ,

,_ •••• HoVlle!IU.ocs .GlIO"(JOf:C"'A. a ••••

SUOI!IofI!.'D~f""-'G_ •••• ""_

(1'0 •••• "._ ••• _. __ •• , •••• ,"'

Os segmentos que maiscontribuiram para a demarragem daeconomia nordestina na série histórica1990-97, foram: Serviços Industriais deUtilidade Pública (5,1%), Construção Ci-vil (7,0%) e Comércio (4,7%). Neste pe-ríodo mais uma vez o incremento do PIBdo Nordeste (3.2%) superou o do Brasil

(3,1%) e essas atividades registraramcrescimentos acima dos verificados emnível nacional, a exceção do segmentode Comunicações ( 10,7% contra11.92%) ( tabela 5).

TABELA 5

BRASIL E REGIÃO NORDESTE

TAXA MEDIA ANUAL DE CRESCIMENTO 00 PRODUTO INTERNO BRUTOREAL. SEGUNDO AS PRINCIPAIS ATIVIDADES ECONÓMICAS -1990-97

Brasil NordesteATIVIDADES ECONÓMICAS Taxa M;dia Acumulada

1990·97 1990.97

Serv tndust. de Utilidade Publica 5.08 5.10

Construção Ci\lil 2.34 7.00

ccee-cc 3.88 4.70

Comunlcaçoes 11.92 10.70

Fontes· IBGEJOPEJOECNA. SUOENEJOPO/EPRlCorus ReglOOals

o DINAMISMO DOS ANOS 90

Na travessia dos problemasporque vem passando o sistema produti-vo nacional. acrescidos por fortes estia-gens ocorridas no período 1990-93 e noano de 1997, a economia do Nordestevem registrando exgressivo desempenhona década de noventa, sustentando con-sideráveis taxas de crescimento, comvariações do Produto Interno Bruto ( PIB)de 9,7% em 199414,4% em 1995,4,1%em 1996 e, finalmente, 5,8% no ano de1997 (tabela 6).

TABELA 6

BRASIL E REGIÃO NORDESTE

TAXA ANUAL DE CRESCIMENTO DO PIB REAL -1994-97

TAXA ACUMULADA (%)

ANOS

BRASIL NORDESTE

1994 9.75.8

1995 4.2 4.4

1996 4.12.8

1997 5.83.7

Fanles 18GE/DPE/OECNA. SUDENE/OPO/EPR/Contas Reg,an ais

2

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Observa-se que no período1990-97 o Nordeste foi bastante prejudi-cado pelo desaquecimento dos investi-mentos públicos, que sempre tiveramimportância fundamental na alavanca-gem do desempenho da economia regi-onal. Entre 1980 e 1990 a taxa média decrescimento da Formação Bruta de Ca-pital Fixo, na Região, foi de 1,6%, caindopara -1,7% na fase 1990-95. Neste perí-odo os investimentos públicos apresen-taram queda de 6,3% ao ano, e o setorprivado um incremento de 2,4%, numademonstração inequívoca de que os em-presários passaram a acreditar mais naspotencialidades do Nordeste.

o EFEITO DO REAL

O dinamismo econômico ve-rificado em grande parte das atividadesque compõem os setores industrial e deserviços a partir de 1994, está centrado,significativamente, na elevação do [Joderde compra da população de baixa renda.A região detem cerca de 68,0% da suapopulação ocupada ( 13 milhões de pes-soas) no mercado formal, na faixa derenda entre Y2 e cinco salários mínimos.Essa população se encontrava total-mente marginalizada do mercado deconsumo global antes do Plano Real.Mas, com a sensível diminuição do im-posto inflacionário, foi a mais beneficiadaem termos de ganho real de renda fami-liar, passando, a partir daí, a buscar asatisfação da enorme demanda reprimi-da há longo tempo.

Desde o rrucro do Plano deEstabilização Econômica, o consumodas famílias de baixa renda vem indu-zindo fortemente a melhoria do desem-penho de várias atividades econômicasno País e particularmente na região

Nordeste, em razão do peso de sua par-ticipação. Inicialmente, o consumo dessafaixa da população direcionou-se para aalimentação e o vestuário, passando emseguida para o segmento eletroeletrôni-co , voltando-se' posteriormente, para aconstrução a ampliação e o melhora-mento de suas moradias, o que contri-buiu substancialmente para que a indús-tria da construção civil crescesse 38,9%na Região, entre 1994 e 1997 e o con-sumo de cimento 57,4% no mesmo perí-odo.

