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GUIA DE ATIVIDADES ENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL I NOVO DESCUBRA O

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GUIA DE ATIVIDADESENSINO INFANTIL E FUNDAMENTAL I

NOVODESCUBRA O

2

A novidade é

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Distribuir a ilustração referente a história contada para que os alunos

possam colorir. (Disponível do site)

Incentivar cada aluno a falar o significado da palavra HUMILDADE. Eles

poderão fazer um desenho ou colagem que represente o valor estuda-

do.

Fazer uma lista com palavras de atitudes sugeridas pelos alunos que

uma pessoa humilde deve ter.

Fazer um mural com as atitudes que representam a HUMILDADE que

eles mesmo escolheram.

Aproveitar um dia bonito de sol e fazer o momento da história ao ar

livre em meio à natureza.

Escolher a atividade mais adequada ao seu grupo de alunos. Cada professor

poderá elaborar sua própria atividade se assim o desejar. Abaixo seguem

algumas sugestões.

As atividades podem acontecer de forma aleatória de acordo com a percepção

de cada professor dentro de sala de aula.

A.

B.

C.

D.

E.

ATIVIDADESPREPARATÓRIAS

4

MOMENTO DA HISTÓRIA

Escolher uma história bíblica para mostrar experiências de pessoas que

confiaram muito em Deus. A história do Bom Samaritano fica como

sugestão.

F.

Iniciar o momento da história cantando com as crianças. Se tiver al-

guém que pode levar um instrumento para tocar e cantar com as crian-

ças melhor ainda.

A.

Encerrar o bimestre com o lava-pés, símbolo bíblico que representa a

HUMILDADE. Dar ênfase na vida de Jesus e suas atitudes de humilda-

de para com todas as pessoas.

G.

Contar apenas uma parte da história para que as crianças se sintam

estimuladas a continuar a ouvi-la durante as semanas seguintes. Ade-

que os trechos da história de acordo com o tempo disponível em sala

de aula, lembrando apenas que essa é a parte mais importante do pro-

grama. Por isso, reserve tempo suficiente para envolver as crianças e

tornar esse momento bem esperado e agradável.

B.

Valor Estudado:

5

A turminha começou o ano com muita animação. Agora eles eram membros

oficialmente do clube “Turma da Aventura” e junto com a professora Lívia

fariam coisas incríveis. Durante as férias de verão, a professora Lívia percebeu

uma movimentação em frente a sua casa. Gente entrando, gente saindo e não

teve dúvidas:

– Tem gente nova chegando, que maravilha!!! – Pensou.

Como era muito atenciosa, decidiu das boas-vindas aos novos moradores.

Preparou um bolo gostoso e ao se aproximar da casa percebeu um menino

dando show de embaixadinhas com a bola nos pés.

– Nossa você é craque mesmo hein!? Conheço um pessoal que iria adorar

conhecer você. Muito prazer eu me chamo Lívia. Estou muito feliz por ter um

jogador profissional como meu vizinho.

O garoto sorriu e logo se apresentou:

– Oi! Meu nome é Dougla“ix”.

– E esse sotaque me diz que você já morou no Rio de Janeiro acertei?

– Sim, estamos vindo de lá. Sou carioca, mas por causa do trabalho do meu

O bem sempre

HISTÓRIA

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pai viemos morar aqui.

– Você é muito simpático Douglas. Fico feliz por isso e tenho certeza que você

vai fazer muitos amigos aqui. E eu já me candidato para isso.

Os pais do Douglas se aproximaram e receberam o presente que a professora

Lívia preparou com tanto carinho.

– Muito obrigada Lívia. Estamos nos adaptando muito bem aqui. Nossa vizi-

nhança é muito receptiva. – Comentou dona Neusa, mãe do Douglas.

A conversa durou o suficiente para que Lívia contasse um pouco sobre a es-

cola em que trabalhava que por coincidência seria a mesma aonde Douglas

estudaria. Os adultos aproveitaram para conversar um pouco mais e Douglas

continuou entretido com a bola. Ao se despedirem combinaram que logo cedo

Douglas iria de carona com a professora Lívia para a escola. E na hora combi-

nada, lá estava o menino de mochila nas costas e bola nos pés.