As atividades que mais têmcontribuido para o dinâmico desempenhodo nível de atividade econômica regionalnos últimos oito anos, com suas respec-tivas taxas de crescimento acumuladassão: indústria de transformação (10,5%),energia elétrica (41,7%), abastecimentode água (43,7%), indústria da construçãocivil ( 60,8%), comércio (37,7%), trans-porte aéreo (11,2%), comunicações(96,7%) e aluguéis de edificações resi-denciais e não residenciais (35,8%) ( ta-bela 7)

TA8B.A7

REGIÃO N:lIU:STE 00 BRASIL

Ttv:A o:: Cl'lESCI'IENTO f:>CUIU..J>DADAS ATMCWES EO::lf.CMCAS • 191!D-1'HT

lróce RmI 19110=100 I Taxa deI Oescirrerto AcunJada

1990 1'HT 1'HT/1990

IrIJ. de Tra"6fcrrra;àl 85.5 94.5 10.53

E'1"e"9a Bélrica 2J7.1 293.4 41.67

I'tastoomno de /oo.ra 163.0 234.2 43.68

~ 134.8 216.7 ED.76

Canroo 118.3 162.9 37.70

Tr:n;pate Aire:J 168.3 167.1 11.17

Canrica;:Oes :DJ.7 9J9.1 96.67

BIn; lrró.9s 223.0 3l2.9 35.83

Embora exista quase umconsenso entre os formuladores de pia-nos de desenvolvimento de que dever-

3

-- -----r---------

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se-ia investir maciçamente no Nordesteexclusivamente nas atividades ligadas aoturismo e agricultura irrigada a indústriade transformação regional vem crescen-do a um rítmo mais acelerado do que oBrasil, tendo apresentado entre 1981 e1997 crescimento da ordem de 1,1%contra 0,6% para o País e superado ain-da alguns Estados de grande porte eco-nômico como São Paulo ( 1,1%) e Rio deJaneiro ( -0,7%) ( tabela 8)

TABELA 8

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO

TAXA MÉDIA ANUAL DE CRESCIMENTO

BRASIL - REGiÕES - ESTADOS

1981-1997

Brasil/RegiOes/Estados Indústria de Transformaç3o

Brasil 0,6

NordestePemambucoBahia

1,1-0.4

1.8

Mmas Gerars 2,8

Rio de Janeiro -0,7

sao Paulo 1.1

SulParanaSanta CatarinaRIo Grande do Sul

2,52,0

2.81.9

Fonles IBGEíOPEíOECNA.SOOENEíOPOIEPRíCõiÍlasRegonals

A indústria de transformaçãonordestina, apesar das crises que vêmse abatendo sobre a economia do país,conseguiu modernizar-se tecnologica-mente de forma a poder competir nosmercados interno e externo, fazendocom que o segmento tenha apresentado,entre 1993 e 1998, crescimento acumu-lado de 15,3% contra o de 10,5% obtidopelo país como um todo ( tabela 9)

No período 1993-98 os gêne-ros que se mostraram mais dinâmicos,superando o desempenho em nível naci-onal e demonstrando assim que os in-vestimentos na indústria manufatureiranordestina se traduzem em bom retôrno,

foram: minerais não metálicos (50,9%),metalúrgica (44,1%), material elétrico ede comunicação (39,1%), química(23,6%) e produtos de matérias plásticas(23,0%) ( tabela 9).

TABELA 9

BRASIL E REGIÃO NORDESTE

TAXA DE CRESCIMENTO ACUMULADO DA INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO.

SEGUNDO OS G~NEROS MAIS DINÃMICOS - 11198/93

CLASSES E G~NEROS

Brnil

INDÚSTRIA DE TRANSFORMAÇÃO 15.3 10.5

MineraiS nao Melahcos 50.9 21.B

MelalUrglca 44.1 11,3

Mal Elêtnco e de ComurwcaçOes 39.1 23.3

Papel e Papelão -3.9 9.2

Ouirruca 23.6 21.B

Produtos de Mal Plaslicas 23.0 2B.2

Vest Carçaoos e ArtelalOs de Tecoas -6.B -22.2

Embora ainda não haja umaestimativa específica do valor adicionadoconcernente ao segmento de turismouma vez que a geração da sua rendaramifica-se pelas atividades de trans-porte, hospedagem, alimentação, entre-tenimentos, entre outras, é inquestioná-vel a importância que vem assumindo naeconomia nordestina. Entre 1991 e 1997o número de passageiros desembarca-dos em vôo internacional, na Região,mais que dobrou ( 101,65%) e a taxa dosque utilizaram vôo doméstico apresentoucrescimento de 15,6% (tabela 10)

TABELA 10

REGIÃO NOROESTE 00 BRASIL

PASSAGEIROS DESEMBARCADOS EM vóo DOM~STICO

E INTERNACIONAL. - 111!11-111117

ESPECIACAÇÃO 1991 1997 I Va"açJo%1991-11191

PASSAGEIROS DESEMBARCADOSVôo Doméstico 2.937.49B 3.394.695 15.56

VOO Inlernaoonal 97.329 196.266 101.65

fo,.lI. INj!kXEAD. SOOENEJQPCVEPRíc:::&iu Riê}êíí'ãs

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Apesar das constantes estia-gens que vêm assolando o Nordeste nosanos 80 e nesta década, provocandograndes perdas ao setor agropecuário eacarretando insignificantes taxas médiasanuais de crescimento dessa atividade( 1,5% no período 1980-90 e 0,2% entre1990 e 1997), um número considerávelde culturas tradicionais têm apresentadoexcelentes resultados tanto em incre-mento de produção como em elevaçãode produtividade. Por outro lado, merecedestague o desempenho das culturasemergentes exploradas principalmentenos vales úmidos ou em áreas irrigadasde açudes, o gue indica para onde deve-rá ser dirigido o planejamento agrícolado Nordeste.( tabela 11).

TA8é1..A 11

REGIÃO NCJRIJ;STE 00 BRASIL

ATMOADE AGRJca..A

ClA..T\..RAS TR.A.OICIOiAIS E EMERGENTES -1i90. 1V95. 1997

CULTURAS

TRADlClCNAIS

AITOZ

B;u~.Coa><1;>"".F.....,...,,,,Sa-go

853 J38 1732 323 1478178

'4352 54l7! 29672607.223 7610e0 816'9'

500007 1028799 1100 140

648582 2437783 2.36073411107 21986 33 343

1000276.9

253n.

2759979

73.2100 734'007

2640200.2

EMERGENTES

Guón"\a

~a{11

limo (1

M3"n:J:)1:,

'-'rQa(1IMino.A.3 11)

~3

MB~(I,

Sq.T~I1)

u.o

757 1S466628ft.'O 7764 432

315917 366m2<;7367 759340834 966 973 719

1009.589 1JS4 2025J 152 13655750162 151 194

225 502 1.255930321.229 '32 Q6429670 "84'1

15299427101

102.0

'2.2104.217115,9

164o166341

15692014<56934.5

299 1

1)24007

115223 288.3

Fale. ISGE. SUQENElt)P()tEPR! Ccn.z. REQO'\iIS

(11 Em mlln.aa.

A atividade agrícola nordesti-na também vem sendo expressivamenteprejudicada, nas duas últimas décadas,pelo comportamento de algumas culturastradicionais de relevante importância só-

cio-econômica para a Região, como oalgodão, o cacau e a cana-de-açúcar,razão pela qual dever-se-à adotar medi-das urgentes em busca de sua reestrutu-ração.

A significativa mudança naatividade social de produção ocorrida naRegião, causou grande alteração napauta de exportação nordestina. Em1980, apenas 45,0% das vendas doNordeste para o exterior eram compos-tas por produtos industrializados. Já em1996 essa participação havia atingido78,0%.

A expressiva alteração naestrutura das vendas de produtos regio-nais para o exterior,' se deveu principal-mente à instalação no Nordeste, de no-vas empresas dotadas de tecnologiasavançadas, bem como a forte moderni-zação das já existentes, fundamental-mente nos ramos da química, metalúrgi-ca, material elétrico e de comunica-ções,papel e papelão e vestuário, calça-dos e artefatos de tecidos.

Entre os produtos de expor-tação considerados como emergentestambém já figuram com certa importân-cia na pauta, alguns considerados comobásicos. Nesse caso estão as mangas,frescas ou secas, os melões frescos.uvas frescas e soja.