– Vamos craque! – Lívia era ótima em “quebra-gelos”.

Ao chegaram na escola, a turminha já estava pronta para receber a professora

e o novo colega. A turminha arrasou na recepção e deixaram Douglas super à

vontade.

– Pelo jeito você gosta de futi, hein? – Exclamou Lucas, que não deixou de

reparar a habilidade de Douglas com a bola nos pés.

– Go“ix”to muito.

– Pessoal, como podem perceber nosso amigo é carioca e tem esse sotaque

super legal. Adoro essa diversidade. Nossas aulas vão ficar muito mais diver-

tidas. – Disse Lívia empolgada.

Os dias foram passando e Douglas foi se entrosando casa dia mais com a

turminha. Tudo poderia estar indo muito bem se não fosse por um valentão

da escola que gostava de implicar com ele. Marcos não deixava Douglas em

paz. Como ele era um menino muito tranquilo, tentava não deixar esse fato

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afetar seu dia a dia. Mas como as provocações estavam se tornando constan-

tes, ficava difícil deixar de lado. Douglas já estava visivelmente chateado com

a situação.

– Não liga cara! Esse Marcos gosta é de confusão. Ele fala essas coisas pra

chamar a atenção.

– Eu sei Leandro. Mas ele não me deixa em paz. Todo dia ele vem falar alguma

coisa e depois daquele jogo que tomou gol de mim está até me ameaçando.

O pior que como mora perto da minha casa fico com medo até de sair na rua.

– E você deixou? Não disse isso para os seus pais ou pra professora Lívia? –

Perguntou Dani indignada. – Chega! Esse valentão vai ter o que ele merece.

– Continuou.

– Calma Dani. Eu sei que preciso conversar com os meus pais e hoje mesmo

vou falar com eles. – Disse Douglas segurando o choro.

– Estamos aqui, amigão! Pode contar com a gente sempre que precisar. –

Afirmou Lucas e já estendeu um abraço ao amigo.

Na sala de aula a professora Lívia notou que Douglas estava muito chateado

e quase não participou da aula naquele dia. Não era comum ver Douglas tão

calado assim. Por isso, quando o sinal tocou pediu para falar com ele.

– Douglas querido, percebi que alguma coisa está deixando você muito cha-

teado. Posso te ajudar em alguma coisa?

– Professora já faz um tempo que Marcos não me deixa em paz e de um tem-

po para cá as coisas estão piorando e ele começou a ameaçar me bater.

– Isso é muito grava Douglas e precisamos tomar alguma providência. Vamos

fazer o seguinte. No caminho para casa conversamos sobre o que seria o me-

lhor a fazer. Vamos.

No caminho para casa, Douglas e a professora Lívia conversaram bastante so-

bre o assunto e a primeira coisa que combinaram foi que Douglas conversaria

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com seus pais e contaria tudo para eles, para que juntamente com a escola

eles tomassem alguma providência.

– Conte o mais rápido possível Douglas. Quanto antes resolvermos esse pro-

blema melhor será para você e para Marcos que precisa entender de uma vez

por todas que seu comportamento é inaceitável.

– Certo prô, vou fazer isso!

Douglas entrou em casa e na hora do almoço não trocou nenhuma palavra

com sua mãe que percebeu logo que algo estava errado e já saiu perguntando:

– O que houve meu filho?

Aquele seria o momento de falar, mas Douglas não teve coragem suficiente.

– Nada mãe! Estou cansado, só isso.

Mas, mãe é mãe, e ela sabia que algo estava acontecendo. Aquela tarde pas-

sou devagar e Douglas ficou no seu quanto ensaiando um uma forma de con-

tar o que estava acontecendo. Muito perto dele estava sua mãe conversando

ao telefone com a professora Lívia que adiantou o assunto. A professora disse

que achava bom esperar mais um pouco para ver se o próprio Douglas contas-

se o que estava acontecendo. Era importante que ele fosse sincero com seus

pais e dona Neusa, mãe de Douglas, concordou.