DIMENSÀO E POTENClALlDADESDA ECONOMlA

A DIMENSÃO

Em razâo dos elevados in-vestimentos fixos efetuados nos setorespúblico e privado na última metade dos

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anos 60 e nas décadas de 70 e 80, prin-cipalmente nos segmentos de infra-estrutura básica ( energia elétrica,abastecimento de água, transportes ecomunicações), indústria de transforma-ção e indústria extrativa mineral, aliadoao expressivo dinamismo de um merca-do consumidor gue atingiu, em 1997, a45,4 milhões de pessoas, a economia doNordeste vem apresentando altas taxasde crescimento nos últimos 27 anos.

o significativo estogue decapital acumulado em virtude da magni-tude da formação de capital fixo aporta-do á Região, que chegou a registrar va-riações médias anuais de 10,2% entre1970 e 1980 e 1,6% nos anos 80, quan-do da forte recessão que se abateu so-bre o País ( tabela 1), veio proporcionarsubstanciais crescimentos do ProdutoInterno Bruto regional.

TAlHA I

TAXI\r.ÉlA[E~oo.FB<F ~ TOrIlL.~F\H.JroE~ F'RVAOO

OOr-cR:E5TEOOB'IASL·1~

r-cR:E5TE ~F\H.Jro ~F'RVAOO

~CIXl

T_r/' T_r/' T_r/'

19708) 102 Q6 10.6

l!IDID 1.6 11 0.3

,93:}q(I) ·1,7 -&3 2.'

Rne~~cms(1) CB:IJs A'BomrB"15

o PIB do Nordeste registroucrescimento real acumulado de 463,3%,contra 363,5% apresentado pela médianacional, entre 1960 e 1997, (tabela 2),enseiando gue o PIB per capita atingisseno período ( 1960-97) a taxa de incre-mento da ordem de 173,3%. Na mesmafase, o PIB per capita do Brasil cresceu105,5% (tabela 3).

TABElA 2

VALOR. PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL E V/lFIJAÇÃO 00 PlB

A PRECOS CONSTANTES 00 BRASIL E REGIÃO NORDESTE. 1960/1997

'960 173.5 22.9 132

1997 004.2 '29.0 '6.0

1997/1960 363.5 463.3

F",.. es. I8GEJDPEJtJECNA • Brasol

o expressivo desempenhoda economia nordestina nas últimas dé-cadas permitiu gue o PIB regional pas-sasse de US$ 22,9 bilhões em 1960,para US$ 129,0 bilhões, no ano de 1997,alterando assim sua participação em re-lação ao PIB brasileiro de 13,2%( 1960) para 16,0% ( 1997) ( tabela 2).Em consequência, o PIB per capita regi-onal que era de US$ 1.029,56 em 1960,atingiu a cifra de US$ 2.813,31 em 1997,mudando sua participação em compara-ção com a mesma variável do País de41,9% (1960), para 55,8% no ano' ~1997 ( tabela 3).

T.oaul

VPU:R. PARIlOPIOÇioPBaNTU/IL EvlóVQo 00 RB _ CN'fTA

APIB;I:6 <XNrr~ 00 BRASIL ERnioPCR:ESlE· 1\IfII'1OS7

=:] BRASIL

II'<REST'E ~I v.n.çoo%1907r1OIII

v.oa""'" IUiS1.m USS1.1D - -

191) 2451.18 lC2i56 41.9

1<117 ~Cll7.6J 28tJ.31 56.8

1(1;.0 1T.l3

Rnes~·IRI'.~~·_(1) A. P'a;o&de t9J1. ernl..SS 1.00

o significativo dinamismo econômicoocorrido no Nordeste, possibilitou que aRegião alcançasse substancial dimen-são nacional e internacional em relação

6

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a sua capacidade de produção de bens eserviços finais ( PIB).

Comparando-se o valor doProduto Interno Bruto do Nordeste com odos principais países da América Latina,constata-se gue a Área nordestina atin-giu relevante importância em relação aprodução de bens e serviços. Na pers-pectiva de gue a região Nordeste fosseum país, teria registrado, em 1997, oguarto PIB da América Latina em valoresabsolutos ( US$ 129,0 bilhões), suplan-tado apenas pelo Brasil ( US$ 804,2 bi-lhões), México ( US$ 402,3 bilhões) eArgentina (US$ 317,4 bilhões). (tabela 4)

TABELA 4

PROOlITO INTERNO BRUTO E PIB "PER CAPITA"

OOS PRlNCIAPIS PAÍSES DA AMÉRICA LAllNA E

REGIÃO NORDESTE 00 BRASIL -1997

PAÍSES PIB PIB "Per Capita"

US$ bilhões US$

Brasil 804,2 5.038,0

Região Nordeste 129,0 2.813,0

Argentina 317,4 9.258,0

Bolivia 7,8 1.005,0

Olile 78,6 5.384,0

CoI órroa 96,3 2.654,0

Equador 20,1 1.689,0

Méxioo 402,3 4.095,0

Paraguai 10,0 1.972,0

Peru 65,2 2.660,0

Uruguai 20,0 6.421,0

Venezuela 87,5 3.870,0

Fontes: 810; 18GE/DECNA.; SUDENEIDPO'EPRIContas Regionais

AS POTENCIALlDADES

A - Mercado Consumidor

• Segunda maior macrorregião do Paísem população (45,4 milhões de ha-bitantes), representando 28,4% dapopulação nacional;

• Comparando-se com os principaispaíses da América Latina está posici-onado em terceiro lugar, em relaçãoao número de habitantes ( 45,4 mi-lhões superado apenas pelo Brasil (159,6 milhões) e México (98,3 mi-lhões);

• População distribuída espacialmenteem 29,0 milhões de habitantes naárea urbana e 16,4 milhões na zonarural;

• Possuidora de 22,9 milhões de pes-soas ( em média) economicamenteativa no ano de 1997 ( 28,4% do Pa-jg

• Detentora de 21 7 milhões de pesso-as ( em média) ocupadas no ano de1997 ( 28,5% do Brasil);

• O mercado de trabalho nordestinoconcentra cerca de 68,0% da popu-lação ocupada auferindo rendimentoentre Y:z e cinco salários mínimos.Com a quase eliminação da inflação,após o Plano Real, essa parte da po-pulação passou a integrar-se aomercado consumidor, buscando sa-tisfazer sua demanda, de muito tem-po reprimida, alavancando assim, onível de atividade econômica regio-nal.

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B- Infra-Estrutura

B-1 - Energia Elétrica

• Produção anual média do sistemaCHESF da ordem de 40,0 milhões deMWh

• Consumo anual médio de 33,5 mi-lhões de MWh

• Disponibilidade média de 6,5 milhõesde MWh

• O consumo de energia elétrica totalregistrou crescimento de 29,4% entre1991 e 1997

• Perspectiva de instalação, já em ne-gociações e estudos, de três usinastermo-elétricas localizadas, cadauma, nos Estados do Ceará, RioGrande do Norte e Pernambuco

• Experiências em funcionamento deparques eólicos em áreas da Região

• Estudos em execução de florestasenergéticas no Estado da Bahia comincentivos da UNESCO

B-2-Telecomunicações

• Sistema de 'telecomunicaçõs instala-do em todos os Estados da Região,com significativa expansão das tele-fonias fixa e móvel

• A atividade apresentou taxa de cres-cimento do consumo de 59,6% entreos anos de 1997 e 1991, no Nordes-te.

B-3 - Transportes

B-3-1- Rododviário-

• Rede de rodovias ligando intra e in-terregionalmente os principais polosde desenvolvimento da Região e dorestante do país

• A atividade de transporte rodoviárioregistrou incremento de 20,6% entre1991 e 1997.

B-3-2 - Aéreo

• A Região encontra-se dotada de ae-roportos racionalmente eguipadospara transporte de passageiros ecarga, alguns apresentando conside-rável movimento de vôos internacio-nais, com destague para os aero-portos de Fortaleza, Natal, Recife,Maceió e Salvador

• O incremento do número de passa-geiros desembarcados em vôos in-ternacionais, na Região, entre osanos de 1991 e 1997, foi de 101,6%.

B-3-3- Marítimo

• Sistema de portos com calado eequipamentos suficientes para odesenvolvimento da atividade detransporte marítimo, com destaquepara os portos de São Luis, Fortale-za, Natal, Guamaré, Recife, Suape,Maceió, Barra dos Coqueiros e Sal-vador

• Construção e melhoramento dosportos de Pecém ( CE) e Suape (PE)

• O movimento geral de cargas cres-ceu no Nordeste, entre 1991 e 1999,41,6%.