No final da tarde dona Neusa pediu para que Douglas fosse até a padaria e

trouxesse um pouco de pão para o jantar. Ao voltar da padaria foi surpreen-

dido com um empurrão que quase o jogou no chão. E para sua tristeza era

Marcos, o valentão.

– Ei mané? Não enxerga nem por onde anda? Precisa de seis olhos?

Douglas não respondeu e torceu para que Marcos fosse embora o mais rápido

possível. Foi quando algo inesperado aconteceu.

Marcos pegou seu skate colocou nos pés e sem prestar atenção tropeçou em

um buraco e foi arremessado pra longe. Se machucou feio. Douglas viu tudo o

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que aconteceu e ligou para sua mãe o mais rápido que pode e pediu para que

ela conseguisse alguma ajuda para Marcos, que estava muito ferido. Marcos

olhou para Douglas e seu olhar não era mais de raiva. Ele não podia dizer nada

devido a dor do seu braço quebrado.

Logo o socorro chegou e Marcos foi acompanhado por Douglas e sua mãe até

o hospital. Dona Neusa ligou para a professora Lívia contou tudo o que acon-

teceu. Lívia conhecia a mãe de Marcos e avisou para ela que seu filho estava

no hospital. Ao chegar lá a mãe de Marcos encontrou Dona Neusa, Douglas e

Lívia aguardando por notícias de Marcos. Ela ficou muito agradecida por toda

a atenção que deram ao seu filho.

Ao chegarem em casa Dona Neusa aproveitou para elogiar a iniciativa do seu

filho que foi muito prestativo ao ajudar o próximo naquele dia.

– Filho você fez o que Jesus nos ensina a fazer, como na história do Bom Sa-

maritano e ajudou o seu próximo.

– Mãe eu preciso te contar uma coisa. O Marcos tem sido mau comigo e con-

fesso que quando vi ele caindo pensei que ele merecia tudo aquilo, mas é

errado pensar assim e não pude deixá-lo caído lá.

– Não é certo deixar o orgulho dominar o nosso coração ele nos impende de

tratarmos as pessoas com amor meu filho. Eu estou muito feliz porque você

fez a melhor escolha. Estamos do seu lado filho e logo que o Marcos de re-

cuperar vamos conversar pessoalmente com ele, sua mãe e com a direção da

escola se for necessário. Agora descanse meu filho. Amanhã será um lindo dia.

Marcos, ganhou um braço quebrado e alguns arranhões que ensinaram uma

dolorosa, mas importante lição. Ao fazer uma visitinha ao seu aluno a profes-

sora Lívia aproveitou para conversar sobre como atitudes ruins geram conse-

quências ruins.

– Marcos, você sabe que tem agido errado com Douglas e alguns outros cole-

gas. Espero que você entenda de uma vez por todas que tratar os outros com

desrespeito o maior prejudicado é você mesmo.

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– Eu sei e estou muito envergonhado. Naquele dia empurrei o Douglas e disse

coisas ruins sobre ele e mesmo assim ele me ajudou. Não sei porque fez isso,

mas eu queria muito gradecer você.

A mãe de Marcos ouviu a conversa e disse que fariam alguma coisa para re-

solver essa situação. Jamais deixaria que seu filho fosse desrespeitoso com

qualquer pessoa. Naquele dia combinaram que visitariam Douglas para que

Marcos pedisse desculpas por todo mal que havia causado.

– Douglas, me desculpe é só o que eu consigo dizer. Você não tinha motivos

para me ajudar e mesmo assim você me ajudou. Poderia ter me deixado ali

mas pediu socorro e graças a você nada mais grave aconteceu comigo. – D isse

Marcos envergonhado.

– Marcos, eu fiz o que qualquer um faria. – Douglas respondeu.

Marcos aprendeu por meio da humildade que Douglas teve aquele dia ao aju-

dá-lo, é muito mais forte que o ódio ou rancor. Aquele dia, foi o recomeço para

Douglas que venceu seu maior inimigo com a arma mais poderosa, o amor.

“Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor”. Efésios 4:2

FIM!