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c - Recursos Minerais 114,5% entre os anos de 1991 e1996

o Nordeste é possuidor deuma das maiores reservas minerais doBrasil, apresentando elevadas participa-ções em relação ao país como um todo.( tabela 1)

• O fluxo de hóspedes mostroucrescimento, entre 1991 e 1996,de 63,%.

TABELA 1

BRASIL E REGIÃO NORDESTE

PARTICIPAÇÃO % DAS PRINCIPAIS RESERVAS MINERAiSEM RELAÇÃO AO BRASIL· 1995

SUBSTANCIAS Unidade NORDESTE BRASIL Part.-;,MINERAiS

NElBR

Argilas Comuns ePlâStlcas 196 855.694 1401.964 465 14.04

Betoruta 23419100 28.623.216 81.82

Oamo 14398.742 19.891711 72.39~tOf1llta 3494 468 3.520.656 99.26

POIASSlO I 8.528.990.679 9116812168 93.55GlpSlta 600.695.220 791.592.925 75.88Magnesita 348878813 348878813 100.00Praia 34.889151 59.929479 58.22PedrclS BOladas m' 994.266 418 3.878 417 579 25.64Gramto m' 989319865 141845379-1 69.75

Sodauta m' 16976.334 16976.334 100.00Petrõteo Bruto (1) , DOem) 11347 48832 23.24Gas Natural (1) I.OOOm3 4.305 9866 43.63

Fontes ONFlM·OEM. PETROBRASlSERPLAN. SUOENEIOPOIEPR/Conlas RegIOnais

(1) Daoos de proouçào. retauvos a 1997

o - Turismo

• A região Nordeste é sem dúvida umadas áreas brasileiras de maior poten-cialidade para a exploração do turis-mo interno e internacional

• A rede hoteleira nordestina vem ex-perimentando grande expansão nosúltimos anos através da construçãode hóteis destinados ás diversasclasses de renda

• Alguns dados mostram o dinamismoda atividade turística na Região:

• O número de apartamentos ocu-pados registrou incremento de

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TABELAS ANEXAS

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TABELA 1

NORDESTE DO BRASIL

RESERVAS DAS PRINCIPAIS SUBSTANCIAS MINERAIS - 1995

SUBSTANCIAS UnIdade Maranhão Piaul Cear;\ Rio G. do Norte Paraiba Pernambuco Alagoà5 Serglpe Bahla NORDESTE BRASIL Part."!.MINERAIS NE/BR

Argilas Comuns e

Plásticas 2313235 30441391 16484 180 6063016 6268181 21 924046 16723618 62490.388 34.147.639 196855694 1 401 964.465 14,04

Betonita 19714908 3.704 192 23419100 28623.216 81,82

Cromo 14398 742 14398742 19891.711 72,39

Dlatomita 646504 1 293 109 1 554.855 3494468 3520.656 99,26

Potásslo 8.528990.679 8.528990679 9.116812.168 93,55

Glpsita 44.897.995 1 832.845 10297.813 196552.706 347.113861 600695220 791 592925 75,86

Magnesita 56.769.197 28.469 292.081.147 348878813 346876.813 100,00

Prata 34889151 34889151 59929.479 58,22

Pedras Britadas m' 6.041 500 205.185.807 11.706654 22 608.303 572.723492 14.467690 161.532.972 994266.418 3878.417 579 25,64

Granito m' 175.526 151.872.510 534.900 3656917 623.456714 9.623.298 989319865 1418453794 69,75

Sodalita m' 16.976.334 16976 334 16976334 100,00

Petróleo Bruto (I) 1.000m' 879 5254 259 1.920 3.035 11.347 48.832 23,24

Gfls Natural (1) I.OOOm' 105 929 694 741 1836 4305 9.866 43,63

Fontes:DNPM-DEM; PETROBRÀS/SERPLAN; SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais

(1) Dados de 1997

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TABELA 2

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TABELA 3Nordeste do Brasil

Produção Nacional e Participação dePetróleo Bruto e Gás Natural

Segundo as Regiões Produtoras1997

Petróleo Bruto Parto Gás Natural PartoEstados Prod. em 1.000 m3 % Prod. em 1.000.000 m3 %

Amazonas 1.344 2,8 530 5,4

ParáNorte 1.344 2,8 530 5,4

MaranhãoCeará 879 1,8 105 1,1R. G. do Norte 5.254 10,8 929 9,4

Alagoas 259 0,5 694 7,0Sergipe 1.920 3,9 741 7,5Bahia 3.035 6,2 1.836 18,6Nordeste 11.347 23,2 4.305 43,6

Espírito Santo 493 1,0 264 2,7Rio de Janeiro 34.662 71,0 3.876 39,3São Paulo 239 0,5 690 7,0Sudeste 35.394 72,5 4,830 49,0

Paraná 747 1,5 201 2,0Santa CatarinaSul 747 1,5 201 2,0

Brasil 48.832 100,0 9.866 100,0

Fontes: PETROBRÁS/SERPLAN; SUDENE/DPO/EPR/Contas Regionais

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TABELA 4

PARTICIPAÇÃO % DOS BENEFíCIOS FISCAIS REGIONALlZADOS, SEGUNDO OS TRIBUTOS -1997

RECEITA Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul TOTALPart.% Part.% Part.% Part.% Par.t%

1-Imposto Sobre Importação 32.9 2,4 0,7 44,6 19,4 100,0

Imposto sobre a Renda e Proventosde qualquer natureza 16,6 21,7 4,4 46,3 11,0 100,0

11- Pessoa Fisica 2,0 9,6 6,9 65,8 15,7 100,0111- Pessoa Juridica 36,6 38,3 0,9 19,7 4,5 100,0IV - Retido na Fonte 1,6 5,2 4,3 74,9 13,9 100,0

Imposto sobre Produtos Industrializados 61,9 1,4 0,6 23,8 12,2 100,0

V - Operações Internas 67,8 1,5 0,4 24,5 5,9 100,0VI - Vinculado à Importação 53,3 1,4 0,8 22,9 21,5 100,0

VII - Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio eSeguro ou relativas a Titulos e Valores Mobiliários - 1,6 6,9 1,3 72,9 17,3 100,0

VIII - Contribuição Social para o PIS-PASEP 2,2 11,7 3,9 65,5 16,7 100,0

IX - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 2,5 8,0 3,6 69,4 16.5 100,0

X - Adicional ao Frete para Renovação de MarinhaMercante 2,8 5,2 0,5 82.1 8,8 100,0

Fontes: MF/SRF/Coorçlenação Geral do Sistema de Arrecadação: SUDENEIDPO/EPR/Contas Regionais

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TABELA 5

BRASIL E REGIÃO NORDESTE

INDICADORES DBlOGRÁFICOS E SOCIAIS -1960-1997

Variação % dos IndicadoresESPECIFICAÇÕES 1960 1997 1997/1960

Brasil I Nordeste Brasil I Nordeste Brasil I Nordeste

População Residente(1.000 habs.) 70.070 22.182 159.636 45.448 127,82 104,89

Distribuição Espacial (1000 habs.)Urbana 31.303 7.517 127.070 28.950 305,94 285,13Rural 38.767 14.665 32.566 16.498 -16,00 12,50

Taxa de Urbanização (%) 44,67 33,89 79,60 63,70 78,20 87,96

habs.)População Total 2,99 2,08 1,38 1,06 -53,85 -49,04População Urbana 5,15 4,63 2,12 2,56 -58,83 -44,71População Rural 1,55 1,02 -1,07 -1,43

Taxa de Fecundidade Total 6,28 7,39 2,40 2,70 -61,78 -63,46

(% p/1.000 nascidos vivos) 118,13 154,94 36,70 59,00 -68,93 -61,92

Taxa de Analfabetismo (15 anos e mais) 39,77 59,32 14,70 29,40 -63,04 -50,44

Esperança de Vida ao Nascer (em anos) 52,37 43,51 67,80 64,80 29,46 48,93

lndice de GINI (1) 0,564 0,572 0,590 0,590 4,61 3,15

lndice de Desenv. Humano (IDH) (2) 0,494 0,299 0,830 0,608 68,000 103,34

Domicílios (%) (1)-Com Água Tratada 54,91 31,59 71,90 53,20 30,94 68,41-Com Instalação Elétrica 68,50 43,59 92,60 81,90 35,18 87,89

Fontes: IBGE-Censo Demográfico e PNAD; SUDENE/Contas Regionais(1) Dados de 1980 (2) Dados de 1970 e 1996