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A turminha começou o ano com muita animação. Agora eles eram membros

oficialmente do clube “Turma da Aventura” e junto com a professora Lívia

fariam coisas incríveis. Durante as férias de verão, a professora Lívia percebeu

uma movimentação em frente a sua casa e ficou muito feliz quando percebeu

que teria novos vizinhos.

Ela preparou um bolo gostoso e ao se aproximar da casa percebeu um menino

dando show com a bola nos pés. Seu nome era Douglas e seu sotaque dizia

que vinha do estado do Rio de Janeiro. A professora ficou muito feliz por ter

conhecido seus novos vizinhos e o melhor de tudo foi descobrir que Douglas

seria seu aluno.

Os pais de Douglas aceitaram a carona da professora Lívia que agora teria

companhia todas as manhãs não só do seu violão, mas também do seu novo

amigo.

Ao chegaram na escola, a turminha que já tinha sido avisada pela professora,

estava pronta para receber o novo colega. A turminha arrasou na recepção e

deixaram Douglas super à vontade.

Os dias foram passando e Douglas já fazia parte da turminha. Tudo poderia

O bem sempre

VERSÃO EDUCAÇÃO INFANTIL

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estar indo muito bem se não fosse por um valentão da escola que gostava de

implicar com ele. Marcos não deixava Douglas em paz e ele já estava muito

chateado com isso.

Na sala de aula a professora Lívia notou que Douglas estava muito chateado

e quase não participou da aula naquele dia. Ao conversarem, ela descobriu o

problema e convenceu Douglas a contar tudo para os seus pais.

Douglas entrou em casa e na hora do almoço não trocou nenhuma palavra

com sua mãe que percebeu logo que algo estava errado, mas ele não teve

coragem suficiente para contar o que estava acontecendo.

Dona Neusa, mãe de Douglas, conversou por telefone com a professora Lívia

e elas combinaram que iriam esperar um pouco mais até que Douglas fosse

sincero e contasse tudo o que estava acontecendo.

No final da tarde dona Neusa pediu para que Douglas fosse até a padaria e

trouxesse um pouco de pão para o jantar. Ao voltar da padaria foi surpreen-

dido com um empurrão que quase o jogou no chão. E para sua tristeza era

Marcos, o valentão.

Marcos pegou seu skate colocou nos pés e sem prestar atenção tropeçou em

um buraco e foi arremessado para longe. Se machucou feio. Douglas viu tudo

o que aconteceu e ligou para sua mãe o mais rápido que pode e pediu para

que ela conseguisse alguma ajuda para Marcos, que estava muito ferido.

Logo o socorro chegou e Marcos foi acompanhado por Douglas e sua mãe

até o hospital. Dona Neusa ligou para a professora Lívia e contou tudo o que

aconteceu. Lívia conhecia a mãe de Marcos e avisou para ela que seu filho

estava no hospital. Ao chegar lá a mãe de Marcos encontrou Dona Neusa,

Douglas e Lívia aguardando por notícias de Marcos. Ela ficou muito agradecida

por toda a atenção que deram ao seu filho.

Ao chegarem em casa Dona Neusa aproveitou para elogiar atitude do seu filho

que foi muito prestativo ao ajudar o próximo naquele dia como na história

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bíblica do Bom Samaritano.

Marcos, ganhou um braço quebrado e alguns arranhões que ensinaram uma

dolorosa, mas importante lição. Marcos e sua mãe, que estava muito triste

com tudo que tinha acontecido, combinaram que visitariam Douglas para que

Marcos pedisse desculpas por todo mal que havia causado.

Marcos aprendeu por meio da humildade que Douglas teve aquele dia ao aju-

dá-lo, que o amor é muito mais poderoso que o ódio e o rancor.

“Sejam completamente humildes e dóceis, e sejam pacientes, suportando uns aos outros com amor”. Efésios 4:2

FIM!

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Ilustração 1

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Ilustração 2

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Ilustração 3

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Ilustração 4

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Ilustração 5

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Ilustração 6

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Ilustração 7

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Ilustração 8

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Ilustração 9

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Ilustração 10

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Ilustração 11

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Ilustração 12

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